Extra Bella

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Guerra Declarada

Acabe com a celulite

Julia in Love

Julia Roberts em seu melhor momento.

Especial Perfumes Nova fragrâncias e embalagens.

óculos e Relógios

Para todas as ocasiões.

Modos de Usar

Os anos 1950, 60 e 70 em looks atuais.

Queen B! Beyoncé domina o mundo! Toda DIVA tem seu lado EU.


Sumário

Atitude

It people

147 Anos incríveis

94 Talitha Getty

Moda

Repórter Avant Garde

226 Jogo de dama

O ícone da moda Soho chic.

100 O mundo encantado de Jum Nakao As criações de sonho do designer.

104 De primeira!

A segunda marca de Lino Villaventura.

O sucesso da série Mad Men

Saia rodada, cintura marcada… Be a lady!

236 Ela neosurf

Peças inspiradas nas roupas das mulheres surfistas.

Décor 260 Estilo Máximo

O olhar do francês Ora-Ito

107 40 Anos de Cavali. Comemoração de primeira.

112 O rei do street

Alexander Wang aumenta a sua linha T.

Gourmet 264 Le Chef

Chico Ferreira faz comida francesa sem frescura

Homem 142 Javier Bardem

O ator está mais apaixonante que nunca.

Viagem 268 Sagrada Catalunha

O charme da região dividida entre a França e a Espanha.


Na capa 179 Especial óculos e relógios Para todas as ocasiões.

Beleza 136 Guerra declarada Acabe com a celulite

211 Especial perfumes

Nova fragrâncias e embalagens.

Moda 115 Modos de usar

Os anos 1950, 60 e 70 em looks atuais.

Star 172 Julia in love

Julia Roberts em seu melhor momento.

dIva 180 Queen B! Beyoncé domina o mundo! Toda DIVA tem seu lado EU.


Julia Como a protagonista de Comer, Rezar, Amar, Julia Roberts esbanja carisma e parece ter entrado definitivamente na melhor fase da sua vida.

Will Blythe Fotos: Tom Munro


N

ão são muitas as atrizes que chegaram ao patamar de Julia Roberts. Linda, carismática e segura, ela é capaz de arrastar multidões às salas de cinema independentemente do filme. Imagine, então, quando a história é a adaptação de um best-seller mundial? O livro Comer, Rezar, Amar, de Elizabeth Gilbert, figurava havia tempos no primeiro lugar das listas de mais vendidos em todo o mundo quando anunciaram a versão cinematográfica dessa história de autodescobrimento. E quem melhor para viver a protagonista do que Julia? O ex-marido da escritora, Michael Cooper, que prepara sua resposta sobre a própria iluminação pós-casamento no livro Displaced, deve estar queimando neurônios para encontrar um ator à altura para fazer contraponto a Julia – isso, claro, se sua história também acabar indo para as telonas. Estamos em Malibu, em um restaurantezinho na Pacific Coast Highway, perto da casa de Julia. Nem bem começo a entrevista, chega uma mensagem de texto do marido da atriz, o diretor de fotografia Danny Moder, que ela conheceu no set de A Mexicana, em 2000. Eles têm três filhos, Phinnaeus e Hazel, gêmeos de 5 anos e meio, e Henry Daniel, 3. “Temos sorte de nos amarmos tanto que explodimos e formamos mais três pedaços”, conta. Então, lê a mensagem em voz alta: “Sinto muito saber que seu dia foi tão ruim (ela, de fato, chegou meio irritada, vindo de uma longa sessão de fotos), queria estar com você”. Quer dizer que vocês são o tipo de casal que troca mensagens de texto o tempo todo? “Não. Normalmente, nós só ficamos nos agarrando”, ela diz. “Mas ele está em Toronto, trabalhando em um filme.” Comer, Rezar, Amar é uma história corajosa de autodescobrimento: uma relação e um casamento desastrosos, que são redimidos por meio de muita comida na Itália, meditação na Índia e, finalmente, amor em Bali — ao lado de um brasileiro atencioso e de coração partido, que diz coisas como: “Quantas vezes mais eu vou ter que dormir antes de você voltar para mim?”, “Estou gostando de me apaixonar por você, querida” e “Parece tão natural, mas, na verdade, não me sinto assim em relação a ninguém há quase 30 anos”. O filme é fiel ao quocien-

te de romance de conto de fadas do livro. Mas, de acordo com Gilbert, Julia foi esperta em mudar o foco da narrativa de uma busca espiritual para uma história a respeito de como é difícil superar uma desilusão amorosa. “Afinal, por quanto tempo dá para ver uma pessoa meditando?”, disse a escritora. A história, em muitos aspectos, faz paralelo com a própria trajetória de Julia. Quando seu agente lhe enviou o livro de Gilbert, a atriz estava feliz no casamento e tinha acabado de ter um filho. E, apesar de “estar determinada a não gostar de uma coisa só porque todo mundo gosta”, ela se sentou na frente da janela para ler e se apaixonou. Talvez tenha se apaixonado por aquilo que milhões de mulheres adoraram no livro. Comer, Rezar, Amar fala sobre ser fiel a uma voz interna que faz a gente fugir de uma relação ruim, que nos permite comer muito macarrão, que sanciona a busca solitária pela sabedoria e que acaba com a chegada de um amor duradouro. “Você reza hoje em dia?”, pergunto. “Rezo sim”, ela responde. Julia explica que seus pais se divorciaram quando ela era pequena. “A minha mãe era católica, e meu pai, batista. Eu aprecio o catolicismo – me faz pensar em ovos mexidos e rosquinhas esfareladas. Mas a quietude, a reverência silenciosa, não é isso que eu sou. Então, a ideia batista – o apreço expressivo pela reunião, pela comunidade – é o que eu entendo. Envolver-me na vida espiritual com os meus filhos faz todo o sentido desde que esses dois elementos estejam presentes.” “Que vida espiritual é essa?” “É muito hinduísta”, ela responde e se inclina na minha direção para mostrar os colares hindus que tem ao redor do pescoço. “Em família, nós vamos ao templo e entoamos mantras e rezamos. Posso dizer que sou uma hinduísta praticante”, diz. Na cosmologia hinduísta, o Universo é criado e destruído de maneira perpétua, algo parecido com a carreira dos atores de Hollywood. A alma pode renascer em dúzias de outros corpos. Julia observa a filha, por exemplo, e sente a presença de outra alma, mais velha. “Hazel se senta de um jeito específico”, ela diz, “e eu sei que há alguém ali que eu não tive o prazer de conhecer, que tinha o costume de se sentar daquele jei-


“É uma pena vivermos em uma sociedade tão dismorfa, em que as mulheres nem se dão a oportunidade de ver o rosto com mais idade”

to.” A atriz não hesita quando pergunto se ela se lembra de alguma vida passada. “Com certeza, fui uma camponesa revolucionária”, fala com a mesma naturalidade de alguém que descreve o trajeto de casa para o trabalho. Talvez seja mais preciso dizer que a primeira religião de Julia é o ofício de atuar. Levando em conta sua família, ela entrou no ramo com naturalidade, como se tivesse sido criada em uma trupe de ciganos ou funcionários de parque de diversões. Hoje, aos 42 anos, está com a idade do pai quando ele morreu. Na época, ela tinha 9 anos. Foi criada em Smyrna, no estado da Geórgia. Seu pai vendia aspiradores, e a mãe era secretária e depois virou corretora de imóveis. A paixão da família, no entanto, era o teatro, e a mãe gerenciava uma oficina de atores em Atlanta. Ela acredita que o pai iria se orgulhar dela: “Ficaria maravilhado de me ver no show business, mas ele tinha objetivos mais elevados. Era mais literário, escritor”. Julia é a mais nova de três irmãos. Quando adolescente, conta, não foi nem um pouco rebelde. Aliás, ela se descreve como “adequadamente passiva”. Não fez teatro no ensino médio, mas se apaixonou por atuação depois que um professor passou o filme Becket, o Favorito do Rei (1964), com Richard Burton e Peter O’Toole. Depois de terminar a escola, foi atrás da irmã, com quem tinha dividido o quarto em casa durante 12 anos, em Greenwich Village, Nova York, onde alugaram um apartamento em King Street. Julia trabalhava na loja Athlete’s Foot da Broadway com a 77th Street. Ela não frequentou um curso de atuação, mas não demorou muito até causar sensação em Três Mulheres, Três Amores (1988), como uma moça do interior que trabalhava em uma pizzaria. Então, em 1990, assumiu o papel que faria sua fama, o da prostituta divertida e de coração aberto que se relaciona com o executivo de classe alta representado por Richard Gere em Uma Linda Mulher – performance que fez o historiador do cinema David Thomson classificar a personagem dela como “o tipo de prostituta adorável que qualquer homem de respeito poderia levar à ópera e mandar para a faculdade”. O consenso, desde então, é o de que Julia está na


lista dos atores americanos – com Tom Cruise – que de a mulher fazer piada com ele. Significa que ela se se conectam diretamente com o público, utilizando importa com você.” Bardem, por sua vez, gostava de uma força de personalidade que a câmera reconhece fazer Julia dar risada ao se fingir de Al Pacino. primeiro e a massa adora. Estima-se que os filmes Menciono um artigo que li em que diretores de elendela tenham arrecadado mais de 2,3 bilhões de dó- co reclamam de estar tendo dificuldade para enconlares. Talvez para se adiantar às críticas, Julia cen- trar atores que não acabaram de fazer aplicação com sure sua falta de técnica de atuação sempre que eu toxina botulínica, limitando suas expressões. “É uma pergunto a respeito de escolhas que ela fez em uma pena vivermos em uma sociedade tão dismorfa, em cena específica. “Eu não tenho técnica”, ela diz. “E que as mulheres nem se dão a oportunidade de ver não tem nada mais chato do que atores que se reú- o rosto com mais idade”, diz Julia. “Quero ter ideia nem para falar de atuação.” Mas ela completa: “Se de como vai ser minha aparência antes de corrigir as alguém chegasse para mim e dissesse que sabe exa- imperfeições.” E completa: “Quero que meus filhos tamente o que eu estou fazendo, eu imploraria para saibam quando estou brava, quando estou feliz. O que nunca me explicasse porque eu poderia acabar rosto da gente conta uma história”, reflete. “E não com tudo em segundos”. É verdade que o carisma deve ser a respeito do seu trajeto até o consultório de Julia é monumental, diz Ryan Murphy, diretor do médico.” Envelhecer, ela afirma, “é uma comde Comer, Rezar, Amar binação de genética e de e criador da série de TV “Quero que meus filhos saibam apoio cheio de amor – ou Glee, mas ele argumenta da amiga que diz: ‘Porra, quando estou brava, quando esque seu talento de atriz você está de piada?’ Finão pode ser subestimacar mais velha e encarar tou feliz. O rosto da gente conta do. “Ela conhece cada a mortalidade abriga os luz, cada ângulo. Nunca medos adequados para uma história” fiz mais do que dois tamim. Mas os meus mekes com ela. Se eu dizia: dos estão mais ligados ‘Quero que você chore e que a lágrima chegue até o ao fato de ser mãe. A gente faz essas pessoas e as meio da sua bochecha’, ela respondia: ‘Sem proble- ama e quer que fiquem perto de você mil anos e quer ma’. Ela é tecnicamente brilhante.” estar lá para dar apoio a elas pelos mil anos”. Existe um quê de moleca em Julia — ela solta a todo Nesse ponto da noite, com a névoa do Pacífico ao momento a risada que ouvi tantas vezes em filmes, redor do restaurante, as confissões chegam fácil, em aquela gargalhada que as pessoas acham que ela for- uma intimidade do tipo que acontece entre estranhos ça, da mesma maneira que acreditam que criou seu em uma longa viagem noturna de avião ou ônibus. sorriso. Ela é o tipo de garota capaz de andar com Nós nos pegamos falando a respeito da forma inesmeninos, brincar com eles e, então, surpreendê-los perada que a vida é capaz de assumir e que a gente com o fato de ter se transformado em uma linda mu- só vai entender muitos anos depois. “Quando você lher. No set de Comer, Rezar, Amar, Julia se deleitou acaba em um casamento feliz, percebe que até os recom o esforço de seu colega espanhol Javier Bardem lacionamentos malfadados trabalharam lindamente de fazer um sotaque brasileiro convincente. “Nós para fazer você chegar até ele”, diz a atriz. “Acho nos conectamos por meio do humor”, diz Bardem. que Julia passou a vida toda buscando algum tipo de “Algumas palavras são engraçadas para ela. A ma- paz”, diz o ator Richard Jenkins, que vive o texano neira como eu digo enlightenment (iluminação). Ela que contracena com ela na parte indiana de Comer, passava o dia inteiro fazendo piada com aquela pa- Rezar, Amar. “E agora ela percebe que encontrou e lavra. Existe uma relação bacana da mulher que faz se sente grata.” piada com o homem e do homem que gosta do fato A família de Julia é o bastião contra o mundo super-


“Quando você acaba em um casamento feliz, percebe que até os relacionamentos malfadados trabalharam lindamente para fazer você chegar até ele”

ficial de Hollywood. A atriz está naquele universo, mas não faz parte dele. Seu “casulo de amigas”, como ela coloca, vem do backstage do cinema. São as esposas dos colegas e dos amigos do marido. “As pessoas acham que a vida é de algum modo diferente para um ator”, diz. “Elas projetam um contexto mais radical sobre a gente: ou sou absolutamente infeliz ou nunca fui tão feliz, ou estou totalmente apaixonada ou completamente desencantada com o amor... Mas todo mundo passa pelas mesmas coisas.” Eu me lembro de uma frase que Ryan Murphy me disse a respeito de Julia: “Ela não tem o narcisismo que a maior parte das atrizes tem. 8

Na Índia, as mulheres, nos menores vilarejos, sabiam quem ela era porque tinham assistido a Uma Linda Mulher. E ela segurava a mão delas e conversava sobre os filhos. Seu dom é a empatia”. Durante a entrevista, quando não estava tirando uma da minha cara, ela perguntava sobre os meus irmãos, a minha vocação, os meus livros preferidos, a minha vida amorosa e até o meu signo (“Eu sou de Escorpião”, ela diz, “mas não do tipo que dá vontade de matar.”). Falo a ela sobre caminhar no bosque do Bronx, pássaros negros, pântanos. Ela me fala de sua fazenda no Novo México, do deserto, de seu casamento. Assuntos comuns, de pessoas comuns...

Parece que Julia deseja que todos fiquem bem, até mesmo uma pessoa que estará com ela apenas uma noite, como é o meu caso. Ela se inclina para bem perto do gravador e deixa um recado inesperado para a minha namorada: “Case com ele”. Parece que ela não deseja que eu fique à deriva. E diz: “Não foi Sócrates quem disse que, para a vida de um homem ser completa, ele precisa fazer três coisas: escrever um livro, construir uma casa e criar um filho?” Sócrates disse isso? Não faço ideia. Mas foi o que Julia Roberts falou antes de partir pela noite da Califórnia.


BELEZA

Guerra declarada

Você, como 99% das mulheres, deve ter — adivinhe? — celulite. Antes de escolher os biquínis e os maiôs da temporada, leia os depoimentos de quem luta contra o problema e está ganhando a batalha. Por Manuela Biz e Bel Ascenso / Fotos Paul Empson/Elin Skohagen/IMG

S

e quase todas somos atingidas por esse mal, a solução é identificar as causas e enfrentá-las com tudo que temos à disposição, concorda? Você já deve saber, mas não custa relembrar: predisposição genética, alterações hormonais, uso de anticoncepcionais, sedentarismo, stress, tabagismo e maus atamentos com aparelhos – tanto os já consagrados como os novos, que prometem combater com mais eficácia os terríveis furinhos.

Veja a seguir as armas usadas por algumas mulheres contra a inimiga. Drenagem linfática + Pilates

“Não vivo sem drenagem linfática. A diferença no inchaço do corpo, depois de cada sessão, é muito grande e as ondulações, antes bem

pronunciadas, foram amenizadas depois de seis visitas à terapeuta corporal. Para estimular ainda mais o efeito na região das pernas e dos glúteos, pratico pilates duas vezes por semana.” Alessandra Hruby, 38 anos, relações-públicas, Porto Alegre

Circuito + Estimulação Russa + Creme

controlada. Depois de tudo isso, percebi a redução de quase 70% na celulite de coxas e glúteos e ganhei firmeza nas pernas. Também uso diariamente o Bye Bye Celulite, da Nivea, para melhorar a textura e a firmeza da pele.” Laila Cury, 22 anos, estudante, São Paulo

Creme + Drenagem + “O primeiro passo para atacar as Estimulação Russa ondulações nas coxas e no bumbum foi aderir a um treino em uma academia especializada em circuito. A aula tem apenas 30 minutos, mas é muito intensa, não se para um minuto. Os exercícios são repetitivos, nada divertidos, mas valeu! Em um mês, perdi 3 kg. Parti para a segunda etapa: ganhar tônus. Fiz dez sessões, duas ou três vezes por semana, de estimulação russa, que não doeu, pois a intensidade dos choques é

“Sempre apelei para um milhão de coisas para combater o efeito de casca de laranja e acho que compensa. Costumo investir em bons cremes, como o da Adcos, para usar diariamente e em sessões semanais de drenagem linfática. Já me submeti à estimulação russa, duas vezes por semana, por um mês, em um ‘projeto verão’. O tratamento deixou a musculatura das minhas pernas mais definida e diminuiu muito a flacidez. A 9


intensidade da corrente elétrica do aparelho de estimulação é regulável, então não sofri durante o tratamento.” Daniela Cardoso, 33 anos, publicitária, Porto Alegre

Velashape

Apesar de ser magra e fazer musculação três vezes por semana, os furinhos teimavam em aparecer na parte interna das coxas. Optei pelo aparelho Velashape por indicação do meu dermatologista. O programa, com oito sessões de 40 minutos, cada uma, me surpreendeu — tive 80% de melhora! Não senti dor e vi a diferença a partir da sexta visita à clínica. Também gostei do efeito Cinderela que o equipamento dá — a pele fica firme —, ideal para o dia em que a gente quer deixar as pernas de fora. Claudia Costa Almeida, 29 anos, defensora pública, Belo Horizonte

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Exercícios Aeróbicos + Creme

Manthus + Spinning

“Depois de ter meus dois filhos, os furinhos se acentuaram, assim como a flacidez e a gordura localizada. Meu problema é a falta de tempo para cuidar do corpo. Em um mês de tratamento, fazendo duas sessões semanais com o aparelho Manthus, aliadas à prática de spinning duas vezes por semana, minhas roupas ficaram folgadas e o tônus muscular aumentou muito e mais rápido, principalmente nas coxas e no bumbum. Senti um pequeno desconforto com o equipamento, mas valeu a pena.” Nagila Godinho, 40 anos, advogada, Belo Horizonte

“Tenho furos visíveis, aqueles que aparecem mesmo sem pressionar a pele. Já tentei de tudo. Vou à academia três vezes por semana e combino 30 minutos de exercícios aeróbicos com um treino específico para pernas e bumbum. Outro fator importante é usar os cremes de tratamento e não deixá-los no armário. Não sou fiel a marcas, mas os produtos da Nivea e L’Oréal Paris têm um ótimo custo/benefício. Alternei os dois por duas semanas, todos os dias, de manhã e à noite, e minha pele ficou 50% mais firme e lisinha. Quando paro de usar, o aspecto casca de laranja volta.” Massagem + CarboxiJuliana Aprigio de Oliveira, 30 terapia + Manthus anos, professora, São Paulo “Tento fazer pelo menos uma sessão de massagem modeladora ou Dieta + Manthus + Veuma de drenagem linfática uma vez por semana e uso diariamenLashape “Estou seguindo uma dieta com te o creme redutor da Adcos para o objetivo de queimar gordura e amenizar as ondulações no bumdiminuir os furinhos que apare- bum e nas pernas. Já experimenceram por causa do aumento de tei sessões de carboxiterapia em peso. Fiz um pacote de oito ses- uma clínica — a pele ficou lisa, sões com o Manthus, que não me mas, depois de um mês, resolvi causou dor, só um leve aqueci- parar porque o método era muito mento. Não acreditava muito em dolorido. Na verdade, o que mais aparelhos, mas, por sugestão da gostei foi fazer um pacote de oito minha dermatologista, decidi ex- sessões, combinando Manthus perimentar e gostei. Agora resol- com drenagem linfática. Não senvi incluir no meu programa outro ti nenhuma dor, só um leve formiaparelho, o Velashape. Na segun- gamento, e tive a redução de 80% da sessão, percebi uma redução de flacidez e celulite!” no aspecto de casca de laranja e Marina Amaral, 25 anos, advogasenti a pele do bumbum e das co- da, São Paulo xas mais firme.” Cecília Freitas, 30 anos, advogada, Rio de Janeiro


BELEZA Velashape

Estimulação Russa

Manthus

Carboxiterapia

Associa a luz infravermelha com radiofrequência bipolar e sucção para quebrar as moléculas de gordura pelo calor. Há uma versão mais nova, o Velashape Plus, com potência maior.

É um estímulo elétrico com intensidade regulável, que causa a contração dos músculos. Ativa a microcirculação, amenizando o aspecto da celulite, e dá firmeza à região de glúteos, coxas e abdômen.

Esse equipamento computadorizado utiliza terapias combinadas — um potente emissor de ultrassom, que quebra as células de gordura, e a corrente elétrica, para estimular a ação dos vasos linfáticos.

Injeção de gás carbônico na camada subcutânea da pele, com o objetivo de aumentar a circulação, reduzir a gordura e eliminar líquidos. Para minimizar a dor, há uma versão com gás aquecido.

Sessões: de oito a 12,

Sessões: pelo menos

Sessões: cerca de oito,

duas por semana.

dez, duas ou três por semana.

uma ou duas por semana.

Sessões: de oito a dez, uma por semana.

Preço por sessão: 300

Preço por pacote (dez sessões): a partir de 400

Preço por sessão: a

Preço por sessão: de

partir de 300 reais.

80 a 150 reais.

reais.

reais.

Novas e poderosas máquinas Além dos tratamentos mencionados nesta reportagem, os especialisatas sugerem, para furos e ondulações visíveis, os seguintes procedimentos:

Accent Ultra

Indicado para reduzir medidas e melhorar a flacidez, tem como efeito colateral a redução da celulite. O aparelho aquece a pele em profundidade, quebrando as moléculas de gordura e estimulando a formação das fibras de colágeno.

Smoothshapes

Uma luz específica aumenta a permeabilidade da célula adiposa e as ondas do laser de diodo quebram a gordura no seu interior. Os rolos e a sucção garantem a penetração do laser e da luz e movem a gordura para o sistema linfático, eliminando-a.

Powershape

Laser, sucção e radiofrequência reunidos em um único aparelho. Esse trio ativa a circulação sanguínea, combate os furinhos e estimula a produção de colágeno e de fibras elásticas.

Apollo

A radiofrequência do aparelho promove a quebra do tecido fibroso da pele e a regeneração do colágeno, diminuindo furos, ondulações e flacidez.

Sessões: cerca de seis, Sessões: oito, duas por uma por semana. semana. Preço por sessão: 500 Sessões: cerca de quatro, Preço por sessão: 300 reais. uma por semana. Sessões: pelo menos reais. Preço por sessão: 500 oito, uma ou duas vezes reais. por semana. Preço por sessão: a par* Preços pesquisados em setembro de 2010 tir de 300 reais. 11


Queen B!


BeyoncĂŠ

domina o mundo!


“Não poderia ser um exemplo

melhor para as minhas filhas” diz Obama

É

uma noite chuvosa na cidade de Nova York, e dentro de um grande estúdio cinematográfico do lado oposto do rio no qual fica o centro da cidade, Beyoncé Knowles está em pé em frente a uma câmera, esperando uma foto em close-up. É uma sessão publicitária para a L’Oréal, e os cabelos estão sendo tão levados a sério quanto uma reunião do Congresso. O cabelo de Beyoncé brilha do jeito impecável e sonhador que cabelos brilham em comerciais. O diretor por trás dessa anarquia de cabelos é Jake Nava, parceiro de Beyoncé em clipes como “Single Ladies” – que infamemente levou Kanye West a interromper o discurso de Taylor Swift no MTV Video Music Awards para que ele pudesse dizer que o vídeo era “um dos melhores vídeos de todos os tempos”. Nava supervisiona a sessão com a calma de um homem que tem uma carta na manga. Apesar das altas demandas da noite – o produto, o cliente, uma tela de vídeo fantástica que reflete no chão e parece um aquário – Nava mantém o foco em Beyoncé. A câmera liga. Um ventilador é ligado. “Don’t Stop ‘Til You Get Enough”, de Michael Jackson, ressoa através de um aparelho de som. Beyoncé começa a mexer os quadris, ombros e lábios de maneira sedutora, mas livre para todas as audiências. Por de trás de um monitor de vídeo, o sotaque londrino de Nava diz encorajamentos animadinhos, no estilo Austin Powers: “Uau!”, “Isso aí,


cara!”, “Uau, ótimo, Beyoncé – foi realmente bom, cara.”, “Mais!”, “Diferente agora!”. Nava não especifica: Beyoncé sabe o que ele quer. Essa noção natural é o que faz alguém vender dezenas de milhões de discos, conseguir mega-acordos de patrocínio e se tornar uma das entretainers mais icônicas de sua geração. Beyoncé conquistou há muito tempo o status de ser conhecida apenas por um nome, mas junto com isso ela alcançou algo ainda maior: ela foi além de ser simplesmente alguém que faz músicas e, ocasionalmente, filmes. Ela se tornou mais uma marca cuidadosamente estudada do que uma popstar. Beyoncé consegue ficar em sapatos altos de 15 centímetros e, ainda assim, chegar em casa só às onze da noite. Responsabilidade, nada de imprudências. O presidente Obama disse, há pouco tempo, que a super estrela “não poderia ser um exemplo melhor para as minhas filhas”. Ela sabe como se apresentar. Quando uma câmera passa por ela, ela executa uma jogada de cabelo dramática, que parece perigosa quando feita por pessoas normais, mas incrível quando ela faz. Nava pede para cortar, e Beyoncé sorri e sacode a cabeça como um metaleiro – pescoço para baixo, mão erguida no ar com o símbolo de chifres de demônio, como se ela estivesse na primeira fila de um show do Iron Maiden. A equipe se acaba de rir. Aqui está sua anarquia de cabelos. Ela tem 31 anos agora e está prestes a embarcar em uma das etapas mais loucas de sua carreira. Em algumas semanas, ela vai se apresentar com “The Star-Spangled Banner”, o hino americano, na posse do presidente Obama, sendo a segunda vez que recebe a honra de cantar no evento. Pouco tempo depois, ela será a atração principal do show do intervalo do Super Bowl XLVII – um show caótico e espetacular com audiência mundial de centenas de milhões, sendo que alguns destes até assistem ao jogo de futebol americano. E então temos Life Is But a Dream, um documentário revelador da HBO, que Beyoncé codirigiu, previsto para estrear no dia 16 de fevereiro (e para ser reprisado muitas vezes depois. E mais: música nova do trio platina de sua juventude, Destiny’s Child. E então: o mais novo álbum solo de

Beyoncé, que, por ser muito perfeccionista, ainda está trabalhando em algumas coisas. “Estarei torcendo,” ela diz, sorrindo. “Ainda tenho que descobrir algumas coisas.” Mas, de fora desse pequeno cômodo, vem um barulho doce, gentil e inconfundível. O suave choro de um bebê. E, apesar de Beyoncé ter começado a falar sobre seu novo álbum, ela pára, ouve e derrete visivelmente. E, nesse momento, se torna claro que apesar da carreira e dos negócios de Beyoncé serem vitais e essenciais, a vida de Beyoncé Knowles mudou para sempre. “Ela está prestes a ir dormir,” Beyoncé diz, radiante. Ela, é claro, é Blue Ivy Carter, filha de Beyoncé com seu marido, o magnata do hip-hop Shawn Carter, também conhecido como Jay-Z, nascida no dia 7 de janeiro de 2012, em Nova York. Seu nascimento atraiu a atenção de tantas pessoas quanto um nascimento na realeza. Agora, a menina de um ano de cabelos enroladinhos é a luz de Beyoncé, sua companhia constante, sua companheira que vive fazendo aparições no Tumblr de Beyoncé. “Ela é minha guia,” diz Beyoncé. “Meu lar, minha melhor amiga.” No passado, Beyoncé foi discreta sobre detalhes de sua vida pessoal, mas a maternidade parece ser um assunto muito poderoso para que ela consiga esconder por completo. É impossível dizer isso sem soar como um apresentador sorridente de um programa de TV matutino, mas a felicidade irradia dela. A felicidade dela é inegável, e, para uma mulher discreta, ela não parece estar tentando ser. “Me senti muito maternal durante oito meses,” ela se lembra. “Achei que não conseguiria me sentir mais maternal até vê-la… Mas aconteceu durante o trabalho de parto, porque tive uma conexão muito forte com minha filha. Quando tive as contrações, imaginava minha filha empurrando portas muito pesadas. E imaginei aquela criancinha tão pequenina fazendo todo o trabalho, então não conseguia pensar em minha própria dor… Estávamos conversando. Sei que parece doideira, mas senti uma comunicação.” Beyoncé confessa que a gravidez a assustou. Ela sempre esteve acostumada a estar no poder. Agora, Beyoncé está prestes a embarcar na jornada mais imprevisível da vida. Bebês não ligam se sua mãe está tocando du-


rante o Super Bowl. Bebês não pedem que ela com- com parcerias como Timbaland, Justin Timberlake pareça às festas pós-Grammy. No hospital, os medos e The-Dream. O clima era praiano e relaxado. “Nós dela desapareceram. “Minha família e meus amigos jantávamos com os produtores todos os dias, como mais próximos estavam lá quando dei à luz,” ela uma família,” ela diz. “Era como um acampamento. diz. “Tudo que me assustava simplesmente não es- Finais de semana de folga. Nós pulávamos na piscitava presente naquela sala. Então pude me entregar na e andávamos de bicicleta… o oceano, a grama, os e realmente apreciar cada contração… foi o melhor raios de sol… Era um lugar realmente seguro.” dia da minha vida.” Duas semanas depois da loucura do Super Bowl, Rowland diz que Beyoncé sempre “teve um instinto Beyoncé vai se abrir ao público – ou apenas o públimaternal… desde que éramos crianças.” E percebe- co que tem HBO – de uma forma que ela nunca fez se que, com Blue, Beyoncé se encaixa em um pa- antes, através Life Is But a Dream. “Minhas história pel natural e confortável. Os dias são agendados de nunca foi contada – ninguém sabe realmente quem acordo com sua nova família e, apesar de ser difícil sou,” ela diz, um comentário que pode estressar os de imaginar a casa autores das nove de Beyoncé e Jay biografias não “Tudo que me assustava simplesmente -Z como a casa de autorizadas de pais de primeira Beyoncé que ennão estava presente naquela sala. Então viagem – as vercontrei à venda sões de “A Dona pude me entregar e realmente apreciar na Amazon. Aranha” devem Beyoncé, é claser incríveis, no cada contração… foi o melhor dia da mi- ro, vive sua vida entanto – ela diz diante das câmenha vida.” que há um foco ras – não somenclaro. “Sinto que te as indesejáveis algo me conforta ainda mais,” ela diz. “Família sem- dos paparazzi, mas de seus próprios cinegrafistas, pre foi importante. Sempre tive minha mãe e meu que registram tudo, desde reuniões mundanas com pai e meu marido. Mas é…” ela pausa. “A vida é produtores até festas de aniversário em família. Então mais que isso… E não é definida por nada tão, Life Is But a Dream se parece mais com um disso.” delicioso filme caseiro do que com um documentá“Isso”, é claro, significa a atenção, o dinheiro, a rio tradicional. Há monólogos de Beyoncé em sua fama. Vale lembrar que ela está entrando na quarta cama, sem maquiagem, falando com o laptop. Há década de sua vida, a maior parte desta gasta no sho- cenas de helicópteros privados, jatinhos, uma vawbusiness, e ela nunca teve um período louco ou de randa de suíte no Ritz de Paris. Há sequências fofas auto-destruição – manchetes embaraçosas parecem de Beyoncé de roupa de banho brincando com seu ser obrigatórias na vida das estrelas do pop. “Ela é marido a bordo de um iate e em um jantar na Croámuito madura para a idade dela às vezes,” diz Ro- cia, com os dois cantando “Yellow”, do Coldplay. wland. “Acho que é porque ela cresceu no salão da Apesar de ter muitos momentos de canto e dança, mãe. Eu também cresci lá… Nós ouvíamos as con- Life Is But a Dream também mostra momentos de versas de outras pessoas e aprendemos muito”. tristeza. Uma das situações mostradas no filme é a Agora há equilíbrio, uma mistura de trabalho e difícil decisão que Beyoncé tomou em 2011 de devida doméstica. Beyoncé gravou a maior parte de mitir seu pai, Mathew Knowles, do cargo de empreseu próximo álbum (que ela diz ser uma mistura de sário dela. No início, ela ficou desolada – “Minha seu último álbum, 4, com I Am… Sasha Fierce, de alma foi manchada,” ela declara – porém, mais tar2008) no verão passado, em Hamptons, Nova York, de, conforme ela foi adquirindo sua independência


e confrontando os problemas do ramo, ela acabou apreciando a ajuda do pai. “Meu pai me ensinou muito sobre ser uma mulher de negócios,” ela diz. “E eu o entendo muito agora… Muitas das coisas loucas que ele fez foram necessárias.” Life Is But a Dream também reforça a missão de Beyoncé – um documento de auto-descoberta que revela o ponto de vista do mundo de uma super estrela. Beyoncé fala sobre igualdade e injustiça de gênero – “Igualdade é um mito e, por algum motivo, todos aceitam o fato de as mulheres não ganharem tanto dinheiro quanto os homens” – e oferece conselhos diretos sobre aquisição de poder. (“O poder não é dado a você. Você deve consegui-lo.”) E, apesar de mostrar materiais inéditos que farão os fãs irem à loucura (o ultrassom da Blue!), é Beyoncé que controla esse acesso. Tudo que está lá tem sua aprovação. O filme tenta mostrar as divisões da vida de Beyoncé. Em um certo momento, ele fala sobre – e desmente – o peculiar rumor de que Beyoncé estava fingindo sua gravidez e estaria secretamente usando uma barriga de aluguel. Hoje em dia, essas fofocas mais surpreendem-na do que a deixam com raiva. “Foi muito estranho,” Beyoncé diz. “Quem sequer pensa nisso? Tipo, quem inventaria isso… Não se pode levar muito a sério.” Mas até a altamente disciplinada máquina chamada Beyoncé não

“Minha história nunca foi contada – ninguém sabe realmente quem sou,”


pode sempre prever a controvérsia; recentemente, quando assinou um contrato com um dos patrocinadores do Super Bowl, a Pepsi, ela foi criticada por instituições de saúde que condenam refrigerantes, por causa do problema da obesidade em crianças. Esse tipo de resposta é raro. Beyoncé Inc. é um lugar tipicamente estável. Ela não entrega demais. Beyoncé tem quase sete milhões se seguidores no Twitter – e, até o meio de janeiro, apenas quatro tweets. Ela credita o marido, outra super estrela que também é empresário que já provou ser disciplinado na questão de ser uma celebridade. “É bom saber que alguém sempre

vai ser honesto e contar a verdade, que vai entender exatamente pelo que estou passando, assim como eu posso entender exatamente pelo que ele está passando,” ela diz de Jay-Z. Eles descobriram algo. Se você passa um tempo em Nova York, existe uma possibilidade de você encontrar o Sr. e a Sra. Carter. Lá estão eles, na casa de bilionária dos Brooklyn Nets, do qual Jay-Z é sócio. Lá estão eles fazendo compras de última hora para o Natal na Bergford Goodman. Lá estão eles na vizinhança do Brooklyn, jantando em uma pizzaria pequena, babando no bebê de um casal jovem sentado ali perto. É algo raro: uma vida

privada vivida em público com sucesso. (Quando o casal foi porta-voz de uma campanha da arrecadação de fundos para Barack Obama durante as eleições de 2012, o presidente disse que sua vida era parecida com a de Jay: “Nós dois temos filhas e nossas esposas são mais populares que nós.”) Ela fará uma turnê, no meio do ano. Ela tomará cuidado com sua agenda de apresentações, garantindo ter tempo para ir a museus e restaurantes com Blue e “mostrar coisas lindas a minha família”. Mas ela está animada para voltar aos palcos. Ela não pode esperar. “Quando ela está trabalhando em cima do palco, ela tem mais poder


do que qualquer mulher que eu já tenha visto,” diz Paltrow. “Ela nunca diz isso, e nunca disse isso, mas sinto que ela sabe, com cada fibra do ser dela, que ela é a melhor do mundo no ramo dela.” Beyoncé diz que suas músicas novas são “muito mais sensuais… dão poder.” Elas celebram ser uma mulher e esposa, refletindo as óbvias mudanças em sua vida. “Nesse momento, depois de dar à luz, eu realmente entendo o poder do meu corpo,” ela diz. “Sinto que meu corpo significa algo completamente diferente. Me sinto mais confiante com ele. Mesmo estando mais pesada, mais magra, o que for. Me sinto mais mulher.

Mais feminina, mais sensual. E sem vergonha disso.” Ela brinca que, da próxima talvez, talvez faça um álbum country. Ou de jazz. Ela fala sobre querer mais filhos. “Quando era mais nova, houve momentos nos quais disse ‘Não vou ter filhos,’” ela diz. “E momentos nos quais eu queria quatro deles. E agora eu definitivamente quero outro, mas não sei quando.” O que acontecer, vai acontecer. Mas percebe-se que Beyoncé não deixará sua vida ficar inflexível, e que ela não ficará imersa do que que fazia antes. “É importante para mim que minha filha seja capaz de experienciar a vida e de

fazer coisas normais que todas as crianças devem fazer,” ela diz. Beyoncé se refere aos sacrifícios que ela fez quando era jovem, as milhares de horas gastas praticando e se apresentando. Ela acredita ter ganhado a habilidade de relaxar. “Eu não acho que tenha que agradar ninguém,” ela diz. “Me sinto livre. Me sinto adulta. Estou crescida. Eu posso fazer o que quiser. Posso dizer o que quiser. Posso me aposentar se quiser. É por isso que trabalhei tanto.”



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