As áreas recuperadas hoje recebem visitantes de todas as partes, atraídos pela exuberância da natureza. o campo do oGC foi eleito o melhor do Brasil.
Nº 41 | Maio de 2018
Campo Olímpico de
Golfe
Legado da Rio 2016 alia esporte, projetos socioambientais e eventos.
Bairro Seguro Associação completa 1 ano
Agenda Rio de Janeiro a Janeiro maio a julho de 2018
ESCOLINHA DE GOLFE - aberta ao público, contribui para a divulgação da modalidade entre crianças e jovens.
COMPETIÇÕES - desde sua inauguração o Golfe já sediou diversos torneios.
CAMPO OLÍMPICO
EVENTOS - o oGC comporta eventos de todos os portes.
DE GOLFE
ELEITO O MELHOR CAMPO DE GOLFE DO BRASIL
Integração social - crianças de escolas públicas da região têm o primeiro contato com o esporte.
Encontro com a natureza - os visitantes têm a oportunidade de conhecer espécies da fauna e da flora da região.
Av. Moysés Castello Branco Filho 700, Barra da Tijuca - Rio de Janeiro (21) 3030-4653 : (21) 99995-2155 contato@campoolimpico.com.br 2 | ACIBARRA EM REVISTA
Editorial
Em meio a tantos exemplos e notícias ruins dá prazer conhecer iniciativas que prestigiem o próximo, que valorizem suas ações e abram caminhos para o conhecimento. A sensação é de quem nem tudo está perdido. Esta edição traz um pouco disso. Em destaque, o trabalho socioambiental desenvolvido no Campo Olímpico de Golfe pela equipe da ECP, empresa e consultoria de Carlos Favoreto. Ainda na área ambiental, registramos a entrega do 5º Prêmio Lagoa Viva, que agracia as empresas e personalidades do segmento que se destacaram no ano. A Ong Lagoa Viva vem ao longo dos anos persistindo e ganhando terreno nas questões que envolvem o nosso sistema lagunar. No setor público, registramos o mutirão para cirurgia de catarata, iniciado pela Prefeitura agora em abril, que prevê zerar uma fila de milhares de pacientes e falamos um pouco mais sobre o Calendário Rio de Janeiro a Janeiro, com eventos em todo o Estado. O assunto Segurança não pode faltar e a ACBS – Associação Comunitária Bairro Seguro – faz um balanço de seu primeiro ano de operação. Ainda sobre Segurança – ou melhor, insegurança – Ney Suassuna dá a sua visão sobre o momento atual e que rumos o país precisa tomar para voltar à ordem. Imperdível também é o artigo de Gilberto Ururahy, sobre a importância da Medicina Preventiva na vida laboral. Amiga parceira da Acibarra, a Marinha do Brasil dá notícias sobre a montagem do submarino Riachuelo e a Soamar comemora mais um aniversário. Boa leitura! José Wilson Cordeiro de Sousa
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Palavra do Presidente Ney Robinson Suassuna
BASTA! É avassalador o sentimento negativo desencadeado pelo temor à violência que grassa no nosso Estado e na cidade do Rio de Janeiro, em especial, nas mais de 700 comunidades (onde moram em torno de 2 milhões de pessoas) passam pelo tormento de tiroteios com suas balas perdidas, além de toda a violência cotidiana. Há uma década, esse quadro era esporádico e para nós, que vivemos na Barra da Tijuca, essa violência acontecia “lá longe”, não no bairro. Hoje temos tiroteio na Cidade de Deus quase todos os dias, uma verdadeira guerrilha urbana, com fuzis e granadas na Praça Seca, além das invasões de comunidades, arrastões na Linha Amarela, guerra no Complexo do Alemão, sem contar os problemas que atravessa a Rocinha, tudo isso está à nossa volta impedindo o ir e vir citado na Constituição mas já não existente na nossa vida hoje. As empresas, diante da crise econômica, já sofrem muito, e ainda temos que conviver com todos esses percalços acima citados. Mas parece que a classe política busca todo um cardápio para fazer falir o empresariado. A cada dia surgem novas regras e leis inadmissíveis. Como exemplo podemos citar a devolução de imóveis na área imobiliária (hoje temos empresários com milhares de apartamentos devolvidos e praticamente sem que possam fazer novos investimentos), o que gerou uma grande taxa de desemprego na área de construção civil. Na área de educação, nos anos de 2016 e 2017, foram fechadas cerca de 380 escolas, em razão da lei do 4 | ACIBARRA EM REVISTA
trambique, que determina que um aluno possa se matricular em janeiro e continuar sem pagar até o final o ano. Não se pode cobrar e nem segurar documentação. Isso porque o poder público não gosta da concorrência do ensino privado. Em todas as áreas foram criadas regrinhas que não haviam e que fazem com que as empresas não sobrevivam. Nesse andar vamos terminar como a Etiópia ou a Somália, onde todos são iguais mas pelo nível mais baixo. Seremos todos miseráveis. Então a Barra da Tijuca, um dos bairros mais aprazíveis para se viver no Rio de Janeiro, está assim, tentando buscar uma perspectiva para dar continuidade ao seu desenvolvimento. As nossas verbas para a manutenção do asfalto sumiram, já há ruas cheias de buracos. Nossos hospitais estão sofrendo e a insegurança é geral; mesmo assim digo aos empresários que nossa classe não pode ser pessimista. Precisamos lutar para que isso mude. Nós nos reunimos para pedir ajuda ao poder público, que a cada dia está mais fragilizado. Precisamos apoiar a intervenção; precisamos bradar, basta! Basta! Basta! Vamos marchar para o progresso e não para o retrocesso, honrar a ordem e o progresso em destaque na nossa bandeira. Com persistência e denodo podemos retomar a paz no país e, consequentemente, trabalhar melhor pelo seu crescimento, atraindo novamente a confiança dos investidores, movimentando a economia e gerando empregos tão necessários. Vamos acreditar!!!
Foto: Anajade Falcão
Sumário tema
16 Campo Olímpico de Golfe: esporte é a porta de entrada para projetos socioambientais. INFORME ACIBARRA
08 ACBS: coordenação faz balanço do primeiro ano de atividade no bairro 09 Meio Ambiente: 5ª Prêmio Pacto de Resgate Ambiental - Lagoa Viva 10 Rio de Janeiro a Janeiro: agenda 2018 movimenta o Rio e outras cidades 12 Obra social entrega filtros para moradores de áreas carentes 13 Mutirão para cirurgia de catarata 22 Entrevista: Carlos Favoreto, gestor do Campo Olímpico de Golfe SAÚDE
24 Gilberto Ururahy - Melhor que tratar é prevenir 25 Campanha: Urticária Crônica Espontânea colunas
04 Palavra do presidente 29 Acibarra em Notas ACIBARRA EM REVISTA | 5
Centro Médico BarraShopping, excelência acima de tudo. Mais de 40 clínicas e laboratórios Cerca de 150 médicos Emergência Pediátrica e Day Hospital 24h
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INFORME ACIBARRA
ASSOCIAÇÃO COMUNITÁRIA BAIRRO SEGURO
Mobilização para a garantia da segurança A Associação Comunitária Bairro Seguro, criada e sediada na Barra da Tijuca, que completou em novembro passado o seu primeiro ano, traz um balanço positivo para a região da Barra da Tijuca e Recreio. Dispondo de aproximadamente 90 câmeras privadas ativas, tem a perspectiva de passar do primeiro marco de 100 unidades em poucas semanas. Hoje já conta com a procura constante de condomínios e estabelecimentos comerciais interessados em participar do projeto. O divisor de águas em seu primeiro ano de atividade foi o espelhamento das imagens no 31º BPM, que possibilitou à Sala de Operações da Polícia Militar acompanhar, em tempo real, qualquer imagem privada disponibilizada no sistema. Outro recurso que merece destaque é a utilização da tecnologia em prol da segurança pública. Uma situação suspeita, percebida por qualquer associado, pode ser rapidamente acompanhada por um agente de Segurança Pública, que mediante provocação abre a imagem, em tempo real, e acompanha o incidente. O avanço da tecnologia não cessa e a ACBS acompanha com afinco cada recurso disponibilizado. Corroborando com a afirmativa, foi lançado recentemente o acionamento de alarme no aplicativo das câmeras, que possibilita, através de dispositivo móvel, disparar efeito sonoro e indicar a câmera que precisa ser acompanhada em distintos ambientes de monitoramento. O sucesso do projeto não se deve ao acaso; a ACBS foi muito bem acolhida na região, desde as autoridades de Segurança Pública, passando pelo Conselho Comunitário de Segurança, empresários, associações locais e os cidadãos que residem e frequentam o bairro. Todos, indiscutivelmente, estão mobilizados e empenhados em qualquer ação que ofereça melhorias ao bairro, sobretudo nas questões afetas à segurança. Saiba mais sobre o projeto em www.acbsbarra.org.brl
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5º PRÊMIO PACTO DE RESGATE AMBIENTAL Em janeiro, a ONG Lagoa Viva realizou no salão social do Campo Golfe Olímpico, na Barra, a entrega do 5º Prêmio Pacto de Resgate Ambiental/Lagoa Viva. Recepcionadas pelo presidente da ONG, Donato Velloso, as principais lideranças, autoridades, políticos, empresários e moradores da região prestigiaram o evento. Na ocasião foi feita a apresentação do Projeto Ambiental do Golfe Olímpico, com Carlos Favoreto, CEO
da empresa ECP. Os agraciados foram: Renata Moraes(Brasil no clima, Engenheiro Luiz Prado, Antônio Marcos Barreto, Mario Mantovanni, (SOS Mata Atlântica), Sydnei Menezes (Arquiteto e Urbanista), Sérgio Ricardo, Engenheiro Raul Pinho, Luiz Fernando Guida, Projeto Ambiental Q1, vice-almirante Wilson Pereira de Lima Filho (Projeto Marinha do Brasil), Engenheiro José Paulo de Azevedo, Nuno Cunha e Silva, João Estáquio e Conselho Empresarial Brasileiro de Desenvolvimento Sustentável, o Presidente Donato Velloso e o Diretor Executivo da empresa ECP, Carlos Favoreto, por suas atuações e realizações. Houve também entrega de moções para as principais entidades e personalidades da sociedade civil, jornalistas e editores, representantes da mídia local e segmentada, como reconhecimento das parcerias firmadas e do apoio prestado à ONG Lagoa Viva. Mostra dos artistas plásticos Osvaldo Marci e Alexsander Pacheco, som da equipe DJ Português, coquetel por Eder Meneghine, degustação com a Oficina do Sushi, apresentação Duo Boss Jazz (Paulo Cezar no trompete e Arthur na guitarra) e exposição de produtos sustentáveis e orgânicos completaram o ambiente da noite do prêmio. – Já são mais de 80 homenageados que se destacam por sua contribuição para o desenvolvimento sustentável. Eterna gratidão e orgulho por conviver com gente querida, participativa e do bem, alguns fazendo parte da história do Pacto de Resgate Ambiental/Lagoa Viva em prol de boas causas ambientais locais. A soma da energia de cada parceiro, com o entusiasmo e participação, só ajudam a fortalecer nossa luta e engajar mais atores na causa ambiental. Longevidade, alegria, boas ações sustentáveis, prosperidade e paz de espírito para todos nós!!! – saudou Donato Velloso. O cerimonial ficou por conta do jornalista e editor Claudio Magnavita e a abertura com o publicitário Toni Lourenço. Acibarra, ECP, Carvalho Hosken Cavalieri Produção de Eventos, RJZ Cyrela e Haganá apoiaram o evento. ACIBARRA EM REVISTA | 9
INFORME ACIBARRA
RIO dE JANEIRO A JANEIRO 2018
foto: Divulgação
AGENdA REÚNE MAIS dE 90 pROJETOS NAS ÁREAS dE CUlTURA, ESpORTE, TURISMO E NEGÓCIOS
Recentemente o Rio foi palco do oi Jogos Cariocas de Verão, na praia da Barra, com 13 modalidades: skate, surf, SuP Wave, SuP Race, futevôlei, vôlei de praia, beach tennis, basquete 3x3, bodysurf e surf adaptado. E de 12 a 15 de junho, será a vez da cidade ser a primeira da América Latina a sediar o Velocity, maior evento de mobilidade urbana por bicicletas do mundo. o uso da bike como meio de transporte é positivo não só para o meio ambiente mas também para melhorar a qualidade de vida e a saúde financeira do ciclista. Apenas no bairro de Copacabana, na zona sul da cidade, mais de 19 mil entregas são feitas diariamente por bicicleta.
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o Rio segue cumprindo com vigor e excelência agenda de eventos do calendário oficial de 2018. Além da programação já acertada, centenas de outras ideias estão sendo avaliadas e filtradas para aprovação, havendo entre os candidatos projetos culturais e esportivos para acontecerem na capital, no interior do estado ou na Região Metropolitana. Após aprovação, os eventos poderão captar recursos para a realização e também contar com o apoio do Ministério da Cultura. Para serem aprovados, os projetos devem atender a cinco critérios: impacto turístico, impacto na atração de investimentos, impacto na geração de emprego e renda, impacto na inclusão social e potencial de continuidade e expansão. o vice-presidente da Riotur, Lucio Macedo, fala sobre o projeto e os resultados previstos. - Este é um trabalho de construção que envolve as três esferas de Governo. o foco está no desenvolvimento de um trabalho de incrementação do Turismo e consequente geração de emprego e renda. o Governo federal entendeu que o Rio de Janeiro estava passando uma grave crise econômica e o investimento no setor vai movimentar a economia, gerar empregos e dar um novo direcionamento para muitos jovens que hoje estão sem perspectiva e à mercê do crime. o investimento será de R$ 200 milhões em patrocínio de eventos, que são incluídos na agenda de acordo com requisitos estabelecidos conforme a metodologia do projeto. É previsto um impacto econômico de R$ 6,2 bilhões no Rio de Janeiro e outras cidades do Estado, com cerca de 170 mil novas oportunidades de trabalho entre empregos diretos e indiretos. Segundo o Ministério do Turismo, com base em dados da Polícia federal em 2017 o Brasil registrou recorde de entrada de turistas estrangeiros. foram 6.588.770 visitantes – número maior que o registrado nos anos da olimpíada (6.546.696) e da Copa do Mundo (6.429.852). o aumento foi de 0,6% em relação ao ano de 2016 com entrada de países vizinhos. Para incrementar o número de turistas internacionais o ministro Marx Beltrão defende a modernização da Embratur e a abertura do país para o mercado global. São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul são as três principais portas de entrada de turistas no país, ficando o Rio em segundo lugar, (com 1.355.616, o equivalente a 20,5%), depois de São Paulo. observadores das políticas públicas do Rio de Janeiro analisam positivamente a atual gestão do turismo, confirmando ser esta uma das áreas em que a Prefeitura vem acertando a mão, ainda que o orçamento tenha sido reduzido. Ponto para o Rio de Janeiro!
Eventos do próximos meses MAIO Delícias do Brasil Ler - Salão Carioca do Livro Gut festival Rio H2K 2018 - festival Internacional de Dança Circuito Moda Carioca Austro festival Rio Bossa e Jazz Meia Maratona do Porto festival Internacional de Circo do Rio de Janeiro Mo farah 10k Rio Ginástica das Estrelas oi Rio Pro Brite ufC 224
JUNHO festival do 86 Grande Prêmio do Brasil 2018 Rio fan fest Arraiá do Grande Rio fut fest Rio dos Namorados Baile da favorita Maratona do Rio de Janeiro Campus Party Brasil Rio Mapping festival Velo-City Conferência internacional festival dos festivais Parada orgulho LGBT- Mês da Diversidade fórum Rio Cidade Sustentável 2018
JULHO Carnavália - Sambacon Cidade = universidade São João da Zona Portuária Adoradores in Rio Angra Moto fest- Turismo sobre 2 Rodas Nitro Circus Live Samba Nota Mil festival Anima Mundi
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INFORME ACIBARRA
Foto: Dibulgação
Obra Social Abrace o Rio entrega filtros de água para famílias carentes da Zona Oeste
Ana Paula Santana, uma das beneficiadas na comunidade de Santa Luzia, em Vargem Pequena, recebeu o filtro das mãos da primeira-dama.
Mais de 700 moradores de comunidades dos bairros de Vargem Grande, Vargem Pequena e Camorim, na Zona Oeste, foram beneficiados com 147 filtros de água entregues no fim de mar-
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ço pela primeira-dama do Município, Sylvia Jane Crivella, coordenadora da Obra Social Abrace o Rio. O projeto faz parte das ações anunciadas em janeiro deste ano pelo prefeito Marcelo Crivella, reunidas no Programa Territórios Socias, elaborado pelo Instituto Municipal de Urbanismo Pereira Passos (IPP) como uma das frentes de redução da vulnerabilidade de cariocas que vivem em áreas de baixo Índice de Desenvolvimento Social (IDS). Provenientes de parcerias intermediadas pela Obra Social, os filtros foram entregues no Centro Municipal de Saúde Cecília Donnangelo, em Vargem Grande, que atende por mês a duas mil pessoas da região. Eles foram distribuídos a 147 das quase 800 famílias sem acesso à água potável entre as mais de 1.200 identificadas pelo IPP como “invisíveis”, sem acesso aos serviços públicos, algumas até sem documentação. Na entrega, Sylvia Jane Crivella adiantou que vai prosseguir em busca de parcerias para mais entrega de filtros, uma vez que há bolsões de pobreza onde as pessoas ainda não têm acesso à água potável. - Seguimos buscando a colaboração de quem gosta de fazer o bem, fundamental para que mais famílias sejam beneficiadas. São pessoas como a artista plástica Maria Araújo e o empresário Manoel Ruy da Silva, que acreditam no nosso trabalho e têm nos ajudado com seus recursos, seus conhecimentos e seus parceiros. Um pouquinho do esforço de cada um faz toda a diferença – ressaltou a primeira-dama, que aproveitou para conhecer as instalações do Centro Municipal em visita conduzida por Carla Valéria Corrêa Farias, diretora da unidade, e Leonardo El-Warrak, coordenador de Saúde da área.
Foto: Dibulgação
Crivella lança mutirão para fazer 15 mil cirurgias de catarata e zerar fila de espera O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, lançou no dia 2 de abril um mutirão de cirurgias de catarata que vai beneficiar 15 mil pessoas. O objetivo é zerar, em até cinco meses, a fila de espera de pacientes cadastrados no Sisreg, o Sistema de Regulação da Saúde municipal. - A fila vai andar! Nosso objetivo não é só acabar com a fila atual, dos que estão aguardando já há algum tempo. Tão importante quanto isso é a gente manter o atendimento em nível satisfatório. Para que amanhã não se precise mais de mutirão, para que não tenhamos mais uma outra fila de 15 mil esperando por cirurgia de catarata – disse o prefeito. A fila inclui pacientes cadastrados até 18 de março deste ano. O serviço será oferecido por clínicas da rede privada conveniadas ao SUS. Além disso, os hospitais da rede municipal continuarão com sua rotina diária de cirurgias. A Prefeitura vai liberar R$ 15 milhões para o mutirão. A expectativa é que o mutirão se prolongue por cinco meses. Hoje, o tempo de espera está em 300 dias para a primeira consulta. A ideia é fazer 2.034 cirurgias a mais, totalizando 3.104 procedimentos por mês.
O Museu Naval da Marinha do Brasil tem proporcionado ao público em geral, e especialmente aos estudantes, momentos de lazer e conhecimentos para quem visita o seu Centro Cultural, no Boulevard Olímpico. Presidido pelo Vice-Almirante (Rm1) José Carlos Mathias, o Centro Cultural abre para visitação todos os dias de 9 h às 17 h.
Foto: Carlos Luis M C da Cruz
Museu Naval
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Foto: Dibulgação /Marinha
Marinha do Brasil dá início A montagem final do Submarino “Riachuelo”
A Marinha do Brasil (MB) avançou em mais uma etapa do Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB). O marco desta nova fase aconteceu no dia 20 de fevereiro, no Complexo Naval de Itaguaí, na região metropolitana do Rio de Janeiro (RJ). Na ocasião, o Presidente da República, Michel Temer, acompanhado do Comandante da Marinha, Almirante de Esquadra Eduardo Bacellar Leal Ferreira, e de outras autoridades, acionou o mecanismo simbólico que uniu duas partes do submarino. O ato marcou o início da montagem final do Submarino “Riachuelo”, o primeiro dos quatro submarinos convencionais do PROSUB a ter unidas todas as seções que formam o casco e os sistemas já instalados em cada uma delas. Esta é a última fase antes do lançamento do submarino ao mar, previsto para o segundo semestre deste ano. O Presidente Michel Temer destacou a importância da construção do submarino. “Vamos avançando a passos firmes em um projeto abrangente e ambicioso. O PROSUB é peça chave não apenas na política de Defesa, mas também em nossa estratégia de desenvolvimento científico e tecnológico. Estamos escrevendo mais um capítulo em defesa da soberania nacional. Afinal, proteger nosso vasto patrimônio marítimo, na verdade, é proteger recursos vitais para a nossa economia”, declarou. Temer enfatizou também que os benefícios do PROSUB vão além da esfera militar, uma vez que a construção do submarino de propulsão nuclear, prevista para 14 | ACIBARRA EM REVISTA
2023, com tecnologia totalmente brasileira, abrirá novas fronteiras para a Medicina e para a matriz energética, além de contribuir para a criação de empregos com mão de obra especializada. Para o então Ministro da Defesa, Raul Jungmann, a construção dos submarinos representa soberania, uma vez que aumenta a capacidade de dissuasão do país. “O Brasil é um defensor da ordem internacional e do Direito Internacional dos povos. Nós respeitamos a soberania e não aceitamos a solução pela força e nem a ingerência, seja de quem for e por qual motivo. Mas, infelizmente, na ordem internacional prevalece a anarquia e não o direito. Por isso, o Brasil precisa de capacidade de dissuasão para defender a sua soberania, o seu território e os seus interesses. Embora pacífico, nunca será desarmado na defesa de seu povo e dos seus interesses”, avaliou. O Comandante da Marinha, Almirante de Esquadra Eduardo Bacellar Leal Ferreira, ressaltou a importância do projeto na recuperação da capacidade do País em produzir submarinos. “O PROSUB constitui a base de conhecimento para que, junto com o Programa Nuclear da Marinha, consigamos avançar com o projeto em andamento de construção dos submarinos de propulsão nuclear. Esses meios, quando concluídos, serão integrados à Esquadra e empregados na defesa dos interesses marítimos brasileiros. Um país, cada vez mais, dependente do mar para a sua prosperidade jamais poderá prescindir de uma força naval moderna e capacitada”, concluiu.
campo OLร MPICO
de GOLFE Legado dos Jogos Rio 2016, espaรงo incentiva a prรกtica do esporte e de projetos socioambientais
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Foto: Danielle Medeiros ACIBARRA EM REVISTA | 17
Foto: Renato Sette Camara
Uma grata herança dos Jogos Olímpicos Rio 2016 que mostra que nem tudo se perdeu nas promessas e nas intenções, o Campo Olímpico de Golfe abre caminho para a divulgação do esporte, contando também com o apelo ambiental para o desenvolvimento de projetos envolvendo a população. Único dentre os legados olímpicos a ter uma instalação em perfeito estado, o campo atrai os apreciadores do golfe, mas também por exibir uma extensa área de lazer, que conduz diretamente à ideia de preservação do meio ambiente. De acordo com a ECP Environmental Solutions, responsável pela consultoria ambiental do campo olímpico, o OGC (Olympic Golf Course) passou por um processo de recuperação ambiental realizado por equipe técnica multidisciplinar da empresa, já que a área era bastante degradada. O primeiro passo foi o plantio de mudas, apenas com espécies nativas do ecossistema de restinga (aproximadamente 75 espécies diferentes) e o transplantio – técnica que consiste em levar uma espécie de um lugar para ser replantada em outro. Dentre essas espécies, algumas estão ameaçadas de extinção, o que faz com que se tenha uma área de preservação muito importante.
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O reflorestamento feito no Campo foi algo muito importante, pois atraiu a fauna e, consequentemente, o seu monitoramento, com espécies como bicho preguiça, capivara, jacaré e pássaros, o que faz do Campo rico e único em sua diversidade. No ano passado foi registrado no local a presença da espécie Calidris subruficollis (Maçaricoacanelado), sendo que não havia ocorrência da espécie aqui por conta da caça comercial e de falta de ambientes. Trata-se de ótima notícia, já que o maçarico-acanelado é fiel a suas áreas de invernada e o campo fornece muitos recursos a ele. A C. Paca, classificada como Vulnerável ( VU), também é vista por lá. Durante as atividades de monitoramento, foi possível registrar que a espécie está se reproduzindo dentro dos limites do Campo Olímpico de Golfe, o que tem proporcionado um ganho considerável para o meio ambiente. O Jacaré-do-papo-amarelo e a Borboleta-da-praia também são observadas no ambiente. Reconhecido como um dos melhores do mundo, o Campo Olímpico de Golfe recebeu inúmeros prêmios desde que abriu suas portas ao público após os Jogos. Entre eles, o Best New Golf Course 2016, em que foi eleito o melhor campo de golfe
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Foto: Anajade Falcão
Foto: Anajade Falcão
construído no ano pela prestigiada Golf Magazine. No mesmo ano recebeu o Prêmio Green Star 2016, da revista americana Golf Digest, a mais importante no segmento, quando pela primeira vez um campo de golfe fora dos Estados Unidos ganhou o prêmio, que avalia os projetos de recuperação ambiental dos projetos. Em janeiro último a Golf Digest publicou sua lista bianual dos melhores campos de golfe do mundo, entre 206 países. No Brasil, o Campo Olímpico de Golfe ficou em 1º lugar, sendo o melhor do Brasil. Findos os Jogos Olímpicos Rio 2016, levou apenas um ano para o OGC abrir as portas em toda a sua potencialidade. O Primeiro Torneio do Legado Olímpico foi em agosto passado, aberto ao público, com a participação de 128 golfistas – 56 duplas, sendo seis juvenis e 24 mulheres. No mesmo dia houve torneio para 16 iniciantes, comemorado com grande sucesso. O OGC sediou também o 64º Aberto do Brasil. E a agenda continua dinâmica, com inúmeros torneios agendados. Um aspecto muito importante no desenvolvimento das atividades no OGC é o social. O Campo Olímpico de Golfe vem cumprindo seu compromisso de promover o aumento da prática esporti-
Foto: Anajade Falcão Foto: Luiza Reis Educação ambiental: equipe da ECP orienta as crianças sobre a importância da preservação da fauna e da flora
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va através da inclusão social e conscientização sobre a importância de preservar o meio ambiente. Unindo esporte e educação, o OGC recebe alunos das escolas da rede pública de ensino para palestras sobre a educação ambiental e a modalidade do golfe, tendo ali o primeiro contato com o esporte. O diretor executivo da ECP, Carlos Favoreto, conversa com os alunos sobre a importância da educação e do esporte. Os jovens recebem ainda de presente o livro “O Legado das Areias: Registro de Uma Paisagem Recuperada”, escrito por Favoreto, que conta sobre o projeto de recuperação ambiental ali realizado. Já passaram pelo Campo, alunos das Escola Municipal José Enrique Rodo, Escola Municipal Engenheiro Álvaro, Instituto Ruffato de Inclusão Social, entre outras. Em março último foi realizada mais uma edição deste projeto social, intitulado “Golfe que te quero golfe nas escolas”. O OGC oferece excelentes instalações, com espaço para eventos, além de visitas guiadas para
foto: Luiza Reis
quem quer conhecer toda a área e sua exuberante fauna e flora. Por essa e muito mais é que vale a pena visitar esse espaço maravilhoso na Barra, cujo espaço vai além das atividades a que se destina, abrindo para seus frequentadores e visitantes uma nova visão de relação do homem com a natureza e do esporte como elemento de transformação. Pelo trabalho que vem desenvolvendo, Carlos favoreto foi homenageado na 5ª edição do Prêmio Lagoa Viva e, no último dia 12 de abril, agraciado com a Medalha de Mérito Pedro Ernesto.
Visita de alunos de escolas públicas: inclusão social através do esporte
o Brasil possui mais de 25.000 jogadores que praticam o Golfe em 119 campos espalhados pelo país – um índice de penetração de 0,01%. o esporte tem um potencial enorme para crescimento no Brasil. A volta do esporte aos Jogos olímpicos e o atrativo do país ser o único a possuir um campo olímpico deve ser bem explorado também para o turismo.
oS NÚMERoS Do GoLfE 25 mil
é o número atual de praticantes no Brasil, contra 7 mil uma década atrás.
119 é o número de campos. Em 2007 eram apenas 59. 40% é o percentual de campos de golf que ficam em São Paulo.
80% é o percentual de praticantes do sexo masculino, empresários e executivos em sua maioria.
R$ 100 milhões de reais, é o valor que o Golfe movimenta por ano na indústria brasileira.
Av. Moysés Castello Branco filho 700, Barra da Tijuca Rio de Janeiro - RJ (21) 3030-4653 (21) 99995-2155 contato@campoolimpico.com.br
www.campoolimpico.com.br
fonte: Golfe Tur ACIBARRA EM REVISTA | 21
Carlos Favoreto
Foto: Luiza Reis
ENTREVISTA
A atuação de Carlos Favoreto no campo ambiental é reconhecida na sua área e ganha também as atenções e o respeito da comunidade da Barra da Tijuca e da Cidade em geral pelo seu trabalho que vem desenvolvendo no Olympic Golf Course (OGC) através da ECP Environmental Solutions, empresa da qual é fundador. Engenheiro agrônomo formado pela UFRRJ, Favoreto é professor de diversos cursos de pós-graduação voltados para o meio ambiente, desde 1996, além de empresário e diretor desde a área de mineração a agronegócios e meio ambiente. Na entrevista a seguir ele fala sobre o trabalho realizado no OGC e seus desdobramentos. Como foi o caminho até a ECP assumir gestão ambiental do Campo Olímpico de Golfe? A ECP trabalhou na parte de Licenciamento ambiental do Campo Olímpico de Golfe, em que houve uma interação com os executores da obra e o autor do projeto, Gil Hanse, arquiteto americano. A ECP esteve desde o início do projeto, porque já tinha participado do licenciamento de um campo de golfe no local, 22 | ACIBARRA EM REVISTA
no início da década de 2000, que não era olímpico. Depois, com a eleição da cidade do Rio de Janeiro como cidade sede olímpica, e o retorno do Golfe para as Olimpíadas, o local, que já estava previamente licenciado, foi escolhido para ser o campo olímpico. E, naturalmente, seguimos no projeto. Que desafios precisou vencer até a execução do projeto e o pleno funcionamento do campo? O primeiro desafio foi o do licenciamento, por ser muito rigoroso. Para cada fase do projeto, a anterior tinha que ser aprovada, publicada e concluída com sucesso para, aí sim, avançar para a próxima fase. O segundo desafio tinha a ver com a obra em si; o prazo era muito curto para uma área de 1 milhão de metros quadrados. Por fim, tivemos que recuperar uma área de 600 mil metros quadrados de restinga e não existiam mudas no mercado. Com isso, tivemos que produzir as mudas num horto próprio, trabalhando numa escala de recuperação ambiental, de um ecossistema de restinga, nunca feito antes no mundo. Foi um trabalho de tamanha abrangência num curto período de tempo.
O Campo Olímpico de Golfe segue o modelo de campos americanos e europeus; ele permite que o jogador tenha uma visão ampla e bem completa do campo. Ele se difere dos demais por conta da tecnologia existente, já que foi empregado o que há de mais moderno em relação à irrigação, grama, às máquinas, os tratores etc. que foram testados e obtiveram resultados excelentes, o que nos resultou no título de MELHOR campo de golfe do Brasil, de acordo com a conceituada Revista Golf Digest. Anteriormente, em 2016, havíamos sido eleitos o melhor campo ambiental do mundo, certificado com o selo verde. O golfe é até então algo distante da realidade da maioria das pessoas, seja por falta de conhecimento ou por ser reservado a classes mais altas. Como isso está sendo mudado e que atividades estão sendo desenvolvidas para dar acesso ao público em geral? O Campo Olímpico de Golfe tem um grande diferencial: é aberto ao público. Todos, independentemente de classe social, podem visitar o campo, diferente de outros campos do Brasil, que são clubes privados. O OGC conta com vários programas socioambientais que proporcionam o acesso ao público que não tem nenhuma condição. Nestes programas, damos todo o suporte para essas pessoas e, até então, temos recebido crianças de diversas idades que vão ao campo, praticam o esporte e aprendem mais sobre educação ambiental. Além disso, temos aulas com os melhores professores de golfe do Brasil, com renome internacional, que prestam serviços a todas
as idades: dos 6 aos 80 anos. Para isso, é só fazer a inscrição nas escolinhas e começar a prática, fazendo com que o golfe se popularize, independentemente de qualquer classe social ou fator. Assim, aumenta-se, e muito, o número de pessoas que nunca teve acesso a esse esporte, tendo a oportunidade de treinar, se dedicar e, quem sabe, competir nos próximos jogos olímpicos, já que o golfe permanecerá como modalidade olímpica em Tóquio. Que resultados já se percebem na relação do público com este espaço no bairro? O número de participantes tem aumentado de forma significativa no OGC, que é um novo ponto turístico da cidade do Rio de Janeiro. Lá, é possível ter diferentes formas de lazer: desde contemplativa, passando pela esportiva e turística. Estamos numa ótima fase, recebendo muitas visitas de estrangeiros que admiram sua beleza natural, bem como comparam o campo com os melhores campos do mundo. E ele está disponível a todos. Fale sobre o seu livro “O Legado das Areias: Registro de Uma Paisagem Recuperada”. A que público se dirige? O livro “O Legado das Areias: Registro de Uma Paisagem Recuperada” retrata, por meio de uma linguagem técnica e acessível, a obra de recuperação ambiental proporcionada pelo projeto do OGC, em que é demonstrado, de forma prática, como o trabalho foi feito e quais os resultados foram alcançados. O livro se dirige ao público técnico, mas também conta com um registro fotográfico incrível, que pode resultar num belo presente a quem se gosta. Ele representa a biodiversidade do golfe ao longo do seu processo de implantação e operação.
Foto: Anajade Falcão
O modelo adotado no Golfe Olímpico traz um novo conceito ou segue os padrões já estabelecidos?
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SAÚDE
Melhor do que tratar é prevenir
A gestão da saúde se tornou um fator estratégico para as organizações, seja pela necessidade de reduzir os custos com os planos de saúde ou para melhorar a qualidade de vida dos colaboradores, que se reflete diretamente em índices de produtividade, absenteísmo e presenteísmo. Nesse sentido, o check-up médico periódico se torna um importante aliado para os RHs das empresas. Os exames regulares possibilitam a avaliação integral – também levando em conta os aspectos emocional e comportamental –, mostram como o estresse do cotidiano agride o organismo e apontam os fatores de risco que impactam na saúde de cada indivíduo. Para um RH que compreende a importância de investir na saúde, os dados apontados pelos exames permitem planejar ações de acordo com o cenário apresentado. Segundo estudos da Universidade de Stanford, na Califórnia, 73% das mortes em grandes centros urbanos têm relação com o estilo de vida, representado por maus hábitos que agridem a saúde. Em nossos estudos, 60% das pessoas examinadas se alimentam de forma irregular, privilegiando açúcares, excesso de sal e farináceos; 62% estão acima do peso ideal; 22% são hipertensas; 24 | ACIBARRA EM REVISTA
27% convivem com insônia e não tem sono reparador. Sem distinção de sexo, além de gerar altos custos para saúde pública, as doenças crônicas incapacitam em longo prazo. Males como diabetes, hipertensão arterial, obesidade e câncer têm incidência crescente. No campo emocional, a depressão se expande. E muitas vezes, todas essas condições conduzem a quadros, como infartos do miocárdio e acidentes cardios e cerebrais-vasculares. Quanto mais informações disponíveis sobre a saúde dos colaboradores, maior será a possibilidade de desenvolver um Programa de Qualidade de Vida (PQV) direcionado para a formação de hábitos que realmente terão impacto positivo no dia a dia de cada um deles. No caso de uma empresa em que são constatados altos níveis de sedentarismo entre os funcionários, é possível criar um grupo de caminhada. Se a hipertensão e o colesterol são fatores de destaque nos check-ups, então o RH pode desenvolver campanhas sobre orientação alimentar. São inúmeras possibilidades. O importante é perceber que mais vale investir em saúde do que gastar com doenças. A Med-Rio ainda vai além do próprio check-up. Nossos especialistas oferecem a possibilidade de montar um programa de saúde para o paciente, como um “pós-check-up”. Nesse caso, caberia aos médicos das empresas estimular o seu funcionário a seguir as orientações emanadas da Med-Rio. O capital humano é o bem mais importante de qualquer organização, por isso é imprescindível que elas dediquem atenção ao bem-estar dos funcionários. Colaboradores saudáveis aumentam o engajamento e a motivação, o que repercute diretamente no resultado do negócio. Especificamente no caso dos executivos, profissionais responsáveis pelas decisões que determinam o norte da empresa, a pressão do cargo por si só já envolve um estresse onipresente e que se apresenta como grande ameaça, o que abre as portas para vários males. Estabelecer uma rotina de exames preventivos significa, para a empresa, identificar os fatores de risco para a saúde de quem responde pela gestão da organização. No atual momento do mercado de trabalho, em que há dificuldades para encontrar executivos qualificados para gerir as organizações, ver um alto gestor se afastar por uma doença que poderia ser prevenida, pode afetar a sustentabilidade da instituição. Melhorar nossa saúde depende da gestão adequada
Gilberto Ururahy Diretor-médico da Med-Rio Check-up
Foto: Dibulgação /Med-Rio
de quatro instâncias: a pessoal, a profissional, a física e a emocional. Mais de 70% das doenças têm relação com o estilo de vida, e a genética entra com apenas 17% nessa conta. A identificação das situações estressantes, aliada ao entendimento das emoções e dos comportamentos mal adaptados que elas produzem, é tão importante quanto identificar os hábitos prejudiciais à saúde. É preciso que o indivíduo tome as rédeas do seu próprio cuidado. Porém, não é fácil promover mudanças sem apoio. A maior parte costuma alegar falta de tempo para realizar os exames preventivos. Por isso, é importante que a saúde seja um item primordial dentro da estratégia da empresa. Várias vezes já recebi gestores que confessaram que o check-up permitiu adotar medidas corretivas, evitando males futuros que poderiam afetar diretamente na performance profissional.
Divulgação
UCE – Doença que impacta mais de 1 milhão de pessoas no Brasil
Eriberto Leão (embaixador da campanha)
No dia 5 de abril aconteceu o lançamento da campanha “Tudo sobre UCE - Urticária Crônica Espontânea”, com celebridades como Eriberto Leão, Gabriel O Pensador, Ellen Roche e Flavio Canto. A UCE não é contagiosa, mas provoca intenso desconforto para quem convive – em geral, durante anos – com essa doença. Uma pesquisa inédita realizada pela Ipsos no Brasil a pedido da Novartis, apontou que 91% da população desconhece totalmente a doença. Com um resultado extremamente negativo na qualidade de vida do paciente, a UCE é mais impactante que doenças como a hanseníase (lepra) e a psoríase. Os principais sintomas são coceira intensa, lesões na pele e inchaços repentinos. Entre as principais consequências, interferência no trabalho e nos estudos, privação de sono, isolamento social e prejuízo das relações conjugais e familiares. Outro fator importante, muitas vezes gerador de preconceito com quem tem UCE, é a informação errada de qual é a causa da doença. Outro dado importante é que as mulheres são duas vezes mais propensas que os homens a manifestarem a UCE. Mas a boa notícia é que a doença tem tratamento. Com ele, 92% dos pacientes podem obter o controle completo dos sintomas da UCE. Saiba mais acessando: http://www.ga2len-ucare.com/centers.html.
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EdUCAÇÃO E JUSTIÇA pARA RECOMEÇAR Ney Robinson Suassuna Quando o motor de uma máquina começa a se desgastar, a tendência é que a vibração aumente, force mais e se desregule até quebrar. o fenômeno não é diferente na área social: quando uma parte do povo percebe que não tem condições ou efetivamente não tem quem o leve a seguir pelo caminho correto, ela vai seguir por onde for mais fácil, mesmo que seja o caminho errado. Se o cidadão de bem é pego com uma arma em sua casa fica três anos preso; já o bandido, esse não tem nada a perder e desfila por aí armado para quem quer e para quem não quer ver. Nesses últimos tempos bandidos passaram a ser senhores de Estado. Não temos pena de morte; no território deles tem. Nós levamos meses, anos, para processar alguém; já para eles, no Whatsapp, monocraticamente, uma mensagem pode determinar até pena de morte. No mesmo país vivemos em sistemas diferentes. uma parte é brutal e rápida; na outra estamos nós - burocracia em processos rabilongos, que são assim desde os tempos das ordenações filipinas no Brasil-Colônia. Quando será que vamos parar de ver nossos filhos, esposas, enfim, entes queridos, subjugados por uma violência nunca vista? Eu mesmo já fui vítima por quatro vezes. Na primeira delas minha primeira mulher morreu, um tiro partiu o meu braço. Eu sobrevivi a uma para passar por mais três. Meus três filhos foram assaltados, sendo que de um deles levaram até as roupas do corpo. Há poucas semanas eu e minha esposa fomos novamente vítimas. Como presidente da Acibarra, recebo queixas frequentes sobre essa marcha da violência. Já promovemos encontros com autoridades para debatermos o problema pedindo soluções, dando sugestões, mas o que ouvimos é desanimador: “– Estamos desolados, sem verba sequer para papel higiênico, para papel ofício”. Eu fico estupefato ao ver no noticiário o governador em exercício declarando que na próxima semana não haverá verba para a 26 | ACIBARRA EM REVISTA
gasolina da polícia. o bandido, feliz, fala: “– Que alegria! Vamos nessa!” E assim o chefe da milícia ou do tráfico passaram a controlar o fornecimento do gás, da van, da internet; são os sócios da favela. Cada negócio, cada laje erguida, de tudo se tem que pagar um percentual. E se por acaso a moça é bonita, eles têm o direito e a primazia sobre ela – e ai de quem reclamar. No passado os barões assim faziam; agora a milícia e o tráfico, que têm o poder pela força das armas. Digo isso tudo para que todos reflitam sobre outubro, quando teremos as eleições. Em quem votar? Quem garante o combate contra a corrupção, contra o crime organizado, contra o desmando? Quem se compromete a colocar na linha essa máquina desregulada, esse país em desordem? Quem seria esse candidato? É um grito de alerta. Desculpem-me os leitores a faceta pessimista mas chegamos a um ponto em que a coisa anda ou desanda de vez. Nas escolas de Algarve, em Portugal, já não se aceitam crianças brasileiras, porque estão em excesso e os portugueses não vão tardar a protestar contra a invasão de brasileiros. Chegam a perguntar: “– o Brasil quer colonizar Portugal?”. Nos Estados unidos, só nas cidades que gravitam orlando, há mais de 70 mil brasileiros morando, que fugiram do desemprego e da violência no Brasil. Estamos perdendo pessoas capazes, que procuram lá fora o que seu país de origem lhe tira todos os dias. Não é isso que queremos. Quem serão nossos próximos governantes? Comece desde já a avaliar. os brasileiros, de todas as classes e segmentos econômicos, precisam se unir. Pense bem naquilo que você quer para você, sua família, sua cidade, seu país. Precisamos de muitas coisas, mas, sobretudo de Educação e Justiça, varrendo da sociedade o mal que é fruto do descaso e da impunidade. Só assim podemos acreditar que as coisas de fato vão melhorar.
Seja um associado da ACIBARRA O que é? O presidente eleito e empresário, Ney Robinson Suassuna, coloca no seu 1º discurso a filosofia da entidade: “Vamos juntos criar um bairro com personalidade diferenciada, onde empresário e governo exercem parceria”. Hoje com 30 anos de existência, a Associação continua registrando todos os fatores positivos da região sintetizados na frase ”Sorria você está na Barra”.
O que realizou? Acibarra lutou pela emancipação da Barra devido às altas taxas de IPTU pagas pelos moradores da região, sem o devido retorno. Acibarra construiu 140 casas populares em Curicica para acolher os moradores remanejados da favela da Via Parque. Acibarra e Faciarj - promoveram o I e II Encontro de Prefeitos, Presidentes de Associações e Câmaras de Vereadores do Rio de Janeiro/RJ. Criado o monumento à Ayrton Senna na Avenida Alvorada, hoje Avenida Ayrton Senna. Criado o monumento das Américas na Avenida Armando Lombardi. Inauguração da placa (Back Light) “Sorria você está na Barra”, na saída do túnel do Joá. Acibarra e Sebrae participaram do III Encontro das Américas, Fórum de Belo Horizonte/MG, que teve como objetivo a expansão do livre comércio nas Américas. Acibarra com o apoio do BarraShopping forneceu transporte para as ações de recolhimento de crianças do juizado de menores. Moções junto às autoridades reivindicando a obra do emissário submarino e esgotamento da Barra, Recreio e Jacarepaguá. Promoção de eventos culturais em parceria com a subprefeitura da Barra da Tijuca. Acibarra doou motos para a 16ª DP e carros para o 31º BPM. Acibarra e Eletrobrás promoveram a decoração natalina da Igreja São Francisco de Paula, que teve a sua cúpula toda iluminada. Acibarra apoia o Ecomóvel - Escola Laboratório – vem levando para os seus visitantes importantes informações de interesse público.
O que oferece?
Representatividade (Comercial, Industrial e Comunitária) através da atuação institucional frequente e segundo os anseios dos seus associados, sempre com o objetivo de atingir resultados de forma mais imediata e, com efeito mais duradouro, sobre o progresso de todos os segmentos regionais. Apoio institucional para divulgação através da participação nos almoços empresariais e cafés da manhã mensais. Oportunidade de parcerias com sua empresa, orientação e informação ligados aos órgãos municipal e estadual. Desconto para associados (seus dependentes e funcionários), nas mensalidades das Universidades Castelo Branco, Estácio de Sá e Veiga de Almeida. Desconto para associados (seus dependentes e funcionários), na mensalidade do Colégio Santa Mônica Barra da Tijuca.
Para se associar ligue para: 3325-3062 ou 3325-4557 Av. das Américas, 4.200, bloco 09 – sala 301 A - Barra da Tijuca – Rio de Janeiro / RJ acibarra@acibarra.org.br | www.acibarra.org.br ACIBARRA EM REVISTA
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ACIBARRA EM NOTAS
Foto: Fernando Salles/ Unisuam
por Wanda Klein
A hora e a vez dos bOtecos Está acontecendo desde o dia 13 de abril o evento Comida di Buteco, concurso gastronômico realizado simultaneamente em 21 cidades do país. Presente no Rio de Janeiro há 10 anos, a 11ª edição do concurso na cidade contará com a participação de 58 botecos. O preço máximo para os petiscos é de R$ 25,90. Que tal? O evento vai até o dia 13 de maio. Confira a lista dos participantes no site do evento www.comidadibuteco.com.br/rio-de-janeiro/ botecos.
Boas-vindas! A Acibarra, em nome de seus associados, saúda Azaury Alencastro Jr., o novo superintendente da Barra, grande conhecedor do bairro e defensor de suas causas. Azaury assumiu o cargo em janeiro, quando a revista estava na gráfica, circulando ainda com informações sobre seu antecessor. Saudações também à delegada Adriana Belém, que acaba de assumir a 16ª DP. A delegada já passou por duas vezes pela delegacia do Recreio e agora está conosco, trazendo toda a sua experiência para contribuir com a segurança do bairro.
Franchising no Brasil tudo o que você precIsa saber A advogada Ana Cristina Von Jess acaba de lançar, pela Lumen Juris Editora, um guia completo sobre franquias, que interessa tanto a franqueadores quanto franqueados. O livro joga luz sobre as questões que possíveis franqueados podem vir a ter desde o nascimento da vontade de empreender no segmento, até os momentos cruciais ao longo do processo, começando pela difícil “ser franqueado afinal é um bom negócio?”. Leia!
Soamar completa 39 anos Com uma missa solene na Igreja de São José, no centro do Rio, e um almoço na Casa de Arte e Cultura Julieta de Serpa, a Soamar Rio, presidida por Jose Antonio de Souza Batista - diretor jurídico a Acibarra - comemorou 39 anos, de perfeita integração entre a sociedade civil e a Marinha do Brasil.
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50 anos de amor e parceria O casal José Wilson Cordeiro de Souza e Eunice era só alegria no festejo das Bodas de Ouro, que começou com a renovação dos votos, na Igreja de São Marcos e terminou com almoço entre pessoas queridas no Baby Beef Prime Recreio. Congratulamo-nos com esse simpático casal e desejamos vida mais longa ainda para essa história de amor, que de tão bonita mereceu ser contada em um livro escrito pela própria Eunice.
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Expediente Esta edição de Acibarra em Revista recebeu o apoio publicitário de:
Acibarra em Revista No 41 - Maio de 2018
BARRASHoPPING BARRA PRIME offICES CAMIM fARMoQuíMICA MED-RIo CHECK-uP DIRETORIA DA ACIBARRA Presidente
Ney Robinson Suassuna Vice-presidente
José Wilson Cordeiro de Sousa Diretor Jurídico
José Antonio de Souza Batista Conselho Deliberativo
Antonio Tadeu furlan Antonio Siciliano Carlos fernando de Carvalho Carlos felipe Andrade de Carvalho Donato Veloso felisberto fontes filho Gilberto ururahy Neto José Antonio de Souza Batista José Wilson Cordeiro de Sousa José Isaac Peres Liana Gomes Pinto oliveira Luiz Alberto Melo Igrejas Lopes Luiz Carlos R.T. Matos Ney Robinson Suassuna Newton Silva Duarte Ricardo Corrêa Ricardo Escórcio Rogério Jonas Zylbersztajn Rogério álvaro Serra de Castro Jose olimpio Mattos Junior Sócios Beneméritos
Carvalho Hosken S/A - Carlos fernando de Carvalho RJZ Cyrela - Rogério Jonas Zylbersztajn CasaShopping - flávia Marcolini ACIBARRA: Av. das Américas, 4.200 bl. 9 sala 301-A - Ed. Paris Cond. Centro Empresarial BarraShopping - Barra da Tijuca. Tel.: 21.3325-3062 | 3325-4557 acibarra@acibarra.org.br | ww.acibarra.org.br
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Diretor: José Wilson Cordeiro de Sousa Jornalista Responsável: Wanda Klein – MTb 17.144 Design Gráfico: Andréa Martins www.amartinsdesign.com.br foto de capa: Renato Sette Camara Impressão e acabamento: STAMPPA GRáfICA EDIToRA www.stamppa.com.br Distribuição: 8 mil exemplares AS oPINIÕES EXPRESSADAS NoS ARTIGoS ASSINADoS São DE INTEIRA RESPoNSABILIDADE DE SEuS AuToRES E Não REfLETEM NECESSARIAMENTE o PENSAMENTo DoS EDIToRES
Publicidade: J. W. Cordeiro Produções e Marketing Ltda. josewilson@acibarra.org.br | j.w.kmt@hotmail.com 21.3325-4557 | 99927-1030 | 3281-1030
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