Real Estate

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Louis Burlamaqui, Rodrigo Canรงado, Gilberto Britto e Ariano Cavalcanti de Paula (sentado)

REAL ESTATE


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DECORAÇÃO • Arquitetos

A OUSADIA E O REQUINTE DOS PROJETOS DE INTERIORES

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MINAS EM CENA


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DECORAÇÃO • Arquitetos

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PEDRO LÁZARO | ARQUITETO www.pedrolazaro.com.br

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DECORAÇÃO • Arquitetos

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CAROLINA JARDIM | ARQUITETA www.carolinajardim.com.br

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SUMÁRIO 30

Louis Burlamaqui, Rodrigo Cançado, Gilberto Britto e Ariano Cavalcanti de Paula (sentado)

– NEGÓCIOS

Crescem os investimentos no segundo imóvel fora do país

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– NEGÓCIOS

Turismo e hotelaria têm mais um problema: o Minascentro

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– NEGÓCIOS

Pampulha e os entraves para obras por causa do aeroporto

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– ESPORTES

Golfe desperta o interesse de grandes empresas

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– CAPA

A FORÇA DO MERCADO IMOBILIÁRIO NA VISÃO DE GRANDES PROFISSIONAIS

– ENTREVISTA

Os altos e baixos do mercado imobiliário por Evandro de Lima Jr.

OUSADIA E REQUINTE EM PROJETOS DE INTERIORES

24 – VIAGEM

34 – GASTRONOMIA

OS ENCANTOS DOS MIRANTES DE LISBOA

CAROL MORETZSOHN E SEU NOVO MAGNÓLIA

SUGESTÕES DE PAUTA E CARTAS redacao@minasemcena.com.br

A Revista Minas em Cena não se responsabiliza pelo conteúdo de artigos assinados e anúncios.

08 – DECORAÇÃO



NEGÓCIOS • Vinícola Pericó

Fotos - divulgação

UM SABOR RARO VINÍCOLA PERICÓ UNE PAIXÃO E TECNOLOGIA EM SANTA CATARINA

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Vinícola Pericó está em um dos pontos mais altos de Santa Catarina, na região de São Joaquim. É lá, a 1.300 metros sobre o nível do mar (m.s.n.m) que se faz o cultivo das uvas Ca-

bernet Sauvignon, Merlot, Sauvignon Blanc, Pinot Noir e Chardonnay, originárias da França. O principal diferencial dos vinhos de altitude é o tempo de amadurecimento das uvas. Soma-

do às particularidades do solo e do clima, os frutos têm um grau de açúcar natural diferenciado pelo amadurecimento prolongado, que nos vinhos se reflete em taninos potentes e elegantes, corpo e po-

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NEGÓCIOS • Vinícola Pericó

tencial de guarda elevado. Das noites frias e dias ensolarados da altitude, da preparação do terroir por dois anos para as castas plantadas, da cuidadosa colheita e seleção dos frutos e do preparo adequado em cada etapa do processo de vinificação resultam os vinhos de alta qualidade produzidos pela Vinícola Pericó com características únicas. 18

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DIFERENCIAIS A representante da Pericó em Minas Gerais, Luciana Arantes, conta que o projeto da Pericó foi lançado em 2002, unindo paixão, conhecimento e tecnologia de ponta. “Depois do lançamento do projeto, a assessoria estrangeira e nacional foi seguida à risca para o preparo do terroir. O investimento no solo e as

Castas Francesas foram, sem dúvida, a diferença, uma vez que obtivemos 30 medalhas até 2017”, conta ela. Deste projeto pioneiro, surgiram da Vinícola Pericó o primeiro espumante de Santa Catarina produzido naturalmente pelo clima frio da região e o primeiro e único Ice Wine do Brasil, com as uvas colhidas a no mínimo -6ºC. “Desde o manejo das videi-


ras, mecanização, ecologia, treinamentos constantes da equipe, preocupação com a segurança e ergonomia dos colaboradores, a Pericó elabora vinhos e espumantes com uvas tradicionais mas com técnicas inovadoras desenvolvidas com estudo e ampliação de horizontes”, conta Luciana Arantes, que comercializa os produtos da marca desde maio de 2015.

Esses diferenciais, unidos à amplitude térmica - dias quentes e noites frias -, muito sol, chuvas bem distribuídas e invernos rigorosos, resultam em vinhos com aromas nítidos, sabores marcantes de taninos macios e maduros, que surpreendem ao degustar. “Outro diferencial é a mineralidade do solo, que aparece de maneira nítida nos vinhos, aliada à excelente acidez. Conseguimos ter

vinhos com bom corpo e elevado teor alcoólico”. Os vinhos da Pericó são elaborados em lotes pequenos e exclusivos e podem ser encontrados em lojas especializadas, delicatessens e restaurantes por todo o Brasil. www.vinicolaperico.com.br Contato Luciana Arantes: (31) 97588.1218 Instagram: @pericolu

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EDITORIAL EXPEDIENTE

A FORÇA DO MERCADO IMOBILIÁRIO A

s oportunidades do mercado imobiliário ganharam força nesta edição da revista Minas em Cena. Após as publicações especializadas de Cena Rural, Moda, Motors e Universo Jurídico, chegou a vez de tratar com a importância devida um segmento que tem crescido e se despontado nacional e internacionalmente: Real Estate. Esta edição especial está voltada para o crescimento do mercado imobiliário, desenvolvimento, venda e exploração de imóveis e propriedades no Brasil e exterior. Na última década, o mercado brasileiro para Real Estate aumentou e se consolidou, com os volumes das transações crescendo, juntamente com as oportunidades. São muitas as possibilidade

de investimentos, sejam para imóveis próprios, comerciais, venda ou locação. Entre os vários assuntos desta edição, Minas em Cena contempla a Pampulha, e as discussões que limitam a altura das construções na região em funçao do aeroporto Carlos Drummond de Andrade. A situação da hotelaria, após os investimentos motivados pela Copa do Mundo e Olimpíadas também mereceram atenção especial. E já estamos trabalhando a próxima edição. Vêm novidades por aí! Aguarde!

DIRETOR GERAL Edgar Bessa DIRETORA COMERCIAL Simone Lage EDITORA Maria Helena Dias PROJETO GRÁFICO Marcela Alvarenga DESIGNER GRÁFICO Marcela Alvarenga FOTO CAPA Daniel Mansur FOTÓGRAFOS Wolf Wagner Giovanni Bessa COLABORADORES Bárbara Santos José Aparecido Ribeiro Louis Burlamaqui Marília Melo Ricardo Sapi Victor Dzenk PARTICIPAÇÕES ESPECIAIS Gilberto Brito Gilberto Netto IMPRESSÃO Rona Editora Gráfica TIRAGEM 15 mil exemplares CONTATO Rua Nova Era, 432, piso 1 Bairro Mangabeiras Belo Horizonte - MG Cep: 30.180-060 (31) 9 8700-1651 contato@minasemcena.com.br www.minasemcena.com.br MÍDIA SOCIAL Instagram: @revistaminasemcena Facebook: RevistaMinasEmCena EDIÇÃO Nº 45 DE 2017

Boa leitura! Edgar Bessa Diretor


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NEGÓCIOS • RB Imóveis

QUALIDADE COMPROVADA RB IMÓVEIS APOSTA NO CRESCIMENTO DO MERCADO

MARIA HELENA DIAS

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odos sabem que para uma empresa se manter num mercado desafiador e cada vez mais disputado, um dos grandes diferenciais são a agilidade e a qualidade dos serviços prestados. E a RB Imóveis, localizada no bairro de Lourdes, em Belo Horizonte, é uma das raras empresas do seguimento que se despontam com a total satisfação dos clientes. A empresa de Reinaldo Altimiras Nogueira Branco é uma das únicas que participaram de todas as edições do Prêmio de Qualidade e Excelência Empresarial (PQEX), desde 2005, e, na maioria das edições, recebeu a certificação ouro. No ano passado, levou a certificação Master. O primeiro grande salto a empresa deu em 2002. Foi a primeira imobiliária em Minas e uma das primeiras no país - a ser certificada com a ISO 9001 de Qualidade, reconhecimento que veio do Bureau Veritas e Inmetro. Desde então, semestralmente auditada, a RB Imóveis confirma a certificação. “Não podemos relaxar, temos um compromisso com a quali-

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dade e precisamos sempre nos esforçar ao máximo para garantir a certificação”, afirmou Reinaldo Branco, que tem dois mestrados em Administração pela The Ohio University, nos Estados Unidos.

“A RB IMÓVEIS É A MELHOR E A MAIS PREMIADA IMOBILIÁRIA DE BH” Focada no atendimento personalizado em compra, venda, locação e consultoria imobiliária na região centro sul de BH, a empresa está sempre investimento em capacitação e ampliação do quadro de colaboradores. “A RB Imóveis é a melhor e a mais premiada imobiliária de BH. Nossa preocupação é manter um elevado padrão de atendimento. Para isso, não poupamos esforços em manter a nossa equipe de profissionais sempre muito bem treinada”, garantiu. Depois da conquista da ampla e moderna sede própria,

em 2013, a RB Imóveis não parou mais de crescer. “Estamos atentos e implementando a expansão da empresa, pois acreditamos no potencial do mercado”, disse Reinaldo Branco. GRUPO FAMILIAR São 58 anos de mercado, desde que tudo começou em 1960. Naquela época, o advogado Dr. J. Nogueira Branco e os filhos Roberto, Laércio e Edrise Nogueira Branco, respectivamente avô, pai e tios de Reinaldo Branco, fundaram o Consórcio Mineiro de Administração (CMA). O advogado era respeitado pelo mercado, pois foi um dos fundadores da Ordem dos Advogados do Brasil - Seção Minas Gerais (OABMG) e diretor jurídico do Banco da Lavoura. Três décadas depois, chegou ao mercado a RB Imóveis. Com o falecimento dos sócios, o CMA passou a fazer parte da composição societária da RB Imóveis.

rb@rbimóveis.com.br reinaldo@rbimoveis.com.br


Foto: Divulgação

Reinaldo Altimiras Nogueira MINAS EM CENA

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VIAGEM • Leitor em Cena Foto: Marcos Ribeiro

AS ESPETACULARES VISTAS DE LISBOA OS MIRADOUROS SÃO PARTE OBRIGATÓRIA NA VISITA À CAPITAL DE PORTUGAL PEDRO POTE* Miradouro da Senhora do Monte

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VIAGEM • Leitor em Cena

Mosteiro dos Jerónimos

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uando alguém me pede indicação de um bom lugar para conhecer fora do Brasil, um dos primeiros que me vêm à cabeça é Lisboa, a bela capital de Portugal. E já vou logo orientando: ao chegar ao aeroporto apanhe um mapa da cidade que você verá o quanto é fácil passear por lá. Uma experiência boa é andar de metrô, pois o transporte é moderno e bonito e liga os principais locais de Lisboa. O que mais me encanta na cidade são os miradouros, mais conhecidos no Brasil como mirantes. Há muitos maravilhosos, mas alguns são os meus preferidos. Não deixe de ir ao Miradouro de Santa Luzia. Vá de Uber ou de Taxi e leve sapatos cômodos para fazer uma longa caminhada, pois em seu entorno terá muita coisa para conhecer.

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Partindo do Miradouro de Santa Luzia, você pode subir alguns metros a mais e apreciar a vista do Miradouro das Portas do Sol, onde se pode visitar o castelo de São Jorge, a Sé de Lisboa, catedral de estilo românico - rosácea já é do estilo gótico primitivo -, sua construção foi iniciada no sec XII. Só então, desça na direção do rio para descobrir um dos bairros mais primitivos de Lisboa: Alfama. Um detalhe: se você se perder pelas ruelas não tem perigo, pois Portugal é um país seguro. O Miradouro da Senhora do Monte é o meu favorito. Um pouco escondido, fica junto ao Largo da Graça, mas não muito longe dos outros. Tem também o Miradouro de São Pedro de Alcântara, no bairro Alto. Para chegar até lá, você tem de pegar o elevador da Glória, na Praça dos Restauradores - have-

rá muitos turistas, mas vale a pena - para subir até ao Bairro Alto. No cimo do elevador está o miradouro. O Solar do Vinho do Porto fica do outro lado da rua. É um bar de luxo que você deve visitar e provar um vinho do Porto. Uma vez no Bairro Alto, vá até Chiado, um bairro antigo com o valor por m2 mais caro da cidade, com muita vida, lojas bonitas e modernas - será o momento de guardar o cartão de crédito na bolsa, pois as tentações vão ser muitas! Há muita coisa em Lisboa, mas uma delas, e que você não pode deixar de conhecer, é o Oceanário, que fica na região do Parque das Nações. Já o Museu de Arte Antiga fica no Bairro de Santos. De lá você pode visitar, na região de Belém, o Mosteiro dos Jerônimos, Torre de Belém e o Museu dos Coches. Aproveite


Foto: Divulgação

para saborear os ‘pastéis de belém’ e comer uma meia dúzia deles. O melhor mesmo é sentar-se lá no interior, pois há muitas salas dentro da pastelaria. Aí você aproveite para contemplar os belos azulejos com mais de 100 anos, aprecia o ambiente e sai da correria do balcão. O homem “macho” acompanha o ‘pastel de belém’ com cerveja portuguesa!

Oceanário na região do Parque das Nações

SABORES Na capital portuguesa, qualquer restaurante médio tem nível de qualidade e serviço bons. Mas além de passar por eles, não deixe de provar os filetes de pescada com arroz de tomate e o famoso bitoque. São pratos comuns, mas muito gostosos. Entre os restaurantes, indico alguns que gosto muito. No Lauren-

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VIAGEM • Leitor em Cena

tina você vai comer um bacalhau autêntico. O Solar dos Presuntos é um pouco mais turístico, caro, mas o destaque é sempre a qualidade. Se quiser ir ao Horta dos Brunhos, aconselho fazer reserva, pois só acomoda cerca de 25 pessoas. Lá, o preço é acima da media - 40€ por pessoa -, mas com vinhos. E mais: quem diz o que vai comer é o patrão, e você nunca mais vai esquecer. O Horta dos Brunhos fica na Rua Ilha do Pico, um pouco escondido e fora das rotas turísticas, mas vale a pena. O Valbom Restaurante e Cervejaria tem uma excelente relação de qualidade e preço, e fica a 80 metros do Laurentina. Já o Mercado da Ribeira é mesmo um mercado que foi tranformado em praça de alimentação com várias opções de comida. Eu não gosto muito, pois prefiro sempre comer em ambiente sossegado e com pouca confusão. Mas deixe minha opinião para lá e vá comer e provar a ampla oferta de comidas e petiscos! Saindo de Lisboa, há também boas indicações. Em Cascais e Sintra você pode comer as famosas queijadas e os travesseiros de Sintra. Só ir às pastelarias Gegório ou Piriquita, que ficam em Sintra. E MAIS Cascais é uma antiga vila piscatória transformada num local chique com praias. É onde também está o Casino Estoril, que é o maior da Europa. Em Sintra, visite o palácio da Pena. Vá também a Évora, cidade capital da região do Alentejo, que fica a 1 hora de carro de Lisboa e é patrimônio mundial da humanidade. Vale a pena dormir lá pelo menos uma noite. A comida e os vinhos alentejanos são top!

Português e empresário no segmento imobiliário sob o comando da Master Franquia RE/MAX Minas Gerais com sede em Belo Horizonte.

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Torre de Belém


Foto: Divulgação

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NEGÓCIOS • Turismo Residencial

MIAMI: PARA MORAR OU PASSAR FÉRIAS BRASILEIROS INVESTEM NA COMPRA DO SEGUNDO IMÓVEL NA FLÓRIDA MARIA HELENA DIAS

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investimento estrangeiro brasileiro nos Estados Unidos em 2016 atingiu cerca de US$ 24 bilhões, e uma grande porcentagem desses fundos foi investida na Flórida, com destaque para o setor imobiliário. As informações foram

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divulgadas em setembro pelo jornal Miami Herald, em entrevista concedida pelo Consul-Geral do Brasil em Miami-FL, Adalnio Senna Ganem. Os brasileiros descobriram que até podem investir num segundo imóvel no Brasil para

morar ou passar férias, mas que dependendo da localização e padrão de qualidade da construção desejado, é possível, com os mesmos recursos, adquirir uma propriedade em terras mais distantes, como em Miami. Segundo o Censo america-


Foto: Divulgação

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NEGÓCIOS • Turismo Residencial

no, o estado da Flórida reúne a maior comunidade de brasileiros imigrantes nos EUA, sendo também o mais visitado por turistas brasileiros. Cerca de 300 mil brasileiros vivem atualmente na Flórida, sendo a maior comunidade brasileira no país. Além disso, 32 MINAS EM CENA

mais de um milhão de turistas brasileiros visitam a Flórida todos os anos. Em 2016, os turistas brasileiros gastaram US $ 11,6 bilhões em todo o país. Mesmo diante da incerteza dos rumos dos Estados Unidos, depois da eleição de Donald

Trump, e do susto recente com a destruição deixada pelo Furacão Irma, a movimentação nos negócios imobiliários em Miami segue firme. Entre as áreas mais procuradas por brasileiros estão Coral Gables, Miami Beach e South Beach, regiões mais


Foto: Divulgação

sauna, academia, salas para yoga, spa, cinema, restaurante, serviços de concierge e manobrista. Os chamados Resort Style Living oferecem ainda estrutura de hotelaria, incluindo serviço de praia, massagem, personal trainer e entrega de alimentação em domicílio. DIVERSIDADE

conhecidas e de fácil comercialização, e onde os investimentos são mais elevados. A Brickell Avenue, localizada no centro financeiro da cidade, é também uma das áreas muito solicitadas por quem deseja um imóvel na praia e próximo do comércio.

Só para se ter uma ideia, há muitos exemplos de apartamentos de luxo em Miami, de frente para a praia, que equivalem ao mesmo preço de um imóvel na zona sul de Belo Horizonte. Alguns possuem área de lazer completa com piscina,

Miami é desses lugares que todos já visitaram ou ouviram falar ouviram falar. Mais conhecida como capital da América Latina e paraíso das compras, o lugar abriga um povo mais alto astral, relax e caloroso. Com uma população de cerca de 400 mil habitantes, é a metrópole mais populosa do Sul dos EUA, depois de Washington, D.C. Quem mora em Miami, seja em casa ou apartamento, garante a excelente qualidade de vida de um lugar que proporciona clima quente e praia. No calor, os termômetros variam entre 20ºC e 30ºC, que é a média ao longo do ano, com alguns dias mais frios entre 10ºC e 20ºC no inverno no hemisfério norte. Para o dia a dia, o melhor é ter carro, já que o transporte público em Miami não é dos melhores. Dependendo da região, é possível usar o sistema ônibus-metrô. Mas o bom mesmo, quando se está com bom tempo, é caminhar a pé, curtindo a sombra dos coqueiros da Ocean Drive. Um banho de mar em águas cristalinas e uma festa na beira da praia são coisas que podem mudar o seu dia. Além de boa praia, o bom de Miami são mesmo as variadas atividades culturais: museus, gallery night, teatro, ópera... Aproveite a vida noturna, mas também os muitos lugares para passear como parques, jardim botânico, zoológico... Não deixe de curtir a Art Déco, visitar restaurantes deliciosos e se entregar à atmosfera de férias que domina a cidade. MINAS EM CENA

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GASTRONOMIA โ ข Restaurante Magnรณlia

34 MINAS EM CENA


Comfort food

COM ACONCHEGO CAROL MORETZSOHN EM NOVO LOCAL COM O SEU MAGNÓLIA MARIA HELENA DIAS

U

m novo endereço, mas que não perde nada em termos de um ambiente charmoso e aconchegante. O restaurante Magnólia, que durante três anos funcionou no jardim compartilhado pelo Arquivo Público e Museu Mineiro, está agora numa área maior, na mesma região do bairro Funcionários. Com projeto das arquitetas Adriana Rezende e Joanna Siruffo, o espaço ficou mais bonito e acolhedor. Para encantamento dos clientes, existem

WOLF WAGNER

duas magnólias bem em frente ao restaurante. No interior, o capricho foi da artista plástica Priscila Amoni, que pintou a flor e o fruto da árvore logo na entrada. A proprietária e chef do restaurante, Carol Moretzsohn, explica que a casa atende aos que buscam por comfort food, servindo uma comida leve e saborosa, mas também a feijoada, as massas e os frutos do mar. Entre as delícias servidas diariamente estão também as variadas saladas cruas com grãos.

CEVICHE DE MANGA INGREDIENTES

MODO DE PREPARO

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Fatie a cebola finamente e coloque-a de molho em água gelada por 10’. Corte as mangas em cubos de 2cm e coloque-os em uma tigela com o limão e o sal. Corrija o tempero. Retire as sementes da pimenta e pique-a em cubinhos bem pequenos. Adicione à manga. Adicione também a cebola previamente escorrida e o coentro picado. Misture tudo. Deixe na geladeira por 15’ e sirva em tigelas individuais.

1 cebola roxa grande 2 mangas Palmer Suco de 4 limões Sal 1 pimenta dedo de moça Coentro a gosto

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CAPA • RCC - Incorporação e Construção Ltda

PARCERIAS DE SUCESSO ATENDIMENTO PERSONALIZADO, CONFIANÇA E COMPROMISSO GARANTEM A EXCELÊNCIA DA RCC MARIA HELENA DIAS

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iante de um cenário em que muitos empresários estão desolados, economia travada e desemprego que assusta, quando uma empresa caminha na contramão da tendência negativa de mercado, todos querem saber quais foram os passos dados para superação com sucesso. É o caso da RCC - Incorporação e Construção, referência em edificações comerciais e residenciais e que tem no comando o experiente engenheiro civil Rodrigo Chaves Cançado. Desde que chegou ao mercado, há aproximados nove anos, a empresa já entregou 10 empreendimentos que somam 1.200 unidades comercializadas. Vale ressaltar que nenhum dos empreendimentos foi entregue com atraso. O Edifício Portal Liberdade, lançamento de luxo e um dos mais completos e requintados da região da Pampulha, será entregue aos investidores em dezembro, com sete meses de antecedência. ”Estou antecipando a entrega dos apartamentos porque temos bons parceiros e funcionários, todos eles comprometidos com redução dos custos e agilidade dos trabalhos, tanto na fase de estrutura, quanto de acabamento.” Conhecedor dos desafios da construção civil, o empresário explica que um dos motivos do sucesso é a credibilidade conquistada pela RCC no mercado, o que sempre abriu portas para parcerias duradouras, permitindo

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PEDRO PENNA

a consolidação dos projetos com excelência. Além de ter grandes parceiros ao seu lado, outro diferencial é o fato de o empresário assumir, pessoalmente, junto aos clientes, o compromisso de somente entregar obras com rigoroso padrão de qualidade. CONFIANÇA A primeira grande parceria, e que abriu as portas para muitas outras, foi firmada em 2008, para a construção do edifício comercial Fabiano Cançado, localizado na Pampulha. “O convite para a construção do Edifício Fabiano Cançado - nome que faz homenagem ao meu pai - feito pelo engenheiro mineiro Sérgio Henrique Chequer, foi um voto de total confiança no meu trabalho; e o sucesso foi formidável! Todas as unidades foram vendidas ainda na planta. A partir daí, não paramos mais”, lembra o empresário. Outro grande sucesso é o Intercity BH Expo, o terceiro maior hotel de Belo Horizonte, inaugurado em julho de 2016, em que Rodrigo Cançado é sócio-diretor e administrador. Com 18 andares, 286 unidades e 280 vagas de garagem, o luxuoso hotel fica na Avenida Amazonas, 7.702, próximo ao Expominas. É um espaço moderno, com instalações de primeiro mundo, qualidade e infraestrutura que atendem aos mais diversos eventos corporativos e sociais.

NOVIDADES Rodrigo Cançado revelou que em breve apresentará mais dois novos projetos residenciais, projetos estes que, segundo ele, irão repercutir com grande sucesso, por se tratarem de apartamentos ousados e contemporâneos, nos bairros Coração Eucarístico e Santo Agostinho. “Nossa história vem sendo construída com o talento dos colaboradores e parceiros, com a competência dos sócios e com muitos clientes fidelizados. Tudo isso se reflete em relações sólidas, produtos cada vez mais sustentáveis, bem-estar e prazer em morar nos empreendimentos com a marca RCC”, disse. A confiança que a RCC transmite deve-se, em boa parte, à seriedade e ao comprometimento com que o empresário trata os parceiros, investidores e funcionários. “Prezamos pela satisfação dos nossos colaboradores por acreditar que um funcionário contente trabalha com mais empenho e alegria”, disse Rodrigo Cançado. Ressaltando o importante papel de sua mãe e sua irmã, que também trabalham na empresa, ele fez, ainda, questão de destacar o comprometimento e apoio incondicional de toda a família – esposa e filhos – como fundamental para as grandes conquistas da RCC.


Rodrigo Canรงado MINAS EM CENA

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CAPA • Britto Consultoria

Perspectivas para o

MERCADO IMOBILIÁRIO em 2018

DESEMPREGO AINDA É O MAIOR ENTRAVE AO CRESCIMENTO

MARIA HELENA DIAS

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saúde do mercado imobiliário brasileiro foi abalada pela crise econômica e não deve se recuperar tão facilmente. O setor possui algumas caracterísitcas que precisam ser levadas em conta na hora de uma análise mais profunda. É um setor muito importante para a economia, gera muitos empregos, mas que vem de três anos muito ruins, com muita devolução de imóveis. Analistas do mercado imobiliário garantem que há um estoque de imóveis, que já começou a ser reduzido, mas que para continuar é preciso que a economia mantenha o crescimento, razão pela qual alguns apostam em novos investimentos em 2018. “O setor imobiliário leva em conta se as pessoas estão mais cautelosas quando têm de decidir se vão comprar um imóvel. Trata-se de um bem de valor alto, que compromete a renda das pessoas ou mesmo da família, uma aquisição de longo prazo”, avalia o diretor da Britto Consultoria & Negócios, conselheiro da Comissão de Ética e Fiscalização Profissional do Creci/MG, o consultor e professor, Gilberto Britto. Por essas razões, segundo ele, o mercado imobiliário demora mais para reagir ao momento da economia. Quando a economia volta a registrar crescimento, pri38 MINAS EM CENA

DANIEL MANSUR

meiramente os setores como os de bens de consumo leve e duráveis se aquecem e só depois que a estabilização se consolida é que o mercado imobiliário começa a ser ativado. Ou seja, ele é um dos últimos a serem beneficiados com a recolocação da economia nos trilhos do desenvolvimento. “Mas, infelizmente, o governo é claudicante, porque ao mesmo tempo que alarga o espectro da MCMV, como fez neste ano, a CAIXA também diminui o limite de financiamento de imóveis novos e usados, e ela responde por volta de 70% dos financiamentos imobiliários”, pondera. Gilberto Britto conta que o Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon-SP), a maior associação de empresas do setor na América Latina, demonstra otimismo com o crescimento do mercado imobiliário em 2018, devido à redução da taxa anual de juros básicos a um dígito. “A entidade prevê uma maior queda na taxa de juros até o final do ano, o que aumentará a atratividade das aplicações em caderneta de poupança, ampliando o acesso aos recursos de crédito imobiliário”, disse o consultor. Gilberto Britto disse ainda que diversas construtoras e incorporadoras estão conseguindo

manter seus lançamentos em dia. “A Cyrela, Even e Rodobens estão alcançando bons indices.” COMPLICADOR O desemprego, que segundo dados do IBGE passa dos 13% no ultimo trimestre, é o principal fator relacionado a devolução dos imóveis na planta (distratos) e isso afeta os novos empreendimentos. “A expectativa é de retomada do crédito imobiliário quando a economia brasileira estiver crescendo de forma mais sustentável, o emprego ficar mais estável e as taxas de juros aos tomadores de empréstimos ficarem abaixo do patamar de um dígito ao ano”, considera o consultor Gilberto Britto. Segundo ele, a reforma trabalhista, sancionada recentemente pelo Governo Federal, também deve dar fôlego para a recuperação do setor. “A construção civil é um setor que usa muito a mão de obra e por isso há muita informalidade. Com a reforma trabalhista será possível legalizar uma série de questões que ficavam na informalidade, como, por exemplo, as horas extras. gilbertobritto@gilbertobritto.com www.gilbertobritto.com


Gilberto Britto MINAS EM CENA

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CAPA • Secovicred MG

As vantagens da

COOPERATIVA DE CRÉDITO SECOVICRED MG PREVÊ CRESCIMENTO DE 18% EM 2017

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C

Ariano Cavalcanti de Paula

MARIA HELENA DIAS DANIEL MANSUR

rescimento coletivo, taxas menores e crédito sob medida são alguns dos atrativos das cooperativas de crédito, que atualmente atendem a 8,7 milhões de brasileiros. Em Minas Gerais, a Sicoob Secovicred MG, primeira cooperativa de crédito voltada exclusivamente para o mercado imobiliário no estado, é uma opção para representantes do setor que desejam aderir a essa nova forma de prestação de serviços bancários. Em operação desde 2012, a Secovicred MG inaugurou este ano sua nova sede, com espaço ampliado, visando atender com mais conforto e agilidade. Com o crescimento contínuo nos resultados, a perspectiva é de que a cooperativa passe a oferecer ainda mais vantagens aos cooperados. A instituição conta hoje com mais de 1.600 cooperados e integra o Sicoob, que é o maior sistema cooperativo do Brasil e o 39º colocado no ranking dos 200 maiores grupos privados do país, de acordo com Melhores & Maiores da revista Exame. O ano de 2016 foi de excelentes resultados para a Sicoob Secovicred MG, que teve crescimentos de 38% no capital, 42% nos ativos e 73% no número de depósitos a prazo realizados. Em 2017, a cooperativa apresentou crescimento relevante em praticamente todos os indicadores, com destaque para os ativos totais que cresceram 29%. A expectativa é fechar o ano com crescimento de 18%. “Operamos com as maiores empresas do mercado, que perceberam que teriam vantagens econômicas com a redução de custos, acesso aos melhores produtos e a relevância da participação nos resultados”, afirmou o presidente Ariano Cavalcanti de Paula, à frente da instituição desde 2013.

ATENDIMENTO O investimento contínuo no atendimento pessoal é outro destaque na atuação da Secovicred MG. Enquanto os bancos tendem a focar no atendimento eletrônico, a instituição aposta no atendimento pessoal. Mesmo assim, as plataformas digitais da cooperativa seguem os padrões mais atuais e adequados aos serviços oferecidos. Em 2015, o aplicativo de Mobile Banking da cooperativa foi eleito o melhor do país pelo Prêmio Relatório Bancário e tem a melhor avaliação dentre todos os bancos nas lojas da Apple e Android. “Oferecemos recursos que trazem facilidades para as empresas, com destaque para os produtos desenhados exclusivamente para o mercado imobiliário”, disse Ariano de Paula. Um dos exemplos é a opção de gerar cobranças de aluguel por meio de um boleto compartilhado para um imóvel que possui diversos proprietários. Em 2018, novos serviços de atendimentos serão implantados. “Oferecer a melhor plataforma digital, focados no atendimento pessoal, é uma missão levada muito a sério por toda a equipe da Secovicred. A economia colaborativa proporciona vantagens que outros modelos organizacionais não conseguem oferecer, como a participação nas decisões e nos resultados apurados. O atendimento pessoal é essencial para consolidar essa percepção. O mercado não está em busca necessariamente de instituições bancárias, mas de serviços bancários. Estamos atentos a isso”, disse Ariano de Paula.

http://secovicredmg.com.br/

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CAPA • Louis Burlamaqui

EMPATIA PARA VENDER MAIS CEO APOSTA EM MAIS TREINAMENTO EM MOMENTO DE CRISE MARIA HELENA DIAS

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ouis Burlamaqui é CEO do Hatlas Institute, uma das maiores referências em treinamentos para líderes e gesto-

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DANIEL MANSUR res em Minas Gerais, atendendo a mais de 400 organizações em sete estados brasileiros. Minas em Cena conversou com ele.


bui para a escassez de dinheiro no mercado. Mas, todos nós sabemos que isso é temporário. Há muita demanda e muita oportunidade. O mercado imobiliário já mostra sinais de recuperação e outros mercados também. O grande desafio do Brasil é destravar a burocracia que impede que empresas sejam mais ágeis. Há uma mentalidade terrível no Brasil de criar dificuldades para vender facilidades. Isso tem impedido que possamos ter mercados mais dinâmicos e empresas mais eficientes. A burocracia ainda é um grande problema que precisa ser resolvido. E AS EMPRESAS TÊM TREINADO E INVESTIDO EM PESSOAS?

Louis Burlamaqui

O SENHOR É UMA REFERÊNCIA PARA MUITAS ORGANIZAÇÕES NA ÁREA DE EDUCAÇÃO CORPORATIVA E ATENDE AO SEGMENTO DA CONSTRUÇÃO. FALE SOBRE O CENÁRIO ATUAL DO BRASIL. Estamos passando por mais uma crise. Realmente, o Brasil cada vez mais prova que é maior que suas crises. A força do nosso país está na capacidade de trabalho e também na adaptabilidade da classe empresarial. Nossa empresa, o Hatlas, atende a muitos segmentos que já sinalizavam os problemas da economia ainda em 2015. Muitas empresas se ajustaram e enxugaram suas operações. Certamente que isso de alguma forma contri-

Temos dois tipos de mentalidade em educação em épocas de crise: aqueles que enxergam educação e treinamento como custo, e resolvem cortar tudo, e os que enxergam que treinamento será o elemento que fará seu pessoal ser o diferencial. Nós temos no Brasil um histórico de investir em treinamento de “hard skills”, ou seja habilidades técnicas que impactam diretamente na operação e rotina. Com o passar dos anos e dos movimentos do mundo, que estão cada vez mais acelerados e responsivos, somente as habilidades técnicas não são mais suficientes, os profissionais precisam de novas habilidades. Essas novas habilidades são globalmente chamadas de “soft skills”, habilidades que envolvem lidar com coisas e pessoas. Cada vez mais, o fator que será o grande diferencial serão as pessoas. Sempre digo para meus clientes que a tecnologia pode ser comprada, os processos e serviços copiados, mas a inteligência, vontade, energia e amor dos funcionários não. Esse é o grande diferencial. Por exemplo: tem uma grande construtora em Minas que enxugou todo o seu quadro neste período e o que ela fez com as pessoas que ficaram? Treinou todos investindo pesado na qualificação de cada um. Um dos diretores disse: “Eles precisarão fazer mais com menos e nós precisamos dar recursos e treinamentos

para eles, do melhor nível possível”. Cada vez mais as empresas estão entendendo que ter uma cultura forte com pessoas mais preparadas depende de um treinamento continuo de alto nível. O QUE O SENHOR RECOMENDA PARA UMA MAIOR EFICÁCIA NOS RESULTADOS DO MERCADO IMOBILIÁRIO E DA CONSTRUÇÃO? Simples, porém trabalhoso: empatia. Este é o momento de se fortalecer as equipes de vendas e buscar uma venda mais qualificada. Uma venda consultiva. Equipes comerciais precisam sair da oferta de produtos para conversar com possíveis compradores em prol de soluções para suas necessidades. E para alguém descobrir necessidades, precisa aprender a escutar, entrar no mundo do outro e entender seus critérios de compra. Muitos profissionais não percebem que todo cliente tem critérios para comprar, e alguns deles não conseguem sequer perceber e extrair estas informações. Conheci um corretor bem fora da caixa e que me impressionou muito. Ele atendia clientes, estudava o que eles queriam e desencorajava alguns a comprar determinados imóveis que não estavam de acordo com os critérios. Um destes clientes que foi desencorajado a comprar algo disse para um amigo: encontrei um corretor confiável. Este corretor aumentou consideravelmente o volume de vendas sem fazer muito esforço, simplesmente entendendo o que as pessoas queriam e sendo honesto. Digo isso, por que sei que há muitos profissionais assim no mercado e estes não têm crise, eles estão vendendo. Estamos entrando em um mundo de muita transparência, a sociedade conectada em rede onde todo mundo compartilha sua experiência de compra. As empresas que forem empáticas e corretas não terão muitos problemas em superar crises e crescer. louisbur@gmail.com

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MODA • Editorial de Moda

FICHA TÉCNICA SKAZI Fotografia: Waleed Shah Make Up: Aynur Azizova Locação: Nikki Beach Dubai Modelos: Karina Kukshtel (loira) e Liga Liepina (morena)

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MODA • Editorial de Moda

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MODA • Editorial de Moda

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NEGÓCIOS • Hotelaria

Foto: divulgação

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MINASCENTRO PODE SER MAIS UM PROBLEMA HOTELARIA MINEIRA BUSCA RETOMAR O FÔLEGO APÓS OS ALTOS INVESTIMENTOS MARIA HELENA DIAS

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Fachada do Minascentro

uitos esforços estão sendo feitos na hotelaria mineira para se evitar que mais empreendimentos fechem as suas portas devido aos altos custos de manutenção, baixa ocupação e diária média a quem do esperado. Foram muitos investimentos feitos pelo setor em grandes obras ou reformas por meio de lei de incentivo visando à realização da Copa do Mundo de 2014. Desde então, mais de 20 empreendimentos já fecharam em Belo Horizonte e dezenas de pessoas perderam seus empregos. Segundo dados da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH), a ocupação média, que alcançou 62,70% em 2011, está em cerca de 50%, o que não paga os custos. Entre as alternativas estão a realização de eventos e novos negócios.

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NEGÓCIOS • Hotelaria

Além da crise, o setor agora tem outra batalha: lutar contra o fechamento do Minascentro pelo governo do estado para obras de reforma, a partir de janeiro de 2018, o que inviabilizaria a realização de ventos. “Não podemos aceitar o fechamento do Minascentro devido aos prejuízos que isso irá nos causar”, explicou a presidente da Associação Brasileira de Indústria de Hotéis de Minas Gerais (ABIH-MG), Érica Drumond, que tomou posse em abril deste ano. A associação quer acompanhar o projeto de execução das obras no Minascentro, o orçamento previsto e até mesmo apresentar as necessidades de reforma, visto o conhecimento adquirido com a utilização do centro de convenções para a realização de eventos. “Precisamos saber quando o espaço será reaberto e estudar a possibilidade de uma reforma em etapas, que é o que acontece, por exemplo, com os aeroportos, hospitais e até mesmo com os hotéis. Um centro de convenções não pode ser fechado”, explicou a presidente. APOIO De acordo com Érica Drumond, a sensibilização dos vereadores de Belo Horizonte frente ao impacto que a decisão do fechamento causará em toda a cadeia produtiva do turismo e, consequentemente, na economia de forma geral, é fundamental para fazer com que o setor seja escutado perante o governo do estado. “Tivemos 38 assinaturas dos 41 vereadores que compõem a Câmara Municipal na carta que foi entregue ao governador. Esperamos que nossas vozes sejam ouvidas com cautela, 52 MINAS EM CENA

a fim de encontrarmos uma solução conjunta para esse problema. Além disso, o setor tem algumas propostas para apresentar ao governo, como a gestão do Minascentro a ser assumida pelo Belo Horizonte Convention & Visitors Bureau (BHC&VB). Estamos abertos a todo tipo de diálogo, o que, até então, não conseguimos ter”, destacou.

“NÃO PODEMOS ACEITAR O FECHAMENTO DO MINASCENTRO DEVIDO AOS PREJUÍZOS QUE ISSO IRÁ NOS CAUSAR” Sobre a promoção de Belo Horizonte e de Minas Gerais, a presidente da entidade ressaltou a importância de se investir em marketing atrativo com atuação conjunta entre os poderes públicos municipal e estadual e entidades de classe, visando a uma estratégia mais ampla. “Precisamos tornar nossos espaços de eventos, como o Expominas, mais competitivos, entendendo que os mesmos visam a fomentar a presença de turistas na capital e não apenas ao lucro; colocar Belo Horizonte no circuito de shows internacionais e promover a realização de road shows, priorizando a promoção da cidade como destino no cenário nacional.” Sobre o trabalho de promoção turística de Belo Horizonte pela Belotur e de Minas

Gerais pela Setur-MG, ela avalia como muito tímido e sem o investimento necessário. “Precisamos fortalecer essa divulgação, inclusive em parceria com o Ministério do Turismo”. São muitos os desafios da ABIH-MG para a divulgação do destino Minas Gerais e fortalecimento da hotelaria mineira. Segundo a presidente, a entidade busca parceiros e novos associados que possam contribuir com o crescimento e a atuação da ABIH-MG. “Queremos investir na qualificação e na capacitação dos funcionários ligados ao turismo e à hotelaria para que eles possam ser nossos maiores divulgadores e captadores de clientes fidelizados, bem como expandir nossa atuação pelo estado e buscar novos recursos”, disse ela. CASSINOS Érica Drumond também avaliou o andamento do projeto de lei que prevê a retomada dos cassinos no Brasil. O projeto recebeu parecer favorável à regulamentação pela Comissão de Constituição e Justiça do Senado. Falta, agora, a inclusão do texto na pauta da comissão para ser votado para, em seguida, ser encaminhado à votação definitiva no plenário do Senado. “A legalização, regulamentação e liberação dos jogos de azar no país e a implantação de hotéis-cassino irão afetar diretamente o desenvolvimento do turismo no Brasil. Essa é uma das alternativas para dar uma forte injeção de recursos no país. Inúmeros empregos seriam gerados, investimentos viriam em massa, dinamizando os setores de construção, hotelaria, música, entre outros”, concluiu.


Foto: Divulgação

Érica Drumond MINAS EM CENA

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NEGÓCIOS • Spazio Delicatessen

Novidades no

CARDÁPIO DA SPAZIO DANIEL DUARTE INVESTE EM DELICATESSEN, AO LADO DE SUA 68 PIZZERIA, NA PAMPULHA 54 MINAS EM CENA

MARIA HELENA DIAS WOLF WAGNER


a casa é um grande sucesso. Outra oportunidade de empreender surgiu, há cerca de dois meses, e Daniel Duarte, mais uma vez, decidiu abraçar. Bem ao lado da 68 La Pizzeria, na Pampulha, onde funciona sua loja própria, tem a Spazio Delicatessen, um espaço que comercializa frios, queijos, produtos alimentícios em geral e bebidas. No mercado há 13 anos, a Spazio sempre foi muito elogiada pelos clientes pela qualidade dos produtos e atendimento. No entanto, a proprietária estava de malas prontas para o exterior. Foi, então, que Daniel Duarte viu ali a as portas abertas para mais um grande negócio. “Eu já cuido da 68 La Pizzeria, que divide parede com a delicatessen. Diante disso, será muito tranquilo cuidar dos dois espaços, um do lado do outro”, revelou ele. Para isso, ele conta com o apoio dedicado da sócia Bruna Paiva. SANDUÍCHES

Bruna Paiva e Daniel Flávio Duarte

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s bons empreendedores sabem perceber as oportunidades, e não as deixam passar. Daniel Flávio Duarte é desses empresários atentos ao que acontece no mercado. Gerente da unidade Lourdes da 68 La Pizzeria, em Belo Horizonte, ele deu um grande passo ao investir em uma loja própria, da marca. Há cerca de

um ano, adquiriu a unidade da 68 La Pizzeria Pampulha, casa especializada em pizzas e massas italianas que mais lembram o sabor tradicional das que são servidas na cidade de Nápoles. E manteve o grande diferencial da marca: os mais de 40 sabores de pizzas saem do fogão à lenha direto para a mesa do cliente. Como esperado,

A minidelicatessen tem de tudo um pouco, mas o que diferencia a casa é o incremento no cardápio. A Spazzio Delicatessen passou a oferecer também carnes nobres e tradicionais assadas, harmonizadas com produtos que já existem na loja. Os clientes passaram a contar ainda com os almoços servidos aos sábados e domingos, a partir das 11h. Outra novidade são os sanduíches gourmets, que segundo o empresário não são encontrados em outras casas da região. “Já estou acostumado a comercializar alimentos e produtos, e a lidar com o público. Vou trabalhar mais, de dia e de noite, 24 horas. A diferença é que na pizzaria são muitos mais detalhes que merecem cuidados, e que exigem mais preocupação. Na delicatessen, eu estarei mais atento aos produtos, e o tratamento com os clientes acaba sendo mais informal”, revelou Daniel Duarte. (31) 3441-7426 spazio.gourmet@terra.com.br

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DECORAÇÃO • Editorial Líder Interiores

O GLAMOUR E O CHARME DOS MÓVEIS DA LÍDER INTERIORES 56 MINAS EM CENA


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DECORAÇÃO • Editorial Líder Interiores

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DECORAÇÃO • Editorial Líder Interiores

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SUSTENTABILIDADE • Construtoras

Utilização dos recursos naturais e

GERAÇÃO DE RESÍDUOS MARÍLIA MELO*

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construção civil é um importante setor de impulsionamento da economia, que garante a infraestrutura adequada de cidades, assim como o bem-estar das pessoas que nelas vivem em edifícios uni, multifamiliares ou mesmo em condomínios horizontais. Do ponto de vista ambiental, a construção civil representa um desafio. Segundo um estudo do Ipea de 2012, 50% a 70% da massa de resíduos sólidos urbanos são provenientes desta atividade. Além disso, estudos do Conselho Internacional da Construção apontam a indústria da construção como o setor que mais consome recursos naturais e utiliza energia de forma intensiva. Como forma de superar esses desafios, uma nova perspectiva do mercado imobiliário brasileiro são as construções sustentáveis. O conceito se baseia em algumas premissas, como minimizar a utilização de recursos naturais e a geração de resíduos. As premissas são utilizadas em todo o ciclo de vida do empreendimento imobiliário, ou seja, desde a sua concepção, projeto, execução da obra e utilização da edificação. Com base nas premissas 62 MINAS EM CENA

apresentadas, alguns princípios da construção sustentável aparecem em diversos estudos: garantir a qualidade ambiental interna e externa do ambiente, potencializando o aproveitamento de condições naturais locais; utilizar a menor área possível do terreno, propiciando a integração ao ambiente natural e fomentar o uso de matérias-primas que contribuam com a ecoeficiência do processo e ao mesmo tempo assegurar a redução, reutilização, reciclagem de matérias e disposição correta dos resíduos sólidos, motivando, assim, a gestão sustentável da implantação da obra. Na fase de utilização do empreendimento, o destaque se dá na redução do consumo de energia e água. Além dos princípios aplicáveis internamente aos empreendimentos, as construções sustentáveis devem ter o olhar para a cidade e o entorno. Isso se dá com projetos que se relacionem com o entorno, minimizando o impacto na paisagem e se apropriando de espaços e serviços públicos de maneira integrada. Por fim, em todas as etapas, deve-se conscientizar os envolvidos no processo por meio de atividade de educação ambiental. Todos

esses princípios são assegurados pelo uso de inovações tecnológicas e técnicas de engenharia com visão de otimização de recursos naturais e financeiros. Com a aplicação destes princípios, selos de construção sustentável estão disponíveis no mercado e podem ser um diferencial para o empreendimento. As instituições certificadoras têm seus critérios específicos e, em algumas vezes, abordagens focadas, como por exemplo, eficiência energética, do Selo Procel ou uma abordagem mais ampla, como é o selo do Green Building Council. Portanto, as construções sustentáveis abrem uma nova perspectiva de garantia de bem-estar ao usuário, qualidade de vida para a sociedade, menor impacto ambiental e otimização dos investimentos e custos ao longo do ciclo de vida das edificações. Com ou sem selo, o importante é a visão sustentável estar presente em nossas construções para garantirmos o melhor futuro para nossas cidades e seus cidadãos. *Subsecretária da Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad)


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COMPORTAMENTO • Mobilidade Urbana

Plano Diretor de BH e os reflexos no

MERCADO IMOBILIÁRIO MUDANÇA NO POTENCIAL CONSTRUTIVO DOS LOTES

JOSÉ APARECIDO RIBEIRO*

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e aprovado como deseja a Secretaria de Serviços Urbanos de Belo Horizonte, o Plano Diretor da capital, que está em debate na Câmara Municipal, poderá levar a uma completa estagnação do mercado imobiliário da cidade, provocando até mesmo a fuga de construtoras e imobiliárias. Fica cada vez mais evidente que a construção do plano se deu por meio de uma lógica que tem o capital como inimigo, e foi construído por quem é contra a quem produz, gera emprego e renda. As experiências de cidades que adotaram medidas restritivas e intervencionistas no mercado imobiliário são desastrosas, elas estagnaram-se. Todas que, ao contrário, deixam as relações de consumo seguirem lógicas próprias prosperaram, e hoje possuem vitalidade. Com destaque, cito Nova York. A parafernália montada em BH para intervir negativamente nos permite indagar: “Que cidade é essa que existe na cabeça dos que se proclamam defensores do povo e da modernidade?” De certo não é a BH que conhecemos. Criam-se dificuldades para vender facilidades, numa lógica perversa e contraditória aos tempos modernos. 64 MINAS EM CENA

POTENCIAL CONSTRUTIVO A proposta do Plano Diretor que voltou a ser debatida na Câmara Municipal de Belo Horizonte confisca coeficiente de aproveitamento de lotes por toda a

“DA NOITE PARA O DIA, OS LOTES PASSAM A VALER TRÊS VEZES MENOS” cidade e estabelece a paridade de um para todos os terrenos. Ou seja, se você tem um terreno que podia aproveitar três vezes a sua área original, pelo novo código ele só valerá uma vez seu potencial construtivo. Da noite para o dia, os lotes passam a valer três vezes menos. Se quiser construir mais do que uma vez ao valor do índice de aproveitamento do terreno, o construtor terá que comprar o direito da PBH, adquirindo coeficiente por meio da outorga onerosa. Isso joga um balde de água fria em quem empreende no mercado imobiliário.

Curioso é que em vez de motivar a construção na capital, que tem déficit habitacional superior a 160 mil residências, faz-se exatamente o contrário. Um tiro no próprio pé em momento inoportuno. O argumento, embora politicamente correto, serve para enganar a população de baixa renda e empurrá-la para as periferias. A ideia, acredite, inexplicavelmente tem o aval do Instituto dos Arquitetos do Brasil (IAB) na defesa do intervencionismo, a favor do confisco e do controle do mercado pelo poder público. Em qualquer lugar do mundo, em vez de confiscar, o poder público vem facilitando a vida de quem constrói, gera emprego e paga impostos. Deixo claro que não sou construtor e nem tenho procuração para defendê-los. Manifesto-me aqui como cidadão e estudioso de temas da cidade, sou membro do ‘Observatório da Mobilidade’, hoje lamentavelmente dominado por pessoas contrárias ao livre mercado e ao desenvolvimento da nossa cidade.

*Consultor em assuntos urbanos; autor do blog SOS Mobilidade Urbana, do portal uai.com.br jaribeirobh@gmail.com


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NEGÓCIOS • Pampulha

A PAMPULHA CONTINUA LINDA, MAS... O AEROPORTO É A ‘BOLA DA VEZ’ NAS DISCUSSÕES SOBRE OBRAS NA REGIÃO MARIA HELENA DIAS

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DANIEL MANSUR


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NEGÓCIOS • Pampulha

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uristas de todo o mundo que chegam a Belo Horizonte não deixam a cidade sem antes conhecer um dos principais e mais lindos cartões-postais da capital mineira. Mas se por um lado o conjunto moderno projetado por Oscar Niemeyer - Igreja São Francisco de Assis, Casa do Baile, Iate Tênis Clube e Museu de Arte -, que ganhou da Unesco o título de Patrimônio Cultural da Humanidade, está preservado, livre de obras que possam comprometer a sua beleza, outras regiões da Pampulha têm sido motivo de insatisfação e discussões com relação à construção civil. Enquanto a Prefeitura de Belo Horizonte comemora a revogação da portaria que limitava a operação do Aeroporto da Pampulha a voos diretos somente para terminais regionais e moradores do entorno protestam contra essa decisão, por alegar, entre outros, falta de segurança - são cerca de 150 mil famílias na região -, outro assunto está em debate na capital: as limitações de altura para obras no arredor do aeroporto Carlos Drummond de Andrade, o Aeroporto da Pampulha. As regras estão determinadas pelas portarias do Comando da Aeronáutica de n° 957/GC3, de 9 de julho de 2015, e nº 04/ICA, de 14 de Julho de 2015, específicas para o Aeroporto da Pampulha. As limitações às novas edificações estão dificultando o protocolo de aprovação de projetos já que cerca de 70% do território de BH estão com restrição de altimetria. LENTIDÃO Outra queixa de construtores, engenheiros, arquitetos e demais profissionais envolvidos do segmento é que a abertura de novos processos de licenciamento das construções só é permitida se o parecer do Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (Cindacta 1) for favorável à liberação da altura do empreendimento sugerido. Esse procedimento era realizado pelas

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prefeituras municipais, e atualmente está sob a responsabilidade do Cindacta. Segundo o diretor de Legislação Urbanística do Sinduscon-MG, Athos Martins Bernardes, antes da publicação da Portaria 957 pelo Comando da Aeronáutica, as regras vigentes para pouso e decolagem de aeronaves no Aeroporto da Pampulha eram preconizadas em Plano Específico, ou seja, o documento era elaborado considerando-se a topografia do terreno em questão e seu entorno. “O que parece fazer sentido, tendo em vista que esse é um aeródromo bastante atípico, inserido em um ponto adensado em termos urbanísticos, além de se situar em cota altimétrica baixa em relação ao restante da cidade. Quando essas regras feitas sob medida para a situação da Pampulha foram abolidas em detrimento da adoção de um Plano Básico que desconsidera qualquer especificidade, como por exemplo, a acidentada topografia de nosso município, foram geradas restrições que nos parecem descabidas”, comentou. Athos Bernardes cita como exemplo a redução de altura máxima de construção em toda a Região Sul da Avenida do Contorno, que engloba não só os bairros da Regional Centro-Sul , como Anchieta, Sion e Serra, como também grande parte da Regional Oeste e toda a área do Barreiro. “Para o empreendedor que deseja hoje construir um singelo edifício de dois andares em qualquer destas regiões, resta como única opção protocolar o seu pedido no Cindacta, em Brasília, e se submeter a um longo e burocrático processo que hoje tem demorado em torno de seis meses pra ser respondido”, analisa. No entendimento da mestre em Direito Administrativo e especialista em Direito Urbanístico, advogada Maria Fernanda Pires, quando uma portaria federal remete parte do licenciamento urbanístico para órgão da União várias normas constitucionais es-

tão sendo violadas. “O processo administrativo de licenciamento é uma das formas de controle do exercício das atividades de interesse local pelo município. No exercício desta função as autoridades municipais verificam se os particulares que postulam as licenças para exercício de atividades que causam impacto obedecem aos parâmetros e restrições contidas nas normas federais, estaduais e municipais. Essa questão é relevante. A autoridade que promove o licenciamento no município não verifica apenas se são cumpridas as normas do ordenamento municipal. Há que verificar se estão sendo cumpridas também as normas federais e estaduais”. AERONÁUTICA Para o 1º Tenente Especialista em Controle de Tráfego Aéreo,Tiago Luís Oliveira Marques, do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea), as restrições foram impostas para garantir a segurança do espaço aéreo e refletem o compromisso internacional que o Brasil firmou para condições seguras de voo. “Se a sociedade disser que não quer um aeródromo, o interesse dela deve prevalecer. Mas, caso este espaço exista, não podemos permitir que a cidade cresça ao seu redor por questões de segurança”, analisa. Atualmente, uma equipe de cinco pessoas do Decea, sediada em Brasília, analisa os pedidos de construções da capital e região. Até o mês passado, foram contabilizados 234 processos em análise. Segundo estimativas, o órgão atende a 26 processos por mês. A projeção é que, até o final do ano, haverá um aumento de 27% no atendimento das solicitações em relação a 2016. “Estamos em busca de soluções para os usuários por meio de sistemas informatizados que atendam à legislação”, disse o tenente Tiago Marques.


Foto: Divulgação

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NEGÓCIOS • Pense Diferente

O empreendedor na

ERA EXPONENCIAL LOUIS BURLAMAQUI*

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á duas formas de se lidar com a realidade e o futuro: vendo as coisas com expectiva ou como possibilidades. Diante de um Brasil inseguro por leis, ambiente de negócios e ausência de um plano de desenvolvimento claro e factível, pensar globalmente ou fora da caixa se tornou mantra nos negócios. Talvez até iremos desenvolver uma categoria mais criativa de empreendedores nos próximos tempos. Quando enxergamos os cenários como possibilidades, abrimos condições para ter planos B, C, D e pensar de forma mais holística (que considera tudo e todos), diferente de ver como expectativa onde nos tornamos passivos. Minha experiência em quase três décadas no ambiente corporativo me mostrou que nem todas as pessoas estão aptas à empreender, e ainda existem aquelas que têm aptidão mas têm medo. Então, aqui vai um empurrãozinho de um empreendedor desde os dezoito anos. O espírito empreendedor é considerado uma prática e uma disciplina que pode ser aprendida e sistematizada pelo indivíduo por não se tratar de aspectos psicológicos, mas das atitudes e comportamentos que se deve ter. Quem é dotado desse espírito consegue enxergar as inovações como uma forma sadia de encontrar soluções, explorando as mudanças como oportunidades por meio do emprego da criatividade e da visão vanguardista sobre as situações. Um indivíduo empreendedor é aquele que reforma e revoluciona os modelos de pro-

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dução, alterando de maneira criativa e inovadora a ordem econômica e o ambiente social em que vive, com muita paixão e engajamento em tudo o que faz. O importante para quem empreende é fazer acontecer, é ocupar a maior parte do tempo resolvendo problemas, buscando novas possibilidades, com confiança e segurança de que, independentemente dos desafios que enfrentar, vai conseguir movimentar um negócio com perspectiva de sucesso e ter o êxito que procura. QUER EMPREENDER? TEM UM CAMINHO RÁPIDO: FOQUE NUM PROBLEMA SOCIAL E ENCONTRE UMA SOLUÇÃO. O que o mundo precisa são de empreendedores que querem fazer a diferença. Abílio Diniz, fundador do Grupo Pão de Açúcar, é um dos empreendedores mais admirados do Brasil por sua imensa capacidade de enfrentar problemas; assim como Luiza Helena Trajano, a dona do Magazine Luiza, uma das maiores empresas em atuação no país, responsável por gerar lucros, movimentar a economia e gerar milhares de empregos. O jovem Romero Rodrigues é também um ótimo exemplo de empreendedor brasileiro que conquistou o sucesso com uma ideia simples, mas nunca antes colocada em prática: ele criou o site de comparação de preços Buscapé e, mesmo encontrando obstáculos, nunca deixou de acreditar no modelo de empresa que desen-

volveu e que hoje é uma potência quando o assunto é encontrar produtos mais baratos. Veja em Belo Horizonte como surgiram tantos jovens empreendedores a frente de empresas como Rock Content, Samba Tech, Hotmart, entre outras. Dentro do universo virtual, temos o Dropbox, um serviço de hospedagem de arquivos na nuvem que foi criado por um jovem quando ele esqueceu seu pen drive a caminho de uma aula e pensou em algo que pudesse solucionar esse problema de acessos aos arquivos de qualquer computador e em qualquer lugar. O Airbnb é outro exemplo, sendo o maior sucesso da economia compartilhada, sendo hoje o lugar que mais se oferece leitos em todo o mundo. Todas essas empresa surgiram em pouco tempo e já valem milhões e bilhões. ATOR OU EXPECTADOR? O mundo está se tornando “exponencial”, ou seja, as mudanças por conta da tecnologia vão transformar tudo o que existe hoje cada vez mais rápido. Em cinco anos, não reconheceremos boa parte da forma como se faz negócios. E você? Está se preparando para este novo mundo ou vai ser como aqueles que vão tentar reagir quando as mudanças vierem? É hora de colocar o empreendedor para fora ou se associar a alguém assim! *Escritor e CEO do Hatlas Institute louisbur@gmail.com


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NEGÓCIOS • Artigo

Usucapião, como forma de regularização da

PROPRIEDADE IMOBILIÁRIA GILBERTO NETTO*

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uando falamos sobre usucapião, logo imaginamos uma área invadida por terceiros de má-fé. O que poucas pessoas sabem é que na maioria das ações de usucapião, o que se busca é a regularização do imóvel junto à matrícula desse imóvel. Para se ter uma ideia, mais de 70% dos imóveis no Brasil, urbanos ou rurais, estão de alguma forma irregular com os registros públicos. Os motivos são inúmeros: a maioria por falta da outorga de uma escritura pública, inventários inacabados, pela compra de posse, compromissos de compra e venda, documentação faltante ou irregular, loteamento sem registro ou algo assemelhado. Mas o que é usucapião? Usucapião é o direito que um cidadão adquire em relação à posse de um bem móvel ou imóvel em decorrência do uso desse por um determinado tempo. Basta, então, comprovar a posse e o tempo? Também não só isso! Precisamos apresentar outros requisitos. E é com base nesses requisitos que chegaremos ao tipo de usucapião mais adequado. A legislação brasileira prevê diversas modalidades, as mais comuns são: USUCAPIÃO ORDINÁRIA Que está caracterizada pela posse de maneira pacífica e sem oposição do proprietário, e depende de justo título e de boa-fé. O prazo é de 10 anos, mas pode ser diminuído de 10 para cinco anos quando houver provas que o possuidor adquiriu o imóvel de maneira onerosa, com registro posteriormente cancelado, e se tiver efetuado investimentos de tipo econômico e social no imóvel

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ou constituído o imóvel como a sua morada habitual. USUCAPIÃO EXTRAORDINÁRIA Independe de justo título ou de boa-fé. É caracterizada pela posse que ocorre com ânimo do dono, sem violência e oposição, tenha sido ininterrupta e com duração igual ou superior a 15 anos. O prazo poderá passar de 15 para 10 anos se o possuidor tiver constituído o imóvel como morada habitual ou se nele tiver feito obras de caráter produtivo. USUCAPIÃO ESPECIAL Pode ser urbana, individual ou coletiva, ou rural. Em todas essas modalidades os pressupostos são os mesmos, sendo que a posse deverá ter ocorrido de maneira pacífica, ininterruptamente e sem oposição do proprietário e por prazo igual ou superior a cinco anos. Na usucapião urbana individual, os imóveis devem ter uma área até 250 metros quadrados, e o possuidor deverá ter usado o imóvel para abrigar a si próprio ou a sua família. Nesse caso, o justo título não é exigido, sendo presumida a boa-fé. No entanto, o possuidor não pode ser dono de outros imóveis, rurais ou urbanos. A modalidade urbana coletiva é muito similar à urbana individual, havendo a diferença que os imóveis terão área superior a 250 metros quadrados e a área equivalente a cada possuidor deve ser identificável. No caso da usucapião especial rural, ela pode ser adquirida por um indivíduo que não seja dono de imóveis rurais ou urbanos, te-

nha posse do imóvel como se fosse dono durante cinco ou mais anos sem interrupção e sem contestação do proprietário, se a área do imóvel não for superior a 50 hectares; se mora no imóvel ou ganha o seu sustento por meio do seu trabalho ou da sua família. Nesse caso, presume-se a boa-fé, não havendo necessidade de justo título. USUCAPIÃO FAMILIAR Modalidade, também conhecida como usucapião por abandono de lar. De acordo com o artigo 1.240-A do Código Civil, o cônjuge pode adquirir a usucapião se a pessoa abandonada não for proprietária de outro imóvel nem tenha usufruído da lei anteriormente; tiver permanecido no imóvel durante dois anos sem interrupção e sem oposição do ex-companheiro, e se o imóvel tiver até 250 metros quadrados. Vale destacar que o abandono deverá ser voluntário e sem justificação, sendo que a pessoa que pretenda usucapir deverá demonstrar que tal aconteceu. Com a entrada do novo Código de Processo Civil, o procedimento da usucapião ficou ainda mais facilitado. Hoje, o possuidor pode escolher duas modalidades, pela via judicial ou pela via extrajudicial. Procedimentos pela via extrajudicial não passam de um ano. Consulte um advogado com experiência e da sua confiança. *Especialista em Direito Patrimonial e Registral Imobiliário e presidente da Comissão de Direito Notarial e Registral da OAB gilberto@oliveiranetto.com.br www.oliveiranetto.com.br


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ESPORTES • Marketing

Como a construção civil espelhou o interesse da

SOCIEDADE POR ATIVIDADE FÍSICA RICARDO SAPI*

O

Brasil está muitos passos à frente em qualidade de vida do que há 20 anos. Fato é, à medida que uma maior parcela da sociedade consegue satisfazer suas necessidades mais básicas, como moradia e alimentação, outros desejos e interesses veem à tona, como a preocupação com a saúde e a necessidade de lazer. O marketing trabalha nessa frente: identificar uma necessidade do público antes que esse consumidor perceba o que deseja e, assim, apresentar uma proposta inovadora de produto e/ou serviço. Isso fica muito claro quando observamos como a construção civil adequou suas plantas nos últimos anos. Na década de 70 surgiram no Brasil os primeiros condomínios fechados de casas, foi o caso do Alphaville, em São Paulo. Além do fator segurança e individualidade, esse conceito de moradia também já propunha mais espaços de lazer. Aos poucos, as áreas comuns dos condomínios tiveram suas proporções aumentadas com quadras para diversas modalidades esportivas e chegam hoje aos pay per use de personal trainer aos professores de tênis, natação e outras modalidades. A adesão às diversas atividades físicas como prática de lazer, antes reservadas às elites, passou a fazer parte das reivindicações e das expec-

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tativas de grande parte dos grupos sociais. Guardadas as devidas proporções, nos anos 2000, esse conceito de condomínio passou a se expandir para outras parcelas da sociedade, impulsionado pelo pro-

“A ADESÃO ÀS DIVERSAS ATIVIDADES FÍSICAS COMO PRÁTICA DE LAZER, ANTES RESERVADAS ÀS ELITES, PASSOU A FAZER PARTE DAS REIVINDICAÇÕES E DAS EXPECTATIVAS DE GRANDE PARTE DOS GRUPOS SOCIAIS.” grama governamental ‘Minha Casa, Minha Vida’ e pelas taxas de juros dos financiamentos dos bancos privados que passaram a ser mais competitivas. Atualmente, já não é mais novidade visualizarmos condomínios - não apenas de casas, mas também de apartamentos - que exploram muito a área de lazer nos es-

paços comuns como diferencial de sua proposta de valor aos clientes diversas parcelas da sociedade, isto é, futuros moradores. Da mesma forma que o marketing das construtoras se adequou, aos poucos o poder público reconheceu essa nova necessidade da população, melhorando a condição de uso dos parques, ampliando os locais reservados para caminhada, ciclismo e até skate. Consequentemente, uma nova dinâmica de interação da sociedade com os espaços urbanos surgiu não apenas com o foco na melhora do desempenho físico, mas também como ferramenta de lazer. Hoje já nos acostumamos a ver grupos de corridas em diversos pontos da cidade; praticantes de slackline, le parkour e tai chi chuan em praças; adeptos do patins e crianças pedalando na Esplanada do Mineirão; entre outras manifestações de interesse pelo exercício físico em locais públicos. Agora, já vemos claras as zonas de desenvolvimento urbano onde é possível morar, estudar e trabalhar sem grandes deslocamentos na cidade. Caminhamos assim para um modo mais sustentável de se viver nos centros urbanos. * Especialista em marketing e secretário de Estado Adjunto de Esportes de Minas Gerais ricardo.sapi@esportes.mg.gov.br


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O programa, criado pela CAA/MG em 2014, oferece a certificação digital mais barata do país. Desde que foi criado, o Minas Digital certificou mais de 50 mil advogados, retirou nosso Estado do penúltimo lugar e levou Minas para o 2º lugar no Brasil em advogados certificados. O pro­ grama também oferece cursos e trei­ namentos para qualificar os profis­ sionais do Direito para o PJe.

Uma plataforma educacional, com conteúdos exclusivamente voltados para a advocacia, 100% segura e gratuita. No Portal do Conhecimento da CAA Vanguarda os profissionais mineiros têm acesso a uma série de cursos sobre o PJe, empreendedoris­ mo, entre outros temas relevantes. Pelo app ou pelo portal web, os advogados podem acessar os conteú­ dos no celular, tablet ou computador.

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VEÍCULOS • Editorial Corolla

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Corolla XEI 2018 MINAS EM CENA

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VEÍCULOS • Editorial Corolla

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Corolla XRS 2018 MINAS EM CENA

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COMPORTAMENTO • Decoração

O passo a passo na decoração do

QUARTO DE BEBÊ BÁRBARA SANTOS*

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inal de ano é sempre uma ótima época para se pensar em tudo que passou e começar novos planejamentos, e isso me lembra um dos momentos mais gostosos da gestação: a decoração do quarto do bebê. Não é tão bom quando vamos receber uma visita e preparamos a casa? É isso, ou melhor, é muito mais que isso! Para não errar, dá para se programar desde as primeiras semanas, ou tentar se adaptar melhor às escolhas de acordo com o mês de gestação. Nas primeiras 12 semanas tudo fica à flor da pele. É o momento de tentar relaxar e curtir até os enjoos, pois tudo passa rápido. Para o quartinho, comece a separar referências e pesquisar um bom profissional. A maioria das mamães descobre o sexo do bebê entre 12 e 16 semanas, e isso é uma preciosa informação para tomada de decisões sobre o quarto. É importante que dentro desse período o projeto ou a consultoria de decoração seja definida. Se houver necessidade de algum tipo de reforma mais bruta no ambiente, que seja feita e finalizada até o final da 16ª semana. Cuidado com decisões sobre iluminação, que precisa ser bem estudada e suave para não incomodar o bebê. Os quartos de bebê a cada dia se tornam mais personalizados. Uma ótima dica é a procura por fábricas artesanais especializadas em móveis de bebê, pois a 80 MINAS EM CENA

maioria faz a venda direta e com ótimos valores. Isso deve ser feito até a 20ª semana, prazo limite para a definição dos móveis e compra, pois normalmente, como tudo é feito com exclusividade, o prazo de entrega é em média de 60 dias corridos. MOBILIÁRIO O berço é o centro de interesse do quarto e todo o restante se inspira nele. A dica é que a escolha seja feita por uma peça que realmente tenha a ver com a identidade da família. A cômoda é muito útil. Além de ter várias gavetas para a organização das roupinhas, pode ser adaptada com trocador no tampo, mas, para isso, a profundidade do tampo tem de ser de no mínimo 50 cm, pois menores colocarão o bebê em risco e não terão boa funcionalidade. A poltrona de amamentação é uma peça essencial, pois acomoda a mamãe e o bebê no momento mais especial e de interação total. Opte por modelos que, além de se encaixarem harmoniosamente ao estilo do quarto, também tenham conforto. Uma boa dica é escolher por poltronas com estrutura de madeira maciça, pois elas são de alta qualidade e duráveis. O modelo francês, além de belo, abraça a mamãe e o bebê, trazendo maior segurança para as mamadas noturnas.

DETALHES O enxoval aquece o ambiente e traz aquela sensação de aconchego. Cuidado com as cores e temas, eles precisam ser harmônicos em um todo. Por isso, opte por cores da mesma cartela, assim grandes erros serão evitados. Tudo tem de ser decidido entre 20 e 24 semanas. Detalhes e mimos entram entre 24 e 28 semanas, uma fase inesquecível. Potes de higiene, bandejas, garrafas térmicas, pequenos decorativos e quadrinhos devem ser comprados nessa fase e, se forem personalizados por encomenda, podem até adiantar umas quatro semanas, pois tudo tem prazo de entrega. O legal é que o quadro de maternidade com o nome do bebê ou a inicial depois pode ser utilizado também na porta do quarto ou no próprio ambiente. De 28 a 32 semanas é o tempo limite para que tudo comece a ser entregue, montado e instalado, pois qualquer avaria ainda terá tempo para ser reparada. Coloque tudo no lugar e não arrisque em instalar nada que necessite de mão de obra especializada, pois o gasto pelo prejuízo pode ser maior. A partir de 32 semanas, é o momento de curtir cada detalhe, cada sonho já no lugar. *Designer de Interiores Consultora Baby, proprietária da Charlotte Provence barbarasantos_decora@hotmail.com


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MODA • Beleza & Estilo

MODA SUSTENTÁVEL para todos

VICTOR DZENK*

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omo a moda e a sustentabilidade podem caminhar juntas? Muito se tem discutido acerca desse tema, cada vez com maior frequência. A indústria da moda, como uma das maiores do planeta, exerce papel fundamental neste sentido. É preciso pensar e apresentar sempre novas opções de produção e descarte para que a engrenagem sustentável de fato funcione. Não existe inovação, se não houver uma razão. Apesar de toda grandiosidade e glamour, é preciso pensar no impacto que a indústria tem no meio ambiente e nas pessoas diretamente relacionadas a ela, uma informação que muitas vezes está longe das vitrines e das revistas. Frente a essa necessidade de inovação, surgem novos modelos de negócios que inspiram e mostram possibilidades e caminhos a seguir. Devemos buscar inovações para diminuir impactos ambientais, reutilização da água, energia renovável, melhores condições para nossos trabalhadores, reciclagem de matéria-prima e tantas outras coisas que nos colocam alinhados às necessidades do ecossistema. Também é papel de nós, estilistas, entender que somos parte de um todo, e que para esse todo funcionar perfeitamente conta com a colaboração de cada um de nós.

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Desfile “ecofrendly” da estilista brasileira Baby Steinberg

*Diretor de estilo da grife Victor Dzenk marketing@victordzenk.com


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ARQUITETURA • Projetos Foto: Divulgação

BORDEAUX RESIDENCE Vila da Serra Conartes Engenharia Arquiteto Eduardo Beggiato 84 MINAS EM CENA


VERDADEIRAS OBRAS DE ARTE A BELEZA DOS PROJETOS ARQUITETÔNICOS MARIA HELENA DIAS

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obreza e qualidade arquitetônica. Alguns empreendimentos chamam a atenção pela riqueza dos detalhes, formas, estruturas e acabamentos e são considerados verdadeiras obras de arte. São prédios que expressam emoção, sensa-

ção, percepção e sentimento por meio de sua imponência e beleza, dando a certeza da inspiração de quem os projetou. Ao idealizar novos edifícios, muitos arquitetos vão além de cumprir a função de somente projetar empreendimentos que trazem

bons resultados estéticos com funcionalidade e economia. Mesmo os edifícios sendo cada vez mais comuns nas grandes cidades e diante de tanta variedade de tamanhos e formatos, alguns prédios se destacam entre outros pela suavidade das forças e sofisticação. MINAS EM CENA

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ARQUITETURA • Projetos Foto: Divulgação

BURJ BELVEDERE Nenzico Participações e Consultoria Construtora Patrimar Arquitetura Oscar Ferreira 86 MINAS EM CENA


LOCALIZA HERTZ Cachoeirinha Botti Rubin Arquitetos

Foto: Jomar Braganรงa

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ARQUITETURA • Projetos Foto: Divulgação

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Foto: Divulgação

MAYFAIR OFFICES Santa Efigênia Construtora Patrimar Arquitetura Oscar Ferreira

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NEGÓCIOS • Brilho da Pérola

Emoções fortalecidas e

MENTE MAGRA BRILHO DA PÉROLA INOVA COM COACH DE EMAGRECIMENTO MARIA HELENA DIAS

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ai inverno, entra verão e é sempre a mesma coisa: engorda, emagrece, engorda, emagrece... Mas o mais importante mesmo é garantir uma alimentação saudável e ter qualidade de vida! É aqui que entra o trabalho da nutricionista e coach de emagrecimento definitivo, Carolina Ferreira Rossi, uma das sócias da clínica e spa Brilho da Pérola. “Usamos uma metodologia avançada no planejamento do emagrecimento, sem dor e sem sofrimento, proporcionando resultados eficazes e duradouros”, explica. Segundo Carolina Rossi, as ferramentas utilizadas na clínica promovem a conscientização do cliente sobre o emagrecimento, bem como contribui para uma mente magra, a partir de técnicas fortalecedoras das emoções e do sistema racional. O efeito do tratamento é um cliente mais seguro de suas ações e mais focado nas suas atitudes, rompendo as barreiras da compulsão alimentar, do vício e dos seus sabotadores. “Todos nós possuímos sabotadores que nos impedem de emagrecer. A partir do momento que conseguimos enumerá-los e derrubá-los, o resultado será mais eficaz e permanente”, garante Carolina Rossi. Sobre ser coach de emagrecimento, ela explica que atua no sistema emocional e racional do cliente, fazendo com que todos os fatores que dificultam o processo de emagrecimento sejam quebrados. A partir daí, de acordo com Carolina Rossi, a mudança de hábitos passa a ser uma ação automática de vida, e

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GIOVANNI BESSA

não um sofrimento. “Clientes estão emagrecendo de cinco a 50 quilos com a metodologia desenvolvida para tratar a raiz do problema”.

“SEM DIETAS MILAGROSAS, MAS COM SAÚDE E DE FORMA DEFINITIVA” CLÍNICA E SPA A Brilho da Pérola foi criada há cinco anos e é dirigida por três sócias. Além de Carolina Rossi, fazem parte também a esteticista Rosângela Maria Gomes Alves e a fisioterapeuta e a acupunturista Priscila Gomes. Num espaço aconchegante dentro do Charbel Visage, além de nutrição e emagrecimento, a clínica oferece os mais modernos tratamentos, como power lipo, criolipólise, lipo laser, além de outros faciais e de alívio de dor. Um dos tratamentos de maior evidência é o de criofrequência, para redução de medidas, flacidez e celulite, única terapia que age por meio da sinergia do frio e do calor, a temperaturas de até -10 graus a até 60 graus, com 1.050 watts de onda eletromagnética. Tamanha energia mobiliza não somente o colágeno, mas também a gordura, sendo indicado para o tratamento da flacidez

facial e corporal, rejuvenescimento e gordura localizada. “O colágeno produz sua desnaturação por meio do calor interno até 60 graus, fazendo com que o corpo responda fisiologicamente à neocolagênese, que é a síntese de novas células de colágeno. Esse estímulo tem pico de 21 dias e continua agindo por até quatro meses”, explicou Carolina Rossi. Segundo ela, a gordura de reserva é quebrada dentro da célula adiposa, diante dos choques térmicos e do calor provocado pela radiofrequência interna de alta potência, passando de triglicerídeos para ácidos graxos e glicerol, processo que é conhecido como lipólise. “A célula adiposa, então, ‘expulsa’ a gordura, que passa a ser ‘consumida’ pelo corpo como fonte de energia para queima calórica em uma atividade física ou dieta restritiva de carboidratos e gorduras”, detalha. Com a criofrequência, ela garante que o resultado é imediato, tanto no sentido de lifting instantâneo quanto na redução de medidas, justificando o porquê que essa nova tecnologia tem ganhado cada vez mais espaço no mercado. “É um tratamento indolor, que não produz nenhum tipo de marcas ou manchas na pele, não há restrição de exposição ao sol e não produz nenhum tipo de desconforto. É a tecnologia inovando para mais saúde e bem-estar!” www.brilhodaperola.com/ contato@brilhodaperola.com (31) 3291-1820


Carolina Rossi e Rosângela Alves MINAS EM CENA

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COMPORTAMENTO • Perfil

SERTANEJO QUE ARREPIA S

MAURÍCIO ANTÔNIO

ó quem já assistiu a um show do cantor mineiro Matheus Luccato consegue descrever a boa energia e a emoção de suas apresentações. Assim como outros grandes nomes, ele tem levado a música sertaneja para diversos cantos do país, com um repertório de grande pluralidade. O cantor é o timbre por trás de “Briga Boba”, seu primeiro hit, que estourou nas redes sociais, com mais de 60 mil compartilhamentos, 120 mil curtidas e mais de 15 milhões de visualizações. Nascido em Belo Horizonte, Matheus Luccato conta que sempre gostou de Sertanejo, desde garoto. Sua carreira começou em bandas de baile, o que foi um pulo para que definisse o ritmo que queria seguir e se divertir: “O Sertanejo é a minha cara, meu prazer. Canto com vontade!” Entre os desafios da carreira, como qualquer outro artista, ele tem a pretensão de estourar sua música no Brasil e exterior. Para isso, segundo Matheus Luccato, é preciso abdicar de fins de semana, família, passeios..., tudo pela maior conquista que um artista busca: o reconhecimento. “Tenho desenvolvido um projeto toda terça no Observatório, casa noturna em Belo Horizonte que é conhecida nacionalmente por ter projetado a carreira de César Menotti & Fabiano. É muito gratificante o carinho que recebo do público nesse local, mas também em muitas outras casas que faço shows. Fora esse projeto, continuo com apresentações em festas de prefeituras, eventos coorporativos, particulares e casas de show no interior de Minas”. Longe dos palcos? Difícil, pois é onde passa grande parte do tempo, mas Matheus Luccato contou que adora jogar vídeo game, assistir a filmes, séries e ir ao cinema. “Gosto de ficar mais tranquilo e reservado, pensando em novidades para os shows e para esse público que tanto amo”.

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COMPORTAMENTO • Perfil

MODA CONSCIENTE WOLF WAGNER

O

que pensar quando uma estilista como Vivienne Westwood promove falas como “Compre menos, escolha bem e faça durar”? Para Cecília Resende Abrão, proprietária da Chance – Le Club Officiel –, uma loja com estilo diferenciado, com clima de sala de estar, localizada no Vila da Serra, a afirmação busca promover o consumo de maneira consciente, responsável e inteligente. “Como empresária do ramo da moda, incentivo as minhas clientes a aderirem a um estilo atemporal, a priorizar roupas e looks menos descartáveis e a comprar aquilo que realmente gostam. As pessoas precisam comprar de forma pensada e nunca por impulso”, acredita Cecília Abrão, que fundou a Chance em 2013 e atende com hora marcada. Para ela, muitos desconhecem a dimensão dos estragos e problemas que uma indústria de tecidos pode causar ao meio ambiente, poluindo águas, contaminando populações e financiando a exploração da mão de obra em países subdesenvolvidos. “A produção de viscose na Ásia, por exemplo, é feita com altíssimos índices de químicos em seu processo de tingimento e lavagem”, destacou. Cecília Abrão lembra ainda que 100% das roupas podem ser recicladas ou reaproveitadas. “Excelente alternativa e supercontemporânea é investir nos looks vintages, garimpando peças clássicas em brechós e lojas de peças usadas. Eu amo, diga-se de passagem!” De acordo com a empresária, a partir do momento que um consumidor atenta para a qualidade da roupa e a utiliza de maneira consciente e ética, o impacto positivo no meio ambiente é extraordinário. “Precisamos fazer melhores escolhas, prestar atenção em interesses de marketing e comerciais por trás do ‘fast fashion’ e parar com o so94 MINAS EM CENA

breconsumo”, acredita ela. Cecília Abrão é formada em Direito, mas passou a se dedicar mesmo à moda. A Chance – Le Club Officiel – atende a mulheres que buscam roupas eternas e atemporais para compor looks que perdu-

ram por anos com peças que são realmente um luxo. contato@lojachance.com.br www.lojachance.com.br FB - facebook.com/lojachance/ Insta - @chance_leclubofficiel.


ELE SABE O QUE FAZ DANIEL MANSUR

“A

vida é um dom que Deus nos deu e devemos agradecer por cada dia que vivemos. Acredito que se fizermos

as coisas com amor e dedicação seremos mais felizes.” A frase é do gerente Regional de Vendas em Minas Gerais da Líder Interio-

res, Leonardo Fernandes, um dos principais responsáveis pelo crescimento da empresa no mercado. E, de Líder Interiores, ele conhece mesmo, pois está na empresa há 20 anos, quando começou como vendedor. Formado em Administração de Empresas e pós-graduado em Gestão de Vendas/ Marketing pela ESPM, o dedicado Leonardo Fernandes acredita que seu maior desafio é fazer com que a Líder continue crescendo e inovando em Minas Gerais. “Estamos apresentando crescimento em relação ao mesmo período do ano passado, ou seja, totalmente na contramão da crise, que infelizmente tem afetado o mercado em geral. Estamos também recebendo uma coleção de produtos assinados por diversos designers, e as lojas e o mercado têm respondido muito bem a isso. Temos de continuar sendo uma marca de desejo para o nosso público-alvo, sempre aumentando as vendas e deixando as lojas mais atraentes a cada dia”. Para ele, a excelência no atendimento é essencial para que a empresa continue trilhando o caminho de sucesso. “Para isso, estamos investindo também em treinamento de vendas para toda a equipe. A vírgula que faz parte de nossa marca mostra que a Líder não para...” Casado e pai de dois filhos de 10 e 13 anos de idade, Leonardo Fernandes é mineiro de Divinópolis. Veio para a capital com os pais quando tinha 12 anos, mas quando casou foi morar em São Paulo, onde ficou por 10 anos. Em 2012 voltou para Belo Horizonte, sendo hoje morador de um condomínio em Nova Lima. Ele é desses que gosta de viajar, ficar com a família e também de receber os amigos e parentes em casa, nos momentos de folga. “Adoro jogar futebol e andar de bike com as crianças. Minha última paixão tem sido a corrida de rua, seja onde eu moro, na Lagoa Seca ou na Pampulha.” regionalmg.lider@gmail.com

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ESPORTES • Golfe

Foto: Glênio Campregher

Morro do Chapéu Golfe Clube

AS BOAS TACADAS DO GOLFE EM MINAS EMPRESAS APOSTAM NO ESPORTE E APOIAM JOVENS ATLETAS MARIA HELENA DIAS

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tentas ao crescimento e força do golfe em Minas Gerais e no mundo, algumas empresas têm investido no esporte, uma modalidade de peso entre os jovens que querem alcançar excelência esportiva e boa colocação no ranking. Entre elas estão a Katz Construtota, que tem patrocinado torneios mensais, e a MRV Engenharia, que decidiu apostar em um atleta jovem. O golfe tem conquistado espaço entre os jovens e novas gerações de atletas têm surgido no

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Brasil. Entre os que se inspiraram no ex-atleta e número um do ranking mundial Tiger Woods estão nomes como Fred Biondi, de 16 anos, que já venceu diversos campeonatos nos Estados Unidos, FJT at Black Bear GC, etapa do Flórida Junior Tour, circuito juvenil de Golfe da Flórida; Thomas Choi, de 15 anos, e Ana Beatriz Cordeiro, de 16 anos, bicampeões do Campeonato Juvenil de Verão do Estado de São Paulo, e que fazem parte do Tour Juvenil Nacional. Um dos esportistas mineiros dessa

nova geração é Gilson Marques da Silva Filho, de 21 anos, patrocinado pela MRV engenharia e agenciado pela DLK Alianças Estratégicas. O Morro do Chapéu Golfe Clube é o maior campo de golfe de Minas Gerais, localizado no tradicional condomínio de mesmo nome, em Nova Lima, Região Metropolitana de Belo Horizonte, mas aberto ao público. Com 18 buracos, o local tem estrutura ideal para comportar até torneios nacionais. “Uma parte do campo foi construída há cerca de 40 anos, e


foi totalmente reformada quando fizemos a ampliação do campo de nove para 18 buracos, o que foi finalizado em 2015. Essa parte nova foi construída em uma cava de mineração como forma de recuperação ambiental. O visual que temos aqui de rochas é único”, informou Maury Bastos, morador do condomínio e há 11 anos diretor do Morro do Chapéu Golfe Clube. No Brasil, segundo a Confederação Brasileira de Golfe, existem 25 mil jogadores, sendo que 10 mil são federados, ou seja, que possuem handicap, que é um valor numérico que indica a habilidade de jogo de um praticante amador. No Morro do Chapéu Golfe Clube há 140 sócios praticantes do esporte, mas o local recebe a visita de atletas de todo o Brasil, bem como de estrangeiros, que pagam uma taxa para utilização do campo.

JOVENS

CURIOSIDADES

De olho numa nova geração de atletas e visando incentivar a prática do golfe entre jovens menores de 25 anos, o clube mineiro criou duas categorias de sócios: a Infantil e a Juvenil. De acordo com o diretor do Morro do Chapéu Golfe Clube, o importante é mostrar aos jovens que a modalidade pode oferecer a superação dos próprios limites e aperfeiçoamento de habilidades. Alguns atletas chegam a treinar 14 horas por dia. Segundo o treinador Adão Santana, para se ter um conhecimento básico do golfe são necessárias em torno de 10 a 30 aulas. Já para começar a disputar torneios profissionais a pessoa deve aliar exercícios práticos e treinos por, em média, três anos.

O esporte de origem escocesa pode ser praticado tanto por homens quanto por mulheres, podendo ser jogado em equipe ou disputado apenas entre dois jogadores. Os campos de golfe podem ter de nove a 18 buracos, uma área de saída (tee) e uma de chegada (green), onde fica o buraco em que o jogador emboca sua bola concluindo o jogo. Para praticar a modalidade são necessárias uma bola pequena e um taco. Não é exigido um uniforme específico, mas a boa etiqueta para jogar prevê a utilização de roupas folgadas para facilitar a movimentação, sapatos com travas para fixar os pés no terreno e boné para proteger do sol.

golfe@morrodochapeu.com.br. www.morrodochapeu.com.br.

Foto: Divulgação

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NEGÓCIOS • Financiamentos

Fernando Bretas

Os cuidados na

COMPRA DO IMÓVEL CONSULTOR ORIENTA SOBRE OS FINANCIAMENTOS MARIA HELENA DIAS

O

mercado financeiro imobiliário vem passando por grandes mudanças, o que indica cautela ao consumidor na hora de adquirir a casa própria ou investir. O consultor e empreendedor imobiliário Fernando Bretas, que por 24 anos foi funcionário da 98 MINAS EM CENA

GIOVANNI BESSA

Caixa Econômica Federal (Caixa), entende bem desse setor e tem algumas dicas para quem quer comprar um imóvel. Com o advento do programa ‘Minha Casa Minha Vida (MCMV), do Governo Federal, ele passou a assessorar pequenas e médias construtoras no desenvolvi-

mento de projetos financiados pelo programa em estados como Minas, Rio de Janeiro, Ceará e Bahia. Antes de adquirir um imóvel, a primeira coisa que o comprador deve definir é o que deseja, se imóvel para investimento ou para uso próprio, a tipologia, ou seja,


se uma casa ou apartamento, sala, galpão..., e a região de preferência, sempre analisando fatores como área residencial, comercial ou mista, acessibilidade, poder aquisitivo médio da região, equipamentos urbanos presentes ou ausentes, entre outros. Em seguida, o comprador deve se informar muito bem acerca das condições econômicas que envolvem o negócio: valor do imóvel, condições de pagamento, possibilidades de financiamento, despesas acessórias como impostos - atrasados ou o de transferência -, comissões a pagar e viabilidade econômica da aquisição. De acordo com o consultor Fernando Bretas, antes de comprar um imóvel o interessado deve se fazer as seguintes perguntas: 1) Tenho capacidade de honrar os compromissos assumidos na compra?; 2) Posso financiar parte da aquisição com prestações que impactem em 30% da minha renda, no máximo?; 3) No caso de investimento, qual o potencial econômico que esse imóvel pode me dar no futuro?; e 4) Em quanto tempo? Depois de todas estas definições, o comprador deve selecionar uma quantidade razoável de imóveis que atendam as suas necessidades - nunca menos que duas unidades e nunca mais que seis -, e partir para a análise documental e para a negociação do preço com o proprietário. “O ideal é que, devido a essa gama de definições e ao emaranhado de legislação e posturas que devem ser observadas, o futuro proprietário contrate a consultoria de um profissional habilitado para essa missão. Entre outras vantagens, o proprietário terá a certeza que seus objetivos estarão sendo observados, bem como todas as técnicas utilizadas para uma boa aquisição”, garante Fernando Bretas. No caso de adquirir um imóvel como investimento, os cuidados são praticamente os mesmos, pois, segundo o consultor, as es-

colhas vão indicar o sucesso ou o fracasso do negócio. Além de avaliar com cuidado a viabilidade econômica do imóvel, qual o seu potencial econômico e quanto tempo para atingi-lo, o investidor deve ficar atento também às seguintes questões: 1) Tenho capacidade econômica para suportar a manutenção do imóvel objeto da aquisição?; 2) Qual o impacto em minha renda que o imóvel fechado pode trazer?; e 3)Qual a tendência do mercado imobiliário para imóveis como o que eu desejo adquirir ao longo do tempo?

“A CRISE DO MERCADO IMOBILIÁRIO NACIONAL REDUZIU SIGNIFICATIVAMENTE O PIB DO SETOR. ESTIMAM-SE PERDAS DE 3% A 5,5%” “Seja como for, o fator risco é um dado sempre presente quando fazemos um investimento destas proporções. A chave é minimizá-lo ao máximo, para que o investimento gere os frutos desejados”, alertou Fernando Bretas. AQUECIMENTO Recentemente, a Caixa aumentou de 50% para 70% a cota de financiamento para a compra dos imóveis usados. Como a instituição detém 2/3 dos financiamentos imobiliários no país, e como 95% das transações imobiliárias realizadas têm algum tipo de financiamento envolvido, qualquer mudança nas regras de financiamento resultam em impactos econômicos. O consultor acredita que as

mudanças provocarão um incremento nos negócios. “Essa medida adotada pela Caixa soma-se a outras, como a redução das taxas de juros em 0,25 pontos nos financiamentos do SBPE (Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo), a redução do limite mínimo de financiamento de R$ 100 mil para R$ 80 mil na mesma faixa (SBPE) e mais reduções de acordo com o nível de relacionamento do mutuário final com o banco”. No entanto, Fernando Bretas considera que essas alterações no crédito imobiliário não são satisfatórias. “A crise do mercado imobiliário nacional reduziu significativamente o PIB do setor. Estimam-se perdas de 3% a 5,5%. Isso é catastrófico! As entidades de classe que congregam os empresários do setor, tais como a CBIC e o Sinduscon de vários estados de todo o país, têm feito reiterados apelos ao governo no sentido de preservar os canais de financiamento ou mesmo ampliá-los, tendo em vista a fragilidade econômica apresentada por toda a categoria”, disse ele. O consultor acredita que as medidas trarão resultados para o sistema em longo prazo. Segundo ele, o mercado trabalha com a promessa governamental de manutenção, em 2018, dos mesmos valores investidos em 2017, tanto no orçamento federal quanto no FGTS. Esse dado se torna crucial pois 75% dos imóveis comercializados no pais, atualmente, são oriundos dos recursos do MCMV. “Somente o incremento de mais recursos dentro do programa MCMV, seja por meio de orçamentos públicos (OGU), privados - como é o caso do FGTS e FAT - e investimentos privados podem inverter esse estado de depressão no setor e contribuir decisivamente para a real retomada do crescimento econômico produtivo no país. Por enquanto temos notícias de ganhos apenas no mercado financeiro. E mesmo assim no investimento especulativo”, concluiu Fernando Bretas. MINAS EM CENA

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ENTREVISTA • Evandro Veiga Negão de Lima Júnior

QUEDA DE JUROS DÁ NOVO ÂNIMO AO MERCADO IMOBILIÁRIO MARIA HELENA DIAS GIOVANNI BESSA

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stá difícil nos depararmos com pontos favoráveis nos negócios em meio à crise econômica do país, mas o mercado imobiliário tem encontrado forças para superar a forte recessão. A queda dos juros tem favorecido o setor, com a rentabilidade no investimento imobiliário, começando a ficar competitiva e a valorização começando a aparecer. O diretor das empresas My Mall, Sancruza Imóveis e Incorporações, e vice-presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil de Minas Gerais (Sinduscon-MG), Evandro Veiga Negrão de Lima Júnior, garante que existem boas oportunidades de compra, com o momento sendo oportuno para o investidor. QUAIS SÃO AS PERSPECTIVAS PARA O MERCADO DA CONSTRUÇÃO CIVIL NO PAÍS? O mercado da construção civil é bastante influenciado pelo crescimento do PIB devido a seu tamanho, abrangência e valores envolvidos. Tenho acompanhado boas iniciativas na política econômica do atual governo federal, que se conseguir aprovar as reformas da Previdência e Tributária farão o país melhorar e en-

100 MINAS EM CENA

trar num novo ciclo de alta, e a construção civil acompanhará. O mercado está num bom momento para quem quer comprar, pois os preços estão baixos em função da crise recente. Em Minas não é diferente. A construção civil sofreu muito nos últimos anos, mas com a queda dos juros o setor ficou mais otimista e a melhora começou. Os empresários da construção mineira estão com expectativas menos negativas em relação ao nível de atividade para os próximos seis meses, de acordo com o índice de 46,5 pontos apurado em agosto. Ainda que continue apontando queda da atividade, ao permanecer abaixo dos 50 pontos, o resultado foi 3,6 pontos superior ao de julho, compensando parcialmente a perda de 4,5 pontos nos dois meses anteriores. QUAIS SETORES DA CONSTRUÇÃO CIVIL ESTÃO CRESCENDO MAIS? O setor da construção civil é muito grande e dinâmico. O segmento popular ‘Minha casa, minha vida’ vai bem, não houve muita crise. Os juros menores estimulam os investimentos no mercado imobiliário, principalmente em empreendimentos co-


Evandro Veiga Negão de Lima Júnior

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ENTREVISTA • Evandro Veiga Negrão de Lima Júnior

merciais. Quem tem disponibilidade para investir, geralmente o faz em imóvel ou em aplicação no mercado financeiro. Com as taxas de juros mais baixas, naturalmente a competição fica mais fácil de ser vencida pelo mercado imobiliário, e o mais importante é o quesito inflação, que muita gente não leva em conta. Na aplicação financeira o investidor perde a inflação e no mercado imobiliário ele ganha, e isso é bastante significativo no resultado final. Para lojas de rua de qualidade em bairros periféricos o mercado também está bom. Há vacância de lojas boas e salas comerciais em locais nobres e tradicionais. Alguns segmentos como atacarejo, hospitais e farmácias estão bem. Então os imóveis que atendem a esses segmentos também vão bem. O segmento de alto luxo também não sofreu tanto. Os street malls continuam sendo um excelente investimento para o momento de retomada da economia. QUAIS SERÃO OS IMPACTOS DA REFORMA TRABALHISTA NA CONSTRUÇÃO CIVIL? Positivos, tanto para empregadores e empregados, é importante frisar. Questões como terceirização, flexibilidade de horários e soberania do acordo coletivo são importantes para modernizar uma legislação arcaica e contraproducente. A reforma como um todo é positiva e repercutiu bem em outros setores também. Esse início de retomada do setor tem sido motivado por alguns anúncios acertados feitos pelo governo federal, com o intuito de reaquecer a economia nacional. Assim como a reforma trabalhista, acreditamos que a aprovação da Reforma da Previdência e de outras mudanças estruturais são essenciais para que o Brasil retome o caminho do crescimento, por possibilitar o restabelecimento do equilíbrio 102 MINAS EM CENA

nas finanças do país. Os desafios atuais do país exigem ações responsáveis e corretas, geralmente impopulares. A reforma é essencial para o reequilíbrio da Previdência Social e a garantia dos benefícios ao cidadão.

“OS EMPRESÁRIOS DA CONSTRUÇÃO MINEIRA ESTÃO COM EXPECTATIVAS MENOS NEGATIVAS EM RELAÇÃO AO NÍVEL DE ATIVIDADE PARA OS PRÓXIMOS SEIS MESES, DE ACORDO COM O ÍNDICE DE 46,5 PONTOS APURADO EM AGOSTO” O MERCADO IMOBILIÁRIO VIVEU UM GRANDE BOOM, DEPOIS UMA GRANDE QUEDA. QUAIS SÃO OS DESAFIOS DO SETOR? O desafio está relacionado à demanda sustentável, que está relacionada ao crédito, juros, renda das pessoas e empregos. Uma taxa de juros mais baixa e a oferta de crédito mais alta, com pessoas recuperando emprego e a renda subindo é a fórmula de sucesso para o mercado. O cenário macroeconômico importa muito, mas de qualquer maneira existem oportunidades de melhoria, independentemente disso. As tecnologias estão aí, estamos ganhando em produtividade com isso, algo extremamente neces-

sário para o Brasil, mas ainda podemos melhorar mais, utilizando melhor essas ferramentas. Minas Gerais também está nesse contexto, não muito diferente do cenário nacional. De um modo geral, houve uma freada grande nos lançamentos, as empresas trabalhando mais com os estoques que já possuíram. Em algum momento, a lei da oferta e demanda vai pressionar a oferta e os preços tendem a subir, porque a reposição está muito lenta, e a demanda por moradia cresce demograficamente. Aí, quem investir agora, colherá os frutos. QUAIS SÃO AS PERSPECTIVAS PARA FECHAMENTO DE 2017? E PARA 2018? Este não tem sido um ano bom, de maneira geral. Não recuperamos a perda de empregos, mas já paramos de perder. O ano de 2018 tende a ser melhor se a política econômica atual continuar e as reformas forem aprovadas. Se tivermos um cenário eleitoral positivo no ano que vem, teremos chances de voltar a crescer com sustentabilidade. As eleições terão um papel muito importante. Com um bom presidente eleito, sou otimista quanto a um novo ciclo de crescimento nos anos vindouros. O COMPRADOR ESTÁ TENDO ACESSO A BOAS LINHAS DE CRÉDITO? O financiamento imobiliário é a única dívida boa de ser tomada, porque é de longuíssimo prazo, com juros baixos e o ativo que garante a dívida normalmente se valoriza, o que minimiza o risco de prejuízo do tomador numa eventual inadimplência. O comprador que tem renda que permita o empréstimo imobiliário deve fazer uso. É o único financiamento que eu recomendo. É importante destacar que, para quem quer se tornar um investidor, com a redução da taxa Selic, os finan-


ciamentos bancários ficam mais acessíveis, o que eleva o poder de compra dos consumidores. A diminuição dos juros também tende a impulsionar o lançamento de empreendimentos imobiliários a um custo mais acessível às empresas do ramo. Como tais empreendimentos geralmente envolvem um grande montante de capital, é comum a captação de recursos por meio de empréstimos à produção ou a fundos de investimento que pagam juros a seus detentores. O QUE ESPERAR DAS INSTITUIÇÕES QUE REPRESENTAM O SETOR? Proatividade, representação, atacar os problemas que afligem o setor, como aprovação de projetos em órgãos públicos, cartórios, liberação de financiamentos, distratos, altimetria no Cindacta, revisão de plano diretor, invasão e ocupação irregular... São problemas que as entidades devem dar um passo a frente e se posicionar para resolver. O Sinduscon-MG reúne oito décadas de excelência em serviços prestados com o objetivo de fomentar o desenvolvimento da Indústria da Construção Civil, por meio de iniciativas que aumentam a produtividade, a eficiência e a sustentabilidade das empresas que atuam no segmento. Hoje, o sindicato é referência nacional e a cada gestão se moderniza para antecipar tendências, contribuindo para que o setor ocupe nas políticas públicas um lugar de destaque, por sua importância para o crescimento sustentado do país. O setor da Construção em Minas é muito forte, tendo sempre empresários, gestores e empresas de referência. Neste contexto, o Sinduscon-MG é um agente decisivo ao reunir essas lideranças com o objetivo de sempre melhorar o ambiente de negócios e promover o desenvolvimento no Estado.

Evandro Veiga Negão de Lima Júnior

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NEGÓCIOS • Rede Cineart Foto: Divulgação

UM ENQUADRAMENTO PERFEITO REDE CINEART REAFIRMA PIONEIRISMO EM MINAS

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o ano em que comemora 70 anos de atuação - e capital 100% brasileiro -, a Rede Cineart chega ao 2º semestre de 2017 com balanço digno de cinema: consolidação da Cineart Multiplex, com mais de 70 salas, mais de 10 mil assentos e público anual de cinco milhões de pessoas no mercado de exibição; e a recém-lançada Cineart Filmes, que em menos de um ano chega como distribuidora para todo território nacional. O pacote ainda inclui a estreia do projeto Cinear, que pretende levar o cinema até o público por meio de festivais ao ar livre; e o Let’s Movie, um Tuk Tuk com melhor das bombonieres disponível para eventos públicos, sociais e corporativos. “Tanto a exibição quanto a distribuição de filmes querem unir conteúdos de qualidade e salas cheias. É 104 MINAS EM CENA

isso que temos buscado. A curadoria dos filmes e a busca por projetos diferenciados partem do princípio de manter um line up equilibrado e atrativo, com produções nacionais e internacionais de diversos gêneros”, contextualiza a diretora da Cineart, Thais Henriques. O pioneirismo está no DNA da empresa. A Rede Cineart é a responsável por inaugurar os primeiros cinemas de rua da capital mineira, na década de 1940; também em trazer o cinema para dentro dos shoppings, no formato Multiplex. Inovou ao lançar a primeira sala Premier de Minas e é a primeira no estado a disponibilizar, com exclusividade, a tecnologia IMAX. “A IMAX foi um dos investimentos mais recentes da Cineart – dezembro de 2015, quando investimos 1,5 milhão de dólares para implantar

e utilizar a tecnologia, em parceria com o Boulevard Shopping. O diferencial é a expansão vertical, que preenche a tela inteira, a qualidade de imagem cristalina e o áudio digital, que permite uma experiência verdadeiramente envolvente, que faz o público se sentir como se estivesse no filme”, detalha o gerente da Rede Cineart, Lúcio Otoni. A supertela conta com 211M² e garante som e imagem em altíssima definição, com resolução 4K. Entre os investimentos para inauguração da sala está o projeto arquitetônico desenvolvido pela equipe canadense da IMAX em parceria com a arquiteta mineira Marina Dubal. Todo o equipamento utilizado é exclusivo da marca IMAX, incluindo audiovisual, projetores, tela gigante e poltronas. A Cineart Multiplex está presente em Belo Horizonte – Boule-


Sala Cineart no Boulevard Shopping

vard Shopping, Shopping Cidade, Ponteio Lar Shopping, Shopping Del Rey, Minas Shopping, Shopping Paragem, Via Shopping; em Betim – Shopping Montecarmo e Betim Shopping; em Contagem – Shopping Contagem e Itaú Power Shopping; em Pouso Alegre – Shopping Serra Sul. Em breve a marca ainda chega a Campina Grande, na Paraíba, no Shopping Rio Sierra. PROJETOS Depois do lançamento da Cineart Filmes - nova frente que extrapola o mercado de exibição e chega à distribuição da sétima arte -, a marca se aproxima do grande público com o Projeto Cinear: um festival ao ar livre, itinerante, que pode ser levado para qualquer lugar ou cidade. Em cartaz, filmes novos ou antigos, aberto ao público ou para convidados exclusivos. “É um projeto absolutamente versátil, mas com o charme de se manter noturno. A ideia é que o filme comece quando o sol der lugar à lua”, sintetiza o gerente da Rede Cineart, Lúcio Otoni. O Pro-

jeto Cinear teve sua estreia dentro do Festival de Cinema do Shopping Del Rey, em julho deste ano. Outra novidade foi o lançamento do Let’s Movie, um Tuk Tuk – triciclo personalizado – que está disponível para participar de festas, festivais, feiras gastronômicas, eventos particulares e de rua desde mês de julho. A iniciativa segue a tendência de street food e marca os 70 anos de fundação da Cineart. O Tuk Tuk ainda apresenta programação de trailers de filmes em cartaz, promoções, agendas e novidades do cardápio. MINAS Além dos desafios comuns às distribuidoras, a Cineart Filmes chega com a responsabilidade de fortalecer e valorizar o mercado mineiro. “O que queremos para o mundo”, de Igor Amin, é a prova mais recente. A diretora da Rede Cineart, Thais Henriques, lembra que, na prática, essa valorização já ocorria. “Foi assim que a Cineart Filmes começou. Primeiro apoiando pequenas produ-

ções locais de amigos e conhecidos. A procura por uma distribuidora foi aumentando e sempre havia alguém conversando conosco, apresentando materiais, conteúdos. Isso acabou despertando nossa vontade de participar mais, de mostrar esses trabalhos para o Brasil. Sempre acreditamos no potencial dos talentos de Minas, que já coleciona nomes de peso, reconhecidos no cenário nacional, como os veteranos Helvécio Ratton, Rafael Conde, Fábio Carvalho e, atualmente, Guilherme Fiuza, Marília Rocha, Clarice Campolina, Igor Amin, Cris Azzi, Luiz Felipe Fernandes e Guilherme Reis”. Sobre o mercado cinematográfico em Minas, ela avalia que o estado está no caminho certo: “Temos dificuldades como todos que produzem no Brasil. Dependemos de leis, incentivos, patrocinadores, e apoiadores. Mas estamos vendo uma movimentação positiva em relação ao fomento do setor. A criação da MAX Minas Gerais Audiovisual Expo é um exemplo disso. www.cineart.com.br

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CULTURA • Na Estante

Loja virtual de livros sobre a

CONSTRUÇÃO CIVIL PUBLICAÇÕES PODEM SER ENCONTRADAS NO SITE DO SINDUSCON-MG MARIA HELENA DIAS

U

m site onde você pode encontrar o que precisa sobre publicações voltadas para a construção civil. São livros que abordam desde os aspectos econômicos, ambientais, informações técnicas relacionadas à engenharia e sistemas construtivos, além de assuntos sobre obras industriais. São cerca de 30 títulos disponíveis na loja virtual do Sindicato da Indústria da Construção Civil de Minas Gerais (Sinduscon-MG). O site www.livrariasinduscon-mg. com.br é considerado o maior acervo institucional do setor e reúne obras que refletem mais

106 MINAS EM CENA

de 10 anos de trabalho das assessorias do sindicato. Cada publicação, com preço a partir de R$ 30,00, foi criada para atender a demandas específicas do setor e oferece conteúdos que se aplicam de forma prática ao dia a dia das empresas. Algumas obras foram produzidas em parceria com os profissionais das áreas abordadas e com o apoio de entidades como a Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae-MG) e a Associação Brasileira de Engenharia e Consultoria Estrutural

(Abece), entre outras. As compras entregues em todo o Brasil são realizadas por meio de acesso seguro, via login e senha, e os pagamentos podem ser feitos de diversas formas: boleto bancário, transferência on-line, além de cartões de crédito com valores parcelados em até 10 vezes. Associados ao Sinduscon-MG possuem desconto de 50% em cada compra. Para solicitar o cupom basta enviar um e-mail para livraria@ sinduscon-mg.org.br, informando o CNPJ da empresa. O usuário também pode optar por retirar a publicação na sede do sindicato, em Belo Horizonte/MG.


CULTURA • Na Tela

Richard H. Thales

NOBEL DE ECONOMIA participou de ‘A grande aposta’

‘A

grande aposta’, dirigido por Adam McKay e lançado no ano passado, ganhou grande repercussão nesse mês de outubro. O vencedor do prêmio Nobel de Economia de 2017 pelos estudos da economia comportamental, divulgado pela Real Academia Sueca de Ciências, foi o americano Richard H. Thaler, que teve uma pequena participação

no filme, ao lado da cantora pop Selena Gomez. ‘A grande aposta’ retrata a explosão da bolha imobiliária que levou em 2008 à crise financeira global. A obra foi indicada ao Oscar de melhor filme. Em 2008, o guru de Wall Street Michael Burry percebe que uma série de empréstimos feitos para o mercado imobiliário está em risco de inadimplência. Ele decide, então,

apostar contra o mercado, investindo mais de um bilhão de dólares dos seus investidores. Suas ações atraem a atenção do corretor Jared Vennet, que percebe a oportunidade e passa a oferecê-la a seus clientes. Juntos, esses homens fazem fortuna tirando proveito do colapso econômico americano. ‘A grande aposta’ está disponível na Netflix Brasil ou em links gratuitos na internet. MINAS EM CENA 107


Serviço de Buffet diferenciado em Belo Horizonte produz pratos sofisticados e personalizados que são entregues em casa.

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