Marley e eu -7ºE

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Ano letivo 2011/2012

Um dia na vida de Marley (coletânea de textos escritos pelos alunos do 7ºE)

Professora Ana Cristina Fontes

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Acordei e estava um dia calmo. De repente, ouvi alguém a tossir. Presumi que fosse o meu dono, mas fui ver na mesma. Ao abrir a porta, vi o meu dono todo vermelho. Ele espirrava, tossia e apresentava outros sintomas. Num momento em que se sentiu melhor, pediu-me um favor. Antes de me fazer o pedido, já sabia o que me ia dizer, mas deixei-o falar. Pediu-me para ir apanhar as folhas do jardim. Fiquei espantado, pois eu pensei que me ia pedir para lhe lamber os pés! Tinha fome! O que ia fazer? Tive uma ideia genial: decidi comer todas as folhas do chão. Demorei minutos, pois tinha muita fome. Fique maldisposto, mas valeu a pena. Algum tempo depois, o meu dono melhorou e adorou o meu trabalho.

António Silva

Achei muito divertido atirar-me para cima do monte de folhas. Tive pena do meu dono, que tinha tido muito trabalho, e decidi ajudá-lo. Peguei num ancinho com a minha boca e comecei a limpar o jardim, que estava cheio de folhas. Com este esforço, consegui acabar a tarefa. Quando o meu dono chegou do trabalho, ficou muitíssimo feliz com a minha nova profissão: limpar o jardim quando é Outono. Recebi uma recompensa: uma volta ao parque como nunca tinha acontecido antes. Eu e o meu dono ficámos muito alegres com o nosso trabalho conjunto…

Gonçalo

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Estava um dia chuvoso de manhã, quando o meu dono decidiu juntar as folhas do jardim. Enquanto ele fazia o trabalho todo, eu fiquei ali sentadinho à espera que ele acabasse para que eu lhes saltasse para cima. Quando acabou de limpar tudo, reparei no enorme monte de folhas ao meu lado. Dei um impulso, corri, saltei, rebolei, “fiz trinta por uma linha” até o enorme monte ficar todo espalhado pelo jardim. Olhei para o meu dono com um ar feliz!

Filipe Fadigas

Era uma vez um cão chamado Marley, que era um cão pequenino e humilde. O Marley foi crescendo e ficou muito chato, porque rasgava os sofás e roía tudo. Ele adorava o outono para espalhar as folhas do jardim. O episódio que vou contar passou-se num dia de outono. Logo de manhã, o dono foi juntar as folhas do jardim que se tinham acumulado. Marley esperava pacientemente que o dono juntasse uma quantidade considerável de folhas e depois saltava para cima do monte, de modo a espalhar novamente as folhas no chão, para que o seu dono as tivesse de juntar novamente. Ao fim de muitas tentativas falhadas, o dono de Marley decidiu desistir da recolha das folhas. João Pedro Valentim

Um dia, o meu dono limpava as folhas e eu pensava para comigo “Bem, o meu dono está a apanhar as folhas. Será que devo brincar com elas? Eu adoro brincar com as folhas!” Enquanto

John

juntava

as

folhas

em

montes, eu estava a decidir se “atacava” as folhas ou não, até que cheguei a uma conclusão... Acho que não devo brincar com elas. O meu dono tem muito trabalho e ainda fica chateado comigo. Luís

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Quando os meus novos donos me foram buscar a um canil, fiquei muito feliz. À chegada à minha nova casa, fiquei maravilhado com a natureza e com os montes de folhas de Outono. Já sem a trela ao pescoço, fui a correr para o monte de folhas. Quando os meus donos repararam que os montes estavam todos desfeitos, deram-me um sermão dos grandes. Decidi nunca mais espalhar os montes de folhas. No dia seguinte, os meus donos repararam que eu não tinha destruído os montes. Ficaram muito contentes comigo. Apesar de ser um cão com muita força, mostrei que sabia obedecer. Foi assim que eu e a minha família vivemos felizes para sempre. Pedro Emanuel Andrade Campos

Eu era um cão muito enérgico e, quando via que a ocasião dava para causar estragos, metia-me em ação. Também gostava muito de me divertir e de divertir os outros. Quando chegou o Outono, e quando o meu dono fez o primeiro gigante monte de folhas, pensei logo em pregar um susto aos meus donos: quando o meu dono acabou de juntar as folhas, e quando ele entrou em casa depois de andar a brincar um bocado comigo, enfiei-me debaixo das folhas. Quando ele me veio chamar e não me viu cá fora, entrou em pânico. De seguida, disse à minha dona que tinham de me ir procurar pelas redondezas. Ela também ficou muita preocupada. Quando eles regressaram a casa, lá estava eu à espera deles, sentado no sofá. Eles olharam um para o outro e pensaram no que eu lhes fizera e chegaram logo a uma conclusão: tinham sido enganados! Ficaram um bocadinho chateados, mas à noite já estavam a brincar comigo. Rui Dinis

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Quando viemos para o campo, a nossa vida mudou totalmente. Os meus donos tinham preocupações totalmente diferentes das que tinham enquanto vivíamos na cidade. E, com as novas preocupações, vieram também novas tarefas. De todas, a que eu mais gostava era a da recolha das folhas do jardim. Enquanto o meu dono recolhia as folhas, esperava pacientemente. Nunca cheguei a perceber o porquê desta atividade, pois era bastante divertido brincar com as folhas, nem a razão de o meu dono a realizar com tanto afinco, mas a verdade é que era muito divertido vê-lo a recolher as folhas, pois quase se vangloriava de as juntar. Porém, eu preferia ver as folhas no chão. Por isso, cada vez que juntava um pequeno monte, eu atacava-o furtivamente para que as folhas se espalhassem novamente no chão. O meu dono, não achava tanta graça ao meu “ataque” aos montes de folhas. Por isso, prendia-me para que pudesse realizar o seu trabalho em paz. Carlos Silva

Era uma vez um cão que era muito eléctrico e que só queria brincar. Num dia de outono, quis apanhar as folhas das árvores do jardim. Quando ele acabou de as apanhar, deu uma grande corrida em direcção ao monte e lançou-se em voo sobre elas, com satisfação. Quem ficou muito zangado com esta cena divertida foi o seu dono que começou a ralhar. Francisco Sargaço

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Se eu fosse o Marley, não andaria a espalhar os montes de folhas que o meu dono tivesse feito. Além de estragar o seu trabalho, ele poderia ficar zangado comigo, e podia-me pôr de castigo. Eu gostaria de rebolar nas folhas, atirar-me para cima delas e no fim, ficar com as folhas amarelas e cor-de-laranja agarradas ao meu pelo, que pareciam a água de um riacho a escorrer sobre as rochas. Lá no fundo, eu gostava tanto do meu dono que até o ajudei a limpar o resto dos montes de folhas que ainda se encontravam no chão. David Silva

“Nunca mais! Estou farto de esperar. Será que apanhar as folhas demora assim tanto tempo?! Um coelho! Este não vou deixar escapar... Mas que hei-de fazer? Estou louco por me atirar para as folhas, mas não sei… Ok, vou correr para o coelho e depois para as folhas. Quase que o apanhava! Estive mesmo lá perto…” Foi aí que decidi correr para os montinhos de folhas. O meu dono ainda andava a juntar as folhas e eu começava a ficar impaciente. Quando ele terminou, corri em direção às folhas e Zás…Lá se foram os montinhos. Corri atrás da minha cauda e foi aí que o pequeno montinho que tinha sobrado voltou a espalhar-se, juntamente com as outras folhas.

Francisca

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O outono começara e todas as folhas caíam no chão do jardim. Marley, como era um cão um bocado brincalhão, destruía os montes que o seu dono juntara. O dono de Marley repetia o serviço todos os dias e já estava farto. Marley apercebeu-se disso e, um dia, resolveu juntar as folhas com a boca e levá-las ao contentor do lixo mais próximo de casa. O dono de Marley, quando chegou do trabalho, viu que não havia uma única folha no chão. Ficou todo contente e deu um presente a Marley pelo trabalho que tinha apresentado.

Rafael Neto Silva

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