MAGAZINE SWITCH

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Imagem Rich Smit

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SWITCH Viramos a chave. Desativamos o piloto automรกtico. Nos reconectamos ao essencial.


Nessa edição, você vai encontrar...

home office Editorial de moda com a modelo Leticia Piassini

empresarial Dois lados: da empresa e do empregado na pandemia

Home office: como manter a disciplina

imobiliario As Smart Cities e o Urbanismo O impacto da pandemia no ramo imobilário

Moda em home office Home office em dias de isolamento

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economia Como economizar e se organizar financeiramente na quarentena

cidades inteligentes Como as cidades inteligentes estão agindo em época de Coronavírus?

SAUDE Saúde mental em tempos de crise Exercite-se!

Tudo no ponta do lápis Apps que ajudam a economizar

Tecnologia assistiva: independência para pessoas com deficiência A educação virtualizada em época de pandemia

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home office

Estamos em um momento de mudancas Em nosso home office, devemos manter nosso foco e isso também é influenciado pela roupa que usamos. Se deve estar preparado desde o horário inicial de suas atividades, adequando suas roupas para ter conforto e profissionalismo. Para os tempos de enfrentamento à pandemia, o ideal é manter o bem-estar e demonstrar alegria acima de tudo. A positividade e a empatia deve estar presentes para enfrentar e tomar decisões que são fundamentais.

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As cores que compõem este editorial, amarelo, roxo, rosa, azul, verde, branco e o nude são cores que transmitem sensações. A cor amarela está representada a alegria, no roxo a dignidade, no azul a vitalidade e o relaxamento. O verde representa a esperança para dias melhores. O branco representa a criatividade, pureza e empatia. Procure se manter de forma alegre, não dê espaço para sentimentos pacatos. As suas roupas podem ajudar.

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Home office: como manter a disciplina

home office

Por Monica Merence

A crise provocada pelo novo coronavírus chegou para acelerar o futuro. Crianças estudando em casa e pais com trabalho remoto foram algumas das mudanças imediatas, as quais já eram previstas como mudanças. Como manter o foco ao trabalhar de casa remotamente? Assim como as empresas tiveram que modificar as suas ferramentas de produção, os funcionários precisam manter uma certa disciplina em home office, todavia para quem não estava acostumado, não é uma tarefa muito fácil, exige organização. Um levantamento divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostra que desde 2018, houve um salto nos índices de pessoas que estão trabalhando de casa. Por meio do estudo foram consultadas mais de 300 empresas de diversos ramos de atividades e lugares.

O gráfico mostra uma evolução de 80% no trabalho home office entre 16 e 20 de março, início do isolamento.

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Home office em dias de isolamento Para as empresas com o home office há retenção de despesas, como de auxílio de transporte e alimentação, além de se garantir os cuidados com a saúde dos funcionários. O indivíduo precisa encarar esse desafio, organizar o seu tempo, procurar escolher um espaço profissional em sua casa onde não tenha muitos detalhes que possa lhe distrair, manter a atenção e o foco nos prazos de entregas das atividades propostas. Além

Moda em home office Há quem diga que uma das maiores vantagens de ter um escritório em casa é poder usar a roupa que quiser, mas não é nada disso. Érica Minchin, consultora de moda, esclarece em seu site que se vestir para trabalhar em home office pede tanto cuidado quanto a roupa para sair. O correto é usar roupas mais confortáveis, porém sem perder a elegância. Na hora da escolha das peças é preciso ter cuidado para que os elementos mantenham um equilíbrio.

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disso, deve dispor de limites, respeitando seu trabalho, assim terá resultados positivos. A nutricionista Christina Luz, que mora em Porto Alegre e trabalha como representante de medicamentos em uma empresa multinacional do ramo farmacêutico, relata que teve que mudar seus hábitos, pois tem um filho pequeno e foi afastada rapidamente da empresa logo no início da pandemia. Ela está tendo que conciliar o trabalho em home office com o cuidado do seu filho de oito meses. “Não está sendo fácil, preciso estar presente de forma online nas reuniões da empresa e brincar com o Lorenzo, muitas vezes na hora da reunião eu preciso dar

comida para ele, faço tudo ao mesmo tempo”. Segundo ela, o momento é para gente ver o quanto somos fortes, o quanto conseguimos superar. Já a professora da rede estadual de ensino, Erna Weber, está afastada das salas de aulas e transmitindo virtualmente as atividades para os seus alunos em home office. Ela destaca que quando tudo passar, as pessoas e as instituições vão precisar repensar o que é prioridade, o que precisa melhorar, e mudar. Erna espera que todas as pessoas saiam melhores disso tudo.

Dicas

Leticia, em seu home office.

- Não usar peças tão justas para não prejudicar os movimentos; - Buscar usar roupas em tons mais neutros para não interferir na concentração; -Respeitar o horário do trabalho e, mesmo se estiver trabalhando em casa, não deixar de usar um acessório bem significativo, que pode ser seu relógio; - Busque manter uma harmonia entre roupas, calçados e acessórios; - Mantenha o espírito como se estivesse na empresa.





empresarial • 18

Dois lados: da empresa e do empregado na pandemia Por Tamara Sell

Com a crise econômica que está sendo desencadeada por conta da pandemia do coronavírus, empresas estão precisando se adaptar para conseguir garantir o emprego de seus funcionários e pagar suas contas em dia. Já os funcionários, precisam pagar suas contas em dia, se dedicar no trabalho para não serem demitidos e, em alguns casos, continuar se sustentando ou a suas famílias. “Conseguir segurar as contas com uma entrada baixa está sendo a maior dificuldade nesta quarentena, pois não podemos perder a qualidade, senão perderemos o cliente”, explica Gustavo Misturini, gerente de restaurante. Ele percebeu que está recebendo um lucro menor, pois agora 80% opta por comer a quilo e não mais buffet livre. Para conquistar nova freguesia foram criadas marmitas, com três opções de cardápio, para quem não deseja almoçar no local. Misturini, precisou demitir dois funcionários

para conseguir pagar as contas, além de utilizar alguns recursos aprovados pelo governo, como a suspensão de contratos e redução da carga horária, reduzindo também, proporcionalmente, o salário. Sem a mesma preocupação, Eder Palma, dono de duas farmácias, registrou aumento de 40% no número de vendas em seu negócio. Devido à preocupação de higiene, limpeza e bemestar ter aumentado por conta do Covid-19, os itens mais vendidos nesta quarentena em sua loja foram álcool gel, máscaras e vitaminas. A farmácia possui um diferencial em relação às demais, pois oferece serviços de teleentrega, pedidos através de redes sociais e atendimento 24h. Ele não precisou demitir, reduzir carga horária e salário de nenhum funcionário. Palma busca até expandir os negócios e abrir mais uma filial de sua farmácia na cidade de Carlos Barbosa.


“Conseguir segurar as contas com uma entrada baixa está sendo a maior dificuldade nesta quarentena, pois não podemos perder a qualidade, senão perderemos o cliente” Gustavo Misturini

Também sem ter redução na carga horária, Samuel Ritter está trabalhando normalmente em uma multinacional, mas com todos os cuidados necessários. Foi criado um comitê de crise que discute as ações e o futuro da empresa, sendo repassadas diariamente as atualizações sobre novas mudanças. A empresa também se preocupa com o trabalhador. Assim, “quando um funcionário tem suspeitas de gripe, já é encaminhado ao médico do trabalho e é afastado por 15 dias”, destaca Ritter. Porém, mesmo com todos estes cuidados ele ainda possui medo de ser infectado pelo vírus pelo que ele pode provocar em seu corpo

Medo que também assusta Kherolayne Jesus Freitas, recepcionista de um hotel, que ela ressalta a importância de permanecer em casa. Kherolayne teve seu contrato suspenso e o salário reduzido, porém o governo pagará o restante do valor. O hotel permanece fechado para evitar a propagação do vírus e manter o cuidado com os funcionários, visto que recebem hóspedes de todo mundo. A empresa também se comprometeu em doar cestas básicas para os funcionários que permaneceram empregados. Eles também ficaram à disposição para que fossem procurados pelos mesmos, caso haja necessidade.

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imobili


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procura abordar, integrar e situar as pessoas habitantes das cidades na contemporaneidade dentro de um enfoque mais humano, relacionado a fatores como atividades pessoais, cultura, lazer, moda, entretenimento, saúde e trabalho doméstico informatizado.

As Smart Cities e o Urbanismo

imobiliario

Por Lucas Kist

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Para evitarem-se erros significativos e ambiguidades de interpretação (erros potencialmente ocasionados por modismos ou mesmo por diferentes áreas de pesquisa) deve-se distinguir o Urbanismo acadêmico, vinculado à Arquitetura enquanto profissão, e o conceito de Smart Cities. O Urbanismo é uma profissão bem definida, com diversas áreas de pesquisa e com diferentes abordagens metodológicas. Dentre estas áreas destacam-se o direito urbano, as estatísticas urbanas e a econometria, a morfologia urbana, o planejamento e o projeto urbano, as políticas públicas e os serviços urbanos. Por outro lado, o conceito de Smart Cities

Ainda que os limites entre Urbanismo e Smart Cities não sejam claramente definíveis, a grande novidade apresentada pelo conceito de Smart Cities reside numa mudança estrutural na maneira de interpretar os modos tradicionais de produção socioeconômica capitalista, passando-se a compreender as pessoas enquanto o valor principal de uma sociedade. Contemporaneamente, esta transformação de abordagens se deveu também à substituição e à utilização prioritária de novos índices econométricos, como o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), em detrimento de indicadores desenvolvimentistas imperfeitos, incompletos e, por vezes, inadequados, como o Produto Interno Bruto (PIB) e a Renda per Capita - certamente capazes de ocultar grandes desigualdades, imperfeições e verdadeiros propósitos de um sistema de produção econômica. Enquanto controvérsias metodológicas existirem, novas e melhores formas econométricas devem ser investigadas durante as etapas de definição de objetivos de planejamento coletivo para uma sociedade melhor para todas as pessoas.


O impacto da pandemia no ramo imobiliário

imobiliario

Por Mônica Merence

2020 era para ser “o ano” no setor imobiliário. As pessoas estavam positivas e tudo estava fluindo bem, até esta interrupção econômica causada pelo novo Coronavírus. O ramo imobiliário é um dos setores mais atingidos, por isso as imobiliárias têm enfrentado novos desafios. Com o processo acelerado da evolução das tecnologias, as imobiliárias já vinham construindo plataformas diferenciadas para poder trabalhar, de modo a atender as ideias e opiniões de seus clientes. O que ninguém estava era preparado para enfrentar esse novo cenário. Em meio à pandemia e ao isolamento social, as vendas despencaram, as locações sofreram diversas modificações, pois pessoas que estava em locações residenciais tiveram que negociar os seus contratos devido ao desemprego, optando, em algumas situações, por voltar para a sua terra natal. Já nas

locações comerciais o que se observa é que grandes empresas estão buscando por novas instalações com um valor inferior, já as médias e pequenas empresas estão tentando, num primeiro momento, se manter com os “pés no chão”. Paulo Ricardo Diesel, proprietário da Imobiliária Diesel Imóveis de Lajeado, está receoso, pois avalia que ainda teremos muitas surpresas pela frente. “Já recebemos vários contatos para realizar os mais diversos tipos de negociações dentro do setor de locações, não está sendo fácil”, afirma. Segundo ele, é um momento bem delicado, onde é necessário ajudar e buscar ouvir inquilinos e proprietários e equilibrar os dois lados. Todavia foi neste momento de crise e isolamento social que o ramo identificou ainda mais a importância de ter plataformas digitais, para que as pessoas possam acessar conteúdos e, até mesmo, adotar canais que possam facilitar o processo de locações. O recebimento de documentos de futuros inquilinos e a assinatura de contratos são práticas cada vez mais virtualizadas.

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econo


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Como economizar e se organizar financeiramente na quarentena Por Tamara sell

economia

Por conta da pandemia do coronavírus, vários setores foram prejudicados, dentre eles a economia. Vários trabalhadores necessitam ficar em casa e poderão ter formas para economizar. Aproveite um momento do dia para começar a organizar suas finanças com calma. Economista Renan Alberto Moroni apresenta algumas dicas. Para planejar suas finanças separe os gastos fixos como água, luz, aluguel, condomínio e alimentação dos demais. Se não conseguir realizar o pagamento, tente negociar parte do valor para pagar quando a situação financeira estiver melhor;

Se houver sobra do seu salário guarde em algum lugar seguro, como uma conta no banco e que não esteja disponível para atender alguma tentação;

Também é possível economizar em situações diárias, consumo excessivo de energia elétrica, a máquina de lavar roupas para poucas peças, e com menos frequência utilizar os veículos;

Guarde suas reservas e evite gastar com coisas supérfluas.

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Tudo na ponta do lápis Para controlar os gastos também tem quem prefira ser tradicional e realizar suas anotações no bom e velho caderno, montando tabelas e controlando cada centavo que entra. É o caso de Marli Sell, que costuma planejar suas contas mensalmente. “Todo mês organizo o que entra e saí de dinheiro e deixo tudo anotado no meu caderno, assim posso ter um controle e saber onde foi gasto o salário”. Por outro lado, há quem utilize da tecnologia para facilitar,

usando como ferramentao Excel. Esta plataforma permite que você crie tabelas e altere as cores, tamanhos e fontes para ficar mais fácil a organização e os ajustes necessários de acordo com o seu gosto. Ketlin Kerber, estudante de Relações Públicas, decidiu migrar para esta plataforma, que é tradicional. “Gosto de exercitar um pouco a mente, ter algo muito mais prático e automático nos aplicativos”

Apps que ajudam a economizar Os aplicativos se tornaram parte do nosso cotidiano, mas no início as redes sociais e jogos dominavam este setor. Atualmente, já existem apps que auxiliam a manter a vida financeira organizada. A estudante de psicologia, Ana Luiza Da Rold Lima admite que eles são essenciais para a organizar, “utilizo aplicativo e separo todas minhas despesas e recebimento, por data e categoria.” Além de controlar gastos, eles ajudam você a consumir menos energia elétrica diminuir o tempo no banho, separamos alguns aplicativos para ajudar você.

Guia Bolso: quando você conecta suas contas com o app, ele sincroniza seus dados para automatizar a organização dos seus gastos, dar dicas personalizadas para a sua realidade e ainda recomendar produtos financeiros adequados ao seu estilo de vida.Disponível para Android e iOS

Lembrete de contas:

Tempo de banho:

se você esquece de pagar as contas este app ajuda enviando lembretes diários. Basta digitar o valor a ser pago e a data de vencimento e o aplicativo irá notificá-lo com antecedência quando o pagamento de contas estiver chegando. Disponível para Android

este aplicativo tem como finalidade controlar o tempo de banho reduzindo assim os gastos com energia e água. O chuveiro é um dos maiores vilões no consumo de energia elétrica. Disponível para Android

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Apps que ajudam a economizar Mobobox: este app ajuda a descobrir qual a operadora dos seus contatos e economizar na hora ligar de seu celular para outro número que possui a mesma operadora que a sua. Ele também atualiza a sua agenda, de acordo com as operadoras de telefonia. Disponível para iOS

52 Semanas Mobills:

Serasa: o aplicativo permite que você consulte gratuitamente seu CPF e obtenha dicas de como melhorar a situação do seu Serasa Score, para que seu cadastro seja aprovado nas lojas e consiga maiores limites no cartão de crédito. Aqui você tem acesso à situação do seu nome com informações como ocorrências de dívidas, documentos perdidos, ações, protestos entre outras situações. Disponível para Android e iOS

este aplicativo foi criado com base no conhecido Desafio das 52 semanas para poupar dinheiro. A ideia do desafio é bastante simples e ideal para aqueles que têm dificuldade em se planejar e, principalmente, economizar. Se esse é o seu caso, essa é uma ótima maneira de começar a guardar dinheiro e juntar um bom valor no final de 1 ano. Disponível para Android e iOS

Recarga Play: Com este app pais e mães conseguem gerenciar melhor os gastos da família em relação às contas de celular. Com planos pós-pagos, muitas vezes os filhos acabam excedendo o limite imposto. O chefe da família pode cadastrar todos os números pré-pagos no app, programar recargas mensais e controlar melhor os gastos com os planos de telefonia. Disponível para Android e iOS

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nteligentes


cidades inteligentes • 34

Como as cidades inteligentes estão agindo em época de Coronavírus? Por Angela Mariana Cipagauta

Nos últimos anos tem-se falado muito sobre cidades inteligentes, a princípio poucas cidades tinham esse adjetivo, mas hoje muitas já estão nessa lista. De acordo com o Índice de Cidades em Movimento, do IESE Business School na Espanha, nove variáveis podem indicar o nível de inteligência de uma cidade: capital humano, coesão social, economia, meio ambiente, governança, planejamento urbano, escopo internacional, tecnologia, mobilidade e transporte. Embora a América Latina sempre tenha sido considerada uma região subdesenvolvida, alguns países e cidades da região têm se destacado por seu trabalho em inovação para melhorar a qualidade de vida das pessoas, por meio do uso da tecnologia. O Brasil possui atualmente diversas cidades inteligentes. De acordo com o ranking das 165 principais smart cities do mundo, divulgada pelo IESE Bussiness School, o país ocupa seis posições: São Paulo (116º); Rio de Janeiro (126º); Curitiba (135º); Brasília (138º); Salvador (147º); Belo Horizonte (151º).


Você pode pensar que essas cidades estão mais bem preparadas do que as outras para lidar com qualquer situação incomum, então como essas cidades inteligentes estão lidando com a chegada do Covid-19? Eles são mais capazes de lutar contra a pandemia, levando em conta as ferramentas que têm? Curitiba foi a primeira cidade do Brasil em usar a vídeo consulta para atendimento de pessoas com suspeita de Covid-19. Fabrício Ormeneze Zanini, em seu blog, informa que o objetivo foi reduzir o fluxo de pacientes nas unidades da rede municipal e tentar, assim, evitar a transmissão. Para isso, foi necessário um sistema robusto de suporte, avalia. Para ele, fica claro que, em um momento de pandemia, a luta dos profissionais de saúde deve receber o apoio dos profissionais de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC). Simultaneamente, Medellín, que é uma das cidades que ganhou destaque na América Latina pela eficácia na organização de seu ecossistema de inovação para combater o Coronavírus, também gerou estratégias para tentar neutralizar essa situação. Segundo Juan Andrés Vásquez, diretor executivo da Ruta N, um centro de inovações e negações que articula iniciativas públicas e privadas de Medellín, durante a pandemia, a Ruta N foi responsável por quatro grandes frentes de atuação que fizeram diferença no enfrentamento que a cidade fez frente à pandemia. A primeira ação diz respeito à uma articulação da rede para conseguir o máximo de

imagem por https://ricmais.com.br

Central telefônica contra o coronavírus realiza atendimentos médicos à distância

respiradores para a rede hospitalar da cidade, em uma ação chamada InspiraMED. “Fizemos em dois meses o que teríamos levado dois anos normalmente”, afirma Vásquez. A segunda ação foi relativa ao aumento dos testes diagnósticos de Covid-19 na cidade, que chegou a uma média de seis mil testes diários com a ajuda de um investimento do governo. No que diz respeito às medidas de prevenção, deve-se ter em mente que estas são implementadas pelos governos relevantes, algumas cidades têm agido de forma independente, mas geralmente é o Estado que tem a última palavra. Em Bogotá, estratégias como o isolamento preventivo obrigatório foram implementadas a partir de terça-feira, 24 de março à meia-noite e com a última extensão terminando no domingo, 31 de maio. No caso

dos adultos com mais de 70 anos estarão em isolamento obrigatório até terça-feira, 30 de junho. As atividades educativas presencial serão de lazer até agosto, mas as crianças poderão sair três vezes por semana durante 30 minutos. Há um controle das pessoas por meio das cédulas de identidade. Com o Covid-19, a qualidade de vida não é a mesma de antes e, possivelmente, a falta de medidas mais efetivas por parte do governos faz com que muitas cidades importantes da América Latina estejam no topo da lista que indica o número de infectados.

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A economia, por ser um dos fatores mais importantes para qualquer país ou cidade, é uma das razões pelas quais muitos governos não tomam medidas drásticas para tentar parar o coronavírus. Alguns representantes decidiram priorizar a economia e não a saúde de seus habitantes. Considerando que as smart cities funcionam de forma diferente, não é de admirar que sua economia também tenha alguns contrastes em comparação com as cidades convencionais, como explica o economista Yeison Vega. “A economia de uma cidade inteligente se destaca do convencional, pois através da inovação e adaptação da tecnologia em todos os processos do cotidiano é gerada uma maior circulação de dinheiro, graças ao que são apresentados investimentos que visam melhorar a qualidade de vida das pessoas e seus sistemas produtivos, permitindo ter informações precisas, relevantes e à mão

para tomar decisões da melhor maneira no menor tempo possível”, avalia Vega. Sem dúvida, a crise econômica é uma realidade para qualquer cidade hoje, por isso também é importante destacar as possíveis vantagens que as cidades inteligentes têm para recuperar sua economia de forma mais rápida e eficaz. Para Vega, “as cidades inteligentes estão destinadas a se recuperar mais rapidamente graças aos avanços tecnológicos, que devem ser voltados para as ações diárias das pessoas, para que a circulação de dinheiro traga a economia de volta ao seu estado anterior.” As tecnologias características de uma cidade inteligente permitem que as pessoas voltem para fazer compras em supermercados, farmácias ou ter, pelo menos, informações precisas, o que permitirá que a economia seja reativada.

“ Há muitas realidades que essa pandemia nos mostrou.” John Vasquez

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Mas a economia não é o único fator que foi alterado, o desenvolvimento global dessas cidades também sofreu mudanças, para John Vasquez especialista em planejamento social, há muitas realidades que essa pandemia nos mostrou. Ele cita as diferenças de conectividade e de acesso real às redes e à própria internet; a desigualdade social, que faz com que os pobres não acessem a cidadania digital por não terem como adquirir os equipamentos e se conectarem. Em suma, a pandemia expôs mais ainda as desigualdades socioeconômicas. O pensamento e a perspectiva que esta situação deu à humanidade faz com que muitos possam criar imaginários coletivos em relação às cidades inteligentes. Para a socióloga Alejandra Velázquez, tais pensamentos coletivos não os relacionam com robotização nem automação, com desemprego estrutural ou altas produtividades, que gerariam os fundos sociais para sustentar o lazer criativo. Muitos acreditam que estar conectados às redes os torna cidadãos virtuais e do século XXI. Esta percepção é alienante quando acelera e estabelece a separação como regra social, deixando de lado o contato real e as comunidades que, de outra forma, se desenvolvem. A chegada do covid-19 pôs o mundo inteiro a questionar-se sobre a falta de planejamento diante de doenças potenciais e, embora as smart cities possam estar em melhores condições para enfrentar a pandemia, como

charge de Nando Motta

o manifesta a socióloga, estas não são razões suficientes para escapar às consequências que esta situação deixou na sociedade, e que pôs a pensar e a repensar muitas coisas. Para Alejandra, em teoria, as cidades inteligentes têm mais condições para enfrentar esta pandemia, pois a atenção médica desde o diagnóstico e o acompanhamento no tratamento podem ser feitos à distância, diminuindo os contatos pessoais e grupais. “Transmitir informações e processá-las com base em experiências concretas é acelerado numa sociedade da informação interligada e atuante em função do interesse geral e humano”, diz. Isto, segundo ela ajuda a enfrentar a pandemia em melhores condições.

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Tecnologia assistiva: independência para pessoas com deficiência Por Tamara Sell

A tecnologia assistiva utiliza estratégias, técnicas e dispositivos para, além de auxiliar nas ações diárias de pessoas com deficiência, promover autonomia, independência e inclusão social. Para isso faz uso de recursos e serviços. Os recursos são os materiais que serão utilizados para auxiliar no desenvolvimento das habilidades como aparelhos auditivos, computadores, roupas adaptadas, softwares, cadeiras de rodas, próteses. Os serviços auxiliam uma pessoa com deficiência a usar os recursos, sendo que são os profissionais que trabalham no planejamento destes usos. A cadeirante Tatieli Sell utiliza o recurso do mouse adaptado para acessar suas redes sociais, vídeos e séries no computador. O aparelho veio dos Estados Unidos, pois a família não encontrou nenhum exemplar no Brasil. Além de proporcionar o entretenimento também auxilia na parte motora, pois realiza a movimentação e não permite que os nervos de sua mão atrofiem.


Assim como o mouse adaptado, outros aparelhos também realizam a avanço na área motora além da cognitiva e comportamental. Segundo a fisioterapeuta Karine Cisilotto Restelli, “os ganhos são em diversas áreas, mas em relação aos motores essas adaptações promovem melhora na locomoção, segurança ao paciente, independência e facilitação nas atividades diárias”. Ela acredita que, ao promover a independência, a qualidade de vida das pessoas com deficiência melhora.

“Os ganhos são em diversas áreas, mas em relação aos motores essas adaptações promovem melhora na locomoção, segurança ao paciente, independência e facilitação nas atividades diárias”

Já Maria Victoria Salvador Leão utiliza órteses nos pés para aumentar a sua mobilidade e o parapódio para garantir que a postura seja mantida, além de exigir o seu equilíbrio. Mesmo com três anos ela já progrediu. De acordo com a mãe Mirna Salvador Leão, “ela evoluiu a parte motora e intelectual com a utilização destes aparelhos, mas sempre precisa estar sendo

estimulada, não pode parar”. Alguns equipamentos são cedidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS), como cadeiras de rodas com algumas adequações, próteses e banheiras. Mas também podem ser feitas adaptações em alguns objetos como talheres ajustados para alimentação e barras no banheiro para facilitar a locomoção. Para cada pessoa há diferentes formas de adaptação, explica a fisioterapeuta Marilucia Vieira dos Santos. “Tudo vai depender de uma boa avaliação, primeiro terapêutica e após, se necessário, fazer articulações com arquitetos, engenheiros e designers para auxiliar no planejamento e na criação de uma forma para que aquele recurso possa ser adaptado. Além de pensar de que forma isso pode ajudar determinada pessoa em seu contexto social, econômico e cultural”.

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cidades inteligentes

A educação virtualizada em época de pandemia A perspectiva de estudantes e docentes das universidades Uniminuto e Univates Por Angela Mariana Cipagauta

A educação virtual não é uma invenção que ocorreu em meio à crise que gerou o Covid-19. Existe há muitos anos em universidades que oferecem esta alternativa para aqueles que, por diferentes razões, não conseguem acessar fisicamente as instalações da universidade. De acordo com o Ministério da Educação Nacional da Colômbia, a educação virtualizada refere-se ao desenvolvimento de programas de formação em que se ensina e se aprende por meio do ciberespaço, sem um encontro presencial entre o professor e o aluno. A relação interpessoal de natureza educacional, nessa perspectiva, chama-se educação virtual e está baseada no uso de Tecnologias de Informação e Comunicação, as TICs. Colômbia e Brasil não são estranhos a esse modelo de educação. A maioria das universidades, a cada semestre, oferece opções para que seus alunos, não importa

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onde estejam, para que possam acessar o conhecimento com a ajuda das ferramentas tecnológicas. Um bilhão de crianças e jovens foram enviados para casa nos 137 países que decretaram quarentena devido ao Coronavírus nos últimos dois meses. Esperase que todos eles estudem através de um computador. A maioria dos alunos e professores não estavam preparados para isso, pois não é apenas o fato de sentar-se atrás de um computador para dar ou ouvir uma aula. Uma aula virtualizada vai muito além. Inclui as estratégias que cada universidade e cada professor deve implementar, a falta de conhecimento por parte de alguns professores em relação às TICs, a lacuna tecnológica que caracteriza alguns países latinos e uma miríade de preocupações que nasceram com a educação virtualizada repentina.


Na Colômbia a medida foi adotada desde 16 de março e abrangeu 9,8 milhões de estudantes. No Brasil o Ministério da Educação (MEC) publicou a portaria de nº 343/2020 que autorizou as instituições de ensino presencial a adotar ou método de transmissão de salas virtuais durante o período da quarentena, por causa do risco de contágio da doença Covid-19. A Universidade Minuto de Dios Regional Orinoquia, conta com mais de seis mil alunos em suas diferentes modalidades, enquanto a Universidade do Vale do Taquari - Univates registra 10.652 aprendizes até o momento. São duas universidades diferentes, estão localizadas em países diferentes, com modelos educacionais únicos, mas que com a chegada do Covid-19 tiveram que enfrentar situações muito semelhantes. Para Maiara Rovea, aluna de Jornalismo na Univates, um dos principais problemas das aulas virtualizadas é a ausência de acesso por parte de alguns alunos, a dificuldade de mexer em mecanismos que exigem habilidades tecnológicas e a pouca interação pessoal com os colegas. Daniela Triana, que faz intercâmbio na faculdade de Comunicação da Uniminuto, concorda com Maira. Seu principal desafio é a conexão à internet, já que são vários computadores conectados ao mesmo tempo, o que enfraquece a conexão. Ela conta que as páginas e plataformas da universidade entram em colapso pelo número de alunos conectados ao mesmo tempo.

Outra questão é a carga acadêmica que os alunos estão experimentando. Muitos têm argumentado um aumento notável nas atividades impostas por seus professores, porém, eles também destacam a importância da autonomia em tais situações. “Embora os professores tenham provas de aulas e essa é a razão de tantos trabalhos, é preciso ter em mente que esse tipo de educação está nos ensinando ser mais independentes e autônomos com nosso processo de aprendizagem”, acrescentou Daniela. Obviamente, os professores também tiveram que se adaptar rapidamente, modificando suas estruturas metodológicas até se atualizando no uso de diferentes ferramentas tecnológicas oferecidas para poder ministrar suas aulas. Marlon Cárdenas, professor de Rádio na Uniminuto, ressalta a importância das tecnologias da informação relacionadas a processos de educação. “A educação tem que se adaptar a esses novos ambientes que se complementam, o que normalmente é feito nas aulas presenciais. Essa situação tem demonstrado que, na Colômbia, a educação tem tido relação com as Tecnologias da Informação” acrescentou o professor. Para a professora Renata Lohmann, coordenadora do curso de Fotografia em Univates, as aulas virtualizadas são também uma oportunidade. “Como professora, vejo as aulas virtuais como uma possibilidade de encurtarmos distâncias. Posso me inscrever em cursos com professores

ou de temáticas que não encontraria na minha região e, talvez, não teria a possibilidade de cursar em função do deslocamento. Dessa forma, vejo enormes possibilidades de troca de conhecimentos”, argumenta a docente. Quanto à lacuna tecnológica na América Latina, é importante destacar que, diante de uma situação como a que está passando o mundo, pode ser evidenciada a falta de conhecimento sobre as diferentes tecnologias. No entanto, professores e alunos não podem atrasar suas atividades acadêmicas por falta de conectividade, razão pela qual alguns professores decidiram abrir novos canais de comunicação para seus alunos, como WhatsApp, correio institucional, drive, entre outros. Nas salas virtuais coletivas algumas estratégias também foram projetadas para manter a interação, fazendo as aulas virtuais ficarem um pouco mais dinâmicas. Professores compartilham vídeos, áudios e leituras para que os alunos possam participar e se manter conectados às aulas, já que alguns podem estar fazendo outras atividades enquanto conectados, o que faz com que o processo de aprendizagem seja interrompido. Para concluir, cabe destacar que tanto a universidade Uniminuto como a Univates estão motivando seus estudantes para que continuem seus estudos, já que a situação econômica que atravessam pode fazer com que estes comecem a desertar de forma massiva no próximo semestre.

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Saúde mental em tempos de crise

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Angela Mariana Cipagauta

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Mudanças repentinas na vida das pessoas, podem gerar algum tipo de alteração em sua saúde mental, por isso neste espaço falaremos sobre os aspectos negativos e positivos que o isolamento social tem tido na comunidade. A saúde mental é importante para prevenir doenças mentais e nos ajuda a prevenir situações e nos prepara para: Enfrentar os obstáculos da vida, estar fisicamente saudável, ter relações saudáveis, ser uma contribuição positiva para a sociedade, ser eficaz e eficiente, alcançar as metas propostas.

De um momento para o outro, as crianças pararam de brincar no parque e agora estão trancadas em casa, a maioria dos trabalhadores deve fazer seu trabalho a partir de um computador, e muitas pessoas perderam seus entes queridos em meio à pandemia. Essas razões envolvem modificar rotinas, como ver o mundo e, em geral, mudar a vida que tinham antes. A capacidade de todas as pessoas se adaptarem não é a mesma, e é por isso que todas elas podem apresentar alguma mudança em seu comportamento em um determinado momento. O vice-presidente da associação


brasileira de psiquiatria, Claudio Martins, diz que “é fundamental não perder o contato virtual com amigos e familiares, além de se manter ocupado. E recomenda que as pessoas que trabalham continuem seus projetos em casa sempre que possível”.

“Mas nem tudo é negativo, esse tempo também permitiu que muitas pessoas encontrassem um espaço para refletir...”

O isolamento social, a incerteza do que está acontecendo, o medo de perder um familiar, a situação econômica pela qual o mundo está passando, entre outros, são as razões pelas quais alguns transtornos mentais podem ser gerados neste momento. Nesse sentido, as doenças ou transtornos que podem ser vivenciados são: depressão, ansiedade, estresse obsessivo-compulsivo, fobia social e insônia. Martins afirma que aproximadamente 25% da população brasileira possui algum grau depressão e que na ausência de atendimento durante ou isolamento pode fazer esse número. Para pacientes que já são diagnosticados com alguma dessas alterações, o quadro é muito mais difícil, como explica a psicóloga Pepita Pérez: entrevista. Especialistas também sugeriram que crianças e adultos são os mais vulneráveis no momento, por isso recomendam falar claramente com eles sobre a situação. Mas nem tudo é negativo, esse tempo também permitiu que muitas pessoas encontrassem um espaço para refletir sobre seus propósitos, passaram mais tempo para se conhecerem

melhor e participaram de uma série de atividades que ajudaram muito a manter suas mentes positivas. O estudante de psicologia John Michael sugere seguir algumas recomendações para manter a saúde mental adequada: -Manter-se em boa forma física, realizando exercícios. -Estabelece excelente comunicação com as outras pessoas. -Desenvolver um sentido do significado e propósito na vida. Durma o suficiente, o adequado são 8 horas diárias. -Desenvolver habilidades para resolver problemas. -Meditar. -Cozinhar, ou aprender a cozinhar e fazer receitas legais e assistir filmes. -Obter ajuda profissional se necessário. -Alimente-se de forma saudável. -É um bom tempo para a criatividade. -Fale sobre suas emoções com uma pessoa de confiança. -Ouça música que você gosta para relaxar. -Observa, está pendente da saúde de quem a rodeia e valoriza a saúde. -Compreender a realidade e colaborar entre todos. -Lembre-se sempre que ao ficar em casa está prestando um serviço á sociedade.

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SAUDE

imagem por https://fiqueemcasa.cmjornal.pt

Exercite-se! Angela Mariana Cipagauta e Mônica Merence

Muitas pessoas não consideram importante manter sua saúde física em boas condições, porém, nos últimos anos, a conscientização sobre o tema vem aumentando. Existem muitas maneiras pelas quais cada pessoa pode contribuir positivamente para sua forma física, não é necessário realizar treinos, ir na academia todos os dias ou fazer dietas milagrosas, que em algum momento podem prejudicar a saúde.

aplicam a qualquer situação, inclusive para quem pretende se manter em forma. Treinadores de diversas academias decidiram criar canais do You Tube ou em outras redes sociais para manter contato com seus alunos e seguidores e, assim, continuar motivando-os. Existem milhares de rotinas para cada necessidade, mas é importante ter em mente que cada corpo é diferente. Com isso cada um pode escolher a rotina que lhe oferece os melhores benefícios.

Se antes a falta de tempo era a razão pela qual as pessoas costumavam não se exercitar, em tempos de quarentena não há desculpas para não fazer algum tipo de atividade física. Criatividade e motivação são fundamentais durante esse processo, e se

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“Treinadores de diversas academias decidiram criar canais do You Tube ou em outras redes sociais para manter contato com seus alunos e seguidores e, assim, continuar motivando-os.”

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Agora, em um momento de pandemia, mais do que nunca é importante manter uma “boa imunidade”. Portanto comer alimentos ricos em proteínas e vitaminas pode ajudar o organismo a ficar mais resistente a doenças. Segundo Nivea Bordin, especialista na área pela Associação Brasileira de Nutrologia, “comer mal e dormir mal, são ações que podem reduzir a imunidade”. Os cuidados precisam ser redobrados e, além de tudo, não se pode esquecer da importância de tomar sol, que fornece vitamina D. Segundo o professor de Educação física, Carlos Rivillo, que atua na Universidade Minuto de Dios na Colômbia, quando estamos em isolamento social, devemos sim fazer exercícios em casa “Procure elementos domésticos sejam eles: vassouras, galões de água, quilos de arroz, feijão ou qualquer implemento que tenham em casa, procure uma pessoa treinada que possa ajudar na formação de suas rotinas, rever vídeos do YouTube de páginas confiáveis que lhes permitam ter um guia melhor.” Lembrando que se o indivíduo tiver algum problema de saúde

patológico do tipo articular, doença física ou crônica, não deve fazer nada sozinho. Sobre existir algum tempo limite de exercícios físicos em casa, Carlos diz que um adolescente com mais de 14 anos pode fazer entre 1 hora e meia há 2 horas de exercício diário. A única limitação que esse grupo tem é não gerar cargas de peso muito altas. Um idoso pode fazer em torno de uma hora de exercício, dependendo de suas condições patológicas. O professor explica que exercícios físicos são importantes à saúde, pois em meio a um caos de isolamento social, pessoas acabam ficando muito preocupadas e isso pode também afetar o sono, por isso praticar atividades físicas mantém seu sistema imunológico em constante liberação de antioxidantes. E sim, ajuda a melhorar essa fase da insônia, pois através das atividades são liberadas endorfinas que ajudam a aumentar o estado de bem-estar e diminui a sensação de dor emocional que torna as pessoas incapazes de dormir, uma vez que seu cérebro está em atividade constante pensando em seus problemas diários. Por isso, exercitando-se e liberando as endorfinas essa sensação desaparece e seu sono retorna normalmente.




CRÉDITOS E AGRADECIMENTOS MATÉRIAS Angela Mariana Cipagauta Garcia Tamara Sell Lucas Kist Monica Merence FOTOGRAFIA Direção Betina Laís Hillebrand Roger Barbosa Assistência João Victor Poletto Rosângela Ruppenthal Nagel ANÚNCIOS Direção Amanda Barp Duarte Assistência Betina Laís Hillebrand João Victor Poletto REDE SOCIAL / VÍDEO Amanda Barp Duarte Betina Laís Hillebrand DIAGRAMAÇÃO Direção João Vitor Roolaart Brandão Assistência Amanda Barp Duarte Lucas Kist

AGRADECIMENTOS Aos professores Giovane, Jane, Josiane, Lúcio e Rodrigo A modelo, Letícia Piassini da Silva Acervo pessoal de Rosângela Ruppenthal Nagel e Dr.ª Vera Jorgina Abech Campo Lojas Cléris Calçados, Fanck Confecções, Sol & Cor e Tânia Novidades Pelo equipamento fotográfico, Moisés Ruschel Agradecimentos Extras: Luana Sehn



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