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“Houve falta de estratégia para desenvolver o concelho”

Entrevista a Rui Maximiano, autarca de Almargem, Pêro Pinheiro e Montelavar Concelho , 4

Teleférico na Pena

Descoberto santuário

Solidariedade

SOCIEDADE. Câmara Municipal quer

CULTURA. Equipa de arqueólogos

DESPORTO. Club Sintra Football ajuda os sem-abrigo da Grande Lisboa com refeições, dinheiro e carinho.

ligar a vila sintrense aos principais monumentos do concelho. Concelho, 5

descobriu templo perdido dedicado ao sol, à lua e ao oceano. Concelho, 6

Lazer e Desporto, 10 PUB


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não tem preço

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solidariedade é um sentimento e uma atitude que não tem preço. É de um valor inestimável para quem a pratica e também para quem é beneficiado com tais gestos. A solidariedade e a caridade são práticas do amor real. Vem isto a propósito de uma senhora, de seu nome Graça. Uma Graça como tantas outras, mas, na sua maneira de ser, também engraçada. Dona de um bom património imobiliário perdeu quase tudo o que tinha e perdeu, sobretudo, algo que é muito importante nas vidas de cada um: o carinho e o amor de quem lhe era mais próximo. A solidão é a dor de alguém que se sente sozinho nas horas cruciais da vida. É não ter um ombro amigo para chorar nas horas mais complicadas. É não desfrutar da solidariedade dos outros seres humanos. Mas o destino tem razões que a própria razão desconhece. E, após uma notícia publicada neste jornal que tem em mãos, uma afilhada da senhora Graça descobriu que há mais vida para além da vida e foi resgatar a sua madrinha. Agora, a senhora Graça, que vivia desgraçada, voltou a ter um sorriso cheio de luz. Voltou a ter a graça que os pais lhe deram quando nasceu. Mas continua a precisar de companhia, amor e solidariedade. O mundo tem mais de sete mil milhões de habitantes. Os grandes centros urbanos são verdadeiros formigueiros humanos. Muitos de nós vivem no meio de uma enorme multidão, mas, pasme-se, tal como a Graça, há milhares de pessoas que andam atormentadas pela solidão. Entopem o Metropolitano, apinham-se nos comboios e autocarros, sobem e descem com os vizinhos nos elevadores mas, no fundo, estão e vivem sozinhas. Hoje, as pessoas preferem mergulhar nas redes sociais do que aproximarem-se do seu semelhante ou daqueles que estão longe. A sociedade atual abriu os canais da comunicação virtual, mas fechou as portas da comunicação real. O resultado disso, é uma avassaladora solidão. Precisamos de nos voltar a lembrar que gente também precisa de gente. E a Graça, uma simples moradora do Mucifal, a quem muitos moradores chamavam de “Graça maluca”, está a tentar provar que, muito provavelmente, a maluca não é ela… Albert Einstein, um dos maiores cientistas de todos os tempos escreveu: “A pergunta que me deixa louco: sou eu ou são os outros que são malucos?” Se calhar, vale a pena todos pensarmos nisto.  CARLOS TOMÁS

Ficha Técnica

DR

editorial  A solidariedade

A abrir

Salta à vista...

Morta viva

U

ma mulher, residente no concelho de Sintra, de seu nome Maria de Assunção Martins, tentou marcar uma consulta no centro de saúde da área da sua residência, em Mem Martins, para agendar uma operação no Hospital Fernando da Fonseca, mais conhecido por Amadora/Sintra. Os meses foram passando e a senhora não recebia qualquer informação sobre o desejado agendamento da consulta para ser operada. Farta de esperar, foi ao centro de saúde e, surpresa das surpresas: a consulta não foi agendada porque a senhora estava morta. E até recebeu uma carta a dar conta do facto. A mulher está bem viva, mas ainda continua a aguardar pela famigerada consulta.

Conte-nos tudo! Este espaço é seu... Aqui damos voz aos nossos leitores. Envie para: geral@correiodesintra.net

DR

2 Correio de Sintra

A

Voz do leitor

zona costeira compreendida entre a Praia das Maçãs e as Azenhas do Mar está transformada numa zona de entulho, para não dizer lixeira a céu aberto. A Câmara de Sintra instalou na zona, muito frequentada por pescadores e turistas, um enorme recipiente de lixo que se partiu e por mais que as pessoas tentem limpar a zona os esforços têm sido em vão. “Trata-se de uma situação muito desagradável e que em nada dignifica a região. A autarquia tem de tomar medidas urgentes e, agora que se aproxima o mau tempo, a tendência é para as coisas piorarem”, garantiu Manuel Rios que faz pesca no local. Numa zona com paisagens magníficas, o lixo não faz falta nem à terra, nem ao mar e muito menos a quem ali se desloca!...

A frase... Fui assaltado por um homem de 40 anos apenas para me roubar uns pacotes de tabaco. Isto não é uma sociedade normal”

Dionísio Silva, 64 anos, comerciante em Queluz.


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4 Correio de Sintra

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Autarquicas Concelho

“Vale a pena viver nestas freguesias”

ENTREVISTA. As pessoas não fazem ideia das vantagens que é viver nesta União de Freguesias. Estamos a 15 minutos de Lisboa, somos servidos por vastas áreas comerciais, fazemos fronteira com Mafra e temos a qualidade de vida que é viver longe da confusão urbana.”

termos de ensino primário e de jardins infantis estamos bem servidos, mas a Escola D. Maria, por exemplo, precisava de mais uma sala devido ao elevado número de alunos que temos. Também era bom aumentar o número de professores e de educadores. Além disso, mudou-se o fornecedor das refeições e o ano tem sido atribulado nos refeitórios escolares. ”

A

s palavras são de Rui Maximiano, de 42 anos, presidente da União de Freguesias de Almargem do Bispo, Pêro Pinheiro e Montelavar, que garante gerir uma autarquia sem problemas financeiros, mas também sem excedentes, havendo muito para fazer em prol dos habitantes. “Há a necessidade de um investimento por parte da autarquia, nomeadamente na manutenção de parques infantis, espaços verdes, cemitérios e transportes. Esta União tem três freguesias bastante diferentes e com problemas também eles díspares. Pêro Pinheiro, por exemplo, apresenta uma boa rede viária e está bem servida de transportes. O mesmo já não acontece em Almargem do Bispo e Montelavar. Isto faz com que as pessoas recorram a transportes próprios, com todos os custos daí inerentes. O problema é que também temos uma população envelhecida e que precisa de recorrer a transportes públicos para se deslocarem, por exemplo, aos centros de saúde e a outros serviços públicos que não existem nestas freguesias”, afirmou, ao Correio de Sintra, Rui Maximiano. O autarca admite que a assistência médica é um problema grave: “Ou concentramos Pub

“Somos a verdadeira região saloia de Lisboa”, assegura o presidente

os serviços de saúde todos no mesmo espaço e cria-se uma rede de transportes que o sirva, ou temos de recuperar os postos médicos existentes. Porém, esta última hipótese obrigaria a uma dispersão dos recursos e sabe-se que não há médicos suficientes para isso. Recente-

Educação preocupa No plano da educação, o presidente da União de Freguesias fala em problemas nas infraestruturas: A escola de ensino básico de Montelavar 2+3 está muito degradada e exige um investimento grande para a sua manutenção. Não foi uma escola contemplada no plano

O concelho cresceu em torno da linha férrea e isso condicionou o desenvolvimento de todas as outras freguesias.”

mente foram contratados dois médicos cubanos que estão a garantir a assistência médica na freguesia e está também em fase de protocolo a criação de uma Unidade de Saúde Familiar que se irá localizar no limite da União, para servir as três freguesias.”

de recuperações de estabelecimentos de ensino do Estado e nunca percebi porquê. Sei que a autarquia tem vindo a negociar com o Ministério da Educação o financiamento para essa recuperação, mas até agora sem quaisquer resultados práticos. E o ano letivo já começou há muito. Em

Apoio Social Em termos sociais, Rui Maximiano salienta que a freguesia tudo faz para ajudar os mais carenciados: “Temos um programa que se chama ‘BODO’, em que a União compra alimentos e compõe uma espécie de cabaz que depois é entregue às famílias selecionadas conforme os seus rendimentos. Também temos acordos com o Instituto do emprego e Formação Profissional para acompanhar os desempregados, fomentando ações de formação em áreas como a jardinagem, agricultura biológica, calceteiros e de inglês.” As diferenças entre as freguesias que compõem a União é um desafio para o autarca: “De um lado temos Almargem do Bispo, que parece rural, mas tem uma indústria de ponta que é a empresa Estevão Luís Salvador, que recolhe produtos hortícolas, embala e distribui pelas grandes superfícies do país., facto que tem permitido a sobrevivência dos agricultores locais. Já Pêro Pinheiro está mais industrializado e ligado, sobretudo, aos mármores, setor que está atualmente adormecido. Mas muitos empresários têm optado pela exportação e têm conseguido dar a volta por cima. Montelavar foi a

zona que mais sofreu com este colapso dos mármores, porque era onde havia empresas mais pequenas e que não se conseguiram adaptar. Não há dúvida de que a queda deste setor foi grande e o nível de desemprego aumentou imenso. É uma questão que nos preocupa sobremaneira.” Apoio ao associativismo Enquanto desenvolve esforços para centralizar serviços, como os CTT e os centros de saúde, “porque a descentralização obriga a mais gastos em termos humanos e de infraestruturas”, este autarca, licenciado em auditoria contabilística, saliente que a União tem de investir na recuperação de espaços verdes, zonas ajardinadas, bermas, valetas, sinalética e locais desportivos ao ar livre: “É um esforço financeiro grande, que exige o recurso a maquinaria e que a União não tem. Estamos a gerir uma área muito dispersa. Note-se que da localidade de Dona Maria a Cabrela são 25 minutos de carro e em Almargem estamos apenas a 15 minutos do centro comercial Dolce Vita, em Odivelas.” Já em termos de associativismo o cenário é mais risonho: “Nesse aspeto a União é forte. Temos muitas atividades e clubes desportivos com formação em todos os escalões. Além disso, três dos 11 ranchos folclóricos do concelho estão aqui. Além disso, promovemos a Taça Barnabé, para crianças e jovens, de ambos os sexos, que tem sido um sucesso enorme. E Rui Maximiano conclui: “A essência desta região é a terra. Somos a verdadeira região saloia,”  CARLOS TOMÁS


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Câmara vai reativar projeto do teleférico SOCIEDADE. A Câmara de Sintra vai reativar o projeto de construção de um teleférico entre a entrada da vila e o Palácio da Pena, para “aliviar a circulação viária no centro histórico”, anunciou o presidente da autarquia, Basílio Horta, durante a “Presidência Aberta” que fez à União de Freguesias de Sintra.

A câmara quer tirar os carros da vila histórica de Sintra e está a estudar a possibilidade de um sistema de teleférico que ligue à zona do Palácio da Pena”, revelou o autarca. A proposta vai ser apresentada em breve, para avaliação de impactos e discussão pública de um projeto que chegou a ser anunciado em 2001, no mandato da socialista Edite Estrela, mas que nunca avançou. “Face às contingências das vias que temos de acesso na vila é a solução que nos parece ser ambientalmente mais correta para fazer chegar os visitantes ao centro histórico, deixando as viaturas na periferia”, explicou, no local, o vereador do Trân-

sito e Mobilidade Urbana, Luís Patrício (PSD), adiantando que a proposta será apresentada numa próxima reunião de câmara, com a intenção de relançar o projeto e avançar com os estudos de impacto ambiental. De acordo com o vereador, “o projeto passa pela construção de um silo para estacionamento de automóveis e autocarros no Ramalhão, junto ao quartel dos Bombeiros Voluntários de São Pedro de Sintra, de onde sairá o teleférico que irá servir o Palácio da Pena e o Castelo dos Mouros.” Ciclovias A “Presidência Aberta” teve início na zona pedonal da Avenida Heliodoro Salgado, onde Basílio Horta anunciou que “a autarquia vai requalificar aquele espaço público no plano do programa estratégico para 2015”, referindo ainda a “necessidade de reabilitar a zona com colocação de bancos, árvores, floreiras, entre outros equipamentos, de forma a dinamizar e atrair

Basílio Horta anunciou que Sintra vai ter um teleférico até ao Palácio da Pena

mais pessoas para esta zona pedonal”. Basílio Horta esteve também no parque infantil da Portela de Sintra, que se encontra em fase de remodelação do piso e redistribuição do equipamento lúdico, um investimento que, segundo o autarca, “tem de estar rapidamente a funcionar, com condições para servir os munícipes”. Na estrada de ligação entre a Portela de Sintra e Ouressa, em Mem Martins, está prevista a construção de uma ciclovia

com aproximadamente três quilómetros, destinada a bicicletas e a criação de percursos pedonais. “A ciclovia vai permitir aos alunos desta área que façam o percurso para a escola de bicicleta”, exemplificou Basílio Horta, afirmando que “está a ser estudada a possibilidade de criação de uma rede de ciclovias no concelho”. O início desta intervenção, com um custo aproximado de 150 mil euros, está previsto para o segundo semestre de 2015. Na visita ao Largo D. Fernando

II, em São Pedro de Penaferrim, o presidente da Câmara disse que “ é preciso valorizar esta zona para passar a ser um centro de acontecimentos, com a reorganização do parque de estacionamento e construção de um anfiteatro onde seja possível estar sentado a aproveitar o enquadramento da área envolvente, ao longo da qual se costuma realizar a feira de São Pedro.” O projeto de reabilitação desta zona vai entrar em fase de consulta pública em meados do próximo mês. Nesta zona está, também, prevista a remodelação das redes de abastecimento de água e a recuperação dos pavimentos, com início dos trabalhos no segundo semestre de 2015. O investimento atinge os três milhões de euros. A décima “Presidência Aberta” terminou na sede dos Bombeiros Voluntário de Sintra, com um debate onde participaram vários representantes de associações e empresários da União de Freguesias de Sintra.  C.T. PUB


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Concelho

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Mulher que vivia atolada no meio do lixo está internada em clínica

Descoberto templo romano em falésia da Praia das Maçãs

PSP apanha rede de traficantes

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SEGURANÇA. . Agentes do

romete vir a ser mais uma das atrações turísticas do concelho de Sintra. Uma equipa de arqueólogos confirmou, na passada semana, ter descoberto, junto a uma falésia da Praia das Maçãs, o denominado “Templo Romano ao Sol, à Lua e ao Oceano”, que se julgava ser um mito. Segundo um dos autores da descoberta, o arqueólogo Cardim Ribeiro, que é diretor do Museu Arqueológico de São Miguel de Odrinhas, aquele templo, localizado no Alto da Vigia, terá sido “um dos mais importantes santuários do Império Romano e que muitos julgavam ser apenas uma lenda”. “O templo foi edificado no extremo Ocidental do Império

Uma carrinha teve de fazer dez viagens para se conseguir remover o lixo da casa

SOLIDARIEDADE.Graça Pedroso, uma mulher, com cerca de 60 anos e proprietária de vários imóveis em Sintra e em Lisboa, morava atolada em lixo, que ela própria recolhia.

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situação, que atentava à saúde pública, ocorria na Travessa João Miranda, no Mucifal, concelho de Sintra, mas ninguém resolvia o problema. Até que o Correio de Sintra, na sua penúltima edição, denunciou o caso e este chegou ao conhecimento de uma afilhada da senhora. Resultado: a sexagenária foi internada numa clínica privada e está a ser tratada a um estado de depressão profunda. Pede para tomar banho mais que uma vez por dia e alimenta-se bem como há muito não acontecia. “Ela está a reagir bem ao tratamento e quer retomar a vida que tinha antes de entrar em depressão. Está lúcida e consciente. Já reconhece as pessoas e sabe a condição em que se encontrava. Mas vai ter de sair da clínica em breve e precisa de condições dignas para viver. Agora é preciso recuperar a casa, que já foi limpa, mas confesso que já não tenho dinheiro para ajudar mais. A Junta de Freguesia, através do presidente Rui Franco, e o Centro Paroquial, por via da intervenção da doutora Sara Almeida têm sido

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inexcedíveis na ajuda, mas também têm os seus limites”, desabafou ao nosso jornal a afilhada da mulher, solicitando o anonimato. A mulher que deitou a mão a Graça Pedroso lança um apelo: “A Graça é uma pessoa muito boa. Apenas padecia de um mal que afeta muitas pessoas: a solidão. Ela só precisa de amor e carinho. Diz que não tem saudades do Mucifal porque as pessoas foram muito cruéis com ela. Ela ajudou muitas pessoas e quando precisou todas lhe viraram as costas e até houve um familiar que se aproveitou do seu estado para a roubar. Agora só precisa que a ajudem a comprar medicação e que lhe reboquem e pintem a casa onde vive. Quem quiser ajudar pode dar o seu donativo, em bens ou em dinheiro, na Junta ou na paróquia.” E a benemérita de Graça coloca o dedo na ferida: “Ela tem várias casas alugadas. Recebe 10,25 euros por mês de uma e 20 euros de outra. Não dá para comprar uma carcaça por dia. E tem mais duas casas das quais não recebe nada dos inquilinos. Se essas pessoas são humanas, deviam ter vergonha e, agora, ajudar a Graça. Afinal de contas, se têm um teto para as abrigar devem-no a esta mulher. Devem ajudá-la em vez de a maltratar, que é o que têm feito até agora.”  C.T

A operação resultou de uma investigação que decorria há cerca de seis meses, mobilizando várias valências do Comando Metropolitano de Lisboa e da Unidade Especial de Polícia, tendo sido detidos sete homens e uma mulher, com idades compreendidas entre os 23 e os 37 anos, por indícios de tráfico de estupefacientes e de armas. “Três dos detidos estavam na posse de armas ilegais, quatro tinham na sua posse estupefacientes e um estava ilegal em território nacional”, revelou, em comunicado, a PSP, acrescentando que foram constituídas arguidas dez pessoas. Além das detenções, as autoridades conseguiram recuperar bens que constavam como furtados, a saber: seis mil euros, 200 doses de haxixe, 800 gramas de produto de corte de estupefacientes, duas caçadeiras de canos serrados, uma pistola de calibre 6,35 milímetros, cartuxos, um bastão extensível, uma soqueira, uma nota falsa de 500 euros, moinhos para a droga e balanças de precisão. C.T

Romano e é um santuário de “finis terrae” (fim do mundo). Marcava a única fronteira então conhecida e que terminava no Oceano Atlântico”, explicou, em entrevista ao Diário de Notícias, aquele arqueólogo, revelando que o espaço remontará ao século I depois de Cristo, quando o Império Romano dava os seus primeiros passos. Os arqueólogos, que continuam a trabalhar no local, já encontraram uma lápide inteira e fragmentos de outras. Todas apresentam inscrições romanas. Também foi descoberta uma construção islâmica posterior aos romanos. Já foi formalizado com a Câmara um projeto arqueológico a desenvolver nos próximos anos.  C.T

MIGUEL RELVAS / AGÊNCIA LUSA

Comando Metropolitano de Lisboa da Polícia de Segurança Pública, através das divisões policiais de Sintra e da Amadora efetuaram, realizaram, nos últimos dias, uma operação policial para cumprir 33 mandados de busca domiciliária.

Está a ser feito um protocolo para a pesquisa se prolongar durante mais anos

Faltam médicos em Albarraque

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tentes da unidade de saúde de Albarraque, na freguesia de Rio de Mouro, protestaram, no passado dia 13 de Novembro, em frente às instalações no Bairro da Tabaqueira contra a falta de médicos e a eventual deslocalização dos serviços. “Médicos e enfermeiros não são substituídos à medida que se reformam, nem quando

são transferidos”, explicou, à agência Lusa, Luís Morais, da Comissão de Utentes da Saúde de Rio de Mouro. Os promotores do protesto queixam-se da falta de informação do Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) de Sintra, mas Carolina Santos, da comissão de utentes, estimou que a unidade precise de pelo menos mais três médicos.  C.T





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Lazer & Desporto

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em sido uma experiência muito gratificante, porque além de enchermos a barriga de quem passa privações também enchemos a alma destas pessoas.” Luís Marques revela que todas as quartas-feiras diri-

gentes, jogadores e técnicos do clube se deslocam a locais onde se encontram sem-abrigo e entregam cem refeições quentes. Mas a ajuda não se fica pelos alimentos: “A ideia é aumentar o número de refeições, mas temos de dar um passo de cada vez. Além disso, também ajudamos com dinheiro pessoas que deixaram caducar os documentos ou que os perderam para procederem aos respetivos pedidos de renovação ou segundas vias.” O vice-presidente do Sintra Football explicou que os preparativos começam às 20 horas nos restaurantes Colher de Pau Pub

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e Maria Doceira, Abrunheira, onde são confecionadas as refeições. “Somos o único clube desportivo do país a ter este tipo de intervenção social. Como diz o nosso presidente, Diniz Delegado, não sabemos o dia de amanhã. Cada vez que vamos entregar a comida sentimos que conquistamos mais do que três pontos no campo de futebol.” O antigo jogador benfiquista Daniel Kenedy é agora o treinador do Club Sintra Football. E também defende a causa. “São iniciativas que são sempre boas e que deviam ser feitas por mais gente. Temos oportunidade de ver certas coisas que no dia-a-dia nem pensamos. Estas pessoas precisam de comida, de carinho e de um sítio para dormir. O facto de me reconhecerem como antigo jogador do Benfica não é importante. O importante é eu poder ajudar”, explica o agora técnico. Sócios famosos Luís Marques assegura que o dia 24 de Novembro, véspera de Natal, vai ser especial: “Nós vamos sempre para a rua e o facto da véspera de Natal calhar a uma quarta-feira não muda nada. Arranja-se sempre tempo para a solidariedade e até vamos tentar preparar alguma coisa mais especial para distribuir nesse dia. Não temos ninguém a apoiar a iniciativa. Parte tudo de nós.”

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DESPORTO. “Como clube temos um lema: lutamos no campo para ajudar nas ruas.” A afirmação é de Luís Marques, vice-presidente do Club Sintra Football. E a maneira de a concretizar também é simples, conforme explica aquele dirigente: “Só temos de sair de casa, deixar o futebol para segundo plano e ir ao encontro dos sem-abrigo.

entenas de jovens vão reunir-se, nos próximos dias 22 e 23 de Novembro, na Praia Grande, no âmbito do 2º Encontro Municipal de Juventude de Sintra. A iniciativa é da Rede de Participação Juvenil de Sintra, que, desta forma, continua a promover espaços para os jovens, associações juvenis, grupos informais e trabalhadores sócio-educativos debaterem os seus problemas e fomentarem uma maior intervenção cívica nas respetivas comunidades. “Os jovens têm uma palavra a dizer sobre a construção da sua comunidade. Estamos a

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Jovens vão ter encontro na Praia Grande

Clube de Sintra ajuda os sem-abrigo de Lisboa

Centenas de jovens deverão aderir à iniciativa da Rede Juvenil de Sintra

trabalhar no sentido de estimular o espaço para esse debate, bem como a capacitação dos jovens com vista a potenciar um maior acesso

e democratização desta discussão”, revela fonte da Rede Juvenil, salientando que o acesso ao debate é gratuito. ” C.T

Famosos deliciados com “Pérolas de Colares” DR

10 Correio de Sintra

O novo doce tem sido um sucesso junto de várias figuras públicas

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ão uma espécie de novas queijadas e feitas à base de amêndoa. Chamam-se Pérolas de Colares e trata-se de um novo doce sintrense que resulta de uma fusão entre a doçaria conventual com a tradição em doçaria

do concelho. O novo doce está apenas disponível em alguns estabelecimentos, como o Restaurante Colares Velho (Colares), Café Saudade (Sintra), Café Paris (Sintra), Café Central (Janas), Loja do Mercador (Almoça-

geme) e Pastelaria Moinho (Colares) As “Pérolas de Colares” são apresentadas por Ângela Lourenço, proprietária do Restaurante Colares Velho, como uma fusão contemporânea da ancestral doçaria conventual e da receita original. Segundo ela, o nome do doce evoca a lenda de uma condessa europeia viúva que, refugiada na “terra de muitos pomares”, pediu ao rei mouro que a deixasse aí viver. Em troca deu-lhe três colares de ouro que tinha ao pescoço. É claro que depois se apaixonaram e casaram, tendo Colares permanecido como memória de tão grande amor. O doce já foi apadrinhado por Sara e Tristana Esteves Cardoso e conta como apreciadores Catarina Furtado, Manuel Luís Goucha e João Manzarra (na foto), entre outras figuras públicas. C.T



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Cacém Agualva

- Cacém

Seminário adere à moda das hortas comunitárias atividades que possibilita rezar e brincar ao mesmo tempo.”

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SOCIEDADE. Está na moda e conta com milhares de pessoas a aderir em todo o país. Chamam-lhes hortas comunitárias e acabam se tornar em espaços onde se alivia o stresse do dia-a-dia.

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gora, até o Seminário Missionário de Nossa da Consulata, no Casal do Cotão, Cacém, resolveu dar nova vida ao enorme espaço que tinha ao abandono, fruto da escassez de vocações para a Igreja, e aluga talhões aos moradores locais por um preço simbólico de 8,40 euros por mês, com a obrigação de que sejam cultivados. A procura é tanta que já há uma lista de espera de mais de 60 pessoas. “Aqui temos todas as condições. Além do terreno é fornecida rega gota-a-gota e podemos cultivar aquilo que quisermos. Passei por graves problemas familiares e encontrei aqui um refúgio. Recuperei do stresse e existe um convívio muito bom entre todas as pessoas. Cultivo uma pequena horta e vai dando para sobre-

Vítor Raposo diz que todos os projetos do seminário visam o bem-estar das pessoas

viver”, garantiu, ao Correio de Sintra, Manuel Osório, de 56 anos, que paga pelo seu espaço 92 euros anuais. Existe há 60 anos A quinta onde funciona o seminário foi comprada pela congregação missionária de Nossa Senhora da Consulata há 60 anos. Porém, as missões entraram em crise e Vítor Raposo, ex-seminarista, de 48 anos, resolveu mudar o rumo dos acontecimentos: “Isto estava ao abandono e praticamente sem utilização. Há dois anos, os missionários resol-

veram abrir o espaço à comunidade e o resultado está à vista. Na verdade, estamos a inventar este projeto.” O antigo aluno do seminário explica o que tem sido feito: “Dividimos parte da quinta em talhões, cada um com cerca de 100 metros quadrados, e possibilitamos às pessoas o seu cultivo a um preço irrisório. Mas o importante é fomentar o convívio entre elas. Quando precisamos de fazer uma festa, por exemplo, todos contribuem com alguma coisa para se confecionarem as refeições. Desenvolvemos uma série de

Quinta pedagógica Além das hortas comunitárias, o Seminário de Nossa Senhora da Cosulata criou uma pequena quinta pedagógica que tem como residentes patos, avestruzes, gansos, galinhas perus e faisões. Também aluga um espaço de boas dimensões, a um preço simbólico, para a realização de festas, nomeadamente casamentos e batizados e apadrinha um grupo de escuteiros com mais de uma centena de crianças e jovens. Vítor Raposo salienta que tudo o que é produzido pelos horticultores se destina ao consumo próprio e que está em fase de negociação um protocolo com o Centro de Formação e Emprego de Sintra tendo em vista o desenvolvimento de ações formativas no seminário em áreas como a jardinagem, a horticultura, a calcetaria e sapadores bombeiros.  C.T

Cheques de abonos devolvidos por morada ser muito grande

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arece anedota, mas não é. Diversos moradores da Rua Cardeal Patriarca Dom António Ribeiro, junto à Escola Básica António Sérgio, no Cacém, não estão a receber os subsídios da segurança social que são pagos através de cheque, nomeadamente o subsídio de família. E isto porque a morada é muito grande e não é totalmente impressa nos envelopes pelo sistema informático, faltando o número da porta e o andar. Resultado: há famílias que

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estão há mais de seis meses sem verem a cor do dinheiro que o Estado lhes deve e ainda estão a gastar dinheiro para resgatar os cheques. “É inacreditável. Eu estive três meses sem receber o abono dos meus filhos e fui tentar perceber o que se estava a passar. Na Segurança Social disseram-me que tinha de ir aos correios reclamar e nos correios voltaram a dizer que tinha de tratar das coisas na segurança social. Parecia uma bola de pingue-pongue. Até que lá

me informaram que tinha de pagar três euros nos correios para voltar a pedir que a segurança social me reenviasse o cheque”, explicou, visivelmente consternada, Paula Luís, moradora no número 21, 1º Direito, daquela artéria (na carta enviada pela Segurança Social não aparece o número do prédio nem da porta). Obrigados a esperar Mas se o leitor pensa que a história se fica por aqui engana-se. É que ainda há

mais. Depois de fazer a reclamação nos CTT e pagar para isso, Luísa Silva, de 37 anos, outra moradora da rua com o nome comprido, teve nova surpresa. “Disseram-me na Segurança Social que tinha de esperar que o cheque que tinha sido emitido ficasse fora do prazo de validade e que só depois é que a Segurança Social emitia nova ordem de pagamento, agora para receber diretamente nos correios, que foi para isso que paguei.” 

Breves Jovens assaltantes

Agentes do Comando Metropolitano de Lisboa da PSP, através da Divisão de Policial de Sintra, procederam à detenção, no Cacém, de dois homens, com 18 anos, em cumprimento de mandados de detenção fora de flagrante delito, emitidos pelo tribunal de Sintra pela alegada prática de um roubo qualificado. Os indivíduos são suspeitos de, no passado dia 26 de outubro de 2014, junto da estação da CP de Algueirão Mem Martins, através de coação física, terem assaltado um homem, de 23 anos. Em diligências posteriores efetuadas pela polícia foi possível identificar os agressores, que ficaram em prisão preventiva.

Sinalização vandalizada

Dezenas de placas de sinalização estão a ser alvo de acções de vandalismo na zona da União de Freguesias do Cacém e São Marcos. A situação está a preocupar a autarquia local, que se debate com falta de meios para substituir os sinais que têm sido destruídos. A Polícia Municipal já intensificou o patrulhamento da área, tendo em vista dissuadir este tipo de prática

Bombeiros fizeram anos

A Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Agualva-Cacém assinalou, na passada semana, o seu 83º Aniversário, numa cerimónia que começou com o hastear da bandeira da corporação e contou com a presença do presidente da União das Freguesias do Cacém e São Marcos, José Estrela Duarte e restante executivo, do secretário de Estado da Administração Interna, João Pinho de Almeida, do presidente da Câmara Municipal de Sintra, Basílio Horta e do presidente da Autoridade Nacional de Protecção Civil, major-general Francisco Pereira. Alguns membros da corporação foram agraciados com medalhas.


Queluz Mercado fechado por falta de condições de higiene Municipal de Queluz encerrou para “obras de emergência”. E vai ficar assim, pelo menos, mais alguns dias.

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decisão de fechar o espaço surgiu na sequência de uma inspeção da Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE), conforme confirmou em declarações públicas o vereador das Atividades Económicas e Mercados na Câmara de Sintra, Pedro Ventura, autarca que ainda recentemente elogiou a remodelação do Mercado do Cacém. “A ASAE faz intervenções de rotina e detetou uma série de problemas relacionadas com infiltrações e na instalação elétrica. A inspeção, realizada este mês, encontrou problemas estruturais significativos no edifício. Por isso, a câmara fechou o espaço para a realização de obras que possibilitem o início do projeto que está previsto no orçamento municipal para este ano”, revelou o vereador. Segundo ele, em declarações que prestou à Agência Lusa, as “obras de emergência permitirão resolver os problemas mais graves apontados agora pela ASAE e inserem-se no arranque de uma empreitada de consolidação da cobertura e janelas do imóvel, orçada em 300 mil euros”. Duas fases Numa segunda fase, diz Pedro ventura, a autarquia lançará até ao final de 2014 as obras de requalificação global do edifício, estimadas em 1,3 milhões de euros, com con-

Opinião

Breves

Vaga de assaltos em vivendas de Belas

DR

ECONOMIA. O Mercado

Mercado de Queluz foi encerrado pela ASAE por alegada falta de condições de higiene

clusão prevista no início de 2016. “O mercado não tem obras de requalificação há 25 anos”, salientou o vereador, assumindo que o equipamento de Queluz está entre as prioridades de intervenção camarária e que as lojas com acesso pelo exterior continuam a funcionar. De acordo com Pedro Ventura, “o mercado vai funcionar na ala correspondente à área destinada no futuro a uma Loja do Cidadão, a atual zona da fruta”. A presidente da União de Freguesias de Queluz e Belas, Paula Alves (PS), confirmou que a junta “ajudou na informação à população” de que o mercado se encontra encerrado até ao dia 18 de Novembro, “para a realização de obras”, mas escusou-se a comentar o assunto. Uma fonte oficial da ASAE confirmou a realização de uma inspeção ao mercado. Mau tempo complica “Estou a rezar para que o tempo ajude e tudo esteja pronto em breve. É preciso pintar as paredes e as fachadas. Esta remodelação

é provisória e tem como objetivo permitir que as pessoas continuem a trabalhar e a ganhar o pão nosso de cada dia. Estamos a fazer todos os possíveis para que tudo esteja pronto rapidamente. As bancas vão passar para o piso superior e o piso inferior vai já começar a ser totalmente remodelado”, explicou ao Correio de Sintra uma responsável da autarquia. O Mercado de Queluz é propriedade da autarquia e os comerciantes queixam-se de que “a feira de vendedores ambulantes que se realiza aos sábados junto à estação da CP de Monte Abraão tem contribuído para a decadência do espaço e para a falta de clientes”. “Na feira eles pagam apenas o espaço, mas nós aqui no mercado temos de pagar todos os impostos. É uma concorrência desleal e alguém devia estar atento a isso. Cada vez temos menos clientes e a insegurança na zona tem aumentado devido à desertificação”, desabafou ao Correio de Sintra Manuela Santos, uma comerciante local. C.T

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Várias vivendas da zona do campo de golfe de Belas têm sido assaltadas nas últimas semanas. Os criminosos serão indivíduos do Leste da Europa, mas ainda não foram identificados pelas autoridades. Os moradores locais estão em pânico e já penam em organizar uma espécie de milícia para proteger as suas casas. “Têm ocorrido vários assaltos na zona e várias vivendas foram invadidas pelos criminosos. A PSP está a fazer tudo para identificar e localizar os criminosos, mas até agora os esforços foram infrutíferos”, confessou ao Correio de Sintra um oficial do Comando Metropolitano de Lisboa da PSP. Um morador da Rua dos Pinheiros, contígua ao Belas Clube de Campo, que solicitou o anonimato, descreveu o terror que viveu na sua própria casa: “A nossa fração tem duas moradias. A principal e um anexo que dá acesso à piscina. Estava com a minha família na segunda casa quando reparei que havia luzes acesas na vivenda principal. Fui lá e encontrei três indivíduos a comer e a beber na sala de jantar. Fui-me a eles e um ainda

me tentou esfaquear, mas com os gritos das pessoas eles fugiram. Quando a PSP chegou, muitos minutos depois, já eles tinham desaparecido. Agora penso que fui um louco. Podia ter morrido quando os abordei. Nem pensei no perigo. Mas a verdade é que já não me sinto tranquilo nesta casa e alguém tem de nos devolver o sentimento de segurança. O mais engraçado é que só comeram e fugiram sem roubar nada.” Fonte oficial da PSP assegura que continuam a ser feitos todos os esforços para colocar termo a esta vaga de assaltos.

Sexagenário apanha autor de furto de tabaco

Dois sexagenários, residentes em Queluz e em Belas, foram vítimas este mês de assaltantes. Um dos casos deu-se ao final da tarde, nas arcádias do Shopping Center de Massamá, quando a vítima foi surpreendida por dois indivíduos, de raça negra, que lhe arrancaram o fio em ouro que levava ao pescoço. Apesar da PSP ter sido alertada de imediato, não foi possível localizar os assaltantes. O outro caso deu-se numa taberna existente junto ao Mercado de Queluz, onde um homem, com cerca de 40 anos, aproveitou a saída do dono, que foi dar de comer aos patos da ribeira ali existente, para surripiar alguns pacotes de tabaco. Foi detetado rapidamente pelo dono do estabelecimento. Após uma perseguição de 300 metros e com a ajuda de populares o dono da taberna, Dionísio Silva, de 64 anos, conseguiu deter o indivíduo e recuperar os bens furtados. “Se

não formos nós ninguém faz nada. Não vemos aqui polícias”, disse Dionísio Silva ao Correio de Sintra.

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Correio rosa

“Imperador” do Benfica rendido à beleza de Sintra SOCIAL. O guarda-redes do Benfica Júlio

César e a mulher Susana Werner gostam de aproveitar os dias de folga para conhecer a cultura portuguesa e, na passada semana, decidiram conhecer Sintra.

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“imperador” que defende as redes encarnadas e a mulher não esconderam que ficaram rendidos à beleza da vila sintrense. “Eu e a minha mulher somos apaixonados pela cultura e percebi que Sintra tem um vasto património histórico. Nós, brasileiros, em geral, gostamos muito de conhecer a cultura e a história dos povos. Além disso, Sintra tem paisagens maravilhosas e doces que são uma delícia”, afirmou o futebolista durante a visita que efetuou a uma zona que é Património da Humanidade. Rendidos O casal passeou pelas ruas da vila e, como se percebe pelas declarações do atleta, ficaram completamente rendidos. É que, além das várias fotografias que publicaram nas redes sociais, nas quais aparecem muito felizes e apaixonados, o brasileiro comprou e usou uma camisola a dizer “I love Sintra”. Desvendar a Grande Lisboa e conhecer os locais mais históricos e míticos desta

Breves Luciana Abreu é estrela de musical no Forum Sintra “Imagine-se a si e à sua família numa “Ilha de Natal”, com um ambiente mágico, na qual vivem o Pai Natal e os seus ajudantes, mas também o Gui. Imagine ainda que na ilha, a atriz Luciana Abreu é protagonista de um espetáculo musical que se repete todas as tardes de sábado, entre 15 de Novembro e 6 de Janeiro, e com acesso gratuito. Era bom que fosse verdade, não era? Pois bem, como a magia acontece, sobretudo em dezembro, o Forum Sintra decidiu tornar real o que parece saído de um sonho”, explica a administração do espaço comercial. O espetáculo começa sempre às 15h00. A ação desenrola-se num cenário, na “Ilha de Natal”, que representa a sala de uma casa tradicional, decorada com motivos natalícios. Na noite de consoada, Gui e os seus amigos,contam as aventuras que viveram e que estão expressas no livro.

Júlio César e a mulher Susana Werner ficaram deliciados com a beleza de Sintra

região é um das ocupações preferidas do casal, que aproveita o tempo livre para o fazer. Refira-se que Júlio César, após padecer de uma grave lesão a nível da coluna, já se encontra em boas condições físicas e “roubou” mesmo o lugar de titular na baliza encarnada ao também brasileiro Artur Moraes, que, curiosamente, foi vítima de outro assalto, mas este real, na sua vivenda da Aroeira, na Margem Sul do Tejo.

Na passada semana dois assaltantes invadiram a casa do guarda-redes, mas fugiram quando perceberam que Artur estava em casa. Não terão conseguido roubar nada, mas a PJ está a investigar o caso, uma vez que várias residências daquela zona, onde residem diversos futebolistas de nomeada, têm sido assaltadas nos últimos meses.  CT

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