Deloitte - Ronaldo Fragosos

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EVENTOS 2010 V ENCONTRO DE DIRETORES E GESTORES DA CONSTRUÇÃO

Governança, Riscos e Controles Internos Mercado Imobiliário

Outubro - 2010


Tendências e Perspectivas Mercado Internacional "Governança corporativa é o sistema que assegura aos sócios-proprietários o governo estratégico da empresa e a efetiva monitoração da diretoria executiva. A boa governança corporativa garante eqüidade aos sócios, transparência e responsabilidade pelos resultados (accountability)." Fonte: IBGC

Reguladores

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Deloitte

Agências de Rating

Governança Corporativa

Inteligência em Riscos

Investidores

Bancos


Ambiente de Negócios Razões e oportunidades que estão levando as Organizações à adotarem melhores práticas de Governança Corporativa e um processo de Gestão de Riscos: • Reduzir o potencial de impactos financeiros não esperados; • Melhorar a tomada de decisão sobre a relação risco e retorno; • Aprimoramento da quantificação dos riscos e seus impactos no valor da Empresa; • Assegurar que os investimentos estão sendo realizados baseados nos riscos e oportunidades; • Atender o foco na capacidade de gerenciamento de riscos adotado pelas agências de rating em suas avaliações; • Reduzir o tempo da Alta Administração em responder a solicitação de informações sobre riscos pelo mercado; • Aprimorar a posição competitiva e melhorar a governança corporativa; • Atendimentos aos órgãos reguladores (SEC/CVM/Banco Central). © 2010 Deloitte Touche Tohmatsu


Tendências e Perspectivas Pesquisa “Confiança em um cenário de riscos” A pesquisa detectou aumento da importância da Governança Corporativa, como ferramenta para alinhar a gestão das empresas com os interesses dos investidores, dos acionistas e dos mercados (73% dos respondentes). 83% dos investidores consideram fundamental também a existência da política de controle e avaliação de riscos.

Fonte: Pesquisa “Confiança em um cenário de riscos”, realizada pela Deloitte em parceria com o IBRI.

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Deloitte


50% 56%

O IGC - Índice de Ações com Governança Corporativa Diferenciada tem por objetivo medir o desempenho de uma carteira teórica composta por ações de empresas que apresentem bons níveis de governança corporativa. Tais empresas devem ser negociadas no Novo Mercado ou estar classificadas nos Níveis 1 ou 2 da BM&FBOVESPA. IBOVESPA O Índice Bovespa é o mais importante indicador do desempenho médio das cotações do mercado de ações brasileiro. Sua relevância advém do fato do Ibovespa retratar o comportamento dos principais papéis negociados na BM&FBOVESPA.

Fonte: BMF-BOVESPA – www.acionista.com.br

© 2010 Deloitte Touche Tohmatsu


-70% Efeito Crise

O IMOB é composto pelas empresas listadas na BM&FBOVESPA mais representativas dos seguintes setores do ramo imobiliário: construção civil, intermediação imobiliária e exploração de imóveis

Fonte: BMF-BOVESPA

© 2010 Deloitte Touche Tohmatsu


Atributos Um programa robusto e sustentável de Governança e Gestão de Riscos considera os seguintes atributos:

• Um modelo de governança que descreve claramente as responsabilidades pelas decisões, os processos envolvidos e o fluxo de informações relacionado aos riscos • Uma visão para a gestão de riscos que define claramente os objetivos futuros da gestão de risco alinhados ao contexto das práticas atuais e no plano para atingir estes objetivos • Um conjunto de princípios que definem as características do processo de gestão de riscos • Uma infraestrutura (ferramentas e tecnologia) para suportar um fluxo eficiente de informações para a Administração e para os colaboradores que necessitam entender os riscos relacionados às suas decisões • Uma estratégia de implementação com uma sequência lógica de execução e que leva em conta a curva de aprendizagem e a dinâmica do ambiente de negócio da Organização © 2010 Deloitte Touche Tohmatsu


Inteligência em Riscos Conceito • Alinhar os objetivos de Governança, Gestão de Riscos com os objetivos de negócio e estratégia das Organizações; • Incorporar o conceito de tolerância a riscos nas Organizações, seus objetivos de negócio e estratégias, considerando sua capacidade financeira, habilidade de captar recursos e a própria capacidade de gerenciar os seus riscos; • Introduzir o conceito de risco como oportunidade, conduzindo as Organizações a entenderem, avaliarem e explorarem as oportunidades associadas aos seus riscos; • Auxiliar as Organizações a desenvolverem suas estratégias e projetos de gestão de riscos, direcionando suas expectativas quanto aos resultados desejados. Tais expectativas podem estar relacionadas aos seguintes fatores: – Incrementar sua previsibilidade de resultados (novos negócios e operações atuais); – Aprimorar sua capacidade de tomada de decisões; – Mudança cultural e aumento da responsabilidade

Otimizar o valor aos acionistas

– Aumentar a transparência – Monitoramento e redução de perdas operacionais

© 2010 Deloitte Touche Tohmatsu


Os 9 Princípios da Deloitte para a implementação:

Propriedade do Risco

Infraestrutura e Supervisão do Risco

Governança do Risco

9 Princípios da Inteligência em Riscos 1. Definição e entendimento dos riscos para a criação e preservação de valor, conhecida e utilizada pelas áreas de negócio de forma consistente por toda a Organização 2. Utilização de padrões e metodologias (ex: COSO ERM) para gestão de riscos utilizadas de forma uniforme em toda a Companhia 3. Estabelecimento de papéis, responsabilidade e autoridade na gestão de riscos 4. Envolvimento do Conselho Fiscal /Comitê de Auditoria e Comitê Executivo na gestão de riscos. 5. Responsabilidade da Administração no desenho, implantação e monitoramento dos riscos 6. Definição de infraestrutura (ex: sistema) comum para gestão de riscos das operações e áreas 7. Análise periódica da efetividade do processo de gestão de riscos da Companhia 8. Responsabilidade das áreas de negócio pela gestão de seus riscos

9. Apoio das funções pervasivas no processo de gestão de riscos e as áreas de negócio.

© 2010 Deloitte Touche Tohmatsu


O que pode comprometer na Governança Corporativa e Gestão de Riscos:

Otimismo na avaliação da probabilidade de materialização dos riscos Acionistas e executivos com percepção incorreta em relação ao nível de exposição da Companhia, considerando crescimento elevado da estrutura, mudanças de mercado, etc. Continuidade de negócios, resultados financeiros e não conformidade com políticas e regulamentação Exposição inadequada a riscos de baixa freqüência e/ ou alto impacto e processos em geral com deficiências de controle. Fragmentação e resposta inadequada às perdas de valor Mensuração da exposição a riscos, falhas de controle e planos de ação para mitigar riscos. Ausência de responsáveis pelos riscos e processos (“risk and process owners”) Ou Mapeamento e análise insuficientes para suportar uma avaliação abrangente e precisa dos riscos. Falta de alinhamento das áreas quanto a gestão de riscos e controles da Organização © 2010 Deloitte Touche Tohmatsu


Inteligência em Riscos Avaliação dos Riscos

Valor aos Acionistas

Riscos de Negócio Decisões, ações ou eventos que podem impactar o atendimento dos objetivos de negócio

Aumentar a receita

Otimização de custos operacionais

Eficiência dos ativos

Atendimento das expectativas

COSO ERM Risco Estratégico

Risco Financeiro

Risco Operacional

Risco Regulamentar © 2010 Deloitte Touche Tohmatsu


Inteligência em Riscos Maturidade Desenho e efetividade operacional

3 a 5 Anos

Gerenciado Inicial

Não Sistematizado

Otimizado “Inteligência em Riscos”

Estabilizado

Extensão da documentação, conscientização e monitoramento Inicial “Tribal & Heroic” • “Ad-hoc”/ caótico. • Dependente de colaboradores heróicos, capacitados e com sabedoria verbal.

Não Sistematizado “Specialist Silos” • Atividades independentes de gerenciamento de riscos. • Abordagem limitada no relacionamento entre riscos. • Alinhamento limitado entre riscos e estratégia. • Segregação das funções de monitoramento e reporte.

Estabilizado “Top Down” • Políticas, procedimentos e responsabilidades de riscos definidas. • Avaliação rotineira e qualitativa de riscos. • Abordagem “top-down” e reativa. • Disseminação de conhecimento entre as funções de risco. • Equipe dedicada.

Gerenciado “Systemic RM” • Atividades de gerenciamento de riscos coordenadas entre as áreas/ funções. • Definição de apetite ao risco. • Utilização de métricas para avaliação. • Abordagem “bottom-up” e pró-ativa. • Monitoramento, registro e reporte de riscos na Companhia. • Implementação tecnológica.

Otimizado “Risk Intelligent” • Inerente ao planejamento estratégico, alocação de capital, desenvolvimento de produtos etc. • Indicadores de risco confiáveis. • Modelos/ cenários de risco. • Gerenciamento de riscos é responsabilidade de todos. • “Benchmarking” na indústria.

© 2010 Deloitte Touche Tohmatsu


EVENTOS 2010

Informações Adicionais

V ENCONTRO DE DIRETORES E GESTORES DA CONSTRUÇÃO

Inteligência em Riscos

Ronaldo Fragoso rfragoso@deloitte.com

www.deloitte.com.br


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