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Ana Mendes do Carmo Eugénio Buchinho Graça Barros Jorge Manuel Lopes Correia Paula Alçada Castela Teresa Saraiva
A beleza pode ser vista em todas as coisas, ver e compor a beleza ĂŠ o que separa a simples imagem da fotografia. Matt Hardy
Ana Mendes do Carmo
Natural de Algés, muda-se para Coimbra em 1982, onde começa a exercer Medicina como médica cardiologista. Embora tenha crescido num ambiente onde a câmara fotográfica e a fotografia eram elementos constantes e bem integrados no seu seio familiar, só a partir de 2009 se dedica mais a esta arte. Frequenta alguns workshops de fotografia e edição de imagem, tendo publicado os seus trabalhos em revistas e livros da especialidade e realizado exposições predominantemente colectivas. Apresenta, neste livro, vinte imagens sobre temas bem diversos e é essa diversidade, captada com a sua câmara, que a fascina...
Coimbra Do Choupal até à Lapa foi Coimbra, os meus amores… Zeca Afonso 6
Assim pintei Coimbra De sonho e tradição… / E a Lua a faculdade, o livro é uma mulher... José Galhardo. 7
Só se vê bem com o coração, o essencial é invisível aos olhos. Antoine de Saint-Exupéry
Eugénio Buchinho
Nascido em Setúbal a 30 de Abril de 1960. O gosto pela fotografia vem de há muito mas apenas em 2011, e após a “democratização” da fotografia pelo digital, decidiu lançar-se neste desafio que é tentar mostrar aos outros o que os seus olhos vêm. O Curso de Iniciação, da Academia Olhares, e o Curso Básico de Fotografia, da Oficina da Imagem, constituem a sua formação, até ao momento, nesta área. Após ter participado em três mostras coletivas de fotografia, em Setúbal, esta é a primeira vez que colabora, com um grupo de Amigos, num projeto de memória futura.
Vila Nova de Gaia Quanto mais fecho os olhos, melhor vejo... Meu dia é noite quando estás ausente... E à noite eu vejo o sol se estás presente... William Shakespeare 28
Setúbal E se um dia hei-de ser pó, cinza e nada, Que seja a minha noite uma alvorada, Que eu saiba me perder … pra me encontrar... Florbela Espanca 29
Nada sou, nada posso, nada sigo Trago, por ilus達o, meu ser comigo N達o compreendo, compreender nem sei Se hei-de ser, sendo nada, o que serei? Fernando Pessoa
Graça Barros
Duriense deslocada por imposição da vida, nasceu em Donelo, Sabrosa, a 8 de Fevereiro de 1966. De espírito solto e corpo acorrentado, qual pássaro de arribação de asas cortadas, vive em Odivelas, Lisboa, há cerca de 22 anos. Amante de coisas simples mas belas, tem na natureza o seu refúgio... Toma a forma das pétalas das flores, a leveza das borboletas, voa nas asas do Pisco-de-peito-ruivo. O gosto pela fotografia surgiu por volta dos 20 anos, com a necessidade de guardar o que os olhos registavam. De início apenas momentos, pormenores; atualmente, com maior dedicação a esta arte, é sobretudo na natureza que aplica os conhecimentos que tem. A fotografia é, neste momento, um “instrumento” de lazer e, ao mesmo tempo, de trabalho no estudo da fauna e da flora. Para participação neste livro escolheu um dos seus maiores fascínios, as flores.
Freesia Frésia Com o sopro da manhã e o aroma das frésias eu sonhava longamente. Eugénio de Andrade 50
Narcisus bulbocodium / Narciso Amar a Natureza é respeitar o seu equilíbrio, preservando a sua beleza e a sua força criadora. Júlio Roberto 51
Fotografia é o congelar de um momento vivido a sós, onde a máquina é o veículo de comunicação com os outros… Jorge Correia
Jorge Manuel Lopes Correia
Nasceu no Porto em 1951, iniciando-se na fotografia em 1968, com pequenos trabalhos a preto e branco. Suas preferências fotográficas são: natureza, detalhes e paisagens. Neste momento faz da fotografia um hobby. O gosto por esta arte leva-o a procurar novas experiências na área digital e na composição.
Farol da Guia – Cascais A sua luz leva alívio ao menos atento… 72
Marginal – Lisboa Meu mar imenso se molda ao teu tom de despedida‌ 73
“Qual das minhas fotografias é a minha favorita? Aquela que farei amanhã.” Imogen Cunningham
Paula Alçada Castela
Natural de Coimbra, onde sempre viveu e onde exerce a sua profissão, médica oftalmologista. Tem como hobby a fotografia e como tema de eleição a natureza. Dedica-se especialmente à fotografia de aves. Para as vinte fotos inseridas neste livro escolheu algumas das aves mais coloridas da nossa avifauna.
Abelharuco / Merops apiaster Um verdadeiro arco-Ăris do Reino Animal. 94
Pisco-de-peito-ruivo / Eritacus rubecula Os nossos dias de Inverno s達o alegrados pelo canto desta atraente ave 95
Quero sonhar, viver o momento, ser livre como o vento.
Teresa Saraiva
Nasceu em Lisboa em 1951. Aos sete anos, pela mão de seus pais, ruma ao Lobito onde vive parte da infância e a adolescência. Em 1968 regressa definitivamente a Lisboa onde reside há 48 anos. Neste percurso apaixonou-se pela fotografia de paisagens e de natureza no geral. Para este álbum escolheu paisagens campestres e urbanas
Cov達o da Ametade, um miradouro invertido 116
A beleza alentejana em terras de Castro Verde. 117
Com o patrocinio do Hotel Solplay ​
Da empatia à amizade foi um passo muito curto. Há cerca de quatro anos, a propósito de um encontro promovido por um grupo de fotografia do Facebook, quis a sorte que estes amigos se conhecessem. A empatia foi tal que depressa se estabeleceu uma ligação forte de amizade, de companheirismo. Os encontros foram acontecendo, a amizade foi crescendo a ponto de já se considerarem uma família. Tal como se diz: “Os amigos são a família que nós escolhemos”. Aventuras fotográficas de norte a sul do país não têm faltado, incluído Açores. Um grupo de gostos diversificados: uns mais voltados para a fotografia de natureza, outros de paisagem, outros urbana, etc. Mas todos com a disponibilidade, entrega e respeito necessários para permitir que cada um faça o que mais gosta. A participação neste livro é exemplo disso, cada um apresenta o tema com que mais se identifica.
Ana, Eugénio, Graça, Jorge, Paula e Teresa