Mobilidade, acessibilidade e caminhablidade da Av. Rui Barbosa em Recife

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URBANISMO II . Mobilidade , Acessibilidade e Caminhabilidade . . Allana Xavier . Camilla Sassi .


SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO 2. CONCEITUAÇÃO 2.1 Mobilidade 2.2 Acessibilidade 2.3Caminhabilidade

3. A CAMINHABILIDADE NA ÁREA DE ESTUDO 3.1 Análise da caminhabilidade geral da área 3.2 A influência da iluminação e vegetalização na caminhabilidade

4. ANÁLISE CRÍTICA 4.1 Análise crítica das problemáticas 4.2 A potencialidade e proposta de melhorias

5. A RESPOSTA DA CAMINHABILIDADE NO TERRENO EM ESTUDO 5. Como o projeto de Atelier de projeto VI responde a caminhabilidade


1. INTRODUÇÃO Este trabalho tem como objetivo analisar e investigar urbanisticamente a caminhabilidade da Av. Rui Barbosa, localizado nos bairros Jaqueira e Graças, levando em consideração a mobilidade urbana, a acessibilidade e o estado das ruas e calçada e como influenciam no passeio urbano. Vale ressaltar que, é uma área que abrange conexões com o eixo educacional da cidade do Recife, uma vez que na sua localidade há uma grande presença de instituições de ensino, desde escolas à universidades. Além do mais, possui uma forte ligação devido à proximidade de vários bairros e de vias principais da região metropolitana do Recife. O estudo teve intuito de produzir mapas e infográficos com os dados coletados, com o objetivo de identificar os problemas, qualidades e potencialidades da caminhabilidade da área e desenvolver propostas de melhorias urbanísticas em conjunto com o projeto iniciado na disciplina de Atelier de projeto VI.

A metodologia utilizada foi baseada nos estudos bibliográficos da cartilha ‘’Por um espaço público cidadão: a mobilidade e a conquista da rua’’ , o livro ‘’Cidade para pessoas’’ de Jan Gehl e a cartilha "Plano Centro Cidadão".


2. CONCEITUAÇÃO

2.1 MOBILIDADE 2.2 ACESSIBILIDADE 2.3 CAMINHABILIDADE


2.1 MOBILIDADE Mobilidade é o poder de deslocamento que permite o cidadão desempenhar funções na sua cidade, através da integração harmônica de um sistema de transportes não motorizados (caminhada, bicicleta, patins, etc) e transportes motorizados (coletivostrem, metrô, ônibus; veículos individuais, e aquáticos). O planejamento da mobilidade urbana, implica na elaboração de um espaço urbano que garanta ao cidadão a possibilidade do uso de diferentes modais, assim como, deve permitir uma locomoção de qualidade através das superfícies, seja a rua ou a calçada. Entretanto, o que é visto claramente nos últimos anos, o conceito de mobilidade voltou seu foco principal para os veículos individuais, com isto a cidade não é nada além do que o congestionamento e limitação da escala humana nas ruas. Esse fato é bastante perceptível, já que pouco tem-se visto o estímulo do uso de modais e a melhoria das condições dos pedestres, pois o foco principal para a resolução de problemas existentes no espaço urbano está ligado aos automóveis, ou seja, pavimentam cada vez mais as ruas e instalam mobiliários urbanos totalmente voltados para os carros. Como resultado, o uso dos automóveis individuais aumentou consideravelmente e, como consequência, a cidade a ter intenso tráfego nas ruas, problemas de poluição e passou a atribuir menos ao estímulo do caminhar e do pedalar. Desse modo, é evidente a necessidade de incentivar ainda mais a inserção da escala humana no meio urbano para favorecer melhorias à mobilidade, com propostas para transportes ativos e coletivos, para diminuir a circulação de veículos nas ruas, tornando-a mais acessível e caminhável para toda população, com o propósito de permitir que o espaço seja amplo e democrático, a fim de promover os três conceitos de Jan Gehl sobre uma cidade viva: segurança, saúde e sustentabilidade.


MOBILIDADE

Corte esquemรกtico da mobilidade da รกrea da Av. Rui Barbosa; Croqui autoral

Calรงada da Av. Rui Barbosa; Foto autoral.

Vista da Av. Rui Barbosa com diferentes tipos de modais; Foto autoral.


2.2 ACESSIBILIDADE A acessibilidade é a condição de deslocamento do cidadão e o alcance e oportunidade de utilização com segurança e autonomia de espaços urbanos, para gerar uma efetiva participação de diversas pessoas em vários âmbitos da vida social.

Precisando considerar que entre a população encontram-se cidadãos com mobilidade reduzida como idosos, gestantes e pessoas com deficiências, que acabam enfrentando obstáculos e péssimas condições de deslocamento ao transitar pela cidade, criando um sentimento de não pertencimento como o qual existe os demais cidadãos, pela falta de possibilidade de transitar no espaço urbano. O planejamento urbano deve se basear na população em geral para que qualquer pessoa possa transitar pela cidade com autonomia, deve existir acessibilidade em todos os elementos que compõem espaço público, as edificações, o mobiliário urbano, meios de transporte coletivos, vegetação etc. Desta forma a ascensão da acessibilidade requer a eliminação ou adaptação de barreiras que impedem que cidadãos com mobilidade reduzida possam realizar funções na sociedade em que vivem, em condições parecidas com as demais pessoas


ACESSIBILIDADE Croqui esquemático de como seria uma acessibilidade ideal para área; Croqui autoral.

Calçada obstruída na esquina da Av. Conselheiro Rosa e Silva; Foto autoral.

Calçada deteriorada na Rua Dr. Bandeira Filho; Foto autoral.


2.3 CAMINHABILIDADE A caminhabilidade é totalmente ligada à qualidade dos deslocamentos urbanos, pois, quando uma rua é projetada adequadamente ela se torna convidativa para o cidadão usufruir. Por isso, é relevante pensar com amplitude, planejar espaços não somente como sendo acessíveis, como também que sejam capazes de assegurar o uso de transportes alternativos e a implementação do mobiliário urbano adequado, a fim de promover um deslocamento eficiente para o pedestre, substituindo o uso do automóvel pelo caminhar e a multimodalidade. Para isso, é necessário garantir que estas superfícies de deslocamentos permitam uma circulação livre: sem obstáculos, trajeto contínuo e distribuição correta do mobiliário urbano. Por consequência, ao atribuir corretamente a acessibilidade e a mobilidade é possível ver a sua eficácia no meio urbano, já que promove a sustentabilidade da cidade, uma vez em que os pedestres estão circulando, há a diminuição de veículos transitando e há o aumento da segurança social através das ruas vivas e ativas. O planejamento urbano das cidade deve ser pensado de forma que o ato de caminhar seja fácil, seguro e confortável para todos os cidadãos, neste sentido, segundo Jan Gehl, "convidar as pessoas requer vistas desobstruídas, curtas distâncias,

baixa velocidade, permanência no mesmo nível e orientação em direção ao que deve ser visto e experienciado" o que demonstra a importância de o meio ser amplo e agregador, sendo facilitadora de deslocamentos ativos através da: permeabilidade física e visual, proporcionalidade do entorno com a escala humana, variedade de usos com térreos ativos, viabilidade do mobiliário urbano e o uso da vegetação.


2.3 CAMINHABILIDADE Na Cartilha do Plano Centro Cidadão, sustenta que "Para se atingir os objetivos da caminhabilidade, SPECK destaca quatro condições principais para estimular a caminhada: ser proveitosa, segura, confortável e interessante. A caminhada proveitosa é aquela que atende às necessidades do morador ou usuário quanto à existência e proximidade das atividades cotidianas, relacionando-se diretamente com o uso do solo e, mais especificamente, com a produtividade do térreo urbano. A caminhada segura prevê tanto a segurança contra acidentes de trânsito quanto a garantia do sentimento de segurança de modo mais amplo, englobando também a qualidade física das calçadas e travessias, além da dinâmica e vigilância social nas ruas. A caminhada confortável considera a rua como “sala de estar ao ar livre”, evidenciando, por exemplo, a importância de termos calçadas com largura generosa. A caminhada interessante, segundo ele, relaciona-se diretamente com o diálogo entre arquitetura e espaço público, onde 'calçadas são cercadas por edificações agradáveis, com sinais de humanidade'." E, por fim, de acordo com a Cartilha Por um espaço público cidadão, "investir numa boa infraestrutura urbana: ter ruas que permitem que curtas distâncias sejam percorridas a pé", faz-se necessário ter um planejamento urbano integrado com as necessidades de uso do cidadão para favorecer a ocupação do espaço público além de tornar os meios mais atrativos. Desta forma, para o deslocar ter qualidade é relevante: realizar projetos com sinalização, proporcionar acessibilidade para todos os pedestres com calçadas com piso de boa qualidade de trajetória contínua e sem obstáculos, ter infraestrutura de redes subterrâneas, implantar um mobiliário urbano adequado tomando a escala humana como medida, implementar a vegetação para promoção de sombras e por fim, convidar o público a utilizar os meios modais, seja pelo transporte público, bicicleta ou a pé.


CAMINHABILIDADE Croquis de ideais de cidades caminháveis; Croquis autorais.

Calçada da Av. Rui Barbosa; Foto autoral.

Calçada obstruída por árvore na rua Dr. Bandeira Filho; Foto autoral.


3. A CAMINHABILIDADE DA ÁREA EM ESTUDO Caminhabilidade atual da área geral na Av. Rui Barbosa

A caminhabilidade é qualidade de deslocamento do pedestre incluindo os com mobilidade reduzida nos espaços públicos de uma cidade. Para haver uma boa caminhada os espaços devem passar um sentimento de segurança, ter superfícies de deslocamento em boa qualidade e com larguras generosas além de serem atrativos, relacionando a arquitetura com o meio urbano através de interfaces permeáveis e térreos com usos coletivos. A análise da qualidade de uma caminhabilidade é realizada a partir da verificação da conservação, largura das calçadas e continuidade, além do grau de integração da arquitetura com o espaço público obtendo essa conexão através da permeabilidade visual. Com isso, análise de caminhabilidade da área levou em consideração ao estados das calçadas sendo como bom, regular e bom. E, tomando como foco a Avenida Rui Barbosa é possível dizer que possui um bom estado de conservação da pavimentação das calçadas, equivalente à 81.55%. Quanto a continuidade do passeio dos pedestres é de 84.25% de calçada contínua. Já a sua largura considerando a ser estreita (0 à 1,20m), média (1,20m à 2,0m) ou larga (acima de 2,30m), a pesquisa revela que 79% não é acessível, ou seja, há permanência de calçadas como sendo estreitas e médias. E por fim, o grau de interação com a arquitetura mostra que 57,73% é considerado bom, 10,31% é regular e 31,9% é ruim.



3. A CAMINHABILIDADE DA ÁREA EM ESTUDO Caminhabilidade atual da área geral na Av. Rui Barbosa

A caminhabilidade no trecho da Av. Rui Barbosa, no bairro das Graças onde está compreendido o terreno da área de estudo da disciplina de Atelier de projeto VI, teve uma análise mais aprofundada, com os mesmo critérios. Em relação ao estado de conservação da pavimentação as calçadas apresentam sua maioria 70,10% em bom estado, poucos trechos tem calçadas em estado ruim, apenas 4%. De acordo com a continuidade dos fluxos 88% das calçadas são contínuas e apenas 22% são descontínuas apresentando empecilhos e obstáculos em seu percurso. A largura das calçadas tendo em vista a classificação estreita para as medidas 0 a 1,20 metros, média para 1,20 a 2,00 metros e larga a partir de 2,30 metros, a análise aponta que 56% das calçadas são médias, sendo a maioria da área em questão, 43% são largas e 1% são estreitas. Por fim em relação ao grau de integração do espaço público com a arquitetura através da permeabilidade visual, 64,88% dos lotes lindeiros apresentam boa integração, 14,20% são regulares e 20,92% tem uma integração ruim com o meio urbano. Portanto, relacionamos as quatro análises para sabermos quais trechos apresentam os critérios para uma calçada ser caminhável ou não caminhável. Apesar dos resultados separadamente parecerem bons, a análise mostra que apenas 22,50% das calçadas da área são caminháveis, enquanto 77,50% não são.


Imagens da caminhabilidade na Av. Rui Barbosa e arredores; Fotos autoral.


3.2 A INFLUÊNCIA DA ILUMINAÇÃO E VEGETALIZAÇÃO Caminhabilidade atual da Av. Rui Barbosa

Outra questão importante para a caminhabilidade da região é a análise da vegetalização da área e da iluminação, que são fundamentais para um passeio seguro e confortável. A iluminação do espaço público deve proporcionar segurança e conforto para a escala humana, e também deve ser um elemento agregador para estimular o uso das ruas tanto durante o dia quanto a noite. Na análise percebe-se que as calçadas que são diretamente iluminadas, sem a influência das árvores, correspondem a apenas 18%; e as calçadas não iluminadas, correspondem a 82%. É perceptível, também, a influência da iluminação de postes intra lote, pois transmitem luminosidade para as calçadas. Entretanto, 52% dos postes são de iluminação para as vias e apenas 7% dos postes são apropriados para pedestres, parte surpreendente da investigação foi o fato de que os únicos postes para pedestres que haviam na área, localizados na Praça do Entrocamento, estavam, em grande quantidade, queimados, indicando o descaso com a utilização dos espaços públicos para pedestres. A vegetalização de uma cidade de clima tropical como Recife, é fundamental para o conforto térmico dos pedestres, o sombreamento das calçadas pela copa das árvores, torna a caminhada pelas ruas mais agradável. agradável. Além disso, a arborização na cidade diminui o efeito de ilha de calor e auxilia na redução da poluição sonora.Porém sendo usada de forma incorreta, a vegetalização torna-se um obstáculo nas calçadas, impedindo uma boa acessibilidade, e sem possuir uma boa implantação impede a iluminação direta dos postes nas calçadas. Nesta análise, levamos em conta o sombreamento das calçadas gerado pela copa das árvores, sendo o objeto de estudo o metro linear de calçada sombreada, para assim identificar o grau de vegetalização da área. Na Av. Rui Barbosa, apesar de ter a maior parte de sua vegetação árvores de médio e grande porte (42%), metade delas se encontram nas calçadas em volta da praça do entroncamento, e a outra metade assim como as árvores de pequeno porte (23%) estão espalhadas por diversos trechos da avenida, deixando a maior parte da caminhada desagradável. As áreas com melhor sensação térmica, e grande continuidade de calçadas sombreadas, são trechos que contam com o sombreamento de árvores dentro dos lotes (35%).


Imagens da iluminação da Av. Rui Barbosa; Foto autoral.


Imagens da vegetalização na Av. Rui Barbosa r arredores; Fotos autoral.


4. ANÁLISE CRÍTICA DAS PROBLEMÁTICAS A partir da leitura geral dos gráficos é possível avaliar o seu grau de caminhabilidade de acordo com todos os dados coletados e, fica evidente

que 77,5% das calçadas não são consideradas totalmente caminháveis. Esse dado adveio a partir do reflexo do estado de

conservação, da acessibilidade presente e da permeabilidade disponível. E, apesar do estudo demonstrar que as calçadas possuem boa conservação e que são em sua maioria contínuas e integradas, não significa necessariamente que é totalmente caminhável, pois também é importante ter em vista uma boa arborização e uma boa iluminação noturna, para de fato considerar como sendo um espaço utilizável, com o objetivo de promover a segurança, conforto e acessibilidade integralmente. Por isso, observa-se que, considerando a caminhabilidade dentro da mobilidade urbana há falhas em quesito de acessibilidade e inclusão, já que no trecho da Avenida Rui Barbosa em estudo não apresenta calçadas com elevações totalmente voltados para pedestres, além de que não há ciclofaixas e por apresentar uma alta presença de automóveis já que é uma via de eixo urbano que interliga vários bairros e até mesmo cidades, devido o acesso direto à Avenida Agamenon Magalhães. Sendo assim, é imprescindível rever em como os elementos existentes influenciam de forma direta sobre os pedestres: a atual situação é facilitadora e agregadora ou dificulta a

sua locomoção?

Charge de Karl Jilg


4.2 POTENCIALIDADES DA ÁREA Em termos de potencialidade da área da Av. Rui Barbosa, é evidente que a caminhabilidade é considerada boa comparando com outras Avenidas no Recife, como a Av. Agamenon Magalhães, a Av. Norte Miguel Arraes de Alencar e Av. Domingos Ferreira, pois mesmo que as calçadas não sejam totalmente acessíveis ou não possuam a largura ideal para permitir um passeio contínuo e sem obstáculos, a Av. Rui Barbosa apresenta uma melhor integração com a escala humana: é mais arborizada proporcionando conforto térmico e sombreamento, a permeabilidade visual é maior consequentemente se torna mais segura, a via não é tão larga o que assegura a sensação de acolhimento urbano - a perda do medo para atravessar a rua - e também possui várias edificações de patrimônio cultural o que a torna ainda mais convidativa. E, respondendo ao quesito " a atual situação é facilitadora e agregadora ou dificulta a sua locomoção?", a sua potencialidade urbana permite que seja considerava uma Avenida facilitadora e agregadora, mas para promover ainda mais um caminhar proveitoso, seguro, confortável e interessante, requer conceder pequenas melhorias como:

- Manter a Avenida arborizada, se possível incrementação no intralote para permitir um caminhar livre. - Novas construções com permeabilidade visual alta e integração urbana através de um agenciamento verde. - Faixas de pedestres elevadas, mobiliário urbano voltado para a escala humana. -Promover atividades nas edificações de patrimônio cultural.


5. TERRENO EM ESTUDO O terreno em estudo está situado entre a Rua das Graças e a Avenida

Rui Barbosa, no Bairro das Graças na região metropolitana do Recife, e para analisar a resposta da caminhabilidade nesta área foi levado

em consideração o seu entorno imediato. A partir do corte esquemático nota-se em como a mobilidade realmente funciona na Av. Rui Barbosa: há um grande fluxo de veículos, ausência de ciclovia e via exclusiva somente para ônibus, falta de iluminação norturna para pedestres, calçadas medianas com obstrução das árvores e não há faixa de pedestre elevatória.

Corte esquemático autoral da Av. Rui Barbosa atualmente, no trecho em estudo.


5. A RESPOSTA DA CAMINHABILIDADE NO TERRENO EM ESTUDO A proposta de intervenção, foi escolhido um terreno que está localizado entre a Rua das Graças e a Avenida Rui Barbosa, no Bairro das Graças da região metropolitana do Recife, já que atualmente o terreno possui uma farmácia Drogasil como ocupação, e percebe-se a necessidade de incrementar uma edificação que faça a cidade ser mais viva e ativa, não apenas como um setor comercial e habitacional. A proposta que será apresentada se refere à cadeira de Atelier de Projeto VI, cujo objetivo é projetar uma edificação de uso misto que permita a integração tanto do meio urbano com a escala humana a fim de promover a diversidade de uso através de diferentes tipologias, além de ser convidativo. Para isso, tanto a parte residencial como comercial são responsáveis por esse acolhimento social, a fim de atingir um amplo público direcionada para às necessidades atuais

e para acolher questões futuras.

A caminhabilidade do local foi correspondida com propostas de integração da edificação com o espaço urbano. Para isso, foram incrementados os seguintes aspectos: acessibilidade direta e contínua com a elevação das faixas de pedestres, a inserção de calçadas mais largas e sem obstáculos, o uso do mobiliário urbano respeitando a ergonomia, implantação de vegetações nativas e a incrementação de faixas exclusivas para ônibus e ciclovias. Além do mais, o edifício é totalmente permeável à rua, permitindo naturalmente a sua integração através de um espaço livre e aberto para o público já que o terreno as suas superfícies niveladas à rua e também há a presença de rampas para facilitar ainda mais o acesso.


5.1 A MELHORIA DA CAMINHABILIDADE

Potencialidade de melhorias da caminhabilidade na Av. Barbosa e arredores; Foto autoral.

Croqui com intervenção para melhorar a caminhabilidade na Av. Rui Barbosa e arredores; Croqui autoral




EXERCÍCIOS DO SCRAPBOOK EXERCÍCIO 2

Parte 2. Fonte: Por um espaço público cidadão: a mobilidade e a conquista da rua" (2015). Disponível em: https://issuu.co m/senge-pe/docs/arquivo_final_cartilha; NBR 9050/2015 QUESTÃO 2

O que é “mobilidade”? Apresente a definição. Mobilidade é o poder de deslocamento que permite o cidadão a desempenhar funções em sua cidade, através de um sistema integrado de transportes motorizados e não motorizados, que em harmonia garante ao cidadão o uso de diversos modais e a qualidade das superfícies de deslocamento, dessa maneira garantindo um espaço público amplo e democrático.

QUESTÃO 3

O que é “acessibilidade”? Apresente a definição. A acessibilidade é a condição de deslocamento do cidadão e o alcance e oportunidade de utilização, adaptando e eliminando barreiras barreira, considerando que na população existem pessoas com mobilidade reduzida para que todos usufruam com segurança e autonomia de espaços urbanos, para gerar uma efetiva participação de diversas pessoas em vários âmbitos da vida social.


EXERCÍCIOS DO SCRAPBOOK EXERCÍCIO 2 QUESTÃO 4

O que é “rota acessível”? Apresente a definição. O conceito de rota acessível de acordo com a NBR 9050/2015: " 6.1.1 Geral

6.1.1.1 As áreas de qualquer espaço ou edificação de uso público ou coletivo devem ser servidas de uma ou mais rotas acessíveis. As edificações residenciais multifamiliares, condomínios e conjuntos habitacionais necessitam ser acessíveis em suas áreas de uso comum. As unidades autônomas acessíveis devem estar conectadas às rotas acessíveis. Áreas de uso restrito, conforme definido em 3.1.38, como casas de máquinas, barriletes, passagem de uso técnico e outros com funções similares, não necessitam atender às condições de acessibilidade desta Norma. 6.1.1.2 A rota acessível é um trajeto contínuo, desobstruído e sinalizado, que conecta os ambientes externos e internos de espaços e edificações, e que pode ser utilizada de forma autônoma e segura por todas as pessoas. A rota acessível externa incorpora estacionamentos, calçadas, faixas de travessias de pedestres (elevadas ou não), rampas, escadas, passarelas e outros elementos da circulação. A rota acessível interna incorpora corredores, pisos, rampas, escadas, elevadores e outros elementos da circulação. 6.1.1.3 A rota acessível pode coincidir com a rota de fuga."


EXERCÍCIOS DO SCRAPBOOK EXERCÍCIO 2

QUESTÃO 5 Quais fatores influenciam no deslocamento a pé nas áreas urbanas? O deslocamento a pé nas áreas urbanas está totalmente ligado à forma de como as ruas são projetadas, pois elas são as responsáveis por convidar ou afastar as pessoas do meio urbano. Então, há aspectos que influenciam na sua qualidade como, as superfícies de deslocamento, o mobiliário urbano, o conforto ambiental, a. segurança e a multimodalidade. Nas superfícies de deslocamentos é essencial ter uma boa qualidade nas superfícies de piso para proporcionar conforto e uma trajetória contínua para o pedestre.

O mobiliário urbano deve existir coerência na sua implantação e distribuição, para favorecer a escala humana e não apenas o meio urbano, como por exemplo um poste de iluminação voltado para pedestre, um banco pensado na ergonomia humana, etc. O conforto ambiental pode ser obtido com a implementação de vegetação já que proporciona sombreamento e melhora na qualidade térmica dos ambientes. E por fim, a segurança que é consequência dos outros elementos citados pois, quando há boa qualidade dos espaços as ruas passam a ser frequentadas e ruas com mais pedestres são convidativas. Também é válido a permeabilidade dos espaços para agregar segurança.


EXERCÍCIOS DO SCRAPBOOK EXERCÍCIO 2 QUESTÃO 6 Como definir “caminhabilidade”? A caminhabilidade é o ato de se deslocar com qualidade sem empecilhos no espaço urbano, seguindo os conceitos de acessi bilidade e mobilidade, estimulando o pedestrianismo nos centros urbanos, para que haja melhoria nas questões ambientais, na diminuição de veículos transitando nas ruas e segurança social, para desta forma tornar a cidade mais sustentável. Parte 3. Fonte: Ghel (2013) QUESTÃO 7 Quais os principais fatores que influenciam o deslocamento à pé? (disserte sobre: qualidade do percursos, velocidade, tem po) De acordo com Jan Gehl “Muitos fatores influenciam na velocidade do caminhar: a qualidade dos percurso, a superfície, a quantidade de pessoas, a idade e a mobilidade do pedestre”, sendo assim, a caminhabilidade depende muito da qualidade no espaço urbano, da integração da escala humana com o entorno imediato que influi diretamente na velocidade do caminhar e no tempo que leva para se percorrer.


EXERCÍCIOS DO SCRAPBOOK EXERCÍCIO 2 QUESTÃO 7 Desse modo, ruas convidativas, contínuas e sem obstáculos asseguram um caminhar mais agradável, proporcionando um caminhar mais interessante e proveitoso para o pedestre. E, de acordo com Jan Gehl “Os espaços de transição das cidade também têm seu papel. Temos bastante tempo para olhar enquanto caminhamos e a qualidade das fachadas térreas pelas quais passamos ao nível dos olhos é particularmente importante para a qualidade do passeio”, isso significa que espaços ricos em detalhes permitem experiências intensas, com diversas vistas e sensações que influem na qualidade do percurso e no prazer de caminhar. Além do mais, a velocidade está totalmente ligado à qualidade das ruas e calçadas, já que caminhar em movimento linear sem empecilhos permite que o pedestre ande mais rápido e consequentemente chegue ao seu destino rapidamente de maneira fluída. Por isso, espontaneidade dos espaços deve ser aliada a caminhabilidade, para assegurar o conforto, a troca de experiências e sensações, além de fazer com que a escala humana se sinta integrada no meio em que está inserida, para garantir um caminhar confortável, despertador de olhares e um passatempo agradável.


EXERCÍCIOS DO SCRAPBOOK EXERCÍCIO 2 QUESTÃO 8 O que Ghel explica sobre a distância aceitável para caminhada? A distância aceitável para caminhada se torna um conceito subjetivo, dentre a população a maioria das pessoas se encontra em condições e disposição para percorrer um caminho de até 500 metros, sendo considerado aceitável. Porém esta distância depende de alguns fatores, o primeiro deles é a condição do indivíduo, crianças, idosos e deficientes andam em torno de 200 a 300 metro. O segundo fator é a qualidade das superfícies de deslocamento pela cidade, um percurso com piso de boa qualidade é importante para uma caminhada agradável e interessante desta forma caminhadas mais longas se tornam mais fáceis de serem feitas, em trechos com obstáculos e pouco interessantes a vontade de andar cai drasticamente, se tornando um passeio longo e cansativo.


EXERCÍCIOS DO SCRAPBOOK EXERCÍCIO 2

QUESTÃO 9 Quais as características do espaço público que influenciam no convite ao cidadão em sua permanência no espaço público? Explique redesenhando os croquis do autor.


EXERCÍCIOS DO SCRAPBOOK EXERCÍCIO 2

QUESTÃO 11 Apresente fotos e o(s) mapa(s) elaborado(s) na disciplina de Urbanismo I e explique como acontece a caminhabilidade da área em estudo, utilizando o conteúdo aqui estudado. A caminhabilidade de uma determinada área está relacionada à sua qualidade de uso nos espaços públicos. Ou seja, ela revela sobre a potencialidade de uma calçada se será confortável e convidativa para as pessoas usufruírem seja a pé, ou de cadeira de rodas, ou até mesmo com o carrinho de bebê. Por isso é tão importante garantir qualquer meio de mobilidade física para atender as necessidades de todos os pedestres, tornando-a humana e democrática. A análise da qualidade de uma caminhabilidade é realizada a partir da verificação da conservação, largura das calçadas e continuidade, além do grau de integração da arquitetura com o espaço público obtendo essa conexão através da permeabilidade visual. Com isso, análise de caminhabilidade da área levou em consideração ao estados das calçadas sendo como bom, regular e bom. E, tomando como foco a Avenida Rui Barbosa é possível dizer que possui um bom estado de conservação da pavimentação das calçadas, equivalente à 81.55%. Quanto a continuidade do passeio dos pedestres é de 84.25% de calçada contínua. Já a sua largura considerando a ser estreita (0 à 1,20m), média (1,20m à 2,0m) ou larga (acima de 2,30m), a pesquisa revela que 79% não é acessível, ou seja, há permanência de calçadas como sendo estreitas e médias. E por fim, o grau de interação com a arquitetura mostra que 57,73% é considerado bom, 10,31% é regular e 31,9% é ruim.



Imagens da caminhabilidade na Av. Rui Barbosa e arredores; Fotos autoral.


EXERCÍCIOS DO SCRAPBOOK EXERCÍCIO 2

QUESTÃO 12 Diante dos estudos elaborados neste exercício, aponte oportunidades e desafios para possíveis ações urbanísticas para a área. Apesar do estudo demonstrar que a situação em que as calçadas estão sendo inseridas possuem uma consideração relevante para a área como tendo boa conservação e por ser uma calçada contínua e integrada, não significa necessariamente que é totalmente caminhável, pois também é importante ter em vista uma boa arborização e uma boa iluminação noturna, para de fato considerarmos um espaço utilizável, com o objetivo de promover a segurança, conforto e acessibilidade integralmente. Deste modo, é necessário desenvolver estratégias para manter e conduzir a qualidade de caminhabilidade da área. Primeiramente, é necessário garantir que as calçadas possuam acessibilidade para atender os diversos públicos da cidade, ou seja, utilizar uma pavimentação adequada, inserir piso tátil, ter a distância mínima de passagem, inserir árvores prevendo a não obstrução das calçadas e realizar o rebaixamento quando houver faixa de pedestres. Além do mais, é possível evitar obstrução das calçadas inserindo as árvores no intralote do terreno, pois permitirá um caminhar mais livre e sem interrupções, e também contribuirá para o sombreamento e regulação da temperatura. Quanto à iluminação, é importante inserir postes voltados para a escala humana e não para a rua, com o intuito de proporcionar visibilidade e segurança noturna. Portanto, é imprescindível a integração da calçadas com os objetos que estão inseridos para permitir uma boa caminhabilidade de uma determinada área ou até mesmo da cidade. Pois, a harmonia entre eles trarão resultados positivos além de promover a sustentabilidade do espaço diretamente para o pedestre.


EXERCÍCIOS DO SCRAPBOOK EXERCÍCIO 3

Parte 1: "Por um espaço público cidadão: a mobilidade e a conquista da rua." (2015).Disponível em: https://issuu.com/senge-pe/docs/arquivo_final_cartilha QUESTÃO 1 Através da leitura da Cartilha “Por um Espaço Público Cidadão” e das questões expostas pelo Ministério das Cidades, expostas a seguir, elabore o texto pedido ao final da questão: O planejamento da mobilidade urbana, implica na elaboração de um espaço urbano que garanta ao cidadão a possiblidade do uso de diferentes modais, assim como, deve permitir uma locomoção de qualidade através das superfícies, seja a rua ou a calçada. Desse modo, para garantir que exista um deslocamento sustentável é imprescindível garantir que o meio seja amplo e democrático. Para que uma cidade se torne viva e ativa, é necessário que a rua seja vista como o palco de trocas sociais, já que todos os dias milhares de pessoas a utilizam para se locomoverem. Neste sentido, têm-se buscado cada vez mais pela melhoria da qualidade do espaço urbano, com o propósito de promover um deslocar saudável que convide o pedestre a caminhar e a utilizar os meios modais como uma alternativa de locomoção, ao invés de somente o automóvel. Neste sentido, segundo Jan Gehl, "convidar as pessoas requer vistas desobstruídas, curtas distâncias, baixa velocidade, permanência no mesmo nível e orientação em direção ao que deve ser visto e experienciado" o que demonstra a importância de o meio ser amplo e agregador, sendo facilitadora de deslocamentos ativos através da: permeabilidade física e visual, proporcionalidade do entorno com a escala humana, variedade de usos com térreos ativos, viabilidade do mobiliário urbano e o uso da vegetação.


EXERCÍCIOS DO SCRAPBOOK EXERCÍCIO 3

QUESTÃO 1 Além disso, de acordo com a Cartilha Por um espaço público cidadão, "investir numa boa infraestrutura urbana: ter ruas que permitem que curtas distâncias sejam percorridas a pé", faz-se necessário ter um planejamento urbano integrado com as necessidades de uso do cidadão para favorecer a ocupação do espaço público além de tornar os meios mais atrativos. Desta forma, para o deslocar ter qualidade é relevante: realizar projetos com sinalização, proporcionar acessibilidade para todos os pedestres, ter infraestrutura de redes subterrâneas, implantar um mobiliário urbano adequado tomando a escala humana como medida, implementar a vegetação para promoção de sombras e por fim, convidar o público a utilizar os meios modais, seja pelo transporte público, bicicleta ou a pé. Com isso, um espaço que convida as pessoas a usufruir, caminhar, pedalar e permanecer no local de modo que transmita conforto e segurança, além de contribuir com uma experiência espacial e sensorial é capaz de promover a permanência e utilização dos espaços urbanos, transformando a cidade em um meio agregador e democrático. Em suma, são espaços que levam em consideração os quatros objetivos chaves de Jan Gehr: a vitalidade, a segurança, a sustentabilidade e a saúde. Estimulando uma vida saudável e sustentável. Tornando uma cidade ativa.


EXERCÍCIOS DO SCRAPBOOK EXERCÍCIO 3

Parte 2: GHEL (2015) QUESTÃO 2 Através de Ghel (2015) explique quais os fatores que influenciam na velocidade do caminhar; explique o porquê da fluidez do conceito que estipula 500 metros de caminhada como aceitável para os centros urbanos. Alguns fatores influenciam na velocidade da caminhada de uma pessoa, a primeira delas é a condição que se encontra cada indivíduo, crianças, idosos e deficientes tendem a caminhar menos e em uma velocidade mais lenta que os demais. Outro fator é a qualidade do percurso que irá ser percorrido, calçadas em bom estado de conservação, com piso em boa qualidade e árvores que sombreiam e criam um clima agradável favorecem caminhadas mais longas e velocidades mais rápidas. Já calçadas com obstáculos, buracos ou árvores que impedem uma caminhada linear e criam caminhos em ‘’zig zag’’, deixam a velocidade do indivíduo mais lenta e cansativa ao caminhar pela cidade. De acordo com estes fatores que influenciam as caminhadas, e considerando que a maioria dos centros urbanos tem 1km, Ghel fala que, percorrendo a distancia de 500 metros levaria o indivíduo para a maior parte dos serviços deste centro, e considerando também os fatores, esta seria a distância aceitável para uma caminhada agradável.


EXERCÍCIOS DO SCRAPBOOK EXERCÍCIO 3 QUESTÃO 3 Identifique os diferentes modais existentes na área de estudo, mapeando seus trajetos; Marque as vias onde passam: o transporte coletivo e as ciclovias (caso haja). Identifique onde estão os pontos e paradas do transporte coletivo.

QUESTÃO 4

Na área em estudo traçar círculos de 500 metros (ver GHEL, 2015, p. 121) de raio observando a distância máxima de caminhada para cada ponto de: a) paradas de coletivos b) pólos geradores de tráfego


EXERCÍCIOS DO SCRAPBOOK EXERCÍCIO 3 QUESTÃO 3 Identifique os diferentes modais existentes na área de estudo, mapeando seus trajetos; Marque as vias onde passam: o transporte coletivo e as ciclovias (caso haja). Identifique onde estão os pontos e paradas do transporte coletivo.

QUESTÃO 4

Na área em estudo traçar círculos de 500 metros (ver GHEL, 2015, p. 121) de raio observando a distância máxima de caminhada para cada ponto de: a) paradas de coletivos b) pólos geradores de tráfego


QUESTÃO 3


QUESTÃO 4 A


QUESTÃO 4 B


EXERCÍCIOS DO SCRAPBOOK EXERCÍCIO 3 QUESTÃO 5 Elabore uma análise crítica da situação atual com base nos estudos elaborados. Analisando os dados recolhidos no mapa da área, percebemos uma boa distribuição no sistema de transportes públicos, possuindo paradas próximas uma da outra, e nas vias principais. Já as ciclofaixas são raras, o único percurso que as possui é do trecho da Av. Rui Barbosa na frente do parque da Jaqueira, seguindo para a Rua Amélia até o seu final, além de ser um trecho pequeno para uma área de tamanho considerável a ciclofaixa é temporária funcionando apenas nos domingos e feriados. Podemos notar que, por ser uma área de grande diversidade de usos, temos muitos pontos geradores de tráfego na região, escolas, supermercados, restaurantes, parques, hospitais, etc; Dessa forma com tantos pontos próximos, mesmo possuindo um bom sistema de transporte público na área, a falta de incentivo a meios de transporte ativos com as bicicletas, e grande quantidade de carros costuma deixar o trânsito da área congestionado com facilidade.


EXERCÍCIOS DO SCRAPBOOK EXERCÍCIO 3

QUESTÃO 6 Diante dos estudos elaborados neste exercício, aponte oportunidades e desafios para possíveis ações urbanísticas para a área. De acordo com a análise crítica da área, podemos desenvolver propostas para melhoria da mobilidade urbana. Um ponto importante é a implantação de ciclofaixas permanentes para incentivar o deslocamento das pessoas de bicicletas por percursos de pequena e média distância no centro urbano, não só nos domingos e feriados, mas no diariamente. Promover leis que obriguem estabelecimentos comerciais e de serviço a possuírem bicicletários, assim diminuindo a quantidade de vagas para veículos particulares e aumentando a de transportes ativos. Apesar da conservação das calçadas da área se encontrarem em bom estado, a maioria delas não é sombreada, causando uma caminhada desagradável, a implantação de árvore na rua e intra lotes, incentiva a caminhada pelo bairro. Outro ponto que podemos perceber também que boa parte da área está voltada para o Rio Capibaribe, um meio de transporte alternativo poderia ser o desenvolvimento de hidrovias para utilizar o rio como meio de transporte coletivo. Dessa forma promovendo o incentivo de transportes coletivos, poderia se diminuir a autonomia dos transportes individuais e diminuir o congestionamento do tráfego da área, melhorando sua mobilidade urbana.


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