True - Novas Espécies- Laurann Dohner

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Laurann Dohner – Novas Espécies 11 True

PROJETO REVISORAS TRADUÇÕES Tradução: Rosa Gabriela e Sílvia Helena Revisão e formatação: Carol


Jeanie ama um Nova Espécie e está disposta a pagar por esse amor com dor, lágrimas e desilusão. Ela fará qualquer coisa para manter 710 vivo, mas não quer que ele saiba como sofreu por ele. Ele é a razão de sua missão na vida: libertar outros como ele. True tem uma nova vida trabalhando com a ONE para resgatar seu povo. Uma boa vida, até que encontra uma mulher moribunda, a fêmea que o traiu. True devia estar satisfeito que ela finalmente iria pagar pelos seus crimes, mas ela diz que também é uma vítima. Ele ainda está irresistivelmente atraído pela pequena humana bonita que tocou o seu coração e o fez querê-la. Quando ele segura a mão dela para oferecer conforto, seus instintos o golpeiam e True lutará com todo mundo para protegê-la.

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Prólogo

Novo México Centro de Pesquisa Drackwood

Jeanie sufocou um grito de angústia e lutou contra as lágrimas. Era horrível assistir o homem por quem está obcecada ser torturado. Só conseguiria mata-los se seguisse seu instinto de correr para fora indo em sua ajuda. — Sabia que você gostava muito daquele. — Uma voz assustadoramente familiar riu silenciosamente na porta do escritório do laboratório. Jeanie sentiu todo o sangue drenar de seu rosto à medida que girou, horrorizada por ele ter conseguido abrir sua porta sem fazer um barulho. Dean Polanitis dirigia a instalação inteira. Aos quarenta e cinco anos ele era jovem para o trabalho, mas o que faltava em idade sobrava em maldade. Ele não era alto, tinha um metro e setenta, mas ainda era extremamente intimidador devido a anos de treinamento militar e levantamento de pesos. Seu corpo era musculoso, denso e fisicamente bem esculpido. Seus olhos verdes normalmente enfadonhos estavam raramente intensos e seus lábios finos estavam torcidos em um sorriso raro que deixou Jeanie gelada por dentro. — Não sei do que você está falando, — mentiu. Ele apontou para um lugar nas prateleiras grandes da parede. — Eu instalei uma câmera escondida neste escritório para monitorar todos os seus movimentos na última semana depois que notei seu interesse naquela cobaia. Recebi relatórios que você tentou protegê-lo de ser agredido pelos guardas. Isso foi o estopim. Então, depois de revisar as fitas de sua cela, percebi que ele olha para você do mesmo jeito. — Fechou a porta atrás dele. — Você realmente pensou que isso não chamaria a minha atenção? Eu não deixo nada passar dentro da minha casa. Sei que você se importa com ele. Você para de trabalhar toda vez que ele está lá fora e conheço sua linguagem corporal. — Seu olhar percorreu o comprimento do corpo dela antes de retornar ao rosto. —Você é fácil de ler quando não sabe que está sob vigilância. Agitou sua cabeça. — Ele é só outro número, — murmurou, rezando para que ele acreditasse na mentira. Um frio desceu sua coluna no modo como declarou que a instalação era sua casa. Era um lugar infernal que ninguém deveria querer reivindicar, mas só fortaleceu sua convicção da pura maldade de seu chefe. — Sou só uma pessoa agradável. Desculpe por ter uma pitada de compaixão. Isto é provavelmente o que os guardas reportaram se eu disse ou fiz qualquer coisa para preveni-los de ser abusivos. Alguns daqueles imbecis podem ser bem maliciosos só por diversão.

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As sobrancelhas do seu chefe curvaram. — Sério? É só isso? E sobre suas reações ao ver 710 sangrando ao testar as propriedades curativas das novas drogas? — Eu não gosto de assistir nenhum deles sofrendo. Eu tenho um coração. Isto é tudo. Odeio ver alguém com dor, mas entendo o quão importante é a pesquisa. Fui informada que ele está em uma experiência para avanços médicos que poderiam estimular os acionadores do corpo a cicatrizar ferimentos abertos mais rápido. — Olhou de volta para a janela. O homem que amava estava tentado proteger a si mesmo contra oito homens malignos e armados que pretendiam causar-lhe dano sério enquanto ele estava atado por correntes que o seguravam. Ele era forte o suficiente para derruba-los, para evitar alguns dos socos que o atingiam, mas não todos eles. O sangue corria dos ferimentos em seus braços e tórax. Um dos guardas o bateu com um chicote e ela olhou para seu chefe depressa, antes que seus joelhos enfraquecessem. — É brutal e não gosto desse tipo de coisa. Processe-me. Dean Polanitis riu cruelmente. — Dinheiro não é o que quero de você. — Seu sorriso morreu. — Vou dar a ordem para matar o 710 hoje. Nós queremos ver o quão bem os animais podem conseguir encontrar presas e seu número ali está sangrando muito. Drogaremos alguns dos machos, os deixaremos bons e loucos para uma briga e os mandaremos lá fora para localizalo. Eles estarão tão irracionais que nem notarão que ele é um deles. Ele não será muito rápido em seus pés uma vez que meus garotos ali estão terminando de bater nele. Seu coração quase parou. — Ele está em excelente condição física e é inteligente. Seria um desperdício de recursos matá-lo. Mas a decisão é sua. — Conseguiu manter sua voz firme de alguma maneira. Por dentro choramingou, Não! Ele deu um passo em sua direção, bloqueando a porta e qualquer chance de fuga. — Você é boa, Jeanie. — É “Sra. Shiver” para você, muito obrigada. — Tentou manter a voz firme. Fraqueza seria vista como uma falha por um nojento como Polanitis e isso faria dela uma vítima, no entendimento dele. Seria um engano que não podia cometer se não pudesse blefar sua saída da situação. Os funcionários desapareciam, para nunca ouvir-se falar dele novamente. Christie desapareceu apenas algumas semanas depois que Jeanie começou a trabalhar lá. A mulher estava certamente morta. Não tinham sido amigas, realmente Jeanie detestava a outra técnica de laboratório, na verdade só a fez perceber o quão perigoso podia ser trabalhar para Pesquisas Drackwood. Não queria morrer também. — Estou aqui para fazer um trabalho e sou bem paga. Nunca me esqueço disto. Ele se moveu para muito mais perto. — Jeanie, você e eu vamos fazer um acordo. — Ele agarrou seu cotovelo em um aperto forte para machucar. Ela ofegou, tentando cair fora, mas seus dedos só apertavam. O terror imediatamente a inundou. Dean Polanitis estava no comando e ele dirigia os empregados pelo medo. Ninguém ousaria impedi-lo de mata-la se ele decidisse que ela não era mais fiel. Poderia chamar isto de um exercício de treinamento e isso seria o seu fim.

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Ele suspeita que estou tentando fechar este lugar? Ele sabe que contrabandeei evidência? A paranoia a fez tomar muitas precauções e estava bem certa que não estava confusa. Não podia ajudar os homens e mulheres presos dentro da instalação se morresse. Eles nunca teriam uma chance de liberdade. — Você se importa com aquela coisa, — Polanitis grunhiu. — Você não pode nem foder com ele porque nunca teve a oportunidade de ficar sozinha, mas você quer. — Seu olhar severo desceu pelo corpo dela e depois de volta para o rosto. Empurrou-a mais perto do telefone no fim de sua escrivaninha e ergueu o receptor. — Vou ligar para a Segurança e dizer que eles o matem, Jeanie. Ele deve estar mentindo. As cobaias valiam muito dinheiro e esse era o ponto de partida da companhia em que eles trabalhavam. Isso custaria seu trabalho. Até Polanitis tinha que responder a alguém. Ela se forçou a relaxar. — Certo. Polanitis abaixou o queixo para estudar suas feições mais de perto. — Você acha que está me enganando? Você devia ver o quão pálida ficou. — Girou sua cabeça e esmurrou o número zero depois o quatro no telefone. Ele segurou o receptor entre eles assim ambos seriam capazes de ouvir. — Quem está falando é Mickie, da Segurança. — É Polanitis. Eu quero o número 710 imediatamente tirado de seus testes de drogas atual. Nós o usaremos em um exercício hoje à noite como um corredor para testar aquela nova droga de alteração mental. Deverá ser divertido assisti-lo sendo caçado até a morte. Um dos doutores tem me atormentado para dar uma cobaia para o teste. Leve o 710 para o exterior e o prenda em uma cela lá. — Sim senhor, — Mickie retrucou. Seu coração martelou quando seu chefe a girou para enfrentar a janela. Uma nova equipe de segurança caminhava lá fora. Eles falaram com alguns dos homens atacando 710 e pararam de bater-lhe. A segunda equipe agarrou as correntes que estavam prendendo os pulsos e tornozelos de 710, usando o comprimento de um metro e oitenta para mantê-lo entre eles e ficar fora do seu alcance. Eles o arrastaram para longe do edifício. A única coisa localizada naquela direção era uma estrutura de concreto onde ouviu que eles cremaram alguns corpos quando suas experiências de drogas mataram as cobaias. Também houve rumores que fizeram testes altamente secretos lá, que ela não conseguiu fazer ninguém contar. Os poucos empregados que souberam o que aconteceu lá fora apelidaram de “inferno”. — Olhe-o pela última vez, — Polanitis sussurrou próximo a sua orelha. — Queria acenar um adeus? Oh, é verdade. Ele não pode ver você atrás do vidro pintado.

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Ele realmente planejava matar 710. Pânico e horror batalharam dentro dela. A raiva ganhou enquanto segundos passavam. Polanitis tinha um complexo de deus e sua crueldade a fez querer arrancar seus olhos. Girou, olhando para ele. — Você é um filho de uma puta. Por que está fazendo isto? Você não precisa ter uma cobaia assassinada. Você podia da mesma maneira facilmente fazê-los caçar um animal se você precisa ver suas habilidades como predadores. Não é rentável desperdiçar uma cobaia principal. É apenas maligno. Ele empurrou seu tórax contra o dela. Jeanie recuou, mas a mesa a impossibilitou de quebrar o contato quando ele se debruçou adiante para prendê-la contra a madeira. Seu olhar estreitou e bloqueou com o dela. — 710 é um animal. Isto não tem nada a ver com o quão bons seus sentidos são. A nova droga que vamos utilizar esperançosamente o deixará homicida para o seu próprio tipo. Nós precisamos de uma defesa contra aqueles bastardos loucos que estão pondo todo mundo aqui em perigo com seus delírios sobre estes animais merecerem direitos humanos. Todos nós tivemos que olhar por cima dos nossos ombros desde que Mercile afundou. Eu me recuso a ter este lugar fechado do mesmo jeito que eles foram. É brilhante vira-los um contra o outro. Eles podem desperdiçar todos os seus recursos lutando um com o outro em vez de tentarem nos evitar de terminar nosso trabalho. Imagine drogar um destes animais e soltá-lo em Homeland. Eles lhe dariam boas-vindas direito pelo portão, nunca suspeitando que estão prestes a morrer. Ela estava horrorizada. Seria um brilhante plano, em um modo doente e contorcido, se a droga funcionasse. Eles planejavam usar o Espécie capturado para matar os que estão livres. A ONE prendeu pessoas como Polanitis quando foram descobertos. Sua meta era ajuda-los a fazer isto. Estremeceu. Eu preciso avisa-los! — Eu quero algo de você e você quer 710 vivo. Acho que nós podemos fazer um acordo. Um sentimento doente grudou em seu estômago. — Que acordo? — Não vamos jogar. Você tenta esconder, mas é muito doce. Soube disto no momento que eu conheci você. — Seu tom ficou severo. — Eu o afastarei de até ser machucado, desde que você faça o que digo. Ele vive se você cooperar. — O que você quer que eu faça? — Não tinha nenhuma ideia do por que ele a chantagearia. Ela não tinha nenhum dinheiro ou um cargo alto no trabalho que permitisse seu acesso a quaisquer informações que pudesse obter. Coletava amostras das cobaias e as levava para o laboratório. Seu acesso nem permitia que ela soubesse o que testavam ou porquê, ou os resultados. Ele recuou, seu olhar astuto enquanto avaliava seu corpo. — Você está em boa saúde, jovem e não é casada. Verifiquei seu arquivo e você vive só.

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Não gostou dele examinando sua vida pessoal ou seu corpo, mas ele teve um interesse específico nela. — Então? — Nós não pudemos ganhar acesso a muitas das fêmeas depois que Mercile foi atacada. As poucas que nós podíamos transportar antes de serem invadidos não eram o suficiente para o que precisamos para fazer nosso trabalho. Esta conversação não estava indo a qualquer lugar bom. Seu coração acelerou, apavorada que ele sugerisse algo sobre os artigos que ela leu nas notícias. Havia rumores que Mercile forçava os Novas Espécies a sofrerem experiências de procriação. Claro, se fosse com 710, não seria um pesadelo para ela. Ele não seria mais abusado se ele formasse um par com ela e poderia passar mais tempo com ele. O conceito inteiro de fazer sexo com ele não era desagradável, mas as condições seriam miseráveis. Eles seriam assistidos em monitores, doutores cavando em todo aspecto do que acontecia entre eles. Polanitis limpou sua garganta. — Existe uma droga na qual estamos trabalhando para uma pessoa de fora e precisamos de um empregado para se envolver com o projeto. Parte dela estava desapontada. — Que tipo de droga? — Não importa. Jeanie não concordou. — Que pessoa de fora? — Isso não é da sua conta. Tudo o que você precisa saber é que alguém está nos pagando muito dinheiro, especificamente para modificar umas drogas que as Indústrias Mercile inventaram para usar nos cobaias machos. Agora eles querem uma versão dela para usar em mulheres normais. Nós não podemos nos certificar que funcionará sem uma tentativa ao vivo. Tentou achar sentido em suas palavras. — Alguém contratou a Drackwood para alterar uma droga para usar em humanos? Uma que especificamente foi projetada só para ser usada em Nova Espécie? Qual droga? Pensei que toda a pesquisa feita neles era para beneficiar os humanos. — Este é o motivo estúpido que sempre dão para explicar a horrível merda que fazem com aquelas pobres pessoas. Não fez sentido. — Nunca os chame disto. — Ele agarrou seus braços e a agitou. — Eles são cobaias. Não me deixe ouvir você articular essas palavras novamente. Eles são animais de laboratório e nada mais. Medo silenciou suas objeções sobre como ele visualizava os Novas Espécies. As únicas drogas que testavam em Novas Espécies eram para avançar a cicatrização de danos traumáticos, mas alguns dos doutores tinham alguns projetos que ela não tinha acesso. Esses eram os que a assustavam mais. Não podiam ser bons se eram altamente secretos. — Você acabou de se voluntariar para ser nossa cobaia. Agitou sua cabeça, horrorizada. — Não.

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— Eu não estou perguntando. — Deu lhe outra sacudida brutal. — Eu manterei seu animal de estimação favorito vivo se você obedecer. — Suas características endureceram enquanto seus lábios trançavam um feio desprezo. — Não que você tenha uma escolha. É só que discutimos o que aconteceria se você desaparecesse. A última coisa que precisamos é uma investigação policial. A bílis subiu enquanto as implicações em absorvidas. — O que você quer dizer com isto? — Quer dizer que temos que permitir a você ir para casa para que seus vizinhos não reportem que está desaparecida. Você aparecerá do trabalho todo dia e nunca vai dizer a qualquer um o que está sendo feito com você. — Ele lançou seus braços e agarrou sua garganta, debruçando o suficiente para olhar em seus olhos. — Você pode ser morta a qualquer hora. Lembre-se disto. Você foge, e será achada. — Girou até que ela foi forçada a desviar a vista da janela. — E ele morrerá. Eu pessoalmente tiro as tripas do filho da puta e faço isto tão doloroso quanto possível. Ele sofreria por horas antes de sua morte. A porta do seu escritório abriu e por um segundo, Jeanie teve esperança que seria salva. Dr. Brask entrou, fechando a porta atrás dele. Sua mão com luva levantou, a seringa agarrada entre os dedos e polegar fácil de localizar. — Ela concordou? — Não perguntei, — Polanitis bufou. — Dê a injeção nela. Jeanie quis gritar, mas o aperto em sua garganta se intensificou até que não podia respirar. Seu chefe abruptamente a empurrou para baixo, seu peso vindo por cima de suas costas até que estivesse esmagada entre ele e a escrivaninha. — E se ela for para a polícia? — A voz do Dr. Brask abaixou. — Pensei que você iria pagar a ela um extra ou algo para nos deixar testar estes novos lotes. — Nós não temos que ceder a essa besteira. Apenas levante a sua saia e a injete no traseiro com a agulha de uma vez. A cadela não ousaria ser estúpida o suficiente para me trair. — Aliviou o aperto de cima o suficiente para ela chupar o ar muito necessário. — Não é, Calafrio? Diga a ele que você sabe que seria a última coisa que iria fazer. — Por favor, — implorou apavorada com o que estavam prestes a fazer com ela. — Cale a boca, — Polanitis ordenou, apertando sua garganta novamente. — Ela é sua nova cobaia. Jeanie lutou, apavorada que não podia respirar ou tirar o peso detrás dela. Sua saia estava empurrada para cima e dor apunhalou no lado direito de sua bunda enquanto a agulha achava sua marca. Polanitis a largou posteriormente e recuou. Sugou o ar e girou, empurrando sua saia. Olhou para ambos os homens, vendo que estavam pondo tanto espaço entre ela e eles que o escritório pequeno permitia. Isso foi bom para ela.

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— O que você injetou? — Olhou fixamente para o Dr. Brask. — O que era isto? Ele sorriu. — Devia fazer efeito imediatamente. — O que deveria? O que você me deu? — A sua voz elevou em pânico. Jeanie gritou quando uma dor afiada apunhalou em sua cabeça até seus dedões do pé, comparável com a vez que acidentalmente tocou em uma corda danificada ligada a uma saída elétrica. Seus joelhos enfraqueceram e ela bateu no chão. Seu estômago se agitou, sua cabeça começou a pulsar como sinais de uma enxaqueca iminente começando, e começou a suar. Sentiu como se alguém despejasse gasolina em sua pele e acendesse um fósforo. Ela se contorceu no tapete fino, enrolada em uma bola, sofrendo uma sensação de chamas fortes em cada centímetro do seu corpo. — Isto não é bom. — Dr. Brask suspirou. — Nós esperaremos até a droga deixar seu sistema e baixaremos a dosagem da próxima vez. Essa não era a resposta que eu queria. — Ela é toda sua. — Dean Polanitis riu. — Traga uma maca e a transferiremos para seu laboratório pelo dia assim você pode monitorar os resultados. Jeanie rezou para desmaiar. A agonia pura que sofria era pior que qualquer coisa que podia ter imaginado ser possível. Esqueceu-se sobre os dois homens na sala, perdida na dor enquanto sua pele parecia como se estivesse empolando e fervendo em seu corpo. *** 710 compassava em sua cela, preocupado que algo diferente aconteceu. Não estava certo o que estava acontecendo, mas não podia ser bom. Estava lutado com os guardas para preveni-los de permanentemente o mutilarem quando tudo apenas cessou. Guardas diferentes chegaram e o levaram em direção ao edifício exterior. Sabia o que aquilo significava já que guardas o provocavam de vez em quando com que acontecia naquele local, assegurando-lhe que isso significaria o término de sua vida. A deslocação lá abruptamente parou também, quando um dos machos abriu e falou em seus dispositivos de toque. Eles o retornaram a sua cela, informando-lhe que ele estaria participando do teste de uma nova droga para aumentar a inteligência. Eles só querem me assustar? Fazer-me pensar que eu morreria? Os jogos de mente que os humanos fazem o irritavam. A porta da cela bipou, indicando que alguém entrara. Ele girou sua cabeça para ver o humano que controlava a instalação entrar em seus aposentos. Polanitis era um monstro com um olhar morto e um caráter mal. O macho sorriu enquanto caminhava para mais perto, mas se deteve no outro lado da linha marcando a área segura além do alcançar de suas correntes. O macho cruzou seus braços acima de seu tórax. — Queria compartilhar algo com você, 710. Eu noto tudo, sabe. Eu vejo o modo como você olha fixamente para a Técnica Shiver. Ela é uma coisinha gostosa, não é?

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710 ficou tenso, mas manteve suas emoções escondidas. A pequena morena sempre segurou sua atenção. Seu toque era gentil toda vez que tirava sangue e ela olhava atentamente para ele com olhos marrons grandes, como se ele fosse uma pessoa de verdade. Ela era a única técnica que já o mostrou qualquer afeição. Polanitis pareceu satisfeito consigo mesmo. — Ela te deixa duro, não é? Nós estamos trabalhando em uma nova fórmula da droga de procriação para ajustar nossas necessidades atuais. Uma vez que estiver aperfeiçoada, estou disposto a manda-la para você para experiências de procriação se você for um bom menino. — Sorriu. — Você chegará fodê-la. 710 parou de respirar, prendendo o ar dentro de seus pulmões. Sabia o que a droga de procriação fazia com os machos. Causava dor excruciante e desejo dominante para montar uma fêmea. Ele foi dosado uma vez quando era muito mais jovem. Os pesadelos continuaram a aborrecê-lo, pelo tempo que sua mente quebrou por causa da dor. Não sabia se havia machucado alguém enquanto estava sob a influência da droga desde que ele não retinha nenhuma memória de suas ações, mas era possível que havia machucado uma fêmea. — A técnica Shiver atualmente está trabalhando com o Dr. Brask para aperfeiçoar a fórmula a fim de não criar tais efeitos colaterais violentos e dolorosos. Eu sei que você gostaria de montar naquele quente e pequeno corpo. Nós estamos certos que você não a machucaria já que fica bem fácil de dominar quando ela está por perto. Ira encheu 710 enquanto evitava seu olhar do de Polanitis. Seu estômago saltou e a comida recente que o alimentaram ameaçou subir quando percebeu que ela deve ter de propósito planejado para ganhar sua atração, esperando que ele não a machucasse de forma alguma. Funcionou. Uma sensação de traição queimou dentro de seu peito, apesar de saber que não era uma emoção sensata. Ela era humana afinal, sua inimiga. Ele devia saber melhor do que pensar que ela seria diferente. — Não deve demorar muito tempo antes de acharem a dosagem certa e eu pessoalmente a escoltarei para sua cela. Em troca, você vai parar de atacar os guardas. — Dean Polanitis estreitou seu olhar, seu tom revelando sua raiva. — Você entende o que estou dizendo? Perdi dois bons homens que eu confiava graças a sua última explosão. Não é fácil achar substitutos. Você vai fazer tudo o que digo. 710 encontrou o olhar fixo do monstro, desejando que suas correntes permitissem a ele cruzar a sala e rasgar sua garganta. Quis matar o macho antes, mas agora se tornou uma necessidade absoluta. — Eu não montarei aquela fêmea. A expressão de Polanitis não era mais contente. — Claro que você vai. É o seguinte. Você para de machucar minha equipe de segurança e a mandarei aqui para você. Nós soltaremos essas correntes o suficiente para que você possa alcança-la uma vez que estiver sozinha. Você não gostaria disso?

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Um grunhido rasgou de 710. A droga de procriação o enlouquecia e uma imagem surgiu em sua cabeça da Técnica Shiver como um cadáver sangrento no chão de sua cela. Ele atacaria se ela fosse enviada para ele depois que fosse drogado. Mesmo odiando o que fez, ela não merecia uma morte brutal. — Eu a matarei. — Eu não acredito nisto. A presunção no rosto enfurecido do humano foi o suficiente para fazer 710 blefar. — Mande-a. Eu sou um animal que mata. Posso ficar sem comer durante algum tempo quando você me castigar pela sua morte. — Você realmente a mataria? — Sim. Ela é uma de vocês e eu apreciaria me vingar contra todos aqui. Polanitis xingou violentamente. — Eu julguei você mal. Você vai fazer o que eu quiser ou morre. Pare de atacar meus homens e não cause mais danos quando eles te moverem para um dos laboratórios para fazer testes em uma nova tentativa. Você também responderá todas as perguntas que lhe fazem. Você é inútil caso contrário e isso significa que não serve nenhum propósito. Isso significa que posso te matar. Era a vez de 710 sorrir. — Você eventualmente iria fazer isto de qualquer maneira. O pescoço e rosto do macho ficaram vermelhos. — Eu odeio vocês, seus animais. Você se vai comportar como um cachorro bem treinado. Você me entende? Se o doutor no comando deste projeto lhe perguntar qualquer coisa, você lhe diz o que deseja saber. Você vai parar de machucar meus homens, também, ou trarei uma de suas mulheres aqui e a punirão toda vez que você me desafiar. Eu a curvarei em cima daquela mesa no canto assim você pode me ver machucala e posteriormente chamarei alguns dos guardas para fode-la um de cada vez. Você se importaria com isto? 710 rosnou de raiva, entendendo a ameaça. — Não machuque a fêmea. A expressão de convencimento retornou ao rosto de Polanitis. — Pare de quebrar os braços dos meus homens, ou pior, droga. Nós temos resultados que precisamos enviar para meus chefes, mas você está me causando enxaqueca. É um grande risco de segurança quando tenho que contratar desconhecidos para substituí-los e nós temos que pagar suborno para suas famílias. Eu terei que matar todo animal aqui se parecer que um deles poderia nos conseguir ser pegos em flagra. Estou sendo claro? Você será responsável pelas mortes de cada um do seu tipo. A única razão de você ainda estar respirando é porque é a alavancar para algo que quero. — Sim, — 710 rosnou, sem estar certo do que "flagra" ou "alavanca" significava, mas entendeu o contexto da ameaça. — Então nós temos um acordo?

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Isso ia contra tudo em que acreditava de boa vontade, concordar em fazer qualquer coisa que os humanos exigiam. Ele não teve nenhuma outra opção, entretanto. A ameaça não era vazia. Recusou ser responsável pelas fêmeas que seriam prejudicadas. — Sim. Polanitis andou até a porta. — Bom. 710 não disse nada. A porta bloqueou e ele caminhou para seu colchão no chão. Ele se sentou e fechou seus olhos. Golpe de dor. A Técnica Shiver achou um lugar suave em seu coração, mas não mais. Gostou da fêmea, ainda que ela não merecesse nada, a não ser seu desgosto e desprezo.

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Capítulo Um

Dakota do Sul, o ano seguinte. Instalação de Pesquisa de Cornas

Jeanie recebeu ordens de dizer que estava doente e faltar ao trabalho, mas não fez isto. Correu para outra porta, espiou o monitor de vídeo pequeno para ver o que estava no outro lado do metal espesso e usou uma arma de choque na fechadura eletrônica. O som que fez foi mais alto do que gostaria quando os volts de eletricidade bateram no dispositivo de leitura. O cheiro de arames queimados foi fraco e quase momentâneo. Desligou a arma de choque e esperou alguns segundos para ter certeza de que as luzes na fechadura permaneceriam desligadas. A energia não voltou. Olhou em seu relógio, vendo que só faltavam cinco minutos. O tempo estava passando. Ela se apressou pelo corredor abaixo e queimou outro sensor de leitura. Estava apavorada em ser pega, mas não deu a mínima, pelo que fizeram com ela. Tinha que proteger os homens e mulheres presos dentro daquelas salas. A arma de choque causou curtos circuitos nos leitores para prevenir que a Segurança entrasse nas celas. Já havia incapacitado o computador principal do edifício. Outro empregado poderia digitar os códigos para enviar gás nas celas, mas o comando não chegaria ao computador principal. Estava desligado para sempre, graças a um pote de café quente que despejou dentro da torre. As faíscas dispararam, houve um estouro alto, e temeu que pudesse pegar fogo. Fechou e se recusou ligar novamente quando tentou só para ter certeza que não seria uma pane temporária. A coisa estava torrada. Um alarme soou dos alto-falantes localizados próximos ao elevador. As luzes de emergência vermelha relampejaram enquanto o grito dele subia de tom. Droga. Olhou em seu relógio. O ataque começou dois minutos antes e ainda tinha mais um andar para ir. Eletrocutou outro sensor de leitura, girou e correu de volta para o elevador para chegar ao próximo andar. Sua mão tremia enquanto bateu seu crachá de funcionário para ganhar acesso e empurrou a arma de choque bem no fundo do bolso do seu casaco de laboratório. Dois guardas de segurança já estavam dentro do elevador quando abriu. Eles pareciam irritados e pior, desesperados. Entrou no espaço limitado com eles. — Nós estamos descendo, — um deles declarou. — O que você está fazendo? Você conhece o protocolo. Você deveria abrir as saídas de emergência, em direção aos túneis. Ela agitou sua cabeça. — Eu tenho que destruir as amostras de sangue em uma sala de armazenamento primeiro. Dr. Meckler foi extremamente claro em ter certeza que era meu dever fazer isso se aqueles alarmes soassem. O que está acontecendo? 13


— Estamos sendo invadidos, — o segundo grunhiu. — Odeio policiais. Acabe com isso rápido enquanto nós matamos as cobaias. O sistema substituto falhou então temos que atirar neles um por um. Vá pelas escadas escondidas depois. Não seja pego. Você sabe que é uma sentença de morte. Ela assentiu, mas interiormente xingou. O elevador abriu no andar de baixo. Um dos guardas apertou o botão para mantê-los abertos, uma característica que usavam frequentemente para mover cobaias drogadas em macas. Ele olhou o outro homem. — Irá nos avisar se alguém chamar a maldita coisa para outro andar. Eu planejo usar a escada escondida e ter fugido antes dos policiais nos acharem. O segundo homem olhou para a parede falsa no fim do corredor. Todos os empregados sabiam onde as saídas de emergência estavam. As escadarias levariam a um sistema de esgoto velho, não usado, que despejava em algum lugar longe do edifício. Ela girou. — Deixe-me ajudar. Dê-me uma arma. Os que estão aqui embaixo são os mais perigosos e eles viram a maioria dos rostos dos empregados. Eles podiam identificar todos nós. Um dos guardas hesitou. — Há quinze deles aqui embaixo. Os teclados das portas estão todos lentos para abrir, — Jeanie mentiu. — Vamos. Quanto tempo levará para os policiais ultrapassarem as fechaduras do elevador? Não podemos deixar estas cobaias viverem. Você quer seu rosto estampado nos noticiários da noite até que toda sua família e amigos saibam que você trabalhou aqui? Nós estaremos ferrados para sempre com todas as agências de polícia nos caçando também. Não há razão para escapar se vamos ser pegos no final das contas. O guarda a seu lado esquerdo passou uma de suas armas. — Atire na cabeça. — Eu sei o que fazer. — Seu estômago ainda girava, lembrando o discurso da pessoa que a treinou do jeito mais efetivo para assassinar um ser humano inocente, como se eles fossem traças ou outras criaturas que eram meros aborrecimentos. — Dê dois tiros para ter certeza de que morram. — Nós não temos tempo para essa merda ou clipes suficientes sobrando. Só não erre o que você apontar. Os guardas se moveram na frente dela. Um deles puxou seu cartão e o passou pelo leitor do sensor. A porta buzinou e o homem agarrou a maçaneta. Com intenção de matar todas as cobaias. Ele ergueu sua arma para atirar na mulher impotente acorrentada contra a parede distante. A bili subiu pela garganta de Jeanie enquanto levantava sua arma. Não disparar não era uma opção. Ele iria assassinar alguém que ela considerava um amigo. Ele nem sequer olhou de volta para ela. Ela agarrou o metal com ambas as mãos para firmar a pontaria e puxou o gatilho. Gritou de horror enquanto o sangue espirrava no batente da porta. Matar alguém era dez vezes 14


pior do que qualquer coisa que ela já imaginou. Aflição quase a paralisou, mas um movimento no canto de sua vista chamou sua atenção. O segundo guarda girou ao redor, seu olhar virando para seu colega caído. Ele empalideceu, seus olhos arregalaram enquanto empurrava seu queixo para cima. Ira pura trançava suas características enquanto olhavam fixamente um para o outro. Ele articulou uma palavra que não conseguiu entender em seu estado emocionalmente sobrecarregado. Ele levantou seu braço. Iria atirar. Ela apontou a arma, mas suas mãos tremiam pior que antes e errou sua cabeça quando disparou, mas a bala atingiu seu ombro. Ele caiu para trás com um grito de dor e sobre seu traseiro. A parede em que bateu o manteve sentando, entretanto. O olhar em seu rosto prometia morte enquanto erguia seu braço sangrando para disparar contra ela novamente. Ela disparou duas vezes. Uma bala entrou severamente em sua garganta e a outra pareceu atingir seu coração. Os sons ensurdecedores cessaram, mas as orelhas de Jeanie zuniam. Os alarmes estavam ainda tocando. Sangue derramava do homem, seus olhos permaneceram abertos, mas ele não piscava. Seu foco não estava mais nela apesar do olhar fixo. Sabia, sem precisar checar por uma pulsação, que ele já não tinha uma. Ela balançou em seus pés, sem estar certa se iria vomitar ou desmaiar. Ambas pareciam opções enquanto a realidade do que fez bateu. Dormência povoou em sua mente. Provavelmente choque, racionalizou. Abaixou seus braços, mas conseguiu manter o aperto na arma, apesar do desejo joga-la para longe. Tiro de agonia pura passou pela sua barriga com o movimento. Olhou para baixo. Seu casaco branco virou vermelho apenas acima de seu quadril e espalhava mais para baixo à medida que olhava. Levou alguns segundos para perceber que foi baleada. O guarda conseguiu atingi-la no lado antes de ela o matar. Ela largou a arma com uma mão e aplainou sua palma em cima do ferimento. A dor cresceu mais, mas precisava aplicar pressão. Pontos dançavam diante de seus olhos e se debruçou de lado. Seu ombro bateu a parede, mantendo-a na vertical. Ela piscou algumas vezes, mas não mudou a visão de seu sangue que gotejava no chão de azulejo próximo aos seus pés. As sirenes berrando dos alto-falantes a lembraram que mais guardas podiam chegar a qualquer hora. A companhia empregou dúzias deles no turno do dia. As portas do elevador fecharam atrás dela. Ela girou. Isso significava que alguém o chamou de outro andar. Podia ser ajuda, mas provavelmente seriam mais guardas vindos para matar as cobaias. Daria tempo à polícia para cortar os sistemas de segurança desde que tinha sido incapaz de roubar outro crachá de funcionário para deslizar e contatá-la. O roubo seria imediatamente notado e os códigos mudados, deixando isto inútil. Esforçou-se para se mover apesar da dor torturante. Ela alcançou o primeiro corpo. O guarda morto manteve a porta da sala aberta. Estendeu a mão para baixo e o agarrou. Ele não era

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um homem grande, mas seu corpo morto era difícil de arrastar. Conseguiu puxa-lo para longe o suficiente e não mais bloqueava a entrada. Seu olhar focou na mulher acorrentada na parede. Ela parecia chocada seus olhos escuros bloquearam em Jeanie. — Está tudo bem, 433. — Jeanie gemeu, agarrando seu lado. —Você os matou, — sussurrou. Jeanie assentiu. — A ajuda está vindo. Eu tenho que fechar sua porta novamente e desativar o sensor para ter certeza que o pessoal da nossa segurança não poder matar você antes da polícia poder descer aqui. Não tenha medo dos estranhos quando chegarem. Eles vão libertar você. Fechou a porta que apitou quando a fechadura ligou novamente. Jeanie arrancou a arma de choque do seu bolso e eletrocutou o sensor de leitura que podia destrancar novamente. O cheiro de fios queimando e as luzes dele saindo a assegurou que estava torrado. Ela teve que andar por cima do corpo do guarda para alcançar a próxima cela. A sala girou enquanto a vertigem batia. Ela virou sua cabeça, olhando fixamente para o visor do elevador, vendo que o elevador estava a caminho de volta para baixo. Ela se moveu mais rápido, se sentindo mal, como se fosse desmaiar. Percebeu que nunca teria sucesso em desativar todos os leitores antes do elevador abrir novamente. Podia ser a polícia, mas não estava disposta a arriscar as vidas dos homens e mulheres presos dentro daquelas salas se não fosse. Olhou para baixo para todo o sangue manchando seu casaco e calças. Seria um milagre se não desmoronasse antes de alcançar a próxima cela. — Merda. — O desespero a levou a pensar em uma solução. Moveu seu olhar do visor do elevador até as caixas elétricas de metal na parede próxima a ele. Ambas tinham fechaduras para prevenir que alguém mexesse com os disjuntores lá dentro, mas a tampa não era à prova de balas. Pelo menos esperava que não. Suas pernas desabaram e deslizou para o chão próximo ao corpo do segundo guarda que ela matou. Outra arma ainda descansava dentro de um dos dois coldres de ombro que ele ostentava. Os guardas sempre levavam algumas armas. Largou a que usava, sem ter certeza até se tinha qualquer bala sobrando. A arma de choque deslizou de seus dedos para seu bolso e ela puxou sua arma. Deslizou do coldre e forçou suas pernas a se moverem, ficando de joelhos. Sua vista borrou e vertigem a atingiu. Engoliu com força, usou ambas as mãos para erguer o peso da arma para apontar. O som foi alto enquanto continuava disparando, mas as balas rasgaram pelo metal e as luzes chamejaram. Pausou, segurando sua respiração, até que a escuridão total a cercou. As luzes de emergência ligaram, fracamente iluminando o corredor, mas um olhar para a cela mais próxima com um leitor não danificado mostrou que estava inativo.

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— Agradeças a Deus, — respirou, percebendo que as portas permaneceriam bloqueadas durante uma falha de energia. Não estava certa se as proteções nas portas eram uma parte da reserva do sistema de emergência ou não até então. Abaixou até que se sentou em seus calcanhares, mantendo-se na vertical. Abaixou a arma para seu colo enquanto olhava fixamente para o elevador que não estava afetado pela perda de energia localizada. Abriria a qualquer segundo e ela enfrentaria quem estivesse a caminho para o andar de baixo. Os guardas a matariam uma vez que percebessem o que ela fez. Os policiais a prenderiam até que descobrissem quem ela era. Rezou para ser o último. As portas do elevador abriram e luzes brilhantes a cegaram. — Solte a arma, — um homem gritou. Ela não podia ver seus rostos, mas não tinha forças para lutar de qualquer maneira. A arma deslizou de seus dedos. As luzes vieram para mais perto e dor explodiu no lado de seu rosto. A força a mandou voando para trás. Bateu no chão com força e um gemido rasgou de seus lábios. Alguém a agarrou com força pelo seu braço e a rolou de barriga para baixo. Sua bochecha estava dolorosamente apertada contra o chão enquanto alguém agarrou um punhado de seu cabelo e seus braços foram empurrados para trás de suas costas por outra pessoa. A agonia do ferimento da bala a fez gritar. Uma bota firmou com força em seu traseiro, apertando seu quadril contra o chão. — Prenda aquela cadela, — um estranho exigiu. Dor espalhou por ela. Quem tinha seu cabelo agarrado em sua mão estava esmagando seu rosto contra o azulejo. A bota em seu traseiro a segurava para baixo muito vigorosamente que se perguntou se seu quadril quebraria pela pressão. As algemas sendo colocadas em seus pulsos estavam apertadas a um ponto excruciante. Lágrimas quentes rolaram por suas bochechas. Ela teria gritado novamente, mas a dor se tornou muito intensa. Tinha dificuldade até para respirar. — Alguém disparou na caixa elétrica deste andar, — um homem declarou. — A cadela burra provavelmente pensou que acabaria com a energia do elevador. Vamos abrir estas portas. Eu tenho um pressentimento que temos uns vivos, gente. Vamos resgatá-los. Nós precisamos nos mover rapidamente. Não queremos que este lugar acabe como o que aconteceu naquela instalação de teste em Michigan no ano passado. Podia estar conectado para explodir. Jeanie focou em uma palavra. Resgatar. Eles não eram guardas que trabalhavam na instalação. Os homens que a prenderam eram policiais. O fato de não atirarem nela já era prova de sua identidade. Conseguiu sugar mais ar, respirando um suspiro de alívio. Eles não me matarão. Altos estalos soaram. Um pouco de fumaça encheu a área, mas não foi sufocante, mais como um gosto leve em sua boca e um cheiro picante. Apenas se deitava lá, esperando pelo

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repouso. Seus olhos fecharam, mantê-los abertos parecia impossível. A bota em seu traseiro moveu um pouco, mas não aliviou o peso que a segurava. — Nós estamos aqui para salvar você, — um macho com uma voz calma declarou. — Nós trabalhamos para as pessoas que, como vocês, foram libertadas destas instalações de teste. Nós vamos tirar você daqui para seu próprio povo. — Oi, — uma voz mais profunda disse. Seu tom era mais calmo, mas carregado. — Eu sou como você. Vê? Nós viemos salvar você. Você está livre agora. Estes humanos conosco são os bons que trabalham com nosso tipo. Nós levaremos você para um lugar seguro. Precisamos tirar você daqui. Ninguém nunca mais vai acorrentar você novamente. Ela escutou, ouvindo as mesmas falas múltiplas vezes enquanto passavam nas celas das cobaias corredor abaixo. Todas as quinze naquele andar sobreviveram. Esperou que o andar acima tivesse sido igualmente tão sortudo e que ninguém conseguiu atravessar as portas das celas. Os policiais estavam usando um tipo pequeno de dispositivos de explosivos, algo que os guardas da instalação não tinham acesso. — Espere, — uma voz suave, feminina protestou. — Saia de cima dela. Técnica Shiver? Uma mão gentil tirou o cabelo para longe da bochecha de Jeanie. forçou seus olhos a abrirem. Era difícil até de focar, a dor e frieza que torturavam seu corpo piorava. Um par de olhos escuros familiares olhou fixamente de volta para ela e tentou sorrir para 433. A outra mulher caiu de mãos e joelhos ao lado de Jeanie, depois tão perto do chão que seus rostos estavam centímetros afastados. Jeanie abriu a boca para assegura-la que tudo iria ficar bem, querendo que 433 soubesse que ela podia confiar em seus resgatadores, mas nada saiu. Não conseguia falar. Sua garganta estava muito seca e esgotamento tomou conta. 433 esfregou seu dedo polegar junto a sua maçã do rosto, rosnou, antes de empurrar sua cabeça. O som afundou em um tom ameaçador. — Ela nos ajudou. Saia de cima dela! — Ela não é sua preocupação. — O homem falou suavemente, mas seu tom era firme. — Por favor, se afaste da prisioneira. O dedo polegar deixou o rosto de Jeanie e 433 ficou em pé, rosnando. — Saia de cima dela! Ela os matou para me salvar. Eu sinto o cheiro do seu sangue e ela está machucada. Ela precisa de um médico. — Esqueça isto. Deixe a cadela morrer, — o mesmo homem declarou. 433 chegou mais perto e Jeanie não conseguia mover sua cabeça o suficiente para ver o que estava acontecendo, mas o peso em seu traseiro de repente saiu. Um homem grunhiu.

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Outro grunhido soou, mas mais longe. — O que está acontecendo? — A voz brava pertencia ao homem que falava repetidas vezes para os homens e mulheres que eles estavam salvos, dizendo ser um deles. — Ela salvou a minha vida. Aquele guarda no chão entrou para me matar, mas ela atirou nele primeiro. Ela disse que a ajuda estava vindo e que tinha que desativar as fechaduras nas portas para nos proteger. Ela estava machucada, mas seus machos a machucaram mais. Ela é sempre amável com nossas pessoas. Ela impediu um guarda de me montar mês passado. — 433 soava irritada e frenética. — Faça-os a ajudarem, por favor. Ela está machucada. Cheire seu sangue. — Faça como ela diz, — a voz profunda comandou. — Consiga ajuda para a fêmea humana. Nós resolveremos isto mais tarde. — Ela é uma funcionária daqui. — Alguém arrancou seu casaco. — Aqui é seu crachá com seu retrato. Ela é uma deles, — um homem declarou. — Técnica Jeanie Shiver. Um grunhido profundo soou e os apertos grosseiros prendendo suas mãos e cabelos saíram. Outra pessoa agarrou seus braços e ela gemeu quando foi suavemente rolada de lado. A dor gritava. Fechou seus olhos e sentiu a escuridão a levando. Estou morrendo. — Olhe para mim, — uma voz profunda rosnou. Jeanie forçou seus olhos a abrirem novamente. Mais pontos de luz foram adicionados até o corredor ficar agora cheio delas. 710 olhou para ela. Seu olhar escuro girava com fúria, mas ela viu reconhecimento lá. Ele se lembrou dela. Ela o estudou. Ele estava mais bronzeado do que já esteve e seu cabelo loiro estava mais longo. Ele vestia uma roupa toda preta e seu colete tinha as iniciais ONE em branco, que representava Organização dos Novas Espécies. Ela foi dada como prova que 710 sobreviveu a invasão de salvamento que ela ajudou a organizar na instalação de teste, mas nunca pensou que chegaria a vê-lo pessoalmente novamente. — Shiver, — falou, sua voz soando severa, mas gentil ao mesmo tempo. Ela piscou para ele, segurando seu olhar, correndo sua língua pelos seus lábios secos. Tentou falar, mas nada saiu. Seu nariz alargou enquanto inalava e um grunhido assustador rasgou de seus lábios separados enquanto olhava para alguém atrás dela. — Seus homens atiraram nela? — Ela estava desse jeito quando nós a achamos. Havia dois oficiais de segurança mortos também baleados. — O homem que falou suspirou. — Parece como se eles tivessem virado um contra o outro. — Consiga ajuda para ela agora, — 710 rosnou. — Ela está morrendo.

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— Certo. Médico, venha para o subsolo, o andar mais baixo. Nós temos um extremamente ferido. Outro homem bufou. — Deixe a cadela morrer. Eles obviamente atiraram um no outro para evitar serem pegos para interrogatório. Poupará-nos de ter que matá-la mais tarde. 710 obviamente discordou. — Tire aquelas algemas. Jeanie gemeu quando alguém a tocou e dor cresceu rapidamente em seu ombro e abaixo no seu lado ferido enquanto o metal era removido de seus pulsos. Doía se mover, mas queria tocar 710 só mais uma vez. Sabia que não iria sobreviver, apesar da intervenção médica. Um olhar na poça de sangue que ela estava deitada era o suficiente para convencê-la desse fato horrendo. Alcançou e cobriu sua mão com a dele onde descansava no chão enquanto ele se abaixava por cima dela. Seu rosto estava ha centímetros do dela. Ela enrolou seus dedos em torno da parte de trás de seu punho. Ele parecia realmente morno, onde ela estava tão fria. Agarrou nele tão firmemente quanto possível. Ele olhou para baixo no contato, mas não se afastou do toque dela. Tinha medo que ele pudesse. Sua mão estava encharcada de sangue, manchando a dele também. Metade dela esperava que ele ficasse irritado. Apenas ansiava toca-lo. Estava assustada de morrer sozinha. Ele ergueu seu olhar para o dela. Girou sua mão debaixo de sua palma e firmemente apertou seus dedos. Gratidão a encheu que ele se importasse o suficiente para tentar dar-lhe algum conforto. Ela lambeu seus lábios novamente desesperada para falar algumas palavras. — Eu tentei salvá-los todos. Eles conseguiram? Eles todos sobreviveram? Ele piscou. — Eles conseguiram. Nenhum Espécie morreu. Lágrimas a cegaram, mas as piscou de volta, desesperada para mantê-lo em foco. Ela teve sucesso em salvar todos os homens e mulheres presos dentro do edifício. Veio com um preço alto, mas sabia dos riscos quando dirigiu para trabalhar naquela manhã. Tantas delas, todas aquelas vidas eram mais importantes que a dela. Fechou seus olhos e uma sensação de paz veio, bloqueando um pouco da dor. — Shiver? — Rosnou seu nome. — Abra seus olhos. O pedido era um que ela não podia resistir enquanto olhava novamente para ele. Ele estava centímetros mais perto até que sua respiração morna abanava seus lábios. Respirar levou esforço enquanto lutava para fazer seus pulmões continuarem a funcionar. A perda de sangue e seu corpo entrando em choque estavam tendo seus efeitos. Esperou sorriu quando tentou, querendo transmitir para ele que estava bem. — Não morra, — ele retrucou. — Aguente firme. — Olhou para longe. — Mais rápido! — Seu tom aprofundado. — Cheguem aqui.

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— Saiam da frente! — Um homem gritou e algo pesado moveu para o chão atrás dela. O casaco que vestia foi arrancado com força, o tecido rasgou e não pôde prevenir choramingar quando as mãos enluvadas exploraram seu lado agora exposto. — Você ficará bem, — 710 disse, chamando sua atenção. — Apenas fique comigo. — Ele quase esmagou sua mão pequena com a dele, como se pudesse forçar o assunto agarrando-a mais apertado. — Merda, — o médico xingou. — Cure-a, — 710 rosnou. — Está feio, — o médico respondeu. — Jed, traga seu traseiro até aqui. Abra o kit e comece uma IV. Sua boca abriu. Não tinha energia para dizer a 710 nenhuma das coisas que sempre quis dizer se um dia estivessem a sós sem o risco de serem escutados por Dean Polanitis ou as pessoas que trabalhavam para ele. Era importante que 710 entendesse como ele mudou sua vida e a fez perceber que seu propósito era salvar seu tipo. Ele era a motivação que lhe deu a coragem para vencer seus medos. Nem um dia se passou desde que ela colocou os olhos nele que ele não encheu seus pensamentos ou assombrou seus sonhos. — Shiver, — ele disse um pouco mais alto, — fique comigo. Negridão a reivindicou.

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Capítulo Dois

Tim Oberto atirou para sua equipe um olhar enfurecido. — Você quase permitiu que ela morresse. Trey Roberts, seu segundo no comando, limpou a garganta. — Senhor, como a equipe deveria saber que chatearia tanto uma fêmea resgatada? A mulher em questão era uma funcionária. Quantos Novas Espécies foram assassinados em suas mãos? Eu sinto muito que a fêmea Nova Espécie estava tão aflita, mas os funcionários daquele inferno não são nossa prioridade. Nós imediatamente conseguimos ajuda médica para aquela mulher uma vez que a situação explodiu. Ela vai sobreviver. — Ela quase não sobreviveu! — Tim gritou. — Eu sei que é seu trabalho defender as equipes, mas nós dois sabemos que fizeram merda. Justice vai ficar enchendo o meu saco porque nós chateamos uma de suas fêmeas. Ela atacou um dos nossos homens, tentando defender aquela funcionária. Ela pediu ajuda para a mulher ferida, ou não, antes de lança-lo em uma parede para conseguir que sua bota saísse do traseiro da funcionária? — Ela pediu, — um membro da equipe admitiu. — Mas que inferno, a cadela tinha uma arma quando nós alcançamos aquele andar. Ela se sentou lá nos encarando com uma arma e por sorte nós não simplesmente abrirmos fogo e acabamos com ela. Eu teria dado o tiro se ela fosse um homem. As portas abriram e Tim estremeceu quando Justice North e uma dúzia de grandes machos Novas Espécies pisaram na sala. Tim reconheceu o quão Justice estava bravo pelo estreitamento de seus olhos de gato e o fato que seus lábios estavam separados o suficiente para revelar seus caninos afiados. Tim esperou enquanto Justice chegava mais perto. — Qual é a sua diretiva? — Justice rosnou. Tim endireitou seus ombros e encontrou o olhar fixo aquecido de Justice North. — Ajudar no salvamento de todos os Novas Espécies. Justice assentiu. — Você é do nosso time. O governo atribuiu você para nos ajudar, mas você responde à ONE primeiramente, Tim, — Justice rosnou. — Isso significa todos os Novas Espécies. Quando um Espécie exigir atenção médica para um humano, ele deve receber o que quer. Primeiro contato é muito importante. Ela pensa que sua equipe é tão ruim quanto os humanos que a mantiveram em cativeiro. É verdade que a humana já tinha sido baleada quando seus homens a agrediram e a algemaram, quase permitindo a ela sangrar no chão? Tim estremeceu enquanto seu olhar moveu para Trey. — É? Trey suspirou, endereçando a Justice. — Eu estava um andar acima deles, mas falei com o líder da equipe. Parece que sim, senhor. Ela estava sofrendo de um ferimento de bala e segurando uma arma em seu colo. Dois guardas estavam mortos no chão próximo a ela. A equipe presumiu 22


que eles se voltaram um contra o outro para nos prevenir de ganhar quaisquer informações se eles fossem presos. — A fêmea Espécie, — Justice rosnou, — disse que a humana foi agredida pela equipe. Ela jura que o rosto da humana estava sangrando e contundido só depois que eles chegaram. Isto é verdade? Alguém bateu na humana? Trey limpou sua garganta. — Eu os questionei sobre tudo o que aconteceu. Um dos homens bateu nela com a coronha do rifle para derruba-la. Seu rosto foi contundido aí ou quando eles a prenderam no chão. Outro grunhido soou e um dos machos Novas Espécies avançou. True era um grande filho da mãe, um metro e noventa e oito, peito ombros e largos. Seus bíceps densos esticavam as mangas da camisa preta até seu limite. O cabelo loiro brilhante caia pelos seus ombros e seus olhos marrons escuros estreitaram com raiva enquanto fixavam em Trey. Tim ficou tenso esperando que uma briga não começasse inesperadamente desde que estava ciente que aquele Nova Espécie em particular, quem eles salvaram em uma missão prévia, estava ainda aprendendo a controlar seu temperamento. O dia já tinha sido um total desastre e não queria que piorasse. — Ela é uma humana pequena que já estava sangrando. Não havia nenhuma causa para sua equipe agredi-la ou usar algemas. Uma criança pequena podia ter lidado com ela naquela condição. Ela estava impotente. — Eu não teria feito isto, mas não estava lá para controlar a situação, — Trey murmurou. — Eu estourei com eles. Tim chegou mais perto para ficar entre eles. Aquelas eram suas equipes então era sua bagunça. — Eu entendo que você esteja chateado, True. — Chateado? — True rosnou. — Ninguém devia abusar de um humano ou Espécie. É por isso que protesto em ser forçado a ficar na retaguarda quando a equipe entra em uma situação. Eu não teria permitido que isso acontecesse, mas ela já estava derrubada quando a equipe permitiu que eu saísse do elevador. Eu não percebi que ela estava ferida. O fedor do sangue dos guardas mortos e dos explosivos usados para abrir as portas mascararam seu cheiro. Um de homens de Tim bufou. — Ela trabalha para Mercile ou qualquer nome que a companhia deles estão usando agora. Quem se importa? Quantos do seu tipo ela ajudou a matar? Nenhum desrespeito, senhor. True estalou sua cabeça na direção de Chris, o membro da equipe que falou. — Nós não abusamos de fêmeas. Eu não me importo se elas trabalharam para nosso inimigo. Ela é uma criatura impotente. — Ela trabalha para uma companhia que é uma ramificação da Mercile, — Tim lembrou a todo mundo, enviando a Chris um olhar sujo para silenciar o idiota. O sujeito era novo, tinha uma atitude ruim, mas lidaria com ele mais tarde. Focou no Nova Espécie novamente. — Seu bem-estar

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não era nossa prioridade. Isso seria salvar Novas Espécies. Eu sinto muito que sua fêmea ficou chateada, Justice. A verdade permanece a mesma, entretanto. A mulher a qual sua fêmea estava chateada não era uma inocente vítima que nós atacamos. Ela trabalhava para Cornas, que todos nós sabemos que é Mercile com um novo nome, e ela é tão culpada quanto o inferno sob as leis dos Novas Espécies. O crachá preso em seu casaco tinha seu nome e seu retrato. Sem mencionar que ela foi achada apenas centímetros das portas onde seu povo estava enjaulado, no mesmo andar onde mais de uma dúzia de seu tipo estava sendo presa. Aquela mulher vai passar o resto da sua vida na prisão ou vai conseguir a pena de morte. Eles decidirão seu destino em Fuller, uma vez que ela for transferida para lá. True rosnou. — Ela não será morta por nós. Justice acalmou. — Nós não toleramos que nenhuma fêmea seja morta Tim, entretanto às vezes não pode ser evitado quando elas estiverem entre os doutores mais cruéis os quais estamos certos que mataram nosso tipo ou se não tivéssemos nenhuma escolha porque elas abriram fogo contra nós. Nossa fêmea disse que a humana a salvou de um estupro no último mês e novamente de um guarda por uma bala nela momentos antes da força tarefa salvá-los. Alguém desativou as fechaduras das portas da cela fritando os circuitos com uma arma de choque. Ela tinha uma dessas em seu bolso quando a despiram no Centro Médico e nossa fêmea disse que a humana afirmou que estava desativando as fechaduras para mantê-los seguros. Nenhum do nosso povo morreu porque aqueles guardas não podiam ganhar acesso a suas celas. True assentiu. — Nós descobrimos cicatrizes de bala em algumas das portas. Os idiotas construíram aquelas salas para manter nosso povo aprisionado, mas eles as fizeram a prova de balas também. Os guardas entrariam para atirar em nosso tipo se aquelas fechaduras não tivessem sido destruídas. Quem as desativou salvou vidas. Tim ignorou o pulsar em sua têmpora, um sinal de uma iminente enxaqueca monstruosa. Sua equipe cometeu alguns erros, mas estavam um pouco justificados. — Alguém despejou café em seu computador central. Nós encontramos as digitais da mulher no cabo da cafeteira dentro da sala de computador. Por que ela fez isso se era tão santa? Os dados não podiam ser restabelecidos. Fritou a maldita coisa. Ela cobriu o traseiro da Mercile quando fez isto. Não existe nenhum registro, nenhuma prova real que a instalação de teste pertencia a eles. Eles alugaram o edifício como uma companhia de fachada e nós estamos em um beco sem saída para localizar o dinheiro que o financiou. Aqueles arquivos eram nossa única esperança de provas concretas diretamente voltadas para Mercile. Justice franziu a testa. — Eu não sei por que ela fez isto. — Ele girou e olhou fixamente para a equipe médica. — Qual é a condição atual da humana? — Eu acabei de falar com o Dr. Harris. Ela viverá. Esteve crítico durante algum tempo, mas eles pararam a hemorragia. Ouvi que ela recebeu sangue e as drogas curativas dos Novas Espécies. Os danos causados em seu rosto não são uma ameaça à vida. Ela está machucada, mas é principalmente só doloroso.

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Justice olhou para Tim. — Interrogue-a, mas faça isto com respeito. Ela obviamente salvou alguns da nossa gente. Mantenha isso em mente. Descubra por que ela fez tudo isso e do que ela estava protegendo Mercile naqueles computadores. Ofereça a ela um acordo se for preciso para conseguir mais provas daqueles bastardos para isto. True se moveu para mais perto. — Eu quero estar lá. Justice o estudou. — Por quê? — Ela trabalhou no Novo México no ano passado. Justice pareceu surpreendido por aquela notícia. — Você a conhecia? True assentiu. — Ela era gentil. Justice franziu a testa. — Houve experiências entre vocês dois? — Não. — True fez cara feia. — Eu nunca a montei se é isso que você está perguntando. Justice pareceu aceitar isto. — Como ela era gentil? — Ela não nos tratava como se fôssemos animais. Ela levava escondido doce e medicamento para a dor de nossas feridas. Ela parecia se importar conosco. Justice inclinou sua cabeça, o franzido retornando. — Você se importava com ela? — Eu nunca tentei ataca-la quando pude, mas então soube que ela estava trabalhando com os doutores em um desenvolvimento de drogas. — Como você soube disto? True hesitou. — Polanitis acreditava que me importava com ela já que ela mostrava bondade e tentou obter um acordo meu de boa vontade para monta-la, prometendo que isso significaria que ela sobreviveria. Ele me informou que estavam trabalhando em uma nova droga de procriação. — Merda, — Tigre xingou. — Você provavelmente teria a matado se você concordasse. — Você disse que não a montaria? Não há vergonha alguma em admitir isto se você fez. — Justice o estudou. Ele não pareceu bravo, mas mais do que tudo curioso. — Não. Eu disse a Polanitis que a mataria se ela fosse enviada a minha cela. Eu nunca montei aquela fêmea. Ele queria minha palavra de que pararia de atacar os guardas depois disso e obedeceria os doutores no comando para testar outra droga em mim, respondendo suas perguntas. Era algo que eles estavam trabalhando para melhorar a inteligência ou memória. — Trocou de posição, parecendo desconfortável. — Eu não concordei com suas condições até que ele ameaçou que os guardas estuprariam uma fêmea Espécie na minha frente para conseguir minha submissão. — Sua voz aprofundou em um grunhido. — Eu concordei em protegê-la de dano. Eu não infligi dano em humanas quando podia, mas eu não era manso também. 25


— Por que ele acreditou que você poderia foder aquela mulher enquanto drogado e não a mataria? — Tim estava curioso também. True olhou para ele, suas bochechas um pouco vermelhas. — Eu tinha carinho por ela, mas isso mudou uma vez que percebi que ela provavelmente foi boa só para ganhar minha confiança. Acredito que ele pensou que eu poderia lutar contra meus instintos enquanto drogado. Eu nunca a vi novamente depois da visita de Polanitis ou poderia ter feito algum dano nela por vingança por sua farsa. — Sua mandíbula firmou. — Eu não teria matado Shiver, entretanto. Era só uma ameaça que fiz para mantê-la fora da minha cela. Ela não merecia morrer. Ela poderia ter sido gentil só para me enganar, mas ela ajudou algumas das nossas pessoas em Drackwood. Justice enrolou seu lábio em desgosto. — Eu realmente odeio aquele filho da puta, Polanitis. Eu lembro dele do ano passado. — Polanitis ofereceu fêmeas humanas para montar para recompensar Espécies por bom comportamento? — Brass rosnou. — Eu nunca ouvi isso antes. Justice acenou ao outro Espécie para silenciar. — Ele ofereceu outras fêmeas humanas a você? — Não, — True rosnou. — Eu nunca montei aquela humana ou qualquer outra, alias. Justice assentiu. — Você pode estar no interrogatório desta fêmea desde que a conhecia. Poderia ser uma vantagem. — Ele girou para Tim. — True está no comando. Ele pode interferir se achar que está muito intenso. Tim não gostou muito, mas aquelas eram ordens, não um pedido. — Tudo bem. Quando nós devíamos começar? Justice hesitou. — Nós a manteremos drogada até que ela esteja melhor e só a acordaremos quando estiver forte o suficiente para resistir ao interrogatório. — Soa bem. — Tim odiou esperar tanto, mas Justice falou. Seria um desperdício de seu fôlego discutir. *** True entrou no Centro Médico e caminhou pelo corredor para os quartos dos pacientes. O macho Espécie protegendo a porta o olhou de onde estava sentado antes de soltar seu olhar para ler um livro em seu dispositivo eletrônico. — Nenhuma mudança, — murmurou. — Obrigado, Jericho. O macho grunhiu. True parou próximo à cama e suas mãos fecharam enquanto estudava a contusão escura e o corte na bochecha da fêmea. Estava curando, a cor amarelada parecia melhor do que quando

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era um ferimento sangrento, fresco. Sua pele estava muito pálida para seu gosto. Olhou no monitor, vendo que sua frequência cardíaca estava fixa. Ela sobreviveu, mas foi por pouco. Passos soaram atrás dele e ele girou, forçando a si mesmo relaxar em uma posição mais abordável. Paul sorriu quando entrou no quarto e rodeou a cama com uma nova bolsa de fluidos. — Ela está indo muito bem, True. Eu estava realmente preocupado quando Dr. Harris a encheu de suas drogas curativas, mas ela a aceitou como uma campeã. Eu estava certo que a mataria. — Por que ela as receberia se era perigoso? O macho trocou as bolsas, verificou o tubo que corria para seu braço e segurou seu olhar fixo. — Cara, estou chocado que ela ainda estava viva quando a trouxeram. Ela devia ter sido levada para o centro de trauma mais perto, mas por alguma razão a equipe da força tarefa decidiu voar com ela para cá ao invés disso. O fato de que o médico deles a manteve respirando por tanto tempo foi pura sorte. Dar-lhe a droga era a única coisa que Harris podia pensar em fazer. Acelera o processo curativo e ela estava acabada. Resumiu que não tinha nada a perder já que ela estava tão crítica. O macho checou seu braço onde a agulha tinha sido inserida. — É uma coisa boa que ela tenha um som do coração. Essa merda é muito forte para humanos. Eu duvido que ele tivesse arriscado isto se ela fosse mais velha. É como atirar quantias volumosas de adrenalina direta em nós. Isso desestabilizou True. Ele não teve permissão para viajar no helicóptero com Shiver quando eles a transportaram. Ele foi atribuído a lidar com os Espécies recentemente libertados. O protocolo dizia que era para ele ficar com eles durante sua transferência para a Reserva. Ele pegou um helicóptero para Homeland assim que teve certeza que eles estavam acomodados. Passou infernais horas até que ele descobriu se a fêmea estava viva. Sua atenção retornou a ela. Shiver parecia muito delicada e pequena na grande cama de hospital projetada para uso do seu povo. — Harris está mantendo-a tão drogada que ela não vai acordar se é isso que você estava esperando. É melhor mantê-la apagada já que não temos nenhuma ideia de como ela reagirá emocionalmente quando acordar. Como eu disse, está merda é severa com os humanos. Nós queremos manter sua frequência cardíaca tão lenta quanto possível então sedações pesadas ajudam com isto. — Como ela pode comer? — Cerrou seus dentes. Ela já era muito pequena. — Nenhuma preocupação com isso. Nós tivemos certeza de que ela tenha o que precisa para ficar bem. Comida não é a coisa mais importante para ela agora. Ela passou por maus bocados. — Ele andou para longe da cama. — É verdade o rumor de que ela será transferida para Fuller quando estiver estável? A ideia não caiu bem nele. — Eu não estou certo.

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— Eu só espero que eles tenham uma equipe médica boa. — Paul circulou a cama e ergueu o lençol. Ele removeu o curativo, revelando seu ferimento. True prendeu um grunhido em ver seu estômago pálido e o ferimento vermelho forte no seu lado. Havia contusões feias em cada uma de suas costelas. O vestido a protegeu das suas costelas para cima, mas se o enfermeiro arrastasse o lençol um pouco mais para baixo seu sexo seria exposto desde que era óbvio que ela estava nua da cintura para baixo. O instinto protetor que atingiu era forte, incitando-o a empurrar o enfermeiro para longe, mas resistiu. Sua modéstia foi coberta. Ele pararia, entretanto se o enfermeiro ousasse abaixar mais alguns centímetros aquele lençol. — Eu farei um curativo novo, mas Harris está realmente curioso sobre como a droga funcionará em nós. Ele precisa ver isto primeiro. Caramba. Esta merda é maravilhosa. Olhe para isto. — Paul apontou para os grampos. — Acho que posso remover esses. A pele parece já ter fundido. Só se passou cerca de doze horas, mas você juraria que isto aconteceu há pelo menos duas semanas, julgando por como rapidamente está curado. Acho que a droga está funcionando mais rápido nela do que em vocês. Eu vou chamar Harris. Ele poderia querer baixar a dosagem. Isto é tão excitante, poder finalmente testar isto em humanos em dosagem completa. Ninguém quis fazer isto antes. True cobriu seu estômago com o lençol depois que o enfermeiro deitou a gaze em cima de sua incisão e deixou o quarto para buscar o doutor. Deixava-o com raiva que eles estavam vendo Shiver como uma experiência. Ele hesitou, esticando-se por qualquer som de passos se aproximando, antes de cuidadosamente pegar a delicada mão dela na sua. Estava totalmente sem vida, mas morna. Ele foi gentil enquanto acariciava seus dedos, memórias de acha-la sangrando e morrendo no chão prevaleceram em seus pensamentos. Houve vezes desde que ele ganhou sua liberdade, quando considerou como reagiria quando a Técnica Shiver fosse localizada e presa. A sensação de traição que uma vez sentiu permaneceu. Ela poderia não ter sido sua fêmea, mas suas razões por ter sido gentil com ele eram suspeitas depois de saber que ela trabalhou próxima de Polanitis. Isso tudo havia sido uma atuação para conseguir que ele se importasse com ela assim poderia ser seguramente montada por um Espécie? Queria respostas. Colocou sua mão de volta na cama e andou para longe. A raiva que pensou que sentiria ao vê-la novamente não transpareceu. Teria sido fácil fingir que ele apenas queria questiona-la se ela sobrevivesse, mas se orgulhava de si mesmo por ser brutalmente sincero. True só queria que ela abrisse seus olhos e ficasse bem. Ele se importava com Shiver demais e sua morte lhe causaria dor. Ela provavelmente seria enviada para a Prisão Fuller. Não havia negação de que ela trabalhava para o inimigo. Os humanos que dirigiam o lugar a colocariam em uma gaiola e a justiça seria servida. Ela aprenderia confinamento, desesperança de nunca ganhar liberdade, e sofreria pelos seus crimes contra os Espécies. Uma memória do passado formou dentro de sua mente…

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*** Shiver andou para dentro de sua cela com um sorriso em seu rosto em formato de coração, olhou para a câmera antes de passar para o lado de dentro, educou suas feições. O kit em sua mão indicava por que ela veio. Eles tiraram muitos frascos de sangue depois de forçar drogas em seu corpo. — Oi, — ela sussurrou. — Eu sinto muito sobre isto. — Shiver colocou o kit na mesa e suas correntes ativaram, puxando-o apertado contra a parede. Não era ela que fazia isto, então isso significava que um guarda estava do lado de fora da porta assistindo seus movimentos. — Eu farei isto rápido. Ela usava luvas enquanto destampava a agulha e se aproximava com a seringa. Um pacote de álcool pequeno era preso entre seus dedos conforme ela invadia seu espaço. Sua cabeça nem alcançava o topo de seu ombro quando ela parou meros centímetros de distância. Usou seus dentes para arrancar a ponta de um dedo da luva, então também rasgou para abrir o pacote e esfregou seu braço próximo ao cotovelo interno. Ergueu sua cabeça e estudou seu rosto, prestando uma atenção cuidadosa em sua mandíbula. — Eu sinto tanto. Você está bem? Ela se referiu ao ferimento ali. Ele não respondeu, raramente respondia. Seus dedos mornos agarraram seu braço muito suavemente que quase não notou o modo suave que acariciava sua pele com aquela única ponta do dedo nu. Ela lhe disse uma vez que rasgar o látex deixava mais fácil de sentir suas veias, mas elas eram muito proeminentes. Às vezes fingia que poderia ser possível que ela apenas quisesse poder toca-lo, pele com pele. Seu corpo bloqueou a câmera assim ele era o único ciente de suas ações. A agulha era inserida em seu braço muito cuidadosamente que mal sentia. Os outros apenas o apunhalavam, parecendo apreciar em infligir dor. — Eu trouxe para você pílulas para dor. Elas são seguras para tomar, — sussurrou. Ela largou seu braço e passou para frente da sua camisa. Ele não conseguia não olhar enquanto o pescoço baixava mais para revelar sua pele cremosa, branca e a curva superior de seus seios enquanto ela removia algo escondido lá. Ela abaixou e deslizou um pacote de plástico pequeno contra sua palma. Ele fechou seus dedos em torno do objeto. Ela retirou a agulha e a tampou, empurrando-a para dentro de seu bolso dianteiro. Apertou um pedaço de gaze pequena no local da perfuração. Shiver olhou para cima depois segurou seu olhar. — Essas pílulas são minhas, de um horário no dentista. Eu as contrabandeei para dentro. Só tome uma de cada vez com um pouco de água, duas se você estiver realmente dolorido. Elas ajudarão a passar um pouco do desconforto. — O olhar dela moveu para sua mandíbula inchada novamente, depois para suas costelas contundidas. As lágrimas apareceram em seus olhos, mas as

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piscou de volta. — Não desista 710. Eu prometo que isto não durará para sempre. Só fique tranquilo e não cause brigas. O que ela quis dizer era confuso. Ele sempre se curou. A dor enfraqueceria até que os guardas infligissem mais dano. Nada em sua vida mudou, especialmente o sofrimento que os guardas habitualmente infligiam nele. Ele olhou para baixo para estudar seu peito, certo que já havia experimentado ferimento pior do que os escuros que agora arruinavam sua pele. Ela não devia estar alarmada o suficiente pelos seus aparecimentos para se preocupar que ele faria algo que provocaria uma resposta mortal dos guardas enquanto estava impotentemente acorrentado. Sua vida não era uma existência feliz, mas ele só atacaria se tivesse uma chance de vencer uma briga. Percepção de que ela estava muito perto de seu corpo brilhou. Ele podia atacar e causar dano. Seus músculos tencionaram enquanto mentalmente revisava suas fraquezas. Uma descida e podia quebrar seu nariz com seu queixo ou causar danos faciais. Ela estava até próxima o suficiente para morder. Sua carne macia estava vulnerável. Ele resistiu, incapaz de machucar Shiver. Não queria derramar seu sangue ou ouvi-la gritar. Isso fez seu peito doer, imaginando ver terror no seu olhar quando ela olhou para ele em vez do calor que sempre vislumbrada. Ela recuou e ele a assistiu seguramente sair com seu kit. As correntes soltaram e mancou para a pia. A câmera permaneceu em suas costas quando estudou as pílulas brancas dentro da bolsa clara minúscula. Removeu duas, hesitou antes de empurra-las em sua boca. Curvou e bebeu água da pia para descê-las. Era um risco tomar suas drogas, mas confiava em Shiver por alguma razão desconhecida. Escondeu a bolsa em seu punho, fazendo seu caminho para o colchão de dormir. Ele se deitou, enrolando de lado. Empurrou a bolsa debaixo do colchão onde permaneceria escondida já que nunca o moviam. Tudo doía, mas enquanto o tempo passava a dor aliviava. Ela não mentiu para ele. Por que ela se importava se ele sofresse? Por que ela arriscou ao dar lhe suas pílulas? Estava certo que os guardas não sabiam sobre isto. Ela tem sido cuidadosa para manter a troca escondida. Ele uma vez testemunhou de primeira mão que ela não estava em condições amigáveis com os guardas. Foi naquela vez que eles, de propósito, o mantiveram acorrentado à parede por dias enquanto o batiam por ferir um deles em autodefesa. Ele ficou pendurado lá, impotente para revidar. Ela entrou em sua cela, viu sua condição e gritou para o guarda próximo à porta para conseguir um médico. Quando ele se recusou, ela empurrou o macho e arrancou o rádio de seu cinto, exigindo que um viesse para a cela. O guarda a empurrou para o corredor antes da porta fechar. Um médico veio e... ***

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— Você tem que ver isto. — A voz do Paul tirou True de suas memórias enquanto o enfermeiro retornava com o doutor. True girou para olhar para ambos os machos. Ele devia ir embora, mas queria ouvir o que Harris tinha a dizer. O médico se aproximou da cama, recuou o lençol e ergueu o pedaço de gaze. — Nossa. Neste ritmo ela deve estar completamente curada dentro de alguns dias. É um real avanço que nós podemos usar para a nossa vantagem. — Era isso que eu estava dizendo. — Paul sorriu. — Você sabe o que isso quer dizer? — Manteremos isso em segredo. — Dr. Harris retrucou, atirando um olhar para Paul. — Mercile a criou e qualquer insinuação de que inventaram uma droga milagrosa os teria falando sobre o que fizeram com os Novas Espécies foi benéfico para a humanidade. Isto não vai acontecer. — Eles destruíram seus registros para esconder evidência do que fizeram com os Novas Espécies. A fórmula desta droga não estaria perdida para eles? Eles não podem reivindicar ser deles se não tiverem provas que foi criada em seus laboratórios. Nós não exatamente compartilhamos as informações que recuperamos a fórmula daqueles bastardos. — Quem sabe quais arquivos reservas eles esconderam? Eu não estou disposto a arriscar isto. Enviarei algumas amostras para um amigo confiável para o FDA se isto continuar a ir bem. Eles podem testa-las em humanos e levar os créditos pela sua criação naquele momento. Ninguém ganha uma briga com o FDA. — Como ela está?— True não se importava com a droga, só seu prognostico. Harris empurrou seus óculos para cima da ponte de seu nariz e encolheu os ombros. — Ela está indo muito bem até agora. Ela não teve infarto ou um ataque cardíaco. Metade de mim esperava que um desses dois cenários acontecesse até agora, mas só tem doze horas. É uma droga poderosa. Alarme o atingiu. — Pare de dar isto a ela. Ela não está mais em perigo de morte, correto? Harris franziu a testa. — Isto podia ajudar humanos, True. Nós aprenderemos muito se a mantivermos nisto. — Sua vida é mais importante que um teste. — Ela trabalha para Mercile. True rosnou, seu temperamento chamejando. — E daí? — Eu não perderei o sono por causa deste teste. Eles não deram à mínima se matariam um Nova Espécie. Pelo menos ela pode nos ajudar a descobrir se é completamente possível curar com a mesma dosagem da droga que usaram em vocês. Podia ser usado em companheiros se eles forem feridos.

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— Pare de dar a droga a ela. — Eu discutirei isto com Justice. — Harris agitou sua cabeça, virando. — Estou certo que ele verá isto do meu jeito. Vale a pena os riscos. True se jogou, bloqueando o doutor de sair do quarto. — Pare de dar a droga a ela. — Ele rosnou. — Ela não é uma cobaia. A vida dela não é sua para brincar. — Ela pertence à ONE agora. Eu não sei por que você está tão chateado com isto. Eles usaram você para testes então quem dá a mínima se virarmos o jogo? Mercile já pediu a sua permissão para injetar drogas em você? Ela já estaria morta se não fosse pelo o que fizemos até agora. — Nós não somos eles. Pare de dar a droga a ela, Harris. — Ele fechou seus punhos, pronto para atingir o macho se ele recusasse. — Acalme-se! — Você poderia mata-la. — Olhou por cima da cabeça do macho para a enfermeira. — Um de vocês vai concordar ou vocês dois vão precisar de ajuda médica. Vocês podem testar a droga em vocês mesmos se sentirem que os riscos são aceitáveis. — Porra, — Paul murmurou. — Ele fala sério, Dr. Harris. Eles são realmente protetores de mulheres. — Você não tem nenhuma autoridade aqui, — Harris retrucou. True rosnou, dando ao homem um olhar fixo, frio. — Pare de dar-lhe a droga curativa. — Faça o que ele diz, — Jericho retrucou por detrás dele. — Nós não matamos fêmeas. Eu não estava ciente que ela não precisava mais da droga para sobreviver ou o dano que podia causar em seu corpo se você continuar a administrá-la. — Nenhum de vocês tem qualquer conhecimento médico, — Harris protestou. — Eu não estou sendo mau, droga. Isto poderia ajudar companheiros humanos se forem machucados. Eu prefiro testar isto nela do que em alguém que nós nos importamos. — Eu me importo se ela morrer, — True respondeu. Jericho parou ao seu lado. — Eu tenho uma audição excelente e ouvi os riscos. Eles não valem a pena. True deu ao macho um olhar agradecido por apoia-lo antes de perder sua cabeça e rosnar para o doutor. — Ela pertence à ONE agora. Você declarou isto. Faça o que dizemos. Pare de darlhe a droga. — Você trabalha para nós. — A voz de Jericho aprofundou. — Isto é uma ordem.

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— Estou fazendo isso. — Paul removeu a bolsa que acabou de pendurar. — Eu vou pegar o soro fisiológico. Não vamos brigar. Eu não quero levar uma surra, — murmurou. O enfermeiro apressou ao redor deles e fugiu do quarto. — Eu vou ligar para Justice. — Você faça isto. — True não estava preocupado com a ameaça de Harris. — Diga a ele que poderia tê-la matado. Estou certo que ele não ficará muito feliz. O doutor pisou para fora do quarto e True relaxou, olhando para o macho primata, Jericho. — Obrigado. O outro macho encolheu os ombros. — Meu trabalho é proteger e mantê-la segura. Eu falho se ela morrer. — Olhou para a cama. — Ouvi que ela uma vez trabalhou onde você estava preso. — Ela trabalhou. — Você quer que ela sobreviva para experimentar o sofrimento que você uma vez viveu diariamente? Fuller é administrado por humanos. Ela aprenderá a lamentar por tudo o que fez. — Ela não era como os outros técnicos. — Ele estudou Shiver, resistindo ao desejo de andar para mais perto. — Como? True hesitou. — Ela não era insensível ou cruel. — Uma técnica educada? True encolheu os ombros. — Ela era diferente. — Diferente como? As perguntas começaram a incomoda-lo, mas devia ao macho. Ele o encarou, cruzando seus braços em cima do seu peito. — Ela levava para mim pílulas para dor sem o conhecimento dos guardas, algumas vezes depois que eu sofria severas surras. Ela também levava escondido doce, dizendo que era Natal. Eu não sabia o que isso significava no momento, mas gostei da doçura dele. Ninguém nunca me deu um presente antes. Os olhos do macho alargaram, revelando mais do vermelho nas íris. — O que ela quis em retorno? True olhou para ele. — Ela não pediu nada. — Estranho. Mercile nunca fez nada sem um motivo. — Sim.

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— Ela escapou quando você foi salvo? — Ela não estava lá. Eu revisei as declarações tiradas de todos os empregados que foram capturados. Ela não foi trabalhar por estar doente naquele dia. — Isso foi lamentável. — Não para ela. — True não conseguia mais ficar do outro lado do quarto e soltou seus braços para seus lados, chegando mais perto de Shiver. — Ela permaneceu livre para trabalhar em outro lugar que nossa gente era mantida. — Ela foi finalmente capturada. E quase morta. Manteve-se mudo. — Eu retornarei ao corredor. — Jericho pausou perto da porta. — Você talvez queira esconder suas emoções melhor. Ele girou. — O que isso quer dizer? O macho inclinou sua cabeça, olhando fixamente de volta para ele. — Você devia estar cheio de ira, mas não é isso que vejo quando você olha para ela. Ela é pequena e bonita, apesar do ferimento. Não esqueça o que ela é e de onde ela veio. Esta não é uma fêmea em quem você devia confiar. — Seus lábios curvaram em um sorriso. — Você teria que mantê-la em sua frente toda hora para estar certo que ela não ataque quando você virar de costas. Você quer monta-la. — Eu não quero. — Seu temperamento chamejou. O primata teve a coragem de sorrir completamente. — Os humanos têm um ditado que é apropriado agora. Você protesta muito fortemente. Isso significa que sua raiva vem de saber que o que eu digo é certo. — Ele saiu do quarto. True enfureceu-se. Ele não queria Shiver. Talvez uma vez, admitiu. Isso mudou quando soube que ela teve um motivo para ser amável. Polanitis tentou usar seu carinho pela fêmea para força-lo a concordar em participar dos testes de procriação. O pensamento do que teria acontecido se eles tivessem sido bem sucedidos foram suficientes para esfriar seu desejo. Ela era humana e ele podia tê-la engravidado. Não sabia que era possível naquele momento, mas as consequências teriam sido horrorosas. Mercile teria criado incontáveis crianças Espécies depois de saber que humanos e Espécies podiam procriar, expondo sua descendência ao inferno que seus pais sofreram em suas mãos. Seus punhos fecharam e teve que engolir um uivo de ira. Shiver tentou que ele a montasse e esta fraqueza causou uma sensação profunda de vergonha.

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Capítulo Três

Jeanie abriu seus olhos, olhando confusa para as grades da cama que subia em ambos os lados do colchão onde deitava. Veio como um choque estar viva. As visões familiares de um quarto de hospital a asseguraram que não morreu. A dor enfadonha em seu lado quando se mexeu também era prova. Ela tentou tocar em seu rosto, mas seu braço foi impedido quando algo apertou seu pulso. Olhou fixamente para as algemas a prendendo nas grades da cama. Confusão imediatamente apareceu. — Olá? — Sua voz saiu seca e áspera. Engoliu, desejando água. Um homem de cabelo branco usando óculos apareceu e olhou fixamente para ela, franzindo a testa. — Oi. Eu sou Dr. Harris. Você está em Homeland, na ONE, Califórnia do Sul, Sra. Shiver. — Água, — resmungou. Ele desapareceu por alguns segundos depois reapareceu com um copo e um canudo. Ele o abaixou para sua boca e ela bebeu o líquido da temperatura do quarto. Isso molhou sua língua e garganta, acalmando a dor. Ele o afastou. — Não muito de uma vez. Você pode ter um pouco mais. — Obrigada. — Como você se sente, Sra. Shiver? Ela engoliu. — É Shi-ver. É como você pronuncia. Ele piscou. — Tudo bem. Você viverá. Você talvez deseje que não ao final do dia, mas fiz meu trabalho. Estou enviando uma enfermeira para ajudar você a tomar banho e se vestir. A ONE quer respostas. Você será escoltada para o andar mais baixo onde seu interrogatório começará. Jeanie engoliu, surpresa pelas suas palavras e atitude fria. — Por que estou algemada? Ele hesitou, mas em vez de responder, ofereceu-lhe alguns goles a mais da água. Ela aceitou. — Você sabe o que ONE significa? — Sim. Organização dos Novas Espécies. — Mexeu-se na cama um pouco para ficar confortável. — Eu entendo onde eu estou. — Olhou para baixo. — Eu estou bem? A bala não fez nenhum dano severo?

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Ele pareceu perder as palavras por um momento. — Você curará bem, mas espere uma cicatriz. Nós tivemos que operar para remover a bala e você sofreu hemorragia interna. Você precisou de uma transfusão de sangue, mas não atingiu nada vital. — Pausou. — Espere sensibilidade no local ferido durante algum tempo. — Obrigada. — Ela estava surpresa que o dano não era pior. Ela viu um chamejar de emoção em seus olhos e finalmente compreendeu o que era. Por alguma razão o sujeito sentia pena dela. Queria perguntar o que estava errado, mas ele girou abruptamente e foi embora. — A enfermeira está aqui, — disse enquanto saia do quarto. Uma alta mulher Nova Espécie entrou. Ela franziu a testa quando seus olhares se encontraram, mas se aproximou da cama, agarrou a grade lateral e a abaixou. — Sente-se. Você precisa tomar banho e colocar roupa limpa. — Seu tom era gelado. — Você fede a remédio. — Seu olhar azul permaneceu estreitado, sua conduta não amigável. — Seu cabelo precisa ser lavado também. — Ela tirou uma chave do seu bolso e destrancou as algemas. — Oi. — Jeanie sorriu, feliz em encontrar um Nova Espécie livre apesar de não parecer mútuo. A dor em seu lado diminuiu sua alegria, entretanto, quando forçou seu corpo a levantar. — Oh. Isso dói. — Ela carinhosamente tocou o vestido por cima de seu ferimento, sentindo um curativo espesso debaixo do material fino. — Ser baleada causa dor. — A enfermeira andou para trás. — Você precisa de ajuda para descer? Jeanie empurrou suas pernas pela extremidade da cama só para notar a que distância seus pés oscilavam do chão. — Estas camas são bem altas. — Elas foram projetadas para os Espécies. — A enfermeira avançou, seu toque gentil quando envolveu o seu braço ao redor da cintura de Jeanie, cuidadosamente ajudando-a na transição para uma posição em pé. Metade de Jeanie esperou que tontura a atingisse, mas se sentia surpreendentemente bem. A enfermeira a largou depois de alguns segundos, aparentemente confiante que ela não cairia. — Siga-me. — Qual é o seu nome? A mulher rosnou. — Eu não quero fazer cortesias com você. Isso doeu, mas Jeanie tentou não permitir que isso a machucasse. Afinal, ela trabalhou em dois lugares que abusaram de Novas Espécies. Não importa a razão para que ela esteja lá, um

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pouco de hostilidade poderia permanecer. Isso ou a mulher apenas não gostava de humanos em geral. Não pressionou por respostas para descobrir a causa exata. O banheiro no canto do quarto era equipado com uma pia, um chuveiro e uma privada. Corou enquanto usava o último, sabendo que era provavelmente protocolo que uma enfermeira permanecesse presente no caso de desmaiar ou precisar de ajuda. A enfermeira ligou a água do chuveiro, curvou e recuperou um conjunto de vestidos limpos de um armário debaixo da pia. — Coloque uma com a abertura atrás e uma com a abertura na frente quando você tiver acabado, vai manter você completamente coberta em ambos os lados. — A mulher pausou. — Ninguém aprecia seu traseiro sendo exposto nessas coisas uma vez que estão fora da cama. — Obrigada. — Queria dizer mais, mas o duro olhar no rosto da Nova Espécie a fez fechar sua boca enquanto removia o vestido fino depois de desamarra-lo atrás. — Eu ficarei no caso de você precisar de ajuda. — A mulher apertou suas mãos juntas em sua cintura e debruçou contra a porta. Jeanie entrou no box aberto. O curativo cobria uma seção de dez centímetros abaixo de sua cintura. Um filme de plástico cobria a coisa inteira assim não hesitou em andar para debaixo da água. Fechou seus olhos, suspirando em alívio enquanto o calor a encharcava da cabeça abaixo. Só por estar viva e capaz de tomar banho pareceu um presente. 710 cruzou em sua mente enquanto estava parada lá. Sonhou em vê-lo novamente, tentando imaginar o que ela diria, ou o que ele diria, depois que descobrisse o trabalho que ela fez para ajudar libertar ele e sua gente. Era demais pedir-lhe para ser totalmente amigável depois do que sofreu. Ela sempre seria uma lembrança daqueles tempos infernais quando ele era espancado e acorrentado. Esperava que ele estivesse lá e que quisesse conversar com ela novamente, mas a empurrou para trás. Ela poderia estar em Homeland, mas isso não significava que ele vivia lá ou que de propósito a procuraria. Ele podia viver na Reserva. Ele deu um choque enorme em sua vida, mas só seria outro funcionário para ele. Andou para trás, agarrando o xampu na estante construída na parede do chuveiro. — Esfregue bem, — a enfermeira encorajou. Jeanie olhou para ela. — Eu planejo. — Você realmente está fedida. Ela estremeceu, desviando o olhar. A percepção de cheiro da outra mulher era aguçada e os Novas Espécies eram conhecidos por serem diretos. Esperou que ela não tivesse com um cheiro realmente ruim para 710, mas estar coberta por sangue não teria passado despercebida. Jeanie esfregou seu cabelo depois lavou o resto do seu corpo com sabão. Eles abasteceram o banheiro com produtos de qualidade, prova que eles não eram um hospital normal.

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A água morna fez falta quando a desligou e aceitou toalhas da mulher que chegou mais perto. — Eu preciso de um novo curativo? — Não. Parece que o plástico o manteve seco. Só bata suavemente nele com a toalha. — Obrigada. Você sabe quem estará nesta reunião que estou indo? — Eu não tenho nenhuma ideia. — A enfermeira recuou da porta. — Dois machos esperam no corredor. Você não os quer ficando impacientes em conseguir as respostas que buscam. Jeanie assentiu, apressando-se. Claro que eles querem conversar comigo. Alguns dos empregados tiveram de ter escapado usando as saídas de emergência. É urgente rastreá-los antes de eles fugirem do país. Estava da mesma maneira tão ávida para ver alguns deles encarcerados. Jim Booth de Cornas não foi tão horrível quanto Dean Polanitis em Drackwood, mas chegou perto. Ambas as instalações de pesquisas eram companheiras das Indústrias Mercile e tinham de ter ganhado acesso aos Novas Espécies através deles antes de fecharem. Os roupões finos não ajudaram muito em mantê-la aquecida, mas estava coberta até o meio da perna. — Suponho que possa vestir um capote cirúrgico? — Olhou para a enfermeira com esperança. — Pelo menos nas partes inferiores? Eu me sinto um pouco indecente. — Terá que servir. — A mulher acenou para baixo seu corpo. — A maior parte deles é do meu tamanho ou maior. Eles não ajustariam. Siga-me. — Que tal um par de meias ou até aqueles sapatos de papel? Meus pés estão frios. Jeanie traduziu o grunhido baixo como um não. Suspirou, deixando o banheiro. Dois grandes Novas Espécies vestindo uniformes pretos a cumprimentaram dentro do quarto pela porta. Lembrou-lhe de 710 enquanto olhava para as letras brancas em suas camisas. Estes aqui não vestiam coletes. Estudou seus rostos, desapontada que ele não era um deles. O primata era um cara bonito com olhos marrons únicos, o tom vermelho neles fascinante. O leve formato de seu nariz alargado e o volume de seu corpo superior deu-lhe uma indicação que ele poderia ter sido misturado com DNA de gorila. Ouviu que eles existiam, mas eram raros. Ele foi o primeiro do seu tipo que ela já viu. Ela olhou para o outro. Ele era felino com bonitos olhos de gato e cabelo vermelho listrado. Nenhum dos dois sorriram para ela, suas expressões horrendas. Jeanie estava desapontada que eles não foram mais amigáveis. O com os olhos avermelhados ofereceu seu braço. — Eu sou Jericho. Você pode segurar em mim. Diga-me se você sentir qualquer tontura. — Nós não queremos que você caia no chão. Meu nome é Flame e não sou um médico então não quero que você se machuque no meu turno. — Olhou para a enfermeira. — Você vem conosco, Midnight? — Não.

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Isso fez o felino franzir a testa. — E se ela começar a sangrar ou algo assim? — Traga-a de volta aqui. — A fêmea partiu do quarto. Jeanie hesitou antes de enrolar seus dedos em torno do antebraço musculoso oferecido. Jericho era realmente quente, causando-lhe arrepios. — Eu não machucarei você. — Sua voz era rouca, um pouco assustadora e profunda. — Não é isto. Eu acabei de tomar banho e está frio. Eu apenas não tinha percebido o quão frio estava até que toquei em você. O Nova Espécie olhou para o outro. — Consiga para ela um cobertor. Flame cruzou o quarto e abriu um armário. Ele balançou um cobertor fresco e se aproximou por detrás dela, mas pausou. — O que eu faço com isto? Enrolo ao redor dela e um de nós a carrega? Você devia fazer isto. Ela parece delicada. — Por que eu? — Jericho rosnou baixo. — Você é mais fraco que eu e menos propenso a acidentalmente esmaga-la. — Eu não sou. Jeanie largou seu braço e girou. — Eu posso caminhar. Eu posso pegar isto? Flame deu o cobertor. Ela o enrolou ao redor dela como um xale e pegou o braço de Jericho novamente. Ela agarrou o material em seu peito para manter o cobertor fechado na frente para não sair dos seus ombros. Ajudou um pouco, mas ainda desejava roupas de verdade. Seus pés nus no chão frio não estavam ajudando a aquecê-la muito. — Obrigada. Estou pronta para ir. Flame os seguiu. Jericho caminhou devagar a seu lado e apreciou isto. Ele se ergueu por cima dela com suas pernas muito mais longas. O corredor era claro. Entraram em uma área grande com mesas, um balcão longo, e viu prédios pelas janelas no decorrer de uma parede longa. Curiosidade sobre Homeland a fez esticar seu pescoço para ver mais, mas eles alcançaram o elevador muito cedo para localizar qualquer coisa de interesse. As portas deslizaram abrindo e um sujeito alto estava do lado de dentro, vestindo o mesmo uniforme dos Novas Espécies que a escoltaram, exceto que ele era completamente humano. Estudou suas características de perto para estar certa. Ele franziu a testa e a examinou também. — Oi, Sra. Shiver. Eu sou Trey Roberts. Sou um dos líderes da equipe da força tarefa aqui em Homeland. — Ele olhou para Flame. — Eu estava descendo para ver por que estava demorando tanto. Ele pronunciou seu nome incorreto, mas não o corrigiu. Tinha sido uma ocorrência comum toda sua vida. Ela viu alguns dos membros da força tarefa na televisão em resumo de notícias, mas

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eles normalmente escondiam seus rostos com bonés puxados para baixo em suas testas e usavam óculos espelhados para esconder seus olhos. Ele era um sujeito atraente no fim de seus vinte anos, talvez no início dos trinta, mas o modo que ele olhou para ela, daquela maneira não amigável a fez perguntar-se porquê. — Ela tomou banho. — Flame cruzou seus braços em cima de seu peito. — Entendo. Seu cabelo está molhado. — Trey olhou para seu cobertor, arqueando uma sobrancelha em questão. — Ela estava fria, — Jericho anunciou. — Bem, nós não podemos fazer isto. — Trey suspirou. — Não esqueça que ela não é uma convidada aqui. — Dirigiu um olhar para sua mão, curvada ao redor do antebraço de Jericho. — Onde estão as algemas? O primata rosnou. — Elas não eram necessárias. — Ainda é meu trabalho ressaltar o protocolo. — Nós não estamos usando quaisquer armas que ela pudesse roubar e ela não teve nenhum acesso a qualquer coisa afiada. Você acredita que ela seja fisicamente capaz de nos arriscar? — Pareceu ofendido. — Não. Esqueça que eu disse qualquer coisa. — Trey pareceu exasperado quando deu-lhe sua total atenção. — Vamos acabar logo com isso. Você tem muitas perguntas para responder. — Eu tenho uma para perguntar. Por que eu estava algemada em primeiro lugar? Você sabe quem sou já que sabe meu nome. Sua boca firmou em uma linha apertada, horrenda antes de ele empurrar sua cabeça em direção ao elevador aberto. — Você não é a pessoa que estará fazendo perguntas. Vamos. Jericho a guiou para o lado de dentro. Ela se sentiu minúscula comparada aos três homens grandes compartilhando o elevador. Trey Roberts olhou fixamente para ela de um modo que a fez soltar seu olhar para o chão, uma sensação de apreensão amarrava seu estômago. Algo estava errado, mas não sabia o quê. O medo subiu sua espinha, mas não deveria existir uma razão para isto. Ainda permaneceu. Ela ficou até um pouco nervosa em estar ao redor de Novas Espécies livres. Tinha sido um sonho tira-los daquelas celas e levá-los para a ONE, mas lidou com o perigo. Eles matavam humanos quando lhes dada a oportunidade, entretanto era totalmente justificado. A diferença entre imaginar estar próximo a eles uma vez que estavam livres e realmente estar pareceu uma razão lógica para parecer um pouco paranoica. Ela destacou isto como a causa de sua intranquilidade.

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As portas do elevador abriram em uma grande sala sem janela com algumas vigas espessas para sustentar o espaço enorme. Jericho se moveu e suavemente a trouxe adiante até que ela conseguiu uma visão do outro lado da sala. Três quartos com barras forrando uma parede, cada um equipado como semelhantes celas de prisão, mas com mobília de quarto melhor. Seu olhar demorou neles, feliz de ver que estavam vazios. Uma cadeira tinha sido colocada no centro da sala grande com uma luz mais brilhante ligada acima. Foi levada lá e Jericho assentiu. — Sente-se. Ela se sentou, olhando fixamente para todos os três enquanto a cercavam. O humor era horrendo, suas características eram também, e aquele sentimento intranquilo cresceu dez vezes mais dentro de Jeanie. Esperou ser levada para um escritório ou pelo menos uma sala de verdade com cadeiras, talvez uma escrivaninha e uma janela. Ao invés disso estava em um ambiente escuro, úmido que a deixou perguntando-se se alguma coisa se escondia nos cantos não vistos. Abraçou sua cintura e se encolhia na cadeira enquanto seu olhar movia para aquela escuridão. — O que está acontecendo? O que é este lugar? Por que estou aqui? Ouviu um baque suave e girou sua cabeça. Dois grandes homens saíram das sombras à sua esquerda e chegaram mais perto. O movimento à sua direita a fez girar sua cabeça. O cabelo loiro de 710 quase brilhava enquanto ele andava no círculo de luz. Não podia ver seu rosto, mas sabia que era ele. Um humano estava ao lado dele. O olhar de Jeane demorou em 710 até um homem de uniforme ficar entre eles, bloqueando sua visão. Ele era humano também. — Novas Espécies ficam chateados quando ouvem mulheres gritando. Este lugar tem paredes forçadas e o som é silenciado. — Calma Chris. — Trey Roberts o atirou um olhar feio. A ameaça lentamente foi absorvida e engoliu, medo crescendo aos trancos e barrancos. — O que? — Esperou não ter ouvido direito. O sujeito humano no uniforme que estava ao lado de 710 se aproximou e se abaixou, invadindo seu espaço quando suas mãos agarraram os lados da cadeira. Ele franziu a testa. — Eu sou Jordan. — O homem estava no meio dos seus trinta anos e tinha olhos cinza gelados. — Você tem sorte de estar viva, Jeanie. Ela assentiu. — Eu sei. Ela arremessou o olhar para 710. Ele permaneceu a mais ou menos dois metros atrás do homem abaixado na frente dela. Seus braços estavam cruzados em cima de seu peito e seu queixo abaixado mantinha suas características escondidas nas sombras. Jordan moveu sua cabeça de um modo que completamente protegeu 710 de sua visão. — Olhos aqui, Jeanie. Olhe para mim.

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Ela fez como ele pediu, olhando fixamente nas íris cinza frias. — O que estava nos computadores centrais das Pesquisas Cornas? Ela hesitou. — Todos os arquivos das experiências que eles estavam conduzindo. — Você despejou café no computador. Ela assentiu. — Sim. — Por quê? Ela lambeu os lábios secos, desejando mais água. — Eles instalaram dispensadores de gás venenoso dentro de cada quarto que prendia Novas Espécies. Eu sabia que eles os matariam se não quebrasse o computador. Todo mundo da Segurança podia ter acesso ao programa e ativar de seus pontos na escrivaninha. Jordan franziu a testa. — Nós não achamos quaisquer dispensadores de veneno. Sua segurança era fraca, se qualquer coisa. — Verifique os alarmes de incêndio em cada um dos quartos onde os Novas Espécies estavam mantidos. Eu falei com o cara que os instalou. Ele pensou que era realmente esperto e que ninguém olharia lá. — Engoliu. — Eu acho que ele estava certo se você não os achou. A única coisa que pude pensar em pouco tempo era despejar café no computador principal e fritá-lo. Eu não podia arriscar apenas desconecta-lo no caso de alguém notar. Tinha que ser algo que eles não podiam consertar a tempo. Pensei em esmagá-lo, mas teria feito barulho demais. Eu provavelmente poderia ter aberto a tampa e removido partes se tivesse tido mais avisos, mas não foi informada de que o ataque ia acontecer até a noite anterior. Eu não podia voltar para o trabalho naquela noite ou aparecer cedo para meu turno. Teria levantado suspeitas. Eu só tive mais ou menos dois minutos para desativar o computador e chegar aos andares mais baixos para lidar com as fechaduras do leitor de crachá. Ainda não foi tempo suficiente já que não conseguir desativar todos eles. Jordan não pareceu convencido. — Como você soube que nós estávamos indo? Sua pergunta a deixou perplexa por alguns segundos. Perguntou-se se o agente com quem trabalhou curvou as regras para adverti-la em primeiro lugar. Não importava no fim, entretanto. Ela não iria mentir para a ONE. — Eu li a mensagem por volta das nove da noite do dia anterior, me dizendo para faltar no dia seguinte. Ele não disse completamente porque, mas estava implícito que Cornas finalmente seria invadido logo após o turno da manhã. Jordan piscou. — Quem advertiu você? Ela franziu a testa, preocupada já que ele devia saber dessas informações. — Agente Terry Brice.

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— Sério? Ela assentiu. — Você pode ligar e verificar isso com ele. — Entendo. — Jordan se debruçou mais perto, olhando fixamente em seus olhos. — Quem é Agente Terry Brice? Jeanie ficou boquiaberta para ele. — Você não conhece o agente liderando este caso? Eu tenho trabalhado com ele desde o ano passado. Ele foi atribuído para me ajudar a fechar Drackwood em Novo México e agora Cornas. — Moveu-se em sua cadeira, olhando ao redor de Jordan para conseguir olhar para 710. — Diga a ele. Você estava lá, 710. Jordan ficou em pé e uma de suas mãos agarrou seu queixo, agressivamente empurrando sua cabeça para cima até que seus olhares bloquearam. — Nunca fale diretamente com ele. Você me entendeu? Sou eu quem estou lidando com você. — Jordan. — Trey Roberts avançou. — Volte um pouco. — Fique fora disto, — o cara cuspiu. — Eu consegui este trabalho porque você é muito suave. — Foda-se. — Trey deu outro passo mais perto. — Eu só não acho que uma abordagem pesada é necessária. Duvido que Tim também acharia isso se estivesse aqui. — Eu fui atribuído para lidar com o interrogatório e estou no comando. Pare de interferir. — Ele se debruçou muito mais perto, olhando para Jeanie. — Eu quero respostas, Sra. Shiver. A mão de Jordan machucava onde apertou sua mandíbula. — Eu entendo. Por favor, me solte. — Ela esticou a mão até agarrar seus pulsos com ambas as mãos em uma tentativa de livrar seu rosto. O cobertor que ela manteve ao redor dos seus ombros caiu para derramar em cima da parte de trás da cadeira e cobriu seu colo. O que ameaçou fazê-la gritar agarrou seus pulsos, empurrando suas costas em sua cadeira até que sua coluna apertou contra a cadeira de metal. Ela não viu ou o ouviu surgir atrás dela da escuridão. A dor apunhalou pelo seu lado ferido com os movimentos afiados quando seus braços estavam presos atrás dela. Eles não a algemaram novamente, mas não era necessário com seu aperto. Torceu sua cabeça e olhou fixamente para ele. O uniforme com ONE gravado nele obviamente significava que ele era outro membro da força tarefa. — Olhos em mim, — Jordan severamente exigiu. — Não estou com nenhum humor para jogos, Sra. Shiver. Eu não os jogarei. Ela olhou para ele, confusa. — Eu... — Isso não foi uma pergunta. Isso foi eu estabelecendo a lei. Talvez você não entenda a sua situação então me permita te atualizar. — Ele se curvou, olhando para ela. — Seu traseiro pertence ao ONE agora. Você não pode ter um advogado, ou um júri, ou qualquer direito legal.

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Você vai responder minhas perguntas honestamente ou vou obrigá-la a fazer isto. Uma maneira vai ser indolor, mas a alternativa não será se eu decidir que você está mentindo. — Ele abaixou, agarrou sua cadeira nos lados novamente para equilibrar seu peso, e ficou perto do seu rosto até que eles estavam no nível do olho. — Eu não dou à mínima se você tiver peitos. Você não é melhor do que um terrorista para mim. Jeanie sabia que sua boca caiu aberta. Um terrorista? Que diabo está acontecendo? Estava muito atordoada para formar palavras, provavelmente uma boa coisa já que o homem fazendo ameaças olhava como se quisesse bater nela. — Eu gosto dos Novas Espécies. Eu chamo alguns deles de melhores amigos. — Ele se debruçou muito mais perto até que podia identificar o cheiro de hortelã em sua respiração. — Todo dia estou disposta a morrer no comprimento do dever para protegê-los. — Ele olhou para baixo em seu peito com um olhar de zombaria antes de segurar o olhar dela. — Eu não gostaria de nada mais que estripar todos os imbecis que os atormentaram e os trataram como merda. Isso me irrita e me faz ver vermelho. Isso significa que não hesitarei em tirar um pouco de sangue se você não parar de brincar comigo. Que diabos estava no computador principal que você estava protegendo? — Ele deu uma respiração. — Responda-me. — Eu estava protegendo os Novas Espécies. Realmente existem dispensadores de gás escondidos dentro dos alarmes de fogo em todas as celas. — As lágrimas encheram seus olhos, mas as piscou de volta. — Faça alguém checar. Eles os acharão. Eu não sei que tipo de veneno eles usaram, mas digo que sejam cuidadosos. Uma de suas mãos ergueu e ele suavemente agarrou o seu lado. Seu dedo polegar apertando contra seu curativo, roçando-o pelo roupão. — Você sabe o quanto machucará se eu aplicar pressão? Rasgará o ferimento abrindo-o. Eu verifiquei seu quadro e eles removeram os grampos. Você quer precisar deles novamente? — Porra Jordan, — Trey Roberts murmurou. — Recue, droga. — Eu disse para permanecer fora disto, Trey. Você não tem este trabalho porqu tem linhas que não cruzará. As informações são tudo o que importa e nós não temos tempo para seu charme de bom menino para tira-las dela. Feche a porra da boca ou eu terei você escoltado para fora. Você não é meu líder da equipe hoje e não tem nenhuma autoridade para me dizer como lidar com esta situação. — Ele olhou para Jeanie. — Ninguém vai salvar você. — Oh meu deus. — Estava apavorada quando entendeu que de alguma maneira ele não sabia o que ela fez para a ONE. Ele a tratava como se ela fosse uma criminosa em vez de uma informante. Ele falou sério sobre a ameaça. — Você precisa achar o Agente Terry Brice. Eu contatei a ONE no ano passado quando fui atribuída para os andares mais baixos em Drackwood e vi que eles tinham Novas Espécies lá. Eu deixei uma mensagem e um número de telefone no espaço que vi no site da ONE sobre quaisquer informações que alguém tivesse sobre Novas Espécies desaparecidos ou as pessoas que estavam sendo procuradas pelos crimes contra eles. No dia seguinte recebi uma ligação de volta daquele agente.

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Ela estava falando rápido, mas medo a motivou a balbuciar. Eles precisavam acreditar nela. — Ele voou naquela noite e eu o encontrei. Eu compartilhei informações e contrabandeei evidência para ajuda-lo a conseguir um mandato para que o edifício pudesse ser revistado. Jordan inclinou sua cabeça. — Sério? Diga-me mais. Ele não estava machucando-a. Isso tinha de ser um sinal de que conseguiu atingi-li. — O agente Brice me disse que era assim que eu podia ajuda-lo mais. Ele disse que eles sabiam que eu estava dizendo a verdade e podiam conseguir um mandato para a instalação do Novo México se eu juntasse evidência. Eu finalmente consegui provas suficientes e ele foi capaz de liberta-los. Eu fiz isso nas Pesquisas Cornas também. Ele me mandou para lá. — Como ele soube sobre Cornas? — Ele já tinha uma informante colocada lá dentro, mas ela estava com muito medo de contrabandear qualquer coisa. Eu não sei seu nome. Ele disse que não podia me dizer isso porque ela estaria em perigo. Ele se preocupou que eu pudesse acidentalmente estragar com seu disfarce. — Que tipo de informações e evidências você deu a este agente? — Ele queria fotos, mas isso era impossível. Eles tomam nossas bolsas e fazem uma revista quando entramos e saímos do edifício. Eles têm uma política de sem telefone celular ou qualquer coisa que pudesse tirar fotos ou gravar imagens fossem mantidas na mesa dianteira onde nós não tínhamos nenhum acesso a ela durante nossos turnos. Eu às vezes manchava minhas roupas com o sangue dos Novas Espécies que tirava assim podia dar a ele como prova. — Relaxou um pouco. — Às vezes eram amostras de saliva de um dos Novas Espécies ou amostras de cabelo. Eu também roubei algumas pílulas de teste, que contrabandeei escondendo-as dentro do meu sutiã. — Cabelo? — Sim. Eu cortava uma mecha de cabelo de algum lugar que não seria notado. Era difícil de fazer, mas ocasionalmente eles tinham um ferido drogado inconsciente assim eu podia conseguir chegar perto o suficiente deles quando éramos deixados a sós. Eu usava muito meu cabelo em um rabo-de-cavalo. Era fácil meter um pouco do cabelo deles no meu se a cor se assemelhasse a minha. Os guardas nunca verificaram isto. Eles só corriam um scanner acima da minha cabeça. — Então você chegou escondida em alguns bastardos inconscientes e contaminou seu corpo? Jeanie não estava certa de como responder a isto. Soou terrível quando ele colocou daquele modo. — O agente Brice disse que eles podiam fazer teste de DNA com sangue e saliva. As amostras de cabelo podem ser usadas para testar drogas e substâncias químicas. Ele precisava disso para provar que Novas Espécies estavam lá. Eu nunca machuquei nenhum deles. Nunca. Eu não faria isto.

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— Porra, — Chris xingou por detrás ela, suas mãos apertando em seus pulsos. — Nós até queremos perguntar de onde ela tirou isso? Sua cadela doente. Você os estava molestando também quando eles não podiam lutar de volta? Jeanie moveu sua cabeça, encarando-o, espantada. — Não! Eu tirei de suas cabeças próximas a base de seus crânios. Qual é o seu problema? Eu disse que colocava com o meu próprio cabelo. Ecaaaa! Eu não peguei cabelo púbico. Novas Espécies nem sequer tem. Jordan agarrou sua mandíbula novamente e dolorosamente empurrou sua cabeça para encara-lo. Seus dedos cavaram em sua pele o suficiente para fazê-la gritar. — Cale a boca, Chris. Como você sabe disto, Sra. Shiver? Ela olhou para ele, além do medo. — Você está me machucando. — Que pena. Responda a pergunta. Como você sabe que eles não têm pelos pubianos se você não estava molestando Novas Espécies? — Todo mundo sabe disso. Eles também têm dentes tipo presa e alguns calos em suas palmas e pontas dos dedos. — Você pode ver isso com eles vestidos. — Eu entrava e saía do centro de tratamento onde eles mantinham alguns dos Novas Espécies feridos. Eu cuidei deles e mudei curativos quando estavam fortemente drogados. Eu não os molestei ou fiz qualquer coisa doentia. Eu não estaria aqui se tivesse feito isso. Eles teriam me matado. — Não se eles estivessem drogados. Ela puxou seu rosto de seu poder, mas o homem atrás dela manteve-a imóvel a partir dos ombros na cadeira. — Eles teriam me cheirado neles quando acordassem se eu os tocasse de maneira errada. Eu não sou estúpida. Ela tentou acalmar-se, mas realmente a estava pressionando, sendo acusada das coisas horrorosas que eles implicavam. — Você sabe o que eu podia fazer com você agora mesmo se eu fosse um Nova Espécie e você ficasse assim perto de mim? — Cerrou seus dentes e respirou calmamente. — Eu podia morder sua boca e arrancar seus lábios ou atingir você com minha testa e quebrar ossos. Eu estive assim perto deles o tempo todo quando tive que tirar amostras. Nenhum deles me machucou porque perceberam que eu nunca os machucaria. Eu lhes dei minha confiança e eles me deram a deles em retorno. Eles sabiam que eu me importava. Um grunhido maligno ecoou em torno da sala, deixando impossível para ela dizer de que direção veio. Descobriu rápido, entretanto, quando Jordan foi empurrado do caminho e 710 tomou seu lugar. Suas íris mogno escuro estavam claramente visíveis na luz pesada quando ele abaixou, olhando fixamente para ela. As linhas de raiva ao redor da sua boca a avisaram do seu mau humor.

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— Você admite que trabalhou para ganhar nossa confiança e usá-la contra nós? — Deixe-me lidar com isto. — Jordan agarrou o ombro de 710. — Eu lidarei com ela. 710 mostrou seus caninos e rosnou. — Para trás. Ela é minha. Jordan o largou, dando um passo para o lado. — Certo. Jeanie franziu a testa. — Eu nunca usei qualquer coisa contra você. — Para que ganhar nossa confiança? Por que fazer sentirmos como se você se importasse? — Queria que você soubesse que eu estava do seu lado. Eu não podia exatamente dizer que estava lá tentando libertar você. Havia câmeras em todos os lugares e se eu sussurrasse esse fato para você, e se deixasse isto escapar para os guardas por raiva ou dissesse para outro Nova Espécie para dar-lhe esperança? Eu não podia arriscar isto. Nossas vidas estavam em jogo. — Nós precisamos descobrir o que estava naquele computador, — Jordan declarou. — Foque nisto. — Cale a boca, Jordan, — 710 retrucou. — Não interfira. — Ele se debruçou mais para perto. — Você quer derramar meu sangue agora? — Seu olhar caiu para seus lábios e revelou seus caninos afiados novamente. — Você precisa de uma lembrança de quem tem a pior mordida? Feriu os sentimentos de Jeanie ver 710 amargurado. — Você ganharia. — Não pensou que ele usaria seus dentes nela, entretanto. Ele podia ter feito isso enquanto estava acorrentado em Drackwood se o desejo tivesse surgido. — Eu não quero seu sangue, 710. Eu nunca quis. — Qual era o propósito de ganhar nossa confiança? — Eu te disse. — O que Polanitis esperava ganhar? Que tipo de informações você estava tentando conseguir de nós? Qual era o ponto de vista? — Não havia nenhum. Eu apenas queria que você tivesse esperança e não desistisse naquele inferno. Eu queria isso para todos vocês. Eu estava lutando por você, você sabendo disto ou não. — Existem arquivos substitutos daqueles que você destruiu? — Eu não sei. — Ela afundou em sua cadeira, desanimada por sua falta de confiança em sua palavra. — Isso era muito acima do meu pagamento. Eu só fritei o computador para manter os Novas Espécies vivos até a equipe da SWAT chegasse. — Olhou em seus olhos bonitos. — Estou te dizendo a verdade. Eu estava trabalhando com o Agente Terry Brice. Você precisa chama-lo e esclarecer isto. Eu estava trabalhando com a ONE este tempo todo. O membro da equipe ainda segurando seus pulsos bufou. — Senhora, pare agora enquanto você está ganhando. Você está cavando um buraco maior para ser enterrada. 47


Não se incomodou em olhar para ele, ao invés disso manteve seu foco em 710. Ele ficou em pé e recuou. — Assuma o comando, Jordan. Eu não quero perder meu temperamento e estou prestes a perdê-lo. Jeanie queria despertar do pesadelo, mas não era um sonho ruim. 710 pensava o pior dela e não importava que isso seria clareado a tempo. O agente Brice ouviria sobre a prisão dela e apareceria para endireitar as coisas. Ainda doía. O membro da equipe da força tarefa abaixou na frente dela novamente. — Ajude-nos a vincular as Indústrias Mercile com as Pesquisas Cornas ou você será enviada para Fuller. Os imbecis que a dirigem farão com que você deseje ter cooperado conosco. Eles não são muito mais agradáveis com os prisioneiros lá do que como seus colegas de trabalho tratavam Novas Espécies. Você será trancada em uma cela de um metro e oitenta por um metro e cinquenta com barras nas paredes. Você nunca verá a luz do dia novamente ou terá um momento de isolamento. Eles nem têm janelas lá. Lágrimas quentes ameaçaram, mas se recusou chorar. — O que é Fuller? — É uma prisão para criminosos que cometem crimes contra Novas Espécies. Fará a prisão normal parecer como umas férias nas Bahamas. Você nunca sairá de lá até que esteja em um saco de cadáver a caminho da casa funerária de escolha da sua família. Sem datas de tribunal, sem condicional, e sem visita de ninguém. — Sorriu, mas não alcançou seus olhos frios. — Sem telefonema. Sem contato com o mundo lá fora. Sem televisão, rádio, ou internet. Você passará o resto da sua maldita vida sofrendo como os Novas Espécies sofriam. Coopere comigo dizendo todas as informações que quero ou você estará no próximo transporte para lá. — Chame o Agente Terry Brice. Por favor? Ele dirá a você quem sou e isto será esclarecido. Seu número é... Ele agarrou seu lado novamente, seu dedo polegar apertou contra seu ferimento o suficiente para fazê-la gritar. — Não existe nenhum maldito Agente Brice. Pare de brincar comigo. — Já chega, — 710 rosnou. — Pare Jordan, — Trey Roberts exigiu. — Existe sim, — revelou, debruçando mais perto de Jordan, com raiva e com dor. — Ele me visitou muitas vezes e estou cansada desta besteira. Ache-o. Apenas ligue para o seu celular. Eu sei o número de cor. Eu estava com muito medo de anotar no caso de que meu apartamento fosse revistado novamente. — Novamente? — Eles fazem isso com os funcionários. Eles revistam nossas casas, nossos carros e até verificam nossos registros telefônicos para ver quem nós contatamos. Estou bem certa que eles até grampearam nossas casas e linhas telefônicas assim podem ouvir cada palavra que dizemos. Achei alguns em meu apartamento uma vez, pelo menos acho que eram grampos. Eu não ousei 48


toca-los. Eu sempre fui muito cuidadosa ou nunca teria sobrevivido este tempo todo. Eles teriam me matado se sequer suspeitassem que trabalhei com a ONE. Trey Roberts andou para a luz. — Ela parece tão sincera e ofendida. — Ele girou sua cabeça, olhou fixamente para 710. — Ela está ou dizendo a verdade ou é a melhor mentirosa que já vi. Conheci agentes da CIA com menos talento para ficar no personagem quando bem infiltrados. — Isto é tão estúpido, — protestou. — Apenas ache Agente Terry Brice de uma vez. Trey deu alguns passos mais perto e suspirou. — Não existe nenhum Terry Brice. Jordan está tendo dificuldades em acreditar na sua história porque não faz sentido. A equipe da SWAT não invadiu aquele prédio. Nós invadimos. A ONE não precisa de um juiz para conseguir um mandato de busca. Nós achamos que os Novas Espécies estão sendo presos em algum lugar, até mesmo suspeitamos que eles pudessem estar lá, e podemos juntar pelo menos quatro equipes dentro de uma hora para derrubar qualquer lugar. Sua mente parou por um segundo, tentando fazer sentido do que ele disse. Não fez. — Nós temos três helicópteros a nossa disposição a toda hora e podemos consegui-los no ar dentro de uma hora com nossas equipes completamente preparadas para convergir em um local. Nós fizemos isto e tenho que admitir que fico sempre um pouco impressionado com nosso tempo rápido de resposta. Nós não temos que seguir a lei. Novas Espécies são isentos dessa burocracia quando se trata de recuperar outros. — Ele levantou uma mão e a fechou, endireitando um dedo. — Seu primeiro erro foi dizer que contatou o site. Se você tivesse, nós teríamos dilacerado Drackwood um tijolo de cada vez para procurar cada centímetro por Novas Espécies. — Outro dedo subiu. — Seu segundo erro foi dizer o nome deste suposto agente porque treino com cada membro da força tarefa que envolvido com Espécies. Tal pessoa não existe. Você não pode nem dizer que ele é de outra agência porque nós somos rigorosos quando se trata da ONE. Nada acontece sem nossa aprovação e conhecimento. É uma ordem presidencial para qualquer agência de fora reportar para meu chefe imediatamente e passar todas as informações que envolverem Novas Espécies diretamente para ele. Nenhum telefonema foi feito para Tim ou o número um teria acontecido. Nós teríamos despedaçado Drackwood do jeito que nós fizemos em Cornas. Nós tivemos uma dica sobre ele e estávamos lá dentro quatro horas. Jeanie acreditou nele. Ignorou a dor pulsante que Jordan causou em seu lado, olhando fixamente nos olhos de Trey Roberts. — Eu não entendo. Ele tinha um distintivo e sabia todas as informações que edei à ONE. Ele tinha o número do celular pré-pago que comprei. Ninguém o tinha exceto onde deixei na mensagem. — Jesus Cristo, — Jordan bufou. — Ela vai jogar este jogo até o fim. Vamos apenas ligar para Fuller pedindo um carro antes que eu perca minha paciência. Eu nunca bati em uma mulher em minha vida, mas estou tentado a fazê-la a primeira.

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— Estou tentando ajudar você, acredite ou não, — Trey sussurrou. — Nós estamos sob ordens de não machucar você, mas nós não dirigimos Fuller. Faça um acordo conosco ou eles te interrogaram. Novas Espécies não machucam mulheres, mas nós não somos tão escrupulosos. Você só vai ser um número na prisão. — Estou te dizendo a verdade. Eu juro. — O desespero apareceu. — Eu entendo que não faz sentido se o que você disse é verdade, mas isto foi como aconteceu. Ele disse que era um agente, tinha um distintivo, e pensei que eu estava trabalhando para a ONE. Eu queria libertar aqueles Novas Espécies. — Eu posso quebra-la, — Jordon jurou. —Dê-me só cinco minutos com ela. — De jeito nenhum, — Trey respondeu. — Eu não permitirei que isso aconteça. Você já foi muito grosso com ela. Uma coisa é fazer ameaças para criar medo, mas outra é ser violento com ela. Você sabe que todo mundo aqui concordaria com isso se tomar um segundo para olhar ao redor para os olhares sujos que está conseguindo. — Eu ligarei para Fuller pedindo um carro, — Jordan advertiu antes de girar seu olhar bravo para Jeanie. — Adeus, querida. Estes são últimos rostos amigáveis que você verá. Sugiro que você olhe por muito tempo para qualquer janela dentro daquele furgão já que também será a última vez que verá qualquer coisa sem o bloqueio de barras impedindo sua visão. — Isto não é preciso. — 710 chamou sua atenção. — Dean Polanitis está lá então você poderá vê-lo novamente todos os dias. Estou certo que ele terá muito prazer em ver você desde que vocês dois terão muito para colocar em dia. Aquelas informações foram um golpe emocional para Jeanie. Até ouvir o nome de Dean Polanitis a fazia inesperadamente suar frio de terror. Eles a estavam levando para onde ele estava preso. Ela teria que vê-lo novamente. Todos os pesadelos, as noites em claro e a ansiedade constante da possibilidade que ele pudesse escapar um dia a atingiram com força. Dean Polanitis a mataria, não importava o que custasse. Ele tinha de saber que ela era a razão de ele ter sido preso e Drackwood fechada. Os flashbacks das coisas horríveis feitas com ela causaram um completo ataque de pânico. Foi direto de volta para aquela horrível sala de laboratório, presa em uma maca, vendo seu sorriso cruel enquanto ele a assistiu ser injetada com drogas. A dor que sofreu parecia divertir a ele e ao Dr. Brask. Ele estaria naquela prisão também. Jeanie não conseguiu se impedir de enlouquecer, reconhecendo os sinais quando começou a arquejar. Ela lutou com o membro da força tarefa segurando seus pulsos atrás de suas costas, não se importando se ele quebrasse seus braços. Apenas precisava cair fora, achar um canto escuro e se enrolar em uma bola. — Não! Não!— Ela saiu, jogando a cabeça para trás.

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Capítulo Quatro

True virou, bravo por ter sido completamente enganado por Jeanie Shiver no passado. Era uma desculpa pobre que ele tenha sido um prisioneiro no momento, o ponto mais baixo de sua vida. A conexão que sentiu em direção a ela era uma mentira, um passatempo por parte dela. Era uma fria consolação que os conspiradores seriam mantidos muito perto ainda assim tão distante. Polanitis tinha sido mal e Shiver era tão culpada quanto o macho. Pareceu apropriado que ela sofreria o mesmo destino. True apenas queria sair do porão, longe dela e do passado. Ele deu três passos quando ela gritou e seus gritos começaram. Ele girou, a viu sendo jogada da cadeira. Chris fez isto, suas mãos indo para seu nariz sangrento à medida que xingava. Trey e Jordan reagiram tentando agarra-la, mas ela rolou, engatinhando seu caminho para seus pés. Ela cambaleou em seus pés instáveis em direção a Jericho. Ele ficou tenso quando o macho tentou segurá-la prendendo seus quadris. Ela gritou novamente e suas mãos fecharam, freneticamente batendo no peito do macho. True chegou mais perto, sabendo que o macho podia contê-la. Seu joelho ergueu e o primata rosnou, pego desprevenido. True estremeceu, entendendo que ela deu um golpe direto quando o macho a largou e caiu de costas para agarrar a frente de suas calças. Ele podia tê-la atingido enquanto caia, mas sabia que o macho resistiu bater em uma fêmea de propósito. Ela era pequena o suficiente para derrubar com um soco. Chris se recuperou primeiro, sangue por toda parte do seu rosto e mãos enquanto se apressava para trás dela, sua intenção clara, enfrentar Shiver. Ira trançava o rosto do humano e True rosnou certo que o macho causaria grande dano a ela. — Não faça isso! — Apressou-se adiante, movendo-se mais rápido que o humano. Ele enganchou um braço ao redor das costelas dela e mal a tirou do caminho quando o membro da força tarefa ignorou sua ordem. O outro macho esfregou contra seu lado perto de quase colidir, a caminho de bater no chão enquanto True a levava para além de seu alcance. True ergueu Jeanie em seus braços enquanto gritava novamente. Suas pernas chutavam de modo selvagem e seus punhos bateram o ar. Ele olhou ao redor, procurando por algum lugar para leva-la que ela não pudesse ser machucada se a colocasse no chão. Não havia nenhum lugar. Ela resistia em seus braços e era difícil continuar segurando-a. Ele apenas caiu no chão, seu traseiro em seu colo onde se sentou. Um grunhido passou pelos seus lábios enquanto ajustava seu aperto nela e conseguiu prender seus braços sobre os seios dela, a abraçando contra seu peito, uma mão a pressionando para baixo, acima de suas costelas para mantê-la contida entre seus corpos. Sua outra mão agarrou seu cabelo molhado próximo a base de seu pescoço enquanto ele se debruçava para frente, olhando para ela quando conseguiu impedi-la de sacudir sua cabeça.

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— Já chega! — Rugiu. — Pare. — Estremeceu quando um dos seus pés bateu no concreto, mas protegeu sua cabeça do mesmo destino. Ela se acalmou em seus braços enquanto suas lutas cessavam. O modo que ela olhou para ele com terror puro era algo que esperou nunca ver. Ele inalou, quase sufocando no cheiro do seu medo. Tinha de ser uma emoção muito forte para ele sentir o cheiro, o que o assegurou da sinceridade de sua resposta. Um humano não podia falsificar esses tipos de reações físicas extremas que podiam ser captadas pelos sentidos dos Espécies. A subida e descida do seu tórax o lembraram do perigo de ela ter um ataque cardíaco. A droga que lhe foi dada causou algum tipo de dano? Ela arquejava, aparentemente incapaz de recuperar sua respiração. Ele limpou sua garganta, suavizado seu tom. — Calma. Inspire e expire. Diminua o ritmo. Ela olhou fixamente em seus olhos como se ele fosse um salva-vidas, mas respondeu lambendo seus lábios, obviamente tentando fazer como ele instruiu. — Consiga um maldito médico! — Trey gritou. — Agora! — Eu ficarei bem, — Jericho rosnou baixo, sentando, mas manteve uma mão na frente de sua virilha em um gesto protetor. — Dói muito, mas me dê um minuto. — Não é para você. A fêmea está aflita. — Flame manteve sua distância. — Eu posso sentir o cheiro dela. — A cadela é louca, — Chris murmurou, empurrando-se do chão para uma posição sentada. Ele atirou um olhar para True. — Eu acho que ela quebrou meu nariz quando ela se jogou para trás em meu rosto e eu provavelmente arrebentei meu lábio quando eu beijei o chão. Eu a teria pego se True não interferisse. — Você bateu no chão com força, — Flame assinalou. — Isso pareceu doloroso. — Foda-se. — O humano ficou no chão e verificou suas palmas. — Ótimo. Elas estão sangrando também. — Como você pode saber? Elas já estavam cobertas de sangue. — Foda-se, Flame. — Vocês dois calem a boca, — Trey exigiu, olhando fixamente para True. — Ela está bem? Tanto tempo pensando que ela não devia estar algemada ou que ela evitaria uma briga física conosco. — Ele girou para olhar para Jordan. — Eu disse para você recuar, droga. Ela não é exsoldado ou algum assassino. As mulheres entram em pânico sob pressão demais. Espero que você tenha orgulho de si mesmo. True abaixou sua cabeça, olhando fixamente nos olhos de Shiver. Ela ainda olhava para ele, seus olhos dilatados. Ele aliviou seu aperto. Sua respiração pareceu ter diminuído para uma frequência mais normal.

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— Por favor, — Shiver sussurrou, agora mole em seus braços. — Não deixe que ele chegue perto de mim. Ele franziu a testa, atirando um olhar para Chris. O macho podia tê-la machucado se tivesse sucesso em pegá-la. Ela não era uma combinação para seu corpo mais pesado e esmaga-la no chão de concreto podia ter causado muito dano. — Ele não tocará em você. — Eu não posso suportar isso. Ele franziu a testa, perguntando-se se ela estiva tendo flashbacks de quando foi presa. Ele caladamente jurou que Chris seria tirado de quaisquer deveres que envolviam fêmeas até que fosse treinado melhor. Ela nunca devia ter sido tratada com tal descuido. A experiência de quase morte a deixou traumatizada. — Você não será machucada. Só mantenha a respiração lenta e constante. O elevador abriu e Midnight se apressou para frente. Ela assistia a cena com uma expressão horrenda e se aproximou depressa com uma seringa. Ele ajustou seus braços para erguer Shiver um pouco mais em direção a ele para dar acesso livre à enfermeira da parte de trás da fêmea. Midnight abaixou. — Isto a deixará realmente mole, — Midnight prometeu, usando um pedaço de algodão com álcool para esfregar um lugar na coxa de Shiver e suavemente inseriu a agulha. — A atuação é rápida. Não a derrubará, mas ela não causará mais dificuldades. Você quer leva-la ou eu devo fazer Paul trazer uma cadeira de rodas? Ela não poderá andar em alguns segundos. Vai deixa-la um pouco sonolenta e muito doidona. Os planos de fuga não estarão mais se formando em seu cérebro. — Eu a levarei. — True não ia entrega-la para nenhum dos outros machos. A fêmea assentiu e arrastou os roupões que cobriam Shiver, dobrando um pouco do tecido entre seu antebraço e suas coxas. Midnight debruçou. — Você não quer deixa-la exposta. Ela está nua debaixo do roupão. Ele rangeu seus dentes de raiva. Ninguém mencionou isto. A escuridão da sala onde ele agora se sentava era o motivo pelo qual os humanos não verm seu corpo exposto muito claramente, mas os machos Espécies eram outro assunto. Jericho pareceu inconsciente enquanto se recuperava de ter seus ovos esmagados, mas Flame não tinha nenhuma desculpa. Ele olhou para o macho. Flame levantou seus braços. — Eu não vi nada. Minha audição é ótima, mas meus olhos estão totalmente cegos pelo fato que ela quase arrancou tudo. — Parabéns. — Midnight murmurou, girando para o macho ruivo. — Você soa tão humano.

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— Obrigado. — Isso não foi um elogio. — Ela olhou de volta para True. — Siga-me. Nós a colocaremos de volta na cama. — Ela se endireitou. — Ela está sendo transferida para Fuller. — Trey chegou mais perto. — Dr. Harris deu a luz verde que ela seria liberada para eles depois que acabarmos aqui. Seu novo médico manterá um olho nela pelas próximas semanas. Levará uma hora para eles enviarem um furgão. Converse com ela e veja se você pode conseguir respostas reais. Ela não conseguia nem lidar com Jordan sendo um imbecil. Eu não quero pensar sobre ela indo para lá. Movimento em seus braços fez True olhar para baixo. Shiver mexeu uma de suas mãos livres entre seus corpos e agarrou em sua camisa. Ficou tenso, esperando que ela o arranhasse, começando outra briga. Ela não fez isso. Seus olhos alargaram enquanto ela olhava fixamente para ele. — Por favor, não deixe ele me matar. — Suas palavras um pouco arrastadas. — Ele não irá. — True definitivamente iria ter uma conversa com Tim Oberto sobre Chris. — Ninguém aqui irá, — Trey jurou também. — Nós apenas planejamos te assustar para tirar algumas respostas de você, mas Jordan levou isto muito longe. Eu juro que nós interferíamos se ele tentasse bater em você. Lágrimas encheram seus olhos e True odiou vê-las. Ela parecia tão frágil e fraca naquele momento. Resistiu ao desejo de ajustar seu abraço para enxugá-las enquanto as gotas molhadas deslizavam dos cantos dos seus olhos. Uma caiu sobre seu braço superior nu onde ele ainda continuava segurando sua cabeça, agora a impedindo de bater em lugar como também de esbarrar por aí. — Eu fiz isto por você. Eu salvei você. — As palavras de Shiver ainda estavam arrastadas. — Eu… senti dor por você. — Eu posso ter dado demais, — Midnight avaliou. — Dr. Harris saiu para falar com Justice assim eu apenas peguei um dos sedativos do armário. Eu só a injetei com metade, mas pode ter sido muito forte. — Ela está em perigo de ter uma overdose? — Preocupação imediata pela sua segurança importunou True. — Não. Mas ela pode desmaiar ou ficar extremamente drogada. Bruscamente assentiu. — Certo. — Não vou. — Shiver soltou sua camisa e ergueu sua mão mais para o alto, seus dedos esfregaram sua mandíbula. — Nunca ficarei bem novamente.

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— Nós a colocaremos na cama até o furgão chegar. Eles podem leva-la, com a maca e tudo. — Midnight girou, andando a passos largos em direção ao elevador. True ergueu seu queixo saindo do toque de Shiver. As pontas dos seus dedos acariciando-o fez coisas estranhas com seu corpo e ele se recusou permitir atingi-lo. Flame se aproximou e se abaixou, segurando seu braço superior. Jericho se recuperou o suficiente para se mover para seu outro lado, imitando a ação. Ambos os machos o ajudaram a ficar em pé assim ele não tinha que largar a fêmea. Deu um aceno com a cabeça rápido de agradecimento antes de seguir Midnight. — Eu acordo gritando. True parou bruscamente, olhando para ela. Suas lágrimas deslizavam pelo seu rosto quando piscou para ele. Uma tensão comprimiu seu tórax. Odiou vê-la tão desolada. — Ele me machucou tanto, mas era por você. Assim foi como eu sobrevivi. — Você está bem agora. — Queria reassegura-la. — Eu não estou. Estúpidos ataques de pânico. — Sua mão ergueu e ela a colocou em seu pescoço. — Pensei que os tinha superado. Não tinha um em meses. Ela sofre ataques de pânico? Ele franziu a testa, olhando seu rosto. — Por favor, não deixe que ele chegue perto de mim. — Chris não terá permissão para se aproximar de você. — Polanitis, — ela murmurou, fechando seus olhos. — Ele me matará se tiver a chance. Todo músculo em seu corpo endureceu. — O que? Seus olhos abriram, brilhando com novas lágrimas. — Ele estará tão bravo. Não o deixe chegar perto de mim. Eu estou morta. Raiva subiu e queimou. — Seu amigo íntimo terá muito prazer em ver você. Ela alargou os olhos e seus lábios separaram. — O que? — Seu amigo terá muito prazer em ver você, — repetiu. Ela se mexeu em seus braços e girou sua cabeça, enterrando seu rosto contra seu tórax. — Você cheira bem. Seu pênis mexeu e rangeu seus dentes, caminhando novamente em direção ao elevador. Midnight esperava, mantendo as portas abertas. Ela enrugou seu nariz quando empurrou o botão para o andar acima deles, esmurrando o código para ativar o elevador. — Ela precisa de outro banho. Presumo que você a tenha assustado. Você conseguiu as informações que precisava? O fedor de seu medo é forte.

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— Ela não cheira mal. Midnight encolheu os ombros. — Cheira mal para mim. É um doce enjoado. Ele inalou, odiando o modo que sua metade mais baixa estava ainda comprometida. A semiereção não era bem-vinda, nem o desejo de correr seu nariz ao longo da garganta de Shiver. Queria cobri-la com seu corpo até que ela se sentisse protegida e o cheiro enfraquecesse de sua pele. O desejo de lambê-la para obter um sabor o irritou. Eram os instintos animais, reconheceu, mas não se entendeu bem com a parte racional dele. Shiver girou sua cabeça, olhando fixamente para ele novamente. — Você não respondeu minha pergunta. Você conseguiu tirar as informações da fêmea? — Midnight saiu do elevador quando as portas abriram, levando-os de volta para os quartos de pacientes. — Não. Ela está sendo enviada para Fuller. Eles tentarão ganhar informações que nós não conseguimos. — Aquele lugar me dá arrepios. — Midnight apontou para a cama. — Apenas a coloque naquilo e eu pelo menos darei um banho de esponja nela. Fique aí até eu retornar. Eu posso também mudar sua roupa. Eles acabaram de enviar suéteres que deverão servir nela. — Os humanos não notarão o cheiro dela. — Eu sim e fui deixada para tomar conta dela até o furgão chegar. Ela não devia ser deixada sozinha. Eu voltarei logo. True suavemente abaixou Shiver na cama e tentou soltá-la, mas ela agarrou sua camisa com ambas as mãos. Ela puxou, fazendo-o chegar mais perto até que sua boca estava muito perto da dela. Respirou por ela em vez de pelo seu nariz, achando que o cheiro dela seria até mais tentador de tão perto. Ele olhou em seus olhos, surpreendido por ver medo lá novamente. — Por favor, me proteja. Eu fiz isso por você. Ele esticou a mão e agarrou sua bochecha. Sua pele era suave, até demais. Queria acariciala. — Você está fortemente drogada, mas segura. — Eu a ouvi. Não me mande onde Polanitis está. — Choramingou. — Eu estou morta se você fizer isso. — Você não será morta. Nós não fazemos isso com fêmeas. Ela lutou para se sentar e ele recuou um pouco, assistindo-a enquanto ela parecia também lutar com a droga em seu sistema. Seu olhar arregalou um pouco enquanto freneticamente olhava em volta. — Esconda-me.

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— Jeanie. — Usar seu primeiro nome pareceu apropriado naquele momento e estranho ao mesmo tempo. — Deite-se de volta. Ela agarrou sua mão com ambas as dela, agarrando para isto. — Eu salvei você. — Você disse isto. — Você não acredita em mim. — As lágrimas deslizaram por suas bochechas. — Como você pode fazer isto comigo depois do que eu fiz? —Você... — Eles iriam matar você. Levar você para o inferno. — Ela abaixou a voz para um sussurro. — Eu fui pega chorando por causa de você. Não podia aguentar ver os guardas batendo em você. Ele teria nos matado então fiz o acordo. Eu mantive isto por você ou teria apenas fugido. Eu não podia fugir, entretanto, porque não podia deixar você lá. — Olhou ao redor, um olhar desesperado em seus olhos, antes de olhar fixamente para ele novamente. — Você precisa se acalmar. — A droga estava deixando-a instável e irracional. Ela murmurava tolices. — Acalmar? — Sua voz se elevou. — Você sabe o que ele fez comigo? O que sofri? Como chorei e… — Sua voz diminuiu e ela franziu a testa, soltando sua atenção para suas mãos entrelaçadas. — Eu não deveria dizer isso a você. Você nunca pode saber. Ele se debruçou para mais perto, em alerta. — O que eu não posso nunca saber? Jeanie? Diga-me. — Ela poderia dizer algo importante que podia ajuda-los a achar outros. Ela franziu a testa, absorvida com sua mão. Seus dedos exploraram a curva de suas juntas. — O que? — Diga-me o que eu não posso nunca saber. Seus movimentos paralisaram, mas tentou agarra-lo novamente. — Eu permiti que ele fizesse coisas comigo. True levantou-se, endireitando-se de sua posição curvada. Levou muito controle para não arrancar sua mão do seu aperto. Seus lábios separaram enquanto mordia de volta um grunhido. Não queria ouvir todos os detalhes de como ela ferrou com os Espécies, incluindo ele. Criou um lugar dolorido em seu orgulho. Ele também temeu que ela confessasse que Polanitis era mais para ela que um colega de trabalho. A ideia o enjoou e o enfureceu ao mesmo tempo. — Não fique bravo comigo. Eles me machucaram tanto, 710, — sussurrou. — Mas isso nos manteve vivos. Assim foi como eu sobrevivi. — Ergueu seu queixo, seu olhar desfocado, nublado das drogas. Ela sorriu para ele depois. — Você está livre. Isto é tudo o que importa. Eu suportei por uma razão. Olhe para você.

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Ele abaixou, estudando-a. Viu alguns humanos da força tarefa bêbados. Foi isso que ela o lembrou com aquele olhar vago e como ela afundava um pouco onde se sentava. Ela estava vulnerável naquele momento. Os humanos abaixam suas guardas depois de consumir muito bebidas alcoólicas e conversam muito livremente. Suas palavras faziam pouco sentido, mas estava muito indisposta para mentir. — Polanitis machucou você? Lágrimas frescas brilharam em seus bonitos olhos. — Eu fiz o acordo. Eles mudaram suas drogas. Sem mais surras. Ele segurou sua respiração, suas palavras ativaram a memória. — Ele ordenou que você fosse morto. — Sua voz abaixou para um sussurro. — Novas drogas projetadas para virar Novas Espécies contra Novas Espécies. Eu disse isso ao Agente Brice para advertir a ONE sobre elas. — Cavou suas unhas em sua mão quando tentou agarra-lo mais apertado. — Eu fiz o acordo e ele teve que retornar você a sua cela. — Ela assentiu, suas lágrimas parando, e o foco em sua mão novamente. Seu aperto aliviou enquanto acariciava seu dedo polegar, localizando o calo na superfície. — Eu não culpo você por ser a alavanca, 710. Era minha escolha. Eu não lamento o inferno que sofri porque conseguiu deixar você vivo. Não era sua culpa. Nós estávamos ambos presos. Alavanca. Essa única palavra o fez voltar ao passado para sua cela quando Polanitis ameaçou ter uma fêmea estuprada se ele não concordasse com suas demandas. Ele usou aquele termo depois, dizendo-lhe que era isso que ele era. — Alavanca? — Sussurrou, esperando que ela dissesse mais. Ela assentiu e caiu para seu lado, mas recusou largar a mão dele enquanto enrolava em uma bola. Seus olhos fecharam enquanto bocejava. — Jeanie? — Rosnou seu nome. — Alavanca? Diga-me sobre isto. É importante. Ela puxou sua mão contra seu peito, apertando-o próximo a seus seios flexíveis, coberto apenas pelo material fino. Suas juntas sentiram o calor dela. — Eu não iria deixar você morrer. Eu os deixei fazer qualquer coisa comigo desde que mantivessem você vivo. — O que eles fizeram com você? Ela enrolou em uma bola mais apertada. — Diga-me, — exigiu grosseiramente, seu tom mais severo do que ele pretendia. Seus olhos abriram enquanto estremecia, aparentemente assustada. Seu olhar desfocado procurou e achou seu rosto. — O que Polanitis fez com você que me manteve vivo?

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A dor gravada em suas características delicadas o rasgou. — Qualquer coisa. Eu disse ao Agente Brice, esperando que ele conseguisse o mandato mais rápido para nos ajudar. — Um pequeno gemido passou por seus lábios. — Polanitis me machucou 710. Eu queria morrer às vezes, mas sabia que não podia desistir até que você estivesse livre. — Deu um respiração irregular, quase um soluço. — Você me deu coragem para ir para aquele novo lugar que o Agente Brice me enviou. Eu tinha que salvar os outros. Sua mão livre fechou, ira crescente pelo que ele suspeitava. — Ele montou você contra sua vontade? Ela fechou seus olhos, seu rosto virando na cama. — Jeanie, olhe para mim! Ela olhou e quase desejou que não tivesse olhado. Enquanto ela olhava fixamente para ele com angústia identificou os sinais de sofrimento puro. A suspeita que o encheu sobre o que aquele monstro era capaz, do tipo de ameaças que ele fez a True sobre os Espécies, o levou a aplicar isto em Jeanie. O macho estupraria, ou mandaria os guardas estuprarem, um humano? — Jeanie! — Rosnou. — Ele montou você a força? Ela não olhou para ele. — Tanta dor. Ele suavemente esticou a mão e segurou sua mandíbula, girando sua cabeça. A leve vermelhidão do toque grosseiro de Jordan o enraivou. Levou muito controle para ficar atrás quando o interrogador da força tarefa usou aquelas táticas, mas sabia que nenhum mal real iria ser feito para ela. Arrependeu-se disto, já que o macho deixou marcas fracas. Ela não lutou quando ele se debruçou para olhar atentamente em seus olhos frágeis. — O que Polanitis fez com você? — Testes, — sussurrou. — Injeções. Eu gritava. Minha pele estava queimando e… tanta dor. — Sua voz quebrou e torceu seu rosto para longe. Permitiu isto ser absorvido, se recuperando das suas revelações. Existia só uma droga dada para os Espécies com esse resultado. Ele fechou seus joelhos para manter-se na vertical quando eles ameaçaram ceder. Sua mente correu para pensar em razões do porquê eles dariam aquela droga a Jeanie, todas elas horríveis. Embora ela morreria com essa droga. Não era possível. Pareceu mais possível que ela estivesse só confusa, falando sobre a reação de um macho à droga de procriação. Jeanie tinha sido sujeita a um macho louco drogado que teria sido enviado em delírio para fazer sexo com uma fêmea? Ele recusou compartilhar sexo com ela, mas outros concordaram? Teria sido violento já que ela era humana, um alvo para suas iras. As imagens do que ela teria suportado estavam o enjoando. Como ela sequer teria sobrevivido?

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— Você concordou em ajuda-los com as experiências de droga de procriação para me salvar no dia que eles me mandaram para fora daquele edifício, o qual ninguém do meu tipo nunca retornou. Não é? — Sim. Ele fechou os olhos, fervendo. Aquele dia nunca fez sentido para ele, mas o que ela disse encaixou. Ela sempre foi amável, mas permitiria que um monstro a prejudicasse para salvar a vida dele? Ele abriu seus olhos, mas os dela estavam fechados. — Jeanie? Diga-me mais sobre aquele dia. Ela não falou. — Jeanie? — Ela está fora de combate, — Midnight declarou por detrás dele. — Eu dei a ela sedativo demais. Ela não vai despertar por horas. Ele torceu sua cabeça, surpreso que ela estava logo atrás dele. — Você estava muito atento a ela e isto foi deixado do lado de fora da porta por um carro. Ouvi a maior parte. — Midnight ajustou a pilha de roupas em seus braços e esticou a mão para descansar uma de suas mãos na curva de seu braço, dando a ele um confortante aperto. — Ela seria incapaz de mentir enquanto estivesse tão drogada. Eu acho que o mistério está resolvido. Você tem sua resposta agora do porquê eles devolveram você para sua cela e mudaram sua droga de teste para outra. Ela fez um acordo com um humano para salvar sua vida. — Ela segurou seu olhar. — Eu me lembro de quanto você disse que isso te incomodava quando nós conversamos depois que foi libertado. — Por que ela faria isto? Midnight encolheu os ombros. — Eu não estou certa. Nós cedíamos em algumas das exigências de Mercile quando eles ameaçavam outro Espécie. — Ela pausou. — Ela é humana. Ela se importaria o suficiente com um de nós para fazer o mesmo? Ele girou sua cabeça, assistindo Shiver dormir. — De qualquer modo, ela não parece ser um humano sem compaixão, True. Eu vi suas expressões. Ela suportou o que fizeram, mas ela está danificada. Ele soltou a mão de Shiver e se levantou. Midnight o largou quando ele saiu do alcance dela. — Danificada? — Você nunca se recuperou completamente de ser forçado, — ela suavemente declarou. — Você não está pensando o que estou? Só algumas fêmeas foram recuperadas de Drackwood. Dez de uma proporção macho-fêmea. Nem mesmo a Mercile seria estúpida o suficiente para enviar uma de nós para todos aqueles machos com drogas de procriação. Nós não teríamos vivido

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por muito tempo. — Midnight esticou a mão e tirou uma mecha de cabelo da bochecha de Jeanie. — Pobre humana. Ela não parece forte ou robusta o suficiente para sobreviver, não é? Teve que andar para longe da cama. — Eles não colocariam um humano à mercê de um de nossos machos drogados. Midnight suspirou. — Ela não teria lutado com o macho para proteger seu corpo se estivesse também drogada. Pode ter sido assim que ela sobreviveu. Nem todo macho conversa com outros sobre o que aconteceu com eles durante o cativeiro. — Afastou-se da cama também, segurando seu olhar. — Especialmente se um humano foi trazido para eles. Eles não poderiam reter a memória de quem ou o que ela era. Ninguém aprecia discutir essas coisas já que não são as memórias mais agradáveis de compartilhar. Os machos estavam loucos de dor e era pavoroso para nós fêmeas. Nós nunca sabíamos se sobreviveríamos. — Ela fez uma cara feia. — Ela descreveu exatamente o tipo de reação que os tinham usando a droga de procriação. Merda. Eles realmente a deram para ela. Flashbacks encheram sua mente da única vez em sua vida que ele foi dosado. — Eles não iriam fazer isso. Nenhum humano poderia sobreviver a um macho drogado. Eu sei disso porque fui drogado. Ela não poderia ter resistido à dor se em vez disso eles a drogassem. Seu corpo é muito delicado. Seu coração pararia. — Soa como se eles fizeram, — Midnight protestou. — Faz sentido que eles a drogariam também. Ela estaria doida com a necessidade de fazer sexo, excitada, e um macho não a mataria se ela não tentasse lutar com ele. Ele estaria mais interessado em monta-la se ela estivesse preparada para ele. — Esticou a mão para cima e acariciou a cabeça de Jeanie. — A dor da droga teria sido insuportável então qualquer tratamento grosseiro do macho não podia ter sido muito pior. O temperamento de True explodiu. Ele não concordou com avaliação de Midnight. A lógica dizia que se ela fosse drogada, os machos provavelmente não tinham sido. Nunca ouviu falar de ambas as partes sendo drogadas ao mesmo tempo. Significaria que o macho estava totalmente em controle de suas ações, ainda assim concordou com a experiência. Também explicava porque ela não foi morta. O macho poderia ter sido cuidadoso em não infligir dano na fêmea impotente, drogada. Polanitis deve ter feito um acordo com outros machos e eles concordaram. Sua ira cresceu até que suor apareceu e não pôde nem falar. — Quem é este Agente Brice? — Midnight olhou fixamente para ele, parecendo notar o quão perto ele estava de bater em algo quando ela esfregou seu braço. Era um gesto para tranquiliza-lo. — Ela o mencionou algumas vezes. Ela o advertiu sobre uma droga que viraria Espécie contra Espécie. Foi isso que ouvi, não foi? Você acha que esta é a droga que foi usada em Moon? Ele atacou todo mundo. Ela também disse que Brice deveria ajudar. O que é um mandato? Ele sentiu gratidão que ela levou a conversa para um tópico mais seguro, sabia que era de propósito. — Ela disse que ele era um agente que trabalhou para a ONE e ele exigira provas que

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Espécies existiam quando ela os localizou. Um mandato é uma palavra humana para sua lei que permite revistas e prisões. Midnight girou, esvaziando as roupas em um balcão, e sentou-se na cadeira. — Você não acreditou nela? — Não. — Ela está tão drogada que acredito nela. Esta pessoa existe. — Você tem certeza que ela não podia estar nos manipulando? — Eu trabalho no Centro Médico. Você devia ouvir o que vocês machos dizem quando são injetados com essa coisa. — Ela rolou seus olhos e então sorriu. — Book fica excitado com a Dra. Trisha toda vez que ele a vê e confessou que às vezes se machuca de propósito quando ela está aqui só para sentir o seu toque. Slade o mataria se soubesse. Você acha que ele um dia admitiria isso se tivesse uma escolha? Ele agitou sua cabeça. — Flame chorou como um bebê dois meses atrás quando foi dopado depois de se machucar quando seu ombro foi deslocado durante um treino, divagando sobre uma humana. Ele tem uma queda por ela, mas é muito teimoso para ir atrás do que quer. Ele descobriu que ela foi quase morta por algum humano em quem confiava e ele não quer que ela lide com a besteira que nós conseguimos de nossos inimigos. Ele se importa demais para arriscar lhe causar qualquer dificuldade emocional por sua causa. — Amanda. — True ouviu a história, mas era difícil de acreditar que Flame derramaria lágrimas. — Sim. Este é o nome. — Midnight debruçou para adiante, sua voz abaixando. — Fury? Ele mantém um par de roupas íntimas de Ellie no bolso de seu uniforme. Usadas. Ele gosta de cheiralas quando sente a falta dela, jurando que isto o afasta de correr para casa e de irritar todo mundo porque ele abandonou seus deveres para ir enterrar seu nariz em seu colo. O cheiro o acalma e ele se sente mais perto dela. Foi isso que ele confessou quando endoidou na sala de parto quando Salvation nasceu. O doutor sedou seu traseiro para impedi-lo de nos despedaçar toda vez que sua companheira gritava de dor. Ele queria que todo mundo sofresse do jeito que ela sofreu. Midnight sorriu. — Eu acho que os humanos chamariam isso de escravo da vagina ao extremo, mas você nunca repetirá isto. Ele bateria em quem dissesse isto. Eles estão acasalados por mais tempo. Eu acho que o cheiro da fêmea é um vício que só fica pior como o passar do tempo. Isso me deixa parcialmente alarmada, mas às vezes curiosa para ver como seria ter um macho viciado me cheirando. True olhou para Jeanie, depois de volta para Midnight. — Você é acasalada com o Dr. Harris mais jovem. — Eles têm dois Drs. Harris, um mais jovem e um mais velho.

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— Ele chama disto, mas não é um acasalamento real. Ele não é Espécie. Eu digo isto, também, porque não quero machucar seus sentimentos. — Ellie e a Dra. Trisha não são Espécies, mas elas são acasaladas. Ela mordeu seu lábio, hesitou, e suspirou. — Nossos machos fazem o acasalamento, True. Eles são quem tem os instintos mais fortes para cimentar o laço. As fêmeas humanas são submissas o suficiente para permitir que isso aconteça. Os machos humanos não são dominantes o suficiente para uma fêmea Espécie. Eu tenho sentimentos muito fortes pelo meu humano e ele normalmente me faz feliz, mas há uma distância entre nós. Você entende? Ele não está em sintonia com as minhas necessidades do jeito que um companheiro estaria. Estou bem com isso no momento, mas isso não significa que não tenho momentos de inveja por companheiros reais. Eu posso garantir que ele nunca carregará meu cheiro por aí com ele ou precisará correr para casa para me montar só porque passou algumas horas. — Por quê? — Ele não tem nosso forte desejo sexual. — Levantou-se. — Os humanos podem aquentar o toque de outros depois que reivindicam um companheiro. Espécies não podem porque outras fêmeas cheiram mal depois que formam um elo. — Seu companheiro busca outras fêmeas? — Horrorizou-se True. — Você o vê com o corpo engessado? O medo é uma motivação forte para ele ser leal já que me certifiquei que ele saiba que eu a cheiraria nele se ele fosse um dia infiel, ainda que posteriormente tome banho. — Ela compassou. — Isto é o suficiente sobre minha vida. Eu não quero discutir isto. Diga-me tudo que sua humana disse sobre este Agente Brice. Eu tenho lido romances de mistério. Sou boa em descobrir pistas. True rosnou. — A força tarefa ligou para Fuller para transferi-la para lá. — Vai ser difícil fazer mais perguntas quando ela acordar se não estiver mais aqui. Nós precisamos daquelas respostas para descobrir. Ele chegou mais perto da cama. Polanitis vivia em Fuller e era claro que ele foi o responsável pelo que aconteceu a Jeanie. — Eu não permitirei que eles a levem para perto daquele monstro, Polanitis. — Não será sua decisão. Você precisa compartilhar o que nós descobrimos com Justice. True rosnou, seu temperamento crescendo para uma sensação incandescente dentro de seu tórax. Não gostou da ideia de que sua vida e futuro estavam nas mãos de outro macho. — Harris deixou de cuidar dela assim eles podiam transferi-la para Fuller, correto? — Sim. Ela precisará de exames regulares, mas qualquer doutor fará. Nós não mantemos prisioneiros humanos aqui depois que eles estão fora de perigo.

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— Você está certa de que ela não sofrerá uma overdose com sedativo que deu a ela? — Ela acordará bem em algumas horas. Nós saberíamos até agora se ela tivesse uma reação adversa. Ele carregou Jeanie em seus braços, segurando-a suavemente contra seu peito e girou. — Diga a eles que ela está comigo. Ela vai ficar em Homeland. As sobrancelhas de Midnight levantaram. — Eu não acho que isso funcionará. Ele rosnou. — Eu lutarei com qualquer um que tentar tirá-la de mim. Ela é minha para proteger. —Você precisa esclarecer isso com Justice. — Não preciso. Eu assumo total responsabilidade por ela. Dê-me cinco minutos antes de você fazer o telefonema para informa-los que a levei para casa. Ela estará segura comigo. — No dormitório dos homens? — Sim. — True, seja razoável. — Midnight se levantou. — Apenas deixe-os saber o que está acontecendo e nós não a mandaremos para Fuller. Estou certa de que Justice, Fury e Slade terão muito prazer em vir aqui para discutir isto com você se estiver preocupado em deixa-la sozinha. Eu não permitirei que ninguém a leve até que você retorne se desejar ir pela burocracia. Eu sou sua amiga e você pode confiar em mim para protegê-la. — Ela já passou pelo suficiente. Eu só quero que ela acorde em algum lugar seguro. A Espécie balançou sua cabeça. — Eu acho que ela se sentirá mais segura se você a retornasse para aquela cama e eu fosse o primeiro rosto que ela veria. Eu não fui a mais amável com ela, mas foi porque acreditei que ela era nossa inimiga. Aprendi o contrário. — Diga-lhes que ela está comigo. — Ele caminhou adiante, o desejo para leva-la para sua casa muito dominante para resistir. — Ela ficará dentro da minha casa até que enão esteja mais em qualquer perigo de ser enviada para Fuller. — Eu quero ajudar você a entender isso. Ele pausou na porta. — Passe o que nós descobrimos para nosso pessoal. Eu conversarei com ela quando não estiver drogada e conseguirei mais detalhes. Obrigado pela sua ajuda. — Espere! — Midnight agarrou um cobertor e cobriu Jeanie com isto. — Ela fica com frio facilmente.

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Capítulo Cinco

True esperava encaradas quando ele entrasse no dormitório dos homens com uma fêmea enrolada em seus braços. O cobertor estava dobrado ao redor dela o suficiente para esconder a maior parte dela, mas seu sexo era óbvio pela sua forma pequena e seu cabelo longo caindo em seu braço. Os machos assistindo o jogo de esporte na TV grande giraram suas cabeças, todos olhando boquiabertos para ele. — Ela está bem, — gritou. — Ela só está sedada. Book se levantou. — Quem é ela e por que você está com ela? — Ela é humana. Darkness saiu do banheiro e parou. — O que está acontecendo? True virou para olhar para ele. — Está é a Técnica Jeanie Shiver. — Ela é a humana que a força tarefa queria que eu interrogasse? Eu disse que não faria isto. Leve-a de volta para o Centro Médico. Eu não mudei de ideia. — Seu nariz alargou e ele rosnou. — Cheira como se você a tivesse apavorado o suficiente sem mim. Eu não tenho nenhum estômago para ameaçar uma fêmea. — Não é por isso que estou com ela. Eles iriam transferi-la para Fuller. Eu não permitirei isto. — Por quê? — Book deu alguns passos mais para perto, abertamente curioso. — Ela não é minha inimiga e ela não se encaixa com os humanos que vivem lá. — A Segurança permitiu você sair com ela? — Darkness ergueu uma sobrancelha e não pareceu seguro. — O que você fez? Eu conheço o protocolo. — Eu a levei de sua cama do Centro Médico. — True ficou tenso, se preparou para lutar com qualquer um que interferisse. — Ela não estava segura lá. A força tarefa ligou para Fuller para busca-la. — Justice aprovou isto? — Não. — True mostrou seus dentes afiados. — Eu não perguntei. Ele não tem palavra sobre o que acontece com ela. Ela é minha para proteger. — Ela é sua companheira? — Book deu um passo para trás. — Ela concordou com isso? — Ela não é minha companheira, mas devo a ela minha vida.

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Darkness se aproximou dele, mas parou a um metro de distância, sua confusão clara. — Sobre o que você está falando? Eu li seu arquivo quando eles me abordaram para apresentar a interrogação. Ela trabalhou em duas subsidiárias suspeitas de pesquisas das Indústrias Mercile. Uma delas era onde você foi mantido. — Sim. Ela salvou minha vida no Novo México. Eu não compreendi o que está acontecendo ainda, mas acredito que ela estava lá ajudando a salvar as vidas dos Espécies. Darkness balançou sua cabeça. — Ela é uma funcionária valiosa e obviamente confiável de alto grau para trabalhar em ambas as instalações. — Ela tirava sangue de mim, mas não era uma médica ou um empregado de alto escalão, — True rosnou, bravo com o macho que estava muito perto. — Existe um humano fingindo trabalhar para a ONE que a usou. Ela acreditou que estava nos ajudando através dele. É por isso que ela estava em Cornas onde foi capturada. Ela pensou que estava salvando nosso tipo dando a ele informações. — Que humano? — Eu não sei. E preciso descobrir isso. Ele disse ser um agente e a mandou para o último local. — Você tem prova? — Darkness recuou um passo, mas retirou sua telefone celular de seu bolso da calça jeans. — Vamos lidar com isto de um modo racional. Eu ligarei para Tim Oberto e Trey Roberts. — Ela me disse isto enquanto estava drogada. — Não existe nenhuma prova então. — O macho tocou a face do telefone. — Não faça isto, — True exigiu. — Ouça-me primeiro antes de envolvê-los. — Eles já estão envolvidos. Eles trabalham para nós, lide com os humanos. — Eu não os quero próximos a ela. Eles não acreditaram no que ela disse, mas eu acredito. — Ele está altamente atraído por ela, — Book sussurrou. — Olhe para o quão tenso ele está e a posição protetora. Não chegue perto dela novamente, Darkness. True rosnou, girando sua cabeça para atirar no macho um olhar sujo. — Isto não é sobre atração. É sobre uma dívida. Eu devo a ela o suficiente para lhe permitir provar sua inocência. Ela não pode fazer isso de Fuller. Book ergueu ambas as mãos, palmas abertas. — Ela cheira bem. Eu totalmente entendo o desejo de leva-la para sua casa com você. Eu mesmo estive nessa situação. Ela está inconsciente, tão fácil de levantar e ir embora, e você provavelmente imagina que ela acordará feliz por estar nua em sua cama. Eu estaria tentado a fazer o mesmo. Eu tive essa fantasia, mas fui assegurado

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que elas gritariam e não estariam tão impressionadas como nós desejaríamos à vista de um macho excitado, pronto para nos jogar sobre elas para compartilhar sexo. — Cale a boca Book. — Darkness suspirou. — Você não está ajudando. — Tudo bem. — O macho encolheu os ombros. — Eu estava tentando convencê-lo a partir da borda. — Que borda? — True rosnou. — É um ditado. — Darkness chamou sua atenção. — Um estúpido que não se aplica aqui. Você não pode simplesmente roubar um fêmea do Centro Médico e trazê-la para sua casa. Nós temos regras e regulamentos. Você acredita em algo que ela disse e achou que foi enganada por outro humano? Esta é a essência disto? Estava aliviado que alguém escutou. — Sim. — Faça isto por canais adequados. Nós a retornaremos ao Centro Médico e colocaremos um dos nossos machos em sua porta para ter certeza que ela permaneça lá. Você e eu nos sentaremos com Justice, Fury e Slade para discutir isso. Ele debateu isto. — E se eles não acreditarem nela? — Você deve concordar com suas decisões. — Eu não irei. — Seu temperamento chamejou novamente. — Não quando se trata dela. Ela salvou minha vida. — Eu entendo que você acredite em qualquer coisa que ela disse. — Darkness abaixou o telefone e o retornou para seu bolso. — Esse não é o caminho para lidar com isto, entretanto. Você não compreende o quão erradas suas ações são. As portas do elevador abriram e Flirt saiu. O macho pausou. — O que está acontecendo? — Seu nariz alargou. — Quem é essa fêmea? Por que ela está tão quieta? True ficou agradecido por ver o macho. — Diga a eles que não sou irracional. — Certo. — Flirt encolheu os ombros, olhando para Darkness. — Ele não é irracional. — Ele olhou de volta True. — Por que você tem uma fêmea inconsciente em seus braços? Estou tentando não julgar, mas ela cheira a medo. Você a assustou o suficiente que ela desmaiou e agora você está dando uma de homem das cavernas para leva-la ao seu quarto e beijá-la até isso tudo melhorar? — Não. — Ele cerrou seus dentes, tentando acalmar seu temperamento que depressa escalava. — Eu não a roubei para sexo. Por que você pensaria isto? — Hã, você está segurando uma humana seminua e ela não está exatamente nos dizendo que quer estar aqui. — Flirt riu. — Tão quente, huh?

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— É a Técnica Jeanie Shiver, — True rosnou. A expressão de Flirt ficou séria. — O que? — Seu nariz alargou novamente enquanto inalava antes de ele depressa avançar, tentando conseguir olhar melhor para ela. Sua mão levantou como se ele planejasse remover o cobertor para vê-la mais claramente. True rosnou em advertência. — Não toque nela. Os olhos de gato azuis de Flirt estreitou. — O cheiro dela está diferente. Eu quero ver seu rosto. — É ela. — Deixe-me ver. Você acha que eu a prejudicaria? — Ele pareceu insultado. — O que está errado com ela? O que você fez? — Sua voz afundou. — Dê ela para mim. Darkness se moveu entre eles. — Não lutem. Ela podia ser prejudicada. — O que você fez? — Flirt rugiu. — Eu te matarei se você machuca-la. — Estendeu seus braços. — Suavemente passe-a para mim. — O que está acontecendo? — Darkness olhou para os dois. — Eu a estou protegendo, — True declarou para Flirt. — Eles quiseram manda-la para Fuller. Eu não permitirei isto. — A prisão humana? — Flirt acalmou o suficiente para falar em um tom normal. — Ela não pertence lá. — Eu sei, — True concordou. — Eu estava levando-a para minha casa para mantê-la segura. Os machos acreditam que vou molestar ou monta-la. Eu nunca causaria dano a ela. — O que está de errado com ela? — Flirt chegou mais perto. — Ela está drogada com um sedativo. Acordará em algumas horas. Darkness suspirou. — Você é da instalação do Novo México também Flirt. Você conheceu a humana também, não é? — Sim. — Flirt assentiu. — Ela não é ruim. Não é irracional querer impedi-la de ser enviada para uma prisão. Leve-a lá para cima, True. Eu ajudarei a mantê-la segura. Não tente para-lo, Darkness. Eu lutarei para protegê-la. — Que diabo? — Book ofegou. — Todo mundo precisa se acalmar, — Darkness ordenou. — Eu não vou lutar com ninguém. Estou só tentando compreender o que está acontecendo.

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— Ela é Jeanie Shiver, — Flirt rosnou. — Eu morreria para protegê-la. — Ele girou sua cabeça, estudando True. — Nós estamos de acordo? Nenhum dano virá a ela. — Eu a roubei para prevenir isto. Flirt olhou para Darkness. — Eu a teria roubado também se soubesse que ela estava em Homeland e em perigo de ser mandada para a prisão. Deixe-o leva-la para cima. Darkness recuou. — Por que ela é tão importante para você? True disse que ela salvou sua vida. Eu só quero entender o que está acontecendo e por que vocês dois estão prontos para atacar outros em defesa dessa humana. Flirt desceu a mão e agarrou a cintura de sua camisa, tirou-a por cima de sua cabeça e a largou no chão. As cicatrizes cobrindo seu peito, barriga, e costas foram reveladas. Elas eram espessas em alguns lugares, linhas finas em outros. — Isto foi o que aconteceu comigo quando eles nos moveram de Mercile até Drackwood. O abuso aumentou até que eu quase morri, frequentemente. Jeanie Shiver me manteve vivo sentando ao meu lado da cama durante o pior da dor e me contava histórias que me fizeram lutar para continuar respirando só para ouvir o fim delas. — Ele pausou, seus olhos brilhando com lágrimas. — Um dos guardas levou isto muito longe antes de eu ser libertado. — Sua mão esfregou as cicatrizes mais espessas próximas a parte mais baixa da barriga. — Ele me apunhalou com uma faca. O médico não quis me operar para me salvar, reclamando que eu não valia a pena seu tempo. A operação levaria horas. Shiver envergonhou o homem com isso. Ela discutiu com ele até que ele concordou e ela ficou comigo para ter certeza que ele não quebraria sua palavra. Eu mataria para proteger essa fêmea. Eu ainda estava me recuperando na cama quando a ONE veio. Eu não teria sobrevivido tempo suficiente para estar aqui e conhecer esta vida se não fosse por ela. Darkness abaixou sua cabeça, assentindo severamente. — Eu entendo. — Ele segurou o olhar de True. — Leve-a para sua casa. Eu não tenho nenhuma ideia de qual será o efeito disso, mas você tem meu apoio. — Ele olhou nos olhos de Flirt. — Eu respeito uma dívida de vida. Ajudeo a mantê-la aqui até que algo seja descoberto. Eu farei meu melhor para convencer do porquê ela vale a pena quebrar algumas regras. Eu não sou ótimo em seguir todas elas também. — Obrigado. — True assentiu e andou a passos largos para longe. Ele empurrou o botão para chamar o elevador. —Você te certeza que ela está bem? Ela está muito mole. Não gostou de Flirt estar muito perto do seu lado ou do modo que o macho olhava carinhosamente para a fêmea. — Ela está altamente drogada, mas bem. — Passe-a para mim. — Ele abriu seus braços. — Eu a levarei. — Você não a tocará, — True advertiu. Flirt rosnou baixo. — Ela não pertence a você. Ela salvou minha vida.

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— Ela salvou a minha também. Eles olharam um para o outro até as portas abrirem. True entrou, mantendo-se no canto tão longe do macho quanto possível no espaço limitado. Flirt recusou desistir facilmente. — Nós devíamos leva-la para minha casa. Ela ficará muito feliz em me ver quando acordar. Ciúme cresceu dentro de True. — Você não sabe disto. — Ela passou muito tempo comigo. — Flirt inchou seu tórax. — Eu fui ferido mais frequentemente que você. Eles me testaram para algumas drogas para remendar ossos quebrados. Eu a fiz rir. Você fez? — Ela me pediu para ajuda-la, não a você. — Eu não sabia que ela estava aqui ou teria ido até ela. As portas abriram no terceiro andar. True saiu e andou para seu apartamento. Ele tirou seu cartão chave do seu bolso dianteiro da calça, debruçando para trás um pouco para equilibrar seu peso em seus braços, enquanto tentava ignorar o macho o seguindo, muito perto de Shiver. — Você pode proteger a porta. — Eu acho que ela se sentiria mais segura se acordasse olhando para meu rosto, — Flirt protestou. True girou, rosnando. — Ela é minha para proteger. — Ela é minha também. Um horrível pensamento atingiu. — Você concordou com o acordo de Polanitis? Você a montou? — Não tinha certeza do que faria se o macho dissesse que concordou. Iria querer matalo com certeza. — Não! — Flirt rosnou. — Você a montou? Polanitis ofereceu a você um acordo para monta-la? — Rosnou novamente, suas mãos fechando. — Foi assim que ele descontou nela, por deixa-lo bravo? Permitiu que você a machucasse? — Eu nunca a toquei. — Lutou contra o desejo de esmurrar o macho no rosto, mas só por causa do peso de Shiver que descansava contra seu peito e em seus braços. Ele teria que coloca-la para baixo e fora do caminho primeiro para lutar com o macho. — O que você sabe de Polanitis? — Ele entrou no quarto da clínica alguns dias antes de sermos salvos. Ela estava lá comigo e ele exigiu que ela fosse com ele. Ela disse que estava ocupada, mas ele agarrou seu braço. Ele estava furioso. Eu quis mata-lo quando ele a arrastou da sua cadeira, mas me acorrentaram. Ele a atingiu no rosto antes de força-la a ir com ele. Ela retornou algumas horas mais tarde com contusões em seus braços. Ela se recusou a me dizer como chegaram lá, mas pensei que ele fez isto. Você está me dizendo que ele a ofereceu para nossos machos, monta-la como castigo?

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Sentiu umaerdadeira sensação de um apunhalar em seu tórax. Machucou a confirmação de por que Jeanie temeu Polanitis. Ele tinha estado responsavel por Drackwood, então, por tudo que tinha sido feito para ela. Ele tinha certeza agora de que ela foi forçada em criar experiências. — Parece que sim. Flirt rosnou. — Quem aceitou? Eu quero seus nomes. — Eu não sei. Eu não a toquei. Flirt fechou seus olhos e virou. — Pergunte a ela ou eu irei. Eu quero saber se alguns dos nossos machos a machucou. — Deu algumas respirações irregulares. — Eles pagarão se eles a machucaram. Ela era gentil com todo mundo que traziam para dentro, para tratamento médico. Estive lá muitas vezes e vi sua interação com nosso tipo. Ela não merecia isto. — Ele lentamente girou, abriu os olhos, e estudou True. — Você sabe disto, certo? Ela não era como os outros. — Eu sei. — Ela tinha um coração. — Eu sei. — Eu via dor em seus olhos frequentemente quando éramos machucados. Ela se importava conosco. — Eu sei disto também. — Ela estava com medo. Eu perguntei a ela uma vez por que ela trabalhava para eles. — Ele enganchou seus dedos polegares nas fivelas de sua calça jeans. — Você sabe o que ela disse? — O que? — True realmente queria a resposta. — Eles a matariam se ela parasse e ela não estaria lá para nos ajudar. Ela sussurrou isso para mim e falava sério. Ela estava tão presa quanto nós. True ouviu o suficiente. Ele passou seu cartão para destrancar a porta e a abriu. — Não permita que ninguém entre. Ela estará segura aqui. — Não machuque ela de nenhuma forma, True. — A ameaça pendurou no ar. — Nós faremos a ONE entender que ela não é como os outros humanos e ganhar sua liberdade. Ela merece isso por tudo o que fez. Seu temperamento chamejou. — Você pensa que eu causaria dor de alguma forma? Flirt hesitou, estudando-o de perto. — Eu matarei você se causar. — Mate Polanitis. Ele é responsável por ela ser prejudicada em Drackwood. Eu acho que ela recebia drogas de procriação.

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Choque alargou os olhos do outro macho. — Ela admitiu que ele tinha feito isso com ela. É por isso que me recuso a permitir que ela seja enviada para Fuller. Ele está lá. — Filho de uma puta, — Flirt rosnou. — Parece que ela fez um acordo para permitir que a drogassem para salvar minha vida. Foi isso que os impediu de me matar naquele dia que estavam me levando ao edifício exterior e é por isso que ela vai ficar em minha casa. Não me insulte novamente. Eu quebraria meus próprios dedos antes de encostar um nela que lhe causasse mais dor. — Entrou e fechou a porta com seu pé. Uma checada rápida em sua casa o assegurou que ele precisava limpar o lugar antes de Jeanie despertar. Ele trabalhou muitos turnos e seus uniformes estavam espalhados pelo chão. Lentamente arrastou o cobertor do seu corpo, sem estar mais preocupado em esconder sua modéstia. Ela parecia pacífica em seu sono drogado enquanto e enrolava em seus braços, levandoa para seu quarto. A cama não estava feita, mas os lençóis estavam semilimpos já que lavou roupa duas vezes no dia anterior. Ajudou que as cobertas estavam empurradas para abaixo enquanto engatinhou no lado do colchão e suavemente a estirou na cama de costas. Ela parecia minúscula no centro de sua cama grande enquanto puxava seus braços de debaixo dela e ajustou seus roupões de hospital para baixo de suas coxas pálidas. Era uma tentação remover o material grosseiro, odiava dormir com roupas, mas ela poderia ficar alarmada se despertasse nua. Ele subiu na cama e puxou as cobertas para seu peito. Acariciou sua pele suave ao longo do lado de seu rosto com um dedo. Não estava fria, mas ainda assim caminhou até o termostato, pausou, debatendo qual seria uma temperatura confortável para ela. Concordou em aumenta-lo para vinte cinco graus. Seria quente para ele, mas não queria que ela ficasse com frio. True depressa saiu do quarto para a sala de estar e lavou os pratos. Quinze minutos mais tarde ele retornou. Ela dormia na mesma posição. Hesitou antes de erguer uma cadeira, levou-a para o lado da cama e sentou-se. Ele permaneceria lá até que ela acordasse. Era importante que ela não sentisse medo. Queria ser a primeira coisa que ela visse assim poderia assegura-la que estava segura. *** Darkness calmamente esperava até os machos entrarem no dormitório dos homens antes de entrar no caminho deles. Justice, Fury e Tim Oberto não pareciam tão chateados quanto esperava. Uma equipe da força tarefa consistia em seis humanos agrupados do lado de fora das portas principais, pareciam estar em alerta máximo, indicado pela sua tensa linguagem corpo. — Esperei que vocês chegassem pelo menos cinco minutos atrás. Justice piscou, sua expressão tranquila. — Nós temos um problema. 72


— Estou ciente. True roubou a humana do Centro Médico e a levou para seu apartamento. — Darkness pôs suas mãos em seus quadris. — Flirt está guardando sua porta para prevenir vocês de levarem-na de volta. Fury ergueu uma sobrancelha. — Por quê? Darkness hesitou, cuidadosamente medindo suas palavras. — Por causa do que ela fez para eles em Drackwood. Eu reli seu arquivo inteiro enquanto esperava por vocês aparecerem, todo ele, e nenhum Espécie falou mal dela. Eles foram realmente lisonjeiros em suas declarações. Vocês estavam cientes disto? Tim xingou. — Não importa se ela foi boa com alguém. Ela precisa ser enviada para Fuller. Ela se recusou a cooperar com a equipe de interrogatório. True estava fora da linha para fazer essa merda. — Ergueu um braço e correu sua palma por cima de sua cabeça calva em um sinal de frustração. — Você devia ter estado lá para conseguir as informações que nós precisamos, Darkness. Ele assentiu. — Provavelmente, mas me recuso a aterrorizar fêmeas. Eu não tenho acesso ao que foi dito durante seu interrogatório já que ninguém se incomodou a atualizar essas informações ainda. Teria sido bom ler. — Ele franziu a testa. — Sua equipe é negligente, Tim. — Acabou de acontecer. Eles não tiveram tempo de digitar as gravações e atualizar o banco de dados. — Já passou mais de uma hora. — Darkness dirigiu-se a Justice, — Os machos devem àquela humana uma dívida de vida. Você leu suas declarações quando foram libertados de Drackwood, recontando tudo o que eles suportaram lá? — Não. — Você devia ter lido antes de forçar este assunto. Ela está segura e tem dois machos a protegendo. Ela não ficará vagando livremente por Homeland. Eu pessoalmente garantirei isto. Ela não é nenhuma ameaça e é melhor ficar onde está. Se você precisar de um macho extra na porta de True, eu ofereço meus serviços como um guarda. — Olhou em direção ao macho que esperava o elevador. — Dagger? O macho se aproximou. — Agora? Um firme aceno de Darkness o induziu a falar. — Eu estava em Drackwood. A técnica Shiver nunca prejudicou nenhum Espécie lá e falei com a maior parte deles. Darkness me fez contatar os Espécies disponíveis na Reserva que podia alcançar por telefone e eu brevemente entrevistei os daqui, também, daquela instalação. Ninguém tinha qualquer coisa ruim para dizer sobre ela. Eles realmente estavam alarmados por ela ter sido levada em custódia e perguntaram pelo seu bem-estar. — Pausou. — Um número grande deles ofereceu testemunhar ao seu favor se ela estiver enfrentando as leis dos Espécies.

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Dois deles, ambas fêmeas, quiseram deixar a Reserva para vir para cá para estar com ela. Elas estavam preocupadas que ela estaria assustada. Isso as chateou. — E, também liguei para a Reserva enquanto estava examinando cuidadosamente os relatórios, — Darkness adicionou. — Eu conversei com alguns dos recentes Espécies libertados. Eles falaram muito bem de Shiver. Uma fêmea está muito enfurecida por causa de seu tratamento. — Olhou para Tim. — Você realmente precisa controlar um pouco os seus membros da equipe. É inaceitável que a humana quase morreu quando foi presa e que seus ferimentos sérios foram ampliados por causa do tratamento grosseiro. — Eu acabei com a raça deles, — Tim xingou. — E Justice acabou com a minha. Nós não atiramos nela. — Isso soa estranho, — Midnight declarou, saindo da cozinha com uma tigela de sorvete. — Eu fiquei faminta enquanto esperávamos. — Ela parou ao lado de Darkness. — Oi. — Acenou sua colher para Justice, Fury e Tim. — O que você está fazendo aqui? — Fury franziu a testa. — Você deveria estar de serviço no Centro Médico. — Eu sou a voz de razão e é minha hora de almoço. — Soltou a colher na tigela. — Eu não gostei da humana quando ela foi trazida para cá. — Encolheu os ombros. — Então ela foi dopada e começou a conversar com True. Era um material realmente interessante. Eu mudei de ideia sobre não gostar dela o suficiente para vir aqui colocar um pouco de juízo em todo mundo antes de muitos egos masculinos colidirem. — O que foi dito? — Justice debruçou-se contra as costas do sofá, sua postura relaxando. Midnight colocou a tigela em uma mesa próxima. — Ela teve o que pareceu ser um ataque de pânico no final do questionamento no porão. O velho Dr. Harris estava em seu escritório entã tive que lidar com a situação. Eu pensei que metade de uma dose de sedativo que nós mantemos em mãos para lidar com nossos machos fora de controle estaria bem, mas parece que eu devia ter usado menos. — Estremeceu enquanto olhava para Fury. — Lembra quando Ellie estava em trabalho de parto? A mesma coisa você recebeu para acalma-lo. Assim foi como ela reagiu. Ela mal fez sentido, mas um pouco do que disse fez sentido. — Eu não vejo o porquê disso tudo importar, — Tim declarou. — Esta Jeanie Shiver é... — Já chega, — Justice exigiu, afastando-se do sofá para endireitar-se. — Isso Importa porque esta humana importa para nosso povo e quero entender o motivo. — Ele assentiu para Midnight. — Continue. — Ela descreveu os efeitos da droga de procriação. As mãos de Justice enrolaram em punhos. — O que isso quer dizer?

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Midnight hesitou. — Por alguma razão, parece que Drackwood desejava testar a droga em uma fêmea humana. Ela aparentemente concordou em ser testada e permitiu que eles usassem isto nela a fim de salvar a vida de True. — Ele disse que nunca a montou. — Justice franziu a testa. — Ele mentiu para mim? Ela balançou a cabeça. — Não. Nós não temos nenhuma ideia se qualquer outro macho a montou. Eu ponderei isto desde que True a levou. Um macho drogado teria matado uma humana. Elas não são fortes o suficiente para sobreviver a um macho fora de controle por total luxúria. Havia só algumas fêmeas em Drackwood. — Ela ficou muda, severamente relativo a Justice. — Porra, — ele silvou. — Eles a drogaram ao invés disso. Até um macho que odiasse humanos teria sentido pena de vê-la sofrer, especialmente se ela inspirou alguns deles a sentir qualquer tipo de vinculo em relação a ela ou se foi dada a droga para eles antes. Fury rosnou. — Teria tentado apenas matá-la só para acabar com o sofrendo dela, mas alguns podem ter escolhido monta-la ao invés se ela os tratava bem. — Ou alguns podiam ter sido incapazes de resistir se não tiveram acesso a uma fêmea em muito tempo. — Darkness suspirou. — Ela é atraente e todo mundo de Drackwood parece gostar dela. Nós teríamos feito o mesmo com nossas fêmeas para aliviar a dor da droga. Eles teriam sido cuidadosos para não machuca-la se ela significasse algo para eles. Explicaria por que ela não foi morta. Midnight chamou sua atenção. — Ela continuou falando sobre um Agente Brice e o que ela disse respondeu a algumas das perguntas de True. Ele nunca entendeu o porquê daqueles em Drackwood mudaram suas mentes em relação a mata-lo. Você sabe que falo frequentemente com Espécies recentemente libertados. Eu ajudei True a se ajustar à vida como um macho livre. Eu conheço sua história bem e isso encaixa. — Ela pausou, como se considerasse seus pensamentos antes de continuar. — Eu estou intrigada, Justice. Parece que existe um humano com um distintivo que a assegurou que estava realmente trabalhando para nós para ajudar os Espécies a ganhar sua liberdade. Eu acredito nela quando ela disse que ele existe. Fury trocou de posição. — Você está certa que ela estava sendo honesta? Ela olhou para baixo em suas calças. — Você quer esvaziar seu bolso esquerdo para mostrar a todo mundo o que você mantém lá? Eu já sei e sei por que você sente a necessidade de manter o cheiro de Ellie perto a toda hora. — Sorriu enquanto seu olhar ergueu para o dele. — Aquele sedativo é realmente forte e faz alguém que o esteja tomando fazer declarações sinceras sobre coisas que normalmente não compartilhariam. Cor manchou suas bochechas à medida que ele rosnou. — Compreendido. Justice olhou para ele e cheirou o ar. — Eu devia perguntar? — Não. — Fury limpou sua garganta. — O sedativo é forte o suficiente para alguém soltar informações sinceras. Aceite minha palavra nisso. 75


— O que tem no seu bolso? — Não é da sua conta, Tim. — Fury atirou a Midnight um olhar de advertência. — Ela estava muito faladora? — Sim. Ela tentou responder as perguntas verdadeiramente quando eles a levaram para o porão, mas ninguém acreditou nela. True confia nela agora. Nós devíamos esperar até que ela acorde para conseguir mais respostas, descubra quem este humano é e descubra como ela foi usada por ele. — Ela olhou fixamente para Tim. — Eu tenho pensado sobre isto. É possível que exista outro site que imita o nosso próprio? Talvez ela o viu e contatou este humano em vez de nós. Não seria a primeira vez que alguém tentou mexer com Espécie. — Olhou para Justice. — Como nós localizamos ambos os lugares em que ela trabalhou? Ele olhou para Tim. — Diga a ela. — O site. Nós pagamos um milhão e meio pela informação para as Pesquisas Cornas. — Então alguém lucrou com o salvamento deles? — Midnight irradiou. — Viu? — Foi ela, — Tim acusou. — Isso só fica pior. Fury franziu a testa. — Você sabe disto com certeza? — Não. Nós recebemos um pacote pelo correio com provas que alguém tinha acesso a Espécies não listados em nosso banco de dados de DNA três dias antes de invadirmos Cornas. Não havia nenhuma impressão digital ou qualquer caminho para localizar de onde o pacote veio. Continha amostras fechadas com DNA de Espécie com um bilhete digitado. Disse que nós seríamos contatados logo e a quantia de dinheiro que queria revelando o local onde nós podíamos recupera-los. Logo após meia-noite no dia que soubemos do local uma mensagem de voz computadorizada foi deixada no site com um número de conta bancária estrangeira. Nós pagamos e eles nos enviaram um email para nos dizer que acharíamos Espécies presos no subterrâneo das Pesquisas Cornas. Quatro horas mais tarde nós o invadimos. — Pausou. — Estou bem certo que uma dica anônima com demandas de dinheiro foi do mesmo modo que soubemos sobre Drackwood. Você não vê? Ela tem de ser a pessoa que fez isto. Aquela cadela chantageou uma quantia pesada da ONE. Estou bem certo que nós pagamos um milhão naquele também. — Outro humano está envolvido, — Midnight declarou. — Ele está agindo pelo nome de Agente Brice. — Tudo indica que eles são parceiros. — Tim girou, gesticulando para sua equipe nas janelas grandes. — Eu mesmo vou interroga-la desta vez e descobrir com quem ela estava trabalhando. Nós pegaremos esse dois bastardos e conseguiremos o dinheiro de volta. — Ele assentiu para Justice. — Eles poderiam saber mais locais onde Novas Espécies estão sendo mantidos. Estou preocupado que a queda causará pânico se este for o caso e quaisquer outros locais poderiam matar quaisquer sobreviventes. Tempo é essencial.

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Quando os seis humanos apressados entraram no edifício, Midnight rosnou, ficando na cara de Tim. — Pare. Você não está me escutando. Ela acredita que estava ajudando, não nos usando para ficar rica. Isso não faz sentido. — Você sabe disto com certeza? Eu não. Nós pagamos uma porrada de dinheiro e mais vidas podiam estar em risco. Eu não me importo se ela percebeu que seu parceiro estava nos roubando. Ela sabe quem ele é e eles dois sabiam como achar Drackwood e Cornas. Há muito em jogo para dar a alguém o benefício da dúvida. — Tim girou e gesticulou para sua equipe novamente. — Em cima. Nós estamos coletando nossa prisioneira. Justice interveio. — Não siga essa ordem. — Olhou fixamente para Tim. — Eu entendo a situação difícil que está, mas você não vai enviar sua equipe atrás dessa fêmea até nós descobrirmos mais informações. — Ela pode saber onde outros Espécies estão sendo presos. — O rosto de Tim ficou vermelho de raiva. — Eles podem estar sofrendo nesse instante. Quanto mais rápido nós a fizermos falar, mais rápido nós podemos chegar a eles. — Ela podia ter outro ataque de pânico, — Midnight protestou. — Eu acredito que ela foi usada pelo humano. True também acredita. — Já chega! — Darkness berrou, sua voz fria. Esperou até que obteve a atenção de todo mundo. — Ninguém vai se aproximar daquela fêmea sem matar Flirt e True. Eles não permitirão a você leva-la sem uma briga até a morte. Você não me ouviu dizer sobre a dívida de vida? — Manteve o olhar fixo de Justice. — Eu não permitirei que isso aconteça. Eles estão fazendo o que acreditam que é certo. Deixe-os fazer as perguntas, ou eu irei, mas isto se tornou um problema dos Espécies. — Ele girou seu olhar frio para Tim. — Tire seus machos do nosso dormitório. Eu gosto de alguns deles, mas não quer dizer que não darei uma surra neles se tentarem alcançar aqueles degraus ou o elevador. — Olhou para cada membro da força tarefa. — Vocês querem escutar a mim ou a Tim? Vão embora. Os humanos recuaram, retornando para a porta. Darkness não se importou que Tim parecia furioso. — Você devia ir com eles. — Não me ameace. — Chame isto de um aviso amigável. A fêmea fica aqui. Eu conseguirei suas respostas. Você quer saber se ela estava ciente da chantagem e quem é o macho. Eu descobrirei do meu próprio modo. Justice assentiu. — Darkness lidará com este assunto. Tim ofegou. — Ela é humana, então minha responsabilidade. É meu trabalho...

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— Siga minhas ordens, — Justice declarou. — Eu entendo que você esteja bravo porque está cuidando de nós, mas Darkness está certo. Este se tornou um problema da Espécie quando a fêmea em questão abrigou-se debaixo deste telhado. — Ela foi sequestrada do Centro Médico, — Tim lembrou a ele. — Na verdade, — Midnight contrapôs, — ela pediu para True escondê-la. Ela estava fora de si, mas estava claro que quis sua ajuda. Você pode sequestrar alguém que lhe pediu para levar para outro local? — Não, — Darkness respondeu. — Ele a escondeu dentro do apartamento dele. — Não tenho certeza em qual quarto ele a está mantendo. — Dagger sorriu. — Eu consideraria mais esconder. Ele estava só fazendo o que ela solicitou então não pode ser sequestro. — Porra, — Tim enfureceu-se. — Isto não é um jogo. Você está abrigando uma fugitiva de mim e minha equipe. Eu sei que Espécies têm uma cegueira quando se trata de qualquer coisa com uma vagina, mas esta cadela conseguiu arrancar milhões de dólares da ONE em um esquema de chantagem enquanto Novas Espécies sofriam. Deixe-me fazer meu trabalho. — Nós lidaremos com isto, Tim. Por que você não vai revisar os detalhes de como nós soubemos sobre Drackwood? Isso seria muito útil, — Justice sugeriu. — Filho de um p... — Pare, — Justice rosnou. — Eu não tenho uma cegueira só porque ela é fêmea. Eu entendo que você ache que é mais provável acreditarmos nela porque ela é fêmea, mas você sabe o que me convenceu para que eu permita os Espécies lidarem com este assunto? Eles se importam com ela. Nós não somos idiotas. Alguns deles conhecem esta fêmea, passaram tempo com ela durante seu cativeiro, e respondem por ela. É isso que me motiva a sair da porta enquanto ela está lá em cima. Vá fazer seu trabalho pesquisando e revisando os detalhes de como nós descobrimos sobre Drackwood. Você será notificado assim que eles souberem quaisquer novas informações com que você possa trabalhar. Vá. — Apontou para a porta. — Eu lembrarei que você é tão apaixonado porque se importa em vez de fisicamente jogar você para fora pelo insulto que acabou de falar. Tim foi para o lado de fora onde sua equipe esperava. Justice o assistiu ir, franzindo a testa. — Obrigado por me defender. — Darkness inclinou sua cabeça em agradecimento. — Ele está tentando seu melhor para fazer seu trabalho. — Justice pausou. — O regulamento diz que os humanos são seu problema, mas eu os desconsiderei. Lide com este problema. Eu confio em você para me manter informado a toda hora e ela é sua responsabilidade. Não é para ela ir a lugar nenhum sem um macho ao seu lado e não fazer contato lá fora. — Compreendido.

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Justice girou, mas pausou, olhando para trás. Um sorriso lento curvou seus lábios. — Estou contente por ver você se envolvendo. Você tem estado um pouco distante. — Eu gosto de True. — Eu também. Você sabe que isto podia ter sido evitado se você tivesse ido questiona-la. Você é muito meticuloso. — Eu me recuso a torturar fêmeas. O sorriso nos lábios de Justice enfraqueceu. — Eu nunca disse que você tinha que fazer isso. Você tem um histórico único com habilidades que nos falta. Duvido que você tenha que recorrer a violência física para convencer uma fêmea a falar. Darkness ergueu seu queixo, raiva relampejando em seus olhos. — Não. — Você está ciente do que aconteceu quando a força tarefa achou aquela fêmea em Cornas já que você admitiu ter lido todos os arquivos disponíveis de Jeanie Shiver. Você não teria permitido que ela fosse machucada pela equipe se tivesse estado em cena. — Eu me recuso a deixar a terra da ONE com as equipes de recuperação. Você nunca vai desejar me ver em uma situação de combate, Justice. — A voz de Darkness abaixou a um sussurro para certificar-se que não espalhasse pela sala. — Eu vi mortes o suficiente e elas me transformaram em uma máquina da morte. Não estou certo se poderia desligar isso se tivesse que fazer isto novamente. Fury limpou sua garganta. — Midnight? Dagger? Por favor, vocês nos dão licença. Os dois desapareceram pelo corredor abaixo para a biblioteca. Justice quebrou o silêncio primeiro. — Eu entendo seus medos mas... — Eu não tenho medo. Eu sou quem todo mundo tem medo. — Darkness estourou um suspiro frustrado. — Nossa gente mantém um espaço aberto em relação a mim. — Você teria lidado com a situação com Jeanie Shiver melhor que do que a equipe de Tim. Os humanos ficam muito sentimentais em nossa defesa. Eles acreditam que nós ainda estejamos muito ingênuos ou de coração mole. Ninguém poderia acusar você disto. Você pelo menos considerará lidar com alguns dos interrogatórios futuros com fêmeas trazidas para Homeland? Você pode entrega-las para outra pessoa lidar se sentir-se desconfortável, mas eu dormiria melhor à noite sabendo que você está no comando de tirar as informações deles. Fury chamou atenção de Darkness. — Você lidou com esta situação extremamente bem. Justice é sábio e acredito que você não esteja se dando crédito suficiente. Você não é um monstro. Você é um sobrevivente que teve que fazer o impensável, mas também o faz melhor para o trabalho. Os humanos treinaram você para tirar informações de outros humanos. Você entende

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que fêmeas e machos não são semelhantes e devem ser tratados diferentes. A equipe de Tim não faz essa distinção. Nenhuma tortura ou abuso precisa ser aplicado às fêmeas a menos que elas tenham uma base militar onde foram condicionadas a resistir a gatilhos emocionais. — Eu considerarei isto. — Darkness virou-se, xingando por debaixo de sua respiração, deixando claro que ele não estava contente. Justice sorriu novamente. — Bom. Faça isso e deixe-me saber quando você tomar uma decisão. No momento você está no comando da situação de Jeanie Shiver. Só tenha certeza que o pau de True não o atrapalhe para que ele seja responsável. Ele parece muito apegado a ela. Fury assentiu. — Eu não era racional quando se tratava de Ellie. Darkness olhou fixamente para ele. — Eu não entendo. — Ela trabalhou para Mercile onde eu era mantido, do jeito que esta fêmea trabalhou com True. Eu queria odiar Ellie a princípio, mas aquelas emoções depressa mudaram. Eu fui de querer estrangula-la a sentir o desejo dominante de tê-la nua em minha cama. Levou-me um tempo para perceber que eu a queria como uma companheira. — Eu olharei os sinais. — Darkness pausou. — Pode haver um problema com isto. Flirt parece igualmente protetor dela. — Se certifique que eles não lutem. — Justice deu a Darkness um olhar duro e depois olhou para Fury. — Vamos acalmar o temperamento de Tim um pouco. Ele tem o direito de sentir raiva, mas ele precisa aprender como expressar isto melhor. — Eu voto em fazermos Brawn lidar com ele. Justice riu. — Não me tente, Fury. Tim é seu pai de acasalamento. Nós não podemos jogar esse tipo de tensão em seu caminho. Becca não gostará de a gente colocar seus machos um contra o outro.

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Capítulo Seis

Jeanie sabia que precisava acordar. Algo importante aconteceu, mas sua mente lutou para lembrar o que era. Conseguiu forçar seus olhos a abrirem contra a tentação de voltar a dormir, só para olhar fixamente para um teto branco. Piscou algumas vezes. — Jeanie, — uma voz masculina falou. A cama afundou um pouco e olhou para aquela direção. O rosto familiar levou um momento para se identificar e com isto, as memórias retornaram enquanto olhava fixamente para 710. Ele estava curvado em uma cadeira, cotovelos em seus joelhos, seu queixo descansava em seus punhos erguidos. Seus olhos marrons escuros pareciam quase pretos na luz escura. Olhou ao redor, atordoada em descobrir que ainda não estava em uma cama de hospital. — Onde eu estou? — Sua frequência cardíaca acelerou enquanto medo bateu nela. — Isso não pode ser uma prisão. — Olhou para ele novamente. — Isso é um quarto. — É meu. Recusei-me a permiti-los transferir você para Fuller. Ela tentou reconstituir o que aconteceu uma vez que ela aprendeu que eles estavam mandando-a para o mesmo lugar em que Polanitis tinha sido levado. O embaraço apareceu. — Eu ataquei pessoas, não é? — Você tirou sangue do nariz do humano com a parte de trás da sua cabeça e deu uma joelhada em Jericho onde mais dói. Eles estão bem. Ela engoliu com força. — Jericho é o grande com os olhos avermelhados, certo? — É ele. — Eu sinto tanto. Ele foi bom comigo. — Nenhuma culpa surgiu por causa do humano já que ele era um imbecil. Ela moveu seus braços, contente que nenhuma algema segurava seus punhos enquanto se sentava. — Eu não quis entrar em pânico. Eu preciso me desculpar a ele. Ele se debruçou para trás. — Não há nada para se desculpar. Você estava apavorada e consequentemente reagiu. Ela abraçou seu tórax, pensando com força. — Eu não me lembro de nada depois disto. — Seu olhar segurou o dele. — Eu ataquei você também? — Ficaria horrorizada se tivesse. — Não. Eu carreguei você antes que mais dano pudesse acontecer e uma enfermeira te deu um sedativo. Explicava por que ela tinha um espaço em branco em sua memória. — Eu não estava mentindo. Eu trabalhei para o Agente Terry Brice. Ele é real. — Eu sei que você acredita nisto. 81


— Eu o conheci. Ele está em seus cinquenta anos, está acima do peso e transpira muito. Ele ligou e veio me ver no dia depois que eu contatei o site da ONE. Ele me mostrou um distintivo. Por favor, acredite em mim. — Eu acredito. — Obrigada, 710. — Sentiu uma gratidão imensa. — Eu escolhi True como nome. Por favor, use-o. — Eu gosto. — Mordeu seu lábio inferior, estudando-o. — Por que você escolheu esse? Posso perguntar? — Eu vi muitos do meu tipo tentando se encaixar depois que fomos libertados, agindo diferente do que realmente eram. Eu quis ser verdadeiro por minha natureza. Pareceu combinar. — Isto é bonito. — Tocou-a que ele era tão atencioso. Ele não falava muito com ela em Drackwood, mas sempre pareceu altamente inteligente. Começou a se importar mais por ele toda vez que eles tinham qualquer interação. Havia atração e algo mais profundo. — Eu acho que você tem um nome legal, True. — Diga-me mais sobre este humano. — O que você quer saber? Ele ia para lá a cada poucas semanas e nos mantivemos em contato por telefone celular descartável. Ele me deixava mensagens de texto já que eu tinha que escondê-lo. Eu ligaria para ele de volta ou verificaria o telefone para descobrir onde deveríamos nos encontrar depois. — Por que escondê-lo? — Ambos, Drackwood e Cornas, invadiam nossa privacidade em todos os sentidos imagináveis e estou certa que a Segurança monitorava nossas conversas por telefone até quando nós não estávamos no trabalho. É por isso que eu tinha um celular descartável. Paguei em dinheiro por ele e adicionava minutos quando ficava sem. Eu o mantinha desligado assim não tocava e o mantinha dentro de uma sacola plástica fechada enterrado em um parque próximo aos lugares que vivi. Eu comprei o mesmo modelo de telefone que usava como meu celular pessoal e só trocava a bateria quando o checava. Desse jeito eu podia continuar carregando-o sem alguém se perguntar por que eu tinha uma bateria sobrando quando eu não tinha um segundo telefone. — Por que um parque? — Eu fingia estar correndo e dava a mim uma razão para sair à noite. Era mais fácil ter certeza que não era seguida daquele modo também. Eu descansava e bebia água ao longo do percurso, agia como se estivesse esticando meus músculos, mas na verdade desenterrava-o para checar o telefone por novas mensagens. — Esperta.

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— Eu tinha horror de ser pega. É uma grande motivação não estragar tudo. — Um pensamento atingiu. — Eu posso te dizer onde meu último celular está enterrado. Essas mensagens ainda estão nele. Eu nunca tive tempo de apagar nada. Eu deixei meu celular pessoal em meu apartamento no dia em que fui trabalhar, mas posso dar a você meu endereço. A polícia pode ir lá e pegá-lo para usar a bateria naquele celular quando eles o acharem. Provará que ele existe certo? — Nós sabemos onde você vive. Possivelmente podia provar sua existência. — Eu não entendo. Como ele saberia coisas sobre a ONE se ele realmente não trabalha aqui? Ele me mandou mensagens, ambas as vezes, para me avisar quando os salvamentos estavam para acontecer. Drackwood e Cornas limpariam os edifícios se tivessem quaisquer avisos de que estavam para afundar. Nós tínhamos planos sobre esses tipos de coisas. — O que você quer dizer? Deslizou sua mão para baixo em seu colo, entrelaçando seus dedos. — Drackwood e Cornas tinham protocolos em vigor para certos eventos. Eles nos fizeram praticar o que fazer. — Como? Ela olhou para longe. Doía olhar para ele enquanto tenha que explicar o quão horríveis seres humanos podiam ser. — Nós fomos ordenados a destruir evidência no caso de uma invasão, matar Novas Espécies e fugir pelas saídas secretas para evitar a prisão. Eles não queriam que nenhum de nós fosse pego já que nós podíamos identificar os outros funcionários. — Pausou, esperando ver se ele ficou bravo. O silêncio reinou, mas não se sentiu valente o suficiente para olhar para ele para ver sua expressão. Manteve seu foco em suas mãos. — Eles também tinham planos no caso de nós precisarmos mudar de local. A segurança estimava que nós podíamos limpar uma instalação dentro de uma hora. — Como? — Drogar todos os Novas Espécies e transferi-los por macas em caminhões de carregamento. Eu não sei sobre as outras tarefas dadas aos empregados, mas presumo que eles treinaram alguns deles para destruir qualquer evidência que nós estivemos um dia lá. Minha melhor suposição é que eles implodiriam o edifício ou tocariam fogo. — Aonde iam nos levar? — Eu não tenho nenhuma ideia. — Ela girou sua cabeça e ergueu seu olhar. Ele não parecia bravo, só curioso. — Isso era algo que eles nunca disseram. Eram informações secretas que não tive acesso. Minha tarefa era entrar nos caminhões com os Novas Espécies drogados e monitoralos para ter certeza que ficariam inconscientes. A segurança liderou o plano e nem nos disseram quanto tempo levaríamos para alcançar o outro local. — Havia realmente gás venenoso escondido dentro dos alarmes de incêndio em Cornas?

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— Sim. — Ela assentiu. — Tive sorte o suficiente para almoçar ao mesmo tempo em que o sujeito que fez isto. Ele era alguém que não tinha visto antes então me sentei próxima a ele, esperando saber por que ele estava lá. Ele se gabava sobre isto. — Fez uma careta. — Ele pareceu orgulhoso do fato de que acabara de implementar algo tão horrível. Eu disse ao Agente Brice que seu primeiro nome era Ron. Não estou certa se ele mentiu sobre isso ou não já que ele tinha um distintivo de visitante com números nele. Recusou me dizer seu último nome. Eu tentei descobrir em quais outros lugares ele trabalhou, mas ele pareceu suspeitar naquele ponto. Eu disse que tinha que voltar ao trabalho de medo que ele reportasse meu interesse se demorasse mais. — É por isso que você destruiu o computador principal? — Ron me disse que ele instalou isso em outra instalação e que o gás mataria qualquer um que o respirasse em um minuto. Ele se gabou sobre como a Segurança podia ativa-lo pelos seus terminais de computador, que eram ligados pela unidade central. Eu tinha que prevenir isto. — Qual é sua conexão com 712? Não pôde evitar em sorrir. — Eu cuidava dele frequentemente quando estava na clínica. Ele está indo bem, certo? O agente Brice disse que ele estava. — Medo veio em seguida quando True rosnou, suas características endureceram em uma máscara de raiva. — Oh não. O agente Brice mentiu? Ele não sobreviveu? — Lágrimas encheram seus olhos. — Aquele bastardo jurou para mim que 712 estava a salvo e completamente recuperado de seus ferimentos. Um dos guardas realmente fez muitos nele com uma faca em seu estômago. — Ele está bem. Você se importa com ele? — Claro. Eu me importo com todos eles. — Alívio tomou conta dela. — Eu estava realmente preocupada quando Agente Brice disse que Drackwood estava prestes a ser invadida porque alguns deles estavam sendo mantidos no centro médico no momento. Os médicos de plantão podiam ter facilmente o matado e a 754. Ela sobreviveu também, não foi? Eles estavam ambos acorrentados em suas camas, totalmente impotentes. Todos os Novas Espécies feridos estavam em risco mais alto de serem assassinados. — Ela está bem. — Graças a deus. Eles a colocaram lá para fazer cirurgia exploratória em seus ovários. Isso foi o que li no quadro quando o espiei, mas acho que eles estavam realmente tentando colher alguns de seus óvulos, pensando que compreenderiam por que nenhumas das mulheres estavam ficando grávidas. Os médicos eram uns bastardos doentes. Eles prenderam Dr. Brask, não foi? Por favor, diga-me que aquele filho da puta não está andando livre por aí. Ele é um pesadelo. O Agente Brice me prometeu que ele foi pego, mas obviamente não posso confiar em qualquer coisa que ele disse. — Ele é um prisioneiro em Fuller. — Bom.

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True debruçou para mais perto. — Algum Espécie já montou você? Ficou surpreendida pela pergunta. — Não. Por que você perguntaria isto a mim? Ele hesitou. — Você me disse sobre o que Polanitis fez com você. Seu estômago agitou. — O que? — Esperou que tivesse ouvido errado. — Ele forçou você a participar das experiências de procriação. Por favor, diga-me os números dos machos envolvidos. Ela encolheu-se, horrorizada quando entendeu que ele acreditava que ela fez sexo com múltiplos Novas Espécies em Drackwood. Alarme a inundou. Ele sabia sobre os testes de drogas que ela suportou. O único modo de ele saber sobre essas informações era se ela realmente disse algo a ele. Sua mente deu branco sobre qualquer memória de ter feito isso. — Jeanie, — ele falou, — olhe para mim. Recusou-se, apavorada um pouco por dentro. Eu não teria dito a ele nada sobre o que foi feito a mim. Ele deve ter perguntado como agora. Ele poderia entender que eu fiz isto por ele. A última coisa que queria era ele se sentir responsável. Toda a culpa repousava diretamente em Dean Polanitis. Ele era o filho da puta que a chantageou e usou True para mantê-la na linha. — Você estava fortemente sedada depois de seu ataque de pânico e apavorada que veria Polanitis. Você não desmaiou imediatamente, mas ao invés disso compartilhou como a droga de procriação machucou você. Apertou seus olhos fechados e abraçou sua cintura com força suficiente para machucar seu lado ferido. — Pare. Eu não quero conversar sobre isso. — Eu quero. Não tinha certeza de como responder. Sua meta era protegê-lo de um dia saber a verdade. — Por favor, True. Eu não quero conversar sobre o passado. Você disse que eu estava balbuciando e drogada. Isso se deve a isso. Vamos mudar o assunto. — Nós não acabamos, — rosnou. Ela estremeceu e olhou fixamente para ele, abalada pela aquela assustadora exigência. Seu rosto bonito pairou ainda mais para perto já que se debruçou a meio caminho da cama até que apenas centímetros os separavam. Entretanto, seus olhos pareciam pretos com agitação, ele não pareceu mal para ela. Apenas parecia bravo. — Alguém montou você? Diga-me a verdade ou chamarei Midnight para trazer outro sedativo. Não me faça drogar você para conseguir respostas, Jeanie. Eu odiaria fazer isto, mas preciso saber. — Não.

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Ele a estudou. — Essa é a verdade? — Sim. — Ela segurou seu olhar. — Eu juro. — Deram-me a droga de procriação. Eu sofri uma agonia insuportável até que me enlouqueceu. Eu não retive nenhuma lembrança do que foi feito comigo ou se machuquei alguém. Você provavelmente sofreu o mesmo destino. Os machos podiam ter montado você sem que se lembre. — Sua voz afundou. — Eu descobrirei, mesmo que tenha que falar com todo macho que veio de Drackwood. O sangue foi drenado de seu rosto enquanto de propósito recordava os horrores de Polanitis a forçando a caminhar com ele para visitar o Dr. Brask. Nunca se esqueceria de ter sido amarrada a uma maca ou ser injetada. A dor, humilhação, e terror que seguiram assombraram muitas de suas noites. Teve pesadelos em voltar para aquela sala, gritando enquanto seu corpo contorcia de dor excruciante. — Jeanie? Ela fechou seus olhos, focando no interior ao invés disso. — Estou bem certa de que teria sabido se isso aconteceu. Quero dizer, todo músculo doía de me debater e tinha contusões em meus pulsos e tornozelos das restrições, mas nada indicava que fui abusada sexualmente. — Olhou para ele. — Eram só Polanitis e Brask na sala. Eu não acho que já tenha desmaiado. Eu teria sabido se eles fizessem mais comigo. Eles pareceram mais interessados em diluir a droga o suficiente para conseguir os efeitos desejados. Minha suposição é que eles estavam tentando deixa-la não dolorosa para tomar, mas que ainda causasse os sintomas físicos de… — Pausou, corando. — deixar uma mulher na vontade excessiva por sexo. Apenas a combinação certa para causar desejo cego sem debilitar o usuário. Era terrível a princípio, mas gradualmente não era tão doloroso. Eu retive mais memórias do que estava sendo feito comigo enquanto o teste avançava. — Você não tem nossa habilidade de detectar o cheiro de macho em você. Ela mordeu seu lábio, tentando pensar em um modo delicado de explicar, sem embaraço, como teria sabido. Decidiu apenas ser franca. — Eu tinha que posteriormente tomar banho. Eu estava encharcada de suor. Eu não estava confusa. — Você não saberia se aconteceu no início. Calor aqueceu suas bochechas e soltou o olhar para seu pescoço. — Eu não concordo. Eu não namorava ninguém durante um ano no momento e tenho certeza de que teria sabido se fosse estuprada. Eu não estava dolorida lá embaixo ou qualquer coisa. — Eles podiam ter sido gentis. Náusea ameaçou subir com aquele conceito, mas era o contrário de tudo que sabia sobre seu antigo chefe. — Dean Polanitis não sabia o significado da palavra. Ele era um bastardo brutal que apreciava infligir terror e humilhação em todo mundo ao redor dele. Ele teria me dito o que

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eles iriam fazer se eles planejassem me estuprar. Ele também não teria feito isso quando estivesse desmaiada. Isso teria sido muito humanitário para alguém tão maligno. Ele a estudou enquanto parecia considerar suas palavras. — Ele ofereceu você a mim. Os choques continuaram vindo. — O que você quer dizer com isto? — Ele disse que eu podia montar você se não ferisse mais os guardas. Ele pareceu preocupado de contratar novos para substituí-los que poderiam exaltar o risco de atividades de Drackwood ser descoberto. Ficou boquiaberta para ele. Nem sequer uma palavra veio para sua mente. Dean Polanitis tinha sido maléfico, uma pessoa sórdida, mas oferecer a alguém fazer sexo com ela ultrapassou o âmbito do mal que acreditava que ele era capaz de cometer. Também veio como uma surpresa que seu chefe não a provocou com a ameaça. Eles odiavam um ao outro. — Eu recusei. Ela soltou seu olhar para seu tórax, deixando aquilo ser absorvido. Sua resposta foi fácil. — Você nunca poderia ser cruel. Ele limpou sua garganta. — Parece que este agente enganou você para acreditar que ele realmente trabalhava para a ONE. Não há nenhuma tal pessoa afiliada conosco. Eu recebi informações enquanto você dormia que dinheiro de resgate foi pago pelos locais de Drackwood e Cornas. A sensação afiada em seu tórax tinha de ser causada pela traição e coração partido depois de saber que tudo o que ela fez foi usado para ferir a ONE financeiramente. Estudou seu rosto. — Você tem certeza? — Estamos certos. — Ele se endireitou em sua cadeira e ergueu um telefone celular da cômoda. Girou a tela em sua direção depois de usar seu dedo indicador para manipular o dispositivo. — Vê? Nós pagamos um milhão de dólares para o local de Drackwood e um milhão e meio para o local de Cornas. Este chamado agente embolsou o dinheiro. Nos foram enviados anonimamente amostras de sangue, cabelo, saliva e pedaços de unha que foram testadas. Foi determinado que eles pertenciam a Espécies que não estavam em nosso banco de dados atual. Todo mundo que foi libertado tem amostras e testaram para comparação. — Eles as comparam a quê? Ele hesitou. — Alguns Espécies tem um desejo de ter família. Nós achamos alguns que tem os mesmos marcadores biológicos. Também nos ajuda a determinar se as pistas são reais ou não. Nós podemos testar para ver se eles eram Espécies, se eram alguém que nós já recuperamos ou não. Nós temos muitos humanos que mentem e dizem ter conhecimento de onde os Espécies estão sendo presos em cativeiro na esperança de pagarmos a eles dinheiro. Nós pagamos se podemos determinar que suas informações sejam reais.

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— Eu podia matar Brice. — Estava pálida. — Aquele filho da puta. — Alguns acreditam que você sabia o que ele estava fazendo. Foi um tapa verbal no rosto e doeu. — Eu não sabia. — Você recebeu algum dinheiro dele? A equipe da força tarefa está verificando suas finanças. — Não do jeito que você pensa. — Realmente queria que True acreditasse nela. — A única vez que ele financeiramente me ajudou foi quando me mudei para Dakota do Sul. Eu tive que alugar um caminhão para mover minhas coisas e precisava de dinheiro suficiente para entrar em meu apartamento. Eu não podia pagar o primeiro e o último mês de aluguel porque não planejei ir para lá até que ele me disse sobre Cornas. Alguém tinha que provar que Novas Espécies estavam lá assim ele podia conseguir libertá-los. — Quanto dinheiro você aceitou? — Não pareceu feliz. — Ele me deu dois mil dólares. True se levantou, andando pelo quarto. Jeanie o assistia, se preocupou que ele pensasse o pior. — Eu só aceitei aquele dinheiro porque eu não tinha o dinheiro para me mudar. Eu juro que não sabia que ele exigiu um resgate da ONE pelas as informações que dei. Ele parou, olhou fixamente para ela. — Certo. Eu transmitirei isso para os membros da força tarefa. — O Agente Brice deu a você os nomes dos empregados de Cornas? Quantos deles foram presos? — Só você. Nós não recebemos nenhuma lista de nomes de funcionários. Empurrou o lençol, tentando sair pelo lado da cama. — Você tem uma caneta e papel? Eu quero anota-los. Eles tentarão fugir do país. True a bloqueou ficando em pé ao lado da cama. — Fique aí. Você está curando. Eu trarei algo a você escrever. — Obrigada. — Cobriu suas pernas e debruçou contra a cabeceira acolchoada. True caminhou para a porta do quarto, entretanto pausou, girando para enfrenta-la. — Você também devia escrever uma lista de contatos pessoais assim nós podemos notifica-los de onde você está. Estou certo que seus entes queridos estão preocupados. — Ninguém notará que desapareci por um tempo.

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Ele assentiu, franzindo a testa. — E o macho em sua vida? Ele deve estar inquieto, tentando descobrir seu paradeiro. — Você quer dizer um namorado? Eu não namoro. Ele chegou mais perto. — Por que não? Soltou seu olhar para seu tórax novamente. — Eu apenas não namoro. — Jeanie? Responda-me. Seu olhar ergueu para o dele. — Eu apenas não namoro. Nós não podemos deixar isso como está? — Não. Você é uma fêmea atraente. Deveria haver um macho em sua vida. Olhou para qualquer lugar exceto para ele, suas bochechas esquentaram de vergonha. Isso a fez parecer eufórica que ele pensou que ela era atraente. Aquele sentimento enfraqueceu rapidamente. Ele podia ter dito isso para ser educado. — Eu apenas pensei que fosse mais seguro. Eu estava vivendo em uma mentira, incapaz de confiar em ninguém porque isso podia me matar. Um namorado podia ter sido contratado pelos meus chefes para ver se eu era fiel ou não. Eu também não queria nenhuma dessas situações pensando que eu tinha vinculo com qualquer um que pudesse ser machucado pela associação. Eles amavam fazer ameaças sobre matar as pessoas que nós nos importamos se traíssemos nossas cláusulas de confidencialidade. — Pausou. — Eu me distanciei de meus amigos e família para protegê-los. Eles só ouvem sobre mim nos aniversários ou Natal. Sabia que não eram ameaças vazias depois de… — Apenas não conseguia dizer. — Eles forçaram você a se tornar uma cobaia, — adivinhou. — Sim, — sussurrou. — Depois disso não tive nenhuma dúvida sobre o quão mal aqueles bastardos podiam ser. — Eu voltarei logo. Ele deixou o quarto. Um olhada para a cômoda a assegurou que ele levou o celular. Realmente queria discar o número de Agente Brice. Ele tinha muito para explicar e ela tinha alguns palavrões para dizer a ele. Ele mentiu e ela foi usada. True não mentiria sobre isto. Encolheu-se na cama. Um olhar pelo quarto revelou que não havia muitas recordações ou itens pessoais. Lembrou a ela mais de um quarto de hotel que uma casa. Isso a deixou triste. Desejou que houvesse lembranças em suas paredes ou pelo menos algumas fotografias de amigos para indicar que ele tinha muitas pessoas em sua vida. ***

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True desligou o telefone e rangeu seus dentes em frustração. A equipe da força tarefa parecia desconfiada da história de Jeanie. Trey o escutou até Tim aparecer ao telefone alguns minutos na conversa. O macho novamente exigiu que ela retornasse a sua custódia. Não iria acontecer. Um barulho leve no outro quarto o alertou para os movimentos de Jeanie. Ele foi para a entrada e espiou do lado de dentro. Ela saiu da cama, cruzou o quarto e parou em frente a sua cômoda. — O que você está fazendo? Ela saltou e girou, olhos arregalados. A suspeita de que ela pudesse estar procurando por uma arma surgiu. Queria confiar nela, mas se recusou ser feito de bobo novamente. — Eu não quis perturbar você, mas estava esperando que pudesse pegar emprestado algumas de suas roupas. — Por quê? Ela acenou para baixo em frente ao seu corpo. — Eu não sou uma fã enorme destes roupões. Eles são um tanto quanto desconfortáveis e não tinham nenhuma outra coisa para vestir no hospital. — Há camisas na gaveta de cima. Você pode pegar uma emprestada. — A ideia de sua roupa contra a pele nua dela criou uma reação estranha, possessiva dentro dele. Não gostou disto nem um pouco, mas recusou negar seu conforto. — Você tem algumas boxers ou shorts de elástico? — Terceira gaveta abaixo. — Obrigada. — Ela parecia emocionalmente despedaçada enquanto ficava parada lá. — Odeio que seja tão desconfortável entre nós. Imaginei que as coisas seriam diferentes se nós um dia víssemos um ao outro novamente. A curiosidade se tornou muito forte para resistir. — Como assim? — Nunca passou pela minha mente que você pensaria que eu era um dos caras ruins. — Você é fêmea. — Esperava que um pouco de humor aliviasse a tensa situação. — Você sabe o que eu quero dizer. — Suspirou. — Obrigada por pelo menos me dar o benefício da dúvida me trazendo aqui em vez de permiti-los me levar para a prisão. Deu um passo cauteloso mais para perto, depois deu outro, antes de parar. — Você nunca me prejudicou ou qualquer outro com quem falei de Drackwood. Fuller é um lugar ruim para as fêmeas. Uma foi morta lá alguns meses atrás. Eu me recuso a permitir que você seja posta em perigo.

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— Morta? Você quer dizer executada? — Não por nós. — Lamentou o medo que identificou em suas características. — Os guardas de lá permitem aos presos fazerem um pouco de exercício às vezes caminhando entre as gaiolas. A porta da cela da fêmea não estava trancada, por engano, e ela foi atacada por outros prisioneiros quando libertaram alguns dos machos. Os guardas não puderam salvá-la. Ela deu um passo para trás e bateu na cômoda. — Isto é horrível. Eles a espancaram até a morte? — Você não quer os detalhes. Ela não morreu bem. — Obrigada por acreditar em mim. Eu tenho medo de Polanitis. Ele deve saber que sou a razão pela qual Drackwood foi decoberta. Eu nunca faltei ao trabalho exceto no dia da correria. Ele faria qualquer coisa para ficar quite. True parecia agradecido por ela não questioná-lo mais sobre a humana que foi morta. — Eu quero acreditar em tudo o que você diz. Ela estremeceu. — É difícil confiar em mim. Eu entendo. Não apreciou ver a infelicidade em seu rosto. — Você pode mudar suas roupas no banheiro. — O olhar dele parou em seu corpo, demorando um pouco mais em suas pernas bem formadas, atraentes. — Eu quero você confortável. Ela se virou. A cômoda era alta e ela teve que ficar na ponta dos pés para olhar dentro quando abriu a gaveta superior. Imediatamente foi em sua ajuda. O tronco de True apertou contra suas costas quando ele chegou ao redor dela, sua mão encostou-se à dela enquanto agarrava uma camisa. Jeanie deu uma respiração profunda, sua cabeça virou na direção dele para olhar fixamente em seu rosto. Ele estudou suas feições. — Eu não vou machucar você. — Eu sei. — Ela não se afastou. O cheiro dela era doce. O cheiro prolongado de seu medo brincou com sua libido. Seria fácil envolver um braço ao redor da sua cintura, erguê-la e carregá-la para sua cama a apenas alguns passos. Ele estava ciente de suas diferenças de tamanho. Nunca montou uma humana, mas queria. O marrom dourado de seus olhos era absolutamente lindo. O olhar dele baixou para seus lábios levemente separados. O desejo de beija-los se formou enquanto seu corpo respondia as curvas suaves de sua bunda levemente encostando suas coxas. Os dois roupões do hospital que vestiu eram finos, fáceis de arrancar. Ele agarrou a camisa e puxou-a da gaveta. — Entre no banheiro para se trocar. Feche a porta, — conseguiu dizer enquanto colocava um pouco de espaço entre eles. O modo como sua voz aprofundou não ajudou.

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— Você está bem? — Sim. Eu mal consegui dormir nos últimos dois dias. — Recusou-se admitir que seu mau humor não era o resultado de cansaço. Ele quis Jeanie. Ela provavelmente gritaria se tentasse monta-la. — Vá agora, — ele ordenou, seu controle prestes a acabar. Ela tinha um cheiro muito bom, estava muito perto e seu pênis ficava mais duro a cada segundo. Ela notaria, se não conseguisse deixa-la longe dele. Jogou a camisa para ela. — Pegue. É realmente macia e uma das minhas favoritas. — E as boxers? Ou calção? — Você estará na cama para se recuperar dos seus ferimentos. Não precisará deles e a camisa ficará comprida em você. — Ela ficaria nua da cintura para baixo por debaixo dela. Sua imaginação foi para lá. Flame disse que ela raspou a maior parte do cabelo de seu sexo. Nunca teve o desejo de explorar a anatomia da fêmea humana, mas Jeanie era diferente. Não havia um centímetro dela que ele não gostaria de memorizar por toque e gosto. — Continue. Eu preciso trocar meu uniforme. Ela aceitou a camisa. Ele girou de costas no caso de ela notar o modo como o material de suas calças esticava para conter sua ereção. Ele a queria em outro quarto e longe dele. Ele agarrou a parte inferior de sua camisa, sabendo que a visão dele despindo-se a motivaria a ir. A porta clicou fechada antes de puxa-la por cima de sua cabeça e jogou-a para o canto. Olhou para a porta do banheiro e suavemente xingou. Eu deveria protegê-la, mas quem a manterá protegida de mim?

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Capítulo Sete

Jeanie estudou seu reflexo no espelho enquanto removia ambos os roupões de hospital. As contusões ainda arruinavam um lado de seu rosto e seu queixo, mas as cores estavam erradas. Elas deviam estar preto e azul, não esverdeado. Um curativo cobria seu abdômen inferior em um lado, gaze presa embaixo de uma cobertura de plástico clara. Estava feio, mas se preocupou que o que escondia debaixo pareceria pior. Hesitou antes de cuidadosamente puxar as extremidades, o adesivo um pouco doloroso quando puxou de sua pele. Jogou o curativo no lixo próximo ao vaso sanitário. O ferimento de bala não era um buraco. Era uma linha vermelha de cinco centímetros com pontos minúsculos de grampos. Eles não se preocuparam em dar pontos. Esfregou a ponta do dedo em cima da linha irregular estragando sua pele, surpresa. Não tinha aberto seu casaco do laboratório para examinar o quão ruim foi ferida quando foi baleada, mas havia muito sangue. Algo estava errado. Lá devia estar um buraco sangrento, não uma linha de incisão quase curada. Seus joelhos enfraqueceram e ela balançou, tendo que agarrar a pia para manter-se na vertical. Um barulho pequeno escapou de seus lábios separados enquanto tentou compreender como isso era possível. — Jeanie? — A voz de True a assustou do outro lado da porta. — Você está bem? Ela se jogou na camisa que estava em cima do balcão, agarrou-a, e puxou-a por cima de sua cabeça. — Sim. Não. Eu não sei. Ele abriu a porta antes de ela conseguir arrastar a camisa toda até suas coxas. Ficou de costas em uma tentativa de manter sua modéstia. A ação rápida a deixou tonta e quase tropeçou em seus próprios pés. Braços grandes e sólidos se envolveram ao redor de suas costelas para segurá-la em pé e ele usou seu corpo para sustenta-la. — Jeanie? Qual é o problema? Ela não virou sua cabeça para olhar de volta para ele, mas ao invés disso encontrou seu olhar no espelho. — Quanto tempo eu estive inconsciente? — Eu não entendo. Você desmaiou? — Não! Eu fui baleada! Eu senti a dor, vi o sangue, mas acabei de remover o curativo. Eu estava em um coma ou algo assim? Ele ajustou seu aperto o suficiente para girá-la para encará-lo. Notou que ele estava sem camisa. Não podia evitar olhar para toda aquela pele bronzeada. Os músculos bem definidos de seus braços estavam grandiosos, mas fascinantes ao mesmo tempo. — Respire fundo e acalme-se, — exigiu.

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— Eu acabei de ver onde fui baleada. Está quase curado. Como isto é possível? Quando fui baleada? Quantos dias eu fiquei no hospital antes de acordar? True mudou de posição até que seu braço enganchou no quadril dela e sua mão livre empurrou o cabelo do rosto dela. — Você recebeu as drogas da Mercile. A mesma coisa que eles usaram em Espécies para nos ajudar a curar rápido. Ela estava contente que ele a segurava quando aquelas informações foram absorvidas. — Aquelas que o FDA proibiu? — Leu sobre elas nos jornais. Uma vez que se tornou conhecimento público que as Indústrias Mercile usavam métodos ilegais para produzir algumas das drogas inovadoras farmacêuticas abusando de Novas Espécies, todos os produtos que produziam sofreram uma investigação extensa. Os resultados foram apavorantes quando acharam evidências de que testes de drogas em humanos terminaram com fatalidades, algo que Mercile conseguiu cobrir até aquele ponto. — Elas são perigosas, não são? Um músculo junto a sua mandíbula saltou. — Você estava em condição crítica e os médicos sentiram que não tinham nada a perder. Você respondeu bem à droga curativa, mas foi tirada dela assim que estava fora de perigo. — Quando fui baleada? — Ontem de manhã. — Isto é impossível. — Esticou a mão entre eles, apertando sua palma em cima do ferimento. — Eu fiz cirurgia antes. Essa parece como de, pelo menos, duas semanas atrás. Ainda devia estar em carne viva e precisando de pontos ou algo. Nem precisa de um curativo. Eu... Deu branco em sua mente, muito cheia com pensamentos contraditórios. Não devia ser possível, mas viu a evidência. Que tipo de dano foi feito em seus órgãos internos se as drogas tivessem falhas? Que tipo de efeitos colaterais em longo prazo tinha sido exposta? Tentou se lembrar dos detalhes exatos de como aquelas pessoas envolvidas nos estudos de drogas morreram, mas não conseguia. True rosnou e se curvou, a carregando em seus braços. Não protestou quando ele a levou para o quarto. — Dr. Harris devia ter explicado isso a você. — Suavemente a depositou na cama e se abaixou. Ela segurou seu olhar. — Você está bem. A droga te ajudou a curar mais rápido. Você teria morrido sem ela. Um detalhe surgiu. — Algumas daquelas pobres pessoas tiveram convulsões e infartos dos medicamentos feitos por Mercile. — Eu não sabia que foi administrada em você até depois que estava feito. Eu obriguei Dr. Harris a tirar você dela assim que soube dos riscos. Ainda tem um pouco em seu sistema, então você continuou curando. Nós a recebemos regularmente quando somos feridos.

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Ela ficou séria. — Seu povo toma de propósito as drogas de Mercile? — Eles nos usaram para aperfeiçoar sua atuação. — Encolheu os ombros. — Elas funcionam bem em Espécies, mas aparentemente são muito fortes para humanos. Ela tocou em sua bochecha. — Eu estou curando em uma frequência acelerada. — Sim. Agora você curará normalmente depois de elas deixarem completamente seu sistema. — Ele esticou e pegou sua mão, suavemente segurando-a. — É por isso que você precisa ir com calma e ter bastante descanso. Não se preocupe com nada agora. A tensão é ruim para sua recuperação. Não conseguiu prevenir a risada amarga. — Certo. Não ficar estressada. Eu acabei de descobrir que tenho trabalhado para algum imbecil que me usou para ferrar com a ONE e fui quase mandada para a prisão. Eu sou considerada uma pessoa ruim pelos caras da sua força tarefa, mas tudo que quis fazer foi salvar pessoas. — A realidade de sua situação surgiu. — Você nem tem certeza se pode confiar em mim. — Ela inclinou a cabeça, sem querer que a visse piscar as lágrimas. Estava envergonhada de parecer tão fraca, afinal de contas ele sobreviveu durante sua vida. — Jeanie. O modo como ele disse seu nome tão sensual, a voz rouca chamou sua atenção. Ele largou sua mão e se levantou. Ela se perguntou se ele estava enojado por suas lágrimas. Ele fez o inesperado, entretanto sentando na extremidade da cama e se debruçou de lado o suficiente para colocar uma mão no outro lado do seu quadril. Fechou o espaço entre eles até que seus rostos estavam centímetros separados. Esqueceu como respirar. Não havia nenhuma corrente segurando seus braços acima de sua cabeça agora, nada o impediria de fazer qualquer coisa que quisesse. Ele a cheirou enquanto se debruçava, aparentemente interessado em seu pescoço enquanto seu nariz esfregava-o. Ela ficou imóvel, insegura por quais eram suas intenções. — True? — Sussurrou, dando uma respiração profunda. Ele recuou um pouco para olhar em seus olhos. — Você não está excitada. Eu costumava cheirar isso em você quando nós estávamos assim tão perto. Jeanie engoliu, atordoada. Suas bochechas esquentaram. — O quê? — Realmente esperou ter desmaiado e entrado em um pesadelo. Acorde! Nada mudou enquanto ele piscava, os olhos marrons atraentes dele revelavam manchas mais escuras próximas de suas pupilas enquanto olhava profundamente para eles. — Eu pensei muito sobre nossas interações no passado e se você ainda reagiria do mesmo modo agora que não estou mais preso. Ela não tinha nenhuma palavra.

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— Eu não estava certo se você estava sob controle ou se era o meu corpo que achava atraente. — Eu... — Engoliu novamente. — Controle? Eu não entendo. — Não queria conversar sobre seu corpo. Estava metade nu e muito perto dela. — Alguns humanos parecem excitados sexualmente quando têm domínio físico sobre outra pessoa. Você podia fazer qualquer coisa comigo sem consequências. Era por isso que você estava excitada? — Eu odiava que você estava acorrentado. Nem um dia passou sem que eu não desejasse que você estivesse fora delas. — Isso foi honesto. Ele franziu a testa. Ela olhou para seu peito largo, nos músculos perfeitamente definidos do seu peitoral, na cor rosa escuro das auréolas dos seus mamilos. Eles eram levemente duros, os centros frisados. Ela engoliu com força, incapaz de não olhar para baixo, para seu abdômen de tanquinho que quase implorava para ser tocado. Depressa olhou para cima, mas seu rubor intensificou quando percebeu que ele a pegou examinando-o. — Era meu corpo que estava causando aquela reação em você? Desviou o olhar e desejou que um buraco abrisse debaixo dela assim poderia desaparecer. Ele a tinha presa em sua cama entre uma mão ao lado de seu quadril, outra na cabeceira atrás dela, e seu corpo bloqueava a saída pelo lado. — Jeanie? O grunhido profundo a assustou e voltou o olhar para olhar em seu rosto. Ele parecia um pouco bravo. — O que? — Eu quero respostas e você é a única que pode dá-las a mim. Não jogue jogos humanos. Seja direta. Por que eu sentia cheiro de excitação em você quando estávamos perto um do outro? O desejo de tocá-lo se tornou tão forte que fechou a mão para se impedir de completar a ação. Tantas coisas horríveis foram feitas a ele em sua vida que imaginou que merecia respostas para qualquer pergunta que fizesse. Ainda que elas acabem sendo desconfortáveis e embaraçosas para ela. — Eu não machucarei você. — Eu acredito nisso. É só que eu não esperava esta conversa. — Enrolou, sentindo um pedaço minúsculo de culpa. — Não é um tópico fácil, sabe? — Responda-me, — exigiu, suavizando seu tom. — Eu sempre estive atraída por você, — admitiu, baixando o olhar para seu pescoço. Isso fez com que admitir seus segredos fosse um pouco mais fácil. — Nós não podíamos passar muito

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tempo juntos, mas apenas senti esta atração em direção à você. Não fez muito sentido, mas é como senti. — Você queria que eu tocasse em você? Assentiu a cabeça, baixando seu queixo, mas mudou sua cabeça do lugar já que a fez olhar fixamente para seus mamilos. — Sim. — Você sentiu a mesma atração com outros machos Espécies? — Não! Era só você. — Ergueu sua cabeça, segurando seu olhar. — Por que eu? Preciso saber. — Oh inferno. — Estava envergonhada. — Você realmente quer discutir isto? — Eu quero. — Eu apenas gostei de você. Você é atraente, True. Você não me assustou rosnando ou mordendo quando tinha que coletar seu sangue. Apenas gostei de você. — Mas você não gosta mais? Eu não estou assustando você. Eu não sinto o cheiro de medo. — Oh nossa. — Fechou seus olhos, percebendo que ele não iria sair do assunto até que ela completamente se humilhasse para satisfazer sua curiosidade. Estava certa que ele não entendia o quão difícil era para ela estar atraída por um homem que tem estado naquela situação de pesadelo. Isso só parecia algo tão errado, um pouco perverso até. — Jeanie? Ele perdeu a paciência, tirando pelo seu grunhido irritado. Abriu seus olhos para olhar para ele triste. — O que você quer de mim, 710? Uma desculpa? Eu me bati tantas vezes que não é engraçado. Estou completamente envergonhada de mim mesma por como respondi a você. Ele recuou, sua boca apertada em uma linha firme. — Meu nome é True. — Desculpe. Estou só acostumada a pensar em você por um número. — Você se sente envergonha por ter ficado atraída por mim? — Sua voz aprofundou e pareceu bravo. — Por um animal? — Você não é isto. — Parou e suavemente colocou sua mão na frente de seu peito entre seus mamilos, para evitar toca-los. Ele era realmente quente, sua pele sedosa com uma massa sólida de músculo por trás. Levou toda sua força de vontade só para deixa-la lá em vez de explorar mais dele. Adoraria surfar sua palma por cima das ondas dos músculos abdominais salientes na superfície plana de seu estômago.

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— Você foi trancado dentro daquele lugar infernal e estava errado em tantos níveis estar atraída por você lá. Não por causa de sua genética, mas porque você foi vitimado o suficiente. Seu olhar estreitou. — Eu não sinto mais o cheiro de excitação em você. Por que isso? Ele aparentemente achou, de alguma maneira, insultante que ela não mostrava quaisquer sinais físicos que ainda o achava sensual. Seu corpo tenso relaxou enquanto dava algumas respirações para se acalmar. Tanto quanto o via como uma pessoa, havia diferenças importantes entre Espécies e humanos. Precisava se lembrar disso se deixasse sua guarda abaixar. Qualquer vergonha causada por permitir a ele saber como a afetava diminuiu em comparação a fazê-lo se sentir como se ela o visualizasse como menos que qualquer coisa puramente notável. Respirou pelo seu nariz, amando o cheirou dele. Estudou seus lábios firmes. Eram generosamente cheios, uma característica dos Espécies com a qual fantasiava frequentemente. Só em pensar em como seria esfregar sua boca contra a dele fez sua barriga tremer e seus mamilos endurecerem. Examinou seus olhos depois. Aquela sombra marrom se tornou sua cor favorita depois de conhecê-lo. Tudo sobre ele era fascinante. Suas narinas alargaram e estudou seu nariz. Era mais largo que o dos humanos, um pouco achatado, e combinava perfeitamente com seus outros traços. Rugas leves ondulavam os lados de cima à medida que ele cheirava, uma visão atraente. Ele tinha maçãs do rosto fortes, um queixo quadrado, e tudo sobre ele parecia tão masculino quanto um homem podia ser, em sua opinião. Não havia nada juvenil sobre aquele rosto. Para rotula-lo como bonito pareceu uma indicação incompleta. Algumas pessoas pensavam que Novas Espécies pareciam muitos severos, mas não concordou. — Eu tenho tentado lutar contra como me sinto quando você está perto de mim, True. — Ficou orgulhosa por dizer seu novo nome. Era algo que teria que se manter repetindo dentro de sua cabeça assim não iria acidentalmente chama-lo de 710. — Eu não estou agora. Como é o meu cheiro? O grunhido baixo que ressoou dele e as vibrações leves debaixo de sua mão eram sensuais, mas um pouco assustadores ao mesmo tempo. Não tinha certeza se foi causado por raiva, mas depressa desistiu disso quando ele se debruçou mais perto. Não enxergou isso em seus olhos enquanto os estudava, mas o que quer que ele sinta parecia bem intenso. Jeanie perguntou-se se ele a beijaria. Ele inclinou sua cabeça para um lado e cheirou seu pescoço ao invés disso. Arrepios, do bom tipo, apareceram inesperadamente por cima de seus braços enquanto sua respiração morna provocava a pele sensível debaixo de sua orelha. Um especial de TV que assistiu em um canal a cabo surgiu em sua mente. Afastou seu rosto para dar a ele acesso livre à sua garganta para reconhecer seu domínio, do jeito que ela viu os lobos fazerem. Ele podia morder, suas afiadas presas caninas eram uma ameaça real se planejasse tirar sangue. True exibia algumas características em Drackwood que lembravam o lobo do programa sobre comportamento animal. A gentileza de seus movimentos era semelhante àquelas criaturas

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orgulhosas, tendia a grunhir e rosnar para expressar seus sentimentos, e via tudo ao seu redor com uma cautela aguda. Ele poderia ser humano, mas seria uma boba em esquecer sua outra herança. Jeanie deu a ele sua confiança absoluta liberando todo o medo. Ele não vai me machucar. Ele poderia ter feito isso quando estávamos dentro de sua cela, mas nunca fez. Relaxe. Respire. Deus, ele acabou de me lamber? A língua molhada, quente acendeu sua pele tão rápido que não estava certa se realmente aconteceu. Outro grunhido baixo soou dele. Queria olhá-lo, ver sua expressão, mas não queria que ele parasse o que quer que fosse que estivesse fazendo. Seu dedo polegar moveu, acariciando sua pele sedosa. Ele apertou seu peito mais firmemente contra sua mão, parecendo encoraja-la a continuar. Ela com coragem aproximou sua palma mais para o alto e o seu dedo polegar fez contato com seu mamilo tenso enquanto esfregava a ponta em cima. Hesitou quando ele deu uma respiração profunda. — Jeanie. Sua respiração aumentou no quão rouca a voz dele soou. — Sim? — Mal conseguiu sussurrar. — Vá se trancar no banheiro. Essa era a última coisa que esperava que ele dissesse com eles quase apertados um contra o outro em sua cama enquanto sentava. Ele não se moveu, não removeu os braços de ambos os seus lados, mantendo seu preso entre o corpo dela e a cabeceira. Sua frequência cardíaca aumentou, mas não tinha medo. Ele querendo pôr uma porta entre eles indicava que ela estava em algum tipo de perigo, mas não acreditava nisto. — Por quê? A ponta de seu nariz esfregou sua garganta. — Vá. Ela teria que empurrar para trás contra a cabeceira e se contorcer para longe dele pela abertura entre sua mão no colchão próxima à sua coxa e o topo da cama para realizar aquele feito. — True? Por quê? Ele lentamente ergueu sua cabeça e ela encontrou seu olhar. Os olhos marrons pareciam mais escuros, mas poderia ter sido porque suas pupilas estavam maiores que o normal. — Eu quero você. Seus lábios se separaram, mas nenhuma palavra saiu. Não ficou exatamente surpresa por aquele anúncio depois da conversa que tiveram. Explicava por que ficou tão inflexível em descobrir o porquê respondeu a ele do modo como respondeu no passado. Ele só admitiu que a atração era mútua. Isto é uma coisa boa, certo? Uma olhada em sua expressão severa criou dúvidas. Lutou para achar o jeito certo de perguntar a ele o que estava errado em estar atraído para ela.

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— Eu te pegarei se você não se afastar de mim agora mesmo. Pegará para que? Oh! Ele quer dizer sexo. Ele me pegará como em… merda! Ele está falando sério. As imagens dele debruçando nela e a empurrando deitada encheu seus pensamentos. Não a deixou em um pânico para cair fora. Queria True pelo o que pareceu a eternidade. Ele estava ali na frente dela, lamentou perdê-lo depois que foi libertado de Drackwood, certa que nunca o veria novamente. Muitas noites a sós e sonhando com ele a deixaram com uma tonelada de remorsos. Teria dado muito só para ter tido cinco minutos sozinha com ele. Nós estamos em seu quarto. Nenhuma câmera. Nenhum guarda para correr para dentro deste quarto e machucar qualquer um de nós por quebrarmos quaisquer regras agora. Não havia nenhuma regra. A única coisa que a impedia de pedi-lo para beija-la era o próximo pensamento que surgiu em sua cabeça. Isto só vai ser sexo para ele e nada mais. Ele abruptamente rolou para fora da cama, pondo espaço entre eles. Encarou a parede da porta, suas mãos fechadas aos seus lados. — Entre no banheiro. Tome um banho. Você precisa lavar esse cheiro agora mesmo. Ela não se moveu. Ele rosnou as palavras, mas entendeu cada uma. Uma parte dela queria correr para o banheiro e fechar a porta do jeito que ele sugeriu. Seria mais esperto e mais seguro onde seu coração estava envolvido, se nunca conhecesse seu toque. Eu não posso sentir falta do que nunca tive, seu lado lógico declarou. Claro, isto é besteira, a outra parte dela protestou. Só lamentarei mais se adicionar à uma lista longa perder esta oportunidade. Seus dedos dobraram. — Você me ouviu? Caia fora, Jeanie. Ela se moveu, ficando de joelhos. O colchão era grande e um pouco mais firme do que ela gostava, mas era a cama dele. — True? Ele virou sua cabeça em sua direção. Era impossível ignorar o modo como seus lábios separaram e aqueles caninos afiados estavam revelados em um grunhido mudo. Parecia irritado, mas o instinto a assegurou que essa não era a emoção por trás de sua posição de combate. Frustração também podia fazer qualquer homem querer esmurrar buracos em uma parede. É isso aí. Sem recuar uma vez que você abriu a boca. Fale agora ou odeie a si mesma mais tarde por ser uma covarde que amarelou em fazer a coisa que mais queria. Eu sempre disse que pagaria qualquer preço para conseguir ficar com ele pelo menos uma vez. — Venha aqui. — Ergueu sua mão, ignorou a tremedeira um pouco, e a esticou em direção a ele. Ele lentamente girou e deu um passo mais para perto, depois outro, como se fosse para ela por algum impulso magnético que ele não podia negar. Olhou para cima e para baixo em seu corpo à medida que ele se aproximava. True era um homem grande em altura e músculos volumosos. Um pouco de incerteza atingiu quando considerou que sabia muito pouco sobre como os Novas Espécies realmente faziam sexo. Alguns dos empregados com quem trabalhava insinuou que os machos pegavam as fêmeas estilo cachorrinho e eram grosseiros. Ele tinha partes

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humanas, entretanto, provavelmente maiores que a média também. Ele teria de ser cuidadoso ou poderia quebra-la. True se aproximou de Jeanie com receio. Ela não entendia que ele estava muito perto de perder seu controle e ela estava concordando em compartilhar sexo. Suou inesperadamente na probabilidade de realmente despi-la e coloca-la embaixo dele. Pausou, estudando-a ajoelhada no meio da sua cama. Ela parecia tão humana e pequena. Frágil. Ela fez um som estranho e moveu seu foco para seu rosto. Notou o modo como seus lábios curvaram para cima nos cantos. Era um sinal de diversão. — O que é engraçado? — Nada. — Falou muito suavemente que teve que se esticar para ter certeza que a ouviu corretamente. Ele não acreditou nela. — Você sorriu. Por quê? — Hum…— Ela lambeu seus lábios. — Apenas percebi que você realmente pode fazer o que a maioria dos homens só fala. — Eu não entendo. Sua expressão ficou séria. — Não é nada. Venha aqui. — Ela mexeu seus dedos, implicando que ele deveria apertar sua mão. Ele não se moveu. — O que eu posso fazer que os outros machos só falam? Jeanie mordeu seu lábio inferior. — Não importa. — Não jogue jogos humanos. — Frustrava-o que ela sempre evitava suas perguntas ou as rejeitava. Uma fêmea Espécie não faria isso. — Você pode me quebrar. Não viu medo em seus olhos ou cheirou isso quando cheirou o ar. O cheiro muito doce dela mudou para algo mais tentador. Não importava o quão poderoso um macho era, poderia cair de joelhos pelo cheiro de excitação forte pulsando de uma fêmea, especialmente uma que True queria tanto quanto queria Jeanie. Seu olhar baixou para a parte inferior da camisa que ela pegou emprestado. Escondia a visão de suas pernas. Aquela barreira fina era a única razão de não estar se jogando nela e colocando sua boca entre suas coxas para descobrir se ela saboreava tão bem quanto cheirava. Seu sentimento protetor por ela também o segurava no lugar. Ela acabou de declarar que estava preocupada que ele a causaria dano. — Eu não machucarei você. — Não conseguiu esconder o insulto por sua palavra ser questionada. Tudo dentro dele parecia ligado para protegê-la, mas se recusou a revelar a fraqueza. — Eu prometi que não iria.

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Sua mão estendida caiu para pousar em cima de sua barriga. — Não é isso que quis dizer. — Você acredita que quebrarei seu pescoço ou costas. — Prendeu a respiração em sentir sua mão em sua pele nua. — Quebrar alguém implica isto. — Não. — Suas bochechas ficaram rosadas. — Não neste caso. É uma citação humana. — Falou em palavras apressadas. — Os homens se gabam sobre poderem quebrar uma mulher quando fazem sexo. Não é, hum, sobre realmente quebrar qualquer coisa nelas. Oh inferno. Por favor, esqueça que disse qualquer coisa. Era uma piada ruim, mas estou nervosa. Eu tendo a tagarelar quando fico assim. Sua irritação enfraqueceu. — Por quê? — Eu não sei. Eu sempre fiz isso. Deu outro passo mais para perto, sendo mais claro com sua pergunta. — Por que você está em minha cama se está insegura sobre desejar ser tocada? — Eu quero você. — Mastigou seu lábio inferior novamente. O gesto era algo que notou que ela fez algumas vezes e mentalmente tomou nota. Era uma maneira de ler suas emoções quando ela se sentia incerta de uma situação. — Não estou seguro disso. — Odiou admitir isto. A essa altura estava disposto a deixar passar quase qualquer coisa para aliviar a dor em sua virilha. Seu pênis estava apertado e preso em uma posição desajeitada dentro de suas calças. Antes desse momento, teria apenas pego a fêmea antes de ela falar, mas Jeanie era diferente. Ela não sabia disso, uma vez que ele começasse nada o impediria de possuí-la em todos os sentidos possíveis. Ele era obstinado, mas não quando se tratava dela. Seu desejo por ela o sobrecarregava, causando uma dose de medo o percorrendo. Seus instintos assumiriam o comando no primeiro sabor. Lutou contra a névoa de luxúria, lembrando a si mesmo o que aconteceria se não conseguisse parar se ela pedisse. Surpreendentemente, a demanda principal para protegê-la de qualquer coisa, até dele mesmo, ajudou a enfadonha necessidade de se ataca-la. — Eu nunca fiz isto antes. É por isso que estou nervosa, mas quero você, True. Eu juro. — Você nunca compartilhou sexo? — Ele tropeçou para trás em horror, quase tropeçando em seus próprios pés. Isso explicaria como ela tinha tanta certeza que seu corpo não tinha sido usado em reais experiências de procriação. Ela disse que não namorava por muito tempo antes de receber a droga. Os humanos não eram tão diretos sobre sexualidade como os Espécies. Disseram a ele que causava dor da primeira vez que um macho a montava. Jeanie sangraria e provavelmente derramaria muitas lágrimas. Seu pênis suavizou. Não podia fazer isso com ela. Não iria. — Eu fiz sexo. — Seu olhar caiu.

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— Você está mentindo. Ela olhou de volta para ele. — Eu não sou virgem. Eu quis dizer que nunca estive nesta situação antes. — Esticou a mão para ele novamente. — Mas quero estar porque estou com você. True sabia que deveria recuar e deixar o quarto. Os dois compartilhando sexo era uma ideia ruim. Apenas não conseguia resistir. Seus pés não se moveram, mas ao invés disso chegou mais perto. — É porque sou Espécie, — pensou. — Não. Isso não importa para mim. Eu nunca fiz sexo com um cara a menos que nós tenhamos uma relação longa primeiro. Sabe, vários encontros e passar alguns meses conhecendo tudo sobre um ao outro primeiro. Perguntas sem respostas o bombardearam. Por que ela faria uma exceção para ele se precisava passar esse tempo todo com um macho antes de compartilhar sexo? Era um requisito humano? Decidiu esperar em descobrir esse mistério. Jeanie estava disposta e em sua cama. Isso era o ponto final. Ele parou na extremidade da cama e suavemente pegou sua mão oferecida. Ela era suave e delicada. Seu cheiro encheu seu nariz, deixando-o duro de novo. Não queria mais conversar, mas precisavam trocar mais algumas palavras. Ele forçou a si mesmo a falar enquanto olhava profundamente em seus olhos. — Eu não faço os barulhos que os humanos fazem, mas serei gentil e irei devagar. — Já sabia que iria ser a coisa mais difícil que um dia fez. Era difícil usar a cabeça em seus ombros quando a cabeça mais baixa exigia liberdade de suas calças, mas era importante Jeanie não ficar assustada pelo inesperado. — Eu até te montarei cara a cara. Eu sei que humanos apreciam contato visual. Eu vi alguns vídeos com humanos compartilhando sexo e tentarei fazer o que eles fariam. Jeanie alcançou em cima com sua mão livre e agarrou seu ombro. Ela o usou para se levantar e ficar em pé em sua cama. True ergueu seu queixo para continuar examinando seus olhos. Ela puxou lentamente suas mãos unidas e ele a largou. A sensação de seus dedos acariciando ambos os lados de seu maxilar era o paraíso quando ela fez isto. Seu toque era como uma pluma e hesitante, mas pareceu maravilhoso. Ela se debruçou para mais perto, seu foco em seus lábios. — Agora é você que está tagarelando de nervoso. Eu não tenho medo e sei exatamente o que você é, True. Esqueça o que quer que você tenha visto humanos fazerem em vídeos. Odeio aquelas coisas e eles raramente mostram qualquer coisa que eu quereria que fizessem comigo. Não me importarei de você for mais gentil que o normal, entretanto. Você é realmente forte e já tenho contusões o suficiente. A lembrança que ela foi baleada quebrou o que restava de seu limite. Ela podia ter morrido e ele nunca poderia tocá-la do jeito que sempre queria. Rosnou, envolveu seus braços ao redor das costas dela com cuidado, e arrastou-a mais para perto. Seus seios esmagados contra seu tórax não era nem de perto o suficiente com a camisa de algodão o bloqueando do contato pele com

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pele. Ele a ergueu, afastou-se da cama até que ela não estava mais em pé em cima dela, e lentamente a baixou até que seus pés tocaram o chão. Ela lhe deu permissão para ignorar tudo que aprendeu sobre sexo humano. Planejou beijar sua boca, mas esses não eram os lábios que ele mais queria saborear. Decidiu que isso seria mais tarde. Debruçou-se adiante, cuidadoso com o ferimento em seu estômago quando empurrou contra sua costela. O gentil empurrão foi o suficiente para deixá-la desequilibrada quando suas coxas entraram em contato com a borda do colchão. Ela deitou de costas. A cama macia a amorteceu. True envolveu seus dedos ao redor dos seus joelhos, separando-os no mesmo tempo que ergueu suas pernas alto o suficiente para estar na posição que queria. A camisa amontoou em sua barriga, expondo-a completamente da cintura para baixo, dando a ele uma visão clara de seu sexo, o qual tinha fantasiado. A tira pequena de cabelo corria ao longo do topo de seu monte e pelos lados de seus lábios, formando um padrão, era intrigante. Ela removeu a maior parte do outro pelo, não que ele se importasse em perguntar como tinha sido feito, no momento. Leu que alguns humanos usavam giletes, enquanto alguns usavam ceras para remover o cabelo e pelo não desejados. Empurrou mais suas coxas separadamente apesar de ver que ela estava tensa, mas não lutou ou protestou. Olhou até acha-la olhando para ele com olhos arregalados, seus lábios separados. Sorriu, sabendo que a surpreendeu. Retornou para seu foco, sua vagina. Ela parecia pequena naquela área. Uma parte dele esperava que ela fosse maior de alguma maneira, mas a entrada de seu sexo não parecia como se acomodasse a espessura de seu pênis. Estudou sua anatomia, sabendo que fêmeas eram projetadas para esticar ao redor dos machos, mas pareceu duvidoso que ela poderia. — True? Ela soou um pouco assustada. Ele podia se relacionar já que apareceu inesperadamente um suor frio de ansiedade do medo de machuca-la ou apenas não caber dentro dela quando chegasse a hora de montar Jeanie. Curvou-se adiante para distraí-la. Ela estava um pouco molhada, a prova de sua excitação não só provocando seu nariz, como seu pênis também. Humanos gostam de palavras. Mordeu de volta um grunhido, frustrou-se que quase esqueceu essa parte. Salivou para ter sua boca enterrada entre suas coxas para cobrir sua língua com o gosto de Jeanie, mas suas necessidades sentimentais tinham de ser conhecidas. Forçou seu olhar para cima até achar o dela. — Você é tão bonita para mim. Tão delicada e um cor-de-rosa tão sensual, — disse, surpreendido em quanto quis dizer as palavras uma vez que foram ditas. — Seu cheiro me deixa tão duro.

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Interiormente estremeceu com seu tom cru, mas não podia evitar. Era um milagre que ele pudesse sequer pensar em manter um fragmento de humanidade quando seus instintos o persuadiam que a lambesse até que ela gritasse seu nome depois que a forçasse a gozar tão rápido quanto possível. O resultado deixaria sua vagina molhada e preparada para ele vira-la, curva-la no colchão, e monta-la. Só imaginando o que sentiria enquanto esfregava a coroa de seu pênis contra sua vagina quente e molhada era o suficiente para fazê-lo querer rasgar a frente de suas calças em vez de se incomodar em desabotoa-la. — Você está bem? — Sua voz tremeu e viu um flash de incerteza em seus olhos. Não queria alarmá-la compartilhando o quão perto sentia de perder seu juízo. Nunca quis tanto uma fêmea em sua vida. Poderia ter querido quando lhe deram drogas de procriação, mas essa não era a causa do que estava acontecendo com ele agora. Jeanie naturalmente parecia afetá-lo em uma maneira semelhante. — Eu quero você tanto que dói, — confessou enquanto lutava para falar em uma voz mais tranquila. — Apenas relaxe e farei você se sentir bem. — Eu confio em você. Aquelas três palavras, ditas com pura convicção, deixou-o humilde. Seus olhos bonitos olharam de volta para ele com sinceridade. Ele esperou um momento, achou a força interna para batalhar seus impulsos, e focou em sua vagina novamente. Ela era tão atraente que não cansava de olhar para ela. Lentamente curvou por cima dela, usando seu domínio sobre as pernas dela para empurra-la da borda em direção ao centro do colchão. O corpo dela facilmente deslizou pelos lençóis até que seu quadril apertou contra o lado da cama. Ele abriu a boca e lambeu os lábios dela. Sua língua batia no clitóris dela e seu gosto doce e viciante enfraqueceu toda a determinação dele. Lacrou seus lábios em torno do feixe de nervos, apertou seu rosto contra ela firmemente, e chupou. Jeanie gemeu e do jeito que o quadril dela contraiu o assegurou que ele achou o lugar certo. Ele achatou sua língua bem onde precisava, aplicou pressão e largou seus joelhos. Envolveu seus dedos ao redor de suas coxas internas, segurou-a no lugar assim ela não podia mexer o suficiente para quebrar a conexão. Ela era dele para dar prazer e teria certeza que ela o queria tanto quanto a queria.

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Capítulo Oito

Jeanie arranhou os lençóis, inclinou a cabeça enquanto fechava seus olhos. True prendeu suas coxas a cama com elas abertas bem afastadas enquanto sua boca brincava com seu clitóris. Era tão bom que quase doeu. Chupou, arrastando o botão carnudo com fortes puxões de sua boca. Toda vez que ela estava perto de gozar, ele diminuía, enlouquecendo-a. A ponta de sua língua sacudiu seu clitóris em um movimento para cima, lembrando-a de como gostava de tomar sorvete. Mudou para um novo padrão, mexendo-o de um lado para o outro. Ele estava ou fazendo isso para atormenta-la com prazer ou descobrir o que ela gostava melhor tentando tudo que podia pensar para ver como ela reagiria. Ela gemeu, contraiu o quadril, mas não podia se mover muito. Ele se certificou disto. Suas mãos eram delicadas, mas firmes, sem soltar. Algo sobre estar completamente a sua mercê apenas deixou a sensação mais potente. Arquejou, sentindo o suor que lustrava sua pele, e curvou as costas. Tornou-se muito intenso, mas não podia fechar suas pernas. Ele era muito forte. Teve dois companheiros sexuais em sua vida, mas não a fizeram se sentir nada perto da dor consumidora para achar a libertação que True inspirou. — Por favor. — Freneticamente esticou a mão para baixo, precisando toca-lo. Seus dedos escovaram o cabelo atrás de sua cabeça e ela quase empurrou sua mão longe. Era um medo real que ela poderia cavar suas unhas em seu escalpo desde que já fez com o lençol. Ao invés disso, ela aarrou novamente os lençóis de seda, — Por favor, True. Ele rosnou e as vibrações a cutucaram além do limite onde ela pairava perto de se libertar. Seu corpo inteiro agitou com a força do êxtase percorrendo por ela através da boca dele, espalhando rapidamente, diretamente para seu cérebro. Gritou, nem mesmo certa do que disse ou mesmo se fez sentido. Não se importou. Seu mundo inteiro concentrado na ponta da língua de True enquanto ele realizava círculos apertados sobre o lugar mais sensível em seu corpo. Gritou novamente enquanto outra explosão de prazer a atingia. Seus músculos vaginais tremiam enquanto sobrevivia a um segundo clímax, chocada que ele pudesse fazê-la gozar duas vezes em rápida sucessão. — Pare, — implorou, incapaz de aguentar mais. Seu clitóris pulsava por causa da supersensibilidade. Ele evitou brincar novamente, mas sua língua explorou mais abaixo, traçando sobre a emenda de seu sexo. Aliviou seu aperto da morte no cabelo dele uma vez que seu corpo começou a relaxar, seus músculos ficando moles depois de toda a contorção que ela fez. — Você é tão doce, — gemeu. — Eu quero mais. Essa foi a única advertência antes de sua língua penetrar sua vagina. Gemeu na sensação agradável. Ele se retirou quase completamente e largou suas coxas. Pensou que ele poderia subir 106


e ajustar seu corpo em cima do dela para achar sua própria libertação. Era excitante e queria saber como seria estar unida a True. Toda a fantasia que teve sobre tê-lo dentro dela finalmente se tornaria realidade. Abriu seus olhos, dando uma olhada para ele quando ergueu sua cabeça. Teve que soltar seu cabelo. A expressão em seu rosto a fez se assustar. Teria jurado que ele estava com raiva. — O que está de errado? Eu puxei seu cabelo? Eu não pretendia. — Você é apertada. — Isto é uma coisa ruim? — A maioria dos caras gosta disso, certo? Havia um tempo desde que fez sexo, entretanto. As coisas podiam ter mudado. — É nesse momento. Eu estou tão duro que poderia me voluntariar para ser uma britadeira e quebrar concreto. — Dobrou sua cabeça, olhando para longe, e notou suas juntas embranqueceram de como firmemente ele agarrou a extremidade do colchão. — Eu também poderia precisar cortar minhas calças. Meu pênis está preso entre o tecido e minha coxa. Preciso comprar uma de tamanho maior para acomodá-lo se você ficar aqui por muito tempo. Seu senso de humor foi inesperado e sorriu, sentindo-se extremamente alegre depois de ele acabar de dar a ela os melhores orgasmos de sua vida. Necessitou de esforço para se mover quando realmente acabou de derreter na cama dele, mas se sentou. Seus lábios estavam separados, revelando as pontas de seus caninos afiados. Foi surpreendente que ele não acidentalmente a beliscou com eles, algo que não pensou até aquele segundo. — Eu ajudarei você a sair dela. Sua cabeça ergueu. — Não toque em mim. Seu humor desapareceu, substituído por preocupação. — Você está bem? — Não. Pensou que ele estava provocando-a, mas estava errada. Era dor, não raiva, endurecendo seu rosto. — Oh nossa, True. — Não conseguia ver seu colo já que ele estava de joelhos ao lado da cama. Foi para o outro lado, saiu e se aproximou dele pelo lado. — Fique afastada. Pausou, estudando seu corpo. Ele estava de joelhos com seu quadril apertado contra o lado da cama. Ele ainda mantinha um aperto forte na extremidade do colchão. — Apenas abra o zíper da sua calça e nós a arrastaremos para baixo até que esteja livre. — Só entre no banheiro e feche a porta. O que ele tem em querer que eu entre naquele cômodo? Não perguntou. — Não vou deixar você para lidar com isto sozinho.

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Ele fechou os olhos. — Eu preciso que você se afaste de mim por pelo menos dez minutos. Os sentimentos de Jeanie teriam sido magoados se pensasse que ele estava dizendo isso para ser cruel. Ele não estava. — Por quê? — Meu corpo relaxará sem você aqui e então eu poderei tirar minhas calças. — Você seriamente está, hum, preso? — Tentou compreender como. Devia ser tão simples quanto o que sugeriu. — Por favor, — disse. — Vá tomar banho. — Não. — Aproximou-se um pouco. — Eu vou me abaixar aí com você. Você pode girar um pouco? Deixe-me ver o problema e tenho certeza que posso pensar em algo. — Esperou que isto apenas parecesse como se seu pênis estava preso porque o tecido apertou ao redor de qualquer lado ele dobrou. — Ou você pode me dizer onde te alguma tesoura. Eu posso cortar o lado da costura. — Não. Apenas entre no outro cômodo. A campainha tocou. Jeanie se assustou com o barulho súbito, mas a reação de True foi muito pior. Ele rosnou enquanto sua cabeça levantou, os olhos abriram para olhar na direção da sala de estar. — Porra! — Você não pode ir atender. Eu deveria? Direi a eles que você está ocupado ou tomando banho. — Altamente duvidou que ele quisesse que alguém soubesse o que o estava incapacitando. — A menos que você pense que eu deva dizer a eles a verdade e eles poderiam ajudar você. — Não vá lá fora. Ignore. — E se for importante? — Vá tomar banho. — Droga, você é teimoso. Você me deixaria se eu estivesse em um aperto? — Se arrependeu de dizer aquela última palavra. — Desculpe. Trocadilho ruim e não intencional. Isto é ridídulo. Você acabou de colocar seu rosto em minhas partes privadas. Nós passamos do ponto da modéstia. Deixe-me ver o problema e nós podemos achar uma solução. — Não. A campainha tocou novamente, seguido por um punho batendo na madeira. Jeanie estourou uma respiração frustrada. — True... Um estrondo alto veio do outro quarto. Girou, percebendo o que ouviu enquanto a porta da frente batia na parede pela força de ser chutada. Alguns passos rápidos e estava no outro

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quarto. Dois Novas Espécies invadiram o apartamento, mas o primeiro na porta gesticulou para o segundo parar com um gesto de mão. Foi o segundo que rondava lá dentro que manteve sua atenção, entretanto. Seu cabelo era longo, nos ombros, mas nunca confundiria aqueles brilhantes olhos azuis de gatos. Ele vestia calça jeans preta com uma camiseta, exibindo muitos músculos. — 712? — Shiver, — confirmou que conheciam um ao outro, sua boca curvou em um sorriso. — Onde está True? — O outro homem olhou ao redor com um olhar firme em seu rosto até que fixou sua total atenção em Jeanie. — O que você fez com ele? — Nada! — Olhou entre ele e 712. — Ele está... — Você o machucou? — O felino rosnou, revelando caninos afiados. — Ela não faria isto, Tiger. — 712 tentou dar a volta em torno do sujeito. Tiger o empurrou para trás. — Fique fora disto. Eu disse para você esperar lá fora. — Ele foi adiante. — O que você fez com True? Um baque veio por detrás dela e girou para olhar para True inclinado pesadamente contra o batente da porta aberta do quarto com só sua cabeça e a parte superior do corpo nu mostrando. Pareceu que ele estava usando a parede para esconder o resto dele. O olhar furioso e sua expressão dura estavam claros. — Saia da minha casa! Tiger parou de avançar. — Por que você não respondeu a porta? Por que você está obscurecendo o resto do seu corpo? — Saia da minha casa. O Nova Espécie de uniforme franziu a testa. — Ela machucou você, não foi? O que você está escondendo? Ela esfaqueou você? — Ele cheirou o ar antes de suas sobrancelhas crescerem rapidamente. — Merda. Você está nu. Eu interrompi você compartilhando sexo. — O quê? — 712 empurrou Tiger para tira-lo da frente. — Você a tocou? — Suas narinas alargaram e seu rosto normalmente bonito mudou para uma expressão bem parecida com a expressão enfurecida de True. — Você disse que não iria. — Saia da minha casa. — True olhou para ela. — Venha aqui, Jeanie. Ela não estava certa do que fazer. Uma parte dela queria conversar com 712, mas True estava obviamente em uma situação embaraçosa que ele não queria que os outros homens descobrissem. Tiger e 712 poderiam estar lá para leva-la para a prisão. Ela recuou para o quarto e True fechou a porta no segundo que ela estava livre. Ele xingou enquanto inclinou a cabeça para 109


cima com sua palma suavemente agarrando seu rosto. Os dedos fortes embrulharam ao redor do braço dela para gira-la ligeiramente até que eles encaravam um ao outro. — Entre no banheiro. Eu lidarei com isto. — Você acha que eles vieram para me levar para aquele lugar horrível? — Eu não permitirei que isso aconteça. — Obrigada. — Tentou olhar para baixo, mas sua mão só apertou. — Eu vou deixá-la ir e você correrá para o banheiro. Feche a porta e fique lá até que eu te diga que é seguro. Faça isto agora. — Certo. Ele a girou antes de soltar suas mãos. — Corra. Correu em direção ao banheiro, mas não chegou antes da porta do quarto explodir aberta. Um grito saiu da garganta de Jeanie enquanto virava para ver o que fez isto. O olhar de 712 rodou em torno do quarto até que a achou e olhou para a camisa que ela vestia, que caiu até a metade da coxa, expondo a parte de baixo das suas pernas. — Como você pôde? — Invadiu o quarto. Em Drackwood ela fez o melhor para mantê-lo vivo dando a ele algo para continuar lutando apesar de toda a dor que sofreu. Ele gostava das suas histórias, se elas eram contos de fadas ou apenas recontando algo que viu em um filme. Ajudou-o a passar o tempo enquanto alguns dos seus ferimentos curavam. — Saia! — True rosnou, ficando entre ela e 712. — Não fale com ela desse jeito. — Eu estou falando com você! — 712 esticou ambas as mãos e empurrou True com força no peito, quase derrubando-o. True o empurrou de volta. — Ela não é sua. O macho tropeçou, mas ficou em pé. — Eu discordo. — Já chega, — Tiger ordenou da porta. — Flirt, retorne para o corredor agora. Eu lidarei com isto. — Ela salvou minha vida. — Flirt não se moveu. — Eu só partirei se ela for comigo. Percebeu que eles estavam discutindo sobre ela. Jeanie abriu a boca para dizer a eles para parar, mas retomaram suas trocas antes de ela conseguir dizer uma palavra. Ficou claro que 712 pegou o nome de Flirt. — Nunca, — True rosnou.

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O lábio superior de Flirt enrolou o suficiente para mostrar os caninos afiados. — Ela devia ser minha. — Já chega! — Tiger repetiu, empurrando-os separadamente quando ele centrou seu corpo entre eles. — Sem luta. Retorne para o corredor, Flirt. True, você não deveria tocá-la. — Ele tocou. — Flirt recuou. — Nenhuma fêmea libera esse cheiro forte de sexo a menos que um macho ajude. Olhe para frente das calças dele. Ele não merece uma fêmea se for incapaz de segurar sua semente até que a monte. Tiger olhou para baixo para o corpo de True depois olhou para 712. — Porra, Flirt, isto foi frio. Todos nós já ficamos um pouco mais excitados às vezes, mas você não precisa apontar. Machos têm orgulho. Jeanie se arrastou ao longo da parede para conseguir olhar melhor para True para confirmar suas suspeitas do que eles estavam falando. Uma mancha grande e molhada aparecia na frente de suas calças em um lado, próxima a virilha. Não é de se admirar que não queria que eu visse o que estava errado com ele. Ele não estava preso em suas calças. Ele mentiu. Merda! Olhou para seu rosto, as manchas de cor brilhante em suas bochechas eram um sinal de mortificação. — Deixe-o em paz. — Exigiu. Olhou para 712. — Flirt? É assim que você é chamado agora? — Não converse com ele, — True ordenou. Parte dela sabia que devia ficar quieta só porque é o que ele queria. A outra parte estava enfurecida que alguém tentou humilhar alguém que a salvou de ir para a prisão. True era um bom homem. — Eu sou Flirt agora, Shiver. — Seu tom suavizou quando seu olhar azul claro encontrou o dela. — Venha aqui. Eu levarei você para minha casa. Você não precisa ficar com aquele macho quando você merece um muito melhor. — Não! — True berrou. Jeanie engasgou quando True agarrou Tiger e o expulsou do caminho. O grande corpo do Nova Espécie não a acertou por alguns centímetros, aterrissando esparramado no tapete de cara para o chão. Seu olhar ergueu na hora certa para testemunhar True agarrando Flirt. Ambos bateram na parede próxima à porta com força suficiente dos seus pesos combinados para fazer um grande buraco no gesso. — Porra, — o sujeito no tapete gemeu. — Segurança. Venha ao apartamento de True agora. Não tinha certeza se ele usou um rádio ou um telefone celular para pedir ajuda. Não podia desviar o olhar enquanto os dois Novas Espécies trocavam socos. O som era horroroso enquanto seus punhos faziam contato com a carne. True prendeu Flirt na parede danificada. Seu traseiro e

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parte de suas costas estavam realmente dentro do buraco que tinham criado, mas seus braços estavam livres o suficiente para bater de volta. — Parem com isto! — Percebeu que era ela que estava gritando. Eles a ignoraram. Flirt conseguiu tirar seu corpo e empurrar True para longe. Ele tropeçou, mas recuperou seu equilíbrio. Flirt saiu da parede, pedaços brancos desintegrando no tapete à medida que se endireitou. Eles rosnavam um para o outro e se jogaram para frente ao mesmo tempo. Seus corpos se chocaram com força, mãos com garras rasgando severamente a carne. O sangue vermelho claro apareceu em sua pele. Jeanie tinha que parar a briga, sem se importar que fosse perigoso. Flirt agarrou a garganta de True em um movimento para sufoca-lo. True respondeu curvando seu braço, jogando-o para frente com toda sua força e batendo seu antebraço no rosto do seu oponente. A cabeça do felino caiu para trás, sangue explodiu de seu nariz. — PAREM! — Apressou-se adiante, mas uma mão impediu seu tornozelo. O ar foi tirado de seus pulmões quando bateu no tapete de barriga. Levou alguns segundos para suspirar. Usou seus braços para empurrar seu peito do chão e olhou sobre seu ombro, ignorando a dor enfadonha de seu ferimento que pulsava do choque com o chão. Tiger a fez tropeçar. — Não faça isso, — advertiu. — Afaste-se deles. Ela tentou chutar para se livrar de seu domínio, desesperada. — Deixe-me ir. — Você será ferida. Não se importava. True e Flirt separaram o suficiente para trocar socos novamente. O sangue arruinou ambos seus braços onde foram arranhados e descia pelo rosto de Flirt. Seu nariz pareceu quebrado. A boca de True levou um golpe se o vermelho claro espalhado sobre seus lábios e queixo era qualquer indicação. Os sons de socos batendo na carne a fez estremecer. — Pare-os, — implorou, olhando a briga, incapaz de assistir mais. Seu olhar bloqueou em Tiger. — Faça algo. — Eu estou fazendo. Estou mantendo você segura até que a ajuda… — pausou, erguendo sua cabeça como se ouvisse algo, — chegue. Quatro Novas Espécies entraram repentinamente no quarto. Dois deles vestiam uniformes, mas dois não usavam. Um macho loiro grande em uma boxer preta agarrou Flirt quando ele tropeçou para trás depois de True ter batido em seu tórax. O novo sujeito envolveu seus braços ao redor de Flirt por detrás e o ergueu. Um dos seguranças uniformizado agarrou suas pernas debatendo, suspendendo-o no ar entre eles. Ele lutou, mas não conseguiu sair. O Nova Espécie vestindo uma calça de moletom e uma camiseta impossibilitaram True de atacar Flirt novamente agarrando seu braço, o girando e o empurrando contra uma parede. O

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segundo Nova Espécie uniformizado ajudou a manter True preso lá enquanto sussurravam palavras que ela não conseguia ouvir. — Nunca fique entre machos agressivos. — Tiger largou seu tornozelo. — Especialmente se você for o motivo de estarem lutando. — Ele se sentou. — Você é uma encrenqueira, Jeanie Shiver. — Isto não é culpa minha. — Desviou o olhar dele para checar True. Os dois Novas Espécies a impediam de ver muito, mas não pareceu estar mais lutando para se soltar. Devia se levantar, mas hesitou quando um estrondo profundo alcançou suas orelhas. Era algo que não conseguiu identificar e nunca ouvia antes. Um macho alto de cabelo preto entrou no quarto, a fonte do som. Um frio percorreu sua coluna enquanto o estudava. O Nova Espécie parou de fazer o barulho perturbador, mas não o deixou menos assustador. Ele era bonito, mas havia algo sinistro sobre ele. Podia apenas sentir lá no fundo como se ele liberasse uma sensação que gritava predador e perigo. O quarto ficou assustadoramente mudo e os cabelos dos seus braços subiram. O Nova Espécie de cabelo escuro lentamente avaliou o quarto com seu olhar glacial até que demorou nela. Ele franziu a testa, não foi algo que ela tomou como um bom sinal, antes de ele se virar para andar a passos largos para mais perto para Flirt. Ele parou há alguns centímetros de distância. — Já estava na hora de você chegar aqui, Darkness. Você assumiu a responsabilidade por isso. Lide com isto. — Tiger se levantou e pausou próximo a Jeanie, oferecendo-a uma mão. — Permita que eu te ajude. Jeanie colocou sua mão na dele, usando sua outra para impedir a camisa de expor o fato que não vestia nada debaixo enquanto a puxava para ficar em pé. Seu ferimento cicatrizando puxou um pouco interiormente, mas duvidou que qualquer dano real tivesse sido feito. Suas pernas estavam um pouco trêmulas, mas seguraram seu peso. Tiger a largou. Darkness ignorou Tiger, endereçando aos Novas Espécies segurando Flirt no ar ao invés disso. — Coloque-o no chão. Ambos os machos colocaram seu fardo no tapete e recuaram. Jeanie notou que ninguém fez contato visual com Darkness e de fato, não pareceu ser confortável ficar perto dele. Flirt ficou em pé e colocou uma mão em seu nariz para comprimir a hemorragia. — Vá para o Centro Médico, — Darkness ordenou. Flirt não se moveu. — Eu irei embora se puder levá-la comigo. — Ela fica aqui. — True soou irritado. — Ela não é sua, — Flirt retrucou. Ele começou a circular ao redor de Darkness para alcançar True.

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Darkness fez aquele estrondo tão perturbador e baixo. Flirt parou, voltando para onde originalmente estava e soltou seu nariz para enxugar o sangue cobrindo sua mão no lado de sua calça. — Ele não tem nenhum direito sobre ela. Ela salvou minha vida, também, Darkness. — Ela é minha para proteger. — A raiva de True pareceu ficar pior, julgando pelo seu grunhido severo. — Ele não pode tê-la. Eu o matarei se ele tentar pegá-la. Darkness lentamente girou, seu olhar assustador achou Jeanie. Uma sensação de terror começou dentro do seu estômago e deu um passo para trás. O sujeito seriamente era perturbador. — Deixe-me ir, — True exigiu. — Jeanie? Venha para mim. Ela teria feito isto se seus pés não parecessem colados ao chão enquanto Darkness olhava fixamente para ela sem piscar. Seu coração bateu e sua boca ficou seca. Não havia nada que quisesse mais do que correr para True e se esconder atrás dele se isso significasse ficar segura, algo faltava naquele momento. — Espécies não deviam matar um ao outro. — Darkness pausou. — Decida agora antes de um deles morrer. Você pode ficar com True, ir com Flirt, ou retornarei você ao Centro Médico onde os guardas serão atribuídos para vigiar você. Responda-me agora. Nós perdemos o suficiente de nossas pessoas por causa de humanos e me recuso a permitir que isso aconteça novamente. — True, — conseguiu dizer. No segundo em que ele se virou, ela conseguiu respirar normalmente novamente. — Você ouviu a fêmea, — Darkness calmamente declarou. — Ela escolheu True. Flirt, arraste seu traseiro para o Centro Médico e você está banido deste andar enquanto ela estiver aqui. Não haverá mais lutas ou será contra mim. Eu odiaria matar outro de nossos machos, mas farei isto. Fui claro? Nenhuma fêmea que escolhe outro macho vale a pena perder sua vida. Flirt se recusou a olhar para ela enquanto ele dava um forte aceno com a cabeça, girou e marchou para fora do quarto. Jeanie o assistiu ir, cheia de tristeza. Eles uma vez foram próximos, mas sentiu como se de alguma maneira o desapontou. Não fez nenhum sentido que ele atacou True. Ele pensou que ela estava em perigo? Podia entender seu desejo para protegê-la depois que fez a mesma coisa por ele em Drackwood. Darkness cruzou o quarto e ambos os Novas Espécies largaram True e saíram do caminho. — Documentos precisam ser enviados aqui? True não respondeu.

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Darkness permaneceu quieto por pelo menos metade de um minuto. — Veja isso e não esqueça que nós precisamos de respostas dessa fêmea. Você devia saber todos os fatos antes de tomar uma decisão. Eu odiaria ver você machucado. — Eu entendo, — True reconheceu. — Bom. — Girou sua cabeça, estudando a parede danificada. — Por favor, pergunte primeiro antes de remodelar sua casa. Eu notificarei alguém que você precisa de alguns painéis de gesso para consertar isso a menos que você tire o outro lado para abrir o espaço. Você poderia arranjar alguém para olhar isto primeiro. O dano poderia ser estrutural. — Isto não é divertido. — Tiger agitou sua cabeça. — Eu trarei um engenheiro para vir dar uma olhada nisso. Enquanto isso, você devia se mudar para um dos apartamentos vazios corredor abaixo. A porta da frente está quebrada então você não poderá fecha-la. — Vamos, — Darkness ordenou. — Saia. O casal precisa de algum tempo sozinho para conversar. — Dirigiu um olhar apontado em True. — Converse. Nós precisamos de respostas. É possível que mais Espécies estejam lá fora sendo mantidos em cativeiro, isso leva prioridade acima de suas necessidades físicas. O humano que ela reivindica ter trabalhado sabia de dois locais. Não se esqueça disto. — Eu não irei. — True circulou em volta do macho, caminhando para Jeanie e permaneceu ao lado dela. — Eu espero ter informações muito em breve, — Darkness insistiu enquanto saia. *** True assistiu os machos deixarem sua casa e os ouviu tentar fechar a porta da frente quebrada. Os xingamentos suaves implicaram que eles não tiveram muito sucesso. Toda a raiva por Flirt tentar roubar Jeanie passou, deixando só lamentações. A humilhação e a vergonha eram emoções que conhecia muito bem depois de sobreviver a Mercile. Os funcionários saíam de seus caminhos para destruir qualquer sensação de orgulho que um macho possuía, mas era muito pior ter Jeanie testemunhando um daqueles momentos. Precisava se desculpar. O silêncio no quarto era desconfortável, mas não estava certo de como explicar por que mentiu. Seu erro o fez esconder seu quadril contra o lado da cama. Uma vez que ele a fez gritar seu nome, queria ouvir novamente. Com o alivio que não seria ele a ter que causar dor a ela por ser montada pela primeira vez, também tinha sido uma realização preocupante que outros machos a tocaram. Ciúme não era uma emoção agradável de experimentar, mas ele sentiu. Raiva, possessividade e determinação o guiaram para se certificar que ele fosse o macho que a trouxera mais prazer. Ele tardou monta-la até que era muito tarde. — Você está bem? Você está sangrando. Você tem um kit de primeiros socorros?

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Levou muita força interna para girar e examinar seus olhos. Temeu que visse pena, mas ao invés disso ela olhou para ele com preocupação. — Eu sinto muito. — Aquelas três palavras foram difíceis de dizer. — Pelo que? — Olhou para seus braços sangrentos. — Nós realmente precisamos limpar e colocar um curativo nesses arranhões. Unhas são sujas e eles parecem bem profundos. Seu kit está no banheiro ou você o mantém na cozinha? Ele esticou a mão, incapaz de resistir toca-la. — Eu não devia ter mentido para você, mas não quis admitir que perdi o controle. Faz muito tempo desde que tive uma fêmea e doeu o suficiente para me esfregar contra o lado da cama em uma tentativa de demorar até que você estivesse preparada para ser montada. A estimulação e minha excitação foram muito grandes. — Eu estou realmente lisonjeada. — Seus lábios curvaram para cima como uma sugestão de um sorriso. — Ninguém nunca gozou enquanto fazia sexo oral em mim antes. Isto é uma coisa maravilhosa para mim. Queria acreditar que ela não estava só dizendo isso para ser amável. Jeanie tinha um coração mole. — Não era uma mentira absoluta, entretanto. Minhas calças não desceriam facilmente até que eu tivesse alguns minutos para me recuperar. A cor subiu para suas bochechas, mas disse. — Por quê? O fato que você estava, hum, molhado devia significar que a calça não estava tão apertada… — Machos caninos tendem a inchar na base do seu pênis. Eu prendi enquanto enfiava na minha coxa, deixando a calça muito apertada, e… — Era difícil de explicar para um humano, especialmente ela. — Teria sido doloroso se eu a forçasse sair até o inchaço diminuir a não ser que rasguasse o tecido. Você estando longe da vista teria me ajudado a suavizar. Ela recebeu aquelas informações bem, sem fazer mais perguntas estranhas. — Nós precisamos tratar seus ferimentos. Onde está o kit de primeiros socorros? — Na cozinha debaixo da pia. — Eu pegarei. Odiou deixa-la ir. — Eu vou tomar banho primeiro. Preciso… — Recusou dizer a ela que sua semente derramou pela sua coxa como também manchou a frente de sua calça. — Ficar limpo. Lavará o sangue e me ajudará a curar mais rápido. — Você quer que eu espere ou devia entrar lá enquanto você está no banho? Seu pênis começou a endurecer só de pensar nela compartilhando o pequeno box com ele. — Você é bem-vinda a tomar banho comigo. Sua boca separou. — Oh. Certo.

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Ele interiormente estremeceu. — Não foi isso que você quis dizer, não é? — Eu adoraria tomar banho com você. Procurou seus olhos, vendo sinceridade. — Vá pegar o kit e espere por mim no quarto. Eu me apressarei. Jeanie pareceu pronta para discutir, mas ao invés disso pareceu repensar quando assentiu de acordo. Viu-a correr para fora do seu quarto. Olhou para baixo para frente de suas calças e quis uivar em frustração. Virou e depressa entrou no banheiro para ligar a água. A calça saiu e a jogou no canto. O jato de água não estava tão morno quanto gostava, mas estava com pressa para lavar a evidência de seu controle falhado antes de ela vê-lo nu. Abaixou sua cabeça, fechou os olhos, e deu respirações profundas e calmas. Era sua responsabilidade conseguir respostas de Jeanie, mas a queria mais do que queria fazer seu dever. Falhou em compartilhar, com sucesso, seu primeiro sexo com ela e lutou com outro macho na frente dela. Esse apenas não era o seu dia.

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Capítulo Nove

As mãos de Jeanie não estavam muito firmse enquanto terminava de colocar a gaze ao redor do braço de True. Ele usava uma calça de moletom cinza e nada mais. Seu tórax e braços expostos eram uma grande distração. Cada gota de água de seu cabelo úmido chamava sua atenção. O desejo de usar as pontas dos seus dedos para traçar cada uma que deslizava em sua pele bronzeada era quase impossível de resistir. Pare com isto. Ele está machucado. Pare de pensar em sexo. Foque no que você está fazendo. Os arranhões profundos estavam limpos e com curativos. Ele não reclamou ou fez um som quando suavemente limpou os ferimentos. Não a surpreendeu. A sensação de ardência do antisséptico pareceria fraca em comparação à dor extrema que eles sofreram nas mãos dos funcionários de Drackwood e das Indústrias Mercile antes disso. Colocou a fita dentro do kit e o enfrentou, seu olhar achou o dele. — Tudo terminado. Você tem certeza que não quer que eu chame alguém para conseguir um medicamento para dor? Você vai ter alguns hematomas. — Olhou para as marcas vermelhas que ele sofreu durante a briga. — Eu sei que você é durão, mas não há necessidade de ficar desconfortável quando uma pílula ajudará. — Eu estou bem. Lembrou-se de outro tempo quando conversou com ele sobre medicamento para dor. Ele foi acorrentado em sua cela no momento depois de sofrer uma surra brutal. Ficou abalada quando ouviu que ele foi machucado. Seu primeiro instinto foi checá-lo, mas isso teria levantado suspeita se exigisse uma escolta para seu quarto. Ao invés disso teve de ir para casa e se preocupar a noite toda que ele pudesse morrer. Na manhã seguinte contrabandeou pílulas de dor de seu dentista e as levou para ele. Ver o que fizeram com ele de primeira mão foi apavorante, mas puro ódio das pessoas que fizeram isso a manteve calma o suficiente para evitar desabar em frente a câmera no canto. — Sobre o que você está pensando? — Ele inclinou sua cabeça lentamente, olhando para ela com curiosidade. — Você está mais pálida que o habitual. Não estava prestes a compartilhar a memória. — Eu posso perguntar por que você lutou com 712? Quero dizer, Flirt. Você dois não se dão bem? — Ele quer você e isso não vai acontecer. — Você quer dizer que ele se sente protetor. Eu só não entendo por que ele pensou que você me machucou. Eu sei que você não iria, por que ele não sabe? Vocês dois nunca conversaram? True pegou seu olhar e seus olhos estreitaram. — Ele quer montar você. Ele não gostaria de nada mais do que levar você para casa dele e para sua cama. 118


Isso a surpreendeu. — Eu não acho. — Ele quer. — Eu passei muito tempo com ele em Drackwood. Ele nunca indicou que estava atraído por mim desse jeito. Nós éramos amigos, se qualquer coisa. — Espécies não eram amigos dos funcionários. Podia entender por que ele protestou aquele conceito. — Eu não era exatamente como os outros empregados. Eu conversei muito com ele e o mantive distraído quando ele estava se curando dos ferimentos. Quando eu não estava pegando amostras, passava o tempo no centro de tratamento. Eles estavam sempre com falta de pessoal e apreciavam a ajuda. — Ele quer você. Decidiu não discutir com True. Ele podia estar certo, mas duvidava. Flirt poderia parecer protetor dela depois das vezes que a viu desafiar os médicos e tratar corretamente seus ferimentos. — Odeio que vocês dois lutaram. —Eu não quis te causar aflição. — Endireitou sua cabeça. — Você podia ter se machucado. — Estudou os curativos e as contusões formando em seu tronco. — Ou pior. True esticou a mão e apertou a dela. — Nós precisamos conversar. Se sente. Gostava de sentir seus dedos mornos envolvidos sobre os dela. Sentou-se a sua esquerda imediatamente. Quando ela se sentou muito perto, seu peso afundando o colchão e a deixou sem nenhuma escolha a não ser juntar seus pés para impedir de escorregar contra seu quadril. — A equipe da força tarefa e Darkness precisam de respostas. Eu acredito que existe um humano lá fora que te usou, mas eles querem provas. — Eu nunca apaguei as mensagens de textos no telefone celular. Eu estava muito ocupada lendo as mensagens e digitando as respostas para me preocupar sobre qualquer coisa a não ser ter certeza que ninguém se aproximaria de mim para ver o que eu estava fazendo. Eu o coloquei de volta dentro da bolsa e o enterrei tão rápido quanto podia. — Onde ele está? Descreveu a área perto do seu apartamento onde o enterrou na areia solta atrás de uma porção de flores próxima a alguns pedregulhos. — Eu sou a única que sabia onde escondi isto. Eu nem disse ao Agente Brice. Ele nunca perguntou, entretanto. — Nós enviaremos alguém para recuperá-lo. — Bom. — Deu a ela esperança que sua história seria substanciada.

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— Nós precisaremos de uma descrição detalhada deste macho. — Eu posso dar a você. Eu também preciso fazer aquela lista de empregados em Cornas. Você está certo que ninguém mais foi preso? Ele correu a ponta do seu polegar em cima do lado de sua mão. — Só você. Os dois machos com você estavam mortos. Seu intestino remexeu com a memória de ter que matá-los, mas recusou se desmoronar. Ao invés disso focou no fato que todo mundo usou as saídas de emergência para escapar. — Merda. Eles todos caíram fora? — Sim. — Mas eles não levaram nenhum Nova Espécie com eles, certo? Todos eles foram contados? Eles sobreviveram? — Deu a ele o número de Novas Espécies em Cornas. Ele assentiu. — Nossas equipes tiveram que explodir as portas com explosivos de baixo nível. As evidências que foram deixadas foi que a Segurança tentou alcançá-los, mas falharam. Havia marcas nas portas dos ricochetes das balas e pareceu como se usaram um dos machados de emergência para tentar soltar as dobradiças em uma porta. Eles falharam. Alívio foi imenso. — Ainda bem. — Você incapacitou as fechaduras de um andar inteiro com arma de choque. O que fez você pensar em fazer isto? — Eu vi a fechadura de uma porta elétrica não funcionar no laboratório de hematologia. — Laboratório de hematologia? — É onde eles processavam todos os testes de sangue. Eu levei uma amostra lá uma vez e achei dois caras da assistência técnica trabalhando na porta. Um dos oficiais de segurança estava fazendo rondas e pegou seu cartão de identificação para bater e acidentalmente atingiu o botão da sua arma de choque em seu cinto. Sua outra mão estava tocando o teclado. O sobrecarga foi suficiente para alcançar o teclado e fritar os circuitos do lado de dentro. Levou meia hora para eles substituírem a fechadura e conseguir abrir a porta. — Pausou. — Eu percebi que podia usar a arma de choque para desativar as portas se a necessidade um dia surgisse, e surgiu. True continuou a acariciá-la. — Você precisa ser completamente sincera comigo, Jeanie. Eu não odiarei você ou ficarei bravo se estivesse ciente de mais do que disse. Eu conheço dinheiro, para humanos é muito importante, e você pode ter razões para precisar assegurar a localização de Espécies para conseguir que a ONE te pague. Não posso te ajudar se você não me disser a verdade absoluta. A força tarefa humana descobrirá tudo, eles sempre descobrem, e esta é a hora para ser sincera.

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Ele deslizou para fora da cama para ficar de joelhos, deixando-os no nível de olho. — Não importa o quão ruim você pensa que é, mesmo que acredite que ficarei enfurecido pelos detalhes, te protegerei. Você entende? — Ergueu a mão segurando a dela e a trouxe para seus lábios. O beijo que deu contra o lado de seu dedo polegar foi suave. — Eu te perdoarei. Só confesse qualquer coisa ruim que você fez agora. Eu te dou minha palavra que não permitirei que ninguém leve você para a prisão. — Eu não estou mentindo para você, True, — disse cada palavra com cuidado. Doeu ser questionada novamente depois de ficar íntima, mas entendeu por que ele teria dúvidas. Foi até tocante que ele fez a oferta se ela tivesse até o pescoço nas coisas horrorosas feitas com ele e outros Novas Espécies. — Tudo que fiz desde descobrir o que Drackwood estava realmente fazendo naqueles subníveis foi para livrar os Novas Espécies. Nunca foi sobre dinheiro. — Certo. — Eu realmente pensei que estava trabalhando para alguém que representava a ONE. Eu não tive nenhuma pista de que ele não era quem dizia ser. Eu confiei nele porque ele tinha um distintivo e tudo o que disse a mim parecia sensato no momento. Ele colocou sua mão na cama, largando-a. — Eu vou conseguir um papel para você e quero que escreva todos os nomes dos humanos que conseguir lembrar de Cornas. Também preciso de uma descrição do suposto agente. Nós vamos achá-lo e saberemos se ele sabe o local de outros Espécies. Ele te disse sobre outro trabalho que tinha para você? Um novo lugar? Ele já mencionou outras instalações médicas onde Espécies estavam sendo presos? Balançou a cabeça. — Apenas Cornas depois que Drackwood foi derrubada. — Eu volto daqui a pouco. — Ficou em pé e saiu do quarto. Jeanie sentiu falta do calor do seu toque. Não levou mais que um minuto para ele retornar com um caderno e uma caneta. Ele os entregou. Ela murmurou, — obrigada, — e abriu a capa para começar a escrever. — Eu vou fazer alguns telefonemas. Estarei no na sala ao lado. Alguns arranjos precisam ser feitos. Ela assentiu, sem deixar de olhar para a lista que escreveu cuidadosamente para ter certeza que estava legível para qualquer um que ele a entregasse. Sua mente vagava enquanto escrevia, pensando em uma ação que tomou que causou culpa. Não estava certa se True teria um problema com o que fez para ajudar os Novas Espécies em Cornas. Quanto mais pensava sobre isto, mais decidia dizer a ele. Ele queria que ela fosse totalmente sincera sobre qualquer coisa ruim que fez. Era inevitável. O som de sua voz podia ser ouvido da sala de estar, mas não conseguia distinguir as palavras. A lista estava acabada e uma descrição escrita do Agente Brice quando ele retornou ao quarto. Fechou o caderno e estendeu a caneta.

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— Aqui está. Ele aceitou. — Irei entregar isto para Flame. Ele está parado lá na minha porta. — Para ter certeza que eu não fuja por ela? Hesitou. — A porta não fecha toda. Ninguém entrará em minha casa. Jeanie imaginou que o Nova Espécie no corredor estava fazendo plantão duplo e True apenas não queria admitir que acreditavam que ela tentaria escapar. — Você sabe que disse para te contar sobre qualquer coisa que fiz e que pudesse ter sido errada? Ele se virou e deu alguns passos antes de ela falar. Ele parou, seus ombros endureceram, e lentamente girou. A expressão em seu rosto não era alegre. — O que você fez? — Eu realmente não estou orgulhosa disso, mas não tive nenhuma escolha. Ele se aproximou. Sua frequência cardíaca acelerou quando ele se abaixou, soltando o caderno e a caneta no chão para colocar suas mãos em cada lado da cama próximo ao quadril dela. — Diga-me. — Eu não tinha acesso ao quarto com o computador principal. Era acima de minha autorização da segurança. Eu também sabia que tinha que conseguir uma arma de choque. Só os seguranças as carregavam. — Continuou examinando seus olhos, odiando ver a raiva e a suspeita lá. Não desviou o olhar, entretanto, porque queria que ele soubesse que não estava mentindo. — Eu mal dormi a noite antes da invasão. Eu soube que ia ser invadida depois que já havia saído do trabalho porque me mantiveram lá aquele dia por mais tempo que o normal. Cheguei em casa por volta das oito e meia, mudei minhas roupas para ir correr, e recebi a mensagem de texto pelas nove. — Continue. Mordeu seu lábio e suspirou. — Os guardas assistem os monitores então me localizariam nas câmeras em uma seção que não tinha permissão para estar. O protocolo teria os mandado correr para me questionar por estar lá, impedindo-me de fazer o que tinha que fazer. Naquela manhã quando cheguei disse a eles que vi um furgão branco suspeito passando devagar e que pensei que o tinha visto antes. Eu sabia que eles iriam querer revisar todas as filmagens da segurança para verificar isto. Eles não poderiam checar os corredores e olhar velhas filmagens ao mesmo tempo. Havia só quatro monitores. Suas feições relaxaram um pouco. — A mentira foi necessária. Eu entendo. — Não é isto. Estou chegando à parte que você talvez não goste. Sua boca inclinou para baixo, mas não disse nada. — Eles tinham um garoto trabalhando na Segurança. Ele mal tinha saído do ensino médio e nós realmente não tínhamos vidas trabalhando lá. Quero dizer, não era como se podíamos

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reclamar se nos mantivessem por quatorze horas em vez de um turno padrão de oito horas. Todos nós vivíamos com medo de irritar alguém dizendo não. Quis dizer que nossa vida social sofreu e as únicas pessoas com quem passávamos tempo eram outros empregados. Eu disse à Segurança que estava um pouco assustada e este garoto gostava de mim já que ele certamente não tinha tempo para conhecer meninas de sua própria idade. Ele tinha o que eu precisava. — Odiou as lágrimas que encheram seus olhos e as piscou de volta. — Você o matou para conseguir a arma de choque? — Não! — Ele a chocou por pensar que ela seria capaz de cometer assassinato premeditado. Depressa se aborreceu, entretanto, quando a realidade apareceu. Ela matou dois seguranças. Uma parte da sua mente continuava tentando protegê-la de permitir de acreditar. — Eu apenas o enganei em pensar que gostava dele para chegar perto o suficiente para pegar sua arma de choque e o derrubei para roubá-la e seu cartão. — Isso é tudo? — Sim. — Bom. Eu voltarei logo. Nós precisamos nos mudar corredor abaixo para outra casa até que esta aqui seja consertada. — Ele olhou para seu corpo. — Você também precisa de roupas. Eu não me importo de você vestir minhas camisas, mas não gostei de outros machos verem suas pernas nuas. Nós temos uma loja de abastecimento e eles mantêm roupas para as Presentes lá. Não são muitas já que elas gostam de fazem compras on-line, mas devem ter calças que poderiam caber em você. Viu-o deixar o quarto e caiu um pouco na cama. Seus olhos fecharam e o som da sua voz suave levantou. O alívio que ele não estava bravo por ela ter paquerado com um garoto para usálo ainda não aliviou sua culpa. *** True desconectou o telefonema e assentiu para Flame enquanto entregava o caderno. O macho o aceitou, mas olhou em seus braços com os curativos, franzindo a testa. — Você devia ir para o Centro Médico. — Jeanie cuidou disto. Ele suspirou. — Ela trabalhou para Mercile com o pessoal médico? — Não... Drackwood. — Eu não entendo como você pode protegê-la. Ela parece boa o suficiente, mas não tenho certeza que poderia confiar em uma fêmea que trabalhou em tal lugar. Você não se preocupa que ela pudesse machucar você se for dormir? Você estaria vulnerável compartilhando uma cama depois que ajustasse seus sentidos para ignorar todo movimento dela assim não despertaria.

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Raiva surgiu, mas forçou diminuir. O macho não era mau, só curioso e cauteloso. — Ela não sabia que Espécies eram mantidos lá até depois que foi trabalhar lá. Acredito que ela fez seu melhor para nos libertar. — Eu ouvi o que ela disse sobre o agente. Você acha que ele existe? — A equipe está enviando alguém para achar a telefone celular que ela costumava se comunicar com ele. Provará sua inocência. O macho inclinou sua cabeça, estudando-o. — E se ele não puder ser achado? True sabia que Tim sugeriria que ela mentiu. O humano realmente queria Jeanie de volta a sua custódia. — Espero que ele seja encontrado. — Espero que eles o achem também. Ela parece como uma humana legal. — Flame hesitou. — Está tenso no andar de baixo. Alguns dos machos estão nervosos por tê-la no dormitório. Eu quis advertir você. — Ela não é nenhuma ameaça para eles. — Jericho apontou isso, mas eles estão cientes do que ela fez com ele. Ele teve que se sentar com um saco de gelo contra suas bolas na sala comunitária no andar de baixo. Ela o atingiu forte o suficiente para causar dor duradoura. — Ela não pretendia isso. Ela teve medo. Você a viu. Os instintos tomaram controle. — Humanos têm isso? — Estou certo que eles têm. Flame pareceu pensativo. — Eles são tão estranhos para mim. — Humanos? — As fêmeas. Elas não são tão duronas quanto as nossas fêmeas e não dizem o que pensam. Nós temos tudo em comum com nossas fêmeas e nada com as humanas. True não podia negar que Jeanie era diferente das fêmeas Espécies. — Diferenças podem ser boas também. Flame suspirou. — Eu levarei isto para o elevador. Darkness está subindo. Tim não está muito feliz que você levou a fêmea do Centro Médico. — Eu não me importo. — Ele é com quem você tem que lidar quando retornar ao trabalho uma vez que não estiver cuidando da humana. Quanto tempo ela vai ficar com você? Eu fui atribuído a fazer plantão para ajudar e Jericho mudará turnos comigo quando estiver se sentindo melhor. — Abaixou sua voz, olhando para o corredor abaixo e então sorriu. — Eu não posso acreditar que a pequena

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humana o derrubou. Ele nunca teria permitido que um dos machos que tivesse o atingido. Todo mundo está o provocando sobre isto. Essas notícias não divertiram True. — Ele está bravo com ela? — Não. — Flame balançou a cabeça. — O oposto. Ciúme relampejou por True tão quente quanto um fogo acesso. — Ele está atraído por ela? — Não. — Flame deu um passo para trás. — Esse olhar é assustador, cara. Acalme-se. Se olhares pudessem matar, eu estaria exalando minha última respiração no chão. Ele se sente mal por ela, foi o que eu quis dizer. Ele está se referindo a ela como aquela "pobre fêmea apavorada". Ele admira que ela lutou em vez de desmaiar do jeito que esperava que uma delas fizesse. Isto é tudo. Admiração e pena, mas não atração. Duvido que ele um dia olhe para ela sem estremecer depois do que ela fez em suas bolas. Esse não é o tipo de reação que um macho quer naquela região. O elevador abriu e Darkness saiu. Ele andou a passos largos em direção a eles. True ficou tenso, esperando que o macho não o repreendesse pela briga. Darkness parou e esticou sua mão. — Essas são suas anotações? Flame entregou a ele. — Sim. — Me desculpe, — True falou, sem querer dizer mais sobre o assunto. Darkness sorriu. — Por dar uma surra em Flirt? Sem problemas. Eu demorei um tempo chegando, esperando que você fizesse um pouco mais de dano nele. — Dobrou o caderno sob um braço. — Ele faz valer seu nome e as contusões ao redor daquele nariz quebrado o deixaram menos bonito. Ele está sempre enchendo meu saco sobre como preciso sorrir mais ou nunca vou transar. True ficou surpreso. — Eu teria muito prazer em bater nele novamente se ele vier atrás de Jeanie. — Ele não irá. — Darkness ficou sério. — Eu o proibi de chegar perto dessa fêmea e ele sabe que falei sério. Seu orgulho levou uma surra pior que seus punhos deram a ele quando ela escolheu você. Flame limpou sua garganta. — Ele está certo, entretanto. Você poderia conseguir mais ofertas em compartilhar sexo de nossas fêmeas se você sorrisse mais. Darkness girou sua cabeça, olhando silenciosamente para o macho. Flame baixou seu olhar. — Só estou dizendo. Não machucaria. Eu não consigo me lembrar de ver uma fêmea te visitando ou você indo para o dormitório das mulheres. — Cuide da sua própria vida.

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Flame assentiu, depressa se afastando. True quase sentiu pena de Flame já que Darkness intimidava a maioria dos Espécies. Seu passado tinha sido mais difícil que o da maioria então eles ficavam inquietos sobre como ele responderia por suas provocações. Flame não tinha acabado, entretanto, e True sufocou um gemido, decidindo que o macho era ou muito ingênuo ou estava só procurando por uma briga. — Alguns machos humanos são atraídos para outros machos. É isto? Nenhum dos nossos se sentiu desse jeito ainda, mas há muito poucos de nós. Está destinado a acontecer em um certo ponto. Ninguém vai te provocar se é por isso que você não sorri para nossas fêmeas. Darkness roncou, seus olhos escuros ficando quase pretos. Flame recuou o suficiente para bater na parede. — Desculpe. — Eu sou atraído por fêmeas. É isso que todo mundo pensa? Que gosto de machos ao invés? Flame manteve seus lábios firmemente fechados, mas mal assentiu. — Porra. — Darkness atirou a True um olhar furioso. — É isso que você pensa também? — Eu não penso de jeito nenhum sobre você e sexo. Isso pareceu satisfazer Darkness porque ele olhou de volta para Flame e entrou no espaço do macho, ficando nariz com nariz com ele. — Você não devia falar comigo sobre o porquê não fico com uma fêmea quando você não consegue calar a boca sobre a que quer, mas não tem coragem de ir atrás dela, — rosnou. — Mas para satisfazer sua curiosidade compartilharei um secreto com você que é melhor não dizer. — Pausou, o ronco de seu tórax parando. — Eu não sou muito ávido a permitir que ninguém chegue perto de mim, considerando que a última fêmea com quem transei foi a que tive que matar. Ele girou depois se afastando, deixando os dois em silêncio atordoados. A porta do elevador abriu, ele entrou e fechou. Instantes passaram antes de Flame ficar boquiaberto para True com uma expressão horrorizada. — Ele estava brincando comigo, certo? True ponderou a expressão que viu no rosto de Darkness. — Eu não acredito que ele brincou. — Merda. Eu ultrapassei o limite, não foi? Eu não quis chatea-lo. — Você tem que se lembrar de que ele não é como a maioria de nós, Flame. Todos nós fizemos o que tivemos que fazer para sobreviver enquanto presos em cativeiro, mas esperaram muito pior dele. — Pensamentos sobre Jeanie encheram a mente de True. E se Polanitis me injetasse com a droga de procriação e a jogasse em minha cela, soltando as correntes o suficiente para eu alcançá-la sem importar para onde ela tentasse fugir? A resposta era fácil. Teria o danificado muito por dentro se a matasse quando estivesse louco e teria tido que viver o resto de

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sua vida com esse conhecimento. — Eu estou nos mudando para o novo apartamento e a levarei para conseguir roupa. — Ambas as unidades de canto estão abertas, no fim do corredor. Escolha. Odeio comprar roupas então, você se importa se eu ficar aqui enquanto a leva? Fui informado para guardar a porta, não escoltar vocês dois para todos os lugares. Eu podia transferir a roupa dela e os artigos pessoais para a nova unidade enquanto você fosse. — Isso seria apreciado. Eu quero o apartamento no mesmo lado que estou agora. Gosto da vista. — Feito. Eu também quero evitar o andar de baixo. True não culpou o macho por querer evitar Darkness durante algum tempo. — Eu direi a ela que nós estamos saindo agora.

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Capítulo Dez

True sorriu quando Jeanie girou lentamente na frente dele com sua calça de moletom. Ela estava enrolada nos tornozelos e algumas vezes na cintura para ficar estreita o suficiente e evitar que caísse do quadril. O resultado era engraçado, mas inquietante ao mesmo tempo. O excesso de tecido em seu estômago debaixo da camisa muito folgada dava a ela uma aparência leve de gravidez. Sua mente ficou ali, imaginando como seria se ela carregasse seu filho. Suspeitava que a leve sensação de dor em seu peito fosse desejo. Ter uma companheira e criar uma vida com ela era algo que todo macho queria. Significaria que poderia estar sempre com Jeanie. Afastou esses pensamentos. — Vamos. Você precisa tomar sol e precisamos conseguir lhe algumas roupas que sirvam. As minhas são muito grandes. Flame levará minhas coisas para a nova casa no corredor abaixo quando sairmos. Ela hesitou. — Você tem certeza que não podemos apenas fazê-los enviarem nossas coisas aqui Inalou, captando o rastro leve de medo em seu doce cheiro. Esticou a mão. — Confie em mim. Sair será bom para você já que não quero que se sinta presa dentro da minha casa e poderá escolher o que quer vestir. Caso contrário eles trarão o acham que poderia gostar. Ela mordeu o lábio inferior. Ele suspirou. — Você não quer ver Homeland? Não tem curiosidade? — Sim. — Interesse finalmente faiscou em seus olhos. — Eu sempre desejei que alguém mostrasse fotografias de Homeland nos artigos sobre os Novas Espécies, mas nunca mostraram. — Não permitimos que repórteres entrem em Homeland ou na Reserva. É mais seguro que ninguém conheça as curvas das ruas e os edifícios para o caso de querer nos atacar. A terra da ONE é uma zona sem trafego aéreo. Também a lei proíbe que subam em árvores ou usem telescópios para olhar por cima dos muros ou fazer vídeos. Todas as conferências de imprensa são fora dos muros. — Eles não têm seis metros de altura? — Nove na maioria dos lugares. — Isto é bem alto. Ele puxou a mão dela, levando-a pela porta quebrada no corredor. Flame sorriu para os dois, mas continuou em silêncio e fora do caminho. Jeanie caminhava devagar, então ajustou seu

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passo ao mais curto dela. A conversa pareceu distraí-la então continuou compartilhando informações que ela pudesse achar interessante. — Nós não permitimos que fotografem nossas fêmeas. — Eu sabia. Apenas não sabia porquê. — Todos os homens que foram fotografados ou compareceram à conferências de imprensa sofreram ameaças de morte e receberam cartas de ódio. Não queremos que nossas mulheres passem por isto. — Isso faz sentido. Seguiu-o para dentro do elevador e sorriu enquanto as portas se fechavam. Seu comportamento mudou uma vez que alcançaram o andar principal, entretanto. Os homens na sala comunitária grande pararam de assistir a televisão de tela grande para fixar suas atenções nela em vez do jogo. — Está tudo bem. — Disse, agarrando-a pela cintura e usando seu corpo para protegê-la de muitos dos olhares fixos. Ela olhou ao redor da sala enquanto ele a arrastava em direção às portas principais. Um dos homens se levantou. — True? Tem um momento? O primata tinha antecedentes de aversão aos humanos. True parou, guiando Jeanie para trás dele para mantê-la longe do macho. — O que você quer? O macho grunhiu. — Eu não gosto dela aqui. Ofende-me que esteja sob o mesmo teto. Você a está retornando aos humanos? Ali é onde pertence em vez do final do corredor onde eu durmo. — Retroceda. — Advertiu. — Ela está comigo e aqui é onde ela permanecerá. Sente-se, 861. O macho inchou seu peito e fechou os punhos. — Ela é nossa inimiga. — Não minha. — Ela é perigosa e uma ameaça. True bufou. — Você devia conversar com um daqueles psicólogos que nos obrigaram a ver quando fomos libertados se tem medo de uma fêmea. Isso, ou pedir a Fury por mais treinamento já que pensa que é incapaz de se defender de alguém tão pequeno. 861 silvou. — Entendo a atração de montá-la, mas depois a envie de volta para sua cela. Deve sempre guardar no lugar seus brinquedos quando terminar de brincar com eles. True empurrou Jeanie mais para trás dele e a soltou para livrar suas mãos. O homem parecia disposto a atacar e esperar poder fazê-lo sangrar pelo insulto. Olhou ao redor para ver se 129


havia outras ameaças. Alguns dos homens que foram liberados de uma instalação no Colorado se levantaram também, mas ficaram para trás. Eram conhecidos por sua real aversão a todos os seres humanos, o tratamento que sofreram durante seu cativeiro os deixou amargurados. Book se levantou, inclinou-se agarrou uma das luminárias da mesa. Deu um puxão e o arrancou da parede. — Ordeno que todos os machos marchem para seus quartos. — Book exigiu com um grunhido suave. — A fêmea está aqui com permissão de Darkness. Não querem irritá-lo. — Pausou. — True e eu seríamos a menor de suas preocupações. True ficou contente pois o macho não estava disposto a atacar. Ainda o preocupava que os outros pudessem decidir lutar. Um deles poderia passar por ele e Book para ir atrás de Jeanie. 861 se recusou a recuar. — Eu não a quero aqui. — Talvez deva fazer algo melhor com seu tempo do que assediar uma humana indefessa. — Book aproximou-se de True, colocando seu corpo entre os machos e Jeanie também. — Faça isto agora. Você não quer ir atrás de outra humana como fez uma vez. Breeze e nossas fêmeas não deixaram você exatamente se esquecer, não é? Não é nenhuma surpresa que tente insultá-lo por realmente ter uma mulher em sua cama. — Amante de humanas. — 861 rosnou. — Eu amo todas as mulheres. — Book grunhiu de volta. — Está com ciúme por não poder montar uma? Nota-se. — Sorriu maliciosamente, quase se atrevendo a avançar. — Vai haver uma briga se minha audição aguda não ouvir o programa de televisão. — Um novo macho entrou na sala comunitária do corredor. — E é sobre uma fêmea. É rude insultar uma. True olhou para Query, identificando o macho como um de Drackwood. O macho rodeou os sofás e olhou de volta para True, obviamente localizando Jeanie. Pareceu surpreso antes de seus lábios se torcerem em uma careta enquanto observava 861 e seus dois companheiros. — Ele trouxe uma humana para debaixo de nosso teto. — Um deles cuspiu. — Ela é nossa inimiga. A única coisa para que servem é serem montadas e jogadas em uma jaula depois. Query alargou seus passos, ficou atrás dos três machos e agarrou o que falava pela parte de trás do seu pescoço. Ele se inclinou mais perto, colocando seus lábios perto da orelha. — Eu vou arrancar seu pênis, — ameaçou, — depois alimentarei você com ele e assistirei como sufoca até a morte se sequer pensar novamente em tocar nessa fêmea. Você me entendeu? Suas palavras chocaram a todos. Ele deu uma sacudida forte no macho e o soltou, mostrando seus dentes. — É melhor você correr. Sabe que tenho um temperamento ruim. Os três machos olharam um para o outro, obviamente assustados, e subiram em direção aos degraus, dois de cada vez. True relaxou e olhou de volta para Jeanie. Ela estava pálida, mas

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não parecia com medo. Ele a cheirou, achando seu cheiro não doce demais. Olhou para Query, depois para Book. — Obrigado. Query encolheu os ombros. — Aqueles três são inconvenientes. Que nossas fêmeas os desprezem apenas os deixa mais irritados. True não estava certo do que isso significava e deve ter mostrado em sua expressão. Book sorriu, fixando a luminária em uma mesa. — 861 uma vez tentou atacar a companheira de Valiant. Breeze não tomou isto muito bem já que gostava dela e as fêmeas evitaram compartilhar sexo com aqueles três. Eles estão cheios de ódio. — Ficou sério. — Se recusaram a escolher nomes e minha suposição é que isto os ajuda a manter sua amargura. — Empurrou sua cabeça em direção a Jeanie. — E você a trouxe para casa. Fique de olho neles. Entendeu? Não me estranharia que fizessem algo tolo. Eles são legais para passar o tempo, mas eu iria querê-los perto de uma humana que me importasse? De jeito nenhum. True cerrou seus dentes. — Você acha que eles poderiam vir atrás dela em minha casa? — Não depois disto. — Query sussurrou, esticando seu pescoço para dar outra olhada em Jeanie. True avançou e olhou para o macho. — O que você está olhando? Book limpou sua garganta. — Eu terei uma conversa com eles para me certificar que entenderam o quão estúpido seria ir atrás de sua humana. Darkness também será informado do comportamento deles. Onde você a está levando? — Ele cruzou seus braços sobre seu peito. — Não me diga que enfrentou todos apenas para recuar agora a devolvê-la à custódia de Tim. — Nunca. Ela precisa de roupas. — Certo. — Book se virou. — Eu vou lá em cima ter aquela conversa com eles e encontrar Darkness para atualizá-lo. True virou-se para Jeanie e odiou ver a dor em seus olhos. — Está tudo bem. — Eu sabia que sair do seu apartamento não era uma ideia tão boa. Pegou sua mão. — Nem todo Espécie superou o passado. Não permita que eles a assustem. Eles não ousariam te machucar. — Eu os matarei se eles tentarem, disse silenciosamente. — Shiver. — Query disse. — Tinha a esperança de que pudesse ser você quando ouvi os rumores de uma humana em Drackwood. Não podia entender por que um dos nossos machos protegeria alguém de outra maneira.

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True girou, rosnando uma advertência. Não gostava do jeito que o macho avançava ou o interesse óbvio que demonstrava. *** Jeanie olhou do lado de True e viu 716. Cuidou do homem depois de uma surra severa que ele levou por se recusar a lutar com outro Nova Espécie. Os imbecis que o treinavam quebraram ambos seus braços. Ela o alimentou diariamente até que seus braços se curassem e conseguiu lhe dar alguns doces. True soltou sua mão e ficou entre eles. — Ela não é nossa inimiga. — Eu sei disto. Eu não fico por aí ameaçando machucar outros machos só pelo prazer. — Sua expressão suavizou. — Oi, Shiver. — Sorriu de forma cálida. — É bom ver você novamente. Eu sou agora conhecido como Query. — Riu. — Sou muito inquisitivo. Pensei que o nome combinava. Ouvi que foi baleada, Shiver. Você está bem? Emoções a sufocaram ao vê-lo parecendo tão saudável e forte. — Estou bem. Você parece ótimo. Como estão os braços? Ele os moveu e fechou os punhos. Os músculos se agruparam em seus braços nus, exibidos claramente pela camiseta que vestia. — Ótimos, graças à você. — Tentou se aproximar, mas True bloqueou seu caminho. Ele olhou-o, franziu a testa, mas pareceu decidir encolher os ombros. — Você conseguiu me deixar viciado em biscoitos de aveia. Nenhum deles é tão bom quanto aqueles que você me levava, entretanto. O medo que sentiu por True quase entrar em outra briga acabou sob seu elogio. — O segredo é que eu ponho molho de maçã e canela na mistura quando os asso. Eu posso te dar a receita. — Eu gostaria. — Girou para True. — Ela está com você? — Sim. Query franziu a testa. — Como? Jeanie se moveu, agarrando a mão de True mais uma vez. Ela ficaria de coração partido se ele e Query lutassem do modo que ele lutou com Flirt. — Ele está me protegendo. — Depressa declarou. — Ele me salvou de ser mandada para a prisão. Query olhou para ela de sua altura maior. — Vocês são um casal? Não tinha certeza de como responder. True a levou para sua casa e se envolveram fisicamente, mas isso significava que eles estavam em uma relação real? Não estava certa. — Nós somos. — True declarou.

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Jeanie olhou para ele, mas parecia muito atento em encarar o outro macho para dar a ela qualquer atenção. Olhou a expressão de Query para ver como ele recebia as notícias. Suas feições tensas relaxaram. — Bom. Ela me tratou bem e deixou minha vida mais fácil enquanto estava em Drackwood. Eu lutaria com você por ela se não tivesse boas intenções. True tentou escapar de sua mão, mas ela o agarrou. — Ele nunca me machucaria ou faria qualquer coisa ruim. — Forçou um sorriso e de propósito mudou o assunto. — Eu gosto do seu nome. Os dois homens olhavam fixamente um para o outro, mas Query finalmente voltou sua atenção para ela. — Obrigado. Eu faço muitas perguntas. — Olhou de volta para True. — Eles estão a acusando porque trabalhou em Drackwood? True encolheu os ombros. — Eu não sei. Ela também trabalhou em Cornas. Estou tentando achar provas de que ela estava em ambos os lugares para ajudar nosso povo. Query assentiu. — Nós podíamos juntar aqueles de nossa instalação e fazê-los testemunhar sobre sua generosidade e as coisas que ela fez para deixar nossas vidas melhores. — Poderia ser útil. — True hesitou. — Um humano a estava usando para juntar evidência e cobrar as recompensas. Query assentiu. — Posso contatar com todos de nossa instalação de testes e podemos formar uma equipe para trabalhar juntos na busca deste humano. A maioria de nós trabalha com segurança e temos acesso a computadores. Este humano deve ter uma carteira de motorista ou alguma forma de identificação que possamos localizar por registros. O mundo lá fora nós dá acesso a seus bancos de dados. True assentiu. — Pedi a nossa equipe especial que procurem este homem, mas quero que o façamos também. — Feito. — Query concordou. — Ligarei para nos reunirmos depois de meu turno e teremos uma chuva de ideias. — Você precisará das informações dela. — Por que não a traz para a biblioteca às sete horas? Deve ser grande o suficiente para caber todos e eles terão muito prazer em ver Shiver. — Tudo bem. Query olhou para Jeanie, depois de volta para True. — É provável que queira mantê-la em casa até então. Ainda há muita hostilidade em alguns dos nossos com relação a qualquer ser humano associado às instalações de provas. Estes três homens são excelentes exemplos. Nem todos tiveram experiências positivas para entenderem porque lutamos para mantê-la a salvo.

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— Vou levá-la para comprar roupas. — Entendo. Evite áreas grandes com muitos dos nossos. — Query advertiu. — Eu iria com você, mas preciso me preparar para trabalhar. Fury fica irritado quando apareço sem uniforme ou se chego atrasado. True assentiu. — Tudo bem. Query colocou a mão dentro do seu bolso dianteiro e tirou um conjunto de chaves. — O carro dezenove é meu. Use-o e deixe as chaves debaixo do banco quando voltar. Irei correndo para minha estação. Ela está sem sapatos e não deve caminhar tão longe. — Eu planejava carregá-la. Query olhou para Jeanie e riu. — Ela certamente não te esforçaria. — Não. Ela não iria. — Aceitou as chaves. — Vejo você às sete. — Query sorriu para Jeanie novamente. — É bom ver você e adoraria aquela receita. — É sua. Eu a escreverei na primeira chance que tiver. Query girou e foi em direção ao elevador. Jeanie olhou para True. — Eu posso esperar pelas roupas. Você quase entrou em outra briga. — Não importa. Nós vamos mesmo assim. — Ele se inclinou um pouco, olhando fixamente em seus olhos. — O quão íntima você era dele? Olhou para Query enquanto entrava no elevador antes de segurar o olhar de True. Sua expressão era a mesma de quando a interrogou sobre Flirt. Entendia porque estava perguntando isto. — Eu cuidei dele quando foi ferido. Se estiver perguntando se ele já mostrou um interesse sexual por mim, a resposta é não. Piscou. — Certo. Vamos. True a levou para fora para os raios brilhantes de sol e soltou sua mão. Ofegou quando a agarrou pela cintura com um braço, curvou, a enganchou atrás de seus joelhos com a mão e a ergueu em seus braços. — O chão está quente e seus pés são muito delicados para não queimar. Envolveu seu braço ao redor dos seus ombros largos. — Obrigada. Eu poderia caminhar, entretanto.

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— Não há necessidade. — Girou, caminhou a passos largos para uma linha de carrinhos de golfe estacionados ao lado do edifício. Cada um tinha números impressos no lado próximo a roda dianteira. — Eu não arriscarei você ser ferida. Suavemente a colocou no banco e circulou o carro. O assento era pequeno então acabaram apertados. Não importava. True ligou o motor, recuou e começou o passeio. O tráfico consistia em alguns outros carros de golfe e um SUV. Alguns Jipes estavam estacionados na frente de edifícios e Novas Espécies caminhavam ao longo das calçadas. Não havia muitos, mas aqueles que ela viu se viraram para olhar para ela à medida que passavam. — É como uma cidade pequena. Há tanta grama e dificilmente quaisquer veículos. — Nós temos um bar aqui onde dançamos. Isso a surpreendeu um pouco por alguma razão. Olhou para ele em vez de ao redor. — Você dança? Olhou para ela. — Sim. — O quê? — Ela era realmente curiosa. — Música. — Eu quis dizer que tipo? — Algo com uma boa batida. É uma das melhores coisas que descobrimos desde que fomos libertados. Ficou quieta, mentalmente tentando imaginar True em uma pista de dança. Ele era grande, musculoso, e as mulheres provavelmente adorariam uma desculpa para esbarrar nele. Ciúme voou por sua cabeça quando se perguntou quem o ensinou, se foi rápido ou lento e se levou a sexo. O carro diminuiu a velocidade até parar e Jeanie forçou sua atenção para o exterior. Eles estacionaram na frente de um edifício grande. As janelas eram escuras e as duas portas da frente estavam fechadas. Nenhum sinal declarado do que era. — Edifício de Abastecimento. — Ele a informou, desligando o motor. — Fique aqui. Vou pegar você. Não esqueça que o chão está quente. — Ele a ergueu em seus braços. — Nós também temos uma pista de boliche aqui em Homeland. Apreciamos este esporte e até temos um cinema. Todos adoram assistir filmes em uma grande tela. Jeanie envolveu seus braços ao redor de seu pescoço. Gostava de True segurando-a apertado contra seu peito e notou novamente o quão bem ele cheirava. Suas palavras foram entendidas e ela riu. — O que é engraçado? — Parou, olhando fixamente para ela.

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— Jogo de boliche. Eu nunca joguei, mas acho engraçado chamar isto de esporte. Eu pensei que fosse um jogo. — Assim como futebol e beisebol, mas são considerados um esporte. Ela sorriu. — Você está absolutamente certo. — Eu te levarei para jogar boliche para poder experimentar. — True começou a andar novamente. As portas eram automáticas e se abriam quando eles se aproximaram. Rapidamente piscou para se ajustar ao interior mais escuro. Parecia ser um armazém com toneladas de prateleiras altas. Havia um Nova Espécie sentado atrás de uma escrivaninha, usando um computador. Ergueu sua cabeça e se levantou enquanto True a levou direto para ele. Suavemente a colocou em pé. — A fêmea precisa de roupas, artigos pessoais e sapatos se você tiver. O felino franziu a testa. — Ela é a de Mercile? — Ela é de Drackwood e não use esse tom. — True advertiu. — Você tem itens das Presentes ou não? Jeanie ouviu esse termo antes e quis perguntar o que era uma Presente, mas se conteve. O Nova Espécie com cara severa atrás da escrivaninha não parecia feliz por tê-la dentro de seu armazém. Ficou tensa, esperando que True não estivesse prestes a entrar em outra discussão com alguém por causa dela. A culpa parecia inevitável porque continuava colocando True na posição de ter que defendê-la. Os dois machos olharam um para o outro. A tensão era tangível. — Está tudo bem se não tiver nada de meu tamanho. — Sussurrou, desejando que convencesse True a ficar em casa. — Não. Você conseguirá as coisas. — True não desviou o olhar do outro macho. — Ela é uma convidada aqui, ficará em minha casa. O outro macho cedeu desviando o olhar. — Tudo bem. Quanto tempo ela ficará com você? — Indefinidamente. O Novo Espécie olhou para o corpo de Jeanie, parecendo examinar seu tamanho. — Qual é sua preferência de cheiro? — Baunilha e coco para seu cabelo. — True imediatamente respondeu. Chocou Jeanie que ele se lembrasse qual o cheiro de xampu e condicionador que ela normalmente usava. Espécies tinham um ótimo olfato, mas ela tomou banho no hospital, usou os produtos deles, antes que a levasse para casa com ele. Tinha estas informações do passado.

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— Eu tenho. — O macho confirmou. — Posso adivinhar seu tamanho. Eu a abastecerei por duas semanas, mas deve comprar mais coisas pela internet. As Presentes fazem isto. — Girou, desaparecendo atrás de uma estante alta. True girou para ela e seu sorriso pareceu forçado. — Ele não demorará muito. — O que é uma Presente? — Manteve a voz baixa. — Fêmeas Espécie pequenas. — Por que elas são chamadas assim? Um músculo junto a sua mandíbula se torceu. — Elas foram criadas pela Mercile para serem usadas como presentes para investidores. Nós recuperamos algumas informações nos poucos registros que encontramos. — Presentes para investidores? O que isso quer dizer? Seus olhos bonitos refletiam ira. — Elas foram propositalmente criadas menores e mais fracas assim eficazmente não podiam lutar. — Hesitou. — Mercile era financiada por alguns machos humanos ricos que sexualmente abusavam das fêmeas. As Presentes, por serem parte animal, eram consideradas como uma gratificação e pagavam muito dinheiro para consegui-las. A maior parte dos registros foi destruída, deixando difícil descobrir de onde o dinheiro vinha e quem poderia tê-las, evitando assim que salvássemos as fêmeas. Jeanie olhou fixamente para ele enquanto absorvia suas palavras. Balançou-se em seus pés e poderia ter caído se ele não a tivesse agarrado pelos quadris. — Oh meu Deus. — Ficou enjoada, imaginando algo tão apavorante. — Eu sinto muito. Deveria ter falado de forma mais gentil. Agarrou seus braços, feliz pelo suporte. — Eu destruí o computador central em Cornas. — Sentia náuseas. — Eu não sabia, True. Apaguei informações que poderiam ter ajudado a encontrar algumas delas? Ele a puxou contra seu corpo. — Eu não sei. Ela se agarrou nele, fechou seus olhos. Suas mãos deslizaram pelos braços para agarrar os ombros dele. Suas pernas pareceram se tornar geleia. — Apenas queria impedir que os seguranças jogassem gás nos Novas Espécies que estavam presos em Cornas. — Está tudo bem. — Descansou seu queixo no topo da cabeça dela e envolveu os braços firmemente ao redor de sua cintura em um abraço apertado. — Você sentiu que não tinha nenhuma escolha. Acredito nisto. Você fez o que pensou que fosse melhor. Salvou suas vidas. Mas a troca de quantas? Esta pergunta a assombrava. Não ousou dizer em voz alta. Não é de admirar que a equipe da força tarefa quisesse tanto saber o que estava naqueles

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computadores e por que agiram como se uma coisa tão terrível o que fez. Poderia tê-los ajudado a encontrar algumas daquelas mulheres.

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Capítulo Onze

Jeanie odiava deixar True preocupado, mas apenas não tinha muito a dizer. O Nova Espécie no armazém ofereceu mostrar quais roupas eles tinham do seu tamanho, mas não conseguia achar nenhuma interessante. Poderiam ter dado a ela sacos para vestir e teria apenas dito obrigada. Estava em choque. True continuou segurando-a até que saiu de seus braços quando o outro homem retornou. Não queria que ele tivesse que justificar porque a confortava ou entrasse possivelmente em outra briga. Os humanos que trabalharam para qualquer companhia associada com as Indústrias Mercile eram odiados por Novas Espécies por boas razões e acabou de descobrir outra. Estremeceu, pensando nos homens tão cruéis quanto Dean Polanitis colocando suas mãos em uma Presente Nova Espécie. Nunca viu nenhuma delas em Drackwood ou Cornas, mas de acordo com True, elas não eram mantidas dentro das instalações. O horror do que aquelas mulheres devem ter sofrido a fez cambalear. Experimentou de primeira mão o quão horrível os testes droga eram em Drackwood. Nunca foi sexualmente atacada, entretanto. Imaginar anos de abuso sexual nas mãos de alguém cruel era um pesadelo. Preferiria levar uma surra e ser abusada verbalmente que ter algum louco usando-a para satisfazer qualquer comportamento sexual anticonvencional que ele pudesse pensar. True a carregou de volta para o carro de golfe e a deixou lá para buscar meia dúzia de bolsas. Sentou-se muito quieta, nem mesmo ousou olhar para os veículos enquanto passavam. Ele depressa retornou e dirigiu de volta para o dormitório. O motor parou. — Você está bem? Esforçou-se a olhar para ele. — Por que você me salvou? — Eu não deveria ter contado sobre as Presentes. Não sabia que te chatearia tanto. Mercile a doou há muito tempo. Duvido que em Cornas tivessem informações em seus computadores. — E se tivessem? — E se não tivessem? Você está chateada sem saber se existe uma razão. Ela assentiu, tentando se agarrar nessa esperança. — Certo. — Nós salvamos algumas delas. A maioria estava a muito tempo morta quando as rastreamos. — Mortas?

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Ele franziu a testa. — Eu não vou te dizer mais. — Por favor? — Elas não sobreviveram por muito tempo. Vamos entrar. Saiu do carro antes dele poder se aproximar. — Eu posso caminhar. Ele rosnou, irritado, mas agarrou as sacolas. — Fique na grama. As calçadas estão quentes. Não se importava se seus pés queimassem, mas sabia que o chatearia então continuou na grama. Ele digitou um código e colocou seu cartão para abrir acesso ao dormitório. Lembrou-se de Drackwood e Cornas, com suas medidas de segurança. A sala comunitária estava vazia quando entraram no edifício. Ele os levou diretamente para os elevadores. Nenhuma palavra foi dita até que alcançaram o terceiro andar. Flame estava no corredor, inclinado contra uma parede. Ele sorriu. — Não demorou muito tempo. Todas as suas coisas pessoais foram removidas para a nova casa. — Ele se endireitou e abriu a porta para eles. — Eu os fiz entregar o almoço. Espero que não se importe. — Entregou um cartão a True. — Mesmo código. — Obrigado. — True agarrou seu braço, guiando-a para o lado de dentro. — Obrigada. — Murmurou. — Ela está bem? — Flame soou preocupado. — Ela ficará. Obrigado. Não deixe ninguém nos perturbar. — Deixe comigo. — Flame firmemente fechou a porta. Jeanie girou quando alcançou o centro do quarto, olhando True colocar as sacolas no balcão entre a sala de estar e a cozinha. Uma bandeja descansava na mesa com dois pratos cobertos. — Coma. Eu não estou com fome. Ele franziu a testa. — Você precisa comer. — Eu perdi meu apetite. Você se importa se for me deitar? Não esperou por uma resposta, apenas caminhou para o quarto. A cama era uma monstruosidade de couro, mais alta que a da sua casa antiga. Parou, odiando que fosse a razão de terem que se mudar. O colchão era na altura da cintura e teria que escalar. A roupa de cama azul claro era bonita, mas preferia as de True. — Jeanie? Ela girou, olhando fixamente para ele onde apoiava seus braços contra o batente da porta. — Sim?

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Ele o soltou e chegou mais perto. — Diga-me como fazer você se sentir melhor. Seu olhar viajou por seu corpo, parando sobre seu peito largo, desceu pela cintura estreita e o estômago apertado, para a calça de moletom que cobria suas pernas musculosas e longas. Encarou o tapete, sem ousar responder. Ele aproximou-se mais até que teve que olhar para cima ou encarar sua virilha. Examinou seus lábios cheios, desejando que a beijasse. Isso a distrairia de toda a dor e tristeza. Os remorsos eram enormes também. — Jeanie? — Esticou a mão e a envolveu ao redor de seu quadril. A outra afastou seu cabelo para trás e seu dedo polegar acariciou seu queixo. — O que você precisa? — Você. — Saiu. Surpreendendo a ambos, julgando pelo modo como seus olhos marrons se arregalaram e suas bochechas coraram. True soltou um som suave, animalesco que era quase sensual. — Espero que tenha dito o que estou imaginando. Foi um encorajamento para ela, esticou a mão e deslizou as palmas em seu peito. Desejou que estivesse sem camisa, desejou tocar sua pele morna em vez do tecido macio estirado sobre seu corpo firme. Seus dedos foram para a parte de trás do pescoço dele, segurando-o e puxando-o para abaixar a cabeça. Ele obedeceu e ela inclinou a cabeça lentamente, lambendo seus lábios para molhá-los enquanto ficava na ponta dos pés. — Beije-me? Por favor? Ele não precisava ser perguntado duas vezes. Sua boca se abaixou e ela fechou seus olhos. O primeiro roce de sua boca enviou calafrios por sua coluna. Aqueles lábios firmes eram mais suaves do que pareciam quando se encontraram com os dela. Ele separou seus lábios, sua língua deslizou dentro para explorar. A excitação surgiu quando Jeanie se agarrou a ele. A mão segurando seu rosto desceu seu quadril até que ambas as mãos a rodearam e ele abriu os dedos. True grunhiu e ela se pressionou com mais força contra ele, beijando-o freneticamente. Ele respondeu passando as mãos por seu traseiro e apertando-o. Ofegou quando ele a ergueu. Jeanie abriu as pernas e as envolveu ao redor do quadril dele enquanto ele caminhava adiante. Surpresa registrou quando em vez de levá-la para a cama, foi colocada na extremidade da cômoda. Era mais baixa da que tinha em seu apartamento antigo. Eles estavam quadril com quadril. Seu pênis duro apertando contra sua vagina enquanto as mãos dele saiam de debaixo de seu traseiro para abraçar seu quadril novamente. O beijo acabou quando afastou sua boca. Abriu seus olhos com frustração. — Não pare. — Implorou. Seus olhos marrons se estreitaram e sua respiração ficou tão irregular quanto a dela. — Eu não posso. — Disse. Ele inclinou sua cabeça mais uma vez, quase a beijando novamente, mas hesitou bem antes de tocar seus lábios. — Eu preciso ir mais devagar ou assustarei você.

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Ele nunca para de me surpreender. — Não. Você não irá. Não pareceu seguro quando olhou em seus olhos, parecendo procurar por qualquer resposta que buscava. — Não se contenha. — Disse ela. — Eu sei que não me machucará. Eu quero você, True. Ele olhou profundamente em seus olhos. — Eu sei o que é, quem é, e quero você. — Não podia declarar isso mais claramente. Ninguém nunca precisou lembrá-la de que ele não era completamente humano e aceitava que provavelmente seria diferente dos poucos amantes que conheceu. — Tome-me. Ele a beijou, invadindo a boca dela com a língua. Seus olhos se fecharam para saborear as sensações. Agarrou o quadril dele e puxou sua pélvis contra a dele, esfregando seu pênis preso contra o moletom que cobria sua vagina. A sensação dele duro roçando contra seu clitóris através de duas camadas de tecido era incrível, mas desejou que estivessem nus. Gemeu contra a língua dele enquanto seus braços tocavam os ombros dele e agarrou-se nele pela camisa. Não rasgava não importava o quanto tentasse se afundar no algodão para alcançar sua pele com as unhas. True usou suas mãos no quadril para mantê-la presa no lugar enquanto ele movia o quadril, atormentando-a até que quase estivesse pronta para gozar em sua calça. Suas pernas foram mais alto, envolvendo-as mais apertado ao redor da cintura dele. Ele parou de se mover e ela quis gritar quando afastou sua boca. Os dois ofegavam. Abriu seus olhos novamente, o encarando. — Solte-me. Soltou-o e se inclinou de costas um pouco, suas mãos apoiadas na cômoda. — O qu... Arfou quando ele rasgou a camisa dela, cortando-a tão facilmente como se fosse jornal. Ele a jogou para trás. Depois dele camisa foi tirada por cima da cabeça, desnudando aquele peito sensual. Ela esticou a mão e tocou a pele dele, amando o quão morno e firme ele era sob suas mãos. Ela o adorou com seu olhar e toque. Os olhos dele desceram para seus seios nus e a ergueu mais alto até que não estava mais sentada na superfície dura. Ele inclinou sua cabeça e ela agarrou os ombros dele para manter o equilíbrio. Uma de suas mãos tocou um seio enquanto a boca cobria o outro. Ele não a lambeu suavemente ou a provocou. Chupou seu mamilo, deixando seus dentes afiados arranharem a ponta sensível. Gemeu enquanto a chupava com mais força e apertou as pernas dela ao redor de sua cintura. A sensação correu para seu clitóris quando ele moveu sua pélvis contra o V do seu moletom.

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Ela iria gozar e ainda estava com a calça. Gemeu e se debateu, agarrando-se a ele, arqueando suas costas e tentou mover o quadril contra o comprimento duro de seu pênis preso dentro de sua calça. Um grunhido saiu de sua garganta e a boca dele soltou o seio. A cabeça dele se levantou, seus olhos se estreitaram. Parecia selvagem e sensual enquanto seus olhares se encontravam. — Muito violento? — Grunhiu. Ela balançou a cabeça, seu corpo doía muito para se importar se ele era violento. Ele soltou seu seio e pegou a calça de moletom por trás. Sentiu um puxão e ouviu o tecido rasgar. Olhou para baixo. Ele despedaçou a parte debaixo atrás da calça. As mãos dele agarraram o tecido nos lados de suas coxas e os rasgou mais, até que seu sexo ficou exposto. Mais um puxão forte e ele a removeu completamente e jogou de lado. True a colocou para baixo até que seu traseiro nu descansou na cômoda e moveu seus dedos entre seus corpos, depois agarrou a própria calça e arrancou a frente dela para livrar seu pênis. Ela moveu-se o suficiente para olhar no espaço limitado entre eles, para ver seu pênis. Parecia incrivelmente duro e tremia um pouco como se movesse com cada batida do coração. Não conseguia parar de olhar para carne espessa, rígida entre eles. Ele era bonito para ela. Grande, mas esperava isto. Nada em um macho Nova Espécie seria pequeno. A cabeça de seu pênis era mais espessa que o eixo, levemente achatado, e perfeitamente formado. — Jeanie? — Exigiu sua atenção com uma urgência mal contida em sua voz grossa. Olhou para seu rosto. — Você está bem? — Sim. Sua boca desceu para a dela novamente. Um de seus braços se enganchou ao redor do quadril dela e a colocou em seu antebraço para proteger o traseiro da superfície dura. Ele usou sua mão entre eles para ajustar seu pau até que a ponta grossa cutucou o sexo muito molhado dela. O choque da súbita extensão de seus músculos vaginais enquanto ele a enchia e o prazer que sentiu a fez gritar contra a boca dele. Ele congelou, afastando-se do beijo. Seu intenso olhar procurou os olhos dela, medindo sua reação. — Não pare. Está tão bom que não posso evitar gritar. — Assegurou. Ele grunhiu e empurrou mais fundo, completamente, para possuir seu corpo. Sua boca encontrou a dela novamente, beijando-a freneticamente enquanto ele contraia seus quadris, batendo para dentro e para fora dela com força e rápido.

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Jeanie gemeu seu prazer e tirou a boca da dele, com medo de morder sua língua. Suas pernas se apertaram mais ao redor da cintura dele enquanto seus braços se apoiavam nos ombros. Ele se ajustou até que ambas as mãos agarraram o traseiro dela, para segurá-la no lugar enquanto continuava entrando nela. Não conseguia dizer se doía ou se apenas era tão bom que sobrecarregava seus sentidos, mas sabia que morreria se ele parasse. Seu pau pareceu ficar mais grosso, como se ele estivesse inchando-se. Seu corpo estremeceu enquanto os músculos dele tencionaram. Ele se moveu mais rápido e isso foi o necessário para Jeanie. Gemeu mais alto enquanto o prazer percorria seu corpo. Enterrou seu rosto contra o ombro dele e gritou quando o clímax a atingiu. Ele fez barulho, uma combinação entre um grito e um gemido. Seu pau definitivamente inchou dentro dela e o sentiu gozando também. Depois o jato forte de seu sêmen a encharcou por dentro. O quadril parou, travou contra ela e seu corpo grande estremeceu. Ele ofegou algumas vezes. — Oh, nossa. — Jeanie ofegou. Lambeu sua pele ferida e beijou onde deixou marcas de mordidas na curva de seu pescoço. Não rompeu a pele, mas era notável o suficiente para mostrar seus dentes. — Eu mordi você. Desculpe. Ele suavemente riu. — Eu gostei. Morda-me quando quiser. As mãos dele soltaram seu traseiro e envolveu os braços ao redor da cintura dela, abraçando-a firmemente contra seu corpo. Ele girou, caminhando, ainda preso dentro dela. Seu pau profundamente enterrado dentro dela, puxava com cada movimento de seu corpo. Gemeu algumas vezes por estar supersensível e o homem grande dentro dela a deixava ciente de sua presença com cada passo que dava. Ele recuou e forçou suas pernas mais para o alto enquanto ele se sentava na cama com ela em seu colo. Ele ergueu as mãos quando soltou seu peso para carinhosamente segurar seu rosto. — Eu nunca fiz sexo desse jeito antes, — pareceu chocado, — foi muito bom. Você está bem? — Olhou entre seus corpos para o lugar onde ela foi baleada. — Foi incrível. Parou de falar para evitar dizer algo do que se arrependeria. Foi mais do que apenas sexo para Jeanie. O desejo de dizer a ele o quanto o amava, o amava por tanto tempo, era muito tentador, mas não queria transformar algo tão especial em um momento esquisito para True. Os homens não queriam ouvir esse tipo de confissão depois do sexo, especialmente quando não sentiam o mesmo pela mulher. Acariciou sua bochecha. — Ficará segura se eu me acasalar você. A esperança de que ele a amasse brilhou tão forte que não podia nem respirar. — Nunca poderão afastá-la de mim. É o melhor modo que posso pensar para protegê-la. Devo-lhe minha vida e liberdade, Jeanie. É algo que estou disposto a fazer. 144


Uma punhalada forte em seu coração doeu tanto que respirou fundo. — O quê? — Eu poderia me acasalar com você para te salvar de ir para Fuller, sem importar o que a força tarefa decida. Sentiu-se partida por dentro. Ele era um homem bom por se oferecer para se casar com ela por razões honrosas, mas não podia aceitar. Não seria justo prendê-lo em uma relação só porque ele queria protegê-la e sentia que devia a ela sua vida. Engoliu o nó de emoção que quase a sufocou, cuidadosamente escolhendo suas palavras. — Isto é muito gentil de sua parte, True. Eu agradeço. Ele franziu a testa. — Mas não posso. — Por que não? — Soltou seu rosto e agarrou seu quadril. — É um compromisso para a vida toda e compartilharei sexo só com você. O desejo de ter isso com ele era uma dor amarga dentro de seu peito. — Para me salvar? — Sim. Jeanie lutou contra sua moral. Daria qualquer coisa para passar o resto de sua vida com True, mas era errado se aproveitar de seu sentido de dever. Amá-lo significava que tinha que fazer o que fosse melhor para ele, sem importar com o que a faria feliz. O medo de ele um dia se arrepender dessa decisão, ou pior, começar a odiá-la por aceitar o que estava disposto a sacrificar, venceu. — Eu quero que você queira se acasalar comigo pelas razões certas, True. Ele pareceu surpreso. — Você está recusando minha oferta? — Eu quero que você se acasale comigo pelas razões certas. — Repetiu. — Você está dizendo não? Entende que será protegida pela lei dos Espécies como minha companheira? Eles nunca poderão te mandar para a prisão ou te castigar por qualquer coisa que você fez no passado. Protegerá você. — Estou dizendo não para você, por querer fazer isso para me salvar. True escondeu sua raiva e confusão. Por que Jeanie está se recusando ser minha companheira? A dor de sua mordida pulsando parecia provar que ela gostou do sexo, junto com suas outras reações. Ouviu que fêmeas humanas às vezes falsificavam orgasmos, mas estava certo que não tinha sido uma atuação. Não fazia nenhum sentido. Ele poderia protegê-la e já lhe mostrou que seria um bom companheiro. Talvez ela precisasse de mais provas. As fêmeas podiam ser teimosas. Rolou sobre ela e prendeu Jeanie debaixo do seu corpo, com cuidado para não esmagá-la, usando seus cotovelos

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para manter o peito longe do dela. Os bonitos olhos marrons se arregalaram enquanto olhava para eles, mas não viu nenhum medo. — Eu poderia te convencer. Não esperou por uma resposta. Apoiou seu pé no chão e se curvou sobre ela, arrastando-a pelos ombros e a segurando no lugar enquanto ele movia-se dentro dela, bem fundo. Hesitou, tendo certeza que ela poderia aceitá-lo sem dor. Um gemido suave enquanto seus olhos quase se fecharam disse tudo o que ele precisava saber. Saiu até que quase deixou seu corpo por completo, ajustou o quadril, e lentamente empurrou de volta para dentro. O ajuste apertado de seus corpos era divino para ele e se moveu apenas o suficiente para ver sua reação quando encontrou o local certo, o qual as fêmeas apreciavam tanto. Aprendeu algumas coisas sobre como agradar uma fêmea desde que ganhou sua liberdade. Espécies exigiam satisfação dos machos que permitiam em suas camas ou eles não seriam convidados para se juntar a elas novamente. Jeanie gemeu e suas unhas se cravaram em sua pele. Levou esforço abafar um grunhido de satisfação enquanto começou a impulsionar para dentro e para fora dela no ângulo certo e sua respiração aumentou para uma arfada. O suor apareceu em sua pele enquanto lutava contra seu próprio prazer para focar somente nela. — Nada é tão bom quanto você. — Confessou. — Você é tão macia, molhada e apertada. — Aumentou a velocidade do quadril, batendo nela contra o colchão enquanto lutava contra sua liberação. Ela era muito apertada e era incrivelmente bom, mas muito estava em risco. Ele precisava que ela entendesse o que ele oferecia como um companheiro. — Paraíso. — Decidiu em voz alta. Se este era um lugar na Terra, Jeanie seria isto para ele. Seus olhos se fecharam e sua cabeça se inclinou para trás enquanto as pernas dela se apertavam mais ao redor de seu quadril. A sensação dos calcanhares dela cravando em seu traseiro apenas o estimulou a ir mais rápido, a fricção entre seu eixo rígido e os músculos apertados do sexo dela o enlouqueceram. Queria se perder nela, marcá-la por dentro com seu sêmen e possuí-la para sempre como sua. — True. — Gritou. As unhas dela cravaram fundo em sua pele, o suficiente para tirar sangue, a dor leve se transformou em satisfação em saber que ela o marcou de um jeito humano. Ele reverentemente esperou que deixasse cicatrizes. Olhou para baixo entre eles e viu com fascinação extasiada como seus mamilos ficavam tensos antes de seu sexo tremer e os músculos se apertaram ao redor de seu pênis. Os gritos dela enquanto gozava acabou com seu controle. Ele grunhiu e apertou os dentes para evitar seu ombro quando o impulso o atingiu e logo perdeu toda a capacidade de pensar. Ele a segurou como pôde enquanto tremia com cada espasmo violento enchendo-a com seu sêmen e o ardente êxtase queimou suas entranhas indo diretamente para seu cérebro.

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Levou tempo para se recuperar. Não tinha certeza se havia passado uns poucos segundos ou se foram minutos. Respirou seu cheiro, sabendo que era seu favorito. Observou suas feições relaxadas e esperou Jeanie abrir os olhos. Abriram-se e ele sorriu pela forma como olhava para ele. Ela parecia feliz e saciada. — Eu serei um bom companheiro. — Jurou. Ela soltou seus ombros e segurou seu rosto. — Eu sei disto. — Então está de acordo. — Alegrava-se pelo assunto ser resolvido. Tim e a equipe não poderiam dizer que ela estava sob custódia ou que deveria ser processada pelas leis dos Espécies. — Pedirei que tragam a documentação quando o inchaço diminuir. — Seu pênis preso dentro dela deu a ele uma chance de ficar abraçado a ela por mais tempo. Estava grato por ela não se importar já que não tentava afastá-lo ou tirar as pernas sua cintura. Ela mordeu o lábio, seu olhar nublado de um jeito que ele não gostou. — Está resolvido. Pare de me olhar assim. — Olhar como? — Você não tem certeza, mas eu tenho. — Sua voz aprofundou, mas não pode esconder sua raiva. — Nós vamos assinar os documentos de companheiros. — Não me foda e logo faça exigências. Não é justo com nenhum de nós. Suas sobrancelhas se ergueram rapidamente com surpresa por suas palavras e os rastros de raiva que mostravam sua voz. — O quê? — Você me ouviu. — Abaixou suas mãos para seu peito e as abriu, dando a ele um empurrão de leve. — Eu sei que você é agressivo por natureza e estou bem com isso, mas não pode ameaçar alguém que não aceita suas exigências. — Ameaçar? — Estava o insultado. — Está bem. — Sua voz suavizou. — Essa foi uma palavra muito dura. Eu sei o que um companheiro significa. É casamento para a vida toda para os Novas Espécies. Isto não é algo que deva ser decidido depois de um sexo maravilhoso. Seu elogio sobre suas habilidades sexuais acalmou seu orgulho ferido. — É o que precisa ser feito. — E é por isso que não posso aceitar agora. Ela o confundia. — O sexo entre nós é maravilhoso. Você acabou de dizer isto. — Precisa mais do que sexo ótimo para fazer uma relação funcionar. — Nós temos mais.

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Mordeu seu lábio novamente. — Vamos deixar esta conversa para mais tarde, certo? Eu não posso pensar claramente agora, especialmente com você ainda dentro de mim e me tocando. — Acariciou seu peito em vez de empurrá-lo. — Não é justo. Jeanie o confundia totalmente. — O que não é justo? — Nós devíamos tomar banho e nos preparar para aquela reunião. É às sete, certo? Nós provavelmente devíamos comer algo também. — Nós temos horas antes de precisarmos ir. O que não é justo? Eu não entendo. — Não é o melhor momento de me fazer perguntas que poderiam mudar nossa vida, enquanto está sobre mim, de acordo? Ambos deveríamos pensar com sensatez quando discutirmos sobre o nosso futuro. Hormônios não devem fazer parte. Você me derrete, True. Não estava certo do que isso significava, mas soava bem. — Isto é uma coisa boa? — Sim. — Sorriu. — Ninguém nunca me fez sentir do jeito que você faz. — Ergueu sua cabeça, olhou fixamente em seus olhos. — Você é incrivelmente sexy. — Eu sei como podemos passar as próximas horas. — Seu pênis amolecido começou a endurecer. Seus olhos se alargaram e olhou entre seus corpos antes de olhar para ele novamente. — Eu não sou completamente humano. — Lembrou a ela. — Tenho um forte desejo sexual. Estou determinado a te convencer a ser minha companheira. — Você realmente não joga limpo, não é? Ela deslizou as mãos pelo peito dele, depois ao redor das costas, suas unhas lentamente arranhando a pele. Suavemente grunhiu, apreciando. Elas traçaram um caminho até a curva do traseiro e agarrou ambas as nádegas. Nenhuma mulher fez isto antes, mas gostou de senti-la agarrando-o ali, seus dedos cravando nos músculos. Ela moveu suas pernas um pouco, descansando as panturrilhas contra a parte de trás de suas coxas e se moveu sob ele para enterrar seu pênis um pouco mais fundo dentro de seu sexo acolhedor. Suas paredes vaginais o apertaram e ele grunhiu mais alto. — Duas pessoas podem jogar este jogo. — Curvou suas costas, empurrando seus mamilos contra o peito dele. — Sem conversa sobre acasalamento enquanto estamos tocando um ao outro. Fechado? Estava tentava seduzi-lo para que concordasse. Sua boca se curvou com humor. Não estava sendo manipuladora do jeito que os humanos que conhecia tendiam a ser. Sorriu, contente com seu jogo. Ela sorriu abertamente e apertou seu traseiro, movendo seu sexo contra ele. — Nós ainda temos horas, certo? Isto deveria me assustar? Não assusta.

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— Bom. — Desceu seus lábios até os dela e tomou posse de sua boca. Beijar Jeanie o fazia se esquecer de tudo, exceto ela e a necessidade de se mover.

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Capítulo Doze

Jeanie queria um secador, mas True arqueou as sobrancelhas quando perguntou se ele possuía um. — Eu tomarei como um não. — É ruim para o cabelo. Não discutiria com ele. Se havia maneira de que o fizesse com muito tato, poderia apontar que ela não acreditava nisto. Ao menos, não sem mencionar que ele não era totalmente humano ou utilizar o argumento de que teve um cachorro e que usou o secador nele. Poderia ser um assunto sensível que não queria abordar. Apenas usou uma toalha vigorosamente para esfregar os fios molhados. As sacolas que pegaram na loja de abastecimento tinham muitas camisetas e algumas calças de algodão de tamanho médio. Deram-lhe dois sutiãs brancos de exercício. Eles eram projetados para acomodar vários tipos de seios. O único vestido que foi incluído a fez ficar boquiaberta quando o viu. — Gostei dele. Vista-o. Jeanie fez cara feia. — Ele tem flores púrpuras e rodas por toda parte. Acho que um satélite espacial conseguiria me localizar nele, True. — Achava-o horrível. Lembrava algo que se comprava em uma tenda havaiana que alguém com um mau gosto poderia comprar. — É mais fácil tirar quando nós retornarmos. — Sim. — Soltou-o na cama. — Sei que não gostaria de usá-lo por muito tempo. Tenho certeza. Ele sorriu. — Vista-o. — Acho que irei com uma das camisas cinza e a calça preta. — Procurou nas bolsas, mas ainda não achava o que estava procurando. — Aquele sujeito não colocou nenhuma calcinha. — A maioria dos machos não usam roupas de baixo. Ele provavelmente nem pensou. Eu gosto de você sem elas. Sorriu. — Menos para tirar mais tarde? — Exatamente. — Olhou para seu relógio. — Você deve se apressar. Não queremos chegar atrasados. — Você que insistiu que comecemos e tomássemos banhos separados.

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— Você ainda está se curando, Jeanie. Precisa comer frequentemente e sabia que não manteria minhas mãos longe de você se tomasse banho comigo. Calor espalhou por todo seu corpo, lembrando-a das horas que passaram na cama juntos e o jeito que ele a deixou para trazer a comida. Ele não entendia que ela não podia comer tanto quanto ele então discutiram um pouco quando disse que estava cheia. Ele era doce, mas não ignorava sua personalidade dominante. — Eu me sinto surpreendentemente bem e curada. Queria ver você molhado, no entanto. Amava os ruídos sensuais que fazia em resposta enquanto seu olhar descia por seu corpo quando soltou a toalha para se vestir. Nenhum homem nunca a fez se sentir tão querida ou sensual quanto True, apenas com seu olhar faminto. A intensidade por trás disso a fazia se sentir especial e altamente desejável. — Nós precisamos da ajuda deles para encontrar o agente que usou você. A declaração séria matou seu humor provocante. Era fácil se esquecer de tudo o ruim quando passava tempo com True. — Certo. — Também lhe lembrou das vezes que eles ficaram juntos na presença de outros Espécies. — Eu só não quero que você entre em outra briga me defendendo. — Eles são Espécies de Drackwood. Conhecem você, Jeanie. Não haverá nenhuma agressão. — Estou certa de que alguns deles não se importam com o quão boa fui para eles. Estavam presos contra suas vontades e fui uma parte disto. True avançou suavemente para acariciar sua bochecha. — Você foi uma parte que fez nosso cativeiro suportável. Não esqueça. Existe sempre esta faísca que dá esperança à coisas melhores quando a vida é ruim. Você foi isso para nós. Nunca negue a importância disto. Olhou fixamente em seus olhos, agradecida pelas palavras amáveis. — Eu não irei. Sua mão soltou o rosto. — Não há necessidade de se preocupar em ser ferida por alguém que estamos para encontrar. Eu nunca permitiria que isso acontecesse. — Obrigada. Ele franziu a testa. — Não faça isto. Eu não quero ou preciso de seu agradecimento. — Certo. Por que você ficou bravo? — Nós discutiremos isto mais tarde. Devemos ir. Eles estarão esperando e gosto de ser pontual. Ela o seguiu para fora do apartamento. O guarda era um que não tinha visto antes. Ele deu a ela uma rápida olhada de cima abaixo antes de assentir para True. — Onde você está levando-a?

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— Para a biblioteca. Nós temos uma reunião. O Nova Espécie franziu a testa. — Ninguém me informou. True agarrou sua mão e colocou seu corpo entre ela e o outro homem. — Ela não é uma prisioneira e estou com ela. Pensei que Jericho estivesse no turno. — Darkness me pediu para cobri-lo. Jeanie esperava que o primata não tivesse se machucado o suficiente para não poder retornar ao trabalho. Abriu a boca para perguntar, mas não perguntou, com medo de apenas piorar as coisas. True a guiou na frente dele e a manteve longe do outro Nova Espécie. O guarda tentou segui-los para o elevador, mas True o bloqueou. — Afaste-se. — Eu devo mantê-la à vista se ela não estiver dentro de sua casa. — Ela não é nenhum perigo para ninguém. — True falou. As portas se fecharam, deixando o guarda do outro lado. Jeanie observou True quando ele se virou. — Talvez não devêssemos deixar seu apartamento. É totalmente compreensível que suspeitem. — Minha palavra é tudo que deve importar e respondo por você. Engoliu a vontade agradecê-lo novamente por acreditar nela. Não parecia justo que ele tivesse que enfrentar tanta hostilidade a seu favor. Todos os sacrifícios que fez foram sua escolha. Poderia ter ido embora uma vez que Drackwood caiu, mas o pensamento de não ajudar mais os Novas Espécies quando o Agente Brice disse a ela que Cornas já não era mais uma opção, não a agradou. Alguém precisava salvá-los e estava em uma posição para fazer isto. Inclusive considerou a possibilidade de uma reação violenta se fizesse uma exposição pública de sua situação. Algumas pessoas odiavam os Novas Espécies, formando organizações em protesto contras as espécies porque o governo lhes concedeu os mesmos direitos que aos humanos e inclusive algumas igrejas haviam declarado que eram abominações. — Sobre o que você está pensando? — True tocou seu ombro, tirando-a de seus pensamentos. — Você parece tão triste. Olhou para cima e depois apenas avançou e o abraçou. — Não importa. Envolveu seus braços ao redor dela, puxando-a mais para perto. — Importa. Saiu de seu abraço quando as portas do elevador se abriram. — Foi apenas um dia longo. Estou bem. — Eu não gosto de ver esse olhar em seu rosto e me dirá o que o colocou aí. Nós conversaremos mais sobre isto, em casa. — Aproximou-se para observá-la. 152


— De acordo. — Esperava que ele se esquecesse e deixasse o assunto. Já se sentia culpada o suficiente por tudo que ele fez e não queria sobrecarregá-lo com seu turbilhão sentimental. Ele pegou sua mão e a levou para a grande biblioteca. Prateleiras cheias de livros iam do chão ao teto. Uma bonita lareira de pedra cinza ocupava a parede e uma mesa de conferência longa com cadeiras aveludadas estava no centro da sala. Novas Espécies se levantaram enquanto eles entravam e Jeanie parou de caminhar, olhando para rostos familiares que achou que nunca veria novamente. O sorriso veio imediatamente apesar de sua insegurança de que eles poderiam não estar tão felizes em vê-la tanto quanto ela estava em vê-los. — Vocês todos parecem tão grandes — Disse. Seu olhar ficou na mulher e ela inconscientemente deu um passo em direção a ela. — Fique ao meu lado. — True a arrastou para trás. — Ela está segura aqui. — Um macho declarou severamente antes de seu tom suavizar. — É bom ver você, Shiver. Nós teremos que deixar você aprender nossos novos nomes. Eu sou Jinx agora. Jeanie sorriu ao felino alto de cabelo negro. — Você ainda é propenso a acidentes? O homem riu. — Não exatamente. Eu escolhi o nome por outras razões. Olhou para baixo em sua mão, descansando atrás de uma cadeira. — Quais? Ele soltou o material de veludo e dobrou seus dedos, girando seu pulso até que pudesse ver sua palma. Uma cicatriz espessa a arruinava, causada por um ferimento de faca que uma vez sofreu quando um dos guardas tentou matá-lo por vingança por algo estúpido. Jinx agarrou a lâmina para evitar que sua garganta fosse cortada. — Ela funciona bem. — Ele deu um passo mais para perto. — Você realmente disse ao médico que ele seria um incompetente se não pudesse consertar o dano e pudesse mover meus dedos? Um nó de emoção se formou em sua garganta, fazendo impossível falar. Engoliu com força. — Eu escutei o pessoal planejando me transferir para outro lugar já que aquele médico acreditava que a perda da mobilidade de minha mão me deixaria inútil. Seria difícil melhorar a coordenação motora e visual com drogas se eu não tivesse duas mãos funcionando. Jeanie não sabia. — Onde? Em Cornas? — Não. Era um campo de extermínio. Um dos empregados soltou sob interrogatório e disse o local. — Um músculo em sua mandíbula se apertou e seus olhos azuis escuros se estreitaram com ira. — Estava equipado para explodir. Todos os quatorze Espécies morreram antes de poderem ser alcançados. — Oh Deus. — Sussurrou estarrecida.

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— Você salvou minha vida. — Jinx focou seu intenso olhar nela. — Agora nós vamos fazer nosso melhor para salvar a sua, Shiver. — Oi, Shiver. — Uma fêmea anunciou. Jeanie girou sua cabeça e sorriu novamente. — Você parece ótima, 754. Deixou seu cabelo crescer. Está tão bonita. — Percebeu que a tratou pelo número. — Sinto muito. Não deveria tê-la chamado assim. Qual seu nome? — Luna. — Olhou para True. — Eu posso abraçá-la? Não há necessidade de tomar uma posição protetora e mantê-la ao seu lado. Todos aqui devem a ela agradecimento por alguma generosidade que ela demonstrou. Relaxe, True. Ela está entre amigos. Salvou-me de ser montada a força. A lembrança daquele incidente fez Jeanie estremecer. — Foi sorte total para nós duas que ele estivesse tão ocupado fazendo ameaças que não ouviu aquela porta se abrir. True rosnou. — O que você fez? Notou sua expressão irritada e esperou que não fosse por suas ações. Não tinha nenhum remorso pelo que fez naquele dia, ou qualquer outro dia. Sempre tentava ficar à frente do pessoal e descobrir maneiras de enganar ou manipulá-los para fazer o que era necessário para ajudar os Novas Espécies. — Eu abri a porta para dar uma olhada nela e o vi parado perto da cama, falando sobre o que planejava fazer com ela enquanto estava abrindo seu cinto. Eu usei um penico e o atingi atrás da cabeça. Ele nunca me viu chegando. Desligou as câmeras do quarto para ter certeza que a Segurança não o localizasse, mas também significava que não haveria nenhuma prova de que eu estive ali. Eu fiz parecer que ele escorregou e bateu a cabeça na extremidade da mesa. Luna riu. — Ela bateu no imbecil tão forte que ele precisou de quinze pontos. Estava furiosa com ele por tentar me machucar. Aprendi a confiar em Shiver. Ela também terminou de abrir sua calça para deixar claro para o pessoal o que ele planejava fazer comigo. Os médicos ficaram furiosos quando entraram e o encontraram no chão, ele podia ter arruinado o que planejavam para mim. Eu nunca o vi novamente. — Você pode tocá-la. — True decidiu, soltando sua mão. Luna era uns vinte centímetros mais alta que Jeanie. Ela deu-lhe um abraço de urso apertado. Sentiu uma dor incômoda no lado do ferimento e gemeu. Luna a soltou imediatamente, afastando-se, e franziu a testa. — O que foi? Eu machuquei você? Esqueço o quão os humanos são delicados. — Não. É apenas o meu lado. Ainda está um pouco sensível. — Tocou sua camisa por cima do curativo. True fez um curativo novo depois de seu banho. A cabeça de Luna subiu na direção de True e grunhiu. — Você a machucou?

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— Não. — Jeanie negou imediatamente e agarrou a mão da mulher brava para chamar sua atenção. — Eu fui baleada quando os caras da equipe especial invadiram Cornas. Esse é o lugar para onde fui para depois de Drackwood. — A equipe da força tarefa atirou em você? — Jinx engasgou. — Não. — Jeanie balançou a cabeça. — Foi um dos guardas de Cornas. Luna apertou sua mão em encorajamento. — Sente-se e nos conte tudo. Nós precisamos saber todos os detalhes sobre sua situação, assim poderemos compreender como ajudar. Você precisa começar do início. Jeanie sentou-se em uma cadeira confortável com True de um lado dela e Luna do outro. As portas duplas da biblioteca se abriram e Flirt entrou. True ficou em pé com suas mãos em garras. — Calma. — Flirt suspirou. — Eu sei que não deveria estar aqui porque Darkness ordenou que me afastasse dela, mas seja sensato. Todos nós queremos ajudar Shiver a sair desta bagunça. Eu me desculpo por cruzar a linha. Vim para ajudar e a parte importante é conseguirmos provar sua inocência e que não seja declarada culpada de nenhum crime. — Obrigada. — Jeanie segurou sua respiração, esperando ver o que True faria. Não queria que eles entrassem em outra briga. Sua expressão severa suavizou e ele se sentou. — Tudo bem. Ajude, mas sente-se longe. Flirt sentou-se em uma cadeira vazia no fim da mesa. — O que eu perdi? — Jeanie está prestes a nos dizer sobre o Agente Brice e como ela acreditou que estava trabalhando com a ONE para libertar nosso povo. — True assentiu para ela. — Comece. Query disse em voz baixa a todos para se sentarem. Todos se sentaram e a sala ficou em silêncio. Jeanie olhou para eles e soltou uma respiração reprimida. Não iria ser fácil repassar cuidadosamente todos os detalhes de seu trabalho com estas pessoas que os machucaram, mas precisava ser feito. Apenas esperava que eles não a odiassem quando terminasse de dar a eles todas as informações. Começou dizendo como conseguiu o trabalho em Drackwood e depois a enviaram para os andares mais baixos. — Foi quando vi pela primeira vez os Novas Espécies ali e percebi o que estava realmente acontecendo. Dean Polanitis estava me mostrando a instalação e quando vi um de vocês… — Reviveu a lembrança terrível. — Acho que fiquei boquiaberta ou ele viu o quão horrorizada estava. Ele imediatamente me puxou para fora da sala para me dizer o que aconteceria comigo e todos com quem eu me importava se um dia dissesse a qualquer um o que eles estavam fazendo ou que vocês estavam lá embaixo. Ele deixou claro que não tinham nenhum escrúpulo em matar qualquer um que traísse a empresa e neste mesmo dia, alguns funcionários vieram até mim para me assegurar que outros empregados desapareceram. Acho que ele, de

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propósito, pediu que conversassem comigo realmente para ter certeza que entendi que a ameaça era real e que os empregados que perderam sua confiança foram mortos. — Ainda assim ela correu o risco de tentar nos conseguir ajuda. — True declarou. — Diga a eles o que você fez. Lambeu os lábios, olhando para os rostos familiares. Era um milagre ver o quão bronzeados e saudáveis alguns deles pareciam e era maravilhoso saber que prosperaram. — Eu comprei um telefone descartável com dinheiro em espécie e... — É um telefone celular que pode comprar em qualquer loja com minutos nele que não pode ser localizado pelo dono através dos registros financeiros ou qualquer outro meio. — Query declarou. Alguns deles assentiram. — Sim. Eu comprei um desses e usei o Wi-Fi de uma loja de café para olhar o web site dos Novas Espécies. — Parou, olhando para Query para ver se ele queria explicar qualquer outra coisa. Ele sorriu. — Wi-Fi é um sinal de internet que alguém pode usar se não for protegido por senha. Muitas empresas humanas oferecem isto de graça para seus clientes. Teria protegido sua identidade se eles localizassem o endereço do sinal de internet. — Ele assentiu. — Continue. — Havia um número de telefone no site, mas não sabia quanto tempo eles me manteriam na linha e não tinha dinheiro suficiente para comprar muitos minutos para o telefone. Escolhi deixar uma mensagem e até enviei um e-mail para dar todos os detalhes sobre Drackwood. Eu deixei o número de telefone assim eles poderiam me contatar de volta. Eu disse a eles que teria que escondê-lo e que era para apenas enviar mensagem de texto, assim nós podíamos marcar uma hora para conversar. — Jeanie gostou quando True apertou sua perna contra a dela por debaixo da mesa em um gesto confortante. — Eu estava com muito medo de levar o telefone para casa na primeira noite então o escondi em um parque local. Onde o mantive. No dia seguinte eu tinha uma mensagem de texto e o número de telefone direto do Agente Terry Brice. Eu liguei e ele marcou uma reunião. Ele voou para me visitar imediatamente e disse que eu precisava coletar evidências suficientes para conseguir que um juiz concedesse um mandado de busca. — Nós não precisamos disso. — Jinx declarou. — Eu não sabia disto na época. — Segurou seu olhar. — Nossa lei declara que você tem que provar que algo ilegal está acontecendo para obter um mandado de busca. O juiz emite um mandado, um papel que dá a eles o direito legal de entrar e vasculhar uma propriedade. — Isto é verdade. — Luna concordou. — Eu estudo suas leis em minhas horas vagas já que quero ser a conexão entre estas questões jurídicas que acontecem entre nosso mundo e o seu. — Deu a Jeanie um sorriso simpatizante. — Suas leis não protegem ou ajudam as vítimas, mas parecem mais focadas em auxiliar os criminosos.

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Encolheu os ombros. — Existem algumas falhas. Eu não negarei isto. — Continuou com a história, explicando o que o Agente Brice queria que ela conseguisse e como conseguiu contrabandear as evidências. — Ele me mandou uma mensagem de texto antes de Drackwood ser invadido para ter certeza de que eu não fosse trabalhar na manhã seguinte. Liguei de volta e nós discutimos porque eu queria estar lá para ajudar. Seu olhar foi para Luna e Flirt. — Vocês dois estavam em perigo porque o armário de drogas estava onde recebiam os tratamentos. Fiquei com medo de que os médicos pudessem matá-los antes de escaparem. — Os médicos não estavam lá ainda quando a ONE nos salvou. — Luna a informou. — Eles estavam em uma reunião. As mãos de Jeanie tremiam então ela as colocou sobre a mesa. — O agente Brice disse que iriam invadir Drackwood com força e rápido e a equipe da SWAT poderia me confundir com um deles quando tudo ficasse caótico. Eu não me importava. — Olhou fixamente para os olhos de Luna. — Estava disposta a arriscar, mas ele ameaçou me prender se deixasse meu apartamento. Disse que não iria permitir que eu atrapalhasse a operação e que eles tinham agentes vigiando o local assim eu nunca alcançaria Drackwood sem ser parada. Foi uma situação horrível. Queria estar na clínica quando eles chegassem para ter certeza que ninguém se aproximaria de qualquer um de vocês, mas ele me assegurou que vocês morreriam se eu fizesse qualquer coisa para avisar Drackwood do que estava para acontecer. Luna deu em sua mão um gentil aperto. — Entendo e acredito em você. Eu sei que você arriscou sua vida pela minha. Aquele guarda poderia não ter ficado inconsciente. Ele era um macho grande e poderia ter feito com você o que planejava fazer comigo por vingança por tê-lo atingido. Eles realmente eram malignos quando lutávamos. Você é pequena o suficiente para ele ter te matado com um golpe de seu cassetete, mas eles nunca batiam apenas uma vez. Você teria morrido se ele se levantasse. — Você arriscou muito. — True não pareceu feliz à medida que falava. — Teve sorte. Decidiu mudar o assunto depressa porque não gostava do olhar em seus olhos. Teve um pressentimento de que ele planejava infernizá-la um pouco mais tarde pelo perigo ao que se expôs. — O agente Brice veio me visitar logo depois que Drackwood caiu para me dizer que tinha uma informante em outro local, mas ela estava com muito medo de contrabandear evidências. Ele deu um jeito de conseguir me empregar lá então concordei em ir. Havia Novas Espécies que precisavam de ajuda. — Você foi enviada para a instalação equipada com bombas? — Luna franziu a testa. — Não. — Query respondeu a ela. — Ela está falando sobre as Pesquisas Cornas. Jeanie falou mais detalhes sobre o trabalho em Cornas e finalmente parou. — Eu disse ao Agente Brice que ficaria em casa no dia da invasão. Até peguei emprestado o carro do vizinho de manhã para ir trabalhar no caso da polícia procurar por mim. Eu fui até Cornas e me certifiquei

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que eles não pudessem gás nos Novas Espécies. — Compartilhou todos os detalhes até acordar em Homeland. — Foi quando descobri que Agente Brice realmente não trabalhava para a ONE e que ele me usou durante todo aquele tempo. — Você omitiu um detalhe importante. — True olhou para ela. Ela olhou de volta, sem ideia do que ele falava. — Eu acho que falei tudo. — Diga a eles o que aconteceu com você em Drackwood e o que você suportou. Sentiu o sangue sumir do seu rosto. — Isto é irrelevante. — Eles devem saber de tudo o que você sofreu tentando nos libertar, Jeanie. — Sua expressão dura não admitia nenhum argumento. — Diga-lhes o que Polanitis fez com você. Abaixou sua voz. — Não é necessário. — É sim. — True se levantou tão rápido que sua cadeira caiu, batendo no chão com um estrondo. — Polanitis ameaçou me matar se Jeanie não se submetesse à droga de procriação. — Curvou-se adiante, apoiando suas mãos na superfície da mesa. — Ela concordou e estou vivo. — Lentamente observou os rostos ao redor da mesa. — Eu quero saber se algum de vocês a montou enquanto estava drogada já que ela não se lembra. Eu até permitirei que viva tempo suficiente para tentar me explicar como algum de vocês pôde machucá-la desse jeito. — Merda. — Query se levantou devagar, seu olhar travado em True. — Você está falando sério? — Você a montou? Ela estava drogada e impotente. Ela não tem nenhuma lembrança disto. — Claro que não! — Balançou sua cabeça em negação. — Eu nunca a toquei e você deve estar errado. Eles não dariam essa merda para um humano. True rosnou. — Não olhe para ela desse jeito. Eles deram, e quero saber se algum de vocês a tocou. — Eu também. — Luna cuspiu, seu tom severo. — Um macho teria que concordar em montá-la sem drogas em seu sistema desde que ela ainda está conosco. Ela não teria sobrevivido, caso contrário. Eu mal podia resistir a um macho fora de controle naquele estado e isto é só porque estava lúcida o suficiente para não lutar. A dor que ela teria suportado da droga de procriação somente iria tê-la se debatendo e isso teria estimulado mais agressão dele. — Olhou ao redor da mesa. — Qual de vocês concordou em montá-la? Ninguém falou. — Talvez se você não declarasse que iria matá-los. — Flirt anunciou em voz baixa. — Eles poderiam estar mais dispostos a confessar.

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O lábio superior de True se ergueu, mostrando seus caninos afiados. — Eu permitirei a eles se desculparem com ela e explicar por que machucaram Jeanie antes de usar minhas mãos para fazer justiça. Ela estava impotente. Você sabe o que aquela droga faz, e não há nenhuma vontade própria. Ela não concordou em ser montada. — True, por favor, — Jeanie implorou, — não importa. Ele virou sua cabeça, seus olhos bem abertos. — Importa. Como pode dizer isto? Seus olhos se encheram de lágrimas enquanto ficava em pé. Rapidamente piscou para limpar seus olhos. Suas pernas tremeram, mas seus joelhos não desabaram. Não podia olhar para ninguém exceto ele, sentindo-se envergonhada e horrorizada ao mesmo tempo. — Eu te disse que saberia se alguém fizesse algo comigo, certo? — Você não pode ter certeza se seu corpo foi usado, mas eles sabem. Eles só te dariam a droga para usar em uma experiência de procriação. Eles precisariam de um macho, estes machos, e quero saber quem montou você. Mais lágrimas encheram seus olhos e caíram por suas bochechas. Estendeu a mão para cima e as enxugou, ainda olhando fixamente para ele. — Se há uma coisa que todos nós sabemos nesta sala, é que Drackwood foi um pesadelo para todos nós. — Sua voz se rompeu e teve que engolir antes de continuar. — Eu não quero saber, True. Eu me importo com todos nesta sala e seria mais fácil pensar que a situação foi semelhante com a que experimentei quando Polanitis veio atrás de mim, todos tinham que concordar em fazer o que ele queria. Eu fiz um acordo com aquele diabo para te salvar, True. Nunca me arrependi e posso viver com isso porque você está em pé bem na minha frente. O importante é que estou viva também. Talvez as coisas foram assim, mas não me lembro e não importa. Nós sobrevivemos e é isso que conta. — Importa. — Os olhos de True pareceram suspeitosamente molhados enquanto rapidamente piscava e esticou a mão para agarrar seu ombro com dedos gentis. — Talvez eles fizeram isso para me salvar. Se isso sequer aconteceu. — Forçou-se a olhar para os rostos em volta da mesa enquanto lutava para se recompor. Descansou sua mão sobre a de True. Apenas tocá-lo ajudava a encontrar força. — Não importa. Eu perdoaria alguém com esta escolha incompreensível e todos nós concordamos que eu teria sido morta se eles drogassem outra pessoa enquanto eu estivesse injetada com aquela merda. Estamos aqui para conversar sobre o Agente Brice e tentar descobrir como encontrar o filho da puta. — Ficou mais fácil respirar enquanto se acalmava, ao invés de focar na raiva que sentia por ter sido usada para extorquir dinheiro da ONE. — Vamos lidar com isto. — Eu nunca toquei em você. — Um dos machos declarou. Olhou para ele, vendo sinceridade em seu olhar verde escuro. — Vamos deixar isso para lá.

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— Eu também não. — Outro macho limpou sua garganta, dando a True um olhar cauteloso. — Mas eu teria concordado em levá-la para minha cela se tivesse que escolher entre matá-la e ter a certeza que ela sobreviveria. Jeanie estremeceu, olhando para True para ver sua reação. Parecia pálido e ainda irritado. Seu peito se expandiu enquanto soltava uma respiração profunda e inspirava lentamente. — Se Polanitis ofereceu Jeanie a vocês, podem falar. Eu não buscarei vingança. Silêncio reinou e Jeanie fechou seus olhos, o alívio era tão esmagador que quase a fez engasgar novamente. Estava bem certa de que ninguém a molestou sexualmente, mas estava certa que alguém confessaria se houvesse qualquer coisa a dizer. True apertou seu ombro antes de tirar a mão. Ela o deixou ir, mas ele depressa envolveu seus dedos ao redor dos dela, segurando sua mão enquanto levantava a cadeira com a outra e se sentava. Abriu seus olhos enquanto ele gesticulava para ela sentar-se em sua cadeira também. Graciosamente sentou-se. — Conte-nos sobre este agente. — Query pediu. — Nos dê uma descrição detalhada. Temos acesso aos bancos de dados do mundo lá fora. Podemos tentar encontrá-lo pelo registro do DMV, Departamento de Moto e Veículo. Ele dirigia um carro? Tinha um sotaque que poderia indicar de que estado era? Nós podemos pegar todas as fotografias que combinem com sua descrição para você olhar, até encontrarmos o rosto certo. A tensão na sala pareceu se dissipar. — Ele é caucasiano perto dos cinquenta anos. Aproximadamente um metro e setenta com uma forma pesada. Usava óculos, tinha olhos marrons claros, acho, já que as lentes eram coloridas, e tinha um sinal em seu rosto. — Apontou para sua bochecha para mostrar a eles onde estava. — Era calvo no topo de sua cabeça. Seu cabelo era marrom bem grisalho. Dirigia um carro alugado para nossas reuniões. Eles tinham adesivos neles então era fácil de perceber, mas ele usava companhias diferentes. — Pesado como musculoso? Olhou para Flirt. Ele pegou seu telefone para anotar as informações em notas. — Não, ele estava em forma e parecia bufar quando se movia muito rápido. — Bufar? — Luna se aproximou. — É um som animalesco? Talvez ele seja um Espécie. Alguns de nós poderia se passar por humano. — Ele não é Nova Espécie. — Jeanie sorriu, divertida. — Ele parecia um marshmallow. Deveria ter dito que ele ofegava porque ficava sem respiração facilmente quando caminhava rápido e suava muito. Não ajudava que usava camisas sociais. Ele vestia-se como um executivo, não importava a hora. — Olhou para os homens na sala. — Vocês não conseguiriam ficar fora de forma ainda que realmente tentassem. Ele também é muito mais velho. Nasceu muito antes da Mercile começar suas experiências. O agente Brice é definitivamente humano.

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— Ele teria que ser completamente humano pela descrição que você deu. Mercile matou as crianças deficientes e sem as características dos Espécies. — Alguns de nós poderia se passar por humano, entretanto. — Luna protestou. — Eu conheci dois que pareciam humanos, mas eles não eram tão velhos. Foram salvos do lugar de onde Darkness veio. — Dois. — Flirt balançou a cabeça. — Eu conheci ambos os machos que você diz, mas eles têm características físicas de Espécies não importando a falta de marcas faciais. Até elas podem ser vistas se você estiver procurando por indícios. — Esticou a mão para cima e correu um dedo sobre sua bochecha e maxilar. — Os ossos sempre denunciam. Jeanie observou seu rosto, olhou para True, depois para Query. Eles todos tinham estruturas ósseas muito masculinas. — O agente Brice não é Nova Espécie. Ele tem as feições um tanto quanto femininas. Query riu. — Femininas? — Femininas. — Sorriu para ele. — Mais suave e não consegue nem ver as maçãs do rosto. Ele tem um rosto redondo. — Ele tem feições suaves. — Um dos machos declarou. — É isso que ela quer dizer. Como uma fêmea humana, a carne não é esticada por cima dos ossos. Ela assentiu. — Sim. — Tem algo mais feminino nele? — Query ainda parecia divertido. — Ele usava um anel rosa em sua mão esquerda. Parecia um gato, acredite ou não. Destacou-se porque era um tanto quanto misterioso. Poucos homens usam um assim. — O que tem de errado com um macho usando um anel de gato? — Flirt franziu a testa. — Homens normalmente não usam joias de animais a menos que eles sejam… — Encolheu os ombros, tentando pensar em uma maneira de explicar. — Um lobo ou uma pantera é considerado masculino, mas não um gato doméstico e foi isso que pareceu para mim. Isto é mais típico de algo que uma mulher usaria. Elas tendem a comprar joias de gatinho, golfinho, ou filhotes. — Então gatos não são masculinos? — Os olhos azuis de Jinx faiscaram com humor. — Eu discordo. — Ele se inclinou e dobrou seus ombros, apoiando os cotovelos na cadeira, e apertou os grandes músculos para exibi-los. — Ninguém nunca me chamaria de feminino. Jeanie riu. — Eles não iriam, mas… — Mas? Termine o que você iria dizer. — Eu não quero acidentalmente te ofender.

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Seu humor desapareceu. — Eu pareço feminino? Quase riu novamente de sua expressão chocada, era cômica. — Não. Você não parece. É só que, hã, se eu fosse adivinhar… você não parece nada semelhante a um gato doméstico. Você me lembra uma pantera. É o olhar predatório em seus olhos, o cabelo preto e a forma de seus olhos. Você tem algo de perigo. — Predatório? — Sorriu novamente. — Eu gosto disso. Eu olho para você de uma maneira que faz você ter pensamentos sobre mim te comendo? Sua mente ficou em branco, atordoada por ele ter dito aquilo. O calor correu para suas bochechas enquanto cada palavra era absorvida, e a insinuação por trás delas. — Você já acabou de fazer piadas e de tentar ganhar seu interesse para compartilhar sexo? Isso não acontecerá. — True soltou sua mão e inclinou-se adiante para olhar para Jinx. — Todos nós sabemos o que ela quis dizer com aquele termo. Nós assustamos os humanos com o modo como parecemos observar tudo sobre eles e os deixam intranquilos por não piscarmos tanto quanto eles. Isto é sério. Tim Oberto quer que Jeanie retorne para a força tarefa para enfrentar as leis dos Espécies. Nós acreditamos no que ela diz, mas ele a vê como qualquer outro humano que trabalhou para Mercile. Ela é o inimigo para ele. Eles planejaram mandá-la para Fuller. O humor de Jinx sumiu enquanto olhava de volta. — Ela não pertence àquele lugar. Eu estive lá algumas vezes transferindo prisioneiros. Seu espírito seria esmagado em dias. Os machos humanos a atormentariam com palavras vis. Ela é muito gentil para sobreviver a seus abusos. Um macho se levantou no final da mesa. — Eu trabalho no departamento legal. Jeanie lembrava-se dele. Ele era um macho tímido, suas características claras de primata, mas sua interação com ele foram mínimas. Não conseguia se lembrar de seu número e ele não falou seu nome. Ele não foi enviado para a clínica com ferimentos já que os médicos o usavam principalmente em testes de drogas que estavam conduzindo para melhorias cognitivas. Eles não pediram para ela tirar seu sangue mais de duas ou três vezes, mas levou escondido para ele um biscoito no Natal, junto com o resto dos Novas Espécies. Partia seu coração, saber que eles nunca em suas vidas receberam um presente. Um biscoito parecia tão trivial, mas eles eram pequenos o suficiente para esconder em seus bolsos, a evidência teria desaparecido assim que eles o comessem. Muitos biscoitos cabiam em sua bolsa de lanche assim tinha o suficiente para passar. — Eu não percebi que era você quando atribuímos um número para o arquivo. A força tarefa nem sempre nos dá os nomes de quem trazem para dentro porque a papelada pode ser roubada e vazada para a imprensa. Nós experimentamos nada além de aborrecimentos quando isto aconteceu no passado. Suas famílias humanas aparecem nos portões, seus amigos, e eles criam um pesadelo de publicidade para a ONE. Ele parou, voltando sua atenção para True. — A evidência de seu trabalho para a Pesquisa Cornas é avassaladora ainda que ela não estivesse usando seu crachá quando foi levada sob custódia. Os registros bancários a ligam à Pesquisa Cornas e Drackwood. Tim ficou desapontado

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porque não havia evidências de que ela recebeu dinheiro do informante que levou as equipes a ambos os lugares. — Pausou novamente depois xingou. — Tim já escreveu um relatório para o conselho pedindo para ela ficar presa em Fuller. Mas acrescentou uma emenda, pedindo sua morte se puder provar seu envolvimento na conspiração com relação aos milhões pagos para a recuperação dos Espécies. — Morte? — True grunhiu. Jeanie não estava irritada. Estava assustada. Tinha que se lembrar de como respirar antes de sua mente funcionar novamente. A ONE pode ordenar uma sentença de morte para mim se o Agente Brice não for encontrado? Eu acabarei morrendo por todas as coisas que aquele imbecil fez desde que ele armou para eu parecer tão culpada quanto o inferno. Como eles me matarão? Injeção letal? Pelotão de fuzilamento? Quebrariam meu pescoço? Oh merda. Olhou para True e um pouco do medo sumiu enquanto olhava para sua expressão enfurecida. Ele não permitirá que isso aconteça. E se ele não puder impedi-los? E se eles enviarem uma equipe interia da SWAT para seu apartamento para me prender? Ele lutaria com eles. Iria com eles de boa vontade antes de vê-lo ser morto me protegendo. Recusava-se a permitir que isso acontecesse. O macho primata deu um passo para trás e quase tropeçou em sua cadeira. Jeanie não o culpava por estar afetado pela raiva de True. Assustaria a ela também se ele um dia olhasse para ela daquele jeito ou fizesse aquele som. O Nova Espécie endireitou seus ombros e calmamente olhou de volta para True depois de alguns longos segundos enquanto ele parecia conter seu instinto de fugir do perigo. — Morte. — Confirmou. — Tim acredita que é incomum e cruel saber que Espécies estavam sendo abusados e reter informações enquanto o abuso continuava para que o informante anônimo pudesse nos mandar a evidência que recebemos e assim conseguir um pagamento maior da ONE. — Empurrou sua cabeça em direção a Jeanie. — Tim ordenou que todos buscássemos mais provas que pudesse ligá-la a este informante. — Ela é inocente. — Jinx usou sua mão para indicar que o Nova Espécie deveria se sentar. — Obrigado pelas informações, mas não precisamos ouvir mais. Ninguém vai matar Shiver e ela não vai para Fuller. — Nós concordamos. — True fez cara feia para Jinx. — Pare de desperdiçar o tempo precioso paquerando minha fêmea. Nós precisamos rastrear este Agente Brice e forçá-lo a confessar que mentiu para Jeanie. — Ela é sua? — Jinx enrugou seu nariz, cheirando o ar. — Ela tem seu cheiro, mas não é sua companheira. — Ele se levantou e curvou-se adiante enquanto suas mãos se fechavam. Seus dedos apoiaram na mesa enquanto apoiava seu peso neles, colocando seu rosto a centímetros de True. — Companheiras são salvas. O que está de errado com você? Ela é boa o suficiente para levar para sua cama, mas não para seu coração?

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A boca de Jeanie se abriu com o ataque verbal a True. Esperou que ele fisicamente retaliasse, mas sua resposta a surpreendeu mais que o súbito rumo dos acontecimentos. Ele se inclinou de volta em sua cadeira e suspirou. — Ela recusou. Jinx franziu a testa, levando seu olhar para ela à medida que se endireitava. — Por quê?

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Capítulo Treze

As portas duplas da biblioteca se abriram e Jeanie girou, olhando um grupo de machos Novas Espécies entrar na sala. Todos cinco pararam, ficando quase ombro com ombro em uma linha enquanto o que estava no centro cruzou seus braços em cima do peito. Imediatamente o reconheceu. Justice North fez uma careta. — O que está acontecendo aqui? Jinx falou primeiro. — Nós estamos tendo uma reunião com Shiver. O que você está fazendo aqui? Ele não respondeu imediatamente, ao invés disso seu olhar localizou Jeanie. Ser o alvo daquele olhar frio não foi a experiência mais agradável de sua vida. Justice North era tão poderoso quanto podia ser no mundo dos Novas Espécies. Ele dava conferências de imprensa regularmente, até interagia socialmente com o Presidente dos Estados Unidos, e sabia que seu futuro, por fim, descansava nas mãos dele. Havia um rumor de que ele governava Homeland e a Reserva. Sua palavra era lei. — Você é a causa de todas as discordâncias entre meu povo. Não estava certa de como responder e decidiu permanecer em silêncio. — Ela não parece perigosa. — O macho de cabelo escuro a sua direita murmurou. — Tim a chamou de bomba relógio, mas não há o suficiente dela para causar muito dano se ela explodir. — Pare com isso. — Darkness suspirou. — Essa não é hora para brincar. True saiu de sua cadeira e se moveu em uma posição que o colocou entre Jeanie e os outros homens, mas ela ainda podia vê-los. — Por que você está aqui? Justice curvou uma sobrancelha escura e o sorriso frio desapareceu. — Eu não sou bemvindo? — Claro que você é. — Luna depressa declarou. — Nós apenas ficamos surpresos por ver você. — Por que você está aqui? — True não gostava de indiretas. — Não há necessidade de ser rude. — Darkness grunhiu. — Nós temos notícias e Justice queria ser a pessoa a compartilhá-la. — Relaxe, True. Acalme-se. Ela está segura. Eu vim para informar que o telefone celular dela foi recuperado exatamente onde ela disse que estaria e os dados processados. — Os braços de Justice soltaram-se e seu olhar fixou-se nela. — As informações combinaram com o que você nos disse.

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— Eu sabia que iria. — O tom áspero de True suavizou. — Ela não enfrentará a lei dos Espécies. — A merda que ela não irá. — Tim entrou na sala. Justice girou e suspirou. — Por que você está aqui, Tim? — Você desligou o telefone na minha cara. — Tim olhou ao redor da sala, sua atenção ficou em Jeanie. — Ela podia ter facilmente usado um segundo telefone para fingir que era o suposto Agente Brice. Era isso que eu estava tentando dizer antes de você tão rudemente me cortar. Eu tenho que brincar de advogado do diabo aqui. — Ele avançou para o alto líder Nova Espécie, mas parou alguns centímetros atrás. — Aqueles textos não provam nada exceto que ela é esperta o suficiente para pensar além no caso de ser pega. — Você foi capaz de localizar o outro número? — Justice cruzou seus braços sobre o peito novamente, esperando por uma resposta. — É um beco sem saída. Nós ligamos e não conseguimos nada. A operadora não mantém registros e foi inútil. Ela ou destruiu o segundo telefone ou removeu a bateria. — Empurrou um dedo em direção a Jeanie. — Ela ainda é uma suspeita. — Ela não está mentindo. — True avançou, mas parou. Tim o enfrentou. — Ela é inteligente? — Claro. Não a insulte. — Não estou. Estou dizendo que ela é muito brilhante, mas isso é aonde eu quero chegar. — Tim olhou de volta. — Sua namorada é boa, mas eu sou melhor. Eu vou pregar seu traseiro na parede. True grunhiu e suas garras apareceram, mas ele ficou parado. — Tim. — Justice advertiu. — Não ameace a mulher. Darkness ficou entre True e Tim. — Nós discutiremos isto em outro lugar. — Eu tentei. Justice desligou na minha cara então tive que vir aqui. Coincidências não existem quando estamos falando sobre uma mulher que trabalhou em não um, mas dois, daqueles buracos de merda pelos quais pagamos resgate. — Ele se inclinou de lado o suficiente para olhar para True. — Ela foi boa para você e salvou sua vida. Entendo como quer retribuir e protegê-la. Obviamente tem sentimentos que vão além de gratidão. Eu até percebi isso. Droga tinha esta exatiradora do exército soviético que uma vez conheci que era tão quente que ela podia fritar ovos em seus peitos, mas nunca esqueci o quão letal ela podia ser. Tim pausou, abaixando sua voz. — Estou apenas pedindo para me deixar fazer meu trabalho. Nós não encontramos um Agente Brice ou o sujeito fingindo ser ele, se sequer existe. Não tenho nada contra sua namorada, mas não vou cair em sua história até que eu tenha provas

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concretas. Minha prioridade é proteger cada um de vocês, apesar disso me fazer parecer um imbecil. E não tenho uma conexão sentimental com ela que possa balançar meu julgamento de qualquer forma. Você honestamente pode dizer o mesmo? As mãos de True se abriram. — Não, mas eu fortemente acredito que você está errado. — Espero que seja certo por você e por ela. Odeio ver um homem ter seu orgulho arrancado por uma mulher que o enganou. Vamos concordar em discordar e nos comprometer. Ela pode morar com você desde que seus movimentos e contatos com os outros sejam restringidos, se por outro lado, eu possa continuar a investigação até que esteja completamente satisfeito de sua culpa ou inocência. — Isto é justo. — Darkness olhou entre os dois homens. True assentiu. — Tudo bem. Não tente tirá-la da minha casa. — Então fique de olho nela. Não pode ter contato com o exterior e haverá um oficial em sua porta. — Tim enganchou seus dedos polegares nos bolsos dianteiros de sua calça cargo. — Ouvi que você está tentando ajudá-la a provar sua história. Isto é verdade? — Sim. Tim olhou ao redor da sala para todos os Novas Espécies juntos e sua expressão de pedra suavizou-se para algo que poderia passar como condolência. — Eu fiz alguns telefonemas desde que ela reivindicou ter contatado a ONE pelo site. Não havia nenhum site falso imitando a ONE quando Drackwood existia. Meus técnicos não têm acesso aos emails e mensagens anteriores aos que Homeland recebia já que Justice insistiu que apenas os Espécies estariam no comando disto. Eles passam para minha equipe qualquer coisa que precisamos ver. Se ela realmente enviou um email ou deixou uma mensagem, se estiver dizendo a verdade, você poderia ser capaz de encontrálos para confirmar essa parte de sua história. É um tiro no escuro, mas você está dando um e então eu também estou. — Obrigado. — True retomou sua cadeira. — Foi antes de seus oficiais assumirem o comando do site, mas eu tenho certeza que você tem cópias de segurança de tudo que entrava ou saia da conta de e-mail ligada ao site. O protocolo sempre foi de automaticamente gravar todas as mensagens e comunicações conosco e arquivá-las. — Encolheu os ombros. — Soa como um inferno de muita papelada para verificar, mas é uma opção. Além disso, ela estava certa sobre aqueles gases escondidos nos alarmes de incêndio em Cornas. A equipe os achou bem onde ela disse. Eles poderiam ter acidentalmente os ativado enquanto coletavam provas e alguém poderia ter morrido. Eles os desativaram. — Vamos para o meu escritório. — Justice sugeriu. — Eu tenho outro assunto para discutir com você, Tim. O homem abertamente estremeceu. — Sim. Certo. Vamos acabar logo com isso. Eu gosto de uma boa advertência antes de ir para casa. Eu normalmente gosto de dar um fim nisto. 167


Jeanie os olhou partir com alivio . Seu nome não estava limpo ainda, mas ao menos não iriam tirá-la da casa de True para enviá-la para a prisão. Jinx sorriu abertamente. — Nós acharemos seu e-mail ou aquela mensagem. — Nós estávamos indo ao site da web. — Luna disse. — São boas notícias. — Por que boas noticias? — True colocou seus cotovelos na mesa e descansou sua mandíbula nas mãos viradas para cima. — Os humanos têm acesso a e-mail e mensagens entrantes. Nós estamos procurando por um humano. — Luna irradiou. — Ela está certa. — Uma sugestão de excitação soou na voz da Query. — Nós temos todos os arquivos de todos os humanos que trabalharam para a ONE. É por onde deveríamos começar. Foi assim que o Agente Brice entrou em contato com ela. Ele poderia ser a pessoa que recebeu e respondeu seu e-mail ou talvez conseguisse uma cópia da mensagem. Estão nos mesmos arquivos. — Por que alguém teria esse trabalho por nós? Luna respondeu a pergunta de True. — Dinheiro. Eu sei que os humanos precisam de dinheiro e trabalham para isso. Ele deve ter estado em outro trabalho quando se encarregou da segurança dos Espécie e do site da web. Trocar informações por dinheiro é uma característica muito humana. Jinx grunhiu. — Nós nos encontraremos amanhã no Centro de Segurança e olharemos os registros de machos humanos que trabalharam na ONE. Isso poderia ser mais rápido que ir pelos arquivos contendo e-mails e cópias de mensagem antigas. — Ele olhou fixamente para Jeanie. — Você pode olhar para seus rostos até encontrarmos o que estamos buscando. Todos os empregados têm crachá com fotos e informações em nossos computadores. — Ela pode fazer isto e encontrar o humano. — Luna movimentou a cabeça. — Nós poderíamos até ter sorte e Brice ser seu nome real. Isso não seria grande? — Eu duvido que ele seja tão estúpido. — True endireitou-se em sua cadeira. — Pior ainda, e se o humano deu suas informações para outra pessoa que nós não temos o registro? Nenhuma fotografia, nenhuma identificação. — Não seja negativo. — Query disse. — É a esperança que temos. — Eu só não quero que tenha expectativas de que solucionaremos isto rapidamente. — True observou Jeanie que olhava para baixo a seu lado. — Eu nunca esquecerei como você quase morreu. Amanhã pode ser difícil assim você precisa dormir. Muitos humanos trabalharam para a ONE e há muitos registros para revisar. — Ele encontrou ela olhar. — Eu vou pedir a Luna para escoltar você até em casa e estarei lá em poucos minutos. Eu preciso fazer algo primeiro. Você se importaria de levar Jeanie para o terceiro andar e esperar com ela até que eu voltar, Luna?

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— Eu adoraria. — Luna ficou de pé. — Eu até farei um lanche. Eu aprendi nas aulas de primeiros socorros que as pessoas feridas precisam comer frequentemente e de muita bebida. Venha comigo, Jeanie. — Ela contornou a mesa longa. — Este é um nome tão bonito. Eu posso chamá-la assim? — Claro. — Jeanie queria saber o que True iria fazer. Ele deu seu um sorriso forçado. — Vá. Eu irei logo. Estava despedindo-a, deu meia volta e sorriu para Luna. A alta Nova Espécie suavemente enganchou seu braço no de Jeanie. — Eu estou tão contente por você estar aqui. Nós podemos nos ver frequentemente e vamos ser grandes amigas. Jeanie estava preocupada por True ficar para trás, mas Luna a distraiu. Com um sorriso genuíno nos lábios. — Eu gostaria muito. *** True bloqueou a saída para que ninguém deixasse a biblioteca. Ele olhou fora para ver a que distância Jeanie estava no corredor abaixo antes de girar e fechar as portas. — O que você está fazendo? — Jinx perguntou apontando para as portas. True estimou o tempo que Jeanie levaria para ficar longe o suficiente para não ouvisse nada. — Há algo mais que queira discutir? Quatro. Três. Dois. Um. True não advertiu o macho antes de seu punho fazer contato. Jinx soltou um gemido dolorido enquanto tropeçava para trás, agarrando o estômago. O felino ofegou. — Que diabos? — Assim foi como me senti quando você jogou na minha cara o meu não acasalamento com Jeanie. — Não é agradável ser atacado sem ver. — Jinx esfregou o ventre. — Doeu. True avançou, empurrando o outro macho no peito. — Não paquere minha fêmea novamente ou me desafie na frente dela. O felino ficou olhando. — Você podia ter me batido quando eu disse isso ao invés de se vingar assim. — Jeanie não gosta de me ver lutando. Fique longe da minha mulher. O outro macho manteve a distância. — Ela fez sua escolha. Eu respeito isto.

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— Ela não gosta de violência. — True o fulminou com o olhar. — É por isso que esperei até ela ir embora. Estou tentando provar que posso ser um bom companheiro controlando meus instintos. — Você quer dizer seu temperamento. Ele balançou a cabeça. — Instintos. Ela é minha. — Então acasale. — Eu tentei. Ela não quer. — A frustração era forte. — Isso me deixa irritado. Query sentou-se na mesa. — Os humanos precisam mais tempo para pensar sobre um compromisso vitalício. Eu li que a maioria escuta sua mente em vez de seus corações. Pensam que é necessário ter cautela, já que não confiam em seus instintos. — Talvez o sexo seja ruim. — Jinx murmurou. True arremeteu para o homem que logo saiu de seu caminho, colocando outro macho entre eles.— Era uma piada! Acalme-se. True grunhiu, debatendo-se entre deixar os dois homens de lado e dar um soco pela ofensa. — Merda. Isto é tudo? — Jinx empalideceu. — Eu sinto muito. Esqueci que você não foi usado em Mercile em experiências de procriação, exceto uma vez. Eu apenas tive sexo com mulheres desde que fui libertado. É sua primeira humana? Poderia te dar algum conselho se quiser. Compartilhei sexo com muitas delas. Tem que ser mais suave e manter-se em silêncio. Os machos humanos não conseguem ser vocais para mostrar seu prazer e a mulher poder achar alarmante quando grunhir. — Cale-se Jinx. Está a ponto de começar uma briga se continuar conversando sobre isto. — Query ficou em pé e aproximou-se lentamente de True. Parou alguns metros de distância, com expressão sombria. — É uma coisa humana. Não tome isto como pessoal. Estou certo que você fez tudo o possível para mostrar que seria um bom companheiro. Posso ver como se sente sobre ela. Apenas tem que dar um pouco mais de tempo e tenho certeza de que assinará os papeis. Também vejo a forma como ela olha para você e o mesmo acontece com Jinx. Por isso está tão irritado. Ele se sente atraído por ela, mas está claro que você é o seu homem. — Não precisa esfregar na minha cara. — Jinx saiu de trás dos machos e se sentou em uma cadeira. Ele franziu o cenho para True. — Eu só quero ter certeza de que ela está protegida. Não importaria se encontramos o humano que a usou ou não, se ela for sua companheira. A lei Espécie a isenta de ser processada. Existe a possibilidade de que não seja um empregado fingindo ser aquele agente. Ele podia ter vendido as informações para outra pessoa ou dado a um inimigo como vingança se ele se sentisse desprezado pela ONE. — Eu tentei explicar por que ela deveria ser minha companheira e como a protegeria.

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— O que ela disse? — Query curvou uma sobrancelha. — Ela não disse sim. Este é o problema. É frustrante. — Ele segurou o olhar de Jinx. — Então devo me abster de esmurrar você quando me desafia e se pavoneia na frente dela, Jinx. — Eu não me pavoneio. — Sim, o faz. — Flirt levantou os braços e inchou o peito. — Olhe para meus músculos, fêmeas. — Uma mão se ergueu e ele balançou os dedos. — A mão funciona perfeitamente para tocar você. — Ele a abaixou. — Sei que ela conseguiu que os médicos trabalhassem nisso para que não ficasse inútil e tinha que se assegurar que ela soubesse disto, para recordar-lhe que uma vez se preocupou com você. — Inclinou-se sobre a mesa para esconder o rosto de True e parecer maior que ele em uma tentativa de chamar sua atenção. — Eu pegarei você. — Jinx ameaçou. — Você me insultou e lutaremos. — Suficiente! — Query os fulminou com o olhar. — Pelo menos meu nome não é Flirt. — Jinx disse. — Você é a pessoa que se pavoneia o suficiente para ganhar este título e de fato brigou com ele diante de Shiver. — Eu fui apenas amigável. Você que é um tonto! Deve ser a Espécie mais sem coordenação que existe. — Eu escolhi meu nome porque é uma má ideia me deixar irritado. Você quer que eu prove? True limpou a garganta. — Tenho que voltar para Jeanie. — Ele olhou ao redor fazendo contato visual com todos os machos. — Jeanie é minha. Eu não vou bater em ninguém na frente dela, mas haverá represálias se alguém tentar me desafiar para conseguir o interesse dela. — Ele olhou fixamente para Jinx e depois para Flirt. — Fui claro? — Perfeitamente. — Query respondeu. — Vá para sua mulher e tenha paciência. True balançou a cabeça. — Obrigado por ajudar. Nós nos reuniremos contigo depois da primeira troca de turno. Ele girou e foi em direção às portas duplas e as abriu. Ouviu quando Flirt e Jinx trocaram outra ronda de insultos antes de um deles grunhir e uma cadeira cair no chão. Sentiu satisfação por não tê-lo golpeado várias vezes, depois de ter se permitido este prazer. Jeanie saberia que entrou em uma briga pelos nós dos dedos ensanguentados. Seu humor melhorou quando saiu do elevador no terceiro andar e fez contato visual com o oficial no corredor. Caminhou até ele, não estava com humor para ter outra discussão com o macho. Precisava convencer Jeanie de ser sua companheira. Seu futuro não podia depender de serem capazes de identificar o humano que fingiu ser um agente. Ela significava muito para ele, havia a possibilidade de que ela pudesse voltar para o

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mundo exterior se fosse absolvida de todas as acusações e este pensamento fazia com que sentisse uma dor no peito. Não podia perder Jeanie. Jeanie estava sentada no sofá quando fechou a porta. Ele olhou ao redor à medida que inalava. Não via nem sentia o cheiro de Luna. — Luna não ficou? — Precisava de alguns minutos sozinha. Ficou tenso, automaticamente suspeitando e olhando para a parede onde deveria estar o telefone. Não havia um. A linha ainda não tinha sido transferida. A tensão sumiu quando se aproximou dela, seguro de que não tentou entrar em contato com o mundo exterior. — Você está bem? Seu sorriso não alcançou os olhos. — Estou um pouco cansada. — Comeu? — Não. Ainda estou cheia. Ele se agachou, com os joelhos separados para que ela ficasse entre eles e agarrou a extremidade do sofá de ambos os lados de suas coxas. — Você precisa dormir. — Ele olhou para baixo e desejou que ela precisasse de sexo ao invés. Seu pau endureceu em resposta a seu cheiro feminino e sua proximidade. — Vamos para a cama. Ela estendeu a mão, sua palma ficou a centímetros de sua bochecha, mas ela não fez contato. — Faça. — Ele disse. Seu toque foi leve sobre seu rosto. — Você é tão bom comigo. — Gostaria de ser muito melhor. — O pensamento de tirar sua roupa e deixá-la nua atravessou sua mente com tal ímpeto que teve de abaixar os joelhos e apoiá-los no chão para acomodar a parte da frente de sua calça que logo ficou apertada e a posição que estava não era muito cômoda. — Por que você estava triste mais cedo? Ela olhou, obviamente descontente com o assunto. — Jeanie? — Sua voz ficou mais rouca. — Não evite minhas perguntas. — Ele se inclinou mais perto. — Eu não vou a nenhum lugar ou permitirei que se afaste até que diga a verdade. Não morda o lábio, você faz isso quando está indecisa, mas não há nenhuma outra opção. Fale. Ela encontrou seu olhar. — Eu odeio que tenha sempre que me defender e que discuta com outros Espécies. Inclusive brigou com seu amigo por mim. Sinto-me culpada, de acordo? Tudo o que sempre quis para você era que pudesse ter uma vida feliz, mas estou presa a isso.

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Tinha um coração doce. Ele gostava disso nela. — Sou feliz e os machos Espécies são agressivos, lutei com muitos deles e farei novamente. É simplesmente um costume Seus dedos deslizaram para o cabelo dele. — Tivemos que nos mudar para um novo apartamento. Exatamente quantas vezes você fez isso antes que eu entrasse em sua vida? A sensação de suas unhas passando suavemente por seu couro cabeludo lhe excitava ainda mais. Era uma lembrança de como se sentiu quando a fodeu. — Nunca, mas machos normalmente não me visitam. Nós nos encontramos no andar de baixo ou em outros locais. Ele entrou em minha casa procurando por uma briga e encontrou uma. — Você já trocou socos com Flirt antes? — Sim. Eu treino com muitos machos. — Você sabe o que quero dizer. — As vezes solucionamos nossas diferenças de forma física. Está em nossa natureza. — Um pensamento veio a sua mente, a possível razão por ela se negar a ser sua companheira. — Tem medo de que eu bata em você? Eu não faria isso. — Ele olhou para seu corpo, horrorizado com a ideia. Queria tocar Jeanie de várias formas, mas apenas por prazer. Ficou olhando seus olhos. — Dou minha palavra. Posso ficar furioso, mas juro que nunca te machucaria. Ela se sentou para cima um pouco, aproximando-se o suficiente para que com cada respiração profunda dele seu peito tocasse o dela. — Eu sei, True. Tinha todas as razões do mundo para me atacar em Drackwood, mas nunca o fez. Poderia ter me machucado se quisesse. Eu sempre ignorava os protocolos de segurança quando entrava em sua cela. Jeanie tinha a habilidade de derreter toda a frieza dentro dele que havia construído em sua vida. — Por que confiava em mim se era consciente do perigo? — Queria estar perto de você. — Sua voz suavizou quando ergueu a outra mão para colocá-la sobre o coração dele. — Não pude resistir. Não soube dizer quando ele diminuiu a distância entre eles e tomou posse de sua boca. Seus lábios suaves se separaram em boas vindas quando ele a beijou. Ele colocou os braços ao redor de sua cintura para puxá-la firmemente contra seu corpo. O desejo de levá-la para a cama era forte, mas ele resistiu, tentando fazer tudo devagar. True deslizou o polegar atrás de sua calça e com o outro braço a levantou do sofá. Ela ofegou contra sua língua, mas não protestou. Ele moveu o braço e começou a tirar a calça. Tinha que se afastar do sofá para fazê-lo, mas alcançou seu objetivo, deixou-a nua enquanto ela ajudava movendo suas pernas.

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Ele se recusava a deixar de beijá-la enquanto a colocava sobre as almofadas suaves. Beijá-la era incrível, mas ele precisava de mais, assim que se separou, ela ofegou. Olhou seu rosto ruborizado, seus bonitos olhos se abriram e olharam diretamente para ele. — Deite-se. — Ele exigiu. Ela fez isto. Seu olhar desceu, odiava a camiseta que cobria colo dela. Suas pálidas coxas estavam expostas, mas ele queria ver cada centímetro de seu formoso corpo. Esperava que ela não percebesse que seu toque não era tão suave como deveria ser quando ele agarrou a camiseta e tirou. Jeanie levantou os braços para ajudá-lo a tirá-la. Ele jogou de lado a camiseta e a agarrou pelas coxas, Jeanie ficou sem fôlego quando ele a levantou facilmente, deslizando seu traseiro e deixando-a na borda do assento. Ele abriu suas pernas, expondo seu sexo a seu olhar ávido. Ela não estava molhada o suficiente para tomá-lo, mas o faria logo. Ele foi direto ao lugar onde queria entrar. Seu grito de surpresa deveria tê-lo parado, mas estava muito concentrado em seu cheiro. True abriu a boca e colocou os lábios ao redor do clitóris, o chupou e lambeu, grunhiu quando as mãos dela se enterraram em seu cabelo. Não importava se a houvesse surpreendido ou não, ou mesmo se quisesse afastá-lo. Tinha que ter Jeanie. Os suaves gemidos dela encheram seus ouvidos e suas mãos o acariciaram ao invés de lutar contra ele. Acariciou com mais força o clitóris e as coxas dela se apertaram contra seu rosto. Achava engraçado que pensasse que isso fosse distraí-lo. Ele grunhiu novamente, desta vez mais forte, sabendo o que provocava nesse nó de nervos tão delicioso com que brincava. As mulheres enlouqueciam de prazer com essas vibrações e Jeanie respondia esfregando sua boceta contra sua boca. — True. — Ela ofegou. — Oh sim. Deus. Não pare. Ele não iria parar, nada poderia afastá-lo, seu sabor o deixava em estado selvagem, seu pênis estava muito duro e a vontade de montá-la era cada vez mais forte com cada segundo que passava. As mãos dela acariciaram seu cabelo e Jeanie conteve a respiração. Seu clitóris estava rígido e sensível e True sabia que estava a ponto de gozar. Fez mais pressão com a língua, esfregando onde sabia que mais gostava. Teve que agarrar o quadril no lugar de suas coxas quando ela começou a se mover descontrolada, quase escapando de seu toque. Segurou-a com firmeza sobre ele enquanto continuava acariciando-a com a ponta da língua. Jeanie chegou ao clímax gritando seu nome e True desfrutou de cada estremecimento de seu corpo enquanto desacelerava suas lambidas e saboreava a forma como o prazer a atravessava. Ele lhe deu isso e agora era sua vez.

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Ele se afastou e levantou-se o suficiente para ver seu rosto. Tinha os lábios entreabertos, os olhos fechados e suor em seu lábio superior e na testa, era assim o espetáculo mais sensual que ele já viu. Soltou o quadril para agarrar a parte da frente de sua calça. Era um milagre que não tivesse rasgado ao tentar tirá-la e deixar seu pau livre, que saltou ansioso tão logo ele a desceu, sentindoo pesado e dolorido. As mulheres precisavam de um pouco de tempo para se recuperar, mas ele simplesmente não podia lhe dar mais tempo. A necessidade de entrar nela era muito forte. Agarrou um de seus tornozelos e ergueu-o, descansando sua perna contra seu peito. Abriu-a o suficiente para colocarse entre as pernas dela. A ponta de seu pau roçou os lábios molhados e ele empurrou entrando nela. Estava apertada e quente, apertou os dentes para reprimir um uivo enquanto se fundia em sua acolhedora profundidade. Sentiria-se melhor se pudesse entrar nela com apenas um impulso, mas a penetrou com cuidado, centímetro a centímetro até que a encheu completamente. Ficou quieto um momento, para que os músculos vaginais se amoldassem ao seu tamanho, sentindo como estremecia em seu interior e desfrutando dos suaves gemidos que ela fazia. — Olhe para mim. Os olhos dela se abriram e o olhou com o olhar de uma mulher na agonia da paixão. Ele tirou seu pau um pouco, amando como sua boceta o segurava quase se resistindo a soltá-lo. Ele tirou até a cabeça de seu pau e de repente empurrou adiante em um movimento rápido. Seus lábios se separaram e ele gemeu. Ele saiu devagar e voltou a empurrar forte, mantendo este ritmo constante até que sua respiração ficou agitada. True sabia que Jeanie estava a ponto de gozar novamente quando os músculos que rodeavam seu membro o apertaram quase dolorosamente. Seu quadril se moveu contra ele mais rápido, querendo que ele se juntasse a ela. Ele inclinou-se e passou a mão na parte baixa do ventre e apertou o polegar em seu clitóris. Ela gritou seu nome quando esfregou seu botão, a excitação acrescentada fez seu clímax ser mais forte e ela cravou as unhas em seu antebraço onde o agarrava. — True. — Ela suplicou. — Oh merda. Deus. Vou... Ele sabia exatamente como se sentia e o que queria dizer, queria explodir, enchê-la com sua semente e voltar a sentir esta experiência. Jeanie era tudo para ele. Seu céu na Terra dentro do pequeno corpo da mulher que ele estava montando com paixão. Ela parou de respirar, segurando o ar em seus pulmões, tinha os olhos fechados quando lançou sua cabeça para trás. Observou seu rosto enquanto atingia o clímax, sentiu os tremores em seu interior e se perdeu totalmente nela quando seu próprio clímax se apoderou dele. Ele a montou até se esvaziar por completo dentro dela.

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— Acasale-se comigo, Jeanie. — Ele ofegou. — Diga sim. — Jeanie não respondeu. Ele levou alguns segundos para perceber e grunhiu em frustração. — Jeanie? Diga que você será minha companheira. — Isto não é justo. — Ela disse quando finalmente conseguiu falar. Seus olhos se abriram e ela fez uma careta. — Não me peça isto depois de fazer amor comigo.

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Capítulo Quatorze

True caminhava de um lado para outro entre a cozinha e a porta do quarto, mais que consciente de que Jeanie observava todos seus movimentos. Sua negativa em aceitar ser sua companheira o frustrava e irritava. Não podia entender por que ela continuava dizendo que não. Ele parou e a olhou. — Posso te fazer feliz. — Eu sei que pode, me preocupa o contrário. Sua resposta o deixou atordoado. — Você já me faz feliz. Ela cobriu seu corpo com a camisa, cobrindo os seios e pernas. — Existem mais coisas que fazem com que uma relação seja feliz em longo prazo, True. Nós não devíamos fazer esse tipo de compromisso ainda. Query o advertiu de que ela precisaria de mais tempo e que os humanos tendiam a pensar demais em vez de contar com seus instintos. Ele estava seguro de que queria Jeanie como sua companheira, mas ela obviamente tinha dúvidas. Precisava ter mais paciência, mas carecia desta habilidade quando se tratava dela. Retomou o ir e vir, ajudava a acalmar os nervos. — Vai fazer um buraco no tapete. — Ela advertiu. Ele não sabia se isso era possível, mas não se importava. — Você está chateado. Converse comigo. Por favor? Ele parou. — Percebe que o humano que leu seu e-mail ou sua mensagem poderia não ser o único que fingia trabalhar para a ONE? Tim e sua equipe não vão deixar o assunto. Ele quer mandá-la para a prisão por algo que sei que você não fez. Não sobreviveria muito tempo lá, Jeanie. É um lugar duro. O sexo que nós compartilhamos é muito bom e tudo o que você tem que fazer é assinar os documentos e ser minha companheira. Será uma Nova Espécie oficialmente com os mesmos direitos e proteções que eu tenho. Jeanie desejava poder dizer que sim, mas sabia mais que True sobre relações. Ele não conhecia o sofrimento e as dificuldades, nem sequer podia imaginá-las porque tinha pouca ou nenhuma experiência em uma relação. O bom sexo não era a melhor base para um compromisso para vida toda. Ela o amava, mas ele não estava apaixonado por ela. A gratidão por ter salvado sua vida não era suficiente, nem a forte atração física que compartilhavam. Só o tempo diria se ele poderia apaixonar-se por ela. — Eu não posso ser sua companheira só porque você quer me proteger. Eu realmente aprecio a oferta, True. O acasalamento é para sempre, assim é uma escolha que não farei até que

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nos dois estejamos absolutamente seguros de que é pelas razões corretas. Você é um homem maravilhoso que tem muito a oferecer, mas não posso permitir que faça esse sacrifício. Ele grunhiu, respirando com dificuldade. — Então você só aceita ter sexo comigo? É tudo o que você quer de mim? — Faz com que pareça sujo. — Seu temperamento chamejou. — Como se apenas se tratasse de sexo. Sua expressão ficou dura e seus lábios se separaram, deixando ao descoberto seus dentes afiados. Aproximou-se dela, agachou e a colocou em pé. A camisa que a estava cobrindo caiu no chão, ficando entre eles e ela se sentiu exposta e vulnerável. Ele firmemente a agarrou pelos braços, mas não a machucou, não importando a ira clara que expressava. — O sexo entre nós é incrível. Por que não é o suficiente para te convencer de que seria o companheiro certo para você? Acredita que Flirt ou Jinx seriam melhores que eu? Esta é a razão por recusar? Você quer compartilhar sexo com eles para nos comparar antes de poder tomar uma decisão? Esta é a escolha da qual fala? Ela esqueceu que estava nua e que ele era maior que ela, olhando-a de forma ameaçadora e feroz. Suas acusações eram uma bofetada verbal. — Eu não posso acreditar que você disse isto. — Você não está negando. — Eu não tenho que fazê-lo. Você está sendo completamente irracional. O que está errado com você? Como pode sequer pensar isto de mim? Ele grunhiu e deu um passo atrás, soltando-a. — Você não quer se acasalar e está me deixando louco. — Estou tentando ser racional. — Não pode ser, é isso que está dizendo? Acha que meu lado animal me impede de ser racional? Não se importa de ter um animal em sua cama, mas não o quer como um companheiro? — Não ponha palavras em minha boca. — Jeanie sentia os sentimentos atormentando-a. — Está errado. Eu não penso em você como um animal. Você é um homem. Retrocedeu um pouco mais. — Eu sou Espécie, Jeanie. Seus homens humanos têm meus dentes? Eles se parecem comigo? Não me vê pelo que sou? — Vejo que você está sendo um grande idiota. — Jeanie respondeu. — Você está nos insultando e me deixando irritada. Não me importo nenhum pouco com seu DNA misturado ou seus dentes afiados. Perdão por ter levado isto a sério e não fazer algo que poderíamos lamentar no futuro. — Lamentar?

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— Sim. Sabe, acordar uma manhã e perceber que se acasalou por engano. Podia acontecer. Nós podíamos acabar odiando um ao outro. Sua expressão se fechou e toda emoção desapareceu atrás de uma máscara fria. — Vou correr. Há um oficial na porta se você precisar de alguma coisa. Ela não podia acreditar que ele planejava sair. — Nós estamos discutindo e você apenas sai assim? Suas mãos se apertaram nos seus lados. — Sim. Estou usando todo o controle que me resta. Preciso colocar distância entre nós agora. Ele girou, andando a passos largos em direção à porta da frente. Ela se apressou atrás dele e agarrou seu braço. Provavelmente não foi a coisa mais esperta para fazer, mas ela não queria que ele se fosse. Eles precisavam resolver as coisas e não entendeu porque ele explodiu assim. — True! Espere. Ele fez uma parada abrupta e ela chocou-se com suas costas. Ele girou sua cabeça, olhando fixamente para ela. — Solte-me, Jeanie. A gravidade de sua demanda não se perdeu. A raiva se refletia em seus olhos bonitos, mas ela não tinha medo. — Eu não quero brigar com você. Por que você está tão irritado? Ele parecia instável. — Estou sendo irracional. Eu sinto muito. Não quero que você me odeie. — Ele girou para enfrentá-la, torcendo seu pulso o suficiente para que o soltasse. — Eu não te entendo. Estou confusa. Você apenas... explodiu. Inalou lentamente e exalou, como se isso o acalmasse. — Eu sei. Ninguém me afeta como você, Jeanie. Eu preciso de espaço para me acalmar e correr ajuda a pensar. Você continua se recusando a se acasalar. Isso dói. Eu voltarei. Ele girou sobre seus calcanhares e abriu a porta. — Você está sem sapatos nem camisa. — Ela tentou como um último esforço mantê-lo no apartamento. — Eu não preciso deles. — Ele não olhou para trás e fechou a porta. *** True bebeu seu refrigerante e Darkness o olhou sombrio. — Eu vim aqui para me acalmar. O macho suspirou. — As mulheres são complicadas. Sabia que algo tinha acontecido quando te vi entrar no bar vestido assim. — Ele olhou para o peito nu de True. — Nós não exigimos sapatos ou camisas em nossos estabelecimentos, mas a maior parte de nós prefere estar completamente vestido em público.

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— Desculpe. — Ele tomou outro gole e o deixou. — Deveria voltar. Eu fiz acusações que eu não deveria ter feito. — Você tem dúvidas sobre sua história? — Não. Senti-me inseguro. Eu fui usado em procriação apenas uma vez em Mercile, nunca em Drackwood, depois que eles descobriram que tenho uma contagem de esperma baixo. Minha experiência com fêmeas é limitada. Flirt e Jinx sentem-se atraídos por Jeanie e eles dois foram frequentemente usados em experiências de crias e são muito amigáveis com nossas fêmeas desde que ficaram livres. Talvez se eu fosse mais hábil, poderia convencê-la a ser minha companheira. — Feria seu orgulho admitir isto, mas com Darkness sentia-se cômodo falando sobre seu problema. — Permiti que isso fosse a causa de minha discussão com ela. Darkness fez uma careta. — Você não disse a ela isto, verdade? — Eu perguntei a ela se queria compartilhar sexo com eles primeiros a fim de fazer uma escolha. — Merda. — O macho se inclinou para trás em sua cadeira. — Deixe-me dizer a você algo, True. Eu sou muito hábil. — Ele olhou ao redor e então segurou seu olhar quando o tom de sua voz abaixou. — Esta informação fica entre nós. Você ouviu que eu fui tirado da Mercile para outras experiências porque eles queriam ver como nos desenvolveríamos em contexto militar. Eles mandaram a mim e outros machos para sermos treinados por humanos chamados mercenários. Eles eram humanos insensíveis e sem honra. Uma das coisas que aprendi além de como matar por padrões humanos foi como eficazmente interrogar um prisioneiro pouco disposto. Eles levaram uma mulher que me mostrou aos caminhos mais efetivos para conseguir informações de outras mulheres. — Ele pausou. — Como aterrorizar uma mulher usando ameaças sexuais ou por sedução forçada. True sentiu a dor do macho. — Fizeram com que machucasse mulheres? — Esta mulher… — Seu tom ficou rouco e ele desceu o olhar para sua bebida. — Ela era mais fria que o gelo em meu copo. Primeiro me mostrou o que ela era capaz de fazer e então ordenou que eu fizesse com ela. O estudante superando o mestre. — Ele olhou para cima então, seus olhos escuros parecendo assombrados. — Ela mereceu pelas coisas cruéis que fizeram comigo mas, ordenaram que a matasse ao final. — Esta é a mulher sobre a qual falou? Darkness hesitou por um longo momento. — O comandante a cargo do projeto a contratou para me ensinar e aos outros machos Espécies como usar o sexo contra as mulheres. Este era seu propósito e ela fez seu trabalho muito bem. Ao final do meu treinamento eu podia obrigar uma mulher que me implorasse para que a fodesse e inclusive confessar um crime que não cometeu. O comandante ordenou que usasse este método para tirar informações dela, pois mentia ao comandante e tramava algo contra ele. Os mercenários matam os que traem sua confiança e exigiram que a matasse.

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— Você fez isto? — True não podia compreender tal ação, especialmente tirar a vida de uma mulher com a qual compartilhou sexo. — Eu fiz. — Darkness ficou de pé. — Seu plano teria prejudicado os outros machos Espécies. Evitei que fossem usados por ela. — Ele segurou se olhar. — O que quero dizer é que seria um mal companheiro para qualquer mulher sem importar minhas habilidades de sedução. Você tem um bom coração, True. Eu não. O meu se rompeu há muito tempo atrás e não há possibilidade de conserto. É isso que você tem que oferecer à sua fêmea. Vá para casa e diga a ela o quanto significa para você. É isso que as maioria das mulheres querem. True olhou Darkness indo embora, esquivando outras Espécies enquanto saia do bar. Ele ficou em pé e o seguiu para fora. Darkness se foi no momento que chegou na rua e ele começou a correr de volta para o dormitório dos homens para dizer a Jeanie que era seu coração e a amava. Que poderia melhorar suas habilidades como amante, mas não poderia viver sem ela. *** Jeanie continuava nua e finalmente se decidiu e entrou no quarto de True para pegar uma camisa da cômoda, que mais parecia um vestido curto. Depois de uma busca rápida, encontrou uma boxer na gaveta inferior e a vestiu também. Sentou-se na cama, chocada pela partida abrupta de True. Suas palavras continuavam em sua cabeça. True a acusou de querer dormir com outros homens a fim de compará-los como se fosse uma competição sexual para saber com quem queria ficar. Era um ciúme irracional. Lentamente percebeu, talvez sentisse muito mais do que suspeitava. É possível que me ame? Esse pensamento aumentou seu ritmo cardíaco. Tudo se encaixaria. Ela realmente desejava não ter deixado que se fosse. Precisavam sentar e discutir seus sentimentos. A possibilidade de que correspondesse a seu amor fazia com que esperasse impaciente sua volta. Passeando pelo quarto, finalmente foi para a cozinha comer algo. Todo tempo olhava pela janela tentando vê-lo. Onde foi correr? Estava correndo ao redor de Homeland? Era muito grande e fazia já uma hora. Ela decidiu deitar-se até que ele voltasse. A campainha tocou. Ela se apressou para a porta, com a esperança de que fosse ele. Ele não levou seu cartão e poderia pensar que trancou a porta. O Nova Espécie em pé na porta tinha a mesma seriedade de antes. — Senhorita Shiver, estes guardas vieram por você. Ele se afastou e os dois homens em uniforme bloquearam a entrada. Eles eram humanos, de uns vinte anos e muito altos e grandes. — O quê?

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— Olá Sra. Shiver. — Saudou o de cabelo escuro e olhos marrons. — Será enviada para Fuller. Por favor, venha conosco. — Não resista. — O homem loiro advertiu. — Seria sem sentido. Ela tropeçou de volta, balançando a cabeça. — Não. Não fui enviada para lá. — Ela agarrouse à porta, tentando fechá-la. Um deles empurrou-a escancarando-a e entrando no apartamento. — Nós temos a documentação. Você será transferida para Fuller imediatamente. — Não! — Disse Jeanie tentando colocar o sofá entre ela e eles. — True disse que eu podia ficar aqui. — Isso chamou a atenção do Nova Espécie. — Onde está True? Diga-me. — Eu não sei onde ele está. — O macho Espécie ficou na porta. — Sua documentação está em ordem. Não lute com eles, mulher. Apenas irá se machucar. Os dois guardas humanos se separaram, circularam o sofá para alcançá-la. Pânico percorreu Jeanie. — Afastem-se de mim. Estou vivendo com True. — Ela não podia e não acreditava que ele tivesse mudado de ideia apenas porque se recusou a acasalar. Ele não a mandaria para um lugar que disse que ela nunca sobreviveria. — Eu quero ver True. Traga True! — Ela freneticamente pediu ao guarda Nova Espécie. — Mantenha-os afastados de mim até True voltar. Acho que ele não sabe sobre isto e não quer que vá embora. — Espere. — O Espécie ordenou, pegando seu telefone celular. — Deixe-me ligar para True. O homem loiro alcançou dentro de seu colete e tirou uma pistola. Jeanie viu com horror quando ele girou e atirou no oficial. A arma fez um som suave e uma coisa vermelha bateu no braço do Espécie. Ele olhou para baixo, seus olhos abertos com surpresa e ele grunhiu antes de lançar-se adiante e cair de boca abaixo no tapete. Atordoada Jeanie levou uns segundos para processar o que aconteceu. O homem de cabelo escuro aproximou-se dela antes de poder gritar. Um braço se envolveu ao redor de sua garganta como uma chave de judô e forte o suficiente para que não pudesse respirar. Ela resistia a se deixar dominar pelo terror. O loiro apontou a arma para ela. — Não faça isso. — Disse o que a segurava. — Use a injeção. Temos ordens de levá-la com vida. Querem interrogá-la e esses dardos são muito fortes para alguém de seu tamanho, teria uma overdose. O braço ao redor de sua garganta afrouxou o suficiente para que ela pudesse respirar. As lágrimas encheram seus olhos enquanto ela arranhava o braço que a segurava, mas não conseguia

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se soltar. O loiro guardou a arma em seu colete, colocou a mão no bolso que tinha na coxa e tirou uma seringa. Usou os dentes para tirar a tampa e cravou a agulha em seu braço. Jeanie tentou gritar, mas o braço se apertou ao redor da garganta, eficazmente a silenciando. — Puxe este bastardo para dentro e feche a porta. Vamos descer pela sacada. Há muitos deles no andar térreo e poderiam sentir o cheiro dela se tentamos sair pela parte posterior. Já sabe que podem cheirar uma boceta a uma milha de distância. O loiro jogou a seringa no chão e caminhou para a porta. Eles drogaram ou mataram o guarda em sua porta. Ele agarrou o Nova Espécie por um braço e o arrastou para dentro do apartamento. As fechaduras de metal soltaram um suave clique quando ele fechou todos do lado de dentro. Jeanie caiu contra a pessoa que a segurava, seus pulmões lutavam para conseguir oxigênio. Pontos brilhantes bailavam ante seus olhos e a vontade de lutar era forte, mas seus membros realmente estavam pesados. O braço que tinha ao redor da garganta soltou-se e foi para sua cintura. Tentou gritar tão logo conseguiu respirar novamente, mas caiu para frente. O único que impediu que caísse contra o chão foi o homem que a segurava. — O médico disse que faria efeito rapidamente. — Ele ergueu Jeanie e a deixou no sofá, agachou a seu lado e olhou em seus olhos. — Ela está consciente ainda, mas não é capaz de mover seu corpo. Ela piscou, percebendo que ainda estava acordada, mas seu corpo não respondia a seus comandos. Seus pulmões trabalhavam automaticamente, mas ela não podia nem conseguem erguer sua mão quando ele agarrou sua mandíbula, empurrando sua cabeça até que ela olhou fixamente em seus olhos. — Grite. — Ele exigiu. Ela não podia nem abrir sua boca. Estava impotente. O homem de cabelos escuros esboçou um sorriso e se levantou, aparentemente satisfeito ao ver que o efeito da droga era eficaz. Ela apenas pôde observar o homem tirar o colete para pegar um rolo de corda de nylon fino e se dirigir ao loiro. — Nós faremos isto rápido. Eu a levarei e tão logo estivermos furgão a esconderei debaixo do banco de atrás. Você dirige. Já praticamos isto. Apenas lembre-se, eles podem cheirar o nervosismo, então pense em bater naquela sua namorada stripper ou algo assim quando eles nos pararem no portão. Está claro? Não atrapalhe tudo com excesso de velocidade, espere até estarmos fora. — Eu não sou um idiota. — Eu não disse isso. — O homem de cabelo escuro lançou a corda. — Vamos. Rápido e em silêncio. 183


Jeanie sentia náuseas quando a levantou e sem delicadeza a lançou sobre o ombro. Ainda que estivesse quase curada, sua ferida de bala palpitava pela pressão. Ele a levou ao quarto de True e abriu a porta de correr da sacada. O loiro chocou contra ela quando passou junto a eles, seu braço flácido se enredou em sua perna. — Não a deixe cair. — O loiro brincou. — Foda-se. Eu não arriscarei meu traseiro por nada. Estamos sendo muito bem pagos e está claro que não haverá nenhum dinheiro se levarmos um cadáver. Ele precisa conseguir informações importantes dela. Abatimento se instalou em Jeanie. Sua mente estava alerta, mas seu corpo parecia morto. True! Ela gritou seu nome em sua mente. — Vamos levá-la para Fuller. Quero ser pago e logo foder. Tinha que acreditar que True iria atrás dela, rezava em silêncio para que voltasse para casa logo e percebesse o que aconteceu. Este homem, Tim, obviamente mentiu para True e a sequestrou para poder interrogá-la. *** O primeiro sinal de que algo estava errado foi quando True saiu do elevador e Slash não estava no corredor e captou cheiro de machos humanos. O fedor de água-de-colônia era insuportável e nenhum Espécie a usava, era ofensivo. Ele tentou abrir a porta, estava trancada. Percebeu que não levou seu cartão. Bateu na porta, mas não ouviu nada, retrocedeu com seu coração acelerado de medo. Deu um chute e a porta se rompeu, a madeira estalou e a porta se abriu. Ver o guarda no chão o enfureceu, saltou sobre o macho e olhou ao redor. — Jeanie? — Um rápido olhar pela casa lhe disse que ela tinha desaparecido e a porta da sacada estava aberta. True correu para a sacada, justo a tempo de ver um rosto humano desaparecer pela borda. True ficou olhando, surpreso quando viu um segundo descendo pela corda. Aquele que estava descendo levava Jeanie sobre seu ombro, o terror se apoderou dele ao ver sua precária situação. Percebeu que ela estava inconsciente. O macho podia cair e ela seria incapaz de se agarrar para evitar uma queda mortal. O humano tinha o braço levantado agarrando a corda e o pescoço do homem era o único que evitava que Jeanie deslizasse para baixo. True uivou de raiva, ao não poder fazer nada e levou alguns minutos para avaliar a situação. Um homem loiro olhou para cima, seu rosto claramente visível nas luzes que vinham do

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andar de baixo e True memorizou sua feições antes que o homem girasse e saísse correndo com seu parceiro de crime. True agarrou o balcão com força e saltou sobre ele, seus pés encontraram apoio do outro lado. Estava tentando agarrar a corda, mas temia que o homem se soltasse e Jeanie caísse no chão. Girou a cabeça, inclinou-se para trás e mediu a distância até o balcão do segundo andar. Soltou a borda e caiu um andar inteiro. A sensação de caída era desagradável, mas ele conseguiu segurar na borda e frear sua queda. Seus músculos se levantaram pelo esforço de agarrar-se e olhou por cima do ombro, vendo o homem que tinha Jeanie soltar a corda uma vez que chegou ao pátio. True se deixou cair e contorceu-se no ar. A queda de seis metros poderia machucá-lo, mas estava motivado o suficiente pela raiva e o medo para tentar, tinha que salvar Jeanie. Os felinos eram melhores em aterrissagens em pé e a altura o machucaria, mas a terra suave amortizaria o golpe contra o chão, seu olhar buscou o homem que levava Jeanie. Suas mãos arranharam o chão e ele se empurrou com toda sua força, lançando-se em direção ao homem. Queria atacar, mas se negava a arriscar que Jeanie resultasse ferida se atacasse o homem. Ficou diante dele, bloqueando sua saída e soltou um grunhido. — Solte-a! O homem parou para não se chocar contra ele e Jeanie deslizou do ombro do humano. True avançou e a pegou antes que caísse no chão e com um olhar assegurou que estava viva ao respirar. Lançou a cabeça para trás e uivou de raiva, o macho humano tropeçou para trás, freneticamente procurando por uma saída. Não havia nenhuma. True deixou Jeanie no chão, sobre a grama. O homem deu a volta e começou a correr para salvar sua vida. Alguém soltou um grunhido do balcão superior e True girou a cabeça em direção ao ruído. Darkness se levantava, a fúria assassina em seu olhar dava medo, inclusive a True. — Siga o outro. Este aqui é meu. — True empurrou sua cabeça na direção do macho que fugiu. — Qual a direção? — Darkness cheirou o ar e sua cabeça girou na direção que o loiro tomou. — Não importa. Eu peguei seu cheiro humano. — Ele se foi um momento mais tarde, correndo em perseguição. Outros três machos caíram sobre o chão agachados, depois de seguirem True desde o terraço de seu apartamento. Lançou um olhar a Book, Dagger e Flirt. — Cuidem de Jeanie. Ele sabia que ela estava a salvo e teria atenção médica.

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A indecisão o desgarrou, entre o desejo de permanecer a seu lado e o desejo muito mais forte de vingar-se do homem que se atreveu a roubar o que era dele. A vingança ganhou, Jeanie estava a salvo agora, mas este macho poderia vir novamente por ela. Um grunhido saiu de seus lábios entreabertos e ele saiu correndo. O homem nem sequer chegou à rua quando True saltou sobre ele. Saltou sobre suas costas e o golpeou com os punhos. Bateram na calçada e o humano recebeu toda sua força com o impacto. Ossos rangeram e o homem parecia incapaz de fazer outra coisa que lutar para respirar quando True ficou sobre ele, levantando-se. O humano puxou ar e gritou. True não sentiu compaixão pela agonia que o macho sofria pela gravidade de suas lesões. Ele tocou Jeanie. Poderia tê-la matado se houvesse deslizado de seu ombro enquanto descia pela corda. True se agachou e agarrou ao homem pelos ombros, colocando-o de pé. O homem lançou um soco no rosto de True e falhou por uns centímetros, mas o punho de True acertou no alvo, partindo sua mandíbula. O som repugnante de ossos e pele se rompendo ele mal registrou. True não queria deixá-lo simplesmente ferido e lhe deu outro soco, desta vez na garganta. Soube antes de soltá-lo que o homem estava morto, seu corpo caiu no chão. Observou o morto por um momento, para se assegurar que o filho da puta não voltasse a respirar. Não tinha nenhum sentimento de remorso ou mesmo culpa. Ele só sentia muito pelo macho não ter sofrido mais. Ele correu em direção ao dormitório. Os três homens ainda estavam agachados ao redor do corpo imóvel de Jeanie. Ele empurrou Book de lado, ficou de joelhos e a pegou no colo. Seus olhos estavam abertos e ela piscou. Seu nariz chamejou quando ela respirou. — Jeanie. — Suas mãos tremeram enquanto, com cuidado, acariciou seu rosto. — Parece que a drogaram com algo. — Flirt sussurrou, claramente agitado também. — Ela está acordada, mas não pode se mover ou falar. Terror atravessou True, e se seu pescoço se quebrou? Ele examinou seu rosto e garganta procurando ferimentos, mas não havia nenhum que ele pudesse ver. Seu olhar travou no seu. — Converse comigo. — Ele implorou. — Diga o que fizeram com você. Ela piscou, exibição de terror em seus grandes olhos. — Ela pode piscar. Talvez possa ouvir e entender o que dizemos. — Book rastejou mais perto. — Não a mova, o médico está a caminho. Dagger cheirou o ar e suavemente agarrou seu braço. — Não toque nela. — True grunhiu, afastando a mão do homem. — Eu cheiro um pouco sangue. — Dagger explicou.

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True se abaixou para examinar seu braço e viu a lesão de imediato. A marca era algo que ele conhecia muito bem. Uma pequena mancha de sangue marcava o local de uma injeção. — Eles a drogaram. Alguns homens chegaram correndo e True esperava que estivesse com eles o Dr. Harris, mas viu apenas Jericho e Jinx vindo em sua ajuda. O grande primata estava levemente sem fôlego quando parou. — Slash foi drogado. Ele ainda está caído. — Soltou uma respiração profunda antes de perguntar. — Ela está bem? O que nós podemos fazer aqui? — Ele girou sua cabeça, olhando fixamente para a calçada. — Devo entender que aquele está morto? — Sim. Há outro macho. Darkness foi sozinho atrás dele. — True informou. Book ficou de pé. — Quem está com Slash? — Flame e alguns dos outros machos, ele parece ileso, exceto pelo dardo. Será mais rápido se nós mesmos o levarmos. — Jericho respondeu então se virou para True. — Nós devíamos fazer o mesmo. Cancele a chamada pelo médico e a levaremos nós mesmos. É mais rápido. Você quer que eu a leve? Eu pedi a um dos machos para conseguir dois Jipes. True olhou para Jeanie. Ela piscou, o medo continuava em seus olhos, mas ele sabia que era uma suplica dirigida a ele. Esperava que seu corpo e dos outros machos bloqueassem a visão da calçada. Ela odiava violência e ver um corpo poderia aumentar seu trauma. — Você pode me entender, Jeanie? Pisque duas vezes se sim. Ela piscou duas vezes em uma sucessão rápida. — Você está ferida? Um para sim, dois para não. Ela piscou duas vezes. Tirou o peso de seu peito e respirou aliviado. — Você pode se mover ou falar? Ela piscou duas vezes e ele odiou ver os rastros de lágrimas em seus olhos. Deveria estar se sentindo impotente e era uma emoção que ele entendia muito bem já que lutou contra isto também. Sua Jeanie foi ferida e ele não esteve ali para protegê-la. — Está bem se eu te levantar e te levar a um Jipe? Ela piscou uma vez. Passou uma mão debaixo de suas coxas, a outra pelas costas e a ergueu em seus braços. Umas mãos fortes a agarraram pelas axilas e os outros Espécies o ajudaram a ficar de pé. Seu corpo pequeno evidenciava ainda mais sua fragilidade. — Vamos. — Ele não deixava de olhar seu rosto, procurando por quaisquer sinais de dor em seus olhos enquanto caminhava rapidamente pelo edifício.

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Dois Jipes os esperavam. Flame e outro macho entraram na parte traseira com o macho drogado entre seus corpos. Outro saltou para o assento do motorista e colocou em marcha o veiculo. Jericho ocupou o assento do motorista do segundo Jipe. — Os médicos estão nos esperando. — Ele de alguma maneira conseguiu uma unidade de Segurança com microfones para entrar em contato com eles. Tocou o dispositivo e disse. — Vamos com ela. True foi ajudado por Jinx e Flirt a colocá-lo no assento traseiro do Jipe. Dagger saltou para a parte de trás e colocou seu corpo atrás do assento, agachou e a segurou pelos ombros. — É melhor colocar o cinto de segurança. — Disse. — Mova-se, Jericho. Acelere! O Jipe balançou quando o primata pisou no acelerador e se lançou para frente. True olhou para Jeanie enquanto a segurava. — Sinto muito. — Disse com voz rouca. — Não deveria ter deixado você. — O pesar se mostrava em seus olhos expressivos. — Mais rápido. — Ele exigiu, sem deixar de olhar para ela. Pareceu uma eternidade antes de chegar ao edifício. Havia uma grande atividade ao seu redor e o velho Dr. Harris e Midnight já estavam do lado de fora, com uma maca. True os ignorou enquanto saia do Jipe com sua carga preciosa. — Qual quarto? — Três. — Respondeu Midnight, com a voz mais profunda que o normal, mostrando seu estresse. — Nós recuperamos a seringa e o dardo. Temos alguém tentando identificar a droga que lhes deram. Ele não se importava nem um pouco. Apenas queria que Jeanie ficasse bem. Apressou-se pelo corredor e a deitou na cama da sala de exame três. Dr. Harris e Paul os seguiram. — Afaste-se, True. Nós vamos fazer tudo por ela. Provavelmente a droga levará horas para se dissipar. — O Dr. Harris pegou uma lanterna minúscula e curvou-se sobre Jeanie, examinando seus olhos. — Foda-se. — Ele não iria a qualquer lugar. O Dr. Harris murmurou uma maldição suave quando agarrou o pulso de Jeanie, sentindo seu pulso. — Estável, mas lento. — Ele anunciou depois longos segundos. — Vou conectá-la a um monitor. Suas pupilas estão dilatadas. Eu vou precisar… True não ouviu a voz do Dr. Harris enquanto estava ao lado de Jeanie. Ela buscou seu olhar e ele se inclinou. — Eu estou aqui mesmo. — Disse com voz rouca.

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— True? — Uma mão gentil tocou seu braço. True se virou e olhou para Breeze. — Justice quer que saiba que não encontraram o outro humano. — Ela falou devagar, suavemente, cada palavra pronunciada com cuidado. — Sei que está muito irritado neste momento. Todos estamos. Não pode fazer nada aqui por ela. Midnight ficará com ela, de acordo? Você viu o outro humano bem o suficiente para identificá-lo? Isto é importante. Nós precisamos de todos que o viram. Quanto mais rápido nós o identificarmos, mais rápido isto terminará. Estava tentado a dizer não, com esperança de não ter que deixar Jeanie. Queria pegar o bastardo, entretanto. — Sim. Eu vi seu rosto. — Nos dará mais detalhes. — Ela usou sua mão livre para apontar o receptor do telefone. — Pensamos que vieram da Prisão Fuller. Temos dois machos humanos registrados na entrada e são os únicos estranhos. Localizamos seu furgão, mas não eles. O humano que você pegou… — Ela pausou e olhou para Jeanie sussurrando. — Um, era impossível identificá-lo com a foto que foi tirada no local, com tanto dano facial, então foi enviado para Segurança. Temos gravações destes homens entrando em Homeland e precisamos vê-las. — Darkness permitiu que o outro macho escapasse? Breeze fez uma careta. — Eu não diria que ele permitiu, está um pouco irritado, ao julgar pelas palavras que ouvi. Captou seu cheiro e estava atrás do homem, mas este cruzou uma de nossas estradas e desapareceu. Ele e outros machos que ajudavam não puderam seguir o cheiro. Uma fúria assassina apertou seu peito outra vez enquanto olhava para Jeanie. Ela piscou para ele e um pouco de seu medo aliviou. Ele aproximou-se, olhando em seus bonitos olhos. — Você está bem? Ela piscou uma vez. — Diga novamente para ter certeza. Pisque duas vezes agora se estiver realmente bem. Ela piscou duas vezes. — Eu preciso fazer algo, mas voltarei logo. Está tudo bem? Um para sim, dois para não. Ela piscou uma vez. Ele não queria deixá-la. Era contrário a seus instintos, mas o homem loiro estava lá fora livre. Precisava ser encontrado. Jeanie estaria em risco até que ele fosse capturado. — Tenho dúzias de homens vigiando o Médico. — Breeze pareceu ler sua mente. — Estão preocupados e horrorizados com o que aconteceu. Ela está totalmente segura aqui, True. Esse humano será despedaçado se ousar entrar neste edifício em uma tentativa de chegar a ela. Este é o lugar mais seguro em Homeland agora mesmo. Midnight ficará aqui também.

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Ele buscou o olhar da outra mulher. Ela sorriu um pouco tensa. — Eu não deixarei seu lado. Como cola, de acordo? Sei o muito que significa para você. Eu morreria antes de deixar que algo acontecesse. Juro. — Maldição. — Dr. Harris murmurou. — Eu darei você um cartão se isso fizer com que vá. — Ele estudou o monitor. — Ela parece estável. Eu preciso de um exame de sangue completo. True olhou para Jeanie. — Eu voltarei logo. — Ele roçou um beijo em sua testa e ela fechou os olhos. Ele afastou-se antes que pudesse mudar de ideia, lançando a Midnight um olhar preocupado. — Como super cola. — Ela jurou. — E sabe que esta merda é tão forte que se não tem cuidado gruda nos dedos e arranca sua pele ao tentar separá-los.

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Capítulo Quinze

— Acalme-se. — Fury exigiu, agarrando os braços de True e o forçando a olhá-lo. — Nós encontraremos o humano que fugiu e descobriremos por que a queriam. Justice entrou no quarto com apenas uma boxer e o cabelo bagunçado. — Como diabos aconteceu isso? True soltou-se do agarre de Fury. — Tim está por trás disto. Eu o matarei pelo que fizeram com ela. — Eu não fiz isto! — Tim disse entrando todo suado e com as botas desgastadas com se as houvesse colocado para correr. — Estive aqui o tempo todo. Não fui para casa e sim me deitei no sofá no escritório que usamos. Acordei quando Flame entrou e disse o que estava acontecendo. Jantei com ele e bebi um pouco mais, planejava ficar aqui em Homeland. Não dirijo bêbado. True tentou chegar até Tim para bater nele por estar mentindo, mas Fury se colocou entre eles. — Pare. — Tim está dizendo a verdade. — Flame estava atrás do humano. — Eu ofereci a ele meu sofá para dormir, mas ele insistiu em dormir no escritório. Tomou quatro uísques no jantar e não conseguia ficar em pé. Eu o acompanhei até ali e não abandonou o escritório, decidi fazer um pouco de exercício quando ouvi o alarme de segurança. Tim estava exatamente onde o deixei. True olhou para Flame, sabendo que dizia a verdade e voltou sua atenção para Tim, que tinha um aspecto desalinhado e os olhos vermelhos. O forte cheiro de álcool o alcançou e tentou pensar racionalmente. — Não pediu a nenhum membro de sua equipe para buscar Jeanie? — Não. — Tim tropeçou em um sofá e caiu sobre ele, amaldiçoando. — Disse que não a levaria e mantenho minha palavra. — Ele esfregou a cabeça. — Alguém, por favor, pode me dar um café. Toneladas dele. — Ele olhou para Justice. — Não foram meus homens que fizeram isto. Como inferno alguém passou pela Segurança? Breeze entrou apressada. — Dois guardas humanos de Fuller se registraram no portão dianteiro às oito horas, declarando que estavam aqui para recolher alguns produtos médicos para sua clínica. Ninguém quis chamar o Dr. Harris naquela hora apenas para verificar a ordem. Eles vêm uma vez por mês para se reabastecer, apenas era uma semana antes e uma hora mais tarde que o normal, mas Smiley não suspeitou de nada. Tinham toda a documentação. Os guardas inspecionaram o furgão, mas não encontraram nada fora do normal. Foi a única coisa que entrou ou saiu esta noite. — Ninguém os escoltou até a unidade médica? — Fury grunhiu. Breeze balançou a cabeça. — São de Fuller e confiamos neles. Smiley não conhecia os guardas humanos, não atuaram de forma suspeita.

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— Filhos de puta. — Justice amaldiçoou. — Tem certeza de que o outro humano não se escondeu em nenhum lugar dentro de Homeland? Por que não foi localizado ainda? — Cada Espécie continua procurando, mas não encontraram nem rastro dele. O furgão está ainda estacionado no Centro Médico assim ele não pode ter ido longe. — Flame anunciou. — Nós acordamos todos para alertar sobre o que aconteceu. Nenhum dos nossos foi ferido ou desapareceu. Todos os Espécies estão em alerta. — Não tem como os humanos ficarem em Homeland sem ser detectados. — Justice declarou. — Temos certeza de que são de Fuller? E se roubaram um furgão e uniformes?— Tim se levantou, quase tropeçando nos cadarços de sapato soltos a caminho de escrivaninha de Justice e pegava o telefone. — Ligarei para verificar se está faltando qualquer coisa. — Eles eram de Fuller. — Smiley disse da porta. — Eu inspecionei a documentação. O furgão era o que eles sempre usam também. Tem um vazamento de óleo e eu sei. — A documentação pode ter sido forjada. — Tim discou. — Os cheiros não. — Smiley protestou. — Nós fornecemos o jornal e tinta para eles usarem. Está especialmente tratado e é apenas para esse fim. Eles eram de Fuller com uma documentação autêntica recentemente impressa. A tinta estava fresca. Tim olhou com a boca aberta para ele e com olhos bem abertos. — O papel e a tinta servem para a equipe de força de tarefa? — Sim. — Justice suspirou, passando mão por seu cabelo. — Por que Fuller enviaria dois homens para sequestrar a mulher? Tim colocou o telefone para baixo. — Eles não estão respondendo. Deveriam fazê-lo. True queria uivar de raiva e se conteve a duras penas. — Tim? — Fury o fulminou com o olhar. — Tem certeza de que não ordenou que a levassem? — Eu não o fiz. Eu quero dizer, eu o fiz a princípio, mas cancelei a ordem. — E se eles não cancelaram a ordem? — Breeze mudou de posição. — Isto poderia ser um engano. — Eles não disseram que iriam buscar um prisioneiro. — Smiley reiterou. — Apenas material médico. Se fosse um mal entendido sobre a ordem de Tim, eles teriam mostrado uma documentação diferente no portão e declarariam que estavam aqui por um prisioneiro transferido.

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— Talvez capturaram o outro humano. — Fury pegou um dos rádios de Segurança. — Eu conseguirei uma atualização na procura. Darkness entrou na sala. — Não era um dos nossos. — Ergueu uma mão, mostrando sangue em suas juntas. — Pensei em nossos homens a princípio, quando ouvi que alguém tentava levá-la. Houve um problema com True com relação a mulher. Nenhum de nossos homens esta envolvido nisto. — De quem você suspeitou? — Breeze aproximou-se mais. — Nossos números. — Darkness respondeu. — Os que se recusaram a escolher nomes. — Eram dois humanos, Darkness. — True grunhiu. — Eles a tocaram, machucaram. Entraram na minha casa e apenas um escapou. Tim endireitou seus ombros. — Eu vou ser o mau, sugiro que talvez se trate de algum tipo de tentativa de fuga por parte dela. — Retrocedeu e se colocou atrás de Fury, olhando para True. — Não me ataque, temos que ver todas as possibilidades. E se ela é culpada de usar os Nova Espécies para fugir e se sua companheira subornou os dois homens de Fuller para entrarem em Homeland e assim ficar livre? Haviam outros oficiais que viviam neste corredor e eles não ouviram nada. Segundo minha experiência, as mulheres fazem um escândalo se estão sendo sequestradas. — É algo para considerar. — Justice calmamente declarou. — Nós não sabemos. True grunhiu. — Não. Você está errado. Ela foi drogada também. Dirá o que aconteceu quando puder. Não queria deixá-la, mas o Dr. Harris disse que se passarão horas até que as drogas dissipem e precisavam de mim aqui. Temos que encontrar quem a quer. O telefone tocou e Justice respondeu. Ele escutou, agradeceu a alguém e desligou. — Slash ficará bem. Os médicos lhe deram algo para acabar com o efeito do sedativo. Ele foi capaz de dizer que os dois humanos chegaram ao apartamento para levar Shiver a Fuller. Tinham documentos para isso, usavam uniformes e pareciam legítimos. — Seu olhar deslizou para True. — Ela protestou e repetidamente pediu para chamar você. Eles o tranquilizaram quando pegou o telefone. Justice girou a cabeça para olhar Tim e disse. — Esqueça a história sobre querer fugir. True está certo. Ela não estava cooperando. Eles vieram para levá-la a força e nós não saberemos o que aconteceu depois que Slash ficou inconsciente até que Jeanie possa nos dizer. Talvez ela tenha escutado algo que disseram e assim podemos saber quem está por trás disto. Breeze limpou a garganta e franziu o cenho para Tim. — Comprovou se a ordem foi cancelada em Fuller? Talvez eles não soubessem que ela iria ficar aqui. Isso encaixaria. Se vieram aqui para buscar um prisioneiro, claro iriam querê-la viva. Não entendo por que derrubariam Slash, mas talvez nosso homem os assustou quando a mulher protestou. Não posso imaginá-lo ali

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em pé sem fazer nada se ela começasse a lutar e os humanos ficassem agressivos. Os guardas de Fuller carregam armas com dardos para lidar com prisioneiros incontroláveis. — Os dardos usados em Fuller não são fortes o suficiente para derrubar um Espécie. — Darkness se voltou para ela. Ela não voltou atrás. — Obviamente, são agora. Você não passou muito tempo em Mercile, mas alguns técnicos que contrataram eram tão grandes quanto nossos homens. Muitos deles estão presos em Fuller agora. Os guardas mantêm dardos fortes para usarem com humanos quando ficam agressivos. Devem contar com uma nova fórmula que é forte o suficiente para nos incapacitar também. — Ela tem um ponto. — Flame concordou. — A medida que crescemos ficamos mais fortes e os técnicos que costumavam nos controlar foram trocados por homens semelhantes em tamanho. Pode ser que precisem de uma dose mais forte para mantê-los sob controle. Seja o que for, Fuller agora tem acesso a eles e é forte o suficiente para derrubar Slash. Tim levantou o telefone e fez outra chamada. Passaram-se segundos até que disse. — Fuller ainda não atende. Que diabos está acontecendo? Devem atender. — Ele desconectou e fez outro telefonema. — Vou enviar uma equipe. — Vou com você. — True declarou. — Não. — Tim balançou a cabeça então falou ao telefone. — Trey? Reúna duas equipes o mais rápido possível e me pegue em Homeland. Parece que dois guardas da prisão Fuller tentaram levar Shiver e aqui está muito agitado. Fuller não responde e não sei se sabem de algo. — Colocou o telefone de volta e voltou-se. — Vou colocar meu uniforme e esperá-los no portão. Nós chamaremos assim que descobrirmos algo. True bloqueou a porta e lutou contra o desejo de esmurrar o humano no rosto. — Vou com você. Reconhecerei o outro humano quando o vir. E o farei pagar por ter tocado Jeanie. — Não. Justice conseguiu ficar entre eles antes da violência explodir. — Iremos todos, Tim. É definitivo. True não se acalmará até que saibamos porque sua mulher foi atacada e não quero saber que diabos está acontecendo em Fuller. Disseram no portão que estavam aqui por material médico, mas logo nocautearam a um de meus homens e drogaram a mulher. Algo está muito mal e vou descobrir o que é, isto pode ser considerado aceitável para eles, mas todos sabemos que não é. Breeze agarrou True pelo braço. — Respire. Tenho certeza de que conseguiremos respostas em Fuller. Jeanie estará protegida e bem cuidada até que volte. — Há humanos maus em Fuller. Por que queriam minha Jeanie? Uma mulher morreu lá. — Ele lembrou a ela.

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Breeze franziu o cenho. — Eu esqueci sobre isto. — É tudo em que estou pensando, quero matar a todos os humanos responsáveis por machucar minha mulher e voltar para Jeanie o mais rápido possível. Breeze o soltou. — Você ouviu o homem, mova seu traseiro, mas primeiro consiga algo de roupa e se vista, parece que saiu correndo da cama. Nos encontraremos em dez minutos no portão principal. — Sua voz abaixou quando olhou para o corpo de True. — Pegue um uniforme e botas. Vamos assustar os humanos para que nunca se esqueçam do protocolo novamente.

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Capítulo Dezesseis

True não pode sair do SUV com a suficiente rapidez ao parar no portão principal da Prisão Fuller. Nenhum sinal identificava o local, mas os altos muros de concreto cercavam a propriedade com arame farpado ao longo do topo que acrescentava um metro e meio de altura. As câmeras de segurança e as luzes brilhantes certificavam que sua presença fosse conhecida. Justice e Tim se aproximaram da câmera diretamente na frente do portão e Tim apertou um botão para falar com o guarda. A câmera se moveu, mostrando-os. — O que quer? — Uma voz masculina perguntou. — Sou Tim Oberto com Justice North. — Tim declarou. — Abra. — Sinto muito, mas não podemos fazer isto. O Diretor ordenou um bloqueio completo de instalação, senhor. Não temos permissão para deixar ninguém entrar. — Diga a ele que estamos aqui, idiota! — Tim gritou. Girou a cabeça em direção a Justice. — Desculpe. Ele deve ser novato. — O Diretor se encontra atualmente em Washington DC em uma conferência até amanhã, senhor. Terão que ligar em seu celular e ele terá que enviar uma mensagem para anular o bloqueio e deixá-los entrar. — Uma… merda… incrível. — Trey murmurou aproximando-se. — Ei, idiota, este é Justice North para o caso de que não esteja olhando o monitor ou perdeu a habilidade de ouvir meu chefe quando ele fala. Isso significa que ele tem uma posição mais alta que o Diretor. Abra o maldito portão ou perder seu trabalho será o menor de seus problemas. Eu pessoalmente chutarei seu traseiro se nos fizer esperar aqui fora mais tempo. Os portões não se abriram. Justice grunhiu. — Exijo que nos permita entrar agora ou eu mesmo abrirei estes portões. — Fez um gesto e a equipe de Novas Espécies o cercou. Todos fulminaram com o olhar a câmera. — Você não quer que isso aconteça. Isto vai nos irritar ainda mais. O zumbido foi alto quando destravaram as fechaduras. True se apressou adiante tão logo as portas se abriram o suficiente para passar seu corpo. As equipes o seguiram, ficando extremamente agrupado. O pátio estava vazio, mas uma porta lateral grande se abriu e um humano em uniforme saiu. Dentro de segundos outro humano o seguiu. Aquele que vestia calça, uma camisa era muito mais velho que o guarda. — Alto. — O humano grisalho gritou. — O que significa isto, Jeff? — Justice tomou a iniciativa, enfrentando o humano mais baixo.

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— Estamos sobre confinamento, Sr. North. Desculpo-me pela grosseria de Dill, mas não estávamos esperando vocês. — Por que ninguém atende o telefone e o que causou a ordem de confinamento? O humano ficou em silêncio. — Responda. — Tim grunhiu. O humano pareceu constrangido. — Não tenho certeza. A ordem veio diretamente do Diretor. É procedimento padrão cortar os telefones e o contato com o mundo exterior. — Ele bateu levemente seu bolso dianteiro. — Apenas é permitido retirar o alerta quando o Diretor ligar diretamente em meu celular. True estava impaciente. — Por que seus guardas foram atrás de Jeanie? O homem empalideceu, olhando-o. — Uhm, quem? — Jeanie Shiver. — Tim esclareceu. — Dei uma ordem de prisão e depois cancelei. Parece que dois dos seus homens entraram em Homeland e tentaram levá-la à força. Foi um grande erro e agora o único guarda que temos sob custódia está morto e incapaz de responder perguntas. Queremos averiguar porque enganaram os guardas de Homeland e descobrir quem os enviou. Jeff empalideceu até mais. — Uhm, bem… — Aqui é onde estava o veículo que usaram. — Smiley gritou através do pátio onde estava em um estacionamento vazio. — Os cheiros desta são dos mesmos humanos que estavam em Homeland. O óleo e terra são do mesmo furgão que levaram ao Centro Médico. — Nós enviamos uma equipe para buscar material médico. — Jeff admitiu. — E a prisioneira. Eu não sabia seu nome. Ela não tinha um arquivo com seu nome. — Por que demônios seus homens mentiriam para os guardas no portão de Homeland dizendo que foram buscar apenas material médico e logo entraram em um apartamento para recuperar uma prisioneira? — Tim gritou. — Eles lançaram dardos tranquilizantes em um Nova Espécie para prendê-la. Jeff retrocedeu alguns metros. — Eu não sabia. Não ordenei isto. Sou apenas o Diretor assistente. — Ele levantou as mãos em um gesto defensivo. — Recebemos ordens oficiais para imprimir documentos de transporte de um prisioneiro de alta prioridade e que deveria entrar em confinamento em preparação para receber a transferência. True grunhiu, pronto para demolir o edifício e quem estivesse dentro. Tinha que ter estado ali para mantê-la a salvo. Deveria ter ficado para protegê-la, no entanto fracassou.

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— Este é o homem dela e ele está altamente agitado. Seus guardas tentaram levá-la de sua casa. Um deles morreu durante a tentativa. Agora, estamos aqui pelo outro. Leve-nos até ele. — Justice exigiu. — O Diretor disse... — Me importa uma merda o que o Diretor disse. — Tim disse. — Justice North acabou de dar uma ordem. Leve-nos até o outro homem que estava em Homeland ou vamos buscá-lo nós mesmos e conseguiremos achá-lo. Foi um erro feio. Eu pessoalmente virei aqui amanhã e revisarei sua maldita equipe. Tem muitos idiotas. Cancelei a ordem de prisão. Jeff estalou. — Não é minha culpa. True agarrou o macho antes de poder conter o impulso, mas segurou-se para não deixá-lo sem vida. — Onde está o humano? Pare de protelar! — True. — Grunhiu Fury. — Pare. Ele soltou o humano com um empurrão e girou para o Espécie. — Por que queriam Jeanie? Você sabe que uma mulher morreu aqui? Um movimento em sua visão periférica chamou sua atenção. Trey Roberts reagiu mais rápido que ele quando o guarda humano puxou uma arma da parte de trás de sua calça e apontou para True. O líder da equipe força tarefa chutou a mão do homem acertando-o com sua bota. O guarda de Fuller gritou quando sentiu o osso se quebrar. — Merda!— O sujeito gritou. — Por que fez isto? Ai. Filho da puta! — Você ia atirar. — Trey acusou. — O Diretor disse que ninguém deve entrar. — Ele caiu de joelhos, segurando seu braço machucado com a outra mão. — Meus homens não deixarão que entrem. Disse para atirar em quem tentasse. — Por que faria isto, Dill? — Jeff olhou com a boca aberta. — Este é Justice North e sua equipe. Há um novo grupo de Nova Espécies com eles. Diga a seus homens para se retirarem. Não podem disparar contra eles. O homem ferido olhou para o Diretor assistente. — Temos ordens de manter o edifico protegido. Sem ofensa, senhor, mas... foda-se. — Não havia nenhum prisioneiro prioritário para ser transferido. Não há nenhum prisioneiro! Esta prisão pertence aos Novas Espécies. O confinamento acaba quando Justice North disser que acabou! — Jeff girou sua cabeça e olhou para Tim. Ele parecia agitado. — Dill tem o controle dos outros guardas. Direi para recuarem, mas não sei se me obedecerão. — Eles não farão nada que diga. Não é nada além de um puxa saco idiota. — Dill ofegou. Olhou para Trey. — Você quebrou meu braço, imbecil.

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True grunhiu. — Eles não atirariam. É nossa prisão. Avançou para o edifício. Estava ali para encontrar o guarda que atacou Jeanie, ainda que tivesse que passar pelos humanos que trabalhavam lá para encontrá-lo. — Espere. — Justice exigiu. True o ignorou, aumentando seu passo. — Cubra-o!— Tim gritou. A equipe de forças especiais foi atrás de True. Ele ouviu o Diretor assistente emitir ordens para os guardas se retirarem. Ele alcançou a porta fechada, mas estava trancada. Ele grunhiu e moveu a maçaneta, mas não girou. — Mova-se. — Trey insistiu. Ele olhou para trás enquanto Trey puxava sua arma e apontava para a fechadura. True ficou de lado. A explosão foi alta quando o homem atirou na fechadura três vezes. Ele estendeu a mão para ela, mas Trey balançou a cabeça. — Deixe-me ir primeiro. Estou usando um Kevlar. Darkness abriu passo adiante. — Eu também. — Ele não perguntou antes de agarrar um rifle de assalto de um dos membros da equipe. — Nós entraremos juntos. Trey olhou para a arma. — Você sabe como usar isto? Não acho que tenha ido a alguma missão. Darkness severamente movimentou a cabeça. — Infelizmente sei como usar isto. Nunca erro um alvo. Dei minha palavra que assumiria a responsabilidade pela mulher e isso também significa assegurar sua segurança e capturar o homem que tentou levá-la. — Deve haver apenas dois guardas a trabalho. — Trey trocou sua munição por outra nova. — O protocolo é ter três guardas e um administrador em cada turno, mas quem sabe que diabos está acontecendo. Acho que lançaram a maldito livro pela janela hoje. — Ele fez um movimento com a mão para sua equipe. — Vão se estender atrás de nós e cercarão o edifício. Darkness olhou para True. — Fique atrás de mim. Jogue-se no chão se entrarmos em uma batalha. Lembre-se que sua mulher o espera quando acordar e precisará ficar vivo para fazer isto. True não gostava que eles entrassem primeiro, mas o Espécie estava certo. — Certo. — Quando contar, — Trey disse. — Três, dois, um. Ele abriu a porta e apressou-se para dentro com Darkness em seus calcanhares. True os seguiu e então o fez o resto da equipe. O interior era um corredor longo que levava a um cômodo

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onde os prisioneiros eram processados. Passaram por algumas portas trancadas, que eram escritórios e armários. As portas de metal duplas que levavam ao interior da prisão apareceram adiante. Um guarda apenas os enfrentou, bloqueando o acesso às portas. Ele estava pálido e sua arma tremia em sua mão. — Pare! — Abaixe a arma. — Trey ordenou, apontando a arma na cabeça do humano. O guarda abaixou a arma. — Não vou morrer por Dill. — Quantos outros há?— Darkness usou sua voz assustadora. — Apenas Paul. Ele desapareceu, dizendo que algo estava seriamente fodido, no segundo que percebemos que toda equipe estava aqui. Trey tirou a arma da mão do guarda. — Não faça nada. Que diabos esta acontecendo aqui? — Este não é um dos humanos que esteve em Homeland. — Smiley gritou por detrás eles. — Eu não o vi ainda. — Onde está o humano?— Darkness agarrou o guarda pela garganta com uma mão e o ergueu até que ele ofegou por respiração. A ponta do rifle cavado no lado do rosto do homem. — Você tem quatro segundos antes de eu ter que decidir entre estrangular você ou fazer um buraco em sua cabeça. Uma dessas coisas acontecerá se você não responder para minha satisfação. — Eu não sei. — O guarda disse com voz abafada. — Voltou apenas um. Ele pegou seu dinheiro e partiu sem explicar por que não estava com a prisioneira. Fomos informados para pagálo. Ele não ficou mais de cinco minutos. Foram contratados para trazer a prisioneira aqui. Até eu não sei seus nomes e nunca os vi antes. — Que diabos?— Trey soou confundido. — Eles foram contratados? — Sim. Isso. — Aqui. — Darkness abaixou o macho e o empurrou à um dos membros da equipe. — Cuidado com ele. True avançou para longe do grupo e abriu as portas, olhando para as jaulas no lugar. Humanos estavam trancados do lado de dentro. Andou a passos largos adiante, olhando para baixo, procurando pelo cheiro do macho que esteve em sua casa. — É você, 710? — Gritou Dean Polanitis de sua cela. True girou e grunhiu enquanto olhava o humano que lhe causou tanta dor e miséria. Ele estava entre as barras de sua cela, olhando para True com um sorriso frio.

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— É você. Maldição eu sabia. Você ainda está vivo. Finalmente conseguiu colocar suas patas naquela pequena cadela que trabalhou em Drackwood? Eu sabia que tinha uma queda por ela. — Polanitis sorriu. — Você grunhia e rugia para todos quando ela entrava em sua cela. Então ficava tão manso como um filhote de cachorro, olhando-a. True grunhiu. — Polanitis. — Por que você não se aproxima mais? Eu quero ver um animal usando uniforme. Os brancos pareceram melhores em você. — Você parece melhor trancado dentro de uma jaula e vestido de laranja. — True respondeu. Dean Polanitis hesitou. — As coisas poderiam ter sido melhor para você do que para mim, mas pelo menos eu não sou um animal. — Ele riu. As mãos de True formaram garras e grunhiu, mas voltou a cabeça e conseguiu controlar sua ira. Olhou para cima e calmamente viu que Dean Polanitis não tentou segui-lo. — Eu direi a você sobre a fórmula de procriação que finalmente encontramos se conseguir me tirar daqui. — Polanitis prometeu. — Enviei uma cópia dele para uma conta de e-mail quando o vendemos para um idiota com problemas de ereção. Ele realmente queria ter acesso a essa droga depois de ler sobre isto. Estava obcecado com uma droga que funcionava em mulheres normais. Pode dá-la a qualquer puta que desejar e ela implorará para ser fodida. — Ele abruptamente pareceu bravo. — Eu planejava usá-la eu mesmo até que acabei aqui. Darkness avançou um pouco. — Você tem a fórmula exata da droga de procriação para fêmeas humanas? — Fêmeas humanas. — Polanitis imitou, bufando. — Eu odeio o modo como vocês idiotas falam. São todas umas cadelas, não é? Eu disse a todos aqui que estava disposto a fazer um acordo para sair, mas eles não deram a mínima porque eram muito estúpidos para entender o que eu estava oferecendo. No entanto, você sabe, já que provavelmente a tomou. Nós conseguimos regular a fórmula o suficiente para que não haja dor para a cadela que tomá-la, mas ela fica com tanto tesão que fode sua perna enquanto implora que a foda. Sua expressão mudou de irritada para quase jovial. — Quer provar, homem leão? Tire-me daqui e pode ter a fórmula. Eu quero um perdão total e um milhão de dólares enviados para o país de minha escolha. Um sem extradição, claro. Eu aposto que você quer a prova. E, como parte do acordo, uma vez que seu químico o comprove, eu quero ver seu amigo animal montando a essa merda de mulher porque me irrita que ele não o fez quando eu quis. Dê isto para aquela cadela, Shiver. Eu sei que você a desejava e sei que foi ela quem deu com a língua nos dentes, revelando nossa localização para vocês, idiotas. Quero ver você a fodendo até ela sangrar. — Nunca. — True jurou. 201


— Você sabe que deseja aquela cadela.— Polanitis riu. — Podia colocar suas garras nela. Seu amigo leão poderia também. Inferno, todos seus amigos com você. — Ele olhou para os membros da equipe. — Ela não exatamente diria não. A droga cuidaria disto. Deveria tê-la visto com a droga. A única razão para não fodê-la era porque Brask disse que não queria se arriscar a matá-la por uma razão inútil. Seu ritmo cardíaco era muito alto e não tinha certeza de que sobreviveria a uma boa foda. Queria consertar isso e queria que um Espécie a fodesse. Uma vez que ele encontrasse a dosagem certa teria certeza de que ficasse grávida, ele queria fazer alguns estudos de procriação. Pediu que encontrasse um animal que a montasse de boa vontade, sem tentar matá-la quando chegasse a esta fase do projeto. Nós finalmente aperfeiçoamos nossa fórmula e regulamos seu ciclo de ovulação assim poderíamos injetá-la, mas fomos descobertos antes disso acontecer. Estávamos muito perto. Polanitis olhou para True e continuou insultando-o. — Mentiu sobre ela, não é? Deveria tê-la deixado em seu quarto e soltado suas correntes. Você a teria fodido, não é? Conte-me. — Eu nunca a teria machucado. — Maldição, eu sabia. — Polanitis lançou para trás sua cabeça e gritou de frustração. — Malditos animais! Eu odeio todos vocês. — Ele olhou para Darkness. — Faça um trato comigo. A fórmula funciona e sei que a querem, filhos da puta. True sentia-se doente. O homem estava louco. — Eu não tenho que fazer um trato com você. — Darkness calmamente declarou. — Preciso apenas passar um pouco de tempo com você dentro de uma sala de interrogatórios. — Ele olhou para Trey. — Faça com que aconteça. — Feito. — Trey concordou. — Descubra a quem venderam. — Isto é um fato. — O Espécie respondeu. — Você não pode fazer isto! — Polanitis gritou. — Você só conseguirá o que quer de mim se eu tiver todas as minhas condições atendidas. — Vá, sua mulher precisa de você. — Darkness ordenou calmamente a True. — Nós ficaremos aqui até que descubra o que ele sabe. — Ao diabo com isso! Pare-os, Tony! Faça seu trabalho maldito ou contarei a eles o que você faz com as mulheres aqui. — Polanitis gritou. True parou abruptamente e olhou para Polanitis, então o guarda. — O que você disse? Polanitis sorriu. — Os guardas gostam de foder as mulheres presas. True grunhiu e seu olhar cruzou com o de Darkness.

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— Os guardas deviam ter trabalhado para Drackwood. Estupraram e mataram a última mulher presa. Eu... — Eu cuido disto. Vá para casa com sua mulher. — Você ouviu o que ele disse? — Sim. — Darkness abaixou sua voz. — Eu não tenho nenhuma tolerância com homens que machucam mulheres. Permita-me fazê-lo sangrar e os outros. Confessarão todos os seus crimes. True grunhiu trêmulo, mas retrocedeu, deu meia volta e caminhou pelo corredor longo entre as celas e então passou pelas portas duplas. Não parou até que chutou a porta já danificada e saiu do edifício. Justice e Tim Oberto estava ainda conversando com Jeff. — Este lugar é um inferno. — True grunhiu. — Os guardas mataram a última prisioneira. — O que? — O humano ofegou. — Não. A porta de sua cela de alguma maneira não fechava e os prisioneiros chegaram a ela durante a pausa para o exercício. Os guardas estavam almoçando e não ouviram seus gritos. Chegaram para trancar os homens novamente e a encontraram morta em sua cela. — Os guardas abusavam dela sexualmente. Darkness conseguirá a verdade. — True virouse para Justice. — Quero voltar para Homeland. Jeanie pode ter acordado. Quero ficar ao seu lado. — Vou com você. — Tim declarou. — Eu irei também. — Fury ofereceu enquanto se aproximava deles. — Quero que o Diretor me ligue assim que voltar. — Justice exigiu. — Que tipo de lugar ele está dirigindo? Vou ordenar uma investigação completa e enviarei membros da equipe especial para assumir o comando até que tudo seja resolvido. — Concordo. — Tim suspirou. — Minha equipe permanecerá nas instalações e enviarei outra amanhã de manhã para troca. — Ele pegou um rádio e afastou-se dando ordens. — Eu não tive nada a ver com isto. — Jeff protestou. — Eu juro. — Poupe-nos, Jeff. — Justice murmurou. — Eu não tenho nenhum carinho por ninguém preso ali depois de tudo o que fizeram com meu povo, mas merecem um tratamento justo. Nós somos melhores do que eles. Deixamos humanos a cargo de humanos porque acreditamos que teriam compaixão. Parece que foi um engano. True simplesmente se afastou. Ele parou em um SUV, abriu a porta, entrou e fechou-a. A outra porta se abriu e Fury sentou-se no assento ao lado. Justice e Tim entraram no outro SUV e voltaram para Homeland e Jeanie.

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Capítulo Dezessete

True ajudou Jeanie a sair do SUV quando chegaram ao apartamento. Silenciosamente agradeceu Breeze por buscá-los no Centro Médico antes de fechar a porta e pegar a mão de Jeanie. Era um alívio enorme finalmente voltar para casa. True usou seu cartão de segurança para entrar no edifício. Não conversaram enquanto entravam no elevador e subiam até o terceiro andar. Nenhum guarda esperava no corredor desta vez. Ela parou, olhando para o que parecia ser uma porta nova que True abria. — Eles a consertaram enquanto estávamos fora, mas ainda precisa ser pintada. — Por que precisou de um conserto? — Eu chutei para abri-la quando não pude entrar. — Ele a puxou para o apartamento e fechou a porta. — Vamos para o chuveiro. Acendeu as luzes à medida que passavam, também tirou o uniforme a medida que avançavam em direção ao quarto. Ele ficou apenas de calça e botas quando entraram no banheiro. Ele ligou a água e virou-se, enfrentando-a. — Vamos nos acasalar. Não é um tema de debate. Ninguém afastará você de mim, nunca. Pela manhã os papeis chegarão para que seja oficial. Você os assinará. Ela ficou um pouco atônita com o anúncio, mas ambos haviam passado por uma provação horrível. Realmente superava toda a merda e reduzia as prioridades depois de quase perder um ao outro. — Certo. Ele arqueou ambas as sobrancelhas em surpresa. — Você concorda? — Poderia ter lavado as mãos com respeito a responsabilidade por meu bem-estar mas ao invés você arriscou sua vida e lutou por mim. Sente mais do que agradecimento por ter salvado sua vida, verdade? Estendeu a mão e segurou sua cintura. — Sim. Ela estendeu a mão e agarrou a curva de seus ombros. — Você mudou minha vida, True. Acho que me apaixonei por você no momento que te conheci e você falou comigo. Eu não quero que se acasale comigo por gratidão. Preciso que se preocupe comigo tanto quanto eu por você. Sua boca se abriu e seu agarre se soltou. Inclusive a expressão de seus olhos indicava que ela o surpreendeu totalmente. Maldição. Ele não parecia muito contente por ela dizer que o amava. Ele não disse nada, mas a soltou e se afastou. Tirou a roupa e entrou no chuveiro. Ela hesitou, insegura sobre o que fazer. Ele finalmente girou sua cabeça, sua expressão impassível.

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— Vou ficar bem em um momento. Não era um convite para juntar-se a ele e seus ombros caíram. Ela realmente deu um fora ao confessar a profundidade de seus sentimentos. Ela desceu o olhar, lutando contra o desejo de fugir do banheiro com o orgulho ferido. A porta do chuveiro se abriu e True agarrou uma toalha. — Tome um banho. Esperarei por você no quarto. Ele nem sequer enxugou antes de sair. Ela fechou seus olhos e amaldiçoou em silêncio. Os Novas Espécies eram muito diferentes de outros homens, mas de alguma maneira eram iguais. Ela o assustou dizendo que o amava muito cedo. Esperava que ele não saísse correndo de sua vida da mesma forma que alguns humanos fariam.Ela abriu os olhos e deu um passo para o jato morno de água, molhando o cabelo e a pele. Sentiria-se incomoda frente a ele, mas se desculparia. Não por amá-lo, mas sim por jogar o sentimento sobre ele muito cedo. Poderia atribuir tudo ao que passou, mas era algo que já queria confessar a muito tempo. Foi muito sincera com ele, mas não jogaria a culpa no fato de ter tido uma noite muito ruim. Não levou muito tempo para lavar seu cabelo e esfregar sua pele com sabonete. Sua ferida parecia estar completamente curada. Jeanie fechou a água, saiu do chuveiro e lentamente secouse. Esqueceu de pegar outra roupa quando seguiu True ao banheiro. Isso a deixou sem escolha a não ser se envolver na toalha úmida e abrir a porta de banheiro. Ela entrou no quarto e ofegou. As luzes estavam apagadas, mas havia varias velas acesas por todo o quarto. Uma fila delas se alinhava na cômoda e ambas mesinhas de noite. Era um ambiente romântico como ela nunca esperou. True estava no extremo da cama no centro do quarto, ainda com a toalha. Ele sorriu quando ela olhou para seu rosto. — O que é tudo isso? — Estamos celebrando. Ela não sabia o que dizer. Ele aproximou-se, fazendo esta coisa totalmente animal que era tão sensual enquanto a olhava com os lábios entreabertos mostrando seus dentes afiados. O olhar em seus olhos era definitivamente predatório, mas no bom sentido. Ela ainda estava confusa, mas muito consciente de sua atração sexual. Ele parou na frente dela e pegou a parte superior da toalha. Ela olhou para baixo enquanto ele a tirava. — O que você está fazendo? — Ela não tentou se cobrir, muito surpresa para fazer qualquer coisa além de olhar para ele. — Eu vou me acasalar com você. — Ele soltou a toalha. — Estar completamente nua é o melhor caminho para fazer isto. — Você ascendeu todas estas velas… — Ela olhou-as, então logo para ele. — Queria que fosse especial.

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— Cada vez que estamos juntos e nus em um lugar é especial para mim. True sorriu quando segurou suas mãos entre as dele, retrocedendo até a cama, levando-a com ele. — Me alegro de estarmos de acordo. — Ele parou e deixou-a ir. — Suba na cama. Ela subiu no colchão e girou, olhando-o fazer o mesmo. Seu corpo maior afundou-se na cama e ela riu quando sua mão agarrou a cintura dela. Ele a empurrou suavemente para que ela rolasse sobre suas costas. Ela sorriu enquanto ela ficava sobre seu corpo para imobilizá-la sob ele, tomando cuidado com seu lado. Seus olhares se encontraram. — Como está o ferimento? — Bem. Quase não o sinto agora. Aquela droga que me deram é incrível. — Você é minha companheira. — Ele sussurrou. — Sou sua. — Ela concordou suavemente. Ele usou os cotovelos para manter seu peso acima. Um de seus dedos traçou a linha de sua mandíbula, da orelha até o queixo. Seu olhar procurou o dela por um momento. Então desceu lentamente seu rosto, como se não pudesse esperar um momento mais para se conectar com ela. Ela fechou os olhos e abriu os lábios em antecipação a seu beijo. A paixão de True se igualou à de Jeanie. Ele era o oxigênio que ela precisava, seu corpo aceso de desejo por ele, tudo nela era rígido pela necessidade de tê-lo em seu interior. Ela gemeu e abriu as coxas, envolvendo as pernas ao redor de sua cintura para incitá-lo a entrar. Moveu e balançou o quadril quando o desejo de ser tomada cresceu em uma necessidade quase dolorosa. O homem podia fazê-la sentir essa dor apenas com sua boca sobre ela. True rompeu o beijo e ergueu a cabeça. — Diga que você me ama. Seus olhos se abriram e ela olhou fixamente para ele, surpresa. — O que? Ele grunhiu. — Assim foi como pensei que iria ouvir essas palavras pela primeira vez de você. Diga novamente, Jeanie. Ele sempre a surpreendia. — Você não está irritado pelo que eu disse no banheiro? Não é muito cedo? — Irritado? — Ele parecia confuso. — Nunca. Eu quero que você diga novamente. Agora mesmo. — Eu estou apaixonada por você, True.

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Ele não devolveu as palavras, mas ao invés foi por sua boca. O beijo disse mais do que as palavras poderiam enquanto usava seu corpo para mostrar seus sentimentos. Seu quadril moviase claramente tão ansioso quanto ela estava. Ela gemeu contra sua língua quando seu pau pressionou a entrada de sua boceta e empurrou para dentro. Não doía tão suave como da última vez. Sua paixão se intensificou cem vezes depois de quase perderem um ao outro. True estocava dentro e fora dela, deixando-a louca pelo incrível que se sentia. Afastou a boca, com medo de morder e cravou as unhas em sua pele, com mais força. Os sons que fazia apenas a ascendia mais que seus grunhidos que enchiam o quarto. Ela envolveu as pernas ao redor de sua cintura, perdida nas sensações enquanto tentava se concentrar nele, empurrando. Havia um elemento frenético em sua vida sexual, mas Jeanie não se importava. Sentia seu corpo tenso, seu estômago apertado e logo ela gritou enquanto chegava ao clímax. True grunhiu, seus dentes beliscando o lado de seu pescoço quando ele enterrou seu rosto. Ele gemeu alto, marcando-a enquanto gozava disparando jatos e jatos de sêmen quente no interior dela. Diminuiu a velocidade quando seu pau inchou travando-os. — Jeanie. — Ele disse com voz áspera. Ela esfregou suas costas e passou os dedos por seu cabelo, brincando com as sedosas mechas. Ele sentia-se pesado sobre ela, mas gostava de seu peso segurando-a na cama. Quase pensou que ele tivesse adormecido, mas finalmente ergueu a cabeça de seu pescoço e apoiou o peso do corpo nos braços. Seus olhares se encontraram. — Eu pertenço a você tanto como você pertence a mim. Sempre protegerei e cuidarei de você. Quase a perdi novamente. Não tem ideia de como teria me destruído se aqueles homens a tivessem tirado de mim. Farei tudo em meu controle para fazê-la feliz. Ela acreditava. — Eu sei. Tentarei ser a melhor companheira para fazê-lo feliz. Cuidarei de você também. Ele sorriu enquanto seu dedo descia por seu rosto. — Você está usando algum tipo de anticonceptivos? — Eu tomo injeção, claro. Era parte do trabalho para todas as mulheres que trabalham com Novas Espécies. O olfato dos Espécies pode notar quando uma mulher está em seu período e alguns machos ficariam agitados ou agressivos se o pessoal feminino estivesse sempre nesta época do mês. Tanto em Drackwood como em Cornas era obrigatório a injeção. Ela não se importava em ter uma conversa com ele sobre sua menstruação. — Você cheira alguma mudança em mim? Tenho ainda outro mês antes de tomar outra injeção, mas estive sob muita pressão ultimamente. Ouvi que algumas mulheres podem menstruar apesar da injeção em caso de traumas emocionais. E com tudo o que aconteceu ultimamente, foi como se estivesse em uma montanha russa de estresse.

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— O cruzamento funciona entre machos Espécies e fêmeas humanas. Há uma chance de conseguir engravidar você se deixar de tomar a injeção. Tenho uma contagem baixa de espermatozoides, mas a. Dra. Trisha disse que existem coisas que poderia fazer para ajudar se algum dia eu encontrasse uma companheira. Era uma boa coisa que ela estivesse de costas. As notícias a teria derrubado. — De verdade? — Sim. Essa informação é altamente secreta, mas você é minha companheira agora. Nossos médicos estão trabalhando em conseguirem que nossas fêmeas concebam também, mas até agora apenas os machos podem fazê-lo. — Por que as mulheres não podem conceber? — Eles estão ainda tentando descobrir. A ideia de ter um bebê com True nunca entrou em sua mente, mas uma imagem de uma menina ou um menino com seus olhos e aquele cabelo bonito apareceu repentinamente. Suas crianças seriam adoráveis. — Eu sempre quis ter filhos um dia. — Bom. Espero que não queira imediatamente, mas gostaria de tê-los no futuro. Você pensaria sobre isto? — True sorriu. — Uma menina e um menino seria genial. Seu sorriso enfraqueceu. — Serão apenas meninos. — Você não pode saber isto. — Eu sei. — Ele olhou um momento antes de continuar. — Alguns casais tiveram filhos. Todos são meninos e os médicos têm certeza que é por causa de nossa genética alterada. Podemos apenas recriar o que nós somos. Eles se parecerão comigo ao invés de você. — Um toque de tristeza encheu seus olhos. — Eu gostaria de ter uma menina parecida com você, mas não acontecerá. Eles serão meninos com minhas características. Ela tentou adivinhar o que ele não contou. — Você quer dizer que seu DNA está codificado por engenharia para dominar o processo de definição de no momento da fertilização? True encolheu os ombros. — Você poderia discutir isto com alguém do Centro Médico para conseguir uma explicação técnica. Como uma companheira darão as informações livremente. Tudo que sei é que os homens têm apenas bebês do sexo masculino que se parecem a eles em todos os sentidos, até suas características específicas. A gravidez também é mais rápida que a humana.

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Sim, está e uma coisa boa. — O que exatamente isso quer dizer? — As humanas ficam grávidas por nove meses, mas as companheiras dão a luz em cinco meses. Não deveria ser tanto uma surpresa. Os Novas Espécies tinham DNA humano e animal. True foi misturado com DNA canino. A gravidez canina durava cerca de nove semanas, se ela corretamente se lembrava. Os elefantes por quase dois anos. — Fico contente por você ser canino. Ele levantou a cabeça, perplexo. — Não importa. Piada particular. — Você quer compartilhar? — Eu só… acho que é genial ter um bebê tão rápido. Existem algumas complicações devido à gestação acelerada? — Eles nasceram saudáveis e as companheiras estão bem. — Ele continuou tocando seu rosto e cabelo com o dedo. — Nós deveríamos passar um tempo conhecendo um ao outro melhor primeiro, mas eu gostaria de ter um bebê com você. Jeanie não deixaria que desanimasse. — Eu gostaria de ter uma família com você um dia, True. — Bom. — Eu darei a você meia dúzia se isso a fizer você feliz. Eu adoraria ter crianças. True sorriu. — Meia dúzia? Ela sorriu. — Certo. Talvez isto seja muito, mas depois do sexo que acabamos de ter me sinto generosa vendo que está preocupado. True sorriu. — Eu adoraria ter seis crianças com você. Meia dúzia soa bem para mim. — Ele segurou seu rosto e colocou um beijo rápido em sua boca. — Eu teria certeza que você nunca ficasse grávida se fosse perigoso. Não arriscaria sua vida, Jeanie. Você significa tudo para mim. Não era uma declaração de amor, mas ouvir True dizer que era tudo para ele era da mesma maneira bom. — Você realmente mudou minha vida, sabe. — Como? Ela tentou pensar nas palavras certas. — Eu me senti atraída por você no momento que nos encontramos. Pensava em você o tempo todo e nunca parei, mesmo depois de ter sido liberado de Drackwood.

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— Eu me senti atraído por você desde o começo também. Era tão doce que seu sorriso derreteu a frieza do meu coração. — Ele sorriu. — E cheirava tão bem que queria tirar sua roupa e investigar cada cheiro. — Costumava perder algumas de suas amostras de sangue para que tivessem que me enviar e volta. Sinto muito. Eu me sentia culpada quando tinha que tirar mais sangue, mas era uma oportunidade para vê-lo novamente. — Ela riu. — Me tocava e se aproximava o suficiente para sentir seu cheiro maravilhoso. Valia a pena uma pequena picada e um pouco de sangue. — Ele não parecia irritado. — Queria deixar de fazer o que estava fazendo e olhar você cada vez que te tiravam da área norte. Eu odiava a prova de resistência quando batiam em você. Eu chorava. Ele moveu, levando-os de lado, ainda de frente um para o outro. Odiava a perda de sua conexão quando ele lentamente retirou seu pau. O inchaço havia diminuído. — Eu odiava a prova de resistência também. Ela debateu-se sobre dizer mais, mas decidiu ser honesta. — Eu gostei quando você quebrou a perna de um idiota. Partiu seu joelho quando o chutou. Ouvi-o gritar todo o caminho desde meu escritório. Chorou no Centro Médico enquanto cuidavam de sua perna. Eu fui ali, fingindo estar atualizando os resultados de algumas provas apenas para vê-lo sofrer. True sorriu. — Ele chorou? Ele era cruel. Gostava muito de me bater. Eu gostei também, quando quebrei sua perna. Ele se aproximou muito e estava esperando uma oportunidade para fazer algo. — Eu apenas queria ver você livre. Ele se inclinou mais perto, observando seu rosto. — Por que não tentou me encontrar depois que eu fui levado para a ONE? — Fiquei sabendo que você não queria me ver. O agente Brice jurou que deu a você minha mensagem. Agora, percebo que ele estava mentindo. Ele mentiu sobre tudo e eu acreditei em tudo. Confusão nublou o rosto de True. — Que mensagem? Jeanie franziu o cenho. — Fiquei preocupada com você depois da invasão e eu disse ao Agente Brice que planejava ir até Homeland para me assegurar que conseguiu sair salvo. Ele disse que seria muito perigoso e que organizaria um modo mais seguro para vê-lo por causa dos manifestantes protestando nos portões. No dia seguinte me enviou uma mensagem com algumas fotos suas todas com calça jeans. Você estava do lado de fora em Homeland. Ele disse que as tirou para provar que realmente estava vivo e bem, mas que você disse a ele que não queria nada a ver comigo.

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O tom de True era duro. — Ele mentiu. Eu quero encontrar esse idiota. Ninguém jamais mencionou seu nome para mim ou me entregou alguma mensagem. — Ele se acalmou um pouco, mas ainda parecendo bravo. — Ele tirou fotos minhas, ao ar livre, de calça jeans? Ela movimentou a cabeça. — Parecia como se estivesse em algum tipo de parque. Estava descalço, vestindo calça jeans e uma camiseta preta sem manga, perto de uma Nova Espécie loira um pouco menor que você e havia muita grama e árvores no fundo. Você estava sorrindo e parecia feliz. Foi três dias depois que Drackwood caiu. Um grunhido soou do fundo de sua garganta. — Quem é este humano? Nós fomos levados para a Reserva no início. Esta foto deve ter sido tirada ali. Como ele a tirou? A segurança ali é de alto nível. Ele teve acesso a informações da linha de emergências aqui em Homeland e teve acesso para conseguir fotos minha na Reserva. — E ele é um grande mentiroso e um cruel imbecil que poderia ter pedido ajuda para seu povo muito mais rápido do que ele me levou a acreditar. Ele vivia me dizendo que não tinha provas suficientes. Sempre precisava de mais. True rodou abruptamente, cravando Jeanie em suas costas quando ficou sobre ela novamente. — Quando nós encontrarmos este Agente Brice, vou matá-lo com minhas próprias mãos depois que conseguirem as informações que precisam. — Ele olhou para ela, sua ira aparente. — Por que os deixou drogá-la para me salvar? Deve ter sido difícil. Eu recebi uma dose da droga uma vez. Foi uma das piores dores que eu já experimentei. — Eu amo você. Não podia deixá-lo morrer. Polanitis disse que te salvaria se concordasse em tomar as drogas e deixá-los testar como me afetavam. — Como aquele monstro soube que tinha sentimentos por mim? — Ele colocou uma câmera oculta dentro do meu escritório. Parava de trabalhar toda vez que levavam você para a área norte e eu disse que chorava às vezes. Era um puro inferno ver você machucado pelas experiências. Eu sabia quantas vidas poderia salvar, mas… — Emoção a sufocou, lembrando de todo o sofrimento que ele suportou. — Não valia a pena. Despedaçava-me vê-los machucar você. — Você sofreu quando eles testaram suas drogas também. True acariciou o rosto dela com o seu. Seus dedos roçaram os dele onde tocava sua pele, que estava mais quente que a dela. — Não importa mais. Tudo o que importa é que ambos estamos vivos e aqui juntos. — Sofreu dor por mim. — Sua voz ficou rouca. — Sofreu para que eu pudesse viver. Nunca pensei que alguém pudesse me amar, Jeanie. Eu darei a você tanto prazer quanto puder para apagar as lembranças de dor, se me permitir.

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— Eu amo você, True. — Ela segurou seu rosto e olhou em seus olhos. — Os passado não importa. Um futuro com você compensa tudo. — Estou feliz por ser minha companheira. — True beijou seu nariz. — Eu também, True. — Ela sorriu. Ele tomou posse de sua boca, beijando-a profundamente. Uma mão desceu enquanto se movia sobre ela, uma grande palma curvada ao redor seu seio e o polegar circulando seu mamilo tenso. Ela arqueou as costas para pressionar mais firmemente contra ele enquanto ajustava as pernas para envolver ao redor de suas coxas. Ela o queria novamente embora tivessem acabado de fazer amor. Nunca se cansaria de True. Soou a campainha. True grunhiu quando deixou de beijá-la. — Deveríamos ignorar. A campainha tocou novamente e alguém bateu com mais força várias vezes, usando seu punho. — Soa importante. Você sabe o que aconteceu da última vez. — Tem razão. Fique aqui. Ela se resistia a deixá-lo ir, mas abriu as pernas e soltou os tornozelos da parte de trás de suas coxas. Ele se ergueu, deu a volta pela cama. Girou de lado, sorrindo à vista de sua excitada companheira nua. Seu olhar quente dizia o quanto ele odiava, mas logo deu a volta e foi para em direção à porta. — Uh, True? Ele girou e olhou para ela. — O que? — Por muito que adoro ver você nu, poderia querer vestir algo antes de abrir a porta. — Adora me ver nu? — Ele sorriu. — Oh sim. — Seu olhar viajou lentamente pela longitude de seu corpo. Aproximou-se da cômoda quando a campainha tocou novamente. Depressa tirou uma calça e lhe lançou um breve olhar antes de sair do quarto. — Não se vista. — Ele gritou. — Eu já volto. — Seja rápido. — Ela respondeu segurando o lençol já que ele deixou a porta do quarto aberta. Ela se cobriu para o caso de quem estivesse na porta precisar entrar. Realmente esperava que não fossem más notícias. Um olhar no relógio assegurou que deveria ser algo importante para alguém aparecer no meio da noite.

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True destrancou a porta e abriu. Grunhiu e mostrou a seus dentes quando viu Jinx. — O que você quer? Jinx enrugou o nariz quando inalou. — Eu interrompi seu sexo com Shiver. Ciúme sobre o interesse do macho queimou. — Ela é minha companheira. E sim, você interrompeu. O que você quer? — Tranquilo. Eu sei que ela é sua. Ela concordou em se acasalar com você? — Sim. — Você assinou os documentos? — Não ainda, mas planejo assinar amanhã de manhã. — Que bom. — O macho não refletia nenhuma alegria em seu rosto. — O que você quer? É tarde. Minha companheira precisa dormir. — Todos nós sabemos o que aconteceu e somos conscientes que os humanos tentaram levá-la. — Ele pausou. — Nós nos encontramos novamente na biblioteca enquanto esperávamos por noticias de seu estado. Alegramo-nos saber que as drogas saíram de seu sistema. — Eu também me alegro. Você veio fazer ameaças porque eu não estava aqui para protegê-la? Eu não preciso de uma lembrança. — Sentimento de culpa surgiu à superfície. — Acreditei que estivesse segura ou nunca teria saído. Com certeza não acontecerá novamente. O outro homem franziu o cenho. — Não se castigue True. Todos ficaram impactados por ela ter sido atacada. Foi estranho como os humanos conseguiram entrar no apartamento e agora descobrimos como o fizeram. A princípio acreditamos que romperam algum selo em uma janela no andar térreo, mas nenhum dano foi descoberto. Foram os registros do computador que demonstraram que usaram um cartão de segurança para entrar pela porta de trás que é usada para entrega de comida e outras coisas. True grunhiu. — Apenas Espécies tem acesso aos apartamentos. — Alguns da equipe de força tarefa também o fazem, segundo nós descobrimos. — Jinx sussurrou. — Sabe o que isso quer dizer? Deixou cair os ombros quando a informação se instalou em sua mente atordoada. Não eram boas notícias, ele gostava das pessoas com quem trabalhava. — Sim. Conheço a maioria deles. — Nós os consideramos amigos, mas eles são suspeitos. Pensei que você deveria saber imediatamente. Não confie neles quando se tratar de sua companheira. O cartão que usaram era um dos antigos emitido para a equipe que trabalhou aqui. Não foi desativado por alguma razão

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quando assumimos o comando de segurança interna. Não havia maneira de saber quem o usou já que era um cartão de segurança geral e não foi atribuído individualmente. — Maldição. — True estendeu a mão e passou os dedos pelo cabelo com frustração. — Foi desativado ou podem ainda entrar? — Luna está revisando tudo. Ela está no centro de controle agora mesmo, revisando os sistemas para encontrar outras irregularidades e erros em nossas medidas de segurança. Ela está fazendo alguns cartões apenas para Espécies que trabalham nos apartamentos e confirmando duas vezes para se assegurar que o controle é seguro. O único humano com acesso é Jessie, A companheira de Justice. Sabemos que podemos confiar nela. Ele concordou. — Este cartão é o que Tim usou para interromper nossa reunião? — Não. Um macho o deixou entrar. Não acontecerá novamente. Todos os que vivem em apartamentos sabem que não devem permitir que nenhum humano entre enquanto sua companheira estiver em perigo, inclusive os humanos que os homens desejam convidar durante a noite. — Ele parou. — Ela está ainda em perigo. Você percebe, não é? Suspeitamos que alguém sabia que ela veria os registros de fotografia dos humanos em Homeland e por medo de identificar algum deles, tentaram sequestrá-la. True estava muito preocupado com o bem-estar de Jeanie depois de seu trauma para dar atenção a qualquer outra. — Merda. — São boas notícias. — Como você pode dizer isto? — Ele disse para Jinx. — Eles devem terem ficado com medo de ela encontrar algo e o que fingiu ser o agente tem que estar em nossos registros. — Você acha que é algum dos nossos? — Sim. Faz sentido. Souberam como conseguir informações sobre onde estava quando contataram Homeland sobre Drackwood e até quando iríamos atacar os locais onde os Espécies estavam presos. Dois homens apareceram ontem a noite para levá-la. Ela reconheceu um deles como o humano que mentiu para ela? — Não. Ela teria contado. — Estamos buscando os dois humanos envolvidos, o suspeito agente e o cúmplice sobrevivente. True tentou ser racional, mas era difícil com seu temperamento em ebulição.

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— Os guardas que interrogamos em Fuller são corruptos. Darkness ligou para informar que admitiram aceitar subornos de alguns dos prisioneiros. Nunca ousaram permitir que nenhum escapasse, por medo de compartilharem o local com alguém de fora. Não era apenas medo de que os presos pudessem fugir, tinham medo de serem assassinados em represálias por todos os abusos que faziam. Davam comida extra e contrabandeavam alguns artigos de luxo ilegais para utilizar como dinheiro com alguns presos. No entanto, Darkness não foi capaz de interrogar todos os guardas, já que nem todos os guardas tinham interação com os membros da equipe em caráter regular. Em sua teoria não era apenas dinheiro o que passava de mão. Os guardas podem ter negociado informação com os prisioneiros e logo compartilhavam com o que fingia ser um agente. Seria assim como poderia ter descoberto sobre os lugares onde prendiam as Espécies. — Assim foi como ele soube a localização de Pesquisa Cornas, para onde enviou Jeanie. — Adivinhou True. — É isso que Darkness suspeita. — E Polanitis? Darkness conseguiu alguma informação dele? Jinx balançou a cabeça. — Não ainda. O humano está louco e bateu a cabeça contra as barras até fazer uma contusão. Está no Centro Médico na prisão, sendo tratado pela lesão. Acreditam que ficará bem, mas fez isso de propósito para não ser interrogado. Sentiu muito medo de Darkness. — Odeio aquele macho humano. — True grunhiu, desejando sua morte. Olhou para o corredor. — Eu quero um oficial na porta novamente. — Já está feito. Pedi que se afastassem porque queria conversar com você em particular. Há dois agora. Jericho se ofereceu e também Flame. — Bom. Estava seguro de que poderia proteger Jeanie, mas queria ajuda, negando-se a permitir que seu orgulho pudesse afetar seu julgamento e ignorar o fato de que as probabilidades de mantê-la a salvo eram melhores contando com auxílio. — Também vim perguntar se poderia levar sua companheira para Segurança para dar uma olhada naqueles arquivos agora. Quanto mais esperarmos, maior o risco que façam uma tentativa novamente para impedi-la. Tim não estava nesta reunião quando falamos de nosso plano, mas outros Espécies sim. Estavam com ele no jantar e não tenho certeza do que possam ter escutado no bar enquanto discutíamos os planos. Os dentes de True se apertaram quando fez um gesto brusco. Estava furioso. — É melhor que não tenha sido Tim. — Sua filha é Espécie e também seu neto. Ele é um humano em quem confiaria, mas pode ter mencionado o que ouviu por causalidade a um de seus membros de equipe sobre o plano com

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sua companheira para ver as fotos dos empregados. Ele poderia ter feito alguns telefonemas para atualizar sua equipe sobre o que estava acontecendo aqui, depois voltou ao escritório. — Dê-me dez minutos e pode ajudar a escoltá-la até a Segurança. Você disse que Luna está no Controle? — Ela já está preparando os registros de empregados para visualização e incluirá todos que trabalham na força tarefa. — Nos vestiremos rápido, mas preciso de alguns minutos para contar o que esta acontecendo. Dez minutos. — True repetiu, fechando a porta. Jeanie se sentou na cama com o lençol cobrindo seus seios. A visão dela estava tentadora, mas sua vida estava em perigo. A necessidade de montá-la teria que esperar. Sentou-se na beirada da cama e pegou sua mão. — Era Jinx. Odiava lhe dar mais razões para ter medo, mas ela precisava saber o que estava acontecendo. Depressa fez um resumo do que ouviu e esperou que ela respondesse. — Merda. — Ela sussurrou, agarrando seus dedos com força. — Esta também foi minha resposta. — Você trabalha com eles... — Ela pareceu preocupada enquanto o observava. — Talvez não seja ninguém da equipe. — É provável que seja. Faz sentido com o acesso que tiveram para realizar tudo isso. — Eu sinto muito, True. Você os considera seus amigos e não quero que se sinta ferido se um deles trair sua confiança. — O único que está em perigo de ser ferido é o homem ou os homens responsáveis. — Ficava irritado com o fato de alguém ter usado Jeanie pensar que poderia ser alguém de confiança da ONE. — Nós precisamos nos vestir e você precisa ver aqueles arquivos. — Você acha que tentarão me levar novamente? — É possível. Um dos homens responsáveis por tirá-la de casa está ainda solto e o suposto agente humano ainda é desconhecido. Eles demonstraram sua capacidade para ter acesso a Homeland. Estará bem vigiada de agora em diante, Jeanie. Eu não deixarei você sozinha novamente. Eu sinto muito por isso. — Deveria ter permissão para correr sem medo de algo acontecer comigo. Não se desculpe.

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— Eu devia ter estado aqui. — Ele lamentaria esse dia sempre. Os humanos poderiam simplesmente tê-la matado. Não mencionaria isso, era horrível o pensamento e não saía de sua mente. — Nós temos tempo para um banho? — Seu sorriso pareceu forçado. — Ainda estou um pouco suada depois daquele sexo quente que tivemos. Sua tentativa de humor falhou. Ele apreciou, mas estava muito preocupado com os homens tentando machucá-la. — Nós temos tempo. Disse a Jinx que estaríamos prontos em dez minutos e temos mais dois antes de irmos. — Certo. — Ela soltou sua mão. — Vamos então.

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Capítulo Dezoito

Jeanie se manteve perto, ao lado de True e agarrou firmemente sua mão ao sair do apartamento. Três guardas Novas Espécies os rodearam sempre alertas ante qualquer sinal de dificuldade. Ela notou que Jinx mantinha sua mão na arma enquanto seu olhar ia em todas as direções, procurando qualquer sinal de perigo. Ela olhou para True, vendo a mesma cautela nele. Eles estavam preocupados. Breeze estava sentada em um Jipe fora do edifício com o motor ligado. Jeanie sorriu para a mulher, feliz por vê-la novamente. Ela esteve no Centro Médico, contando piadas para aliviar a tensão depois que True foi para Fuller. — Eu fiz alguns telefonemas. — Breeze anunciou. — Alguns de nossos homens estão nos telhados com rifles caso encontremos alguma dificuldade pelo caminho. Eles nos vigiarão a viagem toda. True grunhiu e soltou sua mão para colocar o braço ao redor da cintura. Ele a trouxe mais perto até que sentiu como se houvesse convertido em uma parte de suas costas. Fora estava escuro, o amanhecer ainda longe, e um vento frio soprava seu cabelo em seu rosto. Seu companheiro simplesmente a ergueu quando chegou ao lado do passageiro, que tinha a porta aberta e a colocou sentada em seu colo. Ele a rodeou com os braços, mantendo-a muito perto. Os outros dois Espécies entraram no assento traseiro. — Você acha que isto é necessário? — Ela realmente esperava que não, enquanto inclinava a cabeça para olhar o motorista. — Sim. — Sorriu Breeze. — Estou um pouco paranoica. Adoro assistir filmes humanos e em um deles vi um grupo de bons sujeitos serem atacados a caminho da delegacia enquanto escoltava uma testemunha. Imagino que os sujeitos maus podem ter visto o mesmo filme e roubar esta cena. Agora temos franco-atiradores que poderão disparar se estes merdas tentarem fazer alguma coisa. — Não a assuste. — True ordenou. Jeanie teve a reação oposta. Ela riu, divertida. True estendeu a mão e agarrou seu queixo, forçando-a a olhar para sua expressão horrorizada. — Isto não é engraçado. — Não é. — Ela concordou e suspirou. — É que eu realmente gosto de Breeze. — Eu também gosto de você. — Breeze disse alegremente. — Espere. Poderia ficar difícil. Eu não vou pela rota que esperam. Eu sempre quis fazer isto. Jeanie agarrou a barra sobre sua cabeça. True soltou seu queixo, mas o outro braço se apertou ao redor de sua cintura... sendo seu cinto de segurança. O Jipe arrancou rápido e

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abruptamente mudou de direção para o outro lado da estrada. Isso a tirou do colo de True, mas manteve seu agarre quando as rodas tocaram a grama. — Você está dirigindo pelo parque? — Jericho amaldiçoou. — Sim. — Breeze riu. — Brilhante, huh? Pensarão que vamos pela estrada, mas não vamos. Nossos garotos não podem ver de onde estão se estivermos cobertos. — Pode ligar os faróis? — Jinx colocou sua cabeça entre os assentos da parte traseira. — Assim não bateremos em uma árvore. Vê aquela diretamente em nosso caminho? Breeze moveu o volante levando o Jipe para a direita antes de endireitar-se. — Eu a vejo. Não sou cega, e não, não vou usar os faróis. Os humanos não têm nossa visão noturna. O ponto é chegar lá sem que saibam onde estamos. Agora fiquem calados e tranquilos. Vou chegar ali antes... — Os arbustos! — Flame gritou. — Eu vi. — Breeze desviou à esquerda. — Não é divertido? — Não. — True murmurou. — Não é. — Desmancha prazeres. — Breeze riu. — E sim, eu vi o lago. — Ela girou a roda. — Nós não vamos nadar. Jeanie fechou os olhos e voltou-se para True, agradecida por não poder ver nada na escuridão. O Jipe acelerou e tremeu pelo terreno irregular, o vento frio contra sua pele, mas se sentia segura apesar de tudo. — Agarre-se. Nós estamos deixando grama para a estrada. — Breeze advertiu. — Lembre de dirigir da próxima vez. — Jinx murmurou. — Diminua a velocidade! — Você perdeu suas bolas de lã, gatinho? — Breeze riu. — Isto é divertido! A sensação de estar no ar só durou um segundo ou dois antes das rodas caírem sobre o pavimento novamente. True amorteceu a queda, já que foram lançados no ar antes de golpear o assento. Ele grunhiu. — Maldição, Breeze. Minha companheira não precisa ficar mais assustada. — Você não está com medo de receber um disparo, não é, Jeanie? — Definitivamente não. — Ela concordou, mais preocupada em se envolver em um acidente de carro. — Viu? — Breeze riu. — Eu sabia que isto a distrairia. Certo, freando. Agarrem-se!

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True grunhiu novamente e seu corpo ficou tenso. As rodas chiaram em protesto quando o Jipe fez uma parada súbita. — Sãos e salvos. — Breeze desligou o motor. Jeanie abriu os olhos quando ergueu seu rosto do peito de True e olhou ao redor. Estavam em um lugar bem iluminado, estacionados perto da entrada do edifício. Dois Novas Espécies de uniforme estavam com armas nas mãos, mas um deles guardou e franziu o cenho. — Você é uma ameaça, Breeze. — Um deles acusou. — Eu também te amo, menino toga. — Pare de me chamar assim! — Grunhiu ele. — Seja mais agradável ou vou entrar para ver sua companheira. Senti falta de Bella, enquanto estavam na Reserva. Tenho certeza de que poderia encontrar uma bandeira em algum lugar e seria como voltar a reviver momentos memoráveis recriando-os e capturando em fotos... seria realmente incrível. — Você não ousaria. Não vou posar para suas fotos. Breeze desceu do veículo e bufou. — Você fará se sua companheira pedir. Lembre-se disto, menino toga. True tirou Jeanie do Jipe e a colocou sobre seus pés. Ela olhou para ele. — Sobre o que eles estão conversando? — Eu não quero saber e nem você. — Ele respondeu. Apertou sua mão. — Vamos para dentro antes de começarem a lutar. Ela olhou para a mulher Espécie enfrentando os homens Espécies mais altos enquanto True a conduzia para o edifício. — Talvez devêssemos esperar para ter certeza que não tenha violência. Ele tem um olhar mal. True riu. — Eles são como irmãos. Além disso, Breeze pode lidar com qualquer macho em uma briga e seria apenas para brincar. Ela gosta de Shadow. Nunca faz ameaças a menos que esteja disposta a cumpri-las. Jeanie olhou com os olhos abertos quando outro Nova Espécie usou seu cartão em um leitor e digitou uns números para abrir uma porta de aço. Ela se surpreendeu com a quantidade de seguranças. O interior era uma sala grande com alguns computadores. Mais três Novas Espécies trabalhavam do lado de dentro, um deles era Luna. Ela ficou em pé e sorriu, acenando para se aproximarem. — Está tudo pronto para você olhar os registros, Jeanie. Estes são os arquivos dos funcionários de Homeland e todos têm fotos. Sente-se.

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Jeanie soltou True e sentou-se, Luna se inclinou sobre ela e digitou os comandos no teclado. — Obrigada. — Eu tirei todas as humanas. Clique no botão da seta para ir ao próximo registro. Sinto muito, mas há muito deles. Homeland era totalmente administrada por humanos e foi construída por eles, assim tem muitos homens para olhar. Vai levar algum tempo. — Luna sorriu encorajando-a. — Estarei bem aqui. — Ela apontou para outra escrivaninha antes de indicar a cadeira para True sentar-se próximo a Jeanie. — Esta é para você. Eu sabia que iria querer ficar a seu lado. True sentou-se e a aproximou. — Espero encontrar os bastardos. — Eu também. Jinx e os outros Novos e Espécies que estavam com eles ficaram próximos. Jeanie girou sua atenção toda para a tela olhando o primeiro arquivo de funcionários. Tinha o nome da pessoa, cargo, uma foto e muitas outras informações. Observou o rosto e clicou no botão de seta. Não era o Agente Brice ou o homem loiro que esteve no apartamento de True. Tinha que se lembrar que a cor do cabelo poderia mudar e que poderia parecer diferente em uma foto. Cuidadosamente estudou cada rosto. Jinx levou para Jeanie uma xícara de café depois de um momento. Ela deu a ele um sorriso de agradecimento e bebeu. True se manteve em silêncio ao lado dela. Estendia a mão de vez enquanto para esfregar suas costas. Ela apreciava o fato de que estivesse ali para lhe dar apoio moral. Os arquivos eram centenas. Jeanie estava cansada de olhar para tantos rostos quase uma hora depois, mas continuou. O seguinte arquivo que apareceu quando ela clicou na seta o rosto a fez ofegar enquanto olhava. True inclinou-se para ela. — O que foi? — É ele. — Jeanie ficou olhando para a foto e depois para o nome. Jerry Boris. — É ele! — Sua voz se elevou. — Este é o Agente Brice! Um movimento pelo canto do olho a fez afastar os olhos do monitor. Todos Novas Espécies foram até ela. True estendeu a mão e agarrou sua coxa, apertando-a. — Este é o Diretor Jerry Boris. Ele era o responsável por Homeland quando abriu. — Um dos Espécies disse. — Oh, cara. — Jinx disse. — Tem certeza Flame? O ruivo Nova Espécie movimentou a cabeça enquanto puxou seu celular de um bolso de seu uniforme. — Vou ligar para Justice e o Conselho. Queria ser informado quando o humano fosse encontrado. — Flame olhou para Jeanie. — Você tem certeza de que é ele?

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— Positivo. Cem por cento segura. Este é o homem que disse que seu nome era Agente Terry Brice. Entrava em contato comigo de duas em duas semanas. Não há nenhuma dúvida. Flame amaldiçoou e afastou-se à medida que discava. Caminhou para fora do escritório central e chutou a porta. Jeanie olhou para o arquivo de funcionários na tela cheio de informações. O apontava como empregado atualmente. Ela franziu o cenho. — O que é isto? — True se pressionou contra seu lado para conseguir um melhor olhar na tela. — Continua trabalhando aqui. — Ela apontou para sua condição atual. Luna curvou-se adiante do outro lado de Jeanie e agarrou o mouse. Ela clicou em um link que abriu outra janela. Todos leram as informações. — Ele é o Diretor de Fuller. — True grunhiu. — Maldição. Nenhuma maravilha enviar uma equipe para sequestrar você. Foi assim que conseguiram os documentos e o acesso. Jeanie inclinou-se de volta na cadeira, sentindo-se surpresa e confusa. — Não entendo. Se ele dirige Fuller, não estaria preocupado com o que aconteceria se houvessem me levado ali? Não saberia que iria reconhecê-lo? — Acho que este era o ponto. — True disse entre dentes. — Os humanos morrem às vezes em Fuller. Jericho se manifestou. — É por isso que tentaram levá-la para Fuller. O humano deve estar apavorado com o fato de ela poder identificá-lo quando soube que iria olhar os arquivos dos empregados. Lembro-me dele. Ele não era um bom humano. Ela era a única testemunha que poderia vinculá-lo aos crimes que cometeu. — Seus olhos marrons com matizes vermelhas se fixaram nela. — Você teve sorte de sua tentativa ter falhado. — Ele conhecia todos os códigos de segurança e seria capaz de acessar nosso sistema quando ela contatou a ONE para informar sobre Drackwood. — Luna grunhiu. — A força tarefa sempre avisa Fuller antes de invadir qualquer instalação no caso de termos prisioneiros. Exigem uma notificação caso precisem de pessoal extra para prisioneiros entrantes. — Você pode deixá-lo fora de nossos sistemas? — Jinx olhou irritado. Luna movimentou a cabeça. — Já está feito. Fechei o sistema quando suspeitamos que alguém da equipe poderia estar atrás disto. Neste momento o acesso pode ser feito apenas de dentro do Controle aqui em Homeland ou na Reserva. Os códigos foram restringidos aos Novas Espécies. Flame abriu a porta e olhou sombrio quando entrou novamente. Seu olhar buscou True. — Justice quer vocês dois em seu escritório em vinte minutos. Ele está se vestindo. Sua companheira está em sério perigo. Justice quer uma equipe de segurança para ela de imediato.

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Tenho SUV’s vindo para nos levar. O Diretor Boris já fez uma tentativa de capturar sua companheira, True. Justice entrou em contato com Tim imediatamente para informar a força sobre o que está acontecendo e pedir apoio. — Seu olhar foi para Luna. — Mostre a todos da equipe antes de partirmos. Temos que ter certeza que o outro homem não é um dos homens de Tim. A porta da sala se abriu e Fury entrou. Parecia irritado. Vestia uma calça de moletom e uma camiseta, seu cabelo estava preso em um rabo. — Eu estava correndo e recebi um telefonema. — Sua atenção foi para Jeanie. — Você tem certeza de que o Agente com quem estava trabalhando é Jerry Boris? Ela movimentou a cabeça. — É ele, sem dúvida. Fury inclinou a cabeça e soltou um uivo. Jeanie estremeceu em sua cadeira, surpresa. O Nova Espécie parecia estar tendo um colapso. O som ensurdecedor morreu e seu queixo se levantou. True se levantou de um salto, derrubando a cadeira no processo. — Não assuste minha companheira! Fury piscou algumas vezes e realmente estremeceu. — Desculpe. — Ele olhou para ela. — Minha ira não é dirigida a você. Eu conheço este imbecil. Causou um problema entre minha companheira e eu depois que Homeland foi inaugurada. Ele despediu minha Ellie e a enviou para longe de mim por despeito por não seguir suas ordens. Ela quase foi sequestrada por um inimigo da ONE. Logo tentou que a tirassem de minha casa como vingança por não ajudá-lo a impedir que os Espécies tomassem o controle de Homeland. Eles o destituíram de seu cargo e mais tarde lhe deram o controle da prisão. Não me importou porque não estaria mais aqui e pensei que fosse apropriado que nossos inimigos tivessem que lidar com ele. — Sua respiração estava ofegante. — Quero romper sua cabeça. — Entre na fila. — True falou. — Tenho certeza de que queria levar minha companheira a Fuller para assim poder matá-la para evitar que a identificasse. Flame limpou a garganta. — Certo. Todos concordam que Jerry Boris é um homem que deve ter uma morte dolorosa e ele fez coisas ruins para Espécies e as companheiras. Justice quer nos ver em aproximadamente quinze minutos e Jeanie ainda tem que ver a equipe da força tarefa antes que venham protegê-la. Temos que nos assegurar que nenhum deles traia nossa confiança. — Ele pausou. — Luna, mãos à obra. O tempo está correndo. — Estou nisto. — Ela se inclinou, teclando os comandos no computador. Jeanie girou em sua cadeira e voltou atrás, roçando a perna de True que estava atrás dela. Um olhar lhe assegurou que ele não estava de humor para se sentar novamente. Em menos de um minuto Luna abriu uma página de fotos em miniatura dos integrantes da equipe.

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— Desculpe, mas estas são mais recentes que as outras. Clique em cada uma e se ampliará. Clique no X e ela se fechará. Vá linha por linha, assim não perderá nenhum. Jeanie começou a trabalhar. Havia apenas alguns arquivos e ficou feliz de informar que o imbecil que a drogou não estava entre os membros da equipe. True e outro Nova Espécie pareceram aliviados com as notícias. Ela também estava porque sabia que True era amigo de alguns deles. Achava que já tinha causado bastante dificuldade sem acrescentar a perda de um amigo. True ficou a seu lado quando saíram da sala de Controle. Mais Novas Espécies estavam do lado de fora e ela se sentiu um pouco subjugada pela enorme força deles protegendo-a. Usaram os SUV´s para ir a outro prédio. Estava iluminado por dentro, como se todos os cômodos estivessem sendo usados. *** Tim Oberto se encontrou com eles dentro. — Vamos para a sala de conferências. — Ele apontou. — O escritório de Justice não acomodará todos. — Ele olhou o Espécie. — Meus homens estarão aqui em aproximadamente cinco minutos, mas ficarão do lado de fora. True olhou para o humano. — Bom. Eu não confio neles perto de minha companheira. — Ele percebeu que estava sendo irracional (Jeanie viu todos os membros), mas ele não estava disposto a deixar passar que poderia ser assassinada em pouco tempo. — Maldição. — Tim murmurou, mas não disse nada mais. True manteve Jeanie dentro do círculo de seu braço, atento a suas emoções já que mais de vinte machos Espécies os cercaram no momento que entraram na grande sala. Justice, Fury, Slade e Bestial estavam sentados nas mesas em vez de cadeiras. Luna estava junto e ficou do lado de Jeanie. Ele agradecia a presença da mulher. Breeze também se juntou a eles, cobrindo as costas de Jeanie. Orgulho encheu sua alma porque sabia que estavam protegendo sua companheira. — Ela identificou Jerry Boris? — Justice perguntou olhando sombriamente para ele. — Sim. — Jeanie falou antes de True responder. Ele a olhou, ela levantou com firmeza seu queixo. Não demonstrava nenhum medo em seu rosto. Isto o deixou orgulhoso. — O mesmo sujeito que fingiu ser o Agente Terry Brice. — Filho da puta. — Tim estalou. — Eu deveria saber. — Explique. — Slade exigiu. — Jerry, Terry. Boris, Brice. Ele manteve os nomes sempre parecidos para o caso de responder se alguém falasse seu nome. É padrão em operações sigilosas para o nome próximo e há menos confusão. Ele esteve bem perto de colocar as mãos nela. — Tim se recusou a sentar. — Este filho da puta tem mais coragem do que pensei, para levar isso adiante.

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Breeze bufou. — Esteve perto? Seus homens conseguiram colocar suas mãos nela. Ele quase conseguiu que Jeanie fosse para Fuller para matá-la. Se não houvéssemos impedido... acredita que teria sobrevivido muito tempo? — Não. — Tim balançou a cabeça. — Ele provavelmente a queria viva para descobrir o que ela nos disse até agora e por nenhuma outra razão. — Ele mudou de posição o suficiente para olhar para Jeanie. — Eu sinto muito, Srta. Shiver. De verdade. Deve pensar que sou o maior idiota do mundo e não te culpo. Tem que entender que Jerry Boris armou para você de uma maneira que a fez parecer culpada. Estava em condições de fazê-lo e nada do que dizia tinha sentido. Tenho certeza de que preparou tudo para que parecesse assim. Não posso me desculpar o suficiente, mas, por favor, quero que saiba que falo a verdade. — Ela não aceita suas desculpas. — True respondeu. Jeanie olhou e deve ter percebido sua raiva. Ele não sentia que ela deveria aceitar uma desculpa depois do sofrimento que viveu. Estava grato por ela não ter discutido e ficado em silêncio. Sua companheira era muito bondosa, mas faria com que deixar de trabalhar para Tim fosse mais fácil. Ficaria em Homeland tempo integral e ver o rosto de Tim sempre traria lembranças ruins e apenas o irritaria. Tiger entrou. — Eu consegui as informações. — Ele olhou ao redor, dirigindo seu olhar para Justice. — O Diretor Boris está realmente em uma conferência em Washington, DC. É obrigatório para todos os humanos de alta posição que têm relação com a ONE. O senador Hills organiza uma reunião a cada seis meses para se certificar que estamos recebendo a plena cooperação deles. Boris esteve ali por dois dias, mas descobrimos que ele mudou seus planos de voo. Seu voo original foi reservado para depois de amanhã, mas ele disse que havia uma emergência familiar. — Ele não tem família pelo que sei. — Tim murmurou. — Maldito bastardo. Ele tinha uma esposa, mas ela morreu muito tempo atrás. — O primeiro voo para cá saí às seis da manhã. Isto será três horas no nosso horário. — Tiger terminou. — Ele estará nele. Seu novo horário de voo lhe dará tempo para chegar a Fuller antes da troca do segundo turno. — Eu o quero preso agora mesmo. Você sabe em que hotel ele está? — Tim pegou seu celular. — Eu o prenderei ali. Alguém de Fuller pode ter ligado para avisá-lo. O imbecil poderia tentar fugir. Tenho alguns amigos de confiança em DC que farão a prisão. Não vou deixar isto para a policia. Jeanie ficou tensa, chamando a atenção de True. — Você não pode fazer isto. — Ela protestou. — Por que? — True não gostou desta resposta. — Você ficará mais seguro se eles o prenderem agora em vez de esperarem até que chegue à Califórnia.

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Seus olhos marrons bonitos olharam para ele e pode perceber sua angústia. — E se houver outros como eu? — O que você quer dizer? — Justice não soava mais feliz do que sentia. Jeanie olhou para o felino. — Sr. North, ele mentiu para mim e conseguiu fazer com que eu trabalhasse encoberta. Pode haver outras pessoas na mesma situação em que eu estava. — Ela se inclinou contra True. — Você não entende? Ele me usou e poderia estar usando outras pessoas. — Nós vamos usar Darkness para descobrir se existem outros. — True tinha certeza que o macho poderia fazer isto. Jeanie mordeu seu lábio inferior. — O que foi companheira? — True sabia que queria dizer mais, mas não fez. — Não se contenha. Ela olhou para ele, então para Justice. — Você realmente pensa que ele vai ser honesto sobre estar usando outras pessoas como fez comigo? Ou admitir que sabe onde outros Novas Espécies estão? — Darkness pode ser muito persuasivo. — Justice assegurou. — Está disposto a fazer um trato com ele que o permitirá sair livre? Eu sei o que Polanitis queria. Eles discutiram isto no Centro Médico enquanto eu estava lá e ouvi alguma coisa. Um milhão de dólares e ser enviado a um país sem extradição. Quem nos disse que Brice não exigirá o mesmo? Eu realmente não quero aquele bastardo livre e ele poderia fazer isso. Justice olhou para True confuso. — Você estava do lado de fora. Foi isso que ele pediu. E Darkness não gostou. Justice movimentou a cabeça e lançou a Jeanie um olhar suave. — Nós não fazemos acordos. Nós quebramos ossos para os fazermos falar. — E o Diretor de Fuller sabe como isso funciona, True? — Jeanie empurrou True e ele a soltou, já que parecia que era o que ela queria. — Ele dirige a prisão na qual ficará. É um... inferno, verdade? Ele sabe disso melhor que ninguém. Passei tempo com Brice... Boris... como se chame e acredite em mim, ele me enganou completamente. Não acho que ele diga tudo o que sabe. Acho que fará qualquer coisa para salvar seu traseiro e isso significa deixar pessoas como eu e os pobres Novas Espécies em qualquer lugar infernal que estiverem. Brice queria ter certeza de que eu não pudesse testemunhar contra ele. A última coisa que ele iria querer é mais pessoas apontando o dedo para os crimes dele em outros lugares. Poderia ficar em silêncio apenas para se vingar. — Darkness pode ser persuasivo. — Fury declarou. — Eu não me importaria de passar algum tempo o interrogando também.

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Jeanie suspirou. — Ele não sabe que sabemos quem ele realmente é, certo? Supõe que talvez eu não tenha visto ainda os arquivos. E se o fizermos pensar que fiquei doente com a droga ou algo assim? Daria tempo para fazer uma busca e conseguir mais informações antes que ele descubra que foi identificado. Podemos grampear seus telefones. Deve estar com medo e pode tentar cobrir suas pegadas. — Jeanie. — True falou. — Ele é muito perigoso para ficar livre. Ele poderia fugir do país. Ela girou para enfrentá-lo. — E se ele resistir à prisão ou algo assim? E se ele se matar? Este homem não tem coração. Não deveria ser capaz de fazer toda esta merda que fez. Ele não sentirá piedade ou remorso pelas vidas pedidas. E se existirem outros quem estão rezando todos os dias por alguém para salvá-los? — Você quer que o coloquemos sob vigilância? — Tim se aproximou. Jeanie girou sua cabeça para ele. — Sim. — Ele precisa ficar sob custódia.— True respondeu. — Ele é um perigo para você. — Espere um minuto. — Tim pareceu estar considerando a ideia. — Ela poderia estar certa. — Ele bateu o celular contra sua outra palma. — Poderíamos encher sua casa de “bichos” e também seu carro, podemos procurar ali, sem ele saiba que o fizemos. Poderíamos descobrir se tem algum telefone descartável guardado. Sabemos que está fora da cidade. — Ele ficou em silêncio, mas as engrenagens de sua mente ainda davam voltas, com um intenso olhar em seu rosto acrescentou. — Sim. Eu gosto da ideia.— Ele olhou para Jeanie. — Acabo de decidir que realmente gosto muito. — Tim, eu não... — É um grande plano. — Tim disse, cortando Fury. — Eu concordo que ele é um idiota vingativo. Nós podemos colocar dentro de sua casa um dispositivo de comunicação. Qualquer coisa que faça, saberemos. Ele não deve ter levado esta merda para DC. A segurança ali é forte e ele teria que passar pelos scanners nos aeroportos. Sei que podem levar apenas bagagem de mão. É procedimento padrão. Ele teria deixado qualquer telefone descartável em casa por causa do esquema de segurança no escritório do Senador Hills. Ele teria se preocupado se perguntassem porque tinha dois telefones para se assegurar que ninguém entre enquanto estão nas reuniões. Isso incluiu sua bagagem. Jeanie sorriu, feliz. True não estava. Ele queria que o humano estivesse trancado onde não pudesse fazer nenhum mal. Tim continuou. — Podemos plantar dispositivos em seus computadores no trabalho e em sua casa. Eu posso pedir um favor ao aeroporto. O chefe de segurança foi um dos meus meninos. Tenho certeza que esse bastardo do Boris tem um laptop que carrega consigo e que será fácil marcar com um programa fantasma. O scanner do aeroporto que tem que atravessar poderia ser um problema, o que o atrasaria o suficiente para um dos meus rapazes de tecnologia ter acesso ao

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computador. Ele apenas pensará que o problema é na máquina. Qualquer coisa que fizer será transmitido para nós. Podemos ter acesso às suas senhas e correios eletrônicos. Também nos dará tempo para investigar o que esta fazendo. Quanto mais seguro se sentir, mais provavelmente foderá tudo. A Srta Shiver tem razão. Ele vai querer cobrir suas pegadas, estabelecer novos protocolos a qualquer pessoa que trabalhe com ele agora, no caso de sua prisão. Caso contrário era medo de que entrem em contato com a ONE diretamente se não ouvirem sobre ele quando normalmente o fazem. — Nem sequer sabemos se há outros humanos enganados por ele ou outros Espécies presos. — Flame declarou. — Sabemos que ele é uma ameaça direta para a companheira de True. — Exatamente. — True concordou. — Ele conseguiu dinheiro de nós duas vezes usando-a para verificar onde estavam os Novas Espécies e minha equipe continua procurando outros locais. — Tim franziu para True. — Sua ideia é melhor do que apenas prendê-lo. Eu tenho muita fé em Darkness, mas inferno, este sujeito não tem nada a perder. Ele não tem família para usar contra ele. Nós podemos mantê-la a salvo. Eu também gostaria de uma chance de ver onde ele esconde seu dinheiro para podermos recuperá-lo. Ele criará um plano de fuga e isso significa acessar aquele dinheiro. — Ela não deveria estar em perigo absolutamente. — True grunhiu, não gostando da ideia. — Por favor? — Jeanie girou em seus braços olhando para ele. Ele olhou para ela e soube que cederia. Foi a visão de suas lágrimas, algo que o afetava fortemente. — Eu só quero você segura. — Eu sei. Eu quero isto também, mas quero ter certeza que não há mais Espécies por aí que poderiam ser salvos. Prefiro correr risco um pouco mais do que pensar sempre o quanto isto me custou. True fez uma careta e ergueu sua cabeça, olhando por cima dela para Tim. — Faça.— Ele olhou para Justice. — Precisamos de um plano melhor para mantê-la segura do que simplesmente mais oficiais. Quero que ela seja levada para outro local e ele não tenha nenhuma possibilidade de descobrir onde está. Talvez na Reserva, na Zona Selvagem. Justice deslizou pela extremidade da mesa para ficar em pé. — Tiger? Qual sua sugestão? O macho felino franziu o cenho, pensando um pouco. — A casa próxima a sua está vazia. O Diretor Boris obviamente teve mais acesso a nossos computadores do que soubemos, o pode ter mantido controle sobre o que fizemos desde que assumimos o comando de Homeland. Ele suspeitará que a transferiremos para a Reserva dado que foi o que fizemos no passado. Acho que deveríamos mantê-la aqui.

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— Concordo. — Fury suspirou. — Eu também não gosto deste idiota livre. — Ele segurou o olhar de True. — Mas sua mulher tem pontos válidos e Tim também. Podemos mantê-la segura e dar a Boris espaço o suficiente para se enforcar. — Ele sorriu para Tim. — É assim que se diz? Enforcar-se? — Sim. — Tim sorriu. — Isso é o que esperamos que ele faça. Terei minha equipe sobre ele o mais rápido possível. Quero pedir emprestado alguns homens com bom olfato quando entrarmos em sua casa. Eles podem achar coisas que nós não, apenas olhando. Temos que ter certeza que seremos absolutamente cuidadosos para que não suspeite que estivemos ali e isso significa não tocar em nada. — Feito. — Tiger apontou para a porta. — Vamos reunir seus homens e distribuir tarefas, Tim. — Ele olhou para Slade. — Você pode fazer com que o casal se instale e fique seguro? — Nenhum problema. — Slade sorriu quando olhou para Fury. — Aprecie o passeio. Eu sei que vai com a equipe para a casa de Boris. O canino riu. — Eu não perderia isso por nada no mundo. True deixou escapar um suspiro de frustração e puxou Jeanie de volta para seu abraço. Parecia que todos estavam dentro do plano menos ele. Queria mantê-la segura. — Eu quero atualizações detalhadas. — Ele exigiu. Não era um pedido. Justice ergueu uma sobrancelha, entretanto movimentou a cabeça. — Entendo. Eu iria querer se fosse Jessie. Mantenha-o informado de tudo, Slade. — Feito. — O homem ficou em pé. — Vamos levar vocês dois para sua nova casa. As portas se abriram novamente e Jinx entrou na sala de conferência, sorrindo. True não notou que o homem ficou de fora da reunião até aquele momento. Ele andou ao redor de alguns Espécies até que parou na frente deles com o braço atrás de suas costas. Estendeu uma pasta com alguns papeis e uma caneta. True olhou para ele e franziu o cenho e logo encontrou o olhar divertido do homem. — Os documentos de acasalamento. — Jinx disse e todos riram. — Como prometi que traria... e os termos que ela exigiu. Não sabia se teria tempo para fazer a ligação. Pessoalmente os fiz para você e imprimi. Assine-os e levarei de volta. Não irei até que o faça. Um nó se formou no peito de True. Significava muito que o macho tivesse feito isto. O silêncio tomou conta do lugar. Olhou para os rostos de seus amigos Espécie, vendo que a maioria sorria, enquanto alguns pareciam estar com inveja. Ele entendia isso. — Se mudou de ideia… — Jinx brincou. Ele soltou Jeanie e agarrou os papéis. Ele olhou para ela e ela sorriu. Ele devolveu o sorriso.

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— Nunca. Jeanie é minha companheira. Obrigado. — Eu sou. — Ela concordou. — Onde eu assino? Ele pegou sua mão e a levou para mesa mais próxima e abriu a pasta de papéis. Ele assinou sem ler o documento e ficou contente quando Jeanie aceitou a caneta e assinou também. Eles estavam oficialmente acasalados. — Nós celebraremos com uma festa assim que for seguro e Boris esteja preso em Fuller. — Justice decretou. True olhou para o macho, cheio de gratidão. — Nós apreciaríamos. Justice riu. — Eu tenho a sensação de que sua festa particular será mais divertida. Tire-os daqui, Slade. Jinx aceitou os papéis com uma piscada. — Eu terei certeza que seja arquivado. Seja feliz. Ele já era. Seria muito mais quando Boris não fosse uma ameaça para sua companheira.

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Capítulo Dezenove

Estou acasalada. Jeanie sorriu e se enrolou no colo de True dentro do SUV. Ele insistiu que se sentasse ali quando outros Novas Espécies entraram no veículo para escoltá-los onde quer que estivessem indo. O sol saiu a pouco e Jeanie olhou pela janela lateral quando chegaram a seu destino. Um Nova Espécie, vestindo o uniforme da ONE, abriu a porta do motorista. — Oi, Slade. — Nós temos um novo casal, ficarão na casa ao lado de Justice. Esta é Jeanie e já conhece True. O homem sorriu. — Recebemos um telefonema informando que estão recém-acasalados. — Disseram também que ela está em perigo? Todo humor deixou o rosto do homem. — Sim. Eu enviei um oficial para verificar sua casa e ele disse que está tudo bem. Nós aumentaremos as patrulhas. — Bom. — Slade pisou no acelerador quando o portão se abriu para deixá-los passar. — Estas são as cabanas dos casais acasalados e de alguns Espécies com responsabilidades maiores. Jeanie olhou para as casas grandes. — Cabanas? Deve ter mais de três mil metros quadrados. A minha versão de cabana e a sua são completamente diferentes. True atraiu sua atenção com um olhar de interrogação. — Cabanas são casas minúsculas, um tanto quanto atraentes, mas pequenas. Slade riu. — Tudo é maior com Novas Espécies. True riu. — Tudo. Homens! Jeanie imaginava por onde ia as mentes deles, falaram e decidiram sem contar com ela, em alguns aspectos eram mais humanos do que queriam admitir. Jeanie se manteve em silêncio até que entraram por uma estrada e o carro parou. True abriu a porta, pegou-a nos braços e saiu. O outra Nova Espécie ficou no SUV. — A equipe de segurança está a caminho. Entre e relaxe. Alguém trará comida e roupa dentro de uma hora. Aproveitem que estão recém-acasalados. A porta esta destrancada. Justice pediu que trouxessem um café da manhã para vocês. — Slade explicou. — Espere a campainha tocar em aproximadamente dez minutos. Eles já começaram a preparar a comida na cafeteria então é questão de minutos que enviem alguém para entregá-la. Eles são rápidos.

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True e Jeanie caminharam até a porta principal. Ela olhou a casa. Era de um tom bonito de rosa e enorme. Qualquer dos apartamento que viveu provavelmente caberia na garagem. Girou a maçaneta e a porta se abriu, entrou e olhou dentro. — Uau. Está completamente mobiliada. — Isso a surpreendeu. — A companheira de Justice viveu aqui um tempo. Ela olhou para ele. — Eles viveram separados depois de acasalarem? Ele riu. — Foi antes deles se acasalarem. Ele queria tê-la por perto. — Fez um gesto com a cabeça. — A casa deles é aquela. Ela olhou na direção que indicou e viu uma casa muito maior. — É de intimidar. — Você não quer viver ao lado deles? — True franziu o cenho. — Quero que seja feliz. — Ele é o líder da ONE. É como uma celebridade. Eu nunca pensei que seria vizinha de alguém tão conhecido. Eu não me importo. É só um pouco estranho. True a surpreendeu rindo e abruptamente pegou-a nos braços. Ela envolveu os braços ao redor de seu pescoço. — Conheço os costumes humanos. Vou carregar você para dentro. — Isto é realmente doce. — Ela sentiu-se comovida com o gesto. — Obrigada. Ele entrou e deu a volta e com o pé fechou a porta. Moveu seu peso o suficiente para trancar a porta. Seus olhos se encontraram. — Você quer uma cerimônia de casamento? Nós podíamos convidar sua família e amigos. Ela se imaginou fazendo este telefonema para seus pais. Teriam muitas perguntas, começando por como conheceu True. Teria que contar porque raramente ligou, devido as situações de perigo que viveu e isso não seria divertido. — Talvez em alguns meses. — Ela decidiu. — Por agora, acho que temos o suficiente com isto. — De acordo. — Ele girou e obervou o quarto. Ela seguiu seu olhar. A sala de estar era grande e incluía uma bonita lareira. A cozinha e a sala de jantar pareciam modernas e bem mobiliadas. — Jeanie? — Ela voltou seu rosto para olhar em seus olhos. — Você está preocupada com o fato de sua família e amigos não gostarem de mim? — Não. Acho que ficarão surpresos já que nunca lhes o disse que estava realmente acontecendo em minha vida, mas uma vez que passar o choque irão querer saber tudo e vão te receber muito bem. Sempre me ensinaram a julgar as pessoas por suas ações em lugar de sua raça, religião ou o tipo de educação que tiveram. Que você seja um Nova Espécie não vai importar. Você é uma pessoa incrível, True. 232


— Você mordeu o lábio quando eu perguntei sobre casamento. — Não é nada a ver com você. Eu juro. Dizer que estamos somos juntos vai ser a parte fácil. Eles irão querer saber como nos conhecemos. Esta será a parte difícil. Deixa-me ansiosa. Eles vão ficar furiosos quando eu contar sobre minha vida dupla e que menti sobre meu trabalho e porque não os visitei com frequência. Isso é algo que gostaria de evitar por um tempo maior. — Eu entendo. Nós temos muita tensão neste momento. — Exatamente. Não tenho pressa para falar com eles. Deu um passo mais pela sala de estar e a desceu para o chão. — Fique aqui. Vou verificar a casa. — Aquele guarda no portão disse que alguém já fez isto. Ele franziu o cenho. — Você é minha companheira. Sua segurança é meu dever. Jeanie engoliu um protesto e se limitou a assentir. True abriu a porta do armário para investigar e desapareceu por alguns segundos para verificar a cozinha e então caminhou corredor abaixo em direção ao que ela assumiu fossem os quartos. — Tenha cuidado. — Ela gritou. Ela podia jurar que o ouviu grunhir e sorriu. Ele era tão adorável quando ficava paranoico e protetor. Tirou os sapatos, sentou-se no sofá, luxuoso e cômodo. A televisão grande chamou sua atenção e queria ligá-la. Foi algo do que sentiu falta quando foi morar com True, ele não tinha uma ou tirou da casa quando a levou com ele. O controle remoro parecia fazer sinais para ela e não resistiu a tentação. — Tudo é seguro. Ela girou em direção a ele e sorriu. — Sabia que estaria. — Ela bateu levemente no sofá. — Sente-se perto de mim. Foi uma noite longa, verdade? Ele se aproximou, mas em vez de sentar-se, inclinou-se e pegou-a nos braços. — Há uma grande cama em um dos quartos no corredor. Você precisa dormir. Seu estômago fez barulho e ela ruborizou um pouco sabendo que ele ouviu. Ele olhou ao redor. — Comida primeiro. — Eles disseram que enviariam algo. A campainha tocou. Ela riu. — Bem a tempo. Ele suavemente colocou-a no sofá. — Eu pegarei. Você fica aqui.

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Ela não protestou. O esgotamento estava cobrando sua parte e seu lado doía, mas não iria falar sobre isso agora. True a colocaria na cama sem deixá-la sair e a alimentaria com sua própria mão se necessário. Não pôde ver a pessoa que estava na porta porque o grande corpo de True a impedia, mas ouviu quando trocaram algumas palavras suaves antes de ele fechar a porta e girar, segurando uma bandeja coberta em uma mão. — Café da manhã. Ele colocou na mesa e ergueu a tampa. Havia dois pratos e uma jarra de suco e leite. Os talheres estavam enrolados em um guardanapo. A visão do grande bife com ovos mexidos e batatas fritas a deixou com água na boca. — Coma o que quiser. — True deu a volta na bandeja. — O bife está bem passado. — Você pode dizer apenas olhando para ele? — Meu nariz me diz. Justice disse que estávamos acasalados assim eles o passaram um pouco mais. — Por quê? Ele se sentou no chão próximo a ela em vez de no sofá. — Para não ofender você. — Você gosta de seus bifes crus. — Ela lembrou. — Eu não me importo. Ele sorriu. — Eles foram prestativos e não sabiam disto. Está bem, eu gosto assim. Provavelmente querem se assegurar que me deixe montá-la e não quiseram que ficasse irritada ao ver meu garfo pingando sangue. Eles querem evitar qualquer coisa que possa me prejudicar. — Ela riu. — Precisaria de muito mais do que isso para evitar que vá para a cama com você. Todo humor deixou seu rosto quando olhou para ela. — Coma, Jeanie. Ela sabia muito bem o que este olhar significava e esqueceu seu garfo. — Você me quer. — Sempre. — Seu olhar foi para o peito. — Muito. Coma rápido. — Nós podíamos guardar tudo na geladeira e comer mais tarde. Eu não me importo de comer frio. — Eu me importo quando sente fome e que decida saciar minhas necessidades físicas antes das suas. Coma, companheira. Ela levantou o garfo e a faca já que ele parecia empenhado em se assegurar que comesse antes de ir para a cama. A cautela se foi quando ela comeu metade da bandeja antes de ficar satisfeita. Nunca seria capaz de comer o que consideravam uma comida adequada. O prato de True estava completamente limpo já que comia mais. Ela olhou para ele.

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— Estou cheia e totalmente pronta para ir para a cama quando você for. Ele soltou seu prato e ficou de pé. — Você quer dormir? Ela balançou a cabeça. — Eu quero você. É como se fosse nossa lua de mel. Nós podemos dormir depois. Então, onde está este quarto? — Ela ficou em pé. — Na realidade são dois. — Ele andou ao redor da mesa e parou quase peito a peito com ela e estendeu a mão. — Deixe-me mostrar a você o que acho que gostará mais. — Mostre o caminho, sexy. — Ela tentou pegar sua mão, mas ele agarrou seus quadris ao invés. Ele grunhiu baixo, sentindo prazer com o apelido e levantou o corpo ao nível do dele. — Me abrace. Ela envolveu os braços ao redor de seu pescoço e suas pernas ao redor da cintura. Ele caminhou devagar, roçando seu corpo enquanto olhava em seus olhos. — Nós vamos bater em uma parede. — Não que se importasse. Ele riu. — Não irei. — Ele afastou o olhar e logo entrou em um quarto. Jeanie olhou ao redor e viu que era um quarto bem mobiliado com uma enorme cama com postes. Voltou-se para True e ele a beijou. Fechou os olhos e enquanto abria a boca e gemia contra sua língua. Lentamente deslizou a língua pela sua, com uma promessa do que estaria por vir quando ficasse nua. Ela rompeu o beijo. — Coloque-me na cama. Ele a soltou e ela caiu sobre o colchão suave com um salto. Ela riu. — Está com pressa? Isso é divertido. — Você está na cama. — Ele sorriu, curvou-se para tirar as botas, segurando-se em um dos postes da cama para manter o equilíbrio. — Agora tire suas roupas antes que eu arranque-as. Ela se sentou ficando de joelhos enquanto tirava a camisa. Jogou-a de lado. — Eu quero você nu também. Tirou a calça com rapidez, por ser de elástico saiu facilmente, deitou-se no centro da cama e jogou a calça em True. Ele tinha tirado a camisa e estava movendo o zíper da calça, quando a calça dela bateu em seu peito. Ela começou a rir enquanto ele levantava a cabeça com surpresa. — Depressa preguiçoso. — Ela deitou-se totalmente nua, sabendo que tinha toda sua atenção. Deu a volta e ficou sobre os joelhos e as mãos sorrindo. — Você disse algo sobre montar. Imagino que esta seja a posição.

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Ele grunhiu baixo e depressa tirou suas roupas. Apoiou-se na beirada da cama e se arrastou até ela, com o olhar um pouco selvagem, seus afiados dentes aparecendo e um brilho feroz em seus olhos. Gostava de vê-lo tão excitado, nu, com os músculos bem definidos. Ele a surpreendeu deixando-a a seu lado em vez de tomar o corpo dela como esperava. Moveu-se e pegou uma perna com um rápido movimento a tombou sobre suas costas. Inclinou-se sobre ela e disse. — Não posso te montar até que esteja muito molhada. — Um sorriso curvou seus lábios quando ele olhou para suas coxas abertas. — E sei exatamente como conseguir te deixar molhada. Abra para mim. Ela não ruborizou quando atendeu seu pedido, True separou bem suas pernas enquanto abaixava o rosto. Seus lábios roçaram com um beijo a parte interna de sua coxa e se moveu para baixo, ela riu quando ele fez cócegas com o cabelo em seu ventre. — O que é engraçado? — Ele olhou para cima, sem deixar de sorrir. — Seu cabelo. — Ela explicou. — Eu cortarei amanhã. — Não. — Seus dedos tocaram as mechas soltas, afastando-o de seu rosto. — Eu gosto como é. Não mude nada. Uma sobrancelha se ergueu e seu sorriso sumiu. — O que quer dizer isto? Eu já não te assusto? — Isso. — Bem, lembre-se. Ela abriu sua boca para perguntar por que deveria se lembrar, mas True colocou as mãos sobre seu traseiro e empurrou os ombros contra seus músculos internos, obrigando-a a abrir mais. Sua boca era quente e úmida acariciando seu sexo e sua língua excitando seu clitóris. Jeanie gemeu e True esperava que ela não arrancasse seu cabelo enquanto o puxava. Muitas sensações o inundaram enquanto a beijava intimamente. Não havia nada suave ou sensível na forma de manejar com o corpo dela. Os grunhidos que saiam dele, vibravam contra seu excitado clitóris. Colocou o clitóris na boca, sugando com força quando ela tentou resistir a tão intenso prazer e sem piedade a obrigou a gozar. Jeanie gritou quando um clímax rápido e potente a golpeou. True afastou a boca e ela ficou mole, com os olhos ainda fechados e sem força para abri-los, surpresa pela intensidade do que acabou de sentir. Seu cabelo escorreu de entre seus relaxados dedos e Jeanie nem sequer pode ofegar quando ele a levantou pelo traseiro, deu a volta colocando-a sobre estômago. Ficou sobre ela com suas pernas entre as dela e as abriu mais.

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— Jeanie. — Ele disse com voz áspera. Ele a olhou por um segundo, com uma mão em seu traseiro enquanto a outra agarrava seu pau. A grossa cabeça empurrou a entrada de sua boceta e pouco depois a encheu completamente. Ela gemeu quando ele apoiou o peso sobre ela, com os braços de cada lado de seus braços, prendendo-a sobre ele. True se movia com um ritmo constante dentro e fora dela, com força suficiente para que a cabeceira da cama golpeasse a parede. Outro orgasmo começou a se construir em seu interior enquanto acompanhava o ritmo de seus quadris rápidos. O prazer era tão intenso que nem sequer podia falar. Ela tentou igualar seus movimentos, mas separou as pernas ainda mais e conseguiu que apoiasse o peso sobre ela, imobilizando-a. Era muito sensual ficar nesta posição e saber tudo o que podia sentir quando True a fodia mais rápido e mais forte, sentia sua respiração ofegante contra a garganta e isso a excitava mais. Suas paredes vaginais se apertaram e sabia que iria gozar. — Não pare. — Ela implorou, sentindo em seu interior o incrível e grosso pau, sabendo que estava a ponto de gozar pela segunda vez. A dor aguda que irradiou de seu ombro próximo à curva de seu pescoço a lançou a um clímax brutal e gozou com um grito. True a mordeu mais forte com os dentes afiados, sentindo se aproximar de seu próprio orgasmo. Cada jato de seu sêmen aumentando a sensação de calor em seu interior enquanto seus quadris desaceleravam pouco a pouco, o pau de True ficou dentro dela, até que parou os movimentos. Ele lambeu a área palpitante e soltou um som animalesco, cheio de emoção. Ela não pôde identificá-lo, mas gostou. — Minha. — Ele sussurrou. Jeanie demorou alguns segundos para se recuperar. O peso de True ainda a tinha imobilizada, mas ele se apoiou nos braços, assim pode respirar. — Você me mordeu? — Ela esticou o pescoço em uma tentativa para ver o que fez, mas ele acariciou a marca com a boca, empurrando sua cabeça contra a cama. — Sim. Eu a marquei como minha. Ela relaxou debaixo dele e deixou esta declaração entrar em seu cérebro, ele a mordeu e não se importou, era estranho porque sabia que ele a fez sangrar, já que ardia um pouco quando ele passou a língua no local. — Vai ficar uma cicatriz? — Ela não se importava desde que curasse rápido.

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Ele riu e roçou um beijo em seu pescoço. — Talvez, mas não é nada. Apenas… meus dentes deixaram uma marca. Tem dois pequenos buracos. Sua família se perguntará se acasalou com um vampiro. — Está em meu ombro, não em meu pescoço. — Ela sorriu e roçou seus dedos. — Eu podia morder seu pescoço, — ele a beijou novamente, — sua coxa. Posso pensar em cem lugares onde posso deixar minha marca. Você está brava? — Eu me acasalei com um Nova Espécie. — Realmente a divertia. — Ao menos não marca seu território de outra forma. Pelo menos não dentro da casa. Estou ciente dessa característica canina e, uhm, se surgir a necessidade faça fora de casa, no pátio. Ele riu, aparentemente não insultado como ela ficou medo. — Bruxa. Ele se ergueu e ela girou a cabeça o suficiente para vê-lo. — Eu não morderei você novamente. O instinto me levou a morder minha companheira e a marcá-la. — Sua expressão séria dizia mais que suas palavras. — Está bem, de verdade, eu achei sensual e apenas doeu um pouco, mas apenas uma vez, eh? Não iria achar sexy se morder minha coxa e definitivamente não quando está aí abaixo. Isso poderia ser muito doloroso e impactante. — Eu queria saborear seu sangue. Isto a incomodou um pouco. — Como uma sede de sangue? — Não. Eu sei como é seu cheiro e seu gosto, mas não do seu sangue. Agora eu sei. — Isto é importante? Ele hesitou. — True? — É instintivo. Eu não sei por quê. — Está bem. — Nem sempre vou me comportar como você pensa. Às vezes posso parecer mais animal que humano. — Eu sei e aceito isto. Foi apenas uma mordida. Há algo mais que quer saborear em mim? — Ela sorriu. — Apenas para saber. Ele balançou a cabeça, olhando-a atentamente. — Mas não posso prometer que não brincarei com seu cabelo e passarei algumas mechas por meu nariz de vez enquanto. Eu amo como cheiram.

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— Então que gosto tem meu sangue? — Delicioso. — Ele sorriu. — Eu sei como é agora e nunca esquecerei. — Então se me cortar ao fazer minhas pernas ou você enquanto se barbear e limparmos na mesma toalha, saberá qual o meu e o seu? — Sim. Eu não faço a barba, no entanto. Ela esqueceu sobre a falta de pelo facial. — Certo. Ele rolou de lado, puxando-a com ele e a envolveu. — Durma. Você deve estar cansada. — Estou. — Ela amava ficar em seu abraço apertado enquanto ele ainda estava dentro dela. Ele se aproximou mais. — Eu amo você, Jeanie. Lágrimas encheram seus olhos. Ela realmente precisava ouvir as palavras e ele finalmente as disse. Melhor ainda, sabia que as queria dizer. — Eu amo você também. — Durma. Estou aqui e está a salvo. *** True despertou, imediatamente consciente de seu ambiente. Pela respiração lenta de Jeanie, sabia que ainda dormia. O barulho que o despertou soou novamente, lânguido e apenas distinguível. Percebeu que era seu celular vibrando. O som vinha de sua calça jogada do outro lado da cama. Afastou-se cuidadosamente de Jeanie e colocou o cobertor ao seu redor para ficar quente. Ela não se moveu, isso provava a falta de sentidos intensificados ou que estava simplesmente muito cansada. Um olhar no relógio indicava que dormiram por seis horas. Ele deslizou da cama, curvou-se para recuperar sua calça e saiu do quarto. A porta não fez nenhum ruído quando a fechou e caminhou pelo corredor até a sala enquanto pegava o celular. Tinha quatro mensagens de texto, leu e depois pressionou o botão de chamada. — Olá Darkness. — Desculpe por perturbar você. Queria se manter informado sobre o que está acontecendo. — Você foi atribuído a me atualizar? Eu acabei de ver os textos de Slade. — A equipe entrou na casa de Boris e com sucesso plantou transmissores em todos seus dispositivos eletrônicos. Ele não poderá tossir sem sabermos. Também instalamos algumas

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câmeras assim podemos vigiar a maioria dos quartos. Clonamos dois telefones celulares descartáveis que encontramos escondidos em sua garagem e colocamos um rastreador de alta tecnologia que Tim nos forneceu em seu carro e podemos também descarregar toda a informação de seu computador. Boris voltou para casa a meia hora atrás e o programa fantasma está em funcionamento. Conectou-se a duas contas de e-mail que já conhecíamos e agora podemos ver tudo o que faz como se estivéssemos ali. — O que você descobriu? — Ele está fingindo ser duas outras pessoas diferentes e estamos procurando todos os registros de transporte para ver se voou ou inclusive pegou um ônibus ou trem com estes nomes. Também estamos verificando agências de aluguel de carro. Até agora não encontramos nada, mas parece que sua mulher pode ter razão e tem outros humanos que estão sendo enganados e sendo usados da mesma forma como foi sua companheira. True cerrou os dentes, furioso. — Acha que há mais Espécies por aí e conhece os locais? — Parece que sim. — A voz de Darkness soou com desprezo. — Ainda acho que posso torturá-lo e tirar todas as informações, mas este é um bom plano no caso de não conseguirmos nada. Poderíamos recuperar outros Espécies. Liguei para Fuller e falei com o Diretor auxiliar, disse que sua mulher estava traumatizada pela tentativa de sequestro e teve que tomar um medicamento forte e os médicos planejam deixá-la assim durante uns dias. Boris entrou em contato com Jeff e a notícia foi transmitida. Agora se sentirá mais seguro por um tempo, pensando que sua identidade como Agente Brice ainda é um segredo. — Eu não gosto disto. Poderia enviar mais humanos atrás de Jeanie. — Sua mulher está segura, True. Tim tem um furgão estacionado dois quarteirões da casa do humano e Boris está sob vigilância constante. Podemos entrar em sua casa e prendê-lo em questão de minutos se tramar alguma coisa contra ela. Até agora ele não mencionou sua companheira com exceção da conversa com o homem com quem trabalha. Boris jurou que foi engano enviar homens para prendê-la e que tiveram a falsa impressão de que era uma empregada de alta posição em Mercile. Claro que está mentindo para cobrir seus caminhos, mas isto é tudo que foi dito. True terminou de vestir a calça enquanto usava ombro para segurar o telefone contra a orelha. — Este lugar é seguro, verdade? — Ninguém sabe onde ela está exceto os Espécies e Tim. Ele disse que não iria transmitir as informações para ninguém de sua equipe, não gostou muito porque confia neles, mas Justice ordenou que não dissesse. Quanto menos pessoas souberem, melhor. Sua segurança é de grande importância para todos.

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Isso aliviou alguns dos medos de True. — Quanto tempo acha que levará para descobrir as novas identidades? — Tim acredita que saberemos em um dia ou dois e estamos cientes de tudo que ele faz, o que fornecerá mais pistas. Espere um minuto que vou verificar algo. True o ouviu escrever. Em poucos segundos Darkness agarrou o telefone novamente. — Desculpe. Estou em contato com a força tarefa via o computador. Disseram que Boris tem uma conta bancária em Dubai, no nome dessas identidades e que fez uma transferência de fundos. — Onde fica isto? — Golfo Pérsico. — Onde fica isto? — Do outro lado do mundo. — Ele planeja sair do país? — Parece que ele planeja, mas não chegará muito longe. Não se preocupe, True, não permitiremos que escape. Ele pagará pelo que fez com sua companheira e nosso povo. Estamos sobre ele. Precisava acreditar no que Darkness dizia ou fugir e buscar-lhe da mesma forma que Moon fez para encontrar sua companheira, apenas que teria razões menos amorosas. Ele queria colocar suas mãos no humano e torcer seu pescoço até a última respiração. True queria se assegurar que Boris nunca pudesse machucar Jeanie novamente. — Uhm, deixaram roupas e artigos pessoais para higiene junto a porta de sua casa, não quiseram apertar a campainha caso... estivesse dormindo. Somos conscientes de que não... dormiu na noite passada. Ligue para a portaria da comunidade quando você quiser comida, eles tem na geladeira tudo o que precisar. Pensamos que poderia atacar um guarda que entrasse em sua casa. — Obrigado. Ligarei agora, você também não dormiu muito já que ficou interrogando os guardas de Fuller. — Estou bem sem dormir. — Darkness riu entre dentes. — Eu gosto de me manter ocupado. — Seu tom soou áspero. — Além disso, eu teria pesadelos depois das coisas que vi. — Tão ruim foi? — Nós discutiremos isto mais tarde. Agora mesmo sua companheira é nossa prioridade. Como ela está? — Bem. Jeanie é valente.

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— Você não grunhiu, assim eu assumo que está mantendo seu temperamento sob controle, porque está dormindo? — Boa tentativa. — Volte para ela e descanse. Desfrute de sua companheira e deixe que cuidamos de tudo. Ela é sua preocupação principal. — Eu quero dez minutos com este homem quando ele for preso. — Darkness não respondeu. — Ele deveria morrer pelo que fez. Eu me ofereço de voluntário para executá-lo. — Eu concordo, mas você não é o único Espécie que ele prejudicou. Pode ser que tenhamos que tirar a palha mais curta para decidir que vai matar o homem. — Minha companheira foi a última. — Fury disse que guarda rancor também. Talvez ambos pudessem despedaçá-lo como um peru.— Darkness riu. — É uma boa imagem, não é? True concordou em silêncio. — Pegue o material na porta e ligue para a portaria quando quiser comida. Eu preciso fazer mais telefonemas. Enviarei uma mensagem se houver alguma novidade. — Obrigado. True desligou o telefone e destrancou a porta da frente. Quatro caixas estavam empilhadas na sombra da varanda. Ele olhou ao redor, mas não viu qualquer movimento. Fez duas viagens para levá-las para dentro antes de trancar a porta novamente. A comida podia esperar. Pelo corredor foi tirando a calça e logo entrou na cama com Jeanie. Ela murmurou algo enquanto dormia e se virava para ele, aconchegando-se contra seu peito. True segurou uma mecha de seu cabelo e cheirou. Sua companheira estava a salvo e segura em seus braços. Seguiria o conselho de Darkness e se preocuparia mais tarde. Seu pau se agitou apenas por tê-la contra ele, mas ele ignorou o desejo de fazer amor com sua companheira. Ela precisava dormir mais. Ele relaxou, fechou os olhos e diminuiu a velocidade de sua respiração até cair no mundo dos sonhos.

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Capítulo Vinte

Jeanie se afastou da mesa, olhando a comida que preparou, True estava ao telefone durante algum tempo. Ela foi à procura dele, encontrando-o no quarto. Seu olhar encontrou o dele e inventou uma desculpa para colocar fim a conversa. — O jantar está pronto. Eu fiz carne e me assegurei de não ficasse muito cozida. Ele se aproximou e envolveu seus braços ao redor de sua cintura. — De verdade? — Eu sei que você gosta de sua carne crua. — Irá comer também? — Comerei as pontas. — Ela sorriu e passou os braços ao redor dele. — Venha comer antes de ficar frio. — Minha companheira preparou uma refeição para mim. — True disse sorrindo. — Ainda me lembro de como cozinhar, vivo sozinha desde que me formei na universidade e não tinha colegas ao redor para compartilhar uma refeição de micro-ondas, não via sentido fazer apenas para mim. True a ergueu do chão e caminhou com ela pelo corredor. Jeanie levantou as pernas e as envolveu ao redor da cintura dele. Seu pau preso em sua calça roçando sua boceta, a deixava mais consciente de que estava excitado. — Continue assim e comeremos apenas mais tarde. — Não, primeiro vamos comer, o sexo virá mais tarde. Quero comer o que preparou para mim. — True a obrigou descer as pernas quando entraram na sala de jantar. Ele puxou uma cadeira. — Sente-se, companheira. Ele estava pensativo. Estavam juntos apenas alguns dias, mas tinha a sensação de que não era um homem que deixaria de tratá-la de forma especial. Ele cheirou, sorriu e ocupou a cadeira perto dela. Ela se inclinou e começou a colocar comida em seu prato primeiro, então no dela. — Está maravilhoso. — Ele cortou a carne e colocou na boca gemendo de prazer enquanto mastigava e engolia. — Perfeito — Magnífico. Foi uma receita que encontrei em uma das gavetas. Alguém a esqueceu. — Ela cortou um pedaço de carne. — Posso perguntar com quem você estava conversando ao telefone? Ficou ali por muito tempo. — Você é minha companheira, pode perguntar o que quiser.

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— Pensei que fosse uma ligação particular relacionada com os negócios dos Novas Espécies. — Você é Espécie agora. Não existe nenhuma informação que não possa saber, Jeanie. Era Darkness ao telefone, descobriram que Boris voou bastante para Oregon nos últimos meses, usando um dos nomes falsos que costuma usar. Localizaram o local onde aluga os carros e onde ele deixou o dinheiro, enviou também um membro da equipe ali para ver se utilizam GPS nos carros para conseguir o local exato onde ele foi. Ela esqueceu a comida em seu prato. — Então, há outro lugar onde Novas Espécies estão presos. — Não temos certeza, mas há uma suspeita. — Existem empresas de desenvolvimento de pesquisas na área? É por onde eu começaria a olhar. — Três. Eles estão tentando descobrir se alguma tinha negócios com as Indústrias Mercile. — Pode procurar nas três? — Podemos, mas não a mesmo tempo. O que nos preocupa é que se procuramos em apenas um lugar, os outros dois podiam ficar alertas. Se não nos enganamos, podem mover os Espécies ou matá-los para evitar que sejam resgatados. — Por que não podem procurar nos três ao mesmo tempo? — Não temos tanto homens treinamos para fazer isso sem colocar em risco os Espécies que estão presos e preferimos não correr este risco. Eles não estão preparados para lidar com os Espécies capturados ou para solucionar os problemas que tivemos em outras instalações onde ficaram presos. É melhor investigarmos até termos certeza se algum deles está envolvido com Mercile ou alguém foi alguma vez empregado com acesso a nosso povo. Ela movimentou a cabeça, entendendo tudo graças a estas informações. — Entendo. — Pode ser que não seja uma empresa de pesquisa. Poderia ser uma pessoa que possuía uma Fêmea Presente. Está é uma área onde muitos humanos ricos vivem. Jeanie nunca esqueceria o que significava ser etiquetada com esta classificação. — Resgatou algumas, verdade? — Sim. — Ele tomou um gole de leite. — Boris pode estar ali por outras razões. Nós não queremos ser precipitados. Precisamos saber com o que estamos lidando. — E as escutas telefônicas? Têm alguma coisa? — Ele fala com um humano, mas suas conversas são muito breves e não fomos capazes de rastrear a ligação. Apenas sabemos a data e hora das reuniões. Os números que Boris usa são

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impossíveis de rastrear. Tentamos ligar em um dos números que Boris contatou, planejando dizer que foi um engano, mas foi diretamente para o caixa postal. Era uma voz automatizada e não conseguimos definir o local. Marcaram uma reunião para a próxima semana. Boris reservou um voo para Oregon, assim temos certeza de que o humano é desta área. Uma equipe será a sombra de Boris para descobrir quem é o humano, então segui-lo também. — Isto é frustrante. — Coma. — True insistiu. Ela comeu, seu apetite desapareceu. True apreciou a comida o suficiente para repetir três vezes. Ficou feliz de ver que realmente gostou da comida dela. Estava nervosa enquanto preparava a comida, esperando que a carne fosse de seu agrado. Seu telefone tocou e ambos olharam seu bolso dianteiro. Ele suspirou, pegou-o e olhou. — Tenho que atender. — Vá em frente. Ele se afastou da mesa, levantou e afastou-se. — True.— Ele escutou e franziu o cenho. — Por que? O que querem? — Ele parou, seu olhar em Jeanie. — Não, — ele grunhiu. — Minha companheira não vai se encontrar com eles. — Encontrar com quem?— Ela levantou-se, colocando seu guardanapo próximo ao prato. Ele disse a quem estava no telefone para esperar um segundo e franziu o cenho. — Três agentes do FBI estão no portão e desejam falar com você. Ela agarrou o encosto da cadeira, atônita. — Por quê? — Ela não tinha nenhuma ideia do porquê os agentes desejavam falar com ela. — Eles não disseram, mas Justice quer que você se encontre com eles para saber o que querem. Tim foi conversar com eles, mas se negam a responder qualquer coisa. — Quem está no telefone? Justice? — Sim. — Não o deixe esperando. — Ela disse horrorizada. — Ele é seu líder. Eu deveria falar com eles se é o que ele quer que faça. — Eu não me importo com o que ele quer. Você é minha companheira e não quero você perto de outros humanos. Eles podem ter vindo aqui para causar algum dano. — Eles são agentes federais. Não tenho nenhuma ideia do que eles querem conversar comigo, mas tenho certeza que ficarei bem, True. Quero dizer, eles verificam os antecedentes. Pode ser importante. Deveria conversar com eles.

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Ele grunhiu e ergueu o telefone de volta. — Ela quer conversar com eles, mas eu vou junto. Não confio neles. — Ele escutou e desligou. — Vamos. Um SUV foi enviado. Você não sai do meu lado, Jeanie. Entendeu? — Perfeitamente. — Justice e alguns outros estarão presentes. — Ele olhou para ela. — Você precisa de sapatos. Ela gostaria de trocar a roupa para algo mais profissional, mas camiseta e calça de elástico eram as roupas mais bonitas que tinha agora. Supunha-se que buscariam seus pertences no apartamento, mas ainda não tinham chegado. Ela calçou sapatos e foi ao banheiro para escovar seus dentes e pentear os cabelos. True esperava por ela na porta da frente. — Eu não gosto disto. — Eu também não, mas não sente curiosidade? Eu sim. — Não. Eu quero manter todos afastados de você. — Ficaremos aqui em Homeland, certo? Não iremos para nenhum outro lugar? — Ficaremos aqui. Você não deixará o território da ONE. — Então tudo ficará bem. A viagem até o edifício comercial próximo ao portão dianteiro pareceu extremamente curta para Jeanie. True a tinha em seu colo e podia ver por sua mandíbula rígida que ele não estava feliz. Justice e Fury estavam reunidos do lado de fora quando o motorista estacionou na frente da porta traseira. — Não responda nenhuma de suas perguntas sem olhar para mim primeiro. — Justice exigiu. — Sinto muito que seja desta forma, mas se negaram a dar informações. As perguntas que fizerem indicarão porque estão aqui. Fury movimentou a cabeça. — Tim está sentando dentro. Ele fez alguns telefonemas e nenhum de seus contatos sabia que iríamos receber visitas de agentes. É muito estranho. — Fale devagar. — Justice fez um sinal em direção ao edifício. — Lembre-se de olhar para mim antes de responder. Fiz um telefonema para o presidente, mas ele está fora do país e não pode receber ligações. O Presidente dos Estados Unidos? Ela o olhou de boca aberta, entendendo o que ele quis dizer. Era incrível que pudesse ter alguém tão importante em sua lista de contatos. No entanto, também percebia a gravidade da situação. Um Nova Espécie abriu a porta lateral. — Estão esperando na sala de conferências. — Ele murmurou. — Recusaram café ou água.

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Justice fez uma pausa, olhando para Jeanie. — Lamento fazer isso, mas nos irrita que estejam sendo reservados sobre o que querem falar com você. Nós os informamos sobre sua condição de companheira para o caso de tentarem criar um caso criminoso contra você, mas não foram embora. — Um caso criminoso? — Ela agarrou a mão de True. — Refere-se à crime organizado e algumas das práticas de Pesquisa de Drackwood ou Cornas que podem ter capturado seu interesse. Claro que como uma companheira você não é mais sujeita à leis humanas e está protegida pela lei dos Espécies. Eles não podem prender você ou levá-la de Homeland. Não têm nenhuma jurisdição para fazer isso. Ela se arrependeu de ter aceitado se reunir com os agentes do FBI, mas era muito tarde para voltar atrás. — Você tem certeza sobre isto? Fury riu. — Sim. Mostramos a eles uma cópia de seus documentos de companheira como prova para o caso de não acreditarem em nós. Eles são conscientes de que estão aqui e podem falar com você porque nós permitimos. Ela sentiu seu medo se aliviando. — Certo. Entendi. Falar devagar, ver o que querem e olhar para você antes de responder. — Ela olhou para Justice North. — Eu posso fazer isto. — Sabia que poderia. Estava contente por ele ter fé nela, porque hesitou um pouco quando entrou na sala de conferências pequena e viu três homens de ternos. Estavam muito bem penteados, iam dos trinta aos quarenta e tantos anos e todos bem sérios. — Srta. Shiver. — O mais velho falou. — Obrigado por concordar em se encontrar conosco. Eu sou Agente Especial Spears, este é o Agente Especial Parks e o Agente Especial Green. — Ele apontou para os outros dois enquanto falou seus nomes. Ela sentou-se antes de qualquer outro, suas pernas ameaçando amolecer. — Estou um pouco surpresa. — Ela admitiu. — Não tenho ideia do porque estou aqui. Era muito pior que aquela vez, em sua adolescência, que lhe prenderam e multaram por excesso de velocidade. Os três agentes sentaram-se em frente a ela, sem deixar de olhá-la com seriedade. Seus nervos a corroíam e seu estômago parecia fazer um giro mortal. True sentou-se junto a ela enquanto Fury se sentou do outro lado. Justice e Tim se apoiaram na parede, atrás dos agentes. Um dos agentes olhou para trás, franziu o cenho, mas não disse nada quando a olhou novamente. — Estamos investigando as atividades de um criminoso que pode ter ajudado financiar Pesquisas Cornas. Temos a esperança de que possa nos ajudar. — O agente especial Spears de inclinou. — Trabalhou como contadora ali e esperamos que possa responder algumas perguntas. Ela se lembrou de olhar para Justice. Ele franziu o cenho e concordou.

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— Eu não contadora. Na verdade sou muito ruim em matemática. Sou a última pessoa que deveria cuidar do dinheiro. Mal posso cuidar do meu talão de cheques. O Agente Especial Spears franziu o cenho. — Em nossas informações consta que era seu trabalho. — Não era. — Jeanie era uma Assistente Médica. — True confirmou. — O termo correto é Flebotomista1. — Jeanie explicou. — Eu coletava amostras de sangue. — Nosso informante diz o contrário. Ela olhou para Justice, vendo sua careta. Ele não movimentou ou balançou a cabeça, então ela olhou novamente para o agente. — Eu não sei quem disse isso a você, mas não é verdade. Pode verificar em meus registros de impostos. Minha ocupação está listada. Você também pode consultar os cursos que fiz na universidade. Não é nenhum segredo. Eu tenho as certificações atualizadas. Pode olhar tudo isso. — Você está dizendo que nosso informante mentiu? — O Agente Green franziu o cenho. — Obviamente, desde que ninguém em seu juízo perfeito me deixaria chegar perto de seu dinheiro. Inferno olhe a condição de minha conta bancária nos últimos anos. Recebo multas regularmente para não prestar atenção em minha conta bancária. — Ela parou, ruborizando e desejando não ter falado isto. — Eu não dou cheques sem fundos de propósito. Eu pago com juros e nunca mais do que trinta dólares. Sempre pago as taxas do banco quando preciso cobri-las. Por isso tenho cheque especial. Agora vou ficar calada antes que fale mais que a boca. — Entendo. — O agente especial Spears franziu o cenho. — Vamos falar com nosso informante novamente sobre este assunto. Precisamos saber onde localizá-la. — Ele procurou dentro do terno e tirou um dispositivo eletrônico. — Preciso de um número e um endereço onde você pode ser encontrada. Justice se afastou a parede. — Você pode entrar em contato com ela através de Homeland. — Acho que não entende a importância de nossa investigação. Eu preciso ter acesso a ela. — Acho que você não entende que ela é uma Nova Espécie. — Ela parece humana para mim. — O Agente Especial Green murmurou. — Ela é uma companheira e então é Espécie. Isso significa que você precisa usar canais adequados para entrar em contato com a Espécie Jeanie. — Fury cruzou seus braços sobre o peito, olhando intimidando para eles. — Este seria o escritório central de Homeland. Não precisa entrar em contato com ela via telefone ou ter um endereço desde que ela vive em Homeland. 1

Termo técnico para quem coleta amostras de sangue e é responsável por seu transporte ao laboratório

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— E se ela se mudar para a Reserva? Sabemos que é impossível encontrar pessoas entre ambos os locais. Vocês não mantêm exatamente um registro ou lista de passageiros como em companhias aéreas. — O agente Spears olhou para ela, então para Justice. — Você pelo menos pode mantê-la aqui para que possamos entrar em contato novamente? Os olhos de Justice se estreitaram. — Provavelmente, mas não faço promessas. O Agente Especial Spears ficou em pé. — Pesquisas Cornas foi vinculada à uma organização da máfia. Podem ter usado a empresa para lavar dinheiro. Se ela era a contadora e pode provar que foi transferido fundos, poderia estar em perigo. Acho que deveriam aceitar a colocarmos sob proteção de testemunhas. True ficou em pé. — Nunca. Jeanie não vai a nenhum lugar. Justice rodeou a mesa, parando atrás de Jeanie. — A Espécie Jeanie ficará em Homeland. Ela está segura aqui. — Estamos falando sobre crime organizado, Sr. North. Não são idiotas com intenção de chamar atenção da imprensa por qualquer coisa que decidiram apoiar ao lançar algum ataque contra suas portas. Estamos falando de assassinos altamente qualificados que podem ou não decidir silenciá-la se ela estiver possivelmente ligada a Cornas. No ano passado mataram uma figura pública com uma grande equipe de segurança depois que ele se recusou a deixá-los comprar uma quantidade grande de propriedades que queriam para começar um monopólio de jogos. — Somos organizados e estamos preparados para lidar com qualquer situação. Ela não irá com você. Ela não era a contadora e True sabe de primeira mão, já que ela costumava tirar suas amostras de sangue. Posso conseguir outras dúzias de declarações de outros Espécies que dirão o mesmo. Seu informante está errado. — Justice tinha um olhar duro. — Desperdiçaram seu tempo vindo aqui, cavalheiros. — Nosso informante pode estar errado, mas esta é a informação que ele tem nos dado. Nós sabemos e o cartel pode sabê-lo também. Ela pode ser um objetivo. — O agente especial Spears não estava pronto para desistir. — Quem é seu informante? Os lábios do agente se fecharam firmemente. — Deixe-o. — Justice ordenou. — Sua entrevista terminou. — Ele se inclinou e suavemente segurou o braço de Jeanie, fazendo com que ela levantasse. Ela o fez, True a pegou e levou para a porta. Assim que a porta se fechou ouviu os gritos. Fury saiu e movimentou a cabeça a um dos oficiais Espécies. — Leve-os para casa. — Ele entrou novamente na sala com Justice e os três agentes.

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Jeanie estava confusa quando deixaram o edifício e entraram no carro. — Isso foi estranho. — Talvez o informante seja Jerry Boris. Ele quer tirá-la de nossa proteção. — True a levantou do assento e a colocou sobre seu colo, envolvendo os braços ao redor de sua cintura. Ela se inclinou contra ele e estremeceu. — E se não estivéssemos acasalados? Eles poderiam ter me levado com eles? — Você está segura. — True admitiu. — Não importa, porque agora somos companheiros e as leis que nos protegem, protege você. Você é Espécie e as autoridades mundiais não têm nenhum direito de levá-la do território da ONE. *** Depois que voltaram para casa, Jeanie foi tomar banho. True estava furioso, mas esperou até que ela começou a encher a banheira, para ligar para Darkness, sabendo que sua audição humana não funcionaria sobre a água corrente. Ele respondeu no primeiro toque. — Eu sabia que ligaria, True. — Era uma manobra para levarem minha companheira, não era? — Parece que sim. Eles se recusaram a dar o nome de seu informante, mas suspeitamos quem seja. — Eu odeio aquele humano. Como pode mentir sem que soubéssemos? — Ele provavelmente ligou de DC antes de chegar em casa e descobrir que a tentativa de sequestro falhou. Suas agências governamentais não funcionam tão rápido quanto nossa força tarefa. Pode ser que faz tempo que planejam vir aqui falar com sua companheira. — Poderiam tê-la levado se não fosse minha companheira? — Eles tinham mandato para testemunha. Era um documento judicial, assinado por um juiz, ordenando que a entregássemos por aquelas razões. Não se preocupe. — Ele disse. — Não é válido com a ONE. É menos que nada. Ser sua companheira o invalida. Nenhum juiz humano tem autoridade aqui. Ele grunhiu. — O humano não irá parar até tirá-la de mim. — Ele está agora em casa assistindo televisão. Eu posso vê-lo da tela do meu computador, True. Ele é realmente um homem chato. Pediu pizza para jantar e tem evitado ir a Fuller já que alguns membros da equipe se apoderaram de seus guardas, até que os novos possam ser contratados. A equipe me envia comida para que assim possa manter um olho sobre ele. — Não houve mais telefonemas para o desconhecido de Oregon? — Não, mas ele ligou para uma massagista e marcou hora para ir à sua casa amanhã de manhã. — Ele limpou a garganta. — Ela tem registro por prostituição, assim acho que não é suas 250


costas que ele quer que massageie. Alegra-me não ter câmera ou microfone em sua casa. Não estou ansioso para ver isto. Ele não está em forma e nem ela é muito atraente, a julgar pela foto dos antecedentes. Espero esteja pagando a ela muito dinheiro porque merece se fingir interesse por ele. — Ele paga por sexo? — É uma coisa humana. — Darkness bufou. — Talvez seja por isso que ele nos odeia. As mulheres humanas fazem fila no portão com a esperança de conhecer alguns de nós. Duvido que qualquer coisa que faça este humano seja agradável e ele certamente não pode atrair uma mulher com sua aparência. Neste momento está usando uma boxer com várias machas e continua coçando o saco como se tivesse pulgas. Eu quero tomar banho, só de olhar para ele. — Minha companheira está tomando banho. — Vá juntar-se a ela. Relaxe, True. Aprecie o tempo com sua companheira. Você tem isso e folga até que tudo tenha terminado. Muitos homens sentiriam inveja de você pelo tempo que tem com ela sem interrupções. Darkness tinha um bom ponto. — Certo. Eu quero saber qualquer novidade. — Certo. Oh, merda.— Darkness grunhiu. — Estou ficando doente. — O que aconteceu? — Ele gosta de pornografia e acabou de desceu seu calção. Essa mulher realmente merece ganhar muito dinheiro amanhã. Eu não via algo tão pequeno desde que visitei Fury e seu filho decidiu tira a roupa e correr ao redor da casa nu. Salvation é maior que este macho. Vá ficar com sua companheira. Darei as costas ao monitor ou ficarei doente. Acaba de cuspir na mão em vez de usar um pouco de loção. True desligou fazendo uma careta. O desejo de ficar com Jeanie anulou tudo enquanto caminhava pelo corredor e entrava no quarto, atravessando para alcançar o banheiro. A visão dela se despindo perto da banheira fumegante era sensual. — Oi! — Ela sorriu. — É uma banheira grande o suficiente para dois. Por que você não entra comigo? Ele ficou tentado, mas seu sorriso foi um pouco forçado. — Você está bem? — Estou bem. — Jeanie? — Certo. Continuo pensando nos agentes do FBI, de acordo? É um pouco intimidante, pensar que queriam me levar. De onde venho, bem, eles conseguem o que querem. — Nós não nos importamos com o que eles pensam.

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— Eu sei. — Ela se endireitou, totalmente nua. — Isso me assustou. Por que não vem me distrair? — Seus braços se ergueram enquanto ele se aproximava. True chegou ao outro lado do banheiro em uma batida de coração, erguendo Jeanie contra seu corpo até que seus rostos ficaram no mesmo nível. — Eu deveria ligar para Justice e pedir que prenda o humano assim ele não pode usar outros caminhos para tentar afastá-la de mim. É óbvio que ele é a pessoa entre estes homens do governo. — Não. Nós precisamos encontrar os outros Novas Espécies primeiro, True. — Jeanie lembrou a ele. — Não vale a pena ter medo, Jeanie. Ela mordeu o lábio. — Eu vivi com medo muito pior do que isto, True. Isto não é nem tão ruim. Pelo menos não me dispararam desta vez. — Ela brincou. True grunhiu. — Ninguém conseguirá chegará perto de você. — Era uma piada. Eu sei disto. Estou segura com você. Ele inalou seu cheiro doce. — Continuo sentindo o cheiro do seu medo e está me deixando louco. Não posso suportar que esteja assustada. Cada instinto que tenho está gritando para que te proteja. Fico louco. Você não deveria ter medo. Ela o abraçou mais forte ao redor de seus ombros e ergueu as pernas, envolvendo-as ao redor de sua cintura. — Temos que continuar com isso. É muito importante tentar encontrar outros Novas Espécies. Ficarei bem. Ele beijou sua testa. — Quero proteger você e ter certeza que não vai mais sentir medo. — Eu sei. Quero que seu povo seja encontrado e protegido. Vale a pena o medo que estou sentido até que isto termine. — Eu não estou tão certo. Machucaram você por salvar minha vida e então dispararam em você por proteger nosso povo. Você fez mais que suficiente pelos Espécies. Você merece ser feliz, Jeanie. — Eu tenho você. — Ela acariciou sua garganta com os lábios, roçando um beijo. — Eu nunca fui mais feliz em minha vida. — Ela olhou para ele. — Você quer saber o que me faria super feliz? — Diga e é seu. — Leve-me para o quarto. O banho pode esperar. Ele deu a volta e caminhou para o quarto. Jeanie moveu a cabeça em direção à cama. — Ali. Faça amor comigo. Vou tocá-lo até que esqueça sua raiva e possa me distrair do meu medo. Ele se sentou na cama com ela em seu colo. — Eu gosto deste plano. 252


— Menos conversa e mais ação. Ele grunhiu e levantou a mão, segurando seu cabelo para aproximar seus lábios dos deles. Ela se abriu para ele enquanto a beijava. Mal notou que ela soltou as pernas de sua cintura até que lhe deu um repentino empurrão que o pegou de surpresa. Caiu de costas sobre o colchão, olhando surpreso. Jeanie se ergueu, apoiou as mãos em seu peito para ajustar suas pernas sentando-se sobre ele e sorrindo. — Fique assim. Uma sobrancelha se ergueu, mas ele ficou quieto enquanto sua companheira descia por seu corpo até que seu traseiro descansou sobre a parte superior de suas coxas. Ela se endireitou e segurou a frente de sua calça, desabotoando. — Você quer tirar minha roupa? — Poderia dizer que sim. — Ela olhou para ele segurando seu olhar, com humor nos olhos. — Vou brincar com você enquanto isto. Ele gostava quando ela era travessa. — Você quer me tocar até que perca o controle? Ela riu. — Você gosta de me dominar na cama, assim estou dando o troco a você. Ele ergueu o quadril, levando-a com ele, para ajudá-la quando abriu a calça e indicou que queria empurrar para baixo o suficiente para liberar seu pau do material. Viu o sorriso dela quando olhou para seu sexo. Estava contente de ela gostar de vê-lo nu. — Coloque as mãos atrás de sua cabeça e fique assim. Ele hesitou, mas fez isto. Alguns homens falaram sobre sexo com humanas e como elas pediam coisas estranhas. — Eu não poderei tocá-la se eu fizer isto. — Este é o ponto. Eu vou tocá-lo. Ela agarrou a parte inferior de sua camisa e empurrou para cima. Ele arqueou as costas para ajudá-la. Ela parou quando mostrou seus mamilos e ele grunhiu quando ela curvou-se adiante, sua língua tocando a ponta arredondada. Sua respiração era morna, foi o céu quando sua boca se fechou sobre o mamilo e ele fechou os olhos à medida que ela chupava. Seus dentes inferiores suavemente roçavam a ponta que imediatamente respondeu. Seu membro estava preso entre seus corpos e ele se retorceu pela antecipação do que estava por vir. As palmas abertas dela deslizaram por seu abdômen, a carícia descendo até que uma de suas mãos se envolveu ao redor de seu membro. Ele grunhiu mais forte e levantou o quadril contra ela. Jeanie soltou o mamilo e soprou sobre ele. Ele abriu os olhos, olhando-a enquanto ela sorria. — Gosta assim?

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Ele assentiu, era incapaz de falar naquele momento. — Acho que amará isto então. Ela se moveu um pouco mais para baixo, sua boca beijando as costelas. Sua língua lambendo a pele e ele apertou os punhos sobre a cabeça. Queria tocá-la. O impulso era quase impossível de resistir, mas se lembrou de que ela queria que mantivesse as mãos no alto. Ele quis rodá-la no momento que ela chegou ao seu ventre. Queria foder sua companheira. Continuou olhando-a, amando como ela segurou seu olhar, quase como se o olhasse para medir suas reações. Não sentiu medo quando um grunhido saiu de seus lábios e ela deu um beijo molhado no osso pélvico tão perto de seu pau que pode sentir sua respiração. — Você deveria ver seu rosto. — Ela sussurrou. — Fica muito sexy quando morde seu lábio inferior e fica com esse olhar selvagem. Ele agradeceu por ela não confundir seu desejo com raiva. Ela se levantou um pouco, deslizou por suas coxas um pouco mais baixo e desceu a cabeça outra vez. Ela colocou o cabelo de lado e estendeu sobre seu quadril. Sentiu um pouco de cócegas, mas não quis rir quando sua boca pairou tão perto de seu pau. Esqueceu-se de respirar. Abriu os lábios e sua língua rosa saiu como uma flecha. A sensação dela lambendo a ponta de seu pau o fez silvar e empurrar o quadril. Ela parou, olhando para ele com surpresa. — Você está bem? — O que você está fazendo? — Ele estremeceu surpreso com seu tom áspero... Os dedos dele se apertaram ao redor de seu eixo, dando-lhe um aperto. — Lambendo. — Sua mente ficou em branco. — Sexo oral. — Eu sei o que significa. — Ele se sentou para cima um pouco, ajustando seus braços até colocar os cotovelos na cama. — Nós não falamos sobre isto. Seus lábios se curvaram para cima. — É necessário? Vai me deixar fazê-lo. É justo. — Uhm… — Ele estava achando difícil falar com a boca de Jeanie tão perto de seu pau e mais consciente de onde ela o lambeu. Ele o apertou em sua mão, outra coisa de que era dolorosamente consciente. — Isto não é uma boa ideia. — Por que não? — Ela não parecia assustada, apenas confusa. — Machos Espécies disparam forte o sêmen e sabe que eu incho no base. — Então apenas brincarei por um tempo.

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— Você está tentando me matar. — Ele soltou. Depois que registrou o que disse, gemeu com remorso. Ele sabia que ela realmente não tentava matá-lo, mas se preocupou com o fato de ela pensar que a estava acusando. — Eu quero dizer, meu controle não é tão forte. Nunca fizeram isto antes. Inclinou a cabeça e seus olhos se estreitaram enquanto observava seu rosto. — Você está dizendo que ninguém nunca fez sexo oral em você? Pode sentir o calor correndo para seu rosto. Ela não pode esconder que achava estranho ou incomum. Isso era a última coisa que ele queria que sua companheira pensasse. Era um pouco embaraçoso. — As fêmeas Espécies não fazem isto. Ela sorriu. — Sou a primeira? Bem, relaxe e aprecie. Tente não puxar meu cabelo, certo? — Jeanie. — Ele suavemente advertiu. — Acho que não é uma boa ideia. Ela lambeu os lábios. — Acho que é uma grande ideia. Só tenho que parar antes de você gozar. Entendi. Apenas me dê uma advertência. Ele abriu a boca para protestar, mas ela abaixou ou rosto e tudo que pode fazer foi sugar o ar bruscamente quando ela o tomou em sua boca. A sensação era diferente, muito agradável e ele simplesmente caiu sobre as costas com os olhos fechados enquanto ela se movia, acariciando-o com a língua e lábios. — Jeanie. — Ele grunhiu, agarrando o lençol em vez de seu cabelo. — Oh. Você… eu… — Ele não podia nem formar palavras e as que saiam não faziam sentido. Pare de tentar conversar, ele ordenou a si mesmo. Cada golpe da boca dela ao longo de seu eixo era êxtase puro. A sensação de sua língua contra a cabeça de seu pau o fez querer uivar. Queria expressar o quanto apreciava, mas era tortura ao mesmo tempo. Era muito intenso, sentia-se muito bem e percebeu que estava a ponto de estourar quando suas bolas se apertaram. Ele queria enchê-la com sua semente, mas sabia que poderia machucá-la, assim inclinou-se e segurou-a pelos ombros, esperando não ter colocado muita força, para romper o contato entre eles. Ele rolou, segurando-a sob ele enquanto se movia o suficiente para descer da cama e ajoelhar-se no tapete, um pouco duro, mas não se importou. Ela estava nua. Não havia nada que o impedisse de amar sua companheira quando deslizou o polegar ao longo de seu sexo. Estava úmida e pronta. Obrigado, ele conseguiu pensar, sabendo que a tomaria de qualquer maneira já que a necessidade de entrar nela era muito forte para parar naquele ponto. True ficou feliz de não ter que fazer algo que ela poderia considerar grosseiro como abrir a mesinha de cabeceira e pegar uma loção para umedecer o pênis a fim de não machucá-la. Ele se voltou, olhou para seu rosto uma vez para ter certeza que não a estava assustando. Ela parecia um pouco surpresa, mas bem. Virou-a sobre seu estômago. Um joelho abriu suas 255


pernas quando ele a puxou para a extremidade do colchão até que ficou inclinada para ele. Nem sequer precisou de ajuda para encontrar o lugar correto quando olhou para baixo e ajustou os quadris até que seus sexos se alinharam. Ele entrou nela. Ela estava molhada o suficiente para tomá-lo de um só golpe. Sua boceta estava apertada e esperava não fodê-la muito rápido, mas não podia parar. Ele inclinou-se, segurando-a firmemente sob ele, mas tendo certeza de que seu peso não a impedisse de respirar. Seu forte gemido foi um paraíso para seus ouvidos quando começou a se mover. Não podia diminuir a velocidade. Estava muito perto de gozar e completamente selvagem. Jeanie gemeu mais forte, suas mãos agarrando seus antebraços, que a seguraram sob ele e suas unhas se cravaram em sua pele. Não se importava com ela arranhando-o até sair sangue, desde que gostasse do sexo. Sua boceta ficou mais quente e mais molhada, mais apertada enquanto furiosamente a fodia e grunhia uma advertência avisando que estava perto. Nenhuma palavra foi pronunciada, ele não podia formá-las, mas esperava que ela soubesse o que ele queria dizer. Ela se arqueou sob ele, dizendo seu nome e ele rezou para que fosse por prazer em vez de dor, porque isto foi tudo que precisou para alcançar a felicidade absoluta. Seu sêmen a marcou quando ele inclinou a cabeça para trás e esvaziou tudo o que tinha, no interior de sua companheira. True perdeu a noção do tempo enquanto se recuperava lentamente. Sua respiração se estabilizou e percebeu que Jeanie ofegava sob ele. — Eu machuquei você? — Ele tinha medo da resposta. Ela riu, seu corpo balançando um pouco. — Uau! Ele se lembrou de sua lesão. — Seu estômago. Eu sinto muito. Sua cabeça girou e ela sorriu para ele. — Estou bem. Isso foi oh-meu-deus quente. Ele observou seus olhos, procurando por sinais de dor, mas não viu nada. Levantou-se um pouco, desejando não estar preso dentro de seu corpo e simplesmente sentou-se sobre suas pernas com ela no colo. Ele curvou-se ao redor dela o suficiente para olhar abaixo em seu estomago para ver o curativo. Nenhum sangue manchava sua pele. Ele relaxou, abraçando-a. — Vamos esperar até que você esteja completamente bem para ver como rompe meu controle da próxima vez. Ela apertou suas costas contra seu peito, ergueu os braços e suas mãos curvaram-se ao redor de seus ombros enquanto ela sorria. — Melhor não. Eu não me arrependo. — Fui muito duro e não me lembrei de sua lesão. Adoro foder você no estilo cachorrinho. — Eu adoro esta posição também. — Ela riu. — Adorar é um eufemismo.

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Ele deixou cair a cabeça e enterrou seu rosto contra o pescoço dela, respirando seu cheiro maravilhoso. Apenas segurá-la e saber que não lhe machucou causava um alívio enorme. Ele perdeu o controle, não pensou em mais nada além de sua união e parte dele sentia-se como se houvesse falhado com sua companheira. Seu bem-estar vinha antes das necessidades dele. — Nós podemos fazê-lo novamente? — Seu pedido foi uma surpresa e ele endureceu. Ergueu sua cabeça para olhá-la. — De verdade. Realmente se recupera rápido. — Ela soltou seu ombro e apontou para a cama. — Em vez de cachorrinho, talvez podemos fazer isto em cima da cama, entretanto, como fizemos antes. Menos contato com meu estômago. Não machuca, mas não pressionaremos a ferida. Sua companheira era realmente incrível. Agora tinha certeza de que não foi muito duro com sua companheira ou a machucou. — Podemos fazê-lo.

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Capítulo Vinte e um

True moveu-se, sem saber o que o despertou. Girou a cabeça para olhar no relógio na mesinha de ao lado. Era pouco mais das quatro da manhã. Jeanie pacificamente dormia, enrolada em seus braços. Ele cuidadosamente soltou-a e ficou em pé, caminhou e encontrou sua calça no chão. Seu celular não tinha nenhuma mensagem. Ele franziu o cenho, percebendo que não foi a causa. Escutou, esforçando-se para ouvir qualquer barulho, mas não ouviu nada. Girou, caminhou para o banheiro e o usou. Um olhar para Jeanie na cama, lhe assegurou que ela dormia em silêncio quando abriu a gaveta da cômoda e tirou uma camiseta. Vestiu-a depressa e decidiu dar uma volta pela casa. Não havia necessidade de acender as luzes. Sua visão noturna lhe permitia ver tudo com clareza. Ele entrou no quarto de hospedes e olhou ao redor. Nada estava alterado. Moveu-se pelo corredor, parou no banheiro e depois para a sala de estar. Estava a caminho da sala de jantar quando um golpe suave chamou sua atenção. Girou a cabeça, identificando que o ruído veio dali. Levou alguns segundos para alcançar uma das janelas e abrir a cortina. Relaxou quando percebeu que uma árvore era a fonte. A medida que o vento soprava, um galho roçava na janela. Soltou a cortina e afastou-se. Um rangido de metal leve o fez girar, seus instintos continuaram em alerta. Podia ser alguém fora ou apenas uma brisa forte criando mais sons, mas não voltaria para a cama até ter certeza. True se arrastou em direção ao corredor novamente, inalando os cheiros ao redor. Nada parecia fora de lugar ou estranho. O cheiro do jantar que Jeanie fez o pegou, o cheiro dela e o seu, ele podia até descobrir quais os sais de banho que ela usou mais cedo. Parou na frente da porta do quarto, olhando-a. Ela dormia na mesma posição. Pum. Ele grunhiu baixo, movendo-se pelo corredor até a sala de estar. Parou ali, esquadrinhando o cômodo e inalando novamente. Um cheiro estranho tocou seu nariz, algo que ele não podia identificar. Cheirava a ar artificial. Uma leve coceira apareceu em seu nariz, assegurando que o cheiro era errado, não era uma árvore, mas não podia identificar. Sua visão periférica pegou um movimento que chamou sua atenção. Seu ritmo cardíaco acelerou ao ver a porta do armário lentamente se mover. Ele agarrou seu celular, olhou para baixo e desejou que fosse uma arma. A tela se iluminou a seu toque e enviou uma mensagem de três palavras para Darkness. Envie ajuda agora. Colocou o telefone no bolso e decidiu não pegar a arma no quarto, ficou tenso, se preparou para atacar qualquer um que saísse do armário. A porta parou de se mover e se esforçou

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para ouvir os sons de respiração, mas nada aconteceu. Ele avançou, movendo-se silenciosamente. Fez uma pausa e puxou a porta do armário, preparado para lutar. Seus olhos se ajustaram a o interior mais escuro, mas não viu nada. Estava vazio. Franziu o cenho, mas logo uma leve brisa tocou sua pele. Seu olhar se ergueu e ele aproximou-se, olhando para o teto do armário. Um buraco quadrado estava aberto. O sótão estava muito escuro. Tinha certeza de que teria percebido que a porta do sótão estava faltando quando fez sua verificação antes. O cheiro de árvore artificial era mais forte naquela área. Que diabos? Um barulho muito leve o surpreendeu. Soava como se alguém houvesse inalado profundamente. Ele girou a cabeça quando uma forma escura se levantou detrás do sofá. Parecia humano, entretanto um pouco arredondado, vestido todo de preto e com óculos estranhos. Ele os viu antes na equipe da força tarefa. Sabia que aqueles óculos de proteção dava ao humano a habilidade de ver também, se não melhor, do que ele podia. Um uivo de ira saiu de seus lábios quando ele avançou, enfrentando a ameaça. Quatro pontos agudos de dor golpearam seu peito enquanto ele alcançava o sofá, se preparou para mergulhar e agarrar o humano. Seu corpo falhou em cumprir sua vontade e caiu contra o móvel, virando-o. Seu impulso o levou para frente enquanto batia contra o sofá e caía no chão. Rolou e ficou ali. Seu corpo sentia-se pesado e ele não podia mover ou braços ou pernas. Uivou dentro de sua mente enquanto lutava contra as drogas. Jeanie estava em perigo. Sua companheira precisava dele. De alguma maneira encontrou forças para se levantar do chão. — Maldito bastardo, é duro, não é? — A voz pertencia a um homem. Mais dois dardos afiados entraram em sua carne, afundando em suas costas próximo às omoplatas. Ele desmoronou, mas conseguiu respirar. — Corra! — Rugiu essa palavra quando seu rosto caiu no tapete. Ele tentou se erguer novamente, lutando mais forte para ficar consciente. Sua companheira estava desprotegida. A droga em seu organismo o tinha bem tonto. Tentou escapar disto, mas não podia mover seus braços. Conseguiu abrir seus olhos e viu de onde estava no tapete como o humano com roupa escura corria pela sala até a porta principal e a abria. Outra figura entrou. — Maldição, isso é o que você chama de silêncio? Maldito idiota. — Outro macho reclamou em um tom suave. — Eles provavelmente ouviram tudo do portão. — Aqueles animais têm grande audição, mas não tão boa. Estamos dentro e eles estão muito longe. Além disso, estaremos longe antes que alguém saiba que estivemos aqui. — E os vizinhos, maldição? Podem ter ouvido. Se um deles vive ao lado, pode ter ouvido algo. Vamos. Nós não temos tempo para discutir. Sabia que deveria ter vindo sozinho.

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— Como se pudesse passar pela abertura do sótão. Apenas mova seu traseiro e acalme-se. Você ouviu nosso chefe. Ninguém sabe sobre aqueles túneis. Eles nunca esperariam que alguém pudesse chegar tão longe dentro de Homeland. — Vamos em frente. Onde está a mulher? — Eu não sei. O animal deve ter me ouvido rastejando por cima. Ele saiu e me pegou justo quando me deixei cair. Disparei seis dardos. Este filho da puta é forte. — Mova-se e deixe de conversa. Temos que pegar a cadela e sair em dez minutos. Devemos seguir o plano. True os olhava sem poder fazer nada enquanto corriam para o corredor em direção a Jeanie. Uma porta se fechou antes que os perdesse de vista e ouviu o baque violento da madeira se quebrando. Ele perdeu a consciência. *** Corra! Som atravessou seu sono. Jeanie acordou de repente e sentou-se de golpe no quarto escuro. Não havia dúvida sobre este grunhido. True! Ela esticou a mão e encontrou apenas lençóis. Seu coração acelerou. Ela imediatamente sentiu medo. Luzes apareceram na casa ao lado. Ela podia vê-los através das cortinas e voltou sua cabeça nessa direção. Não foi um sonho. O som era real. Por uma fração de segundo se dividiu entre correr para fora e ver o que estava errado e fazer exatamente o que ele gritou que fizesse. Não poderia tê-lo dito a ninguém mais. Uma porta se fechou e ela ouviu vozes suaves. Deslizou fora da cama e curvou-se, agarrando a primeira coisa que encontrou no chão, uma camisa. Suas mãos tremiam enquanto subia a camisa pela cabeça e a puxava. Um golpe alto soou no corredor, quase como se algo tivesse caído. Ela perguntou-se o que estava acontecendo. Jeanie se apressou para a porta do quarto e a fechou, torcendo a fechadura. A porta era sólida, mas não manteria ninguém fora se a chutassem. Ela freneticamente olhou para a cômoda na parede próxima à porta e agarrou a extremidade da parte de trás. O terror a deixou mais forte que o normal já que puxou com força e sentiu que a movia. Ela saltou para trás para não esmagar os dedos do pé ao aterrissar para frente. Girou, agarrou a cadeira do outro canto e a ergueu. Suas costas protestaram, mas ela a soltou no espaço entre a porta e a cômoda caída para preencher o vazio. Não impediria ninguém de entrar, mas os atrasaria. Retrocedeu, insegura se deveria tentar se esconder ou sair pela janela. Um corpo batendo contra a porta do corredor decidiu por ela. Ela se apressou para o banheiro e fechou a porta, trancando-a também. A madeira se rompeu quando alguém bateu nela com algo pesado na tentativa de abrir a porta do quarto. — Oh, Deus!

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Acendeu a luz, freneticamente procurando por uma arma. Sabia que estava em dificuldades quando pareceu ouvir alguém amaldiçoando em voz alta (alguém que não era True) e percebeu que soava muito perto para estar ainda no corredor ou pelo menos conseguiu abrir a porta o suficiente para ver que estava bloqueada. Agarrou a porta de vidro do chuveiro e a abriu, colocando-a no caminho da porta do banheiro, agarrou um frasco de xampu. Suas mãos tremiam enquanto abria a tampa e o jogava no chão pela porta quando ela conseguiu abri-la. Despejou tudo no azulejo. Agarrou a loção de corpo, fazendo o mesmo. O condicionador estava muito longe de seu alcance, teria que entrar no chuveiro, assim voltou-se. Viu a janela e se lançou. Suas mãos tremiam enquanto trabalhava no trinco, mas finalmente conseguiu que girasse. Empurrou forte e a janela se abriu ao exterior. — Socorro! — Ela gritou quando tentou subir e sair pela janela. A porta do banheiro explodiu dentro e ela gritou, raspando os joelhos e as mãos no processo, mas pulou para o lado de fora. Nem sequer sabia qual era a altura, mas aterrissou na grama em um abrir e fechar de olhos. — Ahhhh! Um sujeito gritou antes de um impacto barulhento soar no banheiro. Vidro se quebrou, seguido de um som parecendo um corpo chocando-se contra o vaso. Obrigou-se a levantar, ignorando a dor na perna, por ter caído sobre ela. Olhou ao redor, sabendo que o pátio traseiro estava totalmente cercado por um muro e que Justice North morava na parte esquerda. Ela simplesmente esqueceu em que direção era por alguns segundos enquanto mancava. Segurou o ar e gritou novamente caso não tivessem ouvido seu primeiro grito. As luzes acenderam por cima do muro, assegurando-lhe que estava na direção certa. — Maldita cadela. — Alguém amaldiçoou atrás dela um segundo antes de um braço se envolver ao redor de sua cintura e a levantar. Ela lutou, tentando dar a volta e arranhar seu rosto. Seus dedos golpearam algum tipo de metal, como se ele estivesse usando algo em sua testa. Sua outra mão golpeou sua boca e apertou com tanta força sua cintura que ela silvou de dor. — Cale-se ou romperei seu pescoço. Pare de lutar. Levarei você viva ou morta. Voltou-se com força. Seus pés se arquearam com tanta força que ela perdeu a capacidade de respirar. Ele estava apertando seu estômago e doía sua ferida, como se houvesse recebido outro disparo. Agachou, golpeando-a. — Onde maldição está?

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Ela ficou olhando para as luzes da casa ao lado, mas não podia emitir nenhum som. Uma forma grande saltou próxima a eles. — Canto direito do jardim lateral. Está escondido atrás do ar condicionado. — Vamos sair daqui. Eles vão aparecer por todos os lugares. — Eu vou matá-la. — O outro sujeito prometeu. — Aquela cadela jogou merda sobre o chão e acho que quebrei o traseiro quando deslizei. Meu pé está fodido por cair sobre o vaso. — Chore mais tarde. Ele a ergueu, mas a manteve inclinada para frente, arrastando-a enquanto ela lutava para respirar. Sua mão se moveu enquanto corria o suficiente para ela puxasse ar pelo nariz. Eles rodearam a casa pelo lado direito do pátio onde estava mais escuro. — Por aqui. — O outro sussurrou. — Está escondido sob a grama falsa, colocaram sobre a grelha. Que grelha? O sujeito que a segurava parou e silvou contra sua orelha. — Um som e deixarei aqui sei cadáver. Ela acreditava nele. Seus olhos se ajustaram o suficiente para ver como o outro homem se curvava e puxava uma seção da grama artificial próxima à unidade de ar condicionado. Ela viu o concreto e o que parecia ser algum tipo algum duto de drenagem. O homem ergueu a tampa e a colocou de lado. — Leve-a para baixo primeiro e a pegarei. Eles não nos encontrarão. Jeanie estava com medo de que tivessem razão. Ela entrou no pátio traseiro uma vez e nunca soube o que havia ali. O homem que a segurava se agachou novamente, forçando-a a fazer o mesmo que seu corpo pesado contra ela. Ele a imobilizou com as pernas e a segurou. A mão deixou seu rosto e ela puxou uma boa quantidade de ar para seus pulmões. Não teve a chance de gritar. Algo foi dolorosamente empurrado em sua boca e seu cabelo foi puxado quando ele amarrou a mordaça com um puxão maligno. Lágrimas de dor a cegaram quando piscou e então ele a empurrou, forçando-a rastejar em direção ao buraco aberto. Suas mãos doíam, lembrando-a que as tinha machucado antes. Era quase algo natural tentar proteger suas palmas feridas, mas se lembrou do que True disse sobre seu sangue. Ela esperava que estivessem feridas o suficiente para sangrar, mas estava muito escuro para ver. Deslizou-as pela grama falsa e o concreto para ter certeza que deixava tanto cheiro quanto possível, até que o idiota atrás dela a empurrou com força contra suas costas. Ela caiu de pontacabeça no buraco escuro.

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A queda foi terrível e ela ficou tensa, acreditando que bateria contra o concreto. Tudo que pode fazer foi lançar os braços para frente e tentar proteger seu rosto e cabeça. Foi um choque quando aterrissou na água fria. Sua cabeça desceu e ela bateu em algo duro com os pés. A dor a atordoou, deixando-a imóvel. O homem empurrou seu cabelo e puxou para cima até o ar golpear seu rosto. Um braço envolveu sua cintura e a ergueu. Ela não podia ver nada. Estava completamente negro. Estava molhada, tossindo e sufocando com a mordaça e tinha água no nariz. O sujeito que a segurava a agitou com força e parou o ataque de tosse. Movia-se de um modo que dizia a ela que a água estava na altura de suas coxas e suas pernas estavam nela até os quadris. — Fique quieta. — Ele exigiu, sem fôlego. Tentou gritar, mas a mordaça amortizou o som que foi mais que um gemido. Ele soltou a mão de sua cintura e agarrou sua garganta. — Eu posso ainda estalar seu pescoço. Algo espirrou atrás deles e o sujeito parou. Em segundos alguém ofegou por ar. — Maldição. Não nos pagam o suficiente. — O outro macho sussurrou. — Diga. — Murmurou o homem. — Você cobriu nossa rota de fuga? — Sim. Eles não encontrarão nenhuma pista. Inclinaram seu caminho pela água. Estava muito escuro para ver qualquer coisa e Jeanie sentia apenas terror e miséria. Estava molhada e doía todo seu corpo. Não lutou, apenas tentou manter a respiração. A mordaça estava tão molhada que ameaçava estrangulá-la, nem sequer podia cuspir a água. Eles pararam e ela se levantou, suas pernas nuas raspando no cimento. No entanto, isso a fez sair da água fria. O homem que a segurava subiu a seu lado, seu corpo chocou-se contra o dela e a agarrou pelo cabelo. — Fique quieta. Ela não podia ver nada, não entendia como ele podia. Ficou em pé e seu braço se envolveu ao redor dela para erguê-la novamente. Caminhou com ela para frente, suas pernas chocando a cada passo. Ele parou e soou como se uma dobradiça de metal gritou antes de ele avançar. Segundos mais tarde gritou novamente, como se ele fechasse um portão ou porta. Estava tão escuro que ela não podia dizer o que era. — Quanto tempo falta? — Disse o segundo homem que estava atrás deles.

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— Nós estamos em algum lugar sob a rua. Mantenha baixa sua maldita voz. Os degraus estão adiante e há uma tranca. Nós não teremos que nos preocupar depois disto. Estaremos livres e limpos. — Você tem certeza de não sabem sobre este lugar? — Não. Foi isso que o chefe disse. Ele disse que roubou as plantas do edifício e eles não têm ideia ou teriam instalado segurança. Fomos capazes de chegar até aqui sem chocar com outra coisa que cadeados. Quer levá-la? Ela está ficando pesada. — Eu entrei na casa porque você é muito grande, assim pode garantir que não diminuía nossa velocidade. Eles pararam e quem a segurava a deixou descer, caindo sobre seus pés descalços. No entanto, não a soltou. Ele se curvou o suficiente para deixar os lábios próximos a seu ouvido. — Escute. Há um buraco dois metros na sua frente. Há uma escada. Se você não fizer exatamente o que eu disser, mergulhará mais ou menos trinta metros para a morte. Entendeu? Jeanie conseguiu movimentar a cabeça. — Se correr, cairá direito no maldito buraco. Tem uma chance de sobreviver se não fizer nada estúpido. Vou deixá-la ir, mas vou dirigi-la com o braço. Simplesmente vire e olhe em meu rosto. — Precisa de luz? — O outro homem disse. — Não. Assim é mais divertido. Talvez ela caia. Pagam-nos por ela tanto viva como morta. — O chefe a prefere viva. Ele quer saber o que ela disse a ONE. — Mas morta também é bom. — Você é mau. O sujeito que a segurava bufou. — Diga algo que não sei. Vire-se princesa. É melhor ser inteligente e escutar atentamente. Ela girou quando ele a deixou ir, tomando cuidado para não mover muito os pés. O chão estava frio e tinha certeza de que estavam em algum tipo de túnel, já que disseram algo sobre debaixo da rua. Um sistema de drenagem? Por que a ONE não saberia sobre isto? Não era um mistério que contratariam alguém para sequestrá-la. Ela realmente queria viver porque isso significava ficar cara a cara com o homem que mentiu para ela e a usou. Seu sequestrador levantou o braço. — Dê um passo atrás e lembre-se que isto é um buraco. Deve descer mais ou menos dez centímetros você sentirá o primeiro degrau.

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Os próximos minutos foram terríveis enquanto seguia cegamente as instruções do homem em quem ela não confiava. A escada de metal era áspera, os degraus separados da forma que disse que estariam. Cada um deles cravava em seus pés nus no centro quando ela cuidadosamente descia até o desconhecido. Estava tão escuro que não podia ver nada. Seu pé finalmente aterrissou contra o chão sólido e ela desceu, ficou imóvel, muito apavorada para se mover. Estava em uma borda? O ar estava mais frio, mas não podia cheirar qualquer coisa exceto a água suja da mordaça. Tinha um gosto ruim também. Compor uma lista de doenças que podia pegar da água parada ajudou a distraí-la do perigo. — Mova-se meio metro à esquerda. — Seu capturador disse. — Caso contrário eu pisarei em você. Ela moveu-se à esquerda, seus pés cuidadosamente tocando a superfície para assegurar onde pisava. O bastardo ria se divertindo. Suas botas ecoaram ruidosamente quando ele roçou contra ela. Ele deve ter saltado a distância restante e aterrissou próximo a ela. Agarrou seu braço novamente. — Tenha certeza de lacrar tudo muito bem, ali em cima. — Certo. Algo metálico protestou antes de girar ruidosamente acima de sua cabeça. O homem que a guiava a empurrou novamente, forçando-a caminhar à frente dele até que parou e colocou a mão na parte superior de sua cabeça. — Agache. Mantenha-se curvada um pouco. Caso contrário, vai golpear a cabeça no teto do túnel. Fica estreito aqui até a próxima câmara. Uma luz tênue iluminava o túnel quando começaram a se mover. Ela pôde ver mais à medida que caminhavam, horrorizada por ver que tinha razão. Estavam em algum tipo de sistema de drenagem. A sujeira manchava o concreto, mas diferentemente da outra vez que se aventurou em um túnel similar quando era uma adolescente, este não tinha nenhum sinal de pichação. O túnel terminou e ela olhou para a câmara aberta que estava alguns metros a frente. As lanternas de acampamento foram colocadas no chão pelo espaço e uma cadeira de gramado de metal colocada no centro. O imbecil que a segurava levantou a mão de sua cabeça e levantou-se, buscando seu rosto. Voltou a cabeça para olhá-lo enquanto tirava os óculos de visão noturna e os empurrava para cima. Era o loiro que tentou a sequestrá-la no apartamento de True. Tinha certeza de que era o mesmo homem. Ele estava molhado, seu cabelo grudado na cabeça e rosto, mas não havia duvida de que era ele quando franziu o cenho. — A cadeira. — Ele empurrou seu queixo. — Caminhe para ela ou a colocarei ali.

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Ela levantou uma mão e apontou para a mordaça, com medo de que ele batesse nela se tentasse tirá-la. Ele balançou a cabeça. — Isto é coisa do chefe. Ele a empurrou adiante, quase a fazendo cair estes dois passos. Ela recuperou o equilíbrio sem a ajuda dele e caiu na cadeira. A camiseta ela usava estava grudada em seu corpo. Puxou-a para cobrir seus joelhos, agradecida por usar a camisa grande de True e conseguiu fazê-lo justo antes do loiro agarrar seu pulso e colocar algemas, dando palmadas em suas mãos. Fechou os extremos das algemas do lado da cadeira e deu um passo. Ela girou a cabeça quando botas soaram e viu outro homem sair do túnel que acabaram de abandonar. Ele tirou os óculos de visão noturna por completo e franziu o cenho enquanto se aproximava e descia os degraus. — Eu espero que este sujeito apareça logo. Quero que nos pague e possamos sair daqui. Quero entregá-la rapidamente. — Eu quero sair destas roupas molhadas. — O loiro amaldiçoou e se virou, caminhando para uma bolsa de lona junto a uma parede. Ele se abaixou e abriu o zíper. Para desgosto de Jeanie, ambos os homens começaram a desnudar-se. Ela fechou os olhos, se recusando assistir. Os barulhos ecoaram por todo o lugar. Tentou esquecer que estavam debaixo da terra, pois sempre teve fobia, mas parecia um problema minúsculo comparado com outros que ela enfrentava. Foi sequestrada e o homem que afirmava ser o Agente Brice estava aparentemente a caminho do local. Um pouco de seu medo foi substituído por raiva. As algemas eram um aborrecimento. Levantarei e usarei a cadeira para golpeá-lo, prometeu. A imagem a ajudou a se manter tranquila. *** True recuperou a consciência com um rugido de raiva. Ele se sentou, empurrando o homem que estava sobre ele. O Dr. Harris gritou, quase sem acovardar-se pelo golpe dirigido a seu rosto. Uma mão forte apertou o punho de True e evitou que golpeasse o humano. Justice se agachou no chão e moveu sua posição para entrar em seu ângulo de visão, até que se transformou em seu único objetivo. — Tranquilo. — Justice ordenou. — Você foi drogado, mas conseguimos tirá-lo rápido suficiente para tratá-lo. Ficou inconsciente mais ou menos quinze minutos. — Jeanie! — Ele virou a cabeça, viu o lugar cheio de Espécies, mas ela não estava lá. Justice soltou seu punho e agarrou seu ombro. — Nós estamos procurando-a. Eles a levaram, mas não podem ter ido muito longe. Estamos fechados. Ouvi você quase ao mesmo tempo em que Darkness recebeu sua mensagem e enviou um alerta geral. Ninguém entrou nem saiu de

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Homeland. Temos todos acordados e caçando-os. Não há nenhum lugar que possam se esconder por muito tempo. A dor atormentava True com uma agonia intensa. Soltou-se de Justice e ficou em pé. A vertigem quase o derrubou sobre o traseiro. O lugar e os rostos dos Espécie ao redor ficaram borrados. — Eu disse que deveríamos tê-lo levado ao Centro Médico. — O Dr. Harris protestou. — Nós não estamos certos do que deram a ele, mas foi uma dose muito alta. Ele precisa ser monitorado por pelo menos doze horas. Ele... — Não. — Justice grunhiu. — Saia se vai começar com isso novamente, Harris. Sem faltar com respeito, mas sua companheira foi levada. Nenhum de nosso povo consideraria perdoável se permitíssemos que ficasse drogado enquanto ela está em perigo. — Sim, porque morrer por insuficiência cardíaca é melhor. Há dúzias de vocês para localizála. Por que ele precisa ser parte disto? — Porque ela é sua companheira. — Darkness declarou em um tom frio. — Ele prefere morrer a não fazer nada para trazê-la de volta. E ele é o único que pode garantir com certeza se seu cheiro estava sob o que eles usaram para mascará-los. O macho inclinou-se, olhando sobre o ombro de Justice. — Está conosco? — Isso chamou a atenção de True. — Sim, estou bem. Que cheiro? — O cheiro forte de árvores. — Darkness disse. — Sente isto? Por que esta espalhado. Não é um cheiro natural. Os caçadores humanos usam sprays para mascarar seus cheiros quando estão na floresta ou escondidos nas árvores. Foi isso que usaram aqui. True percebeu que foi que sentiu na sala de estar e podia senti-lo agora. Ficou mais irritado quando cheirou o ar. True queria assentir, mas temia sentir outra vertigem se balançasse a cabeça. Respirou fundo e tentou ficar em pé, devagar desta vez. Justice lhe ajudou quando se endireitou e logo cruzou as mãos. Ele continuava oscilando, mas o homem o soltou depois de alguns segundos, sabendo que era uma questão de orgulho próprio. True fechou as pernas e respirou profundamente. Isso ajudou. — Eu preciso encontrar Jeanie. — Ele disse com a voz rouca. Darkness segurou seu olhar enquanto se aproximava. — Tem sangue no banheiro. Conhece o cheiro de sua companheira melhor que ninguém. Veja se é capaz de nos dizer se é dela. Raiva e medo se apoderaram de True ante o pensamento da morte ou feridas graves. Ele deu um passo e tropeçou. Justice e Darkness agarraram seus braços. Apoiou-se neles o suficiente

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para se sustentar e caminhar. Ficava mais fácil conforme avançavam pelo corredor. Mais Espécies estavam no quarto. A visão da porta destruída o devastava. — Ela tentou deixá-los de fora. — Darkness disse tranquilamente. — Ela foi esperta. Tombou a cômoda e colocou uma cadeira entre ela e a porta. Atrasou-os, pois tiveram que quebrar a cadeira para entrar. — Deveria agradecer isso. — Justice murmurou. — Minha companheira teria saído e lutado com eles. — Eu disse para ela correr. — True tentava manter-se firme. — Ela tentou. — Darkness chutou algumas partes da cadeira quebrada do caminho. — Ela é uma boa companheira por escutar você e tentar seguir suas ordens. — Estava ao lado. — True lançou a Justice um olhar acusador. — Porque demorou para chegar aqui? Ele estremeceu. — Nós acordamos quando ouvimos alguém gritar algo, mas não consegui entender. Acreditei que estava fazendo sexo com sua companheira. Escutamos, mas depois parou, assim comecei a beijar Jessie... — Fez uma pausa. — Nós não ouvimos nada até Jeanie gritar por ajuda e um estrondo alto soar. Eu saltei da cama, mas me levou alguns segundos para vestir uma calça e deixar Jessie com uma arma. Eu corri e achei você no chão. Ela já não estava quando entramos na casa. True desceu o olhar. — Eu sinto muito por ter falado assim. Sabia que você chegaria aqui tão rápido quanto possível. Foi minha culpa. Justice grunhiu, parecendo discordar, mas não disse nada quando entraram no banheiro. Foi outra visão que o surpreendeu. A porta foi golpeada e o chão estava coberto de pedaços de vidro e a porta do chuveiro quebrada. Alguém obviamente deslizou em algo no chão. A parede onde deveria estar o armário tinha um grande buraco e fragmentos entravam, como se houvessem fechado as portas com um golpe. — Ela trancou a porta e fez uma armadilha para eles. Ela é inteligente. — Darkness murmurou. — Quando um deles passou pela porta, foi apenas para dar de cara com a porta do chuveiro aberta. Foi resistência o suficiente para que perdesse o equilíbrio e deslizasse no material que ela espalhou pelo chão. Parece que uma bota grande bateu no armário e no vaso e há sangue de quem bateu neles. Não muito. — Não é o sangue de Jeanie. Seus pés são pequenos e ela estava descalça. — A janela. — Justice o guiou em direção a ela. — Ela saiu por aqui.

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True recuperou o suficiente de seu equilíbrio para se controlar quando se aproximou. A janela estava aberta e ele a cheirou. Seus sentidos estavam entorpecidos, mas um pouco de sangue era visível na parte baixa da janela. Ele curvou-se e cheirou. O alívio imediatamente veio. — Não é dela. — Tem certeza? Ele olhou para Darkness. — Eu sei que não é dela. — Bom. Agora cheire ao redor da armação. Eu o fiz e encontrei mais. É diferente. Não tinha certeza se era dela ou mais sangue de um homem sob este cheiro artificial. — É dela. — Ele girou sua cabeça, cheirando o outro lado. — E aqui. Este sangue é de Jeanie. — É fraco. Ela provavelmente machucou as mãos quando agarrou a alça para pular. — Justice retrocedeu, levantou um rádio e falou. — Quero nossos melhores rastreadores aqui. Nós temos sangue de um dos humanos e da companheira. True ficou tenso e então saltou, com apenas um careta de dor um de seus ombros bateu contra o marco. Aterrissou no pátio traseiro. Ele manteve-se para baixo, olhando o chão. Estava batido, pisoteado quando Jeanie e os machos saíram do banheiro. Ele cheirou, não sentindo o sangue imediatamente. Então ele o fez. Pertencia ao macho humano. Ele se aproximou, cheirando. — O que você tem? — Darkness subiu na janela e se abaixou para cheirar também. — Eu cheiro isto também. O macho andou por aqui e ele está sangrando. — Nós precisamos de luzes aqui! — Justice gritou. — No quintal. True manteve-se agachado, cheirando. — Eu perdi. — Eu também. — Darkness franziu o cenho. — Ele deve ter descoberto que estava sangrando e parou de alguma maneira. Darkness grunhiu. — Eles são espertos. True se levantou e começou a rodear o muro de tijolo que rodeava o pátio. Ele cheirou, também procurando por evidência de onde estiveram cuidadosamente. Darkness apareceu, fazendo o mesmo. — Seria mais rápido se você começasse no outro lado. — Você foi drogado. Dois narizes são melhores. Nós não queremos perder nada.

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True deveria se sentir ofendido, mas o macho tinha um ponto. Ele não iria confiar em seus sentidos nesse momento com vida do Jeanie em jogo. A porta de trás da casa se abriu e mais machos entraram. Reuniram-se no centro. — Eu não entendo. — Darkness grunhiu. — Eles voaram acima do muro? True queria uivar de frustração. — Talvez voltaram para dentro e partiram pela porta da frente ou o portão lateral. — Você viu a fechadura no lugar e não foi tocada. Está enferrujada. — Justice argumentou. — Também, fui o primeiro a chegar. Jessie queria vir mas pedi que ela ficasse. Eles não partiram da frente. Duas equipes chegaram um minuto depois de mim. — Ele balançou a cabeça. — Tínhamos Espécies do lado de fora de sua casa. Eles não saíram por ali. — Os quintais? — Darkness saltou, caindo com graça sobre o canto de conexão dos muros. Ele desviou a vista, girou sua cabeça e franziu o cenho olhando para baixo. — Eu só vejo Espécies. Eles parecem estar procurando cada centímetro. — Eu dei a ordem. — Justice grunhiu. — Como conseguiram sair? No que diz respeito a esse assunto, como eles conseguiram entrar em Homeland? — É quase como se eles voassem. — Um Espécie murmurou. — Darkness? — Justice franziu o cenho. — É possível que eles de alguma maneira voaram sobre Homeland e saltaram? Talvez encontraram um maneira de voar assim. Ele saltou para baixo. — Estou estudando cuidadosamente as opções, mas acho que não. Nós teríamos ouvido um helicóptero. Não tem como terem usado planadores. — Ele apontou para a colina atrás deles. — Ainda que conseguissem subir lá para usá-lo seria um salto fora de ponto, eles não têm o alcance para fazer isto daquela altura. — Balões? — Tiger entrou no quintal. — Isto é possível? Darkness bufou. — Sabe o tamanho que seria para transportar três humanos? Nós teríamos visto e o radar também. Não tem como terem saído daqui ser serem descobertos. — Talvez usassem algo menor. Darkness balançou a cabeça. — Seria muito difícil de controlar com este vento sem motores para guiá-los e nós os teríamos ouvidos. Apenas não conseguimos descobrir como entraram e saíram. — Então onde eles foram? — True estava frustrado e preocupado. Seu estômago e contorceu e ele não tinha certeza do porquê, se pelas drogas ou por isso tudo. Ele girou, olhando fixamente para o pátio. — O sótão. Foi por onde entraram na casa. — Ele lançou-se adiante, pronto para procurar por Jeanie, mas Tiger bloqueou seu caminho.

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— Já olhamos lá. Foi como um deles entrou. Arrancou a saída de ar livre e usou a lateral da casa e o utilizou para poder entrar. — Qual o lado da casa? — Direito. — Justice apontou. — Todas as casas têm. True foi em direção àquela área e olhou para o buraco no lado da casa próxima ao telhado. O enfurecia não saber antes ou ele teria feito com que ninguém pudesse entrar desta maneira. Franziu o cenho, no entanto, olhando. — Como um humano subiu ali? — Talvez subissem no telhado e usaram uma corda? — Darkness retrocedeu e logo correu para ganhar impulso antes de saltar. Ele caiu sobre o telhado. True ficou atordoado. Era um salto de seis metros. Os Espécies eram bons, mas isso era algo que ele não poderia ter feito. Claro, não era felino. Eram melhores saltadores que caninos. O macho se abaixou, facilmente escalando o telhado. Ele se sentou com as pernas abertas no cume e olhou ao redor. — Não há nenhum sinal deles. Eu não vejo quaisquer alterações aqui. True olhou para o buraco. Se um humano não usou o telhado, teria precisado de uma escada. Não havia nenhum sinal de uma. Ele caminhou adiante, deixando a grama para a calçada. A unidade de ar condicionado estava lá, mas não era alta o suficiente para ajudar um humano a ter acesso ao sótão, a menos que talvez alguém o tivesse impulsionado. Ele se abaixou, olhando para a grama artificial que colocaram na área para parecer mais natural olhando. Seu nariz pegou um cheiro leve e grunhiu, inclinando-se mais perto. — Jeanie. — O que foi? — Tiger se aproximou com Justice em seus calcanhares. Um corpo pesado aterrissou atrás dele quando Darkness saltou do telhado. — Seu sangue. Está aqui. True cheirou novamente, rastreando-o. Parou e recuou. Havia um buraco pequeno na grama. Ele estendeu a mão e deslizou os dedos nela, tocando concreto. Ergueu a grama, vendo mais do lugar que a terra que deveria estar ali. Puxou mais e encontrou uma grelha de metal. — Filho de uma cadela. — Darkness murmurou. — O que é isto? True soltou a grama artificial do tamanho de um tapete e se inclinou, cheirando. Algumas gotas de seu sangue estavam ao lado do buraco. Ele girou a cabeça, olhando para o felino. — Foi como eles saíram.

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— O que é isto? — Justice soou furioso. — Por que nós não sabíamos sobre isto? É grande o suficiente para pessoas passarem por ele. Esta provavelmente foi a forma como o humano escapou depois de sua primeira tentativa. Por isso não conseguimos localizá-lo. Darkness amaldiçoou e movimentou a cabeça. — Homeland foi construída como uma base militar, correto? — Sim. — Justice franziu o cenho. — Os humanos podem ter construído túneis subterrâneos para que a chuva da colina escoasse. — Eu não me importo com o que é. — True agarrou a grelha de metal e a ergueu. Era pesada, mas cedeu facilmente. Ele jogou-a de lado. — Vou atrás dela. Darkness agarrou seu braço. — Espere. Nós precisamos de mais homens e lanternas. Nossa visão é boa, mas não haverá nenhuma luz ali. — Merda. — True grunhiu. — Vou atrás de minha companheira. — Cinco minutos. — Justice prometeu, pegando seu rádio para ordenar o que precisavam. — Isto deve terminar em algum lugar. Tiger encontre alguém que saiba onde acaba. — Estou nisto! — Tiger gritou, rodeando a casa. — Vou atrás dela. — True não podia esperar. Jeanie estava sangrando e em perigo. Cada segundo podia contar. Darkness ficou em seu caminho. — Escute. Ir correndo ali, colidindo com a escuridão poderia fazer com que a matassem. Nós precisamos ser espertos e cautelosos sobre isto. Eu entendo que você queira encontrar sua companheira, mas você a quer viva, não é? O despedaçava, mas lutou para ser razoável. — Nós vamos atrás dela, mas precisamos fazer isto do jeito certo. Ele apertou os dentes. — Certo.

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Capítulo Vinte e dois

Jeanie ouviu os leves passos antes da luz do túnel oposto anunciar a chegada de Boris. Ela teve tempo para acalmar-se e avaliar a situação. Ele não sabia com certeza que ela o identificou. Provavelmente por isto ela estava ainda viva e o dois assassinos que ele contratou não a mataram. Olhou para eles. Trocaram sua roupa molhada e guardaram tudo na bolsa de lona. Os dois pareceram ávidos para partir quando seu chefe entrou na câmara. Usava calça preta e uma camiseta preta em vez do terno de sempre. Ela o reconheceria em qualquer lugar. O anel de gato ainda estava em seu dedo mindinho enquanto a olhava, com óculos muito baixos em seu nariz. O suor mostrava em sua testa e bochechas enquanto ele ofegava. — Esqueci quanto tempo se leva para entrar aqui. — É nosso dinheiro? Jerry Boris olhou a bolsa em sua mão e movimentou a cabeça, jogando-a em sua direção. — Dez das grandes com pediu. Era insultante que sua vida valesse tão pouco. Boris girou sua atenção para ela e franziu o cenho. — O que é isso na boca dela? — Uma mordaça. — Entendo. — Nós vamos sair daqui. — O loiro se curvou e abriu a bolsa, verificando o lado de dentro. Ele a fechou e movimentou a cabeça para o outro homem, então a ergueu à medida que ele se levantava. — Tudo certo. — Espere! — Boris ruborizou. — O trabalho não está feito. — Disse: entre, pegue-a e traga aqui. Ela está aí. — O outro sujeito apontou para Jeanie. — Este era o trabalho. Nós estamos partindo. Aqueles Novas Espécies vão nos encontrar. Nós queremos estar longe antes disso acontecer. — Eles não irão. — Boris levou a mão atrás de suas costas e tirou uma garrafa pequena de água de um bolso da parte de trás. Ele tomou um gole. — Eu de propósito removi todas as plantas da passagem subterrânea. Era como conseguia entrar e sair de Homeland a cada necessidade. Estes bastardos provavelmente acham que por magia suas ruas nunca se inundam quando chove muito. Dá-me acesso aos edifícios também. — O que seja. — O loiro encolheu os ombros. — Nós estamos fora. — Eu preciso de alguém para cuidar dela. — Ele olhou em seu relógio. — Eu tenho que voltar para a cama antes do sol surgir.

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O moreno bufou. — Um vampiro, huh? — Não. — Ele lançou um clarão em Jeanie. — Eles plantaram microfones e câmeras em minha casa. Eu tive que fingir ir para a cama, mas eles verão que não estou ali quando o sol surgir. Ela ficou surpresa. Como ele sabia? — Acha que passei por alto um monte de gente pisoteando por minha casa? Eu nunca tiro o pó. Eu podia ver suas pegadas e as coisas movidas das estantes, sem importar o quão cuidadosos foram. — Ele voltou seu olhar para os dois homens. — Tenho planos de conseguir muito dinheiro por ela. Eu pagarei mais dez mil dólares se cuidarem dela durante dois dias aqui enquanto negocio. — Não vale a pena. — O loiro deu um passo em direção ao túnel que Boris usou. — Acho que é apenas questão de tempo para descobrirem que estamos aqui. Eu tenho uma vida que planejo viver. — Cinquenta dos grandes. — Boris tomou outro gole da água. — Cada. — Maldição. — O moreno fez uma pausa, observando-o. — Você acha que ela vale cem mil dólares? Ela é uma cadela. Nenhum sujeito vai pagar isso e estivemos em sua casa. É boa, mas eles não são ricos. Seria mais barato ele conseguir uma nova namorada. Eu certamente não pagaria tanto por um traseiro. — Faremos. — O loiro disse. — Mas nós não estamos preparados para isto. Teremos que partir e voltar. Vamos precisar de comida, sacos de dormir, e quero mais munição. — Ele alcançou atrás dele e pegou uma arma. — Não apenas de dardos. Quero poder de fogo real. — Eles ouvirão se disparar uma arma. É por isso que dei os dardos a vocês. — Os bastardos já sabem sobre nós... virão aqui... quero fogo real se tiver que disparar contra eles. — Ele cuspiu, balançando a cabeça com desgosto. Boris franziu o cenho. — Está bem. Um de vocês vai e o outro fica aqui. — Uma merda. — O loiro balançou a cabeça. — Ele poderia pegar o dinheiro e não voltar. — Ou você poderia fazer isso. — Seu companheiro disse. — Vocês são uma equipe. Não confiam um no outro? — Boris pareceu repugnado. — Nós trabalhamos juntos, mas não somos amigos. — O loiro mudou de posição. — Além disso, eu tenho minhas próprias armas e não se esqueça, sei o quão perigoso aqueles bastardos são. Eu já perdi um homem atrás desta cadela. Nós precisaremos ficar fora umas duas horas. Acho que você pode lidar com ela por conta própria por este tempo. É melhor que se refira a dinheiro em efetivo. — Ele olhou ao redor do lugar. — Me nego a aceitar qualquer outra coisa para ficar neste inferno.

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— E queremos ser pagos amanhã. — Seu companheiro exigiu. — Eu disse a você que me vigiam. — Boris protestou. — Não é fácil conseguir este tipo de dinheiro tão rápido. Eu posso pagá-los amanhã à noite. Voltarei logo depois que eles pensem que estou na cama. — Certo. — O loiro se afastou com o outro homem o seguindo. — Duas horas. — Boris gritou. — Depressa. Boris sorriu para Jeanie, aproximando-se cada vez mais, mas parou cerca de quatro passos de distância. — Você nunca conseguiu seguir bem as ordens. Eu disse para não ir trabalhar naquele dia. Você escutou? Não. Olhe para a bagunça em que nos colocou. Seus dedos se fecharam ao redor das algemas e ela não queria nada mais que ficar em pé e jogar a cadeira nele, mas o som de botas ainda se ouvia enquanto os dois bastardos iam embora. Ela não podia arriscar que voltassem se batesse em Boris, não importava o quanto quisesse fazer isto. Ela se aproximou com a mão livre, sentindo a parte de trás da mordaça. Estava presa a seu cabelo, formando um emaranhado úmido que tentou soltar. — Não se incomode em gritar. Estamos a mais ou menos quarenta metros sob a terra em um lugar que tem muito concreto acima de nós. Ninguém vive perto e estamos no meio da noite. Nenhum desses bastardos loucos está aí fora. Você apenas me deixará com raiva. Usando sua mão livre, ela soltou a mordaça, arrancando um pouco de seu cabelo no processo. Cuspiu de sua boca e lançou a coisa ofensiva de lado. Bateu no chão com um splash. Ela puxou ar e desejou poder escovar os dentes. Ela buscou Boris ao invés. — Foda-se, Brice. — Ela decidiu não revelar que sabia seu nome real. Seu sorriso se alargou. — Assumo que você sabe que eu realmente não trabalhe para a ONE recuperando os perdidos. — Você estava resgatando aqueles locais por dinheiro. — Genial, não? — Ele retrocedeu e se apoiou na parede, deixando cair água no chão. — Eu vou me aposentar logo com muito dinheiro. Eles sabem quem eu realmente sou, foi o desastre de Fuller a razão pela qual estão me vigiando? Ele não sabia. Ela decidiu fazer-se de tonta. — Fuller? Por que vigiariam você? Foi a coisa certa para dizer porque ele riu. — Eu dirijo Fuller. Surpresa! Deveria ter despedido alguns empregados dali, mas não me importava o mínimo porque conseguiam informação de vez enquanto, quando revisava as gravações das câmeras de segurança.

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— Foi assim que descobriu sobre Pesquisas Cornas? Alguma vez teve uma central ali ou era uma mentira também? Ele cruzou um tornozelo sobre o outro, ficando confortável. — Na realidade, foi pura sorte. Uma das prisioneiras não gostou do tratamento em Fuller, assim reclamou para mim. Eu disse a ela que não podia ajudar a menos que me desse algo em troca. Sua irmã trabalhava na Mercile também, mas decidiu sair por sua conta. A cadela idiota foi presa com alguns destes animais, mas sua irmã não era tão ambiciosa. Ela aceitou um trabalho em Cornas para continuar sua pesquisa com os bastardos ali. Eu enviei você para confirmar se tinham alguns deles presos. Ódio a encheu, mas ela esperou ele contar mais. — Quantas outras pessoas como eu existem? — Não existe ninguém como você, Jeanie. Você é muito crédula! — Ele rolou seus olhos e sua voz ficou aguda. — Eu só quero salvá-los! — Ele imitou. Balançou a cabeça. — Estúpida bem feitora. O que conseguiu com isto? Disparos e prisão. Então tinha que foder com um deles. Sabe quanto dinheiro me custou abrindo suas pernas? Muito. Você deveria ter sido transferida para minha prisão e teria sido o fim disto. Teria escorregado e caído de cabeça no chuveiro ou teria uma alergia mortal a alimentos que acabaria com você. — Eu não sou alérgica a nada. — Não seria isso que a autópsia diria. — Ele afastou-se da parede. — Tudo está sob controle. Eu vou fazer mais dois resgates e então irei me aposentar. Mas realmente me irrita, porque não consegui fazê-los pagar por terem arruinado minha vida. Aqueles animais pensaram que poderiam simplesmente me expulsar de Homeland, tirar meu trabalho e ainda se darem bem. Fico desapontado por tudo terminar antes que estivesse pronto para desaparecer. Lástima que não possa fazer estes bastardos sofrerem mais, então terei que aproveitar estes últimos dias que me restam. De nenhuma maneira iria embora sem me assegurar que pagarão por isto. — Duas?— Ela sabia que ele planejava utilizá-la, mas... quem era a outra pessoa? Ele assentiu com a cabeça. — Uma mulher Espécie. Aqueles animais ficam loucos com as pequenas. Farão qualquer coisa que eu pedir para consegui-la de volta. Tive meus rapazes explorando o lugar para ter certeza que a pista era real e contratei um investigador particular para manter um olho no peixe grande que a possui e assegurar-me que não planeja uma viagem longa. As duas juntas valem muito dinheiro. Não percebi que haviam instalado câmeras até que cometi alguns erros. Pode ser que saibam sobre uma de minhas contas bancárias, assim preciso abrir uma nova. — Uma Presente? — Seus olhos se estreitaram com suspeita. — Você disse uma pequena Nova Espécie. — Assim foi como as Indústrias de Mercile as chamaram. Você realmente fodeu meus planos, Jeanie. Estou realmente com raiva por isto.

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Ela reprimiu um comentário, olhando-o ao invés. O impulso era forte, queria atacá-lo com a cadeira na qual estava algemada, mas queria mais informação antes. Tinha duas horas antes que os idiotas voltassem, mas esperava que fosse muito mais. — Eu não planejei me aposentar este ano, mas tinha que conseguir levá-la para Fuller para ter certeza de que você não contou muito a eles. Podem suspeitar de mim neste momento e se preocuparem com como dirigi a prisão, mas não podem provar nada ainda. Tive que acelerar meu plano e terei que me conformar com o que fiz até agora e o que conseguir de vocês duas. — O que acha que a ONE poderia descobrir de mim? — Ela queria ver se ele confessaria seu nome real. Ele abalançou sua cabeça, sorrindo. Estava irritado. — Então onde está esta Presente? — Gostaria que eu contasse, não? Vou negociar seu resgate primeiro apenas para ter certeza que não possa contar sobre ela. Isso significa que ficará aqui embaixo por alguns dias. — Ele riu silenciosamente. — Não que vá contar muito depois. — O que isso quer dizer? — Um frio passou por sua coluna. Ele andou um pouco pelo túnel e finalmente olhou para ela. — Você realmente acha que contaria que dirijo Fuller e simplesmente deixaria que saía daqui? Não vai acontecer. Quero que saiba que já fez da minha vida um inferno desde que foi presa. Fiquei preocupado com a possibilidade de unirem as peças e me pegarem antes de poder pegar o voo com destino à liberdade. Sua mão ficou tensa sobre a algema e endireitou-se na cadeira. — Eu não posso acreditar que veio aqui. — Justo debaixo de Homeland. Ele lhe dava arrepios. Este homem era louco. Começou a rir, olhando-a com olhos de louco. — Sabe quanto eu aprecio estar bem debaixo de seus narizes sem seu conhecimento? Prova que sou superior. Justice North finalmente pagará pelo que me fez? Perfeito, verdade? — Você está certo. O que vai fazer comigo? — Eles sentiriam o cheiro de uma bomba em você, mas veneno? Duvido. Pelo menos não a princípio. Apenas direi a eles que está drogada quando a troca for feita. Os dois idiotas que saíram, vão ser culpados por te sequestrar. Sei onde vivem, assim é questão de fazer uma parada para recuperar o dinheiro que vou ter de pagar a eles. Nenhum dos dois é inteligente o suficiente para depositá-lo em uma conta ou em uma ilha, inclusive em um caixa forte. Provavelmente esconderão debaixo dos colchões ou atrás dos moveis. Ela ficou olhando para ele, esperando por uma oportunidade.

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— Poderia contar meu plano para estes idiotas, mas não acreditarão em você. Apenas direi que você fez ameaças e disse que eram muito estúpidos para que se voltassem contra mim. Isso deixa tudo muito melhor. — Ele riu. — Ser advertido e ainda assim ser descoberto. Soa familiar, Jeanie? Ela apoiou os pés no chão, esperando que ele se aproximasse. Tudo o que tinha que fazer era esperar até ele girar um pouco. Ele não seria capaz de se mover rápido o suficiente fora do caminho antes que estivesse sobre ele. Ele a superava em peso, mas ela estava em melhor forma e tinha uma arma. Não via nenhuma com ele. Suava pelo nervosismo, mas ele era muito arrogante para pensar que ela o atacaria. Esta era uma aposta pela qual estava disposta a arriscar sua vida. — Você é um covarde idiota. Ele parou, olhando para ela. — Você acha que seus preciosos Novas Espécies são melhores? Não me faça rir. Sabe o fácil que foram manipulados? Tem a credulidade em comum com eles. Também não pode acreditar no estúpido que alguns deles podem ser sobre a honra e toda esta merda. Deixam cair dinheiro em uma conta se lhes dá alguma prova e acreditam que possam recuperar mais de seu tipo. — Você não sabe nada sobre honra, não é? — Não. Eu não tenho este defeito. Ele parecia orgulhoso daquele fato. Jeanie sentia repugnância. Jerry Boris piscou um olho. — Eles arruinaram minha vida. É justo que paguem por isto. Tive que criar um plano novo para recuperar parte do que levaram. Eu tinha algo realmente agradável acontecendo até que arruinou tudo. Quase gostaria poder envenená-la com algo realmente doloroso, mas vai ter que ser um veneno de ação lenta e você precisará estar inconsciente. Pelo menos terá alguns dias para refletir e sofrer, sabendo seu destino. Eu também sou mesquinho e rancoroso, claro. — Como você pode se olhar em um espelho? — Ela realmente precisava que ele começasse a passear novamente para tê-lo mais perto, mas queria mais informações antes de golpeá-lo. — Você sabia o que aqueles Novas Espécies estavam sofrendo. Inferno, sabia que eu estava sendo usada como cobaia para um prova de drogas e deixou isso acontecer por dois meses. E a Presente? Sua vida é miserável também? Ela está sendo abusada? Que tipo de monstro a tem? O que ele faz para viver? — Eu não poderia me importar menos se quaisquer daqueles animais sofreram ou que você o fez. Era engraçado como uma merda, realmente. As pessoas estúpidas merecem isto. Apenas tive que pedir mais dinheiro quando percebi o muito que pagariam. Sinto que não aproveitou as drogas que o chefe lhe deu, mas... quem tem culpa Jeanie? Você escolheu aceitar

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este abuso para salvar seu cachorro favorito. Poderia ter evitado isso tudo e simplesmente saído a qualquer hora. — Eu não poderia. Eu tenho um coração. — Que vai fazer com que te matem. — Ele bufou e começou a caminhar, olhando para o relógio novamente. — Eles precisam se apressar, maldição. Eu não gosto de ficar aqui embaixo e é melhor não se atrasarem. Por muito que goste de causar à ONE mais dor pelo que fizeram comigo, os lugares úmidos, escuros não são para mim. Eu vi ratos aqui embaixo. — O que a ONE fez para você? É um destes idiotas que os desprezam porque foram melhorados geneticamente? — Ela de propósito fez uma careta, zombando dele. — Você certamente não foi. — Eu comandava Homeland! — Ele girou, furioso. — Eu ajudei a transformá-la no que é hoje. Este lugar era meu bebê e o que eles fizeram? Fui despedido e disseram para eu sair. A única razão pela qual consegui o trabalho como Diretor de Fuller foi porque chantageei, essa é minha forma de fazer as coisas. — Chantagem? Ele sorriu. — Sim. Eu achei algo e usei. — O que você descobriu? Ele encolheu os ombros. — Eu descobri que eles podem ter bebês. Eu não disse ao Senador Hills, mas dei a entender que poderia haver muitas ondas se não me entregasse a Prisão Fuller. Este foi o preço do meu silêncio. Boris sabia que os Novas Espécies podiam ter filhos. Isso significava que poderia ir a imprensa. Sentia-se enojada pelas ramificações que a informação sigilosa causou. Inclinou-se perto. — Como acha que descobri onde estava vivendo? Eles me tiraram pela porta traseira, eu tinha acesso ao sistema, mas apenas em nível de segurança. Eles não classificaram seus registros de material médico, nem de Homeland ou da Reserva. Fraldas, vitaminas pré-natais, e uma lista inteira de outras coisas para bebês eram entregues. Estava claro. Também tinham roupas e comida entregues em uma casa de Homeland que antes estava vazia. Foi tão fácil achar você, Jeanie. Achou que eles pudessem protegê-la? É uma piada. Sou dez vezes mais inteligente que eles. — Você está errado. — Ela decidiu blefar. — Alguns humanos têm bebes, mas nenhum Nova Espécie. Eu teria sido informada caso contrário. Ele bufou. — Certo. Fury se casou com Ellie e sei onde vivem. Esta puta teve seu bebê. As entregas de fralda foram diretamente para eles. Nunca os vê na televisão, nunca mais foram

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vistos, o que é bom porque ficaria doente, depois do que me fizeram, mas deve ser porque ela provavelmente agora está como uma vaca gorda depois de dar a luz a filhotes. — Você está errado. Eu encontrei este casal. — Ela mentiu. — Passei tempo com eles. Eles não têm filhos. Ele avançou e lhe deu uma bofetada. A palma de sua mão em sua bochecha a surpreendeu, mas ele se afastou antes que pudesse reagir e atacá-lo com a cadeira em vingança. — Estas catacumbas passam por sua casa. Pelo menos um desses pirralhos gritava muito quando eu verifiquei. Quantos eles têm? Conte-me. — Eu nunca vi um bebê aqui. — Isto era verdade. — Aposto que está errado sobre estas Presentes também. — Eu tenho fotos desta pequena raposa gato. Ele não iria dizer a ela nada mais. Teve certeza disto enquanto ele dava voltas para olhar o túnel e seu relógio com gesto impaciente. — Estes imbecis incompetentes, são lentos. Duas horas. Eu realmente os odeio. Talvez deva matá-los. Apenas terei que levá-los a Fuller. Deixar as portas das celas destrancadas e espalhar que eles são informantes e desta vez não o farei para conseguir informações. Os prisioneiros os matarão na primeira maldita noite. Eu poderia desenvolver esta ideia com Jeff. Este imbecil não pode manter nunca sua boca fechada. Ele é muito bom. Jeanie ficou tão quieta quanto possível, esperando que ele não voltasse. — E apenas por despeito, uma vez que estiver longe e fora do alcance dos Novas Espécies, vou causar-lhes mais merda. — Ele riu. — Quer saber como reagirão as pessoas quando descobrirem que há uma mulher humana que pode ter bebes Nova Espécie? Falarei sobre isto com alguém dos grupos contra eles. Eles sempre falam que os Espécies desaparecerão com o tempo. Mas eles nunca morrerão se estão procriando pequenos animais com putas humanas. — Ela ficou tensa e ele deu um passo ao lado. Eles algemaram seu braço direito, o que ela usava mais e o balançou com toda força. A cadeira era um pouco mais pesada do que imaginou. Apenas fez um chiado leve quando as pernas bateram no chão antes de cair adiante. Boris girou, mas era muito tarde. Ele era maior que ela fisicamente... mas não tinha a raiva do seu lado. *** True usou uma lanterna para olhar no buraco. Uma escada estava na parte inferior, parcialmente visível na água parada, mas parecia danificada. Deveria ser uma boa gota queda de seis metros, mas não se importava. Jeanie estava ali embaixo. Deslizou os pés sobre a beirada e caiu no buraco. A água suavizou sua queda e ficou em pé. Inalou, sem captar o cheiro de Jeanie, apenas da água suja. Outros machos caíram na água atrás deles com mais lanternas.

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— Espere. — Darkness ordenou. — Nós precisamos entrar em silêncio e pegá-los de surpresa. Obedecer esta ordem tomou todo controle de True. Havia duas aberturas, mas não estava certo de que caminho seguir. Uma tinha uma grelha, mas a outra não. Ele avançou com dificuldade através da água até a abertura e cheirou. Tudo o que poder pegar foi a água parada e um cheiro de mofo. — Aqui. — Justice sussurrou. True girou depressa se movendo para o lado oposto. Justice apontou a viga com sua lanterna no lado de dentro da parede do túnel. — Sangue. É pouco, mas está aí. — Ele forçou a porta abrindo-a. Chiou, mas não muito alto. True se aproximou, saiu da água e cheirou novamente. — É dela. Tiger riu. — Ela é esperta. Acho que está marcando seu caminho. — Ela é tudo para mim. E se eles a mataram? — True lutou contras as lágrimas. — Se quisessem matá-la o teriam feito em sua casa e não se incomodariam em levá-la com eles. — Darkness disse com voz rouca. True apertou os dentes, abafando um grunhido. — Você não precisava dizer isto, é cruel. — Justice declarou. — Ele precisa saber que eles a querem viva. Isto é lógico, porque levá-la com eles apenas os atrasaria. — Darkness passou na frente de True. — Eu vou primeiro. True quis protestar, mas o macho abriu os braços, bloqueando a passagem estreita. Ele teria que lutar e isso arruinaria o plano de se moverem furtivamente e atacar os humanos para pegarem sua companheira de volta. O túnel terminava com uma placa de metal no chão. True tentou levantá-la, mas não conseguiu abri-la. A frustração se levantou novamente. Olhou para a equipe de Novas Espécies. Darkness se agachou junto a ele, olhando com a lanterna. — Merda. Deve haver uma fechadura no outro lado. — Ele fez um gesto para um dos homens. — Por sorte viemos preparados. Dê-me o macaco. Disse para pegar de um dos veículos. Levou muito tempo, demais para os nervos de True, mas Darkness conseguiu usar o macaco para forçar a borda da chapa um pouco e logo se abriu. Quebraram a fechadura enquanto tiravam a grade. Uma escada estava na parede sob a grelha. — Aqui vamos. — Darkness suspirou. — Odeio o subterrâneo e parece que precisamos ir mais fundo. 281


— Saia do meu caminho. — True tentou descer primeiro. — Tranquilo. — Minha companheira está ali embaixo. Posso sentir o cheiro de seu sangue. — Ele realmente podia. Ela tocou naquela escada. — Está ali. Meu olfato está melhor agora que estamos longe da água. — Eu vou primeiro e recebo ordens superiores. — Darkness declarou com firmeza. Ele quis discutir, mas isso serviria apenas para perder tempo. — Então vamos. Chegaram a um lugar onde se ramificava dois túneis pequenos. Darkness parou e olhou para True. — Veja se consegue senti-la. Ele teve que se curvar para caber no túnel e cheirar. Ele não sentiu seu cheiro totalmente, mas utilizou sua lanterna para ver se havia sangue nas paredes. — Você poderia ter feito melhor que isso. — Tiger sussurrou. — Ele precisa fazê-lo. — Darkness sussurrou. True os ignorou enquanto se afastava e entrava no outro túnel. — Este aqui. — Ele encontrou as mesmas manchas se sangue, como se houvessem roçado com a mão. Abriu caminho até chegar a uma curva e ele viu luz. Parou, forçando seus ouvidos. Darkness de repente estava lá, empurrando contra ele até que ficaram ombro a ombro. A voz de Jeanie era fraca, junto com outra voz masculina. As palavras não eram distinguíveis, mas tinha certeza de quem era. Darkness girou a cabeça e franziu o cenho. — Espere. — Disse. Pegou o telefone e enviou uma mensagem. Olhou para cima e mostrou a tela para True então tocou nele para mostrar outro aplicativo. Era um GPS. Darkness apontou para cima. — Eles estão cercando o local. Nós sabemos onde estamos e o que estão fazendo nossos homens. Ele não tinha certeza se teria tanta paciência. Podia ouvir Jeanie, ela estava conversando, e algumas palavras se filtraram pelo ar. Seu tom mostrava que estava com raiva. Outro macho tocou suas costas e ele virou sua cabeça. O homem passou um rifle adiante. Darkness o pegou e inclinou. — Não vou perder a oportunidade. Fiquem atrás de mim e me deixe continuar. Vou me arrastar de barriga e avançar até poder chegar a eles. Fui treinado como franco-atirador. Darkness se deixou cair e fez indicado. True sabia que deveria ficar ali, mas não pôde resistir. Caiu sobre seu ventre e deslizou atrás do outro homem. O túnel adiante não era tão largo e as palavras de Jeanie começaram a ficar claras. Ele não podia ver ao redor de Darkness sem

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levantar-se, mas tinha medo de revelar sua posição se o fizesse. Choque o percorreu, quando pode ouvir a conversa. *** A cadeira bateu forte contra o lado de Boris, com força o suficiente para fazê-lo perder o equilíbrio. Jeanie conseguiu agarrar a cadeira quando se recuperou. Ela segurou a extremidade arredondada da parte de trás da cadeira e no lado onde as algemas estavam presas em uma barra. Ela se levantou e bateu nele com a cadeira novamente. Ele gritou e levantou um braço, tentando proteger a cabeça. Não funcionou. Ela usou os pés da cadeira para acertar seu ventre e peito. Ficou sem fôlego e ela golpeou novamente. Boris rodou sobre o estômago neste momento e ela o golpeou uma vez mais, para garantir. Muita raiva reprimida a levou a golpeá-lo mais algumas vezes até que ela ficou sem ar pelo esforço. Apenas desejava que a cadeira fosse mais pesada e mais dura. Deixou cair a cadeira sobre ele e deu um chute. Ele rodou, feito uma bola. Doeu um pouco quando ela o chutou novamente, desta vez no peito, mas teve o efeito desejado. Terminou deitado de costas. Voltou-se um pouco, utilizando a última grama de força que tinha e levantou a cadeira. Ela a desceu e seus pés pousaram de cada lado do pescoço dele. A barra que conectava os pés traseiros pressionou sua garganta e se inclinou, apoiando o peso sobre o assento. Jerry Boris, ou como ela o conhecia, Terry Brice, a olhou com olhos muito abertos enquanto seu rosto ficava púrpuro. — Não pode respirar? — Ela ofegou. — Eu sei como se sente. Tente ter um imbecil cobrindo sua boca e nariz com a mão. Isso foi o que o idiota que contratou me fez. Ela aliviou um pouco para que ele não morresse. Ele puxou ar, mas sua cor não melhorou. Olhou para trás e levantou o pé, golpeando entre suas pernas. Ele gritou. — Eu sei como se sente também. É uma merda não poder gritar, não é? Dói? Ela apertou os dedos suados contra a cadeira, com um pouco de nojo, mas de nenhuma maneira iria deixá-lo se levantar. Ele a superava em quilos. — Além disso, não tenho nenhuma compaixão por você, imbecil. Jeanie olhou para seu rosto, viu sua expressão apavorada e a forma como suas mãos arranhavam a garganta. Ela aliviou um pouco o peso da cadeira até que ele conseguiu mais ar. Ela apertou novamente. — Você e eu... — Ela se levantou, deixando-o respirar um pouco mais. — ... vamos ter uma conversa. E o que quero dizer com isto é, eu vou conversar e você vai respirar quando eu disser que pode.

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Ela esperou e o deixou pegar mais ar. Não era sua intenção matá-lo, mas estava determinada a conseguir respostas. Ele sabia onde a Presente estava e a fez passar por um inferno. Mas, estava ainda irritada por como permitiu que True e os demais sofressem mais do que o necessário porque lhe divertia e queria mais dinheiro. — Estes idiotas que contratou me empurraram dentro de um buraco e me deixaram cair na água suja. Eu estou fedendo. Tive uma mordaça empurrada em minha boca e você planejou me envenenar. — Ela lembrou a ele. — Eu poderia matá-lo. Entende? Esqueça seus planos de aposentadoria. Esqueça conseguir mais um centavo da ONE. Você vai contar onde a Presente está ou vou ficar olhando você se sufocar. Poderia até tirar um cochilo aqui. Ela ergueu a cadeira o suficiente para deixá-lo respirar. Ele sufocou um pouco, mas ela se manteve firme até ele respirou algumas vezes. — Puta! — Ele ofegou. Ela se inclinou colocando seu peso sobre a cadeira. — Foda-se, Jerry. Sim. Eu sei seu nome. Eu vi uma foto sua quando me mostraram todos os homens que trabalharam para a ONE. Diretor Jerry Boris. Perdeu o emprego porque foi um idiota com a companheira de Fury. Ele disse que você tentou afastá-la dele e que quase a matou. Simplesmente não pode deixar em paz as companheiras, verdade? Você me afastou do meu e adivinha? Estou furiosa. Foi satisfatório quando ele deixou de lutar, ficando totalmente quieto. Isso não durou mais que dois segundos. Soltou a barra e tentou agarrar o tornozelo dela que descansava entre suas pernas. Ela pisou nele, esperando esmagar suas bolas. Ele gritou e soltou seu tornozelo. Ela diminuiu a pressão. — Onde está a Presente, Jerry? Você vai contar ou terei que torturá-lo? Eu aprendi algo quando estive em Drackwood, vendo o que faziam com os pobres Novas Espécies que tanto odeia. Eu amo um deles e ele quase morreu lá, apanhando e sendo machucado, mas você não se importou no mínimo, maldição. Apenas queria dinheiro. Sabe uma coisa? Eu só quero você morto para ter certeza que não irá causar mal a mais ninguém. Ela respirou calmamente, tentando controlar seu temperamento. — Mas o deixarei viver se contar onde está a Presente. — Ela ergueu a cadeira, deixando-o respirar. Uma marca vermelha se formou em sua garganta, mas ela não se sentiu mal sobre isto. Ele não merecia compaixão. — Nunca. Suas sobrancelhas se ergueram. — Realmente?

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— Vá a merda. Não vou contar. A puta gato morrerá. — Ele tossiu. — Eu quero dinheiro e direi onde está uma vez que estiver a salvo. — Ele girou sua cabeça e seu corpo volumoso na mesma direção. Pegou Jeanie desprevenida e ela tropeçou quando cadeira tombou já ele era um cara grande. Duas grandes mãos seguraram a cadeira para evitar que caísse sobre o traseiro e ela caiu sobre um grande corpo firme. O terror a golpeou quando ela levantou a cabeça para ver qual dos idiotas tinha regressado. Estava segura que iria morrer lenta e dolorosamente. Ao levantar os olhos se surpreendeu. Era True? True franziu o cenho. Ela olhou em seus olhos, uma parte com medo de que fosse sonho. Este bonito olhar caiu para o chão além dela. Ela o seguiu, olhando como Jerry Boris lutava para ficar em pé. Tossiu um pouco, mas conseguiu. Suas mãos se fecharam em punhos enquanto girava para atacar. Darkness o agarrou pela garganta e segurou-o contra a parede. Levantou-o, colocando o homem facilmente na ponta dos pés. — Puta gato, huh? — Darkness grunhiu. — Eu sou uma espécie de fãs delas... já que sou felino também. Ofende-me quando diz que ela vai morrer. — Voltou a cabeça e segurou o olhar de Jeanie em seu olhar. — Eu o tenho. Ele falará. Jeanie estava em choque e pior, estava claro que eles ouviram e viram o que estava fazendo com Boris. Ela caiu nos braços de True. Outro Nova Espécie se agachou a seu lado e tirou um pequeno kit de seus bolsos. — Vou conseguir soltar você. — Tiger tinha um sorriso triste antes de voltar sua atenção para as algemas que a prendiam na cadeira. A sensação surrealista a deixou muda. Estava perdida, completamente quebrada e sua reação ao que havia feito estava pesando sobre ela. Estava disposta a matar outra pessoa e poderia tê-lo feito se eles não tivessem chegado para pará-la. True e o outro Nova Espécie devem ter ficado horrorizados quando entraram e viram ela usando uma cadeira para torturar alguém. Ela se sentia desta maneira e foi ela quem o fez. — Você está a salvo. — True e segurou nos braços. — Tire-a daqui. — Darkness ordenou. — Estou trabalhando nisto. — Tiger murmurou. — Ou nós teremos que arrastar a cadeira com ela. — Depressa. — Darkness segurou o olhar de Jeanie e novamente pareceu observar. Ele franziu a testa antes de olhar para True. — Ela viu violência o suficiente e sofreu muito. Estou a ponto de derramar sangue se isto é o precisa para que conte onde esta a mulher Presente. Vou fazê-lo confessar todos os seus crimes.

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— Aqueles dois homens que trabalham para Boris devem estar voltando. — Jeanie conseguiu dizer. — Nós temos oficiais aqui. — Justice apareceu. — Eles não farão isto sem serem capturados se voltarem. Pedi as plantas do sistema completo, já que não sabíamos da existência destes tuneis até agora. Pergunto-me porque não estavam nos documentos que nos deram. Inclusive Jeanie percebeu seu tom sarcástico e pela maneira como olhou para Jerry Boris. Obrigou sua mente a trabalhar. — Acha que Ellie e Fury tem um bebê. Ele tem vigiado o sistema de mantimentos da ONE e onde está sendo entregue. Foi assim que ele descobriu onde eu estava. Também esteve por aqui passando sob as casas e ouviu um bebê chorar. Teve cuidado ao narrar o que ele disse, já que Boris estava ouvindo. — Eu disse a ele que não era verdade, mas ele ameaçou dizer à mídia que os Espécies podem ter filhos, apenas para causar problemas. Grunhidos soaram e ela olhou ao redor, notando pela primeira vez que mais de uma dúzia de Espécies enchiam o lugar. Apoiou-se em True. As algemas se abriram de golpe quando o felino foi capaz de romper a fechadura. Ela o olhou. — Obrigada. Tiger empurrou a cadeira longe e ficou em pé. — De nada. True a girou nos braços ela levantou seu queixo, quase com medo de olhar para ele. — Eu sinto muito. — Foi a única coisa que pode pensar para dizer. Ele a ergueu até que estiveram na mesma altura e ela não teve escolha a não ser olhar em seus olhos. As lágrimas que brilhavam neles não eram uma surpresa. Deveria estar mortificado pelo que ela fez, quase tanto como ela estava. — Por quê? — Eu fiz merda. Ele cheirou. — Cheira tão ruim aqui, que não posso dizer. Tiger bufou. — Ela não fez nada. Está falando sobre o que fez com Boris. True sorriu. — Eu sei. Estava brincando. Queria um sorriso dela. Estou orgulho do forte que é, Jeanie. Teve força para atacá-lo e forçá-lo a dar informações sobre a Presente. Sua boca se abriu. Suas palavras a surpreenderam. — Quase sinto pena por ter se desequilibrado. Você estava tão bem. Vou ter que treiná-la um pouco mais para que leve em consideração certos movimentos. O fato de que estava disposta

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a machucá-lo para forçá-lo a dizer onde a Presente está, apenas demonstra o quão Espécie você é. Eu mataria por você, Jeanie. — Ele se inclinou e apertou a testa na dela. — Nós vamos para casa tomar banho e depois vou montar você por trás. — Ele sussurrou em seu ouvido. Ela ficou sem fala enquanto envolvia os braços ao redor de seu pescoço. Ele riu suavemente entre dentes. — Logo depois que olhar seus ferimentos, estou tentando realmente ignorar isto e não rasgar a garganta deste idiota. Posso ensiná-la a fazê-lo com suas próprias mãos. É algo que você deve aprender no caso de qualquer outro aparecer novamente. Nós podemos usar aquelas bonecas de tamanho humano para você praticar. Provavelmente iria preferir usá-los. Jeanie respirou fundo lutando contras as lágrimas. True não parecia irritado nem horrorizado. — Eu amo você. — Eu amo você também. Segure-se companheira. Realmente preciso sentir você neste momento. Duvido que queira te deixar por uma ou duas semanas. Ela abraçou seu pescoço e enganchou as pernas ao redor de sua cintura. Ele ajustou seu agarre e a segurou com força enquanto enterrava seu rosto contra o pescoço. Ele girou, indo para casa, e ela simplesmente se agarrou a ele.

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Capítulo Vinte e três

— Pato! Jeanie ofegou e mergulhou na cama. A almofada do sofá passou por ela, a centímetros de sua cabeça. Ela caiu sobre o colchão com um salto e girou a cabeça, sorrindo para True. — Isto não é engraçado. — Você é rápida. — Ele sorriu enquanto caminhava até ela. — Isto é porque você continua lançando almofadas. Eu juro que vou esconder todas que há na casa. Ele agarrou a parte inferior de sua camisa, puxou-a sobre sua cabeça e soltou-a no chão. — Falo sério sobre seu treinamento. Jurei sempre te proteger, mas descobri que é melhor você saber lutar caso eu seja drogado novamente. — Homeland é seguro. O subterrâneo foi mapeado e as entradas do exterior seladas com sensores de alarme ao redor de todo perímetro. Nós saberemos imediatamente se alguma vez tentarem entrar. Toda grelha foi soldada e instalado mais alarmes. Acho que exageraram. — Isto não existe quando a segurança dos nossas companheiras estão em jogo. Deu a volta e se sentou enquanto se inclinava, tirando as botas. — O que está fazendo? — Tirando a roupa. — Eu gosto disto. — Ela fugiu para a extremidade da cama. — Eu nunca vou me cansar de ver você tirar suas roupas. Ele riu quando se endireitou, abrindo a frente de sua calça. — Está com muitas roupas. — Para que? — Ela bateu seus cílios. — Você tem algo em mente? Talvez um banho de banheira? Um chuveiro? Ele empurrou para baixo sua calça e aproximou-se da cama. O modo como caminhava se aproximando era muito sexy e o fato de que ele tinha ereção completa era uma vantagem. Essa era outra coisa que ela nunca se cansaria de olhar. Ele a levantou e grunhiu. — Você está ainda vestida. — Isto é porque uma vez que nós começarmos a nos beijar eu esquecerei de tudo. Tenho algumas perguntas.

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Ele franziu o cenho. — Justice disse que poderíamos manter o apartamento. Nós somos companheiros e precisamos de uma casa. Aqueles apartamentos não são adequados para companheiros. — Eu já sabia. Jessie veio aqui de visita enquanto não estava. Eu realmente gosto dela. Ela trouxe donuts. — Eu amo doces. — Ele se inclinou, pressionando suas costas. — Mas sei de algo que é muito melhor. Você. — Ele beijou seu pescoço enquanto a imobilizava. — E sei o que quero comer. Você. Jeanie riu, seus dedos segurando seu cabelo. — É sério. — Eu também. — Ele levantou sua cabeça, segurando seu olhar. — Eles a acharam? Sua expressão mudou e ela lamentou perguntar. — Não ainda. Boris se recusou a revelar o local da Presente e acredite, Darkness é muito persuasivo. — Boris não tem nada a perder exceto sua vida. Ele é idiota medíocre. — Ele nunca ficará livre novamente. — Eles o transferiram para Fuller? — Ela não estava certa se era uma ideia tão boa, considerando que ele era o Diretor. — Não. Darkness não usou nenhum de seus métodos de interrogação mais perigosos ainda. Boris é muito fraco e Darkness não quer arriscar matá-lo antes de conseguir o que nós precisamos saber. Mas ele não desistirá até que consiga as respostas ou Boris morra. — Bom. — Ela não sentiu nem um pouco de culpa. True abruptamente rolou, puxando-a para cima dele. — Você quer que te leve até onde ele está sendo mantido e coloque na sua mão uma cadeira para entrar na cela e ver se consegue algo dele? Você foi feroz. Ela se sentou, escarranchada nele. — Isto não é engraçado. Ele se sentou também, puxando-a contra ele. — Eu sinto muito. — Uma mão acariciou suas costas. — Você estava tão sexy! Simplesmente não gostei de ver seu pé sobre seu pau. Eu sou o único homem que deve tocar ali. Ela balançou a cabeça, acariciando ambos os lados de seu rosto. — Tem algum fetiche sobre pés que eu não saiba? — Ela sorriu. Ele grunhiu. — Agora, isto não foi engraçado. Eu gosto que seja suave quando me toca.

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Ela deslizou um pouco para trás, soltou seu rosto e colocou as mãos entre seus corpos. — Assim? — Seus dedos se fecharam ao redor de seu pau, com os polegares tocando a ponta. — Você é definitivamente um homem de duas mãos. — Ela lambeu os lábios. — Ou você prefere minha boca e língua? — Sabe que não tenho muito controle quando faz isso. — Eu sei. — Ela sorriu — É uma lástima que esteja vestida. — Então tire as roupas ou farei por você. — Você rasgará. — Ela o soltou, deslizou de seu colo e começou a tirar a roupa. — Estou um pouco limitada de roupas até que minhas coisas cheguem da minha antiga casa. — Você está reclamando? — Não. — Eu achei que não. Ele esticou-se em suas costas e sorriu para ela. Ela se arrastou sobre seu corpo e se sentou sobre suas coxas. — Você quer que eu aprenda autodefesa, mas você precisa aprender mais sobre controle. — Eu te amo, Jeanie. Te desejo tanto que me dói. Agora não é o momento de usar sua boca sobre mim. Eu quase te perdi ontem. — Estou bem. O olhar de True percorreu seu corpo, este olhar faminto em seus olhos a deixava muito quente. — Você está melhor que bem. É perfeita. Faz com que meu sangue ferva e me deixa tão duro que sinto dor por você. Jeanie subiu mais em seu corpo e inclinou-se para passar a língua em seu lábio inferior. — Eu posso fazer algo sobre isto. Ela estendeu a mão entre eles e envolveu os dedos ao redor de sua ereção novamente. Moveu o quadril e desceu até os dois gemerem enquanto seus corpos se uniam. True agarrou o quadril dela. Seus olhares se encontraram. — Você me faz sentir completo, Jeanie. True a beijou — Você me faz sentir completa também.

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True gemeu quando Jeanie começou devagar mover o quadril. — Você é o céu. Jeanie riu. — Que par fazemos. Você acha que sou o céu e acho que você é um deus. — Deus, huh? — Suas mãos desceram firmemente para segurar o traseiro dela enquanto seu quadril se levantava, entrando nela mais profundamente. — Um deus do sexo. True riu. — Eu tento ser para você, Jeanie. — Tente se mover. Você está me torturando aqui. — Ela moveu o quadril. Ele empurrou para cima. Jeanie agarrou seus ombros e lançou a cabeça para trás. — Que bom! — Ela gemeu. — Aí mesmo. Mais rápido. — Assim que é exigente. — Ele deu a volta e a imobilizou debaixo dele. — Meu objetivo é te agradar. — Você é o melhor companheiro que existe. — Assim como você. Segure forte. — Sempre.

***

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Sobre Laurann Dohner

Sou, em tempo integral, “supervisora do lar” (soa muito melhor que “dona de casa”), mãe e escritora. Sou viciada em café com caramelo gelado, em um chocolate as vezes (ou dois) e tento dormir pelo menos cinco hora por noite. Amo escrever todos os tipos de histórias. Acho que a melhor parte sobre escrever é o fato da vida real ser sempre incerta, sempre lança coisas em nós das quais não temos nenhum controle, mas quando você escreve, pode ter certeza que existe sempre um final feliz. Eu amo escrever. Amo me sentar à minha mesa, ligar meu computador, colocar fones de ouvido e escutar música alta para bloquear tudo ao meu redor, então posso criar mundos na minha frente.

Laurann agradece os comentários dos leitores. Pode-se encontrar seu e-mail na página de biografia do autor em www.ellorascave.com.

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