XX FESTIVAL DE MÚSICA INSTRUMENTAL DA BAHIA
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XX FESTIVAL DE MÚSICA INSTRUMENTAL DA BAHIA
14 A 17.MAIO.2015 TEATRO CASTRO ALVES
Este Festival é dedicado a Sérgio Souto, que construiu uma linda história musical nos últimos 40 anos aqui em Salvador, com muita garra, idealismo, e muita vontade de viver. Número redondo. Há 35 anos do 1o Festival, 20 edições. Uma média de um Festival de dois em dois anos. O primeiro convidado vem de Juazeiro: Quinteto Sanfônico: Cinco sanfonas comandadas por Targino Gondim, seguidor dos passos de “Luiz” e Dominguinhos, se tornando Curador do Festival Internacional da Sanfona de Juazeiro, internacionalizando a Sanfona Nordestina. Trazemos também o baiano Jurandir Santana. Êpa! Em Salvador pela 1a vez depois de radicado “nas Oropa”, e arrasando por lá, como era de se esperar. Vamos matar a saudade do Jura, que vem acompanhado por músicos locais, além de convidados especiais. E já criando um intercâmbio com nossos vizinhos argentinos, trazemos nada menos que duas atrações portenhas: Adrián Iaies, pianista de inúmeros concertos pelo mundo, além de Curador do Festival Internacional de Jazz de Buenos Aires, e o Quinteto Diego Schissi, com certeza, o tango moderno argentino de hoje, e aqui agradecemos a parceria daquele Governo através de seu Consulado na Bahia. Dentre os grupos locais, Beto Martins nos deve essa apresentação em Salvador, desde sua participação no Festival Instrumental realizado em Jequié, sua terra natal. Jorge Solovera, um senhor guitarrista, pela 1a vez com um trabalho seu no Festival Instrumental. Bonde Xadrez, A volta!! Depois de 15 anos, as feras se reúnem de novo. Imperdível! Uma homenagem musical a Seu Souto, com Edú Fagundes, Andréa Daltro, Manuela Rodrigues dentre outros grandes músicos. Tito Oliveira, lançando o livro “Ritmos afro-brasileiros na Bateria “e o CD instrumental “Magiô”, se apresenta com um som bonito e moderno. As feras estão soltas!
Salvador – Bahia, maio de 2015. Zeca Freitas/Fernando Marinho Curadores
SALA PRINCIPAL DO TEATRO CASTRO ALVES 20H
programação
Orquestra Benutti - “O homem de orquestra” se propõe a contar a história das Big Bands, trazendo um convidado especial, o trompetista Daniel D'Alcântara, com um currículo recheado. Grupo Casa Verde trará um som bem brasileiro, agregando ao Choro diversas possibilidades harmônicas, melódicas e rítmicas. E já que não podemos contar com a Neogibá, trazemos o “Bahia Brass”, primoroso quinteto de metais que faz parte deste projeto. Uma última atração, não podemos revelar, porque trata-se de uma surpresa. Aguardem. Faremos uma homenagem também à Marinha do Brasil, representada pelo Comando Geral do 2º Distrito Naval, pois ela assim como outras instituições das Forças Armadas e militares são guardiãs e fomentadoras históricas da música instrumental através de suas bandas marciais. Celebraremos nesse momento os 40 anos da instalação museológica no Forte Santo Antônio da Barra – Farol da Barra, com cuja parceria desdobraremos um novo projeto nesta edição, e o sesquicentenário da Batalha Naval do Riachuelo, data magna daquela Instituição. No 20o Festival Instrumental, completamos três anos consecutivos com financiamento do Fundo de Cultura da Bahia, através do edital de Eventos Calendarizados. Torcemos pela continuidade dessa importante ação para a vida cultural dos baianos e esperamos merecer continuar fazendo parte dela.
14/MAIO [QUINTA] SSA-SOM SOTEROPOLITANO AMBULANTE Levar música para o cotidiano da cidade marcada por deficiências de mobilidade urbana, este é o objetivo da SSA - Som Soteropolitano Ambulante. O grupo se apresenta nas ruas de Salvador, influenciado pelas brass band's de News Orleans, trazendo no repertório clássicos da música brasileira, baiana e world music. A SSA captura a imaginação das pessoas com divertidas apresentações em estações de ônibus, plataformas do metrô, praças e no Festival Internacional de Artistas de Rua da Bahia 2015. Aos poucos, o sexteto ganha o apoio e o carinho do público, valorizando os artistas de rua na Bahia. A resposta do público se dá por contribuição em moedas ou apenas a comoção. Tiago Valois - Trombone Edu Alves - Tuba Aldenor (Buga) - Trompete Léo Couto - Sax Barítono Alexandre Espinheira(loro) - Percuteria Wilton (Batata) - Percussão de instrumentos recicláveis - baldes, latas e botijões. Seus integrantes se baseiam na ética do trabalho comum e filosofia holística. A SSA busca melhorar a qualidade de vida na cidade com música na rua, sustentabilidade ambiental e estímulo ao coletivo.
14/MAIO [QUINTA]
BAHIA BRASS
Criado em 2008 dentro do programa NEOJIBA, o quinteto tem se mostrado um importante agente de divulgação e multiplicação. Realizou diversos concertos, com repertório tradicional para a formação, e contribuiu para o incentivo e criação de repertório brasileiro para quinteto de metais. Realizou caravanas pelo interior da Bahia divulgando a arte da música de câmara para metais e ministrando aulas nas instituições de ensino das cidades visitadas, além de participar de concertos institucionais para divulgação do Neojiba em locais que seria inviável a presença de uma orquestra sinfônica completa. Participou do Festival Internacional de Música “Toquemus 2014” na cidade de Tocancipá na Colômbia, como grupo residente, realizando Master Class e 2 concertos dentro da programação do festival. No ano de 2015, visando a consolidação do grupo e ampliação de suas atividades, o quinteto passa a se chamar Bahia Brass. Formação: Helder Passinho Jr. (Trompete), Lucas Felipe Araújo (Trompete), Orlando Afanador (Trompa), Michele Girardi (Trombone), Jamberê Cerqueira (Tuba). Repertório: Fuga em Sol Menor - J. S. Bach Arr. Ronald Romm Sinfonia No. 5 - L. V. Beethoven Arr. Gale Ruslan e Ludmilla - Glinka Arr. Scott Sutherland Intermezzo da ópera Cavalleria Rusticana - Pietro Mascagni Arr. Michele Girardi The American - Elgar Howarth Gonzagueando - L. Gonzaga/ Duda
14/MAIO [QUINTA]
BETO MARTINS
Beto Martins é baterista, compositor e educador. Nascido em JequiéBA no dia 15/06/1982. Mudou-se para Salvador em 2002. Dentre gravações e shows, trabalhou com diversos artistas e bandas, podendo destacar: Orquestra Afro Sinfônica, Allen Hinds, Ney Conceição, Marcelo Martins, Belô Veloso, Aline Barros, Netinho, Jammil e uma Noites, Luciano Calazans e Gilmelândia. Com alguns desses artistas e grupos, realizou turnês internacionais pela América do Sul, África, EUA e Europa. Participou do Festival Instrumental realizado em Jequié e Cachoeira em 2011. Seu primeiro CD "Música sem Fronteira", contou com as participações de Arthur Maia, Thiago Espirito Santo, Marcelo Martins, Luciano Magno, Joatan Nascimento e muitos outros. O Show: Mostra a visão deste compositor e baterista brasileiro, que em suas viagens pelo mundo, influenciou-se por músicas locais, fazendo com que mudanças acontecessem tanto na parte estética (musical), quanto na composição propriamente dita. Contudo, o repertório do show busca valorizar os ritmos afro-baianos e os demais ritmos brasileiros, sem perder a oportunidade de dialogar com a música de diversos lugares do mundo, principalmente o jazz. Beto Martins como educador, costuma reunir perto do Jardim de Armação, em apresentações de fim de ano de seus alunos, cerca de 100 baterista tocando juntos em um espetáculo inusitado! Integrantes: FALTA
14/MAIO [QUINTA]
TARGINO GONDIM E QUINTETO SANFÔNICO Quinteto Sanfônico - Clássicos de todos os ritmos são apresentados ao som da sanfona de cinco músicos. Esta é a proposta do Quinteto Sanfônico. Os cinco integrantes e amigos começaram os encontros em rodadas de sanfonas. “Foram surgindo ideias e repertórios, fomos selecionando as músicas que mais queríamos tocar juntos”, revela Targino Gondim, que com Cicinho de Assis, Geo Barbosa, Marquinhos Café e Renan Mendes formam o grupo. A união destes artistas foi realizada em 2013, na gravação do Cd de Targino “Sertão da Gente”. Além de músicas nordestinas, o grupo toca ritmos como jazz, tango e chamamé. No repertório canções como “Adios nonino” (Astor Piazolla), “João e Maria” (Chico Buarque de Holanda e Sivuca) e Wave (Tom Jobim). A Sanfona ou Acordeon- Com mais de 3.200 anos de história, descendente do milenar Sheng chinês e patenteada em Viena em 1827, é um ícone do nordeste brasileiro, e até hoje o principal instrumento das festas tradicionais brasileiras. É muito praticado na Alemanha, Estados Unidos, Itália, interior da França, Bulgária e até no Japão. Targino Gondim - Targino Gondim nasceu em Salgueiro (PE), a 100 km de Exu, a terra do Rei do Baião. Criado em Juazeiro da Bahia, quando pequeno acompanhava de perto o “véio Lua” agarrado ao fole, cantarolar as poesias do nordeste, e aos 12 anos já carregava o peso da sanfona. Em 2001 recebeu o Grammy Latino e o Troféu Caymmi com seu grande sucesso “Esperando na Janela”, que tornou-se um clássico ao lado de “Pula a Fogueira” e “Asa Branca”. Hoje com 15 Cds gravados e um DVD, Targino continua o legado de Luiz, divulgando o melhor da música nordestina pelo país e exterior. É o Curador do Festival Internacional da Sanfona, realizado em Juazeiro e Petrolina.
15/MAIO [SEXTA] JORGE SOLOVERA Nascido no Chile em 1974, começou sua jornada musical já aos 6 anos de idade ainda em Santiago cantando ao lado de sua mãe e logo depois ingressando no Conservatório de Música da Universidade do Chile. Em 1986, já em Salvador, se matriculou no curso básico de violão da UFBA, onde foi aluno de Cristina Tourinho. Ganhador do troféu Caymmi de 1994 como melhor instrumentista, já acompanhou grandes nomes da musica baiana e brasileira (Leo Gandelman, Bocato, Marcelo Brasil entre outros). Neste show apresentará músicas próprias, assim como releituras de grandes standards do Jazz. Na banda, Victor Brasil na bateria e Giroux Wanziler no baixo, músicos e amigos de longas datas, com os quais já fez diversas apresentações, tanto como instrumentista, como acompanhando e gravando outros artistas. Sem dúvida, Solovera faz parte do primeiro time de guitarristas de Salvador. Já participou do Festival Instrumental de maneira marcante, uma delas como convidado do Trio de Bateristas liderado por Guimo Migoya.
15/MAIO [SEXTA]
ORQUESTRA BENUTTI E SOLISTA CONVIDADO DANIEL D’ALCANTARA
Desta vez o show é dele. CFormada para se apresentar em bailes e eventos, regida por Sergio Benutti, que vem de uma larga experiência com orquestras desde quando residia em São Paulo, participando do meio musical brasileiro a mais de 50 anos. Benutti é maestro, arranjador e trompetista. Após participar de vários conjuntos e orquestras em São Paulo, veio para Salvador em 1982, tendo enfim formado sua própria orquestra. Benutti integrou o " Sexteto do Beco", formou e dirigiu a legendária Orquestra “Banda Canja”, primeira Big Band de Salvador com o espírito jazzista, que tocou no “Ad Libitum” e no Festival Instrumental em 1986. Por mais de 20 anos participou da orquestra Fred Dantas como trompetista, arranjador e auxiliar de regente. Querido pela classe de músicos por sua disposição para ajudá-los a resolver seus problemas com instrumentos, a conversar sobre jazz....Conhecido como “O homem de orquestra”. Porque não “Enciclopédia”? E além de tudo isso, um fotógrafo espetacular Seu repertório vai desde o das Big Bands americanas, passando pelas
15/MAIO [SEXTA] orquestras brasileiras com sambas tradicionais. Destaque para seus solos de trompete, lembrando a orquestra de Perez Prado. Conta também com arranjos de brasileiros como Cipó, Luis Arruda Paes, Osmar Milani, Azevedo, Neves de Tatuí, Antonio Menezes. Para o XX Festival Instrumental, a Orquestra Benutti selecionou um repertório com arranjos das grandes orquestras de jazz, e terá como convidado especial o paulista- trompetista- Daniel D'Alcantara, músico de destaque no cenário nacional.
Daniel D'Alcantara - Trompetista, Compositor e Educador. Formou-se Bacharel em Trompete pela ECA-USP. Lecionou no Festival de Inverno de Campos do Jordão (2000). Acompanhou João Donato, Roberto Menescal, Leny Andrade, Rosa Passos, Milton Nascimento, Pedro Mariano... Em 2001 gravou seu primeiro CD. Participou do "Chivas Jazz Festival ", integrando o noneto do saxofonista Lee Konitz. Em 2005, pela Weril, ministrou Workshops de Música Instrumental Brasileira em Conservatórios e Universidades na Europa. Participou da big band sob a regência de Maria Schneider, no Festival de Jazz de Ouro PretoMG. Foi solista da "Orquestra Jazz Sinfônica do Estado de São Paulo". Leciona na Escola de Música Tom Jobim (EMESP) e na Faculdade Souza Lima/Berklee. É integrante da "Soundscape Big Band Jazz". Lidera seu próprio quinteto com composições originais e tem seu próximo CD com lançamento previsto para 2015.
15/MAIO [SEXTA]
JURANDIR SANTANA E CONVIDADOS Nascido em Salvador, Jurandir Santana, tem se dedicado a pesquisar e divulgar a música brasileira, aprofundando conhecimentos ao longo de 23 anos de carreira. Hoje possui um currículo respeitado na Bahia, no Brasil e na Europa. Analisando sua carreira, vê-se que Jurandir Santana mostrou desde cedo que seu objetivo era o mundo, esgotando suas possibilidades na Bahia, e desenvolvendo participações, contatos e tournées nos maiores centros brasileiros. Jurandir Santana conquistou seu espaço no mercado nacional e internacional com seu CD “Só Brasil”, com a riqueza dos ritmos brasileiros. Antes de se estabelecer em Barcelona, Jurandir já tinha realizado três tournées pela Europa, uma delas com Armandinho. Já lecionou e realizou worshops na Berklee School College, na Western University of Illinois nos USA e na Universidade Federal de Curitiba. Fez duo com o guitarrista Nelson Veras. Turnê na Turquia e Europa como guitarrista e diretor musical do grupo percussivo Yabás . Em 2013 muda-se para cidade de Barcelona, e passa a realizar trabalhos com artistas europeus e africanos. Realiza o seu primeiro show em um dos jazz clubes mais famosos da Europa, a Jamboree Jazz Club. Participou da orquestra africana BDB, composta por músicos africanos e de várias partes da America Latina. Participou do festival Jam Session de Montreux tocando ao lado de Armandinho e Xangai.
14/MAIO [QUINTA]
Produziu e dirigiu na Espanha o disco do compositor espanhol Victor Manuel. Realizou a direção musical do Festival Jam Session de Montreux 2014 acompanhando Gilberto Gil e Jaques Morelenbaum. Realizou o show de abertura do DVD do compositor Victor Manuel, em um evento para 15 mil pessoas. Por tudo isso, o Festival Instrumental da Bahia tem um prazer imenso de trazer Jurandir Santana pela primeira vez a Salvador, depois de estabelecido na Europa. Vamos todos matar a saudade do Jura! Guitarra, violão e Timple-Jurandir Santana Teclado/piano-Marco Carvalho Baixo-Marcus Sampaio Bateria-Reinaldo Boaventura Percussão-Neville Participação Mû Mbhana-Simbi,Tonkotongh, Percussão e voz Joana Bocanera-Voz Ivan Sacerdote-Clarinete Nara Couto-Dança
16/MAIO [SÁBADO] GRUPO CASA VERDE Com formação instrumental inusitada numa união entre repertórios do Regional do Choro e do Forró, o grupo se formou a partir de encontros no pátio, salas e arredores da Escola de Música da Ufba, bem como Rodas de Chôro em Salvador. Com diversas influências, explora ritmos brasileiros, estruturas da música erudita acadêmica, improvisação tonal/modal ou livre, assim como a desconstrução formal beirando o abstracionismo influenciado pela Arte Contemporânea e o Free Jazz. Além de shows instrumentais o Casa Verde já acompanhou Luiz Caldas, Saulo Fernandes, Roberto Mendes, Cláudia Cunha, Paulinho Boca dentre outros. O grupo mostra tanto o potencial dos solistas como a sonoridade camerística, marca da cumplicidade dos quatros amigos músicos. O repertório de Jacob do Bandolim a Luiz Gonzaga, de Sivuca a Roberto Mendes, de Armandinho a Hermeto Pascoal dentre outros. Formação: Ivan Sacerdote (Clarineta e Clarone) Daniel Gomes Neto (Voz e Acordeom) Uru Pereira (Fagote) Sebastian Notini (Percussão) Para essa apresentação o grupo terá a participação especial de Jurandir Santana.
16/MAIO [SÁBADO]
BONDE XADREZ
O Festival Instrumental da Bahia tem o prazer de receber o Bonde Xadrex, grupo formado por destacados instrumentistas da Bahia, que volta às atividades, após 15 anos. Formado por Mikael Mutti (teclado), André Becker (saxes/flauta), Gerson Silva (guitarra), Luciano Calazans (baixo) e Jorge Brasil (bateria), o Bonde Xadrez se formou em 1993, quando estes músicos estavam no inicio crescente de suas carreiras. Após 1999 o grupo não conseguiu compatibilizar a agenda de seus integrantes. Gravaram dois CDs: Bonde Xadrez – 1995 e Um Toque pra Subir – 1998. Em tom de festa e celebração, o grupo retorna com um show especialíssimo no XX Instrumental. Será com certeza uma grande oportunidade para os amantes da musica instrumental popular e para os fãs reverem o grupo. O Bonde Xadrez é considerado como uma banda “fusion”, com uma bem cuidada mistura de ritmos como salsa, samba-reagge, baião, jazz e algumas baladas, dentre outros. No repertório a ser executado neste retôrno, musicas dos dois discos, com arranjos que, mesmo se dizendo originais, trazem agora toda a bagagem, experiência e transformação que seus integrantes adquiriram ao longo destes 15 anos. Onde ouvir o Bonde Xadrez: https://soundcloud.com/bonde-xadrez
16/MAIO [SÁBADO]
ADRIÁN IAIES DUO COM MARIANO LOIÁCONO (ARG) Adrian Iaies - pianista, compositor, produtor, e há oito anos, diretor artístico do Festival internacional de jazz de Buenos Aires, é seguramente uma das figuras de maior destaque da cena jazzística de Buenos Aires, com vinte anos de estrada, e mais de 250 concertos pelo mundo. Sua aproximação do tango e a outras formas da música popular argentina a partir de uma estética jazzística, lhe valeram numerosos elogios, dentro e fora da Argentina. Se apresenta com formações de quarteto, trio, duo e solo. Indicado três vezes ao Grammy latino por seus discos. A revista Down Beat lhe dedicou uma página completa, fato só sucedido com Astor Piazzolla e Gato Barbieri, entre os músicos argentinos. Iaies fez incursões no cinema, outra de suas paixões, tendo composto a música de diversos filmes. Foi o criador e diretor artístico do Sjazz, um selo discográfico desenvolvido na Emi Odeon – atualmente independente – que se dedicou à edicão de discos de músicos de jazz argentinos. (www.sjazz.com.ar). Afastado do Sjazz, Iaies foi nomeado diretor artístico do Festival internacional de jazz de Buenos Aires e, acaba de fundar seu próprio selo “20misas”.
16/MAIO [SÁBADO] Mariano Loiácono - Nasceu em Cruz Alta, Argentina. Em Buenos Aires estudou trompete clássico com Fernando Ciancio. Aos 21 anos começou sua aproximação com o jazz. Se graduou na Berklee College of Music de Buenos Aires, passando a tocar nos maiores clubes de jazz do país. Em 2006, La Nación o considerou “ revelação argentina no jazz”. Iaies tem convocado Loiácono para quase todos seus últimos projetos, como no disco “Melancolía” , e em três outros discos. O repertório para o duo tem sido escolhido por Iaies pensando especialmente em Loiácono, cuja destreza técnica, virtuosismo, sentido lírico e conhecimento da tradição jazzística o convertem no parceiro ideal. O Festival Instrumental da Bahia recebe com muito prazer o músico Adrián Iaies, lhe mostra “o quê que a Bahia tem”, e aproxima nosso Festival de nuestro hermano, el Festival internacional de jazz de Buenos Aires.
17/MAIO [DOMINGO] AMIGOS DE SEU SOUTO HOMENAGEM
O roteiro escolhido segue uma trilha construída pelo tempo, apesar do seu valor atemporal. Assim Amigos de Seu Souto juntaram- se de forma natural ocupando seus espaços de origem naquela cena musical, a partir da década de setenta até os dias atuais com os Jovens do Grupo Vozes Reveladas. Toda composição teve e tem uma história para Sergio, assim como para os Amigos, a exemplo de Tetuati, gravada a partir do Premio Caymmi de Música, ele registrou: “peça soprano solo, coro, orquestra de cordas, base instrumental, composta em 1980, tendo Beth Rangel como musa inspiradora: ....................................TE amo a tanto,e permaneço na TUA...................................foi pensando em TI que me veio esta canção. Dois duos trazendo uma composição sua Mixomemories, revisitada por seu filho Andre Rangel e pelo amigo e maestro Letieres Leite. Além da homenagem feita por Aderbal Duarte, amigo, compositor, parceiro dos antigos e ........ Finalizando, uma oração a Oxalá, que era o protetor espiritual de Seu Souto, a quem com respeito , ofereceu Fururum, cantada pelos seus “Meninos e Meninas” – hoje jovens adultos do Grupo Vozes Reveladas. Fechando a homenagem (que não quer calar), será realizada a composição Aiê Ntooto Nilé (inspirada no Bando Teatro do Olodum) que pode ser considerada a sua composição com maior abrangência e repercussão em dezenas de corais da Bahia, Brasil com reverberações internacionais. Sempre Souto nos inspirando sempre....
16/MAIO [SÁBADO]
TITO OLIVEIRA E SHOW MAGIÔ
16/MAIO [SÁBADO]
QUINTETO DIEGO SCHISSI (ARG) Pela 1a vez em Salvador,o grupo apresenta sua mistura de Tango-Jazz no XX Festival Instrumental da Bahia Diego Schissi é considerado pela crítica como um dos melhores pianistas de Buenos Aires. Seu grupo é conhecido por misturar o tango com toques de jazz e música contemporânea, se tornando um dos melhores e mais originais grupos de tango moderno da Argentina. Acompanhado por Guillermo Rubino no violino, Santiago Segret no bandoneon, Ismael Grossman no violão, e Juan Pablo Navarro no contrabaixo, Schissi é o autor de todas as músicas e arranjos do que será se apresentado. Na música do quinteto não ecoa em primeiro plano a música de Astor Piazzolla, uma referência quase sempre presente em grupos de trabalho sobre as variantes do tango contemporâneo “Um dos "gurus" do ressurgimento do tango é Diego Schissi, 42, líder de um quinteto que leva seu nome, criado há dois anos (…) O mais recente CD do músico, "Tongos", resume em uma palavra o que seu quinteto deseja expressar: "tangos improváveis", como esclarece o subtítulo do álbum lançado no ano passado.” Denise Mota, Folha de São Paulo, (15/8/2011)
Tito Oliveira apresenta um show de música instrumental brasileira, formado por um quinteto (Bateria: Tito Oliveira, baixo: Ldson galter, piano: Marcelo Galter , percussão: Reinaldo: Boa ventura e sax: Joander Cruz). O repertório será baseado no CD Magiô, recém lançado por Tito Oliveira. Assim o Publico terá a chance de conferir ao vivo a interpretações sempre inspiradas de Magiô ( Marcelo Galter) , Reflexos (Ldson galter), Saída (Ldson Galter) e outras.
“El músico logra darle una vuelta de tuerca original a la composición de música ciudadana en la era post- Piazzolla. Ha sido difícil para los compositores post-piazzolleanos el poder avanzar en una búsqueda estética con identidad propia (…) .Diego Schissi no tiene este problema. Pablo S. Alonso. Clarín (Buenos Aires, 25/11/2010) Si a algo debiera parecerse la música de Schissi sería, tal vez, a Hermeto Pascoal y, sobre todo, por su pasión caníbal; por esa manera de fagocitar músicas para acabar siendo único”. Diego Fischerman, Página 12 (Buenos Aires, 19/11/2010)
20/MAIO [QUARTA]
programação
MUSEU NÁUTICO DA BAHIA - 18H30
Todas as quartas Astronomia com Fernando Munaretto
SEXTETO 1 DE CADA Criado em 2014 com o objetivo de praticar e estudar a música instrumental, o sexteto “1 de Cada” se firmou em 2015, quando os músicos Fernando Rocha (Tuba) e Fernando Miranda (Trompete e Flugelhorn) decidiram apresentar ao público o projeto idealizado por eles. O grupo conta ainda com Rafael Mesquita, na bateria; Rafael Pacheco, no sax-alto; Maxwell Fragoso, no sax-tenor e Pedro Degaut, no trombone. “Queríamos um som que pudéssemos levar aonde quisermos e quando quisermos, sem se prender a ligar nada na tomada”, explica Miranda sobre a composição do grupo.
“1 de Cada” traz na bagagem experiências musicais em outras área como: bossa-nova, samba, choro, MPB, além de ritmos nordestinos como baião e xote. O jazz entra na forma de improviso. As referências musicais vão desde João Donato, Moacir Santos, Vitor Assis Brasil e Márcio Montarroyos, até Gilberto Gil, Marisa Monte, Djavan, Sivuca, Luiz Gonzaga, Chico Buarque, Orquestra Rumpilezz e Brasilidade Geral. Com todas essas influências, o sexteto procura imprimir sua marca nas composições autorais, com uma formação não muito comum que resulta num diferencial também na sonoridade de suas produções.
27/MAIO [QUARTA]
03/JUNHO [QUARTA]
CACAU CELUQUE
DUO GUITARBONE Criado em 2012, é formado por Marcio Pereira(guitarra, violão, composição e arranjo), e Bruno Nery(Trombone). Com composições próprias e releituras de obras de Pixinguinha, Stevie Wonder, Guinga, Moacir Santos e Thelonius Monk, o Guitarbone é arrojado nos arranjos e na cria vidade das improvisações. Tem se apresentado em restaurantes e espaços culturais da cidade. Trabalha na pré-produção do seu primeiro CD. MARCIO PEREIRA Baiano, mestre em jazz performance pela University of New Orleans, bacharel em instrumento pela UFBA. Trabalhou com o grupo Agbeokuta, Mariela San ago, Felipe Mukenga(Angola), Mamou-ba(Senegal) entre outros. Atualmente desenvolve, além do Guitarbone, vários projetos ligados à performance e o ensino da música.
“Dentro do deserto musical que é a verdadeira música eletrônica no Brasil, Celuque é um oásis." César Lanzarini" Presidente do site Rock Progressivo Brasil. Cacau Celuque Ingressou na UCSal para fazer o curso de Licenciatura em Música. Aos poucos foi criando seu estilo Progressivo Eletrônico e se destacando no cenário musical baiano, em festivais de música e shows multimídia. Concluiu seu mestrado em composição na UFBA em 2012 com o tema voltado aos sintetizadores e às trilhas sonoras. Atualmente, é professor do Instituto de Música da Universidade Católica de Salvador da disciplina Novas Tecnologias Aplicadas à Música. Entre os trabalhos recentes destaca-se a trilha sonora para o documentário Quitanda da Liberdade selecionado pelo fundo de cultura do estado da Bahia. Já criou também diversas composições para teatro, documentários, vídeos, comerciais e é claro para seus shows. Em suas apresentações, Celuque explora desde o eletrônico mais pop, passando pelas influências dos mestres Kraftwerk, Vangelis, Tangerine Dream, e Jean Michel Jarre até influencias menos conhecidas como Philip Glass, Jerry Goldsmith e Synergy. Instrumentos utilizados por Cacau Celuque: Sonar X3 Producer, Novation X Station, Yamaha Piaggero, KORG MS 20 Monophonic Synthesizer, ENSONIQ SQ80 Crosswave Synthesizer, ROLAND SC55 Sound Canvas, diversos sintetizadores virtuais, KORG 01W Workstation, PC, M-Audio Fast Track Pro interface.
BRUNO NERY Natural de Jacobina, é graduado em instrumento pela UFBA, e par cipa a vamente do cenário musical baiano. Já trabalhou com os grupos Vixe Mainha, Banda Katulê, Orquestra Sinfônica Popular de Camaçari. Atualmente é integrante da Afro-Sinfônica, do Saravá Jazz Bahia, e da Orquestra de Zecas Freitas
10/JUNHO [QUARTA] GRUPO JANELA BRASILEIRA O grupo Janela Brasileira desenvolve um trabalho de música instrumental enfatizando a música brasileira do final do século XIX aos dias atuais. Desde sua formação em 1993, trabalha com estilos variados, arranjos originais e destaca célebres nomes da nossa música como: Noel Rosa, Carmem Miranda, Pixinguinha, Dorival Caymmi, Batatinha, Vinicius de Moraes, Ernesto Nazareth, Villa- Lobos, Tom Jobim, Luiz Gonzaga, Chiquinha Gonzaga entre outros. O convívio entre o clássico, o erudito e o popular se fundem num repertório que realça a diversidade de rítmos e riqueza melódica brasileira. O quarteto atualmente incorporou no seu repertório músicas dedicadas ao grupo de compositores baianos como: Paulo Rios Filho, Luciano Calazans, Paulo Cesar Santana, Fred Dantas, Sérgio Souto, Dimazz, Vinicius Amaro e Wellington Gomes. Andréa Bandeira - flauta e flautim / Lucas Andrade - clarineta / Carlito Chenaud - violão / Humberto Monteiro - bateria e percussão / Pedro Souza - bandolim. O Janela Brasileira participou de vários projetos culturais como: “Conexão Vivo”, “Pelourinho Cultural”, “Mercado Cultural”, “Festival de Música Instrumental da Bahia”, Projeto “Viva Salvador”, "Terça da Boa Música", "Julho em Salvador", “Domingo no Parque” e muitos outros. Fora do Estado da Bahia, se apresentou na Sala Funarte do RJ, no Projeto “Concerto aos Domingos” de Maceió/Al, no Clube do Choro de Brasília, no Projeto “Caindo no Choro”. Tocou também na França em 1998, convidado a representar o Brasil, na “Fiesta de Suds” em Marseille. Em registro fonográfico, o Grupo Janela Brasileira, lançou em 1998 seu primeiro CD “Janela Brasileira”, como resultado do Prêmio COPENE Cultura e Arte. Participou de duas coletâneas lançadas na França, do CD “Cartografia Musical Brasileira”, e do CD “Eu Choro Assim” do trompetista Joatan Nascimento.
Curadoria do Fesval: Fernando Marinho e Zeca Freitas Curadoria da Exposição: Fernando Marinho Cenografia e Montagem da Exposição: Manolo Araújo Assistente de Montagem da Exposição: Felipe Cipriani Direção Arsca: Fernando Marinho Texto do Programa: Zeca Freitas Chefe de Palco: Cláudia Salomão Sonorização: João Américo Sonorização Criação e Operação de Luz : Irma Vidal Edição de Imagem da Exposição e Criação de VT: Zélia Uchôa Filmagem: Fundo de Quintal Cinema e Vídeo Fotos da Exposição: Casa da Photografia, Roberto de Souza, Sora Maia e Alessandra Nohvais Fotógrafa: Alessandra Nohvais Projeto Gráfico: Lado B Propaganda Assessoria de Imprensa: João Saldanha e Agnes Cardoso Produção: Mil Produções Arscas Direção de Produção: Sibele Américo Equipe de Produção: Carol Alves, Manolo Araújo e Manuela Sena Assistente de Produção: Cleiton Oliveira e Filipe Silveira Roadies: Adailton Coelho e Joselito Souza