Centro de Inovação e Empreendedorismo Criativo
Ana Flávia de Siqueira Simão
Centro de Inovação e Empreendedorismo Criativo Campus Vila Leopoldina
Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) do Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo do Centro Universitário SENAC. Orientação: Prof. Artur Katchborian.
São Paulo 2017
Agradecimentos “Antes de ser um excelente profissional, seja um bom ser humano”, autor desconhecido. Inicio assim os agradecimentos desta fase que conclui-se com este trabalho. Acredito que meu sonho de me formar arquiteta nasceu comigo e passou a se manifestar nos meus 12 anos de idade. Pra chegar até aqui passei pelos ensinamentos dos meus mais queridos mestres e professores (em especial o orientador deste trabalho, Artur Katchborian), que desde à infância me ensinaram a teoria e a prática, de forma a valorizar a cidadania, o respeito e humanidade. Muito da minha formação como ser humano também aprendi com meus familiares, em especial meus pais, Fabiola e Marcos, minha irmã Ana Luiza, meus avós, meu namorado e melhor amigo, Luiz, além dos tantos amigos que contribuíram nesse crescimento profissional e pessoal, em especial meus melhores amigos da faculdade, Manoela (Barbie) e Mattheus. Nada disso seria realizado sem o propósito que Deus traçou em minha vida, abençoando meu caminho. Sinto-me realizada, inspirada e abençoada neste momento. Quero dedicar esta conquista a todos que de certa forma participaram, incentivaram, torceram e patrocinaram a realização deste sonho. Agora, me planejo para realizar o próximo objetivo, a próxima meta, sempre me recordando dos valores e princípios aprendidos. Gratidão.
Resumo O presente Trabalho de Conclusão de Curso tem como finalidade o estudo da economia criativa e colaborativa, como forma de incentivo aos empreendedores, a fim de se propor um edifício de caráter multifuncional, no bairro da Vila Leopoldina (Zona Oeste da cidade de São Paulo). Caracterizada como nova economia do século XXI, de demanda inteligente, a economia criativa vem tomando destaque dentro do empreendedorismo e as incubadoras de empresas acabam por subsidiar a formação dessa economia, que tem como principal característica a oferta de produtos e serviços no mercado com significativo grau de inovação. O CIEC, Centro de Inovação e Empreendedorismo Criativo é um espaço elaborado à partir da união entre embasamento conceitual e projetual, resultando em um ambiente que reúne o aprendizado formal e a geração de novos empregos. Palavras-chave: Economia criativa, empreendedorismo, inovação, edifício multifuncional, incubadora de empresas.
Abstract The aim of this presente Final Graduation Work is study the creative and collaborative economy, as a way of encouraging entrepreneurs, in order to propose a multifunctional building in the neighborhood of Vila Leopoldina (west zone of São Paulo city) . Characterized as a new economy of the 21st century, of smart demand, the creative economy has been taking center stage within entrepreneurship and business incubators end up subsidizing the formation of this economy, whose main characteristic is the offer of products and services in the market with a significant degree of innovation. The CIEC, Center for Innovation and Creative Entrepreneurship is a space created from the union of conceptual and design base, resulting in an environment that brings together formal learning and the generation of new jobs. Key-words: Creative economy, entrepreneurship, innovation, multifunctional building, business incubator.
SUMÁRIO 1. Introdução
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2. Objetivo
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3. Referências Conceituais
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4. Referências de Projeto
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5. Estudos de Caso
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6. Vila Leopoldina
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7. Dados / Diagnóstico
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8. Projeto
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10. Considerações Finais
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9. Referências Bibliográficas
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1. Introdução
1. Introdução Este Trabalho de Conclusão de Curso apresenta o projeto de um edifício voltado ao empreendedor criativo. Um espaço que reúne áreas para o aprendizado da gestão empresarial, economia e informática, atrelados à criatividade, com áreas para a inicialização de empresas no mercado. O trabalho dos profissionais voltados à economia criativa envolve soluções de problemas complexos, que requerem boa capacidade de julgamento, além do alto nível de instrução e experiência. Esses são requisitos são fundamentais para a determinação das premissas projetuais a que esse trabalho se destina. A criatividade é um elemento crucial na definição do escopo do CIEC. Implantada na Vila Leopoldina, novo cenário do empreendedorismo criativo da cidade de São Paulo, o CIEC visa atender as demandas atuais do mercado, sendo instrumento para a geração de empregos e como consequência uma economia voltada à criatividade.
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2. Objetivo
2. Objetivo O CIEC tem o propósito de ser um espaço de capacitação e promoção do desenvolvimento de profissionais voltados à economia criativa e colaborativa, visando o aprendizado do empreendedorismo social e criativo. Edifício de caráter multifuncional, o centro de inovação promoverá a realização de cursos, palestras, workshops, além de oferecer ao empreendedor espaços para o desenvolvimento da sua ideia ou invenção, como oficinas e áreas incubadoras para o gerenciamento de sua empresa. Oferecer suporte gerencial, administrativo e mercadológico, e apoio técnico para o desenvolvimento do produto do empreendedor, esses são os objetivos básicos da instituição.
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3. ReferĂŞncias conceituais
3. Referências Conceituais 3.1 Criatividade e a Classe Criativa
Segundo o campo da psicologia, o conceito da “criatividade” não possui um consenso sobre a questão de a criatividade ser um atributo humano ou um processo pelo qual ideias originais são criadas, porém existem diferentes áreas do empreendimento humano que podem ser articuladas. São elas: criatividade artística, científica e econômica. A criatividade artística envolve a imaginação e a capacidade de gerar ideias originais e novas maneiras de interpretar o mundo, expressas em textos, sons e imagens. A criatividade científica envolve a curiosidade e disposição para experimentar e fazer novas conexões ao solucionar problemas, e a criatividade econômica, a qual refere-se a esse trabalho, é um processo dinâmico que leva à inovação em tecnologia, prática de negócio, marketing e outros, sendo intensamente relacionada à aquisição de vantagem competitiva na economia. A criatividade está associada a uma qualidade inata, relacionadas ao modo de produção e de inovação do criador, este que por sua vez explora seu talento próprio e impõe a sua criação a sua visão de mundo. Na concepção de Richard Florida (1957-), teórico norte-americano, especialista em economia urbana e urbanismo, as classes criativas são duas. O primeiro grupo refere-se a profissionais envolvidos no processo da criação, que são pagos para serem criativos, criando novas tecnologias ou novas ideias, como cientistas, pesquisadores, engenheiros, artistas, arquitetos, entre outros. O segundo grupo de profissionais são aqueles classificados nos serviços de alto nível, resolvendo problemas complexos graças a um alto nível de qualificação e uma importante capacidade de inovação, são eles juristas e advogados, investidores, médicos, maquiadores, técnicos, entre outros. Mas todos esses exercem uma atividade cujo principal valor agregado reside na criatividade. Este recurso, muito recorrente nos dias de hoje, devido à globalização e a transformação dos meios de produção, tem uma característica fundamental, está a salvo da escassez, com benefícios socioeconômicos e culturais ilimitados. Segundo Ana Carla Fonseca, economista, doutorada em urbanismo e consultora internacional, o que fez a criatividade assumir tanta notoriedade nos dias de hoje relaciona-se a uma convergência de fatores, são eles: a fragmentação das cadeias de produção em escala planetária (todos os componentes que formam um simples objeto, como um sapato, tem mercados competitivos entre si); a padronização dos bens e serviços (nosso consumo nos dias de hoje está pautado em bens intangíveis, como o design, a marca, os benefícios emocionais, e apelo a sustentabilidade, entre outros); o terceiro e último ponto refere-se a volatilidade de grandes ativos da economia. Sendo estes os motivos que fizeram com que este trabalho de conclusão de curso se envolvesse, o encantamento da autora ao aprender que quanto mais criativo é o ambiente em que o ser humano vive, maiores são as chances deste se tornar uma pessoa criativa, e vice versa.
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3.2 Sociedade pós-industrial e a cidade criativa A sociedade pós-industrial é caracterizada pelo crescimento da indústria de serviços em oposição ao setor manufatureiro. Essa sociedade, em meio a crise industrial, passou a lidar com o aumento do desemprego, a fuga do capital e a constituição de grandes vazios urbanos nas antigas propriedades industriais dando vazão à especulação imobiliária. Para tornar estes territórios novamente atrativos novas lógicas empresariais de gestão urbana foram aplicadas. “Abatimento da carga fiscal, extensão das redes de telecomunicação (instalação de cabos de fibra ótica), melhoria da acessibilidade (transportes expressos e aéreos) e o desenvolvimento de um parque imobiliário adaptado às exigências das empresas.” (VIVANT, 2012). Tendo sido gerado então uma aglomeração nas metrópoles, devido ao fluxo migratório constante do campo aos centros urbanos, o maior fluxo turístico, aparecem os problemas de insustentabilidade urbana, levando ao reconhecimento de novas soluções para problemas estruturais, entrando em cena a criatividade, por meio das soluções inovadores daqueles que tem capacidade de transformar os locais onde se vivem da maneira em que querem viver. Segundo um estudo de Ana Carla Fonseca, realizado em 13 países, concluiu-se que uma cidade criativa apresenta três características principais (independentes do seu tamanho, contexto socioeconômico ou história), são eles: inovações (não somente as inovações tecnológicas, mas as inovações sociais, culturais e todas aquelas soluções para problemas); conexões (conexões entre cidades de diferentes tamanhos, entre bairros, entre lugares em que temos afetividade, conexões culturais, e até aquelas que conectam o mundo); e a cultura ( diversidade, comunidades, setores culturais como indústrias criativas, cultura como agregadora de valor a setores tradicionais, e cultura como formadora de um ambiente favorável à inovação. A exemplo dessas cidades criativas destacam-se Nova York, Londres, Barcelona e São Francisco, cidades que abundam inovações e conexões, cidades que avançaram nos desafios e conseguiram atingir uma criatividade urbana. 3.3 Economia Criativa A economia do intangível, assim se define a economia criativa. Se alimenta de talentos criativos, que se organizam individual ou coletivamente para produzir bens e serviços criativos. “Os setores criativos são aqueles cujas atividades produtivas têm como processo principal um ato criativo gerador de um produto, bem ou serviço, cuja dimensão simbólica é determinante do seu valor, resultando em produção de riqueza cultural, econômica e social.” (Ministério da Cultura, pág. 22)
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Economia criativa, indústrias criativas, classe criativa, cidade criativa, essas e tantas outras terminologias passaram a ser frequentes em toda a sociedade mundial nos últimos 15 anos, devido a convergência de fatores que fizeram com que reconhecêssemos a criatividade como recurso estratégico para a economia das cidades.
Segundo Richard Florida, professor de business e criatividade na Universidade de Toronto, a classe criativa é formada por indivíduos das ciências, das engenharias, da arquitetura e do design, da educação, das artes plásticas, da música e do entretenimento, cuja função econômica é criar novas ideias, novas tecnologias e/ou novos conteúdos criativos. Sendo assim, o termo Economia Criativa foi criado para nomear modelos de negócios ou gestão, que se transformam em atividades, produtos ou serviços desenvolvidos à partir do conhecimento e criatividade, visando a geração de trabalho e renda.
Imagem: O que é a economia criativa? Fonte: Ministério da Cultura. Plano da Secretaria da Economia Criativa: políticas, diretrizes e ações 2011 a 2014. Brasília, Ministério da Cultura, 2011.
3.3.1 Setores Criativos Quem trabalha com economia criativa? Quem são os membros da classe criativa? Sejam eles artistas, arquitetos, engenheiros, músicos ou cientistas, compartilham a mesma valorização da criatividade, a individualidade, as diferenças e o mérito. “A principal diferença entre a classe criativa e outras classes está relacionada ao que ela é paga para fazer. Os membros da classe trabalhadora e da classe de serviços recebem sobretudo para executar de acordo com um plano. Já os da classe criativa ganham para criar e têm muito mais autonomia e flexibilidade para isso do que as outras duas classes.” (FLORIDA,)
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Imagem: Escopo dos Setores Criativos Fonte: Ministério da Cultura. Plano da Secretaria da Economia Criativa: políticas, diretrizes e ações 2011 a 2014. Brasília, Ministério da Cultura, 2011.
Sejam eles artistas, arquitetos, engenheiros, músicos ou cientistas, compartilham a mesma valorização da criatividade, a individualidade, as diferenças e o mérito. “A principal diferença entre a classe criativa e outras classes está relacionada ao que ela é paga para fazer. Os membros da classe trabalhadora e da classe de serviços recebem sobretudo para executar de acordo com um plano. Já os da classe criativa ganham para criar e têm muito mais autonomia e flexibilidade para isso do que as outras duas classes.” (FLORIDA,)
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3.3.2 Cenário nacional Segundo resultados de um estudo realizado pela Firjan (federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro), o Brasil está entre os maiores produtores de criatividade do mundo, superando Espanha, Itália e Holanda. A seguir, realizadas pelo Plano da Secretaria da Economia Criativa, do Ministério da Cultura, que por sua vez tem como missão conduzir a formulação, a implementação e o monitoramento de políticas públicas para o desenvolvimento local e regional, priorizando o apoio e o fomento aos profissionais e aos micro e pequenos empreendimentos criativos brasileiros. Nelas, conseguimos dimensionar a influência destes setores na economia brasileira.
Tabelas: Setores Criativos Fonte: Ministério da Cultura. Plano da Secretaria da Economia Criativa: políticas, diretrizes e ações 2011 a 2014. Brasília, Ministério da Cultura, 2011.
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3.4 Economia Criativa, segundo o Sebrae A definição de economia criativa pelo Sebrae é baseada no Relatório da Economia Criativa de 2010, elaborado pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud). Segundo eles, este tipo de economia se tornou a força transformadora no mundo de hoje, sendo a criatividade e a inovação as verdadeiras riquezas das nações no século 21, devido à geração de renda, criação de empregos e ganhos para a exportação. De acordo com as Nações Unidas, diferentemente da economia tradicional, de manufatura, agricultura e comércio, a economia criativa foca no potencial individual ou coletivo para produzir bens e serviços criativos, e essas atividades estão baseadas no conhecimento na produção de bens tangíveis e intangíveis, intelectuais e artísticos, com conteúdo criativo e valor econômico. “Grande parte dessas atividades vem do setor de cultura, moda, design, música e artesanato. Outra parte é oriunda do setor de tecnologia e inovação, como o desenvolvimento de softwares, jogos eletrônicos e aparelhos de celular. Também estão incluídas as atividades de televisão, rádio, cinema e fotografia, além da expansão dos diferentes usos da internet (desde as novas formas de comunicação até seu uso mercadológico), por exemplo.” 3.5 Sebrae O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas, o Sebrae é para este trabalho, uma das referências conceituais principais, por ser um agente de capacitação e de promoção do desenvolvimento, que promove a competitividade e o desenvolvimento sustentável dos empreendimentos de micro e pequeno porte (aqueles com faturamento bruto anual de até R$ 3,6 milhões. Entidade privada que há mais de 40 anos atua com foco no fortalecimento do empreendedorismo e na aceleração do processo de formalização da economia por meio de parcerias com os setores público e privado, programas de capacitação, acesso ao crédito e à inovação, estimulando o associativismo, feiras e rodadas de negócios. O Sebrae atua em todo o território nacional, com pontos de atendimento nas 27 Unidades da Federação, com sede em Brasília. Em suas unidades, são oferecidos cursos, seminários, consultorias e assistência técnica para pequenos negócios de todos os setores, atendendo desde o empreendedor que pretende abrir seu primeiro negócio até pequenas empresas que já estão consolidadas e buscam um novo posicionamento no mercado. Sua maneira de atuação é articulando a criação de produtos financeiros adequados às necessidades do segmento junto à bancos, cooperativas de crédito e instituições de microcrédito, por não se tratar de uma instituição financeira de empréstimo de dinheiro, apenas orienta os empreendedores para que o acesso ao crédito seja um instrumento de melhoria do negócio. A seguir, algumas das unidades Sebrae na cidade de São Paulo. Da esquerda para a direita, uma unidade na zona sul da cidade, a terceira encontra-se na Liberdade, no centro, a quarta imagem é de uma unidade na zona leste, e a última imagem de uma das unidades na zona norte. São apresentadas para que haja entendimento da volumetria e expressão arquitetônica dos edifícios, além do reconhecimento de fachadas e acessibilidade, dados que auxiliarão na concepção do edifício a ser proposto.
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Imagens retiradas do Google Earth
3.6 Incubadora de Empresas, segundo o Sebrae
Dita como nova economia do século XXI, de demanda inteligente, a economia criativa vem tomando destaque dentro do empreendedorismo e as incubadoras de empresas acabam por subsidiar a formação dessa economia, que tem como principal característica a oferta de produtos e serviços no mercado com significativo grau de inovação. São instituições que auxiliam micro e pequenas empresas nascentes ou que estejam em operação, como faz o Sebrae, porém com um aval maior. São formadas, geralmente, através de convênios ou termos de cooperação firmados entre várias instituições comprometidas com o desenvolvimento da região como, universidades, institutos de pesquisa, prefeituras, empresas, associações de classe. Elas oferecem suporte gerencial, administrativos e mercadológico, recebem apoio técnico para o desenvolvimento do seu produto, facilitando o processo de inovação e acesso a novas tecnologias nos pequenos negócios. Além destes suportes, as incubadoras de empresas geralmente oferecem ainda espaço físico especialmente construído para alojar temporariamente os empreendedores, como é o caso do CIEC. Neste momento, são chamadas de empresas incubadas e recebem acesso que as empresas dificilmente encontrariam agindo sozinhas. Com instalações que vão desde a escritórios individualizados e coletivos, laboratórios, sala de reunião, auditórios, biblioteca, áreas expositivas, as incubadoras favorecem o empreendedor nas seguintes áreas: gestão empresarial, gestão tecnológica, comercialização de produtos e serviços, contabilidade, marketing, assistência jurídica, capacitação de recursos, contratos com financiadores, engenharia de produção e propriedade intelectual. Estes serviços e essas acomodações destinam-se a qualquer empreendedor que tenha um projeto inovador que seja viável em termos de mercado, com uma boa qualificação técnica ou um suporte bem estruturado e recursos financeiros básicos para iniciar o projeto. As empresas já existentes que desejam o apoio de uma incubação precisam ter um projeto para a melhoria ou desenvolvimento de novos produtos e serviços. Quais tipos de projetos são apresentados e aceitos?
1. Por Pessoa Física. Oportunidade para pesquisador/profissional que tem uma tecnologia e quer constituir sua própria empresa com um produto/processo inovador. 2. Por Empresa existente. Empresa consolidada que pretende desenvolver um produto dentro da incubadora. 3. Por nova empresa instituída por Pessoa Jurídica. Empresa ou grupo empresarial que deseja criar nova empresa de base tecnológica. Em todos esses casos os empreendedores deverão apresentar-se ás incubadoras de seu interesse e apresentarem as informações necessárias, que são geralmente analisadas pelo Conselho da Incubadora, que busca identificar as perspectivas técnicas e econômicas do negócio. Caso seja aprovado e houver vaga, o empreendedor já começa o processo de incubação de sua empresa, caso não haja vaga, ele entra em uma lista de espera e inicia suas atividades quando houver disponibilidade.
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3.7 Incubadora de Empresas, segundo a Prefeitura de São Paulo
Sobreviver no mercado, essa é a meta de muitas empresas nas situações atuais da economia, e uma incubadora de empresas é uma forma de estímulo ao empreendedorismo na medida em que fortalece isso. Um local criado para, além de abrigam estas empresas, também estimular, agilizar e favorecer a transferência de resultados de pesquisa para as atividades produtivas. Além dos apoios já citados, as incubadoras oferecem ainda serviços básicos como telefonia e acesso a internet, recepção, segurança, xerox, entre outros, e todo o network necessário no mercado, como contatos de nível com entidades governamentais e investidores, participação em eventos de divulgação das empresas, fóruns, etc. 3.8 Tipos de Incubadoras Incubadoras de Base Tecnológica Empresas cujos produtos, processos ou serviços são gerados a partir de resultados de pesquisas aplicadas e nos quais a tecnologia apresenta alto valor agregado. Na maioria, ligadas a universidades e instituições de pesquisas, instaladas nos seus campus ou proximidades, que visam, prioritariamente, incubar ideias, empresarialmente viáveis, que surgem a partir de estudos e pesquisas desenvolvidos no seio dessas próprias instituições e chamamento externo - via edital público - de novos negócios dessa área. A exemplo deste tipo de incubadora destacam-se: PROINTEC (Programa de Incubação Avançada de Empresas de base tecnológica), em Minas gerais e a SUPERA Incubadora, em Ribeirão Preto, uma das mais importantes e significativas do Parque Tecnológico, onde recebe startups e promove a integração delas com empresas brasileiras consolidadas e empresas internacionais de base tecnológica. Incubadoras Tradicionais Abrigam empresas dos setores tradicionais da economia, as quais detêm tecnologia largamente defendida e queiram agregar valor aos produtos, processos ou serviços. Com estrutura semelhante as de base tecnológicas que necessariamente não precisam estar localizadas nas proximidades de universidades e centros de pesquisas e atendem empresas dos setores ditos tradicionais, como: plástico, couro, confecções, serviços.
Incubadoras Mistas Organização que abriga tanto empreendimentos de Base Tecnológica como de Setores Tradicionais, utilizando tanto a modalidade fechada como a aberta para incubadoras. Como exemplo encontra-se a CIETEC, localizada no campus da Ipen na Cidade universitária, em São Paulo. Nela, são oferecidos suporte e apoio nas áreas tecnológicas, empresarial e na captação de recursos de fomento e investimento, além de infraestrutura física e ambiente de convívio compartilhado e sinérgico, direcionados para o desenvolvimento e fortalecimento dos negócios das micro e pequenas empresas de base tecnológica, selecionadas para ingresso nas modalidades de incubação. Incubadoras Fechadas Incubadoras instaladas em espaço fechado, dividido em módulos para as empresas incubadas e um módulo comum que atenderá todas as empresas, constituído de recepção, secretaria, sala de reunião, instalação sanitária, copa e cozinha. As empresas incubadas rateiam entre si as despesas de luz, água, telefone, xerox, fax, informática e despesas com pessoal administrativo e de segurança. Receberão apoio complementar, constituído de crédito, treinamento para funcionários e empresários, assistência jurídica, técnica, gerencial, de comercialização e de desenvolvimento do Plano Estratégico do negócio.
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A exemplo dessas incubadoras destacam-se a CELTA / UFSC, GÊNESIS / PUC – RJ, COPPE / UFRJ, todas incubadores tecnológicas fechadas. A CELTA, por exemplo, obteve destaque nacional ao desenvolver a urna eletrônica, aprovada pelo tribunal Superior Eleitoral. Suas 36 empresas estão instaladas em módulos que variam de 30 à 40 m², instaladas num prédio de 11,1 m². Dispõe de bibliotecas, sala de reunião, auditório, laboratórios e outros relacionados. É uma instituição privada, sem fins lucrativos, que funciona no campus da Universidade de Santa Catarina. Incubadoras Abertas Incubadoras, onde as empresas incubadas não compartilham um espaço físico definido, ficam dispersas geograficamente numa área pré-estabelecida, não compartilham custos inerentes ao agrupamento físico, podendo compartilhar outros custos como uso de laboratórios, assistência técnica e jurídica. Recebem, no entanto, o mesmo tipo de assistência fornecida nas incubadoras fechadas, como treinamento, assistência jurídica, técnica, gerencial, de comercialização e de desenvolvimento do Plano Estratégico do negócio. Incubadoras Sociais Apoiam empreendimento oriundos de projetos sociais. Incubadoras de Cooperativas Abrigam empreendimentos associativos em processo de formação e/ou consolidação. Como exemplo, a INTECCOPPE / UFRJ (Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares), que em três anos de existência incubou cerca de 25 cooperativas populares no estado do Rio de Janeiro.
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4. ReferĂŞncias de projeto
4. Referências Projetuais
4.1 Incubadora de Empresas de Biotecnologia, Rennes – França Do escritório Peripheriques Architectes, a Incubadora de Empresas de Biotecnologia, localizada em Rennes, na França, tem 2730.0 m² de área construída. Projeto que consistiu em preservar a confidencialidade das empresas e ao mesmo tempo proporcionar um bom isolamento da fachada.
Fotografias: Luc Boegly Extraídas: Incubadora de Empresas de Biotecnologia Biopôle / PERIPHERIQUES Architectes" [BIOPOLE Biotech Business Incubator / PERIPHERIQUES Architectes] 07 Abr 2015. ArchDaily Brasil. (Trad. Delaqua, Victor) Acessado 27 Mai 2017. <http://www.archdaily.com.br/br/764985/incubadora-de-empresas-de-biotecnologia-biopoleperipheriques-architectes>
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A área principal do edifício, como referência de projeto, é o pátio central. Situado no primeiro nível, este átrio abriga uma grande escada, que conecta o térreo e estacionamento. Seus interiores são flexíveis e racionais, devido à armação de 15 m de espaçamento que determina a estrutura, as fachadas, as subdivisões, permitindo a liberdade na montagem interior a serviço das jovens empresas, em fase de criação.
Este projeto auxiliou a autora no entendimento dos espaços de uma incubadora, seu funcionamento como instituição e funcionamento formal / estrutural, como arquitetura. Fotografias: Luc Boegly Extraídas: Incubadora de Empresas de Biotecnologia Biopôle / PERIPHERIQUES Architectes" [BIOPOLE Biotech Business Incubator / PERIPHERIQUES Architectes] 07 Abr 2015. ArchDaily Brasil. (Trad. Delaqua, Victor) Acessado 27 Mai 2017. <http://www.archdaily.com.br/br/764985/incubadora-de-empresas-de-biotecnologia-biopoleperipheriques-architectes>
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4.2 Complexo de Inovação de Oncologia, Oslo – Noruega
O Complexo de Inovação de Oncologia em Oslo, Noruega, do escritório Arkitektpartner, foi construído no ano de 2015, com 35.300 m². Teve como principal desafio conciliar ensino, centros de pesquisa e espaços administrativos para novas empresas relacionadas com a investigação de saúde e câncer.
Escolhido como referência projetual por apresentar áreas comuns concebidas com o objetivo de fomentar o diálogo e a colaboração entre estudantes e pesquisadores. Uma incubadora de empresas onde a ciência e a criatividade se encontram, com espaços de trabalho onde os laboratórios e escritórios se complementam entre si. Os primeiros pavimentos são formados pela escola, organizada em torno de duas importantes áreas comuns, o café e a midiateca, além da presença do auditório. Esta é uma antiga tradição da Noruega, vincular escolas de segundo grau com a oportunidade de inserir e vincular os alunos aos campos científicos. Para isso, os jovens estudantes tem acesso aos laboratórios e a metodologia das empresas, usufruindo de instalações comuns compartilhadas, o que permite e incentive a troca de ideias e inspire-os a um futuro empresarial na área.
Fotografias: Huffton+Crow Extraídas: Complexo de Inovação de Oncologia em Oslo / Dark Arkitekter + Arkitektpartner" [Oslo Cancer Cluster Innovation Park / Dark Arkitekter + Arkitektpartner] 28 Out 2016. ArchDaily Brasil. (Trad. Delaqua, Victor) Acessado 27 Mai 2017. <http://www.archdaily.com.br/br/798320/complexo-de-inovacao-deoncologia-em-oslo-dark-arkitekter-plus-arkitektpartner>
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4.3 Edifício Multifuncional Os Arcos – La Massana, Andorra
Do escritório de arquitetura KF Arquitetos, o edifício multifuncional Os Arcos está localizado no centro de La Massana, no Principado de Andorra, construído no ano de 2015. O terreno possui uma área de 220 m² e a construção ocupa toda sua extensão, com diferença de cota de nível de 12 metros, de um rua a outra que o cercam.
Neste sentido, foi definido um núcleo vertical que une os dois níveis de acesso, no térreo e no quarto pavimento, garantindo a conexão urbana.
Com um programa híbrido de diferentes usos, apresenta uma ludoteca, espaço para jovens, incubadora de empresas, call center da empresa Andorra Telecom, espaço multifuncional e centro de assistência primária, o que justifica a escolha deste como referência projetual.
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Fotografias: Adrià Goula Extraídas:Els Arcs / KF arquitectes" [Els Arcs / KF arquitectes] 21 Mar 2016. ArchDaily Brasil. (Trad. Delaqua, Victor) Acessado 27 Mai 2017. <http://www.archdaily.com.br/br/783907/els-arcs-kf-arquitectes>
5. Estudos de caso
5. Estudo de Caso
5.1 Sede Sebrae – Brasília – Brasil 5.1.1 Dados e Conceito A Nova Sede Sebrae Nacional, instalada na cidade de Brasília, foi resultado de um concurso público no qual o projeto vencedor foi criado e desenvolvido pelos arquitetos Alvaro Puntoni, Luciano Margotto, Joaão Sodré e Jonathan Davies. Seu conceito principal parte do partido que responde as condicionantes urbanísticas da cidade de Brasília, incluindo as características topográficas do terreno. A arquitetura do edifício propõe a ênfase na espacialidade interna, fazendo com que os funcionários se integrem, tanto entre si, quanto com o exterior, pois têm a possibilidade de ver a passagem do dia; máxima flexibilidade para a organização dos escritórios, com a premissa de ser a casa do conhecimento; e preocupação em se obter ótima performance ambiental e econômica, sendo um edifício com muita iluminação natural, ventilação natural e preocupação com a sustentabilidade.
Fotografias: Nelson Kon Extraídas: Sede do SEBRAE / gruposp + Luciano Margotto" [Sebrae Headquarters / gruposp + Luciano Margotto] 02 Nov 2011. ArchDaily Brasil. (Trad. Sambiasi, Soledad) Acessado 28 Mai 2017. <http://www.archdaily.com.br/402/sede-do-sebrae-gruposp>
5.1.2 Distribuição do Programa Subsolos: os dois pavimentos de subsolos abrigam as garagens e as atividades relacionadas a manutenção predial.
Extraídas: Sede do SEBRAE / gruposp + Luciano Margotto" [Sebrae Headquarters / gruposp + Luciano Margotto] 02 Nov 2011. ArchDaily Brasil. (Trad. Sambiasi, Soledad) Acessado 28 Mai 2017. <http://www.archdaily.com.br/402/sede-do-sebrae-gruposp>
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Térreos (inferior e superior): nestes pavimentos encontram-se as funções coletivas, as atividades que por vezes recebem colaboradores ou público externo, CFT e restaurantes. Estes espaços estão organizados e articulados pela Praça de Estar, marcada ainda pela presença do auditório.
Extraídas: Sede do SEBRAE / gruposp + Luciano Margotto" [Sebrae Headquarters / gruposp + Luciano Margotto] 02 Nov 2011. ArchDaily Brasil. (Trad. Sambiasi, Soledad) Acessado 28 Mai 2017. <http://www.archdaily.com.br/402/sede-do-sebrae-gruposp>
Pavimentos superiores: neles encontram-se as funções administrativas e o corpo diretivo.
Extraídas: Sede do SEBRAE / gruposp + Luciano Margotto" [Sebrae Headquarters / gruposp + Luciano Margotto] 02 Nov 2011. ArchDaily Brasil. (Trad. Sambiasi, Soledad) Acessado 28 Mai 2017. <http://www.archdaily.com.br/402/sede-do-sebrae-gruposp>
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5.1.3 Circulação e Infraestrutura
Estes dois elementos, circulação e infraestrutura, são os que garantem a interatividade entre funcionários e a possibilidade de ligações entre ambientes, tendo um elemento de significante presença, o vazio central. Uma estrutura periférica dupla (duas circulações verticais expressivas, com infraestruturas e apoios), que se ligam aos demais ambientes com múltiplas possibilidades, com escadas protegidas e comuns, varandas, passarelas, elevadores coletivos e privados.
Corte Transversal
As redes de infraestrutura distribuem-se no conjunto à partir de lajes com instalações, como forros e pisos elevados, e dutos verticais especializados, como shafts.
Corte Transversal
Corte Longitudinal
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5.1.4 Acabamentos e Expressão Arquitetônica
As decisões projetuais tomadas, relacionadas à proporcionar uma obra organizada e eficiente, com redução estratégica das ações construtivas, é o que se vincula à expressão arquitetônica do conjunto, que é formado por estruturas aparentes, evidenciando a plasticidade do aço e o concreto, e a presença de painéis metálicos, que garantem a integridade do conjunto.
Fotografias: Nelson Kon Extraídas: Sede do SEBRAE / gruposp + Luciano Margotto" [Sebrae Headquarters / gruposp + Luciano Margotto] 02 Nov 2011. ArchDaily Brasil. (Trad. Sambiasi, Soledad) Acessado 28 Mai 2017. <http://www.archdaily.com.br/402/sede-do-sebrae-gruposp>
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5.1.5 Estrutura
Como já citado no item “circulação e infraestrutura”, o primeiro elemento de organização do sistema construtivo é a própria estrutura periférica dupla, as duas empenas estruturais, feitas de concreto moldado in loco, que tem predominância em todo conjunto.
Como nos subsolos, térreo inferior e térreo superior, também em concreto moldado in loco, com lajes protendidas de 25 cm apoiadas diretamente nos pilares providos de capitéis. Nas lajes do pavimento térreo superior, são adotadas vigas de 80 cm de altura.
Auditório: com estrutura independente, sem qualquer interferência com a estrutura do subsolo, apresenta vigas protendidas espaçadas 2.50 metros com 16.50 metros de vão apoiadas nas paredes laterais. Pavimentos de escritórios: com sistema de estrutura de aço, esses pavimentos são compostos por duas treliças longitudinais espaçadas 18 metros entre si e solidarizadas por pórticos transversais, com modulação de 7.5 metros. Essas treliças são apoiadas sobre pilares de concreto a cada 15 metros.
Fotografias: Nelson Kon Extraídas: Sede do SEBRAE / gruposp + Luciano Margotto" [Sebrae Headquarters / gruposp + Luciano Margotto] 02 Nov 2011. ArchDaily Brasil. (Trad. Sambiasi, Soledad) Acessado 28 Mai 2017. <http://www.archdaily.com.br/402/sede-do-sebrae-gruposp>
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5.2 Escola de negócios Sebrae Alencar Burti – São Paulo – Brasil
5.2.1 Dados e Conceito
A Escola de Negócios Sebrae –SP Alencar Burti tem por objetivo promover a disseminação da cultura empreendedora, entendendo que a qualidade da educação do empreendedor é um fator crítico para o sucesso do seu negócio. Portanto, oferece ensino gratuito nos níveis técnico e tecnológico, por meio da ETEC SEBRAE e FATEC SEBRAE (esta que por sua vez oferece curso de gestão de negócios e inovação só nesta unidade). O projeto é uma parceria do Sebrae-SP com o Centro Paula Souza, autarquia do Governo de São Paulo responsável pelas escolas técnicas (Etec’s) e faculdades de tecnologia (Fatec’s), que escolheram o centro da cidade de São Paulo para implantar este equipamento, tomando por base a facilidade de acesso pelos usuários. Localizada no bairro de campos Elíseos, o espaço é destinado a apoiar a aprendizagem do aluno e incentivar o surgimento de novos negócios criativos e inovadores. O edifício, de mais de 50 anos de idade, que já havia abrigado uma confecção e uma faculdade, recebeu novo projeto arquitetônico ao longo do ano de 2013, e em janeiro de 2014 foi inaugurado, realizando a aula inaugural e apresentação do espaço para docentes e alunos. 5.2.2 Distribuição do Programa O edifício é composto pelos seguintes pavimentos: subsolo, térreo, primeiro, segundo, terceiro e quarto subsolos, com o programa distribuído da seguinte maneira: Subsolo: Neste pavimentos, encontram-se o refeitório, com dimensão adequada ao uso, bem organizado, com cozinha ministrada por dois nutricionistas, além de um ambulatório, uma área pra a administração do Sebrae operacional, refeitório dos funcionários e estacionamento, para uso também dos funcionários, com acesso independente.
Fotografias: Autorais. Imagem à esquerda: Fila para os alunos se servirem. Imagem à direita: Mesas do refeitório.
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Fotografias: Autorais. Imagem à esquerda: Balcão lanchonete. Imagem à direita: Cozinha.
Térreo: O edifício é acessado por uma entrada de pedestres, e uma entrada de veículos. Ambas entradas passam pelo jardim, na frente do lote, com bicicletário e rampa acessível. Nele, estão presentes a Secretaria de Ensino Superior do Sebrae, o atendimento, telefonia, uma copa, uma sala de reuniões, uma sala de professores, uma sala de convivência, onde os alunos podem passar um tempo de lazer, distraindose com jogos de mesa, como ping-pong e pebolim, além da sala multiuso, dentro desta sala de convivência. Estão inseridos no térreo também a coordenação e direção da ETEC e da FATEC, além da gerência e coordenação do Sebrae. E para completar, além do saguão principal, ao centro, onde acontecem exposições dos alunos, uma sala de coworking, onde-se realizam palestras, apresentação de projetos, workshops em geral.
Fotografias: Autorais. Imagem à esquerda: Jardim da entrada. Imagem à direita: Bicicletário e rampa acessível.
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Fotografias: Autorais. Imagem à esquerda: Atendimento. Imagem à direita: Saguão principal, central.
Fotografias: Autorais. Imagem à esquerda: Sala de Convivência. Imagem à direita: Nesta imagem destacam-se o acesso, restrito e controlado por meio de catracas, além da indicação no piso, todo acessível à deficientes visuais.
Fotografias: Autorais. Imagem à esquerda: Pátio para uso livre dos alunos. Imagem à direita: Pátio para uso livre dos alunos.
1º Pavimento: Neste pavimento está instalado a ETIM, o Ensino Técnico Integrado ao Médio, com capacitação na área de administração, formado por 10 salas de aula.
Fotografias: Autorais. Imagem à esquerda: Armário para os alunos da ETIM. Imagem à direita: Um dos corredores com acesso as salas de aula, sanitários, bebedouros e armários.
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Um dos espaços mais importantes da Escola de Negócios Sebrae situa-se neste andar, a biblioteca. Nela estão presentes uma sala de estudos, e uma sala de acessibilidade, com livros em braile, áudio libros, aparelhos que auxiliam na leitura do deficiente e uma impressora braile. Seu acervo é composto por 13.500 livros, 7.000 livros no acervo virtual , além do acervo de periódicos físicos e 299 DVD´s.
Fotografias: Autorais. Imagem à esquerda: Acervo físico da biblioteca. Imagem à direita: Mesas para uso na biblioteca.
Fotografias: Autorais. Imagem à esquerda: Área para uso de tablets. Imagem à direita: Indicação da sala de acessibilidade.
Compondo os espaços desse pavimento, destacam-se a sala de estudos, relacionada à biblioteca, toda envidraçada, ao centro do saguão central, e um laboratório de química, quase todo equipado, finalizando os itens para iniciar o uso.
Fotografias: Autorais. Imagem à esquerda: Laboratório de química. Imagem à direita: Laboratório de química.
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2º Pavimento: Este pavimento é formado por 10 salas utilizadas pela ETEC, equipada com computadores, uma área para apoio da biblioteca, como no primeiro pavimento, e uma sala de ginástica, como incentivo aos funcionários, ainda desativada.
Fotografias: Autorais. Imagem à esquerda: Salas / laboratórios de informática. Imagem à direita: Salas / laboratórios de informática.
Fotografias: Autorais. Imagem à esquerda: Sala apoio da biblioteca. Imagem à direita: Sala apoio da biblioteca.
Fotografias: Autorais. Imagem à esquerda: Sala de ginástica. Imagem à direita: Sala de ginástica
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3º Pavimento: Também formado por 10 salas, sendo nove destinadas às aulas (dos cursos de marketing e gestão de negócios) e uma de estudos, este pavimento é direcionado ao uso da FATEC. O saguão central, presente em todos os pavimentos, neste é utilizado pelos alunos para exposição de seus produtos desenvolvidos.
Fotografias: Autorais. Imagem à esquerda: Saguão central. Imagem à direita: Saguão central.
4º Pavimento: o quarto pavimento é o mais múltiplo de todos com variados usos, são eles: cinco salas de aula, destinadas à cursos e workshops, uma sala destinada às empresas encubadas, dois depósitos, e um auditório.
Fotografias: Autorais. Imagem à esquerda: Sala destinada à incubadora. Imagem à direita: Saguão central.
Com capacidade para 263 pessoas, o auditório é acessado por duas entradas e possui três projetores para apresentação. Está um metro de altura do chão, conseguindo trabalhar com desnível entre as fileiras de cadeiras.
Fotografias: Autorais. Imagem à esquerda: Auditório. Imagem à direita: Espaço destinado às pessoas que usam cadeira de rodas.
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Fotografias: Autorais. Imagem à esquerda: Palco e telões. Imagem à direita: Rampa de acessibilidade, acesso à uma das entradas do auditório.
5.2.3 Circulação e Infraestrutura O edifício é composto por duas torres de circulações verticais, sendo uma com dois elevadores, e outra com um elevador e um conjunto de escada, contornando-o. Um elemento de destaque do projeto é sem dúvidas a preocupação com a acessibilidade, pensando nisso todos os espaços são acessíveis e possuem infraestrutura necessária para melhor utilização de pessoas com deficiência.
Fotografias: Autorais. Imagem à esquerda: Torre de circulação vertical (elevador e escada). Imagem à direita: Segunda torre de circulação vertical (conjunto de elevadores).
Fotografias: Autorais. Imagem à esquerda: Piso tátil. Imagem à direita: Escada.
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Cada pavimento é demarcado e indicado por uma cor, garantindo a comunicação visual e facilidade na hora de se locomover na escola. Além disso, painéis e placas informativas encontram-se em todos os pavimentos, todos corredores e acessos.
Fotografias: Autorais. Imagem à esquerda: Painel indicativo dos usos de cada pavimento. Imagem à direita: Painel indicativo / informativo.
Fotografias: Autorais. Imagem à esquerda: Placa de sinalização (biblioteca). Imagem à direita: Placa de sinalização (4º pavimento).
5.3.4 Acabamentos e Expressão Arquitetônica
O interior do edifício, recém reformado, buscou a formação de uma identidade visual, mais adequada aos linguagens atuais, com uso de cores e formas contemporâneas. O mobiliário, ainda que convencional, apresenta intenções de incentivo à criatividade e estimulação dos alunos quanto à inovação. No exterior do edifício, a fachada ainda preserva elementos do século passado, preservando itens como o muro e o portão, bem característicos.
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Fotografias: Autorais. Imagem à esquerda: Fachada principal, voltada para a frente do lote. Imagem à direita: Fachada lateral.
Fotografias: Autorais. Imagem à esquerda: Acesso de pedestres. Imagem à direita: Fachada principal.
5.3.5 Estrutura De alvenaria, o edifício apresenta malha estrutural com grade de pilares e vigas, modular. Reforço estrutural após a reforma, e instalações elétricas aparentes.
Fotografias: Autorais. Imagem: Destaque para a estrutura.
Fotografias: Autorais. Imagem: Destaque para as instalações aparentes.
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5.3 Sede Lowe Campbell Ewald – Detroit – Michigan
5.3.1 Dados e Conceito
A agência de publicidade de 106 anos, Lowe Campbell Ewald, destemida e inventiva, oferece aos seus clientes não só uma grande ideia, mas um serviço completo, com resultados significativos para as marcas. Em 1911, Frank Campbell e Henry Ewald fundiram suas empresas individuais de Detroit para formar Campbell Ewald, começando com apenas seis funcionários. A Chevrolet tornou-se o primeiro cliente principal da agência em 1919 e em 1922, Campbell Ewald tomou conta de todos os anúncios da General Motors, prolongando sua parceria com a GM por mais de 90 anos. Mais tarde, eles se diversificaram e passaram a trabalhar com o governo, a saúde, o varejo, a tecnologia e outros campos. Campbell Ewald tornou-se parte do Grupo Interpublic de Empresas em 1972. Em abril de 2010, a GM mudou o anúncio da Chevrolet para concorrer com a agência Publicis Worldwide, terminando um relacionamento de 91 anos com a agência. Sua nova sede, em um edifício de 100 anos de existência, Detroit, Michigan, é denominada pelos arquitetos responsáveis, Neumann/Smith Architecture como um espaço criativo para uma empresa criativa. Obra realizada em 2014, a reforma significou a redefinição de um dos edifícios ociosos que compõe essa área da cidade de Detroit, com cerca de 37.185 m², enfatizando a preservação histórica e ancorando o lugar do setor criativo como um forte motor econômico para a cidade.
Fotografias: Justin Maconochie Extraídas:Sede Lowe Campbell Ewald / Neumann/Smith Architecture" [Lowe Campbell Ewald Headquarters / Neumann/Smith Architecture] 04 Nov 2014. ArchDaily Brasil. (Trad. Delaqua, Victor) Acessado 28 Mai 2017. <http://www.archdaily.com.br/br/761602/sede-lowe-campbell-ewaldneumann-smith-architecture>
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5.3.2 Distribuição do Programa
Constituído por zonas, o edifício divide-se em sua maior parte pela zona criativa, que abriga uma variedade de espaços colaborativos com diferentes layouts e diferentes mobiliários. Apresenta uma torre de circulação vertical, e um vazio central, que abriga a tela de LED de altura equivalente a quatro pavimentos, onde se pode adicionar mensagens personalizadas e imagens que fornecem impacto visual, engajando visitantes e funcionários.
Fotografias: Justin Maconochie Extraídas:Sede Lowe Campbell Ewald / Neumann/Smith Architecture" [Lowe Campbell Ewald Headquarters / Neumann/Smith Architecture] 04 Nov 2014. ArchDaily Brasil. (Trad. Delaqua, Victor) Acessado 28 Mai 2017. <http://www.archdaily.com.br/br/761602/sede-lowe-campbell-ewald-neumann-smith-architecture>
3º pavimento: em sua maioria, encontra-se a zona criativa, além das aéreas de infraestrutura, como as torres de circulação vertical, salas de estoque / serviço, 160 estações de trabalho, e uma copa.
Extraídas:Sede Lowe Campbell Ewald / Neumann/Smith Architecture" [Lowe Campbell Ewald Headquarters / Neumann/Smith Architecture] 04 Nov 2014. ArchDaily Brasil. (Trad. Delaqua, Victor) Acessado 28 Mai 2017. <http://www.archdaily.com.br/br/761602/sede-lowe-campbell-ewald-neumann-smith-architecture>
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4º pavimento: no quarto pavimento, além da copa, posicionada no mesmo local onde encontra-se no terceiro pavimento, estão situados as áreas de produção, como os estúdios, área de TI, o RH, a contabilidade e a área financeira, totalizando 133 estações de trabalho.
Extraídas:Sede Lowe Campbell Ewald / Neumann/Smith Architecture" [Lowe Campbell Ewald Headquarters / Neumann/Smith Architecture] 04 Nov 2014. ArchDaily Brasil. (Trad. Delaqua, Victor) Acessado 28 Mai 2017. <http://www.archdaily.com.br/br/761602/sede-lowe-campbell-ewald-neumann-smith-architecture>
5º pavimento: também com laje livre, neste pavimento encontram-se as zonas de produção e mídia, além dos módulos em formato de cubos, destinados à reuniões informais, além das 135 estações de trabalho.
Extraídas:Sede Lowe Campbell Ewald / Neumann/Smith Architecture" [Lowe Campbell Ewald Headquarters / Neumann/Smith Architecture] 04 Nov 2014. ArchDaily Brasil. (Trad. Delaqua, Victor) Acessado 28 Mai 2017. <http://www.archdaily.com.br/br/761602/sede-lowe-campbell-ewald-neumann-smith-architecture>
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6º pavimento: nele são abrigadas 93 estações de trabalho, além da recepção.
Extraídas:Sede Lowe Campbell Ewald / Neumann/Smith Architecture" [Lowe Campbell Ewald Headquarters / Neumann/Smith Architecture] 04 Nov 2014. ArchDaily Brasil. (Trad. Delaqua, Victor) Acessado 28 Mai 2017. <http://www.archdaily.com.br/br/761602/sede-lowe-campbell-ewald-neumann-smith-architecture>
7º pavimento: este pavimento abriga 138 estações de trabalho, incluindo a área destinada aos executivos, marketing, planejamento e estratégia e zona digital.
Extraídas:Sede Lowe Campbell Ewald / Neumann/Smith Architecture" [Lowe Campbell Ewald Headquarters / Neumann/Smith Architecture] 04 Nov 2014. ArchDaily Brasil. (Trad. Delaqua, Victor) Acessado 28 Mai 2017. <http://www.archdaily.com.br/br/761602/sede-lowe-campbell-ewald-neumann-smith-architecture>
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5.3.3 Circulação e Infraestrutura
Como no projeto do Sebrae Nacional, este edifício também apresenta um elemento significativo que garante a interação entre os usuários, um vazio central, permitindo a visibilidade e conectividade visual entre os pavimentos. As circulações ocorrem nas torres de circulação vertical, formadas por escadas e elevadores, e livremente nos pavimentos, que apresentam layout livre, sem barreiras.
Fotografias: Justin Maconochie Extraídas:Sede Lowe Campbell Ewald / Neumann/Smith Architecture" [Lowe Campbell Ewald Headquarters / Neumann/Smith Architecture] 04 Nov 2014. ArchDaily Brasil. (Trad. Delaqua, Victor) Acessado 28 Mai 2017. <http://www.archdaily.com.br/br/761602/sede-lowe-campbell-ewald-neumann-smith-architecture>
5.3.4 Acabamentos e Expressão Arquitetônica Sendo a criatividade uma premissa para a realização do projeto, foram utilizados de maneira criativa materiais reciclados, incluindo paletes de madeira; e por se tratar de um retrofit, foram recuperadas 500 portas de madeira do local, transformando-as em divisórias, além de antigos cabos elétricos, usados agora como divisores de ambientes. Entre outros elementos sustentáveis, encontram-se madeiras recuperadas, balcões de concreto e cadeiras com conteúdo reciclado, além de tecidos ecológicos. ¹“O escritório possui acabamentos altamente originais. Placas de latão prensadas que remontam a uma época antes da produção de impressão digital adornam o teto do saguão. Cada placa possui uma propaganda vintage da Lowe Campbell Ewald das décadas de 50, 60, 70 e 80, e reforça sua identidade pessoal com o seu novo espaço.”
Fotografias: Justin Maconochie Extraídas:Sede Lowe Campbell Ewald / Neumann/Smith Architecture" [Lowe Campbell Ewald Headquarters / Neumann/Smith Architecture] 04 Nov 2014. ArchDaily Brasil. (Trad. Delaqua, Victor) Acessado 28 Mai 2017. <http://www.archdaily.com.br/br/761602/sede-lowe-campbell-ewaldneumann-smith-architecture>
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5.3.5 Estrutura
Divide-se entre estrutura de concreto, com lajes, vigas e pilares, e acabamentos em estrutura metálica, com instalações hidráulicas, elétricas e dutos aparentes.
Fotografias: Justin Maconochie Extraídas:Sede Lowe Campbell Ewald / Neumann/Smith Architecture" [Lowe Campbell Ewald Headquarters / Neumann/Smith Architecture] 04 Nov 2014. ArchDaily Brasil. (Trad. Delaqua, Victor) Acessado 28 Mai 2017. <http://www.archdaily.com.br/br/761602/sede-lowe-campbell-ewaldneumann-smith-architecture>
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5.4 Tabela Comparativa
De maneira conclusiva pode-se dizer que apesar de serem edifícios de diferentes caráteres, com diferentes usos e finalidades, apresentam similaridade quanto a forma de raciocínio funcional, com áreas produtivas compartilhadas, fazendo com que os usuários se veem e troquem informações ao longo dos seus períodos de permanência nos ambientes. Apresentam distribuição de programa parecidas, cada uma em sua proporção, porém com espaços do mesmo uso e finalidade. A tabela a seguir foi desenvolvida pela autora com as principais palavras que resumem e exemplificam os conceitos estudados em cada projeto.
Conceito
Programa
Circulação
Acabamentos
Estrutura
Sede Sebrae Nacional
Inovação = fazer diferente = fazer melhor
Áreas seccionadas e áreas compartilhadas
Clara e objetiva
Plasticidade do aço e concreto
Concreto moldado in loco e aço
Escola de Negócios Sebrae
Fomento do empreendedorismo, melhoria do ensino formal
Maior parte de áreas seccionadas
Clara e objetiva
Contraponto entre o antigo e o moderno
Concreto
Sede Lowe Campbell
Um espaço criativo para uma empresa criativa
Maior parte de áreas compartilhadas
Fluida
Mistura de elementos
Concreto e metal
A determinação de uma região da cidade e de um terreno em específico para o CIEC se constituíram com o decorrer dos levantamentos desses estudos de caso apresentados, baseados em suas localizações nas cidades que foram inseridos, e em suas proporções volumétricas, suas áreas construídas, norteando as escolhas da autora, apresentadas a seguir.
Referências conceituais
+
Referências projetuais
=
Estudos de Caso
Terreno / programa 46
6. Vila Leopoldina
6. Vila Leopoldina
6.1 Vila Leopoldina, das olarias ao polo de economia criativa Um dos bairros da zona oeste da cidade de São Paulo, inserido na subprefeitura da Lapa, a Vila Leopoldina surgiu em 1827 como parte de um sítio chamado Emboaçava, de João Correia da Silva, motivo pelo qual ficou conhecida como a Várzea dos Correias. Tendo passado pelas mãos de jesuítas alemães, o sítio abrigava uma residência para religiosos e por volta de 1894 foi dividida por chácaras, de propriedade de padres. “O primeiro e grande loteamento da vila aconteceu em 1894, quando a empresa dona da área, E. Richter & Comany, realizou uma jogada publicitária e alugou barcos para os futuros compradores conhecerem os lotes passeando pelo rio Tietê, terminando o passeio num grande piquenique para mais de quinhentos convidados. O nome do bairro veio dessa época – e não foi em homenagem à princesa Leopoldina, e sim a dona Leopoldina Kleeberg, uma das sócias da empresa loteadora.” (PONCIANO, ) Ela um bairro de olarias, devido ás condições do terreno, pantanoso e difícil para se construir e morar, os esforços do empresário não alavancaram o progresso do bairro. Foi então, no final de 1926, que a Incorporadora Sicilano & Silva e o empresário Antônio Vilares lotearam quase 500 mil m². Já em 1950 que a Vila Leopoldina tomou vida devido ao início da construção do Centro Industrial Miguel Mofarrej, dando lugar a grandes indústrias e com elas o desenvolvimento. Foi neste período que a água potável chegou ao bairro, junto do telefone público e o primeiro cinema de rua.
Localização: Av. Dr. Gastão Vidigal, 1970 Fotografia: Ivo Justino Fonte: Secretaria Municipal de Cultura Extraído: https://br.pinterest.com/pin/426505027187593238/
Localização: Pátio da antiga Estação de Trem Imperatriz Leopoldina, 1970. Fotografia: Alberto H. Del Bianco Fonte: Estações Ferroviárias do Brasil Extraído: http://www.estacoesferroviarias.com.br/i/impleopold.htm
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Em 1894 foi dividida por chácaras, de propriedade de padres.
Início da construção Inauguração do Centro Industrial da Estação Miguel Mofarrej. Imperatriz Leopoldina.
1827 1894 1926 1931 1950 1969 1990 2000 Surgimento.
Loteamento de quase 500 mil m² pela Incorporadora Sicilano & Silva e o empresário Antônio Vilares.
Instalação Transformação de usos: queda do do uso fabril, aumento do uso Ceagesp. residencial.
Outro marco progressista para a região foi a instalação da Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais do Estado de São Paulo (Ceagesp), em 1969, resultado da fusão de duas empresas mantidas pelo governo do Estado de São Paulo: o Centro Estadual de Abastecimento (CEASA) e a Companhia de Armazéns Gerais do Estado de São Paulo (CAGESP), terceiro maior entreposto de alimentos do mundo, que se tornou um pequeno bairro do distrito da Vila Leopoldina e que trouxe definitivamente o progresso. Instalado até os dias de hoje, é responsável pela maior articulação de outras empresas do bairro, além de influenciar diretamente em todo o fluxo de mobilidade da região, passando por lá cerca de 50 mil pessoas por dia. Foi entre as décadas de 1990 à 2010 que o bairro passou por uma transformação de usos mais significativa. Houve a debandada das fábricas, atraídas por melhores incentivos fiscais em outras regiões do estado, fazendo com que os proprietários de terrenos vendessem seus galpões, respondendo a demanda imobiliária da cidade de São Paulo. Para este setor, negociar grandes glebas com apenas um proprietário é mais simples que empreender a desapropriação de vários imóveis, o que atraiu grandes construtoras pra região, implantando diversos condomínios residenciais. 6.2 Escolha do Terreno A Vila Leopoldina é hoje um dos polos de economia criativa da cidade, por abrigar agências de publicidade, produtoras de conteúdo, estúdios de fotografia e cinema, comércios da alta gastronomia, escritórios e arquitetura e decoração, empresas de design de eventos, entre outros, que aproveitam o espago generoso dos antigos galpões para montar suas empresas e oficinas. Um dos primeiros fatores que influenciaram na personalidade do bairro hoje foi sobretudo sua localização. Situada no encontro das marginais Pinheiros e Tietê, próxima à Universidade de São Paulo (USP), próxima ao parque Villa-Lobos, abriga instituições como o Senai, Sesc e Correios. Motivos pelo qual passou a atrair a atenção da classe criativa, a qual este trabalho se articula. A escolha desta região da cidade, mais afastada do centro, foi tomada logo no início da realização deste trabalho, quando a autora passou a trabalhar no bairro. Junto disso, a descoberta dos lugares e entendimento das lógicas locais passaram a ser frequentes em suas idas e vindas do escritório que trabalha. Foram realizados muitos percursos a pé, de transporte público e de transporte individual, com o intuito de conhecer de diversas formas os usos que o bairro abriga. Concluiu-se que ele é dividido por duas principais avenidas, paralelas, Av. Dr. Gatão Vidigal e Av. Imperatriz Leopoldina. Abaixo delas, encontram-se as grandes glebas, os galpões, as grandes empresas, incluindo o Ceagesp, as concessionárias, e uma população com renda mais baixa, incluindo as três favelas (todos citados no próximo capítulo). Acima dessas avenidas, evidencia-se um uso de predominância residencial horizontal, com comércios e serviços, e uma população residente com renda mais alta (itens citados no próximo capítulo). Sendo assim, levantando os principais usos institucionais educacionais, e localizado na esquina de uma das principais avenidas do bairro, cercado por diversos usos de comércio e serviço, se deu a escolha do terreno, explicado com maior detalhamento no próximo capítulo.
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7. Dados / diagnรณstico
7. Dados / Diagnóstico
7.1 Localização
Imagens retiradas do Google Earth.
Localizado na Zona Oeste da cidade de São Paulo, a Vila Leopoldina faz parte dos distritos da subprefeitura da Lapa, com 7,2 km² e população de 30.188 habitantes, segundo dados do IBGE de 2010. Sua densidade populacional é de 41,93 hab/há, com renda média de R$ 5.737,79 e IDH de 0,907. 7.2 Parâmetros Urbanísticos
O terreno escolhido para abrigar o CIEC está compreendido no cruzamento das vias Rua Mergenthaler com uma das principais avenidas do bairro, a Av. Dr. Gastão Vidigal. Segundo o último Plano Diretor da cidade, realizado em 2016, a área é uma ZEMP, uma das ramificações de ZEM (Zona Eixo de Estruturação da Transformação Metropolitana). • • • • •
Coeficiente de aproveitamento: 0,5 (min) - 2 (máx.) Taxa de Ocupação Máxima: 0,70 (para lotes superiores a 500m²) Área permeável mínima: 0,25 (para lotes superiores a 500m²) Gabarito: 28m Recuos dos fundos e laterais: 3 (altura da edificação superior a 10m)
Os Eixos são áreas demarcadas ao longo dos sistemas de transporte coletivo de alta e média capacidade (como metrô, trem e corredores de ônibus), que, segundo a gestão urbana da prefeitura de São Paulo, é onde se pretende potencializar o aproveitamento do solo urbano, por meio de critérios para demarcação, regras específicas, incentivos urbanísticos e fiscais, além de mecanismos para ativação das áreas previstas aos longo das linhas de transporte público, já existente e à serem construídas. Nessas áreas estratégicas para a organização da cidade, a intenção maior é articular o adensamento habitacional e de atividades urbanas à mobilidade e qualificação dos espaços públicos, com o objetivo de ampliar o direito da população à cidade e reequilibrar a distribuição entre moradia e emprego, além de reduzir o tempo gasto nos deslocamentos diários, segundo o último Plano Diretor Estratégico, de 2016.
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Fonte: Camara de São Paulo Disponível em: <http://www.camara.sp.gov.br/zoneamento/mapa-interativo/>
Dentre os principais objetivos, destacam-se: • Espaços Públicos Humanizados (para isso foram estabelecidos incentivos urbanísticos para implantação de edifícios de uso misto, com fechadas ativas, espaços para fruição pública, todos elementos que se aderem ao projeto deste trabalho); • Transformação urbana articulada à mobilidade (com desestímulo ao uso do automóvel, devido à criação de um limite máximo para o número de vagas que não são consideradas como área construída);
• Transformação urbana (com a aplicação e integração dos instrumentos permitirá que a cidade se reestrutura ao longo dos eixos de mobilidade urbana, estimulando a criação de novas centralidades, como é o caso da Vila Leopoldina). Com isto, e articulando aos objetivos desse trabalho, a cidade ganha quanto a humanização do passeio público, com maior oferta de edifícios construídos com térreos abertos à circulação de pedestres 24 horas por dia, como prevê no programa deste projeto multifuncional.
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7.3 Uso e ocupação do solo
Fonte: Mapa Digital da Cidade e levantamentos da autora.
7.4 Gabarito
Fonte: Mapa Digital da Cidade e levantamentos da autora.
Decidiu-se realizar o levantamento de gabarito de todo o bairro com o intuito de mostrar o vetor de verticalização, que vem de cima para baixo, da esquerda para a direita, acompanhando a faixa de renda dos moradores, mais alta na borda direita do mapa, mais baixa na borda esquerda do mapa.
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7.5 Mobilidade
Fonte: Mapa Digital da Cidade e levantamentos da autora.
O bairro, cercado pela marginal Pinheiros, é contemplado por duas estações de trêm, uma da linha 9 Esmeralda, Estação Villa Lobos – Jaguaré, e outra da linha 8 Diamante, Estação Imperatriz Leopoldina. Suas duas principais vias, as paralelas Av. Dr. Gastão Vidigal e Av. Imperatriz Leopoldina, atravessam sua extensão, e caracterizam-se por serem os principais eixos de comércio e serviços do bairro. 7.6 Equipamentos
Fonte: Mapa Digital da Cidade e levantamentos da autora.
Com este levantamento, é possível concluir o sentido de um vetor expressivo no bairro, a educação. Destacados pela cor azul, indicam as escolas, públicas e privadas. Outro principal elemento são os pontos em vermelho, indicando o vetor da economia criativa, o que justifica a escola deste bairro para implantação do equipamento proposto.
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7.6 Edifícios Notáveis
Senai Escola Vera Cruz Correios
Ciclovia
Universidade Mogi das Cruzes
A escolha do terreno se deu por sua localização, anteriormente citado, pela sua metragem, 6.800 m², mas principalmente por estar cercado de importantes edifícios, em especial os relacionados à educação, como o Senai, a escola particular Vera Cruz e a Universidade Mogi das Cruzes, além dos demais equipamentos educacionais do bairro, como o Sesi.
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8. Projeto
8. Projeto Subsolo • Estacionamento 1.450m²; • Conjunto de sanitários 46.5 m².
8.1 Programa ZONA NEUTRA
ZONA CRIATIVA (da quadra para dentro = 6.800m²)
ZONA PRODUTIVA
Térreo • Praça pública 2.250m²; • Recepção 139m²; • Área de Exposição 485m²; • Auditório 302m²; • Conjunto de Sanitários 46.5m². SETOR FECHADO
1º Pavimento • 06 Salas p/ reuniões 195m²; • 05 Salas p/ serem locadas 462m²; • Copa com amplo refeitório 200m²; • Área de convivência 85m²; • Varanda 208m² • Conjunto de sanitários 46.5m². SETOR COMPARTILHADO
Metragem Total Aproximada: 10.700m² de área construída
2º Pavimento • 172 Estações de Trabalho Flexíveis e 54 Estações • de Trabalho Fixas 830m²; • Copa com amplo refeitório 200m²; • Área de convivência 85m²; • Conjunto de sanitários 46.5m². 3º Pavimento • Biblioteca 458m²; • 03 salas de aula 270m²; • Copa com amplo refeitório 200m²; • Área de convivência 85m²; • Conjunto de sanitários 46.5m². 4º Pavimento • Copa com amplo refeitório 200m²; • Área de convivência 925m²; • Conjunto de sanitários 46.5m².
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8.2 Partido
Com aproximadamente 10.700m² de área construída, o projeto apresenta caráter multifuncional. No térreo, o usuário passante tem a possibilidade de usufruir de uma praça arborizada, cruzar de uma rua a outra por meio do lote, e eventualmente esperar o transporte coletivo em uma calçada mais larga, com mais espaço, uma vez que o terreno apresenta dois pontos de ônibus. Ainda no térreo, para o usuário do edifício, encontra-se uma área de exposição (para amostras de trabalhos e realizações dos estudantes e empresários do edifício), a recepção e o auditório, com capacidade para 140 pessoas, disponível a uso livre (usuários do edifício e eventuais eventos externos). Todos estes ambientes são cercados por um grande espelho d’água, que segrega de maneira sutil o que é dentro e fora, público, semi público e privado. Ao subir a grande rampa, que se repete em todos os andares e se localiza ao centro de um grande vazio, o usuário chega ao primeiro pavimento, determinado como setor privado. Nele encontram-se atividades relacionadas à incubadora de empresas abertas e fechadas, que alugam salas ou estações de trabalho, realizando suas tarefas. Neste pavimento encontramse 06 salas de reuniões, 80 estações de trabalho, além de uma área de convivência em varanda aberta. O segundo pavimento é destinado ao setor compartilhado, todo com estações de trabalho livres e diversificadas. O terceiro pavimento é o setor educacional, com salas de aula e a biblioteca. O quarto pavimento é para uso livre, com intenção de ser um ambiente agradável para reuniões, conversas informais, lanches e refeições, uma vez que é aberto. Tanto o primeiro, quanto o segundo e o terceiro pavimento possuem uma ampla copa, local que se deu grande importância no projeto, uma vez que se acredita que neste espaço possa se criar e articular grandes ideias. Para garantir maiores vãos com menor quantidade de pilares, estabeleceu-se o uso da laje nervurada, com as instalações hidráulicas e elétricas aparentes. As fachadas são formadas por vidros modelo “u glass”, incluindo um brise móvel, também de vidro, na fachada principal do edifício.
8.3 Curva natural do terreno
Sem escala
O terreno tem apenas um metro de desnível, em seu canto superior esquerdo, passando da cota +720 para a +719. Para instalação do CIEC, o terreno foi planificado na cota +720.
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8.4 Implantação
59
60 Zona Neutra - Subsolo
Zona Produtiva – Setor Compartilhado
Circulações
Zona Produtiva – Setor Fechado
Zona Produtiva – Setor Educacional
Zona Produtiva - Copa
Zona Produtiva – Biblioteca
Zona Produtiva - Auditório
Zona Produtiva – Livre
Zona Produtiva – Área de Exposição
8.5 Fluxos e Usos
Copa e refeitório
Torre de serviços e circulação
Espelho d’água
Rampa
Ciclovia Torre de circulação Área de exposição
Biblioteca
8.6 Zonas e Fluxos
61
62
Praça
Auditório
Varanda
1º Pavimento Setor. Fechado
2º Pavimento Setor Compartilhado
3º Pavimento Setor Educacional
4º Pavimento Setor Compartilhado
8.7 Zona Neutra - Subsolo
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8.8 Zona Produtiva - TĂŠrreo
64
8.8.1 Térreo
65
8.9 Setor Fechado - 1ยบ Pavimento
66
8.9.1 1ยบ Pavimento
67
8.10 Setor Compartilhado - 2ยบ Pavimento
68
8.10.1 Setor 2ยบ Pavimento
69
8.11 Setor Compartilhado - 3ยบ Pavimento
70
8.11.1 3ยบ Pavimento
71
8.12 Setor Compartilhado - 4ยบ Pavimento
72
8.12.1 4ยบ Pavimento
73
8.13 Corte AA
74
8.14 Corte BB
75
8.15 Corte CC e Corte DD
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8.16 Vistas
77
8.17 Vistas
78
Sistema de vidros “u glass” Aço corten
Concreto aparente
8.18 Materialidade
79
8.19 Vistas
80
9. Consideraçþes finais
9. Considerações Finais
Quando se articula um programa que visa abrigar jovens empreendedores, com a incubação de empresas em sua fase inicial, dando todo aval necessário para ambos os usuários, acredita-se ser o início de uma economia pautada na inovação, criatividade, compartilhamento, tendo como resultado o sucesso profissional e em especial, o sucesso pessoal. O CIEC é um projeto de não somente um edifício, mas uma nova lógica de ambiente que estimula o aprendizado e o desenvolvimento, pautado na troca de experiências. Tão importantes quanto seus usuários fixos, os alunos e empreendedores, são os usuários de passagem e permanência nas áreas públicas, garantindo a funcionalidade do edifício como um todo.
Em meio ao cenário nacional em que nos encontramos, a intenção de se um propor um elemento como esse na cidade se justifica e se autentifica, como forma de estímulo, avanço, gerando conhecimento, empregos, e girando a economia.
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10. Referências bibliográficas
10. Referências Bibliográficas
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