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Carta ao Leitor
O setor eólico vem experimentando grandes mudanças desde 2012, ano em que a Brasil Energia lançou a primeira edição de Cenários Eólica, comemorando a marca de 2 GW de capacidade instalada. Cinco anos se passaram e a energia dos ventos se consolidou com mais de 12 GW instalados, já representa 8% da matriz elétrica brasileira e está no 7º lugar entre os maiores geradores mundiais da fonte eólica. Cenários Eólica cresceu junto: nesta edição estreia em novo projeto, incorporando um portal dinâmico e exclusivo para o tema do qual é parte este anuário impresso. Nesta publicação estão reunidas grande parte das informações sobre a evolução do setor, desde um panorama com os parques instalados e previstos, investimentos realizados, preços por leilão, até um ranking de investidores e fornecedores, linhas de financiamento disponíveis, negócios com certificados de energia renovável, entre outros indicadores, demonstrados em planilhas e infográficos organizados em seções que facilitam a leitura. Como publicação independente e exclusiva do segmento, Cenários Eólica reúne análises de nossa equipe jornalística especializada, bem como de 12 renomados articulistas convidados, traçando um retrato fiel e aprofundado do segmento de energia que mais cresce no Brasil e no mundo. Já o novo portal Cenários - Eólica hospeda não só a informação contida no anuário impresso mas um robusto acervo complementar de dados permanentemente atualizáveis, na forma de planilhas, legislação e regulação de referência e outros documentos tais como mapas e infográficos, considerados relevantes para o entendimento do Setor Eólico no Brasil. Completa a edição um Guia de Empresas, organizadas pelos segmentos em que atuam. Cenários Eólica tem por missão reunir e disponibilizar ao assinante, num só lugar e a qualquer momento, um acervo de dados e informações que diariamente são geradas por empresas e órgãos públicos, de forma confiável e inteligente. Destaque deve ser dado ao apoio irrestrito e imprescindível na disponibilização de dados feito pela Abeeólica, associação de empreendedores e fornecedores diretamente responsável pelo crescimento sustentável e competitivo da fonte eólica no Brasil. Aos leitores que quiserem tirar dúvidas, deixo disponível meu email para receber também críticas e sugestões que possam contribuir para que façamos um produto cada vez melhor. Rosely Maximo rosely@brasilenergia.com.br Editora
ISSN 2238864-8 Diretor Presidente Celso Knoedt Diretores Patrícia Quintão Rosely Maximo Editora Rosely Maximo Redatores Antônio Carlos Sil Cláudia Costa Lívia Neves Marcos Sardenberg Pesquisa Alessandra Alves Fotos Somafoto, Banco de Imagens Brasil Energia e Cortesia Empresas Programação Visual
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4 Cenários Eólica 2018
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Sumário
12
Panorama
• Capacidade eólica supera 12 GW e traz novos desafios
• A situação da transmissão nos estados • Investimentos realizados e programados • Parques instalados, em construção e contratados até 2020
Meio Ambiente
48
Quem é quem
56
Financiamento
64
• Transações com certificados de energia renovável
• Ranking dos dez maiores investidores inclui novos players
• As alternativas aos recursos mais escassos do BNDES
• Novo Atlas Eólico Brasileiro
• Estratégia da cadeia de fornecedores com ritmo menor de contratação
• Linhas disponíveis no mercado e suas condições
• Atlas estaduais
6 Cenários Eólica 2018
Legislação
70
• Os principais instrumentos do arcabouço regulatório que impactam o setor eólico
Artigos
08 74
Elbia Gannoum • A eólica do futuro depende do planejamento do presente Camila Ramos, Eduardo Tobias Ruiz e Marília Rabassa (Clean Energy Latin America - CELA) • Mudanças no cenário de financiamento de projetos eólicos no Brasil e possíveis alternativas ao BNDES
78
Christiano Vieira (Aneel) • Integração da Geração Eólica no Sistema Elétrico Brasileiro: Desafios e Soluções
82
Eduardo Fuser Pommorsky (Gaia, Silva, Gaede & Associados) • Legislação e Tributos no Setor Eólico
86
Gustavo B. H. de Souza e Flávio Alberto F. Rosa (EPE) • Premissas para Inserção de Energia Eólica na Expansão do SIN
89
Leontina Pinto, Jacques Szczupak e Gabriel Torres (Engenho/FGV) • Portfólios híbridos – Quando um mais um somam mais que dois
94
Maria Candida A. Lima e Flávio G. Lins (ONS) • Principais desafios, impactos e características da geração eólica na região nordeste do Brasil
Guia de Empresas
98
Este guia agrupa as empresas e organizações por sua atividade principal, conforme orientação de cada empresa.
Cenários Eólica 2018 7
Análise
Elbia Gannoum
A eólica do futuro depende do planejamento do presente Disrupção é a palavra do momento, utilizada cada vez mais num mundo de grandes transformações e avanço tecnológico. É muito interessante discutir o que nosso futuro trará, que mudanças serão necessárias e que mundo queremos deixar para nossos filhos e netos. Todo esse necessário debate, no entanto, não pode nos cegar para questões do presente que temos que mudar com agilidade. São estes os dois pontos que pretendo abordar neste artigo: o indispensável equilíbrio que temos que praticar para criar o futuro que queremos e, ao mesmo tempo, atuar em questões emergenciais do agora. No que se refere ao futuro, sempre é bom lembrar que são muitas as ideias disruptivas que mudaram indústrias, desestabilizando modelos sólidos, mas que deixaram de evoluir. Embora associadas à tecnologia, disrupções podem acontecer em áreas mais “tradicionais”, como o setor elétrico, que está no caminho de uma profunda disrupção. Os fatores para que isso aconteça já são claros: renováveis como eólica e solar mostram notáveis taxas de crescimento oferecendo energia mais barata, com baixíssimo impacto ambiental e implantação rápida. Além disso, inovações tecnológicas de transmissão vão possibilitar uma descentralização e otimização da infraestrutura para as quais o setor precisa se preparar. Eólica e solar, antes coadjuvantes, estão passando a protagonistas e isso altera absolutamente tudo. Tal mudança tem potencial para um final positivo, mas o caminho até lá será árduo e
8 Cenários Eólica 2018
de muita luta, por dois motivos. Primeiro porque nas disrupções há movimentos de oposição para manter inércia de sistemas que, embora sinalizem obsolescência, ainda beneficiam grupos. Segundo porque mudanças profundas exigem novas habilidades, pensamento criativo e evolução em categorias que podem estar engessadas em pensamentos ultrapassados. O potencial de disrupção das renováveis de baixo impacto é amplo e tal discussão ainda vai evoluir muito. Para contribuir com tal discussão, em 2017 a ABEEólica produzium um vídeo* resumindo todas as mudanças com potenciais disruptivos que estão sendo discutidas neste momento por todo o setor elétrico. É um assunto fascinante, imaginar como vai ser esse futuro, especialmente sabendo que a eólica terá um papel fundamental. Para as eólicas, por exemplo, existe um desafio muito importante e que tem sido enfrentado de forma muito eficiente pela indústria e pelo Operador Nacional do Sistema - ONS: trata-se da inserção das eólicas na matriz considerando sua variabilidade. Em nosso vídeo, o ONS conta, por exemplo, como tem lidado com a variabilidade natural da fonte de uma forma previsível e que não tem causado qualquer prejuízo ao sistema. Lembro, ainda, que as eólicas estão salvando o Nordeste da seca já há bastante tempo devido ao baixo volume dos reservatórios da região. O ONS nos reporta frequentemente os recordes que estamos atingindo: no dia 14 de setembro, por exemplo, atendemos 64% do Nordeste e tivemos um pico, no dia 10 de setembro, às 09h13, atendendo 84% da demanda da região. Isso mostra a força das eólicas, já conso-
lidada como sendo de fundamental importância na matriz elétrica brasileira. O programa de incentivo à cadeia produtiva, por exemplo, é considerado exemplo de política industrial de sucesso pelo retorno dado à sociedade em investimentos que passam dos US$ 70 bilhões e mais de 160 mil postos de trabalho. A eólica brasileira tem competitividade madura e já é a segunda fonte mais barata no Brasil, perdendo apenas para grandes hidrelétricas, que têm novos projetos com alto grau de complexidade devido a impactos ambientais. Sempre vale lembrar o fato de que as eólicas têm registrado dados animadores. No mês de agosto de 2017, por exemplo, a geração de energia eólica foi responsável por 10% de energia da matriz elétrica brasileira, com 5.825 MWmédios, de acordo com a CCEE. Foi a primeira vez que a fonte atingiu os dois dígitos de representação na matriz. O outro dado relevante é que o Brasil, em 2017, subiu mais uma posição e assumiu o sétimo lugar entre os países com maior geração de energia eólica no mundo, ultrapassando o Canadá, que caiu para a oitava posição. Os dados são do “Boletim de Energia Eólica Brasil e Mundo – Base 2016” produzido pelo Ministério e Minas e Energia (MME). Os boletins mensais da CCEE também têm trazido dados importantes: a produção de energia eóli-
O setor elétrico está no caminho de uma profunda disrupção e os fatores para que isso aconteça já são claros: renováveis como eólica e solar mostram notáveis taxas de crescimento oferecendo energia mais barata, com baixíssimo impacto ambiental e implantação rápida
ca em operação comercial no Sistema Interligado Nacional – SIN, entre janeiro e agosto de 2017, foi 25,7% superior à geração no mesmo período do ano passado, por exemplo. Os dados acima mostram, portanto, que a eólica já é uma fonte consolidada e que terá papel de destaque neste caminho sem volta das disrupções. Um outro ponto importante nessa discussão de futuro é que geração distribuída e microgeração vão trazer um notável desafio para transmissão e distribuição, especialmente no que se refere a financiamento e modelo de negócio. Quanto mais consumidores têm sua própria fonte de energia, menos contribuem em tarifas para manutenção e expansão das redes. E quando os consumidores produzem mais do que consomem, passam a injetar energia no sistema, recebendo por esta geração. O fluxo se inverte. Nosso sistema de transmissão/distribuição, com marco regulatório desatualizado e modelo de negócio e de financiamento que não consideram ainda estes fatores, precisa se preparar para esta revolução. A disrupção das energias renováveis fica mais profunda considerando inovações tais como avanço do armazenamento distribuído, queda rápida dos custos de medidores inteligentes e os veículos elétricos, que vão exigir ainda mais inteligência das redes. O World Economic Forum publicou no início de março de 2017 o report “Power to the People: How the Sharing Economy Will Transform the Electricity Industry”, com importantes questões sobre o tema e conclui que a adoção de novas tecnologias de rede nos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) poderia trazer mais de US$ 2,4 trilhões de criação de valor para a sociedade e para a indústria nos próximos 10 anos. O relatório conclui, ainda, que “para os consumidores, a implantação de tecnologias de ponta permitirá que os clientes tomem o centro do sistema elétrico”.
Cenários Eólica 2018 9
Análise
Nossa preocupação com o futuro, no entanto, deve estar equilibrada com um grande número de questões que merecem nossa atenção no curto e médio prazo. O setor elétrico brasileiro está passando por um momento importante, em que profissionais de alto padrão se empenham para fazer rearticulações e mudanças necessárias. A realidade, no entanto, se impõe com uma rapidez muito grande. Reservatórios baixos e mudanças climáticas estão causando um grande impacto na matriz brasileira, altamente dependende da energia das grandes hidrelétricas. No segundo semestre de 2017, os brasileiros assistiram a uma escalada das tarifas devido ao acionamento da bandeira vermelha e uso das térmicas, sem que os governos tivessem se preocupado em promover campanhas de racionalização do uso de energia, por exemplo. Há pouco menos de um ano, os dirigentes falavam em sobra de energia. O Brasil segue no mesmo pêndulo perigoso de sempre, indo de uma situação de falar de “sobra” para uma realidade de se ver com “falta” de energia e isso acontece em pouco tempo. No fundo, esse movimento pendular de extremos mostra que temos falhas em nossos modelos e principalmente no planejamento. Estas são questões importantes que precisam
A eólica brasileira tem competitividade madura e já é a segunda fonte mais barata no Brasil, perdendo apenas para grandes hidrelétricas, que têm novos projetos com alto grau de complexidade devido a impactos ambientais
10 Cenários Eólica 2018
ser enfrentadas para que o medo de um novo apagão não volte a nos assustar. E neste ponto não estamos falando de um futuro disruptivo, mas de um presente já preocupante e que exige nossa atenção. Considerando o cenário acima, está claro que será necessário completo redesenho criativo de nosso paradigma regulatório e da forma de operar o sistema, não apenas no Brasil, mas em todo o mundo. No Brasil, a eólica tem se desenvolvido com eficiência e sem subsídios significativos porque, entre outros motivos, o País tem um dos melhores ventos do mundo e desenvolveu uma competente cadeia nacional. Isso certamente nos coloca em posição privilegiada nesse caminho de mudanças, que exige a condução de líderes inovadores, criativos e que saibam enxergar o futuro desta disrupção a favor do planeta, sem se descuidar das mudanças de planejamento necessárias para o agora. * O vídeo pode ser encontrado no canal do Youtube da ABEEólica com o título “ABEEólica 2017 Disrupções setor elétrico (vídeo institucional)” Elbia Gannoum é Presidente Executiva da ABEEólica – Associação Brasileira de Energia Eólica. Economista, Doutora pela Universidade Federal de Santa Catarina. Em sua carreira, acumulou experiências como membro da Diretoria da CCEE – Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (de junho de 2006 a Abril de 2011), Economista-Chefe do Ministério de Minas e Energia (2003-2006), Coordenadora de Política Institucional do Ministério da Fazenda (2001-2002), Assessora de assuntos econômicos no Ministério de Minas e Energia (2001), Assessora na ANEEL (2000-2001) e professora da Universidade Federal de Santa Catarina (1998-2000). Acadêmica, com mais de 50 artigos publicados, Elbia é especialista em Regulação e Mercados de Energia Elétrica, tendo atuado nessa área desde 1998. À frente da ABEEólica, tem atuado para o fortalecimento e crescimento sustentável da energia eólica, que já chega a representar 10% da geração nacional, com uma cadeia de produção 80% nacionalizada e mais de 12GW de capacidade instalada em cerca de 500 parques eólicos. A energia eólica deve ser a segunda fonte de energia para o País até 2020.
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Panorama Capacidade eólica pode dar um novo salto até 2026 Setor chega a 12 mil GW com o desafio de garantir novos contratos no curto prazo
A
demanda é o desafio imediato do setor eólico no Brasil: após anos mantendo um ritmo de contratação médio de 2 GW de novos projetos, passou 2016 completamente em branco - pela primeira vez desde que estreou em leilões, em 2009. As apostas se voltam para os resultados dos dois leilões de dezembro de 2017, o primeiro por dar um novo de investimento para o setor a partir de 2021 e o segundo a partir de 2023. A previsão para 2017 é de novos 2.225 MW, levando a uma capacidade acumulada de 12.996 MW. Entre 2018 e 2020 estão previstos mais 4.486 MW, mas destes, 1.300 MW são de projetos com obras paralisadas. Desconsiderando os projetos que podem não ser entregues, a capacidade contratada para os próximos três anos
é de 3.186 MW, o que dá uma média anual abaixo da que vinha sendo observada desde 2014. (Veja o gráfico Evolução da Capacidade Eólica)
Novas contratações No longo prazo, a expectativa é de que outros cerca de 11.825 MW sejam contratados para entrar em operação entre 2021 e 2026, segundo indicado no cenário de referência do Plano Decenal de Energia, atualizado pela EPE em junho de 2017. Essa expansão poderia chegar a 13.000 MW, a depender da recuperação do consumo no país, de acordo com cenário alternativo do PDE. A capacidade eólica instalada atual equivale a 8% da matriz elétrica brasileira, de acordo com dados da
Foto: Ari Versiani
Usina eólica em Icaraí, no Ceará
Abeeólica de outubro. De janeiro a agosto deste ano, a fonte gerou 23,5 TWh de energia, o correspondente a 6% da energia injetada no sistema no período. Em 2016, a fonte atendeu o consumo de 18 milhões de residências, equivalente a 54 milhões de habitantes, ou o correspondente ao consumo residencial de todo o estado de São Paulo. Até 2016, os investimentos no setor acumulavam R$ 79,7 bilhões, de acordo com dados da Bloomberg New Energy Finance (BNEF) divulgados pela Abeeólica. Para 2017, estão previstos mais R$ 15,5 bilhões, considerando uma estimativa de investimentos de R$ 7 milhões por MW instalado. No final de 2017, o setor ganhou um novo e forte argumento para expansão da fonte: a forte seca no Nordeste, que esvaziou os principais reservatórios hidrelétricos brasileiros da bacia do São Francisco. O governo vem autorizando com frequência térmicas mais caras, a combustíveis
fósseis mais poluentes, para suprir a energia que deixa de ser fornecida pelas hidrelétricas. Mas, não fossem as eólicas, o quadro seria pior. Em setembro de 2017, a fonte chegou a representar 71% da demanda média diária da região Nordeste, no dia 10, com uma média diária de geração de 6.194 MW. Já a geração instantânea alcançou 6.852 MW, representando 84% da demanda instantânea da região. O fato de o governo ser obrigado a acionar térmicas para permitir a recuperação dos reservatórios também reforça a crítica ao cancelamento do leilão de reserva que seria realizado no final de 2016 e poderia contratar mais energia renovável para contribuir com o armazenamento das hidrelétricas. É senso comum no setor afirmar que quando não chove, venta, e dados históricos do ONS demonstram a complementaridade do recurso eólico com o hidrelético.
Cenários Eólica 2018 13
Panorama
Fator de capacidade
Evolução da capacidade eólica (MW) 20.000 18.000 16.000 14.000 12.000 10.000 8.000 6.000 4.000 2.000 0
Capacidade acumulada Capacidade Adicionada
2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020*
O crescente fator de capacidade dos projetos eólicos reforça a contribuição que a fonte pode dar para o sistema. Em 2016, os parques eólicos brasileiros entregaram 40,75% de sua capacidade instalada. É o mesmo nível de eficiência de geração que eólicas offshore instaladas na Dinamarca obtiveram em 2015, por exemplo. O fator de capacidade médio do parque brasileiro vem aumentando ano a ano, mesmo considerando que o regime de ventos pode variar anualmente, o que pode impactar o rendimento dos aerogeradores. A entrada em operação de parques com tecnologias mais novas e a competição dos leilões podem ajudar a explicar esse crescimento constante. As primeiras usinas do país tinham aerogeradores com menos de 2 MW de capacidade nominal e foram contratadas através do Proinfa, mecanismo que não incentivava a eficiência das usinas. Com a competição gerada pelos leilões, a partir de 2009, os empreendedores passaram a buscar projetos cada vez mais eficientes, produzindo mais energia pelo menor custo possível. Neste cenário, e com a política de conteúdo local, chegaram ao mercado brasileiro aerogeradores mais potentes. Atualmente, a oferta é de máquinas com
Fonte: Abeeólica * 1.300 MW previstos para 2020 são de usinas com obras paralisadas, cuja viabilidade não é certa
2,5 MW a 3 MW. Além disso, com a competição entre fabricantes e um recurso eólico particular ventos rápidos e constantes, muitas vezes em locais com alta salinidade, por exemplo - as turbinas no mercado brasileiro foram gradativamente “tropicalizadas”, melhorando a eficiência da geração. Há planos de fabricantes de trazer novos modelos de turbinas, com maiores capacidades. A Wobben e a Siemens Gamesa, por exemplo, anunciaram intenção de trazer máquinas de 3 MW e 3,4 MW.
Preço da energia por leilão Ano
Leilões
Potência (MW)
Garantia Física (MW médio)
Preço teto (R$/MWh)
Preço final (R$/MWh)
Deságio (%)
Preço (R$/MWh) corrigido pelo IPCA em outubro/17
2009
2º LER 2º LFA 3º LER 4º LER 12º LEN 13º LEN 15º LEN 5º LER 17º LEN 18º LEN 6º LER 19º LEN 20º LEN 3º LFA 8º LER 22º LEN
1.805,7 1.519,6 528,2 861,1 1.067,6 976,5 281,9 1.505,2 867,6 2.337,8 769,1 551,0 925,9 90,0 548,2 538,8
783,1 658,5 266,8 428,8 484,2 478,5 152,2 700,7 380,2 1.083,4 333,4 274,5 435,6 42,3 284,8 252,1
153,07 167,00 167,00 146,00 139,00 112,00 112,00 117,00 126,00 122,00 144,00 133,00 137,00 179,00 213,00 184,00
148,33 134,46 122,87 99,58 99,38 105,53 87,98 110,42 124,45 119,08 142,31 130,05 136,05 177,47 203,30 181,09
3,097 19,487 26,424 31,795 28,505 5,781 21,449 5,627 1,226 2,391 1,172 2,221 0,696 0,855 4,556 1,580
237,26 203,72 186,17 139,24 138,96 144,47 112,61 137,61 151,29 144,34 168,52 151,81 159,08 202,16 218,04 200,34
15.174,2
7.039,1
2010
2011
2012
2013
2014
2015
Total geral
Fonte: CCEE * Preços de acordo com o resultado dos leilões
14 Cenários Eólica 2018
Histórico de investimento Ano
Capacidade adicionada (MW)
Investimento (R$ milhões)
Custo (R$ 1.000/MWh)
Financiam. BNDES (em R$ milhões)
259,4 331,6 596,4 993,9 955,1 2.495,5 2.753,8 2.013,9 2.225,7 1.832,1 959,8 1.694,2
3.397,17 3.345,58 8.542,50 7.432,17 6.685,67 13.884,67 17.653,42 18.846,00 15.579,90 12.824,35 6.718,60 11.859,40
13.096 10.089 14.323 7.478 7.000 5.564 6.411 9.358 7.000 7.000 7.000 7.000
98,34 808,55 2.252,86 3.376,07 3.588,22 3.317,83 6.090,01 3.457,50 4.850,53 -
2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020
Fonte: Abeeólica e BNDES Investimentos realizados até 2016 seguem dados da BNEF; de 2017 a 2020 são projeções feitas pela Abeeólica, estimando R$ 7 milhões/MW
Fator de capacidade médio 2012 2013 2014 2015 2016
Janeiro
Fevereiro
Março
Abril
Maio
Junho
Julho
Agosto
Setembro
Outubro
Novembro
Dezembro
28% 33% 35% 40% 23%
25% 36% 30% 32% 32%
23% 31% 24% 26% 32%
25% 24% 22% 23% 37%
28% 25% 22% 35% 36%
27% 26% 36% 36% 41%
34% 30% 43% 40% 48%
41% 43% 50% 52% 48%
44% 46% 48% 47% 52%
42% 47% 50% 49% 51%
34% 47% 41% 39% 48%
38% 36% 40% 39% 41%
OBS: parques do Proinfa puxavam a média para baixo nos primeiros anos. O regime de contratação não priorizava parques eficientes. Em 2012, por exemplo, o conjunto de parques mais novos chegou a 71% de fator de capacidade Fonte: Abeeólica
Até então, apenas a Nordex Acciona oferecia aerogeradores de 3 MW com Finame. A concretização dos planos ainda depende, em certa medida, do sucesso dos leilões e da continuidade das contratações no setor, que justificariam o investimento dessas fabricantes. Mas os anúncios já sinalizam potencial de melhora do fator de capacidade dos parques brasileiros.
De olho na transmissão e no financiamento A preocupação imediata é com a continuidade do ritmo de contratações da fonte. Pelo sinalizado pela EPE, a expansão anual a partir de 2020 ficará em 1.800 MW, em média. De acordo com uma estimativa da Abeeólica a capacidade produtiva da indústria está em torno de 2,4 GW/ ano, considerando uma média de 400 MW/ano por fábrica de aerogeradores montada no Brasil. Há cerca de dois anos, os fabricantes declaravam uma capacidade conjunta de 4 GW ao ano. Após movimento de fusões entre fabricantes (GE/Alstom, Siemens/Gamesa) e corte de turnos adicionais, essa capacidade foi reduzida.
Além de uma demanda possivelmente menor, permanecem preocupações como as mudanças na política de financiamentos para novos projetos e entraves na transmissão continuam sendo sentidos. Escassez de capacidade de escoamento em estados tradicionais, como Rio Grande do Norte e Bahia, tem levado à expansão de projetos em novas regiões, como Piauí, Maranhão e Ceará. Ao que parece, parte desses problemas está sendo solucionada. Com correções recentes na remuneração dos investidores em transmissão, as margens de escoamento devem melhorar, se não para os leilões de 2017, para os próximos. Já o cenário para financiamento passa por um momento de transição. O BNDES aprovou uma nova taxa básica de juros e a entrada mais forte de empreendedores com capital internacional amplia a possibilidade de acesso a financiamentos de fora. No curto prazo, o BNDES deve seguir como principal apoiador do setor, mas a sinalização de buscar condições cada vez mais alinhadas com o mercado pode, inclusive, abrir margem para importação de equipamentos.
Cenários Eólica 2018 15
Panorama
De 1 GW a 12 GW em 6 anos Em 2011, o setor eólico comemorava seu primeiro GW de capacidade instalada. Apenas seis anos depois, em 2017, atinge os 12 GW, com uma participação de 8% na matriz elétrica – era de 1% em 2011. O crescimento da fonte foi incentivado pelo Proinfa, de início, que levou a contratação de pouco mais de 1 GW de eólicas. Foi através dos leilões, entretanto, que o setor ganhou volume: foram 16 concorrências com espaço para a fonte, que contrataram 15 GW e levaram a energia eólica aos preços mais competitivos do setor elétrico brasileiro, perdendo apenas para grandes hidrelétricas. Atualmente, mesmo com incertezas sobre a manutenção do ritmo de contratação, a cadeia que se formou no país é robusta: só para a fabricação de aerogeradores, são cerca de 150 empresas fornecedoras de equipamentos, componentes e materiais cadastrados no BNDES.
Isso sem contar empresas desenvolvedoras e prestadoras de serviços. Por sinal, com o amadurecimento das primeiras usinas a entrar em operação no país, o mercado de operação e manutenção também passa a representar oportunidades no setor eólico. Naturalmente, as fabricantes de aerogeradores dominam este mercado, inclusive disputando por contratos de operação e manutenção de máquinas fornecidas por concorrentes. Mas há espaço para empresas independentes realizarem, por exemplo, serviços como saídas de garantia e entrega de peças sobressalentes. No país há cerca de 7 GW operando há pelo menos dois anos, tempo em que as garantias oferecidas pelos fornecedores começam a vencer. É sinal de que o setor pode ser afetado pela crise econômica, com engasgo da demanda, mas tem uma estrutura mais robusta para enfrentá-la.
História tem mais de DUAS DÉCADAS
1992
1998
É instalada a primeira usina eólica em território nacional, de 75 kW, em Fernando de Noronha (PE)
É lançado o Atlas Eólico da região Nordeste, que levou à elaboração do Panorama do Potencial Eólico no Brasil
1995 Wobben inaugura primeira fábrica de turbinas eólicas em Sorocaba (SP)
16 Cenários Eólica 2018
2002
2006
Governo institui o Proinfa, programa federal voltado para fontes alternativas, pela lei 10.438/2002
A primeira usina eólica do Proinfa - Osório - entra em operação no Rio Grande do Sul, com 50 MW de capacidade instalada
2001
2004
O primeiro Atlas do Potencial Eólico Brasileiro é lançado pelo Cresesb/Cepel, que estimava em 143 GW o potencial nacional
Decreto 5.025, publicado em março, dá início às chamadas públicas do Proinfa, que contratam 54 eólicas com capacidade total de 1.422,92 MW
Instalação de pás em parque eólico no RS
Parque eólico Mangue Seco (RN)
Parque eólico em Icaraí (CE) Foto: Ari Versiani
Parque Novo Horizonte (BA)
Fabricação de pás eólicas
2011
2009 Realização do primeiro leilão exclusivo para eólica, com a venda de 1.805,7 MW de 71 usinas
Brasil chega a 1 GW de capacidade instalada
2012
2015
A energia eólica atinge seu menor preço de venda em um leilão, de R$ 99,27/MWh. Capacidade supera 2 GW.
Setor entrega o maior volume anual de projetos: 2.753 MW
2017 Fonte chega a 12 GW de capacidade acumulada
2010
2014
2016
Usinas eólicas dominam leilão de fontes alternativas realizado em agosto e abocanham contratos de 2.047,8 MW
MME publica portaria 34/2014, definindo as diretrizes do 19º leilão A-3. Nela, o governo alocou o risco da transmissão aos geradores eólicos
Em janeiro, montadoras atingem o nível máximo de nacionalização dos aerogeradores
Cenários Eólica 2018 17
Panorama
Bons sinais na transmissão pansão contratada para ampliar as margens de escoamento de energia nos próximos anos.
Rio Grande do Sul No Rio Grande do Sul, por exemplo, há cerca de 2 GW de capacidade de projetos desenvolvidos e com licenciamento ambiental já encaminhado, que estão prontos para entrar em leilão. O principal entrave na transmissão no estado estava relacionado a obras concedidas à Eletrosul, que não conseguiu entregá-las. As oito novas subestações, sendo três delas em 525 kV, além de 14 ampliações de subestações e 17 novas linhas de transmissão com 2,1 mil km foram transferidas para o controle da Shanghai Electric em outubro. A infraestrutura em questão deveria estar disponível para o sistema a partir do final de 2017 e totalmente concluída até março de 2018. O projeto demandará investimentos de R$ 3,2 bilhões. Com a transferência, que envolve a criação de uma SPE na qual a Eletrosul terá participação minoritária propor-
Foto: Itamar Aguiar
Na expectativa de retomada da demanda, o setor eólico também deve se preocupar com as restrições de transmissão em estados especialmente promissores, como Bahia, Rio Grande do Norte e Rio Grande do Sul. No final de 2016, uma análise da EPE e do ONS apontou que não haveria linhas de transmissão disponíveis para escoar a energia de projetos localizados nestes estados a partir de 2019, data de entrada em operação prevista para as usinas que seriam contratadas no leilão de reserva de dezembro de 2016, que acabou sendo cancelado. Também havia uma restrição grande no Ceará. Essas restrições impediriam a participação de pelo menos 70% (15.022 MW) da oferta inicialmente cadastrada (21.760 MW) para a concorrência, justamente nos locais considerados mais atrativos para o desenvolvimento de parques eólicos. Com revisões recentes na remuneração dos investidores em transmissão, os últimos leilões de linhas e subestações, entre o final de 2016 e em 2017, atraíram mais investidores e há ex-
Parque eólico de Osório (RS)
18 Cenários Eólica 2018
cional ao investimento que já realizou, o projeto teve prazo de entrega alongado para quatro anos.
Bahia Já na Bahia, leilões recentes de transmissão, principalmente o realizado em setembro de 2016, garantem a expansão da capacidade de conexão de novas usinas baianas. Os projetos previstos e em construção atenderão às regiões norte da Bahia e da Chapada Diamantina, onde há uma série de usinas (projetadas ou contratadas). Permanece, porém, o gargalo no escoamento de energia da região sudoeste do estado. Nessa região está previsto um linhão que conectaria Belo Monte ao Nordeste, passando pelo estado baiano, de responsabilidade da Abengoa, que entrou em recuperação judicial e abandonou as obras. Ou seja, parte do estado da Bahia continua sem ter margem de escoamento para novas usinas. Dos 11 conjuntos de obras da Abengoa em implantação, três atenderiam à região sudoeste da Bahia, envolvendo cinco linhas de transmissão e seis subestações.
Rio Grande do Norte Essas obras também afetavam em parte o Rio Grande do Norte, porque impediam a conexão de outras linhas, como a Açu III-João Câmara III (C1), Açu III-Quixadá (C1) e a Campina Grande III- Garanhuns II, todas em 500 kV e construídas pela Isa
Cteep, através das controladas Extremoz Transmissora do Nordeste e Interligação Elétrica Garanhuns. No entanto, em agosto de 2016, a Cymi, através da controlada Esperanza, foi autorizada a assumir uma parte das obras da Abengoa, a interligação de barras em 500 kV na SE Açu III, o que permite que parte das linhas da Isa Cteep sejam conectadas ao sistema, liberando espaço na capacidade no estado. A obra foi concluída em setembro de 2017. A estimativa do governo potiguar é de que somente esse reforço na subestação Açu III viabilize em torno de 500 MW em projetos eólicos no estado. Além de “contornar” o atraso das obras da Abengoa com essa autorização, a Aneel recomendou ao MME no final de julho de 2017 o encerramento das concessões da Abengoa, após derrubar liminar que impedia a medida. Em setembro, o ministério oficializou a decisão. Os nove conjuntos de obras demandariam investimentos de R$ 7 bilhões. A decisão é um primeiro passo para a relicitação das linhas e subestações e só foi possível após decisão do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, que acatou pedido da Aneel para anulação de outra liminar que vigorava em favor da Abengoa, liberando a licitação dos ativos de transmissão da subsidiária brasileira da deficitária holding espanhola. As garantias aportadas já começaram a ser executadas, com acionamento das seguradoras.
Cenários Eólica 2018 19
Panorama
Descontratação Além de algumas soluções encaminhadas para destravar novos empreendimentos nos estados com restrições, também abriu margem para conexão, embora pequena, a descontratação de projetos eólicos e solares que seriam instalados no Rio Grande do Norte e Bahia. No estado potiguar, foram descontratados 162 MW de parques que seriam conectadas nas subestações Ceará Mirim II e Mossoró IV. Na Bahia, foram descontratados 189 MW de usinas fotovoltaicas.
Resultados de leilões recentes e diversificação As restrições nos principais estados ainda não foram completamente solucionadas, pelo menos não a tempo do leilão A-4 de dezembro, que tem um prazo mais curto, de quatro anos, para entrada em operação das usinas. Mas os leilões mais recentes de transmissão, realizados desde 2016, contrataram uma série de obras específicas para atendimento ao potencial eólico (veja relação na tabela). Isto sem contar os lotes que foram negociados para aumentar a capacidade de interligação Nordeste-Sudeste, que também contribuem para escoar a energia eólica da região. Com isso, a tendência observada é de que os empreendedores apostem no desenvolvimento de projetos em outros estados, como Ceará e Piauí, que despontam como novas fronteiras para a fonte. O entendimento é de que a preferência dos investidores ainda é por explorar os recursos eólicos do Rio Grande do Norte e Bahia, considerados mais competitivos - não à toa, os estados têm as maiores capacidades instaladas -, mas
enquanto a transmissão contratada para esses estados não é entregue, outras regiões ganham oportunidades, com ajuda do desenvolvimento tecnológico para também apresentar bons desempenhos em geração.
Prontas sem transmissão A falta de disponibilidade de transmissão para eólicas não é um problema novo. Em 2015, por exemplo, não houve contratação na Bahia e no Rio Grande do Norte, também por falta de margem. Em 2013, as regras para a participação da fonte em leilão mudaram para evitar que novas usinas ficassem prontas sem linhas de transmissão. A partir daquele ano, as empresas só puderam participar dos leilões quando seus projetos estavam localizados em áreas com conexão já contratada. Com essa mudança, o risco dos atrasos passou para os empreendedores. O principal motivo para que apenas os projetos com conexão já contratada possam concorrer nos leilões de geração é o histórico de atrasos dos projetos de transmissão. Em 2013, chegou a 1,2 GW a capacidade eólica que deixou de ser escoada por falta de linhas. Apesar de não gerar energia, esses parques foram remunerados pelo consumidor, pois haviam sido concluídos no prazo determinado pelo leilão. Atualmente, segundo a Abeeolica, há 98 MW de parques eólicos já aptos a operar, mas sem conexão disponível. São cinco usinas (Goiabeira, Pitombeira, Ubatuba, Santa Catarina e Ventos de Horizonte), localizados no Ceará, negociados pela Alupar no A-5 de 2011. Em julho de 2016, as usinas tiveram o ponto de conexão alterado, porque o original, a subestação Aracati III, não se viabilizou. O empreendedor foi obrigado a iniciar uma obra de transmissão específica para conectar as usinas à SE Russas II, já concluída e disponível, até julho de 2018.
Lotes negociados para escoar energia eólica desde 2016 Leilão
Lote
Estados
Abril/2017 Abril/2017 Outubro/2016 Outubro/2016 Outubro/2016 Outubro/2016 Outubro/2016 Abril/2016 Abril/2016
23 30 8 9 10 12 13 A I
PB/PE PI/PE/CE BA BA BA/PI BA/PI RN/CE PI/CE/MA RN
Fonte: Aneel e EPE
20 Cenários Eólica 2018
Linhas Concessão
136 km 322 km 251 km 213 km 485 km 380 km 435 km 946 km 20 km
RC Administração e Participações RC Administração e Participações Equatorial Equatorial CYMI/FIP Brasil Energia Equatorial CYMI/FIP Brasil Energia FIP P2 Brasil Infraestrutura III Alupar
RAP (R$ milhões)
Deságio
27,45 63,90 77,83 70,59 148,31 102,90 111,50 404,96 48,49
29,00% 32,00% 15,90% 27,99% 13,40% 9,99% 21,50% 0% 11,10%
Panorama | Capacidade produtiva no Brasil
Piauí Maranhão
15 (432,5 MW) 1 (27,60 MW)
8 (195,00 MW) 49 (1.354,90 MW)
3 (88,20 MW) 7 (207,90 MW)
Ceará
7 (168 MW) 65 (1.738,36 MW)
Rio Grande do Norte
17 (433,90 MW)
5 (98,70 MW)
126 (3.446,85 MW)
11 (232,00 MW)
18 (431,40 MW) 5 (138,70 MW)
Paraíba
15 (157,20 MW) Pernambuco
3 (82,00 MW) 32 (731,39 MW)
2 (50,60 MW) Sergipe
1 (34,5 MW)
Bahia
89 (2.056,95 MW) 79 (2.030,14 MW)
9 (261,70 MW) 56 (1.026,80 MW)
Rio de Janeiro
1 (28,00 MW)
Paraná
1 (2,5 MW)
Santa Catarina
14 (238,50 MW) Usinas em operação Usinas em construção Rio Grande do Sul
75 (1.750,87 MW) 1 (27 MW) 3 (52,50 MW)
Usinas em teste Usinas aptas Usinas contratadas Retrato em Outubro/17
22 Cenários Eólica 2018
Estado Rio Grande do Norte Operação Teste Construção Contratado Total Bahia Em operação Teste Em construção Contratado Total Rio Grande do Sul Operação Teste Construção Total Ceará Operação Apto Construção Contratado Total Piauí Operação Teste Construção Contratado Total Pernambuco Operação Teste Contratado Total Maranhão Operação Teste Total Paraíba Operação Total Santa Catarina Operação Total Sergipe Operação Total Rio de Janeiro Operação Total Paraná Operação Total Fonte: Abeeólica
Projetos
MW
126 5 18 17 166
3.446,85 138,70 431,40 433,90 4.450,85
79 9 56 89 233
2.030,14 261,70 1.026,80 2.056,95 5.375,59
75 1 3 3
1.750,87 27,00 52,50 1.830,37
65 5 11 7 23
1.738,36 98,70 232,00 168,00 2.237,06
49 3 7 8 15
1.354,90 88,20 207,90 195,00 1.846,00
32 2 3 3
731,39 50,60 82,00 863,99
7 1 8
193,20 27,60 220,80
15 15
157,20 157,20
14 14
238,50 238,50
1 1
34,50 34,50
1 1
28,00 28,00
1 1
2,50 2,50
Capacidade instalada (MW)
5.375,6 5.375,6 5.375,6 4.450,8 4.450,8 4.450,8 5.375,6
2,5
34,5
28,0
34,5
157,2 28,0
220,82,5
863,9 220,8
1.830,4 238,5
1.830,4 1.830,4
1.846,0 863,9
2.237,0 1.830,4
4.450,8
94,4 (61,1%) (61,1%)
433,9
3,7
2 (2,4%)
(1,3%) 2
(1,3%)
2
(1,3%)
Nuclear
(2,4%)
Nuclear
(6,5%)
(6,5%) 3,7
(2,4%) 3,7
(1,3%)
Nuclear Carvão Nuclear
(6,5%) 10
Carvão
(8,4%) 10
10
2
Nuclear
(3,2%)
(8,4%)
13
3,7
(2,4%)
Carvão
(3,2%) 5
513 (8,4%) (3,2%) 13
(6,5%)
Óleo Carvão
(8%)
(8%) 5
10
Carvão
(8%) 12,3
12,3
(8,4%)
Óleo
(9,2%) 12,3
(3,2%)
Óleo Gás natural Óleo
(9,2%)
14,2
13
5
PCH
82,0
82,0
PE
PE
PE
14,2
(9,2%) 14,2
(8%)
Eólica
82,0 RS
RS
RS
82,0
52,5
195,0 52,5
52,5
195,0 PI
PI
PI
PE
12,3
Óleo
CE
RS
(9,2%)
Gás NaturalGás natural PCH natural Gás Gás natural
CE
CE
14,2
PCH Eólica PCH PCH
RN
PI
52,5
CE
Contratado
207,9 195,0
207,9 195,0
433,9
232,0 433,9 232,0 168,0 232,0 168,0 232,0 168,0 207,9 168,0 207,9
Contratado
431,4
431,4
431,4
433,9
431,4
1.026,8
1.026,8
SE
Matriz (MW) Matrizelétrica elétricabrasileira brasileira (MW)
Biomassa Eólica Eólica Eólica
2.056,9
2.056,9
1.026,8 2.056,9
1.026,8
RJ
Contratado Construção
RN
Fonte: Abeeólica
PR
94,4 (61,1%)
Construção
RN
SC MA PB
94,4
Contratado
BA
BA
PE
SE
SC MA RS PE PE SC MA PB PB PR PR RJ RJ SESE Matriz elétrica brasileira (MW)
(61,1%)
Construção
BA
RS
RJ
Matriz elétrica Matriz elétrica brasileira (MW)brasileira (MW)
Capacidade em construção (MW) Capacidade em construção (MW)
RN
PI PI
PI
94,4
Construção
BA
RN CE
BA RN RN CE CE BA
Hidrelétrica Biomassa Biomassa Biomassa Biomassa
2.056,9
CapacidadeCapacidade em construção (MW) em construção (MW)
BA
PR
PR
34,5
RJ
SC MA PB
34,5
SE
PE
28,0
PB
RS
28,0
MA
PI
2,5
SC
2,5
PE
RN CE
2,5
BA RS RS CE CE PI PI PE PE SC SC MA MAPB PBSESE RJRJ PRPR Capacidade em construção (MW)
RS
2,5
RN BA
BA
27,0
RN
RN
BA
238,5 157,2
PR
1.846,0
2.237,0
2.237,0 2.237,0
2,5
RJ
157,2
SE
157,2
PB
220,8 220,8
PI
MA
238,5 238,5
CE
SC
Potência total (MW)
863,9 863,9
PE
2,5
PI
28,0
CE
261,7 27,0
RS
98,727,0
1.750,9 1.738,4
Operação Apto Teste Operação Operação Teste Apto Teste Apto Apto
Potência total (MW)
1.846,0 1.846,0
1.738,4 1.750,9 98,7 1.738,4 1.354,9 1.354,9 1.738,4 98,7 88,2 88,2 1.354,9 98,7 731,4 88,2 731,4 1.354,9 50,6 50,6 88,2 731,4 238,5 50,6 238,5 731,4 238,5 50,6 193,2 193,2 27,6 193,2 238,5 27,6 157,2193,2 157,2 27,6 157,2 27,6 34,5 34,5 157,2 34,5 28,0 28,0 28,0 34,5 Teste
138,7 261,7
BA
Potência total (MW) (instalada + construção) (MW)
138,7
RN
Potência total (MW) Capacidade total
Operação
27,0 261,7
138,7
138,7
261,7
2.030,1 1.750,9 2.030,1 1.750,9
Capacidade instalada (MW) Capacidade instalada (MW)
pacidade a ser acrescentada de 3.084 MW – serão apenas 865 no estado potiguar. No ranking da capacidade instalada seguem, depois da Bahia, o Rio Grande do Sul, com 76 parques (em operação e em teste) e 1.778 MW de capacidade; o Ceará, com 70 parques e 1.837 MW; o Piauí, com 52 parques e 1.443 MW; Pernambuco, com 34 parques e 782 MW; Maranhão, com 7 parques e 193 MW; seguidos por Paraíba (15 parques e 157 MW), Santa Catarina (14 parques e 238 MW), Sergipe (1 parque de 34,5 MW), Rio de Janeiro (1 parque de 28 MW) e Paraná (1 parque de 2,5 MW). Nas tabelas a seguir estão distribuídos todos os parques por estado, de acordo com seu status (operação, teste, apto, em construção, contratado, descontratado, revogado e suspenso) e com informações sobre investidor, potência, garantia física e localização. Os dados foram fornecidos e atualizados pela Abeeólica.
Hidrelétrica Hidrelétrica Hidrelétrica Hidrelétrica
3.446,8 3.446,8 2.030,1
O crescimento da energia eólica no Brasil até 2017 se revela na capacidade instalada da fonte: são 491 parques, considerando aqueles em operação, aptos e em teste, com um total de 12,4 GW. Se somadas as usinas em construção e contratadas, até 2020 essa capacidade vai ter mais 219 parques, com novos 4,9 GW de potência adicionada. Focando o olhar nos estados, vê-se o Rio Grande do Norte com o maior parque em operação: são 126 plantas operando e outras 5 em teste, com uma capacidade instalada de 3.586 MW. A Bahia vem em segundo lugar, com 79 parques em operação e 9 em teste, totalizando 2.292 MW de capacidade. Mas esse quadro vai mudar com a entrada em operação dos parques em construção e contratados na Capacidade (MW) Bahia. O estado tem um total deinstalada 145 unidades nessa condição, contra 35 do Rio Grande doinstalada Norte, com Capacidade (MW) ca-
2.030,1
3.446,8
3.446,8
Como se distribui a capacidade eólica no Brasil
Cenários Eólica 2018 23
Panorama | Capacidade produtiva no Brasil
USINAS EM OPERAÇÃO
(posição em outubro/2017)
BAHIA Parque
Potência (MW)
Garantia Física (MW) Município
Investidor
LER 2009 A-3 2011 LER 2011 LER 2013 LER 2013 LER 2013 A-5 2013 (DEZ) LER 2013 A-5 2013 (DEZ) A-3 2011 A-3 2011 MERCADO LIVRE LFA 2010 LFA 2010 LER 2013 LER 2013 A-3 2013 LER 2011 A-3 2011 A-3 2011 A-3 2011 A-5 2011 A-5 2011 LER 2009 LER 2011
Renova AES Tietê Brazil Energy / Sequoia Capital CER CER CER Brennand/CHESF Brennand/Chesf Brennand/CHESF AES Tietê AES Tietê Força Eólica do Brasil Força Eólica do Brasil Força Eólica do Brasil Rio Energy Rio Energy Rio Energy Brazil Energy / Sequoia Capital AES Tietê AES Tietê AES Tietê Atlantic Atlantic Renova Brazil Energy / Sequoia Capital Brazil Energy / Sequoia Capital Enel Green Power Enel Green Power Enel Green Power AES Tietê Enel Green Power Enel Green Power Enel Green Power Enel Green Power Enel Green Power Enel Green Power Enel Green Power AES Tietê AES Tietê Enel Green Power Renova Renova Renova Renova Brazil Energy / Sequoia Capital Enel Green Power Renova Statkraft AES Tietê
8,00 28,56 12,95 30,00 20,00 18,00 32,90 32,90 25,85 20,16 30,24 30,00 30,00 30,00 23,80 22,10 8,50 22,20 10,08 21,84 18,48 30,00 30,00 9,60 29,60
3,97 15,70 6,00 14,60 10,10 8,90 12,80 12,40 10,70 10,40 16,60
Corrupião
27,75
13,70 Pindaí
LER 2011
Cristalândia I Cristalândia II Cristalândia III Da Prata Damascena Delfina I Delfina IV Delfina V Delfina VI Delfina VII Dois Riachos Dos Araçás Dourados Emiliana Guanambi Guirapá Igaporã Ilheus
30,0 30,0 30,0 21,84 30,00 28,0 8,0 28,0 30,0 30,0 30,00 31,86 28,56 28,20 20,80 28,80 30,40 11,20
14,1 14,4 13,9 10,10 16,70 7,8 3,8 16,4 17,2 16,4 18,40 15,50 14,10 14,20 8,48 13,60 13,95 5,04
LFA 2015 LFA 2015 LFA 2015 LER 2010 LER 2013 LER 2014 MERCADO LIVRE LER 2014 MERCADO LIVRE MERCADO LIVRE A-5 2012 LER 2010 A-3 2011 A-3 2011 LER 2009 LER 2009 LER 2009 LER 2009
Inhambu
31,45
15,50 Pindaí
LER 2011
Joana Licinio de Almeida Macaubas Maron
28,20 24,00 35,07 30,24
15,30 10,94 13,40 14,20
A-3 2011 LER 2009 LER 2009 A-3 2011
24 Cenários Eólica 2018
11,20 11,20 12,10 10,90 4,10 10,50 5,80 12,40 10,60 16,90 14,80 4,28 13,50
Caetité Guanambi Pindaí Gentio do Ouro Gentio do Ouro Gentio do Ouro Sento Sé Sento Sé Sento Sé Pindaí Pindaí Caetité Caetité Caetité Caetité Caetité Caetité Pindaí Igaporã Pindaí Pindaí Campo Formoso Campo Formoso Guanambi Pindaí
Contratação
Alvorada Ametista Angical Assuruá II Assuruá V Assuruá VII Banda de Couro Baraúnas I Baraúnas II Borgo Caetité Caetité 1 Caetité 2 Caetité 3 Caetité A Caetité B CAETITÉ C Caititu Espigão Pelourinho Serra Do Espinhaço Ventos de Campo Formoso I Ventos do Sertão Candiba Coqueirinho
Brumado e Dom Basílio Brumado Brumado Igaporã Carfanaum Campo Formoso Campo Formoso Campo Formoso Campo Formoso Campo Formoso Carfanaum Caetité Guanambi Igaporã Igaporã Guanambi Igaporã Igaporã
Igaporã Guanambi Brotas de Macaúbas Caetité
Uma situação eólica clássica: Soluções inovadoras de proteção contra corrosão da Dörken MKS.
Nós sabemos: nos dias atuais, as turbinas eólicas precisam oferecer proteção contra corrosão mais do que nunca.É por isso que, na Dörken MKS, estamos trabalhando constantemente em novas soluções de alto desempenho que oferece uma proteção duradoura contra corrosão – sendo a proteção perfeitamente adaptada à área de utilização. Com sucesso, experiência e competência: A Dörken MKS está listada nas especificações de todos os principais fabricantes de energia eólica há mais de 15 anos. Além disso, um estudo realizado pela Agência Federal de Pesquisa e Teste de Materiais (BAM), juntamente com o Instituto Alemão de Engenharia Estrutural (DIBT), demonstrou o alto desempenho impressionante de nossos sistemas de revestimento. Você verá: se você está procurando inovação, padrões e proteção para o futuro no campo da proteção contra corrosão, somos exatamente as pessoas corretas para contato: Dörken MKS - The Corrosion Experts. Você pode descobrir mais sobre nossa experiência em energia eólica em www.doerken-mks.com
www.doerken-mks.com Robinson Bittencourt Lara – rlara@doerken.de
Panorama | Capacidade produtiva no Brasil
BAHIA (continuação) Parque
Potência (MW)
Garantia Física (MW) Município
Investidor
LER 2010 LER 2013 LER 2013 LER 2009 LER 2009 LER 2009 LFA 2010 LER 2009 LER 2010 A-3 2011 LER 2009 LER 2009 LER 2009 LER 2009 LFA 2010 LER 2009 LER 2010 LER 2009 LFA 2010
AES Tietê Brennand Brennand/Chesf Renova Statkraft Renova Brennand/Chesf Gestamp / Eólica Gestamp AES Tietê Renova Renova Renova Renova Brennand/Chesf Statkraft AES Tietê Renova Brennand/Chesf Brazil Energy / Sequoia Capital AES Tietê Brazil Energy / Sequoia Capital Atlantic EDF/Sowitec EDF/Sowitec EDF/Sowitec Atlantic Atlantic Atlantic AES Tietê
30,24 32,90 32,90 28,80 30,06 25,60 30,00 30,00 18,00 30,24 24,00 27,20 6,40 30,40 30,00 30,06 30,24 19,20 30,00
16,10 12,70 11,50 12,43 10,97 11,80 12,20 10,84 6,80 13,10 11,05 12,27 2,73 16,61 13,50 11,33 17,50 7,46 12,60
Tamandua Mirim
29,60
13,60 Pindaí
LER 2011
Tanque
30,00
13,90 Caetité
LER 2010
Teiu
16,65
8,20 Pindaí
LER 2011
Ventos da Andorinha Ventos da Bahia II Ventos da Bahia IV Ventos da Bahia VIII Ventos de Campo Formoso II VENTOS DE GUARÁS I Ventos de Morrinhos Ventos Do Nordeste
30,00 27,00 12,00 27,00 30,00 30,00 30,00 23,52
17,90 14,00 6,00 13,70 17,80 15,70 17,10 10,10
2.030,14
949,1
Total = 79
Caetité Sento Sé Sento Sé Igaporã Brotas de Macaúbas Caetité Sento Sé Sobradinho Sobradinho Caetité Guanambi Caetité Igaporã Caetité Sento Sé Brotas de Macaúbas Guanambi Guanambi Sento Sé
Contratação
Morrão Morro Branco I Mussambê Nossa Senhora Conceição Novo Horizonte Pajeu Do Vento Pedra Branca Pedra Do Reino Pedra Do Reino III Pilões Pindai Planaltina Porto Seguro Rio Verde Sao Pedro Do Lago Seabra Seraíma Serra Do Salto Sete Gameleiras
Campo Formoso Mulungu do Morro Bonito Mulungu do Morro Campo Formoso Campo Formoso Campo Formoso Caetité
A-5 2011 A-5 2013 (DEZ) A-5 2013 (DEZ) A-5 2013 (DEZ) A-5 2011 A-3 2013 A-5 2011 LER 2010
CEARÁ Parque
Contratação
Investidor
Beberibe Boca do Córrego Bons Ventos Buriti CACIMBAS 1 Cajucoco Canoa Quebrada Colônia Coqueiros
25,60 24,30 50,00 30,00 18,9 30,00 57,00 18,90 27,00
7,90 Beberibe Icaraí de Amontada 15,30 Aracati 11,09 Acaraú 10,2 Trairi 12,09 Itarema 20,53 Aracati 8,26 São Gonçalo do Amarante 11,60 Acaraú
Proinfa Mercado Livre Proinfa LER 2009 A-3 2015 LER 2009 Proinfa LER 2009 LER 2009
Dunas De Paracuru
42,00
19,79 Paracuru
LER 2009
Embuaca Enacel Eólica Canoa Quebrada Eólica de Prainha Eólica de Taíba
27,30 31,50 10,50 10,00 5,00
11,14 Trairi 7,93 Aracati 4,37 Aracati Aquiraz São Gonçalo do Amarante
LER 2009 Proinfa Proinfa Mercado Livre Mercado Livre
Engie Queiroz Galvão CPFL Renováveis Energimp Engie Energimp CPFL Renováveis Queiroz Galvão Energimp Ventos Brasil / Inversiones Tenería Cubico CPFL Renováveis CPFL Renováveis Wobben Windpower Wobben Windpower
26 Cenários Eólica 2018
Potência (MW)
Garantia Física (MW) Município
CEARÁ (continuação) Parque
Potência (MW)
Garantia Física (MW) Município
Itarema V Estrela Faisa I Faisa II Faisa III Faisa IV Faisa V Fleixeiras I Foz do Rio Choró Guajirú Icaraí Icarai I Icarai II Icaraizinho Ilha Grande Itarema I Itarema II Itarema III Itarema IV Itarema IX Itarema VI Itarema VII Itarema VIII Lagoa do Mato Malhadinha I Mucuripe Mundaú Ouro Verde Paracuru Pedra Cheirosa Pedra Cheirosa II Praia do Morgado Praia Formosa Praias de Parajuru Quixaba Ribeirão Eolos Santa Mônica I Santo Antonio De Pádua São Cristovão São Jorge Taíba Águia Taíba Albatroz Taiba Andorinha Trairí Vento Formoso Ventos De Tianguá Ventos De Tianguá Norte Ventos Do Morro Do Chapéu Ventos Do Parazinho Volta do Rio
21,00 29,7 29,40 27,30 25,20 25,20 29,40 30,00 25,20 30,00 16,80 27,30 37,80 54,60 29,70 27,00 27,00 15,00 21,00 30,00 24,00 21,00 21,00 3,23 23,10 2,40 30,00 29,7 25,20 25,20 23,10 28,80 104,40 28,80 25,50 21,60 18,9 14,00 26,00 24,00 23,10 16,50 14,70 25,39 25,35 25,35 27,04 25,35 27,04 42,00
10,70 14,0 9,37 9,54 8,31 8,55 9,09 16,60 7,28 17,70 7,84 13,01 13,01 20,76
Total = 65
1.738,36
684,0
14,60 13,90 8,10 11,10 15,30 12,20 10,90 10,20 1,15 12,80 15,20 13,2 7,76 14,50 13,00 10,23 2,39 9,25 9,02 10,0 6,40 13,30 12,50 10,69 6,70 6,58 14,40 14,20 14,70 15,10 13,70 15,10 19,84
Itarema Trairi Trairi Trairi Trairi Trairi Trairi Trairi Beberibe Trairi Amontada Icaraí de Amontada Icaraí de Amontada Amontada Icaraí de Amontada Itarema Itarema Itarema Itarema Itarema Itarema Itarema Itarema Aracati Ibiapina Fortaleza Trairi Trairi Paracuru Itarema Itarema Acaraú Camocim Beberibe Aracati Icaraí de Amontada Trairi Trairi Trairi Trairi São Gonçalo do Amarante São Gonçalo do Amarante São Gonçalo do Amarante Trairi Ubajara Tianguá Tianguá Tianguá Ubajara Acaraú
Contratação
Investidor
A-3 2013 A-3 2015 LER 2009 LER 2009 LER 2009 LER 2009 LER 2009 Mercado Livre Proinfa Mercado Livre LER 2009 LER 2009 LER 2009 Proinfa Mercado Livre A-3 2013 A-3 2013 A-3 2013 A-3 2014 A-3 2014 A-3 2014 A-3 2014 A-3 2014 Proinfa LER 2011 Mercado Livre Mercado Livre A-3 2015 Proinfa A-5 2013 (DEZ) A-5 2013 (DEZ) Proinfa Proinfa Proinfa LER 2009 Mercado Livre A-3 2015 A-3 2011 A-3 2011 A-3 2011 LER 2009 Proinfa LER 2009 Mercado Livre LFA 2010 LFA 2010 LFA 2010 LFA 2010 LFA 2010 Proinfa
Rio Energy Engie Enerplan Enerplan Enerplan Enerplan Enerplan Engie CPFL Renováveis Engie Cubico Queiroz Galvão Queiroz Galvão CPFL Renováveis Queiroz Galvão Rio Energy Rio Energy Rio Energy Rio Energy Rio Energy Rio Energy Rio Energy Rio Energy CPFL Renováveis Servtec Wobben Windpower Engie Engie CPFL Renováveis CPFL Renováveis CPFL Renováveis Energimp / Cemig CPFL Renováveis Energimp / Cemig Energimp Queiroz Galvão Engie Cubico Cubico Cubico Queiroz Galvão CPFL Renováveis Queiroz Galvão Engie Echoenergia Echoenergia Echoenergia Echoenergia Echoenergia Energimp / Cemig
Cenários Eólica 2018 27
Panorama | Capacidade produtiva no Brasil
MARANHÃO Parque
Potência (MW)
Delta 3 VII (Ventos do Norte 18) Delta 3 I (Ventos Maranhenses 01) Delta 3 VI (Ventos do Norte 13) Delta 3 III (Ventos Maranhenses 03) Delta 3 II (Ventos Maranhenses 02) Delta 3 V (Ventos do Norte 15) Delta 3 IV (Ventos Maranhenses 04) Total = 7
Garantia Física (MW) Município
27,6 27,6 27,6 27,6 27,6 27,6 27,6
16,8 15,4 15,8 14,9 14,9 15,9 16,7
193,20
110,4
Barreirinhas Barreirinhas Paulino Neves Barreirinhas Barreirinhas Paulino Neves Barreirinhas
Contratação
Investidor
A-3 2015 A-3 2015 A-3 2015 A-3 2015 A-3 2015 A-3 2015 A-3 2015
Omega Energia Omega Energia Omega Energia Omega Energia Omega Energia Omega Energia Omega Energia
PARAÍBA Parque
Potência (MW)
Garantia Física (MW) Município
Albatroz Atlântica Camurim Canoas Caravela Coelhos I Coelhos II Coelhos III Coelhos IV LAGOA 1 LAGOA 2 Mataraca Millennium Presidente Vitória
4,80 4,80 4,80 31,5 4,80 4,80 4,80 4,80 4,80 31,5 31,5 4,80 10,20 4,80 4,50
1,43 1,21 1,29 17,7 1,47 1,38 1,32 1,31 1,31 18,7 17,5 1,27 3,95 1,34 1,35
Total = 15
157,20
72,5
Mataraca Mataraca Mataraca São José do Sabugi Mataraca Mataraca Mataraca Mataraca Mataraca Santa Luzia São José do Sabugi Mataraca Mataraca Mataraca Mataraca
Contratação
Investidor
Proinfa Proinfa Proinfa A-5 2014 Proinfa Proinfa Proinfa Proinfa Proinfa A-5 2014 A-5 2014 Proinfa Proinfa Proinfa Proinfa
Pacific Hydro Pacific Hydro Pacific Hydro Força Eólica do Brasil Pacific Hydro Pacific Hydro Pacific Hydro Pacific Hydro Pacific Hydro Força Eólica do Brasil Força Eólica do Brasil Pacific Hydro Pacific Hydro Pacific Hydro Queiroz Galvão
PERNAMBUCO Parque
Gravatá Fruitrade Mandacaru Pau Ferro Pedra Do Gerônimo Pirauá Santa Maria Serra das Vacas I Serra das Vacas II Serra das Vacas III Serra das Vacas IV Tacaicó Ventos de Santa Brigida I Ventos de Santa Brigida II Ventos de Santa Brigida III Ventos de Santa Brigida IV Ventos de Santa Brigida V Ventos de Santa Brigida VI Ventos de Santa Brigida VII Ventos de Santo Estevão I Ventos de Santo Estevão II Ventos de Santo Estevão III Ventos de Santo Estevão IV
28 Cenários Eólica 2018
Potência (MW)
4,95 4,95 30,55 30,55 4,95 4,95 23,92 22,30 22,24 22,30 18,80 13,60 27,20 28,90 27,20 28,90 28,90 27,20 25,30 25,30 29,90 29,90
Garantia Física (MW) Município
1,34 1,32 16,80 15,40 1,28 1,20 12,20 10,70 11,50 11,20 11,14 6,60 14,70 14,40 14,00 15,00 15,10 14,90 12,40 11,90 14,20 14,2
Gravatá Gravatá Tacaratu Tacaratu Macaparana Gravatá Paranatama Paranatama Paranatama Paranatama Tacaratu Pedra Paranatama Caetés Caetés Paranatama Caetés Caetés Araripina Araripina Araripina Araripina
Contratação
Investidor
Proinfa Proinfa A-3 2011 A-3 2011 Proinfa Proinfa A-3 2013 A-3 2013 A-3 2013 A-3 2013 A-3 2011 LER 2013 LER 2013 LER 2013 LER 2013 LER 2013 LER 2013 LER 2013 A-5 2013 (DEZ) A-5 2013 (DEZ) A-5 2013 (DEZ) LER 2014
Gestamp / Eólica Gestamp / Eólica Enel Green Power Enel Green Power Gestamp / Eólica Gestamp / Eólica PEC Energia (51%) / Chesf (49%) PEC Energia (51%) / Chesf (49%) PEC Energia (51%) / Chesf (49%) PEC Energia (51%) / Chesf (49%) Enel Green Power Cubico Cubico Cubico Cubico Cubico Cubico Cubico Casa dos Ventos Casa dos Ventos Casa dos Ventos Casa dos Ventos
PERNAMBUCO (continuação) Parque
Potência (MW) Garantia Física (MW) Município
Ventos de Santo Estevão V Ventos de São Clemente 1 Ventos de São Clemente 2 Ventos de São Clemente 3 Ventos de São Clemente 4 Ventos de São Clemente 5 Ventos de São Clemente 6 Ventos de São Clemente 7 Ventos de São Clemente 8 Xavante
27,60 29,16 29,16 29,16 29,16 29,16 25,73 24,01 20,58 4,95
13,60 16,60 15,00 14,90 15,20 17,80 14,70 12,60 11,30 1,23
Total = 32
731,39
374,4
Araripina Caetés Venturosa Venturosa Venturosa Caetés Caetés Caetés Venturosa Pombos
Contratação
Investidor
A-5 2013 (DEZ) A-3 2014 A-3 2014 A-3 2014 A-3 2014 A-3 2014 A-3 2014 A-3 2014 A-3 2014 Proinfa
Casa dos Ventos Echoenergia Echoenergia Echoenergia Echoenergia Echoenergia Echoenergia Echoenergia Echoenergia Gestamp / Eólica
PIAUÍ Parque
Contratação
Investidor
Ventos de Santa Regina Ventos de Santo Albano Delta Do Parnaíba
Potência (MW) Garantia Física (MW) Município
29,7 29,7 30,00
Caldeirão Grande do Piauí Caldeirão Grande do Piauí 17,00 Parnaíba
Mercado Livre Mercado Livre A-3 2011
Ventos de Santa Joana I
28,90
15,00 Simões
A-3 2013
Pedra do Sal
18,00
Ventos de Santa Joana IV
27,20
14,20 Simões
A-3 2013
Porto Das Barcas Porto do Delta Porto Salgado
20,00 30,80 20,00
11,20 Ilha Grande e Parnaíba 17,80 Parnaíba 10,50 Parnaíba
A-3 2011 A-5 2013 (DEZ) A-3 2011
Ventos de Santa Joana V
28,90
15,70 Simões
A-3 2013
Testa Branca I Testa Branca III
22,00 22,00
12,90 Ilha Grande 11,7 Ilha Grande
A-5 2013 (DEZ) A-3 2015
Queiroz Galvão Queiroz Galvão Omega Energia Countour Global (51%) / CHESF Engie Countour Global (51%) / CHESF Omega Energia Omega Energia Omega Energia Countour Global (51%) / CHESF Omega Energia Omega Energia Countour Global (51%) / CHESF Queiroz Galvão Queiroz Galvão Queiroz Galvão Contour Global Cubico Countour Global (51%) / CHESF Contour Global Countour Global (51%) / CHESF Cubico Cubico Countour Global (51%) / CHESF Countour Global (51%) / CHESF Countour Global (51%) / CHESF Countour Global (51%) / CHESF Cubico Countour Global (51%) / CHESF Countour Global (51%) / CHESF Queiroz Galvão
7,81 Parnaíba
Proinfa
Ventos de Santa Joana VII
28,90
14,90 Simões
A-3 2013
Ventos de Santa Angelina Ventos de Santa Bárbara Ventos de Santa Edwiges Ventos de Santo Augusto III Ventos de Santa Joana II
29,7 29,7 29,7 29,60 30,00
Caldeirão Grande do Piauí Caldeirão Grande do Piauí Caldeirão Grande do Piauí 14,00 Simões 14,80 Simões
Mercado Livre Mercado Livre Mercado Livre A-3 2013 LER 2013
Ventos de Santa Joana III
29,60
13,40 Simões
A-3 2013
Ventos de Santo Augusto V
29,60
13,40 Simões
A-3 2013
Ventos de Santa Joana IX
29,60
15,80 Marcolândia
LER 2013
Ventos de Santa Joana VI Ventos de Santa Joana VIII
30,00 30,00
15,10 Simões 15,70 Simões
LER 2013 LER 2013
Ventos de Santa Joana X
29,60
16,00 Marcolândia
LER 2013
Ventos de Santa Joana XI
29,60
16,00 Caldeirão Grande do Piauí
LER 2013
Ventos de Santa Joana XII
28,90
16,90 Caldeirão Grande do Piauí
LER 2013
Ventos de Santa Joana XIII
29,60
16,00 Marcolândia
LER 2013
Ventos de Santa Joana XIV
30,00
14,90 Simões
LER 2013
Ventos de Santa Joana XV
28,90
16,20 Marcolândia
LER 2013
Ventos de Santa Joana XVI
28,90
17,40 Marcolândia
LER 2013
Ventos de Santo Adriano
29,7
Caldeirão Grande do Piauí
Mercado Livre
Cenários Eólica 2018 29
Panorama | Capacidade produtiva no Brasil
PIAUÍ (continuação) Parque
Potência (MW) Garantia Física (MW) Município
Ventos de Santa Fátima Ventos de Santo Augusto I Ventos de Santo Augusto II
29,7 18,40 27,60
Caldeirão Grande do Piauí 9,00 Simões 14,10 Simões
Contratação
Investidor
Mercado Livre A-5 2013 (DEZ) A-5 2013 (DEZ)
Queiroz Galvão Casa dos Ventos Casa dos Ventos Countour Global (51%) / CHESF Casa dos Ventos Casa dos Ventos Casa dos Ventos Cubico Cubico Cubico Casa dos Ventos Votorantim Energia Votorantim Energia Votorantim Energia Votorantim Energia Casa dos Ventos Casa dos Ventos Casa dos Ventos
Ventos de Santo Augusto IV
28,90
15,50 Simões
A-3 2013
Ventos de Santo Augusto VI Ventos de Santo Augusto VII Ventos de Santo Augusto VIII Ventos de Santo Onofre I Ventos de Santo Onofre II Ventos de Santo Onofre III Ventos de Santo Onofre IV Ventos de São Vicente 08 Ventos de São Vicente 12 Ventos de São Vicente 13 Ventos de São Vicente 14 Ventos de São Virgilio 01 Ventos de São Virgilio 02 Ventos de São Virgilio 03
29,90 18,40 18,40 30,00 30,00 30,00 27,6 29,4 29,4 29,4 29,4 29,9 29,9 19,8
16,00 9,40 9,00 16,20 16,60 16,70 13,6 15,2 15,0 15,4 15,3 15,2 16,7 9,2
A-5 2013 (DEZ) A-5 2013 (DEZ) A-5 2013 (DEZ) LER 2013 LER 2013 LER 2013 LER 2014 A-3 2015 A-3 2015 A-3 2015 A-3 2015 LER 2014 A-5 2014 LER 2014
1.354,90
602,4
Total = 49
Simões Simões Simões Simões Simões Simões Simões Curral Novo do Piauí Curral Novo do Piauí Curral Novo do Piauí Curral Novo do Piauí Simões Simões Curral Novo do Piauí
RIO DE JANEIRO Parque
Potência (MW)
Gargaú
28,05
Total = 1
28,05
Garantia Física (MW) Município
7,29 São Francisco de Itabapoana
Contratação
Investidor
Proinfa
Omega Energia
7,29
RIO GRANDE DO NORTE Parque
Alegria I Alegria II Aratuá 1 Areia Branca Arizona 1 Asa Branca I Asa Branca II Asa Branca III Asa Branca IV Asa Branca V Asa Branca VI Asa Branca VII Asa Branca VIII Baixa do Feijão I Baixa do Feijão II Baixa do Feijão III Baixa do Feijão IV Cabeço Preto Cabeço Preto III Cabeço Preto IV Cabeço Preto V Cabeço Preto VI
Potência (MW)
51,00 100,65 14,40 27,30 28,00 27,00 27,00 27,00 32,00 32,00 32,00 32,00 32,00 30,00 30,00 30,00 30,00 19,80 26,00 19,80 26,00 18,00
Garantia Física (MW) Município
16,58 29,13 2,10 11,75 12,90 14,20 14,30 14,50 14,00 13,70 14,90 14,30 13,60 14,50 14,50 14,20 13,70 6,56 14,50 8,40 15,30 10,30
Guamaré Guamaré Guamaré Areia Branca Rio do Fogo São Miguel do Gostoso Parazinho Parazinho e Touros Parazinho Parazinho João Câmara Parazinho Parazinho Jandaíra Jandaíra Jandaíra Jandaíra João Câmara João Câmara João Câmara João Câmara João Câmara
Contratação
Investidor
Proinfa Proinfa LER 2009 LER 2009 LFA 2010 LFA 2010 LFA 2010 LFA 2010 LFA 2010 LFA 2010 LFA 2010 LFA 2010 LFA 2010 A-5 2011 A-5 2011 A-5 2011 A-5 2011 LER 2009 A-5 2011 LER 2010 A-5 2011 A-5 2011
New Energy New Energy Bioenergy Cubico Força Eólica do Brasil Copel Copel Copel Contour Global Contour Global Contour Global Contour Global Contour Global EDP Renováveis Brasil EDP Renováveis Brasil EDP Renováveis Brasil EDP Renováveis Brasil Gestamp Gestamp Gestamp Gestamp Gestamp Chesf (49%) / Voltalia (25,6%) / Encalso (25,4%) Chesf (49%) / Voltalia (25,6%) / Encalso (25,4%)
Caiçara I
27,00
15,10 Serra do Mel
A-5 2011
Caiçara II
18,00
9,60 Serra do Mel
A-5 2011
30 Cenários Eólica 2018
RIO GRANDE DO NORTE (continuação) Parque
Potência (MW)
Garantia Física (MW) Município
Calango 6 Campo dos Ventos I Campo Dos Ventos II Campo dos Ventos III Campo dos Ventos V Carcará 1 Carcará 2 Carnaúbas Costa Branca Dreen Boa Vista Dreen Olho Dagua Dreen Sao Bento Do Norte Eurus I Eurus II Eurus III
30,00 25,20 30,00 25,20 25,20 30,00 30,00 27,00 20,70 14,00 30,00 30,00 30,00 30,00 30,00
16,30 15,00 13,10 9,80 6,30 15,30 14,60 15,50 15,20 16,10
13,60 15,00
Bodó João Câmara João Câmara João Câmara Parazinho Areia Branca Areia Branca São Miguel do Gostoso João Câmara Pedra Grande São Bento do Norte São Bento do Norte João Câmara João Câmara João Câmara São Miguel do Gostoso e Touros João Câmara São Bento do Norte
Contratação
Investidor
A-3 2014 Mercado Livre LER 2010 Mercado Livre Mercado Livre LER 2011 A-5 2011 LER 2011 LFA 2010 LFA 2010 LFA 2010 LFA 2010 LER 2010 LER 2010 LER 2010
Força Eólica do Brasil CPFL Renováveis CPFL Renováveis CPFL Renováveis CPFL Renováveis Voltalia Voltalia Voltalia CPFL Renováveis Copel Copel Copel CPFL Renováveis Atlantic CPFL Renováveis
Eurus IV
27,00
14,70
Eurus VI Farol
8,00 20,00
3,16 10,10
LFA 2010
Copel
LER 2009 LFA 2010
CPFL Renováveis Copel Chesf (49%) / Voltalia (25,6%) / Encalso (25,4%) Chesf (49%) / Voltalia (25,6%) / Encalso (25,4%) CPFL Renováveis CPFL Renováveis Gestamp Gestamp Petrobrás Petrobras / Alubar Petrobras / Eletrobras Petrobras / Wobben Windpower Petrobras / Wobben Windpower Cubico Força Eólica do Brasil Bioenergy Brasventos (Eletronorte / FURNAS / J Malucelli) Enel Green Power Enel Green Power CPFL Renováveis CPFL Renováveis CPFL Renováveis CPFL Renováveis CPFL Renováveis CPFL Renováveis Gestamp Gestamp CPFL Renováveis Voltalia Brasventos (Eletronorte / FURNAS / J Malucelli) Brasventos (Eletronorte / FURNAS / J Malucelli) Brookfield
Junco I
24,00
13,10 Serra do Mel
A-5 2011
Junco II
24,00
13,30 Serra do Mel
A-5 2011
Juremas Macacos Macambira I Macambira II Macau Mangue Seco 1 Mangue Seco 2
16,10 20,70 18,00 18,00 1,80 26,00 26,00
7,60 9,80 10,90 9,70
João Câmara João Câmara Santana do Matos Lagoa Nova Macaú 12,37 Guamaré 12,08 Guamaré
LFA 2010 LFA 2010 A-5 2011 A-5 2011 Mercado Livre LER 2009 LER 2009
Mangue Seco 3
26,00
12,73 Guamaré
LER 2009
13,11 Guamaré
Mangue Seco 5
26,00
Mar E Terra Mel 02 Miassaba 2
23,10 20,00 14,40
Miassaba 3
68,47
22,84 Macaú
LER 2009
Modelo I Modelo II Morro Dos Ventos I Morro Dos Ventos II Morro Dos Ventos III Morro Dos Ventos IV Morro Dos Ventos IX Morro Dos Ventos VI Parque Eólico Lanchinha Parque Eólico Pelado Pedra Preta Reduto
30,55 25,85 28,80 29,16 28,80 28,80 30,00 28,80 28,00 20,00 20,70 27,00
15,90 12,80 13,58 15,40 13,91 13,74 14,31 13,10
João Câmara João Câmara João Câmara João Câmara João Câmara João Câmara João Câmara João Câmara Lagoa Nova 9,00 Lagoa Nova 10,30 João Câmara 14,40 São Miguel do Gostoso
A-3 2011 A-3 2011 LER 2009 A-5 2011 LER 2009 LER 2009 LER 2009 LER 2009 LER 2011 LER 2011 LFA 2010 LER 2011
Rei Dos Ventos 1
58,45
28,86 Galinhos
LER 2009
Rei Dos Ventos 3
60,12
21,07 Galinhos
LER 2009
Renascenca I
30,00
14,00 Parazinho
LFA 2010
8,38 Areia Branca 9,80 Areia Branca Guamaré
LER 2009 LER 2009 LFA 2010 Mercado Livre
Cenários Eólica 2018 31
Panorama | Capacidade produtiva no Brasil
RIO GRANDE DO NORTE (continuação) Renascenca II Renascenca III Renascenca IV Renascenca V Riachão I Riachão II Riachão IV Riachão VI Riachão VII RN 15 - Rio do Fogo Santa Clara I Santa Clara II Santa Clara III Santa Clara IV Santa Clara V Santa Clara VI Santa Helena Santa Mônica Santa Úrsula Santana I Santana II Santo Cristo São Domingos São João Serra De Santana I Serra De Santana II Serra De Santana III Sm (Santa Maria) Terral União dos Ventos 01 União dos Ventos 02 União dos Ventos 03 União dos Ventos 04 União dos Ventos 05 União dos Ventos 06 União dos Ventos 07 União dos Ventos 08 União dos Ventos 09 União dos Ventos 10 Calango 1 Calango 2 Calango 3 Calango 4 Ventos de Santo Dimas Ventos De Santo Uriel Ventos de São Benedito Ventos de São Martinho Ventos De Sao Miguel Calango 5 Vila Acre I Vila Amazonas V Vila Pará I Vila Pará II Vila Pará III Total = 126
32 Cenários Eólica 2018
30,00 30,00 30,00 30,00 29,7 27,0 29,7 29,7 29,7 49,30 30,00 30,00 30,00 30,00 30,00 30,00 29,70 29,40 27,30 30,00 24,00 27,00 25,20 27,00 20,00 30,00 30,00 29,70 30,00 22,40 22,40 22,40 11,20 24,00 12,80 14,40 14,40 11,20 14,40 30,00 30,00 30,00 30,00 29,40 16,20 29,40 14,70 30,00 30,00 27,3
14,20 14,10 14,00 15,00
20,74 13,71 12,76 12,51 12,31 12,41 12,29 16,00
17,30 13,10 15,30 14,30 9,70 13,50 12,70 15,70 17,50 12,10 11,90 11,90 5,80 13,10 7,10 8,00 7,90 6,00 7,60 13,90 11,90 13,90 12,80 9,00
12,40 13,70
Parazinho Parazinho Parazinho Parazinho Ceará-Mirim Ceará-Mirim Ceará-Mirim Ceará-Mirim Ceará-Mirim Rio do Fogo Parazinho Parazinho Parazinho Parazinho Parazinho Parazinho João Câmara Touros Touros Bodó Lagoa Nova Touros São Miguel do Gostoso São Miguel do Gostoso Lagoa Nova Lagoa Nova Lagoa Nova João Câmara Areia Branca Pedra Grande Pedra Grande Pedra Grande Pedra Grande São Miguel do Gostoso São Miguel do Gostoso São Miguel do Gostoso Pedra Grande Pedra Grande Pedra Grande Bodó Bodó Bodó Bodó São Miguel do Gostoso Touros São Miguel do Gostoso Touros Parazinho Bodó
15,2 Serra do Mel
24,00 27,00 24,00 24,00
12,80 13,70 12,00 11,80
3.446,85
1.426,1
Serra do Mel Serra do Mel Serra do Mel Serra do Mel
LFA 2010 LFA 2010 LFA 2010 LER 2010 Mercado Livre Mercado Livre Mercado Livre Mercado Livre Mercado Livre Proinfa LER 2009 LER 2009 LER 2009 LER 2009 LER 2009 LER 2009 LER 2011 Mercado Livre Mercado Livre A-3 2014 A-3 2014 LER 2011 Mercado Livre LER 2011 LER 2010 LER 2010 LER 2010 LER 2011 A-5 2011 Mercado Livre Mercado Livre Mercado Livre Mercado Livre Mercado Livre Mercado Livre Mercado Livre Mercado Livre Mercado Livre Mercado Livre LFA 2010 LFA 2010 LFA 2010 LFA 2010 Mercado Livre LER 2011 Mercado Livre Mercado Livre LFA 2010 LFA 2010 LER 2015 (NOV) A-5 2013 (DEZ) A-5 2013 (DEZ) A-5 2013 (DEZ) A-5 2013 (DEZ)
Brookfield Brookfield Brookfield Atlantic Queiroz Galvão Queiroz Galvão Queiroz Galvão Queiroz Galvão Queiroz Galvão Força Eólica do Brasil CPFL Renováveis CPFL Renováveis CPFL Renováveis CPFL Renováveis CPFL Renováveis CPFL Renováveis Copel CPFL Renováveis CPFL Renováveis Força Eólica do Brasil Força Eólica do Brasil Voltalia CPFL Renováveis Voltalia Gestamp Gestamp Gestamp Copel Voltalia Serveng Serveng Serveng Serveng Serveng Serveng Serveng Serveng Serveng Serveng Força Eólica do Brasil Força Eólica do Brasil Força Eólica do Brasil Força Eólica do Brasil CPFL Renováveis Copel CPFL Renováveis CPFL Renováveis Brookfield Força Eólica do Brasil Voltalia Voltalia Voltalia Voltalia Voltalia
PARANÁ Parque
Potência (MW)
Eólio - Elétrica de Palmas
Garantia Física (MW) Município
2,50
Total = 1
Palmas
Contratação
Investidor
Mercado Livre
Copel
2,50
RIO GRANDE DO SUL Parque
Aura Mangueira XII Aura Mangueira XIII Aura Mangueira XV Aura Mangueira XI Aura Mirim IV Pontal 3B Aura Mangueira VII Aura Mangueira IV Aura Mirim II Pontal 2A Verace 34 Verace 36 Coxilha Seca Capão do Inglês Galpões Aura Mirim VI Aura Mirim VIII Verace 28 Verace 29 Verace 30 Verace 31 Verace 35 Verace 24 Verace 25 Verace 26 Verace 27 Chuí 09 Ibirapuitã I Chui I Chui II Chui IV Chui VI (Minuano I) Chui VII (Minuano II) Chui V Vento Aragano I Pontal 2B Corredor Do Senandes IV Geribatu I (Verace I) Geribatu II (Verace II) Geribatu III (Verace III) Geribatu IV (Verace IV) Geribatu IX (Verace IX) Geribatu V (Verace V) Geribatu VI (Verace VI) Geribatu VII (Verace VII) Geribatu VIII (Verace VIII) Geribatu X (Verace X) Corredor Do Senandes II
Potência (MW)
15,00 15,00 18,00 9,00 15,00 27,00 24,00 21,00 30,00 21,60 14,32 21,48 30,00 10,00 8,00 9,00 9,00 12,53 17,90 17,90 8,95 12,53 19,69 7,16 14,32 16,11 17,90 25,20 24,00 22,00 22,00 22,00 24,00 30,00 29,70 11,20 29,70 20,00 20,00 26,00 30,00 30,00 30,00 18,00 30,00 26,00 28,00 21,60
Garantia Física (MW) Município
7,50 7,40 8,90 4,50 7,50 11,00 11,80 10,10 14,60 6,40 9,10 13,20 4,50 3,50 4,40 4,40 5,60 7,80 7,80 4,10 5,50 8,60 3,10 6,20 7,00 7,40 11,70 10,40 9,10 9,00 8,80 9,60 12,70 16,30 4,20 12,90 8,50 8,30 11,00 13,30 12,70 12,40 7,60 12,70 10,80 12,20 10,60
Santa Vitória do Palmar Santa Vitória do Palmar Santa Vitória do Palmar Santa Vitória do Palmar Santa Vitória do Palmar Viamão Santa Vitória do Palmar Santa Vitória do Palmar Santa Vitória do Palmar Viamão Santa Vitória do Palmar Santa Vitória do Palmar Santana do Livramento Santana do Livramento Santana do Livramento Santa Vitória do Palmar Santa Vitória do Palmar Santa Vitória do Palmar Santa Vitória do Palmar Santa Vitória do Palmar Santa Vitória do Palmar Santa Vitória do Palmar Santa Vitória do Palmar Santa Vitória do Palmar Santa Vitória do Palmar Santa Vitória do Palmar Chuí Santana do Livramento Chuí Chuí Chuí Chuí Chuí Chuí Rio Grande Viamão Rio Grande Santa Vitória do Palmar Santa Vitória do Palmar Santa Vitória do Palmar Santa Vitória do Palmar Santa Vitória do Palmar Santa Vitória do Palmar Santa Vitória do Palmar Santa Vitória do Palmar Santa Vitória do Palmar Santa Vitória do Palmar Rio Grande
Contratação
Investidor
A-5 2013 (DEZ) A-5 2013 (DEZ) A-5 2013 (DEZ) A-5 2013 (DEZ) A-5 2013 (DEZ) A-5 2011 A-3 2014 A-5 2013 (DEZ) A-3 2014 A-3 2013 A-3 2013 A-3 2013 A-3 2013 A-3 2013 A-3 2013 A-5 2013 (DEZ) A-5 2013 (DEZ) A-3 2013 A-3 2013 A-3 2013 A-3 2013 A-3 2013 A-3 2013 A-3 2013 A-3 2013 A-3 2013 A-3 2013 A-3 2011 A-3 2011 A-3 2011 A-3 2011 A-3 2011 A-3 2011 A-3 2011 LER 2011 LFA 2010 LER 2011 A-3 2011 A-3 2011 A-3 2011 A-3 2011 A-3 2011 A-3 2011 A-3 2011 A-3 2011 A-3 2011 A-3 2011 LER 2011
Atlantic Atlantic Atlantic Atlantic Atlantic Oleoplan Atlantic Atlantic Atlantic ENERPLAN Eletrosul Eletrosul Eletrosul Eletrosul Eletrosul Atlantic Atlantic Eletrosul Eletrosul Eletrosul Eletrosul Eletrosul Eletrosul Eletrosul Eletrosul Eletrosul Eletrosul FIP/Eletrosul/ELOS FIP/Eletrosul FIP/Eletrosul FIP/Eletrosul FIP/Eletrosul FIP/Eletrosul FIP/Eletrosul Grupo NC Oleoplan Grupo NC FIP/Eletrosul FIP/Eletrosul FIP/Eletrosul FIP/Eletrosul FIP/Eletrosul FIP/Eletrosul FIP/Eletrosul FIP/Eletrosul FIP/Eletrosul FIP/Eletrosul Grupo NC
Cenários Eólica 2018 33
Panorama | Capacidade produtiva no Brasil
RIO GRANDE DO SUL (continuação) Parque
Corredor Do Senandes III Reb Cassino I Reb Cassino II Reb Cassino III Dos Índios 2 Dos Índios 3 Xangri-lá Atlântica IV Atlântica II Atlântica I Atlântica V Fazenda Rosario 2 Osório 3 Osório 2 Sangradouro 2 Sangradouro 3 Cerro Chato I (Ex Coxilha Negra V) Cerro Chato II (Ex Coxilha Negra VI) Aura Mangueira XVII Fazenda Rosario Fazenda Rosario 3 Cerro Chato III (Ex Coxilha Negra VII) Elebras Cidreira 1 Palmares Dos Índios Sangradouro Osório Total = 75
Potência (MW)
Garantia Física (MW) Município
Contratação
Investidor
LER 2011 LFA 2010 LFA 2010 LFA 2010 LER 2011 A-5 2011 Mercado Livre LFA 2010 LFA 2010 LFA 2010 LFA 2010 LER 2010 LFA 2010 LER 2009 LER 2009 LER 2009
Grupo NC Cubico Cubico Cubico Elecnor / Enerfin Elecnor / Enerfin Honda Energy CPFL Renováveis CPFL Renováveis CPFL Renováveis CPFL Renováveis Elecnor / Enerfin Elecnor / Enerfin Elecnor / Enerfin Elecnor / Enerfin Elecnor / Enerfin
11,33 Santana do Livramento
LER 2009
Eletrosul
30,00
11,33 Santana do Livramento
LER 2009
Eletrosul
15,00 9,20 16,10
7,30 Santa Vitória do Palmar 3,29 Palmares do Sul 5,55 Palmares do Sul
A-5 2013 (DEZ) LER 2009 LER 2009
Atlantic Elecnor / Enerfin Elecnor / Enerfin
30,00
11,33 Santana do Livramento
LER 2009
Eletrosul
70,00 9,20 50,00 50,00 50,00
25,15 2,14 17,65 18,31 17,71
Proinfa Proinfa Proinfa Proinfa Proinfa
EDP Renováveis Brasil Elecnor / Enerfin Elecnor / Enerfin Elecnor / Enerfin Elecnor / Enerfin
1.750,87
708,9
27,00 22,00 20,00 22,00 29,90 23,00 27,68 30,00 30,00 30,00 30,00 23,00 29,90 27,60 29,90 27,60
13,20 9,50 8,50 9,70 11,50 9,10
30,00
13,00 12,90 13,10 13,70 8,00 10,50 9,20 9,98 9,22
Rio Grande Rio Grande Rio Grande Rio Grande Osório Osório Xangri-lá Palmares do Sul Palmares do Sul Palmares do Sul Palmares do Sul Palmares do Sul Osório Osório Osório Osório
Tramandaí Palmares do Sul Osório Osório Osório
SANTA CATARINA Parque
Potência (MW)
Tubarão P&D Amparo Aquibatã Salto Campo Belo Cruz Alta Cascata Bom Jardim Púlpito Rio do Ouro Santo Antônio Água Doce Parque Eólico do Horizonte Eólica de Bom Jardim
2,1 22,50 30,00 30,00 10,50 30,00 6,00 30,00 30,00 30,00 3,00 9,00 4,80 0,60
Total = 14
238,50
Garantia Física (MW) Município
6,66 8,90 9,28 3,11 9,10 1,47 7,93 8,70 8,43 0,54 2,97
Tubarão Água Doce Água Doce Água Doce Água Doce Água Doce Água Doce Bom Jardim da Serra Bom Jardim da Serra Bom Jardim da Serra Bom Jardim da Serra Água Doce Água Doce Bom Jardim da Serra
Contratação
Investidor
P&D Proinfa Proinfa Proinfa Proinfa Proinfa Proinfa Proinfa Proinfa Proinfa Proinfa Proinfa Mercado Livre Mercado Livre
Engie Energimp Energimp Energimp Energimp Energimp Energimp Energimp Energimp Energimp Energimp EDP Renováveis Brasil EDP Renováveis Brasil Wobben Windpower
67,1
SERGIPE Parque
Barra Dos Coqueiros Total = 1
34 Cenários Eólica 2018
Potência (MW)
34,50 34,50
Garantia Física (MW) Município
10,50 Barra dos Coqueiros 10,50
Contratação
Investidor
LER 2009
Statkraft
USINAS APTAS
(posição em outubro/2017)
CEARÁ Parque
Potência (MW)
Goiabeira Pitombeira Santa Catarina Ubatuba Ventos de Horizonte
Garantia Física (MW) Município
23,10 27,30 18,90 12,60 16,80
11,80 14,80 9,60 6,00 8,70
Aracati Aracati Aracati Aracati Aracati
Contratação
Investidor
A-5 2011 A-5 2011 A-5 2011 A-5 2011 A-5 2011
ALUPAR ALUPAR ALUPAR ALUPAR ALUPAR
USINAS EM TESTE
(posição em outubro/2017)
BAHIA Parque
Potência (MW)
Garantia Física (MW) Município
Assuruá IV Casa Nova II Cristal Delfina II Delfina III Esperança Maniçoba Primavera Sao Judas
30,0 28,00 29,90 28,0 28,0 28,00 30,00 29,90 29,90
13,1 7,10 15,70 17,2 15,6 14,70 16,10 16,40 15,60
Total = 9
261,70
131,5
Gentio do Ouro Casa Nova Cafarnaum Campo Formoso Campo Formoso Bonito Carfanaum Morro do Chapéu Morro do Chapéu
Contratação
Investidor
LER 2014 A-5 2013 (DEZ) LER 2010 LER 2014 Mercado Livre LER 2013 LER 2013 LER 2010 LER 2010
CER Chesf Enel Green Power Enel Green Power Enel Green Power Enel Green Power Enel Green Power Enel Green Power Enel Green Power
MARANHÃO Parque
Potência (MW)
Delta 3 VIII (VENTOS MARANHENSES 05)
27,6
Total = 1
27,60
Garantia Física (MW) Município
15,3 Barreirinhas
Contratação
Investidor
LER 2015 (NOV)
Omega Energia
15,3
PERNAMBUCO Parque
Potência (MW)
Serra das Vacas V Serra das Vacas VII
25,3 25,3
Total = 2
50,60
Garantia Física (MW) Município
11,6 Paranatama 11,0 Paranatama
Contratação
Investidor
LER 2014 LER 2014
PEC PEC
22,6
PIAUÍ Parque
Potência (MW)
Garantia Física (MW)
Município
Contratação
Investidor
Ventos de São Vicente 09
29,4
Ventos de São Vicente 10
29,4
15,2
Curral Novo do Piauí
A-3 2015
Votorantim Energia
15,2
Curral Novo do Piauí
A-3 2015
Votorantim Energia
Ventos de São Vicente 11 Total = 3
29,4
15,0
Curral Novo do Piauí
A-3 2015
Votorantim Energia
88,20
45,4
RIO GRANDE DO NORTE Parque
Potência (MW)
Garantia Física (MW)
Município
Contratação
Investidor
Aroeira
32,90
11,30
Jandaíra
A-5 2013 (DEZ)
EDP Renováveis Brasil
Jericó
32,90
11,40
Jandaíra
A-5 2013 (DEZ)
EDP Renováveis Brasil
20,0
11,0
Cerro Corá
LER 2014
Echoenergia
Cerro Corá
LER 2014
Echoenergia
Jandaíra
A-5 2013 (DEZ)
EDP Renováveis Brasil
Pedra Rajada Pedra Rajada II
20,0
10,1
Umbuzeiros
32,90
11,90
Total = 5
138,70
55,7
Cenários Eólica 2018 35
Panorama | Capacidade produtiva no Brasil
RIO GRANDE DO SUL (continuação) Parque
Aura Mangueira VI Total = 1
Potência (MW)
27,00 27,00
Garantia Física (MW) Município
13,20 Santa Vitória do Palmar
Contratação
Investidor
A-5 2013 (DEZ)
Atlantic
13,20
USINAS EM CONSTRUÇÃO
(posição em outubro/2017)
BAHIA Parque
Abil Acácia Acauã Amescla Angelim Angical 2 Angico Arapapá Assuruá VI Barbatimão Boa Vista da Lagoinha Caititu 2 Caititu 3 Caliandra Campo Largo IV Campo Largo VII Capoeiras I Capoeiras II Carcraá Casa Nova III Cedro Coqueirinho 2 Corrupião 3 Curral de Pedras I Curral de Pedras II Diamante II Facheio Folha de Serra Imburana Macho Jabuticaba Jacaranda do cerrado Jataí Juazeiro Jurema Preta Laranjeiras I Laranjeiras II Laranjeiras V Manineiro Papagaio Pau d’Água Sabiu Saboeiro São Salvador
36 Cenários Eólica 2018
Potência (MW)
23,70 16,20 6,00 13,5 21,6 10,00 8,10 4,00 27,30 16,2 30,0 10,00 10,00 5,4 29,7 29,7 27,30 27,30 10,00 28,20 12,0 16,00 10,00 20,0 27,50 17,5 16,5 21,00 16,2 9,00 21,00 16,2 18,9 8,1 27,5 30,0 25,0 14,4 10,00 18,0 13,5 13,5 18,90
Garantia Física (MW) Município
11,00 Caetité 6,90 Igaporã 3,10 Pindaí Igaporã Caetité 5,10 Pindaí 3,90 Igaporã 2,20 Pindaí 13,80 Gentio do Ouro Igaporã 17,9 Morro do Chapéu 5,10 Pindaí 4,70 Pindaí Igaporã 15,5 Sento Sé 16,3 Sento Sé 11,50 Gentio do Ouro 13,90 Gentio do Ouro 4,60 Pindaí 5,50 Casa Nova Caetité 8,50 Pindaí 4,20 Pindaí 9,0 Gentio do Ouro 13,5 Gentio do Ouro 7,7 Gentio do Ouro Igaporã 9,70 Licínio de Almeida Igaporã 4,50 Caetité 9,50 Licínio de Almeida Igaporã Igaporã Igaporã 11,7 Xique-Xique 13,2 Xique-Xique 10,8 Gentio do Ouro Caetité 4,90 Pindaí Urandi Caetité Caetité 11,30 Riacho de Santana
Contratação
Investidor
LER 2013 LER 2013 LER 2013 Mercado Livre Mercado Livre LER 2013 LER 2013 LER 2013 A-5 2013 (DEZ) Mercado Livre Mercado Livre LER 2013 LER 2013 Mercado Livre A-5 2014 A-5 2014 A-5 2013 (DEZ) A-5 2013 (DEZ) LER 2013 A-5 2013 (DEZ) Mercado Livre A-3 2013 LER 2013 LER 2014 LER 2014 LER 2014 Mercado Livre LER 2013 Mercado Livre LER 2013 LER 2013 Mercado Livre Mercado Livre Mercado Livre LER 2014 LER 2014 LER 2014 Mercado Livre A-3 2013 Mercado Livre Mercado Livre Mercado Livre A-5 2012
Renova Renova Sequóia / Chesf Renova Renova Sequóia / Chesf Renova Sequóia / Chesf CER Renova Enel Green Power Sequóia / Chesf Sequóia / Chesf Renova Engie Engie CER CER Sequóia / Chesf Chesf Renova Sequóia / Chesf Sequóia / Chesf CER CER CER Renova Renova Renova Renova Renova Renova Renova Renova CER CER CER Renova Sequóia / Chesf Renova Renova Renova Renova
BAHIA (continuação) Parque
Potência (MW)
Taboquinha Tabua Tamanduá Mirim 2 Teiú 2 Tingui Umbuzeiro Unha d’Anta Vaqueta Vellozia Ventos da Santa Dulce Ventos da Santa Esperança Ventos de Santo Abraão Ventos do São Paulo Total = 56
Garantia Física (MW) Município
21,60 15,00 16,00 8,00 18,9 21,6 13,5 23,40 21,9 28,0 28,0 28,0 28,0
10,10 7,40 8,00 4,20
1.026,80
359,1
10,70 13,9 13,8 17,7 13,8
Igaporã Caetité Pindaí Pindaí Caetité Igaporã Caetité Caetité Caetité Morro do Chapéu Morro do Chapéu Morro do Chapéu Morro do Chapéu
Contratação
Investidor
LER 2013 LER 2013 A-5 2013 (DEZ) LER 2013 Mercado Livre Mercado Livre Mercado Livre LER 2013 Mercado Livre A-5 2014 A-5 2014 Mercado Livre A-5 2014
Renova Renova Sequóia / Chesf Sequóia / Chesf Renova Renova Renova Renova Renova Enel Green Power Enel Green Power Enel Green Power Enel Green Power
CEARÁ Parque
Potência (MW)
Garantia Física (MW) Município
Bons Ventos Cacimbas 2 Bons Ventos Cacimbas 3 Bons Ventos Cacimbas 4 Bons Ventos Cacimbas 5 Bons Ventos Cacimbas 7 Cataventos Acaraú I Garrote Santo Inácio III Santo Inácio IV São Januário São Raimundo
23,10 14,70 10,50 21,00 16,80 28,0 23,1 29,4 23,1 19,20 23,1
10,10 6,00 4,30 9,70 6,50
Ubajara Ubajara Ibiapina Ibiapina Ubajara Acaraú Icapuí Icapuí Icapuí 9,00 Fortim Icapuí
Total = 11
232,00
45,6
Contratação
Investidor
A-5 2013 (DEZ) A-5 2013 (DEZ) A-5 2013 (DEZ) A-5 2013 (DEZ) A-5 2013 (DEZ) MERCADO LIVRE MERCADO LIVRE MERCADO LIVRE MERCADO LIVRE A-5 2011 MERCADO LIVRE
Servtec Servtec Servtec Servtec Servtec Tecneira - Tecnologias Energéticas Aliança (55% vale e 45% Cemig) Aliança (55% vale e 45% Cemig) Aliança (55% vale e 45% Cemig) Furnas Aliança (55% vale e 45% Cemig)
RIO GRANDE DO NORTE Parque
Potência (MW)
Garantia Física (MW) Município
Aventura I Dreen Cutia Dreen Guajiru Esperança do Nordeste GE Jangada GE Maria Helena Paraíso dos Ventos do Nordeste Potiguar São Bento do Norte I São Bento do Norte II São Miguel I São Miguel II São Miguel III União dos Ventos 12 União dos Ventos 13 União dos Ventos 14 União dos Ventos 15 União dos Ventos 16
28,20 23,1 21,0 27,3 27,3 27,3
10,50 João Câmara Pedra Grande Pedra Grande 9,1 São Bento do Norte
27,3
10,6 São Bento do Norte
27,3 23,1 23,1 21,0 21,0 21,0 25,20 18,90 21,00 25,20 23,10
11,5 9,7 10,0 8,7 8,4 8,4 14,30 10,30 11,30 15,30 13,60
Total = 18
431,40
151,7
São Bento do Norte
São Bento do Norte São Bento do Norte São Bento do Norte São Bento do Norte São Bento do Norte São Bento do Norte Pedra Grande Pedra Grande Pedra Grande São Miguel do Gostoso São Miguel do Gostoso
Contratação
Investidor
A-5 2013 (DEZ) LER 2014 LER 2014 LER 2014 LER 2014 LER 2014
EDP Renováveis Brasil Copel Copel Copel Copel Copel
LER 2014
Copel
LER 2014 A-5 2014 A-5 2014 A-5 2014 A-5 2014 A-5 2014 A-5 2013 (DEZ) A-5 2013 (DEZ) A-5 2013 (DEZ) A-5 2013 (DEZ) A-5 2013 (DEZ)
Copel Copel Copel Copel Copel Copel Serveng Serveng Serveng Serveng Serveng
Cenários Eólica 2018 37
Panorama | Capacidade produtiva no Brasil
RIO GRANDE DO SUL Parque
Potência (MW)
Curupira Fazenda Vera Cruz Povo Novo
Garantia Física (MW) Município
23,10 21,00 8,40
Total = 3
9,90 Rio Grande 8,60 Rio Grande 3,60 Rio Grande
52,50
Contratação
Investidor
A-3 2013 A-3 2013 A-3 2013
CEEE - GT CEEE - GT CEEE - GT
22,1
PIAUÍ Parque
Santa Veridiana Santa Verônica Santo Amaro do Piaui Santo Anastácio São Basílio São Félix São Moisés Total = 7
Potência (MW)
Garantia Física (MW) Município
29,7 29,7 29,7 29,7 29,7 29,7 29,7
Caldeirão Grande do Piauí Caldeirão Grande do Piauí Caldeirão Grande do Piauí Caldeirão Grande do Piauí Caldeirão Grande do Piauí Caldeirão Grande do Piauí Caldeirão Grande do Piauí
Contratação
Investidor
Mercado Livre Mercado Livre Mercado Livre Mercado Livre Mercado Livre Mercado Livre Mercado Livre
Queiroz Galvão Queiroz Galvão Queiroz Galvão Queiroz Galvão Queiroz Galvão Queiroz Galvão Queiroz Galvão
207,90
USINAS CONTRATADAS
(posição em outubro/2017)
BAHIA Parque
Alcacuz Alecrim Anísio Teixeira Assuruá I Assuruá III Boa Esperança Botuquara Cabeça de Frade Campo Largo I Campo Largo II CAMPO LARGO III CAMPO LARGO V CAMPO LARGO VI Campo Largo XV Campo Largo XVI Campo Largo XVIII CAMPO LARGO XXI Canjoão Cansanção Capoeiras III Carrancudo Conquista Coxilha Alta Curral de Pedras III Curral de Pedras IV Diamante III Embiruçu Ico Imburana de Cabão (ex-Imburana de Cambão) Ipê Amarelo
38 Cenários Eólica 2018
Potência (MW)
18,9 30,0 13,5 23,10 12,5 30,0 21,6 5,7 29,7 29,7 29,7 29,7 29,7 29,7 29,7 29,7 29,7 6,0 14,7 27,50 18,9 24,3 19,2 27,50 18,90 17,5 6,0 10,8
Garantia Física (MW) Município
11,50 5,9
14,0 14,5 14,6 14,1 13,8 13,9 13,6 13,4 15,2
11,6
13,20 8,90 7,9
Igaporã Sobradinho Caetité Gentio do Ouro Gentio do Ouro Sobradinho Riacho de Santana Igaporã Santo Sé Santo Sé Sento Sé Sento Sé Sento Sé Santo Sé Santo Sé Santo Sé Sento Sé Igaporã Igaporã Gentio do Ouro Igaporã Riacho de Santana Riacho de Santana Gentio do Ouro Gentio do Ouro Gentio do Ouro Igaporã Igaporã
Contratação
Investidor
MERCADO LIVRE MERCADO LIVRE MERCADO LIVRE A-5 2013 (DEZ) LER 2014 MERCADO LIVRE MERCADO LIVRE MERCADO LIVRE MERCADO LIVRE MERCADO LIVRE A-5 2014 A-5 2014 A-5 2014 MERCADO LIVRE MERCADO LIVRE MERCADO LIVRE A-5 2014 MERCADO LIVRE MERCADO LIVRE LER 2014 MERCADO LIVRE MERCADO LIVRE MERCADO LIVRE A-5 2013 (DEZ) A-5 2013 (DEZ) LER 2014 MERCADO LIVRE MERCADO LIVRE
Renova Energisa Renova CER CER Energisa Renova Renova Engie Engie Engie Engie Engie Engie Engie Engie Engie Renova Renova CER Renova Renova Renova CER CER CER Renova Renova
20,1
Caetité
MERCADO LIVRE
Renova
18,0
Igaporã
MERCADO LIVRE
Renova
BAHIA (continuação) Parque
Potência (MW)
Garantia Física (MW) Município
Contratação
Itaguaçu da Bahia
28,00
14,00 Itaguaçu da Bahia
A-5 2013 (DEZ)
Jequitibá LARANJEIRAS III LARANJEIRAS IX Lençóis Macambira Mandacaru Mulungu Pau Santo PEDRA DO REINO IV Putumuju Quina SERRA DA BABILONIA II SERRA DA BABILONIA IX SERRA DA BABILONIA VI SERRA DA BABILONIA VII SERRA DA BABILONIA VIII SERRA DA BABILONIA X SERRA DA BABILONIA XI SERRA DA BABILONIA XII Tamboril UMBURANAS 1 UMBURANAS 10 UMBURANAS 11 UMBURANAS 13 UMBURANAS 15 UMBURANAS 16 UMBURANAS 17 UMBURANAS 18 UMBURANAS 19 UMBURANAS 2 UMBURANAS 21 UMBURANAS 23 UMBURANAS 25 UMBURANAS 3 UMBURANAS 5 UMBURANAS 6 UMBURANAS 8 UMBURANAS 9 Umbuzeiro Muquim VENTOS DA BAHIA I VENTOS DA BAHIA III VENTOS DA BAHIA IX VENTOS DA BAHIA XVIII
8,1 25,2 23,1 10,8 21,6 30,0 14,7 18,0 20,0 14,7 10,8 28,2 28,2 25,9 28,2 28,2 28,2 28,2 28,2 27,0 27,00 21,00 15,00 18,90 18,90 27,00 24,3 8,10 25,8 27,00 24,3 16,5 17,1 18,90 18,90 21,60 24,30 18,00 30,0 28,6 30,8 28,6 28,6
Caetité 11,5 Xique-Xique 9,4 Xique-Xique Riacho de Santana Igaporã Sobradinho 6,5 Caetité 9,2 Pindaí 9,7 Sobradinho Igaporã 5,2 Caetité 16,1 Morro do Chapéu 13,2 Morro do Chapéu 13,2 Morro do Chapéu 14,4 Morro do Chapéu 14,1 Morro do Chapéu 14,1 Morro do Chapéu 15,5 Morro do Chapéu 15,8 Morro do Chapéu Igaporã 14,50 Sento Sé 10,70 Sento Sé 7,40 Sento Sé 10,30 Sento Sé 9,60 Sento Sé 14,10 Sento Sé 11,7 Sento Sé 4,40 Sento Sé 12,1 Sento Sé 14,30 Sento Sé 10,6 Sento Sé 7,3 Sento Sé 7,7 Sento Sé 10,10 Sento Sé 9,50 Sento Sé 11,60 Sento Sé 12,80 Sento Sé 8,80 Sento Sé Sobradinho 13,1 Mulungu do Morro 14,5 Mulungu do Morro 13,4 Mulungu do Morro 13,4 Mulungu do Morro
MERCADO LIVRE A-5 2014 A-5 2014 MERCADO LIVRE MERCADO LIVRE MERCADO LIVRE LER 2014 LER 2014 LER 2015 (NOV) MERCADO LIVRE LER 2014 LER 2015 (NOV) LER 2015 (NOV) LER 2015 (NOV) LER 2015 (NOV) LER 2015 (NOV) LER 2015 (NOV) LER 2015 (NOV) LER 2015 (NOV) MERCADO LIVRE A-5 2013 (DEZ) A-5 2013 (DEZ) A-5 2013 (DEZ) A-5 2013 (DEZ) A-5 2013 (DEZ) A-5 2013 (DEZ) A-5 2014 A-5 2013 (DEZ) A-5 2014 A-5 2013 (DEZ) A-5 2014 A-5 2014 A-5 2014 A-5 2013 (DEZ) A-5 2013 (DEZ) A-5 2013 (DEZ) A-5 2013 (DEZ) A-5 2013 (DEZ) MERCADO LIVRE LER 2015 (NOV) LER 2015 (NOV) LER 2015 (NOV) LER 2015 (NOV)
VENTOS DA SANTA BEATRIZ
27,3
15,4 Ourolândia
LER 2015 (NOV)
VENTOS DE SANTA APARECIDA
27,3
15,4 Ourolândia
LER 2015 (NOV)
VENTOS DE SANTA AURORA
27,3
14,1 Várzea Nova
LER 2015 (NOV)
VENTOS DE SANTA EMILIA
27,3
14,4 Várzea Nova
LER 2015 (NOV)
Investidor
FURNAS (49%)/ FIP (49%)/ Casa dos Ventos (2%) Renova CER CER Renova Renova Energisa RENOVA RENOVA Echoenergia Renova RENOVA Rio Energy Rio Energy Rio Energy Rio Energy Rio Energy Rio Energy Rio Energy Rio Energy Renova Engie Engie Engie Engie Engie Engie Engie Engie Engie Engie Engie Engie Engie Engie Engie Engie Engie Engie Energisa EDF/Sowitec EDF/Sowitec EDF/Sowitec EDF/Sowitec EDP Renováveis Brasil EDP Renováveis Brasil EDP Renováveis Brasil EDP Renováveis Brasil
Cenários Eólica 2018 39
Panorama | Capacidade produtiva no Brasil
BAHIA (continuação) Parque
Potência (MW)
Garantia Física (MW) Município
Contratação
Ventos de Santa Luiza
28,00
14,20 Itaguaçu da Bahia
A-5 2013 (DEZ)
Ventos de Santa Madalena
28,00
14,70 Itaguaçu da Bahia
A-5 2013 (DEZ)
Ventos de Santa Marcella
28,00
13,60 Itaguaçu da Bahia
A-5 2013 (DEZ)
Ventos de Santa Vera
28,00
15,20 Itaguaçu da Bahia
A-5 2013 (DEZ)
Ventos de Santo Antonio
28,00
16,10 Itaguaçu da Bahia
A-5 2013 (DEZ)
Ventos de São Bento
20,00
14,40 Itaguaçu da Bahia
A-5 2013 (DEZ)
Ventos de São Cirilo
28,00
14,70 Itaguaçu da Bahia
A-5 2013 (DEZ)
Ventos de São João
28,00
15,00 Itaguaçu da Bahia
A-5 2013 (DEZ)
Ventos de São Rafael
28,00
13,80 Itaguaçu da Bahia
A-5 2013 (DEZ)
VENTOS DO SAO GABRIEL
27,3
VENTOS DO SÃO MARIO Total = 89
30,0 2.056,95
14,5 Várzea Nova
LER 2015 (NOV)
14,4 Morro do Chapéu
A-5 2014
Investidor
FURNAS (49%)/ FIP (49%)/ Casa dos Ventos (2%) FURNAS (49%)/ FIP (49%)/ Casa dos Ventos (2%) FURNAS (49%)/ FIP (49%)/ Casa dos Ventos (2%) FURNAS (49%)/ FIP (49%)/ Casa dos Ventos (2%) FURNAS (49%)/ FIP (49%)/ Casa dos Ventos (2%) FURNAS (49%)/ FIP (49%)/ Casa dos Ventos (2%) FURNAS (49%)/ FIP (49%)/ Casa dos Ventos (2%) FURNAS (49%)/ FIP (49%)/ Casa dos Ventos (2%) FURNAS (49%)/ FIP (49%)/ Casa dos Ventos (2%) EDP Renováveis Brasil Enel Green Power
829,8
CEARÁ Parque
Contratação
Investidor
Jandaia Jandaia I Nossa Senhora de Fátima
Potência (MW)
28,80 19,20 28,80
Garantia Física (MW) Município
14,10 Fortim 9,90 Fortim 12,80 Fortim
A-5 2011 A-5 2011 A-5 2011
SANTA ROSA
20,00
12,40 Acaraú
A-5 2013 (DEZ)
São Clemente
19,20
9,30 Fortim
UIRAPURU
28,00
12,60 Acaraú
A-5 2013 (DEZ)
Ventos de Angelim
24,00
10,30 Acaraú
A-5 2013 (DEZ)
FURNAS FURNAS FURNAS FURNAS (90%) / Eólica Tecnologia (7%) / Ventos Tecnologia (3%) FURNAS FURNAS (90%) / Eólica Tecnologia (7%) / Ventos Tecnologia (3%) FURNAS (90%) / Eólica Tecnologia (7%) / Ventos Tecnologia (3%)
Total = 7
168,00
A-5 2011
81,4
PERNAMBUCO Parque
Potência (MW)
Garantia Física (MW)
Ouro Branco 1
30,00
Ouro Branco 2
30,00
Quatro Ventos
22,00
Total = 3
40 Cenários Eólica 2018
82,00
Município
Contratação
Investidor
13,90
Poção
A-3 2014
Eólica Tecnologia
14,70
Poção
A-3 2014
Eólica Tecnologia
A-3 2014
Eólica Tecnologia
28,60
PIAUÍ Parque
AURA LAGOA DO BARRO 01 AURA LAGOA DO BARRO 02 AURA LAGOA DO BARRO 03 AURA LAGOA DO BARRO 04 AURA LAGOA DO BARRO 05 AURA LAGOA DO BARRO 06 AURA LAGOA DO BARRO 07 AURA QUEIMADA NOVA 03 Total = 8
Potência (MW)
Garantia Física (MW) Município
27,0 27,0 27,0 27,0 24,0 27,0 27,0 9,0
14,2 11,3 13,5 12,9 10,3 11,9 13,8 4,5
195,00
92,4
Lagoa do Barro do Piauí Lagoa do Barro do Piauí Lagoa do Barro do Piauí Lagoa do Barro do Piauí Lagoa do Barro do Piauí Lagoa do Barro do Piauí Lagoa do Barro do Piauí Lagoa do Barro do Piauí
Contratação
Investidor
A-5 2014 A-5 2014 A-5 2014 A-5 2014 A-5 2014 A-5 2014 A-5 2014 A-5 2014
Atlantic Atlantic Atlantic Atlantic Atlantic Atlantic Atlantic Atlantic
RIO GRANDE DO NORTE Parque
Potência (MW)
Garantia Física (MW) Município
Contratação
ARARA AZUL
27,50
10,70 João Câmara
A-5 2013 (DEZ)
BENTEVI
15,00
5,70 João Câmara
A-5 2013 (DEZ)
BOA ESPERANÇA I Cabeço Vermelho Cabeço Vermelho II CATANDUBA I CATANDUBA II
28,0 26,00 17,60 30,00 30,00
14,4 13,60 9,00 13,30 12,10
OURO VERDE I
27,50
10,70 João Câmara
A-5 2013 (DEZ)
OURO VERDE II
30,00
11,20 João Câmara
A-5 2013 (DEZ)
OURO VERDE III
25,00
9,40 João Câmara
A-5 2013 (DEZ)
SÃO BENTO DO NORTE III
22,0
Jardim de Anjicos Jardim de Anjicos João Câmara Jandaíra Jandaíra
9,6 São Bento do Norte
A-5 2014 A-5 2013 (DEZ) A-5 2013 (DEZ) A-5 2013 (DEZ) A-5 2013 (DEZ)
A-5 2014
Serra do Mel I
28,00
13,00 Serra do Mel
A-5 2013 (DEZ)
Serra do Mel II
28,00
12,00 Serra do Mel
A-5 2013 (DEZ)
Serra do Mel III
28,00
12,50 Serra do Mel
A-5 2013 (DEZ)
27,6 23,0 20,7
Rio do Fogo Rio do Fogo RIo do Fogo
Valência I Valência II Valência III Total = 17
433,90
Mercado livre Mercado livre Mercado livre
Investidor
Furnas (90%) / Eólica Tecnologia (7%) / Ventos Tecnologia (3%) Furnas (90%) / Eólica Tecnologia (7%) / Ventos Tecnologia (3%) Echoenergia Echoenergia Echoenergia Nesa Nesa Furnas (90%) / Eólica Tecnologia (7%) / Ventos Tecnologia (3%) Furnas (90%) / Eólica Tecnologia (7%) / Ventos Tecnologia (3%) Furnas (90%) / Eólica Tecnologia (7%) / Ventos Tecnologia (3%) Copel Furnas (90%) / Eólica Tecnologia (9,99%) / Gestamp (0,01%) Furnas (90%) / Eólica Tecnologia (9,99%) / Gestamp (0,01%) Furnas (90%) / Eólica Tecnologia (9,99%) / Gestamp (0,01%) Polimix Polimix Polimix
157,2
Cenários Eólica 2018 41
Panorama | Capacidade produtiva no Brasil
USINAS DESCONTRATADAS CEARÁ Parque
Potência (MW)
Garantia Física (MW) Município
Bom Jesus Cachoeira Pau Brasil Pitimbu São Caetano São Caetano I São Galvão São Paulo
18,00 12,00 15,00 18,00 25,20 18,00 22,00 17,50
8,10 5,00 7,70 7,20 11,00 1,80 9,50 8,10
Total = 8
145,70
58,4
Itapipoca Itapipoca Icapuí Itapipoca Itapipoca Itapipoca Itapipoca Icapuí
Contratação
Investidor
LER 2013 LER 2013 LER 2011 LER 2013 LER 2013 LER 2013 LER 2013 LER 2011
FURNAS(49%)/FIP caixa Milão FURNAS(49%)/FIP caixa Milão Furnas / BMG / Ventos Tecnologia FURNAS(49%)/FIP caixa Milão FURNAS(49%)/FIP caixa Milão FURNAS(49%)/FIP caixa Milão FURNAS(49%)/FIP caixa Milão Furnas / BMG / Ventos Tecnologia
RIO GRANDE DO NORTE Parque
Potência (MW)
Garantia Física (MW) Município
Carnaúba I Carnaúba II Carnaúba III Carnaúba V Cervantes I Cervantes II Punaú I Rosada
22,00 18,00 16,00 24,00 16,00 12,00 24,00 30,00
9,40 7,30 7,50 10,10 7,10 5,60 11,00 13,40
Total = 8
162,00
71,4
Maxaranguape Maxaranguape Maxaranguape Rio do Fogo Rio do Fogo Rio do Fogo Rio do Fogo Tibau
Contratação
Investidor
LER 2013 LER 2013 LER 2013 LER 2013 LER 2013 LER 2013 LER 2013 LER 2011
Furnas (49%)/FIP caixa Milão Furnas (49%)/FIP caixa Milão Furnas (49%)/FIP caixa Milão Furnas (49%)/FIP caixa Milão Furnas (49%)/FIP caixa Milão Furnas (49%)/FIP caixa Milão Furnas (49%)/FIP caixa Milão Furnas / BMG / Ventos Tecnologia
USINAS CANCELADAS
(posição em outubro/2017)
BAHIA Parque
Potência (MW)
Casa Nova
Garantia Física (MW) Município
180,00
Total = 1
Casa Nova
Contratação
Investidor
LFA 2010
Chesf
180,00
USINAS REVOGADAS
(posição em outubro/2017)
BAHIA Parque
Umburanas 12 Umburanas 14 Umburanas 4 Umburanas 7 Total = 4
Potência (MW)
Garantia Física (MW) Município
22,80 24,90 18,90 24,30
12,00 12,20 9,90 11,70
90,90
45,8
Sento Sé Sento Sé Sento Sé Sento Sé
Contratação
Investidor
A-5 2013 (DEZ) A-5 2013 (DEZ) A-5 2013 (DEZ) A-5 2013 (DEZ)
Renova Renova Renova Renova
CEARÁ Parque
Potência (MW)
Contratação
Investidor
Araras
30,00
12,60 Acaraú
LER 2009
Cataventos Embuaca
12,00
6,70 Trairi
A-5 2011
Cataventos Paracuru 1
30,00
14,20 Paracuru
A-3 2011
Garças Lagoa Seca Vento Do Oeste Ventos De Santa Rosa Ventos De Santo Inácio Ventos De São Geraldo Ventos De Sebastião
30,00 19,50 19,50 30,00 30,00 30,00 30,00
13,29 8,11 7,81 13,50 13,20 14,60 13,40
LER 2009 LER 2009 LER 2009 LER 2011 LER 2011 LER 2011 LER 2011
Energimp Tecneira - Tecnologias Energéticas Tecneira - Tecnologias Energéticas Energimp Energimp Energimp Energimp Energimp Energimp Energimp
Total = 10
261,00
117,4
42 Cenários Eólica 2018
Garantia Física (MW) Município
Acaraú Acaraú Acaraú Tianguá Tianguá Tianguá Tianguá
MARANHÃO Parque
Potência (MW)
Aratuá 3 Marco dos Ventos 1 Marco dos Ventos 2 Miassaba 4 Ventos do Norte 1 Ventos do Norte 2 Ventos do Norte 3 Ventos do Norte 4 Ventos do Norte 5 Ventos do Norte 6 Ventos do Norte 7
28,80 28,80 28,80 28,80 28,80 28,80 28,80 28,80 28,80 28,80 28,80
Total = 11
316,80
Município
Contratação
Investidor
Paulino Neves Paulino Neves Paulino Neves Paulino Neves Paulino Neves Paulino Neves Paulino Neves Paulino Neves Paulino Neves Paulino Neves Paulino Neves
LFA 2010 A-5 2011 A-5 2011 LER 2011 A-5 2012 A-5 2012 A-5 2012 A-5 2012 A-5 2012 A-5 2012 A-5 2012
Bioenergy Bioenergy Bioenergy Bioenergy Bioenergy Bioenergy Bioenergy Bioenergy Bioenergy Bioenergy Bioenergy
PARAÍBA Parque
Alhandra Total = 1
Potência (MW)
Município
Contratação
Investidor
6,30
Alhandra
PROINFA
Cedin
6,30
RIO GRANDE DO NORTE Parque
Contratação
Investidor
Caiçara 2
Potência (MW)
28,80
14,50 Caiçara do Norte
LER 2011
Bioenergy
Caiçara Do Norte 1
28,80
13,70 Caiçara do Norte
LER 2011
Bioenergy
Famosa I
22,50
11,10 Tibau
LER 2011
Furnas / BMG / Ventos Tecnologia
Seridó 1
30,0
Mercado livre
Rialma
Seridó 2
30,0
Mercado livre
Rialma
Seridó 3
30,0
Mercado livre
Rialma
Mercado livre
Rialma
Seridó 4
30,0
Total = 7
200,10
Garantia Física (MW) Município
São Vicente e Tenente Laurentino Cruz Florânia e Tenente Laurentino Cruz São Vicente e Tenente Laurentino Cruz 39,3
RIO GRANDE DO SUL Parque
Potência (MW)
Garantia Física (MW) Município
Cabo Verde Cabo Verde 2 Cabo Verde 3 Cabo Verde 4 Cabo Verde 5 Granja Vargas 1 Granja Vargas 2 Granja Vargas 3
23,00 29,90 25,30 29,90 16,10 28,00 18,40 16,10
9,50 12,40 10,10 10,10 5,40 11,50 6,40 5,60
Total = 8
186,70
71,00
Palmares do Sul Palmares do Sul Palmares do Sul Palmares do Sul Palmares do Sul Palmares do Sul Palmares do Sul Palmares do Sul
USINAS SUSPENSAS
Contratação
Investidor
A-5 2011 A-5 2011 A-5 2011 LER 2013 LER 2013 A-5 2011 LER 2013 LER 2013
Elecnor / Enerfin Elecnor / Enerfin Elecnor / Enerfin Elecnor / Enerfin Elecnor / Enerfin Elecnor / Enerfin Elecnor / Enerfin Elecnor / Enerfin
(posição em outubro/2017)
RIO GRANDE DO SUL Parque
Cerro Chato VI Cerro Chato V Cerro Chato IV Cerro Dos Trindade Total = 4
Potência (MW)
Contratação
Investidor
24,00 12,00 10,00
Garantia Física (MW) Município
10,40 Santana do Livramento 4,00 Santana do Livramento 3,30 Santana do Livramento
A-3 2011 A-3 2011 A-3 2011
FIP/Eletrosul/ELOS FIP/Eletrosul/ELOS FIP/Eletrosul/ELOS
8,00
2,80 Santana do Livramento
A-3 2011
FIP/Eletrosul/ELOS
54,00
20,50
Cenários Eólica 2018 43
Panorama | Brasil no Mundo
China lidera. Brasil avança no ranking mundial A China continua a liderar o mercado eólico em termos de capacidade instalada, de acordo com dados divulgados pelo Global Wind Energy Council (GWEC). Em 2016, os chineses ampliaram sua matriz em 23,4 GW de energia gerada a partir dos ventos, o que representa 42,7% da expansão mundial. No total, são 168,7 GW instalados ante os 145 GW de 2015. A novidade do ranking das dez maiores nações com capacidade eólica é o avanço de uma posição do Brasil, que pulou do décimo para o nono lugar, ultrapassando a Itália, com 10,7 GW totais. Em termos de geração, o Brasil se destacou ainda mais, subindo para o sétimo lugar, graças ao fator de capacidade dos parques. Os brasileiros mantiveram o primeiro lugar na América Latina. Isso foi possível graças a entrada em operação de novos parques eólicos, contabilizados em 2 GW de energia entre janeiro e dezembro de 2016 pelo GWEC. No mesmo período, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) apurou 2,5 GW. Com seus 2 GW novos, o Brasil ficou em quinto lugar, atrás apenas da China (23,4 GW), EUA (8,2 GW), Alemanha (5,4 GW) e Índia (3,6 GW). O país representa 3,7% do total de nova capacidade instalada em 2016 no mundo todo. Em termos de capacidade acumulada, a fatia brasileira é de 2,2%. Mesmo com a desaceleração de alguns mercados considerados peças centrais, como o Brasil, o México e o Canadá, a indústria eólica conseguiu ainda instalar, no ano passado, 54,6 GW, volume abaixo dos 63 GW registrados em 2015. Alguns recordes foram estabelecidos, com a Índia, por exemplo, adicionando novos 3,6 GW. No final de 2016, a capacidade instalada global total era de 486,8 GW, um aumento de 12,6%. O mercado eólico agora compreende mais de 90 países, incluindo nove com mais de 10 GW instalados e 29 que passaram a marca de 1 GW.
44 Cenários Eólica 2018
A expectativa é que o mercado anual volte a crescer ainda em 2017. Na América Latina, são estimados novos 3,8 GW neste ano, totalizando 19,1 GW. O Brasil deverá ser um dos principais responsáveis pelo incremento, com a entrada de novos 1,6 GW no ano, segundo dados da Aneel. Outros mercados em destaque são do Uruguai, do Chile e da Argentina. Até 2021, são previstos no continente latino americano o adicional de 24,9 GW, totalizando 40,2 GW ao longo de cinco anos.
Números do setor 1.155.000 | Empregos criados pela indústria eólica global no final de 2016. 55,6 | O número recorde de 55,6 GW de energia eólica instalado em 2016, elevando a capacidade global total instalada para 486,8 GW. 637 | Em 2016, a energia eólica evitou globalmente mais de 637 milhões de toneladas de emissões de CO2. 5.497.522 | A quantidade de emissões de CO2 evitadas por energia eólica a cada ano no Brasil. 341.320 | O número de turbinas eólicas que gira em todo o mundo no final de 2016. Fonte GWEC
0,9 PaísesPaíses BaixosBaixos
0,9
0,7 Reino Reino Unido Unido
0,7
Canadá 0,7 Canadá
0,7
Top 10 nova capacidade instalada em 2016 (GW) 23,4
China China 8,2
EUA 5,4
Alemanha Alemanha Índia
3,6
1,6
1,4 TurquiaTurquia
1,4
0,9 Países Países Baixos Baixos
0,9
0,7 Reino Unido Reino Unido
0,7
0,7 CanadáCanadá
0,7
50,0 50,0
Alemanha Alemanha
5,4
28,7 28,7
Índia Índia
23,1 23,1
Espanha Espanha
2,0
França França1,6
82,2 82,2
EUA EUA
8,2
3,6
Brasil Brasil2,0
168,7 168,7
China China
Reino Reino Unido Unido 14,5 14,5 FrançaFrança 12,1 12,1 Canadá11,9 Canadá
Brasil Brasil10,7 10,7 Itália Itália9,2
Fonte: GWEC
Itália
9,2 Itália
Fonte: GWEC
228,8
9,2
24%
27%
19%
21%
22%
Fator de capacidade médio dos parques
33,5
27,2
20,7
17,6
Brasil
Canadá
França
Itália
37,5
Brasil
Reino Unido
77,4
Pacífico
44,8
América do Norte
Índia
América Latina e Caribe
Alemanha
Europa
10,7
8,7 10,7
Ásia
10,7 Brasil Brasil
11,9
4,8 5,0
12,1
88,3 97,6
França França12,1 3,5 3,9
14,5
África
19%
29%
23,1
Reino Unido14,5 Reino Unido
11,9 CanadáCanadá
20%
28,7
12,2 15,3
Espanha 23,1 Espanha
42% 33%
2015 2016
Estados Unidos
28,7
50,0
147,9 161,3
176,0 203,7
Índia
82,2
241,0
50,0
Top 10 geração de energia eólica em 2016 (TWh)
China
82,2
EUA
Alemanha Alemanha Índia
9,2
Fonte: GWEC
Evolução 168,7 168,7 China China da capacidade instalada no mundo e no Brasil (GW) EUA
11,9
48,9
Índia
23,4
Espanha
EUA
Top 10 capacidade acumulada em 2016 (GW)
Fonte: Boletim do Ministério de Minas e Energia Nota do Editor: Acompanhe os números atualizados dinamicamente no portal Cenários Eólica em www.cenariosenergia/eolica
Cenários Eólica 2018 45
Panorama | Brasil no Mundo
Previsão de nova capacidade instalada por região - 2017 a 2021 (GW) Continentes
2017
2018
2019
2020
2021
África Ásia Europa América Latina América do Norte Pacífico
1,8 28,9 14,0 3,8 10,3 0,6
1,7 28,8 14,0 4,1 11,5 0,8
2,1 30,1 14,5 5,0 12,2 0,8
3,3 31,2 15,0 6,0 13,5 1,0
3,3 34,5 16,0 6,0 14,0 1,5
Fonte: GWEC
Previsão de capacidade acumulada por 70,0 região - 2017 a 2021 (GW)
10,0
2017*
2016
2015
2014
2013
2012
2011
2010
2009
2008
2007
2006
Capacidade no mundo 2006-2017 (GW) 0,0
Capacidade acumulada no mundo 2006-2017 (GW)
70,0
600,0
60,0
500,0
50,0
400,0
40,0 600,0
300,0
30,0 500,0 20,0 400,0 10,0
2014
2015
2016
2014
2015
2016
2017*
2013 2013
2011
2010
2009
8000,0
12000,0
46 Cenários Eólica 2018
2017*
2016 2016
2015 2015
2014 2014
2013 2013
2012 2012
2011 2011
2010 2010
2017*
14000,0 Fonte: GWEC
2009
2008
2007
2006
2009
2017*
2011
2010
2009
2008
2007
0,0
2008
6000,0 100,0 4000,0 0,0 2000,0
2007
2000,0
2006
8000,0 200,0
2006
6000,0 4000,0
8000,0
2008
12000,0
300,0 10000,0
10000,0
2007
14000,0
10000,0
500,0 14000,0 400,0 12000,0
0,0
2012
2015
2014
2013
2012
2011
2010
2009
2008
2007
2006
Capacidade eólica acumulada 600,0 no Brasil 2006-2017 (MW)
2017*
Fonte: GWEC
2016
0,0
2012
Fonte: GWEC 100,0
0,0
2006
2017*
2016
2015
2014
2013
2012
2011
2010
2009
2008
100,0
2007
200,0
200,0
2006
300,0 0,0
2017*
20,0
2016
2006
0,0
30,0
2015
10,0
16,1 357,1 234,8 40,2 159,1 9,7
2014
20,0
2021
12,8 322,6 218,8 34,2 145,1 8,2 2013
30,0
2020
9,5 291,4 203,8 28,2 131,6 7,2 2012
40,0
2019
7,4 261,3 189,3 23,2 119,4 6,4
2011
50,0
2018
2010
Fonte: GWEC
60,0
2009
5,7 232,5 175,3 19,1 107,9 5,6
2008
2017
África Ásia 70,0 Europa 60,0 América Latina América do Norte 50,0 Pacífico 40,0
2007
Continentes
Meio Ambiente e Tecnologia Valor Sustentável Transações com certificados de energia renovável quase triplicaram no Brasil no último ano; emissão evitada de CO2 é a grande contribuição da fonte eólica
O
s benefícios socioambientais dos projetos de geração renovável podem ser usados não só como argumento para expandir a contratação dessas fontes como também para contribuir com a remuneração das usinas. É nesse contexto, criando um caminho direto para que os consumidores de energia reconheçam e valorizem os impactos positivos das energias renováveis, que instituições certificadoras e associações procuram emplacar o mercado de certificação de energia limpa. A contribuição da fonte eólica é clara: a cada MW médio gerado pelas usinas, por mês, é evitada a emissão de 400 toneladas de CO2 na atmosfera. Só no acumulado de 2017 até agosto, fo-
ram evitadas 13 milhões de toneladas de CO2. Além disso, o investimento realizado justamente em locais com baixo IDH no Brasil, sobretudo no caso das usinas eólicas, reforça essa contribuição. Mais do que geração de receita, os Certificados de Energia Renovável (REC, na sigla em inglês) atestam o valor até então abstrato da “sustentabilidade” ligada aos projetos. Ou seja, a vantagem para a empresa certificada é a de ter reconhecidos os impactos positivos de seus empreendimentos e, para os consumidores, a de poder assegurar um consumo sustentável – inclusive obtendo o Selo de Energia Renovável, que pode ser estampado em peças publicitárias, embalagens e outros produtos e serviços.
Parque eólico em Miassaba (RN)
O modelo, já oferecido em outros países, com diversos tipos de incentivo, surgiu no Brasil em 2015 como iniciativa voluntária de associações do setor. No país, a certificação está sendo concedida pelo Instituto Totum, em parceria com a Abeeólica, a Associação Brasileira de Geração de Energia Limpa (Abragel) e a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). O Instituto Totum oferece dois tipos de certificações no Brasil. A primeira segue o padrão REC internacional, que considera quatro condições antes de emitir os certificados: a legalidade da instalação da usina; a comprovação de fonte renovável, incluindo hidrelétricas de grande porte; a injeção da energia na rede; e a inexistência de duplo beneficiário da energia renovável. Já o sistema REC Brasil adiciona uma quinta condição para a certificação de projetos: a sus-
tentabilidade. Neste caso, também são analisadas as relações dos projetos com as comunidades no entorno e o cumprimento de exigências socioambientais. Usinas hidrelétricas de grande porte, por exemplo, não são certificadas.
Histórico Em fevereiro de 2017, a certificação ganhou a adesão mais importante até o momento, de oito parques eólicos (240 MW) da Atlantic, companhia de geração renovável da gestora de fundos britânica Actis. Até então, eram apenas 66 MW certificados, sendo que apenas 30 MW eram da fonte eólica. Ainda neste ano, duas usinas eólicas da Voltalia também aderiram aos certificados. Ao todo, 14 usinas foram certificadas, somando 366 MW. E as transações envolvendo os RECs quase triplicaram entre 2015 e 2016, indo
Cenários Eólica 2018 49
Meio Ambiente e Tecnologia
Transações REC Empreendimento gerador do REC
Titular do REC
SPE Ninho da Águia Energia Empresa Energética Porto das Pedras Empresa Energética Porto das Pedras Empresa Energética Porto das Pedras Empresa Energética Porto das Pedras Empresa Energética Porto das Pedras Honda Energy do Brasil Empresa Energética Porto das Pedras Empresa Energética Porto das Pedras Empresa Energética Porto das Pedras Empresa Energética Porto das Pedras Empresa Energética Porto das Pedras Empresa Energética Porto das Pedras Empresa Energética Porto das Pedras Empresa Energética Porto das Pedras SPE Ninho da Águia Energia SPE Ninho da Águia Energia SPE Ninho da Águia Energia SPE Ninho da Águia Energia SPE Ninho da Águia Energia SPE Ninho da Águia Energia SPE Ninho da Águia Energia SPE Ninho da Águia Energia SPE Ninho da Águia Energia SPE Ninho da Águia Energia SPE Ninho da Águia Energia Empresa Energética Porto das Pedras Honda Energy do Brasil Empresa Energética Porto das Pedras Honda Energy do Brasil Empresa Energética Porto das Pedras SPE Ninho da Águia Energia SPE Ninho da Águia Energia Empresa Energética Porto das Pedras SPE Ninho da Águia Energia SPE Ninho da Águia Energia Empresa Energética Porto das Pedras Empresa Energética Porto das Pedras SPE Ninho da Águia Energia Empresa Energética Porto das Pedras Honda Energy do Brasil SPE CPFL Solar 1 Energia Empresa Energética Porto das Pedras SPE Ninho da Águia Energia Empresa Energética Porto das Pedras Empresa Energética Porto das Pedras Empresa Energética Porto das Pedras Empresa Energética Porto das Pedras Empresa Energética Porto das Pedras Empresa Energética Porto das Pedras SPE Ninho da Águia Energia SPE Ninho da Águia Energia SPE Ninho da Águia Energia SPE Ninho da Águia Energia SPE Ninho da Águia Energia SPE Ninho da Águia Energia SPE Ninho da Águia Energia Empresa Energética Porto das Pedras Empresa Energética Porto das Pedras SPE CPFL Solar 1 Energia SPE Ninho da Águia Energia Empresa Energética Porto das Pedras Empresa Energética Porto das Pedras Empresa Energética Porto das Pedras SPE Ninho da Águia Energia Empresa Energética Porto das Pedras Eurus II Energias Renováveis Eurus II Energias Renováveis Empresa Energética Porto das Pedras Empresa Energética Porto das Pedras Empresa Energética Porto das Pedras SPE Ninho da Águia Energia Empresa Energética Porto das Pedras Empresa Energética Porto das Pedras Empresa Energética Porto das Pedras Empresa Energética Porto das Pedras SPE Ninho da Águia Energia SPE Ninho da Águia Energia
Banco Citibank Condomínio Civil Voluntário Pro Indiviso Garicema Empreendimentos Imobiliários - Edifício EZ Towers – Torre A Garicema Empreendimentos Imobiliários - Edifício EZ Towers – Torre B Embu II Projetos Imobiliários Ltda. APNFL Empreendimentos Imobiliários ABEEólica BDF Nívea Halliburton Serviços Calila Administração e Comércio (Bosque dos Ipês) Partage Empreendimentos e Participações Confidencial UL do Brasil Ltda Teoemp Empreendimentos Imobiliários SPE Loja “quem disse, berenice?” - Shopping Cidade São Paulo Laguna Construtora e Incorporadora Claro Corporate Empreendimento Imobiliário Condomínio Comercial Eurobusiness Paulo Octavio Investimentos Imobiliários Roberta Serviços e Investimentos Ltda Roberta Serviços e Investimentos Ltda Edifício 2 – Brazil Technology Center – Wellstream Edifício 1 – Brazil Technology Center – Office Construtora Andrade Ribeiro Ltda Green Towers Brasília - Torre Central Green Towers Brasília - Torre Norte Procter & Gamble do Brasil AS Lojas Renner Importadora de frutas La Violetera Senac - PR Rio de Janeiro Refrescos Johnson&Johnson Brasil Ernest Young Administradora de bens SICREDI Jaguatirica Empreendimento Imobiliario Spe Jaguatirica Empreendimento mobiliario Spe S.A. Jaguatirica Empreendimento Imobiliario Spe Jaguatirica Empreendimento Imobiliario Spe Instituto Totum - Aplicativo Ziit Instituto Totum - Aplicativo Ziit Instituto Totum - Aplicativo Ziit Instituto Totum - Aplicativo Ziit SW08 Candido de Abreu Emp. Imob. SPE Johnson&Johnson do Brasil Bela Cintra Administradora de Bens Fenix Empreendimentos Imobiliarios Saint-Gobain do Brasil Produtos Industriais e para Construção FWB Empreendimentos Condomínio the One Blume 3000 Viol SPE Jaguar e Land Rover Brasil Indústria e Comércio De Veículos Jaguar e Land Rover Brasil Indústria e Comércio de Veículos Jaguar e Land Rover Brasil Indústria e Comércio de Veículos Jaguar e Land Rover Brasil Indústria e Comércio de Veículos Jaguar e Land Rover Brasil Indústria e Comércio De Veículos HCOR Lar Verde Lar Riachuelo Greenbuilding Brasil - Conferência Internacional e Exposição FOX Sports Arena Paranaense RAC Engenharia Laboratório Sabin de Análise Clínica Oportunity Bird GRP GP 28 - GR Régis GRP GP 23 - GR Guarulhos Petinelli Escritório Curitiba Petinelli - Escritório BC Plasmetal Serasa SIG 01 Engenharia CCP Aurora Empreendimentos Neibenfluss Empreendimentos Condominio EZTowers Sanofi Stan Paulista
Fonte: Totum
50 Cenários Eólica 2018
Qtde. de RECs transacionada
Data da transação
244 655 885 845 521 98 180 815 900 1520 5820 381 150 416 277 277 840 300 745 1810 1200 1775 2335 702 1078 974 12623 2270 227 350 370 3652 920 5868 227 227 227 227 25 25 50 885 227 242 227 340 244 1680 630 125 4117 227 227 6200 227 227 2307 133 235 130 720 2600 278 1190 3363 700 1300 850 278 278 278 1070 334 480 500 16965 4000 400
17/12/2014 08/06/2015 13/07/2015 13/07/2015 31/07/2015 14/08/2015 25/08/2015 28/08/2015 03/09/2015 11/09/2015 16/09/2015 22/09/2015 04/11/2015 04/11/2015 23/11/2015 27/01/2016 27/01/2016 02/02/2016 02/02/2016 15/02/2016 15/02/2016 15/02/2016 15/02/2016 24/02/2016 25/02/2016 25/02/2016 28/04/2016 16/06/2016 21/06/2016 04/07/2016 11/07/2016 21/07/2016 21/07/2016 02/08/2016 29/08/2016 29/08/2016 29/08/2016 29/08/2016 30/08/2016 30/08/2016 30/08/2016 30/08/2016 31/08/2016 08/09/2016 13/09/2016 23/09/2016 29/09/2016 11/10/2016 10/11/2016 10/11/2016 29/11/2016 02/12/2016 02/12/2016 02/12/2016 02/12/2016 02/12/2016 20/12/2016 27/12/2016 23/01/2017 18/02/2017 24/02/2017 04/04/2017 10/04/2017 18/04/2017 24/04/2017 04/05/2017 02/06/2017 02/06/2017 22/06/2017 22/06/2017 22/06/2017 27/06/2017 27/06/2017 26/07/2017 07/08/2017 16/08/2017 18/08/2017 21/08/2017
Certificações REC Brasil Usina Ninho da Águia Porto das Pedras Xangri-la Tanquinho Eurus II Renascença V Andorinha Campo Formoso I Campo Formoso II Morrinhos Sertão Ventos dos Guarás I Terral Carcará
Fonte PCH PCH Eólica Solar Eólica Eólica Eólica Eólica Eólica Eólica Eólica Eólica Eólica II
Capacidade MW 10 28 27,6 1 30 30 30 30 30 30 30 30 30 30
Empresa CPFL Atiaia Honda CPFL Atlantic Atlantic Atlantic Atlantic Atlantic Atlantic Atlantic Atlantic Voltalia Voltalia
Fonte: Totum
Certificações iREC Usina Limoeiro Agua Vermelha Renascença V Sertão Andorinha Campo Formoso II Morrinhos Ventos dos Guarás Eurus II Campo Formoso I São Cristovão Macaúbas Carcará I Terral Carcará II
Fonte PCH UHE Eólica Eólica Eólica Eólica Eólica Eólica Eólica Eólica Eólica Eólica Eólica Eólica Eólica
Capacidade MW 32 1.396 30 30 30 30 30 30 30 30 26 35 30 30 30
Empresa AES AES Atlantic Atlantic Atlantic Atlantic Atlantic Atlantic Atlantic Atlantic Cubico Statkraft Voltalia Voltalia Voltalia
Fonte: Totum
de 13.706 para 54.164 certificados negociados. Cada certificado equivale a 1 MWh no ano
Potencial em edificações Em teoria, qualquer consumidor, livre ou cativo, com qualquer carga, poderia comprar os RECs. Mas um dos maiores mercados potenciais para os certificados no Brasil seriam as construtoras que buscam certificação para edifícios “verdes” Leadership in Energy and Environmental Design (LEED) do Green Building Council (GBC). Para gerar ou manter certificações LEED, o GBC aceita como comprovante de consumo de energia sustentável o REC Brasil. Esse é um mercado que pode ser constante, já que, para manter a certificação, os prédios devem continuar com-
provando que seu consumo tem baixo impacto de emissões e os RECs adquiridos duram apenas por um período predeterminado. De fato, construtoras, empreiteiras, condomínios e imobiliárias representam a maior parte das empresas compradoras dos certificados no Brasil. Ainda assim, figuram entre os compradores de RECs no país empresas dos mais diversos setores, como a Fox Sports, E&Y, Johnson & Johnson, Procter and Gamble, Loja Riachuelo e Renner, Senac e Jaguar Land Rover. O preço de venda varia muito conforme o volume de certificados envolvidos, o tipo de fonte (os de hidrelétricas seriam mais baratos, seguidos por eólica, biomassa e solar) e até o período de emissão. Especialistas afirmam que é realista uma faixa de preço entre R$ 2,50 e R$ 3,70 por MWh (ou certificado). Já para o empreendedor que deseja aderir, o custo é de R$ 4.500 por registro de projeto e de R$ 0,50/MWh por certificado emitido e comercializado. Os valores valem para os dois sistemas de certificação oferecidos pelo instituto.
Metas regulamentadas, o exemplo mexicano Por mais que tenha ganho uma importante adesão no início do ano e aumentado o número de transações em 2016, este mercado pode precisar de algum reconhecimento institucional do governo para realmente deslanchar. Mesmo com as auditorias terceirizadas, uma regulamentação que estabeleça um engajamento do país, conseguindo traçar metas tanto para demanda quanto para oferta, pode ampliar o que hoje é um nicho pequeno, ainda com preços baixos. Por enquanto, o mercado funciona de forma muito voluntária, a partir da iniciativa das associações do setor de trazer o sistema, para já começar a difundir o conceito. Mas, segundo avaliam especialistas, uma meta estabelecida pelo governo daria visão de longo prazo para tornar esse mercado mais estruturado. Foi o que o México fez, no ano passado, ao atrelar aos lances dos leilões a emissão de certificados de energia renovável. Nos últimos leilões
Cenários Eólica 2018 51
Meio Ambiente e Tecnologia
Emissões de CO2 evitadas (ton)
Ano 2013 2014 2015 2016
Janeiro
Fevereiro
Março
Abril
Maio
Junho
Julho
111.738
112.303
112.650
84.810
94.393
95.588
114.659
161.764
168.207
180.569
175.628
332.067
285.235
278.560
266.786
271.326
451.772
584.010
710.948
696.594
818.335
665.423
732.970
775.758
609.699
557.745
472.192
742.512
812.325
946.103
1.224.962
1.035.105
1.185.267
998.970
1.060.445
708.795 Fonte: Abeeólica
985.341
1.115.903
1.258.767
1.317.659
1.470.155
1.800.500
1.848.797
1.956.657
1.961.413
1.800.348
1.590.349
de energia que realizou para contratar projetos renováveis, a certificação já estava prevista e contribuiu, inclusive, para baixar o preço das tarifas. No leilão, as empresas podem ofertar capacidade de geração e certificados. Já há um número significativo de certificados contratados, 5,4 milhões de certificados do primeiro leilão e 9,3 milhões do segundo. Um milhão equivale a um TWh ao ano. O México pretende realizar leilões todo ano e todos vão ofertar certificados. Em março de 2017, a secretaria de energia do governo mexicano anunciou as metas de aquisição de Certificados de Energia Renovável no país até 2022. Elas dizem respeito a porcentagens progressivas das renováveis no consumo de empresas e usuários da rede, começando com 5% já em 2018. De acordo com o estabelecido em decreto, os consumidores deverão chegar a ter 7,4% de seu consumo coberto por certificados em 2020, e a 13,9% em 2022. Por lei, esses objetivos estabelecidos não podem ser reduzidos.
Ao todo, 14 usinas foram certificadas, somando 366 MW. E as transações envolvendo os RECs quase triplicaram entre 2015 e 2016, indo de 13.706 para 54.164 certificados negociados
52 Cenários Eólica 2018
Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro 143.141
Além da meta para o consumo, o governo mexicano já havia estabelecido outro objetivo de participação das renováveis na geração, que é de 35% até 2024. Esse alvo, porém, inclui usinas que já estavam em operação antes de 2014, enquanto os RECs só podem ser emitidos por projetos posteriores. Com a publicação das metas, os consumidores planejam as suas demandas por certificados e os desenvolvedores de projetos têm maiores incentivos para realizar investimentos e participar do mercado de certificados.
Certificados mais atrativos na Índia Outro país emergente que tenta emplacar o mercado de RECs é a Índia, que em abril de 2017 alterou os preços dos certificados para melhorar sua atratividade. Para os certificados de energia solar o valor caiu de 3.500 rúpias (US$ 52) para 1.000 rúpias (US$ 15), e para as demais fontes caiu de 1.500 rúpias para 1.000 rúpias (US$ 15). A ideia é aumentar a demanda e beneficiar os vendedores que atualmente têm grandes volumes de certificados na prateleira, sem conseguir negociá-los. O programa de certificados de energia renovável foi introduzido no país em 2010, mas nunca deslanchou. Não havia obrigação estrita de compra dos certificados, nem ações punitivas para os consumidores que não atingissem as metas. O preço dos certificados já foi cortado pelo menos duas vezes desde o início da oferta e começa a ficar atrativo para compradores. O caso indiano exemplifica a necessidade de acompanhamento e determinação de preços para incentivar o desenvolvimento desse mercado.
Novo Atlas Eólico Brasileiro já analisa distribuição dos ventos Uma nova atualização do Atlas Eólico Brarado. Os destaques, quando analisada a altura sileiro está em desenvolvimento pelo Centro de de 200 metros, ficam no litoral de Santa CatariPesquisas de Energia Elétrica (Cepel) e pelo Cenna, onde a velocidade média anual chega a 10,5 tro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos m/s, e no litoral do Ceará e do Maranhão, onde (CPTEC), e já foi possível estimar a distribuição a velocidade chega a 11 m/s. O Atlas disponibida velocidade e da direção do vento em todo o liza informações sobre a distribuição espacial da país, para as alturas de 30, 50, 80, 100, 120, 150 velocidade do vento, em diversas alturas, a até e 200 metros. O cálculo do potencial eólico só es80 km da costa. tará finalizado em 2019, mas pela comparação da O grande destaque do novo Atlas está na disdistribuição da velocidade ponibilização de todos os do vento nas alturas de 50 e dados para consulta online Pela comparação da de 100 metros, já se conclui e também off-line, através da distribuição da velocidade que o potencial eólico aprepágina do atlas www.novoasenta um expressivo cresci- do vento nas alturas de 50 tlas.cepel.br mento para as regiões Sul e acordo com o Atlas e de 100 m, já se conclui em De Nordeste. vigor, elaborado em que o potencial eólico A partir da avaliação 2001, o potencial eólico nada distribuição na altura de apresenta um expressivo cional, com medições apenas 150 metros, parte da região na faixa dos 50 m de altura, Centro-Oeste passa a mos- crescimento para as regiões é de 143 GW na velocidade Sul e Nordeste trar ventos favoráveis, assim média de ventos de 7 m/s. O como no interior da Bahia, nordeste contribui com 75 na região de Barra, onde os ventos chegam a atingir GW, ou seja, mais da metade do total. Em segui12,5 m/s. Ainda na altura de 150 metros, a região da aparece o sudeste, com potencial de 29,7 GW. entre os estados do Ceará e do Piauí mostra uma Logo atrás vem a região sul, com potencial de 22,8 velocidade média anual dos ventos de até 14 m/s. GW. O norte surge com potencial de 12,8 GW e o O oeste do Paraná, a partir da avaliação da centro-oeste figura com um potencial de 3,1 GW. distribuição na altura de 200 metros, apresenta Como base de comparação, apenas o Rio ventos de até 10,5 m/s, ganhando destaque na reGrande do Sul apresenta, de acordo com o Altas gião Sul do país. No Nordeste, a mesma região do estado elaborado em 2014, 103 GW de potendo Ceará e do Piauí apresenta velocidade de 14,5 cial eólico com medições na faixa dos 100 m de m/s, a máxima disponível no documento. altura e velocidade média dos ventos de 7 m/s. O O Atlas confirma, também, a existência de Altas estadual mais recente, produzido pelo Ceará um significativo potencial offshore que, até o em 2016, mostra o estado com potencial eólico de presente momento, está praticamente inexplo90 GW na mesma base de comparação.
Cenários Eólica 2018 53
Meio Ambiente e Tecnologia
O potencial nos estados Os estados brasileiros seguem na corrida para aumentar o conhecimento sobre a geração eólica nos seus territórios. Até o início de novembro de 2017, 10 estados haviam elaborado atlas eólicos, alguns já com revisão. O documento mais recente foi elaborado pelo Ceará (2016), sendo que o atlas de Pernambuco está previsto para ser lançado ainda em 2017. O estado do Rio Grande do Sul superou a potencialidade de todos os demais. É o maior em potencial de capacidade, com 103 GW, com medições a 100 m e ventos na faixa de 7 m/s, base de comparação entre a maioria dos estados. Ao todo, somados os dados de cada documento, o potencial eólico chega a 346,3 GW nas medições já citadas. Apesar de apresentarem um potencial offshore interessante, os estados de Santa Catarina e do Maranhão não possuem um atlas da fonte eólica. O estado do Piauí, que apresenta um potencial eólico de 9.4 GW, também não apresenta um
Atlas eólicos estaduais UF
Ano
Potencial
CE RS BA SP MG ES AL PR RN RJ PI* PE
2016 2014 2013 2012 2012 2009 2008 2007 2003 2002
80 GW 103 GW 70 GW 564 MW 39 GW 897 MW 649 MW 3 GW 27 GW 2,8 GW 9,4 GW
Altura torre (m) 95 100 100 100 100 100 100 100 100 100
Velocidade vento (m/s) 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7
2018**
* Piauí não tem Atlas mas calculou o seu potencial eólico ** Lançamento previsto para 2017 Fonte: Secretarias estaduais
atlas especificamente eólico. O estado possui um documento que apresenta informações sobre as fontes solar, eólica, hidrelétrica, biomassa e gás natural/petróleo.
Parque eólico em Icaraí (CE)
54 Cenários Eólica 2018
Os bons ventos do Brasil Pedem a direção certa na gestão ambiental
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Quem é Quem Apenas dois novos players em meio a empresas tradicionais
O
Brasil segue avançando no cenário eólico mundial, como país de destaque na América do Sul. No entanto, os investidores que apostam no mercado nacional permanecem quase os mesmos, se for levado em consideração o ranking dos dez maiores empreendedores de energia eólica. A CPFL Renováveis mantém a liderança, com 1.308 MW instalados em suas 45 usinas. A Cubico, de um ano para o outro, pulou da terceira para a segunda colocação, com 614,4 MW e 24 usinas, tomando a posição da Renova Energia. A novidade é o surgimento de dois novos players no ranking dos dez maiores investidores, a Atlantic e a AES Tietê, mas por motivos diferentes. No caso da AES Tietê, que aparece em nono lugar, isso foi possível após a compra de
usinas eólicas, como o conjunto de parques que constituem o Complexo Alto Sertão II, localizado na Bahia. A AES Tietê adquiriu as unidades da Renova Energia, por R$ 600 milhões. Hoje, a empresa paulista tem 15 usinas, totalizando 386,1 MW instalados. Como oito anos de existência, a Atlantic Energias Renováveis ocupa o sétimo lugar do ranking dos dez maiores empreendedores eólicos, por colocar em operação, recentemente, 12 parques do Complexo Eólico Santa Vitória do Palmar. Localizado no Rio Grande do Sul, com 207 MW, o empreendimento é, até o momento, o maior da Atantic, que investiu R$ 1,3 bilhão. A construção levou cerca de dois anos e, ao longo das obras, foram construídos 21 km de linhas de transmissão, 68 km de estradas de acessos e três subes-
Produção de torres eólicas
tações. No total, a Atlantic tem 420 MW instalados e 19 usinas. Outros destaques do ranking são a Queiroz Galvão e a Força Eólica do Brasil, que avançaram algumas posições no último ano. Saindo do sétimo lugar, a Queiroz Galvão, hoje em terceiro, possui 21 usinas, com 555,6 MW instalados; já a Força Eólica do Brasil pulou da décima para a quinta colocação, com 17 usinas e 515,8 MW. Empresa do Grupo Eletrobras, a Eletrosul manteve a quarta posição no último ano, com 526,1 MW distribuídos em 35 usinas. Ainda fazem parte do ranking das dez maiores as empresas Enel Green Power (sexto lugar), com 17 usinas e 466,7 MW instalados; a Contour Global (oitavo lugar), com 20 usinas e 411,7 MW, e a Energimp (décimo lugar) com 17 usinas e 385,3 MW.
Foco no mercado regulado Apesar do crescimento da contratação da energia dos ventos no mercado livre, os investidores destinam ainda grande parte dos seus megawatts no ambiente regulado. Das usinas dos dez maiores empreendedores, 177 foram negociadas para o mercado das distribuidoras, ante as 28 comercializadas no livre. O maior empreendedor do mercado desregulado é a Queiroz Galvão, que tem negociados cerca de 430 MW de 15 usinas.
Algumas empresas focam ainda suas operações somente no mercado regulado. É o caso da Cubico (24 usinas e 614,4 MW); Eletrosul (35 usinas e 526,1 MW); Atlantic (19 usinas e 420 MW); Countour (20 usinas e 411,7 MW); e AES Tietê (15 usinas e 386,1 MW). De suas 17 usinas, a Energimp tem 13 usinas, no total de 385,3 MW, contratadas no Proinfa.
O dez maiores investidores por MW instalado AES Tietê 386,1
Energimp 385,3 CPFL Renováveis 1.308,0
Contour Global 411,7
Atlantic 420,0 Cubico 614,4 Enel Green Power 466,7 Força Eólica do Brasil 515,8
Eletrosul 526,1
Queiroz Galvão 555,6
Obs: O ranking considera a participação de cada empreendedor nas usinas em operação. Ex: caso tenha participação de 50% em uma usina, apenas 50% da potência será considerada como pertencente ao empreendedor. Fonte: Abeeólica
Cenários Eólica 2018 57
Quem é Quem
As dez maiores e suas usinas CPFL RENOVÁVEIS Bons Ventos Campo dos Ventos I Campo Dos Ventos II Campo dos Ventos III Campo dos Ventos V Canoa Quebrada Costa Branca Enacel Eólica Canoa Quebrada Eurus I Eurus III Eurus VI Foz do Rio Choró Atlântica IV Atlântica II Icaraizinho Juremas Lagoa do Mato Macacos Morro Dos Ventos I Morro Dos Ventos II Morro Dos Ventos III Morro Dos Ventos IV Morro Dos Ventos IX Morro Dos Ventos VI Atlântica I Atlântica V Paracuru Pedra Cheirosa Pedra Cheirosa II Pedra Preta Praia Formosa Santa Clara I Santa Clara II Santa Clara III Santa Clara IV Santa Clara V Santa Clara VI Santa Mônica Santa Úrsula São Domingos
PROINFA MERCADO LIVRE LER 2010 MERCADO LIVRE MERCADO LIVRE PROINFA LFA 2010 PROINFA PROINFA LER 2010 LER 2010 LER 2009 PROINFA LFA 2010 LFA 2010 PROINFA LFA 2010 PROINFA LFA 2010 LER 2009 A-5 2011 LER 2009 LER 2009 LER 2009 LER 2009 LFA 2010 LFA 2010 PROINFA A-5 2013 (DEZ) A-5 2013 (DEZ) LFA 2010 PROINFA LER 2009 LER 2009 LER 2009 LER 2009 LER 2009 LER 2009 MERCADO LIVRE MERCADO LIVRE MERCADO LIVRE
50,00 25,20 30,00 25,20 25,20 57,00 20,70 31,50 10,50 30,00 30,00 8,00 25,20 30,00 30,00 54,60 16,10 3,23 20,70 28,80 29,16 28,80 28,80 30,00 28,80 30,00 30,00 25,20 25,20 23,10 20,70 104,40 30,00 30,00 30,00 30,00 30,00 30,00 29,40 27,30 25,20
Taíba Albatroz Ventos de Santo Dimas Ventos de São Benedito Ventos de São Martinho
PROINFA MERCADO LIVRE MERCADO LIVRE MERCADO LIVRE
16,50 29,40 29,40 14,70
ENEL GREEN POWER Cristalândia I Cristalândia II Cristalândia III Damascena Delfina I Delfina IV Delfina V Delfina VI Delfina VII Dois Riachos Emiliana Joana Modelo I Modelo II Pau Ferro Pedra Do Gerônimo Tacaicó
LFA 2015 LFA 2015 LFA 2015 LER 2013 LER 2014 MERCADO LIVRE LER 2014 MERCADO LIVRE MERCADO LIVRE A-5 2012 A-3 2011 A-3 2011 A-3 2011 A-3 2011 A-3 2011 A-3 2011 A-3 2011
30,00 30,00 30,00 30,00 28,00 8,00 28,00 30,00 30,00 30,00 28,20 28,20 30,55 25,85 30,55 30,55 18,80
A-5 2013 (DEZ) A-5 2013 (DEZ) A-5 2013 (DEZ) A-5 2013 (DEZ) A-3 2014 A-5 2013 (DEZ) A-3 2014 A-5 2013 (DEZ) A-5 2013 (DEZ) A-5 2011 A-5 2011 LER 2010 LER 2010 A-5 2011 A-5 2011 A-3 2013 A-5 2011 A-5 2013 (DEZ)
15,00 18,00 9,00 15,00 24,00 21,00 30,00 9,00 9,00 30,00 30,00 30,00 30,00 30,00 30,00 30,00 30,00 15,00
ATLANTIC Aura Mangueira XIII Aura Mangueira XV Aura Mangueira XI Aura Mirim IV Aura Mangueira VII Aura Mangueira IV Aura Mirim II Aura Mirim VI Aura Mirim VIII Ventos de Campo Formoso I Ventos do Sertão Eurus II Renascenca V Ventos da Andorinha Ventos de Campo Formoso II Ventos de Guarás I Ventos de Morrinhos Aura Mangueira XVII
Aura Mangueira XII
A-5 2013 (DEZ)
15,00
LER 2009 LER 2009 LFA 2010 LFA 2010 LFA 2010 LER 2009 LER 2009 A-3 2011 A-3 2011 A-3 2011 LER 2013 LER 2013 LER 2013 LER 2013 LER 2013 LER 2013 LER 2013 LER 2013 LER 2013 LER 2013 LER 2013 LER 2013 LER 2013 LER 2013
27,30 27,30 22,00 20,00 22,00 16,80 23,10 14,00 26,00 24,00 13,60 27,20 28,90 27,20 28,90 28,90 27,20 30,00 30,00 30,00 30,00 30,00 30,00 30,00
MERCADO LIVRE LER 2009 MERCADO LIVRE MERCADO LIVRE LER 2009 LER 2009 MERCADO LIVRE MERCADO LIVRE MERCADO LIVRE MERCADO LIVRE MERCADO LIVRE MERCADO LIVRE MERCADO LIVRE
24,30 18,90 29,70 29,70 27,30 37,80 29,70 29,70 27,00 29,70 29,70 29,70 21,60
CUBICO Areia Branca Embuaca Reb Cassino I Reb Cassino II Reb Cassino III Icaraí Mar E Terra Santo Antonio De Pádua São Cristovão São Jorge Ventos de Santa Brigida I Ventos de Santa Brigida II Ventos de Santa Brigida III Ventos de Santa Brigida IV Ventos de Santa Brigida V Ventos de Santa Brigida VI Ventos de Santa Brigida VII Ventos de Santa Joana II Ventos de Santa Joana VI Ventos de Santa Joana VIII Ventos de Santa Joana XIV Ventos de Santo Onofre I Ventos de Santo Onofre II Ventos de Santo Onofre III
QUEIROZ GALVÃO Boca do Córrego Colônia Ventos de Santa Regina Ventos de Santo Albano Icarai I Icarai II Ilha Grande Riachão I Riachão II Riachão IV Riachão VI Riachão VII Ribeirão Eolos
QUEM É QUEM Os dez maiores investidores de energia eólica por MW instalado CPFL RENOVÁVEIS
CUBICO
45 usinas - 1.308 MW 10 usinas contratadas no Proinfa 26 usinas contratadas no Ambiente Regulado 9 usinas contratadas no Ambiente Livre Fonte: Abeeólica
58 Cenários Eólica 2018
QUEIROZ GALVÃO
ELETROSUL
FORÇA EÓLICA DO BRASIL
35 usinas - 526,1 MW
17 usinas - 515,8 MW
21 usinas - 555,6 MW 24 usinas - 614,4 MW
24 usinas contratadas no Ambiente Regulado
5 usinas contratadas no Ambiente Regulado 15 usinas contratadas no Ambiente Livre 1 usina contratada no Proinfa
15 usinas contratadas no Ambiente Regulado 35 usinas contratadas no Ambiente Regulado
1 usina contratada no Ambiente Livre 1 usina contratada no Proinfa
Taíba Águia Taiba Andorinha Ventos de Santa Angelina Ventos de Santa Bárbara Ventos de Santa Edwiges Ventos de Santo Adriano Ventos de Santa Fátima Vitória
LER 2009 LER 2009 MERCADO LIVRE MERCADO LIVRE MERCADO LIVRE MERCADO LIVRE MERCADO LIVRE PROINFA
23,10 14,70 29,70 29,70 29,70 29,70 29,70 4,50
ELETROSUL Verace 34 Verace 36 Coxilha Seca Capão do Inglês Galpões Verace 28 Verace 29 Verace 30 Verace 31 Verace 35 Verace 24 Verace 25 Verace 26 Verace 27 Chui 09 Cerro Chato I (Ex Coxilha Negra V) Cerro Chato II (Ex Coxilha Negra VI) Cerro Chato III (Ex Coxilha Negra VII) Chui I* Chui II* Chui IV* Chui VI (Minuano I)* Chui VII (Minuano II)* Chui V* Geribatu I (Verace I)* Geribatu II (Verace II)* Geribatu III (Verace III)* Geribatu IV (Verace IV)* Geribatu IX (Verace IX)* Geribatu V (Verace V)*
A-3 2013 A-3 2013 A-3 2013 A-3 2013 A-3 2013 A-3 2013 A-3 2013 A-3 2013 A-3 2013 A-3 2013 A-3 2013 A-3 2013 A-3 2013 A-3 2013 A-3 2013
14,32 21,48 30,00 10,00 8,00 12,53 17,90 17,90 8,95 12,53 19,69 7,16 14,32 16,11 17,90
LER 2009
30,00
LER 2009
30,00
LER 2009
30,00
A-3 2011 A-3 2011 A-3 2011 A-3 2011 A-3 2011 A-3 2011 A-3 2011 A-3 2011 A-3 2011 A-3 2011 A-3 2011 A-3 2011
24,00 22,00 22,00 22,00 24,00 30,00 20,00 20,00 26,00 30,00 30,00 30,00
ENEL GREEN POWER
ATLANTIC
17 usinas - 466,7 MW
19 usinas - 420 MW
14 usinas contratados no Ambiente Regulado 3 usinas contratadas no Ambiente Livre
Geribatu VI (Verace VI)* Geribatu VII (Verace VII)* Geribatu VIII (Verace VIII)* Geribatu X (Verace X)* Ibirapuitã I** *Parceria com FIP **Parceria com FIP e Elos
A-3 2011 A-3 2011 A-3 2011 A-3 2011 A-3 2011
18,00 30,00 26,00 28,00 25,20
LFA 2010 MERCADO LIVRE LFA 2010 LFA 2010 A-3 2014 A-5 2014 A-5 2014 A-5 2014 LFA 2010 PROINFA A-3 2014 A-3 2014 LFA 2010 LFA 2010 LFA 2010 LFA 2010 LFA 2010
28,00 30,00 30,00 30,00 30,00 31,50 31,50 31,50 20,00 49,30 30,00 24,00 30,00 30,00 30,00 30,00 30,00
CONTOUR GLOBAL Asa Branca IV Asa Branca V Asa Branca VI Asa Branca VII Asa Branca VIII Ventos de Santo Augusto III Ventos de Santo Augusto V Ventos de Santa Joana I* Ventos de Santa Joana IV* Ventos de Santa Joana V* Ventos de Santa Joana VII* Ventos de Santa Joana III* Ventos de Santa Joana IX* Ventos de Santa Joana X* Ventos de Santa Joana XI*
CONTOUR GLOBAL
LFA 2010 LFA 2010 LFA 2010 LFA 2010 LFA 2010 A-3 2013 A-3 2013 A-3 2013 A-3 2013 A-3 2013 A-3 2013 A-3 2013 LER 2013 LER 2013 LER 2013
32,00 32,00 32,00 32,00 32,00 29,60 29,60 28,90 27,20 28,90 28,90 29,60 29,60 29,60 29,60
AES TIETÊ 15 usinas - 386,1 MW
20 usinas - 411,7 MW 19 usinas contratadas no Ambiente Regulado
20 usinas contratadas no Ambiente Regulado
LER 2013 LER 2013 LER 2013 LER 2013 A-3 2013
28,90 29,60 28,90 28,90 28,90
A-3 2011 A-3 2011 A-3 2011 A-3 2011 A-3 2011 A-3 2011 LER 2010 LER 2010 A-3 2011 A-3 2011 LER 2010 A-3 2011 LER 2010 LER 2010 LER 2010
28,56 20,16 30,24 10,08 21,84 18,48 21,84 31,86 28,56 30,24 30,24 30,24 30,24 30,00 23,52
LER 2009 LER 2009 LER 2009 LER 2009 PROINFA PROINFA PROINFA PROINFA PROINFA PROINFA PROINFA PROINFA PROINFA PROINFA PROINFA PROINFA PROINFA
30,00 30,00 27,00 25,50 22,50 30,00 30,00 10,50 30,00 6,00 30,00 30,00 30,00 3,00 28,80 28,80 42,00
AES TIETÊ
FORÇA EÓLICA DO BRASIL Arizona 1 Caetité 1 Caetité 2 Caetité 3 Calango 6 Canoas Lagoa 1 Lagoa 2 Mel 02 RN 15 - Rio do Fogo Santana I Santana II Calango 1 Calango 2 Calango 3 Calango 4 Calango 5
Ventos de Santa Joana XII* Ventos de Santa Joana XIII* Ventos de Santa Joana XV* Ventos de Santa Joana XVI* Ventos de santo Augusto IV* *Parceria com Chesf
Ametista Borgo Caetité Espigão Pelourinho Serra Do Espinhaço Da Prata Dos Araçás Dourados Maron Morrão Pilões Seraíma Tanque Ventos Do Nordeste
ENERGIMP Buriti Cajucoco Coqueiros Quixaba Amparo Aquibatã Salto Campo Belo Cruz Alta Cascata Bom Jardim Púlpito Rio do Ouro Santo Antônio Praia do Morgado* Praias de Parajuru* Volta do Rio* *Parceria com Cemig
ENERGIMP 17 usinas - 385,3 MW 13 usinas contratas no Proinfa
15 usinas contratadas no Ambiente Regulado
4 usinas contratadas no Ambiente Regulado
Cenários Eólica 2018 59
Quem é Quem
Teste de resistência para os fornecedores Com linhas de produção ociosas e enxergando uma demanda futura mais alinhada com o novo ritmo de crescimento do país, a cadeia produtiva eólica passa por mais um teste de resiliência. Se, por uma lado, a sinalização de um ritmo menor de contratações é uma ameaça à sobrevivência, especialmente de empresas da cadeia de fornecimento, por outro o número de montadoras de aerogeradores no país já havia diminuído nos últimos anos com a consolidação do mercado internacional. A Siemens, que já não tinha fábrica de aerogeradores no Brasil, adquiriu a Gamesa; a GE absorveu as operações de energia da Alstom e a Acciona foi comprada pela alemã Nordex, que também não atuava no país. Além desses três grupos, também estão produzindo localmente a Wobben (Enercon) e a WEG, única empresa brasileira entre as montadoras. Há cerca de dois anos, esses fabricantes declaravam uma capacidade conjunta de 4 GW ao ano. Após o movimento de fusões entre fabricantes, a saída de empresas como a argentina Impsa e o corte de turnos adicionais, essa capacidade foi reduzida para 2,4 GW, segundo estima a Abeeólica, considerando uma capacidade produtiva média de 400 MW/ano por fabricante. A capacidade produtiva dos fabricantes é de certa forma elástica: turnos podem ser adicionados ou cortados. A Nordex/Acciona, por exemplo, declara uma capacidade de 450 MW/ano que poderia se estender para 600 MW/ano. Já a Siemens Gamesa tem uma capacidade de 650 MW que poderia estender para até 1 GW/ano, a depender dos modelos de aerogerador encomendados. E assim por diante. Mas as montadoras de aerogeradores não estão com fábricas cheias. E a demanda prevista para os próximos anos fica abaixo dessa estima-
60 Cenários Eólica 2018
tiva da Abeeólica, de 2,4 GW de capacidade de todas as fabricantes. O Plano Decenal de Expansão 2026 da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) prevê, em seu cenário de referência, que entre em operação 1,8 GW de capacidade da fonte eólica, de projetos ainda não contratados, entre 2021 e 2026 - em 2020, a projeção é de entrada de 1 GW. Já em um cenário de retomada do crescimento econômico em ritmo mais acelerado, o acréscimo poderia chegar a 3,4 GW ao ano entre 2021 e 2026. A EPE fez ainda um exercício para considerar uma queda mais acentuada do que a atualmente prevista para o custo da tecnologia fotovoltaica, em que uma contratação maior da fonte solar deslocaria a da eólica e o ritmo de contratações de novas usinas cairia para 1,5 GW ao ano. Se, por um lado, há o entendimento de que uma demanda um pouco menor que a capacidade ajuda a garantir certo nível de concorrência entre as montadoras, por outro, uma demanda maior poderia motivar a retomada de turnos e aumento da capacidade produtiva do setor.
A questão do conteúdo local Esse não é o primeiro desafio pelo qual o setor passa com as flutuações da contratação, embora 2016 tenha sido o primeiro ano que o mercado passou sem qualquer contratação da fonte em leilões. Em 2012, por exemplo, foram contratados apenas 281 MW, após negociação de 2905 MW em 2011. Naquele ano, o BNDES havia atualizado sua metodologia de cálculo de conteúdo local dos aerogeradores, condição para que o banco ofereça financiamento incentivado na compra dos equipamentos. Em vez de considerar unicamente o
peso, o banco estabeleceu listas de componentes que deveriam ser gradativamente nacionalizados, permitindo que cada fabricante decidisse por uma combinação de itens para cumprir com as regras de conteúdo local. Isto fez com que alguns dos fabricantes que atuavam no país levassem um tempo para se adaptar. Alguns, como a própria Siemens, não voltaram a oferecer aerogeradores locais. Entre as fabricantes que mantiveram suas atividades, uma cadeia de fornecimento foi se desenvolvendo para que as regras fossem atendidas. O nível máximo de nacionalização previsto pela metodologia do BNDES foi atingido em janeiro de 2016. Por causa das regras, e das opções de itens realizadas pelos fabricantes, a cadeia de suprimentos se torna uma questão estratégica, pelo menos enquanto o financiamento do BNDES seguir representando a opção mais atrativa para empreendedores. O banco dá sinais, contudo, de estar buscando alinhar, progressivamente, suas condições àquelas oferecidas pelo mercado, com uma nova taxa básica de juros. Neste contexto, alguns fabricantes de aerogeradores instalados no Brasil avaliam que há oportunidade de discutir com o BNDES as atuais regras de conteúdo local dos equipamentos. Uma das sugestões seria flexibilizar as listas de itens obrigatórios e as possíveis combinações entre eles. O banco de desenvolvimento em geral se mostra receptivo a conversas com a indústria e inclusive reformulou recentemente sua metodologia de conteúdo local para o setor fotovoltaico. Mas, segundo avaliação do próprio BNDES, não há qualquer decisão ou mesmo estudo sendo realizado neste sentido, mas conversas informais de acompanhamento da indústria. Um argumento que pode ser usado para defender uma flexibilização é a própria dificuldade no atendimento às regras de conteúdo local. Enquanto as montadoras, empresas de grande porte internacionais - incluindo a brasileira WEG, de atuação global - podem ter resiliência para passar por anos com atividade reduzida, o mesmo não pode ser dito sobre a cadeia de fornecedores, for-
Capacidade produtiva da indústria eólica Aerogeradores GE Acciona WEG Wobben Vestas Pás* Aeris Wobben Tecsis LM Windpower Torres* Acciona Tecnomaq Wobben RM Torrebrás SAWE/Engebasa Intecnial Máquinas Piratininga Alstom ICEC Brasilsat ArcelorMittal/CTZ Eolic Tower
Capacidade anual (MW) 1.000 450 300 500 400 Capacidade anual (unidades) 1.600 1.500 6.500 900 Capacidade anual (unidades) 100 240 500 450 220 250 100 150 120 100 80 120
Fonte: Empresas, BNDES e estudo ABDI * Atualização de 2014. Nova revisão em andamento
mada por empresas menores. Embora exista uma capacidade ociosa no topo da cadeia, entre os fabricantes, em outros elos há apenas um ou dois fornecedores de itens. Em 2014, levantamento realizado pela Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) mostrou que este era o caso de componentes como chapas de aço laminado, aço para os fundidos, o aço-silício, a resina epóxi e tecidos de fibra de vidro das pás. Se fornecedores de itens críticos interromperem ou diminuírem suas atividades no país, o cumprimento das regras se tornará mais difícil.
Estratégias dos fabricantes Uma das alternativas enxergadas pela indústria, tanto para fabricantes quanto para fornecedores é a exportação. A busca por mercados externos é vista como um dos caminhos para fabricantes e fornecedores contornarem o engasgo do mercado nacional. Exemplo disso é a Aeris, fornecedora nacional de pás que já começa a fazer remessa
Cenários Eólica 2018 61
Quem é Quem
internacional. A companhia tem encomenda de 60 sets de pás para projeto eólico nos EUA, equipando aerogeradores da Vestas. O objetivo da empresa, que tem uma capacidade equivalente a 1,6 GW por ano, é que as receitas em 2018 venham principalmente de exportação. Outra fabricante de pás que mira o mercado externo é a também brasileira Tecsis. A companhia, que passou por uma grande reestruturação e reduziu suas atividades em 2016 - saindo de 5,5 mil funcionários para 3 mil e de cinco unidades fabris em Sorocaba (SP) e Camaçari (BA) -, espera crescimento, principalmente, através de exportações a partir de 2018. O grande desafio que a fabricante de pás tem até lá é o de desenvolver modelos para novos clientes. Em 2016, e desde o início de suas atividades, o principal mercado da empresa foram os EUA e as exportações representaram 65% das vendas. Mas a Tecsis pretende conquistar outros mercados, enxergando oportunidades crescentes na América do Sul e África, além da Europa. A Wobben, que fabrica suas próprias pás, também exporta os equipamentos. Mas o nível de conteúdo local das pás exportadas não é o mesmo que o praticado para o mercado brasileiro. Já para os fabricantes dos aerogeradores, a logística para importar componentes mais baratos de modo a montar equipamentos para exportação pode não compensar os ganhos com a substituição de fornecedores locais. Por outro lado, um dos principais entraves à exportação das turbinas eólicas brasileiras é a tributação que incide no processo de fabricação. Ainda assim, a Siemens/Gamesa pretende exportar componente de sua usina em Camaçari (BA), em 2018, com “algum conteúdo local”. A companhia informa que identificou que alguns componentes das turbinas fabricados localmente são competitivos no mercado internacional, mesmo com os desafios já conhecidos relacionados ao nível de competitividade das exportações brasileiras, como as taxas sobre fabricação, custos logístico de um país que não tem modais ferroviários e cabotagem como opções viáveis, e custos trabalhistas em níveis muito
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mais altos do que em outros países com estágio de desenvolvimento econômico similar. A WEG também pretende internacionalizar sua atuação no mercado eólico, mas não exatamente com exportações. A companhia anunciou intenção de levar uma fábrica de aerogeradores para a Índia. Mesmo para a cadeia de fornecedores, a exportação pode ser uma alternativa para geração de receita. Mas a indústria quer mesmo o fortalecimento do mercado interno. A estratégia de exportação é desenhada mais como uma alternativa para minimizar os impactos da crise econômica atual na cadeia de suprimentos, enquanto o país começa a recuperar suas forças e se prepara para retomar seu curso de crescimento.
Novos modelos e dificuldade logística A falta de volume de pedidos também dificulta a diversificação de modelos de aerogeradores no portfólio nacionalizado das fabricantes. Apesar disso, empresas como Wobben e Siemens/Gamesa anunciaram a introdução de novos aerogeradores no mercado brasileiro, com capacidade de 3 MW. Até então, apenas a Nordex/Acciona oferecia modelo com essa capacidade nominal. Entre as dificuldades enfrentadas pelas indústria estão a logística de transporte das enormes peças que compõem o aerogerador de 3 MW, como as pás de 61 m; as atividades da polícia federal para escoltar as cargas, que deixou equipamentos parados mais de um mês antes de serem entregues; e a necessidade de lidar com infraestrutura precária. São desafios que se apresentam a fabricantes e seus fornecedores em um cenário de demanda menor e grande volume de projetos acumulados nas gavetas dos geradores – o que deve resultar em competição acirrada e, consequentemente, pressão sobre preços. É o momento de repensar a política industrial para o setor e dar fôlego para permitir sua sobrevivência.
Financiamento Criatividade necessária Com empréstimos mais escassos e condições menos vantajosas, mercado se abre para recursos de agências multilaterais e do mercado de capitais
C
om projetos eólicos de sobra lutando por espaço nos leilões de energia do governo, e contados literalmente aos milhares de megawatts a cada cadastramento aberto pela Empresa de Pesquisas Energéticas (EPE), mais dura fica a disputa por financiamento entre os agentes do mercado de geração renovável. Os recursos são escassos, levando os bancos e demais entidades de fomento, ainda mais avessas a correr riscos, a uma seletividade naturalmente rigorosa, inclusive, quanto a garantias contratuais. Os bids durante as licitações passam a exigir, por seu lado, uma engenharia
mais sofisticada porque dela dependerá a maior ou menor competitividade na hora da negociação do megawatt hora. Saem ganhando as empresas fortes e mais competentes, com empreendimentos bem estruturados e que já possuem histórico de sucesso. Nesses casos, o próprio balanço do grupo serve de garantia para a contratação de dívida, principalmente junto a bancos privados que, aliás, tem limitações de volume e de prazo em relação da parte de debit, justamente por causa do Acordo de Basiléia. Ainda assim, o grau de alavancagem que chegava a generosos 80% no BNDES – com até 16 anos de
amortização -, agora tende a estacionar em 50%, quando muito 70%. Deve haver um processo de adaptação semelhante ao que se verificou no segmento de transmissão, onde os empreendedores tiveram que se acostumar a trabalhar com uma fatia menor de dinheiro estatal a taxas subsidiadas. Essa realidade recorrente de alguns anos para cá e que, em paralelo, tem colaborado para um processo gradativo de consolidação do segmento eólico, não deve mudar no curto prazo. E não só devido à troca da TJLP pela TLP na remuneração do BNDES, encarecendo, ao longo do tempo, os empréstimos do principal financiador do setor elétrico. Isso deve perdurar pelo menos enquanto o país não melhorar seu perfil de risco. Algo que se espera que aconteça em futuro não muito distante, o que deve, se tudo correr bem com as reformas institucionais e com a transição política, facilitar o ingresso progressivo de recursos estrangeiros de agências multilaterais e também propiciar o desenvolvimento do mercado de capitais, esse sim um mecanismo que tende a se tornar cada vez mais importante, até porque, com a taxa Selic em queda, haverá uma procura por outras modalidades que tragam melhor retorno aos investidores. Para a Abeeólica, o fato de o segmento deixar de ter acesso a condições mais camaradas de financiamento, passando a recorrer a outras possibilidades de
captação, trata-se de uma grande evolução. Porque assim estará cooperando para que o Brasil passe a transitar numa nova realidade econômica, com extinção progressiva de subsídios e consequente fortalecimento do mercado de capitais. A entidade já recebeu sinalização de que o BNDES, assim como o Banco do Nordeste, não irá deixar de apoiar projetos eólicos que, aliás, são um vetor importante de retorno para o banco federal, em particular. A velocidade e o grau com que essas mudanças ocorrerão é que ainda são uma incógnita. A estratégia preferencial, portanto, aponta para uma composição das diferentes fontes de recursos, ganhando importância o desenvolvimento de expertise que permita um gerenciamento eficiente do desenho dessas alocações. Prossegue, por exemplo, uma movimentação consistente em relação ao lançamento de debêntures incentivadas de infraestrutura. Ou seja, mediante enquadramento pelo Ministério de Minas e Energia, empreendimentos são autorizados a captar recursos mediante oferta de papéis que garantem benefício fiscal aos interessados, incluindo pessoas físicas. Emissões corporativas certificadas por organismos internacionais de acreditação, que assim transformam os títulos em greenbonds, também tem conseguido aceitação significativa e são, até certo ponto, menos complicadas de se viabili-
Cenários Eólica 2018 65
Financiamento
Emissão de debêntures Debêntures emitidas por eólicas Volume total (R$ milhões) 0,00 246,30 502,26 504,68 67,50 100,00 1.420,74 Autorizações para emissão de debêntures Ano Empresas autorizadas 2012 5 2013 55 2014 83 2015 130 2016 71 2017 33 Total geral 377 Ano 2012 2013 2014 2015 2016 2017 Total geral
Fonte: Anbima
Financiamento BNDES Ano 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
Desembolsos (R$ milhões) 170,69 382,23 67,04 229,05 98,34 808,55 2.252,86 3.376,07 3.588,22 3.317,83 6.090,01 3.457,50 4.850,53
Fonte: BNDES
zar. Segundo informam empresas que já se valeram dessa estratégia, não há maior complexidade burocrática quanto a documentação, limitando-se, na realidade, a uma auditoria para verificar que os recursos estão sendo empenhados de fato em projetos verdes. Os compradores em geral, são fundos que precisam investir parte do seu capital em projetos reconhecidamente sustentáveis e que, no futuro, poderão até pagar um prêmio pela aquisição. É mais uma alternativa ainda em fase de experimentação porque não existe negociação em volume razoável desse tipo de título, a ponto de torná-lo uma fonte expressiva de capital. Em ge-
66 Cenários Eólica 2018
ral as operações giram em torno de 10% a 20% do capex. A busca por funding externo, da mesma forma, vem sendo testada, mas há a questão do risco cambial. A cobertura por hedge, mesmo que apenas parcial, ainda sai caro demais. O lado interessante para quem opta por essa via internacional é a possibilidade de acesso a equipamentos com custo mais atrativo do que os disponíveis no mercado local e, não raro, com grau de desenvolvimento mais avançado. Muitas vezes o próprio fornecedor, como no caso de alguns fabricantes chineses, consegue empacotar um empréstimo de instituição financeira de lá, junto com o fechamento da venda. Ruim para a indústria nacional de aerogeradores. Grandes grupos internacionais fizeram um esforço imenso na nacionalização de componentes, justamente como condição para fazer jus a financiamento do BNDES quando da escolha dos compradores. E nesse contexto, o espaço é ainda mais apertado para iniciativas de construção de parques eólicos exclusivamente sustentados por contratos firmados com consumidores livres, em geral com prazos de não mais do que cinco anos, dificultando a oferta de recebíveis a mais longo prazo como garantia aos bancos. Outro desafio é a oscilação do Preço da Liquidação das Diferenças, valor referência que baliza as operações no Mercado de Curto Prazo. Os negócios que foram viabilizados até agora são geralmente arranjados entre empresas de um mesmo grupo, como no caso da CPFL Renováveis que tem um parque cuja geração é comprada pela CPFL Brasil, braço de comercialização do conglomerado e que, com esse PPA garantido, conseguiu recursos no BNDES. Abeeólica e Abraceel estão retomando agora um estudo de um possível mecanismo, mas que está sendo revisto em razão de mudanças relevantes no marco legal do setor elétrico, como a separação entre lastro e energia, conceito que até o momento sequer foi bem absorvido pelos agentes. Ainda não está claro como vão ficar os Purchase Power Agreement (PPAs), mecanismo garantidor dos atuais contratos, o que supõe uma transição gradual para que o mercado se adapte à novidade, principalmente as instituições financeiras, as mais impactadas com essa alteração.
Linhas disponíveis no mercado Além do BNDES e BNB, que estão presentes desde longa data no apoio financeiro do setor elétrico, o Santander se destaca no mercado pela atenção que tem dedicado ao setor eólico em especial, sendo a própria instituição um dos mais relevantes investidores nesse tipo de fonte no Brasil. A seguir dados básicos sobre a política de atuação de cada banco na área de energia *
BNDES A expectativa do mercado, e conforme sinalização do próprio banco federal, é que os empreendedores que saírem vencedores dos leilões que serão realizados em 2017 ainda poderão contar com a TJLP. Será a última chance, porque dará lugar à TLP. A Taxa de Longo Prazo (TLP) é o indexador aprovado recentemente pelo Congresso Nacional e que passará a ser usado pelo BNDES nos empréstimos que serão concedidos a partir de janeiro de 2018. Ao longo de cinco anos ela gradualmente irá se igualar à taxa de juros de mercado. A referência será a NTN-B, um dos títulos da dívida pública emitido pelo Tesouro. Já a TJLP, na forma como vem sendo aplicada, é estabelecida a cada três meses pelo governo com base na meta de inflação para o ano. Ou seja, a sua definição está sujeita a decisões políticas. Hoje, ela está em 7% ao ano, enquanto a taxa básica da economia, que baliza os juros cobrados no mercado, está em 7,5%, mas já chegou a ser de mais de 14% em meados de 2016. Trata-se, portanto de uma taxa ainda subsidiada, ou seja, mais baixa do que as praticadas pelos outros bancos. Um aspecto diferencial bastante importante é que, mesmo com a adoção da TLP, o prazo de financiamento do BNDES – na faixa de 16 anos -
ainda assim será muito difícil de rivalizar. E, independentemente dessa fase de transição, o BNDES garante que continuará dando amplo apoio ao setor elétrico nacional, desde que os projetos em questão apresentem absoluta condição de sustentabilidade ambiental, o que favorece o segmento eólico. A preferência pelo setor, segundo a instituição, também se explica pelo fato de ser um dos mais organizados entre os ramos de infraestrutura. Justificando essa afinidade, há um estreito diálogo com a Empresa de Pesquisas Energéticas, no sentido de acompanhar as mudanças que virão no marco regulatório e que, de uma forma ou de outra, podem se refletir nas políticas da instituição.
BNB O Banco do Nordeste do Brasil é um dos principais financiadores de parques dentro de uma área de atuação que, a partir de recursos do Fundo Constitucional do Nordeste (FNE), cobre também demandas do norte de Minas Gerais e de parte do Espírito Santo. Juntamente com o BNDES se destaca como grande apoiador do setor elétrico, o que inclui hoje linhas de transmissão. Além disso, oferece apoio a todos os outros segmentos da cadeia produtiva de geração eólica –
*alguns bancos não quiseram divulgar suas linhas de financiamento, como Itaú-BBA, Banco Pine e Banco do Brasil
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Financiamento
como fabricantes de pás, torres etc. Até porque o FNE só está disponível para equipamentos produzidos no Brasil. Por ordem do governo o fundo sofreu uma interrupção de pouco mais de 3 anos nas contratações para o setor de energia e só retomou em abril de 2016. A demanda agora por empréstimos continua crescendo e chega hoje na casa de R$ 8 bilhões para geração renovável, sendo que R$ 3 bilhões já contam com contratos firmados, dentro de um universo maior da ordem de R$ 18 bilhões voltados para infraestrutura em geral. Há possibilidade de chegar ainda até o final do ano em algo da ordem de R$ 10 bilhões. As
O BNDES garante que continuará dando amplo apoio ao setor elétrico nacional, desde que os projetos em questão apresentem absoluta condição de sustentabilidade ambiental, o que favorece o segmento eólico linhas do FNE trabalham com taxas fixas competitivas que são definidas pelo Conselho Monetário Nacional, sendo que a tabela atual tem validade até dezembro. Há projetos que contam com prazo de financiamento de até 20 anos pelo fundo. O BNB também atua com outros bancos na estruturação de empréstimos sindicalizados. A parte que o banco financia é de no máximo 60% de cada projeto, exigindo 20% de participação de recursos próprios dos empreendedores. Embora o BNB, no momento, não opere no mercado de capitais, os clientes têm, em geral, buscado os demais recursos sob a forma de debêntures, para completar um pacote ou até ultimamente com aporte obtido junto ao IFC – braço financeiro do BID - dentre outras agências multilaterais.
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Santander O Santander se interessa por usinas eólicas desde a época do Proinfa, quando financiou o projeto Ventos do Sul, repassando recursos do BNDES. Essa afinidade vem da matriz na Espanha que atua na área há mais de 20 anos. Em dez anos de trabalho no Brasil, o Santander esteve por traz da viabilização de 7,5 GW de capacidade instalada. A política é continuar oferecendo recursos aos empreendedores da forma mais efetiva possível, já que a experiência com energia eólica é considerada bastante positiva. Quase todas as companhias eólicas são clientes do banco que as vê como principal motor do setor de geração nos últimos cinco anos. Hoje a exposição da instituição nessa área representa 40% da carteira como um todo. Por uma série de razões, inclusive do ponto de vista regulatório quanto as regras gerais que regem as instituições financeiras privadas, as alternativas de financiamento oferecidas, a exemplo de outros bancos particulares, são mais caras dos que as oferecidas por bancos oficiais, reconhece a instituição. Os prazos de amortização também são bem mais curtos, com no máximo dez anos pata quitar. E como a meta anual do setor eólico – considerando número traçado pela Abeeólica – está na viabilização de 2 GW de empreendimentos – calcula-se que a demanda por recursos esteja na ordem de R$ 8 bilhões, volume praticamente fora do alcance da rede bancária comercial. Por isso, a previsão é de que, no médio e longo prazo ocorra uma composição envolvendo agências multilaterais – como o IFC, braço financeiro do BID, por exemplo –, mercado de capitais – por meio de debêntures de infraestrutura -, bancos comerciais e BNDES. Sendo que, para que os títulos ganhem impulso é preciso haver algumas mudanças legais que venham a favorecer a aquisição por parte dos fundos de pensão. Discussão essa que começa a ser entabulada, tendo em vista que a aplicação em renda fixa indexada em Selic deixará de ser uma boa opção para atendimento das metas atuariais. Entre outros pontos positivos oferecidos pelo Santander está ainda a garantia de colocação de debêntures, bem como parceria que mantém com as Export Credit Agencies – conhecidas simplesmente como ECAs – que oferecem seguro para as operações, com cobertura que chega até 95%.
Legislação Principais pontos do arcabouço regulatório
O
crescimento constante do setor de energia renovável no Brasil, especialmente o de fonte eólica, vem suscitando cada vez mais o interesse de novos agentes em investir e participar desse mercado, em todos os elos da cadeia. Conhecer o arcabouço legal e regulatório que impacta direta e indiretamente esse segmento é imprescindível. E não constitui tarefa fácil. É grande a quantidade de leis,
decretos, resoluções, portarias, entre outros instrumentos, a serem acompanhados, bem como a sua atualização por conta de eventuais alterações, republicações, retificações, inclusões e revogações. Cenários Eólica traz uma lista dos principais atos legislativos para consulta e conhecimento desse vasto arcabouço. No portal online estão disponíveis os links para os textos desses atos, que serão constantemente atualizados.
Legislação que impacta direta e indiretamente o setor Hierarquia Legal
No Ano Tema
Resolução Camex
125
2016
Resolução Camex
47
2016
8.950
2016
740
2016
729 101 687 678 666 538 614 34 7891 12.783 274 310 117 123 300 3 559 568 570 583 584 595 1410
2016 2016 2015 2015 2015 2015 2014 2014 2013 2013 2013 2013 2013 2013 2013 2013 2013 2013 2013 2013 2013 2013 2013
Resolução Normativa
583
2013
Resolução Normativa Resolução Normativa Resolução Normativa Despacho Portaria Portaria Resolução Normativa Lei
578 506 482 2117 29 514 439 12.431
2013 2012 2012 2012 2011 2011 2011 2011
Resolução Normativa
398
2010
Resolução Normativa Resolução Normativa Portaria Resolução Normativa Portaria Resolução Normativa Resolução Normativa
409 414 463 391 21 320 312
2010 2010 2009 2009 2008 2008 2008
Lei
11.488
2007
Resolução Normativa Decreto Lei Resolução Normativa Resolução Normativa Resolução Normativa Resolução Normativa Resolução Normativa Lei Lei Resolução Normativa Resolução Câmara de Gestão da Crise
149 5163 10848 63 67 109 77 68 10762 10438 395 24
2005 2004 2004 2004 2004 2004 2004 2004 2003 2002 2002 2001
2.198-3
2001
281 247 9.427 9.074
1999 1999 1996 1995 1988
Decreto Resolução Normativa Resolução Normativa Portaria MME Resolução Normativa Resolução Normativa Resolução Normativa Portaria MME Resolução Normativa Portaria MME Decreto Lei Portaria MME Portaria MME Portaria MME Portaria MME Portaria MME Resolução CCEE Resolução Normativa Resolução Normativa Resolução Normativa Resolução Normativa Resolução Normativa Resolução Normativa Resolução Homologatória
Medida Provisória Resolução Normativa Resolução Normativa Lei Lei Constituição Federal
Alíquota zero de II na importação de Qualquer grupo eletrogêneo de energia eólica classificado no código 8502.31.00, exceto os de potência inferior ou igual a 3.300 kVA. Para potência superior a 3.300 kVA aplica-se 14%. Reduz a zero o II incidente sobre geradores eólicos de microgeracão voltado ao mercado de geração distribuída de energia elétrica no modal eólico, voltados ao mercado residencial, comercial ou predial, com capacidade de 2.4kW/h e 10kW/h Reduz a zero o IPI sobre equipamentos e componentes conforme a Tabela de Incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados - TIPI Estabelece os procedimentos para requerimento de Declaração de Utilidade Pública – DUP de áreas necessárias à implantação de instalações de geração e de Transporte de Energia Elétrica (revogou a REN 560/2013) Estabelece as disposições relativas à qualidade do serviço público de transmissão de energia elétrica (revogou a REN 270/2007) Define a metodologia de cálculo da garantia física de energia de novos empreendimentos de geração do SIN (revogou a Portaria 258/2008) Alterar alguns artigos da Resolução Normativa 482/12 e dá novos parâmetros à geração distribuída Estabelece requisitos para obtenção e manutenção de autorização para comercializar energia elétrica no SIN Regulamenta a contratação do uso do sistema de transmissão (revogou a REN 399/2010) Cria o Programa de Desenvolvimento da Geração Distribuída de Energia Elétrica - ProGD Cálculo de GFa e Indisponibilidades Definiu as diretrizes do 19º leilão A-3. Aloca o risco da transmissão aos geradores eólicos Regulamenta a Lei 12.783/2013 Dispõe sobre a renovação das concessões REIDI - ACR REIDI - ACL Condições para licitação das usinas atingidas pela MP 579 (RAG, CAG, indices de desempenho e etc.) Leilões das usinas atingidas pela MP 579 (qualificação dos licitantes, habilitaçao técnica e etc.) Processo de enquadramento no REIDI - ACL Novo cálculo do PLD Cálculo da TUST referente aos novos empreendimentos de geração (revogou a REN 267/2007) Estabelece condições e prazos para republicação do PLD pela CCEE Estabelece os requisitos e procedimentos atinentes à comercialização varejista de energia elétrica no SIN Estabelece os procedimentos e condições para início da operação comercial (revogou a REN 420/2010) Estabelece prazos e condições para sazonalização e modulação de garantia física de usinas de geração Contratação quando Atraso do COD (revogou REN 165/2005) Lista de geradoras que tiveram a concessão renovada Procedimentos para IOT e IOC, determinação da Potência Instalada e Líquida e comunicação de ocorrência grave e indisponibilidade prolongada Aprova as Regras de Comercialização de Energia Elétrica aplicáveis ao Novo Sistema de Contabilização e Liquidação Acesso ao sistema de distribuição (encargos, conexão de geradores, compartilhamento de rede, entre outros) Microgeração e minigeração distribuida Ckeck List Eólicas Medições Anemométricas para Leilões Diretrizes para CCEARs Aprimoramento dos critérios para o cálculo da TUSDg Dispõe sobre debêntures Regulamenta os limites à exposição humana a campos elétricos e magnéticos originários de instalações de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica Exclusão de usina do MRE Condições Gerais de Fornecimento de Energia Elétrica Revisão da Garantia Física para usina não despachadas centralizadamente - MRE Requisitos a outorga para exploração e alteração da capacidade instalada de usinas eólicas Registro e habilitação de novos empreendimentos de geração de energia Critério para Classificação ICGs Altera a Resolução Normativa nº 68, de 8 de junho de 2004 Reduz a zero o PIS/COFINS sobre a importação e comercialização de Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da Infraestrutura (REIDI) Estabelece os procedimentos para solicitação de prévia anuência para ANEEL Regulamenta a comercialização de energia elétrica Dispõe sobre a comercialização de energia elétrica Regula a imposição de penalidades pela comercialização de energia elétrica Critérios para Composição da Rede Básica Institui a Convenção de Comercialização de Energia Elétrica Procedimentos para redução de TUST e TUSD Procedimentos para implementação de reforços nas DIT não integrantes da Rede Básica Cria o Programa Emergencial e Excepcional de Apoio às concessionárias de distribuição de energia. Desconto na TUSD & TUST Cria o Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica (Proinfa) Rateio de perdas na Rede Básica Programa Emergencial de Energia Eólica (Proeólica) Cria e instala a Câmara de Gestão da Crise de Energia Elétrica, do Conselho de Governo, estabelece diretrizes para programas de enfrentamento da crise de energia elétrica e dá outras providências Condições de Acesso a Transmissão Acesso a rede de transmissão Institui ANEEL e Disciplica Regimes de Concessão Normas para Outorga e Prorrogações Diversos
* Colaboraram para o levantamento a Abeeólica e o advogado Eduardo Fuser Pommorsky, articulista nessa edição
Cenários Eólica 2018 71
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APOIO A CONTEÚDO
PARTICIPAÇÃO ESPECIAL
A Visão dos Especialistas Doze especialistas renomados analisam e opinam sobre gargalos e oportunidades do setor
Camila Ramos
Flávio Rosa
Eduardo Tobias Ruiz
Leontina Pinto
Marília Rabassa
Jacques Szczupak
Christiano Vieira
Gabriel Torres
Eduardo Fuser Pommorsky
Maria Candida A. Lima
Gustavo Souza
Flávio G. Lins
Análise
Camila Ramos, Eduardo Tobias Ruiz e Marília Rabassa
Mudanças no cenário de financiamento de projetos eólicos no Brasil e possíveis alternativas ao BNDES A energia eólica já representa 8% da matriz elétrica brasileira, sendo a terceira fonte mais representativa no país, com mais de 12,4 GW de capacidade instalada e, de acordo com recente projeção da Bloomberg, ela deve atingir mais de 40 GW em 2040. Este crescimento demandará mais de US$ 52 bilhões de investimentos só em novos ativos de geração de energia eólica no período, aproximadamente R$ 6,5 bilhões por ano nos próximos 23 anos. Tendo em vista o grande volume de investimentos, uma das questões mais importantes para os investidores no setor é: como será financiado este crescimento? Grande parte, se não a maior, será financiado através de dívida, na modalidade Project Finance.
BNDES Historicamente, e atualmente, o BNDES é o maior credor de Project Finance do Brasil, onde temos um mercado de dívida dominado por títulos públicos. O BNDES é também o maior financiador do segmento de energia eólica no país, e o décimo maior banco financiador de energias renováveis no mundo, tendo financiado US$ 6,7 bilhões de projetos brasileiros de energia eólica entre 2014 e 2017. Apesar deste histórico, melhorias recentes nas condições macroeconômicas do país têm favorecido opções de financiamento de mercado. Com isso, o Brasil está começando a vivenciar uma mudança estrutural relevante na dinâmica de financiamento de projetos. Com a queda da SELIC e da inflação, caem Fonte: IBGE, IPEA, Banco Central, 2017
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os juros de outras fontes de financiamento, especialmente as debêntures de infraestrutura, debêntures corporativas e empréstimos em moeda estrangeira, discutidas mais a fundo a seguir. Consequentemente, e em paralelo, o papel do BNDES está mudando, devendo encolher, dado que seu custo está cada vez mais próximo do custo de mercado. A reforma da estrutura de capital do BNDES foi aprovada recentemente, através da MP 777/17, o que significa que deve ocorrer no prazo de cinco anos a transição de custo TJLP para taxas de juros de mercado (NTN-B) para empréstimos novos a partir de 2018. Como resultado, o BNDES ficará, aos poucos, ano a ano, cada vez menos competitivo. Comparativamente, o Banco do Nordeste (BNB), se não optar por aumento das taxas atuais, automaticamente ficará mais competitivo. Por outro lado, o spread da NTN-B sobre o IPCA tem caído fortemente, fazendo com que as taxas de juros de mercado fiquem cada vez mais competitivas. Só em 2017 (de janeiro até setembro/17) o spread da NTN-B com vencimento em 9 anos caiu aproximadamente 20%. Se considerarmos desde janeiro de 2016 até hoje, a queda foi ainda maior, de 36%.
BNB O BNB é uma alternativa interessante, que voltou a financiar o setor eólico em 2016. Ele administra o Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE), oferecendo taxas competitivas de 7,27% a 8,62% ao ano. Para 2017, o FNE disponibilizou R$ 11,4 bilhões para financiamento de infraestrutura, inclusive para linhas aplicáveis a financiamento de projetos de geração eólica. De janeiro a outubro de 2017 foram contratados R$ 1,09 bilhão para projetos eólicos através do FNE Energias Renováveis.
Apesar do custo competitivo e spread fixo, as garantias solicitadas pelo BNB são mais pesadas que o BNDES, exigindo fiança bancária para todo o prazo da dívida, conta reserva da dívida de 6 meses e conta reserva de O&M. Portanto, os custos das garantias também devem ser levados em consideração no momento de decidir qual fonte de financiamento é mais adequada para o projeto.
Debêntures As debêntures são outra alternativa cada vez mais procuradas. São títulos de dívida de médio a longo prazo emitidos exclusivamente por sociedades anônimas que podem ser comprados por pessoas jurídicas ou pessoas físicas brasileiras ou estrangeiras, tendo como característica a amortização da dívida de forma customizada e faculdade de ter ou não garantias a elas atreladas. Com o objetivo de incentivar o mercado privado de financiamento de longo prazo de infraestrutura, o Governo Federal consolidou a Lei 12.431/11’, que constitui as Debêntures de Infraestrutura. Essa lei inclui, entre outras medidas, a isenção de imposto de renda para pessoas físicas, para estrangeiros e fundos de investimento com mais de 85% de sua carteira composta de Debêntures de Infraestrutura. Para pessoas jurídicas a alíquota de imposto de renda é de 15%. A depender do projeto apoiado, as Debêntures ou Debêntures de Infraestrutura também podem ser classificadas como Green Bonds, títulos de dívidas cujos recursos são aplicados a projetos com benefícios ambientais comprovados e certificados – tendência hoje no setor de energia renovável no mundo. Para que uma empresa ou projeto de geração de energia eólica seja elegível a esse incentivo é necessário que ele seja classificado como prioritário pelo Ministério de Minas e Energia (MME). Além disso, para a emis-
DESEMBOLSOS TOTAIS BNDES
Fonte: BNDES
são das Debêntures é necessário o atendimento de alguns critérios estabelecidos na Lei 12.341/11’. Como exemplos a serem citados, projetos da Rio Energy e CPFL Renováveis foram as primeiras a emitirem Green Bonds para projetos eólicos no Brasil. A necessidade de apresentação de garantias pode ser uma vantagem para a emissão de debêntures. Com elas, é possível dosar a quantidade de garantias a empresa irá fornecer. No caso de debêntures com garantias robustas para o pagamento da dívida, é justificado um spread de risco mais baixo (menor rendimento para quem compra a debenture, porém com menor risco de default) e o contrário também vale, já que uma debenture com poucas garantias de pagamento terá um spread de risco maior (rendendo mais para os compradores, porém, em teoria, com maior risco de default). Num cenário futuro em que o BNDES possui custo também com base da NTN-B, as debentures podem ser mais vantajosas que o BNDES, dado que a exigência de garantias robustas pelo BNDES é sempre presente e, no geral, possui pouco impacto no spread de risco da dívida. Se compararmos com o BNB a discrepância pode ser ainda maior, dado que o spread de risco é fixo e as garantias solicitadas pelo BNB são mais pesadas que as solicitadas pelo BNDES. Outra vantagem das debêntures frente ao BNDES é a carência de pagamento do principal, uma possibilidade comum para as debêntures, mas que no BNDES só existe a possibilidade de possuir carência de até 6 meses após o início da operação comercial da planta eólica. Os principais pontos negativos das debêntures são o prazo total da dívida e o questionamento sobre a demanda para a compra desses títulos de dívida. Dado que o mercado financeiro brasileiro ainda está em desenvolvimento, é pouco comum que as debêntures atinjam prazos maiores que 12 anos, enquanto o BNDES pode chegar a 18 anos de prazo total da dívida. Já em relação a demanda para a compra para esses papéis, a tendência é de aumento, dado que o rendimento dos títulos públicos está em queda e as debêntures podem ser consideradas uma alternativa mais rentável para se investir.
Cenários Eólica 2018 75
Análise
Multilaterais Empréstimos em moeda estrangeira com swap de Multilaterais e Export Credit Agencies (ECAs) também tendem a tornarem-se mais competitivas com as mudanças no BNDES e no cenário macroeconômico do país. O swap cambial, que historicamente tem mantido essas fontes de financiamento não competitivas, torna-se mais barato devido à queda da SELIC e inflação, fazendo que as dívidas em moeda estrangeira – de multilaterais, bancos estrangeiros ou ECAs – estejam cada vez mais próximas do custo BNDES, se considerando a taxa de juros com base na NTN-B.
Tendências em Financiamento de Projetos Para concluir, melhorias nas condições macroeconômicas no Brasil estão alterando o cenário de financiamento de projetos no país. Elas estão abrindo espaço para participação do mercado financeiro de dívida em Reais, historicamente dominado pelo BNDES. Debêntures, multilaterais e ECAs devem ganhar espaço frente a fontes de financiamento tradicionalmente utilizadas no Brasil, pelo menos enquanto os aerogeradores importados seguirem mais baratos que os Finamizados. O BNB está e deverá continuar ganhando um papel mais importante no financiamento de projetos de energia renovável, apesar de ter volume limitado de financiamento. Em um ambiente onde o BNDES está ficando mais caro e BNB não financia aerogeradores importados, pode ser atrativo economicamente que os projetos utilizem aerogeradores importados (mais baratos e/ou mais eficientes) ainda que o financiamento seja um pouco mais caro. Além disso, se o BNDES passar a emprestar a custo de mercado, tornar-se-á pouco competitivo, dada à amortização SAC, remuneração básica, exigência de conteúdo nacional e de garantias robustas. No médio prazo, BNDES terá a necessidade de encontrar caminhos que aumentem sua competitividade em outros aspectos, que não somente a taxa de juros, como flexibilização de sistema de amortização, redução de “Remuneração Básica”, exclusão de restrições para distribuição de dividendos após completion, retomar isenção de IOF (BNB é isento de IOF e BNDES foi até 2016), flexibilização da carência de pagamento de principal, entre outros.
76 Cenários Eólica 2018
Finalmente, essa mudança no papel do BNDES também representa uma grande oportunidade para bancos comerciais concederem financiamento competitivo de longo prazo, como é o caso em mercados e economias mais desenvolvidos. Camila Ramos é Diretora e fundadora da CELA, com experiência de 15 anos em desenvolvimento de negócios e M&A no setor de energia renovável, incluindo bioenergia, energia eólica e solar fotovoltaica. Antes de fundar a CELA, foi Country Manager e Chefe de Pesquisa para América Latina da Bloomberg New Energy Finance (BNEF). Camila é membro do Conselho de quatro organizações: da ABSOLAR, do Conselho Brasileiro de Finanças Verdes (Climate Bonds Initiative), do LAC-CORE (Latin American & Caribbean Council on Renewable Energy), e do InterAmerican Clean Energy Institute, além de ser Finance Expert do Clean Energy Finance Solutions Center (CESC NREL), e colaboradora do REN21. Camila tem um Mestrado e Bacharel da London School of Economics and Political Science (LSE). Eduardo Tobias Ruiz é Diretor da CELA, especialista em financiamento de projetos, análise de investimento, M&A e desenvolvimento de negócios no setor de energias renováveis. Tem 11 anos de experiência no setor, incluindo bioenergia, energia eólica e solar fotovoltaica na América Latina. Trabalhou na ERB – Energias Renováveis do Brasil, na Infinity Bio-Energy, na Bloomberg New Energy Finance (BNEF), e no banco JPMorgan Chase. Eduardo é professor da FGV Management e da FIA Business School; autor do livro “Análise de Investimento em Projetos Greenfield de Bioenergia”; é Finance Expert do Clean Energy Finance Solutions Center (NREL) e membro do Subgrupo de Energias Limpas para o Brasil do Climate Bonds Initiative. É Bacharel em Administração de Empresas pela FGV-EAESP e Mestre em Agroenergia pela FGV-EESP, USP-ESALQ e EMBRAPA. Marília Rabassa é Gerente Associada da CELA, especialista em financiamento de projetos, análise de investimento, M&A e desenvolvimento de negócios no setor de energias renováveis. Tem 6 anos de experiência profissional, tendo participado de vários processos de M&A e leilões de ativos de energias renováveis no Brasil e América Latina, além do desenvolvimento, avaliação e financiamento de diversos projetos Greenfield & Brownfield, principalmente nos setores de bioenergia e energia solar fotovoltaica. Trabalhou na SunEdison S.A. como responsável pelas atividades de M&A, Project Finance, Viabilidade Econômica de projetos solares e eólicos para Brasil, Chile, Uruguai, México, Colômbia, El Salvador e República Dominicana e por 4 anos na ERB – Energias Renováveis do Brasil. É Bacharel em Administração de Empresas pela FGV-EAESP.
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Análise
Christiano Vieira
Integração da Geração Eólica no Sistema Elétrico Brasileiro: Desafios e Soluções O Setor Elétrico Brasileiro – SEB tem passado por transformações significativas na última década. O Plano Decenal de Expansão de Energia – PDE 2024 indica uma participação das fontes renováveis na matriz de geração de energia elétrica nacional próxima de 86% em 2024, com destaque para a energia eólica, cuja expansão no período contribuirá para o acréscimo de 20 GW de capacidade para o sistema. Embora a matriz de energia elétrica permaneça no futuro próximo fortemente calcada na energia hidráulica, observa-se expressivo crescimento das fontes renováveis não-hídricas, sinalizando o início do processo de maior diversificação da Matriz. A Figura 1 apresenta o acréscimo anual de capacidade instalada por fonte. Destaca-se a expressiva participação das fontes eólica e solar na expansão contratada. Por sua vez, a Figura 2 apresenta a expansão futura desagregada por região. Observa-se, então, que a maior parte da expansão hidrelétrica no período concentra-se na região norte, em projetos com baixa capacidade de reservação. Observa-se, também, uma forte expansão da geração eólica e solar na região nordeste. Embora haja significativa variação ao longo do ano, em praticamente todo o país os ventos mais intensos ocorrem no inverno e na primavera, sobretudo, entre os meses de agosto e novembro. Nesse perí-
Figura 1: Acréscimo Anual de Capacidade Instalada por Fonte. Fonte: PDE 2024
78 Cenários Eólica 2018
odo, os aerogeradores apresentam os maiores fatores de capacidade, conforme ilustra a Figura 3. Destaca-se que a sazonalidade do aporte hídrico nos principais reservatórios do Sistema Interligado Nacional – SIN é complementar à sazonalidade eólica, uma vez que o maior volume de águas ocorre entre os meses de novembro e março. A expansão da oferta baseada em hidrelétricas a fio d’água e fontes renováveis intermitentes traz novos desafios para a operação do sistema elétrico e a necessidade de soluções práticas e eficientes. O paradigma tradicional da operação pressupõe geração controlável e demanda variável. Os processos relativos à programação da operação e à operação em tempo real são estruturados de modo a assegurar o balanço entre carga estocástica e geração controlável. O uso disseminado da geração eólica e solar requer a adoção do paradigma inverso: geração variável e demanda controlável. Dado que a geração eólica e solar é não despachável – o Operador Nacional do Sistema Elétrico – ONS não controla o nível de irradiação solar nem as condições de circulação atmosférica – torna-se necessário que a demanda seja mais controlável, o que pode ser obtido por meio de estratégias que permitam gerenciar a variabilidade mediante uma combinação de resposta da demanda, armazenamento de energia, recursos flexíveis e metodologias avançadas de previsão de geração eólica, com vistas a maximizar o uso eficiente dos ativos existentes. Estudos de caso, projetos-piloto e consultas públicas são ferramentas essenciais na fase inicial de prospecção e avaliação de desenhos alternativos de modo a assegurar que os modelos e estratégias utilizados no planejamento e programação da operação são válidos e implementáveis em larga escala. Nesse sentido, apresentam-se alguns exemplos de aprimoramentos regulatórios em curso em face da integração da geração eólica no sistema.
Resposta da Demanda para Consumidores Industriais No submercado Nordeste, a geração eólica chega a atender até 56% da carga diária da região, podendo variar 1.000 MW no intervalo de meia hora, com diferenças entre os valores programados e os verificados podendo chegar a 2.000 MW.
Figura 2: Participação Regional da Capacidade Instalada no SIN. Fonte: PDE 2024
mo dia da redução da carga (até as 9h). O ONS deve utilizar os produtos do D-0 somente quando as previsões de carga e de geração eólica do dia do despacho apresentarem desvios significativos em relação às previsões do dia anterior. A redução da demanda, em atendimento ao programa de Resposta da Demanda, será valorada pela diferença entre o preço da última oferta vencedora e o Preço de Liquidação das Diferenças – PLD. A contabilização e a liquidação serão realizadas pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE e o serviço prestado será remunerado por meio de Encargo de Serviço de Sistema – ESS, a ser rateado pelos agentes que suportariam os custos dos despachos fora da ordem de mérito substituídos pela Resposta da Demanda.
Essa nova realidade, alinhada à escassez hídrica enfrentada pelas hidrelétricas da região NE, tem demandado ao ONS despachar usinas térmicas fora da ordem de mérito para atender a variação da carga ao longo do dia. Mitigação do Risco de Em 22 de agosto de 2017, a ANEEL abriu AudiênVariabilidade na Geração Eólica cia Pública com o objetivo de colher subsídios para a regulamentação do projeto piloto de Resposta da Demanda Eventuais mecanismos para mitigação do impara consumidores industriais. As contribuições foram pacto da alta variabilidade e da limitada previsibirecebidas de 23/8 a 7/10/2017, por via documental. lidade da geração eólica devem ser avaliados em Dentre os objetivos desse projeto piloto, destacamconjunto com os mecanismos contratuais ou regula-se: (i) testar o interesse e aferir o potencial dos consutórios atualmente disponíveis no SEB para mitigação midores em relação à participação na operação do sistedo risco de volume, aqui entendido como o desvio ma por meio da sua redução/alívio da carga; (ii) ampliar entre a quantidade de energia efetivamente produzias medidas operativas disponíveis para o ONS operar da relativamente àquela prevista. com segurança e confiabilidade o SIN; (iii) analisar os Dado que a maior parte da energia produzida no reflexos dessas medidas na operação eletroenergética SEB é oriunda de fonte hidrelétrica, é fundamental a do SIN; e (iv) induzir o aprendizado das instituições e discussão acerca do papel do Mecanismo de Realoempresas envolvidas, em especial em relação aos procação de Energia - MRE como principal mecanismo cessos referentes ao despacho, à redução da carga, à para diversificação do risco de variabilidade de geracontabilização e liquidação do serviço prestado. ção no sistema. O Brasil ainda não conta com preço de curto prazo A Figura 4 apresenta os intercâmbios programahorário e com tarifa final de base horária. Assim, o prodos e realizados para o subsistema Nordeste. Observagrama de Resposta da Demanda também tem o objetivo -se que no período de outubro de 2015 a setembro de de, frente à atual estrutura de preços e tarifas, promover 2016, a importação pelo subsistema Nordeste foi cerca os incentivos e sinais econômicos adequados para permitir alteração do comportamento do consumidor em decorrência da racionalização dos recursos disponíveis. A proposta contempla a oferta de produtos pelos interessados em dois leilões: um (D-1) com aviso prévio para despacho no dia anterior à redução da carga (até as 18h); e outro (D-0) com Figura 3: Geração Eólica no SIN. aviso prévio dentro do mes- Fonte: Boletim Mensal de Geração Eólica – Agosto/2017 – ONS
Cenários Eólica 2018 79
Análise
pressupõe a participação equilibrada das fontes renováveis não despacháveis no atendimento às necessidades do sistema, sem implicar, contudo, a alocação de novos custos não gerenciáveis para o parque gerador hidrotérmico existente. Caso seja necessário, deve-se buscar a ampliação do conjunto de serviços ancilares disponíveis para os agentes, de modo a remunerá-los conforme os diferentes atributos requeridos pela operação do sistema. Figura 4: Recebimento de Energia por Subsistema. Fonte: Nota Técnica nº 163/2016-SRG/ANEEL.
de 1.500 MWmédios inferior à programação estabelecida no modelo Decomp. Essa realização a menor em comparação à programação de intercâmbio para o Nordeste foi, em alguma medida, justificada pela necessidade de se compensar as variações da geração eólica. A consequência dessa operação de intercâmbio é a realização de um recebimento físico pelo subsistema Nordeste inferior ao recebimento comercial de energia no âmbito do MRE por esse submercado. Dado que os Excedentes Financeiros são dependentes da transferência física de energia entre submercados com PLDs diferentes e as Exposições Financeiras do MRE são dependentes da alocação comercial de energia nos submercados, quanto maior a diferença entre o intercâmbio físico e a alocação de energia para um determinado submercado, maior será a diferença entre os Excedentes Financeiros e as Exposições Financeiras do MRE. O que pode resultar, ao fim e ao cabo, em exposições residuais para os geradores hidrelétricos participantes do MRE. Com efeito, a forma como o ONS vem operando os fluxos de intercâmbio de energia para o subsistema Nordeste de modo mitigar a variabilidade da geração eólica possui rebatimentos comerciais relevantes na formação das exposições residuais a que estão sujeitos os geradores participantes do MRE. Esse tema foi objeto da Consulta Pública nº 01/2017 e ainda se encontra em análise pelo Órgão Regulador. A premissa básica para os aprimoramentos necessários
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Reserva de Potência Operativa Com a redução da capacidade de regularização dos reservatórios das usinas hidrelétricas, as usinas termelétricas passaram a ser despachadas com maior frequência, principalmente na região Nordeste, para compensar variações da geração intermitente. As Figuras 5 e 6 ilustram a elevada variabilidade da geração eólica. Ressalta-se que as modulações na frequência de despacho termelétrico na região nordeste se mostraram mais frequentes no período de maior restrição hidráulica nas usinas desse submercado, quando o ONS buscou otimizar os recursos existentes, observando as restrições operativas hidráulicas e despachando termelétricas no mínimo necessário para fazer frente às variações de carga, de geração eólica e alterações nos limites de intercâmbio para essa região. Esses arranjos operativos, conquanto necessários para garantir a estabilidade da rede elétrica e a operação dentro dos padrões de segurança e confiabilidade estabelecidos, poderiam trazer alguma onerosidade para os geradores termelétricos decorrente da antecipação
Figura 5: Variabilidade Intradiária da Geração Eólica. Fonte: ONS.
Figura 6: Variabilidade Diária da Geração Eólica. Fonte: ONS.
Figura 7: Atendimento Energético à Região Nordeste. Fonte: ONS.
das manutenções profundas (overhauls) e do excesso de modulação dessas usinas, com aumento dos custos de partida e de desligamento. Com efeito, por meio da Nota Técnica nº 158/2016-SRG/ANEEL, de 23 de dezembro de 2016, a SRG recomendou abertura de consulta pública com vistas a obter subsídios para metodologia de recomposição da estrutura de custos variáveis da geração termelétrica nessas condições. Após a análise das contribuições, a SRG emitiu a Nota Técnica nº 129/2017-SRG/ANEEL, de 11 de outubro de 2017, submetendo à Diretoria da ANEEL uma proposta de normativo para tratamento regulatório dos despachos de usinas termelétricas para controle de frequência complementar do sistema elétrico. Entende-se por controle de frequência complementar, o controle realizado por unidades geradoras de usinas termelétricas despachadas centralizadamente, a partir de reserva de potência operativa, destinado a
recuperar as reservas de potência operativa primária e secundária e a capacidade de intercâmbio entre áreas de controle, para reestabelecimento da segurança operativa do sistema elétrico. A proposta de criação de um serviço ancilar adicional tem por objetivo dotar o ONS e os agentes de geração de uma estrutura regulatória que propicie, com segurança e transparência, um maior gerenciamento na disponibilização de potência para atendimento da carga nas etapas de programação diária e operação em tempo real, bem como no dimensionamento da reserva de potência necessária para suprir as eventuais intermitências da geração eólica ao longo do dia, de modo a se manter o fluxo do intercâmbio para o submercado NE dentro dos limites elétricos predefinidos. A valoração desse serviço, nos termos da proposta, é que seja baseada em declaração dos agentes geradores e o despacho realizado pelo ONS para atendimento ao serviço seja efetuado observando a otimização dos recursos. Essas declarações englobariam tanto custos relacionados à redução da eficiência das unidades geradoras quanto custos com manutenções advindas do despacho modulado, o que inclui o overhaul. Christiano Vieira é engenheiro eletricista pela UFPE e Mestre em Economia pela UnB. Ocupa, desde janeiro de 2015, o cargo de Superintendente de Regulação dos Serviços de Geração da Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL. Foi Assessor da Diretoria da ANEEL de setembro de 2007 a dezembro de 2014, Superintendente Substituto da Superintendência de Estudos do Mercado – SEM, de fevereiro de 2006 a setembro de 2007, e assessor técnico na SEM, entre fevereiro de 2003 e fevereiro de 2006.
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Análise
Eduardo Fuser Pommorsky
Legislação e Tributos no Setor Eólico Cada vez mais, fontes alternativas de geração de energia assumem destaque na agenda de políticas públicas do Brasil. Dos programas de fomento aos leilões dedicados, aos poucos tem sido a energia eólica, dentre as renováveis, a que mais aumentou sua participação na matriz energética brasileira. Tal sucesso deve-se, principalmente, ao aprimoramento da desoneração fiscal de toda a cadeia econômica e à criação de incentivos fiscais ao financiamento privado.
REGULATÓRIO Desde os primeiros sistemas de geração de energia elétrica, o Brasil sempre priorizou a construção de hidrelétricas. O baixo custo, aliado ao seu despacho (acionamento) mais flexível, sempre fez dela a opção mais vantajosa. Reflexo disto é que a primeira regulamentação do setor se deu com a promulgação do Código de Águas (Decreto 26.234/34). No entanto, a crise hídrica de 2001 evidenciou o quanto o país se encontrava vulnerável e dependente dessa fonte energética, tornando-se imperioso encontrar novas fontes que garantissem o abastecimento contínuo. Somada às pressões internacionais pela implantação de fontes alternativas que causassem o menor impacto ambiental possível e minimizassem o efeito estufa (Protocolo de Quioto), o Brasil adotou um novo modelo de políticas públicas para o setor. Nesse contexto, o fomento à pesquisa e desenvolvimento relacionados à energia renovável assumiu status de princípio/objetivo na agenda da Política Energética Nacional (Lei 9.478/97, Lei 12.490/11).
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O primeiro programa explicitamente focado no desenvolvimento da energia eólica no Brasil foi o Programa Emergencial de Energia Eólica – Proeólica (Resolução GCE n. 24/01). Criado com o objetivo de contratar 1.050 MW de projetos até dezembro de 2003, o programa sequer foi regulamentado pela Aneel, face um sem-número de obstáculos operacionais e burocráticos. Em substituição, foi criado o Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica - Proinfa (Lei 10.438/02, Lei 10.762/03, Lei 11.075/04 e Decreto 5.05/04). Mais ambicioso em suas intenções, o Proinfa tinha como principal objetivo diversificar a matriz energética brasileira não apenas com fontes eólicas, mas também com PCHs e biomassa. O programa saiu do papel: fixou preços, concedeu garantias de compra de energia em contratos de 20 anos e ofereceu financiamentos do BNDES para a implantação de projetos. Aprendendo parcialmente com os erros do programa anterior, o Proinfa se decompôs em duas fases com prazos menos exíguos e requisitos burocráticos mais factíveis. Em sua primeira fase, o programa estabeleceu a criação de 3.300 MW de potência instalada, enquanto na segunda determinou como meta que as energias renováveis passariam a participar de 10% da matriz energética do país até 2020. O sucesso do programa é controverso. A demora na fixação da Tarifa Média Nacional de Fornecimento ao Consumidor Final - ocorrida somente em 2004 - bem como a exigência de um índice de nacionalização de 60% dos componentes e serviços, são exemplos de fatores que tornaram o programa bem menos atraente e exitoso. Sob um enfoque otimista, pode-se afirmar que o Proinfa abriu caminho para a instalação de fábricas de componentes e aerogeradores no país. Além disso, com ele, o governo federal passou a celebrar parcerias com a iniciativa privada por meio de leilões e concessões públicas para empresas interessadas.
Nesse contexto, assumiram papel de destaque os chamados leilões dedicados. Os leilões de fontes alternativas (LFA) foram instituídos com o objetivo de atender ao crescimento do mercado no ambiente regulado e aumentar a participação das fontes renováveis na matriz energética (Decreto 6.048/07). Além destes, as fontes eólicas também passaram a participar de leilões de energia nova (LEN) e leilões de energia de reserva (LER). Os leilões LEN podem ser diferenciados em dois tipos: A-3 (três anos para seu início) e A-5 (cinco anos para sua conclusão). Para participar de um leilão, o empreendimento deve estar cadastrado na Empresa de Pesquisa Energética (EPE). Uma vez habilitado, as empresas participam virtualmente de uma plataforma da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Recentemente o setor foi excluído do leilão de reserva por falta de margem de escoamento, isto é, por falta de linhas de transmissão que possam levar energia até os centros de consumo. Assunto que tem ganhado cada vez mais relevância no setor é o Programa de Desenvolvimento da Geração Distribuída de Energia Elétrica (ProGD). Ainda que tenha a energia solar como principal alvo, o programa estimula o setor de microgeração de energia eólica com a criação de linhas de crédito e financiamentos mais favoráveis, incentivos a indústrias que fabricam componentes a partir de fontes renováveis e a criação de créditos de energia entre consumidor-gerador e distribuidora.
TRIBUTÁRIO Do ponto de vista fiscal, o maior desafio do setor tem sido a criação de um ambiente jurídico seguro e favorável com a implantação de políticas de incentivo que tornem a indústria eólica competitiva. O primeiro foco de fomento do governo federal foram os desenvolvedores dos parques eólicos. Na ocasião, foram criados incentivos volta-
dos à desoneração dos equipamentos, serviços e insumos adquiridos pelos titulares de empreendimentos destinados à geração de energia eólica.
Os incentivos mais relevantes foram: • REIDI - Regime Especial para o Desenvolvimento da Infraestrutura: dispensados do recolhimento de PIS/COFINS desde que habilitados no regime. Criado com o intuito de desenvolver a infraestrutura no país, desonera o PIS/COFINS incidente na importação direta e na compra nacional de máquinas, aparelhos e equipamentos incorporados em obras de infraestrutura destinadas ao ativo imobilizado (Lei nº 11.488/07, Decreto 6.144/07 e Instrução Normativa 758/07); • Tabela do Imposto sobre produtos Industrializados – TIPI: reduz a zero o IPI sobre equipamentos e componentes utilizados em aerogeradores (Decreto 8.950/16); • Convênio CONFAZ ICMS 101/96: no âmbito do ICMS, desde 1996, as operações envolvendo equipamentos e componentes são isentas. Prorrogado dezenas de vezes, o Convênio permite que os Estados e o Distrito Federal desonerem do ICMS incidente sobre operações internas, interestaduais e importação de aerogeradores e seus componentes, desde que isentos ou tributados à alíquota zero do IPI; • Imposto de Importação: tendo em vista a incipiente produção nacional desenvolvida pela empresa Wobben Windpower, aerogeradores de potência igual ou inferior a 3.300 kVA (ou 2.640 kW) passaram a sujeitar-se à alíquota de 14% de II. Para aerogeradores com potência superior a 3.300 kVA1, eis que sem similar nacional, concedeu-se a alíquota zero (Resolução Camex 125/16). Ato contínuo, buscando fomentar investimentos privados em grandes projetos de infraestrutura como alternativa ao financiamento quase exclusivo do BNDES (que inclusive instituiu um Fundo de Energia Sustentável), o governo federal criou a figura das debêntures incentivadas de infraestrutura. Dentre outras benesses, tais
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Análise
títulos pagam juros isentos de imposto de renda retido a pessoas físicas e sujeitam-se a apenas 15% do imposto no caso de pessoas jurídicas (Lei n. 12.431/11). Outro modelo alternativo consistiu no Plano de Ação Conjunta Inova Energia, liderado pela Finep e que teve como objetivo fomentar a inovação e o aprimoramento da integração de sistemas, soluções e dispositivos (smart grids) aplicados nas cadeias de energias renováveis. Face ao escasso parque industrial destinado ao setor, o governo corrigiu falhas que tornavam inócuos os benefícios até então concedidos, em especial por conta do acúmulo de créditos de PIS/COFINS e ICMS. Dessa forma, ainda que mantida a tributação sobre a importação de aerogeradores inteiros, o governo baixou para zero a alíquota de PIS/COFINS incidente sobre peças e componentes adquiridos no exterior. A medida foi amplamente festejada pelo setor. (MP 656/14 convertida na Lei 13.097/2015) Muitos Estados também fizeram sua parte, viabilizando a desoneração de toda a cadeia econômica do ICMS, balizados no Convênio ICMS 109/14. O Estado de São Paulo, por exemplo, implementou o diferimento de ICMS em operações com produtos destinados ao ativo fixo e de insumos usados na fabricação de partes e peças fornecidos às indústrias fabricantes de torres e aerogeradores. Uma vez incorporados no produto final, o diferimento converte-se em isenção (Decreto 57.142/2011 e Decreto 57.145/2011). Guardadas as devidas nuances, outros Estados como Ceará, Bahia e Pernambuco criaram mecanismos semelhantes. Indiretamente, outros incentivos dos governos federal e estaduais impactaram positivamente na redução do custo dos equipamentos voltados a indústria eólica. Exemplos são o Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de Semicondutores (PADIS) e a redução do imposto de renda a projetos prioritários no âmbito da Sudene, Sudam e Sudeco.
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Quanto à geração distribuída, os governos federal e estaduais vêm criando uma série de incentivos, dos quais vale destacar: • isenção de ICMS: o consumidor é tributado com o ICMS apenas sobre o saldo que receber e não conseguir compensar (Convênio 16/15); • isenção de PIS/COFINS: a energia injetada pelo consumidor na rede elétrica e não compensada (Lei 13.169/15) • redução do imposto de importação: redução de 14% para 2% sobre bens de capital destinados a energias renováveis, principalmente solar. Como se nota, os governos federal e estaduais têm buscado fomentar o desenvolvimento de fontes alternativas de energia elétrica seja através de linhas de financiamento mais favoráveis, seja através de incentivos fiscais e financeiros. Contudo, a geração de energia limpa no Brasil continua sofrendo inúmeros entraves conjecturais que requerem uma verdadeira reformulação do atual modelo aplicado para o setor.
O valor de 3.300 kVA é a potência aparente e não pode ser comparada diretamente com a potência ativa ou nominal. Para se verificar a aplicabilidade da redução, faz-se necessário dividir a potência ativa/ nominal pelo fator de potência. 1
EDUARDO FUSER POMMORSKY é advogado formado pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo – USP/SP, com intercâmbio acadêmico de um ano na Facoltà di Giurisprudenzana Universidade de Pádua - Itália (2004). Mestrando em Direito Tributário pela Universidade de São Paulo (USP/SP), especialização em Direito Tributário pela Pontifícia Universidade Católica (COGEAE-PUC/SP) e pelo Instituto Brasileiro de Estudos Tributários (IBET/SP) e especialista em Direito Digital pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (POLI-USP/SP) e em Energias Renováveis, Geração Distribuída e Eficiência Energética pela mesma instituição. Com experiência em grandes escritórios e empresas transnacionais, dentre outros destaques, foi responsável pela idealização e implementação do Departamento Tributário da Vestas no Brasil. É advogado no escritório Gaia, Silva, Gaede & Associados
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Análise
Gustavo B. H. de Souza e Flávio Alberto F. Rosa
Premissas para Inserção de Energia Eólica na Expansão do SIN
Para minimizar o custo da expansão, a fonte eólica tem um papel essencial. Além de ter um custo de operação muito baixo, com Custo Variável Unitário (CVU) nulo, isto é, sem custo de combustível, o recurso eólico da região predominante dos empreendimentos, o Nordeste do Brasil, possui um alto fator de capacidade (fator de geração em função da potência instalada), possibilitando um custo nivelado da energia (LCOE) muito competitivo com as outras fontes. Ademais, a sobre oferta nos leilões de energia causa uma forte competição entre os agentes, impulsionando a queda do custo da fonte, conforme observado no histórico dos leilões mostrado na figura abaixo. Como mencionado, o MDI efetua o balanço da expansão do sistema, isto é, escolher as fontes que minimizem o custo total da expansão e garantir que a carga de energia e a ponta sejam atendidas. Para fazer o balanço de atendimento à carga de energia, o MDI efetua a análise em períodos mensais, tomando como base a contribuição média mensal de cada agrupamento das eólicas. Os agrupamentos idealmente são as representações do recurso separadas por região e comportamento do recurso. No momento, o recurso eólico somente é separado entre subsistemas, portanto havendo um agrupamento para o Nordeste e outro para o Sul, representando as características dos portfólios regionais. Os valores utilizados no MDI são estimados em função da garantia física das usinas vencedoras de leilão, e podem ser vistos na Figura 4. Quanto ao risco associado, a fonte eólica é um recurso energético mais previsível e menos incerto que a fonte hídrica, quando observado em escalas mensais e anuais. Como exemplo, pode-se observar nos gráficos abaixo a variação mensal na Região Nordeste da Energia Natural Afluente (ENA) e da densi-
A energia eólica não é mais considerada uma fonte marginal no Brasil, pois já é responsável por 12 GW de potência instalada (8% da matriz), havendo mais 4 GW entre já contratados e em construção até 2020. Até 2026, o Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE), elaborado pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e Ministério de Minas e Energia (MME), em seu cenário de referência, indica contratação adicional de 12GW de energia eólica para atender o crescimento de demanda esperado. No cenário alternativo de demanda (com maior taxa de crescimento da demanda futura), essa necessidade adicional chega a praticamente 20 GW. Para atingirmos estes valores indicados, temos “na gaveta” mais de 25 GW em projetos cadastrados para o próximo leilão A-4, o que mostra o tamanho do apetite dos empreendedores pela energia eólica e a disponibilidade da fonte. Neste artigo, são apresentadas as principais razões que nos levam a acreditar no crescimento contínuo da energia eólica no Brasil, ressaltando que, em todos os cenários avaliados no PDE, a fonte eólica possui a maior capacidade adicional entre as fontes avaliadas até 2026. Na análise da expansão da oferta do PDE 2026 utilizou-se o Modelo de Decisão de Investimentos (MDI), que sinaliza a expansão ótima do sistema seguindo o enfoque clássico de planejamento: minimizar o custo de expansão (custo de investimento mais custo de operação) garantindo o atendimento à carga de energia e à demanda máxima de potência a Figura 1 - Evolução dos preços da energia contratada em valores correntes um dado risco.
1
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ENA - NE
Índice Eólico - NR
Figura 2 - Energia natural afluente e índice de energia do vento no Nordeste
máxima de potência a um custo competitivo, a dade de potência do vento entre 2012 e 2015. Dado energia eólica, mesmo considerando vários paresse fato e o cronograma de melhoramentos do MDI, ques eólicos dispersos, é uma fonte com variabino PDE 2026 não se utilizou o risco deste recurso, sendo sua contribuição energética determinística em lidade no curto prazo que não pode ser ignorada. função do histórico da fonte. Várias simulações com diferentes configurações O atendimento à demanda máxima de potênde parques eólicos mostram que as variações pocia requer uma análise da fonte eólica em intervalos dem atingir extremos de até 8% da potência total de tempo menores que o mensal. No PDE 2026, a em 10 minutos e até 22% em 1 hora, contudo, análise foi feita utilizando dados de 10 em 10 mi94% das variações em 10 minutos ficam em até nutos, maior granularidade disponível na EPE. É im2% e 94% das variações de 1 hora ficaram em até portante ressaltar que a geração eólica de um único 7%. Portanto, há uma necessidade de capacidaaerogerador possui uma altíssima variabilidade, no de complementar que o SIN deve possuir para entanto, a geração simultânea de muitos aerogeradogarantir a confiabilidade do sistema dado à exisres geograficamente dispersos é muito menos variátência das eólicas, sendo o seu valor uma escolha vel, como mostra a figura abaixo. entre risco e qualidade da previsão do recurso, A partir da análise conjunta dos parques eólicos, devendo se situar dentro de uma faixa de segua contribuição da fonte eólica para o atendimento à rança entre 7% e 22% da potência instalada, no demanda máxima de potência foi calculada como a caso do Nordeste. Vale lembrar que o Operador geração obtida nos 5% piores cenários durante os peNacional do Sistema (ONS) está trabalhando na ríodos de demanda máxima do sistema. Os períodos determinação desta faixa de segurança. de demanda máxima considerados foram: 1) Verão, A variabilidade eólica, acrescentada à variameses de novembro até março, ponta entre 13h e 17h; bilidade da carga e de outras fontes não contro2) Inverno, meses entre junho e agosto, ponta entre láveis, como a fotovoltaica, impactam o sistema e 16h e 20h; 3) Transição, meses entre abril e outubro, ponta entre 14h e 19h. A figura abaixo mostra a contribuição mensal das eólicas para a energia e para o atendimento à demanda máxima. Apesar de poder contribuir para o atendimento da carga de Figura 3 – Comparação do efeito portfólio na variabilidade da geração eólica energia e da demanda
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Análise
Figura 4 – Contribuição de energia e ponta das eólicas para o horizonte do PDE 2026
os estudos de planejamento. Como mostrado neste artigo, esta variabilidade da produção ocorre em intervalos de tempos distintos. Essa característica vai demandar mais flexibilidade operativa do sistema e demandará que os estudos de planejamento analisem o balanço da demanda e da oferta com uma maior granularidade temporal, isto é, passando para uma análise horária, ou subhorária, que capture tais variações e seus impactos operativos e econômicos. Portanto, com o avanço nas ferramentas computacionais que vem ocorrendo em todo o mundo, passa a ser fundamental a capacidade de representação temporal do sistema. Contudo, a EPE não dispõe de ferramentas computacionais adequadas para esta análise. Neste sentido, a EPE já está desenvolvendo um modelo de expansão com detalhamento suficiente para avaliação desses efeitos, visando capturar com mais detalhes a necessidade de flexibilidade operativa do sistema e melhor integrar os estudos de geração e transmissão. O equacionamento destes aspectos será fundamental para uma inserção com segurança das fontes não despacháveis e com alta variabilidade, além de permitir a valoração da flexibilidade das fontes atuais e das novas opções de geração flexível, como hidroelétricas reversíveis, baterias, termoelétricas de partida rápida e resposta da demanda. Visando a sua capacitação e aproximação com o estado da arte neste tema, no final de maio de 2017 a EPE organizou a apresentação e discussão do estudo Utilities of the Future, desenvolvido pelo Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT, na sigla em inglês), que buscou avaliar, através de uma abordagem técnica e isen-
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ta, as tecnologias, políticas e modelos de negócio que estão moldando a evolução e transformação da indústria de eletricidade e seus impactos na regulação, planejamento, mercado e empresas. Na discussão participaram as entidades responsáveis pela política energética, comercialização, operação e regulação do setor elétrico brasileiro. Como fruto de tal discussão se reafirmou a principal função do planejamento: criar condições isonômicas que permitam a competição entre as tecnologias, para que as opções mais competitivas e com maior valor ao sistema se desenvolvam naturalmente. Nesse contexto, a energia eólica continua sendo vista como uma forte competidora. Ressalta-se que os estudos de energia eólica desenvolvidos pela EPE são fundamentados a partir da base de dados AMA (Acompanhamento de Medições Anemométricas), que reúne medições anemométricas e climatológicas realizadas nos locais dos parques vencedores dos Leilões de Energia promovidos pelo MME. Estes dados são medidos de 10 em 10 minutos de acordo com padrão internacional e enviados periodicamente à EPE com o objetivo de reunir informações com a frequência, a quantidade e a qualidade necessárias para fundamentar estudos elétricos e energéticos. O preço do Proinfa é a média dos Valores Econômicos da Tecnologia Específica da Fonte 1
Gustavo Brandão Haydt de Souza é analista de Pesquisa Energética na EPE desde 2013. Doutorado em Sistemas Sustentáveis de Energia pela Universidade do Porto. Graduação em Engenharia Elétrica pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Flávio Alberto Figueredo Rosa é analista de Pesquisa Energética na EPE desde 2008. Mestrado em Engenharia Elétrica pela Universidade Federal de Itajubá. Graduação em Engenharia Elétrica pela Universidade Federal de Itajubá.
Análise
Leontina Pinto, Jacques Szczupak e Gabriel Torres
Portfólios híbridos – Quando um mais um somam mais que dois Este trabalho debruça-se sobre uma característica brasileira ainda pouco explorada pelo setor: a complementaridade das nossas fontes renováveis. Será visto que o desenho de projetos híbridos, tal como atualmente executado, é interessante do ponto de vista do uso de transmissão – mas oferece resultados potencialmente pobres do ponto de vista do aproveitamento ótimo das diversas fontes. O portfólio híbrido, aqui proposto, vai além. Aproveita e otimiza a potencialidade de cada fonte em cada lugar, levando a um resultado multiplicador: em alguns casos, a garantia física do grupo de projetos é quase 30% superior à soma das garantias físicas individuais de cada um.
VOLATILIDADE, VARIABILIDADE E RISCO Muito se fala sobre a volatilidade das fontes renováveis, em especial a da energia eólica. No entanto, a definição encontrada no dicionário fala em “caraterística do que é volátil, do que não é firme, daquilo que muda constantemente ou se vaporiza” – o que leva a um conceito de incerteza, quase que de desconhecimento.
Figura 1 – Variabilidade da geração eólica na Bahia – fonte:ONS
No entanto, o regime de velocidades de ventos é razoavelmente conhecido e acompanhado pelas instituições setoriais (como a EPE e o ONS). Por exemplo, a Figura 1 mostra a geração horária na Bahia para cada dia do mês de maio de 2017. Apesar da natural incerteza, é possível observar um padrão recorrente: velocidades mais altas durante a noite e madrugada, decrescendo até o início da tarde, quando começa a ocorrer o seu mínimo. O fenômeno é sujeito à variabilidade (conhecida e esperada e portanto modelável) e não à volatilidade (não se “desvanece” inesperadamente). Esta variabilidade, entretanto, encerra riscos: o atendimento à demanda de energia, que costuma ser mais alta entre as 14 e as 17 horas (período de “calmarias”) dependerá da existência de outra fonte e o custo de suprimento será determinado pelo custo da fonte complementar.
A COMPLEMENTAÇÃO TÉRMICA É razoável – e correto – intuir que, nos momentos de baixos ventos, é necessária uma fonte complementar. Com os reservatórios bastante baixos (situação constante ao longo dos últimos anos, para não dizer décadas), resta às térmicas o (caro) trabalho da complementação. Sabe-se que o Nordeste tem experimentado um intenso despacho de geração térmica este ano. Por exemplo, a Figura 2 apresenta a geração térmica despachada em Abril de 2017, segundo informações do Operador Nacional do Sistema (ONS). Foram gerados aproximadamente 2,5 GW médios, com um custo aproximado de R$ 345 milhões. É interessante notar o alto custo marginal: o custo variável da térmica mais cara, na ordem de mérito, chega a ultrapassar os R$800/MWh, se considerarmos as usinas despachadas fora da ordem de mérito.
Cenários Eólica 2018 89
Análise
Figura 6 - Complementaridade eólico/solar a longo prazo – dados anuais (Elaboração ENGENHO a partir de dados CDC)
Figura 2 – Geração Térmica no Nordeste – Abril de 2017 – fonte: ONS
Figura 3 – Complementaridade eólico/solar ao longo do dia (Elaboração ENGENHO a partir de dados CDC)
Figura 4 – Complementaridade eólico/solar ao longo do ano (Elaboração ENGENHO a partir de dados CDC)
Figura 5 - Complementaridade eólico/solar a longo prazo – dados mensais (Elaboração ENGENHO a partir de dados CDC)
90 Cenários Eólica 2018
UMA CANDIDATA NATURAL À COMPLEMENTAÇÃO Boa parte da geração térmica mais cara poderia ser substituída por uma energia mais limpa – e mais econômica. A chave é o uso de uma energia que o Brasil tem em abundância: o sol – mais especialmente, focalizamos neste trabalho a fotovoltaica. A Figura 3 mostra as médias horárias para o ano de 2015 para a velocidade dos ventos e a radiação solar na Bahia: pode-se observar uma complementaridade quase que perfeita; o sol é “mais forte” à medida em que os ventos enfraquecem. (Evidentemente, haverá um conjunto de locais com complementaridade ótima; este trabalho debruça-se apenas sobre um deles). A complementaridade mantém-se ao longo do ano, como mostra a Figura 4: meses associados a ventos mais fracos experimentam radiações mais fortes. Finalmente, a Figura 5 e a Figura 6 apresentam respectivamente o panorama eólico/solar a longo prazo através de séries históricas mensais e anuais de irradiância solar e velocidades de ventos. Nota-se que até mesmo as tendências (provocadas talvez pelas mudanças climáticas) são complementares – enquanto as velocidades de ventos caíram, a radiação solar aumentou. Em outras palavras, a energia solar – e a fotovoltaica, em particular, é uma alternativa natural para a complementação da fonte eólica, “compensando” a sua variabilidade. O produto eólico/solar é capaz de oferecer um produto mais seguro, constante e confiável, assegurando ao consumidor
Figura 7 – Curva típica de produção eólica a partir da velocidade de ventos.
Figura 10 – Ganhos de produção garantida em função da adição de energia fotovoltaica.
bem explorada, podemos construir a longo prazo um portfólio único no mundo, privilegiando a sustentabilidade.
CASO ESTUDO
Figura 8 – Distribuição da Produção Eólica Diária
Apresentamos a seguir um caso estudo com a construção de um portfólio eólico-solar para o interior da Bahia. Para proteger a confidencialidade de dados e investidores, o artigo não informa a localização exata dos parques ou a empresa proprietária. Podemos entretanto dizer que os dados e resultados são reais e podem servir como uma base para propostas mais abrangentes e estudos mais aprofundados.
A produção eólica
Figura 9 – Distribuição da Produção Solar Diária
a disponibilidade de energia independentemente dos regimes ou anomalias climatológicas. A mitigação dos riscos climatológicos com fontes renováveis é uma importante característica brasileira, rara – talvez até única – no mundo. Se
A produção eólica é calculada a partir da curva típica das turbinas na região, ilustrada na Figura 7. A geração diária é apurada hora a hora para todo o histórico disponível (desde 1979) e apresentada na Figura 8. É possível notar a distribuição irregular, bem como a diferença significativa entre os critérios de garantia física P50 (produção garantida ao menos em 50% do tempo) e P90 (produção garantida em ao menos 90% do tempo.
A produção solar O histograma da produção (neste caso, fotovoltaica) apurado hora a hora para um parque típico com potência instalada igual a 30 MW é
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Análise
Figura 11 – Produção Eólica/Solar para o ano de 2014
apresentado na Figura 9. Observa-se uma variabilidade menor, que por si só já seria um mitigador para a incerteza eólica.
O Portfólio Híbrido A próxima questão seria a composição do portfólio ótimo. Qual seria a proporção ideal (fotovoltaica/ eólica) de modo a conseguir o produto ideal? Nosso objetivo, neste trabalho, será o produto mais constante (“Flat”). Nada impede, evidentemente, a construção de um portfólio capaz de seguir a modulação da carga do sistema ou de um consumidor específico. Nosso critério será sempre a “garantia de produção” de cada projeto, definida em nossa avaliação pelo indicador P90. Vale notar que, graças à complementaridade observada, é correto esperar que a garantia do portfólio híbrido seja maior que a soma das garantias de cada fonte, observando sempre o mesmo critério (em nosso caso, P90). Em outras palavras, desejamos calcular a potência fotovoltaica a ser adicionada ao parque já
92 Cenários Eólica 2018
existente (em nosso caso, 21 MW) que maximize a garantia total para o projeto híbrido. A Figura 10 apresenta o ganho da garantia do projeto híbrido (sobre a soma das garantias de cada projeto (eólico/solar) como função da potência instalada da fonte fotovoltaica. Pode-se notar que, a partir da potência igual a 30 MWp, os ganhos oferecidos pelo projeto híbrido são mais modestos – motivo pelo qual este valor foi escolhido. Finalmente, A Figura 11 apresenta a produção por fonte e conjunta ao longo de um ano (neste caso, 2014) A estabilização do produto obtido fica ainda mais evidente se observado o histograma de produção do portfólio híbrido ilustrado na Figura 12 e na Tabela 1.
CONCLUSÕES O portfólio híbrido (em nosso caso, eólico/ fotovoltaico) encerra um conjunto de vantagens importantes, que podem ser profundamente exploradas, de forma a brindar ao consumidor uma
energia de melhor qualidade, graças a complementaridade diária, sazonal e interanual, que permitem a mitigação de riscos climatológicos com fontes renováveis, evitando o custo econômico e ambiental de usinas térmicas mais caras e poluentes. O ganho em segurança e garantia de suprimento, que reduz a chamada volatilidade (melhor caracterizada pela variabilidade) da produção e leva a uma operação mais ágil e confiável. Finalmente, é interessante notar que nosso objetivo não é o simples aproveitamento de “restos” de capacidade de escoamento em conexões ou linhas de transmissão. Na verdade, limitar a capacidade fotovoltaica pela capacidade da conexão significaria limitar o ganho na qualidade do produto total e na garantia de produção. Ao contrário, sabe-se que a distribuição geográfica de radiação solar pelo Brasil, e principalmente pelo Nordeste, é muito generosa. A fonte fotovoltaica não está restrita a locais específicos, e pode ser instalada onde houver capacidade de
Figura 12 – Distribuição de produção do projeto híbrido
Tabela 1 – Ganho em garantia de produção do projeto híbrido
escoamento. Este fato torna o portfólio híbrido único, amoldando-se à rede e às necessidades do consumo, oferecendo ao sistema e ao mercado uma energia de qualidade, limpa, à medida das necessidades do país. O esgotamento da fonte hídrica, concretizado pelo deplecionamento de nossos reservatórios, pede a adoção de novas soluções, de um pensamento “fora da caixa”. É tempo de aproveitarmos a potencialidade de nossas renováveis, tão necessária a um país que quer, e precisa, crescer. Leontina Pinto é engenheira elétrica (UFRJ, 1979), M.Sc. em Engenharia de Sistemas em Otimização (COPPE-UFRJ,1981) e D.Sc. em Matemática Aplicada (IM/UFRJ, 1986). Foi pesquisadora do Cepel, professora da COPPE/ UFRJ e da PUC/RJ. É sócia fundadora e diretora-executiva da Engenho Pesquisa, Desenvolvimento e Consultoria desde 1988. Atua há trinta anos em mercados de energia elétrica, desenvolvendo modelos especializados para a operação, planejamento, confiabilidade, comercialização, análise/gestão de riscos, projeção de mercados de energia e simulação de mercados de energia. Possui mais de 300 trabalhos publicados em revistas e congressos nacionais e internacionais, incluindo vários modelos voltados para a inserção de energias renováveis. Jacques Szczupak é engenheiro elétrico (UFRJ,1964), M.Sc. em Engenharia Elétrica (UFRJ, 1967), Ph.D. em Engenharia Elétrica (Universidade da California, 1975). Foi professor da COPPE/UFRJ, liderou o grupo de Processamento de Sinais do CEPEL e Professor Titular do Departamento de Engenharia Elétrica da PUC-RJ. É Life Fellow do IEEE. Atual como Diretor Técnico da Engenho, trabalhando principalmente em estudos climatológicos e suas associações com a área de energia. Gabriel Torres é técnico em eletrônica (2008), graduado em engenharia eletrônica e de computação (2015) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Foi bolsista CNPq de iniciação científica de 2011 à 2013 no Laboratório de Processamento de Sinais (LPS) na área de comunicações digitais. Estudou na Universidade de Tampere (TUT) de 2013/08 à 2014/08 como bolsista CNPq pelo programa Ciência sem Fronteiras. Atualmente trabalha na Engenho Pesquisa e Desenvolvimento como assistente de pesquisa na área de estudos em climatologia.
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Análise
Maria Candida A. Lima e Flávio G. Lins
Principais desafios, impactos e características da geração eólica na região nordeste do Brasil Nos últimos anos, um grande montante de geração de fonte eólica foi incorporado ao Sistema Elétrico Brasileiro, tornando-se esta fonte de energia uma parcela representativa na matriz eletroenergética do país. De acordo com o último relatório publicado pela Global Wind Energy Council - GWEC, organização que representa mundialmente o setor de energia eólica, com dados até dezembro de 2016, a capacidade instalada total de geração de fonte eólica no mundo é de 486.790 MW. Ainda de acordo com o relatório do GWEC, a China é o país que lidera os rankings, tanto no que diz respeito à capacidade instalada total quanto à capacidade instalada no referido ano, seguido pelos Estados Unidos e Alemanha. O Brasil ficou em 9º colocado em capacidade instalada acumulada no ano passado, com 10.740 MW, subindo uma posição em relação ao ano anterior, ultrapassando a Itália. Desde o ano de 2009 até agosto de 2017 foram integrados ao Sistema Elétrico Brasileiro cerca de 11.200 MW de geração de fonte eólica. Até 2018, serão mais 5.300 MW de potência instalada, totalizando aproximadamente 16.500 MW incorporados ao Sistema. Praticamente todos os empreendimentos estão localizados nas regiões Sul e Nordeste, numa proporção aproximada de 20% e 80%, respectivamente. O estado que possui a maior potência instalada de geração de fonte eólica é o Rio Grande do Norte, seguido da Bahia, Rio Grande do Sul, Ceará, Piauí, Pernambuco, Santa Catarina e Maranhão. A fonte tem sido importantíssima para o suprimento do Nordeste, batendo diversos recordes nos últimos três meses. No dia 14/09/2017 foi registrado no subsistema um recorde de geração de fonte eólica média diária, no valor de 6.413 MW médios, representando 64% da carga do Nordeste, com um fator de capacidade de 77%. Já no dia 25/09/2017, houve recorde de geração instantânea, no valor de 7.085
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MW. Neste dia, as usinas eólicas atenderam, no momento do recorde, 67% da carga do Nordeste, com um fator de capacidade de 83%. Estes números não deixam dúvidas sobre o que representa a geração eólica tanto para a região Nordeste quanto para o Brasil. O Fator de Capacidade médio das usinas eólicas do Brasil é o melhor do mundo, especialmente na região Nordeste. Em 2016, esse fator de capacidade foi de 41,6%, mas se for avaliada apenas a performance do Nordeste, esse percentual sobe para 44%. Comparativamente à água, sob o ponto de vista energético, ou seja, como fonte de energia, o vento é considerado muito mais previsível em uma visão de médio prazo. Entre os meses de julho e novembro, há um aumento significativo do fator de capacidade das usinas eólicas. Esta sazonalidade tem sido benéfica ao sistema, já que, entre os meses de agosto e novembro, há alta incidência de queimadas nas interligações com a região Nordeste. Como consequência do fator de capacidade elevado, tem-se que o fluxo de energia pelas linhas de transmissão que fazem parte das interligações é baixo, favorecendo o desempenho dinâmico do sistema em caso de grandes desligamentos. Em 2021, a matriz energética brasileira contará com 10% de energia eólica em termos de potência instalada, continuando a fonte hidráulica sendo a principal (68%). Comparativamente ao ano de 2016, a potência instalada para geração crescerá 70,1%, disparadamente o maior valor entre todas as fontes de energia utilizadas no Brasil. Sob este mesmo aspecto, observando-se apenas a região Nordeste, percebe-se uma penetração ainda maior da energia eólica. O crescimento da potência instalada de fonte eólica nesta Região, no período considerado (2016-2021), será de quase 80%, sendo que esta fonte representará 40% da matriz energética nordestina, à frente, inclusive, da fonte hidráulica, que corresponderá a 32%. Ou seja, a fonte eólica será para a região Nordeste, em 2021, a de maior capacidade instalada. A intensa incorporação da geração de fonte eólica no Sistema Elétrico Brasileiro, bem como a concomitante crise hídrica no rio São Francisco, alteraram consideravelmente a operação, tornando a região Nordeste dependente do desempenho das usinas eólicas, seja para controle de tensão, controle de carregamento de equipamentos ou transferência de energia entre regiões.
Impactos da geração de fonte eólica na operação em tempo real A geração de fonte eólica, conforme já dito anteriormente, é previsível a médio e longo prazos e
bastante sazonal, permitindo um adequado planejamento neste horizonte. A curtíssimo prazo, porém, é uma geração de difícil previsão, por apresentar grande variabilidade em poucas horas, devido à forte dependência das condições meteorológicas. O grande desafio da operação em tempo real se apresenta justamente na geração de fonte eólica, já que sua variabilidade pode ocasionar problemas no controle de tensão e carregamento de equipamentos. Este fator, aliado à sua difícil previsibilidade, tornam o despacho de geração térmica, na busca da economicidade da operação, altamente complexo, devido às restrições intrínsecas a este tipo de fonte (basicamente tempo de sincronismo e tempo mínimo de permanência em operação). Em cenários hidrológicos desfavoráveis, a reserva de potência para fazer frente aos citados fatores (variabilidade e difícil previsibilidade), que deveria estar alocada nas usinas hidráulicas da região Nordeste, passa a ser alocada nas usinas térmicas desta região e em usinas hidroelétricas de outras regiões, com transferência de energia através das interligações. Ainda por conta de sua difícil previsão e elevada variabilidade, as ações para controle de tensão e carregamento de equipamentos precisam ser céleres. Por isso, os sistemas de controle de potência ativa e reativa das usinas eólicas devem ser adequadamente implantados.
Transferência de Energia entre Regiões Atualmente a bacia hidráulica mais importante do Nordeste, o Rio São Francisco, encontra-se numa situação muito delicada, passando pela maior crise hídrica da sua história. Ano após ano, os valores da Energia Natural Afluente são os piores do histórico. Até o ano de 2013, a defluência mínima nas Usinas de Sobradinho e Xingó era de 1.300 m³/s. Isto representava, caso as usinas operassem à fio d’água, uma geração mínima na cascata do Rio São Francisco de aproximadamente 3620 MW, considerando as
usinas localizadas a partir de Sobradinho até Xingó. Ao longo dos últimos anos, devido às baixas afluências, considerando o uso múltiplo da água, o valor da defluência vem sendo reduzido, na tentativa de se conseguir uma sobrevida do rio São Francisco. Atualmente, a vazão defluente autorizada é de 560 m³/s, o que equivale a uma geração aproximada de 1500 MW na citada cascata do velho Chico. Neste cenário, onde a geração proveniente da fonte hidráulica é escassa, antes do advento das eólicas, para o atendimento a carga do Nordeste, havia a necessidade de um despacho elevado de usinas térmicas na própria Região, além do recebimento de grandes blocos de energia de outras regiões do país. Neste ponto de operação, devido aos riscos de desligamentos das interligações Norte/Nordeste, Norte/ Sul, e Sudeste/Nordeste, principalmente em épocas de queimada, que ocorrem historicamente entre os meses de agosto e novembro, e também da reduzida inércia do sistema, devido ao baixo número de unidades geradoras de usinas hidroelétricas sincronizadas, o sistema operava no limite. A partir do momento em que a potência instalada de geração de fonte eólica começou a ser significativa para o Nordeste (a carga máxima histórica do subsistema Nordeste é de 12692 MW, em 21/03/2017, frente a uma potência instalada atual de geração de fonte eólica de 8440 MW), passou a haver uma grande dependência do desempenho das usinas eólicas. A figura abaixo mostra dois dias cujos fatores de capacidade das usinas foram completamente diferentes. No dia 10/09/17, a geração de fonte eólica média foi de 6193 MW, o que levou o Nordeste a exportar energia durante todo o dia, chegando ao valor máximo, nunca visto antes, de aproximadamente 4000 MW instantâneo. Já no dia 14/01/16, a energia eólica média gerada foi de 500 MW, o que levou o Nordeste a receber cerca de 3.500 MW/médios de outras regiões. Neste mesmo dia, a geração de fonte eólica mínima instantânea registrada foi de apenas 162 MW, o que equivaleu a um fator de capacidade de apenas 2,61%, naquele momento.
Recebimento e envio de energia pelo Nordeste - desempenho das usinas eólicas
Cenários Eólica 2018 95
Análise
Etapas da metodologia de previsão de geração de fonte eólica.
Previsão de geração de fonte eólica A previsão de geração de fonte eólica é um importante pré-requisito para o sucesso da integração em sistemas que tenham forte influência desse tipo de geração, o que torna prioritário o investimento na qualidade dessa previsão. Hoje, o ONS realiza suas próprias previsões de geração de fonte eólica, tanto na fase de programação da operação quanto para o tempo real. Além disso, contrata um serviço de previsão de geração para o tempo real. Particularmente no tempo real, a previsão é de fundamental importância para oferecer a previsibilidade adequada às tomadas de decisão. O desenvolvimento metodológico pelo ONS do modelo de previsão de geração de fonte eólica para 24 horas à frente considerou basicamente três fases prévias à previsão propriamente dita: (1) tratamento dos dados e geração dos melhores históricos possíveis de geração e vento, (2) estimativa das funções vento-potência dos parques e (3) correção de viés da previsão de velocidade de vento proveniente dos modelos de previsão numérica. A figura abaixo ilustra as etapas da metodologia aplicada no modelo de previsão de geração de fonte eólica. Para que fosse possível o desenvolvimento do modelo de previsão, foi necessária a criação de uma base de dados para armazenamento dos dados relativos às usinas eólicas. A base de dados eólicos reúne as informações cadastrais e as séries históricas verificadas e previstas de vento e de geração das usinas eólicas. A geração verificada provém tanto do Sistema de Supervisão do ONS, a cada 4 segundos, quanto do Sistema de Medição para Faturamento da CCEE, em intervalos de 5 minutos e 1 hora. O vento verificado, por sua vez, provém tanto do Sistema de Supervisão do ONS, a cada 4 segundos, quanto do Sistema AMA, coordenado pela EPE, em intervalos de 10 minutos. A base de da-
96 Cenários Eólica 2018
dos armazena também o melhor histórico possível obtido através do tratamento e seleção destas séries históricas de vento e geração, em intervalos de 30 minutos. A previsão de vento combinada pelo ONS baseia-se no vento previsto proveniente de três modelos meteorológicos, ETA, GFS e ECMWF, cujas previsões são combinadas dinamicamente de forma a extrair as melhores características temporais e espaciais de cada modelo meteorológico. Para o tempo real, foi desenvolvido um módulo de combinação que, com base no estudo de cada previsão, comparativamente com os dados que estão ocorrendo naquele momento, determina uma nova tendência até o final do dia. Este módulo utiliza um algoritmo de otimização de persistência, que atribui maiores pesos nos instantes iniciais e, posteriormente dá maior peso à melhor curva de previsão. Para que toda esta informação esteja disponível na Sala de Controle, em tempo real, o ONS desenvolveu um Sistema (SGPE) que gerencia todas estas previsões, além do módulo de combinação. Esta forma de gerenciamento já deu resultados importantes à operação, principalmente em relação à segurança operativa e eficiência no uso de recursos de geração térmica e hidráulica. O modelo de previsão de geração de fonte eólica vem obtendo bons resultados na programação da operação. É importante, entretanto, que se mantenham os investimentos na melhoria da qualidade da previsão com vistas à redução de custos de redespacho em tempo real. Paralelo a isso, o ONS vem aprimorando seus recursos para o provimento adequado de todas as informações requeridas em tempo real, de forma a garantir mais eficiência nas ações que precisam ser antecipadas. Maria Candida Abib Lima é Engenheira Eletricista, graduada pela Universidade Federal de Juiz de Fora, com mestrado em Engenharia de Sistemas na COPPE/Universidade Federal do Rio de Janeiro, Master Business Administration pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro e na COPPEAD em Economia e Gestão de Energia. Trabalha no Operador Nacional do Sistema Elétrico - ONS desde 2002, onde atua na Gerência de Metodologias e Modelos Energéticos. Flávio Guimarães Lins é Engenheiro Eletricista, graduado pela Escola Politécnica da Universidade de Pernambuco, com especialização em Sistemas Elétricos de Potência pela Universidade Federal de Pernambuco, e Master Business Administration pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. Trabalha no Operador Nacional do Sistema Elétrico - ONS desde 1999, onde gerencia as Equipes de Pré-operação e Operação em Tempo Real do Centro Regional de Operação Nordeste – COSR-NE.
Guia de Empresas Este guia agrupa as empresas e organizações por sua atividade principal, conforme orientação de cada empresa.
3M do Brasil 101 3Z Movimentação Inteligente 110 ABCE 113 Abdib 113 Abeeólica 113 Abemi 113 Abesco 113 Abiape 113 Abimaq 113 Abinee 113 ABNT 113 Abrace 113 Abrage 113 Abragel 113 Abralog 113 Abraman 113 A. Cabine 101 Accenture 105 Acciona Windpower Brasil 100 ACE Schmersal 101 Adelco 101 Adimarco 100 Administração Central 104 Aeris Energy 100 Afap 101 Afaplan 100 Afaplan 101 Afaplan 105 Aggreko 103 AG Solve 101 Alfa Real 111 Algolix 101 Alphatec 100 Alpitec 111 Alstom 100 Alternative Energy - 105 Alubar Energia 105 Alubar Metais e Cabos 101 Alupar 98 Ambientare 105 Ambiotech 105 Âncora Sistemas de Fixação 101 Aneel 113 ArcelorMittal 101 Arteche EDC 105 Atlantic Energias Renováveis 98 ATMC 104 AWS Truepower 105 BAC Eólica 100 Balestro 101 Banco do Brasil 111 Barlovento 105 BBB Energias Renováveis 105 Bioconsultoria Ambiental 105 Bioplanet 105 BM Construtora 105 BNB 111 BNDES 111 BNDES 113 Bonfiglioli 101 Bosch Rexroth 101 Brametal 100 Braselco 98 Braselco 106 Brasilsat 100 Brasil Wind Service 100 Brasventos 98 Bray Controls 101 Brennand Energia Eólica 98
Briskcom Business Technology 106 Brookfield Energia 98 BRTUV 106 B&S Soluções Ambientais 105 Burndy 101 Camargo Schubert Engenharia 106 Canoas Eólica 100 Casa dos Ventos 98 Casaforte Energia 98 Case Consultoria 106 Cataventos Acaraú 98 CEEE-GT 98 Celesc 98 Cemig 98 Centro de Tec. do Gás e Energ. Ren. 98 Cepel 113 CER Energia 98 Cerne 113 Chesf 98 Climbtec 111 Cia. de Navegação Norsul 110 Condomínio do Sistema Fiergs 114 Consag Filial 98 Construtora Hahne 106 Contour Global 98 Copel 98 Cortez Engenharia 100 Cortez Engenharia 106 CPFL Renováveis 98 CSA Consultoria 106 Darcy Pacheco 110 Delta Greentech 101 DGE Soluções Renováveis 106 Dois A 106 Dörken 101 Duke Energy 98 Dywidag 102 Ecam 106 Ecocell 106 Ecocil Engenharia 98 Ecocil Engenharia 106 Ecom Energia 113 Ecosorb 106 EDP Renováveis 98 Elecnor Renováveis - Enerfin 98 Electra Power 98 Eletrobrás Eletronorte 98 Eletrobras 98 Eletrosul 98 Eletrovento Geradores Eólicos 100 Eletrowind 98 Elos 102 Encalso 107 Enel Green Power Brasil e Uruguai 98 Enel Green Power Brasil e Uruguai 113 Enercons 107 Energio 98 Energisa 98 Enerplan 98 Enersud 100 Eneva 98 Engebasa 100 Engecorps 107 Engesp 101 Engie Energia 99 Enpecel Engenharia 107 Enserv Engenharia 107 Eólicas do Sul 98 Eólicas Mangue Seco 01 99
Eólica Tecnologia 99 EPI Energia 107 EPP Energia 99 Estabelecimento Unificado 99 Estabelecimento Unificado 111 Eum South America 110 Fastweld 102 FG Soluções em Energias 107 Fieb 114 Fiec 114 Fiepe 114 Fiern 114 Finep 113 Força Eólica do Brasil 99 Friedberg 102 Fuhrländer Energia Brasil 100 Fundição Brasil 107 Furnas 99 Gamesa 100 Gedore 102 General Cable 102 Geoambiental 107 Geoconsult 107 Gestamp 99 Gestamp 100 Ghenova 107 GL Garrad Hassan do Brasil 106 GMA 107 Gram-Eollic 102 Grupo PL Engenharia 108 Hailo do Brasil 102 Hill International 107 Himoinsa do Brasil 100 Hine do Brasil 102 Hobeco 101 Honda Energy 99 Horizonte Energia 99 Hydac 102 Hydratight 102 Hytorc Rio 102 Ibama 113 Iberobras 107 Iccila 107 ICEC 100 Idnamic 100 IM Comércio e Terraplenagem 108 Impacto 108 Impacto 110 Impsa Wind / Energimp 100 Inael Power 102 Induscabos Condutores Elétricos 102 Indústrias Romi 102 Inova Energy 108 Intecnial 100 Inversiones Tenería 99 Itaú BBA 111 I.V. Guindastes 110 JL Gerenciamento de Projetos 108 J.Malucelli Energia 99 J Malucelli Seguradora 111 Kroma Energia 108 Ladder Automação Industrial 104 Leme Engenharia 108 Liebherr Brasil 110 Linkx Energia 113 LM Wind Power do Brasil S/A 100 Locar 110 Lomacon 108 Makro 110
MAP Ltda 108 Martifer Renováveis 99 Mastercabos 102 MC Bauchemie 108 Mectrial 100 Megajoule do Brasil 108 Mercurius 108 Metaltork 102 MME 113 MML Energia 99 Montarte 102 Moreno Fundição 108 MR Cunha Transportes 102 MR Cunha Transportes 110 MS Renováveis 99 Mubea do Brasil 102 Multiempreendimentos 108 Multiner 99 N&A Consultores 108 Neoenergia 99 New Energy 99 New Wind Service 103 New Wind Service 108 New Wind Service 111 Novaterra 108 Odebrecht 99 Omega 99 Omexom 104 Omexom 108 Ormazabal do Brasil 103 Orteng 103 Pacific Hydro 99 Pampa Eólica 108 Papyrus Soluções 108 Parker 104 PB Construções 108 PEC Energia 99 Pernambuco Construtora 108 Petra 108 Petrobras 99 Peveduto 103 Pextron 103 Phoenix Contact 104 Pilz do Brasil 103 Pilz do Brasil 104 Pilz do Brasil 108 Protende 103 Provento 109 Prysmian 102 Prysmian 103 Queiroz Galvão Energia 99 Reivax Automação e Controle 103 Renova Energia 99 Rex 102 Rio Energy 99 RM Energia 109 RMS Engenharia 109 Roxtec Latin América 103 Rudloff 102 Safira Energia 99 Santacruz Engenharia 109 Santander 111 Santasalo Gears Brasil 102 Sany Indústria do Brasil 99 Sany Indústria do Brasil 100 Sany Indústria do Brasil 103 Saraiva Equipamentos 110 Satrix Energias Renováveis 100 Schaeffler Brasil 103
Schneider Electric 103 Seguros Sura 111 Seguros Sura 111 Semikron Brasil 103 Sequoia Energia 109 Serveng Energia Escritório Central 99 Servtec 99 Siemens 100 SIIF Énergies do Brasil Ltda 99 Simm Empreendimentos S.A 109 Simple Energy 109 SKF do Brasil 103 Sodexo 109 Sowitec do Brasil 99 SS&B Construtora 109 Stain Alpinismo Industrial 111 STK Sistemas do Brasil 109 Suape 110 Suzlon 100 Tecnogera 109 Tecnomaq 100 Tecnometal 109 Tecsis Wind 100 Texas Controls 109 TGM Indústria 103 TGM Indústria 104 TGM Indústria 111 Timken 103 Tókio Marine Seguradora 111 Tomé 110 Topocart 109 Torrebras 101 Total Wind Brasil 111 Transdata 111 Transpes 111 Vale Soluções em Energia 99 Vallourec Tubos do Brasil 103 Vento 109 Ventos 99 Ventos Brasil 110 Vestas 100 Vilco Energia Renováveis 110 Vilco Energias Renováveis 99 Villares Metals 103 VLB Engenharia 110 Voges 103 Voltalia do Brasil 99 Votorantim Energia 99 Vulkan do Brasil 104 Wärtsilä Brasil 104 Way2 110 WEG 100 WEG 104 WEG 104 Wilson Sons Logística 111 Windcraft Engenharia 110 Windeo Brasil 99 Windwerk 110 Windwerk 111 Winter Winds Brasil 104 Wirex Cable Solution 104 W&M 110 Wobben Windpower 100 Yes International Brasil 111 Yokogawa América do Sul 104 Yokogawa América do Sul 104 Ziatech 110
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Empreendedores
DESENVOLVEDORES E GERADORES DE ENERGIA Alupar Alupar Investimento S/A 08.364.948/0001-38 (11) 4571-2400 alupar@aluparcompliance.com.br www.alupar.com Atlantic Energias Renováveis Atlantic Energias Renováveis S/A 11.489.312/0001-27 (41) 3079-7100 contato@atlanticenergias.com.br atlanticenergias.com.br
Cemig Companhia Energética de Minas Gerais - Cemig 17.155.730/0001-64 (31) 3506-4242 www.cemig.com.br CER Energia CER – Companhia de Energias Renováveis 15.721.727/0001-35 (41) 3091-1500 contato@cer-energia.com.br www.cer-energia.com.br/
Eletrobras Estabelecimentos Unificados Centrais Elétricas Brasileiras S/A 00.001.180/0002-07 (21) 2514-5151 www.eletrobras.com
CEEE-GT Companhia Estadual de Geração e Transmissão de Energia Elétrica 92.715.812/0001-31 (51) 3382-2767 www.ceee.com.br
Eletrobrás Eletronorte Centrais Elétricas do Norte do Brasil S/A Eletronorte 00.357.038/0001-16 (61) 3429-5151 imprensa@eletronorte.gov.br www.eletronorte.gov.br
Braselco Braselco Serviços de Consultoria e Participações Ltda 08.666.285/0001-06 (85) 3261-2014 comercial@braselco.com.br www.braselco.com.br
Chesf Companhia Hidro Elétrica do São Francisco 33.541.368/0001-16 (81) 3229-2901 chesf@chesf.gov.br www.chesf.gov.br
Brasventos Brasventos Eolo Geradora de Energia S/A 11.637.090/0001-42 (84) 3323-8531 dt@brasventos.com.br www.brasventos.com.br
Consag Filial Construtora Andrade Gutierrez S/A 17.262.213/0024-80 (11) 5502-2000 www.andradegutierrez.com.br
Brennand Energia Eólica Brennand Energia S/A 10.532.985/0001-50 (81) 2137-7000 faleconosco@brennandenergia.com.br www.brennandenergia.com.br Brookfield Energia Brookfield Energia Renovável S.A 02.808.298/0012-49 (21) 2439-9469 kkaminski@brookfieldbr.com www.brookfieldbr.com Casa dos Ventos Casa dos Ventos Energias Renováveis S/A 10.772.867/0002-08 (11) 4084-4200 contato@casadosventos.com.br www.casadosventos.com.br
Electra Power Electra Power Geração de Energia S.A 07.356.196/0001-09 (15) 3363-9000 faleconosco@gppower.com.br www.electrapower.com.br
Contour Global ContourGlobal do Brasil Holding Ltda 09.531.894/0001-10 (11) 3147-7100 Brazil.Inquiry@contourglobal.com www.contourglobal.com Copel Companhia Paranaense de Energia 76.483.817/0001-20 (41) 3310-5050 www.copel.com CPFL Renováveis CPFL Energias Renováveis S/A 08.439.659/0001-50 (11) 3157-9300 www.cpflrenovaveis.com.br
Eletrosul Eletrosul Centrais Elétricas S/A 00.073.957/0001-68 (48) 3231-7934 eletrosul@eletrosul.gov.br www.eletrosul.gov.br/ Eletrowind Eletrowind S/A 04.495.703/0001-99 (71) 2108-9017 Enel Green Power Brasil e Uruguai Enel Green Power Brasil Participações Ltda 08.084.537/0001-99 (21) 2206-5600 comunicacao.egpbrasil@enel.com www.enelgreenpower.com/brazil Elecnor Renováveis - Enerfin Enerfin do Brasil Sociedade de Energia Ltda 07.219.024/0001-85 (51) 2118-5800 enerfin.brasil@elecnor.com www.enerfin.com.br Energio Energio Renováveis S/A 09.675.579/0001-67 (21) 2533-6874 contato@energio.com.br www.energio.com.br
Centro de Tecnologias do Gás e Energias Renováveis Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial 03.784.680/0004-12 (84) 3204-8000 ctgas@ctgas.com.br www.ctgas.com.br
Energisa Energisa Soluções S/A 19.527.639/0001-58 (32) 3429-6226 faleconosco@energisa.com.br www.energisa.com.br/
Casaforte Energia Casaforte Energia S/A 12.031.289/0001-95 (81) 2101-6500 contato@casaforteinvest.com.br www.casaforteenergia.com.br
Duke Energy Rio Paranapanema Energia S.A 02.998.301/0001-81 (11) 5501-3426 www.paranapanemaenergia.com.br/
Enerplan Enerplan Pontal Participações Societárias S.A 17.184.806/0001-80 (51) 3329-5555 contato@oleoplan.com.br www.oleoplan.com.br
Cataventos Acaraú Cataventos Acaraú Geração de Energias Renováveis S.A 10.902.268/0001-72 (85) 4011-5583
Ecocil Engenharia Ecocil – Empresa de Construções Civis Ltda 08.326.548/0001-38 (84) 4009-3000 contato@ecocilengenharia.com.br ecocilengenharia.com.br/
Eneva Eneva S/A 04.423.567/0001-21 (21) 3721-3000 comunicacao@eneva.com.br www.eneva.com.br
Celesc Centrais Elétricas de Santa Catarina S/A 83.878.892/0001-55 (48) 3231-6571 celescgeracao@celesc.com.br www.celesc.com.br
EDP Renováveis EDP Renováveis Brasil S/A 09.334.083/0001-20 (11) 2185-5045 institutoedp@edpbr.com.br www.edp.com.br
Eólicas do Sul Chuí Holding S.A 14.738.255/0001-60 (48) 3231-7453 adm@eolicasdosul.com.br www.eolicasdosul.com/
98 Cenários Eólica 2018
Eólicas Mangue Seco 01 Eólica Mangue Seco 1 - Geradora e Comercializadora de Energia Elétrica S.A 11.643.458/0001-85 (84) 2226-6966 mangueseco2.com.br
Multiner Multiner S/A 08.935.054/0001-50 (11) 4380-9250 www.multiner.com.br
Eólica Tecnologia Eólica Tecnologia Ltda 04.135.980/0001-90 (81) 2128-8181 eolica@eolica.com.br www.eolica.com.br
Neoenergia Neoenergia S/A 01.083.200/0001-18 (21) 3235-9800 www.neoenergia.com
EPP Energia EPP - Empresa Paranaense de Participações S/A 09.511.280/0001-77 (41) 3091-1500 contato@cer-energia.com.br www.cer-energia.com.br
New Energy New Energy Options Geração de Energia S/A 04.245.220/0001-36 (11) 5041-7482 administrativo@newenergy.com.br www.newenergy.com.br
Força Eólica do Brasil Força Eólica do Brasil S/A 12.227.426/0001-61 (21) 3235-9880 ri@neoenergia.com www.neoenergia.com/ Furnas Furnas Centrais Elétricas S/A 23.274.194/0001-19 (21) 2528-3112 imprensa@furnas.com.br www.furnas.com.br Gestamp Gestamp Wind Steel Pernambuco S/A 07.160.404/0001-91 (81) 2123-2120 www.gestampwind.com Honda Energy Honda Energy do Brasil Ltda 17.793.994/0001-43 (19) 3864-7123 honda@honda.com.br www.honda.com.br Horizonte Energia Horizonte Energias Renováveis Ltda 12.142.129/0001-13 (21) 2225-2209 horizonte@horizonteenergia.com.br www.horizonteenergia.com.br Inversiones Tenería Inversiones Tenería Empreendimentos do Brasil Ltda - ME 08.579.828/0001-58 (85) 3023-9720 J.Malucelli Energia J. Malucelli Energia S/A 04.407.406/0001-44 (41) 3351-5577 www.jmalucellienergia.com.br Estabelecimento Unificado Light Serviços de Eletrecidade SA 60.444.437/0001-46 (21) 2211-2526 contato@lightsolucoes.com.br www.light.com.br/ Martifer Renováveis Martifer Renováveis Ltda 10.508.558/0001-36 (11) 3473-9660 www.martifer.pt MML Energia MML Energia Elétrica Ltda 10.375.832/0001-46 (21) 3231-7553 www.mmlenergia.com.br MS Renováveis MS Participações Societárias S/A 10.288.617/0001-08 (85) 3452-7331 msrenovaveis.com.br
Sany Indústria do Brasil Sany Importação e Exportação da America do Sul Ltda 09.066.194/0004-45 (12) 3908-6150 atendimento@sanydobrasil.com www.sanydobrasil.com/ Serveng Energia Escritório Central Serveng-Civilsan S/A Empresas Associadas de Engenharia 48.540.421/0001-31 (11) 2142-3000 www.serveng.com.br Servtec Servtec Investimentos e Participações Ltda 35.223.866/0001-46 (11) 3660-9703 www.servtec.com.br
Odebrecht Odebrecht S.A. 05.144.757/0001-72 (71) 2105-1111 www.odebrecht.com
SIIF Énergies do Brasil Ltda SIIF Énergies do Brasil Ltda 03.491.252/0002-30 (85) 3266-5200 www.cpflrenovaveis.com.br/
Omega Omega Geração S.A 09.149.503/0001-06 (31) 2513-3500 faleconosco@omegaenergia.com.br www.omegaenergia.com.br
Sowitec do Brasil Sowitec do Brasil Energia Alternativas Ltda 05.251.275/0001-11 (71) 3332-1919 www.sowitec.com
Pacific Hydro Pacific Hydro Energia do Brasil Ltda 05.117.355/0002-60 (84) 4009-0100 www.pacifichydro.com.br Petrobras Petróleo Brasileiro S/A Petrobrás 33.000.167/0001-01 (21) 3224-4477 sac@petrobras.com.br www.petrobras.com.br PEC Energia PEC Energia S/A 07.157.459/0001-42 (11) 3030-7280 contato@pecenergia.com.br www.pecenergia.com.br
Engie Energia Engie Brasil Energia S.A 02.474.103/0001-19 (48) 3221-7000 www.engieenergia.com.br/ Vale Soluções em Energia Vale Soluções em Energia S/A - VSE 09.327.793/0002-03 (12) 2231-2320 www.vale.com.br Ventos Ventos Tecnologia Elétrica Ltda 00.093.977/0001-09 (85) 3224-5128 ventos@ventostecnologia.com.br www.ventostecnologia.com.br/
Queiroz Galvão Energia Queiroz Galvão Comercializadora de Energia Ltda 11.820.864/0001-76 (11) 5033-8800 www.qgenergia.com
Vilco Energias Renováveis Vilco Engenharia e Consultoria Ltda - EPP 11.755.004/0001-04 (48) 3232-9100 contato@vilco.net.br www.vilco.net.br
Renova Energia Renova Energia S/A 08.534.605/0001-74 (11) 3509-1100 www.renovaenergia.com.br
Voltalia do Brasil Voltalia Energia do Brasil Ltda 08.351.042/0001-89 (21) 2507-2654 www.voltalia.com
Rio Energy Rio Energy Projetos de Energia Ltda 16.775.973/0001-32 (21) 3733-2975 contato@rioenergyllc.com www.rioenergy.com.br
Votorantim Energia Votorantim Energia Ltda 01.310.772/0001-92 (11) 3224-7050 www.venergia.com.br
Safira Energia Safira Gestão e Consultoria em Energia Ltda 11.482.752/0001-52 (11) 4191-3752 contato@safiraenergia.com.br safiraenergia.com.br
Windeo Brasil Windeo Brasil Importação, Comercialização e Distribuição de Equipamento S/A 15.828.470/0001-15 (11) 3101-6498 administrativo@windeo.com.br windeo.com.br
Cenários Eólica 2018 99
Produtos
AEROGERADORES DE GRANDE PORTE Acciona Windpower Brasil Acciona Windpower Brasil - Comercio e Indústria de Equipamentos Eólicos Ltda 13.536.632/0001-16 (11) 3047-2901 www.acciona.com.br Alstom Alstom Brasil Energia e Transporte Ltda 88.309.620/0001-58 (11) 3617-8000 www.alstom.com/brazil Fuhrländer Energia Brasil Fuhrländer Energia Brasil Indústria de Aerogeradores Ltda 04.568.239/0001-13 (85) 3275-7044 www.fuhrlaender.de Gamesa Siemens Gamesa Energia Renovável Ltda 69.119.386/0012-04 (11) 3096-4444 www.gamesacorp.com Impsa Wind / Energimp Wind Power Energia S/A 08.528.337/0001-88 (81) 3087-9300 commercial@impsa.com www.impsa.com Siemens Siemens Ltda 44.013.159/0089-58 (21) 3503-9100 atendimento.br@siemens.com www.siemens.com.br Suzlon Suzlon Energia Eólica do Brasil Ltda 08.146.882/0001-00 (85) 3265-1308 sales.global@suzlon.com www.suzlon.com Vestas Vestas do Brasil Energia Eólica Ltda 04.919.351/0001-51 (11) 2755-8000 errgo@vestas.com br.vestas.com/ WEG WEG Equipamentos Elétricos S/A 07.175.725/0001-60 (47) 3276-4000 info-br@weg.net www.weg.net Wobben Windpower Wobben Windpower Indústria e Comércio Ltda 01.027.335/0001-66 (15) 2101-1700 vendas@wobben.com.br www.wobben.com.br/
AEROGERADORES DE PEQUENO PORTE Adimarco Adimarco Representações e Serviços Ltda 31.933.385/0001-73 (21) 2494-7140 www.adimarco.com.br
100 Cenários Eólica 2018
Brasil Wind Service BWS Serviços e Comércio de Equipamentos Eólicos Ltda - ME 12.610.098/0001-88 (85) 3456-3125 alexandre@windservice.com.br windservice.com.br
Alphatec Alphatec S/A 05.928.067/0001-04 (22) 2773-0009 alphatec@alphatec.ind.br www.alphatec.ind.br/
Canoas Eólica E. R. Neves & Cia Ltda - ME 13.849.074/0001-49 (16) 3406-6818 contato@canoaseolica.com.br canoaseolica.com.br
Brametal Brametal S/A 83.249.078/0001-71 (27) 2103-9430 comercial@brametal.com.br www.brametal.com.br/
Eletrovento Geradores Eólicos Eletrovento S/A 04.936.201/0001-56 (11) 4246-0130 eletrovento@eletrovento.com.br www.eletrovento.com.br
Brasilsat Brasilsat Harald S/A 78.404.860/0001-88 (41) 2103-0511 brasilsat@brasilsat.com.br www.brasilsat.com.br/
Enersud Enersud Indústria e Soluções Energéticas Ltda – Epp 05.140.301/0001-34 (21) 2636-1254 enersud@enersud.com.br www.enersud.com.br Mectrial Máquinas e Equipamentos Mectrial Mecânica Industrial Ltda – Epp 41.839.341/0001-32 (31) 3685-1347 mectrial@mectrial.com.br www.mectrial.com.br Satrix Energias Renováveis Satrix Indústria e Comércio de Equipamentos de Energias Renováveis Ltda 10.885.435/0001-14 (85) 3459-0330 comercial@satrix.com.br www.satrix.com.br
PÁS Aeris Energy Aeris Indústria e Comércio de Equipamentos para Geração de Energia S/A 12.528.708/0001-07 (85) 3457-2200 aerisenergy@aerisenergy.com.br www.aerisenergy.com.br LM Wind Power do Brasil S/A LM Wind Power do Brasil S/A 17.596.025/0001-00 (11) 2389-6433 info.brazil@lmwindpower.com www.lmwindpower.com Sany Indústria do Brasil Sany Importação e Exportação da America do Sul Ltda 09.066.194/0004-45 (12) 3908-6150 atendimento@sanydobrasil.com www.sanydobrasil.com Tecsis Wind Tecsis Tecnologia e Sistemas Avançados Ltda 00.469.550/0001-54 (15) 2102-4800 www.tecsis.com.br
BAC Eólica BAC Eólica Estrutural Ltda 18.454.864/0001-49 (85) 3241-1515 Cortez Engenharia Cortez Engenharia Ltda 10.505.311/0001-66 (85) 3261-4855 cortez@cortezengenharia.com.br cortezengenharia.com.br Engebasa Engebasa Mecânica e Usinagem Ltda 44.952.703/0001-95 (13) 3369-3300 engebasa@engebasa.com.br www.engebasa.com.br Himoinsa do Brasil Himoinsa do Brasil Indústria e Comércio de Geradores Ltda 19.078.814/0001-77 (31) 3198-8800 brasil@himoinsa.com www.himoinsa.com.br Idnamic Idnamic do Brasil Energias Ltda 11.000.533/0001-90 (41) 3114-8484 info@idnamic.com www.idnamic.com Intecnial Intecnial S/A 89.432.702/0001-58 (54) 2107-8000 comercial@intecnial.com.br www.intecnial.com.br Gestamp Gestamp Wind Steel Pernambuco S/A 07.160.404/0001-91 (81) 2123-2120 www.gestampwind.com
TORRES
ICEC Nsg Indústria de Construção e Participações Eireli 19.009.381/0001-06 (11) 2165-4700 comercial@icec.com.br www.icec.com.br
Afaplan Afaplan – Planejamento e Gestão de Projetos Ltda 13.533.601/0001-01 (11) 4562-4546 info@afaplan.com www.afaplan.com
Tecnomaq NTB - Nordeste do Brasil Ltda 03.633.326/0002-25 (85) 3421-3576 sac@ntb.com.br www.ntb.com.br
Torrebras Eólicas do Brasil Ltda 13.649.848/0001-98 (71) 3454-9380 www.grupo-danielalonso.es
EQUIPAMENTOS, PEÇAS E COMPONENTES 3M do Brasil 3M do Brasil Ltda 45.985.371/0001-08 (19) 3838-7000 falecoma3m@mmm.com www.3m.com.br A. Cabine A. Cabine Materiais Elétricos Ltda 65.793.192/0001-86 (11) 2842-5252 financeiro@acabine.com.br www.acabine.com.br/ ACE Schmersal ACE Schmersal Eletroeletrônica Industrial Ltda 61.854.147/0001-33 (15) 3263-9800 vendas@schmersal.com.br www.schmersal.com.br/ Adelco Adelco Sistemas de Energia Ltda 61.693.461/0001-81 (11) 4199-7500 condenergia@adelco.com.br www.adelco.com.br/ Afap Afap Eletro Mecânica e Eletrônica Ltda 44.690.642/0001-35 (19) 3464-5650 afap@afap.com.br www.afap.com.br/ Afaplan Afaplan – Planejamento e Gestão de Projetos Ltda 13.533.601/0001-01 (11) 4562-4546 info@afaplan.com www.afaplan.com
Aggreko Aggreko Energia Locação de Geradores Ltda 02.283.886/0001-53 (19) 3867-6650 www.aggreko.com.br
Bosch Rexroth Bosch Rexroth Ltda 72.908.817/0001-73 (11) 2119-5600 www.boschrexroth.com.br
AG Solve Instrumentação e Monitoramento Ambiental AG Solve - Monitoramento Ambiental Ltda 02.976.658/0001-69 (19) 3318-3510 agsolve@agsolve.com.br www.agsolve.com.br
Bray Controls Bray Controls Indústria de Válvulas Ltda 06.979.206/0001-91 (19) 3517-6161 comercial@bray.com.br www.bray.com/
Algolix Algolix Indústria de Peças para Máquinas Ltda 61.349.056/0001-40 (11) 2010-4488 sac@algolix.com.br www.algolix.com.br
Dörken Dörken MKS Systeme GmbH & Co. KG (11) 98573-0600 rlara@doerken.de www.doerken-mks.com
Alubar Metais e Cabos Alubar Metais e Cabos S/A 08.262.121/0001-13 (91) 3322-7100 www.alubar.net.br
Engesp Engenharia São Patrício Ltda 37.608.361/0001-25 (62) 3323-2527 contato@engesp.com www.engesp.com
Âncora Sistemas de Fixação Âncora Chumbadores Ltda 67.647.412/0001-99 (19) 2136-4455 financeiro@ancora.com.br ancora.com.br/ Balestro Indústria Eletromecânica Balestro Ltda 52.770.948/0001-20 (19) 3814-9000 www.balestro.com.br ArcelorMittal Belgo Bekaert Arames Ltda 61.074.506/0001-30 (31) 3329-2690 www.belgobekaert.com.br Bonfiglioli Bonfiglioli Redutores do Brasil Indústria e Comércio Ltda 72.989.908/0001-80 (11) 4344-2323 bonfigliolidobrasil@bonfiglioli.com www.bonfigliolidobrasil.com.br
Hobeco Hobeco Sudamericana Ltda 03.548.170/0001-01 (21) 2518-2237 info@hobeco.net www.hobeco.net Burndy Hubbell do Brasil, Indústria, Comércio, Importação e Exportação de Equipamentos Elétricos Ltda 43.488.105/0005-78 (11) 5515-7225 vendasbr@burndy.com www.burndy.com Delta Greentech Delta Greentech Brasil S/A 03.911.570/0002-02 (11) 3568-3874 sales.tps@deltaww.com www.deltapowersolutions.com
Cenários Eólica 2018 101
Produtos
Prysmian Prysmian Cabos e Sistemas do Brasil S/A 61.150.751/0036-09 (11) 4998-4000 ofertas.prysmian@prysmiangroup.com br.prysmiangroup.com/
Himoinsa do Brasil Himoinsa do Brasil Indústria e Comércio de Geradores Ltda 19.078.814/0001-77 (31) 3198-8800 brasil@himoinsa.com www.himoinsa.com.br
Dywidag Protendidos Dywidag Ltda 43.073.873/0001-37 (11) 2131-3700 vendas@dywidag.com.br www.dywidag.com.br/
Hine do Brasil Hine do Brasil Indústria e Comércio de Hidráulicos e Pneumáticos Ltda 12.482.538/0001-69 (19) 3936-8400 www.hine.com.br
Elos Elos Eletrotécnica Ltda 03.445.995/0001-92 (41) 3383-9290 elos@elos.com.br www.elos.com.br
Hydac Hydac Tecnologia Ltda 01.697.279/0001-77 (11) 4393-6600 vendas@hydac.com.br www.hydac.com.br
Fastweld Fastweld Indústria e Comércio Ltda 02.942.184/0001-34 (11) 2425-7180 fastweld@fastweld.com.br www.fastweld.com.br
Hydratight Hydratight Equipamentos, Serviços e Indústria Ltda 07.404.800/0002-06 (21) 3520-6350 southamerica@hydratight.com www.hydratight.com
Friedberg A Friedberg do Brasil Indústria e Comércio Ltda 45.769.809/0001-10 (19) 3879-9300 friedberg@friedberg.com.br www.august-friedberg.com
Hytorc Rio Hytorc Rio Importação & Exportação Ltda 15.364.356/0001-81 (21) 2621-1911 heloisa.pinzon@hytorc-rio.com.br www.hytorc-rio.com.br
Gedore Ferramentas Gedore do Brasil S/A 96.736.350/0001-90 (51) 3589-9200 gedore@gedore.com.br www.gedore.com.br/
Inael Power Inael Power do Brasil Montagem e Comercial Elétrica Ltda 12.401.384/0001-33 (41) 3677-1312 export@inael.com www.inael.com
General Cable General Cable Brasil Indústria e Com. de Condutores Elétricos Ltda 02.180.624/0002-44 (11) 3457-0300 vendas@generalcablebrasil.com www.generalcablebrasil.com
Induscabos Condutores Elétricos Induscabos Condutores Elétricos Ltda 48.063.416/0001-85 (11) 4634-9000 induscabos@induscabos.com.br www.induscabos.com.br/
Gram-Eollic Gram-Eollic Indústria De Artefatos De Metais e Projetos Ltda 35.038.868/0001-65 (85) 4118-0808 grameollic@grameollic.com.br grameollic.com.br
Rex Industrial Rex Ltda 86.403.128/0001-11 (47) 3547-9999 rex@rex.com.br www.rex.com.br/
Hailo do Brasil Hailo Sistemas Metálicos Ltda 13.150.810/0002-57 (19) 3512-9700 nmartins@hailo.com.br www.hailo-professional.de
Indústrias Romi – Unidade de Fundidos e Usinados Indústrias Romi SA 56.720.428/0014-88 (19) 3455-9000 contato@romi.com www.romi.com.br
102 Cenários Eólica 2018
Lapp Group Cabos Lapp Brasil Ltda 05.233.912/0001-27 (11) 2166-4166 vendas.lbr@lappgroup.com.br www.lappbrasil.com.br Mastercabos Mastercabos Condutores Elétricos Ltda 02.121.189/0001-04 (11) 2341-3686 vendas@mastercabos.com.br www.mastercabos.com.br/ Metaltork Metaltork Indústria e Comércio de Auto Peças Ltda 59.160.069/0001-25 (11) 4070-5511 faleconosco@metaltork.com.br www.metaltork.com.br/ Montarte Montarte Industrial e Locadora Ltda 55.275.911/0004-66 (11) 4657-7700 montarte@montarte.com.br www.montarte.com.br/ MR Cunha Transportes MR Cunha Trannsportes Ltda EPP 12.441.133/0001-82 (11) 2060-1033 mrcunha@mrcunha.com.br www.mrcunha.com.br/ Rudloff Rudloff Imdustrial Ltda 61.425.963/0001-21 (11) 2083-4500 thomas.toutin@rudloff.com.br www.rudloff.com.br/ Santasalo Gears Brasil Santasalo Brasil Comércio de Equipamentos de Transmissão Ltda 12.322.132/0001-19 (15) 3031-5300 brasil@dbsantasalo.com www.dbsantasalo.com Mubea do Brasil Mubea do Brasil Ltda 01.776.765/0001-80 (12) 3627-5000 info.mubea.brasil@mubea.com www.mubea.com
New Wind Service New Wind Comércio de Máquinas e Montagem Industrial Eireli 20.638.442/0001-75 (84) 2020-9127 contato@newwindservice.com.br www.newwindservice.com.br
Protende Protende Sistemas e Métodos de Construção Ltda 48.298.061/0001-03 (11) 3658-6111 protende@protende.com.br www.protende.com.br/
Semikron Brasil Semikron Semicondutores Ltda 33.020.355/0001-00 (11) 4186-9500 Skbr-sales@semikron.com www.semikron.com
Ormazabal do Brasil Ormazabal do Brasil Equipamentos de Distribuição de Energia Elétrica Ltda 03.572.323/0001-48 (11) 5070-2900 www.ormazabal.com
Prysmian Prysmian Energia Cabos e Sistemas do Brasil S/A 61.150.751/0002-60 (11) 4998-4000 webcabos@prysmiangroup.com www.prysmian.com.br
SKF do Brasil SKF do Brasil Ltda 61.077.327/0001-56 (11) 4448-8603 vedacao.br@skf.com www.skf.com.br
Orteng Orteng Equipamentos e Sistemas Ltda 19.884.626/0001-36 (31) 2517-3360 contato@orteng.com.br www.orteng.com.br/
Reivax Automação e Controle Reivax S/A Automação e Controle 79.942.645/0001-01 (48) 3027-3700 sac@reivax.com.br www.reivax.com.br
TGM Indústria TGM Industria e Comércio De Turbinas e Transmissões Ltda 05.729.768/0001-14 (16) 2105-2600 cliente@grupotgm.com.br www.grupotgm.com.br/
Peveduto Peveduto Plásticos Afins Ltda 04.120.642/0001-85 (11) 2713-4122 vendas@peveduto.com.br www.peveduto.com.br
Roxtec Latin América Roxtec Latin América Ltda 05.461.822/0001-93 (21) 3282-5160 roxtec@roxtec.com.br www.roxtec.com
Pextron Pextron Controles Eletrônicos Ltda 61.954.988/0001-12 (11) 5543-2199 www.pextron.com.br
Sany Indústria do Brasil Sany Importação e Exportação da America do Sul Ltda 09.066.194/0004-45 (12) 3908-6150 atendimento@sanydobrasil.com www.sanydobrasil.com
Pilz do Brasil Pilz do Brasil Sistemas Eletrônicos de Segurança e Automação Industrial Ltda 02.469.056/0001-15 (11) 4126-7290 pilz@pilz.com.br www.pilz.com.br
Vallourec Tubos do Brasil Vallourec Tubos do Brasil S/A 17.170.150/0001-46 (31) 3328-2757 vendas.industria-bra@vallourec.com www.vallourec.com/
Schaeffler Brasil Schaeffler Brasil Ltda 57.000.036/0001-92 (15) 3335-1500 sac.br@schaeffler.com www.schaeffler.com.br/
Villares Metals Villares Metals S/A 42.566.752/0004-07 (19) 3303-8000 metals@villaresmetals.com www.villaresmetals.com.br
Aggreko Aggreko Energia Locação de Geradores Ltda 02.283.886/0001-53 (19) 3867-6650 www.aggreko.com.br
Schneider Electric Schneider Electric Brasil Ltda 82.743.287/0027-43 (11) 2165-5400 www.schneider-electric.com.br
Voges Voges Metalurgia Ltda 04.654.447/0004-88 (54) 3026-3400 www.voges.com.br
Timken Timken do Brasil Comercial Importadora Ltda 56.990.880/0001-45 (11) 5187-9200 sac@timken.com www.timken.com
Cenários Eólica 2018 103
Produtos
Vulkan do Brasil Vulkan do Brasil Ltda 46.356.226/0001-20 (11) 4894-7300 br.marketing@vulkan.com www.vulkan-brasil.com.br Wärtsilä Brasil Wärtsilä Brasil Ltda 36.176.600/0004-03 (21) 2206-2870 parts.brazil@wartsila.com www.wartsila.com WEG WEG Equipamentos Elétricos S/A 07.175.725/0010-50 (47) 3276-4000 info-br@weg.net www.weg.net Winter Winds Brasil Winter Winds Brasil Estudos e Projetos e Produção de Energias Renováveis Ltda 14.566.964/0001-06 (85) 9621-8184 winterwindsbrasil@gmail.com Wirex Cable Solution Wirex Cable S/A 66.007.857/0001-41 (12) 3972-6044 vendas.cabos@wirex.com.br www.wirex.com.br/ Yokogawa América do Sul Yokogawa América do Sul Ltda 53.761.607/0007-46 (11) 3513-1300 eproc@br.yokogawa.com www.yokogawa.com.br
104 Cenários Eólica 2018
AUTOMAÇÃO E INSTRUMENTAÇÃO Administração Central ABB Ltda 61.074.829/0001-23 (11) 3688-9111 abb.atende@br.abb.com www.abb.com.br ATMC ATMC Automação e Comunicação Ltda 00.111.045/0001-33 (48) 3222-2692 vendas@atmc.com.br www.atmc.com.br
Phoenix Contact Phoenix Contact Indústria Comércio Ltda 68.404.912/0001-62 (11) 3871-6400 marketingbr@phoenixcontact.com.br www.phoenixcontact.com.br Pilz do Brasil Pilz do Brasil Sistemas Eletrônicos de Segurança e Automação Industrial Ltda 02.469.056/0001-15 (11) 4126-7290 pilz@pilz.com.br www.pilz.com.br
Ladder Automação Industrial Ladder Automação Industrial Ltda 66.886.144/0001-03 (11) 4224-0300 info@ladder.com.br www.ladder.com.br
TGM Indústria TGM Industria E Comércio De Turbinas E Transmissões Ltda 05.729.768/0001-14 (16) 2105-2600 cliente@grupotgm.com.br www.grupotgm.com.br
Omexom OEngenharia Ltda 21.471.093/0001-02 (31) 3399-6683 contato@omexom.com www.omexom.com/business-lines/wind/
WEG WEG Equipamentos Elétricos S/A 07.175.725/0010-50 (47) 3276-4000 info-br@weg.net www.weg.net
Parker Parker Hannifin Indústria e Comércio Ltda 54.823.455/0008-02 (12) 3954-5100 falecom@parker.com www.parker.com
Yokogawa América do Sul Yokogawa América do Sul Ltda 53.761.607/0007-46 (11) 3513-1300 eproc@br.yokogawa.com www.yokogawa.com.br
Serviços
ENGENHARIA, CONSULTORIA E CONSTRUÇÃO Accenture Accenture do Brasil Ltda 96.534.094/0002-39 (21) 4501-9000 www.accenture.com Afaplan Afaplan – Planejamento e Gestão de Projetos Ltda 13.533.601/0001-01 (11) 4562-4546 info@afaplan.com www.afaplan.com Alternative Energy - Energia Alternativa M. Vieira de Freitas & Companhia Ltda 05.315.333/0001-23 (51) 3062-4411 comercial@ae.eng.br www.alternativenergy.com.br Alubar Energia Alubar Energia S/A 07.617.805/0003-90 (51) 3328-7230 comunicacao@alubar.net.br www.alubar.net
Ambientare Soluções em Meio Ambiente Ambientare Soluções Ambientais Ltda 08.336.849/0001-42 (61) 3322-0886 ambientare@ambientare-sa.com.br www.ambientare-sa.com.br
BBB Energias Renováveis BBB Energias Renováveis Ltda 22.199.344/0001-04 (12) 3206-4931 brasil@bbb-umwelt.de www.bbb-umwelt.com
Ambiotech Ambiotech Consultoria Ambiental Ltda 04.004.535/0001-91 (41) 3023-6622 contato@ambiotech.com.br www.ambiotech.com.br
B&S Soluções Ambientais B&S Soluções Ambientais Ltda 09.603.202/0001-00 (51) 3084-4336 besambiental@gmail.com
Arteche EDC Arteche EDC Equipamentos e Sistema S/A 02.782.918/0001-65 (41) 2106-1899 comercial@arteche.com.br www.arteche.com
Bioconsultoria Ambiental Bioconsultoria Ambiental Ltda - ME 06.301.580/0001-33 (71) 3353-5645 eduardo@bioconsultoria.com www.bioconsultoria.com
AWS Truepower AWS Truepower do Brasil Ltda 18.089.469/0001-04 (21) 3579-0304 awstruepower.com
Bioplanet Bioplanet Consultoria Ambiental Ltda – ME 09.205.214/0001-79 (54) 3025-6330 bioplanet@bioplanet.com.br www.bioplanet.com.br/
Barlovento Barlovento Brasil Energias Renováveis Ltda 14.208.689/0001-59 (21) 2147-8537 bb@barlovento-recursos.com www.barlovento-recursos.com
BM Construtora BM Construtora Ltda 02.223.159/0001-09 (85) 3264-9272 bm@bm.eng.br www.bm.eng.br
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Serviços
Braselco Braselco Serviços de Consultoria e Participações Ltda 08.666.285/0001-06 (85) 3261-2014 comercial@braselco.com.br www.braselco.com.br/
Case Consultoria Case Consultoria e Serviços Ltda 09.600.657/0001-64 (84) 3206-4286 case@case-ltda.com.br www.case-ltda.com.br
Dois A Dois A Engenharia e Tecnologia Ltda 03.092.799/0001-81 (84) 3133-4488 www.doisa.com
BRTUV BRTUV Avaliações da Qualidade S.A 00.274.562/0001-23 (11) 4689-9400 atendimento@tuv-nord.com www.brtuv.com.br
Cortez Engenharia Cortez Engenharia Ltda 10.505.311/0001-66 (85) 3261-4855 cortez@cortezengenharia.com.br www.cortezengenharia.com.br
Ecam Terraplenagem e Pavimentação Ecam Terraplenagem e Pavimentação Ltda 06.204.246/0001-61 (81) 3228-9857 www.ecampe.com.br
Briskcom Business Technology Briskcom Ltda 05.493.946/0001-50 (31) 3296-5009 briskcom@briskcom.com.br www.briskcom.com.br/
CSA Consultoria CSA - Case Soluções Ambientais Ltda - Epp 20.966.152/0001-50 (84) 3206-4286 contato@consultoriacsa.com.br consultoriacsa.com.br/
Ecocell Projetos e Consultoria Ambiental Ecocell Tecnologia Consultoria e Serviços Ltda 93.300.705/0001-05 (53) 3228-7929 ecocell@ecocell.com.br www.ecocell.com.br
Construtora Hahne Construtora Hahne Ltda 82.639.592/0001-50 (47) 3326-0677 www.hahne.com.br
DGE Soluções Renováveis DGE – Soluções Renováveis Ltda 08.922.006/0001-28 (51) 3072-7467 contato@dge.com.br www.dge.com.br/
Ecocil Engenharia Ecocil – Empresa de Construções Civis Ltda 08.326.548/0001-38 (84) 4009-3000 contato@ecocilengenharia.com.br ecocilengenharia.com.br/
Camargo Schubert Engenharia Camargo, Schubert Engenheiros Associados S/s Ltda 65.059.503/0001-88 (41) 3362-8831 contacto@camargo-schubert.com www.camargoschubert.com.br
GL Garrad Hassan do Brasil GL Garrad Hassan Energia Renovável do Brasil Ltda 14.242.413/0001-97 (51) 3084-1700 contato@dnvgl.com www.dnvgl.com
Ecosorb Suatrans Ecosorb Emergência S.A 02.941.454/0001-92 (11) 3010-3700 www.ecosorb.com.br
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Encalso Encalso Construções Ltda 55.333.769/0001-13 (11) 2171-8900 encalso.sp@encalso.com.br www.encalso.com.br/ Enercons Enercons - Consultoria em Energia Ltda – EPP 04.069.389/0001-82 (41) 3023-4344 comercial@enercons.com.br www.enercons.com.br/ Engecorps Engecorps Engenharia S/A 62.025.440/0001-50 (11) 2135-5252 comercial@engecorps.com.br www.engecorps.com/ Hill International Hill International Brasil Participações Ltda 42.513.762/0001-31 (21) 2106-0300 rj@hillintl.com www.engineering.com.br/ Enpecel Engenharia Enpecel Engenharia Ltda 10.352.056/0001-69 (85) 3292-1263 enpecelengenharia@enpecelengenharia.com.br www.enpecelengenharia.com.br
Enserv Engenharia Enserv Engenharia Limitada 01.016.852/0001-30 (81) 3312-3422 enserv@enservengenharia.com.br www.enservengenharia.com.br EPI Energia EPI – Energia Projetos e Investimentos Ltda 06.355.247/0001-07 (51) 3273-0191 info@epienergia.com.br www.epienergia.com.br/ FG Soluções em Energias FG Soluções em Eficiência Energética Ltda – EPP 06.168.043/0001-67 (85) 3264-1651 fg@fgenergias.com www.fgenergias.com/ Fundição Brasil Fundição Brasil Metalúrgica Eireli – EPP 02.479.649/0001-62 (28) 3521-2628 contato@fundicaobrasil.com Geoambiental Geoambiental Consultoria e Licenciamentos Ltda – EPP 68.833.136/0001-16 (51) 3710-5400 www.geoambiental.com.br
Geoconsult Geoconsult Consultoria, Geologia e Meio Ambiente Ltda 00.112.208/0001-00 (85) 3246-7436 contato@geoconsult-br.com www.geoconsult-br.com Ghenova Ghenova Brasil e Projetos Ltda 11.969.072/0001-68 (21) 3172-4649 info@ghenova.com.br www.ghenova.com.br GMA Engenharia, Geologia e Meio Ambiente GMA Engenharia, Geologia e Meio Ambiente Ltda 11.695.832/0001-96 (84) 4141-1979 contato@gmaengenharia.com www.gmaengenharia.com Iberobras Iberobras Construção Civil Empreitadas Ltda 14.993.343/0001-09 (84) 2226-3886 info@iberobras.com.br www.iberobras.com.br Iccila Iccila Indústria, Comércio e Construções Ibagé Ltda 88.074.364/0001-67 (51) 3712-1022 iccila@iccila.com.br www.iccila.com.br
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Serviços
IM Comércio e Terraplenagem IM Comércio e Terraplenagem Ltda 08.288.581/0001-10 (84) 4009-8800 www.imterraplenagem.com.br Impacto Protensão Impacto Engenharia Ltda 13.093.650/0001-70 (71) 3240-7247 franciscocaracas@impactoeng.com www.impactoeng.com/
MC Bauchemie MC Bauchemie Brasil Indústria e Comércio Ltda 00.003.516/0001-90 (11) 4158-9158 info@mc-bauchemie.com.br www.mc-bauchemie.com.br
Omexom OEngenharia Ltda 21.471.093/0001-02 (31) 3399-6683 contato@omexom.com www.omexom.com/business-lines/wind
Megajoule do Brasil Megajoule do Brasil Serviços e Participações Ltda 11.365.753/0001-17 (85) 3224-6169 ricardo.guedes@megajoule.pt www.megajoule.pt/
Pampa Eólica Renobrax Energias Renováveis Ltda 08.406.197/0001-75 (51) 3083-2450 contato@renobrax.com.br www.pampaeolica.com.br/
Inova Energy Inova Serviços de Engenharia Ltda 10.331.796/0001-19 (85) 3263-3699 info@inovaenergy.com.br www.inovaenergy.com.br/
Mercurius Mercurius Engenharia Ltda 07.510.485/0001-02 (85) 3388-5500 sac@mercurius.com.br www.mercurius.com.br/
JL Gerenciamento de Projetos Ltda JL Gerenciamento de Projetos, Treinamento Profissional, Gerencial e Ensino de Idiomas Ltda 13.427.481/0001-68 (85) 3181-6931 contato@junqueiralealgerenciamento.com.br www.junqueiralealgerenciamento.com.br/
Moreno Fundição Fundição Moreno Ltda 02.483.898/0001-21 (16) 3946-5000 moreno@moreno.ind.br www.moreno.ind.br
Kroma Energia Kroma Comercializadora de Energia Ltda 10.202.852/0001-15 (81) 3035-9388 marketing@kromaenergia.com.br www.kromaenergia.com.br/ Leme Engenharia Tractebel Engineering Ltda 33.633.561/0001-87 (31) 3249-7600 leme@lemeengenharia.com.br www.lemeengenharia.com.br Lomacon Lomacon – Locação e Construção Ltda 03.354.650/0001-23 (85) 4011-6900 lomacon@lomacon.com.br www.lomacon.com.br/ MAP Ltda ETG - Estudos Técnicos Geológicos Ltda - ME 10.396.600/0001-74 (84) 2010-3470 atendimento@mapambiental.com www.mapambiental.com
108 Cenários Eólica 2018
Multiempreendimentos Multiempreendimentos Engenharia Consultiva Ltda 09.265.110/0001-50 (81) 3049-5100 comercial@multiempreendimentos.com www.multiempreendimentos.com/
Papyrus Soluções Papyrus Consultoria Ambiental Ltda – ME 07.946.358/0001-50 (71) 3378-5323 contato@papyrusconsultoria.com.br www.papyrusconsultoria.com.br/ PB Construções Trato Incorporações Ltda 17.290.326/0001-01 (85) 3241-1515 pb@pbconstrucoes.com www.pbconstrucoes.com/ Pernambuco Construtora Pernambuco Construtora Empreendimentos Ltda 04.239.328/0001-16 (81) 2121-6262 www.pernambucoconstrutora.com.br
N&A Consultores N&A Consultores & Associados Ltda 00.710.834/0001-90 (71) 3415-8490 rh@naconsult.com.br www.naconsult.com.br/
Petra Petra Construtora Ltda 01.758.109/0002-36 (98) 3182-8050 www.petra.com.br
New Wind Service New Wind Comércio de Máquinas e Montagem Industrial Ltda 20.638.442/0001-75 (84) 2020-9127 contato@newwindservice.com.br www.newwindservice.com.br/
Grupo PL Engenharia Grupo PL Engenharia Ltda - ME 01.832.895/0001-93 (11) 2355-3386 contato@plinioengenharia.com.br plinioengenharia.com.br
Novaterra Novaterra Geoprocessamento e Consultoria em Meio Ambiente Ltda – EPP 07.134.279/0001-45 (21) 3167-3006 novaterra@novaterrageo.com.br www.novaterrageo.com.br
Pilz do Brasil Pilz do Brasil Sistemas Eletrônicos de Segurança e Automação Industrial Ltda 02.469.056/0001-15 (11) 4126-7290 pilz@pilz.com.br www.pilz.com.br
Provento Serviços Administrativos A & A Provento Serviços Administrativos Eireli - EPP 13.259.523/0001-07 (77) 3454-4428 financeiro@grupoprovento.com.br www.grupoprovento.com.br/ RM Energia RM Energia Representações e Serviços Ltda – ME 09.497.548/0001-63 (21) 99799-4106 alexandre@rmenergia.com.br www.rmenergia.com.br
Simm Empreendimentos S.A Simm, Soluções Integrais em Montagem, Manutenção e Empreendimentos S.A. 12.598.528/0001-93 (84) 3344-5099 comercial@simmsolucoes.com.br www.simmsa.com.br/ Simple Energy Comercializadora de Energia Simple Energy Comercializadora de Energia Ltda 17.112.981/0001-61 (11) 2199-9400 contato@simpleenergy.com.br www.simpleenergy.com.br/
Tecnogera Tecnogera - Locação e Transformação de Energia SA 08.100.057/0001-74 (21) 3439-6258 locacao@tecnogerageradores.com.br www.tecnogera.com/ Tecnometal Tecnometal Engenharia e Construções Mecânicas Ltda 38.625.489/0001-60 (31) 2122-2400 comercial@tecnometal.com.br www.tecnometal.com.br/ Texas Controls Texas Controls do Brasil Ltda 14.335.704/0001-20 (84) 3643-2108 oficina.brasil@texascontrols.com www.texascontrols.com
RMS Engenharia RMS Engenharia Ltda - EPP 00.816.568/0001-85 (85) 3457-2715 comercial@rmsengenharia.com.br www.rmsengenharia.com.br/
Sodexo Sodexo do Brasil Comercial S.A. 49.930.514/0001-35 sejacliente@sodexo.com www.sodexoservicos.com.br
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Sequoia Energia Sequoia Comercializadora de Energia Ltda 13.001.932/0001-09 (11) 3044-5144 contato@sequoiaenergia.com.br www.sequoiaenergia.com.br
STK Sistemas do Brasil STK Sistemas do Brasil Ltda 10.842.207/0001-67 (41) 3069-8973 comercial@arteche.com.br www.arteche.com/pt/arteche-stk
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Ventos Brasil Ventos Brasil Geração e Comercialização de Energia Elétrica S.A 09.283.886/0001-00 (85) 3224-1343 ventos@ventosbrasil.com www.ventosbrasil.com/ Vilco Energia Renováveis Vilco Engenharia e Consultoria Ltda - EPP 11.755.004/0001-04 (48) 3232-9100 contato@vilco.net.br www.vilco.net.br VLB Engenharia VLB Engenharia Ltda 70.952.106/0001-70 (31) 3489-8100 www.vlb.com.br Way2 Way2 serviços de Technologia S.A 07.143.006/0001-67 (48) 3029-2500 contato@way2.com.br www.way2.com.br
Ziatech Ziatech Construções Ltda - Me 09.350.408/0001-68 (85) 3244-3948 contato@ziatech.com.br www.ziatech.com.br
LOGÍSTICA, MONTAGEM E TRANSPORTES 3Z Movimentação Inteligente 3Z Movimentação Inteligente Ltda 94.772.233/0002-37 (51) 3375-8383 contato@3z.com.br www.3z.com.br Darcy Pacheco Darcy Pacheco Soluções de Peso Ltda 89.396.121/0001-08 (51) 2103-1323 www.grupodarcypacheco.com.br Eum South America Eum South America Serviços de Montagem Ltda 10.565.041/0001-89 (85) 4006-8050 brazil@eumontage.dk www.eumontage.dk
Locar Locar Guindastes e Transportes Intermodais 43.368.422/0001-27 (11) 3545-0500 www.locar.com.br/ Makro Makro Engenharia Ltda 05.325.014/0001-07 (85) 3444-3000 makro@makroengenharia.com.br www.makroengenharia.com.br/ MR Cunha Transportes MR Cunha Transportes Ltda – EPP 12.441.133/0001-82 (11) 2060-1033 mrcunha@mrcunha.com.br www.mrcunha.com.br/ Companhia de Navegação Norsul Companhia de Navegação Norsul 33.127.002/0002-86 (21) 2139-0505 norsul@norsul.com www.norsul.com Saraiva Equipamentos Saraiva Equipamentos Ltda 41.024.712/0001-28 (81) 3081-6900 comercial@mgsaraiva.com.br www.saraivaequipamentos.com.br
Windcraft Engenharia Windcraft Engenharia Eireli 23.948.637/0001-00 (84) 99423-5773 contato@windcraft.com.br windcraft.com.br/
Impacto Protensão Impacto Engenharia Ltda 13.093.650/0001-70 (71) 3240-7247 franciscocaraca@impactoeng.com www.impactoeng.com/
Windwerk Windwerk Serviços Eólicos Ltda 24.713.163/0001-80 (11) 4081-1976 info@windwerk.com.br www.windwerk.com.br
I.V. Guindastes I.V. Transportes e Locações Ltda 52.928.736/0001-28 (11) 2141-3000 contato@ivguindastes.com.br www.ivguindastes.com.br
Suape Suape – Complexo Industrial Portuário Governador Eraldo Gueiros 11.448.933/0001-62 (81) 3527-5000 comunicacao@suape.pe.gov.br www.suape.pe.gov.br/
W&M W & M Construções e Montagens Ltda 06.885.761/0001-54 (84) 3207-8899 www.wmconstrucoesemontagens.com.br
Liebherr Brasil Liebherr Brasil Guindastes e Máquinas Operatrizes Ltda 44.021.095/0001-03 (12) 2131-4200 info.lbr@liebherr.com www.liebherr.com.br
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Transdata Transdata Transportes Ltda 43.053.081/0001-09 (11) 3474-0288 contato@transdata.com.br www.transdata.com.br/ Transpes Transportes Pesados Minas S.A 17.215.039/0001-29 (31) 4009-0200 marketing@tanspes.com.br www.transpes.com.br Wilson Sons Logística Wilson, Sons Logística Ltda 03.852.972/0001-00 (21) 3504-4222 comercial.saopaulo@wilsonsons.com.br www.wilsonsonslogistica.com.br Yes International Brasil Yes International Brasil – Energias Ltda 12.523.511/0001-77 (11) 2441-2435 info@ynfinitienergy.com ynfinitienergy.com
ALPINISMO INDUSTRIAL – INSPEÇÃO E REPARO Alpitec Inspeção e Manutenção Alpitec do Brasil Alpinismo Industrial Ltda 07.212.358/0001-27 (22) 2773-6136 info@alpitecbr.com.br www.alpitecbr.com.br/ Climbtec Climbtec Serviços Técnicos em Altura Ltda 05.155.861/0001-62 (21) 2533-4000 climbtec@climbtec.com.br www.climbtec.com.br/ New Wind Service New Wind Comércio de Máquinas e Montagem Industrial Ltda 20.638.442/0001-75 (84) 2020-9127 contato@newwindservice.com.br www.newwindservice.com.br/ Stain Alpinismo Industrial Stain Alpinismo Industrial Ltda – ME 12.415.276/0001-10 (21) 3617-4005 contato@stainalpinismo.com.br www.stainalpinismo.com.br/ TGM Indústria TGM Indústria e Comércio de Turbinas e Transmissões Ltda 05.729.768/0001-14 (16) 2105-2600 cliente@grupotgm.com.br www.grupotgm.com.br/ Total Wind Brasil Total Wind Brasil - Instalação e Manutenção de Sistemas de Energia Eólica Ltda 11.681.696/0001-85 (85) 3077-7777 mail@totalwind.com www.totalwind.com
Windwerk Windwerk Serviços Eólicos Ltda 24.713.163/0001-80 (11) 4081-1976 info@windwerk.com.br www.windwerk.com.br
SEGUROS Alfa Real Consultoria, Corretagem de Seguros e Finanças Alfa Real Consultoria e Corretagem de Seguros Ltda - EPP 01.332.182/0001-60 (11) 3807-8300 alfareal@alfareal.com.br alfareal.com.br/ J Malucelli Seguradora Paraná Banco S/A 14.388.334/0001-99 (41) 3281-9182 segcomercialpr@jmsegs.com www.jmalucelliseguradora.com.br Estabelecimento Unificado Marsh Corretora de Seguros Ltda 61.038.592/0001-25 (11) 3532-7878 compras@marsh.com www.marsh.com.br Seguros Sura Seguros Sura 33.065.699/0001-27 (11) 3556-7000 www.segurossura.com.br Tókio Marine Seguradora Tókio Marine Seguradora S.A. 33.164.021/0001-00 (11) 3054-4269 www.tokiomarine.com.br
FINANCIAMENTOS Santander Banco Santander S.A 90.400.888/0001-42 (11) 3012-5197 giovanni.fernandes@santander.com.br www.sustentabilidade.santander.com.br Banco do Brasil Banco do Brasil S.A. 00.000.000/0001-91 (61) 3493-3100 presidencia@bb.com.br www.bb.com.br BNB Banco do Nordeste do Brasil S.A. 07.237.373/0001-20 (85) 3251-6634 ri_diretor@bnb.gov.br www.bnb.gov.br BNDES Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social 33.657.248/0001-89 (21) 2052-8111 Sup.AE@bndes.gov.br www.bndes.gov.br Itaú BBA Banco Itaú BBA S.A. 17.298.092/0001-30 (11) 3701-1804 www.itau.com.br/itaubba-pt
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Comercializadores de Energia
Enel Green Power Brasil e Uruguai Enel Green Power Brasil Participações Ltda 08.084.537/0001-99 (21) 2206-5600 comunicacao.egpbrasil@enel.com www.enelgreenpower.com
Ecom Energia Ecom Energia Ltda 05.352.237/0001-55 (11) 2185-9500 ecomenergia@ecomenergia.com.br www.ecomenergia.com.br/
Linkx Energia Linkx Comercializadora de Energia Ltda 15.836.276/0001-81 (11) 3873-9000 atendimento@linkxenergia.com.br linkxenergia.com.br/
Organizações ABCE Associação Brasileira de Consultores de Engenharia 33.700.048/0001-61 (21) 2215-1401 www.abceconsultoria.org.br/
Abinee Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica 62.510.318/0001-70 (11) 2175-0000 abinee@abinee.org.br www.abinee.org.br
Abdib Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base 60.954.161/0001-46 (11) 3094-1950 abdib@abdib.org.br www.abdib.org.br/
ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas 33.402.892/0002-97 (11) 3017-3660 atendimento.sp@abnt.org.br www.abnt.org.br
Abeeólica Associação Brasileira de Energia Eólica 08.087.674/0001-87 (11) 3674-1100 comunicacao@abeeolica.org.br www.abeeolica.org.br/ Abemi Associação Brasileira de Engenharia Industrial 61.735.619/0001-39 (11) 3251-0333 abemi@abemi.org.br www.abemi.org.br/ Abesco Abesco Associação Brasileira de Empresas de Serviços de Conservação de Energia 02.247.352/0001-71 (11) 3549-4525 comunicacao@abesco.com.br www.abesco.com.br/ Abiape Associação Brasileira dos Investidores em Autoprodução de Energia 07.217.526/0001-77 (61) 3326-7122 abiape@abiape.com.br www.abiape.com.br/ Abimaq Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos 46.390.209/0001-00 (11) 5582-6424 abimaq@abimaq.org.br www.abimaq.org.br
Abrace Associação Brasileira de Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres 53.812.772/0001-94 (61) 3878-3500 abrace@abrace.org.br www.abrace.org.br Abrage Associação Brasileira das Empresas Geradoras de Energia Elétrica - Abrage 03.474.433/0002-58 (31) 3292-4805 faleconosco@abrage.com.br www.abrage.com.br/ Abragel Associação Brasileira de Geração de Energia Limpa Abragel 04.073.500/0001-04 (61) 3328-9443 abragel@abragel.org.br www.abragel.org.br/ Abralog Associação Brasileira de Logística 60.744.430/0001-40 (11) 3668-5513 comunicacao@abralog.com.br www.abralog.com.br/
BNDES Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social 33.657.248/0001-89 (21) 2052-7447 / (21) 3747-7447 presidencia@bndes.gov.br www.bndes.gov.br Cerne Cerne – Centro de Estratégias em Recursos Naturais e Energia 12.840.634/0001-31 (84) 2010-0340 contato@cerne.org.br cerne.org.br/ Cepel Centro de Pesquisas de Energia Elétrica Cepel 42.288.886/0001-60 (21) 2598-6174 crese@cepel.br www.cresesb.cepel.br Finep Financiadora de Estudos e Projetos 33.749.086/0002-90 (21) 2555-0330 sac@finep.gov.br www.finep.gov.br/ Ibama Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis 03.659.166/0001-02 (61) 3316-1677
Abraman Associação Brasileira de Manutenção e Gestão de Ativos – ABRAMAN 28.718.393/0001-92 (21) 3231-7000 www.abraman.org.br
presid.sede@ibama.gov.br
Aneel Agência Nacional de Energia Elétrica - Aneel 02.270.669/0001-29 (61) 2192-8600 www.aneel.gov.br
37.115.383/0005-87
www.ibama.gov.br MME Ministério de Minas e Energia (61) 2032-5620 ascom@mme.gov.br www.mme.gov.br
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Federações
Fieb Federação das Indústrias do Estado da Bahia 15.171.150/0001-35 (71) 3343-1200 veronica.lins@fieb.org.br www.fieb.org.br/
Fiec Federação das Indústrias do Estado do Ceará 07.264.385/0001-43 (85) 4009-6300 gecom@sfiec.org.br www.sfiec.org.br
Fiepe Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco 10.054.062/0001-30 (81) 3412-8300 contato@fiepe.org.br www.fiepe.org.br
Condomínio do Sistema Fiergs Centro das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul 92.953.967/0001-06 (51) 3347-8787 sindical@fiergs.org.br www.fiergs.org.br
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Fiern Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Norte 08.435.778/0001-35 (84) 3204-6200 faleconosco@fiern.org.br www.fiern.org.br/
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