Pódio - 22 de agosto de 2011 by Amazonas Em Tempo

��

�

��

TUDO NA MESMA ��

��

�

> Por Arthur Castro arthurcastro@gmail.com

UFC Rio: Chegou a hora do MMA parar o Brasil Salve amigos da luta. Inicia uma semana de boas vibrações para o esporte Internacional. A grande hora se aproxima após anos de espera. O UFC chega novamente ao Brasil, o maior show de lutas do mundo. Dana White e sua trupe desembarcam na cidade maravilhosa e prometem parar o Rio de Janeiro, no dia 27 (sábado), e o restante do país com a edição de número 134 do evento. A organização se prepara como um acontecimento histórico, depois de muita espera. Será uma semana repleta de programações envolven-

do os lutadores, que são os astros principais. O responsável por todo o sucesso do UFC, o ex-boxeador Dana White, sem nenhuma modéstia já revelou aos quatro cantos que o MMA será maior que o futebol e pretende futuramente criar a Copa do Mundo do UFC, através do seu reality show The Ultimate Fighter, que vai fazer um campeão em vários países. Dana quer ir longe mesmo e se torna o maior chefe do esporte em todo o mundo. Disparou que depois do show no Rio, sua marca se espalhará muito rápido, fa-

zendo eventos distintos no Brasil e em outras partes do mundo. Bom, para quem não pode comprar os caríssimos ingressos e pacotes para essa edição no Rio, nem tudo está perdido. Emissoras de TV farão a transmissão. Não pensem que o privilégio de assistir será apenas de quem possui assinatura de canal fechado. Fiquem atentos porque um canal aberto conseguiu os direitos de passar ao vivo as lutas do card principal. Vale lembrar que a guerra pelos direitos de transmissão promete esquentar. Dizem nos bastidores que

LOTERIAS MEGA-SENA ��

a Rede Globo, detentora da transmissão no Brasil, se arrepende de ter cedido à Rede TV os direitos para a transmissão em seu canal aberto, pois chega a ficar em terceiro lugar na audiência aos sábados, por conta do programa dedicado ao UFC. Nessa edição, considerada histórica para o MMA, mesmo não tendo José Aldo presente nas lutas, o card foi escolhido a dedo com feras brasileiras à altura de um mega show. Os nomes são: Rodrigo Minotauro, Maurício Shogun, Anderson Silva, Luis Cané e Edson Barboza.

TIMEMANIA ��

��

LOTOFÁCIL ��

��

QUINA ��

V 11 9 10 10 9 7 7 7 8 7 7 6 6 4 5 4 4 4 3 2

E 4 8 4 4 4 8 6 5 1 4 3 4 4 8 3 6 5 3 5 7

D 3 1 4 4 5 3 5 6 8 7 8 8 8 6 8 7 9 11 10 9

GP 29 33 29 26 27 23 27 19 20 31 24 20 24 21 20 16 19 23 18 21

Zona de classificação para a Libertadores Zona de classificação para a Copa Sul-Americana Zona de rebaixamento

��

SÉRIE B J 18 18 18 18 18 18 18 18 17 18 18 18 18 18 16 17 18 18 18 18

��

LOTOMANIA

SÉRIE A PG 37 35 34 34 31 29 27 26 25 25 24 22 22 20 18 18 17 15 14 13

��

TABELAS DE CLASSIFICAÇÃO Time 1 Corinthians 2 Flamengo 3 São Paulo 4 Vasco 5 Botafogo 6 Palmeiras 7 Internacional 8 Figueirense 9 Fluminense 10 Coritiba 11 Cruzeiro 12 Atlético-GO 13 Ceará 14 Bahia 15 Santos 16 Grêmio 17 Atlético-PR 18 Atlético-MG 19 Avaí 20 América-MG

��

GC 16 21 22 21 18 13 22 21 18 23 19 20 28 24 26 22 27 36 38 35

SG 13 12 7 5 9 10 5 -2 2 8 5 0 -4 -3 -6 -6 -8 -13 -20 -14

Time 1 Portuguesa 2 Ponte Preta 3 Náutico 4 Paraná Clube 5 Americana 6 ASA 7 Criciúma 8 Sport 9 Goiás 10 ABC 11 Vitória 12 Icasa 13 Vila Nova-GO 14 Boa 15 Grêmio Barueri 16 Bragantino 17 Guarani 18 São Caetano 19 Salgueiro 20 Duque de Caxias

PG 37 34 33 28 27 27 27 26 25 25 24 24 23 23 23 21 20 20 16 9

J 18 18 18 18 18 18 18 18 18 18 18 18 18 18 18 18 18 18 18 18

V 11 10 9 8 8 8 7 7 8 5 7 6 6 6 6 6 5 4 4 1

E 4 4 6 4 3 3 6 5 1 10 3 6 5 5 5 3 5 8 4 6

Zona de ascensão à Série A Zona de rebaixamento à Série C

D 3 4 3 6 7 7 5 6 9 3 8 6 7 7 7 9 8 6 10 11

GP 38 32 21 24 22 25 15 26 27 26 24 26 17 17 18 27 23 24 19 16

GC 16 19 15 20 25 29 16 23 30 22 24 25 16 17 21 32 23 28 29 37

SG 22 13 6 4 -3 -4 -1 3 -3 4 0 1 1 0 -3 -5 0 -4 -10 -21

��

DUPLA-SENA ��

��

FEDERAL ��

��

�

Penarol vence no sufoco e é o

NOVO LÍDER O Leão da Velha Serpa venceu o Vila Aurora (MT) e garantiu a liderança do Grupo A1 da Série D, com dez pontos

��

O Penarol venceu, no sufoco, o Vila Aurora (MT), por 1 a 0, na tarde de ontem, no estádio Floro de Mendonça,em Itacoatiara (a 176 quilômetros de Manaus). Com o resultado, o Leão da Velha Serpa chegou aos 10 pontos e agora é o novo líder do grupo A1 da Série D do Brasileiro. Além disso, a vitória deixou a equipe amazonense a quatro pontos de garantir a classificação para a segunda fase. Já a equipe de Mato Grosso está desclassificado, matematicamente, para a segunda fase da quarta divisão. No próximo final de semana, o Penarol vai ao Acre enfrentar o Plácido de Castro, terceiro do grupo. Já o lanterna, Vila Aurora, receberá o vice-líder, Cuiabá. Na partida, os times iniciaram o jogo cautelosos e com muitas faltas. O Penarol conquistou o espaço dele até dominar a partida na primeira etapa. O time da Velha Serpa perdeu muitas oportunidades de golear o Tigre do Mato Grosso, ainda no primeiro tempo, mas os atacantes não conseguiram colocar a bola na rede adversária. Após várias chances desperdiçadas, o Penarol acertou uma jogada e conseguiu o gol. O meio-campista Tussi conseguiu encobrir a defesa do Vila Aurora e acertou um passe que deixou o atacante Douglas em frente ao goleiro Everton Perereca . O ‘matador’ esperou o arqueiro sair e abriu o marcador, aos 21 minutos.

O time matogrossense sentiu o gol e recuou. Enquanto o Penarol perdeu uma ‘enxurrada’ de gols com Fininho, Douglas e Fábio Bala. Em uma tentativa de arrancada, Fábio Bala sentiu uma fisgada na coxa direita e foi substituído por Marinho. No intervalo, o técnico do Penarol, Uidemar Oliveira, puxou a orelha dos jogadores, mas não deu certo. Eles voltaram para o segundo tempo apáticos. O time recuou e viu o Vila Aurora crescer na partida e perder vários gols. Depois disso, ocorreram algumas chances, mas o placar não foi alterado. Para Uidemar, os jogadores do Leão da Velha Serpa sentiram o desgaste da competição na etapa final. “Cansamos e por conta disso quase pegamos vários gols, mas na próxima partida vamos jogar mais determinados”, garantiu. Já o treinador do Vila Aurora, Paulo Bagagem, disse que com a desclassificação, vai trabalhar focado em outros campeonato. “Assumi há pouco mais de cinco dias o time. Depois da derrota é trabalhar já pensando nas próximas competições”, afirmou o técnico.

Cuiabá-MT pode perder seis pontos, segundo FAF

Penarol - Rascifran; Amaral, Ferreira, Neuran e Marcos Pezão; Celsinho e Tussi; Fábio Bala (Marinho), Fininho (Felipe Cristiano) e Douglas (Douglas). Técnico: Uidemar Oliveira.

Confusão na Velha Serpa Após o meio-campo do Vila Aurora, Rodrigo, fazer falta no volante do Penarol, Felipe, o meio-campista da equipe matogrossense chutou o volante do Leão e o jogo parou com murros e pontapés entre os jogadores. o meia penarolense, Celsinho, foi expulso, juntamente com Rodrigo, que iniciou a confusão.

A Federação Amazonense de Futebol (FAF), infomou que o Cuiabá (MT), atual vice-líder do grupo A1 da Série D, com nove pontos, pode perder seis pontos por ter utilizado o jogador William. O regulamento da competição diz que um jogador só pode ter até duas transferências, sendo que William já soma três este

Vila Aurora - Everton Perereca; Babalu (Eliezer), Tyrone, Rafael (Luiz Oscar) e Wictor; Jamba, Kiko, Odil, Rodrigo Kols; Didi Cearense e Tito (Tiago). Técnico: Paulo Bagagem.

A vitória foi a segunda seguida, em Itacoatiara, do Leão da Velha Serpa

Apesar do apoio da torcida, o Penarol sofreu para não levar gol do adversário

ano. A FAF encaminhou um comunicado sobre o caso à Confederação Brasileira de Futebol (CBF), que deve se pronunciar hoje. Caso o Cuiabá perca os pontos com a punição, ele ficará com três pontos. Com isso, as chances do Nacional (que hoje tem quatro pontos) se classificar para a próxima fase aumentam.

Penarol

Vila Aurora

Estádio: Floro de Mendonça, Itacoatiara-AM Árbitro: Marcelo Aparecido R. de Souza Auxiliares: Jander Rodrigues Lopes e Luís C Rodrigues da Costa

�

��

Desesperado, enfim Leão vence a primeira Mesmo após ter perdido a vaga no Tribunal, o Nacional não desanimou e venceu o Plácido de Castro por 2 a 0, no sábado ��

O segundo gol do Nacional, marcado por Igor, foi muito comemorado pelo jogador, que beijou a camisachegou até chorou ��

Mesmo sob protesto da torcida e sabendo que estava apenas cumprindo tabela, o Nacional entrou em campo determinado e venceu o Plácido de Castro (AC) por 2 a 0, na tarde do último sábado (20), no estádio Roberto Símonsen (Sesi), pela 6ª rodada da Série D do Brasileiro. Agora, o Leão da Vila Municipal sonha em dar o troco no maior desafeto desde que começou o Campeonato Brasileiro Série D: o Fast Ulbra, no Pleno do Superior Tribunal de Justiça Desportiva ainda esta semana e continuar sonhando com a vaga na segunda fase do Brasileirão. Na última quintafeira (18), o Rolo Compressor venceu no STJD-RJ, e ficou com a segunda vaga (além do Penarol) do Amazonas na competição, que antes tinha sido cedida ao Nacional, pela Federação Amazonense de Futebol (FAF).

Apesar da torcida demonstrar insatisfação com a atual diretoria do Nacional, com faixas de protesto com a frase “Fora Mitoso”, espalhadas no estádio de futebol, o Nacional conseguiu cumprir o papel dele dentro de campo e venceu a primeira das quatro partidas que ainda pretende jogar. Na partida, o Nacional iniciou a partida apático e tudo indicava que entregaria o jogo ao time acreano. Mas, com o desenvolvimento do jogo, o Leão da Vila Municipal ganhou coragem e partiu para cima do adversário. O time era só ataque e por conta disso quase perdeu a partida. O Plácido de Castro recuou e passou a jogar no contra-ataque, com isso conseguiu segurar o empate sem gols na etapa inicial. Na volta do intervalo, o Leão da vila Municipal cresceu sobre o adversário e aos 15 minutos, Lucas arrancou pela direita e tentou cruzar a bola, a ‘redonda’ desviou no zagueiro do Tigre e enganou o goleiro Máximus. Após o gol o time do

Nacional recuou o time passou a jogar nos contra-ataques. No entanto, em um oportunismo do meia Igor Cartlos, a equipe nacionalina conseguiu o segundo gol. O jogador acreditou na jogada, dividiu com o goleiro Máximo e a bola sobrou para, com traquilidade, ele balançar pela segunda vez a rede do time acreano e garantir a primeira vitória do Naça na competição.

Nacional

Plácido de Castro 0 Nacional - Ronaldo; Lucas,Lídio, Rafael Mondragon e Alexandre; Edmilson, He-man, Vinícius e Nenê; Washington e Léo Mineiro. Técnico: Tarcísio Pugliese Plácido de Castro - Máximo, Bruno, Iesley, Tiaguinho e Danilo; Araújo, Lucas, Batista e Renato; Zico e Léo. Técnico: Luiz Carlos Silva. Estádio: Roberto Símonsen – Sesi Árbitro: Fledes Rodrigues Santos Gols: Lucas (15 minutos do 2’T) e Igor (45 minutos do 2’ T)

Confusão suspende decisão do Juniores Bate-boca e empurra-em- policiais para acompanhar a purra. Foi assim que terminou final, mas eles só enviaram a partida de volta válida pela para a partida do Nacional”, final do Campeonato Ama- declarou. O jogo foi tenso desde o zonense de Juniores, entre Fast Ulbra e Nacional. O jogo apito inicial, quando Pedridecisivo, realizado no último nho, do Leão, recebeu cartão sábado (20), no campo da amarelo por falta violenta em Ulbra, na Zona Sul, foi sus- Léo. Logo depois, foi a vez penso aos 11 minutos do se- de Careca do time tricolor e gundo tempo, com o placar Thiago Costa se estranharem em 0 a 0, após torcedores do em campo. Com domínio do Rolo Compressor invadirem o Fast durante grande parte gramado. Antes, alguns deles do tempo, praticamente tojogaram catolés dentro da das as jogadas terminavam área, o que fez a equipe de com trocas de algum tipo arbitragem encerrar a parti- de agressão f’isica ou verbal. A primeira confusão ocorreu da, por falta de segurança. Segundo o diretor técnico aos 40 minutos, quando um da Federação Amazonen- catolé estourou próximo aos se de Futebol (FAF), Lázaro reservas e a comissão técnica D’Ângelo, o caso será levado do Nacional. �� ao Tribunal de Justiça Desportiva do Amazonas (TJD-AM). Ele não adiantou quando os times voltam a se enfrentar ou se o jogo será realizado desde o início, já que o primeiro tempo foi marcado por diversas faltas violentas e desentendimentos entre Com a confusão em campo, o árbitro os jogadores. “Foi pedido foi obrigado a suspender a partida

Técnico entrega cargo no início da Série B

A derrota de 2 a 1 para o Holanda, no estádio Francisco Garcia, em Rio Preto da Eva (a 80 quilômetros de Manaus, pela Série B do Campeonato Amazonense, resultou na saída do técnico do Grêmio Coariense, Edson Ângelo. Ele entregou o cargo logo após a partida, a qual chamou de “decepcionante”. Com a saída de Ângelo, o Grêmio Coariense terá Carlos Tozzi à frente do time a partir de hoje. O dirigente já estava na coordenação técnica e foi indicado pelo próprio antecessor, por conta da importância de dar continuidade ao trabalho. “Será muito difícil deles se classificarem,

mas espero que ele consiga corrigir o que funcionou errado. Realmente, não esperava isso do time”, concluiu. Na outra partida da ‘Segundona’, também no sáabdo (20), no estádio Álvaro Maranhão, em Iranduba (a 35 quilômetros de Manaus), o time do Iranduba foi derrotado pelo CDC Manicoré pelo mesmo placar do outro jogo: 2 a 1. Nesta quarta-feira (24), às 15h30, o Holanda recebe o CDC-Manicoré e o Grêmio Coariense enfrenta o Tarumã — que folgou na primeira rodada —, no sábado (26), pela segunda rodada da competição.

��

�

Com o placar em 2 a 2, o rubro-negro carioca perdeu a oportunidade de alcançar o líder Corinthians, que tem dois pontos a mais Em partida movimentada, disputada na tarde de ontem no Beira Rio, Internacional e Flamengo empataram em 2 a 2. Com o resultado, o rubronegro carioca permaneceu na segunda posição do Campeonato Brasileiro, com 35 pontos e perdeu a chance de se igualar ao líder Corinthianhas, com 37. Já o Inter chegou aos 27 pontos. Apesar de ter atuado com um jogador a menos desde o final do primeiro tempo, o Colorado gaúcho mostrou muito empenho para conseguir igualar o marcador, depois de ter ficado em desvantagem por duas vezes. Já a equipe carioca teve um Ronaldinho Gaúcho novamente inspirado e que causou preocupação constante. Desfalcado de Thiago Neves, o técnico Vanderlei Luxemburgo optou pela entrada de Botinelli no meio campo e colocou Alex Silva no lugar de Ronaldo Angelim para enfrentar os atacantes Jô e Leandro Damião, no jogo aéreo. Aos três minutos, o Flamengo teve a primeira chance. Wellinton rebateu pelo alto, Elton falhou e a bola sobrou para Ronaldinho Gaúcho que tentou encobrir o goleiro Muriel mas a bola acabou saindo depois de bater na proteção das redes. O time gaúcho ficava mais tempo com a bola embora encontrasse dificuldades para penetrar na área rubro-negro. Aos 18 minutos, Ronaldinho

LIDERANÇA

��

Internacional 2 descobriu Deivid entrando entre os zagueiros mas o goleiro Muriel saiu com precisão e chegou antes do atacante. Aos 25 minutos, o Flamengo marcou o primeiro gol. Luiz Antonio foi derrubado na entrada da área e Ronaldinho Gaúcho cobrou pelo lado da barreira no canto esquerdo baixo de Muriel que pulou atrasado e não alcançou a bola. O gol deixou o time gaúcho desnorteado e com muita dificuldade para criar jogadas ofensivas. Já nos acréscimos, Guiñazu se atirou na área após disputa com Luiz Antonio, recebeu o segundo cartão amarelo e foi expulso de campo. O Inter voltou para o segundo tempo com Andrezinho e Delatorre nas vagas de Tinga

com o objetivo de melhorar o toque de bola e dar mais agressividade ao time. E o Colorado chegou ao empate aos cinco minutos. Depois de belo toque de calcanhar de Leandro Damião para Índio que fuzilou sem chances de defesa para Felipe. Mesmo com um jogador a menos, o Inter ficava com mais posse de bola e pressionava em busca do segundo gol enquanto o Flamengo tentava chegar à área gaúcha nos contra-ataques com Ronaldinho tentando acionar as laterais. E aos 15 minutos, quando a pressão gaúcha era muito grande, o time rubro-negro desempatou. Ronaldinho lançou Júnior César que cruzou para Jael que tinha entrado no

lugar de Botinelli. O atacante bateu de primeira e deslocou Muriel. O Colorado sentiu o golpe e, em desvantagem numérica, passou a encontrar cada vez mais dificuldades de buscar o novo empate. Aos 30 minutos depois de grande pressão, o Flamengo quase chega ao terceiro gol. Ronaldinho dominou pela direita, viu Deivid entrando e colocou na cabeça do atacante que, na pequena área, conseguiu colocar a bola para fora. O Inter acabou chegando ao gol de empate aos 32 minutos. Nei cruzou da direita, Delatorre ajeitou e Leandro Damião, de bicicleta, mandou para as redes em golaço que fez estremecer o Beira Rio.

Flamengo

Interncional - Muriel; Nei, Bolívar, Índio e Zé Mário; Guiñazu, Elton, Tinga(Andrezinho) e D’Alessandro ; Jô(Delatorre) e Leandro Damião. Técnico: Dorival Junior Flamengo - Felipe, Leonardo Moura, Wellinton, Alex Silva e Júnior César, Luiz Antonio (Muralha), Willians, Renato Abreu e Botinelli (Jael); Ronaldinho Gaúcho e Deivid (Diego Maurício). Técnico: Vanderlei Luxemburgo Local: estádio Beira-Rio, em Porto Alegre (RS) Data: 21 de agosto de 2011, domingo Gols: Internacional: Índio aos cinco e Leandro Damião aos 32 minutos do 2T Flamengo: Ronaldinho Gaúcho aos 25 minutos 1T e Jael aos 15 minutos do 2T

��

Inter arranca empate e Fla fica longe da

�

��

Vasco deixa escapar

vice-liderança O Vasco perdeu a opor- gou algumas vezes. O Vasco tunidade de se aproximar sentia falta de Felipe, vetado do líder Corinthians e tirar minutos antes da partida - o a vice-liderança do arquir- meia sente dores no joelho rival, Flamengo, ao ceder o direito, vai ser submetido a empate para o Fluminense uma artroscopia na próxiontem à noite, por 1 a 1, ma quarta-feira e deve ficar no Engenhão, no Rio. Juni- fora do time por 30 dias. Em nho Pernambucano e Rafael compensação, a ausência do Moura, os melhores em cam- armador deu vez a Juninho. Foi dele o gol do Vasco, em po, fizeram os gols. O Fluminense, que até pênalti bem cobrado ainda então acumulava oito vi- no primeiro tempo. O lance não teve contestórias e oito derrotas no campeonato, conheceu seu tação. Gum falhou e a bola primeiro empate desde o dia sobrou para Alecsandro, 24 de abril, quando ficou no que foi puxado por Márcio 1 a 1 com o Flamengo pela Rosário. Mas, pouco antes, semifinal da Taça Rio (sendo o árbitro Marcelo Lima Heneliminado nos pênaltis). O rique errou ao não marcar adversário não poderia ser pênalti a favor do Fluminense. Na jogada, mais propício: Fred chutou e dos últimos 20 Com o empate, o Renato Silva duelos com o Vasco permanece em impediu com Vasco, 14 ter- quarto lugar. Já o Flu o braço a minaram com passagem da igualdade no fica na nona posição na competição bola dentro placar. da área. Os tricoloTalvez tenha sido a única res ocupam o nono lugar com 25 pontos, seis a menos participação efetiva de Fred - e um jogo a mais por dis- durante toda a partida - ele putar - do que o Botafogo, não esteve no mesmo níque hoje fecha a zona de vel de Rafael Moura. O gol classificação para a Liber- de empate do Fluminense tadores. Voltam a campo na surgiu após cruzamento de quarta-feira, para pegar o Carlinhos, que Rafael comSantos de Muricy Ramalho, pletou com estilo, de cabena Vila Belmiro, em partida ça. O atacante levava perigo adiada da oitava rodada. No à zaga do Vasco e criou boas sábado, pegam o Botafogo situações de gol. no Engenhão. Já o Vasco, Pelo lado do Vasco, Juantes do clássico do próximo ninho organizava o time domingo contra o Flamen- e também se destacava go, que pode até valer a na proteção à defesa. Em liderança, tem pela frente o uma conclusão de cabeça Palmeiras, no segundo con- de Gum, a bola já superafronto pela Sul-Americana. va Fernando Prass, quando, Na partida, corrida e, com em cima da linha, Juninho lances vistosos, o jogo empol- evitou o gol.

Apesar da vontade, principalmente no segundo tempo, as duas equipes não conseguiram sair com vitória no início da noite de ontem, no Engenhão

Mas Juninho não pôde fazer nada na hora do empate de Rafael Moura. Aos 20 minutos do segundo tempo, ele foi substituído por Leandro. O Fluminense continuava melhor e pressionava. No final, Rafael Sóbis chutou forte e a bola bateu num colega de

time, Lanzini, quando Prass mais uma vez já não teria como fazer a defesa. “Nós reagimos, poderíamos ter vencido. Mas paciência. Não gostei. Lutamos até o fim para vencer”, disse o técnico Abel Braga, que vive sob intensa pressão no Fluminense.

Time de São Januário abriu o placar, mas permitiu o empate do Tricolor. Com isso, os cruzmaltinos continuam na quarta posição ��

Vasco

Fluminense

Vasco Fernando Prass; Fagner, Dedé, Renato Silva e Julinho (Eduardo Costa); Rômulo, Jumar, Juninho Pernambucano (Leandro) e Diego Souza; Eder Luis (Bernardo) e Alecsandro. Técnico: Ricardo Gomes. Fluminense Diego Cavalieri; Mariano, Gum, Márcio Rozário e Carlinhos; Edinho, Valencia, Marquinho (Rafael Sóbis) e Lanzini; Rafael Moura e Fred. Técnico: Abel Braga. Estádio: Engenhão, no Rio Gols: Juninho Pernambucano, aos 36min do 1º tempo, e Rafael Moura, aos 15min do 2º tempo.

��

� ��

Após a partida, os torcedores, descontentes vaiaram o São Paulo, que jogava em casa e tinha a obrigação de vecner

Com Morumbi vazio, SÃO PAULO

e PALMEIRAS ficam no empate O resultado foi ruim, principalmente com a vitória, que deixou escapar a chance de encostar no líder Corinthians Os quase 17 mil torcedores que enfrentaram a fria tarde deste domingo para assistir ao clássico no Morumbi viram um típico Choque-Rei: sobrou marcação e faltou talento. Os dois times tiveram momentos de desequilíbrio com suas armas habituais, mas cada um só fez um gol em empate por 1 a 1 que não ajudou nem o São Paulo nem o Palmeiras na caça à liderança do Campeonato Brasileiro. Vaias merecidas ao final da partida envolvendo equipes que se esqueceram como atuar para vencer. No primeiro tempo, o Tricolor, sem o suspenso Lucas, achou Dagoberto, seu artilheiro na temporada, para fazer um golaço aos 42 minutos. Na volta do intervalo, em meio a um confronto igual, os anfitriões deram chance para o Verdão, com Valdivia, Thiago Heleno e Gerley como desfal-

ques por suspensão, Marcos Assunção, em sua bola parada, encontrar Henrique para empatar aos 16 minutos da etapa final. No resto do duelo, mais intensidade somente nos primeiros 45 minutos, quando Rogério Ceni e Marcos apareceram bem para evitar mais gols. Mas nada suficiente para que algum dos clubes pudessem se aproximar da primeira colocação, agora a três pontos dos são-paulinos e a oito dos palmeirenses, que estão fora até da zona de classificação para a Libertadores. A oportunidade de recuperação para ambos será em novos clássicos, no próximo domingo. Os comandados de Luiz Felipe Scolari vão a Presidente Prudente para enfrentar o arquirrival e líder Corinthians, enquantos a equipe de Adilson Batista visitam a Vila Belmiro

para desafiar o Santos de Muricy Ramalho. O problema é o jejum de vitórias: o Tricolor está há quatro partidas sem ganhar, contra seis do Verdão. Nas novidades armadas pelos dois treinadores, Luiz Felipe Scolari começou em vantagem. Ao optar por três zagueiros,

Se vencesse, a equipe do São Paulo chegaria a 36 pontos e ficaria na vice-liderança do Brasileirão com João Filipe pela direita, Rhodolfo no meio e Xandão pela esquerda, Adilson Batista abriu mão de Cícero e perdeu um homem no meio-campo. Os três volantes do Palmeiras (Chico, Márcio Araújo e Marcos Assunção) souberam se aproveitar disso.

Enquanto o São Paulo tentava arrumar um jeito de ir ao seu campo de ataque, Rogério Ceni já fazia grande defesa em chute de Luan aos cinco minutos de jogo e Marcos Assunção, aos dez, levou perigo cobrando falta. Lances que acordaram os anfitriões. Juan passou a atuar como o típico ala que sabe fazer e virou até referência para receber cruzamentos na área. A bola começou a chegar porque Wellington e Carlinhos Paraíba resolveram devolver a tática de desarmes. Na alternância dos três, houve triangulação com direito a toque de calcanhar de Rivaldo que quase virou gol de Dagoberto, aos 18 minutos. No minuto seguinte, foi a vez de Fernandinho entrar na área para obrigar Marcos a fazer milagre. Mais uma vez vencido taticamente, Scolari transformou Chico em um terceiro

zagueiro e passou para Marcos Assunção a função de caçar Rivaldo. Os donos da casa pareceram ter esquecido também como atacar, confuso em achatabelas na frente. Os dois times, entretanto, passaram a depender demais da bola parada, o que não resolveu a partida.

São Paulo

Palmeiras

São Paulo - Rogério Ceni; Piris, Xandão, Rhodolfo e Juan; Wellington, Carlinhos, Cícero e Rivaldo; Fernandinho (Marlos) e Dagoberto. Técnico: Adilson Batista Palmeiras - Marcos, Cicinho, Maurício Ramos, Henrique e Rivaldo; Márcio Araújo, Marcos Assunção e Patrik (Tinga); Maikon Leite, Luan e Kléber Técnico: Luiz Felipe Scolari. Gols - Dagoberto, aos 42 minutos do primeiro tempo; Henrique, aos 16 minutos do segundo tempo.

�

��

Atlético-GO

Grêmio

Atlético-GO - Márcio, Adriano, Gilson, Anderson e Thiago Feltri, Agenor, Pituca, Bida e Thiaguinho; Juninho e Anselmo. Técnico: Hélio dos Anjos. Grêmio - Victor, Adilson (Gabriel), Rafael Marques, Vilson e Bruno Collaço (Julio Cesar); Fábio Rochemback, Gilberto Silva, William Magrão e Douglas; André Lima (Miralles) e Brandão. Técnico: Celso Roth Cartão vermelho: Rafael Marques (Grêmio) Gols: Atlético-GO: Diogo Campos, aos 45 minutos do 2T

Gol salvador dá a vitória ao Dragão no Serra Dourada Após golear o Flamengo por 4 a 1, na última rodada, o Atlético-GO conseguiu outro resultado positivo. Desta vez contra o Grêmio, com um gol no fim da partida. Agora o time assumiu a12ª posição no Brasileiro, com 22 pontos Com um gol do atacante Diogo Campos, aos 45 minutos do segundo tempo, o Atlético-GO bateu o Grêmio por 1 a 0, na tarde de ontem, no estádio Serra Dourada, em jogo válido pela 18ª rodada do Brasileiro. Com a derrota, a equipe gaúcha ficou com 18 pontos, próximo da zona de rebaixamento, enquanto o clube goiano foi aos 22 No início da partida, apesar de entrar como visitante, o Grêmio logo deu uma prévia de que não se intimidaria com a pressão da torcida anfitriã. Após a saída de bola, o argentino Miralles arrancou pelo meio e disparou com força seu

primeiro chute para o gol do Dragão. A resposta dos donos da casa veio na sequência. Aos seis minutos, Anselmo aproveitou a sobra após uma falta cobrada por Juninho e viu sua finalização passar com perigo por cima da meta de Victor. Com uma forte marcação no meio de campo, o Grêmio segurou o ímpeto do Atlético-GO ao longo dos 15 minutos iniciais do duelo. Sob o comando de Douglas no setor, o Tricolor Gaúcho manteve uma maior posse de bola e pressionou a saída de bola dos anfitriões. Entretanto, apesar da superioridade em campo, o Grêmio

por pouco não se complicou após mais um erro de Victor. Aos 18 minutos, o goleiro se antecipou para cortar um passe fora de sua área e, na reposição de bola, entregou de graça

Após golear o Flamengo por 4 a 1, o Atlético-GO conseguiu vitória suada, por 1 a 0, diante do Grêmio para o adversário, que desperdiçou a chance de balançar as redes desguarnecidas. O Grêmio encontrou sua primeira boa chance de gol somente aos 28 minutos. Re-

cebendo na entrada da área, Douglas puxou para a perna esquerda e chutou colocado com muito perigo ao gol de Márcio, que viu a bola passar e riscar sua trave esquerda. O Dragão respondeu prontamente. Dois minutos depois, Thiago Feltri cruzou na área gaúcha, mas Anselmo, livre, não conseguiu dominar e desperdiçou mais uma chance. Após o árbitro Heber Roberto Lopes paralisar o jogo para que os atletas se hidratassem, o Atlético-GO voltou melhor e, aos 41 minutos, teve mais uma oportunidade de abrir o placar, com Anselmo. Na sequência, o Grêmio chegou

com Douglas passando para Miralles na pequena área. Com frieza, o argentino tocou por cima do goleiro e viu seu chute passar perto do canto direito, encerrando assim o primeiro tempo. O Dragão retornou para o segundo tempo mais incisivo e decidido a furar o bloqueio gaúcho. Com um homem a mais, pressionou e conquistou o gol da vitória somente aos 45 minutos de jogo, Diogo Campos recebeu um belo passe de Anselmo dentro na área, e, na saída de Victor, estufou as redes para confirmar a entrada da equipe na zona de classificação para Copa Sul-Americana.

��

�

SEM QUALIDADE,

jogo termina 0 a 0 Na ressacada e com técnico interino, o Avaí não conseguiu superar o Coritiba e ficou no empate Orlando e, de bico, tentou sem sucesso surpreender o goleiro Edson Bastos. A jogada despertou o Avaí, que impôs pressão sobre a defesa do Coritiba e, três minutos depois, Pedro Ken recebeu dentro da área e chutou de primeira exigindo reflexo de Edson Bastos, que tirou na gaveta. Romano também mostrou serviço, aos 40, com um chute em curva que raspou a trave, fechando as chances avaianas no primeiro tempo. O Coritiba praticamente só se defendeu no período. Na ansiedade, o Avaí iniciou a etapa final com a mesma disposição, porém descontrolado emocionalmente. Já o Coritiba, estrategicamente, pouco ousou na primeira metade do segundo tempo. Preferiu jogar nos erros do adversário com a esperança de encaixar um contra-ataque Conseguiu um, aos 20, o mais perigoso do jogo. Foi com o angolano Geraldo, que na voluntariedade infiltrou-se na defesa e serviu para o meia Anderson Aquino carimbar a trave. O mesmo Aquino, aos 35 minutos, cobrou falta que explodiu na defesa. O Avaí marcou sua atuação nos últimos 10 minutos com posse de bola e com mais determinação para atacar. Porém disperso, sem cadência e criatividade para superar a defesa do Coritiba, somada às alterações equivocadas do interino Edson Neguinho, completou a partida sob vaias dos inconformados e poucos torcedores no estádio.

Coritiba

Avaí - Felipe; Arlan, Gustavo Bastos, Welton Felipe e Romano; Bruno, Diogo Orlando (Acleisson), Pedro Ken (Dinelson), Cleverson (Fabiano); Rafael Coelho e William. Técnico: Edson Neguinho (interino). Coritiba- Edson Bastos; Jonas (Maranhão), Jéci, Emerson e Lucas Mendes; Leandro Donizetti, Everton Ribeiro (Geraldo), Anderson Aquino e Tcheco; Marcos Aurélio (Gil) e Leonardo. Técnico: Marcelo Oliveira. Local - Estádio da Ressacada, em Florianópolis (SC). Árbitro - Francisco Assis Almeida Filho (CE).

��

Em jogo de baixa qualidade técnica, Avaí e Coritiba empataram sem gols ontem, no estádio da Ressacada, em Florianópolis, pela 18ª rodada do Brasileiro. Na partida em que o time catarinense teve o comando do técnico interino Edson Neguinho, ficou evidenciada a fragilidade ofensiva da equipe que, por mais voluntariosa, teve certo domínio sobre o adversário, porém sem força e eficiência no quesito finalização. O Avaí permanece na zona de rebaixamento e, agora, tem na chegada do cotado técnico Márcio Goiano, ex-Figueirense - a esperança de iniciar a sua reação para evitar o rebaixamento. O primeiro tempo foi marcado por escassas chances de gols protagonizadas pelas duas equipes. Com a responsabilidade do dever de casa, o Avaí partiu para cima de um Coritiba preso em seu campo de defesa. Na fria tarde em Florianópolis, o Avaí mostrou pouco serviço. Até empolgou o pequeno público com uma chance criada aos 11 minutos com o atacante William, que, na entrada da área, soltou uma bomba para o alto. A partir dos 13, o Coritiba equilibrou a partida com mais movimentação e posse de bola. Insistindo pelas laterais, com o voluntarioso mas inoperante Romano, o time catarinense criou sua melhor oportunidade aos 30 minutos, quando o meia Cleverson pegou uma assistência do volante Diogo

Avaí

��

Peixe volta ‘sorrir’ no Brasileiro ��

Mesmo com a pressão do Bahia, o Santos conseguiu importante vitória por 2 a 1, na capital baiana O Santos obteve importante vitória ontem. Mesmo depois de ser dominado pelo Bahia durante quase toda a partida, a equipe teve frieza e aproveitou as oportunidades e venceu por 2 a 1, no estádio de Pituaçu, em Salvador, pela 18ª rodada do Brasileiro. Com a vitória, chegou aos 18 pontos e deixou a zona de rebaixamento. O Bahia permaneceu com 20 e desperdiçou grande chance de chegar mais próximo da zona intermediária da classificação. Com as duas equipes na parte de baixo da tabela e precisando da vitória, o primeiro tempo foi eletrizante. O Santos logo abriu o placar aos três minutos, de pênalti, mas parou de jogar a partir daí. A exceção era o goleiro Rafael, que fez pelo menos quatro grandes defesas até se machucar e ser substituído no intervalo. Ainda assim, ele não impediu o gol de empate do Bahia, marcado por Júnior. O ritmo do jogo, no entanto, caiu na etapa final. E, em um de seus poucos ataques, o Santos castigou o adversário com um gol de Alan Kardec. Os dois times entraram em campo neste domingo com alguns desfalques. Sem contar com Pará, suspenso, o técnico Muricy Ramalho improvisou o volante Adriano na lateral direita. Também suspenso, Edu Dracena foi substituído por Bruno Rodrigo. O Bahia, por sua vez, não tinha Jobson, cortado da partida após chegar atrasado na concentração. Assim, Jones ganhou uma chance Mesmo jogando fora de casa, o Santos iniciou imprimindo um ritmo alucinante

��

- e permitindo também que o Bahia atacasse com perigo A fanática torcida baiana ainda cantava com entusiasmo quando Borges, logo aos dois minutos, deu bom passe e Paulo Henrique Ganso foi derrubado por Marcone dentro da área. Com perfeição, Neymar bateu o pênalti rasteiro no canto e abriu o placar. Mas a resposta do Bahia foi imediata: no minuto seguinte, Junior recebeu na intermediária e bateu firme, para grande defesa de Rafael. O time baiano ampliou o domínio e colecionou chances desperdiçadas. Aos 13 minutos, Júnior aproveitou cruzamento de Ávine e cabeceou

na trave. Oito minutos depois, Marcos recebeu sozinho na área e chutou para outra boa defesa de Rafael. O time baiano até chegou a marcar aos 24, após Júnior aproveitar rebote de cabeçada de Fahel, mas a arbitragem corretamente assinalou impedimento. No minuto seguinte, Jones chutou cruzado, para a defesa do goleiro santista. Até que o massacre baiano, enfim, resultou no gol de empate aos 28 minutos. Depois de outra boa intervenção de Rafael em chute de Marcos, Júnior ficou com o rebote em posição duvidosa e balançou as redes. O Bahia seguia desperdiçan-

do chances. Aos 33 minutos, Marcos cobrou falta no ângulo, Rafael se esticou todo e espalmou para o travessão. O goleiro ainda evitou gol de Carlos Alberto ao dividir com o meia, em lance em que o santista machucou a cabeça e recebeu atendimento médico por alguns minutos. No segundo tempo, o ritmo do jogo caiu consideravelmente. E, depois de tantas chances desperdiçadas, o Bahia foi castigado com Alan Kardec, que havia acabado de entrar no lugar de Borges. Ele aproveitou sobra de escanteio e marcou o gol da vitória do Santos, para o desespero dos 32 mil torcedores presentes no estádio.

Bahia

Santos

Bahia - Marcelo Lomba, Marcos, Titi, Paulo Miranda e Ávine; Fahel, Marcone, Diones e Carlos Alberto; Jóbson e Júnior. Técnico: René Simões. Santos - Rafael, Arouca, Bruno Rodrigo, Durval e Léo; Adriano, Henrique, Elano e Ganso; Neymar e Borges. Técnico: Muricy Ramalho. Local - Estádio de Pituaçu, em Salvador (BA). Árbitro - Ricardo Marques Ribeiro (Fifa-MG). Gols - Neymar (pênalti), aos 3, e Júnior, aos 28 minutos do primeiro tempo; Alan Kardec, aos 36 minutos do segundo tempo.

��

TROPEÇA

Furacão diante do América Atlético-PR

América-MG 2

Atlético-PR - Renan Rocha; Edilson (Wagner Diniz), Manoel, Rafael Santos e Paulinho; Wendell, Kléberson (Adaílton), Cléber Santana e Marcinho; Madson (Fransérgio) e Edigar Junio Técnico: Renato Gaúcho

Com o resultado em 2 a 2, as duas equipes continuam na zona de rebaixamento do Brasileirão

domingo, no Estádio Couto América-MG - Neneca; Pereira. Antes, terá o conGabriel, Micão e Otávio; Marcos Rocha, Dudu, Amaral, fronto diante do Flamengo, Rodriguinho (Netinho) e Gilson pela Copa Sul-Americana. (Leandro Ferreira); Kempes e Já o América-MG terá pela Fábio Júnior (André Dias) Técnico: Givanildo Oliveira frente o Atlético Goianiense, sábado, na Arena do Jacaré, Local: Arena da Baixada, em em Sete Lagoas. Curitiba (PR) O árbitro mal havia apiÁrbitro: Wilson Luiz Seneme Gols: Atlético-PR: Marcinho, a um tado o início da partida e minuto e Edigar Junio, aos 24 Marcinho, com apenas um minutos do 1T minuto, passou como quis América-MG: Kempes, aos 27 minutos 1T e André Dias, aos 27 pela zaga mineira e chuminutos do 2T tou para o fundo das redes, aproveitando ainda falha do Em um início de noite gela- goleiro Neneca. O Furacão do em Curitiba, ontem o Atlé- dominava as ações, embora tico Paranaense tropeçou na não agredisse o adversário Arena da Baixada diante do como se esperava após abrir América. Depois de abrir dois o placar. Aos oito minutos, gols de diferença, permitiu o Cléber Santana fez o cruzaempate em 2 a 2 com o time mento e Gabriel apareceu mineiro, pela 18ª rodada do para dominar o lance. O Coelho não estava morto Campeonato Brasileiro. Com o resultado, o Furacão segue e Otávio partiu para a jogada ameaçado pelo fantasma da individual, que terminou com degola, com 17 pontos, as- um chute nas arquibancadas sim como o Coelho, lanterna da Arena. Na resposta, aos 15 minutos, com 13 pontos O Atlético-PR iniciou Edigar Junio ganhos. recebeu na O Furacão a partida com gol no abriu o placar primeiro minuto, mas área e praticamente recom um gol r e l â m p a g o . depois permitiu a rea- cuou para Neneca. Pressão Marcinho, com ção dos mineiros rubro-negra apenas um minuto, passou pela defesa e e, aos 20 minutos, Edílson arrematou para as redes. Aos arriscou o chute cruzado, 24 minutos foi a vez de Edi- Marcinho desviou e o camisa gar Júnior marcar mais um 1 americano dez a defesa. Até na competição. Os mineiros que, aos 24 minutos, Paulidescontaram com Kempes, nho cruzou e Edigar Junior, aproveitando rebote aos 27 de primeira, mandou para o minutos. No segundo tempo, fundo do gol. O América-MG conseguiu Léo de cabeça, aos 27 minureagir rápido e, aos 27 minutos, deixou tudo igual. Na próxima rodada, o tos, Rodriguinho disparou o Atlético Paranaense terá o petardo, Renan Rocha deu clássico diante do Coritiba, rebote e Kempes apareceu

��

Com 17 e 13 pontos, Atlético-PR e América-MG, continuam, respectivamente, na zona de rebaixamento do Brasileirão

para descontar. Boa tabela entre Kempes e Amaral, aos 36 minutos, mas Rafael Santos estragou a jogada. Aos 42 minutos, Marcinho cobrou falta na área e Neneca apareceu para afastar com um soco. Na segunda etapa, o RubroNegro criou a primeira boa chance aos cinco minutos, com Edigar Junio, que acertou um belo chute cruzado, dando trabalho para Neneca. Aos oito minutos, Edílson fez a jogada pela lateral e cruzou, fácil para a saída do goleiro. A

partida não era tecnicamente empolgante, já que o time na casa não conseguia aproveitar as chances e os visitantes erravam demais. Em um jogo fraco, um erro poderia complicar qualquer um dos times. Aos 15 minutos, após cruzamento e Marcos Rocha, Renan Rocha saiu errado e Edílson teve que se virar para salvar. Um raro escanteio para o Coelho, aos 17 minutos. A cobrança foi na cabeça de Fábio Júnior, que tocou pela linha de fundo. A partida começou a ficar

perigosa para o Atlético-PR. Aos 27 minutos, aproveitando o apagão no Furacão, Marcos Rocha cruzou e André Rocha testou para o fundo das redes. O Furacão ainda tentou marcar com Marcinho, em um chute forte aos 34 minutos, mas o que se viu foi sofrimento para o torcedor. Aos 39 minutos, Kempes chutou cruzado, perto do gol. A última grande chance veio aos 42 minutos, com Otávio desviando contra o patrimônio, obrigando Neneca a fazer um milagre.

��

Corinthians cai em casa e perde chance de disparar Mesmo diante da torcida, no Pacaembu, equipe paulista não se encontrou em campo e perdeu por 2 a 0 para o Figueirense O Corinthians perdeu tudo o que havia para perder na noite de sábdo (20), no Pacaembu: o jogo, a chance de ser campeão do turno e a possibilidade de disparar na liderança do Campeonato Brasileiro. A inesperada derrota para o Figueirense, por 2 a 0, deixou o time nos mesmos 37 pontos, a dois do Flamengo, que empatou ontem com o Inter, em Porto Alegre. O resultado ruim também fez aumentar o descontentamento da torcida com o técnico Tite e vários jogadores -houve vaias no intervalo e ao fim do jogo, disputado sob frio e chuva. O time de Tite teve muito mais posse de bola, mas sofreu com a pouca movi-

mentação Jorge Henrique, Danilo Alex e Liedson . A melhor chance do Corinthians foi numa cobrança de falta, aos 13 minutos, em que Chicão acertou o travessão. O Figueirense chegou ao gol em uma jogada de contra-ataque. O atacante Júlio César recebeu na esquerda e cruzou rasteiro antes que Chicão e Leandro Castán chegassem. A bola atravessou a área e encontrou Wellington, que havia deixado seu marcador (Welder) para trás: 1 a 0 Figueirense. No intervalo, Tite tirou Welder, deslocou Jorge Henrique para a lateral esquerda e pôs Emerson. O time passou a jogar in-

teiro no campo do Figueirense, mas sem ideia clara de como chegar ao gol. Foram muitos os cruzamentos altos para Liedson (1,75 m), que invariavelmente eram rebatidos pelos zagueiros Edson Silva (1,87 m) e João Paulo (1,84 m), ou pelo goleiro Wilson (1,85 m). Tite arriscou e trocou Danilo por Willian. No primeiro lance, o camisa 7 balançou o corpo e bateu cruzado, na trave. No único contra-ataque que conseguiu encaixar durante todo o segundo tempo, o Figueirense matou a partida. Júlio César acertou a trave e Pittoni aproveitou o rebote para selar o placar final: 2 a 0.

Corinthians

Figueirense

CORINTHIANS - Júlio César; Alessandro, Chicão, Leandro Castán e Welder (Emerson); Ralf, Paulinho (Edenilson) e Danilo (Willian); Alex, Jorge Henrique e Liedson. T.: Tite. FIGUEIRENSE - Wilson; Bruno, João Paulo, Edson Silva e Juninho; Ygor, Tulio, Maicon (Coutinho) e Fernandes (Pittoni); Wellington (Roger) e Júlio César. T.: Jorginho. Árbitro: Fabrício Corrêa (RS) Gols: Wellington Nem, aos 35min do 1º tempo, e Wilson Pittoni, aos 47min do 2º tempo.

O técnico Tite deixou o time mais ofensivo, mas não surtiu efeito na partida

Botafogo vence Atlético-MG, no Rio O Botafogo venceu o Atlético-MG na noite de sábado (20) por 3 a 1, com gols de Elkenson e dois de Felipe Menezes, e chegou aos 31 pontos. Com o resultado, se consolida na quinta posição e, de quebra, afunda um pouco mais o time mineiro, que se mantém na zona do rebaixamento, com 18 pontos. Os visitantes até seguiam melhor na partida, mas em um vacilo da defesa, que deixou Elkenson livre, veio o gol que mudou a história da partida. O camisa 9 recebeu nas costas de Lima e só teve o trabalho de cabecear longe do alcance de Renan Ribeiro: Botafogo 1 a 0, aos 17 minutos. A partir daí, o Fogão tomou conta da partida. Mesmo sem fazer uma partida brilhante, o alvinegro chegou ao segundo gol ainda na primei-

ra etapa, comFelipe Menezes aproveitando falha da defesa atleticana. No segundo tempo, aos 10, Felipe Menezes fez mais um gol. Já nos acréscimos, André descontou para os Atlético, mas já era tarde. �

Botafogo

Atlético-MG 1 BOTAFOGO - Jéfferson; Lucas, Antônio Carlos, Fábio Ferreira e Cortês; Marcelo Mattos, Renato, Felipe Menezes (Cidinho) e Maicosuel (Alex Oliveira); Elkesson (Thiago Galhardo) e Alex. Técnico: Caio Júnior. ATLÉTICO-MG - Renan Ribeiro; Serginho, Lima, Leonardo Silva e Richarlyson (Triguinho); Pierre, Dudu Cearense, Mancini (André) e Bernard; Guilherme e Magno Alves (Daniel Carvalho). Técnico: Cuca. Gols: Elkeson, aos 17, Felipe Menezes, aos 35min do 1º tempo e aos 10min do 2º tempo, e André, aos 46min do 2º tempo.

Com gol de Montillo, Cruzeiro vence o Ceará Com gol de pênalti, o meia Montillo ajudou o Cruzeiro vencer o Ceará, por 1 a 0, no sábado (20), no Parque do Sabiá, em Uberlândia. Com o resultado, o Cruzeiro chega aos 24 pontos, dois a mais que o Ceará. Ambos estão afastados dos líderes e fora da zona de classificação para a Sul-Americana. O Ceará entrou em campo com a mesma atitude que adotou nas outras rodadas. Partiu para cima do adversário, buscando fazer o resultado o quanto antes. No começo, o time da casa teve uma oportunidade prontamente desperdiçada por Ortigoza, assim como outras, ao longo do jogo, que foram para fora. No segundo tempo, foi um festival de gols perdidos pelas duas equipes. Ortigoza

�

Cruzeiro

Ceará

Cruzeiro - Fábio; Vitor, Gil, Naldo e Diego Renan; Marquinhos Paraná, Fabrício, Roger e Montillo; Ortigoza e Wellington Paulista. Técnico: Joel Santana. Ceará - Diego, Boiadeiro, Fabrício, Anderson Luís e Egídio; Edmílson, Rudnei, Eusébio e Thiago Humberto; Osvaldo e Marcelo Nicácio. Técnico: Vagner Mancini. Estádio: Parque do Sabiá, em Uberlândia Árbitro: Nielson Nogueira Dias (PE) Gol: Montillo, aos 26min do 2º tempo.

e Wellington Paulista, pelo lado do Cruzeiro, e Osvaldo e Nicácio, pelo Ceará. O Cruzeiro abriu o placar aos 26 minutos, após Wellington Paulista ser puxado dentro da área e o árbitro marcarpenalidade contra o Ceará. Montillo cobrou e converteu.

��

‘Oscar’ vai para...

BRASIL, BRASIL

Com dois gols no tempo normal e um na prorrogação, Oscar fez a diferença na partida de sábado

PENTACAMPEÃO! Com três gols do meia Oscar, a seleção brasileira sub-20 venceu Portugal, na prorrogação, e conqusitou o quinto título mundial da categoria, na Colômbia

�

Brasil

Portugal

Brasil: Gabriel; Danilo, Bruno Uvini, Juan e Gabriel Silva (Allan); Fernando, Casemiro, Philipe Coutinho (Dudu) e Oscar; Willian José (Negueba) e Henrique Técnico: Ney Franco Portugal: Mika; Nuno Reis, Roderick, Cedric (Julio Alves) e Mario Rui; Pele, Sana (Ricardo Dias), Danilo e Sergio Oliveira; Nelson Oliveira e Alex (Caetano) Técnico: Ilídio Vale GOLS: BRASIL: Oscar, aos 4 minutos do 1T, aos 32 minutos do 2T e aos 5 minutos do 2T da prorrogação PORTUGAL: Alex, aos 9 minutos do 1T. Nelson Oliveira, aos 13 minutos do 2T

O meia Oscar exibiu um desempenho impressionante para dar o quinto título do Mundial Sub-20 para o Brasil. Na noite de sábado (20), no estádio El Campin, em Bogotá, o jogador do Internacional marcou os três gols na vitória por 3 a 2 da seleção de Ney Franco sobre Portugal, na decisão do torneio. A final só foi definida na prorrogação, depois do empate por 2 a 2 no tempo normal. Com a conquista, o Brasil se tornou pentacampeão , pois já havia levantado o troféu nas edições de 1983, 1985, 1993 e 2003. Já Portugal tem duas taças da competição em sua história (1989 e 1991). O Brasil iniciou o confronto dando a sensação de que adotaria uma postura arrasadora e logo abriu ao placar. Aos quatro minutos, o meia Oscar cobrou falta de longe e contou com um desvio da defesa adversária para balançar as redes dos portugueses. No entanto, a seleção lusa não se abalou, freou o ímpe-

to brasileiro e igualou o placar, aos nove. Nelson Oliveira avançou na velocidade pela direita e cruzou na pequena área para Alex, que chegou antes de Danilo para marcar o gol. Logo no lance seguinte, o Brasil quase mexeu novamente no placar. A defesa portuguesa vacilou pelo alto e Willian José disputou com Mika. A bola acabou acertando a trave, antes de o goleiro dar um tapa na bola, em lance

O título é quinto conquistado pelo Brasil. Os outros foram conquistados em 1983, 1985, 1993 e 2003 duvidoso, sem ficar claro se chegou a passar da linha. Pouco depois, Oscar bateu mais uma falta de longe e viu o arqueiro adversário se assustar para espalmar para fora. Willian José também teve sua oportunidade, quando recebeu na direita e chutou rasteiro, para nova defesa de Mika. Porém, aos poucos, o jogo perdeu emoção e passou a ficar mais concentrado no meio-campo. Já nos minutos finais da

etapa, Portugal criou duas boas chances. Nelson Oliveira recebeu nas costas da defesa pela esquerda, mas Gabriel saiu para abafar. O mesmo atacante também dominou no meio da área e finalizou por cima. No segundo tempo, aos 32 minutos, o Brasil igualou o placar. Dudu passou na esquerda por Pele e cruzou forte. O goleiro Mika espalmou, mas o rebote sobrou para Oscar marcar o gol. O Brasil ainda fez novas tentativas na frente, mas ninguém conseguiu mudar novamente o placar do tempo normal. Assim, a partida foi para a prorrogação. No primeiro tempo, em um contra-ataque rápido, o meia português Caetano recebeu lançamento em velocidade, invadiu livre a área e tentou encobrir o goleiro brasileiro, que defendeu e salvou a equipe. No segundo tempo, o melhor jogador brasileiro na final marcou mais um gol. Aos cinco minutos, Oscar pegou a bola pela direita e cruzou, mas a bola encobriu o goleiro e entrou nas redes: Brasil 3 a 2. Antes do apito final, Henrique ainda perdeu uma chance clara de frente para Mika, que fez a defesa.

México vence França e é terceiro Antes da partida do Brasil, o México conquistou o terceiro lugar no Mundial Sub-20, ao derrotar a França por 3 a 1, de virada, no estádio El Campin, em Bogotá. Os franceses saíram na frente no placar, com gol de cabeça de Alexandre Lacazette, aos oito minutos de bola rolando. Porém, apenas quatro minutos depois, Ulises Davila mandou por entre as pernas de Jonathan Ligali para empatar. Já na etapa complementar, Jorge Enriquez mandou para as redes e colocou os mexicanos na frente. Aos 26, Edson Rivera aproveitou cobrança de escanteio para dar números finais ao placar e acabar com qualquer chance de reação do oponente. O México foi derrotado na semifinal pela seleção brasileira e, a França, pelos portugueses.

��

Brasil derrota a Tailândia e continua no Grand Prix

��

Após a vitória por 3 sets a 0, o Brasil enfrenta na quarta-feira a Itália, pelas finais do torneio A seleção brasileira teve do título, que vai até o prómais uma partida relativa- ximo domingo (28). mente tranquila na última Nas finais da competição, rodada da terceira fase do a seleção brasileira terá Grand Prix de Vôlei 2011, como adversárias, da chave pelo menos no que diz res- B, as equipes que ficaram peito ao resultado do jogo. em segundo, quinto e sexto Com 3 sets a 0 sobre a Tailân- lugar: Estados Unidos, Itádia, o Brasil teve dificulda- lia e Japão. Justamente três dos times condes no começo do primeiro e Invicto na competição, tra os quais o Brasil costuterceiro sets, ma enfrentar quando saiu na próxima fase o p e r d e n d o . Brasil jogará na chave suas maiores dificuldades. No entanto, B, com Estados UniO técnico do conseguiu se dos, Itália e Japão Brasil, José Rosuperar para berto Guimavirar o placar em ambas parciais e fechar rães, elogiou a performance a ida à Bangcoc sem perder do grupo na partida contra as tailandesas, principalnenhum set sequer. Agora, a seleção come- mente depois da virada do ça sua participação na fase primeiro e do terceiro sets, final na madrugada desta que mostraram o poder de quarta-feira (24), em Ma- reação brasileiro. “O time cau, na China. As donas da foi bem em todos os fundacasa e mais seis seleções se mentos. Gostei da atuação juntam ao Brasil na disputa da equipe. O nosso saque

Apesar de alguma resistência das Tailandesas, no primeiro e terceiro sets, o Brasil não teve dificuldade e venceu mais um jogo

funcionou bem mesmo em um jogo que sempre é difícil, pois a Tailândia tem muitas combinações de jogadas e defende muito bem”, opinou o treinador do Brasil. De acordo com a central

Emanuel, decacampeão de circuito O terceiro lugar na etapa de Aland do Circuito Mundial, na Finlândia, delimitou o primeiro título da dupla formada por Alison e Emanuel, mas é o décimo da carreira do experiente jogador paranaense, de 38 anos, que já teve como parceiros Zé Marco, Loiola, Ricardo, e foi campeão em 1996, 1997, 1999, 2001, 2003, 2004, 2005, 2006 e 2007. Emanauel, que forma dupla com Alison disputaram o terceiro lugar da etapa

finlandesa da competição contra os poloneses Fijalek/ Prudel e venceram por 2 sets a 1, em parciais de 21/19, 18/21 e 16/14. A medalha de bronze garantiu o título do circuito à dupla brasileira com duas etapas de antecedência. Os campeões da etapa foram Márcio e Benjamin, que venceram os norte-americanos Rogers e Dalhausser, que tiveram que desistir do jogo final e, assim, os brasileiros ficaram com o título. O duelo estava equilibrado

com 21 a 21 no primeiro set, mas Rogers sentiu uma lesão no joelho e não conseguiu continuar na partida. O campeão olímpico ainda fez mais um último esforço mas foi em vão. Com o título em Aland, a dupla Márcio/Benjamin acumula sua oitava conquista na carreira. Entre 1999 e 2004, eles conquistaram sete vezes o de ouro. Márcio, que tem 19 medalhas douradas na carreira, já projeta chegar forte na próxima etapa, da Holanda, semana que vem.

do Brasil, Thaisa, que foi a maior pontuadora da partida contra a Tailândia, com 13 pontos, a vitória foi possível com a atuação conjunta. “Erramos um pouco no início, mas depois o time

foi se acertando. O jogo foi mais forçado pelo meio, já que a equipe da Tailândia é mais baixo. Jogamos como um time, como um grupo, e acredito que, por isso, vencemos”, disse Thaisa.

Quenianos vencem a meia maratona do Rio

Dobradinha queniana e com direito a quebra de recordes. Assim foi a 15ª edição da Meia Maratona Internacional do Rio de Janeiro, que contou com a participação de 19 mil atletas, neste domingo. Eunice Kirwa brilhou mais uma vez e conquistou o tricampeonato da prova. Entre os homens, Mark Korir arrancou no fim e

garantiu a nona vitória do Quênia na competição, contra cinco dos brasileiros. No feminino, é a sétima vitória queniana, contra cinco triunfos de atletas do Brasil. Em um domingo de tempo chuvoso no Rio, com 18º de temperatura, a elite masculina largou às 9h na praia de São Conrado, 30 minutos depois do início da prova fe-

��

CLUBES AMAZONENSES ficam entre os oito melhores do Brasileiro

��

O Campeonato Brasileiro de Ginástica Rítmica, pré-infantil e infantil, contou com mais de 20 clubes de todo o Brasil, na Arena Amadeu Teixeira Quatro posições. Essa foi a distância das amazonenses Maria Izabel Padilha (Associação Atlética Lassalista) e Letícia Farias (Associação Atlética Adalberto Valle) da classificação nas finais do Campeonato Brasileiro de Ginástica Rítmica. No evento, encerrado ontem, na Arena Amadeu Teixeira, elas terminaram em 19º e 22º lugares, respectivamente, nas categorias pré-infantil e infantil. Apesar de ficarem fora da decisão por medalhas na competição individual, as ginastas nortistas se destacaram entre as fortes concorrentes vindas do Sul do país. A técnica do Centro de Treinamento e Alto Rendimento da Amazônia (CTARA), Samia Maia, lamentou a posição das amazonenses. “Nossas meninas foram melhores do que algumas finalistas”, lembrou. No quadro geral de pontos,

os clubes locais terminaram entre as oito melhores dos 24 participantes: as lassalistas ficaram na quinta posição, enquanto as conterrâneas conseguiram a oitava colocação. As equipes do Paraná dominaram o pódio, com vitória da Associação Esportiva Recreativa Sadia, seguida de ADR Unopar e Clube Agir. No solo entre as mais novas, Mayra Luiza Siñeriz (Clube dos Oficiais – ES) foi a melhor em todos os aparelhos — arco, bola, maças e mãos livres —, enquanto Kaoanna Teixeira (Sadia) foi vice-campeã. A terceira colocada foi Marine Vieira, também do clube paranaense. No infantil, o título ficou para Mariany Myiamoto (Associação Desportiva Instituto Estadual de Educação – SC), seguida de Rafaela da Silva (Sadia) e Vitória Guerra (Espaço Cultura GRM - MG), respectivamente. ��

A pesquisa da presidente da Fedae, Margareth Bahia, visa inspirar a nova geração do atletismo local

De quinta a domingo (18 a 21), a competição reuniu 108 atletas, 41 dirigentes, 18 árbitros

Pesquisa vai resgatar recordes Assim como Orlane Santos deixou uma marca no atletismo nacional, com três recordes brasileiros intactos no salto em altura — categorias infantil (1m84), juvenil (1m86) e adulto (1m92) —, o Amazonas quer relembrar a história de conquistas da modalidade. Até o fim do ano, a presidente da Federação Desportiva de Atletismo do Amazonas (Fedae-AM), Margareth Bahia, inicia uma pesquisa sobre o tempo áureo dos atletas locais

no esporte. O objetivo, segundo ela, é inspirar a nova geração e colocar os nortistas de volta ao cenário nacional. Hoje, os nomes mais falados fora do território baré são os do dardista Jander Nunes e do velocista Sandro Viana. “Queremos buscar recordes que o Amazonas já fez”, declarou. Enquanto não inicia o trabalho, a dirigente aguarda a divulgação do ranking nacional juvenil, na sexta-feira (26). No último sábado (21),

na Vila Olímpica de Manaus, os atletas da categoria brigaram por vagas na seleção, para repressentar o Estado no Campeonato Brasileiro. Com a etapa nacional da faixa-etária de 16 a 19 anos, para setembro, sem local definido, ela não pôde informar quantos atletas devem viajar, pois é preciso enviar os resultados dos campeões de cada prova para a Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) e esperar a atualização do ranking.