GUIA DO CONCRETO
O concreto desenvolveu-se em sincronia com a história das habitações humanas, e hoje, é tão importante para a construção civil que pode determinar o sucesso de uma obra, não só pela sua solidez, mas também quanto a concepção arquitetônica, valorizando texturas, cores e formas. Os profissionais da Concreteira BR MIX CONCRETO, vêm desenvolvendo novas tecnologias com intuito de garantir a produtividade, o desempenho operacional, e sobretudo, a qualidade dos produtos BR MIX CONCRETO, sem entretanto, deixar de considerar a importância de impactos ambientais característicos da atividade, harmonizando assim, a atividade industrial altamente competitiva com os princípios de prevenção ambiental............................ Neste pequeno guia, procuramos mostrar as qualidades, vantagens e facilidades em utilizar o concreto da Concreteira BR MIX CONCRETO na sua próxima obra.
VANTAGENS EM COMPRAR CONCRETO DA
O Concreto dosado em central oferece muitas vantagens para o consumidor: é mais econômico, mais prático e tem qualidade e resistência garantida. Para uma grande construtora ou um empreiteiro de uma pequena obra ou reforma a BR MIX CONCRETO proporciona muito mais do que isso: produz concreto em conformidade com as normas brasileiras (ABNT); garante os processos de produção; disponibiliza informações técnicas; sugere melhores alternativas; cumpre a programação de entrega; presta serviço de pós venda.
3
O CONCRETO QUE A PRODUZ
É importante que cada obra utilize o concreto adequado. Para pequenas ou grandes obras a BR MIX CONCRETO tem sempre a melhor solução em concretagem. Concretos Normais Concreto convencional - São os concretos de uso corrente na construção civil, especificados por fck (até 30 MPa),abatimento e tipo de brita. Esses concretos dosados em central, prpiciam ao construtor maior produtividade e menor custo. Concreto bombeavel - Podem ser utilzados em qualquer obra, principalmente nas de difícil acesso permitindo rapidez na concretagem. Concretos Especiais Concreto colorido - É muito utilizado em pisos, fachadas e monumentos. Dispensa pintura ou qualquer outro tipo de revestimento. Concreto leve - É um concreto de baixa densidade muito utilizado em paredes, paineis, divisórias, ni8velamento de pisos, isolamento térmico e acustico. Apresenta a vantagem de diminuir o peso das estruturas, reduzindo-se o custo das mesmas.
4
Concreto pesado - É utilizado como lastro contrapeso, barreira de radiação (raio x ou gama e paredes de reatores atômicos). Reduz o volume de peças utilizadas como lastro ou contrapeso e substitui paineis de chumbo. Concreto compactado a rolo (CCR) - É utilizado em barragens, pavimentações rodoviárias, estacionamentos e postos de gasolina, constituindo-se a base ou sub-base do pavimento. Concreto para pavimento rígido - Concreto com características especiais de elevada resistência à tração na flexão, para utilização como revestimento de pavimentos. Concreto de alto desempenho (CAD) - Apresenta resistência à compressão elevada e alta durabilidade aos agentes agracivos. Permite a concepção de estruturas mais esbeltas e otimização de espaços. Concreto fluido - É indicado para peças de difícil preenchimento (peças muito armadas e de formas diferenciadas). Diminui a necessidade de vibração e permite rapidez de aplicação. Concreto projetado - É usado no reparo ou reforço estrutural, revestimento de túneis, monumentos, contenção de taludes, canais e galerias. Dispensa a utilização de fôrmas. Concreto com fibras - Pode ser composto com fibras de aço, vidro ou polipropileno. Reduz a fissuração e oferece maior resistência a tração e ao impacto.
5
PEDIDO FÁCIL
Para comprar sem erro é bom assegurar que o concreto solicitado seja adequado à peça a ser concretada. Para isso tome os seguintes cuidados:
Defina
-a resistência característica dp concreto (fck) de acordo com as classes de resistência da NBR 8953*. -o abatimento (slump) -o tipo de brita (brita 0,1 ou 2). - o tipo de lançamento (convencional ou bombeado).
*CLASSE DE RESITÊNCIA DO GRUPO I Gupo I de resistência
Resist~encia característica à compressão (MPa)
C10 C15 C20 C25 C30 C35 C40 C45 C50
10 15 20 25 30 35 40 45 50
6
*CLASSE DE RESITÊNCIA DO GRUPO II Gupo II de resistência
Resist~encia característica à compressão (MPa)
C55
55
C60
60
C70
70
C80
80
-o consumo de cimento. -o tipo de cimento. Especifique -o tipo de aditivo. caso seja -a relação água/cimento. necessário -o teor de ar incorporado. -a massa específica e outros.
Verifique
-o acesso dos caminhões betoneira até o local da entrega do concreto. -a disponibilidade de baldes, jericas e calhas para o transporte. -a vedação das fôrmas, escoramentos e armações. -se a quantidade de vibradores e mão-de-obra existentes são suficientes para o adensamento do concreto.
Programe
-o volume (m³) e o intervalo de entrega do concreto de acordo com a capacidade de aplicação. -a concretagem com 48 horas de antecedência. -o responsável pelo recebimento e conferrência do concreto.
7
DURABILIDADE CRITÉRIOS DE PROJETO A durabilidade das estruturas dependem das características do concreto e da espessura do cobrimento da armadura (ferragens), em função da condição da agrassividade ambiental. A BR MIX CONCRETO disponibiliza os concretos, quando especificados, de acordo com os critérios das classes de agressividade ambiental definidos pela NBR 6118/2003 e NBR 12655/2006, conforme tabela abaixo: Tabela 1 CLASSES DE AGRESSIVIDADE AMBIENTAL
Classes de agressividade ambiental
Agressividade
I
Fraca
Tipo de ambiente para efeito de projeto
Riscos de deterioração da estrutura
Rural Insignificante Submerso
II
Moderada
III
Forte
Urbano
Pequeno
Marinho Grande Industrial IV
Industrial Respingo de maré
Muito forte
8
Elevado
Para cada classe de agressividade, existe um fator água/ cimento máximo (A/C) que deve ser especificado conforme a tabela abaixo: Tabela 2 CORRESPONDÊNCIA ENTRE CLASSE DE AGRSSIVIDADE E QUALIDADE DO CONCRETO
Concreto
Classe de agressividade
Tipo I
II
III
IV
Relação água/ cimento em massa
CA
<0,65
<0,60
<0,55
<0,45
CP
<0,60
<0,55
<0,50
<0,45
Classe de concreto (NBR 8953)
CA
>C,20 >C,25 >C,30
>C,40
CP
>C,25 >C,30 >C,35
>C,40
Consumo de Cimento por m³ de Concreto kg/m³
CA e CP >260
>280
>320
>360
CA - Componentes e elementos estruturais de Concreto Armado. CP - Componentes e elementos estruturais de Concreto Protendido.
A durabilidade das estruturas depende ainda espessura de cobrimento das armaduras (ferragens) conforme a tabela: Tabela 3 CORRESPONDÊNCIA ENTRE CLASSE DE AGRSSIVIDADE AMBIENTAL E COBRIMENTO NOMINAL
Tipo de estrutura
Classe de agressividade ambiental
Componente ou elemento
I
II
III
IV
Cobrimento nominal (mm) Concreto armado Concreto protendido
Laje
20
25
35
45
Viga/Pilar
25
30
40
50
Todos
30
35
45
55
9
O SLUMP TEST: SIMPLES E EFICIENTE
A simplicidade desse teste o tornou muito comum no recebimento do concreto, mas é preciso executá-lo atentamente para que os resultados sejam confiáveis. Realize o Slump Test conforme a NBR NM 67
Colete uma amostra de no mínimo 30 litros de concreto depois de descarregar aproximadamente 0,5 m³ do caminhão.
30 L
Coloque o cone sobre a placa metálica bem nivelada e apóie seus pés sobre as abas inferiores. Preencha o cone com 3 camadas iguais.
10
Aplique 25 golpes em cada camada com uma haste, somente na camada que está sendo adensada.
Após o adensamento da 3ª camada, retire o excesso de concreto e alise a superfície com colher de pedreiro ou régua metálica.
O cone deve ser retirado cuidadosamente, entre 5 e 10 segundos, sempre na posição vertical.
Sobre o cone invertido, coloque a haste de socamento e meça a distância entre a parte inferior da haste e o ponto médio do concreto (slump ou abatimento). Anote o resultado em milímetros.
11
LANÇAMENTO DO CONCRETO
As etapas iniciais da concretagem já foram cumpridas com rigor, mas o lançamento também exige cuidados. Para cumprir bem esta etapa tome os seguintes cuidados. Para o lançamento convencional - limite o transporte interno do concreto em 60 m. - use carrinhos, jericas ou gruas. - prepare rampas de acesso às fôrmas. - inicie pela parte mais distante do local de recebimento. Para o lançamento bombeavel - especifique as distâncias de bombeamento (horizontal e vertical) - determine o local de acesso para caminhões e bombas - reserve um local onde possam estacionar 2 caminhões para manter o fluxo contínuo. - estabeleça a sequência de concretagem e o posicionamento da tubulação de bombeamento.
12
Lance
-o concreto o mais próximo da área de aplicação. -de uma altura abaixo de 2 m, usando calhas e funis, se necessário. -sem acumular concreto em determinados pontos de fôrma. -sem separar e acumular água na superfície do concreto. -em camadas horizontais de 15 a 30 cm. -sempre a partir das extremidades em direção ao centro das formas. -a nova camada antes do início de pega da camada inferior. -com cuidado especial quamdo a temperatura ambiente for abaixo de 10º C ou acima de 35º C.
Vibre
-o concreto logo após o lançamento. -sem deixar a agulha do vibrador posicionada por muito tempo em um mesmo ponto do concreto, evitando-se segregação. -no caso de vibração energética, em fôrmas reforçadas, com altura de camada inferior a 50 cm e no mínimo a 10 cm da lateral da fôrma.
13
A MOLDAGEM GARANTIA DE QUALIDADE Para conhecermos a resistência à compressão do concretoé necessário a moldagem dos corpos-de-prova. Realize a moldagem comforme a NBR 5738: COLETAR DEPOIS DA TERÇA PARTE 3 2 1
COLETAR MAIS DE 360 LITROS
IDENTIFICAR O FUNDO DA FORMA
25 GOLPES UNIFORMES
A coleta da amostra deve ser realizada durante a operação de descarga do concreto, sendo coletada, aproximadamente, depois que a terça parte do concreto tenha sido descarregada. A amostra deve ser de no mínimo 30 litros. A base deve estar nivelada. As fôrmas devem estar limpas, lubrificadas e identificadas com etiquetas. A formas cilíndricas de dimensões 15x30 cm devem ser oreenchidas em 3 camadas iguais e sucessivas sendo que em cada camada são aplicados 25 golpes com a haste.
14
12 GOLPES UNIFORMES
UMA CAMADA POR VEZ
RETIRAR O EXCESSO COM UMA RÉGUA
REPOUSO DE 24 HORAS
RESISTÊNCIA (fck)
As fôrmas cilíndricas de dimensões 10x20 cm devem ser preenchidas 2 camadas iguais e sucessivas sendo que em cada camada são aplicados 12 golpes com a haste. Ao aplicar cada camada deve-se fazer o adensamento com a haste somente nessa camada. Ao aplicar a última camada, o excesso de concreto é retirado com uma régua ou colher de pedreiro, garantindo o acabamento da superfície dos corpos-de-prova. Os corpos-deprova devem ficar em repouso por 24 horas, em temperatura ambiente, com os topos protegidos da chuva e do sol. Após esse periodo, os corposde-prova serão coletados e encaminhados à BR MIX CONCRETO para realização dos ensaios conforme a NBR 5739.
15
RESPEITE O TEMPO DE CURA
O processo de cura deve ocorrer durante a faze de ‘‘secagem do concreto’’ (termo comum em obra). É importantíssimo para que o concreto tenha resistência e durabilidade. Ao contrário do que se pensa, para uma boa cura não basta deixar o concreto simplesmente secar ao tempo, é necessário mante-lo sempre úmido. Escolha os processos de cura - molhagem contínua da superficie exposta do concreto. - proteção por mantas umidecidas. - lonas impermeáveis, mantidas sobre a superfície exposta - agente de cura química. -a
Faça
cura tão logo a superfície concretada tenha resistência à ação da água e cure, por no mínimo 7 dias. - o concreto fica saturado através de cura contínua. -o procedimento contínuo de cura, mantendo-se ainda o concretonas fôrmas.
16
- para
que o concreto não fique enbcharcado nas primeiras seis horas após a mistura. Aplique um leve jato de água.
Cuide
- para
que o concreto fresco seja imediatamente coberto com uma lona plastica, caso haja risco de chuva forte logo após o termino da concretgem.
-somente
Desforme
depois que o concreto atingir uma resistência compatível com a estrutura em questão, geralmente, no mínimo, sete dias após a concretagem.
- retirando
primeiro as peças laterais, com cuidado, evitandose choques, para não estragá-las e para não transmitir vibrações ou esforços ao concreto.
-o
Retire
escoamento das fôrmas de lajes e vigas somente depois de 3 semanas da concretagem.
-o
escoamento utilizando as ferramentas adequadas.
17
CALCULE O CUSTO DO CONCRETO VIRADO EM OBRA
X DOSADO EM CENTRAL
MATERIAIS Cimento: 350 kg x 1,04= 364 kg x R$
/kg = R$
Areia:
0,65m³ x 1,20= 0,78 m³x R$
/m³ = R$
Brita:
0,85 m³ x 1,05= 0,89 m³x R$
/m³ = R$
..................................................................................(A) - R$
/m³
MÃO-DE-OBRA ............................................................... 0,20x (A) - (B) - R$
/m³
EQUIPAMENTOS: INSTALAÇÃO/MANUTENÇÃO ............................................................... 0,02x (A) = (C) - R$
/m³
CONTROLE TECNOLÓGICO ..............................................................0,075x (A) = (D) - R$
/m³
RESUMO DOS CUSTOS Materiais:........................................... (A) = R$
/m³
Mão de obra: .................................. (B) = RS
/m³
Equipamentos: .................................. (C) = R$
/m³
Controle Tecnológico: ....................... (D) = R$
/m³
Subtotal: ........................................... (E) = R$
/m³
DESPESAS ADMINISTRATIVAS ....... ................................ 0,10 X(E)= (F) =R$
/m³
CUSTO DO CONCRETO VIRADO EM OBRA ....... ................................ ......... (E) + (F) =R$
/m³
CUSTO DO CONCRETO DOSADO EM CENTRAL ....... ................................ ......... ................R$
Fonte: ABESC
18
/m³
19