Cartazes da Segunda Guerra Mundial
1. Apresentação do trabalho
Este trabalho realizado para a unidade curricular de Antropologia da Imagem, do 1º ano do curso de Educação e Comunicação Multimédia, tem como objectivo principal abordar os temas dos cartazes de propaganda da segunda grande guerra. A panóplia de temas possíveis era imensa, atendendo ao inúmeros conteúdos lecionados e abordados em aula, mas aquilo que nos move, aquilo que nos faz correr um pouco mais é sempre aquilo de que gostamos. O período histórico em que decorreu a Segunda Guerra Mundial por qualquer razão, que não mórbida, sempre me causou interesse pois se conseguirmos ter um olhar distante do sofrimento e da tragédia para a humanidade, percebemos que nesta época ocorreram um sem número de fenómenos sociais que só a loucura de uma guerra à escala mundial poderia provocar. As inúmeras dinâmicas da sociedade provocadas pela guerra e só por elas possíveis, foram um laboratório científico de informação e dados incalculáveis para todos os seres Humanos. É numa perspectiva antropológica e globalizante que me proponho estudar este tema. Pela Graça de Deus não vivi esses tempos assim como a maioria de todos aqueles que nos rodeiam. Sabemos do período negro e conturbado que a Europa atravessou nessa altura, mas não lhe sentimos a proximidade e muito menos compreendemos as implicações que teve no dia-a-dia das pessoas da época e quais as suas preocupações, os seus medos, o que o mundo lhes pedia. Como é que eles se relacionavam com os poderes instituídos. Tive a oportunidade de sentir essa proximidade aquando de uma viagem à Normandia e às praias do desembarque do dia D, aos museus aí existentes, bunkers e aos grandes cemitérios dos Aliados. Poder ver com os próprios olhos os bunkers da muralha do Atlântico carbonizados, onde alguém se debateu até a morte, bunkers esses construídos com o suor escravo dos povos ocupados, não me deixou indiferente. Ou os cemitérios cuidados e alinhados dos Americanos, qual monumento ao sacrifício humano e à sua estupidez.
Docente: João Maia Carmo Discente: Alexandre Manuel Pires Durão – Nº 110236003
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Mas um facto curioso, que me chamou a atenção na altura, foi ver a minha filha, na altura com sete anos, a brincar na areia e na água da praia de Utha, uma das mais sangrentas do desembarque aliado. E recordei-me da frase de um soldado Americano publicada na revista da National Geographic Portuguesa de Junho 2002 sobre precisamente o dia D. «Era a praia mais feia e fria do mundo» e esta frase amarga contrastou na altura com a alegria e tranquilidade das brincadeiras da minha filha nessa mesma praia. Como disse o Americano General Dwight D. Eisenhower quando viu as vítimas dos campos de concentração, «Que se tenha o máximo de documentação – façam filmes – gravem testemunhos – porque, em algum ponto ao longo da história, algum idiota vai-se erguer e dizer que isto nunca aconteceu». Assim considero que as imagens dos cartazes aqui por mim colocadas, possa ser menorizadas pela minha fraca capacidades, ou diminuídas na sua riqueza de conteúdo. Mas recordar este período da história é muito importante e merece esse risco da minha parte.
2. PROPAGANDA POLÍTICA – REGIMES FASCISTAS Embora característica comum dos regimes fascista e ditatoriais a propaganda política também era utilizada por regimes ditos democráticos como os Estados Unidos da América. Mas apesar do tema serem os cartazes de propaganda da Segunda Guerra Mundial, importa conhecer um pouco o que eram os regimes fascistas que abundavam um pouco por todo o mundo e muito em particular na Europa. Assim, abordarei um pouco sobre alguns regimes considerados fascista, como o Italiano de Mussolini considerado por muitos como o fascismo de padrão, o regime Nazi caracterizado por algumas diferenças de outros regimes fascistas, a ditadura de Franco aqui ao lado em Espanha e por fim o nosso Estado Novo em Portugal. Não sendo o mais importante nesta abordagem, as diferenças de matizes entre os regimes, importa isso sim o contexto político, e como rivalizavam na altura com o comunismo e as sociedades democráticas para em seguida melhor compreendermos o que nos dizem as imagens nos Cartazes.
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3. Fascismo Italiano de Mussolini O fascismo Italiano era uma doutrina de extrema-direita que foi desenvolvida pela governação de Benito Mussolini em Itália no decorrer da sua governação que compreendeu os anos entre 1919 e 1945. A propaganda dos camisas negras, também assim chamados pela cor da sua farda, tinha como base a propaganda e censura, a centralização do poder económico, social e cultural, a exaltação do nacionalismo, a promoção da xenofobia. O termo fascismo, que deriva do antigo símbolo do império romano, que consistia num feixe de varas e um machado, usado pelos então magistrados simbolizado do poder total. Este fascismo de carácter militarista combatia as greves organizadas por socialistas e diversos movimentos de esquerda, defendendo o corporativismo e o totalitarismo.
4. Nazismo O Nazismo é por muitos considerado como um regime fascista o que leva outros a se oporem. A verdade é que torna-se um pouco difícil compreender a diferença entre eles e encontrar alguma coisa boa ou menos má para diferenciar o fascismo Italiano do fascismo ou Nazismo Alemão. O Nazismo tem como base o fascismo Italiano e surge dez anos antes deste. Embora ambos os regimes sejam totalitaristas, o Nazismo desviou a atenção centralizadora do estado que assim justificava as acções como forma de se fortalecer a si próprio como estado, para uma acção defensora der ideais. Sabemos das atrocidades que ambos os países cometeram mas que foram extremadas e em massa pelo regime Nazi.
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5. Franquismo
Figura 1 Cartaz Franquista cimentando a união de regimes e a comunhão dos princípios fascistas. Google Images Junho 2012 O regime Fascista espanhol, também denominado por Franquismo, assume o nome do ditador que o chefiou desde a vitória na guerra civil espanhola, no ano 1939 até 1976, o General Francisco Franco. O franquismo toma por orientação o fascismo, que é aplicado a Espanha pelo movimento falangista que é um movimento nacionalista e anticomunista. Este movimento é pelo Catolicismo e pelo Totalitarismo, apesar do Regime se considerar democrático. O regime franquista consolida-se após a sua vitória contra a sua oposição através do apoio experimental e demonstrativo do poder bélico da Itália e Alemanha que se preparavam para a Segunda Guerra Mundial. O regime Salazarista sempre apoia o General Franco nas suas vitórias através de uma aliança duradoura desde 1936 até 1974. Apesar das intenções expansionistas dos falangistas, Salazar cedo percebeu, que apesar do risco, lhe convinha mais um regime totalitarista e fascista em Espanha do que um regime democrático que comprometesse o seu regime. Assim, Salazar vai mantendo amizades com Franco e os nazis tentando não perder as alianças com a Inglaterra. Esta ditadura espanhola sobrevive após a Segunda Guerra Mundial devido a guerra fria e a ser um ponto seguro no mundo contra o comunismo, redimindo-se assim das suas posturas anteriores e colocando-se ao lado da Inglaterra e Estados Unidos. E Portugal apoia nesta transição tomando igual postura.
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6. Salazarismo Figura 2 Cartaz promocional da figura do chefe de estado. Google Images Junho 2012 O Salazarismo ou fascismo Português tem o seu início na década de 1930 e tem como seu líder António de Oliveira Salazar. Segue o modelo italiano de Mussolini e como vimos em cima foi um apoio fundamental para a consolidação do fascismo em Espanha. O Estado Novo comunga das ideias integralistas Lusitanas e da Doutrina Social Da Igreja. Adoptou o modelo do Partido Único tornando o Estado corporativista. Durante a Segunda Guerra Mundial, o Estado Novo jogou com uma vara de dois bicos, pois simultaneamente apoiava o esforço de guerra das potências do Eixo mas ao mesmo tempo tentava manter a aliança com a Inglaterra. Portugal foi acusado de vender volfrâmio para a construção de armas para os Alemães, que matavam Judeus e Aliados, e responde que “embora verdade os nazis também matavam comunistas que ameaçam a Europa e o mundo inteiro”. O Estado Novo culturalmente censurava tudo o quanto considerasse prejudicial e desenvolveu uma série de actividades de propaganda que iremos ver em seguida.
Desenvolvia o culto do chefe Salazar. Forte componente católica Concordata com a igreja Católica concedendo privilégios especiais Serviço de censura prévia às publicações periódicas Emissões de propaganda de rádio e televisão Promoção da moral e bons costumes Folclorização de Portugal promovendo o tradicionalismo regional Funda o Secretariado de Propaganda Nacional Cria a Mocidade Portuguesa doutrinando desde a infância Desenvolvimento da Polícia Internacional do Estado (PIDE) Cria as prisões políticas e os campos de concentração Organiza forças paramilitares para a luta contra o comunismo Política colonialista de manutenção territorial
Recomendo vivamente o visionamento do filme Fantasia Lusitana, do realizador João Canijo, que facilmente se encontra acessível no Youtube, assim como os diversos documentários sobre a Exposição do Mundo Português.
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7. Propaganda Nazi "A propaganda política busca imbuir o povo, como um todo, com uma doutrina... A propaganda para o público em geral funciona a partir do ponto de vista de uma idéia, e o prepara para quando da vitória daquela opinião" – Adolf Hitler. Durante a década de 30, após a chegada do regime nazi ao poder, Adolf Hitler criou o Ministério do Reich para o Esclarecimento Popular e Propaganda. A objectivo desta instituição era garantir que os princípios e os valores do Regime eram transmitidos de forma clara e eficaz à população, independentemente do veículo de comunicação utilizado: cinema, arte, música, cartazes, filmes, livros, estações de rádio e imprensa em geral. O Partido Nazi, cedo reconheceu a importância dos meios de comunicação na difusão dos seus ideais. Coube a Joseph Goebbels “iluminar” o povo alemão com os novos ideais: anti-semitismo, militarismo, nacionalismo, supremacia da raça ariana, culto de Fuhrer e folclore tradicional alemão. Tal como gostava de afirmar (J. Goebbels): “Uma mentira, quando dita mil vezes, torna-se uma verdade”.
Figura 2 - Cartaz de propaganda nazi adverte os alemães sobre os perigos dos "subumanos" do leste europeu. Alemanha, data incerta.
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Como se pode observar na figura acima, o povo alemão era advertido sobre as suas lutas contra regimos políticos desfavoráveis (como o comunismo) e contra inimigos estrangeiros, mais concretamente contra o povo judeu. A propaganda política afecta ao Regime Nazi, iniciou-se de uma forma branda e passiva, tornando-se cada vez mais explícita nos seus conteúdos e nas suas ordens de comando. Esta propaganda procurava criar um ambiente de lealdade política e uma “consciência racial” entre a população alemã, sendo utilizada para mobilizar e motivar a população alemã que participava nos extremínios em massa de judeus e de outras vítimas do Regime.
7.1 - Os Cartazes – uma imagem, mil palavras? Tal como Touluse- Lautrec, também o Regime Nazi percebeu que a essência do cartaz era a simplicidade e que com frases simples, ideias concisas e imagens que apelavam ao ideal de perfeição da raça ariana (homens e mulheres de cabelos loiros e corpos perfeitos eram utilizados nos cartazes) , se poderia atingir o cidadão alemão de baixa escolaridade, captando a sua atenção e transmitindo a imagem pretendida. Os cartazes constituíram uma forma rápida, económica e fácil de difundir os ideais Nazis. Os cartazes foram reproduzidos e difundidos, impondo a ideia que os inimigos tinham que ser atingidos, sem contudo, incitar o ódio nas massas.
Figura 3 – Utilização de uma criança alemã – fenótipo típico da raça ariana – na propaganda do Regime Nazi. Google Images Junho 2012
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Figura 4 - Cartaz de propaganda nazi encorajando os alemães saudáveis a constituírem grandes famílias. A legenda, em alemão, diz: "Pais saudáveis têm filhos saudáveis." Alemanha. Poster de data incerta.
Figura 5 - Foto de propaganda nazi mostra a amizade entre uma mulher "Ariana" e uma negra. O título diz: "O resultado! A perda do orgulho racial." Alemanha, préguerra.
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Figura 6 - Crianças alemãs lêem um livro de propaganda anti-semita intitulado DER GIFTPILZ ("O Cogumelo Venenoso"). A menina à esquerda segura um volume complementar, a tradução do título deste é "Confie tanto no juramento de um Judeu quanto em uma raposa no mato." Alemanha, por volta de 1938. Google Images Junho 2012
Tal como se pode observar nos cartazes acima, a simplicidade, a repetição e a emoção patentes nas mensagens, eram pontos fundamentais na propaganda política do regime. De acordo com o que Hitler escreveu no seu livro, as mensagens deviam ser simples e centrarem-se apenas no sentimento: “Esses sentimentos, porém, não são complicados mas simples e consistentes. Neles não há grandes diferenciações. São positivos ou negativos: amor ou ódio, justiça ou injustiça, verdade ou mentira. Nunca, porém, o meio-termo.”.
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Também a figura central do Regime, era alvo de um tratamento de imagem cuidado, tal como afirma Goebbels no livro Quintero (1990, p.312): “Hitler era representado majestosamente… era engenhosamente trabalhado como se tratasse de um meteoro perante os nossos olhos atónitos” (ver figura abaixo).
Figura 7 – Adolf Hilter em imagem trabalha e estudada Google Images Junho 2012.
Os slogans hitlerianos, assemelhavam-se a “palavras de ordem”, no entanto, os slogans nazis eram destinados ao subconsciente, invocando o sentimento de ódio e o desejo de poder, provocando reacções violentas. Enquanto as “palavras de ordem”, na generalidade, apelam à racionalidade e à lógica, sobre os slogans nazis, Domenach afirma o seguinte: “Essa propaganda não mais designa objectivos concretos; ela se derrama por meio de gritos de guerra, de imprecações, de ameaças, de vagas profecias e, se faz promessas, essas são a tal pontos malucas que só atingem o ser humano em um nível de exaltação em que a resposta é irreflectida.”.
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Figura 8 Cartaz Nazi das eleições de 1930. Google Images Junho 2012
Neste cartaz podemos ver a adaga Nazi cravada na cabeça de uma serpente com a estrela de David. Dela podemos ver em forma de sangue a jorrar as Usura, Versailles, Inflação, Bolchevismo, prostituição, terror e o nome de alguns judeus envolvidos em escândalos financeiros na altura.
Nestes quatro cartazes em baixo podemos ver que Hitler aparece nas eleições alemães como a solução para os problemas da Alemanha. Figuras 10, 11, 12 e 13 retiradas do Google Images Junho 2012
Estes são apenas alguns exemplares destacados por mim de uma enorme colecção de cartazes alemães do período da Segunda Guerra Mundial. Na próxima página deixo a apreciação individual e sem comentários de mais alguns cartazes.
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Ilustração 1
Ilustração 5
Ilustração 2 Ilustração 6
Ilustração 3
Ilustração 7
Ilustração 4
Ilustração 8
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Ilustração 9
Ilustração 10
ILUSTRAÇÃO 1 OS OFICIAIS DE AMANHÃ. 12 ILUSTRAÇÃO 2 IMAGEM DE UMA CRIANÇA SOB A PROTECÇÃO DO FÜHRER. 12 ILUSTRAÇÃO 3 ILUSTRAÇÃO 4 PARA FRANÇA DIZ “POPULAÇÕES ABANDONADAS CONFIEM NOS SOLDADOS ALEMÃES”. 12 ILUSTRAÇÃO 4 HITLER ESTÁ A CONSTRUIR UM AMANHÃ AJUDA 12. ILUSTRAÇÃO 5 VICTÓRIA OU BOLCHEVISMO. 12 ILUSTRAÇÃO 6 UM JUDEU AVARENTO E PERVERSO É APONTADO COMO O CULPADO DO SOFRIMENTO. 12 ILUSTRAÇÃO 7 AMEAÇA DO BOLCHEVISMO. 12 ILUSTRAÇÃO 8 UM JUDEU APRESENTADO COMO UM INDIGENTE VICIOSO. 12 ILUSTRAÇÃO 9 UMA ALEMANHA SAUDÁVEL 12 ILUSTRAÇÃO 10 LIBERTAÇÃO DA ALEMANHA.12
Imagens retiradas do Google Images Junho 2012
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8. Propaganda Franquista 8.1 - Cartazes de propaganda da Guerra Cívil Espanhola pré-segunda Guerra Mundial
Ilustração 11
Ilustração 15
Ilustração 12 Ilustração 16
Ilustração 13 Ilustração 17
Ilustração 14 Ilustração 18
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ILUSTRAÇÃO 11 ILUSTRAÇÃO 12 ILUSTRAÇÃO 13 ILUSTRAÇÃO 14 ILUSTRAÇÃO 15 ILUSTRAÇÃO 16 ILUSTRAÇÃO 17 ILUSTRAÇÃO 18
VARRENDO CARTAZ APELANDO A PAZ ENALTECENDO O PATRIOTISMO FASCISTA CARTAZ LIBERALISTA CONTRA O FAXISMO APELO A CRIAÇÃO DE UM EXÉRCITO POPULAR NO PASARÁN! JULIO 1936 / JULIO 1937 ¡PASAREMOS!
CARTAZ DO PARTIDO COMUNISTA INCENTIVANDO A LUTA CARTAZ APELANDO A LUTAR PELA CAUSA COMUNISTA A TODOS SE EXCEPÇÃO
Imagens retiradas da pagina Secretaria Espanhola da Cultura Junho2012
9. Propaganda Soviética 9.1- Cartazes Soviéticos segunda guerra mundial
Ilustração 19
Ilustração 21
Ilustração 20
Ilustração 22
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Cartazes da Segunda Guerra Mundial Ilustração 23
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ILUSTRAÇÃO 19 CARTAZES DE PROPAGANDA SOVIÉTICA APELANDO A LUTA E AO HEROISMO ILUSTRAÇÃO 20 CARTAZES DE PROPAGANDA SOVIÉTICA APELANDO A LUTA E AO HEROISMO ILUSTRAÇÃO 21 CARTAZES DE PROPAGANDA SOVIÉTICA APELANDO A LUTA E AO HEROISMO ILUSTRAÇÃO 22 CARTAZES DE PROPAGANDA SOVIÉTICA APELANDO A LUTA E AO HEROISMO ILUSTRAÇÃO 23 CARTAZES DE PROPAGANDA SOVIÉTICA APELANDO A LUTA E AO HEROISMO MARCADOR NÃO DEFINIDO. ILUSTRAÇÃO 24 CARTAZES DE PROPAGANDA SOVIÉTICA APELANDO A LUTA E AO HEROISMO
Imagens retiradas do Google Images Junho 2012
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10.
Propaganda Inglesa
10.1- Cartazes de propaganda da segunda guerra mundial Ingleses
Ilustração 25 Ilustração 28
Ilustração 26 Ilustração 29
Ilustração 27 Ilustração 30
ILUSTRAÇÃO 25 CARTAZ APELANDO A CALMA 17 ILUSTRAÇÃO 26 APELO AO RECRUTAMENTO 17 ILUSTRAÇÃO 27 APELO AO RECRUTAMENTO DE APOIANTES INGLESES 17 ILUSTRAÇÃO 28 CARTAZ DE APOIO AOS COMBATENTES EM AFRICA 17 ILUSTRAÇÃO 29 ESALTAÇÃO DO ORGULHO NA RAF 17
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Cartazes da Segunda Guerra Mundial ILUSTRAÇÃO 30 PROMOÇÃO DOS ALIADAS 17
11.Os Estados Unidos na Segunda Guerra Mundial A Segunda Guerra Mundial foi o mais grandioso e violento conflito armado de todos os tempos. Entre 1939 e 1945, forças dos países Aliados, de feição ideológica democrática, opuseram-se à coligação do Eixo, de convicções totalitárias. A guerra foi iniciada pela Alemanha, à qual se juntou a Itália, Japão, Roménia e Hungria, constituindo no seu conjunto as Potências do Eixo. O bloco dos Aliados era constituído pelo Reino Unido, França e Polónia. Com a continuação do conflito armado, novos países se juntaram a esse bloco, como os Estados Unidos da América (EUA), China e a União Soviética. As principais causas do conflito, estiveram relacionadas com os acordos feitos após a Primeira Guerra Mundial, com a política de apaziguamento, que foi dirigida pelo Reino Unido e pela França, e com o expansionismo da Alemanha e Japão. Após a assinatura do Tratado de Versalhes, o Regime Nazi assumiu o controlo da Alemanha, apelando ao esforço do povo alemão para a recuperação do prestígio e do poder económico do país. Após a Primeira Guerra Mundial, e com as multas e sanções impostas pelas nações vencedoras, a economia alemã estava mergulhada na mais profunda recessão. Deste modo, e de uma forma simplificada, as causas que condicionaram a Segunda Guerra Mundial foram: o Tratado de Versalhes, a Política de Apaziguamento, a Grande Depressão, o Anti-Semitismo o Expansionismo e o Militarismo.
12.A Propaganda Política – mobilização população dos EUA A propaganda no período da Segunda Guerra Mundial alcançou, o que pode ser considerado, o seu mais alto nível até então. Enquanto ambos os lados do conflito, Aliados e o Eixo, se preparavam para a guerra, era necessário estabelecer campanhas de informação, incentivo e mobilização da população. Os Estados Unidos da América (EUA), eram uma nação em convalescença, no período pós-grande depressão (1929), e desenvolveu uma política individualista, autocentrada
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e isolacionista. Muitos cidadãos, especialmente os que tinham estado envolvidos na I Guerra Mundial, tinham ideias bem definidas de não-envolvimento numa nova guerra, com custos financeiros e humanos muito elevados. A distância geográfica, entre o Continente Americano e o Continente Europeu, tornava pouco provável um conflito militar. Os cidadãos americanos acreditavam que os recursos industriais e financeiros seriam melhor empregues na reconstrução e reabilitação económica do seu país – após recente crise financeira - do que em uma guerra além-mar. O governo norte-americano, com interesses económicos e geopolíticos numa eventual intervenção militar, e perante a eminência de um novo conflito mundial, desenvolve uma campanha de propaganda, com do objectivo de sensibilizar a população para a necessidade do envolvimento dos EUA num novo conflito armado. A Alemanha e o Japão eram descritos com regimes totalitários, que ameaçavam a supremacia Americana. Com o ataque à base naval dos EUA, a 7 de Dezembro de 1941, em Pearl Harbor, o encorajamento e a manipulação da opinião pública deixou de ser necessária – o público claramente se apercebeu da ameaça constituída pelos países do Eixo. Depois do ataque, a propaganda direcionou-se para o estímulo à produção, bem como para o racionamento dos bens indispensáveis para o esforço de guerra.
13.Cartazes Americanos da Segunda Guerra Mundial 13.1. Cartazes de Recrutamento
Ilustração 31
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Ilustração 33
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Ilustração 45 Ilustração 41
Ilustração 46 Ilustração 42
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Ilustração 49 Ilustração 52
Ilustração 50 Ilustração 53
Ilustração 54 Ilustração 51
ILUSTRAÇÃO 31 ALISTA-TE NA TRIPULAÇÃO AÉREA ILUSTRAÇÃO 32 CRITÉRIOS DE CLASSIFICAÇÃO PARA CADETE ILUSTRAÇÃO 33 INCENTIVO AO COMBATE ILUSTRAÇÃO 34 NECESSITAM-SE DE HOMENS PARA A FORÇA AÉREA ILUSTRAÇÃO 35 COMBATE COM FERRAMENTAS ILUSTRAÇÃO 36 AJUDA A FORÇA AÉREA ILUSTRAÇÃO 37 ALISTA-TE COMO OFICIAL DA MARINHA ILUSTRAÇÃO 38 DIA DA MARINHA ILUSTRAÇÃO 39 APOIA O ESFORÇO DE GUERRA ILUSTRAÇÃO 40 RECRUTAMENTO PARA A MARINHA ILUSTRAÇÃO 41 CONHECE A MARINHA MERCANTE ILUSTRAÇÃO 42 INSÍGNIAS DO EXÉRCITO AMERICANO ILUSTRAÇÃO 43 ALISTA-TE COMO ENFERMEIRA ILUSTRAÇÃO 44 ENFERMEIRA PRECISA-SE ILUSTRAÇÃO 45 SEJA UMA ENFERMEIRA ILUSTRAÇÃO 46 ALISTA-TE COMO VIGILANTE ILUSTRAÇÃO 47 A BANDEIRA ILUSTRAÇÃO 48 ALISTA-TE COMO ENFERMEIRA
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Cartazes da Segunda Guerra Mundial ILUSTRAÇÃO 49 ALISTA-TE COMO ENFERMEIRA ILUSTRAÇÃO 50 SEJA ENFERMEIRA ILUSTRAÇÃO 51 FORÇA AÉREA ILUSTRAÇÃO 52 MANTÉM-OS A VOAR ILUSTRAÇÃO 53 MARINHA AMERICANA ILUSTRAÇÃO 54 PROGRAMA DE EDUCAÇÃO DA MARINHA
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14. Cartazes do Silêncio
Ilustração 55
Ilustração 58
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Ilustração 65 Ilustração 61
Ilustração 66 Ilustração 62
Ilustração 63 Ilustração 67
Ilustração 64 Ilustração 68
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Ilustração 69
Ilustração 72
Ilustração 73 Ilustração 70
Ilustração 74 Ilustração 71
Ilustração 75
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ILUSTRAÇÃO 55 ELE OBSERVA-TE ILUSTRAÇÃO 56 ALGUÉM FALOU ILUSTRAÇÃO 57 ATENÇÃO SABOTAGEM ILUSTRAÇÃO 58 PROCURA-SE POR HOMICÍDIO ILUSTRAÇÃO 59 O INIMIGO ESTÁ Á ESCUTA ILUSTRAÇÃO 60 MAIS UMA CRUZ POR DESCUIDO ILUSTRAÇÃO 61 UMA SERPENTE É MENOS PERIGOSA DO QUE FALAR ILUSTRAÇÃO 62 NAUFRÁGIO DESNECESSÁRIO ILUSTRAÇÃO 63 UMA PALAVRA DESCUIDADA, UMA PERDA DESNECESSÁRIA ILUSTRAÇÃO 64 AS PALAVRAS QUE MATAM ILUSTRAÇÃO 65 SE FALAR DEMAIS ESTE HOMEM PODE MORRER ILUSTRAÇÃO 66 CONTO CONTIGO, NÃO FALES! ILUSTRAÇÃO 67 ALGUÉM FALOU ILUSTRAÇÃO 68 ALGUÉM FALOU ILUSTRAÇÃO 69 MEDALHA POR FALAR DEMAIS ILUSTRAÇÃO 70 QUEM É QUE QUER SABER ILUSTRAÇÃO 71 CUIDADO COM O QUE DIZEM ILUSTRAÇÃO 72 O FALATÓRIO CHEGOU PRIMEIRO ILUSTRAÇÃO 73 O FALATÓRIO CHEGOU PRIMEIRO ILUSTRAÇÃO 74 PORQUE ALGUÉM FALOU ILUSTRAÇÃO 75 SE DISSER PARA ONDE ELE VAI, PODE NUNCA VOLTAR
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15. Cartazes sobre o Racionamento
Ilustração 76
Ilustração 77
Ilustração 78
Ilustração 79
ILUSTRAÇÃO 76 PARA QUE ELES TENHAM O SUFICIENTE ILUSTRAÇÃO 77 RACIONAMENTO SIGNIFICA UMA PARTE IGUAL PARA TODOS ILUSTRAÇÃO 78 CLARO QUE VOCÊ CONSEGUE ILUSTRAÇÃO 79 CULTIVE VOCÊ MESMO
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16. Cartazes Títulos da Guerra
Ilustração 80 Ilustração 82
Ilustração 81
ILUSTRAÇÃO 80 ILUSTRAÇÃO 81 ILUSTRAÇÃO 82 ILUSTRAÇÃO 83
Ilustração 83
COMPRE TÍTULOS DE GUERRA NÃO DEIXE QUE A SOMBRA OS TOQUE TÍTULOS DE GUERRA EU DEI UM HOMEM
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17. Cartazes sobre a Produção de Guerra
Ilustração 84 Ilustração 86
Ilustração 85
Ilustração 87
ILUSTRAÇÃO 84 NÓS SOLDADOS DO ABASTECIMENTO ESPEREMOS QUE NÃO FALTE NADA ILUSTRAÇÃO 85 TRABALHE NUMA QUINTA ESTE VERÃO ILUSTRAÇÃO 86 QUANTAS MAIS MULHERES TRABALHAREM, MAIS PERTO ESTAMOS DA VITÓRIA ILUSTRAÇÃO 87 ELE COME UMA TONELADA POR ANO
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18. Cartazes Sobre o Mercado de Consumo
Ilustração 88
Ilustração 89
Ilustração 90
Ilustração 91
ILUSTRAÇÃO 88 JURO NÃO PAGAR MAIS DO QUE OS PREÇOS LEGAIS ILUSTRAÇÃO 89 CORRA COM O MERCADO NEGRO ILUSTRAÇÃO 90 RECUSE-SE A PAGAR MAIS ILUSTRAÇÃO 91 INFLAÇÃO NA I E II GUERRAS MUNDIAIS
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19. Cartazes da Propaganda Salazarista
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Docente: João Maia Carmo Discente: Alexandre Manuel Pires Durão – Nº 110236003
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20. NOTAS FINAIS
Ao chegar às conclusões finais deste trabalho, sinto com um misto de satisfação e cansaço. Embora este trabalho pudesse ter um conteúdo escrito e reflexivo mais detalhado, considerei mais importante destacar a Imagem, nesta cadeira que visa a antropologia da mesma. São mais de cem as imagens aqui apresentadas, cuja pesquisa foi extensa e morosa, mas que produziu muita matéria para poder ser utilizada na realização do trabalho, de tal forma, que aqui apenas compilei cerca de ¼ das imagens obtidas na pesquisa. Tudo o que obtive de imagens de Cartazes da II Guerra Mundial, foram por mim fotografadas numa exposição da Coleção Berardo, no Museu do Caramulo. Uma das fortes razões porque realizei este trabalho, no entanto, ao aprofundá-lo apercebi-me da sua insignificância perante a extensa informação disponível sobre o tema. São milhares os coleccionadores e investigadores, espalhados por todo o Mundo. Depois da realização deste trabalho, fico verdadeiramente impressionado com o quanto podemos aprender com estes cartazes, sobre o contexto histórico, social e familiar, que envolveu a segunda guerra Mundial. Ricas em valor artístico, ricas em informação, em história e técnicas de comunicação. Podemos verificar a evolução dos diferentes cartazes de propaganda, nos diferentes regimes políticos. Fazer este trabalho foi gratificante, pelo aumento do conhecimento histórico, regimes envolvidos na II Guerra Mundial e máquinas de propaganda política. Para um curso de comunicação, onde a imagem assume um papel preponderante, considero pouco tempo atribuído neste curso a esta temática. Assim, dou por finalizado este trabalho, com uma analogia sobre aquilo que para mim foram as aulas de Antropologia da Imagem:
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“A escola deixará de ser, talvez como nós a compreendemos, com estrados, bancos, carteiras: será talvez um teatro, uma biblioteca, um museu, uma conversa”. Leon Tolstoi
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21. Webgrafia: http://www.woww.com.br/2008/04/propaganda-alem-nazista-pr-segunda.html http://historia-dos-tempos.blogspot.pt/2010/05/cartazes-primeira-guerramundial.html http://designices.com/cartazes-fique-em-silencio-da-segunda-guerra-mundial/ Secretaria de estado da Cultura http://pares.mcu.es/cartelesGC/AdminControlServlet?COP=6 http://www.grandesguerras.com.br/artigos/text01.php?art_id=16 http://pt.worldwar-two.net/introducao/
22. Bibliografia: Adam Hart-Davis et al. Grande Enciclopédia da História – Editora civilização Porto Brian Moynahan et al. O Século da Rússia Edições Verbo Itália
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