Universidade Federal do Cariri- UFCA Centro de Ciências Agrárias e da Biodiversidade-CCAB Disciplina: Cultivo Protegido Profº Juliana Joice
CULTIVO PROTEGIDO DE FRUTEIRAS
CULTIVO PROTEGIDO DE VIDEIRA Alunos: Allanne Plรกcido ร talo Bruno
Aspectos gerais Produção
Manejo da cultura Pragas e doenças Sistemas de condução
ASPECTOS GERAIS Nome popular da fruta: Uva. Nome científico: Vitis spp.
Origem: Ásia (Vitis silvestris) Espécie : As uvas finas para vinho ou mesa da espécie Vitis vinifera L. de origem europeia.
INTRODUÇÃO A videira é uma das plantas frutíferas com grandes áreas plantadas pelo país; Desempenha importante papel econômico e social, principalmente por se tratar de cultura de exploração familiar; Desafios da implantação da cultura;
INTRODUÇÃO Torna-se necessária a utilização de alternativas que levem ao aumento da rentabilidade da cultura; Apesar das vantagens quantitativas e qualitativas da produção no cultivo protegido; A garantia das safras é a maior justificativa para o investimento nessa tecnologia de proteção das videiras.
BENEFÍCIOS DO CULTIVO PROTEGIDO Controle de danos causados pelo clima Diminui a radiação (média de -33%) e a (chuvas, geada); velocidade do vento (média de -88%) sobre as plantas); Maturação das uvas; Menos uso de agroquímicos; Mais uniformidade do fruto;
Aumento da temperatura; Colheita programada; Acelera a brotação das gemas.
PRODUÇÃO
PRODUÇÃO O cultivo protegido promove benefícios diretos ao potencial de produção da videira. Pelo efeito guarda-chuva, o cultivo protegido favorece a polinização (pela ausência do problema de chuvas durante o florescimento);
Consequentemente , a regularidade do número de bagas por cacho; Possibilitando, em alguns ciclos, aumentos de até 40% na produtividade em relação ao sistema convencional.
ADUBAÇÃO E IRRIGAÇÃO A videira em CP apresenta a mesma demanda nutricional que o cultivo convencional devendo ser ajustada em função da produtividade; A distribuição do adubo deve ser feita em toda a área; É extremamente necessário o uso de plantas de cobertura, as quais atuam na proteção do solo e fornecedores de nutrientes à videira; Com relação a irrigação, inicialmente destaca-se que sob a cobertura, a videira apresenta menor demanda por água; Em relação a videira descoberta, no CP as plantas perdem menos água para o ambiente (- 40% de evapotranspiração).
DOENÇAS E PRAGAS Nos últimos 10 anos, foram observadas, em relação ao cultivo convencional de uvas, reduções significativas na incidência e severidade de doenças; De míldio (- 96%) e podridões de cacho (- 64,35%); Relacionado às alterações do microclima no CP; Observando que o oídio adquire maior importância no CP, podendo se utilizar insumos alternativos como leite e bicarbonato de sódio; No CP, é possível eliminar os fungicidas sintéticos, viabilizando a produção orgânica.
DOENÇAS E PRAGAS
DOENÇAS E PRAGAS
SISTEMA DE CONDUÇÃO
SISTEMAS DE CONDUÇÃO 1°Temperaturas baixas e verão chuvoso – plano de vegetação vertical- boa aeração e exposição das folhas e dos cachos, reduzindo o efeito da umidade ( espaldeira e Y).
2°Temperaturas altas e pouca chuva - plano de vegetação horizontal – proteção dos cachos da exposição excessiva ao sol ( latada e Y).
OBJETIVOS DA PRODUÇÃO Antecipar a BROTAÇÃO - utiliza-se o plástico apenas durante o período da poda até a mudança de cor. PROLONGAMENTO do ciclo, a utilização do plástico é feita somente no período de maturação da uva. Entretanto, em regiões que apresentam alta frequência de chuvas, que favorece as doenças fúngicas, recomenda-se o uso da cobertura em todo o ciclo.
MATERIAIS DA COBERTURA Plástico tipo rafia ou malha lisa (em média de 160 gramas/m2) - Protege contra granizo, pássaros e chuva; proteção contra raios ultravioleta (antiUV) e para romper a tensão superficial da água (antigotejamento); Deve-se utilizar a cobertura em arco galvanizado;
Sombrite – (18 a 20%) no máximo - contra granizo e pássaros; Cobertura deve ser em formato de arco, o que permite melhor sustentação do plástico, sem gerar pontos de rasgo.
Já o plástico para a cobertura deve ser um tipo de malha impermeabilizada, capaz de oferecer maior resistência e durabilidade.
SISTEMAS DE CONDUÇÃO
Manjedoura ou “Y”
Manjedoura ou “Y” Espaçamento 3m entre linhas; 1 a 2 metros entre plantas;
Os mourões devem ser colocados 5 a 6 metros na linha; A ancoragem deve se feita no mínimo 3m do mourão.
Manjedoura ou “Y” Extremidade da cobertura para as folhas 20cm
Manjedoura ou “Y”
Manjedoura ou “Y”
Manjedoura ou “Y”
ESPALDEIRA
ESPALDEIRA
LATADA
LATADA • Exige menor espaçamento entre as linhas; • Em condições que favoreçam o excesso de vigor, recomenda-se utilizar a latada ao invés do sistema Y, em função da maior facilidade de conduzir as plantas.
LATADA
LATADA • As calhas podem favorecer o maior espaçamento entre linhas sem o risco de entrada da água de chuva e granizo sob as coberturas; • Estas calhas podem ser vazadas longitudinalmente (rasgos), em pequenos trechos distanciados a cada 1,5 m; • Favorecendo o escoamento da água sem a ocorrência de respingos laterais que podem atingir as folhas e os cachos.
Detalhe de uma calha, para ser utilizada no espaço de entrelinhas de cobertura plástica
OUTROS SISTEMAS  Sistema GDC (Geneva Dupla Cortina ou Dupla Cortina)
OUTROS SISTEMAS  Sistema Lira
DESVANTAGENS Elevado custo de implantação; 70mil R$/ há;
Aumento do resíduo de fitoquímico. Material de pouca durabilidade Maior custo na manutenção
CUIDADOS Pulverizações degradam o plástico. O plástico utilizado em cultivo protegido tem um tratamento anti-UV e um antigotejamento, Invista em quebra-ventos, antes de investir nas coberturas; A vegetação não pode tocar no plástico, pois o orvalho da manhã pode molhar a planta, facilitando o surgimento de doenças. A poda verde é obrigatória; Mantenha o plástico limpo, pois a sujeira impede a entrada da luz e a produtividade cai. A limpeza deve ser feita a cada dois ciclos;
CONCLUSÕES
OBRIGADO!