Município de Iporanga Vale do Ribeira de Iguape - São Paulo - SP
Prefeitura Municipal de Iporanga Prefeito Valmir da Silva 2014
Iporanga visão geral O município de Iporanga situa-se a na zona fisiográfica do tendo como limítrofes os Municípios de Barra do Turvo, Apiaí, Itaoca, Eldorado e Guapiára. Possui 1277 km2 de área territorial, sendo por florestas, remanescentes Com 4.736 habitantes, sua densidade populacional é baixa, 3,69 hab/km2 . Entre 1970 e 1980, segundo dados do IBGE, a população de Iporanga era de 3927 habitantes, sendo 3399 residentes na zona rural e apenas 528 na área urbana. Entre 1990 e 2014 a população rural do município, gradativamente migrou para o núcleo urbano de Iporanga. O último aponta que dos cerca de 2401 habitantes são identificados como urbanos. Embora, a sede do município encontre-se a apenas 80 metros de altitude, o seu relevo apresenta uma montanhosa, com uma formação geomorfológica que determinou grande concentração de de entalhamento profundo e águas ligeiras e o que confere a região As condições climáticas, marcadas pela elevada pluviosidade e pelo clima quente e úmido são as principais causas da sua riqueza hidrográfica e botânica e uma das razões da imensa biodiversidade de seus ecossistemas. Esta paisagem pouco explorada foi de estudo e atuação nas questões ambientais. e está inserida dentro do O município de Iporanga é detentor de um impressionante Patrimônio Ambiental e Cultural, no entanto, em contrapartida apresenta os mais altos índices de subdesenvolvimento do Estado de São Paulo, com taxas de mortalidade infantil e de analfabetismo alarmantes, meios de comunicação e de transporte precários e infraestrutura de educação e saúde deficiente.
histórico resumido a ocupação humana em Iporanga se deu via Rio Ribeira de Iguape, através de exploradores que partindo do litoral, à procura de metais preciosos, afluente do Ribeira, já em A atividade mineradora persistiu por quase um século, determinando a ocupação do território com outras atividades necessárias à manutenção do garimpo, notadamente a lavoura de arroz, mas também, fábricas de aguardente, rapadura e farinha de mandioca vieram fixar o homem a terra realizando o primeiro indício colonizador. responsável natural pela foi elemento preponderante no desenvolvimento da região. que se realizava pelos seus afluentes, estabeleceu correntes de mercadorias, que beneficiaram a economia de Iporanga e de todo o Vale do Ribeira, no final do séc. XIX, do seu assoreamento causado pela que é identificado até hoje como sócio econômico da região, principalmente do Vale do Ribeira, que era sem vias de acesso, afora o rio Ribeira, e no processo de industrialização e desenvolvimento urbano que ocorreu no século XX. Isolada, manteve tão raros contatos externos que estes não chegaram a provocar um dinamismo em sua sociedade. Devido a esse processo lento, as novas tendências e anseios desta sociedade mesclam-se a tradições centenárias, o que origina interesses sociais contraditórios. : As suas construções e os espaços físicos delimitados por estas construções, ou seja, o e os seus ecossistemas no entorno desse núcleo urbano – interpretado como – possuíram maior longevidade que os seus elementos econômicos, sociais e ideológicos, mais sensíveis aos fatores históricos de variação e evolução.
Localização:
Vale do Ribeira IPORANGA Estado de São Paulo MAPA DE LOCALIZAÇÃO DO MUNICÍPIO NO ESTADO DE SÃO PAULO fonte: Ana Beatriz NCA
FOTO AÉREA DA CIDADE DE IPORANGA ANO 2012 fonte: Emplasa
Revitalização da Praça Luiz Nestlehner e seu entorno imediato Local: Praça Luiz Nestlehner e espaços livres situados nas ruas por: rua Pedro Silva/ XV de Novembro / Avenida Marechal Floriano Peixoto e o Porto do Ribeirão Iporanga.
Responsável : Arq. Urb. Ana Beatriz Nestlehner Cardoso de Almeida CAU 1309641
2014
Apresentação Iporanga, além do seu potencial turístico ligado as questões ambientais (estudo do meio, espeleologia e esportes radicais), possui um riquíssimo patrimônio histórico artístico e cultural. Iporanga é um antigo arraial de mineração e seu conjunto urbano foi, quase que em toda sua totalidade, tombado pelo CONDEPHAAT na década de 80. O entorno da matriz e da praça Luiz Nestlehner é o local onde apresenta suas caracteristicas originais mais preservadas e foi rescentemente, incluido como trajeto turístico histórico cultural no perimetro tombado, tendo como área mais importante o entorno da Praça Luiz Nestlehner onde está localizada a igreja de Santana (igreja Matriz). Anualmente finaliza-se no entorno da Matriz uma importante procissão fluvial no dia 31 de Dezembro chamada de festa da nossa Senhora do Livramento, a qual atrai centenas de visitantes. Apesar da potencialidade do nosso centro histórico, a praça Luiz Nestlehner e seu entorno imediato de conjunto de casarios remanescente do séc. XIX, encontram-se em péssimas condições de preservação, apresentando “tombamento”, no sentido literal de desmoronamento dos edifícios históricos, considerando a dificuldade da manutenção desses imóveis pelos proprietários, que apresentam, em sua maioria, baixo poder aquisitivo para financiarem obras de restauração, ou mesmo, de reforma de seus imóveis. O centro histórico de qualquer município exprime valores simbólicos de extrema importância para a imagem que é assimilada pelo visitante. A praça central e seu entorno imediato precisam ser revitalizados, melhorando suas condições de preservação, potêncializando suas qualidades cênicas e paisagísticas, de modo a proporcionar a todos os usuários ambientes externos democráticos, convidativos, confortáveis e seguros, onde promova-se o encontro dos munícipes e o exercício da cidadania. Com a revitalização do centro histórico esperamos poder oferecer para o turista um roteiro que não esteja degradado, melhorando a imagem do município e conquistando os visitantes para além do turismo de aventura, convidando-o para conhecer nossa história e atraindo-o para o seu retorno. A ação de revitalização do centro histórico de Iporanga, não favorece apenas o nosso município, mas sim toda região do Vale do Ribeira. A valorização da nossa cultura e o resgate de nossa história fortalece nossos laços afetivos, melhorado nossa autoestima. Além da geração de emprego e renda, resultante do aumento do fluxo de visitantes, principalmente do setor do turismo.
Área tombada pelo CONDEPHAAT N processo 00057/71 Resolução 20/06/1980 Publicação oficial 26/06/1980 Inscrição livro de tombo n 132, p24, 29/06/1981. fonte: Diagramação sobre material de divulgação do CONDEPHAAT
Percurso onde estão localizadas as áreas de intervenção. fonte: diagramação sobre material de divulgação do CONDEPHAAT
Memorial Descritivo O projeto de revitalização da Praça Luiz Nestlehner e de seu entorno imediato engloba intervenções com caráter de obras de manutenção para o conjunto de praças e espaços livres situados próximos ao Rio Ribeira de Iguape e ao Rio Iporanga. Esses espaços formam um percurso de passeio natural tanto para os munícipes quanto para os visitantes, pois, proporcionam, devido a sua paisagem cênica, a contemplação, tanto do patrimônio natural da cidade quanto do patrimônio histórico - A igreja Matriz e o conjunto de casarios do entorno da Praça Luiz Nestlehner. A característica mais marcante desse conjunto de praça é a simplicidade. Entendemos a necessidade de preservarmos e valorizarmos a nossa cultura e história, respeitando nossa realidade social, por esta razão não propomos mudanças extravagantes para esses espaços, pelo contrário, buscamos com as intervenções respeitar ao máximo o caráter original das áreas em questão direcionando as atividades de modo a garantir para o usuário, segurança e acessibilidade, melhoria das condições de conforto ergonométrico e ambiental, através da manutenção dos elementos materiais dos espaços e, a consequente melhoria da qualidade estética da paisagem cênica de Iporanga. Nosso objetivo neste projeto é utilizar materiais que possibilitem criar uma relação de identidade para esses espaços livres, através da padronização de materiais para os mobiliários urbanos, elementos de pavimentação e equipamentos de iluminação pública. No caso do tratamento paisagístico optou-se por manter as espécies arbóreas de médio e grande porte que já proporcionam o sombreamento (com exceção da Praça Luiz Nestlehner onde as árvores foram anteriormente suprimidas e haverá a proposição de plantio de novos espécimes) dos espaços associando a implementação de árvores e escolha dos espécimes para forragens dos canteiros.
1. PRAÇA lUIZ NESTLEHNER 2. PRAÇA RUA 15 DE NOVEMBRO 3. PORTO DO RIBEIRÃO IPORANGA 4. PRAÇA RUA PEDRO SILVA 5. PRAÇA AV FLORIANO PEIXOTO
Diagramação com sobrepoisção da área do perimetro tombado e localização das áreas de intervenção sobre foto aérea da emplasa 2012
1) PRAÇA lUIZ NESTLEHNER A Praça Luiz Nestlehner é o eixo central da nossa proposta. Consideramos a reforma efetuada há alguns anos um acinte a todos os munícipes e compreendemos a necessidade de resgatar as suas características. A praça que foi tombada pela CONDEPHAAT já não existia antes mesmo da ultima reforma (1) , no entanto o local apresentava qualidade estética e conforto ambiental mais interessante que atualmente. As árvores proporcionavam sombreamento, propiciando melhores condições climáticas e possibilitando o uso mais intensivo da praça (considerando o clima quente e úmido de Iporanga). Os bancos de madeira com encosto eram mais confortáveis que os de concreto atuais. O desenho da praça delimitava seu espaço e se diferenciava do acesso dos passeios em lajes de pedras e do leito carroçável em lajotas de concreto originais da década de 1960, sem coloração, que contribuíam para a beleza cênica do conjunto, apesar da simplicidade do local. Caixas de som estimulavam o encontro dos munícipes e, mesmo os telefones públicos, suprimidos na reforma, possuíam uma função importante para uma cidade turística como Iporanga, onde nem todas as empresas de telefonia móvel fornecem seus serviços. As mudanças efetuadas na Praça Luiz Nestlehner contribuíram para a desagregação urbana, para o desencontro, para o individualismo. O local deixou de ser o espaço publico democrático de encontro para se tornar um local árido, desconfortável, além de estranho para o olhar dos moradores de Iporanga. O projeto de revitalização da Praça Luiz Nestlehner possui dois aspectos importantes: o resgate do seu aspecto anterior e sua valorização estética. Seu objetivo central é atrair, novamente, a população para o local, fornecendo condições de uso, resgatando as características locais de maneira a contribuir para o fortalecimento do sentimento de pertencimento dos moradores pelo local, sentimento perdido na última intervenção realizada no local.
Intervenções: 1) Troca dos bancos de concreto por bancos de madeira com encosto, considerando a instalação de mais alguns elementos. 2)
Retirada da fonte de água.
3) Troca do piso intertravado colorido por piso intertravado semelhante ao original, tomando o cuidado necessário para a não remoção dos elementos originais com marcas e inscrições. 4)
Redesenho da definição do espaço da praça em si e sua pavimentação em pedras típicas de Iporanga.
5) Composição dos canteiros maiores com o plantio de “ingás” , “craquera”, “Manacá da Serra”e “Pata de Vaca”além de forração com grama amendoim. 6) Para os canteiros laterais optaram-se pelo plantio de “nataieras”, quaresmeiras, ou, espécimes de porte médio da flora local. 7) O padrão das lixeiras será mantido por fazerem parte de um projeto municipal de padronização. Consideramos que seu aspecto estético não interfere de maneira “agressiva” na paisagem do local. 8)
As demais intervenções serão apenas para a manutenção das alvenarias e repintura.
(1) O poder público municipal já havia reformado o local executando a supressão de algumas árvores dos canteiros e a substituição do coreto original e a instalação de uma fonte de água em um dos canteiros frontais. Apesar da mudança o aspecto da praça foi mantido, sem causar tanto impacto na rotina dos usuários como a mais recente intervenção.
Praça Luiz Nestlehner Início de 90
Situação atual
Praça Luiz Nestlehner Situação atual
Praça Luiz Nestlehner
Proposta de arborização espécies Nativas * 8 | Catálogo da Flora | EACH
28 | Catálogo da Flora | EACH
Nome Popular Aleluia, Cássia-aleluia, Pau-cigarra, Caquera, Canafístula Família Fabaceae Nome Cientíco Senna multijuga
Ocorrência * FONTE CATÁLOGO DE ÁRVORES DA USP LESTE
Ocorre em quase todo o país, sobretudo na mata pluvial da encosta atlântica.
Características Árvore de porte médio, que mede entre 6 e 10 metros de altura. O tronco varia de 30 a 40 centímetros. Possui folhas compostas, de 20 a 40 pares. A oração é amarela e em cachos. Já o fruto é uma vagem achatada, que chega a medir 15 centímetros e tem tonalidade marrom-escura. Possui dezenas de sementes, em forma de grão de arroz. A orada desta árvore acontece entre fevereiro e março, quando colore de amarelo o verde das matas. Por isso mesmo, é chamada primeiramente de chuva-de-ouro, depois de aleluia, canafístula e caquera. Ela forma grupos homogêneos de árvores e, por isso mesmo, chama a atenção pelo conjunto. É muito apropriada para o paisagismo, embora não seja muito usada para esta nalidade. É mais comum avistá-la na arborização urbana, em praças, jardins e ruas (em função de seu pequeno porte, que não concorre com a ação elétrica dos postes). Melífera, é muito usada em reorestamentos mistos de áreas degradadas e de preservação permanente. Já sua madeira é bastante mole e, por isso mesmo, empregada para caixotaria, confecção de brinquedos, PATA alémDE de VACA lenha e carvão. Seu desenvolvimento no campo é rápido (chega facilmente a 3,5 metros aos 2 anos)
Família : Leguminosae-Caesalpinoideae Científicos : Bauhinia rufa Populares : Pata-de-vaca País: Brasil
Catálogo da Flora | EACH | 53
Popular NomeNome Popular Sibipiruna, Sebipira, Ingá-feijão, Ingá-dedo, Ingá-mirim, Ingá, Sepipiruna Ingaí Família Família Fabaceae Mimosaceae Cientí NomeNome cientí co co Caesalpinia peltophoroides Inga marginata
Ocorrência Ocorrência Nativa da Mata Atlântica, com grande incidência na Bahia e na Por quase todo o território brasileiro, sendo mais comum em Região Sudeste. orestas ciliares. No Paraná, ocorre nas Florestas Ombróla Densa, Ombróla Mista e Estancional Semidecidual. Características Pode atingir um altura máxima em torno de 18 metros. Esta Características espécie que costuma viver por mais de um século, é muito Árvore de 5 a 15 m de altura, com tronco geralmente reto e confundida com o pau-brasil e o pau-ferro, pela semelhança curto. Adacasca é áspera e de coloração marron-escura. folhagem. A sibipiruna perde parcialmente suasSuas folhas no folhas são compostas, alternas, 2 a 3 pares inverno e a oração ocorreparipinadas, de setembrocom a novembro, com as de folíolos glabros, dispostas cartáceos,emverde-escuros. ores amarelas cachos cônicos eApresentam eretos. Os frutos, ráquis alada e umaapós glândula entre são cadadepar folíolos. O par que surgem a oração, corde bege-claro, achatados, terminalmedem de folíolos a comprimento 18 cm de comprimento e o na parárvore cercatem de 3de cm7de e permanecem basal de 4 a 12 cm. até março. Relativamente indiferente às condições de fertilidade do solo, ocorre preferencialmente em capoeiras e capoeirões situados em solos úmidos. É também comum na orla de orestas e margens de rios. Dentro da oresta clímax ocorre apenas de forma esparsa.
Manacá-da-serra Família : Melastomataceae Científicos : Tibouchina mutabilis Altura País:
7 - 12 m Brasil
FLAMBOYANT Nome Científico: Delonix regia Família: Fabaceae Categoria: Árvores, Árvores Ornamentais Clima: Equatorial, Subtropical, Tropical Origem: África, Madagascar Altura: 6.0 a 9.0 metros, 9.0 a 12 metros
OBSERVAÇÃO: APESAR DE NÃO SER NATIVA DA MATA ATLÂNTICA É MUITO COMUM ENCONTRAR FLAMBOYANT NA REGIÃO. CONSIDERAMOS SUAS CARACTERISTICAS ESTÉTICAS UM POTÊNCIAL AGRAGADOR PARA A BELEZA CÊNICA DA PAISAGEM DA PRAÇA LUIZ NESTLEHNER.
Oc Cli sec ver
Ca Árv Os mo e c lon ap e p ab ad afu mu pre um qu ram col pá
Simulação do resultado da arborização 1. NOVEMBRO DEZEMBRO INICIO DE JANEIRO
2. FINAL DE JANEIRO FEVEREIRO MARÇO
3. JULHO AGOSTO OUTUBRO
2)Praça rua 15 de Novembro Um trecho da rua XV de Novembro margeia o Rio Ribeira de Iguape, este local possui grande potencial natural para contemplação da paisagem e já apresenta ao longo de um dos seus passeios alguns bancos de concreto e árvores de médio porte. Existe um porto fluvial nesta via, centenário, o Porto de Cima que se acessa por escadarias, também centenárias, executadas em lajes de pedras da região. Este local está marcado pelas más condições, as alvenarias das escadarias e o platô das margens do rio estão em péssimas condições materiais, assim como o conjunto do guarda corpo deteriorado, apresentando potencial risco aos usuários. Identificam-se deformações no calçamento dos passeios, devido ao crescimento das raízes das árvores e a infiltração das águas pluviais. Os portos estão extremamente prejudicados por conta das ultimas enchente, necessitando de manutenção. Além deste local, esta via apresenta, desde a década de 1994, uma espécie de escadaria em alvenaria de concreto que funciona como uma arquibancada muito utilizada nas festividades fluviais de Iporanga. Esta estrutura necessita de recuperação e manutenção. Dessa maneira propomos uma intervenção para o local mantendo o layout da rua e passeios existentes contemplando a troca de alguns elementos e a manutenção de outros.
Intervenções: 1) Troca dos bancos de concreto por bancos de madeira sem encosto (nesse caso os usuários possuem a opção de se posicionarem para a cidade ou para o rio Ribeira de Iguape). 2)
Troca do piso do passeio por pedras típicas de Iporanga.
3)
Redefinição dos canteiros das árvores existentes.
4)
Instalação de lixeiras com o padrão municipal.
5) Manutenção da estrutura de alvenaria e concreto (pequenos pilares) e troca do tubo de aço que compões o guarda corpo. 6)
Construção de nova plataforma para o cais do porto de cima.
7)
As demais intervenções serão de manutenção das alvenarias e repintura.
Praça rua 15 de Novembro Situação atual
3)Porto de Baixo rua Padre Caiaffa Assim como a Praça Luiz Nestlehner o Porto do Ribeirão também sofreu “remodelamento” em uma gestão anterior, quando pavimentaram parte do seu acesso e construíram uma balsa de alvenaria no local. Além disso, devido sua cota em relação ao restante da cidade a SABESP instalou no local uma estação elevatória prejudicando ainda mais sua condição estética. Por se tratar de uma área beira rio está passível a enchentes o que, ao longo dos anos resultou da deterioração do cais e de outros elementos construtivos, assim como o assoreamento de suas margens. O Porto do Ribeirão ainda exerce sua função, no entanto, com menor fluxo e importância social e econômica, considerando a realidade de nossa época, na qual o abastecimento de mercadorias é feito por transporte rodoviário, o que resulta na utilização desse espaço para atividades “domésticas” ou relacionadas ao turismo. Acreditamos que a melhoria da qualidade estética e adequação as novas demandas possa fazer com que o porto seja mais utilizado, resgatando a memória e valorizando a nossa história.
Intervenções: 1)
Inserção de bancos de madeira.
2)
Demolição da balsa de concreto.
3)
Desenho de um pátio revestido em pedras de Iporanga.
4)
Adequação do cais para novas embarcações, construção de uma rampa para pequenos barcos.
5)
Recuperação das margens do rio com inserção de manta de fibra de coco.
6) Recuperação e reconstrução do cais no mesmo formato que o anterior com muro de contenção em gambiões. 7)
Recuperação do guarda corpo.
8)
Instalação de lixeiras com o padrão municipal.
9)
Instalação de iluminação publica em farolas.
10)
Demais intervenções serão de manutenção das alvenarias e repintura.
Porto de Baixo rua Padre Caiaffa Situação atual
4)Praça rua Pedro Silva A Praça é bem utilizada, no entanto seus elementos apresentam-se deteriorados e as intervenções, nesse caso, possuem caráter de manutenção:
Intervenções: 1)
Troca dos bancos .
2)
Repavimentação do piso com revestimento em pedras típicas de Iporanga.
3)
troca das lixeiras.
4)
Redefinição dos canteiros das árvores existentes.
5)
Instalação de um ponto de Iluminação publica (farola)
6)
tratamento de canteiro com o plantio de cobertura vegetal rasteira.
7)
Demais intervenções serão de manutenção das alvenarias e repintura.
Praça rua Pedro Silva Situação atual
5)Praça av Floriano Peixoto A Praça é bem utilizada, no entanto seus elementos apresentam-se deteriorados, as intervenções nesse caso possuem caráter de manutenção:
Intervenções: 1)
Troca dos bancos existentes.
2)
Troca da mesa existente.
3)
Reconstituição do revestimento com pedras típicas de Iporanga.
4)
Instalação de lixeiras.
5)
Tratamento de canteiro com o plantio de cobertura vegetal rasteira
Praça av Floriano Peixoto Situação atual
ALGUMAS REFERÊNCIAS DE MATERIAIS 1. CALÇAMENTO EM PEDRA TÍPICA DE IPORANGA
MOBILIÁRIO URBANO/BANCOS DE JARDIM 2. LIXEIRAS
Banco LARGO Ref. A.FSB.9161201 Dimensões: 2530 x 840 x 420 mm
3. FAROLAS
Banco TAJO Ref. A.FSB.9161002 Dimensões: 2000 x 690 x 520 mm
4. BANCOS
Banco SAN GIL Ref. A.FSB.9161014 Dimensões: 2000 x 720 x 615 mm