• Uma vez, ao puxar a rede para dentro
do barco, um certo pescador de CefalĂş sentiu-a de tal modo pesada que se pĂ´s logo a imaginar coisas. Mas afinal, preso na sua rede estava apenas um peixe do tamanho de um dedo mindinho.
Agarrou nele com uma força tremenda e preparava-se para atirå-lo ao mar quando ouviu uma voz aguda a dizer-lhe: - Não me atires!
• Então, apercebendo-se de que a voz vinha do peixe, abriu-o e encontrou lá dentro um miúdo pequeníssimo.
Sou o menino do mar.
Quem ĂŠs tu?
E o que queres tu de mim?
Se me levares, trar-te-ei riqueza.
Jรก tenho muitos filhos para criar, logo tem de me sair outro na rifa.
Verรกs
• O pescador tornou-se podre de rico. Mas no entanto…
Corrupção, o patrão é ladrão!
O pescador despedia quem protestasse. Mas no entanto esqueceu-se do miúdo. Se não pagares mais carcanhol aos teus empregados eu tirar-te-ei a fortuna.
Quero lá saber de ti!
• Certo dia o pescador já não se importava com o miúdo e por isso fechou-o numa concha e atirou-o para o mar.