ABLSAN SHOPPING CENTER REVISTA - EDIÇÃO 4

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SUCESSO NÃO SE ALCANÇA SOZINHO

Aeroporto de

Brasília

VOTUPORANGA

SHOPPING DIADEMA

TRÊS LAGOAS


EDITORIAL Caros leitores, Quando novas oportunidades despontam no horizonte, transformações são necessárias. “Podem ser encontrados aspectos positivos até nas situações negativas e é possível utilizar tudo isso como experiência para o futuro”, Ayrton Senna citou essa frase a partir de sua vivência como piloto, mas conduzir um negócio ou empresa não deixa de ser diferente. Com a instabilidade econômica no país, novos caminhos se abrem àqueles que estão atentos a novas possibilidades. Estar à frente de um empreendimento requer toda a bagagem adquirida ao longo dos anos, além de saber o momento certo de tomar uma decisão de maneira assertiva e criativa. A expectativa para o reaquecimento da economia, mesmo que de maneira branda fazse presente nos negócios. Novas alternativas aliadas à ousadia e planejamento dão espaço a novos empreendimentos de sucesso. Com isso, a quarta edição da revista Ablsan selecionou empresários e especialistas à frente das maiores empresas do Brasil a compartilharem suas histórias e resultados nos negócios que envolvem desde shopping centers a empresas de tecnologia da informação voltadas ao varejo e comercialização de novos centros comerciais. Espelhe-se nessas histórias promissoras e passe do plano das ideias para a execução a partir das estratégias e experiências compartilhadas. Boa leitura e bons negócios!

Marcelo Shioda Sócio-diretor da ABLSAN

EXPEDIENTE Soluções e Comunicação

DIRETOR EXECUTIVO: Alex Silva DIRETORA FINANCEIRA: Antonia Nogueira COORDENADOR DE TRÁFEGO: Patrick Duarte LOGÍSTICA/PRODUÇÃO: Gabrielly Bueno DIRETOR DE CRIAÇÃO E SUPERVISOR: Fernando Schatzmann DIRETORA DE CRIAÇÃO: Gláucia Marques ASSISTENTE DE ARTE: Pedro Henrique JORNALISTA: Beatriz Schadeck

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Presidente: Marcelo Shioda Administração: Marco Antonio Ferreira Gerente-financeiro: Márcio Shioda Gerente-comercial de Shopping Centers: Maurício Shioda Diretor de outlets: Tito Passos Colaborador: Mepla Comunicação Conselho Editorial: Marcelo Shioda, Alex Silva, Patrick Duarte e Beatriz Schadeck Sugestões e dicas: (11) 2451-2054 - www.ablsan.com.br Rua Jesuíno Rabelo, 489 - Guarulhos/SP Av. Nove de Julho, 5.583 - cj. 43 - Jd. Paulista - São Paulo/SP

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S umário 06 10

Impactos de uma boa gestão Entrevista com Marco Antonio Ferreira da Silva, superintendente de shoppings Visão empreendedora Entrevista com a gestora Thais Gastaldi

14 Tradição e inovação que ultrapassam as barreiras econômicas Entrevista com Reginaldo Gonçalves, Gerente Geral da Daiso

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Como investir em pessoas e crescer nos negócios Entrevista com Roberto Restum, Diretor/Presidente da Polo Wear

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Tecnologias e estratégias para Shopping Centers Entrevista com Marcos Hirai, Sócio-diretor da GS&BGH

23 Expansão aliada à responsabilidade e ética Entrevista com Alessandro Thiry, Diretor de Desenvolvimento da Arcos Dourados, operadora do McDonald’s para a América Latina

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Como identificar novas oportunidades em tempos de crise? Empresários e especialistas dão dicas de inovação e oportunidades para os negócios

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Notas de mercado Novidades e oportunidades no segmento de varejo

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O pastel como produto de competitividade e inovação da marca Entrevista com Marcos Eduardo Regina, presidente da Pastel da Feira

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Novas perspectivas para o mercado de expansão Entrevista com Fabio Zamlung, diretor da UP! Retail

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Franquias em alta Negócios promissores e opções de investimento

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Crescimento aliado a novas estratégias Entrevista com Fernando Brandini, consultor de branding

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Informação aliada à tecnologia Entrevista com Javier Lorenzo CEO na ATP Global e Rodrigo Freitas Diretor de TI na ATP Global

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Investimento em saúde: retorno rápido e lucrativo Entrevista com Emerson Popowszki, diretor comercial do grupo Oftalmoclinic Amplavisão

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O mercado de fast-food e novos modelos de empreender Entrevista com o empresário Paulo Hurtado

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O futuro dos centros comerciais no país Entrevista com Marcelo Shioda, presidente da ABLSAN



Entrevista Marco Antonio Ferreira da Silva

I

ABLSAN

mpactos de uma boa gestão Foto: Mepla

“Uma boa gestão é aquela que pensa sempre fora da caixa”

O

bom empreendimento é aquele que há planejamento em todas as etapas levando em consideração os processos e pessoas envolvidas em um mesmo projeto. A gestão com foco em resultados faz-se primordial para o sucesso de qualquer negócio, principalmente, dos centros comerciais. Estar atento às mudanças do mercado e atualizar os conhecimentos é a chave para um bom planejamento em busca de novas oportunidades de vendas e posicionamento.

- Como deve ser o planejamento da gestão de grandes redes de centros comerciais para alavancar as vendas? Devemos concentrar nossas ações na retenção do público, dispor de equipamentos agradáveis, colaboradores cordiais e prestativos. Para o marketing, os eventos, promoções, redes sociais ativas, além das palestras aos lojistas, como maneira de atualização e conhecimento. Já o comercial deve estar atento aos desejos do cliente e buscar novos lojistas.

- Nome completo: Marco Antonio Ferreira da Silva - Cargo: Superintendente - Formação acadêmica: MBA em Gestão de Shopping Center - Insper. - Experiência profissional: 25 anos atuando no varejo.

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- Durante os períodos de crise as empresas devem adotar uma gestão com estratégias mais incisivas ou brandas? Em tempos de crise as estratégias podem ser mais incisivas com custo baixo, realizando exercícios para não perder a qualidade dos serviços prestados. Caso não seja bem executada a ação pode causar o efeito inverso do objetivo a ser alcançado. - Quais são os impactos de uma gestão de resultados dentro dos centros comerciais? A gestão de resultados não sendo elaborada corretamente pode trazer sérias consequências

em médio e longo prazo dentro dos centros comerciais, tudo deve ser muito bem planejado. - É possível identificar os lados positivos e negativos desses impactos? Sim, na ponta negativa temos o sucateamento do empreendimento, baixa qualidade profissional e perda de relacionamento com lojistas. Do lado oposto obtemos o aumento de receita, redução de despesas e processos administrativos claros para o negócio. - Como manter um nível positivo de satisfação entre lojistas e empreendedores de centros comerciais visando o crescimento no setor? Dialogando com o lojista, ouvindo suas reivindicações, além de realizar reuniões periódicas a fim de encontrar novas soluções e oportunidades por meio de feedbacks. Visitar as lojas para um bate papo informal e estar sempre presente no empreendimento também é muito importante, garantindo um bom relacionamento com os comerciantes. - Uma boa gestão deve identificar oportunidades e novas estratégias de resultados. No cenário atual, quais as melhores estratégias para alcançar resultados satisfatórios? Sim, uma boa gestão é aquela que sabe sempre pensar fora da caixa. Ficar atento às tendências, participar de palestras, buscar novas marcas que estão despontando no varejo e visitar outros empreendimentos. As pesquisas junto aos clientes para saber o que desejam em seu negócio é um ponto primordial, assim como rever os custos operacionais diariamente.


4,3 MILHÕES DE POTENCIAIS CONSUMIDORES POR MÊS. QUE TAL?


Um oásis no coração de São Paulo.

No centro de São Paulo, existe um lugar único. Que se tornará referência em varejo, gastronomia, cultura e lazer na cidade. Com lançamento em 2017, o Pátio Metrô São Bento revitalizará a área comercial e os espaços de convivência do Metrô São Bento, por onde circulam 4,3 milhões de pessoas todos os meses. O empreendimento terá um mix completo de 60 lojas e oferecerá muito conforto, segurança e praticidade.

atendimento comercial:

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Imagens meramente ilustrativas.

Realização:

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Entrevista Thais Tiglia Gastaldi

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V isão empreendedora Foto: Divulgação

“Nosso outlet será o primeiro com o conceito urbano, totalmente dentro de uma grande cidade, como São Paulo”.

- Nome completo: Thais Tiglia Gastaldi - Cargo: Gestora - Formação acadêmica: Administração de Empresas pela PUC-SP com especialização em Gestão de Vendas e Marketing pela ESPM e Valuation - Fusão e Aquisições e no Mercado Imobiliário pela FIA-USP. - Experiência Profissional: Atuação mercado de varejo com trabalho de introdução e desenvolvimento de novas marcas no autosserviço na cidade de São Paulo. Aliança estratégica, com vendas e logística dos produtos. Experiência em negócios e investimentos imobiliários corporativos. 10

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om grande procura, os outlets ganharam mercado e estão cada vez mais completos para atrair novos clientes e conseguir um crescimento contínuo e lucrativo. Assim como o Urban Prime Outlet SP, que alia estratégias de crescimento e posicionamento da sua marca oferecendo ao consumidor não só um local de compra de roupas com preços atrativos, mas também, trazer toda a experiência de conveniência e praticidade de se ter tudo em um só lugar.

- O que deve ser analisado e estudado antes de abrir um empreendimento como este, levando em consideração a atual situação econômica do país? Nesse, como em qualquer outro empreendimento que se implante, é preciso estudar o mercado e aliar estratégia de posicionamento com demanda de mercado. Há que se dominar o negócio a ser implantado, com expertise de operação, bons e reconhecidos diferenciais de posicionamento, originalidade e conceito bem definidos, tudo claro, aliado a bons parceiros de negócios. Receita de sucesso para qualquer empreendimento. - Quais são as perspectivas para os outlets na capital e estado de São Paulo? Sem dúvida crescimento, se compararmos a outros mercados mais maduros, como, por exemplo, os Estados Unidos que apresenta um grande potencial de crescimento nesse segmento. - O grande diferencial dos outlets são as marcas. Como firmar

parcerias e trazer grandes grifes para o seu negócio? Há que se ter bons parceiros de negócios que dominem essa relação com o mercado de varejo e franquias, aliado a um empreendimento consistente que justifique e incentive os investimentos necessários. - Quais são os três aspectos essenciais para os outlets alcançarem bons resultados e atrair mais clientes? Localização; mix de lojas; preço/promoção/propaganda (posicionamento real de outlets, com preços, promoções e condições, condizentes com o negócio e atrativos ao mercado, aliado a uma boa estratégia de propaganda do empreendimento). - Como deve ser visto esse novo segmento, principalmente, com o crescente número de outlets virtuais? Deve ser visto com boas perspectivas, nosso outlet será o primeiro com o conceito urbano, totalmente dentro de uma grande cidade, como São Paulo. Trabalhado com muito critério, aliaremos não só as grandes marcas presentes e atuantes no mercado, como também bons serviços e soluções para o público que o frequentar. Tais como, supermercado, academia, agência bancária, farmácia, bons restaurantes. Além de serviços de conveniência, excelentes marcas com preços atrativos de outlets, em uma localização incrível, no excelente bairro do Tatuapé, com acesso pela Marginal Tietê.


O outlet mais esperado do ano.


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T radição e inovação que ultrapassam as barreiras econômicas Foto: Divulgação

“A Daiso tem por filosofia estar cada vez mais próximo do seu cliente”.

- Nome completo: Reginaldo Gonçalves Paulista - Cargo: Gerente Geral - Formação acadêmica: Recursos Humanos e profissionalização em logística e comércio exterior. - Experiência profissional: Atua na expansão e controle geral da operação da Daiso no Brasil, desenvolvendo e implantando projetos sistêmicos de gerenciamento e gestão.

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Entrevista Reginaldo Gonçalves Paulista

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cultura japonesa é muito presente no país, principalmente, no estado de São Paulo, onde a Daiso marca presença. Com investimento continuo no relacionamento com seus clientes, a empresa reforça a sua cultura com os brasileiros e alcança todas as

classes com seus produtos e acessórios. Mesmo em tempos incertos, a companhia reforça seus negócios por meio do atendimento e aposta na tradição e força da sua marca para expandir a rede até outros estados como Rio de Janeiro e Paraná.

- Quais as oportunidades de investimento que a rede identificou no país? Identificamos oportunidade de investimento em vários aspectos, tais como uma grande população que tem o hábito de realizar compras acima da média. Os preços exercidos pelo mercado são extremamente caros e sentimos que o público não está satisfeito com esse cenário. Apostamos que se realizássemos a venda de acordo com a visão do cliente, muitos deles se tornariam fãs da Daiso. Muitos imigrantes que conhecem a Daiso desde o Japão reforçaram a nossa entrada no mercado brasileiro. - Como a combinação de preços populares e itens diversos favorecem as vendas e expansão da rede? Na verdade, enxergamos a Daiso não como preço “popular”, mas “preços democráticos, acessíveis”, pois são produtos que atendem os públicos de todas as classes sociais. Visualizamos esse conceito na unidade Cidade Jardim, onde já havia a frequência desses clientes em nossas unidades vindos de outras localidades. A partir da inauguração da nossa loja, houve um aumento significativo desses clientes. - Qual o segredo de sucesso da empresa? A Daiso tem por objetivo trazer um pouco mais da cultura japonesa para o Brasil de uma forma diferente e colorida, aplicando, sobre tudo, o conceito da excelência de atendimento ao cliente. Com dedicação, respeito, preço justo e atenção, buscamos sempre trazer satisfação quando os clientes estiverem dentro de nossas lojas e, assim, sentirem um pedacinho do Japão no Brasil. Além disso, quando o cliente entra e sai de uma das nossas unidades, ele é saudado em japonês. São os detalhes do atendimento, da

qualidade, do produto, da inovação que nos fazem estar onde estamos. Nossos produtos são genuinamente únicos, variados e diferentes, eles se tornam úteis durante o dia a dia de qualquer pessoa, porque é isso que queremos, facilitar a vida com produtos e acessórios que, de fato, colaborem e sejam bonitos. O cliente sabe que é nas lojas Daiso Japan que ele pode presentear alguém que gosta com um produto bonito, acessível e diferente para todas as faixas etárias e todos os gostos. - A Daiso está presente em 26 países com, aproximadamente, 4.000 lojas. Vocês pretendem ampliar a rede no país? Sim, temos intenção de ampliar a cada ano o número de lojas. Atualmente, temos aproximadamente 4.500 lojas das quais 3.500 estão no Japão e as demais distribuídas em 26 países. A Daiso é uma rede originária japonesa, nascida na província de Hiroshima no ano 1972, e é uma rede muito conceituada do Japão, pois carrega com ela o peso de uma tradição de mais de 45 anos o qual fortalece em muito a responsabilidade de preservar o nome da empresa perante toda a sociedade japonesa e internacional, sempre levando em consideração os princípios de valores éticos e moral, perante seus clientes, parceiros, colaboradores, uma parte da cultura japonesa muito disseminada dentro da empresa. - Recentemente vocês inauguraram uma loja em um luxuoso shopping da capital paulista, como é estar em espaços como esses? A Daiso, tanto aqui, como no exterior tem por filosofia estar cada vez mais próximo do seu cliente. Além de ser um convite do próprio shopping e dos clientes do Cidade Jardim, que já frequentavam nossas outras unidades para fazerem suas compras, também era parte de nossa estratégia para

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alcançar um de nossos objetivos. Além do mais, oferecemos produtos únicos e importados que não se encontram em outros lugares, artigos de qualidade para cozinha, sala, escritório, jardinagem, porcelanas etc. Enfim, nossos produtos tornam o dia a dia muito mais fácil e bonito. - Quais as principais novidades a Daiso traz para o próximo ano? Para os próximos anos a novidade da companhia é ir para outros estados, como Paraná e Rio de Janeiro. - Por que vale a pena investir no país, mesmo em meio à situação econômica instável? A Daiso não coloca como alarmante em nossa operação a situação econômica do país, embora os impactos da economia e instabilidade governamental sempre respingam em nossas atuações. Traçamos nossos planos de acordo com o nosso público e demanda, sempre investindo com riscos calculados para avançarmos rumo ao nosso objetivo já citado que é estar cada vez mais perto de todos os públicos, tanto é que, desde quando inauguramos nossa primeira loja em 2012, tivemos um crescimento exponencial. - O que facilita e dificulta a entrada de grandes redes no país e como elas contribuem para economia? A Daiso Japan, desde quando desembarcou no Brasil, tem sido muito bem quista pelos brasileiros. Ao pensar em cultura japonesa, entre muitas figuras que possam vir à mente, a Daiso por ser uma loja originalmente japonesa, certamente, é uma delas. Seja pela nossa cultura ou pelo que oferecemos aos nossos clientes e colaboradores. Dentre o que dificulta a entrada de grandes redes no Brasil, está a importação, com a morosidade de liberações alfandegárias, tributos etc. Sabemos que há sem dúvida uma importante tarefa dessas empresas, como a companhia na contribuição para a economia brasileira. A empresa não somente oferece produtos de preços acessíveis, mas também trabalha com muito respeito em relação a responsabilidade social interna e externa, trabalhando num conceito de plano de carreira e benefício com a equipe de colaboradores, como aulas de matemáticas gratuitas com apostilas, inserção de bons costumes e excelência em crescimento profissional e comportamental, onde também praticamos doações e colaborações com alguns órgãos.

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Entrevista Roberto Restum

investir em pessoas C omo e crescer nos negócios

Foto: Divulgação

“Vem projeto grande por aí!”

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rescimento em meio à crise? Sim, é possível quando você passa a investir não só no negócio e sua marca, mas alia também o gerenciamento da equipe. A Polo Wear tem novos e grandes planos e pretende encerrar o ano de 2017 com mais de 120 operações. O segredo desse sucesso é entender o comportamento do mercado e aproveitar as suas brechas para gerar envolvimento com a marca e suas propostas a fim de sempre satisfazer seus clientes. - Como se posicionar em relação à crise econômica, sem deixar de lado a alta qualidade oferecida em serviços e produtos? Acreditando na sua marca, no seu produto e principalmente no trabalho da sua equipe.

- Nome Completo: Roberto Restum - Cargo: Diretor/ Presidente

- Quais foram às soluções encontradas pela rede para escapar da crise sem atingir diretamente o consumidor com preços mais elevados? Negociamos com nossos fornecedores, reduzimos despesas e procuramos negociar cada vez melhor nossos custos ocupacionais e, assim, fizemos mais com menos! - Podemos dizer que aproximar os consumidores dos ideais da empresa e manter um relacionamento mais próximo é uma nova opção para fidelizar o cliente e crescer com a marca? Os clientes estão buscando cada vez mais uma experiência de compra. Entender este comportamento e proporcionar lojas agradáveis, com um visual, merchandising atrativo e funcional, garante maior tempo de permanência nas lojas e deixam os clientes mais propensos à compra. Praticidade e comodidade são

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combinações fortes dentro do negócio. - Atualmente, quantas lojas a empresa possui no país e o que a Polo Wear traz de novidade e inovação para 2018? Estamos com 113 lojas próprias e devemos encerrar 2017 com mais de 120 operações. Como inovação, estamos em negociação com três grandes grupos de empreendedores que apostam conosco neste arrojado projeto de experiência da marca. Não podemos dar muitos detalhes, o que adiantamos é que será um grande marco no modelo atual do varejo brasileiro. Vem um projeto grande por aí! - Situações de crise são os momentos em que as empresas buscam não só cortar gastos, mas soluções inteligentes e de melhoria em sua gestão. Quais são os processos necessários em relação a esse cenário? Analisar as oportunidades do negócio e da marca é fundamental para perceber as brechas e onde devemos melhorar. Fizemos isso e apostamos em pessoas, enquanto o mercado cortava custos, o que é importante, sem dúvidas, nós investimos em bons profissionais e estruturamos áreas estratégicas em que percebíamos enfraquecidas. A empresa cresceu rápido e precisava deste suporte. Estes profissionais, em conjunto com a equipe existente evoluíram a gestão da empresa como um todo, proporcionando ganhos operacionais em quase todas as áreas do negócio. Valorizamos as pessoas em nosso grupo, tanto os que começaram conosco como os que vieram para fazer parte da equipe. Essa mescla garante a evolução e a harmonia em nossas marcas.



ARARAQUARA A  Único Shopping Center da cidade;  Proximidade com faculdades, hotéis e rodovias;  Localizado em uma área onde se concentra o desenvolvimento mais expressivo da cidade;  O Shopping está a 5 minutos do centro da cidade;  População Estimada: 226.508 habitantes;  Número de domicílios: 68.765;  Renda média domiciliar mensal (rural + urbano): R$ 5.461,77. Fonte: IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

IINFORMAÇÕES NFOR GERAIS       

A ABL Total: 25.798 m² Pisos: 1 Vagas de Estacionamento: 1.014 Lojas: 146 Lojas Âncoras: 8 Perfil do consumidor: B e C Localização: Jardim dos Manacás (Araraquara/SP)

CONCEIÇÃO C O  Fluxo mensal de 156.000 pessoas;  Fluxo constante ao longo da semana;  Pequeno fluxo aos sábados devido às agências bancárias;  Público empresarial;  Idade média de 25 a 44 anos;  Ticket médio diário de R$ 17,00;  Serviços bancários e restaurantes;  Entorno predominantemente comercial;  Pouca vacância de espaços para locação.

IINFORMAÇÕES NFOR GERAIS       

A ABL Total: 1.875,60 m² Pisos: 1 Nº de Lojas: 39 Funcionamento: Segunda a Sábado Público: B e C Fluxo Mensal de Pessoas: 156.000 Localização: Centro


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IINDAIATUBA N Fluxo mensal de 95.000 pessoas; Picos de fluxo nos finais de semana; Público familiar; Idade média 30 a 49 anos; Ticket médio diário de R$ 24,00; Público com maior poder aquisitivo comparado ao da concorrência;  Grandes marcas, como: Marisa, Hering, Lojas Americanas, Di Gaspi, McDonalds e Burger King;  Localização centralizada, de fácil acesso via transportes públicos.      

IINFORMAÇÕES NFOR GERAIS       

A ABL Total: 7.434,21 m² Pisos: 2 Vagas de Estacionamento: 260 Nº de Lojas: 77 Lojas Âncoras: 4 Perfil do consumidor: B e C Localização: Centro

CENESP C

IINFORMAÇÕES NFOR GERAIS       

Á Área Total: 11.881,49 m² ABL Total: 10.461,78 m² Nº de Lojas: 105 Funcionamento: Segunda a Sexta Público: B e C Fluxo Mensal de Pessoas: 300.000 Localização: Centro Empresarial São Paulo (CENESP)

 São Paulo, maior cidade da América Latina;  Localizado junto ao Centro Empresarial São Paulo (CENESP);  Fluxo de pessoas intenso quando comparado aos demais shoppings do Grupo;  Presença de grandes empresas como: Grupo SOLPANAMBY, Rhodia, Ernst & Young, General Eletric, entre outras;  Público predominante das empresas do Centro Empresarial;  Fácil acesso às linhas de trem e metrô;  Entorno residencial.


Entrevista Marcos Hirai

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e estratégias T ecnologias para Shopping Centers

Foto: Divulgação

“É no momento de crise que deveríamos investir mais na publicidade”. As mídias estão cada vez mais presentes no dia a dia das empresas e no setor de shopping centers não foi diferente. Analógicas e digitais elas são ferramentas estratégicas para estimular as vendas e gerar um retorno espontâneo para redes e lojistas. O Sócio-diretor da GS&BGH, Marcos Hirai, aponta as vantagens e perspectivas da utilização das mídias nos malls. - Qual é o papel fundamental de um bom planejamento de mídia nos shoppings e os retornos positivos que eles podem gerar às marcas? O melhor cliente de mídia é o lojista. Ele tem a condição de chamar a atenção do consumidor que está dentro do shopping andando nos corredores e estimular uma venda por impulso. Então, o ideal é que o lojista possa de alguma forma, vincular um tipo de promoção em que o cliente não só veja o anúncio, mas também seja estimulado para a compra imediata. - Nome completo: Marcos Hirai - Cargo: Sócio-diretor da GS&BGH - Formação acadêmica: Formado em Comunicação Social pela FIAM, pósgraduado em Marketing pela ESPM e com MBA em gestão de Shopping Centers pela FGV. - Experiência profissional: Especialista em pontos comerciais e expansões de redes de varejo, franquias, food service e entretenimento. Grande experiência com start-ups e empresas internacionais. Organizador do Retail Real Estate - Fórum e Expo. 20

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- Em qual intensidade a mídia digital vem substituindo a mídia analógica? A tendência no mundo é que cada vez mais os shoppings tenham mídias em formato digital, pois a analógica não apresenta a mesma velocidade de anúncio e oferta. Na analógica o cartaz fica de 15 a 30 dias estático e aí não é possível proporcionar ao cliente a dinâmica que o digital promove. No Brasil, por conta do momento econômico atual, essa migração acontece em pequenas proporções, muitos shoppings adiaram esse procedimento por conta do investimento necessário. A mídia digital é muito forte nos Estados Unidos e países desenvolvidos da Europa. Hoje, pouco mais de 6% dos shoppings brasileiros já passaram

para a mídia digital, porém as mídias analógicas ainda são predominantes nos malls e, neste caso, o lojista fica um pouco mais preso na hora de fazer o anúncio/propaganda. Além de ser uma mídia estática, fazendo com que o lojista elabore algo mais institucional. - Qual a conversão de vendas do digital para o analógico? A estatística mostra que a mídia digital acaba trazendo um resultado mais espontâneo nas vendas porque se pode usar o apelo de ofertas e proporções de curta duração, ou seja, ela é maior, ao passo que a analógica precisa de ações de médio a longo prazo, entre 15 e 30 dias, por toda a questão logística e de instalação, não permitindo ofertas e promoções mais dinâmicas. - Quais as vantagens em anunciar nas mídias em shopping centers? A vantagem é que você pode interagir diretamente com o cliente que está a alguns passos de sua loja no shopping, o que acaba gerando uma condição melhor de falar pra quem está muito próximo da sua loja. Se você tem uma mídia exterior nem sempre conseguirá atingir consumidores próximos a sua loja no mall. - Devido a atual crise econômica, muitas marcas deixaram de anunciar em mídias, como você vê esse cenário? Infelizmente, com a crise, a tendência natural das empresas é reduzir os investimentos com propagandas e publicidade, o que é um erro. O ideal é que quanto mais crise mais se deve investir em propaganda. Mas, como o dinheiro fica escasso as empresas, geralmente, descontam nesse setor, o que gera uma queda de aproximadamente 15 a 20%.



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Entrevista Alessandro Thiry

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E xpansão, responsabilidade e ética Foto: Divulgação

“Estamos preparados para oferecer e implementar as mudanças que o público espera de nós”.

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róximo aos 40 anos de experiência no país, a rede fast-food McDonald’s busca aprimorar sua maneira de servir e mostra-se atenta às mudanças e perfil dos consumidores. Com padrões altos de qualidade desde a seleção do imóvel até a segurança alimentar de seus produtos, tem em seu diferencial a inovação, com lançamentos diversos e parcerias de sucesso.

- Qual a maneira de gestão mais eficaz no momento de expandir a rede levando em consideração todas as etapas que a cercam com ética e responsabilidade? No McDonald’s, temos um compromisso sério com a ética e a transparência nos negócios. E isso envolve todos os processos que permeiam a companhia, desde rígidos padrões de qualidade e segurança alimentar por toda a cadeia, até os mínimos detalhes nos trâmites para elaborar um contrato imobiliário. Esses são pontos inegociáveis da companhia.

- Nome completo: Alessandro Thiry - Cargo: Diretor de Desenvolvimento da Arcos Dourados, operadora do McDonald’s para a América Latina. - Formação acadêmica: Administração de Empresas pela UFRJ, com MBA no INSPER,SP - Experiência Profissional: Mais de 20 anos nas áreas de Expansão e Desenvolvimento, tendo passagens nestas áreas por empresas, como: Pão de Açúcar, Starbucks e Outback.

- Como a rede McDonald’s se posiciona frente aos desafios de se reinventar sem deixar de lado a essência da marca? Estamos no Brasil há 37 anos, presenciamos diversas e profundas mudanças no país e nos hábitos de consumo da população. Então, estamos preparados para oferecer e implementar as mudanças que o público espera de nós. Isso se faz possível com muita inovação em produtos e serviço ao cliente nos diferentes segmentos que possuímos, são eles: restaurantes convencionais, as unidades em shopping centers, nossos drive-thrus e Dessert Centers (centros de sobremesas). Afinal, um

dos lemas do McDonald’s é mudar sempre para que uma coisa não mude: o prazer de nossos clientes ao visitar nossos restaurantes. - Quais são as metas empresariais estabelecidas pela rede McDonald’s a fim de preservar seus recursos, respeitando a diversidade e promovendo crescimento responsável? O McDonald’s é uma empresa democrática, que oferece igualdade de oportunidade a todos, sem distinção. Além disso, temos ciência de nossa responsabilidade como um dos maiores empregadores de jovens na América Latina. Diariamente, atendemos cerca de dois milhões de clientes no Brasil e contamos com fornecedores capacitados e que, obrigatoriamente, cumprem rígidos critérios em toda a cadeia de produção, a fim de garantir um desenvolvimento sustentável de nossa companhia. Por fim, para continuar com o legado da marca como líder e referência no país, vamos atuar para manter nossa trajetória de crescimento, aproveitando as oportunidades que o mercado oferece, bem como manter e atrair novos clientes nos restaurantes existentes. - Clientes e consumidores estão cada vez mais atentos às ações das empresas. Como isso pode ajudar no crescimento do negócio? O consumidor está cada dia mais exigente e isso é muito bom! É positivo, pois obriga todas as empresas a “subirem a régua” dos seus processos, seja em relação ao atendimento, ao produto ou a quaisquer procedimentos que impactem o negócio.

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palavra de especialista

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omo identificar novas oportunidades em tempos de crise? André Friedheim

Leonardo Barros

Sócio-diretor da Francap

Diretor de expansão da rede de academias justFIT

Geralmente, em momentos como o que estamos passando, grandes oportunidades de negócio aparecem. Até porque são nesses momentos que os empresários conseguem negociar condições melhores com todos os envolvidos em um novo empreendimento: locadores, fornecedores em geral, mídias, empresas de treinamentos, entre outros. Obviamente, na hora de fazer os cálculos financeiros da empreitada, o empreendedor deve ter em mente a necessidade de um capital de giro um pouco maior, visto que a curva de amadurecimento em cenários como esse tende a ser mais longa. Mas, com certeza, os benefícios conseguidos por melhores negociações compensam esse capital de giro maior e, na hora da bonança, esse empresário estará preparado para fazer o seu negócio decolar. O setor de franquias, no qual eu atuo, apresenta diversas oportunidades em diversos ramos de negócios. Essa é a hora, pois as franquias em função de possuírem marcas reconhecidas, transferem know how aos seus franqueados e trabalham dentro de uma rede de negócios trazendo mais vantagens para o empreendedor”.

Marcelo Cherto Presidente da Cherto Consultoria e Conselheiro da ABF - Associação Brasileira de Franchising

As crises são sempre purificadoras, pois geram a oportunidade de rever as próprias ideias e certezas e de repensar a forma como as coisas sempre foram feitas. Se você não se acomodar e fizer a lição de casa direito, vai sair da crise mais forte do que entrou. O fundamental é manter a mente e os olhos abertos para perceber cada oportunidade quando ela surgir a sua frente e a proatividade para agir prontamente e aproveitá-la antes que outra pessoa o faça”.

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O importante nesse momento é ter as premissas do negócio e seus parâmetros operacionais e financeiros bem definidos. Não se deixe levar pelas oportunidades fora do seu plano de negócios e não assuma riscos desnecessários, claro que na dose certa, a ousadia é o diferencial do sucesso, mas lembre-se da calculadora. Tratando-se de shopping, devemos avaliar bem o potencial e firmeza do empreendimento no longo prazo. O recado é simples: não pague mais do que você pode e estude bem o potencial de cada unidade. Seja diferente, atenda melhor, crie sua identidade e conexão com o cliente e a comunidade local. Ter atendimento e serviços em níveis altíssimos são os reais fatores de sucesso. Embora os custos de mercado para locação estejam mais atraentes, nunca se esqueça de fazer a conta do potencial de vendas, pois não existe custo alto e sim venda baixa que não sustenta o negócio”.

Hélio Freddi Filho Gerente geral da rede de supermercados Hirota

Em momentos difíceis, como os que vivemos, é importante ter a criatividade, força para não desistir, acreditar que podemos seguir em frente. Gerar negócios e encontrar oportunidades faz toda a diferença. Dá uma satisfação enorme gerarmos empregos, expandirmos as nossas operações, mostrarmos que existem alternativas para crescer e serve como incentivo para todo o mercado. Aqui no Hirota Supermercados estamos muito felizes com a possibilidade de abrirmos 20 lojas Express em 2017”.



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Crescimento na crise Com o crescente número de franquias no segmento de saúde e bem-estar, a dr.consulta é uma rede de centros médicos que oferece consultas e exames de forma acessível para famílias sem acesso ao sistema de saúde. Médicos com boa formação, uma concepção de serviços centrada no paciente e o uso inteligente de tecnologia contribuem para uma experiência de atendimento de alta

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Parcerias exclusivas A estratégia de fazer parcerias com marcas internacionais ganha cada vez mais adeptos e é uma maneira de consolidar marcas e gerar lucros. O McDonald’s investiu nisso com as sobremesas de seu catálogo. A última aposta foi o lançamento das sobremesas McShake e McFlury no sabor Sonho de Valsa, depois de trazer o Ovomaltine para sua rede. Com uma publicidade cativante, despertaram o interesse dos clientes sobre a novidade, que tem como proposta disputar com as demais redes ampliando seu catálogo. .

Conexão com o público Hoje, grande parte das marcas estão engajadas em causas sociais. Neste contexto, algumas marcas passam a ousar em uma plataforma nova para o marketing de causas: a embalagem. A Skol, por sua vez, lançou há alguns meses a série de latinhas Skolors, com diferentes cores que representavam tons de pele. As marcas estão saindo de processos mais literais, passando para criações voltadas à experiência. A embalagem sempre foi um ponto de contato importante na construção de valor e percepção da marca e transmite uma série de valores além das informações técnicas e práticas, ajudando na criação de um posicionamento.

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Força da marca Na contramão do mercado, empresas de grande presença nos polos regionais ganham espaço na esfera nacional por meio de estratégias de marketing bem sucedidas ou por uma boa comunicação aliada à distribuição. Um bom exemplo é a marca de guaraná Jesus, com forte presença na região do Maranhão, devido a sua história e desenvolvimento conectado com a cidade, mas que vem ganhando espaço no país inteiro. A marca está de olho em novos mercados que se conectam a sua identidade e veem valor nessas diferenças.

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Conquistando novos polos Com as mudanças na economia do país, empresas encontram novos segmentos para expandir suas redes e marcas. Para estar mais próxima de seu público e contribuir para sustentação da marca de maneira a gerar experiência aos consumidores. A Natura, empresa no setor de beleza e bem-estar inaugurou a Casa Natura Musical, exclusivamente dedicada à música brasileira e que ao mesmo tempo preenche uma lacuna no mercado de entretenimento: uma casa de médio porte e flexível. Já a Shell com expertise em Exploração e Produção de energia, também apostou no mercado de entretenimento e promoverá um dos maiores festivais de cinema ao ar livre no mundo, intitulado Shell Open Air. O evento mistura cinema, gastronomia, música, lazer e inovação.

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N otas de mercado


qualidade. A rede tem, aproximadamente, 30 unidades em operação, atende 110 mil pessoas por mês. Até o fim do ano, o dr.consulta espera abrir 20 novas unidades de atendimento.

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e custos devido à instabilidade econômica que cerca o país, as vendas caíram e, com isso, deu-se espaço as prestadoras de serviços e reparos. Investidores apostam em seguradoras e negócios especializados em itens automotivos para atrair novos clientes e driblar a crise. Os consumidores estão mais preocupados em relação à manutenção devido aos altos valores na aquisição de um carro O km.

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Migração para o interior Segundo levantamento feito pela ABRASCE, 67% das inaugurações de shoppings de 2015 ocorreram fora das

Estratégias e mídias Em tempos de livre concorrência e com a chegada das

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redes sociais e, os clientes cada vez mais próximos de suas marcas e atentos aos seus posicionamentos, as empresas começaram a investir em mídias digitais para criar melhores relacionamentos, destacar seus negócios e expor serviços e produtos. Além de potencializar as vendas, estar presente em diferentes canais faz com que o consumidor crie uma nova conexão com a marca e se fidelize a ela, gerando mais engajamento e divulgação direta. Investimento em serviços O mercado de delivery transformou uma necessidade em um negócio promissor, com três segmentos: compras de comercio eletrônico, entrega de documentos e o mais rentável, o ramo alimentício. Segundo a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), os pedidos por aplicativos garantiram aos restaurantes brasileiros R$ 9 bilhões em 2015. Com uma tecnologia de logística mais avançada, empresas investem em aplicativos alinhados as redes de fastfood e restaurantes para suprir as necessidades do consumidor.

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Nichos promissores O setor de serviços automotivos registrou um significante aumento em 2016, o mercado cresceu 23% e vem atraindo cada vez mais investidores. Com a retenção de gastos

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capitais, com as empresas e indústrias não é diferente. Cada vez mais, as cidades do interior atraem novas franquias e negócios. Por meio de estudos das regiões e do comportamento sociocultural de determinada cidade, é possível identificar as necessidades da população e a melhor maneira de ingressar na região. As redes entram em um espaço normalmente ocupado por negócios próprios e atendem a uma demanda da população, principalmente, pelo consumo de marcas mais famosas e núcleos de conveniências, como um diferencial dessas cidades.

Longevidade e oportunidades O envelhecimento gradual da população traz oportunidades ao mercado, que está preparado para atender essa demanda. Segundo dados projetados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a expectativa de vida ao nascer hoje é de 75 anos, em 2020, será de 76,7 anos, em 2030, 78,6 anos e assim por diante. Com o aumento dessa taxa, franquias que atendam a esse público específico terão um crescimento nas suas vendas. Lojas de roupas mais fáceis de vestir, academias de ginástica e redes de cuidadores são alguns dos conceitos que embarcam no crescimento desse público.

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Notas de mercado


Entrevista Marcos Eduardo Regina

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pastel como produto de competitividade e inovação da marca Foto: Divulgação

“O Brasil tem uma gastronomia muito eficiente e vejo um mercado muito competitivo”

- Nome completo: Marcos Eduardo Regina - Cargo: Presidente - Formação acadêmica: Economista - Experiência profissional: Consultor de empresas na área de produção e fundador das marcas Pastelândia, Famiglia Regina, Burger Land e Pastel da Feira, proprietário de dez lojas e uma indústria alimentícia em Angola.

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rede Pastelândia tem como objetivo ser uma multinacional do pastel e levar quitutes brasileiros para o exterior, como uma estratégia competitiva para ganhar cada vez mais mercado, com produtos de qualidade e preços de feira. Com vasta experiência no segmento alimentício e mais de 20 franquias no exterior, a rede intensifica sua presença no país e traz um novo conceito de loja, com a marca Pastel da Feira, as novas unidades instaladas em shoppings e lojas de rua fazem referência as barracas de feira, criando assim maior envolvimento com os clientes. 28

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- Com nove lojas no país e mais de vinte pontos de venda, como é abrir uma loja no exterior? Minha experiência em abrir lojas fora do país vem desde 1994, quando abrimos uma unidade em Down Town Miami, bairro que é considerado o centro financeiro de Miami, EUA. Em 2000 inauguramos em Washington, EUA, no Shopping Lake Forest e em 2008 um trailer de pastéis, novamente em Miami com o intuito de seguir as etapas das corridas de Formula Indy, divulgando o pastel em vários estados americanos. No ano de 2009 inauguramos uma loja em Luanda, Angola, no primeiro shopping center do país, após esta unidade inauguramos mais dez franquias, além de estarmos também com uma fábrica de pizzas prontas para hipermercados prestes a inaugurar. Devido o Brasil ser um país continental, os empresários brasileiros se dedicam ao mercado interno sem muito estímulo e capital para investir no exterior. Minha experiência foi muito gratificante em termos de conhecimento, mas, realmente, deixei o mercado brasileiro sem atenção, abrindo espaço para os concorrentes e seus produtos. - Quais são as expectativas e experiência com uma franquia no exterior? Devido ao pastel ser um produto exclusivamente brasileiro, a expectativa é desenvolver novos mercados e transformar a empresa em uma multinacional do pastel e, assim, levar junto os quitutes brasileiros, como coxinha e brigadeiro. - Com quantas redes vocês pretendem fechar o ano de 2017? Pretendemos chegar ao final de 2017 com 70 unidades. - A Pastelândia lançará uma nova marca, A Pastel da Feira, qual o

público vocês pretendem atingir e quando será o lançamento? A Pastel da Feira by Pastelândia vem com uma loja de investimento muito baixo, proporcionando o melhor custobenefício entre todas as franquias do setor. A Pastel da Feira traz toda a experiência da Pastelândia de 29 anos no mercado e também traz no seu mix de produtos, além dos conceituados pastéis, as massas italianas, pizzas e tapiocas. O novo projeto de loja da Pastel da Feira traz uma barraca de pastel dentro de shopping centers e lojas de rua com foco em ter o moedor de caldo de cana em destaque para vender misturado com outros sucos naturais, como abacaxi e limão. Pretendemos vender um pastel de 20 cm com caldo de cana a R$ 8,00, elevando assim a média de clientes de 150 tíquetes dia para 250. Nosso público sempre foi muito amplo atingindo todos os segmentos da sociedade, pois o pastel é uma paixão nacional. Já temos duas lojas de rua com a marca Pastel da Feira em funcionamento e uma loja em shopping com inauguração prevista para agosto de 2017. - Qual o melhor posicionamento para manter um bom relacionamento com o cliente? O cliente sempre espera ter o melhor custo-benefício para gastar seu dinheiro, e nossas lojas sempre oferecem produtos de ótima qualidade com supervisão de nutricionistas e técnicas de nutrição em todas as unidades. - Com todas essas novidades, o que a empresa espera para o primeiro semestre de 2018? Esperamos ser uma marca de alto interesse entre os investidores e de referência na qualidade dos seus produtos.



O Manaós Outlet será o primeiro outlet da região norte do Brasil. Inspirado em formas da natureza e na cultura local, certamente será mais um motivo de orgulho para a população do Estado do Amazonas. Inauguração: 2019 ABL 15.000 m² 75 lojas 2 âncoras

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CURITIBA MULTI COMPLEX, UM AUDACIOSO PROJETO PARA A CIDADE DE CURITIBA. O complexo abrigará um grande espaço de convivência para toda população da região Norte de Curitiba.

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Inauguração: 2018 ABL: 30.000 m² Atividades:  Centro Comercial  Centro Médico  Centro Educacional

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Entrevista Fabio Zamlung

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ovas perspectivas para o mercado de expansão. Foto: Divulgação Lilian Knobel

“Onde há crise, há oportunidade!”

- Nome completo: Fabio Zamlung - Cargo: Diretor da UP! Retail - Formação acadêmica: Graduado, Pós-Graduado e MBA em Gestão Empresarial pela FGV. - Experiência profissional: Executivo de empresas multinacionais: AmBev, Grupo Accor de Hotéis, JCDecaux e SAMSUNG. Experiência no franchising: Grupo Ornatus e Emporio do Aço.

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om todo o desdobramento político-econômico do país, as empresas precisarão se reinventar com novas ideias para aproveitar as oportunidades que o mercado irá oferecer. Um processo de reciclagem é necessário para identificar as novas necessidades que o varejo demanda e buscar novas áreas para expansão, empresas tradicionais apostam cada vez mais em novos formatos e segmentos afins aos seus. 34

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- Mesmo em meio à crise econômica, empresas continuam expandindo, quais os fatores que contribuem para esse comportamento? O brasileiro tem um perfil consumista nato, tem o hábito de frequentar shopping centers, gosta de ver e conhecer novidades no varejo. A crise não mudou este hábito, mas modificou alguns aspectos. As marcas tradicionais, com uma maior estrutura de funcionários, lojas, marketing, acabaram se retraindo, aplicando estratégias de contenção de custos e enxugando as suas estruturas. No movimento inverso, surgiram marcas novas, conceitos novos, estruturas mais enxutas e valores mais acessíveis para o investidor comprar a franquia. As marcas tradicionais também já começam a se reinventar, buscar parcerias com outras marcas, flexibilizar o seu mix de produtos, novos formatos de lojas, quiosques, corners, store in store etc. O varejo está se reinventando em meio à crise! - Como os empreendedores devem se planejar para futuras expansões de suas redes e qual caminho seguir? A crise ainda vai persistir por mais um tempo, a expectativa de recuperação do mercado é para o primeiro semestre de 2018, caso nós não tenhamos mais novidades e dificuldades na política. As marcas precisam se reinventar, buscar novos formatos de operações, parceiras, flexibilizar o mix de produtos e reduzir os tíquetes médios. É importante também ter uma equipe competente, preparada e eficaz para as turbulências econômicas, sendo fundamental ter uma estrutura enxuta. - Esse mercado deve ser visto como uma nova oportunidade de crescimento econômico? Sem dúvida! Onde há crise, há oportunidade! Novas marcas, novos modelos, novas ideias, novos formatos, novas formas de vender e comprar. O varejo está

sempre em transformação e em momentos econômicos turbulentos a reinvenção precisa ser rápida, imediata. As marcas tradicionais irão se reinventar e as novas ocuparão o lugar de outras que não conseguirão suportar a crise econômica. Trata-se de um processo natural de reciclagem e transformação do varejo brasileiro. - Por que pequenos empreendedores buscam expandir seus negócios por meio de franquias? O modelo de franchising é extremamente interessante para novos empreendedores com boas ideias, que desejam crescer e ganhar escala no seu negócio. Durante a crise, muitos profissionais são demitidos e buscam uma estabilidade imediata e encontram na franquia um bom investimento e segurança ao abrir um negócio próprio. A franquia é vista como algo rentável e de poucos riscos e, é neste momento, que muitos optam por abrir uma franquia e as franqueadoras de pequeno porte, chamadas micro franquias, assumem o maior interesse em busca destes exassalariados. A expansão deste modelo cresceu muito durante a crise, as micro franquias obtiveram recordes de vendas de unidades durante os anos de 2015 e 2016. Elas surgem como o investimento mais seguro em tempos de instabilidade econômica. - Como o mercado de expansão se posiciona para o próximo ano em relação a 2017? O mercado de expansão continuará a crescer, diversas transformações e reciclagens ocorrerão. A tendência para 2018, em relação a 2017, é de uma expansão maior, mais forte e mais acelerada de todas as marcas. A economia é cíclica e deverá se estabilizar, promovendo o crescimento das marcas tradicionais reinventadas durante a crise econômica e as marcas novas que assumirão um novo espaço no mercado do varejo brasileiro.


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F ranquias em alta I

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Sketch A Sketch se especializou no mercado de moda masculina, a medida que a procura por franquias crescem, a empresa acompanha esse efeito e hoje possui 40 unidades, sendo 17 lojas próprias e 23 franquias. Os jovens de até 35 anos são os que mais marcam presença como franqueado com 30% de presença nas unidades. Devido ao posicionamento da marca, a rede tem preferência por esses jovens franqueados pela identificação com o público-alvo e seu estilo de vida. Ao ser um franqueado da Sketch, o empreendedor tem acesso a serviços como: consultoria e negociação na escolha do ponto, treinamento dos funcionários, acompanhamento inicial da operação, consultoria de campo, campanhas de marketing da rede, entre outros serviços para alavancar as vendas e alcançar o sucesso desejado.

Loungerie A lingerie brasileira é tão desejada e famosa quanto a moda praia, que carregam a sua brasilidade como identidade. Segundo os dados da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (ABIT), é produzida 1,5 bilhão de peças por ano que movimentam aproximadamente 3,6 bilhões de reais, só o Brasil é o 5º maior produtor desse mercado em todo o mundo. A Loungerie entrou neste mercado em 2009 e trouxe um novo conceito de lingerie, com a ideia de oferecer a melhor experiência, com atendimento único no segmento. Um de seus diferenciais é o Sutiã Perfeito, que permite a cliente identificar qual o melhor modelo para seu biótipo. Hoje, com franquias espalhadas por todo o país, além das vendas em seu site a rede se expande e a cada semana uma nova coleção é lançada para agregar valor à marca e fidelizar clientes.

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Emporio do Aço A franquia de quiosques Emporio do Aço investiu no segmento de acessórios em aço antialérgicos e fotogravação e hoje conta com mais de 300 unidades em todo o país com apenas cinco anos de mercado. Para quem deseja entrar neste segmento, o retorno médio do investimento fica entre dez a 24 meses. Segundo pesquisa feita pelo Sebrae em 2015, esse segmento é um dos mais promissores no país. O mercado de joias e semi joias tem uma avaliação de crescimento de até 6% ao ano, e até 2020 as vendas do setor poderão chegar a US$ 250 bilhões anuais.

Sobrancelhas Design Com 277 unidades, sendo 14 delas no exterior, a Sobrancelhas Design encontrou no segmento de beleza e estética uma nova oportunidade para expansão. O investimento inicial para a franquia é de 111 mil reais com retorno de cinco a 18 meses e faturamento médio mensal de 70 mil. A marca tem força e referência para o mercado e despertou o mundo para a importância das sobrancelhas dentro do nicho de beleza e bem-estar. De tanto vivenciar o universo feminino e todas as suas nuances e necessidades, o Grupo Sobrancelhas Design desenvolveu também uma linha de maquiagem e acessórios para make-up, a SD Make-UP, valorizando ainda mais a sua franquia.

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F ranquias em alta II

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Giraffas A rede conta com mais de 400 unidades, entre os modelos de quiosques e restaurantes em aproximadamente 130 cidades brasileiras, em 25 estados. A rede Giraffas também possui sete unidades nos Estados Unidos, seguindo seu plano de expansão internacional. O grupo também aproveitou o momento para marcar presença em aeroportos e rodoviárias, núcleos de grande fluxo, aumentando assim o nível de interação e conexão emocional com os consumidores. O investimento básico para montar uma unidade da Giraffas é de R$ 500 mil, com área média de 50 a 400 m² e suporte de 22 a 50 funcionários, para um retorno do investimento de 24 a 36 meses.

La Panqueca Com trinta anos de mercado, a La Panqueca conta com nove franquias espalhadas por São Paulo, principalmente, nas cidades do interior, que tem uma grande procura em questão de oportunidades para expansão dos negócios. As redes de fast-foods, tem como objetivo atender aos consumidores que além de se alimentarem fora de casa, procuram por rápidas refeições e cardápio diferenciado. Quem deseja investir neste ramo, o retorno de investimento é a partir de 24 meses e é preciso uma área de 45 m², além da rede oferecer suporte técnico e operacional para a instalação da franquia e treinamentos específicos ao franqueado e sua equipe.

Casa Bauducco A Bauducco ingressou no varejo com a Casa Bauducco, a rede de lojas teve como finalidade trazer a essência da marca e todas as sensações que ela proporciona em um espaço físico. Instalaram três lojas iniciais durante cinco anos para identificar o comportamento de mercado e negócio e ampliar essa experiência para mais pontos do país. Pretendem fechar o ano de 2017 com 50 lojas e estimam um crescimento de 300 lojas para os próximo cinco anos.

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Sucão Tradicional na região de Campinas, SP, a rede de sucos e alimentos naturais, Sucão, tem como principal objetivo formar uma rede de unidades franqueadas por meio de uma seleção que visa atingir empreendedores que expandam para novas praças a qualidade incomparável dos produtos e atendimento. Com foco na alimentação saudável, a rede conta com baixo custo operacional e margens de contribuição acima da média do mercado de alimentação, inaugurando um novo segmento neste mercado, o “Fast and Healthy Food”. A franquia tem quatro modelos diferentes para a instalação do seu negocio, são eles: lojas em shopping, lojas de rua, quiosques e containers. Para quem deseja ser um franqueado, conta com o acesso inicial e aplicação do know-how desenvolvido em 40 anos de operação, material de divulgação e assistências para escolha de pontos de venda e outras ações necessárias para o início das operações.

Crazy4Cups Com as buscas por produtos personalizados que proporcione experiências e sensações, a franquia Crazy4Cups aproveitou esse nicho de mercado que apresenta crescimento e expansão para oferecer seus produtos. Há apenas três meses na capital paulista, a empresa pretende abrir mais 25 unidades até o final de 2017, na região da grande São Paulo. O investimento varia entre 88 e 100 mil reais, com faturamento médio mensal de 40 mil reais, as instalações podem ser em lojas de rua, quiosques ou lojas em shopping centers, galerias etc.



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P atio Cica Lojas de outlets com as melhores marcas mundiais, praça de alimentação, cinema e estacionamento amplo são alguns dos destaques do empreendimento

Estacionar não é um problema por lá. O local possui dois amplos estacionamentos, sendo um com mais de 500 vagas e o outro que possui uma proximidade maior das lojas com cerca de 350 vagas

O Patio Cica, localizado em Jundiaí, São Paulo, é um dos mais completos centros de compras da cidade. O espaço que possui ABL de 30.571,4000m² conta com lojas de outlets com mais de 50 marcas de renome no mercado, praça de alimentação com 18 operações e quatro restaurantes, estacionamento próprio, cinema e até supermercado. E não para por aí! Sempre em busca de lazer e opções para toda a família, o espaço tem áreas extras que já deixam o público na espera por grandes expansões. Um empreendimento completo e para todos os gostos.

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Rua Cica, 201 Vila Garcia Jundiaí – SP, Brasil

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Entrevista Fernando Brandini

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C rescimento aliado a novas estratégias Foto: Divulgação

“A retomada será gradual, porém constante e com muita sustentabilidade”.

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setor de shopping centers volta a dar indícios positivos, mas ainda apresenta um crescimento brando. Nesse período, é importante estar atento às mudanças do mercado suas oportunidades e nichos para crescimento. Alisar também o comportamento do público-alvo que busca não mais produtos, mas sim as experiências proporcionadas pelos mesmos que faz-se necessário para o retorno do investimento.

- Ao que se dá a expansão das redes fora dos grandes centros comerciais? Hoje, temos um público ávido por novas tendências, com baixo custo no investimento e alta qualidade na operação e execução dos trabalhos. - Quais são as perspectivas para o crescimento das redes e qual caminho investir? Quando a sinergia é completa entre todos os players e seus pares o crescimento se dá por si só. Junta-se também a isto o investimento com o retorno obtido da maneira como foi projetado. - Nome completo: Fernando Brandini - Experiência Profissional: Brands, expansão e formatação de franquias. Expansão e desenvolvimento para rede Habib’s e Mc Donald’s.

- Quais as principais estratégias para identificar novas oportunidades na hora de expandir as redes? De fato, hoje, a melhor maneira é buscar uma inteligência através de pesquisas focadas e ligadas no público-alvo. - A região nordeste contribuiu para o segundo melhor desempenho no crescimento de shopping centers, ao que se deve essa performance? Por que investir nessa região? Esta região esteve por muito tempo represada no que tange a novos lançamentos. Nos últimos tempos houve grandes investimentos, com isso o consumo que estava retraído passou a apresentar fartura de

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negociação e transações. A região do nordeste tem um alto poder de compra e por isso ganha cada vez mais atenção e investidores. - Qual a estimativa de crescimento das redes para o segundo semestre de 2017 e quando o setor começará dar indícios positivos? Pelo que estamos vendo, o cenário se mostra favorável e reflete o crescimento de várias redes em números, ainda um pouco mais baixo do que o normal, porém essa retomada já está se concretizando em várias regiões do país. - Com a atual crise econômica, como você vê a reestruturação nas redes de shoppings na busca por melhores faturamentos? A política do “ganha-ganha” é muito bem usada por todos do setor, o que é saudável para ambos os lados. - Quais são as projeções para a recuperação do setor? O céu está começando a ficar azul, com isso a retomada será gradual, porém constante e com muita sustentabilidade. - Há segmentos específicos para apostar, visando um maior crescimento das redes de malls? Não, eu acredito no equilíbrio entre os segmentos, pois dependemos e muito da operação seja qual for o negócio, o que se deve levar em conta é como se deve olhar para seu próprio negócio, a presença contínua é imprescindível. - Quais são os desafios para manter o crescimento sustentado no setor de shopping center nos próximos cinco anos? Maximizar a experiência do cliente, minimizando o desconforto entre as forças.


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Entrevista Javier Lorenzo e Rodrigo Freitas

nformação aliada a tecnologia “Hoje, as empresas precisam investir ainda mais em segurança da informação, principalmente, na educação e treinamento dos seus colaboradores.” Rodrigo Freitas Foto: Divulgação

Javier Lorenzo Foto: Divulgação

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- Nome completo: Javier Lorenzo e Rodrigo Freitas - Cargo: CEO / Diretor de TI - Formação acadêmica: Engenheiro / Bacharel em Segurança da Informação. - Experiência profissional: Javier Lorenzo CEO na ATP Global e Rodrigo Freitas Diretor de TI na ATP Global.

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mercado de TI é cada vez mais buscado, principalmente, em tempos de ataques cibernéticos a dados confidenciais de empresas e pessoas, além de auxiliar no monitoramento para identificar novos perfis e estratégias para as vendas. - Qual a importância de contar com especialistas em tecnologia da informação para a segurança de informação dos shopping centers? Os shopping centers estão mais tecnológicos e automatizados, o que tem feito o crescimento e busca por novas soluções aumentar. Indo na contramão do baixo crescimento econômico e também aumento da demanda e-commerce, fazer investimentos em tecnologia para melhorar as experiências dos clientes tem sido uma estratégia adotada pelos varejistas. Nos últimos anos, robôs, espelhos com telas sensíveis ao toque, dispositivos de realidade virtual auxiliaram a administração dos shoppings a atrair mais consumidores. Independente da demanda, é importante uma equipe capacitada e, na maioria dos casos, a busca 50

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por empresas especializadas nessas operações, principalmente, quando o shopping já disponibiliza de um pacote de soluções aos seus lojistas. - Esse setor pode auxiliar no monitoramento do perfil dos consumidores dos malls para intensificar as vendas? Com certeza, podemos encontrar soluções com tecnologia de localização em tempo real capazes de medir por meio de sinais de dados de celular, WiFi e Bluetooth emitidos por dispositivos móveis, o número de visitantes e o tempo que eles permanecem em várias partes do shopping. Assim, as empresas podem estudar o trajeto dos visitantes, a efetividade de anúncios em vitrines e se a publicidade feita dentro do shopping traz o retorno esperado. Algumas tecnologias são até capazes de distinguir quem é visitante e quem é funcionário e indica quais lojas atraem mais pessoas e quais varejistas possuem clientes que também visitam outras lojas do shopping. - Quais são as novas tendências no segmento de TI a fim de garantir a

segurança de informações dos shoppings? Falar de tendências no setor de TI é sempre muito arriscado, ainda mais sobre segurança, isso porque é um dos poucos onde a cada dia temos uma nova tecnologia. A maior tendência que podemos afirmar é que a demanda para os próximos anos será muito maior do que a oferta que dispomos no mercado, devido aos recentes episódios de ataques cibernéticos, o aumento de acesso à internet e a proliferação constante de malware. Hoje, as empresas precisam investir em segurança da informação, principalmente, na educação e treinamento dos seus colaboradores. É preciso criar uma política de segurança da informação aliada a rotinas de prevenção, com o objetivo de proteger os ativos de informação do negócio, trabalhar para que as pessoas deixem de ser o elo mais fraco. Muitas vezes, o sistema não é vulnerável, mas sim as pessoas são responsáveis por falhas que poderiam ser resolvidas com informação e treinamento. - O cloud é uma forma mais eficaz de as empresas economizarem imediatamente e obterem retornos rápidos sobre o investimento? De certa forma sim, mas não podemos entender como regra, um estudo de caso sempre deverá ser realizado. Todo tipo de projeto que precise ser hospedado em um ambiente muito flexível encontra no cloud computing disponibilidade, segurança, agilidade e economia. Ela comporta, por exemplo, e-commerces, sistemas de gestão como ERP, CRM, notas fiscais eletrônicas, folhas de pagamento e intranet, que apresentam uma rápida variação de demanda, além de ter baixo custo e rápido retorno. Isso é possível porque ela traz uma flexibilidade do ambiente de hospedagem onde permite aumentar ou reduzir seus requisitos para operação sempre que necessário. Se tivéssemos que concentrar em duas palavras que diferenciam o cloud seria: autonomia e capacidade elástica.




Entrevista Emerson Popowszki

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nvestimento em saúde: retorno rápido e lucrativo

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“Grandes redes já se firmaram, outras estão se reinventando”.

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línicas de saúde de baixo custo ganharam presença no mercado e crescem em média 30% ao ano. Número esse que reflete a atual situação econômica da população brasileira, que deixou os planos de saúde e foi cativado pelo atendimento e preços acessíveis desse novo nicho de mercado. - As clínicas de tratamentos para saúde e estética com preços mais acessíveis ganharam espaço no mercado, ao que se deve esse efeito? Atualmente, com o crescente índice de desemprego chegando a 14 milhões de desempregados no Brasil, multiplicando por uma média de três dependentes temos, aproximadamente, 42 milhões de pessoas que perderam seus planos de saúde. Além disso, outro fator importante são os trabalhos informais e o alto custo dos planos de saúde particulares ou individuais que contribuem para que as pessoas busquem formas alternativas de saúde com o menor custo possível.

- Nome completo: Emerson Popowszki - Empresa: Grupo Oftalmoclinic - Cargo: Diretor comercial - Formação acadêmica: Administração de Empresas - Experiência Profissional: Bioquímico, Rhesus, dr. alegria, Presecor.

- Quanto que esse mercado movimenta por ano e quais são as vantagens de investimento? Este mercado movimenta em média três bilhões de reais e todo ano são investidos aproximadamente 500 milhões em novas estruturas de atendimento. A demanda existe e as pessoas estão entendendo que é mais vantajoso utilizar uma clínica com preços acessíveis quando necessário do que pagar mensalmente um plano de saúde. - Há uma boa margem de lucro para essas redes? Sem dúvida, a gestão desta estrutura com dinamismo e organização a torna rentável. Cabe ressaltar que existem unidades públicas de saúde

administradas por excelentes gestores que dão resultados positivos, o que mostra a possibilidade de uma boa rentabilidade nestas clínicas populares. - O que esperar de novo para o próximo ano e como aproveitar esse nicho de mercado? Este mercado cresce em média 30% ao ano. Grandes redes já se firmaram, outras estão se reinventando e com certeza novos nomes aparecerão no mercado nos próximos anos. - Há parcerias entre grandes empresas e clínicas para arcar com todos os custos e oferecer um serviço de qualidade? Sim, a concepção principal deste mercado é a união de empresários sendo formatada entre corpo clínico médico, laboratórios de análises clínicas, exames de imagem e cardiologia, radiologia, como ressonância magnética, pequenos procedimentos e cirurgias. Todos estes serviços oferecidos por empresas diferentes dentro do mesmo espaço, com preços populares e atendimento de total qualidade, organização e agilidade. - Como devem ser executadas as estratégias para que o consumidor veja que mesmo com preços acessíveis há um serviço de qualidade? Eu aposto sempre na estrutura e no atendimento. Clínicas devem ser sempre de alto padrão aliado aos profissionais bem treinados. Os médicos precisam ajudar muito neste processo com uma conduta clínica diferenciada e atenciosa aos seus pacientes. Nosso intuito deve ser sempre cativar o paciente e fazer com que ele fique à vontade dentro da clínica, principalmente, que ele se sinta acolhido. www.ablsan.com.br

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Entrevista Paulo Hurtado

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de fast-food O mercado e novos modelos de empreender Foto: Divulgação

“As redes que, hoje, possuem mais canais de comunicação e interação com os clientes conseguem os melhores resultados de faturamentos”

- Nome Completo: Paulo Hurtado - Cargo: Empresário - Formação acadêmica: Administração - Experiência profissional: 27 anos em expansão de redes de alimentação.

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om previsão de estabilidade e crescimento entre 5 a 8% ao ano, o segmento de fast-food no país é marcado pela forte concorrência e diversidade. As redes despontam com novos modelos e franquias, aprimorando seu atendimento e fidelizando seus clientes em diferentes vias sejam elas as mídias digitais ou a experiência dentro da própria loja. - O mercado de fast-food está em expansão no Brasil e só o sudeste detém o maior número de franquias. Qual a previsão de crescimento para o segmento até 2020? O setor de alimentação vem tendo uma excelente procura, principalmente, pelo momento econômico onde as pessoas buscam nas franquias uma forma de recolocação no mercado, depositando suas esperanças no empreendedorismo. O setor deve manter o crescimento entre 5 a 8% ao ano. Cada vez mais as marcas buscam aprimorar seu relacionamento com os clientes e novos consumidores a fim de fidelizá-los. O que essa mudança pode auxiliar no crescimento do mercado? As redes que, hoje, possuem mais canais de comunicação e interação com os clientes conseguem os melhores resultados de faturamentos, isso é uma tendência de mercado. Os aplicativos estão fidelizando e incentivando cada vez mais os consumidores a procurar as redes preferidas. São ferramentas que impulsionam a expansão das marcas e incentivam os novos empreendedores a buscar a marca que mais o cativou.

Consumidores não buscam apenas promoções e preços baixos, a cada dia há uma exigência maior desde atendimento até o produto final. Como as empresas devem se posicionar para fidelizar o cliente? Devem buscar sempre a excelência na apresentação, atendimento e na qualidade dos produtos, incentivando suas equipes a atender da melhor forma as necessidades de cada cliente. As grandes redes estão aprimorando essa aproximação e conseguindo elevar o índice de expectativa do consumidor. Mesmo com crescimento, o mercado fast-food rende muitas críticas, como gerenciar crises nesse segmento? Por ser o mercado mais procurado e mais competitivo, com certeza, as críticas são constantes. Uma praça de alimentação bem segmentada diminuiria muito essas crises, onde a diversificação dos produtos poderiam elevar a expectativa do consumidor e ter uma variedade maior no seu cardápio diário, principalmente do consumidor comercial cuja a frequência é mais constante. Evitando muito do mesmo produto, que hoje é comum em praças de alimentação. Como as redes devem se posicionar frente às novas oportunidades de crescimento no mercado para o futuro? Com muita responsabilidade e serenidade nas análises dos mercados para que o índice de acerto seja sempre elevado. A importância desta avaliação é fundamental para o crescimento cada vez maior do setor de franchising.



COMERCIALIZAÇÃO

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19,8 milhões de passageiros por ano

AEROPORTO DE BRASÍLIA Traga sua loja para decolar • 3º maior do país (em movimentação internacional de passageiros)

Aeroporto de

• Terminal com a maior capacidade de pista do Brasil

Brasília

• Terminal com a melhor Sala VIP da América Latina - segundo ranking da Priority Pass • Único da América do Sul a operar pistas paralelas simultâneas independentes

• 13.431 pousos e decolagens/mês ou 440 por dia (em média) • 161.167 movimentações no ano • 49 mil passageiros/dia (em média) - Embarques (27,8%), Desembarques (28,2%) e Conexões (44,0%)

COMERCIALIZAÇÃO

• 619 mil passageiros internacionais no ano • 7,9 milhões de passageiros em conexão

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O futuro dos centros comerciais no país N

ovos modelos vêm despontando no mercado e para garantir o sucesso nos negócios devemos aproveitar as oportunidades e parcerias especializadas no segmento a fim de garantir o sucesso do empreendimento, visando o retorno do investimento.

Foto: Mepla

- Quais as condições mercadológicas devese analisar para melhor comercialização dos empreendimentos? Oportunidade é a palavra-chave para o lojista, o que realmente importa é aferir lucro e, para tanto, os valores ocupacionais têm que estar necessariamente dentro de um limite em relação à venda. Portanto, às vezes, a adequação dos valores de locação é tão importante quanto a sua localização. - O que é mais importante na comercialização dos empreendimentos a fim de preservar a qualidade a longo prazo e atingir os resultados financeiros esperados? Tanto para os empreendimentos como para os lojistas, o importante é que o empreendimento “converse” com o público-alvo e que supra a necessidade dos frequentadores. Para que isto aconteça, o estudo passa por aptidão do empreendimento, usos e costumes da região e a adaptação dos varejistas em atender a demanda local.

- Nome completo: Marcelo Shioda - Cargo: Presidente - Formação acadêmica: Marketing - Experiência profissional: 20 anos de varejo em shopping centers.

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- Como deve ser o planejamento adequado para a comercialização nos empreendimentos comerciais? Algumas premissas são o nascedouro de qualquer empreendimento, a pesquisa, o projeto arquitetônico e a prospecção correta são fundamentais para o sucesso comercial. Pesquisa de geomarketing: a escolha correta do terreno, informações demográficas, tráfegos de pessoas e carros, acesso ao transporte público, tamanho do empreendimento, mercado residual, concorrência, demanda reprimida, classe social e cultural, usos e costumes da comunidade, área de influência, entre outros a serem analisadas. O importante é saber decifrar o que os números das pesquisas apontam. Estudo arquitetônico e comercial: a arquitetura em conjunto com o comercializador tem como objetivo desenvolver um centro comercial, aproveitando as áreas para que o fluxo de pessoas seja racional, com circuitos agradáveis e ao mesmo tempo efetivos para o desenvolvimento do varejo. Prospecção Objetiva: a comercialização do empreendimento deve contemplar o melhor desempenho das


Entrevista Marcelo Shioda

lojas e por consequência as receitas se tornarão melhores com o tempo. Nenhum empreendimento nasce pronto, pois todos sofrem adequações de forma natural para a sua adaptação com o tempo, a região e os clientes conquistados. - Como você analisa o futuro dos centros comerciais e do varejo no Brasil? Com o surgimento dos outlets existe uma tendência de diversificação nos modelos de centros comerciais nos próximos anos. A diminuição dos lançamentos de shopping centers no Brasil e o surgimento dos outlets fez com que os varejistas iniciassem um processo de adaptação ao novo cenário. Há também uma nova modalidade surgindo, que são os varejos ocasionais em lugares de alto fluxo, como aeroportos, metrôs, rodoviárias etc. A maior tendência nesta década será o surgimento de power centers, com lojas grandes que chamamos de “stand alone” e pequenos malls que surgirão para suprir as necessidades diárias de determinados bairros populosos. - Em tempos de instabilidade econômica, como a ABLSAN, uma empresa especializada em comercializar pontos comerciais, conseguiu crescer neste cenário de varejo retraído em que os indicadores atuais sugerem cuidados? Justamente, por esse motivo, muitos lojistas solicitaram um planejamento para redução de custos e oportunidades para descobrir novos mercados e, em parceria com os shoppings que representamos, conseguimos acolher esses empresários para que pudessem ter o fôlego necessário para uma retomada de lucro em seus negócios e com isso a fidelização acontece de forma natural, pois, como dizia meu pai, “confiança não se compra, se conquista”.

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Acredito que a maior tendência nesta década será o surgimento de power centers”.

A ABLSAN agradece a todos os parceiros por mais uma edição:  ABL Prime  Aeroporto de Brasília  Alpem  Arujá Empreendimentos  BBFL  Bg&H  Casa Bauducco  Casa da Sapatilha  Cassol  Centerplex  Cuor Di Crema  Daiso  Digol  Empório Alex  Empório do Aço  Empreendimentos Seis De Maio  Giraffas  Gold Sea  Grupo Bem Barato  Grupo SGPAR  Grupo Solpanamby  Habib’s  Hurtado Negócios  Instalar Construção  Instant

 Instituto Max Weber  Inteligência Online  Ita Shopping  Jayme Lago Matieri Arquitetura  Jeca Tatu  Jorge Imóveis  Just Fit  La Panqueca  LDI Inteligência Urbana Completa  Levi’s  Lojas União  Mardelle  Martinez  McDonald’s  Mentha Pimentha  Mepla Comunicação e Eventos  Miroa  Norwest  Outback Steak House  Pastel da Feira  Pátio Cica  Pátio Cotia  Patroni Pizza  Pikoki Diversões  Plaza Shopping Carapicuíba

 Plaza Shopping Jacareí  Poli Shopping  Polo Wear  Pontal  Q Bazar  Ragazzo  Renova  RVE Engenharia  Scopus Construtora  Seven Empreendimentos  Shopping Calçados de Franca  Shopping Center Lapa  Shopping Continental  Sketch  Symbol  Taboão Plaza Outlet  Target Comercial  Tenda Atacado  The Burger  TNG  Top Brands  Up Retail  Verzasca Shopping Center  Zeitume Advogados www.ablsan.com.br

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