AméricaEconomia Edição 474

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Indústria farmacêutica A fusão da Monsanto com a Bayer

nº 474

www.brasilamericaeconomia.com.br

ISSN 1414-2341

No 474 AGO/2017 R$ 20,00

BRASIL

Mercado imobiliário Crowdfunding para imóveis de luxo em NY

• MESMO COM NÚMEROS MENORES DE PRODUTIVIDADE, LUCRO E VENDAS, O BRASIL SEGUE COMO PROTAGONISTA NA AMÉRICA LATINA, COM PARTICIPAÇÃO DE 43% DAS VENDAS TOTAIS ENTRE OS PAÍSES, SEGUIDO DO MÉXICO, COM 28,8%, E CHILE, COM 10,5% • MAIORES CRESCIMENTOS SE CONCENTRAM EM TECNOLOGIA, MAS ALIMENTOS E SERVIÇOS DE SAÚDE SEGUEM À FRENTE
























Nesta edição 500 Maiores Empresas da América Latina

80

Primavera setorial

90

Análise por setor

114 O Ranking das 500 136 Sub-rankings por categoria 148 Metodologia

Resultados servem como barômetro da economia da região e ajudam a compreender como o cenário corporativo evolui em seus diferentes setores

Negócios

42

Do Peru para o mundo

46

Quem dá as tintas

50

Adeus ao ouro

Multilatina Alicorp se reestrutura para buscar novos mercados além do continente Adquirida pela americana PPG, a Comex planeja mudanças para competir num mercado em ascensão Cidade colombiana de Cajamarca proíbe a exploração mineral em seu território para preservar as fontes de água

Entrevistas Especiais 500

72

Eduardo Magallanes, vice-presidente da Bayer Pharmaceuticals América Latina O principal dirigente da multinacional na região fala sobre a anunciada megafusão com a gigante norte-americana de sementes, a Monsanto

76

54

Um banco imobiliário para todos em Nova York

60

Cuba à moda Trump

66

Lucros em cadeia

Empresa introduz modelo disruptivo de investimento imobiliário via crowdfunding Empresários do setor agrícola norte-americano ainda veem margem para negócios com a ilha As prisões privadas reservadas a imigrantes arrecadam como nunca nos Estados Unidos

Luis Felipe Céspedes, ministro da Economia do Chile Governo projeta mudança de paradigma no ecossistema empreendedor nacional após o país se tornar o primeiro da América Latina associado à Eureka

Entrevista

28

MAN encerra dois anos de jornada reduzida e anuncia veículo novo ainda para este ano

172

Plano econômico do governo de Macri começa a apresentar rachaduras

38 Moderador 39 Opinião – Rafael Cortez

WOCA 2017

40 Tecnologia

Fórum Econômico Brasil-Portugal discute a necessidade de acordos da União Europeia com o Mercosul

Comitiva do Woca 2017 homenageia empresários e autoridades em SP No evento, o governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin, foi laureado com o título “Personalidade Pública da Década”

24 | AméricaEconomia

65 Opinião – José Renato Nalini 150 Opinião – Paulo Skaf 152 Opinião – Hélio Magalhães 162 Opinião – Alejandro Pérez-Reyes 170 Direito de Família – Ivone Zeger

Un ícono llamado Panamera

Porsche presentó en Perú la nueva versión de su modelo Panamera, denominado como el auto del futuro

41 Opinião – Mauro Miranda, CFA

166 Opinião – Didier Saint-Georges

AméricaEconomia Internacional

174

26 Editorial 37 Opinião – Juan Jensen

Argentina: onde estão os investimentos?

Evento

Social

Para o fundador do banco espanhol de investimentos, “fator Odebrecht” continuará a pesar no cenário latino-americano

34 Movimentos

Debate

168

Banco Renta 4

SEÇÕES

Roberto Cortes, presidente da MAN para a América Latina

154

Carlos Ureta, 158 Juan presidente executivo do

178 Opinião – Elmano Nigri internacional



Editorial PUBLISHER E EDITOR Agostinho Turbian - publisher@editorai.com.br CONSELHO EDITORIAL Jorge Pinheiro Machado, presidente Antonio Carlos Romanoski, Elmano Nigri, Desembargador Henrique Nelson Calandra, Jorge Pinheiro Machado, Mario Garnero, Romeu Chap Chap, Toni Sando e Wilson Levorato CONTEÚDO Editora-chefe: Bruna Lencioni - bruna@editorai.com.br Repórteres: Beatriz Santos - beatriz@editorai.com.br Felix Ventura - felixventura@editorai.com.br Paulo Hebmüller - paulo@editorai.com.br Diretor de Arte: Rogério Macadura - arte@editorai.com.br Tradução: Felix Ventura - felixventura@editorai.com.br Paulo Hebmüller - paulo@editorai.com.br COLABORADORES Alejandro Pérez-Reyes, Antonieta Cádiz, Camilo Olarte Cortés, Didier Saint-Georges, Elmano Nigri, Fernando Chevarría León, Gwendolyn Ledger, Hélio Magalhães, Ivone Zeger, José Renato Nalini, Juan Jensen, Laura Villahermosa, Mauro Miranda, Paulo Skaf, Rafael Cortez, Rodrigo Lara Serrano e Samuel Silva ASSINATURAS assinaturas@editorai.com.br AMÉRICAECONOMIA BRASIL DIGITAL www.brasilamericaeconomia.com.br Editora: Beatriz Santos - beatriz@editorai.com.br DIRETOR COMERCIAL Paulo Assumpção - comercial@editorai.com.br AMÉRICAECONOMIA INTERNACIONAL Publisher e Editor: Elías Selman C. Editor-Geral: Fernando Chevarría León Editor Executivo: Rodrigo L. Serrano Editores: Bruna Lencioni (São Paulo), Jorge Cavagnaro (Guaiaquil), Lino Solís de Ovando (Santiago), Rery Maldonado (La Paz), Carolina Torres (Tegucigalpa). Editor-at-large: Samuel Silva Repórteres: Laura Villahermosa e Hugo Flores (Lima), Camilo Olarte (Cidade do México), Alejandro González (Bogotá), Hebe Schmidt (Madri) Colunistas fixos: John Edmunds, Jerry Haar, Susan Purcell Kaufman Designer: Sandra Florián AMÉRICAECONOMIA INTELLIGENCE (Estudos e Projetos Especiais) Diretor: Andrés Almeida Pesquisadores Seniores: Fernando Valencia Analistas: Catherine Lacourt e Juan Francisco Echeverría Analista Peru: Carlos Alcántara AMÉRICAECONOMIA.COM Subdiretor de Mídias Digitais: Lino Solís De Ovando Repórteres: Héctor Cancino, Fernando Zúñiga, Juan Toro, Cristian Yánez e Matías Kohler

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Os textos assinados pelos articulistas não refletem, necessariamente, a opinião da revista AméricaEconomia

26 | AméricaEconomia

Bruna Lencioni Editora-chefe

O resto é consequência O

s últimos números divulgados no Brasil sobre o IPCA, que mede a inflação, e o Caged, que mostra o volume de empregos formais, foram importantes – revelaram um bom termômetro da economia. Mas calma. A inflação está abaixo do centro da meta a 2,71% no acumulado de doze meses – em julho, o volume de emprego subiu pelo quarto mês consecutivo, mas o governo segue preocupado com as contas públicas, que apresentam um déficit fiscal de R$ 159 bilhões – esse número era originalmente de R$ 139 bilhões, mas a contínua queda na arrecadação levou a equipe econômica a refazer as contas. Isso é um péssimo sinal e que fuzila qualquer dado positivo de retomada da atividade econômica, não porque derruba as perspectivas de que as coisas estão melhorando, mas sim pela ineficiência de Michel Temer em olhar para o que realmente é necessário – cortar despesas. É simples de explicar: emprego, juros baixos e inflação controlada simbolizam uma economia saudável, ainda que as contas públicas estejam sofrendo ajustes. É com este pensamento que o governo segue fazendo política: usando cargos públicos para garantir sua maioria no Congresso. A atividade industrial brasileira, que ainda sangra, consegue continuar garantindo ao Brasil a primeira posição entre os países que têm as 500 Maiores Empresas da América Latina, como mostra o ranking preparado pela AméricaEconomia Intelligence, baseada no Chile. O mercado local representa 43% do total de vendas entre todos os países, seguido do México, com 28%, e o Chile, com 10,5%. De algum modo, isso é mais uma demonstração de que, apesar do que acontece em Brasília, a vida segue – é preciso sobreviver, afinal. O descolamento da economia à política não é uma escolha. Significa sobrevivência. Este é, portanto, um dos fatores que fazem funcionar aquela tese econômica de que o momento da inflexão, da virada, acontece inevitavelmente depois de uma grande tempestade. Na análise do quadro na América Latina, é possível dizer que muitas empresas desapareceram, mas também pode-se afirmar que setores como o de varejo salvaram a lavoura. Uma outra maneira de falar que a economia brasileira já está andando sozinha é que entre as dez empresas que mais ganharam e as que mais perderam em lucro líquido, o Brasil está na frente na lista das que perfizeram números melhores. O olhar sobre a economia brasileira diante do resto do mundo é que: há grandes oportunidades de negócios no Brasil, que estão muito além da análise sobre a baixa produtividade. A área de infraestrutura brasileira é a grande chance de o Brasil virar a chave para alcançar níveis satisfatórios de emprego e renda. O resto é consequência. Boa leitura. Siga a revista AméricaEconomia no twitter.com/brasil_ae, linkedin.com/company/brasil-americaeconomia e facebook.com/brasilamericaeconomia



MALAGRINE ESTÚDIO

Entrevista | Roberto Cortes, presidente da MAN para a América Latina

28 | AméricaEconomia


Segue o jogo: investimento de R$ 1,5 bi é mantido

Segmento de ônibus e caminhões, enfim, cessa quedas seguidas na produtividade e começa a se movimentar para recuperar parte do prejuízo trazido pela crise. MAN encerra dois anos de jornada reduzida e anuncia veículo novo, que deve ser revelado ao mercado ainda este ano. Presidente da companhia contou também que a matriz não recuou do plano de investimento 2017-2021, de R$ 1,5 bilhão Por Bruna Lencioni, de São Paulo

A

s cartas estão na mesa e parece que o jogo ficou mais claro para a indústria. Os principais índices econômicos, como a inflação, a taxa Selic e a reação do consumidor, trouxeram ânimo ao setor produtivo. Depois das sequenciais quedas nas vendas, que provocaram uma enorme reação em cadeia, finalmente a série, que começou em 2014, foi quebrada. Com isso, montadoras como a MAN começam a trabalhar na recuperação do saldo negativo. O presidente da companhia para a América Latina, Roberto Cortes, recebeu a AméricaEconomia e afirmou que, apesar de toda a situação política, a matriz na Alemanha manteve o seu plano de investimentos no país, no valor de R$ 1,5 bilhão.

AméricaEconomia – Visitei o escritório há cerca de um ano e o senhor dizia que a MAN tinha um programa de investimento de cinco anos. O plano segue? Roberto Cortes – A gente sempre tem uma visão de longo prazo. E, em função dessa visão de longo prazo, a gente continua acreditando no Brasil. E com isso, a gente confirma esse valor de R$ 1,5 bilhão, para cinco anos – 2017-2021. Não mudamos um centavo pela continuidade da crise econômica e política, que espero que tenham data para acabar. AE – Deste ano pra cá a gente vem assistindo a uma série de situações. Desde a saída da presi-

“O futuro é

promissor, diferente do que a gente via há pouco tempo”

Agosto Julho | 29


Entrevista

dente Dilma até algumas medidas econômicas, mudanças no modo de operar na política econômica, com algum resultado este ano, o que traz uma perspectiva de melhora para 2018. E isso traz uma perspectiva positiva para o próximo ano. Como o senhor avalia isso? RC – A gente vê com bons olhos a política econômica adotada pelo time atual, de austeridade, na medida do possível, dos gastos públicos com a aprovação da PEC 241, da reforma Trabalhista, do esforço da reforma da Previdência, da análise do que pode ser feito na questão fiscal, dos impostos, e também no futuro esperamos uma reforma política. Todas essas medidas visam, obviamente, à melhoria da competitividade. Então a gente vê com bons olhos e, especificamente no nosso setor, a estamos preparando junto com o governo o que chamamos de rota 20/30, de melhoria na competitividade para o setor automobilístico, que contempla um horizonte até 2030. Estamos otimistas e também com os primeiros resultados. AE – Os indicadores econômicos são melhores, apesar de sairmos de uma base muito ruim. Que análise o senhor faz disso para o futuro? RC – Se analisarmos todos os indicadores macroeconômicos, seja índice da bolsa, o risco Brasil, que também está diminuindo, a valorização do real, a inflação, a redução de taxa de juros; quer dizer, tudo isso mostra que o futuro é promissor, diferente do que a gente via há pouco tempo.

“Tenho

18 crises na minha carreira; éramos muito mais suscetíveis a problemas políticos” 30 | AméricaEconomia

AE – Qual é a real situação do setor hoje? RC – Caiu muito. Costumo dizer que o setor de ônibus e caminhões é um bom termômetro da atividade econômica e sabemos que a economia [PIB] recuou 3,8% em 2015, 3,6% em 2016 e agora, em 2017, a perspectiva é que ela cresça. E a gente viu que no primeiro trimestre houve um avanço. O setor vinha amargando quedas ano contra ano, desde 2011, essencialmente em função de medidas regulatórias. Depois por causa da crise. E, pela primeira vez após anos, observamos uma inflexão. Já é um fator importante. O primei-

ro trimestre deste ano ainda recuou em relação ao mesmo período do ano passado, mas já verificamos uma reação. Começamos o ano vendendo 155 caminhões e ônibus por dia. Em maio foi para 230 e, hoje, está em 260, 270. Então este número quase duplicou em relação a janeiro e fevereiro. São volumes bem menores do que experimentávamos no passado, mas há uma recuperação. AE – A MAN implementou a redução de turno. Vocês continuam em jornada reduzida? RC – Era o programa “Segura Emprego”, que a gente adotou, mas a partir de julho, agora, voltamos aos cinco dias por semana, basicamente como consequência desses números que eu te dei. Depois de dois anos nesse esquema, em que a MAN tirou um dia da semana de trabalho por conta da baixa produtividade, agora estamos com a situação normalizada. AE – A decisão do governo de aumentar o PIS/Cofins nos combustíveis foi um balde de água fria ou é do jogo? RC – Eu acho que tudo que aumenta o imposto e o custo é contra a competitividade. A gente acredita que haveria outras formas de se buscar equilíbrio do déficit público do que aumento de imposto. Vemos com preocupação esse aumento de custo de frete. AE – O senhor acha que a economia está se descolando da política? RC – Estou convencido disso, viu, Bruna. Eu tenho 18 crises na minha carreira profissional. Desde o plano Bresser, Verão, Cruzado, e a gente sempre percebe que há uma inter-relação grande quando se tem um problema político na economia. Desta vez, e esses números que mostrei comprovam isso mesmo numa das piores crises políticas que a gente passou, aí desde maio [em maio houve a delação da JBS], a indústria continua se recuperando. Em outros tempos, em que os fundamentos macroeconômicos estavam mais fracos, nós éramos muito mais suscetíveis a problemas políticos, como balanços de



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Entrevista

O Brasil é muito dependente de rodovias: 61% das mercadorias são transportadas por caminhão

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pagamentos, reserva cambial ou inflação. Em função de fundamentos econômicos mais sólidos e institucionais estamos sentindo um descolamento da economia da política. A gente vê na prática. AE – Que medidas o senhor acredita que serão inevitáveis para tentar melhorar a saúde da nossa economia e melhorar a nossa competitividade? RC – São as reformas que eu já mencionei. O início da Trabalhista, a dos gastos públicos, agora temos de passar pela Previdência, pela reforma fiscal e política. E continuar o controle da inflação e o respeito à disciplina dos gastos do governo, além da política de redução de juros, porque, no nosso caso, 95% das vendas são feitas a prazo. E a taxa de juros é um fator muito importante, ainda mais na compra de caminhões, que é um bem de capital. Portanto, a taxa de retorno é muito importante. O investimento cresce na medida que os juros caem. A importância do financiamento, via Finame, é outra questão, porque é uma ferramenta de financiamento a máquinas e equipamentos pelo BNDES. Isso é muito relevante para nós.

AE – Este ano vocês fecham com quantas mil unidades? RC – Até o primeiro trimestre a indústria [setor de automóveis, que compreende também ônibus e caminhões] ainda caía. A indústria neste ano, nos primeiros sete meses em relação ao ano passado, continua caindo 15%, mas você percebe que está se recuperando. Ela começou o ano caindo 37%, 35% e agora ela já está crescendo em relação ao ano passado. Acredito que, mesmo experimentando uma queda de 15%, nós podemos fechar o ano mais ou menos igual ao ano anterior. Isso significa que a segunda metade do ano tem que crescer 15% pra compensar a queda. AE – Qual é a posição da matriz, na Alemanha, sobre o Brasil? RC – A nossa matriz acredita no Brasil e o vê como promissor por ser um país continental, pela dependência do transporte de caminhões. Hoje, 61% das mercadorias são transportadas por caminhão, ou seja, depende muito das rodovias. É um país com uma dependência muito grande de caminhões e ônibus. Nossa visão é que o Brasil tem um grande potencial e que haverá uma recuperação e um crescimento. Isso aliado aos investimentos em infraestrutura, e pra isso vai requerer caminhões, mais o setor de agronegócios; você tem, portanto, uma boa perspectiva de futuro. Hoje, a frota, em função da dificuldade econômica, é uma frota velha, de 17, 18 anos, duas vezes mais velha do que deveria ser. Nos Estados Unidos e na Europa é metade disso. AE – Existem novidades por vir? RC – Temos um grande lançamento de produto que será inédito e vamos surpreender o mercado. Isso é fruto de um investimento de 2012 a 2016, de R$ 1 bilhão, e que será comunicado nos próximos meses. É um resultado maior do último plano e é um caminhão.



Movimentos

Uma novela de altíssima audiência O escândalo da JBS traz de bandeja um saboroso episódio que envolve o mitológico apresentador de TV Silvio Santos, sua filha, um governador e Ticiana, a esposa de Joesley Batista

iciana Tanajura Villas Boas Batista é uma jornalista brasileira célebre por três razões: participar de vários reality shows, estar casada com Joesley Batista e não saber quanto custa um litro de gasolina em seu país. A segunda e terceira razões se interconectam, porque o seu marido é o mesmo que, até poucos meses atrás, era o homem forte da maior empresa produtora de carne do planeta, a JBS (e das populares Havaianas), além de ser o 66º homem mais rico do Brasil, com uma fortuna estimada em US$ 900 milhões. Em maio de 2014, Ticiana concedeu uma entrevista para a publicação online da revista Veja onde contou sobre sua vida de gastos elevados e admitiu não saber do preço de muitas coisas e, segundo comentários posteriores, Joesley não gostou da exposição, forçando a revista a retirar do ar o material sob pena de perder milhões em publicidade. Desde então, as coisas têm mudado, principalmente depois que Joesley gravou o atual presidente da República Michel Temer quando ambos negociavam quanto dinheiro dariam ao ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha (atualmente preso), conhecido por ser um velho aliado de Temer por seu silêncio a respeito dos subornos de longa data que já havia recebido para favorecer a JBS. Troia ardeu e o presidente continua milagrosamente no cargo, graças ao voto de um amigo pessoal da Corte Suprema brasileira entre outras “ajudas” pouco santas. Contudo, Joesley teve que renunciar a seus cargos na empresa e refugiar-se em Nova Iorque em um primeiro momento, mas já está de volta ao Brasil. Com toda essa história e seus detalhes, já teríamos uma novela de altíssima audiência no Brasil. Porém, como há uma vocação sul-americana para reproduzir a síndrome da república das bananas, Ticiana voltou a roubar a cena: será jurada do “Bake Off Brasil – Mão na Massa” que será exibido no Sistema Brasileiro de Televisão (SBT). No tal reality, Ticiana, em conjunto com mais dois chefs, tem a missão de encontrar o melhor confeiteiro infantil (nove a 12 anos) no intervalo de dez capítulos, num programa inspirado no The Great British Bake Off, da rede inglesa BBC One. 34 | AméricaEconomia

Ela já havia sido escalada para as versões adultas do programa, mas foi despedida pouco tempo atrás, aliás, por pouco tempo, porque Silvio Santos a responsabilizou pelo envolvimento de sua filha, Patrícia Abravanel, em uma trama secundária do escândalo da JBS. Patrícia e seu marido, o deputado Fábio Faria, jantaram com Ricardo Saud, membro do conselho da empresa de carnes. Entre o tilintar dos talheres, Faria pediu cerca de US$ 3 milhões para a sua própria campanha eleitoral e de seu pai, Robinson Faria, governador do Rio Grande do Norte. A ajuda não seria gratuita. Saud contou tudo aos fiscais que investigavam a empresa, o que acabou por respingar em Patrícia. Por agora, dizem que Ticiana voltará às telas e que o fato pode ser uma vingança genial de Silvio Santos. Se a audiência decolar, ele ganhará dinheiro; se fracassar, atingirá a autoestima de Ticiana. É certo que a audiência irá às nuvens se a traquinagem de alguma criança, porventura, cismar em jogar uma torta em sua cara diante de milhões de telespectadores. AméricaEconomia Internacional

FOTOS: 123RF

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Potência de touro

A revolução do armazenamento elétrico doméstico e industrial acelera graças à queda de 40% dos preços de baterias de lítio, e também às dos veículos que podem ser reutilizadas em casas

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efinitivamente, o sol nasce todos os dias na Austrália: 16,5% de todas as famílias possuem painéis solares fotovoltaicos naquele país. Enquanto isso, de acordo com a Bloomberg New Energy Finance (BNF), para 2040, US$ 239 bilhões serão investidos na fabricação de baterias de lítio tanto para veículos como para uso em empresas ou residências. Países sul-americanos como a Argentina, Bolívia e Chile tentam copiar este modelo para extrair seus benefícios, mas no caso chileno, em abril deste ano, a gigante estatal de cobre Codelco decidiu expandir seu campo de atuação junto ao lítio criando a Salar de Maricunga S.A., uma parceria para estudar e explorar o mineral. O governo boliviano lançou, em paralelo, um concurso, que se encerrou em junho, para promover a industrialização parcial do insumo. Os mais pessimistas sempre contestaram todo este barulho ao redor do assunto, dizendo que o boom do lítio deve ter uma intensidade menor. Na verdade, eles podem estar errados. De acordo com a empresa norte-americana de consultoria IHS Markit, somente nos Estados Unidos os usuários residenciais instalaram 30 megawatts de capacidade acumulada em baterias no ano passado. Em 2020, a demanda deve dobrar para 78 megawatts, e aumentar cada vez mais diante da queda de preços e do aumento da capacidade de armazenamento. Por enquanto, a alemã Mercedes-Benz Energy anunciou sua aliança com a Vivint Solar. O plano? Vender baterias caseiras com painéis solares na Califórnia. Acontece que a empresa aposta no reaproveitamento de baterias usadas de veículos elétricos para o armazenamento doméstico, porque a velocidade de carregamento é significativa para um carro desligado quando se desloca, mas muito menor para uma casa conectada em seus painéis solares 100% do tempo. Aliás, existem fábricas de baterias automotivas planejadas na Hungria, Polônia e Suécia, onde a expectativa se conserva em baratear os custos em pelo menos 40%. Desta forma, os produtores de eletricidade estarão sob pressão para melhorar a eficiência de geração e transporte, o que pode ser compreendido como um claro incentivo para adquirir baterias elétricas estacionárias. Assim, as baterias prometem ser um negócio muito maior do que o previsto há dois anos: dos 12% da capacidade de geração instalada atualmente e os 5% de energia efetivamente gerada por fontes solar e eólica, as estimativas da BNF para 2040 preveem um crescimento de cerca de 50% da capacidade e 34% de geração eficiente. AméricaEconomia Internacional Maio | 35


Movimentos

Quem tem medo de Trump? Em entrevista realizada pela KPMG International, CEOs mexicanos afirmaram que as políticas do presidente dos EUA não irão afetá-los, pelo contrário: serão positivas

Q

uem verdadeiramente teme Donald Trump? Não os CEOs mexicanos. Não faz parte de sua cultura corporativa mostrar-se intimidados visto que os altos executivos mexicanos não têm expressado preocupação sobre o que o presidente americano, irascível e oscilante, possa fazer para prejudicá-los. É o que se pode deduzir a partir do relatório Global CEO Outlook 2017 – Disrupt and Grow, divulgado pela KPMG International. A pesquisa entrevistou 1.261 CEOs internacionais, regionais e locais em dez países e de onze setores da economia, um terço dos quais dirigem empresas com mais de US$ 10 bilhões em receitas anuais. No caso dos respondentes mexicanos foram 50. E deste levantamento, a respeito de Trump, foi apurado que no México 40% acreditam que o efeito (do presidente) em sua organização será positivo e 60% consideram que não haverá impacto. Verdade seja dita, não é que os CEOs mexicanos sejam extremamente corajosos, mas em escala global, a percepção do efeito que esta nova administração terá sobre o crescimento de seus negócios é, em metade dos diretores gerais, positiva e representa 52%, diz a pesquisa. Em uma hipótese menos otimista, tem-se a visão de que o fenômeno Donald Trump é efeito e também causa, considerando um ambiente geopolítico volátil. Desta maneira, em 2017, quase metade dos CEOs (43%) estão reavaliando sua presença global, como resultado, principalmente, do ritmo da globalização e do protecionismo (31% na América Latina e 10% no México). Além disso, 52% acreditam que a incerteza do cenário político teve em seus negócios um impacto maior do que já haviam visto em muitos anos. Outro fator surpresa: para 76% dos entrevistados no México a perspectiva é totalmente oposta, isto é, a incerteza tem tido pouco impacto na história recente. Os mexicanos finalmente se distinguem, mais uma vez, de seus pares latino-americanos e globais, onde apenas 18% esperam que as políticas protecionistas em seu país aumentem nos próximos três anos, contra 27% na América Latina e 31% em contexto mundial. AméricaEconomia Internacional

Vacas não vão ao céu...

... os preços da carne, sim. Esta dura realidade ameaça deixar em 2018 os caninos rioplatenses órfãos de sua mordida favorita: a de um suculento bife de chorizo. Acontece que as inundações que atingiram a região dos rios na Argentina, conhecidas por lá como “Mesopotâmia” (na verdade, é uma pradaria fértil localizada entre dois rios), levou à perda de 100 mil cabeças de gado. Ainda assim, o preço médio de vários cortes de carne bovina aumentou apenas 18% desde 2016. Analistas de mercado acreditam que, passadas as eleições parlamentares de outubro próximo, várias correções econômicas resultarão em um alinhamento de preços praticados internacionalmente, ou seja, um aumento estimado em 40%. Um alento é que a performance setorial americana também tem sido ruim ou medíocre nas últimas temporadas. Mas na Argentina, o fator de maior influência é o preço dolarizado, onde se espera que 20% a 30% de apreciação cambial sejam repassados aos preços depois das eleições. Outro problema é a inflação. Em maio passado, o preço do boi gordo caiu 4,2% a partir de abril, mas os preços nos supermercados e açougues subiram 5,4%. A razão? Os varejistas e frigoríficos reajustaram as tarifas para cobrir as despesas com eletricidade e gás. Alguma esperança para os carnívoros acostumados a devorar 57,8 quilos por ano? O boom das hamburguerias premium nas grandes cidades do país. Claro, com baixo colesterol. AméricaEconomia Internacional

36 | AméricaEconomia


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Opinião | Economia

Sobre TJLP, TLP e Selic

A

substituição da TJLP pela TLP como indexador dos contratos de financiamento do BNDES tem sido bastante debatida na sociedade brasileira nos últimos meses. Para dar mais luz a este debate, trago a seguir alguns números que avalio serem importantes. A TJLP é uma taxa pós-fixada, definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) trimestralmente. Apesar da existência de uma regra para sua fixação, que compreende a meta de inflação mais o prêmio de risco dos títulos públicos emitidos em moeda estrangeira, essa taxa tem sido, por diversas vezes, definida de maneira arbitrária pelo CMN. Nos últimos dez anos, a média simples da TJLP foi de 6,04% ao ano, enquanto que pela regra a média foi de 7,14%.

Como comparação com a taxa Selic efetiva, que mede o custo de oportunidade do Tesouro Nacional, ou de parte relevante da dívida pública, a TJLP foi bem mais baixa durante todo o período. Nestes dez anos, a média da taxa Selic foi de 11,01%, quase 5 pontos percentuais acima da TJLP. Vale dizer que o Tesouro Nacional capitalizou o BNDES em quase R$ 500 bilhões neste período, sendo esse montante sujeito à discussão sobre subsídio implícito nas operações do BNDES, onde o custo ao Tesouro pode ser estimado pela diferença entre a Selic e a TJLP. Assim temos subsídios implícitos ao redor de R$ 25 bilhões por ano, valor próximo ao que é gasto anualmente com o Bolsa Família. A TLP, que substituirá a TJLP, será calculada pela taxa de juros real da NTN-B de cinco anos acrescida da inflação medida pelo IPCA. Um dos objetivos, além de dar mais transparência à definição da taxa, é retirar o subsídio implícito, aproximando a TLP ao custo de captação do Tesouro. Como a TJLP e a Selic são taxas nominais e a

TLP é uma taxa real, vale comparar o que ocorreu nestes últimos anos com a taxa real de juros para os contratos indexados à TJLP e à Selic. Em termos reais a TJLP foi negativa em 0,36% ao ano nesse período. Isso mesmo, a inflação acumulada na última década foi maior que o rendimento acumulado da TJLP. Já a Selic teve uma taxa real de

ce 7,0% em dezembro deste ano, mas voltando a subir em 2019 para 9,5%. E os juros das NTN-B de cinco anos se reduziram significativamente e operam ao redor de 4,7% em termos reais, o que incluindo a inflação projetada

A INFLAÇÃO ACUMULADA NA ÚLTIMA DÉCADA FOI MAIOR QUE O RENDIMENTO ACUMULADO DA TJLP. JÁ A TAXA SELIC TEVE UMA TAXA REAL DE JUROS MÉDIA DE 4,32% AO ANO juros média nesse período de 4,32% ao ano. Quando analisamos a taxa de juros real da NTN-B de cinco anos no período, chegamos em uma taxa real média de 6,09%. Apesar das elevadas diferenças nos últimos anos, há uma certa convergência dessas taxas no período recente, dadas por movimentos de mercado. A TJLP foi fixada em 7,0% para o atual trimestre. A taxa Selic segue em trajetória de redução e a projeção da 4E é que alcan-

para os próximos 12 meses daria algo em torno de 9,4% em termos nominais. Por fim, vale reforçar o argumento de que a aprovação da TLP em substituição à TJLP aumenta o poder da política monetária e permite juros mais baixos para todos, seja por uma Selic mais baixa ou por uma TLP igualmente mais baixa, que aliás refletem o custo de oportunidade do Tesouro e de diferentes origens e destinos desses recursos no âmbito doméstico.

Juan Jensen - Doutor em economia pela USP, sócio da 4E Consultoria e professor do Insper (jensen@4econsultoria.com.br) Agosto | 37


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Notas & Notinhas

Livro

Por que o Brasil é Um País Atrasado? O livro de estreia do empresário e cientista político Luiz Philippe de Orleans e Bragança, “Por que o Brasil é Um País Atrasado?”, trata de razões que explicam a atual situação de decadência econômica, instabilidade política e tensões sociais. O título traça um paralelo com o avanço dos regimes políticos no mundo desde a Antiguidade, passando pelos movimentos que influenciaram a Europa e as Américas no milênio passado até chegar ao século 21. Na obra, ele também opina e sugere, por exemplo, a total independência dos poderes; mecanismos para combate ao populismo e às oligarquias; mobilização da sociedade civil; e o pleno Estado de Direito. O livro, que já está em pré-venda na Livraria Saraiva, é recheado de referências históricas e exemplos que fundamentam a defesa de uma nova constituição. O autor é descendente direto de personalidades históricas como Dom Pedro II e princesa Isabel Leopoldina. Sua família pertence ao Ramo de Vassouras, que detém o direito à eventual sucessão ao trono caso o Brasil voltasse a ser uma monarquia.

Mãos Limpas e Lava Jato – A Corrupção Se Olha no Espelho Rodrigo Chemim Editora: CDG Edições e Publicações

O procurador do Ministério Público, Rodrigo Chemim, autor do livro, escreve sobre o caso Mãos Limpas, na Itália, e a Lava Jato, no Brasil. As operações, apesar de estarem separadas por duas décadas, expuseram a corrupção sistêmica que assola os dois países. A análise que Chemim faz revela perturbadoras semelhanças entre as duas operações, desde o modus operandi dos corruptos das esferas pública e privada até as manobras e desculpas para se safarem da justiça. Ele ainda faz um alerta sobre o que pode ocorrer no Brasil.

Como Chegar ao Topo nas Empresas

Ricardo Diniz Editora: Bestbusiness (Grupo Editorial Record)

Numa espécie de relato autobiográfico e guia profissional, Ricardo Diniz compartilha seus conhecimentos nas áreas de empreendedorismo, gestão, tecnologia, investimento e comunicação no livro “Como Chegar ao Topo nas Empresas”. Ele divide com os leitores momentos cruciais de sua vida corporativa e empresarial, como a decisão de largar uma carreira promissora num banco internacional para se tornar sócio de uma startup, a venda da empresa para o jornal O Globo, sua passagem por uma agência do Grupo Estado e a chegada à presidência da Reuters. Tudo antes de completar 40 anos. Mais do que apresentar o caminho das pedras para o sucesso profissional, Diniz mostra como uma vida equilibrada, com uma mente saudável e bons relacionamentos, é fundamental para chegar ao topo da hierarquia nas organizações.

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FOTOS: DIVULGAÇÃO

Luiz Philippe de Orleans e Bragança Editora: Grupo Editorial Novo Conceito


Opinião | Política e Economia

A

magnitude da crise política ao longo do mandato presidencial (2015-2018) deveria resultar em efeitos econômicos ainda mais negativos. Em boa medida, a economia ficou protegida da crise de legitimidade da classe política e das dificuldades de formação de coalizões estáveis no período. O processo decisório está minimamente preservado e não existem sinais relevantes de conflitos sociais mais significativos. Não por um acaso, o governo conseguiu aprovar medidas complexas, tais como a emenda constitucional que estabelece teto dos gastos e a reforma trabalhista. Os esforços recentes na reconstrução de uma política econômica virtuosa para o crescimento não serão suficientes para minimizar a mag-

nitude da agenda reformista, especialmente em relação à política fiscal. Dito de modo mais direto: o próximo governo deve enfrentar debates cruciais para o desenvolvimento de longo prazo, seja em relação à política do salário mínimo ou, eventualmente, sobre gastos previdenciários. A eleição presidencial de 2018, então, se torna chave para o cenário econômico. Os riscos de continuidade da política econômica advêm de possível efeito negativo da baixa popularidade do atual governo no resultado da disputa, em uma repetição do “efeito Sarney” em 1989. Em termos práticos, esse risco se materializa no desempenho eleitoral do PSDB. O impeachment da ex-presidente Dilma trouxe um questionamento do lugar do PSDB no sistema político brasileiro. O partido já não mais possui o monopólio do antipetismo, espaço que agora passa a dividir com o PMDB e demais forças que surgiram da crise da elite política. O PSDB precisa paulatinamente se descolar do governo Temer. Se Temer for fracasso, a legenda tem o custo do apoio, o que

demanda a construção de um discurso de proteção ao governo mal avaliado. Sob sucesso peemedebista, o partido precisar dar uma alternativa ao eleitor, visto que seu programa teria sido implantado por outra legenda. A crise política decorrente da Lava Jato apenas exacerbou os dilemas de sobrevivência. O PSDB não sabe como se posicionar em relação ao governo, o que na atual conjuntura é igual a manter a indefinição sobre o que esperar do “plano Maia” para seu destino eleitoral. O eventual governo do líder da Câmara poderia reforçar o acirramento eleitoral na

SHUTTERSTOCK

Fim da polarização? Dilemas do PSDB e a agenda econômica

Paradoxalmente, a derrocada petista marca o desafio mais significativo dos tucanos, desde a sua criação, em meados dos anos 1980. O partido não apenas tem incertezas em relação ao candidato, traço marcante da dinâmica de uma sigla que é a soma de líderes regionais, sem um líder capaz

PARADOXALMENTE, A DERROCADA PETISTA MARCA O DESAFIO MAIS SIGNIFICATIVO PARA OS TUCANOS DESDE A CRIAÇÃO DO PARTIDO centro-direita, iniciado com o impeachment da ex-presidente Dilma. A personificação do reformismo, imagem reservada aos tucanos até o governo Temer, migraria para os democratas, que poderiam construir uma candidatura presidencial com o discurso de antagonismo ao PT.

de gerar coesão no plano nacional, mas tem seu espaço na competição presidencial cada vez mais questionável. Seja como resultado das versões moderadas de oposição ao petismo ou de discurso “contra todos”, o espaço para a identidade da legenda é cada vez menor.

Rafael Cortez - Doutor em Ciência Política pela USP e sócio da Tendências Consultoria Agosto | 39


Oferecimento:

Tecnologia

Envie dinheiro via Skype

A

Microsoft anunciou no início de agosto uma nova ferramenta para a versão móvel do Skype. Agora, os usuários podem enviar dinheiro pelo chat via PayPal com poucos cli-

ques, sem precisar sair do app, pelo recurso Send Money. Para transferir uma remessa enquanto estiver em uma conversa, o usuário desliza a tela para a direita, clica em “Send Money” e completa o processo. Na primeira vez que utilizar o recurso, é necessário confirmar a localização e, se estiver disponível naquele país, deve vincular sua conta do PayPal no perfil do Skype. Para enviar uma remessa é necessário ter a última versão do app. Entretanto, quem recebe não precisa ter a versão mais recente, somente uma conta no PayPal. A troca de moeda não é problema durante o processo. Se você estiver enviando fundos dos EUA, por exemplo, para alguém na Europa, tem a opção de enviar dinheiro em euros. A ferramenta está disponível, por enquanto, para 22 países no mundo. Entretanto, a intenção das duas companhias é levar o serviço para todo o mundo num futuro próximo – inclusive para o Brasil. AméricaEconomia Brasil

Programa de recompensas em tempo real

O

Nubank, líder em tecnologia de serviços financeiros no Brasil, apresentou o primeiro programa de recompensas em tempo real do país. O projeto, chamado Nubank Rewards, será disponibilizado gradualmente para todos os clientes após uma fase de teste durante o mês de agosto. A assinatura do programa é opcional e o cartão de crédito continua sem anuidade e sem a cobrança de tarifa. O objetivo da companhia é trazer praticidade e transparência para o formato dos 40 | AméricaEconomia

programas de fidelidade. No Nubank Rewards, cada R$ 1 gasto equivale a 1 ponto e os pontos acumulados não expiram, podendo ser usados para “apagar” da sua conta despesas como passagens de qualquer companhia aérea, hotéis, compras na Amazon.com.br, corridas no Uber e até mensalidades de serviços de streaming. Não é necessário esperar a fatura fechar para utilizar os pontos. O cliente que se interessar pelo serviço pode optar pelo plano mensal de R$ 19 ou o anual de R$ 190 por ano. Todos os clientes terão 30 dias grátis para testar o Rewards, e é possível cancelar a assinatura pelo próprio app. AméricaEconomia Brasil


Opinião | Finanças

Pulverização no mercado de capitais de renda fixa

A

construção de um mercado de capitais de renda fixa no Brasil tem sido um processo longo e de altos e baixos, mas movimentos recentes têm renovado a esperança de que estamos no caminho certo. Nos últimos dez a 15 anos, o volume financeiro de emissões de títulos de emissão de empresas e de companhias securitizadoras tem mostrado um grande crescimento. Por conta de certos benefícios tributários, é comum que emissões sejam ofertadas de maneira pública (ainda que com esforços restritos de distribuição). Na prática, parte das emissões acaba sendo encarteirada pelos próprios bancos coordenadores das ofertas, em um movimento bastante conhecido dos participantes do mercado.

Olhando para dados da Anbima relativos a emissões de títulos de renda fixa ao longo da última década, é fácil identificar o volume de papéis encarteirados por bancos em relação ao que efetivamente é alocado junto a investidores. A comparação entre o ranking de originação e o ranking de distribuição de renda fixa divulgados por aquela entidade, nos mostra que apenas cerca de 35% a 45% do volume emitido é efetivamente distribuído para investidores, sendo o saldo mantido na carteira das instituições financeiras. Em 2016, o volume distribuído foi de apenas 46,1% do total. No entanto, temos assistido a uma alteração importante nesta situação ao longo deste ano. No primeiro semestre, foram R$ 29,1 bilhões em instrumentos de renda fixa distribuídos pelos bancos, dentre um total de R$ 39,1 bilhões originados, o que equivale a 74,4% de papéis distribuídos. Considerando apenas o segundo trimestre de 2017, vê-se que este movimento está se acelerando: foram 76,5% de papéis alocados a investidores,

contra apenas 23,5% de títulos mantidos nas carteiras dos bancos. Três fatores têm contribuído para essa mudança de cenário no mercado de capitais. Primeiro, está cada vez mais caro para os bancos manterem créditos em suas carteiras. Apesar de os grandes bancos brasileiros serem reconhecidamente bem capitalizados, as regras de Basileia 3, que começam a ser mais amplamente adotadas a partir de 2018, já começam a se fazer sentir. Será necessário mais capital para suportar os riscos e, portanto, esse mesmo capital ficará mais escasso e mais caro para emissores corporativos, que devem buscar outras fontes de recursos. Segundo, a queda acentuada nas taxas de juros faz com que investidores à procura de maiores retornos para suas carteiras busquem papéis com remuneração mais alta, mesmo que à custa de um aumento no risco para o capital investido. Expor-se a risco de crédito para receber uma remuneração de Taxa DI + 1% ao ano é, evidentemente, menos interessante quando essa taxa

SH

UT

TE

RS

de referência se encontra em torno de 15% a.a. e mais interessante em um ambiente em que ela se encaminha para um patamar de 7% a.a. Terceiro, investidores institucionais têm recebido bem o movimento de diversificação dos créditos no mercado. Vários novos emissores têm buscado o mercado de capitais como fonte de recursos, por conta da redução do crédito ofertado por bancos, e com isso aumentado as opções de investimento disponíveis. Não há dúvidas de que todo esse movimento de maior pulverização traz um alento para aqueles que desejam ver um mercado de capitais robusto, líquido e eficiente no Brasil. Resta saber se essa nova situação perdurará. Por enquanto, tudo indica que sim – desde que a regulação bancária permaneça rígida e os juros no Brasil se mantenham em níveis baixos. As opiniões apresentadas nesta coluna não representam, necessariamente, a visão das entidades às quais o autor está associado.

Mauro Miranda, CFA - Presidente da CFA Society Brazil Agosto | 41

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CK


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Negócios | Bensxxxxx de consumo

Do Peru para o mundo Depois de fazer 18 aquisições em dez anos e passar por uma enorme queda nos lucros, a multilatina Alicorp se reestrutura para buscar novos mercados – e não só na América Latina Por Laura Villahermosa, de Lima

PERCY RAMÍREZ

D

42 | AméricaEconomia

e 2004 a 2014 era comum ver a multilatina de origem peruana Alicorp nos relatórios de fusões e aquisições regionais. Nesse período, a empresa de bens de consumo comprou nada menos que 18 companhias de atuação local ou regional, ampliando seu portfólio de marcas no Peru e também aterrissando na Argentina, Equador, Chile e Brasil – onde adquiriu a marca mineira Santa Amália em 2013. Em 2014, porém, a empresa pisou no freio, depois de sofrer grandes perdas relacionadas à gestão de matérias-primas, e viu seus lucros caírem 96,5% – de US$ 886,8 milhões para US$ 33,3 milhões (de R$ 2,793 bilhões para R$ 104,9 milhões). Hoje a Alicorp parece ter recuperado o seu apetite. Depois de três anos concentrada em arrumar a casa, por meio do fortalecimento dos seus controles de gestão de riscos com matérias-primas, maximização de rentabilidade e redução da alavancagem financeira, a companhia do Grupo Romero, do Peru, procura oportunidades de crescimento e deve sair novamente às compras. Alfredo Pérez Gubbins, CEO da empresa desde outubro de 2015, assegura no entanto que não está disposto “a bater o martelo para qualquer oferta”. Economista de formação, Pérez Gubbins assumiu a gerência geral exatamente no meio da tormenta financeira da companhia e insiste que o primeiro foco da Alicorp é crescer. Para isso, desenhou um plano para identificar qual será seu ponto de partida em cada região. “Pode ser desde maior participação no mercado até o lan-


çamento de novos produtos, mas também oportunidades de crescimento inorgânico”, explica. O contexto econômico e de consumo regional não parece ser dos mais favoráveis. No Peru, o fenômeno El Niño e a redução dos projetos de investimento tiveram impacto no consumo local, com redução de 5% nos itens da cesta básica entre janeiro e abril, segundo a Kantar Worldpanel. No Brasil, a indústria de bens de consumo enfrenta a pior recessão dos últimos anos, de acordo com Cristina Alvarenga, diretora comercial da consultoria Nielsen no país. O volume de redução nos bens de consumo chegou a 5,6% em 2016 e a 6,1% no primeiro trimestre de 2017. “Isso se deve principalmente à queda muito forte no poder de compra dos brasileiros nos últimos anos”, avalia Cristina. Na Argentina, as reformas implementadas pelo governo de Mauricio Macri ainda não redundaram em aumento do consumo, embora o mercado acredite numa certa recuperação até o fim do ano. “O consumo não crescerá mais de 2%”, diz Soledad Pérez Duhalde, gerente de análise econômica da consultoria Abeceb. Apesar disso, o CEO da Alicorp olha com otimismo para 2017, pois a empresa cresce acima da média dos mercados. De fato, seus resultados no primeiro trimestre revelam um crescimento de 10,6% nas vendas e um incremento de 13,8% no Ebitda e 45,8% no lucro líquido. “Isso é o resultado de todo o esforço que fizemos nas questões comerciais, inovando em várias categorias e fazendo lançamentos, além de termos tido um ano excelente para a Vitapro, de ração animal”, diz Pérez Gubbins. Estratégias compartilhadas No Peru, que gera 67% de suas vendas em consumo de massa, a companhia continua a apostar em lançamentos. Uma das novidades foi a estreia do atum em conserva, por meio da marca de óleos Primor. Já no Brasil, depois do setor de alimentos com a Santa Amália, a nova investida foi na área de cuidados pessoais, com a chegada da linha de

Peso peruano

Distribuição das vendas da Alicorp em consumo de massa por mercados Fonte: Alicorp

67%

2% Equador 4% Outros 13% Argentina 14% Brasil Peru xampus Plusbelle, em 2016. “A categoria de cuidados com o cabelo é muito grande e atrativa para ser deixada de lado”, acredita o CEO. A estratégia no país é clara, diz Pérez Gubbins: “converter a Alicorp Brasil num modelo exitoso, similar ao peruano, no qual categorias importantes de negócio são as alavancas para fazer outros lançamentos”. No caso da Plusbelle, o ponto de partida foi o modelo da Argentina, numa demonstração prática da ideia de compartilhar estratégias e marcas nas operações regionais – uma das apostas do executivo. Há alguns anos, as operações da Alicorp no Brasil e na Argentina eram como ilhas independentes, sem intercâmbio de melhores práticas, experiências ou pessoal. Para o CEO, isso limitava o aproveitamento de novas oportunidades e a geração de valor da companhia. “Mudamos

O grupo chegou ao Brasil em 2013, ao adquirir a marca de massas Santa Amália, e no ano passado lançou a linha de xampus

Plusbelle . Equador e Bolívia estão no alvo

Agosto | 43


Negócios

tudo e estabelecemos programas corporativos, além de termos criado centros de excelência e equipes por categoria em nível regional”, diz Pérez Gubbins. Para Luis Aburto, pesquisador do Centro de Estudos de Varejo da Universidade do Chile, a Alicorp competiu muito fortemente com grandes multinacionais de consumo de massa no Peru, onde alcançou a liderança em algumas categorias. Esse conhecimento é um ativo que pode ser valioso em outros mercados. “Se você lidera uma categoria, pode levar o que aprendeu nesse mercado para outros países. Há características próprias de cada lugar, mas a companhia possui a experiência de ter ganho participação competindo com empresas como a Nestlé e a Unilever”, diz Aburto, que também é sócio da Penta Analytics. É justamente a Argentina que vem se beneficiando dessas iniciativas, considera Pérez Gubbins. A Alicorp comprou quatro empresas no país entre 2008 e 2011, o que foi considerado um grande desafio. Um incêndio numa planta em 2013 e a conjuntura local, com altos níveis de inflação e controle de preços, tiveram consequências negativas para as operações. No cenário atual, o trabalho para

Números em crescimento

Evolução das principais cifras da Alicorp de 2012 a 2017 (em bilhões de US$) Fonte: Alicorp

2,09 1,75

12,7

11

12,5

2,09

1,97

1,93

2,1

12,1

12,2

239

255

7,7 267

220 2012

2013

Vendas (1) Últimos doze meses

44 | AméricaEconomia

161 2014 Ebitda

212

2015

2016

Margem Ebitda (%)

1T 2017(1)

APOSTA NA DIVERSIFICAÇÃO GEOGRÁFICA E DE PRODUTOS: EXPANSÃO PODE CHEGAR AO MERCADO PESQUEIRO DA ÁSIA tornar as atividades mais eficientes faz com que o executivo classifique as perspectivas como “cautelosamente auspiciosas”. “O trabalho que temos pela frente é de sermos os melhores em vendas. Temos feito análises estratégicas para determinar onde podemos ser os melhores e onde não. Apostaremos nas categorias em que podemos fazer mais diferença, como a linha de cuidados pessoais, na qual somos líderes”, diz o CEO. “Na área de produtos e utilidades domésticas temos boas marcas, mas os resultados ainda não são bons. Estamos levando para a Argentina o melhor da Alicorp no Peru para que esse negócio se desenvolva”. O executivo insiste que a missão da empresa é ser a líder nos mercados em que atua. Sua expansão regional seguirá essa premissa, dirigindo-se a países em que a companhia veja grande potencial de atuação. No momento, a Bolívia e o Equador estão no radar, por possuírem características semelhantes a mercados como o peruano. No país de origem, a Alicorp tem uma vantagem competitiva muito forte devido aos seus circuitos de distribuição, explica Horacio Arredondo, professor da Escola de Negócios da Universidade Adolfo Ibañez. É na entrada pelos canais tradicionais que a empresa vai apostar nos países andinos, nos quais, por sinal, não é uma desconhecida. A Alicorp já atuou no mercado equatoriano há alguns anos ao comprar


De olho no mar Além dos produtos de consumo de massa, o mercado equatoriano é uma praça importante para os negócios de rações para peixes e camarões, em que a Alicorp vem ganhando participação com a marca Vitapro. Nos últimos anos a aquicultura é o setor produtor de alimentos com as taxas de expansão mais altas em nível global, crescendo a uma média de 6% ao ano, informa Alejandro Flores, oficial do setor de Pesca e Aquicultura da América Latina e Caribe da Or-

PERCY RAMÍREZ

uma participação na empresa de sorvetes Eskimo, vendida posteriormente. Além disso, é responsável pela distribuição de produtos tanto no Equador quanto na Bolívia. “A empresa já está movendo peças no tabuleiro e tem respaldo para assumir uma posição importante no mercado”, avalia Juan Carlos Jara, gerente geral da consultoria boliviana CCR. O comércio de bairro e o pequeno varejo respondem pela maior parte do consumo de massa nos dois países, de acordo com a CCR. No caso da Bolívia, eles representam cerca de 80% do consumo, enquanto no Equador o volume é de 70%. “O ‘supermercadismo’ está muito concentrado em Guayaquil e Quito, e por isso a importância dos canais tradicionais é enorme”, diz José Manuel Parada, gerente geral da CCR no Equador. Com boa estratégia de marketing e boa rede de distribuição, a Alicorp pode crescer bastante no país, considera. Para Alfredo Pérez Gubbins, o cenário econômico regional e a situação financeira da empresa – que “está saneada do ponto de vista da geração de caixa”, diz – permitem que a Alicorp faça novas aquisições. Os problemas de 2014, de acordo com Alonso Sánchez, analista da Moody’s, ficaram para trás. “A companhia foi muito transparente com o mercado em relação ao que aconteceu. Promoveu mudanças internas e já tem uma gestão mais sólida do que antes. Virou a página e está focada em continuar com a sua operação, apostar nos negócios internacionais e lançar novos produtos”, avalia.

ganização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO). A América Latina, de acordo com Flores, é uma das regiões do mundo com melhores perspectivas para a aquicultura, pois a média de consumo per capita anual de produtos pesqueiros está ao redor de 9,5 kg, contra a média global de 20,5 kg. Nesse setor, a Alicorp pretende continuar crescendo no Chile e no Equador, consolidar sua nova operação na América Central e avaliar outros mercados na região, como Brasil e México. A construção de uma nova planta para produção das rações também pode ser considerada. O passo seguinte, para Pérez Gubbins, seria dirigir-se ao mercado asiático, maior produtor aquícola mundial. O foco da Alicorp em consumo de massa continua concentrado no Peru. No conjunto de negócios da empresa, a Vitapro oferece um equilíbrio saudável, fazendo com que as operações regionais, que respondem por 39% das vendas, possam ganhar maior peso. “Veremos um movimento natural de crescimento no mercado internacional, porque no Peru não há mais muito espaço para crescer”, considera o CEO. A diversificação, tanto geográfica quanto da linha de produtos, é a fortaleza de que a Alicorp vai se valer para ser cada vez mais multilatina.

A Alicorp ocupa a posição 265 no ranking das 500 maiores empresas da América Latina elaborado pela AméricaEconomia

Agosto | 45


Negócios | Petroquímica

Quem dá as tintas

Adquirida pela norte-americana PPG, a Comex – maior empresa de pintura e revestimento da América Latina – reafirma sua liderança e planeja mudanças para competir num mercado em ascensão

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Por Camilo Olarte Cortés, de Cidade do México

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E

mpresa com mais de 50 anos de história e líder inconteste do setor de tintas no México, a Comex foi adquirida em 2014 pela gigante norte-americana PPG por US$ 2,3 bilhões (R$ 7,24 bilhões). A compra efetuada pela segunda maior companhia global no setor de tintas e revestimentos continua produzindo fortes movimentos na indústria: entrada de novos players internacionais, aquisições, alianças estratégicas, mudanças nos segmentos de mercado e grandes transformações internas nas empresas competidoras. A PPG Comex é agora a terceira maior varejista do México em número de pontos de venda – e, sob a batuta de sua nova proprietária, investe em outros segmentos, como o automotivo e o aeroespacial, além de começar a se internacionalizar. A empresa cresce em ritmo constante, mas para alguns analistas e competidores sua velocidade de resposta é reduzida – uma vantagem que muitos tratam de aproveitar. “Os que tinham planos de longo prazo estão acelerando o passo”, diz Javier Maldonado, presidente da Associação Nacional de Fabricantes de Pinturas e Tintas (Anafapyt). As ações das concorrentes estão focadas em seguir uma das três alternativas: assimilar um modelo de distribuição parecido com o da Comex; especialização em algum dos segmentos da indústria; diferenciação por meio de seus produtos e serviços. Casas e carros O valor do mercado de tintas no México, que soma cerca de 360 empresas, cresceu 10% em 2014 e em 2015, e 5% em 2016, quando chegou a US$ 2 bilhões (R$ 6,3 bilhões), de acordo com a Anafapyt. “Vai crescer 30% até 2020”, previu Hayro Rangel, diretor de negócios em desenvolvimento do Grupo PPG, em entrevista coletiva no início do ano. “Vai atingir cerca de US$ 2,5 bilhões (R$ 7,87 bilhões)”. O segmento automotivo é o que cresce de maneira mais consistente nos últimos dois anos, apesar das ameaças de retaliações feitas pelo presidente Donald Trump – como a imposição de

tarifas de importação para veículos fabricados por empresas norte-americanas no México –, que podem afetar seriamente o setor. Em março, registrou um crescimento de vendas de 17,2% em comparação com o mesmo mês do ano passado. O segmento de tintas e revestimentos decorativos também vive um bom momento. A crise das construtoras entre 2008 e 2012 afetou profundamente as pequenas e médias empresas que atuavam exclusivamente no setor de habitação. As que superaram essa fase agora crescem. O segmento industrial, que há alguns anos era um mercado estável, foi afetado pela queda do preço do petróleo. A Petróleos Mexicanos (Pemex), uma das grandes compradoras, reduziu suas encomendas a um nível mínimo. Sua dívida com os fornecedores aumentou, deixando muitas pequenas empresas em situação financeira bastante delicada. O consumo per capita de tintas no México fica ao redor de seis litros e aumentou nos últimos anos por conta do crescimento do PIB do país. Ainda assim, está longe do Brasil (8 litros) e muito longe dos Estados Unidos (14). Para Carlos Ruiz González, professor do Ipade, escola de negócios da Universidade Pan-Americana do México, esse é um mercado em ascensão. “Porém, cada segmento do setor de tintas e revestimentos tem uma dinâmica muito diferente e requer ações distintas”, diz.

O consumo per capita de tintas no México fica ao redor de

seis

litros e aumentou nos últimos anos por conta do crescimento do PIB do país

Distribuição Alguns agentes do mercado acreditavam que a família Achar, fundadora da Comex, se desvincularia do negócio com a venda para a PPG – mas isso não aconteceu. Marcos Achar segue à frente da companhia, e o modelo de distribuição desenvolvido ao longo de quase 50 anos não sofreu grandes mudanças. Pelo contrário: a empresa parece tê-lo fortalecido. Alfonso Félix, vice-presidente comercial da Comex PPG, anunciou recentemente que a empresa chegou a 4.200 pontos de venda em sua rede de concessionárias. A tendência do mercado de tintas é que as pessoas ofereçam um bom serviço aos consumidores mais próximos, e o modelo de distribuição Agosto | 47


DIVULGAÇÃO

Negócios

Javier Maldonado, presidente da Anafapyt: setor dependente de outras indústrias

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deve levar isso em conta, acredita Maldonado, presidente da Anafapyt. A PPG parece ter entendido que essa era uma das razões do sucesso da Comex. É o que pensam também várias das médias empresas que competem no mercado, como a Prisa e a Berel – a primeira de Guadalajara e a segunda de Monterrey. “Elas sabem que uma rede de distribuição não é só uma rede; é um know how; são canais de distribuição, de padronização de preços, de compras”, considera Maldonado. A Berel, talvez a empresa que mais cresceu a partir de um modelo similar ao da Comex, financia o estoque por seis meses quando uma concessionária abre uma loja. Isso a permite sustentar a curva de crescimento, que, dependendo da região, pode ser muito lenta no início. Entretanto, outras empresas que tentaram replicar o modelo de distribuição da Comex falharam. A Optimus e a El Águila, que chegaram a ser importantes no setor, desapareceram na crise habitacional dos últimos anos. Mas há também

empresas médias, como a General Paint, a Doal e a Osel, e outras pequenas, inclusive “de garagem”, que têm conseguido se fortalecer e se manter competitivas em regiões específicas. “Essas empresas conseguiram manter uma relação muito próxima com seus clientes e com as instituições, possuem estruturas leves, flexíveis e atentas, e por isso seguem no mercado”, explica Maldonado. Especialização O presidente da Anafapyt enfatiza que o setor é dependente da flutuação de outras indústrias, porque “é preciso que alguém construa para que nós possamos pintar”. Embora a realidade de cada segmento seja diferente, em termos gerais a indústria de tintas e revestimentos tem tido um crescimento moderado. A norte-americana Sherwin Williams acaba de adquirir a compatriota Valspar Corp por US$ 11,3 bilhões (R$ 35,5 bilhões). É a maior operação do mercado em nível global nos últimos anos e coloca a empresa no topo do segmento de tintas imobiliárias. Com essa aquisição, a Sherwin Williams também deu um grande passo em direção ao mercado automotivo, no qual não tinha uma presença tão significativa. No México, as líderes desse mercado são a PPG, a Axalta, a própria Sherwin Williams, a Akzo Nobel e a Basf. Com a compra da Comex, a PPG procura aumentar sua participação no segmento, em que as montadoras exigem uma tecnologia muito mais avançada. A PPG tem uma forte presença no ramo industrial, onde a Comex também fazia incursões antes da aquisição. Houve grandes movimentações no setor, que voltou a se estabilizar quando os preços dos hidrocarbonetos começaram a cair. Uma das mais significativas foi a aquisição da divisão de tintas da Dupont por parte do fundo Carlyle Group, passando a se chamar Axalta Coating System. Nos últimos dois anos a empresa investiu US$ 165 milhões (R$ 519,7 milhões) na planta mexicana. A tecnologia é uma barreira de entrada em segmentos novos como a indústria aeroespacial, que segue em crescimento no México, país com


Novos caminhos Algumas concessionárias da Comex, que preferem não se identificar, vêm se queixando de um distanciamento a partir da chegada da gigante PPG, mesmo que o modelo de distribuição tenha permanecido o mesmo. A família Achar soube preservar uma relação estreita, quase familiar, com muitos de seus 700 concessionados. Porém, essa relação acabou se perdendo, e a concorrência tem procurado diversas maneiras de ocupar o espaço. Sebastián Cammaert, diretor geral da Corev, uma dessas concorrentes, aponta diferenças: “Temos programas intensos de capacitação e programas voltados aos arquitetos nas obras, e dessa forma nos diferenciamos das grandes. A capacidade de reação de uma empresa do tamanho da PPG Comex não é tão rápida quanto a de uma empresa pequena”, compara. No grupo das companhias em busca de diferenciação estão a Pasa, com uma nova linha de tintas impermeabilizantes, e a espanhola Graphenstone, recém-chegada ao mercado. A empresa utiliza a tecnologia do grafeno para

fabricar produtos ecológicos como tintas, revestimentos, argamassas e isolantes. “Há uma tendência na construção a migrar para elementos inteligentes e ecológicos, produtos sustentáveis que enfrentem questões como a poluição”, diz Manuel Cárdenas, diretor de operações. A Comex segue com seus planos de abrir um novo ponto de venda a cada 36 horas em média. Recentemente, a empresa firmou uma parceria estratégica com a rede de lojas de construção e decoração Lowe’s. Na visão de alguns analistas, é uma decisão que vai na contramão de sua filosofia. A transnacional espera que suas vendas continuem a crescer num percentual que representa o triplo do crescimento do PIB mexicano, como aconteceu em 2016, ao mesmo tempo em que circulam fortes rumores sobre outras aquisições. A empresa também iniciou um processo de internacionalização, do qual havia se esquivado até aqui. No final de 2016, a PPG comprou as operações da Comex na América Central (que eram franqueadas) e agora concentra ali muitos de seus esforços. De acordo com o diretor geral, Marcos Achar, os passos seguintes incluem Colômbia, Panamá e Peru. Que fiquem avisados aqueles que dão as tintas nesses mercados.

A Comex abre um ponto de venda a cada

36 horas

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forte presença de empresas como a Bombardier. “Não tínhamos produtos para participar desse mercado, e no automotivo havia segmentos que não atendíamos”, relata Alfonso Félix, da Comex. “A PPG nos abre essa possibilidade.” Já a multinacional italiana Sayer Lack anunciou a aquisição das mexicanas Cosmográfica e Valresa. “Eles estão comprando praticamente todas as empresas relacionadas ao seu principal mercado, que é a madeira. Com isso, incorporam novas tecnologias e obtêm outras vantagens de economia de escala”, afirma Maldonado. Assim como a Sayer Lack, são muitas as empresas que decidiram se especializar nos segmentos em que têm mais vantagens competitivas. A holandesa Akzo Nobel, uma das gigantes globais, deixou de lado o concorrido mercado de tintas imobiliárias e cada vez mais se especializa em setores tão particulares quanto as plataformas marítimas e tintas antichamas.

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ALEJANDRO BAYER TAMAYO

Negócios | Mineração

Adeus ao ouro População da cidade colombiana de Cajamarca decide proibir toda a exploração mineral em seu território para preservar as fontes de água

C 50 | AméricaEconomia

Por Alejandro González, de Bogotá

ajamarca parece sitiada por enormes montanhas riscadas por plantações de banana, abacate e feijão, entre outras. Não importa para que lado se vire a cabeça a partir do centro da praça principal, o panorama é de um imponente manto verde que – graças ao movimento das nuvens – dá a impressão de avançar lentamente sobre essa pequena cidade encravada nos Andes colombianos, a 208 km de Bogotá. Durante décadas, a tranquilidade do lugar só era interrompida pelo trânsito de tratores, ônibus e carros da Rodovia Pan-americana, que cruza o centro do município. Isso mudou no dia 27 de março deste ano, depois que, numa consulta popular, os moradores decidiram proibir todas as formas de exploração de minérios em seu território. Enquanto que 97,92% dos 6.296 votantes disseram “não”, apenas 1,21% optaram por apoiar o negócio. Mais de 12 mil eleitores inscritos abstiveram-se de participar da consulta.

Quando a iniciativa da votação foi proposta, no final do ano passado, a decisão não parecia fácil. Dentro dos limites do município se encontra a jazida de ouro de La Colosa, a maior do país, que seria formada por mais de 33 milhões de onças do metal precioso, de acordo com estimativas da multinacional de mineração AngloGold Ashanti. “O principal ganho foi romper com a forma como funciona a imposição de megaprojetos de mineração e energia no país”, diz Valentina Camacho, membro do Comitê Ambiental de Defesa da Vida, grupo que apoiou a consulta popular. “Utilizamos um mecanismo legal e democrático para proteger os ecossistemas estratégicos e a vocação agrícola de Cajamarca, assim como a bacia do rio Coello, que irriga as plantações de arroz de Tolima (Estado em que se localiza o município), base de nossa economia”. Em outras palavras, a população preferiu proteger o ecossistema que cerca a cidade, com os seus


Problemas inesperados Apesar de sua importância – e de ter demonstrado como os canais democráticos podem ajudar pequenos grupos da população a tomar as rédeas de seu próprio destino –, a consulta popular em Cajamarca foi muito criticada por diferentes setores políticos, econômicos e sociais por gerar consequências inesperadas. Pedro Pablo Marín, prefeito de Cajamarca, comenta que os problemas começaram desde a escolha da pergunta utilizada para a consulta – “Você concorda que no município de Cajamarca sejam executados projetos e atividades de mineração: Sim ou Não?”. Com a vitória do Não, diz Marín, não apenas a exploração de La Colosa foi interrompida, mas todas as demais atividades de mineração foram proibidas. “Agora não podemos, por exemplo, extrair areia ou pedras

para os trabalhos de construção, seja de escolas e obras públicas, até encontrarmos uma maneira de obter esses materiais”, lamenta. O prefeito também tem centrado esforços em atender os que trabalhavam de forma direta ou indireta com os projetos de mineração, tanto de ouro quanto de outros materiais, porque agora essas pessoas precisam mudar de ocupação. “Temos um alto índice de desemprego, que se agravará com essa decisão, e para o qual temos que encontrar uma solução”, diz. Para os representantes da AngloGold Ashanti, a decisão de interromper os trabalhos terá impacto direto para cerca de 300 famílias, entre empregados, empreiteiros e fornecedores. Além disso, a empresa deixará de aportar na cidade cerca de US$ 2,5 milhões (R$ 7,9 milhões) como contrapartida social – dinheiro que, de acordo com a empresa, seria investido principalmente no fortalecimento do setor agrícola da cidade. Em comunicado à AméricaEconomia, executivos da empresa disseram: “Seguiremos trabalhando na busca do diálogo construtivo e sincero necessário ao setor de mineração na Colômbia, e do qual todos somos parte – comunidades, empresas e governo; aceitando que as comunidades locais são parte fundamental do debate e devem converter-se em promotoras do desenvolvimento para suas regiões”.

A vitória do

“Não” limita até a extração de areia ou pedras para as obras públicas da cidade, lamenta o prefeito

O arroz é um dos principais produtos agrícolas da região de Cajamarca

ARCHIVO UNIMEDIOS

páramos, terrenos característicos das terras altas dos Andes. Neles foram encontradas 176 nascentes de água, cuja proteção, portanto, foi considerada mais importante do que a possibilidade de extrair todo o ouro existente nas montanhas. La Colosa não é um tema novo para a opinião pública. Entre 2006 e 2009, a AngloGold Ashanti recebeu do extinto Instituto Colombiano de Geologia e Mineração (Ingeominas) o direito de iniciar trabalhos de exploração em 19 áreas na região de Cajamarca. Esse era o primeiro passo para determinar a quantidade de minerais, investigar as condições do terreno e preparar o projeto a partir das variáveis econômicas e de manejo ambiental para a extração. No momento da consulta, a AngloGold Ashanti ainda trabalhava no desenvolvimento de sua proposta de extração para solicitar as licenças ambientais correspondentes. De acordo com representantes da empresa, já haviam sido investidos cerca de US$ 360 milhões (R$ 1,134 bilhão) nos últimos dez anos. Seu cronograma previa que, depois de obter as licenças ambientais e partir para a extração, as primeiras onças de ouro provenientes de La Colosa viriam à luz entre 2023 e 2024.

Agosto | 51


52 | AméricaEconomia

Trâmite legal O governo colombiano também demonstrou certo mal-estar diante do revés econômico que a decisão democrática representa – o que poderia afetar outros setores econômicos ante a possibilidade de gerar um sentimento de insegurança jurídica que afaste investidores estrangeiros. O ministro de Minas e Energia, Germán Arce, considera que o veredito de Cajamarca pode ser questionado por uma sentença proferida em dezembro do ano passado pelo Conselho de Estado – órgão consultivo do governo, formado por 31 magistrados –, segundo a qual decisões de consultas populares não são retroativas. Para o ministro, o resultado não afetaria os processos em andamento, razão pela qual a AngloGold teria expectativas legítimas de obter uma licença ambiental para iniciar os trabalhos de exploração mineira. “Respeitamos a decisão dos cidadãos, mas haverá um trâmite legal que deve seguir seu curso normal. A autoridade ambiental decidirá se a atividade é viável, a partir de uma avaliação técnica”, disse Arce depois de divulgado o resultado da consulta. Opinião similar tem Santiago Ángel, presidente da Associação Colombiana de Mineração. Para ele, é preciso regulamentar as consultas populares sobre projetos no setor, especialmente levando-se em conta que atualmente 39 municípios colombianos passam por processos do tipo.

O caso peruano

O Peru também tem uma cidade e um Estado chamados Cajamarca, igualmente em região de minérios. Como na Colômbia, ali a população se opôs a grandes projetos de extração de cobre e ouro em localidades como Cerro Quilish (1) e Conga (2), pertencentes à Buenaventura, a maior produtora de metais preciosos da América Latina. O argumento é de que seriam contaminadas grandes reservas de água. 1

ANDNA

La Colosa é a maior jazida de ouro já encontrada na Colômbia

“Isso será como uma bola de neve que afetará não apenas projetos de mineração, mas também de rodovias, petróleo, aterros sanitários e também de energia em todo o país. Se não regulamentarmos as consultas nas comunidades, chegará o dia em que teremos que importar petróleo e talvez tenhamos racionamento de energia porque não nos deixarão ter redes elétricas”, diz Ángel. Durante décadas, Cajamarca foi conhecida como “o celeiro do centro de Colômbia” por produzir muitos dos alimentos vegetais consumidos nessa região do país. A decisão dos votantes de proteger suas fontes de água reafirma essa vocação agrícola, ainda que, para alguns analistas, possa acabar fechando a porta para outras oportunidades de crescimento sob vigilância dos marcos legais.

2

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Negócios



Negócios | Mercado xxxxximobiliário

Um banco imobiliário para todos em Nova York O edifício 40 Wall Street – o Trump Building –, na icônica rua do distrito financeiro de Nova York, é o centro de operações de Rodrigo Niño, CEO e fundador da Prodigy Network. De seus escritórios, localizados no 17º andar, o empresário colombiano desfruta da vista dos arranha-céus que compõem o coração financeiro dos Estados Unidos, lugar em que apenas os multimilionários podiam investir. “As coisas já não são mais assim. Democratizamos o acesso a esse mercado”, diz o artífice de um crowdfunding que permite que donos de capitais pequenos e médios invistam a partir de uma plataforma online nos caros e cobiçados edifícios nova-iorquinos, obtendo rendimentos superiores a 11% ao ano antes dos impostos. Na base do negócio, comprar, remodelar, alugar ou vender, com lucros proporcionais ao investimento Rodrigo Niño, CEO e fundador da Prodigy Network 54 | AméricaEconomia


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Por Fernando Chevarría León, de Nova York

O

2 3

1. AKA UNITED NATIONS. Tem 95 apartamentos para longa estadia 2. AKA Wall Street. Tem 137 apartamentos. Ocupação média de 80% estimada para 2018 3. THE ASSEMBLAGE 17 JOHN. Terá apartamentos e áreas comerciais e de coworking

FOTOS: DIVULGAÇÃO

primeiro projeto da Prodigy Network foi um edifício de 20 andares localizado no bairro de Midtown East, em Manhattan. A propriedade custou US$ 99 milhões (R$ 311,8 milhões), incluindo os custos de remodelação. A Prodigy arrecadou US$ 12 milhões (R$ 37,8 milhões) de investidores de 11 países que entraram com uma parcela mínima de US$ 50 mil (R$ 157 mil). O resto veio de fundos próprios e de um financiamento bancário. Hoje, o chamado AKA United Nations opera como hospedagem para estadias longas, o que garante aos investidores rendimentos anuais superiores a 15% – mais do que o estimado inicialmente, porque se trata de um lugar que recebe muitos turistas e homens e mulheres de negócios. São 95 apartamentos totalmente mobiliados. Já correu muita água debaixo da ponte desde esse primeiro projeto. Rodrigo Niño está focado em desenvolver sua plataforma na internet para que o valor do investimento mínimo se reduza cada vez mais. Nesse meio tempo outros dois projetos foram lançados: The Assemblage/WTC e The Assemblage/Park. O primeiro combinará 13,4 mil m2 de áreas sociais e de coworking, 79 apartamentos mobiliados para longa permanência e 5,4 mil m2 de espaço comercial. O segundo terá 10,6 mil m2 de áreas sociais e de coworking e 2,1 mil m2 de área comercial. A taxa de retorno estimada é, respectivamente, de 12% e entre 11% e 15%. O investimento mínimo para participar será de US$ 10 mil (R$ 31,5 mil). Niño, que além de Nova York também tem escritórios em Miami, Bogotá e Montevidéu, trabalha para implementar seus negócios em outras indústrias. Nesta entrevista ele explica como:

Agosto | 55


Negócios

“OFERECEMOS A PRESERVAÇÃO DO CAPITAL, DAMOS RETORNO E AS PESSOAS PODEM VER PELA INTERNET O QUE ESTÁ ACONTECENDO COM O SEU DINHEIRO. NO FUTURO TEREMOS NA PLATAFORMA OFERTAS NÃO SÓ NO MERCADO IMOBILIÁRIO, MAS TAMBÉM EM ENERGIA SUSTENTÁVEL, ENTRETENIMENTO E BIOTECNOLOGIA” AméricaEconomia – Como nasceu essa ideia de fazer crowdfunding no setor imobiliário em Nova York? Rodrigo Niño – Quando, na crise de 2007, vi que o que protegeu os grandes investidores de grau institucional foram os ativos comerciais em Wall Street, pensei que era necessário dar acesso às pessoas a esses edifícios. Assim que levantei a cabeça, comecei a perguntar quem era dono de que e qual eu poderia comprar, e assim encontrei o primeiro edifício (AKA Wall Street). Com esse prédio me dei conta que havia uma incrível oportunidade, porque o mercado hoteleiro em Manhattan é muito sólido e as pessoas sempre querem ter um apartamento para ficar quando vêm a trabalho, porque é muito melhor do que ficar num quarto de hotel pequeno e sem cozinha. Não é muito melhor ter um apartamento se você vai ficar, digamos, por um mês, e que ainda por cima sai mais barato? AE – Sim, mas barato o prédio não era. Como você se financia? RN – Em 2009, fui aos advogados e pedi a eles para criar um instrumento com o qual vários investidores de US$ 250 mil (R$ 787,5 mil), por exemplo, poderiam juntar seu capital para comprar um edifício de US$ 150 milhões (R$ 472,5 milhões) e obter a renda e a valorização que esse edifício permite, o que está demonstrado. Mas me disse56 | AméricaEconomia

ram que não era possível, porque a lei norte-americana não permite agrupar investidores para comprar um bem – veja, um bem que foi o mais seguro na crise de 2007. A razão é que, em 1933, Franklin Roosevelt promulgou a chamada Security Act, que, depois das fraudes na Grande Depressão de 1929 a 1933, repartiu o mercado em ofertas públicas, nas quais todos podem investir em ações e títulos sempre e quando o ofertante registrasse sua oferta no registro público de valores e em “ofertas privadas” em que nem todos poderiam investir. Nelas só poderiam tomar parte os investidores credenciados, o que é um nome legal elegante para os investidores mais ricos. Então, com a desculpa de proteger o público de fraudes, Roosevelt consolidou e legitimou a separação, a exclusão e o privilégio – a origem mesma da desigualdade. Daí nasceu o que se conhece como private equity, ou mercado de capital privado. Ninguém se pergunta de onde vem a palavra “privado”? O que quer dizer private equity? Que algumas pessoas têm acesso e outras não, simples assim. Todos pensamos que essa é uma situação natural, mas não é verdade. Esse sistema foi inventado por algumas pessoas há 80 anos. Então vem a crise mais importante desde a Grande Depressão e as pessoas se dão conta do quanto isso é absurdo e o eliminam com a Jobs Act, lei que demorou seis anos para passar – de 2007 a 2013. AE – Desde 2013, portanto, é legal reunir investidores e fazer uma oferta? RN – Sim. Estamos em 2017 e isso ainda não arrancou de forma significativa, o que é uma contradição. As pessoas ainda não se deram conta de que hoje têm acesso de forma fácil a tudo o que antes apenas os ricos tinham. O importante é que esse não é o típico investimento de bolsa de valores no qual você não sabe no que está investindo e precisa acreditar em quem está vendendo seu peixe. É simples: compra-se o edifício, gera-se a renda, paga-se a dívida com os bancos, gera-se um retorno e logo a seguir vem a valorização. Isso pode ser oferecido a todos. São ativos muito seguros e muito rentáveis. As estatísticas estão aí. O que fazem


esse paradigma, porque a renda pode baixar quando a economia está mal – mas, enquanto eu puder cobrir o serviço da minha dívida, ninguém pode tomar o meu ativo. O investimento rende e todos ficam tranquilos.

os fundos institucionais do mundo? Olham para Nova York. Para cá vêm 60 milhões de pessoas por ano. É o mercado mais líquido do planeta. AE – Como foi a recepção do lançamento do primeiro projeto? RN – Foi impressionante, porque não tínhamos que convencer ninguém de nada. É aí que se muda o paradigma. Penso que a pessoa precisa entender o negócio como investidor, decidir se está disposta a assumir o risco no ativo subjacente e decidir se os que estão gerenciando o negócio são sérios e responsáveis ou não. Esses são os três fatores fundamentais, e temos cuidado muito deles. Escolhemos bens de raiz comerciais em Nova York porque acreditamos que esse é o mais líquido de todos os mercados e o ativo mais seguro nas crises. Digo que olhem para o negócio, e as pessoas acreditam em mim, porque a renda depende de uma só variável: que todos esses viajantes venham dormir na cidade. A demanda por dormir em Nova York é muito alta, se comportou historicamente de determinada maneira e projetamos como ela se comportará no futuro. Digo que invisto na cidade primeiro para não perder dinheiro na crise e depois para ganhar tudo o que é possível fora da crise. Esses ativos cumprem

AE – E, quando a renda sobe com a melhora da economia, o ativo se valoriza. RN – Correto. O paradigma é esse. Já fechamos quatro propriedades nos Estados Unidos e três na Colômbia com esse modelo. Arrecadamos mais de US$ 500 milhões (R$ 1,57 bilhão) de investidores de 29 países, até formar um portfólio de aproximadamente US$ 800 milhões (R$ 2,52 bilhões). Isso inclui a recente aquisição do Assemblage Park, em junho. AE – Quais os cuidados para garantir o capital dos investidores? RN – Temos um terceiro administrador de fundos, o NES Financial, que gerencia o capital dos investidores e se assegura de que aquilo que dizemos é o que fazemos. Além disso, temos trabalhado com o Bank of America, o Deutsche Bank, o CIBC e muitos outros bancos. A proposta é que as pessoas invistam num ativo que compreendam e cuja

Apartamentos, coworking e varejo Os projetos da Prodigy em Nova York

Fonte: Prodigy Network / Elaborado por AméricaEconomia

Projeto

Operador

Tipo de projeto

Situação

Investimento total (US$ milhões)

Montante arrecadado em crowdfunding (US$ milhões)

AKA Wall Street

AKA

Apartamentos para longa estadia

Em operação

135

46

AKA Wall Street Recap

AKA

Apartamentos para longa estadia

Em operação

197,5

68,5

AKA UN

AKA

Apartamentos para longa estadia

Em operação

99

21,2

AKA UN Recap

AKA

Apartamentos para longa estadia

Em operação

126,5

24,5

The Assemblage 17 John

The Assemblage

Apartamentos para longa estadia Em construção / coworking / comercial

188

52

The Assemblage 25th Street

The Assemblage

Coworking

Em construção

110

55

The Assemblage Park Avenue South

The Assemblage

Coworking

Em construção (oferta aberta)

111

35

Agosto | 57


Negócios

A Prodigy planeja implementar valores mínimos de investimentos imobiliários que podem chegar aos

US$ 100 58 | AméricaEconomia

AE – Você utiliza muito a palavra “democratizar” e ao mesmo tempo projeta que a contribuição mínima para investir chegue a US$ 100 (R$ 315). Por que você acha que latino-americanos que não pertencem à elite de investidores apostariam num ativo a milhares de quilômetros de distância? RN – Porque nós lhes damos a preservação do seu capital, lhes damos retorno e eles podem ver todos os dias, pela internet, o que está acontecendo com o seu dinheiro. É um investimento em dólares em ativos imobiliários nos Estados Unidos que as pessoas estão encarando de maneira muito séria porque estão se dando conta de que podem diversificar para além de suas aplicações tradicionais. Os números mostram isso: são números grandes que as pessoas estão movimentando conosco. Atualmente as pessoas querem um bom retorno, e não o têm porque os investimentos na América Latina continuam sendo muito locais. Os colombianos investem no mercado imobiliário local na bolsa de valores, mas se querem entrar no mercado internacional têm que comprar um apartamento em Miami. Isso acontece da mesma maneira no Peru, na Argentina ou no Chile. Aqui, com nossa proposta, rompemos com esse ciclo de que, para investir numa bolsa internacional, é necessário fazê-lo por meio de um financial adviser local. Democratizamos o mercado porque uma pessoa simplesmente pode investir online e obter retorno e segurança internacional em ativos que terá que avaliar. É uma questão de acesso. Mais tarde teremos na plataforma ofertas que não serão apenas no mercado imobiliário, mas também em energia sustentável, entretenimento, biotecnologia etc. Acreditamos que há grandes oportunidades nessas áreas e que podemos ter impactos muito positivos nelas. A fórmula que está na base de tudo é, como se diz em inglês, doing well, but doing good – ou seja, fazer um bom investimento que tenha, além disso, um impacto positivo. Nas construções verticais, o

DIVULGAÇÃO

operação esteja submetida a terceiros que nos obriguem a cumprir o que dizem os contratos.

The Assamblage 25Th Street

objetivo é que elas propiciem o fomento de comunidades. O paradigma geral é que qualquer pessoa de qualquer parte do mundo possa investir, por exemplo, numa fábrica de biomassa no Alabama, contribuindo com alguma coisa que faça sentido a ela e ao mesmo tempo obtendo um ótimo retorno. AE – Quando você pretende chegar a esse valor inicial mínimo de US$ 100? RN – Em breve vamos implementar na plataforma o valor mínimo de US$ 1.000 (R$ 3.150), e a ideia é que logo cheguemos aos US$ 100. Se pensarmos no investidor como uma pessoa comum que queira investir quantias como cem, quinhentos ou mil dólares, onde ele poderá fazer isso? Conosco é possível fazer por meio de PayPal com toda a segurança. Estamos às vésperas de lançar o “Uber” dos investimentos imobiliários. Obter retorno de private equity sem intermediários até agora não existe.



123RF

Negócios | Cubaxxxxx

Cuba à moda Trump O presidente republicano diz ter fechado a porta para Havana, mas parte dos empresários do setor agrícola norte-americano ainda vê margem de ação

ALAN GUEVARA

F

60 | AméricaEconomia

Por Antonieta Cádiz, de Houston

alando a uma multidão de admiradores na Little Havana de Miami, o presidente Donald Trump cumpriu uma promessa de campanha: anunciou o desmantelamento da reabertura de relações com Cuba iniciada por seu antecessor, Barack Obama. A política do ex-presidente democrata havia despertado a esperança dos estados agrícolas, de olho num mercado que importa cerca de 80% da comida que consome. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos estima que o governo de Raúl Castro gaste entre US$ 1,4 bilhão a US$ 1,9 bilhão (R$ de 4,41 bilhões a R$ 5,98 bilhões) por ano com a importação de alimentos. Um relatório da Comissão Internacional de Comércio norte-americana assegurou que a eliminação completa das restrições sobre as exportações a Cuba poderia aumentar o comércio bilateral entre US$ 1,4 bilhão a US$ 1,8 bilhão (de R$ 4,41 bilhões a R$ 5,67 bilhões) anualmente em cinco anos. Um aumento de 347% em comparação com os níveis de receitas registrados entre 2010 e 2013.


Ainda que a política de Obama não tenha levantado o embargo contra a ilha, muitas empresas a interpretaram como um primeiro passo – a chave que abriria uma porta fechada há décadas. “Agora estamos com a faca e o queijo na mão”, disse Trump em Miami, inflamando a massa anticastrista, contingente que o ajudou a ganhar a eleição na Flórida, um dos estados mais importantes da eleição presidencial de 2016. “Desafiamos Cuba a vir à mesa com um novo acordo”, continuou, adicionando uma série de exigências para a conversa, como a libertação de presos políticos. Entre as principais mudanças de rumo em relação a Obama, Trump proibiu as transações financeiras com o Grupo de Administração Empresarial (GAESA), um conglomerado de empresas militares que controla o setor estatal e turístico da ilha. A medida implica proibição de transações econômicas, comerciais e financeiras de empresas norte-americanas com empresas cubanas vinculadas às Forças Armadas e aos serviços de informação e segurança. As empresas aéreas e de cruzeiros dos Estados Unidos podem continuar operando em Cuba, mas Trump reforçou as restrições de viagem para quem quiser visitar a ilha. Atualmente, Alaska Airlines, Delta, Frontier, JetBlue, Spirit, Southwest e United mantêm voos ao país.

as empresas que estavam considerando entrar em Cuba vão deixar seus planos em compasso de espera, cancelá-los ou apenas esperarão para ver o que acontece”. De acordo com Sarver, de modo geral a política de Trump causará um efeito de resfriamento no crescimento econômico e nas oportunidades para os cubanos e as empresas norte-americanas. Para John Kavulich, presidente do Conselho Comercial Econômico Cuba-Estados Unidos, quando Obama estabeleceu a abertura a Cuba, não incluiu no seu cálculo a possibilidade de que Trump ganhasse a eleição. Pelo contrário, imaginou que Hillary Clinton daria continuidade a seu governo, o que permitiria avançar nas tratativas iniciadas com a ilha. Mas não houve tempo para que a política se assentasse. “Chegou o 8 de novembro e tudo explodiu. As empresas que têm licenças para operar em Cuba agora estão assustadas para usá-las. Regras que poderiam ter sido mudadas ficaram como estavam. É um desastre para as empresas pequenas, médias e grandes dos dois países”, diz. Kavulich acredita, no entanto, que a maior parte da atividade comercial já em curso poderá continuar. “Tudo o que está em operação, incluindo o que é ligado aos militares cubanos, vai seguir.

Onda de incerteza A nova política da Casa Branca permite que os negócios já fechados por empresas norte-americanas com entidades do governo cubano não sejam cancelados. Ou seja, os acordos firmados e implementados até a promulgação das novas regras continuarão valendo. Apesar disso, as mudanças vêm criando uma onda de incerteza difícil de conter. “Apertamos o botão de pausa nos aspectos positivos do acordo, o que nos fará começar de novo”, assegurou Jenifer Sarver, membro do Engage Cuba Texas State Council. “Sempre que aparece a incerteza ou a sua sombra os mercados se retraem. Agora

Exportações agrícolas norte-americanas a Cuba (em milhões de US$)

As remessas do Tio Sam

Fonte: US Department of Agriculture, Foreign Agricultural Service

800

685

700 600

525

500

384

400 300

248

200

459

431 346 321

349 353

350 286

140

100 0

5 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

Agosto | 61


Negócios

Nada foi cancelado ou paralisado. As restrições serão implementadas nos próximos meses”, aponta. O governo cubano, continua Kavulich, poderia diminuir o impacto do que Trump anunciou permitindo que as companhias norte-americanas possam fazer mais. Ou seja, cedendo às condições estabelecidas. O regime de Castro, porém, tem uma interpretação bastante diferente do que aconteceu. “Qualquer estratégia dirigida a mudar o sistema político, econômico ou social em Cuba, seja por meio de pressões e imposições ou com o emprego de métodos mais sutis, estará condenada ao fracasso”, respondeu o governo do país numa declaração oficial. “As medidas anunciadas impõem travas adicionais às muito restritas oportunidades que o setor empresarial estadunidense tinha para comercializar e investir em Cuba”, prossegue o comunicado.

A fuga das galinhas

Principais alimentos exportados pelos Estados Unidos a Cuba (2012-2014) Fonte: US Department of Agriculture, Foreign Agricultural Service

Produto

Valor (em milhares de US$)

Percentual do total

Total de exportações agrícolas

365,3

100%

Animais e produtos

161,2

Carne de frango

148,9

41%

Carne suína

4,3

1,2%

Grãos e rações

97,3

Milho

72,9

20%

Resíduos de destilaria

14,1

3,9%

Alimentos mesclados para animais

10,3

2,8%

103,5

Farinha de soja

59,4

16,3%

Soja

44,1

12,1%

Sementes oleaginosas e produtos

Nota: os totais não estão somados porque a lista se refere apenas aos principais produtos

62 | AméricaEconomia

O documento insiste que Trump toma decisões que favorecem os interesses políticos de uma minoria extremista de origem cubana na Flórida, e rechaça manipulações com finalidades políticas. Também faz uma forte crítica ao sistema de proteção social e de direitos humanos nos Estados Unidos. Comércio tímido Um tímido comércio entre Estados Unidos e Cuba experimentou altas e baixas desde 2000, quando foi aprovada a Lei de Reformas e Sanções Comerciais e Fortalecimento de Exportações (TSRA, na sigla em inglês), que permitiu a venda legal de produtos agrícolas e carnes para a ilha. De acordo com dados do Departamento do Censo dos Estados Unidos, em 2002 as exportações para Cuba alcançaram US$ 138 milhões (R$ 434,7 milhões). Em 2008 chegaram ao ponto mais alto, com US$ 710 milhões (R$ 2,23 bilhões), enquanto em 2016 o comércio chegou a US$ 245 milhões (R$ 771 milhões). De janeiro a abril de 2017 o comércio bilateral foi de US$ 83 milhões (R$ 261 milhões). De acordo com Parr Rosson, economista e diretor do Departamento de Economia Agrícola da Universidade Texas A&M, a queda nas exportações norte-americanas a Cuba se deve ao fato de que o governo da ilha tem se voltado a produtos de mercados como a União Europeia, o Brasil, a Argentina e o Vietnã, entre outros, que possuem condições de crédito mais convenientes. Atualmente, se uma empresa norte-americana quer vender um produto agrícola para Cuba, não pode dar crédito e deve exigir o pagamento adiantado em dinheiro. Essa condição, parte das determinações da TSRA, tem sido uma das grandes limitações para o comércio agrícola com a ilha. Quando Obama iniciou a abertura, a única mudança foi que o pagamento passou a ser feito quando os produtos chegavam à ilha, em vez de quando saíam dos Estados Unidos. As exportações norte-americanas se concentraram em frango congelado, soja, milho, carne suína e


Frustração A abertura de Obama fez crescer as esperanças de que a atividade portuária aumentasse em estados como o Texas. A maior parte do comércio com Cuba havia partido dos portos do sul do país. Os terminais da Louisiana concentraram cerca de 48% das exportações entre 2003 e 2013. Mas quando a demanda pelos produtos norte-americanos mudou, outros portos da Flórida e da Virginia passaram a ter mais importância. Os portos do Texas (Houston, Freeport, Corpus Christi, Beaumont, Galveston e Port Arthur) detinham cerca de 18% das exportações a Cuba de 2003 a 2009. Em 2010, porém, esse número

SHUTTERSTOCK

embutidos. Em anos anteriores figuravam ainda produtos como feijão e algodão. “A maior parte do nosso comércio com Cuba foi feita com a Alimport (Empresa Comercializadora de Alimentos, estatal cubana). Se o Departamento de Estado colocar essa empresa na lista das proibidas, então temos um problema”, adverte Rosson. Os principais estados exportadores para a ilha são Arkansas, Califórnia, Iowa, Louisiana, Texas, Illinois, Mississippi, Minnesota, Nebraska e Missouri. Parlamentares como o republicano Rick Crawford, do Arkansas, já se posicionaram no Congresso para defender uma entrada forte no mercado cubano. Em janeiro deste ano, Crawford apresentou um projeto de lei que eliminaria as restrições no financiamento de exportações. Essa é uma das várias proposições associadas ao tema apresentadas no Legislativo. Representantes locais de estados como a Louisiana também pressionam por reformas. O republicano Mike Strain insiste que o comércio com Cuba é lucrativo para os Estados Unidos. “Queremos vender comida a eles, e não dá-la de presente”, diz. “Neste ano os cubanos enviarão US$ 1,8 bilhão (R$ 5,67 bilhões) em remessas, e esse dinheiro está sendo usado para comprar produtos de outros países. Deveria ser usado para comprar comida dos Estados Unidos”.

caiu para 2%, tendência que se mantém desde então. O total exportado pelo Texas para Cuba em 2016 somou apenas US$ 219 mil (R$ 690 mil). O novo porto cubano de Mariel abre possibilidades para os terminais texanos, principalmente pelo volume de carga que pode receber. “Muitos dos portos do Texas estão numa boa posição para se beneficiar da expansão das exportações e das relações comerciais com Cuba”, diz Parr Rosson. Um relatório de 2015 do Centro para Estudos Norte-Americanos da Universidade do Texas A&M estimou que, se fossem eliminadas as restrições para as exportações a Cuba, o estado seria um dos mais favorecidos. As exportações para a ilha poderiam chegar a US$ 18,8 milhões anuais (R$ 59,2 milhões), gerando um impacto econômico de US$ 42,9 milhões (R$ 135,1 milhões) com os ganhos nos setores de apoio. Os maiores lucros se concentrariam em carne, trigo, arroz, algodão e laticínios. Em 2015, o governador republicano Greg Abbott viajou a Cuba para reunir-se com funcionários da área comercial e representantes do porto de Mariel, entre outros. Descreveu então a ilha como “um inexplorado mercado multibilionário para os fazendeiros e produtores de energia do Texas”. A nova política de Trump para Cuba tem Agosto | 63


Negócios

Idas e vindas

Exportações dos Estados Unidos a Cuba de 2002 a 2016 (em US$ milhões)

Fonte: US Department of Commerce International Trade Administration

Ano

Exportações

2002

145,6

2003

259,1

2004

404,1

2005

369,0

2006

340,4

2007

447,0

2008

711,5

2009

532,7

2010

363,1

2011

363,3

2012

464,4

2013

359,6

2014

299

2015

180,2

2016

247,2

gerado muita frustração entre os agricultores do país, que veem fechar-se a pequena janela de oportunidade aberta por Obama. “Cuba deveria ser um mercado fácil para os produtores de milho. Em vez disso, voltou-se para nossos competidores, e deixamos de ganhar algo como US$ 125 milhões (R$ 393,7 milhões) por ano”, assegura Wesley Spurlock, fazendeiro texano e presidente da Associação Nacional dos Produtores de Milho. Spurlock afirma que a normalização do comércio entre os países faria da ilha o décimo-primeiro maior importador do trigo norte-americano – “mas agora temos apenas 11% do mercado de um país a 144 km de nossa fronteira”, lamenta. “Num momento em que a economia do campo está com problemas, pedimos a nossos líderes em Washington que não fechem a porta para oportunidades de mercado aos agricultores norte-americanos”, completa. 64 | AméricaEconomia

Ainda que as associações agrícolas não possam esconder seu pessimismo com as mudanças anunciadas por Trump, tampouco subestimam a capacidade de seu lobby em Washington e as chances de negociar detalhes das novas regras. Alan Tracy, presidente da Associação Nacional do Trigo, insistiu que “este é um processo político, e isso significa que haverá passos para frente e para trás”. “Nossa organização apoia medidas que acabem com o embargo. Cuba é uma nação importadora de trigo”, afirmou depois do discurso de Trump em Miami. Especialistas como Rosson dizem que é preciso haver cautela para interpretar a política do presidente em relação a Cuba. “Temos que ver em que consistem especificamente as novas regras. Até agora existe apenas uma direção geral, mas, enquanto o Departamento de Estado não indicar as empresas com as quais se pode fazer negócios, realmente é difícil especular sobre quem sofrerá o impacto das regras em sua capacidade para fazer negócios com a ilha”, avalia o professor. As medidas de Trump entrarão em vigor aproximadamente em três meses, depois de grande discussão sobre os detalhes legais das novas regras. Essas normas, entretanto, serão negociadas a portas fechadas, longe dos olhos do público e provavelmente muito longe também da retórica grandiloquente utilizada por Trump em Miami. Só quando elas tomarem sua feição definitiva será possível saber se haverá mais ou menos ganhos para os produtores norte-americanos.

CUBA É “UM INEXPLORADO MERCADO MULTIBILIONÁRIO PARA OS FAZENDEIROS DO TEXAS”, DIZ O GOVERNADOR GREG ABBOTT. A ASSOCIAÇÃO NACIONAL DO TRIGO DOS EUA “APOIA MEDIDAS QUE ACABEM COM O EMBARGO”


Opinião | Justiça

Q

uase sempre, o primeiro contato que se tem com o bem intangível chamado “Justiça” é com o seu contrário. Sente-se o sabor de fel de uma injustiça. É comum ouvir “isto não é justo!” em inúmeras ocasiões. Aparentemente, todo ser humano tem uma concepção própria e intuitiva do que seja o justo e, por consequência, do que seja o injusto. Ocorre que esse bem da vida foi entregue como profissão e carreira a um grupo crescente de operadores que estudaram cinco anos para alcançar o Bacharelado em Direito e depois passam a vida a exercitar o mister de concretizar a justiça para os seus semelhantes. O Brasil possui, sozinho, mais Faculdades de Direito do que a soma das existentes no restante do planeta. Ou seja: temos mais escolas de Direito

do que o resultado aritmético de adição de todas as demais. Mais de um milhão de advogados estão a exercer o múnus da representação da parte junto ao Poder Judiciário. O advogado é o único a revestir a capacidade postulatória. Em nosso sistema, não há possibilidade do próprio lesado comparecer perante o juiz. Ele só pode fazê-lo acompanhado de um bacharel credenciado pela OAB para funcionar perante o Foro. A formação jurídica é, com raríssimas exceções, ultrapassada. Baseia-se num modelo que já chegou antigo ao Brasil, quando o Imperador Pedro I quis formar uma burocracia genuína, que não se abeberasse na fonte coimbrã. Mas o único modelo que ele conhecia de escola de preparo de bacharéis para a lida era aquele que se praticava em Coimbra. Foi assim que, em 1827, ele transplantou o figurino coimbrão para o Largo de São Francisco e para Olinda, as duas primeiras Faculdades de Direito do Brasil. O padrão de Coimbra fora inspirado em Bolonha, considerada uma das mais antigas Universidades do mundo. E já possuía um milênio de experiência quando veio para o Brasil.

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Como fazer justiça Poucas foram as mudanças estruturais implementadas desde então. Só existiu o milagre da multiplicação das unidades encarregadas de transmitir conhecimento jurídico ao alunado. Só que o tempo passou. Não é possível continuar a atulhar os Tribunais com demandas repetitivas, algumas inconsequentes e boa parte delas suscetível de merecer solução negociada. Por isso é que fazer justiça não significa decorar todo o cipoal normativo em vigor. Nem dominar a doutrina ou conhecer a jurisprudência. O bom profissional do Direito precisa saber resolver problemas complexos. Atuar com empatia, discernimento, delicadeza e grande dose de compreensão da alma humana, para que as questões solúveis sejam de imediato resolvidas. E cujo poder de persuasão obtenha o compromisso dos litigantes de aceitarem mediação, negociação, transação e múltiplas outras maneiras de composição consensual de conflitos.

O processo, que já foi considerado a mais civilizada dentre as formas de resolução de conflitos, é hoje revisitado. Tem duração ilimitada, é oneroso e não soluciona a controvérsia. Quase sempre desatende a integral pretensão da parte vencedora e frustra a parte vencida. Fazer justiça é muito mais do que entrar em juízo. É criar um clima favorável a que as pessoas assumam seu protagonismo e deixem de ser tuteladas pelo Estado-juiz, que embora chame o postulante de “sujeito” processual, na verdade se subordina a uma sistemática reducionista. Quem está em juízo é objeto da vontade do Estado-juiz, não tem vontade própria para direcionar a trajetória da lide. A esperança dos combatentes rumo a uma Justiça mais efetiva e eficiente é a de que os novos advogados se empenhem numa formação transdisciplinar, apta a mostrar que os verdadeiros talentos longe estão de memorizar textos legais, doutrinários ou jurisprudenciais. Dizem mais com o aspecto socioemocional, até hoje relegado a uma subalternidade que necessita de urgente revisita.

José Renato Nalini - Desembargador aposentado, ex-presidente do TJ-SP e do extinto Tribunal de Alçada Criminal de São Paulo Agosto 65


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Negócios | Penitenciárias xxxxx

Lucros em cadeia

As prisões privadas reservadas a imigrantes arrecadam como nunca. Ainda que as detenções na fronteira tenham caído, o governo Trump projeta aumentar drasticamente o número de encarcerados

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66 | AméricaEconomia

Por Antonieta Cádiz, de Houston

onald Trump queria que sua posse fosse tão extraordinária quanto extravagante, fazendo com que o orçamento dos diversos eventos se aproximasse dos US$ 200 milhões (R$ 630 milhões). Para a ocasião, as empresas de presídios privados Geo Group e CoreCivic (antiga Corrections Corporation of America) doaram US$ 250 mil (R$ 790 mil) cada uma – e o fizeram com gosto. Poucas empresas estão se beneficiando tanto com o triunfo do magnata quanto elas. A indústria de prisões privadas para imigrantes nos Estados Unidos, dominada pelo monopólio da Geo Group e CoreCivic, está em seu melhor momento, e Estados como o Texas oferecem terreno fértil para o seu crescimento. Com 11 centros em funcionamento e outro em construção na cidade de Conroe, o Estado da bandeira da estrela solitária duplicou o número de prisões para imigrantes, em comparação com Estados que também fazem fronteira com o México, como Califórnia e Arizona. A cadeia da cidade de Dilley possui características peculiares: tem capacidade para 2.400 pessoas e foi projetada para receber famílias com crianças pequenas.

O Texas oferece não apenas a infraestrutura, mas também se destaca por uma forte política anti-imigratória e a favor da detenção e deportação. Em maio, o governador Greg Abbott promulgou a lei SB4, que ataca as chamadas “cidades-santuário” – localidades em que policiais e funcionários públicos protegem imigrantes indocumentados. A nova legislação permite que os oficiais questionem o status migratório de qualquer pessoa detida, além de impor sanções a dirigentes municipais ou membros de parlamentos locais que não queiram cooperar com as autoridades de imigração. A lei entrará em vigor em setembro. Atualmente, o Serviço de Imigração e Aduana (ICE, na sigla em inglês) tem capacidade para abrigar mais de 40 mil imigrantes indocumentados em centros de detenção. Ali ficam desde requerentes de asilo político a pessoas aguardando deportação e imigrantes sem os papéis exigidos pelas autoridades, tenham ou não antecedentes criminais. De acordo com os números do Departamento de Segurança Nacional, no ano fiscal de 2016 foram presas pou-


co mais de 530 mil pessoas e deportadas quase 451 mil. A Patrulha de Fronteira prendeu 416 mil pessoas, enquanto o ICE apreendeu 114 mil indocumentados já dentro do país. O governo paga entre US$ 80 e US$ 120 (de R$ 252 a R$ 378) por dia para manter um preso nos centros de detenção. Um rendimento estável que vem alimentando a indústria de prisões privadas nos últimos 20 anos e que agora está no apogeu. O governo Trump promete encher os cofres da Geo Group e da CoreCivic como nunca antes. Um mercado favorável Em agosto de 2016, as ações das duas empresas atingiram seu ponto mais baixo, logo após o então presidente Barack Obama acenar com o fim da política de detenção de imigrantes em prisões privadas. Porém, em fevereiro deste ano, quando ficou claro que Trump manteria suas promessas de campanha sobre o controle da imigração, as ações voltaram a subir às nuvens – e lá se mantêm. Em comparação com novembro de 2016, as da CoreCivic subiram 140%, enquanto a alta da GeoGroup chegou a 98%. De acordo com dados do governo, em novembro do ano passado, 65% do total de imigrantes detidos se concentravam em centros privados administrados pelas duas empresas. Ambas foram procuradas pela reportagem de AméricaEconomia para falar do crescimento da indústria dos presídios privados, mas não responderam. Em fevereiro deste ano, a Geo Group iniciou a construção de um novo centro de detenção, agora no estado da Geórgia, com um custo de US$ 116 milhões (R$ 365,4 milhões) e um contrato

Terra das oportunidades

População de imigrantes indocumentados nos EUA (em milhões) Fonte: Pew Research Center

12,2

11,5

11,1 10,1

11,3

9,4 8,6

11,1 11,3* 11,0

5,7 3,5

1990

*Não há diferença estatisticamente significativa entre as estimativas de 2015 e as estimativas preliminares de 2016

1995

2000

2007

2009

2015 2016

de cinco anos com o governo, de acordo com informações publicadas pelo The Atlanta Journal Constitution. A capacidade é de 780 vagas. “Num negócio destinado a encarcerar, há um incentivo enorme para continuar prendendo pessoas, mesmo que não seja necessário”, diz Michelle Brané, diretora de direitos dos imigrantes e do programa de justiça da Women’s Refugee Comission, ONG que trabalha com mulheres e crianças refugiadas. “Vemos uma grande confluência entre os interesses dessas empresas e o governo atual. Não há dúvida de que é uma indústria muito lucrativa, agora mais do que nunca”. O crescimento das prisões privadas para imigrantes nos Estados Unidos começou em 1980, quando a Corrections Corporation of America (atual CoreCivic) assinou seu primeiro contrato com o Serviço de Imigração e Cidadania (USCIS, na sigla em inglês). Foi a primeira vez que o governo cedeu a administração do sistema de

Agosto | 67


Negócios

detenções – o que coincidiu com uma alta significativa nos índices gerais de encarceramento no país, fruto de leis que endureceram as sentenças criminais a partir dessa época. De acordo com dados do The Hamilton Project, do Instituto Brookings, em 1990 havia uma superpopulação nas prisões estaduais: o número de detentos era 15% maior do que o de vagas projetadas. A lei de imigração de 1996 foi outro marco importante, porque impôs pela primeira vez a prisão de imigrantes sem documentos e com antecedentes criminais. “O sistema de detenção e imigração mudou drasticamente nesse período, quando o Congresso decidiu que era bom haver mecanismos de controle de imigração muito mais fortes em relação aos indocumentados, especialmente contra pessoas com antecedentes criminais”, considera Muzaffar Chishti, diretor do escritório do Migration Policy Institute em Nova York. “Isso permitiu que os governos estaduais se envolvessem muito mais no processo. Também tirou dos juízes o poder de abrandar a situação de pessoas sem papéis, levando em conta as circunstâncias de cada caso”.

Onde eles estão

As 20 áreas metropolitanas com maior número de indocumentados* Fonte: Pew Research Center

Seattle Boston Nova York San Francisco

Denver

San José

Las Vegas

Los Angeles

Riverside

San Diego

Phoenix

Filadélfia

Chicago

Washington, D.C.

Dallas-Ft. Worth

Atlanta Orlando

Austin Houston

Miami 1 milhão

*Estimativas do Pew Research Center baseadas na Pesquisa da Comunidade Americana (American Community Survey) de 2014

68 | AméricaEconomia

250.000 100.000

Os atentados contra as Torres Gêmeas, em setembro de 2001, assinalaram uma grande mudança das políticas de segurança dos Estados Unidos, incluindo os controles migratórios. Em 2005, sob o governo de George W. Bush, foi encerrada a chamada modalidade catch and release, ou seja, a prisão de pessoas sem documentos que logo eram soltas se não tinham histórico criminal. O governo passou a expandir sua capacidade de albergar os indocumentados à espera das audiências de imigração. Na época eram 18 mil vagas disponíveis (contra, recorde-se, as 40 mil atuais). Em 2008, o governo deu início ao programa Comunidades Seguras, que utiliza biometria para identificar pessoas que tenham questões pendentes com a imigração. A prática multiplicou os casos de detenção. A retenção dos imigrantes tem enfrentado sérios obstáculos judiciais no país. Uma das fontes mais importantes de questionamento vem de uma sentença dada em 2016 pela juíza Dolly Gee, determinando que menores de idade não podem permanecer encarcerados por mais de 20 dias, já que sua detenção viola o acordo obtido no caso Flores vs. Meese – pelo acordo, de 1997, crianças e adolescentes detidos pela imigração devem permanecer em lugares que garantam sua saúde e segurança. É de olho em questões como essa que Estados como o Texas têm assumido protagonismo para adaptar suas políticas locais e manter os Estabelecimentos. A agência de educação do estado tentou fornecer licenças de cuidado infantil aos centros de detenção, medida que teve forte resistência de organizações de direitos civis. Neste ano, a juíza Karin Grump, do condado texano de Travis, promulgou uma sentença contra o estado. O Senado do Texas, porém, aprovou um projeto de lei que permite a entrega das licenças de cuidado infantil aos centros de detenção – dessa forma, as famílias de imigrantes podem ser encarceradas por períodos longos. A proposta ainda precisa passar pela Câmara de Representantes estadual.


Mais latinos

Mãos privadas

Fonte: Pew Research Center

Fonte: Pew Research Center

População em prisões para imigrantes

36.000 34.500 33.000 31.500 30.000 28.500 27.000 25.500 24.000 22.500 21.000 19.500 18.000 16.500 15.000

O governo paga entre

Aumenta a privatização dos cárceres % de privatização 70% 68% 66% 64% 62% 60% 58% 56% 54% 52% 51% 50% 49% 48% 46% 44% 42% 40% 38% 36% 34% 32% 30%

62%

2002 2004 2006 2008 2010 2012 2014 2016

2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

A nova prisão de Conroe – da Geo Group – também representa um marco, por ser a primeira sob o governo Trump. O contrato prevê a construção de um centro com mil vagas, a um custo de US$ 110 milhões (R$ 346,5 milhões). A empresa espera finalizar a obra em 2018 e obter lucros de US$ 44 milhões (R$ 138,6 milhões) por ano.

De acordo com o Center for Responsible Politics – que monitora o dinheiro na política norte-americana e mantém o site www.opensecrets.org –, a Geo Group investiu mais de US$ 1 milhão (R$ 3,15 milhões) em lobby em 2016. A CoreCivic não fez por menos, aplicando US$ 1,09 (R$ 3,43 milhões). Ainda que as empresas tenham várias vezes negado que procurem influir na política migratória, em seu relatório anual de 2014 a CoreCivic advertia sobre os riscos de flexibilização na área. “A demanda de nossos estabelecimentos e serviços pode ver-se afetada negativamente pelo afrouxamento dos esforços de controle, inclinação pela indulgência com as normas de condenação ou liberdade condicional e pela despenalização de certas atividades atualmente proibidas pelas leis penais”, diz o texto. “Por exemplo, qualquer mudança com relação aos entorpecentes ou substâncias controladas ou à imigração ilegal pode afetar o número de pessoas detidas e sentenciadas, o que pode reduzir a demanda por instalações penitenciárias para abrigá-las”.

Lobby em Washington Ao promulgar a SB4, o governador Abbott disse que a expectativa do governo estadual era de “aumentar a prisão de imigrantes com antecedentes criminais”. Mas a medida também é alvo de muitas resistências, especialmente nas áreas de fronteira. O xerife do condado de El Paso, Richard Wiles, e organizações de direitos civis como o Texas Civil Rights Project entraram com um processo contra a SB4 alegando violações a emendas constitucionais como a 14, que garante proteção igualitária. Outras localidades, como San Antonio, El Cenizo e o condado de Maverick, também acionaram o Estado. A cidade de Austin, por sua vez, ajuizou uma ação para barrar a entrada em vigor da lei.

US$ 80 e US$ 120 por preso ao dia. Um rendimento estável que levou ao apogeu a indústria da detenção privada

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Negócios

Para os críticos, o lobby das prisões privadas em

Washington influencia as políticas de segurança e faz crescer o número de detentos

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Para Mazaffar Chisthi, do Migration Policy Institute, “essa indústria é um negócio muito lucrativo”. “Depois dos ataques às Torres Gêmeas, o Congresso foi convencido da necessidade de um controle mais rígido sobre a imigração, e essa é uma visão compartilhada pelos dois partidos. A Geo Group e a CoreCivic fazem um forte lobby no Congresso e isso sem dúvida contribuiu para aumentar as detenções”, diz. No primeiro orçamento de seu governo – que soma US$ 4,1 trilhões (R$ 12,9 trilhões) –, Trump propôs US$ 2,7 bilhões (R$ 8,5 bilhões) para segurança nas fronteiras, uma alta de 7% em relação ao valor anterior. O documento também impõe obrigações de cooperação às comunidades, como reter os indocumentados em prisões locais até que os agentes da imigração assumam a sua custódia. Várias das cidades-santuário têm se negado a executar essas medidas. Quem não colaborar não terá acesso aos fundos concursáveis do governo.

O orçamento inclui R$ 2,7 bilhões (R$ 8,5 bilhões) destinados a expandir a capacidade de detenções a um nível sem precedentes, alcançando 51.379 vagas, 2.500 delas destinadas a famílias. O ICE receberia US$ 185,9 milhões (R$ 584,6 milhões) para contratar 850 novos oficiais de imigração, além de 150 investigadores e mais 805 cargos de pessoal administrativo e de apoio. Também devem ser contratados 125 advogados para representar o governo nas cortes de imigração. Em carta divulgada no início de maio, mais de 270 organizações de direitos civis se opuseram ao aumento dos gastos com imigração no orçamento. Queda inédita As prisões na fronteira diminuíram. De acordo com dados da Patrulha de Fronteira, o número de imigrantes tentando a travessia caiu de 1,6 milhão em 2000 para 408 mil em 2016, tendência de queda mantida nos primeiros meses de 2017. Em abril, foram pouco mais de 11 mil. Para o secretário de Segurança Nacional, John Kelly, trata-se de “uma queda sem precedentes”. Com esse decréscimo, o governo deverá procurar outra via para preencher as vagas nos centros de detenção: prender as pessoas sem documentos de permanência que já estão no país. Para Michelle Brané, da Women’s Refugee Comission, especialmente durante os dois mandatos de Obama (2009-2016), as condições de alimentação, saúde e prevenção de abusos sexuais nos centros de detenção melhoraram. “Agora Trump e os republicanos estão tratando de reduzir esses parâmetros ou mesmo eliminá-los. Isso nos preocupa muito, porque tivemos uma época com muitas ocorrências de morte entre imigrantes detidos”, afirma. Por sua parte, o governo garante que fará o possível para manter um tratamento humanitário e justo. Não é difícil prever que virá pela frente uma batalha aberta e de longo prazo na qual, por enquanto, a única vencedora é a indústria dos centros de detenção para imigrantes.



Entrevista | Indústria xxxxx farmacêutica

A marca Monsanto poderá desaparecer Em entrevista exclusiva a AméricaEconomia, o principal dirigente da multinacional na região fala sobre a anunciada megafusão com a gigante norte-americana de sementes, o crescimento de seu negócio e a iminente renegociação do Nafta

A

Por Samuel Silva, de São Paulo

cabo de subir ao quinto andar”, diz Eduardo Magallanes, referindo-se ao seu recente aniversário de 50 anos. O principal mandatário da Bayer na América Latina está estabelecido nos Estados Unidos pela segunda vez em sua vida profissional, na sequência de uma exitosa carreira multinacional que começou de baixo na indústria farmacêutica. “Venho de uma família de músicos”, conta. “Minha mãe era concertista, e meu pai, compositor e arranjador. Por não ter o mesmo dom, desde muito jovem eu soube que teria que buscar outro caminho”. AméricaEconomia – O que lhe fez falta na carreira até chegar a dirigir os negócios da Bayer na América Latina? Eduardo Magallanes – Ser representante médico (risos). Comecei na Janssen, divisão farmacêutica da Johnson & Johnson. Fiquei sete anos ali e depois 15 anos na Bristol Myers Squibb. Então, dois anos com a Abby e agora dois anos na Bayer. AE – A área farmacêutica da Bayer na América Latina faturou mais de US$ 1,165 bilhão

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(cerca de R$ 3,660 bilhões) no ano passado, e suas vendas cresceram mais de dois dígitos pelo quinto ano consecutivo. Quais são os lucros? EM – Ficam próximos de 50%. Precisamos de altos retornos porque a indústria farmacêutica é de alto risco e tem que investir uma grande porcentagem dos lucros no desenvolvimento de novos medicamentos, que às vezes demoram 15 anos até chegar ao mercado. AE – A grande notícia é a anunciada fusão com a gigante de sementes Monsanto, uma operação de US$ 66 bilhões (cerca de R$ 207,2 bilhões) que transformará a Bayer numa empresa dedicada à agricultura em 50% e aos medicamentos em 50%. EM – Bayer e Monsanto se complementam muito bem. AE – Mas há uma questão de imagem que a Bayer deve enfrentar. A Monsanto produz sementes geneticamente modificadas, o que lhe trouxe má reputação. Agora cabe à Bayer lidar com essa má reputação.


EM – É o que você diz, e assim eu escuto. Acredito que na vida não há realidades, mas percepções e relatos. Trata-se de duas companhias que têm muita clareza sobre qual é a sua missão. Na agricultura, em sementes, é poder alimentar mais de 7 bilhões de habitantes do planeta. É um compromisso muito sério. Não cabe a mim falar de reputação. AE – Mas a Bayer vai comprar a Monsanto... EM – O que posso dizer é que a Bayer tem 150 anos, e com esse legado saberá muito bem como abraçar essa nova companhia e torná-la parte de nossa cultura. De fato, não se sabe que nome terá essa divisão, o que se sabe é que estará dentro da Bayer. Será uma só companhia. AE – Isso significa que o nome Monsanto pode desaparecer? EM – Eu não poderia comentar sobre isso, mas creio que é difícil que convivam dois nomes na visão do cliente. Posso sim dizer que o projeto é tão ambicioso, tão grande, que terá uma gestão muito particular dentro da Bayer – e com muita responsabilidade. Pensamos não em mudar uma imagem por melhor ou pior que seja, mas pensamos sim no agricultor, na família que precisa se alimentar. AE – A Bayer fabrica medicamentos na região? EM – Sim, sobretudo no Brasil e no México. Também temos plantas na Argentina, em El Salvador – para a América Central – e na Venezuela, onde seguimos atuando.

Eduardo Magallanes, Vice-presidente da Bayer Pharmaceuticals América Latina

DIVULGAÇÃO

AE – Ou seja, os medicamentos da Bayer são os únicos que se encontram nas farmácias da Venezuela? EM – Permanecermos ali é parte de nosso compromisso com a população.

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Entrevista

EM – Não sou uma pessoa habilitada em matéria macroeconômica, mas creio que modificar o Nafta seria um grande transtorno para toda a região em todos os setores. Isso traria um efeito dominó, e não apenas do ponto de vista da Bayer, mas de todas as indústrias. AE – A imposição de tarifas em substituição ao livre comércio... EM – Não é só isso. Também mudariam a política de defender uma patente e a pesquisa científica com regras comuns de propriedade intelectual. O Nafta elevou as exigências para que se possa fazer parte da economia norte-americana. Isso seria um desafio para qualquer indústria da região.

AE – Nas fábricas desses países a produção é para os mercados locais ou para exportação aos outros países da região? EM – Essas plantas fabricam para o mercado local e também para toda a região. Mas também há muitos produtos que vêm da Europa.

“Trata-se de duas companhias que têm muita clareza sobre qual é a sua missão. Não cabe a mim falar de reputação. A Bayer tem

150

anos, e com esse legado saberá muito bem como abraçar essa nova companhia e torná-la parte de nossa cultura” 74 | AméricaEconomia

AE – A fábrica do México exporta para os Estados Unidos? EM – Na verdade, a operação da Bayer nos Estados Unidos é um pouco sui generis no portfólio de produtos. Temos lá sociedades estratégicas com a Johnson & Johnson, por exemplo. O anticoagulante Xarelto é feito pela Janssen, filial da Johnson & Johnson. E também não temos no país a linha de pílulas anticoncepcionais existente em outros países da América Latina, mas em compensação temos contraceptivos de longa duração. O mercado norte-americano é abastecido com sua própria produção e com a da Europa, não com a da América Latina. AE – Ou seja, a renegociação do Nafta (Tratado Norte-Americano de Livre Comércio) não afetará a Bayer – ou vai afetá-la minimamente, correto?

AE – O senhor acredita que seria ruim para os Estados Unidos renegociar o Nafta? EM – Creio que ninguém se beneficiaria com o rompimento de algo que tem nos levado a unir países e comunidades. Queremos construir vínculos e pontes. AE – Nesse caso, não teria sido também um erro de Trump retirar os Estados Unidos do Acordo Transpacífico de Cooperação Econômica (TPP), que ampliava os padrões norte-americanos de patentes e propriedade intelectual para o Círculo do Pacífico? EM – O TPP ainda não havia dado frutos como o Nafta, e por isso era mais fácil de ser desarmado. AE – Voltando ao tema da fusão com a Monsanto, não faz muito tempo o CEO da Bayer, Werner Baumann, ao anunciar os resultados globais da empresa, reconheceu que é um desafio assumir a imagem da Monsanto... EM – Sim, é. Mas é preciso recordar algo: se é Bayer... AE – É bom? EM – Então, ficar com isso é suficiente.



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Entrevista | Inovação xxxxx

MINISTÉRIO DE ECONOMIA DO CHILE

Os empresários não podem vir de apenas um segmento da população Em junho, o Chile deu um passo importante ao se tornar o primeiro país da América Latina associado à iniciativa europeia de inovação Eureka. Por que um país sem história de inovação e segregador ao escolher seus talentos se juntará aos grandes da área? O ministro chileno explica as razões e projeta uma mudança de paradigma no ecossistema empreendedor nacional Por Gwendolyn Ledger, de Santiago do Chile

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méricaEconomia – O que é a Eureka e por que é relevante a incorporação chilena? Luis Felipe Céspedes – É a rede de pesquisa, desenvolvimento e inovação (PDI) mais importante do mundo. É formada por 40 países da Europa, mais três países associados: Canadá, África do Sul e Coreia do Sul. O Chile é o primeiro país da América Latina convidado a ser membro associado. A rede foi criada em 1985 e em 30 anos foram investidos cerca de € 36 bilhões (cerca de R$ 132,1 bilhões) em desenvolvimento e pesquisa em mais de 11.300 pequenas e médias empresas, Luis Felipe Céspedes, ministro da Economia do Chile 76 | AméricaEconomia


3.800 universidades, 3.900 centros de pesquisa e 7.300 grandes empresas. É um motor de especialização inteligente da economia europeia. AE – Como vai funcionar essa associação? LFC – Teremos desafios conjuntos e faremos chamadas especiais para que empresas chilenas se juntem a empresas e centros de pesquisa da Europa. Isso significa, por exemplo, mais recursos para o desenvolvimento de projetos, até aproximadamente US$ 90 mil (cerca de R$ 280 mil). As micro e pequenas empresas poderão contar com um cofinanciamento de até 70% do custo total do projeto. Para empresas médias o cofinanciamento será de até 60% do total e, para as grandes empresas, de até 50% do total. Isso se casa com os desafios que temos no país. Estamos numa média de PIB de US$ 23 mil per capita (cerca de R$ 72,4 mil), e inovar é o passo seguinte para as nações que chegaram a esse umbral. Tudo isso está em sintonia com o que tem sido nossa agenda como governo em matéria de inovação e também para enfrentar os desafios de crescimento e produtividade do país. AE – E como se escolheu o Chile? LFC – Em maio de 2016, a presidente Michelle Bachelet assinou em Estocolmo um acordo para lançar a primeira convocatória piloto, chamada GlobalStar, para ingressar na rede. Isso permitiu que empresas chilenas e de seis países da Eureka participassem em partes iguais nos fundos disponíveis de apoio para PDI. Em setembro se deu início a essa chamada com a primeira etapa de perfis de projetos. Em dezembro, começou a fase de candidaturas de projetos e protótipos conjuntos. No final de janeiro deste ano foram encerradas as candidaturas, com um total de 25 projetos. Nossa entrada é também um reconhecimento do trabalho que temos feito como país – e reitero como país, porque essa é uma construção que não foi feita em apenas um período. Ao longo dos anos tem sido feito um trabalho para atingir o que é nossa institucionalidade por meio da Corporação de Fomento da Produção (Corfo), que permitiu a implementação desses programas. O Chile enfrenta hoje exata-

mente os desafios de um país que avançou, ou seja, sofisticar-se produtivamente e especializar-se de forma inteligente em setores-chave da economia, que são precisamente os objetivos do Eureka. AE – Independentemente da iniciativa da Start-up Chile (aceleradora de negócios com foco em inovação criada pelo governo em 2010), que tem sido bem avaliada, o país segue sendo reconhecido por suas matérias-primas, e não por PDI. LFC – Hoje o Chile ocupa a 16ª posição num ranking de 132 países como melhor ecossistema empreendedor, e somos o número 1 na América Latina. Sem dúvida, nosso desafio é que as empresas vejam a inovação como uma fonte de vantagem competitiva e que a usem como mecanismo para ganhar participação de mercado, para internacionalizar-se, para crescer, gerar novos projetos e assim engatilhar novos investimentos. Como governo temos gerado os instrumentos que permitem às empresas, em primeiro lugar, dar visibilidade à importância da inovação e, em segundo lugar, ter os instrumentos que as permita desenvolver seus planos de inovação. De outro lado, os recursos naturais não necessariamente são uma maldição Temos que utilizá-los como uma plataforma para a inovação. Esse é o conceito que estamos aplicando.

A rede Eureka foi criada em 1985 e, em 30 anos, foram investidos cerca de

€ 36 bilhões em desenvolvimento e pesquisa

AE – Quais são os passos nesse caminho? LFC – Vou dar dois exemplos concretos: energia solar e mineração. No primeiro, temos a mais alta radiação solar do planeta. Isso significa que as energias renováveis não convencionais estão entrando no mercado a preços competitivos, o que nos dá uma forte vantagem do ponto de vista do investimento, pois temos uma oportunidade tecnológica. Podemos desenvolver tecnologia específica para as condições de alta radiação solar. E podemos aproveitar nossas reservas de lítio, que permitem armazenar energia de maneira muito competitiva, desenvolvendo painéis fotovoltaicos para alta radiação melhores que os existentes. Segundo, o “cobre verde”. Usando a tecnologia solar eficiente que o lítio e a alta radiação permitem, Agosto | 77


podemos pensar também em motores a hidrogênio, uma tecnologia que está avançando de forma importante no mundo. Isso significa que podemos nos projetar como país que produz, digamos assim, o cobre mais “verde” do planeta. Então podemos avançar na sofisticação de nossa matriz produtiva sem renunciar a outros setores nos quais temos grandes fortalezas, como a mineração e a energia solar, otimizando-as como plataformas para a inovação. Esses elementos, que temos potencializado, vão nos permitir começar precisamente um processo de diversificação de nossa matriz produtiva. Esses programas que estamos implementando são consistentes com o que a Eureka faz. Também acreditamos que, em termos de aproveitamento de talentos, temos muito o que avançar. Aqui é muito importante pensar que a inovação requer colaboração e diversidade. AE – Diversidade em que sentido? LFC – Um país no qual os empresários provêm somente de um segmento da população não é um país que aproveita todo o talento e potencial que tem para gerar uma nova economia sobre a base da inovação. Se olharmos as 20 principais empresas do mundo, cinco delas não existiam há 25 anos. Temos que ser capazes de gerar também empreendedores que se transformem em grandes empresários, com ideias inovadoras e novos modelos de negócios.

“Temos criado projetos públicos que geram investimento

privado na inovação, mas também temos o setor privado investindo recursos” 78 | AméricaEconomia

AE – A impressão é que, no Chile, desenvolvimento e inovação são coisas feitas pelo Estado com as universidades. Não vemos as empresas. LFC – Cremos que o ótimo é uma cooperação público-privada-academia, e temos nos estruturado dessa forma. Temos empresas privadas que estão participando desses desafios junto aos centros de pesquisa e às universidades, tanto nacionais quanto internacionais. Mas também precisamos democratizar o empreendimento em inovação. Precisamos que uma boa ideia de negócios possa se desenvolver, independentemente da origem do empreendedor e da região de onde vem. Isso requer gerar um ecossistema para o empreendimento inovador.

MINISTÉRIO DE ECONOMIA DO CHILE

Entrevista

“Cinco das 20 principais empresas do mundo não existiam há 25 anos”

AE – E que as empresas possam superar o chamado “vale da morte”. LFC – Temos atacado isso por meio de nossa política de fundos destinados à etapa inicial para completar a cadeia de financiamento, impulsionando a criação de uma base de fundos que permita canalizar recursos para essas empresas emergentes. Além disso, precisamos de mercados competitivos, senão qual é o incentivo para inovar? Temos que construir uma institucionalidade que assegure os investimentos corretos, e que as empresas possam competir sobre a base da inovação, gerando novos e melhores produtos para os consumidores. Dessa forma podemos provocar produtividade e crescimento. AE – Mas os fundos seguem sendo públicos? LFC – E também privados. Temos criado projetos públicos que geram investimento privado na inovação, mas também temos o setor privado investindo recursos. Isso é fundamental, uma vez que é o que por fim demonstra efetivamente se temos ou não inovação. Há um caminho a percorrer aí, porque hoje desenvolvimento e inovação representam 0,4% do PIB, e temos que mudar isso drasticamente. Também temos o desafio de gerar inovação a partir do ponto de vista da ciência, que tem um olhar mais de longo prazo. Temos que ser capazes de nos preparar para responder perguntas que vão existir em dez, 20 ou 30 anos e que não podemos prever hoje quais serão. Para isso é necessário fortalecer a ciência, o que temos que fazer por meio da criação de um Ministério de Ciência e Tecnologia.



INTRODUÇÃO – AS 500 MAIORES EMPRESAS DA AMÉRICA LATINA

PRIMAVERA

SETORIAL Por Catherine Lacourt e Andrés Almeida, AméricaEconomia Intelligence

80 | AméricaEconomia


As 500 maiores empresas da América Latina servem como barômetro da economia da região e ajudam a compreender como o cenário corporativo evolui em seus diferentes setores. Esse panorama está cada vez mais diversificado, e um crescimento importante pode ser identificado nos ramos que apostam na tecnologia e no conhecimento

P

ela primeira vez na história deste ranking, uma empresa de fora do ramo petrolífero sobe ao pódio: a brasileira JBS destronou do terceiro lugar a Pemex (Petróleos Mexicanos), inaugurando uma tendência que provavelmente se consolidará cada vez mais: que as 500 saiam do tom dominante dos setores próprios da primeira metade do século passado e comecem a apresentar um leque mais variado de áreas que utilizam de forma intensiva a tecnologia e o conhecimento – num reflexo dos processos dominantes a partir da segunda metade do século 20 e deste 21. Também é lamentavelmente representativo que a JBS conquiste a terceira posição enquanto vive uma profunda crise e em meio ao envolvimento em graves denúncias de corrupção e suborno que respingam em centenas de políticos brasileiros – a mais importante delas envolveu diretamente um dos donos da empresa, Joesley Batista, e o presidente Michel Temer, como mostra a gravação da conversa entre eles divulgada em maio. Mesmo com todas as ressalvas, do ponto de vista estrito da diversidade setorial da América Latina, o caso da JBS mostra uma tendência positiva, pois a empresa se transformou na maior produtora mundial de carne, atestando assim o auge dessa indústria na região. Há dez anos, no ranking de 2007, a JBS ocupava o 173º lugar entre as 500 maiores, enquanto que a empresa do ramo de alimentos na melhor colocação era a Bimbo, figurando apenas em 51º lugar. Hoje, enquanto a companhia brasileira está na terceira posição geral, outras três empresas do setor fazem parte do seleto clube das 50 primeiras. Dado ainda mais relevante é que o setor de alimentos é, de longe, o que mais cresceu entre os rankings de

As 500 na história Em US$ milhões

Fonte: AméricaEconomia Intelligence

Ano

Vendas

Variação

Venda mínima

1991

324.069,8

3,9%

196,0

1992

375.102,7

15,7%

166,5

1993

402.867,2

7,4%

162,6

1994

512.087,0

27,1%

193,5

1995

544.318,2

6,3%

215,5

1996

553.580,3

1,7%

267,2

1997

645.180,0

16,5%

350,4

1998

629.847,0

-2,4%

316,0

1999

624.527,4

-0,8%

278,5

2000

881.208,1

41,1%

357,7

2001

855.427,7

-2,9%

331,7

2002

831.571,6

-2,8%

324,9

2003

938.208,0

12,8%

362,0

2004

1.122.496,6

19,6%

464,3

2005

1.364.398,2

21,6%

526,2

2006

1.581.618,0

15,9%

570,3

2007

1.955.734,7

23,7%

821,8

2008

1.882.521,8

-3,7%

719,0

2009

2.004.608,2

6,5%

901,6

2010

2.338.493,4

16,7%

1.052,9

2011

2.457.750,9

5,1%

1.109,5

2012

2.637.714,0

7,3%

1.211,6

2013

2.599.177,6

-1,5%

1.256,1

2014

2.480.807,9

-4,6%

1.250,3

2015

2.028.778,8

-18,2%

947,4

2016

2.026.309,0

-0,1%

990,7

Agosto | 81


INTRODUÇÃO – AS 500 MAIORES EMPRESAS DA AMÉRICA LATINA

21

setores selecionados por sua importância tanto no ranking de 2007 como no de 2017, é possível observar que os maiores crescimentos se encontram nas áreas mais intensivas em tecnologia e conhecimento. À frente, estão Alimentos e Serviços de Saúde 82 | AméricaEconomia

Estratégia de crescimento

2017

Quantidade de empresas presentes nos rankings de 2007 e 2017 por setor

2007

Fonte: AméricaEconomia Intelligence

80

Varejo Energia Elétrica

46 39 32 34 36 33 35 29

Automobilístico/ Aeroespacial Mineração Petróleo/Gás Alimentos

24 26

Telecomunicações Outros

14

Siderurgia/ Metalurgia Bebidas/licores Multissetor Manufatura Transporte/ Logística Serviços de Saúde

4

Química/ Farmácia Celulose/Papel Construção

Cimento Petroquímica Mídia

1

43

26

8

Agroindústria

Software/TI

53

72

22 22

36

21 19 18 28 16 19 16 15 13 11 17 9 13 9 10 7 6 8 6 13 4 7

123RF

De um conjunto de

2007 e de 2017 – 218,6%, considerando as vendas médias por empresa do setor (o total de crescimento médio foi de 27,7%). Assim, enquanto em 2007 a rubrica Alimentos representava 2,4% do total de vendas das 500, em 2016 representa 7,1% – alta comparável somente com a de Varejo, que passou de 10,3% para 14,7%. Embora ainda seja pequeno por enquanto, o setor de Serviços de Saúde também demonstra um crescimento promissor. Entre 2015 e 2016, as vendas desse ramo cresceram 38,3%, colocando 13 companhias entre as 500, com venda média anual de US$ 2,1 bilhões (R$ 6,62 bilhões) por empresa. No ranking de 2007, eram apenas quatro as representantes do setor, com venda média de US$ 811 milhões (R$ 2,55 bilhões). O que os setores de alimentação e serviços de saúde têm em comum? Eles correspondem a uma segunda leva de grandes indústrias latino-americanas que começam a ocupar ano a ano mais posições no ranking das 500, competindo de igual para igual com as indústrias que tradicionalmente dominam a economia do continente, como petróleo e gás, mineração, cimento, manufaturas e petroquímica. Compartilham também a característica de serem mais intensivas em tecnologia e conhecimento e mais sofisticadas no desenvolvimento de mercados e complexidade organizacional. De um conjunto de 21 setores selecionados por sua importância tanto no ranking de 2007 como no de 2017, é possível observar que os maiores crescimentos (a partir da venda média das empresas de cada setor) se encontram nas áreas mais intensivas em tecnologia e conhecimento. À frente, estão Alimentos (que requer uma complexa logística e desenvolvimento biotecnológico) e Serviços de Saúde, seguidos por Mídia, Química e Farmácia, Transporte e Logística, Software e Tecnologia da Informação (TI) e Varejo – todos com crescimento superior a 60% na década. A exceção é o setor de Celulose e Papel, cujo rápido crescimento talvez se deva mais ao boom que se produziu após a recente instalação de novas plantas em vários países da região que não haviam aproveitado essa oportunidade até o início da década analisada. No caso

de Software e TI, cabe destacar que no ranking de 2007 havia apenas uma empresa entre as 500 (a Intel na Costa Rica), enquanto hoje são sete. O setor de Telecomunicações é uma exceção entre os que têm utilização intensiva de tecnologia e conhecimento, registrando um crescimento de 47%. A explicação fica por conta especialmente dos aspectos contábeis e de registro: há dez anos as empresas de telecomunicações publicavam mais informação de suas subsidiárias,



INTRODUÇÃO – AS 500 MAIORES EMPRESAS DA AMÉRICA LATINA

As 500 por país

A diferença entre o número de empresas do Brasil e do México continua diminuindo lentamente Fonte: AméricaEconomia Intelligence

RK 2017 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15

PAÍS Brasil México Chile Argentina Colômbia Venezuela Peru Equador Chile/Brasil Panamá Brasil/Paraguai Uruguai Costa Rica Bolívia El Salvador

Total

NÚMERO DE EMPRESAS 2007

2008

2009

2010

2011

2012

2013

2014

2015

2016

211 134 55 36 31 7 15 3 2 2 3 1 500

212 126 60 35 28 7 21 3 2 2 3 1 500

226 119 55 33 30 6 19 3 2 2 3 1 1 500

223 117 65 32 26 3 22 3 2 1 2 3 1 500

215 110 73 30 28 3 30 2 2 1 2 3 1 500

210 120 71 23 30 3 32 3 1 2 1 2 1 1 500

201 118 66 43 26 3 31 3 1 1 2 2 1 2 500

203 119 65 44 24 3 30 3 1 2 1 2 2 1 500

195 131 64 40 28 2 28 3 1 2 1 2 2 1 500

190 129 68 41 31 2 28 4 1 2 1 2 1 500

razão pela qual havia maior duplicação de vendas e de quantidade de empresas no setor. Cabe assinalar que este ranking inclui as matrizes e as subsidiárias, sempre que cada unidade registre vendas suficientes para aparecer na listagem, e é possível, portanto, que haja vendas duplicadas. Neste ano, a linha de corte da empresa na posição 500 foi de US$ 990,7 milhões (R$ 3,12 bilhões). Outro caso a assinalar é o setor da Agroindústria, que concentra boa parte da inovação dentro das 500, mas que se manteve num crescimento dentro da média dos 21 setores selecionados. A razão para isso é que muitas empresas agroindustriais rumaram para a bioenergia ou o setor de alimentos, permanecendo no ramo fundamentalmente as empresas de fertilizantes e sementes. Quem perdeu peso Na comparação com 2007, os setores de Petróleo e Gás, Mineração, Cimento, Manufaturas e Petroquímica são os que tiveram crescimento mais lento, abaixo dos 30% na década analisada. 84 | AméricaEconomia

Sem dúvida elas permanecem como parte essencial das 500, dominando a relação com suas empresas extrativas, manufatureiras e de prestação de serviços massivos para a população ou para o conjunto das indústrias, embora tenham perdido algum peso – muito pouco, mas perderam. Na comparação bianual de vendas de 2015 e 2016, confirma-se a tendência, pois a listagem dos setores com mais de cinco empresas que mais crescem são Serviços de Saúde, com 38,3% de crescimento em relação à venda média por empresa, seguido por Bioenergia (22,3%) e Energia Elétrica (19,6%). Esta última, apesar de não se destacar na análise da década, seguramente o fará nos próximos dez anos, quando começarem a amadurecer as apostas associadas à produção de energias renováveis não convencionais, também intensivas em tecnologia e conhecimento. Recuperação dos lucros É presumível que o conjunto das 500 maiores empresas da América Latina tenha finalmente inter-


123RF

VENDAS TOTAIS (US$ MILHÕES) 2007

2008

2009

2010

2011

2012

2013

2014

825.018,2 645.721,6 158.345,4 107.736,8 58.597,4 109.557,5 29.091,7 9.444,4 2.756,5 2.933,0 5.594,2 938,0 1.955.734,7

746.786,7 588.245,5 164.322,2 117.493,5 59.484,0 147.586,6 32.300,0 13.182,6 3.273,9 2.725,9 6.180,8 940,0 1.882.521,8

956.790,2 580.695,4 152.323,9 105.376,7 65.998,8 85.001,7 29.782,7 10.525,2 3.253,4 3.295,8 6.624,3 4.000,0 940,0 2.004.608,2

1.162.356,3 600.552,6 211.358,9 113.654,2 74.797,4 101.218,6 40.320,3 12.057,7 3.423,2 3.450,5 3.851,9 7.051,9 4.400,0 2.338.493,4

1.165.978,6 598.752,7 253.394,4 124.793,6 97.268,4 132.027,2 57.315,6 3.091,3 4.191,6 3.652,1 4.733,4 7.450,2 5.102,0 2.457.750,9

1.171.167,5 724.353,5 264.954,7 110.826,3 113.769,3 133.967,5 68.925,4 19.069,5 9.722,2 4.521,2 3.797,9 5.342,6 3.096,1 4.200,0 2.637.714,0

1.126.034,2 713.031,8 253.707,3 154.538,4 101.894,8 125.446,3 66.149,3 20.159,9 11.906,0 4.984,8 3.800,4 5.725,8 5.739,8 6.059,0 2.599.177,6

1.085.673,6 676.428,2 245.789,5 148.880,6 90.218,1 112.273,7 61.936,2 19.924,0 12.093,5 5.029,0 3.291,0 4.701,9 5.597,5 8.971,1 2.480.807,9

rompido a queda no volume de vendas, iniciada no ranking de 2014 (que registrou a variação de vendas entre 2012 e 2013) e que se deteve na edição de 2017 (considerando as vendas de 2015 e 2016). Assim, as 500 classificadas de 2017 venderam praticamente o mesmo que o conjunto das integrantes do ranking de 2016, com uma variação mínima de -0,1%. Outra novidade importante é trazida pela recuperação dos lucros. Este ranking registra US$ 65,3 bilhões (R$ 205,7 bilhões), considerando 298 empresas que apresentam relatórios sobre dados, o que dá uma proporção de US$ 219 milhões (R$ 690 milhões) por empresa – cifra significativamente superior aos US$ 37,8 milhões (R$ 119 milhões) de perdas em média por empresa no ranking de 2016. Embora a edição anterior tenha sido marcada pelas grandes perdas das gigantes petrolíferas, o resultado ainda é bom quando elas são retiradas da equação do ranking de 2016, pois o resultado é de US$ 49,5 milhões (R$ 156 milhões) de lucros em média, menos de um quarto do obtido no exercício atual.

2015

2016

830.848,3 872.114,1 614.126,3 582.616,1 204.158,5 212.760,7 117.668,5 117.609,3 76.951,1 94.935,0 90.054,1 60.747,2 49.254,2 49.146,0 13.235,7 13.060,1 9.713,0 8.965,7 4.691,0 4.585,8 3.680,8 3.811,5 3.864,2 3.498,9 4.649,7 2.458,5 5.883,4 2.028.778,8 2.026.309,0

De qualquer maneira, os lucros das 500 estão muito distantes daqueles dos bons tempos. Há cinco anos, no ranking de 2012 (considerando os resultados de 2011), os lucros das 500 foram de US$ 421,4 bilhões (R$ 1,32 trilhão) – ou seja, mais de seis vezes os registrados nesta edição. Em relação aos países, considerando as médias de venda por empresa, destaca-se a Colômbia, cujas 31 empresas presentes no ranking aumentaram suas vendas em 19,9% em média. Também é interessante a recuperação brasileira, cujo crescimento alcança 7,8% em média por empresa. Do lado oposto está o México, cujas 126 decresceram em média 6%; o Equador, com quatro empresas e -9,3%; e a Venezuela, com o desastre da petrolífera PDVSA. A empresa despencou em 33%, passando de US$ 88,6 bilhões (R$ 279 bilhões) a US$ 59,3 bilhões (R$ 186,7 bilhões), conforme estimativas preliminares da Reuters e da Bloomberg, que consideram dados de produção de barris de petróleo da empresa durante 2016 e o preço médio real do petróleo para a empresa, a partir de dados da Transparência Venezuela.

Var. % Partic. % 16/15 2016 5,0 -5,1 4,2 -0,1 23,4 -32,5 -0,2 -1,3 -7,7 -2,2 3,6 -9,5 -47,1 -18,2

43,0 28,8 10,5 5,8 4,7 3,0 2,4 0,6 0,4 0,2 0,2 0,2 0,1 100,0

É presumível que o conjunto das

500

maiores empresas da América Latina tenha finalmente interrompido a queda no volume de vendas, iniciada no ranking de 2014 e que se deteve na edição de 2017, considerando as vendas de 2015 e 2016

Agosto | 85


500 AS

MAIORES EMPRESAS DA AMÉRICA LATINA

ÍNDICE ÍNDICE DE EMPRESAS ALIMENTOS AUTOMOTIVO BEBIDAS CONSTRUÇÃO E ENGENHARIA ENERGIA ELÉTRICA MANUFATURA MINERAÇÃO PETRÓLEO/GÁS SIDERURGIA TELECOMUNICAÇÕES

VAREJO RANKING DAS 500 AS 500 POR RESULTADOS AS 500 POR BALANÇOS AS 500 POR TIPO DE EMPRESA AS 500 POR PROPRIEDADE AS MAIORES DO BRASIL AS MAIORES DO MÉXICO AS MAIORES POR PAÍS AS ESTREANTES NO RANKING METODOLOGIA

112 114 136 138 140 141 142 143 144 147 148

123RF

TRANSPORTE AÉREO

88 90 92 94 96 98 100 102 104 106 108 110

86 | AméricaEconomia


FOTOS: DIVULGAÇÃO SAMSUNG

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V

alorizar a experiência pelo realismo absoluto e perfeição das cores é o que a Samsung oferece em sua nova categoria de televisores QLED TV. Ressaltando esses atributos, uma campanha 360° foi lançada na América Latina para ilustrar os diferenciais dos novos aparelhos que utilizam tecnologia de pontos quânticos e que representam um novo patamar de qualidade e inovação. A nova linha de televisores é sustentada em três pilares – Q Picture, Q Style e Q Smart – que proporcionam visualização imersiva em 100% do volume de cores, design elegante com conectividade inédita, além de fazer da TV um objeto de decoração que se integra perfeitamente a todos os ambientes. A linha fica completa com uma série de acessórios que valorizam

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Agosto | 87


AS MAIORES EMPRESAS DA AMÉRICA LATINA ÍNDICE EMPRESA

A

PAÍS

RK 2017

ACEITERA GENERAL DEHEZA ARG 176 ADM DO BRASIL BRA 141 AEROPUERTOS Y SERVICIOS AUXILIARES MÉX 313 AES GENER CHI 231 AGROCOMERCIAL AS CHI 216 AGROSUPER CHI 204 AJE GROUP PER 346 ALCOA BRA 440 ALESAT COMBUSTÍVEIS BRA 125 ALICORP PER 265 ALKOSTO COL 328 ALMACENES ÉXITO COL 15 ALPARGATAS BRA 413 ALPEK MÉX 105 ALSEA MÉX 289 ALTOS HORNOS DE MÉXICO MÉX 224 AMAGGI BRA 110 AMBEV BRA 25 AMÉRICA MÓVIL MÉX 5 AMÉRICA MÓVIL PERÚ – CLARO PER 331 AMERICAS MINING CORPORATION MÉX 71 AMIL BRA 73 AMPLA BRA 381 AMRESORTS MÉX 420 ANCAP URU 280 ANGLO AMERICAN CHI 156 ANTOFAGASTA PLC CHI 135 APERAM BRA 471 ARAUCO CHI 95 ARCA CONTINENTAL MÉX 103 ARCELORMITTAL MÉX 293 ARCOR ARG 222 ARCOS DORADOS ARG 177 ARTERIS - EX OHL BRASIL BRA 415 ASOC. DE COOP. ARGENTINAS ARG 258 AT&T MÉXICO MÉX 207 AURORA ALIMENTOS BRA 189 AUTOLIV MÉXICO MÉX 314 AUTORIDAD DEL CANAL DE PANAMÁ PAN 223 AVIANCA – TACA COL 113 AVON BRASIL BRA 424 AXION ENERGY ARGENTINA ARG 239

B

B2W - CIA. GLOBAL DO VAREJO BASF BRASIL BAVARIA BAYER BRASIL BELCORP BIO PAPPEL BIOSEV BODEGA AURRERA BRF FOODS BUNGE ALIMENTOS BUNGE ARGENTINA BUPA CHILE

BRA BRA COL BRA PER MÉX BRA MÉX BRA BRA ARG CHI

186 200 221 214 470 482 253 48 35 34 375 466

C. VALE BRA CAMIL BRA CAP CHI CAPUFE MÉX CARAMURU ALIMENTOS BRA CARBONES DEL CERREJÓN COL CARGILL ARGENTINA ARG CARGILL BRASIL BRA CARREFOUR ARGENTINA ARG CARREFOUR BRASIL BRA CASA LEY MÉX CASAS BAHIA BRA CBMM BRA CCHC (INVERSIONES LA CONSTRUCCIÓN) CHI CCR RODOVIAS BRA CCU CHI CEDAE BRA CELESC BRA CELG D BRA CELPA BRA CELPE BRA CELSIA COL CEMENTOS ARGOS COL CEMEX MÉX CEMIG BRA CEMIG DISTRIBUIÇÃO BRA CEMIG GERAÇÃO E TRANSMISSÃO BRA CENCOSUD CHI CENCOSUD BRASIL BRA CENCOSUD COLOMBIA COL

250 347 320 385 446 418 260 39 123 23 302 93 386 463 155 226 394 281 445 374 365 407 174 30 69 148 255 21 187 458

C

88 | AméricaEconomia

CENTINELA CHI CENTRAL NACIONAL UNIMED BRA CERVECERÍA CUAUHTÉMOC – HEINEKEN MÉX CERVECERÍA Y MALT. QUILMES ARG CGE CHI CGE DISTRIBUCIÓN CHI CHESF – CIA. HIDRELÉTRICA DO SÃO FRANCISCO BRA CHEVRON PETROLEUM COL CHRYSLER MÉX CI PRODECO COL CÍA. DE MINAS BUENAVENTURA PER CIA. MINERA ANTAPACCAY (EX-XSTRATA TINTAYA) PER CIELO BRA CINEPOLIS MÉX CISCO MEXICO MÉX CLARO ARGENTINA ARG CLARO CHILE CHI CLARO ECUADOR EQU CLARO FIJO COL CLARO MÓVIL COLOMBIA (COMCEL) COL CLARO TELECOM BRA CMPC PULP CHI CNELEP EQU CNH BRA COAMO BRA COCA - COLA FEMSA MÉX COCA COLA FEMSA (INDEGA) COL COCA-COLA BRASIL BRA COCAMAR BRA CODELCO CHI CODELCO DIV. CHUQUICAMATA CHI CODELCO DIV. EL TENIENTE CHI CODELCO DIV. MIN. HALES CHI CODELCO DIV. R. TOMIC CHI CODENSA COL COELBA BRA COELCE BRA COLBÚN CHI COLLAHUASI CHI COMGAS BRA COMISIÓN FEDERAL DE ELECTRICIDAD MÉX CONTINENTAL TIRE DE MÉXICO MÉX COOXUPÉ BRA COPA AIRLINES PAN COPASA BRA COPEC COMBUSTIBLES CHI COPEL BRA COPERSUCAR BRA CORPORATIVO FRAGUA MÉX CORREIOS E TELÉGRAFOS BRA COSAN BRA COSTCO MÉXICO MÉX COTO ARG CPFL - COMPANHIA PAULISTA DE FORÇA E LUZ BRA CPFL ENERGIA BRA CR ALMEIDA BRA CRESUD ARG CSN-CIA SIDERURGICA NACIONAL BRA CUERVO MÉX CULTIBA MÉX

387 359 152 384 205 358 121 431 55 448 477 484 128 297 40 203 419 366 479 132 38 288 412 337 144 47 499 37 478 33 236 198 343 325 377 242 410 368 230 304 16 392 443 235 417 36 118 53 271 79 18 263 319 228 66 380 101 74 438 252

DAIMLER MÉXICO DANONE MÉXICO DEACERO DIA BRASIL DOW BRASIL DOW QUÍMICA MEXICANA DPSP DROGARIAS DROGARIA SÃO PAULO DRUMMOND DUPONT BRASIL DURATEX

MÉX MÉX MÉX BRA BRA MÉX BRA BRA COL BRA BRA

279 450 326 238 202 402 211 350 317 456 429

EASY EATON ECOPETROL EDP - ENERGIAS DO BRASIL EL PUERTO DE LIVERPOOL ELECTRICARIBE ELECTROLUX DO BRASIL ELEKTRO ELETROBRAS ELETRONORTE ELETROPAULO EMBOTELLADORA ANDINA EMBRAER EMGESA EMP. CAROZZI

CHI BRA COL BRA MÉX COL BRA BRA BRA BRA BRA CHI BRA COL CHI

497 421 19 173 89 323 376 361 14 183 136 185 61 447 465

D

E

EMP. CMPC EMPRESAS BANMÉDICA EMPRESAS COPEC ENAMI ENAP ENEL AMÉRICAS ENEL BRASIL-ENDESA BRASIL ENEL CHILE ENEL DISTRIBUCIÓN ENEL GENERACIÓN ENERGÍA ARGENTINA ENERGISA ENEX ENGIE BRASIL ENTEL ENTEL PCS EQUATORIAL ESCONDIDA EXXONMOBIL

CHI CHI CHI CHI CHI CHI BRA CHI CHI CHI ARG BRA CHI BRA CHI CHI BRA CHI COL

FALABELLA CHILE FALABELLA PERÚ FARMACIAS DEL AHORRO FEMSA FEMSA COMBUSTIBLES FEMCO FEMSA DIVISIÓN SALUD FERREYROS FERROMEX FIAT AUTO ARGENTINA FIAT AUTOMÓVEIS FIBRIA FLEXTRONICS BRASIL FLEXTRONICS MANUFACTURING FORD ARGENTINA FORD BRASIL FORD MOTOR COMPANY FRESNILLO PLC FURNAS

CHI 31 PER 150 MÉX 390 MÉX 13 MÉX 378 MÉX 251 PER 363 MÉX 401 ARG 495 BRA 49 BRA 169 BRA 287 MÉX 133 ARG 284 BRA 127 MÉX 45 MÉX 277 BRA 63

F

G

90 249 17 489 83 58 161 151 273 210 115 134 199 266 179 275 217 82 272

GARBARINO ARG 441 GAS NATURAL FENOSA MÉXICO MÉX 437 GE BRASIL BRA 129 GENERAL ELECTRIC MÉXICO MÉX 130 GENERAL MOTORS ARGENTINA ARG 461 GENERAL MOTORS BRASIL BRA 111 GENERAL MOTORS MÉXICO MÉX 20 GERDAU BRA 32 GERDAU AÇOMINAS BRA 311 GERDAU AÇOS LONGOS BRA 234 GLENCORE PER 449 GLOBO COMUNICAÇÕES E PARTICIPAÇÕES BRA 96 GLORIA PER 483 GOL BRA 160 GOLDCORP MÉXICO MÉX 487 GPA - GRUPO PÃO DE AÇÚCAR BRA 28 GRAÑA Y MONTERO PER 292 GRUMA MÉX 146 GRUPO ACS MÉX 360 GRUPO AEROMÉXICO MÉX 190 GRUPO ALFA MÉX 24 GRUPO ALGAR BRA 340 GRUPO ARCELOR MITTAL BRA 78 GRUPO ARGOS COL 91 GRUPO AUTOFIN MÉX 428 GRUPO BAL MÉX 42 GRUPO BIMBO MÉX 29 GRUPO BOSCH BRASIL BRA 300 GRUPO BRASIL KIRIN BRA 233 GRUPO CARSO MÉX 100 GRUPO CHEDRAUI MÉX 109 GRUPO CONDUMEX MÉX 371 GRUPO COPPEL MÉX 68 GRUPO DOW ARG 335 GRUPO ELEKTRA MÉX 120 GRUPO EMPRESARIAL ÁNGELES MÉX 295 GRUPO ENERGÍA DE BOGOTÁ COL 486 GRUPO EPM COL 80 GRUPO GIGANTE MÉX 353 GRUPO ICE C.RI 209 GRUPO INDITEX MÉXICO MÉX 439 GRUPO INDUSTRIAL LALA MÉX 192 GRUPO JUMEX MÉX 500 GRUPO KUO MÉX 485 GRUPO MARTINS BRA 400 GRUPO MÉXICO MÉX 51 GRUPO NUTRESA COL 171 GRUPO OMNILIFE MÉX 372 GRUPO PALACIO DE HIERRO MÉX 349


GRUPO SALINAS GRUPO SANBORNS GRUPO SIMEC GRUPO TELEVISA GRUPO VILLACERO GRUPO VOTORANTIM GRUPO WONG (CENCOSUD) GRUPO XIGNUX GUARARAPES - RIACHUELO GyM

MÉX MÉX MÉX MÉX MÉX BRA PER MÉX BRA PER

99 229 389 98 157 52 338 278 290 462

H-E-B MÉXICO HERINGER FERTILIZANTES HIPERMERCADOS LÍDER HIPERMERCADOS TOTTUS HOLCIM MEXICO HOME DEPOT MÉXICO HONDA BRASIL HONDA DE MÉXICO HP BRASIL HYPERMARCAS

MÉX BRA CHI PER MÉX MÉX BRA MÉX BRA BRA

393 324 107 476 494 206 143 399 341 496

H

I

IBERDROLA BRASIL IBERDROLA MÉXICO IBM BRASIL IBM MÉXICO INDUSTRIAS BACHOCO INDUSTRIAS CH INDUSTRIAS PEÑOLES INRETAIL PERÚ CORP y SUB INVEPAR IOCHPE-MAXION IPIRANGA PRODUTOS DE PETRÓLEO IRMAOS MUFFATO & CIA. ISA ITAIPU BINACIONAL IVECO

BRA

315 305 408 283 201 356 119 244 379 416 254 11 332 114 126 457

JABIL CIRCUIT JBS JOHNSON CONTROLS MÉXICO JSL JUMBO RETAIL ARGENTINA

MÉX BRA MÉX BRA ARG

158 3 232 256 225

KALUZ KANSAS CITY SOUTHERN MÉXICO KENWORTH MEXICANA KIMBERLY CLARK DE MÉXICO KIMBERLY-CLARK BRASIL KLABIN KOMATSU CUMMINS CHILE KROTON

MÉX MÉX MÉX MÉX BRA BRA CHI BRA

67 460 329 309 492 243 480 322

LAR LATAM AIRLINES GROUP LEAR CORPORACIÓN MÉXICO LG BRASIL LG ELECTRONICS MÉXICO LÍDER EXPRESS LIGHT LIGHT SERVIÇOS DE ELETRICIDADE LIQUIGÁS LOCALIZA LOJAS AMERICANAS LOJAS CEM LOJAS RENNER LOJAS RIACHUELO LOS PELAMBRES LOUIS DREYFUS ARGENTINA LOUIS DREYFUS COMMODITIES BRASIL

404 44 MÉX 181 BRA 453 MÉX 473 CHI 433 BRA 166 BRA 184 BRA 468 BRA 382 BRA 72 BRA 395 BRA 264 BRA 396 CHI 286 ARG 354 BRA 87

M. DIAS BRANCO MABE MAGAZINE LUIZA MAGNA INTERNACIONAL MAKRO MARFRIG MATEUS SUPER MC DONALD'S BRASIL MERCEDES BENZ BRASIL METALSA MEXICHEM MINERA ANTAMINA MINERA CERRO VERDE MINERA LAS BAMBAS MINERA SPENCE MINERA VALPARAÍSO

BRA MÉX BRA MÉX BRA BRA BRA BRA BRA MÉX MÉX PER PER PER CHI CHI

INTERCEMENT BRASIL – EX CAMARGO CORRÊA CIMENTO

J

K

L

M

BRA MÉX BRA MÉX MÉX MÉX MÉX PER BRA BRA BRA BRA BRA COL BRA/PAR

BRA

CHI/BRA

318 180 170 86 188 65 262 388 97 364 75 246 220 351 498 342

MINERVA MOLINOS RÍO DE LA PLATA MONDELEZ MÉXICO MONSANTO BRASIL MOSAIC BRASIL MOVISTAR MÉXICO MRV

BRA ARG MÉX BRA BRA MÉX BRA

165 208 474 367 248 357 398

NACIONAL DE DROGAS NATURA NEMAK NEOENERGIA NESTLÉ NESTLÉ CHILE NESTLÉ DE MÉXICO NIDERA ARGENTINA NIDERA SEMENTES BRASIL NISSAN MÉXICO NOVELIS BRASIL NUEVA EPS

MÉX BRA MÉX BRA BRA CHI MÉX ARG BRA MÉX BRA COL

145 212 124 102 116 414 197 426 195 12 362 306

OFFICE DEPOT DE MEXICO OLÍMPICA ORGANIZACIÓN SORIANA ORGANIZACIÓN TECHINT MÉXICO ORGANIZACIÓN TERPEL OSDE OXITENO OXXO (FEMSA COMERCIO)

MÉX COL MÉX MÉX COL ARG BRA MÉX

444 298 56 60 92 267 454 46

PAGUE MENOS PAMPA ENERGÍA PAN AMERICAN ENERGY PANELES ARAUCO PARANAPANEMA PARIS PATAGONIA PDVSA PEMEX PEPSICO DE MÉXICO PEPSI-COLA BRASIL PERNAMBUCANAS PETROBRAS PETROBRAS CHILE PETROBRAS DISTRIBUIDORA PETROECUADOR PETROPERÚ PHILIP MORRIS MÉXICO PILGRIM'S PRIDE MEXICO POSTOBÓN PRIMAX PROCTER & GAMBLE DE MÉXICO PROFARMA PROMIGÁS

BRA ARG ARG CHI BRA CHI ARG VEN MÉX MÉX BRA BRA BRA CHI BRA EQU PER MÉX MÉX COL PER MÉX BRA COL

312 268 167 472 370 307 397 2 4 138 397 452 1 291 7 50 139 334 409 491 270 245 411 467

QUIÑENCO

CHI

149

RAIA DROGASIL RAÍZEN COMBUSTÍVEIS RAÍZEN ENERGIA REDE D'OR REDE ENERGIA REDECARD REFINERÍA LA PAMPILLA RENAULT ARGENTINA RENAULT BRASIL REPSOL COMERCIAL – RECOSAC RIPLEY CHILE RIPLEY CORP.

BRA BRA BRA BRA BRA BRA PER ARG BRA PER CHI CHI

137 10 117 213 154 294 169 475 81 436 330 219

SABESP SALFACORP SAM´S CLUB SAMARCO MINERAÇÃO SAMSUNG BRASIL SAMSUNG ELECTRONICS MÉXICO SANMINA - SCI SYSTEMS MÉXICO SCHNEIDER ELECTRIC MÉXICO SDB COMÉRCIO DE ALIMENTOS SEARS SEGURO SOCIAL DE SALUD - ESSALUD SHELL CAPSA ARGENTINA SHELL CHILE SIDERAR SIEMENS BRASIL SIEMENS MÉXICO SIGDO KOPPERS SIGMA

BRA CHI MÉX BRA BRA MÉX MÉX MÉX BRA MÉX PER ARG CHI ARG BRA MÉX CHI MÉX

106 490 84 333 76 112 285 352 355 435 168 140 215 299 403 469 241 85

N

O

P

Q R

S

SKY SMU SODIMAC SODIMAC COLOMBIA SONDA SONDA SOTREQ SOUTHERN PERÚ COPPER CORP. SOUZA CRUZ SQM SUKARNE SUPERMERCADOS BH SUPERMERCADOS DÍA ARGENTINA SUPERMERCADOS JUMBO SUPERMERCADOS LA FAVORITA SUPERMERCADOS PERUANOS SUPERMERCADOS SANTA ISABEL SUPERMERCADOS UNIMARC SUZANO PAPEL E CELULOSE SYNGENTA AGRO MÉXICO SYNGENTA BRASIL

MÉX CHI CHI COL CHI BRA BRA PER BRA CHI MÉX BRA ARG CHI EQU PER CHI CHI BRA MÉX BRA

481 131 162 451 423 493 430 296 247 276 240 345 488 163 237 406 182 194 159 383 193

TAG TECHINT ARGENTINA TELECOM TELECOM PERSONAL TELEFÔNICA BRASIL TELEFÓNICA CHILE TELEFÓNICA DE ARGENTINA TELEFÓNICA DEL PERÚ TELEFÓNICA MÓVIL ARGENTINA TELEFÓNICA MÓVIL CHILE TELEFÓNICA MÓVIL VENEZUELA TELÉFONOS DE MÉXICO TELEMAR-OI TELEVISA CABLE Y TELECOMUNICACIONES TENARIS ARGENTINA TEREOS TERNIUM TERNIUM MÉXICO TETRA PAK BRASIL THYSSENKRUPP CSA BRASIL TIENDAS ELEKTRA TIM BRASIL TOYOTA ARGENTINA TOYOTA BRASIL TOYOTA MOTOR SALES DE MÉXICO TRAFIGURA PERU TRANSPETRO

BRA ARG ARG ARG BRA CHI ARG PER ARG CHI VEN MÉX BRA MÉX ARG BRA ARG MÉX BRA BRA MÉX BRA ARG BRA MÉX PER BRA

274 22 142 259 27 464 432 178 269 373 369 88 54 339 108 153 57 104 257 261 422 94 227 59 336 459 218

UCP BACKUS & JOHNSTON ULTRAGAZ ULTRAPAR UNE EPM TELCOMUNICACIONES UNILEVER BRASIL UNILEVER DE MÉXICO UNIMED RIO USIMINAS UTE

PER BRA BRA COL BRA MÉX BRA BRA URU

425 316 9 310 77 434 327 191 321

VALE VALE FERTILIZANTES VALEO MÉXICO VIAKABLE VIAVAREJO VIGOR FOOD VOLARIS VOLKSWAGEN ARGENTINA VOLKSWAGEN BRASIL VOLKSWAGEN MÉXICO VOTORANTIM CIMENTOS VTR

BRA BRA MÉX MÉX BRA BRA MÉX ARG BRA MÉX BRA CHI

6 282 301 405 62 348 455 303 164 41 122 442

WALMART ARGENTINA WALMART BRASIL WALMART CHILE WALMART DE MÉXICO Y CENTROAMÉRICA WALMART MÉXICO WEG WHIRLPOOL BRASIL WHITE MARTINS GASES INDUSTRIAIS

ARG 308 BRA 43 CHI 70 MÉX 8 MÉX 64 BRA 172 BRA 175 BRA 472

YARA BRASIL YPF

BRA ARG

147 26

ZAFFARI E BOURBON

BRA

344

T

U

V

W

Y

Z

Agosto | 89


ALIMENTOS • SETORES AMÉRICA LATINA

Cestos cheios, bolsos não 123RF

As vendas dos gigantes regionais da indústria de alimentos se recuperam em relação ao ano anterior e o setor se torna um dos que mais crescem no ranking. Seus lucros, no entanto, não passam por seus melhores momentos Participação do setor Alimentos nas vendas das 500 de 2012 a 2016 (US$ milhões)

Vendas anuais do setor Alimentos de 2012 e 2016, segundo principais países (US$ milhões)

Fonte: AméricaEconomia Intelligence

6,3

6,5

6,8

127.352

137.386

1.932.467

1.837.147

1.516.106

1.504.071

0

1.972.198

500.000

2012

2013

2014

2015

2016

100.000 90.000 80.000 70.000 60.000 50.000 40.000 30.000 20.000 10.000 0

BRASIL

MÉXICO

2.217,6 2.495,9

134.621

9,0 80 7,0 6,0 5,0 4,0 3,0 2,0 1,0 0,0

2.971,2 2.891,8

134.699

2.854,6 3.033,7

132.958 2.000.000

1.000.000

7,7

2016

5.934,6 5.195,2

8,4

2.500.000

1.500.000

2012

31.608,6

% de participação Alimentos

33.720,3

Alimentos

85.260,1 92.160,5

Outros setores 500

Fonte: AméricaEconomia Intelligence

ARGENTINA

PERU

COLÔMBIA

CHILE

RANKING DAS MAIORES EMPRESAS DO SETOR ALIMENTOS SUB RK 2017

SUB RK 2016

PAÍS

VENDAS 2016 US$ milhões

VENDAS 2015 US$ milhões

VENDAS 2014 US$ milhões

VENDAS 2013 US$ milhões

1

1

JBS

BRA

52.324,1

45.707,3

44.834,0

39.315,5

2 3

2

GRUPO BIMBO

MÉX

12.185,5

12.671,2

12.665,3

13.346,0

3

BUNGE ALIMENTOS

BRA

10.749,3

10.597,6

10.422,0

14.001,0

4

4

BRF FOODS

BRA

10.359,4

9.033,1

10.795,2

11.759,4

EMPRESA

5

6

MARFRIG

BRA

5.937,4

5.300,3

7.842,6

8.004,9

6

5

SIGMA

MÉX

5.139,3

5.409,1

4.838,9

3.744,1

7

7

NESTLÉ

BRA

4.042,6

3.964,3

5.487,3

5.766,5

8

8

GRUMA

MÉX

3.296,3

3.369,1

3.381,1

3.747,7

9

-

MINERVA

BRA

2.963,1

2.672,3

2.600,4

2.329,3

10

-

GRUPO NUTRESA

COL

2.891,8

2.472,3

2.713,9

3.067,2

90 | AméricaEconomia


Margem líquida das 500 e o setor Alimentos de 2012 a 2016 (%) Fonte: AméricaEconomia Intelligence Alimentos

Empresas do setor Alimentos selecionadas por margem líquida (%) Fonte: AméricaEconomia Intelligence

500

Alimentos

M. Dias Branco

60

60

48,9

Marfrig

48,9

50

50

Agrosuper

40

40

30

30

20

20

13,3

10 1,8 -3,2

-20

2016

Empresas do setor Alimentos selecionadas por suas vendas penta anuais e média de vendas do setor (US$ milhões)

300

VENDAS 2012 US$ milhões

2014

LUCRO LÍQUIDO 2016 US$ milhões

45.707,3 2015

100

Minerva

0 1.054,9

5.973,3

1.035,0

5.537,1

44.834,0

2013

1.123,3

5.856,5 39.315,5 1.086,9

2012

0

5.853,1

5.780,8 37.042,7 1.100,4

10.000

200

Gruma

2016

LUCRO LÍQUIDO 2015 US$ milhões

-100 -200 -300

LUCRO LÍQUIDO 2014 US$ milhões

2012

2013

LUCRO LÍQUIDO 2013 US$ milhões

2014

2015

LUCRO LÍQUIDO 2012 US$ milhões

2016

RK 2017

37.042,7

115,5

1.301,8

757,7

392,3

351,8

3

13.353,5

285,1

299,0

238,2

327,3

156,5

29

12.847,0

N.D.

339,8

412,1

165,0

15,6

34

13.955,0

-112,8

878,4

828,1

453,5

397,9

35

8.300,6

-208,6

-164,4

-275,2

-390,0

-109,6

65

3.507,4

237,7

366,2

37,0

218,2

283,2

85

5.821,9

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

116

4.196,4

286,2

44,0

290,3

241,8

86,0

146

2.143,3

59,9

-224,6

-155,6

-134,0

-95,0

165

2.971,2

131,9

133,2

158,6

197,7

193,5

171

Agosto | 91

NOTA: A análise setorial considera somente empresas presentes em cinco rankings consecutivos, sem considerar filiais, já que o volume de vendas e lucro são menores do que a soma simples das vendas e lucro de cada ano.

50.000

52.324,1

400

20.000

2016

286,2

Lucro médio

60.000

30.000

2015

Fonte: AméricaEconomia Intelligence

Gloria

40.000

2014

59,9

JBS

2013

Empresas do setor Alimentos selecionadas por seus lucros penta anuais e lucro médio do setor (US$ milhões)

Fonte: AméricaEconomia Intelligence Média de vendas

2012

-3,5

123,0

2015

-224,6

2014

-3,1

225,8

2013

-3,5

44,0

2012

-4,9

-13,8

10,3 1,8

7,6 3,5

-155,6

-10

-1,3

-10

14,7

13,1

9,8

290,3

2,6

2,8

187,7

8,6

4,8

1,9

0

-134,0

1,9

4,4

145,3 241,8

0

3,5

2,8

-95,0

6,3

121,8 86,0

10

13,1

12,2


AUTOMOTIVO/AUTOPEÇAS • SETORES AMÉRICA LATINA

Em velocidades diferentes 123RF

O faturamento das empresas automotivas avançou 5,1% em 2016, um ano de resultados irregulares para os grandes players da indústria. O México continua dominando o top 10 Participação do setor Automotivo nas vendas das 500 de 2012 a 2016 (US$ milhões)

Vendas anuais do setor Automotivo de 2012 e 2016, segundo principais países (US$ milhões)

Fonte: AméricaEconomia Intelligence

159.639

8,8

146.679

143.629

8,1

1.500.000 8,0

1.812.129

1.496.779

1.497.828

0

1.907.178

500.000

7,7

1.936.517

1.000.000

2012

2013

2014

2015

2016

9,2 9,0 8,8 8,6 8,4 8,2 8,0 7,8 7,4 7,2 7,0

100.000 90.000 80.000 70.000 60.000 50.000 40.000 30.000 20.000 10.000 0

MÉXICO

BRASIL

2016

9.142,7

159.989

2.000.000

8,9

18.289,2

168.640

62.839,2

2.500.000

2012

43.960,0

% de participação Automotivo

90.525,9

Automotivo

87.511,3

Outros setores 500

Fonte: AméricaEconomia Intelligence

ARGENTINA

RANKING DAS MAIORES EMPRESAS DO SETOR AUTOMOTIVO/AUTOPEÇAS SUB RK 2017

SUB RK 2016

PAÍS

VENDAS 2016 US$ milhões

VENDAS 2015 US$ milhões

VENDAS 2014 US$ milhões

VENDAS 2013 US$ milhões

1

1

NISSAN MÉXICO

MÉX

19.382,2

20.067,2

19.753,0

9.727,8

2 3

2

GENERAL MOTORS MÉXICO

MÉX

15.816,4

15.222,4

15.439,9

12.956,5

3

VOLKSWAGEN MÉXICO

MÉX

9.348,0

10.255,0

10.730,0

11.239,7

4

5

FORD MOTOR COMPANY

MÉX

8.801,9

8.695,3

9.184,9

9.801,2

EMPRESA

5

4

FIAT AUTOMÓVEIS

BRA

8.407,6

8.877,7

9.617,5

10.373,9

6

6

CHRYSLER

MÉX

7.677,2

8.531,3

8.592,8

9.202,5

7

7

TOYOTA BRASIL

BRA

6.920,8

5.900,1

5.293,0

5.070,0

8

8

RENAULT BRASIL

BRA

5.281,1

5.064,1

4.880,0

4.776,6

9

10

MAGNA INTERNACIONAL

MÉX

5.121,0

4.261,0

3.984,0

3.993,0

10

9

MERCEDES BENZ BRASIL

BRA

4.688,6

4.905,5

5.065,6

5.231,0

92 | AméricaEconomia


Margem líquida das 500 e o setor Automotivo de 2012 a 2016 (%)

Empresas do setor Automotivo selecionadas por margem líquida (%)

Fonte: AméricaEconomia Intelligence 500

6,3

4,4

2,6

0,5

2,0

-2,0 2013

2014

2015

VENDAS 2012 US$ milhões

10.151,1

0,5

2013

2014

2015

2016

Empresas do setor Automotivo selecionadas por seus lucros penta anuais e lucro médio do setor (US$ milhões) Fonte: AméricaEconomia Intelligence Lucro médio

Nemak

IOCHPE-Maxion

2014

LUCRO LÍQUIDO 2016 US$ milhões

N.D.

2016

LUCRO LÍQUIDO 2015 US$ milhões

N.D.

LUCRO LÍQUIDO 2014 US$ milhões

N.D.

2012

2013

LUCRO LÍQUIDO 2013 US$ milhões

N.D.

2014

2015

LUCRO LÍQUIDO 2012 US$ milhões

6,6

13,9

79,4

261,5

266,0 87,4

229,8

200,5

0

25,2

50

68,7 89,4 32,7

2.972,0

3.989,7

3.500,0

2015

100

73,9

15.816,4

15.222,4

100 150

4.074,4

15.439,9 6.784,9

4.434,4

4.444,1 12.956,5 8.991,8 2013

250

2016

RK 2017

N.D.

12

13.951,2

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

20

12.263,3

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

41

10.198,3

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

45

11.720,8

N.D.

N.D.

N.D.

124,0

590,1

49

9.515,5

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

55

4.820,4

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

59

4.802,3

N.D.

N.D.

N.D.

99,5

215,8

81

3.753,4

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

86

4.740,1

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

97

Agosto | 93

NOTA: A análise setorial considera somente empresas presentes em cinco rankings consecutivos, sem considerar filiais, já que o volume de vendas e lucro são menores do que a soma simples das vendas e lucro de cada ano.

2012

2,3

2,0

0,0

2012

Volkswagen Brasil

1,1

0,5

300

13.029,9 13.951,2 4.684,4

18.000 16.000 14.000 12.000 10.000 8.000 6.000 4.000 2.000 0

2,6

2,3

2016

Fonte: AméricaEconomia Intelligence

General Motors México

3,2 2,6

0

Empresas do setor Automotivo selecionadas por suas vendas penta anuais e média de vendas do setor (US$ milhões) Média de vendas

4,3

1,0

-3,2

-4,0

4,4

3,7

3,0 2,6

2,0

0,0

5,1

4,7

4,0

2,0

2012

5,5

5,0

2,6

6,8

6,5

6,0

5,1

4,4

4,0

Grupo Autofin

6,8

7,0

6,0

Nemak

8,0

8,6

8,0

Daimler México

72,7

10,0

Automotivo

93,2

Automotivo

Fonte: AméricaEconomia Intelligence


BEBIDAS • SETORES AMÉRICA LATINA

Resultados tímidos

123RF

O setor de bebidas ganha peso entre as maiores empresas da região, mas obteve um ano de crescimento moderado frente a um menor consumo na maior parte dos países. CocaCola mantém sua hegemonia no top 10

Participação do setor Bebidas nas vendas das 500 de 2012 a 2016 (US$ milhões)

Vendas anuais do setor Bebidas de 2012 e 2016, segundo principais países (US$ milhões)

Fonte: AméricaEconomia Intelligence

% de participação Bebidas

1.571.089

70.368

1.575.678

0

67.780

1.899.860

500.000

3,6

1.994.071

1.000.000

3,5

71.908

2.030.561

1.500.000

3,5

73.096

4,3

2012

2013

2014

2015

2016

5,0 4,5 4,0 3,5 3,0 2,5 2,0 1,5 1,0 0,5 0,0

40.000 35.000 30.000 25.000 20.000 15.000 10.000 5.000 0

MÉXICO

BRASIL

CHILE

1.646,0 2.379,4

2.000.000

4,1

2016

3.026,3 2.733,4

74.596

4.697,0 4.987,3

2.500.000

2012

31.095,5 27.766,8

Bebidas

34.131,1 32.501,2

Outros setores 500

Fonte: AméricaEconomia Intelligence

PERU

COLÔMBIA

RANKING DAS MAIORES EMPRESAS DO SETOR BEBIDAS SUB RK 2017

SUB RK 2016

PAÍS

VENDAS 2016 US$ milhões

VENDAS 2015 US$ milhões

1

1

FEMSA

MÉX

19.307,4

18.379,8

2 3

2

AMBEV

BRA

14.004,6

3

COCA-COLA BRASIL

BRA

10.212,4

4

5

ARCA CONTINENTAL

MÉX

4.526,7

EMPRESA

VENDAS 2014 US$ milhões

VENDAS 2013 US$ milhões

19.725,7

17.838,1

15.772,4

14.851,6

14.171,8

11.660,0

11.430,0

11.221,2

4.321,5

4.613,1

4.195,1

5

6

PEPSICO DE MÉXICO

MÉX

3.431,0

4.342,7

4.238,8

4.113,0

6

8

CERVECERÍA CUAUHTÉMOC – HEINEKEN

MÉX

3.141,3

4.620,2

2.487,8

2.533,0

7

9

EMBOTELLADORA ANDINA

CHI

2.657,0

2.449,4

2.905,3

2.964,6

8

-

BAVARIA

COL

2.379,4

1.646,0

1.195,7

3.099,6

9

-

CCU

CHI

2.330,3

2.247,6

2.285,8

2.141,1

10

-

GRUPO BRASIL KIRIN

BRA

2.244,8

1.773,0

1.685,2

2.676,9

94 | AméricaEconomia


Margem líquida das 500 e o setor Bebidas de 2012 a 2016 (%) Fonte: AméricaEconomia Intelligence Bebidas

Empresas do setor Bebidas selecionadas por margem líquida (%) Fonte: AméricaEconomia Intelligence

500

Bebidas

35 16,8 13,1

13,5

13,0

20 15

6,3

5,0

4,4

2,6

10 5

31,7

10,1

-3,2

2012

2013

2014

2016

Fonte: AméricaEconomia Intelligence

Média de vendas

Femsa

AJE Group

2015

2016

Empresas do setor Bebidas selecionadas por seus lucros penta anuais e lucro médio do setor (US$ milhões) Fonte: AméricaEconomia Intelligence

Ambev

Cultiba

2012

2016

-1.000

2012

43,7

791,0 3.853,1

775,4 3.485,6

4.490,3

2013

8,2

0

2,8

35,1

1.000

1.020,1

2.000

911,6

810,8 4.070,3

5.142,2

19.307,4

2015

3.000

1.520,0

5.026,3

4.841,4 18.013,0 1.550,0

17.838,1 2014

1.600,0

5.136,3

1.850,0

5.221,1 2013

4.000

2014

2015

2016

VENDAS 2012 US$ milhões

LUCRO LÍQUIDO 2016 US$ milhões

LUCRO LÍQUIDO 2015 US$ milhões

LUCRO LÍQUIDO 2014 US$ milhões

LUCRO LÍQUIDO 2013 US$ milhões

LUCRO LÍQUIDO 2012 US$ milhões

RK 2017

18.013,0

1.021,7

1.022,2

1.130,8

1.216,9

1.597,0

13

13.107,8

3.853,1

3.485,6

4.490,3

4.070,3

5.142,2

25

10.805,5

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

37

4.419,8

436,6

418,9

440,5

456,5

405,2

103

3.687,0

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

138

2.717,1

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

152

2.646,8

135,3

123,9

124,5

169,9

183,1

185

2.026,5

437,5

627,2

718,8

0,0

421,7

221

2.112,4

177,1

170,3

197,2

234,9

239,1

226

1.876,9

N.D.

N.D.

N.D.

-27,5

7,4

233

Agosto | 95

NOTA: A análise setorial considera somente empresas presentes em cinco rankings consecutivos, sem considerar filiais, já que o volume de vendas e lucro são menores do que a soma simples das vendas e lucro de cada ano.

0

19.725,7

5.000 5.328,3 18.379,8 1.666,7

5.000

2014

6.000

20.000

10.000

2,1

0,3

2013

Lucro médio

25.000

15.000

13,0

-5,5

2012

Empresas do setor Bebidas selecionadas por suas vendas penta anuais e média de vendas do setor (US$ milhões)

13,5

0,1

-10

2015

26,6

15,2

13,1

1,4

27,5

18,4

-5 -5,0

29,9

25,7

23,3

16,8

0

0,0

Cultiba

27,4

25

8,6

10,0

32,6

30

15,2

15,0

UCP Backus & Johnston

-128,0

20,0

Ambev


CONTRUÇÃO E ENGENHARIA • SETORES AMÉRICA LATINA

Guindastes ao trabalho 123RF

As vendas das construtoras e empresas de engenharia aumentaram a participação do setor nas 500 nos últimos dez anos, embora neste ano várias companhias brasileiras e suas filiais tenham saído do ranking por estarem judicializadas por casos de corrupção, como Andrade Gutierrez, Camargo Correa, OAS e Odebrecht Participação do setor Construção e Engenharia nas vendas das 500 de 2012 a 2016 (US$ milhões)

Vendas anuais do setor Construção e Engenharia de 2012 e 2016, segundo principais países (US$ milhões)

Fonte: AméricaEconomia Intelligence

0

1.958.018

500.000

12.444

0,55

2.053.338

1.000.000

13.751

2.093.511

1.500.000

0,67

0,72

2012

2013

2014

2015

11.752

2016

0,80 0,70 0,80 0,60 0,50 0,40 0,30 0,20 0,10 0,00

7.000 6.000 5.000 4.000 3.000 2.000 1.000 0

BRASIL

CHILE

1.310,4 1.113,4

2.000.000

0,70

2016

1.725,5 1.461,3

13.829

2012

8.000

2.786,4 2.185,8

11.645

0,76

1.629.706

2.500.000

% de participação Construção e Engenharia

5.822,9 6.991,1

Construção e Engenharia

1.631.015

Outros setores 500

Fonte: AméricaEconomia Intelligence

MÉXICO

PERU

RANKING DAS MAIORES EMPRESAS DO SETOR CONSTRUÇÃO E ENGENHARIA SUB RK 2017

SUB RK 2016

PAÍS

VENDAS 2016 US$ milhões

VENDAS 2015 US$ milhões

VENDAS 2014 US$ milhões

VENDAS 2013 US$ milhões

1

-

CCR RODOVIAS

BRA

3.069,8

2.378,8

2.752,9

2.568,3

2

-

SIGDO KOPPERS

CHI

2.185,8

2.407,8

2.504,4

2.953,0

3

-

GRUPO ACS

MÉX

1.461,3

1.744,9

1.909,7

1.757,3

4

-

CR ALMEIDA

BRA

1.375,8

1.277,7

1.261,9

1.364,4

5

-

MRV

BRA

1.304,9

1.336,3

1.557,9

1.652,3

6

-

INVEPAR

BRA

1.240,5

1.580,1

2.132,9

2.073,3

7

-

GyM

PER

1.113,4

1.717,9

1.631,0

1.460,2

EMPRESA

96 | AméricaEconomia


Margem líquida das 500 e o setor Construção e Engenharia de 2012 a 2016 (%) Fonte: AméricaEconomia Intelligence

Construção e Engenharia

11,3

11,3 9,7

10,0

6,3

4,0

23,0

2,6

0

2,0

-5

0,0

-10

-3,2

Sigdo Koppers

Invepar

18,2

20 11,3

9,7

7,3

4,1

5 5,1

4,4

1,8

CCR Rodovias

22,5

10

8,6

6,0

25 15

7,3

8,0

Fonte: AméricaEconomia Intelligence

Construção e Engenharia

500

14,0 12,0

Empresas do setor Construção e Engenharia selecionadas por margem líquida (%)

17,1 10,3

11,3

5,6

10,1

5,4 2,0

0,8

3,9 1,8

-4,6

-15

-2,0

-20

2016

Empresas do setor Construção e Engenharia selecionadas por suas vendas penta anuais e média de vendas do setor (US$ milhões)

2015

2016

LUCRO LÍQUIDO 2016 US$ milhões

LUCRO LÍQUIDO 2015 US$ milhões

LUCRO LÍQUIDO 2014 US$ milhões

Invepar

2012

2013

LUCRO LÍQUIDO 2013 US$ milhões

2014

2015

LUCRO LÍQUIDO 2012 US$ milhões

2016

RK 2017

2.507,3

526,3

245,3

502,0

576,7

576,1

155

2.786,4

84,8

134,6

134,9

120,8

141,5

241

1.725,5

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

360

333,6

N.D.

N.D.

0,0

74,3

22,6

380

1.861,4

171,1

153,6

268,0

180,6

258,2

398

1.120,6

125,6

-268,3

-97,8

41,1

8,8

416

1.310,4

0,5

-19,2

65

N.D.

66,8

462

Agosto | 97

NOTA: A análise setorial considera somente empresas presentes em cinco rankings consecutivos, sem considerar filiais, já que o volume de vendas e lucro são menores do que a soma simples das vendas e lucro de cada ano.

1.678,8 2.185,8 1.375,8

2014

2013

700 600 500 400 300 200 100 0 -100 -200 -300 -400

CCR Rodovias

245,6 526,3 125,6

1.777,7 2.407,8 1.277,7

2.953,0 1.364,4

2012

VENDAS 2012 US$ milhões

1.964,4 2.504,4 1.261,9

0

1.975,5

2.786,4

500

333,6

1.000

1.663,6

1.500

2016

-268,3

Lucro médio

37,2 245,3

CR Almeida

3.000

2.000

-17,0 2015

Fonte: AméricaEconomia Intelligence

3.500

2.500

2014

-97,8

Sigdo Koppers

2013

Empresas do setor Construção e Engenharia selecionadas por seus lucros penta anuais e lucro médio do setor (US$ milhões)

Fonte: AméricaEconomia Intelligence Média de vendas

2012

179,7 502,0

2015

41,1

2014

246,2 576,7

2013

8,8

2012

242,1 576,1

-4,0


ENERGIA ELÉTRICA • SETORES AMÉRICA LATINA

Corrente favorável

123

RF

Depois de um complicado 2015, as vendas das maiores empresas da indústria elétrica tomam impulso, especialmente no México. As finanças da estatal Comisión Federal de Electricidad (MÉX) estão no azul novamente

Participação do setor Energia Elétrica nas vendas das 500 de 2012 a 2016 (US$ milhões)

Vendas anuais do setor Energia Elétrica de 2012 e 2016, segundo principais países (US$ milhões)

Fonte: AméricaEconomia Intelligence

% de participação Energia

5,9

6,4

103.021

2.000.000 6,2 1.500.000

1.846.213

1.540.437

1.524.266

0

1.945.267

500.000

1.973.977

1.000.000

117.191

2012

2013

2014

2015

2016

0,80 0,70 0,80 0,60 0,50 0,40 0,30 0,20 0,10 0,00

80.000 70.000 60.000 50.000

* Itaipu, companhia binacional brasileira-paraguaia, é considerada no Brasil, seu principal mercado.

40.000 30.000 20.000 10.000 0

BRASIL*

CHILE

COLÔMBIA COSTA RICA

1.551,2 1.619,8

125.555

6,3

2016

25.410,3 19.987,2

121.900

2.312,6 2.458,5

7,1 131.179

5.608,3 7.032,8

2.500.000

2012

26.467,5 15.785,1

Energia Elétrica

71.589,0 71.691,1

Outros setores 500

Fonte: AméricaEconomia Intelligence

MÉXICO

URUGUAI

RANKING DAS MAIORES EMPRESAS DO SETOR ENERGIA ELÉTRICA SUB RK 2017

SUB RK 2016

EMPRESA

PAÍS

VENDAS 2016 US$ milhões

VENDAS 2015 US$ milhões

VENDAS 2014 US$ milhões

VENDAS 2013 US$ milhões

1

2

ELETROBRAS

BRA

18.656,1

9.143,1

11.255,9

12.032,1

2

1

COMISIÓN FEDERAL DE ELECTRICIDAD

MÉX

17.067,6

17.618,5

22.574,3

24.352,0

3

3

ENEL AMÉRICAS

CHI

7.127,5

6.580,6

11.249,5

10.876,7

4

5

CPFL ENERGIA

BRA

5.869,4

5.669,0

6.440,6

6.246,8

5

4

CEMIG

BRA

5.765,1

6.135,2

7.271,9

6.244,0

6

6

NEOENERGIA

BRA

4.557,3

4.164,9

4.539,9

4.531,0

7

-

ISA

COL

4.045,3

1.640,0

1.771,3

1.872,7

8

-

RAÍZEN ENERGIA

BRA

4.033,4

3.108,8

3.447,7

3.893,7

9

7

COPEL

BRA

4.023,6

4.132,1

5.179,9

3.918,8

10

9

ITAIPU BINACIONAL

BRA/PAR

3.811,5

3.680,8

3.291,0

3.800,4

98 | AméricaEconomia


Margem líquida das 500 e o setor Energia Elétrica de 2012 a 2016 (%)

Empresas do setor Energia Elétrica selecionadas por margem líquida (%)

Fonte: AméricaEconomia Intelligence 500

Energia Elétrica

23,3

30,0 20,0

20,0

10,0 9,5

4,4

4,2

2,6

2013

2014

2015

-50,0

2016

Fonte: AméricaEconomia Intelligence

CEMIG

Codensa

2.000

6.000

4.288,4 6.918,2 1.759,4

3.986,1 6.244,0 1.670,4

4.096,7 7.271,9 1.442,8

3.360,3 6.135,2 1.147,6

3.825,0 5.765,1 1.383,2

2012

2013

2014

2015

2016

VENDAS 2012 US$ milhões

LUCRO LÍQUIDO 2016 US$ milhões

LUCRO LÍQUIDO 2015 US$ milhões

500 0 -500

2015

2016

Colbún

1.188,9 425,8

1.000

4.000

2014

Itaipu Binacional

1.500

5.000

0

2013

Lucro médio

7.000

1.000

2012

Fonte: AméricaEconomia Intelligence

8.000

2.000

-44,3

Empresas do setor Energia Elétrica selecionadas por seus lucros penta anuais e lucro médio do setor (US$ milhões)

2.500

3.000

-22,3

-40,0

Empresas do setor Energia Elétrica selecionadas por suas vendas penta anuais e média de vendas do setor (US$ milhões)

Média de vendas

-20,4

-135,0 2012

2013

2014

2015

LUCRO LÍQUIDO 2014 US$ milhões

LUCRO LÍQUIDO 2013 US$ milhões

LUCRO LÍQUIDO 2012 US$ milhões

2016

RK 2017

16.465,9

1.052,1

-4.051,7

-1.128,1

-2.683,6

-3.366,2

14

23.886,4

18.298,1

-6.852,7

-1.139,4

5.683,0

-1.475,8

16

13.080,5

572,6

932,7

935,3

1.257,3

788,4

58

7.287,0

276,7

242,7

353,3

400,2

599,9

66

6.918,2

102,7

692,6

1.167,3

1.325,0

2.090,4

69

5.701,0

117,8

126,1

224,0

374,4

624,5

102

2.409,7

712,1

218,3

214,1

225,2

152,8

114

3.974,0

577,1

132,1

113,8

-39,8

58,2

117

4.156,2

294,4

334,6

448,8

457,9

342,9

118

3.797,9

1.170,0

2.035,9

1.103,8

1.188,9

520,6

126

Agosto | 99

NOTA: A análise setorial considera somente empresas presentes em cinco rankings consecutivos, sem considerar filiais, já que o volume de vendas e lucro são menores do que a soma simples das vendas e lucro de cada ano.

2012

-3,9

-10,0

200,9

-3,9

-10,0

-30,0

-3,2

2,4

999,5 1.170,0

-5,0

4,2

17,6 8,0 5,6

2.035,9

2,4

8,3

9,5

-10,0 -20,0

0,0

12,1

23,3

204,1

8,6

5,0

6,0

0

14,2 13,3

1.103,8

6,3

6,3

118,0 520,6 10,1

10,0

12,0 11,6

ISA

79,7

15,0

Enel Américas

201,7

25,0

Eletrobras

63,0

Energia Elétrica

Fonte: AméricaEconomia Intelligence


MANUFATURA • SETORES AMÉRICA LATINA

Máquinas que vão à luta

123RF

Os últimos cinco anos têm sido difíceis para a indústria manufatureira na América Latina. A queda na competitividade tem afetado as vendas e os lucros. O ano de 2016 não foi uma exceção para o setor Participação do setor Manufatura nas vendas das 500 de 2012 a 2016 (US$ milhões)

Vendas anuais do setor Manufatura de 2012 e 2016, segundo principais países (US$ milhões)

Fonte: AméricaEconomia Intelligence

2.000.000

1,37

1,45

1.944.806

1.618.446

1.616.751

1,40

2.038.017

0

24.706

2.072.942

500.000

1,55 1,40

25.012

1,41

1.500.000 1.000.000

26.963

1,51

2012

2013

2014

2015

2016

1,35 1,30 1,25

20.000 18.000 16.000 14.000 12.000 10.000 8.000 6.000 4.000 2.000 0

BRASIL

2016

11.510,1

1,52 29.149

2012

13.789,3

32.214 1,53

% de participação Manufatura

13.196,2

2.500.000

Manufatura

18.425,2

Outros setores 500

Fonte: AméricaEconomia Intelligence

MÉXICO

RANKING DAS MAIORES EMPRESAS DO SETOR MANUFATURA SUB RK 2017

SUB RK 2016

PAÍS

VENDAS 2016 US$ milhões

VENDAS 2015 US$ milhões

VENDAS 2014 US$ milhões

VENDAS 2013 US$ milhões

1

4

JABIL CIRCUIT

MÉX

3.043,6

2.555,5

2.475,4

3.990,8

2 3

2

WEG

BRA

2.876,6

2.738,3

2.918,0

2.915,1

3

WHIRLPOOL BRASIL

BRA

2.831,1

2.633,7

3.594,8

3.984,8

4

1

MABE

MÉX

2.743,6

2.740,6

2.876,5

3.015,4

EMPRESA

5

6

SANMINA - SCI SYSTEMS MÉXICO

MÉX

1.869,7

1.979,1

1.693,6

1.557,1

6

5

FLEXTRONICS BRASIL

BRA

1.839,4

2.474,3

1.699,2

1.023,8

7

9

GUARARAPES - RIACHUELO

BRA

1.818,6

1.545,1

1.759,6

1.737,0

8

-

GRUPO CONDUMEX

MÉX

1.403,9

1.558,0

1.757,5

2.043,8

9

-

ELECTROLUX DO BRASIL

BRA

1.384,7

1.413,7

2.055,9

2.226,5

10

10

VIAKABLE

MÉX

1.270,9

1.542,4

1.761,5

2.021,7

100 | AméricaEconomia


Margem líquida das 500 e o setor Manufatura de 2012 a 2016 (%)

Empresas do setor Manufatura selecionadas por margem líquida (%)

Fonte: AméricaEconomia Intelligence Manufatura

Fonte: AméricaEconomia Intelligence Manufatura

500

10,0

12

6,5

7,4

7,0

6,3

5,0

2,0

8

4,8

4,0

4,4

0

-2,0

-2

-3,2

2013

2014

2015

Empresas do setor Manufatura selecionadas por suas vendas penta anuais e média de vendas do setor (US$ milhões) Fonte: AméricaEconomia Intelligence Média de vendas

WEG

Grupo Inditex México

7,0 3,2

8,9 6,6 5,0

4,8

1,5 -1,7

2012

2013

2014

-2,3

2015

2016

Empresas do setor Manufatura selecionadas por seus lucros penta anuais e lucro médio do setor (US$ milhões) Fonte: AméricaEconomia Intelligence Alpargatas

Electrolux do Brasil

VENDAS 2012 US$ milhões

2014

LUCRO LÍQUIDO 2016 US$ milhões

2015

LUCRO LÍQUIDO 2015 US$ milhões

3.194,3

N.D.

N.D.

1.178,5

1.900,5

2016

178,7

96,1 111,0

161,5 104,3 65,8

95,5 76,4

1.562,2

1.924,0

1.506,5

2.074,1

1.517,6

2013

50 0 -50

LUCRO LÍQUIDO 2014 US$ milhões

N.D.

2012

2013

LUCRO LÍQUIDO 2013 US$ milhões

N.D.

2014

-24,6 2015

-32,3 2016

LUCRO LÍQUIDO 2012 US$ milhões

RK 2017

N.D.

158

3.021,2

343,2

324,4

355,3

360,1

321,0

172

4.138,9

95,8

80,5

263,8

346,9

296,7

175

3.959,7

49,7

59,7

17,7

-23,9

-57,1

180

1.546,6

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

91,0

285

4.005,0

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

287

1.735,2

97,5

98,3

178,7

179,5

178,9

290

1.985,4

157,0

128,7

N.D.

113,1

131,0

371

2.403,0

-32,3

-24,6

65,8

33,9

92,6

376

1.763,0

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

405

Agosto | 101

NOTA: A análise setorial considera somente empresas presentes em cinco rankings consecutivos, sem considerar filiais, já que o volume de vendas e lucro são menores do que a soma simples das vendas e lucro de cada ano.

2012

2.242,2

1.340,2

2.478,0

1.500

33,9

100

132,3

150

2.876,6

2.738,3

2.918,0

2.000

2.915,1

3.021,2

2.500

0

11,9

200

3.000

500

7,4

Lucro médio

3.500

1.000

7,6

3,9

-4

2016

11,8

9,0

6,5

4

0,0

2012

12,2

9,3

6

2,6

-4,0

12,4

ALPARGATAS

10,6

170,6 137,0 92,6

6,0

WEG

14

8,6

8,0

Electrolux do Brasil


MINERAÇÃO • SETORES AMÉRICA LATINA

Minerais à prova de quedas

123RF

Depois de um 2015 de contração nas vendas e nos lucros, 2016 foi um ano de recuperação para a mineração na América Latina. Hoje, o desafio deste tradicional setor será consolidar uma boa performance que garanta seu crescimento Participação do setor Mineração nas vendas das 500 de 2012 a 2016 (US$ milhões)

Vendas anuais do setor Mineração de 2012 e 2016, segundo principais países (US$ milhões)

Fonte: AméricaEconomia Intelligence

2.000.000 5,9

5,6

1.500.000

98.196 5,0

78.671

83.033

4,8

5,1

7.0

60.000

6.0

50.000

5.0 4.0

1.564.787

1.558.424

0

1.873.572

500.000

1.951.825

1.000.000

1.980.498

3.0

2012

2013

2014

2015

2016

2.0

40.000 30.000 20.000

1.0

10.000

0.0

0

BRASIL

CHILE

MÉXICO

PERU

2016

2.669,1 1.641,0

115.341

24.383,0

124.659

37.120,2

2.500.000

11.017,1 8.552,4

2012

22.126,9 15.081,7

% de participação Mineração

33.374,5

Mineração

51.725,4

Outros setores 500

Fonte: AméricaEconomia Intelligence

COLÔMBIA

RANKING DAS MAIORES EMPRESAS DO SETOR MINERAÇÃO SUB RK 2017

SUB RK 2016

EMPRESA

PAÍS

VENDAS 2016 US$ milhões

VENDAS 2015 US$ milhões

VENDAS 2014 US$ milhões

VENDAS 2013 US$ milhões

1

1

VALE

BRA

29.062,0

23.987,7

32.852,3

43.323,5

2

2

CODELCO

CHI

11.507,7

11.661,1

13.826,7

14.956,3

3

3

GRUPO MÉXICO

MÉX

8.162,5

8.198,6

9.302,5

9.343,4

4

4

ESCONDIDA

CHI

5.272,7

6.575,0

8.004,5

8.865,1

5

5

INDUSTRIAS PEÑOLES

MÉX

3.969,8

3.751,7

4.167,9

5.086,3

6

6

ANTOFAGASTA PLC

CHI

3.621,7

3.394,6

5.145,6

5.893,5

7

-

MINERA CERRO VERDE

PER

2.384,1

1.115,6

1.467,1

1.811,5

8

7

MINERA ANTAMINA

PER

2.169,0

2.251,0

2.427,7

3.312,1

9

-

SQM

CHI

1.934,4

1.723,5

2.018,0

2.203,1

10

-

FRESNILLO PLC

MÉX

1.905,5

1.444,4

1.413,7

1.575,0

102 | AméricaEconomia


Margem líquida das 500 e o setor Mineração de 2012 a 2016 (%) Fonte: AméricaEconomia Intelligence

Mineração

Fonte: AméricaEconomia Intelligence

500

Mineração

17,5

20

9,5

10

10,9

6,3

Industrias Peñoles

9,5 7,5

20 17,5

9,0

10 10,3 4,4

8,6

0

Codelco

0

10,7

14,1

9,0 5,1

7,2 0,1

-10

2,6

Vale

24,4

30

15 5

Empresas do setor Mineração selecionadas por margem líquida (%)

-1,3

1,1 1,9

-12,8

-20

-5

-3,2

10,9 7,0 -2,4

-16,3

-30

-10

-40 -50

-16,3

2016

Empresas do setor Mineração selecionadas por suas vendas penta anuais e média de vendas do setor (US$ milhões)

3.000

8.000

2.000

6.000

2012

2013

2014

4.151,6 8.162,5 1.157,0

3.933,5 8.198,6 1.144,6

4.909,8 9.302,5 1.469,7

5.767,1 9.343,4 1.629,0

6.232,9 10.182,9 1.589,0

1.000

2015

LUCRO LÍQUIDO 2015 US$ milhões

2016

Southern Perú Copper Corp.

0 -1.000 -2.000

LUCRO LÍQUIDO 2014 US$ milhões

2012

2013

LUCRO LÍQUIDO 2013 US$ milhões

2014

2015

LUCRO LÍQUIDO 2012 US$ milhões

2016

VENDAS 2012 US$ milhões

LUCRO LÍQUIDO 2016 US$ milhões

RK 2017

44.663,3

4.088,0

-12.404,2

355,2

49,1

4.763,2

6

15.860,4

-274,7

-1.488,1

710,9

1.114,6

3.875,3

33

10.182,9

1.053,6

1.019,3

1.794,2

1.822,1

2.429,3

51

8.824,1

983,6

1.094,0

2.412,7

3.212,8

3.168,0

82

7.496,6

277,6

-50,1

81,2

363,8

773,7

119

6.740,1

N.D.

701,7

850,7

655,8

1.733,6

135

2.127,0

340,9

33,2

377,6

613,3

796,0

220

3.824,0

N.D.

N.D.

995,5

1.461,7

0,0

246

2.429,2

277,6

212,6

296,9

467,1

649,2

276

2.157,4

425,0

69,4

117,1

254,5

34,7

277

Agosto | 103

NOTA: A análise setorial considera somente empresas presentes em cinco rankings consecutivos, sem considerar filiais, já que o volume de vendas e lucro são menores do que a soma simples das vendas e lucro de cada ano.

4.000

Coldelco

272,1

Lucro médio

10.000

0

2016

651,4

Glencore

5.000

2.000

2015

Fonte: AméricaEconomia Intelligence

12.000

4.000

2014

-274,7

Grupo México

2013

Empresas do setor Mineração selecionadas por seus lucros penta anuais e lucro médio do setor (US$ milhões)

Fonte: AméricaEconomia Intelligence

Média de vendas

2012

336,7

2015

-1.488,1

2014

-898,0

2013

603,7 710,9 565,0

2012

-51,7

-60

751,0 1.114,6 721,1

-20

1.518,4 3.875,3 1.091,0

-15


PETRÓLEO/GÁS • SETORES AMÉRICA LATINA

Petróleo já não rende como antes 123RF

As companhias de petróleo e gás não só cederam o top 3 deste ranking, como também perderam uma participação considerável nas vendas. E o prejuízo que vivem as principais petrolíferas estatais é sentido fortemente em seu desempenho Participação do setor Petróleo/Gás nas vendas das 500 de 2012 a 2016 (US$ milhões)

Vendas anuais do setor Petróleo/Gás de 2012 e 2016, segundo principais países (US$ milhões)

22,81 374.878

20,31 333.382

25.00

200.000

20.00

1.500.000

150.000

1.308.075

2012

2013

2014

2015

2016

59.331,2

1.268.581

0

1.442.909

500.000

1.512.789

1.000.000

1.530.224

15.00 100.000

10.00 5.00

50.000

0.00

0

2016

BRASIL VENEZUELA MÉXICO COLÔMBIA ARGENTINA

CHILE

PERU

4.469,8 1.879,0

528.859

15.616,5 8.174,1

554.378

250.000

13.702,2 9.116,2

574.932

30.00

21.740,4 17.874,8

26,82

22.464,2 21.760,6

26,82

49.233,7 23.871,4

27,31

2012

126.482,8

2.000.000

% de participação Petróleo/Gás

52.170,5

2.500.000

Petróleo/Gás

124.459,0

Outros setores 500

Fonte: AméricaEconomia Intelligence

196.763,8 139.203,8

Fonte: AméricaEconomia Intelligence

EQUADOR URUGUAI

RANKING DAS MAIORES EMPRESAS DO SETOR PETRÓLEO/GÁS SUB RK 2017

SUB RK 2016

PAÍS

VENDAS 2016 US$ milhões

VENDAS 2015 US$ milhões

VENDAS 2014 US$ milhões

VENDAS 2013 US$ milhões

1

1

PETROBRAS

BRA

86.783,6

90.238,8

125.514,7

130.150,2

2

2

3

3

PDVSA

VEN

59.331,2

88.554,0

120.892,0

113.979,0

PEMEX

MÉX

52.170,5

67.427,4

107.437,3

122.995,5

4

4

ULTRAPAR

BRA

23.755,2

21.225,9

25.208,7

26.013,9

EMPRESA

5

5

IPIRANGA PRODUTOS DE PETRÓLEO

BRA

20.327,6

18.302,4

21.869,8

22.566,7

6

6

ECOPETROL

COL

15.908,5

16.208,6

28.948,6

36.632,8

7

7

YPF

ARG

13.213,5

12.014,7

16.611,5

13.810,4

8

8

COPEC COMBUSTIBLES

CHI

10.249,5

9.941,4

9.609,9

9.118,9

9

9

PETROECUADOR

EQU

8.174,1

9.284,0

15.767,0

16.334,5

10

10

ENAP

CHI

5.203,9

6.333,4

9.836,6

11.210,7

104 | AméricaEconomia


Margem líquida das 500 e o setor Petróleo/Gás de 2012 a 2016 (%)

Empresas do setor Petróleo/Gás selecionadas por margem líquida (%)

Fonte: AméricaEconomia Intelligence

Petróleo/Gás

8,6

37,6

40

30,5

20 -4,1

0

-10

-20

-15

-40 2012

2013

2014

2015

2016

Empresas do setor Petróleo/Gás selecionadas por suas vendas penta anuais e média de vendas do setor (US$ milhões) Fonte: AméricaEconomia Intelligence

Média de vendas

ENAP

-10,6

-60

2012

10.000 20.340,7 9.836,6

2013

2.377,0

2.705,0

2.583,6 2012

2014

12.822,4 5.203,9 1.737,3

0

2015

2016

-16,9

-16,7

2013

Petrobras

0 14.418,4 6.333,4 1.850,9

21.322,2 11.210,7

22.112,8 11.612,0

20.000

5.000

-4,1

-53,5

2014

2015

-15,2

2016

Fonte: AméricaEconomia Intelligence

20.000

10.000

12,5

Empresas do setor Petróleo/Gás selecionadas por seus lucros penta anuais e lucro médio do setor (US$ milhões)

25.000

15.000

6,6

0,2

Lucro médio

Comgás

-4,0

Pemex

-10.000 -20.000 -30.000 -40.000

2012

2013

2014

2015

VENDAS 2012 US$ milhões

LUCRO LÍQUIDO 2016 US$ milhões

LUCRO LÍQUIDO 2015 US$ milhões

LUCRO LÍQUIDO 2014 US$ milhões

LUCRO LÍQUIDO 2013 US$ milhões

LUCRO LÍQUIDO 2012 US$ milhões

137.694,6

-4.552,5

-9.773,6

-8.033,8

10.061,6

10.225,1

2016

RK 2017

1

124.459,0

N.D.

N.D.

12.465,0

12.907,0

4.237,0

2

126.482,8

-7.928,4

-36.070,8

-17.979,9

-13.006,1

199,7

4

26.361,1

479,6

421,8

462,1

523,0

494,7

9

22.875,3

372,3

284,8

327,9

408,6

383,3

11

37.735,2

521,5

-1.240,8

3.154,3

6.817,2

8.451,9

19

13.639,4

-1.775,9

352,4

1.053,5

785,4

792,3

26

8.192,9

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

36

15.616,5

1.490,5

751,8

4.807,0

6.229,6

5.864,5

50

11.612,0

180,8

168,5

156,6

134,0

-319,2

83

Agosto | 105

NOTA: A análise setorial considera somente empresas presentes em cinco rankings consecutivos, sem considerar filiais, já que o volume de vendas e lucro são menores do que a soma simples das vendas e lucro de cada ano.

-16,9

-20

3,1

6,4

18,2

-7.928,4

-3,2

8,1

-600,7 -4.552,5

-4,0

15,8

-36.070,8

-5

14,9

11,3

-2.612,1 -9.773,6

0

38,1

-17.979,9

4,4

2,6 -3,2

-895,7 -8.033,8

3,1

6,4

Petroecuador

60

-13.006,1

5

Pan American Energy

744,0 10.061,6

6,3

Pemex

199,7

10

500

1.602,4 10.225,1

Petróleo/Gás

Fonte: AméricaEconomia Intelligence


SIDERURGIA/METALURGIA • SETORES AMÉRICA LATINA

Metais frios

123RF

O agravamento das economias regionais e a concorrência chinesa continuam impactando a indústria siderúrgica e metalúrgica na América Latina. Com limitadas oportunidades de crescimento, o faturamento das empresas do setor no ranking se manteve em baixa

Participação do setor Siderurgia/Metalurgia nas vendas das 500 de 2012 a 2016 (US$ milhões)

Vendas anuais do setor Siderurgia/Metalurgia de 2012 e 2016, segundo principais países (US$ milhões)

80.932

3,69

3,39

75.394

60.689

55.605

1.582.769

1.585.852

0

1.896.374

500.000

1.986.235

1.000.000

2.018.802

1.500.000

2012

2013

2014

2015

2016

4,5 4,0 3,5 3,0 2,5 2,0 1,5 1,0 0,5 1,0

45.000 40.000 35.000 30.000 25.000 20.000 15.000 10.000 5.000 0

BRASIL

ARGENTINA

MÉXICO

2016

1.631,5

86.355

3,82

15.869,0 11.607,3

3,92

2012

15.238,0

2.000.000

4,10

% de participação Siderurgia/Metalurgia

25.477,0

2.500.000

Siderurgia/Metalurgia

42.538,7 27.128,4

Outros setores 500

Fonte: AméricaEconomia Intelligence

2.470,0

Fonte: AméricaEconomia Intelligence

CHILE

RANKING DAS MAIORES EMPRESAS DO SETOR SIDERURGIA/METALURGIA SUB RK 2017

SUB RK 2016

EMPRESA

PAÍS

VENDAS 2016 US$ milhões

VENDAS 2015 US$ milhões

VENDAS 2014 US$ milhões

VENDAS 2013 US$ milhões

1

1

TECHINT ARGENTINA

ARG

15.238,0

19.108,0

23.826,0

25.378,0

2

2

GERDAU

BRA

11.562,9

12.227,1

15.834,0

17.016,6

3

5

CSN-CIA SIDERÚRGICA NACIONAL

BRA

5.403,4

4.301,5

6.001,5

7.390,3

4

4

GRUPO ARCELORMITTAL

BRA

5.295,6

6.240,1

6.694,8

7.037,4

5

6

GRUPO VILLACERO

MÉX

3.056,8

2.862,1

2.731,4

2.447,4

6

7

USIMINAS

BRA

2.596,3

2.857,7

4.369,8

5.476,6

7

8

ALTOS HORNOS DE MÉXICO

MÉX

2.344,5

2.376,0

2.971,4

2.817,6

8

9

ARCELORMITTAL

MÉX

1.806,0

1.913,0

2.216,0

2.081,0

9

-

CAP

CHI

1.631,5

1.471,2

1.793,2

2.296,6

10

10

DEACERO

MÉX

1.584,4

1.792,1

2.397,8

2.667,7

106 | AméricaEconomia


Margem líquida das 500 e o setor Siderurgia/Metalurgia de 2012 a 2016 (%)

Empresas do setor Siderurgia/Metalurgia selecionadas por margem líquida (%)

Fonte: AméricaEconomia Intelligence Siderurgia/Metalurgia

10,0

10,0

6,3 4,4 2,6

2,6

2,8

Grupo Simec

Usiminas

10,0

14,3 6,2 5,3

7,0 5,6 0,5

2,8 4,5

10,5 2,1 -5,0

1,1

-1,1 2,6

-5,0

-10,0

0,5

0,0

-10,0

-2,1 -5,3

-7,9

-20,0

-2,0

-2,1

-30,0

-3,2

-4,0

-5,3

-6,0

2012

2013

2014

2015

2016

Fonte: AméricaEconomia Intelligence

Média de vendas

Gerdau

-31,8

-40,0

Empresas do setor Siderurgia/Metalurgia selecionadas por suas vendas penta anuais e média de vendas do setor (US$ milhões)

Usiminas

2012

2013

2014

2015

2016

Empresas do setor Siderurgia/Metalurgia selecionadas por seus lucros penta anuais e lucro médio do setor (US$ milhões)

Fonte: AméricaEconomia Intelligence

Lucro médio

Gerdau

Altos Hornos de México

LUCRO LÍQUIDO 2015 US$ milhões

-84,9 -887,8 -152,4

151,1 676,1

148,0 522,1 -214,1 -1.276,9 -249,0

2016

-57,0

2015

-500

-196,3

3.971,8 11.562,9 2.596,3

5.385,3 15.834,0 4.369,8

5.476,6

5.780,9

6.220,2

LUCRO LÍQUIDO 2016 US$ milhões

2014

0

-1.000 -1.500

LUCRO LÍQUIDO 2014 US$ milhões

2012

2013

LUCRO LÍQUIDO 2013 US$ milhões

2014

2015

LUCRO LÍQUIDO 2012 US$ milhões

2016

RK 2017

25.477,0

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

22

18.586,7

-887,8

-1.276,9

522,1

676,1

697,6

32

7.452,2

-91,7

453,9

-39,2

217,3

-205,6

74

7.684,9

246,5

501,2

528,7

160,7

-429,8

78

2.808,6

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

157

6.220,2

-205,8

-907,9

48,2

-60,5

-313,0

191

3.025,1

-152,4

-249,0

-57,0

-196,3

-31,1

224

2.337,0

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

293

2.470,0

60,1

2,1

55,6

183,5

230,8

320

2.936,5

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

326

Agosto | 107

NOTA: A análise setorial considera somente empresas presentes em cinco rankings consecutivos, sem considerar filiais, já que o volume de vendas e lucro são menores do que a soma simples das vendas e lucro de cada ano.

VENDAS 2012 US$ milhões

2013

500 4.334,9 12.227,1 2.857,7

2012

17.016,6

18.586,7

1.000

6.168,2

20.000 18.000 16.000 14.000 12.000 10.000 8.000 6.000 4.000 2.000 0

Industrias CH

20,0

8,6

4,0 2,0

Siderurgia/Metalurgia

-31,1

6,0

500

30,9 697,6

8,0

Fonte: AméricaEconomia Intelligence


TELECOMUNICAÇÕES • SETORES AMÉRICA LATINA

Conexão intermitente

Participação do setor Telecomunicações nas vendas das 500 de 2012 a 2016 (US$ milhões)

Vendas anuais do setor Telecomunicações de 2012 e 2016, segundo principais países (US$ milhões)

Fonte: AméricaEconomia Intelligence

1.932.647

1.967.201 2012

2013

6,0 1.543.243

0

6,2

98.214

1.540.994

6,0

1.000.000 500.000

102.464

2014

2015

2016

6,1 6,2 6,3 6,4 6,5 6,6

40.000

50.000 30.000 20.000 10.000 0

MÉXICO

BRASIL

ARGENTINA

CHILE

5.297,8 1.416,0

6,5

1.500.000

70.000 60.000

2016

3.192,0 2.797,8

118.471

80.000

7.236,4 6.137,3

137.955 2.000.000

5,6 5,7 5,8 5,9 6,0

14.063,0 8.528,9

134.519

2012

38.097,8 25.834,1

6,6

% de participação Telecomunicações

1.853.298

2.500.000

Telecomunicações

Fonte: AméricaEconomia Intelligence

70.068,5 53.500,3

Outros setores 500

123RF

O ano de 2016 foi festivo para a Telefônica Brasil, que consolidou sua liderança no país, mas não foi para a mexicana América Móvil, impactada pela volatilidade do peso. O setor como um todo cresceu discretamente, apenas 0,6%

PERU

VENEZUELA

RANKING DAS MAIORES EMPRESAS DO SETOR TELECOMUNICAÇÕES SUB RK 2017

SUB RK 2016

PAÍS

VENDAS 2016 US$ milhões

VENDAS 2015 US$ milhões

VENDAS 2014 US$ milhões

VENDAS 2013 US$ milhões

1

1

AMÉRICA MÓVIL

MÉX

47.139,8

51.694,7

57.435,8

60.079,7

2

2

TELEFÔNICA BRASIL

BRA

13.054,4

11.302,9

13.025,6

14.821,9

3

3

TELEMAR-OI

BRA

7.983,5

7.674,4

10.512,4

12.028,0

4

4

TELÉFONOS DE MÉXICO

MÉX

4.875,0

5.822,2

7.241,8

8.070,2

EMPRESA

5

5

TIM BRASIL

BRA

4.796,1

4.808,5

7.256,5

8.503,9

6

6

TELECOM

ARG

3.353,6

3.119,6

3.907,4

4.191,6

7

7

TELEFÓNICA DEL PERÚ

PER

2.797,8

2.815,0

3.123,4

3.164,8

8

9

ENTEL

CHI

2.791,9

2.516,0

2.710,6

3.109,0

9

-

TELECOM PERSONAL

ARG

2.014,7

1.818,6

2.302,0

3.133,1

10

8

TELEFÓNICA MÓVIL ARGENTINA

ARG

1.967,0

2.774,0

2.440,7

3.350,6

108 | AméricaEconomia


Margem líquida das 500 e o setor Telecomunicações de 2012 a 2016 (%)

Empresas do setor Telecomunicações selecionadas por margem líquida (%)

Fonte: AméricaEconomia Intelligence

500

Telecomunicações

15,0 11,0 11,7 10,0 10,7

10,7 9,0

5,0

6,0

5,1

6,3

4,4

3,1

4,0 2,0

3,3

0,0

5,4

9,0 5,3

5,1

0,6

0,0

-15,0

-15,6

2015

Empresas do setor Telecomunicações selecionadas por suas vendas penta anuais e média de vendas do setor (US$ milhões) Fonte: AméricaEconomia Intelligence

VENDAS 2012 US$ milhões

2014

2015

2016

LUCRO LÍQUIDO 2016 US$ milhões

2013

2014

-18,0

2015

2016

Empresas do setor Telecomunicações selecionadas por seus lucros penta anuais e lucro médio do setor (US$ milhões)

Fonte: AméricaEconomia Intelligence

2.500 2.000 1.500 1.000 500 0 -500 -1.000 -1.500 -2.000 -2.500

Telefônica Brasil

2012

2013

Telemar-OI

-1.640,4

6.547,6 4.796,1 1.967,0

2013

6.830,9 4.808,5 2.774,0

2012

2012

Lucro médio

7.898,1 7.256,5 2.440,7

8.968,0 8.503,9

3.212,5

3.350,6

Telefónica Móvil Argentina

9.197,0 9.182,3

10,000 9.000 8.000 7.000 6.000 5.000 4.000 3.000 2.000 1.000 0

TIM Brasil

0,6

-26,7

-30,0

2016

1.064,4 1.586,2 631,8

2014

556,8 1.837,2

-3,2

Média de vendas

0,9

-25,0

1.289,0 2.179,4 409,8

-2,0 2013

3,1

-5,0

-20,0

2012

3,9

9,2

-10,0

2,6

-4,0

11,3

2014

2015

LUCRO LÍQUIDO 2015 US$ milhões

LUCRO LÍQUIDO 2014 US$ milhões

LUCRO LÍQUIDO 2013 US$ milhões

LUCRO LÍQUIDO 2012 US$ milhões

2016

RK 2017

59.778,0

418,0

2.026,5

3.124,6

5.703,4

7.017,6

5

16.598,8

1.254,6

959,6

1.837,2

1.586,2

2.179,4

27

12.316,7

-2.132,4

-1.384,5

-1.640,4

631,8

409,8

54

8.181,4

-85,9

184,8

425,3

590,0

908,3

88

9.182,3

230,4

581,1

575,5

642,7

709,0

94

4.506,8

250,0

261,9

429,9

490,7

545,2

142

3.192,0

260,4

-146,7

322,6

292,1

314,2

178

2.988,1

51,1

-1,6

93,2

280,6

349,5

179

4.506,8

N.D.

N.D.

N.D.

72,1

N.D.

259

3.212,5

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

269

Agosto | 109

NOTA: A análise setorial considera somente empresas presentes em cinco rankings consecutivos, sem considerar filiais, já que o volume de vendas e lucro são menores do que a soma simples das vendas e lucro de cada ano.

8,6

11,6

10,2

Entel PCS

-2.132,4

8,0

9,5

Telemar-OI

55,2 1.254,6

10,0

América Móvil

-1.384,5

12,0

286,3 959,6

Telecomunicações

Fonte: AméricaEconomia Intelligence


TRANSPORTE AÉREO • SETORES AMÉRICA LATINA

Guinada financeira 123RF

Depois de um 2015 com receitas líquidas em farrapos, o aumento no tráfego regional e doméstico e a redução dos custos operacionais impulsionaram o crescimento dos lucros das empresas da indústria aérea Participação do setor Transporte Aéreo nas vendas das 500 de 2012 a 2016 (US$ milhões)

Vendas anuais do setor Transporte Aéreo de 2012 e 2016, segundo principais países (US$ milhões)

Fonte: AméricaEconomia Intelligence

23.298

1,33

1,33 1,28

26.178

2.000.000

21.782

20.962

1.500.000 1,1

1.000.000

1,35

10.000

1,30

9.000

1,25

0

2012

2013

2014

2015

1.620.495

1.621.676

1.945.591

2.040.188

2.081.859

500.000

2016

8.000 7.000

1,20

6.000

1,15

5.000

1,10 1,05 1,0 0,95

* Latam, companhia binacional chileno/brasileira, é considerada no Chile, sede de seus headquarters

4.000 3.000 2.000 1.000 0

2.249,4 2.221,8

1,31

2016

3.025,5 2.606,1

26.978

2012

3.965,5 3.030,3

2.500.000

% de participação Transporte Aéreo

4.609,6 4.138,3

Transporte Aéreo

9.448,0 8.965,7

Outros setores 500

Fonte: AméricaEconomia Intelligence

CHILE*

COLÔMBIA

BRASIL

MÉXICO

PANAMÁ

RANKING DAS MAIORES EMPRESAS DO SETOR TRANSPORTE AÉREO SUB RK 2017

SUB RK 2016

PAÍS

VENDAS 2016 US$ milhões

VENDAS 2015 US$ milhões

VENDAS 2014 US$ milhões

VENDAS 2013 US$ milhões

1

1

LATAM AIRLINES GROUP

CHI/BRA

8.965,7

9.713,0

12.116,5

12.924,5

2

2

AVIANCA–TACA

COL

4.138,3

4.361,3

4.703,6

4.609,6

3

3

GOL

BRA

3.030,3

2.743,3

3.746,2

3.790,2

4

4

GRUPO AEROMÉXICO

MÉX

2.606,1

2.714,0

2.906,2

3.045,6

5

5

COPA AIRLINES

PAN

2.221,8

2.250,1

2.705,1

2.608,3

EMPRESA

110 | AméricaEconomia


Margem líquida das 500 e o setor Transporte Aéreo de 2012 a 2016 (%)

Empresas do setor Transporte Aéreo selecionadas por margem líquida (%)

Fonte: AméricaEconomia Intelligence

10 8 6 4 2 0 -2 -4 -6 -8 -10

500

Transporte Aéreo

20,0

8,6 6,3

15,0

4,4 2,6

3,6

0,6

-0,3

0

5,4

5,4

-0,3

0,6

-0,1

15,1

3,6

2,7 -0,1

-3,2 -8,1

-10,0 -8,1

-15,0 2016

Fonte: AméricaEconomia Intelligence

Lucro médio

300

12.000

200

2012

VENDAS 2012 US$ milhões

2013

2014

LUCRO LÍQUIDO 2016 US$ milhões

2015

-6,1

-200 -300 -400

2016

LUCRO LÍQUIDO 2015 US$ milhões

-110,0

-100 2.221,8

4.192,4

4.356,3

0

Avianca - TACA

0

8.965,7

9.713,0

2.705,1

2.608,3 5.235,5

2.000

4.659,6

4.000

5.395,6

6.000

2.249,4

9.448,0

8.000

100

2.250,1

10.000

12.116,5

12.924,5

14.000

Latam Airlines Group

152,5

Copa Airlines

2016

Empresas do setor Transporte Aéreo selecionadas por seus lucros penta anuais e lucro médio do setor (US$ milhões)

34,2

Latam Airlines Group

2015

-281,1

Média de vendas

2014

2012

LUCRO LÍQUIDO 2014 US$ milhões

69,0 44,2

Fonte: AméricaEconomia Intelligence

2013

2013

LUCRO LÍQUIDO 2013 US$ milhões

2014

-353,5 -218,7 -139,5

Empresas do setor Transporte Aéreo selecionadas por suas vendas penta anuais e média de vendas do setor (US$ milhões)

2012

128,5

2015

248,8

2014

248,8

2013

-10,0

-15,2 -13,0

2012

1,1 0,8

-2,3

-0,9

-2,2

-5

-3,2

Avianca - TACA

13,4

5 -0,1

Latam Airlines Group

16,4

14,5

10,0

Copa Airlines

2015

LUCRO LÍQUIDO 2012 US$ milhões

2016

RK 2017

9.448,0

69,0

-218,7

-110,0

-281,1

-13,0

44

4.609,6

44,2

-139,5

128,5

248,8

248,8

113

3.965,5

260,9

-1.251,6

-463,8

-306,6

-740,3

160

3.025,5

53,8

67,0

53,0

82,6

102,0

190

2.249,4

334,5

-225,0

361,7

427,5

326,5

235

Agosto | 111

NOTA: A análise setorial considera somente empresas presentes em cinco rankings consecutivos, sem considerar filiais, já que o volume de vendas e lucro são menores do que a soma simples das vendas e lucro de cada ano.

Transporte Aéreo

Fonte: AméricaEconomia Intelligence


VAREJO • SETORES AMÉRICA LATINA

Caixas reduzidos

123RF

A desaceleração do consumo privado em nível regional teve efeito sobre os lucros de boa parte dos grandes varejistas. As compras no Brasil e Argentina do Grupo Éxito, no entanto, alavancaram as vendas

Participação do setor Varejo nas vendas das 500 de 2012 a 2016 (US$ milhões)

Vendas anuais do setor Varejo de 2012 e 2016, segundo principais países (US$ milhões)

Fonte: AméricaEconomia Intelligence

219.732

12,10 11,20

11,14

1.835.697

1.752.036

1.444.555

1.434.002

207.455

1.878.236

1.500.000

12,5

198.903

2012

2013

2014

2015

2016

11,5 11,0

10,78 1.000.000 500.000 0

12,0

10,5 10,0 9,5

100.000 90.000 80.000 70.000 60.000 50.000 40.000 30.000 20.000 10.000 0

BRASIL

MÉXICO

CHILE

COLÔMBIA ARGENTINA EQUADOR

2016

1.876,0 2.171,1

2.000.000

13,0

1.893,0 2.200,6

231.469

5.642,5 5.182,2

12,64 226.921

9.209,7 20.556,3

2.500.000

2012

41.060,0 37.817,4

% de participação Varejo

72.272,6 63.925,0

Varejo

94.966,8 75.602,2

Outros setores 500

Fonte: AméricaEconomia Intelligence

PERU

RANKING DAS MAIORES EMPRESAS DO SETOR VAREJO SUB RK 2017

SUB RK 2016

EMPRESA

PAÍS

VENDAS 2016 US$ milhões

VENDAS 2015 US$ milhões

VENDAS 2014 US$ milhões

VENDAS 2013 US$ milhões

1

1

WALMART DE MÉXICO Y CENTROAMÉRICA

MÉX

25.544,8

27.312,9

29.859,3

32.391,7

2

6

ALMACENES ÉXITO

COL

17.210,7

10.393,4

4.796,5

5.563,9

3

3

CENCOSUD

CHI

15.446,0

15.495,9

17.668,3

19.743,9

4

4

CARREFOUR BRASIL

BRA

15.079,7

11.980,4

14.115,2

14.519,2

5

2

GPA - GRUPO PÃO DE AÇÚCAR

BRA

12.730,6

19.390,9

24.385,8

24.643,7

6

5

FALABELLA CHILE

CHI

11.806,6

10.938,2

11.562,5

11.836,7

7

7

WALMART BRASIL

BRA

9.031,6

8.226,9

11.033,6

12.156,4

8

9

ORGANIZACIÓN SORIANA

MÉX

7.226,1

6.323,3

6.894,8

8.027,0

9

-

VIAVAREJO

BRA

6.086,4

5.405,8

8.438,4

9.287,1

10

10

GRUPO COPPEL

MÉX

5.796,7

6.193,3

5.790,8

6.144,5

112 | AméricaEconomia


Margem líquida das 500 e o setor Varejo de 2012 a 2016 (%) Fonte: AméricaEconomia Intelligence

Fonte: AméricaEconomia Intelligence

500

10

8,6 6,3 4,1

4,0

4,4

4,1

4

2,6

3,5

3,2

2 0 -2 2012

2013

-3,2 2015

2014

2016

Empresas do setor Varejo selecionadas por suas vendas penta anuais e média de vendas do setor (US$ milhões) Fonte: AméricaEconomia Intelligence Média de vendas

Pernambucanas

B2W - Cía. Global Do Varejo

7,2

6,8

6,6

5,0

4,1

2,1

3,2

3,5

2,9

2,9

-2,1

-2,6

-3,6

7,7

6,7

4,1

4,0

-4,6

2012

Falabella Chile

2013

2014

-5,6

2015

2016

Empresas do setor Varejo selecionadas por seus lucros penta anuais e lucro médio do setor (US$ milhões) Fonte: AméricaEconomia Intelligence Lucro médio

Walmart México y Centroamérica

Via Varejo

31.780,5

2015

-500

191,4 -29,2

0

3,9

1.524,8

2.060,1 349,1

1.736,2

245,1

173,9

1.151,6

4.714,9

2016

495,0

10.393,4

500

2012

2013

2014

2015

LUCRO LÍQUIDO 2016 US$ milhões

LUCRO LÍQUIDO 2015 US$ milhões

LUCRO LÍQUIDO 2014 US$ milhões

LUCRO LÍQUIDO 2013 US$ milhões

LUCRO LÍQUIDO 2012 US$ milhões

1.611,8

1.524,8

2.060,1

1.736,2

1.795,1

2016

RK 2017

8

5.774,5

14,5

178,4

192,7

228,0

269,5

15

19.116,3

579,6

327,0

316,5

439,0

564,1

21

15.404,5

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

23

24.920,0

-148,0

74,3

472,6

449,3

514,4

28

11.474,0

910,4

733,0

766,6

847,4

775,3

31

12.690,4

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

43

8.034,1

202,3

215,4

250,8

238,2

273,2

56

9.520,3

-29,2

3,9

349,1

495,0

156,9

62

5.294,2

N.D.

N.D.

N.D.

878,4

755,3

68

Agosto | 113

NOTA: A análise setorial considera somente empresas presentes em cinco rankings consecutivos, sem considerar filiais, já que o volume de vendas e lucro são menores do que a soma simples das vendas e lucro de cada ano.

VENDAS 2012 US$ milhões

2014

1.500 1.000

1.250,7

2013

4.520,5

2012

4.993,9 4.796,5 1.870,0

5.260,7 5.563,9 1.951,6

17.210,7

2.000

1.611,8

2.500

5.157,3 5.774,5 2.085,2

20.000 18.000 16.000 14.000 12.000 10.000 8.000 6.000 4.000 2.000 0

Almacenes Éxito

10,3

250,7

-4

12 10 8 6 4 2 0 -2 -4 -6 -8

1.795,1

6

Grupo Palacio de Hierro

156,9

8

Varejo

250,9

Varejo

Empresas do setor Varejo selecionadas por margem líquida (%)


AS MAIORES EMPRESAS DA AMÉRICA LATINA

1 - 40

RK RK 2017 2016

EMPRESA

PAÍS

SETOR

LUCRO LUCRO VENDAS VENDAS VARIAÇÃO LÍQUIDO LÍQUIDO 2016 (US$ 2015 (US$ VENDAS 2016 (US$ 2015 (US$ MILHÕES) MILHÕES) 16/15 (%) MILHÕES) MILHÕES)

VARIAÇÃO LUCRO EBITDA EBITDA LÍQUIDO 2016 (US$ 2015 (US$ 16/15 (%) MILHÕES) MILHÕES)

1

1

PETROBRAS

BRA

Petróleo/Gás

86.783,6

90.238,8

-3,8

-4.552,5

-9.773,6

53,4

19.969,3

2

2

PDVSA

VEN

Petróleo/Gás

59.331,2

88.554,0

-33,0

N.D.

N.D.

-

N.D.

7.122,3 N.D.

3

5

JBS

BRA

Alimentos

52.324,1

45.707,3

14,5

115,5

1.301,8

-91,1

3.454,4

3.611,4

4

3

PEMEX

MÉX

Petróleo/Gás

52.170,5

67.427,4

-22,6

-7.928,4

-36.070,8

78

23.955,8

N.D.

5

4

AMÉRICA MÓVIL

MÉX

Telecomunicações

47.139,8

51.694,7

-8,8

418,0

2.026,5

-79,4

12.475,2 15.442,7

6

8

VALE

BRA

Mineração

29.062,0

23.987,7

21,2

4.088,0

-12.404,2

133

11.417,9 -4.165,8

7

7

PETROBRAS DISTRIBUIDORA

BRA

Petróleo/Gás

26.606,4

27.292,9

-2,5

-96,7

-325,7

70,3

142,8

-331,6

8

6

WALMART DE MÉXICO Y CENTROAMÉRICA

MÉX

Varejo

25.544,8

27.312,9

-6,5

1.611,8

1.524,8

5,7

2.423,6

2.477,3

ULTRAPAR

9

9

BRA

Petróleo/Gás

23.755,2

21.225,9

11,9

479,6

421,8

13,7

1.295,0

1.109,1

10

17 RAÍZEN COMBUSTÍVEIS

BRA

Bioenergia

20.926,8

17.230,0

21,5

453,3

347,3

30,5

1.048,5

706,1

11

13 IPIRANGA PRODUTOS DE PETRÓLEO

BRA

Petróleo/Gás

20.327,6

18.302,4

11,1

372,3

284,8

30,7

946,0

724,2

12

10 NISSAN MÉXICO

MÉX

Automotivo/Autopeças

19.382,2

20.067,2

-3,4

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

13

15 FEMSA

MÉX

Bebidas/Licores

19.307,4

18.013,0

7,2

1.021,7

1.022,2

-0,1

2.265,8

2.520,8

14

42 ELETROBRAS

BRA

Energia Elétrica

18.656,1

9.143,1

104,0

1.052,1

-4.051,7

126

6.079,8 -3.002,5

15

35 ALMACENES ÉXITO

COL

Varejo

17.210,7

10.393,4

65,6

14,5

178,4

-91,9

940,8

16

16 COMISIÓN FEDERAL DE ELECTRICIDAD

MÉX

Energia Elétrica

17.067,6

17.618,5

-3,1

18.298,1

-6.852,7

367

N.D.

N.D.

17

14 EMPRESAS COPEC

CHI

Multissetor

16.657,3

18.109,8

-8,0

552,8

537,8

2,8

1.550,0

1.826,7

18

22 COSAN

BRA

Bioenergia

15.935,2

13.383,9

19,1

85,4

113,9

-25

2.295,9

1.680,3

19

18 ECOPETROL

COL

Petróleo/Gás

15.908,5

16.208,6

-1,9

521,5

-1.240,8

142

5.280,9

2.559,7

20

20 GENERAL MOTORS MÉXICO

MÉX

Automotivo/Autopeças

15.816,4

15.222,4

3,9

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

21

19 CENCOSUD

CHI

Varejo

15.446,0

15.495,9

-0,3

579,6

327,0

77,3

1.557,0

1.224,5

22

12 TECHINT ARGENTINA

ARG

Siderurgia/Metalurgia

15.238,0

19.108,0

-20,3

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

23

29 CARREFOUR BRASIL

BRA

Varejo

15.079,7

11.980,4

25,9

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

24

21 GRUPO ALFA

MÉX

Multissetor

14.197,9

14.932,3

-4,9

112,3

218,4

-48,6

1.989,2

2.079,3

25

24 AMBEV

BRA

Bebidas/Licores

14.004,6

13.107,8

6,8

3.853,1

3.485,6

10,5

6.330,1

6.132,0

26

28 YPF

ARG

Petróleo/Gás

13.213,5

12.014,7

10,0

-1.775,9

352,4

-604

1.371,7

3.379,2

27

31 TELEFÔNICA BRASIL

BRA

Telecomunicações

13.054,4

11.302,9

15,5

1.254,6

959,6

30,7

4.306,7

3.382,6

28

11 GPA - GRUPO PÃO DE AÇÚCAR

BRA

Varejo

12.730,6

19.390,9

-34,3

-148,0

74,3

-299,1

597,3

792,6

29

26 GRUPO BIMBO

MÉX

Alimentos

12.185,5

12.671,2

-3,8

285,1

299,0

-4,6

1.281,7

1.223,8

30

25 CEMEX

MÉX

Cimento

12.125,9

12.737,0

-4,8

678,2

69,4

876,8

2.405,0

2.214,7

31

32 FALABELLA CHILE

CHI

Varejo

11.806,6

10.938,2

7,9

910,4

733,0

24,2

1.767,1

1.421,7

32

27 GERDAU

BRA

Siderurgia/Metalurgia

11.562,9

12.227,1

-5,4

-887,8

-1.276,9

30,5

276,3

-170,5

33

30 CODELCO

CHI

Mineração

11.507,7

11.661,1

-1,3

-274,7

-1.488,1

81,5

2.433,5

-512,2

34

34 BUNGE ALIMENTOS

BRA

Alimentos

10.749,3

10.597,6

1,4

N.D.

339,8

-

N.D.

N.D.

35

43 BRF FOODS

BRA

Alimentos

10.359,4

9.033,1

14,7

-112,8

878,4

-112,8

1.048,1

1.609,0

36

37 COPEC COMBUSTIBLES

CHI

Petróleo/Gás

10.249,5

9.941,4

3,1

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

37

33 COCA-COLA BRASIL

BRA

Bebidas/Licores

10.212,4

10.805,5

-5,5

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

38

39 CLARO TELECOM

BRA

Telecomunicações

9.974,4

9.453,6

5,5

-263,4

-155,8

-69,1

2.747,1

2.775,7

39

44 CARGILL BRASIL

BRA

Agroindústria

9.922,9

9.002,5

10,2

205,6

116,6

76,3

156,8

432,2

40

41 CISCO MÉXICO

MÉX

Software/TI

9.453,4

9.178,0

3,0

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

114 | AméricaEconomia

597,1


MARGEM ROA LUCRO MARGEM (%) LÍQUIDO (%) EBITDA (%) 2016 2016 2016

ATIVO TOTAL 2016 (US$ MILHÕES)

180,4

247.200,0

76.846,1

68.829

-5,9

-1,8

-5,2

23

Multilatina estatal

Sim

-

N.D.

N.D.

N.D.

-

-

-

-

Multilatina estatal

Não

-4,3

31.574,9

7.300,2

237.061

1,6

0,4

0,2

6,6

-

107.237,9

-64.459,6

126.052

12,3

-7,4

-15,2

45,9

TIPO DE EMPRESA

PRESENÇA NA BOLSA NOTAS 1

RK 2017

SITE (www.) petrobras.com.br

1

pdvsa.com

2

Multilatina privada

Sim

friboi.com.br

3

Nacional estatal

Sim

pemex.com

4

-19,2

73.219,1

10.096,5

194.193

4,1

0,6

0,9

26,5

Multilatina privada

Sim

americamovil.com

5

374,1

99.100,6

39.075,8

73.050

10,5

4,1

14,1

39,3

Multilatina privada

Sim

vale.com

6

143,1

9.642,4

2.275,6

N.D.

-4,3

-1

-0,4

0,5

Multilatina estatal

Não

br.com.br

7

-2,2

13.915,1

8.072,0

228.854

20

11,6

6,3

9,5

Filial multinacional

Sim

walmartmexico.com.mx

8

16,8

7.419,5

2.618,8

14.000

18,3

6,5

2

5,5

Multilatina privada

Sim

ultra.com.br

9

48,5

4.613,0

1.575,1

28.000

28,8

9,8

2,2

5

Nacional privada

Não

raizen.com

10

30,6

4.344,9

1.362,0

2.903

27,3

8,6

1,8

4,7

-

N.D.

N.D.

15.500

-

-

-

-

Nacional privada

Não

ipiranga.com.br

11

Filial multinacional

Não

nissan.com.mx

12

-10,1

26.368,9

10.240,9

266.144

10

3,9

5,3

11,7

Multilatina privada

Sim

femsa.com

13

302,5

52.360,7

13.575,0

23.190

7,8

2

5,6

32,6

Multilatina estatal

Sim

eletrobras.gov.br

14

57,6

20.829,5

2.573,5

42.400

0,6

0,1

0,1

5,5

-

69.315,2

24.578,1

69.603

74,4

26,4

107,2

-

Filial multinacional

Sim

exito.com.co

15

Nacional estatal

Não

cfe.gob.mx

16

21.392,5

9.930,1

31.714

5,6

2,6

3,3

9,3

N.D.

N.D.

N.D.

-

-

0,5

14,4

Multilatina privada

Sim

empresascopec.cl

17

Nacional privada

Sim

cosan.com.br

18

106,3

40.430,0

14.555,9

33.600

3,6

1,3

3,3

33,2

-

N.D.

N.D.

16.458

-

-

-

-

-

15.619,1

6.106,8

138.160

9,5

3,7

3,8

10,1

Multilatina privada

Sim

cencosud.cl

21

-

29.096,0

N.D.

48.530

-

-

-

-

Filial multinacional

Não

techint.com

22 23

Nacional estatal

Sim

Filial multinacional

Não

1

ecopetrol.com.co

19

gm.com.mx

20

-

N.D.

N.D.

80.021

-

-

-

-

Filial multinacional

Não

carrefour.com.br

-4,3

16.845,4

3.662,1

80.485

3,1

0,7

0,8

14

Multilatina privada

Sim

alfa.com.mx

24

3,2

25.747,8

13.765,8

53.250

28

15

27,5

45,2

Filial multinacional

Sim

ambev.com.br

25

-59,4

26.486,1

7.468,7

22.000

-23,8

-6,7

-13,4

10,4

Multilatina privada

Sim

ypf.com.ar

26

27,3

31.344,7

21.265,1

34.918

5,9

4

9,6

33

Filial multinacional

Sim

vivo.com.br

27

-24,6

13.886,2

3.028,0

80.582

-4,9

-1,1

-1,2

4,7

4,7

11.848,4

3.452,1

130.913

8,3

2,4

2,3

10,5

Nacional privada

Sim

grupopaodeacucar.com.br

28

Multilatina privada

Sim

grupobimbo.com.mx

29

8,6

28.983,7

8.108,2

41.357

8,4

2,3

5,6

19,8

Multilatina privada

Sim

cemex.com

30

-

20.815,9

6.248,8

107.300

14,6

4,4

7,7

15

Multilatina privada

Sim

falabella.cl

31

Multilatina privada

Sim

gerdau.com.br

32

Nacional estatal

Não

codelco.cl

33

Filial multinacional

Não

1

bunge.com.br

34

262,1

16.778,5

7.379,1

31.000

-12

-5,3

-7,7

2,4

-

33.318,6

8.889,3

18.665

-3,1

-0,8

-2,4

21,1

-

N.D.

N.D.

17.000

-

-

-

-

-34,9

13.188,5

3.752,6

114.955

-3

-0,9

-1,1

10,1

Multilatina privada

Sim

perdigao.com.br

35

-

N.D.

N.D.

N.D.

-

-

-

-

Nacional privada

Sim

1

copec.cl

36

Filial multinacional

Não

1

coca-cola.com

37

Filial multilatina

Sim

claro.com.br

38

-

N.D.

N.D.

N.D.

-

-

-

-

-1

19.674,3

2.458,3

N.D.

-10,7

-1,3

-2,6

27,5

-63,7

3.910,3

1.205,6

9.451

17,1

5,3

2,1

1,6

Filial multinacional

Não

cargill.com.br

39

-

N.D.

N.D.

N.D.

-

-

-

-

Filial multinacional

Não

cisco.com/web/MX

40

Agosto | 115

1 - 40

36,6

(1) Estimativa AméricaEconomia Intelligence. / (2) Informação da imprensa. / (3) Dados estimados por rankings das revistas Expansión (MÉX) e Semana (COL).

PATRIMÔNIO NÚMERO LÍQUIDO DE FUNCIO- ROE (%) NÁRIOS 2016 (US$ 2016 2016 MILHÕES)

VARIAÇÃO EBITDA 16/15 (%)


AS MAIORES EMPRESAS DA AMÉRICA LATINA

RK RK 2017 2016

41 - 80

VARIAÇÃO LUCRO EBITDA EBITDA LÍQUIDO 2016 (US$ 2015 (US$ 16/15 (%) MILHÕES) MILHÕES)

PAÍS

SETOR

41

36 VOLKSWAGEN MÉXICO

MÉX

Automotivo/Autopeças

9.348,0

10.255,0

-8,8

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

42

50 GRUPO BAL

MÉX

Multissetor

9.303,0

8.496,0

9,5

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

43

51 WALMART BRASIL

BRA

Varejo

9.031,6

8.226,9

9,8

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

44

38 LATAM AIRLINES GROUP

CHI/BRA Transporte Aéreo

8.965,7

9.713,0

-7,7

69,0

-218,7

131,6

N.D.

N.D.

45

48 FORD MOTOR COMPANY

MÉX

Automotivo/Autopeças

8.801,9

8.695,3

1,2

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

46

54 OXXO (FEMSA COMERCIO)

MÉX

Varejo

8.588,8

8.807,9

-2,5

N.D.

2.733,9

-

N.D.

N.D.

47

47 COCA-COLA FEMSA

MÉX

Bebidas/Licores

8.588,8

8.807,9

-2,5

486,7

591,8

-17,8

1.404,1

1.684,8

48

BODEGA AURRERA

MÉX

Varejo

8.515,1

9.417,1

-9,6

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

49

45 FIAT AUTOMÓVEIS

BRA

Automotivo/Autopeças

8.407,6

8.877,7

-5,3

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

50

40 PETROECUADOR

EQU

Petróleo/Gás

8.174,1

9.284,0

-12,0

1.490,5

751,8

98,3

1.757,4

1.074,5

51

52 GRUPO MÉXICO

MÉX

Mineração

8.162,5

8.198,6

-0,4

1.053,6

1.019,3

3,4

3.619,7

3.533,7

52

46 GRUPO VOTORANTIM

BRA

Multissetor

8.087,8

8.036,1

0,6

-383,9

107,2

-458,2

1.315,9

1.953,5

53

68 COPERSUCAR

BRA

Bioenergia

8.084,1

5.887,8

37,3

13,9

-3,1

552,8

207,3

167,7

54

55 TELEMAR-OI

BRA

Telecomunicações

7.983,5

7.674,4

4,0

-2.132,4

-1.384,5

-54

1.958,3

2.186,7

55

49 CHRYSLER

MÉX

Automotivo/Autopeças

7.677,2

8.531,3

-10,0

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

56

61 ORGANIZACIÓN SORIANA

MÉX

Varejo

7.226,1

6.323,3

14,3

202,3

215,4

-6,1

572,2

431,3

57

53 TERNIUM

ARG

Siderurgia/Metalurgia

7.224,0

7.877,4

-8,3

706,9

59,8

1082,6

1.548,6

1.073,1

58

58 ENEL AMÉRICAS

CHI

Energia Elétrica

7.127,5

6.580,6

8,3

572,6

932,7

-38,6

2.310,1

2.211,6

59

67 TOYOTA BRASIL

BRA

Automotivo/Autopeças

6.920,8

5.900,1

17,3

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

60

56 ORGANIZACIÓN TECHINT MÉXICO

MÉX

Siderurgia/Metalurgia

6.788,8

7.416,2

-8,5

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

61

72 EMBRAER

BRA

Ind. Aeroespacial

6.582,9

5.695,9

15,6

179,8

67,8

165,2

568,4

610,6

62

78 VIAVAREJO

BRA

Varejo

6.086,4

5.405,8

12,6

-29,2

3,9

-842,8

287,4

263,2

63

289 FURNAS

BRA

Energia Elétrica

6.033,9

1.799,6

235,3

2.902,3

-19,7

14804,8

2,5

-119,2

64

-

EMPRESA

LUCRO LUCRO VENDAS VENDAS VARIAÇÃO LÍQUIDO LÍQUIDO 2016 (US$ 2015 (US$ VENDAS 2016 (US$ 2015 (US$ MILHÕES) MILHÕES) 16/15 (%) MILHÕES) MILHÕES)

-

WALMART MÉXICO

MÉX

Varejo

6.022,9

6.827,4

-11,8

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

BRA

Alimentos

5.937,4

5.300,3

12,0

-208,6

-164,4

-26,9

453,9

480,0

74 CPFL ENERGIA

BRA

Energia Elétrica

5.869,4

5.669,0

3,5

276,7

242,7

14

1.266,9

1.051,8

63 KALUZ

MÉX

Multissetor

5.840,5

6.214,0

-6,0

241,0

N.D.

-

N.D.

N.D.

68

64 GRUPO COPPEL

MÉX

Varejo

5.796,7

6.193,3

-6,4

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

69

66 CEMIG

BRA

Energia Elétrica

5.765,1

6.135,2

-6,0

102,7

692,6

-85,2

810,4

1.553,3

70

80 WALMART CHILE

CHI

Varejo

5.621,9

5.377,7

4,5

N.D.

N.D.

-

N.D.

466,4

71

75 AMERICAS MINING CORPORATION

MÉX

Mineração

5.612,2

5.453,6

2,9

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

72

89 LOJAS AMERICANAS

BRA

Varejo

5.559,6

5.029,4

10,5

65,0

70,2

-7,4

821,5

694,8

73

94 AMIL

BRA

Serv. de Saúde

5.426,2

4.509,4

20,3

-99,2

-32,1

-209,2

1.066,3

736,8

74

104 CSN-CIA SIDERÚRGICA NACIONAL

BRA

Siderurgia/Metalurgia

5.403,4

4.301,5

25,6

-91,7

453,9

-120,2

1.522,0

1.782,8

75

71 MEXICHEM

MÉX

Petroquímica

5.342,6

5.722,1

-6,6

238,1

135,5

75,7

882,6

907,5

76

76 SAMSUNG BRASIL

BRA

Bens de Consumo

5.341,4

5.449,2

-2,0

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

77

79 UNILEVER BRASIL

BRA

Bens de Consumo

5.309,0

5.400,3

-1,7

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

78

62 GRUPO ARCELORMITTAL

BRA

Siderurgia/Metalurgia

5.295,6

6.240,1

-15,1

246,5

501,2

-50,8

734,1

726,9

65

81 MARFRIG

66 67

79

85 CORREIOS E TELÉGRAFOS

BRA

Logística

5.293,1

4.808,4

10,1

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

80

103 GRUPO EPM

COL

Multissetor

5.284,0

4.333,0

21,9

698,3

465,6

50

902,5

576,7

116 | AméricaEconomia


MARGEM ROA LUCRO MARGEM (%) LÍQUIDO (%) EBITDA (%) 2016 2016 2016

ATIVO TOTAL 2016 (US$ MILHÕES)

-

N.D.

N.D.

14.092

-

-

-

-

Filial multinacional

Sim

-

N.D.

N.D.

35.217

-

-

-

-

Nacional privada

Não

-

N.D.

N.D.

65.000

-

-

-

-

Filial multinacional

Não

-

N.D.

N.D.

45.916

-

-

0,8

-

Multilatina privada

Sim

-

N.D.

N.D.

8.800

-

-

-

-

Filial multinacional

Não

TIPO DE EMPRESA

PRESENÇA NA BOLSA NOTAS

RK 2017

SITE (www.) vw.com.mx

3

1

41

bal.com.mx

42

wal-martbrasil.com

43

lan.com

44

ford.com.mx

45 46

-

N.D.

N.D.

120.588

-

-

-

-

Multilatina privada

Não

gasnaturalmexico.com

-16,7

13.495,9

5.902,6

77.985

8,2

3,6

5,7

16,3

Multilatina privada

Sim

cocacola-femsa.com.mx

47

-

N.D.

N.D.

N.D.

-

-

-

-

Filial multinacional

Não

bodegaurrera.com.mx

48

fiat.com.br

49

N.D.

N.D.

N.D.

-

-

-

-

Filial multinacional

Não

10.923,9

6.283,6

4.594

23,7

13,6

18,2

21,5

Nacional estatal

Não

petroecuador.com.ec

50

2,4

22.630,7

10.445,2

30.657

10,1

4,7

12,9

44,3

Multilatina privada

Sim

gmexico.com

51

-32,6

24.444,7

11.922,6

44.515

-3,2

-1,6

-4,7

16,3

Multilatina privada

Não

votorantim.com

52

23,6

2.342,7

141,3

N.D.

9,8

0,6

0,2

2,6

Multilatina privada

Não

copersucar.com.br

53

-10,4

25.234,9

3.582,2

14.431

-59,5

-8,5

-26,7

24,5

Multilatina privada

Sim

-

N.D.

N.D.

11.000

-

-

-

-

Filial multinacional

Não

32,7

6.238,0

2.612,9

103.500

7,7

3,2

2,8

7,9

Nacional privada

44,3

8.322,9

5.166,6

16.700

13,7

8,5

9,8

21,4

Filial multinacional

-

16.864,0

6.204,2

10.324

9,2

3,4

8

32,4

Filial multinacional

Sim

-

N.D.

N.D.

N.D.

-

-

-

-

Filial multinacional

Sim

-

N.D.

N.D.

16.569

-

-

-

-

Filial multilatina

Não

-6,9

11.675,0

3.852,2

19.000

4,7

1,5

2,7

8,6

Multilatina privada

Sim

embraer.com.br

61

9,2

5.382,6

862,3

49.836

-3,4

-0,5

-0,5

4,7

Nacional privada

Sim

pontofrio.com

62

102,1

11.977,1

5.906,5

3.834

49,1

24,2

48,1

-

Nacional estatal

Não

furnas.com.br

63

-

N.D.

N.D.

N.D.

-

-

-

-

Filial multinacional

Não

walmart.com.mx

64

1

telemar.com.br

54

chryslerdemexico.com.mx

55

Sim

soriana.com.mx

56

Não

ternium.com

57

enersis.cl

58

1

toyota.com.br

59

1

techint.com

60

1

-5,5

6.221,5

278,4

29.203

-74,9

-3,4

-3,5

7,6

20,4

12.950,8

2.447,6

10.211

11,3

2,1

4,7

21,6

Multilatina privada

Sim

marfrig.com.br

65

Nacional privada

Sim

cpfl.com.br

66

-

13.662,8

5.235,9

26.210

4,6

1,8

4,1

-

Nacional privada

Não

kaluz.com

67

-

N.D.

N.D.

99.743

-

-

-

-

Multilatina privada

Sim

coppel.com.mx

68

-47,8

12.909,3

3.972,2

7.119

2,6

0,8

1,8

14,1

Nacional estatal

Sim

-

N.D.

N.D.

N.D.

-

-

-

-

Filial multinacional

Sim

1

cemig.com.br

69

dys.cl

70 71

-

N.D.

N.D.

N.D.

-

-

-

-

Multilatina privada

Não

gmexico.com

18,2

6.380,3

611,3

N.D.

10,6

1

1,2

14,8

Nacional privada

Sim

americanas.com.br

72

44,7

5.183,0

2.512,0

N.D.

-4

-1,9

-1,8

19,7

Nacional privada

Sim

amil.com.br

73

-14,6

13.899,8

2.820,0

N.D.

-3,3

-0,7

-1,7

28,2

Multilatina privada

Sim

csn.com.br

74

-2,7

8.794,1

2.975,1

18.897

8

2,7

4,5

16,5

Multilatina privada

Sim

mexichem.com.mx/

75

-

N.D.

N.D.

N.D.

-

-

-

-

Filial multinacional

Não

1

samsung.com/br/

76

-

N.D.

N.D.

N.D.

-

-

-

-

Filial multinacional

Não

1

unilever.com.br

77

1

9.280,1

4.461,0

16.049

5,5

2,7

4,7

13,9

Filial multinacional

Sim

-

N.D.

N.D.

N.D.

-

-

-

-

Nacional estatal

Não

56,5

14.310,8

6.593,5

N.D.

10,6

4,9

13,2

17,1

Multilatina estatal

Não

1

arcelormittal.com.br

78

correios.com.br

79

eeppm.com

80

Agosto | 117

41 - 80

63,5

(1) Estimativa AméricaEconomia Intelligence. / (2) Informação da imprensa. / (3) Dados estimados por rankings das revistas Expansión (MÉX) e Semana (COL).

PATRIMÔNIO NÚMERO LÍQUIDO DE FUNCIO- ROE (%) NÁRIOS 2016 (US$ 2016 2016 MILHÕES)

VARIAÇÃO EBITDA 16/15 (%)


AS MAIORES EMPRESAS DA AMÉRICA LATINA

81 - 120

RK RK 2017 2016

VARIAÇÃO LUCRO EBITDA EBITDA LÍQUIDO 2016 (US$ 2015 (US$ 16/15 (%) MILHÕES) MILHÕES)

PAÍS

SETOR

81

88 RENAULT BRASIL

BRA

Automotivo/Autopeças

5.281,1

5.064,1

4,3

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

82

59 ESCONDIDA

CHI

Mineração

5.272,7

6.575,0

-19,8

983,6

1.094,0

-10,1

N.D.

N.D.

83

60 ENAP

CHI

Petróleo/Gás

5.203,9

6.333,4

-17,8

180,8

168,5

7,4

697,9

266,5

84

73 SAM´S CLUB

MÉX

Varejo

5.192,2

5.650,3

-8,1

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

85

77 SIGMA

MÉX

Alimentos

5.139,3

5.409,1

-5,0

237,7

366,2

-35,1

580,6

793,9

86

106 MAGNA INTERNACIONAL

MÉX

Automotivo/Autopeças

5.121,0

4.261,0

20,2

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

87

96 LOUIS DREYFUS COMMODITIES BRASIL

BRA

Agroindústria

4.945,6

4.524,3

9,3

28,3

-124,6

122,7

N.D.

N.D.

88

70 TELÉFONOS DE MÉXICO

MÉX

Telecomunicações

4.875,0

5.822,2

-16,3

-85,9

184,8

-146,5

1.002,9

1.372,2

89

82 EL PUERTO DE LIVERPOOL

MÉX

Varejo

4.854,1

5.277,6

-8,0

492,5

532,5

-7,5

775,7

859,7

90

92 EMP. CMPC

CHI

Celulose/Papel

4.853,5

4.827,7

0,5

-17,3

-3,8

-355,9

648,9

970,3

91

121 GRUPO ARGOS

COL

Cimento

4.850,3

3.951,8

22,7

377,3

201,7

87

1.206,5

819,9

92

98 ORGANIZACIÓN TERPEL

COL

Petróleo/Gás

4.809,8

4.429,5

8,6

65,5

33,0

98,5

N.D.

N.D.

93

105 CASAS BAHIA

BRA

Varejo

4.801,7

4.264,8

12,6

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

94

93 TIM BRASIL

BRA

Telecomunicações

4.796,1

4.808,5

-0,3

230,4

581,1

-60,3

1.599,8

1.853,4

95

84 ARAUCO

CHI

Celulose/Papel

4.749,4

5.132,5

-7,5

213,3

361,7

-41

879,2

744,5

96

97 GLOBO COMUNICAÇÕES E PARTICIPAÇÕES

BRA

Mídia

4.708,6

4.501,7

4,6

600,7

860,4

-30,2

743,6

1.062,6

97

90 MERCEDES BENZ BRASIL

BRA

Automotivo/Autopeças

4.688,6

4.905,5

-4,4

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

98

87 GRUPO TELEVISA

MÉX

Mídia

4.653,4

5.090,3

-8,6

179,8

630,1

-71,5

1.622,8

1.931,2

99

83 GRUPO SALINAS

MÉX

Multissetor

4.612,4

5.202,9

-11,3

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

100

86 GRUPO CARSO

MÉX

Multissetor

4.600,2

5.100,2

-9,8

460,3

358,2

28,5

764,5

703,7

101

-

EMPRESA

LUCRO LUCRO VENDAS VENDAS VARIAÇÃO LÍQUIDO LÍQUIDO 2016 (US$ 2015 (US$ VENDAS 2016 (US$ 2015 (US$ MILHÕES) MILHÕES) 16/15 (%) MILHÕES) MILHÕES)

ARG

Agroindústria

4.572,7

568,0

705,1

18,5

-34,4

153,7

593,8

267,8

102 111 NEOENERGIA

CRESUD

BRA

Energia Elétrica

4.557,3

4.164,9

9,4

117,8

126,1

-6,6

852,6

673,9

103

MÉX

Bebidas/Licores

4.526,7

4.419,8

2,4

436,6

418,9

4,2

1.012,3

941,7

104 102 TERNIUM MÉXICO

MÉX

Siderurgia/Metalurgia

4.477,6

4.354,8

2,8

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

105

MÉX

Petroquímica

4.358,8

4.832,4

-9,8

175,2

158,9

10,3

600,4

569,0

106 139 SABESP

BRA

Saneamento

4.329,6

3.285,8

31,8

905,1

150,5

501,5

1.405,4

1.155,3

107 133 HIPERMERCADOS LÍDER

CHI

Varejo

4.295,3

4.153,8

3,4

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

108

57 TENARIS ARGENTINA

ARG

Siderurgia/Metalurgia

4.293,6

6.903,1

-37,8

58,7

74,4

-21,1

603,4

824,6

109

95 GRUPO CHEDRAUI

99 ARCA CONTINENTAL 91 ALPEK

MÉX

Varejo

4.278,4

4.546,6

-5,9

94,4

100,6

-6,2

279,4

289,1

110 115 AMAGGI

BRA

Bioenergia

4.207,1

3.955,8

6,4

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

111 109 GENERAL MOTORS BRASIL

BRA

Automotivo/Autopeças

4.180,3

4.186,4

-0,1

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

112 107 SAMSUNG ELECTRONICS MÉXICO

MÉX

Bens de Consumo

4.165,6

4.249,7

-2,0

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

113 101 AVIANCA – TACA

COL

Transporte Aéreo

4.138,3

4.361,3

-5,1

44,2

-139,5

131,7

842,5

767,1

114 319 ISA

COL

Energia Elétrica

4.045,3

1.640,0

146,7

712,1

218,3

226,2

2.973,9

893,5

115 118 ENERGÍA ARGENTINA

ARG

Energia Elétrica

4.044,7

3.911,4

3,4

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

116 114 NESTLÉ

BRA

Alimentos

4.042,6

3.964,3

2,0

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

117 146 RAÍZEN ENERGIA

BRA

Energia Elétrica

4.033,4

3.108,8

29,7

577,1

132,1

337

1.266,5

863,1

118 112 COPEL

BRA

Energia Elétrica

4.023,6

4.132,1

-2,6

294,4

334,6

-12

845,3

725,3

119 122 INDUSTRIAS PEÑOLES

MÉX

Mineração

3.969,8

3.751,7

5,8

277,6

-50,1

654,5

1.350,0

710,2

120 100 GRUPO ELEKTRA

MÉX

Multissetor

3.926,3

4.298,8

-8,7

257,8

-295,7

187,2

676,0

629,7

118 | AméricaEconomia


ATIVO TOTAL 2016 (US$ MILHÕES)

PATRIMÔNIO NÚMERO LÍQUIDO DE FUNCIO- ROE (%) NÁRIOS 2016 (US$ 2016 2016 MILHÕES)

MARGEM ROA LUCRO MARGEM (%) LÍQUIDO (%) EBITDA (%) 2016 2016 2016

TIPO DE EMPRESA

PRESENÇA NA BOLSA NOTAS

RK 2017

SITE (www.)

-

N.D.

N.D.

N.D.

-

-

-

-

Filial multinacional

Não

renault.com.br

81

-

17.145,9

11.681,8

3.600

8,4

5,7

18,7

-

Filial multinacional

Não

mineraescondida.cl

82

-

5.828,5

796,2

3.727

22,7

3,1

3,5

13,4

Nacional estatal

Não

enap.cl

83

-

N.D.

N.D.

28.500

-

-

-

-

Filial multinacional

Não

sams.com.mx

84

-26,9

4.869,6

794,0

42.150

29,9

4,9

4,6

11,3

Multilatina privada

Sim

gruposigma.com.mx

85

-

N.D.

N.D.

25.000

-

-

-

-

Filial multinacional

Não

magna.com

86 87

1

-

3.963,2

689,0

9.148

4,1

0,7

0,6

-

Filial multinacional

Sim

ldcommodities.com.br

-26,9

6.303,0

865,4

N.D.

-9,9

-1,4

-1,8

20,6

Multilatina privada

Sim

telmex.com.mx

88

-9,8

7.171,9

3.950,6

57.761

12,5

6,9

10,1

16

Nacional privada

Sim

liverpool.com.mx

89 90

-

14.822,5

7.953,2

17.555

-0,2

-0,1

-0,4

13,4

Multilatina privada

Sim

cmpc.cl

47,2

14.914,4

7.877,1

9.166

4,8

2,5

7,8

24,9

Multilatina privada

Não

argos.com.co

91

-

1.377,1

528,8

N.D.

12,4

4,8

1,4

-

Multilatina privada

Não

terpel.com

92

casasbahia.com.br

93

N.D.

N.D.

N.D.

-

-

-

-

Nacional privada

Não

10.642,8

5.278,3

N.D.

4,4

2,2

4,8

33,4

Filial multinacional

Sim

tim.com.br

94

-

13.970,9

6.937,7

14.239

3,1

1,5

4,5

18,5

Multilatina privada

Não

celarauco.cl

95

-30

6.095,7

3.866,5

N.D.

15,5

9,9

12,8

15,8

Multilatina privada

Não

-

N.D.

N.D.

N.D.

-

-

-

-

Filial multinacional

Não

-16

14.936,0

4.049,5

42.288

4,4

1,2

3,9

34,9

Multilatina privada

Sim

televisa.com.mx

98

-

N.D.

N.D.

68.060

-

-

-

-

Multilatina privada

Não

gruposalinas.com.mx

99 100

1

1

globopar.com.br

96

mercedes-benz.com.br

97

8,6

5.294,6

3.067,5

74.517

15

8,7

10

16,6

Multilatina privada

Sim

gcarso.com.mx

121,8

10.977,9

143,3

N.D.

12,9

0,2

0,4

13

Nacional privada

Sim

cresud.com.ar

101

26,5

8.585,2

2.695,8

N.D.

4,4

1,4

2,6

18,7

Nacional privada

Sim

neoenergia.com

102

7,5

6.714,0

3.451,8

49.850

12,6

6,5

9,6

22,4

-

N.D.

N.D.

10.158

-

-

-

-

Multilatina privada

Sim

arcacontal.com

103

Filial multilatina

Não

ternium.com

104 105

5,5

4.422,0

1.791,6

4.812

9,8

4

4

13,8

Multilatina privada

Sim

alfa.com.mx

21,6

11.284,5

4.735,3

14.137

19,1

8

20,9

32,5

Nacional estatal

Sim

sabesp.com.br

106

-

N.D.

N.D.

N.D.

-

-

-

-

Filial multinacional

Não

lider.cl

107

-26,8

14.003,3

11.413,1

19.399

0,5

0,4

1,4

14,1

Filial multinacional

Sim

tenaris.com

108

-3,4

2.574,9

1.286,0

45.014

7,3

3,7

2,2

6,5

Nacional privada

Sim

chedraui.com.mx

109

-

N.D.

N.D.

N.D.

-

-

-

-

Nacional privada

Não

1

grupomaggi.com.br

110

-

N.D.

N.D.

N.D.

-

-

-

-

Filial multinacional

Não

1

chevrolet.com.br

111

-

N.D.

N.D.

9.000

-

-

-

-

Filial multinacional

Não

1

samsung.com.mx

112

9,8

6.351,3

1.420,3

21.061

3,1

0,7

1,1

20,4

Multilatina privada

Não

avianca.com.co

113

232,8

12.836,9

5.636,4

N.D.

12,6

5,5

17,6

73,5

Multilatina estatal

Não

isa.com.co

114

-

N.D.

N.D.

250

-

-

-

-

Nacional estatal

Não

enarsa.com.ar

115

1

-

N.D.

N.D.

N.D.

-

-

-

-

Filial multinacional

Não

nestle.com.br

116

46,7

7.977,2

2.708,7

N.D.

21,3

7,2

14,3

31,4

Nacional privada

Sim

raizen.com

117

16,5

9.346,4

4.564,8

N.D.

6,4

3,2

7,3

21

Nacional estatal

Sim

copel.com.br

118

90,1

6.857,3

3.212,0

11.691

8,6

4

7

34

Multilatina privada

Sim

penoles.com.mx

119

7,4

10.594,9

2.613,4

64.937

9,9

2,4

6,6

17,2

Multilatina privada

Sim

grupoelektra.com.mx

120

Agosto | 119

81 - 120

-13,7

(1) Estimativa AméricaEconomia Intelligence. / (2) Informação da imprensa. / (3) Dados estimados por rankings das revistas Expansión (MÉX) e Semana (COL).

VARIAÇÃO EBITDA 16/15 (%)


AS MAIORES EMPRESAS DA AMÉRICA LATINA

RK RK 2017 2016

EMPRESA

VARIAÇÃO LUCRO EBITDA EBITDA LÍQUIDO 2016 (US$ 2015 (US$ 16/15 (%) MILHÕES) MILHÕES)

PAÍS

SETOR

121 449 CHESF – CIA. HIDRELÉTRICA DO SÃO FRANCISCO

BRA

Energia Elétrica

3.916,9

1.133,4

245,6

1.223,9

-133,5

1016,6

2.168,6

-152,2

122 117 VOTORANTIM CIMENTOS

BRA

Cimento

3.899,2

3.942,7

-1,1

129,1

224,7

-42,6

738,8

903,6

123 116 CARREFOUR ARGENTINA

ARG

Varejo

3.860,0

3.943,0

-2,1

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

124 113 NEMAK

MÉX

Automotivo/Autopeças

3.829,7

4.098,2

-6,6

261,5

266,0

-1,7

717,6

759,0

BRA

Petróleo/Gás

3.815,8

3.184,7

19,8

20,4

9,5

115,9

104,4

77,1

Energia Elétrica

3.811,5

3.680,8

3,6

1.170,0

2.035,9

-42,5

1.842,4

2.423,2

125 142 ALESAT COMBUSTÍVEIS 126 124 ITAIPU BINACIONAL

121 - 160

LUCRO LUCRO VENDAS VENDAS VARIAÇÃO LÍQUIDO LÍQUIDO 2016 (US$ 2015 (US$ VENDAS 2016 (US$ 2015 (US$ MILHÕES) MILHÕES) 16/15 (%) MILHÕES) MILHÕES)

BRA/PAR

127 110 FORD BRASIL

BRA

Automotivo/Autopeças

3.788,7

4.182,0

-9,4

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

128 144 CIELO

BRA

Software/TI

3.777,6

3.120,5

21,1

1.230,1

985,2

24,9

1.699,8

1.468,3

129 119 GE BRASIL

BRA

Bens de Consumo

3.777,0

3.844,1

-1,7

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

130 127 GENERAL ELECTRIC MÉXICO

MÉX

Bens de Consumo

3.762,6

3.570,8

5,4

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

131 140 SMU

CHI

Varejo

3.685,4

3.285,7

12,2

18,3

-52,5

134,8

199,3

175,1

132 129 CLARO MÓVIL COLOMBIA (COMCEL)

COL

Telecomunicações

3.658,8

3.526,7

3,7

N.D.

N.D.

-

N.D.

1.334,3

133 131 FLEXTRONICS MANUFACTURING

MÉX

Automotivo/Autopeças

3.645,4

3.512,8

3,8

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

134 138 ENERGISA

BRA

Energia Elétrica

3.627,1

3.348,5

8,3

47,5

91,2

-47,9

559,0

439,0

135 136 ANTOFAGASTA PLC

CHI

Mineração

3.621,7

3.394,6

6,7

N.D.

701,7

-

N.D.

890,7

136 120 ELETROPAULO

BRA

Energia Elétrica

3.580,8

3.834,5

-6,6

6,4

28,4

-77,4

225,5

270,3

137 193 RAIA DROGASIL

BRA

Varejo

3.456,9

2.496,4

38,5

137,5

95,4

44

301,0

204,4

138 123 PEPSICO DE MÉXICO

MÉX

Bebidas/Licores

3.431,0

3.687,0

-6,9

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

139 132 PETROPERÚ

PER

Petróleo/Gás

3.415,8

3.501,7

-2,5

53,0

147,8

-64,2

160,2

316,4

140 237 SHELL CAPSA ARGENTINA

ARG

Petróleo/Gás

3.393,3

2.138,1

58,7

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

141 125 ADM DO BRASIL

BRA

Multissetor

3.371,3

3.660,9

-7,9

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

142 145 TELECOM

ARG

Telecomunicações

3.353,6

3.119,6

7,5

250,0

261,9

-4,5

883,1

820,8

143 135 HONDA BRASIL

BRA

Automotivo/Autopeças

3.327,6

3.404,7

-2,3

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

144 156 COAMO

BRA

Agroindústria

3.324,0

2.857,0

16,3

262,7

228,9

14,7

275,9

276,3

145 141 NACIONAL DE DROGAS

MÉX

Varejo

3.318,7

3.244,2

2,3

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

146 137 GRUMA

MÉX

Alimentos

3.296,3

3.369,1

-2,2

286,2

44,0

549,9

532,6

518,3

147 151 YARA BRASIL

BRA

Agroindústria

3.263,7

2.919,8

11,8

-145,1

-267,7

45,8

N.D.

N.D.

148 143 CEMIG DISTRIBUIÇÃO

BRA

Energia Elétrica

3.254,2

3.475,2

-6,4

-99,5

103,9

-195,8

132,9

295,0

149 148 QUIÑENCO

CHI

Multissetor

3.227,1

3.051,6

5,8

264,4

136,2

94,1

184,1

73,0

150 147 FALABELLA PERÚ

PER

Varejo

3.188,0

3.057,1

4,3

240,4

162,4

48,1

466,4

368,0

151

CHI

Energia Elétrica

3.158,4

N.D.

-

474,7

N.D.

-

1.067,4

N.D.

152 171 CERVECERÍA CUAUHTÉMOC – HEINEKEN

-

ENEL CHILE

MÉX

Bebidas/Licores

3.141,3

2.717,1

15,6

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

153 177 TEREOS

BRA

Bioenergia

3.130,6

2.255,7

38,8

-8,9

-44,0

79,8

219,6

147,6

154 246 REDE ENERGIA

BRA

Energia Elétrica

3.073,2

2.872,3

7

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

155 207 CCR RODOVIAS

BRA

Construção/Engenharia

3.069,8

2.378,8

29

526,3

245,3

114,6

1.615,9

996,5

156 128 ANGLO AMERICAN

CHI

Mineração

3.066,0

3.448,0

-11,1

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

157 154 GRUPO VILLACERO

MÉX

Siderurgia/Metalurgia

3.056,8

2.862,1

6,8

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

158 183 JABIL CIRCUIT

MÉX

Manufatura

3.043,6

2.555,5

19,1

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

159 153 SUZANO PAPEL E CELULOSE

BRA

Celulose/Papel

3.035,0

2.868,6

5,8

166,5

-64,7

357,4

833,6

1.251,2

160 168 GOL

BRA

Transporte Aéreo

3.030,3

2.743,3

10,5

260,9

-1.251,6

120,8

351,4

66,2

120 | AméricaEconomia


ATIVO TOTAL 2016 (US$ MILHÕES)

PATRIMÔNIO NÚMERO LÍQUIDO DE FUNCIO- ROE (%) NÁRIOS 2016 (US$ 2016 2016 MILHÕES)

MARGEM ROA LUCRO MARGEM (%) LÍQUIDO (%) EBITDA (%) 2016 2016 2016

TIPO DE EMPRESA

PRESENÇA NA BOLSA NOTAS

RK 2017

SITE (www.)

1524,8

7.100,5

3.863,9

4.614

31,7

17,2

31,2

55,4

Nacional estatal

Sim

chesf.gov.br

121

-18,2

8.977,4

2.413,5

N.D.

5,3

1,4

3,3

18,9

Multilatina privada

Não

votorantim-cimentos.com

122 123

-

N.D.

N.D.

20.453

-

-

-

-

Filial multinacional

Não

carrefour.com.ar

-5,5

4.441,0

1.791,6

22.491

14,6

5,9

6,8

18,7

Multilatina privada

Não

alfa.com.mx

124

35,4

520,8

71,6

N.D.

28,5

3,9

0,5

2,7

Nacional privada

Não

ale.com.br

125

-24

12.937,8

100,0

3.023

1170

9

30,7

48,3

-

N.D.

N.D.

N.D.

-

-

-

-

15,8

9.380,1

2.838,7

N.D.

43,3

13,1

32,6

45

Nacional privada

Sim

-

N.D.

N.D.

N.D.

-

-

-

-

Filial multinacional

Nacional estatal

Não

Filial multinacional

Não

itaipu.gov.py

126

1

ford.com.br

127

cielo.com.br

128

Não

1

ge.com/br

129

Filial multinacional

Não

1

ge.com.mx

130

Nacional privada

Sim

smu.cl

131

-

N.D.

N.D.

11.800

-

-

-

-

-

2.700,7

523,2

28.677

3,5

0,7

0,5

5,4

-

N.D.

N.D.

N.D.

-

-

-

-

Filial multilatina

Não

comcel.com.co

132 133

-

N.D.

N.D.

21.500

-

-

-

-

Filial multinacional

Não

flextronics.com

27,3

6.149,0

1.130,7

N.D.

4,2

0,8

1,3

15,4

Nacional privada

Sim

energisa.com.br

134

-

N.D.

N.D.

N.D.

-

-

-

-

Nacional privada

Sim

antofagasta.co.uk

135

4.165,9

827,6

7.300

0,8

0,2

0,2

6,3

Filial multinacional

Sim

aeseletropaulo.com.br

136

47,2

1.738,0

893,6

N.D.

15,4

7,9

4

8,7

Nacional privada

Sim

drogaraia.com.br

137

Filial multinacional

Não

pepsico.com

138

Nacional estatal

Sim

petroperu.com

139

-

N.D.

N.D.

41.000

-

-

-

-

-49,4

4.189,2

1.119,3

2.504

4,7

1,3

1,6

4,7

-

N.D.

N.D.

2.527

-

-

-

-

Filial multinacional

Não

1

shell.com.ar

140

Filial multinacional

Sim

1

adm.com

141

Nacional privada

Sim

Filial multinacional

Não

-

N.D.

N.D.

N.D.

-

-

-

-

7,6

3.013,4

1.216,1

10.900

20,6

8,3

7,5

26,3

-

N.D.

N.D.

N.D.

-

-

-

-

-0,1

2.618,6

1.288,2

N.D.

20,4

10

7,9

8,3

Nacional privada

Não

-

N.D.

N.D.

6.000

-

-

-

-

Nacional privada

Não

2,7

2.723,7

1.153,7

19.933

24,8

10,5

8,7

16,2

Multilatina privada

Sim

gruma.com

146

-

2.249,4

602,5

4.548

-24,1

-6,5

-4,4

-

Filial multinacional

Não

yarabrasil.com.br

147

telecom.com.ar

142

1

honda.com.br

143

coamo.com.br

144

1

nadro.com

145

-55

5.046,2

767,7

N.D.

-13

-2

-3,1

4,1

Nacional estatal

Sim

cemig.com.br

148

-

55.011,9

4.482,4

21.356

5,9

0,5

8,2

5,7

Nacional privada

Sim

quinenco.cl

149

26,7

4.316,5

1.724,8

29.699

13,9

5,6

7,5

14,6

Filial multilatina

Sim

sagafalabella.com

150

-

8.070,1

N.D.

336

-

5,9

15

33,8

Filial multinacional

Sim

enelchile.cl

151

ccm.com.mx

152

-

N.D.

N.D.

16.000

-

-

-

-

Filial multinacional

Não

48,8

4.441,0

1.551,8

24.000

-0,6

-0,2

-0,3

7

Filial multinacional

Sim

tereosinternacional.com.br

153

-

N.D.

N.D.

N.D.

-

-

-

-

Nacional privada

Sim

postosredeenergia.com.br

154

62,2

7.541,1

1.199,0

N.D.

43,9

7

17,1

52,6

Nacional privada

Sim

ccrnet.com.br

155

-

N.D.

N.D.

7.354

-

-

-

-

Filial multinacional

Não

angloamerican.co.uk

156

-

N.D.

N.D.

3.500

-

-

-

-

Nacional privada

Não

villacero.com

157

-

N.D.

N.D.

16.200

-

-

-

-

Filial multinacional

Não

jabil.com

158

-33,4

9.060,3

1.064,9

N.D.

15,6

1,8

5,5

27,5

Multilatina privada

Sim

suzano.com.br

159

430,9

2.581,0

-1.120,9

N.D.

-23,3

10,1

8,6

11,6

Multilatina privada

Sim

voegol.com.br

160

3

1

Agosto | 121

121 - 160

-16,6

(1) Estimativa AméricaEconomia Intelligence. / (2) Informação da imprensa. / (3) Dados estimados por rankings das revistas Expansión (MÉX) e Semana (COL).

VARIAÇÃO EBITDA 16/15 (%)


AS MAIORES EMPRESAS DA AMÉRICA LATINA

161 - 200

RK RK 2017 2016

EMPRESA

LUCRO LUCRO VENDAS VENDAS VARIAÇÃO LÍQUIDO LÍQUIDO 2016 (US$ 2015 (US$ VENDAS 2016 (US$ 2015 (US$ MILHÕES) MILHÕES) 16/15 (%) MILHÕES) MILHÕES)

VARIAÇÃO LUCRO EBITDA EBITDA LÍQUIDO 2016 (US$ 2015 (US$ 16/15 (%) MILHÕES) MILHÕES)

PAÍS

SETOR

161 157 ENEL BRASIL-ENDESA BRASIL

BRA

Energia Elétrica

3.026,0

2.863,2

5,7

220,8

164,7

34

581,8

496,4

162 163 SODIMAC

CHI

Varejo

2.990,8

2.781,9

7,5

113,8

125,6

-9,4

228,2

174,4

163 160 SUPERMERCADOS JUMBO

CHI

Varejo

2.979,7

2.823,5

5,5

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

164 134 VOLKSWAGEN BRASIL

BRA

Automotivo/Autopeças

2.972,0

3.500,0

-15,1

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

165 176 MINERVA

BRA

Alimentos

2.963,1

2.672,3

10,9

59,9

-224,6

126,6

297,1

279,6

166 149 LIGHT

BRA

Energia Elétrica

2.962,1

2.987,2

-0,8

-96,1

10,6

-1006,1

310,0

307,3

167 214 PAN AMERICAN ENERGY

ARG

Petróleo/Gás

2.959,3

2.331,0

27,0

369,6

152,8

141,8

1.519,6

904,3

168 173 SEGURO SOCIAL DE SALUD - ESSALUD

PER

Serv. de Saúde

2.953,2

2.703,8

9,2

84,9

29,4

188,7

N.D.

70,9

169 159 FIBRIA

BRA

Celulose/Papel

2.952,7

2.828,2

4,4

508,2

96,0

429,3

1.054,3

1.519,7

170 189 MAGAZINE LUIZA

BRA

Varejo

2.920,1

2.519,0

15,9

26,6

-18,4

244,5

219,5

130,4

171 195 GRUPO NUTRESA

COL

Alimentos

2.891,8

2.472,3

17,0

131,9

133,2

-1

N.D.

303,6

172 170 WEG

BRA

Manufatura

2.876,6

2.738,3

5,0

343,2

324,4

5,8

432,1

414,6

173 158 EDP - ENERGIAS DO BRASIL

BRA

Energia Elétrica

2.875,9

2.835,9

1,4

204,7

355,2

-42,4

670,2

810,4

174 196 CEMENTOS ARGOS

COL

Cimento

2.838,7

2.461,9

15,3

140,0

152,9

-8,5

531,2

472,8 192,8

175 180 WHIRLPOOL BRASIL

BRA

Manufatura

2.831,1

2.633,7

7,5

95,8

80,5

19

190,6

176 179 ACEITERA GENERAL DEHEZA

ARG

Alimentos

2.817,1

2.642,7

6,6

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

177 150 ARCOS DORADOS

ARG

Entretenimento

2.803,3

2.930,4

-4,3

79,0

-51,6

253

238,4

230,2

178 161 TELEFÓNICA DEL PERÚ

PER

Telecomunicações

2.797,8

2.815,0

-0,6

260,4

-146,7

277,5

860,0

924,0

179 190 ENTEL

CHI

Telecomunicações

2.791,9

2.516,0

11,0

51,1

-1,6

3386,5

618,8

499,7

180 191 MABE

MÉX

Manufatura

2.743,6

2.740,6

0,1

49,7

59,7

-16,7

281,8

295,1

181 165 LEAR CORPORACIÓN MÉXICO

MÉX

Automotivo/Autopeças

2.684,4

2.777,3

-3,3

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

182 184 SUPERMERCADOS SANTA ISABEL

CHI

Varejo

2.675,7

2.544,1

5,2

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

183 325 ELETRONORTE

BRA

Energia Elétrica

2.673,8

1.620,8

65,0

979,3

28,5

3333,1

1.239,3

236,2

184 192 LIGHT SERVIÇOS DE ELETRICIDADE

BRA

Energia Elétrica

2.658,8

2.735,7

-2,8

-56,8

-11,0

-416

252,3

211,2

185 178 EMBOTELLADORA ANDINA

CHI

Bebidas/Licores

2.657,0

2.646,8

0,4

135,3

123,9

9,2

428,4

406,6

186 188 B2W - CIA. GLOBAL DO VAREJO

BRA

Varejo

2.641,5

2.528,9

4,5

-149,2

-117,4

-27,1

200,5

183,0

187 187 CENCOSUD BRASIL

BRA

Varejo

2.641,4

2.531,3

4,4

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

188 181 MAKRO

BRA

Varejo

2.629,7

2.606,8

0,9

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

189 197 AURORA ALIMENTOS

BRA

Alimentos

2.628,8

2.127,6

23,6

33,6

68,9

-51,3

60,7

104,0

190 172 GRUPO AEROMÉXICO

MÉX

Transporte Aéreo

2.606,1

2.714,0

-4,0

53,8

67,0

-19,7

319,3

320,5

191 155 USIMINAS

BRA

Siderurgia/Metalurgia

2.596,3

2.857,7

-9,1

-205,8

-907,9

77,3

305,5

-650,2

192 162 GRUPO INDUSTRIAL LALA

MÉX

Alimentos

2.584,0

2.785,5

-7,2

199,5

225,9

-11,7

331,6

393,7

193 199 SYNGENTA BRASIL

BRA

Agroindústria

2.555,1

2.443,4

4,6

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

194 206 SUPERMERCADOS UNIMARC

CHI

Varejo

2.552,8

2.379,2

7,3

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

195 242 NIDERA SEMENTES BRASIL

BRA

Agroindústria

2.552,5

2.356,2

8,3

-114,4

8,1

-1504,1

-107,7

21,8

196 169 REFINERÍA LA PAMPILLA

PER

Petróleo/Gás

2.549,5

2.743,1

-7,1

44,5

30,7

45

111,8

72,0

197 167 NESTLÉ DE MÉXICO

MÉX

Alimentos

2.547,2

2.773,7

-8,2

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

198 198 CODELCO DIV. EL TENIENTE

CHI

Mineração

2.534,4

2.453,1

3,3

934,5

915,0

2,1

N.D.

N.D.

199 205 ENEX

CHI

Petróleo/Gás

2.528,4

2.393,4

5,6

30,2

27,9

8,5

N.D.

N.D.

200 201 BASF BRASIL

BRA

Química/Farmácia

2.523,7

2.428,5

3,9

-147,8

-108,9

-35,7

164,4

112,0

122 | AméricaEconomia


ATIVO TOTAL 2016 (US$ MILHÕES)

PATRIMÔNIO NÚMERO LÍQUIDO DE FUNCIO- ROE (%) NÁRIOS 2016 (US$ 2016 2016 MILHÕES)

MARGEM ROA LUCRO MARGEM (%) LÍQUIDO (%) EBITDA (%) 2016 2016 2016

TIPO DE EMPRESA

PRESENÇA NA BOLSA NOTAS

RK 2017

SITE (www.)

17,2

5.027,3

2.485,5

2659

8,9

4,4

7,3

19,2

Filial multinacional

Não

endesabrasil.com.br

161

-

1.198,1

371,5

18643

30,6

9,5

3,8

7,6

Nacional privada

Não

sodimac.cl

162

-

N.D.

N.D.

N.D.

-

-

-

-

Nacional privada

Não

jumbo.cl

163

-

N.D.

N.D.

N.D.

-

-

-

-

Filial multinacional

Não

volkswagen.com.br

164

6,3

2.751,4

159,9

N.D.

37,4

2,2

2

10

Multilatina privada

Sim

minerva.ind.br

165

0,9

4.400,8

1.030,0

N.D.

-9,3

-2,2

-3,2

10,5

Nacional privada

Sim

light.com.br

166

68

9.673,8

4.958,7

71776

7,5

3,8

12,5

51,3

Multilatina privada

Não

pan-energy.com

167

Nacional estatal

Não

essalud.gob.pe

168

Multilatina privada

Sim

fibria.com.br

169

Nacional privada

Sim

magazineluiza.com.br

170

-

3.540,2

2.950,1

54984

2,9

2,4

2,9

-

-30,6

10.576,7

4.223,0

N.D.

12

4,8

17,2

35,7

68,3

1.900,1

217,5

N.D.

12,2

1,4

0,9

7,5

1

4.565,9

2.781,8

45084

4,7

2,9

4,6

-

Multilatina privada

Sim

inversioneschocolates.com

171

4.148,7

1.831,2

N.D.

18,7

8,3

11,9

15

Multilatina privada

Sim

weg.com.br

172

-17,3

5.909,8

2.310,4

16277

8,9

3,5

7,1

23,3

Filial multinacional

Sim

energiasdobrasil.com.br

173

12,4

6.384,7

2.780,4

9247

5

2,2

4,9

18,7

Multilatina privada

Sim

argos.com.co

174

-1,2

2.017,4

781,5

N.D.

12,3

4,7

3,4

6,7

Filial multinacional

Sim

whirlpool.com.br

175

-

N.D.

N.D.

N.D.

-

-

-

-

Multilatina privada

Não

agd.com.ar

176 177

3,6

1.505,1

351,6

90000

22,5

5,2

2,8

8,5

Multilatina privada

Sim

arcosdorados.net

-6,9

4.145,0

1.910,2

5471

13,6

6,3

9,3

30,7

Filial multinacional

Sim

telefonica.com.pe

178

-

5.202,7

1.886,3

12605

2,7

1

1,8

22,2

Nacional privada

Sim

entel.cl

179

-4,5

2.217,6

475,6

18489

10,5

2,2

1,8

10,3

Multilatina privada

Não

mabe.com.mx

180

-

N.D.

N.D.

48700

-

-

-

-

Filial multinacional

Não

lear.com

181

santaisabel.cl

182

-

N.D.

N.D.

14290

-

-

-

-

Nacional privada

Não

424,7

8.316,3

4.636,2

3335

21,1

11,8

36,6

46,3

Nacional estatal

Não

eletronorte.gov.br

183

19,5

3.636,6

763,5

N.D.

-7,4

-1,6

-2,1

9,5

Nacional privada

Sim

light.com.br

184

Multilatina privada

Sim

koandina.com

185

Nacional privada

Sim

b2winc.com

186

cencosud.com

187

makro.com.br

188

1

-

3.287,3

1.226,7

16296

11

4,1

5,1

16,1

9,6

3.145,1

945,3

N.D.

-15,8

-4,7

-5,6

7,6

-

N.D.

N.D.

22839

-

-

-

-

Filial multilatina

Não

Filial multinacional

Não

Nacional privada

Não

aurora.com.br

189

-

N.D.

N.D.

N.D.

-

-

-

-

-41,6

1.509,5

508,0

26392

6,6

2,2

1,3

2,3

-0,4

3.456,1

691,8

N.D.

7,8

1,6

2,1

12,3

Multilatina privada

Sim

aeromexico.com

190 191

1

147

8.062,9

4.156,8

4012

-4,9

-2,6

-7,9

11,8

Multilatina privada

Sim

usiminas.com.br

-15,8

1.973,3

1.385,2

34866

14,4

10,1

7,7

12,8

Multilatina privada

Sim

lala.com.mx

192

-

N.D.

N.D.

N.D.

-

-

-

-

Filial multinacional

Não

1

syngenta.com

193

1

unimarc.cl

194

-

N.D.

N.D.

N.D.

-

-

-

-

Nacional privada

Não

-592,9

1.399,1

137,3

N.D.

-83,3

-8,2

-4,5

-4,2

Filial multinacional

Não

niderasementes.com.br

195

55,3

1.555,0

533,9

663

8,3

2,9

1,7

4,4

Filial multinacional

Sim

relapasa.com.pe

196

-

N.D.

N.D.

15000

-

-

-

-

Filial multinacional

Não

nestle.com.mx

197

-

6.575,7

N.D.

4524

-

14,2

36,9

-

Nacional estatal

Não

codelco.cl

198

-

N.D.

N.D.

3043

-

-

1,2

-

Nacional privada

Não

-

199

46,9

3.212,0

722,1

N.D.

-20,5

-4,6

-5,9

6,5

Filial multinacional

Não

basf.com.br

200

Agosto | 123

161 - 200

4,2

(1) Estimativa AméricaEconomia Intelligence. / (2) Informação da imprensa. / (3) Dados estimados por rankings das revistas Expansión (MÉX) e Semana (COL).

VARIAÇÃO EBITDA 16/15 (%)


AS MAIORES EMPRESAS DA AMÉRICA LATINA

201 - 240

RK RK 2017 2016

EMPRESA

PAÍS

SETOR

LUCRO LUCRO VENDAS VENDAS VARIAÇÃO LÍQUIDO LÍQUIDO 2016 (US$ 2015 (US$ VENDAS 2016 (US$ 2015 (US$ MILHÕES) MILHÕES) 16/15 (%) MILHÕES) MILHÕES)

VARIAÇÃO LUCRO EBITDA EBITDA LÍQUIDO 2016 (US$ 2015 (US$ 16/15 (%) MILHÕES) MILHÕES)

201 175 INDUSTRIAS BACHOCO

MÉX

Alimentos

2.514,0

2.672,5

-5,9

190,7

220,4

-13,5

276,6

202 185 DOW BRASIL

BRA

Petroquímica

2.511,7

2.544,0

-1,3

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

203 221 CLARO ARGENTINA

ARG

Telecomunicações

2.507,4

2.262,4

10,8

N.D.

635,9

-

839,2

795,2

204 240 AGROSUPER

CHI

Alimentos

2.495,9

2.120,2

17,7

257,2

162,0

58,7

440,7

231,2

205 152 CGE

CHI

Energia Elétrica

2.492,8

2.902,6

-14,1

264,7

134,9

96,2

322,7

490,7

206 215 HOME DEPOT MÉXICO

MÉX

Varejo

2.473,0

2.314,2

6,9

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

207 273 AT&T MÉXICO

MÉX

Telecomunicações

2.472,0

2.050,0

20,6

N.D.

N.D.

-

1.500,0

N.D.

208 256 MOLINOS RÍO DE LA PLATA

ARG

Agroindústria

2.470,7

1.973,0

25,2

55,3

84,3

-34,3

125,6

121,9

209 204 GRUPO ICE

C.RI

Energia Elétrica

2.458,5

2.400,2

2,4

36,5

-3,6

1101,7

779,5

594,1

210 232 ENEL GENERACIÓN

CHI

Energia Elétrica

2.451,5

2.171,1

12,9

706,4

553,9

27,5

1.024,7

748,2

211 257 DPSP DROGARIAS

BRA

Varejo

2.437,1

1.956,6

24,6

32,0

22,8

40,2

129,0

103,4

212 227 NATURA

BRA

Química/Farmácia

2.430,0

2.216,1

9,7

91,1

144,1

-36,8

412,6

419,7

213

BRA

Serv. de Saúde

2.429,9

1.810,2

34,2

250,6

210,5

19,1

496,1

415,1

214 174 BAYER BRASIL

BRA

Química/Farmácia

2.426,8

2.713,4

-10,6

-45,3

178,5

-125,4

112,8

353,1

215 211 SHELL CHILE

CHI

Petróleo/Gás

2.421,3

2.348,5

3,1

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

216

CHI

Agroindústria

2.417,0

2.115,6

14,2

160,1

247,3

-35,3

N.D.

N.D.

217 251 EQUATORIAL

BRA

Energia Elétrica

2.403,3

2.001,7

20,1

218,7

226,8

-3,6

430,6

284,5

218 213 TRANSPETRO

BRA

Navegação

2.399,6

2.331,1

2,9

96,4

289,8

-66,7

594,0

571,2

219 230 RIPLEY CORP.

CHI

Varejo

2.390,0

2.173,3

10,0

171,1

-64,3

366,3

183,7

132,6

220 452 MINERA CERRO VERDE

PER

Mineração

2.384,1

1.115,6

113,7

340,9

33,2

926,8

1.148,0

415,6

221 248 BAVARIA

COL

Bebidas/Licores

2.379,4

2.026,5

17,4

437,5

627,2

-30,2

726,6

1.242,3

222 239 ARCOR

ARG

Alimentos

2.378,1

2.120,2

12,2

68,3

61,7

10,8

241,2

243,6

223 200 AUTORIDAD DEL CANAL DE PANAMÁ

PAN

Portos/Aeroportos

2.364,0

2.441,0

-3,2

1.163,4

1.360,8

-14,5

1.297,9

1.440,8

224 208 ALTOS HORNOS DE MÉXICO

MÉX

Siderurgia/Metalurgia

2.344,5

2.376,0

-1,3

-152,4

-249,0

38,8

164,6

13,3

225 225 JUMBO RETAIL ARGENTINA

ARG

Varejo

2.344,4

2.245,6

4,4

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

226 241 CCU

CHI

Bebidas/Licores

2.330,3

2.112,4

10,3

177,1

170,3

4

412,3

415,9

227 229 TOYOTA ARGENTINA

ARG

Automotivo/Autopeças

2.328,4

2.173,8

7,1

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

228 202 CPFL-COMPANHIA PAULISTA DE FORÇA E LUZ

BRA

Energia Elétrica

2.320,2

2.416,7

-4,0

78,4

83,7

-6,3

268,1

226,4

229 182 GRUPO SANBORNS

MÉX

Varejo

2.300,1

2.567,5

-10,4

215,8

178,6

20,8

373,9

338,7

230 254 COLLAHUASI

CHI

Mineração

2.286,0

1.991,0

14,8

501,0

211,0

137,4

N.D.

N.D.

231 233 AES GENER

CHI

Energia Elétrica

2.280,6

2.159,4

5,6

N.D.

264,1

-

770,9

666,4

232 108 JOHNSON CONTROLS MÉXICO

MÉX

Automotivo/Autopeças

2.259,7

4.191,8

-46,1

258,8

-80,0

423,7

486,1

245,6

233 274 GRUPO BRASIL KIRIN

BRA

Bebidas/Licores

2.244,8

1.876,9

19,6

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

234 220 GERDAU AÇOS LONGOS

BRA

Siderurgia/Metalurgia

2.227,1

2.364,6

-5,8

-168,5

-627,5

73,2

-109,7

-185,7

235 223 COPA AIRLINES

PAN

Transporte Aéreo

2.221,8

2.250,1

-1,3

334,5

-225,0

248,7

556,1

-50,1

236 234 CODELCO DIV. CHUQUICAMATA

CHI

Mineração

2.209,9

2.156,6

2,5

447,6

183,9

143,5

N.D.

N.D.

237 212 SUPERMERCADOS LA FAVORITA

EQU

Varejo

2.200,6

2.347,7

-6,3

157,2

187,5

-16,2

290,6

344,6

-

-

REDE D'OR

AGROCOMERCIAL AS

336,6

238 302 DIA BRASIL

BRA

Varejo

2.199,6

1.724,8

27,5

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

239 218 AXION ENERGY ARGENTINA

ARG

Petróleo/Gás

2.194,5

2.284,3

-3,9

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

240 226 SUKARNE

MÉX

Alimentos

2.186,4

2.235,2

-2,2

N.D.

83,8

-

N.D.

188,1

124 | AméricaEconomia


MARGEM ROA LUCRO MARGEM (%) LÍQUIDO (%) EBITDA (%) 2016 2016 2016

ATIVO TOTAL 2016 (US$ MILHÕES)

-17,8

2.179,1

1.530,2

25.725

12,5

8,8

7,6

11

-

N.D.

N.D.

3.400

-

-

-

-

TIPO DE EMPRESA

PRESENÇA NA BOLSA NOTAS

Nacional privada

Sim

Filial multinacional

Não

1

RK 2017

SITE (www.) bachoco.com.mx

201

dowbrasil.com

202

5,5

N.D.

N.D.

N.D.

-

-

-

33,5

Filial multilatina

Não

cti.com.ar

203

-

2.337,1

1.589,1

13.920

16,2

11

10,3

17,7

Nacional privada

Não

agrosuper.cl

204

-

5.000,6

2.295,8

3.281

11,5

5,3

10,6

12,9

Multilatina privada

Sim

cge.cl

205

-

N.D.

N.D.

15.500

-

-

-

-

Filial multinacional

Não

homedepot.com.mx

206

1

-

7.570,0

N.D.

23.000

-

-

-

60,7

Filial multinacional

Não

att.com.mx

207

3,1

734,0

239,3

4.300

23,1

7,5

2,2

5,1

Nacional privada

Sim

molinos.com.ar

208

31,2

10.517,7

4.675,8

N.D.

0,8

0,3

1,5

31,7

Nacional estatal

Não

grupoice.com

209

-

5.081,9

2.542,6

883

27,8

13,9

28,8

41,8

Filial multinacional

Sim

endesa.cl

210

24,7

963,1

349,6

N.D.

9,1

3,3

1,3

5,3

Nacional privada

Não

-

211

-1,7

2.586,3

306,0

N.D.

29,8

3,5

3,7

17

Multilatina privada

Sim

natura.com.br

212

19,5

3.776,7

1.371,7

N.D.

18,3

6,6

10,3

20,4

Nacional privada

Não

rededor.com.br

213

-68,1

3.701,3

898,2

N.D.

-5

-1,2

-1,9

4,6

Filial multinacional

Não

-

N.D.

N.D.

N.D.

-

-

-

-

Filial multinacional

Não

1

bayer.com.br

214

shell.cl

215 216

2.336,1

1.472,4

N.D.

10,9

6,9

6,6

-

Nacional privada

Não

-

4.366,8

1.235,8

N.D.

17,7

5

9,1

17,9

Nacional privada

Sim

equatorialenergia.com.br

217

4

3.556,0

1.230,9

N.D.

7,8

2,7

4

24,8

Multilatina estatal

Não

transpetro.com.br

218

-

4.010,4

1.338,1

24.837

12,8

4,3

7,2

7,7

Multilatina privada

Sim

ripley.cl

219

176,2

7.635,6

4.839,2

4.381

7

4,5

14,3

48,2

Filial multinacional

Sim

fcx.com

220

-41,5

2.840,6

1.401,9

4.994

31,2

15,4

18,4

30,5

Nacional privada

Sim

bavaria.co

221

-1

1.562,8

439,5

6.600

15,5

4,4

2,9

10,1

Multilatina privada

Não

arcor.com.ar

222 223

-9,9

12.884,5

9.266,5

9.926

12,6

9

49,2

54,9

Nacional estatal

Não

pancanal.com

1140,9

3.074,4

1.058,2

21.225

-14,4

-5

-6,5

7

Nacional privada

Sim

ahmsa.com

224

-

N.D.

N.D.

19.000

-

-

-

-

Filial multilatina

Não

1

jumbo.com.ar

225

-

2.797,7

1.610,4

8.186

11

6,3

7,6

17,7

Multilatina privada

Sim

ccu.cl

226

-

N.D.

N.D.

4.892

-

-

-

-

Filial multinacional

Não

1

toyota.com.ar

227

18,5

2.836,9

326,6

N.D.

24

2,8

3,4

11,6

Nacional privada

Sim

cpfl.com.br

228

10,4

2.183,7

1.439,0

49.652

15

9,9

9,4

16,3

Multilatina privada

Sim

sanborns.com.mx

229

-

N.D.

N.D.

2.067

-

-

21,9

-

Filial multinacional

Não

collahuasi.cl

230 231

-

7.829,1

2.420,6

1.330

-

-

-

33,8

Filial multinacional

Sim

gener.cl

97,9

14.411,9

6.605,4

12.623

3,9

1,8

11,5

21,5

Filial multinacional

Não

johnsoncontrols.com

232

-

N.D.

N.D.

39.000

-

-

-

-

Nacional privada

Não

brasilkirin.com.br

233

Nacional privada

Não

gerdau.com.br

234

Multilatina privada

Sim

copaair.com

235

Nacional estatal

Não

codelco.cl

236

40,9

4.216,7

2.300,9

N.D.

-7,3

-4

-7,6

-4,9

1209,6

3.846,1

1.842,3

8.733

18,2

8,7

15,1

25

-

6.304,0

N.D.

5.921

-

7,1

20,3

-

-15,7

1.827,3

1.380,3

11.030

11,4

8,6

7,1

13,2

Nacional privada

Sim

supermaxi.com

237

-

N.D.

N.D.

10.497

-

-

-

-

Nacional privada

Não

dia.com.br

238

-

N.D.

N.D.

N.D.

-

-

-

-

Filial multinacional

Não

axionenergy.com

239

-

N.D.

N.D.

12.000

-

-

-

-

Nacional privada

Não

sukarne.com.mx

240

1

Agosto | 125

201 - 240

51,4

(1) Estimativa AméricaEconomia Intelligence. / (2) Informação da imprensa. / (3) Dados estimados por rankings das revistas Expansión (MÉX) e Semana (COL).

PATRIMÔNIO NÚMERO LÍQUIDO DE FUNCIO- ROE (%) NÁRIOS 2016 (US$ 2016 2016 MILHÕES)

VARIAÇÃO EBITDA 16/15 (%)


AS MAIORES EMPRESAS DA AMÉRICA LATINA

241 - 292

RK RK 2017 2016

EMPRESA

PAÍS

SETOR

LUCRO LUCRO VENDAS VENDAS VARIAÇÃO LÍQUIDO LÍQUIDO 2016 (US$ 2015 (US$ VENDAS 2016 (US$ 2015 (US$ MILHÕES) MILHÕES) 16/15 (%) MILHÕES) MILHÕES)

VARIAÇÃO LUCRO EBITDA EBITDA LÍQUIDO 2016 (US$ 2015 (US$ 16/15 (%) MILHÕES) MILHÕES)

241 203 SIGDO KOPPERS

CHI

Construção

2.185,8

2.407,8

-9,2

84,8

134,6

-37

290,3

373,0

242 266 COELBA

BRA

Energia Elétrica

2.178,8

1.913,1

13,9

93,4

108,4

-13,8

348,0

332,5

243 330 KLABIN

BRA

Celulose/Papel

2.177,6

1.595,7

36,5

762,2

-351,6

316,8

866,4

698,7

244 252 INRETAIL PERU CORP y SUB

PER

Varejo

2.171,1

1.999,4

8,6

80,0

42,5

88,1

232,4

220,0

245 210 PROCTER & GAMBLE DE MÉXICO

MÉX

Química/Farmácia

2.169,5

2.350,6

-7,7

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

246 222 MINERA ANTAMINA

PER

Mineração

2.169,0

2.251,0

-3,6

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

247 235 SOUZA CRUZ

BRA

Agroindústria

2.156,4

2.153,6

0,1

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

248 238 MOSAIC BRASIL

BRA

Química/Farmácia

2.127,0

2.137,9

-0,5

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

249 275 EMPRESAS BANMÉDICA

CHI

Serv. de Saúde

2.123,0

1.872,7

13,4

86,3

64,5

33,8

203,3

164,0

250 333 C. VALE

BRA

Agroindústria

2.122,6

1.585,6

33,9

23,0

38,7

-40,6

114,6

108,9

251

MÉX

Serv. de Saúde

2.098,0

N.D.

-

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

252 209 CULTIBA

MÉX

Bebidas/Licores

2.094,8

2.367,0

-11,5

43,7

8,2

430,3

194,8

196,0

253 298 BIOSEV

BRA

Bioenergia

2.094,3

1.754,9

19,3

-74,2

-153,7

51,7

567,4

660,2

254 264 IOCHPE-MAXION

BRA

Automotivo/Autopeças

2.093,4

1.920,9

9

6,6

13,9

-52,4

244,5

210,7

255 272 CEMIG GERAÇÃO E TRANSMISSÃO

BRA

Energia Elétrica

2.091,1

2.069,7

1

21,5

649,9

-96,7

426,4 1.190,3

256 310 JSL

BRA

Transporte Rodoviário

2.069,7

1.680,5

23,2

-56,3

13,1

-528,5

321,2

257 243 TETRA PAK BRASIL

BRA

Manufatura

2.027,4

2.103,7

-3,6

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

258 259 ASOC. DE COOP. ARGENTINAS

ARG

Bens de Consumo

2.026,2

1.949,1

4

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

259 285 TELECOM PERSONAL

ARG

Telecomunicações

2.014,7

1.818,6

10,8

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

260 219 CARGILL ARGENTINA

ARG

Agroindústria

2.008,0

2.279,1

-11,9

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

261

BRA

Siderurgia/Metalurgia

2.000,0

2.300,0

-13

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

262 431 MATEUS SUPER

BRA

Varejo

1.991,7

1.172,4

69,9

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

263 247 COSTCO MÉXICO

MÉX

Varejo

1.987,9

2.046,1

-2,8

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

264 303 LOJAS RENNER

BRA

Varejo

1.981,3

1.724,1

14,9

192,0

162,4

18,2

395,2

336,1

265 261 ALICORP

PER

Alimentos

1.978,7

1.935,4

2,2

90,2

46,3

94,8

231,4

205,4

266

-

ENGIE BRASIL

BRA

Energia Elétrica

1.978,5

1.827,0

8,3

475,2

421,0

12,9

937,2

870,9

267

-

OSDE

ARG

Serv. de Saúde

1.977,3

N.D.

-

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

268

-

PAMPA ENERGÍA

ARG

Energia Elétrica

1.968,2

551,0

257,2

-0,7

235,9

-100,3

329,4

335,8

269 166 TELEFÓNICA MÓVIL ARGENTINA

ARG

Telecomunicações

1.967,0

2.774,0

-29,1

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

270 268 PRIMAX

PER

Petróleo/Gás

1.966,2

1.913,0

2,8

5,3

4,8

11,3

70,4

73,2

271 245 CORPORATIVO FRAGUA

MÉX

Varejo

1.960,8

2.069,0

-5,2

53,2

56,3

-5,4

112,1

122,0

272 280 EXXONMOBIL

COL

Petróleo/Gás

1.958,9

1.841,5

6,4

5,4

-0,5

1208,6

N.D.

N.D.

273 296 ENEL DISTRIBUCIÓN

CHI

Energia Elétrica

1.958,5

1.759,3

11,3

211,5

266,1

-20,5

279,5

249,2

274 262 TAG

BRA

Logística

1.953,2

1.738,6

12,3

2.193,3

-567,6

486,4

275 282 ENTEL PCS

CHI

Telecomunicações

1.946,8

1.828,7

6,5

179,3

206,6

-13,2

N.D.

480,0

276 305 SQM

CHI

Mineração

1.934,4

1.723,5

12,2

277,6

212,6

30,6

N.D.

631,4

277 357 FRESNILLO PLC

MÉX

Mineração

1.905,5

1.444,4

31,9

425,0

69,4

512,4

1.032,0

547,5

278 231 GRUPO XIGNUX

MÉX

Multissetor

1.896,9

2.172,3

-12,7

12,2

20,2

-39,8

141,6

163,9

279 306 DAIMLER MÉXICO

MÉX

Automotivo/Autopeças

1.894,0

1.714,7

10,5

43,9

55,6

-21

145,6

147,4

280 186 ANCAP

URU

Petróleo/Gás

1.879,0

1.845,4

1,8

10,7

-198,0

105,4

60,8

-53,7

281 263 CELESC

BRA

Energia Elétrica

1.876,0

1.926,0

-2,6

-3,0

36,7

-108,2

101,1

100,1

282

-

-

-

FEMSA DIVISIÓN SALUD

THYSSENKRUPP CSA BRASIL

VALE FERTILIZANTES

306,4

2.052,4 1.436,7

BRA

Agroindústria

1.875,0

2.225,0

-15,7

N.D.

-149,9

-

209,0

N.D.

MÉX

Software/TI

1.874,9

2.192,9

-14,5

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

284 270 FORD ARGENTINA

ARG

Automotivo/Autopeças

1.871,9

1.902,8

-1,6

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

285 255 SANMINA - SCI SYSTEMS MÉXICO

MÉX

Manufatura

1.869,7

1.979,1

-5,5

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

286 288 LOS PELAMBRES

CHI

Mineração

1.845,6

1.807,2

2,1

244,7

379,9

-35,6

N.D.

N.D.

287 194 FLEXTRONICS BRASIL

BRA

Manufatura

1.839,4

2.474,3

-25,7

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

288 326 CMPC PULP

CHI

Celulose/Papel

1.836,8

1.780,3

3,2

9,2

160,2

-94,3

N.D.

N.D.

289 276 ALSEA

MÉX

Entretenimento

1.822,1

1.866,6

-2,4

48,2

56,7

-15,1

249,1

248,7

290 341 GUARARAPES - RIACHUELO

BRA

Manufatura

1.818,6

1.545,1

17,7

97,5

98,3

-0,7

211,8

203,3

291 297 PETROBRAS CHILE

CHI

Petróleo/Gás

1.809,6

1.755,2

3,1

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

292 217 GRAÑA Y MONTERO

PER

Multissetor

1.807,5

2.306,4

-21,6

21,4

41,6

-48,6

162,0

192,4

283 228 IBM MÉXICO

126 | AméricaEconomia


ATIVO TOTAL 2016 (US$ MILHÕES)

PATRIMÔNIO NÚMERO LÍQUIDO DE FUNCIO- ROE (%) NÁRIOS 2016 (US$ 2016 2016 MILHÕES)

MARGEM ROA LUCRO MARGEM (%) LÍQUIDO (%) EBITDA (%) 2016 2016 2016

TIPO DE EMPRESA

PRESENÇA NA BOLSA NOTAS

SITE (www.)

RK 2017

-

3.540,6

1.265,7

13.795

6,7

2,4

3,9

13,3

Multilatina privada

Sim

sigdokoppers.cl

4,7

3.239,2

923,8

N.D.

10,1

2,9

4,3

16

Nacional privada

Sim

coelba.com.br

242

24

9.002,3

2.180,5

18.000

35

8,5

35

39,8

Nacional privada

Sim

klabin.com.br

243

5,6

2.480,4

1.007,1

N.D.

7,9

3,2

3,7

10,7

Nacional privada

Sim

-

N.D.

N.D.

6.000

-

-

-

-

Filial multinacional

Não

-

N.D.

N.D.

2.827

-

-

-

-

Nacional privada

Não

-

N.D.

N.D.

N.D.

-

-

-

-

Filial multinacional

Sim

-

N.D.

N.D.

N.D.

-

-

-

-

Filial multinacional

1 1

241

inretail.pe

244

pg.com.mx

245

antamina.com

246

souzacruz.com.br

247

Não

mosaicco.com

248 249

-

1.736,7

428,1

22.781

20,2

5

4,1

9,6

Nacional privada

Sim

empresasbanmedica.cl

5,3

1.549,9

437,3

N.D.

5,3

1,5

1,1

5,4

Nacional privada

Não

cvale.com.br

250

-

N.D.

N.D.

21.246

-

-

-

-

Nacional privada

Não

femsa.com

251

3

-0,6

1.627,1

820,0

37.715

5,3

2,7

2,1

9,3

Nacional privada

Sim

-

252

-14

2.854,0

-142,2

N.D.

52,2

-2,6

-3,5

27,1

Filial multinacional

Sim

biosev.com

253 254

2.167,2

547,9

N.D.

1,2

0,3

0,3

11,7

Multilatina privada

Sim

iochpe-maxion.com.br

5.062,3

1.407,5

N.D.

1,5

0,4

1

20,4

Nacional estatal

Sim

cemig.com.br

255

4,8

2.723,5

187,0

N.D.

-30,1

-2,1

-2,7

15,5

Nacional privada

Sim

juliosimoeslogistica.com.br

256

-

N.D.

N.D.

N.D.

-

-

-

-

Filial multinacional

Não

1

tetrapak.com/br

257

-

N.D.

N.D.

2.000

-

-

-

-

Nacional privada

Não

1

acacoop.com.ar

258

-

N.D.

N.D.

4.900

-

-

-

-

Nacional privada

Não

1

personal.com.ar

259

-

N.D.

N.D.

4.400

-

-

-

-

Filial multinacional

Não

1

cargill.com.ar

260

-

N.D.

N.D.

N.D.

-

-

-

-

Filial multinacional

Não

thyssenkrupp-csa.com.br

261

-

N.D.

N.D.

14.338

-

-

-

-

Nacional privada

Não

grupomateus.com.br

262

-

N.D.

N.D.

10.000

-

-

-

-

Filial multinacional

Não

costco.com.mx

263

17,6

1.988,5

809,8

N.D.

23,7

9,7

9,7

19,9

Nacional privada

Sim

lojasrenner.com.br

264

12,7

1.831,1

769,6

N.D.

11,7

4,9

4,6

11,7

Multilatina privada

Sim

alicorp.com.pe

265

7,6

4.428,3

2.030,3

N.D.

23,4

10,7

24

47,4

Filial multinacional

Sim

engie.com.br

266 267

1

-

N.D.

N.D.

6.000

-

-

-

-

Nacional privada

Não

osde.com.ar

-1,9

4.860,1

695,2

14.000

-0,1

0

0

16,7

Nacional privada

Sim

pampaenergia.com

268

-

N.D.

N.D.

9.700

-

-

-

-

Filial multinacional

Não

movistar.com.ar

269

-3,8

766,9

256,1

4.066

2,1

0,7

0,3

3,6

Nacional privada

Não

primax.com.pe

270

-8,1

890,0

484,6

32.567

11

6

2,7

5,7

Nacional privada

Sim

farmaciasguadalajara.com.mx

271

-

368,0

89,6

N.D.

6

1,5

0,3

-

Filial multinacional

Não

exxon.com

272

-

1.605,9

1.058,9

688

20

13,2

10,8

14,3

Filial multinacional

Sim

2

chilectra.cl

273

42,8

6.092,9

2.722,1

N.D.

80,6

36

112,3

105,1

Nacional privada

Sim

tag.com.br

274

-

1.644,2

730,3

N.D.

24,6

10,9

9,2

-

Nacional privada

Não

entelpcs.cl

275

-

4.208,0

2.240,4

165

12,4

6,6

14,3

-

Nacional privada

Sim

sqm.cl

276

88,5

4.289,8

2.716,4

4.293

15,6

9,9

22,3

54,2

Filial multinacional

Não

fresnilloplc.com

277

-13,6

1.786,2

362,4

20.345

3,4

0,7

0,6

7,5

Multilatina privada

Sim

xignux.com

278

-1,2

2.637,9

470,3

6.826

9,3

1,7

2,3

7,7

Filial multinacional

Não

daimler.com.mx

279

213,2

1.965,0

731,0

N.D.

1,5

0,5

0,6

3,2

Nacional estatal

Não

ancap.com.uy

280

1

2.649,9

637,5

N.D.

-0,5

-0,1

-0,2

5,4

Nacional estatal

Sim

celesc.com.br

281

-

N.D.

N.D.

N.D.

-

-

-

11,1

Nacional privada

Não

valefertilizantes.com

282

-

N.D.

N.D.

4.400

-

-

-

-

Filial multinacional

Não

ibm.com.mx

283

-

N.D.

N.D.

4.280

-

-

-

-

Filial multinacional

Não

-

N.D.

N.D.

16.600

-

-

-

-

Filial multinacional

Não

-

3.590,8

2.219,2

899

11

6,8

13,3

-

Nacional privada

Não

lospelambres.cl

286

-

N.D.

N.D.

N.D.

-

-

-

-

Filial multinacional

Não

flextronics.com

287

1 1

ford.com.ar

284

sanmina-sci.com

285

-

5.007,7

N.D.

4.898

-

0,2

0,5

-

Nacional privada

Não

cmpc.cl

288

0,2

1.846,1

440,5

64.676

10,9

2,6

2,6

13,7

Multilatina privada

Sim

alsea.com.mx

289

4,2

2.371,1

1.110,6

N.D.

8,8

4,1

5,4

11,6

Nacional privada

Sim

lojasriachuelo.com.br

290

-

N.D.

N.D.

N.D.

-

-

-

-

Filial multilatina

Não

petrobras.com

291

-15,8

2.845,0

932,7

N.D.

2,3

0,8

1,2

9

Multilatina privada

Sim

gym.com.pe

292

1

Agosto | 127

241 - 292

16 -64,2

(1) Estimativa AméricaEconomia Intelligence. / (2) Informação da imprensa. / (3) Dados estimados por rankings das revistas Expansión (MÉX) e Semana (COL).

VARIAÇÃO EBITDA 16/15 (%)


AS MAIORES EMPRESAS DA AMÉRICA LATINA

293 - 344

RK RK 2017 2016

EMPRESA

PAÍS

SETOR

LUCRO LUCRO VENDAS VENDAS VARIAÇÃO LÍQUIDO LÍQUIDO 2016 (US$ 2015 (US$ VENDAS 2016 (US$ 2015 (US$ MILHÕES) MILHÕES) 16/15 (%) MILHÕES) MILHÕES)

VARIAÇÃO LUCRO EBITDA EBITDA LÍQUIDO 2016 (US$ 2015 (US$ 16/15 (%) MILHÕES) MILHÕES)

293 267 ARCELORMITTAL

MÉX

Siderurgia/Metalurgia

1.806,0

1.913,0

-5,6

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

294

BRA

Software/TI

1.802,1

1.546,6

16,5

1.014,6

874,2

16,1

1.103,0

962,0

295 304 GRUPO EMPRESARIAL ÁNGELES

MÉX

Serv. de Saúde

1.797,8

1.723,6

4,3

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

296 249 SOUTHERN PERÚ COPPER CORP.

PER

Mineração

1.794,3

2.021,2

-11,2

272,1

336,7

-19,2

621,4

863,2

297 269 CINEPOLIS

MÉX

Entretenimento

1.783,3

1.907,7

-6,5

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

298 353 OLÍMPICA

COL

Varejo

1.772,9

1.462,3

21,2

29,9

24,4

22,7

N.D.

93,4

299 287 SIDERAR

ARG

Siderurgia/Metalurgia

1.758,7

1.813,2

-3,0

232,9

135,2

72,3

405,7

321,5

300 331 GRUPO BOSCH BRASIL

BRA

Automotivo/Autopeças

1.753,2

1.588,6

10,4

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

301 324 VALEO MÉXICO

MÉX

Automotivo/Autopeças

1.740,4

1.627,8

6,9

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

302 260 CASA LEY

MÉX

Varejo

1.739,8

1.936,6

-10,2

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

303 250 VOLKSWAGEN ARGENTINA

ARG

Automotivo/Autopeças

1.738,9

2.008,1

-13,4

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

304 279 COMGAS

BRA

Petróleo/Gás

1.737,3

1.850,9

-6,1

276,7

196,1

41,1

603,5

429,4

305 271 IBERDROLA MÉXICO

MÉX

Energia Elétrica

1.735,0

1.773,0

-2,1

200,6

232,5

-13,7

541,7

553,7

306 403 NUEVA EPS

COL

Serv. de Saúde

1.734,2

1.277,0

35,8

-21,3

-26,7

20,4

N.D.

N.D.

307 315 PARIS

CHI

Varejo

1.733,1

1.662,1

4,3

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

308 345 WALMART ARGENTINA

ARG

Varejo

1.723,9

1.514,0

13,9

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

309 277 KIMBERLY CLARK DE MÉXICO

MÉX

Celulose/Papel

1.723,4

1.861,8

-7,4

231,7

250,5

-7,5

464,9

508,9

310 316 UNE EPM TELCOMUNICACIONES

COL

Telecomunicações

1.715,0

1.656,8

3,5

-63,5

-96,3

34

448,6

446,8

311 334 GERDAU AÇOMINAS

BRA

Siderurgia/Metalurgia

1.714,5

1.584,8

8,2

99,7

-50,9

295,9

281,4

214,4

312 380 PAGUE MENOS

BRA

Varejo

1.702,0

1.299,1

31,0

12,8

8,7

47,7

63,3

74,7

313 281 AEROPUERTOS Y SERVICIOS AUXILIARES

MÉX

Portos/Aeroportos

1.694,8

1.841,0

-7,9

12,6

-34,0

136,9

N.D.

N.D.

314 344 AUTOLIV MÉXICO

MÉX

Automotivo/Autopeças

1.686,0

1.534,7

9,9

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

315 253 IBERDROLA BRASIL

BRA

Energia Elétrica

1.662,5

1.999,3

-16,8

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

316 393 ULTRAGAZ

BRA

Petróleo/Gás

1.647,8

1.296,5

27,1

88,6

60,0

47,6

137,2

100,2

317 379 DRUMMOND

COL

Mineração

1.641,0

1.349,5

21,6

84,3

-164,0

151,4

255,7

137,2

318 392 M. DIAS BRANCO

BRA

Alimentos

1.636,3

1.296,8

26,2

240,9

169,4

42,2

282,3

192,6

319 372 COTO

ARG

Varejo

1.634,0

1.380,1

18,4

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

320 352 CAP

CHI

Siderurgia/Metalurgia

1.631,5

1.471,2

10,9

60,1

2,1

2706,2

432,4

279,8

321 385 UTE

URU

Energia Elétrica

1.619,8

1.327,3

22,0

417,6

194,8

114,4

N.D.

N.D.

322

BRA

Educação

1.610,7

1.477,2

9,0

572,6

391,7

46,2

678,1

526,1

323 383 ELECTRICARIBE

COL

Energia Elétrica

1.604,3

1.333,5

20,3

-64,3

14,8

-534,5

280,7

242,8

324 293 HERINGER FERTILIZANTES

BRA

Química/Farmácia

1.595,4

1.769,9

-9,9

13,3

-94,3

114,1

76,7

55,6

325 323 CODELCO DIV. R. TOMIC

CHI

Mineração

1.588,1

1.630,5

-2,6

405,0

410,3

-1,3

N.D.

N.D.

326 291 DEACERO

MÉX

Siderurgia/Metalurgia

1.584,4

1.792,1

-11,6

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

-

-

REDECARD

KROTON

327 295 UNIMED RIO

BRA

Serv. de Saúde

1.580,9

1.419,8

11,3

20,5

8,4

143,2

251,1

256,2

328 390 ALKOSTO

COL

Varejo

1.572,7

1.300,5

20,9

51,9

41,5

25,2

N.D.

83,4

329 336 KENWORTH MEXICANA

MÉX

Automotivo/Autopeças

1.572,2

1.572,2

0,0

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

330 359 RIPLEY CHILE

CHI

Varejo

1.568,2

1.440,9

8,8

67,0

59,8

12,1

86,9

50,3

331 339 AMÉRICA MÓVIL PERÚ – CLARO

PER

Telecomunicações

1.565,3

1.557,0

0,5

N.D.

N.D.

-

276,1

409,1

332 440 IRMAOS MUFFATO & CIA.

BRA

Varejo

1.559,5

1.149,1

35,7

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

333 286 SAMARCO MINERAÇÃO

BRA

Mineração

1.559,2

1.818,5

-14,3

N.D.

-1.637,5

-

N.D.

311,7

334 358 PHILIP MORRIS MÉXICO

MÉX

Agroindústria

1.558,4

1.443,0

8,0

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

335 307 GRUPO DOW

ARG

Petroquímica

1.550,2

1.708,0

-9,2

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

336 366 TOYOTA MOTOR SALES DE MÉXICO

MÉX

Automotivo/Autopeças

1.550,0

1.402,9

10,5

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

337 321 CNH

BRA

Automotivo/Autopeças

1.543,0

1.634,0

-5,6

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

338 364 GRUPO WONG (CENCOSUD)

PER

Varejo

1.543,0

1.407,0

9,7

N.D.

N.D.

-

125,8

108,4

339 318 TELEVISA CABLE Y TELECOMUNICACIONES

MÉX

Mídia

1.541,3

1.646,9

-6,4

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

340 378 GRUPO ALGAR

BRA

Multissetor

1.538,9

1.354,1

13,6

46,7

56,2

-16,9

249,1

214,6

341 320 HP BRASIL

BRA

Software/TI

1.536,5

1.639,3

-6,3

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

342 368 MINERA VALPARAÍSO

CHI

Multissetor

1.531,9

1.397,8

9,6

124,9

127,5

-2

625,7

626,4

343 317 CODELCO DIV. MIN. HALES

CHI

Mineração

1.523,0

1.653,0

-7,9

148,0

108,8

36

N.D.

N.D.

344 406 ZAFFARI E BOURBON

BRA

Varejo

1.522,6

1.264,8

20,4

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

128 | AméricaEconomia


ATIVO TOTAL 2016 (US$ MILHÕES)

PATRIMÔNIO NÚMERO LÍQUIDO DE FUNCIO- ROE (%) NÁRIOS 2016 (US$ 2016 2016 MILHÕES)

MARGEM ROA LUCRO MARGEM (%) LÍQUIDO (%) EBITDA (%) 2016 2016 2016

TIPO DE EMPRESA

PRESENÇA NA BOLSA NOTAS

SITE (www.)

RK 2017

-

N.D.

N.D.

6.700

-

-

-

-

Filial multinacional

Não

arcelormittal.com

293

14,7

19.258,9

6.227,5

N.D.

16,3

5,3

56,3

61,2

Nacional privada

Não

userede.com.br

294

-

N.D.

N.D.

30.000

-

-

-

-

Nacional privada

Não

-28

5.046,5

4.358,0

4.810

6,2

5,4

15,2

34,6

Filial multinacional

Sim

-

N.D.

N.D.

30.000

-

-

-

-

Multilatina privada

3

grupoempresarialangeles.com 295 southernperu.com

296

Não

3

cinepolis.com

297

2

olimpica.com.co

298

-

1.130,8

443,7

N.D.

6,7

2,6

1,7

-

Nacional privada

Não

26,2

2.413,0

1.806,1

5.500

12,9

9,7

13,2

23,1

Multilatina privada

Sim

siderar.com.ar

299

-

N.D.

N.D.

10.092

-

-

-

-

Filial multinacional

Não

bosch.com.br

300

-

N.D.

N.D.

8.500

-

-

-

-

Filial multinacional

Não

valeo.com

301

-

N.D.

N.D.

22.000

-

-

-

-

Nacional privada

Não

3

casaley.com.mx

302

1

-

N.D.

N.D.

7.057

-

-

-

-

Filial multinacional

Não

volkswagen.com.ar

303

40,6

2.662,2

795,6

1.000

34,8

10,4

15,9

34,7

Nacional privada

Sim

comgas.com.br

304

-2,2

4.712,7

1.873,3

874

10,7

4,3

11,6

31,2

Filial multinacional

Não

iberdrola.es

305

-

N.D.

N.D.

3.005

-

-

-1,2

-

Nacional privada

Não

nuevaeps.com.co

306

-

N.D.

N.D.

N.D.

-

-

-

-

Nacional privada

Não

-

N.D.

N.D.

N.D.

-

-

-

-

Filial multinacional

Não

-8,6

1.966,9

338,3

8.389

68,5

11,8

13,4

27

Filial multinacional

Sim

0,4

2.471,9

659,2

N.D.

-9,6

-2,6

-3,7

26,2

Nacional privada

Não

paris.cl

307

1

walmart.com.ar

308

kimberly-clark.com.mx

309

2

une.com.co

310

3.274,0

1.893,8

N.D.

5,3

3

5,8

16,4

Nacional privada

Sim

852,0

269,6

20.000

4,8

1,5

0,8

3,7

Nacional privada

Não

paguemenos.com.br

312

-

811,5

413,9

2.403

3

1,5

0,7

-

Nacional estatal

Não

asa.gob.mx

313

-

N.D.

N.D.

12.000

-

-

-

-

Filial multinacional

Não

autoliv.com

314

-

N.D.

N.D.

3.742

-

-

-

-

Filial multinacional

Sim

iberdrola.es

315

36,9

709,0

N.D.

3.610

-

12,5

5,4

8,3

Nacional privada

Não

ultragaz.com.br

316

86,4

3.094,6

2.312,1

N.D.

3,6

2,7

5,1

15,6

Filial multinacional

Não

2

drummondco.com

317

46,6

1.744,6

1.330,9

N.D.

18,1

13,8

14,7

17,3

Nacional privada

Sim

mdiasbranco.com.br

318

-

N.D.

N.D.

17.000

-

-

-

-

Nacional privada

Não

1

coto.com.ar

319

-

5.616,2

1.895,5

4.119

3,2

1,1

3,7

26,5

Nacional privada

Sim

cap.cl

320

-

7.999,6

4.229,3

N.D.

9,9

5,2

25,8

-

Nacional estatal

Não

ute.com.uy

321

28,9

5.405,3

4.253,2

N.D.

13,5

10,6

35,6

42,1

Nacional privada

Sim

kroton.com.br

322

15,6

1.862,3

597,6

N.D.

-10,8

-3,5

-4

17,5

Filial multinacional

Não

eletricaribe.com

323

37,8

876,9

88,8

N.D.

14,9

1,5

0,8

4,8

Filial multinacional

Sim

heringer.com.br

324

-

2.761,9

N.D.

1.228

-

14,7

25,5

-

Nacional estatal

Não

codelco.cl

325

deacero.com

326

-

N.D.

N.D.

7.490

-

-

-

-

Multilatina privada

Não

-2

663,7

-307,0

N.D.

-6,7

3,1

1,3

15,9

Nacional privada

Não

-

N.D.

N.D.

N.D.

-

-

3,3

-

Nacional privada

Não

gerdau.com.br/gerdauacominas 311

1

2

1

unimedrio.com.br

327

2

alkosto.com.co

328

1

-

N.D.

N.D.

2.186

-

-

-

-

Filial multinacional

Não

kenmex.com

329

-

2.512,2

1.123,2

15.641

6

2,7

4,3

5,5

Multilatina privada

Não

ripley.cl

330

-32,5

N.D.

N.D.

4.071

-

-

-

17,6

Filial multilatina

Não

claro.com.pe

331

-

N.D.

N.D.

11.013

-

-

-

-

Nacional privada

Não

supermuffato.com.br

332

-

N.D.

N.D.

N.D.

-

-

-

-

Filial multinacional

Não

samarco.com.br

333

-

N.D.

N.D.

18.000

-

-

-

-

Filial multinacional

Não

-

N.D.

N.D.

N.D.

-

-

-

-

Filial multinacional

Não

-

N.D.

N.D.

9.600

-

-

-

-

Filial multinacional

Não

-

N.D.

N.D.

N.D.

-

-

-

-

Filial multinacional

Não

cnhbrasil.com.br

337

16,1

N.D.

N.D.

13.966

-

-

-

8,2

Filial multilatina

Não

cencosud.cl

338

televisa.com.mx

339

-

N.D.

N.D.

N.D.

-

-

-

-

16

N.D.

N.D.

22.832

-

-

3

16,2

Multilatina privada

Sim

Nacional privada

Sim

-

N.D.

N.D.

N.D.

-

-

-

-

Filial multinacional

Não

-

10.515,9

4.350,0

2.811

2,9

1,2

8,2

-

4.039,7

N.D.

767

-

3,7

9,7

40,8

Nacional privada

-

Nacional estatal

-

N.D.

N.D.

11.641

-

-

-

-

Nacional privada

1

pmintl.com.mx

334

1

dow.com

335

1

toyota.com.mx

336

3

algar.com.br

340

hp.com/br/pt/home

341

Sim

minera.cl

342

Não

codelco.cl

343

Não

zaffari.com.br

344

1

Agosto | 129

293 - 344

31,3 -15,2

(1) Estimativa AméricaEconomia Intelligence. / (2) Informação da imprensa. / (3) Dados estimados por rankings das revistas Expansión (MÉX) e Semana (COL).

VARIAÇÃO EBITDA 16/15 (%)


AS MAIORES EMPRESAS DA AMÉRICA LATINA

RK RK 2017 2016

PAÍS

SETOR

VARIAÇÃO LUCRO EBITDA EBITDA LÍQUIDO 2016 (US$ 2015 (US$ 16/15 (%) MILHÕES) MILHÕES)

345 453 SUPERMERCADOS BH

BRA

Varejo

1.522,0

1.114,6

36,5

N.D.

N.D.

-

N.D.

346 340 AJE GROUP

PER

Bebidas/Licores

1.520,0

1.550,0

-1,9

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

347 391 CAMIL

BRA

Alimentos

1.519,5

1.186,5

28,1

61,9

31,1

99,1

168,0

213,2

348

-

BRA

Alimentos

1.513,4

1.464,4

3,3

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

MÉX

Varejo

1.505,9

1.504,1

0,1

43,4

44,3

-2,2

127,4

124,7

350 429 DROGARIA SÃO PAULO

BRA

Varejo

1.500,0

1.171,3

28,1

13,5

14,7

-7,9

85,3

73,9

351

PER

Mineração

1.498,0

N.D.

-

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

352 327 SCHNEIDER ELECTRIC MÉXICO

MÉX

Energia Elétrica

1.491,7

1.609,3

-7,3

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

353 343 GRUPO GIGANTE

MÉX

Varejo

1.491,3

1.538,4

-3,1

134,8

86,5

55,9

208,6

237,4

354 332 LOUIS DREYFUS ARGENTINA

ARG

Agroindústria

1.489,0

1.587,1

-6,2

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

355 459 SDB COMÉRCIO DE ALIMENTOS

BRA

Varejo

1.486,5

1.089,6

36,4

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

356 308 INDUSTRIAS CH

MÉX

Siderurgia/Metalurgia

1.485,7

1.655,7

-10,3

212,0

-165,6

228

283,3

-30,2

357 278 MOVISTAR MÉXICO

MÉX

Telecomunicações

1.485,5

1.948,0

-23,7

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

358 387 CGE DISTRIBUCIÓN

CHI

Energia Elétrica

1.477,9

1.313,8

12,5

52,6

37,1

41,7

114,6

95,4 84,0

-

-

VIGOR FOOD

N.D.

349 348 GRUPO PALACIO DE HIERRO

359

345 - 396

EMPRESA

LUCRO LUCRO VENDAS VENDAS VARIAÇÃO LÍQUIDO LÍQUIDO 2016 (US$ 2015 (US$ VENDAS 2016 (US$ 2015 (US$ MILHÕES) MILHÕES) 16/15 (%) MILHÕES) MILHÕES)

MINERA LAS BAMBAS

BRA

Serv. de Saúde

1.463,5

1.168,5

25,2

30,8

8,8

250,1

118,5

360 300 GRUPO ACS

MÉX

Construção

1.461,3

1.744,9

-16,3

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

361 337 ELEKTRO

BRA

Energia Elétrica

1.460,3

1.565,2

-6,7

108,0

104,1

3,7

236,7

233,3

362 351 NOVELIS BRASIL

BRA

Manufatura

1.448,0

1.482,0

-2,3

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

363 313 FERRYCORP

PER

Multissetor

1.446,9

1.533,0

-5,6

68,8

47,6

44,6

N.D.

N.D.

364 347 METALSA

MÉX

Automotivo/Autopeças

1.442,5

1.506,2

-4,2

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

365 394 CELPE

BRA

Energia Elétrica

1.441,8

1.295,5

11,3

N.D.

19,9

-

131,9

130,2

366 329 CLARO ECUADOR

EQU

Telecomunicações

1.438,0

1.604,0

-10,3

N.D.

N.D.

-

N.D.

584,0

367 301 MONSANTO BRASIL

BRA

Agroindústria

1.437,0

1.728,0

-16,8

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

368 388 COLBÚN

CHI

Energia Elétrica

1.432,6

1.310,2

9,3

200,9

204,1

-1,6

582,7

582,2

369 350 TELEFÓNICA MÓVIL VENEZUELA

VEN

Telecomunicações

1.416,0

1.500,1

-5,6

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

370 346 PARANAPANEMA

BRA

Mineração

1.408,5

1.507,8

-6,6

-114,6

37,8

-403

33,3

74,5

371 292 GRUPO CONDUMEX

MÉX

Manufatura

1.403,9

1.558,0

-9,9

157,0

128,7

22

N.D.

N.D.

372 399 GRUPO OMNILIFE

MÉX

Serv. de Saúde

1.403,1

1.279,7

9,6

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

373 381 TELEFÓNICA MÓVIL CHILE

CHI

Telecomunicações

1.398,5

1.337,9

4,5

126,9

175,2

-27,6

362,2

384,7

374 430 CELPA

BRA

Energia Elétrica

1.386,0

1.174,8

18

108,0

145,9

-26

226,4

130,5

375 284 BUNGE ARGENTINA

ARG

Agroindústria

1.385,7

1.821,2

-23,9

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

376 361 ELECTROLUX DO BRASIL

BRA

Manufatura

1.384,7

1.413,7

-2,1

-32,3

-24,6

-31,4

25,7

40,7

377 442 CODENSA

COL

Energia Elétrica

1.383,2

1.147,6

20,5

180,9

160,8

12,5

469,8

385,4

378 469 FEMSA COMBUSTIBLES FEMCO

MÉX

Petróleo/Gás

1.383,0

1.070,1

29,2

N.D.

82,1

-

N.D.

N.D.

379 311

BRA

Cimento

1.378,4

1.677,2

-17,8

-76,3

-25,8

-195,9

247,5

366,0

380 401 CR ALMEIDA

BRA

Construção/Engenharia

1.375,8

1.277,7

7,7

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

381 354 AMPLA

BRA

Energia Elétrica

1.371,8

1.452,6

-5,6

-68,1

-9,9

-589,7

122,8

103,3

382 458 LOCALIZA

BRA

Logística

1.363,3

1.102,1

23,7

125,7

112,9

11,3

311,9

262,3

383 360 SYNGENTA AGRO MÉXICO

MÉX

Agroindústria

1.353,1

1.418,8

-4,6

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

384 450 CERVECERÍA Y MALT. QUILMES

ARG

Bebidas/Licores

1.347,0

1.124,6

19,8

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

385 377 CAPUFE

MÉX

Transporte Rodoviário

1.345,1

1.355,7

-0,8

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

386 370 CBMM

BRA

Mineração

1.344,8

1.382,8

-2,7

529,4

416,8

27

791,1

802,9

387 405 CENTINELA

CHI

Mineração

1.338,9

1.266,1

5,7

182,6

-230,0

179,4

N.D.

N.D.

388 376 MC DONALD'S BRASIL

BRA

Entretenimento

1.333,2

1.362,0

-2,1

N.D.

N.D.

-

168,1

174,1

389 355 GRUPO SIMEC

MÉX

Siderurgia/Metalurgia

1.329,8

1.414,9

-6

139,4

-70,2

298,6

234,7

-48,6

390 356 FARMACIAS DEL AHORRO

MÉX

Varejo

1.329,0

1.445,3

-8

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

391 312 PATAGONIA

ARG

Varejo

1.322,2

1.674,0

-21

23,4

41,1

-43

57,2

83,3

392 374 CONTINENTAL TIRE DE MÉXICO

MÉX

Automotivo/Autopeças

1.321,7

1.375,6

-3,9

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

393

MÉX

Varejo

1.316,9

N.D.

-

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

394 447 CEDAE

BRA

Saneamento

1.314,8

1.138,3

15,5

116,5

69,8

66,8

278,5

248,9

395 407 LOJAS CEM

BRA

Varejo

1.314,2

1.262,5

4,1

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

396 445 LOJAS RIACHUELO

BRA

Varejo

1.310,2

1.143,0

14,6

-29,4

-4,6

-544,8

N.D.

N.D.

-

CENTRAL NACIONAL UNIMED

INTERCEMENT BRASIL - EX CAMARGO CORRÊA CIMENTO

H-E-B MEXICO

130 | AméricaEconomia


MARGEM ROA LUCRO MARGEM (%) LÍQUIDO (%) EBITDA (%) 2016 2016 2016

ATIVO TOTAL 2016 (US$ MILHÕES)

-

N.D.

N.D.

16.559

-

-

-

-

Nacional privada

Não

supermercadosbh.com.br

345

-

N.D.

N.D.

N.D.

-

-

-

-

Multilatina privada

Não

ajegroup.com

346

-21,2

1.176,4

417,9

N.D.

14,8

5,3

4,1

11,1

Nacional privada

Não

camil.com.br

347

-

N.D.

N.D.

N.D.

-

-

-

-

Nacional privada

Não

vigorfoodservice.com.br

348 349

TIPO DE EMPRESA

PRESENÇA NA BOLSA NOTAS

SITE (www.)

RK 2017

2,2

1.654,3

850,6

12.461

5,1

2,6

2,9

8,5

Nacional privada

Sim

elpalaciodehierro.com.mx

15,3

616,7

187,7

N.D.

7,2

2,2

0,9

5,7

Nacional privada

Sim

drogariasaopaulo.com.br

350

-

N.D.

N.D.

N.D.

-

-

-

-

Nacional privada

Não

lasbambas.com

351

Filial multinacional

Não

schneider-electric.com.mx

352

Nacional privada

Sim

-

N.D.

N.D.

9.000

-

-

-

-

-12,2

1.954,0

941,4

26.874

14,3

6,9

9

14

-

N.D.

N.D.

1.258

-

-

-

-

Filial multinacional

Não

1 1

grupogigante.com.mx

353

ldc.com.ar

354 355

-

N.D.

N.D.

8.957

-

-

-

-

Nacional privada

Não

-

1038,6

2.367,4

1.618,5

4.965

13,1

9

14,3

19,1

Multilatina privada

Sim

industriasch.com.mx

356

-

N.D.

N.D.

2.829

-

-

-

-

Filial multinacional

Não

movistar.com.mx

357 358

1.566,8

788,2

933

6,7

3,4

3,6

7,8

Nacional privada

Sim

cge.cl

413,7

137,0

1.402

22,5

7,4

2,1

8,1

Nacional privada

Não

centralnacionalunimed.com.br

359

-

N.D.

N.D.

3.000

-

-

-

-

Filial multinacional

Não

grupoacs.com

360

1,5

2.050,2

613,7

N.D.

17,6

5,3

7,4

16,2

Filial multinacional

Sim

elektro.com.br

361

-

N.D.

N.D.

N.D.

-

-

-

-

Filial multinacional

Não

novelis.com

362

-

1.423,7

571,5

6.662

12

4,8

4,8

-

Nacional privada

Sim

-

N.D.

N.D.

12.000

-

-

-

-

Multilatina privada

Não

1,3

1.700,5

492,5

N.D.

-

-

-

9,2

Nacional privada

Sim

celpe.com.br

365

-

N.D.

N.D.

N.D.

-

-

-

-

Filial multilatina

Não

conecel.com.ec

366

Filial multinacional

Não

monsanto.com

367

Nacional privada

Sim

colbun.cl

368

Filial multinacional

Não

movistar.com.ve

369

Nacional privada

Sim

paranapanema.com.br

370

condumex.com.mx

371

-

N.D.

N.D.

N.D.

-

-

-

-

-

6.805,4

3.567,4

1.011

5,6

3

14

40,7

-

N.D.

N.D.

2.582

-

-

-

-

-55,3

1.088,5

78,9

N.D.

-145,2

-10,5

-8,1

2,4

-

N.D.

N.D.

16.000

-

-

11,2

-

Multilatina privada

Não

1

ferreycorp.com.pe

363

metalsa.com.mx

364

-

N.D.

N.D.

4.000

-

-

-

-

Multilatina privada

Não

omnilife.com.mx

372

-

2.012,4

969,0

N.D.

13,1

6,3

9,1

25,9

Filial multinacional

Não

telefonicachile.cl

373

73,5

2.392,9

650,4

N.D.

16,6

4,5

7,8

16,3

Nacional privada

Sim

celpa.com.br

374

-

N.D.

N.D.

1.745

-

-

-

-

Filial multinacional

Não

bungeargentina.com

375

1

1

-36,8

867,9

270,3

N.D.

-11,9

-3,7

-2,3

1,9

Filial multinacional

Não

electrolux.com.br

376

21,9

1.911,2

848,6

1.340

21,3

9,5

13,1

34

Filial multinacional

Não

codensa.com.co

377

-

378

-

176,3

N.D.

5.359

-

-

-

-

Multilatina privada

Não

-32,4

2.577,8

716,2

N.D.

-10,7

-3

-5,5

18

Multilatina privada

Não

-

N.D.

N.D.

N.D.

-

-

-

-

Nacional privada

Não

18,8

2.488,8

697,1

N.D.

-9,8

-2,7

-5

9

Filial multinacional

18,9

2.277,9

674,7

6.324

18,6

5,5

9,2

22,9

Multilatina privada

-

N.D.

N.D.

2.791

-

-

-

-

Filial multinacional

Não

-

N.D.

N.D.

5.278

-

-

-

-

Filial multinacional

-

N.D.

N.D.

4.406

-

-

-

-

Nacional estatal

-1,5

1.995,5

640,4

N.D.

82,7

26,5

39,4

58,8

Nacional privada

Não

cbmm.com.br

386

-

5.378,9

2.897,9

1.986

6,3

3,4

13,6

-

Nacional privada

Não

-

387 388

3

cimentocaue.com.br

379

cralmeida.com.br

380

Sim

ampla.com

381

Sim

localiza.com

382

1

syngenta.com.mx

383

Não

1

quilmes.com.ar

384

Não

1

capufe.gob.mx

385

1

-3,5

N.D.

N.D.

N.D.

-

-

-

12,6

Filial multinacional

Não

mcdonalds.com.br

582,7

2.012,4

1.610,1

3.973

8,7

6,9

10,5

17,6

Multilatina privada

Sim

gsimec.com.mx

389

-

N.D.

N.D.

20.000

-

-

-

-

Nacional privada

Não

3

fahorro.com

390

-31,3

511,8

160,1

10.100

14,6

4,6

1,8

4,3

Nacional privada

Sim

laanonima.com.ar

391

-

N.D.

N.D.

18.000

-

-

-

-

Filial multinacional

Não

1

continentaltire.com.mx

392

3

heb.com.mx

393

-

N.D.

N.D.

10.500

-

-

-

-

Nacional privada

Não

11,9

4.166,1

1.785,2

N.D.

6,5

2,8

8,9

21,2

Nacional estatal

Sim

-

N.D.

N.D.

N.D.

-

-

-

-

Nacional privada

Não

-

N.D.

842,8

N.D.

-3,5

-

-2,2

-

Nacional privada

Não

1

cedae.com.br

394

lojascem.com.br

395

riachuelo.com.br

396

Agosto | 131

345 - 396

41

(1) Estimativa AméricaEconomia Intelligence. / (2) Informação da imprensa. / (3) Dados estimados por rankings das revistas Expansión (MÉX) e Semana (COL).

PATRIMÔNIO NÚMERO LÍQUIDO DE FUNCIO- ROE (%) NÁRIOS 2016 (US$ 2016 2016 MILHÕES)

VARIAÇÃO EBITDA 16/15 (%)


AS MAIORES EMPRESAS DA AMÉRICA LATINA

RK RK 2017 2016

PAÍS

SETOR

BRA

Bebidas/Licores

1.305,0

1.289,0

1,2

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

398 382 MRV

BRA

Construção/Engenharia

1.304,9

1.336,3

-2,4

171,1

153,6

11,4

152,4

150,2

399 419 HONDA DE MÉXICO

MÉX

Automotivo/Autopeças

1.286,2

1.204,5

6,8

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

400 398 GRUPO MARTINS

BRA

Varejo

1.284,6

1.280,0

0,4

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

401 369 FERROMEX

MÉX

Transporte Rodoviário

1.281,4

1.384,4

-7,4

280,1

224,9

24,5

488,2

436,4

402 417 DOW QUÍMICA MEXICANA

MÉX

Petroquímica

1.278,3

1.212,0

5,5

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

403 384 SIEMENS BRASIL

BRA

Bens de Consumo

1.274,5

1.333,5

-4,4

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

404

BRA

Agroindústria

1.274,4

1.062,7

19,9

N.D.

35,0

-

N.D.

N.D.

MÉX

Manufatura

1.270,9

1.542,4

-17,6

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

LAR

405 342 VIAKABLE

397 - 448

VARIAÇÃO LUCRO EBITDA EBITDA LÍQUIDO 2016 (US$ 2015 (US$ 16/15 (%) MILHÕES) MILHÕES)

397 396 PEPSI-COLA BRASIL

-

EMPRESA

LUCRO LUCRO VENDAS VENDAS VARIAÇÃO LÍQUIDO LÍQUIDO 2016 (US$ 2015 (US$ VENDAS 2016 (US$ 2015 (US$ MILHÕES) MILHÕES) 16/15 (%) MILHÕES) MILHÕES)

406 427 SUPERMERCADOS PERUANOS

PER

Varejo

1.266,0

1.198,8

5,6

21,1

8,0

164,4

79,6

73,2

407 441 CELSIA

COL

Energia Elétrica

1.264,8

1.148,7

10,1

57,0

-3,1

1920,1

343,7

212,7

408 365 IBM BRASIL

BRA

Software/TI

1.264,0

1.404,2

-10,0

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

409

MÉX

Alimentos

1.259,7

1.036,8

21,5

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

410 437 COELCE

BRA

Energia Elétrica

1.258,3

1.158,8

8,6

120,7

101,9

18,5

224,0

185,5

411 496 PROFARMA

BRA

Varejo

1.254,4

972,2

29,0

N.D.

-5,9

-

38,0

22,3

412

EQU

Energia Elétrica

1.247,4

1.154,2

8,1

25,6

41,6

-38,5

206,7

102,2

413 438 ALPARGATAS

BRA

Manufatura

1.245,1

1.157,7

7,6

111,0

76,4

45,4

176,9

132,0

414

NESTLÉ CHILE

CHI

Alimentos

1.244,9

1.211,9

2,7

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

415 467 ARTERIS - EX OHL BRASIL

BRA

Transporte Rodoviário

1.244,5

1.074,0

15,9

79,7

41,9

90,3

474,4

353,0

416 335 INVEPAR

BRA

Construção/Engenharia

1.240,5

1.580,1

-21,5

125,6

-268,3

146,8

1.261,0

446,5

417 465 COPASA

BRA

Serv. de Saúde

1.238,5

1.075,8

15,1

133,3

-3,3

4197,2

428,7

242,6

418 483 CARBONES DEL CERREJÓN

COL

Mineração

1.236,5

1.028,4

20,2

158,2

-12,3

1390,4

410,8

264,4

419

CLARO CHILE

CHI

Telecomunicações

1.234,8

1.063,6

16,1

N.D.

N.D.

-

N.D.

65,3

420 463 AMRESORTS

MÉX

Entretenimento

1.229,1

1.080,5

13,7

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

421 395 EATON

BRA

Manufatura

1.222,7

1.291,3

-5,3

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

422 375 TIENDAS ELEKTRA

MÉX

Varejo

1.221,3

1.364,9

-10,5

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

423 409 SONDA

CHI

Software/TI

1.220,0

1.256,3

-2,9

39,5

60,4

-34,7

132,0

170,9

424 410 AVON BRASIL

BRA

Química/Farmácia

1.215,0

1.252,6

-3,0

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

425 434 UCP BACKUS & JOHNSTON

PER

Bebidas/Licores

1.213,4

1.161,0

4,5

223,3

347,1

-35,7

461,1

590,0

426 436 NIDERA ARGENTINA

ARG

Agroindústria

1.213,3

1.158,9

4,7

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

427

CHI

Celulose/Papel

1.208,0

563,6

114,3

70,3

16,1

335,8

N.D.

N.D.

428 402 GRUPO AUTOFIN

MÉX

Automotivo/Autopeças

1.207,4

1.277,5

-5,5

5,7

14,1

-59,5

N.D.

N.D.

429 455 DURATEX

BRA

Manufatura

1.200,7

1.111,9

8,0

8,1

53,8

-85

209,1

234,8

430 373 SOTREQ

BRA

Automotivo/Autopeças

1.198,7

1.375,9

-12,9

N.D.

N.D.

-

N.D.

144,6

431 439 CHEVRON PETROLEUM

COL

Petróleo/Gás

1.194,1

1.157,6

3,2

77,0

71,6

7,6

139,6

N.D.

432 349 TELEFÓNICA DE ARGENTINA

ARG

Telecomunicações

1.193,7

1.503,3

-20,6

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

433

-

-

-

-

-

PILGRIM'S PRIDE MÉXICO

CNELEP

PANELES ARAUCO

CHI

Varejo

1.190,3

1.141,5

4,3

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

434 415 UNILEVER DE MÉXICO

MÉX

Química/Farmácia

1.189,2

1.217,8

-2,3

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

435 386 SEARS

MÉX

Varejo

1.187,0

1.318,3

-10,0

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

436 299 REPSOL COMERCIAL – RECOSAC

PER

Petróleo/Gás

1.184,7

1.336,1

-11,3

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

437 460 GAS NATURAL FENOSA MÉXICO

MÉX

Petróleo/Gás

1.184,6

1.086,7

9,0

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

438

MÉX

Bebidas/Licores

1.179,0

1.068,0

10,4

152,1

306,9

-50,4

293,6

480,4

439 338 GRUPO INDITEX MÉXICO

MÉX

Manufatura

1.178,5

1.562,2

-24,6

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

440 397 ALCOA

BRA

Siderurgia/Metalurgia

1.176,9

1.283,3

-8,3

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

441

-

GARBARINO

ARG

Bens de Consumo

1.175,3

792,6

48,3

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

442

-

VTR

CHI

Telecomunicações

1.165,1

1.117,7

4,2

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

443

-

COOXUPÉ

BRA

Agroindústria

1.164,4

1.123,0

3,7

53,8

37,9

42,1

77,3

61,1

444 416 OFFICE DEPOT DE MÉXICO

MÉX

Varejo

1.163,2

1.213,6

-4,1

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

445 404 CELG D

BRA

Energia Elétrica

1.162,5

1.183,9

-1,8

21,5

-286,5

107,5

N.D.

6,1

446

BRA

Alimentos

1.161,6

935,8

24,1

21,3

6,8

214,2

-3,6

164,7

447 485 EMGESA

COL

Energia Elétrica

1.161,6

1.016,9

14,2

251,2

275,5

-8,8

N.D.

N.D.

448

COL

Mineração

1.157,9

930,3

24,5

57,2

-10,8

631,1

N.D.

-46,5

-

-

LÍDER EXPRESS

CUERVO

CARAMURU ALIMENTOS CI PRODECO

132 | AméricaEconomia


ATIVO TOTAL 2016 (US$ MILHÕES)

PATRIMÔNIO NÚMERO LÍQUIDO DE FUNCIO- ROE (%) NÁRIOS 2016 (US$ 2016 2016 MILHÕES)

MARGEM ROA LUCRO MARGEM (%) LÍQUIDO (%) EBITDA (%) 2016 2016 2016

-

N.D.

N.D.

N.D.

-

-

-

-

1,5

3.785,6

1.591,9

N.D.

10,7

4,5

13,1

11,7

-

N.D.

N.D.

7600

-

-

-

TIPO DE EMPRESA

PRESENÇA NA BOLSA NOTAS

SITE (www.)

RK 2017

Filial multinacional

Não

pepsico.com.br

Nacional privada

Sim

mrv.com.br

397 398

-

Filial multinacional

Não

1

honda.mx

399

1

martins.com.br

400

-

N.D.

N.D.

4730

-

-

-

-

Nacional privada

Não

11,9

1.646,7

1.203,0

7560

23,3

17

21,9

38,1

Nacional privada

Não

-

N.D.

N.D.

952

-

-

-

-

Filial multinacional

Não

-

N.D.

N.D.

N.D.

-

-

-

-

Filial multinacional

-

N.D.

N.D.

8758

-

-

-

-

Nacional privada

-

N.D.

N.D.

5513

-

-

-

-

Nacional privada

Não

viakable.com

405

8,8

870,1

299,7

16939

7

2,4

1,7

6,3

Nacional privada

Sim

supermercadosperuanos.com.pe

406

61,6

3.247,5

1.464,6

N.D.

3,9

1,8

4,5

27,2

Multilatina privada

Não

celsia.com

407

-

N.D.

N.D.

N.D.

-

-

-

-

Filial multinacional

Não

ibm.com.br

408

-

N.D.

N.D.

9750

-

-

-

-

Filial multinacional

Não

pilgrims.com.mx

409

20,8

1.512,1

710,5

N.D.

17

8

9,6

17,8

Filial multinacional

Sim

coelce.com.br

410 411

ferromex.com.mx

401

1

dow.com/es/mexico

402

Não

1

siemens.com.br

403

Não

1

lar.ind.br

404

2

70,4

832,9

233,1

7904

-

-

-

3

Nacional privada

Sim

profarma.com.br

102,2

2.904,9

1.781,8

9200

1,4

0,9

2,1

16,6

Nacional estatal

Não

cnelep.gob.ec

412

34

1.161,5

606,8

N.D.

18,3

9,6

8,9

14,2

Multilatina privada

Sim

alpargatas.com.br

413

nestle.cl

414

N.D.

N.D.

N.D.

-

-

-

-

Filial multinacional

Não

3.497,0

1.390,7

N.D.

5,7

2,3

6,4

38,1

Filial multinacional

Sim

ohlbrasil.com.br

415

182,4

7.856,2

963,1

N.D.

13

1,6

10,1

101,6

Nacional privada

Sim

invepar.com.br/es

416

76,7

3.362,0

1.824,1

N.D.

7,3

4

10,8

34,6

Nacional estatal

Sim

55,4

2.048,1

1.255,1

N.D.

12,6

7,7

12,8

33,2

Filial multinacional

Não

-

N.D.

N.D.

N.D.

-

-

-

-

Filial multilatina

Não

-

N.D.

N.D.

26552

-

-

-

-

Filial multinacional

-

N.D.

N.D.

N.D.

-

-

-

-

-

N.D.

N.D.

N.D.

-

-

-

-

-

1.320,2

751,8

18324

5,2

3

3,2

-

N.D.

N.D.

N.D.

-

-

-21,8

1.146,2

536,5

4048

41,6

-

N.D.

N.D.

N.D.

-

2.081,3

1.849,1

-

1.575,5

686,1

-10,9

2.868,6

1.403,7

-

756,7

186,6

-

418,1

-

N.D.

-

1

copasa.com.br

417

2

cerrejon.com

418

clarochile.cl

419

Não

3

amresorts.com

420

Filial multinacional

Não

1

eaton.com

421

Nacional privada

Não

1

elektra.com.mx

422

10,8

Multilatina privada

Sim

sonda.cl

423

-

-

Filial multinacional

Não

avon.com.br

424

19,5

18,4

38

Filial multinacional

Não

backus.com.pe

425

-

-

-

-

Filial multinacional

Não

nidera.com.ar

426

N.D.

3,8

3,4

5,8

-

Nacional privada

Não

arauco.cl

427

9122

0,8

0,4

0,5

-

Nacional privada

Não

autofin.com.mx

428

11055

0,6

0,3

0,7

17,4

Multilatina privada

Sim

duratex.com.br

429

4781

-

-

-

-

Nacional privada

Não

sotreq.com.br

430

45,4

N.D.

169,5

18,4

6,4

11,7

Filial multinacional

Não

texaco.com.co

431

N.D.

5891

-

-

-

-

Filial multinacional

Sim

N.D.

N.D.

N.D.

-

-

-

-

Filial multilatina

Não

-

N.D.

N.D.

6000

-

-

-

-

Filial multinacional

Não

-

N.D.

N.D.

18521

-

-

-

-

Filial multinacional

Não

-

N.D.

N.D.

1950

-

-

-

-

Filial multinacional

-

N.D.

N.D.

1085

-

-

-

-

-38,9

2.208,0

1.354,3

N.D.

11,2

6,9

12,9

24,9

-

N.D.

N.D.

N.D.

-

-

-

-

N.D.

N.D.

N.D.

-

-

-

N.D.

N.D.

N.D.

-

-

-

N.D.

N.D.

N.D.

-

26,6

1.236,5

274,1

N.D.

-

N.D.

N.D.

7400

1

2

telefonica.com.ar

432

1

-

433

1

unilever.com.mx

434

sears.com.mx

435

Não

repsol.com/pe_es

436

Filial multinacional

Não

gasnaturalmexico.com

437

Nacional privada

Sim

cuervo.com

438

-

Filial multinacional

Não

1

inditex.com

439

-

-

Filial multinacional

Não

1

alcoa.com/brasil

440

-

-

Nacional privada

Não

1

garbarino.com

441

-

-

-

Nacional privada

Não

1

vtr.com

442

19,6

4,4

4,6

6,6

Nacional privada

Não

-

-

-

-

Filial multinacional

Não

3

cooxupe.com.br

443

officedepot.com.mx

444 445

-

1.698,8

-266,5

N.D.

-8,1

1,3

1,9

-

Nacional privada

Não

celg.com.br

-102,2

821,7

185,6

N.D.

11,5

2,6

1,8

-0,3

Nacional privada

Não

caramuru.com

446

-

3.012,0

1.165,2

N.D.

21,6

8,3

21,6

-

Filial multinacional

Não

emgesa.com.co

447

-

N.D.

N.D.

N.D.

-

-

4,9

-

Nacional privada

Não

grupoprodeco.com.co

448

2

Agosto | 133

397 - 448

34,4

(1) Estimativa AméricaEconomia Intelligence. / (2) Informação da imprensa. / (3) Dados estimados por rankings das revistas Expansión (MÉX) e Semana (COL).

VARIAÇÃO EBITDA 16/15 (%)


AS MAIORES EMPRESAS DA AMÉRICA LATINA

RK RK 2017 2016

EMPRESA

SETOR

VARIAÇÃO LUCRO EBITDA EBITDA LÍQUIDO 2016 (US$ 2015 (US$ 16/15 (%) MILHÕES) MILHÕES)

449 444 GLENCORE

PER

Mineração

1.157,0

1.144,6

1,1

N.D.

N.D.

-

N.D.

450 413 DANONE MÉXICO

MÉX

Alimentos

1.156,0

1.224,3

-5,6

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

451 486 SODIMAC COLOMBIA

COL

Varejo

1.152,2

1.014,3

13,6

52,2

45,3

15,3

124,8

106,0

452 411 PERNAMBUCANAS

BRA

Varejo

1.151,6

1.250,7

-7,9

18,0

0,8

2142,5

138,9

88,5

453 422 LG BRASIL

BRA

Bens de Consumo

1.144,7

1.199,2

-4,5

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

454 443 OXITENO

BRA

Petróleo/Gás

1.136,5

1.145,4

-0,8

94,6

162,6

-41,8

141,0

207,6

455 475 VOLARIS

MÉX

Transporte Aéreo

1.136,3

1.051,0

8,1

170,1

142,4

19,4

158,3

171,5

456 471 DUPONT BRASIL

BRA

Química/Farmácia

1.136,0

1.069,1

6,3

148,1

-133,3

211,1

218,1

-196,3

N.D.

457 420 IVECO

BRA

Automotivo/Autopeças

1.132,7

1.201,8

-5,8

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

458 423 CENCOSUD COLOMBIA

COL

Varejo

1.130,3

1.189,4

-5

16,8

3,3

413,4

50,3

45,5

459 424 TRAFIGURA PERÚ

PER

Mineração

1.128,0

1.188,0

-5,1

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

460 466 KANSAS CITY SOUTHERN MÉXICO

MÉX

Transporte Rodoviário

1.123,4

1.170,4

-4

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

461 462 GENERAL MOTORS ARGENTINA

ARG

Automotivo/Autopeças

1.120,6

1.083,9

3,4

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

462 314 GyM

PER

Construção

1.113,4

1.717,9

-35,2

0,5

-19,2

102,8

56,0

77,8

463 435 CCHC (INVERSIONES LA CONSTRUCCIÓN)

CHI

Construção

1.112,9

1.160,6

-4,1

44,1

111,1

-60,3

N.D.

149,4

464

-

TELEFÓNICA CHILE

465 495 EMP. CAROZZI

449 - 500

PAÍS

LUCRO LUCRO VENDAS VENDAS VARIAÇÃO LÍQUIDO LÍQUIDO 2016 (US$ 2015 (US$ VENDAS 2016 (US$ 2015 (US$ MILHÕES) MILHÕES) 16/15 (%) MILHÕES) MILHÕES)

CHI

Telecomunicações

1.112,9

1.013,8

9,8

29,3

34,7

-15,6

379,1

345,3

CHI

Alimentos

1.109,3

973,7

13,9

65,2

85,2

-23,5

145,1

163,6

466

-

BUPA CHILE

CHI

Serv. de Saúde

1.108,3

926,4

19,6

7,3

1,5

395,7

47,5

33,3

467

-

PROMIGÁS

COL

Petróleo/Gás

1.104,8

870,6

26,9

205,5

148,7

38,2

363,6

312,8

468

-

LIQUIGÁS

BRA

Petróleo/Gás

1.102,3

924,7

19,2

61,6

32,1

92

106,9

67,3

469 451 SIEMENS MÉXICO

MÉX

Bens de Consumo

1.094,1

1.123,4

-2,6

N.D.

57,8

-

N.D.

N.D.

470 426 BELCORP

PER

Química/Farmácia

1.093,5

1.185,5

-7,8

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

471 425 APERAM

BRA

Siderurgia/Metalurgia

1.093,3

1.186,3

-7,8

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

472 457 WHITE MARTINS GASES INDUSTRIAIS

BRA

Petroquímica

1.091,0

1.107,0

-1,4

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

473 389 LG ELECTRONICS MÉXICO

MÉX

Bens de Consumo

1.072,6

1.308,1

-18

-4.247,0

568,0

-847,7

N.D.

N.D.

474

MÉX

Alimentos

1.072,3

924,3

16

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

475 497 RENAULT ARGENTINA

ARG

Automotivo/Autopeças

1.070,4

954,7

12,1

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

476

-

HIPERMERCADOS TOTTUS

PER

Varejo

1.069,9

967,1

10,6

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

477

-

CÍA. DE MINAS BUENAVENTURA

PER

Mineração

1.068,7

929,5

15

-327,0

-375,0

12,8

138,6

34,7

478

-

COCAMAR

BRA

Agroindústria

1.067,5

906,6

17,7

36,9

34,3

7,3

48,3

14,1

479

-

CLARO FIJO

COL

Telecomunicações

1.062,2

906,5

17,2

74,5

47,8

56

N.D.

N.D.

480 421 KOMATSU CUMMINS CHILE

CHI

Multissetor

1.061,7

1.200,6

-11,6

103,3

122,0

-15,3

213,0

248,2

481 454 SKY

MÉX

Mídia

1.060,4

1.113,0

-4,7

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

482 490 BIO PAPPEL

MÉX

Celulose/Papel

1.056,6

981,3

7,7

-17,1

6,8

-350,2

179,2

155,4

483 480 GLORIA

PER

Alimentos

1.054,9

1.035,0

1,9

64,5

62,9

2,5

140,1

129,2

484 487 CIA. MINERA ANTAPACCAY (EX-XSTRATA TINTAYA)

PER

Mineração

1.048,0

1.002,1

4,6

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

485 448 GRUPO KUO

MÉX

Multissetor

1.044,8

1.134,3

-7,9

52,2

33,0

58,1

148,4

169,2

486 472 GRUPO ENERGÍA DE BOGOTÁ

COL

Energia Elétrica

1.044,1

1.064,0

-1,9

429,6

144,4

197,5

492,3

443,1

487 258 GOLDCORP MÉXICO

MÉX

Mineração

1.044,0

1.961,0

-46,8

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

488

ARG

Varejo

1.044,0

N.D.

-

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

CHI

Mineração

1.043,6

1.209,9

-13,7

-42,3

-53,0

20,3

N.D.

-45,1

-

-

MONDELEZ MÉXICO

SUPERMERCADOS DÍA ARGENTINA

489 418 ENAMI 490

-

SALFACORP

CHI

Construção

1.041,7

881,7

18,1

37,6

32,2

17

68,0

74,2

491

-

POSTOBÓN

COL

Bebidas/Licores

1.032,7

843,6

22,4

86,5

68,5

26,2

203,2

191,7

492 474 KIMBERLY-CLARK BRASIL

BRA

Bens de Consumo

1.029,2

1.051,2

-2,1

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

493

-

SONDA

BRA

Varejo

1.022,9

872,8

17,2

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

494

-

HOLCIM MÉXICO

MÉX

Cimento

1.014,9

925,0

9,7

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

495 484 FIAT AUTO ARGENTINA

ARG

Automotivo/Autopeças

1.012,5

1.017,9

-0,5

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

496

-

HYPERMARCAS

BRA

Química/Farmácia

1.010,0

829,5

21,8

360,7

157,1

129,6

350,4

278,0

497

-

EASY

CHI

Varejo

1.004,1

965,5

4

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

498 432 MINERA SPENCE

CHI

Mineração

1.002,8

1.170,3

-14,3

0,1

0,2

-33,3

N.D.

N.D.

499

-

COCA COLA FEMSA (INDEGA)

COL

Bebidas/Licores

995,9

831,1

19,8

48,5

22,2

118,4

115,5

37,3

500

-

GRUPO JUMEX

MÉX

Bebidas/Licores

990,7

N.D.

-

N.D.

N.D.

-

N.D.

N.D.

134 | AméricaEconomia


MARGEM ROA LUCRO MARGEM (%) LÍQUIDO (%) EBITDA (%) 2016 2016 2016

ATIVO TOTAL 2016 (US$ MILHÕES)

-

N.D.

N.D.

N.D.

-

-

-

-

Filial multinacional

Não

glencorexstrata.com

449

-

N.D.

N.D.

16.500

-

-

-

-

Filial multinacional

Não

danone.com.mx

450

homecenter.com.co

451

TIPO DE EMPRESA

PRESENÇA NA BOLSA NOTAS

17,7

763,6

346,8

7.670

15,1

6,8

4,5

10,8

Filial multilatina

Não

57

1.603,1

430,6

N.D.

4,2

1,1

1,6

12,1

Nacional privada

Não

-

N.D.

N.D.

N.D.

-

-

-

-

Filial multinacional

Não

2 1

SITE (www.)

RK 2017

pernambucanas.com.br

452

lg.com/br

453

-32,1

1.951,6

N.D.

1.903

-

4,8

8,3

12,4

Multilatina privada

Não

ultrapar.com

454

-7,7

1.052,7

521,7

4.550

32,6

16,2

15

13,9

Multilatina privada

Sim

volaris.com

455

211,1

1.949,5

587,5

N.D.

25,2

7,6

13

19,2

Filial multinacional

Não

dupont.com.br

456

-

N.D.

N.D.

25.000

-

-

-

-

Filial multinacional

Não

1

iveco.com/brasil

457

10,7

2.081,6

1.557,1

N.D.

1,1

0,8

1,5

4,5

Filial multilatina

Não

3

carrefour.com.co

458

-

N.D.

N.D.

N.D.

-

-

-

-

Nacional privada

Não

trafigura.com

459

-

N.D.

N.D.

4.000

-

-

-

-

Nacional privada

Sim

kcsouthern.com/es-mx

460

-

N.D.

N.D.

10.000

-

-

-

-

Filial multinacional

Não

chevrolet.com.ar

461

1

N.D.

N.D.

N.D.

-

-

0

5

Nacional privada

Não

gym.com.pe

462

-

12.203,1

1.132,1

N.D.

3,9

0,4

4

-

Nacional privada

Não

cchc.cl

463

-

2.391,0

1.002,8

4382

2,9

1,2

2,6

34,1

Filial multinacional

Não

telefonicachile.cl

464

-

1.416,0

645,7

10.047

10,1

4,6

5,9

13,1

Multilatina privada

Sim

carozzi.cl

465

-

861,8

275,5

7978

2,6

0,8

0,7

4,3

Nacional privada

Sim

bupa.cl

466

16,2

3.087,9

984,8

N.D.

20,9

6,7

18,6

32,9

Nacional privada

Não

3

promigas.com

467

58,9

405,6

297,1

3.321

20,7

15,2

5,6

9,7

Nacional privada

Não

liquigas.com.br

468

-

N.D.

N.D.

6.133

-

-

-

-

Filial multinacional

Não

1

siemens.com

469

-

N.D.

N.D.

N.D.

-

-

-

-

Multilatina privada

Não

belcorp.biz

470

-

N.D.

N.D.

2.055

-

-

-

-

Filial multinacional

Não

1

aperam.com

471

-

-

N.D.

N.D.

N.D.

-

-

-

Filial multinacional

Não

whitemartins.com.br

472

-

257,9

58,1

5.000

- -1646,6

-396

-

Filial multinacional

Não

lg.com/mx

473

-

N.D.

N.D.

6.500

-

-

-

Filial multinacional

Não

3

mx.mondelezinternational.com 474

-

-

N.D.

N.D.

3.126

-

-

-

-

Filial multinacional

Não

1

renault.com.ar

475

-

627,2

262,2

11.091

-

-

-

-

Filial multilatina

Não

1

tottus.com.pe

476

299,4

4.266,4

3.047,2

2.296

-10,7

-7,7

-30,6

13

Filial multinacional

Sim

buenaventura.com.pe

477

243,2

835,8

280,4

N.D.

13,1

4,4

3,5

4,5

Nacional privada

Não

cocamar.com.br

478

-

1.403,8

963,7

N.D.

7,7

5,3

7

-

Filial multilatina

Não

3

claro.com.co

479

-

N.D.

N.D.

4.876

-

-

9,7

20,1

Filial multinacional

Não

kcl.cl

480

-

N.D.

N.D.

N.D.

-

-

-

-

Multilatina privada

Não

3

sky.com.mx

481

15,3

1.328,6

543,7

10.682

-3,1

-1,3

-1,6

17

Multilatina privada

Sim

biopappel.com

482

8,4

933,4

476,6

N.D.

13,5

6,9

6,1

13,3

Multilatina privada

Sim

grupogloria.com/gloria

483

antapaccay.com.pe

484

-

N.D.

N.D.

1.318

-

-

-

-

Filial multinacional

Não

-12,3

1.432,8

471,3

19.660

11,1

3,6

5

14,2

Nacional privada

Sim

kuo.com.mx

485

11,1

7.828,8

3.883,8

N.D.

11,1

5,5

41,1

47,2

Multilatina estatal

Não

grupoenergiadebogota.com

486

-

N.D.

N.D.

5.310

-

-

-

-

Filial multinacional

Não

goldcorp.com

487

-

N.D.

N.D.

N.D.

-

-

-

-

Nacional privada

Não

supermercadosdia.com.ar

488

-

807,8

329,3

1.289

-12,8

-5,2

-4

-

Nacional estatal

Não

enami.cl

489

1

-

1.416,2

520,1

19.934

7,2

2,7

3,6

6,5

Nacional privada

Sim

salfacorp.cl

490

6

1.450,1

1.082,8

N.D.

8

6

8,4

19,7

Nacional privada

Não

3

postobon.com

491

-

N.D.

N.D.

N.D.

-

-

-

-

Filial multinacional

Não

1

kimberly-clark.com.br

492

-

N.D.

N.D.

9.910

-

-

-

-

Nacional privada

Não

1

sondadelivery.com.br

493

-

N.D.

N.D.

4.000

-

-

-

-

Filial multinacional

Não

3

holcim.com.mx

494

-

N.D.

N.D.

2.412

-

-

-

-

Filial multinacional

Não

1

fiat.com.ar

495

26,1

3.527,2

2.705,8

N.D.

13,3

10,2

35,7

34,7

Multilatina privada

Sim

-

N.D.

N.D.

N.D.

-

-

-

-

Nacional privada

Não

Filial multinacional

Não

Filial multilatina Nacional privada

-

4.894,3

4.417,2

1.030

0

0

0

-

209,2

1.065,2

441,5

N.D.

11

4,6

4,9

11,6

-

N.D.

N.D.

5.200

-

-

-

-

hypermarkas.com.br

496

1

easy.cl

497

spence.cl

498

Não

3

coca-colafemsa.com

499

Não

3

grupojumex.mx

500

Agosto | 135

449 - 500

-28

(1) Estimativa AméricaEconomia Intelligence. / (2) Informação da imprensa. / (3) Dados estimados por rankings das revistas Expansión (MÉX) e Semana (COL).

PATRIMÔNIO NÚMERO LÍQUIDO DE FUNCIO- ROE (%) NÁRIOS 2016 (US$ 2016 2016 MILHÕES)

VARIAÇÃO EBITDA 16/15 (%)


SUB-RAKINGS • AS MAIORES EMPRESAS DA AMÉRICA LATINA AS QUE MAIS PERDERAM

AS QUE MAIS GANHARAM SUB RK 2017

EMPRESA

PAÍS

LUCRO LÍQUIDO 2016 US$ milhões

LUCRO LÍQUIDO 2015 US$ milhões

RK 2017

SUB RK 2017

EMPRESA

PAÍS

LUCRO LÍQUIDO 2016 US$ milhões

LUCRO LÍQUIDO 2015 US$ milhões

RK 2017

1

COMISIÓN FEDERAL DE ELECTRICIDAD

MÉX

18.298,1

-6.852,7

16

1

PEMEX

MÉX

-7.928,40

-36.070,80

4

2

VALE

BRA

4.088,0

-12.404,2

6

2

PETROBRAS

BRA

-4.552,50

-9.773,60

1

3

AMBEV

BRA

3.853,1

3.485,6

25

3

LG ELECTRONICS MÉXICO

MÉX

-4.247,00

4

FURNAS

BRA

2.902,3

-19,7

63

4

TELEMAR-OI

BRA

-2.132,40

-1.384,50

54

5

TAG

BRA

2.193,3

-567,6 274

5

YPF

ARG

-1.775,90

352,4

26

6

WALMART DE MÉXICO Y CENTROAMÉRICA

MÉX

1.611,8

32

7

PETROECUADOR

EQU

8

TELEFÔNICA BRASIL

BRA

CIELO CHESF – CIA. HIDROELÊTRICA DO SÃO FRANCISCO

9 10

1.524,8

8

6

GERDAU

BRA

-887,8

-1.276,90

1.490,5

751,8

50

7

GRUPO VOTORANTIM

BRA

-383,9

107,2

52

1.254,6

959,6

27

8

CÍA. DE MINAS BUENAVENTURA

PER

-327

-375

477

BRA

1.230,1

985,2 128

9

CODELCO

CHI

-274,7

-1.488,10

33

BRA

1.223,9

-133,5

CLARO TELECOM

BRA

-263,4

-155,8

38

121

EMPRESA

VENDAS 2016 US$ milhões

PAÍS

10

AS QUE MAIS CAÍRAM EM VENDAS

AS QUE MAIS CRESCERAM EM VENDAS SUB RK 2017

568 473

VARIAÇÃO NAS VENDAS RK 16/15 (%) 2017

SUB RK 2017

EMPRESA

PAÍS

VENDAS 2016 US$ milhões

VARIAÇÃO NAS VENDAS RK 16/15 (%) 2017

1

CRESUD

ARG

4.572,7

705,1

101

1

GOLDCORP MÉXICO

MÉX

1.044,0

-46,8

487

2

PAMPA ENERGÍA

ARG

1.968,2

257,2

268

2

JOHNSON CONTROLS MÉXICO

MÉX

2.259,7

-46,1

232

3

CHESF – CIA. HIDROELÊTRICA DO SÃO FRANCISCO BRA

3.916,9

245,6

121

3

TENARIS ARGENTINA

ARG

4.293,6

-37,8

108

4

FURNAS

BRA

6.033,9

235,3

63

4

GyM

PER

1.113,4

-35,2

462 28

5

ISA

COL

4.045,3

146,7

114

5

GPA - GRUPO PÃO DE AÇÚCAR

BRA

12.730,6

-34,3

6

PANELES ARAUCO

CHI

1.208,0

114,3

427

6

PDVSA (1)

VEN

59.331,2

-33,0

2

7

MINERA CERRO VERDE

PER

2.384,1

113,7

220

7

TELEFÓNICA MÓVIL ARGENTINA

ARG

1.967,0

-29,1

269

8

ELETROBRAS

BRA

18.656,1

104,0

14

8

FLEXTRONICS BRASIL

BRA

1.839,4

-25,7

287

9

MATEUS SUPER

BRA

1.991,7

69,9

262

9

GRUPO INDITEX MÉXICO (1)

MÉX

1.178,5

-24,6

439

ALMACENES ÉXITO

COL

17.210,7

65,6

15

10

BUNGE ARGENTINA (1)

ARG

1.385,7

-23,9

375

10

AS QUE MAIS CRESCERAM POR EBITDA

AS MAIORES POR EBITDA SUB RK 2017

EMPRESA

PAÍS

EBITDA 2016 US$ milhões

VARIAÇÃO NO EBITDA RK 16/15 (%) 2017

SUB RK 2017

EMPRESA

PAÍS

EBITDA 2016 US$ milhões

VARIAÇÃO NO EBITDA RK 16/15 (%) 2017

1

PETROBRAS

BRA

19.969,30

180,4

1

1

COPA AIRLINES

PAN

556,1

1.209,60

235

2

AMÉRICA MÓVIL

MÉX

12.475,20

-19,2

5

2

ALTOS HORNOS DE MÉXICO

MÉX

164,6

1.140,90

224

3

VALE

BRA

11.417,90

374,1

6

3

INDUSTRIAS CH

MÉX

283,3

1.038,60

356

4

AMBEV

BRA

6.330,10

3,2

25

4

GRUPO SIMEC

MÉX

234,7

582,7

389

5

ELETROBRAS

BRA

6.079,80

302,5

14

5

CODELCO

CHI

2.433,50

575,1

33

6

ECOPETROL

COL

5.280,90

106,3

19

6

GOL

BRA

351,4

430,9

160 183

7

TELEFÔNICA BRASIL

BRA

4.306,70

27,3

27

7

ELETRONORTE

BRA

1.239,30

424,7

8

GRUPO MÉXICO

MÉX

3.619,70

2,4

51

8

VALE

BRA

11.417,90

374,1

6

9

JBS

BRA

3.454,40

-4,3

3

9

ELETROBRAS

BRA

6.079,80

302,5

14

10

ISA

COL

2.973,90

232,8

114

10

CÍA. DE MINAS BUENAVENTURA

PER

138,6

299,4

477

136 | AméricaEconomia


AS QUE MAIS CONTRATARAM SUB RK 2017

AS MAIORES EMPREGADORAS VARIAÇÃO ABSOLUTA RK 16/15 2017

EMPREGADOS PAÍS 2016

EMPRESA

SUB RK 2017

EMPRESA

PAÍS

EMPREGADOS 2016

RK 2017

1

FEMSA

MÉX

266.144

34.148

13

1

FEMSA

MÉX

266.144

2

ORGANIZACIÓN SORIANA

MÉX

103.500

21.626

56

2

JBS

BRA

237.061

3

3

QUIÑENCO

CHI

21.356

20.038

149

3

WALMART DE MÉXICO Y CENTROAMÉRICA

MÉX

228.854

8

4

PHILIP MORRIS MÉXICO

MÉX

18.000

16.200 334

4

AMÉRICA MÓVIL

MÉX

194.193

5

5

BRF FOODS

BRA

114.955

9.222

35

5

CENCOSUD

CHI

138.160

21

6

GRUPO ALFA

MÉX

80.485

7.735

24

6

GRUPO BIMBO

MÉX

130.913

29

7

ARCOS DORADOS

ARG

90.000

6.652

177

7

PEMEX

MÉX

126.052

4

8

ALSEA

MÉX

64.676

5.677 289

8

OXXO (FEMSA COMERCIO)

MÉX

120.588

46

9

TELECOM

ARG

10.900

5.579

142

9

BRF FOODS

BRA

114.955

35

EMPRESAS COPEC

CHI

31.714

5.020

17

10

FALABELLA CHILE

CHI

107.300

31

10

AS MAIORES POR PATRIMÔNIO SUB RK 2017

EMPRESA

AS QUE MAIS CAPITALIZARAM PATRIMÔNIO 2016 RK US$ milhões 2017

PAÍS

13

SUB RK 2017

EMPRESA

PAÍS

PATRIMÔNIO 2016 US$ milhões

VARIAÇÃO DE PATRIMÔNIO 16/15 (%)

RK 2017

1

PETROBRAS

BRA

76.846,1

1

1

TELÉFONOS DE MÉXICO

MÉX

865,4

2.025,8

88

2

VALE

BRA

39.075,8

6

2

ANCAP

URU

731,0

297,1

280

3

COMISIÓN FEDERAL DE ELECTRICIDAD

MÉX

24.578,1

16

3

MINERVA

BRA

159,9

248,4

165

4

TELEFÔNICA BRASIL

BRA

21.265,1

27

4

COMISIÓN FEDERAL DE ELECTRICIDAD

MÉX

24.578,1

227,2

16

5

ECOPETROL

COL

14.555,9

19

5

TAG

BRA

2.722,1

176,9

274

6

AMBEV

BRA

13.765,8

25

6

ARTERIS - EX OHL BRASIL

BRA

1.390,7

120,8

415

7

ELETROBRAS

BRA

13.575,0

14

7

RAÍZEN COMBUSTÍVEIS

BRA

1.575,1

115,5

10

8

GRUPO VOTORANTIM

BRA

11.922,6

52

8

FURNAS

BRA

5.906,5

106,1

63

9

ESCONDIDA

CHI

11.681,8

82

9

ENERGISA

BRA

1.130,7

82,2

134

TENARIS ARGENTINA

ARG

11.413,1

108

10

PERNAMBUCANAS

BRA

430,6

69,9

452

10

AS QUE MAIS DESCAPITALIZARAM SUB RK 2017

EMPRESA

AS MAIORES POR ATIVOS TOTAIS

PAÍS

PATRIMÔNIO 2016 US$ milhões

VARIAÇÃO PATRIMÔNIO 16/15 (%)

RK 2017

SUB RK 2017

EMPRESA

PAÍS

ATIVO TOTAL 2016 US$ milhões

RK 2017

1

BIOSEV

BRA

-142,2

-668,2

253

1

PETROBRAS

BRA

247.200,00

1

2

EXXONMOBIL (2)

COL

89,6

-64,1

272

2

PEMEX

MÉX

107.237,90

4

3

JSL

BRA

187

-34,6

256

4

ENEL DISTRIBUCIÓN

CHI

1.058,90

-32,5

273

3

VALE

BRA

99.100,60

6

4

AMÉRICA MÓVIL

MÉX

73.219,10

5

MÉX

69.315,20

16 149

5

ENEL GENERACIÓN

CHI

2.542,60

-31,9

210

5

COMISIÓN FEDERAL DE ELECTRICIDAD

6

VIAVAREJO

BRA

862,3

-27,6

62

6

QUIÑENCO

CHI

55.011,90

7

ENEL AMÉRICAS

CHI

6.204,20

-27

58

7

ELETROBRAS

BRA

52.360,70

14

8

GRUPO XIGNUX

MÉX

362,4

-25,8

278

8

ECOPETROL

COL

40.430,00

19

9

CHEVRON PETROLEUM (3)

COL

45,4

-24,1

431

9

CODELCO

CHI

33.318,60

33

JBS

BRA

31.574,90

3

10

GRUPO TELEVISA

MÉX

4.049,50

-19,8

98

10

Agosto | 137


SUB-RAKINGS • AS MAIORES EMPRESAS DA AMÉRICA LATINA AS QUE MAIS AUMENTARAM SEUS ATIVOS TOTAIS SUB RK 2017

EMPRESA

PAÍS

AS QUE MAIS DIMINUÍRAM SEUS ATIVOS TOTAIS

ATIVO TOTAL 2016 US$ milhões

VARIAÇÃO DE ATIVO TOTAL 16/15 (%)

RK 2017

SUB RK 2017

EMPRESA

PAÍS

ATIVO TOTAL 2016 US$ milhões

VARIAÇÃO DE ATIVO TOTAL 16/15 (%)

RK 2017

1

CARAMURU ALIMENTOS

BRA

821,7

708,8

446

1

ENEL GENERACIÓN

CHI

5.081,90

-50,5

210

2

PAMPA ENERGÍA

ARG

4.860,10

116,7

268

2

TAG

BRA

6.092,90

-35,3

274

3

FURNAS

BRA

11.977,10

71,3

63

3

PARANAPANEMA

BRA

1.088,50

-26,9

370

4

CHESF – CIA. HIDROELÊTRICA DO SÃO FRANCISCO

BRA

7.100,50

69,3

121

4

ENEL DISTRIBUCIÓN

CHI

1.605,90

-25,6

273

5

OXITENO

BRA

1.951,60

68,8

454

5

ENEL AMÉRICAS

CHI

16.864,00

-22,6

58

6

PETROPERÚ

PER

4.189,20

51,6

139

6

HYPERMARCAS

BRA

3.527,20

-20,5

496 205

7

RAÍZEN COMBUSTÍVEIS

BRA

4.613,00

48,7

10

7

CGE

CHI

5.000,60

-18,9

8

ISA

COL

12.836,90

46,7

114

8

LG ELECTRONICS MÉXICO

MÉX

257,9

-18,2

473

9

PROMIGÁS

COL

3.087,90

39,2

467

9

GRUPO GIGANTE

MÉX

1.954,00

-17,6

353

AMIL

BRA

5.183,00

38,8

73

10

TELÉFONOS DE MÉXICO

MÉX

6.303,00

-17,4

88

10

MARGEM EBITDA

ROE E ROA DAS 500 POR PAÍS 14,4

Colômbia SUB RK 2017

EMPRESA

PAÍS

MARGEM EBITDA (%) 2016

RK 2017

Equador México

1

ISA

COL

73,5

114

2

REDECARD

BRA

61,2

294

3

AT&T MÉXICO

MÉX

60,7

207

4

CBMM

BRA

58,8

386

5

CHESF – CIA. HIDROELÊTRICA DO SÃO FRANCISCO

BRA

55,4

121

6

AUTORIDAD DEL CANAL DE PANAMÁ

PAN

54,9

223

7

FRESNILLO PLC

MÉX

54,2

277

8

CCR RODOVIAS

BRA

52,6

155

9

PAN AMERICAN ENERGY

ARG

51,3

167

BRA/PAR

48,3

126

10

ITAIPU BINACIONAL

RETORNO DE MARGEM DE LUCRO LÍQUIDO SUB RK 2017

EMPRESA

4,5 12,2 7,7 11,7 4,9 10,0

Argentina

3,8 9,0

Peru

4,0 8,9

Chile

4,4

ROE

6,2

Brasil

ROA

3,7

RETORNO SOBRE PATRIMÔNIO

PAÍS

MARGEM LUCRO LÍQUIDO (%) 2016

RK 2017

SUB RK 2017

EMPRESA

PAÍS

ROE (%) 2016

RK 2017

1.170,00

126

1

REDECARD

BRA

56,3

294

1

ITAIPU BINACIONAL

2

AUTORIDAD DEL CANAL DE PANAMÁ

PAN

49,2

223

2

CHEVRON PETROLEUM (3)

COL

169,5

431

3

FURNAS

BRA

48,1

63

3

CBMM

BRA

82,7

386

4

GRUPO ENERGÍA DE BOGOTÁ

COL

41,1

486

4

TAG

BRA

80,6

274

5

CBMM

BRA

39,4

386

5

COMISIÓN FEDERAL DE ELECTRICIDAD

MÉX

74,4

16

6

CODELCO DIV. EL TENIENTE

CHI

36,9

198

6

KIMBERLY CLARK DE MÉXICO

MÉX

68,5

309 253

BRA/PAR

7

ELETRONORTE

BRA

36,6

183

7

BIOSEV

BRA

52,2

8

HYPERMARCAS

BRA

35,7

496

8

FURNAS

BRA

49,1

63

9

KROTON

BRA

35,6

322

9

CCR RODOVIAS

BRA

43,9

155

10

KLABIN

BRA

35

243

10

CIELO

BRA

43,3

128

138 | AméricaEconomia


AS DE MAIOR RETORNO SOBRE ATIVOS (ROA) SUB RK 2017

EMPRESA

AS DE MAIOR RETORNO SOBRE EMPREGADOS

PAÍS

ROA (%) 2016

RK 2017

SUB RK 2017

EMPRESA

LUCRO SOBRE EMPREGADO RK 2016 2017

PAÍS

1

TAG

BRA

36

274

1

SQM

CHI

1.682

2

CBMM

BRA

26,5

386

2

ENEL CHILE

CHI

1.413

151

3

COMISIÓN FEDERAL DE ELECTRICIDAD

MÉX

26,4

16

3

ENEL GENERACIÓN

CHI

800

210

4

FURNAS

BRA

24,2

63

4

FURNAS

5

UCP BACKUS & JOHNSTON

PER

19,5

425

5

ITAIPU BINACIONAL

276

BRA

757

63

BRA/PAR

387

126 325

6

CHEVRON PETROLEUM (3)

COL

18,4

431

6

CODELCO DIV. R. TOMIC

CHI

330

7

CHESF – CIA. HIDROELÊTRICA DO SÃO FRANCISCO

BRA

17,2

121

7

PETROECUADOR

EQU

324

50

8

FERROMEX (2)

MÉX

17

401

8

ENEL DISTRIBUCIÓN

CHI

307

273

9

VOLARIS

MÉX

16,2

455

9

ELETRONORTE

BRA

294

183

10

BAVARIA

COL

15,4

221

10

COMGAS

BRA

277

304

AS QUE MAIS SUBIRAM SUB RK 2017

EMPRESA

AS QUE MAIS CAÍRAM

PAÍS

POSIÇÕES GANHAS

RK 2017

SUB RK 2017

EMPRESA

POSIÇÕES RK PAÍS PERDIDAS 2017

1

CHESF – CIA. HIDROELÊTRICA DO SÃO FRANCISCO

BRA

328

121

1

GOLDCORP MÉXICO

MÉX

-229

2

MINERA CERRO VERDE

PER

232

220

2

GyM

PER

-148 462

487

3

FURNAS

BRA

226

63

3

REPSOL COMERCIAL – RECOSAC

PER

-137 436

4

ISA

COL

205

114

4

JOHNSON CONTROLS MÉXICO

MÉX

-124

5

MATEUS SUPER

BRA

169

262

5

TELEFÓNICA MÓVIL ARGENTINA

ARG

-103 269

6

ELETRONORTE

BRA

142

183

6

GRUPO INDITEX MÉXICO (1)

MÉX

-101 439

7

IRMAOS MUFFATO & CIA.

BRA

108

332

7

ANCAP

URU

-94 280

8

SUPERMERCADOS BH

BRA

108

345

8

FLEXTRONICS BRASIL

BRA

-93

9

SDB COMÉRCIO DE ALIMENTOS

BRA

104

355

9

BUNGE ARGENTINA (1)

ARG

-91

375

10

SHELL CAPSA ARGENTINA (1)

ARG

97

140

10

LG ELECTRONICS MÉXICO

MÉX

-84

473

-83 432

232

287

11

NUEVA EPS

COL

97

306

11

TELEFÓNICA DE ARGENTINA

ARG

12

REDE ENERGIA

BRA

92

154

12

INVEPAR

BRA

-81

416

13

FEMSA COMBUSTIBLES FEMCO (3)

MÉX

91

378

13

MOVISTAR MÉXICO

MÉX

-79

357

14

KLABIN

BRA

87

243

14

GRUPO CONDUMEX (2)

MÉX

-79

371

15

PROFARMA

BRA

85

411

15

PATAGONIA

ARG

-79

391

16

C. VALE

BRA

83

250

16

GRAÑA Y MONTERO

PER

-75 292

17

FRESNILLO PLC

MÉX

80

277

17

ENAMI

CHI

-71 489

18

DROGARIA SÃO PAULO

BRA

79

350

18

INTERCEMENT BRASIL – EX CAMARGO CORRÊA CIMENTO

BRA

-68

379

19

ULTRAGAZ

BRA

77

316

19

MONSANTO BRASIL

BRA

-66

367

20

LOCALIZA

BRA

76

382

20

MINERA SPENCE

CHI

-66 498

21

M. DIAS BRANCO

BRA

74

318

21

VIAKABLE

MÉX

-63 405

22

PAGUE MENOS

BRA

68

312

22

IBERDROLA BRASIL

BRA

-62

23

AT&T MÉXICO

MÉX

66

207

23

GRUPO ACS

MÉX

-60 360

24

CERVECERÍA Y MALT. QUILMES (1)

ARG

66

384

24

KOMATSU CUMMINS CHILE

CHI

-59 480

25

CODENSA

COL

65

377

25

SOTREQ

BRA

-57 430

26

CARBONES DEL CERREJÓN

COL

65

418

26

IBM MÉXICO

MÉX

-55 283

315

27

DIA BRASIL

BRA

64

238

27

CGE

CHI

-53 205

28

UTE

URU

64

321

28

VOLKSWAGEN ARGENTINA (1)

ARG

-53 303

29

DRUMMOND (2) ALKOSTO (2)

COL COL

62 62

317

29

328

30

TENARIS ARGENTINA FERREYROS

ARG PER

-51 108 -50 363

30

Agosto | 139


SUB-RAKINGS • AS MAIORES EMPRESAS DA AMÉRICA LATINA EMPRESAS ESTATAIS SUB RK 2017

EMPRESA

1 PETROBRAS 2 PDVSA

(1)

PAÍS

SETOR

VENDAS 2016 US$ milhões

BRA

Petróleo/Gás

86.783,6

LUCRO LÍQUIDO 2016 US$ milhões

ATIVO TOTAL 2016 US$ milhões

PATRIMÔNIO LÍQUIDO 2016 US$ milhões

-4.552,50

247.200,00

TIPO DE EMPRESA

RK 2017

76.846,10

Multilatina estatal

1

VEN

Petróleo/Gás

59.331,2

N.D.

N.D.

N.D.

Multilatina estatal

2

3 PEMEX

MÉX

Petróleo/Gás

52.170,5

-7.928,40

107.237,90

-64.459,60

Nacional estatal

4

4 PETROBRAS DISTRIBUIDORA

BRA

Petróleo/Gás

26.606,4

-96,7

9.642,40

2.275,60

Multilatina estatal

7

5 ELETROBRÁS

BRA

Energia Elétrica

18.656,1

1.052,10

52.360,70

13.575,00

Multilatina estatal

14

6 COMISIÓN FEDERAL DE ELECTRICIDAD

MÉX

Energia Elétrica

17.067,6

18.298,10

69.315,20

24.578,10

Nacional estatal

16

7 ECOPETROL

COL

Petróleo/Gás

15.908,5

521,5

40.430,00

14.555,90

Nacional estatal

19

8 CODELCO

CHI

Mineração

11.507,7

-274,7

33.318,60

8.889,30

Nacional estatal

33

9 PETROECUADOR

EQU

Petróleo/Gás

8.174,1

1.490,50

10.923,90

6.283,60

Nacional estatal

50

10 FURNAS

BRA

Energia Elétrica

6.033,9

2.902,30

11.977,10

5.906,50

Nacional estatal

63

11 CEMIG

BRA

Energia Elétrica

5.765,1

102,7

12.909,30

3.972,20

Nacional estatal

69

12 CORREIOS E TELÉGRAFOS (1)

BRA

Logística

5.293,1

N.D.

N.D.

N.D.

Nacional estatal

79

13 GRUPO EPM

COL

Multissetor

5.284,0

698,3

14.310,80

6.593,50

Multilatina estatal

80

14 ENAP

CHI

Petróleo/Gás

5.203,9

180,8

5.828,50

796,2

Nacional estatal

83

15 SABESP

BRA

Saneamento

4.329,6

905,1

11.284,50

4.735,30

Nacional estatal

106

16 ISA

COL

Energia Elétrica

4.045,3

712,1

12.836,90

5.636,40

Multilatina estatal

114

17 ENERGÍA ARGENTINA (1)

ARG

Energia Elétrica

4.044,7

N.D.

N.D.

N.D.

Nacional estatal

115

18 COPEL

BRA

Energia Elétrica

4.023,6

294,4

9.346,40

4.564,80

Nacional estatal

118

BRA

Energia Elétrica

3.916,9

1.223,90

7.100,50

3.863,90

Nacional estatal

121

BRA/PAR

Energia Elétrica

3.811,5

1.170,00

12.937,80

100

Nacional estatal

126

Petróleo/Gás

3.415,8

53

4.189,20

1.119,30

Nacional estatal

139

19 CHESF – CIA. HIDROELÊTRICA DO SÃO FRANCISCO 20 ITAIPU BINACIONAL 21 PETROPERÚ

PER

22 CEMIG DISTRIBUIÇÃO

BRA

Energia Elétrica

3.254,2

-99,5

5.046,20

767,7

Nacional estatal

148

23 SEGURO SOCIAL DE SALUD - ESSALUD

PER

Serv. de Saúde

2.953,2

84,9

3.540,20

2.950,10

Nacional estatal

168

24 ELETRONORTE

BRA

Energia Elétrica

2.673,8

979,3

8.316,30

4.636,20

Nacional estatal

183

25 CODELCO DIV. EL TENIENTE

CHI

Mineração

2.534,4

934,5

6.575,70

N.D.

Nacional estatal

198

26 GRUPO ICE

C.RI

Energia Elétrica

2.458,5

36,5

10.517,70

4.675,80

Nacional estatal

209

27 TRANSPETRO

BRA

Navegação

2.399,6

96,4

3.556,00

1.230,90

Multilatina estatal

218

28 AUTORIDAD DEL CANAL DE PANAMÁ

PAN

Portos/Aeroportos

2.364,0

1.163,40

12.884,50

9.266,50

Nacional estatal

223 236

29 CODELCO DIV. CHUQUICAMATA

CHI

Mineração

2.209,9

447,6

6.304,00

N.D.

Nacional estatal

30 CEMIG GERAÇÃO E TRANSMISSÃO

BRA

Energia Elétrica

2.091,1

21,5

5.062,30

1.407,50

Nacional estatal

255

31 ANCAP

URU

Petróleo/Gás

1.879,0

10,7

1.965,00

731

Nacional estatal

280 281

32 CELESC

BRA

Energia Elétrica

1.876,0

-3

2.649,90

637,5

Nacional estatal

33 AEROPUERTOS Y SERVICIOS AUXILIARES

MÉX

Portos/Aeroportos

1.694,8

12,6

811,5

413,9

Nacional estatal

313

34 UTE

URU

Energia Elétrica

1.619,8

417,6

7.999,60

4.229,30

Nacional estatal

321

35 CODELCO DIV. R. TOMIC

CHI

Mineração

1.588,1

405

2.761,90

N.D.

Nacional estatal

325

36 CODELCO DIV. MIN. HALES

CHI

Mineração

1.523,0

148

4.039,70

N.D.

Nacional estatal

343

37 CAPUFE (1)

MÉX

Transporte rodoviário

1.345,1

N.D.

N.D.

N.D.

Nacional estatal

385

38 CEDAE

BRA

Saneamento

1.314,8

116,5

4.166,10

1.785,20

Nacional estatal

394 412

39 CNELEP

EQU

Energia Elétrica

1.247,4

25,6

2.904,90

1.781,80

Nacional estatal

40 COPASA

BRA

Serv. de Saúde

1.238,5

133,3

3.362,00

1.824,10

Nacional estatal

417

41 GRUPO ENERGÍA DE BOGOTÁ

COL

Energia Elétrica

1.044,1

429,6

7.828,80

3.883,80

Multilatina estatal

486

42 ENAMI

CHI

Mineração

1.043,6

-42,3

807,8

329,3

Nacional estatal

489

140 | AméricaEconomia


PRIVADAS LOCAIS

PAÍS

VENDAS EM 2016 US$ milhões

JBS AMÉRICA MÓVIL VALE ULTRAPAR RAÍZEN COMBUSTÍVEIS

BRA MÉX BRA BRA BRA

52.324,10 47.139,80 29.062,00 23.755,20 20.926,80

IPIRANGA PRODUTOS DE PETRÓLEO FEMSA EMPRESAS COPEC COSAN CENCOSUD

BRA MÉX CHI BRA CHI

20.327,60 19.307,40 16.657,30 15.935,20 15.446,00

GRUPO ALFA YPF GPA - GRUPO PÃO DE AÇÚCAR GRUPO BIMBO CEMEX

MÉX ARG BRA MÉX MÉX

14.197,90 13.213,50 12.730,60 12.185,50 12.125,90

FALABELLA CHILE GERDAU BRF FOODS COPEC COMBUSTIBLES (1)

CHI BRA BRA

11.806,60 11.562,90 10.359,40

CHI MÉX

10.249,50 9.303,00

SUB RK 2017 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19

PRIVADAS ESTRANGEIRAS

EMPRESA

RK 2017

PAÍS

VENDAS EM 2016 US$ milhões

RK 2017

MÉX MÉX COL

25.544,80 19.382,20 17.210,70

12 15

MÉX ARG

15.816,40 15.238,00

20 22

CARREFOUR BRASIL AMBEV TELEFÔNICA BRASIL

BRA BRA

15.079,70 14.004,60

23 25

BRA

13.054,40

27

BUNGE ALIMENTOS (1) COCA-COLA BRASIL (1)

BRA BRA

10.749,30 10.212,40

34

CLARO TELECOM CARGILL BRASIL CISCO MÉXICO VOLKSWAGEN MÉXICO WALMART BRASIL

BRA BRA MÉX MÉX BRA

9.974,40 9.922,90 9.453,40 9.348,00 9.031,60

37 38 39 40 41 43

FORD MOTOR COMPANY (1) BODEGA AURRERA FIAT AUTOMÓVEIS (1)

MÉX MÉX

8.801,90 8.515,10

45 48

BRA

8.407,60

49

CHRYSLER (1) TERNIUM

MÉX ARG

7.677,20 7.224,00

ENEL AMÉRICAS TOYOTA BRASIL (1)

CHI BRA

7.127,50 6.920,80

55 57 58

23

ORGANIZACIÓN TECHINT MÉXICO (1)

24 25

WALMART MÉXICO WALMART CHILE (1)

MÉX MÉX CHI

6.788,80 6.022,90 5.621,90

60 64

26

SAMSUNG BRASIL (1) UNILEVER BRASIL (1)

BRA BRA BRA

5.341,40 5.309,00 5.295,60

76

BRA CHI

5.281,10 5.272,70

MÉX MÉX BRA

5.192,20 5.121,00 4.945,60

BRA BRA

4.796,10 4.688,60

TENARIS ARGENTINA

MÉX CHI ARG

4.477,60 4.295,30 4.293,60

107 108

40

GENERAL MOTORS BRASIL (1) SAMSUNG ELECTRONICS MÉXICO (1)

BRA MÉX

4.180,30 4.165,60

112

41 42 43

NESTLÉ CARREFOUR ARGENTINA FORD BRASIL (1)

BRA ARG

4.042,60 3.860,00

116 123

BRA

3.788,70

127

44

GE BRASIL (1) GENERAL ELECTRIC MÉXICO (1)

BRA MÉX

3.777,00 3.762,60

129

COL MÉX BRA

3.658,80 3.645,40 3.580,80

MÉX

3.431,00

138

ARG

3.393,30

140

SUB RK 2017

3

1

5 6 9

2 3 4

10 11

5

13 17 18 21 24

6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16

26 28 29 30 31 32 35

17 18

36

19 20 21 22

EMPRESA WALMART DE MÉXICO Y CENTROAMÉRICA NISSAN MÉXICO ALMACENES ÉXITO GENERAL MOTORS MÉXICO (1) TECHINT ARGENTINA

20

GRUPO BAL (3)

21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33

LATAM AIRLINES GROUP OXXO (FEMSA COMERCIO) COCA - COLA FEMSA GRUPO MÉXICO GRUPO VOTORANTIM

CHI/BRA MÉX MÉX MÉX BRA

8.965,70 8.588,80 8.588,80 8.162,50 8.087,80

COPERSUCAR TELEMAR-OI ORGANIZACIÓN SORIANA EMBRAER VIAVAREJO

BRA BRA MÉX BRA BRA

8.084,10 7.983,50 7.226,10 6.582,90 6.086,40

MARFRIG CPFL ENERGIA KALUZ

BRA BRA MÉX

5.937,40 5.869,40 5.840,50

42 44 46 47 51 52 53 54 56 61 62 65 66 67

34 35

GRUPO COPPEL AMERICAS MINING CORPORATION

MÉX MÉX

5.796,70 5.612,20

68 71

34

36 37 38

LOJAS AMERICANAS AMIL CSN-CIA SIDERÚRGICA NACIONAL

BRA BRA BRA

5.559,60 5.426,20 5.403,40

72 73 74

36

39 40

MEXICHEM SIGMA

MÉX MÉX

5.342,60 5.139,30

75 85

41 42 43 44

TELÉFONOS DE MÉXICO EL PUERTO DE LIVERPOOL EMP. CMPC

MÉX MÉX CHI COL COL

4.875,00 4.854,10 4.853,50 4.850,30 4.809,80

88 89 90 91 92

45

4.801,70 4.749,40 4.708,60 4.653,40

93 95 96 98

46 47 48 49

CLARO MÓVIL COLOMBIA (COMCEL) FLEXTRONICS MANUFACTURING ELETROPAULO PEPSICO DE MÉXICO

4.612,40

99

50

SHELL CAPSA ARGENTINA (1)

45

GRUPO ARGOS ORGANIZACIÓN TERPEL

46 47 48 49

CASAS BAHIA ARAUCO GRUPO TELEVISA

BRA CHI BRA MÉX

50

GRUPO SALINAS

MÉX

GLOBO COMUNICAÇÕES E PARTICIPAÇÕES

27 28 29 30 31 32 33 35 37 38 39

GRUPO ARCELORMITTAL RENAULT BRASIL (1) ESCONDIDA SAM´S CLUB MAGNA INTERNACIONAL LOUIS DREYFUS COMMODITIES BRASIL TIM BRASIL MERCEDES BENZ BRASIL (1) TERNIUM MÉXICO HIPERMERCADOS LÍDER (1)

8

59

70 77 78 81 82 84 86 87 94 97 104

111

130 132 133 136

Agosto | 141


SUB-RAKINGS • AS MAIORES EMPRESAS DA AMÉRICA LATINA AS 50 MAIORES DO BRASIL SUB RK 2017

EMPRESA

1 PETROBRAS 2 JBS 3 VALE

SETOR

VENDAS EM 2016 US$ milhões

VENDAS EM 2015 US$ milhões

VARIAÇÃO NAS VENDAS 16/15 (%)

LUCRO LÍQUIDO 2016 US$ milhões

EBITDA EM 2016 US$ milhões

ATIVO TOTAL 2016 US$ milhões

PATRIMÔNIO LÍQUIDO 2016 US$ RK milhões 2017

Petróleo/Gás

86.783,60

90.238,80

-3,8

-4.552,50

19.969,30

247.200,00

76.846,10

1

Alimentos

52.324,10

45.707,30

14,5

115,5

3.454,40

31.574,90

7.300,20

3 6

Mineração

29.062,00

23.987,70

21,2

4.088,00

11.417,90

99.100,60

39.075,80

4 PETROBRAS DISTRIBUIDORA 5 ULTRAPAR

Petróleo/Gás

26.606,40

27.292,90

-2,5

-96,7

142,8

9.642,40

2.275,60

7

Petróleo/Gás

23.755,20

21.225,90

11,9

479,6

1.295,00

7.419,50

2.618,80

9

6 RAÍZEN COMBUSTÍVEIS 7 IPIRANGA PRODUTOS DE PETRÓLEO

Bioenergia

20.926,80

17.230,00

21,5

453,3

1.048,50

4.613,00

1.575,10

10

Petróleo/Gás

20.327,60

18.302,40

11,1

372,3

946

4.344,90

1.362,00

11

Energia Elétrica

18.656,10

9.143,10

104

1.052,10

6.079,80

52.360,70

13.575,00

14

8 ELETROBRAS 9 COSAN 10 CARREFOUR BRASIL 11 AMBEV

Bioenergia

15.935,20

13.383,90

19,1

85,4

2.295,90

N.D.

N.D.

18

Varejo

15.079,70

11.980,40

25,9

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

23 25

Bebidas/Licores

14.004,60

13.107,80

6,8

3.853,10

6.330,10

25.747,80

13.765,80

12 TELEFÔNICA BRASIL 13 GPA - GRUPO PÃO DE AÇÚCAR

Telecomunicações

13.054,40

11.302,90

15,5

1.254,60

4.306,70

31.344,70

21.265,10

27

Varejo

12.730,60

19.390,90

-34,3

-148

597,3

13.886,20

3.028,00

28

14 GERDAU 15 BUNGE ALIMENTOS

Siderurgia/Metalurgia

11.562,90

12.227,10

-5,4

-887,8

276,3

16.778,50

7.379,10

32

Alimentos

10.749,30

10.597,60

1,4

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

34

16 BRF FOODS 17 COCA-COLA BRASIL(1)

Alimentos

10.359,40

9.033,10

14,7

-112,8

1.048,10

13.188,50

3.752,60

35

Bebidas/Licores

10.212,40

10.805,50

-5,5

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

37

18 CLARO TELECOM 19 CARGILL BRASIL

Telecomunicações

9.974,40

9.453,60

5,5

-263,4

2.747,10

19.674,30

2.458,30

38 39

20 WALMART BRASIL 21 FIAT AUTOMÓVEIS (1) 22 GRUPO VOTORANTIM 23 COPERSUCAR

Agroindústria

9.922,90

9.002,50

10,2

205,6

156,8

3.910,30

1.205,60

Varejo

9.031,60

8.226,90

9,8

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

43

Automotivo/Autopeças

8.407,60

8.877,70

-5,3

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

49 52

Multissetor

8.087,80

8.036,10

0,6

-383,9

1.315,90

24.444,70

11.922,60

Bioenergia

8.084,10

5.887,80

37,3

13,9

207,3

2.342,70

141,3

53

24 TELEMAR-OI 25 TOYOTA BRASIL (1)

Telecomunicações

7.983,50

7.674,40

4

-2.132,40

1.958,30

25.234,90

3.582,20

54

Automotivo/Autopeças

6.920,80

5.900,10

17,3

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

59

26 EMBRAER 27 VIAVAREJO

Ind. Aeroespacial

6.582,90

5.695,90

15,6

179,8

568,4

11.675,00

3.852,20

61

Varejo

6.086,40

5.405,80

12,6

-29,2

287,4

5.382,60

862,3

62

28 FURNAS 29 MARFRIG

Energia Elétrica

6.033,90

1.799,60

235,3

2.902,30

2,5

11.977,10

5.906,50

63

Alimentos

5.937,40

5.300,30

12

-208,6

453,9

6.221,50

278,4

65

30 CPFL ENERGIA 31 CEMIG

Energia Elétrica

5.869,40

5.669,00

3,5

276,7

1.266,90

12.950,80

2.447,60

66

Energia Elétrica

5.765,10

6.135,20

-6

102,7

810,4

12.909,30

3.972,20

69

32 LOJAS AMERICANAS 33 AMIL

Varejo

5.559,60

5.029,40

10,5

65

821,5

6.380,30

611,3

72

Serv. de Saúde

5.426,20

4.509,40

20,3

-99,2

1.066,30

5.183,00

2.512,00

73

34 CSN-CIA SIDERÚRGICA NACIONAL 35 SAMSUNG BRASIL (1)

Siderurgia/Metalurgia

5.403,40

4.301,50

25,6

-91,7

1.522,00

13.899,80

2.820,00

74

Bens de consumo

5.341,40

5.449,20

-2

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

76

36 UNILEVER BRASIL (1) 37 GRUPO ARCELORMITTAL

Bens de consumo

5.309,00

5.400,30

-1,7

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

77

Siderurgia/Metalurgia

5.295,60

6.240,10

-15,1

246,5

734,1

9.280,10

4.461,00

78

38 CORREIOS E TELÉGRAFOS (1) 39 RENAULT BRASIL (1)

Logística

5.293,10

4.808,40

10,1

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

79

Automotivo/Autopeças

5.281,10

5.064,10

4,3

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

81

40 LOUIS DREYFUS COMMODITIES BRASIL 41 CASAS BAHIA

Agroindustria

4.945,60

4.524,30

9,3

28,3

N.D.

3.963,20

689

87

Varejo

4.801,70

4.264,80

12,6

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

93

Telecomunicações

4.796,10

4.808,50

-0,3

230,4

1.599,80

10.642,80

5.278,30

94 96

42 TIM BRASIL 43 GLOBO COMUNICAÇÕES E PARTICIPAÇÕES

Mídia

4.708,60

4.501,70

4,6

600,7

743,6

6.095,70

3.866,50

Automotivo/Autopeças

4.688,60

4.905,50

-4,4

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

97

Energia Elétrica

4.557,30

4.164,90

9,4

117,8

852,6

8.585,20

2.695,80

102

46 SABESP 47 AMAGGI (1)

Saneamento

4.329,60

3.285,80

31,8

905,1

1.405,40

11.284,50

4.735,30

106

Bioenergia

4.207,10

3.955,80

6,4

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

110

48 GENERAL MOTORS BRASIL (1) 49 NESTLÉ

Automotivo/Autopeças

4.180,30

4.186,40

-0,1

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

111

Alimentos

4.042,60

3.964,30

2

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

116

50 RAÍZEN ENERGIA

Energia Elétrica

4.033,40

3.108,80

29,7

577,1

1.266,50

7.977,20

2.708,70

117

44 MERCEDES BENZ BRASIL (1) 45 NEOENERGIA

142 | AméricaEconomia


AS 50 MAIORES DO MÉXICO SUB RK 2017

EMPRESA

SETOR

VENDAS EM 2016 US$ milhões

VENDAS EM 2015 US$ milhões

VARIAÇÃO NAS VENDAS 16/15 (%)

LUCRO LÍQUIDO 2016 US$ milhões

EBITDA EM 2016 US$ milhões

ATIVO TOTAL 2016 US$ milhões

PATRIMÔNIO LÍQUIDO 2016 US$ RK milhões 2017

1 PEMEX 2 AMÉRICA MÓVIL 3 WALMART DE MÉXICO Y CENTROAMÉRICA

Petróleo/Gás

52.170,50

67.427,40

-22,6

-7.928,40

23.955,80

107.237,90

-64.459,60

Telecomunicações

47.139,80

51.694,70

-8,8

418

12.475,20

73.219,10

10.096,50

5

Varejo

25.544,80

27.312,90

-6,5

1.611,80

2.423,60

13.915,10

8.072,00

8

4 NISSAN MÉXICO 5 FEMSA

Automotivo/Autopeças

19.382,20

20.067,20

-3,4

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

12

Bebidas/Licores

19.307,40

18.013,00

7,2

1.021,70

2.265,80

26.368,90

10.240,90

13

6 COMISIÓN FEDERAL DE ELECTRICIDAD 7 GENERAL MOTORS MÉXICO

Energia Elétrica

17.067,60

17.618,50

-3,1

18.298,10

N.D.

69.315,20

24.578,10

16

Automotivo/Autopeças

15.816,40

15.222,40

3,9

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

20

8 GRUPO ALFA 9 GRUPO BIMBO

Multissetor

14.197,90

14.932,30

-4,9

112,3

1.989,20

16.845,40

3.662,10

24

Alimentos

12.185,50

12.671,20

-3,8

285,1

1.281,70

11.848,40

3.452,10

29

Cimento

12.125,90

12.737,00

-4,8

678,2

2.405,00

28.983,70

8.108,20

30

Software/TI

9.453,40

9.178,00

3

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

40

10 CEMEX 11 CISCO MÉXICO (2)

4

12 VOLKSWAGEN MÉXICO 13 GRUPO BAL

Automotivo/Autopeças

9.348,00

10.255,00

-8,8

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

41

Multissetor

9.303,00

8.496,00

9,5

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

42

14 FORD MOTOR COMPANY (1) 15 OXXO (FEMSA COMERCIO)

Automotivo/Autopeças

8.801,90

8.695,30

1,2

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

45

Varejo

8.588,80

8.807,90

-2,5

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

46

16 COCA-COLA FEMSA 17 BODEGA AURRERA

Bebidas/Licores

8.588,80

8.807,90

-2,5

486,7

1.404,10

13.495,90

5.902,60

47

Varejo

8.515,10

9.417,10

-9,6

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

48

18 GRUPO MÉXICO 19 CHRYSLER (1)

Mineração

8.162,50

8.198,60

-0,4

1.053,60

3.619,70

22.630,70

10.445,20

51

Automotivo/Autopeças

7.677,20

8.531,30

-10

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

55

20 ORGANIZACIÓN SORIANA 21 ORGANIZACIÓN TECHINT MÉXICO (1)

Varejo

7.226,10

6.323,30

14,3

202,3

572,2

6.238,00

2.612,90

56

Siderurgia/Metalurgia

6.788,80

7.416,20

-8,5

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

60 64

22 WALMART MÉXICO 23 KALUZ 24 GRUPO COPPEL 25 AMERICAS MINING CORPORATION

Varejo

6.022,90

6.827,40

-11,8

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

Multissetor

5.840,50

6.214,00

-6

241

N.D.

13.662,80

5.235,90

67

Varejo

5.796,70

6.193,30

-6,4

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

68

Mineração

5.612,20

5.453,60

2,9

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

71

26 MEXICHEM 27 SAM´S CLUB (3)

Petroquímica

5.342,60

5.722,10

-6,6

238,1

882,6

8.794,10

2.975,10

75

Varejo

5.192,20

5.650,30

-8,1

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

84

28 SIGMA 29 MAGNA INTERNACIONAL

Alimentos

5.139,30

5.409,10

-5

237,7

580,6

4.869,60

794

85

Automotivo/Autopeças

5.121,00

4.261,00

20,2

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

86 88

30 TELÉFONOS DE MÉXICO 31 EL PUERTO DE LIVERPOOL 32 GRUPO TELEVISA 33 GRUPO SALINAS 34 GRUPO CARSO 35 ARCA CONTINENTAL 36 TERNIUM MÉXICO 37 ALPEK

Telecomunicações

4.875,00

5.822,20

-16,3

-85,9

1.002,90

6.303,00

865,4

Varejo

4.854,10

5.277,60

-8

492,5

775,7

7.171,90

3.950,60

89

Mídia

4.653,40

5.090,30

-8,6

179,8

1.622,80

14.936,00

4.049,50

98

Multissetor

4.612,40

5.202,90

-11,3

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

99

Multissetor

4.600,20

5.100,20

-9,8

460,3

764,5

5.294,60

3.067,50

100

Bebidas/Licores

4.526,70

4.419,80

2,4

436,6

1.012,30

6.714,00

3.451,80

103

Siderurgia/Metalurgia

4.477,60

4.354,80

2,8

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

104

Petroquímica

4.358,80

4.832,40

-9,8

175,2

600,4

4.422,00

1.791,60

105

38 GRUPO CHEDRAUI 39 SAMSUNG ELECTRONICS MÉXICO (1)

Varejo

4.278,40

4.546,60

-5,9

94,4

279,4

2.574,90

1.286,00

109

Bens de consumo

4.165,60

4.249,70

-2

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

112

40 INDUSTRIAS PEÑOLES 41 GRUPO ELEKTRA

Mineração

3.969,80

3.751,70

5,8

277,6

1.350,00

6.857,30

3.212,00

119

Multissetor

3.926,30

4.298,80

-8,7

257,8

676

10.594,90

2.613,40

120

Automotivo/Autopeças

3.829,70

4.098,20

-6,6

261,5

717,6

4.441,00

1.791,60

124

Bens de consumo

3.762,60

3.570,80

5,4

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

130

42 NEMAK 43 GENERAL ELECTRIC MÉXICO (1) 44 FLEXTRONICS MANUFACTURING 45 PEPSICO DE MÉXICO

Automotivo/Autopeças

3.645,40

3.512,80

3,8

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

133

Bebidas/Licores

3.431,00

3.687,00

-6,9

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

138

46 NACIONAL DE DROGAS (1) 47 GRUMA

Varejo

3.318,70

3.244,20

2,3

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

145

Alimentos

3.296,30

3.369,10

-2,2

286,2

532,6

2.723,70

1.153,70

146 152

48 CERVECERÍA CUAUHTÉMOC – HEINEKEN (3) 49 GRUPO VILLACERO (1)

Bebidas/Licores

3.141,30

2.717,10

15,6

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

Siderurgia/Metalurgia

3.056,80

2.862,10

6,8

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

157

50 JABIL CIRCUIT

Manufatura

3.043,60

2.555,50

19,1

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

158

Agosto | 143


SUB-RAKINGS • AS MAIORES EMPRESAS DA AMÉRICA LATINA AS MAIORES DA ARGENTINA ATIVO TOTAL 2016 US$ milhões

N.D.

N.D.

29.096,00

N.D.

22

-1.775,90

1.371,70

26.486,10

7.468,70

26

1.548,60

8.322,90

5.166,60

57

593,8

10.977,90

143,3

101

58,7

603,4

14.003,30

11.413,10

108

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

115

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

123

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

140

3.013,40

1.216,10

142

9.673,80

4.958,70

167

SETOR

VARIAÇÃO NAS VENDAS 16/15 (%)

1 TECHINT ARGENTINA

Siderurgia/Metalurgia

15.238,00

-20,3

2 YPF

Petróleo/Gás

13.213,50

10

3 TERNIUM

Siderurgia/Metalurgia

7.224,00

-8,3

706,9

4 CRESUD

Agroindústria

4.572,70

705,1

18,5

5 TENARIS ARGENTINA

Siderurgia/Metalurgia

4.293,60

-37,8

6 ENERGÍA ARGENTINA (1)

Energia Elétrica

4.044,70

3,4

7 CARREFOUR ARGENTINA

Varejo

3.860,00

-2,1

8 SHELL CAPSA ARGENTINA (1)

Petróleo/Gás

3.393,30

58,7

9 TELECOM

Telecomunicações

3.353,60

7,5

250

883,1

Petróleo/Gás

2.959,30

27

369,6

1.519,60

LUCRO LÍQUIDO 2016 US$ milhões

EBITDA 2016 US$ milhões

ATIVO TOTAL 2016 US$ milhões

SUB RK 2017

EMPRESA

10 PAN AMERICAN ENERGY

PATRIMÔNIO LÍQUIDO 2016 US$ RK milhões 2017

EBITDA 2016 US$ milhões

LUCRO LÍQUIDO 2016 US$ milhões

VENDAS EM 2016 US$ milhões

AS MAIORES DO CHILE SUB RK 2017

EMPRESA

SETOR

VENDAS EM 2016 US$ milhões

VARIAÇÃO NAS VENDAS 16/15 (%)

PATRIMÔNIO LÍQUIDO 2016 US$ RK milhões 2017

1

EMPRESAS COPEC

Multissetor

16.657,30

-8

552,8

1.550,00

21.392,50

9.930,10

17

2

CENCOSUD

Varejo

15.446,00

-0,3

579,6

1.557,00

15.619,10

6.106,80

21

3

FALABELLA CHILE

Varejo

11.806,60

7,9

910,4

1.767,10

20.815,90

6.248,80

31

4

CODELCO

Mineração

11.507,70

-1,3

-274,7

2.433,50

33.318,60

8.889,30

33

5

COPEC COMBUSTIBLES (1)

Petróleo/Gás

10.249,50

3,1

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

36

6

ENEL AMÉRICAS

Energia Elétrica

7.127,50

8,3

572,6

2.310,10

16.864,00

6.204,20

58

7

WALMART CHILE (1)

Varejo

5.621,90

4,5

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

70

8

ESCONDIDA

Mineração

5.272,70

-19,8

983,6

N.D.

17.145,90

11.681,80

82

ENAP

Petróleo/Gás

5.203,90

-17,8

180,8

697,9

5.828,50

796,2

83

EMP. CMPC

Celulose/Papel

4.853,50

0,5

-17,3

648,9

14.822,50

7.953,20

90

VENDAS EM 2016 US$ milhões

VARIAÇÃO NAS VENDAS 16/15 (%)

LUCRO LÍQUIDO 2016 US$ milhões

EBITDA 2016 US$ milhões

ATIVO TOTAL 2016 US$ milhões

9 10

AS MAIORES DA COLÔMBIA SUB RK 2017

EMPRESA

SETOR

PATRIMÔNIO LÍQUIDO 2016 US$ RK milhões 2017

1

ALMACENES ÉXITO

Varejo

17.210,70

65,6

14,5

940,8

20.829,50

2.573,50

15

2

ECOPETROL

Petróleo/Gás

15.908,50

-1,9

521,5

5.280,90

40.430,00

14.555,90

19 80

3

GRUPO EPM

Multissetor

5.284,00

21,9

698,3

902,5

14.310,80

6.593,50

4

GRUPO ARGOS

Cimento

4.850,30

22,7

377,3

1.206,50

14.914,40

7.877,10

91

5

ORGANIZACIÓN TERPEL

Petróleo/Gás

4.809,80

8,6

65,5

N.D.

1.377,10

528,8

92

6

AVIANCA – TACA

Aerotransporte

4.138,30

-5,1

44,2

842,5

6.351,30

1.420,30

113

7

ISA

Energia Elétrica

4.045,30

146,7

712,1

2.973,90

12.836,90

5.636,40

114

8

CLARO MÓVIL COLOMBIA (COMCEL)

Telecomunicacões

3.658,80

3,7

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

132

9

GRUPO NUTRESA

Alimentos

2.891,80

17

131,9

N.D.

4.565,90

2.781,80

171

10

CEMENTOS ARGOS

Cimento

2.838,70

15,3

140

531,2

6.384,70

2.780,40

174

144 | AméricaEconomia



SUB-RAKINGS • AS MAIORES EMPRESAS DA AMÉRICA LATINA AS MAIORES DA AMÉRICA CENTRAL LUCRO LÍQUIDO 2016 US$ milhões

EBITDA EM 2016 US$ milhões

ATIVO TOTAL 2016 US$ milhões

PATRIMÔNIO LÍQUIDO 2016 RK US$ milhões 2017

SETOR

VENDAS EM 2016 US$ milhões

1 GRUPO ICE 2 AUTORIDAD DEL CANAL DE PANAMÁ

C.RI

Energia Elétrica

2.400,20

2,4

36,5

779,5

10.517,70

4.675,80 209

PAN

Portos/Aeroportos

2.441,00

-3,2

1.163,40

1.297,90

12.884,50

9.266,50

223

3 COPA AIRLINES

PAN

Transporte Aéreo

2.250,10

-1,3

334,5

556,1

3.846,10

1.842,30

235

LUCRO LÍQUIDO 2016 US$ milhões

EBITDA EM 2016 US$ milhões

ATIVO TOTAL 2016 US$ milhões

SUB RK 2017

EMPRESA

PAÍS

VARIAÇÃO NAS VENDAS 16/15 (%)

AS MAIORES DO EQUADOR SUB RK 2017

EMPRESA

SETOR

VENDAS EM 2016 US$ milhões

VARIAÇÃO NAS VENDAS 16/15 (%)

PATRIMÔNIO LÍQUIDO 2016 RK US$ milhões 2017

1

PETROECUADOR

Petróleo/Gás

8.174,10

-12

1.490,50

1.757,40

10.923,90

6.283,60

50

2

SUPERMERCADOS LA FAVORITA

Varejo

2.200,60

-6,3

157,2

290,6

1.827,30

1.380,30

237

3

CLARO ECUADOR

Telecomunicações

1.438,00

-10,3

N.D.

N.D.

N.D.

4

CNELEP

Energia Elétrica

1.247,40

8,1

25,6

206,7

2.904,90

SETOR

VENDAS EM 2016 US$ milhões

LUCRO LÍQUIDO 2016 US$ milhões

EBITDA EM 2016 US$ milhões

ATIVO TOTAL 2016 US$ milhões

N.D. 366 1.781,80

412

AS MAIORES DO PERU SUB RK 2017

EMPRESA

VARIAÇÃO NAS VENDAS 16/15 (%)

PATRIMÔNIO LÍQUIDO 2016 RK US$ milhões 2017

1

PETROPERÚ

Petróleo/Gás

3.415,80

-2,5

53

160,2

4.189,20

1.119,30

139

2

FALABELLA PERÚ

Varejo

3.188,00

4,3

240,4

466,4

4.316,50

1.724,80

150 168

3

SEGURO SOCIAL DE SALUD - ESSALUD

Serv. de Saúde

2.953,20

9,2

84,9

N.D.

3.540,20

2.950,10

4

TELEFÓNICA DEL PERÚ

Telecomunicações

2.797,80

-0,6

260,4

860

4.145,00

1.910,20

178

5

REFINERÍA LA PAMPILLA

Petróleo/Gás

2.549,50

-7,1

44,5

111,8

1.555,00

533,9

196

2.384,10

113,7

340,9

1.148,00

7.635,60

4.839,20 220

2.171,10

8,6

80

232,4

2.480,40

1.007,10

244

2.169,00

-3,6

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

246

6

MINERA CERRO VERDE

Mineração

7

INRETAIL PERÚ CORP y SUB

Varejo

8

MINERA ANTAMINA (1)

Mineração

9

ALICORP

Alimentos

1.978,70

2,2

90,2

231,4

1.831,10

769,6

265

10

PRIMAX

Petróleo/Gás

1.966,20

2,8

5,3

70,4

766,9

256,1

270

LUCRO LÍQUIDO 2016 US$ milhões

EBITDA EM 2016 US$ milhões

ATIVO TOTAL 2016 US$ milhões

AS MAIORES DO URUGUAI SUB RK 2017

EMPRESA

SETOR

VENDAS EM 2016 US$ milhões

VARIAÇÃO NAS VENDAS 16/15 (%)

1

ANCAP

Petróleo/Gás

1.879,00

1,8

10,7

60,8

1.965,00

2

UTE

Energia Elétrica

1.619,80

22

417,6

N.D.

7.999,60

LUCRO LÍQUIDO 2016 US$ milhões

EBITDA EM 2016 US$ milhões

ATIVO TOTAL 2016 US$ milhões

PATRIMÔNIO LÍQUIDO 2016 RK US$ milhões 2017 731 280 4.229,30

321

AS MAIORES DA VENEZUELA SUB RK 2017

EMPRESA

SETOR

1

PDVSA

Petróleo/Gás

2

TELEFÓNICA MÓVIL VENEZUELA

Telecomunicações

146 | AméricaEconomia

VENDAS EM 2016 US$ milhões

VARIAÇÃO NAS VENDAS 16/15 (%)

PATRIMÔNIO LÍQUIDO 2016 RK US$ milhões 2017 2

59.331,20

-33

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

1.416,00

-5,6

N.D.

N.D.

N.D.

N.D. 369


ELAS ESTREIAM NO RANKING SUB RK 2017

EMPRESA

1 BODEGA AURRERA 2 WALMART MÉXICO

PAÍS

SETOR

VENDAS 2016 US$ milhões

LUCRO LÍQUIDO 2016 US$ milhões

EBITDA EM 2016 US$ milhões

ATIVO TOTAL 2016 US$ milhões

PATRIMÔNIO LÍQUIDO 2016 RK US$ milhões 2017 48

MÉX

Varejo

8.515,10

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

MÉX

Varejo

6.022,90

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

64

3 CRESUD 4 ENEL CHILE

ARG

Agroindústria

4.572,70

18,5

593,8

10.977,90

143,3

101

CHI

Energia Elétrica

3.158,40

474,7

1.067,40

8.070,10

N.D.

151

5 REDE D'OR

BRA

Serv. de Saúde

2.429,90

250,6

496,1

3.776,70

1.371,70

213

6 AGROCOMERCIAL AS 7 FEMSA DIVISION SALUD

CHI

Agroindústria

2.417,00

160,1

N.D.

2.336,10

1.472,40

216

MÉX

Serv. de Saúde

2.098,00

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

251

BRA

Siderurgia/Metalurgia

2.000,00

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

261

8 THYSSENKRUPP CSA BRASIL 9 ENGIE BRASIL

BRA

Energia Elétrica

1.978,50

475,2

937,2

4.428,30

10 OSDE

ARG

Serv. de Saúde

1.977,30

N.D.

N.D.

N.D.

2.030,30 266

11 PAMPA ENERGÍA 12 VALE FERTILIZANTES

ARG

Energia Elétrica

1.968,20

-0,7

329,4

4.860,10

BRA

Agroindústria

1.875,00

N.D.

209

N.D.

N.D.

282

13 REDECARD 14 KROTON

BRA

Software/TI

1.802,10

1.014,60

1.103,00

19.258,90

6.227,50

294

BRA

Educação

1.610,70

572,6

678,1

5.405,30

4.253,20

322

15 VIGOR FOOD

BRA

Alimentos

1.513,40

N.D.

N.D.

N.D.

N.D. 348

16 MINERA LAS BAMBAS 17 CENTRAL NACIONAL UNIMED

PER

Mineração

1.498,00

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

351

BRA

Serv. de Saúde

1.463,50

30,8

118,5

413,7

137

359 393

N.D.

267

695,2 268

18 H-E-B MÉXICO 19 LAR

MÉX

Varejo

1.316,90

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

BRA

Agroindústria

1.274,40

N.D.

N.D.

N.D.

N.D. 404

20 PILGRIM'S PRIDE MEXICO

MÉX

Alimentos

1.259,70

N.D.

N.D.

N.D.

21 CNELEP 22 NESTLÉ CHILE (1)

EQU

Energia Elétrica

1.247,40

25,6

206,7

2.904,90

1.781,80

412

CHI

Alimentos

1.244,90

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

414

23 CLARO CHILE 24 PANELES ARAUCO 25 LÍDER EXPRESS (1)

N.D. 409

CHI

Telecomunicações

1.234,80

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

419

CHI

Celulose/Papel

1.208,00

70,3

N.D.

2.081,30

1.849,10

427

N.D.

433

CHI

Varejo

1.190,30

N.D.

N.D.

N.D.

26 CUERVO 27 GARBARINO

MÉX

Bebidas/Licores

1.179,00

152,1

293,6

2.208,00

ARG

Bens de consumo

1.175,30

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

441

28 VTR (1) 29 COOXUPÉ

CHI

Telecomunicações

1.165,10

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

442

BRA

Agroindústria

1.164,40

53,8

77,3

1.236,50

274,1

443

30 CARAMURU ALIMENTOS

BRA

Alimentos

1.161,60

21,3

-3,6

821,7

31 CI PRODECO 32 TELEFÓNICA CHILE 33 BUPA CHILE

COL

Mineração

1.157,90

57,2

N.D.

N.D.

N.D. 448

CHI

Telecomunicações

1.112,90

29,3

379,1

2.391,00

1.002,80 464

CHI

Serv. de Saúde

1.108,30

7,3

47,5

861,8

34 PROMIGÁS 35 LIQUIGÁS

COL

Petróleo/Gás

1.104,80

205,5

363,6

3.087,90

BRA

Petróleo/Gás

1.102,30

61,6

106,9

405,6

MÉX

Alimentos

1.072,30

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

474

PER

Varejo

1.069,90

N.D.

N.D.

627,2

262,2

476

PER

Mineração

1.068,70

-327

138,6

4.266,40

3.047,20

477

BRA

Agroindústria

1.067,50

36,9

48,3

835,8

280,4

478

963,7

479

36 MONDELEZ MÉXICO (3) 37 HIPERMERCADOS TOTTUS (1) 38 CÍA. DE MINAS BUENAVENTURA 39 COCAMAR

1.354,30 438

185,6 446

275,5 466 984,8

467

297,1 468

40 CLARO FIJO

COL

Telecomunicações

1.062,20

74,5

N.D.

1.403,80

41 SUPERMERCADOS DÍA ARGENTINA 42 SALFACORP

ARG

Varejo

1.044,00

N.D.

N.D.

N.D.

CHI

Construção

1.041,70

37,6

68

1.416,20

43 POSTOBÓN 44 SONDA

COL

Bebidas/Licores

1.032,70

86,5

203,2

1.450,10

1.082,80

491

BRA

Varejo

1.022,90

N.D.

N.D.

N.D.

N.D.

493

N.D. 488 520,1 490

45 HOLCIM MÉXICO (3)

MÉX

Cimento

1.014,90

N.D.

N.D.

N.D.

N.D. 494

46 HYPERMARCAS 47 EASY (1)

BRA

Química/Farmácia

1.010,00

360,7

350,4

3.527,20

2.705,80 496

CHI

Varejo

1.004,10

N.D.

N.D.

N.D.

48 COCA-COLA FEMSA (INDEGA)

COL

Bebidas/Licores

995,9

48,5

115,5

1.065,20

441,5 499

49 GRUPO JUMEX

MÉX

Bebidas/Licores

990,7

N.D.

N.D.

N.D.

N.D. 500

N.D.

497

Agosto | 147


SUB-RAKINGS • AS MAIORES EMPRESAS DA AMÉRICA LATINA

Assim fazemos a edição das 500

Os países incluídos no ranking são: Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Equador, México, Panamá, Paraguai, Peru, Uruguai e Venezuela. POSIÇÕES A ordem do ranking é determinada pela quantia de vendas líquidas em dólares em dezembro de 2016. Os valores correspondentes a dezembro de 2015 foram revisados e corrigidos de acordo com base de informação disponível atualizada. Por isto, as posições das empresas no presente ano podem ser diferentes daquelas publicadas no ano passado. ESTADOS FINANCEIROS O ranking tenta uniformizar ao máximo a informação contábil publicada na região, o que nem sempre é possível. Por isto, deve-se ter atenção à interpretação de itens como lucro, vendas e patrimônio em países com taxas de inflação significativas, já que as empresas não estão obrigadas a apresentar o ajuste ou correção monetária destes conceitos. CONSOLIDAÇÃO A informação consignada no ranking de empresas abertas ou em bolsa corresponde, no geral, aos balanços que consolidam operações da matriz com suas filiais no país e no exterior, e que adicionalmente utilizam correção monetária. AS VENDAS Estas se referem às líquidas de impostos e devoluções, seguindo a tendência internacional a este respeito. Algumas exceções a este critério continuam naqueles casos em que não foi possível obter esta informação. A CONVERSÃO PARA DÓLARES A conversão para dólares dos conceitos deve ser considerada de acordo com o câmbio de 31 de dezembro de 2016 e 2015 para cada moeda. VARIAÇÃO DE VENDAS 2016-2015 As variações anuais de vendas são nominais em dólares correntes e devem ser analisadas com a devida consideração, em termos de valorização ou desvalorização das moedas locais em relação ao dólar, bem como os níveis de inflação em cada país. PROPRIEDADE E SETOR A definição de propriedade corresponde ao critério de acionista majoritário no final de 2016. Na classificação do setor, se considera aquela atividade ou ramo que é dominante nas receitas de cada companhia. FONTES As fontes de informação utilizadas para construir o ranking foram as próprias empresas, através de memórias, estados de resultados, website ou mediante um questionário proporcionado pela equipe de pesquisa, organismos oficiais (como superintendências de valores de diferentes países), além da Economática, serviço que fornece a última informação financeira das empresas listadas na bolsa. Em situações excepcionais, devidamente assinaladas, foram considerados dados de fontes da imprensa ou estimativas próprias ou de outros rankings, a partir de informação pública ou de mercado. Os valores correspondem a exercícios encerrados em dezembro de 2016, salvo que se indique o contrário. Nossos agradecimentos às empresas que colaboraram com a nossa pesquisa.

148 | AméricaEconomia



Opinião | Indústria

O

Brasil vive uma nova fase em sua integração externa. O país gradativamente abandona sua postura de isolamento comercial, rumo a uma maior inserção nas cadeias globais e regionais de valor, o que deve aumentar nossa competitividade, trazer mais inovação e gerar mais empregos. Tal fenômeno exige mais integração com países de maior desenvolvimento tecnológico e também o fortalecimento das relações com nossos vizinhos da América do Sul. Somos uma das dez maiores economias do mundo e representamos mais da metade do Produto Interno Bruto (PIB) de nossa região. Nosso comércio com os países da Associação Latino-Americana de Integração (Aladi), que também contempla os membros do Mercosul, totalizou US$ 55

bilhões em 2016. A Argentina representou o destino de 17% das exportações brasileiras de manufaturados no primeiro semestre de 2017, período em que embarcamos mais de 240 mil automóveis para aquele mercado. Não é por outra razão que a Fiesp defende o fortalecimento do Mercosul, com foco na promoção de negócios e investimentos entre seus membros. Além disso, o Brasil detém uma das maiores reservas hídricas do mundo, lidera a produção de diversas commodities agrícolas e conta com uma população ainda jovem. Tais características tornam nosso país um vetor natural de geração de riqueza na região, capaz de atender todos os padrões de sustentabilidade e responsabilidade social. A integração com países de maior desenvolvimento relativo trará impactos positivos na competitividade do setor produtivo, que poderá absorver novas tecnologias em um ambiente estável de estímulo à inovação. Os Estados Unidos, por exemplo, absorveram 20% de nossas exportações de manufaturados em 2016. Os acordos com estes países facilitarão o acesso de produtos

SHU

TTER

STO

CK

O futuro chegou brasileiros a novos mercados, aumentando a rentabilidade das empresas e a oferta de emprego para a população. No entanto, ainda existem grandes desafios para a implementação desta agenda. Os acordos devem incluir, por exemplo, uma série de dispositivos, sobretudo de cunho regulatório, como regras de origem que garantam a participação adequada dos insumos regionais, bem como padrões técnicos e barreiras que sejam capazes de regular adequadamente os avanços da economia digital. Especificamente neste último campo,

TEMOS A CONFIANÇA DE QUE O BRASIL SERÁ CAPAZ DE SUPERAR A ATUAL CONJUNTURA E PARTICIPAR ATIVAMENTE DA NOVA GEOPOLÍTICA QUE SURGE COM OS AVANÇOS DA ECONOMIA DIGITAL, QUE SERÁ A PRINCIPAL FONTE DE EMPREGO DAQUI PARA A FRENTE

o Brasil não pode ficar de fora da discussão de como serão reguladas, por exemplo, a internet das coisas, a utilização de inteligência artificial, a Indústria 4.0, entre outras inovações que alterarão todo o ambiente de negócios. O Brasil tem todas as credenciais para ser protagonista na go-

Paulo Skaf - Presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) 150 | AméricaEconomia

vernança global dessas novas tecnologias, e a prova disso são os investimentos feitos pela indústria na formação técnica dos jovens brasileiros, por meio do Sesi-SP e Senai-SP, sem falar do estímulo à inovação por meio do programa Acelera Startup da Fiesp. Nosso trabalho já começou. O setor privado apoia a modernização da política comercial brasileira, que deve resultar em um superávit histórico de cerca de US$ 62

bilhões em 2017. Temos a confiança de que o Brasil será capaz de superar a atual conjuntura e participar ativamente da nova geopolítica que surge com os avanços da economia digital, que será a principal fonte de emprego daqui para a frente. Este é o futuro. E o futuro já chegou.


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Opinião | Economia

N

os últimos dois trimestres, o Brasil apresentou os primeiros sinais de recuperação da mais profunda e longa crise de sua história. Sutil crescimento do PIB, criação de empregos em setores específicos, queda da inflação. Mas ainda é pouco, e o que poderia ser uma boa notícia se tornará uma grande frustração para o país se essa reversão de tendência não se confirmar em números mais consistentes e sustentáveis ao longo dos próximos trimestres. O atual governo apresentou uma agenda ao país, quando assumiu em 2016, cujo objetivo era criar as condições para que o Brasil voltasse a crescer, o que incluía, além de grandes reformas estruturais – fiscal, previdenciária e trabalhista –, também medidas de curto prazo que

pudessem reanimar a economia. Porém, dadas as dificuldades no campo político, acabamos ficando, até aqui, apenas nestas últimas, de menor impacto para os grandes desafios que temos. Em meio à turbulência política em Brasília, vemos a implementação das reformas caminhar a passos lentos, algumas delas sob o risco de serem desidratadas a ponto de, quando aprovadas, já não serem mais suficientes para reduzir o enorme déficit fiscal do país, ponto central para que consigamos colocar a cabeça para fora d’água e retomar o fôlego. O governo precisa, com urgência, não só incentivar o crescimento econômico, para com isso arrecadar mais impostos, como também reduzir despesas relevantes e de forma consistente, o que requer apoio da sociedade e, consequentemente, apoio parlamentar, hoje o principal desafio para o governo. Como tenho falado em palestras e reuniões com empresários, a equipe econômica é de alto nível e o plano é correto. Porém, enquanto não unirmos o país em torno dessa causa – eliminação do défi-

SHUTTERSTOCK

PAULO PAMPOLIM

Tempos desafiadores requerem união nacional

cit fiscal e retomada do crescimento econômico –, não seremos capazes de realizar o esforço necessário para isso. É preciso que a classe política e a população como um todo tenham a maturidade para entender que sem sacrifícios não chegaremos lá. Todos nós – poder público, iniciativa privada e trabalhadores – temos de nos conscientizar de que não será indolor a solução para a grave situação a que chegamos. É preciso aceitar que, se não abrirmos mão de algo agora, pagaremos uma

EM MEIO À TURBULÊNCIA POLÍTICA EM BRASÍLIA, VEMOS A IMPLEMENTAÇÃO DAS REFORMAS CAMINHAR A PASSOS LENTOS, ALGUMAS DELAS SOB O RISCO DE SEREM DESIDRATADAS

Hélio Magalhães - Presidente do Citi Brasil e do Conselho da Câmara Americana de Comércio (Amcham) 152 | AméricaEconomia

conta maior lá na frente, seja com aumento de impostos ou mesmo a suspensão de pagamento de salários, pensões ou prestação de serviços à população, como já estamos vendo em alguns Estados. Assim, o apoio às reformas deve ir além de interesses individuais, de um setor ou de uma classe social. É um desafio de todos nós que vivemos, trabalhamos e investimos no Brasil. A responsabilidade de fazer acontecer é nossa, mostrando o problema para os menos informados, pressionando nossos senadores e deputados e atuando nos fóruns dos quais participamos. O Brasil atravessou muitas crises ao longo de sua história, sempre dando a volta por cima. A crise atual é certamente a mais grave. Temos que superá-la. O futuro do país depende de nós.



Debate | Economia

Argentina: onde estão os investimentos? De US$ 61 bilhões anunciados, apenas 10% estão em marcha, enquanto os ingressos externos diretos caem mês a mês. O plano econômico do governo de Macri começa a apresentar rachaduras Por Rodrigo Lara Serrano, de Buenos Aires

FLICKR

S

154 | AméricaEconomia

e pudesse entrar na cabeça dos investidores do mundo, a Argentina descobriria que está com problemas. Para o cientista político Francis Fukuyama, um deles é grande: “O problema é que, não importa quem seja o presidente, a Argentina não tem credibilidade perante os investidores estrangeiros em geral porque tem alternado bruscamente entre políticas neoliberais e populistas. É por isso, em grande parte, que os investimentos não chegam”, afirma. Na verdade, trata-se de um nó mais complexo de desatar do que buscar o meio do caminho entre o neoliberalismo e o populismo ou tentar produzir uma versão recauchutada de ambos. Algo que se poderia chamar de “a síndrome dos três siameses” – primeiro, frente à instabilidade das políticas econômicas, já há décadas os investidores locais ou estrangeiros buscam principalmente negócios com taxas de retorno altas e rápidas. Em segundo lugar, essa realidade leva a que se invista


maciçamente apenas em commodities, serviços oligopolizados, alimentos e construções suntuosas. Mas essa estrutura produtiva – com um enxame de impostos centrados em taxação sobre o consumo e uma cultura generalizada de evasão – não gera trabalho suficiente, razão pela qual um em cada três trabalhadores está na informalidade. Em terceiro lugar, essa informalidade e os investimentos insuficientes levam a uma baixa produtividade geral. Conclusão: a economia nunca pode se abrir e decolar de maneira contínua, tampouco sofisticar-se verticalmente, o que facilita ao eleitorado escolher mudanças drásticas na condução econômica para tentar resolver a situação num cenário de repetidas crises recessivas ou de dívida. Assim se fecha o círculo e os três siameses seguem grudados. Fukuyama visitou Buenos Aires em junho e fez uma observação importante e raramente enunciada com clareza: na América Latina, de forma geral, existe um “subdesenvolvimento da burocracia estatal”. Os ministérios, organismos de controle e de promoção social ou científica são usados para pagar lealdades políticas, e portanto sua profissionalização está sempre mancando. Até as estatísticas sofrem. Isso fica evidente quando se buscam os números. Um relatório recente da Agência Argentina de Investimentos e Comércio Internacional assinalou que – desde 11 de dezembro de 2015, quando assumiu o atual presidente, Mauricio Macri, até maio último – foram anunciados publicamente 455 projetos de investimento, num total de US$ 60,9 bilhões (cerca de R$ 192 bilhões). É um número para proporcionar saltos de alegrias. Porém, a entidade comprovou que se concretizaram apenas algo como 5% desse total (34 projetos) – ou seja, US$ 3,04 bilhões (R$ 9,6 bilhões). Outro relatório, este da Chefia de Gabinete dos Ministros (similar à Casa Civil do governo brasileiro), centrado nos dez maiores investimentos em andamento, garante que a soma é de US$ 6,46 bilhões (R$ 20,3 bilhões). Esse último dado é mais próximo dos disponíveis na Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (Unctad), para a qual “os fluxos de investimento

externo direto na Argentina se reduziram à metade, a US$ 6 bilhões (R$ 18,9 bilhões) em 2016, em grande parte devido às medidas políticas recentemente adotadas”, numa referência a 2015. O número exato que a Unctad apresenta é US$ 5,745 bilhões (R$ 18,09 bilhões) – a discrepância pode residir no fato de que a quase totalidade das empresas que fizeram os dez maiores investimentos é de filiais de empresas estrangeiras há muito instaladas no país. A maior delas, a Tecpetrol, pertence ao grupo Techint, uma multinacional de origem argentina. Ou seja, esse dinheiro pode ser contabilizado como estrangeiro ou local, dependendo do ponto de vista. Em todo caso, é interessante perceber que o investimento externo direto de 2016 representa praticamente a metade dos US$ 11,7 bilhões (R$ 36,8 bilhões) de 2015. Os sonhados 25% A explicação de como e por que um governo heterodoxo, intervencionista e fechado às importações conseguia o dobro do investimento em relação a um governo liberal e aberto se deve precisamente a que as empresas estrangeiras não podiam enviar seus lucros às matrizes (por conta de uma medida conhecido como cepo cambiario, adotada pelo governo de Cristina Kirchner no final de 2011 para restringir a venda de dólares no país), e tinham que reinvestir seus lucros. A coação era ruim, mas os lucros eram bons, porque o mercado interno não estava em recessão e nem achatado, de forma que o círculo se sustentava. Além disso, havia empréstimos entre as empresas, cuja devolução também se prolongava. Com a chegada de Macri ao poder e o fim das restrições, se dá o paradoxo de que as empresas já instaladas repatriam remessas atrasadas, devolvem empréstimos internos e assim estão sentadas sobre os seus planos de investimento até ver quando – e o quanto – se recupera a economia. A exceção são os setores agropecuário e de petróleo e gás. “Temos tido um investimento relativamente significativo em energia. Em especial o campo de Vaca Muerta, de petróleo e gás não

Para Francis Fukuyama, na América Latina, de forma geral, existe um “subdesenvolvimento da burocracia estatal”. Os ministérios, organismos de controle e de promoção social ou científica são usados para pagar lealdades

políticas

,

e portanto sua profissionalização está sempre mancando

Agosto | 155


Debate

O país alterna governos intervencionistas e liberais. É esperado um

ajuste

depois das eleições de outubro, mas, dependendo de como ele for feito, o país pode permanecer com um crescimento muito baixo

convencional”, diz Victor Beker, diretor de Estudos da Nova Economia na Universidade de Belgrano. “O mesmo se dá com o setor agroindustrial”. De acordo com dados da consultoria privada OJF, entre janeiro e maio o investimento total (público e privado) teve um crescimento interanual de 5,6%, chegando a US$ 32,5 bilhões (R$ 102,3 bilhões). A aquisição de maquinário e equipamentos responde por 9,1% desse total. Para a OJF, o investimento chega a 21,2% do PIB, 0,6 ponto percentual acima dos 20,6% de 2016. Para Beker, isso é pouco. A Argentina precisaria de uma taxa de investimentos de mais de 25% para decolar de fato”, afirma. Para ele, as razões pelas quais o anunciado “choque de investimentos” não acontece são várias. Para começar, “o financiamento interno é caro porque o governo sustenta taxas de juros altas para que a inflação não dispare”. Soma-se a isso que “o atraso cambial também conspira contra as exportações”. Essa mesma circunstância “tende a primarizar mais a economia”, avalia. Enrique Dentice, economista e coordenador do Centro de Pesquisa e Medição Econômica da Universidade Nacional de San Martín, concorda. “Hoje não há nenhum horizonte de investimento que torne atrativo o que não seja infraestrutura ou commodities”, considera. “A indústria segue sendo tão pouco competitiva como sempre”. Na década de 1990, porém, ocorria o mesmo e os investimentos chegavam. “Naquela época eles vieram porque havia as privatizações, e hoje não”, explica Dentice. Além disso, nos anos 90 “era possível armar ‘bons’ oligopólios e mercados cativos”. Agora, ao contrário, “os investimentos não vêm porque não há mercado interno crescendo nem retorno rápido”. Existe ainda uma terceira barreira: “Não apenas não somos confiáveis. No Chile, os investidores sabem com quem falar. Aqui existem 23 ministérios. Onde você já viu um exército com 23 generais?”, brinca. Eleições à vista Emerge também o medo de que mudem os generais e as estratégias. Para os investidores, ainda não há garantias suficientes de que as medidas eco-

156 | AméricaEconomia

nômicas se mantenham, acredita Beker. Em outubro haverá eleições parlamentares. Muitos opinam que um eventual triunfo da coalizão do governo dará a largada para a corrida nos investimentos. Beker não está tão seguro disso. “Vai depender do resultado eleitoral e da interpretação que se der a ele”, diz. Pode até ser que o resultado das urnas signifique uma espécie de certidão de óbito antecipada para o governo, e que os investidores decidam que “o melhor é esperar até 2019” (quando estão previstas novas eleições presidenciais). É provável que o governo seja castigado nas urnas – mas, com os justicialistas (partido da ex-presidente Cristina Kirchner) divididos em pelo menos três grupos e toda a oposição em outros cinco, o macrismo pode reivindicar a vitória em diferentes cenários. Para Dante Sica, titular da consultoria Abeceb e ex-secretário de Indústria, Comércio e Minas, mesmo com um triunfo claro “não haverá um fluxo sensacional de investimentos”. “Sem dúvida há investidores que miram esse resultado e há alguns que vão se beneficiar dele”, mas o que melhor define a situação atual é, em sua opinião, um duplo fenômeno. De um lado, há um processo de recuperação, porque os investimentos deixaram de cair depois de quatro anos. E, a seguir, “ocorreu por parte das autoridades uma superestimação em função da mudança de governo e subestimação a respeito dos problemas da economia”. Nem tudo, entretanto, é necessariamente negativo. Para Sica, há bons sinais. “O agronegócio foi o setor da economia que reagiu mais rapidamente”, avalia. A seguir, as obras públicas começaram a se mover. Há dinamismo na importação de bens de capital destinados ao agronegócio, à


energia e à construção. E também há as grandes empresas privadas, como as automobilísticas, que estão investindo. Em contraste com esses bons sinais locais, os investimentos externos diretos não apenas não os imitam, mas os contradizem. Em maio, chegaram a US$ 143 milhões (R$ 450,4 milhões), de acordo com o Banco Central – uma forte queda em comparação aos US$ 190 milhões (R$ 598,5 milhões) de abril e um tropeção se comparados aos US$ 380 milhões (R$ 1,19 bilhão) de março. A média fica próxima a US$ 238 milhões (R$ 750 milhões), menos do que a média do segundo trimestre de 2016, de US$ 260 milhões (R$ 819 milhões). Certamente essa tendência será revertida quando as empresas que ganharam as licitações de energia renováveis no ano passado, na casa dos US$ 4,2 bilhões (R$ 13,2 bilhões), começarem a colocar em marcha os seus projetos. Não está claro se será o suficiente. A situação possui uma certa aura de irrealidade. Os magérrimos US$ 143 milhões de maio convivem com 57 anúncios alardeados desde janeiro que somam cerca de US$ 9,4 bilhões (R$ 26,9 bilhões). Ou os compromissos não chegam a tanto, ou as cifras mais importantes estão presas a processos lentos de partida, o que é consistente com os investimentos em mineração e petrolíferos. Por isso, Dentice é pessimista. O professor da Universidade de San Martín responsabiliza a equipe econômica do governo. “O problema é que não há um plano claro. O aumento do endividamento vai todo em gasto corrente. Na prática, se segura o câmbio em relação à cotação do dólar, o que estimula a entrada do capital especulativo, cai o consumo nos supermercados, o dólar está defasado e todos esperam que seja atualizado depois das elei-

ções, porque na sequência começaria o ajuste”, diz. Conforme seja feito esse ajuste, a economia poderia permanecer com um crescimento muito baixo. O até agora pouco efetivo “choque” de investimentos públicos e privados que começa lentamente a se ativar poderia resgatar a economia de sua paralisia? Victor Beker, da Universidade de Belgrano, coloca o dedo na ferida: “Precisamos de uma massa importante de investimentos, único elemento que poderia dinamizar a demanda. Contudo, para além dos anúncios, esses investimentos não se concretizam”, afirma. É como se os investidores precisassem de mais provas da capacidade da Argentina – mas o país, debilitado, precisa da confiança dos investidores para se mostrar capaz de oferecer essas provas e seu apego às regras do jogo. Para quem pensa em colocar seu dinheiro na economia argentina, a racionalidade funciona a partir do caixa e da contabilidade, enquanto os eleitores parecem achar natural que as promessas não sejam cumpridas. Nessa lógica, se os investimentos não vêm e a economia dá sinais de claudicar, as urnas podem novamente fechar a porta ao liberalismo.

O até agora pouco efetivo

“choque”

de investimentos públicos e privados que começa lentamente a se ativar poderia resgatar a economia de sua paralisia?

Muito, mas ainda pouco

Os maiores investimentos concretizados durante o governo de Mauricio Macri Fonte: AméricaEconomia, a partir de relatório da Chefia de Gabinete da Argentina (junho/2017)

EMPRESA

SETOR

PROJETO

MONTANTE (US$ MILHÕES)

TECPETROL

Energia

Investimento em gás

PAN AMERICAN ENERGY

Energia

Exploração e extração na Patagônia

900

GENERAL MOTORS

Indústria

Nova linha de produção

740

NISSAN

Indústria

Novas linhas de pick up

600

FIAT

Indústria

Nova linha de produção

500

PSA PEUGEOT CITROEN

Indústria

Nova plataforma CMP

320

PAN AMERICAN ENERGY

Energia

Exploração e extração em Neuquén

300

YAMANA GOLD

Mineração

Projeto Cerro Moro

298

AUSTIN POWDER ARGENTINA

Mineração

Planta de nitratos em Salta

270

GERDAU

Indústria

Produção de aço

232

Total

2.300

6.460

Agosto | 157


DIVULGAÇÃO

Entrevista | Finanças

Juan Carlos Ureta, presidente executivo do Banco Renta 4

Mais gasolina numa economia superaquecida Para o fundador do banco espanhol de investimentos, o crescimento global pode ficar abaixo das expectativas neste ano – e o “fator Odebrecht” continuará a pesar no cenário latino-americano

A 158 | AméricaEconomia

Por Laura Villahermosa, de Lima

méricaEconomia – Quais são as suas expectativas em relação à economia mundial para o restante do ano? Juan Carlos Ureta – O crescimento global da economia é positivo, mas há dois fatores de instabilidade. O primeiro é o novo governo dos Estados Unidos e o outro é o início da subida

das taxas de juros do Banco Central norte-americano (Fed), o que pode criar maior volatilidade na economia. Por enquanto os mercados têm sido muito condescendentes, mas esses fatores podem trazer perturbação. Fala-se de um crescimento de 3% a 4% na economia dos Estados Unidos, mas na primeira metade do


ano vimos um crescimento de 0,7% a 1,7% no caso da Europa. Há expectativa de um crescimento importante a partir das políticas fiscais do presidente Donald Trump, mas veremos se de fato vai ocorrer. Nossa visão é de que pode haver uma frustração das expectativas em relação ao crescimento. AE – Num texto recente o senhor assegurava que há indicadores que parecem contradizer a visão do Fed de que a economia norte-americana começa a decolar. EM – O Fed diz que as taxas subirão a 2% em 2018 e que os títulos de longo prazo (T-bond) subirão a 4% – agora estão em 2,2%. Para que isso aconteça, será necessário que a economia cresça de fato entre 3% e 4%. O Fed está pensando nesse crescimento espetacular, mas há economistas que falam de um crescimento em torno de 2% – com sorte. AE – Os indicadores estão cada vez mais difíceis de ler? EM – No fim das contas, o crescimento sempre vem de emprego, lucros e investimentos. Os Estados Unidos estão quase numa situação de pleno emprego e não se vê capacidade de mais geração. A produtividade, por sua vez, está em baixa, as empresas estão com níveis de utilização da capacidade bastante elevados e tampouco vemos grande capacidade de investimento. Nesse contexto a nova política norte-americana é de incentivos fiscais para uma deflação, muito protecionista, e acreditamos que as fontes de crescimento global, que estão basicamente nos países emergentes, não estão se ativando. Isso significa colocar mais gasolina numa economia já superaquecida, o que pode levar justamente a mais inflação e menos crescimento. Hoje a economia dos Estados Unidos representa 16% do PIB global, e a velha ideia de que o mundo vai bem se o país vai bem é duvidosa. No banco, apontamos para um crescimento positivo, mas muito

“HOJE A ECONOMIA DOS ESTADOS UNIDOS REPRESENTA 16% DO PIB GLOBAL, E A VELHA IDEIA DE QUE O MUNDO VAI BEM SE O PAÍS VAI BEM É DUVIDOSA” ajudado por políticas monetárias frouxas. O cenário é de crescimento baixo, inflação baixa e taxas de juros baixas. AE – Qual a perspectiva para a China? Ela está realmente entrando numa armadilha da dívida? EM – Temos dados muito concretos. A economia cresce 6,7%, mas o crescimento da dívida a cada trimestre é o dobro do PIB – portanto, os ativos do setor bancário são três vezes e meia o PIB. É um erro enorme, pois tudo o que ultrapassa 1,2% indica problemas potenciais. Esses indicadores financeiros acendem o sinal amarelo, e em algum momento virá o vermelho. Por enquanto o país pode sustentar a moeda em níveis de 7 iuanes por dólar, mas acredito que é apenas uma questão de tempo para termos algum elemento financeiro de distorção no mercado de divisas. De outra parte, ainda que tudo indique que a economia real chinesa vá seguir crescendo, há elementos um tanto inquietantes, que podem gerar instabilidade. Pode acontecer ou não, mas há fatores muito claros. AE – Que outras ameaças o senhor vê no cenário econômico? EM – O endividamento de algumas economias europeias, dos Estados Unidos e do Japão. Agosto | 159


SHUTTERSTOCK

Entrevista

AE – O presidente francês, Emmanuel Macron, tem defendido mudanças na União Europeia. EM – Na Europa, o panorama político melhorou sem a ameaça de Marine Le Pen (candidata derrotada na França). Além disso, na Holanda o populismo fracassou e tudo indica que na Alemanha haverá continuidade na política. Contudo, os problemas da Europa não são apenas políticos, e não podemos pensar que Macron os resolverá. Ele toca uma música que não me soa bem: quer que a Alemanha siga prestando grande ajuda financeira a países como a França e a Itália, e esse modelo é instável porque gera um conflito entre diferentes partes da zona do euro, o que em algum momento será questionado. Na Holanda, por exemplo, há cidadãos que começam a se sentir incomodados com uma situação de taxa de juros zero, porque não veem sua poupança render. Não é um tipo de conflito que vá estourar amanhã ou depois de amanhã, mas há um foco potencial de ameaça. 160 | AméricaEconomia

AE – A instabilidade política é uma ameaça constante na América Latina. Qual é a sua visão sobre a região? EM – América Latina é um conceito muito amplo, e há situações muito diferentes. Na região andina vejo muita estabilidade, economia real e setores muito básicos. Na política há um fator que afeta toda a região, o “fator Odebrecht” – que, espero, seja transitório e se limite a determinados políticos e partidos. Tirando isso, vemos um processo de paz na Colômbia, quatro anos de trabalho mais ou menos estável no Peru e eleições no Chile que apontam para uma direção para a economia de mercado um pouco mais favorável do que havia até agora. Da Venezuela não se pode falar muito, enquanto na Argentina há uma perspectiva muito positiva com o presidente Macri – temos que esperar para ver se isso vai se concretizar ou não. O Brasil dava sinais de começar a sair da crise, mas ainda não sabemos se vai mesmo, e no México temos uma economia funcionando bem. Os fundamentos do país são muito bons, e acredito que a economia funcionará muito bem. AE – Há algum mercado emergente especialmente interessante para investimentos? EM – Há muitos. Na América Latina, a região andina, e na Ásia países como Indonésia, Singapura e a “grande China”, incluindo Hong Kong e Taiwan. Ali há população, crescimento, renda per capita e produtividade. AE – Quais ativos estão passando despercebidos hoje, mas têm bom potencial? EM – Não estão na moda agora, mas sempre tem potencial tudo o que se refere a matérias-primas, como o setor petrolífero ou as empresas de telecomunicações europeias. AE – Quais estratégias o senhor recomendaria aos investidores? EM – Os investimentos podem ser enormemente sofisticados. Falando do básico,


hoje temos níveis de liquidez maiores nas carteiras. Com os elementos de volatilidade existentes, recomendamos manter uma parte muito vinculada ao ouro, porque é um recurso básico. E também conectar o investimento com os fundamentos da economia real, não a jogos com finanças. AE – O investidor latino-americano é diferente do europeu em relação ao perfil de risco e estratégias de investimento? EM – O investidor é sempre parecido e obviamente costuma ser cauteloso, embora haja de tudo. A principal diferença é que na América Latina o investidor é mais local; falta-lhe um olhar mais global. Estamos trabalhando nisso no Peru, no Chile e na Colômbia. O fator local é muito importante na região, e ali ainda pesam alguns incentivos fiscais, além de infraestruturas de mercado que não permitem investir facilmente em outros ativos e países.

meçamos agora, e no Peru vamos progredindo e crescendo, e esperamos chegar a um ponto de equilíbrio na primeira parte do ano. Na Aliança do Pacífico, o México é um país muito grande e um mercado muito competitivo, com muitos players locais. Neste momento estamos centrados na Colômbia e no Peru.

“O BRASIL DAVA SINAIS DE COMEÇAR A SAIR DA CRISE, MAS AINDA NÃO SABEMOS SE VAI MESMO. (...) NA AMÉRICA LATINA O INVESTIDOR É MAIS LOCAL, FALTA UM OLHAR GLOBAL”

AE – Por causa dos escândalos de alguns anos atrás, há mais desconfiança em relação aos intermediários? EM – No fim das contas, cada intermediário ou instituição gera sua confiança ou desconfiança. Os que fizeram as coisas malfeitas já não existem, e os que atuaram bem crescem. Essa é a regra básica. O investidor não tem uma desconfiança generalizada com respeito aos operadores, mas de fato más práticas têm ocorrido e ao final isso tem um preço. É muito importante que o investidor entenda bem no que está investindo – sem tecnicismo, mas compreendendo o básico. Vendem-se produtos empacotados e estruturas que nem o vendedor nem o comprador entendem como funcionam.

DIVULGAÇÃO

AE – Como o senhor vê a América Latina? EM – Estamos no Chile há cinco anos e há uma massa crítica relevante que começa a ter uma dinâmica bastante boa. Na Colômbia coAgosto | 161


Opinião | Finanças

A economista mais poderosa do mundo Enquanto os líderes das potências globais brigam pelo posto de número 1, na economia a posição já tem dona: Janet Yellen, presidente do Fed Por Alejandro Pérez-Reyes, head de asset management da Credicorp Capital

C

omo normalizar a po­ lítica monetária num contexto que não consegue ser normal? Em sua reunião de junho deste ano, o Comitê de Po­ lítica Monetária do Federal Reserve (Fed, o Banco Cen­ tral norte­americano) deci­ diu novamente aumentar sua taxa de juros para a faixa en­ tre 1% e 1,25%. Essa decisão se deu num contexto menos agradável para a economia norte­americana, em função da desaceleração da inflação e do retrocesso das vendas a varejo. Nesse cenário, o Fed parece obstinado em conti­ nuar com a normalização da política monetária, aparen­ temente sem dar atenção aos sinais recentes da economia e ao otimismo menor do mer­ cado. Ao lado da taxa de juros se somou o anúncio do plano de redução do balanço que, nas palavras de Yellen, pode­ ria começar mais cedo do que se esperava. Yellen considera que, mes­ mo que os dados recentes mostrem alguma correção

162 | AméricaEconomia

frente à tendência observada até o mês de março, esse se­ ria um fenômeno temporal e pontual. No caso da inflação, Janet Yellen foi incomumen­ te ambígua ao indicar que o dado correspondente a maio de 2017 seria explicado por retrocessos pontuais em “alguns grupos”. Mesmo as­ sim, no caso do emprego, a presidente do Fed chamou a atenção para a evolução

do mercado de trabalho, no qual a taxa de desemprego já se encontra em níveis in­ feriores aos registrados em 2007/2008 – de acordo com ela, o mercado está “próximo de seu nível máximo susten­ tável”. Dessa maneira, Yellen – e por extensão o restante do Fed – parecem encontrar justificativa no avanço sus­ tentado do mercado de tra­ balho e na lenta convergên­

cia da inflação para a meta de 2%, deixando de lado os sentimentos menos otimis­ tas que parecem governar o mercado no curto prazo. Essas razões são suficientes para continuar com a norma­ lização da política monetária? Depende de quem responder a pergunta. Para Yellen, a respos­ ta é sim, como mostra a média da projeção futura da taxa de juros. Na ótica do ente emissor

Os passos de Yellen

Expectativas sobre a taxa de política monetária do Fed

Fonte: Fed. Nota: as expectativas do mercado correspondem às taxas implícitas nos contratos de futuro da taxa Fed

7 6 5 4

Taxa Fed Estimativas fim de ano Fed junho/17 Expectivas do mercado em 15/06/17

Expectativas do Fed – junho 2017 (média %) 2017

2018

2019

Câmbio em PIB real, 4T/4T

2,2

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1,9

Projeção de mar/17

2,1

2,1

1,9

Taxa de desemprego

4,3

4,2

4,2

Projeção de mar/17

4,5

4,5

4,5

Inflação PCE, 4T/4T

1,7

2

2

Projeção de mar/17

1,9

2

2

3

2,85 2,25

2 1,35 1 0

1,25

1,69 1,51

1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019


PARA O FED, HÁ RAZÕES SUFICIENTES PARA CONTINUAR COM A NORMALIZAÇÃO DA POLÍTICA MONETÁRIA NORTE-AMERICANA. NA SUA ÓTICA, APESAR DA RECENTE DEBILIDADE, A ECONOMIA DO PAÍS SE ENCONTRA ENCAMINHADA NA DIREÇÃO DE SUA META DE INFLAÇÃO E JÁ CHEGOU AO PLENO EMPREGO. UM GRUPO CRESCENTE DE ACADÊMICOS, NO ENTANTO, CONSIDERA QUE O ENTE EMISSOR NÃO DEVERIA NORMALIZAR SUA POLÍTICA MONETÁRIA dos Estados Unidos, apesar da recente debilidade, a economia norte-americana se encontra encaminhada na direção de sua meta de inflação e já chegou ao pleno emprego. Independentemente disso, o Fed manteve seu discurso de gradualismo, o que lhe permite ser mais ou menos veloz nesse processo de normalização, de acordo com a análise do contexto. Para o mercado, a resposta é sim, ainda que com convicção menor do que a do Fed, uma vez que se encontra mais preocupado com o contexto global. Temas como a capacidade de execução dos planos de governo de Donald Trump e a existência de taxas de juros negativas na Europa fazem com que o mercado seja muito mais moderado em sua trajetória de normalização. Finalmente, existe um pequeno, mas crescente, grupo de acadêmicos que consideram que o Fed não deveria normalizar sua política monetária, por considerar que os riscos de uma inflação galopante são menores do que os da economia desacelerar. Qual dessas alternativas tem maior possiblidade de acontecer? Possivelmente a do Fed, e é precisamente por isso

que Janet Yellen é a economista mais importante do mundo. Sob a responsabilidade do comitê que ela lidera, se encontra essa decisão que sem dúvida será influenciada pela evolução dos indicadores econômicos, pelas expectativas do mercado e até pelo comportamento de Donald Trump. Todas essas variáveis devem ser consideradas cuidadosamente pelo comitê para definir o que fazer com sua principal ferramenta de política. É importante assinalar que a responsabilidade de Yellen e do Fed não só se centra no que fazer, mas também em quando deve fazê-lo. Dessa maneira, o forward guidance do Fed é chave, pois evita surpreender o mercado e reduz a volatilidade das reações. De nosso ponto de vista, o comportamento do Fed permanecerá atado ao que indicam os dots em seu último conjunto de projeções. Em outras palavras, o mais provável é que a taxa de juros do Fed suba mais uma vez neste ano (possivelmente em dezembro), e no máximo mais três vezes em 2018 (com ênfase maior no primeiro semestre). Além disso, o Fed tem que tomar uma decisão sobre a re-

dução do seu balanço. A reserva norte-americana decidiu reduzir seus ativos em seguida à decisão de comprar títulos de longo prazo durante a crise financeira com o propósito de reduzir as taxas de juros e assim estimular a economia. O plano anunciado alinha-se com as expectativas do mercado (ao redor de US$ 30 bilhões de corte médio mensal no primeiro ano), e ficou aberta a possiblidade de reformulação se o contexto exigir. Como se esquivar do golpe sobre a renda fixa? Nesse contexto, a renda fixa seria a grande prejudicada, devido à relação inversa que existe entre o movimento das taxas de juros e os preços dos títulos. Se observarmos os últimos cinco ciclos ascendentes da taxa de política monetária do Fed, veremos que em média os ativos de renda fixa se viram menos favorecidos, devido exatamente à transferência dos aumentos da taxa de política monetária do Fed na curva de taxas de juros do Tesouro dos Estados Unidos. Essas taxas subiram em média 130 pbs durante esses ciclos e tiveram impacto nos preços dos títulos em geral.

Independentemente disso, cabe ressaltar que, embora os instrumentos de renda fixa em geral se verão afetados por taxas bases mais altas, no interior dessa classe de ativos alguns tipos de títulos serão menos prejudicados do que outros pelas características que oferecem. Assim, devemos recordar que o retorno total de um título não está composto somente pela valorização de capital (quer dizer, pela variação dos preços), mas também pelos fluxos de receitas fixas que o instrumento paga por meio das taxas de juros que oferece. Dessa forma, taxas de rendimento altas podem compensar em certa medida o aumento das taxas base com os retornos de outros ativos. Isso, somado ao fato de que ainda nos encontramos num contexto no qual são bastante baixas e mesmo negativas as taxas de juros que os títulos soberanos dos países desenvolvidos pagam, gera um entorno favorável para títulos que ainda ofereçam taxas altas. Agosto | 163


Opinião

Um aumento da taxa do Fed beneficia a renda variável? No caso da renda variável, a resposta não é tão óbvia. Como se pode ver no gráfico “Rendas variáveis”, essa relação está associada aos níveis da taxa do Tesouro americano. Assim, quando a taxa está abaixo de 5%, um aumento dessa taxa tem uma correlação positiva com a renda variável global. Porém, quando a taxa ultrapas164 | AméricaEconomia

Rendas variáveis

Correlação entre os retornos semanais da renda variável global e os movimentos da taxa do Tesouro a 10 anos dos Estados Unidos Fonte: Bloomberg, Credicorp Capital. Nota: para a renda variável global utiliza-se o índice ACWI. As correlações são calculadas em intervalos de dois anos no período entre janeiro de 1988 e junho de 2017 Hoje

0,8

Quando as taxas estão abaixo de 5%, aumentos das taxas estão historicamente associados a aumentos dos preços das ações

Relação positiva entre movimentos da taxa e os retornos das ações

0,6 Coeficiente de correlação últimos dois anos

O melhor exemplo disso são os títulos de mercados emergentes, que seguem oferecendo taxas de rendimento atrativas, em comparação com outras classes de renda fixa. Além disso, fatores como a moderação do risco de políticas protecionistas nos Estados Unidos, a baixa volatilidade dos mercados e a expectativa de preços de commodities estáveis irão manter as entradas de fluxos de capitais em busca de ativos da região, beneficiando ainda o desempenho desses papéis nos meses seguintes. No interior dos mercados emergentes, a seletividade segue sendo um fator chave para que se possa aproveitar as taxas de rendimentos atrativas que oferecem alguns papéis que mostraram um desempenho favorável em entornos de recuperação econômica global, como a América Latina, mas reduzindo exposições a economias onde o fator político pode obscurecer a estabilidade de seus fundamentos, como o Brasil.

0,4 0,2 0

Relação negativa entre movimentos da taxa e retornos das ações

-0,2 -0,4 -0,6

Taxa Tesouro 10 anos

-0,8 0

1

2

sa esse patamar, a correlação se torna negativa. Como as taxas atualmente se situam ao redor de 2,17%, um aumento como consequência da normalização da política monetária do Fed teria um impacto positivo sobre a renda variável global. Nem todas as rendas variáveis, contudo, se beneficiam da mesma maneira, já que existem outros fatores que podem moderar ou aumentar esse potencial efeito positivo. A complicada situação política dos Estados Unidos, em que a credibilidade de Donald Trump se reduz a cada dia, e a valorização pouco atrativa das ações no país limitam de maneira importante o potencial de apreciação desses ativos. Algo similar

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ocorre na Grã-Bretanha, onde a primeira-ministra Theresa May deve enfrentar o início do Brexit em seguida ao estrepitoso fracasso na tentativa de fortalecimento de sua posição parlamentar. No extremo oposto se localiza a renda variável da Europa e dos mercados emergentes. Assim, no primeiro caso, apesar de uma valorização acima de sua média histórica, a redução do risco político e a melhora dos indicadores econômicos, associados ao programa de estímulo do Banco Central Europeu, fazem com que a renda variável europeia se encontre numa posição ideal para aproveitar o impulso positivo que o aumento da taxa do Tesouro poderia lhe dar. No segundo

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caso, a atrativa valorização da renda variável dos países emergentes é o principal catalisador de avanços para essas regiões. No caso específico da América Latina, a valorização se alinha com suas médias históricas, o que faz com que pareça muito atrativa num entorno em que tudo parece caro. Além disso, os lucros por ação têm melhorado num entorno de recuperação do crescimento no Brasil, relativa estabilidade de commodities e expectativas de menor protecionismo por parte de Donald Trump. Em resumo, nesse contexto de alta de taxas, as ações e a dívida latino-americanas seriam uma boa opção para obter bom retorno.



Opinião | Finanças

O que mais se pode pedir? Há um ciclo econômico mundial em expansão moderada, algumas taxas de juros ainda em níveis reduzidos e o preço do petróleo estabilizado

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ma vez que as eleições francesas não deram o golpe de misericórdia ao projeto europeu, os mercados financeiros ainda deveriam poder mostrar certa exuberância durante algum tempo. Com efeito, além de uma liquidez por enquanto abundante, também existe um ciclo econômico mundial em expansão moderada, algumas taxas de juros em níveis reduzidos e o preço do petróleo estabilizado. O que mais se pode pedir? Essa combinação favorável das condições nos mercados beneficia notavelmente os altos valores mundiais de crescimento desde o princípio do ano. Os gigantes tecnológicos representam, mais do que nunca, a parte dominante dessa categoria, graças a alguns resultados que vêm mostrando uma grande solidez no primeiro trimestre. Enquanto o ciclo econômico se desen-

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volvia de forma progressiva, os mercados europeus e, sobretudo, os emergentes começavam a se equipar desde o início do ano com o índice norte-americano S&P 500. Os mercados de renda fixa, por sua vez, também seguem avançando (4% em média), graças à confiança dos bancos centrais frente à continuada moderação dos indicadores de inflação. Nesse caminho de variações positivas, devemos nos alegrar com o retorno da supremacia da economia nos mercados. Mas, com a chegada do segundo trimestre, quem sabe também seja útil refrescar nossa visão sobre o fenômeno de correlação entre a economia e a política, assim como nossa percepção da dinâmica dos mercados nos níveis atuais. Até aqui tudo bem... É uma realidade que as previsões de resultados dos analistas para este ano não cessam de ser revisadas para cima. No primeiro trimestre, as empresas japonesas levaram o troféu, com um aumento de 28% de seus resultados em comparação com o ano anterior, seguidas pelas empresas europeias (23%) e nor-

te-americanas (14%). Cabe destacar igualmente que a alta dos faturamentos também mostrou uma grande solidez, graças a um aumento do volume e a uma nova estabilidade dos preços. Tendo em conta esse excelente começo de ano, os analistas, em geral, esperam para 2017 uma elevação dos resultados na casa de 15% na zona do euro, 13% no Japão e 10% nos Estados Unidos. Os resultados empresariais do segundo trimestre deveriam seguir beneficiando-se da melhora dos fundamentos econômicos. Além disso, a zona do euro deveria voltar a protagonizar um excelente resultado: a confiança dos consumidores da região, segundo a Comissão Europeia, alcançou em maio seu nível mais elevado desde julho de 2007. Essa onda de otimismo ainda deveria ter vários meses favoráveis à frente. Somente podemos distinguir alguns obstáculos nessa euforia generalizada se olharmos para além do horizonte dos próximos meses. Correlação Com vistas ao futuro, é preciso vigiar o atual fenômeno da correlação entre a economia e a política nos Estados Unidos, no Reino Unido e na

zona do euro. No momento, os vencedores das corridas eleitorais dos últimos doze meses podem alardear não só sua vitória, mas também sua boa sorte. De Londres a Washington e de Paris a Seul, os novos dirigentes políticos têm a oportunidade de começar seu mandato com a vantagem de um inesperado vento a favor no campo econômico. E, como sabemos, a economia é o primeiro passo para os investidores. Mesmo assim, não podemos menosprezar o atual processo de correlação entre a política e a economia, ou seja, a aparição de uma malha de interações entre causas e consequências. A debilidade do crescimento econômico mundial após o fim da grande crise financeira; o contraste entre essa mediocridade e o impressionante avanço dos índices das bolsas desde 2009; a impotência dos políticos na hora de reduzir as desigualdades sociais entre meros assalariados e os beneficiários dessa inflação nos ativos financeiros estimulados pelos programas de relaxamento quantitativo... Todas essas fontes de profundo descontentamento têm provocado importantes rupturas políticas. E, por sua vez, essas rupturas possuem


consequências econômicas que se refletem nos mercados. Assim, nos Estados Unidos, a política econômica de Trump pode terminar sendo menos radical do que aquilo que o candidato proclamara aos quatro ventos. As limitações orçamentárias, a indisciplina da maioria republicana no Congresso e os emaranhados judiciais podem minar o projeto de reforma fiscal que fez salivar os mercados até o final do ano passado e que impulsionou a valorização do dólar. O ciclo econômico norte-americano provavelmente entrará num processo natural de maturação. Por sua vez, o Brexit virá inexoravelmente. A saída do país da União Europeia pode

modificar consideravelmente a trajetória econômica do Reino Unido. O ritmo da inflação, alimentado pela depreciação da libra, já alcançou 2,5% de média em março e abril, precipitando assim a queda dos salários reais no ritmo mais acelerado desde 2014. Na zona do euro, o eleitorado francês não cedeu ao canto das sereias que falavam em soluções mágicas. O desejo de convergência das trajetórias econômicas entre França e Alemanha também pressupõe um grande passo na direção da sobrevivência política do projeto europeu por meio de um maior federalismo. Essa perspectiva pode fazer da zona do euro uma alternativa confiável aos Estados Unidos

como região econômica estável e em crescimento. Aumento da fragilidade dos mercados Há pouco mais de um ano, os indicadores econômicos mundiais, o preço das matérias-primas e a inflação começaram sua ascensão. Concretamente, a China acabava de lançar seu plano de estímulo econômico mediante a concessão de crédito. Atualmente, a atenção se concentra na próxima fase do ciclo. A China começou a reduzir o ritmo de concessão de empréstimos bancários. Em geral, reaparecerá a questão do endurecimento das condições financeiras, uma vez que dificilmente o país se verá

Curva ascendente

Evolução do índice MSCI

Fonte: Bloomberg (29 de maio de 2017)

Índice MSCI World

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ameaçado por riscos políticos. Dado que o crescimento nominal em escala global prossegue em ascensão, os bancos centrais deveriam acelerar a normalização das políticas monetárias no segundo trimestre, impondo assim um freio à revalorização dos ativos financeiros. Os setores cíclicos, que têm progredido notavelmente, não são os únicos expostos a essa perspectiva: os valores tecnológicos registraram uma rentabilidade que catapultou seus níveis de prêmios. A valorização dos mercados constitui por si mesmo uma constatação de reversão das tendências. Mesmo assim, essa constatação também é um elemento de fragilidade, dado que reforça o potencial de reação exagerada a apostas externas ou decepções – mais que prováveis no segundo semestre. Em conclusão, o retorno da supremacia da economia nos mercados reforça a legitimidade da análise dos fundamentos. Hoje isso nos lembra que, há um ano, os mercados vêm evoluindo baseando-se num ciclo econômico mundial impulsionado pelo estímulo chinês e pela esperança de políticas econômicas expansionistas e políticas monetárias muito favoráveis. Ao mesmo tempo, nos recorda que os ciclos não são eternos e que é preciso vigiar com muita atenção os indícios de inflexão.

Didier Saint-Georges - Diretor geral e membro do Comitê de Investimentos da Carmignac Agosto | 167


Eventos | WOCAxxxxx 2017 123RF

Fórum econômico Brasil-Portugal

Fórum Econômico Brasil-Portugal realizado por empresários brasileiros chama atenção para a necessidade do fechamento do acordo da União Europeia com o Mercosul 1

Da Redação, de São Paulo

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FOTOS: PAULO PADRELA

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tentos ao possível acordo entre Brasil e União Europeia, os olhos de parte do mundo se voltam à Europa. Não por acaso, o World Company Award (WOCA) 2017 aconteceu em Portugal, país parceiro do Brasil. O Fórum Econômico Brasil-Portugal teve cinco dias de trabalhos intensos, integrando uma comitiva de empresários e convidados também do governo português. Para o presidente do Fórum, também presidente da Desenvolve SP, Milton Luiz de Melo Santos, esses ambientes são propícios não apenas para a realização de negócios, mas para a discussão sobre o futuro, que está pautado especialmente em áreas como infraestrutura e energias renováveis. “O WOCA tem a sua importância social, porque trazemos pessoas de relevância no mercado e conseguimos refletir sobre os movimentos necessários para o Brasil”. Em novembro do ano passado, o Brasil assinou quatro acordos comerciais com Portugal, que é um dos principais países parceiros nos temas relacionados à União Europeia. Os trabalhos incluíram palestras sobre temas variados e a presença de secretários do

1. Antonio Carlos Claret de Oliveira, presidente da Infraero; Wilson Ferreira Junior, presidente da Eletrobras; Fernando Pinto, presidente da TAP Portugal; e Paulo Barbosa, prefeito de Santos - SP 2. Fórum


governo português. Estiveram no WOCA Jorge Costa Oliveira, secretário de Internacionalização, e Carlos Manuel Martins, do Ambiente. Autoridades brasileiras como o presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira Júnior, e o presidente da Infraero, Antônio Claret, também foram a Portugal. Para José De Podestá, Chairman do WOCA 2017, a combinação de convivência e relacionamento, durante os cinco dias, foram extremamente positivos para debates em torno da economia brasileira e mundial. “O balanço do WOCA é extremamente positivo. A comitiva do Brasil, com quase 90 pessoas, aliada a uma participação expressiva de empresários e autoridades de Portugal, incluindo dois secretários de Estado, certamente tornaram o Fórum diferenciado. Foi um marco ao Global Council of Sales Marketing (GCSM)”, afirmou. O GCSM é uma das entidades apoiadoras do WOCA. Adriana Salles, diretora-geral do WOCA, diz que a escolha de Portugal foi pensada especialmente no programa “Portugal 2020”, que tem em seu escopo projetos de investimentos a estrangeiros. “Achamos o momento oportuno e acertamos”, observa. O presidente executivo da TAP Portugal, Fernando Pinto, recebeu o título Troféu WOCA 2017 e outros empresários e autoridades foram laureados com diplomas de honra ao mérito. 6

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3. Luiz Alberto Figueiredo Machado, embaixador do Brasil em Portugal 4. Carla Maria Maia, presidente da GOE Consultoria Especializada em Investimentos em Portugal 5. Mário Negrão, presidente GCSM Europa e África Austral; Milton Santos, presidente do Fórum Econômico; e Toni Sando, presidente do São Paulo Convention & Visitors Bureau 6. Wilson Ferreira Junior, presidente Eletrobras; e Wilson Levorato, presidente da Comitiva Oficial do WOCA 2017 7. Fórum Agosto | 169


Direito de Família

O casamento acabou. De quem é a culpa? de bens e outras questões patrimoniais, o que isso significa? E quanto à guarda e aos cuidados com os filhos? Muito se ouve por aí que o culpado pela dissolução do casamento ou da união estável terá pouquíssimas chances de ter para si a guarda das crianças e até poderá ser impedido de se relacionar com elas. E, quando a culpa recai sobre a mulher, o terror se instala, pois ela já se imagina afastada do convívio com os filhos por não ter tido um comportamento social condizente com a responsabilidade de uma mãe!

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le me traiu, doutora”, disse-me a cliente, alternando o pranto e a raiva. E, em meio a longa litania de queixas e acusações contra o futuro ex-marido, veio a inevitável e categórica acusação: “ele” era o culpado pelo fim do casamento. Esse tipo de situação é comum nos escritórios de advocacia pelo país afora. No entanto, à luz das recentes transformações ocorridas na jurisprudência – e também na legislação –, será que ainda se pode atribuir a alguém a “culpa” pelo fim de uma união civil? E em termos de pensão alimentícia, divisão

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Assustado? Veja então o que a lei tem a dizer: o artigo 1.572 do Código Civil de 2002 estabelece que qualquer um dos cônjuges poderá propor a ação de separação judicial, imputando ao outro ato que importe grave violação dos deveres do casamento e torne insuportável a vida em comum. Mais adiante, no artigo 1.573, o adultério é listado como um dos motivos que poderiam impossibilitar a coexistência do casal. E o parágrafo 2º do artigo 1.694 informa que a parte considerada “culpada” pelo fim do casamento só terá direito à pensão alimentícia “indispensável à subsistência”. Tudo parece muito claro, não é mesmo? Temo dizer que não. Com a aprovação da Emenda Constitucional nº 66 de 13 de julho de 2010, que pôs fim à obrigatoriedade da separação judicial, a questão da culpa – que já suscitava controvérsias antes – passou a gerar muito mais. Na interpretação de inúmeros juristas, a atribuição de culpa estava vinculada à separação judicial. Portanto, se não há mais separação judicial, também não há mais culpa. “Quando não se aborda mais o instituto da separação, retira-se do ordenamento todos os questionamentos acerca da culpa pelo fim do casamento”, argumentam os defensores dessa corrente. Se prevalecer essa interpretação, ganha força a chamada “teoria da deterioração factual”. Segundo essa teoria, a discussão da culpa na dissolução da sociedade conjugal não pode ser admitida, vez que fere o direito à intimidade e à vida privada. Sendo assim, a cliente que no início deste artigo culpava o marido pelo fim da união teria de defrontar-se com a seguinte pergunta: “Pode-se realmente culpar alguém pelo fim do amor ou do desejo de manter o casamento?” O fato é que, mesmo antes da aprovação da Emenda Constitucional nº 66, podemos encontrar várias decisões judiciais nesse sentido. Exemplo disso é a sentença emitida em 2005 pelo Tribunal de Justiça do Rio Gran-

de do Sul, na qual a atribuição de culpa a um dos cônjuges pela dissolução do casamento é considerada não apenas “irrelevante”, mas também um “retrocesso”. Em outra decisão, de 2008, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais considera que “a tarefa de distribuir culpas numa separação é subjetiva, e inevitavelmente termina por provocar uma falsificação da realidade matrimonial. A culpa afigura-se como um instituto arcaico e em desuso na atual realidade jurídica”. Deu para entender até aqui? Então vamos imaginar uma outra situação. Suponham que minha cliente tivesse dito que a traição cometida pelo ex-marido a expôs a uma grande humilhação e que, em consequência disso, ela entrou em depressão e teve que parar de trabalhar. Agora poderíamos falar de culpa? Possivelmente sim. Embora a tendência nos meios jurídicos pareça ser a de desconsiderar a questão da culpa para fins de dissolução do casamento, ainda persiste a culpa para fins indenizatórios. Isto é, atos como expor alguém a situações vexatórias, agressões físicas e verbais e outros, desde que devidamente comprovados, podem originar uma ação indenizatória por danos morais ou materiais, dependendo do caso. E já existem várias decisões judiciais nas quais um cônjuge é obrigado a pagar indenização ao outro, pelos motivos já citados. A conclusão é que você pode não ser culpado pelo fim de seu casamento ou relacionamento, mas pode ser julgado pelos danos que sua conduta e suas ações provocarem em seu cônjuge ou companheiro. A saída? Agir de modo civilizado quando a união chega ao fim ainda é a melhor solução.

Com a aprovação da Emenda Constitucional nº 66 de 13 de julho de 2010, que pôs fim à

obrigatoriedade da separação judicial, a questão da culpa – que já suscitava controvérsias antes – passou a gerar muito mais Você pode não ser culpado pelo fim de seu casamento ou relacionamento, mas pode ser julgado pelos danos que sua

conduta e suas ações provocarem em seu cônjuge ou companheiro

Ivone Zeger Advogada especialista em Direito de Família e Sucessão. Membro Efetivo da Comissão de Direito de Família da OAB-SP

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Social

Comitiva do Woca 2017 homenageia empresários e autoridades em São Paulo Em audiência especial na sede do governo do Estado de São Paulo, no mês de agosto, a comitiva oficial do WOCA 2017 homenageou empresários e autoridades que não puderam comparecer ao evento ocorrido em 23 de junho de 2017 na cidade de Lisboa, em Portugal. Na solenidade, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, foi laureado com o título “Personalidade Pública da Década WOCA 2017”

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FOTOS: WANDER MALAGRINE

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1. José De Podestá, GCSM; Ernesto Ortis, GM South America; Agostinho Turbian, AméricaEconomia; Roberto Cortes, MAN; Marco Antonio Sabino, SA Llorente y Cuenca; Paulo Lourenço, consulado geral de Portugal; Arnaldo Jardim, Secretário da Agricultura; Geraldo Alckmin, governador do Estado de São Paulo; Paulo Dimas de Bellis Mascaretti, presidente do TJSP; Paulo Rabello de Castro, presidente do BNDES; e Jerson Kelman, presidente da Sabesp 2. Roberto Cortes, presidente e CEO da MAN Volkswagen Caminhões e Ônibus; e Geraldo Alckmin, governador do Estado de São Paulo 3. Agostinho Turbian, Geraldo Alckmin, Paulo Dimas de Bellis Mascaretti e José De Podestá 4. Paulo Dimas de Bellis Mascaretti, Geraldo Alckmin, Agostinho Turbian e José De Podestá



Motores&Lujo

Un ícono llamado Panamera Porsche presentó en Perú la nueva versión de su modelo Panamera, denominado como el auto del futuro por los expertos y que es una combinación entre una limusina de lujo y un vehículo deportivo Fernando Chevarría León, Lima

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internacional

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Porsche Panamera 4S

l nuevo Panamera, que llegó a Perú para revolucionar el mercado de autos de lujo, pertenece a la segunda generación de este modelo; sin embargo, destaca por ser un auto completamente nuevo. Con el ingreso del nuevo Panamera, Porsche amplía su oferta hacia un público que no solo busca deportividad, sino también más versatilidad para el uso diario. Por ello, estará disponible en dos versiones: Panamera Turbo y 4S. La marca alemana, con esta transformación, busca convertir este modelo en un ícono en el segmento de lujo. Por esta razón, la compañía ha mejorado sistemáticamente el concepto del Panamera, optimizando sus motores y transmisiones, perfeccionando su chasis, reinterpretando sus pantallas y elementos de control, para finalmente conseguir un automóvil de cuatro puertas rediseñado y evolucionado hasta el último detalle. “En Porsche nos caracterizamos por desarrollar vehículos que se adaptan a las necesidades de nuestros clientes. Con el rediseño del nuevo Panamera, ofrecemos un vehículo premium, deportivo y espacioso, que cuenta con la tecnología más moderna que hay disponible en el mercado”, dice Gonzalo Flechelle, gerente de Porsche en Perú. Lo que más resalta de este nuevo Panamera es el concepto único que se refleja en un nuevo

Con el nuevo

Panamera, la marca alemana completa el portafolio renovado de modelos, junto a la Cayenne y la Macan

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Motores&Lujo

Porsche Panamera Turbo. Deportividad e innovación, el ADN de la marca

Según Gonzalo Flechelle, gerente de Porsche en Perú, en el primer cuatrimestre de 2017 las ventas de la marca han crecido en

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diseño expresivo: indudablemente un deportivo, con largas proporciones dinámicas, hombros pronunciados, flancos atléticos y una línea de techo que transmite sensación de velocidad y es 20 milímetros más baja en la parte trasera. En relación con la fuerza, todos los motores de la segunda generación del Panamera fueron rediseñados. Cuentan con mayor potencia y también mejoran significativamente sus consumos y reducen las emisiones. El Panamera Turbo monta un propulsor V8 de gasolina con 550 caballos, mientras que el Panamera 4S lleva un V6 gasolina de 440 caballos. Para ambas versiones (Panamera Turbo y 4S) se han incorporado dos nuevos motores biturbo de inyección directa, los cuales pueden ir equipados con el sistema de tracción permanente a las cuatro ruedas, y una nueva transmisión Porsche de doble embrague y ocho velocidades (PDK).

En cuanto a su funcionalidad, el nuevo Panamera deja atrás los botones convencionales para ser reemplazado por una serie de paneles táctiles y pantallas configurables en la parte central, que dan lugar al Porsche Advanced Cockpit, el cual transforma el mundo analógico al presente digital de la movilidad, brindando una solución tecnológica tanto para el conductor como para los pasajeros de todos los asientos. Entre los avances tecnológicos orientados a la seguridad y la asistencia, el Panamera emplea un novedoso asistente de visión nocturna, que utiliza una cámara de imagen térmica para detectar personas y animales de cierto tamaño, que proyecta como indicador de peligro en color en el puesto de conducción. Este dispositivo es uno de los elementos que ayudan a evitar situaciones críticas por adelantado.



Opinião | Recursos Humanos

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ize-me com quem andas, e eu te direi quem és”. Este dito popular, adaptado para o mundo das redes sociais, ficaria assim: “Dize-me o que postas na internet, e eu te direi quem és”. Aquilo que o funcionário escreve na sua conta na internet pode prejudicar a vida profissional dele? A empresa tem o direito de interferir no conteúdo das redes sociais de seus colaboradores? Ouço os questionamentos acima com alguma frequência. E a resposta a essas perguntas é um enorme clichê: cada caso é um caso. Recordo-me de um episódio em que um funcionário de um hotel, em Fortaleza, começou a faltar bastante no trabalho, sempre alegando que estava doente. A direção do hotel começou a desconfiar da veracidade da doença

do empregado, já que o rapaz, supostamente adoentado, postava fotos nas redes sociais em que aparecia em festas, inclusive consumindo bebidas alcóolicas. Resultado: demissão por justa causa. Há muitas ações trabalhistas em que posts de funcionários em suas redes sociais são usados como prova documental. Em situações assim, o que foi publicado no perfil do funcionário vira uma evidência contra ele mesmo. O engajamento político de algum funcionário pode afetar as relações comerciais de uma empresa? Respondo com outro lugar-comum: depende. Em um mundo ideal, um funcionário manifestar, em seu perfil nas redes sociais, suas convicções políticas, ainda que divergentes de seus colegas, deveria ser sinal de maturidade democrática, de tolerância entre pessoas que pensam de maneira oposta. Isso se vivêssemos em um mundo utópico. No mundo real, o que vemos é uma polarização política bem acirrada. Quase não sobrou espaço para a ponderação, para escutar o argumento do outro. Usa-se um adjetivo pejorativo para de-

Elmano Nigri - Presidente da consultoria Arquitetura Humana 178 | AméricaEconomia

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“Dize-me o que postas na internet, e eu te direi quem és”

finir quem pensa diferente e ponto final. É lamentável, mas é assim que tem acontecido. Por isso, minha recomendação é cautela. Os funcionários têm o direito de se mani-

internet com todo cuidado. O que é publicado na internet costuma ter uma repercussão muito grande, seja ela positiva ou negativa. Mais seguro é conversar pessoalmen-

OS FUNCIONÁRIOS TÊM O DIREITO DE SE MANIFESTAR POLITICAMENTE EM SUAS REDES SOCIAIS. PORÉM, MESMO LONGE DA EMPRESA, O FUNCIONÁRIO CONTINUA SENDO A CARA DA EMPRESA festar politicamente em suas redes sociais. Porém, mesmo longe da empresa, o funcionário continua sendo a cara da empresa. O ideal é usar a

te sobre temas polêmicos, com pessoas da sua confiança, para que haja certeza de que nada do que você disser será usado contra você.




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