Amigos punks #8

São TRÊS anos de movimentação zineira fazendo o máximo para ajudar a movimentar o rock independente no Brasil!

“Vejam os garotos ainda estão aqui. Gritando por mudanças.

Veja eles ainda acreditam!” ♫♫♫ Dead Fish

E continuarão! Já que iniciamos falando em não parar, vamos falar do programa amigo e há 10 anos independente A HORA HARD!

tínhamos de fazer o que nos foi pedido na musica da banda Leopoldo e Valéria “Vamos brindar...” (frase já marcada na camiseta a hora hard). E brindamos!

O evento teve abertura com a banda The Motorcocks que já foi por nós citada em edições passadas.

Neste dia 10/05/2014 celebramos esses 10 anos de independência do programa com um evento que se inicio as 10 horas da noite no alambique 1500.

A banda trouxe os primeiros riffs da noite que só estava por começar.

E vale ressaltar a força/paixão roqueira de nosso amigo Will (baixista) que mesmo após uma cirurgia no joelho, toco! Mesmo tendo de tocar sentado! ♫♫♫ Assim que se findou o show da The Motorcocks já tínhamos no palco o hardcore sul cocalense da banda Still Here (nossa conterrânea). Com essa banda começaram as rodas e cantorias amigas!

O espírito de celebração já havia tomado conta de todos e só víamos olhando em volta, amigos a brindar, sorrisos e os que cantavam como loucos.

Vale ressaltar (de todos os shows dessa banda) as musicas do EP AINDA ESTAMOS AQUI e músicas como: Dia a dia (revolta) e Risco!

Esse por sua vez contou com muita amizade, álcool e rock’n’roll, e muitos brindes! Afinal

Outro put@ show que trouxe todos os amigos, casais, sóbrios e bêbados a cantarem, dançarem em frente ao palco!

Destaque para o momento em que Russo (idealizador do programa A HORA HARD) sobe ao palco para cantar a música da camiseta “VAMOS BRINDAR”: “Ele ta vivo e não depende da moda, Por isso nunca vai ser banal.

E pra todos que concordam com isso eu convido.

Vamos brindar, Vamos brindar ao bom e velho rock’n’roll!”. ♫♫♫ Os amigos já estavam por todo o espaço cantando e batendo garrafas.

♫♫♫ Logo em seguida sobe ao palco a banda Leopoldo & Valeria (já entrevistada por nós) e banda com frase estampada na camiseta A HORA HARD!

E ao final do evento a banda chama todos que quisessem participar ao palco para cantar!

Daniel Headphone headphone

e

amigos

vestindo

E pra você quis estar lá, mas não pode...

Encontre todas as fotos em https://www.facebook.com/ahorahard?fref=ts e vídeos em http://www.youtube.com/user/AHORAHARD Esse é o programa amigo A HORA HARD! Após tudo isso, só resta a despedida dos amigos, os parabéns ao idealizador e momentos flashs!

♫♫♫

Não mereço, tu não mereces, ninguém merece.

Texto de: CB.

Cobertura do evento AMIGOS URUSSANGA ROCK MUSIC.

PUNKS

e

Li uma pesquisa que mostra que parte dos brasileiros responsabiliza as próprias vítimas por sofrerem abusos sexuais. Falar sobre a ignorância de um povo machista me parece perturbador. Quando vi a pesquisa realizada me espantei com o pensamento retrógrado e machista de tantos brasileiros, e na sua maioria foram entrevistadas mulheres que acreditam que o tipo de roupa que se usa serve como chamado para o estupro. Isso mesmo, mulheres.

A jornalista Nana Queiroz construiu uma rede de manifestações contra esse tipo de pensamento. São centenas de mulheres, e até homens, se manifestando e mostrando que a população brasileira ainda precisa progredir muito. Tive o desalento de entrar em uma página na internet que me dizia o seguinte: “Para chutar a cara do esquerdismo, acabar com o feminismo e destruir com o homossexualismo”. Li essa frase com tanta

repulsão e desgosto, e quis entender como podem existir pessoas assim. Parece-me que o ser humano parou de evoluir e está voltando e querendo fazer um tempo onde estupro faz parte da cultura. Uma cultura extremamente machista.

Estou vendo todos os tipos de comentários em grupos de redes sociais possíveis.

Pessoas com os pensamentos tão sujos capazes de serem a favor do estupro. É uma realidade tão nojenta e desumana.

Infelizmente é realidade do nosso país neste momento.

Não se faz necessário ser feminista para olhar o outro com amor, entender que todos fazem parte de um mesmo mundo com tantas culturas diferentes, que precisamos nos amar e nos respeitar independente de crença, raça, cor, opção sexual… Precisamos acabar com qualquer pensamento inútil e detestável que fazem ao nosso respeito, mulheres.

Não importa o tipo de roupa que se usa, ninguém merece ser atacada. Não pedimos por essa bestialidade irracional.

Estou a favor dessa campanha. Creio que nem eu ou você que lê isso, que nem uma mulher ou menina, até mesmo homem, que ninguém merece ser estuprado em hipótese alguma.

Grande Florianópolis, com a proposta de fazer HARDCORE. Após várias mudanças de formação a banda se estabiliza com Guilherme Bridon (vocal), Rodrigo Ulrich (guitarra), Thiago Telles (baixo), Lédis Batéra (bateria).

Possibilitando, após dez anos, o lançamento de sua primeira demo intitulado PZZ, com quatro faixas: CAIDO NO CHÃO: Que fala sobre brigas de rua ou em duplo sentido, na vida que é uma eterna luta. Faz uma analogia, que mesmo estando no chão, não há porque desistir.

♫♫♫

Em meados de 2013, o POGO ZERO ZERO (PZZ) surge no Distrito de Barreiros, na

JUGULAR: Uma “homenagem” as pessoas com as quais trombamos na vida e nos fazem algum mal, ou seja, não ofereça a outra face, “corte sua jugular”.

MEU SENHOR: Critica os fiéis cordeiros de Deus que dão seu dinheiro em troca de ilusão.

PUNHOS FECHADOS: Que aborda um tema pessoal.

Demo gravada no CHAGAS ESTÚDIO, em Florianópolis.

Arte da Capa por Guilherme Bridon.

O discurso do PZZ não gira em torno de uma ideologia política, mas sim, na crítica à natureza humana, pois acreditamos que mesmo com boas intenções, o indivíduo acaba deturpando-as e as usando em seu benefício próprio. A chave para a evolução é refrear os instintos e aceitar o diferente.

Ressalta Guilherme Bridon: “Tocamos em Curitiba e Guaramirim, apesar da forte chuva tudo correu bem. Vendemos muitas demos e o saldo foi positivo!”

A van que levava o CALIBRE 12 até Curitiba entrou numa estrada alagada e deu pau.

Tinha água em tudo quanto é lugar mas no final deu certo e eles também fizeram um puta show!!”.

CONTATOS: Facebook.com/pogozerozerooficial Contato com os faces dos integrantes: GuilhermeBridon, Thiago Telles, Lédis Henrique Ferreira. ♫♫♫

ACREDITE Texto de: DuV

Fui criado com o pensamento de estudar, trabalhar e ficar rico...

Talvez não seja isso que eu quero, mas é o que meus pais querem, alias, é o que a sociedade enfiou na cabeça deles. Muitas vezes pensei que estudar não tinha um

porque, hoje eu vejo que tem sim, não devemos dar motivos para os ladrões de terno nos enrolar para nos roubar, e se reelegerem.

Mas qual o problema em viver do que você gosta, sem usufruir do seu estudo e sem ser rico? Viver apenas com o que é necessário?

Na minha opinião, NENHUM. A sociedade hoje em dia, nos impõe um pensamento idiota e esganado, onde um quer ser melhor que o outro, ter mais que o outro, viver melhor do que o outro...

Mas quando for olhar esse “outro” com quem tu tanto te importas, ele não dá a mínima pro que tu tens ou deixa de ter. Nossa obrigação no mundo é: - Estudar, trabalhar e morrer.

Esta é a sua vida, e a de todos nós. E quem vai mudar tudo isso? Ninguém. E quem pode?

Você!

Se cada um fizer a sua parte, todos poderão mudar tudo, mas é uma pena que esse e outros textos sirvam apenas para os outros botarem defeitos, ou criticar o seu modo de pensar. Não mude por causa dos outros, seja você mesmo, viva do que você gosta, viva com princípios maiores do que dinheiro. Leve o famoso movimento “Do It Yourself” para sua escola, seu trabalho, e seus amigos...

Faça você mesmo. Dinheiro não é necessário.

Dentro de toda pessoa, bate um coração, e por mais mal intencionado que ele seja, ele vai querer respeito, carinho e amor. Igual a todos nós! Credo te in. *16 anos, músico, escritor e estudante. ♫♫♫

falhas morais e instintos basicamente sexuais, mesmo sendo estas coisas inerentemente humanas. Amor bonito, amor fiel, amor seguro.

Amor. Amor que corre nas bocas sujas de quem não sabe do que fala. Verdade seja dita. Amor é impuro, cheio de desvios, que se escolhe, por vezes, tomar. Não há como prender conceito que voa livre pelas mentes alheias. Mesmo querendo. Não falo mais de amor. Falo agora de diálogos, de olhares recíprocos e desejos sexuais, muito mais próximos do meu entendimento. Chega de ode ao amor. ♫♫♫

http://tnb.art.br/rede/vortex Nossa prioridade é simplesmente nos divertirmos fazendo algo que nos agrade! A musica para nós é um momento de descontração, união, e de esquecer por alguns instantes esse mundo caótico e regrado que vivemos!

Nunca tivemos ambição de sermos famosos ou enriquecer, a única coisa que queremos é que nosso trabalho seja reconhecido, e que a cena em que participamos, ganhe seu lugar de direito, porque não importa o estado, ou país, o artista independente sempre tem dificuldade para mostrar seu trabalho. ♫♫♫

Chega

de

ode

ao

amor

Texto por: Capitu

Encontro-me cansada de escrever sobre o amor, Algo impalpável que eu só talvez sinta e não conheça bem. Cansada das pautas diárias de revistas moderninhas para jovens iludidas sobre como “agarrar o amor da sua vida”. Esquecem-se de que o bendito amor é tal qual a correnteza de um rio, que escorre pelos dedos, quando seguramos com força.

Cansada da visão romântica, que não admite

Em breve AMIGOS PUNKS estará presente nos shows da região com uma BANCA EXPONDO SUAS NOVAS CAMISETAS que serão feitas pela marca criciumense HEADPHONE ROCK CLOTHING.

www.facebook.com/HeadphoneRock Clothings

E alem disso irá expor materiais físicos de bandas de fora e de dentro da nossa região!

Você que tem banda com material físico e quer espaço na nossa banca, entre em contato: amigospunks@hotmail.com ♫♫♫

Presente distópico Texto por: DTJ.

Dentro de tantos assuntos interessantes que o cinema retrata, um em especial me chama atenção pela sua grande recorrência e mais que isso, o sucesso desses filmes que narram um futuro distópico. O de maior sucesso recente é claramente “Jogos Vorazes”, em que nesse futuro algo relacionado ao

holocausto acontece que no filme são os 13 distritos de pessoas mantidas como reféns no ambiente de comunidades sujeitas ao que a elite (capital, raça superior) deseja. Porém como um futuro é necessário que as tecnologias sejam mais desenvolvidas que as que temos hoje, e o drama principal se desenrola dentro do reality show que é observar integrantes dos distritos matarem uns aos outros.

O que lembra ao filme "O show de Truman" em que a vida de um homem, desde o seu nascimento foi feita para ser um entretenimento. A comunidade em que ele vive é como um grande set de filmagens onde ele é o único que não sabe disso.

E a diversão alheia (telespectadores) é acompanhar a vida desse homem. O filme faz critica a escravidão das pessoas em frente a televisão, mas mostra também como elas se envolvem afetivamente com Truman, inclusive participam da descoberta dele dessa farsa que foi toda a vida e torcem por ele. E ele finalmente enxergando decide que quer viver uma vida de verdade, a libertação dele em relação ao sistema em que ele se encontrava.

Diferentemente do que acontece em Jogos Vorazes, agora seguindo a outra linha de raciocínio. Nesta os telespectadores são sedentos pelo sangue que o show traz, afinal a premissa é que dentre os 24 participantes apenas um saia vivo. Como na Roma antiga serve de entretenimento, a elite não apenas observa, eles podem inclusive "patrocinar" seus concorrentes favoritos, e um lembrete aos destritos que eles são descartáveis e servem a capital. Porém, como a história tem sua reviravolta, a elite se encanta pelo casal de protagonistas que sobrevive ao massacre que é o programa (já quebrando com a ordem pré estabelecida), e os prisioneiros dos distritos veem no casal a esperança de que é possível haver mudanças e quebrar com a ordem imposta. Depois de iniciado esse movimento as retaliações da capital se tornam mais duras ao mesmo passo que mais pessoas se juntam a causa, inclusive membros da capital.

Agora chego ao ponto que gostaria, essa revolta contra o sistema operante e a ordem a

qual privilegia uma classe, uma raça, ou um grupo restrito de pessoas, seja a forma de seleção qual for. Poderia citar diversos filmes distópicos conhecidos como o "Laranja Mecânica", o relativamente recente "Eu sou a Lenda" entre outros, porém estes não retratam tão bem do que quero falar quanto "V de Vingança" e o menos conhecido "Equilibium". "Matrix" se encaixaria no assunto, porém ele é mais futurístico e os "vilões" são maquinas que apesar de implantar uma ditadura de certa forma não condiz com o que quero passar, está mais próximo de “Wall-e” só que sem a moral da preservação do meio ambiente. “Gamer” é outro filme que poderia entrar na lista, mas o enredo se diferencia em aspectos importantes do tema principal, porém fica como dica assim como todos os outros filmes citados.

No futuro distópico de V de Vingança e Equilibruim existe uma religião vigente, em V de Vingança os cidadãos reclamam e esperam por uma oportunidade de libertação, e o personagem V da isso a eles assim como acontece em Jogos vorazes com a Katniss e o Peeta. Nessa distopia é possível inclusive ver como o relacionamento entre os governantes e os cidadãos esta distante, e em como a corrupção toma conta inclusive nas ruas por parte de quem detêm certo poder. Isso por que o sistema é como uma ditadura em que quem detém o distintivo pode fazer o que bem entender. Percebe alguma similaridade com os tempos atuais e a nossa democracia? Pois bem, continuando no mundo cinematográfico. Em Equilibrium a população não tem essa necessidade de mudança, o personagem principal é inclusive um membro do alo escalão da "policia", a trama inicia depois de sermos orientados dentro da realidade do filme que é um mundo onde as pessoas não têm sentimentos e tudo que possa trazer emoções (como arte, musica, literatura) não são permitidos, mais uma vez a ditadura. Dentro da lógica da política desse futuro os sentimentos são causadores de guerras logo algo dispensável para o bem estar de todos. O personagem principal por sua vez acaba por não tomar uma dose do remédio (ou seria droga?) que

inibe os sentimentos, e experimenta continuar sem ele e assim ele descobre dentro de si a humanidade que ele até então desconhecia.

Como nos outros filmes já há um grupo de pessoas planejando como mudar isso. O melhor exemplo de underground possível, pois eles literalmente vivem de baixo do chão.

O que quero dizer com esses exemplos de futuros distópicos que passam nas telas é simples, esse futuro não é tão fictício. Se pararmos para pensar a política do nosso país apesar de se dizer democracia está longe do que a palavra significa, e isso não ocorre apenas aqui. A falta de sentimentos para com o próximo já existe há muito tempo e vem apenas piorando, e nem precisamos de "remédio" para isso. Quando vemos isso em um filme parece tão horrível pensar que o próprio governo de um país é o que impede ele de evoluir, ou o quão frio é uma pessoa desejar (ou não se importar) de ver pobreza e/ou violência contanto que seja longe de si.

Mas há sim pessoas que ainda se incomodam ao ver alguém passando frio e que dariam (e dão) o próprio casaco mesmo que seja para um desconhecido, e um gesto desse parece tão bonito aos olhos de quem passa. Quantas testemunhas postariam no facebook uma foto contando o acontecido emocionante que um desconhecido fez, sem se dar conta não faria o mesmo. *20 anos, desenhista, bolsista e estudante de cinema. ♫♫♫

#SaysNoToRacism #DoItYourself

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ANARCO

♫♫♫ *Correção e diagramação por: GRUPO DE FANZINES TARTARUGA PARÁ DE MINAS - MINAS GERAIS.

♫♫♫

PUNK!

PATO!