Indústria farmacêutica A fusão da Monsanto com a Bayer
nº 474
www.brasilamericaeconomia.com.br
ISSN 1414-2341
No 474 AGO/2017 R$ 20,00
BRASIL
Mercado imobiliário Crowdfunding para imóveis de luxo em NY
• MESMO COM NÚMEROS MENORES DE PRODUTIVIDADE, LUCRO E VENDAS, O BRASIL SEGUE COMO PROTAGONISTA NA AMÉRICA LATINA, COM PARTICIPAÇÃO DE 43% DAS VENDAS TOTAIS ENTRE OS PAÍSES, SEGUIDO DO MÉXICO, COM 28,8%, E CHILE, COM 10,5% • MAIORES CRESCIMENTOS SE CONCENTRAM EM TECNOLOGIA, MAS ALIMENTOS E SERVIÇOS DE SAÚDE SEGUEM À FRENTE
Nesta edição 500 Maiores Empresas da América Latina
80
Primavera setorial
90
Análise por setor
114 O Ranking das 500 136 Sub-rankings por categoria 148 Metodologia
Resultados servem como barômetro da economia da região e ajudam a compreender como o cenário corporativo evolui em seus diferentes setores
Negócios
42
Do Peru para o mundo
46
Quem dá as tintas
50
Adeus ao ouro
Multilatina Alicorp se reestrutura para buscar novos mercados além do continente Adquirida pela americana PPG, a Comex planeja mudanças para competir num mercado em ascensão Cidade colombiana de Cajamarca proíbe a exploração mineral em seu território para preservar as fontes de água
Entrevistas Especiais 500
72
Eduardo Magallanes, vice-presidente da Bayer Pharmaceuticals América Latina O principal dirigente da multinacional na região fala sobre a anunciada megafusão com a gigante norte-americana de sementes, a Monsanto
76
54
Um banco imobiliário para todos em Nova York
60
Cuba à moda Trump
66
Lucros em cadeia
Empresa introduz modelo disruptivo de investimento imobiliário via crowdfunding Empresários do setor agrícola norte-americano ainda veem margem para negócios com a ilha As prisões privadas reservadas a imigrantes arrecadam como nunca nos Estados Unidos
Luis Felipe Céspedes, ministro da Economia do Chile Governo projeta mudança de paradigma no ecossistema empreendedor nacional após o país se tornar o primeiro da América Latina associado à Eureka
Entrevista
28
MAN encerra dois anos de jornada reduzida e anuncia veículo novo ainda para este ano
172
Plano econômico do governo de Macri começa a apresentar rachaduras
38 Moderador 39 Opinião – Rafael Cortez
WOCA 2017
40 Tecnologia
Fórum Econômico Brasil-Portugal discute a necessidade de acordos da União Europeia com o Mercosul
Comitiva do Woca 2017 homenageia empresários e autoridades em SP No evento, o governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin, foi laureado com o título “Personalidade Pública da Década”
24 | AméricaEconomia
65 Opinião – José Renato Nalini 150 Opinião – Paulo Skaf 152 Opinião – Hélio Magalhães 162 Opinião – Alejandro Pérez-Reyes 170 Direito de Família – Ivone Zeger
Un ícono llamado Panamera
Porsche presentó en Perú la nueva versión de su modelo Panamera, denominado como el auto del futuro
41 Opinião – Mauro Miranda, CFA
166 Opinião – Didier Saint-Georges
AméricaEconomia Internacional
174
26 Editorial 37 Opinião – Juan Jensen
Argentina: onde estão os investimentos?
Evento
Social
Para o fundador do banco espanhol de investimentos, “fator Odebrecht” continuará a pesar no cenário latino-americano
34 Movimentos
Debate
168
Banco Renta 4
SEÇÕES
Roberto Cortes, presidente da MAN para a América Latina
154
Carlos Ureta, 158 Juan presidente executivo do
178 Opinião – Elmano Nigri internacional
Editorial PUBLISHER E EDITOR Agostinho Turbian - publisher@editorai.com.br CONSELHO EDITORIAL Jorge Pinheiro Machado, presidente Antonio Carlos Romanoski, Elmano Nigri, Desembargador Henrique Nelson Calandra, Jorge Pinheiro Machado, Mario Garnero, Romeu Chap Chap, Toni Sando e Wilson Levorato CONTEÚDO Editora-chefe: Bruna Lencioni - bruna@editorai.com.br Repórteres: Beatriz Santos - beatriz@editorai.com.br Felix Ventura - felixventura@editorai.com.br Paulo Hebmüller - paulo@editorai.com.br Diretor de Arte: Rogério Macadura - arte@editorai.com.br Tradução: Felix Ventura - felixventura@editorai.com.br Paulo Hebmüller - paulo@editorai.com.br COLABORADORES Alejandro Pérez-Reyes, Antonieta Cádiz, Camilo Olarte Cortés, Didier Saint-Georges, Elmano Nigri, Fernando Chevarría León, Gwendolyn Ledger, Hélio Magalhães, Ivone Zeger, José Renato Nalini, Juan Jensen, Laura Villahermosa, Mauro Miranda, Paulo Skaf, Rafael Cortez, Rodrigo Lara Serrano e Samuel Silva ASSINATURAS assinaturas@editorai.com.br AMÉRICAECONOMIA BRASIL DIGITAL www.brasilamericaeconomia.com.br Editora: Beatriz Santos - beatriz@editorai.com.br DIRETOR COMERCIAL Paulo Assumpção - comercial@editorai.com.br AMÉRICAECONOMIA INTERNACIONAL Publisher e Editor: Elías Selman C. Editor-Geral: Fernando Chevarría León Editor Executivo: Rodrigo L. Serrano Editores: Bruna Lencioni (São Paulo), Jorge Cavagnaro (Guaiaquil), Lino Solís de Ovando (Santiago), Rery Maldonado (La Paz), Carolina Torres (Tegucigalpa). Editor-at-large: Samuel Silva Repórteres: Laura Villahermosa e Hugo Flores (Lima), Camilo Olarte (Cidade do México), Alejandro González (Bogotá), Hebe Schmidt (Madri) Colunistas fixos: John Edmunds, Jerry Haar, Susan Purcell Kaufman Designer: Sandra Florián AMÉRICAECONOMIA INTELLIGENCE (Estudos e Projetos Especiais) Diretor: Andrés Almeida Pesquisadores Seniores: Fernando Valencia Analistas: Catherine Lacourt e Juan Francisco Echeverría Analista Peru: Carlos Alcántara AMÉRICAECONOMIA.COM Subdiretor de Mídias Digitais: Lino Solís De Ovando Repórteres: Héctor Cancino, Fernando Zúñiga, Juan Toro, Cristian Yánez e Matías Kohler
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Os textos assinados pelos articulistas não refletem, necessariamente, a opinião da revista AméricaEconomia
26 | AméricaEconomia
Bruna Lencioni Editora-chefe
O resto é consequência O
s últimos números divulgados no Brasil sobre o IPCA, que mede a inflação, e o Caged, que mostra o volume de empregos formais, foram importantes – revelaram um bom termômetro da economia. Mas calma. A inflação está abaixo do centro da meta a 2,71% no acumulado de doze meses – em julho, o volume de emprego subiu pelo quarto mês consecutivo, mas o governo segue preocupado com as contas públicas, que apresentam um déficit fiscal de R$ 159 bilhões – esse número era originalmente de R$ 139 bilhões, mas a contínua queda na arrecadação levou a equipe econômica a refazer as contas. Isso é um péssimo sinal e que fuzila qualquer dado positivo de retomada da atividade econômica, não porque derruba as perspectivas de que as coisas estão melhorando, mas sim pela ineficiência de Michel Temer em olhar para o que realmente é necessário – cortar despesas. É simples de explicar: emprego, juros baixos e inflação controlada simbolizam uma economia saudável, ainda que as contas públicas estejam sofrendo ajustes. É com este pensamento que o governo segue fazendo política: usando cargos públicos para garantir sua maioria no Congresso. A atividade industrial brasileira, que ainda sangra, consegue continuar garantindo ao Brasil a primeira posição entre os países que têm as 500 Maiores Empresas da América Latina, como mostra o ranking preparado pela AméricaEconomia Intelligence, baseada no Chile. O mercado local representa 43% do total de vendas entre todos os países, seguido do México, com 28%, e o Chile, com 10,5%. De algum modo, isso é mais uma demonstração de que, apesar do que acontece em Brasília, a vida segue – é preciso sobreviver, afinal. O descolamento da economia à política não é uma escolha. Significa sobrevivência. Este é, portanto, um dos fatores que fazem funcionar aquela tese econômica de que o momento da inflexão, da virada, acontece inevitavelmente depois de uma grande tempestade. Na análise do quadro na América Latina, é possível dizer que muitas empresas desapareceram, mas também pode-se afirmar que setores como o de varejo salvaram a lavoura. Uma outra maneira de falar que a economia brasileira já está andando sozinha é que entre as dez empresas que mais ganharam e as que mais perderam em lucro líquido, o Brasil está na frente na lista das que perfizeram números melhores. O olhar sobre a economia brasileira diante do resto do mundo é que: há grandes oportunidades de negócios no Brasil, que estão muito além da análise sobre a baixa produtividade. A área de infraestrutura brasileira é a grande chance de o Brasil virar a chave para alcançar níveis satisfatórios de emprego e renda. O resto é consequência. Boa leitura. Siga a revista AméricaEconomia no twitter.com/brasil_ae, linkedin.com/company/brasil-americaeconomia e facebook.com/brasilamericaeconomia
MALAGRINE ESTÚDIO
Entrevista | Roberto Cortes, presidente da MAN para a América Latina
28 | AméricaEconomia
Segue o jogo: investimento de R$ 1,5 bi é mantido
Segmento de ônibus e caminhões, enfim, cessa quedas seguidas na produtividade e começa a se movimentar para recuperar parte do prejuízo trazido pela crise. MAN encerra dois anos de jornada reduzida e anuncia veículo novo, que deve ser revelado ao mercado ainda este ano. Presidente da companhia contou também que a matriz não recuou do plano de investimento 2017-2021, de R$ 1,5 bilhão Por Bruna Lencioni, de São Paulo
A
s cartas estão na mesa e parece que o jogo ficou mais claro para a indústria. Os principais índices econômicos, como a inflação, a taxa Selic e a reação do consumidor, trouxeram ânimo ao setor produtivo. Depois das sequenciais quedas nas vendas, que provocaram uma enorme reação em cadeia, finalmente a série, que começou em 2014, foi quebrada. Com isso, montadoras como a MAN começam a trabalhar na recuperação do saldo negativo. O presidente da companhia para a América Latina, Roberto Cortes, recebeu a AméricaEconomia e afirmou que, apesar de toda a situação política, a matriz na Alemanha manteve o seu plano de investimentos no país, no valor de R$ 1,5 bilhão.
AméricaEconomia – Visitei o escritório há cerca de um ano e o senhor dizia que a MAN tinha um programa de investimento de cinco anos. O plano segue? Roberto Cortes – A gente sempre tem uma visão de longo prazo. E, em função dessa visão de longo prazo, a gente continua acreditando no Brasil. E com isso, a gente confirma esse valor de R$ 1,5 bilhão, para cinco anos – 2017-2021. Não mudamos um centavo pela continuidade da crise econômica e política, que espero que tenham data para acabar. AE – Deste ano pra cá a gente vem assistindo a uma série de situações. Desde a saída da presi-
“O futuro é
promissor, diferente do que a gente via há pouco tempo”
Agosto Julho | 29
Entrevista
dente Dilma até algumas medidas econômicas, mudanças no modo de operar na política econômica, com algum resultado este ano, o que traz uma perspectiva de melhora para 2018. E isso traz uma perspectiva positiva para o próximo ano. Como o senhor avalia isso? RC – A gente vê com bons olhos a política econômica adotada pelo time atual, de austeridade, na medida do possível, dos gastos públicos com a aprovação da PEC 241, da reforma Trabalhista, do esforço da reforma da Previdência, da análise do que pode ser feito na questão fiscal, dos impostos, e também no futuro esperamos uma reforma política. Todas essas medidas visam, obviamente, à melhoria da competitividade. Então a gente vê com bons olhos e, especificamente no nosso setor, a estamos preparando junto com o governo o que chamamos de rota 20/30, de melhoria na competitividade para o setor automobilístico, que contempla um horizonte até 2030. Estamos otimistas e também com os primeiros resultados. AE – Os indicadores econômicos são melhores, apesar de sairmos de uma base muito ruim. Que análise o senhor faz disso para o futuro? RC – Se analisarmos todos os indicadores macroeconômicos, seja índice da bolsa, o risco Brasil, que também está diminuindo, a valorização do real, a inflação, a redução de taxa de juros; quer dizer, tudo isso mostra que o futuro é promissor, diferente do que a gente via há pouco tempo.
“Tenho
18 crises na minha carreira; éramos muito mais suscetíveis a problemas políticos” 30 | AméricaEconomia
AE – Qual é a real situação do setor hoje? RC – Caiu muito. Costumo dizer que o setor de ônibus e caminhões é um bom termômetro da atividade econômica e sabemos que a economia [PIB] recuou 3,8% em 2015, 3,6% em 2016 e agora, em 2017, a perspectiva é que ela cresça. E a gente viu que no primeiro trimestre houve um avanço. O setor vinha amargando quedas ano contra ano, desde 2011, essencialmente em função de medidas regulatórias. Depois por causa da crise. E, pela primeira vez após anos, observamos uma inflexão. Já é um fator importante. O primei-
ro trimestre deste ano ainda recuou em relação ao mesmo período do ano passado, mas já verificamos uma reação. Começamos o ano vendendo 155 caminhões e ônibus por dia. Em maio foi para 230 e, hoje, está em 260, 270. Então este número quase duplicou em relação a janeiro e fevereiro. São volumes bem menores do que experimentávamos no passado, mas há uma recuperação. AE – A MAN implementou a redução de turno. Vocês continuam em jornada reduzida? RC – Era o programa “Segura Emprego”, que a gente adotou, mas a partir de julho, agora, voltamos aos cinco dias por semana, basicamente como consequência desses números que eu te dei. Depois de dois anos nesse esquema, em que a MAN tirou um dia da semana de trabalho por conta da baixa produtividade, agora estamos com a situação normalizada. AE – A decisão do governo de aumentar o PIS/Cofins nos combustíveis foi um balde de água fria ou é do jogo? RC – Eu acho que tudo que aumenta o imposto e o custo é contra a competitividade. A gente acredita que haveria outras formas de se buscar equilíbrio do déficit público do que aumento de imposto. Vemos com preocupação esse aumento de custo de frete. AE – O senhor acha que a economia está se descolando da política? RC – Estou convencido disso, viu, Bruna. Eu tenho 18 crises na minha carreira profissional. Desde o plano Bresser, Verão, Cruzado, e a gente sempre percebe que há uma inter-relação grande quando se tem um problema político na economia. Desta vez, e esses números que mostrei comprovam isso mesmo numa das piores crises políticas que a gente passou, aí desde maio [em maio houve a delação da JBS], a indústria continua se recuperando. Em outros tempos, em que os fundamentos macroeconômicos estavam mais fracos, nós éramos muito mais suscetíveis a problemas políticos, como balanços de
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Entrevista
O Brasil é muito dependente de rodovias: 61% das mercadorias são transportadas por caminhão
32 | AméricaEconomia
pagamentos, reserva cambial ou inflação. Em função de fundamentos econômicos mais sólidos e institucionais estamos sentindo um descolamento da economia da política. A gente vê na prática. AE – Que medidas o senhor acredita que serão inevitáveis para tentar melhorar a saúde da nossa economia e melhorar a nossa competitividade? RC – São as reformas que eu já mencionei. O início da Trabalhista, a dos gastos públicos, agora temos de passar pela Previdência, pela reforma fiscal e política. E continuar o controle da inflação e o respeito à disciplina dos gastos do governo, além da política de redução de juros, porque, no nosso caso, 95% das vendas são feitas a prazo. E a taxa de juros é um fator muito importante, ainda mais na compra de caminhões, que é um bem de capital. Portanto, a taxa de retorno é muito importante. O investimento cresce na medida que os juros caem. A importância do financiamento, via Finame, é outra questão, porque é uma ferramenta de financiamento a máquinas e equipamentos pelo BNDES. Isso é muito relevante para nós.
AE – Este ano vocês fecham com quantas mil unidades? RC – Até o primeiro trimestre a indústria [setor de automóveis, que compreende também ônibus e caminhões] ainda caía. A indústria neste ano, nos primeiros sete meses em relação ao ano passado, continua caindo 15%, mas você percebe que está se recuperando. Ela começou o ano caindo 37%, 35% e agora ela já está crescendo em relação ao ano passado. Acredito que, mesmo experimentando uma queda de 15%, nós podemos fechar o ano mais ou menos igual ao ano anterior. Isso significa que a segunda metade do ano tem que crescer 15% pra compensar a queda. AE – Qual é a posição da matriz, na Alemanha, sobre o Brasil? RC – A nossa matriz acredita no Brasil e o vê como promissor por ser um país continental, pela dependência do transporte de caminhões. Hoje, 61% das mercadorias são transportadas por caminhão, ou seja, depende muito das rodovias. É um país com uma dependência muito grande de caminhões e ônibus. Nossa visão é que o Brasil tem um grande potencial e que haverá uma recuperação e um crescimento. Isso aliado aos investimentos em infraestrutura, e pra isso vai requerer caminhões, mais o setor de agronegócios; você tem, portanto, uma boa perspectiva de futuro. Hoje, a frota, em função da dificuldade econômica, é uma frota velha, de 17, 18 anos, duas vezes mais velha do que deveria ser. Nos Estados Unidos e na Europa é metade disso. AE – Existem novidades por vir? RC – Temos um grande lançamento de produto que será inédito e vamos surpreender o mercado. Isso é fruto de um investimento de 2012 a 2016, de R$ 1 bilhão, e que será comunicado nos próximos meses. É um resultado maior do último plano e é um caminhão.
Movimentos
Uma novela de altíssima audiência O escândalo da JBS traz de bandeja um saboroso episódio que envolve o mitológico apresentador de TV Silvio Santos, sua filha, um governador e Ticiana, a esposa de Joesley Batista
iciana Tanajura Villas Boas Batista é uma jornalista brasileira célebre por três razões: participar de vários reality shows, estar casada com Joesley Batista e não saber quanto custa um litro de gasolina em seu país. A segunda e terceira razões se interconectam, porque o seu marido é o mesmo que, até poucos meses atrás, era o homem forte da maior empresa produtora de carne do planeta, a JBS (e das populares Havaianas), além de ser o 66º homem mais rico do Brasil, com uma fortuna estimada em US$ 900 milhões. Em maio de 2014, Ticiana concedeu uma entrevista para a publicação online da revista Veja onde contou sobre sua vida de gastos elevados e admitiu não saber do preço de muitas coisas e, segundo comentários posteriores, Joesley não gostou da exposição, forçando a revista a retirar do ar o material sob pena de perder milhões em publicidade. Desde então, as coisas têm mudado, principalmente depois que Joesley gravou o atual presidente da República Michel Temer quando ambos negociavam quanto dinheiro dariam ao ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha (atualmente preso), conhecido por ser um velho aliado de Temer por seu silêncio a respeito dos subornos de longa data que já havia recebido para favorecer a JBS. Troia ardeu e o presidente continua milagrosamente no cargo, graças ao voto de um amigo pessoal da Corte Suprema brasileira entre outras “ajudas” pouco santas. Contudo, Joesley teve que renunciar a seus cargos na empresa e refugiar-se em Nova Iorque em um primeiro momento, mas já está de volta ao Brasil. Com toda essa história e seus detalhes, já teríamos uma novela de altíssima audiência no Brasil. Porém, como há uma vocação sul-americana para reproduzir a síndrome da república das bananas, Ticiana voltou a roubar a cena: será jurada do “Bake Off Brasil – Mão na Massa” que será exibido no Sistema Brasileiro de Televisão (SBT). No tal reality, Ticiana, em conjunto com mais dois chefs, tem a missão de encontrar o melhor confeiteiro infantil (nove a 12 anos) no intervalo de dez capítulos, num programa inspirado no The Great British Bake Off, da rede inglesa BBC One. 34 | AméricaEconomia
Ela já havia sido escalada para as versões adultas do programa, mas foi despedida pouco tempo atrás, aliás, por pouco tempo, porque Silvio Santos a responsabilizou pelo envolvimento de sua filha, Patrícia Abravanel, em uma trama secundária do escândalo da JBS. Patrícia e seu marido, o deputado Fábio Faria, jantaram com Ricardo Saud, membro do conselho da empresa de carnes. Entre o tilintar dos talheres, Faria pediu cerca de US$ 3 milhões para a sua própria campanha eleitoral e de seu pai, Robinson Faria, governador do Rio Grande do Norte. A ajuda não seria gratuita. Saud contou tudo aos fiscais que investigavam a empresa, o que acabou por respingar em Patrícia. Por agora, dizem que Ticiana voltará às telas e que o fato pode ser uma vingança genial de Silvio Santos. Se a audiência decolar, ele ganhará dinheiro; se fracassar, atingirá a autoestima de Ticiana. É certo que a audiência irá às nuvens se a traquinagem de alguma criança, porventura, cismar em jogar uma torta em sua cara diante de milhões de telespectadores. AméricaEconomia Internacional
FOTOS: 123RF
T
Potência de touro
A revolução do armazenamento elétrico doméstico e industrial acelera graças à queda de 40% dos preços de baterias de lítio, e também às dos veículos que podem ser reutilizadas em casas
D
efinitivamente, o sol nasce todos os dias na Austrália: 16,5% de todas as famílias possuem painéis solares fotovoltaicos naquele país. Enquanto isso, de acordo com a Bloomberg New Energy Finance (BNF), para 2040, US$ 239 bilhões serão investidos na fabricação de baterias de lítio tanto para veículos como para uso em empresas ou residências. Países sul-americanos como a Argentina, Bolívia e Chile tentam copiar este modelo para extrair seus benefícios, mas no caso chileno, em abril deste ano, a gigante estatal de cobre Codelco decidiu expandir seu campo de atuação junto ao lítio criando a Salar de Maricunga S.A., uma parceria para estudar e explorar o mineral. O governo boliviano lançou, em paralelo, um concurso, que se encerrou em junho, para promover a industrialização parcial do insumo. Os mais pessimistas sempre contestaram todo este barulho ao redor do assunto, dizendo que o boom do lítio deve ter uma intensidade menor. Na verdade, eles podem estar errados. De acordo com a empresa norte-americana de consultoria IHS Markit, somente nos Estados Unidos os usuários residenciais instalaram 30 megawatts de capacidade acumulada em baterias no ano passado. Em 2020, a demanda deve dobrar para 78 megawatts, e aumentar cada vez mais diante da queda de preços e do aumento da capacidade de armazenamento. Por enquanto, a alemã Mercedes-Benz Energy anunciou sua aliança com a Vivint Solar. O plano? Vender baterias caseiras com painéis solares na Califórnia. Acontece que a empresa aposta no reaproveitamento de baterias usadas de veículos elétricos para o armazenamento doméstico, porque a velocidade de carregamento é significativa para um carro desligado quando se desloca, mas muito menor para uma casa conectada em seus painéis solares 100% do tempo. Aliás, existem fábricas de baterias automotivas planejadas na Hungria, Polônia e Suécia, onde a expectativa se conserva em baratear os custos em pelo menos 40%. Desta forma, os produtores de eletricidade estarão sob pressão para melhorar a eficiência de geração e transporte, o que pode ser compreendido como um claro incentivo para adquirir baterias elétricas estacionárias. Assim, as baterias prometem ser um negócio muito maior do que o previsto há dois anos: dos 12% da capacidade de geração instalada atualmente e os 5% de energia efetivamente gerada por fontes solar e eólica, as estimativas da BNF para 2040 preveem um crescimento de cerca de 50% da capacidade e 34% de geração eficiente. AméricaEconomia Internacional Maio | 35
Movimentos
Quem tem medo de Trump? Em entrevista realizada pela KPMG International, CEOs mexicanos afirmaram que as políticas do presidente dos EUA não irão afetá-los, pelo contrário: serão positivas
Q
uem verdadeiramente teme Donald Trump? Não os CEOs mexicanos. Não faz parte de sua cultura corporativa mostrar-se intimidados visto que os altos executivos mexicanos não têm expressado preocupação sobre o que o presidente americano, irascível e oscilante, possa fazer para prejudicá-los. É o que se pode deduzir a partir do relatório Global CEO Outlook 2017 – Disrupt and Grow, divulgado pela KPMG International. A pesquisa entrevistou 1.261 CEOs internacionais, regionais e locais em dez países e de onze setores da economia, um terço dos quais dirigem empresas com mais de US$ 10 bilhões em receitas anuais. No caso dos respondentes mexicanos foram 50. E deste levantamento, a respeito de Trump, foi apurado que no México 40% acreditam que o efeito (do presidente) em sua organização será positivo e 60% consideram que não haverá impacto. Verdade seja dita, não é que os CEOs mexicanos sejam extremamente corajosos, mas em escala global, a percepção do efeito que esta nova administração terá sobre o crescimento de seus negócios é, em metade dos diretores gerais, positiva e representa 52%, diz a pesquisa. Em uma hipótese menos otimista, tem-se a visão de que o fenômeno Donald Trump é efeito e também causa, considerando um ambiente geopolítico volátil. Desta maneira, em 2017, quase metade dos CEOs (43%) estão reavaliando sua presença global, como resultado, principalmente, do ritmo da globalização e do protecionismo (31% na América Latina e 10% no México). Além disso, 52% acreditam que a incerteza do cenário político teve em seus negócios um impacto maior do que já haviam visto em muitos anos. Outro fator surpresa: para 76% dos entrevistados no México a perspectiva é totalmente oposta, isto é, a incerteza tem tido pouco impacto na história recente. Os mexicanos finalmente se distinguem, mais uma vez, de seus pares latino-americanos e globais, onde apenas 18% esperam que as políticas protecionistas em seu país aumentem nos próximos três anos, contra 27% na América Latina e 31% em contexto mundial. AméricaEconomia Internacional
Vacas não vão ao céu...
... os preços da carne, sim. Esta dura realidade ameaça deixar em 2018 os caninos rioplatenses órfãos de sua mordida favorita: a de um suculento bife de chorizo. Acontece que as inundações que atingiram a região dos rios na Argentina, conhecidas por lá como “Mesopotâmia” (na verdade, é uma pradaria fértil localizada entre dois rios), levou à perda de 100 mil cabeças de gado. Ainda assim, o preço médio de vários cortes de carne bovina aumentou apenas 18% desde 2016. Analistas de mercado acreditam que, passadas as eleições parlamentares de outubro próximo, várias correções econômicas resultarão em um alinhamento de preços praticados internacionalmente, ou seja, um aumento estimado em 40%. Um alento é que a performance setorial americana também tem sido ruim ou medíocre nas últimas temporadas. Mas na Argentina, o fator de maior influência é o preço dolarizado, onde se espera que 20% a 30% de apreciação cambial sejam repassados aos preços depois das eleições. Outro problema é a inflação. Em maio passado, o preço do boi gordo caiu 4,2% a partir de abril, mas os preços nos supermercados e açougues subiram 5,4%. A razão? Os varejistas e frigoríficos reajustaram as tarifas para cobrir as despesas com eletricidade e gás. Alguma esperança para os carnívoros acostumados a devorar 57,8 quilos por ano? O boom das hamburguerias premium nas grandes cidades do país. Claro, com baixo colesterol. AméricaEconomia Internacional
36 | AméricaEconomia
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Opinião | Economia
Sobre TJLP, TLP e Selic
A
substituição da TJLP pela TLP como indexador dos contratos de financiamento do BNDES tem sido bastante debatida na sociedade brasileira nos últimos meses. Para dar mais luz a este debate, trago a seguir alguns números que avalio serem importantes. A TJLP é uma taxa pós-fixada, definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) trimestralmente. Apesar da existência de uma regra para sua fixação, que compreende a meta de inflação mais o prêmio de risco dos títulos públicos emitidos em moeda estrangeira, essa taxa tem sido, por diversas vezes, definida de maneira arbitrária pelo CMN. Nos últimos dez anos, a média simples da TJLP foi de 6,04% ao ano, enquanto que pela regra a média foi de 7,14%.
Como comparação com a taxa Selic efetiva, que mede o custo de oportunidade do Tesouro Nacional, ou de parte relevante da dívida pública, a TJLP foi bem mais baixa durante todo o período. Nestes dez anos, a média da taxa Selic foi de 11,01%, quase 5 pontos percentuais acima da TJLP. Vale dizer que o Tesouro Nacional capitalizou o BNDES em quase R$ 500 bilhões neste período, sendo esse montante sujeito à discussão sobre subsídio implícito nas operações do BNDES, onde o custo ao Tesouro pode ser estimado pela diferença entre a Selic e a TJLP. Assim temos subsídios implícitos ao redor de R$ 25 bilhões por ano, valor próximo ao que é gasto anualmente com o Bolsa Família. A TLP, que substituirá a TJLP, será calculada pela taxa de juros real da NTN-B de cinco anos acrescida da inflação medida pelo IPCA. Um dos objetivos, além de dar mais transparência à definição da taxa, é retirar o subsídio implícito, aproximando a TLP ao custo de captação do Tesouro. Como a TJLP e a Selic são taxas nominais e a
TLP é uma taxa real, vale comparar o que ocorreu nestes últimos anos com a taxa real de juros para os contratos indexados à TJLP e à Selic. Em termos reais a TJLP foi negativa em 0,36% ao ano nesse período. Isso mesmo, a inflação acumulada na última década foi maior que o rendimento acumulado da TJLP. Já a Selic teve uma taxa real de
ce 7,0% em dezembro deste ano, mas voltando a subir em 2019 para 9,5%. E os juros das NTN-B de cinco anos se reduziram significativamente e operam ao redor de 4,7% em termos reais, o que incluindo a inflação projetada
A INFLAÇÃO ACUMULADA NA ÚLTIMA DÉCADA FOI MAIOR QUE O RENDIMENTO ACUMULADO DA TJLP. JÁ A TAXA SELIC TEVE UMA TAXA REAL DE JUROS MÉDIA DE 4,32% AO ANO juros média nesse período de 4,32% ao ano. Quando analisamos a taxa de juros real da NTN-B de cinco anos no período, chegamos em uma taxa real média de 6,09%. Apesar das elevadas diferenças nos últimos anos, há uma certa convergência dessas taxas no período recente, dadas por movimentos de mercado. A TJLP foi fixada em 7,0% para o atual trimestre. A taxa Selic segue em trajetória de redução e a projeção da 4E é que alcan-
para os próximos 12 meses daria algo em torno de 9,4% em termos nominais. Por fim, vale reforçar o argumento de que a aprovação da TLP em substituição à TJLP aumenta o poder da política monetária e permite juros mais baixos para todos, seja por uma Selic mais baixa ou por uma TLP igualmente mais baixa, que aliás refletem o custo de oportunidade do Tesouro e de diferentes origens e destinos desses recursos no âmbito doméstico.
Juan Jensen - Doutor em economia pela USP, sócio da 4E Consultoria e professor do Insper (jensen@4econsultoria.com.br) Agosto | 37
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Notas & Notinhas
Livro
Por que o Brasil é Um País Atrasado? O livro de estreia do empresário e cientista político Luiz Philippe de Orleans e Bragança, “Por que o Brasil é Um País Atrasado?”, trata de razões que explicam a atual situação de decadência econômica, instabilidade política e tensões sociais. O título traça um paralelo com o avanço dos regimes políticos no mundo desde a Antiguidade, passando pelos movimentos que influenciaram a Europa e as Américas no milênio passado até chegar ao século 21. Na obra, ele também opina e sugere, por exemplo, a total independência dos poderes; mecanismos para combate ao populismo e às oligarquias; mobilização da sociedade civil; e o pleno Estado de Direito. O livro, que já está em pré-venda na Livraria Saraiva, é recheado de referências históricas e exemplos que fundamentam a defesa de uma nova constituição. O autor é descendente direto de personalidades históricas como Dom Pedro II e princesa Isabel Leopoldina. Sua família pertence ao Ramo de Vassouras, que detém o direito à eventual sucessão ao trono caso o Brasil voltasse a ser uma monarquia.
Mãos Limpas e Lava Jato – A Corrupção Se Olha no Espelho Rodrigo Chemim Editora: CDG Edições e Publicações
O procurador do Ministério Público, Rodrigo Chemim, autor do livro, escreve sobre o caso Mãos Limpas, na Itália, e a Lava Jato, no Brasil. As operações, apesar de estarem separadas por duas décadas, expuseram a corrupção sistêmica que assola os dois países. A análise que Chemim faz revela perturbadoras semelhanças entre as duas operações, desde o modus operandi dos corruptos das esferas pública e privada até as manobras e desculpas para se safarem da justiça. Ele ainda faz um alerta sobre o que pode ocorrer no Brasil.
Como Chegar ao Topo nas Empresas
Ricardo Diniz Editora: Bestbusiness (Grupo Editorial Record)
Numa espécie de relato autobiográfico e guia profissional, Ricardo Diniz compartilha seus conhecimentos nas áreas de empreendedorismo, gestão, tecnologia, investimento e comunicação no livro “Como Chegar ao Topo nas Empresas”. Ele divide com os leitores momentos cruciais de sua vida corporativa e empresarial, como a decisão de largar uma carreira promissora num banco internacional para se tornar sócio de uma startup, a venda da empresa para o jornal O Globo, sua passagem por uma agência do Grupo Estado e a chegada à presidência da Reuters. Tudo antes de completar 40 anos. Mais do que apresentar o caminho das pedras para o sucesso profissional, Diniz mostra como uma vida equilibrada, com uma mente saudável e bons relacionamentos, é fundamental para chegar ao topo da hierarquia nas organizações.
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FOTOS: DIVULGAÇÃO
Luiz Philippe de Orleans e Bragança Editora: Grupo Editorial Novo Conceito
Opinião | Política e Economia
A
magnitude da crise política ao longo do mandato presidencial (2015-2018) deveria resultar em efeitos econômicos ainda mais negativos. Em boa medida, a economia ficou protegida da crise de legitimidade da classe política e das dificuldades de formação de coalizões estáveis no período. O processo decisório está minimamente preservado e não existem sinais relevantes de conflitos sociais mais significativos. Não por um acaso, o governo conseguiu aprovar medidas complexas, tais como a emenda constitucional que estabelece teto dos gastos e a reforma trabalhista. Os esforços recentes na reconstrução de uma política econômica virtuosa para o crescimento não serão suficientes para minimizar a mag-
nitude da agenda reformista, especialmente em relação à política fiscal. Dito de modo mais direto: o próximo governo deve enfrentar debates cruciais para o desenvolvimento de longo prazo, seja em relação à política do salário mínimo ou, eventualmente, sobre gastos previdenciários. A eleição presidencial de 2018, então, se torna chave para o cenário econômico. Os riscos de continuidade da política econômica advêm de possível efeito negativo da baixa popularidade do atual governo no resultado da disputa, em uma repetição do “efeito Sarney” em 1989. Em termos práticos, esse risco se materializa no desempenho eleitoral do PSDB. O impeachment da ex-presidente Dilma trouxe um questionamento do lugar do PSDB no sistema político brasileiro. O partido já não mais possui o monopólio do antipetismo, espaço que agora passa a dividir com o PMDB e demais forças que surgiram da crise da elite política. O PSDB precisa paulatinamente se descolar do governo Temer. Se Temer for fracasso, a legenda tem o custo do apoio, o que
demanda a construção de um discurso de proteção ao governo mal avaliado. Sob sucesso peemedebista, o partido precisar dar uma alternativa ao eleitor, visto que seu programa teria sido implantado por outra legenda. A crise política decorrente da Lava Jato apenas exacerbou os dilemas de sobrevivência. O PSDB não sabe como se posicionar em relação ao governo, o que na atual conjuntura é igual a manter a indefinição sobre o que esperar do “plano Maia” para seu destino eleitoral. O eventual governo do líder da Câmara poderia reforçar o acirramento eleitoral na
SHUTTERSTOCK
Fim da polarização? Dilemas do PSDB e a agenda econômica
Paradoxalmente, a derrocada petista marca o desafio mais significativo dos tucanos, desde a sua criação, em meados dos anos 1980. O partido não apenas tem incertezas em relação ao candidato, traço marcante da dinâmica de uma sigla que é a soma de líderes regionais, sem um líder capaz
PARADOXALMENTE, A DERROCADA PETISTA MARCA O DESAFIO MAIS SIGNIFICATIVO PARA OS TUCANOS DESDE A CRIAÇÃO DO PARTIDO centro-direita, iniciado com o impeachment da ex-presidente Dilma. A personificação do reformismo, imagem reservada aos tucanos até o governo Temer, migraria para os democratas, que poderiam construir uma candidatura presidencial com o discurso de antagonismo ao PT.
de gerar coesão no plano nacional, mas tem seu espaço na competição presidencial cada vez mais questionável. Seja como resultado das versões moderadas de oposição ao petismo ou de discurso “contra todos”, o espaço para a identidade da legenda é cada vez menor.
Rafael Cortez - Doutor em Ciência Política pela USP e sócio da Tendências Consultoria Agosto | 39
Oferecimento:
Tecnologia
Envie dinheiro via Skype
A
Microsoft anunciou no início de agosto uma nova ferramenta para a versão móvel do Skype. Agora, os usuários podem enviar dinheiro pelo chat via PayPal com poucos cli-
ques, sem precisar sair do app, pelo recurso Send Money. Para transferir uma remessa enquanto estiver em uma conversa, o usuário desliza a tela para a direita, clica em “Send Money” e completa o processo. Na primeira vez que utilizar o recurso, é necessário confirmar a localização e, se estiver disponível naquele país, deve vincular sua conta do PayPal no perfil do Skype. Para enviar uma remessa é necessário ter a última versão do app. Entretanto, quem recebe não precisa ter a versão mais recente, somente uma conta no PayPal. A troca de moeda não é problema durante o processo. Se você estiver enviando fundos dos EUA, por exemplo, para alguém na Europa, tem a opção de enviar dinheiro em euros. A ferramenta está disponível, por enquanto, para 22 países no mundo. Entretanto, a intenção das duas companhias é levar o serviço para todo o mundo num futuro próximo – inclusive para o Brasil. AméricaEconomia Brasil
Programa de recompensas em tempo real
O
Nubank, líder em tecnologia de serviços financeiros no Brasil, apresentou o primeiro programa de recompensas em tempo real do país. O projeto, chamado Nubank Rewards, será disponibilizado gradualmente para todos os clientes após uma fase de teste durante o mês de agosto. A assinatura do programa é opcional e o cartão de crédito continua sem anuidade e sem a cobrança de tarifa. O objetivo da companhia é trazer praticidade e transparência para o formato dos 40 | AméricaEconomia
programas de fidelidade. No Nubank Rewards, cada R$ 1 gasto equivale a 1 ponto e os pontos acumulados não expiram, podendo ser usados para “apagar” da sua conta despesas como passagens de qualquer companhia aérea, hotéis, compras na Amazon.com.br, corridas no Uber e até mensalidades de serviços de streaming. Não é necessário esperar a fatura fechar para utilizar os pontos. O cliente que se interessar pelo serviço pode optar pelo plano mensal de R$ 19 ou o anual de R$ 190 por ano. Todos os clientes terão 30 dias grátis para testar o Rewards, e é possível cancelar a assinatura pelo próprio app. AméricaEconomia Brasil
Opinião | Finanças
Pulverização no mercado de capitais de renda fixa
A
construção de um mercado de capitais de renda fixa no Brasil tem sido um processo longo e de altos e baixos, mas movimentos recentes têm renovado a esperança de que estamos no caminho certo. Nos últimos dez a 15 anos, o volume financeiro de emissões de títulos de emissão de empresas e de companhias securitizadoras tem mostrado um grande crescimento. Por conta de certos benefícios tributários, é comum que emissões sejam ofertadas de maneira pública (ainda que com esforços restritos de distribuição). Na prática, parte das emissões acaba sendo encarteirada pelos próprios bancos coordenadores das ofertas, em um movimento bastante conhecido dos participantes do mercado.
Olhando para dados da Anbima relativos a emissões de títulos de renda fixa ao longo da última década, é fácil identificar o volume de papéis encarteirados por bancos em relação ao que efetivamente é alocado junto a investidores. A comparação entre o ranking de originação e o ranking de distribuição de renda fixa divulgados por aquela entidade, nos mostra que apenas cerca de 35% a 45% do volume emitido é efetivamente distribuído para investidores, sendo o saldo mantido na carteira das instituições financeiras. Em 2016, o volume distribuído foi de apenas 46,1% do total. No entanto, temos assistido a uma alteração importante nesta situação ao longo deste ano. No primeiro semestre, foram R$ 29,1 bilhões em instrumentos de renda fixa distribuídos pelos bancos, dentre um total de R$ 39,1 bilhões originados, o que equivale a 74,4% de papéis distribuídos. Considerando apenas o segundo trimestre de 2017, vê-se que este movimento está se acelerando: foram 76,5% de papéis alocados a investidores,
contra apenas 23,5% de títulos mantidos nas carteiras dos bancos. Três fatores têm contribuído para essa mudança de cenário no mercado de capitais. Primeiro, está cada vez mais caro para os bancos manterem créditos em suas carteiras. Apesar de os grandes bancos brasileiros serem reconhecidamente bem capitalizados, as regras de Basileia 3, que começam a ser mais amplamente adotadas a partir de 2018, já começam a se fazer sentir. Será necessário mais capital para suportar os riscos e, portanto, esse mesmo capital ficará mais escasso e mais caro para emissores corporativos, que devem buscar outras fontes de recursos. Segundo, a queda acentuada nas taxas de juros faz com que investidores à procura de maiores retornos para suas carteiras busquem papéis com remuneração mais alta, mesmo que à custa de um aumento no risco para o capital investido. Expor-se a risco de crédito para receber uma remuneração de Taxa DI + 1% ao ano é, evidentemente, menos interessante quando essa taxa
SH
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de referência se encontra em torno de 15% a.a. e mais interessante em um ambiente em que ela se encaminha para um patamar de 7% a.a. Terceiro, investidores institucionais têm recebido bem o movimento de diversificação dos créditos no mercado. Vários novos emissores têm buscado o mercado de capitais como fonte de recursos, por conta da redução do crédito ofertado por bancos, e com isso aumentado as opções de investimento disponíveis. Não há dúvidas de que todo esse movimento de maior pulverização traz um alento para aqueles que desejam ver um mercado de capitais robusto, líquido e eficiente no Brasil. Resta saber se essa nova situação perdurará. Por enquanto, tudo indica que sim – desde que a regulação bancária permaneça rígida e os juros no Brasil se mantenham em níveis baixos. As opiniões apresentadas nesta coluna não representam, necessariamente, a visão das entidades às quais o autor está associado.
Mauro Miranda, CFA - Presidente da CFA Society Brazil Agosto | 41
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Negócios | Bensxxxxx de consumo
Do Peru para o mundo Depois de fazer 18 aquisições em dez anos e passar por uma enorme queda nos lucros, a multilatina Alicorp se reestrutura para buscar novos mercados – e não só na América Latina Por Laura Villahermosa, de Lima
PERCY RAMÍREZ
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42 | AméricaEconomia
e 2004 a 2014 era comum ver a multilatina de origem peruana Alicorp nos relatórios de fusões e aquisições regionais. Nesse período, a empresa de bens de consumo comprou nada menos que 18 companhias de atuação local ou regional, ampliando seu portfólio de marcas no Peru e também aterrissando na Argentina, Equador, Chile e Brasil – onde adquiriu a marca mineira Santa Amália em 2013. Em 2014, porém, a empresa pisou no freio, depois de sofrer grandes perdas relacionadas à gestão de matérias-primas, e viu seus lucros caírem 96,5% – de US$ 886,8 milhões para US$ 33,3 milhões (de R$ 2,793 bilhões para R$ 104,9 milhões). Hoje a Alicorp parece ter recuperado o seu apetite. Depois de três anos concentrada em arrumar a casa, por meio do fortalecimento dos seus controles de gestão de riscos com matérias-primas, maximização de rentabilidade e redução da alavancagem financeira, a companhia do Grupo Romero, do Peru, procura oportunidades de crescimento e deve sair novamente às compras. Alfredo Pérez Gubbins, CEO da empresa desde outubro de 2015, assegura no entanto que não está disposto “a bater o martelo para qualquer oferta”. Economista de formação, Pérez Gubbins assumiu a gerência geral exatamente no meio da tormenta financeira da companhia e insiste que o primeiro foco da Alicorp é crescer. Para isso, desenhou um plano para identificar qual será seu ponto de partida em cada região. “Pode ser desde maior participação no mercado até o lan-
çamento de novos produtos, mas também oportunidades de crescimento inorgânico”, explica. O contexto econômico e de consumo regional não parece ser dos mais favoráveis. No Peru, o fenômeno El Niño e a redução dos projetos de investimento tiveram impacto no consumo local, com redução de 5% nos itens da cesta básica entre janeiro e abril, segundo a Kantar Worldpanel. No Brasil, a indústria de bens de consumo enfrenta a pior recessão dos últimos anos, de acordo com Cristina Alvarenga, diretora comercial da consultoria Nielsen no país. O volume de redução nos bens de consumo chegou a 5,6% em 2016 e a 6,1% no primeiro trimestre de 2017. “Isso se deve principalmente à queda muito forte no poder de compra dos brasileiros nos últimos anos”, avalia Cristina. Na Argentina, as reformas implementadas pelo governo de Mauricio Macri ainda não redundaram em aumento do consumo, embora o mercado acredite numa certa recuperação até o fim do ano. “O consumo não crescerá mais de 2%”, diz Soledad Pérez Duhalde, gerente de análise econômica da consultoria Abeceb. Apesar disso, o CEO da Alicorp olha com otimismo para 2017, pois a empresa cresce acima da média dos mercados. De fato, seus resultados no primeiro trimestre revelam um crescimento de 10,6% nas vendas e um incremento de 13,8% no Ebitda e 45,8% no lucro líquido. “Isso é o resultado de todo o esforço que fizemos nas questões comerciais, inovando em várias categorias e fazendo lançamentos, além de termos tido um ano excelente para a Vitapro, de ração animal”, diz Pérez Gubbins. Estratégias compartilhadas No Peru, que gera 67% de suas vendas em consumo de massa, a companhia continua a apostar em lançamentos. Uma das novidades foi a estreia do atum em conserva, por meio da marca de óleos Primor. Já no Brasil, depois do setor de alimentos com a Santa Amália, a nova investida foi na área de cuidados pessoais, com a chegada da linha de
Peso peruano
Distribuição das vendas da Alicorp em consumo de massa por mercados Fonte: Alicorp
67%
2% Equador 4% Outros 13% Argentina 14% Brasil Peru xampus Plusbelle, em 2016. “A categoria de cuidados com o cabelo é muito grande e atrativa para ser deixada de lado”, acredita o CEO. A estratégia no país é clara, diz Pérez Gubbins: “converter a Alicorp Brasil num modelo exitoso, similar ao peruano, no qual categorias importantes de negócio são as alavancas para fazer outros lançamentos”. No caso da Plusbelle, o ponto de partida foi o modelo da Argentina, numa demonstração prática da ideia de compartilhar estratégias e marcas nas operações regionais – uma das apostas do executivo. Há alguns anos, as operações da Alicorp no Brasil e na Argentina eram como ilhas independentes, sem intercâmbio de melhores práticas, experiências ou pessoal. Para o CEO, isso limitava o aproveitamento de novas oportunidades e a geração de valor da companhia. “Mudamos
O grupo chegou ao Brasil em 2013, ao adquirir a marca de massas Santa Amália, e no ano passado lançou a linha de xampus
Plusbelle . Equador e Bolívia estão no alvo
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Negócios
tudo e estabelecemos programas corporativos, além de termos criado centros de excelência e equipes por categoria em nível regional”, diz Pérez Gubbins. Para Luis Aburto, pesquisador do Centro de Estudos de Varejo da Universidade do Chile, a Alicorp competiu muito fortemente com grandes multinacionais de consumo de massa no Peru, onde alcançou a liderança em algumas categorias. Esse conhecimento é um ativo que pode ser valioso em outros mercados. “Se você lidera uma categoria, pode levar o que aprendeu nesse mercado para outros países. Há características próprias de cada lugar, mas a companhia possui a experiência de ter ganho participação competindo com empresas como a Nestlé e a Unilever”, diz Aburto, que também é sócio da Penta Analytics. É justamente a Argentina que vem se beneficiando dessas iniciativas, considera Pérez Gubbins. A Alicorp comprou quatro empresas no país entre 2008 e 2011, o que foi considerado um grande desafio. Um incêndio numa planta em 2013 e a conjuntura local, com altos níveis de inflação e controle de preços, tiveram consequências negativas para as operações. No cenário atual, o trabalho para
Números em crescimento
Evolução das principais cifras da Alicorp de 2012 a 2017 (em bilhões de US$) Fonte: Alicorp
2,09 1,75
12,7
11
12,5
2,09
1,97
1,93
2,1
12,1
12,2
239
255
7,7 267
220 2012
2013
Vendas (1) Últimos doze meses
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161 2014 Ebitda
212
2015
2016
Margem Ebitda (%)
1T 2017(1)
APOSTA NA DIVERSIFICAÇÃO GEOGRÁFICA E DE PRODUTOS: EXPANSÃO PODE CHEGAR AO MERCADO PESQUEIRO DA ÁSIA tornar as atividades mais eficientes faz com que o executivo classifique as perspectivas como “cautelosamente auspiciosas”. “O trabalho que temos pela frente é de sermos os melhores em vendas. Temos feito análises estratégicas para determinar onde podemos ser os melhores e onde não. Apostaremos nas categorias em que podemos fazer mais diferença, como a linha de cuidados pessoais, na qual somos líderes”, diz o CEO. “Na área de produtos e utilidades domésticas temos boas marcas, mas os resultados ainda não são bons. Estamos levando para a Argentina o melhor da Alicorp no Peru para que esse negócio se desenvolva”. O executivo insiste que a missão da empresa é ser a líder nos mercados em que atua. Sua expansão regional seguirá essa premissa, dirigindo-se a países em que a companhia veja grande potencial de atuação. No momento, a Bolívia e o Equador estão no radar, por possuírem características semelhantes a mercados como o peruano. No país de origem, a Alicorp tem uma vantagem competitiva muito forte devido aos seus circuitos de distribuição, explica Horacio Arredondo, professor da Escola de Negócios da Universidade Adolfo Ibañez. É na entrada pelos canais tradicionais que a empresa vai apostar nos países andinos, nos quais, por sinal, não é uma desconhecida. A Alicorp já atuou no mercado equatoriano há alguns anos ao comprar
De olho no mar Além dos produtos de consumo de massa, o mercado equatoriano é uma praça importante para os negócios de rações para peixes e camarões, em que a Alicorp vem ganhando participação com a marca Vitapro. Nos últimos anos a aquicultura é o setor produtor de alimentos com as taxas de expansão mais altas em nível global, crescendo a uma média de 6% ao ano, informa Alejandro Flores, oficial do setor de Pesca e Aquicultura da América Latina e Caribe da Or-
PERCY RAMÍREZ
uma participação na empresa de sorvetes Eskimo, vendida posteriormente. Além disso, é responsável pela distribuição de produtos tanto no Equador quanto na Bolívia. “A empresa já está movendo peças no tabuleiro e tem respaldo para assumir uma posição importante no mercado”, avalia Juan Carlos Jara, gerente geral da consultoria boliviana CCR. O comércio de bairro e o pequeno varejo respondem pela maior parte do consumo de massa nos dois países, de acordo com a CCR. No caso da Bolívia, eles representam cerca de 80% do consumo, enquanto no Equador o volume é de 70%. “O ‘supermercadismo’ está muito concentrado em Guayaquil e Quito, e por isso a importância dos canais tradicionais é enorme”, diz José Manuel Parada, gerente geral da CCR no Equador. Com boa estratégia de marketing e boa rede de distribuição, a Alicorp pode crescer bastante no país, considera. Para Alfredo Pérez Gubbins, o cenário econômico regional e a situação financeira da empresa – que “está saneada do ponto de vista da geração de caixa”, diz – permitem que a Alicorp faça novas aquisições. Os problemas de 2014, de acordo com Alonso Sánchez, analista da Moody’s, ficaram para trás. “A companhia foi muito transparente com o mercado em relação ao que aconteceu. Promoveu mudanças internas e já tem uma gestão mais sólida do que antes. Virou a página e está focada em continuar com a sua operação, apostar nos negócios internacionais e lançar novos produtos”, avalia.
ganização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO). A América Latina, de acordo com Flores, é uma das regiões do mundo com melhores perspectivas para a aquicultura, pois a média de consumo per capita anual de produtos pesqueiros está ao redor de 9,5 kg, contra a média global de 20,5 kg. Nesse setor, a Alicorp pretende continuar crescendo no Chile e no Equador, consolidar sua nova operação na América Central e avaliar outros mercados na região, como Brasil e México. A construção de uma nova planta para produção das rações também pode ser considerada. O passo seguinte, para Pérez Gubbins, seria dirigir-se ao mercado asiático, maior produtor aquícola mundial. O foco da Alicorp em consumo de massa continua concentrado no Peru. No conjunto de negócios da empresa, a Vitapro oferece um equilíbrio saudável, fazendo com que as operações regionais, que respondem por 39% das vendas, possam ganhar maior peso. “Veremos um movimento natural de crescimento no mercado internacional, porque no Peru não há mais muito espaço para crescer”, considera o CEO. A diversificação, tanto geográfica quanto da linha de produtos, é a fortaleza de que a Alicorp vai se valer para ser cada vez mais multilatina.
A Alicorp ocupa a posição 265 no ranking das 500 maiores empresas da América Latina elaborado pela AméricaEconomia
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Negócios | Petroquímica
Quem dá as tintas
Adquirida pela norte-americana PPG, a Comex – maior empresa de pintura e revestimento da América Latina – reafirma sua liderança e planeja mudanças para competir num mercado em ascensão
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Por Camilo Olarte Cortés, de Cidade do México
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E
mpresa com mais de 50 anos de história e líder inconteste do setor de tintas no México, a Comex foi adquirida em 2014 pela gigante norte-americana PPG por US$ 2,3 bilhões (R$ 7,24 bilhões). A compra efetuada pela segunda maior companhia global no setor de tintas e revestimentos continua produzindo fortes movimentos na indústria: entrada de novos players internacionais, aquisições, alianças estratégicas, mudanças nos segmentos de mercado e grandes transformações internas nas empresas competidoras. A PPG Comex é agora a terceira maior varejista do México em número de pontos de venda – e, sob a batuta de sua nova proprietária, investe em outros segmentos, como o automotivo e o aeroespacial, além de começar a se internacionalizar. A empresa cresce em ritmo constante, mas para alguns analistas e competidores sua velocidade de resposta é reduzida – uma vantagem que muitos tratam de aproveitar. “Os que tinham planos de longo prazo estão acelerando o passo”, diz Javier Maldonado, presidente da Associação Nacional de Fabricantes de Pinturas e Tintas (Anafapyt). As ações das concorrentes estão focadas em seguir uma das três alternativas: assimilar um modelo de distribuição parecido com o da Comex; especialização em algum dos segmentos da indústria; diferenciação por meio de seus produtos e serviços. Casas e carros O valor do mercado de tintas no México, que soma cerca de 360 empresas, cresceu 10% em 2014 e em 2015, e 5% em 2016, quando chegou a US$ 2 bilhões (R$ 6,3 bilhões), de acordo com a Anafapyt. “Vai crescer 30% até 2020”, previu Hayro Rangel, diretor de negócios em desenvolvimento do Grupo PPG, em entrevista coletiva no início do ano. “Vai atingir cerca de US$ 2,5 bilhões (R$ 7,87 bilhões)”. O segmento automotivo é o que cresce de maneira mais consistente nos últimos dois anos, apesar das ameaças de retaliações feitas pelo presidente Donald Trump – como a imposição de
tarifas de importação para veículos fabricados por empresas norte-americanas no México –, que podem afetar seriamente o setor. Em março, registrou um crescimento de vendas de 17,2% em comparação com o mesmo mês do ano passado. O segmento de tintas e revestimentos decorativos também vive um bom momento. A crise das construtoras entre 2008 e 2012 afetou profundamente as pequenas e médias empresas que atuavam exclusivamente no setor de habitação. As que superaram essa fase agora crescem. O segmento industrial, que há alguns anos era um mercado estável, foi afetado pela queda do preço do petróleo. A Petróleos Mexicanos (Pemex), uma das grandes compradoras, reduziu suas encomendas a um nível mínimo. Sua dívida com os fornecedores aumentou, deixando muitas pequenas empresas em situação financeira bastante delicada. O consumo per capita de tintas no México fica ao redor de seis litros e aumentou nos últimos anos por conta do crescimento do PIB do país. Ainda assim, está longe do Brasil (8 litros) e muito longe dos Estados Unidos (14). Para Carlos Ruiz González, professor do Ipade, escola de negócios da Universidade Pan-Americana do México, esse é um mercado em ascensão. “Porém, cada segmento do setor de tintas e revestimentos tem uma dinâmica muito diferente e requer ações distintas”, diz.
O consumo per capita de tintas no México fica ao redor de
seis
litros e aumentou nos últimos anos por conta do crescimento do PIB do país
Distribuição Alguns agentes do mercado acreditavam que a família Achar, fundadora da Comex, se desvincularia do negócio com a venda para a PPG – mas isso não aconteceu. Marcos Achar segue à frente da companhia, e o modelo de distribuição desenvolvido ao longo de quase 50 anos não sofreu grandes mudanças. Pelo contrário: a empresa parece tê-lo fortalecido. Alfonso Félix, vice-presidente comercial da Comex PPG, anunciou recentemente que a empresa chegou a 4.200 pontos de venda em sua rede de concessionárias. A tendência do mercado de tintas é que as pessoas ofereçam um bom serviço aos consumidores mais próximos, e o modelo de distribuição Agosto | 47
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Negócios
Javier Maldonado, presidente da Anafapyt: setor dependente de outras indústrias
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deve levar isso em conta, acredita Maldonado, presidente da Anafapyt. A PPG parece ter entendido que essa era uma das razões do sucesso da Comex. É o que pensam também várias das médias empresas que competem no mercado, como a Prisa e a Berel – a primeira de Guadalajara e a segunda de Monterrey. “Elas sabem que uma rede de distribuição não é só uma rede; é um know how; são canais de distribuição, de padronização de preços, de compras”, considera Maldonado. A Berel, talvez a empresa que mais cresceu a partir de um modelo similar ao da Comex, financia o estoque por seis meses quando uma concessionária abre uma loja. Isso a permite sustentar a curva de crescimento, que, dependendo da região, pode ser muito lenta no início. Entretanto, outras empresas que tentaram replicar o modelo de distribuição da Comex falharam. A Optimus e a El Águila, que chegaram a ser importantes no setor, desapareceram na crise habitacional dos últimos anos. Mas há também
empresas médias, como a General Paint, a Doal e a Osel, e outras pequenas, inclusive “de garagem”, que têm conseguido se fortalecer e se manter competitivas em regiões específicas. “Essas empresas conseguiram manter uma relação muito próxima com seus clientes e com as instituições, possuem estruturas leves, flexíveis e atentas, e por isso seguem no mercado”, explica Maldonado. Especialização O presidente da Anafapyt enfatiza que o setor é dependente da flutuação de outras indústrias, porque “é preciso que alguém construa para que nós possamos pintar”. Embora a realidade de cada segmento seja diferente, em termos gerais a indústria de tintas e revestimentos tem tido um crescimento moderado. A norte-americana Sherwin Williams acaba de adquirir a compatriota Valspar Corp por US$ 11,3 bilhões (R$ 35,5 bilhões). É a maior operação do mercado em nível global nos últimos anos e coloca a empresa no topo do segmento de tintas imobiliárias. Com essa aquisição, a Sherwin Williams também deu um grande passo em direção ao mercado automotivo, no qual não tinha uma presença tão significativa. No México, as líderes desse mercado são a PPG, a Axalta, a própria Sherwin Williams, a Akzo Nobel e a Basf. Com a compra da Comex, a PPG procura aumentar sua participação no segmento, em que as montadoras exigem uma tecnologia muito mais avançada. A PPG tem uma forte presença no ramo industrial, onde a Comex também fazia incursões antes da aquisição. Houve grandes movimentações no setor, que voltou a se estabilizar quando os preços dos hidrocarbonetos começaram a cair. Uma das mais significativas foi a aquisição da divisão de tintas da Dupont por parte do fundo Carlyle Group, passando a se chamar Axalta Coating System. Nos últimos dois anos a empresa investiu US$ 165 milhões (R$ 519,7 milhões) na planta mexicana. A tecnologia é uma barreira de entrada em segmentos novos como a indústria aeroespacial, que segue em crescimento no México, país com
Novos caminhos Algumas concessionárias da Comex, que preferem não se identificar, vêm se queixando de um distanciamento a partir da chegada da gigante PPG, mesmo que o modelo de distribuição tenha permanecido o mesmo. A família Achar soube preservar uma relação estreita, quase familiar, com muitos de seus 700 concessionados. Porém, essa relação acabou se perdendo, e a concorrência tem procurado diversas maneiras de ocupar o espaço. Sebastián Cammaert, diretor geral da Corev, uma dessas concorrentes, aponta diferenças: “Temos programas intensos de capacitação e programas voltados aos arquitetos nas obras, e dessa forma nos diferenciamos das grandes. A capacidade de reação de uma empresa do tamanho da PPG Comex não é tão rápida quanto a de uma empresa pequena”, compara. No grupo das companhias em busca de diferenciação estão a Pasa, com uma nova linha de tintas impermeabilizantes, e a espanhola Graphenstone, recém-chegada ao mercado. A empresa utiliza a tecnologia do grafeno para
fabricar produtos ecológicos como tintas, revestimentos, argamassas e isolantes. “Há uma tendência na construção a migrar para elementos inteligentes e ecológicos, produtos sustentáveis que enfrentem questões como a poluição”, diz Manuel Cárdenas, diretor de operações. A Comex segue com seus planos de abrir um novo ponto de venda a cada 36 horas em média. Recentemente, a empresa firmou uma parceria estratégica com a rede de lojas de construção e decoração Lowe’s. Na visão de alguns analistas, é uma decisão que vai na contramão de sua filosofia. A transnacional espera que suas vendas continuem a crescer num percentual que representa o triplo do crescimento do PIB mexicano, como aconteceu em 2016, ao mesmo tempo em que circulam fortes rumores sobre outras aquisições. A empresa também iniciou um processo de internacionalização, do qual havia se esquivado até aqui. No final de 2016, a PPG comprou as operações da Comex na América Central (que eram franqueadas) e agora concentra ali muitos de seus esforços. De acordo com o diretor geral, Marcos Achar, os passos seguintes incluem Colômbia, Panamá e Peru. Que fiquem avisados aqueles que dão as tintas nesses mercados.
A Comex abre um ponto de venda a cada
36 horas
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forte presença de empresas como a Bombardier. “Não tínhamos produtos para participar desse mercado, e no automotivo havia segmentos que não atendíamos”, relata Alfonso Félix, da Comex. “A PPG nos abre essa possibilidade.” Já a multinacional italiana Sayer Lack anunciou a aquisição das mexicanas Cosmográfica e Valresa. “Eles estão comprando praticamente todas as empresas relacionadas ao seu principal mercado, que é a madeira. Com isso, incorporam novas tecnologias e obtêm outras vantagens de economia de escala”, afirma Maldonado. Assim como a Sayer Lack, são muitas as empresas que decidiram se especializar nos segmentos em que têm mais vantagens competitivas. A holandesa Akzo Nobel, uma das gigantes globais, deixou de lado o concorrido mercado de tintas imobiliárias e cada vez mais se especializa em setores tão particulares quanto as plataformas marítimas e tintas antichamas.
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ALEJANDRO BAYER TAMAYO
Negócios | Mineração
Adeus ao ouro População da cidade colombiana de Cajamarca decide proibir toda a exploração mineral em seu território para preservar as fontes de água
C 50 | AméricaEconomia
Por Alejandro González, de Bogotá
ajamarca parece sitiada por enormes montanhas riscadas por plantações de banana, abacate e feijão, entre outras. Não importa para que lado se vire a cabeça a partir do centro da praça principal, o panorama é de um imponente manto verde que – graças ao movimento das nuvens – dá a impressão de avançar lentamente sobre essa pequena cidade encravada nos Andes colombianos, a 208 km de Bogotá. Durante décadas, a tranquilidade do lugar só era interrompida pelo trânsito de tratores, ônibus e carros da Rodovia Pan-americana, que cruza o centro do município. Isso mudou no dia 27 de março deste ano, depois que, numa consulta popular, os moradores decidiram proibir todas as formas de exploração de minérios em seu território. Enquanto que 97,92% dos 6.296 votantes disseram “não”, apenas 1,21% optaram por apoiar o negócio. Mais de 12 mil eleitores inscritos abstiveram-se de participar da consulta.
Quando a iniciativa da votação foi proposta, no final do ano passado, a decisão não parecia fácil. Dentro dos limites do município se encontra a jazida de ouro de La Colosa, a maior do país, que seria formada por mais de 33 milhões de onças do metal precioso, de acordo com estimativas da multinacional de mineração AngloGold Ashanti. “O principal ganho foi romper com a forma como funciona a imposição de megaprojetos de mineração e energia no país”, diz Valentina Camacho, membro do Comitê Ambiental de Defesa da Vida, grupo que apoiou a consulta popular. “Utilizamos um mecanismo legal e democrático para proteger os ecossistemas estratégicos e a vocação agrícola de Cajamarca, assim como a bacia do rio Coello, que irriga as plantações de arroz de Tolima (Estado em que se localiza o município), base de nossa economia”. Em outras palavras, a população preferiu proteger o ecossistema que cerca a cidade, com os seus
Problemas inesperados Apesar de sua importância – e de ter demonstrado como os canais democráticos podem ajudar pequenos grupos da população a tomar as rédeas de seu próprio destino –, a consulta popular em Cajamarca foi muito criticada por diferentes setores políticos, econômicos e sociais por gerar consequências inesperadas. Pedro Pablo Marín, prefeito de Cajamarca, comenta que os problemas começaram desde a escolha da pergunta utilizada para a consulta – “Você concorda que no município de Cajamarca sejam executados projetos e atividades de mineração: Sim ou Não?”. Com a vitória do Não, diz Marín, não apenas a exploração de La Colosa foi interrompida, mas todas as demais atividades de mineração foram proibidas. “Agora não podemos, por exemplo, extrair areia ou pedras
para os trabalhos de construção, seja de escolas e obras públicas, até encontrarmos uma maneira de obter esses materiais”, lamenta. O prefeito também tem centrado esforços em atender os que trabalhavam de forma direta ou indireta com os projetos de mineração, tanto de ouro quanto de outros materiais, porque agora essas pessoas precisam mudar de ocupação. “Temos um alto índice de desemprego, que se agravará com essa decisão, e para o qual temos que encontrar uma solução”, diz. Para os representantes da AngloGold Ashanti, a decisão de interromper os trabalhos terá impacto direto para cerca de 300 famílias, entre empregados, empreiteiros e fornecedores. Além disso, a empresa deixará de aportar na cidade cerca de US$ 2,5 milhões (R$ 7,9 milhões) como contrapartida social – dinheiro que, de acordo com a empresa, seria investido principalmente no fortalecimento do setor agrícola da cidade. Em comunicado à AméricaEconomia, executivos da empresa disseram: “Seguiremos trabalhando na busca do diálogo construtivo e sincero necessário ao setor de mineração na Colômbia, e do qual todos somos parte – comunidades, empresas e governo; aceitando que as comunidades locais são parte fundamental do debate e devem converter-se em promotoras do desenvolvimento para suas regiões”.
A vitória do
“Não” limita até a extração de areia ou pedras para as obras públicas da cidade, lamenta o prefeito
O arroz é um dos principais produtos agrícolas da região de Cajamarca
ARCHIVO UNIMEDIOS
páramos, terrenos característicos das terras altas dos Andes. Neles foram encontradas 176 nascentes de água, cuja proteção, portanto, foi considerada mais importante do que a possibilidade de extrair todo o ouro existente nas montanhas. La Colosa não é um tema novo para a opinião pública. Entre 2006 e 2009, a AngloGold Ashanti recebeu do extinto Instituto Colombiano de Geologia e Mineração (Ingeominas) o direito de iniciar trabalhos de exploração em 19 áreas na região de Cajamarca. Esse era o primeiro passo para determinar a quantidade de minerais, investigar as condições do terreno e preparar o projeto a partir das variáveis econômicas e de manejo ambiental para a extração. No momento da consulta, a AngloGold Ashanti ainda trabalhava no desenvolvimento de sua proposta de extração para solicitar as licenças ambientais correspondentes. De acordo com representantes da empresa, já haviam sido investidos cerca de US$ 360 milhões (R$ 1,134 bilhão) nos últimos dez anos. Seu cronograma previa que, depois de obter as licenças ambientais e partir para a extração, as primeiras onças de ouro provenientes de La Colosa viriam à luz entre 2023 e 2024.
Agosto | 51
52 | AméricaEconomia
Trâmite legal O governo colombiano também demonstrou certo mal-estar diante do revés econômico que a decisão democrática representa – o que poderia afetar outros setores econômicos ante a possibilidade de gerar um sentimento de insegurança jurídica que afaste investidores estrangeiros. O ministro de Minas e Energia, Germán Arce, considera que o veredito de Cajamarca pode ser questionado por uma sentença proferida em dezembro do ano passado pelo Conselho de Estado – órgão consultivo do governo, formado por 31 magistrados –, segundo a qual decisões de consultas populares não são retroativas. Para o ministro, o resultado não afetaria os processos em andamento, razão pela qual a AngloGold teria expectativas legítimas de obter uma licença ambiental para iniciar os trabalhos de exploração mineira. “Respeitamos a decisão dos cidadãos, mas haverá um trâmite legal que deve seguir seu curso normal. A autoridade ambiental decidirá se a atividade é viável, a partir de uma avaliação técnica”, disse Arce depois de divulgado o resultado da consulta. Opinião similar tem Santiago Ángel, presidente da Associação Colombiana de Mineração. Para ele, é preciso regulamentar as consultas populares sobre projetos no setor, especialmente levando-se em conta que atualmente 39 municípios colombianos passam por processos do tipo.
O caso peruano
O Peru também tem uma cidade e um Estado chamados Cajamarca, igualmente em região de minérios. Como na Colômbia, ali a população se opôs a grandes projetos de extração de cobre e ouro em localidades como Cerro Quilish (1) e Conga (2), pertencentes à Buenaventura, a maior produtora de metais preciosos da América Latina. O argumento é de que seriam contaminadas grandes reservas de água. 1
ANDNA
La Colosa é a maior jazida de ouro já encontrada na Colômbia
“Isso será como uma bola de neve que afetará não apenas projetos de mineração, mas também de rodovias, petróleo, aterros sanitários e também de energia em todo o país. Se não regulamentarmos as consultas nas comunidades, chegará o dia em que teremos que importar petróleo e talvez tenhamos racionamento de energia porque não nos deixarão ter redes elétricas”, diz Ángel. Durante décadas, Cajamarca foi conhecida como “o celeiro do centro de Colômbia” por produzir muitos dos alimentos vegetais consumidos nessa região do país. A decisão dos votantes de proteger suas fontes de água reafirma essa vocação agrícola, ainda que, para alguns analistas, possa acabar fechando a porta para outras oportunidades de crescimento sob vigilância dos marcos legais.
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REGIONCAJAMARCA.GOB.PE
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Negócios
Negócios | Mercado xxxxximobiliário
Um banco imobiliário para todos em Nova York O edifício 40 Wall Street – o Trump Building –, na icônica rua do distrito financeiro de Nova York, é o centro de operações de Rodrigo Niño, CEO e fundador da Prodigy Network. De seus escritórios, localizados no 17º andar, o empresário colombiano desfruta da vista dos arranha-céus que compõem o coração financeiro dos Estados Unidos, lugar em que apenas os multimilionários podiam investir. “As coisas já não são mais assim. Democratizamos o acesso a esse mercado”, diz o artífice de um crowdfunding que permite que donos de capitais pequenos e médios invistam a partir de uma plataforma online nos caros e cobiçados edifícios nova-iorquinos, obtendo rendimentos superiores a 11% ao ano antes dos impostos. Na base do negócio, comprar, remodelar, alugar ou vender, com lucros proporcionais ao investimento Rodrigo Niño, CEO e fundador da Prodigy Network 54 | AméricaEconomia
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Por Fernando Chevarría León, de Nova York
O
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1. AKA UNITED NATIONS. Tem 95 apartamentos para longa estadia 2. AKA Wall Street. Tem 137 apartamentos. Ocupação média de 80% estimada para 2018 3. THE ASSEMBLAGE 17 JOHN. Terá apartamentos e áreas comerciais e de coworking
FOTOS: DIVULGAÇÃO
primeiro projeto da Prodigy Network foi um edifício de 20 andares localizado no bairro de Midtown East, em Manhattan. A propriedade custou US$ 99 milhões (R$ 311,8 milhões), incluindo os custos de remodelação. A Prodigy arrecadou US$ 12 milhões (R$ 37,8 milhões) de investidores de 11 países que entraram com uma parcela mínima de US$ 50 mil (R$ 157 mil). O resto veio de fundos próprios e de um financiamento bancário. Hoje, o chamado AKA United Nations opera como hospedagem para estadias longas, o que garante aos investidores rendimentos anuais superiores a 15% – mais do que o estimado inicialmente, porque se trata de um lugar que recebe muitos turistas e homens e mulheres de negócios. São 95 apartamentos totalmente mobiliados. Já correu muita água debaixo da ponte desde esse primeiro projeto. Rodrigo Niño está focado em desenvolver sua plataforma na internet para que o valor do investimento mínimo se reduza cada vez mais. Nesse meio tempo outros dois projetos foram lançados: The Assemblage/WTC e The Assemblage/Park. O primeiro combinará 13,4 mil m2 de áreas sociais e de coworking, 79 apartamentos mobiliados para longa permanência e 5,4 mil m2 de espaço comercial. O segundo terá 10,6 mil m2 de áreas sociais e de coworking e 2,1 mil m2 de área comercial. A taxa de retorno estimada é, respectivamente, de 12% e entre 11% e 15%. O investimento mínimo para participar será de US$ 10 mil (R$ 31,5 mil). Niño, que além de Nova York também tem escritórios em Miami, Bogotá e Montevidéu, trabalha para implementar seus negócios em outras indústrias. Nesta entrevista ele explica como:
Agosto | 55
Negócios
“OFERECEMOS A PRESERVAÇÃO DO CAPITAL, DAMOS RETORNO E AS PESSOAS PODEM VER PELA INTERNET O QUE ESTÁ ACONTECENDO COM O SEU DINHEIRO. NO FUTURO TEREMOS NA PLATAFORMA OFERTAS NÃO SÓ NO MERCADO IMOBILIÁRIO, MAS TAMBÉM EM ENERGIA SUSTENTÁVEL, ENTRETENIMENTO E BIOTECNOLOGIA” AméricaEconomia – Como nasceu essa ideia de fazer crowdfunding no setor imobiliário em Nova York? Rodrigo Niño – Quando, na crise de 2007, vi que o que protegeu os grandes investidores de grau institucional foram os ativos comerciais em Wall Street, pensei que era necessário dar acesso às pessoas a esses edifícios. Assim que levantei a cabeça, comecei a perguntar quem era dono de que e qual eu poderia comprar, e assim encontrei o primeiro edifício (AKA Wall Street). Com esse prédio me dei conta que havia uma incrível oportunidade, porque o mercado hoteleiro em Manhattan é muito sólido e as pessoas sempre querem ter um apartamento para ficar quando vêm a trabalho, porque é muito melhor do que ficar num quarto de hotel pequeno e sem cozinha. Não é muito melhor ter um apartamento se você vai ficar, digamos, por um mês, e que ainda por cima sai mais barato? AE – Sim, mas barato o prédio não era. Como você se financia? RN – Em 2009, fui aos advogados e pedi a eles para criar um instrumento com o qual vários investidores de US$ 250 mil (R$ 787,5 mil), por exemplo, poderiam juntar seu capital para comprar um edifício de US$ 150 milhões (R$ 472,5 milhões) e obter a renda e a valorização que esse edifício permite, o que está demonstrado. Mas me disse56 | AméricaEconomia
ram que não era possível, porque a lei norte-americana não permite agrupar investidores para comprar um bem – veja, um bem que foi o mais seguro na crise de 2007. A razão é que, em 1933, Franklin Roosevelt promulgou a chamada Security Act, que, depois das fraudes na Grande Depressão de 1929 a 1933, repartiu o mercado em ofertas públicas, nas quais todos podem investir em ações e títulos sempre e quando o ofertante registrasse sua oferta no registro público de valores e em “ofertas privadas” em que nem todos poderiam investir. Nelas só poderiam tomar parte os investidores credenciados, o que é um nome legal elegante para os investidores mais ricos. Então, com a desculpa de proteger o público de fraudes, Roosevelt consolidou e legitimou a separação, a exclusão e o privilégio – a origem mesma da desigualdade. Daí nasceu o que se conhece como private equity, ou mercado de capital privado. Ninguém se pergunta de onde vem a palavra “privado”? O que quer dizer private equity? Que algumas pessoas têm acesso e outras não, simples assim. Todos pensamos que essa é uma situação natural, mas não é verdade. Esse sistema foi inventado por algumas pessoas há 80 anos. Então vem a crise mais importante desde a Grande Depressão e as pessoas se dão conta do quanto isso é absurdo e o eliminam com a Jobs Act, lei que demorou seis anos para passar – de 2007 a 2013. AE – Desde 2013, portanto, é legal reunir investidores e fazer uma oferta? RN – Sim. Estamos em 2017 e isso ainda não arrancou de forma significativa, o que é uma contradição. As pessoas ainda não se deram conta de que hoje têm acesso de forma fácil a tudo o que antes apenas os ricos tinham. O importante é que esse não é o típico investimento de bolsa de valores no qual você não sabe no que está investindo e precisa acreditar em quem está vendendo seu peixe. É simples: compra-se o edifício, gera-se a renda, paga-se a dívida com os bancos, gera-se um retorno e logo a seguir vem a valorização. Isso pode ser oferecido a todos. São ativos muito seguros e muito rentáveis. As estatísticas estão aí. O que fazem
esse paradigma, porque a renda pode baixar quando a economia está mal – mas, enquanto eu puder cobrir o serviço da minha dívida, ninguém pode tomar o meu ativo. O investimento rende e todos ficam tranquilos.
os fundos institucionais do mundo? Olham para Nova York. Para cá vêm 60 milhões de pessoas por ano. É o mercado mais líquido do planeta. AE – Como foi a recepção do lançamento do primeiro projeto? RN – Foi impressionante, porque não tínhamos que convencer ninguém de nada. É aí que se muda o paradigma. Penso que a pessoa precisa entender o negócio como investidor, decidir se está disposta a assumir o risco no ativo subjacente e decidir se os que estão gerenciando o negócio são sérios e responsáveis ou não. Esses são os três fatores fundamentais, e temos cuidado muito deles. Escolhemos bens de raiz comerciais em Nova York porque acreditamos que esse é o mais líquido de todos os mercados e o ativo mais seguro nas crises. Digo que olhem para o negócio, e as pessoas acreditam em mim, porque a renda depende de uma só variável: que todos esses viajantes venham dormir na cidade. A demanda por dormir em Nova York é muito alta, se comportou historicamente de determinada maneira e projetamos como ela se comportará no futuro. Digo que invisto na cidade primeiro para não perder dinheiro na crise e depois para ganhar tudo o que é possível fora da crise. Esses ativos cumprem
AE – E, quando a renda sobe com a melhora da economia, o ativo se valoriza. RN – Correto. O paradigma é esse. Já fechamos quatro propriedades nos Estados Unidos e três na Colômbia com esse modelo. Arrecadamos mais de US$ 500 milhões (R$ 1,57 bilhão) de investidores de 29 países, até formar um portfólio de aproximadamente US$ 800 milhões (R$ 2,52 bilhões). Isso inclui a recente aquisição do Assemblage Park, em junho. AE – Quais os cuidados para garantir o capital dos investidores? RN – Temos um terceiro administrador de fundos, o NES Financial, que gerencia o capital dos investidores e se assegura de que aquilo que dizemos é o que fazemos. Além disso, temos trabalhado com o Bank of America, o Deutsche Bank, o CIBC e muitos outros bancos. A proposta é que as pessoas invistam num ativo que compreendam e cuja
Apartamentos, coworking e varejo Os projetos da Prodigy em Nova York
Fonte: Prodigy Network / Elaborado por AméricaEconomia
Projeto
Operador
Tipo de projeto
Situação
Investimento total (US$ milhões)
Montante arrecadado em crowdfunding (US$ milhões)
AKA Wall Street
AKA
Apartamentos para longa estadia
Em operação
135
46
AKA Wall Street Recap
AKA
Apartamentos para longa estadia
Em operação
197,5
68,5
AKA UN
AKA
Apartamentos para longa estadia
Em operação
99
21,2
AKA UN Recap
AKA
Apartamentos para longa estadia
Em operação
126,5
24,5
The Assemblage 17 John
The Assemblage
Apartamentos para longa estadia Em construção / coworking / comercial
188
52
The Assemblage 25th Street
The Assemblage
Coworking
Em construção
110
55
The Assemblage Park Avenue South
The Assemblage
Coworking
Em construção (oferta aberta)
111
35
Agosto | 57
Negócios
A Prodigy planeja implementar valores mínimos de investimentos imobiliários que podem chegar aos
US$ 100 58 | AméricaEconomia
AE – Você utiliza muito a palavra “democratizar” e ao mesmo tempo projeta que a contribuição mínima para investir chegue a US$ 100 (R$ 315). Por que você acha que latino-americanos que não pertencem à elite de investidores apostariam num ativo a milhares de quilômetros de distância? RN – Porque nós lhes damos a preservação do seu capital, lhes damos retorno e eles podem ver todos os dias, pela internet, o que está acontecendo com o seu dinheiro. É um investimento em dólares em ativos imobiliários nos Estados Unidos que as pessoas estão encarando de maneira muito séria porque estão se dando conta de que podem diversificar para além de suas aplicações tradicionais. Os números mostram isso: são números grandes que as pessoas estão movimentando conosco. Atualmente as pessoas querem um bom retorno, e não o têm porque os investimentos na América Latina continuam sendo muito locais. Os colombianos investem no mercado imobiliário local na bolsa de valores, mas se querem entrar no mercado internacional têm que comprar um apartamento em Miami. Isso acontece da mesma maneira no Peru, na Argentina ou no Chile. Aqui, com nossa proposta, rompemos com esse ciclo de que, para investir numa bolsa internacional, é necessário fazê-lo por meio de um financial adviser local. Democratizamos o mercado porque uma pessoa simplesmente pode investir online e obter retorno e segurança internacional em ativos que terá que avaliar. É uma questão de acesso. Mais tarde teremos na plataforma ofertas que não serão apenas no mercado imobiliário, mas também em energia sustentável, entretenimento, biotecnologia etc. Acreditamos que há grandes oportunidades nessas áreas e que podemos ter impactos muito positivos nelas. A fórmula que está na base de tudo é, como se diz em inglês, doing well, but doing good – ou seja, fazer um bom investimento que tenha, além disso, um impacto positivo. Nas construções verticais, o
DIVULGAÇÃO
operação esteja submetida a terceiros que nos obriguem a cumprir o que dizem os contratos.
The Assamblage 25Th Street
objetivo é que elas propiciem o fomento de comunidades. O paradigma geral é que qualquer pessoa de qualquer parte do mundo possa investir, por exemplo, numa fábrica de biomassa no Alabama, contribuindo com alguma coisa que faça sentido a ela e ao mesmo tempo obtendo um ótimo retorno. AE – Quando você pretende chegar a esse valor inicial mínimo de US$ 100? RN – Em breve vamos implementar na plataforma o valor mínimo de US$ 1.000 (R$ 3.150), e a ideia é que logo cheguemos aos US$ 100. Se pensarmos no investidor como uma pessoa comum que queira investir quantias como cem, quinhentos ou mil dólares, onde ele poderá fazer isso? Conosco é possível fazer por meio de PayPal com toda a segurança. Estamos às vésperas de lançar o “Uber” dos investimentos imobiliários. Obter retorno de private equity sem intermediários até agora não existe.
123RF
Negócios | Cubaxxxxx
Cuba à moda Trump O presidente republicano diz ter fechado a porta para Havana, mas parte dos empresários do setor agrícola norte-americano ainda vê margem de ação
ALAN GUEVARA
F
60 | AméricaEconomia
Por Antonieta Cádiz, de Houston
alando a uma multidão de admiradores na Little Havana de Miami, o presidente Donald Trump cumpriu uma promessa de campanha: anunciou o desmantelamento da reabertura de relações com Cuba iniciada por seu antecessor, Barack Obama. A política do ex-presidente democrata havia despertado a esperança dos estados agrícolas, de olho num mercado que importa cerca de 80% da comida que consome. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos estima que o governo de Raúl Castro gaste entre US$ 1,4 bilhão a US$ 1,9 bilhão (R$ de 4,41 bilhões a R$ 5,98 bilhões) por ano com a importação de alimentos. Um relatório da Comissão Internacional de Comércio norte-americana assegurou que a eliminação completa das restrições sobre as exportações a Cuba poderia aumentar o comércio bilateral entre US$ 1,4 bilhão a US$ 1,8 bilhão (de R$ 4,41 bilhões a R$ 5,67 bilhões) anualmente em cinco anos. Um aumento de 347% em comparação com os níveis de receitas registrados entre 2010 e 2013.
Ainda que a política de Obama não tenha levantado o embargo contra a ilha, muitas empresas a interpretaram como um primeiro passo – a chave que abriria uma porta fechada há décadas. “Agora estamos com a faca e o queijo na mão”, disse Trump em Miami, inflamando a massa anticastrista, contingente que o ajudou a ganhar a eleição na Flórida, um dos estados mais importantes da eleição presidencial de 2016. “Desafiamos Cuba a vir à mesa com um novo acordo”, continuou, adicionando uma série de exigências para a conversa, como a libertação de presos políticos. Entre as principais mudanças de rumo em relação a Obama, Trump proibiu as transações financeiras com o Grupo de Administração Empresarial (GAESA), um conglomerado de empresas militares que controla o setor estatal e turístico da ilha. A medida implica proibição de transações econômicas, comerciais e financeiras de empresas norte-americanas com empresas cubanas vinculadas às Forças Armadas e aos serviços de informação e segurança. As empresas aéreas e de cruzeiros dos Estados Unidos podem continuar operando em Cuba, mas Trump reforçou as restrições de viagem para quem quiser visitar a ilha. Atualmente, Alaska Airlines, Delta, Frontier, JetBlue, Spirit, Southwest e United mantêm voos ao país.
as empresas que estavam considerando entrar em Cuba vão deixar seus planos em compasso de espera, cancelá-los ou apenas esperarão para ver o que acontece”. De acordo com Sarver, de modo geral a política de Trump causará um efeito de resfriamento no crescimento econômico e nas oportunidades para os cubanos e as empresas norte-americanas. Para John Kavulich, presidente do Conselho Comercial Econômico Cuba-Estados Unidos, quando Obama estabeleceu a abertura a Cuba, não incluiu no seu cálculo a possibilidade de que Trump ganhasse a eleição. Pelo contrário, imaginou que Hillary Clinton daria continuidade a seu governo, o que permitiria avançar nas tratativas iniciadas com a ilha. Mas não houve tempo para que a política se assentasse. “Chegou o 8 de novembro e tudo explodiu. As empresas que têm licenças para operar em Cuba agora estão assustadas para usá-las. Regras que poderiam ter sido mudadas ficaram como estavam. É um desastre para as empresas pequenas, médias e grandes dos dois países”, diz. Kavulich acredita, no entanto, que a maior parte da atividade comercial já em curso poderá continuar. “Tudo o que está em operação, incluindo o que é ligado aos militares cubanos, vai seguir.
Onda de incerteza A nova política da Casa Branca permite que os negócios já fechados por empresas norte-americanas com entidades do governo cubano não sejam cancelados. Ou seja, os acordos firmados e implementados até a promulgação das novas regras continuarão valendo. Apesar disso, as mudanças vêm criando uma onda de incerteza difícil de conter. “Apertamos o botão de pausa nos aspectos positivos do acordo, o que nos fará começar de novo”, assegurou Jenifer Sarver, membro do Engage Cuba Texas State Council. “Sempre que aparece a incerteza ou a sua sombra os mercados se retraem. Agora
Exportações agrícolas norte-americanas a Cuba (em milhões de US$)
As remessas do Tio Sam
Fonte: US Department of Agriculture, Foreign Agricultural Service
800
685
700 600
525
500
384
400 300
248
200
459
431 346 321
349 353
350 286
140
100 0
5 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014
Agosto | 61
Negócios
Nada foi cancelado ou paralisado. As restrições serão implementadas nos próximos meses”, aponta. O governo cubano, continua Kavulich, poderia diminuir o impacto do que Trump anunciou permitindo que as companhias norte-americanas possam fazer mais. Ou seja, cedendo às condições estabelecidas. O regime de Castro, porém, tem uma interpretação bastante diferente do que aconteceu. “Qualquer estratégia dirigida a mudar o sistema político, econômico ou social em Cuba, seja por meio de pressões e imposições ou com o emprego de métodos mais sutis, estará condenada ao fracasso”, respondeu o governo do país numa declaração oficial. “As medidas anunciadas impõem travas adicionais às muito restritas oportunidades que o setor empresarial estadunidense tinha para comercializar e investir em Cuba”, prossegue o comunicado.
A fuga das galinhas
Principais alimentos exportados pelos Estados Unidos a Cuba (2012-2014) Fonte: US Department of Agriculture, Foreign Agricultural Service
Produto
Valor (em milhares de US$)
Percentual do total
Total de exportações agrícolas
365,3
100%
Animais e produtos
161,2
—
Carne de frango
148,9
41%
Carne suína
4,3
1,2%
Grãos e rações
97,3
—
Milho
72,9
20%
Resíduos de destilaria
14,1
3,9%
Alimentos mesclados para animais
10,3
2,8%
103,5
—
Farinha de soja
59,4
16,3%
Soja
44,1
12,1%
Sementes oleaginosas e produtos
Nota: os totais não estão somados porque a lista se refere apenas aos principais produtos
62 | AméricaEconomia
O documento insiste que Trump toma decisões que favorecem os interesses políticos de uma minoria extremista de origem cubana na Flórida, e rechaça manipulações com finalidades políticas. Também faz uma forte crítica ao sistema de proteção social e de direitos humanos nos Estados Unidos. Comércio tímido Um tímido comércio entre Estados Unidos e Cuba experimentou altas e baixas desde 2000, quando foi aprovada a Lei de Reformas e Sanções Comerciais e Fortalecimento de Exportações (TSRA, na sigla em inglês), que permitiu a venda legal de produtos agrícolas e carnes para a ilha. De acordo com dados do Departamento do Censo dos Estados Unidos, em 2002 as exportações para Cuba alcançaram US$ 138 milhões (R$ 434,7 milhões). Em 2008 chegaram ao ponto mais alto, com US$ 710 milhões (R$ 2,23 bilhões), enquanto em 2016 o comércio chegou a US$ 245 milhões (R$ 771 milhões). De janeiro a abril de 2017 o comércio bilateral foi de US$ 83 milhões (R$ 261 milhões). De acordo com Parr Rosson, economista e diretor do Departamento de Economia Agrícola da Universidade Texas A&M, a queda nas exportações norte-americanas a Cuba se deve ao fato de que o governo da ilha tem se voltado a produtos de mercados como a União Europeia, o Brasil, a Argentina e o Vietnã, entre outros, que possuem condições de crédito mais convenientes. Atualmente, se uma empresa norte-americana quer vender um produto agrícola para Cuba, não pode dar crédito e deve exigir o pagamento adiantado em dinheiro. Essa condição, parte das determinações da TSRA, tem sido uma das grandes limitações para o comércio agrícola com a ilha. Quando Obama iniciou a abertura, a única mudança foi que o pagamento passou a ser feito quando os produtos chegavam à ilha, em vez de quando saíam dos Estados Unidos. As exportações norte-americanas se concentraram em frango congelado, soja, milho, carne suína e
Frustração A abertura de Obama fez crescer as esperanças de que a atividade portuária aumentasse em estados como o Texas. A maior parte do comércio com Cuba havia partido dos portos do sul do país. Os terminais da Louisiana concentraram cerca de 48% das exportações entre 2003 e 2013. Mas quando a demanda pelos produtos norte-americanos mudou, outros portos da Flórida e da Virginia passaram a ter mais importância. Os portos do Texas (Houston, Freeport, Corpus Christi, Beaumont, Galveston e Port Arthur) detinham cerca de 18% das exportações a Cuba de 2003 a 2009. Em 2010, porém, esse número
SHUTTERSTOCK
embutidos. Em anos anteriores figuravam ainda produtos como feijão e algodão. “A maior parte do nosso comércio com Cuba foi feita com a Alimport (Empresa Comercializadora de Alimentos, estatal cubana). Se o Departamento de Estado colocar essa empresa na lista das proibidas, então temos um problema”, adverte Rosson. Os principais estados exportadores para a ilha são Arkansas, Califórnia, Iowa, Louisiana, Texas, Illinois, Mississippi, Minnesota, Nebraska e Missouri. Parlamentares como o republicano Rick Crawford, do Arkansas, já se posicionaram no Congresso para defender uma entrada forte no mercado cubano. Em janeiro deste ano, Crawford apresentou um projeto de lei que eliminaria as restrições no financiamento de exportações. Essa é uma das várias proposições associadas ao tema apresentadas no Legislativo. Representantes locais de estados como a Louisiana também pressionam por reformas. O republicano Mike Strain insiste que o comércio com Cuba é lucrativo para os Estados Unidos. “Queremos vender comida a eles, e não dá-la de presente”, diz. “Neste ano os cubanos enviarão US$ 1,8 bilhão (R$ 5,67 bilhões) em remessas, e esse dinheiro está sendo usado para comprar produtos de outros países. Deveria ser usado para comprar comida dos Estados Unidos”.
caiu para 2%, tendência que se mantém desde então. O total exportado pelo Texas para Cuba em 2016 somou apenas US$ 219 mil (R$ 690 mil). O novo porto cubano de Mariel abre possibilidades para os terminais texanos, principalmente pelo volume de carga que pode receber. “Muitos dos portos do Texas estão numa boa posição para se beneficiar da expansão das exportações e das relações comerciais com Cuba”, diz Parr Rosson. Um relatório de 2015 do Centro para Estudos Norte-Americanos da Universidade do Texas A&M estimou que, se fossem eliminadas as restrições para as exportações a Cuba, o estado seria um dos mais favorecidos. As exportações para a ilha poderiam chegar a US$ 18,8 milhões anuais (R$ 59,2 milhões), gerando um impacto econômico de US$ 42,9 milhões (R$ 135,1 milhões) com os ganhos nos setores de apoio. Os maiores lucros se concentrariam em carne, trigo, arroz, algodão e laticínios. Em 2015, o governador republicano Greg Abbott viajou a Cuba para reunir-se com funcionários da área comercial e representantes do porto de Mariel, entre outros. Descreveu então a ilha como “um inexplorado mercado multibilionário para os fazendeiros e produtores de energia do Texas”. A nova política de Trump para Cuba tem Agosto | 63
Negócios
Idas e vindas
Exportações dos Estados Unidos a Cuba de 2002 a 2016 (em US$ milhões)
Fonte: US Department of Commerce International Trade Administration
Ano
Exportações
2002
145,6
2003
259,1
2004
404,1
2005
369,0
2006
340,4
2007
447,0
2008
711,5
2009
532,7
2010
363,1
2011
363,3
2012
464,4
2013
359,6
2014
299
2015
180,2
2016
247,2
gerado muita frustração entre os agricultores do país, que veem fechar-se a pequena janela de oportunidade aberta por Obama. “Cuba deveria ser um mercado fácil para os produtores de milho. Em vez disso, voltou-se para nossos competidores, e deixamos de ganhar algo como US$ 125 milhões (R$ 393,7 milhões) por ano”, assegura Wesley Spurlock, fazendeiro texano e presidente da Associação Nacional dos Produtores de Milho. Spurlock afirma que a normalização do comércio entre os países faria da ilha o décimo-primeiro maior importador do trigo norte-americano – “mas agora temos apenas 11% do mercado de um país a 144 km de nossa fronteira”, lamenta. “Num momento em que a economia do campo está com problemas, pedimos a nossos líderes em Washington que não fechem a porta para oportunidades de mercado aos agricultores norte-americanos”, completa. 64 | AméricaEconomia
Ainda que as associações agrícolas não possam esconder seu pessimismo com as mudanças anunciadas por Trump, tampouco subestimam a capacidade de seu lobby em Washington e as chances de negociar detalhes das novas regras. Alan Tracy, presidente da Associação Nacional do Trigo, insistiu que “este é um processo político, e isso significa que haverá passos para frente e para trás”. “Nossa organização apoia medidas que acabem com o embargo. Cuba é uma nação importadora de trigo”, afirmou depois do discurso de Trump em Miami. Especialistas como Rosson dizem que é preciso haver cautela para interpretar a política do presidente em relação a Cuba. “Temos que ver em que consistem especificamente as novas regras. Até agora existe apenas uma direção geral, mas, enquanto o Departamento de Estado não indicar as empresas com as quais se pode fazer negócios, realmente é difícil especular sobre quem sofrerá o impacto das regras em sua capacidade para fazer negócios com a ilha”, avalia o professor. As medidas de Trump entrarão em vigor aproximadamente em três meses, depois de grande discussão sobre os detalhes legais das novas regras. Essas normas, entretanto, serão negociadas a portas fechadas, longe dos olhos do público e provavelmente muito longe também da retórica grandiloquente utilizada por Trump em Miami. Só quando elas tomarem sua feição definitiva será possível saber se haverá mais ou menos ganhos para os produtores norte-americanos.
CUBA É “UM INEXPLORADO MERCADO MULTIBILIONÁRIO PARA OS FAZENDEIROS DO TEXAS”, DIZ O GOVERNADOR GREG ABBOTT. A ASSOCIAÇÃO NACIONAL DO TRIGO DOS EUA “APOIA MEDIDAS QUE ACABEM COM O EMBARGO”
Opinião | Justiça
Q
uase sempre, o primeiro contato que se tem com o bem intangível chamado “Justiça” é com o seu contrário. Sente-se o sabor de fel de uma injustiça. É comum ouvir “isto não é justo!” em inúmeras ocasiões. Aparentemente, todo ser humano tem uma concepção própria e intuitiva do que seja o justo e, por consequência, do que seja o injusto. Ocorre que esse bem da vida foi entregue como profissão e carreira a um grupo crescente de operadores que estudaram cinco anos para alcançar o Bacharelado em Direito e depois passam a vida a exercitar o mister de concretizar a justiça para os seus semelhantes. O Brasil possui, sozinho, mais Faculdades de Direito do que a soma das existentes no restante do planeta. Ou seja: temos mais escolas de Direito
do que o resultado aritmético de adição de todas as demais. Mais de um milhão de advogados estão a exercer o múnus da representação da parte junto ao Poder Judiciário. O advogado é o único a revestir a capacidade postulatória. Em nosso sistema, não há possibilidade do próprio lesado comparecer perante o juiz. Ele só pode fazê-lo acompanhado de um bacharel credenciado pela OAB para funcionar perante o Foro. A formação jurídica é, com raríssimas exceções, ultrapassada. Baseia-se num modelo que já chegou antigo ao Brasil, quando o Imperador Pedro I quis formar uma burocracia genuína, que não se abeberasse na fonte coimbrã. Mas o único modelo que ele conhecia de escola de preparo de bacharéis para a lida era aquele que se praticava em Coimbra. Foi assim que, em 1827, ele transplantou o figurino coimbrão para o Largo de São Francisco e para Olinda, as duas primeiras Faculdades de Direito do Brasil. O padrão de Coimbra fora inspirado em Bolonha, considerada uma das mais antigas Universidades do mundo. E já possuía um milênio de experiência quando veio para o Brasil.
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Como fazer justiça Poucas foram as mudanças estruturais implementadas desde então. Só existiu o milagre da multiplicação das unidades encarregadas de transmitir conhecimento jurídico ao alunado. Só que o tempo passou. Não é possível continuar a atulhar os Tribunais com demandas repetitivas, algumas inconsequentes e boa parte delas suscetível de merecer solução negociada. Por isso é que fazer justiça não significa decorar todo o cipoal normativo em vigor. Nem dominar a doutrina ou conhecer a jurisprudência. O bom profissional do Direito precisa saber resolver problemas complexos. Atuar com empatia, discernimento, delicadeza e grande dose de compreensão da alma humana, para que as questões solúveis sejam de imediato resolvidas. E cujo poder de persuasão obtenha o compromisso dos litigantes de aceitarem mediação, negociação, transação e múltiplas outras maneiras de composição consensual de conflitos.
O processo, que já foi considerado a mais civilizada dentre as formas de resolução de conflitos, é hoje revisitado. Tem duração ilimitada, é oneroso e não soluciona a controvérsia. Quase sempre desatende a integral pretensão da parte vencedora e frustra a parte vencida. Fazer justiça é muito mais do que entrar em juízo. É criar um clima favorável a que as pessoas assumam seu protagonismo e deixem de ser tuteladas pelo Estado-juiz, que embora chame o postulante de “sujeito” processual, na verdade se subordina a uma sistemática reducionista. Quem está em juízo é objeto da vontade do Estado-juiz, não tem vontade própria para direcionar a trajetória da lide. A esperança dos combatentes rumo a uma Justiça mais efetiva e eficiente é a de que os novos advogados se empenhem numa formação transdisciplinar, apta a mostrar que os verdadeiros talentos longe estão de memorizar textos legais, doutrinários ou jurisprudenciais. Dizem mais com o aspecto socioemocional, até hoje relegado a uma subalternidade que necessita de urgente revisita.
José Renato Nalini - Desembargador aposentado, ex-presidente do TJ-SP e do extinto Tribunal de Alçada Criminal de São Paulo Agosto 65
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Negócios | Penitenciárias xxxxx
Lucros em cadeia
As prisões privadas reservadas a imigrantes arrecadam como nunca. Ainda que as detenções na fronteira tenham caído, o governo Trump projeta aumentar drasticamente o número de encarcerados
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66 | AméricaEconomia
Por Antonieta Cádiz, de Houston
onald Trump queria que sua posse fosse tão extraordinária quanto extravagante, fazendo com que o orçamento dos diversos eventos se aproximasse dos US$ 200 milhões (R$ 630 milhões). Para a ocasião, as empresas de presídios privados Geo Group e CoreCivic (antiga Corrections Corporation of America) doaram US$ 250 mil (R$ 790 mil) cada uma – e o fizeram com gosto. Poucas empresas estão se beneficiando tanto com o triunfo do magnata quanto elas. A indústria de prisões privadas para imigrantes nos Estados Unidos, dominada pelo monopólio da Geo Group e CoreCivic, está em seu melhor momento, e Estados como o Texas oferecem terreno fértil para o seu crescimento. Com 11 centros em funcionamento e outro em construção na cidade de Conroe, o Estado da bandeira da estrela solitária duplicou o número de prisões para imigrantes, em comparação com Estados que também fazem fronteira com o México, como Califórnia e Arizona. A cadeia da cidade de Dilley possui características peculiares: tem capacidade para 2.400 pessoas e foi projetada para receber famílias com crianças pequenas.
O Texas oferece não apenas a infraestrutura, mas também se destaca por uma forte política anti-imigratória e a favor da detenção e deportação. Em maio, o governador Greg Abbott promulgou a lei SB4, que ataca as chamadas “cidades-santuário” – localidades em que policiais e funcionários públicos protegem imigrantes indocumentados. A nova legislação permite que os oficiais questionem o status migratório de qualquer pessoa detida, além de impor sanções a dirigentes municipais ou membros de parlamentos locais que não queiram cooperar com as autoridades de imigração. A lei entrará em vigor em setembro. Atualmente, o Serviço de Imigração e Aduana (ICE, na sigla em inglês) tem capacidade para abrigar mais de 40 mil imigrantes indocumentados em centros de detenção. Ali ficam desde requerentes de asilo político a pessoas aguardando deportação e imigrantes sem os papéis exigidos pelas autoridades, tenham ou não antecedentes criminais. De acordo com os números do Departamento de Segurança Nacional, no ano fiscal de 2016 foram presas pou-
co mais de 530 mil pessoas e deportadas quase 451 mil. A Patrulha de Fronteira prendeu 416 mil pessoas, enquanto o ICE apreendeu 114 mil indocumentados já dentro do país. O governo paga entre US$ 80 e US$ 120 (de R$ 252 a R$ 378) por dia para manter um preso nos centros de detenção. Um rendimento estável que vem alimentando a indústria de prisões privadas nos últimos 20 anos e que agora está no apogeu. O governo Trump promete encher os cofres da Geo Group e da CoreCivic como nunca antes. Um mercado favorável Em agosto de 2016, as ações das duas empresas atingiram seu ponto mais baixo, logo após o então presidente Barack Obama acenar com o fim da política de detenção de imigrantes em prisões privadas. Porém, em fevereiro deste ano, quando ficou claro que Trump manteria suas promessas de campanha sobre o controle da imigração, as ações voltaram a subir às nuvens – e lá se mantêm. Em comparação com novembro de 2016, as da CoreCivic subiram 140%, enquanto a alta da GeoGroup chegou a 98%. De acordo com dados do governo, em novembro do ano passado, 65% do total de imigrantes detidos se concentravam em centros privados administrados pelas duas empresas. Ambas foram procuradas pela reportagem de AméricaEconomia para falar do crescimento da indústria dos presídios privados, mas não responderam. Em fevereiro deste ano, a Geo Group iniciou a construção de um novo centro de detenção, agora no estado da Geórgia, com um custo de US$ 116 milhões (R$ 365,4 milhões) e um contrato
Terra das oportunidades
População de imigrantes indocumentados nos EUA (em milhões) Fonte: Pew Research Center
12,2
11,5
11,1 10,1
11,3
9,4 8,6
11,1 11,3* 11,0
5,7 3,5
1990
*Não há diferença estatisticamente significativa entre as estimativas de 2015 e as estimativas preliminares de 2016
1995
2000
2007
2009
2015 2016
de cinco anos com o governo, de acordo com informações publicadas pelo The Atlanta Journal Constitution. A capacidade é de 780 vagas. “Num negócio destinado a encarcerar, há um incentivo enorme para continuar prendendo pessoas, mesmo que não seja necessário”, diz Michelle Brané, diretora de direitos dos imigrantes e do programa de justiça da Women’s Refugee Comission, ONG que trabalha com mulheres e crianças refugiadas. “Vemos uma grande confluência entre os interesses dessas empresas e o governo atual. Não há dúvida de que é uma indústria muito lucrativa, agora mais do que nunca”. O crescimento das prisões privadas para imigrantes nos Estados Unidos começou em 1980, quando a Corrections Corporation of America (atual CoreCivic) assinou seu primeiro contrato com o Serviço de Imigração e Cidadania (USCIS, na sigla em inglês). Foi a primeira vez que o governo cedeu a administração do sistema de
Agosto | 67
Negócios
detenções – o que coincidiu com uma alta significativa nos índices gerais de encarceramento no país, fruto de leis que endureceram as sentenças criminais a partir dessa época. De acordo com dados do The Hamilton Project, do Instituto Brookings, em 1990 havia uma superpopulação nas prisões estaduais: o número de detentos era 15% maior do que o de vagas projetadas. A lei de imigração de 1996 foi outro marco importante, porque impôs pela primeira vez a prisão de imigrantes sem documentos e com antecedentes criminais. “O sistema de detenção e imigração mudou drasticamente nesse período, quando o Congresso decidiu que era bom haver mecanismos de controle de imigração muito mais fortes em relação aos indocumentados, especialmente contra pessoas com antecedentes criminais”, considera Muzaffar Chishti, diretor do escritório do Migration Policy Institute em Nova York. “Isso permitiu que os governos estaduais se envolvessem muito mais no processo. Também tirou dos juízes o poder de abrandar a situação de pessoas sem papéis, levando em conta as circunstâncias de cada caso”.
Onde eles estão
As 20 áreas metropolitanas com maior número de indocumentados* Fonte: Pew Research Center
Seattle Boston Nova York San Francisco
Denver
San José
Las Vegas
Los Angeles
Riverside
San Diego
Phoenix
Filadélfia
Chicago
Washington, D.C.
Dallas-Ft. Worth
Atlanta Orlando
Austin Houston
Miami 1 milhão
*Estimativas do Pew Research Center baseadas na Pesquisa da Comunidade Americana (American Community Survey) de 2014
68 | AméricaEconomia
250.000 100.000
Os atentados contra as Torres Gêmeas, em setembro de 2001, assinalaram uma grande mudança das políticas de segurança dos Estados Unidos, incluindo os controles migratórios. Em 2005, sob o governo de George W. Bush, foi encerrada a chamada modalidade catch and release, ou seja, a prisão de pessoas sem documentos que logo eram soltas se não tinham histórico criminal. O governo passou a expandir sua capacidade de albergar os indocumentados à espera das audiências de imigração. Na época eram 18 mil vagas disponíveis (contra, recorde-se, as 40 mil atuais). Em 2008, o governo deu início ao programa Comunidades Seguras, que utiliza biometria para identificar pessoas que tenham questões pendentes com a imigração. A prática multiplicou os casos de detenção. A retenção dos imigrantes tem enfrentado sérios obstáculos judiciais no país. Uma das fontes mais importantes de questionamento vem de uma sentença dada em 2016 pela juíza Dolly Gee, determinando que menores de idade não podem permanecer encarcerados por mais de 20 dias, já que sua detenção viola o acordo obtido no caso Flores vs. Meese – pelo acordo, de 1997, crianças e adolescentes detidos pela imigração devem permanecer em lugares que garantam sua saúde e segurança. É de olho em questões como essa que Estados como o Texas têm assumido protagonismo para adaptar suas políticas locais e manter os Estabelecimentos. A agência de educação do estado tentou fornecer licenças de cuidado infantil aos centros de detenção, medida que teve forte resistência de organizações de direitos civis. Neste ano, a juíza Karin Grump, do condado texano de Travis, promulgou uma sentença contra o estado. O Senado do Texas, porém, aprovou um projeto de lei que permite a entrega das licenças de cuidado infantil aos centros de detenção – dessa forma, as famílias de imigrantes podem ser encarceradas por períodos longos. A proposta ainda precisa passar pela Câmara de Representantes estadual.
Mais latinos
Mãos privadas
Fonte: Pew Research Center
Fonte: Pew Research Center
População em prisões para imigrantes
36.000 34.500 33.000 31.500 30.000 28.500 27.000 25.500 24.000 22.500 21.000 19.500 18.000 16.500 15.000
O governo paga entre
Aumenta a privatização dos cárceres % de privatização 70% 68% 66% 64% 62% 60% 58% 56% 54% 52% 51% 50% 49% 48% 46% 44% 42% 40% 38% 36% 34% 32% 30%
62%
2002 2004 2006 2008 2010 2012 2014 2016
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
A nova prisão de Conroe – da Geo Group – também representa um marco, por ser a primeira sob o governo Trump. O contrato prevê a construção de um centro com mil vagas, a um custo de US$ 110 milhões (R$ 346,5 milhões). A empresa espera finalizar a obra em 2018 e obter lucros de US$ 44 milhões (R$ 138,6 milhões) por ano.
De acordo com o Center for Responsible Politics – que monitora o dinheiro na política norte-americana e mantém o site www.opensecrets.org –, a Geo Group investiu mais de US$ 1 milhão (R$ 3,15 milhões) em lobby em 2016. A CoreCivic não fez por menos, aplicando US$ 1,09 (R$ 3,43 milhões). Ainda que as empresas tenham várias vezes negado que procurem influir na política migratória, em seu relatório anual de 2014 a CoreCivic advertia sobre os riscos de flexibilização na área. “A demanda de nossos estabelecimentos e serviços pode ver-se afetada negativamente pelo afrouxamento dos esforços de controle, inclinação pela indulgência com as normas de condenação ou liberdade condicional e pela despenalização de certas atividades atualmente proibidas pelas leis penais”, diz o texto. “Por exemplo, qualquer mudança com relação aos entorpecentes ou substâncias controladas ou à imigração ilegal pode afetar o número de pessoas detidas e sentenciadas, o que pode reduzir a demanda por instalações penitenciárias para abrigá-las”.
Lobby em Washington Ao promulgar a SB4, o governador Abbott disse que a expectativa do governo estadual era de “aumentar a prisão de imigrantes com antecedentes criminais”. Mas a medida também é alvo de muitas resistências, especialmente nas áreas de fronteira. O xerife do condado de El Paso, Richard Wiles, e organizações de direitos civis como o Texas Civil Rights Project entraram com um processo contra a SB4 alegando violações a emendas constitucionais como a 14, que garante proteção igualitária. Outras localidades, como San Antonio, El Cenizo e o condado de Maverick, também acionaram o Estado. A cidade de Austin, por sua vez, ajuizou uma ação para barrar a entrada em vigor da lei.
US$ 80 e US$ 120 por preso ao dia. Um rendimento estável que levou ao apogeu a indústria da detenção privada
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Negócios
Para os críticos, o lobby das prisões privadas em
Washington influencia as políticas de segurança e faz crescer o número de detentos
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Para Mazaffar Chisthi, do Migration Policy Institute, “essa indústria é um negócio muito lucrativo”. “Depois dos ataques às Torres Gêmeas, o Congresso foi convencido da necessidade de um controle mais rígido sobre a imigração, e essa é uma visão compartilhada pelos dois partidos. A Geo Group e a CoreCivic fazem um forte lobby no Congresso e isso sem dúvida contribuiu para aumentar as detenções”, diz. No primeiro orçamento de seu governo – que soma US$ 4,1 trilhões (R$ 12,9 trilhões) –, Trump propôs US$ 2,7 bilhões (R$ 8,5 bilhões) para segurança nas fronteiras, uma alta de 7% em relação ao valor anterior. O documento também impõe obrigações de cooperação às comunidades, como reter os indocumentados em prisões locais até que os agentes da imigração assumam a sua custódia. Várias das cidades-santuário têm se negado a executar essas medidas. Quem não colaborar não terá acesso aos fundos concursáveis do governo.
O orçamento inclui R$ 2,7 bilhões (R$ 8,5 bilhões) destinados a expandir a capacidade de detenções a um nível sem precedentes, alcançando 51.379 vagas, 2.500 delas destinadas a famílias. O ICE receberia US$ 185,9 milhões (R$ 584,6 milhões) para contratar 850 novos oficiais de imigração, além de 150 investigadores e mais 805 cargos de pessoal administrativo e de apoio. Também devem ser contratados 125 advogados para representar o governo nas cortes de imigração. Em carta divulgada no início de maio, mais de 270 organizações de direitos civis se opuseram ao aumento dos gastos com imigração no orçamento. Queda inédita As prisões na fronteira diminuíram. De acordo com dados da Patrulha de Fronteira, o número de imigrantes tentando a travessia caiu de 1,6 milhão em 2000 para 408 mil em 2016, tendência de queda mantida nos primeiros meses de 2017. Em abril, foram pouco mais de 11 mil. Para o secretário de Segurança Nacional, John Kelly, trata-se de “uma queda sem precedentes”. Com esse decréscimo, o governo deverá procurar outra via para preencher as vagas nos centros de detenção: prender as pessoas sem documentos de permanência que já estão no país. Para Michelle Brané, da Women’s Refugee Comission, especialmente durante os dois mandatos de Obama (2009-2016), as condições de alimentação, saúde e prevenção de abusos sexuais nos centros de detenção melhoraram. “Agora Trump e os republicanos estão tratando de reduzir esses parâmetros ou mesmo eliminá-los. Isso nos preocupa muito, porque tivemos uma época com muitas ocorrências de morte entre imigrantes detidos”, afirma. Por sua parte, o governo garante que fará o possível para manter um tratamento humanitário e justo. Não é difícil prever que virá pela frente uma batalha aberta e de longo prazo na qual, por enquanto, a única vencedora é a indústria dos centros de detenção para imigrantes.
Entrevista | Indústria xxxxx farmacêutica
A marca Monsanto poderá desaparecer Em entrevista exclusiva a AméricaEconomia, o principal dirigente da multinacional na região fala sobre a anunciada megafusão com a gigante norte-americana de sementes, o crescimento de seu negócio e a iminente renegociação do Nafta
A
Por Samuel Silva, de São Paulo
cabo de subir ao quinto andar”, diz Eduardo Magallanes, referindo-se ao seu recente aniversário de 50 anos. O principal mandatário da Bayer na América Latina está estabelecido nos Estados Unidos pela segunda vez em sua vida profissional, na sequência de uma exitosa carreira multinacional que começou de baixo na indústria farmacêutica. “Venho de uma família de músicos”, conta. “Minha mãe era concertista, e meu pai, compositor e arranjador. Por não ter o mesmo dom, desde muito jovem eu soube que teria que buscar outro caminho”. AméricaEconomia – O que lhe fez falta na carreira até chegar a dirigir os negócios da Bayer na América Latina? Eduardo Magallanes – Ser representante médico (risos). Comecei na Janssen, divisão farmacêutica da Johnson & Johnson. Fiquei sete anos ali e depois 15 anos na Bristol Myers Squibb. Então, dois anos com a Abby e agora dois anos na Bayer. AE – A área farmacêutica da Bayer na América Latina faturou mais de US$ 1,165 bilhão
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(cerca de R$ 3,660 bilhões) no ano passado, e suas vendas cresceram mais de dois dígitos pelo quinto ano consecutivo. Quais são os lucros? EM – Ficam próximos de 50%. Precisamos de altos retornos porque a indústria farmacêutica é de alto risco e tem que investir uma grande porcentagem dos lucros no desenvolvimento de novos medicamentos, que às vezes demoram 15 anos até chegar ao mercado. AE – A grande notícia é a anunciada fusão com a gigante de sementes Monsanto, uma operação de US$ 66 bilhões (cerca de R$ 207,2 bilhões) que transformará a Bayer numa empresa dedicada à agricultura em 50% e aos medicamentos em 50%. EM – Bayer e Monsanto se complementam muito bem. AE – Mas há uma questão de imagem que a Bayer deve enfrentar. A Monsanto produz sementes geneticamente modificadas, o que lhe trouxe má reputação. Agora cabe à Bayer lidar com essa má reputação.
EM – É o que você diz, e assim eu escuto. Acredito que na vida não há realidades, mas percepções e relatos. Trata-se de duas companhias que têm muita clareza sobre qual é a sua missão. Na agricultura, em sementes, é poder alimentar mais de 7 bilhões de habitantes do planeta. É um compromisso muito sério. Não cabe a mim falar de reputação. AE – Mas a Bayer vai comprar a Monsanto... EM – O que posso dizer é que a Bayer tem 150 anos, e com esse legado saberá muito bem como abraçar essa nova companhia e torná-la parte de nossa cultura. De fato, não se sabe que nome terá essa divisão, o que se sabe é que estará dentro da Bayer. Será uma só companhia. AE – Isso significa que o nome Monsanto pode desaparecer? EM – Eu não poderia comentar sobre isso, mas creio que é difícil que convivam dois nomes na visão do cliente. Posso sim dizer que o projeto é tão ambicioso, tão grande, que terá uma gestão muito particular dentro da Bayer – e com muita responsabilidade. Pensamos não em mudar uma imagem por melhor ou pior que seja, mas pensamos sim no agricultor, na família que precisa se alimentar. AE – A Bayer fabrica medicamentos na região? EM – Sim, sobretudo no Brasil e no México. Também temos plantas na Argentina, em El Salvador – para a América Central – e na Venezuela, onde seguimos atuando.
Eduardo Magallanes, Vice-presidente da Bayer Pharmaceuticals América Latina
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AE – Ou seja, os medicamentos da Bayer são os únicos que se encontram nas farmácias da Venezuela? EM – Permanecermos ali é parte de nosso compromisso com a população.
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Entrevista
EM – Não sou uma pessoa habilitada em matéria macroeconômica, mas creio que modificar o Nafta seria um grande transtorno para toda a região em todos os setores. Isso traria um efeito dominó, e não apenas do ponto de vista da Bayer, mas de todas as indústrias. AE – A imposição de tarifas em substituição ao livre comércio... EM – Não é só isso. Também mudariam a política de defender uma patente e a pesquisa científica com regras comuns de propriedade intelectual. O Nafta elevou as exigências para que se possa fazer parte da economia norte-americana. Isso seria um desafio para qualquer indústria da região.
AE – Nas fábricas desses países a produção é para os mercados locais ou para exportação aos outros países da região? EM – Essas plantas fabricam para o mercado local e também para toda a região. Mas também há muitos produtos que vêm da Europa.
“Trata-se de duas companhias que têm muita clareza sobre qual é a sua missão. Não cabe a mim falar de reputação. A Bayer tem
150
anos, e com esse legado saberá muito bem como abraçar essa nova companhia e torná-la parte de nossa cultura” 74 | AméricaEconomia
AE – A fábrica do México exporta para os Estados Unidos? EM – Na verdade, a operação da Bayer nos Estados Unidos é um pouco sui generis no portfólio de produtos. Temos lá sociedades estratégicas com a Johnson & Johnson, por exemplo. O anticoagulante Xarelto é feito pela Janssen, filial da Johnson & Johnson. E também não temos no país a linha de pílulas anticoncepcionais existente em outros países da América Latina, mas em compensação temos contraceptivos de longa duração. O mercado norte-americano é abastecido com sua própria produção e com a da Europa, não com a da América Latina. AE – Ou seja, a renegociação do Nafta (Tratado Norte-Americano de Livre Comércio) não afetará a Bayer – ou vai afetá-la minimamente, correto?
AE – O senhor acredita que seria ruim para os Estados Unidos renegociar o Nafta? EM – Creio que ninguém se beneficiaria com o rompimento de algo que tem nos levado a unir países e comunidades. Queremos construir vínculos e pontes. AE – Nesse caso, não teria sido também um erro de Trump retirar os Estados Unidos do Acordo Transpacífico de Cooperação Econômica (TPP), que ampliava os padrões norte-americanos de patentes e propriedade intelectual para o Círculo do Pacífico? EM – O TPP ainda não havia dado frutos como o Nafta, e por isso era mais fácil de ser desarmado. AE – Voltando ao tema da fusão com a Monsanto, não faz muito tempo o CEO da Bayer, Werner Baumann, ao anunciar os resultados globais da empresa, reconheceu que é um desafio assumir a imagem da Monsanto... EM – Sim, é. Mas é preciso recordar algo: se é Bayer... AE – É bom? EM – Então, ficar com isso é suficiente.
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Entrevista | Inovação xxxxx
MINISTÉRIO DE ECONOMIA DO CHILE
Os empresários não podem vir de apenas um segmento da população Em junho, o Chile deu um passo importante ao se tornar o primeiro país da América Latina associado à iniciativa europeia de inovação Eureka. Por que um país sem história de inovação e segregador ao escolher seus talentos se juntará aos grandes da área? O ministro chileno explica as razões e projeta uma mudança de paradigma no ecossistema empreendedor nacional Por Gwendolyn Ledger, de Santiago do Chile
A
méricaEconomia – O que é a Eureka e por que é relevante a incorporação chilena? Luis Felipe Céspedes – É a rede de pesquisa, desenvolvimento e inovação (PDI) mais importante do mundo. É formada por 40 países da Europa, mais três países associados: Canadá, África do Sul e Coreia do Sul. O Chile é o primeiro país da América Latina convidado a ser membro associado. A rede foi criada em 1985 e em 30 anos foram investidos cerca de € 36 bilhões (cerca de R$ 132,1 bilhões) em desenvolvimento e pesquisa em mais de 11.300 pequenas e médias empresas, Luis Felipe Céspedes, ministro da Economia do Chile 76 | AméricaEconomia
3.800 universidades, 3.900 centros de pesquisa e 7.300 grandes empresas. É um motor de especialização inteligente da economia europeia. AE – Como vai funcionar essa associação? LFC – Teremos desafios conjuntos e faremos chamadas especiais para que empresas chilenas se juntem a empresas e centros de pesquisa da Europa. Isso significa, por exemplo, mais recursos para o desenvolvimento de projetos, até aproximadamente US$ 90 mil (cerca de R$ 280 mil). As micro e pequenas empresas poderão contar com um cofinanciamento de até 70% do custo total do projeto. Para empresas médias o cofinanciamento será de até 60% do total e, para as grandes empresas, de até 50% do total. Isso se casa com os desafios que temos no país. Estamos numa média de PIB de US$ 23 mil per capita (cerca de R$ 72,4 mil), e inovar é o passo seguinte para as nações que chegaram a esse umbral. Tudo isso está em sintonia com o que tem sido nossa agenda como governo em matéria de inovação e também para enfrentar os desafios de crescimento e produtividade do país. AE – E como se escolheu o Chile? LFC – Em maio de 2016, a presidente Michelle Bachelet assinou em Estocolmo um acordo para lançar a primeira convocatória piloto, chamada GlobalStar, para ingressar na rede. Isso permitiu que empresas chilenas e de seis países da Eureka participassem em partes iguais nos fundos disponíveis de apoio para PDI. Em setembro se deu início a essa chamada com a primeira etapa de perfis de projetos. Em dezembro, começou a fase de candidaturas de projetos e protótipos conjuntos. No final de janeiro deste ano foram encerradas as candidaturas, com um total de 25 projetos. Nossa entrada é também um reconhecimento do trabalho que temos feito como país – e reitero como país, porque essa é uma construção que não foi feita em apenas um período. Ao longo dos anos tem sido feito um trabalho para atingir o que é nossa institucionalidade por meio da Corporação de Fomento da Produção (Corfo), que permitiu a implementação desses programas. O Chile enfrenta hoje exata-
mente os desafios de um país que avançou, ou seja, sofisticar-se produtivamente e especializar-se de forma inteligente em setores-chave da economia, que são precisamente os objetivos do Eureka. AE – Independentemente da iniciativa da Start-up Chile (aceleradora de negócios com foco em inovação criada pelo governo em 2010), que tem sido bem avaliada, o país segue sendo reconhecido por suas matérias-primas, e não por PDI. LFC – Hoje o Chile ocupa a 16ª posição num ranking de 132 países como melhor ecossistema empreendedor, e somos o número 1 na América Latina. Sem dúvida, nosso desafio é que as empresas vejam a inovação como uma fonte de vantagem competitiva e que a usem como mecanismo para ganhar participação de mercado, para internacionalizar-se, para crescer, gerar novos projetos e assim engatilhar novos investimentos. Como governo temos gerado os instrumentos que permitem às empresas, em primeiro lugar, dar visibilidade à importância da inovação e, em segundo lugar, ter os instrumentos que as permita desenvolver seus planos de inovação. De outro lado, os recursos naturais não necessariamente são uma maldição Temos que utilizá-los como uma plataforma para a inovação. Esse é o conceito que estamos aplicando.
A rede Eureka foi criada em 1985 e, em 30 anos, foram investidos cerca de
€ 36 bilhões em desenvolvimento e pesquisa
AE – Quais são os passos nesse caminho? LFC – Vou dar dois exemplos concretos: energia solar e mineração. No primeiro, temos a mais alta radiação solar do planeta. Isso significa que as energias renováveis não convencionais estão entrando no mercado a preços competitivos, o que nos dá uma forte vantagem do ponto de vista do investimento, pois temos uma oportunidade tecnológica. Podemos desenvolver tecnologia específica para as condições de alta radiação solar. E podemos aproveitar nossas reservas de lítio, que permitem armazenar energia de maneira muito competitiva, desenvolvendo painéis fotovoltaicos para alta radiação melhores que os existentes. Segundo, o “cobre verde”. Usando a tecnologia solar eficiente que o lítio e a alta radiação permitem, Agosto | 77
podemos pensar também em motores a hidrogênio, uma tecnologia que está avançando de forma importante no mundo. Isso significa que podemos nos projetar como país que produz, digamos assim, o cobre mais “verde” do planeta. Então podemos avançar na sofisticação de nossa matriz produtiva sem renunciar a outros setores nos quais temos grandes fortalezas, como a mineração e a energia solar, otimizando-as como plataformas para a inovação. Esses elementos, que temos potencializado, vão nos permitir começar precisamente um processo de diversificação de nossa matriz produtiva. Esses programas que estamos implementando são consistentes com o que a Eureka faz. Também acreditamos que, em termos de aproveitamento de talentos, temos muito o que avançar. Aqui é muito importante pensar que a inovação requer colaboração e diversidade. AE – Diversidade em que sentido? LFC – Um país no qual os empresários provêm somente de um segmento da população não é um país que aproveita todo o talento e potencial que tem para gerar uma nova economia sobre a base da inovação. Se olharmos as 20 principais empresas do mundo, cinco delas não existiam há 25 anos. Temos que ser capazes de gerar também empreendedores que se transformem em grandes empresários, com ideias inovadoras e novos modelos de negócios.
“Temos criado projetos públicos que geram investimento
privado na inovação, mas também temos o setor privado investindo recursos” 78 | AméricaEconomia
AE – A impressão é que, no Chile, desenvolvimento e inovação são coisas feitas pelo Estado com as universidades. Não vemos as empresas. LFC – Cremos que o ótimo é uma cooperação público-privada-academia, e temos nos estruturado dessa forma. Temos empresas privadas que estão participando desses desafios junto aos centros de pesquisa e às universidades, tanto nacionais quanto internacionais. Mas também precisamos democratizar o empreendimento em inovação. Precisamos que uma boa ideia de negócios possa se desenvolver, independentemente da origem do empreendedor e da região de onde vem. Isso requer gerar um ecossistema para o empreendimento inovador.
MINISTÉRIO DE ECONOMIA DO CHILE
Entrevista
“Cinco das 20 principais empresas do mundo não existiam há 25 anos”
AE – E que as empresas possam superar o chamado “vale da morte”. LFC – Temos atacado isso por meio de nossa política de fundos destinados à etapa inicial para completar a cadeia de financiamento, impulsionando a criação de uma base de fundos que permita canalizar recursos para essas empresas emergentes. Além disso, precisamos de mercados competitivos, senão qual é o incentivo para inovar? Temos que construir uma institucionalidade que assegure os investimentos corretos, e que as empresas possam competir sobre a base da inovação, gerando novos e melhores produtos para os consumidores. Dessa forma podemos provocar produtividade e crescimento. AE – Mas os fundos seguem sendo públicos? LFC – E também privados. Temos criado projetos públicos que geram investimento privado na inovação, mas também temos o setor privado investindo recursos. Isso é fundamental, uma vez que é o que por fim demonstra efetivamente se temos ou não inovação. Há um caminho a percorrer aí, porque hoje desenvolvimento e inovação representam 0,4% do PIB, e temos que mudar isso drasticamente. Também temos o desafio de gerar inovação a partir do ponto de vista da ciência, que tem um olhar mais de longo prazo. Temos que ser capazes de nos preparar para responder perguntas que vão existir em dez, 20 ou 30 anos e que não podemos prever hoje quais serão. Para isso é necessário fortalecer a ciência, o que temos que fazer por meio da criação de um Ministério de Ciência e Tecnologia.
INTRODUÇÃO – AS 500 MAIORES EMPRESAS DA AMÉRICA LATINA
PRIMAVERA
SETORIAL Por Catherine Lacourt e Andrés Almeida, AméricaEconomia Intelligence
80 | AméricaEconomia
As 500 maiores empresas da América Latina servem como barômetro da economia da região e ajudam a compreender como o cenário corporativo evolui em seus diferentes setores. Esse panorama está cada vez mais diversificado, e um crescimento importante pode ser identificado nos ramos que apostam na tecnologia e no conhecimento
P
ela primeira vez na história deste ranking, uma empresa de fora do ramo petrolífero sobe ao pódio: a brasileira JBS destronou do terceiro lugar a Pemex (Petróleos Mexicanos), inaugurando uma tendência que provavelmente se consolidará cada vez mais: que as 500 saiam do tom dominante dos setores próprios da primeira metade do século passado e comecem a apresentar um leque mais variado de áreas que utilizam de forma intensiva a tecnologia e o conhecimento – num reflexo dos processos dominantes a partir da segunda metade do século 20 e deste 21. Também é lamentavelmente representativo que a JBS conquiste a terceira posição enquanto vive uma profunda crise e em meio ao envolvimento em graves denúncias de corrupção e suborno que respingam em centenas de políticos brasileiros – a mais importante delas envolveu diretamente um dos donos da empresa, Joesley Batista, e o presidente Michel Temer, como mostra a gravação da conversa entre eles divulgada em maio. Mesmo com todas as ressalvas, do ponto de vista estrito da diversidade setorial da América Latina, o caso da JBS mostra uma tendência positiva, pois a empresa se transformou na maior produtora mundial de carne, atestando assim o auge dessa indústria na região. Há dez anos, no ranking de 2007, a JBS ocupava o 173º lugar entre as 500 maiores, enquanto que a empresa do ramo de alimentos na melhor colocação era a Bimbo, figurando apenas em 51º lugar. Hoje, enquanto a companhia brasileira está na terceira posição geral, outras três empresas do setor fazem parte do seleto clube das 50 primeiras. Dado ainda mais relevante é que o setor de alimentos é, de longe, o que mais cresceu entre os rankings de
As 500 na história Em US$ milhões
Fonte: AméricaEconomia Intelligence
Ano
Vendas
Variação
Venda mínima
1991
324.069,8
3,9%
196,0
1992
375.102,7
15,7%
166,5
1993
402.867,2
7,4%
162,6
1994
512.087,0
27,1%
193,5
1995
544.318,2
6,3%
215,5
1996
553.580,3
1,7%
267,2
1997
645.180,0
16,5%
350,4
1998
629.847,0
-2,4%
316,0
1999
624.527,4
-0,8%
278,5
2000
881.208,1
41,1%
357,7
2001
855.427,7
-2,9%
331,7
2002
831.571,6
-2,8%
324,9
2003
938.208,0
12,8%
362,0
2004
1.122.496,6
19,6%
464,3
2005
1.364.398,2
21,6%
526,2
2006
1.581.618,0
15,9%
570,3
2007
1.955.734,7
23,7%
821,8
2008
1.882.521,8
-3,7%
719,0
2009
2.004.608,2
6,5%
901,6
2010
2.338.493,4
16,7%
1.052,9
2011
2.457.750,9
5,1%
1.109,5
2012
2.637.714,0
7,3%
1.211,6
2013
2.599.177,6
-1,5%
1.256,1
2014
2.480.807,9
-4,6%
1.250,3
2015
2.028.778,8
-18,2%
947,4
2016
2.026.309,0
-0,1%
990,7
Agosto | 81
INTRODUÇÃO – AS 500 MAIORES EMPRESAS DA AMÉRICA LATINA
21
setores selecionados por sua importância tanto no ranking de 2007 como no de 2017, é possível observar que os maiores crescimentos se encontram nas áreas mais intensivas em tecnologia e conhecimento. À frente, estão Alimentos e Serviços de Saúde 82 | AméricaEconomia
Estratégia de crescimento
2017
Quantidade de empresas presentes nos rankings de 2007 e 2017 por setor
2007
Fonte: AméricaEconomia Intelligence
80
Varejo Energia Elétrica
46 39 32 34 36 33 35 29
Automobilístico/ Aeroespacial Mineração Petróleo/Gás Alimentos
24 26
Telecomunicações Outros
14
Siderurgia/ Metalurgia Bebidas/licores Multissetor Manufatura Transporte/ Logística Serviços de Saúde
4
Química/ Farmácia Celulose/Papel Construção
Cimento Petroquímica Mídia
1
43
26
8
Agroindústria
Software/TI
53
72
22 22
36
21 19 18 28 16 19 16 15 13 11 17 9 13 9 10 7 6 8 6 13 4 7
123RF
De um conjunto de
2007 e de 2017 – 218,6%, considerando as vendas médias por empresa do setor (o total de crescimento médio foi de 27,7%). Assim, enquanto em 2007 a rubrica Alimentos representava 2,4% do total de vendas das 500, em 2016 representa 7,1% – alta comparável somente com a de Varejo, que passou de 10,3% para 14,7%. Embora ainda seja pequeno por enquanto, o setor de Serviços de Saúde também demonstra um crescimento promissor. Entre 2015 e 2016, as vendas desse ramo cresceram 38,3%, colocando 13 companhias entre as 500, com venda média anual de US$ 2,1 bilhões (R$ 6,62 bilhões) por empresa. No ranking de 2007, eram apenas quatro as representantes do setor, com venda média de US$ 811 milhões (R$ 2,55 bilhões). O que os setores de alimentação e serviços de saúde têm em comum? Eles correspondem a uma segunda leva de grandes indústrias latino-americanas que começam a ocupar ano a ano mais posições no ranking das 500, competindo de igual para igual com as indústrias que tradicionalmente dominam a economia do continente, como petróleo e gás, mineração, cimento, manufaturas e petroquímica. Compartilham também a característica de serem mais intensivas em tecnologia e conhecimento e mais sofisticadas no desenvolvimento de mercados e complexidade organizacional. De um conjunto de 21 setores selecionados por sua importância tanto no ranking de 2007 como no de 2017, é possível observar que os maiores crescimentos (a partir da venda média das empresas de cada setor) se encontram nas áreas mais intensivas em tecnologia e conhecimento. À frente, estão Alimentos (que requer uma complexa logística e desenvolvimento biotecnológico) e Serviços de Saúde, seguidos por Mídia, Química e Farmácia, Transporte e Logística, Software e Tecnologia da Informação (TI) e Varejo – todos com crescimento superior a 60% na década. A exceção é o setor de Celulose e Papel, cujo rápido crescimento talvez se deva mais ao boom que se produziu após a recente instalação de novas plantas em vários países da região que não haviam aproveitado essa oportunidade até o início da década analisada. No caso
de Software e TI, cabe destacar que no ranking de 2007 havia apenas uma empresa entre as 500 (a Intel na Costa Rica), enquanto hoje são sete. O setor de Telecomunicações é uma exceção entre os que têm utilização intensiva de tecnologia e conhecimento, registrando um crescimento de 47%. A explicação fica por conta especialmente dos aspectos contábeis e de registro: há dez anos as empresas de telecomunicações publicavam mais informação de suas subsidiárias,
INTRODUÇÃO – AS 500 MAIORES EMPRESAS DA AMÉRICA LATINA
As 500 por país
A diferença entre o número de empresas do Brasil e do México continua diminuindo lentamente Fonte: AméricaEconomia Intelligence
RK 2017 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15
PAÍS Brasil México Chile Argentina Colômbia Venezuela Peru Equador Chile/Brasil Panamá Brasil/Paraguai Uruguai Costa Rica Bolívia El Salvador
Total
NÚMERO DE EMPRESAS 2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
211 134 55 36 31 7 15 3 2 2 3 1 500
212 126 60 35 28 7 21 3 2 2 3 1 500
226 119 55 33 30 6 19 3 2 2 3 1 1 500
223 117 65 32 26 3 22 3 2 1 2 3 1 500
215 110 73 30 28 3 30 2 2 1 2 3 1 500
210 120 71 23 30 3 32 3 1 2 1 2 1 1 500
201 118 66 43 26 3 31 3 1 1 2 2 1 2 500
203 119 65 44 24 3 30 3 1 2 1 2 2 1 500
195 131 64 40 28 2 28 3 1 2 1 2 2 1 500
190 129 68 41 31 2 28 4 1 2 1 2 1 500
razão pela qual havia maior duplicação de vendas e de quantidade de empresas no setor. Cabe assinalar que este ranking inclui as matrizes e as subsidiárias, sempre que cada unidade registre vendas suficientes para aparecer na listagem, e é possível, portanto, que haja vendas duplicadas. Neste ano, a linha de corte da empresa na posição 500 foi de US$ 990,7 milhões (R$ 3,12 bilhões). Outro caso a assinalar é o setor da Agroindústria, que concentra boa parte da inovação dentro das 500, mas que se manteve num crescimento dentro da média dos 21 setores selecionados. A razão para isso é que muitas empresas agroindustriais rumaram para a bioenergia ou o setor de alimentos, permanecendo no ramo fundamentalmente as empresas de fertilizantes e sementes. Quem perdeu peso Na comparação com 2007, os setores de Petróleo e Gás, Mineração, Cimento, Manufaturas e Petroquímica são os que tiveram crescimento mais lento, abaixo dos 30% na década analisada. 84 | AméricaEconomia
Sem dúvida elas permanecem como parte essencial das 500, dominando a relação com suas empresas extrativas, manufatureiras e de prestação de serviços massivos para a população ou para o conjunto das indústrias, embora tenham perdido algum peso – muito pouco, mas perderam. Na comparação bianual de vendas de 2015 e 2016, confirma-se a tendência, pois a listagem dos setores com mais de cinco empresas que mais crescem são Serviços de Saúde, com 38,3% de crescimento em relação à venda média por empresa, seguido por Bioenergia (22,3%) e Energia Elétrica (19,6%). Esta última, apesar de não se destacar na análise da década, seguramente o fará nos próximos dez anos, quando começarem a amadurecer as apostas associadas à produção de energias renováveis não convencionais, também intensivas em tecnologia e conhecimento. Recuperação dos lucros É presumível que o conjunto das 500 maiores empresas da América Latina tenha finalmente inter-
123RF
VENDAS TOTAIS (US$ MILHÕES) 2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
825.018,2 645.721,6 158.345,4 107.736,8 58.597,4 109.557,5 29.091,7 9.444,4 2.756,5 2.933,0 5.594,2 938,0 1.955.734,7
746.786,7 588.245,5 164.322,2 117.493,5 59.484,0 147.586,6 32.300,0 13.182,6 3.273,9 2.725,9 6.180,8 940,0 1.882.521,8
956.790,2 580.695,4 152.323,9 105.376,7 65.998,8 85.001,7 29.782,7 10.525,2 3.253,4 3.295,8 6.624,3 4.000,0 940,0 2.004.608,2
1.162.356,3 600.552,6 211.358,9 113.654,2 74.797,4 101.218,6 40.320,3 12.057,7 3.423,2 3.450,5 3.851,9 7.051,9 4.400,0 2.338.493,4
1.165.978,6 598.752,7 253.394,4 124.793,6 97.268,4 132.027,2 57.315,6 3.091,3 4.191,6 3.652,1 4.733,4 7.450,2 5.102,0 2.457.750,9
1.171.167,5 724.353,5 264.954,7 110.826,3 113.769,3 133.967,5 68.925,4 19.069,5 9.722,2 4.521,2 3.797,9 5.342,6 3.096,1 4.200,0 2.637.714,0
1.126.034,2 713.031,8 253.707,3 154.538,4 101.894,8 125.446,3 66.149,3 20.159,9 11.906,0 4.984,8 3.800,4 5.725,8 5.739,8 6.059,0 2.599.177,6
1.085.673,6 676.428,2 245.789,5 148.880,6 90.218,1 112.273,7 61.936,2 19.924,0 12.093,5 5.029,0 3.291,0 4.701,9 5.597,5 8.971,1 2.480.807,9
rompido a queda no volume de vendas, iniciada no ranking de 2014 (que registrou a variação de vendas entre 2012 e 2013) e que se deteve na edição de 2017 (considerando as vendas de 2015 e 2016). Assim, as 500 classificadas de 2017 venderam praticamente o mesmo que o conjunto das integrantes do ranking de 2016, com uma variação mínima de -0,1%. Outra novidade importante é trazida pela recuperação dos lucros. Este ranking registra US$ 65,3 bilhões (R$ 205,7 bilhões), considerando 298 empresas que apresentam relatórios sobre dados, o que dá uma proporção de US$ 219 milhões (R$ 690 milhões) por empresa – cifra significativamente superior aos US$ 37,8 milhões (R$ 119 milhões) de perdas em média por empresa no ranking de 2016. Embora a edição anterior tenha sido marcada pelas grandes perdas das gigantes petrolíferas, o resultado ainda é bom quando elas são retiradas da equação do ranking de 2016, pois o resultado é de US$ 49,5 milhões (R$ 156 milhões) de lucros em média, menos de um quarto do obtido no exercício atual.
2015
2016
830.848,3 872.114,1 614.126,3 582.616,1 204.158,5 212.760,7 117.668,5 117.609,3 76.951,1 94.935,0 90.054,1 60.747,2 49.254,2 49.146,0 13.235,7 13.060,1 9.713,0 8.965,7 4.691,0 4.585,8 3.680,8 3.811,5 3.864,2 3.498,9 4.649,7 2.458,5 5.883,4 2.028.778,8 2.026.309,0
De qualquer maneira, os lucros das 500 estão muito distantes daqueles dos bons tempos. Há cinco anos, no ranking de 2012 (considerando os resultados de 2011), os lucros das 500 foram de US$ 421,4 bilhões (R$ 1,32 trilhão) – ou seja, mais de seis vezes os registrados nesta edição. Em relação aos países, considerando as médias de venda por empresa, destaca-se a Colômbia, cujas 31 empresas presentes no ranking aumentaram suas vendas em 19,9% em média. Também é interessante a recuperação brasileira, cujo crescimento alcança 7,8% em média por empresa. Do lado oposto está o México, cujas 126 decresceram em média 6%; o Equador, com quatro empresas e -9,3%; e a Venezuela, com o desastre da petrolífera PDVSA. A empresa despencou em 33%, passando de US$ 88,6 bilhões (R$ 279 bilhões) a US$ 59,3 bilhões (R$ 186,7 bilhões), conforme estimativas preliminares da Reuters e da Bloomberg, que consideram dados de produção de barris de petróleo da empresa durante 2016 e o preço médio real do petróleo para a empresa, a partir de dados da Transparência Venezuela.
Var. % Partic. % 16/15 2016 5,0 -5,1 4,2 -0,1 23,4 -32,5 -0,2 -1,3 -7,7 -2,2 3,6 -9,5 -47,1 -18,2
43,0 28,8 10,5 5,8 4,7 3,0 2,4 0,6 0,4 0,2 0,2 0,2 0,1 100,0
É presumível que o conjunto das
500
maiores empresas da América Latina tenha finalmente interrompido a queda no volume de vendas, iniciada no ranking de 2014 e que se deteve na edição de 2017, considerando as vendas de 2015 e 2016
Agosto | 85
500 AS
MAIORES EMPRESAS DA AMÉRICA LATINA
ÍNDICE ÍNDICE DE EMPRESAS ALIMENTOS AUTOMOTIVO BEBIDAS CONSTRUÇÃO E ENGENHARIA ENERGIA ELÉTRICA MANUFATURA MINERAÇÃO PETRÓLEO/GÁS SIDERURGIA TELECOMUNICAÇÕES
VAREJO RANKING DAS 500 AS 500 POR RESULTADOS AS 500 POR BALANÇOS AS 500 POR TIPO DE EMPRESA AS 500 POR PROPRIEDADE AS MAIORES DO BRASIL AS MAIORES DO MÉXICO AS MAIORES POR PAÍS AS ESTREANTES NO RANKING METODOLOGIA
112 114 136 138 140 141 142 143 144 147 148
123RF
TRANSPORTE AÉREO
88 90 92 94 96 98 100 102 104 106 108 110
86 | AméricaEconomia
FOTOS: DIVULGAÇÃO SAMSUNG
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Muito além do design Alta tecnologia aliada a elementos de decoração faz da QLED TV, nova linha de televisores da Samsung, um novo conceito de entretenimento
V
alorizar a experiência pelo realismo absoluto e perfeição das cores é o que a Samsung oferece em sua nova categoria de televisores QLED TV. Ressaltando esses atributos, uma campanha 360° foi lançada na América Latina para ilustrar os diferenciais dos novos aparelhos que utilizam tecnologia de pontos quânticos e que representam um novo patamar de qualidade e inovação. A nova linha de televisores é sustentada em três pilares – Q Picture, Q Style e Q Smart – que proporcionam visualização imersiva em 100% do volume de cores, design elegante com conectividade inédita, além de fazer da TV um objeto de decoração que se integra perfeitamente a todos os ambientes. A linha fica completa com uma série de acessórios que valorizam
e personalizam os ambientes, tudo com muita praticidade e grande apelo em design, prezando pelo requinte e elegância, tornando qualquer espaço um ambiente exclusivo.
Agosto | 87
AS MAIORES EMPRESAS DA AMÉRICA LATINA ÍNDICE EMPRESA
A
PAÍS
RK 2017
ACEITERA GENERAL DEHEZA ARG 176 ADM DO BRASIL BRA 141 AEROPUERTOS Y SERVICIOS AUXILIARES MÉX 313 AES GENER CHI 231 AGROCOMERCIAL AS CHI 216 AGROSUPER CHI 204 AJE GROUP PER 346 ALCOA BRA 440 ALESAT COMBUSTÍVEIS BRA 125 ALICORP PER 265 ALKOSTO COL 328 ALMACENES ÉXITO COL 15 ALPARGATAS BRA 413 ALPEK MÉX 105 ALSEA MÉX 289 ALTOS HORNOS DE MÉXICO MÉX 224 AMAGGI BRA 110 AMBEV BRA 25 AMÉRICA MÓVIL MÉX 5 AMÉRICA MÓVIL PERÚ – CLARO PER 331 AMERICAS MINING CORPORATION MÉX 71 AMIL BRA 73 AMPLA BRA 381 AMRESORTS MÉX 420 ANCAP URU 280 ANGLO AMERICAN CHI 156 ANTOFAGASTA PLC CHI 135 APERAM BRA 471 ARAUCO CHI 95 ARCA CONTINENTAL MÉX 103 ARCELORMITTAL MÉX 293 ARCOR ARG 222 ARCOS DORADOS ARG 177 ARTERIS - EX OHL BRASIL BRA 415 ASOC. DE COOP. ARGENTINAS ARG 258 AT&T MÉXICO MÉX 207 AURORA ALIMENTOS BRA 189 AUTOLIV MÉXICO MÉX 314 AUTORIDAD DEL CANAL DE PANAMÁ PAN 223 AVIANCA – TACA COL 113 AVON BRASIL BRA 424 AXION ENERGY ARGENTINA ARG 239
B
B2W - CIA. GLOBAL DO VAREJO BASF BRASIL BAVARIA BAYER BRASIL BELCORP BIO PAPPEL BIOSEV BODEGA AURRERA BRF FOODS BUNGE ALIMENTOS BUNGE ARGENTINA BUPA CHILE
BRA BRA COL BRA PER MÉX BRA MÉX BRA BRA ARG CHI
186 200 221 214 470 482 253 48 35 34 375 466
C. VALE BRA CAMIL BRA CAP CHI CAPUFE MÉX CARAMURU ALIMENTOS BRA CARBONES DEL CERREJÓN COL CARGILL ARGENTINA ARG CARGILL BRASIL BRA CARREFOUR ARGENTINA ARG CARREFOUR BRASIL BRA CASA LEY MÉX CASAS BAHIA BRA CBMM BRA CCHC (INVERSIONES LA CONSTRUCCIÓN) CHI CCR RODOVIAS BRA CCU CHI CEDAE BRA CELESC BRA CELG D BRA CELPA BRA CELPE BRA CELSIA COL CEMENTOS ARGOS COL CEMEX MÉX CEMIG BRA CEMIG DISTRIBUIÇÃO BRA CEMIG GERAÇÃO E TRANSMISSÃO BRA CENCOSUD CHI CENCOSUD BRASIL BRA CENCOSUD COLOMBIA COL
250 347 320 385 446 418 260 39 123 23 302 93 386 463 155 226 394 281 445 374 365 407 174 30 69 148 255 21 187 458
C
88 | AméricaEconomia
CENTINELA CHI CENTRAL NACIONAL UNIMED BRA CERVECERÍA CUAUHTÉMOC – HEINEKEN MÉX CERVECERÍA Y MALT. QUILMES ARG CGE CHI CGE DISTRIBUCIÓN CHI CHESF – CIA. HIDRELÉTRICA DO SÃO FRANCISCO BRA CHEVRON PETROLEUM COL CHRYSLER MÉX CI PRODECO COL CÍA. DE MINAS BUENAVENTURA PER CIA. MINERA ANTAPACCAY (EX-XSTRATA TINTAYA) PER CIELO BRA CINEPOLIS MÉX CISCO MEXICO MÉX CLARO ARGENTINA ARG CLARO CHILE CHI CLARO ECUADOR EQU CLARO FIJO COL CLARO MÓVIL COLOMBIA (COMCEL) COL CLARO TELECOM BRA CMPC PULP CHI CNELEP EQU CNH BRA COAMO BRA COCA - COLA FEMSA MÉX COCA COLA FEMSA (INDEGA) COL COCA-COLA BRASIL BRA COCAMAR BRA CODELCO CHI CODELCO DIV. CHUQUICAMATA CHI CODELCO DIV. EL TENIENTE CHI CODELCO DIV. MIN. HALES CHI CODELCO DIV. R. TOMIC CHI CODENSA COL COELBA BRA COELCE BRA COLBÚN CHI COLLAHUASI CHI COMGAS BRA COMISIÓN FEDERAL DE ELECTRICIDAD MÉX CONTINENTAL TIRE DE MÉXICO MÉX COOXUPÉ BRA COPA AIRLINES PAN COPASA BRA COPEC COMBUSTIBLES CHI COPEL BRA COPERSUCAR BRA CORPORATIVO FRAGUA MÉX CORREIOS E TELÉGRAFOS BRA COSAN BRA COSTCO MÉXICO MÉX COTO ARG CPFL - COMPANHIA PAULISTA DE FORÇA E LUZ BRA CPFL ENERGIA BRA CR ALMEIDA BRA CRESUD ARG CSN-CIA SIDERURGICA NACIONAL BRA CUERVO MÉX CULTIBA MÉX
387 359 152 384 205 358 121 431 55 448 477 484 128 297 40 203 419 366 479 132 38 288 412 337 144 47 499 37 478 33 236 198 343 325 377 242 410 368 230 304 16 392 443 235 417 36 118 53 271 79 18 263 319 228 66 380 101 74 438 252
DAIMLER MÉXICO DANONE MÉXICO DEACERO DIA BRASIL DOW BRASIL DOW QUÍMICA MEXICANA DPSP DROGARIAS DROGARIA SÃO PAULO DRUMMOND DUPONT BRASIL DURATEX
MÉX MÉX MÉX BRA BRA MÉX BRA BRA COL BRA BRA
279 450 326 238 202 402 211 350 317 456 429
EASY EATON ECOPETROL EDP - ENERGIAS DO BRASIL EL PUERTO DE LIVERPOOL ELECTRICARIBE ELECTROLUX DO BRASIL ELEKTRO ELETROBRAS ELETRONORTE ELETROPAULO EMBOTELLADORA ANDINA EMBRAER EMGESA EMP. CAROZZI
CHI BRA COL BRA MÉX COL BRA BRA BRA BRA BRA CHI BRA COL CHI
497 421 19 173 89 323 376 361 14 183 136 185 61 447 465
D
E
EMP. CMPC EMPRESAS BANMÉDICA EMPRESAS COPEC ENAMI ENAP ENEL AMÉRICAS ENEL BRASIL-ENDESA BRASIL ENEL CHILE ENEL DISTRIBUCIÓN ENEL GENERACIÓN ENERGÍA ARGENTINA ENERGISA ENEX ENGIE BRASIL ENTEL ENTEL PCS EQUATORIAL ESCONDIDA EXXONMOBIL
CHI CHI CHI CHI CHI CHI BRA CHI CHI CHI ARG BRA CHI BRA CHI CHI BRA CHI COL
FALABELLA CHILE FALABELLA PERÚ FARMACIAS DEL AHORRO FEMSA FEMSA COMBUSTIBLES FEMCO FEMSA DIVISIÓN SALUD FERREYROS FERROMEX FIAT AUTO ARGENTINA FIAT AUTOMÓVEIS FIBRIA FLEXTRONICS BRASIL FLEXTRONICS MANUFACTURING FORD ARGENTINA FORD BRASIL FORD MOTOR COMPANY FRESNILLO PLC FURNAS
CHI 31 PER 150 MÉX 390 MÉX 13 MÉX 378 MÉX 251 PER 363 MÉX 401 ARG 495 BRA 49 BRA 169 BRA 287 MÉX 133 ARG 284 BRA 127 MÉX 45 MÉX 277 BRA 63
F
G
90 249 17 489 83 58 161 151 273 210 115 134 199 266 179 275 217 82 272
GARBARINO ARG 441 GAS NATURAL FENOSA MÉXICO MÉX 437 GE BRASIL BRA 129 GENERAL ELECTRIC MÉXICO MÉX 130 GENERAL MOTORS ARGENTINA ARG 461 GENERAL MOTORS BRASIL BRA 111 GENERAL MOTORS MÉXICO MÉX 20 GERDAU BRA 32 GERDAU AÇOMINAS BRA 311 GERDAU AÇOS LONGOS BRA 234 GLENCORE PER 449 GLOBO COMUNICAÇÕES E PARTICIPAÇÕES BRA 96 GLORIA PER 483 GOL BRA 160 GOLDCORP MÉXICO MÉX 487 GPA - GRUPO PÃO DE AÇÚCAR BRA 28 GRAÑA Y MONTERO PER 292 GRUMA MÉX 146 GRUPO ACS MÉX 360 GRUPO AEROMÉXICO MÉX 190 GRUPO ALFA MÉX 24 GRUPO ALGAR BRA 340 GRUPO ARCELOR MITTAL BRA 78 GRUPO ARGOS COL 91 GRUPO AUTOFIN MÉX 428 GRUPO BAL MÉX 42 GRUPO BIMBO MÉX 29 GRUPO BOSCH BRASIL BRA 300 GRUPO BRASIL KIRIN BRA 233 GRUPO CARSO MÉX 100 GRUPO CHEDRAUI MÉX 109 GRUPO CONDUMEX MÉX 371 GRUPO COPPEL MÉX 68 GRUPO DOW ARG 335 GRUPO ELEKTRA MÉX 120 GRUPO EMPRESARIAL ÁNGELES MÉX 295 GRUPO ENERGÍA DE BOGOTÁ COL 486 GRUPO EPM COL 80 GRUPO GIGANTE MÉX 353 GRUPO ICE C.RI 209 GRUPO INDITEX MÉXICO MÉX 439 GRUPO INDUSTRIAL LALA MÉX 192 GRUPO JUMEX MÉX 500 GRUPO KUO MÉX 485 GRUPO MARTINS BRA 400 GRUPO MÉXICO MÉX 51 GRUPO NUTRESA COL 171 GRUPO OMNILIFE MÉX 372 GRUPO PALACIO DE HIERRO MÉX 349
GRUPO SALINAS GRUPO SANBORNS GRUPO SIMEC GRUPO TELEVISA GRUPO VILLACERO GRUPO VOTORANTIM GRUPO WONG (CENCOSUD) GRUPO XIGNUX GUARARAPES - RIACHUELO GyM
MÉX MÉX MÉX MÉX MÉX BRA PER MÉX BRA PER
99 229 389 98 157 52 338 278 290 462
H-E-B MÉXICO HERINGER FERTILIZANTES HIPERMERCADOS LÍDER HIPERMERCADOS TOTTUS HOLCIM MEXICO HOME DEPOT MÉXICO HONDA BRASIL HONDA DE MÉXICO HP BRASIL HYPERMARCAS
MÉX BRA CHI PER MÉX MÉX BRA MÉX BRA BRA
393 324 107 476 494 206 143 399 341 496
H
I
IBERDROLA BRASIL IBERDROLA MÉXICO IBM BRASIL IBM MÉXICO INDUSTRIAS BACHOCO INDUSTRIAS CH INDUSTRIAS PEÑOLES INRETAIL PERÚ CORP y SUB INVEPAR IOCHPE-MAXION IPIRANGA PRODUTOS DE PETRÓLEO IRMAOS MUFFATO & CIA. ISA ITAIPU BINACIONAL IVECO
BRA
315 305 408 283 201 356 119 244 379 416 254 11 332 114 126 457
JABIL CIRCUIT JBS JOHNSON CONTROLS MÉXICO JSL JUMBO RETAIL ARGENTINA
MÉX BRA MÉX BRA ARG
158 3 232 256 225
KALUZ KANSAS CITY SOUTHERN MÉXICO KENWORTH MEXICANA KIMBERLY CLARK DE MÉXICO KIMBERLY-CLARK BRASIL KLABIN KOMATSU CUMMINS CHILE KROTON
MÉX MÉX MÉX MÉX BRA BRA CHI BRA
67 460 329 309 492 243 480 322
LAR LATAM AIRLINES GROUP LEAR CORPORACIÓN MÉXICO LG BRASIL LG ELECTRONICS MÉXICO LÍDER EXPRESS LIGHT LIGHT SERVIÇOS DE ELETRICIDADE LIQUIGÁS LOCALIZA LOJAS AMERICANAS LOJAS CEM LOJAS RENNER LOJAS RIACHUELO LOS PELAMBRES LOUIS DREYFUS ARGENTINA LOUIS DREYFUS COMMODITIES BRASIL
404 44 MÉX 181 BRA 453 MÉX 473 CHI 433 BRA 166 BRA 184 BRA 468 BRA 382 BRA 72 BRA 395 BRA 264 BRA 396 CHI 286 ARG 354 BRA 87
M. DIAS BRANCO MABE MAGAZINE LUIZA MAGNA INTERNACIONAL MAKRO MARFRIG MATEUS SUPER MC DONALD'S BRASIL MERCEDES BENZ BRASIL METALSA MEXICHEM MINERA ANTAMINA MINERA CERRO VERDE MINERA LAS BAMBAS MINERA SPENCE MINERA VALPARAÍSO
BRA MÉX BRA MÉX BRA BRA BRA BRA BRA MÉX MÉX PER PER PER CHI CHI
INTERCEMENT BRASIL – EX CAMARGO CORRÊA CIMENTO
J
K
L
M
BRA MÉX BRA MÉX MÉX MÉX MÉX PER BRA BRA BRA BRA BRA COL BRA/PAR
BRA
CHI/BRA
318 180 170 86 188 65 262 388 97 364 75 246 220 351 498 342
MINERVA MOLINOS RÍO DE LA PLATA MONDELEZ MÉXICO MONSANTO BRASIL MOSAIC BRASIL MOVISTAR MÉXICO MRV
BRA ARG MÉX BRA BRA MÉX BRA
165 208 474 367 248 357 398
NACIONAL DE DROGAS NATURA NEMAK NEOENERGIA NESTLÉ NESTLÉ CHILE NESTLÉ DE MÉXICO NIDERA ARGENTINA NIDERA SEMENTES BRASIL NISSAN MÉXICO NOVELIS BRASIL NUEVA EPS
MÉX BRA MÉX BRA BRA CHI MÉX ARG BRA MÉX BRA COL
145 212 124 102 116 414 197 426 195 12 362 306
OFFICE DEPOT DE MEXICO OLÍMPICA ORGANIZACIÓN SORIANA ORGANIZACIÓN TECHINT MÉXICO ORGANIZACIÓN TERPEL OSDE OXITENO OXXO (FEMSA COMERCIO)
MÉX COL MÉX MÉX COL ARG BRA MÉX
444 298 56 60 92 267 454 46
PAGUE MENOS PAMPA ENERGÍA PAN AMERICAN ENERGY PANELES ARAUCO PARANAPANEMA PARIS PATAGONIA PDVSA PEMEX PEPSICO DE MÉXICO PEPSI-COLA BRASIL PERNAMBUCANAS PETROBRAS PETROBRAS CHILE PETROBRAS DISTRIBUIDORA PETROECUADOR PETROPERÚ PHILIP MORRIS MÉXICO PILGRIM'S PRIDE MEXICO POSTOBÓN PRIMAX PROCTER & GAMBLE DE MÉXICO PROFARMA PROMIGÁS
BRA ARG ARG CHI BRA CHI ARG VEN MÉX MÉX BRA BRA BRA CHI BRA EQU PER MÉX MÉX COL PER MÉX BRA COL
312 268 167 472 370 307 397 2 4 138 397 452 1 291 7 50 139 334 409 491 270 245 411 467
QUIÑENCO
CHI
149
RAIA DROGASIL RAÍZEN COMBUSTÍVEIS RAÍZEN ENERGIA REDE D'OR REDE ENERGIA REDECARD REFINERÍA LA PAMPILLA RENAULT ARGENTINA RENAULT BRASIL REPSOL COMERCIAL – RECOSAC RIPLEY CHILE RIPLEY CORP.
BRA BRA BRA BRA BRA BRA PER ARG BRA PER CHI CHI
137 10 117 213 154 294 169 475 81 436 330 219
SABESP SALFACORP SAM´S CLUB SAMARCO MINERAÇÃO SAMSUNG BRASIL SAMSUNG ELECTRONICS MÉXICO SANMINA - SCI SYSTEMS MÉXICO SCHNEIDER ELECTRIC MÉXICO SDB COMÉRCIO DE ALIMENTOS SEARS SEGURO SOCIAL DE SALUD - ESSALUD SHELL CAPSA ARGENTINA SHELL CHILE SIDERAR SIEMENS BRASIL SIEMENS MÉXICO SIGDO KOPPERS SIGMA
BRA CHI MÉX BRA BRA MÉX MÉX MÉX BRA MÉX PER ARG CHI ARG BRA MÉX CHI MÉX
106 490 84 333 76 112 285 352 355 435 168 140 215 299 403 469 241 85
N
O
P
Q R
S
SKY SMU SODIMAC SODIMAC COLOMBIA SONDA SONDA SOTREQ SOUTHERN PERÚ COPPER CORP. SOUZA CRUZ SQM SUKARNE SUPERMERCADOS BH SUPERMERCADOS DÍA ARGENTINA SUPERMERCADOS JUMBO SUPERMERCADOS LA FAVORITA SUPERMERCADOS PERUANOS SUPERMERCADOS SANTA ISABEL SUPERMERCADOS UNIMARC SUZANO PAPEL E CELULOSE SYNGENTA AGRO MÉXICO SYNGENTA BRASIL
MÉX CHI CHI COL CHI BRA BRA PER BRA CHI MÉX BRA ARG CHI EQU PER CHI CHI BRA MÉX BRA
481 131 162 451 423 493 430 296 247 276 240 345 488 163 237 406 182 194 159 383 193
TAG TECHINT ARGENTINA TELECOM TELECOM PERSONAL TELEFÔNICA BRASIL TELEFÓNICA CHILE TELEFÓNICA DE ARGENTINA TELEFÓNICA DEL PERÚ TELEFÓNICA MÓVIL ARGENTINA TELEFÓNICA MÓVIL CHILE TELEFÓNICA MÓVIL VENEZUELA TELÉFONOS DE MÉXICO TELEMAR-OI TELEVISA CABLE Y TELECOMUNICACIONES TENARIS ARGENTINA TEREOS TERNIUM TERNIUM MÉXICO TETRA PAK BRASIL THYSSENKRUPP CSA BRASIL TIENDAS ELEKTRA TIM BRASIL TOYOTA ARGENTINA TOYOTA BRASIL TOYOTA MOTOR SALES DE MÉXICO TRAFIGURA PERU TRANSPETRO
BRA ARG ARG ARG BRA CHI ARG PER ARG CHI VEN MÉX BRA MÉX ARG BRA ARG MÉX BRA BRA MÉX BRA ARG BRA MÉX PER BRA
274 22 142 259 27 464 432 178 269 373 369 88 54 339 108 153 57 104 257 261 422 94 227 59 336 459 218
UCP BACKUS & JOHNSTON ULTRAGAZ ULTRAPAR UNE EPM TELCOMUNICACIONES UNILEVER BRASIL UNILEVER DE MÉXICO UNIMED RIO USIMINAS UTE
PER BRA BRA COL BRA MÉX BRA BRA URU
425 316 9 310 77 434 327 191 321
VALE VALE FERTILIZANTES VALEO MÉXICO VIAKABLE VIAVAREJO VIGOR FOOD VOLARIS VOLKSWAGEN ARGENTINA VOLKSWAGEN BRASIL VOLKSWAGEN MÉXICO VOTORANTIM CIMENTOS VTR
BRA BRA MÉX MÉX BRA BRA MÉX ARG BRA MÉX BRA CHI
6 282 301 405 62 348 455 303 164 41 122 442
WALMART ARGENTINA WALMART BRASIL WALMART CHILE WALMART DE MÉXICO Y CENTROAMÉRICA WALMART MÉXICO WEG WHIRLPOOL BRASIL WHITE MARTINS GASES INDUSTRIAIS
ARG 308 BRA 43 CHI 70 MÉX 8 MÉX 64 BRA 172 BRA 175 BRA 472
YARA BRASIL YPF
BRA ARG
147 26
ZAFFARI E BOURBON
BRA
344
T
U
V
W
Y
Z
Agosto | 89
ALIMENTOS • SETORES AMÉRICA LATINA
Cestos cheios, bolsos não 123RF
As vendas dos gigantes regionais da indústria de alimentos se recuperam em relação ao ano anterior e o setor se torna um dos que mais crescem no ranking. Seus lucros, no entanto, não passam por seus melhores momentos Participação do setor Alimentos nas vendas das 500 de 2012 a 2016 (US$ milhões)
Vendas anuais do setor Alimentos de 2012 e 2016, segundo principais países (US$ milhões)
Fonte: AméricaEconomia Intelligence
6,3
6,5
6,8
127.352
137.386
1.932.467
1.837.147
1.516.106
1.504.071
0
1.972.198
500.000
2012
2013
2014
2015
2016
100.000 90.000 80.000 70.000 60.000 50.000 40.000 30.000 20.000 10.000 0
BRASIL
MÉXICO
2.217,6 2.495,9
134.621
9,0 80 7,0 6,0 5,0 4,0 3,0 2,0 1,0 0,0
2.971,2 2.891,8
134.699
2.854,6 3.033,7
132.958 2.000.000
1.000.000
7,7
2016
5.934,6 5.195,2
8,4
2.500.000
1.500.000
2012
31.608,6
% de participação Alimentos
33.720,3
Alimentos
85.260,1 92.160,5
Outros setores 500
Fonte: AméricaEconomia Intelligence
ARGENTINA
PERU
COLÔMBIA
CHILE
RANKING DAS MAIORES EMPRESAS DO SETOR ALIMENTOS SUB RK 2017
SUB RK 2016
PAÍS
VENDAS 2016 US$ milhões
VENDAS 2015 US$ milhões
VENDAS 2014 US$ milhões
VENDAS 2013 US$ milhões
1
1
JBS
BRA
52.324,1
45.707,3
44.834,0
39.315,5
2 3
2
GRUPO BIMBO
MÉX
12.185,5
12.671,2
12.665,3
13.346,0
3
BUNGE ALIMENTOS
BRA
10.749,3
10.597,6
10.422,0
14.001,0
4
4
BRF FOODS
BRA
10.359,4
9.033,1
10.795,2
11.759,4
EMPRESA
5
6
MARFRIG
BRA
5.937,4
5.300,3
7.842,6
8.004,9
6
5
SIGMA
MÉX
5.139,3
5.409,1
4.838,9
3.744,1
7
7
NESTLÉ
BRA
4.042,6
3.964,3
5.487,3
5.766,5
8
8
GRUMA
MÉX
3.296,3
3.369,1
3.381,1
3.747,7
9
-
MINERVA
BRA
2.963,1
2.672,3
2.600,4
2.329,3
10
-
GRUPO NUTRESA
COL
2.891,8
2.472,3
2.713,9
3.067,2
90 | AméricaEconomia
Margem líquida das 500 e o setor Alimentos de 2012 a 2016 (%) Fonte: AméricaEconomia Intelligence Alimentos
Empresas do setor Alimentos selecionadas por margem líquida (%) Fonte: AméricaEconomia Intelligence
500
Alimentos
M. Dias Branco
60
60
48,9
Marfrig
48,9
50
50
Agrosuper
40
40
30
30
20
20
13,3
10 1,8 -3,2
-20
2016
Empresas do setor Alimentos selecionadas por suas vendas penta anuais e média de vendas do setor (US$ milhões)
300
VENDAS 2012 US$ milhões
2014
LUCRO LÍQUIDO 2016 US$ milhões
45.707,3 2015
100
Minerva
0 1.054,9
5.973,3
1.035,0
5.537,1
44.834,0
2013
1.123,3
5.856,5 39.315,5 1.086,9
2012
0
5.853,1
5.780,8 37.042,7 1.100,4
10.000
200
Gruma
2016
LUCRO LÍQUIDO 2015 US$ milhões
-100 -200 -300
LUCRO LÍQUIDO 2014 US$ milhões
2012
2013
LUCRO LÍQUIDO 2013 US$ milhões
2014
2015
LUCRO LÍQUIDO 2012 US$ milhões
2016
RK 2017
37.042,7
115,5
1.301,8
757,7
392,3
351,8
3
13.353,5
285,1
299,0
238,2
327,3
156,5
29
12.847,0
N.D.
339,8
412,1
165,0
15,6
34
13.955,0
-112,8
878,4
828,1
453,5
397,9
35
8.300,6
-208,6
-164,4
-275,2
-390,0
-109,6
65
3.507,4
237,7
366,2
37,0
218,2
283,2
85
5.821,9
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
116
4.196,4
286,2
44,0
290,3
241,8
86,0
146
2.143,3
59,9
-224,6
-155,6
-134,0
-95,0
165
2.971,2
131,9
133,2
158,6
197,7
193,5
171
Agosto | 91
NOTA: A análise setorial considera somente empresas presentes em cinco rankings consecutivos, sem considerar filiais, já que o volume de vendas e lucro são menores do que a soma simples das vendas e lucro de cada ano.
50.000
52.324,1
400
20.000
2016
286,2
Lucro médio
60.000
30.000
2015
Fonte: AméricaEconomia Intelligence
Gloria
40.000
2014
59,9
JBS
2013
Empresas do setor Alimentos selecionadas por seus lucros penta anuais e lucro médio do setor (US$ milhões)
Fonte: AméricaEconomia Intelligence Média de vendas
2012
-3,5
123,0
2015
-224,6
2014
-3,1
225,8
2013
-3,5
44,0
2012
-4,9
-13,8
10,3 1,8
7,6 3,5
-155,6
-10
-1,3
-10
14,7
13,1
9,8
290,3
2,6
2,8
187,7
8,6
4,8
1,9
0
-134,0
1,9
4,4
145,3 241,8
0
3,5
2,8
-95,0
6,3
121,8 86,0
10
13,1
12,2
AUTOMOTIVO/AUTOPEÇAS • SETORES AMÉRICA LATINA
Em velocidades diferentes 123RF
O faturamento das empresas automotivas avançou 5,1% em 2016, um ano de resultados irregulares para os grandes players da indústria. O México continua dominando o top 10 Participação do setor Automotivo nas vendas das 500 de 2012 a 2016 (US$ milhões)
Vendas anuais do setor Automotivo de 2012 e 2016, segundo principais países (US$ milhões)
Fonte: AméricaEconomia Intelligence
159.639
8,8
146.679
143.629
8,1
1.500.000 8,0
1.812.129
1.496.779
1.497.828
0
1.907.178
500.000
7,7
1.936.517
1.000.000
2012
2013
2014
2015
2016
9,2 9,0 8,8 8,6 8,4 8,2 8,0 7,8 7,4 7,2 7,0
100.000 90.000 80.000 70.000 60.000 50.000 40.000 30.000 20.000 10.000 0
MÉXICO
BRASIL
2016
9.142,7
159.989
2.000.000
8,9
18.289,2
168.640
62.839,2
2.500.000
2012
43.960,0
% de participação Automotivo
90.525,9
Automotivo
87.511,3
Outros setores 500
Fonte: AméricaEconomia Intelligence
ARGENTINA
RANKING DAS MAIORES EMPRESAS DO SETOR AUTOMOTIVO/AUTOPEÇAS SUB RK 2017
SUB RK 2016
PAÍS
VENDAS 2016 US$ milhões
VENDAS 2015 US$ milhões
VENDAS 2014 US$ milhões
VENDAS 2013 US$ milhões
1
1
NISSAN MÉXICO
MÉX
19.382,2
20.067,2
19.753,0
9.727,8
2 3
2
GENERAL MOTORS MÉXICO
MÉX
15.816,4
15.222,4
15.439,9
12.956,5
3
VOLKSWAGEN MÉXICO
MÉX
9.348,0
10.255,0
10.730,0
11.239,7
4
5
FORD MOTOR COMPANY
MÉX
8.801,9
8.695,3
9.184,9
9.801,2
EMPRESA
5
4
FIAT AUTOMÓVEIS
BRA
8.407,6
8.877,7
9.617,5
10.373,9
6
6
CHRYSLER
MÉX
7.677,2
8.531,3
8.592,8
9.202,5
7
7
TOYOTA BRASIL
BRA
6.920,8
5.900,1
5.293,0
5.070,0
8
8
RENAULT BRASIL
BRA
5.281,1
5.064,1
4.880,0
4.776,6
9
10
MAGNA INTERNACIONAL
MÉX
5.121,0
4.261,0
3.984,0
3.993,0
10
9
MERCEDES BENZ BRASIL
BRA
4.688,6
4.905,5
5.065,6
5.231,0
92 | AméricaEconomia
Margem líquida das 500 e o setor Automotivo de 2012 a 2016 (%)
Empresas do setor Automotivo selecionadas por margem líquida (%)
Fonte: AméricaEconomia Intelligence 500
6,3
4,4
2,6
0,5
2,0
-2,0 2013
2014
2015
VENDAS 2012 US$ milhões
10.151,1
0,5
2013
2014
2015
2016
Empresas do setor Automotivo selecionadas por seus lucros penta anuais e lucro médio do setor (US$ milhões) Fonte: AméricaEconomia Intelligence Lucro médio
Nemak
IOCHPE-Maxion
2014
LUCRO LÍQUIDO 2016 US$ milhões
N.D.
2016
LUCRO LÍQUIDO 2015 US$ milhões
N.D.
LUCRO LÍQUIDO 2014 US$ milhões
N.D.
2012
2013
LUCRO LÍQUIDO 2013 US$ milhões
N.D.
2014
2015
LUCRO LÍQUIDO 2012 US$ milhões
6,6
13,9
79,4
261,5
266,0 87,4
229,8
200,5
0
25,2
50
68,7 89,4 32,7
2.972,0
3.989,7
3.500,0
2015
100
73,9
15.816,4
15.222,4
100 150
4.074,4
15.439,9 6.784,9
4.434,4
4.444,1 12.956,5 8.991,8 2013
250
2016
RK 2017
N.D.
12
13.951,2
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
20
12.263,3
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
41
10.198,3
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
45
11.720,8
N.D.
N.D.
N.D.
124,0
590,1
49
9.515,5
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
55
4.820,4
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
59
4.802,3
N.D.
N.D.
N.D.
99,5
215,8
81
3.753,4
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
86
4.740,1
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
97
Agosto | 93
NOTA: A análise setorial considera somente empresas presentes em cinco rankings consecutivos, sem considerar filiais, já que o volume de vendas e lucro são menores do que a soma simples das vendas e lucro de cada ano.
2012
2,3
2,0
0,0
2012
Volkswagen Brasil
1,1
0,5
300
13.029,9 13.951,2 4.684,4
18.000 16.000 14.000 12.000 10.000 8.000 6.000 4.000 2.000 0
2,6
2,3
2016
Fonte: AméricaEconomia Intelligence
General Motors México
3,2 2,6
0
Empresas do setor Automotivo selecionadas por suas vendas penta anuais e média de vendas do setor (US$ milhões) Média de vendas
4,3
1,0
-3,2
-4,0
4,4
3,7
3,0 2,6
2,0
0,0
5,1
4,7
4,0
2,0
2012
5,5
5,0
2,6
6,8
6,5
6,0
5,1
4,4
4,0
Grupo Autofin
6,8
7,0
6,0
Nemak
8,0
8,6
8,0
Daimler México
72,7
10,0
Automotivo
93,2
Automotivo
Fonte: AméricaEconomia Intelligence
BEBIDAS • SETORES AMÉRICA LATINA
Resultados tímidos
123RF
O setor de bebidas ganha peso entre as maiores empresas da região, mas obteve um ano de crescimento moderado frente a um menor consumo na maior parte dos países. CocaCola mantém sua hegemonia no top 10
Participação do setor Bebidas nas vendas das 500 de 2012 a 2016 (US$ milhões)
Vendas anuais do setor Bebidas de 2012 e 2016, segundo principais países (US$ milhões)
Fonte: AméricaEconomia Intelligence
% de participação Bebidas
1.571.089
70.368
1.575.678
0
67.780
1.899.860
500.000
3,6
1.994.071
1.000.000
3,5
71.908
2.030.561
1.500.000
3,5
73.096
4,3
2012
2013
2014
2015
2016
5,0 4,5 4,0 3,5 3,0 2,5 2,0 1,5 1,0 0,5 0,0
40.000 35.000 30.000 25.000 20.000 15.000 10.000 5.000 0
MÉXICO
BRASIL
CHILE
1.646,0 2.379,4
2.000.000
4,1
2016
3.026,3 2.733,4
74.596
4.697,0 4.987,3
2.500.000
2012
31.095,5 27.766,8
Bebidas
34.131,1 32.501,2
Outros setores 500
Fonte: AméricaEconomia Intelligence
PERU
COLÔMBIA
RANKING DAS MAIORES EMPRESAS DO SETOR BEBIDAS SUB RK 2017
SUB RK 2016
PAÍS
VENDAS 2016 US$ milhões
VENDAS 2015 US$ milhões
1
1
FEMSA
MÉX
19.307,4
18.379,8
2 3
2
AMBEV
BRA
14.004,6
3
COCA-COLA BRASIL
BRA
10.212,4
4
5
ARCA CONTINENTAL
MÉX
4.526,7
EMPRESA
VENDAS 2014 US$ milhões
VENDAS 2013 US$ milhões
19.725,7
17.838,1
15.772,4
14.851,6
14.171,8
11.660,0
11.430,0
11.221,2
4.321,5
4.613,1
4.195,1
5
6
PEPSICO DE MÉXICO
MÉX
3.431,0
4.342,7
4.238,8
4.113,0
6
8
CERVECERÍA CUAUHTÉMOC – HEINEKEN
MÉX
3.141,3
4.620,2
2.487,8
2.533,0
7
9
EMBOTELLADORA ANDINA
CHI
2.657,0
2.449,4
2.905,3
2.964,6
8
-
BAVARIA
COL
2.379,4
1.646,0
1.195,7
3.099,6
9
-
CCU
CHI
2.330,3
2.247,6
2.285,8
2.141,1
10
-
GRUPO BRASIL KIRIN
BRA
2.244,8
1.773,0
1.685,2
2.676,9
94 | AméricaEconomia
Margem líquida das 500 e o setor Bebidas de 2012 a 2016 (%) Fonte: AméricaEconomia Intelligence Bebidas
Empresas do setor Bebidas selecionadas por margem líquida (%) Fonte: AméricaEconomia Intelligence
500
Bebidas
35 16,8 13,1
13,5
13,0
20 15
6,3
5,0
4,4
2,6
10 5
31,7
10,1
-3,2
2012
2013
2014
2016
Fonte: AméricaEconomia Intelligence
Média de vendas
Femsa
AJE Group
2015
2016
Empresas do setor Bebidas selecionadas por seus lucros penta anuais e lucro médio do setor (US$ milhões) Fonte: AméricaEconomia Intelligence
Ambev
Cultiba
2012
2016
-1.000
2012
43,7
791,0 3.853,1
775,4 3.485,6
4.490,3
2013
8,2
0
2,8
35,1
1.000
1.020,1
2.000
911,6
810,8 4.070,3
5.142,2
19.307,4
2015
3.000
1.520,0
5.026,3
4.841,4 18.013,0 1.550,0
17.838,1 2014
1.600,0
5.136,3
1.850,0
5.221,1 2013
4.000
2014
2015
2016
VENDAS 2012 US$ milhões
LUCRO LÍQUIDO 2016 US$ milhões
LUCRO LÍQUIDO 2015 US$ milhões
LUCRO LÍQUIDO 2014 US$ milhões
LUCRO LÍQUIDO 2013 US$ milhões
LUCRO LÍQUIDO 2012 US$ milhões
RK 2017
18.013,0
1.021,7
1.022,2
1.130,8
1.216,9
1.597,0
13
13.107,8
3.853,1
3.485,6
4.490,3
4.070,3
5.142,2
25
10.805,5
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
37
4.419,8
436,6
418,9
440,5
456,5
405,2
103
3.687,0
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
138
2.717,1
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
152
2.646,8
135,3
123,9
124,5
169,9
183,1
185
2.026,5
437,5
627,2
718,8
0,0
421,7
221
2.112,4
177,1
170,3
197,2
234,9
239,1
226
1.876,9
N.D.
N.D.
N.D.
-27,5
7,4
233
Agosto | 95
NOTA: A análise setorial considera somente empresas presentes em cinco rankings consecutivos, sem considerar filiais, já que o volume de vendas e lucro são menores do que a soma simples das vendas e lucro de cada ano.
0
19.725,7
5.000 5.328,3 18.379,8 1.666,7
5.000
2014
6.000
20.000
10.000
2,1
0,3
2013
Lucro médio
25.000
15.000
13,0
-5,5
2012
Empresas do setor Bebidas selecionadas por suas vendas penta anuais e média de vendas do setor (US$ milhões)
13,5
0,1
-10
2015
26,6
15,2
13,1
1,4
27,5
18,4
-5 -5,0
29,9
25,7
23,3
16,8
0
0,0
Cultiba
27,4
25
8,6
10,0
32,6
30
15,2
15,0
UCP Backus & Johnston
-128,0
20,0
Ambev
CONTRUÇÃO E ENGENHARIA • SETORES AMÉRICA LATINA
Guindastes ao trabalho 123RF
As vendas das construtoras e empresas de engenharia aumentaram a participação do setor nas 500 nos últimos dez anos, embora neste ano várias companhias brasileiras e suas filiais tenham saído do ranking por estarem judicializadas por casos de corrupção, como Andrade Gutierrez, Camargo Correa, OAS e Odebrecht Participação do setor Construção e Engenharia nas vendas das 500 de 2012 a 2016 (US$ milhões)
Vendas anuais do setor Construção e Engenharia de 2012 e 2016, segundo principais países (US$ milhões)
Fonte: AméricaEconomia Intelligence
0
1.958.018
500.000
12.444
0,55
2.053.338
1.000.000
13.751
2.093.511
1.500.000
0,67
0,72
2012
2013
2014
2015
11.752
2016
0,80 0,70 0,80 0,60 0,50 0,40 0,30 0,20 0,10 0,00
7.000 6.000 5.000 4.000 3.000 2.000 1.000 0
BRASIL
CHILE
1.310,4 1.113,4
2.000.000
0,70
2016
1.725,5 1.461,3
13.829
2012
8.000
2.786,4 2.185,8
11.645
0,76
1.629.706
2.500.000
% de participação Construção e Engenharia
5.822,9 6.991,1
Construção e Engenharia
1.631.015
Outros setores 500
Fonte: AméricaEconomia Intelligence
MÉXICO
PERU
RANKING DAS MAIORES EMPRESAS DO SETOR CONSTRUÇÃO E ENGENHARIA SUB RK 2017
SUB RK 2016
PAÍS
VENDAS 2016 US$ milhões
VENDAS 2015 US$ milhões
VENDAS 2014 US$ milhões
VENDAS 2013 US$ milhões
1
-
CCR RODOVIAS
BRA
3.069,8
2.378,8
2.752,9
2.568,3
2
-
SIGDO KOPPERS
CHI
2.185,8
2.407,8
2.504,4
2.953,0
3
-
GRUPO ACS
MÉX
1.461,3
1.744,9
1.909,7
1.757,3
4
-
CR ALMEIDA
BRA
1.375,8
1.277,7
1.261,9
1.364,4
5
-
MRV
BRA
1.304,9
1.336,3
1.557,9
1.652,3
6
-
INVEPAR
BRA
1.240,5
1.580,1
2.132,9
2.073,3
7
-
GyM
PER
1.113,4
1.717,9
1.631,0
1.460,2
EMPRESA
96 | AméricaEconomia
Margem líquida das 500 e o setor Construção e Engenharia de 2012 a 2016 (%) Fonte: AméricaEconomia Intelligence
Construção e Engenharia
11,3
11,3 9,7
10,0
6,3
4,0
23,0
2,6
0
2,0
-5
0,0
-10
-3,2
Sigdo Koppers
Invepar
18,2
20 11,3
9,7
7,3
4,1
5 5,1
4,4
1,8
CCR Rodovias
22,5
10
8,6
6,0
25 15
7,3
8,0
Fonte: AméricaEconomia Intelligence
Construção e Engenharia
500
14,0 12,0
Empresas do setor Construção e Engenharia selecionadas por margem líquida (%)
17,1 10,3
11,3
5,6
10,1
5,4 2,0
0,8
3,9 1,8
-4,6
-15
-2,0
-20
2016
Empresas do setor Construção e Engenharia selecionadas por suas vendas penta anuais e média de vendas do setor (US$ milhões)
2015
2016
LUCRO LÍQUIDO 2016 US$ milhões
LUCRO LÍQUIDO 2015 US$ milhões
LUCRO LÍQUIDO 2014 US$ milhões
Invepar
2012
2013
LUCRO LÍQUIDO 2013 US$ milhões
2014
2015
LUCRO LÍQUIDO 2012 US$ milhões
2016
RK 2017
2.507,3
526,3
245,3
502,0
576,7
576,1
155
2.786,4
84,8
134,6
134,9
120,8
141,5
241
1.725,5
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
360
333,6
N.D.
N.D.
0,0
74,3
22,6
380
1.861,4
171,1
153,6
268,0
180,6
258,2
398
1.120,6
125,6
-268,3
-97,8
41,1
8,8
416
1.310,4
0,5
-19,2
65
N.D.
66,8
462
Agosto | 97
NOTA: A análise setorial considera somente empresas presentes em cinco rankings consecutivos, sem considerar filiais, já que o volume de vendas e lucro são menores do que a soma simples das vendas e lucro de cada ano.
1.678,8 2.185,8 1.375,8
2014
2013
700 600 500 400 300 200 100 0 -100 -200 -300 -400
CCR Rodovias
245,6 526,3 125,6
1.777,7 2.407,8 1.277,7
2.953,0 1.364,4
2012
VENDAS 2012 US$ milhões
1.964,4 2.504,4 1.261,9
0
1.975,5
2.786,4
500
333,6
1.000
1.663,6
1.500
2016
-268,3
Lucro médio
37,2 245,3
CR Almeida
3.000
2.000
-17,0 2015
Fonte: AméricaEconomia Intelligence
3.500
2.500
2014
-97,8
Sigdo Koppers
2013
Empresas do setor Construção e Engenharia selecionadas por seus lucros penta anuais e lucro médio do setor (US$ milhões)
Fonte: AméricaEconomia Intelligence Média de vendas
2012
179,7 502,0
2015
41,1
2014
246,2 576,7
2013
8,8
2012
242,1 576,1
-4,0
ENERGIA ELÉTRICA • SETORES AMÉRICA LATINA
Corrente favorável
123
RF
Depois de um complicado 2015, as vendas das maiores empresas da indústria elétrica tomam impulso, especialmente no México. As finanças da estatal Comisión Federal de Electricidad (MÉX) estão no azul novamente
Participação do setor Energia Elétrica nas vendas das 500 de 2012 a 2016 (US$ milhões)
Vendas anuais do setor Energia Elétrica de 2012 e 2016, segundo principais países (US$ milhões)
Fonte: AméricaEconomia Intelligence
% de participação Energia
5,9
6,4
103.021
2.000.000 6,2 1.500.000
1.846.213
1.540.437
1.524.266
0
1.945.267
500.000
1.973.977
1.000.000
117.191
2012
2013
2014
2015
2016
0,80 0,70 0,80 0,60 0,50 0,40 0,30 0,20 0,10 0,00
80.000 70.000 60.000 50.000
* Itaipu, companhia binacional brasileira-paraguaia, é considerada no Brasil, seu principal mercado.
40.000 30.000 20.000 10.000 0
BRASIL*
CHILE
COLÔMBIA COSTA RICA
1.551,2 1.619,8
125.555
6,3
2016
25.410,3 19.987,2
121.900
2.312,6 2.458,5
7,1 131.179
5.608,3 7.032,8
2.500.000
2012
26.467,5 15.785,1
Energia Elétrica
71.589,0 71.691,1
Outros setores 500
Fonte: AméricaEconomia Intelligence
MÉXICO
URUGUAI
RANKING DAS MAIORES EMPRESAS DO SETOR ENERGIA ELÉTRICA SUB RK 2017
SUB RK 2016
EMPRESA
PAÍS
VENDAS 2016 US$ milhões
VENDAS 2015 US$ milhões
VENDAS 2014 US$ milhões
VENDAS 2013 US$ milhões
1
2
ELETROBRAS
BRA
18.656,1
9.143,1
11.255,9
12.032,1
2
1
COMISIÓN FEDERAL DE ELECTRICIDAD
MÉX
17.067,6
17.618,5
22.574,3
24.352,0
3
3
ENEL AMÉRICAS
CHI
7.127,5
6.580,6
11.249,5
10.876,7
4
5
CPFL ENERGIA
BRA
5.869,4
5.669,0
6.440,6
6.246,8
5
4
CEMIG
BRA
5.765,1
6.135,2
7.271,9
6.244,0
6
6
NEOENERGIA
BRA
4.557,3
4.164,9
4.539,9
4.531,0
7
-
ISA
COL
4.045,3
1.640,0
1.771,3
1.872,7
8
-
RAÍZEN ENERGIA
BRA
4.033,4
3.108,8
3.447,7
3.893,7
9
7
COPEL
BRA
4.023,6
4.132,1
5.179,9
3.918,8
10
9
ITAIPU BINACIONAL
BRA/PAR
3.811,5
3.680,8
3.291,0
3.800,4
98 | AméricaEconomia
Margem líquida das 500 e o setor Energia Elétrica de 2012 a 2016 (%)
Empresas do setor Energia Elétrica selecionadas por margem líquida (%)
Fonte: AméricaEconomia Intelligence 500
Energia Elétrica
23,3
30,0 20,0
20,0
10,0 9,5
4,4
4,2
2,6
2013
2014
2015
-50,0
2016
Fonte: AméricaEconomia Intelligence
CEMIG
Codensa
2.000
6.000
4.288,4 6.918,2 1.759,4
3.986,1 6.244,0 1.670,4
4.096,7 7.271,9 1.442,8
3.360,3 6.135,2 1.147,6
3.825,0 5.765,1 1.383,2
2012
2013
2014
2015
2016
VENDAS 2012 US$ milhões
LUCRO LÍQUIDO 2016 US$ milhões
LUCRO LÍQUIDO 2015 US$ milhões
500 0 -500
2015
2016
Colbún
1.188,9 425,8
1.000
4.000
2014
Itaipu Binacional
1.500
5.000
0
2013
Lucro médio
7.000
1.000
2012
Fonte: AméricaEconomia Intelligence
8.000
2.000
-44,3
Empresas do setor Energia Elétrica selecionadas por seus lucros penta anuais e lucro médio do setor (US$ milhões)
2.500
3.000
-22,3
-40,0
Empresas do setor Energia Elétrica selecionadas por suas vendas penta anuais e média de vendas do setor (US$ milhões)
Média de vendas
-20,4
-135,0 2012
2013
2014
2015
LUCRO LÍQUIDO 2014 US$ milhões
LUCRO LÍQUIDO 2013 US$ milhões
LUCRO LÍQUIDO 2012 US$ milhões
2016
RK 2017
16.465,9
1.052,1
-4.051,7
-1.128,1
-2.683,6
-3.366,2
14
23.886,4
18.298,1
-6.852,7
-1.139,4
5.683,0
-1.475,8
16
13.080,5
572,6
932,7
935,3
1.257,3
788,4
58
7.287,0
276,7
242,7
353,3
400,2
599,9
66
6.918,2
102,7
692,6
1.167,3
1.325,0
2.090,4
69
5.701,0
117,8
126,1
224,0
374,4
624,5
102
2.409,7
712,1
218,3
214,1
225,2
152,8
114
3.974,0
577,1
132,1
113,8
-39,8
58,2
117
4.156,2
294,4
334,6
448,8
457,9
342,9
118
3.797,9
1.170,0
2.035,9
1.103,8
1.188,9
520,6
126
Agosto | 99
NOTA: A análise setorial considera somente empresas presentes em cinco rankings consecutivos, sem considerar filiais, já que o volume de vendas e lucro são menores do que a soma simples das vendas e lucro de cada ano.
2012
-3,9
-10,0
200,9
-3,9
-10,0
-30,0
-3,2
2,4
999,5 1.170,0
-5,0
4,2
17,6 8,0 5,6
2.035,9
2,4
8,3
9,5
-10,0 -20,0
0,0
12,1
23,3
204,1
8,6
5,0
6,0
0
14,2 13,3
1.103,8
6,3
6,3
118,0 520,6 10,1
10,0
12,0 11,6
ISA
79,7
15,0
Enel Américas
201,7
25,0
Eletrobras
63,0
Energia Elétrica
Fonte: AméricaEconomia Intelligence
MANUFATURA • SETORES AMÉRICA LATINA
Máquinas que vão à luta
123RF
Os últimos cinco anos têm sido difíceis para a indústria manufatureira na América Latina. A queda na competitividade tem afetado as vendas e os lucros. O ano de 2016 não foi uma exceção para o setor Participação do setor Manufatura nas vendas das 500 de 2012 a 2016 (US$ milhões)
Vendas anuais do setor Manufatura de 2012 e 2016, segundo principais países (US$ milhões)
Fonte: AméricaEconomia Intelligence
2.000.000
1,37
1,45
1.944.806
1.618.446
1.616.751
1,40
2.038.017
0
24.706
2.072.942
500.000
1,55 1,40
25.012
1,41
1.500.000 1.000.000
26.963
1,51
2012
2013
2014
2015
2016
1,35 1,30 1,25
20.000 18.000 16.000 14.000 12.000 10.000 8.000 6.000 4.000 2.000 0
BRASIL
2016
11.510,1
1,52 29.149
2012
13.789,3
32.214 1,53
% de participação Manufatura
13.196,2
2.500.000
Manufatura
18.425,2
Outros setores 500
Fonte: AméricaEconomia Intelligence
MÉXICO
RANKING DAS MAIORES EMPRESAS DO SETOR MANUFATURA SUB RK 2017
SUB RK 2016
PAÍS
VENDAS 2016 US$ milhões
VENDAS 2015 US$ milhões
VENDAS 2014 US$ milhões
VENDAS 2013 US$ milhões
1
4
JABIL CIRCUIT
MÉX
3.043,6
2.555,5
2.475,4
3.990,8
2 3
2
WEG
BRA
2.876,6
2.738,3
2.918,0
2.915,1
3
WHIRLPOOL BRASIL
BRA
2.831,1
2.633,7
3.594,8
3.984,8
4
1
MABE
MÉX
2.743,6
2.740,6
2.876,5
3.015,4
EMPRESA
5
6
SANMINA - SCI SYSTEMS MÉXICO
MÉX
1.869,7
1.979,1
1.693,6
1.557,1
6
5
FLEXTRONICS BRASIL
BRA
1.839,4
2.474,3
1.699,2
1.023,8
7
9
GUARARAPES - RIACHUELO
BRA
1.818,6
1.545,1
1.759,6
1.737,0
8
-
GRUPO CONDUMEX
MÉX
1.403,9
1.558,0
1.757,5
2.043,8
9
-
ELECTROLUX DO BRASIL
BRA
1.384,7
1.413,7
2.055,9
2.226,5
10
10
VIAKABLE
MÉX
1.270,9
1.542,4
1.761,5
2.021,7
100 | AméricaEconomia
Margem líquida das 500 e o setor Manufatura de 2012 a 2016 (%)
Empresas do setor Manufatura selecionadas por margem líquida (%)
Fonte: AméricaEconomia Intelligence Manufatura
Fonte: AméricaEconomia Intelligence Manufatura
500
10,0
12
6,5
7,4
7,0
6,3
5,0
2,0
8
4,8
4,0
4,4
0
-2,0
-2
-3,2
2013
2014
2015
Empresas do setor Manufatura selecionadas por suas vendas penta anuais e média de vendas do setor (US$ milhões) Fonte: AméricaEconomia Intelligence Média de vendas
WEG
Grupo Inditex México
7,0 3,2
8,9 6,6 5,0
4,8
1,5 -1,7
2012
2013
2014
-2,3
2015
2016
Empresas do setor Manufatura selecionadas por seus lucros penta anuais e lucro médio do setor (US$ milhões) Fonte: AméricaEconomia Intelligence Alpargatas
Electrolux do Brasil
VENDAS 2012 US$ milhões
2014
LUCRO LÍQUIDO 2016 US$ milhões
2015
LUCRO LÍQUIDO 2015 US$ milhões
3.194,3
N.D.
N.D.
1.178,5
1.900,5
2016
178,7
96,1 111,0
161,5 104,3 65,8
95,5 76,4
1.562,2
1.924,0
1.506,5
2.074,1
1.517,6
2013
50 0 -50
LUCRO LÍQUIDO 2014 US$ milhões
N.D.
2012
2013
LUCRO LÍQUIDO 2013 US$ milhões
N.D.
2014
-24,6 2015
-32,3 2016
LUCRO LÍQUIDO 2012 US$ milhões
RK 2017
N.D.
158
3.021,2
343,2
324,4
355,3
360,1
321,0
172
4.138,9
95,8
80,5
263,8
346,9
296,7
175
3.959,7
49,7
59,7
17,7
-23,9
-57,1
180
1.546,6
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
91,0
285
4.005,0
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
287
1.735,2
97,5
98,3
178,7
179,5
178,9
290
1.985,4
157,0
128,7
N.D.
113,1
131,0
371
2.403,0
-32,3
-24,6
65,8
33,9
92,6
376
1.763,0
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
405
Agosto | 101
NOTA: A análise setorial considera somente empresas presentes em cinco rankings consecutivos, sem considerar filiais, já que o volume de vendas e lucro são menores do que a soma simples das vendas e lucro de cada ano.
2012
2.242,2
1.340,2
2.478,0
1.500
33,9
100
132,3
150
2.876,6
2.738,3
2.918,0
2.000
2.915,1
3.021,2
2.500
0
11,9
200
3.000
500
7,4
Lucro médio
3.500
1.000
7,6
3,9
-4
2016
11,8
9,0
6,5
4
0,0
2012
12,2
9,3
6
2,6
-4,0
12,4
ALPARGATAS
10,6
170,6 137,0 92,6
6,0
WEG
14
8,6
8,0
Electrolux do Brasil
MINERAÇÃO • SETORES AMÉRICA LATINA
Minerais à prova de quedas
123RF
Depois de um 2015 de contração nas vendas e nos lucros, 2016 foi um ano de recuperação para a mineração na América Latina. Hoje, o desafio deste tradicional setor será consolidar uma boa performance que garanta seu crescimento Participação do setor Mineração nas vendas das 500 de 2012 a 2016 (US$ milhões)
Vendas anuais do setor Mineração de 2012 e 2016, segundo principais países (US$ milhões)
Fonte: AméricaEconomia Intelligence
2.000.000 5,9
5,6
1.500.000
98.196 5,0
78.671
83.033
4,8
5,1
7.0
60.000
6.0
50.000
5.0 4.0
1.564.787
1.558.424
0
1.873.572
500.000
1.951.825
1.000.000
1.980.498
3.0
2012
2013
2014
2015
2016
2.0
40.000 30.000 20.000
1.0
10.000
0.0
0
BRASIL
CHILE
MÉXICO
PERU
2016
2.669,1 1.641,0
115.341
24.383,0
124.659
37.120,2
2.500.000
11.017,1 8.552,4
2012
22.126,9 15.081,7
% de participação Mineração
33.374,5
Mineração
51.725,4
Outros setores 500
Fonte: AméricaEconomia Intelligence
COLÔMBIA
RANKING DAS MAIORES EMPRESAS DO SETOR MINERAÇÃO SUB RK 2017
SUB RK 2016
EMPRESA
PAÍS
VENDAS 2016 US$ milhões
VENDAS 2015 US$ milhões
VENDAS 2014 US$ milhões
VENDAS 2013 US$ milhões
1
1
VALE
BRA
29.062,0
23.987,7
32.852,3
43.323,5
2
2
CODELCO
CHI
11.507,7
11.661,1
13.826,7
14.956,3
3
3
GRUPO MÉXICO
MÉX
8.162,5
8.198,6
9.302,5
9.343,4
4
4
ESCONDIDA
CHI
5.272,7
6.575,0
8.004,5
8.865,1
5
5
INDUSTRIAS PEÑOLES
MÉX
3.969,8
3.751,7
4.167,9
5.086,3
6
6
ANTOFAGASTA PLC
CHI
3.621,7
3.394,6
5.145,6
5.893,5
7
-
MINERA CERRO VERDE
PER
2.384,1
1.115,6
1.467,1
1.811,5
8
7
MINERA ANTAMINA
PER
2.169,0
2.251,0
2.427,7
3.312,1
9
-
SQM
CHI
1.934,4
1.723,5
2.018,0
2.203,1
10
-
FRESNILLO PLC
MÉX
1.905,5
1.444,4
1.413,7
1.575,0
102 | AméricaEconomia
Margem líquida das 500 e o setor Mineração de 2012 a 2016 (%) Fonte: AméricaEconomia Intelligence
Mineração
Fonte: AméricaEconomia Intelligence
500
Mineração
17,5
20
9,5
10
10,9
6,3
Industrias Peñoles
9,5 7,5
20 17,5
9,0
10 10,3 4,4
8,6
0
Codelco
0
10,7
14,1
9,0 5,1
7,2 0,1
-10
2,6
Vale
24,4
30
15 5
Empresas do setor Mineração selecionadas por margem líquida (%)
-1,3
1,1 1,9
-12,8
-20
-5
-3,2
10,9 7,0 -2,4
-16,3
-30
-10
-40 -50
-16,3
2016
Empresas do setor Mineração selecionadas por suas vendas penta anuais e média de vendas do setor (US$ milhões)
3.000
8.000
2.000
6.000
2012
2013
2014
4.151,6 8.162,5 1.157,0
3.933,5 8.198,6 1.144,6
4.909,8 9.302,5 1.469,7
5.767,1 9.343,4 1.629,0
6.232,9 10.182,9 1.589,0
1.000
2015
LUCRO LÍQUIDO 2015 US$ milhões
2016
Southern Perú Copper Corp.
0 -1.000 -2.000
LUCRO LÍQUIDO 2014 US$ milhões
2012
2013
LUCRO LÍQUIDO 2013 US$ milhões
2014
2015
LUCRO LÍQUIDO 2012 US$ milhões
2016
VENDAS 2012 US$ milhões
LUCRO LÍQUIDO 2016 US$ milhões
RK 2017
44.663,3
4.088,0
-12.404,2
355,2
49,1
4.763,2
6
15.860,4
-274,7
-1.488,1
710,9
1.114,6
3.875,3
33
10.182,9
1.053,6
1.019,3
1.794,2
1.822,1
2.429,3
51
8.824,1
983,6
1.094,0
2.412,7
3.212,8
3.168,0
82
7.496,6
277,6
-50,1
81,2
363,8
773,7
119
6.740,1
N.D.
701,7
850,7
655,8
1.733,6
135
2.127,0
340,9
33,2
377,6
613,3
796,0
220
3.824,0
N.D.
N.D.
995,5
1.461,7
0,0
246
2.429,2
277,6
212,6
296,9
467,1
649,2
276
2.157,4
425,0
69,4
117,1
254,5
34,7
277
Agosto | 103
NOTA: A análise setorial considera somente empresas presentes em cinco rankings consecutivos, sem considerar filiais, já que o volume de vendas e lucro são menores do que a soma simples das vendas e lucro de cada ano.
4.000
Coldelco
272,1
Lucro médio
10.000
0
2016
651,4
Glencore
5.000
2.000
2015
Fonte: AméricaEconomia Intelligence
12.000
4.000
2014
-274,7
Grupo México
2013
Empresas do setor Mineração selecionadas por seus lucros penta anuais e lucro médio do setor (US$ milhões)
Fonte: AméricaEconomia Intelligence
Média de vendas
2012
336,7
2015
-1.488,1
2014
-898,0
2013
603,7 710,9 565,0
2012
-51,7
-60
751,0 1.114,6 721,1
-20
1.518,4 3.875,3 1.091,0
-15
PETRÓLEO/GÁS • SETORES AMÉRICA LATINA
Petróleo já não rende como antes 123RF
As companhias de petróleo e gás não só cederam o top 3 deste ranking, como também perderam uma participação considerável nas vendas. E o prejuízo que vivem as principais petrolíferas estatais é sentido fortemente em seu desempenho Participação do setor Petróleo/Gás nas vendas das 500 de 2012 a 2016 (US$ milhões)
Vendas anuais do setor Petróleo/Gás de 2012 e 2016, segundo principais países (US$ milhões)
22,81 374.878
20,31 333.382
25.00
200.000
20.00
1.500.000
150.000
1.308.075
2012
2013
2014
2015
2016
59.331,2
1.268.581
0
1.442.909
500.000
1.512.789
1.000.000
1.530.224
15.00 100.000
10.00 5.00
50.000
0.00
0
2016
BRASIL VENEZUELA MÉXICO COLÔMBIA ARGENTINA
CHILE
PERU
4.469,8 1.879,0
528.859
15.616,5 8.174,1
554.378
250.000
13.702,2 9.116,2
574.932
30.00
21.740,4 17.874,8
26,82
22.464,2 21.760,6
26,82
49.233,7 23.871,4
27,31
2012
126.482,8
2.000.000
% de participação Petróleo/Gás
52.170,5
2.500.000
Petróleo/Gás
124.459,0
Outros setores 500
Fonte: AméricaEconomia Intelligence
196.763,8 139.203,8
Fonte: AméricaEconomia Intelligence
EQUADOR URUGUAI
RANKING DAS MAIORES EMPRESAS DO SETOR PETRÓLEO/GÁS SUB RK 2017
SUB RK 2016
PAÍS
VENDAS 2016 US$ milhões
VENDAS 2015 US$ milhões
VENDAS 2014 US$ milhões
VENDAS 2013 US$ milhões
1
1
PETROBRAS
BRA
86.783,6
90.238,8
125.514,7
130.150,2
2
2
3
3
PDVSA
VEN
59.331,2
88.554,0
120.892,0
113.979,0
PEMEX
MÉX
52.170,5
67.427,4
107.437,3
122.995,5
4
4
ULTRAPAR
BRA
23.755,2
21.225,9
25.208,7
26.013,9
EMPRESA
5
5
IPIRANGA PRODUTOS DE PETRÓLEO
BRA
20.327,6
18.302,4
21.869,8
22.566,7
6
6
ECOPETROL
COL
15.908,5
16.208,6
28.948,6
36.632,8
7
7
YPF
ARG
13.213,5
12.014,7
16.611,5
13.810,4
8
8
COPEC COMBUSTIBLES
CHI
10.249,5
9.941,4
9.609,9
9.118,9
9
9
PETROECUADOR
EQU
8.174,1
9.284,0
15.767,0
16.334,5
10
10
ENAP
CHI
5.203,9
6.333,4
9.836,6
11.210,7
104 | AméricaEconomia
Margem líquida das 500 e o setor Petróleo/Gás de 2012 a 2016 (%)
Empresas do setor Petróleo/Gás selecionadas por margem líquida (%)
Fonte: AméricaEconomia Intelligence
Petróleo/Gás
8,6
37,6
40
30,5
20 -4,1
0
-10
-20
-15
-40 2012
2013
2014
2015
2016
Empresas do setor Petróleo/Gás selecionadas por suas vendas penta anuais e média de vendas do setor (US$ milhões) Fonte: AméricaEconomia Intelligence
Média de vendas
ENAP
-10,6
-60
2012
10.000 20.340,7 9.836,6
2013
2.377,0
2.705,0
2.583,6 2012
2014
12.822,4 5.203,9 1.737,3
0
2015
2016
-16,9
-16,7
2013
Petrobras
0 14.418,4 6.333,4 1.850,9
21.322,2 11.210,7
22.112,8 11.612,0
20.000
5.000
-4,1
-53,5
2014
2015
-15,2
2016
Fonte: AméricaEconomia Intelligence
20.000
10.000
12,5
Empresas do setor Petróleo/Gás selecionadas por seus lucros penta anuais e lucro médio do setor (US$ milhões)
25.000
15.000
6,6
0,2
Lucro médio
Comgás
-4,0
Pemex
-10.000 -20.000 -30.000 -40.000
2012
2013
2014
2015
VENDAS 2012 US$ milhões
LUCRO LÍQUIDO 2016 US$ milhões
LUCRO LÍQUIDO 2015 US$ milhões
LUCRO LÍQUIDO 2014 US$ milhões
LUCRO LÍQUIDO 2013 US$ milhões
LUCRO LÍQUIDO 2012 US$ milhões
137.694,6
-4.552,5
-9.773,6
-8.033,8
10.061,6
10.225,1
2016
RK 2017
1
124.459,0
N.D.
N.D.
12.465,0
12.907,0
4.237,0
2
126.482,8
-7.928,4
-36.070,8
-17.979,9
-13.006,1
199,7
4
26.361,1
479,6
421,8
462,1
523,0
494,7
9
22.875,3
372,3
284,8
327,9
408,6
383,3
11
37.735,2
521,5
-1.240,8
3.154,3
6.817,2
8.451,9
19
13.639,4
-1.775,9
352,4
1.053,5
785,4
792,3
26
8.192,9
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
36
15.616,5
1.490,5
751,8
4.807,0
6.229,6
5.864,5
50
11.612,0
180,8
168,5
156,6
134,0
-319,2
83
Agosto | 105
NOTA: A análise setorial considera somente empresas presentes em cinco rankings consecutivos, sem considerar filiais, já que o volume de vendas e lucro são menores do que a soma simples das vendas e lucro de cada ano.
-16,9
-20
3,1
6,4
18,2
-7.928,4
-3,2
8,1
-600,7 -4.552,5
-4,0
15,8
-36.070,8
-5
14,9
11,3
-2.612,1 -9.773,6
0
38,1
-17.979,9
4,4
2,6 -3,2
-895,7 -8.033,8
3,1
6,4
Petroecuador
60
-13.006,1
5
Pan American Energy
744,0 10.061,6
6,3
Pemex
199,7
10
500
1.602,4 10.225,1
Petróleo/Gás
Fonte: AméricaEconomia Intelligence
SIDERURGIA/METALURGIA • SETORES AMÉRICA LATINA
Metais frios
123RF
O agravamento das economias regionais e a concorrência chinesa continuam impactando a indústria siderúrgica e metalúrgica na América Latina. Com limitadas oportunidades de crescimento, o faturamento das empresas do setor no ranking se manteve em baixa
Participação do setor Siderurgia/Metalurgia nas vendas das 500 de 2012 a 2016 (US$ milhões)
Vendas anuais do setor Siderurgia/Metalurgia de 2012 e 2016, segundo principais países (US$ milhões)
80.932
3,69
3,39
75.394
60.689
55.605
1.582.769
1.585.852
0
1.896.374
500.000
1.986.235
1.000.000
2.018.802
1.500.000
2012
2013
2014
2015
2016
4,5 4,0 3,5 3,0 2,5 2,0 1,5 1,0 0,5 1,0
45.000 40.000 35.000 30.000 25.000 20.000 15.000 10.000 5.000 0
BRASIL
ARGENTINA
MÉXICO
2016
1.631,5
86.355
3,82
15.869,0 11.607,3
3,92
2012
15.238,0
2.000.000
4,10
% de participação Siderurgia/Metalurgia
25.477,0
2.500.000
Siderurgia/Metalurgia
42.538,7 27.128,4
Outros setores 500
Fonte: AméricaEconomia Intelligence
2.470,0
Fonte: AméricaEconomia Intelligence
CHILE
RANKING DAS MAIORES EMPRESAS DO SETOR SIDERURGIA/METALURGIA SUB RK 2017
SUB RK 2016
EMPRESA
PAÍS
VENDAS 2016 US$ milhões
VENDAS 2015 US$ milhões
VENDAS 2014 US$ milhões
VENDAS 2013 US$ milhões
1
1
TECHINT ARGENTINA
ARG
15.238,0
19.108,0
23.826,0
25.378,0
2
2
GERDAU
BRA
11.562,9
12.227,1
15.834,0
17.016,6
3
5
CSN-CIA SIDERÚRGICA NACIONAL
BRA
5.403,4
4.301,5
6.001,5
7.390,3
4
4
GRUPO ARCELORMITTAL
BRA
5.295,6
6.240,1
6.694,8
7.037,4
5
6
GRUPO VILLACERO
MÉX
3.056,8
2.862,1
2.731,4
2.447,4
6
7
USIMINAS
BRA
2.596,3
2.857,7
4.369,8
5.476,6
7
8
ALTOS HORNOS DE MÉXICO
MÉX
2.344,5
2.376,0
2.971,4
2.817,6
8
9
ARCELORMITTAL
MÉX
1.806,0
1.913,0
2.216,0
2.081,0
9
-
CAP
CHI
1.631,5
1.471,2
1.793,2
2.296,6
10
10
DEACERO
MÉX
1.584,4
1.792,1
2.397,8
2.667,7
106 | AméricaEconomia
Margem líquida das 500 e o setor Siderurgia/Metalurgia de 2012 a 2016 (%)
Empresas do setor Siderurgia/Metalurgia selecionadas por margem líquida (%)
Fonte: AméricaEconomia Intelligence Siderurgia/Metalurgia
10,0
10,0
6,3 4,4 2,6
2,6
2,8
Grupo Simec
Usiminas
10,0
14,3 6,2 5,3
7,0 5,6 0,5
2,8 4,5
10,5 2,1 -5,0
1,1
-1,1 2,6
-5,0
-10,0
0,5
0,0
-10,0
-2,1 -5,3
-7,9
-20,0
-2,0
-2,1
-30,0
-3,2
-4,0
-5,3
-6,0
2012
2013
2014
2015
2016
Fonte: AméricaEconomia Intelligence
Média de vendas
Gerdau
-31,8
-40,0
Empresas do setor Siderurgia/Metalurgia selecionadas por suas vendas penta anuais e média de vendas do setor (US$ milhões)
Usiminas
2012
2013
2014
2015
2016
Empresas do setor Siderurgia/Metalurgia selecionadas por seus lucros penta anuais e lucro médio do setor (US$ milhões)
Fonte: AméricaEconomia Intelligence
Lucro médio
Gerdau
Altos Hornos de México
LUCRO LÍQUIDO 2015 US$ milhões
-84,9 -887,8 -152,4
151,1 676,1
148,0 522,1 -214,1 -1.276,9 -249,0
2016
-57,0
2015
-500
-196,3
3.971,8 11.562,9 2.596,3
5.385,3 15.834,0 4.369,8
5.476,6
5.780,9
6.220,2
LUCRO LÍQUIDO 2016 US$ milhões
2014
0
-1.000 -1.500
LUCRO LÍQUIDO 2014 US$ milhões
2012
2013
LUCRO LÍQUIDO 2013 US$ milhões
2014
2015
LUCRO LÍQUIDO 2012 US$ milhões
2016
RK 2017
25.477,0
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
22
18.586,7
-887,8
-1.276,9
522,1
676,1
697,6
32
7.452,2
-91,7
453,9
-39,2
217,3
-205,6
74
7.684,9
246,5
501,2
528,7
160,7
-429,8
78
2.808,6
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
157
6.220,2
-205,8
-907,9
48,2
-60,5
-313,0
191
3.025,1
-152,4
-249,0
-57,0
-196,3
-31,1
224
2.337,0
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
293
2.470,0
60,1
2,1
55,6
183,5
230,8
320
2.936,5
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
326
Agosto | 107
NOTA: A análise setorial considera somente empresas presentes em cinco rankings consecutivos, sem considerar filiais, já que o volume de vendas e lucro são menores do que a soma simples das vendas e lucro de cada ano.
VENDAS 2012 US$ milhões
2013
500 4.334,9 12.227,1 2.857,7
2012
17.016,6
18.586,7
1.000
6.168,2
20.000 18.000 16.000 14.000 12.000 10.000 8.000 6.000 4.000 2.000 0
Industrias CH
20,0
8,6
4,0 2,0
Siderurgia/Metalurgia
-31,1
6,0
500
30,9 697,6
8,0
Fonte: AméricaEconomia Intelligence
TELECOMUNICAÇÕES • SETORES AMÉRICA LATINA
Conexão intermitente
Participação do setor Telecomunicações nas vendas das 500 de 2012 a 2016 (US$ milhões)
Vendas anuais do setor Telecomunicações de 2012 e 2016, segundo principais países (US$ milhões)
Fonte: AméricaEconomia Intelligence
1.932.647
1.967.201 2012
2013
6,0 1.543.243
0
6,2
98.214
1.540.994
6,0
1.000.000 500.000
102.464
2014
2015
2016
6,1 6,2 6,3 6,4 6,5 6,6
40.000
50.000 30.000 20.000 10.000 0
MÉXICO
BRASIL
ARGENTINA
CHILE
5.297,8 1.416,0
6,5
1.500.000
70.000 60.000
2016
3.192,0 2.797,8
118.471
80.000
7.236,4 6.137,3
137.955 2.000.000
5,6 5,7 5,8 5,9 6,0
14.063,0 8.528,9
134.519
2012
38.097,8 25.834,1
6,6
% de participação Telecomunicações
1.853.298
2.500.000
Telecomunicações
Fonte: AméricaEconomia Intelligence
70.068,5 53.500,3
Outros setores 500
123RF
O ano de 2016 foi festivo para a Telefônica Brasil, que consolidou sua liderança no país, mas não foi para a mexicana América Móvil, impactada pela volatilidade do peso. O setor como um todo cresceu discretamente, apenas 0,6%
PERU
VENEZUELA
RANKING DAS MAIORES EMPRESAS DO SETOR TELECOMUNICAÇÕES SUB RK 2017
SUB RK 2016
PAÍS
VENDAS 2016 US$ milhões
VENDAS 2015 US$ milhões
VENDAS 2014 US$ milhões
VENDAS 2013 US$ milhões
1
1
AMÉRICA MÓVIL
MÉX
47.139,8
51.694,7
57.435,8
60.079,7
2
2
TELEFÔNICA BRASIL
BRA
13.054,4
11.302,9
13.025,6
14.821,9
3
3
TELEMAR-OI
BRA
7.983,5
7.674,4
10.512,4
12.028,0
4
4
TELÉFONOS DE MÉXICO
MÉX
4.875,0
5.822,2
7.241,8
8.070,2
EMPRESA
5
5
TIM BRASIL
BRA
4.796,1
4.808,5
7.256,5
8.503,9
6
6
TELECOM
ARG
3.353,6
3.119,6
3.907,4
4.191,6
7
7
TELEFÓNICA DEL PERÚ
PER
2.797,8
2.815,0
3.123,4
3.164,8
8
9
ENTEL
CHI
2.791,9
2.516,0
2.710,6
3.109,0
9
-
TELECOM PERSONAL
ARG
2.014,7
1.818,6
2.302,0
3.133,1
10
8
TELEFÓNICA MÓVIL ARGENTINA
ARG
1.967,0
2.774,0
2.440,7
3.350,6
108 | AméricaEconomia
Margem líquida das 500 e o setor Telecomunicações de 2012 a 2016 (%)
Empresas do setor Telecomunicações selecionadas por margem líquida (%)
Fonte: AméricaEconomia Intelligence
500
Telecomunicações
15,0 11,0 11,7 10,0 10,7
10,7 9,0
5,0
6,0
5,1
6,3
4,4
3,1
4,0 2,0
3,3
0,0
5,4
9,0 5,3
5,1
0,6
0,0
-15,0
-15,6
2015
Empresas do setor Telecomunicações selecionadas por suas vendas penta anuais e média de vendas do setor (US$ milhões) Fonte: AméricaEconomia Intelligence
VENDAS 2012 US$ milhões
2014
2015
2016
LUCRO LÍQUIDO 2016 US$ milhões
2013
2014
-18,0
2015
2016
Empresas do setor Telecomunicações selecionadas por seus lucros penta anuais e lucro médio do setor (US$ milhões)
Fonte: AméricaEconomia Intelligence
2.500 2.000 1.500 1.000 500 0 -500 -1.000 -1.500 -2.000 -2.500
Telefônica Brasil
2012
2013
Telemar-OI
-1.640,4
6.547,6 4.796,1 1.967,0
2013
6.830,9 4.808,5 2.774,0
2012
2012
Lucro médio
7.898,1 7.256,5 2.440,7
8.968,0 8.503,9
3.212,5
3.350,6
Telefónica Móvil Argentina
9.197,0 9.182,3
10,000 9.000 8.000 7.000 6.000 5.000 4.000 3.000 2.000 1.000 0
TIM Brasil
0,6
-26,7
-30,0
2016
1.064,4 1.586,2 631,8
2014
556,8 1.837,2
-3,2
Média de vendas
0,9
-25,0
1.289,0 2.179,4 409,8
-2,0 2013
3,1
-5,0
-20,0
2012
3,9
9,2
-10,0
2,6
-4,0
11,3
2014
2015
LUCRO LÍQUIDO 2015 US$ milhões
LUCRO LÍQUIDO 2014 US$ milhões
LUCRO LÍQUIDO 2013 US$ milhões
LUCRO LÍQUIDO 2012 US$ milhões
2016
RK 2017
59.778,0
418,0
2.026,5
3.124,6
5.703,4
7.017,6
5
16.598,8
1.254,6
959,6
1.837,2
1.586,2
2.179,4
27
12.316,7
-2.132,4
-1.384,5
-1.640,4
631,8
409,8
54
8.181,4
-85,9
184,8
425,3
590,0
908,3
88
9.182,3
230,4
581,1
575,5
642,7
709,0
94
4.506,8
250,0
261,9
429,9
490,7
545,2
142
3.192,0
260,4
-146,7
322,6
292,1
314,2
178
2.988,1
51,1
-1,6
93,2
280,6
349,5
179
4.506,8
N.D.
N.D.
N.D.
72,1
N.D.
259
3.212,5
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
269
Agosto | 109
NOTA: A análise setorial considera somente empresas presentes em cinco rankings consecutivos, sem considerar filiais, já que o volume de vendas e lucro são menores do que a soma simples das vendas e lucro de cada ano.
8,6
11,6
10,2
Entel PCS
-2.132,4
8,0
9,5
Telemar-OI
55,2 1.254,6
10,0
América Móvil
-1.384,5
12,0
286,3 959,6
Telecomunicações
Fonte: AméricaEconomia Intelligence
TRANSPORTE AÉREO • SETORES AMÉRICA LATINA
Guinada financeira 123RF
Depois de um 2015 com receitas líquidas em farrapos, o aumento no tráfego regional e doméstico e a redução dos custos operacionais impulsionaram o crescimento dos lucros das empresas da indústria aérea Participação do setor Transporte Aéreo nas vendas das 500 de 2012 a 2016 (US$ milhões)
Vendas anuais do setor Transporte Aéreo de 2012 e 2016, segundo principais países (US$ milhões)
Fonte: AméricaEconomia Intelligence
23.298
1,33
1,33 1,28
26.178
2.000.000
21.782
20.962
1.500.000 1,1
1.000.000
1,35
10.000
1,30
9.000
1,25
0
2012
2013
2014
2015
1.620.495
1.621.676
1.945.591
2.040.188
2.081.859
500.000
2016
8.000 7.000
1,20
6.000
1,15
5.000
1,10 1,05 1,0 0,95
* Latam, companhia binacional chileno/brasileira, é considerada no Chile, sede de seus headquarters
4.000 3.000 2.000 1.000 0
2.249,4 2.221,8
1,31
2016
3.025,5 2.606,1
26.978
2012
3.965,5 3.030,3
2.500.000
% de participação Transporte Aéreo
4.609,6 4.138,3
Transporte Aéreo
9.448,0 8.965,7
Outros setores 500
Fonte: AméricaEconomia Intelligence
CHILE*
COLÔMBIA
BRASIL
MÉXICO
PANAMÁ
RANKING DAS MAIORES EMPRESAS DO SETOR TRANSPORTE AÉREO SUB RK 2017
SUB RK 2016
PAÍS
VENDAS 2016 US$ milhões
VENDAS 2015 US$ milhões
VENDAS 2014 US$ milhões
VENDAS 2013 US$ milhões
1
1
LATAM AIRLINES GROUP
CHI/BRA
8.965,7
9.713,0
12.116,5
12.924,5
2
2
AVIANCA–TACA
COL
4.138,3
4.361,3
4.703,6
4.609,6
3
3
GOL
BRA
3.030,3
2.743,3
3.746,2
3.790,2
4
4
GRUPO AEROMÉXICO
MÉX
2.606,1
2.714,0
2.906,2
3.045,6
5
5
COPA AIRLINES
PAN
2.221,8
2.250,1
2.705,1
2.608,3
EMPRESA
110 | AméricaEconomia
Margem líquida das 500 e o setor Transporte Aéreo de 2012 a 2016 (%)
Empresas do setor Transporte Aéreo selecionadas por margem líquida (%)
Fonte: AméricaEconomia Intelligence
10 8 6 4 2 0 -2 -4 -6 -8 -10
500
Transporte Aéreo
20,0
8,6 6,3
15,0
4,4 2,6
3,6
0,6
-0,3
0
5,4
5,4
-0,3
0,6
-0,1
15,1
3,6
2,7 -0,1
-3,2 -8,1
-10,0 -8,1
-15,0 2016
Fonte: AméricaEconomia Intelligence
Lucro médio
300
12.000
200
2012
VENDAS 2012 US$ milhões
2013
2014
LUCRO LÍQUIDO 2016 US$ milhões
2015
-6,1
-200 -300 -400
2016
LUCRO LÍQUIDO 2015 US$ milhões
-110,0
-100 2.221,8
4.192,4
4.356,3
0
Avianca - TACA
0
8.965,7
9.713,0
2.705,1
2.608,3 5.235,5
2.000
4.659,6
4.000
5.395,6
6.000
2.249,4
9.448,0
8.000
100
2.250,1
10.000
12.116,5
12.924,5
14.000
Latam Airlines Group
152,5
Copa Airlines
2016
Empresas do setor Transporte Aéreo selecionadas por seus lucros penta anuais e lucro médio do setor (US$ milhões)
34,2
Latam Airlines Group
2015
-281,1
Média de vendas
2014
2012
LUCRO LÍQUIDO 2014 US$ milhões
69,0 44,2
Fonte: AméricaEconomia Intelligence
2013
2013
LUCRO LÍQUIDO 2013 US$ milhões
2014
-353,5 -218,7 -139,5
Empresas do setor Transporte Aéreo selecionadas por suas vendas penta anuais e média de vendas do setor (US$ milhões)
2012
128,5
2015
248,8
2014
248,8
2013
-10,0
-15,2 -13,0
2012
1,1 0,8
-2,3
-0,9
-2,2
-5
-3,2
Avianca - TACA
13,4
5 -0,1
Latam Airlines Group
16,4
14,5
10,0
Copa Airlines
2015
LUCRO LÍQUIDO 2012 US$ milhões
2016
RK 2017
9.448,0
69,0
-218,7
-110,0
-281,1
-13,0
44
4.609,6
44,2
-139,5
128,5
248,8
248,8
113
3.965,5
260,9
-1.251,6
-463,8
-306,6
-740,3
160
3.025,5
53,8
67,0
53,0
82,6
102,0
190
2.249,4
334,5
-225,0
361,7
427,5
326,5
235
Agosto | 111
NOTA: A análise setorial considera somente empresas presentes em cinco rankings consecutivos, sem considerar filiais, já que o volume de vendas e lucro são menores do que a soma simples das vendas e lucro de cada ano.
Transporte Aéreo
Fonte: AméricaEconomia Intelligence
VAREJO • SETORES AMÉRICA LATINA
Caixas reduzidos
123RF
A desaceleração do consumo privado em nível regional teve efeito sobre os lucros de boa parte dos grandes varejistas. As compras no Brasil e Argentina do Grupo Éxito, no entanto, alavancaram as vendas
Participação do setor Varejo nas vendas das 500 de 2012 a 2016 (US$ milhões)
Vendas anuais do setor Varejo de 2012 e 2016, segundo principais países (US$ milhões)
Fonte: AméricaEconomia Intelligence
219.732
12,10 11,20
11,14
1.835.697
1.752.036
1.444.555
1.434.002
207.455
1.878.236
1.500.000
12,5
198.903
2012
2013
2014
2015
2016
11,5 11,0
10,78 1.000.000 500.000 0
12,0
10,5 10,0 9,5
100.000 90.000 80.000 70.000 60.000 50.000 40.000 30.000 20.000 10.000 0
BRASIL
MÉXICO
CHILE
COLÔMBIA ARGENTINA EQUADOR
2016
1.876,0 2.171,1
2.000.000
13,0
1.893,0 2.200,6
231.469
5.642,5 5.182,2
12,64 226.921
9.209,7 20.556,3
2.500.000
2012
41.060,0 37.817,4
% de participação Varejo
72.272,6 63.925,0
Varejo
94.966,8 75.602,2
Outros setores 500
Fonte: AméricaEconomia Intelligence
PERU
RANKING DAS MAIORES EMPRESAS DO SETOR VAREJO SUB RK 2017
SUB RK 2016
EMPRESA
PAÍS
VENDAS 2016 US$ milhões
VENDAS 2015 US$ milhões
VENDAS 2014 US$ milhões
VENDAS 2013 US$ milhões
1
1
WALMART DE MÉXICO Y CENTROAMÉRICA
MÉX
25.544,8
27.312,9
29.859,3
32.391,7
2
6
ALMACENES ÉXITO
COL
17.210,7
10.393,4
4.796,5
5.563,9
3
3
CENCOSUD
CHI
15.446,0
15.495,9
17.668,3
19.743,9
4
4
CARREFOUR BRASIL
BRA
15.079,7
11.980,4
14.115,2
14.519,2
5
2
GPA - GRUPO PÃO DE AÇÚCAR
BRA
12.730,6
19.390,9
24.385,8
24.643,7
6
5
FALABELLA CHILE
CHI
11.806,6
10.938,2
11.562,5
11.836,7
7
7
WALMART BRASIL
BRA
9.031,6
8.226,9
11.033,6
12.156,4
8
9
ORGANIZACIÓN SORIANA
MÉX
7.226,1
6.323,3
6.894,8
8.027,0
9
-
VIAVAREJO
BRA
6.086,4
5.405,8
8.438,4
9.287,1
10
10
GRUPO COPPEL
MÉX
5.796,7
6.193,3
5.790,8
6.144,5
112 | AméricaEconomia
Margem líquida das 500 e o setor Varejo de 2012 a 2016 (%) Fonte: AméricaEconomia Intelligence
Fonte: AméricaEconomia Intelligence
500
10
8,6 6,3 4,1
4,0
4,4
4,1
4
2,6
3,5
3,2
2 0 -2 2012
2013
-3,2 2015
2014
2016
Empresas do setor Varejo selecionadas por suas vendas penta anuais e média de vendas do setor (US$ milhões) Fonte: AméricaEconomia Intelligence Média de vendas
Pernambucanas
B2W - Cía. Global Do Varejo
7,2
6,8
6,6
5,0
4,1
2,1
3,2
3,5
2,9
2,9
-2,1
-2,6
-3,6
7,7
6,7
4,1
4,0
-4,6
2012
Falabella Chile
2013
2014
-5,6
2015
2016
Empresas do setor Varejo selecionadas por seus lucros penta anuais e lucro médio do setor (US$ milhões) Fonte: AméricaEconomia Intelligence Lucro médio
Walmart México y Centroamérica
Via Varejo
31.780,5
2015
-500
191,4 -29,2
0
3,9
1.524,8
2.060,1 349,1
1.736,2
245,1
173,9
1.151,6
4.714,9
2016
495,0
10.393,4
500
2012
2013
2014
2015
LUCRO LÍQUIDO 2016 US$ milhões
LUCRO LÍQUIDO 2015 US$ milhões
LUCRO LÍQUIDO 2014 US$ milhões
LUCRO LÍQUIDO 2013 US$ milhões
LUCRO LÍQUIDO 2012 US$ milhões
1.611,8
1.524,8
2.060,1
1.736,2
1.795,1
2016
RK 2017
8
5.774,5
14,5
178,4
192,7
228,0
269,5
15
19.116,3
579,6
327,0
316,5
439,0
564,1
21
15.404,5
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
23
24.920,0
-148,0
74,3
472,6
449,3
514,4
28
11.474,0
910,4
733,0
766,6
847,4
775,3
31
12.690,4
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
43
8.034,1
202,3
215,4
250,8
238,2
273,2
56
9.520,3
-29,2
3,9
349,1
495,0
156,9
62
5.294,2
N.D.
N.D.
N.D.
878,4
755,3
68
Agosto | 113
NOTA: A análise setorial considera somente empresas presentes em cinco rankings consecutivos, sem considerar filiais, já que o volume de vendas e lucro são menores do que a soma simples das vendas e lucro de cada ano.
VENDAS 2012 US$ milhões
2014
1.500 1.000
1.250,7
2013
4.520,5
2012
4.993,9 4.796,5 1.870,0
5.260,7 5.563,9 1.951,6
17.210,7
2.000
1.611,8
2.500
5.157,3 5.774,5 2.085,2
20.000 18.000 16.000 14.000 12.000 10.000 8.000 6.000 4.000 2.000 0
Almacenes Éxito
10,3
250,7
-4
12 10 8 6 4 2 0 -2 -4 -6 -8
1.795,1
6
Grupo Palacio de Hierro
156,9
8
Varejo
250,9
Varejo
Empresas do setor Varejo selecionadas por margem líquida (%)
AS MAIORES EMPRESAS DA AMÉRICA LATINA
1 - 40
RK RK 2017 2016
EMPRESA
PAÍS
SETOR
LUCRO LUCRO VENDAS VENDAS VARIAÇÃO LÍQUIDO LÍQUIDO 2016 (US$ 2015 (US$ VENDAS 2016 (US$ 2015 (US$ MILHÕES) MILHÕES) 16/15 (%) MILHÕES) MILHÕES)
VARIAÇÃO LUCRO EBITDA EBITDA LÍQUIDO 2016 (US$ 2015 (US$ 16/15 (%) MILHÕES) MILHÕES)
1
1
PETROBRAS
BRA
Petróleo/Gás
86.783,6
90.238,8
-3,8
-4.552,5
-9.773,6
53,4
19.969,3
2
2
PDVSA
VEN
Petróleo/Gás
59.331,2
88.554,0
-33,0
N.D.
N.D.
-
N.D.
7.122,3 N.D.
3
5
JBS
BRA
Alimentos
52.324,1
45.707,3
14,5
115,5
1.301,8
-91,1
3.454,4
3.611,4
4
3
PEMEX
MÉX
Petróleo/Gás
52.170,5
67.427,4
-22,6
-7.928,4
-36.070,8
78
23.955,8
N.D.
5
4
AMÉRICA MÓVIL
MÉX
Telecomunicações
47.139,8
51.694,7
-8,8
418,0
2.026,5
-79,4
12.475,2 15.442,7
6
8
VALE
BRA
Mineração
29.062,0
23.987,7
21,2
4.088,0
-12.404,2
133
11.417,9 -4.165,8
7
7
PETROBRAS DISTRIBUIDORA
BRA
Petróleo/Gás
26.606,4
27.292,9
-2,5
-96,7
-325,7
70,3
142,8
-331,6
8
6
WALMART DE MÉXICO Y CENTROAMÉRICA
MÉX
Varejo
25.544,8
27.312,9
-6,5
1.611,8
1.524,8
5,7
2.423,6
2.477,3
ULTRAPAR
9
9
BRA
Petróleo/Gás
23.755,2
21.225,9
11,9
479,6
421,8
13,7
1.295,0
1.109,1
10
17 RAÍZEN COMBUSTÍVEIS
BRA
Bioenergia
20.926,8
17.230,0
21,5
453,3
347,3
30,5
1.048,5
706,1
11
13 IPIRANGA PRODUTOS DE PETRÓLEO
BRA
Petróleo/Gás
20.327,6
18.302,4
11,1
372,3
284,8
30,7
946,0
724,2
12
10 NISSAN MÉXICO
MÉX
Automotivo/Autopeças
19.382,2
20.067,2
-3,4
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
13
15 FEMSA
MÉX
Bebidas/Licores
19.307,4
18.013,0
7,2
1.021,7
1.022,2
-0,1
2.265,8
2.520,8
14
42 ELETROBRAS
BRA
Energia Elétrica
18.656,1
9.143,1
104,0
1.052,1
-4.051,7
126
6.079,8 -3.002,5
15
35 ALMACENES ÉXITO
COL
Varejo
17.210,7
10.393,4
65,6
14,5
178,4
-91,9
940,8
16
16 COMISIÓN FEDERAL DE ELECTRICIDAD
MÉX
Energia Elétrica
17.067,6
17.618,5
-3,1
18.298,1
-6.852,7
367
N.D.
N.D.
17
14 EMPRESAS COPEC
CHI
Multissetor
16.657,3
18.109,8
-8,0
552,8
537,8
2,8
1.550,0
1.826,7
18
22 COSAN
BRA
Bioenergia
15.935,2
13.383,9
19,1
85,4
113,9
-25
2.295,9
1.680,3
19
18 ECOPETROL
COL
Petróleo/Gás
15.908,5
16.208,6
-1,9
521,5
-1.240,8
142
5.280,9
2.559,7
20
20 GENERAL MOTORS MÉXICO
MÉX
Automotivo/Autopeças
15.816,4
15.222,4
3,9
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
21
19 CENCOSUD
CHI
Varejo
15.446,0
15.495,9
-0,3
579,6
327,0
77,3
1.557,0
1.224,5
22
12 TECHINT ARGENTINA
ARG
Siderurgia/Metalurgia
15.238,0
19.108,0
-20,3
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
23
29 CARREFOUR BRASIL
BRA
Varejo
15.079,7
11.980,4
25,9
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
24
21 GRUPO ALFA
MÉX
Multissetor
14.197,9
14.932,3
-4,9
112,3
218,4
-48,6
1.989,2
2.079,3
25
24 AMBEV
BRA
Bebidas/Licores
14.004,6
13.107,8
6,8
3.853,1
3.485,6
10,5
6.330,1
6.132,0
26
28 YPF
ARG
Petróleo/Gás
13.213,5
12.014,7
10,0
-1.775,9
352,4
-604
1.371,7
3.379,2
27
31 TELEFÔNICA BRASIL
BRA
Telecomunicações
13.054,4
11.302,9
15,5
1.254,6
959,6
30,7
4.306,7
3.382,6
28
11 GPA - GRUPO PÃO DE AÇÚCAR
BRA
Varejo
12.730,6
19.390,9
-34,3
-148,0
74,3
-299,1
597,3
792,6
29
26 GRUPO BIMBO
MÉX
Alimentos
12.185,5
12.671,2
-3,8
285,1
299,0
-4,6
1.281,7
1.223,8
30
25 CEMEX
MÉX
Cimento
12.125,9
12.737,0
-4,8
678,2
69,4
876,8
2.405,0
2.214,7
31
32 FALABELLA CHILE
CHI
Varejo
11.806,6
10.938,2
7,9
910,4
733,0
24,2
1.767,1
1.421,7
32
27 GERDAU
BRA
Siderurgia/Metalurgia
11.562,9
12.227,1
-5,4
-887,8
-1.276,9
30,5
276,3
-170,5
33
30 CODELCO
CHI
Mineração
11.507,7
11.661,1
-1,3
-274,7
-1.488,1
81,5
2.433,5
-512,2
34
34 BUNGE ALIMENTOS
BRA
Alimentos
10.749,3
10.597,6
1,4
N.D.
339,8
-
N.D.
N.D.
35
43 BRF FOODS
BRA
Alimentos
10.359,4
9.033,1
14,7
-112,8
878,4
-112,8
1.048,1
1.609,0
36
37 COPEC COMBUSTIBLES
CHI
Petróleo/Gás
10.249,5
9.941,4
3,1
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
37
33 COCA-COLA BRASIL
BRA
Bebidas/Licores
10.212,4
10.805,5
-5,5
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
38
39 CLARO TELECOM
BRA
Telecomunicações
9.974,4
9.453,6
5,5
-263,4
-155,8
-69,1
2.747,1
2.775,7
39
44 CARGILL BRASIL
BRA
Agroindústria
9.922,9
9.002,5
10,2
205,6
116,6
76,3
156,8
432,2
40
41 CISCO MÉXICO
MÉX
Software/TI
9.453,4
9.178,0
3,0
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
114 | AméricaEconomia
597,1
MARGEM ROA LUCRO MARGEM (%) LÍQUIDO (%) EBITDA (%) 2016 2016 2016
ATIVO TOTAL 2016 (US$ MILHÕES)
180,4
247.200,0
76.846,1
68.829
-5,9
-1,8
-5,2
23
Multilatina estatal
Sim
-
N.D.
N.D.
N.D.
-
-
-
-
Multilatina estatal
Não
-4,3
31.574,9
7.300,2
237.061
1,6
0,4
0,2
6,6
-
107.237,9
-64.459,6
126.052
12,3
-7,4
-15,2
45,9
TIPO DE EMPRESA
PRESENÇA NA BOLSA NOTAS 1
RK 2017
SITE (www.) petrobras.com.br
1
pdvsa.com
2
Multilatina privada
Sim
friboi.com.br
3
Nacional estatal
Sim
pemex.com
4
-19,2
73.219,1
10.096,5
194.193
4,1
0,6
0,9
26,5
Multilatina privada
Sim
americamovil.com
5
374,1
99.100,6
39.075,8
73.050
10,5
4,1
14,1
39,3
Multilatina privada
Sim
vale.com
6
143,1
9.642,4
2.275,6
N.D.
-4,3
-1
-0,4
0,5
Multilatina estatal
Não
br.com.br
7
-2,2
13.915,1
8.072,0
228.854
20
11,6
6,3
9,5
Filial multinacional
Sim
walmartmexico.com.mx
8
16,8
7.419,5
2.618,8
14.000
18,3
6,5
2
5,5
Multilatina privada
Sim
ultra.com.br
9
48,5
4.613,0
1.575,1
28.000
28,8
9,8
2,2
5
Nacional privada
Não
raizen.com
10
30,6
4.344,9
1.362,0
2.903
27,3
8,6
1,8
4,7
-
N.D.
N.D.
15.500
-
-
-
-
Nacional privada
Não
ipiranga.com.br
11
Filial multinacional
Não
nissan.com.mx
12
-10,1
26.368,9
10.240,9
266.144
10
3,9
5,3
11,7
Multilatina privada
Sim
femsa.com
13
302,5
52.360,7
13.575,0
23.190
7,8
2
5,6
32,6
Multilatina estatal
Sim
eletrobras.gov.br
14
57,6
20.829,5
2.573,5
42.400
0,6
0,1
0,1
5,5
-
69.315,2
24.578,1
69.603
74,4
26,4
107,2
-
Filial multinacional
Sim
exito.com.co
15
Nacional estatal
Não
cfe.gob.mx
16
21.392,5
9.930,1
31.714
5,6
2,6
3,3
9,3
N.D.
N.D.
N.D.
-
-
0,5
14,4
Multilatina privada
Sim
empresascopec.cl
17
Nacional privada
Sim
cosan.com.br
18
106,3
40.430,0
14.555,9
33.600
3,6
1,3
3,3
33,2
-
N.D.
N.D.
16.458
-
-
-
-
-
15.619,1
6.106,8
138.160
9,5
3,7
3,8
10,1
Multilatina privada
Sim
cencosud.cl
21
-
29.096,0
N.D.
48.530
-
-
-
-
Filial multinacional
Não
techint.com
22 23
Nacional estatal
Sim
Filial multinacional
Não
1
ecopetrol.com.co
19
gm.com.mx
20
-
N.D.
N.D.
80.021
-
-
-
-
Filial multinacional
Não
carrefour.com.br
-4,3
16.845,4
3.662,1
80.485
3,1
0,7
0,8
14
Multilatina privada
Sim
alfa.com.mx
24
3,2
25.747,8
13.765,8
53.250
28
15
27,5
45,2
Filial multinacional
Sim
ambev.com.br
25
-59,4
26.486,1
7.468,7
22.000
-23,8
-6,7
-13,4
10,4
Multilatina privada
Sim
ypf.com.ar
26
27,3
31.344,7
21.265,1
34.918
5,9
4
9,6
33
Filial multinacional
Sim
vivo.com.br
27
-24,6
13.886,2
3.028,0
80.582
-4,9
-1,1
-1,2
4,7
4,7
11.848,4
3.452,1
130.913
8,3
2,4
2,3
10,5
Nacional privada
Sim
grupopaodeacucar.com.br
28
Multilatina privada
Sim
grupobimbo.com.mx
29
8,6
28.983,7
8.108,2
41.357
8,4
2,3
5,6
19,8
Multilatina privada
Sim
cemex.com
30
-
20.815,9
6.248,8
107.300
14,6
4,4
7,7
15
Multilatina privada
Sim
falabella.cl
31
Multilatina privada
Sim
gerdau.com.br
32
Nacional estatal
Não
codelco.cl
33
Filial multinacional
Não
1
bunge.com.br
34
262,1
16.778,5
7.379,1
31.000
-12
-5,3
-7,7
2,4
-
33.318,6
8.889,3
18.665
-3,1
-0,8
-2,4
21,1
-
N.D.
N.D.
17.000
-
-
-
-
-34,9
13.188,5
3.752,6
114.955
-3
-0,9
-1,1
10,1
Multilatina privada
Sim
perdigao.com.br
35
-
N.D.
N.D.
N.D.
-
-
-
-
Nacional privada
Sim
1
copec.cl
36
Filial multinacional
Não
1
coca-cola.com
37
Filial multilatina
Sim
claro.com.br
38
-
N.D.
N.D.
N.D.
-
-
-
-
-1
19.674,3
2.458,3
N.D.
-10,7
-1,3
-2,6
27,5
-63,7
3.910,3
1.205,6
9.451
17,1
5,3
2,1
1,6
Filial multinacional
Não
cargill.com.br
39
-
N.D.
N.D.
N.D.
-
-
-
-
Filial multinacional
Não
cisco.com/web/MX
40
Agosto | 115
1 - 40
36,6
(1) Estimativa AméricaEconomia Intelligence. / (2) Informação da imprensa. / (3) Dados estimados por rankings das revistas Expansión (MÉX) e Semana (COL).
PATRIMÔNIO NÚMERO LÍQUIDO DE FUNCIO- ROE (%) NÁRIOS 2016 (US$ 2016 2016 MILHÕES)
VARIAÇÃO EBITDA 16/15 (%)
AS MAIORES EMPRESAS DA AMÉRICA LATINA
RK RK 2017 2016
41 - 80
VARIAÇÃO LUCRO EBITDA EBITDA LÍQUIDO 2016 (US$ 2015 (US$ 16/15 (%) MILHÕES) MILHÕES)
PAÍS
SETOR
41
36 VOLKSWAGEN MÉXICO
MÉX
Automotivo/Autopeças
9.348,0
10.255,0
-8,8
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
42
50 GRUPO BAL
MÉX
Multissetor
9.303,0
8.496,0
9,5
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
43
51 WALMART BRASIL
BRA
Varejo
9.031,6
8.226,9
9,8
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
44
38 LATAM AIRLINES GROUP
CHI/BRA Transporte Aéreo
8.965,7
9.713,0
-7,7
69,0
-218,7
131,6
N.D.
N.D.
45
48 FORD MOTOR COMPANY
MÉX
Automotivo/Autopeças
8.801,9
8.695,3
1,2
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
46
54 OXXO (FEMSA COMERCIO)
MÉX
Varejo
8.588,8
8.807,9
-2,5
N.D.
2.733,9
-
N.D.
N.D.
47
47 COCA-COLA FEMSA
MÉX
Bebidas/Licores
8.588,8
8.807,9
-2,5
486,7
591,8
-17,8
1.404,1
1.684,8
48
BODEGA AURRERA
MÉX
Varejo
8.515,1
9.417,1
-9,6
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
49
45 FIAT AUTOMÓVEIS
BRA
Automotivo/Autopeças
8.407,6
8.877,7
-5,3
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
50
40 PETROECUADOR
EQU
Petróleo/Gás
8.174,1
9.284,0
-12,0
1.490,5
751,8
98,3
1.757,4
1.074,5
51
52 GRUPO MÉXICO
MÉX
Mineração
8.162,5
8.198,6
-0,4
1.053,6
1.019,3
3,4
3.619,7
3.533,7
52
46 GRUPO VOTORANTIM
BRA
Multissetor
8.087,8
8.036,1
0,6
-383,9
107,2
-458,2
1.315,9
1.953,5
53
68 COPERSUCAR
BRA
Bioenergia
8.084,1
5.887,8
37,3
13,9
-3,1
552,8
207,3
167,7
54
55 TELEMAR-OI
BRA
Telecomunicações
7.983,5
7.674,4
4,0
-2.132,4
-1.384,5
-54
1.958,3
2.186,7
55
49 CHRYSLER
MÉX
Automotivo/Autopeças
7.677,2
8.531,3
-10,0
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
56
61 ORGANIZACIÓN SORIANA
MÉX
Varejo
7.226,1
6.323,3
14,3
202,3
215,4
-6,1
572,2
431,3
57
53 TERNIUM
ARG
Siderurgia/Metalurgia
7.224,0
7.877,4
-8,3
706,9
59,8
1082,6
1.548,6
1.073,1
58
58 ENEL AMÉRICAS
CHI
Energia Elétrica
7.127,5
6.580,6
8,3
572,6
932,7
-38,6
2.310,1
2.211,6
59
67 TOYOTA BRASIL
BRA
Automotivo/Autopeças
6.920,8
5.900,1
17,3
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
60
56 ORGANIZACIÓN TECHINT MÉXICO
MÉX
Siderurgia/Metalurgia
6.788,8
7.416,2
-8,5
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
61
72 EMBRAER
BRA
Ind. Aeroespacial
6.582,9
5.695,9
15,6
179,8
67,8
165,2
568,4
610,6
62
78 VIAVAREJO
BRA
Varejo
6.086,4
5.405,8
12,6
-29,2
3,9
-842,8
287,4
263,2
63
289 FURNAS
BRA
Energia Elétrica
6.033,9
1.799,6
235,3
2.902,3
-19,7
14804,8
2,5
-119,2
64
-
EMPRESA
LUCRO LUCRO VENDAS VENDAS VARIAÇÃO LÍQUIDO LÍQUIDO 2016 (US$ 2015 (US$ VENDAS 2016 (US$ 2015 (US$ MILHÕES) MILHÕES) 16/15 (%) MILHÕES) MILHÕES)
-
WALMART MÉXICO
MÉX
Varejo
6.022,9
6.827,4
-11,8
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
BRA
Alimentos
5.937,4
5.300,3
12,0
-208,6
-164,4
-26,9
453,9
480,0
74 CPFL ENERGIA
BRA
Energia Elétrica
5.869,4
5.669,0
3,5
276,7
242,7
14
1.266,9
1.051,8
63 KALUZ
MÉX
Multissetor
5.840,5
6.214,0
-6,0
241,0
N.D.
-
N.D.
N.D.
68
64 GRUPO COPPEL
MÉX
Varejo
5.796,7
6.193,3
-6,4
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
69
66 CEMIG
BRA
Energia Elétrica
5.765,1
6.135,2
-6,0
102,7
692,6
-85,2
810,4
1.553,3
70
80 WALMART CHILE
CHI
Varejo
5.621,9
5.377,7
4,5
N.D.
N.D.
-
N.D.
466,4
71
75 AMERICAS MINING CORPORATION
MÉX
Mineração
5.612,2
5.453,6
2,9
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
72
89 LOJAS AMERICANAS
BRA
Varejo
5.559,6
5.029,4
10,5
65,0
70,2
-7,4
821,5
694,8
73
94 AMIL
BRA
Serv. de Saúde
5.426,2
4.509,4
20,3
-99,2
-32,1
-209,2
1.066,3
736,8
74
104 CSN-CIA SIDERÚRGICA NACIONAL
BRA
Siderurgia/Metalurgia
5.403,4
4.301,5
25,6
-91,7
453,9
-120,2
1.522,0
1.782,8
75
71 MEXICHEM
MÉX
Petroquímica
5.342,6
5.722,1
-6,6
238,1
135,5
75,7
882,6
907,5
76
76 SAMSUNG BRASIL
BRA
Bens de Consumo
5.341,4
5.449,2
-2,0
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
77
79 UNILEVER BRASIL
BRA
Bens de Consumo
5.309,0
5.400,3
-1,7
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
78
62 GRUPO ARCELORMITTAL
BRA
Siderurgia/Metalurgia
5.295,6
6.240,1
-15,1
246,5
501,2
-50,8
734,1
726,9
65
81 MARFRIG
66 67
79
85 CORREIOS E TELÉGRAFOS
BRA
Logística
5.293,1
4.808,4
10,1
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
80
103 GRUPO EPM
COL
Multissetor
5.284,0
4.333,0
21,9
698,3
465,6
50
902,5
576,7
116 | AméricaEconomia
MARGEM ROA LUCRO MARGEM (%) LÍQUIDO (%) EBITDA (%) 2016 2016 2016
ATIVO TOTAL 2016 (US$ MILHÕES)
-
N.D.
N.D.
14.092
-
-
-
-
Filial multinacional
Sim
-
N.D.
N.D.
35.217
-
-
-
-
Nacional privada
Não
-
N.D.
N.D.
65.000
-
-
-
-
Filial multinacional
Não
-
N.D.
N.D.
45.916
-
-
0,8
-
Multilatina privada
Sim
-
N.D.
N.D.
8.800
-
-
-
-
Filial multinacional
Não
TIPO DE EMPRESA
PRESENÇA NA BOLSA NOTAS
RK 2017
SITE (www.) vw.com.mx
3
1
41
bal.com.mx
42
wal-martbrasil.com
43
lan.com
44
ford.com.mx
45 46
-
N.D.
N.D.
120.588
-
-
-
-
Multilatina privada
Não
gasnaturalmexico.com
-16,7
13.495,9
5.902,6
77.985
8,2
3,6
5,7
16,3
Multilatina privada
Sim
cocacola-femsa.com.mx
47
-
N.D.
N.D.
N.D.
-
-
-
-
Filial multinacional
Não
bodegaurrera.com.mx
48
fiat.com.br
49
N.D.
N.D.
N.D.
-
-
-
-
Filial multinacional
Não
10.923,9
6.283,6
4.594
23,7
13,6
18,2
21,5
Nacional estatal
Não
petroecuador.com.ec
50
2,4
22.630,7
10.445,2
30.657
10,1
4,7
12,9
44,3
Multilatina privada
Sim
gmexico.com
51
-32,6
24.444,7
11.922,6
44.515
-3,2
-1,6
-4,7
16,3
Multilatina privada
Não
votorantim.com
52
23,6
2.342,7
141,3
N.D.
9,8
0,6
0,2
2,6
Multilatina privada
Não
copersucar.com.br
53
-10,4
25.234,9
3.582,2
14.431
-59,5
-8,5
-26,7
24,5
Multilatina privada
Sim
-
N.D.
N.D.
11.000
-
-
-
-
Filial multinacional
Não
32,7
6.238,0
2.612,9
103.500
7,7
3,2
2,8
7,9
Nacional privada
44,3
8.322,9
5.166,6
16.700
13,7
8,5
9,8
21,4
Filial multinacional
-
16.864,0
6.204,2
10.324
9,2
3,4
8
32,4
Filial multinacional
Sim
-
N.D.
N.D.
N.D.
-
-
-
-
Filial multinacional
Sim
-
N.D.
N.D.
16.569
-
-
-
-
Filial multilatina
Não
-6,9
11.675,0
3.852,2
19.000
4,7
1,5
2,7
8,6
Multilatina privada
Sim
embraer.com.br
61
9,2
5.382,6
862,3
49.836
-3,4
-0,5
-0,5
4,7
Nacional privada
Sim
pontofrio.com
62
102,1
11.977,1
5.906,5
3.834
49,1
24,2
48,1
-
Nacional estatal
Não
furnas.com.br
63
-
N.D.
N.D.
N.D.
-
-
-
-
Filial multinacional
Não
walmart.com.mx
64
1
telemar.com.br
54
chryslerdemexico.com.mx
55
Sim
soriana.com.mx
56
Não
ternium.com
57
enersis.cl
58
1
toyota.com.br
59
1
techint.com
60
1
-5,5
6.221,5
278,4
29.203
-74,9
-3,4
-3,5
7,6
20,4
12.950,8
2.447,6
10.211
11,3
2,1
4,7
21,6
Multilatina privada
Sim
marfrig.com.br
65
Nacional privada
Sim
cpfl.com.br
66
-
13.662,8
5.235,9
26.210
4,6
1,8
4,1
-
Nacional privada
Não
kaluz.com
67
-
N.D.
N.D.
99.743
-
-
-
-
Multilatina privada
Sim
coppel.com.mx
68
-47,8
12.909,3
3.972,2
7.119
2,6
0,8
1,8
14,1
Nacional estatal
Sim
-
N.D.
N.D.
N.D.
-
-
-
-
Filial multinacional
Sim
1
cemig.com.br
69
dys.cl
70 71
-
N.D.
N.D.
N.D.
-
-
-
-
Multilatina privada
Não
gmexico.com
18,2
6.380,3
611,3
N.D.
10,6
1
1,2
14,8
Nacional privada
Sim
americanas.com.br
72
44,7
5.183,0
2.512,0
N.D.
-4
-1,9
-1,8
19,7
Nacional privada
Sim
amil.com.br
73
-14,6
13.899,8
2.820,0
N.D.
-3,3
-0,7
-1,7
28,2
Multilatina privada
Sim
csn.com.br
74
-2,7
8.794,1
2.975,1
18.897
8
2,7
4,5
16,5
Multilatina privada
Sim
mexichem.com.mx/
75
-
N.D.
N.D.
N.D.
-
-
-
-
Filial multinacional
Não
1
samsung.com/br/
76
-
N.D.
N.D.
N.D.
-
-
-
-
Filial multinacional
Não
1
unilever.com.br
77
1
9.280,1
4.461,0
16.049
5,5
2,7
4,7
13,9
Filial multinacional
Sim
-
N.D.
N.D.
N.D.
-
-
-
-
Nacional estatal
Não
56,5
14.310,8
6.593,5
N.D.
10,6
4,9
13,2
17,1
Multilatina estatal
Não
1
arcelormittal.com.br
78
correios.com.br
79
eeppm.com
80
Agosto | 117
41 - 80
63,5
(1) Estimativa AméricaEconomia Intelligence. / (2) Informação da imprensa. / (3) Dados estimados por rankings das revistas Expansión (MÉX) e Semana (COL).
PATRIMÔNIO NÚMERO LÍQUIDO DE FUNCIO- ROE (%) NÁRIOS 2016 (US$ 2016 2016 MILHÕES)
VARIAÇÃO EBITDA 16/15 (%)
AS MAIORES EMPRESAS DA AMÉRICA LATINA
81 - 120
RK RK 2017 2016
VARIAÇÃO LUCRO EBITDA EBITDA LÍQUIDO 2016 (US$ 2015 (US$ 16/15 (%) MILHÕES) MILHÕES)
PAÍS
SETOR
81
88 RENAULT BRASIL
BRA
Automotivo/Autopeças
5.281,1
5.064,1
4,3
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
82
59 ESCONDIDA
CHI
Mineração
5.272,7
6.575,0
-19,8
983,6
1.094,0
-10,1
N.D.
N.D.
83
60 ENAP
CHI
Petróleo/Gás
5.203,9
6.333,4
-17,8
180,8
168,5
7,4
697,9
266,5
84
73 SAM´S CLUB
MÉX
Varejo
5.192,2
5.650,3
-8,1
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
85
77 SIGMA
MÉX
Alimentos
5.139,3
5.409,1
-5,0
237,7
366,2
-35,1
580,6
793,9
86
106 MAGNA INTERNACIONAL
MÉX
Automotivo/Autopeças
5.121,0
4.261,0
20,2
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
87
96 LOUIS DREYFUS COMMODITIES BRASIL
BRA
Agroindústria
4.945,6
4.524,3
9,3
28,3
-124,6
122,7
N.D.
N.D.
88
70 TELÉFONOS DE MÉXICO
MÉX
Telecomunicações
4.875,0
5.822,2
-16,3
-85,9
184,8
-146,5
1.002,9
1.372,2
89
82 EL PUERTO DE LIVERPOOL
MÉX
Varejo
4.854,1
5.277,6
-8,0
492,5
532,5
-7,5
775,7
859,7
90
92 EMP. CMPC
CHI
Celulose/Papel
4.853,5
4.827,7
0,5
-17,3
-3,8
-355,9
648,9
970,3
91
121 GRUPO ARGOS
COL
Cimento
4.850,3
3.951,8
22,7
377,3
201,7
87
1.206,5
819,9
92
98 ORGANIZACIÓN TERPEL
COL
Petróleo/Gás
4.809,8
4.429,5
8,6
65,5
33,0
98,5
N.D.
N.D.
93
105 CASAS BAHIA
BRA
Varejo
4.801,7
4.264,8
12,6
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
94
93 TIM BRASIL
BRA
Telecomunicações
4.796,1
4.808,5
-0,3
230,4
581,1
-60,3
1.599,8
1.853,4
95
84 ARAUCO
CHI
Celulose/Papel
4.749,4
5.132,5
-7,5
213,3
361,7
-41
879,2
744,5
96
97 GLOBO COMUNICAÇÕES E PARTICIPAÇÕES
BRA
Mídia
4.708,6
4.501,7
4,6
600,7
860,4
-30,2
743,6
1.062,6
97
90 MERCEDES BENZ BRASIL
BRA
Automotivo/Autopeças
4.688,6
4.905,5
-4,4
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
98
87 GRUPO TELEVISA
MÉX
Mídia
4.653,4
5.090,3
-8,6
179,8
630,1
-71,5
1.622,8
1.931,2
99
83 GRUPO SALINAS
MÉX
Multissetor
4.612,4
5.202,9
-11,3
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
100
86 GRUPO CARSO
MÉX
Multissetor
4.600,2
5.100,2
-9,8
460,3
358,2
28,5
764,5
703,7
101
-
EMPRESA
LUCRO LUCRO VENDAS VENDAS VARIAÇÃO LÍQUIDO LÍQUIDO 2016 (US$ 2015 (US$ VENDAS 2016 (US$ 2015 (US$ MILHÕES) MILHÕES) 16/15 (%) MILHÕES) MILHÕES)
ARG
Agroindústria
4.572,7
568,0
705,1
18,5
-34,4
153,7
593,8
267,8
102 111 NEOENERGIA
CRESUD
BRA
Energia Elétrica
4.557,3
4.164,9
9,4
117,8
126,1
-6,6
852,6
673,9
103
MÉX
Bebidas/Licores
4.526,7
4.419,8
2,4
436,6
418,9
4,2
1.012,3
941,7
104 102 TERNIUM MÉXICO
MÉX
Siderurgia/Metalurgia
4.477,6
4.354,8
2,8
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
105
MÉX
Petroquímica
4.358,8
4.832,4
-9,8
175,2
158,9
10,3
600,4
569,0
106 139 SABESP
BRA
Saneamento
4.329,6
3.285,8
31,8
905,1
150,5
501,5
1.405,4
1.155,3
107 133 HIPERMERCADOS LÍDER
CHI
Varejo
4.295,3
4.153,8
3,4
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
108
57 TENARIS ARGENTINA
ARG
Siderurgia/Metalurgia
4.293,6
6.903,1
-37,8
58,7
74,4
-21,1
603,4
824,6
109
95 GRUPO CHEDRAUI
99 ARCA CONTINENTAL 91 ALPEK
MÉX
Varejo
4.278,4
4.546,6
-5,9
94,4
100,6
-6,2
279,4
289,1
110 115 AMAGGI
BRA
Bioenergia
4.207,1
3.955,8
6,4
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
111 109 GENERAL MOTORS BRASIL
BRA
Automotivo/Autopeças
4.180,3
4.186,4
-0,1
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
112 107 SAMSUNG ELECTRONICS MÉXICO
MÉX
Bens de Consumo
4.165,6
4.249,7
-2,0
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
113 101 AVIANCA – TACA
COL
Transporte Aéreo
4.138,3
4.361,3
-5,1
44,2
-139,5
131,7
842,5
767,1
114 319 ISA
COL
Energia Elétrica
4.045,3
1.640,0
146,7
712,1
218,3
226,2
2.973,9
893,5
115 118 ENERGÍA ARGENTINA
ARG
Energia Elétrica
4.044,7
3.911,4
3,4
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
116 114 NESTLÉ
BRA
Alimentos
4.042,6
3.964,3
2,0
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
117 146 RAÍZEN ENERGIA
BRA
Energia Elétrica
4.033,4
3.108,8
29,7
577,1
132,1
337
1.266,5
863,1
118 112 COPEL
BRA
Energia Elétrica
4.023,6
4.132,1
-2,6
294,4
334,6
-12
845,3
725,3
119 122 INDUSTRIAS PEÑOLES
MÉX
Mineração
3.969,8
3.751,7
5,8
277,6
-50,1
654,5
1.350,0
710,2
120 100 GRUPO ELEKTRA
MÉX
Multissetor
3.926,3
4.298,8
-8,7
257,8
-295,7
187,2
676,0
629,7
118 | AméricaEconomia
ATIVO TOTAL 2016 (US$ MILHÕES)
PATRIMÔNIO NÚMERO LÍQUIDO DE FUNCIO- ROE (%) NÁRIOS 2016 (US$ 2016 2016 MILHÕES)
MARGEM ROA LUCRO MARGEM (%) LÍQUIDO (%) EBITDA (%) 2016 2016 2016
TIPO DE EMPRESA
PRESENÇA NA BOLSA NOTAS
RK 2017
SITE (www.)
-
N.D.
N.D.
N.D.
-
-
-
-
Filial multinacional
Não
renault.com.br
81
-
17.145,9
11.681,8
3.600
8,4
5,7
18,7
-
Filial multinacional
Não
mineraescondida.cl
82
-
5.828,5
796,2
3.727
22,7
3,1
3,5
13,4
Nacional estatal
Não
enap.cl
83
-
N.D.
N.D.
28.500
-
-
-
-
Filial multinacional
Não
sams.com.mx
84
-26,9
4.869,6
794,0
42.150
29,9
4,9
4,6
11,3
Multilatina privada
Sim
gruposigma.com.mx
85
-
N.D.
N.D.
25.000
-
-
-
-
Filial multinacional
Não
magna.com
86 87
1
-
3.963,2
689,0
9.148
4,1
0,7
0,6
-
Filial multinacional
Sim
ldcommodities.com.br
-26,9
6.303,0
865,4
N.D.
-9,9
-1,4
-1,8
20,6
Multilatina privada
Sim
telmex.com.mx
88
-9,8
7.171,9
3.950,6
57.761
12,5
6,9
10,1
16
Nacional privada
Sim
liverpool.com.mx
89 90
-
14.822,5
7.953,2
17.555
-0,2
-0,1
-0,4
13,4
Multilatina privada
Sim
cmpc.cl
47,2
14.914,4
7.877,1
9.166
4,8
2,5
7,8
24,9
Multilatina privada
Não
argos.com.co
91
-
1.377,1
528,8
N.D.
12,4
4,8
1,4
-
Multilatina privada
Não
terpel.com
92
casasbahia.com.br
93
N.D.
N.D.
N.D.
-
-
-
-
Nacional privada
Não
10.642,8
5.278,3
N.D.
4,4
2,2
4,8
33,4
Filial multinacional
Sim
tim.com.br
94
-
13.970,9
6.937,7
14.239
3,1
1,5
4,5
18,5
Multilatina privada
Não
celarauco.cl
95
-30
6.095,7
3.866,5
N.D.
15,5
9,9
12,8
15,8
Multilatina privada
Não
-
N.D.
N.D.
N.D.
-
-
-
-
Filial multinacional
Não
-16
14.936,0
4.049,5
42.288
4,4
1,2
3,9
34,9
Multilatina privada
Sim
televisa.com.mx
98
-
N.D.
N.D.
68.060
-
-
-
-
Multilatina privada
Não
gruposalinas.com.mx
99 100
1
1
globopar.com.br
96
mercedes-benz.com.br
97
8,6
5.294,6
3.067,5
74.517
15
8,7
10
16,6
Multilatina privada
Sim
gcarso.com.mx
121,8
10.977,9
143,3
N.D.
12,9
0,2
0,4
13
Nacional privada
Sim
cresud.com.ar
101
26,5
8.585,2
2.695,8
N.D.
4,4
1,4
2,6
18,7
Nacional privada
Sim
neoenergia.com
102
7,5
6.714,0
3.451,8
49.850
12,6
6,5
9,6
22,4
-
N.D.
N.D.
10.158
-
-
-
-
Multilatina privada
Sim
arcacontal.com
103
Filial multilatina
Não
ternium.com
104 105
5,5
4.422,0
1.791,6
4.812
9,8
4
4
13,8
Multilatina privada
Sim
alfa.com.mx
21,6
11.284,5
4.735,3
14.137
19,1
8
20,9
32,5
Nacional estatal
Sim
sabesp.com.br
106
-
N.D.
N.D.
N.D.
-
-
-
-
Filial multinacional
Não
lider.cl
107
-26,8
14.003,3
11.413,1
19.399
0,5
0,4
1,4
14,1
Filial multinacional
Sim
tenaris.com
108
-3,4
2.574,9
1.286,0
45.014
7,3
3,7
2,2
6,5
Nacional privada
Sim
chedraui.com.mx
109
-
N.D.
N.D.
N.D.
-
-
-
-
Nacional privada
Não
1
grupomaggi.com.br
110
-
N.D.
N.D.
N.D.
-
-
-
-
Filial multinacional
Não
1
chevrolet.com.br
111
-
N.D.
N.D.
9.000
-
-
-
-
Filial multinacional
Não
1
samsung.com.mx
112
9,8
6.351,3
1.420,3
21.061
3,1
0,7
1,1
20,4
Multilatina privada
Não
avianca.com.co
113
232,8
12.836,9
5.636,4
N.D.
12,6
5,5
17,6
73,5
Multilatina estatal
Não
isa.com.co
114
-
N.D.
N.D.
250
-
-
-
-
Nacional estatal
Não
enarsa.com.ar
115
1
-
N.D.
N.D.
N.D.
-
-
-
-
Filial multinacional
Não
nestle.com.br
116
46,7
7.977,2
2.708,7
N.D.
21,3
7,2
14,3
31,4
Nacional privada
Sim
raizen.com
117
16,5
9.346,4
4.564,8
N.D.
6,4
3,2
7,3
21
Nacional estatal
Sim
copel.com.br
118
90,1
6.857,3
3.212,0
11.691
8,6
4
7
34
Multilatina privada
Sim
penoles.com.mx
119
7,4
10.594,9
2.613,4
64.937
9,9
2,4
6,6
17,2
Multilatina privada
Sim
grupoelektra.com.mx
120
Agosto | 119
81 - 120
-13,7
(1) Estimativa AméricaEconomia Intelligence. / (2) Informação da imprensa. / (3) Dados estimados por rankings das revistas Expansión (MÉX) e Semana (COL).
VARIAÇÃO EBITDA 16/15 (%)
AS MAIORES EMPRESAS DA AMÉRICA LATINA
RK RK 2017 2016
EMPRESA
VARIAÇÃO LUCRO EBITDA EBITDA LÍQUIDO 2016 (US$ 2015 (US$ 16/15 (%) MILHÕES) MILHÕES)
PAÍS
SETOR
121 449 CHESF – CIA. HIDRELÉTRICA DO SÃO FRANCISCO
BRA
Energia Elétrica
3.916,9
1.133,4
245,6
1.223,9
-133,5
1016,6
2.168,6
-152,2
122 117 VOTORANTIM CIMENTOS
BRA
Cimento
3.899,2
3.942,7
-1,1
129,1
224,7
-42,6
738,8
903,6
123 116 CARREFOUR ARGENTINA
ARG
Varejo
3.860,0
3.943,0
-2,1
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
124 113 NEMAK
MÉX
Automotivo/Autopeças
3.829,7
4.098,2
-6,6
261,5
266,0
-1,7
717,6
759,0
BRA
Petróleo/Gás
3.815,8
3.184,7
19,8
20,4
9,5
115,9
104,4
77,1
Energia Elétrica
3.811,5
3.680,8
3,6
1.170,0
2.035,9
-42,5
1.842,4
2.423,2
125 142 ALESAT COMBUSTÍVEIS 126 124 ITAIPU BINACIONAL
121 - 160
LUCRO LUCRO VENDAS VENDAS VARIAÇÃO LÍQUIDO LÍQUIDO 2016 (US$ 2015 (US$ VENDAS 2016 (US$ 2015 (US$ MILHÕES) MILHÕES) 16/15 (%) MILHÕES) MILHÕES)
BRA/PAR
127 110 FORD BRASIL
BRA
Automotivo/Autopeças
3.788,7
4.182,0
-9,4
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
128 144 CIELO
BRA
Software/TI
3.777,6
3.120,5
21,1
1.230,1
985,2
24,9
1.699,8
1.468,3
129 119 GE BRASIL
BRA
Bens de Consumo
3.777,0
3.844,1
-1,7
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
130 127 GENERAL ELECTRIC MÉXICO
MÉX
Bens de Consumo
3.762,6
3.570,8
5,4
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
131 140 SMU
CHI
Varejo
3.685,4
3.285,7
12,2
18,3
-52,5
134,8
199,3
175,1
132 129 CLARO MÓVIL COLOMBIA (COMCEL)
COL
Telecomunicações
3.658,8
3.526,7
3,7
N.D.
N.D.
-
N.D.
1.334,3
133 131 FLEXTRONICS MANUFACTURING
MÉX
Automotivo/Autopeças
3.645,4
3.512,8
3,8
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
134 138 ENERGISA
BRA
Energia Elétrica
3.627,1
3.348,5
8,3
47,5
91,2
-47,9
559,0
439,0
135 136 ANTOFAGASTA PLC
CHI
Mineração
3.621,7
3.394,6
6,7
N.D.
701,7
-
N.D.
890,7
136 120 ELETROPAULO
BRA
Energia Elétrica
3.580,8
3.834,5
-6,6
6,4
28,4
-77,4
225,5
270,3
137 193 RAIA DROGASIL
BRA
Varejo
3.456,9
2.496,4
38,5
137,5
95,4
44
301,0
204,4
138 123 PEPSICO DE MÉXICO
MÉX
Bebidas/Licores
3.431,0
3.687,0
-6,9
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
139 132 PETROPERÚ
PER
Petróleo/Gás
3.415,8
3.501,7
-2,5
53,0
147,8
-64,2
160,2
316,4
140 237 SHELL CAPSA ARGENTINA
ARG
Petróleo/Gás
3.393,3
2.138,1
58,7
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
141 125 ADM DO BRASIL
BRA
Multissetor
3.371,3
3.660,9
-7,9
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
142 145 TELECOM
ARG
Telecomunicações
3.353,6
3.119,6
7,5
250,0
261,9
-4,5
883,1
820,8
143 135 HONDA BRASIL
BRA
Automotivo/Autopeças
3.327,6
3.404,7
-2,3
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
144 156 COAMO
BRA
Agroindústria
3.324,0
2.857,0
16,3
262,7
228,9
14,7
275,9
276,3
145 141 NACIONAL DE DROGAS
MÉX
Varejo
3.318,7
3.244,2
2,3
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
146 137 GRUMA
MÉX
Alimentos
3.296,3
3.369,1
-2,2
286,2
44,0
549,9
532,6
518,3
147 151 YARA BRASIL
BRA
Agroindústria
3.263,7
2.919,8
11,8
-145,1
-267,7
45,8
N.D.
N.D.
148 143 CEMIG DISTRIBUIÇÃO
BRA
Energia Elétrica
3.254,2
3.475,2
-6,4
-99,5
103,9
-195,8
132,9
295,0
149 148 QUIÑENCO
CHI
Multissetor
3.227,1
3.051,6
5,8
264,4
136,2
94,1
184,1
73,0
150 147 FALABELLA PERÚ
PER
Varejo
3.188,0
3.057,1
4,3
240,4
162,4
48,1
466,4
368,0
151
CHI
Energia Elétrica
3.158,4
N.D.
-
474,7
N.D.
-
1.067,4
N.D.
152 171 CERVECERÍA CUAUHTÉMOC – HEINEKEN
-
ENEL CHILE
MÉX
Bebidas/Licores
3.141,3
2.717,1
15,6
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
153 177 TEREOS
BRA
Bioenergia
3.130,6
2.255,7
38,8
-8,9
-44,0
79,8
219,6
147,6
154 246 REDE ENERGIA
BRA
Energia Elétrica
3.073,2
2.872,3
7
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
155 207 CCR RODOVIAS
BRA
Construção/Engenharia
3.069,8
2.378,8
29
526,3
245,3
114,6
1.615,9
996,5
156 128 ANGLO AMERICAN
CHI
Mineração
3.066,0
3.448,0
-11,1
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
157 154 GRUPO VILLACERO
MÉX
Siderurgia/Metalurgia
3.056,8
2.862,1
6,8
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
158 183 JABIL CIRCUIT
MÉX
Manufatura
3.043,6
2.555,5
19,1
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
159 153 SUZANO PAPEL E CELULOSE
BRA
Celulose/Papel
3.035,0
2.868,6
5,8
166,5
-64,7
357,4
833,6
1.251,2
160 168 GOL
BRA
Transporte Aéreo
3.030,3
2.743,3
10,5
260,9
-1.251,6
120,8
351,4
66,2
120 | AméricaEconomia
ATIVO TOTAL 2016 (US$ MILHÕES)
PATRIMÔNIO NÚMERO LÍQUIDO DE FUNCIO- ROE (%) NÁRIOS 2016 (US$ 2016 2016 MILHÕES)
MARGEM ROA LUCRO MARGEM (%) LÍQUIDO (%) EBITDA (%) 2016 2016 2016
TIPO DE EMPRESA
PRESENÇA NA BOLSA NOTAS
RK 2017
SITE (www.)
1524,8
7.100,5
3.863,9
4.614
31,7
17,2
31,2
55,4
Nacional estatal
Sim
chesf.gov.br
121
-18,2
8.977,4
2.413,5
N.D.
5,3
1,4
3,3
18,9
Multilatina privada
Não
votorantim-cimentos.com
122 123
-
N.D.
N.D.
20.453
-
-
-
-
Filial multinacional
Não
carrefour.com.ar
-5,5
4.441,0
1.791,6
22.491
14,6
5,9
6,8
18,7
Multilatina privada
Não
alfa.com.mx
124
35,4
520,8
71,6
N.D.
28,5
3,9
0,5
2,7
Nacional privada
Não
ale.com.br
125
-24
12.937,8
100,0
3.023
1170
9
30,7
48,3
-
N.D.
N.D.
N.D.
-
-
-
-
15,8
9.380,1
2.838,7
N.D.
43,3
13,1
32,6
45
Nacional privada
Sim
-
N.D.
N.D.
N.D.
-
-
-
-
Filial multinacional
Nacional estatal
Não
Filial multinacional
Não
itaipu.gov.py
126
1
ford.com.br
127
cielo.com.br
128
Não
1
ge.com/br
129
Filial multinacional
Não
1
ge.com.mx
130
Nacional privada
Sim
smu.cl
131
-
N.D.
N.D.
11.800
-
-
-
-
-
2.700,7
523,2
28.677
3,5
0,7
0,5
5,4
-
N.D.
N.D.
N.D.
-
-
-
-
Filial multilatina
Não
comcel.com.co
132 133
-
N.D.
N.D.
21.500
-
-
-
-
Filial multinacional
Não
flextronics.com
27,3
6.149,0
1.130,7
N.D.
4,2
0,8
1,3
15,4
Nacional privada
Sim
energisa.com.br
134
-
N.D.
N.D.
N.D.
-
-
-
-
Nacional privada
Sim
antofagasta.co.uk
135
4.165,9
827,6
7.300
0,8
0,2
0,2
6,3
Filial multinacional
Sim
aeseletropaulo.com.br
136
47,2
1.738,0
893,6
N.D.
15,4
7,9
4
8,7
Nacional privada
Sim
drogaraia.com.br
137
Filial multinacional
Não
pepsico.com
138
Nacional estatal
Sim
petroperu.com
139
-
N.D.
N.D.
41.000
-
-
-
-
-49,4
4.189,2
1.119,3
2.504
4,7
1,3
1,6
4,7
-
N.D.
N.D.
2.527
-
-
-
-
Filial multinacional
Não
1
shell.com.ar
140
Filial multinacional
Sim
1
adm.com
141
Nacional privada
Sim
Filial multinacional
Não
-
N.D.
N.D.
N.D.
-
-
-
-
7,6
3.013,4
1.216,1
10.900
20,6
8,3
7,5
26,3
-
N.D.
N.D.
N.D.
-
-
-
-
-0,1
2.618,6
1.288,2
N.D.
20,4
10
7,9
8,3
Nacional privada
Não
-
N.D.
N.D.
6.000
-
-
-
-
Nacional privada
Não
2,7
2.723,7
1.153,7
19.933
24,8
10,5
8,7
16,2
Multilatina privada
Sim
gruma.com
146
-
2.249,4
602,5
4.548
-24,1
-6,5
-4,4
-
Filial multinacional
Não
yarabrasil.com.br
147
telecom.com.ar
142
1
honda.com.br
143
coamo.com.br
144
1
nadro.com
145
-55
5.046,2
767,7
N.D.
-13
-2
-3,1
4,1
Nacional estatal
Sim
cemig.com.br
148
-
55.011,9
4.482,4
21.356
5,9
0,5
8,2
5,7
Nacional privada
Sim
quinenco.cl
149
26,7
4.316,5
1.724,8
29.699
13,9
5,6
7,5
14,6
Filial multilatina
Sim
sagafalabella.com
150
-
8.070,1
N.D.
336
-
5,9
15
33,8
Filial multinacional
Sim
enelchile.cl
151
ccm.com.mx
152
-
N.D.
N.D.
16.000
-
-
-
-
Filial multinacional
Não
48,8
4.441,0
1.551,8
24.000
-0,6
-0,2
-0,3
7
Filial multinacional
Sim
tereosinternacional.com.br
153
-
N.D.
N.D.
N.D.
-
-
-
-
Nacional privada
Sim
postosredeenergia.com.br
154
62,2
7.541,1
1.199,0
N.D.
43,9
7
17,1
52,6
Nacional privada
Sim
ccrnet.com.br
155
-
N.D.
N.D.
7.354
-
-
-
-
Filial multinacional
Não
angloamerican.co.uk
156
-
N.D.
N.D.
3.500
-
-
-
-
Nacional privada
Não
villacero.com
157
-
N.D.
N.D.
16.200
-
-
-
-
Filial multinacional
Não
jabil.com
158
-33,4
9.060,3
1.064,9
N.D.
15,6
1,8
5,5
27,5
Multilatina privada
Sim
suzano.com.br
159
430,9
2.581,0
-1.120,9
N.D.
-23,3
10,1
8,6
11,6
Multilatina privada
Sim
voegol.com.br
160
3
1
Agosto | 121
121 - 160
-16,6
(1) Estimativa AméricaEconomia Intelligence. / (2) Informação da imprensa. / (3) Dados estimados por rankings das revistas Expansión (MÉX) e Semana (COL).
VARIAÇÃO EBITDA 16/15 (%)
AS MAIORES EMPRESAS DA AMÉRICA LATINA
161 - 200
RK RK 2017 2016
EMPRESA
LUCRO LUCRO VENDAS VENDAS VARIAÇÃO LÍQUIDO LÍQUIDO 2016 (US$ 2015 (US$ VENDAS 2016 (US$ 2015 (US$ MILHÕES) MILHÕES) 16/15 (%) MILHÕES) MILHÕES)
VARIAÇÃO LUCRO EBITDA EBITDA LÍQUIDO 2016 (US$ 2015 (US$ 16/15 (%) MILHÕES) MILHÕES)
PAÍS
SETOR
161 157 ENEL BRASIL-ENDESA BRASIL
BRA
Energia Elétrica
3.026,0
2.863,2
5,7
220,8
164,7
34
581,8
496,4
162 163 SODIMAC
CHI
Varejo
2.990,8
2.781,9
7,5
113,8
125,6
-9,4
228,2
174,4
163 160 SUPERMERCADOS JUMBO
CHI
Varejo
2.979,7
2.823,5
5,5
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
164 134 VOLKSWAGEN BRASIL
BRA
Automotivo/Autopeças
2.972,0
3.500,0
-15,1
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
165 176 MINERVA
BRA
Alimentos
2.963,1
2.672,3
10,9
59,9
-224,6
126,6
297,1
279,6
166 149 LIGHT
BRA
Energia Elétrica
2.962,1
2.987,2
-0,8
-96,1
10,6
-1006,1
310,0
307,3
167 214 PAN AMERICAN ENERGY
ARG
Petróleo/Gás
2.959,3
2.331,0
27,0
369,6
152,8
141,8
1.519,6
904,3
168 173 SEGURO SOCIAL DE SALUD - ESSALUD
PER
Serv. de Saúde
2.953,2
2.703,8
9,2
84,9
29,4
188,7
N.D.
70,9
169 159 FIBRIA
BRA
Celulose/Papel
2.952,7
2.828,2
4,4
508,2
96,0
429,3
1.054,3
1.519,7
170 189 MAGAZINE LUIZA
BRA
Varejo
2.920,1
2.519,0
15,9
26,6
-18,4
244,5
219,5
130,4
171 195 GRUPO NUTRESA
COL
Alimentos
2.891,8
2.472,3
17,0
131,9
133,2
-1
N.D.
303,6
172 170 WEG
BRA
Manufatura
2.876,6
2.738,3
5,0
343,2
324,4
5,8
432,1
414,6
173 158 EDP - ENERGIAS DO BRASIL
BRA
Energia Elétrica
2.875,9
2.835,9
1,4
204,7
355,2
-42,4
670,2
810,4
174 196 CEMENTOS ARGOS
COL
Cimento
2.838,7
2.461,9
15,3
140,0
152,9
-8,5
531,2
472,8 192,8
175 180 WHIRLPOOL BRASIL
BRA
Manufatura
2.831,1
2.633,7
7,5
95,8
80,5
19
190,6
176 179 ACEITERA GENERAL DEHEZA
ARG
Alimentos
2.817,1
2.642,7
6,6
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
177 150 ARCOS DORADOS
ARG
Entretenimento
2.803,3
2.930,4
-4,3
79,0
-51,6
253
238,4
230,2
178 161 TELEFÓNICA DEL PERÚ
PER
Telecomunicações
2.797,8
2.815,0
-0,6
260,4
-146,7
277,5
860,0
924,0
179 190 ENTEL
CHI
Telecomunicações
2.791,9
2.516,0
11,0
51,1
-1,6
3386,5
618,8
499,7
180 191 MABE
MÉX
Manufatura
2.743,6
2.740,6
0,1
49,7
59,7
-16,7
281,8
295,1
181 165 LEAR CORPORACIÓN MÉXICO
MÉX
Automotivo/Autopeças
2.684,4
2.777,3
-3,3
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
182 184 SUPERMERCADOS SANTA ISABEL
CHI
Varejo
2.675,7
2.544,1
5,2
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
183 325 ELETRONORTE
BRA
Energia Elétrica
2.673,8
1.620,8
65,0
979,3
28,5
3333,1
1.239,3
236,2
184 192 LIGHT SERVIÇOS DE ELETRICIDADE
BRA
Energia Elétrica
2.658,8
2.735,7
-2,8
-56,8
-11,0
-416
252,3
211,2
185 178 EMBOTELLADORA ANDINA
CHI
Bebidas/Licores
2.657,0
2.646,8
0,4
135,3
123,9
9,2
428,4
406,6
186 188 B2W - CIA. GLOBAL DO VAREJO
BRA
Varejo
2.641,5
2.528,9
4,5
-149,2
-117,4
-27,1
200,5
183,0
187 187 CENCOSUD BRASIL
BRA
Varejo
2.641,4
2.531,3
4,4
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
188 181 MAKRO
BRA
Varejo
2.629,7
2.606,8
0,9
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
189 197 AURORA ALIMENTOS
BRA
Alimentos
2.628,8
2.127,6
23,6
33,6
68,9
-51,3
60,7
104,0
190 172 GRUPO AEROMÉXICO
MÉX
Transporte Aéreo
2.606,1
2.714,0
-4,0
53,8
67,0
-19,7
319,3
320,5
191 155 USIMINAS
BRA
Siderurgia/Metalurgia
2.596,3
2.857,7
-9,1
-205,8
-907,9
77,3
305,5
-650,2
192 162 GRUPO INDUSTRIAL LALA
MÉX
Alimentos
2.584,0
2.785,5
-7,2
199,5
225,9
-11,7
331,6
393,7
193 199 SYNGENTA BRASIL
BRA
Agroindústria
2.555,1
2.443,4
4,6
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
194 206 SUPERMERCADOS UNIMARC
CHI
Varejo
2.552,8
2.379,2
7,3
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
195 242 NIDERA SEMENTES BRASIL
BRA
Agroindústria
2.552,5
2.356,2
8,3
-114,4
8,1
-1504,1
-107,7
21,8
196 169 REFINERÍA LA PAMPILLA
PER
Petróleo/Gás
2.549,5
2.743,1
-7,1
44,5
30,7
45
111,8
72,0
197 167 NESTLÉ DE MÉXICO
MÉX
Alimentos
2.547,2
2.773,7
-8,2
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
198 198 CODELCO DIV. EL TENIENTE
CHI
Mineração
2.534,4
2.453,1
3,3
934,5
915,0
2,1
N.D.
N.D.
199 205 ENEX
CHI
Petróleo/Gás
2.528,4
2.393,4
5,6
30,2
27,9
8,5
N.D.
N.D.
200 201 BASF BRASIL
BRA
Química/Farmácia
2.523,7
2.428,5
3,9
-147,8
-108,9
-35,7
164,4
112,0
122 | AméricaEconomia
ATIVO TOTAL 2016 (US$ MILHÕES)
PATRIMÔNIO NÚMERO LÍQUIDO DE FUNCIO- ROE (%) NÁRIOS 2016 (US$ 2016 2016 MILHÕES)
MARGEM ROA LUCRO MARGEM (%) LÍQUIDO (%) EBITDA (%) 2016 2016 2016
TIPO DE EMPRESA
PRESENÇA NA BOLSA NOTAS
RK 2017
SITE (www.)
17,2
5.027,3
2.485,5
2659
8,9
4,4
7,3
19,2
Filial multinacional
Não
endesabrasil.com.br
161
-
1.198,1
371,5
18643
30,6
9,5
3,8
7,6
Nacional privada
Não
sodimac.cl
162
-
N.D.
N.D.
N.D.
-
-
-
-
Nacional privada
Não
jumbo.cl
163
-
N.D.
N.D.
N.D.
-
-
-
-
Filial multinacional
Não
volkswagen.com.br
164
6,3
2.751,4
159,9
N.D.
37,4
2,2
2
10
Multilatina privada
Sim
minerva.ind.br
165
0,9
4.400,8
1.030,0
N.D.
-9,3
-2,2
-3,2
10,5
Nacional privada
Sim
light.com.br
166
68
9.673,8
4.958,7
71776
7,5
3,8
12,5
51,3
Multilatina privada
Não
pan-energy.com
167
Nacional estatal
Não
essalud.gob.pe
168
Multilatina privada
Sim
fibria.com.br
169
Nacional privada
Sim
magazineluiza.com.br
170
-
3.540,2
2.950,1
54984
2,9
2,4
2,9
-
-30,6
10.576,7
4.223,0
N.D.
12
4,8
17,2
35,7
68,3
1.900,1
217,5
N.D.
12,2
1,4
0,9
7,5
1
4.565,9
2.781,8
45084
4,7
2,9
4,6
-
Multilatina privada
Sim
inversioneschocolates.com
171
4.148,7
1.831,2
N.D.
18,7
8,3
11,9
15
Multilatina privada
Sim
weg.com.br
172
-17,3
5.909,8
2.310,4
16277
8,9
3,5
7,1
23,3
Filial multinacional
Sim
energiasdobrasil.com.br
173
12,4
6.384,7
2.780,4
9247
5
2,2
4,9
18,7
Multilatina privada
Sim
argos.com.co
174
-1,2
2.017,4
781,5
N.D.
12,3
4,7
3,4
6,7
Filial multinacional
Sim
whirlpool.com.br
175
-
N.D.
N.D.
N.D.
-
-
-
-
Multilatina privada
Não
agd.com.ar
176 177
3,6
1.505,1
351,6
90000
22,5
5,2
2,8
8,5
Multilatina privada
Sim
arcosdorados.net
-6,9
4.145,0
1.910,2
5471
13,6
6,3
9,3
30,7
Filial multinacional
Sim
telefonica.com.pe
178
-
5.202,7
1.886,3
12605
2,7
1
1,8
22,2
Nacional privada
Sim
entel.cl
179
-4,5
2.217,6
475,6
18489
10,5
2,2
1,8
10,3
Multilatina privada
Não
mabe.com.mx
180
-
N.D.
N.D.
48700
-
-
-
-
Filial multinacional
Não
lear.com
181
santaisabel.cl
182
-
N.D.
N.D.
14290
-
-
-
-
Nacional privada
Não
424,7
8.316,3
4.636,2
3335
21,1
11,8
36,6
46,3
Nacional estatal
Não
eletronorte.gov.br
183
19,5
3.636,6
763,5
N.D.
-7,4
-1,6
-2,1
9,5
Nacional privada
Sim
light.com.br
184
Multilatina privada
Sim
koandina.com
185
Nacional privada
Sim
b2winc.com
186
cencosud.com
187
makro.com.br
188
1
-
3.287,3
1.226,7
16296
11
4,1
5,1
16,1
9,6
3.145,1
945,3
N.D.
-15,8
-4,7
-5,6
7,6
-
N.D.
N.D.
22839
-
-
-
-
Filial multilatina
Não
Filial multinacional
Não
Nacional privada
Não
aurora.com.br
189
-
N.D.
N.D.
N.D.
-
-
-
-
-41,6
1.509,5
508,0
26392
6,6
2,2
1,3
2,3
-0,4
3.456,1
691,8
N.D.
7,8
1,6
2,1
12,3
Multilatina privada
Sim
aeromexico.com
190 191
1
147
8.062,9
4.156,8
4012
-4,9
-2,6
-7,9
11,8
Multilatina privada
Sim
usiminas.com.br
-15,8
1.973,3
1.385,2
34866
14,4
10,1
7,7
12,8
Multilatina privada
Sim
lala.com.mx
192
-
N.D.
N.D.
N.D.
-
-
-
-
Filial multinacional
Não
1
syngenta.com
193
1
unimarc.cl
194
-
N.D.
N.D.
N.D.
-
-
-
-
Nacional privada
Não
-592,9
1.399,1
137,3
N.D.
-83,3
-8,2
-4,5
-4,2
Filial multinacional
Não
niderasementes.com.br
195
55,3
1.555,0
533,9
663
8,3
2,9
1,7
4,4
Filial multinacional
Sim
relapasa.com.pe
196
-
N.D.
N.D.
15000
-
-
-
-
Filial multinacional
Não
nestle.com.mx
197
-
6.575,7
N.D.
4524
-
14,2
36,9
-
Nacional estatal
Não
codelco.cl
198
-
N.D.
N.D.
3043
-
-
1,2
-
Nacional privada
Não
-
199
46,9
3.212,0
722,1
N.D.
-20,5
-4,6
-5,9
6,5
Filial multinacional
Não
basf.com.br
200
Agosto | 123
161 - 200
4,2
(1) Estimativa AméricaEconomia Intelligence. / (2) Informação da imprensa. / (3) Dados estimados por rankings das revistas Expansión (MÉX) e Semana (COL).
VARIAÇÃO EBITDA 16/15 (%)
AS MAIORES EMPRESAS DA AMÉRICA LATINA
201 - 240
RK RK 2017 2016
EMPRESA
PAÍS
SETOR
LUCRO LUCRO VENDAS VENDAS VARIAÇÃO LÍQUIDO LÍQUIDO 2016 (US$ 2015 (US$ VENDAS 2016 (US$ 2015 (US$ MILHÕES) MILHÕES) 16/15 (%) MILHÕES) MILHÕES)
VARIAÇÃO LUCRO EBITDA EBITDA LÍQUIDO 2016 (US$ 2015 (US$ 16/15 (%) MILHÕES) MILHÕES)
201 175 INDUSTRIAS BACHOCO
MÉX
Alimentos
2.514,0
2.672,5
-5,9
190,7
220,4
-13,5
276,6
202 185 DOW BRASIL
BRA
Petroquímica
2.511,7
2.544,0
-1,3
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
203 221 CLARO ARGENTINA
ARG
Telecomunicações
2.507,4
2.262,4
10,8
N.D.
635,9
-
839,2
795,2
204 240 AGROSUPER
CHI
Alimentos
2.495,9
2.120,2
17,7
257,2
162,0
58,7
440,7
231,2
205 152 CGE
CHI
Energia Elétrica
2.492,8
2.902,6
-14,1
264,7
134,9
96,2
322,7
490,7
206 215 HOME DEPOT MÉXICO
MÉX
Varejo
2.473,0
2.314,2
6,9
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
207 273 AT&T MÉXICO
MÉX
Telecomunicações
2.472,0
2.050,0
20,6
N.D.
N.D.
-
1.500,0
N.D.
208 256 MOLINOS RÍO DE LA PLATA
ARG
Agroindústria
2.470,7
1.973,0
25,2
55,3
84,3
-34,3
125,6
121,9
209 204 GRUPO ICE
C.RI
Energia Elétrica
2.458,5
2.400,2
2,4
36,5
-3,6
1101,7
779,5
594,1
210 232 ENEL GENERACIÓN
CHI
Energia Elétrica
2.451,5
2.171,1
12,9
706,4
553,9
27,5
1.024,7
748,2
211 257 DPSP DROGARIAS
BRA
Varejo
2.437,1
1.956,6
24,6
32,0
22,8
40,2
129,0
103,4
212 227 NATURA
BRA
Química/Farmácia
2.430,0
2.216,1
9,7
91,1
144,1
-36,8
412,6
419,7
213
BRA
Serv. de Saúde
2.429,9
1.810,2
34,2
250,6
210,5
19,1
496,1
415,1
214 174 BAYER BRASIL
BRA
Química/Farmácia
2.426,8
2.713,4
-10,6
-45,3
178,5
-125,4
112,8
353,1
215 211 SHELL CHILE
CHI
Petróleo/Gás
2.421,3
2.348,5
3,1
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
216
CHI
Agroindústria
2.417,0
2.115,6
14,2
160,1
247,3
-35,3
N.D.
N.D.
217 251 EQUATORIAL
BRA
Energia Elétrica
2.403,3
2.001,7
20,1
218,7
226,8
-3,6
430,6
284,5
218 213 TRANSPETRO
BRA
Navegação
2.399,6
2.331,1
2,9
96,4
289,8
-66,7
594,0
571,2
219 230 RIPLEY CORP.
CHI
Varejo
2.390,0
2.173,3
10,0
171,1
-64,3
366,3
183,7
132,6
220 452 MINERA CERRO VERDE
PER
Mineração
2.384,1
1.115,6
113,7
340,9
33,2
926,8
1.148,0
415,6
221 248 BAVARIA
COL
Bebidas/Licores
2.379,4
2.026,5
17,4
437,5
627,2
-30,2
726,6
1.242,3
222 239 ARCOR
ARG
Alimentos
2.378,1
2.120,2
12,2
68,3
61,7
10,8
241,2
243,6
223 200 AUTORIDAD DEL CANAL DE PANAMÁ
PAN
Portos/Aeroportos
2.364,0
2.441,0
-3,2
1.163,4
1.360,8
-14,5
1.297,9
1.440,8
224 208 ALTOS HORNOS DE MÉXICO
MÉX
Siderurgia/Metalurgia
2.344,5
2.376,0
-1,3
-152,4
-249,0
38,8
164,6
13,3
225 225 JUMBO RETAIL ARGENTINA
ARG
Varejo
2.344,4
2.245,6
4,4
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
226 241 CCU
CHI
Bebidas/Licores
2.330,3
2.112,4
10,3
177,1
170,3
4
412,3
415,9
227 229 TOYOTA ARGENTINA
ARG
Automotivo/Autopeças
2.328,4
2.173,8
7,1
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
228 202 CPFL-COMPANHIA PAULISTA DE FORÇA E LUZ
BRA
Energia Elétrica
2.320,2
2.416,7
-4,0
78,4
83,7
-6,3
268,1
226,4
229 182 GRUPO SANBORNS
MÉX
Varejo
2.300,1
2.567,5
-10,4
215,8
178,6
20,8
373,9
338,7
230 254 COLLAHUASI
CHI
Mineração
2.286,0
1.991,0
14,8
501,0
211,0
137,4
N.D.
N.D.
231 233 AES GENER
CHI
Energia Elétrica
2.280,6
2.159,4
5,6
N.D.
264,1
-
770,9
666,4
232 108 JOHNSON CONTROLS MÉXICO
MÉX
Automotivo/Autopeças
2.259,7
4.191,8
-46,1
258,8
-80,0
423,7
486,1
245,6
233 274 GRUPO BRASIL KIRIN
BRA
Bebidas/Licores
2.244,8
1.876,9
19,6
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
234 220 GERDAU AÇOS LONGOS
BRA
Siderurgia/Metalurgia
2.227,1
2.364,6
-5,8
-168,5
-627,5
73,2
-109,7
-185,7
235 223 COPA AIRLINES
PAN
Transporte Aéreo
2.221,8
2.250,1
-1,3
334,5
-225,0
248,7
556,1
-50,1
236 234 CODELCO DIV. CHUQUICAMATA
CHI
Mineração
2.209,9
2.156,6
2,5
447,6
183,9
143,5
N.D.
N.D.
237 212 SUPERMERCADOS LA FAVORITA
EQU
Varejo
2.200,6
2.347,7
-6,3
157,2
187,5
-16,2
290,6
344,6
-
-
REDE D'OR
AGROCOMERCIAL AS
336,6
238 302 DIA BRASIL
BRA
Varejo
2.199,6
1.724,8
27,5
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
239 218 AXION ENERGY ARGENTINA
ARG
Petróleo/Gás
2.194,5
2.284,3
-3,9
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
240 226 SUKARNE
MÉX
Alimentos
2.186,4
2.235,2
-2,2
N.D.
83,8
-
N.D.
188,1
124 | AméricaEconomia
MARGEM ROA LUCRO MARGEM (%) LÍQUIDO (%) EBITDA (%) 2016 2016 2016
ATIVO TOTAL 2016 (US$ MILHÕES)
-17,8
2.179,1
1.530,2
25.725
12,5
8,8
7,6
11
-
N.D.
N.D.
3.400
-
-
-
-
TIPO DE EMPRESA
PRESENÇA NA BOLSA NOTAS
Nacional privada
Sim
Filial multinacional
Não
1
RK 2017
SITE (www.) bachoco.com.mx
201
dowbrasil.com
202
5,5
N.D.
N.D.
N.D.
-
-
-
33,5
Filial multilatina
Não
cti.com.ar
203
-
2.337,1
1.589,1
13.920
16,2
11
10,3
17,7
Nacional privada
Não
agrosuper.cl
204
-
5.000,6
2.295,8
3.281
11,5
5,3
10,6
12,9
Multilatina privada
Sim
cge.cl
205
-
N.D.
N.D.
15.500
-
-
-
-
Filial multinacional
Não
homedepot.com.mx
206
1
-
7.570,0
N.D.
23.000
-
-
-
60,7
Filial multinacional
Não
att.com.mx
207
3,1
734,0
239,3
4.300
23,1
7,5
2,2
5,1
Nacional privada
Sim
molinos.com.ar
208
31,2
10.517,7
4.675,8
N.D.
0,8
0,3
1,5
31,7
Nacional estatal
Não
grupoice.com
209
-
5.081,9
2.542,6
883
27,8
13,9
28,8
41,8
Filial multinacional
Sim
endesa.cl
210
24,7
963,1
349,6
N.D.
9,1
3,3
1,3
5,3
Nacional privada
Não
-
211
-1,7
2.586,3
306,0
N.D.
29,8
3,5
3,7
17
Multilatina privada
Sim
natura.com.br
212
19,5
3.776,7
1.371,7
N.D.
18,3
6,6
10,3
20,4
Nacional privada
Não
rededor.com.br
213
-68,1
3.701,3
898,2
N.D.
-5
-1,2
-1,9
4,6
Filial multinacional
Não
-
N.D.
N.D.
N.D.
-
-
-
-
Filial multinacional
Não
1
bayer.com.br
214
shell.cl
215 216
2.336,1
1.472,4
N.D.
10,9
6,9
6,6
-
Nacional privada
Não
-
4.366,8
1.235,8
N.D.
17,7
5
9,1
17,9
Nacional privada
Sim
equatorialenergia.com.br
217
4
3.556,0
1.230,9
N.D.
7,8
2,7
4
24,8
Multilatina estatal
Não
transpetro.com.br
218
-
4.010,4
1.338,1
24.837
12,8
4,3
7,2
7,7
Multilatina privada
Sim
ripley.cl
219
176,2
7.635,6
4.839,2
4.381
7
4,5
14,3
48,2
Filial multinacional
Sim
fcx.com
220
-41,5
2.840,6
1.401,9
4.994
31,2
15,4
18,4
30,5
Nacional privada
Sim
bavaria.co
221
-1
1.562,8
439,5
6.600
15,5
4,4
2,9
10,1
Multilatina privada
Não
arcor.com.ar
222 223
-9,9
12.884,5
9.266,5
9.926
12,6
9
49,2
54,9
Nacional estatal
Não
pancanal.com
1140,9
3.074,4
1.058,2
21.225
-14,4
-5
-6,5
7
Nacional privada
Sim
ahmsa.com
224
-
N.D.
N.D.
19.000
-
-
-
-
Filial multilatina
Não
1
jumbo.com.ar
225
-
2.797,7
1.610,4
8.186
11
6,3
7,6
17,7
Multilatina privada
Sim
ccu.cl
226
-
N.D.
N.D.
4.892
-
-
-
-
Filial multinacional
Não
1
toyota.com.ar
227
18,5
2.836,9
326,6
N.D.
24
2,8
3,4
11,6
Nacional privada
Sim
cpfl.com.br
228
10,4
2.183,7
1.439,0
49.652
15
9,9
9,4
16,3
Multilatina privada
Sim
sanborns.com.mx
229
-
N.D.
N.D.
2.067
-
-
21,9
-
Filial multinacional
Não
collahuasi.cl
230 231
-
7.829,1
2.420,6
1.330
-
-
-
33,8
Filial multinacional
Sim
gener.cl
97,9
14.411,9
6.605,4
12.623
3,9
1,8
11,5
21,5
Filial multinacional
Não
johnsoncontrols.com
232
-
N.D.
N.D.
39.000
-
-
-
-
Nacional privada
Não
brasilkirin.com.br
233
Nacional privada
Não
gerdau.com.br
234
Multilatina privada
Sim
copaair.com
235
Nacional estatal
Não
codelco.cl
236
40,9
4.216,7
2.300,9
N.D.
-7,3
-4
-7,6
-4,9
1209,6
3.846,1
1.842,3
8.733
18,2
8,7
15,1
25
-
6.304,0
N.D.
5.921
-
7,1
20,3
-
-15,7
1.827,3
1.380,3
11.030
11,4
8,6
7,1
13,2
Nacional privada
Sim
supermaxi.com
237
-
N.D.
N.D.
10.497
-
-
-
-
Nacional privada
Não
dia.com.br
238
-
N.D.
N.D.
N.D.
-
-
-
-
Filial multinacional
Não
axionenergy.com
239
-
N.D.
N.D.
12.000
-
-
-
-
Nacional privada
Não
sukarne.com.mx
240
1
Agosto | 125
201 - 240
51,4
(1) Estimativa AméricaEconomia Intelligence. / (2) Informação da imprensa. / (3) Dados estimados por rankings das revistas Expansión (MÉX) e Semana (COL).
PATRIMÔNIO NÚMERO LÍQUIDO DE FUNCIO- ROE (%) NÁRIOS 2016 (US$ 2016 2016 MILHÕES)
VARIAÇÃO EBITDA 16/15 (%)
AS MAIORES EMPRESAS DA AMÉRICA LATINA
241 - 292
RK RK 2017 2016
EMPRESA
PAÍS
SETOR
LUCRO LUCRO VENDAS VENDAS VARIAÇÃO LÍQUIDO LÍQUIDO 2016 (US$ 2015 (US$ VENDAS 2016 (US$ 2015 (US$ MILHÕES) MILHÕES) 16/15 (%) MILHÕES) MILHÕES)
VARIAÇÃO LUCRO EBITDA EBITDA LÍQUIDO 2016 (US$ 2015 (US$ 16/15 (%) MILHÕES) MILHÕES)
241 203 SIGDO KOPPERS
CHI
Construção
2.185,8
2.407,8
-9,2
84,8
134,6
-37
290,3
373,0
242 266 COELBA
BRA
Energia Elétrica
2.178,8
1.913,1
13,9
93,4
108,4
-13,8
348,0
332,5
243 330 KLABIN
BRA
Celulose/Papel
2.177,6
1.595,7
36,5
762,2
-351,6
316,8
866,4
698,7
244 252 INRETAIL PERU CORP y SUB
PER
Varejo
2.171,1
1.999,4
8,6
80,0
42,5
88,1
232,4
220,0
245 210 PROCTER & GAMBLE DE MÉXICO
MÉX
Química/Farmácia
2.169,5
2.350,6
-7,7
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
246 222 MINERA ANTAMINA
PER
Mineração
2.169,0
2.251,0
-3,6
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
247 235 SOUZA CRUZ
BRA
Agroindústria
2.156,4
2.153,6
0,1
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
248 238 MOSAIC BRASIL
BRA
Química/Farmácia
2.127,0
2.137,9
-0,5
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
249 275 EMPRESAS BANMÉDICA
CHI
Serv. de Saúde
2.123,0
1.872,7
13,4
86,3
64,5
33,8
203,3
164,0
250 333 C. VALE
BRA
Agroindústria
2.122,6
1.585,6
33,9
23,0
38,7
-40,6
114,6
108,9
251
MÉX
Serv. de Saúde
2.098,0
N.D.
-
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
252 209 CULTIBA
MÉX
Bebidas/Licores
2.094,8
2.367,0
-11,5
43,7
8,2
430,3
194,8
196,0
253 298 BIOSEV
BRA
Bioenergia
2.094,3
1.754,9
19,3
-74,2
-153,7
51,7
567,4
660,2
254 264 IOCHPE-MAXION
BRA
Automotivo/Autopeças
2.093,4
1.920,9
9
6,6
13,9
-52,4
244,5
210,7
255 272 CEMIG GERAÇÃO E TRANSMISSÃO
BRA
Energia Elétrica
2.091,1
2.069,7
1
21,5
649,9
-96,7
426,4 1.190,3
256 310 JSL
BRA
Transporte Rodoviário
2.069,7
1.680,5
23,2
-56,3
13,1
-528,5
321,2
257 243 TETRA PAK BRASIL
BRA
Manufatura
2.027,4
2.103,7
-3,6
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
258 259 ASOC. DE COOP. ARGENTINAS
ARG
Bens de Consumo
2.026,2
1.949,1
4
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
259 285 TELECOM PERSONAL
ARG
Telecomunicações
2.014,7
1.818,6
10,8
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
260 219 CARGILL ARGENTINA
ARG
Agroindústria
2.008,0
2.279,1
-11,9
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
261
BRA
Siderurgia/Metalurgia
2.000,0
2.300,0
-13
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
262 431 MATEUS SUPER
BRA
Varejo
1.991,7
1.172,4
69,9
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
263 247 COSTCO MÉXICO
MÉX
Varejo
1.987,9
2.046,1
-2,8
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
264 303 LOJAS RENNER
BRA
Varejo
1.981,3
1.724,1
14,9
192,0
162,4
18,2
395,2
336,1
265 261 ALICORP
PER
Alimentos
1.978,7
1.935,4
2,2
90,2
46,3
94,8
231,4
205,4
266
-
ENGIE BRASIL
BRA
Energia Elétrica
1.978,5
1.827,0
8,3
475,2
421,0
12,9
937,2
870,9
267
-
OSDE
ARG
Serv. de Saúde
1.977,3
N.D.
-
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
268
-
PAMPA ENERGÍA
ARG
Energia Elétrica
1.968,2
551,0
257,2
-0,7
235,9
-100,3
329,4
335,8
269 166 TELEFÓNICA MÓVIL ARGENTINA
ARG
Telecomunicações
1.967,0
2.774,0
-29,1
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
270 268 PRIMAX
PER
Petróleo/Gás
1.966,2
1.913,0
2,8
5,3
4,8
11,3
70,4
73,2
271 245 CORPORATIVO FRAGUA
MÉX
Varejo
1.960,8
2.069,0
-5,2
53,2
56,3
-5,4
112,1
122,0
272 280 EXXONMOBIL
COL
Petróleo/Gás
1.958,9
1.841,5
6,4
5,4
-0,5
1208,6
N.D.
N.D.
273 296 ENEL DISTRIBUCIÓN
CHI
Energia Elétrica
1.958,5
1.759,3
11,3
211,5
266,1
-20,5
279,5
249,2
274 262 TAG
BRA
Logística
1.953,2
1.738,6
12,3
2.193,3
-567,6
486,4
275 282 ENTEL PCS
CHI
Telecomunicações
1.946,8
1.828,7
6,5
179,3
206,6
-13,2
N.D.
480,0
276 305 SQM
CHI
Mineração
1.934,4
1.723,5
12,2
277,6
212,6
30,6
N.D.
631,4
277 357 FRESNILLO PLC
MÉX
Mineração
1.905,5
1.444,4
31,9
425,0
69,4
512,4
1.032,0
547,5
278 231 GRUPO XIGNUX
MÉX
Multissetor
1.896,9
2.172,3
-12,7
12,2
20,2
-39,8
141,6
163,9
279 306 DAIMLER MÉXICO
MÉX
Automotivo/Autopeças
1.894,0
1.714,7
10,5
43,9
55,6
-21
145,6
147,4
280 186 ANCAP
URU
Petróleo/Gás
1.879,0
1.845,4
1,8
10,7
-198,0
105,4
60,8
-53,7
281 263 CELESC
BRA
Energia Elétrica
1.876,0
1.926,0
-2,6
-3,0
36,7
-108,2
101,1
100,1
282
-
-
-
FEMSA DIVISIÓN SALUD
THYSSENKRUPP CSA BRASIL
VALE FERTILIZANTES
306,4
2.052,4 1.436,7
BRA
Agroindústria
1.875,0
2.225,0
-15,7
N.D.
-149,9
-
209,0
N.D.
MÉX
Software/TI
1.874,9
2.192,9
-14,5
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
284 270 FORD ARGENTINA
ARG
Automotivo/Autopeças
1.871,9
1.902,8
-1,6
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
285 255 SANMINA - SCI SYSTEMS MÉXICO
MÉX
Manufatura
1.869,7
1.979,1
-5,5
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
286 288 LOS PELAMBRES
CHI
Mineração
1.845,6
1.807,2
2,1
244,7
379,9
-35,6
N.D.
N.D.
287 194 FLEXTRONICS BRASIL
BRA
Manufatura
1.839,4
2.474,3
-25,7
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
288 326 CMPC PULP
CHI
Celulose/Papel
1.836,8
1.780,3
3,2
9,2
160,2
-94,3
N.D.
N.D.
289 276 ALSEA
MÉX
Entretenimento
1.822,1
1.866,6
-2,4
48,2
56,7
-15,1
249,1
248,7
290 341 GUARARAPES - RIACHUELO
BRA
Manufatura
1.818,6
1.545,1
17,7
97,5
98,3
-0,7
211,8
203,3
291 297 PETROBRAS CHILE
CHI
Petróleo/Gás
1.809,6
1.755,2
3,1
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
292 217 GRAÑA Y MONTERO
PER
Multissetor
1.807,5
2.306,4
-21,6
21,4
41,6
-48,6
162,0
192,4
283 228 IBM MÉXICO
126 | AméricaEconomia
ATIVO TOTAL 2016 (US$ MILHÕES)
PATRIMÔNIO NÚMERO LÍQUIDO DE FUNCIO- ROE (%) NÁRIOS 2016 (US$ 2016 2016 MILHÕES)
MARGEM ROA LUCRO MARGEM (%) LÍQUIDO (%) EBITDA (%) 2016 2016 2016
TIPO DE EMPRESA
PRESENÇA NA BOLSA NOTAS
SITE (www.)
RK 2017
-
3.540,6
1.265,7
13.795
6,7
2,4
3,9
13,3
Multilatina privada
Sim
sigdokoppers.cl
4,7
3.239,2
923,8
N.D.
10,1
2,9
4,3
16
Nacional privada
Sim
coelba.com.br
242
24
9.002,3
2.180,5
18.000
35
8,5
35
39,8
Nacional privada
Sim
klabin.com.br
243
5,6
2.480,4
1.007,1
N.D.
7,9
3,2
3,7
10,7
Nacional privada
Sim
-
N.D.
N.D.
6.000
-
-
-
-
Filial multinacional
Não
-
N.D.
N.D.
2.827
-
-
-
-
Nacional privada
Não
-
N.D.
N.D.
N.D.
-
-
-
-
Filial multinacional
Sim
-
N.D.
N.D.
N.D.
-
-
-
-
Filial multinacional
1 1
241
inretail.pe
244
pg.com.mx
245
antamina.com
246
souzacruz.com.br
247
Não
mosaicco.com
248 249
-
1.736,7
428,1
22.781
20,2
5
4,1
9,6
Nacional privada
Sim
empresasbanmedica.cl
5,3
1.549,9
437,3
N.D.
5,3
1,5
1,1
5,4
Nacional privada
Não
cvale.com.br
250
-
N.D.
N.D.
21.246
-
-
-
-
Nacional privada
Não
femsa.com
251
3
-0,6
1.627,1
820,0
37.715
5,3
2,7
2,1
9,3
Nacional privada
Sim
-
252
-14
2.854,0
-142,2
N.D.
52,2
-2,6
-3,5
27,1
Filial multinacional
Sim
biosev.com
253 254
2.167,2
547,9
N.D.
1,2
0,3
0,3
11,7
Multilatina privada
Sim
iochpe-maxion.com.br
5.062,3
1.407,5
N.D.
1,5
0,4
1
20,4
Nacional estatal
Sim
cemig.com.br
255
4,8
2.723,5
187,0
N.D.
-30,1
-2,1
-2,7
15,5
Nacional privada
Sim
juliosimoeslogistica.com.br
256
-
N.D.
N.D.
N.D.
-
-
-
-
Filial multinacional
Não
1
tetrapak.com/br
257
-
N.D.
N.D.
2.000
-
-
-
-
Nacional privada
Não
1
acacoop.com.ar
258
-
N.D.
N.D.
4.900
-
-
-
-
Nacional privada
Não
1
personal.com.ar
259
-
N.D.
N.D.
4.400
-
-
-
-
Filial multinacional
Não
1
cargill.com.ar
260
-
N.D.
N.D.
N.D.
-
-
-
-
Filial multinacional
Não
thyssenkrupp-csa.com.br
261
-
N.D.
N.D.
14.338
-
-
-
-
Nacional privada
Não
grupomateus.com.br
262
-
N.D.
N.D.
10.000
-
-
-
-
Filial multinacional
Não
costco.com.mx
263
17,6
1.988,5
809,8
N.D.
23,7
9,7
9,7
19,9
Nacional privada
Sim
lojasrenner.com.br
264
12,7
1.831,1
769,6
N.D.
11,7
4,9
4,6
11,7
Multilatina privada
Sim
alicorp.com.pe
265
7,6
4.428,3
2.030,3
N.D.
23,4
10,7
24
47,4
Filial multinacional
Sim
engie.com.br
266 267
1
-
N.D.
N.D.
6.000
-
-
-
-
Nacional privada
Não
osde.com.ar
-1,9
4.860,1
695,2
14.000
-0,1
0
0
16,7
Nacional privada
Sim
pampaenergia.com
268
-
N.D.
N.D.
9.700
-
-
-
-
Filial multinacional
Não
movistar.com.ar
269
-3,8
766,9
256,1
4.066
2,1
0,7
0,3
3,6
Nacional privada
Não
primax.com.pe
270
-8,1
890,0
484,6
32.567
11
6
2,7
5,7
Nacional privada
Sim
farmaciasguadalajara.com.mx
271
-
368,0
89,6
N.D.
6
1,5
0,3
-
Filial multinacional
Não
exxon.com
272
-
1.605,9
1.058,9
688
20
13,2
10,8
14,3
Filial multinacional
Sim
2
chilectra.cl
273
42,8
6.092,9
2.722,1
N.D.
80,6
36
112,3
105,1
Nacional privada
Sim
tag.com.br
274
-
1.644,2
730,3
N.D.
24,6
10,9
9,2
-
Nacional privada
Não
entelpcs.cl
275
-
4.208,0
2.240,4
165
12,4
6,6
14,3
-
Nacional privada
Sim
sqm.cl
276
88,5
4.289,8
2.716,4
4.293
15,6
9,9
22,3
54,2
Filial multinacional
Não
fresnilloplc.com
277
-13,6
1.786,2
362,4
20.345
3,4
0,7
0,6
7,5
Multilatina privada
Sim
xignux.com
278
-1,2
2.637,9
470,3
6.826
9,3
1,7
2,3
7,7
Filial multinacional
Não
daimler.com.mx
279
213,2
1.965,0
731,0
N.D.
1,5
0,5
0,6
3,2
Nacional estatal
Não
ancap.com.uy
280
1
2.649,9
637,5
N.D.
-0,5
-0,1
-0,2
5,4
Nacional estatal
Sim
celesc.com.br
281
-
N.D.
N.D.
N.D.
-
-
-
11,1
Nacional privada
Não
valefertilizantes.com
282
-
N.D.
N.D.
4.400
-
-
-
-
Filial multinacional
Não
ibm.com.mx
283
-
N.D.
N.D.
4.280
-
-
-
-
Filial multinacional
Não
-
N.D.
N.D.
16.600
-
-
-
-
Filial multinacional
Não
-
3.590,8
2.219,2
899
11
6,8
13,3
-
Nacional privada
Não
lospelambres.cl
286
-
N.D.
N.D.
N.D.
-
-
-
-
Filial multinacional
Não
flextronics.com
287
1 1
ford.com.ar
284
sanmina-sci.com
285
-
5.007,7
N.D.
4.898
-
0,2
0,5
-
Nacional privada
Não
cmpc.cl
288
0,2
1.846,1
440,5
64.676
10,9
2,6
2,6
13,7
Multilatina privada
Sim
alsea.com.mx
289
4,2
2.371,1
1.110,6
N.D.
8,8
4,1
5,4
11,6
Nacional privada
Sim
lojasriachuelo.com.br
290
-
N.D.
N.D.
N.D.
-
-
-
-
Filial multilatina
Não
petrobras.com
291
-15,8
2.845,0
932,7
N.D.
2,3
0,8
1,2
9
Multilatina privada
Sim
gym.com.pe
292
1
Agosto | 127
241 - 292
16 -64,2
(1) Estimativa AméricaEconomia Intelligence. / (2) Informação da imprensa. / (3) Dados estimados por rankings das revistas Expansión (MÉX) e Semana (COL).
VARIAÇÃO EBITDA 16/15 (%)
AS MAIORES EMPRESAS DA AMÉRICA LATINA
293 - 344
RK RK 2017 2016
EMPRESA
PAÍS
SETOR
LUCRO LUCRO VENDAS VENDAS VARIAÇÃO LÍQUIDO LÍQUIDO 2016 (US$ 2015 (US$ VENDAS 2016 (US$ 2015 (US$ MILHÕES) MILHÕES) 16/15 (%) MILHÕES) MILHÕES)
VARIAÇÃO LUCRO EBITDA EBITDA LÍQUIDO 2016 (US$ 2015 (US$ 16/15 (%) MILHÕES) MILHÕES)
293 267 ARCELORMITTAL
MÉX
Siderurgia/Metalurgia
1.806,0
1.913,0
-5,6
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
294
BRA
Software/TI
1.802,1
1.546,6
16,5
1.014,6
874,2
16,1
1.103,0
962,0
295 304 GRUPO EMPRESARIAL ÁNGELES
MÉX
Serv. de Saúde
1.797,8
1.723,6
4,3
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
296 249 SOUTHERN PERÚ COPPER CORP.
PER
Mineração
1.794,3
2.021,2
-11,2
272,1
336,7
-19,2
621,4
863,2
297 269 CINEPOLIS
MÉX
Entretenimento
1.783,3
1.907,7
-6,5
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
298 353 OLÍMPICA
COL
Varejo
1.772,9
1.462,3
21,2
29,9
24,4
22,7
N.D.
93,4
299 287 SIDERAR
ARG
Siderurgia/Metalurgia
1.758,7
1.813,2
-3,0
232,9
135,2
72,3
405,7
321,5
300 331 GRUPO BOSCH BRASIL
BRA
Automotivo/Autopeças
1.753,2
1.588,6
10,4
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
301 324 VALEO MÉXICO
MÉX
Automotivo/Autopeças
1.740,4
1.627,8
6,9
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
302 260 CASA LEY
MÉX
Varejo
1.739,8
1.936,6
-10,2
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
303 250 VOLKSWAGEN ARGENTINA
ARG
Automotivo/Autopeças
1.738,9
2.008,1
-13,4
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
304 279 COMGAS
BRA
Petróleo/Gás
1.737,3
1.850,9
-6,1
276,7
196,1
41,1
603,5
429,4
305 271 IBERDROLA MÉXICO
MÉX
Energia Elétrica
1.735,0
1.773,0
-2,1
200,6
232,5
-13,7
541,7
553,7
306 403 NUEVA EPS
COL
Serv. de Saúde
1.734,2
1.277,0
35,8
-21,3
-26,7
20,4
N.D.
N.D.
307 315 PARIS
CHI
Varejo
1.733,1
1.662,1
4,3
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
308 345 WALMART ARGENTINA
ARG
Varejo
1.723,9
1.514,0
13,9
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
309 277 KIMBERLY CLARK DE MÉXICO
MÉX
Celulose/Papel
1.723,4
1.861,8
-7,4
231,7
250,5
-7,5
464,9
508,9
310 316 UNE EPM TELCOMUNICACIONES
COL
Telecomunicações
1.715,0
1.656,8
3,5
-63,5
-96,3
34
448,6
446,8
311 334 GERDAU AÇOMINAS
BRA
Siderurgia/Metalurgia
1.714,5
1.584,8
8,2
99,7
-50,9
295,9
281,4
214,4
312 380 PAGUE MENOS
BRA
Varejo
1.702,0
1.299,1
31,0
12,8
8,7
47,7
63,3
74,7
313 281 AEROPUERTOS Y SERVICIOS AUXILIARES
MÉX
Portos/Aeroportos
1.694,8
1.841,0
-7,9
12,6
-34,0
136,9
N.D.
N.D.
314 344 AUTOLIV MÉXICO
MÉX
Automotivo/Autopeças
1.686,0
1.534,7
9,9
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
315 253 IBERDROLA BRASIL
BRA
Energia Elétrica
1.662,5
1.999,3
-16,8
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
316 393 ULTRAGAZ
BRA
Petróleo/Gás
1.647,8
1.296,5
27,1
88,6
60,0
47,6
137,2
100,2
317 379 DRUMMOND
COL
Mineração
1.641,0
1.349,5
21,6
84,3
-164,0
151,4
255,7
137,2
318 392 M. DIAS BRANCO
BRA
Alimentos
1.636,3
1.296,8
26,2
240,9
169,4
42,2
282,3
192,6
319 372 COTO
ARG
Varejo
1.634,0
1.380,1
18,4
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
320 352 CAP
CHI
Siderurgia/Metalurgia
1.631,5
1.471,2
10,9
60,1
2,1
2706,2
432,4
279,8
321 385 UTE
URU
Energia Elétrica
1.619,8
1.327,3
22,0
417,6
194,8
114,4
N.D.
N.D.
322
BRA
Educação
1.610,7
1.477,2
9,0
572,6
391,7
46,2
678,1
526,1
323 383 ELECTRICARIBE
COL
Energia Elétrica
1.604,3
1.333,5
20,3
-64,3
14,8
-534,5
280,7
242,8
324 293 HERINGER FERTILIZANTES
BRA
Química/Farmácia
1.595,4
1.769,9
-9,9
13,3
-94,3
114,1
76,7
55,6
325 323 CODELCO DIV. R. TOMIC
CHI
Mineração
1.588,1
1.630,5
-2,6
405,0
410,3
-1,3
N.D.
N.D.
326 291 DEACERO
MÉX
Siderurgia/Metalurgia
1.584,4
1.792,1
-11,6
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
-
-
REDECARD
KROTON
327 295 UNIMED RIO
BRA
Serv. de Saúde
1.580,9
1.419,8
11,3
20,5
8,4
143,2
251,1
256,2
328 390 ALKOSTO
COL
Varejo
1.572,7
1.300,5
20,9
51,9
41,5
25,2
N.D.
83,4
329 336 KENWORTH MEXICANA
MÉX
Automotivo/Autopeças
1.572,2
1.572,2
0,0
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
330 359 RIPLEY CHILE
CHI
Varejo
1.568,2
1.440,9
8,8
67,0
59,8
12,1
86,9
50,3
331 339 AMÉRICA MÓVIL PERÚ – CLARO
PER
Telecomunicações
1.565,3
1.557,0
0,5
N.D.
N.D.
-
276,1
409,1
332 440 IRMAOS MUFFATO & CIA.
BRA
Varejo
1.559,5
1.149,1
35,7
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
333 286 SAMARCO MINERAÇÃO
BRA
Mineração
1.559,2
1.818,5
-14,3
N.D.
-1.637,5
-
N.D.
311,7
334 358 PHILIP MORRIS MÉXICO
MÉX
Agroindústria
1.558,4
1.443,0
8,0
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
335 307 GRUPO DOW
ARG
Petroquímica
1.550,2
1.708,0
-9,2
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
336 366 TOYOTA MOTOR SALES DE MÉXICO
MÉX
Automotivo/Autopeças
1.550,0
1.402,9
10,5
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
337 321 CNH
BRA
Automotivo/Autopeças
1.543,0
1.634,0
-5,6
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
338 364 GRUPO WONG (CENCOSUD)
PER
Varejo
1.543,0
1.407,0
9,7
N.D.
N.D.
-
125,8
108,4
339 318 TELEVISA CABLE Y TELECOMUNICACIONES
MÉX
Mídia
1.541,3
1.646,9
-6,4
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
340 378 GRUPO ALGAR
BRA
Multissetor
1.538,9
1.354,1
13,6
46,7
56,2
-16,9
249,1
214,6
341 320 HP BRASIL
BRA
Software/TI
1.536,5
1.639,3
-6,3
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
342 368 MINERA VALPARAÍSO
CHI
Multissetor
1.531,9
1.397,8
9,6
124,9
127,5
-2
625,7
626,4
343 317 CODELCO DIV. MIN. HALES
CHI
Mineração
1.523,0
1.653,0
-7,9
148,0
108,8
36
N.D.
N.D.
344 406 ZAFFARI E BOURBON
BRA
Varejo
1.522,6
1.264,8
20,4
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
128 | AméricaEconomia
ATIVO TOTAL 2016 (US$ MILHÕES)
PATRIMÔNIO NÚMERO LÍQUIDO DE FUNCIO- ROE (%) NÁRIOS 2016 (US$ 2016 2016 MILHÕES)
MARGEM ROA LUCRO MARGEM (%) LÍQUIDO (%) EBITDA (%) 2016 2016 2016
TIPO DE EMPRESA
PRESENÇA NA BOLSA NOTAS
SITE (www.)
RK 2017
-
N.D.
N.D.
6.700
-
-
-
-
Filial multinacional
Não
arcelormittal.com
293
14,7
19.258,9
6.227,5
N.D.
16,3
5,3
56,3
61,2
Nacional privada
Não
userede.com.br
294
-
N.D.
N.D.
30.000
-
-
-
-
Nacional privada
Não
-28
5.046,5
4.358,0
4.810
6,2
5,4
15,2
34,6
Filial multinacional
Sim
-
N.D.
N.D.
30.000
-
-
-
-
Multilatina privada
3
grupoempresarialangeles.com 295 southernperu.com
296
Não
3
cinepolis.com
297
2
olimpica.com.co
298
-
1.130,8
443,7
N.D.
6,7
2,6
1,7
-
Nacional privada
Não
26,2
2.413,0
1.806,1
5.500
12,9
9,7
13,2
23,1
Multilatina privada
Sim
siderar.com.ar
299
-
N.D.
N.D.
10.092
-
-
-
-
Filial multinacional
Não
bosch.com.br
300
-
N.D.
N.D.
8.500
-
-
-
-
Filial multinacional
Não
valeo.com
301
-
N.D.
N.D.
22.000
-
-
-
-
Nacional privada
Não
3
casaley.com.mx
302
1
-
N.D.
N.D.
7.057
-
-
-
-
Filial multinacional
Não
volkswagen.com.ar
303
40,6
2.662,2
795,6
1.000
34,8
10,4
15,9
34,7
Nacional privada
Sim
comgas.com.br
304
-2,2
4.712,7
1.873,3
874
10,7
4,3
11,6
31,2
Filial multinacional
Não
iberdrola.es
305
-
N.D.
N.D.
3.005
-
-
-1,2
-
Nacional privada
Não
nuevaeps.com.co
306
-
N.D.
N.D.
N.D.
-
-
-
-
Nacional privada
Não
-
N.D.
N.D.
N.D.
-
-
-
-
Filial multinacional
Não
-8,6
1.966,9
338,3
8.389
68,5
11,8
13,4
27
Filial multinacional
Sim
0,4
2.471,9
659,2
N.D.
-9,6
-2,6
-3,7
26,2
Nacional privada
Não
paris.cl
307
1
walmart.com.ar
308
kimberly-clark.com.mx
309
2
une.com.co
310
3.274,0
1.893,8
N.D.
5,3
3
5,8
16,4
Nacional privada
Sim
852,0
269,6
20.000
4,8
1,5
0,8
3,7
Nacional privada
Não
paguemenos.com.br
312
-
811,5
413,9
2.403
3
1,5
0,7
-
Nacional estatal
Não
asa.gob.mx
313
-
N.D.
N.D.
12.000
-
-
-
-
Filial multinacional
Não
autoliv.com
314
-
N.D.
N.D.
3.742
-
-
-
-
Filial multinacional
Sim
iberdrola.es
315
36,9
709,0
N.D.
3.610
-
12,5
5,4
8,3
Nacional privada
Não
ultragaz.com.br
316
86,4
3.094,6
2.312,1
N.D.
3,6
2,7
5,1
15,6
Filial multinacional
Não
2
drummondco.com
317
46,6
1.744,6
1.330,9
N.D.
18,1
13,8
14,7
17,3
Nacional privada
Sim
mdiasbranco.com.br
318
-
N.D.
N.D.
17.000
-
-
-
-
Nacional privada
Não
1
coto.com.ar
319
-
5.616,2
1.895,5
4.119
3,2
1,1
3,7
26,5
Nacional privada
Sim
cap.cl
320
-
7.999,6
4.229,3
N.D.
9,9
5,2
25,8
-
Nacional estatal
Não
ute.com.uy
321
28,9
5.405,3
4.253,2
N.D.
13,5
10,6
35,6
42,1
Nacional privada
Sim
kroton.com.br
322
15,6
1.862,3
597,6
N.D.
-10,8
-3,5
-4
17,5
Filial multinacional
Não
eletricaribe.com
323
37,8
876,9
88,8
N.D.
14,9
1,5
0,8
4,8
Filial multinacional
Sim
heringer.com.br
324
-
2.761,9
N.D.
1.228
-
14,7
25,5
-
Nacional estatal
Não
codelco.cl
325
deacero.com
326
-
N.D.
N.D.
7.490
-
-
-
-
Multilatina privada
Não
-2
663,7
-307,0
N.D.
-6,7
3,1
1,3
15,9
Nacional privada
Não
-
N.D.
N.D.
N.D.
-
-
3,3
-
Nacional privada
Não
gerdau.com.br/gerdauacominas 311
1
2
1
unimedrio.com.br
327
2
alkosto.com.co
328
1
-
N.D.
N.D.
2.186
-
-
-
-
Filial multinacional
Não
kenmex.com
329
-
2.512,2
1.123,2
15.641
6
2,7
4,3
5,5
Multilatina privada
Não
ripley.cl
330
-32,5
N.D.
N.D.
4.071
-
-
-
17,6
Filial multilatina
Não
claro.com.pe
331
-
N.D.
N.D.
11.013
-
-
-
-
Nacional privada
Não
supermuffato.com.br
332
-
N.D.
N.D.
N.D.
-
-
-
-
Filial multinacional
Não
samarco.com.br
333
-
N.D.
N.D.
18.000
-
-
-
-
Filial multinacional
Não
-
N.D.
N.D.
N.D.
-
-
-
-
Filial multinacional
Não
-
N.D.
N.D.
9.600
-
-
-
-
Filial multinacional
Não
-
N.D.
N.D.
N.D.
-
-
-
-
Filial multinacional
Não
cnhbrasil.com.br
337
16,1
N.D.
N.D.
13.966
-
-
-
8,2
Filial multilatina
Não
cencosud.cl
338
televisa.com.mx
339
-
N.D.
N.D.
N.D.
-
-
-
-
16
N.D.
N.D.
22.832
-
-
3
16,2
Multilatina privada
Sim
Nacional privada
Sim
-
N.D.
N.D.
N.D.
-
-
-
-
Filial multinacional
Não
-
10.515,9
4.350,0
2.811
2,9
1,2
8,2
-
4.039,7
N.D.
767
-
3,7
9,7
40,8
Nacional privada
-
Nacional estatal
-
N.D.
N.D.
11.641
-
-
-
-
Nacional privada
1
pmintl.com.mx
334
1
dow.com
335
1
toyota.com.mx
336
3
algar.com.br
340
hp.com/br/pt/home
341
Sim
minera.cl
342
Não
codelco.cl
343
Não
zaffari.com.br
344
1
Agosto | 129
293 - 344
31,3 -15,2
(1) Estimativa AméricaEconomia Intelligence. / (2) Informação da imprensa. / (3) Dados estimados por rankings das revistas Expansión (MÉX) e Semana (COL).
VARIAÇÃO EBITDA 16/15 (%)
AS MAIORES EMPRESAS DA AMÉRICA LATINA
RK RK 2017 2016
PAÍS
SETOR
VARIAÇÃO LUCRO EBITDA EBITDA LÍQUIDO 2016 (US$ 2015 (US$ 16/15 (%) MILHÕES) MILHÕES)
345 453 SUPERMERCADOS BH
BRA
Varejo
1.522,0
1.114,6
36,5
N.D.
N.D.
-
N.D.
346 340 AJE GROUP
PER
Bebidas/Licores
1.520,0
1.550,0
-1,9
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
347 391 CAMIL
BRA
Alimentos
1.519,5
1.186,5
28,1
61,9
31,1
99,1
168,0
213,2
348
-
BRA
Alimentos
1.513,4
1.464,4
3,3
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
MÉX
Varejo
1.505,9
1.504,1
0,1
43,4
44,3
-2,2
127,4
124,7
350 429 DROGARIA SÃO PAULO
BRA
Varejo
1.500,0
1.171,3
28,1
13,5
14,7
-7,9
85,3
73,9
351
PER
Mineração
1.498,0
N.D.
-
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
352 327 SCHNEIDER ELECTRIC MÉXICO
MÉX
Energia Elétrica
1.491,7
1.609,3
-7,3
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
353 343 GRUPO GIGANTE
MÉX
Varejo
1.491,3
1.538,4
-3,1
134,8
86,5
55,9
208,6
237,4
354 332 LOUIS DREYFUS ARGENTINA
ARG
Agroindústria
1.489,0
1.587,1
-6,2
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
355 459 SDB COMÉRCIO DE ALIMENTOS
BRA
Varejo
1.486,5
1.089,6
36,4
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
356 308 INDUSTRIAS CH
MÉX
Siderurgia/Metalurgia
1.485,7
1.655,7
-10,3
212,0
-165,6
228
283,3
-30,2
357 278 MOVISTAR MÉXICO
MÉX
Telecomunicações
1.485,5
1.948,0
-23,7
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
358 387 CGE DISTRIBUCIÓN
CHI
Energia Elétrica
1.477,9
1.313,8
12,5
52,6
37,1
41,7
114,6
95,4 84,0
-
-
VIGOR FOOD
N.D.
349 348 GRUPO PALACIO DE HIERRO
359
345 - 396
EMPRESA
LUCRO LUCRO VENDAS VENDAS VARIAÇÃO LÍQUIDO LÍQUIDO 2016 (US$ 2015 (US$ VENDAS 2016 (US$ 2015 (US$ MILHÕES) MILHÕES) 16/15 (%) MILHÕES) MILHÕES)
MINERA LAS BAMBAS
BRA
Serv. de Saúde
1.463,5
1.168,5
25,2
30,8
8,8
250,1
118,5
360 300 GRUPO ACS
MÉX
Construção
1.461,3
1.744,9
-16,3
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
361 337 ELEKTRO
BRA
Energia Elétrica
1.460,3
1.565,2
-6,7
108,0
104,1
3,7
236,7
233,3
362 351 NOVELIS BRASIL
BRA
Manufatura
1.448,0
1.482,0
-2,3
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
363 313 FERRYCORP
PER
Multissetor
1.446,9
1.533,0
-5,6
68,8
47,6
44,6
N.D.
N.D.
364 347 METALSA
MÉX
Automotivo/Autopeças
1.442,5
1.506,2
-4,2
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
365 394 CELPE
BRA
Energia Elétrica
1.441,8
1.295,5
11,3
N.D.
19,9
-
131,9
130,2
366 329 CLARO ECUADOR
EQU
Telecomunicações
1.438,0
1.604,0
-10,3
N.D.
N.D.
-
N.D.
584,0
367 301 MONSANTO BRASIL
BRA
Agroindústria
1.437,0
1.728,0
-16,8
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
368 388 COLBÚN
CHI
Energia Elétrica
1.432,6
1.310,2
9,3
200,9
204,1
-1,6
582,7
582,2
369 350 TELEFÓNICA MÓVIL VENEZUELA
VEN
Telecomunicações
1.416,0
1.500,1
-5,6
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
370 346 PARANAPANEMA
BRA
Mineração
1.408,5
1.507,8
-6,6
-114,6
37,8
-403
33,3
74,5
371 292 GRUPO CONDUMEX
MÉX
Manufatura
1.403,9
1.558,0
-9,9
157,0
128,7
22
N.D.
N.D.
372 399 GRUPO OMNILIFE
MÉX
Serv. de Saúde
1.403,1
1.279,7
9,6
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
373 381 TELEFÓNICA MÓVIL CHILE
CHI
Telecomunicações
1.398,5
1.337,9
4,5
126,9
175,2
-27,6
362,2
384,7
374 430 CELPA
BRA
Energia Elétrica
1.386,0
1.174,8
18
108,0
145,9
-26
226,4
130,5
375 284 BUNGE ARGENTINA
ARG
Agroindústria
1.385,7
1.821,2
-23,9
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
376 361 ELECTROLUX DO BRASIL
BRA
Manufatura
1.384,7
1.413,7
-2,1
-32,3
-24,6
-31,4
25,7
40,7
377 442 CODENSA
COL
Energia Elétrica
1.383,2
1.147,6
20,5
180,9
160,8
12,5
469,8
385,4
378 469 FEMSA COMBUSTIBLES FEMCO
MÉX
Petróleo/Gás
1.383,0
1.070,1
29,2
N.D.
82,1
-
N.D.
N.D.
379 311
BRA
Cimento
1.378,4
1.677,2
-17,8
-76,3
-25,8
-195,9
247,5
366,0
380 401 CR ALMEIDA
BRA
Construção/Engenharia
1.375,8
1.277,7
7,7
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
381 354 AMPLA
BRA
Energia Elétrica
1.371,8
1.452,6
-5,6
-68,1
-9,9
-589,7
122,8
103,3
382 458 LOCALIZA
BRA
Logística
1.363,3
1.102,1
23,7
125,7
112,9
11,3
311,9
262,3
383 360 SYNGENTA AGRO MÉXICO
MÉX
Agroindústria
1.353,1
1.418,8
-4,6
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
384 450 CERVECERÍA Y MALT. QUILMES
ARG
Bebidas/Licores
1.347,0
1.124,6
19,8
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
385 377 CAPUFE
MÉX
Transporte Rodoviário
1.345,1
1.355,7
-0,8
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
386 370 CBMM
BRA
Mineração
1.344,8
1.382,8
-2,7
529,4
416,8
27
791,1
802,9
387 405 CENTINELA
CHI
Mineração
1.338,9
1.266,1
5,7
182,6
-230,0
179,4
N.D.
N.D.
388 376 MC DONALD'S BRASIL
BRA
Entretenimento
1.333,2
1.362,0
-2,1
N.D.
N.D.
-
168,1
174,1
389 355 GRUPO SIMEC
MÉX
Siderurgia/Metalurgia
1.329,8
1.414,9
-6
139,4
-70,2
298,6
234,7
-48,6
390 356 FARMACIAS DEL AHORRO
MÉX
Varejo
1.329,0
1.445,3
-8
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
391 312 PATAGONIA
ARG
Varejo
1.322,2
1.674,0
-21
23,4
41,1
-43
57,2
83,3
392 374 CONTINENTAL TIRE DE MÉXICO
MÉX
Automotivo/Autopeças
1.321,7
1.375,6
-3,9
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
393
MÉX
Varejo
1.316,9
N.D.
-
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
394 447 CEDAE
BRA
Saneamento
1.314,8
1.138,3
15,5
116,5
69,8
66,8
278,5
248,9
395 407 LOJAS CEM
BRA
Varejo
1.314,2
1.262,5
4,1
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
396 445 LOJAS RIACHUELO
BRA
Varejo
1.310,2
1.143,0
14,6
-29,4
-4,6
-544,8
N.D.
N.D.
-
CENTRAL NACIONAL UNIMED
INTERCEMENT BRASIL - EX CAMARGO CORRÊA CIMENTO
H-E-B MEXICO
130 | AméricaEconomia
MARGEM ROA LUCRO MARGEM (%) LÍQUIDO (%) EBITDA (%) 2016 2016 2016
ATIVO TOTAL 2016 (US$ MILHÕES)
-
N.D.
N.D.
16.559
-
-
-
-
Nacional privada
Não
supermercadosbh.com.br
345
-
N.D.
N.D.
N.D.
-
-
-
-
Multilatina privada
Não
ajegroup.com
346
-21,2
1.176,4
417,9
N.D.
14,8
5,3
4,1
11,1
Nacional privada
Não
camil.com.br
347
-
N.D.
N.D.
N.D.
-
-
-
-
Nacional privada
Não
vigorfoodservice.com.br
348 349
TIPO DE EMPRESA
PRESENÇA NA BOLSA NOTAS
SITE (www.)
RK 2017
2,2
1.654,3
850,6
12.461
5,1
2,6
2,9
8,5
Nacional privada
Sim
elpalaciodehierro.com.mx
15,3
616,7
187,7
N.D.
7,2
2,2
0,9
5,7
Nacional privada
Sim
drogariasaopaulo.com.br
350
-
N.D.
N.D.
N.D.
-
-
-
-
Nacional privada
Não
lasbambas.com
351
Filial multinacional
Não
schneider-electric.com.mx
352
Nacional privada
Sim
-
N.D.
N.D.
9.000
-
-
-
-
-12,2
1.954,0
941,4
26.874
14,3
6,9
9
14
-
N.D.
N.D.
1.258
-
-
-
-
Filial multinacional
Não
1 1
grupogigante.com.mx
353
ldc.com.ar
354 355
-
N.D.
N.D.
8.957
-
-
-
-
Nacional privada
Não
-
1038,6
2.367,4
1.618,5
4.965
13,1
9
14,3
19,1
Multilatina privada
Sim
industriasch.com.mx
356
-
N.D.
N.D.
2.829
-
-
-
-
Filial multinacional
Não
movistar.com.mx
357 358
1.566,8
788,2
933
6,7
3,4
3,6
7,8
Nacional privada
Sim
cge.cl
413,7
137,0
1.402
22,5
7,4
2,1
8,1
Nacional privada
Não
centralnacionalunimed.com.br
359
-
N.D.
N.D.
3.000
-
-
-
-
Filial multinacional
Não
grupoacs.com
360
1,5
2.050,2
613,7
N.D.
17,6
5,3
7,4
16,2
Filial multinacional
Sim
elektro.com.br
361
-
N.D.
N.D.
N.D.
-
-
-
-
Filial multinacional
Não
novelis.com
362
-
1.423,7
571,5
6.662
12
4,8
4,8
-
Nacional privada
Sim
-
N.D.
N.D.
12.000
-
-
-
-
Multilatina privada
Não
1,3
1.700,5
492,5
N.D.
-
-
-
9,2
Nacional privada
Sim
celpe.com.br
365
-
N.D.
N.D.
N.D.
-
-
-
-
Filial multilatina
Não
conecel.com.ec
366
Filial multinacional
Não
monsanto.com
367
Nacional privada
Sim
colbun.cl
368
Filial multinacional
Não
movistar.com.ve
369
Nacional privada
Sim
paranapanema.com.br
370
condumex.com.mx
371
-
N.D.
N.D.
N.D.
-
-
-
-
-
6.805,4
3.567,4
1.011
5,6
3
14
40,7
-
N.D.
N.D.
2.582
-
-
-
-
-55,3
1.088,5
78,9
N.D.
-145,2
-10,5
-8,1
2,4
-
N.D.
N.D.
16.000
-
-
11,2
-
Multilatina privada
Não
1
ferreycorp.com.pe
363
metalsa.com.mx
364
-
N.D.
N.D.
4.000
-
-
-
-
Multilatina privada
Não
omnilife.com.mx
372
-
2.012,4
969,0
N.D.
13,1
6,3
9,1
25,9
Filial multinacional
Não
telefonicachile.cl
373
73,5
2.392,9
650,4
N.D.
16,6
4,5
7,8
16,3
Nacional privada
Sim
celpa.com.br
374
-
N.D.
N.D.
1.745
-
-
-
-
Filial multinacional
Não
bungeargentina.com
375
1
1
-36,8
867,9
270,3
N.D.
-11,9
-3,7
-2,3
1,9
Filial multinacional
Não
electrolux.com.br
376
21,9
1.911,2
848,6
1.340
21,3
9,5
13,1
34
Filial multinacional
Não
codensa.com.co
377
-
378
-
176,3
N.D.
5.359
-
-
-
-
Multilatina privada
Não
-32,4
2.577,8
716,2
N.D.
-10,7
-3
-5,5
18
Multilatina privada
Não
-
N.D.
N.D.
N.D.
-
-
-
-
Nacional privada
Não
18,8
2.488,8
697,1
N.D.
-9,8
-2,7
-5
9
Filial multinacional
18,9
2.277,9
674,7
6.324
18,6
5,5
9,2
22,9
Multilatina privada
-
N.D.
N.D.
2.791
-
-
-
-
Filial multinacional
Não
-
N.D.
N.D.
5.278
-
-
-
-
Filial multinacional
-
N.D.
N.D.
4.406
-
-
-
-
Nacional estatal
-1,5
1.995,5
640,4
N.D.
82,7
26,5
39,4
58,8
Nacional privada
Não
cbmm.com.br
386
-
5.378,9
2.897,9
1.986
6,3
3,4
13,6
-
Nacional privada
Não
-
387 388
3
cimentocaue.com.br
379
cralmeida.com.br
380
Sim
ampla.com
381
Sim
localiza.com
382
1
syngenta.com.mx
383
Não
1
quilmes.com.ar
384
Não
1
capufe.gob.mx
385
1
-3,5
N.D.
N.D.
N.D.
-
-
-
12,6
Filial multinacional
Não
mcdonalds.com.br
582,7
2.012,4
1.610,1
3.973
8,7
6,9
10,5
17,6
Multilatina privada
Sim
gsimec.com.mx
389
-
N.D.
N.D.
20.000
-
-
-
-
Nacional privada
Não
3
fahorro.com
390
-31,3
511,8
160,1
10.100
14,6
4,6
1,8
4,3
Nacional privada
Sim
laanonima.com.ar
391
-
N.D.
N.D.
18.000
-
-
-
-
Filial multinacional
Não
1
continentaltire.com.mx
392
3
heb.com.mx
393
-
N.D.
N.D.
10.500
-
-
-
-
Nacional privada
Não
11,9
4.166,1
1.785,2
N.D.
6,5
2,8
8,9
21,2
Nacional estatal
Sim
-
N.D.
N.D.
N.D.
-
-
-
-
Nacional privada
Não
-
N.D.
842,8
N.D.
-3,5
-
-2,2
-
Nacional privada
Não
1
cedae.com.br
394
lojascem.com.br
395
riachuelo.com.br
396
Agosto | 131
345 - 396
41
(1) Estimativa AméricaEconomia Intelligence. / (2) Informação da imprensa. / (3) Dados estimados por rankings das revistas Expansión (MÉX) e Semana (COL).
PATRIMÔNIO NÚMERO LÍQUIDO DE FUNCIO- ROE (%) NÁRIOS 2016 (US$ 2016 2016 MILHÕES)
VARIAÇÃO EBITDA 16/15 (%)
AS MAIORES EMPRESAS DA AMÉRICA LATINA
RK RK 2017 2016
PAÍS
SETOR
BRA
Bebidas/Licores
1.305,0
1.289,0
1,2
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
398 382 MRV
BRA
Construção/Engenharia
1.304,9
1.336,3
-2,4
171,1
153,6
11,4
152,4
150,2
399 419 HONDA DE MÉXICO
MÉX
Automotivo/Autopeças
1.286,2
1.204,5
6,8
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
400 398 GRUPO MARTINS
BRA
Varejo
1.284,6
1.280,0
0,4
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
401 369 FERROMEX
MÉX
Transporte Rodoviário
1.281,4
1.384,4
-7,4
280,1
224,9
24,5
488,2
436,4
402 417 DOW QUÍMICA MEXICANA
MÉX
Petroquímica
1.278,3
1.212,0
5,5
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
403 384 SIEMENS BRASIL
BRA
Bens de Consumo
1.274,5
1.333,5
-4,4
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
404
BRA
Agroindústria
1.274,4
1.062,7
19,9
N.D.
35,0
-
N.D.
N.D.
MÉX
Manufatura
1.270,9
1.542,4
-17,6
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
LAR
405 342 VIAKABLE
397 - 448
VARIAÇÃO LUCRO EBITDA EBITDA LÍQUIDO 2016 (US$ 2015 (US$ 16/15 (%) MILHÕES) MILHÕES)
397 396 PEPSI-COLA BRASIL
-
EMPRESA
LUCRO LUCRO VENDAS VENDAS VARIAÇÃO LÍQUIDO LÍQUIDO 2016 (US$ 2015 (US$ VENDAS 2016 (US$ 2015 (US$ MILHÕES) MILHÕES) 16/15 (%) MILHÕES) MILHÕES)
406 427 SUPERMERCADOS PERUANOS
PER
Varejo
1.266,0
1.198,8
5,6
21,1
8,0
164,4
79,6
73,2
407 441 CELSIA
COL
Energia Elétrica
1.264,8
1.148,7
10,1
57,0
-3,1
1920,1
343,7
212,7
408 365 IBM BRASIL
BRA
Software/TI
1.264,0
1.404,2
-10,0
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
409
MÉX
Alimentos
1.259,7
1.036,8
21,5
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
410 437 COELCE
BRA
Energia Elétrica
1.258,3
1.158,8
8,6
120,7
101,9
18,5
224,0
185,5
411 496 PROFARMA
BRA
Varejo
1.254,4
972,2
29,0
N.D.
-5,9
-
38,0
22,3
412
EQU
Energia Elétrica
1.247,4
1.154,2
8,1
25,6
41,6
-38,5
206,7
102,2
413 438 ALPARGATAS
BRA
Manufatura
1.245,1
1.157,7
7,6
111,0
76,4
45,4
176,9
132,0
414
NESTLÉ CHILE
CHI
Alimentos
1.244,9
1.211,9
2,7
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
415 467 ARTERIS - EX OHL BRASIL
BRA
Transporte Rodoviário
1.244,5
1.074,0
15,9
79,7
41,9
90,3
474,4
353,0
416 335 INVEPAR
BRA
Construção/Engenharia
1.240,5
1.580,1
-21,5
125,6
-268,3
146,8
1.261,0
446,5
417 465 COPASA
BRA
Serv. de Saúde
1.238,5
1.075,8
15,1
133,3
-3,3
4197,2
428,7
242,6
418 483 CARBONES DEL CERREJÓN
COL
Mineração
1.236,5
1.028,4
20,2
158,2
-12,3
1390,4
410,8
264,4
419
CLARO CHILE
CHI
Telecomunicações
1.234,8
1.063,6
16,1
N.D.
N.D.
-
N.D.
65,3
420 463 AMRESORTS
MÉX
Entretenimento
1.229,1
1.080,5
13,7
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
421 395 EATON
BRA
Manufatura
1.222,7
1.291,3
-5,3
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
422 375 TIENDAS ELEKTRA
MÉX
Varejo
1.221,3
1.364,9
-10,5
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
423 409 SONDA
CHI
Software/TI
1.220,0
1.256,3
-2,9
39,5
60,4
-34,7
132,0
170,9
424 410 AVON BRASIL
BRA
Química/Farmácia
1.215,0
1.252,6
-3,0
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
425 434 UCP BACKUS & JOHNSTON
PER
Bebidas/Licores
1.213,4
1.161,0
4,5
223,3
347,1
-35,7
461,1
590,0
426 436 NIDERA ARGENTINA
ARG
Agroindústria
1.213,3
1.158,9
4,7
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
427
CHI
Celulose/Papel
1.208,0
563,6
114,3
70,3
16,1
335,8
N.D.
N.D.
428 402 GRUPO AUTOFIN
MÉX
Automotivo/Autopeças
1.207,4
1.277,5
-5,5
5,7
14,1
-59,5
N.D.
N.D.
429 455 DURATEX
BRA
Manufatura
1.200,7
1.111,9
8,0
8,1
53,8
-85
209,1
234,8
430 373 SOTREQ
BRA
Automotivo/Autopeças
1.198,7
1.375,9
-12,9
N.D.
N.D.
-
N.D.
144,6
431 439 CHEVRON PETROLEUM
COL
Petróleo/Gás
1.194,1
1.157,6
3,2
77,0
71,6
7,6
139,6
N.D.
432 349 TELEFÓNICA DE ARGENTINA
ARG
Telecomunicações
1.193,7
1.503,3
-20,6
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
433
-
-
-
-
-
PILGRIM'S PRIDE MÉXICO
CNELEP
PANELES ARAUCO
CHI
Varejo
1.190,3
1.141,5
4,3
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
434 415 UNILEVER DE MÉXICO
MÉX
Química/Farmácia
1.189,2
1.217,8
-2,3
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
435 386 SEARS
MÉX
Varejo
1.187,0
1.318,3
-10,0
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
436 299 REPSOL COMERCIAL – RECOSAC
PER
Petróleo/Gás
1.184,7
1.336,1
-11,3
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
437 460 GAS NATURAL FENOSA MÉXICO
MÉX
Petróleo/Gás
1.184,6
1.086,7
9,0
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
438
MÉX
Bebidas/Licores
1.179,0
1.068,0
10,4
152,1
306,9
-50,4
293,6
480,4
439 338 GRUPO INDITEX MÉXICO
MÉX
Manufatura
1.178,5
1.562,2
-24,6
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
440 397 ALCOA
BRA
Siderurgia/Metalurgia
1.176,9
1.283,3
-8,3
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
441
-
GARBARINO
ARG
Bens de Consumo
1.175,3
792,6
48,3
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
442
-
VTR
CHI
Telecomunicações
1.165,1
1.117,7
4,2
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
443
-
COOXUPÉ
BRA
Agroindústria
1.164,4
1.123,0
3,7
53,8
37,9
42,1
77,3
61,1
444 416 OFFICE DEPOT DE MÉXICO
MÉX
Varejo
1.163,2
1.213,6
-4,1
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
445 404 CELG D
BRA
Energia Elétrica
1.162,5
1.183,9
-1,8
21,5
-286,5
107,5
N.D.
6,1
446
BRA
Alimentos
1.161,6
935,8
24,1
21,3
6,8
214,2
-3,6
164,7
447 485 EMGESA
COL
Energia Elétrica
1.161,6
1.016,9
14,2
251,2
275,5
-8,8
N.D.
N.D.
448
COL
Mineração
1.157,9
930,3
24,5
57,2
-10,8
631,1
N.D.
-46,5
-
-
LÍDER EXPRESS
CUERVO
CARAMURU ALIMENTOS CI PRODECO
132 | AméricaEconomia
ATIVO TOTAL 2016 (US$ MILHÕES)
PATRIMÔNIO NÚMERO LÍQUIDO DE FUNCIO- ROE (%) NÁRIOS 2016 (US$ 2016 2016 MILHÕES)
MARGEM ROA LUCRO MARGEM (%) LÍQUIDO (%) EBITDA (%) 2016 2016 2016
-
N.D.
N.D.
N.D.
-
-
-
-
1,5
3.785,6
1.591,9
N.D.
10,7
4,5
13,1
11,7
-
N.D.
N.D.
7600
-
-
-
TIPO DE EMPRESA
PRESENÇA NA BOLSA NOTAS
SITE (www.)
RK 2017
Filial multinacional
Não
pepsico.com.br
Nacional privada
Sim
mrv.com.br
397 398
-
Filial multinacional
Não
1
honda.mx
399
1
martins.com.br
400
-
N.D.
N.D.
4730
-
-
-
-
Nacional privada
Não
11,9
1.646,7
1.203,0
7560
23,3
17
21,9
38,1
Nacional privada
Não
-
N.D.
N.D.
952
-
-
-
-
Filial multinacional
Não
-
N.D.
N.D.
N.D.
-
-
-
-
Filial multinacional
-
N.D.
N.D.
8758
-
-
-
-
Nacional privada
-
N.D.
N.D.
5513
-
-
-
-
Nacional privada
Não
viakable.com
405
8,8
870,1
299,7
16939
7
2,4
1,7
6,3
Nacional privada
Sim
supermercadosperuanos.com.pe
406
61,6
3.247,5
1.464,6
N.D.
3,9
1,8
4,5
27,2
Multilatina privada
Não
celsia.com
407
-
N.D.
N.D.
N.D.
-
-
-
-
Filial multinacional
Não
ibm.com.br
408
-
N.D.
N.D.
9750
-
-
-
-
Filial multinacional
Não
pilgrims.com.mx
409
20,8
1.512,1
710,5
N.D.
17
8
9,6
17,8
Filial multinacional
Sim
coelce.com.br
410 411
ferromex.com.mx
401
1
dow.com/es/mexico
402
Não
1
siemens.com.br
403
Não
1
lar.ind.br
404
2
70,4
832,9
233,1
7904
-
-
-
3
Nacional privada
Sim
profarma.com.br
102,2
2.904,9
1.781,8
9200
1,4
0,9
2,1
16,6
Nacional estatal
Não
cnelep.gob.ec
412
34
1.161,5
606,8
N.D.
18,3
9,6
8,9
14,2
Multilatina privada
Sim
alpargatas.com.br
413
nestle.cl
414
N.D.
N.D.
N.D.
-
-
-
-
Filial multinacional
Não
3.497,0
1.390,7
N.D.
5,7
2,3
6,4
38,1
Filial multinacional
Sim
ohlbrasil.com.br
415
182,4
7.856,2
963,1
N.D.
13
1,6
10,1
101,6
Nacional privada
Sim
invepar.com.br/es
416
76,7
3.362,0
1.824,1
N.D.
7,3
4
10,8
34,6
Nacional estatal
Sim
55,4
2.048,1
1.255,1
N.D.
12,6
7,7
12,8
33,2
Filial multinacional
Não
-
N.D.
N.D.
N.D.
-
-
-
-
Filial multilatina
Não
-
N.D.
N.D.
26552
-
-
-
-
Filial multinacional
-
N.D.
N.D.
N.D.
-
-
-
-
-
N.D.
N.D.
N.D.
-
-
-
-
-
1.320,2
751,8
18324
5,2
3
3,2
-
N.D.
N.D.
N.D.
-
-
-21,8
1.146,2
536,5
4048
41,6
-
N.D.
N.D.
N.D.
-
2.081,3
1.849,1
-
1.575,5
686,1
-10,9
2.868,6
1.403,7
-
756,7
186,6
-
418,1
-
N.D.
-
1
copasa.com.br
417
2
cerrejon.com
418
clarochile.cl
419
Não
3
amresorts.com
420
Filial multinacional
Não
1
eaton.com
421
Nacional privada
Não
1
elektra.com.mx
422
10,8
Multilatina privada
Sim
sonda.cl
423
-
-
Filial multinacional
Não
avon.com.br
424
19,5
18,4
38
Filial multinacional
Não
backus.com.pe
425
-
-
-
-
Filial multinacional
Não
nidera.com.ar
426
N.D.
3,8
3,4
5,8
-
Nacional privada
Não
arauco.cl
427
9122
0,8
0,4
0,5
-
Nacional privada
Não
autofin.com.mx
428
11055
0,6
0,3
0,7
17,4
Multilatina privada
Sim
duratex.com.br
429
4781
-
-
-
-
Nacional privada
Não
sotreq.com.br
430
45,4
N.D.
169,5
18,4
6,4
11,7
Filial multinacional
Não
texaco.com.co
431
N.D.
5891
-
-
-
-
Filial multinacional
Sim
N.D.
N.D.
N.D.
-
-
-
-
Filial multilatina
Não
-
N.D.
N.D.
6000
-
-
-
-
Filial multinacional
Não
-
N.D.
N.D.
18521
-
-
-
-
Filial multinacional
Não
-
N.D.
N.D.
1950
-
-
-
-
Filial multinacional
-
N.D.
N.D.
1085
-
-
-
-
-38,9
2.208,0
1.354,3
N.D.
11,2
6,9
12,9
24,9
-
N.D.
N.D.
N.D.
-
-
-
-
N.D.
N.D.
N.D.
-
-
-
N.D.
N.D.
N.D.
-
-
-
N.D.
N.D.
N.D.
-
26,6
1.236,5
274,1
N.D.
-
N.D.
N.D.
7400
1
2
telefonica.com.ar
432
1
-
433
1
unilever.com.mx
434
sears.com.mx
435
Não
repsol.com/pe_es
436
Filial multinacional
Não
gasnaturalmexico.com
437
Nacional privada
Sim
cuervo.com
438
-
Filial multinacional
Não
1
inditex.com
439
-
-
Filial multinacional
Não
1
alcoa.com/brasil
440
-
-
Nacional privada
Não
1
garbarino.com
441
-
-
-
Nacional privada
Não
1
vtr.com
442
19,6
4,4
4,6
6,6
Nacional privada
Não
-
-
-
-
Filial multinacional
Não
3
cooxupe.com.br
443
officedepot.com.mx
444 445
-
1.698,8
-266,5
N.D.
-8,1
1,3
1,9
-
Nacional privada
Não
celg.com.br
-102,2
821,7
185,6
N.D.
11,5
2,6
1,8
-0,3
Nacional privada
Não
caramuru.com
446
-
3.012,0
1.165,2
N.D.
21,6
8,3
21,6
-
Filial multinacional
Não
emgesa.com.co
447
-
N.D.
N.D.
N.D.
-
-
4,9
-
Nacional privada
Não
grupoprodeco.com.co
448
2
Agosto | 133
397 - 448
34,4
(1) Estimativa AméricaEconomia Intelligence. / (2) Informação da imprensa. / (3) Dados estimados por rankings das revistas Expansión (MÉX) e Semana (COL).
VARIAÇÃO EBITDA 16/15 (%)
AS MAIORES EMPRESAS DA AMÉRICA LATINA
RK RK 2017 2016
EMPRESA
SETOR
VARIAÇÃO LUCRO EBITDA EBITDA LÍQUIDO 2016 (US$ 2015 (US$ 16/15 (%) MILHÕES) MILHÕES)
449 444 GLENCORE
PER
Mineração
1.157,0
1.144,6
1,1
N.D.
N.D.
-
N.D.
450 413 DANONE MÉXICO
MÉX
Alimentos
1.156,0
1.224,3
-5,6
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
451 486 SODIMAC COLOMBIA
COL
Varejo
1.152,2
1.014,3
13,6
52,2
45,3
15,3
124,8
106,0
452 411 PERNAMBUCANAS
BRA
Varejo
1.151,6
1.250,7
-7,9
18,0
0,8
2142,5
138,9
88,5
453 422 LG BRASIL
BRA
Bens de Consumo
1.144,7
1.199,2
-4,5
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
454 443 OXITENO
BRA
Petróleo/Gás
1.136,5
1.145,4
-0,8
94,6
162,6
-41,8
141,0
207,6
455 475 VOLARIS
MÉX
Transporte Aéreo
1.136,3
1.051,0
8,1
170,1
142,4
19,4
158,3
171,5
456 471 DUPONT BRASIL
BRA
Química/Farmácia
1.136,0
1.069,1
6,3
148,1
-133,3
211,1
218,1
-196,3
N.D.
457 420 IVECO
BRA
Automotivo/Autopeças
1.132,7
1.201,8
-5,8
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
458 423 CENCOSUD COLOMBIA
COL
Varejo
1.130,3
1.189,4
-5
16,8
3,3
413,4
50,3
45,5
459 424 TRAFIGURA PERÚ
PER
Mineração
1.128,0
1.188,0
-5,1
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
460 466 KANSAS CITY SOUTHERN MÉXICO
MÉX
Transporte Rodoviário
1.123,4
1.170,4
-4
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
461 462 GENERAL MOTORS ARGENTINA
ARG
Automotivo/Autopeças
1.120,6
1.083,9
3,4
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
462 314 GyM
PER
Construção
1.113,4
1.717,9
-35,2
0,5
-19,2
102,8
56,0
77,8
463 435 CCHC (INVERSIONES LA CONSTRUCCIÓN)
CHI
Construção
1.112,9
1.160,6
-4,1
44,1
111,1
-60,3
N.D.
149,4
464
-
TELEFÓNICA CHILE
465 495 EMP. CAROZZI
449 - 500
PAÍS
LUCRO LUCRO VENDAS VENDAS VARIAÇÃO LÍQUIDO LÍQUIDO 2016 (US$ 2015 (US$ VENDAS 2016 (US$ 2015 (US$ MILHÕES) MILHÕES) 16/15 (%) MILHÕES) MILHÕES)
CHI
Telecomunicações
1.112,9
1.013,8
9,8
29,3
34,7
-15,6
379,1
345,3
CHI
Alimentos
1.109,3
973,7
13,9
65,2
85,2
-23,5
145,1
163,6
466
-
BUPA CHILE
CHI
Serv. de Saúde
1.108,3
926,4
19,6
7,3
1,5
395,7
47,5
33,3
467
-
PROMIGÁS
COL
Petróleo/Gás
1.104,8
870,6
26,9
205,5
148,7
38,2
363,6
312,8
468
-
LIQUIGÁS
BRA
Petróleo/Gás
1.102,3
924,7
19,2
61,6
32,1
92
106,9
67,3
469 451 SIEMENS MÉXICO
MÉX
Bens de Consumo
1.094,1
1.123,4
-2,6
N.D.
57,8
-
N.D.
N.D.
470 426 BELCORP
PER
Química/Farmácia
1.093,5
1.185,5
-7,8
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
471 425 APERAM
BRA
Siderurgia/Metalurgia
1.093,3
1.186,3
-7,8
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
472 457 WHITE MARTINS GASES INDUSTRIAIS
BRA
Petroquímica
1.091,0
1.107,0
-1,4
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
473 389 LG ELECTRONICS MÉXICO
MÉX
Bens de Consumo
1.072,6
1.308,1
-18
-4.247,0
568,0
-847,7
N.D.
N.D.
474
MÉX
Alimentos
1.072,3
924,3
16
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
475 497 RENAULT ARGENTINA
ARG
Automotivo/Autopeças
1.070,4
954,7
12,1
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
476
-
HIPERMERCADOS TOTTUS
PER
Varejo
1.069,9
967,1
10,6
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
477
-
CÍA. DE MINAS BUENAVENTURA
PER
Mineração
1.068,7
929,5
15
-327,0
-375,0
12,8
138,6
34,7
478
-
COCAMAR
BRA
Agroindústria
1.067,5
906,6
17,7
36,9
34,3
7,3
48,3
14,1
479
-
CLARO FIJO
COL
Telecomunicações
1.062,2
906,5
17,2
74,5
47,8
56
N.D.
N.D.
480 421 KOMATSU CUMMINS CHILE
CHI
Multissetor
1.061,7
1.200,6
-11,6
103,3
122,0
-15,3
213,0
248,2
481 454 SKY
MÉX
Mídia
1.060,4
1.113,0
-4,7
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
482 490 BIO PAPPEL
MÉX
Celulose/Papel
1.056,6
981,3
7,7
-17,1
6,8
-350,2
179,2
155,4
483 480 GLORIA
PER
Alimentos
1.054,9
1.035,0
1,9
64,5
62,9
2,5
140,1
129,2
484 487 CIA. MINERA ANTAPACCAY (EX-XSTRATA TINTAYA)
PER
Mineração
1.048,0
1.002,1
4,6
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
485 448 GRUPO KUO
MÉX
Multissetor
1.044,8
1.134,3
-7,9
52,2
33,0
58,1
148,4
169,2
486 472 GRUPO ENERGÍA DE BOGOTÁ
COL
Energia Elétrica
1.044,1
1.064,0
-1,9
429,6
144,4
197,5
492,3
443,1
487 258 GOLDCORP MÉXICO
MÉX
Mineração
1.044,0
1.961,0
-46,8
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
488
ARG
Varejo
1.044,0
N.D.
-
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
CHI
Mineração
1.043,6
1.209,9
-13,7
-42,3
-53,0
20,3
N.D.
-45,1
-
-
MONDELEZ MÉXICO
SUPERMERCADOS DÍA ARGENTINA
489 418 ENAMI 490
-
SALFACORP
CHI
Construção
1.041,7
881,7
18,1
37,6
32,2
17
68,0
74,2
491
-
POSTOBÓN
COL
Bebidas/Licores
1.032,7
843,6
22,4
86,5
68,5
26,2
203,2
191,7
492 474 KIMBERLY-CLARK BRASIL
BRA
Bens de Consumo
1.029,2
1.051,2
-2,1
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
493
-
SONDA
BRA
Varejo
1.022,9
872,8
17,2
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
494
-
HOLCIM MÉXICO
MÉX
Cimento
1.014,9
925,0
9,7
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
495 484 FIAT AUTO ARGENTINA
ARG
Automotivo/Autopeças
1.012,5
1.017,9
-0,5
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
496
-
HYPERMARCAS
BRA
Química/Farmácia
1.010,0
829,5
21,8
360,7
157,1
129,6
350,4
278,0
497
-
EASY
CHI
Varejo
1.004,1
965,5
4
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
498 432 MINERA SPENCE
CHI
Mineração
1.002,8
1.170,3
-14,3
0,1
0,2
-33,3
N.D.
N.D.
499
-
COCA COLA FEMSA (INDEGA)
COL
Bebidas/Licores
995,9
831,1
19,8
48,5
22,2
118,4
115,5
37,3
500
-
GRUPO JUMEX
MÉX
Bebidas/Licores
990,7
N.D.
-
N.D.
N.D.
-
N.D.
N.D.
134 | AméricaEconomia
MARGEM ROA LUCRO MARGEM (%) LÍQUIDO (%) EBITDA (%) 2016 2016 2016
ATIVO TOTAL 2016 (US$ MILHÕES)
-
N.D.
N.D.
N.D.
-
-
-
-
Filial multinacional
Não
glencorexstrata.com
449
-
N.D.
N.D.
16.500
-
-
-
-
Filial multinacional
Não
danone.com.mx
450
homecenter.com.co
451
TIPO DE EMPRESA
PRESENÇA NA BOLSA NOTAS
17,7
763,6
346,8
7.670
15,1
6,8
4,5
10,8
Filial multilatina
Não
57
1.603,1
430,6
N.D.
4,2
1,1
1,6
12,1
Nacional privada
Não
-
N.D.
N.D.
N.D.
-
-
-
-
Filial multinacional
Não
2 1
SITE (www.)
RK 2017
pernambucanas.com.br
452
lg.com/br
453
-32,1
1.951,6
N.D.
1.903
-
4,8
8,3
12,4
Multilatina privada
Não
ultrapar.com
454
-7,7
1.052,7
521,7
4.550
32,6
16,2
15
13,9
Multilatina privada
Sim
volaris.com
455
211,1
1.949,5
587,5
N.D.
25,2
7,6
13
19,2
Filial multinacional
Não
dupont.com.br
456
-
N.D.
N.D.
25.000
-
-
-
-
Filial multinacional
Não
1
iveco.com/brasil
457
10,7
2.081,6
1.557,1
N.D.
1,1
0,8
1,5
4,5
Filial multilatina
Não
3
carrefour.com.co
458
-
N.D.
N.D.
N.D.
-
-
-
-
Nacional privada
Não
trafigura.com
459
-
N.D.
N.D.
4.000
-
-
-
-
Nacional privada
Sim
kcsouthern.com/es-mx
460
-
N.D.
N.D.
10.000
-
-
-
-
Filial multinacional
Não
chevrolet.com.ar
461
1
N.D.
N.D.
N.D.
-
-
0
5
Nacional privada
Não
gym.com.pe
462
-
12.203,1
1.132,1
N.D.
3,9
0,4
4
-
Nacional privada
Não
cchc.cl
463
-
2.391,0
1.002,8
4382
2,9
1,2
2,6
34,1
Filial multinacional
Não
telefonicachile.cl
464
-
1.416,0
645,7
10.047
10,1
4,6
5,9
13,1
Multilatina privada
Sim
carozzi.cl
465
-
861,8
275,5
7978
2,6
0,8
0,7
4,3
Nacional privada
Sim
bupa.cl
466
16,2
3.087,9
984,8
N.D.
20,9
6,7
18,6
32,9
Nacional privada
Não
3
promigas.com
467
58,9
405,6
297,1
3.321
20,7
15,2
5,6
9,7
Nacional privada
Não
liquigas.com.br
468
-
N.D.
N.D.
6.133
-
-
-
-
Filial multinacional
Não
1
siemens.com
469
-
N.D.
N.D.
N.D.
-
-
-
-
Multilatina privada
Não
belcorp.biz
470
-
N.D.
N.D.
2.055
-
-
-
-
Filial multinacional
Não
1
aperam.com
471
-
-
N.D.
N.D.
N.D.
-
-
-
Filial multinacional
Não
whitemartins.com.br
472
-
257,9
58,1
5.000
- -1646,6
-396
-
Filial multinacional
Não
lg.com/mx
473
-
N.D.
N.D.
6.500
-
-
-
Filial multinacional
Não
3
mx.mondelezinternational.com 474
-
-
N.D.
N.D.
3.126
-
-
-
-
Filial multinacional
Não
1
renault.com.ar
475
-
627,2
262,2
11.091
-
-
-
-
Filial multilatina
Não
1
tottus.com.pe
476
299,4
4.266,4
3.047,2
2.296
-10,7
-7,7
-30,6
13
Filial multinacional
Sim
buenaventura.com.pe
477
243,2
835,8
280,4
N.D.
13,1
4,4
3,5
4,5
Nacional privada
Não
cocamar.com.br
478
-
1.403,8
963,7
N.D.
7,7
5,3
7
-
Filial multilatina
Não
3
claro.com.co
479
-
N.D.
N.D.
4.876
-
-
9,7
20,1
Filial multinacional
Não
kcl.cl
480
-
N.D.
N.D.
N.D.
-
-
-
-
Multilatina privada
Não
3
sky.com.mx
481
15,3
1.328,6
543,7
10.682
-3,1
-1,3
-1,6
17
Multilatina privada
Sim
biopappel.com
482
8,4
933,4
476,6
N.D.
13,5
6,9
6,1
13,3
Multilatina privada
Sim
grupogloria.com/gloria
483
antapaccay.com.pe
484
-
N.D.
N.D.
1.318
-
-
-
-
Filial multinacional
Não
-12,3
1.432,8
471,3
19.660
11,1
3,6
5
14,2
Nacional privada
Sim
kuo.com.mx
485
11,1
7.828,8
3.883,8
N.D.
11,1
5,5
41,1
47,2
Multilatina estatal
Não
grupoenergiadebogota.com
486
-
N.D.
N.D.
5.310
-
-
-
-
Filial multinacional
Não
goldcorp.com
487
-
N.D.
N.D.
N.D.
-
-
-
-
Nacional privada
Não
supermercadosdia.com.ar
488
-
807,8
329,3
1.289
-12,8
-5,2
-4
-
Nacional estatal
Não
enami.cl
489
1
-
1.416,2
520,1
19.934
7,2
2,7
3,6
6,5
Nacional privada
Sim
salfacorp.cl
490
6
1.450,1
1.082,8
N.D.
8
6
8,4
19,7
Nacional privada
Não
3
postobon.com
491
-
N.D.
N.D.
N.D.
-
-
-
-
Filial multinacional
Não
1
kimberly-clark.com.br
492
-
N.D.
N.D.
9.910
-
-
-
-
Nacional privada
Não
1
sondadelivery.com.br
493
-
N.D.
N.D.
4.000
-
-
-
-
Filial multinacional
Não
3
holcim.com.mx
494
-
N.D.
N.D.
2.412
-
-
-
-
Filial multinacional
Não
1
fiat.com.ar
495
26,1
3.527,2
2.705,8
N.D.
13,3
10,2
35,7
34,7
Multilatina privada
Sim
-
N.D.
N.D.
N.D.
-
-
-
-
Nacional privada
Não
Filial multinacional
Não
Filial multilatina Nacional privada
-
4.894,3
4.417,2
1.030
0
0
0
-
209,2
1.065,2
441,5
N.D.
11
4,6
4,9
11,6
-
N.D.
N.D.
5.200
-
-
-
-
hypermarkas.com.br
496
1
easy.cl
497
spence.cl
498
Não
3
coca-colafemsa.com
499
Não
3
grupojumex.mx
500
Agosto | 135
449 - 500
-28
(1) Estimativa AméricaEconomia Intelligence. / (2) Informação da imprensa. / (3) Dados estimados por rankings das revistas Expansión (MÉX) e Semana (COL).
PATRIMÔNIO NÚMERO LÍQUIDO DE FUNCIO- ROE (%) NÁRIOS 2016 (US$ 2016 2016 MILHÕES)
VARIAÇÃO EBITDA 16/15 (%)
SUB-RAKINGS • AS MAIORES EMPRESAS DA AMÉRICA LATINA AS QUE MAIS PERDERAM
AS QUE MAIS GANHARAM SUB RK 2017
EMPRESA
PAÍS
LUCRO LÍQUIDO 2016 US$ milhões
LUCRO LÍQUIDO 2015 US$ milhões
RK 2017
SUB RK 2017
EMPRESA
PAÍS
LUCRO LÍQUIDO 2016 US$ milhões
LUCRO LÍQUIDO 2015 US$ milhões
RK 2017
1
COMISIÓN FEDERAL DE ELECTRICIDAD
MÉX
18.298,1
-6.852,7
16
1
PEMEX
MÉX
-7.928,40
-36.070,80
4
2
VALE
BRA
4.088,0
-12.404,2
6
2
PETROBRAS
BRA
-4.552,50
-9.773,60
1
3
AMBEV
BRA
3.853,1
3.485,6
25
3
LG ELECTRONICS MÉXICO
MÉX
-4.247,00
4
FURNAS
BRA
2.902,3
-19,7
63
4
TELEMAR-OI
BRA
-2.132,40
-1.384,50
54
5
TAG
BRA
2.193,3
-567,6 274
5
YPF
ARG
-1.775,90
352,4
26
6
WALMART DE MÉXICO Y CENTROAMÉRICA
MÉX
1.611,8
32
7
PETROECUADOR
EQU
8
TELEFÔNICA BRASIL
BRA
CIELO CHESF – CIA. HIDROELÊTRICA DO SÃO FRANCISCO
9 10
1.524,8
8
6
GERDAU
BRA
-887,8
-1.276,90
1.490,5
751,8
50
7
GRUPO VOTORANTIM
BRA
-383,9
107,2
52
1.254,6
959,6
27
8
CÍA. DE MINAS BUENAVENTURA
PER
-327
-375
477
BRA
1.230,1
985,2 128
9
CODELCO
CHI
-274,7
-1.488,10
33
BRA
1.223,9
-133,5
CLARO TELECOM
BRA
-263,4
-155,8
38
121
EMPRESA
VENDAS 2016 US$ milhões
PAÍS
10
AS QUE MAIS CAÍRAM EM VENDAS
AS QUE MAIS CRESCERAM EM VENDAS SUB RK 2017
568 473
VARIAÇÃO NAS VENDAS RK 16/15 (%) 2017
SUB RK 2017
EMPRESA
PAÍS
VENDAS 2016 US$ milhões
VARIAÇÃO NAS VENDAS RK 16/15 (%) 2017
1
CRESUD
ARG
4.572,7
705,1
101
1
GOLDCORP MÉXICO
MÉX
1.044,0
-46,8
487
2
PAMPA ENERGÍA
ARG
1.968,2
257,2
268
2
JOHNSON CONTROLS MÉXICO
MÉX
2.259,7
-46,1
232
3
CHESF – CIA. HIDROELÊTRICA DO SÃO FRANCISCO BRA
3.916,9
245,6
121
3
TENARIS ARGENTINA
ARG
4.293,6
-37,8
108
4
FURNAS
BRA
6.033,9
235,3
63
4
GyM
PER
1.113,4
-35,2
462 28
5
ISA
COL
4.045,3
146,7
114
5
GPA - GRUPO PÃO DE AÇÚCAR
BRA
12.730,6
-34,3
6
PANELES ARAUCO
CHI
1.208,0
114,3
427
6
PDVSA (1)
VEN
59.331,2
-33,0
2
7
MINERA CERRO VERDE
PER
2.384,1
113,7
220
7
TELEFÓNICA MÓVIL ARGENTINA
ARG
1.967,0
-29,1
269
8
ELETROBRAS
BRA
18.656,1
104,0
14
8
FLEXTRONICS BRASIL
BRA
1.839,4
-25,7
287
9
MATEUS SUPER
BRA
1.991,7
69,9
262
9
GRUPO INDITEX MÉXICO (1)
MÉX
1.178,5
-24,6
439
ALMACENES ÉXITO
COL
17.210,7
65,6
15
10
BUNGE ARGENTINA (1)
ARG
1.385,7
-23,9
375
10
AS QUE MAIS CRESCERAM POR EBITDA
AS MAIORES POR EBITDA SUB RK 2017
EMPRESA
PAÍS
EBITDA 2016 US$ milhões
VARIAÇÃO NO EBITDA RK 16/15 (%) 2017
SUB RK 2017
EMPRESA
PAÍS
EBITDA 2016 US$ milhões
VARIAÇÃO NO EBITDA RK 16/15 (%) 2017
1
PETROBRAS
BRA
19.969,30
180,4
1
1
COPA AIRLINES
PAN
556,1
1.209,60
235
2
AMÉRICA MÓVIL
MÉX
12.475,20
-19,2
5
2
ALTOS HORNOS DE MÉXICO
MÉX
164,6
1.140,90
224
3
VALE
BRA
11.417,90
374,1
6
3
INDUSTRIAS CH
MÉX
283,3
1.038,60
356
4
AMBEV
BRA
6.330,10
3,2
25
4
GRUPO SIMEC
MÉX
234,7
582,7
389
5
ELETROBRAS
BRA
6.079,80
302,5
14
5
CODELCO
CHI
2.433,50
575,1
33
6
ECOPETROL
COL
5.280,90
106,3
19
6
GOL
BRA
351,4
430,9
160 183
7
TELEFÔNICA BRASIL
BRA
4.306,70
27,3
27
7
ELETRONORTE
BRA
1.239,30
424,7
8
GRUPO MÉXICO
MÉX
3.619,70
2,4
51
8
VALE
BRA
11.417,90
374,1
6
9
JBS
BRA
3.454,40
-4,3
3
9
ELETROBRAS
BRA
6.079,80
302,5
14
10
ISA
COL
2.973,90
232,8
114
10
CÍA. DE MINAS BUENAVENTURA
PER
138,6
299,4
477
136 | AméricaEconomia
AS QUE MAIS CONTRATARAM SUB RK 2017
AS MAIORES EMPREGADORAS VARIAÇÃO ABSOLUTA RK 16/15 2017
EMPREGADOS PAÍS 2016
EMPRESA
SUB RK 2017
EMPRESA
PAÍS
EMPREGADOS 2016
RK 2017
1
FEMSA
MÉX
266.144
34.148
13
1
FEMSA
MÉX
266.144
2
ORGANIZACIÓN SORIANA
MÉX
103.500
21.626
56
2
JBS
BRA
237.061
3
3
QUIÑENCO
CHI
21.356
20.038
149
3
WALMART DE MÉXICO Y CENTROAMÉRICA
MÉX
228.854
8
4
PHILIP MORRIS MÉXICO
MÉX
18.000
16.200 334
4
AMÉRICA MÓVIL
MÉX
194.193
5
5
BRF FOODS
BRA
114.955
9.222
35
5
CENCOSUD
CHI
138.160
21
6
GRUPO ALFA
MÉX
80.485
7.735
24
6
GRUPO BIMBO
MÉX
130.913
29
7
ARCOS DORADOS
ARG
90.000
6.652
177
7
PEMEX
MÉX
126.052
4
8
ALSEA
MÉX
64.676
5.677 289
8
OXXO (FEMSA COMERCIO)
MÉX
120.588
46
9
TELECOM
ARG
10.900
5.579
142
9
BRF FOODS
BRA
114.955
35
EMPRESAS COPEC
CHI
31.714
5.020
17
10
FALABELLA CHILE
CHI
107.300
31
10
AS MAIORES POR PATRIMÔNIO SUB RK 2017
EMPRESA
AS QUE MAIS CAPITALIZARAM PATRIMÔNIO 2016 RK US$ milhões 2017
PAÍS
13
SUB RK 2017
EMPRESA
PAÍS
PATRIMÔNIO 2016 US$ milhões
VARIAÇÃO DE PATRIMÔNIO 16/15 (%)
RK 2017
1
PETROBRAS
BRA
76.846,1
1
1
TELÉFONOS DE MÉXICO
MÉX
865,4
2.025,8
88
2
VALE
BRA
39.075,8
6
2
ANCAP
URU
731,0
297,1
280
3
COMISIÓN FEDERAL DE ELECTRICIDAD
MÉX
24.578,1
16
3
MINERVA
BRA
159,9
248,4
165
4
TELEFÔNICA BRASIL
BRA
21.265,1
27
4
COMISIÓN FEDERAL DE ELECTRICIDAD
MÉX
24.578,1
227,2
16
5
ECOPETROL
COL
14.555,9
19
5
TAG
BRA
2.722,1
176,9
274
6
AMBEV
BRA
13.765,8
25
6
ARTERIS - EX OHL BRASIL
BRA
1.390,7
120,8
415
7
ELETROBRAS
BRA
13.575,0
14
7
RAÍZEN COMBUSTÍVEIS
BRA
1.575,1
115,5
10
8
GRUPO VOTORANTIM
BRA
11.922,6
52
8
FURNAS
BRA
5.906,5
106,1
63
9
ESCONDIDA
CHI
11.681,8
82
9
ENERGISA
BRA
1.130,7
82,2
134
TENARIS ARGENTINA
ARG
11.413,1
108
10
PERNAMBUCANAS
BRA
430,6
69,9
452
10
AS QUE MAIS DESCAPITALIZARAM SUB RK 2017
EMPRESA
AS MAIORES POR ATIVOS TOTAIS
PAÍS
PATRIMÔNIO 2016 US$ milhões
VARIAÇÃO PATRIMÔNIO 16/15 (%)
RK 2017
SUB RK 2017
EMPRESA
PAÍS
ATIVO TOTAL 2016 US$ milhões
RK 2017
1
BIOSEV
BRA
-142,2
-668,2
253
1
PETROBRAS
BRA
247.200,00
1
2
EXXONMOBIL (2)
COL
89,6
-64,1
272
2
PEMEX
MÉX
107.237,90
4
3
JSL
BRA
187
-34,6
256
4
ENEL DISTRIBUCIÓN
CHI
1.058,90
-32,5
273
3
VALE
BRA
99.100,60
6
4
AMÉRICA MÓVIL
MÉX
73.219,10
5
MÉX
69.315,20
16 149
5
ENEL GENERACIÓN
CHI
2.542,60
-31,9
210
5
COMISIÓN FEDERAL DE ELECTRICIDAD
6
VIAVAREJO
BRA
862,3
-27,6
62
6
QUIÑENCO
CHI
55.011,90
7
ENEL AMÉRICAS
CHI
6.204,20
-27
58
7
ELETROBRAS
BRA
52.360,70
14
8
GRUPO XIGNUX
MÉX
362,4
-25,8
278
8
ECOPETROL
COL
40.430,00
19
9
CHEVRON PETROLEUM (3)
COL
45,4
-24,1
431
9
CODELCO
CHI
33.318,60
33
JBS
BRA
31.574,90
3
10
GRUPO TELEVISA
MÉX
4.049,50
-19,8
98
10
Agosto | 137
SUB-RAKINGS • AS MAIORES EMPRESAS DA AMÉRICA LATINA AS QUE MAIS AUMENTARAM SEUS ATIVOS TOTAIS SUB RK 2017
EMPRESA
PAÍS
AS QUE MAIS DIMINUÍRAM SEUS ATIVOS TOTAIS
ATIVO TOTAL 2016 US$ milhões
VARIAÇÃO DE ATIVO TOTAL 16/15 (%)
RK 2017
SUB RK 2017
EMPRESA
PAÍS
ATIVO TOTAL 2016 US$ milhões
VARIAÇÃO DE ATIVO TOTAL 16/15 (%)
RK 2017
1
CARAMURU ALIMENTOS
BRA
821,7
708,8
446
1
ENEL GENERACIÓN
CHI
5.081,90
-50,5
210
2
PAMPA ENERGÍA
ARG
4.860,10
116,7
268
2
TAG
BRA
6.092,90
-35,3
274
3
FURNAS
BRA
11.977,10
71,3
63
3
PARANAPANEMA
BRA
1.088,50
-26,9
370
4
CHESF – CIA. HIDROELÊTRICA DO SÃO FRANCISCO
BRA
7.100,50
69,3
121
4
ENEL DISTRIBUCIÓN
CHI
1.605,90
-25,6
273
5
OXITENO
BRA
1.951,60
68,8
454
5
ENEL AMÉRICAS
CHI
16.864,00
-22,6
58
6
PETROPERÚ
PER
4.189,20
51,6
139
6
HYPERMARCAS
BRA
3.527,20
-20,5
496 205
7
RAÍZEN COMBUSTÍVEIS
BRA
4.613,00
48,7
10
7
CGE
CHI
5.000,60
-18,9
8
ISA
COL
12.836,90
46,7
114
8
LG ELECTRONICS MÉXICO
MÉX
257,9
-18,2
473
9
PROMIGÁS
COL
3.087,90
39,2
467
9
GRUPO GIGANTE
MÉX
1.954,00
-17,6
353
AMIL
BRA
5.183,00
38,8
73
10
TELÉFONOS DE MÉXICO
MÉX
6.303,00
-17,4
88
10
MARGEM EBITDA
ROE E ROA DAS 500 POR PAÍS 14,4
Colômbia SUB RK 2017
EMPRESA
PAÍS
MARGEM EBITDA (%) 2016
RK 2017
Equador México
1
ISA
COL
73,5
114
2
REDECARD
BRA
61,2
294
3
AT&T MÉXICO
MÉX
60,7
207
4
CBMM
BRA
58,8
386
5
CHESF – CIA. HIDROELÊTRICA DO SÃO FRANCISCO
BRA
55,4
121
6
AUTORIDAD DEL CANAL DE PANAMÁ
PAN
54,9
223
7
FRESNILLO PLC
MÉX
54,2
277
8
CCR RODOVIAS
BRA
52,6
155
9
PAN AMERICAN ENERGY
ARG
51,3
167
BRA/PAR
48,3
126
10
ITAIPU BINACIONAL
RETORNO DE MARGEM DE LUCRO LÍQUIDO SUB RK 2017
EMPRESA
4,5 12,2 7,7 11,7 4,9 10,0
Argentina
3,8 9,0
Peru
4,0 8,9
Chile
4,4
ROE
6,2
Brasil
ROA
3,7
RETORNO SOBRE PATRIMÔNIO
PAÍS
MARGEM LUCRO LÍQUIDO (%) 2016
RK 2017
SUB RK 2017
EMPRESA
PAÍS
ROE (%) 2016
RK 2017
1.170,00
126
1
REDECARD
BRA
56,3
294
1
ITAIPU BINACIONAL
2
AUTORIDAD DEL CANAL DE PANAMÁ
PAN
49,2
223
2
CHEVRON PETROLEUM (3)
COL
169,5
431
3
FURNAS
BRA
48,1
63
3
CBMM
BRA
82,7
386
4
GRUPO ENERGÍA DE BOGOTÁ
COL
41,1
486
4
TAG
BRA
80,6
274
5
CBMM
BRA
39,4
386
5
COMISIÓN FEDERAL DE ELECTRICIDAD
MÉX
74,4
16
6
CODELCO DIV. EL TENIENTE
CHI
36,9
198
6
KIMBERLY CLARK DE MÉXICO
MÉX
68,5
309 253
BRA/PAR
7
ELETRONORTE
BRA
36,6
183
7
BIOSEV
BRA
52,2
8
HYPERMARCAS
BRA
35,7
496
8
FURNAS
BRA
49,1
63
9
KROTON
BRA
35,6
322
9
CCR RODOVIAS
BRA
43,9
155
10
KLABIN
BRA
35
243
10
CIELO
BRA
43,3
128
138 | AméricaEconomia
AS DE MAIOR RETORNO SOBRE ATIVOS (ROA) SUB RK 2017
EMPRESA
AS DE MAIOR RETORNO SOBRE EMPREGADOS
PAÍS
ROA (%) 2016
RK 2017
SUB RK 2017
EMPRESA
LUCRO SOBRE EMPREGADO RK 2016 2017
PAÍS
1
TAG
BRA
36
274
1
SQM
CHI
1.682
2
CBMM
BRA
26,5
386
2
ENEL CHILE
CHI
1.413
151
3
COMISIÓN FEDERAL DE ELECTRICIDAD
MÉX
26,4
16
3
ENEL GENERACIÓN
CHI
800
210
4
FURNAS
BRA
24,2
63
4
FURNAS
5
UCP BACKUS & JOHNSTON
PER
19,5
425
5
ITAIPU BINACIONAL
276
BRA
757
63
BRA/PAR
387
126 325
6
CHEVRON PETROLEUM (3)
COL
18,4
431
6
CODELCO DIV. R. TOMIC
CHI
330
7
CHESF – CIA. HIDROELÊTRICA DO SÃO FRANCISCO
BRA
17,2
121
7
PETROECUADOR
EQU
324
50
8
FERROMEX (2)
MÉX
17
401
8
ENEL DISTRIBUCIÓN
CHI
307
273
9
VOLARIS
MÉX
16,2
455
9
ELETRONORTE
BRA
294
183
10
BAVARIA
COL
15,4
221
10
COMGAS
BRA
277
304
AS QUE MAIS SUBIRAM SUB RK 2017
EMPRESA
AS QUE MAIS CAÍRAM
PAÍS
POSIÇÕES GANHAS
RK 2017
SUB RK 2017
EMPRESA
POSIÇÕES RK PAÍS PERDIDAS 2017
1
CHESF – CIA. HIDROELÊTRICA DO SÃO FRANCISCO
BRA
328
121
1
GOLDCORP MÉXICO
MÉX
-229
2
MINERA CERRO VERDE
PER
232
220
2
GyM
PER
-148 462
487
3
FURNAS
BRA
226
63
3
REPSOL COMERCIAL – RECOSAC
PER
-137 436
4
ISA
COL
205
114
4
JOHNSON CONTROLS MÉXICO
MÉX
-124
5
MATEUS SUPER
BRA
169
262
5
TELEFÓNICA MÓVIL ARGENTINA
ARG
-103 269
6
ELETRONORTE
BRA
142
183
6
GRUPO INDITEX MÉXICO (1)
MÉX
-101 439
7
IRMAOS MUFFATO & CIA.
BRA
108
332
7
ANCAP
URU
-94 280
8
SUPERMERCADOS BH
BRA
108
345
8
FLEXTRONICS BRASIL
BRA
-93
9
SDB COMÉRCIO DE ALIMENTOS
BRA
104
355
9
BUNGE ARGENTINA (1)
ARG
-91
375
10
SHELL CAPSA ARGENTINA (1)
ARG
97
140
10
LG ELECTRONICS MÉXICO
MÉX
-84
473
-83 432
232
287
11
NUEVA EPS
COL
97
306
11
TELEFÓNICA DE ARGENTINA
ARG
12
REDE ENERGIA
BRA
92
154
12
INVEPAR
BRA
-81
416
13
FEMSA COMBUSTIBLES FEMCO (3)
MÉX
91
378
13
MOVISTAR MÉXICO
MÉX
-79
357
14
KLABIN
BRA
87
243
14
GRUPO CONDUMEX (2)
MÉX
-79
371
15
PROFARMA
BRA
85
411
15
PATAGONIA
ARG
-79
391
16
C. VALE
BRA
83
250
16
GRAÑA Y MONTERO
PER
-75 292
17
FRESNILLO PLC
MÉX
80
277
17
ENAMI
CHI
-71 489
18
DROGARIA SÃO PAULO
BRA
79
350
18
INTERCEMENT BRASIL – EX CAMARGO CORRÊA CIMENTO
BRA
-68
379
19
ULTRAGAZ
BRA
77
316
19
MONSANTO BRASIL
BRA
-66
367
20
LOCALIZA
BRA
76
382
20
MINERA SPENCE
CHI
-66 498
21
M. DIAS BRANCO
BRA
74
318
21
VIAKABLE
MÉX
-63 405
22
PAGUE MENOS
BRA
68
312
22
IBERDROLA BRASIL
BRA
-62
23
AT&T MÉXICO
MÉX
66
207
23
GRUPO ACS
MÉX
-60 360
24
CERVECERÍA Y MALT. QUILMES (1)
ARG
66
384
24
KOMATSU CUMMINS CHILE
CHI
-59 480
25
CODENSA
COL
65
377
25
SOTREQ
BRA
-57 430
26
CARBONES DEL CERREJÓN
COL
65
418
26
IBM MÉXICO
MÉX
-55 283
315
27
DIA BRASIL
BRA
64
238
27
CGE
CHI
-53 205
28
UTE
URU
64
321
28
VOLKSWAGEN ARGENTINA (1)
ARG
-53 303
29
DRUMMOND (2) ALKOSTO (2)
COL COL
62 62
317
29
328
30
TENARIS ARGENTINA FERREYROS
ARG PER
-51 108 -50 363
30
Agosto | 139
SUB-RAKINGS • AS MAIORES EMPRESAS DA AMÉRICA LATINA EMPRESAS ESTATAIS SUB RK 2017
EMPRESA
1 PETROBRAS 2 PDVSA
(1)
PAÍS
SETOR
VENDAS 2016 US$ milhões
BRA
Petróleo/Gás
86.783,6
LUCRO LÍQUIDO 2016 US$ milhões
ATIVO TOTAL 2016 US$ milhões
PATRIMÔNIO LÍQUIDO 2016 US$ milhões
-4.552,50
247.200,00
TIPO DE EMPRESA
RK 2017
76.846,10
Multilatina estatal
1
VEN
Petróleo/Gás
59.331,2
N.D.
N.D.
N.D.
Multilatina estatal
2
3 PEMEX
MÉX
Petróleo/Gás
52.170,5
-7.928,40
107.237,90
-64.459,60
Nacional estatal
4
4 PETROBRAS DISTRIBUIDORA
BRA
Petróleo/Gás
26.606,4
-96,7
9.642,40
2.275,60
Multilatina estatal
7
5 ELETROBRÁS
BRA
Energia Elétrica
18.656,1
1.052,10
52.360,70
13.575,00
Multilatina estatal
14
6 COMISIÓN FEDERAL DE ELECTRICIDAD
MÉX
Energia Elétrica
17.067,6
18.298,10
69.315,20
24.578,10
Nacional estatal
16
7 ECOPETROL
COL
Petróleo/Gás
15.908,5
521,5
40.430,00
14.555,90
Nacional estatal
19
8 CODELCO
CHI
Mineração
11.507,7
-274,7
33.318,60
8.889,30
Nacional estatal
33
9 PETROECUADOR
EQU
Petróleo/Gás
8.174,1
1.490,50
10.923,90
6.283,60
Nacional estatal
50
10 FURNAS
BRA
Energia Elétrica
6.033,9
2.902,30
11.977,10
5.906,50
Nacional estatal
63
11 CEMIG
BRA
Energia Elétrica
5.765,1
102,7
12.909,30
3.972,20
Nacional estatal
69
12 CORREIOS E TELÉGRAFOS (1)
BRA
Logística
5.293,1
N.D.
N.D.
N.D.
Nacional estatal
79
13 GRUPO EPM
COL
Multissetor
5.284,0
698,3
14.310,80
6.593,50
Multilatina estatal
80
14 ENAP
CHI
Petróleo/Gás
5.203,9
180,8
5.828,50
796,2
Nacional estatal
83
15 SABESP
BRA
Saneamento
4.329,6
905,1
11.284,50
4.735,30
Nacional estatal
106
16 ISA
COL
Energia Elétrica
4.045,3
712,1
12.836,90
5.636,40
Multilatina estatal
114
17 ENERGÍA ARGENTINA (1)
ARG
Energia Elétrica
4.044,7
N.D.
N.D.
N.D.
Nacional estatal
115
18 COPEL
BRA
Energia Elétrica
4.023,6
294,4
9.346,40
4.564,80
Nacional estatal
118
BRA
Energia Elétrica
3.916,9
1.223,90
7.100,50
3.863,90
Nacional estatal
121
BRA/PAR
Energia Elétrica
3.811,5
1.170,00
12.937,80
100
Nacional estatal
126
Petróleo/Gás
3.415,8
53
4.189,20
1.119,30
Nacional estatal
139
19 CHESF – CIA. HIDROELÊTRICA DO SÃO FRANCISCO 20 ITAIPU BINACIONAL 21 PETROPERÚ
PER
22 CEMIG DISTRIBUIÇÃO
BRA
Energia Elétrica
3.254,2
-99,5
5.046,20
767,7
Nacional estatal
148
23 SEGURO SOCIAL DE SALUD - ESSALUD
PER
Serv. de Saúde
2.953,2
84,9
3.540,20
2.950,10
Nacional estatal
168
24 ELETRONORTE
BRA
Energia Elétrica
2.673,8
979,3
8.316,30
4.636,20
Nacional estatal
183
25 CODELCO DIV. EL TENIENTE
CHI
Mineração
2.534,4
934,5
6.575,70
N.D.
Nacional estatal
198
26 GRUPO ICE
C.RI
Energia Elétrica
2.458,5
36,5
10.517,70
4.675,80
Nacional estatal
209
27 TRANSPETRO
BRA
Navegação
2.399,6
96,4
3.556,00
1.230,90
Multilatina estatal
218
28 AUTORIDAD DEL CANAL DE PANAMÁ
PAN
Portos/Aeroportos
2.364,0
1.163,40
12.884,50
9.266,50
Nacional estatal
223 236
29 CODELCO DIV. CHUQUICAMATA
CHI
Mineração
2.209,9
447,6
6.304,00
N.D.
Nacional estatal
30 CEMIG GERAÇÃO E TRANSMISSÃO
BRA
Energia Elétrica
2.091,1
21,5
5.062,30
1.407,50
Nacional estatal
255
31 ANCAP
URU
Petróleo/Gás
1.879,0
10,7
1.965,00
731
Nacional estatal
280 281
32 CELESC
BRA
Energia Elétrica
1.876,0
-3
2.649,90
637,5
Nacional estatal
33 AEROPUERTOS Y SERVICIOS AUXILIARES
MÉX
Portos/Aeroportos
1.694,8
12,6
811,5
413,9
Nacional estatal
313
34 UTE
URU
Energia Elétrica
1.619,8
417,6
7.999,60
4.229,30
Nacional estatal
321
35 CODELCO DIV. R. TOMIC
CHI
Mineração
1.588,1
405
2.761,90
N.D.
Nacional estatal
325
36 CODELCO DIV. MIN. HALES
CHI
Mineração
1.523,0
148
4.039,70
N.D.
Nacional estatal
343
37 CAPUFE (1)
MÉX
Transporte rodoviário
1.345,1
N.D.
N.D.
N.D.
Nacional estatal
385
38 CEDAE
BRA
Saneamento
1.314,8
116,5
4.166,10
1.785,20
Nacional estatal
394 412
39 CNELEP
EQU
Energia Elétrica
1.247,4
25,6
2.904,90
1.781,80
Nacional estatal
40 COPASA
BRA
Serv. de Saúde
1.238,5
133,3
3.362,00
1.824,10
Nacional estatal
417
41 GRUPO ENERGÍA DE BOGOTÁ
COL
Energia Elétrica
1.044,1
429,6
7.828,80
3.883,80
Multilatina estatal
486
42 ENAMI
CHI
Mineração
1.043,6
-42,3
807,8
329,3
Nacional estatal
489
140 | AméricaEconomia
PRIVADAS LOCAIS
PAÍS
VENDAS EM 2016 US$ milhões
JBS AMÉRICA MÓVIL VALE ULTRAPAR RAÍZEN COMBUSTÍVEIS
BRA MÉX BRA BRA BRA
52.324,10 47.139,80 29.062,00 23.755,20 20.926,80
IPIRANGA PRODUTOS DE PETRÓLEO FEMSA EMPRESAS COPEC COSAN CENCOSUD
BRA MÉX CHI BRA CHI
20.327,60 19.307,40 16.657,30 15.935,20 15.446,00
GRUPO ALFA YPF GPA - GRUPO PÃO DE AÇÚCAR GRUPO BIMBO CEMEX
MÉX ARG BRA MÉX MÉX
14.197,90 13.213,50 12.730,60 12.185,50 12.125,90
FALABELLA CHILE GERDAU BRF FOODS COPEC COMBUSTIBLES (1)
CHI BRA BRA
11.806,60 11.562,90 10.359,40
CHI MÉX
10.249,50 9.303,00
SUB RK 2017 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19
PRIVADAS ESTRANGEIRAS
EMPRESA
RK 2017
PAÍS
VENDAS EM 2016 US$ milhões
RK 2017
MÉX MÉX COL
25.544,80 19.382,20 17.210,70
12 15
MÉX ARG
15.816,40 15.238,00
20 22
CARREFOUR BRASIL AMBEV TELEFÔNICA BRASIL
BRA BRA
15.079,70 14.004,60
23 25
BRA
13.054,40
27
BUNGE ALIMENTOS (1) COCA-COLA BRASIL (1)
BRA BRA
10.749,30 10.212,40
34
CLARO TELECOM CARGILL BRASIL CISCO MÉXICO VOLKSWAGEN MÉXICO WALMART BRASIL
BRA BRA MÉX MÉX BRA
9.974,40 9.922,90 9.453,40 9.348,00 9.031,60
37 38 39 40 41 43
FORD MOTOR COMPANY (1) BODEGA AURRERA FIAT AUTOMÓVEIS (1)
MÉX MÉX
8.801,90 8.515,10
45 48
BRA
8.407,60
49
CHRYSLER (1) TERNIUM
MÉX ARG
7.677,20 7.224,00
ENEL AMÉRICAS TOYOTA BRASIL (1)
CHI BRA
7.127,50 6.920,80
55 57 58
23
ORGANIZACIÓN TECHINT MÉXICO (1)
24 25
WALMART MÉXICO WALMART CHILE (1)
MÉX MÉX CHI
6.788,80 6.022,90 5.621,90
60 64
26
SAMSUNG BRASIL (1) UNILEVER BRASIL (1)
BRA BRA BRA
5.341,40 5.309,00 5.295,60
76
BRA CHI
5.281,10 5.272,70
MÉX MÉX BRA
5.192,20 5.121,00 4.945,60
BRA BRA
4.796,10 4.688,60
TENARIS ARGENTINA
MÉX CHI ARG
4.477,60 4.295,30 4.293,60
107 108
40
GENERAL MOTORS BRASIL (1) SAMSUNG ELECTRONICS MÉXICO (1)
BRA MÉX
4.180,30 4.165,60
112
41 42 43
NESTLÉ CARREFOUR ARGENTINA FORD BRASIL (1)
BRA ARG
4.042,60 3.860,00
116 123
BRA
3.788,70
127
44
GE BRASIL (1) GENERAL ELECTRIC MÉXICO (1)
BRA MÉX
3.777,00 3.762,60
129
COL MÉX BRA
3.658,80 3.645,40 3.580,80
MÉX
3.431,00
138
ARG
3.393,30
140
SUB RK 2017
3
1
5 6 9
2 3 4
10 11
5
13 17 18 21 24
6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16
26 28 29 30 31 32 35
17 18
36
19 20 21 22
EMPRESA WALMART DE MÉXICO Y CENTROAMÉRICA NISSAN MÉXICO ALMACENES ÉXITO GENERAL MOTORS MÉXICO (1) TECHINT ARGENTINA
20
GRUPO BAL (3)
21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33
LATAM AIRLINES GROUP OXXO (FEMSA COMERCIO) COCA - COLA FEMSA GRUPO MÉXICO GRUPO VOTORANTIM
CHI/BRA MÉX MÉX MÉX BRA
8.965,70 8.588,80 8.588,80 8.162,50 8.087,80
COPERSUCAR TELEMAR-OI ORGANIZACIÓN SORIANA EMBRAER VIAVAREJO
BRA BRA MÉX BRA BRA
8.084,10 7.983,50 7.226,10 6.582,90 6.086,40
MARFRIG CPFL ENERGIA KALUZ
BRA BRA MÉX
5.937,40 5.869,40 5.840,50
42 44 46 47 51 52 53 54 56 61 62 65 66 67
34 35
GRUPO COPPEL AMERICAS MINING CORPORATION
MÉX MÉX
5.796,70 5.612,20
68 71
34
36 37 38
LOJAS AMERICANAS AMIL CSN-CIA SIDERÚRGICA NACIONAL
BRA BRA BRA
5.559,60 5.426,20 5.403,40
72 73 74
36
39 40
MEXICHEM SIGMA
MÉX MÉX
5.342,60 5.139,30
75 85
41 42 43 44
TELÉFONOS DE MÉXICO EL PUERTO DE LIVERPOOL EMP. CMPC
MÉX MÉX CHI COL COL
4.875,00 4.854,10 4.853,50 4.850,30 4.809,80
88 89 90 91 92
45
4.801,70 4.749,40 4.708,60 4.653,40
93 95 96 98
46 47 48 49
CLARO MÓVIL COLOMBIA (COMCEL) FLEXTRONICS MANUFACTURING ELETROPAULO PEPSICO DE MÉXICO
4.612,40
99
50
SHELL CAPSA ARGENTINA (1)
45
GRUPO ARGOS ORGANIZACIÓN TERPEL
46 47 48 49
CASAS BAHIA ARAUCO GRUPO TELEVISA
BRA CHI BRA MÉX
50
GRUPO SALINAS
MÉX
GLOBO COMUNICAÇÕES E PARTICIPAÇÕES
27 28 29 30 31 32 33 35 37 38 39
GRUPO ARCELORMITTAL RENAULT BRASIL (1) ESCONDIDA SAM´S CLUB MAGNA INTERNACIONAL LOUIS DREYFUS COMMODITIES BRASIL TIM BRASIL MERCEDES BENZ BRASIL (1) TERNIUM MÉXICO HIPERMERCADOS LÍDER (1)
8
59
70 77 78 81 82 84 86 87 94 97 104
111
130 132 133 136
Agosto | 141
SUB-RAKINGS • AS MAIORES EMPRESAS DA AMÉRICA LATINA AS 50 MAIORES DO BRASIL SUB RK 2017
EMPRESA
1 PETROBRAS 2 JBS 3 VALE
SETOR
VENDAS EM 2016 US$ milhões
VENDAS EM 2015 US$ milhões
VARIAÇÃO NAS VENDAS 16/15 (%)
LUCRO LÍQUIDO 2016 US$ milhões
EBITDA EM 2016 US$ milhões
ATIVO TOTAL 2016 US$ milhões
PATRIMÔNIO LÍQUIDO 2016 US$ RK milhões 2017
Petróleo/Gás
86.783,60
90.238,80
-3,8
-4.552,50
19.969,30
247.200,00
76.846,10
1
Alimentos
52.324,10
45.707,30
14,5
115,5
3.454,40
31.574,90
7.300,20
3 6
Mineração
29.062,00
23.987,70
21,2
4.088,00
11.417,90
99.100,60
39.075,80
4 PETROBRAS DISTRIBUIDORA 5 ULTRAPAR
Petróleo/Gás
26.606,40
27.292,90
-2,5
-96,7
142,8
9.642,40
2.275,60
7
Petróleo/Gás
23.755,20
21.225,90
11,9
479,6
1.295,00
7.419,50
2.618,80
9
6 RAÍZEN COMBUSTÍVEIS 7 IPIRANGA PRODUTOS DE PETRÓLEO
Bioenergia
20.926,80
17.230,00
21,5
453,3
1.048,50
4.613,00
1.575,10
10
Petróleo/Gás
20.327,60
18.302,40
11,1
372,3
946
4.344,90
1.362,00
11
Energia Elétrica
18.656,10
9.143,10
104
1.052,10
6.079,80
52.360,70
13.575,00
14
8 ELETROBRAS 9 COSAN 10 CARREFOUR BRASIL 11 AMBEV
Bioenergia
15.935,20
13.383,90
19,1
85,4
2.295,90
N.D.
N.D.
18
Varejo
15.079,70
11.980,40
25,9
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
23 25
Bebidas/Licores
14.004,60
13.107,80
6,8
3.853,10
6.330,10
25.747,80
13.765,80
12 TELEFÔNICA BRASIL 13 GPA - GRUPO PÃO DE AÇÚCAR
Telecomunicações
13.054,40
11.302,90
15,5
1.254,60
4.306,70
31.344,70
21.265,10
27
Varejo
12.730,60
19.390,90
-34,3
-148
597,3
13.886,20
3.028,00
28
14 GERDAU 15 BUNGE ALIMENTOS
Siderurgia/Metalurgia
11.562,90
12.227,10
-5,4
-887,8
276,3
16.778,50
7.379,10
32
Alimentos
10.749,30
10.597,60
1,4
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
34
16 BRF FOODS 17 COCA-COLA BRASIL(1)
Alimentos
10.359,40
9.033,10
14,7
-112,8
1.048,10
13.188,50
3.752,60
35
Bebidas/Licores
10.212,40
10.805,50
-5,5
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
37
18 CLARO TELECOM 19 CARGILL BRASIL
Telecomunicações
9.974,40
9.453,60
5,5
-263,4
2.747,10
19.674,30
2.458,30
38 39
20 WALMART BRASIL 21 FIAT AUTOMÓVEIS (1) 22 GRUPO VOTORANTIM 23 COPERSUCAR
Agroindústria
9.922,90
9.002,50
10,2
205,6
156,8
3.910,30
1.205,60
Varejo
9.031,60
8.226,90
9,8
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
43
Automotivo/Autopeças
8.407,60
8.877,70
-5,3
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
49 52
Multissetor
8.087,80
8.036,10
0,6
-383,9
1.315,90
24.444,70
11.922,60
Bioenergia
8.084,10
5.887,80
37,3
13,9
207,3
2.342,70
141,3
53
24 TELEMAR-OI 25 TOYOTA BRASIL (1)
Telecomunicações
7.983,50
7.674,40
4
-2.132,40
1.958,30
25.234,90
3.582,20
54
Automotivo/Autopeças
6.920,80
5.900,10
17,3
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
59
26 EMBRAER 27 VIAVAREJO
Ind. Aeroespacial
6.582,90
5.695,90
15,6
179,8
568,4
11.675,00
3.852,20
61
Varejo
6.086,40
5.405,80
12,6
-29,2
287,4
5.382,60
862,3
62
28 FURNAS 29 MARFRIG
Energia Elétrica
6.033,90
1.799,60
235,3
2.902,30
2,5
11.977,10
5.906,50
63
Alimentos
5.937,40
5.300,30
12
-208,6
453,9
6.221,50
278,4
65
30 CPFL ENERGIA 31 CEMIG
Energia Elétrica
5.869,40
5.669,00
3,5
276,7
1.266,90
12.950,80
2.447,60
66
Energia Elétrica
5.765,10
6.135,20
-6
102,7
810,4
12.909,30
3.972,20
69
32 LOJAS AMERICANAS 33 AMIL
Varejo
5.559,60
5.029,40
10,5
65
821,5
6.380,30
611,3
72
Serv. de Saúde
5.426,20
4.509,40
20,3
-99,2
1.066,30
5.183,00
2.512,00
73
34 CSN-CIA SIDERÚRGICA NACIONAL 35 SAMSUNG BRASIL (1)
Siderurgia/Metalurgia
5.403,40
4.301,50
25,6
-91,7
1.522,00
13.899,80
2.820,00
74
Bens de consumo
5.341,40
5.449,20
-2
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
76
36 UNILEVER BRASIL (1) 37 GRUPO ARCELORMITTAL
Bens de consumo
5.309,00
5.400,30
-1,7
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
77
Siderurgia/Metalurgia
5.295,60
6.240,10
-15,1
246,5
734,1
9.280,10
4.461,00
78
38 CORREIOS E TELÉGRAFOS (1) 39 RENAULT BRASIL (1)
Logística
5.293,10
4.808,40
10,1
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
79
Automotivo/Autopeças
5.281,10
5.064,10
4,3
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
81
40 LOUIS DREYFUS COMMODITIES BRASIL 41 CASAS BAHIA
Agroindustria
4.945,60
4.524,30
9,3
28,3
N.D.
3.963,20
689
87
Varejo
4.801,70
4.264,80
12,6
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
93
Telecomunicações
4.796,10
4.808,50
-0,3
230,4
1.599,80
10.642,80
5.278,30
94 96
42 TIM BRASIL 43 GLOBO COMUNICAÇÕES E PARTICIPAÇÕES
Mídia
4.708,60
4.501,70
4,6
600,7
743,6
6.095,70
3.866,50
Automotivo/Autopeças
4.688,60
4.905,50
-4,4
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
97
Energia Elétrica
4.557,30
4.164,90
9,4
117,8
852,6
8.585,20
2.695,80
102
46 SABESP 47 AMAGGI (1)
Saneamento
4.329,60
3.285,80
31,8
905,1
1.405,40
11.284,50
4.735,30
106
Bioenergia
4.207,10
3.955,80
6,4
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
110
48 GENERAL MOTORS BRASIL (1) 49 NESTLÉ
Automotivo/Autopeças
4.180,30
4.186,40
-0,1
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
111
Alimentos
4.042,60
3.964,30
2
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
116
50 RAÍZEN ENERGIA
Energia Elétrica
4.033,40
3.108,80
29,7
577,1
1.266,50
7.977,20
2.708,70
117
44 MERCEDES BENZ BRASIL (1) 45 NEOENERGIA
142 | AméricaEconomia
AS 50 MAIORES DO MÉXICO SUB RK 2017
EMPRESA
SETOR
VENDAS EM 2016 US$ milhões
VENDAS EM 2015 US$ milhões
VARIAÇÃO NAS VENDAS 16/15 (%)
LUCRO LÍQUIDO 2016 US$ milhões
EBITDA EM 2016 US$ milhões
ATIVO TOTAL 2016 US$ milhões
PATRIMÔNIO LÍQUIDO 2016 US$ RK milhões 2017
1 PEMEX 2 AMÉRICA MÓVIL 3 WALMART DE MÉXICO Y CENTROAMÉRICA
Petróleo/Gás
52.170,50
67.427,40
-22,6
-7.928,40
23.955,80
107.237,90
-64.459,60
Telecomunicações
47.139,80
51.694,70
-8,8
418
12.475,20
73.219,10
10.096,50
5
Varejo
25.544,80
27.312,90
-6,5
1.611,80
2.423,60
13.915,10
8.072,00
8
4 NISSAN MÉXICO 5 FEMSA
Automotivo/Autopeças
19.382,20
20.067,20
-3,4
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
12
Bebidas/Licores
19.307,40
18.013,00
7,2
1.021,70
2.265,80
26.368,90
10.240,90
13
6 COMISIÓN FEDERAL DE ELECTRICIDAD 7 GENERAL MOTORS MÉXICO
Energia Elétrica
17.067,60
17.618,50
-3,1
18.298,10
N.D.
69.315,20
24.578,10
16
Automotivo/Autopeças
15.816,40
15.222,40
3,9
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
20
8 GRUPO ALFA 9 GRUPO BIMBO
Multissetor
14.197,90
14.932,30
-4,9
112,3
1.989,20
16.845,40
3.662,10
24
Alimentos
12.185,50
12.671,20
-3,8
285,1
1.281,70
11.848,40
3.452,10
29
Cimento
12.125,90
12.737,00
-4,8
678,2
2.405,00
28.983,70
8.108,20
30
Software/TI
9.453,40
9.178,00
3
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
40
10 CEMEX 11 CISCO MÉXICO (2)
4
12 VOLKSWAGEN MÉXICO 13 GRUPO BAL
Automotivo/Autopeças
9.348,00
10.255,00
-8,8
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
41
Multissetor
9.303,00
8.496,00
9,5
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
42
14 FORD MOTOR COMPANY (1) 15 OXXO (FEMSA COMERCIO)
Automotivo/Autopeças
8.801,90
8.695,30
1,2
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
45
Varejo
8.588,80
8.807,90
-2,5
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
46
16 COCA-COLA FEMSA 17 BODEGA AURRERA
Bebidas/Licores
8.588,80
8.807,90
-2,5
486,7
1.404,10
13.495,90
5.902,60
47
Varejo
8.515,10
9.417,10
-9,6
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
48
18 GRUPO MÉXICO 19 CHRYSLER (1)
Mineração
8.162,50
8.198,60
-0,4
1.053,60
3.619,70
22.630,70
10.445,20
51
Automotivo/Autopeças
7.677,20
8.531,30
-10
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
55
20 ORGANIZACIÓN SORIANA 21 ORGANIZACIÓN TECHINT MÉXICO (1)
Varejo
7.226,10
6.323,30
14,3
202,3
572,2
6.238,00
2.612,90
56
Siderurgia/Metalurgia
6.788,80
7.416,20
-8,5
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
60 64
22 WALMART MÉXICO 23 KALUZ 24 GRUPO COPPEL 25 AMERICAS MINING CORPORATION
Varejo
6.022,90
6.827,40
-11,8
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
Multissetor
5.840,50
6.214,00
-6
241
N.D.
13.662,80
5.235,90
67
Varejo
5.796,70
6.193,30
-6,4
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
68
Mineração
5.612,20
5.453,60
2,9
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
71
26 MEXICHEM 27 SAM´S CLUB (3)
Petroquímica
5.342,60
5.722,10
-6,6
238,1
882,6
8.794,10
2.975,10
75
Varejo
5.192,20
5.650,30
-8,1
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
84
28 SIGMA 29 MAGNA INTERNACIONAL
Alimentos
5.139,30
5.409,10
-5
237,7
580,6
4.869,60
794
85
Automotivo/Autopeças
5.121,00
4.261,00
20,2
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
86 88
30 TELÉFONOS DE MÉXICO 31 EL PUERTO DE LIVERPOOL 32 GRUPO TELEVISA 33 GRUPO SALINAS 34 GRUPO CARSO 35 ARCA CONTINENTAL 36 TERNIUM MÉXICO 37 ALPEK
Telecomunicações
4.875,00
5.822,20
-16,3
-85,9
1.002,90
6.303,00
865,4
Varejo
4.854,10
5.277,60
-8
492,5
775,7
7.171,90
3.950,60
89
Mídia
4.653,40
5.090,30
-8,6
179,8
1.622,80
14.936,00
4.049,50
98
Multissetor
4.612,40
5.202,90
-11,3
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
99
Multissetor
4.600,20
5.100,20
-9,8
460,3
764,5
5.294,60
3.067,50
100
Bebidas/Licores
4.526,70
4.419,80
2,4
436,6
1.012,30
6.714,00
3.451,80
103
Siderurgia/Metalurgia
4.477,60
4.354,80
2,8
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
104
Petroquímica
4.358,80
4.832,40
-9,8
175,2
600,4
4.422,00
1.791,60
105
38 GRUPO CHEDRAUI 39 SAMSUNG ELECTRONICS MÉXICO (1)
Varejo
4.278,40
4.546,60
-5,9
94,4
279,4
2.574,90
1.286,00
109
Bens de consumo
4.165,60
4.249,70
-2
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
112
40 INDUSTRIAS PEÑOLES 41 GRUPO ELEKTRA
Mineração
3.969,80
3.751,70
5,8
277,6
1.350,00
6.857,30
3.212,00
119
Multissetor
3.926,30
4.298,80
-8,7
257,8
676
10.594,90
2.613,40
120
Automotivo/Autopeças
3.829,70
4.098,20
-6,6
261,5
717,6
4.441,00
1.791,60
124
Bens de consumo
3.762,60
3.570,80
5,4
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
130
42 NEMAK 43 GENERAL ELECTRIC MÉXICO (1) 44 FLEXTRONICS MANUFACTURING 45 PEPSICO DE MÉXICO
Automotivo/Autopeças
3.645,40
3.512,80
3,8
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
133
Bebidas/Licores
3.431,00
3.687,00
-6,9
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
138
46 NACIONAL DE DROGAS (1) 47 GRUMA
Varejo
3.318,70
3.244,20
2,3
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
145
Alimentos
3.296,30
3.369,10
-2,2
286,2
532,6
2.723,70
1.153,70
146 152
48 CERVECERÍA CUAUHTÉMOC – HEINEKEN (3) 49 GRUPO VILLACERO (1)
Bebidas/Licores
3.141,30
2.717,10
15,6
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
Siderurgia/Metalurgia
3.056,80
2.862,10
6,8
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
157
50 JABIL CIRCUIT
Manufatura
3.043,60
2.555,50
19,1
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
158
Agosto | 143
SUB-RAKINGS • AS MAIORES EMPRESAS DA AMÉRICA LATINA AS MAIORES DA ARGENTINA ATIVO TOTAL 2016 US$ milhões
N.D.
N.D.
29.096,00
N.D.
22
-1.775,90
1.371,70
26.486,10
7.468,70
26
1.548,60
8.322,90
5.166,60
57
593,8
10.977,90
143,3
101
58,7
603,4
14.003,30
11.413,10
108
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
115
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
123
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
140
3.013,40
1.216,10
142
9.673,80
4.958,70
167
SETOR
VARIAÇÃO NAS VENDAS 16/15 (%)
1 TECHINT ARGENTINA
Siderurgia/Metalurgia
15.238,00
-20,3
2 YPF
Petróleo/Gás
13.213,50
10
3 TERNIUM
Siderurgia/Metalurgia
7.224,00
-8,3
706,9
4 CRESUD
Agroindústria
4.572,70
705,1
18,5
5 TENARIS ARGENTINA
Siderurgia/Metalurgia
4.293,60
-37,8
6 ENERGÍA ARGENTINA (1)
Energia Elétrica
4.044,70
3,4
7 CARREFOUR ARGENTINA
Varejo
3.860,00
-2,1
8 SHELL CAPSA ARGENTINA (1)
Petróleo/Gás
3.393,30
58,7
9 TELECOM
Telecomunicações
3.353,60
7,5
250
883,1
Petróleo/Gás
2.959,30
27
369,6
1.519,60
LUCRO LÍQUIDO 2016 US$ milhões
EBITDA 2016 US$ milhões
ATIVO TOTAL 2016 US$ milhões
SUB RK 2017
EMPRESA
10 PAN AMERICAN ENERGY
PATRIMÔNIO LÍQUIDO 2016 US$ RK milhões 2017
EBITDA 2016 US$ milhões
LUCRO LÍQUIDO 2016 US$ milhões
VENDAS EM 2016 US$ milhões
AS MAIORES DO CHILE SUB RK 2017
EMPRESA
SETOR
VENDAS EM 2016 US$ milhões
VARIAÇÃO NAS VENDAS 16/15 (%)
PATRIMÔNIO LÍQUIDO 2016 US$ RK milhões 2017
1
EMPRESAS COPEC
Multissetor
16.657,30
-8
552,8
1.550,00
21.392,50
9.930,10
17
2
CENCOSUD
Varejo
15.446,00
-0,3
579,6
1.557,00
15.619,10
6.106,80
21
3
FALABELLA CHILE
Varejo
11.806,60
7,9
910,4
1.767,10
20.815,90
6.248,80
31
4
CODELCO
Mineração
11.507,70
-1,3
-274,7
2.433,50
33.318,60
8.889,30
33
5
COPEC COMBUSTIBLES (1)
Petróleo/Gás
10.249,50
3,1
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
36
6
ENEL AMÉRICAS
Energia Elétrica
7.127,50
8,3
572,6
2.310,10
16.864,00
6.204,20
58
7
WALMART CHILE (1)
Varejo
5.621,90
4,5
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
70
8
ESCONDIDA
Mineração
5.272,70
-19,8
983,6
N.D.
17.145,90
11.681,80
82
ENAP
Petróleo/Gás
5.203,90
-17,8
180,8
697,9
5.828,50
796,2
83
EMP. CMPC
Celulose/Papel
4.853,50
0,5
-17,3
648,9
14.822,50
7.953,20
90
VENDAS EM 2016 US$ milhões
VARIAÇÃO NAS VENDAS 16/15 (%)
LUCRO LÍQUIDO 2016 US$ milhões
EBITDA 2016 US$ milhões
ATIVO TOTAL 2016 US$ milhões
9 10
AS MAIORES DA COLÔMBIA SUB RK 2017
EMPRESA
SETOR
PATRIMÔNIO LÍQUIDO 2016 US$ RK milhões 2017
1
ALMACENES ÉXITO
Varejo
17.210,70
65,6
14,5
940,8
20.829,50
2.573,50
15
2
ECOPETROL
Petróleo/Gás
15.908,50
-1,9
521,5
5.280,90
40.430,00
14.555,90
19 80
3
GRUPO EPM
Multissetor
5.284,00
21,9
698,3
902,5
14.310,80
6.593,50
4
GRUPO ARGOS
Cimento
4.850,30
22,7
377,3
1.206,50
14.914,40
7.877,10
91
5
ORGANIZACIÓN TERPEL
Petróleo/Gás
4.809,80
8,6
65,5
N.D.
1.377,10
528,8
92
6
AVIANCA – TACA
Aerotransporte
4.138,30
-5,1
44,2
842,5
6.351,30
1.420,30
113
7
ISA
Energia Elétrica
4.045,30
146,7
712,1
2.973,90
12.836,90
5.636,40
114
8
CLARO MÓVIL COLOMBIA (COMCEL)
Telecomunicacões
3.658,80
3,7
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
132
9
GRUPO NUTRESA
Alimentos
2.891,80
17
131,9
N.D.
4.565,90
2.781,80
171
10
CEMENTOS ARGOS
Cimento
2.838,70
15,3
140
531,2
6.384,70
2.780,40
174
144 | AméricaEconomia
SUB-RAKINGS • AS MAIORES EMPRESAS DA AMÉRICA LATINA AS MAIORES DA AMÉRICA CENTRAL LUCRO LÍQUIDO 2016 US$ milhões
EBITDA EM 2016 US$ milhões
ATIVO TOTAL 2016 US$ milhões
PATRIMÔNIO LÍQUIDO 2016 RK US$ milhões 2017
SETOR
VENDAS EM 2016 US$ milhões
1 GRUPO ICE 2 AUTORIDAD DEL CANAL DE PANAMÁ
C.RI
Energia Elétrica
2.400,20
2,4
36,5
779,5
10.517,70
4.675,80 209
PAN
Portos/Aeroportos
2.441,00
-3,2
1.163,40
1.297,90
12.884,50
9.266,50
223
3 COPA AIRLINES
PAN
Transporte Aéreo
2.250,10
-1,3
334,5
556,1
3.846,10
1.842,30
235
LUCRO LÍQUIDO 2016 US$ milhões
EBITDA EM 2016 US$ milhões
ATIVO TOTAL 2016 US$ milhões
SUB RK 2017
EMPRESA
PAÍS
VARIAÇÃO NAS VENDAS 16/15 (%)
AS MAIORES DO EQUADOR SUB RK 2017
EMPRESA
SETOR
VENDAS EM 2016 US$ milhões
VARIAÇÃO NAS VENDAS 16/15 (%)
PATRIMÔNIO LÍQUIDO 2016 RK US$ milhões 2017
1
PETROECUADOR
Petróleo/Gás
8.174,10
-12
1.490,50
1.757,40
10.923,90
6.283,60
50
2
SUPERMERCADOS LA FAVORITA
Varejo
2.200,60
-6,3
157,2
290,6
1.827,30
1.380,30
237
3
CLARO ECUADOR
Telecomunicações
1.438,00
-10,3
N.D.
N.D.
N.D.
4
CNELEP
Energia Elétrica
1.247,40
8,1
25,6
206,7
2.904,90
SETOR
VENDAS EM 2016 US$ milhões
LUCRO LÍQUIDO 2016 US$ milhões
EBITDA EM 2016 US$ milhões
ATIVO TOTAL 2016 US$ milhões
N.D. 366 1.781,80
412
AS MAIORES DO PERU SUB RK 2017
EMPRESA
VARIAÇÃO NAS VENDAS 16/15 (%)
PATRIMÔNIO LÍQUIDO 2016 RK US$ milhões 2017
1
PETROPERÚ
Petróleo/Gás
3.415,80
-2,5
53
160,2
4.189,20
1.119,30
139
2
FALABELLA PERÚ
Varejo
3.188,00
4,3
240,4
466,4
4.316,50
1.724,80
150 168
3
SEGURO SOCIAL DE SALUD - ESSALUD
Serv. de Saúde
2.953,20
9,2
84,9
N.D.
3.540,20
2.950,10
4
TELEFÓNICA DEL PERÚ
Telecomunicações
2.797,80
-0,6
260,4
860
4.145,00
1.910,20
178
5
REFINERÍA LA PAMPILLA
Petróleo/Gás
2.549,50
-7,1
44,5
111,8
1.555,00
533,9
196
2.384,10
113,7
340,9
1.148,00
7.635,60
4.839,20 220
2.171,10
8,6
80
232,4
2.480,40
1.007,10
244
2.169,00
-3,6
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
246
6
MINERA CERRO VERDE
Mineração
7
INRETAIL PERÚ CORP y SUB
Varejo
8
MINERA ANTAMINA (1)
Mineração
9
ALICORP
Alimentos
1.978,70
2,2
90,2
231,4
1.831,10
769,6
265
10
PRIMAX
Petróleo/Gás
1.966,20
2,8
5,3
70,4
766,9
256,1
270
LUCRO LÍQUIDO 2016 US$ milhões
EBITDA EM 2016 US$ milhões
ATIVO TOTAL 2016 US$ milhões
AS MAIORES DO URUGUAI SUB RK 2017
EMPRESA
SETOR
VENDAS EM 2016 US$ milhões
VARIAÇÃO NAS VENDAS 16/15 (%)
1
ANCAP
Petróleo/Gás
1.879,00
1,8
10,7
60,8
1.965,00
2
UTE
Energia Elétrica
1.619,80
22
417,6
N.D.
7.999,60
LUCRO LÍQUIDO 2016 US$ milhões
EBITDA EM 2016 US$ milhões
ATIVO TOTAL 2016 US$ milhões
PATRIMÔNIO LÍQUIDO 2016 RK US$ milhões 2017 731 280 4.229,30
321
AS MAIORES DA VENEZUELA SUB RK 2017
EMPRESA
SETOR
1
PDVSA
Petróleo/Gás
2
TELEFÓNICA MÓVIL VENEZUELA
Telecomunicações
146 | AméricaEconomia
VENDAS EM 2016 US$ milhões
VARIAÇÃO NAS VENDAS 16/15 (%)
PATRIMÔNIO LÍQUIDO 2016 RK US$ milhões 2017 2
59.331,20
-33
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
1.416,00
-5,6
N.D.
N.D.
N.D.
N.D. 369
ELAS ESTREIAM NO RANKING SUB RK 2017
EMPRESA
1 BODEGA AURRERA 2 WALMART MÉXICO
PAÍS
SETOR
VENDAS 2016 US$ milhões
LUCRO LÍQUIDO 2016 US$ milhões
EBITDA EM 2016 US$ milhões
ATIVO TOTAL 2016 US$ milhões
PATRIMÔNIO LÍQUIDO 2016 RK US$ milhões 2017 48
MÉX
Varejo
8.515,10
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
MÉX
Varejo
6.022,90
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
64
3 CRESUD 4 ENEL CHILE
ARG
Agroindústria
4.572,70
18,5
593,8
10.977,90
143,3
101
CHI
Energia Elétrica
3.158,40
474,7
1.067,40
8.070,10
N.D.
151
5 REDE D'OR
BRA
Serv. de Saúde
2.429,90
250,6
496,1
3.776,70
1.371,70
213
6 AGROCOMERCIAL AS 7 FEMSA DIVISION SALUD
CHI
Agroindústria
2.417,00
160,1
N.D.
2.336,10
1.472,40
216
MÉX
Serv. de Saúde
2.098,00
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
251
BRA
Siderurgia/Metalurgia
2.000,00
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
261
8 THYSSENKRUPP CSA BRASIL 9 ENGIE BRASIL
BRA
Energia Elétrica
1.978,50
475,2
937,2
4.428,30
10 OSDE
ARG
Serv. de Saúde
1.977,30
N.D.
N.D.
N.D.
2.030,30 266
11 PAMPA ENERGÍA 12 VALE FERTILIZANTES
ARG
Energia Elétrica
1.968,20
-0,7
329,4
4.860,10
BRA
Agroindústria
1.875,00
N.D.
209
N.D.
N.D.
282
13 REDECARD 14 KROTON
BRA
Software/TI
1.802,10
1.014,60
1.103,00
19.258,90
6.227,50
294
BRA
Educação
1.610,70
572,6
678,1
5.405,30
4.253,20
322
15 VIGOR FOOD
BRA
Alimentos
1.513,40
N.D.
N.D.
N.D.
N.D. 348
16 MINERA LAS BAMBAS 17 CENTRAL NACIONAL UNIMED
PER
Mineração
1.498,00
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
351
BRA
Serv. de Saúde
1.463,50
30,8
118,5
413,7
137
359 393
N.D.
267
695,2 268
18 H-E-B MÉXICO 19 LAR
MÉX
Varejo
1.316,90
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
BRA
Agroindústria
1.274,40
N.D.
N.D.
N.D.
N.D. 404
20 PILGRIM'S PRIDE MEXICO
MÉX
Alimentos
1.259,70
N.D.
N.D.
N.D.
21 CNELEP 22 NESTLÉ CHILE (1)
EQU
Energia Elétrica
1.247,40
25,6
206,7
2.904,90
1.781,80
412
CHI
Alimentos
1.244,90
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
414
23 CLARO CHILE 24 PANELES ARAUCO 25 LÍDER EXPRESS (1)
N.D. 409
CHI
Telecomunicações
1.234,80
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
419
CHI
Celulose/Papel
1.208,00
70,3
N.D.
2.081,30
1.849,10
427
N.D.
433
CHI
Varejo
1.190,30
N.D.
N.D.
N.D.
26 CUERVO 27 GARBARINO
MÉX
Bebidas/Licores
1.179,00
152,1
293,6
2.208,00
ARG
Bens de consumo
1.175,30
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
441
28 VTR (1) 29 COOXUPÉ
CHI
Telecomunicações
1.165,10
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
442
BRA
Agroindústria
1.164,40
53,8
77,3
1.236,50
274,1
443
30 CARAMURU ALIMENTOS
BRA
Alimentos
1.161,60
21,3
-3,6
821,7
31 CI PRODECO 32 TELEFÓNICA CHILE 33 BUPA CHILE
COL
Mineração
1.157,90
57,2
N.D.
N.D.
N.D. 448
CHI
Telecomunicações
1.112,90
29,3
379,1
2.391,00
1.002,80 464
CHI
Serv. de Saúde
1.108,30
7,3
47,5
861,8
34 PROMIGÁS 35 LIQUIGÁS
COL
Petróleo/Gás
1.104,80
205,5
363,6
3.087,90
BRA
Petróleo/Gás
1.102,30
61,6
106,9
405,6
MÉX
Alimentos
1.072,30
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
474
PER
Varejo
1.069,90
N.D.
N.D.
627,2
262,2
476
PER
Mineração
1.068,70
-327
138,6
4.266,40
3.047,20
477
BRA
Agroindústria
1.067,50
36,9
48,3
835,8
280,4
478
963,7
479
36 MONDELEZ MÉXICO (3) 37 HIPERMERCADOS TOTTUS (1) 38 CÍA. DE MINAS BUENAVENTURA 39 COCAMAR
1.354,30 438
185,6 446
275,5 466 984,8
467
297,1 468
40 CLARO FIJO
COL
Telecomunicações
1.062,20
74,5
N.D.
1.403,80
41 SUPERMERCADOS DÍA ARGENTINA 42 SALFACORP
ARG
Varejo
1.044,00
N.D.
N.D.
N.D.
CHI
Construção
1.041,70
37,6
68
1.416,20
43 POSTOBÓN 44 SONDA
COL
Bebidas/Licores
1.032,70
86,5
203,2
1.450,10
1.082,80
491
BRA
Varejo
1.022,90
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
493
N.D. 488 520,1 490
45 HOLCIM MÉXICO (3)
MÉX
Cimento
1.014,90
N.D.
N.D.
N.D.
N.D. 494
46 HYPERMARCAS 47 EASY (1)
BRA
Química/Farmácia
1.010,00
360,7
350,4
3.527,20
2.705,80 496
CHI
Varejo
1.004,10
N.D.
N.D.
N.D.
48 COCA-COLA FEMSA (INDEGA)
COL
Bebidas/Licores
995,9
48,5
115,5
1.065,20
441,5 499
49 GRUPO JUMEX
MÉX
Bebidas/Licores
990,7
N.D.
N.D.
N.D.
N.D. 500
N.D.
497
Agosto | 147
SUB-RAKINGS • AS MAIORES EMPRESAS DA AMÉRICA LATINA
Assim fazemos a edição das 500
Os países incluídos no ranking são: Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Equador, México, Panamá, Paraguai, Peru, Uruguai e Venezuela. POSIÇÕES A ordem do ranking é determinada pela quantia de vendas líquidas em dólares em dezembro de 2016. Os valores correspondentes a dezembro de 2015 foram revisados e corrigidos de acordo com base de informação disponível atualizada. Por isto, as posições das empresas no presente ano podem ser diferentes daquelas publicadas no ano passado. ESTADOS FINANCEIROS O ranking tenta uniformizar ao máximo a informação contábil publicada na região, o que nem sempre é possível. Por isto, deve-se ter atenção à interpretação de itens como lucro, vendas e patrimônio em países com taxas de inflação significativas, já que as empresas não estão obrigadas a apresentar o ajuste ou correção monetária destes conceitos. CONSOLIDAÇÃO A informação consignada no ranking de empresas abertas ou em bolsa corresponde, no geral, aos balanços que consolidam operações da matriz com suas filiais no país e no exterior, e que adicionalmente utilizam correção monetária. AS VENDAS Estas se referem às líquidas de impostos e devoluções, seguindo a tendência internacional a este respeito. Algumas exceções a este critério continuam naqueles casos em que não foi possível obter esta informação. A CONVERSÃO PARA DÓLARES A conversão para dólares dos conceitos deve ser considerada de acordo com o câmbio de 31 de dezembro de 2016 e 2015 para cada moeda. VARIAÇÃO DE VENDAS 2016-2015 As variações anuais de vendas são nominais em dólares correntes e devem ser analisadas com a devida consideração, em termos de valorização ou desvalorização das moedas locais em relação ao dólar, bem como os níveis de inflação em cada país. PROPRIEDADE E SETOR A definição de propriedade corresponde ao critério de acionista majoritário no final de 2016. Na classificação do setor, se considera aquela atividade ou ramo que é dominante nas receitas de cada companhia. FONTES As fontes de informação utilizadas para construir o ranking foram as próprias empresas, através de memórias, estados de resultados, website ou mediante um questionário proporcionado pela equipe de pesquisa, organismos oficiais (como superintendências de valores de diferentes países), além da Economática, serviço que fornece a última informação financeira das empresas listadas na bolsa. Em situações excepcionais, devidamente assinaladas, foram considerados dados de fontes da imprensa ou estimativas próprias ou de outros rankings, a partir de informação pública ou de mercado. Os valores correspondem a exercícios encerrados em dezembro de 2016, salvo que se indique o contrário. Nossos agradecimentos às empresas que colaboraram com a nossa pesquisa.
148 | AméricaEconomia
Opinião | Indústria
O
Brasil vive uma nova fase em sua integração externa. O país gradativamente abandona sua postura de isolamento comercial, rumo a uma maior inserção nas cadeias globais e regionais de valor, o que deve aumentar nossa competitividade, trazer mais inovação e gerar mais empregos. Tal fenômeno exige mais integração com países de maior desenvolvimento tecnológico e também o fortalecimento das relações com nossos vizinhos da América do Sul. Somos uma das dez maiores economias do mundo e representamos mais da metade do Produto Interno Bruto (PIB) de nossa região. Nosso comércio com os países da Associação Latino-Americana de Integração (Aladi), que também contempla os membros do Mercosul, totalizou US$ 55
bilhões em 2016. A Argentina representou o destino de 17% das exportações brasileiras de manufaturados no primeiro semestre de 2017, período em que embarcamos mais de 240 mil automóveis para aquele mercado. Não é por outra razão que a Fiesp defende o fortalecimento do Mercosul, com foco na promoção de negócios e investimentos entre seus membros. Além disso, o Brasil detém uma das maiores reservas hídricas do mundo, lidera a produção de diversas commodities agrícolas e conta com uma população ainda jovem. Tais características tornam nosso país um vetor natural de geração de riqueza na região, capaz de atender todos os padrões de sustentabilidade e responsabilidade social. A integração com países de maior desenvolvimento relativo trará impactos positivos na competitividade do setor produtivo, que poderá absorver novas tecnologias em um ambiente estável de estímulo à inovação. Os Estados Unidos, por exemplo, absorveram 20% de nossas exportações de manufaturados em 2016. Os acordos com estes países facilitarão o acesso de produtos
SHU
TTER
STO
CK
O futuro chegou brasileiros a novos mercados, aumentando a rentabilidade das empresas e a oferta de emprego para a população. No entanto, ainda existem grandes desafios para a implementação desta agenda. Os acordos devem incluir, por exemplo, uma série de dispositivos, sobretudo de cunho regulatório, como regras de origem que garantam a participação adequada dos insumos regionais, bem como padrões técnicos e barreiras que sejam capazes de regular adequadamente os avanços da economia digital. Especificamente neste último campo,
TEMOS A CONFIANÇA DE QUE O BRASIL SERÁ CAPAZ DE SUPERAR A ATUAL CONJUNTURA E PARTICIPAR ATIVAMENTE DA NOVA GEOPOLÍTICA QUE SURGE COM OS AVANÇOS DA ECONOMIA DIGITAL, QUE SERÁ A PRINCIPAL FONTE DE EMPREGO DAQUI PARA A FRENTE
o Brasil não pode ficar de fora da discussão de como serão reguladas, por exemplo, a internet das coisas, a utilização de inteligência artificial, a Indústria 4.0, entre outras inovações que alterarão todo o ambiente de negócios. O Brasil tem todas as credenciais para ser protagonista na go-
Paulo Skaf - Presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) 150 | AméricaEconomia
vernança global dessas novas tecnologias, e a prova disso são os investimentos feitos pela indústria na formação técnica dos jovens brasileiros, por meio do Sesi-SP e Senai-SP, sem falar do estímulo à inovação por meio do programa Acelera Startup da Fiesp. Nosso trabalho já começou. O setor privado apoia a modernização da política comercial brasileira, que deve resultar em um superávit histórico de cerca de US$ 62
bilhões em 2017. Temos a confiança de que o Brasil será capaz de superar a atual conjuntura e participar ativamente da nova geopolítica que surge com os avanços da economia digital, que será a principal fonte de emprego daqui para a frente. Este é o futuro. E o futuro já chegou.
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Revistas Targeted segmentadas magazines
Jornais e Newspapers Tablóides Tabloids
Livros Didatic Didáticos books
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Opinião | Economia
N
os últimos dois trimestres, o Brasil apresentou os primeiros sinais de recuperação da mais profunda e longa crise de sua história. Sutil crescimento do PIB, criação de empregos em setores específicos, queda da inflação. Mas ainda é pouco, e o que poderia ser uma boa notícia se tornará uma grande frustração para o país se essa reversão de tendência não se confirmar em números mais consistentes e sustentáveis ao longo dos próximos trimestres. O atual governo apresentou uma agenda ao país, quando assumiu em 2016, cujo objetivo era criar as condições para que o Brasil voltasse a crescer, o que incluía, além de grandes reformas estruturais – fiscal, previdenciária e trabalhista –, também medidas de curto prazo que
pudessem reanimar a economia. Porém, dadas as dificuldades no campo político, acabamos ficando, até aqui, apenas nestas últimas, de menor impacto para os grandes desafios que temos. Em meio à turbulência política em Brasília, vemos a implementação das reformas caminhar a passos lentos, algumas delas sob o risco de serem desidratadas a ponto de, quando aprovadas, já não serem mais suficientes para reduzir o enorme déficit fiscal do país, ponto central para que consigamos colocar a cabeça para fora d’água e retomar o fôlego. O governo precisa, com urgência, não só incentivar o crescimento econômico, para com isso arrecadar mais impostos, como também reduzir despesas relevantes e de forma consistente, o que requer apoio da sociedade e, consequentemente, apoio parlamentar, hoje o principal desafio para o governo. Como tenho falado em palestras e reuniões com empresários, a equipe econômica é de alto nível e o plano é correto. Porém, enquanto não unirmos o país em torno dessa causa – eliminação do défi-
SHUTTERSTOCK
PAULO PAMPOLIM
Tempos desafiadores requerem união nacional
cit fiscal e retomada do crescimento econômico –, não seremos capazes de realizar o esforço necessário para isso. É preciso que a classe política e a população como um todo tenham a maturidade para entender que sem sacrifícios não chegaremos lá. Todos nós – poder público, iniciativa privada e trabalhadores – temos de nos conscientizar de que não será indolor a solução para a grave situação a que chegamos. É preciso aceitar que, se não abrirmos mão de algo agora, pagaremos uma
EM MEIO À TURBULÊNCIA POLÍTICA EM BRASÍLIA, VEMOS A IMPLEMENTAÇÃO DAS REFORMAS CAMINHAR A PASSOS LENTOS, ALGUMAS DELAS SOB O RISCO DE SEREM DESIDRATADAS
Hélio Magalhães - Presidente do Citi Brasil e do Conselho da Câmara Americana de Comércio (Amcham) 152 | AméricaEconomia
conta maior lá na frente, seja com aumento de impostos ou mesmo a suspensão de pagamento de salários, pensões ou prestação de serviços à população, como já estamos vendo em alguns Estados. Assim, o apoio às reformas deve ir além de interesses individuais, de um setor ou de uma classe social. É um desafio de todos nós que vivemos, trabalhamos e investimos no Brasil. A responsabilidade de fazer acontecer é nossa, mostrando o problema para os menos informados, pressionando nossos senadores e deputados e atuando nos fóruns dos quais participamos. O Brasil atravessou muitas crises ao longo de sua história, sempre dando a volta por cima. A crise atual é certamente a mais grave. Temos que superá-la. O futuro do país depende de nós.
Debate | Economia
Argentina: onde estão os investimentos? De US$ 61 bilhões anunciados, apenas 10% estão em marcha, enquanto os ingressos externos diretos caem mês a mês. O plano econômico do governo de Macri começa a apresentar rachaduras Por Rodrigo Lara Serrano, de Buenos Aires
FLICKR
S
154 | AméricaEconomia
e pudesse entrar na cabeça dos investidores do mundo, a Argentina descobriria que está com problemas. Para o cientista político Francis Fukuyama, um deles é grande: “O problema é que, não importa quem seja o presidente, a Argentina não tem credibilidade perante os investidores estrangeiros em geral porque tem alternado bruscamente entre políticas neoliberais e populistas. É por isso, em grande parte, que os investimentos não chegam”, afirma. Na verdade, trata-se de um nó mais complexo de desatar do que buscar o meio do caminho entre o neoliberalismo e o populismo ou tentar produzir uma versão recauchutada de ambos. Algo que se poderia chamar de “a síndrome dos três siameses” – primeiro, frente à instabilidade das políticas econômicas, já há décadas os investidores locais ou estrangeiros buscam principalmente negócios com taxas de retorno altas e rápidas. Em segundo lugar, essa realidade leva a que se invista
maciçamente apenas em commodities, serviços oligopolizados, alimentos e construções suntuosas. Mas essa estrutura produtiva – com um enxame de impostos centrados em taxação sobre o consumo e uma cultura generalizada de evasão – não gera trabalho suficiente, razão pela qual um em cada três trabalhadores está na informalidade. Em terceiro lugar, essa informalidade e os investimentos insuficientes levam a uma baixa produtividade geral. Conclusão: a economia nunca pode se abrir e decolar de maneira contínua, tampouco sofisticar-se verticalmente, o que facilita ao eleitorado escolher mudanças drásticas na condução econômica para tentar resolver a situação num cenário de repetidas crises recessivas ou de dívida. Assim se fecha o círculo e os três siameses seguem grudados. Fukuyama visitou Buenos Aires em junho e fez uma observação importante e raramente enunciada com clareza: na América Latina, de forma geral, existe um “subdesenvolvimento da burocracia estatal”. Os ministérios, organismos de controle e de promoção social ou científica são usados para pagar lealdades políticas, e portanto sua profissionalização está sempre mancando. Até as estatísticas sofrem. Isso fica evidente quando se buscam os números. Um relatório recente da Agência Argentina de Investimentos e Comércio Internacional assinalou que – desde 11 de dezembro de 2015, quando assumiu o atual presidente, Mauricio Macri, até maio último – foram anunciados publicamente 455 projetos de investimento, num total de US$ 60,9 bilhões (cerca de R$ 192 bilhões). É um número para proporcionar saltos de alegrias. Porém, a entidade comprovou que se concretizaram apenas algo como 5% desse total (34 projetos) – ou seja, US$ 3,04 bilhões (R$ 9,6 bilhões). Outro relatório, este da Chefia de Gabinete dos Ministros (similar à Casa Civil do governo brasileiro), centrado nos dez maiores investimentos em andamento, garante que a soma é de US$ 6,46 bilhões (R$ 20,3 bilhões). Esse último dado é mais próximo dos disponíveis na Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (Unctad), para a qual “os fluxos de investimento
externo direto na Argentina se reduziram à metade, a US$ 6 bilhões (R$ 18,9 bilhões) em 2016, em grande parte devido às medidas políticas recentemente adotadas”, numa referência a 2015. O número exato que a Unctad apresenta é US$ 5,745 bilhões (R$ 18,09 bilhões) – a discrepância pode residir no fato de que a quase totalidade das empresas que fizeram os dez maiores investimentos é de filiais de empresas estrangeiras há muito instaladas no país. A maior delas, a Tecpetrol, pertence ao grupo Techint, uma multinacional de origem argentina. Ou seja, esse dinheiro pode ser contabilizado como estrangeiro ou local, dependendo do ponto de vista. Em todo caso, é interessante perceber que o investimento externo direto de 2016 representa praticamente a metade dos US$ 11,7 bilhões (R$ 36,8 bilhões) de 2015. Os sonhados 25% A explicação de como e por que um governo heterodoxo, intervencionista e fechado às importações conseguia o dobro do investimento em relação a um governo liberal e aberto se deve precisamente a que as empresas estrangeiras não podiam enviar seus lucros às matrizes (por conta de uma medida conhecido como cepo cambiario, adotada pelo governo de Cristina Kirchner no final de 2011 para restringir a venda de dólares no país), e tinham que reinvestir seus lucros. A coação era ruim, mas os lucros eram bons, porque o mercado interno não estava em recessão e nem achatado, de forma que o círculo se sustentava. Além disso, havia empréstimos entre as empresas, cuja devolução também se prolongava. Com a chegada de Macri ao poder e o fim das restrições, se dá o paradoxo de que as empresas já instaladas repatriam remessas atrasadas, devolvem empréstimos internos e assim estão sentadas sobre os seus planos de investimento até ver quando – e o quanto – se recupera a economia. A exceção são os setores agropecuário e de petróleo e gás. “Temos tido um investimento relativamente significativo em energia. Em especial o campo de Vaca Muerta, de petróleo e gás não
Para Francis Fukuyama, na América Latina, de forma geral, existe um “subdesenvolvimento da burocracia estatal”. Os ministérios, organismos de controle e de promoção social ou científica são usados para pagar lealdades
políticas
,
e portanto sua profissionalização está sempre mancando
Agosto | 155
Debate
O país alterna governos intervencionistas e liberais. É esperado um
ajuste
depois das eleições de outubro, mas, dependendo de como ele for feito, o país pode permanecer com um crescimento muito baixo
convencional”, diz Victor Beker, diretor de Estudos da Nova Economia na Universidade de Belgrano. “O mesmo se dá com o setor agroindustrial”. De acordo com dados da consultoria privada OJF, entre janeiro e maio o investimento total (público e privado) teve um crescimento interanual de 5,6%, chegando a US$ 32,5 bilhões (R$ 102,3 bilhões). A aquisição de maquinário e equipamentos responde por 9,1% desse total. Para a OJF, o investimento chega a 21,2% do PIB, 0,6 ponto percentual acima dos 20,6% de 2016. Para Beker, isso é pouco. A Argentina precisaria de uma taxa de investimentos de mais de 25% para decolar de fato”, afirma. Para ele, as razões pelas quais o anunciado “choque de investimentos” não acontece são várias. Para começar, “o financiamento interno é caro porque o governo sustenta taxas de juros altas para que a inflação não dispare”. Soma-se a isso que “o atraso cambial também conspira contra as exportações”. Essa mesma circunstância “tende a primarizar mais a economia”, avalia. Enrique Dentice, economista e coordenador do Centro de Pesquisa e Medição Econômica da Universidade Nacional de San Martín, concorda. “Hoje não há nenhum horizonte de investimento que torne atrativo o que não seja infraestrutura ou commodities”, considera. “A indústria segue sendo tão pouco competitiva como sempre”. Na década de 1990, porém, ocorria o mesmo e os investimentos chegavam. “Naquela época eles vieram porque havia as privatizações, e hoje não”, explica Dentice. Além disso, nos anos 90 “era possível armar ‘bons’ oligopólios e mercados cativos”. Agora, ao contrário, “os investimentos não vêm porque não há mercado interno crescendo nem retorno rápido”. Existe ainda uma terceira barreira: “Não apenas não somos confiáveis. No Chile, os investidores sabem com quem falar. Aqui existem 23 ministérios. Onde você já viu um exército com 23 generais?”, brinca. Eleições à vista Emerge também o medo de que mudem os generais e as estratégias. Para os investidores, ainda não há garantias suficientes de que as medidas eco-
156 | AméricaEconomia
nômicas se mantenham, acredita Beker. Em outubro haverá eleições parlamentares. Muitos opinam que um eventual triunfo da coalizão do governo dará a largada para a corrida nos investimentos. Beker não está tão seguro disso. “Vai depender do resultado eleitoral e da interpretação que se der a ele”, diz. Pode até ser que o resultado das urnas signifique uma espécie de certidão de óbito antecipada para o governo, e que os investidores decidam que “o melhor é esperar até 2019” (quando estão previstas novas eleições presidenciais). É provável que o governo seja castigado nas urnas – mas, com os justicialistas (partido da ex-presidente Cristina Kirchner) divididos em pelo menos três grupos e toda a oposição em outros cinco, o macrismo pode reivindicar a vitória em diferentes cenários. Para Dante Sica, titular da consultoria Abeceb e ex-secretário de Indústria, Comércio e Minas, mesmo com um triunfo claro “não haverá um fluxo sensacional de investimentos”. “Sem dúvida há investidores que miram esse resultado e há alguns que vão se beneficiar dele”, mas o que melhor define a situação atual é, em sua opinião, um duplo fenômeno. De um lado, há um processo de recuperação, porque os investimentos deixaram de cair depois de quatro anos. E, a seguir, “ocorreu por parte das autoridades uma superestimação em função da mudança de governo e subestimação a respeito dos problemas da economia”. Nem tudo, entretanto, é necessariamente negativo. Para Sica, há bons sinais. “O agronegócio foi o setor da economia que reagiu mais rapidamente”, avalia. A seguir, as obras públicas começaram a se mover. Há dinamismo na importação de bens de capital destinados ao agronegócio, à
energia e à construção. E também há as grandes empresas privadas, como as automobilísticas, que estão investindo. Em contraste com esses bons sinais locais, os investimentos externos diretos não apenas não os imitam, mas os contradizem. Em maio, chegaram a US$ 143 milhões (R$ 450,4 milhões), de acordo com o Banco Central – uma forte queda em comparação aos US$ 190 milhões (R$ 598,5 milhões) de abril e um tropeção se comparados aos US$ 380 milhões (R$ 1,19 bilhão) de março. A média fica próxima a US$ 238 milhões (R$ 750 milhões), menos do que a média do segundo trimestre de 2016, de US$ 260 milhões (R$ 819 milhões). Certamente essa tendência será revertida quando as empresas que ganharam as licitações de energia renováveis no ano passado, na casa dos US$ 4,2 bilhões (R$ 13,2 bilhões), começarem a colocar em marcha os seus projetos. Não está claro se será o suficiente. A situação possui uma certa aura de irrealidade. Os magérrimos US$ 143 milhões de maio convivem com 57 anúncios alardeados desde janeiro que somam cerca de US$ 9,4 bilhões (R$ 26,9 bilhões). Ou os compromissos não chegam a tanto, ou as cifras mais importantes estão presas a processos lentos de partida, o que é consistente com os investimentos em mineração e petrolíferos. Por isso, Dentice é pessimista. O professor da Universidade de San Martín responsabiliza a equipe econômica do governo. “O problema é que não há um plano claro. O aumento do endividamento vai todo em gasto corrente. Na prática, se segura o câmbio em relação à cotação do dólar, o que estimula a entrada do capital especulativo, cai o consumo nos supermercados, o dólar está defasado e todos esperam que seja atualizado depois das elei-
ções, porque na sequência começaria o ajuste”, diz. Conforme seja feito esse ajuste, a economia poderia permanecer com um crescimento muito baixo. O até agora pouco efetivo “choque” de investimentos públicos e privados que começa lentamente a se ativar poderia resgatar a economia de sua paralisia? Victor Beker, da Universidade de Belgrano, coloca o dedo na ferida: “Precisamos de uma massa importante de investimentos, único elemento que poderia dinamizar a demanda. Contudo, para além dos anúncios, esses investimentos não se concretizam”, afirma. É como se os investidores precisassem de mais provas da capacidade da Argentina – mas o país, debilitado, precisa da confiança dos investidores para se mostrar capaz de oferecer essas provas e seu apego às regras do jogo. Para quem pensa em colocar seu dinheiro na economia argentina, a racionalidade funciona a partir do caixa e da contabilidade, enquanto os eleitores parecem achar natural que as promessas não sejam cumpridas. Nessa lógica, se os investimentos não vêm e a economia dá sinais de claudicar, as urnas podem novamente fechar a porta ao liberalismo.
O até agora pouco efetivo
“choque”
de investimentos públicos e privados que começa lentamente a se ativar poderia resgatar a economia de sua paralisia?
Muito, mas ainda pouco
Os maiores investimentos concretizados durante o governo de Mauricio Macri Fonte: AméricaEconomia, a partir de relatório da Chefia de Gabinete da Argentina (junho/2017)
EMPRESA
SETOR
PROJETO
MONTANTE (US$ MILHÕES)
TECPETROL
Energia
Investimento em gás
PAN AMERICAN ENERGY
Energia
Exploração e extração na Patagônia
900
GENERAL MOTORS
Indústria
Nova linha de produção
740
NISSAN
Indústria
Novas linhas de pick up
600
FIAT
Indústria
Nova linha de produção
500
PSA PEUGEOT CITROEN
Indústria
Nova plataforma CMP
320
PAN AMERICAN ENERGY
Energia
Exploração e extração em Neuquén
300
YAMANA GOLD
Mineração
Projeto Cerro Moro
298
AUSTIN POWDER ARGENTINA
Mineração
Planta de nitratos em Salta
270
GERDAU
Indústria
Produção de aço
232
Total
2.300
6.460
Agosto | 157
DIVULGAÇÃO
Entrevista | Finanças
Juan Carlos Ureta, presidente executivo do Banco Renta 4
Mais gasolina numa economia superaquecida Para o fundador do banco espanhol de investimentos, o crescimento global pode ficar abaixo das expectativas neste ano – e o “fator Odebrecht” continuará a pesar no cenário latino-americano
A 158 | AméricaEconomia
Por Laura Villahermosa, de Lima
méricaEconomia – Quais são as suas expectativas em relação à economia mundial para o restante do ano? Juan Carlos Ureta – O crescimento global da economia é positivo, mas há dois fatores de instabilidade. O primeiro é o novo governo dos Estados Unidos e o outro é o início da subida
das taxas de juros do Banco Central norte-americano (Fed), o que pode criar maior volatilidade na economia. Por enquanto os mercados têm sido muito condescendentes, mas esses fatores podem trazer perturbação. Fala-se de um crescimento de 3% a 4% na economia dos Estados Unidos, mas na primeira metade do
ano vimos um crescimento de 0,7% a 1,7% no caso da Europa. Há expectativa de um crescimento importante a partir das políticas fiscais do presidente Donald Trump, mas veremos se de fato vai ocorrer. Nossa visão é de que pode haver uma frustração das expectativas em relação ao crescimento. AE – Num texto recente o senhor assegurava que há indicadores que parecem contradizer a visão do Fed de que a economia norte-americana começa a decolar. EM – O Fed diz que as taxas subirão a 2% em 2018 e que os títulos de longo prazo (T-bond) subirão a 4% – agora estão em 2,2%. Para que isso aconteça, será necessário que a economia cresça de fato entre 3% e 4%. O Fed está pensando nesse crescimento espetacular, mas há economistas que falam de um crescimento em torno de 2% – com sorte. AE – Os indicadores estão cada vez mais difíceis de ler? EM – No fim das contas, o crescimento sempre vem de emprego, lucros e investimentos. Os Estados Unidos estão quase numa situação de pleno emprego e não se vê capacidade de mais geração. A produtividade, por sua vez, está em baixa, as empresas estão com níveis de utilização da capacidade bastante elevados e tampouco vemos grande capacidade de investimento. Nesse contexto a nova política norte-americana é de incentivos fiscais para uma deflação, muito protecionista, e acreditamos que as fontes de crescimento global, que estão basicamente nos países emergentes, não estão se ativando. Isso significa colocar mais gasolina numa economia já superaquecida, o que pode levar justamente a mais inflação e menos crescimento. Hoje a economia dos Estados Unidos representa 16% do PIB global, e a velha ideia de que o mundo vai bem se o país vai bem é duvidosa. No banco, apontamos para um crescimento positivo, mas muito
“HOJE A ECONOMIA DOS ESTADOS UNIDOS REPRESENTA 16% DO PIB GLOBAL, E A VELHA IDEIA DE QUE O MUNDO VAI BEM SE O PAÍS VAI BEM É DUVIDOSA” ajudado por políticas monetárias frouxas. O cenário é de crescimento baixo, inflação baixa e taxas de juros baixas. AE – Qual a perspectiva para a China? Ela está realmente entrando numa armadilha da dívida? EM – Temos dados muito concretos. A economia cresce 6,7%, mas o crescimento da dívida a cada trimestre é o dobro do PIB – portanto, os ativos do setor bancário são três vezes e meia o PIB. É um erro enorme, pois tudo o que ultrapassa 1,2% indica problemas potenciais. Esses indicadores financeiros acendem o sinal amarelo, e em algum momento virá o vermelho. Por enquanto o país pode sustentar a moeda em níveis de 7 iuanes por dólar, mas acredito que é apenas uma questão de tempo para termos algum elemento financeiro de distorção no mercado de divisas. De outra parte, ainda que tudo indique que a economia real chinesa vá seguir crescendo, há elementos um tanto inquietantes, que podem gerar instabilidade. Pode acontecer ou não, mas há fatores muito claros. AE – Que outras ameaças o senhor vê no cenário econômico? EM – O endividamento de algumas economias europeias, dos Estados Unidos e do Japão. Agosto | 159
SHUTTERSTOCK
Entrevista
AE – O presidente francês, Emmanuel Macron, tem defendido mudanças na União Europeia. EM – Na Europa, o panorama político melhorou sem a ameaça de Marine Le Pen (candidata derrotada na França). Além disso, na Holanda o populismo fracassou e tudo indica que na Alemanha haverá continuidade na política. Contudo, os problemas da Europa não são apenas políticos, e não podemos pensar que Macron os resolverá. Ele toca uma música que não me soa bem: quer que a Alemanha siga prestando grande ajuda financeira a países como a França e a Itália, e esse modelo é instável porque gera um conflito entre diferentes partes da zona do euro, o que em algum momento será questionado. Na Holanda, por exemplo, há cidadãos que começam a se sentir incomodados com uma situação de taxa de juros zero, porque não veem sua poupança render. Não é um tipo de conflito que vá estourar amanhã ou depois de amanhã, mas há um foco potencial de ameaça. 160 | AméricaEconomia
AE – A instabilidade política é uma ameaça constante na América Latina. Qual é a sua visão sobre a região? EM – América Latina é um conceito muito amplo, e há situações muito diferentes. Na região andina vejo muita estabilidade, economia real e setores muito básicos. Na política há um fator que afeta toda a região, o “fator Odebrecht” – que, espero, seja transitório e se limite a determinados políticos e partidos. Tirando isso, vemos um processo de paz na Colômbia, quatro anos de trabalho mais ou menos estável no Peru e eleições no Chile que apontam para uma direção para a economia de mercado um pouco mais favorável do que havia até agora. Da Venezuela não se pode falar muito, enquanto na Argentina há uma perspectiva muito positiva com o presidente Macri – temos que esperar para ver se isso vai se concretizar ou não. O Brasil dava sinais de começar a sair da crise, mas ainda não sabemos se vai mesmo, e no México temos uma economia funcionando bem. Os fundamentos do país são muito bons, e acredito que a economia funcionará muito bem. AE – Há algum mercado emergente especialmente interessante para investimentos? EM – Há muitos. Na América Latina, a região andina, e na Ásia países como Indonésia, Singapura e a “grande China”, incluindo Hong Kong e Taiwan. Ali há população, crescimento, renda per capita e produtividade. AE – Quais ativos estão passando despercebidos hoje, mas têm bom potencial? EM – Não estão na moda agora, mas sempre tem potencial tudo o que se refere a matérias-primas, como o setor petrolífero ou as empresas de telecomunicações europeias. AE – Quais estratégias o senhor recomendaria aos investidores? EM – Os investimentos podem ser enormemente sofisticados. Falando do básico,
hoje temos níveis de liquidez maiores nas carteiras. Com os elementos de volatilidade existentes, recomendamos manter uma parte muito vinculada ao ouro, porque é um recurso básico. E também conectar o investimento com os fundamentos da economia real, não a jogos com finanças. AE – O investidor latino-americano é diferente do europeu em relação ao perfil de risco e estratégias de investimento? EM – O investidor é sempre parecido e obviamente costuma ser cauteloso, embora haja de tudo. A principal diferença é que na América Latina o investidor é mais local; falta-lhe um olhar mais global. Estamos trabalhando nisso no Peru, no Chile e na Colômbia. O fator local é muito importante na região, e ali ainda pesam alguns incentivos fiscais, além de infraestruturas de mercado que não permitem investir facilmente em outros ativos e países.
meçamos agora, e no Peru vamos progredindo e crescendo, e esperamos chegar a um ponto de equilíbrio na primeira parte do ano. Na Aliança do Pacífico, o México é um país muito grande e um mercado muito competitivo, com muitos players locais. Neste momento estamos centrados na Colômbia e no Peru.
“O BRASIL DAVA SINAIS DE COMEÇAR A SAIR DA CRISE, MAS AINDA NÃO SABEMOS SE VAI MESMO. (...) NA AMÉRICA LATINA O INVESTIDOR É MAIS LOCAL, FALTA UM OLHAR GLOBAL”
AE – Por causa dos escândalos de alguns anos atrás, há mais desconfiança em relação aos intermediários? EM – No fim das contas, cada intermediário ou instituição gera sua confiança ou desconfiança. Os que fizeram as coisas malfeitas já não existem, e os que atuaram bem crescem. Essa é a regra básica. O investidor não tem uma desconfiança generalizada com respeito aos operadores, mas de fato más práticas têm ocorrido e ao final isso tem um preço. É muito importante que o investidor entenda bem no que está investindo – sem tecnicismo, mas compreendendo o básico. Vendem-se produtos empacotados e estruturas que nem o vendedor nem o comprador entendem como funcionam.
DIVULGAÇÃO
AE – Como o senhor vê a América Latina? EM – Estamos no Chile há cinco anos e há uma massa crítica relevante que começa a ter uma dinâmica bastante boa. Na Colômbia coAgosto | 161
Opinião | Finanças
A economista mais poderosa do mundo Enquanto os líderes das potências globais brigam pelo posto de número 1, na economia a posição já tem dona: Janet Yellen, presidente do Fed Por Alejandro Pérez-Reyes, head de asset management da Credicorp Capital
C
omo normalizar a po lítica monetária num contexto que não consegue ser normal? Em sua reunião de junho deste ano, o Comitê de Po lítica Monetária do Federal Reserve (Fed, o Banco Cen tral norteamericano) deci diu novamente aumentar sua taxa de juros para a faixa en tre 1% e 1,25%. Essa decisão se deu num contexto menos agradável para a economia norteamericana, em função da desaceleração da inflação e do retrocesso das vendas a varejo. Nesse cenário, o Fed parece obstinado em conti nuar com a normalização da política monetária, aparen temente sem dar atenção aos sinais recentes da economia e ao otimismo menor do mer cado. Ao lado da taxa de juros se somou o anúncio do plano de redução do balanço que, nas palavras de Yellen, pode ria começar mais cedo do que se esperava. Yellen considera que, mes mo que os dados recentes mostrem alguma correção
162 | AméricaEconomia
frente à tendência observada até o mês de março, esse se ria um fenômeno temporal e pontual. No caso da inflação, Janet Yellen foi incomumen te ambígua ao indicar que o dado correspondente a maio de 2017 seria explicado por retrocessos pontuais em “alguns grupos”. Mesmo as sim, no caso do emprego, a presidente do Fed chamou a atenção para a evolução
do mercado de trabalho, no qual a taxa de desemprego já se encontra em níveis in feriores aos registrados em 2007/2008 – de acordo com ela, o mercado está “próximo de seu nível máximo susten tável”. Dessa maneira, Yellen – e por extensão o restante do Fed – parecem encontrar justificativa no avanço sus tentado do mercado de tra balho e na lenta convergên
cia da inflação para a meta de 2%, deixando de lado os sentimentos menos otimis tas que parecem governar o mercado no curto prazo. Essas razões são suficientes para continuar com a norma lização da política monetária? Depende de quem responder a pergunta. Para Yellen, a respos ta é sim, como mostra a média da projeção futura da taxa de juros. Na ótica do ente emissor
Os passos de Yellen
Expectativas sobre a taxa de política monetária do Fed
Fonte: Fed. Nota: as expectativas do mercado correspondem às taxas implícitas nos contratos de futuro da taxa Fed
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Taxa Fed Estimativas fim de ano Fed junho/17 Expectivas do mercado em 15/06/17
Expectativas do Fed – junho 2017 (média %) 2017
2018
2019
Câmbio em PIB real, 4T/4T
2,2
2,1
1,9
Projeção de mar/17
2,1
2,1
1,9
Taxa de desemprego
4,3
4,2
4,2
Projeção de mar/17
4,5
4,5
4,5
Inflação PCE, 4T/4T
1,7
2
2
Projeção de mar/17
1,9
2
2
3
2,85 2,25
2 1,35 1 0
1,25
1,69 1,51
1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019
PARA O FED, HÁ RAZÕES SUFICIENTES PARA CONTINUAR COM A NORMALIZAÇÃO DA POLÍTICA MONETÁRIA NORTE-AMERICANA. NA SUA ÓTICA, APESAR DA RECENTE DEBILIDADE, A ECONOMIA DO PAÍS SE ENCONTRA ENCAMINHADA NA DIREÇÃO DE SUA META DE INFLAÇÃO E JÁ CHEGOU AO PLENO EMPREGO. UM GRUPO CRESCENTE DE ACADÊMICOS, NO ENTANTO, CONSIDERA QUE O ENTE EMISSOR NÃO DEVERIA NORMALIZAR SUA POLÍTICA MONETÁRIA dos Estados Unidos, apesar da recente debilidade, a economia norte-americana se encontra encaminhada na direção de sua meta de inflação e já chegou ao pleno emprego. Independentemente disso, o Fed manteve seu discurso de gradualismo, o que lhe permite ser mais ou menos veloz nesse processo de normalização, de acordo com a análise do contexto. Para o mercado, a resposta é sim, ainda que com convicção menor do que a do Fed, uma vez que se encontra mais preocupado com o contexto global. Temas como a capacidade de execução dos planos de governo de Donald Trump e a existência de taxas de juros negativas na Europa fazem com que o mercado seja muito mais moderado em sua trajetória de normalização. Finalmente, existe um pequeno, mas crescente, grupo de acadêmicos que consideram que o Fed não deveria normalizar sua política monetária, por considerar que os riscos de uma inflação galopante são menores do que os da economia desacelerar. Qual dessas alternativas tem maior possiblidade de acontecer? Possivelmente a do Fed, e é precisamente por isso
que Janet Yellen é a economista mais importante do mundo. Sob a responsabilidade do comitê que ela lidera, se encontra essa decisão que sem dúvida será influenciada pela evolução dos indicadores econômicos, pelas expectativas do mercado e até pelo comportamento de Donald Trump. Todas essas variáveis devem ser consideradas cuidadosamente pelo comitê para definir o que fazer com sua principal ferramenta de política. É importante assinalar que a responsabilidade de Yellen e do Fed não só se centra no que fazer, mas também em quando deve fazê-lo. Dessa maneira, o forward guidance do Fed é chave, pois evita surpreender o mercado e reduz a volatilidade das reações. De nosso ponto de vista, o comportamento do Fed permanecerá atado ao que indicam os dots em seu último conjunto de projeções. Em outras palavras, o mais provável é que a taxa de juros do Fed suba mais uma vez neste ano (possivelmente em dezembro), e no máximo mais três vezes em 2018 (com ênfase maior no primeiro semestre). Além disso, o Fed tem que tomar uma decisão sobre a re-
dução do seu balanço. A reserva norte-americana decidiu reduzir seus ativos em seguida à decisão de comprar títulos de longo prazo durante a crise financeira com o propósito de reduzir as taxas de juros e assim estimular a economia. O plano anunciado alinha-se com as expectativas do mercado (ao redor de US$ 30 bilhões de corte médio mensal no primeiro ano), e ficou aberta a possiblidade de reformulação se o contexto exigir. Como se esquivar do golpe sobre a renda fixa? Nesse contexto, a renda fixa seria a grande prejudicada, devido à relação inversa que existe entre o movimento das taxas de juros e os preços dos títulos. Se observarmos os últimos cinco ciclos ascendentes da taxa de política monetária do Fed, veremos que em média os ativos de renda fixa se viram menos favorecidos, devido exatamente à transferência dos aumentos da taxa de política monetária do Fed na curva de taxas de juros do Tesouro dos Estados Unidos. Essas taxas subiram em média 130 pbs durante esses ciclos e tiveram impacto nos preços dos títulos em geral.
Independentemente disso, cabe ressaltar que, embora os instrumentos de renda fixa em geral se verão afetados por taxas bases mais altas, no interior dessa classe de ativos alguns tipos de títulos serão menos prejudicados do que outros pelas características que oferecem. Assim, devemos recordar que o retorno total de um título não está composto somente pela valorização de capital (quer dizer, pela variação dos preços), mas também pelos fluxos de receitas fixas que o instrumento paga por meio das taxas de juros que oferece. Dessa forma, taxas de rendimento altas podem compensar em certa medida o aumento das taxas base com os retornos de outros ativos. Isso, somado ao fato de que ainda nos encontramos num contexto no qual são bastante baixas e mesmo negativas as taxas de juros que os títulos soberanos dos países desenvolvidos pagam, gera um entorno favorável para títulos que ainda ofereçam taxas altas. Agosto | 163
Opinião
Um aumento da taxa do Fed beneficia a renda variável? No caso da renda variável, a resposta não é tão óbvia. Como se pode ver no gráfico “Rendas variáveis”, essa relação está associada aos níveis da taxa do Tesouro americano. Assim, quando a taxa está abaixo de 5%, um aumento dessa taxa tem uma correlação positiva com a renda variável global. Porém, quando a taxa ultrapas164 | AméricaEconomia
Rendas variáveis
Correlação entre os retornos semanais da renda variável global e os movimentos da taxa do Tesouro a 10 anos dos Estados Unidos Fonte: Bloomberg, Credicorp Capital. Nota: para a renda variável global utiliza-se o índice ACWI. As correlações são calculadas em intervalos de dois anos no período entre janeiro de 1988 e junho de 2017 Hoje
0,8
Quando as taxas estão abaixo de 5%, aumentos das taxas estão historicamente associados a aumentos dos preços das ações
Relação positiva entre movimentos da taxa e os retornos das ações
0,6 Coeficiente de correlação últimos dois anos
O melhor exemplo disso são os títulos de mercados emergentes, que seguem oferecendo taxas de rendimento atrativas, em comparação com outras classes de renda fixa. Além disso, fatores como a moderação do risco de políticas protecionistas nos Estados Unidos, a baixa volatilidade dos mercados e a expectativa de preços de commodities estáveis irão manter as entradas de fluxos de capitais em busca de ativos da região, beneficiando ainda o desempenho desses papéis nos meses seguintes. No interior dos mercados emergentes, a seletividade segue sendo um fator chave para que se possa aproveitar as taxas de rendimentos atrativas que oferecem alguns papéis que mostraram um desempenho favorável em entornos de recuperação econômica global, como a América Latina, mas reduzindo exposições a economias onde o fator político pode obscurecer a estabilidade de seus fundamentos, como o Brasil.
0,4 0,2 0
Relação negativa entre movimentos da taxa e retornos das ações
-0,2 -0,4 -0,6
Taxa Tesouro 10 anos
-0,8 0
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sa esse patamar, a correlação se torna negativa. Como as taxas atualmente se situam ao redor de 2,17%, um aumento como consequência da normalização da política monetária do Fed teria um impacto positivo sobre a renda variável global. Nem todas as rendas variáveis, contudo, se beneficiam da mesma maneira, já que existem outros fatores que podem moderar ou aumentar esse potencial efeito positivo. A complicada situação política dos Estados Unidos, em que a credibilidade de Donald Trump se reduz a cada dia, e a valorização pouco atrativa das ações no país limitam de maneira importante o potencial de apreciação desses ativos. Algo similar
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ocorre na Grã-Bretanha, onde a primeira-ministra Theresa May deve enfrentar o início do Brexit em seguida ao estrepitoso fracasso na tentativa de fortalecimento de sua posição parlamentar. No extremo oposto se localiza a renda variável da Europa e dos mercados emergentes. Assim, no primeiro caso, apesar de uma valorização acima de sua média histórica, a redução do risco político e a melhora dos indicadores econômicos, associados ao programa de estímulo do Banco Central Europeu, fazem com que a renda variável europeia se encontre numa posição ideal para aproveitar o impulso positivo que o aumento da taxa do Tesouro poderia lhe dar. No segundo
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caso, a atrativa valorização da renda variável dos países emergentes é o principal catalisador de avanços para essas regiões. No caso específico da América Latina, a valorização se alinha com suas médias históricas, o que faz com que pareça muito atrativa num entorno em que tudo parece caro. Além disso, os lucros por ação têm melhorado num entorno de recuperação do crescimento no Brasil, relativa estabilidade de commodities e expectativas de menor protecionismo por parte de Donald Trump. Em resumo, nesse contexto de alta de taxas, as ações e a dívida latino-americanas seriam uma boa opção para obter bom retorno.
Opinião | Finanças
O que mais se pode pedir? Há um ciclo econômico mundial em expansão moderada, algumas taxas de juros ainda em níveis reduzidos e o preço do petróleo estabilizado
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ma vez que as eleições francesas não deram o golpe de misericórdia ao projeto europeu, os mercados financeiros ainda deveriam poder mostrar certa exuberância durante algum tempo. Com efeito, além de uma liquidez por enquanto abundante, também existe um ciclo econômico mundial em expansão moderada, algumas taxas de juros em níveis reduzidos e o preço do petróleo estabilizado. O que mais se pode pedir? Essa combinação favorável das condições nos mercados beneficia notavelmente os altos valores mundiais de crescimento desde o princípio do ano. Os gigantes tecnológicos representam, mais do que nunca, a parte dominante dessa categoria, graças a alguns resultados que vêm mostrando uma grande solidez no primeiro trimestre. Enquanto o ciclo econômico se desen-
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volvia de forma progressiva, os mercados europeus e, sobretudo, os emergentes começavam a se equipar desde o início do ano com o índice norte-americano S&P 500. Os mercados de renda fixa, por sua vez, também seguem avançando (4% em média), graças à confiança dos bancos centrais frente à continuada moderação dos indicadores de inflação. Nesse caminho de variações positivas, devemos nos alegrar com o retorno da supremacia da economia nos mercados. Mas, com a chegada do segundo trimestre, quem sabe também seja útil refrescar nossa visão sobre o fenômeno de correlação entre a economia e a política, assim como nossa percepção da dinâmica dos mercados nos níveis atuais. Até aqui tudo bem... É uma realidade que as previsões de resultados dos analistas para este ano não cessam de ser revisadas para cima. No primeiro trimestre, as empresas japonesas levaram o troféu, com um aumento de 28% de seus resultados em comparação com o ano anterior, seguidas pelas empresas europeias (23%) e nor-
te-americanas (14%). Cabe destacar igualmente que a alta dos faturamentos também mostrou uma grande solidez, graças a um aumento do volume e a uma nova estabilidade dos preços. Tendo em conta esse excelente começo de ano, os analistas, em geral, esperam para 2017 uma elevação dos resultados na casa de 15% na zona do euro, 13% no Japão e 10% nos Estados Unidos. Os resultados empresariais do segundo trimestre deveriam seguir beneficiando-se da melhora dos fundamentos econômicos. Além disso, a zona do euro deveria voltar a protagonizar um excelente resultado: a confiança dos consumidores da região, segundo a Comissão Europeia, alcançou em maio seu nível mais elevado desde julho de 2007. Essa onda de otimismo ainda deveria ter vários meses favoráveis à frente. Somente podemos distinguir alguns obstáculos nessa euforia generalizada se olharmos para além do horizonte dos próximos meses. Correlação Com vistas ao futuro, é preciso vigiar o atual fenômeno da correlação entre a economia e a política nos Estados Unidos, no Reino Unido e na
zona do euro. No momento, os vencedores das corridas eleitorais dos últimos doze meses podem alardear não só sua vitória, mas também sua boa sorte. De Londres a Washington e de Paris a Seul, os novos dirigentes políticos têm a oportunidade de começar seu mandato com a vantagem de um inesperado vento a favor no campo econômico. E, como sabemos, a economia é o primeiro passo para os investidores. Mesmo assim, não podemos menosprezar o atual processo de correlação entre a política e a economia, ou seja, a aparição de uma malha de interações entre causas e consequências. A debilidade do crescimento econômico mundial após o fim da grande crise financeira; o contraste entre essa mediocridade e o impressionante avanço dos índices das bolsas desde 2009; a impotência dos políticos na hora de reduzir as desigualdades sociais entre meros assalariados e os beneficiários dessa inflação nos ativos financeiros estimulados pelos programas de relaxamento quantitativo... Todas essas fontes de profundo descontentamento têm provocado importantes rupturas políticas. E, por sua vez, essas rupturas possuem
consequências econômicas que se refletem nos mercados. Assim, nos Estados Unidos, a política econômica de Trump pode terminar sendo menos radical do que aquilo que o candidato proclamara aos quatro ventos. As limitações orçamentárias, a indisciplina da maioria republicana no Congresso e os emaranhados judiciais podem minar o projeto de reforma fiscal que fez salivar os mercados até o final do ano passado e que impulsionou a valorização do dólar. O ciclo econômico norte-americano provavelmente entrará num processo natural de maturação. Por sua vez, o Brexit virá inexoravelmente. A saída do país da União Europeia pode
modificar consideravelmente a trajetória econômica do Reino Unido. O ritmo da inflação, alimentado pela depreciação da libra, já alcançou 2,5% de média em março e abril, precipitando assim a queda dos salários reais no ritmo mais acelerado desde 2014. Na zona do euro, o eleitorado francês não cedeu ao canto das sereias que falavam em soluções mágicas. O desejo de convergência das trajetórias econômicas entre França e Alemanha também pressupõe um grande passo na direção da sobrevivência política do projeto europeu por meio de um maior federalismo. Essa perspectiva pode fazer da zona do euro uma alternativa confiável aos Estados Unidos
como região econômica estável e em crescimento. Aumento da fragilidade dos mercados Há pouco mais de um ano, os indicadores econômicos mundiais, o preço das matérias-primas e a inflação começaram sua ascensão. Concretamente, a China acabava de lançar seu plano de estímulo econômico mediante a concessão de crédito. Atualmente, a atenção se concentra na próxima fase do ciclo. A China começou a reduzir o ritmo de concessão de empréstimos bancários. Em geral, reaparecerá a questão do endurecimento das condições financeiras, uma vez que dificilmente o país se verá
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Evolução do índice MSCI
Fonte: Bloomberg (29 de maio de 2017)
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ameaçado por riscos políticos. Dado que o crescimento nominal em escala global prossegue em ascensão, os bancos centrais deveriam acelerar a normalização das políticas monetárias no segundo trimestre, impondo assim um freio à revalorização dos ativos financeiros. Os setores cíclicos, que têm progredido notavelmente, não são os únicos expostos a essa perspectiva: os valores tecnológicos registraram uma rentabilidade que catapultou seus níveis de prêmios. A valorização dos mercados constitui por si mesmo uma constatação de reversão das tendências. Mesmo assim, essa constatação também é um elemento de fragilidade, dado que reforça o potencial de reação exagerada a apostas externas ou decepções – mais que prováveis no segundo semestre. Em conclusão, o retorno da supremacia da economia nos mercados reforça a legitimidade da análise dos fundamentos. Hoje isso nos lembra que, há um ano, os mercados vêm evoluindo baseando-se num ciclo econômico mundial impulsionado pelo estímulo chinês e pela esperança de políticas econômicas expansionistas e políticas monetárias muito favoráveis. Ao mesmo tempo, nos recorda que os ciclos não são eternos e que é preciso vigiar com muita atenção os indícios de inflexão.
Didier Saint-Georges - Diretor geral e membro do Comitê de Investimentos da Carmignac Agosto | 167
Eventos | WOCAxxxxx 2017 123RF
Fórum econômico Brasil-Portugal
Fórum Econômico Brasil-Portugal realizado por empresários brasileiros chama atenção para a necessidade do fechamento do acordo da União Europeia com o Mercosul 1
Da Redação, de São Paulo
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FOTOS: PAULO PADRELA
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tentos ao possível acordo entre Brasil e União Europeia, os olhos de parte do mundo se voltam à Europa. Não por acaso, o World Company Award (WOCA) 2017 aconteceu em Portugal, país parceiro do Brasil. O Fórum Econômico Brasil-Portugal teve cinco dias de trabalhos intensos, integrando uma comitiva de empresários e convidados também do governo português. Para o presidente do Fórum, também presidente da Desenvolve SP, Milton Luiz de Melo Santos, esses ambientes são propícios não apenas para a realização de negócios, mas para a discussão sobre o futuro, que está pautado especialmente em áreas como infraestrutura e energias renováveis. “O WOCA tem a sua importância social, porque trazemos pessoas de relevância no mercado e conseguimos refletir sobre os movimentos necessários para o Brasil”. Em novembro do ano passado, o Brasil assinou quatro acordos comerciais com Portugal, que é um dos principais países parceiros nos temas relacionados à União Europeia. Os trabalhos incluíram palestras sobre temas variados e a presença de secretários do
1. Antonio Carlos Claret de Oliveira, presidente da Infraero; Wilson Ferreira Junior, presidente da Eletrobras; Fernando Pinto, presidente da TAP Portugal; e Paulo Barbosa, prefeito de Santos - SP 2. Fórum
governo português. Estiveram no WOCA Jorge Costa Oliveira, secretário de Internacionalização, e Carlos Manuel Martins, do Ambiente. Autoridades brasileiras como o presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira Júnior, e o presidente da Infraero, Antônio Claret, também foram a Portugal. Para José De Podestá, Chairman do WOCA 2017, a combinação de convivência e relacionamento, durante os cinco dias, foram extremamente positivos para debates em torno da economia brasileira e mundial. “O balanço do WOCA é extremamente positivo. A comitiva do Brasil, com quase 90 pessoas, aliada a uma participação expressiva de empresários e autoridades de Portugal, incluindo dois secretários de Estado, certamente tornaram o Fórum diferenciado. Foi um marco ao Global Council of Sales Marketing (GCSM)”, afirmou. O GCSM é uma das entidades apoiadoras do WOCA. Adriana Salles, diretora-geral do WOCA, diz que a escolha de Portugal foi pensada especialmente no programa “Portugal 2020”, que tem em seu escopo projetos de investimentos a estrangeiros. “Achamos o momento oportuno e acertamos”, observa. O presidente executivo da TAP Portugal, Fernando Pinto, recebeu o título Troféu WOCA 2017 e outros empresários e autoridades foram laureados com diplomas de honra ao mérito. 6
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3. Luiz Alberto Figueiredo Machado, embaixador do Brasil em Portugal 4. Carla Maria Maia, presidente da GOE Consultoria Especializada em Investimentos em Portugal 5. Mário Negrão, presidente GCSM Europa e África Austral; Milton Santos, presidente do Fórum Econômico; e Toni Sando, presidente do São Paulo Convention & Visitors Bureau 6. Wilson Ferreira Junior, presidente Eletrobras; e Wilson Levorato, presidente da Comitiva Oficial do WOCA 2017 7. Fórum Agosto | 169
Direito de Família
O casamento acabou. De quem é a culpa? de bens e outras questões patrimoniais, o que isso significa? E quanto à guarda e aos cuidados com os filhos? Muito se ouve por aí que o culpado pela dissolução do casamento ou da união estável terá pouquíssimas chances de ter para si a guarda das crianças e até poderá ser impedido de se relacionar com elas. E, quando a culpa recai sobre a mulher, o terror se instala, pois ela já se imagina afastada do convívio com os filhos por não ter tido um comportamento social condizente com a responsabilidade de uma mãe!
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le me traiu, doutora”, disse-me a cliente, alternando o pranto e a raiva. E, em meio a longa litania de queixas e acusações contra o futuro ex-marido, veio a inevitável e categórica acusação: “ele” era o culpado pelo fim do casamento. Esse tipo de situação é comum nos escritórios de advocacia pelo país afora. No entanto, à luz das recentes transformações ocorridas na jurisprudência – e também na legislação –, será que ainda se pode atribuir a alguém a “culpa” pelo fim de uma união civil? E em termos de pensão alimentícia, divisão
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Assustado? Veja então o que a lei tem a dizer: o artigo 1.572 do Código Civil de 2002 estabelece que qualquer um dos cônjuges poderá propor a ação de separação judicial, imputando ao outro ato que importe grave violação dos deveres do casamento e torne insuportável a vida em comum. Mais adiante, no artigo 1.573, o adultério é listado como um dos motivos que poderiam impossibilitar a coexistência do casal. E o parágrafo 2º do artigo 1.694 informa que a parte considerada “culpada” pelo fim do casamento só terá direito à pensão alimentícia “indispensável à subsistência”. Tudo parece muito claro, não é mesmo? Temo dizer que não. Com a aprovação da Emenda Constitucional nº 66 de 13 de julho de 2010, que pôs fim à obrigatoriedade da separação judicial, a questão da culpa – que já suscitava controvérsias antes – passou a gerar muito mais. Na interpretação de inúmeros juristas, a atribuição de culpa estava vinculada à separação judicial. Portanto, se não há mais separação judicial, também não há mais culpa. “Quando não se aborda mais o instituto da separação, retira-se do ordenamento todos os questionamentos acerca da culpa pelo fim do casamento”, argumentam os defensores dessa corrente. Se prevalecer essa interpretação, ganha força a chamada “teoria da deterioração factual”. Segundo essa teoria, a discussão da culpa na dissolução da sociedade conjugal não pode ser admitida, vez que fere o direito à intimidade e à vida privada. Sendo assim, a cliente que no início deste artigo culpava o marido pelo fim da união teria de defrontar-se com a seguinte pergunta: “Pode-se realmente culpar alguém pelo fim do amor ou do desejo de manter o casamento?” O fato é que, mesmo antes da aprovação da Emenda Constitucional nº 66, podemos encontrar várias decisões judiciais nesse sentido. Exemplo disso é a sentença emitida em 2005 pelo Tribunal de Justiça do Rio Gran-
de do Sul, na qual a atribuição de culpa a um dos cônjuges pela dissolução do casamento é considerada não apenas “irrelevante”, mas também um “retrocesso”. Em outra decisão, de 2008, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais considera que “a tarefa de distribuir culpas numa separação é subjetiva, e inevitavelmente termina por provocar uma falsificação da realidade matrimonial. A culpa afigura-se como um instituto arcaico e em desuso na atual realidade jurídica”. Deu para entender até aqui? Então vamos imaginar uma outra situação. Suponham que minha cliente tivesse dito que a traição cometida pelo ex-marido a expôs a uma grande humilhação e que, em consequência disso, ela entrou em depressão e teve que parar de trabalhar. Agora poderíamos falar de culpa? Possivelmente sim. Embora a tendência nos meios jurídicos pareça ser a de desconsiderar a questão da culpa para fins de dissolução do casamento, ainda persiste a culpa para fins indenizatórios. Isto é, atos como expor alguém a situações vexatórias, agressões físicas e verbais e outros, desde que devidamente comprovados, podem originar uma ação indenizatória por danos morais ou materiais, dependendo do caso. E já existem várias decisões judiciais nas quais um cônjuge é obrigado a pagar indenização ao outro, pelos motivos já citados. A conclusão é que você pode não ser culpado pelo fim de seu casamento ou relacionamento, mas pode ser julgado pelos danos que sua conduta e suas ações provocarem em seu cônjuge ou companheiro. A saída? Agir de modo civilizado quando a união chega ao fim ainda é a melhor solução.
Com a aprovação da Emenda Constitucional nº 66 de 13 de julho de 2010, que pôs fim à
obrigatoriedade da separação judicial, a questão da culpa – que já suscitava controvérsias antes – passou a gerar muito mais Você pode não ser culpado pelo fim de seu casamento ou relacionamento, mas pode ser julgado pelos danos que sua
conduta e suas ações provocarem em seu cônjuge ou companheiro
Ivone Zeger Advogada especialista em Direito de Família e Sucessão. Membro Efetivo da Comissão de Direito de Família da OAB-SP
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Social
Comitiva do Woca 2017 homenageia empresários e autoridades em São Paulo Em audiência especial na sede do governo do Estado de São Paulo, no mês de agosto, a comitiva oficial do WOCA 2017 homenageou empresários e autoridades que não puderam comparecer ao evento ocorrido em 23 de junho de 2017 na cidade de Lisboa, em Portugal. Na solenidade, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, foi laureado com o título “Personalidade Pública da Década WOCA 2017”
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1. José De Podestá, GCSM; Ernesto Ortis, GM South America; Agostinho Turbian, AméricaEconomia; Roberto Cortes, MAN; Marco Antonio Sabino, SA Llorente y Cuenca; Paulo Lourenço, consulado geral de Portugal; Arnaldo Jardim, Secretário da Agricultura; Geraldo Alckmin, governador do Estado de São Paulo; Paulo Dimas de Bellis Mascaretti, presidente do TJSP; Paulo Rabello de Castro, presidente do BNDES; e Jerson Kelman, presidente da Sabesp 2. Roberto Cortes, presidente e CEO da MAN Volkswagen Caminhões e Ônibus; e Geraldo Alckmin, governador do Estado de São Paulo 3. Agostinho Turbian, Geraldo Alckmin, Paulo Dimas de Bellis Mascaretti e José De Podestá 4. Paulo Dimas de Bellis Mascaretti, Geraldo Alckmin, Agostinho Turbian e José De Podestá
Motores&Lujo
Un ícono llamado Panamera Porsche presentó en Perú la nueva versión de su modelo Panamera, denominado como el auto del futuro por los expertos y que es una combinación entre una limusina de lujo y un vehículo deportivo Fernando Chevarría León, Lima
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internacional
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Porsche Panamera 4S
l nuevo Panamera, que llegó a Perú para revolucionar el mercado de autos de lujo, pertenece a la segunda generación de este modelo; sin embargo, destaca por ser un auto completamente nuevo. Con el ingreso del nuevo Panamera, Porsche amplía su oferta hacia un público que no solo busca deportividad, sino también más versatilidad para el uso diario. Por ello, estará disponible en dos versiones: Panamera Turbo y 4S. La marca alemana, con esta transformación, busca convertir este modelo en un ícono en el segmento de lujo. Por esta razón, la compañía ha mejorado sistemáticamente el concepto del Panamera, optimizando sus motores y transmisiones, perfeccionando su chasis, reinterpretando sus pantallas y elementos de control, para finalmente conseguir un automóvil de cuatro puertas rediseñado y evolucionado hasta el último detalle. “En Porsche nos caracterizamos por desarrollar vehículos que se adaptan a las necesidades de nuestros clientes. Con el rediseño del nuevo Panamera, ofrecemos un vehículo premium, deportivo y espacioso, que cuenta con la tecnología más moderna que hay disponible en el mercado”, dice Gonzalo Flechelle, gerente de Porsche en Perú. Lo que más resalta de este nuevo Panamera es el concepto único que se refleja en un nuevo
Con el nuevo
Panamera, la marca alemana completa el portafolio renovado de modelos, junto a la Cayenne y la Macan
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Motores&Lujo
Porsche Panamera Turbo. Deportividad e innovación, el ADN de la marca
Según Gonzalo Flechelle, gerente de Porsche en Perú, en el primer cuatrimestre de 2017 las ventas de la marca han crecido en
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diseño expresivo: indudablemente un deportivo, con largas proporciones dinámicas, hombros pronunciados, flancos atléticos y una línea de techo que transmite sensación de velocidad y es 20 milímetros más baja en la parte trasera. En relación con la fuerza, todos los motores de la segunda generación del Panamera fueron rediseñados. Cuentan con mayor potencia y también mejoran significativamente sus consumos y reducen las emisiones. El Panamera Turbo monta un propulsor V8 de gasolina con 550 caballos, mientras que el Panamera 4S lleva un V6 gasolina de 440 caballos. Para ambas versiones (Panamera Turbo y 4S) se han incorporado dos nuevos motores biturbo de inyección directa, los cuales pueden ir equipados con el sistema de tracción permanente a las cuatro ruedas, y una nueva transmisión Porsche de doble embrague y ocho velocidades (PDK).
En cuanto a su funcionalidad, el nuevo Panamera deja atrás los botones convencionales para ser reemplazado por una serie de paneles táctiles y pantallas configurables en la parte central, que dan lugar al Porsche Advanced Cockpit, el cual transforma el mundo analógico al presente digital de la movilidad, brindando una solución tecnológica tanto para el conductor como para los pasajeros de todos los asientos. Entre los avances tecnológicos orientados a la seguridad y la asistencia, el Panamera emplea un novedoso asistente de visión nocturna, que utiliza una cámara de imagen térmica para detectar personas y animales de cierto tamaño, que proyecta como indicador de peligro en color en el puesto de conducción. Este dispositivo es uno de los elementos que ayudan a evitar situaciones críticas por adelantado.
Opinião | Recursos Humanos
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ize-me com quem andas, e eu te direi quem és”. Este dito popular, adaptado para o mundo das redes sociais, ficaria assim: “Dize-me o que postas na internet, e eu te direi quem és”. Aquilo que o funcionário escreve na sua conta na internet pode prejudicar a vida profissional dele? A empresa tem o direito de interferir no conteúdo das redes sociais de seus colaboradores? Ouço os questionamentos acima com alguma frequência. E a resposta a essas perguntas é um enorme clichê: cada caso é um caso. Recordo-me de um episódio em que um funcionário de um hotel, em Fortaleza, começou a faltar bastante no trabalho, sempre alegando que estava doente. A direção do hotel começou a desconfiar da veracidade da doença
do empregado, já que o rapaz, supostamente adoentado, postava fotos nas redes sociais em que aparecia em festas, inclusive consumindo bebidas alcóolicas. Resultado: demissão por justa causa. Há muitas ações trabalhistas em que posts de funcionários em suas redes sociais são usados como prova documental. Em situações assim, o que foi publicado no perfil do funcionário vira uma evidência contra ele mesmo. O engajamento político de algum funcionário pode afetar as relações comerciais de uma empresa? Respondo com outro lugar-comum: depende. Em um mundo ideal, um funcionário manifestar, em seu perfil nas redes sociais, suas convicções políticas, ainda que divergentes de seus colegas, deveria ser sinal de maturidade democrática, de tolerância entre pessoas que pensam de maneira oposta. Isso se vivêssemos em um mundo utópico. No mundo real, o que vemos é uma polarização política bem acirrada. Quase não sobrou espaço para a ponderação, para escutar o argumento do outro. Usa-se um adjetivo pejorativo para de-
Elmano Nigri - Presidente da consultoria Arquitetura Humana 178 | AméricaEconomia
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“Dize-me o que postas na internet, e eu te direi quem és”
finir quem pensa diferente e ponto final. É lamentável, mas é assim que tem acontecido. Por isso, minha recomendação é cautela. Os funcionários têm o direito de se mani-
internet com todo cuidado. O que é publicado na internet costuma ter uma repercussão muito grande, seja ela positiva ou negativa. Mais seguro é conversar pessoalmen-
OS FUNCIONÁRIOS TÊM O DIREITO DE SE MANIFESTAR POLITICAMENTE EM SUAS REDES SOCIAIS. PORÉM, MESMO LONGE DA EMPRESA, O FUNCIONÁRIO CONTINUA SENDO A CARA DA EMPRESA festar politicamente em suas redes sociais. Porém, mesmo longe da empresa, o funcionário continua sendo a cara da empresa. O ideal é usar a
te sobre temas polêmicos, com pessoas da sua confiança, para que haja certeza de que nada do que você disser será usado contra você.