O PESCADOR DE CEFALÚ
TRABALHO REALIZADO PARA A DISCIPLINA DE OFICINA DE LEITURA E ESCRITA
ANO LECTIVO 2008 / 2009
DOS ALUNOS: JOÃO MARCOS JOÃO SANTOS GUSTAVO CEREJEIRA PATRÍCIA
ILUSTRAÇÃO ISABEL SANTOS
MÚSICA: YAEL NAIM “New soul”
Era uma vez, numa terra distante chamada CefalĂş, onde vivia um humilde pescador.
Como todos os dias, aquele foi mais um em que o humilde pescador foi ao mar pescar.
Mmmmm! Hoje o dia corre-me bem!
Ao puxar a rede, teve alguma dificuldade pois parecia-lhe estar bem cheia de peixes, mas‌
Mas que raio vem a ser isto?
E eu a pensar que o dia me estava a render‌ Vai jå daqui para fora!
Foi ent達o que um pequenino menino com umas barbatanas nas costas,
suplicou:
Ai!!!!!! Não me apertes com essa força!!!!!
O pescador comeรงou a ouvir uma vozinha, mas pensou que isso seria do seu cansaรงo.
Devo de estar a ouvir coisas‌
Mas quem falou?
O menino, novamente replicou:
N達o me atires!
Foi ent達o que o pescador viu um menino muito pequenino a sair de um peixe.
Ohhhhhhhhhhh!!!!! Quem és tu?
Intrigado com a descoberta, perguntou:
O que queres de mim?
Logo o menino exclamou:
Se me levares contigo, trazer-te-ei fortuna!
Pensando tratar-se de uma balela, logo o pescador pensou enfadado:
Uffffff!!!!! Era s贸 este que me faltava!
Mas o menino, muito franzino e com um ar reguila, logo observou:
Verรกs, como tenho razรฃo!
O pescador levou-o para casa, mandou fazer uma camisinha que lhe escondesse as barbatanas e pô-lo a dormir no berço do seu último filho.
Apesar de minĂşsculo, ele comia mais que os 7 filhos.
Tinha um ar bem disposto e era muito engraรงado.
Mas o pescador é que não estava lá muito convencido com a sorte que lhe batera à porta.
Rica Fortuna‌
No outro dia, depois de uma noite de descanso, o menino convidou o pescador a ir Ă pesca.
Rema sempre a direito atĂŠ eu dizer!
Quando chegaram ao local exacto, o menino logo ordenou:
Pronto, Chegรกmos! Lanรงa as redes jรก aqui! Humm?
O pescador lanรงou a rede. Logo depois, iรงou-a e reparou que estava a abarrotar de peixe.
É lá!!!! O pequenote é sabido!
Logo o pequenote virou-se para o pescador e disse:
Eu disse-te! Eu sei onde estĂŁo os peixes!
eh, eh, eh‌
Em pouco tempo, o pescador enriqueceu. Foi comprando barcos e Ă s suas ordens mandava os empregados pescar; e ele a enriquecer cada vez mais.
Cada vez mais rico, o pescador esqueceu-se do quanto sofrera quando era pobre. Maltratava os seus homens, pagava-lhes pouco e despedia-os, quando protestavam.
Os empregados infelizes, perguntavam ao seu patr達o:
Como é que vamos dar de comer aos nossos filhos?
Dêem-lhes seixos. Verão como eles os comem.
O menino do mar, que tudo via e tudo ouvia, e em nada o agradava aquela postura do pescador, disse:
Cuidado que o feito pode ser desfeito!!!
O pescador riu-se e não deu ouvidos. Agarrou no menino do mar, fechou-o numa enorme concha e lançou-a à água.
Não!!!!!!!!
Água Vai!!!!!!
Mal o pescador adivinhava que procedendo assim estava a ditar a sua sentença de homem arruinado, desprezĂvel e abandonado por todos.
Estou perdido !!!!!!!!!
Moral da Hist贸ria:
Quem tudo quer tudo perde!