DP-Arte Fotográfica #55_Black & White Street Group

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Galaxy Camera

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Grupo New color

A fotografia nunca mais serå a mesma‌


Veja o mundo com 20.3 milhões de pixeis. Com a nova NX200 Um sensor de 20.3 milhões de pixeis capta até o mais ínfimo pormenor. Um ISO ajustável até 12.800 reproduz cada tom de cada cor (mesmo com baixa luz). Uma velocidade de Auto-Focus de 7 fps/100ms consegue apanhar até os mais rápidos movimentos. Para comprovar, veja as imagens acima. Para saber mais sobre as extraordinárias capacidades da nova NX200, visite www.samsung.pt


Samsung NX200

Objectivas NX i-function


© António Homem Cardoso

Todos os artistas

têm algo a dizer .......................................................................... E a fotografia é, actualmente, a mais importante forma de expressão artística porque é a mais acessível e a que pode gerar resultados mais rapidamente. Muitos artistas, de várias grandezas, nascem todos os dias graças à fotografia porque, que me desculpem mais uma vez os puristas, todos os seres humanos têm algo a dizer, portanto somos todos potenciais artistas... basta querer. Ser fotógrafo, hoje, é sinónimo de partilha total. Ser fotógrafo, hoje é saber dar sem receber com a certeza de que muitos viram ou irão ver imagens de encantar, que lhes deixarão mais um microscópico grão de beleza e verdade plantado. E, muitos desses vão também, um dia, querer fotografar o que de mais belo vêem porque também eles sabem que têm algo a dizer aos outros.

Assim será, pelo menos nas próximas décadas, e a fotografia será o grande veículo transmissor do que de melhor tem o ser humano, a sua capacidade de expressão e a necessidade inata de interagir com o próximo de uma forma positiva. Uma excelente prova do que antes escrevi é o Grupo New Color, residente no Facebook, com administração impecável da nossa amiga Cecilia Tabet Manente. É com as melhores imagens de uma selecção dos seus membros que damos início a um novo capítulo na vida da revista DP- Arte Fotográfica, porventura mais abrangente, acompanhando a fotografia por onde quer que ela ande e dando “voz” aos artistas fotográficos, onde quer que eles estejam. Esta é a nossa missão, tão simples quanto fabulosa.

Jorge Pinto Guedes Director jpg@liquidimages.eu

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004 DP ARTEFOTOGRÁFICA



www.liquidimages.eu/revista.php

DP - Arte Fotográfica | Ano 5 | Número 54 ........................................................................... Preço € 11,00 (UE) | € 15,00 (Resto do Mundo) ...........................................................................

........................................................................... Revista @ www.dphotographer.eu E-Mail dphotographer.eu@gmail.com Correio dos Leitores correio.dp@gmail.com ...........................................................................

título Burano

capa Giulio Crotti

Sociedade Gestora da Revista Mindaffair, lda NIF 509 462 928 Avª de Itália, nº 375-A-1º 2765- 419 Monte Estoril • Portugal Tlf/Fax + 351 214 647 358 E-mail blueray.jg@gmail.com

Direcção Jorge Pinto Guedes jorgeguedes.ip@gmail.com | +351 969 990 343

editorial

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breves Publicações de Autor Almalusa.org/ Mindaffair estão em alta! Livro As Sombras do Meu Olhar, de António Camilo – O lançamento. Celestino Santos apresenta “Intervenções” na Expofoto AFP

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Artigo de António Camilo Medo do presente e do futuro.

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Imagem Mais Vista Liquidimages.eu| Samsung Imagem do Mês Liquidimages.eu| Samsung

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Galeria Liquidimages.eu| Samsung Fotos do Mês

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Editorial New Color Group

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Opinião de Paulo Roberto Grandes nomes da fotografia contemporânea Diane Arbus

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Opinião de Celestino Santos Na Apresentação do meu livro “Intervenções”

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Imagem com Palavras de Fátima Marques

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Direcção Adjunta Maria Rosa Pinto Guedes mrosa.br@gmail.com | +351 969 990 442 Coordenação Editorial Florindo Silva | florindosilva71@gmail.com Assistente de Redacção Matilde Pinto Guedes ........................................................................... Publicidade Jorge Pinto Guedes jorgeguedes.ip@gmail.com | +351 969 990 343 ........................................................................... Colaboração Celestino Santos . Paulo Roberto . António Camilo Marta Ferreira . Fátima Marques (Imagem com Palavras) Arte & Design Marcelo Vaz Peixoto | +351 927744527 IT Manager Frédéric Bogaerts Informática & Web Nuno Couto Consultor Técnico Tiago Cardoso Pinto ........................................................................... Impressão Offset Digital Snapbook em Xerox iGen4 /Fiery ........................................................................... Periodicidade: Mensal Registo ERC nº 125381 Depósito Legal n.º 273786/08

........................................................................... É proibida a reprodução total ou parcial de imagens ou textos inerentes a esta edição, sem a autorização expressa do Editor. As opiniões expressas nesta revista são da exclusiva responsabilidade dos seus autores e não têm que reflectir a opinião do editor. ...........................................................................

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Publicações de Autor Almalusa.org/ Mindaffair estão em alta!

.......................................................................................... Desde há dois anos que a editora Mindaffair, proprietária desta revista, tem vindo a investir na divulgação do seu inovador método de publicação para obras de autor e o final de 2012 e início deste ano têm-se revelado francamente positivos, com o lançamento de 4 novos livros, outros três em fase de marcação de apresentação pública e mais oito obras em fase de produção, bem como diversas encomendas já colocadas. O método, que tem por base a impressão digital por encomenda, apresenta-se como a única solução de publicação verdadeiramente sustentável pois não só não representa qualquer custo ou investimento para o autor, como só se imprime o que efectivamente se vende, quer durante a apresentação pública quer nas encomendas via almalusa.org, o escaparate digital. De referir que todo o trabalho de edição e administrativo corre por conta da editora, sempre com a aprovação conjunta do autor e do editor. No preço final de cada exemplar o autor pode, ainda, colocar uma margem para si ou dirigida a uma associação ou entidade específica. A editora acompanha o lançamento e divulga o mesmo através das suas plataformas e canais. Segundo estimativas o interesse e procura desta nova forma de publicar vai crescer exponencialmente ao longo do ano esperando-se chegar a Dezembro com duas dezenas de novos livros disponíveis. O formato mais utilizado, com 25X25 cm, é o ideal para a publicação de imagens acompanhadas ou não por texto e apresenta três versões, de 52, 100 ou 132 páginas, numa edição de alta qualidade de impressão e acabamentos. Para mais informação: Mindaffair Lda: 214 647 358 / 216 095 542 / 969 990 343 ou em www.almalusa.org

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A DP-Arte Fotográfica errou

.......................................................................................... Na passada edição da nossa revista, e na página dedicada ao lançamento do livro Olhar a Palavra, uma das imagens sofreu um rude golpe ao ser cortada por erro do nosso departamento gráfico. Esse acto pouco habitual deixou de fora Marco A. Pires, um dos autores do livro, a quem desde já pedimos desculpa e garantimos não ter sido premeditado. Apresentamos de novo a imagem, agora na íntegra. A Direcção

Lançamento do Livro “Olhar a Palavra” Marco A. Pires, Fernanda Freitas, Joana Sousa, João Paca e João Sousa, após a apresentação do livro, no Teatro Rápido, em Lisboa

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Livro As Sombras do Meu Olhar, de António Camilo – O lançamento .......................................................................................... Foi no passado dia 24 de Fevereiro, Domingo, na belíssima Vila de Sintra que se apresentou a fotobiografia evocativa dos 35 anos de carreira de António Camilo. A tarde azul e fria convidava a entrar no bonito Palácio de Valenças e no seu Salão Nobre, que cedo ficou repleto, obrigando alguns convidados a assistirem no corredor de acesso. Lá dentro o livro, com 132 páginas e publicado pelo editora Mindaffair/Almalusa.org, começava a ser apresentado por Isabel Silva, directora da revista “Segurança”, para quem o autor faz trabalhos fotográficos regulares. Antes um saxofonista deu o tom para que se adquirisse a obra e ainda houve uma primeira e bem concorrida “vaga” de dedicatórias. Como o autor decidiu escrever dedicatórias personalizadas teve que se deixar para o fim a segunda parte das mesmas e pode-se dizer que, dada a grande quantidade de livros adquiridos, era já noite cerrada quando terminou essa tarefa, pois ninguém quis arredar pé sem a dita dedicatória. António Camilo teve a homenagem que merecia e um livro que bem honra o seu trabalho ao longo de três décadas e meia. Entre família, amigos, conhecidos e clientes, o autor pôde saborear uma justíssima homenagem. Aqui ficam algumas imagens muito ilustrativas do sucesso do evento.

Aspecto da assistência

António Camilo e Isabel Santos

Susana Gonçalves e Paulo Alfaiate

Dário Queiroz e Romy Pinto Guedes

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Paula e António Camilo

A mesa de honra

O autor em tempo de dedicatórias

Isabel Santos e Jorge Pinto Guedes


Celestino Santos apresenta “Intervenções” na Expofoto AFP .......................................................................................... No passado Domingo, dia 03 de Março, Celestino Santos lançou o seu livro de crónicas na revista DP- Arte Fotográfica,referente aos anos de 2011 até ao presente, intitulado “Intervenções”, também com chancela da editora Mindaffair/ almalusa.org O local escolhido foi a Expofoto da AFP, a única feira de fotografia actualmente em Portugal já que Celestino Santos é um dos “embaixadores” daquela associação profissional. Aproveitando um jantar de confraternização e com a presença do Presidente da Câmara do Bombarral e da Vice-Presidente da Câmara do Cadaval, Marcos Pinto, Presidente da AFP e Jorge Pinto Guedes, o editor apresentaram a pessoa e o livro, respectivamente. O autor fez questão de ler um pequeno discurso onde lembrou a sua “teimosia” na defesa dos direitos e dos deveres da classe profissional da qual faz parte há tantos anos e pela qual promete pugnar até ao fim dos seus dias. Foi uma noite diferente na Expofoto onde muitos dos presentes não quiseram deixar de adquirir um exemplar do livro e uma dedicatória, sempre sentida, por parte do autor.

O presidente da Câmara do Bombarral

Com Marcos Pinto, Presidente da AFP

Celestino Santos durante a sessão de autógrafos Com a Vereadora da Cultura da Câmara do Cadaval

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Medo do presente e do futuro. Dois de Março de 2013. Centro de Lisboa. Tempo ameno mas a “adivinhar” chuva. Milhares e milhares de pessoas congregadas numa manifestação contra a troika e contra o governo. Mais sintético e jornalístico do que isto é impossível. Como é óbvio, e dependendo “dos olhos” de quem e como vê, as leituras podem ser feitas de milhares de maneiras diferentes e as análises também. Todos nós sabemos muito bem que “a cor” que cada um defende, e os seus interesses pessoais, condicionam a objectividade com que se vê, a forma como se vê. É impossível que aquilo que eu escreva seja imparcial pois sou humano mas parece-me que não andarei muito longe da verdade. O que vi? Como vi? E o que me fez mais confusão ao meu raciocínio? Vi milhares de pessoas tristes, muito tristes e com medo. Medo do presente e do futuro! Vi 10% de políticos profissionais e manifestantes profissionais, daqueles que vão a todas. E vi 90% de pessoas, a sua maioria em silêncio, que quiseram marcar presença engrossando a multidão. O seu silêncio protestou tanto e falou tão alto como os outros que berravam contra a situação. As pessoas estão fartas, fartíssimas! Essencialmente estão fartas de serem enganadas e maltratadas pelos mesmos desde o 25 de Abril. A baixeza foi tão fundo que apresentam programas de governo que sabem não ir cumprir, que dizem coisas e prometem outras que na hora da vitória já sabem que vão fazer precisamente o oposto. Mas a grande verdade é que se calhar temos o que merecemos. Somos nós povo que os defendemos e elegemos. Votamos clubisticamente. In-

dependentemente de tudo o que os partidos façam, principalmente de mal, lá estão sempre uns parvos a defender o indefensável. Os governantes deslocam-se e lá estão sempre uns parvos a aplaudir (se calhar estão a ser pagos para isso). Os partidos do chamado “Arco do poder” são sempre os mesmos. falam de maneira diferente mas fazem precisamente o mesmo, claro que cada um defendendo os seus interesses, os seus Lobbys e testas de ferro e as suas clientelas. Nos últimos 15 anos cavaram (“cavacaram” dirão uns) um buraco e puseram-nos lá dentro e nestes últimos 2 puseram a terra em cima e só já faltam as narinas. E o que entendi do silêncio de milhares dos milhares que lá estiveram foi as pessoas saberem no seu íntimo que foram coniventes, cúmplices através do voto com esta maldita gente e por isso não sentirem força moral para gritar. Pois enquanto foi sendo o vizinho do lado espezinhado e maltratado a coisa ía andando e assim se foi votando nuns e depois noutros, mas agora, tirando a honrosa excepção da clientela e dos lobbys, todos são espezinhados. E por isso cruzei-me com mal-vestidos e outros vestidos com pêlo de marta, cruzei-me com o tipo que nem para o autocarro tem dinheiro


e com o tipo do Mercedes 500 Sl. Na dor juntaram-se os extremos. Foi isso que vi naquele silêncio da maioria só quebrado para cantar a Grândola Vila Morena, que o Sr. Relvas gozou dizendo ser terra da falsidade, vi um silêncio comprometido. Mas a grande verdade é que independentemente de tudo 600 mil pessoas juntaram-se em Lisboa cada uma à sua maneira, com cartazes ou não, gritando ou em silêncio, cantando ou não, juntaram-se para com isso afirmarem e marcarem uma posição: - Basta! Basta de tudo isto! Basta de serem sempre os mesmos a pagar! Basta, já não aguentamos mais! Eu pergunto-me e pergunto como é possível a um homem como este primeiro ministro ter afirmado quando o seu antecessor estava em exercício: - Que país é este que tem um primeiro ministro que mente descaradamente e nada acontece? Então e agora Sr. Coelho? Nem dá para contabilizar a quantidade de mentiras. Este mesmo Sr. Coelho que disse sobre o malfadado Sócrates que era uma vergonha um primeiro ministro ter permitido que o desemprego tivesse chagado aos 8%! E agora??? Agora que com o Sr. Coelho o desemprego está quase nos 20%?!? Depois de malditos 6 anos a levar com Sócrates eu julgava ser impossível aparecer um primeiro ministro pior mas enganei-me, este é muito pior! Por tudo isto chegámos a esta encruzilhada. Vos garanto que não se sai dela só com silêncios ou gritos de palavras

de ordem, vai ter de haver sangue. Mas não do nosso, do povo, pois de nós há já muito que é vertido. Penso muitas vezes no que pensarão os filhos, os conjugues, os familiares desta gente maldita. Desta gente maldita que tem nas mãos o sangue de quem se suicida desesperado com a situação que está a viver criada por esta maldita gente. Tal como aqueles milhares que estavam na Manif muitos deles jamais imaginando que um dia lá estaríam mas que foram empurrados pela situação, esta maldita gente só mudará o seu curso quando um dia o liquido vermelho brotar entre os seus, é assim a condição humana. Mas no meio disto tudo o que me faz confusão ao meu raciocínio é ver tão poucos jovens na manif. Muito provavelmente estaríam a “tripar” em casa anestesiados pelas drogas modernas (telemóveis, videojogos e computadores). Que raio de geração é esta? Os pais e os avós na manif a lutarem pelo o presente e pelo o futuro e os meninos em casa em lutas virtuais?! A desgastarem os polegares fazendo amor ao telemóvel?! Acordem. Acordemmmmm! Absterem-se de votar, de lutar, de se manifestarem é outra forma de contribuir para tudo aquilo que se está a viver. Termino com um pensamento. Se a outra foi a revolução dos cravos a próxima será a revolução das máquinas fotográficas. Se estavam 600 mil manifestantes em Lisboa seguramente estavam 3 milhões de máquinas! António Camilo

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A tromba da água © Pedro Mesquita




Inside the Tower Š Jaime Carvalho


Alta velocidade ツゥ Vitor B

Candeeiro ツゥ Sandro Porto

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Passage through the mist ツゥ Paulo Mendonテァa

Ode to winter ツゥ Sofia Carvalho

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Incidencias © Paulo Remédios

O descanso do pescador © André Quartin Santos

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Olimpo II © Luis Lobo Henriques

sem titulo © Jorge Palhais

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Meninos do Porto! ツゥ Yaci Andrade

Um auto-retrato muito especial ツゥ Emanuel Simテオes

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Vivo no teu olhar © Paulo Lemos

Where is my bike © Gonçalo Porfírio

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Face-car © António Carreira

E ela ali tão perto.... © João Paulo Lapa

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Arabesk | Regina Nurenahar ツゥ Liliana Pinho

Brit Floyd | Porto ツゥ Pedro Mesquita

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Fuga ツゥ Fernando Pinho

Joias da natureza ツゥ Nikita S

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Egipcio ツゥ Maria Josテゥ Ramos

Pause for Meditation ツゥ Marco Raposo

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Rose of Japão © Benjamim Vieira

Pouso © J. Renato

Boscardini © Alexandre Marques

sem titulo © Vitor Santos

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The photographer © Paulo Mendonça

The Rock Bridge © Carlos Silva [ aka Avlisilva ]

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Mistura de Barcelona ツゥ Rubens de OLiveira Campos

The angel... ツゥ Sofia Azevedo

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Ponte para o céu © Francisco de Freitas Diniz

Padeira © Graça Rodrigues

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Uma hist贸ria de sucesso no Facebook


NEW COLOR começou como grupo em 2010, criado pelo fotógrafo português Agostinho Russo, sob o nome de Color Photo of the Day. Uma ideia genial, estabelecia como tema diário uma cor, ou dupla de cores afins, para que os participantes publicassem suas fotos naqueles padrões e assunto livre. A cada dia da semana, uma nova gama de cores a orientar os aficcionados. Nessa época, era escolhida apenas 1 foto por dia como vencedora, e aquela imagem iria ser a Foto de rosto do grupo no dia seguinte. O sucesso veio estrondoso, e muito rapidamente, e em poucos meses Agostinho foi obrigado a abrir uma Página para abrigar tantos fãs que o grupo atraiu. Já estava com cerca de 5000 membros e precisava de uma mídia maior, como a página, para se desenvolver. A nova página ganhou o nome de New Color Photo of the Day, em 2011, e desenvolvia-se a todo vapor, quando por motivos particulares Agostinho Russo se afastou da página, que ameaçava minguar por falta de administração. Nessa época, Cecilia Tabet Manente que era membro e admiradora da página, resolveu assumi-la administrativamente com a autorização do seu criador, contornando alguns obstáculos criados pelo próprio Facebook, como limitação de publicações e membros. Desde então, mantendo a mesma temática de cores diárias, a pagina se desenvolveu em suas edições I, II e III, e quando houve uma paralisação enorme no Facebook, impedindo o acesso às fotos do Mural, foi necessário rapidamente transformar a página em Grupo, em junho de 2012, e como grupo NEW COLOR passou a desenvolver seu melhor trabalho. Os Concursos foram se ampliando no decorrer do tempo, e hoje NEW COLOR possui um Conselho de Julgadores, formado por elementos destacados dentre seus próprios membros. Os conselheiros se revezam para julgar as fotos publicadas diariamente, por tema de cor, e no dia seguinte os resultados são publicados no mural. Atualmente, são escolhidos por dia 20 Finalistas e 5 Vencedores, uma ação inédita no Facebook, e sempre muito apreciada, devido à diversidade de assuntos que apresenta nas fotos publicadas, cada dia nas suas cores definidas, que são: 2ª Feira – Black & White or Sepia 3ª Feira – Red & Orange 4ª Feira – Blue & Violet 5ª Feira - Yellow & Brown 6ª Feira - Green Sábado – Any Color Domingo - Multicolor

Clark Urbans

............................................................ NEW COLOR GROUP Enfim, uma fórmula de sucesso sem data para acabar. w w w . f a c e b o o k . c o m /g r o u p s / n e w c o l o r g r o u p


Nese Poroy


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| Hundertwasser vienna ツゥ Daliana Pacuraru


SuperNova!, Steve Mark

Hector Nestor Druchas



Pedro Mendanha Dias

Paula Felgar Fiorello Alegre Jr


Gail Druker Illman

Friends, Peter Wabbel


Ag Adibudojo, Good Luck



Rainwalk, Sabine Peters



Integration, Nick Moore


Birds, Barbara Mischinger


Fish, Olga Maleeva

Avi Perl

Mir贸 von Laugaricio

Shadow, Georgie Jerzyna Pauwels


FĂœrhagen, Lars-Erik Boberg

Birgit Passern


Sibel Gurbener



Celina Habib

Lollo Brandt


BEA GRĂœTER

Bimbo rosso, Giulio Crotti

Doors, Vassiliki Kontaxi


istanbul cat, Susan Huckaby Parsons


Jorge Mendes

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R. d. Cane


Pia Eichenberger

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Vasiliki Riga



Eberhard Kraft


Chefchaouen, Maria do Rosテ。rio Marques + Lucia Lungu

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Transportation, Fiorello Alegre Jr


La Barca, Giorgio Giacosa


Nach oben, Markus Reitz


Alexandra Ion

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Savona, Blue Buildings, Roberto Storace


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| Fernando Gonテァalves da Costa Filipe


Claudia Knote



Alexandre Peplaw

yelow, Jorge Sim達o Meira


Door with yellowred welcome sign, Kay Duke


Jose Antonio Guevara

Ahmad Nasirpour


Niney Azman

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William B. Toomey


Kam Zツ「lta Golebie

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Maja Magdalena



Claudia Knote



Loch Cam Zielone Poduszki


Siti Maisaroh

Frank Engeln


Diane Hallam

aporh, Luis Novais Reis


Amaro Prata


Fahrettin Beceren

Mayda, Aladdin Malgapo


Rudolf Ferder


Fia Olson

Mike Crawley


ALADDIN MALGAPO BIA REI

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Faik Metin


Avi Perl

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DP ARTEFOTOGRテ:ICA 087


HelĂŠna Adelmann



Ana Paula Crespo Felgar



First Kiss, Lorri Nussbaum

STEFANO VITI


A DP - Arte Fotográfica é a 1ª revista de fotografia impressa em Offset Digital pela

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iGEN4, com RIP Fiery.

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Grandes nomes da fotografia contemporânea Diane Arbus Diane Arbus é uma das fotógrafas mais fascinantes da fotografia do século 20. Considerada por muitos como voyeurista, distante ou, pelo contrário, mesclada com os seus fotografados, ela foi indubitavelmente um dos maiores nomes do género editorial. O se trabalho transporta-nos para uma das mais profundas “descidas ao abismo” do ser humano (comparáveis com alguns autores como Alberto Garcia Alix, por exemplo), em que os motivos – desde residentes de hospícios psiquiátricos, até ao mais basfond do mundo dos travestis nova-iorquinos, passando por retratar as convenções de gémeos, Diane Arbus registou – como escreveu Francisco Quinteiro Pires, revista Plural – os “excluídos” da América. Susan Sontag, no seu livro On photography, afirma que Diane Arbus usa “ um olhar baseado na distância, no previlégio, num sentimento de que o que o espectador é convidado a olhar é realmente outro”. Sinceramente não concordo. Como fotógrafo penso que Diane Arbus foi “longe”, foi onde podia ir, não deixando de ser fotógrafa - com tudo o que isso possa representar de voyeurismo. De certa forma, Arbus pode ser vista como alguém que se imiscuiu nesses “mundos”, diferentes da nossa “normalidade”. Na minha óptica fê-lo verdadeiro amor à fotografia. Para ela – assim como para Nan Goldin – a fotografia e a vida misturam-se, numa mesma zona, pois essa é a essência do repórter (Nan Goldin convivia e vivia com os seus “personagens”, tendo inclusivamente feito parte das comunidades de toxicodependentes que fotografou). Num artigo intitulado Diane Arbus: humanist or voyeur?, publicado no The Guardian em 2011, Sean O’Hagan escreveu: O “outro” não é o que costumava ser. Vivemos em um tempo em que é onipresente, seja na TV voyeurista que mostra “corpos embaraçosos” ou documentários sobre exibicionistas sexuais ou gêmeos siameses. No entanto, nos retratos a preto-e-branco de Arbus - em especial das pessoas com deficiência mental ou anormalidades físicas – estes “personagens” conservam o poder de desestabilizar e perturbar. Aqui, qualquer que seja a sua intenção, o cruel muitas vezes parece superar a questão “solidária”. Além do mais, os “seus” retratos mandam-nos de volta para a “Arbus” pessoa, ser humano: a necessidade de, não apenas fotografia, mas também fazer amizade com seus fotografados; o seu fascínio aparentemente insaciável com o inusitado, o seu estado de espírito, muitas vezes frágil ( ela suicidou-se por razões que permanecem misteriosas.) A minimalização que Susan Sontag quis fazer de Diane Arbus, teve muitos opositores. Em 2004, Sandra S Philips, curadora de fotografia do Museu de Arte Moderna de San Francisco, disse à revista Smithsonian:“ “Lançar Arbus no papel de uma figura trágica que se identificou com os “malucos” é a banalizar a sua realização”. E acrescenta: “Ela era um grande fotógrafa humanista que estava na vanguarda de um novo tipo de arte fotográfica.” DIANE ARBUS, a vida Nascida Diane Nemerov em 14 de março de 1923, em Nova York, Diane Arbus distinguiu-se ainda jovem, na escola secundária, nas aulas pintura e desenho. Casou com Allan Arbus em 1941, que lhe veio a ensinar fotografia e lhe criou o gosto pela mesma. Com Allan Arbus iniciou-se em fotografia publicitária e de moda. Eles tornaram-se uma equipa de sucesso com as fotografias que publicaram em revistas como a Vogue. No final dos anos 1950, ela começou a se concentrar-se no seu trabalho mais pessoal. Nesta altura estudou com a fotógrafa Lisette Model para reforçar a sua vertente artitica. A sua “marca” começa a desenhar-se com as fotografias de pessoas que encontra durante suas viagens em Nova York. Ela visitou hotéis decadentes, parques públicos, uma morgue, e outras instituições. Estas imagens incomuns tinham uma génese de enorme qualidade e muitas delas acabam publicadas na revista Esquire de Julho de 1960. Estas fotografias foram um trampolim para novos trabalho de Arbus. Em meados dos anos 1960, Diane Arbus era uma fotógrafa estabelecida, participando em mostras no Museu de Arte Moderna de Nova York, entre outros. Fez amizade com muitos outros fotógrafos famosos, como Richard Avedon e Walker Evans. Embora o seu sucesso profissional não abrandasse ate ao final dos anos 60, Arbus encontrava-se pessoalmente a viver com enormes desafios. O seu casamento terminou em 1969, e mais tarde ela lutava com uma depressão. Suicidou-se no seu apartamento em Nova York em 26 de Julho de 1971. A sua vida serviu de base do filme Fur, rodado em 2006, e protagonizado por Nicole Kidman como Arbus. Paulo Roberto



NA APRESENTAÇÃO DO MEU LIVRO “INTERVENÇÕES” Ao apresentar este pequeno livro, fruto de muitas reflexões, em várias crónicas de opinião na revista DP, honra-me sobremaneira, a presença de tanta gente e ilustres responsáveis autárquicos, junto de consagrados Fotógrafos Profissionais e no meio da Fotografia Portuguesa. ...................................................................................................................................................... Todos fomos convocados, para “fazer acontecer”. Vivemos dias e situações dificeis na nossa profissão. Porém, é nestas ocasiões que ao toque das sirenes dos alertas, somos chamados a rejuvenescer e vencer... Temos nas nossas mãos, o poder da Fotografia enquanto Imagem e da palavra enquanto Mensagem. São estas as nossas armas! É com estes poderes e valores, que temos que nos apresentar à sociedade, às autoridades locais e nacionais, e à justiça que nos tem que ser feita, pelos méritos reconhecidos aos serviços que prestamos às comunidades. O tempo é de ação conjunta, e de união associativa inseparável. Cada momento e atitude tem que conter o peso das nossas capacidades dialogantes e mobilizadoras, feitos por mulheres e homens, de um sector desprezado e amordaçado. Existe em cada um de nós, um potêncial que temos que descobrir e colocar ao serviço de todos, coletiva e associativamente. Só vencem os insatisfeitos! Os acomodados, já pararam e agora é o tempo de não perdermos mais, e sermos activos solidários com todos quantos dignamente ainda se encontram connosco, mesmo em grande dificuldade. As páginas que podem ler são um pequeno contributo a que vou dando visibilidade publica global. Sou insatisfeito, teimoso e convicto. As gralhas e os erros que vão encontrar, também fazem parte de mim. Tudo aqui expresso e repetido, tem o meu sentimento. Só errando, podemos encontrar soluções e causar debate. Não há aqui margem para isentos, todos somos responsáveis, com direitos, mas com maiores deveres. Por isso meus Amigos, vamos à obra e às ações práticas. Não podemos dar tréguas à Esperança nem lugar à Frustação. Quero vivamente agradecer ao Marcos Pinto, enquanto presidente da associação A.F.P, agora maior em idade e também em dimensão, toda a mobilização imparável que com a sua competente equipa, há dez anos a esta parte, tem sabido transmitir a todos os que acreditam na viragem de mentalidade, dos amantes da fotografia como arte e cultura, a confiança nele depositada. A partilha deste meu “livrinho”, com todos e no seio da A.F.P, nesta data e local, é o meu maior reconhecimento por tudo quanto me deram, aprendi e valorizaram, enquanto fotógrafo e ser humano ao longo de quase 20 anos com esta associação. Sinto-me muito sensibilizado, por me terem permitido e acolhido, este momento memorável, no seio da “familia fotográfica”, na presença da minha família e amigos, sobre os aupicios da expofoto 20013.

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Celestino Santos e o Presidente da CÉmara do Bombarral

Um especial agradecimento ao Jorge Guedes, meu amigop e editor deste livro, à sua equipa e à editora Mindaffair, um profundo reconhecimento, por me terem dado sempre apoio, com inteira liberdade de expressão. Até as palavras repetidas, ou não tão bem escritas, assim se mantiveram, como prova fiel de nenhuma obstrução censurante, tão frequente em alguns meios de comunicação sociais... Por me ter permitido, que tenha já ao longo de quase dez anos, feito passar a mensagem fotográfica e as denúncias aos atentados a ela dirigidos por autoridades e pseudo-profissionais. Recebi por isto, muitos elogios, mas foram maiores as agressões de acobardados anónimos. Para estes, fica o meu registo muito importante do seu contributo, porque tudo o que nos não mata só nos fortalece. Reforçaram a minha coragem de insistir e repetir, porque a “desistência é a morte das convicções”. E eu não DESISTO! Obrigado Jorge Guedes, pela forma como dás corpo a este

projeto e pela amizade e forma como abres as páginas à causa da arte e valor do Fotógrafo Profissional. Dando-lhe espaço, direito à imagem e à palavra como Mensagem, que ela pode transmitir em cada tempo e situação. Ps) Esta partilha, em crónica de opinião deste mês, é também um tributo à forma dedicada com que mensalmente vos “cai em casa, um chato como eu”! Que agora entendeu dar corpo em livro à substancia mensal, dos últimos 2 anos. Irei permitir-me, que em mais um livro ou dois se completem as restantes intervenções, desde o inicio deste projeto, para que possa ficar ao alcance de quem dele se interesse. Até breve. ............................. Celestino N. F. Santos Março de 2013


apren d o

tant o

c o ntig o

Gosto da maneira como o teu nome me surpreende quando o telemóvel toca. Ver o teu nome no visor é, só por si, motivo para me alegrar a alma. Parece que estás ali mesmo, perto, pertinho de mim. E depois dizes olá e falas-me do teu dia. Das coisas do teu dia. Dos aborrecimentos, dos planos, do carro que tem que ir à revisão, do estudo do qual ouviste falar na televisão. Não sabias? E eu respondo que não, mas conta-me lá. E tu contas. E eu deixo-te falar para depois perguntar se me ligaste só para partilhar os resultados do estudo. E eu às vezes digo han han, sim sim, pois é, e corroboro as tuas afirmações com outras coisas que li. E aprendo contigo. E o meu mundo fica sem chão quando dizes: não, foi só para falar contigo, para te ouvir. E isto é tanto para mim. Nem imaginas quanto. Promete que vais ligar-me sempre que tiveres novidades sobre esse estudo, ou mesmo sobre outro qualquer. Não faz mal. Eu gosto mesmo de te ouvir. E ando a ganhar coragem para te dizer isso. Talvez um dia te ligue eu, para te contar sobre um estudo que prova que te adoro de paixão, mesmo com tudo o que está contra nós. E espero que me possas contar sobre um estudo idêntico. E que me adores de paixão. [ texto Joana Rita Sousa fotografia João Paca ] ........................................................................................................ Pesquisa e Coordenação Fátima Marques



Burano Š Giulio Crotti


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