Revista FSHN Ed.1

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Seção

Macro Trend Eduardo Junckes fala sobre o comportamento e o consumo, uma nova era

Hall da Fama Marcus Marquetti fala sobre o campo sensorial das novas marcas de moda 1


Editora-Chefe

Alexia Bonatti Buhatem

Colaboradores Macro Tendências Eduardo Junckes Economia Monic Menezes (ONDM) Economia Victoria Peters Moda Monic Menezes (Paulo Borges) Editorial de Moda Yasmine Schwemein Hall da Fama Marcus Marquetti Artes Arthur Presser Artes Alexia Bonatti Buhatem Tecnologia Roberto Sander Viagem Sueli Bonatti Buhatem

Projeto Gráfico e Diagramação Diego Sestrem

sixart

www.sixart.com.br


CARTA DA

EDITORA A moda é muito mais do que glamour, eventos e celebridades, ela vai muito além do fashion, a moda é um negócio, a moda é business. A renda do mercado catarinense da moda gira na casa dos bilhões de reais, o glamour e as celebridades são meras estratégias de marketing do sistema da moda mundial. A indústria da moda se diferencia das outras pela sua dinâmica de inovação e renovação, a moda se reinventa e se recicla, o que a torna um sistema, como parte desse sistema a importação e a exportação, tributos, marketing, finanças e pesquisas assim como qualquer outra indústria. Aqui você vai encontrar temas como o negócio da moda por palavras de Paulo Borges, missões empresariais, a arte como sustento familiar, as tendências mundiais de consumo, as leis da falsificação, entre outros temas polêmicos empresariais de moda que você não encontra em nenhuma outra revista.

Alexia Bonatti Buhatem


SUMÁRIO Macro Trends Por Eduardo Junckes pág. 6 à 11

Economia Fashion Law pág. 15

Moda Por Paulo Borges pág. 16 e 17

Moda Editorial pág. 18 à 25

Hall da fama Por Marcus Marquetti pág. 26 à 31

Crise Por dentro do marketing das grandes empresas pág. 12 à 14

Opinião O futuro do design gráfico pág. 32 e 33


Arte OSGEMEOS pág. 34 e 35

Tecnologia Por Roberto Sander pág. 36 à 39

Viagem Missões empresariais pág. 40 à 43


Macro Trends

MACRO

TRENDS POR EDUARDO JUNCKES Coordenador Criativo - Lancaster

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Macro Trends

Vamos falar do verão 16/17, será um verão super legal, ele vem trazendo uma macro, que é um comportamento de consumo que já vem sendo sentido há algum tempo. Ele vai tomar força e forma neste verão porque vários vetores sociais estão empurrando para este momento. Então o nosso verão parte mais do princípio de que existe uma macro tendência. Desde que comecei a trabalhar as macro tendências tem se disseminado muito, antes de falar desta macrotendência de verão é importante que a gente esclareça um movimento social muito importante, esse momento se chama Unique Universal, aonde todas tendem a valorizar muito mais o que é único do que o que é de todos, podemos observar este aspecto nas propagandas de carro, alimentos, moda, etc. Hoje se valoriza mais o ser diferente do que ser igual. Se voltarmos para os anos 60, 70 e 80 lembramos que as pessoas precisavam pertencer a um grupo para sentir que pertenciam a sociedade. Existiam vários grupos conhecidos por tribos, cada um tinha uma denominação: as patricinhas, os mauricinhos, os punks, os rockers, os rappers e para uma marca desenvolver um produto era muito fácil, bastava conhecer e determinar o público, os comportamentos que todo desenvolvimento era voltado para aquele grupo. Muitas marcas cresceram estudando e desenvolvendo produtos para esses grupos, hoje em dia já não existem mais, elas se dissiparam. O legal de hoje em dia é não mais pertencer a uma tribo e sim ser único. Para confirmar nossa teoria, temos o Facebook onde todo o mundo posta suas fotos, dizendo que sua vida é linda, todo o mundo é lindo, todo o mundo é loiro, todo o mundo é bem sucedido, alegre... Por quê? Porque existe uma necessidade de pertencer a um status de felicidade contínua, de mostrar que você é único, que você é ímpar para dentro dessa sociedade. 7


Macro Trends

No Youtube, todo o mundo pode ser um super star, nas redes como o Tumbl, o Instagram e até o Snapchat (que expõe o cotidiano das pessoas), mostra que ela é única, porque ser único é muito melhor do que ser universal, de todos. Deste modo antes era muito fácil mapear, porque existia apenas uma macro tendência de consumo, virou duas, virou três, virou quatro e agora neste verão a gente tem até cinco macro tendências atuando, ou seja, muita coisa é tendência, é mais difícil mapear um mercado aonde existem muitas pessoas diferentes, comportamentos diferentes, a era da comunicação tem ajudado a ter muitos mapas diferentes. Antes eu via no mercado, este cliente está fazendo lhamas, este está fazendo carneiros e

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aquele ovelhas, “OPA! Lã deve ser uma tendência”, então era fácil encontrar padrões, hoje tem muitos padrões muitas coisas acontecendo, ou seja, as macro tendências estão cada vez mais difíceis de existir, então o primeiro resumo das tendências para este verão 2017, é esse choque, que na verdade, as tendências estão acabando. E o que tem sido mais valioso ainda para este momento é a Meca que tem se desenvolvido de produtos com identidade própria, com design próprio baseado em um comportamento social, e o comportamento social hoje, o vetor, ele não dura mais seis meses. É hipocrisia achar que ele vai durar seis meses e depois vai ser substituído por outro, ele dura alguns bons meses e até anos. Um exemplo disso são os paradigmáticos.

O que são os paradigmáticos? São os lenços, as tapeçarias, as peles de onça, de tigre, as cores desgastadas, os nudes. Estão há muito tempo no mercado, o que comprova que as macro tendências estão sumindo e que o comportamento é que está sendo mais importante no desenvolvimento de uma coleção. Baseado em toda essa informação que ante prevê o verão nós vamos falar do verão 2016 e 2017 sobre pausa. Pausa é o grande espírito do tempo, é o grande momento da sociedade, é parar e começar a balancear, é o momento de avaliar, não só a marca, mas também o individual. A crise tem ajudado muito a fazer isso, e exceções existem, o recurso diminui, o êxodo é muito forte. Quando terminam os re-


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cursos de um país e as pessoas migram para outros, ouvimos muito “vários países recebendo imigrantes”, “os países abrindo portas para refugiados,” porque é um tempo de escassez muito clara. E seria hipocrisia da própria sociedade fazer apostas em um tempo de escassez, então será um tempo de avaliar tudo o que se tem e fazer coleções inspiradas no nosso cotidiano, na nossa vida. Então como a gente vai falar de pausa e balanço, vamos falar sobre o nosso bem mais precioso o tempo. O tempo é aquilo que não se pode comprar. Poderemos comprar novas máquinas, novos insumos, mas o tempo não podemos comprar. Este bem mais precioso será exaltado nesse verão. O luxo do tempo será o nosso maior luxo, não purpurina nem brilho, mas sim, o tempo! E já que o tempo é o que temos de mais precioso, faremos com que o tempo seja mais valorizado, vai ser macro neste momento, então vamos falar de bem estar, mental, espiritual, físico, vamos valorizar tudo o que nos traz conforto, tudo o que nos traz paz interior. Vamos valorizar nosso lado espiritual, nosso cotidiano e nos inspirar nele, no café da manhã, aperto de mão, abraço, calor quentinho, todos esses pequenos detalhes serão grandes formas na nossa macro. E um vetor muito forte que solidifica isso tudo é a revolução tecnológica, de 10 em 10 anos nós vivemos uma revolução tecnológica, a última que aconteceu foi em 2007 com a vinda do Iphone. O Iphone surgiu para modificar as nossas vidas e hoje a tecnologia dos smart phones estão em todos os aparelhos de telefone, nos computadores, na televisão, e todo esse formato de interação mudou por 10 anos o nosso mundo. Agora em 2017, 10 anos depois acontecerá a nova revolução tecnológica que é a inserção da inteligência artificial no nosso dia a dia. 9


Macro Trends

E quando eu falo de inteligência artificial eu quero dizer realmente robozinhos convivendo conosco, hoje a gente já tem vários gadgets que funcionam para nos controlar e para nos ajudar no dia a dia. Existem os relógios que nos dão os batimentos, que controlam nosso nível de estresse, também tem todos os calendários lembrando nossa preferencias, nossas reuniões. É muito fácil nosso Iphone encontrar preferências e responder a esses padrões de preferências, só que agora em 2017 a inteligência artificial vai começar a ser comercializada para as pessoas. E um bom exemplo disso é o Jimdo, um robozinho que vai estar no seu trabalho, na sua casa e ele vai dizer: “Olá Alexia, tudo bem? Notei que está bem quente lá fora, por isso liguei o ar condicionado, uns 10 minutinhos antes de você chegar, como você chega as 18 horas eu liguei 17h50” Ele também vai responder o seu bom dia, se você responde um bom dia meio grosso ele vai responder: “Notei que você está um pouco estressado, posso colocar um jazz para acalmar um pouquinho?” ou “Posso pedir aquela pizza de quinta feira que nos normalmente pedimos?”. Esse é o tipo de inteligência artificial que nós vamos viver. No trabalho ele vai estar lá o tempo todo falando quem ligou as nossas prioridades, vai nos ajudar no dia a dia, vai nos economizar tempo, já que o tempo é o nosso bem mais precioso. E se vamos falar de reaproveitar, de reutilizar os recursos que se tem nada mais certo do que 10

falar de reconstrução, de solda de aprimoramento, refazer, recriar, então todas as peças vão ter um cunho de remontagem, remodelagem. Mas tem que ter função, porque peça por peça, não serve, todas as peças tem que ser funcionais, a estética não está mais em alta, a função e o significado que estão, porque ela foi inspirada em tal movimento, porque ela tem que ser assim. Nos desfiles a gente viu três comportamentos fortes de exemplos dessas macro tendências. A primeira delas a gente chamou de romance pastoral, é um romance puro, um romance sadio, um romance que não é um triângulo amoroso, um romance de paixão e esse clima pastoral ele justamente leva para um clima campestre para que a gente possa valorizar essas coisas que são muito mais temporais, essas coisas que demoram muito mais tempo para acabar. Vamos falar de fazenda, campo, árvores silvestres, plantações de um período bucólico, um período vintage, slow motion, porque exatamente isso tem a ver com um tempo devagar. Tempo não linear. E quando a gente fala de paixão, de amor, é justamente valorizar o cotidiano, valorizar o café da manhã o amor pelas pessoas, o abraço do dia a dia e não aquele “oi” e “tchau” distante do corre-corre cotidiano. Vamos valorizar as relações quentes, o mundo quente, e quando a gente fala do verão tem tudo a ver com essa proximidade, com alto astral, com paixão, esse é o primeiro grande comportamento.


Macro Trends

O segundo a gente vai falar de um lugar que é Cuba. Cuba conta uma história da reconstrução, tem os carros, os prédios, tudo muito antigo. Eles não tinham abertura para o consumo, eles tinham que ter um consumo muito mais consciente, os produtos tinham que durar muito mais tempo, então toda aquela arquitetura, toda a indumentária, toda a cultura de Cuba, principalmente a cidade de Havana, vai ser referencia nesse momento também. As cores vivas, as cores vibrantes, as cores primárias, florais tropicais, as frutas e esse momento de viva la fiesta, uma alegria contagiante e todos os diagramas em espanhol estão super trend nesta segunda trama. Em terceiro falamos de vacation, férias, tranquilidade, paraísos. Hoje vivemos a vida correndo para poder chegar ao final do ano e passar cinco ou 10 dias em algum lugar procurando ter paz, curtição, férias. Porém isso não faz muito sentido porque nestes lugares é onde a vida acontece, vivemos um ano inteiro esperando o final de ano para poder viver essa vida de verdade. Nossa inspiração será o Caribe, todas as ilhas do caribe, Bahamas, Hazura, etc. Mas esse clima de Caribe, férias, praia, cruzeiro, vida devagar, festas, madeira, conchinhas, mar, trazem uma terceira e forte influência. Então são esses três grandes climas. Esse verão é um verão de pausa, valorizar o tempo, de valorizar as coisa pelas quais vale a pena perder tempo. Um tempo de cultuar o corpo, a paz, o equilíbrio espiritual e corporal, a saúde e os bons momentos. Então usamos esses três pontos principais, essa saída para o campo, esse romance pastoral, esta festa em Cuba, e as férias do Caribe. 11


Economia

CRISE Por dentro do marketing das grandes empresas

POR MONIC MENEZES Estudante de Design de Moda Blogueira e Repórter de Moda

A conferência “O Negócio da Moda” aconteceu nos dias 29 e 30 de setembro, reuniu empresários de grandes marcas catarinenses que são referências nacionais e internacionais como Carmen Steffens, Cia. Hering, Dudalina, Lança Perfume e Damyller, num talk show descontraído, mediado pela colunista do Diário Catarinense, Laura Coutinho, sobre MARKETING. A partir das experiências de marketing dessas empresas, foi mostrado que a essência e o conceito da marca devem estar sempre em evidência, pesquisando os gostos do consumidor, aprendendo com a concorrência e investindo em divulgação.

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CARMEN STEFFENS Apagando o “S” da palavra Crise O segredo da empresa, diante do cenário incerto econômico do qual o Brasil enfrenta, foi manter a inovação com uma equipe competente. Apagar a letra “S” da palavra “Crise” para assim chegar a palavra “Criar” e assim sempre se reinventar. Entender que, quando se compra o produto, o cliente compra experiências através do conceito que lhe foi incumbido. Chegar ao cliente através de investimentos em eventos regionais e em mídias digitais, que tragam os clientes para dentro da loja, para que eles se sintam parte da história da marca. Fazer com que conheçam a sua filosofia, quem é o público-alvo e compreender o retorno mais imediato dos clientes através dos meios digitais.


Economia

COMPANHIA HERING Revelando a essência de cada marca Diante dos exemplos das diversas marcas englobadas dentro do universo da marca Hering, é interessante observar que a empresa transpira individualmente em cada uma delas, no seu desenho, seu branding, cada uma com diferentes conceitos e públicos. Segundo a companhia, não é possível controlar os fatores externos aos negócios, então focar no interno é o diferencial para a empresa prosperar – que são os profissionais, os processos e os produtos. Os profissionais devem estar alinhados com o conceito e marketing da marca, os comunicando para o cliente da melhor forma possível. Os processos de planejamento tático são essenciais para visar claramente onde a marca quer chegar futuramente, melhorando sempre a gestão e o marketing. Os produtos devem refletir sempre a proposta que lhe foi atribuída, tendo como exemplo também as empresas que estão indo bem do mercado, para conhecer bem o nicho de mercado que está inserido.

LANÇA PERFUME A necessidade de se posicionar no mercado A reinvenção do conceito da marca, trazendo um ar sofisticado para as coleções, foi um processo natural e planejado, devido a grande necessidade da grife ter o seu espaço no mercado, a sua identidade. As mídias de divulgação são um ponto chave por transmitir para o cliente o valor do produto e a história da marca. É importante atender a todos os tipos de mídia, tanto para a mídia física, que é mais tradicional por um público formador de opinião, quanto a mídia virtual, que carrega a mensagem diretamente para o consumidor final mais imediatista e ávido por informação. Não se deve poupar o investimento em marketing e sim, investir mais, vender a emoção do produto e a criatividade na divulgação como um diferencial.

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Economia

DUDALINA Reforçar o desejo introduzindo o sonho A marca tradicional entende de marketing em quatro pilaque o verdadeiro interesse do res: a propaganda, os eventos, mercado é engajar os clientes a assessoria de imprensa e os com histórias reais, assim como meios digitais, sendo este últia história do próprio casal em- mo classificado como uma popreendedor que fundou a mar- derosa ferramenta de comunica. Para atingir esse feito, a cação imediata com o cliente empresa divide seu orçamento e uma forte tendência para o

futuro dessa relação. A marca também destaca a importância do planejamento estratégico, elemento essencial para o crescimento da empresa. Planejar dá a possibilidade de se reorganizar e mudar a tática, caso algo inesperado aconteça.

DAMMYLLER Em cada produto há uma história O empoderamento do jeans e dades em sua loja física toda a forma que ele levanta a auto- a semana, fidelizando assim -estima da mulher que o veste é os compradores e sempre se o diferencial do seu produto, tra- reinventando. O planejamento zendo o conforto como aliado. orçamentário e o planejamenO cliente é ávido por novi- to estratégico são os alicerdades e a empresa traz novi- ces para conhecer cada vez

melhor o público-alvo – monitorando os tipos de clientes, a sua faixa etária, região de maior consumo etc. Em momentos de incerteza, o segredo é sempre buscar o melhor e se reinventar.

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Economia

FASHION

LAW POR VICTORIA PETERS Advogada - Fashion Law

Atualmente a indústria da moda está cada vez mais presente no nosso dia a dia e mais do que ditar tendências das peças que compõe seu guarda-roupa, ela irradia sua influência a todas as áreas que buscam cativar o consumidor. E durante estes processos acaba movimentando uma vultuosa quantia de dinheiro, momento em que este ramo chamou a atenção dos juristas para a necessidade de criação de um estudo próprio, uma classe jurídica própria, hoje chamada de Fashion Law, ramo do direito que analisa todas as nuances deste ramo tão peculiar, desde o direito tributário, contratos, até a propriedade intelectual, norma que visa a proteção das criações do intelecto humano. Hoje em dia, um dos grandes inimigos da indústria da moda é a globalização que através do avanço tecnológico a informação chega no outro lado do mundo em questão de segundos, da mesma forma os produtos da criação humana, gerando assim a pirataria, falsificação, a qual prejudica toda a cadeia de produção de uma peça, que em muitos dos casos chega a levar meses para a peça ficar pronta, levando-se em consideração desde o pensamento do criador até a conclusão da produção e a venda ao consumidor final, prejudicando desde o designer, os empregados desta indústria, até o vendedor final. Salienta-se ainda, que em virtude de o falsificador não se importar, prezar, com a elaboração e com a qualidade do produto, muitas vezes ele acaba utilizando materiais impróprios, inclusive para saúde, o que, por consequência, acaba deteriorando a imagem da marca falsificada e prejudicando a saúde do consumidor. Além disso, a falsificação acaba por minar o que seria uma das únicas formas desta indústria mitigar as grandes perdas que sofre ante a concorrência estrangeira, qual seja, sua identidade, seu estilo que advém daquilo que os consumidores querem, aliado ao que é tendência mundial. Em virtude da falsificação, verifica-se a necessidade de uma melhor proteção jurídica para esse objetos. Apesar de já haver a proteção da propriedade intelectual, um dos ramos do Fashion Law, acredito que as medidas ainda são pouco difundidas, pois não são todos os produtores que registram suas marcas e suas criações e as penas de quem falsifica são muito brandas, o que acaba “facilitando” o mercado das falsificações e prejudicando toda a indústria. 15


Moda

MUDAR

TUDO É a opinião de Paulo Borges sobre o que mudaria no sistema da moda brasileira atual

POR PAULO BORGES REDIGIDO POR MONIC MENEZES

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aulo Borges, criador do São Paulo Fashion Week e grande influência empreendedora, ao ser questionado na convenção O Negócio Da Moda, o que faria se pudesse mudar o sistema de moda brasileiro, responde que mudaria absolutamente tudo.

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O Brasil por ser um país produtivo de grande dimensão continental e população, deveria ter, em sua opinião, uma política de estado que valorizasse realmente a produção. Sugere uma linha de crédito para capital de produção, em que o profissional da indústria gerador de muitos empregos, teria seus impostos reduzidos como forma de incentivo. Mas não é isso que acontece. Muito pelo contrário, Paulo Borges afirma. A realidade do país é uma “cascata” de impostos e burocracia, com uma infraestrutura precária. As decisões políticas dos últimos vinte anos foram tomadas para prevalecer a economia e não o potencial industrial e inovador. Tornou-se o país menos competitivo das principais nações do mundo e o mais fechado em termos de comércio bilateral. Um país feito, de fato, para poucas empresas. O momento de instabilidade que o Estado passa com o monopólio de poder se desfalecerando, segundo o empreendedor é muito positivo, pois é só em meio a uma crise, que se transforma e se reinventa. Em 2010, logo após a primeira eleição da presidente Dilma Rousseff, Paulo Borges foi chamado, como representante da indústria de moda, junto a quatro ministros para discutir e entender o mercado brasileiro. Borges a alertou para agir rápido em prol do setor de moda, porque temia de que indústria não iria conseguir crescer em meio à competição global, com o mercado internacional entrando no país

sem uma política que prevê tais questões de desenvolvimento. Um dia antes do evento Paulo recebeu uma ligação do chefe de gabinete da presidente, falou sobre a nova instalação e ressaltou a importância da moda para o país, a importância de terem pessoas com total conhecimento sobre o mercado da moda no país trabalhando em conjunto

com o governo, convidando-o para uma nova reunião. Diante da realidade do país, os alertas não funcionaram. Paulo Borges sugere que sejam revistas todas aquelas questões que ele comentou com a Presidente Dilma naquela ocasião. Entretanto, por ser de sua natureza, se mantém otimista e assegura que a situação irá mudar.

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Editorial

Linhas retas em preto marcam os traços do corpo e uma paisagem de ilha deserta para marcar a inspiração, a união do design do futuro com um deserto chique! Uma cartela de cores neutras para uma viagem no tempo e no espaço são o calor do verão 2016. Aqui, a modelo Thayna Costa virou a rainha de todos os tempos.

Fotografia: Diego Suffredini Produção: Ya Lorenz

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Editorial

Thayna Costa veste óculos macaquinho preto de franjas e chapéu da Loja Bosaa de Balneário Camboriú.

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Thayna Costa veste blusa e saia Loja JV de Balneário Camboriú

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Thayna Costa veste Body Loja Bossa

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Veste body e colar Loja Bossa

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Editorial’

Loja Felicitá Loja Bossa Loja JV Produção de Moda: Ya Lorenz (Yasmine Schwemlein e Leonardo Lorenzo) Fotografia: Diego Suffredini Modelo: Thayna Costa Beauty: Simone Moraes

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Hall da Fama

HALL POR MARCUS MARQUETTI

Formado em Fashion Design and Marketing pelo Instituto Europeo Di Design de Milão, Marcus tem mais de 15 anos de experiência como Diretor de Estilo e Consultor de Moda para marcas brasileiras de abrangência nacional. Foi estilista das marcas Colcci, Naguchi, Osborne Jeans, Have a Nice Day, Marcussoon. Vem conversar conosco sobre seu novo projeto, a 2MT, uma marca conceitual. Aprendendo com o mestre!

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da Fama


Hall da Fama

FSHN: O que é a 2MT, como começou e o que você está fazendo? Marcus Marquetti: A ideia inicial partiu dos sócios que são três empresários de Jaraguá do Sul, todos são motociclistas há muitos anos sendo um deles piloto profissional de moto. Em função desse universo que eles vivem há muitos anos, pensaram em criar um estilo que os representasse, desta forma surgiu a necessidade de uma marca que vestisse os

apaixonados por motor. A partir disso eles contrataram a minha consultoria. Com o objetivo de criar esse campo sensorial, o que nada mais é do que a construção desse universo dos esportes a motor através de informações, referência, objetos que se relacionem com esse universo e todos os detalhes como aromas, sons e tudo que constrói o campo

sensorial do perfil de uma marca. Hoje mais do que tendência de onde buscar informações esse é o fator determinante para o sucesso de uma marca, esse DNA, esse campo sensorial muito bem construído. Uma boa marca é desejada não só pelo seu produto principal, mas sim por todos os elementos que compõem o seu campo sensorial. 27


Hall da Fama

As tribos dos esportes a motor são muito diferentes, elas não convivem juntas, dentro das motos tem os Bikers, que gostam de velocidade, de adrenalina, então, ela tem uma cara, um estilo e elementos que identificam essa tribo. Tem também a tribo Custom Motors, como o nome já diz motos customizadas que pega um pouco daquela história da rota 66. Aventureiro que se veste de preto, cabeludão, barba branca, rebelde, esta é outra tribo que tem elementos e um estilo também bem definido. Para compor uma coleção é necessário pensar de forma sutil como abranger essas tribos todas. Nessa criação de marca estou tomando o maior cuidado para não rotular excessivamente alguma dessas tribos, e sim que a coleção tenha inspirações em cada uma delas e que o campo sensorial seja construído com um pouquinho de cada um deles. Nas décadas passadas, vamos considerar os anos 90 a 2000 a moda teve uma explosão no mundo e no Brasil de forma muito agressiva, as pessoas começaram a ter acesso à informação, acesso a viagens internacionais e a oportunidade de poder se deparar com estilos, marcas, produtos de conceito internacional e isso começou a ser trazido para o Brasil, então quem passou a ter acesso a isso começou a trabalhar com moda, gerar marca, posicionamento e ao meu ponto de vista esses tempos acabaram, não basta mais você ir para Nova Iorque, Milão ou Londres, comprar produtos como referência ou protótipos ou cópias e trazer para o Brasil. Hoje precisa de muito mais que produtos, muito mais que uma boa pesquisa, precisa realmente a marca transmitir sensações que despertem a identificação e principalmente o desejo de quem esta observando essa marca. Nesta nova era temos um mercado muito mais maduro e as marcas precisam realmente ter DNA, e serem reconhecidas por isso. 28


Hall da Fama

Um exemplo muito forte de uma marca que tem usado esse campo muito bem é a Abercrombie, que conseguiu fazer uma construção sensorial muito forte, por meio de um biotipo de pessoa bonita fisicamente, uma ambientação comercial incrível, com lojas impactantes, luxuosas, som altíssimo, cheiro próprio, iluminação diferenciada, plantas dentro das lojas. Conseguiram contextualizar uma história, um campo sensorial da marca. O interessante é que eles criaram esta marca para um público específico, na mente do americano a Abercrombie é uma marca para o público gay. Um amigo meu americano me questionou, “logo os brasi-

leiros, tão machistas, eles amam Abercrombie, o alce no peito”. Porém o homem brasileiro é conservador, machista, mas vai para os EUA e compra Abercrombie, porque ele não faz essa leitura que o americano faz, a questão da leitura da marca pelo campo sensorial se difere pela cultura de base diferente que gera uma leitura diferente. O marketing da 2MT, além das roupas, tentamos nos relacionar com programas de esportes a motor, com pilotos, presença nas corridas. Nas lojas aonde é revendida a marca nos montamos um porner de imagens de corrida, geralmente tem um capacete de piloto de moto, um macacão. 29


Hall da Fama

FSHN: Mas a marca vende capacete e macacão? MM: Não, AINDA! Vende rou- transmitir. As cores, a fonte com pas, mas existe um projeto para uma ideia de velocidade, esses que o macacão e o capacete en- detalhes formam uma história na trem no mix de produto, mesmo cabeça de quem está vendo, forque eles não representem o foco ma um universo imaginário e então de vendas da marca eles com- a pessoa começa a se identificar põem a sensação visual e de e dar valor aquela história contada percepção do que a marca quer através de diversos elementos. 30


Hall da Fama

FSHN: E o conceitual e o comercial, como você diferencia isso? MM: Esta história, este campo sensorial tem que ser o mais bem definido possível e tem que também estar condensada dentro deste campo sensorial uma história de desejo. Já na coleção é necessário uma divisão de produtos segundo o que você quer do mercado. Se você quer uma fatia importante do mercado e é claro que uma coleção tem que ser pensada para isso, você tem que ter um número de produtos com apelo comercial maior do que produtos com apelo conceitual. Isto deve ser construído em escala gradativa, por exemplo, uma Tshirt básica de qualidade é uma porta de entrada para todos os consumidores do mercado, a partir do momento que se caracteriza o produto ele começa a ser mais conceitual, como exemplo, uma estampa de Harley com um acabamento de lavanderia super sofisticado com rasgados e furados, começa a fechar o funil mais ainda, pois tem que ser um homem jovem, com informação de moda um comportamento agressivo e apaixonado por esse ícone e ninguém mais.

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POR ARTHUR PRESSER

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Arte

OSGEMEOS A arte de rua brasileira que conquistou o mundo

Os brasileiros Otavio e Gustavo Pandolfo começaram sua arte no bairro do Cambuci, em São Paulo, mas não demorou para a peculiaridade dos traços dos grafiteiros conquistar outras ruas. “OSGEMEOS” são hoje um dos principais ícones da arte de rua no Brasil e no mundo, sempre trabalhando juntos. Quando crianças, desenvolveram um modo distinto de brincar e se comunicar através da arte. Com o apoio da família, e a chegada da cultura Hip Hop no Brasil nos anos 80, encontraram uma conexão direta com seu universo mágico e dinâmico e um modo de se comunicar com o público. Exploravam com dedicação e cuidado as diversas técnicas de pintura, desenho e escultura, e tinham as ruas como seu lugar de estudo.

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Arte

Conexão Paralela: Colaboração para o Midnight Moment EUA - Nova Iorque, 2015 deste projeto que participou do A partir das 23:57 até 00:00 de “Midnight Moment Project”, aprecada noite do mês de Agosto, foi sentado pela The Times Square apresentada uma animação dos Advertising Coalition (TSAC) e pela personagens d'OSGEMEOS, em Times Square Arts, em parceria meio a um dos lugares mais ur- com a Galeria Lehmann Maupin e banos e emblemáticos do mun- produção da Birdo Studio. do: no Times Square, em NY. Em seus tradicionais painéis "Conexão Paralela” é o título eletrônicos e bancas de notícias,

a Times Square tornou-se durante 3 minutos uma galeria de arte digital a céu aberto. Através desse momento, OSGEMEOS puderam criar uma conversa entre o mundo real e imaginário, conectando as pessoas que ali passavam com os aspectos alegres e mágicos dos seus personagens.

Festival Vilnius Street Art Lituânia, 2015 Para OSGEMEOS pintar na Lituânia é sempre especial, sendo o país onde a família materna se originou, o mural na cidade de Vilnius localizado na Rua Pylimo Gatve, buscou resgatar histórias de sua família fazendo uma homenagem ao seu avô Kanciukaitis.

LUSTRAÇÕES Brasil - São Paulo, 2013 OSGEMEOS já realizaram muitas ilustrações – algumas para parcerias especiais, ou-

tras para revistas e jornais. Mas Criar uma marca com as ilusa maioria é realizada pelo sim- trações d´OSGEMEOS, trazenples prazer que os irmãos têm do a arte para a moda. Sendo em desenhar. que a arte faz a moda. Fonte da pesquisa: http://www.osgemeos.com.br

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TECNOLO

POR ROBERTO SANDER Diretor de Marketing da RenauxView

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á milênios, desde que o ser humano começou a usar plantas, peles e couro de animais para se proteger das intempéries, a tecnologia voltada a confecção de vestimentas não para de evoluir. Das primeiras agulhas de costura, feitas por nossos ancestrais com osso ou marfim, às mais modernas novidades apresentadas na última

edição da ITMA em Milão – a quadrienal e mais importante feira de tecnologia têxtil – mais de 30 mil anos se passaram. Hoje, a indústria têxtil conta com um vasto, rico e caro arsenal tecnológico para produzir e beneficiar seus produtos. Oferecidos em níveis de sofisticação que vão do básico ao extremamente avançado, o preço de alguns ítens deste arsenal


Tecnologia

GIA começa em alguns milhares de dólares ou euros e pode, facilmente, passar a casa dos milhares. Mas não há outro caminho, para uma tecelagem garantir consistência e níveis superiores de qualidade e diferenciação, é necessário investir constantemente no que há de mais avançado em máquinas como bobinadeiras, urdideiras, teares, máquinas de Jacquard, lavadeiras, ramas, mercerizadeiras, escovadeiras, sanforizadeiras, etc. Na RenauxView, uma importante fornecedora de tecidos para a indústria da moda brasileira sediada em Brusque, Santa Catarina, além do cuidado com seus profissionais e a criteriosa seleção das matérias primas, a tecnologia é um dos sustentáculos do tripé que apoia a filosofia de trabalho da empresa. Nos últimos cinco anos, os investimentos que modernizaram a planta da tecelagem brusquense se traduziram rapidamente em ganhos que abrangem melhoras de produção, qualidade e reprodutibilidade além de economias em consumo de energia elétrica e produção de vapor. A seguir, alguns exemplos de tecnologias que fazem a diferença na criação e reprodução de tecidos de moda diferenciados. 37


Tecnologia

Teares e Máquinas de Jacquard - Teares de pinça equipados litando a criação de complexos com até 24 quadros e 12 sele- padrões e maquinetas nos tecitores de trama permitem um in- dos planos. tricado entrelaçamento entre os - Os ganchos entre a máquifios de urdume e trama possibi- na de Jacquard e os fio do ur-

dume libera o movimento individual possibilitam o movimento individual de cada fio do urdume e a reprodução de desenhos e imagens no tecido.

Lavadeira Tecidos que entram na lavadeira para serem submetidos, em sequência, aos processos de desengomagem, pré-alvejamento, lavação e secagem percorrem mais 400m no interior desta máquina de tecnologia suíça. O processo contínuo garante uniformidade na preparação de diferentes lotes.

Rama A principal atribuição desta máquina é dar estabilidade dimensional ao tecido. Neste processo, através da termofixação, a largura de cada produto é estabelecida e salva em memória. Nele também é possível aplicar emolientes, amaciantes e outros produtos químicos que irão atribuir distintas características ao tecido.


Tecnologia

Tecnologias de abrasão Flaneladeira - Acabamento de ação mecânica no qual o tecido passa por cilindros recobertos por guarnições de aço que puxam as pontas das fibras e fibrilas formando uma base peluciada. É possível flanelar ambos os lados simultaneamente com diferentes níveis de profundidade de flanela. Esmerilhadeira - Processo de micro abrasão com lixas de diamante, que abre as fibras uniformemente conferindo ao tecido toque delicado semelhante a pétalas de rosa. Escovadeira - Micro abrasão com cerdas de carbono, que levanta as fibras sem rompê-las para criar uma superfície uniforme com toque comparável à pele de pêssego.

Estamparia Digital Estampadora - Máquinas de tecnologia italiana de última geração reproduzem com riqueza detalhes complexos desenhos com multiplicidade de cores. O uso de corantes reativos preserva o toque natural das fibras e dá maior solidez às cores. Vaporizador - Através de um processo de vaporização de alta temperatura sob condições controladas de tempo e pressão, acelera e consolida a fixação da estampa digital nos tecidos.

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VIAGEM POR SUELI BONATTI BUHATEM Consultora de Viagens Primundo

E

m um mundo globalizado quem sai na frente se destaca. Na frente de seu tempo, de seu espaço, das notícias, temos que estar onde as novidades aparecem, onde as tendências acontecem. Estar na frente é o segredo, antecipar tendências, criar tendência, ser a tendência, a moda gira em torno de experiências, de descobertas e redescobertas. Este é um dos segredos do sucesso. Na moda esta regra já vem sendo explorada pelos profissionais de sucesso há muito tempo. O profissional tem que estar ligado às mudanças que acontecem, nem sempre são grandes mudanças, pois na maioria dos casos, as mais sutis é que fazem a diferença. Por causa desta necessidade de estar na frente foi criado um modelo de negócio que leva o profissional onde as novidades acontecem. São as missões empresárias. 40

MISSÕES EMPRESARIAIS: Em termos gerais, as Missões Empresariais têm como objetivo levar grupos de pessoas relacionadas a empresas ou segmentos de negócio de um determinado setor, ou mercado para participar de eventos, conhecer e contatar empresas de referência, centros tecnológicos e/ou outras entidades relevantes e/ou participar em encontros bilaterais. Estas missões empresariais podem ter um carácter mais comercial ou mais tecnológico e de inovação. Comerciais: missões direcionadas a feiras, encontros de negócios e a outros eventos onde os participantes têm a oportunidade de estabelecer contatos comerciais com potenciais compradores e/ou fornecedores. Tecnológicas: tem como objetivo levar as empresas a participar em eventos de transferência de tecnologia. Nestes eventos encontramos investidores de capital de risco, cria-se a apresentação de projetos a estes investidores. Inovação: intercâmbio de ideias, uma viagem criativa e diferente pode melhorar os resultados de um empreendimento, tornando-o mais responsável, focando na mensuração do processo, a definição de marcos e a priorização das tarefas. Encontrar as respostas no diferente, no novo, no criativo.


Viagem

Principais vantagens / benefícios - Iniciar e/ou intensificar o relacionamento comercial e/ou tecnológico com os mercados de atuação; - Conhecer práticas de trabalho e tecnologias adaptadas em empresas e/ou mercados de referência; - Possibilitar aos participantes o contato com novos mercados, produtos, tecnologias e práticas de gestão; - Consolidar a presença das empresas no mercado global. Os participantes têm a oportunidade de ver demonstrações de novas tecnologias, visitar/receber líderes, empresas ou instituições e obter informação sobre o mercado. Estas missões permitem um network entre os participantes, geram negócios entre os mesmos é uma grande troca de conhecimento, associando o resultado à qualidade e inovação, ao mesmo tempo em que possibilita um maior conhecimento do mercado, uma visão abrangente e inovadora.

O que são? As missões empresariais criam roteiros combinando treinamento com visita técnica. Onde acontecem? Estas missões são direcionadas onde o nicho de mercado sente necessidade, o local vai depender da área de interesse do grupo a ser trabalhado. Objetivo: Aprimorar conhecimento, buscar através de experiências assertivas ou não um enriquecimento de informações, que afetam diretamente o negócio. Público alvo: A quem destinar uma missão, todo ser humano tem necessidade de aperfeiçoamento, nunca estamos totalmente prontos. Conhecimento é enriquecimento da vida, aperfeiçoamento profissional e o prêmio é alcançado para quem sair na frente. 41


Viagem

TEMAS & DESTINO: O tema e o destino de uma missão são focados em um grupo com interesses em comum. Porém, o aproveitamento, o que vai trazer retorno será aquele grupo que entender qual a motivação e a razão para estarem nesta missão. A compreensão dos objetivos vai depender diretamente do consultor que acompanha o grupo. É muito interessante perceber a evolução de uma missão quando os participantes têm um objetivo definido. Nem sempre estes objetivos são comuns a todo o grupo, mas a maioria consegue dirigir o grupo ao seu foco de interesse, e os resultados são sempre satisfatórios e compensadores. O tema, o destino e o consultor é que farão a diferença no resultado de uma missão empresarial.

Nossa proxima missão:

CIRCUITO MODA NOVA YORK

O Circuito Moda é missão técnica à cidade de New York (EUA), onde a atividade principal será a realização de uma capacitação in loco na renomada instituição de ensino Parsons The New School for Design. A Parsons, atuante desde 1896, é uma das faculdades de moda, design e negócios mais acreditadas no mundo. Será ofertado um curso customizado para os participantes englobando o tema “Design de Moda: da criação ao negócio”. Além da capacitação, também serão realizadas pesquisas de tendência em moda e design através da visitação a lojas e showrooms com a orientação de técnicos do Senai, auxiliando os participantes a captar referências de moda que possam ser utilizadas nas suas coleções.

VANTAGENS Cada atividade da programação tem um objetivo. Manter-se no foco é essencial para o alcance dos resultados da missão. A seguir o objetivo de cada visita da programação:

Escola de Moda - Parsons: Conhecer a estrutura e o funcionamento de uma escola de moda de referência internacional, participando de um curso de curta duração, possibilitando com isso, contato com sua equipe técnica e metodologia de aprendizado, de modo a entender sua proposta de ensino para a área de moda.


Loja de Departamento e Centros Comerciais: Conhecer lançamentos tanto dos grandes nomes da moda internacional, como também das marcas mais básicas e de grande volume no mercado de massa. Observar detalhes da comunicação visual das lojas, estrutura de construção de vitrines, display e todos os elementos de comunicação com o cliente. Showroom 212 NY: Conhecer o processo de divulgação e distribuição de marcas brasileiras no mercado americano.

PROGRAMAÇÃO - Abril 2016 Dia 12/04 - Segunda-feira Saída de Guarulhos com destino a New York - JFK

tas brasileiros nos Estados Unidos. Pesquisa de tendências nas lojas da região do Rockfeller Center

Dia 13/04 - Terça-feira Chegada em New York! Traslado e check-in\Crowne Plaza Hotel NY Início das pesquisas de tendências nas lojas da região da Times Square

Dia 15/04 - Quinta-feira Segundo dia de workshop na Parsons The New School for Design. Em seguida, visita técnica acompanhada de especialista de moda para a Macy’s e visita ao Meatpacking District, ao Parque High Lane na mesma região e o Chelsea Market.

Dia 14/04 - Quarta-feira Primeiro dia de workshop na Parsons The New School for Design. Visita técnica acompanhada de especialista de moda à região do Garment District para conhecer um dos mais conhecidos showrooms de New York, que representa diversos estilis-

Dia 16/04 - Sexta-feira Terceiro dia de workshop na Parsons The New School for Design. Visita técnica acompanhada de especialista de moda às lojas da Madison Avenue: Free

CRONOGRAMA DE VIAGENS

People, Antrhopology, Juicy Couture, Uniqlo, Diesel, Nike e outras. Dia 17/04 - Sábado Pela manhã visita ao bairro Soho para pesquisa do estilo de vida nova iorquino, com visita às lojas Prada, Desigual, Topshop, Urban Outfitters, Mango, Billabong, All Saints, entre outras. Dia 18/04 - Domingo Dia Livre – sugerimos visita a museus e parques desta linda cidade Dia 19/04 - Segunda-feira Manhã livre - Check out do hotel até às 12h e saída às 16h com traslado ao aeroporto

FORMAS DE PAGAMENTO

AÉREO

PERÍODO

INVESTIMENTO

Sob consulta

12/04/2016 à 19/04/2016

US$ 1.812,00

Formas de pagamento do pacote de viagem direto com a agência

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Seção

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