QUANDO O OUTONO CHEGAR
QUANDO O OUTONO CHEGAR
Lana Maria Ribeiro Soares REDENÇÃO – PARÁ
Título Original Quando o outono chegar
© Copyright by – Lana Maria Ribeiro Soares 2022 Programação Visual: Alufa-Licuta Oxoronga Revisão: Idevilson Bandeira Fernandes
Arte da Capa: Alufa-Licuta Oxoronga Redenção:. ISBN
1. Literatura Brasileira – Poesia 1. Poesia Brasileira 1. Título
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Quando o outono chegar 108 p.; il. Poesia
Poesia:
Um turbilhão de sentimentos, que me fazem sentir vivo por fora quando estou morto por dentro.
Um pouquinho sobre mim...
Eu gosto de escrever sobre romance Por mais que não viva um Acho incrível tudo relacionado a isso Até o sofrimento do eu lírico
Não escrevo tudo que eu vivo Mas vivo tudo que escrevo Sinto tudo, como já falei Sinto muito Sou uma pessoa de sentimento
Vejo, escrevo Observo, anoto Dou risada e choro Meus poemas são isso Um pouquinho do vejo Um pouquinho do que vivo Escritos em versos Guardado aqui, no meu cantinho literário Nesse livro...
LANAMARIARIBEIRO SOARES, UMAPOETANAPASSAGEM DO TEMPO.
“Cada poesia, se constitui como uma porta para a entrada da percepção, onde encontramos aconchego para as turbulências diárias...” (Lana e Idevilson)
A poesia é um caminho que deságua nossas dores, sentimentos, memórias e lembranças. São transmutações de palavras, versos e estrofes. Numa profusão de sentimentos, todo o seu corpo é poesia.
Em manifestação de sentidos, passado e presente remoem todas as dores, autêntica ponte para que os versos fluam auto diálogos confessionais. As palavras no papel ou na tela do computador ganham vida. Como fênix, renovam ânimos, dilaceram, por vez, as dúvidas para que o amor se sobreponha à dor.
No diálogo da solidão, procuramos uma janela para olhar o mundo, se encontrando em “alguém”. Quando houver impossibilidade, o abraço a si mesma, preenche o olhar sobre a rua que nos leva ao encontro de nós mesmos, ao “porto solidão” da ancoragem do ser. Vivemos numa teia de relações interpessoais. Há um amálgama que transporta gestos, falas, sentir e toda uma expressão do ser. A poesia talha, em tradução lírica, as possibilidades desses contatos. Diz a poeta:
“
Obrigada por fazer eu me odiar Obrigada por sobre meu corpo comentar Obrigada por me fazer chorar Obrigada, agora vá se ferrar Obrigada pelas malditas palavras
Saiba que suas piadas não eram nada engraçadas”.
A diversidade do sentir, conduz ao reconhecer essa temporalidade do existir, existindo. Em concretude, temos o que há de melhor no olhar de cada dia: cada ser possui “unipluricidade”. Ao mesmo tempo que somos únicos, somos cênicos na diversidade da arte da existência.
Além disso, também somos seres socioculturais. Estamos inseridos em recorte histórico. A compreensão gera memória, retratando a teia vivida no passado, no presença ou em possibilidade futura. No caldeirão do que somos e poderemos ser, fermenta a poesia posta sobre o talhe da luminosidade lírica dessa jovem poeta.
Pelas entrelinhas dessa narrativa poética, palavras são dardos moldantes para absorvermos como o ar que respiramos. Em pronúncias de martelo, deixam marcas, ecoando intensamente nos dias do coração. Há um alerta lírico: “ __ Cuidado com as palavras, elas podem ser mais afiadas que uma faca...”
Por elas, podem surgir dores, como um bálsamo do pulsar da existência. Em diversas ocasiões, filhas das palavras, suas pegadas moldam um ser que caminha dilacerado por um sentimento de ruptura. A poesia existencial de Lana, costura essa ponte do que “foi” e do que “seria” ou do que poderia ter sido.
O discurso do tempo, no rol da poesia dessa criativa poeta, dilacera as dores. Como um pássaro a fazer sombra sobre os passos do viandante, almeja uma reinvenção dessa caminhada. No rosto, mesmo que os sulcos das lágrimas criem afluentes da alma, ele está ali, impassível, como a água que escorre no rio-ser. Esse é o tempo na dimensão dos versos talhados na auto
percepção, mesmo que as dores se manifestem em renitência, pois:
“Doeu...
Ao ponto do meu coração arder Das lágrimas não conseguir mais prender
Do cansaço me consumir Sim, doeu em cada parte de mim”
Nas relações interpessoais, ser e tempo estão em (dis)sintonia. Às vezes, há querer. Noutras, aversão. A síntese, brota nos versos dessa poeta singular, uma espécie deAdélia Prado da poesia do sudeste paraense. A imaginação permeia diversos campos da linguagem, entre elas, a poesia. Da janela que olhamos o mundo, a percepção reverbera a infância distante, em correrias, quedas, saltos, levantadas, caminhos pelo dia, sob o sol.
Nas descobertas desse percurso, fertiliza o sentimento na teia da imaginação nos versos dessas poesias. Se há algo inédito na procura, as entrelinhas poéticas problematizam tais respostas. Porque
“De verdade, talvez eu sempre sinta falta de você Minha infância, meu bem querer. __ Sinto sua falta, minha infância...”
Rios poéticos desaguam em versos e estrofes. Vertem na alma dessa poeta fantástica. Na calmaria da imensidão das águas, turbulências emergem, revelando que o ser tem algo mais do que o pulsar do coração. Às vezes, águas rasas; outras vezes, águas profundas. Assim é o espírito humano retratado pela poesia de Lana Maria Ribeiro Soares.
A poesia, nessas diversas janelas, dialoga com o ser. Capta e irradia dores e flores. Almeja alcançar lirismo que auxilie na caminhada de cada dia. No acúmulo do percurso em partida ou chegada, novos andaimes se elevam para que o olhar busque amparo no pulsar do coração.Assim é a poesia em corpo, presença e sentidos. Mãos dadas ou não nos momentos de solidão, estar juntos na superação dos anseios da noite. Nesses anseios, há um rio interior que deságua nos olhos, uma das janelas dos sentidos. Porém, somos capazes de navegar para alcançar um porto seguro, ao menos, provisoriamente.
Pelas lembranças, o real pertence à memória. Dialogamos com nosso interior na esperança de sermos ouvidos na busca do abraço e do querer daquele ou daquela que ao nosso lado, nos sustentou na travessia do cotidiano, com destino a uma (possível) nova travessia.
Porque nos deparamos com a solidão, com rumores de que precisamos de alguém para estender a mão, para nos amparar. Nessa troca de subjetividades, somos capazes de ultrapassar a cortina (in) visível do sentimento. Onde nossos anseios podem ecoar, assim como:
“... Ela queria gritar Mas o medo a impedia Melhor seria buscar a alegria em uma simples melodia uma música, uma faísca de vida __ Às vezes as pequenas coisas bastam para nos salvar”
Ao encontro do nosso interlocutor, podemos superar a solidão. Pelas vozes que ecoam, dizemos as afirmativas ou negativas. Talvez isso não seja suficiente. Ao menos tentamos estabelecer algo que fortaleça a
crença na luz do sol que rompe a aurora pela força de uma poesia expressiva da solidão.
Na teia da comunicação, algo inusitado pode ocorrer. Os sentidos podem se aflorar, em mensagens poéticas em verso ou prosa. Há nessa comunicação, algo mais do que uma simples poesia. O desejo na latência, se materializa no beijo que ficou entre bocas ardentes, à espera do fato consumado.
Porque mesmo na solidão da poesia, há encontros. Se é possível uma superação, a noite virá com o irradiar de estrelas no distante firmamento, amenizando os anseios do que poderia ser dito nas entrelinhas poéticas.
Há uma possibilidade confessional na poesia, porque somos interlocutores da voz interior que habita na sonoridade dos versos. Ao desabrochar um mundo imaginário, o interior dialoga autobiograficamente, pela talha do querer expressivo.
Eis que nessas nuances do querer, do alcançar a plenitude do verso, surge o amor. Substantivo abstrato, se materializa no “amor do ser amado”.
Se não houver ressonância, as escolhas pretéritas reforçam a solidão do “amor não correspondido”, como algo que ainda dormita na latência do querer.
Em compasso de (es) pera, o coração se torna aprendiz costumeiro. Nessa rota de colisão com a dor, a solidão ultrapassa o limite usual de alcançar o ser amado, porque “Humilde coração, na próxima vez dê ideia para a razão, Oh! coração!”
Há um teatro que encena as dores do amor. Amar e ser amado são protagonistas neste enlace cênico. Ao público, as lições dialogam com dores silenciosa da plateia que anseia por um final feliz. O protagonismo da mentira e da verdade se torna algo mais do que duas
possibilidades. Há despedida do amor ou permanece na subjetividade?
O amor é filho do tempo. Pela partitura das estrofes e versos, a dialética das demandas líricas se solidificam ou “desmancham no ar” feito neblina em manhã de outono. Ser e tempo, emanam lições que o amor desencadeia no seio do ser amado. Se há poesia nesse processo, as entrelinhas bordam cifrões perenes ou latentes.
Na dualidade do amor, o amar e ser amado , espelham que “... para tudo há um limite”... Ser infindável, o amor vaga em corações e mentes das buscas e esperas. Do alcance ou do inatingível.
O amor é exigente. Tanto na alegria ou na tristeza, o fundamental é seguir a diretriz dual do que seja o amor. Porque para amar, as ondas que sincronizam o barco, necessitam alcançar algum porto. Mesmo aquele além do coração.
Se as dúvidas pairam, é possível novo caminho. No entanto, o sentimento do que poderia ter sido, na latência se esvai.
O sonho impregna a memória em algo do ser amado, numa linguagem tanto efêmera quanto atemporal. O importante de tudo isso é a denotação do desejo que reverbera na poesia, feito luz, em estado de difração em copo de água na janela.
Em talha de amor desnudando não mais do que o olhar que se perde para a rua, escoando todo o querer. Estando sozinho, a solidão eterniza ao menos naquele instante, a vontade de estar junto, como pássaro em uma árvore na calçada.
Não há amor sem o “desabrochar do amanhecer”. Ele, ao escorrer pelo dia, poder ser “eterno” ou efêmero”. Se houver ambiguidade, a paixão lapida as
distorções que alimentam o coração do amante e do amado.
No amor atemporal, os dias se sucedem anônimos, no ânimo do querer. E assim, na busca por algo “que venha do coração”, mesmo que na limitação do tempo se possa esperar um pouco mais, o “milagre” do amor pode ocorrer. Nessa “cartilha do amar”, a aprendizagem denota rio subjetivo.
Nesse mar tão diverso do cosmo humano, o espaço da poesia se moldura no querer. Ao expressar desejos incontidos, o eu-lírico se declara plenamente aos princípios libertários da sexualidade. O querer, em direção ao outro, se interpõe em meio a onda de dúvidas que lapidam a praia no beijo sutil da água na areia. O oceano de desejo se materializa na paixão incontida da “arte de amar”.
Nesse denso oceano sentimental, temos que nos assumir, até porque
“__ Não, não tem como mudar, pois não é uma escolha. Não, não tem como curar, pois não é uma doença. (Em homenagem ao mês do orgulho LGBTQIA+)”
É uma caminhada que rompe patamares (quase) inacessíveis, pois “as câmeras” estão atenta para onde se vá. Nesse “céu de holofotes” anônimos, o “remédio”, é se assumir de corpo e alma, resguardada pela luz do fim túnel emitida por uma nebulosa poética que cintila no coração.
Ao atravessar essa densa cortina, o temor de não ser amado se supera, lançando o remetente lírico a uma possível “zona de conforto”, na teia da paixão.
Nesse paradigma, o amor se revela em plenitude, pois:
“
Artista é assim Não consegue amar pela metade Ama por inteiro, entregando seu coração Mesmo sabendo do risco da decepção.
__ O poeta”
Há continuidade no amor. No silêncio das manhãs, quando a aurora se despede da noite, ele se renova. Na luminescência das horas, o desejo (des) adormece em querer.
Desse modo, é possível se declarar plenamente ao outro, na luminescência das rupturas em si. Em possibilidade plena, o abraço, o olhar, o beijo, emolduram esse encontro. Em verdade:
“Se eu falasse que sei como fazer para você se encontrar...Eu estaria mentindo e eu não costumo dizer mentiras, a não ser para mim mesma, confesso que não sei como te salvar, pois nem consegui me salvar ainda, também confesso que não quero que você desista, posso não te conhecer de vista, ou talvez até conheça... Mas não quero que você esqueça quem é pelo o que aconteceu, ou anda acontecendo, calma, se encontrar não é fácil, principalmente se você não sabe quando e nem como se perdeu.”
Nos patamares turbulentos das vivências em espiral poética com destino ao outro, “as lágrimas escorrem” e descortinam a teia tênue do tempo. Antes, durante e depois revelam tantas (ou nenhuma) possibilidade de um dia, de mãos dadas, se olhar no olhar do ser amado.
Pela liberdade, somos capazes de amar e ser amado. Pela história que possuímos, vivências nos ensinam a superar os medos caminhantes que nos rondam. Ao superar o temor de si e do mundo, se descortinam
horizontes que podem nos conduzir para além das dores que por ventura possam nos assolar nessa caminhada. O próximo destino (talvez) seja ao encontro do pulsar do coração, nas estações da vida, do amar amando.
No discurso do amor (ou o caminho a percorrer para alcançá-lo), a autocrítica é fundamental. Avaliamos possibilidades e desafios. E na estação que se deseja aportar aos braços do ser amado, a poesia tarja em alto e bom som: “o amor e amar” pertencem ao desejo de cada ser. Em direção ao outro ou à outra. Denotam que é algo externo. Na gênese íntima, ele brota, com intensidade essencial ao encontro do ser amado.
Há muitas nuances que desaguam no (des) encontro. Para isso, é possível que:
“Diga NÃO o tanto que for necessário Mas nunca diga um SIM involuntário __ Não se submeta a se desagradar para agradar o outro”
O amor prima pela subjetividade. Há tantas expressões possíveis. E se algo não for ao encontro das metas a alcançar, não desanimes. O amor auxilia no jorrar de lágrimas. Na possível solidão, o caminho com seu coração é o estibordo nesta aventura bilateral do amor. Mesmo que dores fluam, sempre persistir na resignação das vivências que falam sobre o amar. A solidão, muitas vezes pode ser (um resguardo de si para si). A voz de estar com alguém pondera para a solidão que anuncia:
“Aprenda a ser sozinho Para depois aprender a ter companhia
Se você não souber lidar consigo mesmo Não conseguirá lidar com os outros”
Apoesia, na alma / voz dessa poeta, nos alerta que:
“Ei! Se você não se encontrar Se reinvente!
E quando o fizer Faça com atenção”
Escolhendo bem quem vai fazer parte da sua jornada
“Nunca se esqueça Você é a casa, o pilar Você é a protagonista
É a escritora”
E só você deve ter o lápis para escrever cada capítulo
“Então viva, sorria Apague o que quiser Reinventa seus passos
Escolha bem quem fará morada no seu abraço __ Reinvente a si”
De fato, antes que chegue o outono e nossas folhas existenciais nos deixem a sós, devemos experienciar o amor, mesmo que seja até a próxima estação. Caminhos cíclicos, há outros percursos para as demais estações. Este compêndio poético dialoga (re) encontro com o ser amado. Ótima leitura sobre a poética do amor no
prisma da existência. Recomendável descoberta da poética desta jovem escritora redencense.
Idevilson Bandeira Fernandes Professor, escritor e poeta.
DE LIVROS & DE AFETOS SÃO FEITAS AS ESCRITURAÇÕES DE NOSSO EXISTIR MUNDANO
Renda-se, como eu me rendi. Mergulhe no eu você não conhece como eu mergulhei. Não se preocupe em entender, viver ultrapassa qualquer entendimento. (Clarisse Lispector)
Quem sabe do afeto? Não sei! Tampouco sei quem o saiba. O afeto é um processo meticuloso e de difícil doma. Tem longo (e vasto) caminho. A sua mais plena assinatura tem laureio de sentimentos poucos conhecidos e, que nem sempre partilhamos, seja por receios ou por descuidos. Afeto é um atrevido cosmos, pairando sobre nossas cabeças (e coração). Sabê-lo, é aceitar o fluxo do ser que somos, em instabilidade e delicadeza. Vivenciá-lo, em fraseio de vistosos e herméticos segredos ou de in_suspeitíssima angústia, escancara a mutabilidade organísmia das intramunidades do existir mundano.
A par disto, diariamente somos afetados pelo afeto que nos afeta em afetação de seres existenciais. Em contínuo e voraz sentimento. Em percepção ontogênica de um sol no seu desvendar de nuvens ao cair da tarde. Em congruência e proximidade. Discrepância e aceitação. Por isto instamos pelo afeto e a tudo que ele nos afeta. Por isto insistimos nas experienciações de nossa natureza de bichos sociais e existenciais. Confusos e neuróticos. Sempre afeitos a dizer o que nos vem „na telha‟. A inclinarmos, com intempestiva devoção, ao aperfeiçoamento do que nos damos na forma de uma emoção.
Movido por emoção me deparei com este “Quando o outono chegar”, da escritora redencense Lana Maria Ribeiro Soares e, de imediato, debrucei sobre uma jovial e particular escrita. O título, sugestivo, foi escolha de Idevilson Bandeira Fernandes, educador, padrinho literário e descobridor da poeta. Muito embora a expressão, “descobridor” não seja adequado em relação à poética, haja vista que a autora precede, e muito, à sua escrita. E, é pela escrita que a autora nos aponta as suas escriturações de existir-existindo, qual fosse flor de lótus no amanhecer intempestivo de um crepúsculo.
Em sua debutação literária, Lana Maria nos oferta uma obra composta de 70 poemas, divididos em períodos existenciais, ou, impulsos afetivos, sendo: A Dor (26 impulsos); O Amor (24 impulsos); Para aqueles que estão perdidos (11 impulsos) e, por último; Dos Afetos (9 impulsos). Mostrando-nos, seus leitores, o quão vasto (e múltiplo) será o futuro desta talentosa escritora. Sem reservas (ou julgo), devorei o livro, capa a capa. Em feições do que me afeiçoa do outro em mim. Do que estranha em mim ao outro e me entranha sem reservas de ser. Com a fome de um tamanduá diante do cupinzeiro.
O livro explicita as muitas „fomes‟ da autora, sendo a principal, a fome de viver. De simplesmente existir (e resistir) a tudo o que lhe afeta, em amabilidade ou revolta. Em silêncio ou grito. “Sinto o nó em minha garganta. Sinto a dor em meu estômago (...) Sinto tudo vindo tão forte e pesado... e como sempre, sou só eu do meu lado. Sinto o sufoco, meu choro tolo. Sinto a pressão em meu coração... Sinto a dor, sinto tudo... Não me surpreendo... (...) Já passei por isso e sobrevivi...”.
Ler estes versos me impactaram profundamente, pois foram estas mesmas „fomes‟ que, um dia, me fizeram escritor.
Embora adolescente, em pleno processo maturacional, a escrita de Lana Maria nos mostra de que massa foi extraída “As minhas dores mais agudas foram causadas por pessoas de confiança. Muitas delas geradas na infância”; em quais fornos a queima foi feita “palavras tão cortantes quanto a lâmina do gilete que pensei em por minha pele passar”; de quais forjas as suas limalhas saíram “Uns não acreditam no amor. Eu acredito que o amor pode está aonde for”; em quais caldos de existências mundanas foi devidamente cozida “ se precisar, quebre o espelho, mas nunca quebre você”.
Neste “Quando o outono chegar”, Lana Maria nos fala de suas fomes por protagonismo e liberdade, como se nos quisesse mostrar o quão se faz necessário (e urgente) os nossos lugares de fala e escuta, neste mundo fugaz e preconceituoso: “Não é a roupa, não é a hora, não é o lugar. É o fato de ser mulher. Um objeto, sem significado, suja, com seus corpos maltratados (...) Um corpo com o qual eles querem brincar (...) É assédio! É dor! É desconfortante (...) acontece de noite, de manhã, de tarde. Desconfiamos até mesmo de um abraço. Ficamos olhando, observando, esperando acontecer”.
Alguns dos impulsos/versos de Lana Maria nos sobressaltam os olhos “Se não for para ficar, vá de primeira. Não transforme tudo em algo bagunçado. Vá quanto antes. Para assim eu não me abalar”. Mostranos que, mais logo, no escalar íngreme do tempo, os cristais serão lapidados entre dores, alegrias e angústias
e a escritora traçará sua própria senda literária “Andei reto, segui uma linha para longe de ti. Depois de tanto caminhar, olhei para trás e... ainda estava aqui” e nos brindará com novas e instigantes leituras, acariciando os nossos corações pelas mãos laboriosas e cuidadosas do destino.
Com o sabor de açaís servidos em cuias, conclui as lei_turas afetivas dos setenta poemas, com o coração embrulhado em uma sutil e saborosa sensação de um querer mais. E, sabendo que, este é tão somente o primeiro de muitos outros livros que virão pela verve poética de Lana Maria, dei-me por satisfeito. O livro me trouxe mais do que haveria de esperar, em denúncias, gritos, fomes, revoltas e sonhos. Espero eu que, no findar dos ventos frios de verão ou, no mais tardar, “Quando o outono chegar”, novamente tenha em mãos (e olhos) outros livros/poemas desta maravilhosa escritora.
Com a alma regalada em satisfação, indico a leitura desta essencialíssima obra.
Alufa-Licuta Oxoronga Psicólogo, escritor e artista visual
ADOR
Em forma de versos
Através da raiva
Ditas em cada estrofes
Através do perdão
Cada dor que tinha aqui (no coração)
Reveladas nessas poesias
Através de memórias e lembranças
Sinto o nó em minha garganta Sinto a dor em meu estômago... Sinto às lágrimas rolando Sinto tudo voltando...
Eu me pergunto: Como impedir? Como não me destruir? Como não chorar? Como fazer tudo parar?
Sinto tudo vindo Tão forte e pesado... e como sempre, sou só eu do meu lado.
Sinto o sufoco, meu choro tolo Sinto a pressão em meu coração... Sinto a dor, sinto tudo... Não me surpreendo... Não é a primeira vez que tudo se desfez
Já passei por isso e sobrevivi...mesmo sabendo que cada crise rouba uma parte de mim...
__ Às vezes eu só queria sentir menos
É horrível se sentir excluída, mas pior ainda é não querer se aproximar
Será que é mesmo melhor andar sozinha do que mal acompanhada?
Andar solitária é como andar em uma rua cheia de facas que você não pode ver, por onde andar vai doer.
Asolidão machuca
_
“Obrigada"
(Ao ler não se esqueça das aspas)
Eu odeio o que vocês me fizeram sentir Por causa disso pensei em desistir Cada trauma pelo qual passei Cada lágrima que derramei Cada risada falsa que forcei Cada sorriso sem graça que dei Vocês forçando piadas Piadas nada engraçadas
Piadas sobre minhas inseguranças Eu era uma simples criança Eu acho que não era necessário Eu não precisava escutar seu comentário.
Obrigada, por fazer eu me odiar Obrigada, por sobre meu corpo comentar Obrigada, por me fazer chorar Obrigada, agora vá se ferrar Obrigada pelas malditas palavras Saiba que suas piadas não eram nada engraçadas
Espero que saiba que todas as risadas Viraram lágrimas pelo meu rosto derramadas
Memórias guardam histórias Histórias que não voltam lembranças de amizades Tempos passados e saudades
Quando algo muda não tem como voltar Aquilo que mudou o mesmo de antes nunca mais será Dói saber, mas pelo menos tive o prazer de lhe conhecer E durante minha vida não vou esquecer
__ Mesmo que da minha vida você tenha saído, as memórias sempre ficarão comigo.
Seria tão mais fácil eu te odiar Seria tão mais fácil apagar essas lembranças Seria tão mais fácil você não ter feito aquilo Seria tão mais fácil se isso não fosse um segredo que morrerá comigo
Só me diga uma coisa, por favor Você se arrepende?
Pois eu não vejo arrependimento em seus olhos, e isso machuca, isso causou uma ferida sem cura .
Seria mais fácil, mas não é algo que consigo fazer, não quando se trata de você.
Avida é feita de lembranças Todos que passam por ela deixam sua marca Mágoas, dor, alegria e amor
Às lembranças boas não deixam eu te odiar Às ruins não deixam te amar Às lembranças boas me fazem sorrir Às ruins rasgam uma parte de mim
Não posso dizer que te amo E não posso dizer que te odeio Mesmo sabendo que jamais esquecerei o que aconteceu Ainda há memórias boas que sobreviveu
E foi aqui que eu percebi que não te odiava, só guardava muito rancor, então decidi te perdoar, e com esse simples gesto me senti livre por completo.
__
Suas palavras cravaram meu coração Que sangrou e perdeu a emoção Em seguida você disse "É só brincadeira" Suas palavras ainda martelam minha cabeça Elas abriram inseguranças Que carrego comigo desde criança
Palavras mal faladas Como facas afiadas Abriram uma ferida Que acabaram com uma vida
Não conseguia se olhar no espelho Pois desde quando apontaram seus defeitos...começou a vê-los
Em tudo via Uma alma fraca e vazia Faltando pouquinho para acabar E por causa de palavras não conseguia se amar Nem outros elogios conseguiriam salvar O que suas palavras começaram a matar.
__ Cuidado com as palavras, elas podem ser mais afiadas que uma faca...
Suas palavras me machucam Cada frase são piores que uma facada Com suas palavras você me rasga Com seus juramentos você me mata
Você despedaça meu coração sem querer Por causa de muitas coisas não sei se vou sobreviver Atristeza está dentro de nós Basta uma palavra mal dita que já foi
__Atristeza lhe consome, eu sei como é, não desista, permaneça em pé.
As minhas dores mais agudas Foram causadas por pessoas de confiança Muitas delas geradas na infância
Minhas dores mais agudas Causadas por palavras tão cortante quanto a lâmina do gilete que pensei em por minha pele passar Para que a dor externa tomasse conta do lugar, que a dor interna nunca queria deixar.
Minhas dores mais agudas Para os outros tão absurdas Para mim tão dolorosa
Fazendo com que eu ficasse com medo de escrever minha história Tão deprimente
Fizeram com que eu ficasse com medo de me entregar novamente seja na amizade, seja no amor...
__ Eu sentir as dores dela quando vi os seus braços e pernas, braços e pernas que ela tinha vergonha de mostrar...
Não tem como
Até mesmo uma rocha se degrada com o tempo Você vai chorar Vai sentir as lágrimas escorrendo
Não tenha medo
O processo às vezes é necessário Mesmo quando deixa seu travesseiro molhado E seus olhos encharcados.... __ Tá tudo bem às vezes não está bem...
Doeu...
Ao ponto do meu coração arder Das lágrimas não conseguir mais prender Do cansaço me consumir Sim, doeu em cada parte de mim
Então eu respirei
As lágrimas derramei Respirei O grito abafei Respirei E em silêncio fiquei ___ Meu novo modo de lidar com a dor
Tratei-te tão mal Nem vi o tempo passar E quando percebi Você não estava mais lá!
Vivia pedindo para você ir embora Para eu começar escrever uma nova história Mas agora te quero de volta! E agora? O tempo não quer parar e nem retroceder Para eu voltar e aproveitar todos meus dias que tive com você.
O tempo não quer ajudar E a saudade não quer parar Querendo, porque querendo voltar Ao tempo da minha criança Daquela que corria e pulava janelas Sem se preocupar com a queda
Eu só queria cair de volta nos seus braços E viver sem nenhum pingo de cansaço Mas de tanto desejar Você foi embora sem me avisar E agora preciso escrever minha história No mundo onde Papai Noel não existe Onde os pensamentos são constante E o medo da queda, abundante Onde as fadas são seres inventados E as bonecas não falam Onde ir ao espaço se torna difícil E cada pensamento gera um enorme precipício __ Confesso que deveria ter te aproveitado mais
Eii!! Eu sinto sua falta... Sinto falta das risadas Dos sorrisos sincero Das mãozinhas e o batom, aquele que passamos escondido
Sinto falta de quando corríamos Até nosso coração acelerar E nosso peito subir e descer Em um eterno farfalhar
Sinto falta das histórias que inventávamos Dos cabelos solto e bagunçado Da preguiça do fim da tarde E da alegria da manhã De correr descalço Dos banhos de chuva que tomamos
De verdade, talvez eu sempre sinta falta de você Minha infância, meu bem querer...
__ Sinto sua falta, minha infância.
Uma princesa não chora
Tem seu coração partido Seu ego ferido Mas não abaixa a guarda Se as lágrimas pelo rosto rolar No outro dia com um lindo sorriso você a verá
Tem a porta do seu lar rachada Tudo incendiado
Ao mesmo tempo que tudo fica encharcado Mas não transborda para fora Seus invasores deixam uma bagunça
Aqual ela simplesmente arruma Guarda o que restou
Passa um curativo no que se quebrou Mas ela não chora, não grita, não se irrita Não, uma princesa não deve fazer isso
Tem o que é seu por direito roubado Tem seu sangue derramado Seus olhos machucado Mas não chora Não tem esse direito
Pois uma princesa deve fazer tudo correto E chorar não é o certo
Uma princesa aguenta tudo Ouve qualquer e todo insulto Com um sorriso no rosto Uma princesa não chora
É sensível, mas por fora nunca desmorona
Por fora sempre deve ser linda e jovial Nada de desabar Pois uma princesa de verdade nunca deve chorar.
__ Uma princesa não chora
Não é a roupa Não é a hora
Não é o lugar É o fato de ser mulher
Um objeto, sem significado Suja, com seus corpos maltratados!
Não é por não ter contado! Não é por não ter gritado! É por simplesmente está lá
Um corpo com o qual eles querem brincar!
Não é só um olhar! Não é só um elogio! Não é algo do qual eu deveria gostar! Nem aturar!
É assédio! É dor! É desconfortante!
E dói, causa arrepio e medo! Não, isso não é um segredo!
Acontece de noite! De manhã! De tarde!
Acontece ao sair da igreja Da escola ou do mercadinho Até mesmo no lar que foi criada "com tanto carinho"
Não estamos protegidas nem na hora do parto
Desconfiamos até mesmo de um abraço Ficamos olhando, observando Esperando acontecer
Será que sempre teremos que viver assim? Com medo até o fim?
__ Isso não é só um poema, é um grito, mulher saiba que essa autora está contigo.
Tu tens para quem ligar Se seu coração começasse a parar? De todos seus amigos ao seu redor Quem estaria contigo no seu pior? Algum deles lhe atenderia no meio da madrugada se alguém estivesse invadindo sua casa? De todos que já te abraçaram, quantos estariam do seu lado?
Pois é... Nem sempre aquele que nos abraça estão dispostos a ficar de verdade, na pior, e não só nos momentos de felicidade.
__ Só para refletir...
Não há machucado mais doloroso do que aqueles que não conseguimos ver Aquele que sagrou E só você sentiu a dor Aquele que cortou e inflamou Aquele que só você sabe o motivo Aquele que morrerá contigo. __ Vamos ser sinceros, todos carregamos machucados internos...
Hoje eu lembrei dela De quando nossa amizade acabou De quando rimos e quando tudo começou Das brincadeiras Das risadas e das bobeiras De pular elástico De seu abraço Das vídeos chamadas Dos gritos e das quedas E principalmente do tanto que me fazia bem É uma pena que para tudo tenha um fim
E o nosso, foi assim Uma amizade, separada, acabada Hoje lembrei de ti E do quanto já me fez sorrir. __ Hoje eu lembrei de você...
Estou me sentindo presa Angustiada, leve e atacada Meu fôlego parece preste a acabar Minha cabeça não para de girar
Minha mente cria cenários trágicos Nos quais eu sei que não deveria acreditar Mas parece tão verdadeiro que agora estou com medo
Parece tão real Parece algo que realmente vai me fazer mal Para outros isso é bobagem Para mim isso é ansiedade
Aescuridão parece querer me atacar Tenho que me concentrar em algo bom para melhorar
Minhas mãos estão tremendo Meu coração cada vez mais rápido batendo Minha visão está embasada Estou sentindo uma tontura que não para
Sento-me para não caí Fecho os olhos para não ver o mundo que parece fugir de minha visão Tento acalmar minha mente , acalmar meu coração
Depois do surto saio do quarto Ninguém percebe o que lá aconteceu Ninguém, ninguém sabe o quanto doeu.
__Ansiedade
Ela só queria uma momento de paz Um momento de alegria Um momento sem brigas
Uma hora se passava Mas sua angústia continuava Um inferno gelado Um frio calado
Um vazio sem fim Uma eterna luta contra seu eu interior Silenciada no escuro de seu quarto Tudo que queria era falar mas tinha medo de ninguém escutar
Ela queria gritar Mas o medo a impedia Melhor seria buscar a alegria em uma simples melodia uma música, uma faísca de vida __ Às vezes as pequenas coisas basta para nos salvar
Saudade, um sentimento de verdade Algo que machuca Que demora, mas cura Deixa uma marca, uma ferida nessa triste vida
As lembranças não vão sumir Você só vai se acostumar com a dor Com a ausência, com a falta de presença
Não vai passar de um dia para outro Vai ter choro Vai te deixar fraco, triste, debilitado
Mas você vai suportar Uma hora vai passar Mesmo se doer, você vai sobreviver.
__ Eu creio em você
Vou começar a escrever Não serão poemas Não serão cartas de amor Vou começar a escrever Por mais que esteja com medo Vai ser rápido meu devaneio Em um sono tranquilo e nada passageiro
No final vou escrever um beijo e eu te amo Seguido de um até a próxima vida Te amei em cada instante
Do começo ao final Por mais que minha vida tenha sido passageira Juro que te amei minha vida inteira.
__Aúltima carta.
Eii! Tá tudo bem! Não vou te mandar sorrir Nem enxugar as lágrimas Até uma rosa tem seus momentos de seca Até as rochas se degrada Não precisa aguentar tudo calada
Eii! Tá tudo bem! Pode chorar Não precisa fingir Nem tentar sorrir Tá tudo bem, quer dizer... Não está nada bem Eu sei Mas okay Vai ficar tudo bem Mesmo que a tempestade venha Que machuque, que deixe feridas Não precisa acabar com sua vida Sei, sei, você não ver outra opção Mas firme seu pé no chão O arco-íris vai aparecer depois da escuridão.
__ Tudo passa... e esses momentos também vão.
Suas palavras me machucam Cada frase são piores que uma faca Com suas palavras você me rasga Com seus julgamentos você me mata
Você despedaça meu coração sem querer Por causa de muitas coisas não sei se vou sobreviver
Atristeza está dentro de nós Basta uma palavra mal dita que já dói.
Atristeza lhe consome Eu sei como é, Não desista, permaneça em pé
Estou me sentindo presa Angustiada, leve e atacada
Meu fôlego parece preste a acabar Minha cabeça não para de girar Minha mente cria cenários trágicos Nos quais eu sei que não deveria acreditar
Mas parecem tão verdadeiros Que agora estou com medo Parecem tão reais Algo que realmente vai me fazer mal
Para outros isso é bobagem, para mim isso é ansiedade.
Aescuridão parece querer me atacar Tenho que me concentrar em algo bom Para melhorar
Minhas mãos estão tremendo Meu coração, batendo cada vez mais rápido Minha visão, embaçada
Estou sentindo uma tontura que não para Sento-me para não cair Fecho os olhos para não ver o mundo Que parece fugir de minha visão
Tento acalmar minha mente, acalmar meu coração Depois do surto, saio do quarto, Ninguém percebe o que aconteceu lá dentro
__ Ninguém, ninguém sabe o quanto doeu.
Ela só queria um momento de paz Um momento de alegria Um momento sem brigas.
As horas se passavam E sua angústia continuava
Um inferno gelado Um frio calado Um vazio sem fim Uma eterna luta contra seu eu interior
Silenciada no escuro de seu quarto Tudo que ela queria era falar, Mas tinha medo de ninguém lhe escutar
Ela queria gritar Mas o medo a impedia Melhor seria buscar a alegria em uma simples melodia Uma música, uma faísca de vida
OAMOR
Em forma de versos
Através de coração partido e romances proibidos
Em cada estrofe
Amor do ser amado
E também do que foi deixado
Você vai se apaixonar de verdade Vai amar alguém algum dia Vai ser feliz, não haverá mágoas Sinto muito por não ser sua amada Mas no meu coração você não pode fazer morada
Não é questão de escolha, É algo que não posso controlar Desculpe, mas nos bailes da paixão Os pares não são escolhidos por mim E de todos formados... O seu não é ao meu lado __ O amor não correspondido
As duas partes da história: (Aquele que queria o amor)
Oh! coração em pedaços! Vamos! Junte os cacos! Cada pequeno buraco Tampados com barbante Chorando em cada instante Aespera do campo florido! Oh! Coração sofrido! Aprenda a se amar primeiro Depois tente fazer o mesmo com seres que vão corresponder!
Oh! Coração! Sempre dando ideias erradas Nunca escutando a mente! Que coração mais incompetente! Que frustação! Humilde coração, na próxima vez dê ideia para a razão! Oh! coração! Mais uma vez estando errado! Coitado desse coração tão maltratado
(Aquele que queria a amizade)
Oh! Razão!!!
Vamos, diga uma mentira! Diga que ama sem amar!!! Assim o coração não vai se despedaçar "Está sentindo? Cada pequeno buraco?"
Oh! Razão! Não machuque o coração! Ele só quer um campo florido! Um amor e não um amigo... Oh! Razão! Não me faça contar a verdade! E se assim eu perder a amizade? Oh! Razão! Tadinho do coração! Espero que ser verdadeiro seja bom, Dói muito machucar o coração. Oh! Razão! Tadinho do coração! Minhas verdades foram como uma faca! Mas se eu falasse que o amava eu seria a esfaqueada! Oh, razão Que batalha mais sem graça... Onde a verdade maltrata E a mentira despedaça Oh, razão... Espero que seja rápida a cura do coração...
__No fundo eu só estava protegendo o meu com a razão...
Tudo pode acabar
Um sussurro de estrela essa terra se tornar Então... espero que saiba que para sempre vou te amar Até o último brilho do luar _ O mais belo dos romances...
Versos, atrás de versos O mundo tão incerto Com meus sentimentos nada discreto Aqui lhe peço
Se não for para ficar, vá de primeira Não transforme tudo em algo bagunçado
Vá quanto antes Para assim eu não me abalar Agora, por favor, vá __ O que o amor pode fazer com um ser...
Era uma vez Uma casa incendiada
Uma casa tão pequena Com os móveis destroçado Cada parede interna com um grande estrago
Suas portas arrebentaram Com um grande machado, Chamado amor Depois tacaram fogo e tudo se incendiou
"Se abrir seu coração, alguém o queimará, nada, apenas destroços vão sobrar."
Foi o mantra daquela casa, Que nunca mais deixou outro alguém fazer morada
Em sua residência tão amarga Que em outros tempos fora queimada Por aqueles em quem ela mais confiava
As portas foram trancadas, nela ninguém mais fará morada
__
Rachaduras se formaram Naquele lar de gelo Rachaduras se formaram Por culpa da lâmina vermelho-paixão Rachaduras se formaram naquele coração
Talvez o fogo ardente vá derreter
Todo o gelo que fora feito para proteger Talvez dessa vez dê certo Ou vire outra rachadura Capaz de transformá-lo em iceberg
Só o tempo poderá nos dizer Se o amor vai sobreviver ou morrer Se vai machucar ou curar Só o tempo nos dirá __ Ah, a paixão!...
Amar é se arriscar É ir por um caminho totalmente novo É pegar uma estrada e não saber se o que encontrará no final é algo bom ou ruim É sofrer o risco de ter o coração partido Ou até mesmo de perder um amigo É ter momentos bons e medo deles acabar
Mas o amor JAMAIS pode ter machucar Se causa dor forte ao ponto da respiração ficar ruim Se causa dor que marcam sua pele Se causa dor que fazem seus olhos acordarem inchados todas as noites Já não é amor Amar não é aguentar TUDO Principalmente se for abuso __ Para tudo tem limite
Sabe, abraço é minha maior demonstração de amor E ao te abraçar Senti que meu corpo todo se acelerou Ao mesmo tempo que se acalmou Não sei bem o que significa Mas sei que não te quero fora da minha vida Não Sou Drogado Mas lhe digo Acho Que Sou Um Viciado
E meu vício é teu abraço.
Às vezes a gente só precisa de um abraço E não temos em quem dar
Por isso vou lhe perguntar Você estará do meu lado quando De um abraço eu precisar? Quando meus soluções o meu peito sufocar? Quando o rio de emoção que guardo no meu interior pelos meus olhos transbordar? Você estará lá?
Não preciso de ti só nos meus momentos de alegria Se quiser ficar na minha vida Terás que aturar meus momentos de agonia __ Essa é a única prova de amor que lhe peço
Não é amor Não é amor, disto eu sei Não é amor, não de sua parte, na verdade Não é amor, assim sempre vou dizer Pois não pode amar se o admirador é só você, Não é amor, assim vou falar Até esse sentimento acabar
Eu vou me enganar, mas esse sentimento vou tirar...
__
Quando teus traços no papel coloquei Mesmo com meu jeito desajeitado Sabia que doeria não te ter do meu lado Quando teus lábios desenhei Sabia que sob eles havia um sorriso O teu sorriso de aparelhos Que me dava borboletas no corpo inteiro Quando aquele momento registrei Alegria me incendiou Mesmo sabendo que teria que por um fim No nosso amor... Nos traços desbotados Que até hoje guardo Coloquei minha paixão E nele guardei meus sentimentos Que como as borboletas morreram por dentro.
__ Quando eu lhe desenhei...
Andei reto, segui uma linha para longe de ti Depois de tanto caminhar Olhei para trás e... Ainda estava aqui
Parece que há uma corda Me prendendo no mesmo lugar Deixando o relógio parado Me prendendo ao teu lado
Parece que há um elástico Me devolvendo de volta ao teu braço Por mais que tente sair Esse elástico sempre me impede de ir __
Eu fui, mas ainda estou aqui
Amor que desabrocha no amanhecer Mas no meio dia se põe a morrer Amores que duram uma noite Ou metade de um dia Amores rasos Que não se contentam com um beijo Ou um abraço Amores que guardam rancores E que buscam satisfação Através das dores Amores que só se trata do carnal Um tipo de amor teatral Inventado, curto ou demorado Mas muito bem ensaiado Às vezes com os dois atuando Ou com um só Enquanto o outro se põe a chorar Ao descobrir a peça feita ao seu redor Não de Janeiro a Janeiro Mas de uma noite de sexta-feira Amores que não dura uma vida inteira.
__Amores rasos...
Eu quero um amor de verdade Daquele que ama de Janeiro a Janeiro Daquele que não é passageiro Daquele que não se acaba com uma simples discussão Eu quero um amor que venha do coração
Custe o tempo que for Esse é o meu amor Aquele que vou aguardar Mesmo que anos possa se passar __ O meu tipo de amor
Não tem nada a mudar1
Pode me levar para igreja o quanto quiser Falar que é errado Nada vai mudar, é ela que para sempre vou amar Não é questão de escolha Não mudei, nem me tornei, eu sempre fui assim, vocês que não conseguiram enxergar a verdadeira parte de mim
Sei que vocês não se orgulham Sei que querem me mudar Mas, mãe, pai, já aguentei demais Vejo em seus olhos que sentem nojo Que seus choros são de desgosto
Não fique assim, é tudo que peço a vocês Ainda sou sua garotinha, só que eu gosto de meninas Mãe, desculpa por ter te dado esperança Por você achar que com um homem eu ia ficar Desculpa por te decepcionar Mas é com ela que meu coração está Juro que tentei, todos os sentimentos que sentia para mim guardei Mas, cansei.
Pai, desculpa por lhe desapontar Por uma menina me apaixonar Desculpa, juro que tentei ser sua princesinha
Sei que não sou a garota, a filha, com a qual vocês sonharam
1 Em homenagem ao mês LGBTQIA+
Mas mesmo com suas palavras Não vou mudar para agrada-los
Sinto muito, mas não há o que mudar aqui Sou assim e para sempre serei Foi difícil me aceitar, dói cada vez que vocês tentam em minha cabeça colocar que não é de menina que devo gostar.
Eu amo vocês, mesmo que discrimine minha forma de amor, só peço para não guardarem rancor, pois é às garotas que amo, mesmo que para vocês isso pareça estranho
__ Como mudar algo que nasceu com você?
Eu aceito minha forma de amar2
Talvez ninguém entenda
Cada dia que passa minha dor aumenta É difícil esconder algo que nasceu com você
Sempre me dizendo para me esconder Que é só uma fase, que logo vai desaparecer
Aos meus familiares não posso contar Pois sei que vão me julgar Eles não entendem que eu não escolhi ser diferente
No quarto choro sem parar Por que minha sexualidade não posso contar? É só eles respeitarem minha forma de amar. Por que preciso me esconder? É um pecado tão grande gostar de outro homem?
Fica difícil de saber o que fazer Não posso meu amor demostrar Sem ter medo de apanhar Se na rua de mão dadas nós andar Sabemos que vão criticar E com seus olhos nos julgar
Mas não é por isso que vou parar de te amar Pois foi em seus olhos que encontrei meu lar Eles podem nos criticar Eu aceito minha forma de amar __ Não, não tem como mudar, pois não é uma escolha. Não, não tem como curar, pois não é uma doença.
2 Em homenagem ao mês LGBTQIA+
Aflor mais linda do Jardim Um caminho de paixão Você sempre estará em meu coração
Aflor mais linda do Jardim Minha melhor amiga preciosa Meu amor, minha rosa.
Aflor mais linda do Jardim Um caminho de pérolas, cheio de emoção Uma leve pontada em meu coração Felicidade de graça por te ter como amada Assim vou descrever Como foi maravilhoso me apaixonar por você __Aflor mais bela
Artista é artista Promete te amar por toda vida Mas quando não da certo Transforma todo seu sofrer em verso
Artista é assim Não consegue amar pela metade Ama por inteiro, entregando seu coração Mesmo sabendo do risco da decepção __ O poeta
Ah! Vou deixar você ir! Vou sim! Mas quando estiver preste a me esquecer... Ah! Você vai ver! Vou de novo aparecer!
O amor não é isso? Deixar ir. Se bem que confesso Não vou te deixar ir por completo __ Não finja que isso é amor...
Meu amor, Com muito carinho vou lhe propor Um abraço apertado Uma xícara de chá E de mãos dadas na rua andar
Com você do meu lado Não tem como dar errado Pode aparecer besteira Mas aparece que te amarei minha vida inteira
Talvez na passada nos éramos casados Já que no presente somos namorados Só espero na futura lhe encontrar Nem que nela eu seja um gato No qual vai fazer morada em teus braços
__Adeclaração que queria receber...
Sobre o amor?
O meu amor? Ah, ainda não encontrei Penso e escrevo sobre ele, Como ele deve ser Como o quero viver
Ah, meu amor? Ainda estou a procura dele Do verdadeiro amor Do meu amor Daquele que iluminara a escuridão Que ainda habita em meu coração __ O meu amor...
Em uma tarde Vi uma borboleta, ela era tão linda Com suas pequenas asinhas e suas longas anteninhas
As suas asas era de um amarelo intenso
Ela voava contra o vento Prestei bastante atenção Quando a vi pousar em uma bela flor
Ela parecia tão delicada Que pensei em pegá-la e levá-la para casa Mas como eu poderia trancar um pequenino ser Sem deixá-lo morrer?
Então, mudei de ideia, decidi só admirar Enquanto a pequena polinizadora de planta Colaborava com os ciclos de nutrientes presentes no ambiente.
Ela voava de uma flor à outra Tão pequenininha e absorta .
Uns acreditam em sereias Eu acredito no poder das estrelas.
Uns acreditam em lobo mal Eu acredito que alguns seres humanos podem fazer mal.
Uns acreditam em mãe d'água Eu acredito na rainha que eu tenho em casa.
Uns não acreditam no amor Eu acredito que o amor pode está aonde for, Em todo o lugar há de existir um pouco desse sentimento inexplicável, Desse sentimento indecifrável.
Uns não acreditam que há mais de uma forma de amar Eu acredito que há várias formas desse sentimento degustar, E que não decidimos quem vamos amar.
Mas decidimos se vamos respeitar E o amor pelo próximo demostrar Quando ele decidir compartilhar sua forma de amar.
Uns não acreditam no bem das pessoas Eu acredito no bem dessa autora e do seu professor Que, com muito amor, decidiu na poesia lhe apoiar, E incentiva-la a nunca parar Aseu mundo decifrar e em seus poemas colocar O seu jeito de ser e de pensar.
PARAAQUELES QUE ESTÃO PERDIDOS...
Não desista, fique comigo...
Se eu falasse que sei como fazer para você se encontrar...
Eu estaria mentindo e eu não costumo dizer mentiras, a não ser para mim mesma, confesso que não sei como te salvar, pois nem consegui me salvar ainda, também confesso que não quero que você desista, posso não te conhecer de vista, ou talvez até conheça... Mas não quero que você esqueça quem é pelo o que aconteceu, ou anda acontecendo, calma, se encontrar não é fácil, principalmente se você não sabe quando e nem como se perdeu.
Sobreviver a tempestade é difícil Causa dor no osso e ao espírito O frio, o vento forte As lágrimas que tanto escorre Tudo é demais E aquela casa já tão fragilizada Fica com medo de deixar mais alguém fazer morada.
Qualquer companhia já é demais
Tudo já é demais Chega a parecer que não conseguirá sobreviver Mal sabe ela... Que para aceitar os outros Ela primeiro deve se aceitar E para isso precisa se encontrar... Ou se reinventar E que somente sua própria companhia Atrará de volta a vida...
Você sente que o tempo está passando Deixando-te cada vez para trás...
E cada hora pensa: Eu não aguento mais!
Vamos mostrar para o tempo Que você está além dele Esse sentimento de correr e não sair do lugar Não é nada comparado a você Sabe por quê? Porque olha o tanto de coisa pela qual passou Olha o caminho percorrido até aqui
Não é porque agora você está parada Que significa que acabou sua caminhada Não, não Tem muito pela frente Garanto-te, não vale a pena desistir Não de ti
__ Você vale a pena, e se não está conseguindo caminhar, pare um pouco para descansar, mas não desista, tá?
Não tenha medo do passado que o assombra Nem de correr contra o tempo Menos ainda de se perder no vento
Não tenha medo da liberdade Da mocidade Não tenha medo de se olhar no espelho Não tenha medo de chorar Ou de se perder E, por favor, por favor, não tenha medo de você Do que tem para viver, Ou como sua história vai escrever
__ Uma regrinha: Não tenha medo do medo.
Se olhe no espelho
E se não gostar do que ver Saiba o erro não está em você Não está nas suas curvas No seu cabelo O erro está no que fizeram você acreditar Que cada coisinha é algo para odiar
Se precisar, quebre o espelho Mas nunca quebre você Nunca destrua o que será difícil reconstruir Nunca destruía a si
__ Se olhe no espelho o tanto que precisar para se aceitar, e quebre-os o quanto for preciso, mas nunca deixe que isso acabe contigo.
Diga NÃO o tanto que for necessário Mas nunca diga um SIM involuntário
__ Não se submeta a se desagradar para agradar o outro
Chore o tanto que precisar Chore, lave sua alma com as lágrimas Transborde como uma cachoeira Não precisa ter vergonha de chorar Não é coisa de criança Às vezes é só por estarmos muito cansados...
Então, chore Transborde se precisar Não é vergonhoso chorar....
__ Às vezes as lágrimas são apenas palavras sufocadas...
Se doer Não é errado querer guardar só para você Às vezes é só uma forma de se proteger
Guardar alguns segredos Não é errado Às vezes é só uma forma de permanecer curado.
__ Se isso for te ajudar, então não precisa falar.
Não é porque a pessoa não gosta de calor Que você vai apagar sua chama Ou tentar modificá-lo
Você não consegue mudar o que não quer ser mudado, Então também não se mude para agradá-lo.
__As vezes algumas coisas simplesmente não são para ser, não desgaste a você mesmo tentando tornar aquilo possível...
Assim como você sabe a hora de chegar Precisa saber a hora de ir E se não lhe fazer bem, Só vá! Nem precisa se despedir Não para algo que claramente ia te destruir __ Se não te faz bem, não é o seu lugar.
Se alguém tentar te empurrar do desfiladeiro Mostre como você pode voar pro mundo inteiro Crie asas, e voe pelo céu Seja como um passarinho Voe, e não tenha medo de criar outro ninho. __ Vá voar, passarinho! Te seguirei por todo o caminho.
Aprenda a ser sozinho
Para depois aprender a ter companhia Se você não souber lidar consigo mesmo Não conseguirá lidar com os outros
Se você não se valorizar O outro vai pensar que pode fazer o mesmo E se você não se amar Por que o outro deverá? __ Você primeiro, depois o companheiro.
Ei! Se você não se encontrar Se reinvente!
E quando o fizer Faça com atenção Escolhendo bem quem vai fazer parte da sua jornada
Nunca se esqueça
Você é a casa, o pilar Você é a protagonista É a escritora E só você deve ter o lápis para escrever cada capítulo
Então viva, sorria Apague o que quiser Reinventa seus passos Escolha bem quem fará morada no seu abraço __ Reinvente a si
DOSAFETOS
De minha mãe
De meus professores
De My Girl
Da flor mais bela
De meu pai
De minhas amigas
De Cindy
De irmã
De Professor
Poema para minha mãe 1
Dentre tantas Mulheres a escolhida foi você
Mãe, ser de sabedoria Mãe, ser abençoado que me ensinou a viver ensinou-me a ler alegria encontro em você Minha mãe minha razão de viver
Minha mãe maravilhosa, meu amor por você é infinito, por isso, digo, não há amor como de uma mãe e um filho(a)
Sou grata por existir, minha melhor amiga, minha mãe preciosa, você é extraordinária, em você encontro graça nas manhãs mais cinzenta, pois o brilho do seu olhar me ilumina e é com você que meu coração está.
Minha querida mãe, meu lar.
Poema para minha mãe 2
Um amor infinito Uma deusa do olimpo Um amor eterno Uma guerreira Minha mãe trabalhadora Uma querida sonhadora Apessoa que torna meu mundo melhor
Obrigada, por nunca me deixar só Sem você como eu sobreviveria!
Você é minha vida.
Correu risco, mas me salvou, de ti eu sai, Em seus braços encontrei refúgio, obrigada por ser meu mundo.
Por isso, com esses versos lhe agradeço Por ter me deixado mamar em teus seios.
Antes de o gênero conhecer, você não me deixou morrer Lutou por minha vida Quando eu era uma simples coisinha em sua barriga.
Ador do parto por mim sofreu Mas, com um alegre sorriso me recebeu.
Mesmo na tristeza tenta ser forte Sempre tentando me ajudar Quando o mundo parece querer desmoronar
Cada dia que passa lhe admiro mais.
Obrigada por me dá amor e carinho
Obrigada por em seus braços me colocar sempre que quero chorar. Obrigada por nunca me deixar Por sempre está do meu lado para me aconselhar.
Mesmo quando a escuridão quer sufocar Seu brilho vem para iluminar E a tristeza afastar
Mãe Você é um ser divino Minha rainha Que doou anos de sua vida pela minha Que em seus braços me carregou E minhas lágrimas secou
É com muito carinho e amor Que escrevo esse poema para lhe homenagear, Minha querida mãe
Você é a melhor coisa que em meu mundo poderia existir, Uma lutadora, minha eterna batalhadora, Amo-te com toda força.
My girl
À noite, fico pensando no quanto te amo, olhar para estrelas me lembra seu sorriso tão brilhoso e bonito
Sua alma exala paixão alegria e gratidão
Uma moça tão bela por fora e por dentro
Uma moça extraordinária que merece o universo
Uma moça genial My Girl is perfect
Minha Garota é morena minha Garota é serena minha Garota é encantadora
Minha Garota é uma rainha minha Garota é só minha.
Aflor mais bela
Aflor mais linda do Jardim Um caminho de paixão Você sempre estará em meu coração
Aflor mais linda do Jardim Minha melhor amiga preciosa Meu amor, minha rosa.
Aflor mais linda do Jardim Um caminho de pérolas, cheio de emoção Uma leve pontada em meu coração
Felicidade de graça por tê-la como amada Assim vou descrever Como foi maravilhoso me apaixonar por você.
Poema para meu pai
Pai, é com muito amor que esse poema vou te dedicar Obrigada, por me aguentar Por matemática me ensinar Mesmo com seu jeito rígido Sei que você me ama do mesmo jeito que te amo
Obrigada por sempre está aqui Por meu aniversário nunca esquecer Tenho muito orgulho do seu ser
Cada sorriso que você dá Demostra que o mundo ainda pode melhorar Dou graças a Deus por tê-lo como pai
O meu mundo se torna mais iluminado quando estou do seu lado
Tudo parece mais brilhante ao escutar sua gargalhada Tudo se torna cinzento quando percebo que está triste
Quando pequena eu via você e a mamãe tão gigante Tudo era lindo, maravilhosamente perfeito Sei que agora vocês são só amigos E tenho orgulho disso Porque você continua sempre comigo.
Poema para amigas que conheci
Já escutei histórias sobre amizades Sempre achei clichê Até lhes conhecer
Vocês me mostraram o verdadeiro sentido da amizade
Cada uma tem seu caráter Cada uma com sua fidelidade
Antes de conhecê-las Eu era uma imensa destruição
Agradeço por abrirem as portas de seus corações E lá me refugiar, Por me acalmar nos momento que eu queria chorar
Vocês podem está longe de mim Mas foi com vocês que descobri o sentido de existir, Meu coração se aperta de alegria ao vê-las sorrir Uma parceira, que me ajuda de todas as maneiras
Kariny, Ellen, Cindy, Monny, Giovana eAna Vocês me deram motivo para sorrir
Minhas amigas preciosas Chegaram em minha vida para fazerem histórias. Todas são extraordinárias
Obrigada por me mostrar que amizade pode existir em todo o lugar.
Poema para Cindy
VOCÊ foi uma das melhores coisas Que em minha vida aconteceu, VOCÊ não é só uma amiga, é como uma irmã, Então trate de ficar sã
Não venha aprontar por 17 anos completar Mas quem estou tentando enganar?
É do seu lado que queria está, Para essa data mais que especial comemorar.
VOCÊ merece mais que o mundo, VOCÊ é mais que perfeita, É como um sussurro de estrela que brilha e queima, Uma joia rara que encanta tudo por onde passa
VOCÊ é extraordinária, uma guerreira, Que às vezes faz besteiras, Mas quem pode ter julgar?
De qualquer jeito você nasceu para brilhar, Nem adianta os outros tentarem o seu brilho ofuscar.
VOCÊ é como uma noite estrelada, Poucos prestam atenção, Mas quando prestam se encantam, e com razão, Quem não se encantaria com tamanha perfeição?
3 Por ocasião do seu aniversário
Para minha irmã
Obrigada por existir Por cuidar de mim Minha melhor amiga, minha parceira de todas as vidas Uma deusa suprema
Graças a você comecei a escrever Por sua culpa me apaixonei pela literatura
Com toda sua doçura e bravura Aprendi a ser forte, a não me encolher E ao mundo mostrar que há diversas formas de nos comunicar
Minha alegria é está com você Meu maior prazer é te vê feliz
Minha queria sonhadora Uma grande lutadora Minha irmã Minha flor Minha rosa, Que merece toda honra e glória.
Professor(a)
Professor, aquele que ensina com amor Aquele que nos ajuda na hora da dúvida Aquele que nos ensina Que explica, que aconselha de todas as maneiras
Esse poema vou dedicar aqueles que amam ensinar Aqueles que escutam as dúvidas E que explicam, que ensinam a viver
Professor, aquele grande ser Que nasceu para abrir portas Que sempre farão história E ficaram para sempre em nossas memórias.