Sabores Agrestinos - Por Joaz Silva

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Sabores Agrestinos

Sabe aquele luar que brota no meio do meu sertão? É tão avermelhado que alumia o meu terreiro Brota quinem aquela arvore que chamo de umbuzeiro. Me faz sonhar com fruta que eu como como pão E no sonho eu sonho que estou naquele sol.

2018

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É cajá, é cajarana, é um umbu, umbu-cajá. Graviola, pinha, sapoti, carambola. Quase sinto cheiro de tudo, se não fosse só um sonho. Como um quadro que faz ver, um vento que faz cheirar. E uma vontade de não mais acordar, no meio daquele desfrute.

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Sabe aquele luar que brota no meio do meu sertão? É tão avermelhado que alumia o meu terreiro Brota quinem aquela arvore que chamo de umbuzeiro. Me faz sonhar com fruta que eu como como pão E no sonho eu sonho que estou naquele sol. Desfrutando de tudo o que a terra dá de graça. A graça é o gosto que arranha o meu céu. Faz cócega na garganta e adoça como mel. É cajá, é cajarana, é um umbu, umbu-cajá. Graviola, pinha, sapoti, carambola. Quase sinto cheiro de tudo, se não fosse só um sonho. Como um quadro que faz ver, um vento que faz cheirar. E uma vontade de não mais acordar, no meio daquele desfrute. Autoria: Elaine Alves

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