EM TEMPO - 11 de dezembro d 2011

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DIVULGAÇÃO

ALIMENTAÇÃO

Personal diet para orientar no cotidiano

Promessa no concurso de Miss Brasil Estudante de direito acaba aba de ser ita do Eseleita a mulher mais bonita tado e candidata ao título nacional pelo Amazonas. Elenco 19

RAPHAEL ALVES

Nutricionistas orientam pacientes desde a elaboração da lista de compras até a preparação dos alimentos. Saúde e bem-estar E6

VIVIAN AMORIM

ANO XXIV – N.º 7.502 – MANAUS, DOMINGO, 11 DE DEZEMBRO DE 2011 – PRESIDENTE: OTÁVIO RAMAN NEVES - DIRETOR EXECUTIVO: JOÃO BOSCO ARAÚJO - PREÇO DESTA EDIÇÃO: R$ 2,00

Zona Franca reage contra importados

Medidas que visam proteger o Polo Industrial de Manaus, contra a ofensiva de produtos importados, já começam a ser estudadas pelo governo do Amazonas. Novo superintendente da Suframa, Thomaz Nogueira defende barreiras para preservar a competitividade do PIM. Economia B3 OPORTUNIDADES

CENTRO

Mais de 78 mil empregos para todos os níveis

Estacionamento por até R$ 250 ALBERTO CÉSAR ARAÚJO

Por medida de segurança, motoristas chegam a comprometer parte do orçamento mensal no desembolso para custear “vagas” em Manaus. Demanda contribui para a proliferação do negócio, principalmente no Centro. Dia a dia C5

SHIZUO KAMBAYASHI/AP

ÍDOLO

Santos treina Neymar para agir como astro

RAPHAEL ALVES

RAPHAEL ALVES

Lance! 6 e 7

CÂNDIDO HONÓRIO

Ex-promotor do MPE abre o verbo e se diz perseguido Com a Palavra A7

TENSÃO

Guerra política faz de Coari o ‘faroeste’ do AM Disputa partidária entre grupos que se revezam no poder, aliada à riqueza do município, explica tantos atos de violência no local. Dia a dia C2


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Opinião/Última Hora

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MANAUS, DOMINGO, 11 DE DEZEMBRO DE 2011

Militar alcoolizado invade casa e estupra vizinha Acusado observou momento em que irmão da vítima saiu para trabalhar e atacou jovem de 23 anos no quarto dela. Antes, ele a abraçou enquanto dormia IONE MORENO

MÔNICA FIGUEIREDO Equipe EM TEMPO

U

Câmaras temáticas para a Copa são instauradas O governo do Estado começa a instaurar as câmaras temáticas visando a Copa do Mundo de 2014, em que Manaus será sede de quatro jogos da fase de grupos. Na última sexta-feira (9), foram instauradas as duas primeiras câmaras: Copa Segura e Copa Saudável. As duas são resultado da integração entre as secretarias de Estado de Segurança Pública (SSP) e de Estado de Saúde (Susam). As duas câmaras foram criadas juntas porque as atividades delas acabam se cruzando, segundo a justificativa da SSP. O objetivo é integrar as ações das duas áreas durante a Copa do Mundo. A Copa Segura pensará ações de segurança pública, de forma a facilitar a circulação no entorno dos locais dos eventos, incluindo ambulâncias e bombeiros. Estiveram na reunião de sexta a Abin, SSP, Susam, FVS, Samu, Vigilância Sanitária, entre outros. AUDIÊNCIAS O deputado estadual Marco Antônio Chico Preto (PSD) já programa uma série de audiências públicas para os meses de março, julho e novembro de 2012, com a participação da direção nacional da Anatel, para discutir a melhoria dos serviços de telefonia no Amazonas. COMPARTILHANDO Ele defende que as operadoras de telefonia celular devem compartilhar o sinal entre si, para que a população do interior tenha acesso ao serviço. Segundo ele, a campanha vem dando resultado, já que a Claro e a Vivo começaram a compartilhar o sinal. CIGÁS Ao comentar a venda das ações da Companhia de Gás do Amazonas (Cigás), que está sendo analisada pela Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), o governador Omar Aziz disse que os recursos serão utilizados na Educação, principalmente na Cidade Universitária da UEA, que será erguida no município de Iranduba. CIDADE DA UEA O projeto da Cidade Universitária da UEA inclui a construção de alojamento para dois mil estudantes do interior, um hospital universitário e a Central de Telemedicina. PRÉ-PAGO O senador Eduardo Braga (PMDB) é o relator do projeto que põe fim a prazo para crédito de celular. Ele disse que 82% dos usuários de celular usam a modalidade pré-paga e são obrigados a se submeter ao prazo para consumo dos créditos, sob pena de rescisão de contrato.

m militar do Exército Brasileiro foi preso na manhã de ontem por Policiais Militares (PM), após ter invadido uma quitinete e estuprado uma jovem de 23 anos. O fato ocorreu no condomínio Titanic, localizado na rua Humberto de Campos, no bairro São Jorge, Zona Oeste. O caso foi registrado no 5º Distrito Integrado de Polícia (DIP), no Santo Antônio, Zona Oeste. De acordo como o irmão da vítima, que preferiu não se identificar pra resguardar a segurança dela, por volta das 5h15 — horário em que sai para trabalhar — ele percebeu que o vizinho do andar debaixo do prédio, identificado como David de Souza Santana, 23, o observava. Como de costume, o industriário jogou a chave por debaixo da porta, no quarto onde a irmã dormia. “Eu sempre faço isso para não acordá-la, já que saio cedo para o trabalho. Como vi que o “cara” estava me observando, tirei a chave do chaveiro e joguei”, relatou Por volta das 7h, o rapaz recebeu uma mensagem de texto no celular da irmã, no qual perguntou se alguém

havia dormido na casa, porque teria sentido um abraço enquanto dormia. “Acho que ele saiu e voltou. Uma hora depois recebi outro SMS dela dizendo que ela havia sido estuprada. Então corri pra casa com um motorista da fábrica”, declarou. Criminoso observou rotina para planejar Segundo o soldado PM Kemmer Cruz, que atendeu a ocorrência, ao chegarem ao local o suspeito estava sendo ameaçado e chegou ser agredido pelos moradores do prédi. A informação é deque o militar já vinha observando a rotina dos irmãos para planejar o crime. Segundo testemunhas o acusado estava visivelmente alcoolizado. Aos policiais, a vítima informou que David teria pedido para ela não contar nada ao irmão nem denunciar à polícia. A jovem estava com marcas no pescoço, por ter sido sufocada pelo estuprador. Ainda ontem, o militar foi detido e encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) para realizar o exame de corpo de delito. Segundo informações da PM, antes de ser transferido para a cadeia pública ele precisará ser desligado do Exército.

LEILÃO

REUNIÕES Quem passou os últimos dois dias percorrendo municípios próximos a Manaus foi o deputado estadual Marcelo Ramos (PSB). Ele esteve em Rio Preto da Eva e Itacoatiara, para diversas reuniões.

APLAUSOS

VAIAS

Compras de Natal

Estacionamentos

Para as lojas de Manaus, que estão contratando fretes para a entrega das compras de Natal, por causa da demanda.

Para a falta de estacionamentos na cidade, que faz nascer o mercado promissor de estacionamentos particulares.

Leilões costumam atrair um bom público, pelos preços baixos

Lances por veículos da Aleam totalizam R$ 200 mil MEG ROCHA Equipe EM TEMPO

O leilão de 22 carros usados da casa Legislativa do Estado, realizado ontem (10), alcançou o total de R$ 200 mil em lances, conforme a expectativa da instituição. A oferta dos veículos ocorreu com após a renovação da frota para a aquisição de 20 novos automóveis. O evento durou toda a manhã e teve lances a partir de R$7,5 mil, com a participação média de 250 pessoas, conforme, informações dos organizadores. Os modelos leiloados eram de 2001 a 2006, entre utilitários e de passeio (Kombi, Gol, Parati, Fiesta e picapes), usados para o transporte de funcionários a serviço da instituição. De acordo com o leiloeiro responsável, Hugo Pimenta, a forma de pagamento determinada é 25% de sinal, dos quais 20 são repassados à

Dois homicídos na Zona Norte A Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS) registrou dois crimes na noite da última sexta-feira (9), ambos ocorridos dentro da residência das vítimas. Por volta das 20h30, Peterson Michel Sales dos Santos, 20, que trabalhava em uma marmoraria, foi assassinado com quatro tiros dentro da sua quitinete, na rua Santa Maria, n. 5, Nossa Senhora de Fátima II, Zona Norte. Os tiros acertaram

a mão, o tórax, o ombro e cabeça da vítima. Ainda na Zona Norte, o montador de palcos Tenison Pinheiro, 28, também foi encontrado morto dentro de casa. Segundo registro da DEHS, ele morreu em decorrência de um corte profundo no braço esquerdo o que lhe causou uma hemorragia levando a vítima a óbito. O fato ocorreu por volta das 20h45. Não há suspeitos para os crimes.

ESCOLA SOLIDÁRIA RAPHAEL ALVES

OBRIGAÇÃO A justificativa do projeto é que o prazo “obriga as pessoas a fazerem uso do serviço sem necessidade e desobriga as empresas de prestarem serviço pelo qual já foram pagas”. O projeto está na avaliação da Comissão de Meio Ambiente e Defesa do Consumidor (CMA) do Senado. CÓDIGO Aliás, Braga também ressaltou a aprovação do Código Florestal Brasileiro, na semana passada. Ele comemorou a inclusão no texto de incentivos econômicos e financeiros que vão possibilitar a manutenção da floresta em pé, a exemplo do que já ocorre no Amazonas com o Programa Bolsa Floresta.

Acusado entrou no quarto e abraçou moça antes de atacá-la

Assembleia e cinco à empresa. O pagamento do restante do valor deve ser efetuado em até 72 horas e, caso não seja sanada a pendência, os repasses não são ressarcidos aos compradores. Segundo o presidente da Aleam, deputado estadual Ricardo Nicolau (PSD), a renovação da frota planejada e executada neste ano proporcionará a economia nos serviços de manutenção dos modelos antigos e a segurança no transporte dos servidores do Legislativo. “A ação trata de mais uma iniciativa de modernização na gerência da casa e do plano de gestão inovador implantado em fevereiro deste ano, visando economicidade nos procedimentos administrativos”, afirmou, ao acrescentar que o leiloeiro foi selecionado pela Comissão de Licitação do Legislativo por sua experiência e credibilidade no setor.

Primeira-dama participa da penúltima edição de projeto A prestação de serviços gratuitos nas áreas da assistência social, cidadania, saúde, emprego, educação, habitação, cultura, esporte e lazer no ambiente escolar foram proporcionados mais uma vez, na penúltima edição da “Escola Solidária”. Os atendimentos ocorreram ontem (10), na Escola Estadual Juracy Batista Gomes, bairro Amazonino Mendes, Zona Norte, no horário de 8h às 15h. Segundo a presidente do Fundo de Promoção Social (FPS), primeira-dama Nejmi Jomaa Aziz, a previsão é realizar a última edição no próximo sábado (17), no Centro de Educação de Tempo Integral (Ceti) Elisa Bessa Freire, no bairro Jorge Teixeira, Zona Leste. “A decisão de estender o projeto para o próximo fim de semana foi tomada pelo governador para possibilitar maior acessibilidade àqueles

que não podem usufruir dos serviços, devido à correia do dia a dia”, disse, ao antecipar que a temática natalina estará presente no evento, com atrações às crianças. De acordo com a secretária de Estado de Assistência Social (Seas), Regina Fernandes, a expectativa é fechar o ano de 2011 com mais de 130 mil atendimentos por meio do projeto, visto que, em cada edição são realizados cerca de 20 mil atendimentos. Ainda segundo Regina, em 2012, o projeto volta a funcionar a partir da segunda quinzena de fevereiro, após o período de Carnaval. O projeto teve início no dia 17 de setembro, no bairro São José, Zona Leste e, até hoje, percorreu os bairros Compensa, na Zona Oeste; Colônia Santo Antônio, na Zona Centro-Oeste; Jorge Teixeira, na Zona Leste e Novo Israel, na Zona Norte. HERICK PEREIRA/AGECOM

Nejmi Aziz anunciou que última edição do ano terá tema natalino


Opinião

MANAUS, DOMINGO, 11 DE DEZEMBRO DE 2011

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Fala leitor

Editorial

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Plebiscito paraense vai respingar no AM Os cidadãos paraenses, onde estiverem, estão convocados hoje a tomar uma decisão espinhosa: se vão dividir em três o segundo maior Estado da Federação, num plebiscito que tem o ineditismo de convocar uma população para esse tipo de opção ao mesmo tempo em que se apresenta intempestivo e extemporâneo, pois as razões que provocam a discussão não foram suficientemente discutidas. O que existe é um açodamento do tipo eleitoreiro, mas também econômico quando se trata do Estado de Carajás. Desde os anos 1950 se propõe a divisão do Estado do Pará e o próprio Legislativo estadual encarregou-se de engavetar o projeto do deputado Elias Pinto. Assim, com os argumentos com que se apresenta, a divisão do Pará é o reconhecimento inconteste da incompetência administrativa da atual representatividade e não apenas no plano estadual, mas também no nacional. Se o território do atual Estado do Pará, por sua grandeza, não pode ser administrado desde Belém, a capital, e por isso, só por isso, precise ser dividido em três, está na hora de se repensar a República Federativa do Brasil, que sofre da mesma elefantíase. Se o Estado do Pará pode ser dividido em três, em quantas repúblicas poderia ser dividido o Brasil, para que houvesse competência administrativa, menos roubalheira e mais respeito à cidadania e aos direitos humanos? A quem os separatistas do Pará pretendem enganar, argumentando com a pobreza crônica do interior do Estado para justificar a secessão paraense? Esta é a mesma desídia com que se pretende, também, dividir o Estado do Amazonas e não demorará muito que o(s) projeto(s) saia(m) da gaveta do Legislativo, que nem precisa ser o estadual: a separação do Pará é patrocinada por parlamentares federais e estaduais do Amazonas e Roraima, entre outros. Diz-se que as verbas não chegam ao interior. Com a separação, vão ficar nas mãos de quem? Só mesmo um país com uma expressão política tão corrupta e imbuída de má-fé se dá o luxo de discutir essa asnice. O plebiscito de hoje no Pará ainda vai dar panos para as mangas no Amazonas. É só não ter pressa.

Gostaria, não somente eu, mas creio que todos os motoristas de todas as classes, de saber onde estão os sinais de divisão das faixas nas vias, as faixas contínuas de proibido ultrapassar, as de continuidade, as placas de virar à direita, virar à esquerda, proibido parar, estacionar. Isso é com Detran? SMTU? Manaustrans? Prefeitura? Governo do Estado?

Jander Loureiro, por e-mail Socorro, EM TEMPO, não aguento mais. Todo dia de chuva fico nervoso, pois qualquer chuvisco aqui começa a alagar tudo; precisamos de infraestrutura e saneamento básico, urgente. Estamos situados ao lado de um dos maiores polos industriais do Brasil, ao lado da Samsung, rodeados de indústrias e estamos

abandonados aqui. Devíamos ser modelo para o polo industrial e também para Manaus. Tony, por e-mail No dia 27/10/11 o TJAM, em liminar, determinou a construção da passarela de pedestres na avenida Umberto Calderaro, em frente ao Manauara Shopping e ao Carrefour. Passados um mês e 11

dias e não existe nenhuma movimentação ou indício da construção dessa obra. Os veículos são mais interessantes que os seres humanos? Em plena época de festas de fim de ano, com os shoppings lotados, ninguém tem interesse na construção dessa passarela, que pode evitar acidentes no local. Aurellius, por e-mail

Charge elvis@emtempo.com.br

Olho da Rua

Dora Kramer

opiniao@emtempo.com.br

opiniao@emtempo.com.br RAPHAEL ALVES

Pode ser que seja mera impressão, mas alguém está com preguiça de atravessar a rua e depositar o lixo seletivo no lugar selecionado, na praça de conveniência do bairro D. Pedro.

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Insegurança pública Muito mais que a estrutura de hotéis, transportes, estradas, aeroportos ou novos estádios, o que preocupa mesmo o brasileiro em relação à Copa do Mundo é a segurança pública. É nessa área que as pesquisas em poder do governo apontam a necessidade de haver mais investimentos a fim de que o Brasil faça um bom Mundial de futebol em 2014. É também no combate à criminalidade que a maioria gostaria que ficasse o legado mais positivo para o país. O dado não surpreende o ministro do Esporte, Aldo Rebelo. Para ele, o resultado dessas pesquisas reflete na Copa o que é hoje o motivo de maior inquietação no cotidiano da sociedade. Há investimentos públicos previstos de cerca de R$ 1 bilhão para o setor, mas, na opinião do ministro, isso não é garantia de que haverá uma herança consistente depois de realizado o Mundial. Materialmente falando, segundo ele, a perspectiva é boa. Haverá compra de equipamentos e investimento nas polícias. O problema, na visão de Aldo, é a inexistência de um debate mais profundo sobre o conceito de combate à criminalidade e a disposição do poder público de incluir a segurança do cidadão no rol dos direitos humanos, questão de soberania nacional e atributo indispensável à democracia. Aldo Rebelo reflete sobre o assunto há muito tempo. Ressalva que agora, na condição de ministro, submete-se às decisões de governo e às diretrizes do Ministério da Justiça, mas diante do tema cede ao desafio da formulação independente. Ainda que teórica. A questão é: como os governos deveriam fazer frente a um problema que os dois últimos presidentes antecessores de Dilma Rousseff, Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio da Silva, se abstiveram de enfrentar como prioridade absoluta? O grande obstáculo, na opinião dele,

é o fato de o combate à criminalidade estar ainda associado à repressão, à coação dos direitos individuais e à interpretação de que a violência é sempre consequência das injustiças sociais. Com base nesse princípio consolidado no “chip” – principalmente, mas não só – de governantes com origem na esquerda como Lula e FH, o Estado acaba se omitindo, se acomodando nas ideias preconcebidas e “não entende que a segurança é uma aspiração do povo”. Embora na raiz do problema o uso político da polícia, que também por má-formação abusa da violência no trato com a população, isso tenha alguma base racional, na visão do ministro hoje não se justifica. “O melhor legado do esforço empreendido para a realização da Copa na área de segurança seria a modificação do conceito e a compreensão de que a violência diz respeito à democracia e precisa ser tratada a partir de uma concepção institucional”. Um exemplo que Aldo Rebelo considera muito próximo do ideal é o das Unidades de Polícia Pacificadora no Rio. “Guardam semelhança com a ideia de renovação do conceito social, político e cultural do uso da força do Estado”. As UPPs têm os atributos básicos: a formação da polícia, valorização da corporação, identificação dos policiais com a população residente, permanência da força nas comunidades e repressão aos narcotraficantes que dominavam territórios. Na opinião de Aldo, é essencial que o governo se aparelhe materialmente para garantir a segurança do público durante a Copa. Mas, a fim de que o país possa contar com benefícios futuros, seria preciso mais: uma revisão dos fundamentos na perspectiva da aspiração popular de que o direito de ir e vir requer política pública de âmbito nacional. Como a saúde e a educação. É o que dizem as pesquisas.

Dora Kramer Jornalista, escreve simultaneamente no jornal “O Estado de S.Paulo”

O problema é a inexistência de um debate sobre o conceito de combate à criminalidade e a disposição do poder público de incluir a segurança do cidadão no rol dos direitos humanos”.


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Opinião

MANAUS, DOMINGO, 11 DE DEZEMBRO DE 2011

Cidades também têm suas próprias caras e histórias

Um homem chamado João de palavras curtas e certas

Vejo na imprensa local a publicação de um edital que submete a leilão um amplo terreno na região da Ponta Negra, por força de uma dívida de R$ 20 milhões, que tem como credora a Eletronorte e se refere a consumo de energia elétrica não pago. O lance mínimo pré-estabelecido no edital, se não me trai a memória, deverá ficar em torno de R$ 180 milhões. É muito dinheiro por um terreno, a não ser que tenha dimensões extraordinárias. Entretanto, o exame mais cuidadoso logo revela o real motivo do alto valor. O detalhe é apenas que dentro do tal terreno encontra-se, nada mais nada menos que o Hotel Tropical por inteiro. O primeiro conhecimento desse extravagante fato tive-o ao escutar o programa do Ronaldo Tiradentes e do Marcos Santos na rádio CBN, logo pela manhã. Como essa dupla nunca se restringe apenas à informação fática, mas costuma complementar externando a respeito a opinião pessoal de cada um, fiquei muito triste e preocupado quando, de passagem, Ronaldo afirmou que, quem arrematasse o bem, se obrigaria a demolir o hotel, um prédio já muito velho. Sem querer polemizar e muito menos impor uma opinião pessoal, primeiramente quero dizer que o Hotel Tropical é uma belíssima edificação, adrede construída para o fim que cumpre e uma das poucas que obedeceram, em nossa cidade, a um estilo arquitetônico definido com critério, que me aventuro como leigo a considerar como colonial espanhol. De qualquer modo, dificilmente há de encontrar-se, no Brasil e alhures, outro hotel tão bonito, o que não o exime da necessidade de uma restauração. Bem mais antigos do que o Tropical são, por exemplo, o Copacabana Palace e o Hotel Glória, no Rio de Janeiro, verdadeiras relíquias que jamais se cogitou demolir, até porque estão protegidos por lei. São apenas dois exemplos, bem próximos a nós. Se partirmos para o mundo, sobretudo para a Europa, os casos são incontáveis. Quantos séculos tem a Conciergerie, em Paris, ou o Palácio do Louvre, que foi sede do Governo Real e hoje é o mais famoso museu do mundo? O atual prefeito de Manaus, Amazonino Mendes, é um homem cosmopolita que já viajou mundo afora e certamente terá a sensibilidade para salvar a cidade de tão grande perda, por meio do tombamento do patrimônio, antes mesmo da efetivação do leilão. Já basta tudo o que perdemos nos últimos anos, como o Palacete Miranda Corrêa, o Bar Avenida, o London Bank e inúmeros sobrados no centro histórico, alguns salvos pela lucidez do secretário Robério Braga. Manaus merece e por isso todos esperamos.

Nestes dias de preparação para o Natal, nossas celebrações propõem voltar os olhos para João Batista e dele aprender como deve agir quem deseja viver nos caminhos de Jesus. João era um homem agressivo e dizia palavras duras. Chamava o povo que o procurava, com o nome de ninhada de cobras venenosas; apesar disso aglomerava multidões. Eram peregrinos das mais diversas condições econômicas e culturais. Sua vida, seu modo de vestir e suas pregações semelhantes aos modos do profeta Elias tocavam o coração e a imaginação de quem o encontrava. João tinha palavras curtas e grossas, sem rodeio e diretas. Com ele deveríamos aprender muitas coisas. Nossa sociedade mergulha em hipocrisias e mentiras que detonam a verdade e tornam infelizes milhões de homens e mulheres. Diariamente a propaganda faz-nos engolir falsidades políticas e econômicas. Paulo diz que “pela fidelidade de Deus, em vos asseguro: a nossa palavra junto de vós nunca foi sim e não, mas somente sim”. (2 Cor 1, 19). Essa história de o brasileiro sempre dar jeitinho deveria ser tomado por nós como um insulto. Os desvios de dinheiro público realizado por pessoas que têm um discurso de honestidade merecem os xingatórios de João e de Jesus. São sepulcros bonitos por fora mas podres por dentro. A atualidade de João aparece num texto de Lucas (Lc 3,1-20). O povo perguntou ao homem do deserto o que deveria fazer para responder a sua pregação; a resposta foi que deviam partilhar o alimento e a roupa. Vivemos tempos de grande concentração de riquezas nas mãos de poucos. Manaus tem apartamentos que valem mais de R$ 1 milhão (para não dizer muito mais) ao lado de casebres miseráveis. Alguns jogam fora alimentos enquanto outros passam fome. A solução de muitos problemas sociais virá da mudança do espírito e do coração. Aproximaram-se de João cobradores de impostos e perguntaram também eles o que fazer. O precursor de Jesus disse-lhes que não usassem do cargo para extorquir dinheiro do povo. A corrupção tem aparecido nos noticiários com frequência indesejada. Os preços superfaturados de obras são notícias de jornais e revistas; isso é extorsão. Achegaram-se a João soldados e lhe perguntaram o que fazer. “A ninguém molesteis com extorsões; não denuncieis falsamente e contentai-vos com vosso salário”. Desde aquela época havia soldados ou policiais que se aproveitavam do cargo para arrancar dinheiro do cidadão ou para denunciá-lo falsamente. Faziam-no para aumentar seus vencimentos. João era homem corajoso. O rei Herodes agia com crueldade e com imoralidade, mas ninguém tinha coragem de enfrentá-lo. João teve e foi assassinado por isso. Como precisamos de gente como ele! Nossa sociedade adoeceu mas pode curar-se. O que realizaram João e Elias em suas épocas precisa ser realizado hoje por pessoas que acreditem no poder divino e tenham coragem de gritar.

Frases Movimentações atípicas não significam a existência de ilegalidade, já que o magistrado pode ter recebido créditos salariais ou herança e prêmios de loterias Corregedoria Nacional de Justiça esclarece o tipo de fiscalização que fará em 22 tribunais, entre eles o do Amazonas, com o objetivo de corrigir eventuais irregularidades nas finanças de magistrados.

Se você está aqui há 25 anos, e tem três filhos e dois netos, paga seus impostos, cumpre a lei, frequenta uma igreja local, eu não acho que nós vamos separá-lo de sua família e expulsá-lo Newt Gingrich, candidato republicano à Presidência dos EUA, tenta seduzir eleitores entre os imigrantes, que o seu partido costuma hostilizar.

João Bosco Araújo Diretor-executivo do Amazonas EM TEMPO

O prefeito de Manaus, um homem cosmopolita, certamente terá sensibilidade para salvar a cidade de tão grande perda, por meio do tombamento do patrimônio, o Tropical Hotel”.

Painel RENATA LO PRETE

Lote 1

Dom Luiz Soares Vieira

Arcebispo de Manaus

Dilma Rousseff definiu seu primeiro decreto de desapropriação de fazendas para fins de reforma agrária. Serão assentadas 3 mil famílias, em cerca de 60 propriedades. A escolha dos terrenos pelo Ministério de Desenvolvimento Agrário obedeceu a três critérios: terras que não sofreram oscilação de preço, proximidade de estradas e área suficiente para acolher no mínimo 15 famílias. O gasto estimado é de R$ 100 milhões, valor ainda sujeito a avaliação da Justiça. A presidente e o MDA vinham recebendo críticas de movimentos de sem-terra e de alas do PT pela demora na retomada das desapropriações. De dentro Em razão de “fogo amigo”, o ministro Afonso Florence (PT-BA) passou a frequentar a lista dos cotados para sair na anunciada reforma do primeiro escalão.

Aproximaram-se de João cobradores de impostos e perguntaram também eles o que fazer. O precursor de Jesus disse-lhes que não usassem do cargo para extorquir dinheiro do povo”.

Não é mau ter um Estado grande nem bom ter um pequeno: bom é ter o domínio da territorialidade, mas mudando a feição do processo de desenvolvimento. Se saírem os três Estados, os paraenses vão perder cada vez mais a identidade amazônica que eles tinham Lúcio Flávio Pinto, jornalista e sociólogo paraense, manifestando-se contrário à divisão do Pará em três Estados, como pode ser decidido no plebiscito de hoje.

Não é... O PT nada fará para complicar a vida de Fernando Pimentel, mas que o ministro do Desenvolvimento não espere grande solidariedade dos correligionários. A lista de seus desafetos no partido inclui cardeais como Rui Falcão, Cândido Vaccarezza e Ricardo Berzoini. ...comigo Petistas se queixam de que Pimentel só cuida de si. Como exemplo, mencionam a rapidez com que o ministro teria apontado o dedo para companheiros na tentativa de explicar as denúncias que cercam suas atividades de consultor. Esfinge Em suas raras conversas a respeito da reforma ministerial, Dilma pergunta muito, ouve tudo e não diz quase nada. Táxi aéreo Na FAB, há quem aponte falta de racionalidade no uso de aeronaves pelos ministros paulistas. Como integrantes do primeiro escalão, eles têm direito a voar para o Estado nos fins de semana, mas não combinam saídas conjuntas. Com frequência, aviões da Força partem para o mesmo destino de meia em meia hora. Sinto muito O presidente da Caixa, Jorge Hereda, pediu à Câmara o adiamento da audiência que ocorreria na próxima terça-feira

para discutir a encrenca do PanAmericano. O petista alega que, pelo estatuto do banco, as reuniões do conselho diretor são realizadas nesse dia. Bumerangue Embora o PT tenha aprovado a convocação do secretário Eduardo Jorge (Meio Ambiente) para depor na Câmara paulistana sobre o caso Controlar, a ordem de serviço para a realização da inspeção veicular, hoje contestada pelo Ministério Público, foi dada na gestão de Marta Suplicy. A ex-prefeita assinou, ainda, cinco aditivos com a empresa. Voto de minerva Os pré-candidatos do PSDB à Prefeitura de SP instalados no governo paulista disputam cada demonstração pública de simpatia de Geraldo Alckmin. Entendem que, a despeito dos movimentos externos para persuadir os filiados, é o governador quem decidirá as prévias, uma vez manifestada sua preferência, mesmo reservadamente. Na cola Andrea Matarazzo (Cultura), Bruno Covas (Meio Ambiente) e José Aníbal (Energia) vão grudar em Alckmin daqui até março. A ordem é tirar do forno projetos que reforcem a “agenda positiva” do governador. Outsider O deputado Ricardo Tripoli, único postulante sem cargo no Bandeirantes, insistirá no corpo a corpo com militantes. Em paralelo, busca o apoio de Walter Feldman, secretário de Gilberto Kassab e líder do motim que tirou seis vereadores do PSDB em abril.

Tiroteio Ao final deste ano de queda em série de ministros, derrubados por ‘malfeitos’, espera-se que Dilma Rousseff conclua que o seu governo é que foi mal feito. DO DEP. FED. CHICO ALENCAR (PSOL-RJ), referindo-se ao fato de que muitos dos defenestrados vieram da gestão anterior, alguns sob recomendação de Lula.

Contraponto

Está bom ou quer mais? Ao sair de reunião, no dia 19 de novembro, em que o PT paulistano formalizou sua escolha como candidato a prefeito, Fernando Haddad foi abordado por uma equipe do programa humorístico “CQC”. Mônica Iozzi, a “mulher de preto”, perguntou ao ministro se ele havia decidido se candidatar para garantir um emprego, dada a série de degolas no primeiro escalão federal. Ao que Haddad, no cargo desde o primeiro governo Lula, respondeu: - Se tem alguém que não tem medo de perder o emprego sou eu. Venho mantendo o meu por três mandatos! Publicado simultaneamente com o jornal ‘Folha de S.Paulo’


Política

MANAUS, DOMINGO, 11 DE DEZEMBRO DE 2011

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PEC dos Analfabetos sofre resistência dos eleitores Proposta de emenda constitucional altera a Constituição Federal e é rejeitada pelos estudantes amazonenses

FABIO RODRIGUES POZZEBOM/ABR

LUANA GOMES Equipe EM TEMPO

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pesar de ainda esperar designação de relator desde o início do ano, conforme consta no portal do Senado, a proposta de emenda constitucional (PEC) n° 27/2010 “assombra” os eleitores letrados da capital amazonense. A matéria, de autoria do senador Magno Malta (PR-ES), altera o parágrafo 4º do artigo 14 da Constituição Federal, permitindo a elegibilidade dos popularmente conhecidos como analfabetos. Segundo o sociólogo Dalmir Pacheco, essa questão gira em torno da competência para exercer tal função, especialmente quando legislar é o objetivo primeiro de um deputado, vereador ou senador. “Como, então, eleger alguém que não domina o básico para uma determinada função?”, questiona, destacando que aceitar essa propositura é ir contra a lógica. Por conta de a sociedade já permitir a entrada de parlamentares que sequer sabem ler, como o deputado federal Tiririca (PR-SP), o cientista social analisa que, embora não seja o correto, esses fa-

tos fazem parte do amadurecimento democrático, até como uma forma de protesto e resultado de “um certo espírito galhofeiro”. Mesmo assim, para Pacheco, as eleições decidem o destino de uma nação inteira e por isso necessitam de seriedade. O mestrando em químicaFelipe Thiago, afirma que não aceitaria a propositu-

DISCRIMINAÇÃO A justificativa do autor da PEC é que os analfabetos estão sendo vítimas de discriminação inaceitável. Para estudantes amazonenses, eleger um candidato amazonense não atende o interesse do povo

ra, pois para governar uma nação é preciso ter conhecimento amplo sobre várias vertentes e assuntos, o que, segundo ele, um analfabeto jamais dominaria. A estudante de relações públicas Thayra Peters detalha que, se fosse pensar pelo fato de que políticos com estudo, formados, agem con-

tra o interesse daqueles que representam, seria favorável ao assunto, contudo, acredita que, apesar de haver tantas pessoas desqualificadas em cargos políticos, o analfabetismo é inaceitável. Thayra acredita que eleger candidatos que não sabem escrever é um reflexo da falta de fé do povo na política, que tem perdido a credibilidade e o respeito dos eleitores, tanto na esfera municipal, quanto estadual e federal. Mayron Mota, estudante de administração, posicionase contra a elegibilidade de cidadãos sem qualquer conhecimento, seja no Poder Legislativo ou no Executivo. “Uma pessoa que não teve o compromisso de aprender o básico poderá fazer projetos, elaborar leis, pensando no melhor da sociedade? Talvez se bem assessorado, mas, sendo o caso, votaria no assessor e não nela”. O estudante de publicidade, Salomão Neto, argumenta que a sociedade vive em uma condição cujo entendimento do mundo e das situações alteram de forma drástica sua vida. Ele enfatiza que ser informado torna menos suscetível à manipulação partidária.

A proposta do senador Magno Malta (PR-ES) altera a lei e permite a elegibilidade de analfabetos ANTONIO CRUZ/ABR

Tiririca provou ser alfabetizado Um dos exemplos polêmicos na recente história da política nacional é o caso do palhaço Tiririca, que foi eleito deputado federal nas eleições do ano passado, com 1.353.820 votos, sendo o mais votado do país. Tiririca precisou apresentar provas de que sabia ler e escrever, após denúnVotação foi histórica

cia do Ministério Público do Estado de São Paulo. O juiz da 1ª Zona Eleitoral de São Paulo, Aloísio Sérgio Rezende Silveira, considerou que havia discrepância de grafias na prova apresentada pelo parlamentar, o que causou polêmica por despertar dúvidas sobre a capacidade dele para assumir o mandato.


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Cláudio Humberto COM TERESA BARROS E LEANDRO MAZZINI

ARQUIVO EM TEMPO

www.claudiohumberto.com.br

Sempre deixam marcas duradouras atitudes arbitrárias no poder

Jornalista

PRESIDENTE DILMA novamente acenando

veto à fantasia petista de controle da imprensa

França manda primeiroministro salvar Rafale Os franceses não desistem: primeiro, conversaram esta semana com o ministro Celso Amorim (Defesa) preparando a visita ao Brasil, quarta (14), do primeiro-ministro François Fillon, que vai discutir com Dilma a crise do euro e a adiada compra dos caças de combate Rafale, que ninguém quer. Se o Brasil tem grana para emprestar ao FMI, a França supõe que poderá levar ao menos US$ 4 bilhões pela venda dos caças. Chercher la femme O oficial é “reforçar a parceria” e “discutir o euro”, mas a França teme que o Brasil já tenha se decidido pelos caças F-18 dos EUA. Impasse Os caças americanos F-18 são considerados mais confiáveis, mas há dificuldades na transferência de tecnologia, exigência do Brasil. Incógnita O suecos da Gripen e os Rafale prometem transferir tecnologia, mas há dúvidas quanto à eficiência de aviões que, a rigor, nem existem. Allons enfants François Fillon virá com empresários franceses e visitará São Paulo, Rio e Brasília, onde encontrará autoridades para um “lobby” básico. Processo no TSE pretende ‘eleger’ um derrotado O Tribunal Superior Eleitoral julga, terça-feira, um processo que pede a cassação do governador de Alagoas, Teotônio Vilela (PSDB), por um programa de doação de caprinos e

ovinos iniciado mais de um ano antes da eleição. Triste é que, se ele for cassado, assumirá o derrotado na disputa, Ronaldo Lessa (PDT), que coleciona processos por ofender a Justiça, pela prática de crimes eleitorais e até por improbidade. Novato na janela Nem bem chegou ao Senado, Vital do Rêgo do Filho (PMDB-PB), já não esconde o desejo de disputar a presidência da casa. Respeito à fila Eunício Oliveira (CE) respeita a fila no PMDB, por isso, apesar das pressões, garante não estar em campanha para presidir o Senado. Ele confia no PT Henrique Alves (RN), líder do PMDB, confia mais do que deveria no acordo com o PT para suceder Marco Maia na presidência da Câmara. Daqui não saio O ministro Fernando Pimentel (Desenvolvimento Industrial) não vai cair, como querem os inimigos. Ele já foi até confirmado na comitiva brasileira que vai participar em Genebra, entre os dias 15 e 17, da 8ª Conferência Ministerial da Organização Mundial de Comércio.

eleitorais. A mais recente solicitação de Suplicy, frustrada, foi à Finep. Teste de esforço No Senado e na Câmara, estes dias, José Sarney (PMDB-AP) e o Inocêncio Oliveira (PR-PE) viveram momentos de acalorado debate. Aos 81 e 73 anos, respectivamente, passaram no teste das idades. Nem te ligo Após fechar os olhos aos 500 metros de pista que a embaixada dos EUA incorporou aos seus domínios, o governo do DF se finge de morto diante dos inúmeros buracos no acesso à residência do embaixador. Pobre contribuinte Wilson Santiago (PMDBPB) perdeu a vaga no Senado para Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), mas uma manobra do seu partido o colocou no Parlasul, o Parlamento do Mercosul. O contribuinte pagará a conta. Espalhando brasas Há forte resistência entre os aliados do governador Cid Gomes e do governo Dilma ao novo trabalho de Ciro Gomes como comentarista da Rede TV. Temem brigas desnecessárias a cada programa.

Reforma, urgente Dilma promete uma reforma do ministério no começo de janeiro. Deveria servir de inspiração para o governador do DF, Agnelo Queiroz (PT). Parte do secretariado, em estado catatônico, chegou ao limite.

Novo chefe O advogado Thomaz Nogueira, especialista na área tributária, é o novo superintendente da Suframa, órgão que cuida da zona franca, em Manaus. Nogueira integrava o secretariado do governo Omar Aziz.

Ciência dominada O Ministério de Ciência e Tecnologia e Aloizio Mercadante congelou os pedidos de Eduardo Suplicy (PT-SP), em razão de suas diferenças

Pensando bem... ...o deputado federal Tiririca já descobriu o que faz um deputado: ter “cara de joelho”, como chamou o colega Chiquinho Escórcio.

PODER SEM PUDOR

Fraque e cartola Após a derrota nas presidenciais de 1989, Lula passou por Londres, onde o embaixador do Brasil, Paulo Tarso Flecha de Lima, anfitrião perfeito, acompanhou-o em passeios, jantares etc. Na despedida, o embaixador foi ao hotel dele. Lula brincou com o fraque e a cartola que o diplomata usava: “Tá pensando que fui eleito presidente do Brasil?” Paulo Tarso explicou o traje: - Eu estou a caminho de um encontro com a rainha Elizabeth. Lula perdeu o rebolado.

Braga apoiou a medida, que considera um avanço. Sinésio quer levar debate à Assembleia

Código Florestal apoiado por parlamentares locais As emendas da bancada do Amazonas são referentes a incentivos econômicos, às queimadas e outros acréscimos MEG ROCHA Equipe EM TEMPO

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aprovação do novo texto do Código Florestal (PLC 30/2011) no Senado, na última terça-feira (6), foi recebida positivamente pelos parlamentares amazonenses. A matéria recebeu parecer favorável da maioria, com 59 votos a favor e sete contra, após sete meses de tramitação. Foram inseridas 26 emendas ao projeto, dentre as quais os aditivos da bancada do Amazonas, referentes a incentivos econômicos e às queimadas, à agricultura de subsistência, e ao beneficiamento das áreas de várzeas,

dentre outros acréscimos. Na avaliação da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Regional e Sustentável (CMADRS) da Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam), a nova lei é boa para o Amazonas, já que houve propostas oriundas dos senadores amazonenses que contemplaram as peculiaridades regionais. O grupo também observou que a discussão foi extensa devido ao teor complexo do PLC, uma vez que, implica em posicionamentos distintos de ambientalistas e ruralistas. Mas, para eles, o senador Jorge Viana (PT-AC), soube ser flexível e conciliar as situações, como as florestas urbanas, os instrumentos ecológicos e a respon-

sabilização do poder público sobre os passivos ambientais e sobre o desmatamento. O petista Sinésio Campos, vice-presidente da CMADRS, antecipou que irá levar o debate à casa legislativa do Estado, para que os deputados e os órgãos vinculados às questões do código venham contribuir com a matéria, já que a Amazônia terá implicações diretas na região. “Irei propor uma discussão dentro da comissão e entre os demais parlamentares, para que possamos expor nossa colaboração com base na realidade própria daqui. Penso que os amazônidas devem ter “vez e voz”nesse projeto que tipifica o Estado”, declarou.

Contribuição amazônica Algumas emendas inseridas na nova regra florestal são relativas às apresentadas pelo senador Eduardo Braga (PMDB), que acabaram culminando na criação de um capítulo (cap. 10) inteiro a respeito dos incentivos econômicos e financeiros para a preservação das florestas, que poderão representar renda para pequenos, médios e até grandes produtores. “A medida é um avanço porque poderá recompensar aqueles que protegeram suas áreas além do que era necessário. É a valorização da floresta e dos ribeirinhos que vivem dela”, afirmou Braga. Segundo o senador, foi praticamente unânime a opinião dos participantes das audiências públicas realizadas pela Comissão de Ciência e Tecnologia (CCT) no que concerne aos

incentivos financeiros para quem conserva a floresta em pé. O posicionamento, de acordo o parlamentar, foi defendido por ele desde o início da tramitação da matéria. A proposta é uma

UNÂNIME

Foi quase unânime a opinião dos participantes das audiências públicas realizadas pela Comissão de Ciência e Tecnologia, no que diz respeito aos incentivos financeiros para manter a floresta em pé compensação financeira para quem protege a Reserva Legal (RL) e para quem precisa recompor as Áreas de Preservação Permanente (APP) de sua propriedade.

Outra emenda do peemedebista incluída na lei trata da legalização do uso dos leitos dos nossos rios durante a vazante, principalmente as praias e as várzeas dos altos rios para o plantio de subsistência, aquele feito em terrenos de dois ou quatro hectares. “Isso significa que plantar feijão, jerimum, melancia, e até mesmo arroz em muitas áreas de várzeas e praias de leitos de rios secos, que é uma cultura de subsistência, passa a ser absolutamente legal com o novo Código Florestal. No texto antigo do Código Florestal, essa prática era considerada ilegal. Tivemos de fazer todo um trabalho de convencimento dentro do Senado, explicando de forma até didática todo o processo do fenômeno da vazante em nossa região”, observou.


Com a Palavra

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Cândido HONÓRIO FERREIRA FILHO

“Não tenho dúvidas de que estou sendo perseguido” FOTOS: RAPHAEL ALVES

ândido Honório Ferreira Filho, 58 anos, é acusado de integrar uma organização criminosa de narcotráfico e corrupção de agentes públicos. Membro há 26 anos do Ministério Público Estadual do Amazonas (MPE) foi afastado de suas funções, por tempo indeterminado, em agosto de 2010, devido a uma decisão do Conselho Superior do Ministério Público do Amazonas. Agora se dedica diariamente a provar sua inocência. Em uma conversa com o EM TEMPO, o ex-promotor se mostra triste por não poder estar atuando na sua função, e confessa que suas posições, às vezes radicais, o deixaram isolado na instituição. Ao passar por este momento de turbulência na vida profissional, Honório revela que muitos companheiros lhe viraram as costas, mas, ainda assim, ele acredita que dará a volta por cima e retornará ao cargo no MPE. Honório diz que pretende escrever um livro contando toda sua trajetória de vida e seus enfrentamentos.

isso, pois me interessava provar minha inocência. Eu me submeti à investigação para que saísse absolvido desse processo, e uma falha da Justiça não deixou. Minha família tem um nome respeitado, desde a época do meu pai. O dano moral que essa história me causou não tem dinheiro que pague. Minha dignidade não tem preço. O depoimento de Martin Martiniano foi uma situação que começou de forma errada. As declarações prestadas pelo acusado foram feitas no Estado do Acre, onde o meu nome, e o nome de várias autoridades do Amazonas foram citados, mas não entendo por que somente eu estou sendo acusado. Esse processo deveria passar por uma investigação judicial presidida por um desembargador. O dr. João Bosco Sá Valente sabe que eu sou inocente. Ele me investigou, me denunciou e me instruiu suspeito, em seguida se averbou suspeito para atuar nesse caso. Acredito que o propósito de tudo isso seria tentar denegrir a minha imagem publicamente para prejudicar a preferência que eu tinha ao cargo de Procurador de Justiça.

EM TEMPO - Nessa semana, o processo contra o senhor que tramitava no Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) e o acusava de patrocinar uma série de atos em favorecimento direto do pistoleiro e grileiro de terras Martin Martiniano – morto em 2009 em um presídio no Acre - foi extinto porque o relator do caso, desembargador Rafael Romano, entendeu que o mesmo prescreveu. Como o senhor recebeu essa decisão? Cândido Honório – Na verdade, eu já sabia que essa hipótese deveria ocorrer porque meus filhos, que são advogados, já haviam me alertado sobre a possibilidade. Ocorreu que, no momento das alegações finais, o relator também conseguiu observar isso e decidiu por prescrever o caso. Fico penalizado por

EM TEMPO - O senhor foi acusado de integrar um esquema de atos criminosos que apontava a participação de promotores e magistrados em vendas de alvará de soltura no Amazonas. O que tem a dizer sobre isso? Honório – Só podemos vender o que temos, por isso é um descabimento afirmar que eu participava de esquemas na venda de alvarás, quando só quem pode fazer isso é um juiz. Fui processado pelo crime de advocacia administrativa e usaram por base como prova um parecer que eu emiti quando estava convocado como procurador de Justiça, onde uma das pessoas beneficiadas era Muramed Murad. Tentaram apontar que eu usei tráfico de influências para beneficiar o acusado. Isso não é verdade. O parecer me veio às mãos e eu não

ISABELLA SIQUEIRA Equipe EM TEMPO

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Depois desse episódio estou podendo aproveitar mais a companhia dos meus filhos, netos e cuidar da minha mãe. Também estou querendo escrever um livro, não de autobiografia, mas contando a minha vida pública”

me averbei suspeito porque não tinha nenhum laço de aproximação com Murad. O Ministério Público nunca conseguiu provar esse crime. EM TEMPO - O seu nome foi recusado por unanimidade pelo Conselho Superior do Ministério Público ao cargo de Procurador de Justiça em julho deste ano. Diante da decisão, o senhor decidiu recorrer. Acredita que isso possa ser uma perseguição? Honório – Meu nome foi rejeitado duas vezes ao cargo de procurador. Mas estou com tudo pronto para recorrer no Conselho Nacional. A promoção por antiguidade é fato consumado. O mais antigo pode ser recusado sim, isso se ficar provado que ele não tem condições de ser membro do Ministério Público. Esse foi o argumento que usaram para que eu não fosse promovido. Mas nada foi provado contra mim. EM TEMPO-O senhor foi afastado de suas funções em agosto de 2010. Desde então como está sendo a sua rotina? Honório – Esse afastamento até que foi benéfico para mim. Não conseguia mais conviver naquele ambiente do Ministério Público com todas as acusações que me apontavam. Eu sou um servidor da casa há 26 anos. Não entrei pela janela, fiz concurso e me especializei para executar a função. Depois desse episódio estou podendo aproveitar mais a companhia dos meus filhos e netos e cuidar da minha mãe. Também estou querendo escrever um livro, não de autobiografia, mas contando a minha vida pública. Dói muito ver o trabalho que eu fazia ser desperdiçado. Sou uma pessoa temente a Deus e entrego tudo nas mãos dele. Acredito na justiça divina e também na justiça dos homens. Sei que vou voltar ao Ministério Público e só vou sair de lá por tempo de serviço. Ainda tenho muitas ideias que podem colaborar com o cres-

cimento do meu Estado. EM TEMPO -Quando o senhor atuava no Ministério Público, sempre demonstrou “pulso firme” nas investigações contra ações de policiais corruptos. Inclusive chegou a criticar as blitze no trânsito alegando que era é uma abordagem ilegal e criminosa. O senhor acredita que todas essas situações contra a sua pessoa são reflexos desse trabalho? Honório – Sou impetuoso e transparente. Não tem como investigar a polícia se não tiver integridade. Quando atuei na Promotoria de Controle Externo da Atividade Policial (Proceap), um grupo de policiais – que foi denunciado por mim – tentou montar um esquema de corrupção usando meu nome e alegando que fazia parte de uma quadrilha de desmanche de carros no Sul do país. Fui investigado e o processo foi arquivado por falta de provas. No Proceap realizei vários trabalhos de combate à policiais corruptos. Acredito que orientações pedagógicas podem melhorar o trabalho da polícia. Até hoje, continuo compactuando com a opinião de que as blitze de ruas tiram o direito de ir e vir do cidadão. O Estado não precisa combater a criminalidade de forma criminosa. É preciso realizar um trabalho preventivo e a banda podre existe em qualquer profissão. EM TEMPO - O senhor já sofreu alguma ameaça de morte. Mudou sua vida por conta dessas denúncias? Honório – Não. Meu único segurança é Deus. Continuo realizando minhas atividades normais e desfrutando da companhia da minha família. Vou à igreja e a todos os lugares públicos onde frequentava anteriormente. Tenho muita fé que todo esse tormento vai passar e poderei respirar aliviado. Não contratei seguranças armados e nem mudei de casa. Como cidadão eu só posso entregar nas mãos de Deus. Sou uma pessoa inocente e isso será provado.

Acredito que o propósito de tudo isso seria tentar denegrir a minha imagem publicamente para prejudicar a preferência que eu tinha ao cargo de procurador de Justiça. Vou recorrer”.

Sou uma pessoa temente a Deus e entrego tudo nas mãos Dele. Acredito na justiça divina e também na justiça dos homens. Sei que vou voltar ao Ministério Público”


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Economia MANAUS, DOMINGO, 11 DE DEZEMBRO DE 2011

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Réveillon de luxo custa até R$ 20 mil

(92) 3090-1045

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Entregas de mercadorias natalinas só com reforço Para garantir que os produtos cheguem a tempo às casas dos clientes no fim de ano, empresas contratam fretes ANWAR ASSI Equipe EM TEMPO

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om o décimo na mão, consumidores aproveitam dezembro para ir às lojas e escolher a nova mobília da casa, um eletrodoméstico a mais ou aquele eletroeletrônico tão sonhado. Mas, com tantas compras neste período, os estabelecimentos estão sendo obrigados a se “rebolar” para dar conta das entregas e, claro, garantir a confiança dos seus clientes. Por conta da alta demanda de consumidores, grandes lojas de departamentos da capital estão com dificuldades para atender as entregas, mesmo com os investimentos feitos para ampliar a parte de logística. O grande volume de vendas nesta época do ano, obrigou as empresas a terceirizar a entrega para evitar atrasos na hora do produto ser deixado na casa do consumidor. Uma das lojas do setor, a Ramsons precisou contratar serviços de frete, apesar de ter ampliado em 25% o número de funcionários em sua central de distribuição e em 20% a frota de veículos da empresa. Segundo o gestor de Novos Negócios, Marcelo Salum, o “deadline” normal de entrega da empresa é de 72 horas. Porém, devido ao período de fim ano, quando as vendas crescem em torno de 40%, a Ramsons tem procurado entregar os produtos em prazo menor. “De modo geral, conseguimos fazer 70% de nossas entregas em até 48 horas. Porém, temos a política onde a loja, às vezes, precisa efetuar a entrega imediata do produto. Por conta desta política, tivemos que terceirizar a entrega por meio de profissionais que trabalham com frete, para não deixar o cliente na mão neste período de festas”, explica. “SOS frete” Dona de uma grande frota de veículos, a Bemol precisou recorrer ao frete, no final do mês passado, para entregar um balcão de sala e uma mesa de telefone, em uma casa situada no bairro Vila da Prata. De acordo com o administrador Paulo Rafael Carvalho, 25, que comprou os produtos, a empresa terceirizou o serviço para cumprir a promessa de entregar as mercadorias no prazo combinado com o cliente. “Até compreendo que a empresa tem uma grande demanda nesta época do ano. Porém, as lojas precisam estar preparadas para não fazer as entregas fora do prazo”, ressalta. O EM TEMPO entrou em contato com a Bemol, por meio do departamento de Marketing, mas a empresa não retornou as perguntas enviadas pelo jornal.

Reclamações ao Procon-AM O diretor do Programa Estadual de Proteção e Orientação ao Consumidor do Amazonas (ProconAM), Guilherme Frederico Gomes, destaca que as reclamações relacionadas à entrega de produtos têm sido “raras” no órgão. Segundo ele, a maior queixa dos consumidores é quanto à montagem dos produtos não acabados. De acordo com informações do Procon, o cliente que quiser reclamar quanto

à entrega de algum produto precisa ir pessoalmente até a sede do órgão, na rua Afonso Pena, Praça 14 de janeiro, munido da nota fiscal do produto e da carteira de identidade para efetuar a denúncia. “Nesse caso, procuramos primeiro a conciliação. Se ficar provado que a empresa infringiu o código do consumidor, aplicamos multas, cujos valores vão de R$ 200 podendo chegar até R$ 3 milhões”, ressalta Guilherme Frederico.

Compras virtuais seguem prazo Ao prever o crescimento nas vendas de fim de ano, o mercado on-line também se prepara para garantir dentro do prazo a entrega dos produtos comprados pela internet. O empresário André Reis integrou os dois portais de vendas que possui na rede ao sistema de compra da Hitech Import e da Connect Infoeletronics, lojas de eletroeletrônicos de sua propriedade. Ele ressalta que a preocu-

pação com a entrega segura dos produtos comprados nos sites é constante, apesar das lojas virtuais juntas responderem por apenas 4% das vendas da empresa. “Investimos pesado nos sites. Os custos com as vendas eletrônicas são bem menores do que os do comércio tradicional. Mesmo com as pessoas não tendo cultura de comprar on-line, tivemos a preocupação em garantir a entrega dentro do prazo”,

afirma. André Reis garante que consegue fazer a entrega dos produtos em, no máximo, 48 horas após as compras virtuais. A rapidez se deve graças à logística montada para a Hitech e a Connect, que permite ao cliente que compra on-line entrar no mesmo terminal que é usado quando compra in loco nas lojas do mundo real. “Dessa forma, conseguimos fazer a entrega de modo ágil e seguro”, diz.


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Aluguéis vão de pequenas lanchas, com capacidade para seis pessoas, até iates de luxo, com cabine e suítes para 60 pessoas

Réveillon de luxo custa até R$ 20 mil na capital

Amazonenses chegam a gastar de R$ 3 mil a R$ 20 mil para ver a entrada do ano novo no meio do rio Negro em iates luxuosos, até com o serviço de bufê LARISSA VELOSO Especial EM TEMPO

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ssistir à queima de fogos na Ponta Negra, mas de um ângulo completamente diferente pode custar caro ao bolso de quem quer aproveitar cada minuto da chegada de 2012 em pleno rio Negro. Isso porque o preço mínimo do aluguel de um barco em Manaus para curtir a data é de aproximadamente R$ 3 mil, mas há quem desembolse até mais de R$ 20 mil para a comemoração, que é restrita a poucos convidados. As opções vão de pequenas lanchas, com capacidade para seis pessoas, até iates de luxo, com cabine e suítes para 60 pessoas. O custo da noite pode sair mais em conta se o cliente alugar o barco “seco”, ou seja, sem tripulação, bebidas ou serviço algum. “Mas a maioria dos que alugam embarcações para o Réveillon, especialmente as de luxo, é exigente, prefere a comodidade de não se preocupar com tripulação, quer bufê, bebidas e serviço de bordo”, revela a sócia da agência Kaui Turismo, Evelyn Burgers.

Moradores da capital, de classe alta e média alta, a partir de 30 anos, são o principal público. “Eles querem passar a virada de ano com os amigos e a família, com luxo e de forma diferente, sem ter que se preocupar com a organização da festa”, destaca o gerente da agência Amazon Lord, Almir Morgante. Com 33 metros quadrados e capacidade para 18 pessoas, o único iate que a empresa tem para alugar ainda não foi reservado. A diária mínima para a virada custa R$ 3,5 mil, mas o valor não inclui combustível. Se o cliente não quiser se preocupar com tripulação, combustível, bebidas e bufê, terá de desembolsar uma média de R$ 8 mil, mais que o dobro do aluguel “simples”. Com a inauguração de parte da Ponta Negra, a expectativa do segmento é de que a procura aumente, em relação ao ano passado, quando o local esteve fechado. “Mesmo assim, eles só ficam na orla para ver a queima de fogos da prefeitura e geralmente seguem para alguma praia próxima de Manaus”, explica a sócia da Kaui. A oferta geralmente é feita

por agências de turismo, que fecham a negociação com os proprietários. “Eles são discretos e preferem não ter o perfil revelado. O cliente entra em contato conosco, traçamos o perfil dele e passamos as informações para o dono.

PACOTES

De acordo com empresas especializadas em aluguel de iates, uma embarcação “simples” pode custar R$ 3,5 mil, mas se o cliente quiser bufê, por exemplo, o serviço poderá chegar a R$ 8 mil Se duas pessoas se interessarem pelo mesmo barco, por exemplo, é o proprietário quem decide para quem alugar”, revela Evelyn Burgers. São oito parceiros e a quantidade de barcos, segundo ela, é maior. Destes, um já foi reservado para a data especial, mas há, ainda, clientes que deixam para procurar a agência apenas poucos dias antes. Além de lanchas e iates de luxo, há ainda embarcações

para aqueles que querem comemorar a data de forma mais regionalizada. Os chamados “barcos regionais” são como os que fazem viagens para o interior, com dois andares. Apesar de contarem com cobertura, eles não têm cabine e dormir nessas embarcações é como nas viagens: em rede. Entre as operadoras consultadas, apenas a Kaui disponibiliza a modalidade. Dois de seus parceiros têm barcos regionais para locação. Detentora de quatro iates de luxo, a Natureza Turismo já fez reserva de dois para a virada do ano. Segundo a gerente comercial Ana Loureiro, a procura por informações sobre o produto é grande no início de dezembro, mas os clientes deixam para confirmar apenas próximo ao fim do mês. É que o pagamento normalmente deve ser feito em duas parcelas, sendo a primeira na reserva e a segunda pouco antes ou no dia do evento. Além disso, pagamento em dinheiro é a forma mais aceita pelos proprietários. Dependendo da agência, também é possível pagar com cartão de débito ou crédito, mas cheque não está entre as alternativas.


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Barreira contra entrada de produtos importados

Governo já sinaliza que vai adotar medidas protecionistas para barrar a entrada de produtos importados no polo local BRENO FREITAS

ANWAR ASSI Equipe EM TEMPO

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s clamores para que o governo adote medidas protecionistas em relação à produção nacional contra o “assédio” da concorrência chinesa começam a surtir efeitos. Autoridades do governo do Amazonas se declararam a favor da demanda dos empresários e prometem trabalhar para evitar que o parque fabril local seja afetado pelos produtos importados. O novo titular da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), Thomaz Nogueira, afirmou que é favorável à adoção de barreiras protecionistas que preservem a competitividade das fábricas instaladas no Polo Industrial de Manaus (PIM) diante da “invasão” dos produtos vindos da China. “Sou a favor de uma política inteligente que estimule a competição, mas que proteja quando ela for predatória”, enfatiza, ao ressaltar que a proteção do polo industrial será uma de suas principais preocupações quando assumir o comando da autarquia, em janeiro de 2012.

Segundo o superintendente em exercício da Suframa, Oldemar Ianck, o governo tomou providências para proteger a produção, por exemplo, de condicionadores de ar split quando fez a revisão das alíquotas de importação desses produtos. Ianck frisa que medidas semelhantes vão ser tomadas em breve para beneficiar os polos de duas rodas e o de eletrônicos para que tenham tratamento tributário diferenciado. “É preciso aumentar a tarifa para recompor a proteção dos nossos produtos”, defende. A concorrência desleal dos produtos chineses levou vários segmentos que atuam no polo industrial a buscar “socorro” do governo federal na tentativa de manter as vantagens comparativas que garantem a competitividade, os investimentos e os empregos gerados pelas fábricas instaladas em Manaus. Do polo eletroeletrônico ao de duas rodas, os empresários se movimentam para pressionar o governo e os políticos da bancada amazonense no Congresso Nacional para elevar as taxas de importação como forma de proteger

o produto nacional. “Todos os setores têm nos procurado e cada um deles tem uma situação diferente. O ministério sempre está disponível para auxiliar esses setores na defesa da indústria nacional”, afirma o secretário executivo do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic), Alessandro Teixeira. Para o presidente do Centro da Indústria do Estado do Amazonas (Cieam) e do Sindicato da Indústria de Aparelhos Elétricos, Eletrônicos e Similares do Estado do Amazonas (Sinaees-AM), Wilson Périco, qualquer apoio do governo é bem-vindo, porém, salienta que até agora pouco tem sido feito para atender as demandas dos empresários. “Precisamos garantir a competitividade não só para preservar os investimentos, mas os empregos. Vamos aguardar para ver o governo agir”, ressalta. Assim como o polo de duas rodas, as empresas de eletroeletrônicos defendem o aumento para 35% da alíquota de importação dos produtos fabricados no exterior que concorrem diretamente com os da indústria nacional.

Do polo eletrônico ao de motos, empresários pressionam para elevar as taxas de importação

Alfredo MR Lopes alfredo.lopes@uol.com.br

Amazônia em Israel - Parte II Comentávamos a publicação em hebraico do Eretz Amazônia, do professor Samuel Benchimol, em Tel Aviv, a cargo da editora Lashon Tsachaque, que ocorrerá no dia 5 de julho de 2012, por uma “suspeita coincidência”, o dia em que lembramos os 10 anos de sua partida, e uma semana antes de seu aniversário, quando completaria 89 anos. É a Amazônia que desembarca em Israel trazida como objeto de um relato sentimental, uma história de dor, amor e paixão, plena de grandes atribulações, conquistas e avanços, frutos da fidelidade e obstinação atávica. Cabe recordar, nos primórdios de luta que antecederam a implantação da Zona Franca de Manaus, nos meados dos anos 50, que a saga dos judeus na região registra, na Associação e Junta Comercial local, um portfólio de negócios que reúnem mais de 40 empresas. Eram beneficiado-

ras de produtos regionais, fibras, peles, resinas, óleos vegetais, fármacos, produtos madeireiros e não madeireiros da silvicultura, que deram base, por exemplo, à economia e carta de crédito para a compra de uma refinaria de petróleo (sic!), trazida em navio da Costa Leste dos Estados Unidos para ser montada no meio da floresta sem guindastes, no “muque” nativo, de cabocos e arigós, executivos remanescentes do 2º Ciclo da Borracha, que o governo norteamericano havia buscado retomar sem muito sucesso nos estertores da 2ª Guerra Mundial dos anos 40. O empreendedorismo dos Benayon Sabá, Benarrós, Benzecry, Assayag, Benchimol... em completa harmonia com sírio-libaneses, turcos, palestinos, gregos e troianos, precisa, pois, ser revisitado e compreendido como paradigma de bionegócios sustentáveis, e das múltiplas e inesgotáveis oportuni-

dades. E demonstração do quanto são fecundos os paradigmas de paz e solidariedade. No livro “Manaós-do-Amazonas”, são listados pelo professor Samuel Benchimol , 41 produtos extraídos da floresta, e que faziam a base da economia regional nos anos 40 em diante, quando esses empreendedores, a despeito do marasmo econômico da Amazônia de então, consolidaram teimosamente seus investimentos na região. Uma verdadeira empreitada de bons negócios da floresta. Farinha, cacau, castanha, borracha, malva e juta... são alguns carros-chefes das empresas que I.B. Sabbá fez florescer a partir do almoxarifado de produtos naturais da Hiléia demandados pelo mercado internacional. Com os recursos dessas empresas, o engenho e arte hebraica para os negócios, desembarcaram nos anos 60 na Companhia de Petró-

leo da Amazônia, matriz de uma rede de terminais para distribuição do combustível que possibilitou o ensaio de integração da Amazônia com a vida econômica do país. Foi a contribuição da floresta para os Anos Dourados de JK, que, aliás, se dignou a cortar as fitas de inauguração, ao lado do lendário Gilberto Mestrinho, então prefeito de Manaus. A infraestrutura energética e de abastecimento dos transportes estava colocada, num surto visionário e sensibilidade e faro de empreendedorismo. O aparente delírio virou realidade e confirmação da prodigalidade de oportunidades de que a floresta dispõe. Além da castanha simbolicamente premiada na festa dos 50 anos da Fieam, a entidade das indústrias, as empresas da família investiram historicamente no cultivo da juta, cacau e da seringueira em área de várzea, com excelentes resultados de produção. O Inpa sabe

tudo sobre cultura de várzea e chegou a hora de refinar parcerias e inovação tecno lógica dessa opção agrícola. As várzeas do Nilo foram berço e suporte material de muitas civilizações. Na Amazônia, devido à escassez demográfica, o rodízio entre o extrativismo e o cultivo racional sempre disputaram mão de obra extensiva e jamais mereceram do poder público e órgãos de pesquisa as atenções e os recursos necessários a sua consolidação. As várzeas regionais são, pois, promessas densas de progresso e abundância. E são testemunhas da saga judaica de empreendedores regionais, seu DNA de qualidade, solidariedade e partilha de paz, o sucedâneo fraterno da prosperidade geral, insumos sagrados e inerentes desta Amazônia, que se pode credenciar a uma nova Terra Prometida.

Alfredo MR Lopes Filósofo e consultor ambiental

As várzeas regionais são promessas de progresso e abundância”


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Dilma governa com ‘vices’ Impedida em razão das pressões políticas dos partidos aliados de criar o seu ‘dream team’ nos ministérios, a presidente despacha com secretários-executivos de várias pastas e toma decisões técnicas à revelia dos ministros

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ARQUIVO/ABR

mpedida de escolher o ministério de seus sonhos no começo do governo, por pressões dos partidos aliados e do ex-presidente Lula, a presidente Dilma Rousseff buscou um atalho e criou a “república dos vice-ministros”. Com perfil técnico e estilo centralizador, Dilma despacha diretamente com secretáriosexecutivos de várias pastas, tomando decisões à revelia dos ministros. Em pelo menos meia dúzia de ministérios, a relação mais constante da presidente é com os subs dos ministros. Essa prática tem criado constrangimentos e estimulado disputas de poder nos bastidores, o que, na visão de interlocutores com acesso ao Planalto, prejudica o objetivo de Dilma de tornar o governo mais ágil e eficiente. Um dos casos mais complicados é o do Ministério da Fazenda, onde o ministro Guido Mantega e o secretário-executivo, Nelson Barbosa, entraram em rota de colisão. Incomodado com o acesso direto de Barbosa à presidente, Mantega pediu a Dilma que não despache mais a sós com o seu secretário-executivo. E, no dia a dia da Fazenda, tem feito vários movimentos para isolar Nelson Barbosa. Dilma tem relação muito próxima com Nelson Barbosa desde o começo do governo Lula. Gostaria até de tê-lo indicado para comandar a Fazenda, mas cedeu às pressões de Lula em favor de Mantega e também avaliou que mudar o comando do Banco Central e da Fazenda, ao mesmo tempo, causaria desconfiança no mercado. Segundo fontes com acesso à presidente, mesmo com a reclamação de Mantega, Dilma mantém canal direto com Barbosa, só que agora de forma mais discreta. A preferência de Dilma pelos secretários-executivos — quando estes são técnicos de sua confiança — estende-se a outras áreas. Mesmo na Casa Civil, o ministério que coordena

os demais, a presidente coloca em prática a sua forma heterodoxa de governar. O secretárioexecutivo Beto Vasconcelos é mais demandado que a ministra Gleisi Hoffmann. Na noite da última quartafeira (7), por exemplo, quando a Comissão de Ética Pública da Presidência recomendou a demissão do ministro Carlos Lupi, Beto Vasconcelos foi chamado por Dilma para acompanhá-la até o Palácio da Alvorada e discutir os aspectos jurídicos da situação, sem a presença de Gleisi. Dilma estabeleceu uma relação semelhante, de proximidade e confiança, com o atual ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, na gestão do agora senador Alfredo Nascimento (PR-AM). Este é o exemplo que está na cabeça dos ministros incomodados com o acesso direto de seus vices à presidente. No Ministério de Minas e

TRANSPORTES

Dilma estabeleceu uma relação semelhante, de proximidade e confiança, com o atual ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, na gestão do agora senador Alfredo Nascimento (PR-AM) Com perfil técnico e estilo centralizador, a presidente buscou um atalho e elegeu os secretários executivos, seus reais ministros

Energia, embora Dilma tenha uma boa relação com o ministro Edison Lobão, o secretário-executivo, Márcio Zimmermann, também despacha diretamente com a presidente. Ele a acompanhou nas duas últimas viagens ao exterior. Na sexta, enquanto Zimmermann estava em Caracas com Dilma, Lobão cumpria agenda periférica em Manaus. Mas o ministro das Minas e Energia conseguiu conquistar a simpatia de Dilma e hoje é um dos seus mais próximos interlocutores.

Secretários tocam a máquina administrativa Com a nomeação de um homem de confiança da presidente para a secretaria-executiva, o ministro do Turismo tem que administrar situações incomuns. Outro dia, Gastão Vieira foi ao Planalto para tratar de emendas parlamentares com a ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, mas ficou

pouquíssimo tempo porque a orientação de Dilma era que o assunto fosse discutido com o vice-ministro. A presidente adquiriu esse hábito de despachar com os secretários-executivos quando comandava a Casa Civil. Alguns viraram ministros de seu governo, caso de Paulo Passos, dos

Transportes; e de Isabela Teixeira, do Meio Ambiente. “Ela despacha muito com secretários-executivos porque são eles que tocam a máquina administrativa. Por parte de Dilma há grande reconhecimento dessa capacidade técnica”, justifica o deputado Paulo Teixeira (SP), líder do PT na Câmara.

PLEBISCITO

Marabá quer divisão do Pará FABIO RODRIGUES POZZEBOM/ABR

A senadora Marinor Brito discursa contra a divisão do Estado

Na cidade de 234 mil habitantes, que pode se tornar capital no caso de criação do Estado de Carajás, o principal assunto é o plebiscito de próximo domingo (11), no qual a população votará pela criação ou não de mais dois Estados: Tapajós e Carajás. Nas ruas de Marabá, é difícil encontrar alguém que revele seu voto contra a divisão do Estado do Pará. O plebiscito ocorre no domingo (11) das 8h às 17h e os eleitores do Pará responderão a duas perguntas. A primeira, se eles são a favor ou contra a criação do Estado do Tapajós. Em seguida, os paraenses responderão se são favoráveis ou não à criação do Estado de Carajás. O voto é obrigatório para quem tem título de eleitor do Pará, e os que estiverem fora do domicílio eleitoral têm o prazo de 60 dias para justificar a ausência. A maioria favorável à divisão diz esperar que ela traga a prosperidade que estão esperando há anos. Caso se tornasse uma capital, Mara-

bá já seria elevada ao posto inglório de a capital mais violenta do país. De acordo com o “Mapa da Violência” divulgado este ano pelo Ministério da Justiça, com base em dados de 2008, a cidade é a quarta mais violenta do país, com uma taxa de 125 mortes para cada 100 mil habitantes, acima de Maceió (107,1), Recife (85,2), Vitória (73,9), quatro vezes maior que a do Rio de Janeiro (31) e dez vezes pior que a de São Paulo (14,8). Além disso, o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) de Marabá (0,714) seria o mais baixo entre as capitais. Uma das causas é a explosão demográfica do município que viu sua população crescer 38% entre 2000 e 2010, passando de 168 mil para 233 mil habitantes. O crescimento acelerado, influenciado principalmente pela instalação de siderúrgicas e a atividade da pecuária na região, trouxe pessoas de diferentes partes do país. Em 2000, de acordo com dados do IBGE, 42% da população

de Marabá não era nascida no Estado do Pará. O crescimento populacional e até econômico não veio acompanhado, na mesma proporção, de infraestrutura. A população se ressente das condições precárias das estradas, saneamento básico, educação e, principalmente, saúde. “Pior do que está não vai ficar”, muitos dizem ao justificar o voto pela divisão do Estado, mesmo sem tanta certeza de uma melhora considerável futura. “Aqui precisa de tanta coisa, é saneamento básico que não tem e saúde, principalmente. A gente adoece e vai para Teresina (PI) ou Araguaína (TO), porque aqui onde moramos não tem para gente”, conta Leslie de Almeida, que vende frutas na feira de Marabá. Alguns, como o taxista Francisco das Chagas, acham que os impostos pagos na região acabam sendo aplicados em outro lugar. “A capital fica muito longe de onde a gente mora, do sul do Pará, e fazendo o Estado fica tudo aqui, até os recursos, que não vão embora”.

Outros dois secretáriosexecutivos com bom trânsito no Planalto são Carlos Gabas, na Previdência, e José Henrique Paim, na Educação. A aposta no Planalto é que Dilma prefere nomear Paim ministro, no lugar de Fernando Haddad, contra a pressão do PT paulista pela senadora Marta Suplicy (PT-SP).

DIPLOMÁTICO

Aécio com agenda de candidato Em um discurso de meia hora, Aécio defendeu o legado do governo FHC (1995-2002) e criticou Lula e Dilma Rousseff. “Se o Brasil hoje é melhor é porque tivemos uma participação em todas as etapas dessa construção. Existe um soſtware pirata rodando no Brasil, o original era nosso. Está na hora de nos prepararmos para de novo assumirmos o poder”, discursou. Na fala, o senador disse que o modelo petista está “exaurido” e declarou que o governo do PT está “descontrolado” por causa da “corrupção deslavada”. O tom de presidenciável subiu na etapa final do discurso: “É possível enfrentar os que estão no poder, não temo adversário, o confronto das ideias e não temo a história”.


País

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Verbas desviadas somam mais de R$ 7 bi no país Estados, municípios e entidades, nos últimos dez anos, utilizaram irregularmente verbas repassadas sem prestar contas

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uditorias realizadas pelo governo na administração federal constataram o uso irregular de pelo menos R$ 7,3 bilhões repassados a Estados, municípios e entidades nos últimos dez anos, de 2002 a novembro de 2011. É dinheiro que não cumpriu a finalidade prevista, seja porque foi desviado em casos típicos de corrupção ou porque foi gasto em outras atividades. Ainda se registram situações em que o órgão recebedor da verba não prestou contas, além de casos de bolsistas de pós-graduação que estudaram no exterior sem concluir o curso ou não regressaram ao Brasil. O balanço foi citado sexta-feira(9) pelo ministro da Controladoria Geral da União (CGU), Jorge Hage, em evento do Dia Internacional contra a Corrupção, em Brasília. Os R$ 7,3 bilhões são o resultado de 12.241 tomadas de contas especiais (TCEs) enviadas pelo Executivo ao Tribunal de Contas da União (TCU), na

RENATO ARAUJO/ABR

última década. É por meio das TCEs que o governo tenta reaver o dinheiro que considera desviado ou mal aplicado. A maioria dos casos diz respeito a convênios. De janeiro a dezembro deste ano, foram

BALANÇO

Ao menos R$ 7,3 bilhões foram desviados. É dinheiro que não cumpriu a finalidade prevista, seja porque foi desviado em casos típicos de corrupção ou porque foi gasto em outras atividades

para o TCU 648 tomadas de contas em que o governo pede de volta R$ 1,4 bilhão. Segundo a CGU, o Ministério da Saúde é a pasta com maior número de tomadas de contas especiais e maior volume de recursos usados irregularmente no período:

3.298 processos referentes a R$ 2,3 bilhões que a União tenta reaver. Em 2011, os dados até novembro revelam que o Ministério da Saúde também concentra o maior número de casos: 286, relativos a R$ 642 milhões aplicados de forma irregular. Hage citou ainda as punições a servidores federais. De 2003 a novembro de 2011, 3.483 pessoas foram expulsas do serviço público, a maioria por atos ligados a corrupção: cerca de 300 eram ocupantes de altos cargos. Foram demitidos 2.972 servidores concursados e 298 ocupantes de cargos de confiança. As aposentadorias de 213 inativos também foram cassadas. Hage destacou a articulação dos órgãos públicos para combater o “crime engravatado”. Mas lamentou a impunidade que, na visão dele, está ligada aos labirintos da legislação penal: “Qualquer um que pratique ato de corrupção no Brasil dificilmente vemos na cadeia”, disse Hage.

CONJUVE

Para lembrar o Dia Internacional contra a Corrupção protestos ocorreram em diversas capitais

CULTURA

Encontro reúne jovens em Brasília

Ministério lança plano de metas

A secretária nacional de Juventude, Severine Macedo, disse que a juventude brasileira não está “apática e alienada”. Segundo ela, essa população tem bandeiras cada vez mais diversificadas e o Estado precisa estar atento às antigas e novas demandas dos jovens. A defesa foi feita durante a abertura da 2ª Conferência Nacional da Juventude. “Nós vivemos um momento rico. Temos a maior geração de jovens da história do país. São 53 milhões de pessoas de 15 a 29 anos”, disse. O encontro pretende reunir três mil jovens de todos os Estados do país, em Brasília, até amanhã. Os participantes irão discutir temas como educação, trabalho, comunicação, a juventude do campo e da cidade, meio ambiente, transporte, segurança, diversidade e direitos humanos. “Nós não queremos a juventude como mão de obra barata para o desenvolvimento.

Após enfrentar um ano difícil à frente do Ministério da Cultura, marcado por críticas e poucas realizações, a ministra Ana de Hollanda anuncia, na próxima semana, o Plano Nacional de Metas da Cultura, depois de assinar um acordo com o Ministério da Educação, na área da leitura, que vai beneficiar quatro mil escolas e que buscará transformar jovens em agentes de leitura. Segundo a ministra, 2011 foi duro por causa da crise internacional, que contingenciou o orçamento, e também por causa das novas regras, aprovadas no Congresso, para convênios com ONGs. “Depois de todos os escândalos, as ONGs ficaram muito visadas”, comenta. A ministra reforça que decidiu rever todas as ações da gestão anterior e comenta a proposta de nova legislação para os direitos autorais. Sobre esta, afirma que prevê

VALTER CAMPANATO/ABR

No evento são esperados três mil jovens de todo o pais

Estatuto deve ser aprovado “Queremos uma juventude que tenha plenos direitos para emancipar sua autonomia”, defendeu Gabriel Medina, presidente do Conselho Nacional da Juventude (Conjuve). Após os três dias de debates, serão eleitas as

propostas que constarão no documento final da conferência, entre elas o Estatuto Nacional da Juventude. Boa parte dos delegados participa de organizações não governamentais, entidades sindicais e partidos políticos.

a criação de um instituto para supervisionar entidades privadas como o Ecad, que arrecada e paga o direito autoral da música. Serena, conta que faz exercícios para lidar com as críticas e ten-

ENTENDA

A ministra Ana de Hollanda assinou um acordo na área da leitura que vai beneficiar 4 mil escolas e transformar jovens em agentes de leitura. Ações da gestão anterior serão revistas

tativas de desestabilização e sobreviver no que define como “guerra de nervos”. E diz que gostaria de continuar ministra para implantar programas que foram gestados neste ano, como o da Eco-

nomia Criativa, atualmente em exame na Casa Civil. Mas faz questão de lembrar que a presidente é quem decide. “Toda a sistemática ficou mais complicada. No início do ano, veio um decreto com restrições aos ministérios da Cultura e do Turismo”. De acordo com a ministra, a restrição impediu convênios com entidades privadas, que era a forma mais comum de fazer convênios e conseguir repasses, que foram feitos via prefeitura ou Estado. “Depois, houve mais dois decretos, inclusive agora em outubro, limitando esse tipo de convênio. A gente tentou ver se passava uma autorização para editais em que uma comissão julga entidades com mais de cinco anos. Não passou”. Ana de Hollanda quer apoiar a Bienal de São Paulo, que já existe há 60 anos, ou a Flip (Festa Literária Internacional de Paraty).


Mundo

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CHINA DIVULGAÇÃO

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Voto contra unificação isola Reino Unido da UE

A recusa em aderir ao acordo, que deverá fortificar a moeda da União Europeia, exclui os ingleses das relações políticas e econômicas entre os países do bloco

A desaceleração dos preços facilita o estímulo à economia

País tem a menor inflação desde setembro de 2010 A inflação chinesa se desacelerou fortemente no mês passado, abrindo espaço para que as autoridades possam tomar novas medidas de estímulo à economia. Os preços ao consumidor chinês subiram 4,2% em novembro, na comparação com igual período do ano passado, 1,3 ponto percentual menos que no mês anterior. No seu pico neste ano, em julho, a inflação subiu 6,5%, chegando a relembrar o início de 2008, antes de a crise se tornar global, quando a alta dos preços disparou para 8,7% - o maior patamar em mais de dez anos. Ainda que a inflação permaneça alta, a desaceleração dos preços torna menos difícil a tarefa do banco central chinês de estimular a economia local, o que pode ser benéfico para o Brasil. A China é responsável pela compra de 17,4% de tudo o que o Brasil exporta. Por

isso, a perda de força da economia chinesa (a segunda maior do mundo) tem efeitos significativos no Brasil. A Vale, por exemplo, acertou nesta semana um corte de 20% no preço do minério de ferro vendido para a siderúrgica China Steel. O minério de ferro é o produto que o Brasil mais vende para o exterior e tem a China como o seu principal cliente. A queda na cotação também é reflexo da maior integração da economia global, já que é resultado da menor demanda por produtos em diversos países, especialmente da Europa, cuja economia caminha para a recessão. Para tentar impedir a forte desaceleração da economia, o BC chinês, no início deste mês, reduziu em 0,5 ponto percentual o compulsório (dinheiro que os bancos precisam depositar na entidade).

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unca o Reino Unido esteve tão isolado da Europa. Nunca foi tanto uma ilha. Esses eram os comentários mais frequentes após o primeiro-ministro David Cameron se recusar a aderir a um acordo que estreita as relações políticas e econômicas na União Europeia. Os mais alarmistas dizem que o acordo fechado neste fim de semana pode salvar o euro, mas rachar de vez a UE, com a saída do Reino Unido do bloco. O país sempre teve uma relação dúbia com a UE e sempre se recusou a transferir poder para Bruxelas. Não aderiu ao euro, a moeda comum, e não assinou o tratado de Schengen, que permite a livre circulação de pessoas entre os países sem o controle de documentos. Agora rejeita a união fiscal. A posição de Cameron é festejada pela maioria dos seus companheiros de partido (o Conservador) e por parte da população e da mídia sensacionalista. Para muitos britânicos, os burocratas de Bruxelas custam caro e a União Europeia fez o país se encher de imigrantes desqualificados que roubam os seus empregos. Agora, vários creem que crescerá a pressão por um referendo para decidir se o país continua na União Europeia.

VALENTINA/POP

A premier alemã,Angela Merkel, que é a favor da unificação econômica, recebeu David Cameron

Relação difícil entre os países Enquanto o Reino Unido perde influência, a Alemanha consolida a sua. À frente da maior economia do continente, a chanceler Angela Merkel conseguiu impor sua receita de disciplina fiscal para quase toda a UE. Ed Miliband, líder do Partido Trabalhista inglês, chamou de débil a ação de Ca-

meron. As divergências entre Cameron e o presidente francês, Nicolas Sarkozy, foram piorando ao longo do ano. Numa cúpula recente, Sarkozy mandou Cameron calar a boca e disse que estava cansado de ouvir sermões de alguém vindo de um país que não aderiu ao euro e que nunca gostou da moe-

da. Cameron afirmou que o país está em melhor situação financeira por não estar na zona do euro. Um suposto rompimento teria implicações sérias. Metade das exportações do país vai para a Europa, e parte de atratividade para as empresas é o mercado europeu, não o interno.


Caderno C

Dia a dia MANAUS, DOMINGO, 11 DE DEZEMBRO DE 2011

diadia@emtempo.com.br

RAPHAEL ALVES

População sofre com taxas (92) 3090-1041

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A melhor comida vem do quintal

FOTOS: DIVULGAÇÃO

Para evitar transtornos e doenças provenientes de agrotóxicos, população opta por manter hortas no quintal IVE RYLO Equipe EM TEMPO

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a última semana, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) alertou a população sobre os alimentos que tiveram grande quantidade de amostras contaminadas por agrotóxicos, em 2010. No topo da lista, estão o pepino, a uva, o morango e o pimentão. O medo de se contaminar com agrotóxicos somado à dificuldade de encontrar e pagar por produtos orgânicos — que tem o alto valor agregado — foi incentivo mais que suficiente para estimular a produção caseira. É o caso do aposentado Daniel Paixão, que há quatro anos resolveu investir na arte de cultivar frutas e verduras no quintal de casa. “Já tive de tudo um pouco: cebolinha, tomate, coentro, cheiro-verde, couve e chicória. Agora, estou investindo na plantação de frutas. Tenho pés de abacaxi, cupuaçu, mamão, goiaba, manga, tudo cultivado de maneira orgânica, sem agrotóxicos”, esclarece. Para Paixão, dedicar-se à plantação vai além da necessidade de comer alimentos saudáveis. “Sempre gostei de mexer com a terra, dá gosto tirar a verdura fresquinha para temperar um peixe e comer com toda a família”, revelou. Contudo, o aposentado explica que cuidados são necessários para manter a horta sadia e livre de pragas. “O importante é adubar bem a terra que vai receber as sementes e nunca esquecer de regar pelo menos duas vezes por dia”. Ajuda na hora de plantar Nem sempre usar o espaço livre de casa para criar sua horta própria é tarefa fácil. Depois de ser surpreendido com a produção do seu canteiro, o industriário Masahiro Ezaki, 49, sofreu com a morte gradual das verduras. “Veio uma praga, uma mosca branca, e atacou primeiro o tomate e depois se espalhou pelas outras plantas. A mosca invadia os pés e só os deixava quando ele murchava, tirando todos os nutrientes”, diz. Tomate, cebolinha, cheiro-verde, couve e chicória, uma a uma, as mudas foram tomadas pela praga. Mesmo assim, o industriário não desistiu e agora investe no cultivo de plantas medicinais. O canteiro que dava espaço para as verduras, hoje foi tomado pelo boldo chinês, a babosa, o crajiru e o gengibre. Filho de agricultores, Masahiro ainda planeja investir na plantação hidropônica e fazer do hobby e da herança paterna um bom negócio. “Meu pai foi agricultor. Eu aprendi e cresci o vendo plantar. Já fiz

várias pesquisas de mercado e pretendo fazer cursos em São Paulo. É muito importante e mais saudável comer verduras sem agrotóxicos”, finaliza. Para ter sucesso na hora de se aventurar na criação de sua horta caseira, o biólogo José Cleonço Lucena dá a dica. “A horta em casa vai além de pegar um vaso e botar uma erva. A pessoa pode usar fertilizantes naturais, como a compostagem que é muito fácil de fazer. Em vez de jogar fora as cascas de verdura, é só acondicionálas em uma vasilha tampada e manter em temperatura elevada, para que os microorganismos se multipliquem. Depois de um mês só é triturar tudo no liquidificador e agregar a terra”, disse. O biólogo afirma que o espaço ou a falta de dinheiro não são desculpas para não iniciar o cultivo. “O menos importante é a área. A hortas podem ser feitas na parede, na varanda. Também não precisa gastar dinheiro com vasos, pode-se utilizar materiais recicláveis como garrafas PET”, afirmou. As sementes também podem ser adquiridas de maneira mais fácil, sem grandes investimentos. Ao invés de comprar

Daniel Paixão disse sentir prazer ao colher uma verdura ou fruta do próprio quintal e servir para a família dele

CUIDADO

Anvisa detecta resíduos

Para manter uma horta em casa, não basta plantar e colher. É preciso, acima de tudo, manter-se em alerta sobre as pragas que possam surgir e acabar com toda a plantação no quintal

o saquinho de semente, que podem estar velhas e não germinar, basta guardar as sementes de frutas e verduras consumidas, colocar para secar e plantar. Para combater as pragas sem o uso de agrotóxicos, o biólogo explica que existem várias receitas caseiras que auxiliam no combate, como por exemplo, o chá com as folhas de coirama, que pode ser passado na planta doente. As pragas também podem ser combatidas com chá de tabaco. Basta deixá-lo de molho na água e quando ele ficar colorido, coar e molhar o vegetal. Além disso, é importante estar sempre alerta à planta. “É sempre importante fazer a poda, corta os galhos em que a praga se alojou, ensacar e jogar no lixo, porque se deixálos próximos à planta, o vento pode levar os fungos até ela novamente. Se o problema prosseguir é importante checar a plantação da vizinha que podem estar cheios de fungos. Combater as pragas da horta, assemelha-se ao combate da dengue ”, explicou.

O Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos de Alimentos (Para) da Anvisa analisou 2.488 amostras, de 18 alimentos, dos quais 28% foram condenadas. O Para não detectou apenas o pimentão com 90% das amostras contendo resíduos não autorizados, o morango com 63% e o pepino com 58%. Na lista, também foram analisadas amostras de uva que apresentaram 56,40% de contaminação. Alface foi de 55%. Na cenoura, os índices foram de 50%. Em 44,20% das amostras de couve foram encontradas irregularidades, seguido do abacaxi com 44,10%, mamão com 38,80%, alface com 38,40%, tomate com 32,60% e a beterraba com 32%. Segundo a Anvisa, a preocupação com a exposição aos agrotóxicos é válida ao se considerar a ingestão diária das frutas e verduras contendo altos níveis de toxicidade. Daniel toma todos os cuidados necessários para que pragas não avancem no quintal dele


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Dia a dia

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Coari, o ‘Faroeste Caboclo’ do interior do Amazonas Tentativas de homicídio e outros crimes trazem à tona brigas políticas do município. Casos são cada vez mais frequentes DIVULGAÇÃO

NILSON BELÉM Equipe EM TEMPO

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tentados, ameaças, tráfico de influência, atuação de milícias e a condenação do prefeito pelo Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) pelo assassinato de um adversário, há 12 anos. Essa é a situação de Coari, a 370 quilômetros de Manaus, que vive um verdadeiro cenário de “faroeste caboclo”. A disputa ideológica e partidária entre os grupos que se revezam no poder de Coari, pode ser a explicação para tantos atos de violência. É uma briga que, além do poder político, tem como pano de fundo a riqueza do município. Coari é um dos municípios mais ricos do Amazonas, recebendo anualmente da Petrobras, cerca de 60 milhões em royalties pela exploração do gás natural. O orçamento anual da prefeitura previsto para 2012 é de R$ 200 milhões. A riqueza é tanta que os políticos e seus aliados incluindo secretários, funcionários do segundo escalão, vereadores e empresários ligados ao executivo municipal ostentaram e ostentam

uma vida que a maioria da população de Coari, de 76 mil habitantes, não possui. Essa guerra ocorre dentro e fora das fronteiras de Coari e envolve autoridades policiais, da alta corte do poder Judiciá-rio e políticos importantes e influentes da capital e até de Brasília. É a riqueza de Coari, na avaliação dos próprios envolvidos, a causa da violência que tem como protagonista o prefeito Arnaldo Mitouso (PMN), 52, alvo de uma tentativa de homicídio no último dia 5 de agosto, na avenida Torquato Tapajós, Zona Norte. Seis tiros foram disparados contra o carro dele, uma Hilux cinza. Uma das balas atingiu o pescoço do prefeito. O motorista Celidônio Aires da Silva também foi atingido por um tiro de raspão na cabeça. Mas a violência em Coari não é fato novo. Recentemente, o próprio prefeito Arnaldo Mitouso foi punido com a condenação pelo TJAM a oito anos de prisão por homicídio praticado há 11 anos, e a perda de seu mandato de prefeito. A vítima foi o ex-prefeito da cidade, Odair Carlos Geraldo.

Alguns dos crimes na cidade

Arnaldo Mitouso, prefeito do município, foi uma das vítimas dos atentados no interior do AM

O ‘Comando Delta’ matava O presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) de Coari, instalada na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) em 2008, deputado Marco Antônio Chico Preto (PSD) lembra que as investigações da Polícia Federal (PF), durante a ope-

ração “Vorax”, apontaram a existência de uma milícia denominada de “Comando Delta”, chefiada pelo o exsecretário de defesa civil de Coari, sargento Antônio Carlos de Aguiar. A milícia atuava no monitoramento de adversários políticos do prefeito, praticava

ameaças e intimidações. O “Comando Delta”, de acordo com a PF, foi o responsável pelo assassinato de Eliney Ferreira, 26, em 2007, encontrado com as mãos e os pés amarrados por ter assassinado o integrante da guarda municipal Anderson da Silva Ferreira.

O caso mais recente foi a invasão feita por oito homens armados à casa de Josinaldo Linhares, secretário de Planejamento de Coa-ri, na madrugada do dia 30 de novembro, e roubaram R$ 30 mil, R$ 100 mil em joias, um carro modelo L200, de cor vermelha, e placa OAA 4029, duas TVs de LCD, cinco notebooks, oito celulares, entre outros. No dia 10 de outubro, Zenilton Cruz, 44, segurança do ex-secretário de administração de Coari, Evandro Morais, foi preso no aeroporto do município. A prisão foi feita por policiais militares que realizavam a escolta do prefeito Luis Mitouso. Zenilton estava armado.


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A preparação já começou As nove agremiações do Grupo Especial aguardam o repasse de verbas para colocar definitivamente a ‘mão na massa’. Enredos já estão fechados. Ideia é trazer diversos espetáculos para o público que comparecer ao sambódromo HUDSON FONSECA

NÁDUA MOURA Equipe EM TEMPO

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s nove agremiações do Grupo Especial de Manaus abrem alas, erguem os seus pavilhões para o Carnaval 2012 e apresentam seus enredos, sambas, componentes e histórias que vão surpreender, emocionar e empolgar a todos no dia 18 de fevereiro, dia do desfile no sambódromo. Seguindo a ordem de apresentação de 2012, o desfile começará com a estreante no Grupo Especial, Dragões do Império, primeiro lugar no Grupo de Acesso. Ela entra na passarela do samba com o enredo “A Dragões do Império é show. A história e a magia do circo chegou. Vamos sorrir, vamos gargalhar!”, de autoria do carnavalesco da agremiação, Genivaldo Nascimento. A ideia é apresentar um grande show de picadeiro no sambódromo. A Dragões desfilará às 18h40, com 20 alas, quatro carros alegóricos, uma alegoria em tripé na comissão de frente, 200 ritmistas na bateria, três casais de mestre-sala e porta-bandeira e 2.700 componentes. A segunda escola será a Mocidade Independente do Coroado. Ela vai levar para a avenida o tema “Manaus e suas maravilhas, uma homenagem à capital amazonense desde a sua criação até os dias atuais”. A escola vai levar 2.500 componentes, 250 ritmistas, dois casais de mestre-sala e porta-bandeira e cinco carros alegóricos. A Unidos da Alvorada será a terceira, às 21h20min, e fará uma homenagem ao levantador de toadas do boibumbá Caprichoso, David Assayag. O enredo “David Assayag numa alvorada em

azul e branco... um canto de luz”, vai contar toda a história de vida de um dos ícones do Amazonas que, mesmo diante da deficiência visual, venceu na vida e traçou um caminho de sucesso e emoção. Para o presidente Roquilane Alves, homenagear um artista local é uma das inovações da Alvorada. “Nós vamos, acima de tudo, emocionar a todos no sambódromo”, diz. Alvorada vai desfilar com aproximadamente três mil componentes, sendo 250 ritmistas, 25 alas, cinco carros alegóricos e três casais de mestre-sala e porta-bandeira.

BIS

A atual campeã do carnaval amazonense, a Reino Unido da LIberdade, entra na passarela com enredo que homenageará o padre salesiano Dom Bosco e disposta a conquistar o bicampeonato Componentes das escolas devem fazer toda a diferença durante o desfile do Grupo Especial, este ano, no sambódromo

A Grande Família será a quarta escola a se apresentar. A vermelho e branco da Zona Leste vai fazer um desfile inovador, segundo o carnavalesco Luizinho Andrade. Abordando ciência e tecnologia, a escola fará uma sátira às falsas previsões sobre o fim do mundo em 2012 com o enredo “Quem disse que o mundo vai acabar? A Grande Família apresenta o futuro...”. A escola vai levar para a avenida, às 23h30, 28 alas, cinco carros alegóricos, três tripés, 300 ritmistas, quatro casais de mestre-sala e porta-bandeira, quatro mil componentes. A escola que há dois anos não ganha o Carnaval promete levar o troféu para a Zona Leste.

Reino Unido quer repetir a dose este ano A partir da meia-noite, o sambódromo fica por conta da Sem Compromisso. Com as cores amarelo e preto, ela defende o enredo “A saga árabe na Amazônia, uma história de paz e amor”, que falará sobre a presença marcante do povo árabe na região. Serão três mil componentes, 27 alas, cinco carros alegóricos, dois casais de mestre-sala e porta-bandeira, 300 ritmistas. A sexta escola será a atual campeã do carnaval de Ma-

naus, Reino Unido da Liberdade. A verde e branco do Morro vai entrar na avenida por volta de 1h, do dia 19 de fevereiro, com o enredo “Um menino, um sonho, uma obra, o amor de Dom Bosco virou realidade”. Será uma homenagem ao padre salesiano Dom Bosco, que resgatava jovens e crianças das ruas e, para prender a atenção das crianças, oferecia brinquedos. A agremiação vai se apresentar com quatro mil componentes.

A atual vice-campeã do Carnaval, a Mocidade Independente de Aparecida, vai desfilar com o enredo “MMXII (2012)”,que vai abordar meio ambiente, preservação e desenvolvimento sustentável. A escola pretende despertar a atenção da população para a conscientização ambiental, a fim de que as previsões sobre o fim do mundo não passem de hipóteses. A Aparecida terá 3.800 componentes. O desfile será por volta das 2h40, do dia 19.

A Vitória-Regia será a sétima escola, com o enredo “Vitória-Régia faz o povo cantar um tributo ao sambódromo palco do samba e da cultura popular”, uma homenagem de 3.500 componentes aos grandes carnavais, no sambódromo. Por volta das 4h30, a Balaku-Blaku vai falar da cerveja no enredo “Embriagados de alegria nós vamos ficar, com a cerveja mais gostosa é só comemorar. A escola terá 3.500 componentes.


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Dia a dia SHANA REIS

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Alunos arriscam vagas fora do AM Estudantes brigam por vagas de cursos concorridos de outros Estados IZABEL GUEDES Equipe EM TEMPO

Aos 16 anos, Ícaro foi a Roraima concorrer a uma vaga

Wagner recorreu a duas universidades fora do Amazonas

S

er um bom profissional e ter um retorno financeiro no futuro. Essa é a expectativa dos jovens e adolescentes que têm concluído o ensino médio e lutam para ingressar em uma boa faculdade. Em Manaus, muitos deles, devido a forte concorrência nas faculdades públicas, têm optado por prestar vestibular em outras regiões do país, fazendo das viagens uma nova modalidade entre os futuros universitários. Boa “parte” deles optou pelos cursos mais concorridos do país. Todos se dedicam o ano inteiro aos estudos em cursinhos da cidade para tentar garantir uma vaga nas universidades federais e estaduais pelo Brasil afora. Um exemplo é o estudante Ícaro Felipe Alves Coelho, 16, que tem se preparado desde o mês de fevereiro em uma entidade especializada em vestibular da cidade. Ele pretende ingressar no curso de medicina. Para isso, além de tentar uma vaga nas universidades da capital amazonense, ele prestou, no último dia 27 de novembro, vestibular na Universidade Federal de Roraima (UFRR). Para Ícaro, a alternativa, além de viabilizar o sonho de ingressar em uma faculdade de medicina federal, traz experiência para as provas que serão aplicadas em Manaus. Ele explica que escolheu prestar vestibular em Roraima, porque alguns de seus amigos disseram que as provas aplicadas lá eram bem mais fáceis do que as das universidades públicas do Amazonas. “O nível das provas de Manaus é bem mais difícil aqui. Como fiz a prova lá há algumas semanas, já vou saber o que esperar aqui. Minha vontade, claro, é conseguir passar no vestibular daqui de Manaus, mas se conseguir a vaga lá em Roraima, vou ficar muito feliz”, diz o adolescente. Assim como Ícaro, que recebe total apoio e incentivo dos pais, a jovem Caroline Estrela, 17, também optou por tentar uma vaga em outras faculdades do Brasil. Concorrendo a uma graduação no curso de medicina na Faculdade de Ciências Médicas da Paraíba (FCM) e na Faculdade Pernambucana de Saúde (FPS), cidade de João Pessoa, capital de Recife, a adolescente pretende se mudar para o

Estado com a família, caso seja aprovada em uma das duas instituições. Caroline também concorre às vagas em mais duas universidades particulares da Paraíba, nas quais prestou vestibular para o curso de odontologia. Para ela, a facilidade e o melhor ensino na região foi um dos atrativos que a levou a optar pelo local. “Aqui em Manaus é muito difícil passar na federal. Ainda mais agora que é pelo Enem, com todo mundo do Brasil concorrendo. Na Paraíba, se eu passar, futuramente, minha família vai mudar para lá. Ela é minha maior incentivadora”, relata a estudante, que também fez o vestibular da Universidade Federal do Amazonas (Ufam). O estudante Wagner de Oliveira Júnior, 17, é outro que pretende se formar no curso de medicina. Para isso, ele

PRÁTICA

A maioria dos estudantes que viajam, busca adquirir experiência com as provas, consideradas por eles, mais fáceis que as aplicadas pelas faculdades do Amazonas

prestou vestibular em quatro universidades federias do Brasil, que já aplicaram as provas. Além de Roraima, ele fez a prova na cidade de Minas Gerais, para ingressar na graduação de medicina da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM), na Universidade de Brasília (UNB) e na Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Wagner também fez o vestibular da UEA para o curso de medicina, mas mesmo assim resolveu tentar o vestibular em outras regiões. O motivo, segundo ele, é a concorrência e a dificuldade de ingressar em uma das faculdades públicas no Amazonas. Ele diz acreditar que o nível das provas nessas instituições é muito maior do que em Manaus. “Estou fazendo esses vestibulares para ampliar minhas chances de passar e porque são faculdades melhores no meu curso. A concorrência fora de Manaus é muito maior e o nível da prova é muito mais difícil, sendo algumas provas diferenciadas do modelo daqui”.

Estado recebe estudantes Assim como os estudantes amazonenses que tentam uma vaga em faculdades de outros locais do país, muitas pessoas de outras regiões também tem vindo à capital amazonense para fazer a prova e tentar ingressar em algum curso da UEA. Segundo dados repassados pela comissão organizadora do vestibular, que iniciou ontem (10) as provas de algumas disciplinas e aplica o restante das avaliações na tarde de hoje (11), mais de 900 candidatos de vários Estados brasileiros concorreram

às vagas na universidade. Desses, a maioria, 520 inscritos, disputaram vagas para o curso de medicina. Entre os outros cursos, os mais procurados pelo grupo de estudantes é o de direito, com 66 inscritos e o de engenharia, com 24. Segundo os dados, a maior parte dos concorrentes é de Estados vizinhos, como o Pará, Rondônia, Roraima e Acre. Mas vestibulandos de quase todos os Estados brasileiros fizeram a avaliação. Apenas o Rio Grande do Norte não teve inscritos no vestibular da UEA.


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RAPHAEL ALVES

Estacionamentos privados são ‘rombo’ no orçamento Espaço insuficiente para estacionar têm feito a população recorrer a locais pagos e somar prejuízos no fim do mês ISABELLA SIQUEIRA Equipe EM TEMPO

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falta de áreas públicas para estacionar em diversas zonas de Manaus abriu espaço para um mercado promissor: os estacionamentos particulares. Cada vez mais necessárias aos motoristas, essas áreas têm proliferado na capital e apresentado um bom lucro ao investidor. Alguns condutores de veículo precisam desembolsar até R$ 250 por mês para estacionar com segurança. A comerciante Leila Gisele Pacheco, 34, passa o dia circulando em seu veículo para atender clientes e revendedoras. Frequentadora de shoppings, lojas e empresas, ela decidiu somar seus gastos com valets e garagens. Resultado: uma média de R$ 200 por mês. “Não há um só dia em que não precise recorrer a estacionamentos pagos, pois preciso visitar minhas clientes que trabalham no Centro, shoppings e prédios que não oferecem locais para estacionar. Virei refém desse

serviço”, confessa. Leila não é a única. A correta de imóveis, Patrícia Reis Coelho, 45, comenta que sofre com o problema da falta de vagas. “Atualmente, é quase impossível encontrar local para estacionar nas ruas. Quando vou visitar clientes, preciso pagar estacionamen-

ABUSO

Segundo Caio Maia Fernandes, “flanelinhas” chegaram a barrá-lo na rua porque, como ele passava o dia inteiro estacionado no mesmo lugar, os impedia de ganhar mais dinheiro com o espaço to em áreas particulares. Já cheguei a gastar R$ 100 por mês”, revela. Para quem trabalha no Centro, a situação é pior. A vendedora Larissa Carla Reis, 32, comprou um veículo há pouco tempo e disse que, no último mês, as despesas com

estacionamento do veículo foram mais caras do que a gasolina. “Comprei um carro para me dar mais comodidade, só que meu orçamento aumentou além do esperado, porque aqui onde trabalho não tem local adequado para estacionar. Precisei contratar um serviço especializado. Todos os meses, gasto R$ 250 para deixar meu carro em segurança enquanto trabalho”, diz. O advogado Caio Maia Fernandes, 27, já colocou no orçamento mensal as despesas com estacionamento. Sócio em um escritório no centro da cidade, ele revela que os “flanelinhas” até barraram sua parada nas ruas porque não rendia lucro. “Fui intimidado pelo “flanelinha” a não parar mais na rua porque meu carro passava o dia estacionado ocupando uma vaga e, no final do expediente, eu pagava apenas R$ 1. Fui ameaçado de ter meu patrimônio destruído. Fiz um boletim de ocorrência contra o fato, mas não resultou em nada. Estou sendo privado do meu direito de ir e vir”, denuncia.

Preços dobram no fim do ano Na região central da cidade é difícil encontrar vaga até em áreas privativas. Com a chegada do Natal, o fluxo de clientes dobrou e os preços também. Locais que antes cobravam R$ 4 por uma hora, agora cobram R$ 8. O proprietário de um desses pontos, que preferiu não revelar o nome, disse que chega a faturar R$ 800 por dia e dispensa clientes nos fins de semana por falta de espaço. “Eu tinha esse terreno aqui, mas não havia lucro para investir em construção. Percebi que muitos motoristas procuravam vagas e não encontravam”, declarou. Na Djalma Batista, próximo a Casa do Campo, a empresa Stop Estacionamento também resolveu investir no mercado. Com espaço para guardar dez

veículos, o local está com 60% das vagas destinadas a clientes fixos. Além do aumento da frota, outro fator que tem contribuído para o crescimento do negócio é a falta de segurança, que tem feito que com que muitas pessoas — além do seguro de veículos — prefiram arcar com o custo do estacionamento a expor uma parte relevante do patrimônio pessoal a qualquer eventualidade. Os donos de garagens não gostam de dizer que o setor é uma mina de ouro. “Nossa margem de lucro gira em torno dos 40%”, diz Bartolomeu Dias, proprietário de um estacionamento na avenida Eduardo Ribeiro. Segundo cálculos, as despesas com aluguel, e outros impostos consomem 51% do faturamento.

‘Zona Azul’ pode ser a solução As negociações para a implantação do projeto que vai mudar o estacionamento e o tráfego de veículos no Centro da cidade, o Zona Azul depende de uma reestruturação no centro da cidade. Segundo a Secretaria Municipal de Comunicação (Semcom) da prefeitura, a retirada dos camelôs está entre as adequações para a implantação do programa. O Zona Azul vai regulamentar o estacionamento no Centro e no Vieiralves, dois dos grandes centros comerciais da capital amazonense.

ALBERTO CÉSAR ARAÚJO

Donos de vagas privadas no Centro são os que mais veem no negócio oportunidade de lucro

JOEL ROSA

Leila Gisele diz já ter somado mais de R$ 200, por mês, de gastos com estacionamentos


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De Chaves, Nero ou Zorro, o que importa é ensinar Jonas, professor da ONG Alternativo de Petrópolis, busca na descontração das fantasias, ensinar crianças carentes FOTOS: DIVULGAÇÃO

De Chaves, Jonas pretende mostrar que é preciso aproveitar a vida apesar dos problemas AURIANE CARVALHO Equipe EM TEMPO

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uem nunca sentiu dificuldade em aprender matemática? A disciplina, considerada a “vilã” nas salas de aula, ganhou uma metodologia totalmente inovadora nas mãos do tecnólogo em manutenção mecânica pela Escola Superior de Tecnologia (EST) do Amazonas e doutor em Engenharia de Produção pela Guma/Japão, Jonas Gomes, 40. Voluntário da organização não governamental (ONG) Alternativo de Petrópolis, no bairro Petrópolis, Zona Sul, ele leva educação a pessoas de baixa renda da comunidade. Para driblar o problema e ensinar brincando, aplicando o método Paulo Freire, Gomes utiliza uma técnica diferente para atrair a atenção dos alunos e, ainda, ensinar a disciplina. Ele afirma que mais vale a pena até pagar o “mico” de vestir-se de personagens que marcaram a história do que rasgar dinheiro em classe para enfatizar aos estudantes que adquirir o conhecimento é a riqueza mais importante. “Imagine aprender o conteúdo ‘razão e proporção’, pelo

próprio matemático grego Tales de Mileto, e o teorema de Pitágoras pelo próprio autor. É embarcando nessa história que me fantasio e ensino o conteúdo. Conto sua passagem ao mundo e depois ensino suas fórmulas. No começo, os alunos estranharam, mas depois começaram a gostar. Eles confessam que passaram a ‘olhar’ a matemática com outros olhos”, diz. Gomes conta que comprou dez fantasias diferentes para utilizá-las em sala de aula. Entre elas estão a de Zorro, Chaves, Pitágoras, Faraó, entre outros. “Se todos os professores utilizassem o método de Paulo Freire, a educação no país seria diferente. Aprendi esse diferencial com o professor de informática Mauro Barbosa, em 1985, porque tinha dificuldade em aprender programação básica naquela época”, ressalta. “Ao me vestir de Chaves, fiz uma relação entre a importância de aproveitar a vida, apesar dos problemas que ela traz. O mesmo aconteceu quando me fantasiei de Zorro. Quis passar a importância da coragem e enfatizar que todos devem acreditar em seus potenciais”, completa.

Alunos aprendem e se divertem com o professor fantasiado do personagem do filme “Zorro”

Contato direto com profissionais

Alunos aprovam a iniciativa

Os alunos do Alternativo de Petrópolis têm, ainda, noções de cidadania e incentivo para estudar, com palestras de voluntários e convidados da instituição. “Uma vez por mês, trazemos um profissional para falar com os alunos. Já trouxemos aqui, por exemplo, o engenheiro Marcelo Navarro, diretor industrial da Kasinski”, destaca. A ONG está localizada na avenida Coronel Ferreira, no Petrópolis, Zona Sul, e oferece cursos de minivestibular, preparação para o macrovestibular, informática e idiomas. Tem também, a parceria da Fundação Interamericana, do Banco do Brasil, do Senai e da Aiesec.

A estudante Layza Kamila Almeida, 13, diz ter estranhado ver o professor vestido de personagem no começo, mas depois se adaptou bem. Ela conta que sempre gostou de matemática, mas que sentia dificuldade em aprender. “Depois das aulas do professor Jonas, comecei a gostar muito mais da disciplina, principalmente, porque ele usa uma forma diferenciada dos demais professores. Geralmente, as aulas são chatas, mas com ele, tudo é mais divertido”, declara. O adolescente Helter Hanniel Nacimento, 15, aprovou a ideia. “Se todos os professores fossem assim, os alunos aprenderiam mais”. Atenção dos alunos é redobrada com a metodologia adotada


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Plano de Uso é garantia de conservação da RDS Mesmo após aprovação do plano, Idesam tenta publicar livro para esclarecer à população as especificidades do Uatumã

FOTOS: DIVULGAÇÃO

MÔNICA FIGUEIREDO Equipe EM TEMPO

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quatro horas de Manaus, a Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) do Uatumã é a primeira Unidade de Conservação do Amazonas a possuir um Plano de Uso Público aprovado pelo Estado. O documento prevê o ordenamento do espaço e presta todas as orientações sobre as diferentes formas do uso público dentro da reserva. Atualmente, na RDS do Uatumã, atividades como manejo extrativista, produção orgânica e, principalmente, o turismo, com a pesca esportiva do tucunaré, são as principais atividades exercidas com o apoio de instituições como o Instituto de Conservação e Desenvolvimento Sustentável do Amazonas (Idesam). A reserva está localizada nos municípios de São Sebastião do Uatumã e Itapiranga e é formada por mais de 20 comunidades situadas ao longo do rio Uatumã – represado pela Hidrelétrica de Balbina. O Idesam tem atuado diretamente na RDS desde 2006, quando deu início ao planejamento com foco na necessidade das comunidades. Em 2008, o plano foi concluído e, em 2009, aprovado, apresentando o diagnóstico, a capacitação e o envolvimento das mais de 300 famílias que vivem na reserva. O Plano de Uso Público da RDS do Uatumã ordena as ações relacionadas ao turismo de base comunitária, turismo de aventura, ecoturismo, turismo científico, turismo de pesca esportiva e histórico. São essas práticas que têm mudado a rotina dos moradores de maneira sustentável e rentável. A partir dessas atividades, três viveiros florestais foram construídos, vários cursos de capacitação, organização e

planejamento foram ministrados e regras extrativistas que os permitem colher mais de 50 espécies e plano de manejo florestal pequeno já estão funcionando. De acordo com o secretário executivo do Idesam, Carlos Gabriel Koury, o Plano de Uso Público buscou achar o que tem de melhor na RDS. Criou propostas para sítios arqueológicos, turismo rupestre e turismo histórico em caminhos antigos. Um mapa com o potencial uso público da reserva foi criado. Segundo Koury, tra-

Livro sobre reserva sem patrocínio O Idesam produziu um livro “Uatumã: Reserva de Desenvolvimento Sustentável” com todas as características da reserva, o que já foi avançado e o que se tem feito. Apesar de finalizado e aprovado pelo Ministério da Cultura, o livro ainda não tem uma empresa patrocinadora para publicação. A empresa que tiver interesse pode entrar em contato com o instituto, pelo email carlos gabriel@idesam. org.br ou pelo telefone (92) 3308-7360) com a garantia de dedução no imposto de renda.

BONS FRUTOS

Atividades de turismo de aventura, esportivo e científico têm dado em bons resultados. Iniciativas têm o apoio da própria comunidade, que tem os seus potenciais explorados positivamente Vários cursos de capacitação, organização e planejamento já foram oferecidos à comunidade

ta-se de um guia de turismo que mostra todo potencial de forma que não seja fechado em “coisas clássicas”. “Turismo no interior é visitar casa de farinha, focar jacaré e pescar piranha. Em qualquer lugar aqui tem isso. Mas na Reserva de Desenvolvimento Sustentável do Uatumã buscamos diferenciais. Buscamos, ainda, o potencial de cada comunidade”, explica Gabriel Koury. Esse trabalho, com vários atrativos das comunidades, foi feito em parceria com os próprios moradores da região. A proposta agora é que agências de viagens possam fechar pacotes com turistas para a RDS, dando as opções que eles desejarem, como ir a uma comunidade ou a dez comunidades, na parte alta ou na parte baixa, a partir de um leque de opções.

Pescadores cumprem regras A pesca esportiva, conhecida nacionalmente, é famosa pelo tucunaré e foi o grande gancho para as comunidades dentro da reserva. Koury diz que os moradores pediram apenas que a prática fosse ordenada nas comunidades. Atualmente, são mais de 30 famílias vivendo desse tipo de atividade. Hoje, existem comunidades que ganham mais de R$ 10 mil no período da pesca, ou seja, nos três últimos meses do ano. “A gente criou uma proposta de participação em todo o processo, desde o plano de gestão, no qual eles concor-

daram em ter a pesca, até o planejamento do plano de uso público, para descrever as regras do uso do turismo”, explica. A revisão das regras da pescaria esportiva passa por revisão anualmente. É quando é feita uma análise e elaborado um novo zoneamento, das áreas protegidas e das que podem ser utilizadas. “Eles planejam locais onde a prática pode ser realizada e demarcam com bandeiras vermelhas os lagos onde não é permitido. Para o pescador é bom, porque ele fica sabendo onde pode ir. Eles querem mais é cumprir e não

ter problema”, esclarece. Das 20 comunidades, cinco têm capacidade de receber turistas. “Ou estão com estruturas de pousadas familiares, ou estão com uma organização para monitorar a pesca esportiva. Em algumas comunidades, como a Nossa Senhora do Livramento, as agências de viagens procuram os comunitários para reservar data. “Graças a essa organização, eles conseguiram R$ 10 mil com a pesca. Mesmo sendo limitado, ou seja, apenas quatro pessoas entram por dia na área para praticar a pesca”, conclui.

Turismo proporciona atividades Outra prática que tem se destacado na RDS é o turismo contemplativo das serras. O turista que chega a Manaus vai para Itapiranga, pega a lancha para a RDS do Uatumã, contempla os animais, interage com os comunitários, vê o pôr do sol, tudo no primeiro dia de passeio. Nos outros dias ele pode, entre tantas coisas, fazer caminhada por uma trilha que chega a um mirante.


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plateia@emtempo.com.br

ALBERTO CESAR ARAÚJO

Caderno D

Plateia

Coleção de obras indígenas Página D3

(92) 3090-1042

Imortais disputam

eleição Os escritores Elson Farias e Arlindo Porto concorrem à presidência da Academia Amazonense de Letras

SILVIO LIMA Equipe EM TEMPO

Somente o Thiago de Mello tem mais tempo de academia que eu. Tenho mais de 40 anos de casa e quero, mais uma vez, dar minha contribuição” Elson Farias

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e um lado Elson Farias, 75, e de outro, Arlindo Porto, 82. Porém com um objetivo em comum: dar continuidade e avançar nos projetos da Academia Amazonense de Letras (AAL). Os dois nomes, renomados no cenário histórico-artístico do Estado, são os candidatos para o cargo de presidente da casa, que reúne 40 ‘imortais’. A eleição da nova diretoria da AAL será no dia 17 de dezembro, com voto secreto dos integrantes, e elegerá o novo presidente para os próximos dois anos, com prerrogativa de reeleição. Na disputa, Elson Farias tem mais experiência com o cargo. Ele foi presidente da academia de 2004 a 2007 (dois mandatos seguidos). Por conta da experiência, ele diz querer implantar algumas medidas de quando era presidente. “Pretendo colocar em prática novamente os cursos que a academia promovia durante a minha gestão. Cursos dirigidos a universitários, entre outros, além da reedição de livros clássicos da academia, e de acadêmicos”, diz. Elson, que ocupa a cadeira de número 12, que era de Olavo Bilac, é um dos mais antigos da academia amazonense. “Somente o Thiago de Mello tem mais tempo de academia que eu. Tenho mais de 40 anos de casa e quero, mais uma vez, dar minha contribuição”, ressalta. Outra medida que Elson pretende implantar são convênios com entidades federais e o governo do Estado. “Hoje, a academia é considerada um

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órgão consultivo na área de literatura e língua portuguesa da cidade de Manaus e queremos que seja também para o Estado”, indica. A chapa de Elson Farias ainda é composta de nomes como Márcio Souza, Aldízio Figueiras, Tenório Telles, Francisco Gomes da Silva, Moacyr Andrade, Antônio Loureiro, José Maria Pinto e Luís Miranda Corrêa. Já o concorrente, Arlindo Porto, que é tesoureiro da atual gestão de José Braga, disse que foi escolhido por um grupo de colegas com o objetivo de manter o funcionamento operacional da casa. “Nem pensava em me candidatar, porque acredito que a academia tem elementos suficientes para gerenciá-la. Mas acredito que me escolheram porque sou um dos membros mais velhos e com mais tempo de casa. E isso não deixa de ser uma pequena homenagem que me prestam”, analisa Porto. Assim como Elson, Arlindo também quer continuar com o trabalho da academia voltado para cursos de poesia, sobre cultura amazônica. “Nas últimas diretorias a academia ganhou mais visibilidade e quero ajudar a aumentar esse trabalho, promover uma espécie uma empreitada com grupos de acadêmicos e ir às escolas fazer palestras para estudantes”, diz. Arlindo Porto é membro da Academia Amazonense de Letras desde dezembro de 1993 e ocupa a cadeira de número 35, no lugar de dom Frederico de Souza Costa. Na ocasião da posse, foi saudado por José Bernardo Cabral. Compõem a chapa de Arlin-

do Porto nomes como Almir Diniz de Carvalho, Antônio Loureiro, Cláudio Chaves, entre outros. A academia A Academia Amazonense de Letras foi criada em 1918 com 30 cadeiras e com Djalma Batista como presidente. Atualmente possui 40 lugares ocupados por poetas, romancistas, jornalistas, cronistas, ensaístas, juristas, médicos, teólogos, economistas, educadores, sociólogos e antropólogos. As eleições da nova diretoria são realizadas a cada dois anos e alguns dos integrantes não moram em Manaus, como é o caso de Almino Afonso, Bernardo Cabral e José Vasconcelos. Mesmo assim, eles não deixam de participar do pleito. São mandadas para eles postais com as chapas. Elson Farias Elson Bentes Farias nasceu no interior do Amazonas, em Roseiral, no município de Itacoatiara, no dia 11 de junho de 1936. Participou ativamente do Clube da Madrugada, tornando-se um de seus principais membros. Entre as principais obras poéticas possui “Barro verde” (Manaus, 1961), “Estações da várzea” (Manaus, 1963), “Três episódios do rio” (Manaus, 1965), “Ciclo das águas” (Manaus, 1966), “Dez canções primitivas” (Manaus, 1968), “Um Romanceiro da criação” (Manaus, 1969), “Do Amor e da fábula” (Rio de Janeiro, 1970), “Roteiro lírico de Manaus em 1900” (Manaus, 1977), “Palavra natural” (Brasília,

1980), “Romanceiro” (Rio de Janeiro, 1985), “Balada de Mira-anhanga” (Manaus, 1993), e “A Destruição adiada” (Manaus, 2002). Arlindo Porto Arlindo Porto nasceu em Manaus e trabalhou muito tempo como jornalista, quando as redações dos principais jornais ocupavam a avenida Eduardo Ribeiro e adjacências. Foi autor de colunas como “Arame farpado”, “O Cabo C”. Entrou para a política e se elegeu deputado estadual, chegando ao cargo de presidente da Assembleia Legislativa do Estado. Porém, com o governo militar de 1964 foi cassado pela própria assembleia, além de ser preso. Passou a morar e trabalhar no Rio de Janeiro como jornalista e exerceu a advocacia, pois era formado em direito. Em 1998, já em Manaus, foi nomeado conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, onde se aposentou. Presidiu o Instituto Geográfico e Histórico do Amazonas. É autor de títulos como “Bernardo Cabral, um paladino da democracia” (1988), “Nunes Pereira, o cavaleiro de todas as madrugadas do universo” (1993) entre outros.

SERVIÇO ELEIÇÃO DA ACADEMIA DE LETRAS Quando: 17/12 Onde: Sede da AAL (rua Ramos Ferreira, no Centro)

Nem pensava em me candidatar, porque acredito que a academia tem elementos suficientes para gerenciá-la. Mas acredito que me escolheram porque sou um dos membros mais velhos e com mais tempo de casa” Arlindo Porto


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FOTOS: MAURO SMITH

Fernando Coelho Jr. fernando.emtempo@hotmail.com - www.conteudochic.com.br

>> Objeto de desejo . Tem nova fragrância feminina da célebre marca inglesa Burberry.

O empresário Paulo Girardi, aniversariante de amanhã, durante evento cinco estrelas na cidade

. Chama-se ‘Body’ e segundo a griffe, o novo perfume é produzido a partir de combinações de ingredientes sensuais.

>> Medalha . O presidente da Federação das Indústrias do Estado Amazonas, Antonio Silva, e o governador do Acre, Tião Viana, serão agraciados com a Medalha Mérito Tamandaré.

Plano de Ação Integrada . A Secretaria de Estado para os Povos Indígenas (Seind) realiza a partir desta segunda-feira, às 8h, no auditório do Sindicato dos Petroleiros (Sindipetro/AM), o Encontro de Governo e Povos Indígenas: Promovendo Ações Integradas no Amazonas.

>> Superchic . Manaus acaba de ganhar mais um espaço requintado no roteiro de bebidas finas. . Já está funcionando no famoso castelinho de Adrianópolis, mais precisamente na rua São Luís, a mais nova adega Top Internacional. O lugar, com layout sofisticadíssimo, reserva um ambiente especial para degustação de toda a variedade de rótulos elegantes da megaloja. Vale conferir.

. O objetivo é apresentar o Plano de Ação Integrada entre o governo do Amazonas e a Fundação Nacional do Índio (Funai) às organizações indígenas que compõem o Conselho Estadual dos Povos Indígenas, além do planejamento da Seind para 2012.

A condecoração, concedida pela Marinha na próxima terça-feira, Dia do Marinheiro, é destinada a autoridades, instituições e personalidades civis e militares, brasileiras ou estrangeiras, que tenham prestado relevantes serviços na divulgação ou no fortalecimento das tradições da Marinha do Brasil. A solenidade será realizada, às 17 horas, na sede do Comando do 9º Distrito Naval.

. O evento prossegue na terça-feira e quarta-feira, dias 13 e 14, respectivamente, no mesmo local, com a participação de 20 organizações de todo o Estado do Amazonas.

Edson e Michelle Cunha dando uma circulada na cena social de Manaus

>> Atlas Geográfico . Desenvolvido no âmbito do Programa Ciência na Escola (PCE), o Atlas Geográfico Escolar de Manaus fornece a professores e alunos do ensino fundamental uma nova ferramenta para apoio didático à disciplina Fundamentos da Geografia do Amazonas. . O programa conta com apoio do governo do Estado do Amazonas, por meio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam). O material didático foi organizado pela professora Raquel de Moraes Vieira, da Escola Municipal Themístocles Pinheiro Gadelha, situada no bairro Jorge Teixeira.

Charufe Nasser e Marilena Perales comparecendo na festa que coluna orquestrou no Diamond

. Conforme Vieira, o Atlas foi desenvolvido no segundo semestre de 2010, mas os trabalhos continuam, pois ela pretende lançar também a ‘Cartilha do Potencial Turístico Geográfico da Cidade de Manaus’. Vieira afirmou que a ideia nasceu a partir da falta de materiais didáticos que pudessem ser utilizados nas aulas da disciplina Fundamentos da Geografia do Amazonas. Nota dez.

>> Vitrine >> O querido empresário Paulo Girardi estará aniversariando amanhã. Ele é um dos homens mais elegantes da cidade. Cumprimentos especiais da coluna. >> O restaurante Alentejo deverá ser o point mais badalado desta temporada de fim de ano. A casa estará aberta para almoço durante todo o mês de dezembro. O maitre Geraldo coordena com a simpatia de sempre o andamento da casa. >> O brilhante médico Raymis-

son Souza estará em Paris, para proferir palestra para plateia estrelada, no próximo dia 17.

Sá e Achilles Fernandes, profissionais da área que merecem aplausos de pé!

>> A Paradise Turismo está organizando um grupo especial para curtir o Réveillon em Saint Martin.

>> Jander Vieira comemora 18 anos de colunismo com festão no dia 12 no Le Rêve, com Márcia Siqueira de atração principal.

>> Aliás, o presidente da Academia Amazonense de Letras, José dos Santos Pereira Braga, está convidando para o lançamento dos livros ‘Retorno às Origens’, de Almino Affonso, e ‘Minha roça de urtigas’, de Almir Diniz, no dia 17, na sede da AAL.

>> Neste Dia do Arquiteto, comemorado hoje, a coluna homenageia a categoria por meio dos nomes das arquitetas Ana Goreth Pimentel, Cristina Mendes, Milena Bomfim, Leila Barakat, Anete Perrone e dos arquitetos André

>> Arthur Neto será empossado na Academia Amazonense de Letras, na cadeira 3, de Gonçalves Dias, no próximo dia 16, na Casa de Adriano Jorge. A saudação será proferida por Robério Braga.

>> No dia 16, João Coelho Braga e Jaqueline Araújo comemoram os aniversários dos filhos, os gêmeos Gustavo e Karoline, com festa no Amazon Kids Park, com o tema ‘Deliciosa Fábrica de Chocolates’.

Paulo Ferreira, dona Lucinda Tayah e Mônica Galatte, em evento que movimentou o Diamond, no fim de semana que passou


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Nova série reúne títulos de escritores indígenas Intitulada “Nheengatu”, coleção conta com obras produzidas por indígenas experientes e novatos na arte de escrever ALBERTO CESAR ARAÚJO

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GUSTAV CERVINKA Equipe EM TEMPO

ndígenas experientes e novatos se reúnem ao redor da língua geral “Nheengatu”, que passa a dar nome para uma nova coleção literária que surge em Manaus, dedicada exclusivamente para obras produzidas pelos povos nativos da região amazônica. Sem um número definido de publicações, a série começa com o lançamento de dois títulos, “Çaíçú ‘indé” e “Yahi Puíro Ki’ti”. Dessa forma, os nomes dos livros ganham destaque na língua nativa dos índios escritores, acima da respectiva tradução. Concebido por Roní Wastry Guará, “Çaíçú ‘indé”, ou simplesmente “O primeiro grande amor do mundo”, narra a história do jovem maraguá Yãni, que se apaixona por Guaracy, nada menos do que o próprio Sol em imagem de homem e, portanto, um amor impossível. Nascido e residente em Boa Vista do Ramos, Roní é descendente dos povos maraguá, habitantes da reserva Maraguapagy. Autor de outras obras, como “Revelação”, “A cobra que foi pega pelos pés” e “Olho d’água”, o escritor

produziu “Çaíçú ‘indé” especialmente para compor a nova coleção de livros. Inédito, “Yahi Puíro Ki’ti”, cuja tradução é “A origem da constelação da garça”, foi escrito por Jaime Diakara e conta, em pouquíssimas páginas, a maneira lendária como se deu a criação do conjunto de estrelas que, juntas, representam uma garça, à luz das narrativas tradicionais dos povos dessana. Jaime optou pela escrita um pouco mais documental em relação ao livro do colega Roní, sem criar episódios envolvendo personagens ou diálogos. A leveza do livro fica por conta da linguagem simples e ilustrações. Diakara é natural de São Gabriel da Cachoeira e estuda pedagogia pela Universidade do Estado do Amazonas (UEA). Diferentemente de “Yahi Puíro Ki’ti”, o livro de Roní Guará já permeia o meio literário, desde que virou atração no Rio de Janeiro, durante um encontro nacional de escritores indígenas, já levando o nome da série que estava por vir. “A ideia de criar a coleção surgiu em 2008, quando da realização do Festival Literário Internacional da Floresta (Flifloresta) daquele ano, aqui RAPHAEL ALVES

mesmo em Manaus. Naquela oportunidade, houve um encontro nacional de autores indígenas, no qual estiveram presentes índios de todas as regiões do país”, diz o professor Tenório Telles, coordenador da editora Valer, empresa detentora do selo “Nheengatu”. O encontro que estimulou o surgimento da coleção foi coordenado por Daniel Mundurucu, escritor indígena com mais de 40 livros publicados, formado em Filosofia, História e Psicologia, além de deter doutorado em Educação pela USP (Universidade de São Paulo).

Incentivo à escrita de biografias

A série “Nheengatu” começa com o lançamento de dois títulos ISA / DIVULGAÇÃO

SERVIÇO LANÇAMENTO DE LIVROS INDÍGENA Autores: Roní Wastry Guará e Jaime Diakara, respectivamente Páginas: 38/18 Quando: 13 de dezembro Onde: livraria Valer (avenida Ramos Ferreira, 1.195, Centro) Informações: (92) 3635-1245

De acordo com Tenório Telles, a opção por batizar a coleção de “Nheengatu” é a de fazer jus ao seu significado de unicidade, unificação, contemplando obras de diversas etnias. “Tradicionalmente, são autores brancos que escrevem sobre mitos e lendas do mundo indígena. Nossa intenção é incentivar os indígenas a registrar suas histórias”, comenta ao lembrar que outras três publicações estão sendo produzidas e que devem ser lançadas em 2012. Os dois primeiros livros que compõem a coleção estão previstos para serem lançados durante o período da 14ª edição da promoção anual da livraria Valer, que acontece de 13 a 17 de dezembro.

As obras são assinadas por indígenas de várias etnias

SHOW

Domingo de bumbá e tacacá CHRIS REIS Equipe EM TEMPO

Toda semana, a Tacararia de Parintins tem shows

Hoje, a partir das 19h, o palco “palmeira” da Tacacaria Parintins, localizada no Centro Social Urbano (CSU) do Parque 10 de Novembro, recebe dois dos maiores nomes do boi-bumbá amazônico: Mailson Mendes e Alex Pontes. Ambos são fundadores e integrantes do grupo Canto da Mata, um dos mais atuantes no universo musical do Caprichoso, fazem uma dobradinha que promete encantar os ouvidos dos amantes da toada. Compositores e intérpretes, os dois estão há mais de 15 anos produzindo sucessos para o boi azul, entre os quais “Ritmo quente”, “Cantos da mata” e muitos outros. Para o repertório acústico

na tacacaria, eles prometem clássicos do Caprichoso e algumas pérolas do Garantido. Segundo Bruna Iannuzzi, sócia do empreendimento, a ideia de escalar artistas locais vai de encontro ao espírito da casa. “A Tacacaria Parintins é um local com alta identidade com as coisas da terra, por isso nada melhor e mais original do que apresentar o sabor amazônico do tacacá com canções que representam de alguma forma a cultura do Estado”, declarou. “Por isso estamos sempre agendando nomes como Márcia Siqueira, David Assayag, Lucilene Castro e agora o Mailson Mendes e o Alex Pontes”, destacou. Ainda segundo Bruna, mesmo com a forte ligação com a ilha Tupinabarana (nome pelo qual Parintins também

é conhecida), as atrações no local não se limitam ao boi bumbá. “Sempre apresentamos artistas locais de todas as matizes, o importante mesmo é ter ligação com a terra”, explicou. Sabor A Tacacaria Parintins é um empreendimento que em menos de um ano conseguiu se tornar referência em Manaus quando o assunto é tacacá. Democrático, o espaço serve a iguaria genuinamente amazônica em dois estilos: o tacacá ao sabor Manaus e o tacacá ao sabor Parintins. A diferença está no tucupi que ora é azedinho para os que o preferem o sabor mais manauense ou mais adocicado aos que o curtem no gosto parintinense. A cebolinha que aroma-

tiza a cuia é opcional assim como a goma que pode ser “pouca ou muita” dependendo do gosto do cliente. O camarão levemente salgado e jambú são acompanhantes indispensáveis. Para Bruna Iannuzzi, o sucesso do empreendimento se deve a forte ligação que a comunidade parintinense residente em Manaus tem com as coisas da terra e a amizade e o carinho dos manauenses por Parintins e seu povo. “Somos todos amazonenses e o tacacá nos identifica, por isso muitos vem a tacacaria para reencontrar amigos e o velho clima de alegria dos parintinenses”, ressalta. “Claro que, além disso, o sabor do nosso tacacá arrasa”, diz com o toque de pavulagem que marca o povo da ilha e não por acaso.


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‘Doc.’ revive Cássia Eller

Cantora considerada uma das grandes revelações da música brasileira na década de 1990, ganha documentário póstumo feito por Paulo Henrique Fontenelle, além de um combo com nove CDs de sua carreira e mais um DVD exclusivo

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evereiro de 2001. Um sítio na serra entre Teresópolis e Friburgo, região das mais bucólicas do Estado do Rio, para dúzias de músicos, produtores e técnicos. Três semanas entre definições de arranjos, filmagens e ensaios duas vezes ao dia - e também de cervejada, baralho, churrasco, pelada, videogame e bate-papo. Era para ser uma concentração no estilo Copa do Mundo. Como o craque do time era Cássia Eller, o clima era o mais relaxado possível. Revisitar aqueles “dias incríveis”, como descreve Nando Reis, de “momentos inesquecíveis”, nas palavras do baterista João Viana, está nos planos do documentarista Paulo Henrique Fontenelle. Ele se prepara para rodar um filme sobre aquela que é considerada a maior novidade entre as cantoras brasileiras surgidas nos anos 90. As imagens de arquivo, como as do sítio, registros íntimos da preparação de Cássia e de sua banda para o “Acústico MTV”, que seria o CD mais rentável em 20 anos de carreira (1,1 milhão de cópias), estão na mão. E também cenas do trajeto seguido pela cantora anônima de barzinho em Brasília até virar estrela de especiais de TV, presença explosiva nos palcos. Você verá a mãe

de Chicão, a companheira de Eugênia, a atriz, a Cássia Rejane da família itinerante (ela nasceu, floresceu e morreu no Rio, mas passou, na infância e juventude, por Belo Horizonte, Santarém, Brasília e São Paulo). Amanhã, faria 49 anos. Em vez de sublinhar os dez anos de seu súbito desaparecimento - no dia 29, 19 depois dos 39 anos, ela sucumbia a um enfarte -, Fontenelle, um fã, mira no cinquentenário. O diretor ganhou Chicão e Eugênia, sua (legitimada pela Justiça) mãe, com “Loki - Arnaldo Baptista”, seu premiado documentário de 2008. “Eles desconfiaram do projeto no início, mas Loki ajudou, o Chicão gostou muito”, conta. “Estamos terminando a pesquisa de imagens, para roteirizar em janeiro. A família e os amigos enviaram bastante material, veio muito VHS mofado. O filme vai mostrar todas as facetas da Cássia. Todo mundo tem boa vontade de falar sobre ela”. A ideia é voltar, com os mais próximos, a lugares que marcaram sua vida. Como a casa em que morou, no Recreio, ao chegar ao Rio, tentando emplacar, e o sítio do guitarrista Walter Villaça, na antiga Rio-São Paulo. “Foram quase dez anos com ela. Com certeza vão surgir boas histórias no papo”, Villaça prevê.

A ideia para o filme é voltar a lugares que marcaram a vida de Cássia Eller, além de depoimentos de artistas e amigos próximos

Cantora é homenageada em boxe e livro O documentário de Paulo Henrique Fontenelle não tem nome ainda, mas bem que poderia conter a palavra “saudade”. Ela permeia o discurso de todos os integrantes da trupe de Cássia Eller procurados pela reportagem. “Ela era uma pessoa de grupo. Quando viajávamos em turnê, o motorista do carro dela ficava de bobeira: a Cássia preferia ir na van com todo

mundo”, lembra o violonista e produtor Luiz Brasil. Saudade é também o que move o projeto de livro-CD de Nando Reis, outro ainda inominado. Ele brinca que seria um “Relicário 2”, referindo-se ao recém-lançado CD de subtítulo “As canções que o Nando fez pra Cássia cantar”, e que tem registros inéditos, como “Baby Love”, cortada de “Com você... meu mundo ficaria completo”,

e duetos dela com Nando em “Um tiro no coração” e “As coisas tão mais lindas”. Já para este Natal chegou às prateleiras o presentão Caixa Eller, com nove CDs que revelam o processo evolutivo de seu canto. São oito de carreira, de “Cássia Eller”, de 1990, do sucesso “Por enquanto”, ao “Acústico MTV”, dos hits e das ótimas sacadas “Non, je ne regrete rien”, “Vá morar com

o diabo” e o póstumo “Dez de dezembro”, de “All star” e “No recreio”. Vem também o DVD “Violões” (2010), com uma compilação de programas da TV Cultura entre 1990 e 1999. Além desses produtos, a Universal, ainda tem por lançar o DVD do projeto “A luz do solo”, registrado no atual Citibank Hall, no Rio. Por Roberta Pennafort


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Programação de TV SBT 04h00 – Arnold 04h30 – Aventura Selvagem – reprise 05h30 – Pesca Alternativa 06h30 – VRUM 07h00 – PGM Manazinha 07h30 – Programa Expressão (Local) 08h00 – Sorteio Amazonas dá Sorte (Local) 09h00 – Domingo Legal 13h00 – Eliana 17h00 – Roda a Roda Jequiti 17h40 – Sorteio da Telesena 17h45 – Programa Sílvio Santos 22h00 – De Frente com Gabi 23h00 – Série: O Mentalista / The Mentalist 00h00 – Série: Divisão Criminal / The Closer 01h00 – Série: V - Visitantes 02h00 – Encerramento

GLOBO 03h37 – Santa Missa em Seu Lar 04h39 – Sagrado: Compacto – Deus 04h50 – Amazônia Rural 05h21 – Pequenas Empresas – Grandes Negócios 05h58 – Globo Rural 06h56 – Auto Esporte 07h30 – Esporte Espetacular 10h30 – Aventuras do Didi 10h59 – Os Caras de Pau 11h53 – Esquenta 13h09 – Temperatura Máxima. High School Musical 3 – Ano da Formatura 15h19 – Domingão do Faustão 18h30 – Fantástico 20h53 – Domingo Maior. Filme: Limite Vertical 22h50 – Hino Obrigado Senhor 22h55 – Hino Nacional 23h00 – Encerramento Previsto (Manutenção Mensal)

Horóscopo GREGÓRIO QUEIROZ

RECORD 04h30 – Desenhos Bíblicos 05h40 – Todo Mundo Odeia o Chris – HD 08h00 – Amazonas dá Sorte – local 09h00 – Record Kides – local 10h30 – Tudo é Possível com Ana Hickmann – PGM 332 14h30 – Programa do Gugu – PGM 120 18h30 – Domingo Espetacular – PGM 399 – HD 21h00 – Repórter Record – HD 22h00 – Série: AEX (1ª Temporada – inédita) 23h00 – Programação IURD

BAND 03h45 05h00 05h30 06h30 07h30 08h30 09h00 10h00

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Espaço Vida Vitoriosa I Sol Brilhante Santa Missa Fé na Verdade Conexão Cargas Brasil Caminhoneiro Infomercial Auto +

10h45 – Band Clássicos (HD) 11h15 – Band Esporte Clube (HD) 14h00 – Gol, o Grande Momento do Futebol (HD) 14h30 – Futebol 2011 (HD) – ao vivo – Torneio Internacional de Futebol Feminino – Brasil x Chile 16h45 – Terceiro Tempo (HD) 17h45 – As Aventuras de Jeff Corwin 18h30 – Caçadores de Relíquias 19h15 – Bones 21h00 – Domingo no Cinema HD – Sem Sentido 23h30 – Canal Livre (HD) 00h30 – Isto é Manaus 01h00 – Show Business – reapresentação 01h45 – Cine Band: A Espinha do Diabo 03h45 – Espaço Vida Vitoriosa II

REDE TV 05h30 – Igreja Internacional da Graça – local 08h15 – Programa Viva Amazônia – local 08h45 – Break Obrigatório 09h50 – Campeonato Italiano – Bologna x Milan

12h00 – Igreja Internacional da Graça – local 13h00 – Programa Esporte Performance – local 14h00 – Programa Luta Tribal – local (reprise) 14h30 – Programa Amigos do Volante – local 15h00 – Break Obrigatório 15h05 – Igreja Internacional da Graça – local 16h00 – Direito de Viver 2011 19h00 – Pânico na TV 21h30 – Dr. Hollywood 22h30 – É Notícia 23h30 – Bola na Rede 00h00 – Igreja Internacional da Graça – local

TV CULTURA 03h55 – Abertura da Estação/ Hino Nacional 04h00 – Via Legal 04h30 – Brasil Eleitor 05h00 – Palavras de Vida 06h00 – Santa Missa 07h00 – Viola, Minha Viola 08h00 – Curta Criança 08h30 – Janela Janelinha

Cinema

09h00 – Carrossel da Saudade – Local 10h00 – ABZ do Ziraldo 10h30 – Anima TV Tromba Trem 10h45 – Anima TV Carrapatos e Catapultas 11h00 – Turma do Pererê 11h30 – Catalendas 11h45 – Cocoricó 12h00 – Viva Memória – Reprise – Local 13h00 – Stadium 14h00 – Amazônia com Brunce Parry 15h00 – Ver TV 16h00 – De Lá Pra Cá 16h30 – Cara e Coroa 17h00 – Papo de Mãe 18h00 – Conexão Roberto Dávila 19h00 – EsporTVisão 20h30 – Curta TV 21h00 – MPTV – Reprise 21h30 – Roda Viva Amazonas – Reprise – Local 22h30 – Lado – B – Local – Reprise 23h00 – Média Nacional 00h00 – Hino Nacional / Encerramento da Emissora

Cruzadinhas

ESTREIAS DIVULGAÇÃO

ÁRIES - 21/3 a 19/4 As promessas feitas em assuntos de trabalho hoje são frágeis, sendo abandonadas ao primeiro sinal de dificuldade. Não há segurança ao agir e isso deve ser levado em conta. TOURO - 20/4 - 20/5 As promessas agradáveis, mesmo que vãs, ao não serem cumpridas devidamente, levam a frustrações, igualmente vãs. O dia acabará sendo preenchido por coisas à toa. GÊMEOS - 21/5 A 21/6 Veja o limite entre o comodismo e a negligência, pois nele se apoiam alguns eventos importantes do dia. Os acordos tendem a não ser cumpridos de modo responsável. CÂNCER - 22/6 A 22/7 Mercúrio aflige Vênus, indício de amores superficiais e tão fugazes quanto um perfume volátil. Quase a ponto da afeição não ser percebida a tempo de lhe dar a devida atenção. LEÃO - 23/7 A 22/8 Você encontra hoje um ambiente tranquilo e volátil na relação amorosa. Por vezes uma harmonia, mesmo superficial, é o fôlego que você se precisa para se restabelecer. VIRGEM - 23/8 A 22/9 Hoje é dia em que a instabilidade dos interesses faz com que estes não ganhem raízes. É difícil entender as afeições nesta alta velocidade em que se sucedem em sua mente. LIBRA - 23/9 A 22/10 Certas bases na vida familiar e relações próximas são inseguras, por você ser instável. As promessas superficiais devem ser desconsideradas, pois qualquer obstáculo as derruba. ESCORPIÃO - 23/10 A 21/11 Sua mente sempre se interessa por muitas coisas e hoje isso está especialmente dinamizado. Ao dar atenção a um interesse de cada vez, terá melhores experiências. SAGITÁRIO - 22/11 A 21/12 Você tende a ser envolvido por interesses agradáveis, mas pouco duradouros. Veja o quanto o lado agradável não precisará ser pago por preços altos ou inconvenientes. CAPRICÓRNIO - 22/12 A 19/01 Seus desejos andam assim como fogo de palha. Às vezes pode nem haver tempo para serem manifestados, e logo estar atraído por outros brilhos e interesses. AQUÁRIO - 20/1 A 18/2 Bom momento para o convívio com amigos e para participar de atividades sociais, desde que leve em conta a possível ligeireza e a fugacidade das ligações. PEIXES - 19/2 A 20/3 Momento de muitos interesses, em especial com amigos e no trabalho, mas pouca conclusão. As afinidades ficarão a meio caminho, se você não for persistente.

O Gato de Botas: EUA. Livre Conheceremos o divertido Gato de Botas desde seu nascimento, como um fofo gatinho, até ele se tornar o felino visto em Shrek. No filme, Gato de Botas irá se juntar a mais dois amigos, Humpty e Kitty para tentar capturar a famosa e cobiçada galinha que põe ovo de ouro. Será que essa quadrilha vai conseguir concretizar o plano? Cinemark 1 – 11h40, 12h20, 14h10, 15h10, 16h40, 17h20, 19h10, 19h50, 21h40, 22h20 (dub / diariamente) e 23h50 (dub / sex e sáb); Cinemark 6 – 11h, 13h30, 16h, 18h30, 21h (dub / diariamente) e 23h10 (dub / sex e sáb); Cinemark 7 – 11h40, 12h20, 14h10, 15h10, 16h40, 17h20, 19h10, 19h50, 21h40, 22h20 (dub / diariamente) e 23h50 (dub / sex e sáb); Playarte 1 – 12h30, 14h30, 16h30, 18h30, 20h30 (dub / diariamente) e 22h30 (dub / sex e sáb); Playarte 6 – 13h30, 15h30, 17h30, 19h30, 21h30 (dub / de sextafeira a quarta-feira) e 23h30 (dub / sex e sáb); Playarte 7 – 14h, 16h e 18h (dub / de sexta-feira a quarta-feira); Cinemas Amazonas 4 – 13h20, 15h20, 17h20, 19h20 e 21h30 (dub / diariamente). Noite de Ano Novo: EUA. 10 anos. Enquanto “Idas e vindas do amor” se passa no Dia dos Namorados, o novo longa acompanha personagens durante a véspe-

ra de Ano Novo. O filme celebra o amor, a esperança, o perdão, uma segunda chance e um novo começo, no entrelaçamento de histórias de casais e solteiros, em meio à pulsação e promessas da cidade de Nova York, na noite mais deslumbrante do ano. Cinemark 5 – 12h10, 14h50, 17h40, 20h20 (leg / diariamente) e 23h (leg / sex e sáb); Playarte 9 – 13h30, 16h, 18h30, 21h (leg / de sexta-feira a quarta-feira) e 23h30 (leg / sex e sáb). Ópera – A Bela Adormecida: Livre. O Cinemark irá transmitir, ao vivo, diretamente de Londres, a apresentação do Royal Opera House, que apresentará o balé “A Bela Adormecida”, baseado no conto de fadas do escritor francês Charles Perrault. Cinemark 6 – 15h15 (apenas na quinta-feira).

CONTINUAÇÕES Happy Feet 2 - Livre: Cinemark 2 – 11h10, 13h20, 15h50 e 18h10 (dub / diariamente); Playarte 10 – 12h, 14h10 e 16h20 (dub / de sexta-feira a quarta-feira); Cinemas Amazonas 5 – 16h20, 18h50 e 21h15 (dub / diariamente). Os especialistas – 14 anos: Cinemark 2 – 20h40 (dub / diariamente) e 23h20 (dub / sex e sáb); Playarte 7 – 20h (leg / de sexta-feira a quarta-feira) e 22h30 (leg / sex e sáb). 11-11-11 – 12 anos: Cinemark 3 – 22h (leg / diariamente). Os Muppets - Livre: Cinemark 3 – 12h30, 15h, 17h10 e 19h40 (dub / diariamente); Playarte 8 – 13h, 15h20, 17h40, 20h (dub / diariamente) e 22h20 (dub / sex e sáb); Cinemas Amazonas 5 – 14h (dub / diariamente). Amanhecer – parte 1 – 14 anos: Cinemark 4 – 11h30, 14h30, 17h30 (dub / diariamente), 18h40 (dub / não será exibido na quinta-feira), 20h30, 21h30 (dub / diariamente) e 23h30 (dub / sex e sáb); Cinemark 8 – 11h30, 14h30, 17h30 (dub / diariamente), 18h40 (dub / não será exibida na quinta-feira), 20h30, 21h30 (dub / diariamente) e 23h30 (dub / sex e sáb); Playarte 3 – 17h30, 20h10 (dub / de sextafeira a quarta-feira) e 22h50 (dub / sex e sáb); Playarte 4 – 12h50, 15h30, 18h10, 20h50 (dub / de sexta-feira a quarta-feira); Playarte 10 – 18h30, 21h10 (leg / de sexta-

feira a quarta-feira) e 23h50 (leg / sex e sáb); Cinemas Amazonas 6 – 13h30, 16h, 18h30 e 21h (dub / diariamente). Operação presente 3D - Livre: Cinemark 4 – 12h (dub / diariamente), 14h20 (dub / não será exibido na quinta-feira) e 16h30 (não será exibido na quinta-feira); Playarte 5 – 13h, 15h10, 17h20, 19h30, 21h40 (dub / de sexta-feira a quarta-feira) e 23h50 (dub / sex e sáb). O palhaço – Livre: Playarte 2 – 13h, 15h, 17h (de sexta-feira a quarta-feira); Playarte 8 – 13h, 15h30, 18h e 20h30 (terça-feira e quinta-feira). A pele que habito – 16 anos: Playarte 2 – 19h, 21h30 (leg / de sexta-feira a quartafeira) e 23h59 (leg / sex e sáb). O filme dos espíritos – 10 anos: Playarte 2 – 13h, 15h10, 17h20, 19h30 e 21h40 (terça-feira e quinta-feira). Meu país – 14 anos: Playarte 3 – 13h30 e 15h30 (de sexta-feira a quarta-feira); Playarte 9 – 14h, 16h, 18h e 20h (terçafeira e quinta-feira). Cilada.com – 14 anos: Playarte 3 – 14h, 16h10, 18h20 e 20h30 (terça-feira e quinta-feira). Não se preocupe, nada vai dar certo – 12 anos: Playarte 4 – 14h e 16h (terçafeira e quinta-feira).

Local e valores Cinemark - Studio 5 - av. Rodrigo Otávio, 555 - Distrito Industrial - Informações: (92) 3613- 8345 / R$ 9 (matinê / seg., ter. e quin); R$ 12 (noite / seg., ter. e quin); R$ 14 (matinê / sex., sáb., dom. e feriados) e R$ 17 (noite / sex., sáb., dom. e feriados); R$ 10 (quarta). Cinemais Plaza – Manaus Plaza Shopping - av. Djalma Batista, 2.100, Chapada - Informações: (92) 3215- 1530 / R$ 6 (seg.); R$ 8 (quar.), R$ 10 (ter. e quin.), R$ 12 (matinê / sex., sáb., dom. e feriado) e R$ 13 (noite / sex., sáb., dom. e feriado). Cinemais Millennium – Millennium Shopping - av. Djalma Batista, 1.661, Chapada - Informações: (92) 3215- 1530 / R$ 7 (seg.); R$ 9 (quar.), R$ 12 (ter. e quin.), R$ 14 (matinê / sex., sáb., dom. e feriado) e R$ 16 (noite / sex., sáb., dom. e feriado). Playarte – Manauara Shopping - av. Mário Ypiranga, 1.300, Adrianópolis – Informações: (92) 3236-5143 / R$ 14 (matinê / seg. ter. e quin), R$ 16 (noite / seg., ter. e quin.), R$ 10 (quar.), R$ 16 (matinê / sex., sáb., dom. e feriado) e R$ 18 (noite / sex., sáb., dom e feriado). Severiano Ribeiro – Amazonas Shopping av. Djalma Batista, 482, Chapada - Informações: (92) 32151617 / R$ 10 (seg., ter. e quin.), R$ 8 (quar.) e R$ 12 (sex., sáb., dom. e feriados).


Plateia

MANAUS, DOMINGO, 11 DE DEZEMBRO DE 2011

D7

::::: Sala de Espera

::::: Glamour

Lourdes Marinho e Gleicy Loubét estão trocando de idade hoje. Os cumprimentos da coluna.

Amanhã, a partir das 20h25, o epicentro que abala o mundo social de Manaus será o Le Rêve. Tudo porque poderosos do mundo político e empresarial, antenados de plantão, formadores de opinião e amantes da boa informação estarão reunidos em torno deste que vos escreve para uma noite sui generis. A festa de 18 anos de colunismo bem articulado que comemoro entre amigos e admiradores será o acontecimento nos domínios do Boulevard Álvaro Maia. Confirmados estão os que sabem, reconhecem e respeitam o empenho com o qual trato a informação sobre os universos que compõem esta Manaus amazônica. Além de champanhes e finas iguarias, os eleitos terão o acompanhamento da voz de Márcia Siqueira e o talento do maestro Paulo Marinho. Simples assim.

A Feira de Arte e Artesanato do Millennium Shopping está com novidades para este fim de ano. A exposição das telas do artista plástico Santo Mário e novas peças produzidas pelos artesãos são alguns dos atrativos de hoje para o público que for prestigiar o evento, que acontece das 12h às 20h, em espaço próximo à entrada pela Djalma Batista. Obra marco da nova gestão da Engeco, por ser o primeiro empreendimento de alta tecnologia, o Sollar da Villa será entregue no próximo dia 15, às 20h, com festa especial, ao som de Márcia Siqueira. A obra já é utilizada como padrão para os próximos empreendimentos.

Jander Vieira

jandervieira@hotmail.com - www.jandervieira.com.br

::::: Doceria da Johara Presentinho dos pais Nejmi e Omar Aziz a sessão parabéns da pequena princesa Johara, no Elegance, foi pura bossa. Uma noite, digamos, de pura doçura. A Minnie Mouse, uma das personagens mais marcantes da Disney, foi o tema da festança animadíssima que reuniu os fervilhetas mais sobrenomados da cidade. FO

TO

S:

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::::: Sem tempo

A

Selma Reis informa aos amigos que devido à rotina mais que concorrida de final de ano, o seu Empório dos Reis está congestionado de pedidos, a empresária quase não tem tempo para conversas frugais. Coisas do mundo empresarial bem-sucedido. Se é que me entendem...

A princesa do clã Jomaa Aziz: Johara

Como anunciado em primeira mão por esta coluna, a rede de franquias Number One já está na cidade. Com stand no Manauara Shopping, já aceita inscrições para os cursos que começarão em janeiro, no mesmo local. O presidente e fundador da rede, Márcio Mascarenhas, estará em Manaus para o evento de lançamento.

::::: Polêmica E a briga pela toada “DNA Caboclo”? A confusão está armada na seara bovina já para o ano que vem. Segundo fontes, a toada ganhou o festival de toadas em Parintins pelo Caprichoso, mas, rejeitada pelo presidente do Conselho de Arte Gil Gonçalves, foi parar no Garantido. Segundo um “passarinho verde”, o buraco é mais embaixo e a briga mesmo é política entre os poderosos da ilha. Babado!

A Livraria Valer comemorará seus 21 anos de história com mais uma promoção de livros. Como acontece todos os anos, realizará, a partir desta terçafeira, às 8h, sua já tradicional promoção de aniversário. Todo o seu acervo, composto de mais de 15 mil livros, estará à venda, com descontos de até 90%. A promoção se estenderá até o próximo dia 17.

::::: Atenção, Detran! Governador Omar Aziz mais a primeira-dama Nejmi e o engraçadíssimo David Brazil, amigo querido do casal

Hoje, a partir das 19h, o palco “Palmeira” da Tacacaria Parintins, localizada no CSU do Parque 10, recebe dois dos maiores nomes do boi-bumbá amazônico: Mailson Mendes e Alex Pontes, ambos fundadores e integrantes do grupo Canto da Mata, um dos mais atuantes no universo musical do Caprichoso, fazem uma dobradinha que promete encantar os ouvidos dos amantes da toada. O governador Omar Aziz, e o secretário de Estado de Cultura, Robério Braga convidam para a Chegada do Papai Noel, hoje, às 18h30, no largo São Sebastião. Merci pelo convite!

::::: Honraria

Gimol e Fernando Prestes com Valdenice Garcia

::::: Mais verde A atual administração municipal já produziu mais de 1,3 milhão de mudas, que foram plantadas nas praças ou canteiros centrais da cidade ou doadas para a população. Mas a ação de arborização urbana não depende apenas do poder público. Quem quiser contribuir para uma melhor qualidade de vida em nossa capital, pode procurar os pontos de distribuição e fazer a sua parte. Hoje, as mudas são distribuídas no Parque do Mindu, Parque Lagoa do Japiim, Parque dos Bilhares, Jardim Botânico de Manaus e Parque Nascentes do Mindu.

Bem que o órgão poderia aproveitar o clima natalino, sempre regado a muitas luzes com milhares de piscas-piscas, para realizar uma campanha educativa nas ruas da cidade. Seria algo do tipo assim: “Motoristas, aproveitem que no Natal as luzes piscam e aprendam a usar o pisca-pisca do seu carro para o resto do ano!”. Olha que barato! A campanha iria fazer o maior sucesso na cidade, porque se tem um povo que precisa aprender a usar estes sinais, esse povo é o que dirige em Manaus. É fato!

Waldery Areosa e sua Viviane

Clycia Garcia, Nejmi Jomaa Aziz e Jéssica Sabbá Tayah

FOTOS: PRESS COMUNICAÇÃO

::::: Visionário Areosa! Sucesso da festa e de vendas o Sunset, empreendimento de luxo do empresário Waldery Areosa, lançado em um encontro disputadíssimo no meio da semana, no Club Fire.

O presidente da Fieam, Antonio Silva, e o governador do Acre, Tião Viana, serão agraciados com a Medalha Mérito Tamandaré. A condecoração, concedida pela Marinha, na próxima terça-feira – Dia do Marinheiro – é destinada a autoridades, instituições e personalidades civis e militares, brasileiras ou estrangeiras, que tenham prestado relevantes serviços na divulgação ou no fortalecimento das tradições da Marinha do Brasil. A solenidade será realizada às 17h, na sede do Comando do 9º Distrito Naval.

Álvaro Garnero e Armando Mendes

Braga Neto, Beto Gióia e Daniela Assayag


D8

Plateia

MANAUS, DOMINGO, 11 DE DEZEMBRO DE 2011


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