Newsletter nº 6 Lituânia e Estónia

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DIA NACIONAL DA LITUÂNIA 16 DE FEVEREIRO

DIA NACIONAL DA ESTÓNIA 24 DE FEVEREIRO

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NEWSLETTER Nº 6


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LITUÂNIA

Geografia País do Nordeste da Europa. A Lituânia, um dos chamados Estados Bálticos, faz fronteira com a Letónia, a norte, a Bielorrússia, a leste e a sudeste, a Polónia, a sul, e o enclave de Kaliningrado (Rússia), a sudoeste, e é banhada, a oeste, pelo mar Báltico. Possui uma área de 65 200 km2. As cidades mais importantes são Vilnius, a capital, com 544 000 habitantes (2004), Kaunas (380 100 hab.), Klaipeda (193 500 hab.), Siauliai (134 300 hab.), Panevezys (120 100 hab.) e Alytus (71 700 hab.).

Clima O clima é de transição entre o clima temperado marítimo e o clima temperado continental. A precipitação ocorre durante todo o ano mas os valores máximos registam-se no verão.

Economia Embora, a partir da década de 1940, a Lituânia se tenha industrializado rapidamente, a economia continua a ser tradicionalmente agrícola. As culturas dominantes são a batata, o trigo, a cevada, a beterraba, o centeio e a couve e destinam-se, sobretudo, ao mercado russo. O país depende das importações de CLUBE “OPEN YOUR MIND”

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CLUBE “OPEN YOUR MIND” matérias-primas e de combustíveis. As principais produções industriais são os produtos alimentares, os têxteis e as confeções, os produtos químicos e os lanifícios. Grande parte das exportações é constituída por maquinaria e produtos alimentares. Os principais parceiros comerciais da Lituânia são a Rússia, a Alemanha, a Bielorrússia e a Polónia. Indicador ambiental: o valor das emissões de dióxido de carbono, per capita (toneladas métricas, 1999), é de 3,8.

População A população é de 3 610 535 habitantes (2006), o que corresponde a uma densidade populacional de 55,16 hab./km 2. As taxas de natalidade e de mortalidade são, respetivamente, de 10%o e 12%o. A esperança média de vida é de 74,2 anos. O valor do Índice do Desenvolvimento Humano (IDH) é de 0,824 e o valor do Índice de Desenvolvimento ajustado ao Género (IDG) é de 0,823 (2001). Estima-se que, em 2025, a população diminua para 3 519 000 habitantes. As principais etnias são a lituana (81%), a russa (8%) e a polaca (7%). A religião com maior expressão é o catolicismo (79%). A língua oficial é o lituano.

História Em 1386, o grão-duque lituano tornou-se rei da Polónia e, por isso, os dois países formaram o Império Polaco-Lituano Católico Romano, durante cerca de 400 anos. Com as invasões alemãs, suecas e russas, o império entrou em declínio e, em 1795, com a Terceira Partição da Polónia, a Lituânia passou para o domínio russo. No século XIX, a resistência levou a revoltas camponesas, a uma emigração maciça para a América do Norte e ao despontar de um movimento nacionalista que se manteve ativo até à década de 1950. Em 1918, enquanto o território se encontrava ocupado pelos Alemães, a população proclamou a independência. Depois de várias lutas entre os russos bolcheviques, os polacos e os lituanos, em 1920, a União Soviética assinou um tratado de paz com a Lituânia e tornou-a independente. Nesse ano, subiu ao Poder um Governo democrático de coligação mas, em 1926, um golpe militar pôs fim à democracia parlamentar. Em CLUBE “OPEN YOUR MIND”

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CLUBE “OPEN YOUR MIND” 1939, o país foi obrigado a aceitar a instalação de bases militares soviéticas no seu território e, no ano seguinte, o Exército Vermelho Soviético ocupou a Lituânia, que passou a integrar a União Soviética. A Alemanha nazi ocupou o território entre 1941 até o Exército Vermelho libertar o território, em 1944. Nos anos seguintes, a economia nacional foi coletivizada e seguiu, assim, os padrões soviéticos. Quando Mikhail Gorbachev começou a liberalizar o regime soviético, em meados da década de 1980, o nacionalismo lituano ressurgiu. Em 1990, o país declarou a independência e, um ano mais tarde, alcançou a independência total. Atualmente, as escolhas económicas da Lituânia revelam uma certa contradição, pois as privatizações excluem setores estratégicos, como os transportes, a energia, as comunicações e os portos. A Lituânia aderiu formalmente à União Europeia no dia 1 de maio de 2004 numa cerimónia realizada em Dublin.

In: http://www.infopedia.pt/$lituania?uri=lingua-portuguesa/Litu%C3%A2nia Mais informações: http://www.lithuania.travel/?lang=2

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ESTÓNIA

Geografia País do Nordeste da Europa. Situado nas margens do mar Báltico, faz parte, com a Letónia e a Lituânia, dos chamados Estados Bálticos. Possui uma superfície de 45 226 km2, incluindo cerca de 1500 ilhas e ilhéus no mar Báltico. Faz fronteira com a Rússia, a leste, e a Letónia, a sul, sendo banhado pelo mar Báltico, a norte e a oeste. As principais cidades são Tallinn, a capital, com uma população de 372 100 habitantes (2004), Tartu (99 700 hab.), Narva (56 700 hab.), Kohtla-Järve (38 600 hab.) e Pärnu (35 700 hab.). Na geografia da Estónia encontram-se influências da antiga cobertura glaciar, através da linha ondulante que caracteriza o relevo estónio, coberto por extensas florestas e lagos e rasgado por inúmeros rios.

Clima O clima é temperado continental, com invernos muito frios e verões suaves.

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CLUBE “OPEN YOUR MIND” Economia

A economia da Estónia tem na indústria e na agricultura as suas principais atividades. Com vastas reservas de turfa, fosforites, calcário, dolomites, margas, argilas e xisto betuminoso (este de importância fundamental na produção de gás e de eletricidade), as indústrias mineira e química encontram-se bastante desenvolvidas, situação comungada pelas indústrias dedicadas à metalurgia e ao fabrico de materiais de construção. Quanto ao setor primário, apesar de empregar menos de 14% da população ativa, contribui em cerca de 25% para o PIB. A exploração das terras, outrora coletivizada, está hoje em dia nas mãos de proprietários privados, que, para além de produtos como a batata, os cereais e os vegetais, fomentam a criação de gado. Neste setor há a destacar também a silvicultura, uma das mais antigas ocupações na Estónia, já que as terras florestadas existem em grande quantidade. Os principais parceiros comerciais da Estónia

são

a

Finlândia,

a

Rússia,

a

Alemanha

e

a

Suécia.

Indicador ambiental: o valor das emissões de dióxido de carbono, per capita (toneladas métricas,1999), é de 11,7.

População A população é de 1 324 333 habitantes (2006), o que corresponde a uma densidade populacional de 29,47 hab./km2. As taxas de natalidade e de mortalidade são, respetivamente, de 10,04%o e 13,25%o, facto que contribui para a tendência de diminuição da população que, em 2025, se estima que atinja apenas 1 302 000 habitantes. A esperança média de vida é de 72,04 anos. O valor do Índice do Desenvolvimento Humano (IDH) é de 0,833 e o valor do Índice de Desenvolvimento ajustado ao Género (IDG) é de 0,831 (2001). Em termos de composição étnica, os estónios representam 65% da população, seguindo-se-lhes os russos (28%), os ucranianos (2,5%), os bielorrusos (1,5%) e os finlandeses (1%). As principais religiões são os ortodoxos estónios e os luteranos. A língua oficial é o estónio.

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CLUBE “OPEN YOUR MIND” História A Estónia, habitada, pelo menos, desde o século I d. C., tem vivido grande parte da sua história sob o domínio de outros povos e países. Assim, os primeiros invasores foram os Vikings, no século IX d. C., e, até à chegada dos Germanos em finais do século XII, a Estónia foi vítima de várias incursões suecas, dinamarquesas e russas. O domínio alemão iniciou-se em 1180, com a chegada de monges cristãos à região da Livónia (região sul da Estónia e da Letónia), com o propósito de espalharem a fé cristã de um modo pacífico. Mas, a partir de 1198, esta cristianização passou a ser feita por cruzadas, fazendo com que, em 1219, a Alemanha já dominasse todo o país, sendo de salientar que o Norte e as ilhas no mar Báltico eram dominados conjuntamente com o reino da Dinamarca através de uma aliança entre as duas partes (em 1343-45, a Dinamarca vendeu as suas possessões à Alemanha). Já no século XVI, mais precisamente em 1561, a Livónia passou a ser dominada pela Lituânia (que se tinha unido com a Polónia), enquanto o czar russo Ivan IV, o Terrível, conquistara, em 1558, a região de Narva, no centro do país. Neste mesmo ano, o reino da Suécia conquistou o Norte da Estónia, estendendo o seu domínio a todo o país após expulsarem os Russos em 1581 e derrotarem os Lituanos em 1629. A Rússia, após séculos de tentativas frustradas, conseguiu finalmente conquistar a Estónia. Em 1709 apoderou-se da Livónia, obrigando os Suecos a cederem os restantes territórios em 1721. No final do século XIX, a Estónia viveu um período de prosperidade graças à política de privatização das terras praticada pela Rússia e que favoreceu os agricultores estónios. Esta prosperidade, porém, permitiu que a esmagadora maioria da população investisse na sua formação cultural, o que veio abrir as portas ao nascimento de um espírito nacionalista. Esta conjuntura provocou um intensificar do domínio da Rússia através do estabelecimento definitivo do quadro político-administrativo russo na Estónia. No entanto, a instabilidade surgiu com a Revolução Russa de janeiro de 1905, e em 27 de novembro nasceu o Partido Nacional Liberal (PNL), fundado por Jaan Tônisson. Mas só após a Revolução Russa de março de 1917 é que a Estónia assegurou a sua autonomia, sendo o seu primeiro Governo nomeado pelo Conselho Nacional da Estónia (Maapäev), a CLUBE “OPEN YOUR MIND”

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CLUBE “OPEN YOUR MIND” 12 de outubro, liderado por Konstantin Päts (um dos inspiradores do PNL), Governo este que seria substituído, um mês depois, pelos comunistas na sequência de um golpe de Estado apoiado pela Rússia. O mês de fevereiro de 1918 foi marcado pela invasão germânica, que provocou a fuga dos comunistas, facto aproveitado pelo Maapäev para declarar a independência, o que aconteceu no dia 24, declaração renovada no dia da capitulação alemã (11 de novembro de 1918). Contudo, a Estónia teve de suportar uma nova invasão russa, repelida por completo em finais de fevereiro de 1919 graças à ajuda dos Aliados. Durante 20 anos, a Estónia sobreviveu às conspirações comunistas prósoviéticas, mas a assinatura, em agosto de 1939, do Pacto de Não Agressão entre a URSS e a Alemanha veio a revelar-se fatídica para a independência da Estónia. A 28 de setembro, a URSS impôs a assinatura de um tratado de assistência mútua cujo cumprimento serviu de pretexto à invasão soviética a 17 de junho de 1940, sendo oficializada a entrada da Estónia na União das Repúblicas Socialistas Soviéticas a 21 de julho desse ano. Este estatuto só se tornou efetivo, no entanto, a 22 de setembro de 1944, após três anos de presença militar alemã. O domínio soviético sobre a Estónia, efetuado através do Partido Comunista,

pautou-se

por

medidas

repressivas

que

em

grande

parte

descaracterizaram o país, como se constata pela presença de estónios na população existente em 1940 (90%) em comparação com a que é contabilizada hoje em dia (60%). A situação alterou-se com o advento da Glasnost e da Perestroika, políticas implementadas por Mikhail Gorbachev nos finais da década de 80, que permitiram o fortalecimento das pretensões independentistas lideradas pela entretanto formada Frente Popular. Nas eleições realizadas em março de 1990, os independentistas obtiveram uma estrondosa vitória, proclamando, no dia 30 desse mês, uma fase transitória para a independência, que seria formalmente declarada em agosto de 1991. A 26 de julho de 1994, em Moscovo, a Estónia e a Rússia firmaram um acordo de estabelecimento de fronteiras sob a supervisão do presidente norteamericano, Bill Clinton, embora as disputas fronteiriças não tivessem cessado, e a 31 de agosto as tropas russas retiraram-se do país. Apesar da instabilidade política interna existente (o então presidente Lennart Meri recusou a composição ministerial feita pelo primeiro-ministro Mart Laar, provocando a sua substituição CLUBE “OPEN YOUR MIND”

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CLUBE “OPEN YOUR MIND” pelo ministro do Ambiente, Andres Tarand), a Estónia iniciou a sua integração no mundo ocidental, evidenciada pela participação ativa no Conselho de Cooperação do Atlântico Norte e na Parceria para a Paz (que substituiu o Pacto de Varsóvia no relacionamento com a NATO). Em outubro de 2001, o presidente Lennart Meri, o primeiro após o afastamento do poder soviético, foi substituído no cargo por Arnold Ruutel. Os seus principais objetivos foram atingidos com a adesão formal da Estónia à União Europeia e à NATO no dia 1 de maio de 2004, numa cerimónia realizada em Dublin.

In: http://www.infopedia.pt/$estonia Mais Informações: http://europa.eu/about-eu/countries/membercountries/estonia/index_pt.htm

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CLUBE “OPEN YOUR MIND” Trajes tradicionais da Estónia

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