Coleta Seletiva de Resíduos CAIXA

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Reduzir Reutilizar Reciclar


Prezado Aprendiz Este material foi elaborado com o intuito de mobilizá-lo a iniciar sua caminhada em direção à responsabilidade socioambiental, entendendo que é possível cumprir nossa missão e prosperar, sem esquecer do importante papel de agente transformador da sociedade. A cartilha Coleta Seletiva de Resíduos CAIXA traz informações claras e objetivas, de forma leve e gostosa, para que você reflita sobre seus hábitos e, ao final da leitura, sinta-se motivado a mudá-los, tomando atitudes que terão efeitos diretos no melhor uso dos recursos naturais, na diminuição da produção de resíduos e na conservação do meio ambiente. A CAIXA, junto com você, espera: •Promover a sensibilização relacionada aos cuidados com o meio ambiente. •Destinar todos os seus resíduos de forma ambientalmente correta. •Divulgar sua atitude, em prol do meio ambiente, para os clientes, fornecedores e todos os outros parceiros. •Zelar por princípios éticos e morais em suas atividades. •Ratificar seu papel de empresa responsável socioambientalmente. •Promover melhorias em seus processos para que sejam ambientalmente sustentáveis. •Trabalhar em conformidade com a legislação ambiental vigente. •Promover a sustentabilidade, iniciando com a coleta seletiva de resíduos na CAIXA. O planeta Terra é a nossa casa. Afinal, vivemos nele e dependemos dele para continuarmos vivos. As próximas gerações têm o direito de usufruir de uma vida plena e com qualidade. BOA LEITURA!

Texto e revisão: Rejane Pieratti Coordenação: Escola de Cidadania e Integração Corporativa Projeto gráfico e ilustrações: AKM Comunicação Visual - Italo Rios


Somos atualmente mais de 6 BILHÕES de habitantes em nosso planeta. E esse número não pára de crescer. As previsões são de que, no ano de 2015, seremos mais de 7 BILHÕES!

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E pensar que o sustento de toda essa população depende dos recursos, que na verdade são PATRIMÔNIOS NATURAIS que extraímos do próprio planeta, e que a sobrevivência e a qualidade de vida da atual e das futuras gerações vão sempre depender da maneira como o tratarmos.

E com tanta gente para dividir espaço no mesmo planeta VAMOS TER QUE REVER A RELAÇÃO!

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Temos que trocar a velha equação que estamos repetindo há tempo ...

aumento da população mundial + consumo excessivo + extração de recursos naturais + desperdícios + produção sem preocupação ambiental

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esgotamento dos recursos naturais + poluição da terra, água e ar + perda da biodiversidade da flora e da fauna + grande quantidade de lixo


... por outra que traga bons resultados para todos. Sabemos que talvez não seja muito fácil, pois será preciso mudar hábitos e atitudes, mas valerá a pena. preservação dos recursos naturais + meio ambiente equilibrado + diminuição de resíduos

Consumo consciente + redução de desperdícios + produção ecoeficiente

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O volume de lixo tem crescido de forma assustadora e um dos motivos é o consumo desenfreado. A maior parte desse lixo não é tratada de forma adequada, sendo jogada em qualquer lugar e causando enormes problemas no dia-a-dia das pessoas.

Imaginem 2 milhões de toneladas de lixo sendo geradas todos os dias no mundo! Seria como se cada pessoa que mora nas cidades produzisse 700 gramas de lixo por dia.

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A sujeira despejada no meio ambiente aumentou a poluição do solo, da água, do ar e piorou as condições de saúde da população no mundo todo. Muitos pensam que tratar o lixo é despejá-lo em locais distantes, longe das nossas casas. Os chamados lixões, utilizados em muitas cidades brasileiras, são uma solução temporária para colocar o lixo, pois não possuem nenhuma medida de proteção do solo.

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A decomposição do lixo libera gases tóxicos para o ar e produz também o chorume que penetra e polui o solo chegando, muitas vezes, aos lençóis subterrâneos de água. No meio do lixo existem diferentes materiais compostos de substâncias altamente tóxicas e perigosas à saúde, como os metais pesados contidos em pilhas, baterias, tintas e solventes que, em decomposição, acabam por contaminar o solo, pois escorrem junto com o chorume. O chorume é um líquido escuro, mal cheiroso, originado de processos biológicos, químicos e físicos da decomposição da matéria orgânica contida no lixo.

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O mais surpreendente é que, ao lado de materiais nocivos à saúde, são lançados nos lixões materiais que podem ser reutilizados ou reciclados. Ao buscarmos reutilizar ou reciclar esses materiais, estamos poupando recursos naturais, nosso maior patrimônio. O lixo orgânico, composto por restos de alimentos e vegetais, por exemplo, pode transformar-se em adubo, e ser usado no plantio de árvores, flores e outras plantas.

Plástico

Papel

Cada 1000 kg reciclados

Preservam 20 árvores

Cada 1000 kg reciclados

Decomposição: De 1 a 3 meses.

Decomposição: De 200 a 450 anos.

Metal

Vidro

Cada 1000 kg reciclados

Economizam milhares de litros de petróleo

Evitam a extração de 1300 kg de areia

Cada 1000 kg reciclados

Decomposição: 4.000 anos.

Evitam a extração de 5000 kg de minério

Decomposição: De 100 a 500 anos.

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Aos poucos, as pessoas de todo o mundo vêm buscando soluções para diminuir a geração de lixo, com ações de:

REDUZIR Diminuir o desperdício. Buscando consumir apenas o necessário, REDUZIMOS a geração de lixo. • Nas compras, usar uma sacola mais resistente ao invés de várias sacolas descartáveis de plástico. • Aproveite as sobras de alimentos ou cascas de legumes e frutas para preparar novos alimentos, REDUZINDO a geração de lixo orgânico.

REUTILIZAR Pensar em outras formas de usar determinado material, aumentando a vida útil dos produtos e materiais. • Usar o outro lado do papel para rascunho. • Usar as embalagens de plástico, como as de sorvete e de margarina para conservar alimentos na geladeira.

RECICLAR Somente adotamos este R se não pudermos REDUZIR nem REUTILIZAR. Então separamos os diversos materiais e os encaminhamos para reciclagem. • Papéis, vidros, plásticos, metais...

O conceito dos 3 R é uma sugestão para preservar o meio ambiente, com redução de custos e maximização de ganhos para a sociedade, para as empresas e para o planeta. 9


Em 1987, a Comissão Mundial sobre o Meio Ambiente elaborou o Relatório Brundtland, que apresenta o conceito de DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL, como aquele que satisfaz as necessidades presentes, sem comprometer a capacidade das futuras gerações de atender às suas próprias necessidades. Pensando no que consumimos diariamente em nosso ambiente de trabalho concluímos que podemos amenizar os impactos negativos ao meio ambiente, produzindo menos lixo e destinando-o de forma adequada, para que a vida no planeta se perpetue de forma saudável.

Consumo de água

Consumo de papel

Consumo de energia

Consumos diversos

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Todos os setores da sociedade, governo, indústria, comércio, bancos e escolas estão cientes da urgência e da gravidade da situação. Adotar novos hábitos, mudar crenças antigas, promover novas atitudes tornaram-se fundamentais para manutenção da vida no planeta. A CAIXA definiu sua Política Ambiental Corporativa, buscando disseminar princípios e premissas para implementar práticas dos valores de responsabilidade social e o desenvolvimento sustentável na empresa.

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Uma das ações da Política Ambiental CAIXA é a Coleta Seletiva, cujo planejamento e estruturação teve início em JULHO/06, com previsão de implantação em todas as unidades da CAIXA, de forma padronizada e eficiente. Essa iniciativa coincidiu com a promulgação do Decreto n° 5940/2006 do Governo Federal, que determinou a separação e a destinação adequada de resíduos recicláveis por todos os órgãos públicos federais. Coleta Seletiva de RESÍDUOS ou de LIXO? RESÍDUO e LIXO são coisas diferentes ou estamos falando da mesma coisa?

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A partir de agora, quando falarmos nos materiais que são descartados, usaremos a palavra RESÍDUOS ao invés de “lixo”. O senso comum já estabeleceu como “lixo”, tudo aquilo que é inútil, sem valor, que se joga fora, que não se usa mais ou é até mesmo repugnante. Não é bem assim que acontece, pois o que está no lixo pode ser destinado à reciclagem ou ser reaproveitado. A esse material, trataremos como RESÍDUO. “Os resíduos resultam de atividades da comunidade em geral, sejam industriais, domésticas, hospitalares, comerciais ou agrícolas e podem ser sólidos, semisólidos, liquidos e gasosos” (ABNT NBR 10.004 versão 2004). No caso da coleta seletiva CAIXA, trataremos os materiais descartados como RESÍDUOS que se apresentarem nos estados sólido ou semi-sólidos.

E então? Será que tudo o que jogamos fora, não tem mesmo valor e nem utilidade?

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No dia-a-dia na CAIXA, geramos diferentes tipos de resíduos, tais como papéis, impressos, copos plásticos, cartuchos de impressora, restos de alimentos, entre outros. Para tratar, separar e destinar os resíduos de forma adequada, é preciso fazer a COLETA SELETIVA. Lembra-se dos 3 R? O 1º passo é evitar a geração do resíduo, buscando o consumo racional e apenas do que for necessário. O 2º passo é verificar a possibilidade de reutilizar o resíduo gerado no ambiente de trabalho. O 3º passo é separar o resíduo e destiná-lo no coletor adequado, para reciclar ou dispor de forma ambientalmente adequada.

Reduzir

Reutilizar

Reciclar

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A Resolução 275, do Conselho Nacional do Meio Ambiente CONAMA, definiu como separar os resíduos, de acordo com cores padronizadas mundialmente. O Decreto 5.940/2006 do Governo Federal obrigou os órgãos federais a separar os resíduos recicláveis e destiná-los às associações e cooperativas de catadores de materiais recicláveis. Assim, é muito importante conhecermos o que pode ser reciclado e quais coletores utilizamos na CAIXA, para separar os resíduos, que destinamos para reciclagem.

PAPEL Recicláveis: Aparas de papel, caixas em geral, cartazes velhos, cartões, cartolina, embalagens de ovo, envelopes, folhas de cadernos, formulários de computador, fotocópias, jornais, revistas e papelão. Não recicláveis: Etiqueta adesiva, fita crepe, guardanapos usados, papéis sanitários ou sujos, papéis metalizados, parafinados ou plastificados e papel carbono.

PLÁSTICO Recicláveis: Copinho de café, embalagens de refrigerante, embalagens de materiais de limpeza e de beleza (shampoo, sacos plásticos, cremes, sabonete, etc.) e vasilhas. Não recicláveis: Cabo de panela, embalagens de biscoito e tomadas.

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METAL Recicláveis: Chapas metálicas, latas de alumínio, panelas (sem cabo), recipientes de folha de flandres (latas de óleo, de leite em pó) e outras sucatas de reformas (arames, pregos, fios de cobre, etc). Não recicláveis: Canos, embalagens aluminadas (salgadinho, café, etc.), esponjas de aço e grampos.

VIDRO Recicláveis: Cacos, copos, garrafas de vários formatos e recipientes em geral. Não recicláveis: Cerâmica, espelhos, lâmpadas, porcelana e tubos de TV.

Podemos observar que, além de coletores para PAPEL, PLÁSTICO, METAL e VIDRO, existem coletores para resíduos ORGÂNICOS e GENÉRICOS.

GENÉRICOS (OUTROS) são todos aqueles resíduos não recicláveis, misturados ou contaminados, não passíveis de separação.

ORGÂNICOS compreendem restos de alimentos, podas de árvores e cascas de ovos.

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E como separar tudo isso? É importante ressaltar que os materiais recicláveis devem ser dispostos nos coletores próprios, separadamente, e sem estarem contaminados por outros produtos.

Os restos de alimentos daquele lanchinho, devem ser colocados nos coletores de resíduos orgânicos de cor marrom. O vidro, o plástico, o metal e os resíduos genéricos (aqueles que não têm reciclagem como barbante, papel de bala, elásticos...) devem ser depositados nos coletores verde, vermelho, amarelo e cinza, respectivamente.

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Os copos descartáveis devem ser colocados nos coletores dispostos ao lado de cada bebedouro ou nos coletores vermelhos

Os papéis devem ser descartados nos coletores azuis ou com adesivos padronizados para papel. Não podem estar amassados, nem conter grampos. E aqueles com informações sigilosas devem ser triturados antes de serem dispostos nos coletores. Mas, cuidado! As lâmpadas fluorescentes, pilhas e cartuchos contêm metais pesados e, por isso, devem ser separados para receber tratamento adequado. Na CAIXA, as empresas contratadas recebem os resíduos de lâmpadas e cartuchos de volta para os destinarem corretamente.

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A implantação da Coleta Seletiva na CAIXA contribui para economizar recursos naturais, tratar e destinar, adequadamente, os resíduos gerados, minimizar os impactos negativos ao meio ambiente e propiciar a geração de renda aos catadores e suas famílias pelo tratamento dos resíduos recicláveis. Reciclar tornou-se importante, pois além de conservar o ambiente, passou a constituir, para muitas pessoas, a única forma de geração de renda e garantia de inclusão social e profissional. Em 1998, foi criado o Fórum Nacional Lixo & Cidadania, com o objetivo de dar fim à exploração da mão-de-obra infantil e proporcionar melhores condições de trabalho e vida às famílias que vivem da coleta de material reciclável. A CAIXA integra o Fórum Nacional desde sua fundação juntamente com outros órgãos governamentais, nãogovernamentais e entidades relacionadas ao social e à gestão do lixo urbano. Uma das conquistas desse Fórum foi o reconhecimento, em 2002, pelo Ministério do Trabalho e Emprego, da profissão dos Catadores de Material Reciclável.

Pelo Decreto 5.940/2006, a CAIXA e demais órgãos do Governo devem destinar às cooperativas e associações de catadores todos os materiais recicláveis separados em suas dependências. Desta forma, a CAIXA possibilita a geração de renda aos catadores e suas famílias, além de dignidade, respeito e inclusão social. 19


O Planeta Terra não é um personagem distante que aparece nos livros e na televisão. Ele é a NOSSA CASA! Pequenas ações incorporadas em nossa rotina podem contribuir em favor do bemestar da sociedade, da preservação do meio ambiente e da sustentabilidade do planeta. Assumir a responsabilidade da mudança de hábitos no dia-a-dia é garantir a perpetuação da vida às gerações futuras dos nossos filhos, netos, bisnetos, tataranetos e...

A sustentabilidade do nosso planeta está em nossas mãos.

A sobrevivência do planeta depende de cada um de nós. É hora de colocar a teoria em prática. Vamos começar?

“É muito importante pensar globalmente, mas agir localmente.” Pólita Gonçalves

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DICAS ÚTEIS:

• Utilize o verso do papel, sempre que for possível, fazendo rascunhos ou impressões. • Rasgue o papel descartado para reciclagem, nunca o amasse. • Picote o papel descartado para reciclagem quando contiver informações sigilosas. • Separe os vidros pelas cores e pelos tipos, caso for destiná-lo à reciclagem, pois podem ser aproveitados totalmente pelos fabricantes. • Passe uma água antes de descartar as embalagens que contenham alimentos. • Amasse as latas de alumínio se forem para a reciclagem. • Separe pilhas e baterias que não servem mais e entregue ao fabricante ou a um fornecedor. • Procure usar pilhas alcalinas ou baterias recarregáveis, pois possuem um tempo maior de duração. • Aparelhos elétricos e eletrônicos devem ser direcionados para Assistências Técnicas, que aceitam aparelhos danificados para aproveitamento das peças. • Descarte em separado as lâmpadas fluorescentes para que sejam enviadas à reciclagem, evitando contaminar o meio ambiente com produtos tóxicos. • Tintas que utilizam solventes devem ser usadas até o final, de acordo com as instruções, e sempre guardadas em locais seguros, pois são muito tóxicas. • Prefira produtos com embalagens recicláveis ou reutilizáveis. • Use sua própria sacola para fazer compras, evitando as plásticas. • Procure aproveitar, de forma integral, os alimentos, buscando receitas para utilizar cascas e sobras. • Descarte o óleo de cozinha em garrafas PET junto com lixo não reciclável.


http://universidade.caixa.gov.br


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