ANA LOPES 2010-2015
ÍNDICE GERAL Unidade Curricular: Projecto de Arquitectura
1ºAno |2010 |Abstrato Espaço Inspirado em Psappha de Iannis Xenakis
1ºAno|2011|Belém Casa Atelier
1ºAno |2011|ISCTE Cubik | Maquete à Escala Real
2ºAno|2011|Gulbenkian Pavilhão de Verão
2º Ano |2011|Beco dos Apóstolos, Lisboa Casa para 3 crianças Cliente: Rodrigo Leão
2ºAno |2012|Costa do Castelo, Lisboa Ampliação Escola Chapitô
3ºAno |2012|Bairro da Serana Biblioteca e centro recreativo
3ºAno|2013|Bairro da Serana Urbanização +CASA
4ºAno|2013|Barreiro Estação de Aquacultura
4ªAno|20114|Barreiro Convento na Marginal
5ºAno |2014/2015 |Bairro Alto Reabilitação e Ampliação do Conservatório Nacional
TRABALHOS SELECIONADOS Projectos
01
03
09
|2010-2015| Currículo
| 2011 | CUBIK
| 2013 | ESTAÇÃO DE AQUACULTURA
05
13
| 2012 | CHAPITÔ
07 | 2013 | + CASA
| 2014 | CONVENTO
15 | 2015 | CONSERVATÓRIO
Concursos
Participações
Outros Trabalhos
19
25
31
| 2012 | CENTRO EDUCATIVO
| 2013 | INSITU
TESE de mestrado |Urbanismo Emergente Bloco Funcional Casa em Leiria ARX Esquiços Diploma nal de curso
21
27
| 2013 | WAVE4FUN
| 2014 | 3D EARTH
23
29
| 2015 | RELOAD MY PHARMACY LOREAL
| 2014 | OIKONET
ANA LOPES 24 anos
CONTACTOS:
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01
FORMAÇÃO ACADÉMICA WORKSHOPS E CONFERÊNCIAS 2010-2015_ Mestrado Integrado em Arquitectura pelo ISCTE-IUL. Tese de Mestrado_ Urbanismo Emergente: Desenho e Planeamento em situações póscatástrofe Classificação Final de Curso_ 15/20 04-2013_ 3D EARTH Workshop, Software: Rhino e construção em terra. 2013-2014_Participação no grupo de alunos de arquitectura, NAU.
10-2012 _Voluntariado nas conferências da 3ª edição Habitação Social 2012/2013 realizadas no ISCTE-IUL.
09-2013 _Participação na 1ª edição do workshop INSITU 2013. 07-2014 _Fez parte da organização do workshop Oikonet coordenado pelo Vitruvius Fablab-IUL, no ISCTE-IUL em 2014.
08-2014 _International summer workshop sustainable design in coastal areas SUDESCO2014 em Chipre. ARTIGOS Análise Morfológica de dois bairros sociais da primeira metade do séc.XX, em Lisboa: o bairro social da Serafina e o bairro social do Arco do Cego. PNUM 2013 Autores: Ana Lopes, Beatriz Ribeiro, Marta Jardim, Raquel Martins, Vera Cantante, Teresa Marat-Mendes.
CONCURSOS 07-2012 _Participação no Concurso de ideias para o centro educativo Navarro Paiva, Lisboa, organizado pelo ISCTE-IUL, departamento de arquitectura. 05-2015 _Concurso L’oreal, Reload my pharmacy 2015. PRÉMIOS Participação na 3 ª edição prémio Larus/Jornal de arquitecturas 2013, na categoria de projecto académico, com o projecto WAFE4FUN, com a classificação de 1º lugar.
COMPETÊNCIAS _CRIATIVIDADE _ORGANIZAÇÃO _RESPONSABILIDADE _COMUNICAÇÃO _TRABALHO DE EQUIPA
IDIOMAS
_AUTOCAD 2D E 3D _PHOTOSHOP _INDESIGN _CORELDRAW _MICROSOFT OFFICE _REVIT
_Português Língua materna _Inglês _Espanhol CARTA DE CONDUÇÃO _B-B1
02
CUBIK Maquete à escala real 1ºano|trabalho de grupo |2011
Este trabalho tinha como objectivo principal a materialização de um espaço arquitectónico, num especifico local e com um material já definido. Dentro do recinto escolar, elegeu-se a praça pela sua centralidade e pela sua forte presença no quotidiano dos utentes da faculdade. Este local, de passagem e de permanência, faz a ligação entre os vários edifícios escolares e aos principais acessos á cidade. A inclinação da praça tornou-se um desafio para a concepção do espaço, sendo a principal condicionante para a elaboração do desenho e do dimensionamento da peça arquitectónica. A maquete à escala real nasce de um desenho inspirado pelo cubo mágico tentando assim perceber as formas mais puras da geometria. A rotação das suas faces permitiu a elaboração do desenho de entradas de luz e assentos.
03
O OSB foi o material atribuido para a construção da maquete, sendo um ponto de partida para a exploração de técnicas de construção em madeira. Assim e com o desenho já definido, foi então proposto a construção de anéis com faces de 60 cm de largura por 2.5m de comprimento. A união de cada face do anel e a sua sobreposição foram feitos através de malhetes e barrotes. O nome dado ao espaço arquitectónico nasce da junção de cubo e do nome original do cubo mágico, rubik.
Em cima| encaixe entre as laterais em malhetes Em baixo| vigas para a cobertura
Vista exterior | Flickr
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CHAPITÔ Ampliação da escola de circo |O terreno situado na encosta Sudoeste do Castelo de S. Jorge, em frente ao Chapitô | Lisboa 2ºano lectivo | 2012
«Chapitô uma casa, como tantas outras, uma velha casa cheia de histórias, onde as paredes falam diferente...» - Teresa Ricou
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Fachada Principal | Entrada | Miradouro
Em cima | Foyer Em baixo | Miradouro
Na zona histórica de lisboa, ao longo de vários percursos existe miradouros para a cidade o que permite ao observador uma compreensão dos espaços. O projecto pretende ser uma continuidade desses espaços de observação sendo feito através de um grande vão virado para a paisagem, um espaço de reflecção e contemplação. A nível programático teve-se em conta as exigências espaciais de uma escola de circo, colmatando a falta de espaços existentes no Chapitô, como auditório, salas de ensaio e salas de dança. As instalações existentes do Chapitô revelam distintas fases temporais, evocando um símbolo histórico para a cidade de lisboa. Existe uma sensação de camadas, que se traduz em vivências e partilha de conhecimento entre aqueles que fizeram parte da vida daquele edifício. O edifício proposto organiza-se verticalmente, tendo cada piso o seu programa (fig.1). Estando numa colina, e tendo vários edifícios ao seu redor, as entradas de luz são feitas através de grandes vãos ou fossos de luz.
Biblioteca Performance Circulação Entrada (fig.1)
06
+ CASA Reconstrução do espaço público e construção de habitações num dos quarteirões do Bairro da Serafina | Lisboa 3ºano lectivo |2013 O Bairro da Liberdade situa-se na periferia de Lisboa, o seu distanciamento do centro da cidade é marcado pelo eixo Norte/Sul e pela sua forte barreira verde, o Parque Natural de Monsanto. A presença do aqueduto das águas livres é um dos marcos mais importantes que transforma este espaço num lugar especial. A concentração de pessoas de várias etnias, idades, e culturas faz com que a diversidade social possa ser um caminho para a partilha de conhecimentos e ideias. A vida em comunidade está bem vincada nos espaços e no quotidiano daquela população. Os vários pátios das vilas comunitárias e as ruas passam a ser os espaços primordiais que fazem de ponto de encontro e de centros de actividade para os habitantes. A PROPOSTA URBANA desenha espaços dinâmicos no interior do quarteirão de modo a melhorar os espaços de convivio dos habitantes, existindo assim largos , ruas mais largas e edificios públicos. Os patamares existentes que serviam de mercado, são agora reorganizados , sendo estes apoiados por um novo café. Este espaço serve também como anfiteatro para que possa haver espectáculos e amostras de produtos da localidade. A Rua tasquinhas artesães serve a população com lojas agregadas á habitação possibilitando o habitante vender algum dos artigos provenientes daquele local.
07
Perspectiva exterior
Perspectiva em corte construtivo
A
A
Corte AA’
3 A’
A’
Espaços vazios existentes
Espaços vazios propostos
A tipologia nasce da necessidade de aliar diversidade de espaços permitindo ao habitante adquirir novas formas de viver, tendo sempre como base a vivência da rua e dos espaços públicos.
+CASA
não quer dizer espaço em maiores dimensões, pelo contrário conseguir gerir espaços pequenos dando toda a oferta possivel a fim de agradar o habitante. A existência de um pátio na casa é uma das introduções na realidade do quarteirão, permitindo assim proporcionar um espaço de quintal. 1_Patamares| Anfiteatro Este espaço é um complemento da rua para as pessoas, podendo 2_Café assim terem um espaço exterior privado.
3_Rua Tasquinhas Artesães
1 2
08
ESTAÇÃO DE AQUACULTURA Proposta para a requalificação da cidade | Barreiro 4ºano lectivo| trabalho de grupo |2013 Estratégia urbana | Proposta de programa Este projecto concebe a ideia dum percurso/espaço expositivo industrial, baseado no reaproveitamento de equipamentos e infra-estruturas em desuso, presentes na cidade do Barreiro, nomeadamente nas áreas adjacentes às linhas férreas. Efectivamente a transformação deste espaço vinculado à indústria e transportes, inicia-se com a inserção, do sistema tram-train, que inconscientemente permeabiliza a área de estudo e intervenção. Deste modo não se torna necessário o desenho de percursos que perfaçam as diversas ligações, mas sim de marcos que pontuem espaços livres e autónomos. O reaproveitamento dos equipamentos indústriais e modelos de transportes manifesta-se não apenas pela evidência artística ao longo dos espaços, mas também pela sua influência como elemento arquitectónico, inserido num contexto urbano industrial e simultaneamente de lazer e de recreação.
1 2
3
4
5
| Programa | 1_Estação de Aquacultura na Alburrica 2_Edificio Cultural, Apoio á Biblioteca Municipal 3_Centro Naútico 4_Armazém Vivo, espaço expositivo e cultural 5_Centro de Juventude
Vista percurso expositivo
09
+
BARREIRO 2001 =
População vive da indústria _ Gerador de economia BARREIRO 2010 =
+
PROPOSTA
+
«Indústria Natural», aproveitar as potencialidades naturais para a criação de bivalves pela técnica de aquacultura Renovação da economia
Industria destruída _ Desemprego
Evolução Histórica
O que ficou? POLUIÇÃO
Ponta do Mexilhoeiro
Carta de 1902_
Salinas
Zona agrícola
Edificado Esteiro de Coina
Carta de 1965
Maré Baixa
Salinas
Zona agrícola
Edificado
Carta de 1902_
Salinas
Zona agrícola
Indústria
Evolução Histórica_ Proposta Futura
Carta de 1902_
Edificado
Carta de 2020_ Industria Natural: e Porto Naútico
Aquacultura e
Salinas
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ESTAÇÃO DE AQUACULTURA Construção de um complexo de investigação e divulgação da produção de bivalves no rio Tejo situado na Alburrica | Barreiro 4ºano lectivo | 2013 Sala de Refeições
Cozinha
Entrada
Planta piso0 Aquário Saída
A ESTAÇÃO DA AQUACULTURA procura reafirmar a personalidade trabalhista da cidade, dando ênfase também á parte de investigação, fazendo com que novas pessoas possam explorar este território. A estação é constituído por um aglomerado de 5 edifícios, dos quais existe um, armazém, espaço coberto, centro de investigação e zona de divulgação, (Aquário e Zona de comer). A sua implantação é desenhada consoante o limite entre a água e o terreno, deixando revelar a estrutura leve que assenta sobre elementos pesados. A criação de uma fachada toda laminada deixando só atravessar rasgos de luz ténues de modo a que a estrutura de fachada e cobertura sejam apreciados na sua totalidade. O projecto cria uma forte tensão entre a malha urbana e a zona natural das caldeiras. Este envolve-se na caldeira junto ao final da marginal, sendo uma ligação entre o habitat natural e a construção.
Planta piso -1
Corte longitudinal 5 edifícios
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Armazém
Centro de investigação Espaço de estar ao ar livre
Aquário e Zona de Prova (Petiscos)
Estrutura dos Brise soleils
Planta de localização
Composição da fachada - Brise soleils
Vista exterior - zona de entrada
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CONVENTO Construção de um convento de Franciscanos na marginal | Barreiro 4ºano lectivo | 2014 Cidade com grandes fragilidades urbanas, o Barreiro carece de um forte remate urbano ao longo dos seus limites que se evidência principalmente nas marginais, na ligação entre concelhos e nas zonas industriais. O projecto situa-se num dos vazios da marginal norte do Barreiro junto do largo da igreja paroquial de Santa Cruz. A marginal é pontuada por quarteirões longitudinais e ruas perpendiculares ao rio Tejo. O projecto faz continuar o ritmo de cheios e vazios através da divisão do edifício em cinco corpos programáticamente diferentes, redesenhando a praça da igreja com a nova capela mortuária, sendo este o edifício mais alto. O corpo maior, situado junto á capela destina-se aos espaços privados dos franciscanos, como celas, espaços de estar. Os três corpos restantes, tem um carácter público/privado, tendo estes uma distribuição que separa os espaços restritos aos franciscanos dos destinados á população. O último edifício, a biblioteca, está virada, tanto para a marginal, como para uma nova praça que foi criada. Os espaços que separam estes corpos servem como entradas e passagens para a rua traseira do quarteirão, havendo assim uma maior preamibilidade urbana. A sua robustez feita através das paredes exteriores construídas em betão procuram manter a ideia de um local sereno e incolume. No interior essa ideia desvanece procurando assim uma ideia de leveza e simplicidade através da madeira.
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[1:4000]
[1:2000]
Quartos hospedes
Jardim público
Piso superior :Capela Piso Inferior: Casa mortuária
Espaços de reunião
Biblioteca privada
Piso superior: Celas Piso inferior: Espaço de estar privado Piso inferior: Espaços comunitários | cantina sala de estar Espaço de contemplação privado
Biblioteca pública Sala de espectáculos | Miradouro para o Tejo
Igreja
Reforçar o largo da igreja coma nova capela mortuária
maquete 1:50
Implantação da Biblioteca em frente á nova praça criada através da destruição de habitações precárias
14 10 6,9 2,65 18
6
2 0 [m] 15,9 14 10 6,9 2,65
18
6
2 0 [m]
14
CONSERVATÓRIO Reabilitação e ampliação da escola de música do conservatório nacional | Lisboa 5ºano lectivo | 2015 Orientador de Projecto: Arq. José Neves A INTERVENÇÃO NA CIDADE Um novo espaço público é criado, a nova praça do conservatório nacional possibilita a continuidade da vivência que é sentida hoje em dia nos vários espaços de encontro do Bairro Alto, nas ruas, miradouros, largos e praças. Essa vivência é sentida de dia pela diversidade de comércio que acompanha as ruas, e que nos mostra o espirito bairrista de um dos bairros mais emblemáticos da cidade. Á noite, o bairro ilumina-se e abre as portas dos variados espaços de festa aos seus visitantes, deslumbrando-os com a diversidade de estilos de música, de vestuário, de espaços, entre outros. Como o miradouro de S.Pedro de Alcântara, a nova praça também se situa num dos limites do Bairro Alto, esta perto da rua do século. A estratégia passa também por reorganizar o espaço público junto á atual escola de dança, substituindo o uso de estacionamento por um espaço pavimentado, servindo de receção para o novo uso do edifício da escola de dança em residência. Pretende-se criar uma nova identidade àquele limite da cidade, tendo como objetivo, a reafirmação espacial do conservatório nacional na cidade de lisboa.
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Conservatório | Actual
Conservatório | Proposta
Entrada escola
ESCOLA
Entrada Foyer Salão Nobre A’
SALÃO NOBRE B’
B
TERRAÇO Café concerto CORREDOR DISTRIBUIDOR PARA OS ESPAÇOS PÚBLICOS
Entrada Foyer Novo Auditório A
NOVA PRAÇA
Corte BB’
88,6 85,8 82,8
74,1
Corte AA’
18
6
2 0 [m]
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A INTERVENÇÃO NA ESCOLA DE MÚSICA O conservatório nacional sofreu várias alterações ao longo do tempo, sendo visível a sobreposição de matérias e do desenho arquitetónico. Perante este facto, é então proposto uma nova sobreposição arquitetónica, possibilitando a criação de espaços mais adequados ás exigências acústicas, e ao melhoramento dos espaços simbólicos do conservatório. Para além do ensino, a escola de música oferece agora sítios para exposição e espetáculo, tendo dois polos, um privado, onde se realizam as aulas, tanto do ensino integrado, como do ensino musical, distribuindo-se ao longo do corpo norte tendo uma hierarquia sonante, ou seja, salas de música para precursão situadas no piso inferior, colmatando assim a propagação do som, e salas de música para teclas e cordas nos pisos superiores. O outro polo destina-se aos novos espaços públicos, que servem tanto a comunidade escolar como os visitantes do bairro alto. Estes encontram-se separados por cotas, criando-se assim duas frentes, uma a nascente já existente, e outra a poente junto á nova praça. Os espaços públicos estão posicionados na fronteira entre o privado e o público, sendo esta feita através da extensão do corredor que liga a cota da praça á cota da escola. O corredor faculta uma ligação entre o salão nobre e o auditório. Interior do corredor distribuidor que liga a zona do público da zona privada da escola
Vista para a nova praça do Bairro Alto
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Fachada de madeira
Corte longitudinal em maquete
vista geral
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CENTRO EDUCATIVO Concurso de Ideias para a Requalificação do Centro Educativo Navarro de Paiva pelo Departamento de Arquitectura e Urbanismo do ISCTE-IUL, em parceria com a DGRS - Direcção-Geral de Reinserção Social. | Lisboa Concurso | Ana Lopes| Beatriz Ribeiro| Cristina Romão| João Martins| Raquel Martins| 2012 Este projecto passa por uma transformação formal, na medida em que se pretende criar uma ligação equilibrada e coesa entre os diferentes edifícios que datam de diferentes épocas, mas simultaneamente passa também por uma intervenção contemporânea e de baixo custo, pensada para que seja de fácil construção, retirando partido do espaço verde que o centro educativo já desfruta, sem modificar de forma abusiva os edifícios já existentes. Essa modificação passa por reestruturar o programa de alguns dos edifícios. Os problemas obser vados no início do desenvolvimento do projecto foram o pouco espaço exterior e interior, nomeadamente as zonas de acessos mal distribuídas, o desuso da antiga casa do
Acesso aos edifícios
Esquemas de percurso
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director, a falta de condições do edifício escolar masculino e principalmente a diversidade dos espaços masculinos em relação aos espaços femininos. Relativamente à intervenção no espaço exterior, focase em 3 pontos, sendo o principal, a questão dos percursos e acessos entre os diferentes edifícios que constituem o centro educativo, o segundo ponto foca-se na horta masculina e por último, o pátio feminino. O objectivo do novo edifício passa não só por compensar a falta de espaço das raparigas, mas também enquadrar o todo, do centro educativo, agindo em paralelo com os novos percursos e acessos desenhados.
Percursos masculinos | femininos
Espaços exteriores masculinos | femininos
Edifício Novo
Edifício Novo
Hortas
Campo de Jogos feminino
1
5 2
6 8 4 7
3
4
Planta de Cobertura do Edifício Escolar 10 0 20 40 [m] 1. Portaria | 2. Edifício Residencial Feminino | 3. Edifício Residencial Masculino | 4. Campos de Jogos | 5. Antiga Casa do Director 6. Edifício Escolar | 7. Hortas | 8. Edifício Novo - Biblioteca e espaços recreativos
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WAVE4FUN 3ª Edição do Prémio Larus/Jornal Arquitecturas Equipamento Urbano Ibérico, organizado pelo Jornal Arquitecturas em parceria com a Larus Concurso | Ana Lopes| Raquel Martins| 2013
WAVEFORFUN é um mobiliário urbano que se pode localizar em áreas costeiras e ribeirinhas. A pérgula desenha uma moldura na paisagem, transmitindo a ideia de onda. A peça deriva de 4 princípios: paragem, passagem, abrigo e a onda. A acção de paragem e passagem revelam o movimento gerado a partir das pessoas, como também a sensação de estar abrigado, de sermos acolhidos pela rua. A sua multifuncionalidade é uma das suas mais valias, podendo adquirir outras utilizações que lhe possam ser dadas, como um espaço de apoio à prática de surf instalando chuveiros no seu topo, ou pode também servir como quiosque ou como expositor de arte, ou então ela vive por si mesma, apenas como uma peça viva. A pérgula apresenta-se como uma estrutura leve de fácil execução não sendo necessária mão de obra especializada. A estrutura de madeira transmite a leveza e rigidez da onda através da materialidade, tal como a água o representa.
PEÇAS HORIZONTAIS PEÇAS VERTICAIS
CHAPA METÁLICA/ESPIGÕES PEÇAS VERTICAIS TUBO METÁLICO
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CANTONEIRA
P1
4
WAVE
FUN
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RELOAD MY PHARMACY 3ª edição do concurso reload my pharmacy, the next experience Concurso L’ oreal |Ana Lopes| Raquel Martins| Vitória Lindo| 2015 Nos dia de hoje, os clientes têm um enorme desejo por novas experiência e querem, ao mesmo tempo, sentir que são parte de uma marca, de uma comunidade, de um grupo. Por esta razão, é extremamente importante transformar a maneira que um cliente vê uma visita à farmácia. Dada o localização da farmácia Linaida, é vital conhecer os moradores da área e perceber quais são os seus desejos - um sentimento de pertença e de comunidade. Assim nasceu o conceito “A Vizinha”
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- um lugar onde o consumidor pode encontrar o melhor conselho, em qualquer momento e com os melhores especialistas. A intervenção feita na farmácia reforça a ideia de um local de interação entre vizinhos, através da criação de um novo espaço, mais visual, dinâmico e sensorial. Nesta transformação são utilizados materiais portugueses como a madeira e a cortiça e, também, novas tecnologias que irão promover a interatividade entre cliente, produto e loja.
Perspectivas do interior
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INSITU In Situ - Laboratório de Intervenção em Arquitectura | Bairro 2º Torrão, Trafaria, Almada Organizado pelo CEACT (Centro de Estudos Cidade e Território) da UAL e pelo Vitruvius FabLab do ISCTE. 2014 O workshop O laboratório de intervenção em arquitectura, in situ, propõe aos participantes a elaboração de um projecto de arquitectura da sua concepção á sua realização, neste caso para o bairro 2º torrão, em Almada. O estudo académico pode então ser posto em prática através da construção das ideias propostas pelos vários grupos de intervenção, aliando-se ao processo de fabricação digital. O projecto Os grupos de trabalho são orientados por vários ateliers, neste caso o projecto foi seguido pelo atelier BASE, e tinha como objectivo a criação de um espaço público destinado ás crianças no espaço baldio em frente á zona comercial do bairro. O lugar é requalificado através de novos elementos arquitectónicos que se distribuem ao longo do espaço, tendo como peça principal uma árvore construída com placas de OSB que permitem variadas brincadeiras para as crianças. Para além disso é aplicado jogos no pavimento e distribuído bancos ao longo do terreno.
Perspectiva da proposta
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Após a construção
O existente
Após a construção
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3D EARTH 3D Earth - A generative process Workshop | 2014
O workshop 3D - a generative process teve como intuito a divulgação da fabricação digital como nova ferramenta na construção de estruturas arquitectónicas em terra, aliando técnicas construtivas tradicionais com processos digitais CAD/CAM. Este per tendeu demonstrar aos alunos as novas potencialidades dos processos digitais na construção em terra, possibilitando a execução de desenhos mais complexos, e uma maior rapidez de concepção de molde, através da fabricação em CNC.
A aprendizagem de noções básicas do software rhino e grasshoper permitiu a criação de formas geométricas complexas em menor tempo, tendo um maior desempenho em modelação 3D. Assim foi possível aliar estes novos softwares á fabricação em CNC de modo a criar soluções que em processos tradicionais seriam mais difíceis de executar.
Processo de construção
O corte do molde
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Finalização do molde
O modelo
Enchimento molde
Composição de vários modelos
Peças finais
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OIKONET OIKONET: a global multidisciplinary network on housing research and learning Contemporary living patterns in mass housing in Europe | ISCTE- University Institute of Lisbon, Portugal Workshop | 2014 O Workshop teve como foco central a elaboração de soluções arquitectónicas para o novo paradigma da habitação, tendo como locais o bairro da serafina e a portela de sacavém em Lisboa. Apesar de diferentes, os locais revelam problemas na habitação, sendo na serafina, a falta de espaço ou as más condições dele, e na portela a falta de rentabilização de espaço face ás novas exigências familiares. As soluções arquitectónicas tinham como condicionante a construção a partir de peças standart, á semelhança das realizadas pela wikihouse, protótipadas por processos de fabricação digital. O projecto ‘The Garden of Eden’ O Bairro da Serafina é um dos bairros clandestino de lisboa que apresenta graves problemas de precariedade a nível urbano e habitacional. As famílias carecem de espaço privado com condições mínimas de habitabilidade. O local para intervenção situa-se numa das vilas do bairro, sendo proposto pelo grupo a criação de espaços comuns para a interacção entre todos os inquilinos da vila, bem como a criação de novos espaços privados agregados ás habitações existentes. A reorganização do espaço vazio permitiu a construção de uma pérgula que serve como lugar de cultivo e de convívio.
Localização - Bairro da Serafina
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Planta existente
4. Mover a arrumação para a casa vazia = Extensão do espaço público, pátio
1.Pátio Desorganizado
1. Várias intervenções que se estendem ao longo do pátio
4.Casa para arrumação
2.Casa 1 Idosa - I.S. Exterior
2. Extensão da Casa, com uma I.S. privada, entrada feita pelo interior
5. I.S. em más condições
5. I.S. substituidas por escadas para o terraço da casa
3. Extensão da Casa, para 2º andar
6. Problemas no telhado, lixo e infiltrações
6. Novo sistema de telhados habilitado com sistema de recolha de água
3.Familia de 4 membros espaço insuficiente para as crianças
Espaço proposto
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Outros Trabalhos
ร NDICE Bloco funcional . 32 TESE DE MESTRADO | URBANISMO EMERGENTE . 33 Esquiรงos . 35
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BLOCO FUNCIONAL
Elaboração de um bloco multifuncional que serve todas as funcionalidades de uma habitação: cozinha, instalação sanitária, espaço de estar e quarto. O sistema de deslocação das paredes, através de rolamentos e calhas, possibilitam a flexibilidade de alteração do espaço.
Cozinha
Cama
Armário
Instalação Sanitária Sofá | Cama
Perspectiva geral
1:100
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URBANISMO EMERGENTE Desenho e planeamento em situações pós-catástrofe Orientadora: Arq. Alexandra Paio
RESUMO Desde a II Guerra Mundial, que o planeta não atravessava uma crise de refugiados tão substancial como agora. No último ano, cerca de 61 milhões de refugiados, 59 milhões dos quais, tiveram que se refugiar de conflitos, perseguições, violência generalizada e violação dos direitos humanos (UNHCR, 2015). A resposta à migração resultou na criação de vários campos de refugiados em todo o mundo. Em territórios onde os campos de refugiados chegam a albergar cerca de 350 mil refugiados, é razão para questionar se não se deve planear e desenhar os campos de refugiados como cidades, visto que muitos deles já atingem essa escala. Sendo esta hipótese legítima, não será um campo a explorar pelos arquitetos na contemporaneidade? A presente investigação demonstra que a intervenção dos arquitetos, neste tipo de projetos, nasce nos anos 70 do século passado através do desenvolvimento de modelos para campos de refugiados que criem alternativas ao modelo militar até então utilizado. Fred Cuny (1944-) foi um dos percursores, devido ao seu conhecimento empírico sobre vários campos de refugiados e às suas aptidões no desenho e planeamento urbano, concebeu antíteses ao desenho militar e várias hipóteses de modelos de campos de refugiados. Nas últimas décadas, o crescente interesse por estas realidades fez com que a ajuda humanitária por parte dos arquitetos e dos agentes humanitários aumentasse, foram criados guias de planeamento urbano com normas ligadas à gestão de recursos e desenho morfológico dos campos. Tais modelos foram aplicados a vários campos de refugidos, estando alguns ainda hoje ativos. O objetivo central da presente investigação é propor um modelo de urbanismo emergente que parte de uma visão global do conhecimento ao longo do período em estudo (1977-2011) para a definição de normas que surgem da fusão das diretrizes dos guias de ajuda humanitária do século XXI com os conhecimentos sobre o planeamento de campos apontados pelos percursores do tema. O modelo aspira a uma noção de cidade, em que os espaços sendo resilientes possam criar lugares humanizados para o encontro da comunidade.
Palavras chave: Campo de refugiados; Cidade; Planeamento urbano
33
Bibliograa Geral [1] Ban, S., 2010. Voluntary Architect's Network. Making Architecture, Nurturing People: From Rwanda to Haiti.. Tóquio: Media Design Research Ltd. [2] Bedoya, F. G., 2004. Hábitat Tansitorio y VIivienda Para Emergencias. Tabula Rasa, Janeiro-Dezembro, Volume 2, pp. 145-166. [3] Charlesworth, E., 2014. Humanitarian Architecture; 15 stories of architects working after disaster. 1ª ed. Abingdon, Inglaterra: Routledge. [4] Corsellis, T. a. & Vitale, A., 2005. Transitional Settlement Displaced Populations. Cambridge: Oxfam Publishing. [5] Cuny, F., 1977. Refugee Camps And Camp Planning: The State of The Art. Disasters, Volume 1, pp. 125-143. [6] Davis, I., 1980. Arquitectura de emergência. Barcelona: Gustavo Gili, S. A. [7]Kennedy, J., 2008. Structures for the Displaced: Services and Identity in Refugee Settlements. Delft: Universidade Tecnológica de Delft. [8] Quinejure, M., 2011. Arquitectura de emergencia. Barcelona: Fundacion caja de arquitectos. [9] Sinclair, C., Humanity, A. f. & Stohr, K., 2006. Design like you give a damn:a architectural responses to humanitarism crises.. Architecture of Humanitary ed. New York: Metropolis Books. [10] UNHCR, 2007. Handbook for emergency. 3ª ed. Suiça, Geneva: UNHCR.
Dadaab, Quénia | O maior campo de refuiados do mundo com 350 mil habitantes
34
Jardim Ducla Soares, BelĂŠm
35
Ponte 25 Abril
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Gulbenkian
37
Igreja de Santa Catarina, Lisboa
38
Logradouro no Beco dos Ap贸stolos, Lisboa
39
Beco dos Ap贸stolos
40
Ampliação do Chapitô
41
Ampliação do Chapitô
42
Rua do SĂŠculo, Lisboa
43
Proposta para reabilitação e ampliação de escola de música do conservatório nacional
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