OS NOSSO CONTOS COLETร NEA DE CONTOS DO 7ยบD
Ana Cristina Fontes
Ano letivo 2014/2015
Leonor, a jovem aventureira Há muito muito tempo, numa floresta encantada, vivia uma jovem chamada Leonor. Leonor era alta, magra e tinha uma beleza invejável. Tinha um longo cabelo loiro e uns bonitos olhos azuis. Era uma jovem muito bondosa, amiga e principalmente muito aventureira. Gostava muito de passear na floresta com a sua melhor amiga a Mafalda, elas colhiam flores e passeavam à beira de um pequeno riacho. Mas, como toda a gente, Leonor tinha um grande sonho: encontrar o tesouro que estava perdido. Um dia, pela madrugada, Leonor encheu-se de coragem, saiu de casa e partiu para essa nova aventura. Quando percorria o caminho até ao tesouro perdido, Leonor encontrou grandes obstáculos como os enormes rios que pareciam nunca mais ter fim, altas e perigosas montanhas difíceis de escalar, e longas e malditas tempestades que nunca mais acabavam. A certa altura, encontrou uma bruxa má. Era uma bruxa com um mau aspeto, cheia de roupas velhas e que, acima de tudo, era muito má. Ao ver Leonor, disse-lhe que o tesouro estava assombrado e que já não existia. Por isso, seria melhor desistir e para voltar para casa. Ao vê-la assim, Mafalda, a sua melhor amiga, deu-lhe uma palavra de coragem, e disse-lhe que a esperança é a última a morrer. Leonor era uma jovem tão aventureira que não podia desistir. Com a confiança e a autoestima muito elevada, Leonor prosseguiu a sua aventura em busca do tesouro. Depois de uma longa caminhada cheia de obstáculos e de ter passado por uma bruxa má, conseguiu encontrar o tesouro dentro de uma escura e longa gruta. O tesouro estava dentro de um baú de madeira castanha. Ao abri-lo, encontrou apenas boas recordações, fotografias dela com a família e com as suas amigas. Podia ser um tesouro simples, mas era o tesouro que Leonor desejava encontrar.
Beatriz Faia Ana Cristina Fontes
Ano letivo 2014/2015
A jovem aventureira Num planeta muito distante, no tempo em que os animais falavam, uma jovem aventureira desejava encontrar um tesouro para tirar a sua família da miséria. Para encontrar esse tesouro, contava com a ajuda dos seus dois gatos, o Bigodes e o Rufos. A jovem chamava-se Mafalda. Ela sabia que tinha obstáculos naturais a enfrentar, entre os quais montanhas, desertos, ventos fortes, quedas de água, mas, antes disso, teria de ir até à floresta encantada, à caverna do mago malvado, buscar o mapa para poder encontrar o tesouro. Foi assim que aconteceu. Dois dias depois de ter partido, chegou à floresta encantada onde encontrou o mago que lhe deu o mapa e ela seguiu o seu caminho. Mafalda sabia que agora teria de enfrentar os obstáculos naturais. Ultrapassou ventos fortes, subiu quedas de água, escalou montanhas, até que chegou ao deserto onde teve de lutar com monstros de areia, com ajuda dos seus gatos, Bigodes e Rufos. Por fim, conseguiu chegar à caverna do tesouro, mas havia uma bruxa a guardá-lo. Enquanto Mafalda lutava contra a bruxa, Bigodes e Rufos escavavam o tesouro. Mafalda conseguiu prendê-la com uma corda que estava caída no chão. Com a ajuda de Bigodes e Rufos, saíram da caverna e conseguiram voltar a casa. Quando Mafalda chegou a casa com Bigodes, Rufos e com o tesouro, os pais de Mafalda ficaram muito contentes e mudaram-se todos para uma nova casa. Agora, já havia a possibilidade de ter todos os dias comida em casa. Graças à sua esperteza, Mafalda conseguiu enfrentar todos os perigos e salvar a sua família da miséria, o que mostra como é importante sermos corajosos e determinados. Beatriz Silva
Ana Cristina Fontes
Ano letivo 2014/2015
O menino e o tesouro Numa grande terra, há muito tempo, nasceu um menino que foi abandonado à nascença, deixado em frente de uma casa. Esse menino cresceu no seio da família que morava naquela casa. Vivia com a mãe e o pai. Eles eram uma família muito pobre, sem dinheiro para comprar calçado, roupas e comida. Certo dia, o pai adoeceu por causa de não conseguir comprar comida, apesar do menino ir todos os dias à aldeia mais próxima pedi-la. No caminho para a aldeia, o rapaz ouviu duas pessoas a conversar sobre um tesouro que fora escondido na Floresta dos Medos, a floresta mais assustadora e má que havia naquela terra. O menino queria muito ajudar a família. Por isso, foi falar com essas pessoas, que lhe disseram que o mapa que dizia onde o tesouro se situava estava enterrado dois passos à esquerda do túmulo do grande rei. Em vida, esse rei tinha sido perseguido e, com medo de ser roubado, escondera o tesouro. Mandou aos seus criados que, quando morresse, enterrassem o mapa do tesouro a dois passos do seu túmulo. O menino perguntou-lhes onde se encontrava esse túmulo e eles disseram-lhe que estava num cemitério abandonado a dois quilómetros para este da aldeia. O menino foi a casa e disse ao pai que, em breve, traria melhorias para a sua família. Foi buscar o seu cavalo e partiu. Quando chegou ao cemitério, começou à procura do túmulo do rei, mas não o conseguia encontrar, porque eram todas muito parecidos. De repente, reparou que todos os túmulos estavam perto uns dos outros menos um, que tinha à esquerda um espaço de terra. Escavou, tirou o mapa e, imediatamente, começou à procura do tesouro. O mapa dizia que ele tinha de passar pelo pântano da Floresta dos Medos. No seu cavalo, foi até ao pântano. De repente, o cavalo não se mexeu mais, porque tinha ficado preso na lama. Como não o podia deixar ali, saltou do cavalo com cuidado e foi buscar um pau para o empurrar. O menino tinha conseguido soltar o cavalo e continuaram a viagem. Ana Cristina Fontes
Ano letivo 2014/2015
A certa altura, começaram a ouvir estranhos assobios. À sua frente, apareceu uma cobra. O cavalo, com medo, fugiu. O menino, em pânico, pegou num pau e espetou-o na cobra até ela morrer. Ele continuou a andar até que chegou ao local que estava assinalado no mapa. Ele só via pedras e já estava desesperado. Por isso, encostou-se a uma parede. De repente, ela abriu-se e, de dentro da parede, o tesouro apareceu. O menino pegou no tesouro e foi para casa. O tesouro tirou a família da pobreza. Já podiam comprar comida, calçado e vestuário. Alguns dias depois, o pai dele já se sentia muito melhor com os medicamentos e com a comida. E ficaram felizes para sempre.
Carolina
O cavaleiro e a princesa Era uma vez uma ilha muito distante onde vivia Robinson com a sua princesa Vera. Eram muitos amigos, andavam sempre juntos e até comiam juntos. Certo dia, Robinson teve de partir para a guerra porque ele era o chefe do exército daquela ilha. A princesa ficou muito preocupada com a partida do seu amante e ele também ficou incomodado, porque os dias eram bastantes e assim podiam assaltar a sua amada.
Ana Cristina Fontes
Ano letivo 2014/2015
Passado um ano, ela enviou-lhe uma carta que dizia o seguinte: “Querido Robinson, envio-te esta carta para saber como estás. Gostaria que voltasses para junto de mim”. Mas passaram um, dois, três dias e nunca recebeu a resposta. Desesperada, ficou em pânico e acabou por falecer. Só com um beijo de Robinson é que ela acordaria do seu sono profundo. A certa altura, o valente sabe da novidade e regressa à ilha para poder salvar a sua amada. Quando chegou, estavam todos tristes. Foi ao seu quarto e beijou-a. Passados dois segundos, ela acordou. Toda a ilha festejou e os príncipes viveram felizes para sempre, em amor! David
A festa do cão Tobias Era noite de Ano Novo e, no dia seguinte, o Cão Tobias faria anos. Fazia frio e nevava na rua. Naquela noite, costumavam ir ver o fogo-de-artifício à Madeira. Nesse ano, o tempo era pouco e o dinheiro também. Celebrariam a Passagem de Ano em casa. Seria uma noite diferente dos outros anos. Nessa noite, já se faziam preparativos para a festa do Cão Tobias. O dia seguinte seria um dia cansativo para os donos, mas feliz para o Cão Tobias. Convidaram todos os seus para vir à festa. O Cão Tobias ficou muito contente por saber que a sua amiga Pantufa que, era a cadela do vizinho, também viria. A sua festa seria mais para o fim da tarde. Por isso decidiu ir dar um passeio pela aldeia, enquanto esperava pela hora combinada. No regresso a casa, começou a ouvir sons e, mesmo à sua frente, apareceram três amigos da sua escola que o andavam sempre a chatear. Prenderam-no numa rede e penduraram-no numa árvore. Tobias mexeu-se, saltou, mas não conseguia sair. Descansou por um momento e lembrou-se que tinha uma navalha no bolso. Cortou imediatamente a rede. Quando se viu livre, desatou a correr para chegar a tempo a casa.
Ana Cristina Fontes
Ano letivo 2014/2015
Chegou a casas ainda não tinham aparecido amigos. Perguntou à sua mãe se podia ir buscar o bolo. A mãe respondeu-lhe que sim e que tivesse muito cuidado para não o deixar cair. Já vinha com o bolo em direção a casa, quando tropeçou numa pedra. O bolo estragou-se. Pensou no que poderia fazer para arranjar rapidamente um bolo. Lembrou-se que tinha um amigo que tinha uma máquina de fazer bolos Fazia três mil bolos em cinco minutos. E assim foi. Quando chegou a casa, estavam todos à sua espera. Começaram a comer e chegou a hora preferida do Cão, a hora de abrir os presentes. No fim, foram todos para a lareira divertirem-se um bocado. Chegou a hora, os amigos começaram a ir-se embora. Depois de todos os seus amigos se terem ido embora, Tobias foi para a cama dormir, pois estava muito cansado.
Fábio
A aventura de Andreia e o caçador Era uma vez uma menina chamada Andreia que tinha doze anos e ia visitar sua avó que vivia para lá do bosque. Existiam dois caminhos: o primeiro era o mais curto e o segundo, para além de ser o mais comprido, era assombrado. Quando Andreia saía de casa, a mãe avisava-a para ir pelo primeiro caminho. Ao chegar lá, encontrou um lobo que lhe disse: - Vai pelo segundo caminho. - Porque haverei de ir por esse caminho, se todas as pessoas que aí entram não saem? – perguntou ela. - Não saem porque ali é o Paraíso! - respondeu-lhe o lobo. Então, ela decidiu ir pelo segundo caminho. Andreia encontrou um caçador que estava a tentar descobrir porque é que quem entrava naquele lugar não saía de lá. Ao saber disto, ela foi ter com o caçador e disse-lhe: - As pessoas ficam aí por ser o Paraíso.
Ana Cristina Fontes
Ano letivo 2014/2015
- Chamo-me Jorge e tu como te chamas? O que estás aqui a fazer?perguntou-lhe o caçador. - Chamo-me Andreia e estou à procura da casa da minha avó.respondeu ela. - Andreia, estás enganada no caminho, pois deverias ter ido pelo outro.disse Jorge. - Como te disse há pouco, passei aqui por ser o Paraíso.- disse Andreia. Então, Jorge e Andreia foram os dois pelo bosque fora. Passado algum tempo, começaram a ver casas enormes. Pensando que já estariam no sítio certo, aproximaram-se, mas depararam-se com a terra a tremer. Quando chegaram à aldeia, em vez de pessoas normais encontraram gigantes. Por azar, um gigante encontrou-os e levou-os para a sua caverna, tapando a entrada com uma pedra para eles não fugirem. Ficou de noite e a Andreia e o Jorge ainda não tinham tido nenhuma ideia para fugirem daquele lugar. Então, o Jorge lembrou-se que se podia apresentar
ao
gigante.
Embora
Andreia
achasse
arriscado,
deixou-o
apresentar-se: - Chamo-me Jorge e tu, como te chamas? - Chamo-me Barnabé, mas não tens nada a ver com isso. Para de me chatear, se não eu como-te.- respondeu o gigante. - Prova este vinho delicioso que tenho!- disse o caçador, dando-lhe o vinho a beber. Barnabé acreditou e aceitou a oferta. Passados alguns minutos, desmaiou. Como Jorge era caçador, tinha uma espingarda. Com ela cegou o gigante Barnabé que, quando acordou, não sabia o que fazer, começando a gritar e a correr pela gruta. De repente, ouviu tiros. Era Jorge a tentar rachar a pedra que estaria a tapar a porta. O gigante seguiu o barulho, até que bateu na pedra da entrada e a partiu a meio, deixando assim que o Jorge e Andreia fugissem. Por fim, chegaram a casa da avó de andreia. Contaram-lhe a história toda e, de um momento para o outro, lembraram-se que tudo fora por causa do lobo. Moral da história: não acredites em quem não conheces. Inês Ana Cristina Fontes
Ano letivo 2014/2015
A sabedoria suprema Numa floresta encantada, um jovem aventureiro sonhava alcançar a sabedoria. Um dia, um amigo deu-lhe um mapa que o iria levar à Fonte da Sabedoria Suprema. Nesse mapa, estava algo chamado “O caminho da Sabedoria Suprema”. No fim, dizia que essa jornada seria complicada por um mago terrível, possuído pelo guardião da sabedoria. O nosso aventureiro iniciou a sua jornada e o seu primeiro obstáculo foi a “Montanha dos Deuses”, pois era tão alta que, do seu topo, era possível ver os deuses. Entretanto, o mago descobriu que alguém tentava levar o tesouro através de um dos seus espiões. De
repente,
o
pequeno
herói,
com
as
mãos
congeladas
e
ensanguentadas de tanto escalar, ouviu um barulho estranho. Era uma invocação do mago, uma espécie de “macaco-aranha” que andava nas paredes sem qualquer esforço. O nosso herói desembainhou a espada que tinha ficado presa. Era o momento ideal para atacar. O rapaz estava pendurado apenas por um braço à saliência e pensou que, se ele cortasse as pernas ao “macaco-aranha”, ele cairia e morreria. O rapaz gastou as suas últimas forças para soltar e cortar as pernas à aranha. Quando chegou ao outro lado da montanha, parou para acampar e descansar um bocado. No dia seguinte, prosseguiu a sua demanda pelo “Deserto Do Fim”, onde não existia nada. Nesse deserto, o nosso aventureiro não sabia o que iria enfrentar mas, de repente viu algo a mexer na areia. Era um tubarão que nadava em areia. O rapaz desembainhou a espada para matar o tubarão e, assim, chegar à sabedoria. Quando o tubarão ia atacar, cravou-lhe a espada na nuca. O tubarão começou a desacelerar, pois estava a perder as forças e o nosso herói já tinha superado o seu último desafio. Agora, ia buscar o seu prémio: a Sabedoria Suprema. O nosso herói correu para a caverna onde se encontrava um baú com o elixir da Sabedoria Suprema. Ana Cristina Fontes
Ano letivo 2014/2015
Ao retirar o frasco do baú, sentiu a sensação de não estar sozinho na caverna. O mago pisou um fio armadilhado que deixou a sala sem solo e, nesse momento, o rapaz teve de escolher entre o mago e a sabedoria. O rapaz escolheu salvar o mago possuído pelo espirito do guardião. Para isso, ele deu-lhe o frasco que tinha dentro um papel que dizia: “A sabedoria está na jornada não no objetivo”.
João Cruz
O Natal do gnomo
Numa floresta, há já alguns anos, vivia um Gnomo com pouco mais de dez centímetros, numa casa feita de bocados de gomas e folhas.Vivia sozinho naquela casa, porque a sua família tinha ido embora para outra floresta, pois aquela já não tinha alimento. Faltavam quatro semanas para o Natal e o Gnomo decidiu ir procurar a família para poderem passar o dia juntos. Preparou a mochila para a viagem e partiu. Durante a viagem, encontrou um rio grande e reparou que não o conseguia ultrapassar. Por isso, teve de ir pedir ajuda ao grande urso, o rei daquela floresta. Pouco depois de ter passado o rio, reparou que estava a escurecer e decidiu acampar. Nos quinze dias seguintes, passou todo o tempo a caminhar. Estava a uma semana do Natal e o Gnomo achava que não ia conseguir encontrar a sua família. Mas, nesse mesmo instante, avistou o fumo de uma chaminé e caminhou até lá, na esperança de ser a casa da sua família. Chegou a essa casa e bateu à porta. Quem veio abrir foi o seu filho, o que o encheu de alegria. Foi ali mesmo que se abraçaram, chorando. Chegou a noite de Natal. Estavam todos à mesa a comer peru com batatas assadas, alguns doces da época, entre os quais estava o típico Bolo-
Ana Cristina Fontes
Ano letivo 2014/2015
rei. E, assim a Gnomo conseguiu concretizar o seu desejo de Natal, encontrando-se com a família que não via há tantos anos.
Luís
O cavaleiro e a princesa Era uma vez, um reino distante onde morava um jovem cavaleiro, chamado Rodrigo. Com vinte e poucos anos, ele era um dos melhores do reino, porque amava o seu trabalho na guarda real. No castelo desse reino, vivia uma princesa chamada Maria, que era admirada pelo seu povo, porque tinha uma beleza extraordinária. Uma noite, ela foi raptada pelo rei do reino vizinho, porque ele queria casar-se com ela à força, para se apoderar do seu reino. O pai da princesa reuniu logo as suas tropas para preparar uma estratégia para tirar a filha de lá. Rodrigo sugeriu que fosse sozinho, porque conhecia o reino e, assim, era mais discreto e não levantava suspeitas. Pediu um prazo até ao por do sol do segundo dia. No dia seguinte, partiu. Chegou ao castelo em duas horas e estudou a melhor forma de a libertar. Arranjou um disfarce de guarda, lutando com um, e em menos de meia hora tinha-a encontrado. Lá chegando, ela perguntou: - Quem és tu, que apareces para me salvar? - Rodrigo, um dos melhores cavaleiros do seu reino.- Respondeu ele, destapando a sua cara. - Bem, a sua voz pareceu-me familiar. Obrigada. - Vamos sair daqui depressa, antes que alguém nos encontre. Escaparam da prisão, mas mesmo assim ele teve de lutar contra três guardas. No entanto, não conseguiram escapar do reino, porque o rei fechou as portas da cidade antes de eles conseguirem chegar. O rei mandou procurá-la. Eles refugiaram-se numa estalagem de um senhor conhecido do Rodrigo. Comeram um agradável jantar, conversaram e, depois, por volta das onze da noite, foram dormir.
Ana Cristina Fontes
Ano letivo 2014/2015
No dia seguinte, acordaram cedo. Ele perguntou ao dono da estalagem se tinha uma carroça e um cavalo. O senhor respondeu que sim e que os podiam levar à vontade. - A princesa, vai ter de ir escondida porque estão à procura dela, não é? - Espero que não se importe de ir debaixo da palha. - Disse Rodrigo a Maria. - Posso ser uma princesa, mas não tenho medo de palha. Não me importo, mas a carroça não se tem de levar mais nada em cima para não desconfiarem? - Sim. Boa ideia. Amigo, não tem aí nada de que não precise para pôr cima da palha? -Por acaso tenho umas couves. – Respondeu o dono da estalagem. Prepararam tudo e partiram. Quando passaram as portas da cidade, os guardas não suspeitaram de nada. Chegados à floresta, ele disse: - Já pode sair daí, já que ninguém nos vê. - Obrigada. Conseguiste tirar-me da prisão e da cidade sem ninguém desconfiar. És um herói! Depois de agradecer, ela deu-lhe um beijo nas suas bochechas coradas pelo elogio. Demoraram uma hora e meia para chegar ao seu reino. Lá, impacientes esperaram pelo pai e pela mãe da princesa que, quando a viram chegar, correram para ela muito felizes. Depois agradeceram a Rodrigo e festejaram com um baile. Ela, de vez em quando, encontrava-se com ele para passear pelo castelo. De amigos passaram a namorados. Passados dois anos, casaram e viveram felizes para sempre.
Maria Rita
Um segredo perigoso
Há muitos, muitos anos, no planeta Mercredi, havia uma adolescente chamada Calçita, que morava com os seus pais, Harpa e Relógio, num ovni. Ana Cristina Fontes
Ano letivo 2014/2015
Ela tinha um segredo perigoso: quando fizesse dezasseis anos, transformar-se-ia numa lobimulher. O seu maior desejo era que essa transformação nunca viesse a ocorrer. Chegou o dia do seu aniversário. Quando acordou, ela tinha a pele verde. A sua mãe viu-a nesse estado e foi ao médico com ela. A médica disselhe que era apenas febre. Calçita teve o dia todo a ajudar a mãe e, quando chegou a hora de cantar os parabéns estavam todos reunidos à sua volta. Ao soprar as velas, Calçita começou a tornar-se numa lobimulher. Com a reação dos seus pais, Calçita fugiu do ovni. Durante vários dias, andou fugida do pai e da mãe. Ela descobrira que o seu inimigo era o seu pai, porque tentou de tudo que ela fugisse das pessoas que ele mandou andar atrás dela, para ela voltar para casa. Um dia, uma senhora de idade encontrou-a. Solidária, ajudou-a. Os seus pais vieram a descobrir o seu paradeiro e queriam que ela voltasse para o ovni. Com a sua esperteza, Calçita mandou o seu pai para a prisão pelos seus atos. A partir desse momento, todos adoravam Calçita, pela sua bondade, esperteza e sinceridade.
Mariana
O extraterrestre Há muito, muito tempo, num planeta mirabolante, morava um extraterrestre. Esse extraterrestre era aventureiro, inteligente, bonito e tinha um desejo: viajar por todos os planetas e conhecer coisas novas e diferentes. Usava calças com suspensórios, camisas brancas e, naturalmente, um chapéu. No mundo dele havia todas as condições para ter uma vida boa, desde um clima quente, a haver muito dinheiro e bons cidadãos.
Ana Cristina Fontes
Ano letivo 2014/2015
Mas, para ele, faltava algo, não se sentia muito feliz. Como aventureiro e curioso que era, pegou no seu foguetão e viajou para outro planeta, chamado Mother Rock. Quando chegou, nem queria acreditar no que via. Havia verde por todo o lado, criaturas voadoras, rastejantes e até marinhas que no seu planeta não existiam. Continuou a andar e observou objetos voadores. Estavam a pousar no chão e saiu de lá uma pessoa. O extraterrestre ficou assustado, porque nunca tinha visto tal criatura, a pessoa virou-se para o extraterrestre e perguntou: - Olá, estás bem? - Sim. Estou bem! O que é isso atrás de ti? – Perguntou o extraterrestre, curioso. - É um balão de ar quente. Queres vir comigo? - Claro, estou excitadíssimo para ver como funciona! Lá foram os dois a conversar todo o caminho e, entretanto, o extraterrestre convidou-o a viajar com ele para outros planetas. O convite foi aceite e eles viajaram dois dias a fio até chegarem a outro planeta chamado Women’s Planet. Desceram do foguetão, olharam a toda a volta e aperceberam-se rapidamente que estavam rodeados por mulheres. Não se avistava um único homem. Espantados, começaram a visitar as suas diversas cidades mas, re pentinamente, tiveram de se ir embora, porque havia milhares de mulheres apaixonadas por ele. Melhor dizendo, doidinhas, mas não era de estranhar num mundo sem homens é complicado! Entraram de novo no foguetão e chegaram ao último planeta, o planeta Upside Down, Como o nome indica, chegamos e encontramos tudo ao contrário. Os carros ficavam nas salas, as televisões nas casas de banho, as camas estavam na garagem, etc. E, no fim de algumas viagens, o extraterrestre conquistou o seu sonho!
Rúben
Ana Cristina Fontes
Ano letivo 2014/2015
A jovem aventureira Há muito, mito tempo, uma jovem aventureira, Anastácia, foi à procura de um tesouro numa floresta encantada. Anastácia tinha um belo e longo cabelo cor de avelã, e os seus olhos verde azeitona. Tinha ainda uma cachorrinha chamada Queen. As duas eram perseguidas por dois bandidos que, também eles, queriam muito descobrir esse tesouro. Como não queriam ter muito trabalho, decidiram andar atrás delas. Andavam Anastácia e Queen em busca do tesouro, quando apareceu uma cobra à sua frente. A cobra abriu a boca e saiu de lá um leão com asas. Com medo, Anastácia e Queen enfiaram-se numa gruta. Elas não sabiam que estava lá dentro um elefante. O animal ao vê-las, “vomitou” uma banda de músicos. Queen ficou um pouco enjoada com tantos monstros. Anastácia, preocupada com a sua cachorrinha, pegou nela e saiu de lá. Já cá fora, Queen sentiu-se melhor, embora com alguma sede. Elas foram as duas para um lago, para beberem água. No entanto, quando estavam a beber, viram algo a brilhar no fundo do lago. Era o reflexo do sol. Anastácia apercebeu-se que alguém andava atrás delas. Então, disse para cadela ficar agitada e para ladrar alto, enquanto ela aprontava uma armadilha. Quando elas saíram de lá, os dois bandidos foram ver o que se passava e viram algo a brilhar mas, como não sabia que era o reflexo do sol, mergulharam os dois, ficando presos nas cordas debaixo de água. Anastácia e Queen correram para a montanha dos segredos ao encontro do tesouro. Porém, quando chegaram lá acima, estava tudo congelado e havia uma caverna de gelo que tinha lá dentro um dragão, que deitava gelo da boca. Com a sua astúcia, conseguiram entrar na gruta. Foi então que se depararam com três ovos azuis, mas os ovos já não eclodiam há algum tempo por causa do frio. Então, ela prometeu à mãe dragão que ia tratar deles.
Ana Cristina Fontes
Ano letivo 2014/2015
Ao levá-los para casa, eles eclodiram por causa do calor da sua lareira, e Queen e Anastácia levaram-nos para ao pé da sua mãe.
Soraia
Ana Cristina Fontes
Ano letivo 2014/2015