Sistemas de identidade visual / Maria Luíza Peón
Resumo por Alexandre Maravalhas
Sistemas de identidade visual / Maria Luíza Peón / 2AB / 2000 Resumo por Alexandre Maravalhas
Introdução (p.7) O conjunto da marca e seus subprodutos constóem a identidade visual do cliente. A identidade só é formada por um sistema quando possui uma unidade que o singularizam pela repetição ordenada e uniforme destes elementos. A eficiência da identidade é medida pela sua unidade e aí ocorrem os problemas. A unidade é adequadamente estabelecida? Como garantir o não comprometimento desta unidade nas aplicações em diversos suportes? Todo o sistema está comprometido com o porte da empresa ou necessidade, porque a projetação não se resume à fase de concepção, mas também à de especificação da cada uma das aplicações (subsistemas). O sucesso de todas as fases de projetação dependem da fase de problematização, onde é realizada coleta de dados que ampare o desenvolvimento, traçado o perfil do público-alvo, definir o briefing, enfim, encontrar o código simbólico correto, baseado em uma metodologia. Identidade visual (p.11) A rigor, qualquer coisa possui uma identidade visual: componentes que a identificam; é ela que os diferencia dos demais através de seus elementos. Esta manifestação pode ser mais fraca ou forte. Mais fraco será tão corriqueiro que não o memorizamos ao contrário de uma mais forte atrai nossa atenção ao objeto, fazendo com que nos lembremos dele, ou seja, tem maios pregnância. Profissionalmente, considera-se identidade visual aquele componente de singularização que é formado por um sistema expressamente enunciado, realizado voluntariamente, planejado e integrado por elementos visuais de ação coordenada. Estamos nos referindo a uma identidade visual institucional. Repetição e uniformidade são padrões que trazem pregnância. Ela pode ser aplicada aos mais diferentes casos: exposição, espetáculo, produto sazonal, campanha institucional, ONG, órgão do governo, empresa. Os primeiros exemplos se adequam aos eventos com duração definida; todas as aplicações são produzidas na mesma época, facilitando o controle de qualidade. Imagem corporativa (p.13) Quando se trata de identidade corporativa, o trabalho se complexifica; uma empresa seria criada para ser “eterna” e aquele projeto deve perdurar durante essa existência, prever o máximo de usos, embora exista uma tendência a ser revisada, modernizada com passar de anos. A identidade visual integra a imagem corporativa de uma instituição. Já a imagem corporativa abarca tudo aquilo que, voluntariamente ou não, vai formando a posição desta empresa em relação com o público: isto vai desde a forma como seus funcionários lidam e se apresentam com ele até estratégias de marketing, arquitura, embalagens dos produtos etc. – ela pode ser positiva ou negativa. Sistema de identidade visual (SIV) (p.14) O sistema ou programa de identidade visual formam o sistema que veiculam os elementos básicos: logotipo (tipia), símbolo (pictografia), a marca (a composição do conjunto), o alfabeto e as cores institucionais e acessórios visuais. Definimos, então, um SIV, como sistema de normatização para proporcionar unidade e identidade a todos os itens de apresentação de dado objeto, através de seu aspecto visual. Este objeto pode ser uma empresa, um grupo ou uma instituição, bem como uma idéia, um produto ou um serviço. Podem ser divididos em: 1. Extenso – Voltado a grandes empresas, porque desdobram num grande número de aplicações e demandam redobrado controle de qualidade e manutenção constante. 2. Completo – Para médias empresas, porque propicia o número de aplicações relativamente menor, categorizando-a como completa. 3. Restrito – A pequenas e micro empresas, porque geralmente inclui poucos elementos e suas aplicações são pouco numerosas; muitas vezes sequer chegam a ser implantadas na totalidade em que foram projetadas. A complexidade da manutenção torna-se tão profunda quanto nos SIV complexos, por motivos diferentes: a falta de recursos financeiros ou operacionais.