ARQUITETURA PARASITA CORPO-CIDADE
REFERENCIAL PARA COMPREENSÃO DO CORPO NO ESPAÇO
ALUNA_ANA LAURA
ORIENTADORA_ROSSANA
AGRADECIMENTOS Agradeço à toda a minha família, em especial aos meus pais e avós, por não medirem esforços para que eu pudesse levar meus estudos adiante; Agradeço ao meu pai, Flávio Schuch, e à minha mãe Cássia Botelho, meus maiores exemplos e pelos quais tenho amor incondicional, por todo amor, carinho, paciência durante a graduação, sempre me dando a força necessária para que eu concluísse meu curso; Agradeço aos meus amigos Ingrid Lopes, Bruno de Castro, Caio Monteiro, Sérgio Neto, Marcella Kehl, Lucas Vidigal, Bruna Urueña, Corine Kyo, por todo companheirismo e amizade; Agradeço aos meus colegas do estágio, Isabela de Paula, Karol Marinho, Ilana Zeigerman, Paulo Roberto, e aos meus queridos chefes Nathalia Cruz, Luciana Contini e Vergilio Coelho, por toda ajuda e incentivo durante a realização deste trabalho; Agradeço à Professora Emília Stenzel por toda sabedoria compartilhada, esta que foi imprescindível para o enriquecimento deste trabalho; Agradeço à minha Orientadora, Rossana Delpino, por todo conhecimento e apoio para a conclusão da minha Diplomação.
INTRODUÇÃO
Inquietações
Arquitetura Parasita: corpo+cidade se revela através das camadas de uso do espaço a partir do estudo dos mapas afetivos das pessoas que vivem Brasília em seu dia a dia. Este mapeamento urbano é fundamentado na teoria da deriva, no feminismo estruturalista, no estudo do corpo e na psicogeografia. A essência do urbanismo modernista de Brasília estimula vivências sigulares deste espaço, principalmente quando adentra o tema gênero/corpo. Ao levantar a relação entre gênero, corpo e a cidade estudada, percebe-se que os mesmos foram excluídos e reprimidos, se refletindo em seus vazios. Uma escultura urbana concebida também por atores sociais que desde sempre foram tratados como coadjuvantes ou até mesmo invisíveis. A proposta é cruzar as estratégias de mapeamento inauguradas por Guy Debord, no quadro da Internacional situacionista com as perspectivas teóricas feministas desenvolvidas na arquitetura, em especial na perspectiva de Diana Afrest, Beatriz Colomina e Rebecca Solmit, além da relação do corpo no ambiente.
“[...] As mulheres podem colocar-se à margem do sistema da arquitetura quando aceitam a heterogeneidade e incluem positivamente o que é negado, a própria mulher[...]”
Diana Agrest_A margem da Arquitetura
INTRODUÇÃO
08
Setor Comercial Sul, Ana Laura Botelho. Introdução
09
Gênero O desenvolvimento dos estudos de gênero vem adquirindo um acentuando peso na discussão sobre as características das sociedades contemporâneas, constituindo fator inextrincavelmente associado ao desenvolvimento do que se entende por democracias ocidentais. Ao propor a reconstruição da identidade e dos modos de representação da mulher, focos característicos desses estudos, no âmbito do espaço de Brasilia, a pesquisa possibilita a ampliação dessa perspectiva em estudos históricos, teóricos e projetuais dos espaços da capital. O desenvolvimento dos estudos de gênero vem adquirindo um acentuando peso na discussão sobre as características das sociedades contemporâneas, constituindo fator inextrincavelmente associado ao desenvolvimento do que se entende por democracias ocidentais. |Qual é a diferença entre gênero e sexo?|
Igualdade
Gênero
11
Sexo
Gênero
Característica biológica que a sociedade associa da com masculino e feminino.
Significados culturais ligados a ser masculino e feminino, sendo eles resposáveis em influenciar identidades pessoais. Ex: Homem, Mulher, Transgênero, Queer, Intersexual, etc.
Sexualidade Atração sexual, práticas & identidades que podem não estar alinhadas com o sexo e o gênero. Ex: Heterosexual, Homosexual - Gay, Lésbica - , Bisexual, Queer, etc.
Gênero
12
Teorias feministas |O que é o pós estruturalismo?| O feminismo pós estruturalista tem como objetivo desconstruir o pensamento binário. Dentro do pensamento liberal, influenciado pelos ideiais iluministas, existe o sujeto social como universal, livre, racional. Sendo assim, ele é atribuido com homogeneidade. O marxismo, entendo as categorias de classe social, atacou o pensamento liberal, revelando-o como preso ao interesse de uma determinada classe social, no caso a burguesia. As pensadoras feministas marxistas também pontuaram que o sujeito do liberalilsmo também era masculino, demonstrando sua especifidade. Porém, percebeu-se que “a classe social, como categoria de análise, baseia-se em um essencialismo do sujeito, universalizando-o no interior de cada classe. Essa universalidade também é masculina”(MARIANA, Silvano). Simone de Beauvouir, critica o sujeito em seu livro O segundo sexo, contraponto a universalidade, neutralidade e unidade, “argumentando que no mundo social existem aqueles que ocupam a posição não específica, sem marcações (sexual, racial, religiosa), universal, e aqueles que são definidos, reduzidos e marcados por sua diferença, sempre aprisionados em sua especificidade, designando o outro.
Feminismo
13
Joan Scott afirmou, então, que apenas incluir os “outros” nas análises não era suficiente, tal fator não resolveria questões do universalismo, essencialismo e binarismo. “O que parecia necessário era uma ana´lise da discriminação que incluíse as próprias categorias como classe, trabalhador, cidadão e até o homem e a mulher”(SCOTT, Joan). Ou seja, o conceito de sujeito estava fundado por características que universalisavam especificidades do homem branco, heterossexual, burguês. Em outros termos, uma categoria normativa e opressora, tornando “a mulher e outros grupos oprimidos ausentes ou invisíveis”(BUTLER, Judith). Mais ainda, para Butler - filósofa pó-estruturalista o gênero é um ato de performatividade.
Gênero
Sexo
Desejo
Feminismo
14
Michel Focault. GĂŞnero
15
Gênero e espaço A arquitetura desde os seus primórdios, por meio de Vitruvius, foi baseada pelo logocentrismo e o antropocentrismo. No entanto, na constituição desse processo a mulher foi reprimida por meio de seu corpo e excluída na constituição da ordem simbólica pública. O sistema arquitetônico criado no Renascimento também excluia a mulher. “Em toda a história da arquitetura, a mulher tem sido substituída/deslocada não só em um plano social geral, mas de modo mais específico no plano da relação do corpo com a arquitetura” (AGREST, 1993). É essencial que aconteça a negação desse sistema por meio de um trabalho crítico que inclua o reprimido. A rua é um dos cenários de sua representatividade, cenário de escrita arquitetônica: “A cidade é o cenário social onde a mulher pode exprimir publicamente a sua luta. Ela não é (nunca foi) aceitas nas instituições do poder; destituíram-na da posse (do seu próprio corpo) e ela está entre os despossuídos” (AGREST, 1993). A concepção de identidade de gênero é imprescindível, sendo uma construção social binária de feminino e masculino que atribui a cada lado modos de exercer o poder. Relacionando com Joan Scott: “A historiadora, assumidamente pós-estruturalista, retoma o método de desconstrução do francês Jacques Derrida e busca, de fato, desconstruir vícios do pensamento ocidental, como a oposição tida como universal e atemporal entre homem e mulher” (PISCITELLI, 2002).
Feminismo
16
Segundo Butler, o gênero não deve ser meramente concebido como a inscrição cultural de significado num sexo previamente dado, mas designará também o aparato mesmo de produção mediante o qual os próprios sexos são estabelecidos. Assim como Michel Foucault, o gênero é um saber sobre as nuances sexuais. Existe uma relação indissociável entre o saber e o poder, sendo o gênero conectado a relações de poder. Ser uma mulher está ligado ao gênero feminino e implica no seu papel perante a sociedade. “Assim, o tempo instituiu que aqueles do sexo masculino (homens) são responsáveis pelo público, pelo urbano, pelo exterior, pelo importante pelo difícil. Enquanto aquelas do sexo feminino (mulheres) são responsáveis pelo privado, pelo doméstico, pelo interior, pelo frágil, pelo delicado, pelo sentimental, pelo secundário” (FARINASSO, 2016). Essa reprodução acontece em diversas formas do cotidiano, explicitando mais ainda a desigualdade em comparação ao homem. O meio urbano é um dos fatores que contribui para o meio de hostilidade. As mulheres têm sido privadas do seu direito à cidade, de lutar pela sua vida pública. É pressuposto que as mulheres utilizem a cidade de maneira distinta dos homens. A justaposição dos papéis exercidos pela mulher: executiva, mãe, dona de casa, etc, demonstram a necessidade de uma estrutura: viária, serviços, equipamentos públicos, segurança, ou seja um espaço digno no âmbito urbano. Os assédios sofridos diariamente resultam em uma percepção diferente do uso do espaço, do transporte público, das calçadas, da iluminação, entre outros.
Jacques Derrida. Feminismo
17
A filosofia da deconstrução permite a crítica ao pensamento binário, esse que limita a possibilidade de pensar em dois termos juntos.
DESCONSTRUÇÃO Não significa a desconstrução completa, mas a desmon tagem/decomposição.
DIFFERANCE Ponto não fixo que pode estar em qualquer lugar de escala imposta pelas oposições binárias hierarquizadas.
Feminismo
18
Gênero x Espaço Urbano |RUA|
|CASA|
ESPAÇO PÚBLICO
ESPAÇO PRIVADO
MASCULINO
FEMININO
OPRESSOR
OPRIMIDO
Corpo-cidade
19
[POLÍTICAS DO ESPAÇO] Luis Freitas - Universidade de Lisboa |Manifestacões fálicas| A cidade é masculina. A arquitetura tem demonstrado por meio de seus arranha-céus e torres, por exemplo, arquiteturas fálicas. Demonstracões de poder. >Posição de domínio/heterossexismo. |Os espaços queer são possíveis?| Grupos sociais minoritários vem confrontando a reprodução de uma visão hierárquica, branca e heterossexual dos valores emocionais, físicos e materiais que estruturam socialmente a cidade/arquitetura.
Torre de Gherkin, Londres.
Torre de Agbar, Barcelona.
Corpo-cidade
20
Torre de Petronas, Kuala Lumpur.
Gillian Rose Conceito de espaço paradoxal: o padrão de gênero instituído é mantido pela força dos sujeitos que têm maior alcance de mobilização de recursos para manter o poder no processos de lutas simbólicas. >Nega ordem de nós/outros e cria as categorias centro e margem.
MARGEM - OUTROS OPRIMIDOS
CENTRO - NÓS SUJEITO COM FORÇA HEGEM-
Setor Comercial Sul, Brasília. Corpo-cidade
21
O espaço feminista Jane Rendell. |O que seria um espaço feminista?| A existência da pratica feminista na arquitetura se pauta nos conceitos de:
COLETIVIDADE INTERIORIDADE ALTERIDADE PERFORMATIVIDADE MATERIALIDADE USO DO CORPO
>Ambição social para além da rigidez do edifício.
Corpo-cidade
22
Subdculcina, Teatro.
Festa no Panteão da pátria.
Corpo x Cidade GROSZ, E. “The city is made and made over into the simulacrum of the body, and the body, in its turn, is transformed, citified, urbanized as a distictively metropolitan body”
A cidade pode ser comparada como um corpo, por sua forma de funcionamento conexões. A experiência do corpo e seu movimento, por meio do pensamento pós-moderno - com autores como Tschumi, Agrest, Careri, Sennet, etc - faz reflexões para pensar a cidade de outro panorama. Tschumi discute o espaço mais que o físico, sublinhando o que vai além de uma projeção tridimensional/cartesiana. Ou seja, liga aos sentidos do corpo. “O cheiro penetrande de borracha, de concreto, de carne; o gosto da poeira; o roçar desconfortável do cotovelo sobre uma superfície abrasiva; a sensação prazerosa de paredes felpudas e a dor de esbarrar em uma quina no meio da escuridão [...] o espaço [...] é algo que se ouve e no qual se age (TSCHUMI).
O corpo sujeito avaliado por Agrest aborda o sujeito social que já não se conhece a si mesmo, demonstrando o sujeito oprimido. A história de um local é representada pela experiência corporal daqueles que o ambiental, os seus hábitos. As performances, as relações artísticas nos entre-espaços vão influenciar na dinâmica do espaço tanto em que o habita e ne sua própria concepção.
Corpo-cidade
23
DEAMBULAR
HABITAR
MAPAS VAZIOS
PSICOGEOGRAFIA
HABITAR
CAMINHAR
ESPAÇO
SENTIDOS
SUJEITO
MOVIMENTO
Deriva
24
Teoria da deriva Os situacionistas surgiram nos anos 1950 questionando as doutrinas, teorias e fundamentos básicos do urbanismo. Os temas inaugurados pelo situacionismo cabem em um debate pertinente no urbanismo contemporâneo. Guy Ernest Debord foi o fundador da Internacional Situacionista (IS), movimento de cunho artístico e político que buscava transformações sociais e políticas, tendo sido influenciado pelo movimento dadaísta e surrealista. As situações oferecidas são vistas como um grande jogo, a passagem por diferentes cenários e momentos de escolha. O ambiente deve ser capaz de despertar novas paixões. Por meio dos métodos da psicogeografia e da deriva é possível experienciar a cidade existente de uma nova forma.
A concepção de deriva é um “modo de comportamento experimental ligado às condições da sociedade urbana: técnica da passagem rápida por ambiências variadas. “As grandes cidades são favoráveis à distração que chamamos de deriva. A deriva é uma técnica do andar sem rumo” (DEBORD, FILLO, 1954)
“A pesquisa psicogeográfica [...] assume assim seu duplo sentido de observação ativa das aglomerações urbanas de hoje, e de formulação de hipóteses sobre a estrutura de uma cidade situacionista” (DEBORD, 1957)
Tal procedimento estratégico avalia os efeitos do meio ambiente, ordenado ou não conscientemente, sobre o comportamento afetivo e sistemas perceptivos e cognitivos dos indivíduos. Um modelo urbano de cidade material situacionista nunca existiu, mas sim a forma de experimentar a cidade. Segundo Debord, os habitantes passam de simples espectadores a construtores, transformadores e “vivenciadores” de seus próprios espaços. A deriva necessita do contato intrínseco com o agora. É preciso perder-se na cidade para decifrá-la por meio da indução. Sendo assim, eliminando princípios de alienação e estratificação da vida social. Deriva
25
Deriva
22
MAPAS PSICOGEOGRĂ FICOS
Diagramas verticais Mapas macroescala Mapas microescala
PsicogeograďŹ a
28
FEMINISMO TEORIA QUEER BUTLER DESCONSTRUÇÃO DERRIDA
GÊNERO FOUCAULT
POS ESTRUTURALISTA
NÃO BINÁRIO
NÃO ESPAÇOS
DERIVA
Psicogeografia
29
Diagramas de sentidos I Os diagramas mapas em sequência o estudo da psicogeografia e os sentimentos. Por meio da deambulação, ato de se perder pela cidade. O desvio do cotidiano que desperta o estranhando, as coincidências e os acasos que as ruas revelam.
VIADUTOS - VIA S2
N
VIADUTOS
ESTACIONAMENTO-CONIC
Psicogeografia
FRENTE-CONIC
ACESSO AO CONJUNTO NACIONAL
RODOVIÁRIA
CONJUNTO NACIONAL
+ 30
VIADUTOS - VIA S2
N
VIADUTOS
ESTACIONAMENTO-CONIC
FRENTE-CONIC
ACESSO AO CONJUNTO NACIONAL
RODOVIÁRIA
CONJUNTO NACIONAL
-
+ Psicogeografia
31
[Mapa Psicogeográfico] Macroescala
Legenda Medo
VIADUTOS - VIA S2
N
Psicogeografia
33
[Mapa Psicogeográfico] Macroescala
Legenda
ESCURO
Escuro
VIADUTOS - VIA S2
ESCURO
ESCURO
ESCURO ESCURO
N
Psicogeografia
34
[Mapa Psicogeográfico] Microescala
Legenda Medo - Dia
ESTACIONAMENTO ACESSO SECUNDÁRIO
EIXO MONUMENTAL
VIA S2 FACHADA FRONTAL
N
O espaço públio, não raras vezes reprodutor de uma visão etnocêntrica, sexista e limitada. Psicogeografia
35
[Mapa Psicogeográfico] Microescala
Legenda Medo - Noite
ESTACIONAMENTO ACESSO SECUNDÁRIO
EIXO MONUMENTAL
VIA S2 FACHADA FRONTAL
N
A capacidade da arquitetura e mudar a ordem social, representar um discurso de poder. Psicogeografia
36
[Mapa Psicogeográfico] Microescala
Legenda Opressão
ESTACIONAMENTO ACESSO SECUNDÁRIO
EIXO MONUMENTAL
VIA S2 FACHADA FRONTAL
N
Pela produção de um espaço urbano mais libertador e crítico. Psicogeografia
37
SETOR DE DIVERSÕES SUL
Diagramas verticais Mapas macroescala Mapas microescala
Conic, Latitude 15. Conic
40
Tem um lugar para todos... O conic surge após a construção de Brasília como um complexo de lojas e escritórios situados próximos ao Eixo Monumental de Brasília. Projetado por Lúcio Costa, sua idealização vem dos boulevards das cidades europeias. Sua inauguração se deu por volta de 1967, 7 anos após a inauguraçao da nova capital. Em seus primórdios era ocupado pela presença de embaicadas, atraindo restaurante e lojas consideradas “sofisticadas”. Com a mudança das embaixadas, sua rotina se modifica. Começam a aparecer clubes noturnos, bares pouco “sofisticados”, dando início a degradação da área. Por muito tempo, o Conic ficou sem muitas atividades culturais, sucumbindo a violência e pouco uso. Através de tentativas de coletivos culturais novas atividades surgiram e deram vida ao local. Chama atenção tamanha pluralidade no espaço. Uma primeira sensação que vem quando se caminha por suas ruelas é a diversidade do comércio/atividades. Encontram-se áreas como: sauna, sex-shop, ótica, padaria, salão de beleza, restaurante, faculdade, bar, livraria, loja de instrumentos musicais, igreja, escritórios, entre outros.
Conic
27 41
Conic, Ana Laura Botelho.
Conic, Latitude 15. Conic
27 43
Conic, Latitude 15. Conic
27 44
Conic, Latitude 15. Conic
27 45
Fluxo de pessoas
Conic, Latitude 15. Conic
27 46
[Diagramas de fluxos] Legenda Moradores de rua Skatistas Prostituição Comerciantes Estudantes Religiosos
6H
Conic
27 47
[Diagramas de fluxos] Legenda Moradores de rua Skatistas Prostituição Comerciantes Estudantes Religiosos
9H
Conic
27 48
[Diagramas de fluxos] Legenda Moradores de rua Skatistas Prostituição Comerciantes Estudantes Religiosos
12H
Conic
27 49
[Diagramas de fluxos] Legenda Moradores de rua Skatistas Prostituição Comerciantes Estudantes Religiosos
15H
Conic
27 50
[Diagramas de fluxos] Legenda Moradores de rua Skatistas Prostituição Comerciantes Estudantes Religiosos
18H
Conic
27 51
[Diagramas de fluxos] Legenda Moradores de rua Skatistas Prostituição Comerciantes Estudantes Religiosos
21H
Conic
27 52
[Diagramas de fluxos] Legenda Moradores de rua Skatistas Prostituição Comerciantes Estudantes Religiosos
24H
Conic
27 53
[Diagramas de fluxos] Legenda Moradores de rua Skatistas Prostituição Comerciantes Estudantes Religiosos
03H
Conic
27 54
Usos
Legenda Comerciantes
Loja Geek
Estúdio de tatuagem
Sex Shop
Skate Shop Roupas
Fujioka Óticas Cosméticos
Conic
27 56
Legenda Feiras-Vendedores ambulantes
Artesanatos HQ Rock
Vendedores Irregulares
Conic
27 57
Legenda Igrejas
EvangĂŠlica
Universal
Conic
27 58
Legenda Diversões
Ocultas
Dulcina
Espaço Galleria Sauna
Pista de dança 3 Sub Dulcina
Pista de dança 2
Pista de dança 1
Conic
27 59
Legenda Medo - Noite
Self Service
Padaria
Restaurantes
Conic
27 60
ARQUITETURA PARASITA CORPO CIDADE
Colagens de Intenção Partido Programa Corpo Cidade
Colagens de intenção Durante o processo de crianção foram criadas colagens de intenção para compreender o uso do espaço da cidade, de forma a torná-lo mais performático, ligado aos indivíduos. Os não lugares escolhidos para os testes foram o Conic e a Via S2, local que também é caracterizado por seu ambiente undergroud.
IUBA. Conic
27 61
Via S2, antes. Conic
27 62
Via S2, colagem. Conic
27 63
Via S2, antes. Conic
27 64
Via S2, colagem. Conic
27 65
Conic,fachada, antes. Conic
27 66
Conic fachada, colagem. Conic
27 67
Conic, antes. Conic
68
Conic , colagem. Conic
27 69
Conic, antes. Conic
70
Conic , colagem. Conic
27 71
Memorial Diante do entendimento teórico, a concepção do projeto “Arquitetura Parasita: Corpo-Cidade” compreende em refleter uma arquitetura libertadora e crítica. A importância de espaços culturais para as cidades e seus habitantes é evidente, não só pelo os eventos conectados à arte, mas por gerar vitalidade aos espaços urbanos. Direfente das propostas de centro cultural da cidade, o projeto tem como objetivo criar um ambiente que seja mutável e relevante ao uso do corpo. Mais ainda, surgindo como um parasita que se enraíza pelo Setor de Diversões Sul, modificando a interação do sujeito que o permeia. O conceito de um ser parasita é aquele que retirar o que precisa para sobreviver do corpo de uma outra espécie. Na arquitetura, o parasita se coloca com ouma maneira de provocar um choque na forma atual. Sendo assim, os indivíduos podem ter experiÇencias mais simples: intervenções, bancos, calçadas, etc;e também agressivas: labirintos, novos projetos, etc. Também com o estímulo da deambulação e espaços residuais o incômodo gerado cria novos sentimentos e usos do espaço, gerando novas opções.
Memorial
73
Programa A ártir da análise do programa foi elaborada uma quantidade de áreas necessárias e agrupamentos de espaços e criação também de não espaços, criando estruturas que se cruzam. Tais estruturas permitem diferentes relações entre o visitante e o espaço, criando diferentes tipos de sensações. A fachada dupla de concreto surge como uma casca que cobre o seu centro denso de concreto. É concebida, assim, uma atonomia entre a relação dos visitantes e estudantes - de variados tipos de artísticos/performáticos. A única separação do público consiste nos ambientes administrativos, locais de cargas e serviços. As áreas expositivas são generosas, criando ambientes moldáveis e com visão para os outros ambientes. O teatro Lina Bo Bardi foi baseado na releitura do Edifício Sesc Garagem, tendo mais de 100 lugares, seu objetivo é do teatro de performance, do Teatro de Oficina. É importante ressalter que os parasitas saem do projeto para o Conic, por meio de passarelas, mobiliários, mesas, locais para exposição. A replicação dos cubos atribui seus variados usos do espaço. Também no subsolo, reforçando o underground, há uma conexão de labirinto com o Subdulcina, lugar de luta e resistência artística.
Conic Programa
27 74
Diagrama Diagramas Subsolo
Bar
Labirinto
Programa
75
Diagrama Térreo
Administração Copa
Recepção
Programa
76
Biblioteca/Livraria
Área Técnica
Diagrama 1º Pavimento
Teatro
Café
Circulação
Programa
77
Diagrama 2º Pavimento
Exposição
Conexão com Cubos
Sala de Aula
Ateliê
Programa
78
Diagrama 3º Pavimento
Ateliê
Ateliê
Circulação
Exposição
Programa
79
Diagrama 4º Pavimento
Área Ténica
Programa
80
Diagrama Cobertura
Programa
81
Planta de layout Subsolo Labirinto Bar
Programa
82
Planta de layout Térreo Recepção Adm Livraria Área Técnica
Programa
83
Planta de layout 1º Pavimento Teatro Café Camarins
Programa
84
Planta de layout 2º Pavimento Ateliê Exposição
Programa
85
Planta de layout 3º Pavimento Ateliê Exposição
Programa
86
Planta de layout 4º Pavimento Área Técnica
Programa
87
Corte Perspectivado
Programa
80
Programa
80
Corte Diagrama Perspectivado
Corte
91
Diagrama
Fachada 01 Fachadas
92
Diagrama
Fachada 02 Fachadas
93
Fachada 03 Fachadas
94
Fachada 04 Fachadas
95
Intervenções
Quiosque.
Intervenções
97
Ateliê Intervenções
98
Passarela. Intervençþes
99
Imagens 3D
Copo Cidade Corpo Cidade
101
Copo Cidade Corpo Cidade
103
Copo Cidade Corpo Cidade
105
Copo Cidade Corpo Cidade
106
Imagens 3D
Copo Cidade Corpo Cidade
107
Imagens 3D
Copo Cidade Corpo Cidade
108
Copo Cidade Corpo Cidade
109
Copo Cidade Corpo Cidade
111
Copo Cidade Corpo Cidade
113
Imagens 3D
Copo Cidade Corpo Cidade
115
Imagens 3D
Copo Cidade Corpo Cidade
117
Maquetes
Intervenção Execução: Ingrid Lopes Foto: Matheus Carvalho
Maquetes
119
Maquetes
120
Intervenção Execução: Ingrid Lopes Foto: Matheus Carvalho
Quiosque Execução: Ingrid Lopes Foto: Matheus Carvalho
Maquetes
119
Maquetes
120
Intervenção Execução: Ingrid Lopes Foto: Matheus Carvalho
Mobiliário - Sala de Aula Quiosque Execução: Ingrid Lopes Foto: Matheus Carvalho
Maquetes
119 121
Corpo Cidade Execução: Ingrid Lopes Foto: Matheus Carvalho
Maquetes
123
Corpo CidadeExecução: Ingrid Lopes Foto: Matheus Carvalho Maquetes
124
Corpo Cidade - Subsolo Execução: Ingrid Lopes Foto: Matheus Carvalho
Maquetes
125
Corpo Cidade Execução: Ingrid Lopes Foto: Matheus Carvalho
Maquetes
127
Corpo Cidade Execução: Ingrid Lopes Foto: Matheus Carvalho
Maquetes
129