lille N°1 | NOVEMBRO 2012
C O C O R O C HA
Descubra o que fez desta jovem modelo a favorita dos maiores estilistas da atualidade
A DEMOCRACIA DO JEANS MAQUIAGENS PARA O VERÃO Guia completo com as cores da nova estação
CIRCUITO CULT UR A L
As melhores estreias do ano estão aqui
ESTILOS DE VIDA Mulheres que inspiram
ROUPAS PAR A T OLilleD O• Outubro S O S2012B O L S 1O S
SUMÁRIO M
B
MODA
BELEZA
26 Totaquia ist,
Ceribus, quod eatio magnihillo dustotae
18 Editorial de Moda
Sugestões de looks com a tendencia Jeans para todos os bolsos e gostos
10 Capa
04
Conheça a modelo preferida dos estilistas atuais e nova queridinha das revistas e programas de TV mundiais
expediente
05 carta da redação
06 na internet
16 Ray Ban
A marca mundial celebra seu centésimo aniversário , com a presen;a de Hollywood em peso
36 Lucha!
A pantalona voltou? Sim! Descubra como usar certo essa tendencia
29 Licipsunt. Ratur,
Ceribus, quod eatio magnihillo dustotae
30 Ro doluptate Ceribus, quod eatio magnihillo dustotae
C
CULTURA
E 48 mĂşsica
42
Ceribus, quod eatio magnihillo dustotae
51 arte
Ceribus, quod eatio magnihillo dustotae
jackie O
Ame nissunt exceper itatiat es et deliasped que nestem lit quat. Aliam, quis desecat ionecte et, odignist, eum qui cumquate ma dolore, sunt quis invellantur? Udiore parit of-
ESTILO DE VIDA
56 Natum es v
Acerum volecti dolorerume volorec tiaturero coriaest, alistis tectiust, nos
57 Solori ut harcid
Acerum volecti dolorerume volorec tiaturero coriaest, alistis tectiust, nos acessus
45 cinema
Ceribus, quod eatio magnihillo dustotae
SUMĂ RIO
59 ouro preto
Ehendis pa doloressum quis esequas plabore si bera dipis doluptium am rem repere quos vel imo venia dollani magnim ius eossi volo esequo
62 Ehendis pa doloressum quis esequas plabore si bera dipis doluptium am rem repere quos vel imo venia dollani magnim ius eossi volo esequo
Lille * Outubro 2012
COLABORADORES 1 Cid Castro • publicitário. Na Artplan, criou a marca do Rock in Rio, quando ainda era ilustrador. Mudou-se para Portugal, onde foi diretor de criação da DDB Lisboa e hoje trabalha com free-lancer. (www.eutavala.com). Na Artplan, criou a marca do Rock in Rio, quando ainda era ilustrador. Mudou-se para Portugal, onde foi diretor de criação da DDB Lisboa e hoje trabalha com free-lancer. (www.eutavala.com). Na Artplan, criou a marca do Rock in Rio, quando ainda era ilustrador. Mudou-se para Portugal, onde foi diretor de criação da DDB Lisboa e hoje trabalha com free-lance 2 Cíntia Parcias • jornalista, foi editora da revista Domingo, no Jornal do Brasil, onde exercia poder sobre um dos editores da Lille, Silvio Lach. Trabalhou também no Globo Online, portal que, depois de ir a um numerólogo, tirou o “Online”.foi editora da revista Domingo, no Jornal do Brasil, onde exercia poder sobre um dos editores da Lille, Silvio Lach. Trabalhou também no Globo Online, portal que, depois de ir a um numerólogo, tirou o “Online”. foi editora da revista Domingo, no Jornal do Brasil, onde exercia poder sobre um dos editores da Lille, Silvio Lach. Trabalhou também no Globo Online, portal que, depois de ir a um numerólogo, tirou o “Online” 3 Cíntia Parcias • jornalista, foi editora da revista Domingo, no Jornal do Brasil, onde exercia poder sobre um dos editores da Lille, Silvio Lach. Trabalhou também no Globo Online, portal que, depois de ir a um numerólogo, tirou o “Online”.foi editora da revista Domingo, no Jornal do Brasil, onde exercia poder sobre um dos editores da Lille, Silvio Lach. Trabalhou também no Globo Online, portal que, depois de ir a um numerólogo, tirou o “Online”.foi editora da revista Domingo, no Jornal do Brasil, onde exercia poder sobre um dos editores da Lille, Silvio Lach. Trabalhou também no Globo Online, portal que, depois de ir a um numerólogo, tirou o “Online” 4 Cíntia Parcias • jornalista, foi editora da revista Domingo, no Jornal do Brasil, onde exercia poder sobre um dos editores da Lille, Silvio Lach. Trabalhou também no Globo Online, portal que, depois de ir a um numerólogo, tirou o “Online”.foi editora da revista Domingo, no Jornal do Brasil, onde exercia poder sobre um dos editores da Lille, Silvio Lach. Trabalhou também no Globo Online, portal que, depois de ir a um numerólogo, tirou o “Online”. foi editora da revista Domingo, no Jornal do Brasil, onde exercia poder sobre um dos editores da Lille, Silvio Lach. Trabalhou também no Globo Online, portal que, depois de ir a um numerólogo, tirou o “Online”
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CARTA DA DIRETORA
NOVA ESTAÇÃO, NOVOS ARES A palavra de ordem para essa tendência é modernidade! O visual das unhas é composto por dois esmaltes de tonalidades diferentes, sendo cada um aplicado em partes específicas. Geralmente, o mais escuro fica na pontinha e o mais claro na parte inferior o que não significa que você não possa inovar ainda mais. Quase uma francesinha em cores ousadas, podemos dizer dessa forma. Quem fica sempre em dúvida sobre qual cor de esmalte passar, vai adorar essa moda. Esse estilo ousado de pintar as unhas saiu das passarelas internacionais como promessa de sucesso para o verão. Para entrar na moda das unhas de duas cores é só brincar com elas, fazendo combinações inusitadas e desenhos como quadrados, listras, bolinhas, xadrez e o que mais a imaginação mandar. Você pode também aproveitar as sugestões anteriores e brincar com os nudes, os verdes ou com combinações de turquesa e azul, laranja e vermelho, dourado e preto, amarelo e branco, nude e marrom. Para deixar ainda mais interessante, misture esmaltes com acabamentos e texturas diferentes e para criar o efeito das unhas bicolores. Beijos mil,
Carine Goitfeld.
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M
MODA
Ullique aut quatempor adi dem lam ex eture verorpo reruntinis autem faccatur alisquos moluptatis re, senihic ipitis aborerrum rest, se pe niminve ndictur?
COCO ROCHA entre as mais bem cotadas da atualidade Quem olha seu currĂculo nĂŁo diz que Coco tem apenas 23 anos. Apesar da pouca idade, a top mostra que tem personalidade.
CAPA A top esteve na reinauguração da loja-conceito da Diesel, no bairro dos Jardins, em São Paulo, na noite desta quinta-feira (19) e falou rapidamente com a imprensa. Coco, 23, é a garota-propaganda da grife conhecida pelo jeanswear e voz ativa por melhores condições de trabalho - algo raro entre as modelos que atingiram o sucesso. Para a modelo, a presença de fotógrafos nos camarins dos desfiles é uma das questões mais importantes e urgentes. “Queremos manter a nossa privacidade durante as trocas de roupas”, explicou. Em parceria com o conselho de moda norte-americana, o CFDA, a Aliança quer se certificar de que o ambiente de trabalho seja saudável e que as modelos não trabalhem longas jornadas até tarde da noite já na próxima temporada, entre 6 e 13 de setembro. Nos últimos anos, a canadense admitiu ter sofrido pressão da indústria da moda em relação ao seu peso, afirmou publicamente não se sentir confortável trabalhando para Terry Richardson - famoso fotógrafo, envolvido em polêmicas de abusos sexuais - e criticou uma
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revista brasileira de moda por ter alterado digitalmente uma foto que estampava a capa da publicação. Suas opiniões ganham eco nas redes sociais como Twitter e Tumblr, ferramentas constantemente utilizadas pela modelo, mas sempre de maneira pensada, afirmou ela. “Sinto que quando você não fala nada para as pessoas, é aí que elas tentam tirar mais de você. Assim, posso falar o que e quanto quero sobre mim”, disse. Além do lado ativista na moda, Coco Rocha também é conhecida pelo trabalho de filantropia. Em apoio às vítimas do tráfico de pessoas no Cambodia, ela desenhou uma coleção de joias para a ONG Senhoa. Ao lado do marido, James Conran, e da modelo e amiga Behati Prinsloo, produziu o documentário “Cartas para o Haiti” com o intuito de arrecadar Coco em ensaio fundos para o país caribenho após o fotográfico para a terremoto de 2010. coleção primaEsta é a terceira vez que a modelo vera-verão 2013 visita o Brasil. Em 2008, ela desfilou da grife Gucci. para a Zoomp, no São Paulo Fashion Fotografada por Week, e no ano seguinte fotografou Gilles Bensimon.
uma campanha para a catarinense Lança Perfume. Mas só agora conseguiu aproveitar um pouco a capital paulista, com tempo para um almoço com a top Caroline Trentini e o fotógrafo Fábio Bartelt, seus amigos. Coco chegou acompanhada pelo marido e recebeu uma visita inesperada da mãe, Juanita, que é
“Queremos tirar
os fotógrafos dos camarins na próxima semana de Nova York” comissária de bordo da Air Canada e coincidentemente havia desembarcado na cidade. Coco Rocha, postou no seu tumblr que ela e Karolina Kurkova iriam se juntar a Naomi Campbell na equipe do novo programa da rede de TV a cabo americana Oxygen, “The Face”. O programa será uma espécie de competição em formato de reality show que dará a uma jovem modelo a oportunidade de ser o rosto de uma conhecida marca americana. A função das tops será treinar equipes de jovens promissoras, e guiá-las ao longo de várias tarefas como sessões fotográficas, desfiles e anúncios, ao longo de etapas de eliminação. Coco Rocha descreveu ainda no seu tumblr o entusiasmo que sente em trabalhar Coco ainda em com as colegas ensaio fotográfico modelos: “Como para a Gucci. a mais jovem
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CAPA De acordo com a modelo, “Uma mulher moderna toma a vida pelas rédeas e não espera que algo seja entregue a ela.”. É assim que ela responde quando perguntada o que faz de uma mulher moderna. Devido ao grande sucesso dessa menina de 23 anos até agora, devido em grande parte ao seu trabalho árduo e dedicação, é evidente que ela pratica o que prega. Mas, além de ser super cotada para campanhas e passarelas, Rocha canaliza seu sucesso para o um bem maior, também. Sobre seu alcance global, ela diz humildemente, “Eu sou muito agradecida por ter esta profissão. Isso me deu uma plataforma para me expressar. Agora que eu tenho um público, eu tento direcionar minha influência em um sentido positivo.”. Por meio disso, ela pretende guiar a atenção dos fãs para além dos outdoors e marcas de roupas a lugares menos públicos mas igualmente importantes, tal como o Camboja. Qual a sua defesa? Reabilitação para sobreviventes de tráfico humano que, apesar da ausência do assunto na mídia, permanece um tema presente e perigoso. Através da Coco Rocha for Senhoa, uma linha de joias desenhadas pela modelo, cujas vendas são revertidas para a causa essa generosa garota da capa ajuda a proteger, educar e fortalecer crianças em necessidade. Nos últimos anos, a canadense admitiu ter sofrido pressão da indústria da moda em relação ao seu peso, afirmou publicamente não se sentir confortável trabalhando para Terry Richardson e criticou uma revista brasileira de moda
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CAPA
De acordo com a modelo, “Uma mulher moderna toma a vida pelas rédeas e não espera que algo seja entregue a ela.”. É assim que ela responde quando perguntada o que faz de uma mulher moderna. Devido ao grande sucesso dessa menina de 23 anos até agora, devido em grande parte ao seu trabalho árduo e dedicação, é evidente que ela pratica o que prega. Mas, além de ser super cotada para campanhas e passarelas, Rocha canaliza seu sucesso para o um bem maior, também. Sobre seu alcance global, ela diz humildemente, “Eu sou muito agradecida por ter esta profissão. Isso me deu uma plataforma para me expressar. Agora que eu tenho um público, eu tento direcionar minha influência em um sentido positivo.”. Por meio disso, ela pretende guiar a atenção dos fãs para além dos outdoors e marcas de roupas
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a lugares menos públicos mas igualmente importantes, tal como o Camboja. Qual a sua defesa? Reabilitação para sobreviventes de tráfico humano que, apesar da ausência do assunto na mídia, permanece um tema presente e perigoso. Através da Coco Rocha for Senhoa, uma linha de joias desenhadas pela modelo, cujas vendas são revertidas para a causa essa generosa garota da capa ajuda a proteger, educar e fortalecer crianças em necessidade. Nos últimos anos, a canadense admitiu ter sofrido pressão da indústria da moda em relação ao seu peso, afirmou publicamente não se sentir confortável trabalhando para Terry Richardson e criticou uma revista brasileira de moda por ter alterado digitalmente uma foto que estampava a capa da publicação.
“Eu sempre tive um lugar
especial no meu coração para crianças, especialmente essas menininhas, os membros mais vulneráveis da sociedade”
A top também apoia conversações sobre distúrbios alimentares dentro da indústria. Quando perguntada sobre se dirigir publicamente sobre este problema, ela admite, “No início foi muito difícil. Eu falei abertamente e honestamente, mas por dentro eu estava amedrontada.”. Enquanto muitos fazem vista grossa, outros dão boas vindas à longa discussão. “No fim”, Em detalhe nas ela diz, “eu encontrei muitos pessoas fotos, as joias agradecidas por eu ter me pronuncia- desenhadas por do. Me encorajou muito. As modelos Coco Rocha para são julgadas quase que exclusivamente a marca Senhoa, pela única coisa que elas não conseg- cuja parte dos luuem controlar: suas aparências. No cros foi revertida início foi difícil aceitar críticas, mas para vítimas de percebi que não posso agradar a totráfico humano, dos, então o melhor que posso fazer é causa apoiada agradar a mim mesma.”. Uma atitude pela modelo
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Ray-Ban celebra 75 anos com Ăcones do cinema e da mĂşsica
Sob as lentes do Sucesso
Illesteva, Persol e Carrera – sem falar nas grifes internacionais – são as marcas do momento que ditam a moda dos óculos de sol, das armações à gradação das lentes. Ainda assim, a Ray-Ban permanece como um clássico inegável, que já marcou presença nas produções de ícones de estilo da música e do cinema ao longo de sua história. Homenageando personagens célebres que não dispensavam suas famosas lentes, a marca lança o livro Legends: Untold Stories, parte da comemoração de seu 75º aniversário. Nas páginas do lançamento, 18 fotografias de nomes como Marilyn Monroe, Bob Dylan e John F. Kennedy, todos a bordo de seus pares, acompanhados por textos de Iggy Pop, Thurston Moore, Steve Kandell e Beth Ditto comentando as histórias por trás de cada clique. Já que novidade desembarca no Brasil apenas para distribuição da marca, Vogue traz uma linha do tempo com nomes que ajudaram a imortalizar os famosos modelos da Ray-Ban em uma seleção dos cliques do livro, confira na galeria abaixo. Os óculos Ray-Ban foram criados em 1937. Alguns anos antes da sua criação, o tenente John MacCready retornando de uma aventura aérea em um balão reclamou
que o sol tinha irritado e danificado Florence Welsh a retina dos seus olhos. Ele contatou em Nova York a famosa loja e fab- aparece como um ricante de óculos Bausch & Lomb, pedindo-lhes para criar óculos el- dos novos ícones egantes e que desse proteção aos seus olhos contra os raios solares. E dessa característica surgiu o nome da marca, a mistura do termo em inglês raio (Ray) e as três primeiras letras da palavra banir (Bannish). Em 07 de maio de 1937, a Bausch & Lomb registrou a patente. O protótipo, conhecido como Anti-Glare, tinha armações muito leves pesando 150 gramas. Elas eram feitas de metal banhado a ouro com lentes verdes de cristal mineral que filtravam os raios infravermelhos e ultravioletas. Os pilotos da Força Aérea dos Estados Unidos imediatamente adotaram os óculos de sol devido a estas características. Assim, o modelo Ray-Ban Aviator se tornou um estilo bem conhecido de óculos de sol dada a sua popularidade entre os pilotos. Ficou também internacionalmente conhecido quando o Jack Nicholson e General Douglas MacArthur desembarcou em uma praia nas Filipinas Sean Penn nos basdurante II Guerra Mundial e vários fotógrafos registraram esse momento tidores de gravação. e General Douglas estava utilizando
Editorial
A Democracia do Jeans
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Colete de algodão e tule, Fernanda Yamamoto, R$ 1 000. Maiô, Lenny, R$ 280. Calça, DTA, R$ 340. Brincos de metal e quartzo, Camila Klein, R$ 471. Cinto de couro, Ellus, R$ 380.
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BELEZA
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SUAVE VENENO
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ESMALTES
BICOLOR essa moda pega? A palavra de ordem para essa tendência é modernidade! O visual das unhas é composto por dois esmaltes de tonalidades diferentes, sendo cada um aplicado em partes específicas. Geralmente, o mais escuro fica na pontinha e o mais claro na parte inferior o que não significa que você não possa inovar ainda mais. Quem fica sempre em dúvida sobre qual cor de esmalte passar, vai adorar essa moda. Esse estilo ousado de pintar as unhas saiu das passarelas internacionais como promessa de sucesso para o verão. Para entrar na moda das unhas de duas cores é só brincar com elas, fazendo combinações inusitadas, desenhos e o que mais a imaginação mandar. Você pode também aproveitar as sugestões anteriores e brincar com os nudes, os verdes ou com combinações de turquesa e azul, laranja e vermelho, dourado e preto, amarelo e branco, nude e marrom. Para deixar ainda mais interessante, misture esmaltes com acabamentos e texturas diferentes e para criar o efeito das Acima, a combiunhas bicolores, use um pincel de nação do amarelo com rosa. decoração, mas Ao lado, diversas para quem não tem muita habili- opções de combinações de esmaltes dade: uma fita que dão bons adesiva pode ser de grande ajuda! resultados.
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ESMALTES
CORES DA ESTAÇÃO Você pode também aproveitar as sugestões anteriores e brincar com os nudes, os verdes ou com combinações de turquesa e azul, laranja e vermelho, dourado e preto, amarelo e branco, nude e marrom.
A palavra de ordem para essa tendência é modernidade! O visual das unhas é composto por dois esmaltes de tonalidades diferentes, sendo cada um aplicado em partes claro na parte inferior o que não ainda mais.
Você pode também aproveitar as sugestões anteriores e brincar com os nudes, os verdes ou com combinações de turquesa e azul, laranja e vermelho, dourado e preto, amarelo e branco, nude e marrom.
sobre qual cor de esmalte passar, vai adorar essa moda. Esse estilo ousado de pintar as unhas saiu das passarelas internacionais como promessa de sucesso para o verão. Para entrar na moda das unhas de duas cores é só brincar com elas, fazendo combinações inusitadas e desenhos como quadrados, listras, bolinhas, xadrez e o que mais a imaginação mandar.
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Ullique aut quatempor adi dem lam ex eture verorpo reruntinis autem faccatur alisquos moluptatis re, senihic ipitis aborerrum rest, se pe niminve ndictur?
nelson motta A vida e obra de um jornalista que cruzou a fronteira entre a mĂdia e os artistas da MPB
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Dia desses, Nelson Motta virou-se para aquela que brinca ser “a mulher da minha vida” e disse: “Olha, Mari, o fim que nós tivemos! Você, babá de gato; eu, massagista de gato”. Mari é Maria de Jesus, empregada que o acompanha há 25 anos e pelo menos três casamentos. O felino a quem obedece por amor é Max, um pelo curto brasileiro dono de penetrantes olhos amarelos – “com uma listra verde”, faz questão de detalhar. É com ele que o homem de letras e música divide o apartamento na rua Prudente de Morais, atrás do Country Club carioca, com vista para o mar. Os dois dormem juntos na mesma cama, rolam pelo chão, correm pela sala... “Gatos têm uns cem tipos de miados diferentes. Eu já atendo a uns 20 comandos e estou sempre aprendendo mais. Acho que o Max deve me enxergar como uma pessoa doméstica, carinhosa, sossegada e razoavelmente paciente. É o que eu busco ser.” Aos 67 anos, o ex-cabeludo que vendeu juventude ao longo de tantas décadas, eterno Nelsinho, mora só e pouco convive com os inúmeros amigos que colecionou. Pode parecer irônico que alguém cuja trajetória – pessoal e profissional – sempre foi pautada por um espírito conciliador e gregário chegue a essa idade assim. Mas está tudo bem, assegura, com o velho sorrisão que lembra o sedutor bichano criado por Lewis Carroll para Alice no País das Maravilhas. “Hoje eu tenho tantos amigos que não tenho nenhum. Assim, de conversar todo dia, não tenho. Porque tenho três filhas, três netos, tenho namorada firme, pai e mãe vivos –
os dois com 92 anos!” O relacionamento com a publicitária pernambucana Paula Pessoa é a distância, alimentado pelo que compara a uma sucessão de viagens de lua de mel. “É só alegria.” A família, especialmente o papel de avô, preenche de afeto os fins de semana. Porém, o dia a dia, iniciado às sete da manhã, após um miado de despertar exigindo água, comida ou algum capricho, é direto em frente ao computador, escrevendo, com poucas interrupções, até a hora do
“E procuro ajudar desde o mendigo, a quem você dá um trocado sabendo que ele vai beber cachaça, até os músicos, jornalistas e produtores” Jornal Nacional. Depois da pausa para jantar e tomar banho, vem a novela Avenida Brasil, outra das escravidões voluntárias de Nelson Motta. “Quando saio, deixo gravando no HD. Quando estou viajando, corro para assistir no tablet: tenho assinatura da Globo.com só pra isso. São aulas de dramaturgia que ganho do João Emanuel Carneiro.” Nos últimos dez anos, o jornalista carioca nascido em São Paulo lançou três romances pop – O canto da
sereia (2002), Bandidos e mocinhas (2004) e Ao som do mar e à luz do céu profundo (2006) – e um livro de contos, Força estranha (2010), o mais elogiado e mais vendido (cerca de 20 mil cópias, segundo a editora Objetiva) de seus esforços como ficcionista. Em 2007, Vale tudo – O som e a fúria de Tim Maia já saiu como blockbuster (vendas hoje na casa dos 140 mil exemplares), superando fartamente o best-seller autobiográfico Noites tropicais (de 2000, 35 mil exemplares vendidos). Se a vida vem em ondas, como o mar, conforme aprendeu com um dos amigos e mestres que cruzaram seu caminho, Vinicius de Moraes (o verso de “Como uma onda” foi extraído do poema “Dia da criação”), Nelson soube surfar a onda do brother Tim. Já tinha esperado por ela quase uma década, aguardando a definição do herdeiro com quem deveria negociar. E foi com espírito inquieto que se aventurou a escrever para teatro pela primeira vez. O resultado superou todas as expectativas: o musical Tim Maia – Vale tudo estreou em agosto de 2011 e já foi visto por 120 mil pessoas. No fim do mês seguinte estava saindo A primavera do dragão, retrato da juventude de outro grande amigo (e também gigante da cultura brasileira) de Nelson, Glauber Rocha. A produtividade impressiona, levando-se em conta que ele também grava uma coluna para o Jornal da Globo, escreve artigos publicados nos jornais O Globo e O Estado de S. Paulo, e faz curadorias musicais. Caseirão, o dono (ou seria escravo?)
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CULTURA do Max não tem carro há muitos anos e parece concentrar esforços nas teclas do computador. A filha Nina diz que ele não mora no Rio de Janeiro, mora em Ipanema. “É verdade, eu faço tudo entre a praça General Osório e o Jardim de Alá. Dentista, médico, loja, supermercado, livraria, cinema... Gosto dessa vida de província. Só ando de táxi quando tenho que visitar meus pais na Gávea ou, muito de vez em
e agora lançada em DVD. E a essa altura da vida ainda arranjou outro trabalho inédito: está atuando como roteirista de cinema num filme biográfico (dirigido por Hugo Prata) sobre Elis Regina, com quem viveu um curto, porém intenso, romance, quando ela ainda estava casada com Ronaldo Bôscoli. Seu amigo, também. “Eu falo pra Paula, minha namorada: o estado que eu amo é esse da paz em movimento. A paz
quando, ir na TV Globo, no Jardim Botânico. Projac, só duas vezes por ano [risos].” Com o velho parceiro Euclydes Marinho, foi coautor (ao lado de Guilherme Fiuza e Denise Bandeira) da minissérie O brado retumbante, exibida em janeiro pela TV Globo
não é um sentimento de parado no tempo, estagnado. Não, tem uma dinâmica interna, você vai pela vida e tem amor, tem amizade, tem aventura, viagem, surpresa, sexo, alegria, dinheiro... Tem tudo nessa paz.” Atento, ali do lado, o gato Max parece concordar dizendo com os
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olhos: “Falou, amizade...”. Você disse que jamais perdeu um amigo para publicar uma notícia. Como vê a escola que prega que o bom jornalista cultural não pode ser amigo dos artistas? Eu me lembro quando era um reporterzinho de cultura, com 21 anos, começando no Jornal do Brasil, e fui chamado para fazer uma coluna jovem no Nelson no estúdio Última hora, em da YV Globo, no 1966. Eu logo Jardim Botânico. fiquei amicíssiFoto de 1978. mo do Ronaldo Bôscoli, que me aconselhava: “Você tem que ser temido”. Mas jamais entrei nessa. Pelo contrário: as melhores coisas que consegui no jornalismo – entrevistas, informações apuradas em reportagem – foram todas me colocando como amigo, as pessoas confiando em mim e passando exclusivas. O Vale tudo, sobre o Tim Maia, por exemplo, só foi ajudado pelo fato de eu ter sido amigo dele. Quando saiu o livro, veio uma jornalistinha dessas: “Você não acha que uma biografia de um amigo pode ficar meio chapa-branca?”. Eu falei: “Pô, minha filha, o Tim Maia era tarja preta. Impossível contar a vida dele e ser chapa-branca”. O que pode haver de pior sobre o Tim que não está no livro? É claro que sei de muitos segredos dos artistas que não vou sair contando por aí. Eu tenho uma trajetória de mais de 40 anos. O Caetano já falou que eu sou o único crítico musical que fez carreira sem falar mal das pessoas. Isso é uma atitude, uma coisa
política. Quando ganhei coluna no Globo, dada pelo Evandro Carlos de Andrade, em 1973, eu pensei: “Pô, vou usar esse espaço num jornal conservador pra ser uma janela de liberdade. Não vou perder tempo falando mal de shows que não vão se repetir”. Jards Macalé, Luiz Melodia e Jorge Mautner, os chamados malditos, tinham ali o quintal deles. Isso é um reflexo também da minha vida. Eu nunca lutei nem por poder nem por dinheiro. Sinceramente... Quem me conhece sabe, nunca foi a minha onda. Sempre lutei por independência. Esse foi meu caminho, a minha liberdade como valor mais importante. Detesto liderar, ter que assumir responsabilidades em nome dos outros... Sou individualista demais pra essas coisas. Mas, nessa busca por liberdade, é inevitável desagradar alguém e eventualmente virar persona non grata, não? No meu caso, não aconteceu. Eu nunca fui crítico profissional, o cara que é obrigado a emitir opinião e avaliação sobre Nelson com a o trabalho de amiga querida alguém. Como Marília Pêra, em faziam Tárik de lançamento do Souza, Ezequiel livro da atriz. Neves, Ana Maria Bahiana e outros caras da minha geração. Nunca tive esse rabo de foguete, que é foda, obriga a assumir posição, dizer se é bom ou ruim. Na coluna eu só falava do que eu gostava. Esse foi meu impulso, ignorar o que eu não gostava. Mas muito depois, no começo dos anos 1990, em entrevistas, você bateu firme na música sertaneja que fazia sucesso.
Até hoje há artistas e fãs do gênero ressentidos com você. O tempo passou pra mim, não sei se pra eles. Hoje eu tenho outra atitude. O sertanejo pra mim está associado com a trilha dos anos Collor. Aos meus ouvidos, foi o pior momento político, ético, econômico, social da história recente do país. E a hegemonia do sertanejo foi o reflexo musical – e ruim – disso
onda, mais pop na verdade. As duplas, com aqueles vocais em terças, musicalmente são um dos bodes da minha geração, a geração da bossa nova. Você está escrevendo o roteiro de um filme sobre a Elis. Como é transformar em personagem alguém com quem você viveu um romance? Eu adorava Elis como artista, como pessoa e como mulher. Os
tudo. A história anda. Não é mais uma situação hegemônica e opressora como nos anos 1990. Fiz uma coluna televisiva recentemente sobre o assunto. Como avalia o sertanejo universitário, que alguns creem ser o novo pop brasileiro? Eu não conheço. Ouvi a Paulinha Fernandes, achei ótima, numa outra
filhos sabem do respeito que tenho por ela. Me dou bem com Pedro e Maria Rita, tenho o João Marcello como meu afilhado moral. Claro, Elis não era santa. Quem conviveu sabe. Mas agora eu li tudo sobre ela e, quanto mais leio, menos acho que a conheço. É uma personalidade muito complexa mesmo. A pesquisa abala todas as certezas, pelo menos
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TEATRO
Valsa Nº 6 - Eric Lenate De Nelson Rodrigues. O único solo do dramaturgo conta a história de Sônia, uma garota de 15 anos morta com uma facada, e ganha sua terceira montagem na cidade em um ano. Sob a direção de Eric Lenate, Renata Calmon interpreta a personagem que, em uma reflexão profunda, tenta reconstituir sua vida e entender como morreu.
Gênero: Monólogo Dramático Preço: R$ 30,00 Duração: 55 minutos Direção: Eric Lenate Elenco: Renata Calmon Censura: 12 anos
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LILLE RECOMENDA
A Bela e a Fera
A Aurora da Minha Vida
Adaptação de Linda Woolverton musicada por Alan Menken. O musical já visto em 2002 volta com elenco e produção renovados. No palco estão quarenta atores e uma orquestra de vinte instrumentistas sob a direção musical de Miguel Briamonte. Ricardo Vieira vive o príncipe transformado na horrenda Fera. Para livrar-se do feitiço, ele deve conquistar o coração de uma mulher sem a ajuda de sua riqueza.
De Naum Alves de Souza. Escrita em 1981, a comédia se situa em uma sala de aula da década de 70. Passados 29 anos, o texto mostra ter envelhecido no que tinha de mais impactante: o retrato das deformações provocadas pelo regime militar no ambiente das escolas. Ao usar movimentações de cena que incluem dança entre as sequências, a peça perde ritmo e nada ajuda na renovação desse instantâneo de uma época.
Gênero: Musical Preço: de R$ 70,00 a R$ 240,00 Duração: 160 minutos Direção: Robert Jess Roth e Augusto Thomas Vanucci Elenco: Ricardo Vieira, Lissah Martins e Murilo Trajano Censura: livre
Gênero: Comédia Preço: R$ 40,00 Duração: 80 minutos Direção: Bárbara Bruno Elenco: Roberto Arduin, João Baldasserini, Salete Fracarolli e outros Censura: 12 anos
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Priscilla, A Rainha do Deserto
Um ônibus colorido, quase psicodélico, deve chegar a São Paulo em março do próximo ano. Mundialmente conhecido como Priscilla, virá de navio, desde a Espanha. E seu porto final será o Teatro Bradesco, onde, no dia 16 daquele mês, estreia o musical “Priscilla, Rainha do Deserto”. “Só essa transferência vai custar R$ 1,5 milhão”, anunciou Leonardo Ganem, diretor-geral da GEO Eventos, empresa que, associada à Base Entertainment, será responsável pela produção brasileira. “É um investimento caro, mas justificável para trazer um espetáculo que estreou há pouco tempo na Broadway.” Essa é a meta da parceria das duas empresas, dispostas a investir em grandes eventos culturais - em abril, por exemplo, será a vez do Lollapalooza, que vai acontecer no Jockey Club. “Nosso objetivo é trazer musicais novos, que não tenham ainda iniciado carreira lá fora”, emenda Ganem. E “Priscilla” é o abre-alas: na Broadway, o musical estreou em março deste ano, depois de grande sucesso de público na Austrália e em Londres. A estrutura que vem ao Brasil é a que está atualmente em cartaz na capital inglesa. Leonardo Ganem não revelou valores mas, a julgar pelo custo do transporte do ônibus, é de se esperar uma produção próxima dos R$ 10 milhões. Afinal, o elenco brasileiro já está escalado com 27 integrantes, dos quais dois atores mirins. Alguns estão ainda em atividade, como o jovem e talentoso André Torquato, de apenas 18 anos - ele
está em “As Bruxas de Eastwick”. E também um veterano, Saulo Vasconcelos, grande estrela do teatro musical brasileiro, em cartaz com “Mamma Mia!”. “O mercado está aquecido, a ponto de eu emendar um trabalho no outro”, comemora Vasconcelos que, antes do “Mamma”, esteve em “Cats”. Ele também viverá um papel inédito no palco: o de um homem que se apaixona por outro. “Serei Bob, o mecânico que embarca no ônibus das drags e que vai ter um relacionamento com Bernadette.” Por conta do curto período entre a estreia mundial e a brasileira de “Priscilla”, praticamente nenhum ator do elenco conseguiu assistir ainda ao musical. “Pretendo ver agora em dezembro, em Nova York”, conta Torquato, que viverá Adam, conhecido como Felicia, a mais espevitada das drags. “No cinema, o papel foi interpretado por Guy Pearce, que deixou uma marca profunda”, comenta. “Mesmo assim,
já estou preparando a minha versão do papel.” “Priscilla” foi um grande sucesso no cinema, nos anos 1990. A ideia partiu do diretor australiano Stephan Elliott que, inicialmente, planejava um musical tradicional. Não encontrou produtores interessados no projeto. Fã de Carmen Miranda, ele mudou de planos e passou a pensar em drag queens. Imaginou duas drags e um transexual percorrendo o deserto australiano. Uma imagem não lhe saía da cabeça: uma das drags, de pé sobre um ônibus cor-de-rosa, desfralda o manto de lamê, como se fosse uma bandeira. Recriada na tela grande, tornou-se um símbolo. A transexual Bernadette será vivida por Ruben Gabira, enquanto a outra drag, Mitzi, por Luciano Andrey. Uma das divas ganha interpretação da atriz Simone Gutierrez, que brilhou em “Hairspray”. A experiente Tania Nardini assina a coreo-
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Marisa Monte refuta os que a acusam de ceder à sonoridade fácil e se popularizar demais em seu novo disco. “Sempre cantei para muitos”, diz a intérprete, que está percorrendo o país com o show “Verdade uma Ilusão”
MARISA MONTE
Numa reportagem recente, você definiu seu novo álbum como existencialista. Confesso que não entendi. Quais trechos do disco espelhariam ideias de Jean Paul Sartre e outros filósofos que conceituaram o existencialismo? Pensando bem, a palavra mais adequada é “existencial”, e não “existencialista”. Tentei produzir um CD que reflete sobre a existência, sobre como desfrutar o máximo de nossa passagem pela terra. Afinal, estamos aqui por uma temporada apenas. As canções do álbum, no fundo, pretendem jogar para o público uma indagação: e quando a viagem terminar? E quando você chegar lá na frente? Poderá observar o caminho percorrido e concluir que o aproveitou? sob o coloquialismo e a simplicidade de cada letra, há questões complexas, muito profundas. Já declarei antes e repito agora: “O disco trata do “bem-viver” mais que propriamente do viver. “Hoje eu não saio, não/Não troco meu sofá por nada, meu bem/Hoje eu não saio, não/Não troco meu sofá por nada, meu bem/Hoje eu não saio, não/Não quero ver a multidão”, avisa uma das músicas. Outra, a que inspirou o título do CD, convida: “Vai sem direção/Vai ser livre/A tristeza
Sonoridadde fácil: Ela não está nem aí. Ela quer vida livre, vida fácil. Quer viver
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não/Não resiste/Solte os seus cabelos ao vento/Não olhe pra trás/Ouça o barulhinho que o tempo/No seu peito faz/Faça sua dor dançar”. Percebe? Meu desejo é sugerir às pessoas que entrem em contato com a instituição, que identifiquem as próprias necessidades e as utilizem como guia durante a jornada, sem se influenciarem unicamente pelas vontades coletivas. Os críticos que desgostaram do álbum não enxergam nenhuma profundidade nas canções. Reclamam exatamente do contrário: de que você sucumbiu às fórmulas fáceis, enchendo o disco de mensagens otimistas e banais. Não tenho a menor pretensão de criticar a crítica. Eu comento o meu trabalho e assino embaixo. O crítico escreve o texto dele e assina embaixo, pronto, cada um é cada um! A amizade permanece igual. (risos) Construo o que posso, o que julgo mais bacana, com imenso carinho e dedicação. Muitos se arrepiam e me agradecem: “Nossa, que coisa maravilhosa!” E há aqueles que torcem o nariz: “Negócio chato, meu Deus!” Numa boa. Não preciso seduzir a torcida do Flamengo inteira. Encantar alguns já me satisfaz. Na verdade, a opinião do
Não preciso seduzir a torcida do Flamengo inteira. Encantar alguns já me satisfaz.
público e da crítica deixou de me surpreender. Aprendi que, quando falam de mim, fãs e desafetos estão falando de si mesmos, do modo como encaram as relações, os problemas, os sonhos. Sirvo apenas de pretexto. Você consegue de fato se distanciar? Completamente, vou levar todo mundo a sério, seja quem me adora, seja quem me odeia! E você acredita nas mensagens otimistas que canta? Crê realmente que “a tristeza não resiste”, por exemplo? Se nos mantemos em sintonia com nossos sentimentos, se nos conservamos íntegros, aumentam as chances de esbarrarmos na felicidade. Além do mais, o ser humano possui uma capacidade incrível de recuperação.
Claro que certas tristezas nos abalam enormemente. Ainda assim, acho possível superá-las, não no sentido de eliminá-las, mas de transformálas. “Faça sua dor dançar”, não é? Ou melhor: compreenda que a dor pode até continuar presente, desde que modificada. Aliás, um verso como: “Faça sua dor dançar” não me parece tão fácil, tão banal. Soa pra você? Não, não soa. Já outros... “Seja feliz”, “Curta a vida”... Pô, não vale! (risos) Você está citando os versos isoladamente, sem considerar o resto da canção. “Seja feliz/Com seu país/Seja feliz/Sem raiz.” Tem umas brincadeiras, uns jogos de palavras, não tem? “Tão largo o céu/ Tão largo o mar/Tão curta a vida/ Curta a vida.” Há duplo sentido, não
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CULTURA
LILLE RECOMENDA
STONE TEMPLE PILOTS “Stone Temple Pilots” Depois de nove anos de silêncio, que incluíram contratempos contratuais com a gravadora Atlantic Records e uma separação em 2003, o Stone Temple Pilots lança seu sétimo álbum -que leva o nome da bandapara representar seus 18 anos de carreira em uma nova fase. Mixado e produzido por Chris Lorde-Age, que já trabalhou com Green Day e My Chemical Romance, o álbum tem 12 faixas. Todas as letras foram escritas pelo vocalista Scott Weiland, que disse em entrevistas ter aproveitado seu tempo para estudar composições de Leonard Cohen e Bob Dylan e se redescobrir em uma nova forma de escrever contando histórias. O trabalho foi gravado durante pausas na agenda da banda e demorou 10 meses para ser finalizado. Enquanto a banda gravou nos estúdios dos produtores, Weiland preferiu gravar os vocais em seu próprio estúdio. "Stone Temple Pilots", com uma sequência linear, sem grandes baladas
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“Runaways, o Filme” Trilha sonora original MC5, Sex Pistols, Stooges, David Bowie. As bandas que fizeram o cenário da década de 70 são o pano de fundo da trilha sonora e da história de uma das primeiras “girl bands” que o mundo viria a ouvir falar, The Runaways. A cinebiografia “The Runaways, o Filme”, dirigida por Flora Sigismondi, que já trabalhou em clipes de Marilyn Manson, White Stripes e Björk, é protagonizada pelas atrizes teen Kristen Stewart --da saga “Crepúsculo”--, que interpreta Joan Jett, e Dakota Fanning, que faz a guitarrista e vocalista Cherrie Currie. O álbum chegou às prateleiras antes mesmo do longa estrear no Brasil, onde esta previsto para ser exibido a partir do dia 20 de agosto de 2010. A lista de 14 músicas é dividida entre gravações originais e versões interpretadas por Stewart e Fanning. A trilha passaria despercebida se não fossem as regravações de “California Paradise” e “Cherry Bomb” na
BANGALAFUMENGA “Barraco Dourado” É com a mistura de ritmos brasileiros, como samba e funk, que o Bangalafumenga lança seu terceiro álbum, “Barraco Dourado”. Com a mesma qualidade dos discos anteriores, “Bangalafumenga”, de 2001, e do EP “Vira-Lata”, de 2004, o novo trabalho confirma a qualidade do grupo carioca. As palmas e o coro de “Mãe D’água”, faixa que abre o álbum, nos dão uma amostra da energia presente nas dez músicas que compõem o disco, entre elas “Barraco Dourado”, com sua batida funk, e “Baseado em Fatos Reais”, com elementos de hip hop. Há ainda duas regravações: “Loirinha Bombril”, dos Paralamas do Sucesso, e “Trilhos Urbanos”, de Caetano Veloso. O “Banga” nasceu como um bloco de Carnaval, em 1998, e segue com a mesma vibração da época. É formado por Rodrigo Maranhão (cavaquinho, voz e composições), Thiago Di Sab-
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CINEMA
OS INTOCÁVEIS
Filme mostra contraste entre tetraplégico milionário e ex-presidiário pobre.
Comédia que bateu recorde de bilheteria na França em 2011, com cerca de 30 milhões de espectadores, “Intocáveis”, da dupla de diretores Olivier Nakache e Eric Toledano, também seus roteiristas, extrai sua graça dos contrastes, muitas vezes politicamente incorretos, entre um milionário branco, rico e tetraplégico (François Cluzet) e um cuidador negro, pobre e ex-presidiário (Omar Sy).
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Nenhuma comédia que se preze faz rir muito sem alguma provocação aos limites estabelecidos. E a boa notícia é que “Intocáveis” consegue andar na linha fina das próprias fronteiras com mínima possibilidade de ofender a sensibilidade de alguém. Não foi à toa que Omar Sy conseguiu derrotar o franco favorito, Jean Dujardin, que ganhou até o Oscar de melhor ator por sua perfor-
mance em “O artista”, roubando dele o César 2011 de interpretação masculina em sua própria pátria. O jovem ator de origem senegalesa, de 34 anos, é magnético e está completamente à vontade no papel de um provocador de mudanças, conseguindo uma ótima química com o premiado veterano François Cluzet (visto recentemente no drama “Até a eternidade”).
A primeira sequência entrega o ritmo da história, mostrando Driss (Sy) dirigindo em alta velocidade pelas ruas de Paris o carro em que leva o patrão, Philippe (Cluzet). Perseguidos por policiais, que não deixam de manifestar uma velada reação racista ao motorista, os dois desmontam sua pressão quando Philippe simula à perfeição um ataque epiléptico. Depois do que se descobre que não é a primeira vez que os dois malandros aplicam o golpe, que invariavelmente termina com uma escolta da dupla até o hospital mais próximo, de onde saem pouco depois, às gargalhadas. Esse tipo de aventura malcomportada entrou na vida de Philippe depois que rompeu as próprias regras na hora de contratar um novo cuidador - profissional do qual ele, que ficou tetraplégico depois de um acidente, depende totalmente para as mínimas funções do cotidiano, inclusive sua higiene íntima. Cansado de profissionais bonzinhos e que juram adorar cuidar de deficientes como ele, Philippe contrata Driss, que a bem da verdade nem queria o emprego. É que,
como ex-ladrão em condicional, precisa periodicamente procurar trabalho, senão perde o seguro-desemprego. Sem querer, acabou contratado. A decisão intempestiva põe de cabelo em pé a assistente de Philippe, Yvone (Anne Le Ny) e todos os demais empregados do milionário, que mora num apartamento fabuloso. Todo mundo acha que o patrão enlouqueceu e que sua segurança está
em risco. Daí em diante, o roteiro dará conta da interação crescente entre dois homens que não poderiam ter experiências de vida mais opostas e que, gradativamente, sentem-se à vontade um na companhia do outro, a ponto de experimentarem mutuamente as sugestões de gosto musical ou culinário um do outro - e que são completamente opostas, como se pode imaginar. Boas surpresas vão surgindo numa história cujo andamento contraria muitos clichês habituais em produções hollywoodianas envolvendo deficientes físicos ou personagens de origem social ou racial diferente. Não há qualquer situação induzindo à piedade, nem de Philippe, nem de Driss - que tem sua cota de sérios problemas familiares a resolver. O ponto alto, certamente, está nas
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LILLE RECOMENDA
007 - Operação Skyfall O roubo de um HD contendo informações valiosas sobre a identidade de diversos agentes, infiltrados em células terroristas espalhadas ao redor do planeta, faz com que James Bond (Daniel Craig) parta atrás do ladrão. A perseguição segue pelas ruas de uma cidade na Turquia e acaba em cima de um trem. Precisando impedir que a peça seja levada, M (Judi Dench) ordena que a agente Eve (Naomi Harris) dispare, mesmo sabendo que o tiro pode atingir Bond. É o que acontece, fazendo com que o agente 007 despenque de uma altura incrível. Considerado morto, Bond passa a levar uma vida como “fantasma” até assistir, pela TV, o ataque terrorista sofrido pelo MI6 em plena Londres. Disposto a mais uma vez defender seu país, ele retorna à capital inglesa e se reapre-
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7 Dias em Havana Filmes divididos em capítulos têm se tornado comuns de uns anos para cá, buscando sempre um tema ou um lugar como enfoque que o norteie como um todo. É assim com a série Cities of Love, que já rendeu Paris, Te Amo e Nova York, Eu Te Amo, e com filmes como Crianças Invisíveis e Cada Um Com Seu Cinema, feitos a partir de temas como a dura realidade das crianças e o amor ao cinema. Por mais que filmes neste estilo sejam interessantes, devido à diversidade de olhares sobre o assunto em questão, a regra geral costuma ser a instabilidade. Episódios bons e ruins se mesclam com relativa facilidade, também devido à diversidade dos diretores convidados para cada projeto. 7 Dias em Havana é mais uma vítima desta situação.
Hotel Transilvânia De Naum Alves de Souza. Escrita em 1981, a comédia se situa em uma sala de aula da década de 70. Passados 29 anos, o texto mostra ter envelhecido no que tinha de mais impactante: o retrato das deformações provocadas pelo regime militar no ambiente das escolas. Ao usar movimentações de cena que incluem dança entre as sequências, a peça perde ritmo e nada ajuda na renovação desse instantâneo de uma época. Gênero: Comédia Preço: R$ 40,00 Duração: 80 minutos Direção: Bárbara Bruno Elenco: Roberto Arduin, João Baldasserini, Salete Fracarolli e outros Censura: 12 anos
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“Ser mulher é muito caro” O cotidiano de um dos mais bem-sucedidos cartunistas do Brasil
O cartunista Laerte, que passou a se vestir de mulher, diz que suas despesas agora incluem manicure, depilação, lingeries e sapato Morador de uma ruazinha bucólica no bairro do Butantã, em São Paulo, o cartunista Laerte que nos recebe à porta em nada lembra o cartunista Laerte. Mais parece uma senhora do interior. Cabelos grisalhos com franja, pouco abaixo das orelhas, de onde pendem brincos de brilho discreto, camisa com estampa indiana, unhas vermelhas, nas mãos e nos pés, que calçam um par de Havaianas brancas, e com uma ousada minissaia jeans para seus 60 anos de idade, a imagem revela uma fase peculiar na vida do artista. Laerte é crossdresser, e vem, segundo afirma, explorando o guarda-roupa feminino como forma de expressão. Mais do que se travestir, Laerte diz que está interessado em romper as barreiras que limitam os gêneros. Em entrevista exclusiva a Lille, o cartunista revela detalhes dessa sua incursão no armário das mulheres. Como é a sua relação com a moda? Eu estou em uma fase de exploração. O primeiro quesito que tenho de considerar é grana. Antes eu não tinha a menor preocupação com roupa, não fazia nenhum tipo de avaliação, comprava uma calça nova a cada três anos, colocava uma camiseta e pronto. A roupa feminina abre as portas dessas possibilidades, desperta essa vontade de avaliar cor, estampa, tecido, perceber que nem tudo cai bem. É muito irresistível. O guarda-roupa masculino é restrito, bastam duas, três camisas e calças. O feminino tem vestidos, saias,
blusas, acessórios, sandálias, botas. Como dona de um guarda-roupa feminino eu estou engatinhando. Onde você compra suas roupas? Você experimenta, diz que as peças femininas são para você? Eu vou a lojas onde as roupas sejam mais baratas. É muito caro se vestir como mulher. Aqui no Rio Pequeno tem umas lojas boas. Na Teodoro (Sampaio, em Pinheiros) também acho muitas coisas. Brechó eu gosto, mas não tem provador, então complica. Já aconteceu de eu comprar em brechó, chegar em casa e a roupa não servir. Eu prefiro provar. Nunca tive um caso de nariz empinado, a recepção das vendedoras sempre foi muito boa, me tratam com muita gentileza. Acho que elas querem vender... então tanto faz. Elas perguntam: “é pra você mesmo?”. No começo eu ficava tímido, dizia que era para minha namorada. Quando me perguntavam ‘como ela é’, eu dizia ‘ela é mais ou menos do meu tamanho’... Outra forma de eu montar meu armário é ganhar coisas... essa blusa que estou ganhei da minha namorada. Você já roubou alguma peça do guarda-roupa dela, da sua namorada? Não...só camiseta. Qual item do vestuário feminino é o mais complicado de escolher? Vestido é o mais difícil. É uma peça
inteiriça, e o homem tem duas medidas, uma de tronco, outra de quadril. É difícil achar um vestido que fique bem. Comprei um agora, que é evasé e caiu bem. Nem usei ainda. Eu sou uma senhora de certa idade, e tenho um padrão de discrição que se mantém, não sou outra pessoa. Detalhe das unhas dos pés pintadas de ver-
Eu não virei mulher. Essa vivência às vezes cria problemas de convívio. É como exercitar outra cidadania. Você já enfrentou algum tipo de hostilidade? Não muito. Às vezes saio, e pas
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sam uns carros, os caras gritam ‘ê viadão’, ‘ô boneca’, e dá vontade dar meia volta e retornar. Mas nunca houve nada mais sério, só uns ‘fiu fius’... O que você mais gosta de comprar? A roupa feminina é excitante. Eu gosto muito de comprar sapatos. Calço 39, então não tenho muita dificuldade de encontrar. No começo eu só saía de salto alto. Agora tenho umas sapatilhas, uma botinha, mas é mais caro. Alguma peça masculina já foi eliminada do seu guarda-roupa? A minha gaveta de cuecas está cada vez mais reduzida... as lingeries tomaram conta. Gosto das de renda.
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Existem modelos de sutiã com bojo que servem para colocar a prótese, mas esse é um outro movimento. Calcinha com bunda... já tive, mas hoje não uso mais. Estou satisfeito com a minha! A gente vai se conhecendo. No começo faz umas besteiras...essa foi uma delas... Outra foi comprar um espartilho. Mandei fazer, foi caro, mas não ficou bom. Hoje tenho um que uso por cima da blusa, fica bacana, dá uma acinturada... Estou vendo que você está de unha feita. Você vai à manicure ou ela vem até aqui? Não... eu vou. O salão é aqui do lado. A depilação também é pertinho. A gente vai conhecendo esses
Na simplicidade do seu quintal, Laerte reflete sobre os efeitos de sua escolha.
serviços no bairro. Quero arrumar uma costureira por aqui. Acho bom para reformar roupas, fazer outras, mas ainda não encontrei nenhuma boa. Você se importa com o que está na moda ou segue seu gosto? Eu gosto de estampas, mas preciso comprar umas peças lisas para combinar. Vou meio no olho, mas no circuito crossdressing a gente se informa, troca dicas de bazares, de lojas, e há umas vendas especiais. Uma de ‘nós’ coleciona sapatos. Às vezes ela precisa de espaço no armário e de saldo bancário e vende uns pares. É uma maravilha! Mas ela
E
ESTILOS DE VIDA
Ullique aut quatempor adi dem lam ex eture verorpo reruntinis autem faccatur alisquos moluptatis re, senihic ipitis aborerrum rest, se pe niminve ndictur?
TECNOLOGIA
IPHONE 5
O QUE VAI MUDAR? dimensões (mm) peso processador câmera preço 62
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Todos os rumores sobre o iPhone 5 se confirmaram na quarta-feira (12) durante a apresentação da Apple em San Francisco (EUA), para decepção de muitos fãs da companhia, que esperavam uma surpresa. Pela primeira vez, a tela e o conector do smartphone mudaram. O aparelho também está mais fino e leve e conta com conexão à internet móvel de quarta geração LTE. A câmera não foi alterada, mas ganhou o recurso de imagens panorâmicas, função já existente por meio de aplicativos. As novidades , no entanto, seguiram outros smartphones já disponíveis no mercado. Em 21 de setembro, o iPhone 5 chegará às lojas dos Estados Unidos, Austrália, Canadá, França, Alemanha, Hong Kong, Japão, Cingapura e Reino Unido. Outros 22 países irão receber o aparelho em 28 de setembro, e outros 100 até dezembro - espera-se que o Brasil esteja na terceira lista de países. Quase um ano após a morte de Steve Jobs, cofundador da Apple, e no seu quarto evento como presidenteexecutivo da Apple, Tim Cook disse que 400 milhões de dispositivos equipados com a plataforma iOS foram vendidos até junho deste ano. “Eles [funcionários da Apple] estão fazendo o melhor trabalho das suas vidas, porque oferecer produtos revolucionários faz muita diferença na vida das pessoas”, afirmou Cook no fim da apresentação. Porém, a plateia presente no centro de eventos Yerba Buena Center for the Arts, que contou com o ex-vice-presidente dos EUA Al Gore e o jornalista do “AllThingsD” Walt Mossberg, ficou à espera de uma novidade revolucionária na apresentação. Após o seu término, os jornalistas puderam colocar as mãos no iPhone 5 Feito inteiramente de vidro e alumínio, o iPhone 5 ganhou uma tela maior de 4 polegadas, na diagonal, com resolução de 1136x640 e 326 ppi (esse número representa o número de pontos colocados na tela, em relação a cada polegada). A sexta geração do smartphone também está 18% mais fina e 20% mais leve que o modelo anterior. À primeira vista, o tamanho do aparelho não parece ter mudado. Ao pegá-lo na mão e compará-lo com o iPhone 4S, de 3,5 polegadas, nota-se que o smartphone ficou mais comprido - 123,8 mm contra 115,2 mm do modelo pas-
Existem diversos acessórios para ajudar os que gostam ou precisam ficar o tempo inteiro na frente do computador, inclusive na hora de comer. E para os que gostam de manter suas bebidas quentinhas enquanto trabalham ou se divertem, nada melhor do que os aquecedores USB. E se além de aquecer, o gadget também decorar a mesa de trabalho, melhor ainda! Então já sabe né, este biscoito Oreo une o útil ao agradável mantendo as bebidas aquecidas diretamente da porta USB do PC o une o útil ao agradável mantendo as bebidas aquecidas diretamente da porta USB do PC e de quebra deixa a mesa com um visual divertido. O aquecedor tem 10,5 cm de diâmetro por 2,5 cm de altura e vem com um cabo USB. Seu preço é £8.99, cerca de US$ 30, na
Esqueça os interruptores ou sensores de presença, em breve você poderá acender as luzes de sua casa usando seu smartphone ou tablet. E para acioná-las tudo o que precisará ter será uma conexão Wifi em casa, além dos soquetes é claro. As lâmpadas Greenwave não requerem fios adicionais para funcionar, basta apenas rosqueá-las no soquete padrão de lâmpadas que temos em casa e conectar um aparelho ao seu roteador wireless. Esta é a principal vantagem delas em relação às demais, são fáceis de se instalar e usar. As lâmpadas têm uma tecnologia que permite que cada uma seja controlada de forma independente. O que mais chama a atenção é que cada lâmpada funciona também como repetidora de sinal Wifi, ou seja, com elas espalhadas pela sua casa a abrangência do sinal de sua rede Wifi seria incrivelmente am-
Nós já vimos diversos robôs com habilidades incríveis aqui no blog, mas até agora nenhum deles com habilidades equilibristas tão incríveis, como este acima que é capaz de se equilibrar em uma corda bamba. Um engenheiro japonês apaixonado por robótica chamado Masahiko Yamaguchi – também conhecido por Dr. Guero – é o pai do robô que consegue atravessar de uma ponta a outra da corda sem cair. O nome do robô é Primer-V4. Para demonstrar sua capacidade seu criador gravou um vídeo com o robô realizando a passagem. A corda que ele atravessa mede apenas 4 mm de espessura. Para manter o equilíbrio ele conta com acelerômetros, os mesmos sensores que encontramos no controle Wiimote, do console Wii da Nintendo. Durante a traves-
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