Design Simples

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Design Simples JUNHO 2014

Elementos Básicos da Linguagem Visual Entenda os princípios e as técnicas que regem a formação da imagem.


Carta ao Leitor A idealização dessa revista surgiu como parte de um projeto de atividade complementar do Curso de Design Gráfico da Universidade Estácio de Sá. O objetivo é expor os assuntos estudados em sala de aula sobre a disciplina Linguagem Visual de maneira fácil e dinâmica. Nesta revista você encontrará os princípios básicos da Linguagem Visual. E se você ainda se pergunta “por que estudar Linguagem Visual?”, a resposta é muito simples: ela está presente a todo momento em nosso cotidiano, já que vivemos na “civilização da imagem” e praticamente tudo aquilo que enxergamos é objeto de estudo da Linguagem Visual. Ao elaborarmos um texto discursivo, por exemplo, temos de escolher, dentro de uma infinidade de possibilidades, a técnica que melhor irá transmitir nossa ideia. O mesmo acontece com a criação de uma imagem e, portanto, quanto maior o nosso conhecimento sobre os princípios básicos da Linguagem Visual, maior será a nossa capacidade de se expressar visualmente. Espero que essa revista ajude a aumentar seus conhecimentos sobre os elementos que compõem o resultado final que é o que comumente vemos. Boa leitura!

Aline França Editora

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Design Simples JUNHO 2014

Nesta Edição 04 ELEMENTOS DA LINGUAGEM VISUAL Análise de suas unidades estruturais 08 ANATOMIA DA LINGUAGEM VISUAL Níveis representacional, abstrato e simbólico 12 DINÂMICA DO CONTRASTE Como utilizar ese poderoso artifício 16 TÉCNICAS VISUAIS Procedimentos criativos que favorecem a compreensão da imagem 22 PSICOLOGIA GESTALT O motivo pelo qual vemos as coisas como vemos 26 A COR NA COMUNICAÇÃO Breve análise sobre um dos principais elemen tos visuais

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Elementos da Linguagem Visual A Linguagem Visual nada mais é do que uma forma de expressão, onde utilizamos uma imagem para comunicar uma ideia. A seguir, analisaremos suas principais unidades estruturais - os elementos da Linguagem Visual. do outro, em sequência, Ponto É o elemento mínimo da comunicação visual, uma vez que não pode ser diminuido a nenhum outro. Uma série de pontos colocados muito próximos um do outro são vistos predominantemente como um todo (fenômeno denominado retícula - malha de pontos usada em reprodução gráfica de imagens, que permite a utilização de meio-tom). Por outro lado, há de se ressaltar que o ponto, quando utilizado isoladamente, possui o poder de atrair a atenção do observador. O ponto é considerado um elemento estático (não sugere movimento) e neutro (não sugere emoções).

Linha 4

Pontos muito próximos um

formam uma linha. As linhas são dinâmicas, sugerem trajetória e ritmos. Podem ser retas ou curvas e podem expressar uma grande variedade de estados de espírito ( Ex.: curvas sugerem leveza; retas são associadas à racionalidade e precisão; horizontais transmitem estabilidade, enquanto diagonais passam a ideia de instabilidade).

Forma

A linha gera a forma. Existem três formas básicas: o quadrado, o círculo e o triângulo equilátero. Cada uma dela tem suas características especiais e a cada uma se atribui uma grande quantidade de significados, seja por associação ou vinculação arbitrária.


Toda imagem ĂŠ formada por pontos, seja em retĂ­cula ou em pixels. Quando agrupados, os pontos formam uma imagem.

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Direção

dois tipos básicos: cor pigAs formas básicas expressam mento (aquela que se manitrês direções visuais e signifi- festa na superfície de qualquer objeto) e cor luz (aquela cativas: o quadrado, a horizontal e a vertical; o triângu- presente na emissão direta de uma fonte luminosa). Chamalo, a diagonal; e o círculo, a curva. A direção vertical-hori- mos de matiz a posição exata de uma cor no espectro de zontal constitui a referência luz. O brilho da cor é definido primária do homem em termos de bem-estar, por isso pela quantidade de claros e transmite a sensação de segu- escuros presentes na cor, enquanto a saturação é determirança, enquanto a direção diagonal sugere instabilidade. nada pela intensidade ou pureza da cor. As forças direcionais curvas são associadas à abrangência, à repetição e à calidez. Textura Elemento visual que fornece qualidades associadas ao tato Tom Consiste na variação de claro na imagem. É determinado não apenas pela imagem e escuro em uma imagem. A tonalidade é um recurso varia- criada, mas também pelo sudo e eficaz, podendo ser apli- porte utilizado. cado na imagem com várias funções, como por exemplo, Escala criar a ilusão de volume e Todos os elemntos visuais são profundidade capazes de se modificar e se definir uns dos outros. Esse processo constitui, em si, o Cor A cor é um dos elemntos mais elemento daquilo que chamamos de escala. Nesse procesimportantes na Linguagem so, mais importante do que as Visual e pode ser percebida, medidas utilizadas é a justaquanto à sua natureza, em 6


posição do objeto com relação sificados pela manipulação ao ambiente em que ele se tonal. insere.

Dimensão

A representação da dimensão em formatos visuais bidimensionais depende, obviamente, de ilusão. Existem muitas maneiras de simulá-la, mais o principal artifício é a utilização da técnica de perspectiva, que pode ter seus efeitos iten-

Movimento

Esse elemento visual se encontra mais frequentemente implícito do que explícito no modo visual. A sugestão do movimento nas manifestações visuais estáticas deriva da nossa experiência completa de movimento na vida.

A imagem acima é estática, mas a nossa experiência de vida nos sugere o movimento.

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Anatomia da Linguagem Visual As mensagens visuais podem ser expressas e recebidas em diversos níveis que, apesar de interligados, podem ser divididos em três: representacional, abstrato e simbólico. Representacional

Neste nível, a imagem busca representar o mais fielmente possível a realidade e, portanto, é geralmente mais detalhada. É compreendida a partir das nossas experiências de vida. 8


Abstrato

Nesse tipo de representação não há preocupação com a realidade, pois a intenção é transmitir as sensações, as percepções do emissor. Nesse nível, a realidade vai sendo reduzida a elementos visuais mais básicos.

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Simbólico

A mensagem é compreendida devido a uma codificação estabelecida pela sociedade. Podemos citar como exemplo o desenho de um chapéu ou de um bigode na porta de um banheiro. O observador prontamente identifica que se trata de um banheiro masculino. 10


Placas de trânsito somente são compreendidas pelo observador se este estiver familiarizado com a codificação estabelecida pela comunidade.

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Dinâmica do Contraste O contraste é uma força de suma importância, pois torna visível as estratégias da comunicação visual. É uma poderosa ferramenta de expressão, que intensifica o significado, simplificando a comunicação. O contraste é ainda uma contraforça à tendência do equilíbrio absoluto, ele desequilibra, estimula, atrai a atenção. 12


Contraste de Tom

Com o tom, a claridade ou a obscuridade relativas de um campo estabelecem a intensidade do contraste. O tamanho ou a proporção da área não é tão importante, pois um campo dividido em partes iguais também pode demonstrar contraste tonal, uma vez que a área coberta pela cor escura terá um peso maior.

Contraste de Cor

Quando duas cores diferentes entram em contraste direto, o contraste intensifica a diferença entre ambas. O contraste aumenta quanto maior for o grau de diferença e maior for o grau de contato, chegando a seu máximo quando uma cor está rodeada por outra. Existem diferentes tipos de contraste de cor; entretanto, um dos mais importante é o de quente-frio, onde a temperatura da cor é usada para sugerir proximidade ou distância. 13


Contraste de forma

Por meio de uma composição antagônica, a dinâmica do contraste poderá ser prontamente demonstrada em cada exemplo visual básico que dermos. Se o objetivo for atrair a atenção do observador, a forma regular, simples será dominada pela forma irregular, imprevisível. A função principal dessa técnica é aguçar, por meio do efeito dramático, mas ela pode, ao mesmo tempo e com muito êxito, dar maior requinte à atmosfera e às sensações que envolvem uma manifestação visual.

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Contraste de Escala

É produzido pelo usado de elementos a diferentes escalas das normais ou proporções irreais, conseguindo-se o contraste por negação da percepção aprendida. A distorção da escala, por exemplo, pode chocar o olho ao manipular à força a proporção dos objetos e contradizer tudo aquilo que, em função da nossa experiência de vida, esperamos ver. A ideia ou mensagem deve ser lógica ao se utilizar essa técnica; deve haver um motivo racional para a manipulação de objetivos visuais conhecidos, caso contrário, causará um desconforto visual. Como técnica visual, o contraste pode pode ser ainda mais intensificado através da justaposição de meios diferentes.

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Técnicas Visuais Na comunicação visual, a mensagem que se quer transmitir precisa de elementos gráficos que favoreçam a compreensão da mensagem. As técnicas visuais fornecem subsídios valiosos para procedimentos criativos com relação à concepção de trabalhos e desenvolvimento de projetos de qualquer natureza. Equilíbrio: há equilíbrio quando a distribuição dos elemen-

tos visuais são compensados mutuamente nas áreas da imagem. Não é necessário que a imagem apresente exatemente os mesmos elementos. O equilíbrio pode ser simétrico, quando o “peso” das figuras é distribuído igualmente a partir de um eixo imaginário na imagem, ou assimétrico, quando a distribuição de pesos e forças é feita de forma mais elaborada. Instabilidade: os elementos visuais são apresentados com forças atuando com intendidades diferentes em partes da imagem.

Regularidade: distribuição uniforme de elementoa, apre-

sentando uma maneira constante e invariável. Irregularidade: inclui elementos inesperados, quebrando a repetição de padrões ao longo da imagem.

Simplicidade: utilização de formas elementares, sem orna-

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mentação ou detalhes. Complexidade: presença de múltiplos elementos da linguagem visual, com relações elaboradas entre si.


Exemplo de imagem onde predomina a tĂŠcnica da simplicidade, sendo dominante a simplicidade e a clareza.

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Unidade: os componentes formam uma totalidade, percebi-

da de imediato.

Fragmentação: os elementos da imagem são decompostos

em várias partes. Essa técnica é utilizada na composição de virais e mosaicos.

Economia: elaboração da imagem com elementos mínimos,

em geral aproveitando o vazio do suporte. Profusão: imagem carregada de elementos visuais; ornamentação exagerada.

Minimização: apresentação dos elementos em condições mínimas (dimensões reduzidas). Exagero: ampliação e intensificação do componente.

Previsibilidade: convencional, sendo possível prever

como vai ser toda a mensagem visual. Espontaneidade: liberdade e soltura na aplicação dos elementos visuais, sugerindo a ausência de planejamento rígido.

Atividade: procura refletir o movimento através da repre-

sentação ou sugestão. Estase: representação estática, apresentando um efeito de repouso, tranquilidade ou mesmo falta de atividade.

Sutileza: técnica que sugere uma abordagem visual delicada e de extremo requinte. Ousadia: técnica visual que sugere audácia, segurança.

Neutralidade: predomina a imagem como um todo. 18


Ênfase: um assunto ou elemento chama atenção na mensagem visual em relação aos outros componentes.

Transparência: utilização de recursos visuais que permi-

tem ao observador ver figuras e objetos que se situam atrás dos mesmos, em termos de profundidade. Opacidade: a mensagem possui elementos visuais que cobrem os que aparecem atrás.

Estabilidade: técnica que expressa a compatibilidade

visual e desenvolve uma composição dominada por uma abordagem temática uniforme e coerente Variação: sugere diversidade e variações em torno de um mesmo tema.

Exatidão: procura reproduzir exatamente as características

do objeto representado. Distorção: modifica a visão realista através de efeitos.

Planura: ênfase no aspecto bidimensional da imagem. Profundidade: sugere tridimensionalidade através do uso de recursos como perspectiva, luz e sombra.

Singularidade: enfoque em um tema isolado. Justaposição: estímulos visuais colocados lado a lado,

provocando comparação.

Sequencialidade: ordenação seguindo um padrão rítmi-

co, sugerindo uma ordem lógica. Acaso: sugere ausência de planejamento e um processo acidental na criação da imagem.

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Imagem reproduzida através da técnica de difusão.

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Agudeza: utilização de contornos precisos e rígidos. Difusão: predominância de contornos difusos, suaves, com pouca nitidez.

Repetição: repetição de elementos visuais, formas ou pa-

drões, sugerindo forte conexão entre eles. Episodicidade: pouca ou nenhuma conexão entre os elementos.

Angularidade: predomínio de linhas ou formas angulosas. Rotundidade: predomínio de linhas ou formas curvas. Intersecção: formas diferentes são posicionadas próximas,

compartilhando áreas que as compõem. Paralelismo: formas afastadas, sem compartilhar áreas.

No anúncio acima, temos uma imagem composta pela repetição de um mesmo elemento.

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Psicologia da Gestalt

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A psicologia da Gestalt, ou psicologia da forma, é uma teoria que considera os fenômenos psicológicos como um conjunto autônomo, indivisível e articulado na sua configuração, organização e lei interna. Funda-se na ideia de que o todo é mais do que a simples soma de suas partes. De acordo com o postulado da Gestalt, todo o processo consciente, toda forma psicologicamente percebida, está estreitamente relacionada com as forças integradoras do processo fisiológico cerebral. O sistema nervoso central do ser humano possui um dinamismo auto-regulador que, à procura de sua própria estabilidade, tende a organizar as formas em todos coerentes e unificados. Essas organizações são espontâneas, não arbitrárias, independentes de nossa vontade e de qualquer aprendizado. Através de suas pesquisas sobre o fenômeno da percepção, os psicólogos da Gestalt precisaram certas constantes

Cubo de Necker e o vaso de Rubin, dois exemplos utilizados na Gestalt.

nas forças internas presentes nos indivíduos, as quais influenciam diretamente suas percepções visuais. Essas constantes são o que os gestaltistas chamam de padrões, fatores básicos ou leis de organização da forma perceptual. São essas forças ou esses princípios que explicam por que vemos as coisas de uma determinada maneira e não de outra. As leis de organização da Gestalt têm guiado os estudos sobre como as pessoas percebem componentes visuais como padrões organizados ou conjuntos, ao invés de partes componentes. De acordo com essa teoria, há oito fatores principais que determinam como nós agrupamos coisas de acordo com a percepção visual.


Leis da Gestalt Unificação

A unificação da forma consiste na igualdade ou semelhança dos estímulos produzidos pelo campo visual, pelo objeto. A unificação se verifica quando os fatores de harmonia, equilíbrio, ordenação visual e, sobretudo, a coerência da linguagem ou estilo formal das partes ou do todo estão presentes no objeto ou composição.

Fechamento

O fator de fechamento é importante para a formação de unidades. Noso cérebro adiciona componentes que faltam na imagem para interpretar uma figura parcial como todo.

Continuidade

Trata-se da impressão visual de como as partes se sucedem através da organização perceptiva de modo coerente, sem quebras ou interrupções. É a tendência dos elementos de acompanharem uns aos outros.

Segregação

Capacidade perceptiva de separar, identificar, evidenciar ou destacar unidades formais em um todo compositivo ou em partes deste todo. Percebemos mais facilmente as figuras bem definidas e salientes que se inserem em fundos indefinidos e mal contornados.

Proximidade

Elementos ópticos próximos uns dos outros tendem a serem vistos juntos e, por conseguinte, a constituirem um todo ou unidades dentro do todo. 23


Semelhança

A igualdade de forma e de cor desperta também a tendência de se construir unidades, isto é, de estabelecer agrupamentos de partes semelhantes. Em condições iguais, os estímulos mais semelhantes entre si, seja por cor, forma, tamanho, peso, direção, e outros, terão maior tendência a serem agrupados, a constituírem partes ou unidades. Em condições iguais, os estímulos originados por semelhança também terão maior tendência a serem agrupados.

sível do ponto de vista estrutural. Assim, pode-se afirmar que quanto melhor for a organização visual da forma do objeto, maior será seu grau de pregnância.

Pregnância da Forma

A pregnância é a Lei Básica da Percepção Visual da Gestalt e estabelece que “qualquer padrão de estímulo tende a ser visto de tal modo que a estrutura resultante é tão simples quanto o permitam as condições dadas”. Uma boa pregnância pressupõe que a organização formal do objeto, no sentido psicológico, tenderá a ser sempre a melhor pos24

Unidade

Uma unidade pode ser entendida como um único elemento, que se encerra em si mesmo, ou como parte de um todo. Por exemplo, o círculo é uma unidade que se encerra em si mesmo, mas, se em seu interior tiver um desenho, esse interior terá subunidades.


A escola da Gestalt vem possibilitar uma resposta a muitas questões que até agora eram insolúveis sobre o fenômeno da percepção.

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A Cor na Comunicação A cor é um dos elementos visuais mais importantes, é a alma do Design e está arraigada nas emoções humanas. A importância do uso da cor no Design Gráfico deriva do seu grande poder de comunicação de forma autônoma, pois, independente da forma que a contenha, a cor, por si só, comunica e informa. A cor possui muitas funções; dentre elas, podemos citar: (i) função prática - a cor distingue e identifica; (ii) função simbólica - pode refletir, por exemplo, amor, perigo, paz, etc; (iii) função indicial e sinal ética - a cor aplicada em sinais informativos (como proibição ou advertências). A cor pode ser utilizada de forma estratégica para criar condições visuais de unidade, diferenciação, sequência, etc. Além disso, com a cor é possível gerar sentimentos, sugerir ações e criar efeitos. Em uma embalagem, por exemplo, sua aplicação deve ser feita com todo o cuidado, pois a cor é o fator que em primeiro lugar atinge o olhar do comprador, além de possuir grande poder sugestivo e persuasivo - o que pode desencadear uma rede de associações positivas e influenciar na decisão final de compra do produto. 26


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