4ª edição do manual de boas práticas artísticas e culturais a arte pertence a todos

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A ARTE PERTENCE A TODOS | Boas Práticas de Inclusão Artística e Cultural

Este Manual é dedicado a todos os artistas com deficiência que, apesar das dificuldades que enfrentam, teimam em participar e enriquecer o nosso património cultural com a sua arte.

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A ARTE PERTENCE A TODOS | Boas Práticas de Inclusão Artística e Cultural

ÍNDICE

1. Introdução

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1.1. Objectivos do Manual

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2. Participação na vida cultural e artística: Direitos Humanos, Direitos das Crianças e Direitos das Pessoas com Deficiência

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3. As potencialidades transformadoras da Arte na pessoa com deficiência e na sociedade

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3.1. Projectos exemplificativos de Boas Práticas

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Artes Plásticas Arte e Movimento | Associação de Paralisia Cerebral de Odemira

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Arte, Inclusão e Sustentabilidade | APPDA – Associação Portuguesa para as Perturbações do Desenvolvimento e Autismo de Lisboa

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Atelier de Expressão Plástica da CERCICA | CERCICA – Cooperativa para a Educação e Reabilitação de Cidadãos Inadaptados de Cascais

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Ateliers de Expressão Plástica | Comunidade Sócio-Terapêutica Casa João Cidade

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Círculo Azul | CERCICA – Atelier de Expressão Plástica

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Concurso Mãos Com Arte | CERCIMARCO – Cooperativa para a Educação e Reabilitação de Crianças Inadaptadas CRL

31

Duas Mãos Um Sentimento | APACI – Associação de Pais e Amigos das Crianças Inadaptadas, Barcelos

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Encontro D’Arte | NECI – Núcleo de Educação da Criança Inadaptada

33

Explor’ARTE | Comunidade Sócio Terapêutica Casa João Cidade – CAO

34

Exposição Itinerante | APPDA-Norte – Associação Portuguesa para as Perturbações do Desenvolvimento e Autismo

35

Expressões Construídas a Mil Mãos | OASIS – Organização de Apoio e Solidariedade para Integração Social

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Oficina Artes do Fogo | CERCICA – Cooperativa para a Educação e Reabilitação de Cidadãos Inadaptados de Cascais

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Oficina de Artes | CERCIBEJA – Cooperativa de Educação e Reabilitação de Cidadãos Inadaptados

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TRÊS Rs Reduzir/Reciclar/Reutilizar | ANEM – Associação Nacional de Esclerose Múltipla

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Dança CiM – Companhia Integrada Multidisciplinar | Associação Vo’Arte

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Dançando com a Diferença | Associação dos Amigos da Arte Inclusiva – Dançando com a Diferença

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De Escola em Escola a Dançar | APERCIM – Associação para a Educação e Reabilitação de Crianças Inadaptadas de Mafra

43

Movimento DansasAparte | CERCIMA – Cooperativa de Educação e Reabilitação do Cidadão Inadaptado do Montijo e Alcochete, CRL

44

PLURAL| Núcleo de Dança Contemporânea | Fundação LIGA

45

Rancho Folclórico | CERCIVAR – Cooperativa para a Educação e Reabilitação de Crianças Inadaptadas de Ovar, CRL

46

Ritmos d’Alma | Centro de Actividades Ocupacionais – Casa do Sol e Centro de Apoio Social do Pisão Santa Casa da Misericórdia de Cascais

47

Escrita Histórias para (En) Cantar | Lurdes Breda

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Música 5ª Punkada | Associação de Paralisia Cerebral de Coimbra

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Grupo 6 Cordas | APPACDM de Viseu - Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão com Deficiência Mental

53

O Bando das Cordas | APPDA do Norte – Associação Portuguesa para as Perturbações do Desenvolvimento e Autismo

54

Orquestra Juvenil da DREER | Direcção Regional de Educação Especial e Reabilitação Núcleo de Inclusão pela Arte (NIA)

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ZABUMBAR – Percussão | CERCIAG – Cooperativa para a Educação e Reabilitação de Crianças Inadaptadas de Águeda

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Teatro A Cigarra e a Formiga | Comunidade Sócio – Terapêutica Casa João Cidade

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Clube: Teatro para Todos | Escola Básica S. Pedro da Cova

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Companhia Era uma vez… teatro | Associação do Porto de Paralisia Cerebral

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CRIARTE – Grupo de Teatro do CRIA | Centro de Recuperação e Integração de Abrantes

61

Crinabel Teatro | Crinabel, Cooperativa de Ensino Especial e Solidariedade Social

62

FNATES – Festival Nacional de Teatro Especial | Centro de Recuperação e Integração de Abrantes

63

Grupo de Mímica e Teatro Oficina Versus (Teatro Inclusivo) – Direcção Regional de Educação Especial e Reabilitação – Núcleo de Inclusão pela Arte (NIA)

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Grupo de Teatro e Animação da ACAPO de Braga | ACAPO – Associação dos Cegos e Amblíopes de Portugal – Delegação de Braga

66

Grupo de Teatro INpressões | CERCICAPER – Cooperativa para a Educação e Reabilitação de Crianças Inadaptadas de Castanheira de Pêra

67

Grupo de Teatro Raios e Coriscos | APPACDM do Porto – Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão com Deficiência Mental

68

Grupo de Teatro Terapêutico | Centro Hospitalar Psiquiátrico de Lisboa

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O Rótulo – Reflexão sobre os direitos do Homem | OASIS – Organização de Apoio e Solidariedade para Integração Social

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Oficina de Teatro – Os amigos do teatro | Joana Cardoso

72

Retalhos da Vida – Peça Teatral | Associação Cultural de Surdos de Águeda

74

Teatro da Nave – Oficinas e Representação | Artenave, Atelier – Associação de Solidariedade

75

Teatro Duas Senas | CECD Mira Sintra e Teatromosca

76

Teatro Fantasia | APPACDM de Santarém – Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão com Deficiência Mental

78

Teatro para Todos | CEFPI – Centro de Educação e Formação Profissional Integrada

79

Teatro PIMPAMPUM | APPACDM de Viseu – Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão com Deficiência Mental

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TocÓ´palco | APEDV – Associação Promotora do Emprego para Deficientes Visuais – Centro de Actividades Ocupacionais

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Multi – Artísticos AgitArte as Ideias | CECD MIRA SINTRA – Centro de Educação para o Cidadão Deficiente

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Artes e Culturas inclusivas | CERCIESTREMOZ – Cooperativa para a Educação e Reabilitação de Crianças Inadaptadas

84

Bienal Festival dos Sentidos | CEDEMA – Associação de Pais e Amigos dos Deficientes Mentais Adultos

85

Campus Artísticos | Associação do Porto de Paralisia Cerebral

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Companhia do Sótão – Colectivo de Artes da ASMAL | Associação de Saúde Mental do Algarve – ASMAL

87

Corpo Evento – Ciclo de Espectáculos em Teatro e Dança | Espaço t – Associação para o Apoio à Integração Social e Comunitária

88

CriArte | Centro de Reabilitação de Ponte de Lima da APPACDM de Viana do Castelo

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Emoções | CERCIAZ – Cooperativa para a Educação e Reabilitação de Crianças Inadaptadas de Oliveira de Azeméis

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Espaço ContagiAR.TE | Instituto S. João de Deus – Casa de Saúde do Telhal

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Está na hora | Luís Baião, CERCIGAIA – Cooperativa para a Educação e Reabilitação de Crianças Inadaptadas

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Extremus – Festival Internacional de Expressões Teatrais, Musicais e Dança | Associação do Porto de Paralisia Cerebral

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Festival de Expressões Complementar-te | CERCIDIANA – Cooperativa para a Educação, Reabilitação e Inserção de Cidadãos Inadaptados de Évora

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Grupo de Expressões “Arca dos Sonhos” | CERCISIAGO – Cooperativa para a Educação e Reabilitação de Crianças Inadaptadas de Sines e Santiago do Cacém

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História Extraordinária de gente pouco ordinária | Artenave Atelier – Associação de Solidariedade

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Navegar com os sons | APPACDM de Coimbra – Unidade Funcional de Montemor-o-Velho

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Pincel Mágico | Cedema – Associação de Pais e Amigos dos Deficientes Mentais Adultos

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Pote Vazio | APPACDM de Coimbra – Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão com Deficiência Mental

102

Recriando a Nossa Herança | Associação de Saúde Mental do Algarve – ASMAL

103

Ser para criar, ser para incluir | ASCUDT – Associação Sócio-Cultural dos Deficientes de Trás-os-Montes

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Tempo de ser | Centro de Reabilitação e Integração de Fátima

107

Toca a (En) cantar | APPACDM de Coimbra

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4. Promoção da Acessibilidade a Espaços Culturais e a Programas de Educação e Participação Cultural

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4.1. Projectos exemplificativos de Boas Práticas

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Acessibilidade – Bibliotecas do Concelho de Lisboa | Fundação LIGA

113

Actividades de Dança Inclusiva | Associação Pédexumbo

115

Afetos E Uma Manta! | Município de Ourém – Divisão de Acção Cultural – Biblioteca Municipal De Ourém

117

Aqui Há História – Oficina criativa de construção oral de histórias | Município de Ourém – Divisão de Acção Cultural – Biblioteca Municipal De Ourém

118

Arqueologia às escuras | Câmara Municipal de Mafra

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Arqueólogo por um dia | Câmara Municipal de Mafra

120

Arte Acess | ANACED – Associação Nacional de Arte e Criatividade de e para Pessoas com Deficiência

121

Arte em Movimento – O Expandir da Cor | Museu Municipal Jorge Vieira de Beja

122

Border Control | Serviço Educativo da Casa da Música

123

Cerâmica com Pés e Cabeça | Museu da Cerâmica

124

Com a Ciência e a Arte nas mãos…vês as cores como elas são | Casa-Museu Dr. Anastácio Gonçalves

125

Concurso e Exposição de Arte e Criatividade | Câmara Municipal de Almada

126

Concurso Escola + Humana | Pelouro da Educação, Desporto e Juventude da Câmara Municipal de Santa Maria da Feira

127

Construa Pontes e Não Barreiras | Museu Nacional de Machado de Castro

128

Embarcação de Sonhos | Museu Dr. Joaquim Manso

129

EU no musEU | Museu Nacional de Machado de Castro

130

Eventos Vividos por Todos | Provedoria Municipal para a Mobilidade de Santa Maria da Feira

131

Exposição Táctil “O Oriente na Ponta dos Dedos” | Museu do Oriente

132

Festa de Natal pela Inclusão | Pelouro da Educação, Desporto e Juventude da Câmara Municipal de Santa Maria da Feira

133

FIG – Festival Internacional de Gigantes/Pinhal Novo | Câmara Municipal de Palmela e parceiros

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Fragmentos d’Arte | Equipa Comunitária de Cascais (Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental)

136

Museu da Comunidade Concelhia da Batalha | Município da Batalha

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Museu Ensina | Serviço Educativo do Museu do Neo-Realismo, Vila Franca de Xira

139

Museus e Acessibilidade | Instituto dos Museus e da Conservação

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O Museu da Cerâmica nas Pontas dos Dedos | Museu da Cerâmica

142

Oficina de Construção de Passarolas | Marionetas da Feira

143

Oficina de Olaria | Museu Municipal de Faro

144

Oficinas Lúdico Pedagógicas | Serviço Educativo do Museu Municipal de Ourém

145

Olhar Táctil, Fotografias de Paulo Abrantes – Exposição Temporária | Museu da Guarda

146

Orquestra Criativa de Santa Maria da Feira: Música de Todos Para Todos | Câmara Municipal de Santa Maria da Feira

147

Outras Percepções – Percursos Multi-sensoriais | Museu Nogueira da Silva

149

Pequenos Guerreiros | Pelouro da Educação, Desporto e Juventude da Câmara Municipal de Santa Maria da Feira

150

Percurso Táctil | Museu do Chiado – Museu Nacional de Arte Contemporânea

151

Percursos Tácteis na Casa-Museu | Casa-Museu Dr. Anastácio Gonçalves

152

Pillow Story | O Ateliê – Serviço Educativo da Casa das Histórias Paula Rego/ Fundação D. Luis I

153

Selo Acesso | Fundação LIGA

155

Tateando o Museu | Museu Nacional de Machado de Castro

157

Tesouros do MNAz ao Alcance de Todos | Instituto dos Museus e da Conservação

158

Toma lá – Objectos Diferentes | CPD Comissão para a Pessoa com Deficiência do Concelho de Cascais

159

Um Outro Olhar | Câmara Municipal e Equipa DAP de Vila do Conde (Deficiência, Abordagem Plurinstitucional)

160

Viagem | Serviço Educativo da Casa da Música

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5. Contactos

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6. Agradecimentos

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1. Introdução

É com grande satisfação que a ANACED, com o co-financiamento do Instituto Nacional para a Reabilitação, I. P., no âmbito do seu Programa de Financiamento a Projectos, apresenta a 4ª Edição revista e aumentada do Manual de Boas Práticas Artísticas e Culturais – A Arte Pertence a Todos.

Desde 2010, que a ANACED convida as Instituições de Solidariedade Social e as Entidades Culturais Nacionais, que têm procurado criar um conjunto de oportunidades de participação para a população com deficiência, a descreverem Projectos bem sucedidos que foram ou que estão a ser desenvolvidos em Portugal com o intuito de facilitarem a inclusão social destas pessoas.

Dos 202 projectos recebidos ao longo destes quatro anos, reveladores de uma crescente inclusão das pessoas com deficiência através da Arte, comprovada pelos bons resultados obtidos com a realização dos mesmos, foram seleccionados para ilustrar os capítulos 3 e 4 deste Manual, os que a ANACED considera terem mais impacto como exemplos de Boas Práticas.

Trata-se de projectos que contribuem para o desenvolvimento motor e intelectual das pessoas com deficiência, permitindo-lhes desenvolverem ideias, sensações, capacidades, imaginação e criatividade, possibilitando-lhes a experiência de auto-realização e estimulando-os, através do contacto com a realização dos outros, à vivência em comunidade, para que possam apropriar-se dos espaços sociais, como autores das suas histórias de vida. 9


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1.1. Objectivos do Manual

Divulgar experiências bem-sucedidas que têm tido um papel fundamental no processo de inclusão social das pessoas com deficiência; Chamar a atenção da comunidade em geral e das entidades responsáveis para as capacidades e direitos das pessoas com deficiência de modo a favorecer a redução de estereótipos e preconceitos, que as impede de participar, em igualdade de condições com as outras pessoas, na vida cultural e artística do seu país.

Incentivar à troca de experiências e à realização de novas práticas. Constituir o manual, em si mesmo, num modelo de boa prática

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2. Participação na vida cultural e artística: Direitos Humanos, Direitos das Crianças e Direitos das Pessoas com Deficiência

As declarações e convenções internacionais têm por objectivo assegurar para todos os indivíduos, sem excepção, o direito à educação e a oportunidades que lhes garantam um desenvolvimento completo e harmonioso e uma participação na vida cultural e artística.

A cultura e a arte são componentes essenciais de uma educação completa que conduz ao pleno desenvolvimento do indivíduo. Estas afirmações encontram-se reflectidas nas declarações sobre direitos humanos, direitos das crianças e direitos das pessoas com deficiência.

Declaração Universal dos Direitos do Homem Artigo 27 “Toda a pessoa tem o direito de tomar parte livremente na vida cultural da comunidade, de fruir as artes e de participar no progresso científico e nos benefícios que deste resultam.”

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Convenção sobre os Direitos das Crianças Artigo 31 1. Os Estados Partes reconhecem à criança o direito ao repouso e aos tempos livres, o direito de participar em jogos e actividades recreativas próprias da sua idade e de participar livremente na vida cultural e artística.

2. Os Estados Partes respeitam e promovem o direito da criança de participar plenamente na vida cultural e artística e encorajam a organização, em seu benefício, de formas adequadas de tempos livres e de actividades recreativas, artísticas e culturais, em condições de igualdade.

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Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência Artigo 30.º

Participação na vida cultural, recreação, lazer e desporto

1 - Os Estados Partes reconhecem o direito de todas as pessoas com deficiência a participar, em condições de igualdade com as demais, na vida cultural e adoptam todas as medidas apropriadas para garantir que as pessoas com deficiência: a) Têm acesso a material cultural em formatos acessíveis; b) Têm acesso a programas de televisão, filmes, teatro e outras actividades culturais, em formatos acessíveis; c) Têm acesso a locais destinados a actividades ou serviços culturais, tais como teatros, museus, cinemas, bibliotecas e serviços de turismo e, tanto quanto possível, a monumentos e locais de importância cultural nacional.

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2 - Os Estados Partes adoptam as medidas apropriadas para permitir às pessoas com deficiência terem a oportunidade de desenvolver e utilizar o seu potencial criativo, artístico e intelectual, não só para benefício próprio, como também para o enriquecimento da sociedade.

3 - Os Estados Partes adoptam todas as medidas apropriadas, em conformidade com o direito internacional, para garantir que as leis que protegem os direitos de propriedade intelectual não constituem uma barreira irracional ou discriminatória ao acesso por parte das pessoas com deficiência a materiais culturais. 4 - As pessoas com deficiência têm direito, em condições de igualdade com os demais, ao reconhecimento e apoio da sua identidade cultural e linguística específica, incluindo a língua gestual e cultura dos surdos. 5 - De modo a permitir às pessoas com deficiência participar, em condições de igualdade com as demais, em actividades recreativas, desportivas e de lazer, os Estados Partes adoptam as medidas apropriadas para:

a) Incentivar e promover a participação, na máxima medida possível, das pessoas com deficiência nas actividades desportivas comuns a todos os níveis;

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b) Assegurar que as pessoas com deficiência têm a oportunidade de organizar, desenvolver e participar em actividades desportivas e recreativas específicas para a deficiência e, para esse fim, incentivar a prestação, em condições de igualdade com as demais, de instrução, formação e recursos apropriados;

c) Assegurar o acesso das pessoas com deficiência aos recintos desportivos, recreativos e turísticos; d) Assegurar que as crianças com deficiência têm, em condições de igualdade com as outras crianças, a participar em actividades lúdicas, recreativas, desportivas e de lazer, incluindo as actividades inseridas no sistema escolar;

e) Assegurar o acesso das pessoas com deficiência aos serviços de pessoas envolvidas na organização de actividades recreativas, turísticas, desportivas e de lazer.

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3. As potencialidades transformadoras da Arte na pessoa com deficiência e na sociedade

Mais do que perceber os conceitos e a função social da arte, que pela sua complexidade, são temas que ao longo dos anos, artistas, filósofos, críticos e outros cientistas e investigadores têm debatido, num esforço incansável de apropriação nunca conseguida, importa aqui reflectir sobre a arte e a actividade artística e as suas potencialidades transformadoras na pessoa com deficiência e na sociedade. Apesar de haver um reconhecimento crescente da importância da inclusão e da participação das pessoas com deficiência na sociedade, e de esta ter evoluído material e culturalmente, ampliando o espaço de actuação dos seus grupos, continua no quotidiano das suas práticas e costumes a associar deficiência ao preconceito de dependência, inutilidade e improdutividade, fazendo com que persista nestas pessoas o traço da desvantagem e da supervalorização das suas diferenças, como características mais visíveis, que assim inviabilizam uma percepção delas mesmas como sujeitos humanos globais conduzindo à sua exclusão.

Nestas circunstâncias torna-se difícil para estas pessoas construir uma auto-imagem positiva necessária para ultrapassar a sua situação e garantir activamente a igualdade de oportunidades. A sua sub-participação em todos os aspectos da vida social e o sub aproveitamento das suas capacidades são formas de exclusão geradoras de angústia, sentimentos de inferioridade e desespero pois a auto-estima constrói-se na relação interpessoal, a partir da forma como o grupo acolhe e valoriza a participação de cada um dos seus membros. A rejeição, ignorância, indiferença ou esquecimento, formais ou informais, mais ou menos difusas ou claras, são formas de levar as pessoas em situação de desvantagem a aceitar e interiorizar uma imagem desvalorizante de si e manter a relação de dependência e um estatuto de inferioridade. 16


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Se a maioria das actividades sociais é influenciada negativamente pelo preconceito que marca a pessoa com deficiência, a arte tem, neste processo de socialização um papel fundamental, porque para além de manifestação de cultura é por excelência o campo de expressão e de comunicação.

A arte envia-nos para uma outra dimensão do social, da inovação expressiva, da renovação das formas e dos conteúdos, da marginalidade e do inconformismo, da afirmação identitária, do que é único e excepcional e, deste modo, saí claramente da normalidade. Abre-se assim o horizonte das possibilidades, da participação, da realização pessoal e da cidadania para aqueles que, socialmente excluídos, lhes são negados estes direitos.

O espaço da arte é um espaço de criação de sentidos. Um espaço de significação livre tanto para o artista como para os que se projectam na interpretação. Torna-se assim um espaço ideal de diálogo do eu com os outros, livre das restrições impostas pelas situações quotidianas. Ele sugere e implica todas as formas “outras” de relação do homem com a realidade pois, marcado pela ambiguidade, abre-se a múltiplas interpretações.

Não existem na esfera da arte as dicotomias redutoras de normal e anormal, de eficiência e deficiência, de capacidade ou incapacidade. O que valem são as preocupações estéticas, o esforço de criar o novo, partilhar a emoção e materializar a esperança. 17


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Sendo a Arte a linguagem dos sentimentos e das emoções, não pode por isso ser expressa em definições. A sua compreensão está na sensibilidade e subjectividade, não podendo cingir-se às opiniões de quem tem o poder de validar o que é ou não Arte.

Pesquisas recentes da psicologia revelam que cada vez mais a expressão artística é extremamente importante para o ser humano e que deve ser dirigida a todos os indivíduos.

As expressões artísticas permitem, de facto, escapar ao estabelecido pelas convenções sociais e às regras dos que detêm o poder de determinar o que é ou não politicamente correcto. A expressão artística é para muitos a única forma de comunicar sentimentos, emoções, visões do mundo e da realidade e finalmente, afirmar-se e reconhecer-se como pessoa, demonstrando a sua singularidade.

Todos nós guardamos coisas que não conseguimos expressar, sejam sentimentos de amor, ódio, angústia e medo ou formas muito pessoais de compreender e interpretar o mundo e a relação com os outros. Todos temos os nossos segredos íntimos que não ousamos confiar a ninguém porque para viver com os outros conformamo-nos aos constrangimentos sociais impostos pelas normas e valores do nosso grupo de pertença. A expressão artística pelo contrário, abre para a autenticidade do sentir e do pensar oferecendo caminhos de expressão e libertação.

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Ao usarem a expressão artística através das múltiplas experiências rítmicas, verbais, corporais ou manuais em que esta se traduz, as pessoas com deficiência estão, não só a ampliar o seu leque de capacidades, mas também a favorecer a sua auto-determinação.

No entanto, a criação artística das pessoas com deficiência não encontra uma demanda fácil, porque está quase sempre prejudicada pelo facto de se olhar para ela como mera terapia.

Embora a terapia pela arte seja um processo importante para trabalhar a auto-imagem, a superação de obstáculos e a estimulação da desinibição, que conduz ao desenvolvimento de competências pessoais que aprimoram o desempenho da pessoa com deficiência, a criação artística, isto é, a obra de arte final, não deve ser vista como mera repetição estereotipada. Na posse dessas competências, estas pessoas aprendem a construir espaços de autoria, reconhecendo-se como autores e desfrutando do prazer de criar, valorizando a criação de obras originais.

A criação artística institui uma relação lúdica entre o indivíduo e a realidade onde se joga com o efeito produzido e a produção de efeitos. Como num jogo de espelhos reflectem-se reciprocamente o sujeito e a realidade. A obra de arte é mais o resultado desta relação do que uma projecção do próprio indivíduo ou da realidade que é o seu objecto.

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O artista é livre de representar um objecto real mas pode também criar universos apenas imaginados mas nunca vividos realmente o que abre possibilidades nunca acabadas de novas experiências e emoções. As barreiras da incapacidade podem desta forma ser derrubadas e permitir pela imaginação a experiência de viver os desejos mais profundos e os impossíveis.

A sensação de produzir, de participar, de se rever na obra, de se oferecer e abrir ao mundo e aos outros e, de poder finalmente ser visto, traz às pessoas com deficiência a consciência e o prazer de se (re) conhecer e ser (re) conhecido como participante da sociedade a que pertence.

Para que a criação artística destas pessoas possa efectivamente ser reconhecida e valorizada é preciso conquistar espaço na direcção da construção de uma sociedade que, efectivamente, tendo já alcançado o respeito pela alteridade, acolha todos os cidadãos que dela fazem parte, com as suas diferenças, respeitando as suas necessidades específicas e assegurando a igualdade de direitos e oportunidades.

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No entanto, o direito à diferença, e o respeito pela diferença assim como a igualdade de oportunidades para as pessoas com deficiência são expressões que rapidamente se podem tornar perversas e inúteis se ficarem ao nível da palavra e não inspirarem novas formas de acção e reacção para melhorar a situação social destas pessoas e contribuir para uma sociedade verdadeiramente integradora onde, em nome da dignidade humana, todos tenham voz e espaço de participação.

É por isso fundamental, que a arte produzida pelas pessoas com deficiência não seja rotulada de “arte do deficiente” isolada do seu contexto social, senão ela mesma reforça a sua exclusão acabando por se criarem subcomunidades cada vez mais isoladas. Um grupo de teatro de autistas, um coral de cegos, uma exposição de pintura de pintores surdos, não é o que se deseja.

O que é desejável é que a sociedade veja o Paulo como um actor. Não como um actor com deficiência. O Luís não deve ser visto como um pintor com Síndrome de Down, mas simplesmente como um pintor, porque não são as suas diferenças ou situação social que limitam a sua criatividade.

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Cabe então ao meio social a responsabilidade de oferecer as condições de aproveitamento das limitações funcionais das pessoas com deficiência, através dos apoios necessários que ampliem o leque das suas capacidades e as ajudem na concepção da sua obra, para que possam participar efectivamente dentro do seu contexto sociocultural, contribuindo produtivamente com a sua Arte e exercendo, assim, a sua cidadania.

Por último para que a criação artística destas pessoas possa efectivamente ser reconhecida e valorizada é igualmente fundamental desmistificar a noção de deficiência, normalmente existente, construindo uma nova concepção através das apresentações públicas das criações artísticas dentro do contexto dos diferentes circuitos artísticos existentes.

De forma geral, pode afirmar-se que, quando isso acontece, as pessoas repensam as suas concepções sobre deficiência, na medida em que passam a ver esta pessoa como um ser que, apesar das suas limitações, possui inúmeras capacidades.

É esta mudança na concepção de deficiência que pode indicar o início de um processo de minimização do preconceito e, em consequência, da promoção da inclusão social, que não é mais do que aprender a respeitar, a compreender e a saber aceitar.

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A ARTE PERTENCE A TODOS | Boas Práticas de Inclusão Artística e Cultural

No capítulo anterior, concluiu-se que a arte surge como um canal capaz de gerar mudanças. O produto final, isto é, uma pintura, uma peça teatral, por exemplo, pode ser utilizado como uma poderosa ferramenta pedagógica e de comunicação. Ela comunica a partir do momento em que é pensada, produzida e até quando é contemplada por outras pessoas, ocasionando reações, reflexões e sentimentos distintos.

Com a criação artística e a divulgação da mesma, as pessoas com deficiência assumem o papel de produtoras de bens culturais. Elas passam, assim, a expor as suas idéias e concepções do mundo. Por meio da arte, estas pessoas dialogam com a sociedade na qual estão inseridos e enriquecem a produção cultural do seu País. Por isso, é de extrema importância a criação e desenvolvimento de iniciativas que se utilizem da arte para garantir a inclusão das pessoas com deficiência.

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3.1. Projectos Exemplificativos de Boas Práticas


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Este é, no entanto, apenas o primeiro passo na busca de um modelo de sociedade mais justo. É preciso perceber a necessidade de criar oportunidades para que as pessoas cresçam, ocasionando, consequentemente, o desenvolvimento da sociedade como um todo, porque por mais acentuada que a diferença seja não representa um problema para a humanidade, e sim, mais uma possibilidade na infinita pluralidade humana. A partir desta perspectiva, têm sido desenvolvidos inúmeros projectos com o objectivo comum e principal de participar na construção de uma sociedade verdadeiramente inclusiva. Os resultados desses projectos têm demonstrado que as diferentes linguagens artísticas são um eficiente meio de informar a sociedade sobre as reais potencialidades das pessoas com deficiência, além de fortalecerem a auto-estima, a autoconfiança e a valorização pessoal das mesmas, conferindo-lhes a oportunidade de validar as suas competências juntos dos outros e experimentar o reconhecimento do seu trabalho, factores indispensáveis à sua inclusão social.

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Projecto Arte e Movimento

Promotor Associação de Paralisia Cerebral de Odemira

Descrição Integra 3 acções principais: 1.Implementação de um Programa de Intervenção na área das Artes, com clientes do CAO – Tecelagem e Artes Plásticas; 2.Concurso de Artes; 3.Feira de Actividades. Estas acções têm como objectivos facilitar novas formas de expressão através da arte e manter uma iniciativa que reforça o uso do processo criativo; utilizar uma metodologia de intervenção terapêutica inovadora, através da arte, sendo promotora do desenvolvimento cognitivo, pessoal social, da auto-expressão e reeducação psicomotora; promover contacto e conhecimento mútuo entre as pessoas com e sem deficiência proporcionando momentos que permitam a mudança de atitudes face às pessoas com deficiência; promover a participação das pessoas com deficiência em actividades na e para a comunidade. As sessões de artes, além dos objectivos terapêuticos que integram, dão origem a aprendizagens e realização de produtos. O Concurso de Artes resulta numa exposição de trabalhos a concurso e culmina com a Feira de Actividades.

Resultados As sessões de expressão plástica e tecelagem revelam-se promotoras da arte enquanto terapia comportamental. Em 2010 dos trabalhos realizados nas sessões de artes plásticas e colocados a concurso, dois foram contemplados com prémios monetários. Em 2011 a Associação foi convidada a participar com trabalhos numa exposição de Banda Desenhada. O Concurso de Artes que culmina com a exposição das obras e a feira de actividades realizadas em local de excelência da comunidade tem impacto sobretudo ao nível do aumento da consciência pública para a inclusão das pessoas com deficiência. As actividades realizadas têm vindo a promover a sensibilização da comunidade, nomeadamente a população mais jovem, para a inclusão das pessoas com deficiência. Resultado disso é a aproximação de jovens estudantes à APCO, para se tornarem voluntários ou mesmo em realizar trabalhos académicos e promover a interacção com os nossos clientes do CAO. As opiniões deixadas na caixa de sugestões também reforçam a valorização da comunidade.

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Projecto Arte, Inclusão e Sustentabilidade

Promotor APPDA – Associação Portuguesa para as Perturbações do Desenvolvimento e Autismo de Lisboa

Descrição do Projecto Este projecto pretende estimular a criatividade e as potencialidades de trabalho das pessoas com perturbações do espectro do autismo, desenvolvendo também as suas competências sociais através de interacção com a comunidade em geral e os parceiros em particular; promover melhor consciencialização pública da problemática do autismo; intensificar parcerias e contribuir para a sustentabilidade das actividades de expressão plástica realizadas em oficinas da APPDA de Lisboa. Em parceria com o atelier Promontório Arquitectos, são realizados projectos conjuntos para colocar peças cerâmicas criadas e/ou produzidas por pessoas com perturbações do espectro do autismo. No âmbito desta parceria foram desenhados e produzidos mosaicos e objectos decorativos cerâmicos que estão aplicados nos quartos e em exposição na zona do bar do Hotel Vila Lara no Algarve. Para o Hotel Inspira Santa Marta em Lisboa foram produzidas peças cerâmicas que estão aplicadas no SPA. Este Hotel tem em permanência uma venda de peças produzidas por pessoas com perturbações do espectro do autismo nas oficinas da APPDA de Lisboa. No Centro de Lazer do Campo Pequeno em Lisboa são proporcionadas exposições/vendas dos produtos das oficinas (cerâmica, tecelagem).

Resultados A exposição permanente das peças provenientes das oficinas da APPDA de Lisboa em espaços públicos contribui para uma maior divulgação da criatividade e da capacidade de trabalho das pessoas com perturbações do espectro do autismo. Por esta via é possível estabelecer contactos com outras entidades, o que proporciona oportunidades de participação em novos projectos, permitindo a actividade contínua e sustentável das oficinas de artes. A execução de encomendas de peças realizadas por estas pessoas na APPDA de Lisboa permite a cada uma delas a utilização do seu potencial artístico, criativo e de trabalho, bem como a interacção com a comunidade, contribuindo simultaneamente para a sua realização pessoal e inclusão e para o enriquecimento da sociedade no que respeita ao seu património artístico e humano.

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Projecto Atelier de Expressão Plástica da CERCICA

Promotor CERCICA – Cooperativa para a Educação e Reabilitação de Cidadãos Inadaptados de Cascais Descrição do Projecto O Atelier de Arte e Criatividade surgiu em 2002 e é uma actividade complementar e transversal aos três pólos do CAO (Terapêutico, Ocupacional e Oficinal). Pretende dar uma resposta centrada nas características e capacidades de cada cliente, estimulando a experimentação e a criatividade; proporcionar aos clientes um ambiente agradável e facilitador da expressão de sentimentos e ideias, num espaço em que os clientes dos diferentes pólos se cruzam, partilhando experiências e “modos de fazer”, sejam os trabalhos de âmbito individual ou colectivo. No âmbito do CAO Oficinal, alguns clientes desenvolvem um trabalho artístico consistente porque consolidaram a sua identidade artística e são autónomos no processo criativo. Também revelam um crescente empenho que se traduziu no reforço da carga horária nesta actividade. Na sua maior parte, os clientes do CAO Ocupacional e Terapêutico usufruem desta actividade com objectivos ocupacionais e terapêuticos, tendo ao seu dispor todos os materiais e ferramentas disponíveis para se exprimirem plasticamente. O critério de selecção mais relevante é a motivação do cliente. Sendo transversal aos três pólos, a vertente de produção é tão valorizada como a vertente expressiva, ocupacional e, em alguns casos, terapêutica. A liberdade e o respeito pelo indivíduo, as suas ideias, processos, motivações e interesses são o princípio orientador desta actividade.

Resultados Os resultados têm-se revelado muito positivos, com a participação dos clientes em inúmeras exposições e diversos projectos e com a conquista de prémios.

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Projecto Ateliers de Expressão Plástica

Promotor Comunidade Sócio-Terapêutica Casa João Cidade

Descrição do Projecto Esta IPSS tem desenvolvido na parte da animação, actividades com um grupo de jovens com deficiência mental, não institucionalizados. Para os ateliers com a artista plástica Ana Marchand partiu-se do pressuposto que, a artista dominando várias técnicas e sensível à criatividade (mas não tendo formação especializada na deficiência,) proporcionaria uma relação com os jovens da qual surgiria um trabalho comum. Os ateliers decorreram no espaço criativo da artista e foi uma experiência nova para os jovens envolvidos onde o objectivo, a satisfação no prazer da criação, foi atingido. No seguimento destes ateliers foi organizada em 2010 uma exposição de pinturas e fotografias em papel, apresentada ao público no âmbito da Comemoração do Dia Internacional das Pessoas com Deficiência. Em 2011 o resultado do trabalho executado nos ateliers foi a apresentação pública da exposição “100% Remix” no âmbito do evento “Cidade Preocupada” promovido pelas Oficinas do Convento, associação cultural de Montemor-o-Novo.

Resultados Para alem dos efeitos indiscutíveis da melhoria de auto-estima dos jovens que participaram nestes ateliers e exposições, do enriquecimento exprimido pela artista, do orgulho das famílias perante os trabalhos apresentados e da visibilidade das capacidades dos artistas, foi encontrado na comunidade um publico interessado ao qual se mostrou que o direito à cultura é uma dimensão fundamental de qualquer ser humano, garantido pela Convenção das Nações Unidas.

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Projecto Círculo Azul

Promotor CERCICA – Atelier de Expressão Plástica

Descrição do Projecto Círculo Azul é um projecto de Land Art realizado no Atelier de Expressão Plástica da Cercica, transversal aos três pólos do CAO: ocupacional, terapêutico e oficinal. Consiste numa forma circular, constituída por pedras pintadas em diversos tons de azul, integrada no jardim da Cercica. Foi inicialmente determinado o local, as dimensões do círculo e a cor de base da peça. No entanto, mesmo sendo uma peça colectiva, cada cliente teve oportunidade de expressar a sua criatividade através da escolha de diferentes tons de azul, diferentes texturas na superfície das pedras e mesmo palavras e símbolos escolhidas pelos próprios ou retiradas de uma caixa com papéis (criada para o efeito) e que eram trabalhadas com o cliente, não só na vertente gráfica e na aplicação na pedra, mas também como mote para estabelecer conversas e reflexões sobre os significados das palavras.

Resultados Esta ideia surgiu da necessidade de envolver todas as pessoas com quem trabalhamos. Círculo Azul, pela simplicidade nas diferentes fases do processo, permitiu que todos os clientes participassem, independentemente das suas capacidades. O facto de ter sido integrada no jardim da Cercica reforçou a motivação e o empenho dos participantes, que entenderam esta intervenção como uma forma de melhorar um espaço que é comum a todos.

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Promotor CERCIMARCO – Cooperativa para a Educação e Reabilitação de Crianças Inadaptadas CRL Descrição do Projecto Concurso interinstitucional, de artes plásticas, dirigido a pessoas com deficiência que frequentam instituições de todo o Douro Litoral O mesmo, realiza-se todos os anos e inclui uma exposição dos trabalhos apresentados no Museu Cármen Miranda (Marco de Canaveses) e a atribuição de prémios aos 3 melhores trabalhos.

O Concurso Mãos com Arte tem como principais objetivos: - A promoção da interinstitucionalidade; - A promoção da criatividade; - A promoção das capacidades artísticas das pessoas com deficiência.

Resultados Tem-se verificado uma adesão/participação cada vez maior por parte das instituições convidadas, permitindo a possibilidade das pessoas com deficiência demonstrarem, junto da comunidade, as suas capacidades artísticas fomentando, assim, a inclusão social.

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Projecto Concurso Mãos com Arte


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Projecto Duas Mãos Um Sentimento

Promotor APACI – Associação de Pais e Amigos das Crianças Inadaptadas, Barcelos Descrição do Projecto Este projecto surgiu da necessidade dos clientes do Centro de Actividades Ocupacionais da APACI que frequentam a actividade de pintura, contactarem de uma forma mais directa, com os artistas plásticos do concelho e de a própria instituição poder mostrar as capacidades artísticas e criativas dos seus clientes com necessidades especiais à comunidade Barcelense e também fora do Concelho. O projecto serviu também para promover a sensibilidade para as artes visuais; explorar a criatividade dos clientes, aprofundando também os seus conhecimentos sobre os artistas barcelenses. Ao nível das actividades desenvolvidas foi realizada uma sessão de pintura ao vivo ao ar livre no centro da zona histórica da cidade entre clientes da APACI e Pintores convidados. Seguiram-se sessões individuais entre clientes e pintores, quer nas instalações do CAO da APACI, quer nos Ateliers dos pintores. As telas daí resultantes foram expostas pela primeira vez ao público numa exposição com o mesmo nome do projecto na Câmara Municipal de Barcelos em Abril de 2008. Desde aí que a exposição tem estado em itinerância.

Resultados Foram muitas as evidências resultantes deste projecto. A projecção das capacidades criativas dos jovens clientes participantes foi muito positiva, quer no concelho, quer nas cidades por onde a exposição passou. A possibilidade destes jovens poderem contactar com realidades e pessoas diferentes do habitual no seu dia-a-dia, nomeadamente, no contacto com os pintores nos seus ateliers, nas montagens da exposição, visitas às cidades onde a exposição se realizou vivendo experiências enriquecedoras para as suas vivências. Aprofundaram também os seus conhecimentos sobre a arte, sobre técnicas de pintura, sobre correntes artistas, convivendo e trocando impressões com os artistas.

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Projecto Encontro D’Arte

Promotor NECI – Núcleo de Educação da Criança Inadaptada Descrição do Projecto A exposição “Encontro D’Arte” teve como principal objectivo a promoção do trabalho artístico de Carlos Frausto, jovem que frequenta o Centro de Actividades Ocupacionais da NECI, onde tem vindo a desenvolve competências nesta área, tendo já participado em diversas exposições e concursos. Embora tendo como artista principal, Carlos Frausto, o projecto para a realização desta exposição teve também como objectivo a integração do artista no contexto artístico lacobrigense, promovendo-se uma exposição colectiva contando com a participação de artistas locais: Amanda Almeida D’Eça, Bernardete Bishop, David Haines, Arez Viegas, Linovaro, Tina Gonçalves.

Resultados Do prisma individual do artista, a exposição permitiu a possibilidade deste assistir ao reconhecimento do seu trabalho artístico na sua cidade natal, promovendo a sua auto-estima e motivação. Numa perspectiva mais geral, nomeadamente, no que concerne à inclusão da pessoa com deficiência na área artística, a exposição contribuiu no sentido da integração, mostrando que a diferença que pode ser associada à deficiência não se manifesta no valor artístico das obras.

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Projecto Explor’ ARTE

Promotor Comunidade Sócio-Terapêutica Casa João Cidade – Centro de Actividades Ocupacionais Descrição do Projecto Este projecto pretende dar resposta a alguns dos objectivos desta comunidade, nomeadamente a valorização da criatividade artística dos seus clientes, como forma de expressão, através de Ateliers Temáticos, estimulando a auto estima e a autonomia pessoal dos mesmos. Este projecto pretende criar nos clientes essa mesma liberdade de expressão, de sensibilidade e de criatividade. Serão dados a conhecer alguns trabalhos de artistas plásticos e, em conjunto com os clientes, feita uma selecção de alguns desses artistas que serão, numa fase seguinte, explorados por cada um dos clientes, desenvolvendo a sua capacidade de percepção, observação, raciocínio e imaginação, dentro do potencial de cada um. Esta exploração será feita através de três dos Ateliers existentes no CAO – Tecelagem, Olaria e Pintura – recorrendo a várias técnicas e recursos materiais. O objectivo não será formar artistas, mas sim indivíduos conhecedores, mais sensíveis e autónomos, contribuindo assim para a construção pessoal e social do sujeito. Após terminar todas as obras produzidas em cada um dos Ateliers, será realizada uma exposição (no mês do aniversário da Casa João Cidade, com inauguração a 8 de Março de 2015) com o objectivo de dar a conhecer todo o trabalho realizado, propondo a visita ao púbico em geral e a outras instituições (como escolas, jardins de infância, lares de idosos e outros centros de apoio à deficiência/reabilitação), envolvendo assim a comunidade.

Resultados A educação pela arte poderá ser concebida como um processo globalizante, cuja meta é o desenvolvimento da criatividade e das capacidades de expressão e comunicação. Procura valorizar-se assim a realização pessoal, através de actividades de expressão artística, apelando para a imaginação, a espontaneidade e a expressão de sentimentos.

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Promotor APPDA-Norte Associação Portuguesa para as Perturbações do Desenvolvimento e Autismo

Descrição do Projecto O projecto teve como objectivo o de dar a conhecer a temática do autismo e ao mesmo tempo o trabalho artístico desenvolvidos pelos nossos clientes/artistas. Acções desenvolvidas: Implicação dos nossos clientes, jovens/adultos com autismo, em todo o processo de organização da exposição, desde os primeiros contactos com as escolas, participação em reuniões, na logística e montagem, e finalmente a amostra das peças artísticas (pintura, olaria e tecelagem).

Resultados - Trocas de experiências e amizades que surgiram com esta iniciativa - Procura, por parte dos alunos das escolas, em visitar a Instituição e pensar em novos projetos.

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Projecto Exposição Itinerante


Projecto Expressões Construídas a Mil Mãos

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Promotor OASIS – Organização de Apoio e Solidariedade para Integração Social Descrição do Projecto O projecto foi desenvolvido durante as sessões da Actividade de Expressão Plástica, tendo em conta as diferentes capacidades e incapacidades dos participantes, de forma a todos poderem participar. Objectivos

Gerais:

Apresentar

à

comunidade

obras

elaboradas

na

Instituição;

Responder

às

solicitações/propostas dos parceiros; Promover a Interacção com a comunidade e Sensibilizar para a problemática Ambiental. Objectivos Específicos: Activar a participação e motivação pelo universo da expressão plástica; Desenvolver a capacidade de Expressão gráfica; Desenvolver e treinar as capacidades de motricidade fina (através de representação e construção de objectos); Contactar com diversos materiais e técnicas; Desenvolver o relacionamento interpessoal; Activar o sentido de pertença, de equipa e de cooperação, e, ao mesmo tempo dar significado ao todo e às partes; Realizar Obras colectivas, Desenvolver a auto-estima e o bem-estar dos participantes. Descrição das Acções: 1.Dinamização do “Workshop Painel de Mosaico”. Construção de um painel de azulejos no qual participaram clientes da OASIS, alunos de diferentes escolas e professores. 2. Elaboração de “Faixa para III Encontro do Projecto Rios”, tendo sido reutilizado um poster cinematográfico. 3. “Construção de Mão” para a qual foram reutilizados resíduos.

Resultados Este projecto contribuiu para exercitar as capacidades dos clientes, fortalecer o espírito de cooperação entre participantes, que interagiram com outros grupos e com a comunidade, sentindo o reconhecimento pelos exercícios realizados, que promoveu a sua auto-estima e sentido de presença. A troca de experiências e diversidade de perspectivas em relação, tanto à expressão artística como à cultural, fortaleceu o relacionamento com as entidades parceiras, abrindo caminho a futuras colaborações. Ao mesmo tempo, foi possível mostrar à comunidade, que independentemente dos condicionalismos inerentes às patologias, também as pessoas com algum tipo de incapacidade são capazes de ser criativas e expressar-se através da arte.

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Projecto Oficina Artes do Fogo

Promotor CERCICA – Cooperativa para a Educação e Reabilitação de Cidadãos Inadaptados de Cascais Descrição do Projecto A Oficina Artes do Fogo, pertence ao Pólo Oficinal do Centro de Actividades Ocupacionais – CAO, da Cercica e pretende promover a valorização pessoal e a integração social de pessoas com deficiência intelectual e/ou incapacidades de forma a permitir-lhes o desenvolvimento das suas capacidades, através da promoção de actividades. Como o nome indica, o trabalho desenvolvido nesta oficina centra-se na produção de azulejos e de outras peças cerâmicas. O azulejo é, incontestavelmente, um dos suportes mais importantes da expressão artística portuguesa e a multiplicidade de técnicas aplicadas a este suporte permite que os clientes desta oficina desenvolvam as suas capacidades criativas e artísticas, criando peças de autor: únicas, originais e criativas. A oficina Artes do fogo, tem como objetivo desenvolver atividades socialmente úteis que visem a manutenção e o desenvolvimento das capacidades, das competências e da autonomia de pessoas com deficiência inteletual e/ou incapacidades. A inclusão das pessoas com deficiência inteletual e/ou incapacidades, surge igualmente, como um dos objetivos da oficina. E é através da produção artística que se promove esta inclusão.

Dos vários projectos desenvolvidos nesta oficina, destacam-se a intervenção artística nos túneis de acesso às praias do Estoril (Tamariz e Monte Estoril), que surgiu através de encomenda da Câmara Municipal de Cascais, para a reabilitação dos mesmos, a encomenda da Câmara Municipal de Cascais Postais de Natal, o convite para participação especial, fora de competição, na 2ª Edição do Arte Mar Estoril 2009 – com a Escultura “10 Olhares sobre o Mar” e a encomenda da Câmara Municipal de Cascais para revestir bancos de jardim.

Resultados A inclusão através da produção artística permite a autodeterminação, a realização pessoal e profissional, o respeito e valorização e a promoção da dignidade e igualdade.

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Projecto Oficina de Artes

Promotor CERCIBEJA – Cooperativa de Educação e Reabilitação de Cidadãos Inadaptados

Descrição do Projecto A Oficina de Artes existe há umas dezenas de anos e tem como objectivo a promoção e valorização do trabalho artístico dentro e fora da Instituição. Funciona de uma forma completamente livre em que os clientes são apenas encaminhados e iniciados no conhecimento de técnicas, trabalhando com uma grande diversidade de materiais quase todos recuperados.

Resultados Os clientes têm ganho muitos prémios nacionais e internacionais sendo os casos com maior visibilidade os dos artistas Florival Candeias (3º Prémio no Concurso Europeu EUWARD, Munique) e João Vítor (Grande Prémio da APPACDM, Porto).

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Promotor ANEM – Associação Nacional de Esclerose Múltipla Descrição do Projecto Reciclagem é um conjunto de técnicas que tem por finalidade aproveitar resíduos e reutiliza-los. Materiais como garrafas, jornais, rolhas, vidro etc., que são considerados lixo são separados e processados para serem usados como matéria-prima na manufactura de novos produtos. O conceito básico deste projecto é fazer nascer do “lixo” peças de Arte. Estas peças são executadas pelos utentes do CAAAPD (Centro de Atendimento, Acompanhamento e Animação para Pessoas com Deficiência) com o acompanhamento da Artista Plástica, Palmira Portugal e de um Terapeuta Ocupacional.

Objectivos: - Promover a criatividade dos utentes do CAAAPD; - Aumentar as capacidades de destreza dos mesmos; - Aumento da auto-estima dos utentes; - Rentabilizar material considerado lixo;

Resultados O valor da identificação, participação activa na comunidade assim como o sentimento de realização dos utentes.

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Projecto TRÊS Rs Reduzir/Reciclar/Reutilizar


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Projecto CiM – Companhia Integrada Multidisciplinar

Promotor Associação Vo’Arte

Descrição do Projecto A CiM une intérpretes, bailarinos e actores com e sem necessidades especiais, promovendo uma abordagem pioneira da criação artística face à inclusão, através da dança, imagem e som. Nasceu em 2007 de uma parceria, que se mantém, entre a APCL – Associação de Paralisia Cerebral de Lisboa, Vo’Arte e o CRPCCG – Centro de Reabilitação de Paralisia Cerebral Calouste Gulbenkian. A CiM procura a diversidade de caminhos e um constante enriquecimento com experiências, onde a multidisciplinaridade surge como impulso de novos métodos e respostas à produção e exploração artísticas. Ana Rita Barata, coreógrafa, desenvolve um trabalho próprio focado nas particularidades do movimento e expressividade únicas de cada intérprete, de forma a integrar no palco o que cada um tem como força. Este método tem sido partilhado com o realizador Pedro Sena Nunes e outros criadores. O trabalho da CiM já foi apresentado em Portugal, Espanha, França, Alemanha, Itália, Brasil e E.U.A., onde assistiram mais de 43.000 pessoas em 4 anos de actuações. Detém em repertório 6 espectáculos de palco, 1 de rua, 2 performances, uma instalação vídeo e uma exposição de desenho, e orienta frequentemente formação em Dança Inclusiva, com o objectivo de incrementar a consciência para o potencial expressivo da unicidade do movimento. A CiM persiste na procura de novas motivações e desafios, baseada na reflexão da arte associada à pessoa com necessidades especiais, como meio integrador e de desenvolvimento de competências.

Resultados A Companhia CiM tem como pressuposto artístico o trabalho com intérpretes com deficiência, tendo desenvolvido desde 2007 um trabalho centrado na Paralisia Cerebral mas abrindo a cada nova criação a possibilidade a todos quantos desejem integrarem o processo. Os intérpretes da CiM praticam regularmente, em ensaios semanais, pelo que desenvolveram uma consciência corporal no mesmo grau de bailarinos profissionais, autonomia de movimentos e uma iniciativa excepcionais. Com a Companhia, tem-lhes sido dada a oportunidade de viajar por diversos países. Integraram a programação de reputados festivais internacionais como seja o VSA – Very Special Arts Festival, Chalon Dans la Rue e assinalaram relevantes momentos históricos como a Expo Zaragoza 2008 ou o Guimarães 2012 – Capital Europeia da Cultura, aclamados pela crítica e acarinhados pelo público. Uma prova de superação constante partilhada com mais de 43.000 pessoas de público e 900 formandos, que faz com que muitos se auto-intitulem como bailarinos de profissão. A Companhia CiM tem não somente advogado activamente a possibilidade de profissionalização artística da pessoa com deficiência como também contribuído significativamente para a não estigmatização associada à sua imagem, através da criação e exibição artística.

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Projecto Dançando com a Diferença

Promotor Associação dos Amigos da Arte Inclusiva – Dançando com a Diferença Descrição do Projecto O Projecto Dançando com a Diferença iniciou-se em 2001 na Ilha da Madeira, fruto de uma proposta de autoria e responsabilidade de Henrique Amoedo. Desta iniciativa constituíram-se grupos secundários (com focos de acção nos âmbitos educacionais e de apoio terapêutico) e também um grupo principal que acabou por ser homónimo ao projecto mãe, o Grupo Dançando com a Diferença (GDD), direccionado à performance artística em dança. O GDD teve a sua primeira apresentação pública em 2002 e, desde então, seguiu-se a constituição de um importante repertório com criações de diferentes coreógrafos, destacando-se Henrique Amoedo, Ivonice Satie, Clara Andermatt, Henrique Rodovalho, Elisabete Monteiro, Rui Horta e Arthur Pita. Com o principal objectivo de modificar a imagem social das pessoas com deficiência através da dança, este projecto de Dança Inclusiva e, consequentemente o GDD, tem inserido os seus espectáculos em eventos direccionados às questões da deficiência e na programação regular de diferentes teatros e/ou festivais na Madeira, no continente português e também no estrangeiro, nomeadamente no Brasil, França, Bélgica, Rússia e Holanda. Em 2010 representou Portugal na Istambul 2010 – Capital Europeia da Cultura.

Resultados A internacionalização dos espectáculos do Grupo Dançando com a Diferença e a constituição de um repertório com criações de importantes coreógrafos, além da expansão das actividades do Projecto Dançando com a Diferença para outros públicos, nomeadamente crianças e jovens (GDD – Júnior e Grupos dos Centro de Actividades Ocupacionais da DREER) e seniores (GDD – Sénior), são três dos objectivos inicialmente traçados e que foram atingidos. A participação de intérpretes do elenco do Grupo Dançando com a Diferença, como convidados, em produções de outros grupos, de âmbito nacional e internacional, também já é uma realidade. Objectivo este que não estava inicialmente previsto, mas que demonstra a abertura à inclusão artística gerada por esta iniciativa. Por fim, a implementação da actividade de Dança Inclusiva na Região Autónoma da Madeira através deste projecto e o reconhecimento da sua qualidade artística pelo público e pela crítica especializada devem ser aspectos ressaltados e também as inúmeras parcerias estabelecidas com instituições públicas e privadas para a manutenção e expansão desta actividade, em Portugal e no estrangeiro.

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Projecto De Escola em Escola a Dançar

Promotor APERCIM – Associação para a Educação e Reabilitação de Crianças Inadaptadas de Mafra

Descrição do Projecto Promover apresentações diversas do rancho folclórico da APERCIM nas Escolas do 1º Ciclo do Agrupamento de Mafra, possibilitar a ida dos clientes da APERCIM às escolas demonstrar e colaborar no ensino de coreografias de danças tradicionais a alunos e respectivos professores, promover a inclusão das pessoas com deficiência, tornando-os promotores de divulgação das raízes culturais da sua região/ concelho, promover o intercâmbio entre pessoas com deficiência e crianças ditas normais, contribuindo para desmistificar ideias preconcebidas acerca da deficiência e suas implicações e contribuir para o desenvolvimento local e (re) surgimento dos ranchos folclóricos nas colectividades locais, são os objectivos deste projecto.

Resultados Dar a conhecer as tradições culturais da zona saloia às crianças e jovens do concelho através da divulgação da dança folclórica. Contribuir para a integração sociocultural e valorização pessoal das pessoas com deficiência através da criação de condições para a divulgação das suas capacidades e potencialidades.

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Projecto Movimento DansasAparte

Promotor CERCIMA – Cooperativa de Educação e Reabilitação do Cidadão Inadaptado do Montijo e Alcochete, CRL Descrição do Projecto O grupo de dança adaptada Movimento DansasAparte nasceu em Setembro de 2005 pela mão de 5 técnicos que partilhavam o interesse pelo trabalho com o corpo, expressão e movimento. Actualmente é composto por 10 bailarinos, com diversas patologias, orientados por duas técnicas e estabelecendo-se parcerias com a comunidade sempre que possível. Este projecto visa fomentar o desenvolvimento de pessoas com necessidades especiais e risco social pela intervenção directa através da dança com a finalidade de promover a coesão e inclusão social, as aprendizagens e potenciar a autonomia pessoal e social. Com o “know-how” dos técnicos envolvidos, especializados em necessidades especiais e dança é fomentado a expressividade e corporalidade valorizando-se as potencialidades individuais e criatividade de modo a promover a criação artística. Assim, ao nível artístico pretende-se dinamizar sessões regulares de dança para o desenvolvimento de competências motoras e de aperfeiçoamento técnico tendo como base os factores de movimento (corpo, espaço, tempo e dinâmica) com a finalidade de criar um espectáculo para apresentação na comunidade divulgando assim a dança inclusiva.

Resultados Ao nível pessoal observa-se uma evolução na corporalidade individual e na auto-estima conseguindo explorar, improvisar e compor individualmente ou em grupo pequenas sequências de movimento e coreografias. Todos demonstram um aumento de autoconfiança e presença em palco. Ao nível social o grupo é reconhecido a nível local/regional sendo convidado regularmente para participar em variados eventos (não relacionados com a população com deficiência) mostrando um maior respeito da comunidade pela nossa actividade

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Projecto PLURAL| Núcleo de Dança Contemporânea

Promotor Fundação LIGA Descrição do Projecto Plural – Núcleo de Dança Contemporânea é uma companhia de dança inclusiva que tem como principal objectivo a pesquisa, formação e criação artística na área da dança, promovendo a integração e interacção de intérpretes com e sem deficiência, numa abordagem multicultural e pluridisciplinar do movimento. O Plural núcleo dança contemporânea desenvolve a sua actividade artística desde 1995 no contexto da Fundação LIGA e surgiu inicialmente com o objectivo geral de proporcionar à pessoa com deficiência a oportunidade de participação e acesso ao nível da expressão e criação artística no domínio da dança contemporânea. Na sua actividade incluem-se projectos de criação coreográfica, residências de pesquisa e presentação/produção/circulação de espectáculos; formação para estudantes e profissionais das áreas da dança, reabilitação e educação; acções de sensibilização; participação em encontros temáticos, seminários e congressos; exposições de fotografia; edição de livros e DVD’s temáticos; formação/aulas regulares de dança inclusiva. O plural é constituído por intérpretes com e sem deficiência.

Resultados No decorrer das diversas actividades do PLURAL (projectos de criação coreográfica e difusão, aulas regulares, workshops temáticos, acções de sensibilização, formação avançada e pesquisa coreográfica) cumprem-se os objectivos centrais deste projecto: - Promoção de oportunidades para população portadora de deficiência em contexto artístico, onde os valores da Diversidade e Pluralidade são a base e essência do trabalho de pesquisa e criação assente num processo colectivo e cooperativo. - Sensibilização/Formação conduzindo à mudança de atitudes sociais e culturais face á pessoa portadora de deficiência ou em situação de desvantagem social e das suas potencialidades enquanto intérpretes/criadores, dirigindo-se em especial aos estudantes e profissionais das artes performativas (em particular na área da dança), programadores e outros profissionais do espectáculo e público em geral.

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Projecto Rancho Folclórico

Promotor CERCIVAR – Cooperativa para a Educação e Reabilitação de Crianças Inadaptadas de Ovar, CRL Descrição do Projecto Este projecto consiste em estimular a aceitação da diferença na sociedade e mostrar que pessoas “especiais”, portadoras de deficiência, conseguem mostrar todo o seu potencial quando estimulados. O Rancho Folclórico nasceu no Centro de Actividades Ocupacionais, uma das valências da Cercivar, mas todos os utentes de todas as valências acabam por ter a possibilidade de participar. O Rancho é constituído por 8 pares de dançarinos todos portadores de deficiência, à excepção de 2 colaboradores responsáveis pelo funcionamento/ ensaios do grupo. Todas as danças apresentadas ao público são danças que foram adaptadas ás especificidades físicas destes jovens. Através deste projecto são desenvolvidas capacidades na vertente social, motora, psicológica e física.

Resultados Desenvolvimento pessoal dos utentes, que com as actuações que realizam se sentem completamente incluídos na sociedade.

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Projecto Ritmos d’Alma

Promotor Centro de Actividades Ocupacionais – Casa do Sol e Centro de Apoio Social do Pisão Santa Casa da Misericórdia de Cascais

Descrição do Projecto Este projecto nasceu da necessidade de criar um grupo, com patologias ao nível da doença mental, direccionado para um trabalho de consciencialização ao nível das relações entre o corpo, o movimento, o ritmo, o equilíbrio e o espaço. Esta abordagem assenta numa dinâmica de comunicação essencialmente não verbal, possibilitando estimular a criatividade quer individual quer colectiva, muitas vezes latente, sob a forma de movimento corporal não direccionado. Pretende-se trabalhar a imagem pessoal, a auto-estima, o sentido de responsabilização e a coesão de grupo, assim como a inacção e institucionalização factores inerentes à própria doença e a internamentos de longa duração.

Resultados Este projecto teve um impacto muito positivo no grupo, conseguindo-se criar um espírito e vontade de conhecer e descobrir novos ritmos, desenvolver diferentes coreografias, atingindo outros níveis de expressão corporal. A apresentação da coreografia no 10º Encontro de Saúde Mental de Cascais em Novembro de 2009, possibilitou uma maior visibilidade do grupo ao nível da comunidade assim como um acréscimo ao nível da responsabilização, motivação e valorização colectiva. Estes sentimentos ajudam a melhorar a auto-estima, auto-confiança e acima de tudo ajudam a desmistificar a problemática da Saúde Mental assim como a criar oportunidades de inclusão social.

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Projecto Histórias para (En) Cantar

Promotor Lurdes Breda Nasceu em 1970 no concelho de Montemor-o-Velho, onde reside. Frequenta o curso de Línguas e Literaturas Modernas – Variante Estudos Portugueses, da Universidade Aberta. Foi premiada em vários certames literários, quer a nível nacional, quer internacional. Em 2005 foi, também, distinguida com o Prémio “Mulheres de Valor”, uma iniciativa da Associação Fernão Mendes Pinto, em parceria com a autarquia de Montemor-o-Velho. É autora e co-autora de várias obras literárias. Julga que à literatura cabe um papel de intervenção social. Gosta por isso de empregar as faculdades literárias que possui, em iniciativas que despertem, por exemplo, a consciência da sociedade para a problemática da integração da pessoa com deficiência.

Descrição do Projecto Este projecto caracteriza-se pela realização de sessões de leitura, pela autora (portadora de deficiência motora), em várias bibliotecas públicas e escolares do país, onde as diferentes obras são exploradas de acordo com as idades e contextos das crianças e têm como objectivos principais: Cultivar, através da literatura, o gosto pela leitura, escrita, expressão dramática, música e ilustração; Criar hábitos de socialização através da interacção, com respeito pelas diferenças; Facilitar a descoberta da criança e a sua compreensão do mundo, tendo em consideração a diversidade étnica, religiosa, social e cultural; Fomentar atitudes inclusivas e de cidadania; Ajudar a criança a descobrir valores como: justiça, paz, liberdade, igualdade e solidariedade, através das obras abordadas; Auxiliar ainda crianças com Necessidades Educativas Especiais (NEE) de forma a permitir a sua inclusão na sociedade, como membro de pleno direito, e a livre expressão das suas ideias.

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A ARTE PERTENCE A TODOS | Boas Práticas de Inclusão Artística e Cultural Projecto Histórias para (En) Cantar

Resultados Através das várias sessões de leitura, que funcionam como partilha de histórias, emoções e experiências com crianças das mais diversas origens, a autora promove a afectividade e esbate as diferenças. A literatura é usada como ferramenta para promover a inclusão, quer no que diz respeito à sua própria deficiência, quer, algumas vezes, no encontro com crianças igualmente deficientes. A troca de ideias entre todos os intervenientes estimula o conhecimento e o desenvolvimento cognitivo. Fortalece a autoconfiança e a autoestima. Por outro lado, há a valorização da literatura e das artes em geral, uma vez que, aliada à leitura, a autora explora áreas como a música, a expressão dramática e a ilustração. São estratégias lúdicas de aprendizagem que fomentam o saber e o conteúdo pedagógico dos textos produzidos. Por esse motivo, um dos livros da autora é, nas categorias de “Pré-Leitores” e “Leitores Iniciais”, aconselhado pela “Casa da Leitura” da Fundação Calouste Gulbenkian.

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A ARTE PERTENCE A TODOS | Boas Práticas de Inclusão Artística e Cultural Projecto 5ª Punkada

Promotor Associação de Paralisia Cerebral de Coimbra Descrição do Projecto 5ª Punkada é um grupo de música portuguesa, constituído por clientes da A.P.C.C. (Associação de Paralisia Cerebral de Coimbra). O grupo existe desde finais de 1993 e compõe temas originais, oscilando entre a Pop, o Rock, o Blues, o Funk e o Jazz. Os principais objectivos deste projecto musical foram definidos a partir de dois pontos essenciais: da vontade intrínseca de expressão pela música (Potenciar capacidades, desenvolver competências e usufruir dos prazeres da Música através do processo de construção e execução musicais) e da busca pelo reconhecimento social (Reforçar o sentimento de pertença social e desmistificar o conceito de pessoa com deficiência). Desde a sua formação o grupo já realizou mais de 300 actuações por todo o país e estrangeiro

(Alemanha, Inglaterra, Bélgica, Espanha, França, Itália e Grécia), desenvolveu iniciativas culturais em parceria (Grotox; Dia Mundial da Música; Concerto de Natal com a Orquestra Clássica do Centro,...) e iniciativas de carácter inclusivo (projecto de actividade musical inclusiva com crianças do 1º ciclo do Ensino Básico).

Resultados Manifestam-se a três níveis: o primeiro relacionado com cada elemento do colectivo; o segundo, com o grupo propriamente dito e o terceiro com a relação que se estabelece entre ele e o público (que assiste às suas actuações e/ou que estabelece com ele um espaço/momento de partilha através da música). Relativamente ao primeiro nível, deverá considerar-se que qualquer elemento do grupo está integrado porque: valoriza, sente a necessidade de se expressar e quer envolver-se numa situação da vida real, através da música. A satisfação destas necessidades, através de um processo de habilitação pela música, permite potenciar capacidades e desenvolver competências. No que concerne ao segundo nível, o trabalho de grupo (processo de criação musical conjunta), conduz à constituição de um repertório que lhe permite uma participação na sociedade (através da realização de concertos, apresentações públicas e projectos de parceria). A um terceiro nível, surge a inclusão, que se reflecte, não só pelo reconhecimento social (patente no número de solicitações para concertos, convites para participação em projectos e reportagens), mas também pelo sentimento de pertença social de cada elemento do grupo (valorização pessoal, contínua motivação e interesse e melhoria da produção musical conjunta). Uma vez iniciado, o processo de habilitação, participação e inclusão alimenta um ciclo em que as suas componentes se cruzam, se influenciam e se potenciam no alcance de objectivos musicais e não musicais.

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A ARTE PERTENCE A TODOS | Boas Práticas de Inclusão Artística e Cultural Projecto Grupo 6 Cordas Promotor APPACDM de Viseu Descrição do Projecto O grupo 6 Cordas foi criado em 2012 e estreou na 2ª Gala de Solidariedade da APPACDM Viseu. É constituído por 7 elementos, dos quais 6 toca viola e um toca Q-Chord. As violas são tocadas numa afinação aberta, o que facilita a manipulação do instrumento e emite um som característico, o que nos dá a imagem sonora do grupo, juntamente com o som do Q-Chord. O seu reportório vai desde música popular, até aos mais recentes êxitos da música portuguesa. Desde a 1ª apresentação, o grupo tem participado em inúmeros eventos.

Objectivos:

Divulgação das Actividades Culturais (âmbito musical); Inclusão da Pessoa com deficiência na comunidade através das artes; Desenvolvimento pessoal e fomentar a auto estima dos participantes.

Resultados Reconhecimento do grupo por parte da comunidade, através dos vários convites que este recebe para a realização de espectáculos e reconhecimento pessoal para todos os intervenientes do grupo.

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A ARTE PERTENCE A TODOS | Boas Práticas de Inclusão Artística e Cultural Projecto O Bando das Cordas Promotor APPDA do Norte – Associação Portuguesa para as Perturbações do Desenvolvimento e Autismo

Descrição do Projecto O Bandolim de uma só corda para portadores de deficiência intelectual/motora trata-se de um instrumento musical adaptado. Permite a quem o executar que possa facilmente fazer uma “batida” acompanhando as músicas de que gosta. Poderão também existir entre os trastos do bandolim pequenas marcas de cor, que através de uma partitura também com notas coloridas, facilitam a aprendizagem de várias melodias. Foi a contar com este instrumento que se formou um grupo de bandolins de aproximadamente 24 elementos, (portadores de deficiência intelectual/motora) que em conjunto conseguem produzir uma harmonia para as músicas cantadas.

Resultados Este projecto contará com a participação de pessoas com Perturbações do espectro do Autismo e com outras deficiências, limitadoras dos interesses e motivações dos indivíduos, em parceria com outras instituições. Intervir de uma forma lúdica e apostar no intercâmbio de partilha de potenciais existentes em várias instituições, é algo que facilita o desenvolvimento de competências e que promove o bem-estar dos clientes. É também intenção deste projecto, desenvolver um programa de extensão comunitária, levando o Bando das Cordas a desenvolver acções e eventos que promovam a divulgação da música e a inclusão dos intervenientes

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A ARTE PERTENCE A TODOS | Boas Práticas de Inclusão Artística e Cultural Projecto Orquestra Juvenil da DREER Promotor Direcção Regional de Educação Especial e Reabilitação Núcleo de Inclusão pela Arte (NIA) Descrição do Projecto A ORQUESTRA JUVENIL DA DREER, é uma orquestra Orff, composta actualmente por cerca de 30 elementos. Teve a sua génese, sob o impulso dos professores Agostinho Bettencourt, Benvinda Carvalho, João Atanásio e José António Camacho, tendo iniciado a sua actividade formal em 1986, sob a orientação de João Atanásio que a dirigiu pedagógica e artisticamente até 2009. No momento actual, a orquestra é dirigida por Hector Teixeira, perspectivando-se novas sonoridades, novos valores musicais para a sua estrutura, assim como a adopção de novas estratégias para o redimensionamento da sua acção inclusiva. Inspirada na pedagogia musical de Pierre Van Hawve e nos métodos Orff e Kodaly, a Orquestra Juvenil tem desenvolvido temas tradicionais do folclore português (nacional e regional) e estrangeiro, assim como temas de composições e arranjos inéditos, na maioria, da autoria de João Atanásio. Em Dezembro de 2000, editou e lançou o seu primeiro CD. Actuou na Holanda, Dinamarca, Lisboa, Açores, Porto Santo e Madeira. Apresentou diversos Concertos Inclusivos nos últimos quatro anos, em parceria com o CORO DE CÂMARA DE LOBOS e com a banda musical “BANDA DÁLÉM”, no concelho de Machico, C. Lobos, Calheta e Funchal.

Resultados - Contributo na Formação Musical e Pessoal de cada uma das Pessoas envolvidas; - A persistência no vencer os limites individuais e a afirmação de um resultado colectivo, com retorno individual; - O reconhecimento manifesto pelas plateias, em cada actuação, com ganhos na auto-confiança e realização pessoal: - A possibilidade de interagir com outros músicos e de esses músicos os reconhecerem como iguais, num desempenho conjunto; - A participação em eventos de reconhecido mérito, contribuindo para uma “mudança de olhar” (por parte da comunidade) para com as possibilidades artísticas e humanas das pessoas com NE;- O contributo individual e colectivo para um modelo de orquestra, que se quer cada vez mais ajustado á realidade inclusiva contemporânea.

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Projecto ZABUMBAR – Percussão

Promotor CERCIAG – Cooperativa para a Educação e Reabilitação de Crianças Inadaptadas de Águeda

Descrição do Projecto A Fanfarra “Zabumbar” foi fundada em Dezembro de 2004, sendo constituída por cerca de vinte e cinco percussionistas de três Unidades da CERCIAG – Educativa, Centro de Actividades Ocupacionais e Formação Profissional. É um projecto pedagógico que, pela sua natureza artística, constitui terreno propício para o desenvolvimento de actividades de trabalho interdisciplinar, individual e em grupo. Objectivos: • Utilizar a música e /ou seus elementos (som, ritmo), num processo sistematizado de forma a promover a auto-estima, a comunicação, o relacionamento e a mobilização do indivíduo com o intuito de recuperar as suas funções e melhorar a sua qualidade de vida. • Participar em eventos na comunidade aumentando o número de experiências sociais e recreativas com a finalidade de combater processos de exclusão social.

Resultados O grupo soma um total de 121 actuações, uma das participações realizou-se em Espanha e outra na Alemanha, ambas no âmbito do Projecto Grundtvig 2 “Creative Friendship in Europe. Actuou ainda em: arruadas, festas, festas populares, feiras, eventos desportivos. Efectuou acções de sensibilização em escolas públicas e privadas com o seu reportório e troca de experiências. Fez uma apresentação do projecto no primeiro Encontro Nacional de Técnicos que enquadram as Pessoas com Deficiência no Desenvolvimento do seu processo Artístico, promovido pela ANACED. Todo o incentivo e receptividade do público que os tem acolhido é a maior compensação para o esforço incansável e empenhamento dos elementos do grupo, trazendo efeitos de motivação e afirmação pessoal e de integração social únicos.

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A ARTE PERTENCE A TODOS | Boas Práticas de Inclusão Artística e Cultural Projecto A Cigarra e a Formiga Promotor Comunidade Sócio - Terapêutica Casa João Cidade

Descrição do Projecto Durante o ano escolar 2011 – 2012 a Comunidade Socio-Terapêutica Casa João Cidade propôs à Universidade Sénior do Grupo dos Amigos de Montemor-o-Novo umas aulas sobre “inclusão”. Sem grande sucesso, decidiu passar da teoria à prática e desafiou, para o ano escolar seguinte (2012 - 2013) o Professor Vítor Guita a realizar um projecto conjunto. Os alunos da Universidade e os clientes do CAO aderiram massivamente ao mesmo e a peça do Professor Carlos Cebola “A cigarra e a formiga” foi apresentada em Montemor-o-Novo e Évora:

Objectivos:

Viver a inclusão Praticar o teatro Proporcionar um espectáculo de qualidade

Resultados Este projecto permitiu aos jovens com deficiência tal como aos seniores uma vivência mais real da inclusão.

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A ARTE PERTENCE A TODOS | Boas Práticas de Inclusão Artística e Cultural Projecto Clube: Teatro para Todos Promotor Escola Básica S. Pedro da Cova

Descrição do Projecto Este projecto surgiu, inicialmente, a convite de uma associação local. Terminado o financiamento do projecto (final do 1º período) e, devido à solicitação insistente dos alunos, criou-se um Clube de Teatro, na Escola, com os recursos disponíveis. O Clube de Teatro funcionou como componente curricular dos alunos de currículo específico (alternativo), com necessidades educativas especiais. A peça de teatro foi elaborada pelos alunos, durante o mês de Janeiro, e os ensaios decorreram semanalmente (1 bloco semanal. 90 minutos), até ao final do ano lectivo. O teatro foi apresentado à comunidade escolar, nas comemorações do Dia Mundial da Criança e foi lançado o convite aos colegas do ensino regular para se inscreverem no mesmo, no início do próximo ano lectivo

Resultados - Desenvolvimento da autonomia pessoal e social dos alunos; - Criação de oportunidades de extroversão e desinibição; - Aumento do auto conceito e auto estima; - Desenvolvimento do sentido de pertença à comunidade escolar; - Valorização da escola como espaço de aprendizagem com todos e para todos

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A ARTE PERTENCE A TODOS | Boas Práticas de Inclusão Artística e Cultural Projecto Companhia Era uma vez… teatro Promotor Associação do Porto de Paralisia Cerebral

Descrição do Projecto Esta Companhia tem por objectivo fundamental a criação artística teatral, desenvolvendo com os actores um trabalho psico-físico numa linha experimental, que pelo seu impacto no universo individual, transforma, amplia e enriquece tanto no que diz respeito à capacidade interpretativa, como à focagem imaginativa. Todos aqueles que estabelecem contacto com a expressão artística, qualquer que ela seja, tendem a adquirir e a produzir uma visão menos estreita da vida. A especificidade deste trabalho permite desenvolver estratégias aumentativas de autonomia e dinamismo das pessoas com deficiência, a par da pública divulgação das suas capacidades. Esta companhia conta já com 20 criações, centenas de espectáculos, participações em festivais nacionais e internacionais. Para além da criação artística a companhia, organiza anualmente vários workshops onde se pretende explorar a sensibilidade artística, reflectir nos gostos dominantes da sociedade e redescobrir padrões de normalidade, não tendo medo de ir ao fundo das coisas e de transformar o que está preestabelecido. Durante a formação, cada participante tem a oportunidade de explorar as suas capacidades físicas e intelectuais, descobrindo novos limites.

Resultados O balanço de 12 anos de trabalho, permite a esta Associação concluir com grande satisfação, que o público heterogéneo e anónimo tem vindo a aumentar ao longo dos anos, com uma enorme tendência a fidelização aos espectáculos da companhia. Por todas as sinergias que só as linguagens da cultura ou da arte permitem reunir, está convicta de que este é um dos melhores caminhos de integração social.

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A ARTE PERTENCE A TODOS | Boas Práticas de Inclusão Artística e Cultural Projecto CRIARTE – Grupo de Teatro do CRIA Promotor Centro de Recuperação e Integração de Abrantes Descrição do Projecto Este grupo de trabalho iniciou o seu trabalho em 1999, na sequência de um projecto de expressão dramática e criação teatral. Trata-se de um projecto de trabalho, transversal às diferentes valências que integram a Instituição e conta com o trabalho e envolvimento de utentes e técnicos. O grupo de teatro estreia uma peça anualmente e mantém um trabalho regular, com ensaios semanais. Actua em escolas, instituições, festivais de teatro e eventos, sempre que é solicitado. Até ao momento conta já com oito peças levadas à cena:

Resultados Um dos resultados visíveis deste trabalho é despertar nos actores um gosto imenso pela Arte de representar. Subir ao palco, incendiar de alegria o rosto de um actor, que se envolve nas palmas, vive as emoções, faz rir e chorar o público imenso. Quando cai o pano, surgem os abraços fortes e a certeza em cada actor: “eu fui capaz”! Em grupo aprendem a representar, a agir em grupo, a respeitar o outro e a criar fortes laços nas relações interpessoais. Os actores são jovens e adultos com deficiência, vestiram-se da personagem do seu imaginário e exigiram de si próprios o melhor desempenho. Um palco, uma história, as luzes e as palmas, são passos de gigante na integração e valorização de cada um dos actores. Uma janela aberta ao mundo das emoções e também para a integração social e cultural destes actores e para o reconhecimento público das suas capacidades de trabalho e do direito à igualdade no mundo da cultura e da arte de representar.

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A ARTE PERTENCE A TODOS | Boas Práticas de Inclusão Artística e Cultural Projecto Crinabel Teatro Promotor Crinabel, Cooperativa de Ensino Especial e Solidariedade Social Descrição do Projecto O Grupo Crinabel Teatro é um colectivo com 23 anos de existência, criado no seio da Crinabel, Cooperativa de Ensino Especial, e que tem vindo ao longo do seu percurso a desenvolver um trabalho artístico com jovens portadores de deficiência mental, procurando potenciar as suas capacidades artísticas, pessoais e sociais. Este projecto tão singular e pioneiro no nosso país, tem vindo cada vez mais a assumir-se como um objecto de profunda validade cultural em Portugal e no estrangeiro, tendo desenvolvido inúmeros projectos Europeus com Itália, Espanha, Inglaterra, e realizado espectáculos um pouco por todo o mundo. Para além do trabalho de criação realizado dentro deste colectivo, os actores deste projecto têm tido cada vez mais a possibilidade de se juntarem a outros projectos artísticos, tanto no cinema, no teatro ou na televisão.

Resultados Durante estes 24 anos de existência, o projecto Crinabel Teatro levou a algumas das mais significativas salas de espectáculos a nível nacional e internacional, 30 produções teatrais e 8 trabalhos coreográficos. Esta continuidade na sua produção artística, possibilita uma fruição do trabalho individual dos elementos que constituem este colectivo, levando-os a integrar outras produções cinematográficas, televisivas e teatrais. No ano de 2006, a quando das comemorações do 20º aniversário do grupo Crinabel Teatro, o documentário Metamorfoses, realizado por Bruno Cabral e produzido pelos Filmes do Tejo II, surgiu como um dos primeiros objectos identificativos da realidade colectiva e artística deste projecto tão singular. Este documentário acompanhou o dia a dia dos actores e da equipe técnica, durante a encenação do espectáculo A Metamorfose, dirigido por Marco Paiva e co-produzido com o Teatro Helena Sá e Costa (Porto). Este trabalho mereceu um primeiro prémio no Festival de Artes Performativas em 2008. Também em 2008 o actor do grupo Crinabel Teatro Tomás de Almeida mereceu o prémio de Melhor actor no Festival de Cinema de Monreal, pelo seu trabalho na longa-metragem de Luís Filipe Rocha, A Outra Margem. No mesmo ano, a actriz Carolina Mendes, recebeu o Prémio António Pedro, atribuído pelo Museu Nacional do Teatro.

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Promotor Centro de Recuperação e Integração de Abrantes Descrição do Projecto O FNATES – Festival Nacional de Teatro Especial é promovido pelo Centro de Recuperação e Integração de Abrantes desde 2002. Este evento de âmbito nacional, assume-se como factor de inclusão numa sociedade marcada pela diversidade e tem como principal objectivo promover a arte como meio de inclusão, uma vez que todos os grupos participantes são constituídos por actores com deficiência. Promove o intercâmbio entre instituições de reabilitação e integração, divulga o trabalho realizado, estimula a criatividade e sensibiliza o público para as capacidades artísticas dos actores e grupos participantes. Em 2007 foi distinguido com o Prémio “Igualdade na Diversidade”, no âmbito do Ano Europeu da Igualdade de Oportunidades para Todos. Em 2009 rasgou horizontes e atravessou fronteiras ao assumir a dimensão internacional. Em 2010 o Festival atingiu uma dimensão maior do que ele próprio, com o envolvimento directo da Câmara Municipal de Abrantes numa parceria com o CRIA, uma vez que o Município elegeu o FNATES como um evento representativo para lançar o projecto “Redes do Tejo”, envolvendo a quase totalidade dos municípios da Comunidade Urbana do Médio Tejo e a UDIPSS, no âmbito do Ano Europeu de Combate à Pobreza e Exclusão.

Resultados Concretizar a inclusão pela arte como forma de combater o preconceito social e a discriminação face à diferença têm sido apostas deste Festival, que conseguiu o reconhecimento do público pela qualidade do trabalho desenvolvido.

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Projecto FNATES Festival Nacional de Teatro Especial


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Promotor Direcção Regional de Educação Especial e Reabilitação – Núcleo de Inclusão pela Arte (NIA)

Descrição do Projecto Este projecto pratica uma filosofia de inclusão sociocultural através da arte, envolvendo nas suas práticas, indivíduos com e sem necessidades especiais. O processo criativo é sustentado pela formação contínua, apostando no trabalho conjunto com outros profissionais (convidados) e constituindo parcerias com outros grupos e/ou entidades culturais. Este modelo de acção, tem como objectivo a mudança de atitudes sociais face às pessoas com NE, apresentando uma programação contínua de Teatro, enquadrada anualmente no panorama cultural da região autónoma da Madeira. Como artistas e como cidadãos, os indivíduos que integram o elenco deste Grupo de Teatro, têm uma participação activa no meio sociocultural, experimentando novas linguagens, novas formas de olhar o corpo e a sua expressão, desafiando formatos convencionais, envolvendo instituições, cidadãos e profissionais, e cruzando técnicas e competências de pessoas com e sem necessidades especiais.

Resultados - Processo criativo Inclusivo, permitindo a pessoas com e sem necessidades especiais, vivenciarem experiências artísticas conjuntas, tanto na formação como no desempenho, com resultados visíveis na convivência e entreajuda diárias, na confiança mútua e na realização pessoal, manifestas e evidenciadas nos resultados apresentados.

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Projecto Grupo de Mímica e Teatro Oficina Versus (Teatro Inclusivo)


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- Conhecimento e análise de algumas das obras literárias mais significativas do painel literário e dramatúrgico, contributos notáveis na formação cultural dos artistas implicados. - Envolvimento numa dinamização cultural activa, dando a conhecer os autores e o desempenho deste grupo de Teatro Inclusivo, ao público em geral e ao público escolar, para quem se apresenta com regularidade, criando também e desta forma uma inclusão e formação de novos públicos. - Contributo nos programas de 2º e 3º ciclo e Secundário, tendo em conta a apresentação de Textos integrantes do Plano Nacional de Leitura “Ler +”, ou outros de leituras aconselhadas ou obrigatórias (Ex: Dom Duardos de Gil Vicente, a estrear no início do próximo ano lectivo) - Experiências partilhadas com outros grupos, em parceria, trocando experiências, desempenhos e processos criativos. - Aumento da visibilidade do grupo, evidenciada pela assistência crescente do público nos espectáculos, em diferentes espaços onde o grupo se apresenta (dentro e fora da Madeira). - Apresentação anual, de um calendário de Espectáculos (2 a 3 produções diferentes), com Estreia e diversas reposições, em itinerância, pelos diferentes concelhos da Ilha, acedendo a diferentes espaços culturais.

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Projecto Grupo de Mímica e Teatro Oficina Versus (Teatro Inclusivo)


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Projecto Grupo de Teatro e Animação da ACAPO de Braga

Promotor ACAPO – Associação dos Cegos e Amblíopes de Portugal – Delegação de Braga Descrição do Projecto Este Grupo de Teatro e Animação, que foi constituído em 2004, é composto por 15 elementos sendo que 13 são pessoas portadoras de deficiência visual (cegas e amblíopes). Um dos objectivos principais que esteve na génese da criação do grupo foi o de sensibilizar e valorizar a imagem das pessoas cegas e com baixa visão perante a comunidade, demonstrando a sua capacidade de realização artística e que a cegueira ou a ambliopia não são entraves à representação, levando ao público um espectáculo com um grau de exigência similar aos restantes grupos de produção artística.

Resultados Através deste projecto, obtiveram-se resultados bastante positivos no que concerne ao desenvolvimento global e harmonioso de um grupo de pessoas portadoras de deficiência visual, ao desenvolvimento de atitudes e valores como a tolerância, a liberdade, a amizade, a aceitação, a confiança, a solidariedade, a cooperação e o companheirismo, a promoção duma melhor interacção e inclusão social, autonomia e auto-estima, assim como à promoção da imagem destas pessoas. Para a comunidade em geral a representação das três peças de Teatro produzidas pelo grupo têm-se revelado, através dos testemunhos, comentários e feedbacks recolhidos no final de cada actuação, ser uma iniciativa eficaz na sensibilização sobre a deficiência visual e na promoção das pessoas com este tipo de deficiência sensorial, sendo um importante contributo para o aumento da valorização da imagem das mesmas. Nos locais onde já decorreram actuações, verifica-se mais sensibilidade, receptividade e disponibilidade para apoiar os cidadãos com deficiência visual.

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A ARTE PERTENCE A TODOS | Boas Práticas de Inclusão Artística e Cultural Projecto Grupo de Teatro INpressões

Promotor CERCICAPER Cooperativa para a Educação e Reabilitação de Cidadãos Inadaptados de Castanheira de Pera

Descrição do Projecto Grupo de teatro amador, que se encontra uma vez por semana e trabalha no sentido de desenvolver pequenas peças de Teatro a serem apresentadas na comunidade envolvente. Participação em festivais e encontros relacionados com o tema. Deste modo é possivel trabalhar diferentes competências de comunicação/interação, cognitivas e motoras dos participantes, para além de aumentar a visibilidade da pessoa com deficiencia perante a sociedade.

Resultados Convite para apresentação em várias escolas da comunidade envolvente bem como por diferentes instituições por todo o país. Estes convites aumentam a motivação destes atores para dar continuidade ao trabalho desenvolvido. Desta forma, todas as pessoas podem verificar o que as pessoas com deficiência têm para oferecer.

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A ARTE PERTENCE A TODOS | Boas Práticas de Inclusão Artística e Cultural Projecto Grupo de Teatro Raios e Coriscos

Promotor APPACDM do Porto Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão com Deficiência Mental

Descrição do Projecto Grupo de teatro amador, que se encontra uma vez por semana e trabalha no sentido de desenvolver pequenas peças de Teatro a serem apresentadas na comunidade envolvente. Participação em festivais e encontros relacionados com o tema. Deste modo é possivel trabalhar diferentes competências de comunicação/interação, cognitivas e motoras dos participantes, para além de aumentar a visibilidade da pessoa com deficiencia perante a sociedade.

Resultados Convite para apresentação em várias escolas da comunidade envolvente bem como por diferentes instituições por todo o país. Estes convites aumentam a motivação destes atores para dar continuidade ao trabalho desenvolvido. Desta forma, todas as pessoas podem verificar o que as pessoas com deficiência têm para oferecer.

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Projecto Grupo de Teatro Terapêutico

Promotor Centro Hospitalar Psiquiátrico de Lisboa Descrição do Projecto O Grupo de Teatro Terapêutico (GTT) desenvolve uma actividade específica na abordagem à doença mental, já que “obriga” os participantes actores e outros, à disciplina do TEATRO e, concomitantemente, às “regras” terapêuticas. Este projecto, pioneiro, é simultaneamente um desenvolvimento da sensibilidade artística e uma terapia de reabilitação e reinserção. Desde o início, que o GTT procurou encontrar técnicas simbióticas de Teatro/Terapia que permitissem estar “simultaneamente” em duas áreas sem “invadir” qualquer uma delas. Processo difícil num percurso de décadas, mas que permitiu chegar a ”zonas” de equilíbrio em diversidades tão específicas como as da Doença Mental, e tão expostas e interiorizadas como as do Teatro. O GTT afirma-se ao longo de 46 anos com apresentações de dezenas de trabalhos para milhares de pessoas, com várias gerações de “doentes --actores”, técnicos de teatro, técnicos de saúde, e centenas de outras sensibilidades que muito têm enriquecido o grupo. O tipo de intervenção terapêutica específica do GTT tem afirmado potencialidade através do sucesso num processo de reintegração familiar/social/profissional, proporcionando a confiança e a vontade de serem ultrapassadas barreiras. Abre pistas aos já esclarecidos na área da saúde mental e aos que mais tarde enveredam por essa área; desmistifica os estigmas; alerta para as possibilidades do teatro na área da saúde; faz a prevenção quando das conversas actores/público. O GTT começou por apresentar as peças dentro dos muros do Hospital. Ultrapassou esses muros na sua evolução. Actualmente estreia e apresenta maioritariamente em salas de espectáculo e traz o público para dentro da instituição hospitalar.

O objectivo geral do Grupo de Teatro Terapêutico é aplicar a arte na dignificação do indivíduo.

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Projecto Grupo de Teatro Terapêutico

Resultados Estima-se que a doença mental afecte cerca de 23% da população portuguesa (com tendência para aumentar). O GTT recebe pessoas com doença mental crónica (exemplo: esquizofrenia, doença bipolar, depressão crónica recorrente, etc.) que habitualmente se revela durante a adolescência ou o início da idade adulta, limitando e às vezes impedindo o natural decurso da vida. As pessoas que passam pela experiência de doença mental ficam com marcas profundas no seu Eu, inseguranças e dificuldades cognitivas, comunicacionais, relacionais e sociais decorrentes da vivência da doença e do tratamento prolongado, que leva muitas vezes ao isolamento e também à discriminação, ao estigma. As pessoas perdem os papéis que desempenhavam nas suas vidas (aluno, trabalhador, amigo, mãe, marido, etc.) ou vêem o desempenho desses papéis muito dificultado. Através da Arte, neste caso o TEATRO a pessoa tem oportunidade de aumentar o seu repertório de desempenho de papéis e até desenvolver novos papéis. Para o público em geral, o GTT procura informar, desmontar preconceitos, desmistificar, e apresentar trabalhos com qualidade artística e técnica.

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Projecto O Rótulo – Reflexão sobre os direitos do Homem

Promotor OASIS – Organização de Apoio e Solidariedade para Integração Social

Descrição do Projecto Este projecto apoia-se na vertente construtivista, em que independentemente dos diferentes percursos de vida, do estádio de desenvolvimento psicológico e do grau de capacidade de interagir socialmente, cada elemento tem um papel a desempenhar no processo de aprendizagem e na edificação do mesmo. O objectivo foi dar aos intervenientes formação em cidadania e noção de direitos humanos, permitindo-lhes o desenvolvimento de competências, de capacidades de tolerância e de sentido critico e auto-estima, para a construção de um espectáculo de intervenção que tem sido apresentado ao público em variados locais.

Resultados Os participantes desta actividade desenvolveram as suas capacidades de tolerância e o seu sentido crítico, assim como a auto-estima. Conseguiu-se construir um espírito de equipa e complementaridade, assim como a noção de responsabilidade profissional. O feedback tem sido positivo, tendo sido inserido o projecto num programa mais alargado direccionado à população escolar, de sensibilização para a diferença.

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A ARTE PERTENCE A TODOS | Boas Práticas de Inclusão Artística e Cultural Projecto Oficina de Teatro - Os amigos do teatro Promotor Joana Cardoso Descrição do Projecto O projecto foi posto em prática em Setembro de 2011, sendo o primeiro ano experiencial. Este projecto pretende proporcionar aos clientes do centro de dia do Centro Nuno Belmar da Costa a possibilidade de participar em aulas de drama e movimento. Estas têm como focos principais as dinâmicas de grupo, a expressão corporal e a gestualidade, no contexto dos quais os utentes podem desenvolver as suas capacidades de escutar, imaginar e criar. A Oficina de Teatro é complementada por idas ao teatro, que permite enquadrar a sua actividade, confrontar-se com formas diversas de expressão dramática e relacionar-se com o meio artístico. A Expressão Dramática, enquanto exercício das capacidades acima mencionadas, e o Drama, como processo e resultado deste exercício, têm como uma das suas características definidoras incentivar a colaboração de todos os participantes. Deste modo, fomentam a união do grupo, ingrediente indispensável para que os objectivos comuns sejam atingidos. A população-alvo a que este projecto se destina tem, na grande maioria dos casos, dificuldades a nível comunicacional, o que torna esta característica ainda mais relevante. O processo de colaboração não tem um padrão ou um método definidos, sendo adaptável às diferentes capacidades de cada um. O objectivo geral é e sempre será melhorar a qualidade de vida dos nossos utentes. Os objectivos especificos são os mais variados: Objectivos individuais: - Promover a auto-estima; - Desenvolver e estimular a imaginação; - Estimular os sentidos e explorar emoções; - Estimular o indivíduo a exprimir livremente os seus sentimentos, desejos e tensões interiores; Objectivos sociais: - Promover a inter-ajuda e a união entre os participantes; - Ajudar os participantes a conhecerem-se melhor, a interagir com o espaço circundante e com as pessoas que os rodeiam; - Privilegiar a interacção com a comunidade no sentido de promover a inclusão social dos clientes e a sua participação na sociedade; - Estimular a fala e a capacidade de comunicar; Objectivos artísticos: - Promover o contacto com a expressão dramática e com a arte de fazer teatro; - Respeito pela consciência artística; Nestes 2 anos lectivos apresentamos 2 Sketchs ("Carta ao Pai Natal" e "We all stand together") e 3 pequenas peças ("Um pequeno pinheiro"; "O Estranho mundo de Jack" e "Uma casa cheia de vida, um lugar priviligiado" ). Participámos nas festas de Natal, no Festival da Primevera e no encerramento das comemorações dos 30 anos da Instituição. A peça "O Estranho Mundo de Jack" foi apresentada no Teatro da Malaposta no âmbito do Festival dos Sentidos, vento realizado pela Cedema em Fevereiro deste ano.

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A ARTE PERTENCE A TODOS | Boas Práticas de Inclusão Artística e Cultural Projecto Oficina de Teatro - Os amigos do teatro

Resultados A constante participação activa dos membros desta oficina de teatro, em todo o processo de criação artística dos vários projectos em que estivemos envolvidos, indicam resultados positivos e evolutivos a nível de coesão de grupo e trabalho de actor. A participação no Festival dos Sentidos proporcionou-nos a possibilidade de apresentar o nosso trabalho fora da Instituição e à comunidade, dando um passo em frente na inclusão artística e cultural. A dinâmica do trabalho teatral é conseguida através do trabalho colectivo, da distribuição de papéis e responsabilidades. As reflexões, as revisões, os ensaios, tudo isso contribuiu para um enriquecimento a nível artístico e cultural. A participação na Formação “Laboratório Teatral Inclusivo” permitiu-nos desenvolver um trabalho de exploração e criação teatral, cruzando as experiências profissionais e pessoais dos intervenientes. Foi uma semana de partilha que reuniu técnicos e utentes de diversas instituições de ensino especial, proporcionando assim o intercâmbio entre as mesmas. Apresentação de ambas as dramatizações (Festival da Primavera e Festa de Natal) à comunidade local, familiares e amigos.

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A ARTE PERTENCE A TODOS | Boas Práticas de Inclusão Artística e Cultural Projecto Retalhos da Vida – Peça Teatral Promotor Associação Cultural de Surdos de Águeda

Descrição do Projecto Este projecto resultou de um desafio da Autarquia Aguedense para a Associação Cultural de Surdos participar activamente no AgitÁgueda 2009, com o objectivo de promover a inclusão de pessoas surdas num evento cultural e, ao mesmo tempo, sensibilizar e consciencializar a comunidade para os seus problemas comunicacionais. O Grupo Teatral da Associação Cultural dos Surdos de Águeda protagonizou “Retalhos da Vida”, uma peça que retrata o dia-a-dia das pessoas surdas, que desta forma expuseram as limitações a que estão sujeitas (incompreensão dos ouvintes e incapacidade de se fazerem compreender), mas que também revelou as potencialidades que elas possuem. A representação teatral foi toda executada em Língua Gestual e traduzida pela intérprete Susana Cortes.

Resultados Os espectadores da peça teatral reagiram satisfatoriamente ao espectáculo. Além do silêncio que caracterizou todo o momento, verificou-se que os próprios observadores procuravam replicar alguns dos gestos dos artistas, tomando consciência da dificuldade dos mesmos. Durante 90 minutos, a Associação transmitiu as suas mensagens de sensibilização em breves momentos teatrais.

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A ARTE PERTENCE A TODOS | Boas Práticas de Inclusão Artística e Cultural Projecto Teatro da Nave - Oficinas e Representação Promotor Artenave, Atelier – Associação de Solidariedade Descrição do Projecto O Teatro da Nave – Oficina de Expressão Dramática e Representação, envolve jovens com deficiência que frequentam o Centro de Actividades Ocupacionais ou Cursos de Formação Profissionais da Artenave, bem como alunos do Agrupamento de Escolas de Moimenta da Beira e pessoas da comunidade, com o objectivo de garantir uma ocupação a quem frequenta as valências da instituição e possibilitar uma actividade de Tempos Livres à população local, permitir aos seus participantes a descoberta e o desenvolvimento de competências no domínio da expressão dramática, favorecer o desenvolvimento de competências sociais e atitudes de cooperação e entreajuda e contribuir, através das peças já apresentadas publicamente, para a divulgação e valorização das aptidões das pessoas com deficiência ou incapacidades.

Resultados Ao longo da sua existência, o Teatro da Nave tem dado provas de que constitui uma mais valia para todos os que nele participam e que deles beneficiam. Ao nível individual, este projecto revelou-se um factor importante na promoção da auto-estima e valorização pessoal dos jovens que o integram. Ao dar visibilidade à eficiência para além da deficiência, esta actividade confere-lhes a oportunidade de validar as suas competências junto dos outros e de experimentar o reconhecimento do seu trabalho. Por outro lado, o carácter inclusivo desta oficina tem possibilitado aos utentes da instituição um convívio mais alargado com pessoas da comunidade. Ao nível comunitário, acredita-se que esta experiência tem contribuído para mudanças significativas na percepção da deficiência e consequentemente, para facilitar a integração social dos jovens que frequentam a instituição na comunidade local.

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A ARTE PERTENCE A TODOS | Boas Práticas de Inclusão Artística e Cultural Projecto Teatro Duas Senas Promotor CECD MIRA SINTRA e Teatromosca

Descrição do Projecto Entre Junho e Dezembro de 2013, pretendeu-se criar um grupo que tivesse como objectivo principal incentivar e sensibilizar os seus membros constituintes para a expressão dramática, proporcionando-lhes novas aprendizagens na área através da realização de uma actividade regular de ocupação de tempos livres, proporcionando e fomentando o interesse pela expressão teatral, ao mesmo tempo que se procurava trabalhar a socialização e o desenvolvimento social e individual. Lançadas as bases para a criação desse grupo de teatro, pretendemos agora passar a dinamizar regularmente esse colectivo, ficando a cargo do Departamento de Pedagogia e Animação do teatromosca, a sua coordenação. Para além de se planearem formações pontuais em diversos domínios artísticos (teatro, dança, expressão plástica), almeja-se agora a criação de pelo menos uma produção teatral por ano, que deverá vir a ter um calendário de apresentações ao público que vise, no fundo, a abertura deste projecto à comunidade. O que serias capaz de fazer para alcançar a Liberdade? O que farias para ajudar o outro a ser livre? O que colocarias dentro de uma Caixa da Liberdade? Que direitos temos? E deveres? Será que devemos fazer algo para defender ou alcançar a Liberdade? Partindo da fantástica história verídica de Henry “Box” Brown, nascido escravo no sul dos Estados Unidos da América durante o século XIX, que não desistiu de sonhar com a liberdade e que se enviou a si mesmo pelo correio, dentro de uma caixa, para um estado do norte dos EUA, faremos uma abordagem aos temas da Liberdade, dos Direitos, da Perseverança, num espectáculo dirigido para o público infanto-juvenil. A extraordinária fuga para a liberdade de Henry “Box” Brown, que, durante 27 horas viajou de carruagem, comboio e barco a vapor, sempre escondido dentro de uma pequena caixa de madeira, servirá de estímulo para a discussão destes e outros temas no seio do grupo e para a criação de vários materiais, numa primeira fase de criação do espectáculo. Tendo depois como base os materiais (na sua grande maioria autobiográficos) criados nessa primeira fase, será criada uma estrutura narrativa adequada aos públicos a que se destinará o espectáculo.

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A ARTE PERTENCE A TODOS | Boas Práticas de Inclusão Artística e Cultural Projecto Teatro Duas Senas

Depois de falarmos sobre cada um de nós, das nossas histórias e daquilo que nos poderá definir em “Nha Identidadi”, falamos agora daquilo que nos permite ser o que somos e aquilo que ainda queremos vir a ser. Será este “Minha Liberdade” o novo espectáculo criado pelo jovem Teatro Duas Senas.

Resultados Notório reforço do sentimento de valor pessoal, reforço da autoconfiança e auto estima, de desenvolvimento afectivo, de uma maior estabilidade na relação consigo e com o outro, todas elas, dimensões facilitadoras da capacidade de relacionamento com os vários contextos relacionais envolventes, nomeadamente, o contexto de trabalho. Enquanto função natural existente em todas as pessoas, a arte, nas suas mais variadas linguagens artísticas, como é aqui exemplo o teatro, e considerando as suas dimensões de criação, apreciação e comunicação, constitui-se num espaço de reflexão e diálogo. Em última análise, possibilita às pessoas, nomeadamente, às pessoas com DID, entender e posicionar-se diante dos conteúdos artísticos, estéticos e culturais, incluindo as questões pessoais e sociais. O trabalho desenvolvido no âmbito deste projecto reforçou claramente a socialização, em que as aprendizagens foram vivenciadas através da cooperação e integração, havendo lugar para o reforço, segurança, confiança e sentimento de pertença. Esta experiência veio reforçar a necessidade emergente de promover, por meio da arte, estímulos especiais para o desenvolvimento cognitivo, motor e afectivo das pessoas com Dificuldades Intelectuais e Desenvolvimentais (DID).

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A ARTE PERTENCE A TODOS | Boas Práticas de Inclusão Artística e Cultural Projecto Teatro Fantasia Promotor APPACDM de Santarém Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão com Deficiência Mental

Descrição do Projecto O projecto de “Expressão Dramática e Criação Teatral” teve início em 1996. A primeira, das muitas apresentações públicas que o Grupo tem realizado, quer a nível nacional, quer a nível internacional ocorreu em 1997 com o espectáculo de Gualberto Silva “Circo Fantasia”. Como objectivos este projecto pretende proporcionar às pessoas com deficiência/incapacidade a sua participação efectiva e activa em actividade na área do teatro e preparar/construir/realizar espectáculos de teatro, divulgando-os e apresentando-os na comunidade.

Resultados A participação no projecto tem também proporcionado o domínio de linguagens e técnicas teatrais a par de uma extraordinária valorização pessoal. A participação cultural com espectáculos na comunidade surge como oportunidade privilegiada de integração social e exercício de cidadania efectiva resultando no reconhecimento das pessoas com deficiência com efeito reflexivo nas suas estruturas familiares e na própria associação.

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A ARTE PERTENCE A TODOS | Boas Práticas de Inclusão Artística e Cultural Projecto Teatro para Todos Promotor CEFPI – Centro de Educação e Formação Profissional Integrada Descrição do Projecto O CEFPI, preocupado com a qualidade de vida das pessoas com deficiência intelectual e considerando que a oportunidade de participarem em actividades de lazer na comunidade é um factor importante para uma melhor qualidade de vida das mesmas e verificando que existiam poucos recursos para a sua participação em actividades artísticas e culturais no Distrito do Porto, procurou encontrar associações que estivessem interessadas em desenvolver actividades para estas pessoas. Contactadas diversas instituições, o Grupo Dramático Flor de Infesta mostrou, desde o início, grande vontade em participar no projecto, dispondo-se a criar um grupo de Teatro Especial com formandos do CEFPI, com o objectivo de lhes proporcionar a frequência de actividades de expressão artística – teatro, que promove o desenvolvimento de cada pessoa, não só como indivíduo, mas em tantos outros aspectos. Os jogos dramáticos ajudam a desenvolver as capacidades físicas e intelectuais de uma forma divertida. Depois de uma exploração individual e colectiva, através dos jogos dramáticos, as pequenas representações fazem com que os elementos sintam a responsabilidade de um processo e do seu resultado. São trabalhados o corpo, a voz, a concentração, o espaço, as emoções, o ritmo, nas suas possibilidades artísticas e pessoais. O teatro trabalha tudo isso de uma forma divertida, com jogos, pequenas representações, histórias, diferentes personagens e diversos mundos. Para além disso, a pertença a um grupo é promotora da socialização e da criação de laços de amizade genuínos. O grupo, que existe desde 2011, fez já algumas apresentações públicas.

Resultados O projecto procura contribuir para um aspecto considerado muito importante para as pessoas com deficiência mental – a integração social. Podemos assim indicar algumas vantagens que consideramos que a existência do grupo de teatro traz. Em primeiro lugar, promove-se a saúde física, independência, mas também a expressão pessoal e artística dos participantes. Por outro lado, proporciona-se as mesmas oportunidades de interacção social, facilitando aprendizagem de competências de relacionamento interpessoal, bem como oportunidades de convívio e de criação de amizades.

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A ARTE PERTENCE A TODOS | Boas Práticas de Inclusão Artística e Cultural Projecto Teatro PIMPAMPUM Promotor APPACDM de Viseu Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão com Deficiência Menta Descrição do Projecto O grupo de Teatro PIMPAMPUM é constituído por clientes e colaboradores da organização. Cria e tem apresentado vários espectáculos de teatro na comunidade, de que se destacam as peças “O Flautista de Hamelin”, “A Lenda da Estrela” que recebeu o prémio revelação, pela sua participação no Festival de Teatro de Viseu e mais recentemente a peça “O Meu Sótão”, que ainda em cena, conta já com cerca de 25 representações (aproximadamente 3000 pessoa) s. Este grupo tem ainda outro projecto, do qual fazem parte workshops e ateliers para público escolar, denominado o Patinho PAF, uma história interactiva, na qual o público é personagem. Esta história parte de um conto inventado pelos clientes que foi editado em livro, com uma vertente lúdico pedagógica. Mais recentemente, neste projecto, desenvolveram-se Histórias Sensoriais para bebés e crianças em idade pré-escolar.

Resultados - Prémio Revelação - Reconhecimento perante a comunidade do grupo, através dos vários convites que este recebe para a realização de espectáculos - Reconhecimento pessoal para todos os intervenientes do grupo (actores, encenador, sonoplasta, músicos e restante equipa)

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A ARTE PERTENCE A TODOS | Boas Práticas de Inclusão Artística e Cultural Projecto TocÓ´palco Promotor APEDV – Associação Promotora do Emprego para Deficientes Visuais Centro de Actividades Ocupacionais

Descrição do Projecto Este projecto insere-se numa oficina de teatro que os utentes deficientes visuais do CAO desta instituição frequentaram em 2008. Desde essa data o grupo, constituído por 8 utentes da Instituição e 3 idosos do centro paroquial, já preparou dois projectos com apresentação ao público: uma peça mais destinada ao público infantil e uma peça destinada a todos.

Resultados Esta identidade dá ao grupo um sentido de pertença que eleva a auto-estima de todos os que já fazem parte dele assim como consegue seduzir novos candidatos.

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A ARTE PERTENCE A TODOS | Boas Práticas de Inclusão Artística e Cultural Projecto AgitArte as Ideias Promotor CECD MIRA SINTRA Centro de Educação para o Cidadão Deficiente Descrição do Projecto Este projecto com vertente de teatro, dança e movimento, visa desenvolver competências ao nível da expressão artística bem como o desenvolvimento de competências cognitivas, afectivo/relacionais e de intervenção, tendo todas elas como domínio de aplicação o próprio sujeito e o que o rodeia. O grupo de Movimento e Dança iniciou a sua actividade em 2003 com 11 clientes do CAO, tendo-se juntado o grupo de drama em 2008 com 10 clientes surgindo assim o AgitArte “as ideias”. As acções desenvolvidas neste projecto têm sido: sessões semanais com cada um dos grupos e apresentações na comunidade. Até à data o Agitarte dança criou 5 coreografias que apresentou ao público em diversos contextos e o Agitarte drama apresentou 1 peça de teatro.

Resultados Ao longo destes anos foram realizadas aproximadamente 25 apresentações na comunidade do Agitarte dança e 1 do Agitarte drama. Em cada actuação sentimos que estamos a promover a socialização, criar a coesão do grupo, trabalhar as competências relacionais e dignificar a imagem da pessoa com deficiência intelectual na nossa sociedade. Temos sentido que o nosso trabalho tem vindo a ser cada vez mais apreciado pelos nossos públicos, reflectindo-se num maior número de convites para apresentações. Nos nossos clientes temos observado: aumento do interesse na actividade; aumento da capacidade de iniciativa, maior receptividade a outras formas de expressão e aumento da auto-estima..

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A ARTE PERTENCE A TODOS | Boas Práticas de Inclusão Artística e Cultural Projecto Artes e Culturas Inclusivas Promotor CERCIESTREMOZ

Descrição do Projecto Este projecto pretende fomentar a inclusão da pessoa com deficiência, através de actividades como a dança, o teatro e a música. Está ser dinamizado um grupo de dança, teatro e expressão musical, envolvendo clientes do CAO e do Centro de Qualificação e Emprego – Formação Profissional da Cerciestremoz. De acordo com os interesses e aptidões artísticas dos clientes serão ministradas uma vez por semana, aulas de expressão artística, com a colaboração dos parceiros, Universidade de Évora Departamento de Artes Cénicas, proporcionando a estimulação da cognição e motora da pessoa com deficiência. Pretende-se ainda, realizar espectáculos de rua, para a comunidade, contribuindo para a aceitação da diferença. Irá ser realizado também um espectáculo na comunidade, como forma de assinalar o dia mundial da pessoa com deficiência. Esta instituição olha para a música, como “musicoterapia”, que permite o desenvolvimento de habilidades sociais, motoras, cognitivas e de comunicação da pessoa com deficiência, utilizando sons, melodias e ritmos.

Resultados Contribuir para um novo olhar sobre a diferença e para a aceitação da mesma, junto da comunidade envolvente e para um melhor bem-estar físico e psicológico dos clientes participantes, estimulando a sua autoestima, cognição, comunicação, sensibilização, criatividade, percepção espacial, flexibilidade, socialização e agilidade.

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A ARTE PERTENCE A TODOS | Boas Práticas de Inclusão Artística e Cultural Projecto Bienal Festival dos Sentidos Promotor CEDEMA – Associação de Pais e Amigos dos Deficientes Mentais Adultos Descrição do Projecto O Festival dos Sentidos tem como base a Integração pela Arte, permitindo a partilha de experiências e visões de contexto cultural e expressivo entre artistas, pessoas com deficiência, associações/instituições e o público geral. Durante a semana cultural, que se realiza no Centro Cultural da Malaposta, em Odivelas, acontece a divulgação dos diversos trabalhos realizados por pessoas portadoras de deficiência mental, bem como a partilha dos conhecimentos adquiridos pelos utentes da CEDEMA, com o público que visita o Festival. Durante a semana cultural do Festival dos Sentidos são expostos os trabalhos realizados pelos utentes da CEDEMA, paralelamente com demonstrações e workshops relacionados com actividades de expressão artística. Existem também diversos espectáculos musicais e várias apresentações de peças de teatro, tanto da CEDEMA, como de outras instituições ou grupos de teatro.

Resultados A organização, realização e participação neste Festival é uma fonte de inspiração aos utentes da CEDEMA, permitindo a sua expressão emocional pela via artística, seja com base no tema do Festival, seja pela realização de trabalhos livres, a serem expostos, apresentados ou divulgados no certame. A apresentação e exposição destes trabalhos aumentam a auto-estima, confiança, expressão emocional e, como tal, melhoram a integração social dos seus autores, além de permitirem uma divulgação do real valor artístico de cada pessoa responsável por cada peça de arte, permitindo criar um elo de ligação com a sociedade em que estão, cada vez mais, inseridos.

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A ARTE PERTENCE A TODOS | Boas Práticas de Inclusão Artística e Cultural Projecto Campus Artísticos Promotor Associação do Porto de Paralisia Cerebral Descrição do Projecto Espaço de formação, lazer, criação artística, divertimento, onde são abrangidas diversas linguagens artísticas, teatro, artes plásticas, dança, música e multimédia, criando um elo comum que as unam. Durante sete dias de trabalho é criado um diálogo artístico que culminará com apresentação de um produto final. Os objectivos deste projecto passam pela formação e desenvolvimento da pessoa com deficiência, proporcionando lhe o acesso às artes e à cultura. Identificar igualdade de oportunidades reais nas artes do espectáculo para a pessoa com deficiência, conferir visibilidade e promoção de projectos artísticos de e para pessoas com deficiência, criar futuras parcerias institucionais com grupos ligados às artes do espectáculo e descobrir, estimular e promover a criação artística, são outros dos objectivos desta iniciativa.

Resultados Foi assumido o risco do não convencional e criado um laboratório onde as diferenças individuais se misturam. Deste Laboratório novas experiências surgiram no âmbito do interrelacionamento artístico tendo o campus sido como uma porta que se abriu e mostrou uma nova realidade que engloba um espaço em que a prenoção foi abolida. A dinâmica do campus proporcionou um diálogo inter - artístico, sendo a qualidade artística uma das ferramentas mais importantes. A possibilidade de pesquisa, e da reflexão responsabilizando todo os participantes pelos momentos mais e menos conseguidos, parece-nos dar um grande salto quantitativo na evolução das mentes mais conservadoras, em que o processo criativo deixa de ter “hierarquias” e une as diferenças num processo de um produto artístico, dinâmico em que cada um escolhe a possibilidade de criação como um momento de descoberta projecta no futuro.

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Projecto Companhia do Sótão – Colectivo de Artes da ASMAL

Promotor Associação de Saúde Mental do Algarve – ASMAL Descrição do Projecto Este projecto propôs-se a reabilitar e reduzir na sua população alvo, os danos inerentes às diferentes experiências de doença mental através de processos criativos de intervenção. As dificuldades de relacionamento interpessoal, a tendência para a alienação psicosocial, o embotamento afectivo, a ideação persecutória, a baixa auto-estima, a fraca resistência à frustração entre outras características, sobressaem diariamente entre os elementos do grupo contribuindo para alimentar o estigma presente na sociedade e por conseguinte a exclusão social da população com problemas de saúde mental. Foi com intuito de capacitar os diferentes elementos ao nível da gestão das características acima referidas que justificou a utilização de técnicas de intervenção artística como complemento à terapêutica medicamentosa. Este projecto visou sobretudo promover a reabilitação e a inclusão pela arte. Por conseguinte, com o financiamento atribuído foi possível formar uma equipa técnica capacitada para a criação uma performance intitulada "Pestanejar". Esta consistiu num espectáculo de dança-teatro que foi apresentado em seis ocasiões em cinco locais distintos, nomeadamente, auditório do IPDJ de Faro, Teatro Municipal de Faro, auditório municipal de Castro Verde, de Albufeira e de Vila Real de Santo António.

Resultados Criação, produção e apresentação de um espectáculo de teatro-dança; - Aumento da coesão do grupo; - Interesse, empenho e participação dos utentes; - Estímulo das capacidades mnésicas dos elementos do grupo através da memorização das "frases" de movimento que compõem a coreografia; - Desenvolvimento da coordenação motora dos elementos; Promoção do grupo pelo meio da apresentação do espectáculo; - Estruturação e afirmação psicossocial do grupo; - Obtenção de um nível desejado de receptividade por parte de parceiros e público; - Contribuição para a desmistificação do estigma associado às pessoas com experiência de doença mental; - Fortalecimento dos meios técnicos do projecto, através da aquisição de equipamento profissional;

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Projecto Corpo Evento – Ciclo de Espectáculos em Teatro e Dança

Promotor Espaço T – Associação para o Apoio à Integração Social e Comunitária

Descrição do Projecto O Corpo Evento-Ciclo de Espectáculos em Teatro e Dança pretende dar a conhecer ao público em geral a consolidação dos projectos ao nível da expressão dramática e corporal desenvolvidos pelo espaço t no conjunto das actividades lúdico – terapêuticas. O corpo evento surge da necessidade encontrada pelo espaço t em levar ao público o produto final dos projectos desenvolvidos nas áreas da expressão dramática, corporal e canto. Realizado desde 1998, criou já um público assíduo que segue este evento (última edição contou com a presença de cerca 1000 espectadores). O Espaço t realiza anualmente este ciclo, presentemente na 16ª edição que nos últimos anos tem decorrido no Rivoli – Teatro Municipal. Pessoas com características bio-psico-sociais diferentes mostram em palco que se transcendem e que são capazes de emocionar a plateia, não por serem diferentes da norma padronizada mas antes por conseguirem ser protagonistas da sua vida, mostrando que todos/as temos uma papel a desempenhar que é de cada um por direito próprio.

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A ARTE PERTENCE A TODOS | Boas Práticas de Inclusão Artística e Cultural

Resultados Os resultados obtidos nas 15 edições anteriores são evidentes e aqueles que muitas vezes são considerados incapazes, demonstram neste ciclo, que a arte de representar não é apenas atributo dos “ditos normais”, mas sim de todos aqueles que sentem, vivem e comunicam, independentemente das suas particularidades físicas, psíquicas ou sociais. O público adere cada vez mais de ano para ano e este ciclo de teatro e dança é hoje um produto cultural reconhecido na cidade do porto, pelo seu mérito cultural e pela inclusão artística de pessoas com deficiência. O trabalho desenvolvido pelo Espaço t deve ser entendido, principalmente, como potenciador de mudança de consciências e de comportamentos. Ao fomentar a aceitação da diferença e a integração daqueles que, por norma, são remetidos para as denominadas “margens sociais” promovemos uma sociedade mais coesa, desperta para as questões sociais, mais equilibrada e sustentada. Ao promover a integração na vida activa, dos menos favorecidos e/ou excluídos socialmente, estamos, não só a contribuir para a produção de riqueza tornando-os elementos produtivos da sociedade, como também a reduzir o peso que estas pessoas têm sobre as administrações locais e sobre o estado, ao subsidiarem sistemas que apenas contribuem para a manutenção da situação de exclusão. Nessa linha, o potencial criado para o desenvolvimento de massa crítica nos abrangidos pelo projecto contribui, a curto e médio prazo para uma participação mais activa e responsável na vida da cidade, da região e do país. O Corpo Evento – Ciclo de Espectáculos em Teatro e Dança foi em 2012 reconhecido pelo Instituto Nacional para a Reabilitação como Projecto de Mérito.

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Projecto Corpo Evento – Ciclo de Espectáculos em Teatro e Dança


A ARTE PERTENCE A TODOS | Boas Práticas de Inclusão Artística e Cultural Projecto CriArte Promotor Centro de Reabilitação de Ponte de Lima da APPACDM de Viana do Castelo Descrição do Projecto O CriArte é um projecto que se realiza desde o ano 2000 em Ponte de Lima, partindo do princípio da importância que a criação artística tem no desenvolvimento humano, através da promoção da valorização pessoal, autoconfiança e auto-responsabilização. As acções desenvolvidas incluem: Exposição de pintura/escultura/fotografia/artesanato/outros em diferentes materiais (nomeadamente materiais recicláveis) e espectáculos de rua e em sala, conferencias, workshops, nas quais participam amadores e profissionais de diferentes áreas (com e sem deficiência). Os principais objectivos passam por, promover a criatividade através de diferentes formas de expressão artística, facilitar a utilização da arte como mediador terapêutico na consciencialização e partilha de emoções, permitir uma maior interacção com (e na) comunidade, potencializar os recursos locais e regionais com a participação activa da comunidade e promover a Pessoa em toda a sua envolvência.

Resultados Ao longo das várias edições do CriArte tem-se verificado maior abertura da comunidade para praticas artísticas inclusivas, melhorando assim a integração e participação comunitária das pessoas com deficiência. Esta maior abertura tem-se traduzido na crescente afluência de visitantes / espectadores não só do concelho como de todo país conquistando novos parceiros em cada realização. Tem deste modo trazido à comunidade limiana experiências diversificadas, permitindo, em Igualdade de Oportunidades para todos, vivenciar, experimentar ou simplesmente observar. Os resultados são aferidos através de um questionário de satisfação dirigido aos participantes do projecto, os quais tem sido muito positivos.

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A ARTE PERTENCE A TODOS | Boas Práticas de Inclusão Artística e Cultural Projecto Emoções

Promotor CERCIAZ

Descrição do Projecto O projecto consiste um espectáculo de dança e musica, apresentado por bailarinos e cantores com e sem deficiência profissionais e amadores com idades compreendidas entre os 6 e os 60 anos proporcionado à audiência um espectáculo de qualidade, reunindo várias escolas e academias de dança e musica proporcionado um bom momento de descontracção integrando um verdadeiro espírito de inclusão no palco e uma experiência única para a assistência.

Resultados - Promoção da inclusão por meio da arte e da cultura. - Promoção de um encontro rico em diversidade, mostrando o talento e o protagonismo da pessoa com deficiência intelectual. - Promover a perspectiva de melhoria da qualidade

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A ARTE PERTENCE A TODOS | Boas Práticas de Inclusão Artística e Cultural Projecto Espaço ContagiAR.TE Promotor Instituto S. João de Deus – Casa de Saúde do Telhal Descrição do Projecto O Espaço CONTAGIAR.TE (criatividade e arte para a reinserção social) é um espaço de intervenção comunitária através da arte para o desenvolvimento social e o combate ao estigma da doença mental, integrado nos serviços de Reabilitação Psicossocial da Casa de Saúde do Telhal. Abraçando as mais variadas linguagens artísticas (artes plásticas, dança, escrita e poesia, fotografia, grafiti, música, teatro e vídeo), com o apoio de artistas, conceituados ou em início de carreira, promove actividades criativas que possibilitem a elaboração conjunta de uma obra partilhada entre diferentes gerações, diferentes camadas sociais e pessoas com e sem doença mental, para (re) formular mentalidades e promover a (re) descoberta do potencial criativo da diferença. Em actividade desde 2003, tem realizado acções abertas a toda a população, dos 8 aos 88 anos, com ou sem doença mental, em articulação directa, tais como concursos de criatividade, exposições de artes plásticas, feiras de artesanato, oficinas criativas, residência artística, animação do conto, curtasmetragens, encontros científico-culturais, e lançará brevemente um caderno de poesia.

Resultados Junto das crianças, jovens e adultos que têm participado nas nestas actividades tem-se observado manifesta alteração de atitudes face à pessoa com doença mental, com expressão de positiva surpresa e descoberta do potencial criativo e humano da população com doença mental com a qual interagiram na experiência criativa, e a valorização do encontro e da relação estabelecida (e algumas vezes mantida). Em todos os participantes, observou-se o desenvolvimento da motivação para continuar a envolver-se em actividades criativas e artísticas, e para procurar novas oportunidades de interagir com o outro diferente de si, quer se tratasse de um participante vindo da comunidade envolvente, quer de um utente dos serviços de Saúde Mental. Para alguns utentes de serviços de Reabilitação e Saúde Mental, a participação nas actividades abriu portas para outras participações noutros contextos; para outros, resultou em oportunidade concretizada de actividade profissional remunerada. Para todos, participantes, artistas ou equipas técnicas, estimulou o desenvolvimento a que apenas a Diferença é capaz de apelar.

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A ARTE PERTENCE A TODOS | Boas Práticas de Inclusão Artística e Cultural Projecto Está na Hora Promotor Luís Baião | CERCIGAIA Descrição do Projecto “Está na Hora” é um projecto para com alunos e clientes das respostas sociais da instituição que pretende desenvolver actividades nas áreas das expressões artísticas (musical, plástica, dramática e corporal) direccionadas ao público infanto-juvenil, promovendo assim a inclusão e as capacidades das pessoas portadoras de deficiência. O projecto contempla cinco áreas: “A Hora do Conto” – que pretende levar às escolas uma história original de Luís Baião ilustrada pela Marta Sampaio, uma jovem da instituição portadora de paralisia cerebral. O objectivo no final é proporcionar um debate sobre a vontade humana na luta contra as adversidades da vida. “A Hora da Borrada” – workshop sobre Van Gogh que acaba em pintura colectiva. “A Hora da Movida” – grupo de DJ´s da Cercigaia que anima festas “A Hora da Rockada” – uma banda composta por alunos, clientes e funcionários da instituição que compõe musicas originais a partir de poemas de autores portugueses e que é o mote para falar de poesia, “A Hora do Teatro” – um grupo de teatro que conta já com duas peças originais, uma delas em coprodução com a APPC do Porto. Este projecto está assente num conceito de sustentabilidade. Os donativos eventualmente recolhidos no desenvolvimento destas acções são geridos pelo grupo de duas formas: por um lado destinam-se a investir em materiais com o objectivo de realizar novos ou melhorar os workshops existentes; por outro lado destinam-se a proporcionar actividades escolhidas pelo grupo que de outra forma seriam difíceis de concretizar.

Resultados Desde a existência do projecto com o reforço da auto estima via exposição pública e reconhecimento do esforço que os clientes aplicam nas actividades, que se verifica uma maior autonomia e uma aquisição de competências e automatismos, necessários para o desenvolvimento deste trabalho. Por outro lado existem também resultados do lado do público com quem interagimos. Segundo relatos dos professores e até de alguns pais a aceitação pela diferença é notória.

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A ARTE PERTENCE A TODOS | Boas Práticas de Inclusão Artística e Cultural

Projecto Extremus – Festival Internacional de Expressões Teatrais, Musicais e Dança

Promotor Associação do Porto de Paralisia Cerebral

Descrição do Projecto Tendo começado inicialmente em 1999 com a participação apenas de grupos nacionais, rapidamente e face ao sucesso obtido, manifesto quer pelo público quer pelas instituições/companhias envolvidas, cresceu no ano de 2000 para um Festival Internacional, alargando o número de performances e os dias do evento. Ao Festival acrescentou-se um espaço especialmente vocacionado para o público infantil denominado Extreminhus, e um espaço de formação e troca de experiências através da realização de vários workshops.

Resultados Nestes últimos anos o EXTREMUS apresentou em palco 59 companhias/grupos de pessoas com deficiência, 69 espectáculos de criação em dança, teatro, multimédia e música. O público de ano para ano tem vindo a aumentar (desde 1999 que mais do que quadruplicou), é heterogéneo e anónimo, com uma enorme tendência a fidelizar-se ao evento. Por todas as sinergias que só as linguagens da cultura ou da arte permitem reunir, a organização deste evento está convicta de que este é um dos melhores caminhos de integração e inclusão social.

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A ARTE PERTENCE A TODOS | Boas Práticas de Inclusão Artística e Cultural Projecto Festival de Expressões ComplementAr-te Promotor CERCIDIANA – Cooperativa para a Educação, Reabilitação e Inserção de Cidadãos Inadaptados de Évora, C.r.l.

Descrição do Projecto O Festival de Expressões conta com sete edições que se realizam anualmente. Baseia-se na apresentação de espectáculos de teatro, musica e dança, performances de teatro e animação de rua em locais públicos. Este Festival consiste num encontro entre varias organizações que desenvolvem trabalho na área artística com as pessoas com deficiência. O projecto promove os seguintes princípios: o principio da inclusão na medida em que integra pessoas pessoas com e sem deficiência. Há um envolvimento de toda a comunidade neste projecto. As acções são desenvolvidas em diversos espaços públicos, frequentados por todos os cidadãos; Principio da não.descriminação: este projecto salienta a capacidade de realização das pessoas com deficiência, pretendendo sobretudo que a comunidade as veja, não pela perspectiva da incapacidade mas na óptica da competência; Principio da igualdade de oportunidades: este princípio é promovido essencialmente a nível cultural, pois as pessoas com deficiência são agentes na produção artística. É também uma mais-valia deste projecto a capacitação das pessoas com deficiência para o exercício dos seus direitos na medida em que o trabalho que está na base da elaboração dos materiais de divulgação e nas apresentações artísticas sobre são realizados pelos próprios. São inclusivamente as pessoas com deficiência o veiculo de transmissão destas mensagens à comunidade significando empoderamento.

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A ARTE PERTENCE A TODOS | Boas Práticas de Inclusão Artística e Cultural Projecto Festival de Expressões

Resultados Das avaliações sucessivas, realizadas nas edições anteriores os resultados têm sido bastante positivas. Esta avaliação consiste na apreciação da satisfação ao nível dos participantes, do público, das entidades envolvidas, do número de espectadores e da recolha de testemunhos. Consideramos que por via deste evento contribuímos para a consciencialização da comunidade para a existência dos direitos das pessoas com deficiência provocando um debate informal na opinião pública. É também a oportunidade charneira de exibir o trabalho desenvolvido pelas pessoas com deficiência pela forma de materiais artísticos que se diluem com as competências de qualquer cidadão vocacionado para a arte.

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A ARTE PERTENCE A TODOS | Boas Práticas de Inclusão Artística e Cultural Projecto Grupo de Expressões Arca dos Sonhos Promotor CERCISIAGO – Cooperativa para a Educação e Reabilitação de Crianças Inadaptadas de Sines e Santiago do Cacém Descrição do Projecto Grupo de 12 actores, com 13 anos de existência, que contam com uma série de espectáculos produzidos, participando em vários encontros teatrais.

Resultados Desenvolvimento pessoal e social de cada actor Aumento da auto estima e auto conceito. Aumento da auto confiança. Desenvolvimento do grupo como um todo, maior capacidade de trabalho de auto ajuda.

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A ARTE PERTENCE A TODOS | Boas Práticas de Inclusão Artística e Cultural Projecto História Extraordinária de gente pouco ordinária Promotor Artenave Atelier – Associação de Solidariedade Descrição do Projecto O projecto envolveu a participação de 5 utentes do CAO da instituição, 2 colaboradores internos, com a finalidade de construir e editar um livro infantil. O processo de recolha e estruturação do material literário (texto) e gráfico (ilustrações) foi operacionalizado através da realização de sessões individuais e em grupo com os utentes. O desenvolvimento das sessões foi orientado pelo psicólogo e pela monitora do Ateliê de Expressão Plástica da instituição. O projecto teve por objectivos principais “cristalizar” num produto permanente e acessível a todos as expressões individuais e colectivas dos utentes envolvidos, bem como divulgar as competências de pessoas com deficiência para comunicar ideias e emoções através da expressão oral, escrita e desenho. O produto final pretendia ser o reflexo do imaginário dos utentes, pelo que o papel dos intervenientes consistiu em maximizar a sua participação e estruturar a matéria-prima produzida pelos participantes, excluindo qualquer intervenção no sentido de aperfeiçoar a sua qualidade. O projecto contemplou, por fim, a edição do livro, bem como a sua distribuição a infantários, ATL’s e escolas do concelho, bem como a outras entidades/instituições identificadas através das parcerias do projecto.

Resultados Livro "O Mundo de Lucas". (disponível para quem o desejar adquirir) Internamente o projecto mobilizou os autores e, com estes, os demais utentes de CAO para a continuidade de actividades, plásticas e de animação, à volta do “Mundo de Lucas”: Foram já concebidas maquetas do personagem nas suas diferentes situações a serem reproduzidas e preparada uma canção a ser interpretada nas sessões de divulgação do livro, sobretudo nas escolas. No exterior, o acolhimento por parte da Câmara Municipal, inclusive do senhor presidente, assegurou não só a divulgação, mas a continuidade das actividades pedagógicas associadas ao projecto, em concreto ao livro e à história.

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A ARTE PERTENCE A TODOS | Boas Práticas de Inclusão Artística e Cultural Projecto Navegar com os sons Promotor APPACDM de COIMBRA – Unidade Funcional de Montemor-o-Velho

Descrição do Projecto Este projecto tem uma componente pedagógica de motivação para aspectos importantes da expansão marítima portuguesa. Tem, também, uma componente lúdica levada a cabo pelo Grupo Instrumental Orff que nos transporta, por instantes, para sonoridades da música (tradicional) portuguesa; da música (tribal) africana e da música oriental, do Japão. O Oriente assume-se como uma viagem que paira no horizonte. Viagem cheia de dificuldades e perigos. Sobre os navios caem tempestades violentas. Muitos homens morrem atacados pelo escorbuto. Mas os portugueses vencem todos os perigos, orientados pela bússola e pelo astrolábio. Objectivos: Contribuir para a Qualidade de Vida dos intervenientes – jovens com deficiência intelectual; Promover a aceitação da diferença; Fomentar a socialização. Dar a conhecer aspectos importantes da expansão marítima portuguesa; Aumentar a motivação e interesse por poetas/escritores portugueses; Motivar os ouvintes para a audição de música da época dos descobrimentos; Divulgar a música de compositores/intérpretes portugueses; Estar receptivo a diferentes formas de música. Acções desenvolvidas: duas aparições públicas no Teatro Esther de Carvalho, em Montemor-o-Velho em Dezembro de 2011, uma por ocasião da Festa de Natal da Unidade Funcional de Montemor-oVelho, da APPACDM de Coimbra e outra por ocasião da Comemoração dos 500 anos do nascimento de Fernão Mendes Pinto.

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A ARTE PERTENCE A TODOS | Boas Práticas de Inclusão Artística e Cultural Projecto Navegar com os sons

Resultados Ainda hoje se verifica que os indivíduos com deficiência intelectual sofrem um estigma devido à ignorância, preconceitos e tabus acerca das suas capacidades. Um meio de desmitificar esse estigma pode ser através da participação efectiva em actividades culturais que envolvam as artes de palco. Este projecto veio contribuir para minimizar esse estigma. Por outro lado, o “Navegar com os Sons” promove o princípio de inclusão nomeadamente integrando os cidadãos deficientes com pares não deficientes na concepção e execução do próprio espectáculo; proporciona, ao mesmo tempo, o contacto com o público assistente que é muito diversificado. Trata-se de um espectáculo acessível a todos grupos sociais respeitando na sua plenitude o princípio da inclusão. Todos os jovens com deficiência intelectual intervenientes no projecto sentem uma grande satisfação pessoal nos dias em que se deslocaram ao meio exterior, considerando-se cidadãos capazes de mostrar aos pares não-deficientes que têm capacidades e que, portanto, são cidadãos válidos.

O grupo de trabalho do “ Navegar com os sons” considera imprescindível proporcionar aos indivíduos com quem trabalha actividades que demonstrem em público o seu potencial criativo, artístico e intelectual, não só para benefício próprio mas, também, para enriquecimento da comunidade. Visto que, nestes jovens, o acesso a este tipo de actividades de maior visibilidade e contacto social está limitado estamos convictos que a apresentação deste espectáculo minimiza estas barreiras sociais.

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A ARTE PERTENCE A TODOS | Boas Práticas de Inclusão Artística e Cultural Projecto Pincel Mágico Promotor Isabel Bernardes Silva – Cedema – Associação de Pais e Amigos dos Deficientes Mentais Adultos

Descrição do Projecto O Pincel Mágico é um projecto que nasceu nas Oficinas do CAO da Cedema IPSS para servir de apoio no desenvolvimento de um objectivo em que as diferentes artes plásticas e cénicas pudessem fazer parte do nosso dia a dia e fossem ao mesmo tempo veículo de aprendizagem, reabilitação psicomotora e reinserção social.

Os alunos participam colectivamente em todas as etapas, adquirindo novos conhecimentos e experiências, que lhes permitem também partilhar com outras pessoas esta criatividade e forma de ser.

Objectivos -Iniciar uma colecção de livros adaptados que servem de suporte às nossas actividades e ao mesmo tempo são todos baseados nas mesmas. Marionetas, Fantoches, Culinária, Cerâmica, Reciclagem, são alguns dos temas que pretendemos abordar. -Levar os alunos a participar em actividades culturais exteriores, de enriquecimento e desenvolvimento prático e interacção com a população.

Resultados Participação em projetos que não sejam apenas direccionados para pessoas com deficiência, interagindo e criando alternativas.

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A ARTE PERTENCE A TODOS | Boas Práticas de Inclusão Artística e Cultural Projecto Pote Vazio Promotor APPACDM de Coimbra Descrição do Projecto O Projecto «Oriente» foi criado no âmbito da V Gala da APPACDM de Coimbra, que decorreu em 2009, no teatro Académico de Gil Vicente, em Coimbra. É um projecto bastante inovador, quer pela temática que aborda – o Oriente, quer pelos valores que preconiza - a honestidade, a verdade, a justiça – como pelos intervenientes que utiliza – 55 cidadãos com incapacidade intelectual. Tendo como base o espírito da tradição oriental, o espectáculo “Pote Vazio” foi construído tentando conciliar as diferentes formas de expressão artística como a música, a dança, o teatro e a poesia. Promover a imagem da pessoa com deficiência mental através das suas capacidades; estabelecer o intercâmbio cultural, diminuir eventuais barreiras de pré-conceitos perante a pessoa portadora com deficiência mental; dar a oportunidade aos utentes de vivenciarem o palco como meio de comunicação com o público, são os objectivos deste projecto, que tem sido apresentado em várias cidades, com grande sucesso junto do público que modifica a sua ideia sobre deficiência após as actuações realizadas.

Resultados Este projecto tem tido resultados bastante positivos para a qualidade de vida destes indivíduos. Fica assim demonstrada a importância das expressões artísticas, como a música, o teatro, a dança na harmonia e bem-estar físico e psíquico dos seus participantes. É, também, intenção pedagógica deste grupo de trabalho potenciar nos cidadãos com incapacidade intelectual com quem trabalha as suas capacidades. Outro dos resultados deste projecto tem sido contribuir para esbater os preconceitos relativos à incapacidade intelectual. Após a performance do grupo as reacções do público alteram-se, positivamente, o que torna possível inferir que houve modificação dos seus comportamentos antes e após as actuações realizadas. A alteração da percepção dos ouvintes durante os espectáculos parece influenciar de forma, bastante, significativa todos os intervenientes, que depositam todo o seu empenho, em cada espectáculo e, vão, melhorando, cada vez mais o seu desempenho.

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A ARTE PERTENCE A TODOS | Boas Práticas de Inclusão Artística e Cultural Projecto Recriando a nossa Herança Promotor Associação de Saúde Mental do Algarve – ASMAL Descrição do Projecto "Recriando a nossa herança" é um projecto que decorre de Fevereiro a Setembro de 2014, através de várias sessões nas instituições da entidade promotora, ASMAL, e outras no Museu Municipal de Tavira. A iniciativa reúne a realização de várias visitas aos espaços expositivos e ao património edificado da cidade de Tavira e posteriormente a concretização de trabalhos de pintura e tapeçaria, finalizando com exposição dos trabalhos na 1.ª quinzena de Outubro.

Objectivo: Promover as artes plásticas e conhecimento do património junto das pessoas com necessidades especiais.

Resultados Promoção do acesso à cultura e à educação através das artes visuais, explorando diferentes técnicas mistas (pintura, tapeçaria, entre outras).

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A ARTE PERTENCE A TODOS | Boas Práticas de Inclusão Artística e Cultural Projecto Ser para criar, ser para incluir Promotor ASCUDT – Associação Sócio-Cultural dos Deficientes de Trás-os-Montes Descrição do Projecto Artes plásticas: Neste domínio, desenvolvem-se diversas vertentes de expressão plástica, pela criação, recriação e reciclagem, usando múltiplas técnicas tradicionais e modernas – macramê, fada do lar, bordados, rendas, tricôs, elaboração de casas, pombais e outras edificações em lousa (típica da região), pintura, cartonagem, decoupage, craquelê, repuxado em estanho, pirogravura, tridimensional com estampas e com cola, mistura de diferentes técnicas, criação de bijuterias e de artigos personalizados, patchwork, flores de tear; e materiais – cortiça, ráfia, fio norte, fios de cetim, organizas, trapilhos, lãs, serapilheira, algodão, telhas, azulejos, garrafas, frascos, rolhas, pedras, musgami, feltro e tudo o que puder ser reciclado. Para tal, a Instituição promove workshops sobre áreas que vão surgindo, procurando dar resposta às necessidades dos seus Clientes e capacitá-los em áreas actuais e tendenciais. De igual modo, a Instituição criou a loja ARTS’S ASCUDT para expor, divulgar e vender os artigos que os seus Clientes elaboram. A Instituição, através de protocolos com outras entidades, criou, mais dois pontos de venda. Dança: Nesta área, pretende-se estimular, capacitar, desenvolver e consciencializar a pessoa com deficiência de que é capaz de se expressar, através de movimentos coordenados e descoordenados, de ritmos e melodias que traduzam o seu estado de alma, mas também é uma forma de se inteirarem da evolução da dança e se adaptarem aos novos ritmos e tendências, de modo a melhor se adaptarem aos tempos correntes e actividades em comum. Assim, promovem-se danças tradicionais, clássicas e modernas, tais como hip-hop, step, aeróbica e reggae. Actividade esta muito grata para todos os Clientes, como forma de libertação e de expressão corporal, que a Instituição valorou e promove semanalmente, ao criar o grupo «TU DANÇAS», com espectáculos ao vivo para toda a comunidade. Aqui, se englobam também os ensaios das marchas populares, aprendendo novas rotinas e coreografias que depois serão apresentadas publicamente. Pelo que existe uma grande interdisciplinaridade entre as áreas de artes plásticas, pela criação dos trajes (adaptados ao tema), damúsica, pela criação da letra e melodia e a área do teatro pela parte da coreografia mais teatral/artística.

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A ARTE PERTENCE A TODOS | Boas Práticas de Inclusão Artística e Cultural Projecto Ser para criar, ser para incluir

Música: Neste âmbito, pretende-se estimular, capacitar, criar e consciencializar a pessoa com deficiência de que existe na música um mundo infinito onde se podem expressar, quer pelo silêncio, quer por rimos e melodias. Promove-se assim o canto, por excelência, através de jogos e da aprendizagem de músicas tradicionais, modernas, nacionais e estrangeiras. Promove-se, ainda, a aprendizagem de instrumentos de percussão, como os bongós, a pandeireta, as maracas, a cascavel, os pratos, as palmas e batimentos com os pés, pretendendose ainda que consigam cantar e tocar em simultâneo E, ainda, a aprendizagem instrumental de guitarra clássica – leitura de pautas universais, aprendizagem de ritmos, acordes, dedilhado, solos, escalas, melodias e músicas, aprendendo, também, a cantar e tocar em simultâneo. A Instituição criou, para o efeito o grupo «TuKantas», o qual tem tido múltiplas actuações institucionais e em comunidade.

Teatro: Nesta área, estudam-se e colocam-se em prática diferentes peças de teatro, sobre os temas mais transversais, desde que englobem questões de moralidade, ensinamentos sociais, respeito pela diferença e inclusão e abordem especificamente situações de pessoas com deficiência. As peças são sempre adaptadas às capacidades e especificidades dos Clientes. Também aqui existe interdisciplinaridade com a área plástica, na criação do guarda-roupa e acessórios, e com a dança e música quando englobe estas áreas.

Moda – Difashion: consiste na criação de todo o programa do desfile, englobando escolha de músicas, luzes e decoração, mas também a escolha de diferentes estilos de roupa, tais como, gala, desportiva, casual, dia-a-dia e noivas, o que implica todo um trabalho de adaptação dos estilos com os penteados, maquilhagem, manicura, pédicure e depilação e a sua adaptação às especificidades dos Clientes (tendo em consideração as cadeiras de rodas e a falta de mobilidade). O que começou por ser uma atividade meramente institucional, ganhou nova dimensão, ao conseguir-se que a sua realização passe a efetuar-se no Shopping de Bragança, este ano. Como assistência convidam-se sempre outras instituições com diferentes faixas etárias e tipologias, assim como familiares, amigos e sócios. Sendo que este ano estará aberta a toda a comunidade em geral.

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A ARTE PERTENCE A TODOS | Boas Práticas de Inclusão Artística e Cultural Projecto Ser para criar, ser para incluir

Resultados Com a implementação deste leque diverso de actividades, existem múltiplos benefícios para os Clientes, de entre os quais, se destacam:

- a promoção da auto-estima; - o desenvolvimento de competências pessoais e sociais; - o desenvolvimento do relacionamento interpessoal; - o desenvolvimento e aquisição de competências, ao nível da memorização, concentração e atenção; - a partilha e troca de experiências; - a valorização das capacidades; - o espírito da responsabilidade; - o sentimento de pertença ao grupo; - o sentimento de aceitação das capacidades e limitações; - a aceitação de normas e regras; - a expressão e comunicação, através dos trabalhos realizados e manifestação artística.

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A ARTE PERTENCE A TODOS | Boas Práticas de Inclusão Artística e Cultural Projecto Tempo de ser Promotor Centro de Reabilitação e Integração de Fátima Descrição do Projecto Grupo de artistas com deficiência intelectual e outras associadas que num espaço com intervenção de TSEER e Psicóloga transformam tempo em vida, em arte, num momento especial em que cada um pode ser o que quiser, porque neste espaço o Tempo é De Ser. O Grupo de Teatro/Dança “Tempo de Ser” surgiu como uma intervenção terapêutica do CRIF dinamizada por uma psicóloga e uma técnica superior de educação especial e reabilitação. Os principais objectivos são a estimulação do movimento criativo e da espontaneidade do corpo; desenvolver a expressão corporal e dramática como meio de comunicação de sentimentos e emoções; valorizar as capacidades expressivas dos nossos clientes; promover a ligação entre o concreto e o abstracto através do movimento do corpo; desenvolver noções de espaço interpessoal; compreender jogos de comunicação verbal e não verbal; estimular atenção, concentração e memória e o relacionamento interpessoal. O objectivo último é a inclusão dos clientes, levando as artes da dança e da representação a espaço e festivais que nos aproximem da comunidade.

Resultados Desde que este projecto foi iniciado têm sido evidentes os ganhos dos clientes, sobretudo ao nível do relacionamento interpessoal, expressão de sentimentos e expressão corporal. A intervenção neste domínio faz toda a diferença no trabalho com esta população. A inclusão acontece no momento em que sobem ao palco e sentem o reconhecimento da comunidade. Sempre que possível procuram integrar nos espectáculos um artista da comunidade para que os clientes contactem, se aproximem, aprendam e se identifiquem com alguém que faz da arte a sua forma de vida.

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A ARTE PERTENCE A TODOS | Boas Práticas de Inclusão Artística e Cultural Projecto Toca a (En) cantar Promotor APPACDM de Coimbra

Descrição do Projecto O Projecto TOCA A (EN) CANTAR é uma produção colectiva da APPACDM de Coimbra que surgiu em 2011 com a finalidade da realização de digressões a nível regional e nacional da peça de teatro musical “Toca a (en) cantar”, tendo como objectivo a promoção da imagem da pessoas com deficiência mental através das suas capacidades. O projecto contou com a fase de concepção, ou seja, a escolha e teatralização do conto, a selecção das danças e a composição das músicas envolvidas. O respectivo guião da peça foi apresentado ao escritor António Torrado, autor do conto “ Toca que toca, dança que dança” que autorizou a sua utilização.

Após a selecção dos papéis teatrais e a experimentação in loco, contaram com a orientação do actor e encenador Marco Paiva, do CRINABEL Teatro. É um projecto bastante inovador quer pela forma como são apresentados determinados valores humanos - a solidariedade, a cooperação, a resiliência – como pelos intervenientes que os preconizam – cidadãos com deficiência mental. Ao longo de 45 minutos de espectáculo pretende-se dar continuidade à tradição portuguesa dos contos orais. Para isso foram recriadas tonalidades e timbres dramático-musicais daqueles tempos. A banda musical que suporta a actuação dramática é constituída por timbres diversificados (como o acordeão, a flauta de bisel, o órgão, o trompete e alguns instrumentos Orff) contribuindo para uma interacção eficaz entre actores e músicos. Todo o guarda-roupa deste teatro musical retrata os usos e os costumes da tradição portuguesa e das suas especificidades, quer nos adereços como nos acessórios. Este trabalho resulta do esforço conjunto, que concilia a participação, de quatro pólos da APPACDM de Coimbra, nomeadamente, o Centro de Actividades Ocupacionais de S. Silvestre, a Unidade Funcional da Tocha, a Unidade Funcional de Arganil e a Unidade Funcional de Montemor-o-Velho, num total de 49 intervenientes.

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A ARTE PERTENCE A TODOS | Boas Práticas de Inclusão Artística e Cultural Projecto Toca a (En) cantar

Resultados Através deste projecto tenta-se demonstrar a importância das terapias expressivas, como a música, o teatro e a dança na harmonia e bem-estar físico e psíquico dos seus participantes. É também intenção pedagógica deste grupo de trabalho potenciar as capacidades dos cidadãos com deficiência mental com quem trabalha. E porque a Qualidade de Vida do deficiente mental também se faz através da dinamização de actividades culturais, é necessário que cada vez mais emirjam grupos similares a este que possibilitem àqueles indivíduos alcançar uma plena satisfação e realização pessoais. Do ponto de vista do público pode-se observar que após a performance do grupo as reacções alteraram-se positivamente, o que torna possível inferir que houve modificação dos seus comportamentos antes e após as actuações realizadas. A alteração da percepção dos ouvintes durante os espectáculos parece influenciar de forma significativa os intervenientes que depositam todo o seu empenho em cada espectáculo e melhoram cada vez mais o seu desempenho. Na globalidade, todos os clientes intervenientes na actividade TOCA A (EN) CANTAR sentem uma grande satisfação pessoal nos dias em que se deslocaram ao meio exterior, considerando-se cidadãos capazes de mostrar aos pares não deficientes que têm capacidades e que, portanto, são cidadãos válidos.

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4. Promoção da Acessibilidade a Espaços Culturais e a Programas de Educação e Participação Cultural

Assegurar às pessoas com deficiência as condições de acesso às indústrias culturais (como as de música, cinema e televisão entre outras) e às instituições culturais (como os museus, auditórios de música, centros culturais, galerias de arte e teatros), é condição essencial de garantia plena da cidadania dessas pessoas, uma vez que representa o direito à liberdade, ao lazer e a todos os bens e valores imprescindíveis à sua inclusão social.

No entanto, é sabido que numerosos obstáculos sociais, físicos e comunicacionais impedem a plena fruição dessas indústrias e desses espaços culturais, quer pelas inúmeras barreiras arquitectónicas, quer pela falta de estratégias comunicacionais alternativas, quer ainda por atitudes préconcebidas face às pessoas com deficiência, tanto por parte do pessoal responsável como do público em geral, que as impedem de desfrutar autonomamente das experiências enriquecedoras que o contacto com a criação de outros lhes proporcionam.

Embora esta seja ainda uma realidade, felizmente, a sensibilidade para este assunto, por parte dos responsáveis, é cada vez maior, encontrandose já muitos espaços acessíveis a pessoas com necessidades especiais.

Somente com essas preocupações, a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência será plenamente respeitada, especialmente porque ela impõe que estas pessoas sejam cidadãos completamente integrados na sociedade. 110


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4.1. Projectos exemplificativos de Boas Práticas

“A existência de museus, galerias, salas de espectáculos, centros culturais não faria sentido se não houvesse público. São lugares de encontro entre os artistas e as pessoas. São espaços de estímulo, diálogo, confronto, emoções; espaços de descoberta, aprendizagem, entretenimento. São também espaços onde as pessoas entram de livre vontade e não por obrigação; e são também livres de gostar de experiência ou não, de voltar ou não. A preocupação em criar acesso a estas experiências para cada vez mais pessoas tem a ver com a missão desses espaços, a sua razão de existir; mas é também uma necessidade.

A fruição das artes é um direito das pessoas. As nossas instituições estão ao serviço deste direito. Existem não só para aqueles com hábitos de frequentação, como também para aqueles que não têm este hábito, ou porque apreciam outras formas de participação cultural ou porque essa participação nunca fez parte da vida deles e por isso desconhecem-na ou consideram-na irrelevante. Construir pontes, dialogar com as pessoas, conhecê-las melhor, dar a conhecer a nossa oferta, procurar adaptá-la a diferentes necessidades e conhecimentos são algumas das formas através das quais as instituições culturais procuram cumprir a sua missão. Por outro lado, é também uma necessidade. Se não nos preocuparmos com a renovação, o alargamento e a diversificação dos nossos públicos, vamos estagnar. Estaremos todos a trabalhar para as mesmas pessoas e chegará o momento, se não chegou já, em que a oferta será superior à procura. Não haverá público para todos os espectáculos, exposições, concertos e outros eventos que produzimos.

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Não existem formas mais ou menos legítimas de fruição e criação artística e cultural. As pessoas são livres de escolher a que melhor responde às suas necessidades e interesses. Mas nós estamos no ‘negócio’ da experiência ao vivo, acreditamos no seu valor, queremos mantê-lo vivo, trabalhamos para que as pessoas possam usufrui-lo. No entanto, a forma como o temos feito continua a demonstrar algum distanciamento e desconhecimento do ‘outro’ e também alguma arrogância. Posicionamo-nos como guardiões únicos e absolutos da ‘verdadeira cultura’, daquela que tem qualidade e valor. Muitos de nós continuamos satisfeitos em trabalhar para e com os ‘poucos, mas bons’, os entendidos, os iniciados; e eles também apreciam este estatuto e, não poucas vezes, reagem a qualquer tentativa de abertura por parte da instituição, àquilo que consideram popularização e baixar de nível. Por outro lado, também muitos de nós advogamos o ‘acesso’, mas o acesso àquilo que nós definimos como cultura válida. E se procurássemos conhecer melhor as comunidades nas quais estamos inseridos? E se abríssemos os nossos espaços (que são também os delas), envolvendo-as, criando conforto (físico, psicológico e intelectual) e um sentimento de pertença? E se desenhássemos juntamente com elas a nossa programação? E se fossem elas os artistas?”

(Vlachou, Maria*. Mudanças: Estaremos suficientemente atentos? Em: «http://musingonculture-pt.blogspot.pt/2011_02_01_archive.html» Acesso em: Setembro de 2012). •

Mestre em Museologia (University College London, 1994), com tese sobre a temática do marketing de museus. Directora de Comunicação do São Luiz Teatro Municipal desde 2006. Membro dos Corpos Gerentes do ICOM Portugal (International Council of Museums) desde 2005. Membro-fundador do GAM – Grupo para a Acessibilidade nos Museus. 112


A ARTE PERTENCE A TODOS | Boas Práticas de Inclusão Artística e Cultural Projecto Acessibilidade | Bibliotecas do Concelho de Lisboa Promotor Fundação LIGA Descrição do Projecto As Boas Práticas de Acessibilidades devem considerar a diversidade humana que utiliza as bibliotecas, incluindo todos aqueles que experimentam ao longo da vida “alterações da sua funcionalidade”, como sejam as pessoas com deficiência, com mobilidade, comunicação e orientação condicionada [permanente ou temporária], ou ainda aquelas que, em virtude do seu percurso de vida, se apresentam transitoriamente condicionadas, como são exemplo as grávidas, e os acompanhantes de crianças de colo. Com o propósito de elaborar recomendações de acessibilidade foi apresentado ao INR o Projecto de Acessibilidade | Bibliotecas do Concelho de Lisboa que decorreu entre Setembro e Dezembro 2012. Foram consideradas 15 bibliotecas do Concelho de Lisboa, designadamente a Rede de Bibliotecas Municipais que contempla a Biblioteca Municipal de Belém, a Biblioteca Municipal David Mourão - Ferreira, a Hemeroteca Municipal, a Biblioteca Municipal Maria Keil, a Biblioteca Municipal dos Olivais, a Biblioteca Municipal Penha de França, a Biblioteca Quiosque Jardim da Estrela, a Biblioteca-Museu República e Resistência, a Biblioteca Municipal S. Lázaro, a Biblioteca por Timor, a Biblioteca Municipal Camões, a Biblioteca Municipal dos Coruchéus, a Biblioteca Municipal Natália Correia, a Biblioteca Municipal Palácio Galveias, a Biblioteca Municipal Natália Correia, a Biblioteca Municipal Orlando Ribeiro. No âmbito deste projecto, as últimas cinco bibliotecas referidas foram consideradas casos de estudo, considerando a análise das condições existentes no âmbito da acessibilidade e respectivas recomendações de forma mais detalhada.

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A ARTE PERTENCE A TODOS | Boas Práticas de Inclusão Artística e Cultural Projecto Acessibilidade | Bibliotecas do Concelho de Lisboa O projecto funcionou de acordo com as seguintes acções:

1. Levantamento no terreno das condições de acessibilidades das 15 bibliotecas analisadas a nível físico, comunicacional, de equipamentos e assistência personalizada 2. Aplicação de questionários a cidadão utilizadores das bibliotecas 3. Execução do Desdobrável “Recomendações Gerais para a implementação de Boas Práticas de Acessibilidade nas Bibliotecas” 4. Sessão Pública de apresentação do projecto – Fundação LIGA em 18/12/2012 5. Relatório de Recomendações de Acessibilidade

Resultados A melhoria das condições das bibliotecas alvo de estudo, poderá ter como efeito o aumento significativo do número de visitantes com alterações da funcionalidade às bibliotecas do Concelho de Lisboa. Será de igual forma um estímulo para as competências de literacia aos visitantes de Lisboa em geral, e aos munícipes da cidade de Lisboa em particular, qualquer que sejam as suas condições de funcionalidade, designadamente das pessoas com deficiência.

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Projecto Actividades de Dança Inclusiva

Promotor Associação Pedexumbo Descrição do Projecto A Associação Pedexumbo tem por missão a promoção da música e dança tradicional, acreditando que as danças sociais promovem o contacto e a sociabilização, contribuindo para a estruturação de comunidades saudáveis. A Pedexumbo organiza festivais pontuais (Andanças em Castelo de Vide, Solstício em Odemira, Entrudanças em Entradas, Planície Mediterrânia em Castro Verde, Encontro de Tocadores/Aqui Há Baile em diferentes localidades), actividades regulares (aulas de dança em Évora e Castro Verde), investe em investigação (com o registo de coreografias de baile tradicional e recuperação de práticas desaparecidas), desenvolvendo ainda trabalho comunitário com populações dos locais onde realiza os festivais. Entre as actividades que envolveram pessoas com deficiência incluem-se: - aulas regulares de dança com pessoas portadoras de deficiência profunda (em parceria com instituições de Évora), formação de formadores (técnicos que trabalham com pessoas com deficiência), produção de espectáculos realizados por pessoas com deficiência, inclusão de oficinas promotoras da inclusão (por exemplo ensino da língua gestual no Festival Andanças) - adaptação de oficinas de dança disponibilizadas em festivais, para inclusão de participantes em cadeiras de rodas (nunca é negada a participação de alguém, qualquer que seja a incapacidade), inclusão de voluntários portadores de deficiência (seleccionados em pé de igualdade com os outros, pois essa característica é omitida a quem faz a selecção dos voluntários para os festivais).

Pela sua própria natureza, a Pedexumbo é uma entidade inclusiva: todos podem e devem participar, novos ou velhos, homens ou mulheres, pessoas com mais ou menos capacidades. Dado que "a participação" e o voluntariado estão também no âmago da associação, este envolvimento ocorre tanto ao nível da Direcção da própria Associação, da operacionalização dos eventos (apesar destes serem produzidos por um núcleo duro de profissionais especializados e dedicados, são sempre necessárias dezenas ou centenas de voluntários para diferentes tarefas) como da participação nos mesmos.

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Resultados O principal resultado é a concretização da missão da Pedexumbo: a consolidação de comunidades (mais ou menos tradicionais, mais ou menos fixas) através da dança, não deixando ninguém de fora. Apesar de nunca termos divulgado iniciativas no sentido de promover a inclusão, tem crescido o número de pessoas com deficiência que propõem actividades, ou pessoas com deficiência que se oferecem como voluntárias. Por seu lado, é o feedback do envolvimento destas pessoas que tem conduzido a alterações de logística, nomeadamente melhorando acessos por cadeiras de rodas. Em alguns casos, são factores alheios à Pedexumbo que impedem alguns avanços (como o pedido pendente à Câmara de Évora, renovado desde 2005, de colocação de uma rampa de acesso à casa de banho que serve o espaço usado pela Associação, de propriedade camarária).

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Projecto Actividades de Dança Inclusiva


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Projecto Afetos e uma Manta!

Promotor Município de Ourém – Divisão de Acção Cultural – Biblioteca Municipal De Ourém Descrição do Projecto Tendo como ponto de partida o livro “A manta” de Isabel Minhós Martins com ilustrações de Yara Kono, concretizasse o objecto central da história, uma manta, que será adornada com retalhos de tecido (16cm X 16cm), semelhantes aos descritos na obra; Na divulgação da actividade, “convida-se” o grupo inscrito, a trazer um retalho com as dimensões atrás referidas. Na realização da actividade propriamente dia, apresenta-se o livro, o/a técnico/a, encarna o papel de narrador/a, contando a história a partir do objecto principal, tenda em conta o descrito no livro. No final os elementos do grupo são convidados a “apresentar” o retalho e a cozer o mesmo, deixando assim mais um contributo, mais uma história.

Objectivos gerais:

Conhecer/explorar e dinamizar o espaço da BMO; Explorar o livro “A manta” de Isabel Minhós Martins; Promover hábitos leitura; Objectivos Específicos:

Desenvolver o gosto de ler e contar por prazer; Favorecer a interacção/cooperação entre os diversos participantes/intervenientes; Estimular a curiosidade; Criar o gosto pela leitura criativa; Explorar a criatividade individual/colectiva através de expressões (artística, dramática, plástica); Sensibilizar para o valor dos afectos nas relações interpessoais;

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Projecto Aqui há História – Oficina criativa de construção oral de histórias

Promotor Município de Ourém – Divisão de Acção Cultural – Biblioteca Municipal De Ourém Descrição do Projecto Os participantes/intervenientes são convidados a construir uma história e a contá-la, através de imagens/ilustrações, tornando-a passível de ser partilhada por outros visitantes. Exploram os “cartões criativos” construindo redes semânticas. Descrevem as personagens e os espaços. Com os cartões sorteados as crianças vão construindo uma história oralmente. Definem as linhas gerais da história, e com a ajuda da/o animadora/a e/ou dos/as técnicos/as vão sendo estimuladas para acrescentarem pormenores que enriqueçam a própria história exercitando o domínio léxico e linguístico.

Objectivos Gerais:

Conhecer/explorar o espaço da BMO; Criar uma história Objectivos Específicos:

Incrementar hábitos de leitura, através do contar, ouvir e inventar histórias; Estimular a curiosidade; Favorecer a interacção/cooperação entre adulto/criança e/ou criança/criança; Desenvolver a oralidade; Exercitar o domínio léxico e linguístico; Fomentar o espírito crítico.

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Promotor Câmara Municipal de Mafra Descrição do Projecto Visitas com exploração táctil de objectos pré-históricos (réplicas e originais) a público individual e a instituições, destinadas a pessoas portadoras de deficiência visual. A exposição “A21: Arqueologia na auto-estrada” dá a conhecer ao público uma visão evolutiva das sociedades do Passado – desde o Neolítico até à Idade Moderna. Esta exposição possui uma bancada sensorial que permite explorar alguns “objectos-chave” que simbolizam cada um destes períodos cronológicos (e que foram identificados no decorrer das escavações arqueológicas). As réplicas dos artefactos apresentam-se passíveis de ser manuseadas, numa aproximação à sua utilização no quotidiano das populações. Depois de explorar esses objectos e compreender a sua utilização, a actividade continua com a análise de peças arqueológicas, de modo a que os participantes consigam perceber as diferentes fases por que passa uma peça, entre a sua identificação no decorrer de uma escavação e o seu percurso até se encontrar exposta.

Resultados O público conseguiu vivenciar experiências que lhes permitiram “viajar no tempo” através dos objectos explorados.

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Projecto Arqueologia às escuras


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Projecto Arqueólogo por um dia

Promotor Câmara Municipal de Mafra Descrição do Projecto A actividade “Arqueólogo por um dia” pretende que os participantes compreendam o processo da investigação arqueológica, acompanhando uma peça (recipiente cerâmico) desde a sua identificação até à sua divulgação. A actividade dividir-se-á em diversas fases (três dias distintos). 1.º Dia: - Escavação (utilizando uma caixa de areia, escavação, crivagem da terra e identificação de materiais cerâmicos fragmentados); - Limpeza da peça (com o auxílio de um pincel remoção do excesso de sedimento); - Colagem (após a recolha, e como se de um puzzle se tratasse, reconstrução dos recipientes identificados). 2.º Dia: - Exposição (com cartolinas, lápis de cor e painéis de madeira, criação de um módulo expositivo que acompanhará as peças reconstruídas). 3.º Dia: Depois da exposição realizada os participantes voltam ao espaço trazendo convidados e percorrem a exposição, agora como “guias”, explicando as fases de trabalho e o seu envolvimento no projecto.

Resultados Os clientes das instituições Apercim e Pousal conseguiram vivenciar experiências que lhes permitiram “viajar no tempo” através dos objectos explorados. Proporcionou-se um aumento de auto-estima nos momentos de visita à exposição, onde os participantes mostram à instituição os “seus” artefactos restaurados.

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Projecto Arte Acess

Promotor ANACED Associação Nacional de Arte e Criatividade de e para Pessoas com Deficiência Descrição do Projecto Projecto piloto desenvolvido em 1997 pela ANACED, Associação Nacional de Arte e Criatividade de e para Pessoas com Deficiência em parceria com o IPM, Instituto Português de Museus, o IPPAR, Instituto Português do Património Arquitectónico e a ACAPO, Associação dos Cegos e Amblíopes de Portugal e com o apoio da Comissão Europeia, no sentido de criar condições de acessibilidade para cegos e surdos nos Museus Nacionais de Arte Antiga e dos Coches, em Lisboa, no Museu de José Malhoa nas Caldas da Rainha e no Palácio Nacional de Queluz.

Resultados No âmbito deste projecto foram feitos vídeos em que a informação sobre os edifícios e as colecções foram também fornecidas em língua gestual. Plantas dos museus e palácio em relevo e textos sobre a história dos edifícios e das colecções foram disponibilizadas em Braille, bem como em formato ampliado. Foi também elaborada a miniatura de um coche.

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A ARTE PERTENCE A TODOS | Boas Práticas de Inclusão Artística e Cultural Projecto Arte em Movimento – O Expandir da Cor Promotor Museu Municipal Jorge Vieira de Beja Descrição do Projecto Esta iniciativa surgiu com o pretexto de juntar um conjunto de artistas de vários municípios, entre eles o pintor Florival Candeias, cliente da CERCIBEJA, para exporem as suas obras num ano de itinerância, dando, assim, espaço de participação a artistas de relevo que, de outra forma, não teriam a oportunidade de apresentarem a sua obra, de forma mais generalizada, a novos públicos, a novos olhares.

Resultados - Criação de conjunto de oportunidades de participação para a pessoa com deficiência e/ ou incapacidade; - Direito de participação em igualdade de condições, na vida cultural, usando as suas potencialidades artísticas e intelectuais e colocando-as na sociedade como uma mais valia para a mesma; - Participação na sociedade através do seu valor artístico conduzindo à atenção da comunidade; - Contribuição para inclusão social das PCDI, através da sua arte, na participação destas na vida da comunidade.

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A ARTE PERTENCE A TODOS | Boas Práticas de Inclusão Artística e Cultural Projecto Border Control Promotor Serviço Educativo da Casa da Música Descrição do Projecto Projecto artístico e educativo que consistiu numa nova criação, dentro da área do teatro musical, orientada por Tim Yealland e Rachel Leach. Pretendeu-se explorar o papel da música enquanto instrumento de comunicação, reabilitação, geração de afectos e integração de todos os indivíduos. Foi desenvolvido um conjunto de sessões exploratórias e de criação colectiva, envolvendo cerca de 25 utentes da CERCIGaia. O processo culminou com 2 espectáculos apresentados no "Ao Alcance de Todos 2010", uma semana temática levada a cabo todos os anos, em Abril, pelo Serviço Educativo da Casa da Música, dedicada à música, tecnologia e necessidades especiais. Trata-se de uma formação promovida pelo Serviço Educativo da Casa da Música que visa preparar músicos para o desenvolvimento de actividades musicais com comunidades diversas. Com a duração de um ano lectivo, esta formação assenta na construção de experiências musicais e performativas fortes e no trabalho de reflexão que essas experiências potenciam.

Resultados O resultado mais visível e concreto traduziu-se nos 2 espectáculos apresentados na Casa da Música em Abril de 2010. Para além disso, o projecto permitiu uma integração de indivíduos provenientes de contextos muito diversos, cruzando músicos profissionais e pessoas com deficiência num mesmo projecto com objectivos comuns. Em relação aos formandos do 5º Curso de Formação de Animadores Musicais, o projecto permitiu o desenvolvimento de experiências efectivas de trabalho artístico com um grupo de pessoas com necessidades especiais, aumentando assim o seu leque de experiências que estarão na base de um exercício efectivo da animação musical no futuro. Relativamente à CerciGaia, os seus utentes puderam vivenciar uma experiência artística muito significativa e gratificante, a qual irá servir como factor de inspiração e como modelo para projectos artísticos futuros que sejam organizados a nível interno nesta instituição. Por outro lado, incrementou os níveis de autoestima dos utentes, através do reconhecimento da qualidade artística do espectáculo e do trabalho realizado por parte do público que pôde assistir.

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nto ao colectivo R de Nós, a experiência traduziu-se numa vivência plena da arte ao serviço das pessoas.

A ARTE PERTENCE A TODOS | Boas Práticas de Inclusão Artística e Cultural Projecto Cerâmica com Pés e Cabeça Promotor Museu da Cerâmica Descrição do Projecto Das acções desenvolvidas destacam-se as sessões na Oficina Cerâmica, onde os jovens do Centro de Educação Especial Rainha D. Leonor executam novas obras criativas usando técnicas de trabalho simples e pastas diversificadas. Trata-se de um Projecto com uma importante vertente pedagógica e lúdica, que tira partido da plasticidade do material de eleição do museu, o barro. É importante referir o aumento de empenho e alegria que cada peça foi provocando nas suas várias etapas de execução, até chegar ao resultado final.

Resultados A Oficina Cerâmica é um lugar de referência para estes jovens, também pelo contacto que têm com outros públicos que visitam o Museu, integrando-os no meio social, enriquecendo e sensibilizando a sociedade comum, podendo conduzir à partilha de conhecimentos e experiências diferentes, na qualidade de vida de cada um.

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A ARTE PERTENCE A TODOS | Boas Práticas de Inclusão Artística e Cultural Projecto Com a Ciência e a Arte nas mãos…vês as cores como elas são Promotor Casa-Museu Dr. Anastácio Gonçalves Descrição do Projecto Objectivos: 1- Motivar para as relações entre a Ciência e a Arte: a importância da inovação tecnológica e das descobertas científicas no domínio das artes – neste caso na utilização de pigmentos, corantes e ligantes – e vice-versa; 2 - Promover a integração de população surda.

Actividades: - Visitas comentadas à Casa-Museu com observação de pinturas a óleo do século XVII e de pinturas Naturalistas da viragem do século XIX para o século XX; - Sessões práticas de demonstração e preparação de tintas, à maneira dos séculos XVII e XIX; - Pintura sobre tela com as tintas feitas.

Resultados As sessões foram todas avaliadas por questionários entregues aos professores e preenchido com os alunos; o feed-back foi estimulante: Alguns alunos pediram para repetir a actividade; alguns professores disseram considerar a participação nessa actividade a melhor visita de estudo já feita com alunos; foi também pedido que a Casa-Museu continuásse a desenvolver projectos de ligação entre arte e ciência. Os alunos surdos do Instituto Jacob Rodrigues Pereira participaram nas visitas e experiências com apoio duplamente especializado e através de alguém que pôde constituir um estímulo ao desenvolvimento da sua auto-estima. A observação concluiu terem sido estes os alunos mais entusiasmados. A formadora surda, dotada de uma enorme capacidade empática, foi uma das chaves para o sucesso da actividade.

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Projecto Concurso e Exposição de Arte e Criatividade

Promotor Câmara Municipal de Almada Descrição do Projecto Esta iniciativa assume particular importância no contexto das Estratégicas Municipais de Orientação, no âmbito das quais se pretende “assegurar o sistema de incentivos á criação artística” e “(...) desenvolver e aprofundar a solidariedade entre todos. Individual ou colectivamente, este evento, reveste-se de grande significado para quem participa pois constitui a expressão livre da sensibilidade, do sentimento, da estética e do pensamento do(s) autor(es), artistas, para além de evidenciar as potencialidades e capacidades criativas e artísticas de cada indivíduo perante a comunidade, com reconhecimento e valorização recíprocos. A Câmara Municipal de Almada pretende contribuir para a valorização e promoção da cultura nos domínios das Artes junto das pessoas com deficiência, nos contextos local e nacional, manifestando o seu reconhecimento, divulgando e promovendo os seus talentos; contribuindo para a sua Inclusão Social. É elaborado/actualizado, anualmente, um regulamento que é divulgado por todo o país, no âmbito do qual são definidos critérios, montante dos prémios, o período de recepção dos trabalhos, avaliação pelo júri (composto por 5 pessoas), a data de entrega dos prémios e da exposição dos trabalhos. De 2 em 2 anos é elaborado catálogo com os trabalhos premiados.

Resultados Tem-se verificado grande adesão por parte das Escolas e Instituições de/para deficientes e das próprias pessoas e famílias, pois anualmente concorrem com inúmeros trabalhos (na totalidade, oscilam entre os 100 e os 130) em diversos domínios das artes: pintura, desenho, escultura, tapeçaria, barro/cerâmica/azulejaria, madeiras, colagens, etc). Participam alunos de escolas/instituições e pessoas individualmente, de várias zonas do país, e tem repercussão em boletins locais, portefólios individuais e institucionais. São procurados por pessoas interessadas em comprar os respectivos trabalhos, algumas vezes aquisições/vendas concretizadas no âmbito deste certame. Nas avaliações escritas deixadas no livro, esta iniciativa é bem acolhida e desejada pelas pessoas, participantes e visitantes e pelos técnicos e responsáveis das escolas/instituições.

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Projecto Concurso Escola + Humana

Promotor Pelouro da Educação, Desporto e Juventude da Câmara Municipal de Santa Maria da Feira Descrição do Projecto Com o intuito de impulsionar sinergias e de estimular a cidadania activa sobre a deficiência nas suas diversas vertentes, a Divisão da Educação da Câmara Municipal de Santa Maria da Feira, em parceria com a Provedoria Municipal para a Mobilidade (PMM), pretende levar a cabo em 2014 a 4.ª Edição do Concurso Escola+Humana. Procurando implicar todos os actores da comunidade educativa nesta dimensão da inclusão, são convidados a participar os diferentes níveis de ensino das escolas públicas e privadas, bem como IPSS’s do Concelho.

Os objectivos fundamentais deste concurso incluem o fomento de uma educação inclusiva; a alteração de atitudes e de comportamentos; a eliminação de barreiras sociais, comunicacionais, urbanísticas e arquitectónicas. Deseja-se a inclusão da pessoa especial na vida da comunidade escolar e local, realçando o enriquecimento individual, educacional e cultural pelo convívio com a diversidade, ao mesmo tempo que se promove a igualdade na cidadania, ambicionando uma comunidade que se orgulhe de ser acolhedora e diversa. Estimular a discussão dos temas relacionados com a área da deficiência, concretizada na elaboração de trabalhos na área do Desenho, Pintura, Escultura, Fotografia e Multimédia, sendo que cada trabalho deverá ser acompanhado de um guia descritivo e orientador de todo o processo que esteve na base de elaboração do mesmo, nomeadamente, o trabalho de pesquisa que exigiu, a aplicação da prática e os resultados obtidos a partir do uso da mesma, bem como o nível de envolvimento e participação dos alunos e comunidade.

Resultados Mudança de atitudes e comportamentos.

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A ARTE PERTENCE A TODOS | Boas Práticas de Inclusão Artística e Cultural Projecto Construa Pontes e Não Barreiras Promotor Museu Nacional de Machado de Castro Descrição do Projecto Projecto-piloto cujo grande objectivo é tornar a arte acessível a pessoas com deficiência mental. Através das Colecções do MNMC, e da sua adaptação às necessidades específicas desta população, tem sido trabalhada a temática “Os Romanos” com o grupo de expressão dramática “Brinkasério”, do Centro de Actividades Ocupacionais de São Silvestre da APPACDM-Coimbra. Dentro da temática, são organizadas visitas dramatizadas, dinamizadas pelo Sr. Chaves (actor Ricardo Kalash) através de muitas peripécias e jogos. Cada visita é precedida de sessões preparatórias cujo objectivo é introduzir no guião as obras de arte a explorar, realizando uma análise de necessidades, e de conhecimentos relacionados com as peças. Das acções realizadas, salienta-se ainda a actividade “Teatro de Sombras”, para a qual cada elemento do grupo pode convidar um amigo para partilhar o projecto. “Construa Pontes e Não Barreiras” pretende, assim, ser uma ponte para a Inclusão.

Resultados Escutando opiniões e observando reacções, fica claro que se trata de uma experiência enriquecedora e vivida com muita motivação e interesse. Ao nível dos factores sócioemocionais permitiu novos contactos e uma aprendizagem do saber estar em novos contextos. O aspecto emocional tem sido especialmente valorizado pelos participantes: o gosto pela saída, a oportunidade de conhecimento de um novo local e a empatia estabelecida com as pessoas ligadas ao projecto, são factores motivacionais importantes. A satisfação pessoal foi ainda reforçada pela confiança que a personagem do “Sr. Chaves” neles depositou. Globalmente o projecto tem proporcionado novos conhecimentos, sobre o museu e sua localização (p.e. o Criptopórtico e seu contexto histórico). O facto de os participantes poderem reconhecer as obras e ouvir as explicações históricas no contexto do próprio museu, aumentou o interesse e reforçou o conhecimento. Tendo sido uma vivência bastante diversificada, constituiu um estímulo de comunicação, ao nível da expressão oral e escrita. A experiência foi explorada e relatada pelos participantes na área das TIC, no jornal e na página Web do Centro.

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Projecto Embarcação de Sonhos

Promotor Museu Dr. Joaquim Manso

Descrição do Projecto O projecto inseriu-se no programa comemorativo do Dia Internacional dos Museus 2010 que teve como tema “Museus e Harmonia Social”. A actividade “Embarcação de Sonhos” desenvolveu-se nos jardins do Museu e constou da apresentação da peça teatral Lenda do Milagre de N. Sra. da Nazaré (fantoches) e da construção de barcos em origami, que foram fixados numa “paisagem de praia” pintada em papel cenário.

Resultados Esta actividade decorreu com sucesso, permitindo um melhor conhecimento do património cultural, material e imaterial por parte de um público que, até ao momento, não frequentava o Museu Dr. Joaquim Manso. De uma forma lúdico-pedagógica, os participantes tiveram oportunidade de desenvolver capacidades criativas de expressão plástica e corporal, ao mesmo tempo que ampliaram a sua aprendizagem sobre aspectos etnográficos da região. Quer os participantes, quer os promotores da iniciativa saíram mais enriquecidos nas estratégias a desenvolver em prol da inclusão cultural das pessoas com deficiência.

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A ARTE PERTENCE A TODOS | Boas Práticas de Inclusão Artística e Cultural Projecto EU no musEU Promotor Museu Nacional de Machado de Castro Descrição do Projecto O projecto EU no musEU resulta de uma parceria entre o Museu Nacional de Machado de Castro (MNMC) e a Alzheimer Portugal – Delegação do Centro (APDC), a partir do modelo de estimulação cognitiva aplicado pelo Museu de Arte Moderna de Nova Iorque (MoMA). Tem como objectivos principais estimular ao nível cognitivo o indivíduo com Demência e seu Cuidador mediante a fruição e interpretação de obras de arte do MNMC e promover o bem-estar e a integração social de indivíduos com demência. As sessões são realizadas na segunda quarta-feira de cada mês, no Museu. Os cuidadores e as pessoas com demência integram grupos distintos que, não se cruzando, partilham o momento inicial de acolhimento (“hora do chá”). Estas sessões incluem trabalho em atelier, para o grupo de pessoas com demência, e actividades de dinâmica de grupo para os cuidadores. A orientação das sessões está a cargo de uma equipa transdisciplinar, composta por 13 elementos das instituições envolvidas.

Resultados Apesar da inexistência de instrumentos eficazes para medir a reacção e evolução da demência após a fruição de obras de arte, a equipa tem realizado reuniões de avaliação póssessão, adoptando grelhas de observação do comportamento e visualizando o material recolhido (fotos e vídeos). Tem-se registado uma crescente identificação dos participantes com o projecto, maior confiança na equipa e no espaço do museu, reflectindo-se num incremento no bem-estar quotidiano das pessoas com demência envolvidas, de acordo com os relatos pós-sessão dos cuidadores informais (familiares). Na sequência do trabalho desenvolvido, este projecto envolverá, a breve trecho, novas parcerias que permitirão reforçar o seu impacto cultural, nomeadamente através de novos estudos científicos, que visam desenvolver instrumentos de medição e de promoção de bem-estar e autonomia para a pessoa com demência.

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A ARTE PERTENCE A TODOS | Boas Práticas de Inclusão Artística e Cultural Projecto Eventos Vividos por Todos: Imaginarius, Terra dos Sonhos e Viagem Medieval Promotor Provedoria Municipal para a Mobilidade de Santa Maria da Feira Descrição do Projecto A Provedoria Municipal para a Mobilidade é uma entidade que tem como objectivo efectuar o levantamento dos obstáculos que dificultam a mobilidade e a acessibilidade das pessoas com deficiência, bem como elaborar propostas e recomendações que visam a eliminação destes obstáculos arquitectónicos, comunicacionais e sociais que afectam o dia a dia de Todos os cidadãos. Neste sentido, esta entidade pretende que os eventos dinamizados em Santa Maria da Feira (Imaginarius, Terra dos Sonhos e Viagem Medieval) possam ser visitados e vividos por todos. Assim, foram realizadas várias iniciativas que têm como objectivo, num primeiro momento, promover a acessibilidade ao nível da divulgação, transmitindo a informação global dos eventos a todos e, num segundo momento, receber todos os visitantes nos espaços dos eventos, permitindo que as mais diversas emoções e sensações cheguem a cada um dos visitantes, sem excepção. Para isso, promove o acesso aos recintos e aos espectáculos, a acessibilidade de alguns espectáculos à comunidade surda e no caso do evento Viagem Medieval, promove a visita guiada junto das comunidades cega e surda. Este projecto pretende chegar a todos os públicos, procurando, a cada edição eliminar o maior número de barreiras físicas, comunicacionais e sociais.

Resultados Aumento do número de visitantes e mudança de atitudes e comportamentos.

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A ARTE PERTENCE A TODOS | Boas Práticas de Inclusão Artística e Cultural Projecto Exposição Táctil “O Oriente na Ponta dos Dedos” Promotor Museu do Oriente Descrição do Projecto Destinada a invisuais e organizada e produzida em estreita colaboração com a equipa do serviço de leitura para deficientes visuais da Biblioteca Nacional, a exposição, que decorreu em 2009 no âmbito das comemorações do bicentenário do nascimento de Louis Braille, contou com a exposição de 30 peças originais (esculturas, marionetas, trajes, brinquedos, instrumentos musicais, objectos rituais, máscaras, entre outras peças) pertencentes à Colecção Kwok On e provenientes da China, Índia, Indonésia e Tailândia, em materiais como a madeira, bambu, tecido, pele de búfalo e metal. As legendas e um pequeno texto introdutório estiveram disponíveis em Braille.

Resultados A exposição permitiu o contacto directo de invisuais com objectos originais e não réplicas, que puderam ser tocados e manipulados. Esta experiência proporcionou ao público-alvo uma abordagem mais próxima das formas e texturas dos objectos. Esta experiência foi, a par e passo, engrandecida pela apresentação das histórias e funções dos objectos expostos. Em conclusão, estabeleceu-se uma rede de trabalho e de amizade que se revelou eficaz na transmissão de conhecimentos, e saber-fazer, entre instituição acolhedora, instituições de colaboração e público-alvo. Todos os intervenientes ganharam conhecimento e novas competências; os invisuais ao nível da organização de exposições, ao nível artístico pelo contacto directo com formas de arte diferentes das quotidianas e do contexto ocidental, e ao nível intelectual com a apresentação oral de diferentes modos de ver e conceber a religião e práticas culturais em povos geograficamente distantes.

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A ARTE PERTENCE A TODOS | Boas Práticas de Inclusão Artística e Cultural Projecto Festa de Natal pela Inclusão Promotor Pelouro da Educação, Desporto e Juventude da Câmara Municipal de Santa Maria da Feira Descrição do Projecto A Festa de Natal para a Inclusão destina-se a celebrar a quadra natalícia e a evidenciar os talentos artísticos das crianças e adultos participantes. Estão directamente envolvidas todas as instituições concelhias que trabalham a deficiência (Cerci Lamas, Cerci Feira, Casa Ozanam e AMICIS). Os actores, bailarinos e músicos são utentes destas instituições que interagem em palco com outros cidadãos. Todos os participantes trabalham, com empenho e entusiasmo, performances que evidenciam o dia-a-dia da instituição que representam. A Festa de Natal para a Inclusão apresenta boas práticas artísticas e de interacção com todos Objectivos: - Promover as artes como meio de inclusão - Promover a interacção entre todos os intervenientes e público - Promover o entretenimento e o convívio entre todos - Interpretação em Língua Gestual Portuguesa.

Resultados Aumento de performances que integrem elementos com deficiência.

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A ARTE PERTENCE A TODOS | Boas Práticas de Inclusão Artística e Cultural Projecto FIG – Festival Internacional de Gigantes/Pinhal Novo Promotor Câmara Municipal de Palmela, Bardoada – O Grupo do Sarrafo, ATA – Ação Teatral Artimanha, Associação Juvenil COI e PIA – Projetos de Intervenção Artística Descrição do Projecto O Festival Internacional de Gigantes surgiu em 1995, por iniciativa da Câmara Municipal de Palmela,

enquadrado pelo Programa Municipal de Teatro do Concelho de Palmela, com o objectivo central de reunir à volta de um festival temático condições de mobilização de públicos, a propósito de eventos teatrais ou parateatrais, confirmando, também, o carácter popular e mobilizador desta arte. Assente em quatro ideias chave - identidade, povo, festa e rua o FIG faz parte de uma Rede Internacional de Festivais de Cultura Popular e, hoje, justifica-se por si próprio, como um dos grandes eventos do Concelho de Palmela. Festival inédito, de cruzamento entre as artes tradicionais e as expressões mais contemporâneas do teatro, da música e da dança. O FIG é espaço por excelência de divulgação da arte dos gigantones, na sua componente tradicional, e das figuras de grande proporção no universo do espectáculo. Na sua busca de novos caminhos, no domínio da arte figurativa, sem perder de vista as suas raízes profundamente populares, o FIG é presença bienal no calendário cultural do concelho e ganhou o seu espaço dentro do panorama europeu de festivais. Neste sentido, integra, como membro fundador, a Rede de Festivais de Cultura Popular – uma rede internacional, constituída em 2004 por festivais de Portugal, Espanha, França, Itália e Brasil. A Rede tem, como principais objetivos, a criação de um circuito de comunicação intercultural e de promoção das diferentes identidades regionais e nacionais, no respeito pelos valores da interculturalidade, da cidadania, da tolerância e da solidariedade.

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A ARTE PERTENCE A TODOS | Boas Práticas de Inclusão Artística e Cultural Projecto FIG – Festival Internacional de Gigantes/Pinhal Novo Visão: O FIG é um festival de cultura popular que aspira dar corpo ao Programa Municipal de Teatro, fazendo ressaltar a sua dimensão comunitária. Ambiciona a ruptura com a exclusividade dos espaços convencionais, favorecendo a rua como espaço para a manifestação da cultura de cariz popular e mais tradicional. Missão: Evento (Festival), dirigido ao grande público, de promoção de Cultura Popular onde tradição e inovação se encontram na expressão artística, tendo como palco o espaço público - a rua. O FIG tem cumprido como objetivo último, a pretexto do evento e das suas características mobilizadoras, estímulos determinantes na concretização das artes e das culturas identitárias como veículos de participação, cidadania e partilha, de promoção da inter e multiculturalidade, formação de públicos e fruição das artes, apoio à criação e formação artística, defesa e inovação da Cultura Popular. O FIG está enquadrado num plano estratégico de promoção das artes performativas (Programa Municipal de Teatro). Valores: • Proximidade • Partilha • Cooperação • Solidariedade • Acessibilidade (o FIG é um festival acessível) • Interculturalidade/ Multiculturalidade • Democraticidade no acesso aos meios culturais

Resultados As acções desenvolvidas parecem ter optimizado o contexto de inclusão associado ao Festival e por outro lado parece terem constituído sempre um veículo importante para a sensibilização da temática da acessibilidade e da integração para além dos próprios conteúdos programados com pessoas com deficiência (com especial destaque para a parceria com a APPACDM)

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Projecto Fragmentos d’Arte

Promotor Equipa Comunitária de Cascais (Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental)

Descrição do Projecto Exposição colectiva de pintura que apresentou trabalhos de vários autores com problemática de saúde mental. Emergiu da constatação de que inúmeras pessoas com esta problemática recorrem ao processo criativo ao longo das suas trajectórias de recuperação, procurando explorar o significado do acto criativo no seu percurso pessoal. Teve como objectivo quebrar barreiras, a promoção da auto-estima e da valorização pessoal e a desmistificação da pessoa com problemática de saúde mental promovendo a valorização na comunidade. Participaram 9 artistas, de diferentes respostas institucionais do concelho de Cascais (Unidade de dia de Lisboa – consulta externa de psiquiatria da Equipa Comunitária de Cascais do Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental, Santa Casa da Misericórdia de Cascais – Centro de Apoio Social do Pisão e Associação de Reabilitação e Integração da Ajuda – ARIA). Foram seleccionadas 4 obras de cada autor representado na exposição que foram expostas consoante os locais e espaços disponíveis.

Resultados Este projecto contribui para a cada vez mais premente “normalização” de iniciativas que permitam diluir fronteiras convergindo-se para boas práticas de inclusão artística, onde cada obra e o seu autor tenham as mesmas oportunidades independentemente de terem ou não uma doença mental. A projecção e reconhecimento por parte da comunidade das obras criadas por estes artistas contribuiu para uma valorização do empenho, criatividade, esforço e dedicação que todos eles demonstraram no seu processo criativo.

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A ARTE PERTENCE A TODOS | Boas Práticas de Inclusão Artística e Cultural Projecto Museu da Comunidade Concelhia da Batalha Promotor Município da Batalha Descrição do Projecto Inaugurado em 2011, o MCCB situa-se junto ao Mosteiro de Santa Maria da Vitória (Património da UNESCO) e caracteriza-se como um equipamento museológico inovador, que divulga a região onde se insere e suas gentes. e conta com cerca de vinte mil visitantes. No MCCB é possível tomar contacto com um percurso que se inicia na formação do Universo e que encontra os primeiros vestígios da vida do território. São mais de 250 milhões de anos em que se registam os vestígios e geológicos e paleontológicos desta região. A visita propicia ainda o contacto com as primeiras comunidades que habitaram o território que é hoje a Batalha, com referências ao período do Paleolítico Inferior, Idade do Bronze, Idade do Ferro e a dominação romana, com destaque para a poderosa Cidade Romana de Collippo. A viagem cronológica segue, depois, para a Idade Média e para a Batalha de Aljubarrota que marca a independência de Portugal, dita a construção do Mosteiro de Santa Maria da Vitória e a vida das gentes da Batalha. Todo o percurso cronológico é ilustrado com um valioso e diversificado acervo, que contempla registos fósseis, artefactos arqueológicos, estatuária, livros, entre outros objectos. A informação é ainda complementada com recursos multimédia interactivos, como livros virtuais, vídeos ou recriações em 3D. O MCCB disponibiliza, em complemento, uma sala de exposições temporárias, que resulta de um amplo e sério trabalho de investigação participada, em estreita colaboração com a comunidade. Este é um museu que se pretende inclusivo, dando continuidade à política da Autarquia da Batalha em matéria de acessibilidade e que envolveu, nos últimos anos, a concretização de projectos como a criação do Eco-Parque Sensorial da Pia do Urso (Prémio Turismo de Portugal) ou o PLIP – Projecto de Leitura Inclusiva Patinhada pela Biblioteca Municipal José Travaços Santos (associada da Rede de Bibliotecas da UNESCO). Assumindo como lema “O Museu de Todos”, o MCCB disponibiliza peças tácteis, audioguias com áudio descrição, vídeoguias com língua gestual portuguesa, mobiliário ergonómico, informação em Braille, entre outras soluções. A vontade de servir a "todos", no respeito pela diferença, traduz-se em gestos, soluções e actividades que tornam o espaço acessível, confortável e seguro.

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A ARTE PERTENCE A TODOS | Boas Práticas de Inclusão Artística e Cultural Projecto Museu da Comunidade Concelhia da Batalha

Resultados A aposta na área de acessibilidade coloca o MCCB no campo de investigação científica e académica, sendo este espaço procurado como estudo de caso pela comunidade investigadora nacional e internacional. Esta é uma missão que se encontra em constante desenvolvimento, pelo que são efectuados convites frequentemente a especialistas para analisar/validar as soluções disponíveis. Em Dezembro de 2012, MCCB foi eleito o Melhor Museu Português, pela Associação Portuguesa de Museologia. A esta distinção, juntam-se ainda os troféus regionais de Valorização Territorial, atribuído na XIV Gala do Semanário Região de Leiria e o troféu de Mérito Regional, na IV Gala da Inclusão de Leiria, que destacou a política de acessibilidade do Município da Batalha.

O MCCB foi ainda reconhecido com o consagrado prémio europeu Kenneth Hudson, em Maio de 2013, tendo a preocupação com as acessibilidades e a originalidade das soluções disponíveis sido evidenciadas pelos elementos do Júri.

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A ARTE PERTENCE A TODOS | Boas Práticas de Inclusão Artística e Cultural Projecto Museu Ensina Promotor Serviço Educativo do Museu do Neo-Realismo, Vila Franca de Xira Descrição do Projecto Museu Ensina é o programa educativo anual das actividades do Museu do Neo-Realismo, que tem como missão dar a conhecer o património e o ambiente político – cultural do período neo-realista da História de Portugal. O Serviço Educativo do MNR desenvolve estratégias de comunicação para os variados públicos que o visitam, apresentando um conjunto de actividades educativas que dinamizam as diversas exposições, contribuindo também para a fruição do espaço físico do museu. Para além de visitas guiadas às exposições desenvolve um conjunto de actividades inseridas sobretudo na Temática da Arte. Arte com memórias é um conjunto de actividades que exploram as obras expostas nas diversas exposições patentes no Museu do Neo-Realismo. Dentro desta temática inserem-se as oficinas de monotipia e gravura

Resultados De acordo com a avaliação feita junto das organizações de pessoas com deficiência do concelho, que têm usufruído deste programa, considerou-se o seguinte:

Impacto extremamente positivo porque permite uma maior interacção com a comunidade em geral; Enriquecimento cultural através do conhecimento do movimento neo-realista e do escritor Alves Redol, entre outros; Criação do hábito de partilha de saberes, entre populações diferentes; Maior apropriação do espaço físico do museu e, desde logo, uma maior proximidade e familiarização com o mesmo; Saber ouvir e saber estar; Promover a atenção/concentração; Exercitar a memoria a curto prazo e a memoria imediata; Orientação Espacial e temporal; Promover a linguagem oral / compreensão de enunciados simples; Raciocínio/promover a argumentação; Desenvolvimento de competências sociais; Desenvolver a criatividade e motricidade.

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A ARTE PERTENCE A TODOS | Boas Práticas de Inclusão Artística e Cultural Projecto Museus e Acessibilidade Promotor Instituto dos Museus e da Conservação Descrição do Projecto O Projecto Museus e Acessibilidade nasceu em 2003, Ano Europeu da Pessoa com Deficiência, com o objectivo contribuir para promover a acessibilidade nos Museus tutelados. Assentou num protocolo com associações representativas de pessoas com deficiência motora, visual, auditiva e mental: FENACERCI (Federação Nacional de Cooperativas de Solidariedade Social), pela deficiência mental; ACAPO (Associação dos Cegos e Amblíopes de Portugal), pela deficiência visual; IJRP (Instituto Jacob Rodrigues Pereira), pela deficiência auditiva; APPC-NRS (Associação Portuguesa de Paralisia Cerebral – Núcleo Regional do Sul), pela deficiência motora; ANACED (Associação Nacional de Arte e Criatividade de e para Pessoas com Deficiência). A parceria tem sido desenvolvida em várias áreas, como a edição, a montagem de exposições acessíveis e a formação de profissionais de museus. Envolve uma equipa alargada que integra consultores das associações com as quais o IMC estabeleceu o protocolo acima referido, a Divisão de Documentação e Divulgação e a Divisão de Museografia do Instituto e alguns Museus. Na área da edição, publicou o IMC em 2004 o livro Museus e Acessibilidade, segundo volume da Colecção Temas de Museologia. É um manual de boas práticas que pretende ajudar os profissionais de museus, arquitectos e designers a conceber exposições mais acessíveis do ponto de vista do espaço e da informação.

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A ARTE PERTENCE A TODOS | Boas Práticas de Inclusão Artística e Cultural Projecto Museus e Acessibilidade

Resultados No que toca à montagem de exposições acessíveis, as boas práticas recomendadas foram experimentadas e avaliadas em algumas exposições temporárias. É de salientar o caso da exposição temporária do Museu de Évora na Igreja de Santa Clara, em 2004, e o da exposição temporária do Museu de Cerâmica das Caldas da Rainha sobre Rafael Bordalo Pinheiro, em 2005. Em 2008 começou já a ser preparada uma intervenção na exposição permanente do Museu Nacional de Soares dos Reis e para 2009 está prevista a criação de uma Galeria de Escultura Comparada acessível a pessoas com deficiência visual no Palácio de Mafra.

Relativamente à formação, têm sido levadas a cabo anualmente acções de formação para sensibilizar os profissionais dos museus integrados na Rede Portuguesa de Museus às questões de acessibilidade.

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Projecto O Museu da Cerâmica nas Pontas dos Dedos

Promotor Museu da Cerâmica Descrição do Projecto O Museu da Cerâmica apresentou ao público em Dezembro de 2010, o projecto O Museu da Cerâmica nas Pontas dos Dedos, em parceria com o CRID – Centro de Recursos para A Inclusão Digital do IPL – Instituto Politécnico de Leiria. Trata-se de uma iniciativa de elevado cariz sóciocultural que beneficiou da consultadoria especializada da Dra. Josélia Neves, visando abrir o Museu a novos públicos, nomeadamente a visitantes cegos ou com baixa isão, através da oferta de visitas tácteis e materiais em Braille. Do projecto consta um Guia em Braille e em Formato aumentado com o percurso do Museu da Cerâmica em geral, e em particular da apresentação e descrição de 10 peças de cerâmica que podem ser tocadas e explorada durante a visita, com tabelas em Braille e com letras aumentadas, permitindo conhecer melhor o acervo do Museu O Museu da Cerâmica acolhe com muito empenho e satisfação o desenvolvimento desta valência da sua actuação, permitindo assim dinamizar um novo tipo de visitas temáticas e guiadas.

Resultados Este projecto tem sido muito enriquecedor para a dinâmica do Museu, com uma afluência muito positiva a nível de escolas, associações específicas e de público espontâneo, cegos e de baixa visão, motivo que leva o Museu da Cerâmica a empenhar-se em mais uma iniciativa, dando continuidade ao projecto O Museu da Cerâmica na Ponta dos Dedos, através da produção de áudio guias e equipamento complementar.

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Promotor Marionetas da Feira

Descrição do Projecto Com a dinamização desta oficina pretendeu-se explicar e demonstrar todo o processo de construção das passarolas, procurando assim mostrar o outro lado das marionetas, ao mesmo tempo que se procurava transmitir novas técnicas a clientes e técnicos que dinamizam actividades nas instituições que desenvolvem trabalho na área da deficiência.

Resultados Aquisição de novas competências e promoção de abertura a novas realidades.

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Projecto Oficina de Construção de Passarolas


A ARTE PERTENCE A TODOS | Boas Práticas de Inclusão Artística e Cultural Projecto Oficina de Olaria Promotor Museu Municipal de Faro Descrição do Projecto Objetivo: - Contribuir para a promoção social dos deficientes permitindo-lhes um melhor acesso a actividades socioculturais, bem como proporcionar-lhes contacto com a cultura e património através da experimentação.

Actividade: Oficina de cerâmica, com a duração de 5 sessões / 1 vez por semana, onde os utentes da ASMAL tiveram oportunidade de usufruir de uma aprendizagem contínua das várias técnicas de trabalhar o barro, manualmente e na roda de oleiro, a pintura e a vidragem em cerâmica. Este projecto culminou com uma exposição, no Museu, das peças realizadas pelos utentes da ASMAL durante a oficina.

Resultados Esta oficina permitiu às pessoas com deficiência experimentar as várias técnicas de manusear o barro, bem como a pintura e a vidragem. Permitiu-lhe também sentirem que o trabalho por eles realizado foi valorizado e alvo de uma exposição no Museu. Foi um projecto que para além de incluir as pessoas com deficiência conseguiu trazer ao museu familiares e amigos para verem os trabalhos realizados durante a oficina.

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Projecto Oficinas Lúdico Pedagógicas

Promotor Serviço Educativo do Museu Municipal de Ourém

Descrição do Projecto O Museu Municipal de Ourém, através do seu Serviço Educativo, promove um conjunto de oficinas lúdicopedagógicas integradas quer nas exposições temporárias do Museu quer nas comemorações promovidas por entidades nacionais e internacionais. Estas oficinas destinam-se a vários públicos-alvo, desde o pré-escolar ao primeiro ciclo do Ensino Básico, público sénior e público portador de necessidades especiais.

Resultados O Serviço Educativo do MMO tem verificado que os participantes nas nossas oficinas, incluindo os portadores de deficiência, adquirem conhecimentos e desenvolvem competências pessoais e sociais que resultam da inteiração decorrente das atividades que lhes são propostas em cada oficina.

Para as entidades do Concelho, o Serviço Educativo desloca-se às Escolas, Lares, Centros de dia e outras instituições a fim de colmatar as dificuldades das pessoas com necessidades especiais, dos idosos com pouca mobilidade, e ainda a falta de transporte, entre outras.

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Projecto Olhar Táctil, Fotografias de Paulo Abrantes – Exposição Temporária

Promotor Museu da Guarda Descrição do Projecto Esta exposição proporcionou uma nova linguagem fotográfica permitindo às pessoas invisuais aceder à interpretação de imagens através do sentido táctil, tendo remetido os visitantes para um imprescindível meio de inclusão: a proximidade entre as “diferenças”. Pensada para quem não vê, procurou ser um exercício de cidadania e de inclusão, de modo a permitir o acesso de todos à arte fotográfica. Para serem interpretadas por invisuais, as fotografias tinham relevo. A tridimensionalidade da imagem fotográfica é uma técnica que tem contado com a adesão entusiástica dos invisuais.

Resultados A exposição teve grande sucesso, nomeadamente junto do público escolar, dos jovens adolescentes e da associação ACAPO. O envolvimento e participação dos jovens nesta actividade foi positiva, a visita dos invisuais ou amblíopes excedeu as metas propostas.

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A ARTE PERTENCE A TODOS | Boas Práticas de Inclusão Artística e Cultural Projecto Orquestra Criativa de Santa Maria da Feira: Música de Todos Para Todos

Promotor Câmara Municipal de Santa Maria da Feira Descrição do Projecto Na essência, a Orquestra Criativa de Santa Maria da Feira é um projecto de base comunitária, protagonizado por diferentes comunidades musicais, em que o número varia entre os 50 e os 100 elementos. Surge em 2008, e resulta de uma parceria entre a Câmara Municipal de Santa Maria da Feira, pelos Pelouros de Acção Social e Educação, e, as instituições locais de intervenção social, comunidade escolar, bandas e grupos de música. A Orquestra Criativa é o mote para a continuidade de um projecto de improvisação musical iniciado há seis anos, que permitiu o desenvolvimento de um processo educativo e artístico com grande alcance social, cuja intenção é tornar a Música acessível para todos. Todas as composições musicais são inventadas nas sessões de improvisação, sobretudo, com as crianças das escolas ou adultos sem experiência musical e, posteriormente, transmitidas de forma escrita aos jovens músicos, constituindo-se estes últimos como um reforço determinante deste processo criativo.

Deste modo, um momento de brincadeira, ou um canto tímido de uma criança pode transformar-se numa peça musical interpretada por uma enorme orquestra. Fazendo do palco uma prova da pluralidade, que cruza artes, vidas e conceitos, onde cabem grupos sociais com realidades distintas, músicos amadores e profissionais num projecto artístico e comunitário que remete para universos performativos inovadores, e espectáculos que se conjugam com outras artes. De grande diversidade musical e visual, a Orquestra Criativa, conjuga o uso de instrumentos produzidos a partir de materiais reciclados em paralelo com os instrumentos musicais convencionais. Tubos de instalações eléctricas, postes de sinais rodoviários, garrafas, bidões e baldes, sobem ao palco juntamente com violoncelos, violinos, guitarras, clarinetes e trompas. A extraordinária experiência da Orquestra Criativa confirma-se como uma realidade contínua. Nas suas mudanças contínuas, alguns elementos são constantes: a referência a músicas populares e o espírito e prática de experimentação permanente.

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A ARTE PERTENCE A TODOS | Boas Práticas de Inclusão Artística e Cultural Projecto Orquestra Criativa de Santa Maria da Feira: Música de Todos Para Todos

Objectivos: - Tornar a música acessível para todos. - Criar novos públicos no acesso à cultura. - Proporcionar a todos os públicos experiências que levam à descoberta da música como universo de prazer e conhecimento, comunicação com o outro e realização pessoal. - Revelar o papel da música como factor de reabilitação dos afectos. - Enfatizar a música como instrumento facilitador para a inclusão social e desenvolvimento social.

Resultados Seis anos volvidos, alguns resultados podem ser apresentados, demonstrando o impacto positivo da experiência, ao nível do desenvolvimento comunitário e da inclusão social de colectivos desfavorecidos, traduzidos por: - aumento da auto-estima e valorização dos participantes; - Fortalecimento das relações intergeracionais, ou seja o contacto e a energia do encontro entre gerações são o principal motor da orquestra; - Mudança de atitudes e comportamentos a nível dos jovens, traduzidas pela compreensão e respeito mútuo, melhoria da capacidade de concentração; cuidado com o uso da linguagem entre pares, menor agressividade nas relações interpessoais; - Reforço do sentimento de pertença e identidade a um grupo e a um território, na medida que proporciona o encontro entre pessoas de diferentes lugares, de um vasto concelho, criando-se novas relações de amizade e interacções sociais de grande valor social;

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A ARTE PERTENCE A TODOS | Boas Práticas de Inclusão Artística e Cultural Projecto Outras Percepções – Percursos Multi-sensoriais Promotor Museu Nogueira da Silva

Descrição do Projecto O Museu Nogueira da Silva abriu a sua exposição permanente a pessoas com deficiência visual, através do Projecto “Outras percepções – percursos multi-sensoriais”.

Um conjunto de peças, representativo das diferentes colecções do museu, está disponível para uma abordagem multi-sensorial.

Resultados Participação de pessoas com deficiência visual na vida cultural da cidade.

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A ARTE PERTENCE A TODOS | Boas Práticas de Inclusão Artística e Cultural Projecto Pequenos Guerreiros Promotor Pelouro da Educação, Desporto e Juventude da Câmara Municipal de Santa Maria da Feira Descrição do Projecto Ciente de que a Viagem Medieval é o maior evento de recriação histórica medieval do país e que as suas matrizes são, por um lado, a dimensão, e por outro, o envolvimento da população, o Pelouro da Educação tem vindo, ao longo dos últimos anos, a assumir um papel de promotor do envolvimento da comunidade escolar neste grande evento. Pretende-se que este envolvimento, entendido como matéria de educação não formal, seja potenciador de aprendizagens e experiências pertinentes para as crianças e alunos do concelho e que, simultaneamente, confira um sentimento de pertença a um território que se tem vindo a destacar no panorama nacional e que todos pretendemos seja um território de desenvolvimento global. Neste sentido, há alguns anos que as crianças e alunos do concelho têm sido convidados a ter um papel mais activo na Viagem Medieval, mais especificamente no espaço “Pequenos Guerreiros”. Neste espaço, para além das actividades lúdicas, como são os jogos que se disponibilizam a todos os visitantes da faixa etária mais baixa (até aos 12 anos), têm sido dinamizadas actividades de palco em que alunos de algumas escolas do 1º CEB do concelho apresentam performances de teatro, dança e música medievais. Para que estas performances possam ser concretizadas, os ensaios têm início em semanas anteriores ao início da Viagem Medieval, pela mão de um coreógrafo e de uma professora de teatro. Para além destes alunos do 1º CEB, sobem ainda a este palco outros elementos da comunidade educativa: pais e encarregados de educação, alunos da CerciLamas e ainda alunos de associações concelhias.

Resultados Ao nível de inclusão, foi um espaço crescente. Iniciámos com actuações de palco, no ano seguinte adaptámos o espaço físico e respectivas acessibilidades, mantendo esta situação aumentamos o número de participantes e apresentação com interpretação em língua gestual.

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A ARTE PERTENCE A TODOS | Boas Práticas de Inclusão Artística e Cultural Projecto Percurso Táctil Promotor Museu do Chiado – Museu Nacional de Arte Contemporânea

Descrição do Projecto O Museu do Chiado, criou em 1997, em parceria com o Instituto António Feliciano de Castilho, um percurso táctil na exposição permanente de Escultura do séculos XIX e XX, que pressupõe o manuseamento das peças com as luvas apropriadas, criando condições para uma visita de pessoas com deficiência visual. Está disponível uma planta táctil da sala, um catálogo em Braille e outro ampliado para amblíopes.

Resultados Apesar dos atractivos da visita autónoma orientada por plantas individuais para cada cego, das visitas guiadas em grupo ou individualmente, dos catálogos em Braille e amblíope, este projecto não colheu uma adesão positiva, talvez por deficiência de divulgação.

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A ARTE PERTENCE A TODOS | Boas Práticas de Inclusão Artística e Cultural Projecto Percursos Tácteis na Casa-Museu Promotor Casa-Museu Dr. Anastácio Gonçalves Descrição do Projecto Percurso táctil pelas principais colecções de arte da Casa-Museu, complementado por plantas de cada piso da Casa em braille e caracteres ampliados, e tabelas das peças integradas no circuito em braille e a negro, e outros dispositivos de apoio. Mobiliário: 6 Peças originais e diferentes tipos de encaixes para mostrar como, dos séculos XVII a XIX se montavam móveis, muitas vezes sem recurso a pregos ou cola. Pintura: Adaptações multisensoriais, de três pinturas da colecção: o “Convite à Valsa”, de Columbano Bordalo Pinheiro, “A praia”, de João Vaz e “Ceifa (Lumiar)” de Silva Porto, no que é um projecto pioneiro em Portugal. Porcelana: Disponibilização de um original e oito réplicas de porcelanas da China dos séculos XVI a XVIII, pasta de modelar protótipos em porcelana, barbotina líquida e um molde.

Resultados A disponibilização de adaptações multisensoriais de pintura a óleo do século XIX é pioneira no panorama nacional e é um dos aspectos do percurso que cria mais expectativa. O facto de, além das peças propriamente ditas, existirem dispositivos de apoio (trajes para vestir, encaixes de madeira para experimentar, fragmentos de molduras antigas, pasta de porcelana e moldes, entre outros), permite uma compreensão da obra de arte não só como “produto acabado” mas também como fruto de um processo que se torna fácil de descodificar, o que poderá ser bom igualmente para visitantes sem deficiência visual (na linha do acess for all). Cada visitante, portador ou não de deficiência visual, é pessoalmente acompanhado por um vigilante na visita à Casa-Museu, o que permite que as visitas de público cego ou com baixa visão não tenham que ser obrigatoriamente agendadas com o Serviço Educativo, se assim não o pretenderem.

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A ARTE PERTENCE A TODOS | Boas Práticas de Inclusão Artística e Cultural Projecto Pillow Story Promotor O Ateliê – Serviço Educativo da Casa das Histórias Paula Rego/ Fundação D. Luis I

Descrição do Projecto Visita ateliê ou kit pedagógico para visita autónoma, para público com necessidades educativas especiais. O conceito de Necessidades Educativas Especiais tem sido redefinido, abrangendo todas as crianças e jovens cujas necessidades envolvam deficiência ou dificuldades de aprendizagem. Nesse sentido, O Ateliê – Serviço Educativo da Casa das Histórias Paula Rego preparou um percurso pedagógico designado por: “Pillow Story” Um objeto têxtil serve de mote a uma visita recheada de propostas para a exploração das obras de Paula Rego. Os participantes são convidados a aguçar o olhar e a curiosidade para descobrir o desenho, a cor e a textura. Desdobra-se um desafio que desperta o movimento do corpo enquanto plataforma de sentimentos e sensações. O percurso pedagógico é pensado enquanto promotor de uma experiência lúdica, onde o resultado de cada proposta será baseado na vivência de cada um. Uma almofada desdobrável (em três momentos diferentes, com desafios sequenciais), serve de objeto mediador que permite a conquista da distância existente entre o espaço e a obra de arte. Esta conceção valorizou o caráter chamativo do objeto (apela ao tato, à sua relação sensorial, com cores vibrantes), e a escala, que permite a relação corpo-a-corpo. Para finalizar, e porque esta conceção pretende mediar muito em particular a obra de Paula Rego e os vários contextos expositivos programados no museu, o título da peça é alusivo a um modelo/personagem que a artista construiu (utilizando vários materiais do quotidiano, como almofadas meias de vidro e edredons), interpretou e reutilizou em múltiplas narrativas visuais. “Pillowman” ou “O Homem Almofada” remonta à temática geral da infância e adolescência e, poderá ainda evocar situações de confiança, compromisso, cuidado, ou proteção, onde Paula Rego chega mesmo a personificá-lo como seu pai (alterando depois o seu título para “O Pescador”).

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A ARTE PERTENCE A TODOS | Boas Práticas de Inclusão Artística e Cultural Projecto Pillow Story

Objectivos: Os objetivos a que este percurso pedagógico se propõe é a capacidade de poder proporcionar uma experiência que permita, não só à criança/jovem com necessidades educativas especiais mas também às suas famílias, relacionarem-se cognitiva, física e afetivamente com o espaço do museu. Outro objetivo prende-se com a memória, desta e outras experiências, que possam ser evocadas a partir da narrativa a explorar em torno do objeto pedagógico. Pretende-se que haja uma memória agradável de um momento bem passado em família, e que apele a este laço. Propomos tornar acessível o conceito de obra de arte a todos, recorrendo a novas ferramentas, narrativas improvisadas, e estimular através de objetos passíveis de serem manuseados (ver/ouvir/sentir/interpretar).

Resultados Em prol da educação pela arte em contextos não formais (museus, ateliês e outros) e prosseguindo com um caminho longo pela construção continuada, a partilha e aprendizagem entre partes, a Pillow Story é fundamental como primeiro passo para a inclusão do público com as já referidas caraterísticas e até agora as reações recolhidas são na sua generalidade, muito positivas, tendo por isso chamado a atenção de profissionais que trabalham na área da educação especial. Em contexto organizado (através de escolas ou instituições), os professores e técnicos relatam que a mensagem é alcançada assim como a experiência que permite ser trabalhada em contexto escolar. Já no contexto familiar, os pais muitas vezes mostram-se surpreendidos pela existência de propostas adaptadas e pela ausência de divulgação das mesmas. Procuram-nos enquanto suporte de mediação, sendo mais frequente cooperação entre famílias suportadas por instituições ou associações, do que em contexto livre e autónomo. Concluímos ainda que se verifica um melhor acolhimento desta proposta com mediação (visita orientada) do que em contexto livre apesar de, neste segundo caso, as famílias sentirem a sua privacidade mais assegurada.

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A ARTE PERTENCE A TODOS | Boas Práticas de Inclusão Artística e Cultural Projecto SELO ACESSO Promotor Fundação LIGA

Descrição do Projecto A Fundação Liga (e inicialmente o Centro Português de Design), consciente da importância de um ambiente acessível na promoção de uma melhor qualidade de vida a cada membro da sociedade, desenvolveu o Projeto SELO ACESSO. O Selo Acesso tem por finalidade Identificar as condições das diferentes formas de acesso e propor as melhorias conducentes à excelência de acessibilidade ao ambiente construído em equipamentos públicos ou privados. A atribuição do SELO ACESSO é estruturada e fundamentada em grelhas de avaliação que consideram a acessibilidade concretizada [física, comunicação e informação, equipamentos e assistência personalizada], o grau de autonomia que o espaço oferece aos utilizadores, as condições de segurança e conforto na utilização e a abrangência da acessibilidade.

Projetar o ambiente com condições de acessibilidade é um pressuposto para a igualdade de oportunidades na participação em atividades económicas, sociais, culturais, de lazer e recreativas, e no acesso, utilização e compreensão do meio envolvente à diversidade dos cidadãos.

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A ARTE PERTENCE A TODOS | Boas Práticas de Inclusão Artística e Cultural Projecto SELO ACESSO

Objectivos:

▪ Identificar as condições e características de acessibilidade física, comunicacional e informacional, de equipamentos e assistência personalizada, existentes em espaços e equipamentos públicos e privados de utilização pública; ▪ Distinguir as boas práticas no âmbito da acessibilidade, identificando as necessidades e apresentando orientações tendentes à melhoria do ambiente construído, acrescentando valor à instituição ou espaço requerente;

Resultados O Projeto Selo Acesso pretende dar visibilidade e replicar boas práticas ao nível das condições de acessibilidade nomeadamente nos equipamentos culturais e também, informar o público em geral das condições de acesso a esses mesmos espaços. A atribuição do Selo Acesso, através de recomendações para melhorias e de uma placa identificadora, demonstra mais-valias e valor acrescentado nos espaços, equipamentos e/ou serviços através da otimização de condições de acessibilidade, autonomia e conforto a todos os potenciais utilizadores, designadamente das pessoas com deficiência. Até hoje foram já atribuídos o Selo Acesso a um apartamento modelo para habitação de pessoas com necessidades especiais promovido pela Gebalis, Habitação de Uso Universal Projeto Life (em novembro 2011) e mais recentemente ao edifício sede da Fundação Calouste Gulbenkian que reforçou as já relevantes intenções de melhoria continua das condições de acessibilidade (em 11 de novembro 2013).

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A ARTE PERTENCE A TODOS | Boas Práticas de Inclusão Artística e Cultural Projecto Tateando o Museu Promotor Museu Nacional de Machado de Castro Descrição do Projecto Este projecto materializou-se, numa 1ª fase, numa maqueta de corticite (instrumento multissensorial), para a apreensão e exploração do criptopórtico romano. A maqueta acessível permite, através da exploração táctil, uma prévia apreensão do espaço, e o reconhecimento da sua funcionalidade. Desenvolvido com o apoio do voluntariado do MNMC, resulta de um protocolo de colaboração estabelecido entre o Museu e a ACAPO – Delegação de Coimbra da Associação de Cegos e Amblíopes de Portugal. Visando a aproximação a públicos cada vez mais heterogéneos e promovendo a acessibilidade e inclusão, esta proposta de comunicação acessível procura, sobretudo, fomentar a participação assídua de pessoas com necessidades especiais na vida do museu. Paralelamente, tem permitido promover acções de sensibilização e/ou formação, para normovisuais, nomeadamente para alunos do ensino superior, em contexto de formação prática esta área.

Resultados A avaliação por parte do público com deficiência visual tem sido muito positiva, definida como uma mais-valia para a compreensão do criptopórtico romano, que de outro modo se tornaria muito difícil. Segundo intervenção de José Mário Albino (Psicólogo da ACAPO) “O criptopórtico romano é uma estrutura relativamente complexa em termos de morfologia, em termos geométricos, para que seja explicado de uma forma simples às pessoas cegas, ou que seja explicada a qualquer pessoa apenas por palavras, e daí a importância da visualização. A visualização sem qualquer deficiência visual é relativamente fácil com maquetes e com imagens recolhidas, a questão é: como mostrar toda esta riqueza de pormenor a uma pessoa cega? Esta maqueta tem na sua origem um elemento nuclear de concepção que é a ideia de fazer uma ferramenta modelar, a possibilidade de nós quase desmontarmos a maqueta, de desviarmos para o lado peças, de montarmos outras, de manipularmos toda a estrutura. Isso permite uma exploração do que se pretende representar de uma forma fabulosa. Nunca antes teria sido possível uma percepção tão rica.” – Revista C.

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Projecto Tesouros do MNAz (Museu Nacional do Azulejo) ao alcance de todos

Promotor Instituto dos Museus e da Conservação

Descrição do Projecto O projecto teve como objectivo dar melhores condições de acesso ao espaço e à informação do Museu Nacional do Azulejo, criando um circuito de visita que oferece ao visitante individual sem visita guiada informação simples e/ou mais aprofundada sobre peças e espaços escolhidos, sendo essa informação acessível a pessoas com incapacidade motora, sensorial (visual e auditiva) e mental/intelectual.

Resultados Espaço acessível Este museu possui acessibilidades para pessoas com mobilidade reduzida, através da instalação de rampas que permitem visitar os vários espaços abertos ao público, desde o restaurante aos espaços expositivos e igreja. O balcão da recepção é adaptado, de modo a permitir a aproximação de uma pessoa em cadeira de rodas.

Acesso à informação O Museu Nacional do Azulejo disponibiliza guias multimédia que permitem a visita autónoma a pessoas com deficiência visual e auditiva: Audioguias (português e inglês); Videoguias (língua gestual portuguesa e sistema de signos internacional).

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Projecto Toma lá – Objectos Diferentes

Promotor CPD Comissão para a Pessoa com Deficiência do Concelho de Cascais Descrição do Projecto A Marca “Toma Lá” nasceu em 2010 de uma vontade determinada e visionária da Comissão para a Pessoa com Deficiência (CPD) em qualificar os recursos humanos e os produtos desenvolvidos no contexto dos Centros de Actividades Ocupacionais (CAO). Aceitaram o repto oito Instituições membros desta Comissão que integra mais de 30 entidades dos diversos sectores e se constitui como órgão consultivo junto da Câmara Municipal e visa ainda o diálogo interinstitucional. A Câmara Municipal de Cascais acreditou no esboço, ainda, inicial deste projecto e desde esse momento tem vindo a dar um apoio fundamental para o crescimento desta ideia que assenta em 3 pilares: Inovação, Integração e Empatia. Das visitas aos CAO e da interacção com os monitores, a Susana António criou oito peças únicas e originais, que foram produzidos pelos clientes das oito Instituições. E assim nasceram os objectos da primeira edição e as suas primeiras parcerias: Visando a criação de produtos de qualidade e de reconhecido valor, a "Toma lá", projecta uma imagem dignificante das competências das pessoas adultas com deficiência ou doença mental.

Resultados A “Toma Lá” já participou em vários eventos e recebeu em Outubro de 2011 o reconhecimento público de mérito educativo, na 2ª Gala de Solidariedade “Sorrir na Educação” promovido pela “Clínica da Educação”. Aposta na Inovação através da parceria com a designer Susana António, rompendo com o dito tradicional assistencialismo, dignificando o trabalho realizado por estes públicos vulneráveis, aliando metodologias artesanais que já existiam nos CAO às metodologias inovadoras do design; Aposta na Integração qualificando e reconhecendo os recursos humanos, envolvidos, promovendo elos colaborativos e apostando na qualidade dos produtos realizados; Aposta na Empatia, gerando valor, emoções, um conjunto de percepções que abre caminho ao estabelecimento de redes sociais emocionais com determinadas entidades do mundo privado que se tornaram patrocinadores do projecto.

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A ARTE PERTENCE A TODOS | Boas Práticas de Inclusão Artística e Cultural Projecto Um Outro Olhar Promotor Câmara Municipal e Equipa DAP de Vila do Conde (Deficiência, Abordagem Plurinstitucional) Descrição do Projecto Projecto organizado no âmbito do trabalho desenvolvido na problemática da deficiência e integrado no Programa de Comemoração da Pessoa com Deficiência, com início em 3 de Dezembro e terminus em Maio, é uma iniciativa que envolve jovens com deficiência das duas instituições do Concelho (MADI de Vila do Conde e Santa Casa da Misericórdia de Vila do Conde – Centro de Apoio e Reabilitação para Pessoas com Deficiência de Touguinha) e alunos de duas das cinco Escolas EB 2,3 existentes, que anualmente e de forma alternada participam. Trata-se de uma iniciativa que proporciona momentos únicos e irrepetíveis e que revela o potencial criativo das pessoas com deficiência e de quem com elas trabalha diariamente. É um instrumento de sensibilização e consciencialização de toda a comunidade para a inclusão das pessoas com deficiência. Este espectáculo, onde a música, a dança e a representação se cruzam, ocorre sempre em Maio, num auditório superlotado, proporcionando magníficos momentos repletos de cor, graciosidade, alegria, com ocasiões de grande emoção e sensibilidade, onde ninguém fica indiferente à mensagem que estes jovens e “pequenos actores” a todos transmite, exemplo bem demonstrativo de que todos somos capazes.

Resultados “UM OUTRO OLHAR” é uma manifestação artística e cultural que tem já um espaço conquistado na comunidade de Vila do Conde, quer pelo crescente público que atrai, quer pela cumplicidade que se estabelece entre os participantes, a assistência e quem com eles trabalha. Esta iniciativa gera um forte envolvimento entre as pessoas com deficiência, os profissionais que com eles trabalham, a comunidade educativa onde estão inseridos e potencia elos de proximidade e inclusão não só com quem convivem no dia-a-dia, mas também com a comunidade em geral que “descobre” as capacidades que apresentam, incluindo muitas vezes, a descoberta pela própria família.

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A ARTE PERTENCE A TODOS | Boas Práticas de Inclusão Artística e Cultural Projecto Viagem Promotor Serviço Educativo da Casa da Música Descrição do Projecto Este projecto teve início em 2008, quando uma equipa do Serviço Educativo da Casa da Música, dirigida por Rolf Gehlhaar, concebeu e construiu instrumentos musicais adaptados a indivíduos com necessidades especiais A construção dos instrumentos foi precedida de uma auscultação a vários utentes de instituições que trabalham nesta área. Após esta fase, realizaram-se sessões regulares nas instituições, nas quais foi trabalhada uma peça musical com os instrumentos construídos. Esta peça foi apresentada em concerto no "Ao Alcance de Todos 2010", uma semana temática levada a cabo todos os anos, em Abril, pela Casa da Música, dedicada à música, tecnologia e necessidades especiais. A peça inspirou-se no livro de José Saramago A Viagem do Elefante. No palco estiveram 70 pessoas com necessidades especiais, que participaram no espectáculo quer através dos instrumentos musicais construídos, quer através de instrumentos musicais já existentes mas adaptados às suas características, quer através da voz. O espectáculo contou ainda com a projecção de imagens e texto, que contextualizaram e facilitaram a compreensão da história.

Resultados O resultado mais visível e concreto traduziu-se no espectáculo final: 70 pessoas com necessidades especiais puderam apresentar-se num concerto na Casa da Musica, executando instrumentos musicais adaptados às suas características específicas. Os instrumentos musicais construídos ficaram para as instituições, permitindo assim que os seus utentes possam fazer música de uma forma continuada nos locais onde passam o seu dia-a-dia. Por outro lado, os técnicos das instituições participantes tiveram uma experiência efectiva de trabalho com os instrumentos musicais construídos, a qual poderá servir de base para que possam desenvolver projectos futuros nos seus locais de trabalho. Este projecto também deu visibilidade à questão da música e das necessidades especiais, reforçando a necessidade de se dar respostas adequadas a pessoas que vêem, muitas vezes, o acesso a este tipo de experiências limitado. Por último, os participantes puderam vivenciar uma experiência artística gratificante e apreciada pelo público, o que terá reforçado positivamente os seus níveis de auto-estima.

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ACAPO de Braga Rua Cruz de Pedra nº114. 4700-219 Braga Tel: 253 267 766 E-mail: braga@acapo.pt Website: www.acapo.pt

ANEM – Associação Nacional de Esclerose Múltipla Rua Júlio Dinis, 247 4420-481 Valbom Gondomar Tel.: 224631985 Tlm: 965055885 E-mail: anem@anem.org.pt

APACI – Associação de Pais e Amigos das Crianças Inadaptadas, Barcelos Centro de Actividades Ocupacionais (CAO) Rua Joaquim Castro Gomes; Tamel São Veríssimo 4750 - 872 Barcelos Tel.: 253 843 685 E-mail: apaci@sapo.pt Website: www.apaci.maisbarcelos.pt

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5. Contactos


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APEDV – Associação Promotora do Emprego para Deficientes Visuais – Centro de Actividades Ocupacionais Av. João Paulo II Lote 525 1º - Bairro do Condado 1950 - 159 Lisboa Tel.: 21 831 07 60 E-mail: info@apedv.org.pt Website: www.apedv.org.pt APERCIM – Associação para a Educação e Reabilitação de Crianças Inadaptadas de Mafra Rua Santa Casa da Misericórdia, n.º 5 2640-528 MAFRA Tel.: 261818200 E-mail: info@apercim.org.pt Website: www.apercim.org.pt

APPACDM de Coimbra - Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental CAO- São Silvestre Quinta da Varela 3020-728 São Silvestre Tel.: 239960140 E-mail: appacdm.cao.silvestre@gmail.com Website: www.appacdmcoimbra.pt

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APPACDM de Coimbra – Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão com Deficiência Mental – UF de Montemor-o-Velho Rua do Hospital 3140-250 Montemor-o-Velho Tel. 239680697 E-mail: montemor.geral@appacdmcoimbra.pt APPACDM de Santarém – Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão com Deficiência Mental Quinta Nossa Sr.ª do Rosário 2005-032 Vale de Santarém Tel. 243 767 050 E-mail: appacdm.santarem@mail.telepac.pt Website: www.appacdm-santarem.com APPACDM de Viseu – Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão com Deficiência Mental Rua APPACDM Repeses 3500 – 431 Viseu Tel.: 232 483 260 E-mail: appacdmviseu@gmail.com Website: www.appacdm-viseu.org

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APPACDM do Porto – Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão com Deficiência Mental Travessa da Costibela, 85 4100-186 Porto Tel. 226 197 460 E-mail: appacdmporto@mail.telepac.pt APPDA de Lisboa – Associação Portuguesa para as Perturbações do Desenvolvimento e Autismo Rua José Luís Garcia Rodrigues – Bairro Alto da Ajuda, 1300 LISBOA Tel.: 21 361 62 50 E-mail: info@appda-lisboa.org.pt Website: www.appda-lisboa.org.pt APPDA Norte – Associação Portuguesa para as Perturbações do Desenvolvimento e Autismo Rua D. Carlos I, n.º 110 4430-258 Vila Nova de Gaia Tel.: 22 716 9550 Tlm: 96 423 00 42 E-mail: geral@appda-norte.org.pt

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Artenave, Atelier – Associação de Solidariedade Avenida Amadeu Batista Ferro 3620 – 360 Moimenta da Beira Tel.: 254 583 522 Email: atelier@artenave.org Website: www.artenave.org

ASCUDT – Associação Sócio-Cultural dos Deficientes de Trás-os-Montes, IPSS. Sede: Av. da Dinastia de Bragança, n.º 19 5300-399 Bragança Tel.: 273 382 506 E-mail: geral@ascudt.org.pt Website: www.ascudt.org.pt CAO Av.ª das Cantarias, Ed. Kolping 5301-903 Bragança Tel.: 273 331 290

ASMAL - Associação de Saúde Mental do Algarve Fórum Sócio-Ocupacional de Faro R. Aboim Ascensão, 47 8000-199 Faro Tel.: 289 825 858 E-mail: forum@asmal.org.pt

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Associação Cultural de Surdos de Águeda Av. 25 de Abril, Mercado Municipal – 1º piso 3750-101 Àgueda E-mail: acsa@surdosagueda.org.pt Website: www.asurdosagueda.org.pt

Associação de Paralisia Cerebral de Coimbra Rua Garcia de Horta, Vale das Flores 3030-188 Coimbra Tel. 239 792 120 E-mail: geral@apc-coimbra.org.pt Website: www.apc-coimbra.org.pt Associação de Paralisia Cerebral de Odemira Horta dos Reis - Apartado 106 7630-150 Odemira Tel. 283 320 121 E-mail: geral@apco.pt Website: www.apcodemira.blogspot.pt

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Associação do Porto de Paralisia Cerebral Rua Delfim Maia, 276 4200 – 253 Porto Tel: 225573790 E-mail: nrn@appc.pt Website: www.appc.pt

Associação dos Amigos da Arte Inclusiva – Dançando com a Diferença Rua dos Barcelos, nº. 9 - R/Chão 9020-391 -Funchal – Madeira Tel.: 291 752 157 Email: geral@aaaidd.com Associação Pédexumbo Antigos Celeiros da EPAC Rua Eborim, 18 7000 Évora Tel.: 266 732 504 Email: pedexumbogeral@pedexumbo.com

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Associação Vo’Arte Rua São Domingos à Lapa. 8N 1200-835 Lisboa Tel.: 213032410 E-mail: voarte@voarte.com Website: www.voarte.com

Biblioteca Municipal de Ourém Praça do Município 2490-499 Ourém Tel.: 249 540 900 – ext. 6841 E-mail: biblioteca@mail.cm-ourem.pt

C.E.C.D. MIRA SINTRA Centro de Educação para o Cidadão Deficiente Avenida 25 de Abril, nº190 – Mira Sintra 2735 - 418 Cacém Tel: 219 188 560 E-mail: agitarte@cecdmirasintra.org

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Câmara Municipal de Almada Direcção Municipal de Desenvolvimento Social/ Divisão de Acção Sóciocultural Rua dos Bombeiros Voluntários de Almada,nº5 2800-035 Almada Tel: 212738249 E-mail: mprudencio@cma.m-almada.pt Website: www.m-almada.pt Câmara Municipal de Mafra Departamento de Desenvolvimento Socioeconómico Divisão Turismo, Cultura e Desporto Marta Miranda (Arqueóloga) Complexo Cultural Quinta da Raposa Largo Coronel Brito Gorjão 2640-465 Mafra Tel.: 261 819 711 / Fax: 261 819 713 Tlm: 962676643 E-mail: arqueopedagogia@cm-mafra.pt Câmara Municipal de Palmela Largo do Município 2954-001 Palmela Responsável do Festival: Alberto Pereira - 935321055 http://fig.cm-palmela.pt cultura@cm-palmela.pt | apereira@cm-palmela.pt

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Câmara Municipal de Santa Maria da Feira Divisão de Ação Social e Qualidade de Vida Rua Dr. Elísio Castro, n.º 30 4525 - 909 Santa Maria da Feira divisao.social@cm-feira.pt Pelouro da Educação, Desporto e Juventude | ana.carvalhinho@cm-feira.pt Banda Sinfónica e Orquestra de Jovens de Santa Maria da Feira | silvia.pinto@cm-feira.pt Provedoria Municipal para a Mobilidade | provedoria.municipal@cm-feira.pt Câmara Municipal de Vila do Conde e Equipa DAP de Vila do Conde Câmara Municipal de Vila do Conde – Divisão de Acção Social Praça Vasco da Gama 4480-454 Vila do Conde Tel.: 252 248 400 E-mail: geral@cm-viladoconde.pt Website: www.cm-viladoconde.pt

Casa das Histórias Paula Rego Avenida da República 300 2750-475 Cascais Tel. 21 482 69 70 E-mail: actividades.se@casadashistorias.com Website: www.casadashistoriaspaularego.com

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Casa-Museu Dr. Anastácio Gonçalves Serviço Educativo da CMAG Avenida 5 de Outubro, 6-8 1050-055 Lisboa Tel.: 213540823 E-mail: cmag.se@imc-ip.pt CEDEMA – Associação de Pais e Amigos dos Deficientes Mentais Adultos Rua Varela Silva, lote 6, loja A, 1750 - 403 Lisboa Tel.: 21 755 24 60 E-mail:cedemacao@hotmail.com Website: www.cedema.org.pt CEFPI – Centro de Educação e Formação Profissional Integrada Rua de Vila Nova, 1323 4100-506 Porto Tel.: 22 552 34 40 E-mail: cefpi@cefpi.pt Grupo Dramático e Musical Flor de Infesta Rua Padre Costa, 118 4465 - S. Mamede de Infesta Tel.: 229 027 221 E-mail: florinfesta@gmail.com

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Centro de Actividades Ocupacionais – Casa do Sol e Centro de Apoio Social do Pisão Santa Casa da Misericórdia de Cascais Estrada Nacional 247 – 5, Quinta do Pisão, 2755 – 138 Alcabideche Tel.: 214 603 892 E-mail: cao.casp@scmc.pt Website: www.scmc.pt

Centro de Reabilitação de Ponte de Lima da APPACDM de Viana do Castelo Rua Agostinho José Taveira 4990-072 Ponte de Lima Tel.: 258931500 E-mail: dir-plima@appacdm-viana.pt Centro de Reabilitação e Integração de Fátima Apartado 216, 2496-908 Fátima Tel: 249530150 E-mail: c.r.i.f@iol.pt Website: www.crif.org.pt

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Centro de Recuperação e Integração de Abrantes Quinta das Pinheiras -Apartado 73 2204-906 Alferrarede Tel.: 241 379 750 E-mail: cria-dir@mail.telepac.pt / cria-infor@mail.telepac.pt Website: www.cria.com.pt

Centro Hospitalar Psiquiátrico de Lisboa Av. do Brasil, Nº53 1749-053 LISBOA Tel. 217 917 000 – Ext. 1220 (Manhã) E-mail: grupoteatro@chpl.min-saude.pt | produção.gtt@gmail.com Website: http://sites.google.com/site/grupoteatroterapeutico/ CERCIAG – Cooperativa para a Educação e Reabilitação de Crianças Inadaptadas de Águeda Raso de Paredes 3750-316 Águeda Tel.: 234 612 020 E-mail: cerciag@cerciag.pt mariacarvalho@cerciag.pt Website: www.cerciag.pt

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CERCIAMA – Cooperativa de Educação e Reabilitação de Cidadãos Inadaptados da Amadora Rua Roque Gameiro, 22 - 1ºDto. 2700-578 AMADORA Tel.: 214986830 E-mail: cerciama@netcabo.pt

CERCIAZ – Centro de Recuperação de Crianças Deficientes e Inadaptadas de OAZ, C.R.L. Rua Francisco Abreu e Sousa, nº 800, 3720-340 Oliveira de Azeméis, Tel.: 256673894; E-mail: gera@cerciaz.pt

CERCIBEJA – Cooperativa de Educação e Reabilitação de Cidadãos Inadaptados Quinta dos Britos -Apartado 6115 7801-908 BEJA Tel: 284 311 390 E-mail: geral@cercibeja.org.pt Website: www.cercibeja.org.pt

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CERCICA – Cooperativa para a Educação e Reabilitação de Cidadãos Inadaptados de Cascais, CRL Rua Principal, nº 320/320 A – Livramento 2765-383 Estoril Telefone: 21 465 8590 E-mail: cercica@cercica.pt | angelica.rosado@cercica.pt Website: www.cercica.pt CERCICAPER – Cooperativa para a Educação e Reabilitação de Cidadãos Inadaptados de Castanheira de Pêra Variante do Troviscal – Dordio, Apartado 38 3280-050 Castanheira de Pêra Tel.: 236 434 227 E-mail: cercicaper@sapo.pt

CERCIDIANA – Cooperativa para a Educação, Reabilitação e Inserção de Cidadãos Inadaptados de Évora Quinta do Feijão ao Espinheiro Apartado 92 7002-502 Évora Tel.: 266759530 E-mail: cercidiana@portugalmail.pt Website: www.evora.net/cercidiana

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CERCIESTREMOZ – Cooperativa para a Educação e Reabilitação de Crianças Inadaptadas Quinta de Santo Antão, Apartado 108 7104-909 ESTREMOZ Tel.: 268 339 750 Website: www.cerciestremoz.org.pt

CERCIGAIA – Cooperativa para a Educação, Reabilitação e Inserção de Cidadãos Inadaptados de Gaia Escola Primária de S. Paio, Rua de Bustes, Canidelo 4400-394 Vila Nova de Gaia Tel.: 227 812 416 E-mail: cercigaia@cercigaia.org.pt http://www.cercigaia.org.pt/index.php/projetos/estanahora CERCIMA – Cooperativa p/ Educação e Reabilitação do Cidadão Inadaptado do Montijo e de Alcochete CRL Rua D. Nuno Álvares Pereira nº 141 2870-097 Montijo Tel.: 212 308 510 E-mail: cercima.geral@gmail.com Website: www.cercima.pt

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CERCIMARCO – Cooperativa p/ a Educação e Reabilitação de Crianças Inadaptadas CRL Rua da Foufa, 182 4630-011 Avessadas MCN Apartado 45 4634-909 MCN Tel.: 255 521 094 E-mail:geral@cercimarco.pt Website: www.cercimarco.pt CERCISIAGO – Cooperativa para a Educação e Reabilitação de Crianças Inadaptadas – Santiago do Cacém Rua das Nogueiras 7540 - 162 Santiago do Cacém Telefone 269 818 660 E-mail: cercisiago@gmail.com Website: www.cercisiago.org.pt CERCIVAR – Cooperativa p/ a Educação e Reabilitação de Crianças Inadaptadas de Ovar, C.R.L. Rua Da Cercivar – Apartado 115 3880-161 Ovar Tel.: 256 579 640 E-mail: geral@cercivar.pt Website: www.cercivar.pt

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A ARTE PERTENCE A TODOS | Boas Práticas de Inclusão Artística e Cultural Comunidade Sócio-Terapêutica Casa João Cidade Rua do Caldeirão, n.º5 7050-213 Montemor-o-Novo Tel.: 266 087 082 E-mail: joaocidade@gmail.com Centro de Actividades Ocupacionais Olival das Casas Altas, Apartado 76, 7050-999, Montemor-o-Novo Tel.: 266 891 568 Tlm.: 965 839 362 E-mail: joaocidade@gmail.com CPD- Comissão para a Pessoa com Deficiência do Concelho de Cascais Edifício Central Office Av.ª Eng. Adelino Amaro da Costa, n.º 189 - loja I 2750-000 Cascais Telefone: 214658594 E-mail: cpdcascais.org@cm-cascais.pt Website: www.toma-la.com Website: www.cpdcascais.org Crinabel, Cooperativa de Ensino Especial e Solidariedade Social, CRL Quinta Frades 1 1600-674 LISBOA Tel.: 21 394 33 50 E-mail: crinateatro@gmail.com Website: www.crinabelteatro.blogspot.com

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Direcção Regional de Educação Especial e Reabilitação – Núcleo de Inclusão pela Arte (NIA) Caminho de Santo António, 291 9020-002 Funchal Tel.: 291.740560 (NIA) E-mail: ester-vieira@netmadeira.com ou nia.dreer@madeira-edu.pt Website: www.madeira-edu.pt Equipa Comunitária de Cascais (Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental) Estrada Nacional 247 – 5, Quinta do Pisão, 2755 – 138 Alcabideche Tel: 214 603 890 E-mail: cas.pisao@scmc.pt

Escola S. Pedro da Cova Rua Eduardo Castro Gandra S. Pedro da Cova Porto 4510-259 S. Pedro da Cova Tel.: 224836190 / 935624457 E-mail: agrupamentospedrocova@gmail.com / goriportela@gmail.com

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Espaço t – Associação para o Apoio à Integração Social e Comunitária Rua do Vilar, 54/54ª 4050-625 Porto Tel.226081919 E-mail: dci@espacot.pt Website: www.espacot.pt Fundação LIGA Rua do Sítio ao Casalinho da Ajuda 1349-011 Lisboa Tel. 21 361 69 23 E-mail: cpassos@fundcaoliga.pt Website: www.fundacaoliga.pt Instituto dos Museus e da Conservação Divisão de Documentação e Divulgação do IMC - Instituto dos Museus e da Conservação Palácio Nacional da Ajuda, Ala Sul 4º | 1349 - 021 Lisboa Tel.: 21-365.08.29 Email: claramineiro@imc-ip.pt Website: www.ipmuseus.pt

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Instituto S. João de Deus – Casa de Saúde do Telhal Estrada do Telhal, Algueirão, 2725-588 Mem Martins Tel.: 129 179 200 E-mail: maria.moreira@isjd.pt Website: www.isjd.pt/cst.telhal/site.html Isabel Bernades Silva Rua Guerra Junqueiro, edif.6-2º I – Cidade Nova 2660-264 S.A.C. Loures E-mail: ceramistica@hotmail.com Joana Cardoso Tel.: 933632550 E-mail: joanacscardoso@gmail.com

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Lurdes Breda Rua José Rodrigues Azenha, Raseira 3140-148 Liceia - Montemor-o-Velho Tel. 239623271 E-mail: lurdes.breda@gmail.com Website: lurdesbreda.wordpress.com Museu da Cerâmica Rua Dr. Ilídio Amado - Ap. 97 2500-910 Caldas da Rainha Tel.: 262 840 280 E-mail: mceramica@imc-ip.pt Website: museudaceramica.blogspot.pt

Museu da Comunidade Concelhia da Batalha Largo Goa, Damão e Diu, n.º 4 2440-901 Batalha Tel.: 244 769 878 E-mail.: geral@museubatalha.com Website: www.museubatalha.com

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Museu da Guarda Serviço Educativo Rua General Alves Roçadas, 30 6300-663 Guarda Tel.: 271 213 460 E-mail: mguarda@imc-ip.pt Museu do Chiado – Museu Nacional de Arte Contemporânea Rua Serpa Pinto 4, 1200 Lisboa Tel.: 213 432 148 E-mail: mnac-mc.catarinamoura@imc-ip.pt Website: www.museudochiado-ipmuseus.pt Museu do Oriente Avenida Brasília, Doca de Alcântara (Norte) 1350-352 Lisboa Tel: +351 213 585 299 E-mail: servico.educativo@foriente.pt Website: www.museudooriente.pt

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Museu Dr. Joaquim Manso Rua D. Fuas Roupinho - Sítio 2450 – 065 NAZARÉ Tel. 262 562 801 /2 E-mail: mdjm@imc-ip.pt Museu Municipal de Faro Largo Afonso III, nº 14 8000-167 Faro Tel.: 289870827 E-mail: dmar.dc@cm-faro.pt Museu Municipal Jorge Vieira de Beja Rua do Touro 33 7800-489 BEJA Tel.: 284311920

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Museu Nacional de Machado de Castro Largo Dr. José Rodrigues 3000-236 Coimbra Tel.: 239853070 E-mail: mnmachadodecastro@imc-ip.pt Webmail: mnmachadodecastro.imc-ip.pt Museu Nogueira da Silva Avenida Central 61 4710 Braga Tel.: 253 601 275 E-mail: sec@mns.uminho.pt Website: www.mns.uminho.pt NECI – Núcleo de Educação da Criança Inadaptada Montinhos da Luz 8600-119 Luz – Lagos Tel. 282788692 E-mail: info@neci.pt Website: www.neci.pt

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OASIS - Organização de Apoio e Solidariedade para Integração Social Rua do Oásis, n.º1 -Vale Sepal – Pousos 2410-279 Leiria Tel.: 244 814 173 E-mail: oasisleiria@sapo.pt Santa Casa da Misericórdia de Mértola Edifício da Divisão da Cultura Desporto e Turismo da Câmara Municipal de Mértola Rua Profº Baptista da Graça, nº 1 7750-295 Mértola Tel.: 286610100 ext. 1900 E-mail: unidade.mertola.scmm@gmail.com Website: www.scmmertola.wordpress.com Serviço Educativo da Casa da Música Av. Boavista nº 604-610 4149-071 Porto Tel. 220 120 290 E-mail. seducativo@casadamusica.com Website: www.casadamusica.com

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Serviço Educativo do Museu do Neo-Realismo, Vila Franca de Xira Rua Alves Redol, nº 45 2600 -099 Vila Franca de Xira Tel.: 263 285 626 E-mail: neorealismo@cm-vfxira.pt Website: www.museudoneorealismo.pt Teatromosca Casa da Cultura de Mira Sintra Avenida 25 de Abril, Largo da Igreja de Mira Sintra 2735-400 Cacém Tel.: 91 461 69 49 | 96 340 32 55 E-mail: teatromosca@hotmail.com Website: http://teatromosca.com.sapo.pt

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6. Agradecimentos

ANACED agradece a todas as Instituições, Entidades e pessoas que colaboraram para a apresentação deste Manual, com a partilha e divulgação das suas realizações bem sucedidas. Ao fazê-lo, contribuíram para alcançarmos os nossos objectivos. Esta não é uma edição fechada, encontrando-se por isso aberta a novas contribuições de forma a promovermos a partilha de conhecimentos e o reconhecimento público dos projectos que trazem uma mais-valia substancial à inclusão social das pessoas com deficiência. AAAIDD – Associação dos Amigos da Arte Inclusiva – Dançando com a Diferença ACAPO – Associação dos Cegos e Amblíopes de Portugal – Delegação de Braga Agrupamento de Escolas Mestre Domingos Saraiva ANEM – Associação Nacional de Esclerose Múltipla António Pedro Santos APACI – Associação de Pais e Amigos das Crianças Inadaptadas, Barcelos APEDV – Associação Promotora de Emprego de Deficientes Visuais APERCIM – Associação para Educação e Reabilitação de Crianças Inadaptadas de Mafra. APPACDM – Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental de Coimbra APPACDM – Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental de Coimbra – UF de Montemor-o-Velho APPACDM – Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental de Santarém APPACDM – Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental do Porto APPACDM de Viseu - Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão com Deficiência Mental APPDA – Lisboa – Associação Portuguesa para as Perturbações do Desenvolvimento e Autismo APPDA – Norte – Associação Portuguesa para as Perturbações do Desenvolvimento e Autismo

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Arquivo Municipal de Lisboa Artenave, Atelier – Associação de Solidariedade ASCUDT – Associação Sócio-Cultural dos Deficientes de Trás-os-Montes ASMAL – Associação de Saúde Mental do Algarve Associação Cultural de Surdos de Águeda Associação de Paralisia Cerebral de Coimbra Associação de Paralisia Cerebral de Guimarães Associação de Paralisia Cerebral de Odemira Associação de Saúde Mental do Algarve – ASMAL Associação de Surdos do Porto Associação do Porto de Paralisia Cerebral Associação Pédexumbo Associação Vo’Arte Biblioteca Municipal Camilo Castelo Branco Biblioteca Municipal D. Dinis Biblioteca Municipal de Espinho Biblioteca Municipal De Ourém C.E.C.D. Mira Sintra – Centro de Educação para o Cidadão Deficiente, C.R.L. Câmara Municipal de Albufeira Câmara Municipal de Almada Câmara Municipal da Batalha Câmara Municipal de Coruche

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Câmara Municipal de Faro Câmara Municipal de Mafra Câmara Municipal de Palmela Câmara Municipal de Resende Câmara Municipal de Santa Maria da Feira Câmara Municipal de Tavira Câmara Municipal de Vila do Conde Câmara Municipal de Vila Franca de Xira Câmara Municipal de Vila Real de Santo António Câmara Municipal do Entroncamento Câmara Municipal do Porto Cáritas Paroquial de Coruche – CLDS Casa da Música – Serviço Educativo Casa-Museu Dr. Anastácio Gonçalves CEDEMA – Associação de Pais e Amigos dos Deficientes Mentais Adultos CEFPI – Centro de Educação e Formação Profissional Integrada Centro de Actividades Ocupacionais – Casa do Sol Centro de Apoio Social do Pisão – Santa Casa da Misericórdia de Cascais Centro de Educação e Desenvolvimento Jacob Rodrigues Pereira Centro de Reabilitação de Ponte de Lima da APPACDM de Viana do Castelo Centro de Reabilitação e Integração de Fátima

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Centro Hospitalar Psiquiátrico de Lisboa CERCIAG – Cooperativa para a Educação e Reabilitação de Crianças Inadaptadas de Águeda, C.R.L. CERCIAMA – Cooperativa de Educação e Reabilitação de Cidadãos Inadaptadas da Amadora CRL CERCIAZ – Cooperativa para a Educação e Reabilitação de Crianças Inadaptadas de Oliveira de Azeméis CERCIBEJA – Cooperativa de Educação e Reabilitação de Cidadãos de Beja, CRL. CERCICA – Cooperativa para a Educação e Reabilitação de Cidadãos Inadaptados de Cascais, CRL CERCICAPER – Cooperativa para a Educação e Reabilitação de Crianças Inadaptadas de Castanheira de Pera CERCIDIANA – Cooperativa para a Educação, Reabilitação e Inserção de Cidadãos Inadaptados de Évora, C.R.L. CERCIESTREMOZ – Cooperativa para a Educação e Reabilitação de Crianças Inadaptadas CERCIGAIA – Cooperativa para a Educação, Reabilitação e Inserção de Cidadãos Inadaptados de Gaia CERCIGUI – Cooperativa p/ Educação e Reabilitação de Crianças Inadaptadas do Concelho de Guimarães CERCIMA – Cooperativa de Educação e Reabilitação do Cidadão Inadaptado do Montijo e Alcochete, CRL CERCINA – Cooperativa de Ensino e Reabilitação de Crianças Inadaptadas da Nazaré CERCIPÓVOA – Cooperativa de Educação e Reabilitação de Crianças Inadaptadas CRL – Povoa de Santa Iria CERCISIAGO – Cooperativa para a Educação e Reabilitação de Crianças Inadaptadas de Sines e Santiago do Cacém CERCIVAR – Cooperativa para a Educação e Reabilitação de Crianças Inadaptadas de Ovar, CRL Comunidade Sócio-Terapêutica Casa João Cidade CPD Comissão para a Pessoa com Deficiência do Concelho de Cascais CRIA – Centro de Recuperação e Integração de Abrantes CRIC – Centro de Reabilitação e Integração de Coruche Crinabel – Cooperativa de Ensino Especial e Solidariedade Social

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Direcção Regional de Cultura do Algarve Direcção Regional de Educação Especial e Reabilitação – Núcleo de Inclusão pela Arte (NIA) Encontrar Sonhos – Associação de Pais e Amigos do Excecional Escola Básica S. Pedro da Cova Espaço T Fundação Irene Rolo Fundação LIGA Grupo Dramático e Musical Flor de Infesta Instituto dos Museus e da Conservação Instituto S. João de Deus – Casa de Saúde do Telhal Isabel Bernardes da Silva Joana Cardoso João Matias Luís Baião Luís Oliveira Lurdes Breda Marionetas da Feira Museu da Cerâmica Museu da Comunidade Concelhia da Batalha Museu da Cidade Museu da Guarda Museu do Chiado

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Museu do Oriente Museu Dr. Joaquim Manso Museu Municipal de Faro Museu Municipal Jorge Vieira de Beja Museu Nacional Machado de Castro Museu Nogueira da Silva NECI – Núcleo de Educação da Criança Inadaptada O Ateliê – Serviço Educativo da Casa das Histórias Paula Rego/ Fundação D. Luís I OASIS – Organização de Apoio e Solidariedade para a Integração Social Rede Social de Castelo de Paiva Santa Casa da Misericórdia de Mértola Santa Casa da Misericórdia de Mesão Frio Serviço Educativo do Museu do Neo-Realismo, Vila Franca de Xira Serviço Educativo do Museu Municipal de Ourém Teatro Virgínia Teatromosca

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ANACED Associação Nacional de Arte e Criatividade de e para Pessoas com Deficiência Rua do Sítio ao Casalinho da Ajuda 1349 -011 Lisboa Tels. 21 363 68 36 – 21 361 69 10 E.mail: anaced@net.sapo.pt Website: http://anacedarte.wix.com/anaced Facebook: http://www.facebook.com/pages/ANACED-Arte-e-Criatividade-Pessoas-com-Defici%C3%AAncia/108277345933518 Foto da capa e contra-capa: Corpo Evento – Ciclo de Espectáculos em Teatro e Dança | Espaço t – Associação para o Apoio à Integração Social e Comunitária

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