Saúde - 10 de maio de 2015

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Caderno F

MANAUS, DOMINGO, 10 DE MAIO DE 2015

DIVULGAÇÃO

Saúde

e bem-estar

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(92) 3090-1017

Amenorreia é sinal de algo errado Páginas 4 e 5

Calvície:

vilão da vaidade masculina A maioria dos jovens não procura ajuda de um médico para saber qual a causa e o tratamento adequado ALIK MENEZES Especial EM TEMPO

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a mesma forma como acontece com o público feminino, os cabelos também são importantes para os homens. Por conta disso, perdê-los pode abalar a autoestima deles. A calvície pode afetar até 80% da população masculina, e ela não tem cura ou prevenção. No entanto, é possível fazer tratamentos que, se seguidos corretamente, evitam que os fios desçam pelo ralo a cada banho ou caiam a cada vez que são penteados. A perda de cabelos pode ocorrer em qualquer fase da vida, inclusive, nos homens, após a puberdade. A

maioria dos jovens não procura ajuda especializada para saber qual a causa e os tratamentos adequados. Ajuda especializada Esse é o caso do universitário Rodrigo Alves, 22, que começou a perder os cabelos aos 18 anos, mas, com medo das brincadeiras que os amigos poderiam fazer, não procurou um médico. “Quando eu acordava o travesseiro estava cheio de cabelo. Eu não podia nem me pentear que outro ‘bolo’ caía. A hora do banho era a pior de todas, via tudo descendo pelo ralo”, relembra. Alves disse que não suportava mais a perda dos cabelos e, também, os apelidos que os amigos lhe davam. “Por isso, há dois anos, procurei um médico. Comecei o tratamento e estou com a calvície controlada, graças a Deus”, disse. Como Rodrigo, muitos outros jovens tardam para procurar alguma ajuda. Segundo a dermatologista Paloma Correa, isso pode prejudicar o tratamento. “Assim que notar a queda de cabelo é importante procurar um médico. Logo no início é possível controlar, depois fica mais complicado. Nos senhores, é difícil reverter as ‘entradas’ mais antigas, que é quando a calvície já está bem instalada”, informou. Segundo a médica, cerca de 80% dos homens pode ter algum nível de calvície, que é causada por influências genéticas. “A doença é causada por uma desordem que tem

relação com herança familiar e, geralmente, começa quando o homem entra na puberdade”. De acordo com a médica, os tratamentos, após iniciados não podem ser interrompidos e são para a vida toda. “Se o paciente parar de fazer a medicação, a queda dos cabelos volta. Por conta disso, ele precisa se conscientizar de que não pode parar. Se o tratamento começar logo no inicio da perda de cabelo, os fios engrossam e nascem, mas se for um caso antigo, é difícil reverter”. Muitos homens sabem que sofrem com a calvície, mas não procuram o tratamento porque tem medo dos efeitos colaterais. A médica afirma que esses efeitos existem, mas menos de 2% dos pacientes apresentam algum tipo. Entre os efeitos estão a perda da libido, disfunção erétil e ejaculação precoce. “É muito raro, e poucos têm algum efeito colateral. É muito importante que esses homens procurem atendimento para que o médico diga qual o melhor tratamento e explica como ocorrerá”.


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João Bosco Botelho

DICAS DE SAÚDE

joaoboscobotelho@gmail.com / www.historiadamedicina.med.br

Relações pré-socráticas com a medicina Uma das características do pensamento pré-socrático estava voltada à determinação de desvendar a origem de tudo, identificado como período cosmológico, ligado aos mistérios do cosmo e à realidade da fisis. Esse complexo conjunto de idéias extraordinárias influenciaria de modo marcante a medicina na construção da primeira explicação laica do aparecimento das doenças: teoria dos quatro humores. Já que a doença, a deformidade visível ou a dor, impossível de quantificar, se materializava nas relações sociais, a explicação estaria atada à origem comum de tudo e todos, ao primeiro elemento formador. Sem pretender qualquer descrição linear, Tales de Mileto, se destacou ao propor a água como o elemento fundamental. Parece ter existido alguma ligação entre os banhos terapêuticos que se disseminaram nas cidades gregas com a proposta de Tales: deveria ocorrer melhora nas queixas dos doentes, porque até os dias atuais, os banhos curadores estão ativos nos quatro cantos do planeta. Anaxímenes, também de Mileto, discípulo de Anaximandro, propôs ser o ar o elemento fundamental. Na cidade de Crotona, na Itália

Meridional, onde floresceu o pensamento pitagórico, se tornou famosa por abrigar escola médica, liderada por Alcmeon, contemporâneo de Pitágoras. Esse genial médico grego, no livro “Sobre a natureza”, descreveu com maestria: os nervos ópticos; a trompa de Eustáquio, que comunica a orelha média com as fossas nasal; o cérebro como a fonte do intelecto e dos sentidos; os três fatores que afetavam a visão: a luz externa, o fogo interno e o líquido contido no olho e distinguiu as veias das artérias. De modo genial ampliou a concepção de Empédocles e acrescentou outros elementos para explicar a saúde e doença. Assim, a doença e a saúde dependiam da combinação de elementos opostos como o quente e o frio, molhado e seco, doce e azedo e assim por diante. Contemporâneo, o genial Parmênides, além de descrever forma esférica da Terra, adicionou dois elementos fundamentais: o fogo e a terra. Nessa ebulição de buscas, Empédocles de Agrigento, escreveu um poema “Da natureza”, composto com dois mil versos e um texto de Medicina em prosa. Com clareza, defendeu a teoria de o mundo ser constituído de quatro elementos inalteráveis que em partes iguais formavam tudo e todos:

terra, ar, fogo e água. Associou os quatro elementos para compreender a anatomia humana, desvendando o coração como o centro de sistema circulatório: o sangue fluindo incessantemente, enquanto o pneuma, ou sopro de vida, era distribuído pelo corpo, através dos vasos sanguíneos. Ao valorizar o ar, acrescentou que a respiração não se restringia aos pulmões, mas também ocorria pelos poros. Produziu várias associações da proporcionalidade entre os quatro elementos fundamentais “terra, ar, fogo e água” compondo condições perceptíveis como o calor, frio, umidade e secura, para explicar a origem das partes que compõem o corpo humano e as ma formações congênitas inclusive. A teoria de Empédocles influenciou a Escola Médica de Cós culminando com a genial teoria dos quatro humores - sanguíneo, fleumático, bilioso preto e bilioso amarelo - descrita por Políbio. Essa primeira explicação laica da saúde e da doença dominou os saberes da medicina por dois mil anos: a saúde seria garantida pelo equilíbrio dos quatro humores. Como consequência, os tratamentos organizaram as sangrias, diarréias, diureses, suores e vômitos, para eliminar os excessos dos humores.

João Bosco Botelho Membro Emérito do Colégio Brasileiro de Cirurgiões

A doença e a saúde dependiam da combinação de elementos opostos como o quente e o frio, molhado e seco, doce e azedo e assim por diante”

Pistache para proteger o coração dos diabéticos Pesquisadores da Universidade Penn State, nos Estados Unidos, pediram a 30 indivíduos com diabetes tipo 2 que seguissem uma dieta equilibrada. Uma parte, porém, comeu entre 60 e 140 gramas desse petisco todos os dias. Após quatro semanas, os cientistas viram que a turma que ingeriu as oleaginosas se saiu melhor em vários quesitos essenciais para a saúde do peito, como a medida da pressão arterial. Graças à sua gordura monoinsaturada, o pistache ajuda a diminuir o colesterol LDL, ruim para a as artérias, e a dilatar os vasos sanguíneos, atesta a nutricionista Claudia Yukari Matsunaga, do Hospital Samaritano de São Paulo. Efeitos, convenhamos, bem-vindos a todos, com ou sem diabetes. “Mas precisamos de mais estudos para cravar que o pistache reduz mesmo o risco cardíaco”, diz a especialista.

Humberto Figliuolo hfigliuolo@hotmail.com

Um olhar sobre as drogas Abrigados debaixo de marquises ou viadutos, dormindo sobre bancos de praças, gramado ou no chafariz, no meio das avenidas, eles vivem à margem dos padrões sociais e humanos de dignidade. Não existe segurança para eles. Alguns deixam a casa dos pais, na periferia, para se aventurarem sozinhos. Outros nunca conheceram a família. A ainda há os outros que viajam centenas de quilômetros, para tentar a sorte na cidade grande. Mas que, em vez de oportunidades de trabalho, encontra descaso e uma concorrência inesperada a cada mínimo espaço dentro de uma organização social que não prima pelos menos preparados. O resultado é o abandono e a total falta de perspectivas de melhoria de vida. Estou me referindo aos dependentes químicos, principalmente aos mais jovens. Tudo isso me faz raciocinar sobre o grau de comprometimento que boa parte deles tem com as drogas. Hoje, consumidores e inexperiente, logo arrumam um “cargo” de colaboradores e, em seguida um posto de subchefe e posteriormente de chefe, formando um novo exército que vai “alimentar” pessoas incautas que consomem se autoconsomem neste estranho e perigoso mundo

de caminhos ínvios que sorrateiramente se torna um dos mais lucrativos do crime organizado do Brasil, em detrimentos daqueles que, sem nada entender, entram nesta vida de futuro incerto e que abrevia a existência destes antes inocentes jovens. E pensar que a grande maioria deles chegou a este caminho, pelo fato de não ter ninguém que pudesse orientá-los ou mesmo impedirem esta tortuosa trajetória. O que está acontecendo com o Brasil, é que os problemas aumentam a cada dia, em número e profundidade (corrupção, miséria, analfabetismo e outros), e para eles, a nação, aflita às vezes, impaciente sempre, nada faz contra este gravíssimo problema do qual ninguém se exime. Todos reclamam soluções rápidas, mas infelizmente o Estado é falido e não encontra opções para a erradicação deste flagelo que inunda pelos lugares e que entra aos poucos nos lares brasileiros. A solução está na origem pela falta de escolas suficientes o que colabora para que o mal se difunda cada vez mais. Ainda há tempo! Está na hora de o Poder Público entrar de verdade na luta contra o tráfico de todas as formas, e impedindo também,

que crianças de tenra idade sejam “Recrutadas” para este crime. Em nosso País, o contexto encontra terreno fértil. A fome e o desemprego armam outros braços, fazendo com que os cidadãos de boa índole, isto é, os chefes de família, passem a conviver com o medo, com a intranquilidade, sob um clima de total insegurança. A questão é das mais sérias e, embora não possa ser solucionada em curto prazo, em face da sua complexidade, urge que se faça alguma coisa para socorrer esses infelizes para que estes possam retornar para uma vida normal, saudável e livre desses malefícios que a droga traz. Temos de buscar soluções. O que fazer, e como? A sociedade como um todo também é responsável. Cabe a nós, nos mobilizarmos e entendermos de vez o dano que as drogas causam. E não podemos esquecer que também não estamos imunes. Nossas portas estão abertas para o bem e para o mal. Acautelemos, portanto. A juventude principalmente merece ser preservada, pois representa a esperança de um futuro melhor para a nossa pátria. Vamos salvar os jovens evitando que eles entrem nesse flagelo social.

Humberto Figliuolo farmacêutico

Todos reclamam soluções rápidas, mas infelizmente o Estado é falido e não encontra opções para a erradicação deste flagelo”

Chá: a bebida ideal para a saúde do seu cérebro O chá é frequentemente a bebida de eleição para relaxar. Mas o seu efeito calmante não é o único benefício. De acordo com um estudo recente levado a cabo por um grupo de investigadores da Universidade de Newcastle, o chá tem propriedades que permitem melhorar a atividade cerebral. Mas tem de ser preto ou verde. Neste caso, a atividade neurológica aumenta exponencialmente 30 minutos após a sua ingestão e ainda melhora os processos relacionados com a memória e a tomada de decisões.

Expediente Editor Mellanie Hasimoto mellzis@gmail.com Repórter Alik Menezes

Revisão Dernando Monteiro

Diagramação Adyel Vieira

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Como cuidar das dores

de garganta das crianças Faringite, amigdalite e laringite? Primeiro procure um especialista para identificar as origens dos sintomas antes de iniciar qualquer tratamento

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ma preocupação frequente dos pais são as dores de garganta que afligem frequentemente seus filhos. Isto porque, as famosas “ites”, ou seja, a faringite, a amigdalite e a laringite, podem trazer consigo sintomas como febre, dificuldade ao engolir alimentos, dor de cabeça e ouvido, mau hálito e alterações da voz. Esses trans-

tornos à saúde, geralmente são causados por vírus ou bactérias e cada caso deve ter uma abordagem específica. Segundo o gerente médico da unidade MIP Aché, Carlos Eduardo Travassos, embora todos esses males sejam chamados de dor de garganta - exceto a laringite -, existem diferenças entre si, já que atingem órgãos diferentes que podem estar sendo afetados e desencadeando os sintomas. No caso da amigdalite, o foco são as amígdalas, ou seja, as duas “bolas” vermelhas que ficam ao fundo do céu da boca. Elas geralmente ficam inchadas e provocam sensação de coceira nas crianças. Há casos também em que os pacientes podem ficar com mau hálito. Já a faringite ataca a faringe, um órgão tubular, que conecta a boca e o nariz à laringe e ao esôfago. Surge normalmente junto com a amigdalite, como prolongamento da doença ou associada a alergias. E no caso da laringite, o que acontece é a inflamação da laringe, região anterior à traquéia, onde se encontram as cordas vocais. Ao contrário do que muitos pensam, nem sempre o antibiótico é o melhor

tratamento, já que 85% dos casos de dores de garganta em crianças são ocasionados por vírus e não por bactérias. Mas como diferenciar quando a dor de garganta é viral ou bacteriana? Diferenças A causa bacteriana é mais comum em crianças maiores de três anos e tem como principais sintomas febre alta, dores fortíssimas na garganta, falta de apetite, moleza no corpo e pus na garganta. Já na de origem viral, a criança não fica tão indisposta e a dor pode ser mais branda. Além disso, por estar associada a gripes e resfriados, inclui sintomas como tosse, coriza e olhos lacrimejantes. “Vale destacar que a dor de garganta bacteriana costuma deixar a criança derrubada abruptamente. E a viral costuma se manifestar mais lentamente. Mas, independente de qualquer coisa, os sinais e sintomas não servem para diferenciar os casos virais e bacterianos. É imprescindível consultar um médico, pois somente ele poderá detectar corretamente a origem da dor”, esclarece o médico.

Os sinais e sintomas não servem para diferenciar os casos virais e bacterianos

Como cuidar dos filhos nesses casos?

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Faça a criança beber bastante líquido. A água pode ajudar a diminuir as secreções na garganta e fluidos quentes contribuem para o alívio da irritação. Hidratar o corpo ajudará a combater infecções e a aliviar dores rapidamente;

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Para redução dos processos inflamatórios e da dor, crianças maiores de seis anos podem utilizar medicamentos com o princípio ativo cloridrato de benzidamina. O antibiótico só deve ser utilizado em

um quadro bacteriano;

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Use umidificadores ou tratamentos a vapor para obter alívio. A fumaça dos umidificadores pode ajudar a aliviar as dores de garganta. Só tome cuidado para não deixar o ambiente desconfortavelmente úmido ou frio;

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Estimule a criança a tomar banhos todas as manhãs e noites, em uma temperatura que produza vapor. O banho ajudará a limpar o corpo, ofere-

cendo uma sensação refrescante;

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Faça a criança manter a rotina de sono à noite. Enquanto os sintomas persistirem recomenda-se um repouso de onze a treze horas de sono;

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Oriente o seu filho lavar as mãos frequentemente. Como nossas mãos são vetores para bactérias, ao tocarmos no rosto e outros objetos, aumentamos a probabilidade de transmissão de bactérias e vírus.

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Amenorreia

Os extremos, desnutrição e obesidade, podem ser responsáveis pela ocorrência da amenorreia

A amenorreia pode ser causada por fatores diversos como, por exemplo, estresse, gravidez, ovário policístico e menopausa

A recomendação é procurar um médico, pois a amenorreia é apenas um sintoma

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ara que o sistema reprodutivo de homens e mulheres funcione bem, é necessário equilíbrio hormonal e desempenho adequado dos órgãos reprodutores. No entanto, alguns

fatores como remédios, DIU e uso contínuo de pílulas anticoncepcionais podem causar amenorreia - que nada mais é do que a ausência de menstruação, causada por fatores diversos, como estresse, gravidez,

a síndrome dos ovários policísticos, menopausa, entre outros. A seguir, o ginecologista Renato de Oliveira, especialista em reprodução humana, esclarece algumas dúvidas sobre esse distúrbio. Confira:

A amenorreia é uma doença? A amenorreia não é uma doença, mas um sinal de uma alteração do eixo hipotalâmico-hipofisário-gonadal normal de uma paciente em idade reprodutiva. Ou seja, representa alguma falha na comunicação esperada do sistema nervoso central com os órgãos reprodutivos pélvicos.

sangramentos pós parto devem ser avaliadas em caso de amenorreia na ausência de aleitamento materno, assim como aquelas submetidas à curetagens uterinas ou cirurgias ovarianas. A falência ovariana precoce, que é popularmente conhecida como “menopausa precoce” acomete aproximadamente 1% da população antes dos 40 anos de idade e também pode ser uma causa de amenorreia.

liberador de levonorgestrel.

Quais são os tipos de amenorreia? Os tipos são primária e secundária. Na primária, há ausência de primeira menstruação após os 14 anos de idade desde que não tenha nenhuma outra modificação no corpo como pilificação ou mamas, ou ausência de primeira menstruação após os 16 anos na presença destes caracteres físicos. A amenorréia secundária caracterizase por ausência de menstruação por no mínimo 3 meses após ter iniciado ciclos menstruais. Na amenorreia primária, alterações hormonais, genéticas ou anatômicas, como o hímen imperfurado que obstrui a saída da menstruação, podem justificar sua causa. Na secundária, alterações da massa corporal, estresse excessivo, causas anovulatórias como a síndrome dos ovários policísticos, hipotireoidismo e hiperprolactinemia são frequentes. Avaliar a possibilidade de gravidez sempre faz parte da investigação inicial. Pacientes com grandes

É possível engravidar com amenorreia secundária? Depende da causa. Considerando que fatores anovulatórias são os principais responsáveis e, dentre eles, destaca-se a síndrome dos ovários policísticos, o hipotireoidismo e a hipeprolactinemia, estamos diante de causas tratáveis. Se forem estas a única causa da infertilidade, o reestabelecimento dos ciclos menstruais permitiria a gravidez. Medicamentos podem causar amenorreia? Sim. Podemos citar alguns métodos anticoncepcionais que poderiam causar amenorreia e isto poderia ser considerado como uma opção da mulher moderna e não como um distúrbio. Por exemplo, anticoncepcionais orais de uso contínuo, contraceptivos injetáveis trimestrais, implantes anticoncepcionais e o DIU

Quais fatores externos podem causar a ausência de menstruação? Excesso de atividade física, dietas muito restritivas, baixo peso, estresse exacerbado, ansiedade, obesidade, depressão e sono insuficiente. Quais são os tratamentos? O tratamento, quando aplicável, depende do diagnóstico. O importante para se definir o tratamento é uma adequada investigação. Assim, procure seu ginecologista se perceber que a menstruação não está ocorrendo. Descartando a gravidez, a avaliação compreende uma boa anamnese, que é a história clínica do paciente, exame físico e a solicitação de alguns exames, assim como a realização de teste com progesterona ou progesterona associada com estrogênio, dependendo do caso, para se entender a origem. Há alguma medida de prevenção? No caso de algumas causas de amenorreia secundária, a prevenção são as recomendações gerais de dormir bem, exercitar-se com frequência, alimentação saudável com bom controle da massa corporal. Enfim, manter hábitos de vida saudáveis pode ser uma medida preventiva.


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Sintomas e diagnóstico Como já foi dito anteriormente, a amenorreia é sinal de alguma desordem ou do amadurecimento tardio do organismo. Os sintomas variam de acordo com a causa do transtorno. Os mais comuns são dor abdominal e de cabeça, cansaço, irritabilidade, retenção de líquidos, aumento dos pelos espalhados pelo corpo, ganho ou perda inexplicável de peso, mal-estar e labilidade emocional. O diagnóstico leva em conta a avaliação clínica da paciente, o histórico familiar, exames de laboratório (teste de gravidez, dosagem dos hormônios femininos e da tireoide, entre outros) e de imagem, que incluem ultrassom, tomografia e ressonância magnética. Gravidez costuma ser o diagnóstico mais frequente da amenorreia nas mulheres sexualmente ativas.


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A mulher precisa estar com a autoestima em alta e feliz com ela mesma

Intestino fora do ritmo, a nova ‘dor de cabeça’ Psicóloga explica que mulheres sentem vergonha de contar aos parceiros que estão com desconforto intestinal

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oje não, estou com dor de cabeça” é uma frase popularmente conhecida por ser o artifício das mulheres para evitar a relação sexual com seus parceiros. Mas, nem sempre esse é o real motivo para fugir desse assunto. O desconforto intestinal, que gera inchaço, gases e cólicas, muitas vezes é o vilão que impede as mulheres de terem uma vida sexual ativa e plena. O estudo SIM Brasil, conduzido em 2012 pela Federação Brasileira de Gastroenterologia (FBG), avaliou 3.029 mulheres, em 10 cidades brasileiras, e constatou que 79% das entrevistadas que declararam ter problemas de trânsito intestinal tinham suas vidas sexuais impactadas pelo desconforto. A psicóloga terapeuta de casais, Pamela Magalhães, explica que a situação é bastante comum entre o público feminino e afirma, ainda, que a mulher precisa lidar com dois tabus ao mesmo tempo. “Lutamos muito para conseguir conversar sobre sexo, mas ainda assim temos que nos preocupar com o momento certo para falar so-

bre o assunto. Dificilmente, a mulher pode revelar no primeiro encontro as suas preferências sexuais. Ainda há um machismo enraizado e o mesmo acontece quando a questão é falar sobre o intestino. Não dá para dizer que está constipada, pelo contrário, antes de tudo é preciso sentir se o ambiente é aberto para a conversa e, se o outro vai suportar e encarar o tema numa boa”, comenta. A vergonha de falar sobre saúde intestinal ainda é a principal barreira. Mas, para a psicóloga, é possível quebrar o tabu e tornar o assunto mais comum no dia a dia dos casais. Ela afirma que existem níveis de constrangimento, por isso, se desde o início, o casal conversar com tranquilidade sobre o tema, é possível reverter. “No princípio é possível dialogar quando estiver com uma dorzinha, quando não estiver se sentindo bem. É legal dividir, para acabar com o preconceito de não comentar sobre isso”, orienta. Pamela destaca que para uma mulher viver sua sexualidade de maneira saudável, ela precisa ter muita autoconfiança, estar “inteira” no momento da relação sexual e acreditar em si

no momento do sexo. As mulheres têm que estar bem com elas mesmas para que consigam ter uma boa performance. E, para a terapeuta, isso não tem relação com ter um corpo considerado atraente para o parceiro. “Quando a mulher está com um problema de se gostar, a mudança de comportamento deve ser de dentro para fora e não de fora para dentro. As conquistas para a plenitude têm que partir de dentro, devem ser de cada um, tem que ter autoconhecimento”, explica Pamela. Elas não vão ao banheiro A associação entre rejeição e intestino é um dos fatores que também atuam no psicológico da mulher. Existe uma correlação muito grande como algo que pode ser considerado sujo. A psicóloga exemplifica: “se o casal está em um momento íntimo, e a mulher sente vontade de ir ao banheiro, pode existir o medo do parceiro sentir o cheiro ou ouvir algo, que pode quebrar o encanto do momento. Isso faz com que ela crie a ideia de que não precisa ir ao banheiro”. Pamela defende uma transfor-

Personal Fitness Club www.personalfitnessclub.com.br

mação de paradigma: ainda está intrínseco na maioria da população que mulheres bonitas não usam o banheiro, porque falar de saúde intestinal não é charmoso. “Quando a mulher deixa de entender o intestino como parte importante do seu corpo e soma isso à vergonha de expressar-se sobre o assunto, caso ela não tenha desejo de ter relações sexuais, nunca vai dizer que o motivo é estar constipada. Vai recorrer à velha desculpa que está com dor de cabeça para não ser rejeitada. É necessário trabalhar para tornar o tema algo palpável”, reforça. Falta de libido O desejo sexual está diretamente relacionado com o quanto a mulher está de bem com ela. Segundo a psicóloga, as mulheres dizem que não têm libido pelo parceiro, mas elas não olham para si. E explica que essa insatisfação pessoal pode desencadear uma patologia intestinal que, quando não é tratada de forma apropriada, pode afetar a libido. “Quando a mulher não enfrenta o sintoma, isso pode comprometer as

investidas sexuais e, cada vez mais, a libido diminui - quando a necessidade é ser estimulada. Se a mulher não comenta sobre o assunto com o parceiro, o problema é ainda maior porque ela não se abre sobre a vida sexual, e muito menos a questão intestinal. As consequências são deixar de se cuidar, de ter suas prioridades, afundar e achar que o casamento é ruim”, alerta. Por outro lado, o intestino fora do ritmo atua como uma forma de defesa do corpo. Algumas vezes, a mulher sente dificuldade de se relacionar com o parceiro, por exemplo, porque ele a traiu, mas decide ignorar o sentimento para manter o relacionamento. “Quando isso acontece, o corpo através da produção de sintomas está a ajudando, sendo fiel aos sentimentos. Talvez, racionalmente, exista raiva, mas como costumo dizer, aquilo que a mente não elabora, o corpo aflora. É preciso procurar ajuda do médico especialista e/ou terapeuta, melhorar a alimentação, praticar atividades físicas porque, por mais que seja um mecanismo de defesa, o problema é muito sério”, finaliza.

Cristiane Burgos Educadora Física e nutricionista

A adoção de dietas por conta própria é uma realidade frequente nas academias, principalmente entre os que buscam resultados rápidos. Assim, acabam expondo sua saúde, o equilíbrio na ingesta de nutrientes e não a restrição excessiva ou exclusão total deles é o ponto chave. Infelizmente, as manias de dietas e o abuso de suplementos alimentares são estimulados pelo desconhecimento no que diz respeito à nutrição. Sabe-se que hábitos alimentares adequados, mantidos por meio de uma dieta equilibrada, podem amplamente beneficiar os indivíduos fisicamente ativos, porém nota-se uma grande desinformação por parte dos alunos a até disseminação de idéias errôneas a respeito da alimentação. As necessidades nutricionais de praticantes de academia são um pouco diferenciadas dos sedentários. O público frequentador de academia é um público seleto, economicamente ativo tornase, por isso, bastante susce-

tível ao apelo de marketing de produtos e a modismos alimentares, treinadores, familiares e da mídia, aos quais sofrem grande exposição. Em números Embora tanto o exercício adequado como os bons hábitos alimentares possam proporcionar separadamente benefícios à saúde, a redução total de fatores de risco para as doenças crônicas é maximizada quando os dois, nutrição e exercícios adequados, fazem parte de um estilo de vida saudável. Portanto, foi realizado um estudo com o objetivo de investigar o nível de conhecimento e percepção dos alunos a respeito de temas básicos sobre nutrição, assim como os seus hábitos alimentares, foi aplicado um questionário com os freqüentadores entre 20 a 55 anos de ambos os sexos dos três turnos. O resultado foi o seguinte: A média de idade dos participantes foi de 31,58 anos e o percentual de indivíduos do sexo feminino foi de 75%.

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Nutrição esportiva Com relação aos objetivos dos alunos na academia teve maior prevalência, em emagrecimento (43,33%) e saúde (31,66%). Quando abordados sobre a procura do profissional nutricionista, 55% dos entrevistados diz nunca ter se consultado com este profissional. Notou-se uma grande adesão por parte dos alunos em se auto-prescreverem dietas. Porém 78,33% dos alunos responderam que gostariam de aprender mais sobre alimentação. 73,33% dos alunos nunca tomaram medicamento para emagrecer, e nem tomaram suplementos, por outro lado mostrou que a grande maioria das pessoas não costumam ler o rótulo dos alimentos que vão ser ingeridos. A internet (40%) é o meio mais procurado pelas pessoas, seguido das revistas (33,33%) que também exercem uma influência na vida das pessoas. Uma informação importante é que 66,66% dos alunos mudaram seus hábitos ali-

Nutricionista desportivo é quem está habilitado para orientar

crispburgos@hotmail.com

mentares após ter começado a frequentar a academia. Com relação a alguns assuntos básicos sobre nutrição, 58,33% disseram conhecer a pirâmide de alimentos e 65% souberam diferenciar alimentos light de diet, mas 50% não souberam responder quais os nutrientes que fornecem calorias para o organismo. Notou-se uma grande desinformação por parte dos alunos a respeito de nutrição, principalmente quando abordados a respeito dos alimentos funcionais, assim como 53,33% não sabem, nem conhecem seu IMC e sua classificação. O nutricionista desportivo é o profissional habilitado a fornecer orientação nutricional e formular dietas específicas aos frequentadores de academia, orientando para que se assegure a prefeita relação entre performance física, saúde e qualidade de vida. Porém muito mais que orientar dietas para pessoas ativas é compreender todo funcionamento do organismo com relação à utilização dos alimentos antes, durante e após os exercícios.


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Arte-terapia ocupacional ajuda mães amazonenses ALIK MENEZES Especial EM TEMPO

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ães de pacientes portadores de oncologia infantojuvenil participam de terapia ocupacional. Ali, elas têm a oportunidade de aprender um novo oficio descobrir novas habilidades e ganhar uma renda extra. O projeto se chama “Terapia Ocupacional: Resgatando as habilidades artísticas, minimizando a dor e gerando renda durante e após o tratamento de câncer”, e é desenvolvido pelo Grupo de Apoio a Criança com Câncer do Amazonas (GAACC-AM), com o apoio da Oi Futuro. Há quase dois anos Mônica Gomes participa do projeto. Ela é mãe de Monik Aguiar, 18, que fazia tratamento contra o câncer e hoje passa por acompanhamento médico. Segundo Mônica, o projeto foi fundamental para que ela “esquecesse” um pouco a doença da fi-

lha, ajudou a descobrir novas habilidades e, também, uma nova fonte de renda. “Eu até resisti um pouco porque não sabia muito sobre, mas depois que vi como funcionava não saí mais. Me ajudou muito a tirar o foco da doença e até minha filha começou a fazer a terapia”. Mônica contou que veio de uma cidade do interior para acompanhar o tratamento da filha. “Eu não tinha como ir e vir, é muito caro. Foi então que decidi ficar em Manaus, mas não conheço muitas pessoas aqui. Teve dias que ficava praticamente o dia todo fazendo biscuit e pesos de porta”, lembrou. A interação entre os pais de outros pacientes também ajuda. “É também um momento de conhecer outras mães que acompanham os filhos, saber de outras histórias, que nos ajudam a ter mais força e não desistir”. Projeto O projeto foi idealizado pela

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Mães de pacientes com câncer participam de oficinas profissionalizantes para aumentar renda e resgatar autonomia psicóloga Maria do Carmo Façanha. A idéia era ter uma atividade que gerasse renda para as mães que estavam na Casa de Apoio. A iniciativa já beneficiou 140 pessoas diretamente, entre pacientes e familiares, além de 200 indiretamente. De acordo com Maria do Carmo, o projeto coordenador por ela foi e é importante, pois ajudou a aprimorar habilidades artísticas e a falar menos da doença, o que colaborou para amenizar a ansiedade e a angustia que mães e filhos sentem durante o tratamento. “O projeto promoveu a autoestima, a integração das relações inter e intrapessoais, pois através do trabalho a equipe se sensibilizou sobre a solidariedade”, definiu. O curso é realizado na sede do GAACC-AM, localizado no bairro Dom Pedro. O curso conta programação mensal. As mães aprendem técnicas diversas, como o biscuit e o patachwork.

Toda a renda arrecadada é destinada aos familiares que participaram das oficinas promovidas

Os artigos confeccionados no projeto, que podem ser boa opção de presentes para o Dia das Mães


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Psicologia no divã

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Fabíolla Fonseca

fafafonseca_05@hotmail.com

momento da concepção até o nascimento, e logo em seguida para ensinar os cuidados com a cria. Este instinto, pode ser definido em seu aspecto mais amplo como uma ligação afetiva intensa mantida pelo indivíduo em relação aos produtos que dele emanam; quer estes produtos sejam de natureza propriamente fisiológica, quer eles resultem de uma elaboração emocional. O instinto materno tem a grande missão de preservar a espécie, qualquer mãe, seja ela orientada por um obstetra durante seu período de gestação ou em casos mais extremos que não se tenha esse tipo de orientação e que pode contar com seu instinto materno que naturalmente, ensinará o que deve ser feito com relação à criança que está prestes a nascer. Ser mãe é algo que transcende o contato físico, é uma força invisível que nos acompanha durante toda vida, é o elo que nos une ao princípio feminino, ao princípio criador da vida. Uma das principais características dos mamíferos é o cuidado com sua prole, tanto no mundo animal quanto no mundo humano, encontraremos mulheres e fêmeas que não podem engravidar, não por não querer, mas por algum problema físico dela ou do parceiro. E um dos atos

Psicóloga contato pelo fone: 991610218

mais nobres de amor vem com a adoção. Esta surge como escolha natural daqueles que querem desenvolver seu lado maternal. Muitas mulheres mesmo sem engravidar, sentem uma grande necessidade de colocar em prática seu instinto materno, por um lado, isso auxilia no que se diz respeito a encontrar pais para crianças órfãos. Seja através da adoção ou pelo parto, o instinto materno se manifesta na mulher de maneira que lhe concede forças que até então não conheciam. Uma mãe faz de tudo para seu filho, seja

para protegê-lo ou alimentá-lo, sempre que necessário essa força interna chamado instinto materno se manifesta e auxilia a mãe em sua missão. Infelizmente comemoramos o dia das mães apenas uma vez no ano, sendo que na verdade todos os dias são dias de comemorar a maternidade, o instinto materno. Graças à mãe pudemos chegar a esse mundo, fomos cuidados, alimentados e preparados para enfrentar todos os caprichos que a vida nos oferece. Neste dia das mães, lembre-se que apesar dos anos terem passado e você não ser

mais aquela pequena criança, dentro do coração de sua mãe, você sempre será aquele bebê frágil e indefeso ao qual ela tem que proteger, então, no dia das mães faça uma homenagem a sua mãe, uma homenagem ao instinto materno, uma homenagem as doadoras de vida. E nunca queira entrar nesse mérito que uma mãe é para mim filhos, mas mil filhos não são para uma mãe. Desejo a todas as mamães do mundo em especial a minha um “FELIZ DIA DAS MAES” e muito obrigada por tudo te amo infinitamente Dona Luizete Moreira da Fonseca!!!

Ser mãe é algo que transcende o contato físico, é uma força invisível que nos acompanha durante toda vida, é o elo que nos une ao princípio feminino

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O instinto materno é uma característica nativa dos mamíferos. Os mamíferos, diferente de nossos ancestrais repteis, desenvolveram uma técnica muito diferente de se relacionar com seus filhotes. Os repteis, animais de sangue frio, não tem um relacionamento direto com sua prole, eles simplesmente procuram um lugar quente onde possam depositar seus ovos e a partir daí é cada um por si, ou seja, os filhotes tem que se desenvolverem por si só e ficam muito vulneráveis ao ataque de predadores. Com a evolução, os mamíferos encontraram uma maneira mais eficiente de gerar seus filhos, em vez de deixá-los sozinhos na natureza, os mamíferos desenvolveram um eficiente sistema reprodutivo onde o feto é guardado dentro do corpo da mãe, devido a esse salto evolutivo e a uma maior dependência do recém-nascido, no que se diz respeito aos cuidados dos pais o Instinto Materno foi aos poucos sendo desenvolvido e hoje já faz parte do inconsciente coletivo humano. O instinto materno não é uma característica somente dos humanos, todos os animais mamíferos tem esse instinto desenvolvido e ativo, é como um grande manual de instruções que se abre no

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Instinto materno

MELHOR IDADE

Benefícios do pilates para idosos Com a proposta de oferecer condicionamento físico, autoconhecimento e reduzir o estresse, o pilates tem se popularizado, principalmente, depois da adesão do método pelas celebridades. Recomendado para todas as idades, a modalidade tem sido indicada principalmente para os idosos. Isso acontece porque o pilates não é uma atividade física agressiva, de forte impacto. Adriane Lafemina, graduada em Educação Física, especializada no método desenvolvido pelo alemão Joseph Pilates, explica que “os movimentos são suaves e harmoniosos por isso se adaptam ás limitações que podem surgir com a idade. A respiração é a base para todo exercício do mé-

todo, melhorando a ventilação pulmonar, a circulação e a oxigenação do sangue e, consequentemente, o funcionamento do cérebro”.

Para ela, as vantagens não se limitam à melhora do condicionamento, mas também na condição psicológica do praticante: “um dos principais benefícios que o exercício traz é a melhora da auto-estima, pois uma vez que ele consegue realizar uma série de exercícios físicos e movimentos que até então não se julgava capaz, sente-se confiante e realizado como pessoa”. Quanto à prática em si, tem ganhado fãs por ser um método completo que trabalha diferentes grupos musculares, em especial, os das regiões centrais como abdominal, lombar e pélvica promovendo o equilíbrio postural e sensação de bem estar geral. Tudo isso unido a um atendimento personalizado e à prática em ambientes tranquilos, dois fatores que chamam a atenção dos praticantes na terceira idade.

Dessa forma, o pilates melhora o equilíbrio, diminui o risco de queda, melhora a circulação sanguínea e oxigenação do sangue, faz da respiração um ato com consciência e relaxa física e mentalmente. Tudo isso respeitando o histórico e limites de cada um tornando o método uma atividade completa acima de tudo indicada para quem busca viver plenamente a melhor idade.

Por ser um exercício completo, e que promove o equilíbrio postural e sensação de bem estar geral, o pilates é ideal para os idosos


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