Nº8 OUTONO 2019 MAGAZINE DIS TRIB U IÇÃO GRATU ITA
1
2 www.amoviseu.com
8 Farmácia Ferrão e Castro “A nossa visão para a Farmácia é sermos sempre referência e estarmos na vanguarda da inovação nesta área...”
16 Semana ART LAB “Pela quinta vez consecutiva, a Science Xplore organizou a semana ART LAB...”
25 31
Miss Viseu 2020 “Depois do sucesso que foi a Miss Viseu 2019, com mais de 30 inscrições e 12 finalistas, o Grupo Peixoto já está a preparar a edição 2020 com novas ideias e com a certeza de que vai ser ainda melhor”.
Viseenses pelo mundo “Viseu, Senhora da Beira, eternamente bonita, fidalga e romeira, de uma beleza infinita”.
04- Prevenção do suicídio 06- Síndrome de BURNOUT 08- Farmácia Ferrão e Castro 10- Saúde mental 14- Viriatvs Golf Cup 17- ENTRE VISTA óptica 18- Animais 19- Música 21- Joker: crítica 22- Ambiente 24- Moda 28- Inês Pessanha 31- Ser Bombeiro 32- Home Sushi & Asian Food 34- Na Cidade
3
Editorial No entardecer da terra, O sopro do longo outono Amareleceu o chão. Um vago vento erra, Como um sonho mau num sono, Na lívida solidão.
Soergue as folhas, e pousa As folhas volve e revolve Esvai-se ainda outra vez. Mas a folha não repousa E o vento lívido volve E expira na lividez.
Eu já não sou quem era; O que eu sonhei, morri-o; E mesmo o que hoje sou Amanhã direi: quem dera Volver a sê-lo! mais frio. O vento vago voltou.
Fernando Pessoa
O Outono é, para mim, talvez, a “melhor” estação do ano por um conjunto variado de razões e motivos, que vão desde as “cores” da estação até sua luminosidade própria, passando por tantas outras razões tão dispares como as castanhas, os míscaros ou as vésperas de Natal. Sim, há muitas razões para se gostar do Outono, pelo menos tantas como as que há para se gostar de qualquer uma das outras estações do ano. A mim toca-me a paleta de cores que o Outono nos traz, os amarelos e castanhos misturados com os tons laranja, vermelho e roxo que tomam de “assalto” as folhas das árvores. Gosto, porque gosto, dos dias menos quentes e de luz pouco clara que nos trazem os dias de Outono, que convidam a serões à volta da lareira com os amigos e família e a passeios matinais, devidamente agasalhado, à beira-mar sentindo a brisa marítima e os borrifos de água salgada a tocarem-nos o rosto ou então a passeios pela floresta, sentido os odores das árvores e o cheiro da terra húmida que se espalham como que por magia. Gosto, porque gosto, das castanhas quentes e boas que saltitam numa qualquer fogueira de magusto ou “empestam” a cidade com o seu característico cheiro proveniente de um qualquer fogareiro ambulante, hoje cada vez mais raros na imensidão da urbe que nos “consome” em prol de um politicamente correcto incorrecto. Gosto, porque gosto, muito de míscaros, daqueles apanhados nos pinhais que vão sobrevivendo à ganância humana que pela força das chamas nos retira património que é de todos nós. Gosto do cheiro que libertam quando cozinhados na excelência de qualquer panela ou tacho de uma quente cozinha. Gosto, porque gosto, de ver e viver o Outono, acho que todos gostam...
Rui Rodrigues dos Santos Viseu, Outubro de 2019
AMOVISEU Nº8 . Outono. 2019 DIRECÇÃO E EDIÇÃO Bruno Esteves | Nuno Peixoto DESIGN GRÁFICO Studiobox IMPRESSÃO Tipografia Beira Alta O novo acordo ortográfico não foi usado em todos os artigos. A sua utilização ficou ao critério dos autores que redigiram os textos.
ADMINISTRAÇÃO | PROPRIEDADE Studiobox - Publicidade e Gestão de Meios, Unipessoal, Lda., Rua Alexandre Herculano, nº 291 R/C, 3510-038 Viseu DEPÓSITO LEGAL . 435657/17 CONTACTO PARA PUBLICIDADE eu@amoviseu.com | 232 435 131 | 962 161 728 | 968 405 494
4 Prevenção do Suicídio é Dever de Todos! No dia 10 de setembro comemora-se o Dia Mundial de Prevenção do Suicídio. Esta data foi instituída pela Associação Internacional de Prevenção do Suicídio, apoiada pela Organização Mundial de Saúde, em 2003, com o objetivo de prevenir o ato do suicídio, através da adoção de estratégias em cada país. Estas passam pela necessidade de melhorar o esclarecimento acerca do suicídio, com disseminação de informação clara, contribuindo assim para a diminuição do estigma acerca do mesmo. Esta efeméride procura, sobretudo, difundir a ideia de que o suicídio é, na maioria das vezes, prevenível. O suicídio, a nível mundial, representa anualmente cerca de um milhão de mortes, ou seja, 16 pessoas por cada 100.000. Uma pessoa suicida-se a cada 40 segundos! Atualmente o número de suicídios representa mais que o somatório das mortes em guerras e homicídios. Tem um enorme impacto a nível familiar e social, estimando-se que cerca de 100 pessoas sejam afetadas direta ou indiretamente por cada suicídio. Em Portugal ocorrem, por ano, aproximadamente 1000 mortes por suicídio, sendo na sua maioria, homem, com idade superior a 55 anos, com história de isolamento e, na maior parte das situações, com doença diagnosticada (principalmente depressão). O comportamento suicidário dos homens é três vezes superior ao das mulheres. Por cada suicídio, estima-se que ocorram entre 20 a 30 comportamentos suicidários, protagonizados principalmente por jovens do sexo feminino, de forma impulsiva e, na maior parte dos casos, sem doença psiquiátrica diagnosticada. Perante estes dados, é impossível ficar indiferente. É importante refletir sobre os motivos que estarão por detrás desta realidade social e elaborar estratégias de avaliação e prevenção objetivas e eficazes. Em Portugal, a Sociedade Portuguesa de Suicidologia (fundada em 2000, www.spsuicidologia.pt) tem assumido um papel importante na dinamização de alguma discussão e formação multiprofissional sobre o tema. A existência de programas de prevenção a nível geral que incluam a limitação do acesso a métodos de suicídio, nomeadamente armas de fogo, pesticidas e alguns medicamentos, assim como a transmissão cuidada de informação acerca de casos públicos de suicídio, nos meios de comunicação social, reduzem sem dúvida, as taxas de suicídio.
responsável e aconselhar as pessoas a procurarem profissionais de saúde especializados. • E agora..., o que fazer se identificar alguém com sinais de risco? • Seja bom ouvinte. Simplesmente oiça, com toda a atenção, não apenas os factos, mas a sua dor, medos e ansiedades; • Não julgue, nem dê conselhos ou opiniões; • Reconheça o sofrimento, valorize o que é dito e demonstre que está disponível para ajudar. É fundamental que essa pessoa saiba e sinta o quão importante á para si, que a sua vida tem valor e que a sua dor emocional é compreensível e aceitável face às suas vivências presentes; • Demonstre empatia, procure compreender a situação não do seu ponto de vista, mas segundo o ponto de vista de quem está em sofrimento, pondo-se no lugar do outro; • Incentive a pessoa a falar abertamente do que sente ou pensa, se não conseguir, tome a iniciativa da conversa. Diga claramente que se apercebeu que o seu comportamento mudou (especifique que mudanças específicas que observou) e que está preocupado/a com a causa dessas mudanças; • Evite comentários do tipo “anima-te, vai correr tudo bem”; • Questione aberta e diretamente se equaciona a ideia de suicídio como uma opção válida. Pode dizer algo como “imagino que estejas a sofrer muito, que seja avassaladora a dor que sentes devido à vivência dessa situação, Alguma vez pensaste em suicídio? “Parecem ser demasiados problemas para resolveres sozinha. Pensaste no suicídio como fuga? “Alguma vez pensaste em deixar tudo?” Estas mensagens transmitem a ideia de que existe alguém, que a pessoa que pensa em suicídio saiba que a sua morte causaria sofrimento às pessoas que a rodeiam e que sentiriam a sua falta. Por isso, nunca é demais um gesto de carinho. A tentativa de suicídio é quase sempre um pedido de ajuda. • Nunca deixe a pessoa sozinha, se sentir que existe o perigo de cometer o suicídio, nomeadamente se lhe parecer que a mesma tem um plano concreto e já tomou decisões para o pôr em prática. Incentive-a a pedir ajuda de profissionais de saúde especializados e retire da sua proximidade todos os objetos com que a pessoa se possa ferir. Se for necessário, ligue para o 112 - Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) ou chame outro tipo de ajuda que possa ser pertinente, rapidamente. • Incentive e Ajude a pessoa a pedir ajuda especializada! Normalmente, quem pensa em suicídio, quer acabar com a sua dor mental, com o seu sofrimento e nunca com a Vida...
No entanto, existem ainda alguns mitos sobre o suicídio, que é importante desmistificar, por exemplo: • As ameaças de suicídio devem ser levadas a sério, em vez de serem consideradas simples chamadas de atenção; • Quando alguém sobrevive a uma tentativa de suicídio, permanece em risco e necessita de acompanhamento especializado; • O suicídio nem sempre é impulsivo, muitas pessoas falam da sua intenção antecipadamente; • Apesar de haver uma correlação forte, nem sempre quem comete suicídio tem problemas de saúde mental; • É importante conversar sobre o tema de forma
Emília Costa Rodrigues Enfermeira Especialista em Saúde Mental e Psiquiátrica UCC Viseense
5
SAÚDE/BELEZA
NOVAS SOLUÇÕES para VELHOS PROBLEMAS
Director Clínico: Dr. Miguel Moura Gonçalves
Rua dos Casimiros, nº 2 * 3510-061 VISEU * 232 422 656
6
SAÚDE/BELEZA
Síndrome de BURNOUT A síndrome de burnout define-se por um esgotamento físico, mental e psíquico, associado ao stress no trabalho. Diferencia-se da depressão, pois quando a pessoa é retirada da situação que lhe provoca esse esgotamento, melhora significativamente podendo até recuperar por completo.
Afeta quem? Podendo afetar trabalhadores de todas as áreas, o burnout é mais associado às profissões que implicam o contacto diário com pessoas e que ao mesmo tempo lidam com muita pressão.
Quais são as causas? O burnout é causado pelo elevado nível de stress devido a diversos fatores, como por exemplo, sobrecarga de trabalho, competitividade, objetivos difíceis de alcançar, falta de reconhecimento e de incentivo, más condições de trabalho, entre outros.
Sintomas • Emocionais: tristeza, apatia, irritabilidade, frustração, revolta, tédio, perda de controlo emocional, ansiedade, despersonalização; • Cognitivos: dificuldade de atenção, concentração e memória, menor criatividade, diminuição da autoconfiança profissional;
DPOC e Reabilitação Respiratória A Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica (DPOC) é uma das afecções respiratórias mais frequente do mundo, sendo uma doença pulmonar grave que afeta em Portugal cerca de 800 mil pessoas, e é atualmente a terceira principal causa de morte no mundo. Esta doença é caracterizada pela limitação crónica do fluxo aéreo, devido ao estreitamento e obstrução das vias respiratórias e/ou alterações do parênquima pulmonar. A obstrução ao fluxo aéreo é lento e progressivo sendo responsável pelo aparecimento tardio dos sintomas, particularmente da falta de ar/dispneia de esforço. A dispneia trata-se de um sintoma incapacitante, sendo um dos principais problemas identificado pelo utente, que surge inicialmente com as infecções respiratórias ou na sequência de um exercício físico intenso, agravando com o tempo e tornando-se persistente, estando presente diariamente para actividades cada vez menos intensas, como por exemplo: subir/ descer escadas e/ou ladeiras, carregar pesos, caminhar, higiene diária, vestir-se/despir-se, calçar-se, entre outras. O progressivo descondicionamento físico associado à inactividade e ao sedentarismo dá lugar a um ciclo vicioso, resultando num maior comprometimento funcional e incapacidade física. Perante esta realidade, uma parte fundamental para a gestão da doença é a reabilitação respiratória, uma intervenção abrangente e interdisciplinar, baseada numa avaliação individualizada que permite elaborar um programa de reabilitação, que inclui treino de exercício físico, educação e intervenções de auto-gestão com o objectivo de mudar comportamentos e melhorar a condição física e psicológica do doente. O fisioterapeuta da área cardio-respiratória, constitui um elemento fundamental nestas equipas, tendo ao seu dispor técnicas de controlo respiratório e de conservação de energia, técnicas de desobstrução brônquica, de mobilidade torácica e de expansão pulmonar e treinos específicos de exercício de endurance, força muscular e flexibilidade, de forma a promover a melhoria da condição de saúde do doente nas suas várias dimensões física, psíquica e social.
• Físicos: sensação de falta de ar, coração acelerado, fadiga, tensão muscular, hipertensão arterial, problemas gastrointestinais, enxaquecas, insónias, alterações do apetite, fragilização da resposta imunitária;
Segundo as recomendações da Global Initiative for Chronic Obstrutive Lung Disease (GOLD), a reabilitação respiratória é apropriada para a maioria dos doentes com DPOC, com evidência de benefícios especialmente fortes em doentes com DPOC de grau moderado a grave.
• Alterações comportamentais: isolamento e dificuldades de interação social, aumento da agressividade e aumento ou abuso de consumo de substâncias (tabaco, álcool, drogas, medicação);
Os benefícios passam pelo aumento da tolerância ao exercício, melhoria da dispneia e da qualidade de vida, redução do número de exacerbações e do tempo de internamento e redução da ansiedade e depressão.
• Atitudes negativas relativamente ao trabalho como desmotivação, falta de realização, menor entusiasmo, empenho e eficácia profissionais.
Formas de Tratamento Aos primeiros sintomas de burnout é crucial consultar um médico. A prática de exercício físico regular, de atividades relaxantes ou consultas de psicoterapia podem ser úteis para o tratamento. De forma a melhorar as circunstâncias e condições que causa o burnout, muitas vezes é necessário um afastamento temporário ou definitivo da causa do problema, uma reorganização do trabalho, um investimento em outros interesses pessoais e a promoção do contacto com a família e amigos.
Andreia Gonçalves
Em forma de conclusão, a DPOC é uma doença grave, que vai adquirindo um carácter progressivo, levando a que o utente apenas valorize os seus sintomas quando estes se tornam mais preocupantes e incapacitantes. Assim, se apresentar tosse e expetoração na maioria dos dias, se apresentar mais cansaço que as pessoas da sua idade em esforços sub-máximos e/ou intensos, e/ou houver história de exposição a factores de risco, como o tabagismo (principal causa), não hesite em contactar o seu médico assistente, de forma a estabelecer um diagnóstico e integrar num programa de reabilitação respiratória o mais precoce possível.
Fisioterapeuta Raquel Santos
Sabia que... O gengibre ajuda a eliminar manchas e cicatrizes. Basta aplicar uma fatia em cima do lugar lesionado. Gelo para fixar a maquiagem: Se não possui um primer para ser usado antes da base, do corretivo e do pó, o gelo é seu melhor amigo. Com algumas pedrinhas embrulhadas em um pano limpo e macio, você tem uma compressa para usar no rosto. Pressione levemente, sem esfregar. Isso fechará os poros e permitirá que a maquiagem fique mais “profissional”.
7 Meritene O que é Meritene ® Magnésio & Potássio? Meritene ® Magnésio & Potássio é um suplemento alimentar que junta uma combinação de antioxidantes* ao Magnésio e Potássio para que possa manter o seu ritmo de vida e dar o melhor de si a cada dia.
Para quem é? Meritene ® Magnésio & Potássio é um produto indicado para adultos saudáveis que: • • • •
Sentem cansaço físico e mental; Sofrem de stress; Praticam exercício físico ou necessitam de um suplemento com vitaminas e minerais; Precisam de reforçar o sistema imunitário.
Fácil de tomar: • • •
Dissolver o conteúdo de uma saqueta num copo de água; Mexer até à sua completa dissolução. Dose recomendada: 1 saqueta por dia.
Não deve exercer a dose recomentada. Um suplemento alimentar não deve substituir as refeições principais. É importante seguir uma dieta variada e equilibrada acompanhada da prática de exercício físico.
Meritene ® Magnésio & Potássio A fórmula única que lhe fornece: Magnésio, que contribui para a redução do cansaço e da fadiga; Potássio, que contribui para o normal funcionamento muscular; Coenzima Q10; Resveratrol; Luteína; Antioxidantes: > Vitamina C e Zinco que contribuem para o normal funcionamento do sistema imunitário > Vitamina B2, Vitamina C, Selénio, e Zinco que contribuem para a proteção das células contra oxidações indesejáveis. • • • • • •
cuidar esta na nossa natureza 232 461 433 Praça Dom João I, Nº363 R/C, 3510-076 Viseu
8
“
Na Farmácia Ferrão e Castro regemo-nos por valores sólidos, de profissionalismo, ética, dedicação e humanismo, assentes num forte conhecimento técnico-científico de toda a equipa.
Quais são os vossos valores, missão e visão?
No seu entender, o que torna a sua equipa especial?
A nossa visão para a Farmácia é sermos sempre referência e estarmos na vanguarda da inovação nesta área, com o compromisso de prestar sempre o melhor Serviço Farmacêutico aos nossos utentes. A nossa missão diária é satisfação das necessidades em saúde dos nossos utentes, sempre com recurso às melhores práticas, e tendo em conta as recomendações internacionais. Pretendemos que os utentes encontrem na sua Farmácia e no seu Farmacêutico o melhor aconselhamento para que juntos alcancemos uma gestão da terapêutica que promova ganhos reais na saúde e qualidade de vida da nossa população. Na Farmácia Ferrão e Castro regemo-nos por valores sólidos, de profissionalismo, ética, dedicação e humanismo, assentes num forte conhecimento técnico-científico de toda a equipa.
A nossa equipa é composta unicamente por farmacêuticos, é uma equipa altamente diferenciada e especializada, muito coesa, mas heterogénea o suficiente para poder responder a diferentes necessidades dos nossos utentes. Temos uma equipe que vai dos 30 aos 60 anos, com todos os ganhos que isso nos proporciona, com a experiência e maturidade de uns e a energia e visão para a mudança de outros, é esta troca de experiências e de visões que nos enriquecem profissionalmente e nos permitem evoluir no sentido de prestar sempre um melhor serviço.
Qual é o diferencial da Farmácia Ferrão e Castro? A Farmácia Ferrão e Castro foi pensada e está totalmente focada no utente como agente central e primordial de toda a nossa actividade, queremos que o utente sinta a farmácia como sua, como um espaço de aconselhamento, onde calmamente e com toda a privacidade que nos permite o atendimento sentado e individualizado, possa expor todas as suas preocupações e dúvidas em saúde. Queremos proporcionar aos nossos utentes todas uma experiência, aqui pode testar os nossos produtos como se estivesse em sua casa, em frente ao seu espelho, pode ver o seu farmacêutico enquanto este prepara o seu medicamento, é um espaço aberto e transparente, para que esta seja na realidade a sua farmácia.
Qual é o seu parecer sobre a importância do farmacêutico no sistema nacional de saúde? O farmacêutico tem desde sempre e continuará a ter um papel primordial naquilo que são os cuidados de saúde em Portugal. O Farmacêutico, sobretudo o Farmacêutico Comunitário, é em muitas situações o primeiro ponto de contacto do doente com o SNS, e tem um papel central na resolução de problemas de saúde menores, no encaminhamento para os restantes profissionais de saúde quando se trata de problemas de saúde mais complexos, no acompanhamento da farmacoterapêutica, na promoção de estilos de vida saudáveis, e na promoção da adesão à terapêutica, e na monitorização dos resultados terapêuticos. O Farmacêutico é o especialista do medicamento, onde houver um problema de saúde, que necessite de ser tratado por um medicamento há lugar para a intervenção de um farmacêutico.
9 Quais as estratégias para fidelizar o cliente? A forma de fidelizar um utente, depende do nosso ponto de vista, da capacidade que temos de satisfazer as suas necessidades. Quando o utente nos procura ele deve passar a ser o centro da nossa atuação, devemos entender as suas necessidades, compreender as suas angustias, e moldar a nossa atuação em função da pessoa que temos à nossa frente, uma pessoa que é muito mais do que o medicamento que toma, do problema de saúde que tratamos, ou dos conselhos de beleza que dispensamos.
Qual é a diferença entre o vosso cartão de cliente para o cartão Saúda (cartão das farmácias portugue-sas)? Os dois podem ser usados ao mesmo tempo? Optamos por ter um cartão próprio, porque acreditamos que com isso podemos ir mais de encontro às necessidades e desejos particulares, dos nossos utentes. Com o cartão da Farmácia Ferrão e Castro acumula dinheiro em cartão e não pontos como acontece com o cartão Saúda, acreditamos que esta é uma forma mais transparente de trabalhar, com o nosso cartão sabe quanto dinheiro tem para descontar na próxima compra, com o cartão Saúda tem que pensar quantos pontos tem e em quanto dinheiro esses pontos se poderão converter. Para além disso com o cartão da Farmácia Ferrão e Castro acumula descontos em todas as compras, quer se trate de medicamentos sujeitos a receita médica, medicamentos não sujeitos a receita médica, ou outros produtos de saúde, o que é uma enorme vantagem sobre o cartão Saúda que não acumula descontos sobre medicamentos sujeitos a receita médica, que correspondem à maioria dos produtos que são adquiridos pelos nossos utentes. Para alem disso os utentes que têm o nosso cartão de cliente têm acesso a uma série de serviços gratuitos.
Sabemos que é muito comum encontrar dermocosméticos nas farmácias. Na vossa opinião qual é a importância desses produtos para a saúde dos vossos clientes? A dermocosmética está presente de uma forma ou outra na vida e nas casas de todos os nossos utentes, hoje em dia consegue encontrar uma larga gama de produtos de dermocosmética na farmácia, quer para peles com algum problema, quer para peles saudáveis, com a certeza de serem sempre produtos com qualidade e eficácia comprovadas, que oferecem resposta às diferentes necessidades dos consumidores. Na nossa farmácia apostamos em ter uma oferta tão variada quanto possível para que os nossos utentes consigam encontrar uma resposta para as suas necessidades a um preço que se sintam confortáveis em pagar. A Farmácia também é beleza e bem-estar, é muito gratificante quando um utente sai da nossa Farmácia a sentir-se mais bonito, mais cuidado e mais mimado do que quando entrou. No nosso Beuty Corner queremos proporcionar experiências aos nossos utentes, queremos que experimentem os nossos produtos, que apliquem os cremes que normalmente não aplicam, que testem a maquilhagem que não estão habituados a usar, sem nenhum compromisso nem obrigatoriedade de compra, apenas com a expectativa de lhes proporcionar um momento agradável.
Para além dos típicos serviços farmacêuticos, quais são os outros serviços dispõem? E qual a sua importância para os consumidores?
Em termos de saúde pública, qual é a importância dos rastreios realizados nas farmácias? Os rastreios têm a vantagem de ser acções muito abrangentes, que constituem não só uma oportunidade de identificar um problema de saúde como são também uma excelente oportunidade de fazer educação para a saúde e assim prevenir o aparecimento de determinadas doenças. Normalmente constituem uma oportunidade de intervenção em que o utente está mais predisposto a escutar os nossos conselhos de saúde, e que nos permite atuar antes do problema aparecer. Quando durante o rastreio encontramos algum problema de saúde, este deve ser monitorizado, e quando adequado encaminhado para o profissional de saúde competente, de forma a garantir um diagnóstico precoce que está invariavelmente ligado a melhores resultados em saúde.
A Farmácia é o espaço por excelência dos medicamentos, mas não só. Para além da dispensa clínica de medicamentos, existem muitos outros serviços que pode encontrar na nossa farmácia. A determinação de parâmetros bioquímicos, o aconselhamento nutricional por especialistas, a avaliação capilar, avaliação morfológica do pé, a administração de injetáveis, a Preparação Individualizada da Medicação, avaliação cutânea, aconselhamento especializado em dermocosmética e puericultura, entre muitos outros.
Quais são as estratégias de marketing que têm vindo a ser desenvolvidas? E que ações de publicidade têm vindo a ser feitas? Como qualquer espaço novo, recorremos a algumas ações de Marketing e publicidade para darmos a conhecer a nossa Farmácia e os nossos serviços, foram distribuídos Flyers, estamos presentes nas redes sociais, nomeadamente com a nossa página de Facebook, temos estado presentes no Jornal e na Televisão locais. No entanto acreditamos que a nossa melhor publicidade está na forma como trabalhamos para os nossos utentes, e como nos empenhamos na satisfação das suas necessidades.
Para resumir em poucas palavras, qual é o aspecto que mais define a Farmácia Ferrão e Castro? Na Farmácia Ferrão e Castro encontrará sempre um Farmacêutico, pronto a escutar e resolver os seus problemas, com competência, transparência e seriedade. Aqui o utente é sempre o nosso principal foco e a nossa principal preocupação. Para os nossos utentes há sempre um Farmacêutico disponível.
10
Saúde mental na adolescência
A saúde mental é o termo usado para descrever um nível de qualidade de vida cognitiva ou emocional ou a ausência de doença mental. Numa perspetiva holística, a saúde mental inclui a capacidade do indivíduo para apreciar a vida e procurar um equilíbrio entre as atividades e os esforços para atingir a resiliência psicológica (Sá, 2010). Neste sentido, torna-se fundamental refletir sobre a forma como poderá ser assegurado o bemestar físico, mental e social dos adolescentes. Numa primeira linha, facilmente se entende a importância de uma educação apropriada, quer do ponto de vista parental, quer escolar, da mesma forma que deve ser assegurada a proteção e os cuidados de saúde, independentemente do nível socioeconómico das crianças e jovens. Segundo estudos internacionais, calcula-se que as perturbações psiquiátricas das crianças e adolescentes sejam relativamente frequentes, atingindo uma prevalência de 15 a 20%, consoante as investigações. As doenças mentais
nas fases mais precoces da vida, nomeadamente na infância e juventude, acarretam problemas individuais e familiares consideráveis, quer pela sobrecarga para as famílias, quer pela afetação do desenvolvimento que podem causar (Matos & Sampaio, 2009, p. 300). Em pleno século XXI, os adolescentes portugueses, tal como os europeus, são mais saudáveis e melhor nutridos, têm uma maior taxa de vacinação e mais educação, no entanto e como refere a autora, “apresentam ainda riscos inerentes ao grupo etário a que pertencem”, dando como exemplos: acidentes, insucesso escolar, comportamentos alimentares, doença mental, entre outros (Machado, 2015, p. 93). Na adolescência é frequente encontrarmos perturbações de ansiedade, quer sob a forma de ansiedade generalizada, quer sob a forma de fobias diversas, é ainda frequente encontraremse casos de depressão nos adolescentes. Em todas as situações, o diagnóstico de uma doença mental na infância ou na adolescência impõe bastante cuidado e prudência, pelo estigma que a doença mental ainda contém. A intervenção terapêutica deve ser desenhada caso a caso, no entanto, deve ter-se em consideração os seguintes fatores: individuais, a família e o contexto (Matos & Sampaio, 2009, p. 302).
Pelo anteriormente explanado, torna-se imperativo perceber a importância da promoção da saúde mental junto das crianças e adolescentes, tendo como referência todos os aspetos do seu desenvolvimento. Relativamente às Políticas de Saúde Mental é necessário perceber que a sua aplicabilidade tem sido um processo complexo, com alguns avanços e recuos, no entanto, apraz dizer que embora com bastantes limitações o avanço tem sido positivo. Recorrendo à literatura, percebese que ainda há muito a fazer nesta área, por exemplo no âmbito geral “temos uma das prevalências mais altas de perturbações mentais e uma das taxas mais altas de consumo de psicofármacos da Europa” (Almeida, 2018, p. 111). No entanto, nem tudo é negativo, exemplo disso é a percentagem atribuída aos casos tratados em Portugal, que se encontra entre as melhores da União Europeia, que segundo Almeida (2018) esta percentagem está intimamente ligada aos cuidados de saúde primários e à descentralização dos serviços especializados de psiquiatria. Ainda assim, importa tomar consciência que
11 cuidado do doente na comunidade e no seu espaço, têm sido manifestamente insuficientes. Nesta linha de pensamento é fundamental dizer que seria importante uma forte aposta não só focada no tratamento, mas também na prevenção, principalmente de grupos vulneráveis, tal como nos refere Almeida (2018). A literatura e a investigação científica referemnos que a saúde mental é determinada por múltiplos fatores, tais como demográficos, sociais, económicos e contextuais. Os períodos de crise económica são propícios ao agravamento de problemas de saúde mental da população (diminuição do rendimento disponível das famílias, perda de emprego, perda de habitação, entre outros). Da mesma forma que estes períodos de crise, também levam a uma redução dos serviços de saúde e de apoios sociais, onde seria expetável que nestes períodos as populações tivessem mais apoios, tendo em conta as dificuldades perpetuadas pela crise e a sua estreita relação com os problemas de saúde mental (Almeida, 2018). Um estudo, entre jovens, revelou que uma melhor saúde mental se encontra associada a mais anos de escolaridade. Curiosamente o estudo também revela que entre os jovens desempregados, a saúde mental é tanto menor quanto maior é o nível de escolaridade (Pita Barros et al., 2015 cit. in Almeida, 2018, p.96). Outro estudo sobre o impacto da crise sobre a saúde mental de pessoas desempregadas no contexto da crise económica e sobre o impacto do desemprego destas pessoas no bem-estar mental dos filhos (Frasquilho, 2015 cit. in Almeida, 2018, p.98) refere que “os fatores associados às recessões económicas apresentam riscos significativos para a saúde mental das pessoas desempregadas e dos seus familiares” (Almeida, 2018, p. 98)
continuamos com problemas significativos de equidade e qualidade no acesso aos cuidados de saúde mental. Neste sentido, é necessário que se agreguem várias políticas no sentido de uma melhoria significativa na promoção da saúde mental dos portugueses, isto é, as políticas económicas, sociais, de emprego, educação e justiça, estarem de tal forma orientadas para o bem-estar da população. Assim sendo, a saúde mental tem de estar entre as prioridades de saúde pública, articulando a política nacional de saúde mental com as outras políticas públicas. Outros dos pontos cruciais, toca na questão dos direitos humanos das pessoas com doença mental, porque embora já não sejam internadas contra a sua vontade, continua-se a assistir a uma série de violações e de discriminações nos serviços onde são tratadas, nos locais de emprego e na sociedade em geral (Almeida, 2018). Após uma leitura atenta sobre a situação da saúde mental em Portugal, também se apraz dizer, que embora se tenham conseguido vários avanços, os programas comunitários de reabilitação psicossocial, que pressupõem o
Relativamente aos jovens que vivem com pais desempregados, estes, quando comparados com os que vivem com pais empregados, apresentam claramente piores resultados ao nível do bem-estar psicológico e das expetativas educacionais (Almeida, 2018).
A partir de vários estudos realizados verificou-se que o “apoio social e a coesão social foram importantes fatores de proteção para o risco de se terem problemas de saúde mental.” Os resultados obtidos também evidenciaram várias deficiências na resposta do Serviço Nacional de Saúde à crescente pressão da necessidade de cuidados de saúde mental, em termos de acesso e da prestação de um tratamento minimamente adequado (Caldas de Almeida et al., 2017-a cit. in Almeida, 2018, p.100). Desta forma, impera a necessidade de se desenvolverem estratégias abrangentes, que visem melhorar a proteção social, diminuir as desigualdades e mitigar os impactos do desemprego, protegendo assim a exposição e a vulnerabilidade da população aos riscos para a saúde mental (Almeida, 2018). A formação dos profissionais é também uma área prioritária, quer nos cuidados de saúde primários, quer a nível dos serviços especializados, tal
como reitera Almeida (2018), “o desafio resulta especialmente da reduzida formação de psiquiatras, psicólogos, enfermeiros e outros profissionais em saúde pública e em saúde mental comunitária, duas áreas fundamentais para o desenvolvimento de cuidados de saúde mental de qualidade.” Assim sendo, impera a necessidade de se aumentar a literacia em saúde mental [1] no trabalho junto de crianças e jovens, bem como da comunidade em geral. A literatura tem evidenciado o défice de literacia em saúde mental como um fator determinante para a ausência de comportamentos de procura de ajuda, sobretudo em adolescentes, afetando o desenvolvimento psicossocial e educacional, contribuindo para o aumento do risco de recorrência das perturbações. Deste modo, avaliar a literacia em saúde mental nos adolescentes é um aspeto fundamental para a conceção e implementação de programas de educação e sensibilização para a saúde mental, especificamente no contexto escolar, dada a elevada prevalência de perturbações mentais neste grupo específico, e a necessidade de intervenções ajustadas (Rosa, 2014). Uma vez que em idade escolar os jovens se encontram em fase de formação física, mental e social e estão potencialmente mais recetivos à aprendizagem de hábitos e assimilação de conhecimentos, torna-se fundamental que se promovam ações na escola sobre saúde mental. “A prevenção deve começar com o proporcionar de um ambiente saudável em casa, nas escolas e nos vários contextos de vida dos jovens. Estes devem transmitir o sentimento de valorização e reconhecimento, de segurança, mas sem excessiva proteção, pois os jovens devem ser capazes de fazer face, e resolver, obstáculos e problemas. O excessivo contacto com estímulos e o número elevado de atividades comuns nas sociedades modernas também são nefastas para a saúde mental dos jovens. É necessário promover o convívio, o diálogo, o contacto com atividades de lazer e desportivas, idealmente junto da natureza. É útil potenciar o foco do jovem no presente, nos momentos individuais, e não o contagiá-lo com os muitos «e se» dos adultos de hoje que vivem «stressados» e ansiosos” (http://www.saudementalpt. pt/?pagina=Noticia&id=197). [1] O conceito de literacia em saúde não é recente, atribuindo-se a Simonds (1974) a primeira utilização conjugada dos termos na década de 70 do século XX, para se referir à necessidade de educação para a saúde em contexto escolar (Ratzan, 2001; Bernhardt, Brownfield e Parker, 2005). Contudo, e apesar da novidade do conceito à época, o interesse pela temática no âmbito da promoção e educação para a saúde surge de modo vincado em meados da década de 90 do século precedente (Kickbusch, 1997; Nutbeam, 1998), constituindo-se atualmente, quer como resultado chave da promoção da saúde (Nutbeam, 2000), quer ainda como pressuposto fundamental para o exercício ativo, participado e ampliado da cidadania em saúde dos indivíduos, grupos e comunidades (Loureiro, et al., 2012).
Dário Gomes
12
DESPORTO
Postura da Árvore - VRKSASANA Tamanha é a sua importância para os estudos e prática da yoga, que há relatos de pessoas na Índia que chegam a ficar anos na Postura da Árvore (obviamente, com apoios), para se purificarem de algo ou atingirem um nível superior de luz e transcendência. Esta postura é de tal maneira importante na vida e história hindu que lá foi colocada uma escultura colossal do século VII, considerada Patrimônio Mundial pela Unesco, reproduzindo justamente essa postura, VRKSASANA, A POSTURA DA ÁRVORE.
de foco e firmeza para a manutenção da postura sobre apenas um pé, permite ao sistema nervoso desenvolver e gerir uma maior e eficaz teia de comunicações e informações entre as diversas partes do corpo, o que lhe vai permitir familiarizar-se em tempo real, com um variado conjunto de estímulos corporais, que provavelmente de outra forma, nunca iria gerir. A execução desta postura também contribui para o nosso equilíbrio físico e emocional, restabelecendo-o. Desenvolve gradualmente a autoconfiança e auxilia a focalizar a nossa energia nos objetivos de equilíbrio da postura, libertando a mente das emoções do dia a dia, por nos obrigar a estar presente no momento. Não é possível executar esta postura de equilíbrio com a mente dispersa, caso contrário caímos.
Benefícios: §§
Melhora o equilíbrio e a postura - Ao praticá-la com frequência, a pessoa desenvolve mais consciência sobre o alinhamento da coluna, além de estimular a sua coordenação muscular.
§§
Fortalece as pernas, os tornozelos e os pés (arco plantar) - As posturas de pé de equilíbrio desenvolvem a força da zona média do corpo, particularmente dos músculos mais internos e profundos (o chamado “core”) que auxiliam à manutenção do equilíbrio do nosso corpo nas diferentes posturas. Alongando a parte interna da coxa, promovendo a abertura pélvica e o aumento da circulação sanguínea nessa região. Fortalecem particularmente as pernas e braços, como também os tornozelos, pulsos e pescoço, corrigindo o chamado “pé chato”. A realização dessa postura, em que o praticante permanece em pé, apoiado em apenas um dos pés, é, portanto, considerada uma posição de equilíbrio e fortalecimento muscular que tal como a árvore, presa ao chão por suas raízes sólidas, o praticante eleva o corpo em direção ao sol.
O nome VRKASANA, vem das palavras em sânscrito vrksa, que significa “árvore” e asana que significa “postura”. Vrkshasana ou postura da árvore é um asana de equilíbrio. A Postura da Árvore é uma das mais conhecidas e tradicionais na yoga. Postura de equilíbrio que é a mais praticada no repertório de asana no Hatta yoga. A árvore, também é reconhecida pela tradição do yoga como um forte símbolo de conexão, que dá origem e sustenta a vida nas suas variadas formas.
§§
“... da natureza: tamas (princípio da inércia), rajas (princípio da ação), sattva (princípio do equilíbrio) …”, Bhagavad Gita Na Bhagavad Gita, o mais célebre texto sobre autoconhecimento (Yoga) da tradição milenar indiana, escrito por volta 400 a.C., menciona, no início do capítulo 15, uma árvore imensa que desde o alto lança os seus galhos para baixo, cujas folhas são os versos dos Vedas, a fonte da sabedoria. Essa árvore é o ashvattha, a figueira sagrada, fonte de ascensão, purificação e sabedoria, são os três atributos desse asana. Cultivados esses atributos na sua mente, o praticante de yoga assegura bons resultados para a saúde e o bem estar geral, porque para além dos seus benefícios físicos é um desafio manter-se equilibrado num só pé, ganhando assim um vínculo salutar de conexão consigo mesmo e permitindo-se romper as barreias do seu ego, no sentido em que a mente flui de uma forma especial para cada um que a pratica, numa interior tranquilidade , num bem estar com a vida e com o mundo…
§§
§§
Ativa a expansão da caixa torácica favorecendo uma respiração profunda Durante a posição, acontece a expansão da caixa torácica, favorecendo a entrada de oxigênio nos pulmões e, por consequência, uma respiração mais profunda. Esse ciclo respiratório maior, ajuda a relaxar e aliviar pouco a pouco qualquer resquício de stress e ansiedade. Desenvolvem o equilíbrio e a coordenação assimétrica do corpo - Um dos desafios mais relevantes que a postura de equilíbrio nos coloca, está relacionado com o tornar consciente a coordenação da ação muscular com uma ausência de tensão física e mental, para equilibrar o corpo e manter a mente focada. À medida que vamos ficando mais fortes, conseguimos mais facilmente criar, manter e ajustar o alinhamento do nosso corpo na postura, desenvolvendo assim o controlo assimétrico dos vários grupos musculares de forma consciente e focalizada. Permite educar a focalização da mente Aquietando a mente, aumenta a autoestima – tendo em conta as exigências em termos
Precauções e contra-indicações: §§
Pessoas com transtornos do ouvido interno ou do equilíbrio (vertigens, doença de Méniére) devem praticar as posturas de equilíbrio de pé junto a uma parede, para um maior segurança e apoio.
§§
Distúrbios do sistema nervoso central.
§§
Depois de intervenções cirúrgicas.
§§
Fragilidade ou lesões nos joelhos, pulsos e ombros.
tornozelos,
Para todos os praticantes de yoga, mas principalmente para os iniciantes, as posturas de equilíbrio são geralmente consideradas as mais difíceis de executar, particularmente as de equilíbrio num só ponto de apoio, mas com prática e persistência, os vastos e notórios benefícios são o alento em praticá-las. Estimular a intuição, a paciência, consequentemente abre espaço para uma visão de longo prazo. Este aspeto é especialmente importante não só para o progresso na prática do yoga, como para a nossa vida diária. Lembre-se sempre, boas práticas sempre com um instrutor certificado, aprendendo os detalhes, toda a prática se torna segura e para a vida toda.
Carolina Saha Galeria 21 Rua Ponte de Pau, 21 (atrás do Forúm, rua do funicular)
13
Tiago Santos Depois de iniciar o campeonato de 2017 com excelentes registos, sofro um aparatoso acidente na baja do pinhal, uma queda que me deixou bastantes mazelas e que me afastou algum tempo das corridas! Em 2018, demorei bastante para me libertar do sucedido na época anterior e não fui além do 4º posto na classe TT1. Nesse momento pensei deixar as corridas, a falta de condições, o esforço financeiro, o meu psicológico afetado depois daquela queda em 2017! Mas não, decidi procurar mais apoios, comprei mais equipamento, uma carrinha para poder expor todos os apoios, dar mais retorno a todos os patrocinadores, transportar todo o material, mas também para poder dormir nas corridas e evitar os gastos com alojamentos (sempre era mais cómodo do que dormir na tenda de campismo)! Com a ajuda de todos os patrocinadores, consegui montar um projeto nacional e internacional para 2019. Desde muito cedo que olhava para o desporto motorizado off-road de uma forma especial! Acordava bem cedo para ver, quando ainda eram transmitidas em direto as “Baja de Portalegre”. Enquanto miúdo, sempre que havia essa oportunidade, dava umas voltas nas motorizadas dos meus amigos que tinham “herdado” dos Pais! Já com 16 anos, quando fui obrigado a deixar o futebol, devido a uma má formação nos joelhos, foi então que, com a ajuda dos meus Pais, comprei a minha primeira mota. Uma Yamaha DTR 125, usada para o quotidiano, mas que rapidamente alterei de forma a poder andar nos caminhos e fazer alguns passeios TT com amigos. Entretanto perto dos 18 anos, já com trabalho fixo, acabei por vender essa mota e comprar a minha primeira mota de competição, uma Suzuki RMZ250, tendo feito entre 2007 e 2009 algumas provas “piratas” e algumas provas do nacional de crosscountry, sempre dependente de amigos para o transporte da mota pois ainda não tinha carta! Devido às dificuldades financeiras e falta de apoios, acabei por deixar de praticar a modalidade e vender essa mota! Voltei em 2014 com uma mota alugada, com impulso também da minha namorada, fiz algumas provas no Campeonato Nacional de Enduro, que prolonguei pelo ano de 2015! Sendo que a meio de 2015, já com uma mota minha (suzuki rmz250 de 2007), devido à minha condicionante física (joelhos), optei por experimentar o Todo-o-Terreno, tínhamos pouco equipamento, o nosso carro pessoal, um reboque para levar a mota, uma tenda de campismo para dormir e pouco mais, aqui, iniciando o campeonato a meio, fui vice-campeão na classe promoção, fazendo o meu primeiro Portalegre (um sonho tornado realidade). Motivado, acabei por tentar um projeto para fazer este campeonato em pleno no ano de 2016, com muito esforço, inclusive financeiro, consegui impor um bom ritmo acabando por ser vice-campeão na classe TT1! Achei que estava na hora de dar o salto, apostar numa mota mais competitiva, num projeto mais profissional, dentro do amador. Procurei mais apoios, melhores condições e consegui mesmo adquirir uma mota nova, uma Yamaha wr250f, mota com a qual estou a competir ainda no presente!
O Europeu de Bajas, começou em Portugal com a Baja do Pinhal onde saí vencedor, colocámos tudo dentro da carrinha, fizemos 6000 km para disputar a segunda jornada na Polónia onde fui 3º classificado, e depois de anulada a baja da Ucrânia, vencemos a última corrida em Portugal, que nos deu o ambicionado título! Quanto ao Campeonato Nacional de Todo o Terreno, estou agora no terceiro posto, sendo ainda possível ascender à segunda posição e ser vicecampeão nacional na Baja de Portalegre. Tarefa que não se avizinha fácil, pois ainda não sei se conseguirei estar à partida desta prova que encerra o campeonato, a Baja de Portalegre, uma prova mediática, mas também com custos demasiadamente elevados (só a inscrição 640€)!
familiar, as responsabilidades pelos cargos que ocupo institucionalmente e ainda ter tempo para a vida social. Por detrás do piloto há também o homem, o homem de Senhorim, também presidente da assembleia de freguesia da minha terra natal, vejo no desporto uma forma de promover as minhas raízes, foi por isso que sempre procurei - ser dinâmico na sociedade, apoiar o desenvolvimento da minha freguesia e do nosso concelho. Em 2017 aceitei o convite de uma lista para a possibilidade de ser presidente da Assembleia da minha freguesia, acabei por ser eleito para o cargo, tornando ainda mais difícil a minha gestão de tempo. Monetariamente é irrelevante, mas quando se trata da nossa terra acho que nós jovens devemos contribuir, ter conhecimento, ajudar a melhorar e desenvolver as nossas origens. Desde muito cedo que me envolvi no associativismo e me preocupei em desenvolver atividades sociais, culturais e desportivas.
Com esta minha atividade desportiva, pretendo também divulgar de várias formas a nossa região. Prova disso, foi a minha proposta perante o município e Junta de Freguesia, que quando solicitei que me apoiassem no meu projeto (2017), para além de transportar a imagem da nossa região, me comprometi a trazer uma prova de motocross para o nosso concelho, o agora designado “Grande Prémio de Motocross Vinho do Dão”.
Hoje sou Campeão Europeu, mas não considero que esteja no auge da minha carreira! Neste desporto não existem prémios monetários, não existe retorno financeiro, então ser Campeão Europeu é o reconhecimento do esforço de todos os envolventes neste projeto ao longo destes 5 anos de competição. É o prémio para todos os patrocinadores, mecânico, amigos, família pelo esforço e dedicação que tornaram um projeto amador o mais profissional possível, que com pouco, com o meu contributo, todos unidos conseguimos o devido reconhecimento! Para conciliar esta atividade com a minha vida pessoal e familiar é preciso uma grande gestão de tempo, muito espírito de sacrifício, responsabilidade, apoio familiar, foco e muita motivação. Não tenho qualquer plano de treino, ou mapa de trabalhos, tento fazer o máximo de preparação física, muita das vezes fora de horas, dou por mim algumas vezes a correr de madrugada pois o tempo não estica. Para além do exercício físico, tento treinar de mota uma a duas vezes por semana, contando sempre que quando as corridas se aproximam não posso treinar e passo noites na garagem a preparar a mota! Toda a preparação da mota para as corridas é feita por mim (também por uma questão de custos), exceto quando surge algum problema de maior e aí recorro ao meu mecânico! Os dias são uma correria, após o meu trabalho, existe toda esta preparação, mas também a vida
Depois de reunir um grupo de trabalho, termos formado a associação “Tribu Clube Aventura” a que presido, temos vindo a realizar todos os anos este evento, que ano após ano tem crescido com notório sucesso trazendo já milhares de pessoas à nossa região e levando o nome do nosso concelho e a divulgação territorial além-fronteiras.
Neste momento estou na fase final da época desportiva de 2019, feliz pelos objetivos alcançados, por tudo o que fiz até aqui, mas sinceramente, a pensar fazer uma pausa na carreira desportiva! Cheguei a um momento em que é preciso “dar o passo”, ter condições para poder lutar de igual para igual, condições para ambicionar outros voos, mas consciente de que não será fácil reunir apoios necessários nesse sentido e continuar com este projeto!
14
DESPORTO
Êxito absoluto na 1ª edição da
“VIRIATVS GOLF CUP”
Tanto o tempo como as excelentes condições do campo do Montebelo Golfe proporcionaram um magnífico dia de golfe. A organização da prova esteve a cargo de Bruno Esteves, toda a sua equipa e parceiros. A prova foi disputada a pares na modalidade texasscramble com 3/4 de handicap, com obrigatoriedade de 6 saídas e contou com a presença de 40 equipas. O casal Rui Cabral / Sandra Batista foram os campeões net com 45 pontos e foram seguidos por José Santos / António Cunha com 44, Mário Filipe / Fernando Canha 42 e Jorge Sousa / Carlos Duarte 41. A dupla José Santos / António Cunha foi a melhor do dia, pois apresentou um cartão a par do campo (36), Jorge Sousa / Carlos Duarte ficaram a 4 pontos e Rui Cabral / Sandra Batista e António Moita / José Marques a 5. Durante o almoço o evento contou com a presença do realizador do filme VIRIATO, Luís Albuquerque, que falou um pouco sobre o filme e convidou todos os presentes a assistir ao mesmo, que se encontra em exibição nas principais salas de cinema do País. José Carreira, diretor da revista ENVELHECER fez a apresentação da primeira edição. Foi com uma riquíssima tômbola abrangente a todos os presentes, que culminou esta 1ª edição, com a promessa de que para o ano a prova se realizará novamente!
PUB
15
16
Semana ART LAB dedicada às Ciências e Artes
Pela quinta vez consecutiva, a Science Xplore organizou a semana ART LAB, no período de 2 a 7 de setembro. Destinada a jovens entre os 12 e os 17 anos de idade, constou de workshops orientados para as ciências e as artes sob a monitorização de cientistas e artistas nacionais e internacionais. Aderiram a este projecto formativo jovens da cidade de Viseu, alguns repetentes de anos anteriores, mas também, pela primeira vez, jovens do Sátão, Aveiro, Guarda e Lisboa. Este grupo de vinte e cinco jovens conviveram, partilharam experiências inovadoras, vivenciaram e criaram formas no âmbito da temática dos sentidos ou “Senses”. No projecto de gastronomia molecular, os participantes descobriram a ciência e a arte na culinária; aprenderam como, alterando as propriedades físicas dos alimentos, se mudam os seus sabores. E na química, observaram o lado divertido desta ciência, ora recorrendo a experiências com luminiscência, ora simulando um vulcão. No projecto de neurociências confrontaram os sentidos dos seres humanos com os sentidos da tecnologia, os sensores. A abordagem escolhida deu-lhes a conhecer os princípios da condução eléctrica dos neurónios e como isso é usado nas próteses. De forma semelhante, o projecto de robótica explorou os sensores dos robots e desenvolveu os princípios da programação.
em que decorreu o ART LAB. A parte artística surgiu através de discussões e sessões de brain storming entre os jovens e os artistas. Na sessão deste ano, as opções artísticas centraram-se no beatbox, na dança, na culinária e nas artes plásticas. No projecto de beatbox, os jovens tiveram a oportunidade a apreender e experimentar as técnicas básicas de beatbox. O resultado final foi uma pequena orquestra em que os jovens recriaram a música Beliver dos “Imagine Dragons”. O projecto de dança foi orientado por um dos responsáveis do programa “Dançando com a Diferença – Viseu”, que puseram em destaque o problema da inclusão das pessoas com deficiência. O grupo que aderiu a este projecto preparou-se e apresentou uma coreografia dançando com os olhos vendados, num convite à plateia assistente para sentir e reflectir sobre a inserção de pessoas com deficiência na sociedade. O projecto da arte na culinária foi orientado por dois chefes que revelaram alguns dos segredos de como enganar os sentidos para enriquecer a experiência de comer. Quem participou neste projecto apercebeu-se que, em cada dia, era abordado um sentido e compreendeu como os sentidos podem iludir o cérebro. Nas artes plásticas usou-se papel maché, madeiras, tintas, colas e especiarias, para fazer passar a mensagem da hipocrisia dos políticos que financiam a reconstrução da Igreja de Notre Dame, mas não ajudam financeiramente a Amazónia.
houve também tempo para alguns jogos que desafiavam os sentidos, tais como uma prova de vinhos e sumos alterados. Ficou-se então a saber que, quando as pessoas provam um vinho branco tingido de vermelho, não fazem a distinção entre o tinto e o branco. O aviso fica lançado: no próximo ano, o ART LAB estará de volta à Escola Secundária Alves Martins, na semana de 31 a 5 de Setembro, com o tema Exploration. Para ver mais fotos e vídeos do ART LAB 2019, consulte a nossa página www.sciencexplore. org ou as plataformas sociais.
Marta Raquel Figueiredo Zurique, 2019-10-01
Relativamente à arte, os jovens participantes puderam escolher um de entre vários projectos propostos, para desenvolver durante a semana
Todos os projectos que até aqui nos ocuparam, foram apresentados aos pais e amigos dos participantes, no dia 7 de setembro. Nesse dia
contact@sciencexplore.org @science_xplore (Instagram e Twitter) Science Xplore (Facebook)
17 ENTRE VISTA ÓPTICA ter os óculos monofocais prontos em menos de uma hora. Como é formada a vossa equipa? A nossa equipa é constituída por 3 elementos, 2 optometristas e um técnico de oficina, todos com valências para responder às necessidades dos nossos clientes. Apostamos na formação contínua, tanto a nível pessoal como profissional e valorizamos qualidades como a confiança, motivação, capacidade de aprendizagem e de entreajuda, especialmente importantes em equipas pequenas, como a nossa, mas unida. Como descreve os vossos clientes? Temos os melhores clientes e é para eles que trabalhamos diariamente. Como somos uma óptica com um ambiente mais familiar conseguimos dar um atendimento mais personalizado, a cada um dos nossos clientes, que nos procuram pelo serviço marcado pela qualidade e simpatia. Conte-nos a história da Entre Vista Óptica.
mudanças que os clientes podem encontrar?
A Entre Vista Óptica surge como a realização de um objectivo pessoal de iniciar um negócio próprio, na área da óptica, ao fim de 15 anos de experiência no ramo. O espaço abriu dia 1 de Dezembro de 2013, nas Galerias do Intermaché, Póvoa de Sobrinhos, Viseu. No início, a loja contava com uma equipa de dois funcionários, que pouco tempo depois cresceu, com mais um elemento na equipa. No dia 3 de Novembro de 2017 comemorámos o alargamento das nossas instalações.
Os clientes podem encontrar um espaço com o dobro do tamanho, relativamente à loja inicial, o que nos permite ter uma maior oferta e um atendimento mais intimista. Dispomos de dois consultórios, um dedicado à optometria e outro à contactologia. Este consultório de optometria, equipado com aparelhos de última geração, permite-nos um serviço de consulta mais completo, nomeadamente no que diz respeito ao despiste de patologias oculares. O que vos distingue das outras ópticas?
Quais os motivos que o levaram a escolher a localização da loja? Escolhemos uma zona mais periférica da cidade de Viseu, com o objectivo de ter um contacto mais próximo com as pessoas que vivem fora do centro e que, muitas vezes, têm dificuldade em se deslocar até ao lá, para ter este tipo de serviço. Falamos numa população mais idosa, muitas vezes com dificuldades de locomoção e que, assim, pode encontrar uma óptica, que responda às suas necessidades, mais perto da sua área de residência. Após o crescimento do espaço da loja, quais as
Preocupamo-nos com a qualidade dos produtos e serviços que oferecemos. Consideramos que a qualidade é uma estratégia de negócio intemporal e escolhemos os nossos parceiros e fornecedores com base nesses critérios. Como equipa responsável, dedicada, e que prima sempre pela simpatia, temos como principal objectivo cuidar da saúde ocular dos nossos clientes ao melhor preço e qualidade. Para tal, procuramos satisfazêlo com uma colecção de armações moderna e em permanente actualização, bem como uma resposta rápida às suas necessidades. A qualquer dia da semana, incluindo Sábados e Domingos, é possível fazer exame de optometria e, também,
Quais são as vantagens e dificuldades de ter um negócio em nome próprio? A grande vantagem é a liberdade e o facto da nossa reputação apenas depender de nós próprios. As dificuldades são muitas...Ser empresário nos dias de hoje é uma tarefa difícil que acarreta muita responsabilidade. Felizmente o negócio tem vindo sempre a crescer, o que me deixa naturalmente muito satisfeito.
Que mensagem gostaria de deixar à equipa e claro, aos vossos clientes? Obrigado a todos. À equipa pela dedicação e excelência com que olham a nossa missão de exceder expectativas e, aos clientes, pela confiança no nosso trabalho e pelos laços de amizade que temos construído ao longo destes quase 6 anos de existência.
18
ANIMAIS
Associação de proteção de animais “Amigos do Pêlo” A associação Amigos do Pêlo situa-se em Vila Nova de Paiva, no distrito de Viseu. Esta é uma associação sem fins lucrativos, que tem como principal objectivo a protecção e defesa de animais abandonados ou vítimas de maus tratos.
a população para esta necessidade, como uma acto responsável e consciente. Só assim será possível a diminuição do número de animais abandonados e sacrificados. •
Identificação e vacinação obrigatória de todos os animais – Como forma de prevenir o abandono e promover não só a saúde animal, como também pública, é essencial que os animais sejam devidamente identificados, através da colocação de chip e vacinados. Neste sentido, qualquer animal que seja adoptado só sai do abrigo desde que estas condições estejam garantidas.
•
Consciencialização e Educação animal – acções de sensibilização e educação nas escolas do concelho, visitas guiadas ao abrigo, cujo objectivo é educar as futuras gerações a fim de se tornarem melhores cidadãos, conscientes da grande urgência em respeitar os direitos dos animais e da própria natureza.
A associação foi fundada em Outubro de 2015, por um pequeno grupo de voluntárias que não conseguiu ficar indiferente aos maus tratos e sofrimento de inúmeros animais. Procuram proporcionar os cuidados necessários, tais como: resgatar, cuidar, reabilitar, esterilizar e promover a adopção de animais abandonados e em risco. Actualmente o abrigo alberga cerca de 60 cães, que dependem do empenho e dedicação das poucas pessoas envolvidas no projecto. A precariedade do espaço – essencialmente vedação inexistente, boxes lotadas, infiltrações de água no edifício que acolhe os cães – a insuficiente falta de meios humanos e financeiros limita a capacidade de actuação da Associação, nomeadamente no que se refere ao acolhimento no abrigo. O campo de actuação da Associação estende-se, dentro das possibilidades, ao apoio no terreno, seja directamente aos animais de rua – alimentação, esterilização, vacinação e identificação – seja a famílias carenciadas, proprietárias de animais, as quais são previamente identificadas, relativamente a bens de primeira necessidade e cuidados médico-veterinários destinados aos referidos animais, com especial incidência nos cães e gatos.
Todo o trabalho desenvolvido pela Associação é voluntário e realizado sobretudo com o coração; as dificuldades são imensas, pois há muitos animais para cuidar e as despesas são bastante elevadas. Contamos com a ajuda e apoio de todos os que possam e queiram fazer parte do projecto, sempre com o lema: Por eles, tudo; o pouco, multiplicado por muitos, faz a diferença.
Como ajudar: Fazem igualmente parte do projecto da Associação: •
•
Realização/Participação em Eventos - pretende-se divulgar o abrigo como espaço de acolhimento com condições essenciais e o máximo de qualidade possível, reabilitação e adopção dos animais. Periodicamente são realizados eventos, dando a oportunidade aos visitantes de conhecerem as instalações, passear e brincar com um animal, potenciando a adopção responsável. Adopção Responsável - É fundamental incutir a ideia do amadurecimento da adopção antes desta estar concluída, salientando os laços entre os animais e seus donos, os quais devem ser realmente fortes, responsabilizar e consciencializar as pessoas de que um animal deve ser encarado como uma vida que não pode ser simplesmente descartada.
•
Doando alimentação, produtos de limpeza, desparasitantes, medicamentos, comedouros, casotas, mantas/cobertores;
•
Fazendo voluntariado;
•
Apadrinhando um animal;
•
Tornando-se sócio e ajudando com uma pequena quota anual (12€);
•
Divulgando a página “Amigos do Pêlo” no facebook;
•
Fazendo um donativo, através da conta bancária:
NIB: 0033.0000.45459936581.05 IBAN: PT50.0033.0000.45459936581.05 Contacto: amigosdopelo.associacao@gmail.com
•
Promoção e apoio da castração e esterilização animal – conscientes de que a principal causa do abandono animal é o descontrolo das populações de cães e gatos errantes, a castração de machos e a esterilização de fêmeas é um assunto de enorme importância e responsabilidade que levamos a cabo. É fundamental sensibilizar
Juntos, fazemos a diferença!
Estes cães estão disponíveis para adopção responsável na “Amigos do Pêlo”
Becky
Chico
Sabonete
Oliver
Patty
São muito sociáveis e extremamente dóceis, procuram famílias que os acolham nas suas casas e nos seus corações. Estão todos vacinados e chipados e habituados a pessoas. Para mais informações facebook.com/amigosdopelo
Mel
19
MÚSICA
Pedro Duvalle
Pedro Duvalle nasceu a 13 de Janeiro de 1977, em Viseu - Portugal. Apesar de começar aos 5 anos a dar os primeiros passos na música, só mais tarde, aos 12, por influência do pai, começa a levar a mesma mais a sério, frequentando aulas de órgão e saxofone. Aos 14, começa a pisar os palcos nacionais, como saxofonista e vocalista de bandas de música popular. Em 2005 e após cerca de 15 anos de concertos decide começar a compor e produzir os primeiros temas originais do género pop/rock. Forma a banda Quorum que o acompanha em alguns espectáculos, ganhando, em 2008, o 2º lugar no Festival Ibérico de Música Jovvem, conseguindo também o 1º lugar no passatempo
patrocinado pela Creative Labs para o site Palco Principal, com a música “Por Ti”. Promove e produz um espectáculo de solidariedade em Junho de 2008 com o objectivo de angariar fundos para o pequeno David. Uma criança de 4 anos com uma doença incurável. Em Fevereiro de 2009 é seleccionado pelo júri para integrar as 24 canções candidatas à final do RTP Festival da Canção 2009 tendo o tema “Sinto Sentido” chegado aos 12 finalistas através da votação do público. Em Dezembro de 2009 ganha o prémio de Melhor Música no Festival Ibérico de Música Jovem com o tema “Grito de Amanhã”. Edita digitalmente o álbum “Ao Vivo”, gravado
Trio Afectus O Trio Afectus é um grupo constituído por músicos da região Dão/Lafões com formação académica superior, profissionais e com alguns anos de experiência em várias áreas musicais. O grupo foi criado em outubro de 2017, quando faziam parte da Academia de Música de Santa Cruz da Trapa, onde se conheceram. A ideia foi lançada por Irene Lopes, violinista, que já tinha alguma experiência neste tipo de projetos, mas logo o pianista Jorge Duarte e a vocalista Liliana Matos quiseram abraçar a iniciativa. Desde então que o Trio Afectus garante qualidade musical na animação de cerimónias religiosas, civis, bodas, batizados, entre outros eventos com uma apresentação formal e de requinte.
Interpreta música Clássica, Litúrgica, Pop/Rock, Temas da Disney, etc., e dispõe de uma vasta lista de temas variados. As combinações instrumentais são flexíveis e podem incluir Canto, Piano, Violino e Flauta, primando assim por apresentações requintadas e elegantes para tornar as cerimónias ainda mais especiais. O grupo pode ser acompanhado através da página do facebook: https://www.facebook. com/Trio-Afectus-583592285355294/ Para adquirir os serviços ou para mais informações basta entrar em contacto através dos números 967145867 ou 963801979.
durante a Tour de 2010 como edição online de autor. Em 2011 começa a aumentar o interesse e o gosto, que já detinha, pelos standards clássicos das grandes orquestras, popularizados por vozes como Frank Sinatra, Tony Benett ou Michael Bublé, aumentado os concertos dentro desse registo, sendo mesmo aquele em que se sente mais confortável. Em finais de 2017 edita, nas plataformas digitais, o primeiro álbum de estúdio de temas originais intitulado “Até Amanhã”. Em 2019 encontra-se a gravar o seu primeiro álbum de covers, “Sing And Swing”, do género standards, sendo que o mesmo deverá ser editado até ao final do mesmo ano.
20
LEITURA
Operação Shylock E se um sósia desconhecido lhe roubasse o nome, lhe usurpasse a biografia e andasse pelo mundo a fazer-se passar por si? Neste exercício virtuosístico de facto e ficção, Philip Roth conhece um homem que pode ser ou não ser Philip Roth. Porque alguém com esse nome anda a percorrer o Estado de Israel, promovendo um estranho êxodo dos judeus em sentido inverso, com vista a repovoar a Europa com judeus israelitas de origem europeia. Roth decide travá-lo – ainda que para isso tenha de imitar o seu imitador.
LOVELACE, AMANDA
Carregado de suspense, hilariante, imensamente arrebatado, vibrante de inteligência e energia criativa, Operação Shylock é ao mesmo tempo uma história de espionagem, um thriller político, uma reflexão sobre a identidade e uma confissão.
Mapas do sentido Educado numa família cristã, e insatisfeito com as respostas que a religião lhe oferecia, Jordan B. Peterson, ainda adolescente, deixou de ir à igreja. Jovem adulto, sentiu-se atormentado com a aparente inevitabilidade dos conflitos, das atrocidades cometidas em nome de ideologias, como o Holocausto, o Gulag ou o genocídio no Ruanda. À procura de respostas, estudou Psicologia. E foi sob a influência de Carl Jung (curiosamente também através de um sonho) que começou a construir o edifício teórico que culminaria, 13 anos mais tarde, na conclusão desta obra seminal: Mapas do Sentido. Aqui encontraremos muitos dos pensamentos que estão na origem de 12 Regras Para a Vida. Desde logo, a relação dialética entre o caos e a ordem. Na maior parte das sociedades esse confronto é enquadrado em narrativas mitológicas e em diferentes sistemas de crenças que frequentemente se opõem – daí as atrocidades. Na procura de elementos comuns aos diferentes sistemas, o autor socorreu-se da ciência, de narrativas mitológicas e religiosas e da (re)leitura de vários pensadores e escritores. Chegou à conclusão de que para melhor navegar o caos é preciso “mapeá‑lo”, criar coordenadas claras que permitam ao indivíduo agir não em função dos seus interesses mas do bem comum. Por outras palavras, a “moralidade universal” passa pela demanda desse sentido individual e transpessoal, que neste livro encontra uma arrojada cartografia.
Aqui a princesa salva-se sozinha Aqui princesa salva-se sozinha é um livro sobre amor, perda, sofrimento, redenção e resiliência e, sobretudo, sobre a possibilidade de escrevermos os nossos próprios finais felizes. Dividido em quatro partes («a princesa», «a donzela», «a rainha» e «tu»), o livro adapta o imaginário dos contos de fada à realidade feminina do século XXI com delicadeza, emoção e contundência. Amanda Lovelace, aclamada como uma das principais vozes de sua geração, constrói uma narrativa poética de tons íntimos que nos acolhe em cada verso, tornando-nos cúmplices e intervenientes daquilo que ela descreve.
Disney
Um livro sobre amor, a vida, ser mulher.
Histórias de princesas
LETHEM, JONATHAN
PETERSON, JORDAN B
ROTH, PHILIP
Leituras Obrigatórias
A Bicicleta que Fugiu dos Alemães Viver na cabeça de Lionel Essrog não é fácil. Ele sofre da síndrome de Tourette, não controla as palavras. Quando se enerva saem-lhe frases sem sentido, palavrões, berros. Ou então toca repetidamente nas pessoas, conhecidas ou não. Órfão desde pequeno, viveu num lar para crianças abandonadas, até ao dia em que um gangster de Brooklyn, Frank Minna, o foi buscar – e a mais três rapazes. Cresceram juntos, a fazer biscates, sempre à margem da lei. Lionel, o freak do grupo, não se queixa. Vê no gangster o pai que nunca teve, é aceite por ele, desde que cumpra as ordens. Vive uma existência discreta, ordenada, que cai por terra com estrondo no dia em que Frank é esfaqueado. Lionel, que até a contar anedotas se baralha, tem agora um mistério para resolver e poucas pistas. Numa Brooklyn povoada de máfias italianas e japonesas, navega perdido, empurrado por uma mente que teima em falhar e palavras que não lhe obedecem. Escrito com uma energia maníaca por um dos mais inventivos escritores americanos da atualidade, Órfãos de Brooklyn é uma tour de force no domínio da linguagem. Em Lionel, Jonathan Lethem encontrou a personagem perfeita para se libertar de constrangimentos estilísticos, jogar com as palavras, procurar o caos. E que lhe permitiu reinventar um género, neste caso o romance hard-boiled, e torná-lo ainda mais sedutor. Desconcertante e comovente, Órfãos de Brooklyn recebeu no ano da sua publicação o mais prestigiado prémio literário dos EUA (NBCA) e, no ano seguinte, o mais importante prémio de literatura policial (Gold Dagger). E cimentou a reputação de um autor que, como Margaret Atwood ou Michael Chabon, é especialista em subverter e recriar géneros literários.
Revive a magia da Disney neste magnífico livro com histórias de princesas. Acompanhado de deslumbrantes ilustrações clássicas, foi pensado para ser lido, em conjunto, por toda a família, que se emocionará ao descobrir ou redescobrir as aventuras das heroínas da Disney: Branca de Neve e os Sete Anões; Cinderela; A Bela Adormecida; A Bela e o Monstro; A Pequena Sereia; A Princesa e o Sapo; Pocahontas; Mulan; Rapunzel e Brave.
Livraria Leya
CINEMA
JOKER - Uma crítica num filme simultaneamente datado e, paradoxalmente, exactamente por isso, perfeitamente intemporal. A primeira coisa em que reparei no filme foi a sua estética própria, deliberadamente desagradável, na medida em que nenhum objecto ou lugar parece novo, suficientemente limpo, adequadamente mantido ou sequer particularmente bem executado, o que contagia o espectador com o desapontamento e a despondência que afligem o protagonista. Mesmo os objectos que, no âmbito do filme, são tomados como sendo de elevada qualidade, por mera virtude de pertencerem à década em que se passa o filme, parecem, por comparação, inferiores, insuficientes, e insatisfatórios perante os padrões de hoje. Comecemos inexoravelmente por vos prometer não dar spoilers. Lede agora sem medo... Há quase exactamente um ano, na minha crítica ao “Venom”, comparei a improbabilidade de um filme do Venom sem o Homem-Aranha à improbabilidade de um então hipotético filme do Joker sem o Batman nem o Heath Ledger. Ora, o Sr. Ledger, infelizmente, deixou-nos prematuramente, mas o Joaquin Phoenix demonstrou, neste filme, ser um actor nem menos capaz nem menos adequado ao personagem (se bem que a uma encarnação da personagem suficientemente diferente de todas as que já tínhamos visto até agora). Tenho, portanto, de engolir as minhas próprias palavras, mas não faz mal nenhum por dois motivos: 1. Eu tenho excelentes palavras e, para além disso, vou fazendo acompanhar as minhas palavras de bon mots, o que calha bem, porque um Chablis, por exemplo, seria mal-empregado em mim, que não bebo; 2. Valeria a pena ter sido humilhado em praça pública pelas minhas fracas habilidades de vidente para ter o prazer de ver um filme como este. Mesmo assim, não querendo “fugir com o rabo à seringa”, apraz-me dizer que o filme não é inteiramente estanque do imaginário do Cruzado da Capa; apesar da ausência do famigerado vigilante que se estiliza como um morcego, o filme não se priva de fazer algumas referências tangenciais ao Batman, mas não em proporção suficiente que me permita justificar a minha própria soberba de há um ano atrás. Agora que contextualizei a crítica, convinha contextualizar igualmente o filme (e, desta vez, a ver se não faço comparações parvas que serão contraprovadas daqui a um anito). Começo por dizer que este filme, que eu muito mais depressa caracterizaria como um drama, ao invés de um filme de acção, como é apanágio dos filmes inspirados por bandas desenhadas, é, antes de mais, uma reacção, por parte do realizador Todd Phillips, à cultura “woke” e politicamente correcta que autoritariamente declara que quaisquer críticas negativas às obras que preza não podem senão ser o resultado de um pequeno número de trolls e não reflecte, de maneira nenhuma, a opinião da maioria; e procura cancelar ou, de outra forma, suprimir (porque “oprimir” é a faculdade exclusiva de homens brancos heterossexuais cissexuais etc. et al) todas as obras de que não gosta. O próprio Todd Phillips, que, de resto, até agora, era mais conhecido pelos seus trabalhos cómicos, dos quais se destacam “Due Date” e os filmes da série “The Hangover”, tem sido citado dizendo algo para o efeito de que o filme “Joker” seja uma riposta à corrente de pensamento que não lhe permite fazer uma comédia nos termos em que gostaria. Certas entidades, que permanecerão anónimas e incaracterizadas, não querem que vejais este filme, provavelmente não só porque o mesmo contradita variadas crenças que não lhes convém que sejam sequer questionadas, mas também porque o vilão da trama não pode não receber o estatuto de “vítima” que essas mesmas entidades tão sofregamente revindicam para si mesmas, para com ele se protegerem de todas as acusações, mesmo as que não podem deixar de ser justamente lançadas sobre o epónimo Joker, que, aliás, tal como a carta do baralho com a qual partilha o nome, parece encaixar-se em qualquer ponto do espectro político, tomando valores diferentes dependendo das circunstâncias, o que o torna difícil (para não dizer “impossível”) simplesmente rotular de “racista”, “fascista” ou “homofóbico”, como é apanágio dos auto-intitulados “defensores do que é correcto”. Desta forma, o filme torna-se uma espécie de “Crime do Padre Amaro” (o livro de 1875; não o filme 130 anos mais recente), na medida em que uma proeminente figura de “autoridade” vos proíbe de o verdes, o que me compele a declarar este como um dos filmes mais importantes da década. Mas paremos de promulgar o já suficientemente imponente burburinho em redor do filme e falemos do filme propriamente dito: O filme é, inexoravelmente, um produto do seu tempo, pelos motivos que expliquei nos parágrafos anteriores, mas também, por se passar nos anos 80, passa por period piece, o que resulta, à semelhança de “Demolition Man” (1993),
O som é usado de maneira impressionante, quer pelo teor dos efeitos, quer pelas escolhas musicais, mas, em minha opinião, sobretudo pela sua mistura, mediante a qual, através do volume e da profundidade do som, transmite a ideia da distância, menos física que emocional, do protagonista à sua fonte, ora assemelhando-se a um som retratado na televisão para dar a impressão de afastamento, ora tomando as características de um barulho produzido ao vivo para indicar a sua proximidade à personagem principal.
O protagonista propriamente dito é, do princípio ao fim do filme, um exercício de conflito interno, entre vontade e fisiologia, entre percepção e realidade, entre crença e verdade, e entre ego e id. Em muito poucos momentos do filme ele é caracterizado como uma personagem detestável, sendo até fácil empatizar e mesmo simpatizar com a personagem até ao momento em que o mesmo assume o seu carácter como o vilão que conhecemos há décadas. Ainda a este respeito, direi apenas, atrevendo-me perigosamente perto do território do que seria revelar a mais, que este Joker é tão diferente dos Jokers que o precedem como o Joker do Heath Ledger é diferente do Joker do Jack Nicholson: pela primeira vez, a loucura da personagem está verdadeiramente patente, ao invés de ser quase simplesmente afirmada no caso de “Batman” (1989) ou de contraditada pela lucidez com que o Joker planeia e executa as suas manobras intrincadas em “The Dark Knight” (2008). Para além disso, num certo afastamento do Joker tradicionalmente sanguíneo, este Joker é antes melancólico, saturnino (eu posso ter de vir a engolir estas palavras daqui a um ano; deixai-me garantir agora que são boas), e claramente emprega as características mais levianas da face que expõe ao mundo como um mecanismo de defesa contra as emoções que pretende reprimir. Inversamente ao que seria de esperar de um filme de acção (categoria em que me recuso, apesar da origem da personagem, a colocar este filme), e apesar da presença de cenas de acção, dificilmente seria capaz de chamar as este “um filme violento”, o que não significa que as acções mais reprováveis do que não pode senão ser condenado como um vilão sejam devidamente retratadas em excruciante pormenor, apelando por vezes à audição, com ruídos abrasivos e agressivos, por vezes à visão, com imagens violentas e viscerais, e, por vezes, de maneira mais subtil, indiciando a violência exclusivamente através de pistas, deixando os horrores maiores à imaginação do espectador. Ainda assim, neste filme que enfatiza o combate de um homem contra os seus próprios demónios em detrimento da manifestação carnal dos seus desejos destrutivos, as cenas violentas, sem as quais o Joker não estaria devidamente caracterizado, são infrequentes, mas poderosas. Lembro-vos, antes de finalizar esta apreciação com um único parecer lacónico e dolorosamente insuficiente para resumir um filme desta importância, de que votamos com a carteira, e de que só o vosso apoio (e hoje quero mesmo dizer o apoio que dais pagando um bilhete de cinema) pode encorajar o panorama cinematográfico e, de um modo mais abrangente, da multimédia em geral, na direcção oposta à da distopia ditatorial em que exclusivamente as obras rigorosamente escrutinadas e aprovadas pelo “Partido” são permitidas e “aceitáveis”, ao passo que tudo o resto e todas as vozes dissidentes são silenciadas. Ide ver assim que puderdes. Outra vez, se já tiverdes ido. Pax vobiscum atque vale. Pedro Polónio
21
22
AMBIENTE
Sistema de rega para plantas carnívoras O habitat natural das plantas carnívoras na generalidade é composto por solos pobres, com presença de componentes mais ácidos (baixo pH) e baixo teor de nitratos (essenciais para a síntese da molécula de clorofila). Como as restantes plantas, estas vivem de acordo com as necessidades dos nutrientes que as rodeiam, e estas pela sua especificidade dependem do nitrogénio contido nas proteínas dos animais, e como todo o mundo vegetal, da energia proveniente da luz para sobreviver. Sendo esta uma principal característica, as regas nas nossas casas deve ser feita com água obtida por processo de Osmose Inversa ou com água destilada. Esta possui características benéficas, pela ausência de iões sólidos, ao contrário da água da torneira que possuiu elementos prejudiciais ao desenvolvimento das plantas carnívoras, tais como cálcio, chumbo, nitritos, cloro e outros. O mais próximo de simular água da chuva é por processo de osmose inversa ou água destilada (que podemos comprar em qualquer loja ou supermercado). Falemos da osmose inversa. Trata-se de um processo que permite a separação dos componentes solventes (água H2O) e o soluto (sais e moléculas orgânicas simples) através de um sistema com uma membrana. O processo natural realiza-se do meio com maior concentração de partículas para o menor. O sistema de osmose inversa contraria os efeitos naturais, uma vez que é exercida pressão na água de entrada (suja), que passa por uma membrana realizando o processo de separação. O equipamento de osmose (exemplo abaixo) possui outros componentes para além da membrana, este pode possuir vários estágios, que se compõem por filtros com diversas especificidades. Filtros com o propósito de, por exemplo, separar componentes com maior massa molecular até remoção completa de componentes orgânicos na água, obtendo desta forma uma água 100% pura. Síntese da Osmose Inversa vs Água destilada Supermercado:
Osmose Inversa
Água destilada
Pontos positivos barata
sem desperdício de água
fácil instalar garantia de pureza
Pontos negativos custo inicial aquisição
menos económica
desperdício de água suja
menos prática sem garantia 100% pureza
O sistema de osmose inversa produz desperdício, na forma de água suja, os componentes e sais que a membrana não consegue separar saem nesta forma. Esta água pode ser aproveitada para lavar o chão ou para colocar na sanita. Interessa sempre reutilizar e ajudar o nosso meio ambiente. Para além disso ao não comprarmos uma garrafa de água destilada, não estamos a produzir um resíduo muito prejudicial o plástico. Também economicamente torna-se mais barata, sendo que o investimento do equipamento tem um retorno até 4 meses, a partir daí é só “lucro”. Resumindo, o processo de osmose inversa é um sistema mais económico, ecológico e eficiente, permitindo que obtenhamos uma água pura.
O JARDIM O conceito de jardim remete-nos a um espaço planeado, onde existe uma profusão de plantas. O jardim é geralmente associado à beleza, ordem e perfeição. Embora sejam, geralmente, espaços abertos, a origem etimológica da palavra garth significa “cerca”, um espaço contido, vedado. A génese da palavra remete-nos assim para um espaço fechado sobre si, intimista, convidando à estadia e permanência. O jardim é uma construção humana tão antiga quanto as cidades, existem registos literários e representações artísticas de jardins funerários no antigo Egipto. Mas os jardins são transversais a diferentes culturas e religiões, ao longo dos tempos, adaptando-se aos contextos em que surgem, reinterpretando-se, mas sempre como espaços que procuram alcançar a perfeição, não fosse o jardim na sua génese uma eterna tentativa de representação do paraíso (ou “Jardim do Éden”). Ainda na antiguidade a construção do jardim é elevada à condição de arte, da qual o seu expoente máximo são “Os Jardins Suspensos da Babilónia” – frequentemente referidos como uma das 7 Maravilhas do Mundo Antigo – que infelizmente não chegaram aos nossos dias, mas perdurando na nossa memória coletiva através das descrições do seu esplendor. Os jardins, à semelhança do que acontece na agricultura, sempre foram exercícios de superação das condições em que se inserem, através de artifícios e, por vezes, esses artifícios para além da sua função fulcral, preenchiam funções lúdicas. É o caso da água, elemento essencial de um jardim, que é encaminhada em sistemas de irrigação meticulosamente planeados, que exploram a força da gravidade, através de fontes, tanques, canais e cascatas – esta exploração revela-se em efeitos sonoros e visuais. A água sempre foi um elemento central nos jardins conferindo frescura e dinamismo ao espaço e contribuindo para a sinestesia que o jardim almeja materializar. O jardim é também a continuidade do espaço de habitar é planeado para ser usufruído a partir da casa, e por vezes também assume funções produtivas, incorporando espécies frutíferas e aromáticas no seu espaço. Mas é também um espaço de abundância e prazer. No seu expoente máximo, de manipulação da natureza temos os jardins franceses, em que centenas de laranjeiras dos Jardins de Versailles eram envasadas e passavam o Inverno abrigadas na Orangerie, apenas para durante o Verão serem dispostas nos extensos terraços, complementando os canteiros. No mundo inteiro e ao longo dos tempos, foram surgindo várias derivações e interpretações da arte dos jardins, mas em todas estas, o jardim surge sempre como um espaço de introspeção e recolhimento, muitas vezes ligados a espaços religiosos. Os jardins têm um ritmo próprio que é preciso descobrir, que incita ao deambular vagaroso, num mundo que corre sempre apressado e faz-nos (re)descobrir as pequenas maravilhas da vida. O jardim condensa em si, a mutabilidade da vida na sua constante transformação, reinventando-se a cada estação. Há quanto tempo não se perde num jardim? Porque o jardim contém essa irresistível vertigem de deambulação e a possibilidade de nos encontrarmos nesse processo.
Corine Lopes
23 Sabe como pode reduzir a sua pegada ecológica no planeta?
Plástico ou Planeta? A Palhinha de Massa Como? Dizendo NÃO às palhinhas de plástico e SIM às de massa.
Opte por sacos reutilizáveis e reutilize sacos Sim é tão simples, e ouvimos isto tantas vezes..., mas ainda há quem não tenha OUVIDO! Use, não só daqueles grandes para transportar as compras, mas também dos pequenos para comprar fruta e legumes. Existem já à venda por preços muito acessíveis e duram uma vida!
Compre material reciclado e promova a reciclagem. Opte por comprar bens elaborados com materiais reciclados e faça também reciclagem: de roupa, brinquedos e objectos que já não use! Separe os seus resíduos! É tão fácil!
Não deite comida fora Não deixe os alimentos passarem da data de validade. Não cozinhe doses grandes demais e quando sobrar comida, não deite fora, bem acondicionados no frigorífico podem ser consumidos nos dias seguintes.
Coma menos carne A indústria da carne é um massivo gerador de gases efeito estufa por isso repense a sua alimentação! Comece pela segunda sem carne, uma campanha que já alcança 36 países e incentiva a não consumir carne um dia na semana! Confecione refeições vegetarianas uma ou duas vezes por semana, só lhe vão fazer bem a si, aos seus, e ao nosso planeta.
Consuma produtos ecológicos, biológicos e locais Os alimentos cultivados de forma biológica são, não só melhores para a sua saúde, como também para o planeta. Os produtos locais têm menor pegada pois não foi necessário transportá-los de grandes distâncias até si. Evite o consumo de produtos industrializados e de fast food.
Reduza os consumos energéticos e de água A mais básica das questões, use aparelhos eficientes energeticamente, lâmpadas LED, use apenas se necessário. Relativamente à água, já todos ouvimos: - feche a água quando lava a louça, os dentes, tome duches rápidos, evite banhos de imersão - mas muitos ainda não colocam em prática...
Utilize mais os transportes públicos Se vai para o seu emprego sozinho no seu carro, repense esta atitude. Dê boleia a colegas ou vá de autocarro. Um autocarro polui menos do que 50 carros! Se for a pé ou de bicicleta melhor ainda!
Seja menos consumista Evite compras supérfluas para si e presenteie com mais consciência. Ser original é melhor que ser gastador! Se comprar produtos de origem florestal certifique-se que possuem o símbolo FSC estes produtos têm menor pegada ecológica do que os de origem sintética (plásticos e derivados) e são oriundos de florestas geridas de forma sustentável. Evite as embalagens, compre a granel sempre que possível!
Faça os seus próprios detergentes Não é assim tão difícil e conseguirá poupar dinheiro, será um produto amigo do ambiente e cruelty free. Pode usar vinagre, limão, bicarbonato de sódio e óleos essenciais em vez de produtos industrializados!
A Palhinha de massa nasce com o propósito de incentivar e contribuir para a redução drástica do consumo de palhinhas de plástico. Abordamos este tema de ambos os lados - incentivando os consumidores a usarem menos ou deixarem de usar completamente palhinhas de plástico e também, ao mesmo tempo, propondo às empresas que deixem de disponibilizar as palhinhas de plástico, optando por terem alternativas ecológicas e sustentáveis. MASSA É MELHOR! Hoje em dia não é novidade o grave problema à volta da utilização despreocupada do plástico pela nossa sociedade. As palhinhas de plástico são um bem de conveniência desnecessário, que têm um grande impacto no ambiente, pois são um produto de utilização única e curta, cerca de 15 minutos, mas que perduram no nosso planeta por mais de 50 anos. Não podemos fingir que não sabemos o mal que estamos a fazer e temos que parar esta situação.
SOBRE NÓS A Palhinha de massa é um movimento que veio para mudar o hábito à volta da cultura de consumo da tradicional palhinha de plástico, por esta ser um produto de utilização única e que perdura no nosso ambiente por muitos anos. Pretendemos assim mudar esse péssimo hábito, apresentando uma alternativa ecológica e amiga do ambiente. Além disso, preocupamo-nos com um comércio justo, com o comércio local e tradicional, com a sua necessidade de baixar desperdícios e aumentar a sua sustentabilidade. Nesse sentido apresentamos uma alternativa que vai ao encontro desta visão e que pretende ter um forte impacto na nossa sociedade, nas pessoas e em cada localidade.
www.apalhinhademassa.com
24
MODA
MISS VISEU 2019
Todo o percurso - “O Sonho”
Como é ser uma MISS?
Em janeiro de 2019 fui ao Casting do Grupo Peixoto, onde foi abordado o assunto “Miss Viseu”, e foi a partir daí que ganhei coragem em inscrever-me e aceitar esse desafio. No fundo nunca pensei que fosse algo tão exigente e trabalhoso, pois é um evento que envolve muitas atividades, alguma preparação pessoal e psicológica. O Nuno Peixoto, o grande responsável, e a Priscila, sua assistente, foram incansáveis, ajudaram-nos imenso, enviando vídeos, todos os conselhos que nos deram e o incentivo, que no fundo é muito importante termos apoio de alguém, principalmente que esteja dentro do “assunto”. E claro o apoio familiar é essencial pois temos que dedicar grande parte do nosso tempo para o Miss. No dia do evento, estava muito nervosa, mas horas antes de começarmos e subirmos ao palco, o meu pensamento foi “aproveitar” o momento e divertir-me ao máximo. Todas as meninas muito queridas, ajudámo-nos umas às outras criando um clima muito bom e posso dizer que ganhei amigas. Na eleição de Miss Viseu, quando disseram o meu nome, não quis acreditar, nunca pensei, foi uma mistura de emoções, foi a concretização de um sonho e ter todos os meus amigos e família ali a apoiarem-me foi um momento que jamais esquecerei em toda a minha vida. Depois da Eleição de Miss Viseu, tem sido um trabalho continuado, sinto uma grande responsabilidade, pois acima de tudo quero honrar a minha cidade Viseu e quero fazer a diferença. Poder estar presente em eventos solidários, fazer parte de projetos ambientais, no fundo quero também ajudar e incentivar todas as meninas a participarem nesse grande evento que mudou a minha vida. Em breve irei participar no Miss Queen Portugal, tenho estado a trabalhar para poder honrar e fazer brilhar a nossa linda cidade e conto com o vosso apoio. Por fim a mensagem que quero passar com todo o meu percurso é que o Sonho comanda a vida, depois de ser Eleita Miss Viseu a minha vida mudou, estou a realizar um sonho! Nunca devemos desistir, é uma luta constante onde a recompensa é muito boa.
Catarina Narciso Miss Viseu 2019
Ser uma Miss é muito mais que uma cara bonita, uma pose delicada e um corpo “perfeito”, e entrar neste mundo fez-me perceber isso. Concorri a Miss Távora 2019, porque, uma vez que era um concurso aberto a todo o distrito de Viseu, vi ali a minha oportunidade de mostrar que consigo enquadrar-me e ser aquilo que se espera de uma Miss. Uma Miss é alguém que usa a sua voz para o bem, que abraça causas e não tem medo de ir à luta, que traça objetivos e metas e faz por isso. Desde o início que esta experiência me tem enriquecido imenso, enquanto pessoa principalmente. Despertou em mim sentimentos que, até então, nunca tinha sentido tão intensamente. Ambição, bravura, e também, bem no fundo, um bocadinho de medo de errar. Ter medo de errar não é mau, muito pelo contrário. É esse medo que nos faz andar para a frente, que nos tenta fazer ser cada vez melhor, é o que nos leva aos nossos objetivos e aumenta ainda mais as nossas ambições. Este concurso trouxe-me pessoas e oportunidades fantásticas e sei que, daqui para a frente, em especial na Final Nacional, me vai trazer ensinamentos muito valiosos que irei guardar para a vida. Vai ser um estágio de uma semana de muita luta, onde as dores de pés terão de dar origem a sorrisos, e o cansaço à força de vontade. Onde as lágrimas irão ser, certamente, de felicidade, por ter a oportunidade de desfrutar e fazer parte de algo com um princípio tão bonito. Onde vamos ter de contornar as rivalidades e aprender com elas. Ao fim dessa semana tenho a certeza que terei mil e uma histórias para contar, que estarei mais madura e com o coração cheio de carinho e de saudade por ter chegado ao fim, mas orgulhosa por ter dado o melhor de mim e ter honrado o título que me foi dado e a confiança que foi depositada em mim, enquanto pessoa e enquanto Miss. O conceito de “Miss” e tudo o que o envolve é algo muito pouco falado em Portugal, mas felizmente eu, e tantas outras misses, temos feito de tudo para mudar essa realidade, porque é preciso dar valor a pessoas que mostram para além da sua beleza. Que mostram a sua generosidade e empatia para com os outros. Que têm de lidar, muitas vezes, com pessoas menos boas que se atravessam no caminho. Não me arrependo nada de ter concorrido, ganhar foi uma bênção e tudo o que estou a aprender e a ganhar com esta experiência faz dela uma das mais enriquecedoras da minha vida. Darei o meu melhor na final e aproveitarei cada segundo, na tentativa de vir para casa mais ornamentada com uma faixa ao peito, produto do meu esforço.
Inês Saúde Miss Távora 2019
25 MISS VISEU 2020 Depois do sucesso que foi a Miss Viseu 2019, com mais de 30 inscrições e 12 finalistas, o Grupo Peixoto já está a preparar a edição 2020 com novas ideias e com a certeza de que vai ser ainda melhor.
Os quatros looks foram escolhidos para servirem de inspiração e quem sabe cada uma de nós colocar em prática quando assim for preciso.
A Miss Viseu 2019, Catarina Narciso, encontra-se em preparação para a final do Miss Queen Portugal, que se irá realizar no final do mês de Novembro. Como sou uma curiosa e fã deste tipo de concursos, quis descobrir os segredos do que é necessário para ser uma verdadeira Miss, mas não só. Existem detalhes que completam todo o pacote. Acredito e sei que ser uma Miss não é ter só um rosto e corpo bonito, é muito mais do que isso.
Uma Miss deve ser a meu ver inteligente, saber falar, ter postura, ser dedicada aos outros, ser ativa na sociedade, contribuir para o bem. Uma Miss deve ser um exemplo, deve ajudar os outros, desde dar um sorriso a alguém, visitar doentes em hospitais, ajudar associações de animais abandonados, associações contra a violência doméstica, ajudar na reflorestação, resumidamente estar ligada a causas sociais e ser ativa nisso. Mas todas nós sabemos que reparamos durante o concurso na beleza das candidatas, na roupa que usam, nos vestidos de sonho que estão a desfilar, por momentos são princesas, e é algo que todas as mulheres sonham, quase tanto quanto o vestido de noiva.
Look dia-a-dia
Look Evento social
Look Cocktail
Look Gala
Neste tipo de concursos, as candidatas criam amizades, aprendem coisas novas e se quiserem podem crescer como pessoas. Esse é o no fundo o lado inteligente, intelectual e o interior de cada uma, para se enquadrar no lema do Miss Queen Portugal “Beleza pelo Bem”. Mas, como todas sabemos o lado exterior também conta e fiquei curiosa de como na realidade se deve vestir uma Miss no seu dia a dia e não só? Para isso iniciei uma pesquisa aprofundada, mas que na realidade se aplica a todas nós. Primeiro de tudo, uma Miss deve ter o melhor dos sorrisos, sorrir é e sempre será a melhor qualidade e arma de uma mulher. Uma Miss, tal como todas nós mulheres, deve cuidar da sua imagem, a partir do momento que ganha um concurso a sua exposição mediática passa a ser mais forte e isso pode contribuir como um exemplo para outros. Existem cuidados essenciais, como uma alimentação correta, cuidados com a pele, cabelos e corpo, dormir e descansar bem, para se preparar para um concurso intenso. Uma Miss deve ter cuidado com aquilo que veste, brincando um pouco, ela nunca sabe quando pode aparecer um fã ou um paparazzo, e uma má imagem recebe sempre críticas negativas. Fui buscar, quatro looks que acho essenciais para qualquer mulher neste outono/inverno, mas que no caso de uma Miss se torna imperativo usar, um look para o seu dia a dia, sempre com beleza, mas onde pode ser um pouca mais “descontraída” sem tanta formalidade, depois um look mais elegante para eventos sociais, como por exemplo ser recebida por um presidente da Câmara, depois um look cocktail para alguma festa mais específica e depois (jamais me poderia esquecer) um look para um vestido de gala, digno de uma princesa e vencedora de uma coroa.
Desejo que a Miss Viseu 2019, Catarina Narciso e a Miss Távora 2019, Inês Saúde fiquem bem colocadas na final do miss Queen Portugal e quem sabe tragam uma coroa para casa. Fico, no entanto, com esperança de que as candidatas do Miss Viseu 2020, sejam ainda mais inspiradoras que estas duas princesas que falei. Se achas que preenches estes requisitos, então na minha opinião devias te inscrever e quem sabe não serás tu a próxima Miss Viseu, que garantidamente será uma experiência única na tua vida. Priscila Cunha
26
VISEENSES PELO MUNDO
“Viseu, Senhora da Beira, eternamente bonita, fidalga e romeira, de uma beleza infinita”. A “linda cidade museu”, onde não apenas “Grão Vasco nasceu”. Eu também nasci, há quase 34 anos. Nasci e cresci até aos meus 18 anos na cidade, altura em que decidi sair para prosseguir os meus estudos no Porto. Foi aí que iniciei a minha actividade profissional, na indústria financeira, tendo posteriormente mudado para Lisboa. Actualmente, continuo no mesmo ramo profissional, mas em Genève, na Suíça. É impossível negar a dificuldade por que passei ao abandonar não só a cidade onde cresci, mas, naturalmente, a minha família, principalmente por ser filho único. Foi evidentemente triste aperceber-me de que os meus pais me viam sair de casa pela primeira vez. À data, a maioria dos meus amigos e também colegas de escola fizeram um movimento similar, saindo de Viseu para se licenciar em Universidades de relevo no panorama nacional e, em alguns casos, no panorama internacional, o que acabou por tornar a mudança algo mais fácil. Não obstante, as raízes eram (e são) tão fortes para mim que raros eram os fins-de-semana em que não regressava a Viseu. Consegui também fazê-lo quando iniciei a minha actividade profissional, quer no Porto, quer em Lisboa. Contudo, vivendo hoje em Genève, é impossível estar presente com a mesma frequência, pelo que tento pelo menos que não passe mais de 1 mês sem vir a casa. Felizmente, o mundo mudou e a tecnologia permite-nos estar perto, mesmo estando longe.
Em jeito de homenagem partilho com os leitores deste artigo uns dos momentos mais difíceis da minha vida, em que o facto de estar a viver fora do país agudizou o sentimento: a doença súbita de um grande meu amigo, que infelizmente terminou da forma que ninguém desejava. A distância foi díficil de gerir e a tristeza de não poder estar tão próximo de quem mais gostamos, principalmente quando eles mais precisam, ainda hoje marca a minha memória. Estou certo de que ele seria um dos primeiros a ler este artigo sobre Viseu, pelo que vou regressar a esse tema, estando certo de que também ele partilhava desta opinião. Com a legitimidade possível por estar fora há mais de 15 anos, ter vivido em várias cidades e visitado muitas mais, facilmente concluo que a nossa cidade é maravilhosa. Considerada por muitos a cidade jardim, Viseu possui uma riqueza histórica imensurável, aliada a uma cultura e tradição gastronómicas e vinícolas ímpares. Estes são elementos suficientes para justificar uma visita à cidade, que mesmo estando eu longe, procuro visitar todos os meses. Foi com satisfação que vi as iniciativas “2017, Ano Oficial para Visitar Viseu” ou “Viseu, Cidade Europeia do Folclore 2018”, e que este ano vejo a valorização do património gastronómico da região com a iniciativa “destino nacional de gastronomia”. Algo tão rico como a nossa gastronomia merece ser partilhado e saboreado com os fantásticos vinhos
que se produzem na região, vinhos esses que não dispenso apesar de estar a mais de 1600 km de distância. Aliás é com orgulho que ao falar com alguns entendidos em vinhos (especialmente franceses) os oiço dizer que conhecem a região demarcada do Dão e até a catalogam como a “Bourgogne” de Portugal. Mas Viseu não é apenas uma cidade interessante para visitar, é também umas das melhores cidades para viver. Não sou eu que o digo, mas sim as várias consagrações que temos recebido nesta matéria ao longo da última década. Concretamente, no ano de 2018, a Associação de Defesa do Consumidor (DECO) levou a cabo um estudo de opinião que chegou ao mesmo resultado de 2017, isto é, Viseu foi considerada “a melhor cidade portuguesa para se viver porque tem o melhor sistema viário, os passeios mais limpos e é a mais bem servida de espaços verdes e ciclovias”. Em termos internacionais, ocupa o 10.º lugar, com a melhor classificação na área de comércio e serviços. É também reconhecida pela coordenação dos seus serviços municipais e pelas condições oferecidas no domínio da saúde. Observar estas conclusões enche-me de orgulho em ser viseense. Para além disso, julgo importante salientar e transmitir o incrível trabalho levado a cabo pelo município no que respeita ao apoio à população
27
sénior da cidade. Refiro-o com conhecimento de causa, via testemunho dos meus pais, que usufruem de um conjunto de iniciativas, no desporto e na cultura, dignas de exaltação.
por exemplo, ou como não tem acesso à ferrovia apesar de ser capital de distrito. Penso inclusivamente que Viseu é a maior cidade europeia sem comboio.
Não obstante, é minha convicção que a cidade pode fazer mais e melhor para reter os seus habitantes e atrair muitos outros, sem que haja deterioração da qualidade de vida já reconhecida. Quero acreditar que essa intenção está presente nos planos para o futuro dos actuais líderes políticos da região. Ainda assim, é difícil de compreender como é que a nossa cidade não tem ainda uma Universidade de referência,
Por outro lado, no domínio da economia é também necessário reflectir sobre a capacidade actual da cidade em atrair investimento privado no domínio produtivo. Creio que existem alguns bons exemplos, contudo, basta olhar para cidades como Tondela e Mangualde para perceber que estas têm conseguido apresentar vantagens comparativas que fazem com que muitos empresas se situem nos seus parques industriais.
Fotografia | Vídeo Animação Musical Animação Infantil Decoração | Gin & Cocktail +351 962 161 728 | geral@grupopeixoto.pt | www.grupopeixoto.pt
Ainda assim, em resumo, o saldo é francamente positivo. Viseu é hoje uma cidade importante no panorama nacional, reconhecida pelos melhores motivos e que, reitero, me deixa bastante orgulhoso. A actividade profissional que escolhi impede-me de regressar num futuro próximo, porém, não só continuarei a visitá-la sempre que possível, como também a promovê-la dentro e fora de portas.
António Peixoto
28
Inês Pessanha “O substantivo “ desenho” deriva do latim deignu, vocábulo rico de sentido, podendo simultaneamente significar “desenhar” e “designar” Originalmente, o desenho apresenta o movimento da mão sobre uma superfície plana , quando esta segura um instrumento riscante que o realiza. Um desenho nunca é igual ao que vimos, recorre a diversas ilusões para a criação de imagens que o nosso cérebro interpreta como representações da realidade. De uma maneira geral, o nosso conceito de desenho está enraizado na atitude cultural do ocidente, onde, sobretudo nos dois últimos séculos, se começou a aceitar e a considerar maneiras de desenhar, cuja contextualização se refere a realidades culturais exteriores a esta maneiras de pensar, vieram enriquecer as suas possibilidades expressivas e comunicativas. Os elementos mínimos que existem no desenho são o traço e a mancha. O traço é a própria “história” do movimento da mão sobre o papel e de todos os incidentes e acasos que possam ocorrer durante a sua elaboração. A mancha é uma ocupação da superfície que, tem uma função de iludir a modelação volumétrica. O tratamento da luz é conseguido através da utilização da mancha pela intensidade dos contrastes. Ao procurar definir como se entende o que é desenhar, é importante ter presente o plano de trabalho que é a superfície sobre a qual se desenha. Um desenho, ainda antes de representar descritivamente aquilo que os nossos olhos vêem, é já, em si um acontecimento gráfico.” in “O que é desenho” de Ana Leonor Rodrigues
29
30
SEGURANÇA
Vespa Velutina (asiática) A ameaça A apicultura tem sido bastante afetada com a presença da vespa velutina, uma vez que esta se alimenta da abelha europeia, o que provoca uma diminuição da produção de mel. Como efeitos colaterais pode ocorrer uma menor polinização de espécies de vegetação natural ou cultivada.
O que fazer em caso de ser picado? - Contactar de imediato o 112; - Lavar o local da picada abundantemente com água fria;
O Comando Territorial de Viseu, sobre a Vespa Velutina (asiática), esclarece e aconselha:
- Em caso de sentir dor, tomar um analgésico, com paracetamol ou ibuprofeno, seguindo as indicações do folheto e tomar a dose recomendada;
Descrição e biologia da espécie
- Se sentir comichão, aplicar gelo ou uma pomada de venda livre comprada na farmácia específica para o alívio do sintoma, sendo também possível tomar um anti-histamínico;
A vespa velutina, mais conhecida por vespa asiática, é um inseto de grandes dimensões, a cabeça é preta com face laranja/amarelada. O corpo é castanho-escuro ou preto, aveludado, delimitado por uma faixa fina amarela e com um único segmento abdominal amareladoalaranjado na face dorsal, o que a torna difícil de ser confundida com qualquer outra espécie. As asas são escuras e as patas castanhas com as extremidades amarelas, originando a designação de vespa das patas amarelas. Os ninhos constituídos por fibras de celulose mastigadas, têm a forma redonda ou em pêra, com uma abertura semelhante a uma saída lateral, podendo atingir um metro de altura e cerca de 50-80 cm de diâmetro, sendo geralmente construídos em árvores com alturas superiores a 5 metros, embora já tenham sido identificados ninhos ao nível do estrato arbustivo. Salienta-se o facto de que os ninhos instalados no solo são os mais perigosos pois a vespa poderá atacar sentindo-se ameaçada pela simples vibração do solo no local.
O ciclo biológico O ciclo biológico desta vespa é anual e consiste basicamente em dois períodos. Um primeiro período para a rainha fundadora (fevereiro a abril) e outro período de tempo para o crescimento da colónia (abril a novembro). É no primeiro período – fevereiro a abril - que deve ser feito o esforço para capturar as rainhas fundadoras através da utilização de armadilhas. As armadilhas podem ser construídas com garrafas de plástico ou adquiridas em lojas da especialidade. Existem vários “iscos” para atrair as vespas.
- Para reduzir o edema aplicar gelo sobre a lesão.
Como agir? No caso de avistamento de espécimes de vespa velutina deverá tentar-se localizar o ninho mediante a atividade da vespa, sem nunca interferir com o trajeto da mesma. Esta ação será determinante para a atuação das entidades com responsabilidade para a destruição das colónias. A deteção ou a suspeita de existência de ninho ou de exemplares de Vespa Asiática deverá então ser comunicada através de um dos seguintes meios: - Contactar a GNR, através da linha SOS Ambiente e Território (808 200 520). Neste caso o observador será informado do procedimento a seguir para a efetiva comunicação da suspeita; - Inserção/georreferenciação online do ninho ou dos exemplares de vespa e preenchimento online de um formulário com informação sobre os mesmos, disponível no portal www.sosvespa. pt, acessível a partir dos portais da Direção Geral de Veterinária e Alimentação, do Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária, do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, das Direções Regionais de Agricultura e Pescas, do SEPNA/Guarda Nacional Republicana e das Câmaras Municipais respetivas; - Preenchimento de um formulário e envio para a Câmara Municipal da área onde ocorreu a observação; - Poderá também solicitar a colaboração da junta de freguesia mais próxima do local de deteção/ suspeita para o preenchimento do formulário. Sempre que possível, deverá ser anexada fotografia da vespa ou do ninho, para possibilitar a sua identificação.
Qualquer informação, comunicada através dos meios atrás referidos, será encaminhada para a Câmara Municipal correspondente ao local de deteção/suspeita, que dará o devido seguimento ao processo.
Destruição dos ninhos A destruição dos ninhos é da responsabilidade da câmara municipal da área onde se registe a sua ocorrência ou de outra entidade que seja por si autorizada, devendo ser, sempre que possível, acompanhada pelo proprietário/arrendatário do prédio em causa. É totalmente desaconselhada a tentativa de destruição dos ninhos por populares, pois para além de ficarem expostos a perigos desnecessários o objetivo de destruir a totalidade da colónia poderá ser comprometido, dando a possibilidade de espécimes que não sejam destruídos nidificarem noutro local.
Plano de ação em Portugal Em 2018, foi implementado o plano de ação para a vigilância e controlo da vespa velutina em Portugal, que visa a prevenção, vigilância e controlo desses animais em todo o território nacional, com vista à segurança dos cidadãos, à proteção da atividade agrícola e do efetivo apícola, bem como à minimização dos impactos sobre a diversidade. Relativamente ao plano de ação, a GNR, através do SEPNA, tem participado nas ações de vigilância, controlo e destruição, assim como ações de formação e divulgação, além de efetuar o tratamento e encaminhamento de todas as denúncias recebidas através da linha SOS Ambiente e Território. Os cidadãos devem evitar fazer a destruição dos ninhos, uma vez que, se não for eliminado na sua totalidade, a vespa vai nidificar noutro local, persistindo o problema.
Dados estatísticos A vespa asiática registou o seu primeiro avistamento em Portugal em 2011, no distrito de Viana do Castelo e, desde aí, tem vindo a deslocarse para o sul do país. Desde 2017 até ao corrente ano, verificou-se um aumento do número de denúncias. Em 2017 contabilizaram-se 499 avistamento, número que aumentou para 708 em 2018 e que este ano, até 25 de agosto, soma 508 situações relacionadas com a presença de vespas asiáticas. A nível distrital, a tendência é de um aumento considerável, de 40 casos reportados no ano de 2018, já foram denunciados 125 casos em 2019 na linha SOS Ambiente e Território.
31
Ser Bombeiro Bombeiro é o indivíduo que integrado de forma profissional ou voluntária num Corpo de Bombeiros, tem por atividade cumprir as missões destes, nomeadamente a proteção de vidas humanas e bens em perigo, mediante a prevenção e extinção de incêndios, o socorro de feridos, doentes ou náufragos, e a prestação de outros serviços previstos nos regulamentos internos e demais legislação aplicável. Para tal, cada elemento recebe instrução inicial, instrução de acesso e contínua, de forma a habilitar, manter e aperfeiçoar os seus conhecimentos para o desempenho da sua importante missão. Trata-se por isso de uma carreira no âmbito do voluntariado que permite uma grande valorização de competências.
Ser Bombeiro é uma afirmação de cidadania e dádiva ao seu semelhante sem limite ou preconceitos. O voluntariado é um gesto, uma atitude de quem abdica do seu tempo, do seu sossego e o disponibiliza, o põe em comum com a sociedade. Não se trata de alguém que, porventura, por não ter mais nada que fazer na vida mata o tempo de que dispõe assim. Ao contrário, é uma opção consciente de quem, mesmo que se desdobrando em muitas outras ocupações profissionais e pessoais, ainda assim, encontra também tempo para se dedicar aos outros. É uma opção clara e consciente e não uma qualquer frivolidade ou tentativa de apenas passar o tempo.
Se gostas de desafios, inscreve-te!
32
GASTRONOMIA
HOME Sushi & Asian Food
eco
Um restaurante é também parte da vida comum, onde se cruzam conversas, encontros, preocupações e ideias. Ir ao restaurante é bem mais do que a mera satisfação de uma necessidade. É um acto social. Também por isto, o que se passa à nossa volta não nos deixa indiferente. As mudanças de carta que agora vos trazemos consolidam grande parte da atual oferta de sushi, melhorando a sua confecção, e reforçam as propostas de world food. Porém, as novidades vão para além da carta...
compromisso
Não é um momento mas um processo, é uma nova cultura e um novo compromisso. Em cada acção pensar o respectivo impacto ambiental e decidir pelo que é melhor para todos e para o nosso futuro colectivo.
Iniciamos agora o desafio de diminuir drasticamente o uso de plásticos, os descartáveis e apostar na reutilização de tudo o que for possível – a este desafio chamámos COMPROMISSO ECO. Não sendo um momento é um processo e, como o nome indica, é um compromisso. E a sua sugestão ou chamada de atenção será sempre muito bem vinda.
Já não é possível ficar indiferente aos riscos que o mundo corre com o aumento exponencial da poluição. E é sabido que um dos setores que mais está a sofrer é o setor alimentar – a qualidade dos produtos alimentares necessariamente diminui quando os solos e mares são contaminados e escasseia quando as alterações climáticas se extremam.
Dando cumprimento à diretiva comunitária sobre o consumo de proteína animal crua, os restaurantes HOME dão agora um passo decisivo para o reforço da segurança alimentar dos seus clientes.
Mas se somos prejudicados enquanto setor também temos de perceber qual o contributo que damos para o aumento dessa mesma poluição. E foi aqui que nos focámos – massificar a ideia de que todos temos de fazer a nossa parte para combater este flagelo.
Assim, todo o peixe que é aqui consumido passa por um processamento térmico ao nível da congelação, permitindo a eliminação de eventuais parasitas, nomedamente o Anisakis. Introduzimos também um programa de fidelização para clientes take away dando-lhes a oportunidade de optarem por esta modalidade em detrimento das plataformas de delivery (entrega em casa). Consulte os novos benefícios e veja como fica a ganhar se fizer a encomenda diretamente connosco. Melhoramos ainda a informação sobre as alergias e intolerâncias alimentares. Caso tenha essa preocupação, peça ao serviço de sala a respetiva tabela.
Esta viagem será sempre um encanto desde que nos acompanhe.
Será esta a nossa missão!
Pensar em cada momento cada uma das nossas acções. Podemos cozinhar com menos água? Podemos reutilizar determinado utensílio? Podemos alterar os materiais que usamos? Podemos transformar o descartável em reutilizável? Podemos escolher um fornecedor que cumpra melhor os compromissos ambientais? Não podemos tudo mas podemos muito!
Eliminar plásticos descartáveis;
Reutilizar o possível e descartar o descartável;
Poupar recursos, otimizar processos;
Escolher parceiros eco responsáveis, escolher materiais ecológicos.
Este desafio, em que nós somos uma migalha, é um processo e não um momento. E traz-nos custos elevados pois estas opções são sempre, ainda, bem mais onerosas, pois trocamos materiais de produção intensiva sem qualquer preocupação ambiental por alternativas cujos meios de produção são muitos mais caros.
933 330 867 R. Q.ta D'el Rei Lote 243 loja c, 3500-401 Viseu
33
34
NA CIDADE
Tasquinha da Sé
O Cortiço
Em pleno centro histórico, muito próximo à Sé de Viseu, a Tasquinha da Sé apresenta diversos petiscos portugueses, num ambiente regional e acolhedor com a simpatia do seu proprietário Artur Ferreira.
Cortiço gastronomia tradicional. 50 anos de História, com muitas histórias para contar. Espaço tradicional de cozinha antiga. O nosso convite... “Venha como está, seja como é.”
Horário: 12:00 às 15:00 das 18:30 às 23:00 Sextas, sábados e véspera de feriado até às 2h00 Rua Augusto Hilário nº62 232436138 / 968671448 facebook.com/tasquinhadase
Horário: De Terça a Domingo - Descanso semanal Domingo ao Jantar e Segunda. Rua Augusto Hilário, nº45 916 461 576 facebook.com/cortico.tradicional
Utopia
Utopia Bar com 10 anos de existência situado na zona de Jugueiros com ambiente seleccionado com um staff dedicado e conhecedor das melhores técnicas de bar, de bem servir e bem receber. Rua Nova de Jugueiros, lote 107, R/C Direito
IceClub Viseu
O Ice Club é a discoteca de Viseu com dois conceitos e duas pistas de dança, um bar e uma agradável esplanada onde se realizam concertos intimistas no Verão. Edificio Palácio do Gelo 966 234 409 facebook.com/iceclubviseu
Irish Bar
Desde 1999 que pretendemos que o The Irish Bar seja um dos icons da história desta cidade. Com uma leque variado de cervejas, cocktails e um espírito irlandês vincado e perceptível a quem nos visita. Recebemos com simpatia e dedicação. Até já Slaintê Largo Pintor Gata, nº8 232 488 156 facebook.com/Irishbarviseu
Cantinho da Saudade
R. Frei Joaquim Santa Rosa de Viterbo Lote 92 Loja A, 3500-223 Viseu Horário das 07h30 às 19h30 de segunda a sábado Telefone: 910 201 894
35 Que Viso Eu?
A “Que Viso Eu?” é um estabelecimento de comércio tradicional situado no Centro Histórico da cidade de Viseu. Este espaço é dedicado aos produtores portugueses, aqui, encontra Sabores da Gastronomia Tradicional da Beira Alta, Beira Interior, Beira Litoral e Douro. Organizamos jantares por encomenda, em exclusivo no nosso espaço com a assinatura do chefe FRANK. Rua Nunes de Carvalho nº 5, 7 e 9 Viseu 232 458 474 www.quevisoeu.pt
Café Amaral
Aquela Coxinha Aromático 54
A coxinha é um salgadinho brasileiro, de origem paulista, também comum em Portugal, feito com farinha de trigo e caldo de galinha, que envolve um recheio elaborado com carne temperada de frango. R. Alexandre Herculano 217, 3510-036 Viseu Horario: de segunda a quinta 9h ás 20h - Sexta e Sábado 9h às 0h Telefone: 915 469 222 www.aquelacoxinha.pt facebook.com/aquelacoxinhapt Entrega em Casa Bring Eat!
Tasquinha do Brasileiro
O café Amaral abriu portas no ano de 1968 na Rua Alexandre Herculano, mudando-se no ano 2000 para o número 43 da Rua Mendonça. Está aberto de Segunda a Domingo das 07h00 às 21h00 com um vasto serviço de pastelaria.
Há mais de 50 anos a servir os melhores petiscos portugueses, refeições económicas e o bom vinho! Mudámos de instalações, mas os sabores tradicionais mantêm-se, enguias, polvo, bacalhau, fígado, moelas, e muito mais!
facebook.com/amaralcafeviseu
Venha nos visitar na Rua Camilo Castelo Branco, na Quinta das Mesuras, de Segunda Feira a Sábado, entre as 8h e 23h! Para reservas contactar 232423013
Situado no grande portão verde do Largo da Prebenda, o Aromático 54 promete uma viagem de aromas e sabores. O ambiente acolhedor funde-se com o gosto de bem servir, proporcionando uma experiência gastronómica apaixonante. Horário: 12:00-15:00 e das 19:30- 22:30 Largo da Prebenda, nº51 963 742 999 facebook.com/aromatico54
Gin & Cocktail
Contrate os nossos serviços de Bartending para os seus eventos. gincocktailbarcatering@gmail.com +351 967 506 198
36
NA CIDADE
Bares Obviamente Bar
Galeria 22
Bar de Gelo Viseu
Office BAR
Largo Pintor Gata 26, Viseu 232 093 635 facebook.com/Obviamente-Bar
Palácio do Gelo, Viseu 232 483 931 www.bardegeloviseu.com
4You Bar
Largo Misericórdia 26, Viseu 232 408 761 facebook.com/Galeria
Rua Adelino Azevedo Pinto, Viseu facebook.com/office.coffee.bar
Estado D’alma
Largo Nossa Sra. da Conceição 37, Viseu 966 810 757
Rua Augusto Hilário 55, Viseu 232 431 181 facebook.com/BAR-estado-dalma-270473219676139
Syrah
Penedro Bar
Estrada de Nelas 1, Viseu facebook.com/Syrah.Viseu
Faces
Rua Formosa, Viseu 912 345 973 facebook.com/facesbarcafe
Viriathus Celta
Rua de Santo António 47, Viseu facebook.com/viriatoviseu.graovasco
Café Bar da Academia
Quinta de São José lote D r/c dto, Viseu 918 499 645 facebook.com/baracademiaviseu
Litradas
Urbanização Quinta de Jugueiros 6, Viseu facebook.com/litradas.barviseu
Energy
Urbanização Quinta de Jugueiros 110, Viseu facebook.com/EnergyBarViseu
Vinyl Bar
Rua Engenheiro Beirão do Carmo 22, lote 46, Viseu 962 332 725 facebook.com/vinyl.socialbar
Utopia Bar
Rua Nova 107, Viseu facebook.com/Utopiabarviseu
Rua Augusta Cruz 1, Viseu 938 113 918 facebook.com/penedrodaseviseu
LONDON PUB
Rua Eng. Manuel Moreira Amorim 39, Viseu 232 406 897 facebook.com/londonpub2015
THE BROTHERS
Rua da Paz 26, Viseu 232 440 391 facebook.com/Thebrothers
Bar X25
Urbanização Quinta de Jugueiros 14, Viseu facebook.com/barx25
Maria Xica
Rua Chão do Mestre 23, Viseu 232 435 391 facebook.com/maria.xica.viseu
Lugar do Capitão
Rua Gonçalinho 84/86, Viseu 965 879 510 facebook.com/lugardocapitaobar
Armazém do Caffè
Rua da Paz 11, Viseu 232 425 054 facebook.com/armazemdocaffe
Velha Guarda Taverna Estado Puro
Rua Estevão Lopes Morago 14, Viseu 232 402 841 facebook.com/Estado-Puro-coffee-bar
TreBARunA Viseu
Antigo Mercado 2 de Maio, Rua Chão do Mestre, Viseu facebook.com/TrebarunaViseu
Urban Chic Caffe Bar
Rua Santo António 15, Viseu facebook.com/urbanchiccaffebar
Avenida Monsenhor Celso Tavares da Silva, Viseu 961 608 387 facebook.com/velhaguardataverna
The “T”
Parque de Santiago Viseu 967 473 756
37
Pastelarias Pastelaria Lince
Wolf
Rua Aquilino Ribeiro, lote 1, Viseu 232 428 195 facebook.com/Pastelarialinceviseu
Avenida Europa, Viseu 232 413 679 facebook.com/wolfpastelariaslda
Pastelaria Capuchinha
Pão d´avó
Praça República 16, Viseu 232 435 710
Pastelaria D. João I
Rua Almirante Afonso Cerqueira 363, Viseu 232 468 198 facebook.com/Pastelaria-D-Joao-I
Confeitaria e Pastelaria Serra Da Nave
Rua Ponte de Pau 11, Viseu 232 425 554 facebook.com/serradanave.pastelaria
Pastelaria Salão de Chá Wolf Rua Francisco Alexandre Lobo 37, Viseu 232 437 959
Pastelaria Leão
Avenida Alberto Sampaio 120, Viseu 232 423 207 facebook.com/Pastelaria-LEAO
Pastelaria Gelataria D. Duarte Praça D. Duarte 17, Viseu 963 754 021 facebook.com/pastelariadomduarte
Destino Latino
Rua Engenheiro Beirão do Carmo, Viseu 232 423 323 facebook.com/Pastelaria-Destino-Latino
Pastelícia
Rua Alexandre Herculano 89-r/c, Viseu 232 431 025 facebook.com/Pastelicia
Tresanti
Avenida Dr. António José Almeida 7/9, Viseu 232 431 421 www.tresanti.pt
San Remo
Avenida Dr. António José de Almeida 283, Viseu 232 184 566 www.gelatariasanremo.com
Amaral
Rua Francisco Alexandre Lobo 54, Viseu 232 422 920 facebook.com/Confeitaria-Amaral
Rua da Prebenda 37, Viseu 232 488 005 facebook.com/piazzadiromaviseurRistauranteItaliano
Rua Alexandre Herculano Edifício Alexandre Herculano-r/c loja C, Viseu 232 429 472 facebook.com/Padaria-Pastelaria
Italian Indian Palace
Restaurantes
A Budêga
O Cacimbo
Rua Alexandre Herculano 95, Viseu 232 422 894 www.cacimbo.pt
Dux Palace
Rua Paulo Emílio 12, Viseu 963 004 817 www.duxrestaurante.com
Inprovviso
Rua do Cerrado 9, Viseu 232 461 033 www.facebook.com/INPROVVISO
O Perdigueiro
Quinta do Galo 10, Viseu 232 461 805 www.restauranteoperdigueiro.pt
O Cortiço
Rua Augusto Hilário 45, Viseu 232 416 127 www.restaurantecortico.com
Muralha Da Sé
Rua Adro 24, Viseu 232 437 777 www.muralhadase.pt
Mesa Da Sé
Rua Grão Vasco 29, Viseu 232 425 205 www.restaurantemesadase.com
Tasquinha da Sé
Rua Augusto Hilário 60, Viseu 964 209 802 www.facebook.com/tasquinhadase
Marisqueira Casablanca
Avenida Emídio Navarro 70-72, Viseu 232 422 239 facebook.com/marisqueiracasablanca
Estrela Doce
Avenida Dr. António José de Almeida 50, Viseu 232 480 240 facebook.com/estreladoceviseu
PIAZZA DI ROMA
Taberna Da Milinha
Avenida Dr. António José de Almeida 304, Viseu 232 469 278 www.indianpalace.pt
Rua Direita 3, Viseu 232 449 600 facebook.com/restaurante.abudega
Mesa d’Alegria
Rua da Vitória 21, Viseu 232 400 765 facebook.com/mesadalegria
Forno da Mimi & Rodízio Real Estrada Nacional 2, Vermum Campo, 512, Viseu 232 452 555 www.fornodamimi.pt
HOME Sushi & Asian Food
Quinta D’El Rei lote 243, loja C, Viseu 933 330 867 facebook.com/homesushiasianfoodviseu
Take-Away Moamba
Avenida Alberto Sampaio 94, Viseu 232 390 875 www.moamba.pt
Vintage
Rua Miguel Bombarda 76, Viseu 232 414 323
O Pateo
Rua Direita, Viseu 232 413 209 facebook.com/pateoestauranteviseu
Porta da Sé
Rua 21 de Agosto 160, Viseu 232 404 294 facebook.com/portadasehamburgueres
Nomiya Sushi Bar
Rua da Fontaínha 36, Viseu 931 788 081 facebook.com/nomiyaviseu
A Fábrica
Edifício A Santo Estevão, Viseu 232 414 027 fabricaviseu.pt
Rua Poeta António José Pereira 53, Viseu 969 700 056 facebook.com/Taberna.damilinha
Mota
Santa Luzia
Portas do Sol
Estrada Nacional 2, Viseu 232 459 325 www.restaurante-santaluzia.pt
Rua Dom António Monteiro, Viseu 232 468 072 facebook.com/motarestaurante
Urbanização Vilabeira, bloco 4, r/c, Viseu 232 431 792 facebook.com/portasdosol
38
NA CIDADE
Última Ceia
Torre Di Pizza
Casa da Sé
ONIX
Dona Maria
Quinta dos Compadres
Avenida Alberto Sampaio, Viseu 963 711 497 facebook.com/TabernaDMaria
Avenida Alto de Abraveses 128, Viseu 232 452 469 www.quintadoscompadres.com
Hotel Grão Vasco
R. Alexandre Herculano, Viseu 232 421 980 www.residencialdomduarte.pt
O Viso
Solar da Cerveja
Avenida Infante Dom Henrique 89, Viseu Avenida Cidade de Aveiro lote 16, Viseu 965 446 688 912 441 418 www.torredipizza.com www.ultimaceia.pt
Av. Luís Martins 231, Repeses 232 405 215 www.restauranteoviso.pt
Rua Gonçalinho 62, Viseu 232 422 721 facebook.com/solardacerveja.solar
Ceia dos Malandros
Cem Reis à Mesa
Rua Dr. Azeredo Perdigão 4B, Viseu 232 469 552 facebook.com/CeiaDosMalandros
Franguito Algarvio Rua Dom José da Cruz Moreira Pinto 7, Viseu 232 468 018
I Fratelli Ristorante
Rua Miguel Bombarda 52, Viseu 232 079 450 facebook.com/ifratelliristorante2018
Avenida Alberto Sampaio 92, Viseu 963 720 709 facebook.com/Cem-Reis-a-Mesa
O Cantinho do Tito
CB House
Rua 5 de Outubro 143, Viseu 232 079 732 facebook.com/cbhouse.viseu
Clube de Caçadores
Muna, Bigas, Viseu 232 450 401 facebook.com/Restaurante-Clube-Caçadores
Grão Mestre
Rua Escura 46, Viseu 968 303 990 facebook.com/GraoMestre.Restaurante
Sheng Li
Travessa da Balsa 15, Viseu 232 415 121 www.shengli.pt
Avenida da Bélgica n 203, Viseu 232 410 460 www.hoteldurao.com
Moinho do Vento
Rua das Pedras Alçadas 52, Viseu 232 424 313
Acapulco
Rua Santa Isabel lote 0, Repeses, Viseu 232 416 174 www.casaarouquesa.pt
Hotel Durão
Cantinho dos Frangos
Rua do Largo da Capela, Rebordinho 232 406 780 facebook.com/jasmimviseu
Casa Arouquesa
Largo da Misericórdia, Viseu 232 469 200 montebelohotels.com/ hotelprincipeperfeito
Hotel José Alberto
Largo de São Pedro 52, loja 25, Viseu 232 458 317 facebook.com/Frequente-Restaurante
Recta do Caçador 577, Nó 20 A25, Viseu 232 479 106 www.magarenha.com
Príncipe Perfeito
Rua Padre António Freire Lote 91, fracção A, Viseu 232 399 575 www.daterra.pt
Jasmim
Quinta da Magarenha
Rua Gaspar Barreiros, Viseu 232 423 511 www.hotelgraovasco.pt
daTerra
Restaurante Frequente
Avenida Capitão Silva Pereira 53, Viseu 232 421 996 facebook.com/takeaway.acapulco
Rua Augusta Cruz 12, Viseu 232 468 032 www.facebook.com/casadase
Rua Mário Pais da Costa lote 10, Viseu 232 187 231 facebook.com/cantinhodotito
Mamma Isa
Travessa das Pedras Alçadas lote 2, Viseu 232 399 993 www.mammaisa.pt
Pensão Rossio Parque
Rua Soar de Cima 55, Viseu 232 422 085 www.pensaorossioparque.com
Aromático 54
Largo da Prebenda, 51 Viseu 963 742 999 facebook.com/aromatico54
Hotéis Pousada de Viseu
Rua do Hospital, Viseu 232 457 320 www.pousadadeviseu.com
Montebelo
Urbanização Quinta do Bosque, Viseu 232 420 000 www.montebelohotels.com
Palácio dos Melos
Rua do Chão do mte, nº4, Viseu 232 439 290 www.montebelohotels.com/ hotelpalaciodosmelos
R. Cândido dos Reis 42, Viseu 232 440 440 www.hotelvis.pt
Rua Emílio Paulo, nº13, Viseu 232 424 116 www.hotelmoinhodevento.pt
Recta Caçador 16, Viseu 232 479 243 www.hotelonix.pt
Residencial D.Duarte
Hotel Avenida
Av. Alberto Sampaio, Viseu 232 423 432 www.hotelavenida.com.pt
Viseu Garden Hotel
Vermum Campo, Viseu 232 430 050 www.viseugardenhotel.com
Charme & Alegria
Rua da Vitória, Viseu 232 400 765 www.charmealegria.com
Pousada da Juventude
Rua Dr. Aristides Sousa Mendes, Viseu 232 413 001 facebook.com/pousadajuventudeviseu
Loft Guest House Jardim das Mães Charming
Rua Soar de Cima, Viseu 966 144 878 www.bemyguest.com.pt
Museus Museu Nacional Grão Vasco Adro da Sé, Viseu 232 422 049 mngv@mngv.dgpc.pt
39
Receitas Da Avó
Museu de Arte Sacra Adro da Sé, Viseu 232 422 984
Casa da Ribeira
Rua do Coval, Viseu 232 427 428 casadaribeira@cmviseu.pt
Museu do Quartzo
Monte de Santa Luzia, Viseu 232 450 163 museudoquartzo@cmviseu.pt
Casa Museu Almeida Moreira Rua do Soar de Cima 232 427 471 museualmeidamoreira@cmviseu.pt
Quinta da Cruz
Rua São Salvador 232 423 343 quintadacruz@cmviseu.pt
Casa das Memórias Rua da Árvore 1/7 232 423 343
Casa da Lavoura e Oficina do Linho
Bolo de Castanha Ingredientes: 500 g de castanhas cozidas e reduzidas a puré 250 g de açúcar 125 g de manteiga derretida 5 ovos 2 colheres de chá de fermento em pó Passo a Passo:
Várzea de Calde, Viseu 232 911 004 museu.varzea@cmviseu.pt
Cozem-se as castanhas e reduzem-se a puré com a varinha mágica;
Colecção José Coelho
À parte batem-se as 5 claras em castelo; Misturam-se as gemas com o açúcar e a manteiga;
Casa do Miradouro 232 425 388 casadomiradouro@cmviseu.pt
Por fim, envolve-se o puré de castanhas, o fermento e as claras. Vai ao forno em forma untada com manteiga, durante cerca de 30 minutos.
Solar dos Condes de Prime
Rua dos Andrades 232 427 471 museualmeidamoreira@cmviseu.pt
“Avó Maria Alice”
40
www.viriatvs.com
contracapa viriatvs espumante