AL MAN AQ UE
voz do jo vem Voz do Jovem | Almanaque - 2013 | E. E. ProfÂŞ. Isaura Valentini Hanser | Programa Jovem de Futuro
Sumário
O sentimento de quem fez esse Almanaque acontecer
6 - Mundo real Inspiração, dicas e experiências sobre o admirável mundo novo do trabalho
Veja ainda no Blog da E. E. Prof a. Isaura Valent ini Hanser o que não coube no nosso Almanaque. Acesse: http://escolaprofisaurahanser.blogspot.com.br
1. Dicas de Português 2. Problemas de matemática 3. Enigmas
de trabalhar por conta
Vantagens e desvantagens
Desaf ios
10 #vidarosina
Poesia, Crônica e Texto argumentativo feitos nas aulas de Português
4 - Almajovem
Gente, atividades e locais que fazem dessa Vila um lugar especial para se viver
3 - Encantos e desencantos
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Eu quero ir longe: o primeiro exercício de
entrevista dos participantes desse almanaque conta o que os colegas desejam estar fazendo daqui a 5 anos.
Onde f ica? Saiba o CEP das ruas da Vila Rosina. Acesse o nosso blog.
Encantos e desencantos
Um mundo Onde tudo era encanto, Mas de repente veio o espanto.
Quando realmente parei para revirar Meu subconsciente Vi que tudo estava em minhas mãos. E logo exclamei: “Isso não pode ser ilusão!”
Era tudo real, Pois percebi Que estava acordada, afinal. Vi que pouco tempo me restava Neste mundo de ilusão, Mas eis que de repente Ouço uma voz ao fundo: “Não!”
Não deixei o desencanto acontecer, Pois sabia que alguma coisa, Eu poderia fazer. Não podemos mudar o passado Mas o futuro está em nossas mãos Em cada canto, há encanto É só descobrí-lo, afinal.
Vovó foi ao dent ist a
Humanidade, onde está sua verdade, sua alegria e liberdade? Tire suas máscaras e nos mostre sua face. É tão possessiva, mas se entrega ao desapego,
Tudo era fantasia E a única coisa que importava, Era a alegria.
(Poesia - Jociany Lopes de Vasconcelos 9º ano)
Ontem dormi e sonhei Foi um sonho tão bom, Que quase não acordei.
Humanidade de várias máscaras
(Poesia - Daniella Almeida da Hora, 8º ano)
se isola e se perde dentro de si. Julga e condena, mas não passa de uma criança insegura. Cadê seu verdadeiro encanto?
Tire suas máscaras e nos mostre sua verdade. Aprendemos a andar, falar mas não o principal, a viver. Somos meros atores que não decoraram as falas no palco de existência.
Encontro e Desencontro
(Crônica Narrativa - Ângela Dias Aguiar, 6º ano)
(Texto argumentativo Maria Luiza Gomes, 9º Ano)
Internet, um problema ou solução?
Vovó é uma velhinha muito legal e disse que ia jogar bola comigo. Então, fomos ao jardim, eu pedi para ela ficar no gol pra eu treinar o chute. Estava tudo bem, até eu chutar, sem querer, a bola no rosto dela, quebrando os poucos dentes que lhe restavam. Tadinha, teve que ir ao dentista! Chegando lá, pegamos a senha e esperamos o dentista chamar. A vovó tremia mais que tudo!
O dentista enfim a chamou. Vovó tremeu mais ainda. Entrei com ela e o dentista disse: - Não precisa ter medo, senhora. Logo acabou. Foi rapidinho. Vovó já tinha todos os dentes de volta. Ela perguntou: - Como o senhor conseguiu colocar os meus dentes de volta? Eu nem trouxe os que caíram, o senhor é mágico, é? O doutor respondeu: - Nada disso, senhora, não sou mágico não, só coloquei uma dentadura nova no lugar. Presta atenção: Nada de jogar bola, hein?!
Em um mundo tão avançado e com tantas mudanças, hoje em dia é quase impossível viver sem o uso da internet. Crianças estão entrando no mundo virtual cada vez mais cedo, até idosos estão aderindo este recurso. A internet é um ótimo recurso para trocar mensagens rápidas, encontrar velhos amigos, trabalhar ou até mesmo conhecer pessoas. Não se pode esquecer, que diante de tanta tecnologia, as pessoas estão
ficando alienadas nesse mundo virtual e acabam se esquecendo de viver o que o mundo fora da tela nos proporciona. É necessário frisar que devemos sempre tomar os devidos cuidados para o uso deste recurso, e não utilizá-lo excessivamente é um deles. Enfim, temos sempre que utilizar a internet com parcimônia, sem deixar que esta ferramenta se torne um problema em nossas vidas.
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Gente que faz Isabel Duarte Eles participaram do projeto com muita coragem, estiveram em várias reuniões semanais, ouviram as dicas de uma jornalista/editora que não “dá mole”. Entenderam que o jornalismo pode promover a reflexão, indicar caminhos e
Pela melhoria da qualidade de ensino Marcia Guillarducci Diretora da E. E. Profª. Isaura Valentini Hanser Este Almanaque é o registro da curiosidade, da pesquisa, do envolvimento e do crescimento dos alunos da E. E. Profª. Isaura Valentini Hanser. A criação deste espaço, que favorece a criatividade e a construção de conhecimento, foi possível graças ao Projeto Jovem de Futuro, uma ação do Instituto Unibanco que tem por finalidade dar apoio técnico e financeiro para as escolas públicas de Ensino Médio por um período de três anos, objetivando a melhoria da qualidade de ensino. A elaboração do material exigiu muito comprometimento e dedicação de todos os envolvidos direta ou indiretamente no processo de construção do material. Desde a troca de horários de utilização do Acessa para reuniões de pauta, até as dicas de contatos dos moradores. O Almanaque Voz do Jovem é a prova de que se todos os saberes forem compartilhados, o conhecimento se transforma. Apresenta de forma concreta o poder de mobilização da ju-
agregar conhecimentos. Conheceram os vários aspectos da escrita jornalística e o quanto ela pode ser simples quando se entende a técnica. Discutiram em conjunto cada pauta, cada texto, e foram muito profissionais.
ventude em atividades de pesquisa no território da comunidade de Vila Rosina. Demonstra o olhar dos jovens sobre o espaço que habitam e o apresentam para o mundo com todo respeito a sua identidade, a sua diversidade, cultura e demandas sociais. O mais importante foi alcançado: ao acreditarem no projeto, os jovens foram além das palavras, tiveram ação. Aprenderam que o sucesso depende da participação de todos! Agradeço em nome dos alunos a cada um e a todos que confiaram e creditaram seu tempo e conhecimento para a produção deste trabalho. Agora, leiam o Voz do Jovem e se deliciem com o trabalho dos alunos. Até a próxima.
A lmajovem
Daniel Oltramari Rosa, 1º EM “O almanaque é uma oportunidade única que tenho de entrevistar uma pessoa de verdade. Isso é uma coisa muita divertida, porque conheço histórias de pessoas que viveram muito tempo aqui na Rosina. É um sonho de criança que esta se realizando agora.”
Matheus Moreira Pena, 9º EF “Eu achei muito bom fazer parte do Almanaque, pois desenvolveu minha criatividade, além de me ajudar a criar responsabilidade por ter que entregar as matérias no prazo. E ainda dá mais uma opção de trabalho, pois gostei muito de fazer textos e entrevistas.”
Isabela Almeida, 1º EM Muito interessante, porque é uma coisa nova. Nunca teve algo assim na escola.
Fernando Vilas Boas de Oliveira, 1º EM “Eu achei interessante, pois a cada dia mais eu aprendi.”
Suzana Kinue de Oliveira, 9º EF “Gostei, pois foi uma forma diferente de mostrar alguns dos nossos ‘talentos’ como o de pequenos textos informativos.”
Gabriela Santos Alves, 2º EM “Bom, o Almanaque está sendo muito interessante, pois está me trazendo alguns conhecimentos sobre jornalismo e pode ajudar quem pretende seguir essa profissão.”
Camila Vitoria Siqueira, anos, 2º EM “Gostei muito, pois isso nos ajudará mais no futuro e aprenderemos mais!!!!”
Caroline Pereira Queiroz, 9º EF “Pra mim foi uma experiência nova, divertida, empolgante e única na minha vida. Nunca tinha pensado em fazer algo do tipo e de ter a massa pronta em minhas mãos pra ser lida por todos e poder dizer ‘fui eu que fiz’. Com esse projeto e essa oportunidade dada pela escola, pude me desenvolver mais na escrita, entrevistar alguém, fazer perguntas reais, discutir opiniões e fatos do cotidiano do meu bairro. (...) Quero ter sim a oportunidade de fazer novamente um almanaque. Bom eu gostei muito!”
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Maria Luiza Gomes, 9º EF “Achei esta experiência um tanto quanto inusitada e inovadora, pois não tinha ideia da rotina de um jornalista. Nesses meses, o Almanaque só teve a agregar em minha vida. Amei poder vivenciar essa experiência.”
Jociany Lopes de Vasconcelos, 9º EF “Participar da produção de um almanaque está sendo uma experiência impar, estou tendo a oportunidade de conhecer um pouco mais sobre meu bairro e também conhe cer a rotina de um jornalista.”
Liegy Silva de Oliveira, 2º EM É muito diferente, está sendo um novo aprendizado, assim superando meus limites e ajudando meus companheiros de equipe, está sendo muito boa essa experiência que irá me ajudar mais a frente.
Arieli Stephanie Sales, 2º EM “É de grande prazer estar participando desse projeto, pois venho alcançando meus objetivos e aprendendo assim novos recursos, para que eu possa evoluir. Estou adorando essa nova experiência.”
Rodrigo Carvalho dos Santos, 1º EM “Achei bastante diferente, bem legal. Gostei muito e acho que vai me ajudar no futuro. Muito interessante, porque fez eu me esforçar bastante.”
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Ele tem um sonho Fernando Vilas Boas de Oliveira, 1° ano EM Micael dos Anjos, 17 anos, estuda na E. E. Profª. Isaura Valentini Hanser. Cursa o 3º ano do ensino médio, no período da noite e trabalha na escola, de manhã. Está há oito meses, como monitor do Acessa Escola, espécie de sala de informática, usada por alunos e professores. Para conseguir esse trabalho, Micael passou por um teste. “Estudei para a prova e já tinha conhecimento de computação”, conta. “Acertei o maior número de perguntas”. Diariamente, ele cuida da sala e dos equipamentos, mantendo a organização e identificando necessidades de manutenção. Também ensina quem não tem conheci-
mento para utilizar o computador ou acessar a internet. Micael deseja mais. Ele tem um sonho: ser designer gráfico. E para realizá-lo, sabe que precisa se preparar. Por isso, está se especializando desde já. “Já fiz alguns cursos em umas escolas famosas, como MicroLins e Centro Bite. Mas estou atualmente fazendo um curso técnico no SENAC. Já tenho propostas de trabalhos e, no ano que vem, farei uma faculdade. E Já estou fazendo Freelancer”, conta Micael.
Pergunte para uma vovó Freelancer... O que é isso? Termo em inglês para autônomo, aquele que presta serviço em diferentes empresas ou trabalha em projetos, atendendo seus clientes de forma independente. É uma tendência no jornalismo, design, na propaganda, Web, tecnologia da informação e música, entre outros. A expressão deriva dos cavaleiros medievais mercenários, que se colocavam a serviço dos nobres que pagassem mais para guerrear, e apareceu pela primeira vez no livro “Ivanhoé”, de Sir Walter Scott, em 1819, como free lance.
Toda avó já ouviu falar em toca de Ivanhoé. Ela foi inspirada no personagem Ivanhoé, que era um cavaleiro medieval. Só que ele usava uma pesada malha de ferro na cabeça e não uma toca feita de lá em tricô ou crochê.
Suzana Kinue de Oliveira, 9º ano EF Lenice Gomes, 42 anos, é moradora de Vila Rosina há 28 anos. Começou sua carreira profissional aos 15, como o que hoje chamaríamos de Jovem Aprendiz. Sempre trabalhou no setor de Recursos Humanos, tendo realizado várias atividades até chegar à gestão de equipes. Passou pelas empresas MD Papéis, JM Fitafer (indústria metalúrgica), Poli-Nutri Alimentos e D’Paula Indústria e Comércio Ltda. Ela fala de pontos importantes para os jovens que estão à procura de emprego. Conta que quem faz a entrevista repara nos mínimos detalhes: “se o jovem é proativo (antecipando-se aos fatos), se está atento; como está vestido e como se comporta durante a espera e a entrevista”.
Conquistou o seu emprego? Parabéns!
Por isso, ela destaca: 1 – Não vá para uma entrevista de bermuda, boné ou chinelo, nem de vestido curto ou decotado. “Essas são roupas para lazer e podem demonstrar que a pessoa não tem interesse em levar algo a sério”. 2 - “O pouco é muito”. Estar limpo e bem penteado é fundamental ao entrevistado.
Conselho de quem sabe o que fala
3 - Nunca chegue mascando chiclete. 4 - Ao chegar, desligue o celular. “Se tiver um livro, aguarde a entrevista lendo, isso demonstra que você é uma pessoa centrada”. 5 - É importante a postura ao aguardar sua entrevista e, ao conversar, trate o entrevistador com respeito e não use gírias.
Mundo real
Veja as dicas de Lenice no Blog: http://escolaprofisaurahanser.blogspot.com.br
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Era uma vez (e ainda é)... ... um meio de ganhar dinheiro Arieli Stephanie Sales, 2º ano EM Camila Vitória J. Siqueira, 2º ano EM Gabriela Santos Alves, 2º ano EM Rodrigo Carvalho dos Santos, 1º ano EM Ronaldo Alves de Araújo é morador de Vila Rosina há três anos. Ele tem 39 e, hoje em dia, trabalha fazendo pães e entregando em domicílio. Faz cerca de 20 pães por dia e, normalmente, vende todos. Seus pães não têm conservantes e duram até três dias, “Aprendi a receita com minha mãe”, revela.
Mas nem sempre foi assim Ronaldo trabalhou na área de segurança e também na indústria metalúrgica. Foi sua mulher quem começou a fazer o pão em casa. Certo dia, o casal recebeu a visita de um colega, que provou o pão e gostou tanto que contou para o pessoal do trabalho, gerando grande interesse das pessoas, que começaram a fazer encomendas.
Atenção para os gastos
Ele conta que percebeu que os pães eram bons e que poderia complementar a sua renda. E deu tudo tão certo que chegou a ter muitos clientes, um Disk pães e um carro adesivado. Mas, apesar do sucesso, Ronaldo parou por um tempo. Foi o desemprego que trouxe Ronaldo de volta à produção de pães caseiros. Ele está reconquistando os antigos clientes e fazendo novos. “Novamente desejo ter um Disk pães e penso em voltar a trabalhar com minha irmã, que antes me ajudava”, comenta.
Para fazer encomendas, ligue: 99634-4507 (Vivo) 96307-1497 (Claro) 98212-1928 (Tim) Ronaldo conta que é preciso controlar os gastos, pois nesse tipo de trabalho não se tem sempre a mesma renda todos os dias. “Tem dias que posso vender muito e em outros pouco. Então, tenho que definir o quanto gastar por dia para nunca gastar mais do que eu ganho”.
Mundo real
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Receit a de pão caseiro O
MODO DE PREPAR
2 copos e 1/2 de água morna
orna. Lepadaria na água m de to en rm fe o r Dissolve sal, o ovo e a açúcar, o óleo, o o or ad fic di ui liq var ao minutos. Bater por alguns . to en rm fe o m grande e água co em uma bacia ra tu is m ta es r rando com Coloca s poucos, mistu ao o ig tr o r ta en acresc iente quando e de trigo é sufic ad tid an qu (a s as mão Deixar cresem suas mãos). ar ud gr o nã sa a mas rtes e enror a massa em pa di vi Di . ra ho 1 r cer po lar os pães. minutos vamente por 40 minutos. Deixar crescer no en mais ou m os 30 r po r sa as ra pa Levar
2 colheres de sopa de açúcar 1 colher de sal 1 ovo 1 copo de óleo 1 kg de farinha de trigo 50 g de fermento biológico fresco
Fonte: http://www.tudogostoso.com.br
Ele lava carros Matheus Moreira Pena, 9º ano EF Vagner Veloso da Silva Jr., mais conhecido como Júnior, tem 17 anos e está no 9º ano do Ensino Fundamental, na E. E. Profª. Isaura Valentini Hanser. Ele é um jovem empreendedor, que consegue conciliar o trabalho com a escola. Montou um Lava Rápido, em julho deste ano, e já chegou a faturar cerca de R$ 350 na semana. “Tive a ideia do Lava Rápido por não ter muito gasto inicialmente”, conta Júnior que desejava ter um negócio só dele para não precisar pedir dinheiro para o pai. “Sempre gostei de carro e já tinha experiência em lavar o do meu pai”. Ele pensa em ampliar o negócio quando tiver condições para comprar outro espaço em outro
bairro. E pretende ter algum sócio, porque seria difícil cuidar sozinho dos dois pontos.
No momento, Júnior lava carros somente se for chamado. Ele está trabalhando em uma loja de artigos de surf, em Perus, e continua estudando de manhã. Se precisar lavar seu carro, ligue 97305-9629 (Vivo).
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Vamos fazer um jardim? Daniel Oltramari Rosa, 1º ano EM
Sozinho, ele está fazendo um jardim. José Carlos da Silva, 37 anos, 15 deles em Vila Rosina, é um Microempresário que só quer deixar seu bairro mais bonito. Morador da rua Amábile Dela Torre, decidiu plantar árvores no trevo Padre Humberto, para deixar a entrada do bairro mais bonita. Há um ano, mais ou menos, começou e já gastou muito dinheiro do próprio bolso. Ele limpa e rega diariamente esse jardim que já chama a atenção dos moradores.
José Carlos cuida de cada árvore, que plantou e cercou com ripas de madeira. Para regá-las, carrega vários baldes do seu depósito de material para reciclagem até o trevo.
foto: Andresa Fernandes
A Secretaria do Meio Ambiente oferece mudas e orientação de um técnico para as pessoas cultivarem um jardim em áreas públicas (calçadas, canteiros, praças, parques, etc).
Em vez de jogar lixo na rua, que t al fazer um jardim?
Para solicitar o plantio, você deve ligar para 4445-9165 ou 4445-9166. Um especialista no assunto fará uma vistoria para avaliar as espécies mais adequadas para o local.
#vidarosina
Vivendo na ponta dos pés
Quer fazer ballet no Centro Cultural?
Celina Vieira Lhem tem 24 anos, é casada e mãe de um filho. Mora em Vila Rosina há 14 anos e começou sua trajetória no ballet na Igreja A Luz da Verdade, aprendendo com uma antiga bailarina. Aos 18, já trabalhando, iniciou suas aulas em uma academia particular. Na mesma época, começou a ensinar Ballet em uma ONG (Projeto Bilu). “Sentia necessidade de ter mais conteúdo para ensinar”, conta Celina. Foi aí que, incentivada pelo marido, procurou o Centro Educacional Cultural Isaura Neves (Cecin), onde tornouse professora de ballet, após um tempo sob a supervisão de Adriana Souza, coordenadora de Ballet, e Simone Lacerda, coordenadora de Cursos. “A prô Adriana me ensinou tudo que sei”, completa Celina.
As inscrições geralmente são feitas a partir da última semana de janeiro e são abertas para adultos e crianças, a partir de 4 anos. As aulas acontecem uma vez por semana e a rematrícula deve ser feita anualmente. Para mais informações ligue: 4442-7011
Maria Luiza Gomes, 9º ano EF
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Rua João Rosolen vista da saída da E.E. Profa. Isaura Valentini Hanser.
Vila Rosina. Onde tudo começou Maria Luiza Gomes, 9º ano EF Do ponto de vista de urbanização, Vila Rosina já foi o bairro mais problemático do município. Nos anos 60, a região era uma das poucas que não pertenciam à Companhia Melhoramentos de Papel, e seu proprietário, Tasso Bolívar D. Correia, filho de Dona Rosina, loteou a área a partir de 1969, sem a mínima infraestrutura necessária. O crescimento de Vila Rosina começou em 1975, chegando ao seu ápice no inicio de década de 1980. Os moradores que vinham para
Perto ou longe? A Vila Rosina está localizada a cerca de: 3 km do centro de Caieiras ou da entrada para o bairro de Laranjeiras 8,5 km do centro de Franco da Rocha 43 km do centro de Jundiaí 33 km do marco zero da Capital paulista, na Praça da Sé
esta região eram em maioria os mesmos que fugiam dos altos aluguéis em São Paulo. Nessas condições, formaram-se dois grandes conglomerados urbanos nesse bairro. O primeiro, nos anos 1970, às margens da SP-332, na altura do Km 32, em uma área de região topográfica totalmente irregular. O segundo, nos anos de 1980, entre as duas elevações do bairro, em um vale profundo, na região onde hoje estão localizados os conjuntos habitacionais conhecidos por “casinhas”. Atualmente, o bairro tem as ruas pavimentadas, duas escolas estaduais, duas creches Municipais (EMEMI), uma Unidade Básica de Saúde, um Centro de Esportes, linhas de ônibus, indústrias de médio porte, igrejas e estabelecimentos comerciais. Texto editado a partir da matéria do site: http://www.nbcaieiras.com.br/
Para gost ar de ver Assista no YouTube ao filme produzido em 2007, que conta essa história na íntegra: www.youtube.com.br/watch?v=036b55vcq21
#vidarosina
Criada em 26/12/1979 como escola agrupada, funcionava no prédio onde hoje fica a EMEMI Vovó Luiza Rizzo Pesenti. Em fevereiro de 1993, tornouse Escola Estadual de Primeiro Grau, e passou a ocupar o prédio em que está até hoje, na rua João Rosolen, 31. Em junho de
1997 passou a ser Escola Estadual de Primeiro e Segundo Graus. E em 1998, passou a ser denominada Escola Estadual (EE). Atualmente, a Escola funciona em dois turnos diurnos de 5 horas diárias e um turno noturno de 4 horas diárias.
A Escola Estadual Professora Isaura Valent ini Hanser
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33 Olhar estrangeiro 28
É legal Academia 25 Área de lazer com equipamentos para exercício 19 Baile Funk 22 Bar 20 Bar com Pagode 21 Borracharia 24 Brahma (distribuidora) 27 Campo de Futebol 18 Casa de Ração 26 E. E. Profª. Isaura Valentini Hanser 1 E. E. Dr. Olindo Dártora 2 EMEMI Nec. Vila Rosina Henrique Degasperi 4 EMEMI Vovó Luiza Rizzo Pesenti 3
Fábrica de sabão 10 Igrejas Evangélicas 6 Lanchonete da Ivete – Mibry 15 Mercado/mercearia 12 Oficina Mecânica/ Elétrica 23 Padaria 13 Pizzaria 14 Posto de Gasolina 11 Posto de Saúde 5 Primícia 17 Quadra/Capoeira 16 Salão do Reino (Testemunha de Jeová) 8 Santuário/Igreja Católica 7 Selo Verde 9
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13 13 4 21 7 35 19 26 11 25 18 32 12 23 29 24 6 32 Qual é a música? Funk Gênero musical que se originou nos EUA, na segunda metade da década de 1960. O funk surgiu como uma mistura de ritmos: Soul, Jazz e Rhythm
Matheus Moreira Pena, 9º ano EF Rodrigo Carvalho dos Santos, 1º ano EM
and Blues. No início, uma forma apimentada de se expressar na música. No Brasil, começou em meados dos anos 1980, nos “Bailes” do Rio de janeiro.
Pagode Gênero musical derivado do samba tem suas origens no Rio de Janeiro, no final da década de 1970, a partir da tradição de rodas de samba feitas nos “fundos de quintais”.
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Isabela Almeida, 1º ano EM Maria Luiza Gomes, 9º ano EF Matheus Moreira Pena, 9º ano EF Suzana Kinue de Oliveira, 9º ano EF
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nte a g e l e s É de Baile Funk até tarde 22 Calçada “zuada” 28 Córrego a céu aberto 29 Escadões e vielas em más condições 30 Falta de luz e mato em torno do ponto do branquinho 31 Falta de sinalização 32
14 13 10 7
Funk ou Hip Hop nos carros, em volume alto, até tarde da noite 22 e 27 Lixo na rua 33 Pagode no bar até tarde 21 Placa com o nome Rosina escrito errado 34 Projeto de piscina no papel há anos 35
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2 No tempo dos escravos, não era um estilo musical, mas o nome das festas que aconteciam nas senzalas. Mais tarde, tornou-se sinônimo de qualquer festa regada a alegria, bebida e cantoria.
Hip Hop 27 É um gênero musical, mas para alguns é a melhor forma de protesto que existe. Surgiu na década de 1970, nos subúrbios de Nova Iorque, como uma forma de diversão. No Brasil, começou na cidade de São Paulo, nos anos de
1980, em encontros na Rua 24 de Maio e no metro São Bento, para dançar break e cantar rap. As principais características da cultura Hip Hop no Brasil são o rap e o grafite. Bonga, grafiteiro que mora em Caieiras, é um importante promotor da cultura Hip Hop.
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Como se faz uma placa de rua
Arieli Stephanie Sales, 2º EM Liegy Silva de Oliveira, 2º EM
Quem conta é Ivaldo Bezerra de Melo que fabricou as placas novas que foram colocadas este ano, nas ruas de Vila Rosina. Ivaldo tem 58 anos, é um homem muito esforçado que começou a trabalhar aos 8 anos, carregando carrinho de feira. Por causa de sua facilidade para desenho, começou a pintar placas de caminhão. E foi a partir daí que iniciou a sua carreira de fazer placas, como as de trânsito, sinalização de obras do governo, de banheiro e proibido fumar, entre outras. Ele está nesse ramo desde os 14 anos e veio até a escola para contar aos alunos que produziram o Almanaque Voz do Jovem, como é que se faz uma placa de rua. Voz do Jovem: O que é necessário para realizar este tipo de trabalho? Ivaldo Bezerra de Melo: Ser criativo, ter bom gosto e senso estético. Fiz cinco anos de faculdade de Comunicação Visual. VJ: Como foram feitas as placas para a Vila Rosina? Ivaldo: Foram confeccionadas em um material novo, chamado ACM (alumínio composto), formado por duas lâminas finíssimas de alumínio com uma “alma” de poliéster. Não enferrujam e aceitam pintura ou adesivo refletivo, que brilha quando bate o farol, para garantir a visão no escuro.
Quem foi Confúcio
VJ: O que é necessário para uma placa de rua ter boa leitura? Ivaldo: Ela pode medir 60x30cm, com um recurso visual que se usa em grandes metrópoles: o nome mais conhecido da rua ou avenida fica em destaque para facilitar a visão de quem está dirigindo. Dessa forma, o nome pode ser visto a cerca de 10 metros de distância. VJ: Quanto tempo dura uma placa de rua que você faz?Ivaldo: Pode custar de R$ 35 a R$ 40. Ivaldo: Pode durar cerca de 20 anos, com esse material que uso: adesivo refletivo de alta performance sobre tinta PU, a mesma usada em pintura de carros. VJ: Que conselho o senhor dá para os jovens que vão iniciar no mundo do trabalho? Ivaldo: Ser muito dedicado no que se faz. E aí, cito uma frase de Confúcio: “Escolhe um trabalho de que gostes, e não terás que trabalhar nem um dia na tua vida.”
Nasceu em 551 a.C. e morreu em 479 a.C. É tido como um dos principais filósofos chineses de todo o Oriente. Seus pensamentos, compilados nos Analectos de Confúcio, livro tão importante para os orientais quanto a Bíblia é para os ocidentais. O livro é um dos poucos registros confiáveis sobre os seus ensinamentos.
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Onde f ica? Rua Maria Bernarda Bütler Camila Vitoria Siqueira, 2º EM A rua ganhou esse nome em razão do trabalho realizado em Vila Rosina pelas irmãs pertencentes à congregação de Maria Bernarda Büttler, religiosa católica suíça, que atuou na América Latina. Ela nasceu em 28/5/1848 e morreu em Cartagena das Índias, na Colômbia, em 19/5/1924. Trabalhou, principalmente, na Bolívia, Brasil, Colômbia, Cuba, Equador, Venezuela e Peru. É uma personalidade muito interessante. Hoje, ela seria uma feminista que pensa em termos globais. É importante vê-la como modelo para as mulheres na Igreja atual. Com o coração aberto, responsabilidade global e engajamento concreto, elas podem contribuir para o bem-estar social.
Os nomes não aparecem nos mapas da internet. Mas as ruas estão bem aqui!
Você sabia que a rua Franc isco Caro Dias passou a ter esse nome após um abaixo assinado, com quase 50 assinaturas, e a promulgação da Lei 4.084/2007? Francisco Caro Dias mudou-se para a Vila Rosina, em 1969, quando o bairro ainda não tinha nem água, nem energia. Ele nasceu em junho de 1930, em Presidente Alves (SP) e morreu em agosto de 1999, em Caieiras. Foi casado com Eunice Maria Rodrigues, teve nove filhos e trabalhou por 17 anos na Primícia, até aposentar-se.
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Educação, cultura e lazer nas igrejas
Caroline Pereira, 9º ano EF Jociany Lopes de Vasconcelos, 9º ano EF
As instituições religiosas de Vila Rosina, católicas ou protestantes, oferecem opções de educação, cultura e lazer para crianças, jovens e adultos, contribuindo para o desenvolvimento sociocultural do bairro. O Anunciarte, por exemplo, é um grupo teatral que tem como objetivo evangelizar por meio da arte. Atua em Vila Rosina com a apresentação da Via Sacra, o Domingo de Páscoa e o Natal, entre outros. Os ensaios acontecem aos sábados, às 18 horas e não é necessário ser católico. Outro exemplo é o Grupo Renascer de coral, da Igreja Assembleia de Deus, que existe há três anos e se apresenta nos cultos e eventos organizados pela igreja. Os ensaios acontecem todos os domingos, das 18h30 às 21 horas.
Para part ic ipar
Anunciarte: basta ir até o Santuário N.S.Virgem dos Pobres, na R. João Rosolen, 303. Grupo Renascer: procurar por Katyane ou Manuel, na igreja Assembleia de Deus, que fica na Av. Davi Kasitzky, 989.
Jociany Lopes de Vasconcelos, 9º ano EF
Um lugar para aprender
#vidarosina
Lugar para as crianças e os adolescentes ficarem quando não estão na escola, a Associação Patris Casa do Pai foi criada em 2004, pelo Padre Humberto Jogen, holandês que viveu por mais de 30 anos em Vila Rosina, onde construiu um santuário. Angela Maria de Lima e Rosaria Maldonato Garcia, coordenadoras, contam que a Casa do Pai gerou expectativa de mudança na vida das pessoas, tirou as crianças das ruas, da marginalidade e garantiu a elas um futuro melhor. Estima-se que, desde a sua criação, cerca de 1.300 pessoas já participaram de suas atividades. “O projeto gerou resultados muito positivos”, conta Leonardo Santana de Almeida, 18 anos, professor de informática. “Após conhecer, as pessoas do bairro acreditaram que o projeto poderia melhorar a educação das crianças”.
Cibele Maria Moura Schiavo, 31 anos, professora de artesanato e inglês, compartilha o mesmo sentimento e completa: ‘’Faz parte de minha vida. Se eu não venho, sinto falta. Adoro o convívio com as crianças e os adolescentes, já nos tornamos uma família!’’
Quer saber mais?
A associação, que é presidida pelo pároco do Santuário Virgem dos Pobres, Padre Fábio, oferece curso de informática, inglês e artesanato. Funciona de segunda a quinta das 8 às 12 horas e das 14 às 16h30. Para participar, é só ir até a rua João Rosolen, 273 e fazer a inscrição. Para mais informações, ligue para 4442-4697.
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O Almanaque Voz do Jovem – dezembro/2013 Faz parte do Programa Jovem de Futuro, realizado na E. E. Profª. Isaura Valentini Hanser, com o apoio do Instituto Unibanco. Tem por objetivo desenvolver o protagonismo juvenil, fortalecer o vínculo com o bairro e a comunidade onde a escola está presente e contribuir para a produção de diferentes estilos de textos. Apresenta pautas indicadas e produzidas pelos próprios alunos sob a orientação de uma jornalista. Projeto e produção gráfica: Katia Santos Impressão: Elyon Indústria Gráfica Tiragem: 2500 exemplares Direção: Marcia Guillarducci e Maria Ivelice Bueno de Almeida Coordenação: Olívia Queiroz Urzedo Giani, Renato Aparecido Marcos, Rosineide Mariano Morales e Viviane Dias Souza
Corpo docente: Adriana C. dos Reis Beltrame Adriana F. Morelato Crema Alecsander Douglas da Silva Altair Barros da Silva Angela Stivanelli Ario José Merki Bruno Vianna de Oliveira Camila C. Boassi da Silva Carlos Roberto Alves da Silva Daniela S. Alves dos Santos Diego da Silva Elaine Maria da Silveira Elizabete Crispim da Silva Ernestina Ribeiro Carpanelli Giselle da Costa Arraes Irani Espedita Portela Jaciara Batista de Oliveira Jamis Nei Massarollo Jeferson R. Fernandes de Oliveira
Equipe de apoio: Adriana Silva de Almeida Martins Dias Ana Aparecida da Silva Celso Henrique de Doná Diana dos Santos Flávia Aparecida Barboza Jéssica Paula Cortes de Oliveira Juliana Dias Paixão Márcia Cordeiro de Lima Maria Auxiliadora de Luna Sandra Regina Bastos Soares Silva Selma Lourenço B. da Silva Vivian Fernanda de Araújo e Silva
José Luis M. Gomes Marcelo Vagner Bruggemann Maria Ap. P. Gonçalves Maria Luiza L. Pacola Maria Madalena Scavassa Mauricio Santos Ferreira Mirian dos Santos Oliveira Nilza Ribeiro Garbini Priscila Raquel Guilherme Renata Moraes Hernandez Rinaldo Teixeira Ronaldo Benatti Sabrina M. Andrade Rego Sandra Ap. Jarra Andrade Sérgio Donizetti de O. Rodrigues Silmara Di Sandro Rosolen Tânia de Camargo Costa Tânia Floriano Moura Walquíria Sales Hernandez Wilson Paulo F. Neto
Redação: alunos do 9º ano do Ensino Fundamental e do 1º e 2º anos do Ensino Médio (poesias, crônica e artigo foram desenvolvidos nas aulas, sob a orientação da professora de Língua Portuguesa. Revisão: Adriana Fátima Morelato Crema e Maria Madalena Scavassa, professoras de Língua Portuguesa e Júlia Bogajo e Silva Fotos: Paulo Polkorny Jornalista Responsável: Isabel Duarte MTB 22.259
Dirigente Regional de Ensino: Celso de Jesus Nicoletti (Região de Caieiras) Supervisor de Ensino: Joaquim da Costa Filho