Revista de Verão ZH by Aluisio Pinheiro

ZERO HORA

Porto Alegre, sexta-feira, 23 de janeiro de 2015 - Edição nº 3

Pegue essa onda Um manual básico para quem quer aprender a arte de surfar sem levar muito caldo

#03 26

Mãos santas

Especialista ensina a fazer automassagem em 13 passos.

Na brasa

Saiba escolher o melhor local e o tipo mais apropriado de churrasqueira.

14 A hora e a vez do surfe

Receitas caseiras de esfoliantes para deixar a pele lisinha e uniforme.

No embalo do campeão Gabriel Medina, novatos buscam o esporte.

Miniartistas

Brincadeiras criativas para os dias de chuva.

Sem culpa

Vico Crocco e as receitas que são a cara do verão.

Reportagem Douglas Ceconello Especial

Edição Sílvia Lisboa Especial

Diagramação Aluísio Pinheiro Especial

Foto de capa Ricardo Duarte

Que bronze!

Cinco filmaços

Aproveite as férias e fique atualizado na telona. Projeto gráfico Henrique Tramontina, Especial Esclarecimento

A matéria “Encarando a maresia”, publicada na primeira edição do caderno Verão 2015, recomenda o uso do PVC, mas faz a ressalva que “amarela com o tempo”. A empresa alemã Veka, líder mundial e no Brasil em perfis de PVC, afirma que seu produto fabricado para regiões como a América Latina, com alta radiação solar, possui uma quantidade maior de titanium tioxide (TiO2), o que garante a estabilidade da cor branca. Além disso, existem outras cores, além do branco, como texturas que imitam a madeira.

leia na areia

A curiosa vida fernanda pandolfi fernanda.pandolfi@zerohora.com.br

à beira-mar

mbolar canga, protetor solar e carteira em uma bolsa de praia, calçar o chinelo e caminhar até a beira. Chegando lá: cravar a cadeira na areia e observar o comportamento humano. Taí uma atividade que torna minha rotina mais dinâmica no verão. Naqueles metros de areia que encaram o mar, as pessoas são obrigadas a se livrar de pudores. A começar pelo dress code. Pensa bem: a pessoa tira a roupa. É como se vestisse apenas trajes de baixo. Mulheres entendem o drama que é ter de se enfiar em um biquíni e desvendar o mistério da questão que envolve se os lacinhos nas laterais dos quadris salientam menos ou mais os quilos indesejáveis. Bom, dali pra frente só vai. O cara que pinta o rosto de protetor solar. O outro que corre praticamente uma São Silvestre atrás do guarda-sol que voa na orla. Aquela que tatuou a Mara Maravilha na pele nos anos 1980 e não teve mais como tirar. Também tem aqueles que usam roupas de neoprene, em um calorão, e colocam a prancha embaixo do braço só para dar pinta de Medina. E a comilança? Vai de costelão à champanha. Isso me lembra uma história. Bem recente, até. Como boa gaúcha, aproveitei um feriadão do verão para dar um pulo no Rio e me sentir um pouco carioca. Parti para o Posto 8, em Ipanema, levei minha bolsa embolada e aluguei uma cadeira para analisar a vida passar. Adivinha quantos graus fazia? Quarenta, é claro. Comecei a mirar aquele marzão e não resisti. Levantei e fui até a beira dar aquela ensaiada prévia ao mergulho. Molha o pé aqui, refresca o punho dali e... Quando percebi, estava rolando na areia de um lado a outro, igual a um peixe fora d’água ou croquete – insira o melhor

adjetivo. Quanto mais tentava me levantar, mais a onda brincava comigo de mola-maluca. Bom, do biquíni pouco sei. Acho que o lacinho foi parar na orelha. Arrumei do jeito que deu e levantei esfolada, disfarçando a dor. Adeus, glamour. Não era um caldo como qualquer outro. Era na beira da praia. Ali, na areia. A onda atingiu em cheio a parte de trás do joelho e levou meu metro e meio de pessoa. Pior de ter que aguentar o fundilho do biquíni cheio de areia até o final do dia foi ter a certeza de que havia sido alvo dos observadores do comportamento humano. Fernanda Pandolfi é colunista de ZH e começou 2015 revelando a vez em que deixou o marzão levar seu glamour embora.

é do baralho...

Truco!

Você vai precisar de outro tipo de baralho, o espanhol, para jogar truco. Mas vale a pena o investimento. É um jogo cheio de regrinhas, mas também repleto de diversão. Bastam duas pessoas para o jogo começar – e o número de participantes pode chegar a seis. Ensinamos aqui como jogar o Truco Gaudério de um jeito simples.

O que você precisa

Regras básicas

Aumente a aposta!

• Um baralho espanhol • Retire as cartas 8, 9 e o coringa • De dois a seis jogadores (pode ser

• Determine uma pontuação final: 12 ou 24. A primeira pessoa ou dupla que chegar lá ganha. • Os desafiantes são dispostos em um círculo (de maneira intercalada), e as cartas são misturadas e distribuídas. • Distribua três cartas para cada jogador. • Em cada rodada, um jogador por vez mostra uma carta, no total de três rodadas. • Quem mostrar a carta de maior valor ganha a mão, que vale um ponto inicialmente. • Vence a pessoa ou a equipe que ganhar duas rodadas. • Combine as regras para desempate.

• Se você estiver com uma mão boa, peça “Truco” na sua vez de jogar e faça a mão valer dois pontos em vez de um. Se os adversários não aceitarem, você ganha um ponto. • Se você achar que está com a bola toda, responda “Retruco” na hora ou durante a mão, para valer três pontos. • Trucide seu adversário com um “Quero e vale 4”, para uma mão valer quatro pontos. Mas a tática só pode ser usada após o Retruco. • Quem recusar o duelo perde a mão e dá ao adversário um ponto a menos do que foi proposto na última aposta. Exemplo: recusar o retruco, o adversário ganha 2 pontos, por exemplo.

jogado em duplas)

Recorte e cole Ranking das cartas Do mais valioso para o menos valioso

• Ás de espadas • Ás de paus • 7 de espadas • 7 de ouros •3 •2 • Ás de copas e de ouros

• 12 • 11 • 10 • 7 de paus e de copas

•6 •5 •4

Dicas Se você estiver com uma mão bem ruim, aposte alto para que o adversário se assuste e recuse. O blefe é bem-vindo. Você ganha um ponto de lambuja. Quando jogar em equipe, use os sinais para combinar as jogadas. Se um integrante for lançar uma carta alta, o outro joga uma carta baixa, para não desperdiçar. Os sinais faciais • Piscar olho esquerdo = tenho um ás de espadas • Piscar olho direito = tenho um ás de paus • Subir as sobrancelhas = tenho um sete de espadas • Mostrar a ponta da língua = tenho um sete de ouros • Tocar no peito = pode deixar a rodada comigo

problema e solução

Para fugir do

supermercado

epois de dias na expectativa de passar aquela semana de descanso no litoral, você deixa as malas na casa de praia e corre para o supermercado. E, então, depara com o caos instalado na terra: filas intermináveis nos caixas e prateleiras vazias como se toda a humanidade estivesse se preparando para enfrentar uma invasão alienígena. Para que sua experiência na praia não comece dessa forma traumática, é possível se organizar e tentar ao máximo evitar esta incursão apocalíptica

ao súper. Basta escolher os alimentos certos, privilegiando frutas e legumes que tenham maior resistência às altas temperaturas. Então, para uma semana na praia, por exemplo, pode-se levar a maioria dos artigos e alimentos da cidade mesmo, que nesta época do ano é uma região inabitada se comparada ao formigueiro à beira-mar. - O ideal é sair da cidade já com um planejamento sobre os pratos mais práticos, como risoto ou macarrão. Além de ser mais fácil de preparar, também se gasta menos dinheiro aponta a nutricionista Fernanda Bortolon.

Os alimentos que podem pegar a freeway Carne: a estimativa é que cada pessoa consuma duas porções de 150g por dia. Então, durante sete dias, quatro adultos consumiriam 8,4 quilos de carne. O ideal é comprá-la congelada na cidade e, quando chegar à praia, manter congelado o que não for ser consumido nos próximos dois dias.

Frutas: maçãs, bananas, mamão e abacaxi são boas opções de frutas resistentes. Pode-se optar, por exemplo, por comprar bananas ainda não totalmente maduras. Geralmente, indica-se cinco porções de frutas por dia (uma porção equivale a três fatias de abacaxi ou meio mamão papaia), que podem ser consumidas também em sucos naturais.

Vegetais: são indicados rabanete, brócolis, couve-flor, cebola, beterraba e cenoura, que são mais resistentes. Evite as folhas verdes, que, nesta época, duram muito menos do que o normal, então, corre-se o risco de perder o alimento ainda no caminho para a praia.

Frios: prefira o queijo branco, que tem maior durabilidade. Evite embutidos como salame e presunto. Se for optar, leve peito de peru, que é mais magro e leve.

Para congelar: é possível preparar grandes porções de feijão ou lentilha e consumi-las aos poucos. Pães de sanduíche também podem ser congelados.

fotos bruno alencastro

Choveu?

É hora de fazer arte Pais podem aproveitar as férias na praia criando brincadeiras divertidas para entreter a criançada naqueles dias em que a previsão do tempo estraga os planos de folia à beira-mar

e repente, o tempo fecha e os pequenos, que já estavam com o baldinho de areia na mão, ficam cabisbaixos de ter de ficar trancados em casa. Mas a diversão pode estar apenas começando. Existem várias maneiras de improvisar e garantir a alegria da criançada com brincadeiras baratas, feitas com muita imaginação. Eles vão até esquecer do computador e do videogame. Há seis meses, a publicitária Alessandra Lago começou a pesquisar ideias criativas para entreter a filha Luca, que completa dois anos em março. – Cada brinquedo tem uma personalidade. É como uma obra de arte. Ela começou a se divertir muito, até me surpreendeu – conta. Nas alegres jornadas de Alessandra e Luca (na foto ao lado), vale tudo que incentive a imaginação, desde pintar carinhas nos joelhos e nas mãos usando tinta na ponta dos dedos até preparar uma massinha caseira, com farinha, água e gelatina para fazer bolinhos de brincadeira e “assá-los” no forno.

Para Alessandra, essas atividades lúdicas, muito mais que divertir, podem transmitir às crianças lições e experiências: – Uma das atividades que fazemos é desenhar nos balões. Desenhamos o pai, a mãe, ela, a família inteira. Nessa brincadeira, a criança acaba lidando com a questão da impermanência das coisas, já que o balão vai murchando com o tempo. A publicitária também aproveita materiais reciclados, como rolo de papel higiênico, caixas e embalagens de papelão. Com isso, construiu com a filha uma minicozinha completa, com direito a fogão, geladeira, pia e utensílios. A missão de pintar tudo e dar o toque final ficou com Luca. Entram na lista de invenções os carimbos de coração feitos com rolhas, usados para personalizar uma roupa, e bichinhos criados a partir de embalagens de suco, tampinhas de garrafas de água e palitos de picolé. Na página ao lado, Alessandra dá a dica de três brinquedos em que a diversão começa já na montagem. Ninguém vai lembrar da chuva lá fora.

miniveranistas

Boliche com rolo de papel Ingredientes l Rolos de papel l Canetinha l Bola

Como fazer Escolha (ou invente) uma história l Desenhe em um papelão quatro ou cinco personagens. Os desenhos podem ser simples, apenas contornos l Recorte os desenhos e cole cada um em um palito de churrasquinho l Ligue uma luz e use uma parede para começar a brincadeira. l

Colagem com palitos de picolé Ingredientes l Palitos de picolé l Cola

reprodução

Como fazer l Junte os rolos de papel (papel higiênico, papel toalha etc) l Corte os rolos ao meio l Faça desenhos de bichinhos. Os rolinhos podem ser pintados e depois desenhados l Monte uma pirâmide com seis rolinhos l De longe, role a bola para acertar o alvo l Para incrementar a brincadeira, a criança pode dizer o nome do animal que caiu e imitar o barulho que ele faz.

Ingredientes Palitos de churrasquinho l Papelão l Fita adesiva

reprodução

Teatro de sombra

Como fazer l Junte palitos de picolé, lave e espere secar l Escreva o nome da criança, uma palavra ou faça bichinhos ou carinhas com os palitos, colocando-os entre si l Depois de bem colados, dá para personalizar, pintando com canetinha, decorando com fitas, lã, pedaços de papel colorido etc.

fotos felix zucco

Clima de praia No verão, apetece reunir amigos, família, fazer happy hour e, sim, ir para a cozinha. Pensando nisso, conversamos com o chef Vico Crocco e pedimos que ele preparasse receitas com a cara do verão. São pratos leves e refrescantes. Algumas dessas receitas podem ser encontradas durante o verão no Bar 2, no Complex Atlântida, no Litoral Norte. E para brindar? Uma cervejinha artesanal, um vinho branco, espumante ou um suco colorido. Siga a sua vontade e harmonize com um bom papo.

Salada de frutos do mar Porções: 4 l 400g de lula em tubos ou anéis l 400g de polvo l 400g de camarão médio cru Marinado 4 colheres de sopa de mel l 200ml de azeite de oliva extravirgem l 100ml de água l 50ml de vinagre de maçã l suco de um limão siciliano l uma pimenta dedo de moça l 2 galhinhos de coentro fresco (somente para deixar um leve aroma durante a infusão) l 6 colheres de sopa de gengibre (descascado e picado) l 1 dente de alho l 2 galhinhos de tomilho l sal a gosto l pimenta preta em grãos para moer l goma de xantana em pó (a venda no mercado público ou em lojas especializadas) l

com água na boca

uma segunda pele meio melequenta, tire-a com uma faca, às vezes, usando os dedos, já se consegue.

Para o marindo, misture todos os ingredientes líquidos no liquidificador e bata até formar uma leve emulsão. Se ele estiver muito aguado, adicione goma de xantana em pó (use a ponta da faca e coloque de pitada em pitada, isso deixa mais grosso sem precisar esquentar com maisena ou fécula de batata).

Coloque em um vidro e adicione os outros ingredientes bem picadinhos: alho sem casca, pimenta dedo de moça e gengibre.

Adicione o coentro: esfregue nas mãos para ele soltar o aroma de uma forma mais soborosa.

4 5

Passe o marinado em uma peneira.

Tempere novamente com sal, lascas de limão e gengibre fresco ralado. Reserve.

Coloque o polvo em uma panela com água com duas colheres de sal marinho, uma pimenta dedo de moça, e uma rolha - a rolha solta enzimas que deixa o polvo mais macio e com uma textura superbacana.

Cozinhe em fogo baixo por mais ou menos 45min. Prove para ver se está macio. Caso esteja al dente ou quase, apague o fogo e deixe por mais 20 a 30min na água quente.

Quando pronto, retire. Se estiver morno, aproveite para dar uma limpada nos tentáculos na parte de baixo, não nas ventosas. Ele tem

Corte em pedaços pequenos e reserve na geladeira.

Para preparar as lulas, primeiro lave e deixe escorrer em uma peneira. Esquente uma frigideira de fundo grosso, pois assim não perde a temperatura.

Dê uma rápida selada na lula, mas não coloque tudo de uma vez só na frigideira. De pouco em pouco, com a frigideira bem quente, vá selando rapidamente. Durante o processo, jogue um pouco de sal e pimenta do moedor, um dente de alho com casca somente esmagado com a mão. Assim ele não queima, somente solta o aroma, o tomilho e o azeite de oliva.

Quando pronto, coloque em uma peneira, pois a lula solta um suco.

Coloque o polvo e a lula no marinado e reserve na geladeira.

Em uma frigideira, sele o camarão da mesma forma que foi selada a lula.

Adicione o camarão ao marinado e deixe por umas duas horas na geladeira.

Dicas: Decore com hijiki - uma alga pretinha que tem à venda em vários lugares asiáticos. Ela é seca e desidratada. Coloque a alga em uma panela pequena com 1:1 água e shoyo. Leve a ferver e apague o fogo. Deixe o líquido na geladeira, na hora de decorar retire algumas algas e coloque numa peneira ou papel toalha. A alga contrasta bastante por ser preta e não tem sabor forte. Vale a pena e é diferente. l Sirva com pães e crocantes. Quem não quiser botar a mão na massa, os crocantes são vendidos prontos, práticos e saborosos. l

Hummus 2 latas de grão de bico ou 400g de grão de bico cozido na água e sal l 3 colheres de tahine l 1 dente de alho l Suco de 3 limões sicilianos e suas raspas l 5 colheres de azeite de oliva extra-virgem l Coentro fresco em folhas e salsa picada l Pó de páprica l Flor de sal l 2 ou 3 colheres de gengibre picado sem casca l

Em um liquidificador ou processador, bata o grão de bico com um pouco da água. Pode usar a água em que ele foi cozido ou com um pouco do suco da lata. Vá sentindo a cremosidade. Adicione o suco de limão, o alho levemente picado sem o miolo e o sal.

Adicione o azeite de oliva de pouco em pouco batendo em velocidade menor.

Atingindo uma consistência boa, adicione o tahine e bata mais um pouco. Reserve na geladeira.

Sirva com pães e casquinhas.

Dicas Adicione um pouco de coentro em pó, fica uma delícia. l Para mais frescor: adicione um pouco de gengibre ralado por cima. l

Falafel assado 2 xícaras de grão de bico hidratado (24h na água) ou cozidos 1 cebola branca picada l 3/4 xícara de tempero verde picado l 1/4 xícara de coentro picado l 5 dentes de alho picados l 1/2 xícara de azeite de oliva extra-virgem l 1 colher (sopa) de cominho em pó l 1 colher (sopa) de coentro em pó l l

Dip de hortelã

4 copos de iogurte natural integral 6 colheres sopa de azeite de oliva extra-virgem l Sal a gosto l Raspas de 1 limão, e um pouco do suco l 3 colheres de salsa picada l 1/2 xícara de hortelã l 2 pitadas de goma de xantana l l

Para o dip de hortelã, bata todos os ingredientes no liquidificador até ficar com uma cor homogênea levemente verde. Reserve na geladeira. Para o falafel, bata todos os ingredientes em um processador, cuidando para não virar um purê, e sim uma pasta com pedacinhos. Use o

“pulse” do processador e vá de pouco em pouco, sempre limpando a bordas para processar tudo. Prove e tempere com sal ou pimenta. Forme bolinhas ou cubos em torno de 20g cada um. Asse em forno a 180 graus por mais ou menos 20min.

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Dicas: l Não bata demais o dip para não esquentar com a rotação. l Adicione aos poucos farinha de rosca para faciliar a liga e fazer as

bolinhas. l Para quem curte algo apimentado, pode colocar um pouco de pimenta-do-reino, chili ou até um pouco de pimenta dedo de moça picada (fresca).

Babaganush 2 berinjelas 1 dente de alho levemente picado l 4 colheres de sopa de azeite de oliva extra-virgem l 2 colheres de sopa de tahine l Suco de 1 limão siciliano l Flor de sal l l

Coloque as berinjelas em uma forma e asse em forno bem quente até a casca ficar quase queimada. Deixe esfriar e raspe com uma colher a polpa de dentro, descartando a casca. Bata a polpa com os outros ingredientes em um processador ou liquidificador.

Adicione o azeite de pouco em pouco e com velocidade reduzida do processador. Antes de servir raspe um pouco da casca do limão para decoração e tempere com cebolinha cortada bem fininha por cima. Sirva com o hummus.

tô dentro 13

reprodução

Roteiro

Creamfields Festival, 24/01 Onde fica: Stage Music Park, Florianópolis O que vai ter de legal: Um dos maiores festivais de música eletrônica do Brasil, vai contar com as apresentações de Tommy Trash, Bassjackers, Cedric Gervais, Yves V, Claptone, entre outros. Quanto custa: De R$ 88 a R$ 275. Há desconto para o Clube do Assinante ZH. Onde dá pra comprar antecipado: Em Florianópolis, na loja Blueticket do Shopping Beira-Mar. Em Camboriú, na loja Blueticket do Balneário Shopping. Ou ainda no blueticket. com.br

Analogic Deep Festival, 24/01 Onde fica: Parador Internacional, Jurerê Interacional O que vai ter de legal: 12 horas de Deep House e Techno, com atrações como os Dj’s Sharam Jey, Bruno Be, Cris K, Hencke, Rafael Pigozzi e André Maran. Quanto custa: R$ 80 (M) e R$ 40 (F) Onde dá pra comprar antecipado: eccopass.com

DVBBS, 24/01 Onde fica: Green Valey, Camboriú O que vai ter de legal: Show com a

dupla canadense que emplacou vários sucessos na música eletrônica. Bruno Barudi, Heiken e Ftampas compõem as atrações. Quanto custa: Área VIP R$ 155 (M) e R$ 115 (F). Backstage R$ 355 (M) e R$ 255 (F). Pista R$65 (M) e R$45 (F) Onde dá pra comprar antecipado: ingressonacional.com.br

Queen e AC/DC cover, 29/01 Onde fica: John Bull Pub, Florianópolis O que vai ter de legal: Show com duas das mais famosas bandas de cover do Queen e do AC/DC brasileiras Quanto custa: R$ 30 Onde dá pra comprar antecipado: blueticket.com.br

Kesha, 30/01 Onde fica: Devassa on Stage, Florianópolis O que vai ter de legal: Show da cantora americana pop Kesha, autora dos hits “Tik Tok”, We R Who We R” e “Timber” Quanto custa: Pista R$ 50, Pista Vip R$ 90, Camarote R$ 100. Há desconto para o Clube do Assinante ZH.

Donavon Frankenreiter, 24/01 Onde fica: Maori Beach Club, Xangri-Lá O que vai ter de legal: turnê do 11º disco “Start Livin” do músico Donavon Frankenreiter. Quanto custa: pista R$ 40 (F) e R$ 50 (M). Área VIP R$ 80 (F) e R$ 90 (M) Onde dá pra comprar antecipado: blueticket.com.br

Bitch, don’t kill my vibe, 31/01 Onde fica: Privilège, Xangri-Lá O que vai ter de legal: Festa de electro e house com André Sarate e ATL. Quanto custa: R$ 55 (M) e R$ 77 (F) Onde dá pra comprar antecipado: Lojas Trópico dos shoppings Moinhos de Vento e Barra. Ou ainda no blueticket.com.br

Wilson Paim, 31/01 Onde fica: Praça da Tainha, Tramandaí O que vai ter de legal: Show nativista com o cantor que se intitula a voz romântica da música gaúcha. Quanto custa: Entrada franca

Geração

Medina

O surfe não para de ganhar novos adeptos, embalados agora pela conquista do título mundial do brasileiro. Veja como se preparar para o primeiro caldo

o dia 19 de dezembro, enquanto Gabriel Medina se preparava para cair na água e disputar a etapa decisiva do campeonato mundial de surfe, uma família tinha um motivo a mais para torcer pelo feito inédito do brasileiro. Os avôs Fátima e Érico Martins Ramos haviam comprado um curso de surfe para os netos, os gêmeos Gustavo e Juliano e, naturalmente, o presente de Natal teria um outro significado com a vitória do paulista nas ondas de Pipeline, Havaí. Medina conquistou o campeonato, e, entusiasmados, os garotos de 12 anos caíram nas águas de Capão da Canoa logo após o Natal. Atuando como instrutor desde 1981, o professor dos meninos, Alexandre Bidart, espera receber

400 alunos na alta temporada do verão, de janeiro a fevereiro. O número é alto, mas não tem ligação apenas com a vitória de Medina. O esporte vêm crescendo nos últimos anos - um movimento que os avôs dos gêmeos perceberam intuitivamente ao embalar o pacote de aulas para o Natal dos netos mesmo antes do título do paulista –, e a vitória de Medina só catalisou todo esse interesse. O professor de surfe Felipe Raupp, de Torres, também viu a onda se formando no horizonte. –É notória a maior procura pelo surfe no mundo inteiro, inclusive em lugares antes inimagináveis, como Irlanda e Escócia. E, agora, com certeza, vai explodir – conta. Para Raupp, a repercussão provocada pelo jovem campeão brasileiro deve revolucionar o esporte no

mexa-se ricardo duarte

Escolas de surfe país, que sempre se destacou nas manobras, mas nunca havia conquistado um mundial do WCT, a elite do surfe mundial: – Todos que gostam de surfe no Brasil estavam com o grito preso na garganta. A contribuição de Medina vai além: deve ajudar a melhorar a imagem do esporte, ainda mais com um garoto-propaganda com cara de bom moço. – Há muitos anos há um trabalho conjunto para acabar com o estigma de que o surfe é coisa de vagabundo – diz Raupp. Em 2014, os gêmeos Gustavo e Juliano já haviam ganhado do pai, surfista na juventude, as pranchas. Já nas primeiras aulas conseguiram ficar em pé. Sentiram na pele um pouco da adrenalina que é flanar sobre as ondas.

Escola Gaúcha de Surf escolagauchadesurf.com Fone: (51) 9951-0324 Atende: Atlântida

Surf Basic surfbasic.com.br Fone: (51) 8432-553 Atende: Capão da Canoa, Xangri-lá e Atlântida

Escola de Surf Felipe Raupp frsurf.com.br Fone: (51) 9991-4049 / (51) 3664-1773 Atende: Torres

Escola de Surfe Primeira Onda facebook.com/EscolaDeSurfePrimeiraOnda Fone: (51) 9734-1464 / (51) 9132-5048 Atende: Tramandaí

Busca da intimidade

com o mar

pesar da empolgação, é importante ter cautela antes de sair correndo com a prancha mar adentro. Um dos mandamentos do surfe é respeitar a natureza – e isso não significa apenas preservá-la, mas também a reconhecer seus perigos. – Não se deve avançar além da arrebentação, nem ficar perto das pedras. Se há tempestade, não se fica na praia – exemplifica o professor de surfe Felipe Raupp. Embora pareça um esporte muito simples, em que basta o atleta, uma prancha e o mar, a ajuda profissional evita complicações mais sérias, além de reduzir frustrações e caldos indesejados. – A principal dica é procurar uma escola, porque é a maneira mais rápida e segura de aprender. É a mesma coisa que dar um carro para quem não sabe dirigir. As pranchas são cortantes e muito rápidas – alerta o professor de surfe Alexandre Bidart. Uma semana costuma ser suficiente para adquirir conhecimentos básicos, teóricos e práticos sobre o surfe. É comum os novatos se surpreenderem quando a mágica acontece e aquele garoto franzino ganha o equilíbrio sobre a prancha e começa a arriscar algumas manobras. Geralmente, as escolas oferecem um pacote de cinco encontros, que podem ser feitos em sequência ou de forma alternada. No início, a garotada conhece os fundamentos básicos do esporte, como deitar na prancha, remar, sentar e ficar em pé. Também começam a aprender a ver o mar com outros olhos: identificar os melhores pontos para se posicionar na água e que tipo de onda pegar. Nas aulas seguintes, é a hora de entender as particularidades da prancha e conhecer o funcionamento das correntes marítimas, dos ventos e da força das ondas. Além de útil para a prática, o atleta mirim começa a estabelecer uma relação profunda com o mar - essa é a etapa em que eles adquirem o hábito de olhar o horizonte com a prancha embaixo do braço. – Com o tempo, é possível observar o mar com olho clínico: percebe-se a corrente, se é norte ou sul, e as características do vento – diz Bidart. Os encontros sem encerram com aulas práticas, momento em que mais de 90% dos alunos não estão mais brigando com a prancha.

mexa-se ricardo duarte

CRÉDITO

Manual do surfista de primeira onda 4 Procure uma escola de surfe regulamentada. 4 Só entre no mar se tiver confiança para nadar. 4 Pratique skate, pois a movimentação das pernas é semelhante. 4 Cuide da alimentação antes de entrar no mar: não coma demais, para evitar o risco de congestão. 4 Todos, mas especialmente as crianças, devem ficar onde há salva-vidas e cuidar a sinalização do mar pela cor das bandeiras. 4 Use roupas de neoprene (short e camisa ou a roupa longa completa) em épocas de muita mãe d’água e águas geladas. 4 Conheça minimamente as correntes marítimas do local onde vai surfar. 4 Escolha equipamentos adequados para iniciantes. Por exemplo, deve-se começar com pranchas maiores (longboard). 4 Evite permanecer no sol das 11h às 14h30. 4 Use protetor solar, óculos de sol, boné e mantenha seu corpo sempre hidratado.

Falou, brother? Para não ficar viajando na conversa, confira algumas gírias e jargões do surfe. Se você ainda não consegue ficar de pé na prancha, pelo menos não vai boiar no papo. 360º: manobra em que se faz uma volta completa em torno de si mesmo com a prancha, continuando na direção em que se estava inicialmente. Back side: movimento em que o surfista pega onda posicionado de costas para ela. Batida: quando o surfista acerta a crista da onda usando a parte de baixo da prancha. Big rider: surfista de boa qualidade que gosta de ondas grandes. Boia: surfista que fica horas dentro d'água, apenas vendo os outros surfistas passarem e pegarem as ondas. Brother: expressão com a qual os surfistas se cumprimentam. Caldo: quando leva um tombo da prancha e é engolido pela onda. Casca grossa: surfista que se dá bem em situações complicadas.

Crowd: quando uma mesma área tem muita gente surfando. Deck: onde o surfista pisa na prancha. Drop: quando se desce a onda da crista até a base. Flat: mar liso, calmo, sem ondas. Floater: manobra em que o surfista praticamente flutua sobre a crista da onda pouco antes dela quebrar. Inside: local das ondas da primeira arrebentação. Leash: a corda que prende o pé do surfista à prancha. Goofy footer: posição do surfista que usa o pé esquerdo atrás. Lip: a crista da onda. Line up: alinhamento dos surfistas no ponto em que as ondas se formam. Mar gordo: quando o mar está com

ondas muito largas, que são difíceis de pegar quando se está próximo a elas. Maroleiro: surfista que curte ondas pequenas. Merreca: onda pequena. Outside: depois da última arrebentação. Pico: local legal de ser frequentado (ou a parte mais alta de uma onda). Pro: surfista profissional. Regular: posição do surfista que usa o pé direito atrás. Sessão: cada parte de uma onda é uma sessão, que propicia diferentes manobras. Série: uma sequência de ondas. Swell: sequência de ondulações. Tubo: manobra em que o surfista fica no interior da onda. Vaca: levar um tombo da prancha. fotos ricardo duarte

mexa-se

Tipos de prancha Longboard Tem mais de 9 pés (1 pé =30,5cm), é indicada para os iniciantes. Tem melhor flutuação e bico arredondado, característica do surfe mais clássico. Boa para pegar ondas não tão grandes, mais “gordas”. Gun Parecem uma folha: grandes, mas mais estreitas que as longboards. Tem de 8 a 11 pés. Boa para ondas grandes e tubulares, como as do Havaí. Funboard A partir de 7 pés de comprimento. É mais fácil de manusear e mais versátil em manobras que a longboard, com boa flutuação. Pranchinha Prancha de competição, com 5 a 6,6 pés. Permite maior velocidade, para fazer manobras radicais. Soft board De 6 a 11 pés, flutua bem e facilita a remada e pegar ondas pequenas. Seu objetivo é aumentar grau de segurança, sendo omum nas escolas de surfe.

Lembre-se 4 Quanto mais pesado é o surfista, maior deve ser a prancha. 4 Quanto menor o tamanho da prancha, maior a dificuldade. 4 Pranchas menores precisam de ondas com maior potência. 4 No Sul, utilizam-se muito as pranchas como a funboard, mais versátil. Fonte: Felipe Raupp, professor de surfe

Santa Catarina

muito além da praia KARINE WENZEL karine.wenzel@diario.com.br

Quem está de férias em Santa Catarina tem opções de sobra distante das areias e do guarda-sol. Mesmo quando o tempo não ajuda, saia de casa! O Diário Catarinense selecionou alternativas para quem quer curtir um dia diferente na região. Confira e divirta-se. COSTA DA LAGOA ÁGUA SHOW PARK Possui 10 piscinas adulto e infantil, 29 tobogãs e rampas aquáticas. Local: Rodovia SC-403, 3868 Valor: R$ 55 e R$ 50 (compra online)

ECOMUSEU RIBEIRÃO DA ILHA Possui acervo ligado à colonização açoriana de Florianópolis e do Ribeirão da Ilha, em especial. Conserva uma propriedade rural de 1793, inclusive um engenho de farinha de mandioca. Telefone: (48) 3237-8148 Valor: R$ 3 por pessoa

ARENA SÓ PAINTBALL Jogo em que equipes se enfrentam usando armas com balas de tinta. Local: Rodovia SC-401, no trevo de acesso ao bairro Cacupé Reservas: (48) 9661-4334 Valor: R$ 40 por pessoa, de terça a domingo

Cachoeiras, restaurantes com vista para a Lagoa da Conceição e um passeio de barco. Uma viagem de barco de cerca de 30 minutos ou pouco mais de duas horas de caminhada são os caminhos para chegar ao local. Após o banho, é possível aproveitar os restaurantes à margem da Lagoa. Valor: o trecho da viagem de barco custa R$7,50 e é possível pegá-lo no Centro da Lagoa. Para a trilha, o mais indicado é ir de carro até o Canto dos Araçás, e de lá começar a caminhada.

PROJETO TAMAR Florianópolis conta com uma base do Projeto Tamar. O visitante pode conhecer as tartarugas marinhas e ter mais informações sobre o projeto de sensibilização e conscientização. Telefone: (48) 3236-2015 Local: Rua Professor Ademir Francisco, na Barra da Lagoa

CINEMA PARADIGMA Com programação de cinema fora dos grandes circuitos, o Paradigma Cine Arte conta com filmes diferenciados e que agradam aos amantes da sétima arte. Retorna com a programação normal no dia 2 de janeiro. Local: SC-401, no Centro Empresarial Corporate Park

é pra lá que eu vou BALNEÁRIO CAMBORIÚ KART BARRA SUL Kart In Door com opções para crianças e adultos a partir de quatro anos. Local: Avenida Beira Rio, esquina com a Rua 4000 Valor: De R$ 45 e R$ 50 por pessoa reproduções

PARQUE UNIPRAIAS LAGOINHA DO LESTE Florianópolis conta com várias trilhas ecológicas. Entre as mais belas estão as que levam até a Lagoinha do Leste Local: duas principais trilhas dão acesso à praia. Uma começa no Matadeiro, com três horas de caminhada. A segunda inicia no Pântano do Sul e dura cerca de uma hora. Há ônibus que levam ao início das trilhas. Quanto: há terrenos particulares onde se pode deixar o carro próximo ao início da trilha do Pântano do Sul. O preço é, em média, R$ 10. Para a trilha do Matadeiro, deve-se deixar o carro na Praia da Armação.

PARQUE DE COQUEIROS Para quem prefere grama a areia, o Parque de Coqueiros é uma das melhores pedidas da cidade. Com direito à vista privilegiada para a ponte Hercílio Luz, o local tem quadras poliesportivas e conta com programação cultural nos fins de semana. Local: Avenida Engenheiro Max de Souza, s/n°. Próximo ao acesso à ponte Pedro Ivo Campos.

ENGENHO ECO PARK Tirolesa de 220 metros de altura. Funciona aos sábados e domingos, com uma subida às 9h e outra, às 14h Local: Rodovia João Gualberto Soares, 8.290, Ingleses do Rio Vermelho Valor: R$ 120 por pessoa

Com embarque na Barra Sul, o bondinho para na Estação Mata Atlântica, no alto do Morro da Aguada, com mirantes e passarelas em meio à mata. Local: Barra Sul Valor: R$ 39 (adulto)

SPEEDWAY MUSIC PARK Conta com um kartódromo de 1,2 mil metros, com três opções de traçado, além de uma pista de arrancada e espaço para drift. Ainda tem um kart, campo de paintball e trilhas com quadriciclos. Local: Rua Vila Nova, 700 Valor: kart (R$ 80), paintball (R$ 45) e trilhas com quadriciclo (R$ 65)

GASPAR PARQUE AQUÁTICO CASCANEIA Opções de tobogãs radicais, piscinas e rampas infantis. Local: Rua José Patrocínio Santos, 2.355 Valor: adultos R$ 35 (dias de semana) e R$ 45 (finais de semana)

SÃO FRANCISCO DO SUL MUSEU DO MAR Criado em 1993, o museu traz embarcações originais de todo o país. Local: Rua Manoel Lourenço de Andrade, no Centro Histórico Valor: R$ 5 (inteira)

SANTO AMARO DA IMPERATRIZ APUAMA RAFTING Tem opções para quem quer um passeio tranquilo ou com mais adrenalina no Rio Cubatão do Sul. Local: Rodovia Princesa Leopoldina, 1900, Caldas da Imperatriz Valor: R$ 80 (desconto para grupos maiores)

RODEIO TIROLESA DO PROJETO AVENTURA Com 2 km de extensão e 800 metros de altitude, é uma das grandes atrações do Médio Vale do Itajaí. Quem resolver se aventurar pode atingir uma velocidade de até 100 km/h. É considerada pelo seu idealizador a maior das Américas, já que ultrapassa a localizada na cidade de Pedra Bela (SP), que tem 1.760 metros de extensão. Local: bairro Ipiranga Valor: A partir de R$ 65

PENHA BETO CARRERO WORLD Parque com zoológico, brinquedos radicais e familiares, shows ao vivo, além de passeios de trem, teleférico e muita natureza. Valor: crianças a partir de R$ 90 e adultos, R$ 134

Pronta

para o sol C

Esfoliação ajuda a preparar a pele para um bronzeado mais bonito hega o verão e todo mundo se atira no sol. Mesmo contando com proteção solar, muitas vezes a cor dourada que todos buscam não fica uniforme em todo o corpo. O segredo está em uma etapa que deve ser feita antes de se refestelar sobre uma canga na beira da praia ou na espreguiçadeira à beira da piscina: a esfoliação corporal. É uma das melhores maneiras de garantir um bronzeado homogêneo e uma pele lisinha. Trata-se de um procedimento totalmente sem mistério e à prova de leigos: basta utilizar um produto pronto ou uma mistura caseira e esfregar em todo o corpo para limpar e hidratar a pele de uma maneira mais profunda. Além disso, a esfoliação proporciona a remoção das células mortas, deixando o aspecto da pele mais natural e leve. O processo também estimula a circulação, ajudando a combater a celulite. No

rosto, para quem sofre com espinhas, cravos e pelos encravados, é também uma boa pedida. Por abrir os poros da pele, a esfoliação ainda permite que os tratamentos feitos a seguir (ou cremes utilizados na sequência) penetrem de uma forma mais eficiente. Uma boa pedida é esfoliar a pele no banho, por exemplo, e depois caprichar nos hidratantes, cremes antirrugas e anticelulite. O ideal é realizar o procedimento de 15 em 15 dias. Há vários cremes prontos disponíveis em farmácias e lojas especializadas, mas também é possível investir em receitas caseiras, com resultados eficazes e naturais. Confira três opções para uma sessão de cuidados com o seu corpo, todas com o mesmo modo de usar: basta misturar todos os ingredientes em um recipiente e aplicar sobre a pele úmida com uma leve massagem. Depois, é só enxaguar com água em abundância.

corpo à mostra

reprodução

Nutritiva Ingredientes: 1 xícara de açúcar cristal + 1/2 xícara de água de coco + 5 gotas de óleo essencial de lavanda. Benefícios: o óleo de coco é nutritivo, hidratante, antimicrobiano e antioxidante, enquanto o açúcar auxilia na remoção das células mortas e o óleo essencial de lavanda ajuda a promover um relaxamento durante o tratamento.

Vegana Ingredientes: 1/3 de xícara de sal fino + 1 colher de sopa de azeite de oliva. Benefícios: esta receita é excelente para combater o envelhecimento celular, já que o azeite é rico em antioxidantes.

Esfoliante light Ingredientes: 2 colheres de sopa de aveia em flocos + 2 colheres de sopa de mel + 1 colher de chá de óleo de amêndoa. Benefícios: esta mistura é mais suave e, por isso, é recomendada para a pele sensível – a aveia ajuda a nutrir e proteger.

arquiteta Daisy Dias/Foto Eduardo Liotti, divulgação

Qual o melhor:

espeto ou parrilla? Jeito platino de assar conquista os gaúchos, que já planejam churrasqueiras que permitem as duas formas de preparar carnes, legumes e queijo

asta um argentino e um gaúcho se encontrarem para que, mais cedo ou mais tarde, surja o inevitável debate: qual é o melhor churrasco? É uma questão sem solução, já que nem hermanos nem brasileiros vão arredar pé de suas convicções. Não há resposta fácil: ambas as formas de assar tem suas vantagens e sabores específicos – e podem se encaixar com perfeição na sua casa de praia. Mas os gaúchos precisam abrir o olho, pois estão perdendo espaço. A maneira de assar carne no Rio da Prata definitivamente atravessou a fronteira e caiu no gosto dos brasileiros: a procura pela instalação de parrillas está crescendo de forma acentuada. É o que garante o arquiteto Rafael Resmini Grantham, acostumado a projetar tanto churrasqueiras tradicionais quanto a versão

castelhana. Segundo Grantham, a parrilla está em alta tanto no litoral quanto na cidade. O gaúcho vem aderindo à parrilla, mas não se entrega fácil. São comuns os pedidos de modelos customizados e híbridos em que a carne pode ser assada tanto na grelha quanto no espeto, com carvão ou lenha. – Geralmente, quem viajou para Argentina e Uruguai volta fascinado com o sabor da carne deles. Mas é comum os clientes pedirem a parrilla com suporte de espetos – explica Giuliano Ascari, proprietário da Parrillas Brasil. Ascari conta que a demanda no Litoral Norte triplicou a partir de outubro. É possível adquirir, a partir de R$ 1,6 mil, um modelo básico, instalado e com kit de lenha. De quebra, o comprador ganha uma aula de como fazer um asado riquísimo.

casa na praia

Montando a churrasqueira Saiba no que prestar atenção na hora de instalar uma na sua casa de praia Escolha um lugar espaçoso

Uma churrasqueira é o centro de convivência familiar e com amigos, especialmente na casa de praia – afinal tão bom quanto o churrasco é a conversa em volta do fogo. Por isso, escolha o ambiente que tenha mais metros quadrados para acomodar todos os convidados e para não deixar o assador sozinho.

arquiteta Lisiane Benvenutti/Foto Guilherme Jordani, divulgação Arquiteta Cinthia de Queiroz/Foto MARIANA BORO, divulgação

Eleja as opções mais decorativas

Existem vários modelos de churrasqueira com bastante potencial decorativo, ou seja, planejados para vestir os ambientes, como as opções contemporâneas com laterais em vidro e coifa metálica até as mais tradicionais, revestidas com tijolo ou pedra.

Pense na durabilidade e manutenção

Prefira os modelos em inox, mais duráveis, fáceis de limpar e menos suscetíveis à corrosão provocada pela explosiva combinação de sal e fogo – e, no caso da praia, também de maresia. Há também modelos de parrillas em tijolo ou portáteis a carvão ou a gás. O revestimento externo em porcelanato, granito ou inox também facilitam a limpeza.

arquiteta Lisiane Benvenutti/Foto Guilherme Jordani, divulgação Arquiteto Vitor Wawrick/Foto Leonardo Finotti, divulgação

Invista num isolamento eficiente

uç

ão

As brasas emitem calor tanto para as laterais quanto para frente. É necessário fazer um bom isolamento. No caso das parrillas tradicionais, que não tem profundidade para acomodar as brasas , recorrer a uma coifa eficiente também é ponto fundamental para evitar a fumaceira.

Na falta de uma churrasqueira...

.... apele para um tonel. Um amante desse tipo de churrasco, o artista gráfico e professor Luiz Minduim dá três dicas para não errar a mão: 1) posicione no local de menos vento, 2) prenda fogo com carvão empilhado e 3) preste atenção no “tchi, tchi, tchi” da gordura pingando na brasa: se ficar intenso, gera labaredas e queima tudo.

13 passos para

ficar numa boa Você já tem o cenário propício para relaxar. Agora, saiba como aproveitar o descanso das férias para virar um massoterapeuta de si mesmo.

uita gente vai ao litoral em busca de agito e balada, mas muitos buscam o oposto: sossego para o corpo e a mente depois de um ano exigente. Pois saiba que poucas formas de cura e relaxamento são tão presentes e antigas quanto a massagem. – É a mãe de todas as artes de cura. Desde os primórdios, nossos ancestrais, quando batiam alguma parte do corpo, tinham como primeira

reação massagear a região atingida – explica o massoterapeuta Gil Gosch, professor do Senac Tatuapé (SP). Para o especialista, o verão é um período convidativo para estreitar laços com o próprio corpo. O melhor de tudo é que, na ausência de um profissional, você mesmo pode virar seu massagista. Como? Gosch ensina técnicas para você buscar a cura das dores do corpo e da alma com suas próprias mãos. reproduções

fique zen

Como fazer uma automassagem

Respire fundo três vezes, expandindo o abdômen e exalando o ar pela boca.

Esfregue as palmas das mãos de forma rápida e intensa por alguns segundos e aplique a palma das mãos aquecidas sobre os olhos. Depois, repita o procedimento e coloque as mãos aquecidas sobre todo o rosto.

Passe os dedos entre os cabelos, a partir da testa, em direção à nuca, por três vezes. Massageie o couro cabeludo com a ponta dos dedos, em movimentos circulares. Com as mãos “em garra”, passe as pontas dos dedos sobre a testa, as têmporas e toda a cabeça.

Esfregue as orelhas com o polegar e os dedos indicadores, sentindo todo o relevo do pavilhão auricular. Puxe os lóbulos das orelhas levemente.

Massageie em torno do umbigo com as mãos sobrepostas, realizando rotação leve, em sentido horário, e pressão com a ponta dos dedos.

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Friccione o polegar na palma da mão oposta.

Entrelace os dedos e estenda os braços para a frente, estimulando o alongamento dos dedos. Envolva cada um dos dedos da mão esquerda com a mão direita (e vice-versa), realizando leve compressão nas laterais do dedo, da base até a sua ponta.

Esfregue de novo as palmas das mãos, aqueça o rosto e deslize as mãos desde a face até a nuca.

Pressione levemente a musculatura do quadril e da região lombar utilizando a mão fechada.

Realize compressões leves com a palma da mão sobre a musculatura posterior do pescoço, alternando entre uma mão e outra. Com a direita, realize compressões no trapézio (músculo do ombro) do lado esquerdo, alternando um lado e depois o outro.

Com a mão direita fechada, pressione levemente o músculo do ombro esquerdo. Faça o mesmo com a mão esquerda no ombro direito.

Apoie o pé sobre um banco pequeno e, com uma das mãos espalmadas sobre o músculo da panturrilha, deslize a musculatura do tendão de Aquiles até atrás do joelho. Sentado, apoie o pé sobre um dos joelhos e, com as duas mãos, friccione os polegares, deslizando-os em movimentos circulares nas plantas dos pés.

Conheça os benefícios l A massagem mobiliza fisicamente várias estruturas do nosso organismo, como a secreção pulmonar, o sistema linfático, intestinal, as fibras musculares, os tendões, a pele. l Facilita a oxigenação do sangue, o aumento do fluxo de nutrientes. l Amplia o movimento das articulações, facilita a atividade muscular e promove o relaxamento local e geral. l Alívio da ansiedade, da tensão e da dor, além de uma sensação geral de bem-estar.

Cinco

É nas férias de verão que costuma sobrar tempo para ficar em dia com os filmes bacanas que passaram há pouco pelos cinemas, mas que, em razão das escolhas que precisam ser feitas em meio à correria da rotina, não puderam ser vistos. O editor do Segundo Caderno Marcelo Perrone lista aqui cinco títulos que chamaram atenção na temporada 2014 e já estão disponíveis em DVD ou em TV on demand para serem assistidos durante o recesso praiano, bem de boa.

fotos divulgação

filmes Jersey Boys

(Em Busca da Música)

Clint Eastwood tem mira certeira. Aqui, ele conta a história do grupo pop americano The Four Seasons, que despontou no começo dos anos 1960 e chegou a rivalizar com os Beatles quando os ingleses aportaram nos Estados Unidos tomando de assalto corações e mentes da juventude. Com roteiro adaptado de um premiado musical da Broadway, o filme destaca o ambiente em que se formou o quarteto: a comunidade ítalo-americana de New Jersey, onde mafiosos seduziam jovens ostentando poder e dinheiro fácil. Determinado a ser um astro da música, o cantor Frankie Valli (John Lloyd Young) despontou à frente de grupo imortalizando com seu potente falsete hits como Sherry e Walk Like a Man, até conflitos movidos por vaidade e ganância o levarem à careira solo.

Viva a Liberdade

Esta pertinente e universal sátira do cineasta italiano Roberto Andò destaca as engrenagens que movem o teatro político. O ótimo ator Toni Servillo (protagonista do oscarizado A Grande Beleza) vive dois personagens: Enrico, líder da oposição ao governo italiano, e seu irmão gêmeo, Giovanni, um intelectual bipolar que acaba de sair da clínica psiquiátrica. Às vésperas das eleições que mobilizam o país, o desgastado Enrico decide sumir do mapa para reencontrar uma velha paixão. A solução de sua mulher e de seu chefe de gabinete é substituí-lo, sem quem ninguém mais saiba, por Giovanni. A súbita mudança de perfil do candidato, agora dado a frases de efeito que ganham significados profundos, desconcerta partidários e eleitores.

cultura em dia

O Lobo Atrás da Porta

O grande destaque do cinema brasileiro em 2014 merecia visibilidade maior à época de seu lançamento, mas ficou restrito a salas do circuito alternativo. O estreante em longametragem Fernando Coimbra combina com eficiência narrativa suspense policial e drama psicológico para encenar, nos dias de hoje, uma história real ocorrida no Rio de Janeiro em 1960. O elenco dá força ao conjunto. Leandra Leal vive uma jovem que conhece homem casado (Milhem Cortaz) e por ele se apaixona de forma obsessiva. Diante da progressiva rejeição do sujeito, a amante se aproxima da mulher dele (Fabiula Nascimento) e da filha pequena do casal, contato que ameaça desaguar na tragédia. A história é contatada de forma fragmentada, contemplando diferentes pontos de vista sobre o episódio.

Era uma vez em Nova York

Em sua nova parceria com o ator Joaquin Phoenix, o diretor James Gray voltou a abordar um tema que lhe é caro: a vida dos imigrantes que, na esperança de viver o sonho americano, acabam trilhando o caminho da marginalidade. A oscarizada atriz francesa Marion Cotillard brilha em cena como uma jovem polonesa que chega com sua irmã aos EUA no começo dos anos 1920. Sua entrada em Nova York é facilitada por um cafetão (Phoenix) de boa lábia, que, com ela, estabelece uma relação de interesse, dependência e um genuíno afeto. Mas o providencial arranjo acaba comprometido pela entrada em cena de um mágico (Jeremy Renner), que balança o coração da melancólica garota.

O Grande Hotel Budapeste

Wes Anderson estabeleceu uma marca autoral facilmente reconhecível por seus admiradores. Os filme do diretor têm o registro fabular, contam com uma direção de arte primorosa – da paleta de cores à simetria geométrica – e costumam reunir grandes atores. Transitando por diferentes tempos, a trama ilumina, nos anos 1930, o fleumática Gustave H. (Ralph Fiennes), concierge de um famoso hotel europeu do período entreguerras. Ao lado de seu assistente, um jovem imigrante de ascendência árabe, Gustave se enreda em diferentes situações que expõem, com humor peculiar, complexas questões de um mundo em transformação política, cultural, social, econômica e geográfica, entre elas a intolerância e o preconceito que logo adiante provocara um novo conflito mundial.

Água, sombra

e comidinha fresca Sucos naturais, frutas e até iogurte. Sim, nossos companheiros inseparáveis também se beneficiam de alimentos frescos e nutritivos. A estação mais quente do ano é o momento propício para mudar os hábitos alimentares e ajudá-los a enfrentar o calor. Saiba como tornar a refeição de seu bichinho mais leve e refrescante.

Bastante líquido na tigelinha! Repetir nunca é demais: mantenha a água do seu animal sempre limpa e fresca, trocando pelo menos duas vezes ao dia. Devido ao aumento no consumo, saliva e restos de comida se acumulam no recipiente, tornando o líquido impróprio. Lembre que seu animal sente calor e, como você, gosta de água gelada. Sucos naturais e água de coco, recheada de minerais, também são recomendados.

patas pro ar reproduções

Menos é mais Sempre que possível, a dieta normal deve ser mantida. Mas como no verão os bichinhos costumam gastar menos energia, ajude-os na digestão oferecendo alimentos leves. Consulte as informações nutricionais no rótulo para escolher rações com menor teor energético, poucos carboidratos e menos gorduras, sempre com a ajuda de um veterinário. Dietas especiais para os amigos obesos, diabéticos ou com outras condições devem ser avaliadas individualmente.

Perda de apetite A vontade de comer tende a diminuir com altas temperaturas, mas fique atento para que seu companheiro não reduza demais a ingestão calórica. Para estimular o apetite, a refeição deve ser servida em local fresco e ao abrigo do sol. Se tiver ar-condicionado, melhor ainda. Caso o animal não queira comer, tente misturar à comida alimentos cheirosos e com sabor marcante, como atum para os gatos e linguiça para os cães. A comida pode ser levemente aquecida para soltar mais aroma.

Frutas sim, frutas não Assim como para nós, as frutas são benéficas a cães e gatos. Só preste atenção em algumas variedades, como a uva e a carambola, que podem fazer mal aos bichinhos. Maçã (sem o miolo), banana, manga e pêra estão liberadas. Vegetais gelados, como cenoura, também agradam.

Já comeu? Limpe o recipiente

Sorvete bom pra cachorro Os cães e gatos podem comer sorvete, sim. Para uma versão caseira, coloque água com suco de fruta ou pedaços de carne no congelador, em fôrmas específicas ou recipientes plásticos. Se o gelado for industrializado, precisa ser específico para animais. Iogurte também é uma boa pedida.

Cães devem se alimentar de uma a duas vezes ao dia, na hora em que a refeição é servida. Logo depois, retire a tigela. Os felinos comem mais vezes ao dia e, por isso, precisam ter os alimentos disponíveis por mais tempo. Se a ração for seca, pode permanecer no prato, mas cuide para não deixar o dia todo. Se o alimento for fresco e úmido, como as frutas, retire uma hora depois para que não fermente.

Fontes: Angelina Ravazzi, engenheira química e proprietária da Pets du Monde, e Carolina Rocha, veterinária especialista em comportamento animal.