Solar 2016-2017

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Carta ao Leitor

A estréia da energia solar A entrada definitiva da energia solar na matriz energética brasileira a partir de 2015 levou a Editora Brasil Energia a publicar este novo anuário, propondo-se a analisar a política de governo e os movimentos do mercado no aproveitamento dessa fonte limpa e abundante de forma economicamente sustentável. Mesmo ainda incipiente no Brasil, a energia solar fotovoltaica promete crescer em progressão geométrica nos próximos anos, tanto na geração centralizada quanto na geração distribuída. A previsão é que alcance 3% de participação em 2024. Com a expertise de quem acompanha o setor energético há 36 anos, tendo a cobertura das fontes renováveis na base de sua formação, a Brasil Energia reúne em Cenários Solar 2016-2017 um conjunto robusto de informações sobre essa expansão, em sintonia com as metas estabelecidas na COP21. Em linhas gerais, o conteúdo divide-se em: n Panorama Brasil: apresenta as metas de crescimento e modelos para alcançá-las; n Geração centralizada: relaciona as plantas vendidas nos leilões; linhas de financiamento disponível e as regras do BNDES; as tecnologias com maior eficiência e menor custo; n Geração distribuída: mostra a expansão das conexões em residências, comércio e indústria; as leis que regem a inserção da GD no país; as linhas de crédito e tecnologias disponíveis; situação e panorama sobre aquecimento solar; n Quem é quem: detalha a rede de fornecedores que se forma para atender a exigência de conteúdo local em geração centralizada e os novos fornecedores para instalações de GD; n Capacitação: as novas contratações, cursos e treinamentos oferecidos em todo o país; n Internacional: situação e crescimento previsto da energia solar no mundo; n Guia de empresas: mais de 700 fornecedores, classificados por segmento em que atuam. Cenários Solar 2016-2017 traz também um estudo exclusivo da FGV Energia – Ensaios sobre a Energia Solar no Brasil – com análises sobre a expansão da fonte solar fotovoltaica na geração centralizada, a viabilidade dos projetos de micro e minigeração solar e as medidas necessárias para vencer o desafio da variabilidade das fontes renováveis. São três capítulos distribuídos em 19 páginas de informação aprofundada, contextualizada com tabelas, gráficos e indicadores do setor. Também contribuíram com artigos os presidentes da Absolar, Rodrigo Sauaia, da ABGD, Carlos Evangelista, e da Abaque, Carlos Augusto Leite Brandão, este definindo os caminhos para a utilização do armazenamento de energia no país. O resultado é um documento completo, único na missão de tornar-se um marco na difusão de conhecimento para quem quer atuar no setor de energia solar, seja como investidor, fornecedor ou consumidor, e assim colaborar para o uso massivo dessa fonte limpa nesse país tão ensolarado. 4 Cenários Solar 2016-2017

Di­re­tor Presidente Celso K­ noedt Di­re­tores Patrícia Quintão Rosely Maximo Edi­tora Rosely Maximo Re­da­to­res Lívia Neves Thaianne Coelho Pesquisa Alessandra Alves Fotos Somafoto, Banco de Imagens Brasil Energia e Cortesia Empresas Programação Visual Ana Beatriz Leta Impressão Aerographic

Vendas Alessandra Alves tel.: (21) 3503-0306 vendas@brasilenergia.com.br loja.editorabrasilenergia.com Aten­di­men­to ao leitor tel.: (21) 3503-0302

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Cenários Solar é uma publicação da Edi­to­ra Bra­sil Energia Ltda Av. Presidente Wilson, 165 Grupo 413 - Centro CEP 20030-020 - Rio Tel (21) 3503-0303



Sumário

Panorama Brasil

Geração Centralizada Geração Distribuída

08

A Energia Fotovoltaica começa a se consolidar

20

Capacidade instalada de 2 GW em 2017

15

O maior potencial entre as fontes

32 38

Quem é quem

54

As linhas de financiamento e as regras do BNDES

A evolução das conexões, a legislação e as alternativas de empréstimo

72

Qualquer revestimento poderá captar energia

Os avanços tecnológicos na geração

78

O crescimento do aquecimento solar no Brasil

Capacitação

Internacional

96

A capacidade produtiva no Brasil

104

Os novos postos de trabalho

112

Solar tem crescimento recorde no mundo

99

Principais investidores

108

Cursos não param de crescer

114

Geração de emprego e previsões

110

Laboratório de inovação no Sul

100

Cadeia de fornecedores

6 Cenários Solar 2016-2017


Artigos

Rodrigo Lopes Sauaia

116

Os avanços da energia solar fotovoltaica

Carlos Evangelista

120

O Sol brilha para todos!

Carlos A. L. Brandão

124

Tecnologias maduras de armazenamento favorecem o setor elétrico brasileiro

FGV Ensaio sobre a Expansão Solar no Brasil

46

Expansão fotovoltaica centralizada

82

Viabilidade de Projetos de Micro e Minigeração Fotovoltaica

94

Como vencer o desafio da variabilidade das fontes renováveis

Guia de Empresas

130 131 133 134 135 136 137 138 138 140 141 144 145

Geradoras Comercializadoras Fabricantes de Painéis Fabricantes de Inversores Fabricantes de Componentes Fabricantes de Estruturas de Fixação Fabricantes de cabos, conectores, string boxes e junction boxes Consultoria Distribuidor de produto Empresas de Engenharia e Projetos Instalador de Sistema Integrador de sistemas Empresas que fornecem a solução completa Cenários Solar 2016-2017 7


Panorama Brasil A Energia Fotovoltaica começa a se consolidar no Brasil a partir das centrais solares contratadas nos leilões e da expansão da geração distribuída

A

inserção da energia fotovoltaica na matriz brasileira é um caminho sem volta, que vem sendo percorrido com velocidade cada vez maior. O país encara a necessidade de diminuir a dependência da energia hidrelétrica – e a solar tem potencial complementar com diversas fontes –, ao mesmo tempo em que assume compromisso de manter sua matriz limpa e renovável. Como sua participação é bastante pequena – 0,02%, a fonte ainda tem um grande espaço de crescimento na matriz. O desempenho da energia solar em leilões continua surpreendendo com a competitividade de preços, o apetite de investidores e a localização diversificada dos projetos. Na geração distribuída, focada em sistemas menores (de até 5 MW), a fonte ganhou recentemente incentivos que tornaram os modelos de negócios mais modernos e acessíveis e ampliaram a expectativa de crescimento da modalidade. Por outro lado, ambos os mercados enfrentam importantes desafios, como o financiamento, a tributação e a demanda, que podem representar percalços nesse caminho para a consolidação.

Crescimento das grandes... Em 2015, leilões contrataram 2.159 MWp (MW pico, medida de potência associada a células fotovoltaicas) de usinas solares, o dobro do volume contratado no ano anterior, quando foi realizada a primeira concorrência do governo federal para a fonte. O volume atualmente contratado em leilão, 3.207 MWp, dá uma sinalização de demanda para uma indústria em formação no país – esse total é referente à energia gerada pelos painéis solares das usinas contratadas (potência em corrente contínua) e não à dos inversores, que é injetada na rede (potência em corrente alternada), que soma 2.651 MW. 8 Cenários Solar 2016-2017


Usina Nova Aurora, de 3 MW, em Tubarรฃo (SC)

Cenรกrios Solar 2016-2017 9


Panorama Brasil

O setor defende que a sustentabilidade da cadeia produtiva fotovoltaica seria viável com uma demanda anual de 1 GWp. Apesar disso, as fábricas que se estabelecerem no país podem competir com a importação, dependendo do modelo de financiamento pelo qual os investidores poderão optar. Aqueles que comprarem equipamentos nacionais terão acesso ao financiamento incentivado do BNDES. O Banco Nacional de Desenvolvimento estima que, a partir de 2017, quando termina o prazo para entrada em operação das usinas solares dos dois primeiros leilões, esteja estabelecida no país uma capacidade produtiva de 1 GW ao ano. Para entregar os projetos dos leilões, serão investidos no mínimo R$ 12 bilhões, de acordo com as necessidade de aportes declaradas pelos investidores no momento da realização dos leilões.

...e das pequenas O ano passado não foi importante apenas para consolidar a participação de usinas solares nos leilões do governo federal, a geração distribuída começou finalmente a aparecer no país, apesar de já ter uma regulação específica desde 2012. Em 2015 foram conectados à rede 1.360 pequenos sistemas, muito mais do que os 425 MW instalados entre 2012 e 2014. E o crescimento continua: só até maio de 2016 já foram mais 1.780, totalizando 3.565 (29,7 MW) sistemas de microgeração conectados à rede sob o sistema de compensação de energia. Desse total, 3.494 (24,1 MW) são sistemas fotovoltaicos, o que demonstra a vocação da fonte para o sistema de compensação de energia, que abrange outras renováveis.

O que reserva o futuro?

Total

Total de conexões e potência por fonte

O plano decenal de energia (PDE 2024), prevê que estejam instalados 7 GW de usinas solares centralizadas (com mais de 5 MW) até 2024. Com isto, a fonte sairia de uma participação de menos de 0,1% para 3,3% da matriz elétrica brasileira. Considerando a capacidade já negociada em leilões, 2.651 MW de potência injetada na rede, ainda é necessário contratar 4.349 MW entre este ano e 2021 para atingir o previsto no plano.

Fonte: Aneel

Mas o setor quer muito mais. Para o leilão marcado para dezembro de 2016,

29.744

Nº conexões

10 Cenários Solar 2016-2017

3.565

15 290 Solar/eólica

2.518 5 Hidráulica

37 130 Eólica

1.000 1 Biomassa

13 1.674

Potência (kW)

Biogás

Solar fotovoltaica

3.494

24.132

Total de conexões e potência por fonte


Número de conexões

O preço da energia solar sofreu um desconto de 18% no leilão de estréia, realizado em outubro de 2014, após oito horas de rodadas de negociação. A tarifa da energia fotovoltaica ficou em R$ 215,53/MWh, em média, ante o preço-teto de R$ 262/MWh. Foi a maior competição já observada em leilões até então.

1785

jan a mar/14

abr a jun/14

mai/16

out a dez/13

293

jan a mar/16

189

out a dez/15

122

jul a set/15

75

762

abr a jun/15

43

556

jan a mar/15

17

425

out a dez/14

8

jul a set/14

3

jul a set/13

1144

abr a jun/13

A competição para vender energia solar em dezembro deve ser, portanto, grande. Mas concorrência não é exatamente novidade para os empreendedores fotovoltaicos.

3565

2687

jan a mar/13

Um leilão que seria realizado em julho para contratar projetos da fonte chegou a ser cancelado, por conta de uma sobra de energia no mercado, mas foi remarcado.

Número de conExões

Anterior a dez/12

estão inscritos 419 projetos, que somam 13.388 MW de capacidade. Apesar disso, a expectativa é que a demanda não fique no mesmo patamar observado nas concorrências anteriores (cada um contratou em média 1 GW).

Fonte: Aneel

cou a entrega dos projetos negociados em 2014 (leia mais na pág. 20).

Potencial na GD O plano decenal de energia da EPE também faz uma previsão para a geração distribuída. A empresa – responsável pelo planejamento do setor energético com o Ministério de Minas e Energia – estima que o Brasil tenha 1,3 GW de sistemas fotovoltaicos de microgeração até 2024.

No ano seguinte, a fonte bateu o próprio recorde, chegando a um deságio de 21,85% no segundo LER (Leilão de Energia de Reserva) de 2015, realizado em novembro. Neste último leilão, a energia solar foi negociada a R$ 297,55/MWh. O mecanismo de competição leva os empreendedores a ofertar o menor valor possível pela energia produzida em suas usinas. Mas isso também compli-

Essa previsão, entretanto, é anterior à publicação da resolução 687, de novembro de 2015, pela Agência Nacional de Energia Elétrica, que aprimorou as regras da microgeração, tornando a opção viável para um número maior de consumidores (leia mais na pág. 54). Para se ter uma ideia da abrangência das modalidades introduzidas – que incluem geração compartilhada, remoCenários Solar 2016-2017 11


Panorama Brasil

ta, em condomínios –, a Aneel projeta que em 2024 estejam conectados 4,5 GW de microgeração, o que inclui outras fontes, mas cuja maior parte deve ser de sistemas fotovoltaicos. Caso fosse mantida a regulação anterior, seriam 2,3 GW, no mesmo período. Para entregar essa capacidade projetada, a Absolar - associação que representa o setor - estima que sejam necessários investimentos da ordem de R$ 40 bilhões.

Falta financiamento As projeções para a microgeração são boas, e a opção ganha viabilidade com a recente alta das tarifas de energia para o consumidor cativo (aquele que só pode consumir a energia entregue pela distribuidora). Só entre dezembro de 2014 e igual mês de 2015, a alta foi de 37%, em média, de acordo com dados da Excelência Energética. Além disso, o custo dos equipamentos está em queda, o que torna o retorno do investimento cada vez mais curto. Falando em termos genéricos, atualmente um projeto de 2 kW, que atende uma residência média, sai por cerca de

R$ 20 mil e pode se pagar, considerando a economia na conta de energia, a partir de seis anos. A equação é favorável, mas a viabilidade depende da disponibilidade de investimento, o que se torna mais raro em tempos de crise econômica. Por isso, um dos maiores desafios atuais para a expansão da microgeração é o financiamento. As linhas disponíveis para apoiar a compra de sistemas fotovoltaicos voltadas para os consumidores residenciais (que representam 79% das instalações, embora usem sistemas menores) ainda oferecem taxas e prazos pouco amigáveis. As linhas incentivadas do BNDES, do BNB, do estado de Pernambuco, entre outras disponíveis, só apoiam pessoas jurídicas. A expectativa é que o Programa de Desenvolvimento da Geração Distribuída de Energia Elétrica (ProGD) resolva a questão (leia mais na pág. 65). Além das condições de crédito disponíveis, outro desafio é a tributação. As projeções otimistas de crescimento da microgeração da Aneel consideram, por exemplo, que todos os estados

Resultado dos leilões Leilão

Potência em MW (corrente alternada)

Potência em MWp (corrente contínua)

6º LER

890

1.048

18%

215,53

88,18

7º LER

833

1.043

13,50%

301,79

84,32

8º LER

929

1.116

21,85%

297,75

78,31

12 Cenários Solar 2016-2017

Deságio

Tarifa média por MWh (em R$)

Tarifa média por MWh (em US$)


abram mão da cobrança de ICMS sobre a energia gerada em sistemas de microgeração distribuída. Em 2015, o Conselho Nacional de Política Fazendária publicou em abril o convênio 16/2015, ao qual os estados interessados poderiam aderir caso desejassem abrir mão do tributo e incentivar a microgeração em seus territórios. Apesar da grande adesão dos estados, em novembro do ano passado o convênio 130/2015 alterou as regras e tornou a interpretação dúbia. Se financiamento e o incentivo tributário não estiverem de acordo com o que a Aneel esperava quando atualizou as regras da micorgeração, o crescimento da modalidade também não será igual ao projetado.

Usinas e indústria atrasadas A geração centralizada também enfrenta seus desafios. Além de uma demanda incerta no curto prazo, a formação de uma indústria está se mostrando lenta. O problema está ligado tanto ao atraso de usinas do primeiro leilão, quanto ao fato de que muitos empreendedores não devem contar com o apoio do BNDES para entregar suas usinas: Após uma mudança brusca no cenário economico, seis empreendedores, do total de oito vendedores no LER 2014, pediram à Aneel que adiasse por dois anos os prazos de início e término do suprimento das usinas. Os contratos

Comparativo de preços de venda da energia solar no mundo (em US$/MWh) País

Cenários* Baixo

Médio

Alto

Emirados Árabes Unidos

51

84

95

Chile

56

95

129

França

65

93

118

México

69

100

202

Austrália

70

85

123

Índia

72

90

110

Itália

73

116

138

Estados Unidos

75

87

239

Israel

76

90

98

Alemanha

78

103

119

Peru

79

93

157

China

83

102

154

Brasil

84

111

143

Malásia

86

126

203

África do Sul

86

95

97

Uruguai

87

90

94

Panamá

90

98

106

Filipinas

97

141

229

Indonésia

97

159

282

Tailândia

100

138

215

Turquia

101

122

133

Reino Unido

101

130

150

Vietnã

106

168

282

Argentina

108

164

226

Japão

111

192

340

Honduras

132

190

270

Guatemala

141

145

168

El Salvador

166

196

214

Jamaica

183

192

230

República Dominicana

184

193

263

Canadá

187

200

210

Equador

258

271

315

Fonte: Bloomberg *Cenário baixo considera condições mais favoráveis (capex mais competitivo, fator de capacidade mais alto e etc) Obs: Valores atualizados até nov/2015

Cenários Solar 2016-2017 13


Panorama Brasil

Queda de custo global

representam mais de 70% da energia contratada no leilão, que negociou ao todo 889 MW.

Com ganho de escala e aprimoramento das tecnologias, é esperada uma queda de 59% no custo nivelado de energia (LCOE, na sigla em inglês) da fonte fotovoltaica até 2025, segundo a Irena (Agência Internacional de Energias Renováveis) – de US$ 130/MWh para US$ 60/MWh. Importante observar que o lcoe é uma medida que incorpora custos como transmissão, mão-de-obra, logística, equipamentos, operação e manutenção, tempo de vida útil, entre outros.

O pedido das empresas foi negado pela Aneel e a negociação segue com o MME. Mesmo que não consigam o adiamento, a sinalização é negativa, pois as empresas demonstram dificuldade para entregar as primeiras usinas fotovoltaicas negociados em leilão. O entendimento é que os projetos dos leilões de 2015 são mais “saudáveis”, mas ainda assim eles não representam necessariamente a salvação da demanda para a indústria. Grande parte dos investidores, com capital internacional, terão acesso a outras fontes de financiamento, ficando livres para importar os painéis.

De qualquer forma, essa queda de custos deve ser refletida no preço da energia solar negociada no Brasil, o que já vem acontecendo quando se considera o preço dos contratos dos leilões em dólar (ver tabela na pág. 12).

Diante do cenário, a formação da indústria se mostra desafiadora e passa a depender mais dos próximos leilões. (leia mais na pág. 96).

Previsão de Capacidade x Carga 1.600

Potência (MWp) Energia gerada (MWmed)

O futuro chegou

No Brasil, considerando os dois mercados, centralizado e distribuído, espera-se que a fonte fotovoltaica some 11,5 GW instalados 200 em 2024. Para chegar a esse volume, a estimativa é que se1.319 MWp rão necessários investimentos de R$ 62 bilhões. Só para este ano, na geração distribuída, seriam R$ 350 milhões.

Fonte: EPE

14 Cenários Solar 2016-2017

2024

2023

2022

2021

2020

2019

2018

2017

2016

2015

20

2014

200

Há quem diga que a energia solar no Brasil é a eterna fonte do futuro. Mas no presente, como é possível perceber, já gera negócios.


O maior potencial entre as fontes Com potencial estimado em 28.519 GW, a geração solar centralizada é uma das mais promissoras do Brasil. Ao considerar apenas a faixa de melhor irradiação (de 6 a 6,2 kWh/m²), ou seja, a faixa de melhor aproveitamento solar do Brasil, estima-se a possibilidade de instalação de 307 GWp em centrais fotovoltaicas, com geração aproximada de 506 TWh/ano. A estimativa foi feita pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE) em estudo divulgado em 2016, com base em áreas já antropizadas, aquelas com influência urbana, degradadas por mineração ou indiscriminadas, de agricultura e pecuária. As informações foram apresentadas pela Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), cujo diretor executivo, Rodrigo Sauaia, ressaltou o potencial técnico para geração distribuída, apontado em 164,1 GW. O potencial de geração distribuída residencial fica em torno dos 287.505 GWh/ ano. Em ressalva, a EPE informou que “para outros setores, como o industrial, que possui maior densidade de carga que o residencial, estudos adicionais devem ser feitos para avaliar o potencial de geração frente ao consumo”.

Já para o potencial heliotérmico, somadas todas as tecnologias disponíveis para a fonte (cilindro parabólico sem e com armazenamento e torre solar com armazenamento), fica em cerca de 714 GW. O potencial de geração também acumulativo é de 1.753 GWh/ano. As informações consolidadas sobre a fonte até o momento no Brasil pelas instituições governamentais e não governamentais, acadêmica e de pesquisa já apontam o potencial solar como um dos maiores dentre as demais fontes que compõem a matriz brasileira.

O primeiro atlas Na vanguarda da elaboração de uma base de dados solarimétricos do país, o Centro de Pesquisas de Energia Elétrica (Cepel) da Eletrobras, a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e a Companhia Hidroelétrica do São Francisco (Chesf) lançaram o primeiro Atlas Solarimétrico de abrangência nacional, no ano 2000. Sob coordenação do professor do Departamento de Energia Solar da UFPE, Chigueru Tiba, o estudo começou a ser pensado ainda em 1993, quando foi criado um grupo de trabalho que mapeou a Cenários Solar 2016-2017 15


Panorama Brasil

situação da fonte e propôs medidas para

satélite para o governo. Com dados

impulsioná-la. Apenas com dados ter-

mais maduros, acompanhando o de-

restres, o documento consistiu na orga-

senvolvimento da fonte inclusive no

nização, classificação e padronização de

plano internacional, o Atlas Brasilei-

dados medidos e publicados ao longo de

ro de Energia Solar trouxe uma base

décadas anteriores.

de dados georreferenciados, baseado em uma série histórica de dez anos de

Atlas do INPE

dados de satélite, sobre radiação solar,

Anos depois, em 2006, um novo estu-

topografia, além de análises de variabi-

do foi lançado, dessa vez desenvolvido

lidades temporais e espaciais, tendên-

pelo Instituto Nacional de Pesquisas

cias de recursos da energia e cenários

Espaciais, que provê informações de

de utilização desses recursos no país.

Mapa Solarimétrico do Brasil

Fonte: INPE

16 Cenários Solar 2016-2017


O documento, que apresenta análises por região, aponta o Nordeste como o local com maior disponibilidade energética solar, seguido pelo Centro-Oeste e Sudeste. As características climáticas da região Norte, que tem alta cobertura de nuvens e precipitação elevada durante o verão, reduzem seu potencial solar médio a valores próximos da região Sul. A radiação global média anual no Nordeste foi mapeada em 5,9 kWh/m² dia; no Centro-Oeste, em 5,7 kWh/m² dia; no Sudeste, em 5,6 kWh/m² dia; em 5,5 kWh/m² dia no Norte; e 5,2 kWh/ m² dia no Sul. Pontualmente, o valor de irradiação máximo global apontado pelo estudo, de 6,5 kWh/m², ocorre no norte da Bahia, próximo à fronteira com o estado do Piauí, onde estaria o maior potencial solar nacional. O bom resultado se dá pelo clima semi-árido, com baixo volume de chuvas ao longo do ano e a mais baixa média anual de cobertura de nuvens do país. Já a menor irradiação solar global é verificada no litoral norte de Santa Catarina, com índice de 4,25 kWh/m². “Os valores de irradiação solar global incidente em qualquer região do território brasileiro (1500-2500 kWh/m2) são superiores aos da maioria dos países da União Europeia, como Alemanha (900-1250 kWh/m²), França (9001650 kWh/m²) e Espanha (1200-1850 kWh/m²), onde projetos para aproveitamento de recursos solares, alguns

contando com fortes incentivos governamentais, são amplamente disseminados”, como ressaltado no documento. Sob coordenação geral do pesquisador do instituto, Enio Bueno Pereira, o atlas foi iniciado em 2001 e desenvolvido dentro do escopo do projeto SWERA (Solar and Wind Energy Resource Assessment), financiado pelo

Os valores de irradiação solar global incidente em qualquer região do território brasileiro (1500-2500 kWh/m2) são superiores aos da maioria dos países da União Europeia, como Alemanha (9001250 kWh/m²), França (900-1650 kWh/ m²) e Espanha (1200-1850 kWh/m²), onde projetos para aproveitamento de recursos solares, alguns contando com fortes incentivos governamentais, são amplamente disseminados

Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), e teve parceria também da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

Estados e altas Alguns já com dados consolidados, outros dando os primeiros passos nos estudos sobre a fonte, os estados brasileiros demonstram interesse no aproCenários Solar 2016-2017 17


Panorama Brasil

veitamento do potencial solar para geração centralizada, seja como atração de oportunidades de negócios e investimentos seja como desenvolvimento da sustentabilidade ambiental. Alagoas publicou em 2007 seu Atlas Solarimétrico, em conjunto com universidades e a Eletrobras, um dos primeiros estudos voltados à solar no plano estadual. Anos depois, em 2010, o governo do Ceará, pela Fundação de Meteorologia e Recursos Hídricos do estado (Funceme), lançou o atlas do estado. Em parceria com a companhia de distribuição de energia mineira Cemig, o governo de Minas Gerais publicou em 2012 o Atlas Solarimétrico do estado. O mapa da radiação solar global diária média anual mostrou variação entre 4,5 e 6,5 kWh/m², com valores máximos na região Norte de Minas Gerais. Em 2013, São Paulo lançou o atlas, com levantamento detalhado, que apontou radiação média anual entre 4,2 kWh/ m² e 5,7 kWh/m². Em 2014, foi a vez de Piauí finalizar os estudos para o seu território, após a instauração do Plano de Desenvolvimento Econômico Sustentável (PDES) do estado. Pernambuco lançou seu documento no ano seguinte, quando revelou radiação média de 5,4 kWh/m² em mais de 60% do território. O Rio de Janeiro prevê lançar o seu Atlas Solarimétrico em 2016, porém já iniciou os estudos e dados prelimina18 Cenários Solar 2016-2017

res apontam, em média, radiação solar global anual no território entre 4,1 e 5 kWh/m², com maior potencial no Norte, Região dos Lagos e litoral Sul fluminense. O Rio Grande do Norte também está em elaboração do seu atlas, assim como Tocantins que elabora o documento em 2016, como plano do seu Projeto de Desenvolvimento Regional Integrado e Sustentável. O Rio Grande do Sul anunciou também em 2016 o programa RS Energias Renováveis, que tem o objetivo, entre outros, de elaborar o Atlas Solarimétrico do estado. No mesmo ano, o governo baiano anunciou o convênio entre as secretarias estaduais de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti) e Infraestrutura (Seinfra) e o Senai Cimatec para início de elaboração do atlas da Bahia, com previsão de conclusão em 2017.

Geração distribuída Os estados não possuem estudos detalhados dos seus potenciais para geração distribuída, porém a EPE elaborou uma série de medições e divulgou dados sobre cada potencial técnico fotovoltaico residencial. São Paulo apareceu em primeiro lugar, com potencial de 62.196 GWh/ ano, seguido de Minas Gerais, Rio de Janeiro e Bahia, com 32.193 GWh/ano, 23.521 GWh/ano e 20.674 GWh/ano, respectivamente.



Geração Centralizada Capacidade instalada da fonte solar deve chegar a quase 2 GW em um ano, mas desafios não são poucos

S

e tudo ocorrer como previsto, o Brasil protagonizará, em 2017, um grande crescimento de capacidade instalada da fonte solar, com a entrada em operação das primeiras usinas centralizadas que assinaram contratos de suprimento de energia nos três leilões de reserva realizados entre 2014 e 2015. De acordo com as obrigações assumidas pelos vencedores do 6º e 7º LER, serão 1.722 MW entregues em 2017, respectivamente em outubro e agosto. O avanço será enorme frente à capacidade atual instalada no país que, contando usinas que foram viabilizadas em chamadas de P&D, com energia destinada ao mercado livre e para atendimento à sistemas isolados, soma 26,9 MW, de acordo com a Aneel.

O impulso dos leilões O salto esperado para 2017 é resultado da inclusão da solar em leilões nos quais teve capacidade de competir. Antes de finalmente vender projetos no leilão de reserva de outubro de 2014 (6º LER), a fonte já tinha ganhado espaço em concorrências. No ano anterior, foi cadastrada em leilões realizados pelo governo federal (A-3 e A-5), mas competiu com fontes mais baratas, como eólicas e térmicas a gás, com preços-teto (em torno de R$ 125/MWh) que na prática inviabilizavam sua contratação. Foi apenas em dezembro de 2013 que empreendedores fecharam contratos de energia solar em leilões. Marcado por dar o ponta-pé no mercado solar de maior porte no Brasil, e com um preço-teto de R$ 250/MWh, o leilão de Pernambuco contratou 122 MW de cinco empreendedores diferentes, destinados ao mercado livre. Atualmente, são 92 MW atrelados à concorrência, pois uma das empresas ganhadoras, a Sun Premier, não foi homologada. Os contratos foram fechados a R$ 228,63/MWh, em média. 20 Cenários Solar 2016-2017


Usina de Tanquinho, de 1 MW, em Campinas (SP)

Cenรกrios Solar 2016-2017 21


Geração Centralizada

n

Projetos

A ideia do governo de Pernambuco era de que, além dos empreendedores, participassem comercializadoras e clientes livres no leilão. A novidade, entretanto, não foi abraçada pelos agentes e o governo acabou criando a própria comercializadora para assinar os contratos com os ganhadores do leilão, que fornecerão a energia de seus projetos, nos primeiros anos, para prédios públicos de Pernambuco. Outra expectativa frustrada do leilão foi a de atrair uma indústria fotovoltaica para o estado. Os prazos para entrada em operação são mais extensos para as empresas que optarem por adquirir painéis e outros equipamentos fabricados no Brasil. Nestes casos, as usinas devem estar conectadas até janeiro de 2017. A maior parte dos ganhadores apostou nessa opção, mas, com a lenta chegada da indústria no país, os projetos não começaram a ser construídos. Com isso, apenas uma empresa que vendeu no leilão já entregou seu projeto. A Enel Green Power iniciou em junho de 2015 a operação das usinas Fontes Solar I e II, que somam 10 MW – que por sinal representam mais de um terço da capacidade instalada hoje no país. Além de entregar o projeto dentro do prazo, a companhia sinalizou que é possível construir as usinas rapidamente: levou quatro meses entre o início das obras e a entrada em operação. Um possível alento para as companheiras de leilão estadual, ainda tentando definir seus fornecedores.

Prenúncio de Pernambuco A concorrência realizada pelo governo de Pernambuco foi considerada um “ensaio” da fonte para os leilões do governo federal. Além do 22 Cenários Solar 2016-2017

modelo da concorrência, por preço, o leilão também replicou a duração de longo-prazo dos contratos do mercado regulado, assinando acordos de fornecimento de energia por 20 anos (com uma comercializadora própria). Até o momento, nenhum estado replicou o modelo do leilão de Pernambuco, mas a secretaria de Minas Gerais deu uma sinalização nesse sentido, em 2015. A pretensão era exigir que os equipamentos usados nos projetos fossem fabricados no estado. Mas mais do que um ensaio, o leilão de Pernambuco talvez tenha sido um prenúncio, em alguns sentidos, sobre o desempenho dos projetos nos leilões seguintes. Até a dos atrasos, Enel Green Power, se repete. Em outubro de 2014, quase um ano depois da contratação pernambucana, o leilão de energia de reserva que finalmente abriu um produto específico para solar (sem concorrência direta com projetos de outras fontes) e com um preço-teto adequado (R$ 262/ MWh – praticamente a correção sobre o de Pernambuco) deu vazão ao apetite dos investidores. Foram contratados 1.048 MWp (ou 889,6 MW em corrente alternada) de 31 usinas. Mas o mais impressionante foi a concorrência: após horas de rodadas de negociação o deságio sobre o teto foi de 18%, com os contratos valendo em média R$ 215,53/ MWh – corrigido pelo IPCA, R$ 252,73/ MWh em junho de 2016. Mesmo imediatamente após o leilão, já se reconhecia que os preços da energia estavam bastante apertados. De acordo com analistas, alguns projetos tinham taxas de retorno abaixo de 10%. E isso há dois anos, quando o dólar valia R$ 2,44.


Com a drástica mudança dos cenários macroeconômico e político ao longo do ano passado, os preços agressivos que já eram desafiadores na época da concorrência, tornaram-se impraticáveis. A moeda norte-americana, que precifica a maior parte dos custos dos projetos fotovoltaicos, flutuou acima dos R$ 3,00 no ano passado, chegando acima do patamar de R$ 4,00. Somada à mudança no mercado (e também afetada por ela), a formação lenta de uma oferta de equipamentos nacionais levou à indisponibilidade de condições de financiamento competitivo para implantação dos empreendimentos. Além disso, o custo do próprio crédito foi afetado. A TJLP, que corrige os empréstimos especiais do BNDES, saiu de 5% à época do leilão para 7% no ano passado e para 7,5% em 2016. Foi o que alegaram seis empreendedores, do total de oito vendedores no leilão, em pedido à Aneel para postergação dos prazos de início e término dos contratos, por dois anos. Os pedidos foram enviados pelas empresas Lintran (270 MW), Renova (99,75 MW), Fotowatio (149,91 MW), Rio Alto (30 MW), Construtora A. Gaspar (30 MW) e Canadian Solar (90 MW). Ou seja, mais de 70% da energia contratada poderia ser entregue só em outubro de 2019. A Aneel, contudo, negou o pedido das empresas, que seguem negociando com o MME. Para a agência, os empreendedores já deviam se preparar para volatilidades cambiais e a situação dos projetos não se enquadra em caso fortuito, mas em um risco do negócio, den-

tro das variáveis já conhecidas pelas empresas quando decidiram entrar no leilão. Se de fato tiverem o pedido negado, mesmo no MME, as empresas terão que entregar os projetos em outubro de 2017 – ou seja, podem, teoricamente, iniciar as obras até o primeiro trimestre do ano que vem. Do que foi negociado no LER 2014, somente os 210 MW (260 MW de c.c.) da Enel Green Power (mais uma vez) começaram a ser construídos. A companhia tem acordos de fornecimento para importar painéis da fabricante chinesa JA Solar. No mais, uma

Cronograma (MW) Cenário com a manutenção dos prazos

2017

2018

Entra em operação

2.092

1.115

Já com fornecedor

1.089

245

Cenário com adiamento

2017

2018

2019

Entra em operação

1.043

1.116

1.049

Já com fornecedor

726

245

363

usina de 10 MW, do grupo FCR, está em processo de enquadramento no Reidi, mas também não começou a ser construída. Embora tenha pedido o adiamento, a Canadian Solar deve entregar seu projeto de 90 MW. A empresa anunciou em junho uma fábrica local de painéis com capacidade de 350 MW/ano, que atenderá basicamente às usinas da empresa. Tirando EGP e Canadian, estão “descobertos” 589 MW (685 MW c.c.) do LER de 2014.

Reafirmação em 2015... No ano passado, enquanto vivia as mudanças que tanto afetaram os projetos do primeiCenários Solar 2016-2017 23


Geração Centralizada

n

Projetos

ro leilão, o setor fotovoltaico vendeu o dobro de energia em duas outras concorrências.

baixa demanda afeta as possibilidades de novas negociações.

Foram contratados 833 MW (1.043 MW c.c.) no primeiro LER de 2015, que negociou usinas solares para iniciar operação em agosto de 2017 – ou seja, antes mesmo dos projetos negociados no LER 2014.

A queda no consumo de energia, resultado do desaquecimento da economia, fez com que as distribuidoras ficassem com contratos de energia sobrando, sem demanda. Nesse cenário, o setor de geração como um todo olha para os leilões de reserva, que não fecham contratos com a distribuidora, mas com a União, justamente para garantir uma “segurança” de suprimento de energia (alegado no caso do adiamento das usinas do LER de 2014).

Apesar do prazo mais apertado, os preços do leilão são considerados mais “saudáveis”: R$ 301/MWh, em média - corrigido pelo IPCA, R$ 336,35 em junho de 2016. Já o segundo leilão de reserva de 2015 contratou 929 MW (1.115 MW c.c.) com entrada prevista para novembro de 2019. Com novos agentes entrando em cena para vender energia (EGP, por exemplo, não apareceu), e com mais fôlego para entregar os projetos, esse leilão quebrou o recorde do primeiro em termos de concorrência: o deságio foi de 21,85%. Os contratos foram fechados a R$ 297,75/ MWh – o que corrigido pelo IPCA, R$ 355,20 MW/h, em junho de 2016.

... dúvidas em 2016 Os investidores continuam cadastrando muitos projetos para leilões neste ano, mas há muito mais incertezas. Além da sinalização de dificuldade dos projetos do LER 2014, que culminou no pedido de adiamento dos contratos, em fevereiro a

Mas o governo federal já cancelou uma das concorrências que estavam programadas para 2016. O primeiro leilão de reserva ocorreria em julho e estavam cadastrados 9.210 MW de projetos fotovoltaicos. O segundo leilão do ano, confirmado pelo ministro de Minas e Energia, Fernando Bezerra Coelho Filho, será de reserva e abrirá espaço para as fontes solar e eólica, completou o secretário de Planejamento e Desenvolvimento do MME, Eduardo Azevedo que, por sinal, liderou o processo do leilão de Pernambuco, enquanto secretário executivo de Energia do Estado. Para o próximo leilão, a fonte solar cadastrou 393 usinas, que somam uma potência de 12.458 MW. A fonte luta para consolidar sua entrada na matriz elétrica brasileira, com as usinas vendidas nos primeiros leilões enfrentando

O crescimento da solar no Brasil 1992

2008

2011

2012

Dasol atua

Estímulo ao aquecimento solar

P&D Aneel

GD é regulada

Departamento Nacional de Energia Solar Térmica da ABRAVA apóia a formação de uma rede de atuação formada por empresas, instituições, universidades, órgãos do governo, ONGs e cidadãos em busca do desenvolvimento da energia solar térmica

Em São Paulo, o decreto nº 49148/2008 torna obrigatória a instalação de sistema termossolar de uso residencial, em edificações com mais de quatro banheiros e em toda edificação comercial ou de serviços que possua demanda elevada de consumo diário de água.

Agência lança chamada de P&D 013/2011 para ajudar a desenvolver a cadeia produtiva de energia solar no Brasil. Foram recebidos 18 projetos com investimento de R$ 395,9 milhões, entre elas Nova Aurora e Tanquinho

Em abril a Aneel lança a Resolução Normativa 482, que regulamenta a micro e minigeração distribuída

24 Cenários Solar 2016-2017


um revés no cenário econômico desde que foram contratadas e com uma indústria que demora a se formar, com fabricantes relutantes em entrar no mercado brasileiro, cheio de incertezas. A Absolar, que representa o setor, vem defendendo uma negociação de 2 GW, mesmo volume de contratos que conquistou no ano passado. O BNDES está mapeando uma capacidade produtiva de cerca de 850 MWp por ano a partir de 2017, contando com fábricas já cadastradas e em negociação. Para além dos leilões já marcados, o que se desenha para os próximos anos, se mantida a equipe de gestão atual no Ministério de Minas e Energia, é uma revisão do modelo de contratação. Tanto o ministro Fernando Coelho Bezerra Filho, quanto o futuro presidente da Empresa de Pesquisa Energética, Luiz Augusto Barroso, sinalizaram nesse sentido, em aparições públicas recentes. Por exemplo, os próximos leilões de energia poderão incorporar mecanismos para considerar, além da disponibilidade de transmissão, como já ocorre, a distância entre os novos projetos e os pontos de conexão. Ou seja, o tamanho das linhas, que têm impacto sobre o custo dos projetos para o sistema. A possibilidade foi aludida pelo ministro Fernando Bezerra Coelho Filho. “Perdemos muito a racionalidade da contratação de energia. Não critico o modelo 2013

de leilão, mas muitas vezes você não passa a realidade para o consumidor do custo do que ele está contratando. Você compra energia mais barata só que longe do centro de carga. Se você tivesse calculado o valor para se levar essa energia ao centro de carga, com transmissão, por exemplo, talvez ficasse menos competitivo”, disse o ministro. Além disso, o Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) colocou em pauta o papel da energia reserva na matriz, em sua reunião mensal. De acordo com o MME, os conceitos que envolvem a contratação desse tipo de energia devem ser rediscutidos. O discurso está alinhado com o do futuro presidente da da EPE, Luiz Augusto Barroso, que comentou, em evento recente, que o leilão de energia de reserva foi criado para corrigir a garantia física de hidrelétricas, mas que tem sido usado pelo governo como instrumento de política pública para incentivar fontes renováveis. Mesmo assim, o ministro diz que manterá a contratação da fonte, como forma de apoiar sua expansão na matriz. Não se podia esperar diferente já que as energias renováveis são umas das poucas agendas positivas do governo. Mas o fato é que o cancelamento de um leilão, sem clareza sobre as condições dos próximos, aumenta o clima de incerteza entre investidores que buscam justamente o oposto: previsibilidade.

2014

2015

2015

2015

Leilão em PE

6º LER

7º LER

8º LER

GD aperfeiçoada

Pernambuco lança primeiro leilão para compra de energia solar para o Mercado Livre. Foram 6 projetos, num total de 112 MW

Em outubro é realizado o 6º leilão de energia de reserva, primeiro contemplando a fonte solar. Foram vendidos 31 projetos, num total de 889,6 MW

Em agosto é a vez do 7º leilão de reserva, no qual foram vendidos 30 centrais num total de 833,8

Em novembro acontece o último leilão do ano para a fonte, contratando 33 usinas solares equivalente a 929,3 MW

Nova resolução, a 687 da Aneel, melhora a 482 e amplia a possibilidade de utilização de geração distribuída no país

Cenários Solar 2016-2017 25


Geração Centralizada

n

Projetos

Todas as usinas solares em operação e contratadas Tipo de Leilão

Vendedor

Empresa

Painéis

Empreendimento

06ºLER 06ºLER 06ºLER 06ºLER 06ºLER 06ºLER 06ºLER 06ºLER 06ºLER 06ºLER 06ºLER 06ºLER 06ºLER 06ºLER 06ºLER 06ºLER 06ºLER

Data de realização do leilão 31/10/14 31/10/14 31/10/14 31/10/14 31/10/14 31/10/14 31/10/14 31/10/14 31/10/14 31/10/14 31/10/14 31/10/14 31/10/14 31/10/14 31/10/14 31/10/14 31/10/14

Reserva Reserva Reserva Reserva Reserva Reserva Reserva Reserva Reserva Reserva Reserva Reserva Reserva Reserva Reserva Reserva Reserva

EGP EGP EGP EGP EGP EGP EGP Inharé FRV FRV Coremas I FRV FRV FRV Renova Renova Renova

JA Solar JA Solar JA Solar JA Solar JA Solar JA Solar JA Solar

ITUVERAVA 2 ITUVERAVA 5 ITUVERAVA 7 ITUVERAVA 1 ITUVERAVA 4 ITUVERAVA 3 ITUVERAVA 6 INHARÉ I FRV BANABUIÚ FRV MASSAPÊ COREMAS I SOLAR CAETITÉ 1 SOLAR CAETITÉ 2 SOLAR CAETITÉ 3 CAETITÉ IV CAETITÉ I CAETITÉ II

06ºLER

31/10/14

Reserva

Solatio

Canadian Solar

VAZANTE 1

06ºLER

31/10/14

Reserva

Solatio

Canadian Solar

VAZANTE 3

06ºLER

31/10/14

Reserva

Solatio

06ºLER 06ºLER 06ºLER 06ºLER 06ºLER 06ºLER 06ºLER 06ºLER 06ºLER 06ºLER 06ºLER 07ºLER

31/10/14 31/10/14 31/10/14 31/10/14 31/10/14 31/10/14 31/10/14 31/10/14 31/10/14 31/10/14 31/10/14 28/08/15

Reserva Reserva Reserva Reserva Reserva Reserva Reserva Reserva Reserva Reserva Reserva Reserva

Dracenas Dracenas Dracenas Guaimbe Guaimbe Guaimbe Guaimbe Guaimbe Dracenas Renova FCR III Angico 1

07ºLER

28/08/15

Reserva

Assurua

07ºLER

28/08/15

Reserva

Coremas Ii

07ºLER

28/08/15

Reserva

Edena

07ºLER 07ºLER 07ºLER 07ºLER 07ºLER 07ºLER 07ºLER 07ºLER 07ºLER 07ºLER 07ºLER 07ºLER 07ºLER 07ºLER 07ºLER

28/08/15 28/08/15 28/08/15 28/08/15 28/08/15 28/08/15 28/08/15 28/08/15 28/08/15 28/08/15 28/08/15 28/08/15 28/08/15 28/08/15 28/08/15

Reserva Reserva Reserva Reserva Reserva Reserva Reserva Reserva Reserva Reserva Reserva Reserva Reserva Reserva Reserva

EGP EGP EGP EGP EGP EGP EGP EGP EGP EGP EGP EGP EGP EGP Malta

07ºLER

28/08/15

Reserva

Pirapora

07ºLER

28/08/15

Reserva

Pirapora

07ºLER

28/08/15

Reserva

Pirapora

07ºLER

28/08/15

Reserva

Pirapora

Enel Green Power Enel Green Power Enel Green Power Enel Green Power Enel Green Power Enel Green Power Enel Green Power Construtora A. Gaspar Fotowatio Fotowatio Rio Alto Fotowatio Fotowatio Fotowatio Renova Renova Renova Canadian Solar (99,99%) Solatio (0,01%) Canadian Solar (99,99%) Solatio (0,01%) Canadian Solar (99,99%) Solatio (0,01%) Lintran Lintran Lintran Lintran Lintran Lintran Lintran Lintran Lintran Renova Grupo FCR Kawa Solar Holdings Assuruá Solar Energia 0,1% Supernova Investimentos e Participações em Energia 99,9% Rio Alto Vale Verde Energia 50,1% Inversiones Solares Esef 49,9 % Enel Green Power Enel Green Power Enel Green Power Enel Green Power Enel Green Power Enel Green Power Enel Green Power Enel Green Power Enel Green Power Enel Green Power Enel Green Power Enel Green Power Enel Green Power Enel Green Power Kawa Solar Holdings Canadian Solar (99,99%) Solatio (0,01%) Canadian Solar (99,99%) Solatio (0,01%) Canadian Solar (99,99%) Solatio (0,01%) Canadian Solar (99,99%) Solatio (0,01%)

Leilão

26 Cenários Solar 2016-2017

Canadian Solar

Sun Edison

Yingli

VAZANTE 2 DRACENA 2 DRACENA 3 DRACENA 4 GUAIMBE 1 GUAIMBE 2 GUAIMBE 3 GUAIMBE 4 GUAIMBE 5 DRACENA 1 CAETITÉ V FCR III ITAPURANGA ANGICO 1 ASSURUÁ COREMAS II VERDE VALE III

Jinko Solar Jinko Solar Jinko Solar Jinko Solar Jinko Solar Jinko Solar Jinko Solar Jinko Solar Jinko Solar Jinko Solar Jinko Solar Jinko Solar Jinko Solar Jinko Solar

HORIZONTE MP 1 HORIZONTE MP 11 HORIZONTE MP 2 LAPA 2 LAPA 3 NOVA OLINDA 10 NOVA OLINDA 11 NOVA OLINDA 12 NOVA OLINDA 13 NOVA OLINDA 14 NOVA OLINDA 8 NOVA OLINDA 9 BOM JESUS DA LAPA I BOM JESUS DA LAPA II MALTA

Canadian Solar

PIRAPORA 10

Canadian Solar

PIRAPORA 5

Canadian Solar

PIRAPORA 6

Canadian Solar

PIRAPORA 7


30,000 30,000 30,000 30,000 30,000 30,000 30,000 30,000 30,000 30,000 30,000 29,970 29,970 29,970 29,750 29,750 29,750

Garantia Física (MW médio) 8,4 8,4 8,4 8,4 8,4 8,4 8,4 7,7 7,3 7,1 6,9 6,6 6,6 6,6 6,5 6,5 6,5

Total de energia contratada (MWh) 1.472.688 1.472.688 1.472.688 1.472.688 1.472.688 1.472.688 1.472.688 1.349.964 1.279.836 1.244.772 1.174.644 1.157.112 1.157.112 1.157.112 1.139.580 1.139.580 1.139.580

128.320.000

30,000

6,0

1.051.920

216,12

01/10/17

SE

128.320.000

30,000

6,0

1.051.920

216,12

01/10/17

Vazante

SE

128.320.000

30,000

6,0

1.051.920

216,12

01/10/17

Dracena Dracena Dracena Guaimbê Guaimbê Guaimbê Guaimbê Guaimbê Dracena Caetité Itapuranga Malta

SE SE SE SE SE SE SE SE SE NE SE NE

128.320.000 128.265.000 128.320.000 127.818.000 127.818.000 127.818.000 127.533.000 127.206.000 128.320.000 53.425.000 52.910.000 121.258.000

30,000 30,000 30,000 30,000 30,000 30,000 30,000 30,000 30,000 10,500 10,000 27,000

5,9 5,9 5,9 5,9 5,9 5,9 5,9 5,9 5,9 2,3 1,8 6,7

1.034.388 1.034.388 1.034.388 1.034.388 1.034.388 1.034.388 1.034.388 1.034.388 1.034.388 403.236 315.576 1.174.644

217,75 217,75 217,75 215,95 215,95 220,80 220,80 220,80 217,75 220,30 220,00 296,00

01/10/17 01/10/17 01/10/17 01/10/17 01/10/17 01/10/17 01/10/17 01/10/17 01/10/17 01/10/17 01/10/17 01/08/17

Itaguaçu da Bahia

NE

126.515.010

30,000

8,8

1.507.752

298,50

01/08/17

Investimento (R$)

Potência (MW)

NE NE NE NE NE NE NE NE NE NE NE NE NE NE NE NE NE

156.636.000 156.636.000 156.636.000 156.636.000 156.636.000 156.636.000 156.636.000 133.279.000 140.050.000 139.490.000 125.372.000 140.007.000 140.007.000 140.007.000 148.950.000 148.950.000 148.950.000

Vazante

SE

MG

Vazante

Contratado

MG

Contratado Contratado Contratado Contratado Contratado Contratado Contratado Contratado Contratado Contratado Contratado Contratado

SP SP SP SP SP SP SP SP SP BA GO PB

Contratado

BA

Status

UF

Município

Contratado Contratado Contratado Contratado Contratado Contratado Contratado Contratado Contratado Contratado Contratado Contratado Contratado Contratado Contratado Contratado Contratado

BA BA BA BA BA BA BA RN CE CE PB BA BA BA BA BA BA

Tabocas do Brejo Velho Tabocas do Brejo Velho Tabocas do Brejo Velho Tabocas do Brejo Velho Tabocas do Brejo Velho Tabocas do Brejo Velho Tabocas do Brejo Velho Santa Cruz Banabuiu Massapê Coremas Caetité Caetité Caetité Caetité Caetité Caetité

Contratado

MG

Contratado

Sub mercado

Preço de Início de Venda (R$/MWh) operação 214,84 01/10/17 214,87 01/10/17 214,89 01/10/17 214,83 01/10/17 214,86 01/10/17 214,85 01/10/17 214,88 01/10/17 218,70 01/10/17 200,84 01/10/17 200,82 01/10/17 219,78 01/10/17 207,52 01/10/17 207,52 01/10/17 207,52 01/10/17 220,30 01/10/17 220,30 01/10/17 220,30 01/10/17

Contratado

PB

Coremas

NE

143.042.000

30,000

6,9

1.174.644

301,88

01/08/17

Contratado

BA

Guanambi

NE

66.355.000

15,132

3,7

648.684

302,92

01/08/17

Contratado Contratado Contratado Contratado Contratado Contratado Contratado Contratado Contratado Contratado Contratado Contratado Contratado Contratado Contratado

BA BA BA BA BA PI PI PI PI PI PI PI BA BA PB

Tabocas do Brejo Velho Tabocas do Brejo Velho Tabocas do Brejo Velho Bom Jesus da Lapa Bom Jesus da Lapa Ribeira do Piaui Ribeira do Piaui Ribeira do Piaui Ribeira do Piaui Ribeira do Piaui Ribeira do Piaui Ribeira do Piaui Bom Jesus da Lapa Bom Jesus da Lapa Malta

NE NE NE NE NE NE NE NE NE NE NE NE NE NE NE

156.675.570 112.770.380 156.675.570 155.200.810 155.200.810 208.147.450 208.147.450 208.147.450 208.147.450 208.147.450 208.147.450 208.147.450 165.600.000 165.600.000 121.258.000

30,000 20,000 30,000 30,000 30,000 30,000 30,000 30,000 30,000 30,000 30,000 30,000 30,000 30,000 27,000

9,2 6,1 9,2 8,7 8,7 8,8 8,8 8,8 8,8 8,8 8,8 8,8 8,4 8,4 6,7

1.612.944 1.069.452 1.612.944 1.525.284 1.525.284 1.542.816 1.542.816 1.542.816 1.542.816 1.542.816 1.542.816 1.542.816 1.472.688 1.472.688 1.174.644

301,83 301,83 301,83 303,83 303,83 302,83 302,83 302,83 302,83 302,83 302,83 302,83 304,83 304,83 296,00

01/08/17 01/08/17 01/08/17 01/08/17 01/08/17 01/08/17 01/08/17 01/08/17 01/08/17 01/08/17 01/08/17 01/08/17 01/08/17 01/08/17 01/08/17

Contratado

MG

Pirapora

SE

128.168.000

30,000

8,4

1.472.688

296,45

01/08/17

Contratado

MG

Pirapora

SE

128.165.000

30,000

8,4

1.472.688

302,00

01/08/17

Contratado

MG

Pirapora

SE

128.168.000

30,000

8,4

1.472.688

296,45

01/08/17

Contratado

MG

Pirapora

SE

128.168.000

30,000

8,4

1.472.688

299,00

01/08/17

Cenários Solar 2016-2017 27


Geração Centralizada

n

Projetos

Todas as usinas solares (continuação) Leilão

Data de realização do leilão

Tipo de Leilão

Vendedor

Empresa

Painéis

Empreendimento

07ºLER

28/08/15

Reserva

Pirapora

Canadian Solar

PIRAPORA 9

07ºLER

28/08/15

Reserva

Sertao I

07ºLER

28/08/15

Reserva

Sobral I

07ºLER

28/08/15

Reserva

07ºLER

28/08/15

Reserva

07ºLER

28/08/15

Reserva

07ºLER 08ºLER

28/08/15 13/11/15

Reserva Reserva

Sol Maior Sunedison Renova Sunedison Renova Vila Renovavel ADX

Canadian Solar (99,99%) Solatio (0,01%) Grupo Gransolar S.L (30%) Scatec Solar (70%) Grupo Gransolar S.L (30%) Scatec Solar (70%) Sun Premier

08ºLER

13/11/15

Reserva

Apodi

08ºLER

13/11/15

Reserva

Apodi

08ºLER

13/11/15

Reserva

Apodi

08ºLER

13/11/15

Reserva

Apodi

08ºLER

13/11/15

Reserva

Assu

08ºLER

13/11/15

Reserva

Boa Hora

08ºLER

13/11/15

Reserva

Boa Hora

08ºLER

13/11/15

Reserva

Boa Hora

08ºLER

13/11/15

Reserva

Consorcio Brisas Suaves

08ºLER

13/11/15

Reserva

Consorcio Guimarania

08ºLER

13/11/15

Reserva

Consorcio Guimarania

08ºLER

13/11/15

Reserva

08ºLER

13/11/15

Reserva

08ºLER

13/11/15

Reserva

08ºLER

13/11/15

Reserva

Consorcio Pirapora Consorcio Pirapora Consorcio Pirapora Rio Alto

08ºLER

13/11/15

Reserva

Sobrado

08ºLER

13/11/15

Reserva

08ºLER

13/11/15

Reserva

08ºLER

13/11/15

Reserva

08ºLER

13/11/15

Reserva

08ºLER

13/11/15

Reserva

08ºLER

13/11/15

Reserva

08ºLER

13/11/15

Reserva

08ºLER 08ºLER 08ºLER

13/11/15 13/11/15 13/11/15

Reserva Reserva Reserva

Solairedirect Floresta Solairedirect Floresta Solairedirect Floresta Solairedirect Solatio Solairedirect Solatio Solairedirect Solatio Solairedirect Solatio Steelcon Steelcon Steelcon

28 Cenários Solar 2016-2017

SERTAO 1 SOBRAL 1 SOL MAIOR 2

SunEdison/Renova

SÃO PEDRO II

SunEdison/Renova

SÃO PEDRO IV

Quaatro Particip. ADX Kroma Comercializadora (38,8%) Rodrigo Pedroso Invest. E Particip. 25% Exito Import. e Export. 36,2% Kroma Comercializadora (38,8%) Rodrigo Pedroso Invest. E Particip. (25%) Exito Import. e Export. (36,2%) Kroma Comercializadora (38,8%) Rodrigo Pedroso Invest. E Particip. (25%) Exito Import. e Export. (36,2%) Kroma Comercializadora (38,8%) Rodrigo Pedroso Invest. E Particip. (25%) Exito Import. e Export. (36,2%) Tractebel (99,99%) Martifer (0,01%) European Energy (80%) Eólica Tecnologia (19,99%) Solar Tecnol. (0,01%) European Energy (80%) Eólica Tecnologia (19,99%) Solar Tecnol. (0,01%) European Energy (80%) Eólica Tecnologia (19,99%) Solar Tecnol. (0,01%) Solatio Gestão de Projetos Solares 0,01% Kariatide Empreendimentos 99,99% Solatio Gestão de Projetos Solares 0,1% NSG Ind de Constr. Particip. Eirelli (49,95%) Sindustrial Eng. (49,95%) Solatio Gestão de Projetos Solares 0,1% NSG Ind de Constr. Particip. Eirelli (49,95%) Sindustrial Eng. (49,95%) Canadian Solar (99,99%) Solatio (0,01%) Canadian Solar (99,99%) Solatio (0,01%) Canadian Solar (99,99%) Solatio (0,01%) Rio Alto Sobrado Solar Energia SPE (0,01%) Origis Invest (80%) Construtora Hazbun (10%) SER Sistemas de Energia Renovável (9,99%) MSPAR Energia e Partic. (0,01%) Solairedirect (99,99%) MSPAR Energia e Partic. (0,01%) Solairedirect (99,99%) MSPAR Energia e Partic. (0,01%) Solairedirect (99,99%) Solatio Solar Gestão de Projetos (0,01%) Solairedirect (99,99%) Solatio Solar Gestão de Projetos (0,01%) Solairedirect (99,99%) Solatio Solar Gestão de Projetos (0,01%) Solairedirect (99,99%) Solatio Solar Gestão de Projetos (0,01%) Solairedirect (99,99%) Steelcon Steelcon Steelcon

BJL 11 NOVA CRUZ APODI I APODI II APODI III APODI IV ASSU V BOA HORA 1 BOA HORA 2 BOA HORA 3 BRISAS SUAVES GUIMARANIA 1 GUIMARANIA 2 Candian Solar

PIRAPORA 2

Candian Solar

PIRAPORA 3

Candian Solar

PIRAPORA 4 COREMAS III SOBRADO1

Canadian Solar

FLORESTA I

Canadian Solar

FLORESTA II

Canadian Solar

FLORESTA III

Canadian Solar

PARACATU 1

Canadian Solar

PARACATU 2

Canadian Solar

PARACATU 3

Canadian Solar

PARACATU 4 SOL STEELCONS MIRACEMA 1 SOL STEELCONS MIRACEMA 2 SOL STEELCONS MIRACEMA 3


Status

UF

Contratado

MG

Contratado Contratado

Município

Sub mercado

Investimento (R$)

Potência (MW)

Garantia Física (MW médio)

Total de energia contratada (MWh)

Preço de Início de Venda (R$/MWh) operação

Pirapora

SE

128.168.000

30,000

8,4

1.472.688

299,00

01/08/17

PI

João Costa

NE

126.332.000

30,000

7,8

1.367.496

304,50

01/08/17

PI

São João do Piaui

NE

126.515.010

30,000

7,8

1.367.496

302,50

01/08/17

Contratado

TO

Miracema do Tocantins

SE

20.579.000

5,000

1,2

210.384

297,00

01/08/17

Contratado

BA

Bom Jesus da Lapa

NE

122.224.000

29,835

8,0

1.314.900

305,51

01/08/17

Contratado

BA

Bom Jesus da Lapa

NE

122.224.000

29,835

8,0

1.314.900

305,51

01/08/17

Contratado Contratado

BA RN

Bom Jesus da Lapa Nova Cruz

NE NE

79.481.000 171.541.250

20,000 30,000

5,0 7,0

876.600 1.104.516

303,50 292,60

01/08/17 01/11/18

Contratado

CE

Quixeré

NE

120.000.010

30,000

8,7

1.525.284

300,88

01/11/18

Contratado

CE

Quixeré

NE

120.000.000

30,000

8,7

1.525.284

300,88

01/11/18

Contratado

CE

Quixeré

NE

120.000.000

30,000

8,7

1.525.284

300,88

01/11/18

Contratado

CE

Quixeré

NE

120.000.000

30,000

8,7

1.525.284

300,88

01/11/18

Contratado

RN

Açu

NE

149.784.370

30,000

9,2

1.612.944

302,99

01/11/18

Contratado

PE

Tacaimbó

NE

150.195.000

25,000

5,3

929.196

291,75

01/11/18

Contratado

PE

Tacaimbó

NE

150.195.000

25,000

5,3

929.196

291,75

01/11/18

Contratado

PE

Tacaimbó

NE

150.195.000

25,000

5,3

929.196

291,75

01/11/18

Contratado

SP

Votuporanga

SE

20.180.000

5,000

1,3

227.916

293,00

01/11/18

Contratado

MG

Guimarânia

SE

129.298.000

30,000

8,2

1.437.624

290,00

01/11/18

Contratado

MG

Guimarânia

SE

126.008.000

30,000

8,2

1.437.624

290,00

01/11/18

Contratado

MG

Pirapora

SE

128.168.000

30,000

8,4

1.472.688

301,00

01/11/18

Contratado

MG

Pirapora

SE

127.738.000

30,000

8,4

1.472.688

299,50

01/11/18

Contratado

MG

Pirapora

SE

127.738.000

30,000

8,4

1.472.688

299,50

01/11/18

Contratado

PB

Coremas

NE

143.042.000

30,000

7,1

1.244.772

302,80

01/11/18

Contratado

BA

Casa Nova

NE

118.598.000

30,000

7,8

1.367.496

299,95

01/11/18

Contratado

RN

Areia Branca

NE

143.892.370

30,000

9,4

1.648.008

292,80

01/11/18

Contratado

RN

Areia Branca

NE

143.892.370

30,000

9,4

1.648.008

292,80

01/11/18

Contratado

RN

Areia Branca

NE

100.223.590

20,000

6,3

1.104.516

292,81

01/11/18

Contratado

MG

Paracatu

SE

125.916.000

30,000

8,5

1.490.220

298,00

01/11/18

Contratado

MG

Paracatu

SE

125.738.000

30,000

8,5

1.490.220

298,00

01/11/18

Contratado

MG

Paracatu

SE

125.738.000

30,000

8,5

1.490.220

298,00

01/11/18

Contratado

MG

Paracatu

SE

125.738.000

30,000

8,5

1.490.220

298,00

01/11/18

Contratado Contratado Contratado

TO TO TO

Miracema do Tocantins Miracema do Tocantins Miracema do Tocantins

NE NE NE

203.655.000 203.655.000 203.655.000

30,000 30,000 30,000

5,4 5,4 5,4

946.728 946.728 946.728

295,99 296,99 301,49

01/11/18 01/11/18 01/11/18

Cenários Solar 2016-2017 29


Geração Centralizada

n

Projetos

Todas as usinas solares (continuação) Tipo de Leilão

Vendedor

08ºLER 08ºLER 08ºLER 08ºLER

Data de realização do leilão 13/11/15 13/11/15 13/11/15 13/11/15

Reserva Reserva Reserva Reserva

Sunedison Sunedison Sunedison Sunedison

08ºLER

13/11/15

Reserva

08ºLER

13/11/15

Leilão

Pernambuco 27/12/13

Reserva Mercado Livre Mercado Livre Mercado Livre Mercado Livre Mercado Livre

Empresa

SunEdison SunEdison SunEdison SunEdison Energybras Energias Renováveis (2%) Ufv Agrestina Incoenerg - Inovação e Tecnologia em Energia (98%) Energia Renovável SS (0,01%) Vila Renovavel Vila Quaatro Particip. (99,99%)

Painéis

Empreendimento

Sun Edison Sun Edison Sun Edison Sun Edison

JUAZEIRO SOLAR I JUAZEIRO SOLAR II JUAZEIRO SOLAR III JUAZEIRO SOLAR IV FAZENDA ESMERALDA BJL 4

Sowitec

Sowitec

EGP

Enel Green Power

Yingli

FONTES SOLAR I

EGP

Enel Green Power

Yingli

FONTES SOLAR II

Cone Concierge

CONE ENERGIA

Kroma Comercializadora

SAO PEDRO E PAULO I

P&D

Cone Concierge Kroma Comercializadora Fapeu Mpx Tauá Energia Solar IEE IEE Dupont do Brasil Superint. de Desportos do Est. da Bahia Cpfl Energia João Bento da Silva Neto Solaris Tecnologia Fotovoltaica Cemar Guilherme Volpato Melo

P&D P&D

Pernambuco 27/12/13 Pernambuco 27/12/13 Pernambuco 27/12/13 Pernambuco 27/12/13 P&D P&D P&D P&D P&D P&D P&D

São Francisco

FAPEU

Araras - RO

MPX

Kyocera

Tauá

IEE IEE

n/d n/d

IEE UFV IEE/Estacionamento

DuPont do Brasil

DuPont

PV Beta Test Site

Superintendência de Desportos do Estado da Bahia

n/d

Pituaçu Solar

CPFL Energia

n/d

Tanquinho

João Bento da Silva Neto

n/d

Silva Neto I

Solaris Tecnologia Fotovoltaica

n/d

Solaris

Cemar

n/d

Ilha Grande

Guilherme Volpato Melo

n/d

Volpato

Cemar

Cemar

n/d

Brasil Solair

n/d

Electra Power Geração

n/d

IMT Sistema Híbrido Parte 2

P&D

Brasil Solair Electra Power Geração Tractebel

Sistema Híbrido da Ilha dos Lençóis Parte 2 Sol Moradas Salitre Rodeadores

Tractebel

n/d

P&D

Renault

Renault

n/d

P&D P&D P&D

Eletrosul Petrobras Cemig Milton Falluh Rodrigues Eletrobras Amazonas Eletrobras Amazonas Eletrobras Amazonas Eletrobras Amazonas Eletrobras Amazonas Eletrobras Amazonas Eletrobras Amazonas Eletrobras Amazonas Benchmol Irmão & Cia

Eletrosul Petrobras Cemig

Bosch n/d n/d

Milton Falluh Rodrigues

n/d

Eletrobras Amazonas

n/d

Nova Aurora Cobertura do estacionamento P1 Megawatt Solar Solar Alto do Rodrigues Central Mineirão Central particular isolada Falluh Miniusina de Nossa Senhora de Nazaré

Eletrobras Amazonas

n/d

Miniusina de Santa Luzia

Eletrobras Amazonas

n/d

Miniusina de São José

Eletrobras Amazonas

n/d

Miniusina de Aracari

Eletrobras Amazonas

n/d

Miniusina de Sobrado

Eletrobras Amazonas

n/d

Miniusina de São Sebastião do Rio Preto

Eletrobras Amazonas

n/d

Miniusina de Santo Antônio

Eletrobras Amazonas

n/d

Miniusina de Mourão

Benchmol Irmão & Cia

n/d

Microusina da Bemol

P&D P&D P&D

P&D

P&D P&D P&D P&D P&D P&D P&D P&D P&D P&D Fonte: Brasil Energia com dados da CCEE e Aneel

30 Cenários Solar 2016-2017


29,835 29,835 29,835 29,835

Garantia Física (MW médio) 8,7 8,7 8,7 8,7

Total de energia contratada (MWh) 1.525.284 1.525.284 1.525.284 1.525.284

153.719.890

30,000

6,2

1.086.984

294,00

01/11/18

NE

79.481.000

20,000

5,0

876.600

300,15

01/11/18

Santa Maria da Boa Vista

NE

150.000.000

30,000

5,9

238,60

01/01/17

PE

Tacaratu

NE

21.974.432,28

5,000

0,9

241,80

01/01/17

Operando

PE

Tacaratu

NE

21.974.432,28

5,000

0,9

241,80

01/01/17

Contratado

PE

NE

149.995.000

23,000

3,9

245,00

01/01/17

149.986.151

29,000

4,9

246,00

Investimento (R$)

Potência (MW)

NE NE NE NE

122.224.000 122.224.000 122.224.000 122.224.000

NE Bom Jesus da Lapa

PE

Operando

Status

UF

Contratado Contratado Contratado Contratado

BA BA BA BA

Contratado

PE

Contratado

BA

Contratado

Município Juazeiro Juazeiro Juazeiro Juazeiro

Sub mercado

Preço de Início de Venda (R$/MWh) operação 301,02 01/11/18 301,02 01/11/18 301,02 01/11/18 301,02 01/11/18

Contratado

PE

Flores

NE

Operando

RO

Nova Mamoré

N

0,020

05/06/01

01/01/17

Operando

CE

Tauá

NE

5,000

01/07/11

Operando Operando

SP SP

São Paulo São Paulo

SE SE

0,012 0,003

15/06/01 15/06/01

Operando

SP

Barueri

SE

0,002

Operando

BA

Salvador

NE

0,405

Operando

SP

Campinas

SE

1,082

Operando

SC

Florianópolis

Sul

0,002

Operando

SP

Leme

SE

0,001

Operando

MA

Humberto de Campos

NE

0,031

Operando

PR

Curitiba

Sul

0,000

01/10/11

Operando

MA

Cururupu

NE

0,021

19/07/08

Operando

BA

Juazeiro

NE

2,103

12/02/14

Operando

SP

Boituva

SE

0,000

30/01/12

Operando

SC

Tubarão

Sul

3,068

31/03/14

Operando

PR

São José dos Pinhais

Sul

0,020

25/02/14

Operando Operando Operando

SC RN MG

Florianópolis Petrobras Belo Horizonte

Sul NE SE

0,930 1,100 1,418

24/06/14 14/05/14 25/04/14

Operando

MS

Corumbá

CO

0,001

01/12/12

Operando

AM

Maués

N

0,011

07/05/11

Operando

AM

Maués

N

0,016

14/05/11

Operando

AM

Maués

N

0,014

26/05/11

Operando

AM

Novo Airão

N

0,011

14/02/11

Operando

AM

Novo Airão

N

0,014

23/01/11

Operando

AM

Autazes

N

0,011

30/04/11

Operando

AM

Eirunepé

N

0,011

03/06/11

Operando

AM

Eirunepé

N

0,014

08/04/11

Operando

AM

Manaus

N

0,004

04/07/15

10/10/12

Cenários Solar 2016-2017 31


Geração centralizada

n

Financiamento

O desafio de atrair empréstimo BNDES ainda oferece melhores condições no mercado brasileiro, mas demora da indústria e perfil global de investidores pode diversificar a fonte do capital Enquanto os investidores devem lidar com a incerteza de demanda nos futuros leilões, para os projetos que já venderam energia o principal desafio é, certamente, o financiamento. Quando o banco nacional de desenvolvimento estabeleceu as regras de nacionalização dos equipamentos fotovoltaicos como condição para financiar projetos solares contratados em leilão, em agosto de 2014, a expectativa era que o modelo bem sucedido que formou a indústria eólica no país fosse replicado. À época, o banco tinha tudo para dominar os empréstimos para as usinas solares: oferecia uma cobertura de 80% dos itens financiáveis, indexada à TJLP de 5%, o que certamente impulsionaria a demanda por equipamentos nacionais.

a crise política e econômica no país. Além

Atualmente, o banco nacional de desenvolvimento oferece participações de até 70% para renováveis, limite que raramente vem sendo alcançado, já que a participação também envolve a avaliação de risco, que aumentou de forma geral com

Apesar de ainda ser a opção de crédito

32 Cenários Solar 2016-2017

disso, a TJLP está em 7,5%. Essa menor participação do BNDES em projetos de infraestrutura, que na prática já vem ocorrendo, pode inclusive ser oficializada. Recentemente, a nova presidente do banco, Maria Silvia Bastos, admitiu que deve rever as premissas de empréstimo para o setor de infraestrutura. A sinalização é de aumentar a participação do setor privado no mercado de capitais. Mas as condições do BNDES não mudaram isoladamente. Houve uma piora intensa nas condições de crédito no mercado brasileiro como um todo. A Selic, taxa básica de juros da economia brasileira, aumentou 3% entre 2014 e 2016.

mais atrativa no mercado brasileiro, até o momento o BNDES não fechou empréstimos para nenhuma das 94 usinas negociadas nos três leilões realizados para a fonte solar. O agravante é que a mudança


no cenário afetou, não só as estruturações financeiras dos projetos - principalmente dos negociados no primeiro leilão, - mas também os planos de fabricação local, o que limitou nesses primeiros anos, a oferta de equipamentos nacionais. Por isso, mesmo que as empresas desejem contar com o apoio do banco de fomento não está tão fácil fechar o financiamento.

poderiam, por exemplo, apresentar seus

Outros produtos financeiros complementares ao financiamento de longo prazo dos projetos, como empréstimos ponte junto a bancos comerciais ou a emissão de debêntures também estão caros. “No curto prazo, o custo do financiamento vai subir de forma considerável e a proporção do equity vai ter que ser muito maior”, projeta a analista chefe da Bloomberg New Energy Fiance (BNEF) para a América Latina, Lilian Alves. As debêntures incentivadas, opção que vem sendo incentivada pelo próprio BNDES (em alguns casos comprador dos papéis via BNDESPAR) para complementar o financiamento ainda têm pouca liquidez.

– cujo próprio rating vem sendo rebaixado.

Uma alternativa que pode ser cada vez mais usada, de acordo com Lilian, é a de assumir dívida inicial com capital próprio e refinanciá-la quando o projeto estiver operacional, já que nesse estágio o fluxo de caixa do projeto estará mais previsível, o risco será menor e, portanto, o custo do empréstimo poderá cair. Essas condições, que tornam todos os projetos mais intensivos em capital, favorecem claramente o ingresso no setor de companhias com disponibilidade de caixa e para as quais o BNDES não é a única opção. Empresas com grandes portfólios

balanços financeiros para alavancar as dívidas, no modelo de corporate finance, e não necessariamente os contratos de longo prazo do leilão (que sinalizam o fluxo de caixa), nos moldes do project finance. Não é o caso da maior parte das empresas nacionais do setor, altamente endividas e com uma avaliação de risco afetada pela crise do país

O enfraquecimento da moeda local também reforça a tendência e favorece a entrada de companhias de capital externo,

O enfraquecimento da moeda local também favorece a entrada de companhias de capital externo, que têm moeda mais forte e acesso a fontes alternativas de financiamento

que têm uma moeda mais forte e acesso a fontes alternativas de financiamento. A própria Enel Green Power, que tem aproximadamente 23% dos contratos de geração solar no mercado regulado brasileiro, de origem italiana, aportará capital próprio nos projetos, importando os equipamentos (das fabricantes chinesas JA Solar e Jinko Solar). A companhia não está sozinha, muitas empresas que entraram nos leilões – principalmente os de 2015, realizados quando já se tinha Cenários Solar 2016-2017 33


Geração centralizada

n

Financiamento

um cenário desfavorável para o crédito no país – têm capital de origem internacional e estão apostando na importação dos equipamentos. A Engie Tractebel (controlada da francesa Engie, ex-GDF Suez), por exemplo, já declarou que pretende comprar equipamentos vindos de fora do Brasil para seu projeto Assu V (30 MW), vendido no 2º LER de 2015, que será provavelmente financiado através de capi-

tal próprio e emissão de debêntures. O mesmo caminho pode ser seguido por outra controlada da Engie, a Solairdirect, que vendeu projetos com 200 MW na mesma concorrência. Como no Brasil o financiamento incentivado foi atrelado ao desenvolvimento da indústria, e vice-versa, a possibilidade de que os investidores abram mão do empréstimo do BNDES pode ser um contratempo para a formação da cadeia produtiva.

Alternativas de financiamento Curto Prazo

Longo Prazo

Banco Comercial

BNDES *

BNB **

Mercado Capitais

Multilaterais

ECAs

Moeda

BRL

BRL

BRL

BRL

USD, EUR ou BRL

USD

Indexação Juros

CDI+

TJLP+

11,18%-12,95%

IPCA+

Libor+ ou CDI+

Libor+ ou CIRR

Prazo (anos)

0,5 - 2

16 - 18

Até 20

10 - 14

12 - 15

Até 18

Amortização

Bullet

SAC ou Price

Customizado

Customizado

Customizado

Customizado

Particip. Máxima

Longo Prazo

Até 70% financiáveis

Até 60% projeto

n.a. (impacto rating)

Média de 25%

85% importado + 30% local

ICSD Mínimo

-

1,20x ou 1,30x (TIR)

TBD

1,20-1,30x (rating)

1,20x P90 | 1,00x P99

1,20x - 1,30x

Pros

Permite início de construção enquanto dívida de longo prazo é estruturada

Custo e prazos atrativos em relação às demais fontes

Custos e prazos mais competitivos em relação às demais fontes

- Hedge natural receita; - Sem restrição importado; - Agilidade estruturação

Sem restrição importado; - Isenção impostos; - Customização pagamento

Cobertura risco político e comercial; - Participação como garantidor/ lender; - Não onera limites em bancos

Contras

Custo CDI+; - Necessidade horizonte definido take out

Regras FINAME e Dificuldade da obrigação de naciona- confirmação da lização não existência de similares nacionais

Custo; - Profundidade e liquidez; - Sem precedentes de PV

Custos swap e garantias para hedge provider

Custos swap e garantias para o hedge provider; - Restrição origem equipamento (Made In / Made By)

* Linha do Fundo Clima (custo fixo 1,9%+Spread Risco, prazo 12 anos, 15% do sistema fotovoltaico) apenas para LER/14 ** Valores não consideram bônus de adimplência de 15%. Com bônus o intervalo seria 9,5% a 11,0%, a depender do porto do mutuário Fonte: Santander

34 Cenários Solar 2016-2017


Regras de nacionalização Conteúdo local é a contrapartida exigida pelo BNDES para apoiar até 70% dos itens financiáveis de projetos solares O BNDES ainda é a melhor fonte de recursos no Brasil para projetos fotovoltaicos. O banco oferece empréstimos indexados à TJLP, que apesar de ter subido sucessivamente nos últimos anos, no patamar de 7,5% ao ano, ainda está bem abaixo da taxa de juros básica da economia, a Selic, de 14,5% ao ano. Além disso, os financiamentos têm amortização de longo prazo, de até 20 anos, permitindo que as empresas associem a dívida ao fluxo de caixa dos projetos. A contrapartida para ter acesso a essas condições especiais é a nacionalização dos equipamentos utilizados nos projetos, conforme cronograma imposto pelo banco. O conteúdo nacional exigido atualmente é a montagem dos módulos no Brasil, com a moldura nacional. A partir de 2018, também passará a ser obrigatória a fabricação local da junction box e, a partir de 2020, da célula fotovoltaica. Mas o banco

premia a antecipação da nacionalização dos componentes, como forma de incentivo ao estabelecimento de uma indústria nacional. O apoio financeiro do BNDES à aquisição dos equipamentos de energia solar será dado pelo produto entre a participação máxima do banco (70%) e o “Fator N”. O valor mínimo do Fator N é de 60%, correspondente à fabricação das molduras no Brasil e à montagem

O banco premia a antecipação da nacionalização dos componentes como forma de incentivo ao estabelecimento de uma indústria nacional

Cenários Solar 2016-2017 35


Geração centralizada

n

Financiamento

nacional dos módulos. Se o fabricante optar, por exemplo, pela utilização de vidro fabricado no Brasil, o índice sobe para 70%. Mesmo que o Fator N passe de 100%, o limite de cobertura (de 70% para os últimos leilões e

80% para o primeiro) será mantido. Outros fatores, além do conteúdo local, são levados em conta pelo banco na hora de definir a participação no projeto, como garantias e classificação de risco.

Cronograma de nacionalização

Materiais Processos

Módulo Fotovoltaico (silício cristalino)

2014 - Dez/2017 Classif. Item

% de ajuste

Jan/2018 - Dez/2019 Classif. Item

% de ajuste

Jan/2020 Classif. Item

% de ajuste

Componentes

NÍvel de Exigência

Vidro, Policarbonato ou Acrílico Backsheet Encapsulante (EVA) Junction box Frame (Moldura)

Fabricados no Brasil com conteúdo local

10

10

10

Fabricados no Brasil com conteúdo local Fabricados no Brasil com conteúdo local Fabricados no Brasil com conteúdo local Fabricados no Brasil com conteúdo local Processo de montagem do Módulo (conexão das células + sobreposição de Módulo materiais + laminação + emolduramento + conexão dos módulos + testes) Processo de Fabricação das Células (Tratameneto quimico + dopagem + Célula tratamento antirreflexo + Impressão dos contatos + testes Processo de Fabricação dos Wafer Wafer (Fatiamento do lingote) Processo de Fabricação do Lingote Lingote (Fundição + cristalização do silício) Processo de Fabricação Siemens (grau Silício Grau Solar eletrônico) ou Metalúrgico (grau solar) FATOR DE NACIONALIZAÇÃO mínimo do MÓDULO “Fator N” (%) (APENAS itens básicos)

5 5 5

5 5

5 5

40

60

60

60

30

30

5

5

5

5

5

5

30

30

30

40

60

Itens básicos: relação mínima de componentes e/ou processos obrigatoriamente nacionais que serão exigidos para o credenciamento e manutenção no cadastro CFI do BNDES. Adicionam seus percentuais de ajuste ao “Fator N” no momento de adesão à Nova Metodologia e após o cumprimento dos marcos. Itens opcionais: relação de componentes que não serão obrigatoriamente nacionais para o credenciamento e manutenção no referido cadastro. Adicionam seus percentuais de ajuste ao “Fator N” somente após a incorporação do componente nacionalizado ao módulo fotovoltaico. Itens prêmio: relação de componentes e/ou processos que não serão obrigatoriamente nacionais para o credenciamento e manutenção no cadastro, assim como os itens opcionais. No entanto, adicionam seus percentuais de ajuste ao “Fator N” de forma antecipada à incorporação do componente nacionalizado ao módulo fotovoltaico. São normalmente componentes e/ou processos com percentuais de ajuste mais representativos que os itens básicos e opcionais. Fonte: BNDES

36 Cenários Solar 2016-2017



Geração centralizada

n

Tecnologias

Avanços tecnológicos na geração solar A tecnologia para a geração solar centralizada vem se desenvolvendo a passos largos. Desde o surgimento da primeira célula fotovoltaica da história, em 1883 pelo norte-americano Charles Fritts, de selênio semicondutor coberto por ouro e com 1% de eficiência de conversão, muitas tecnologias surgiram. Atualmente, o modelo considerado padrão de eficiência para o mercado contemporâneo alcançou o recorde 116 anos depois do descobrimento de Fritts. Em 1999, as células de silício monocristalino (m-Si) chegaram ao nível de 25% de eficiência, no qual permaneceram. A tecnologia é historicamente a mais utilizada e comercializada, com alto grau de pureza do cristal de dióxido de silício (99%). Ainda que tenham chegado a esse pico de conversão, a média de eficiência fica em cerca de 16%. A característica é importante uma vez que, da energia incidente global, uma parcela considerável não é utilizada pelas células para gerar energia elétrica. Sobre esta parcela útil é que são considerados os rendimentos dos equipamentos. Atualmente, entre as tecnologias tradicionais, existem também as células policris38 Cenários Solar 2016-2017

talinas (p-Si), com eficiência de 11% a 13%, em razão de menor pureza dos cristais, e as de silício amorfo (a-Si), de maior desordem de arranjos atômicos, com níveis de eficiência da ordem de 6% a 9%.

Nova geração Como explica a consultoria DNV GL, o uso de novos materiais como o grafeno nas células, além de tecnologias híbridas de geração solar e uma grande quantidade de semicondutores nos conversores irão aumentar a confiabilidade, desempenho e eficiência da próxima geração de painéis. Em março, a First Solar, maior fabricante do ramo, com mais de 10 GW instalados pelo mundo, alcançou eficiência de 22,1% com células de telureto de cádmio (CdTe), inseridas nas tecnologias de filme fino. Em teoria, o equipamento é capaz de ficar acima de 30%. “A diferença entre o que é teoricamente alcançável e o que está disponível tem sido bem grande. Nós estamos diminuindo essa diferença a um ritmo vertiginoso”, diz o chefe de Tecnologia da companhia, Raffi Garabedian.


Para película fina, existe ainda o disseleneto de cobre, índio e gálio (CIGS), que possui menos elementos tóxicos na composição que o CdTe. A tecnologia com CIGS já está sendo pensada contendo nanopartículas como, por exemplo, pela empresa Nanosolar. Os micro ou nanocristais já são fabricados com o silício como semicondutor, nas chamadas células de silício microcristalino (a-Si). Compostos orgânicos como semicondutores também estão no radar das fabricantes das novas gerações de módulos. São flexíveis, adaptáveis a diversas superfícies e, por serem diferentes materiais orgânicos na composição, os indicadores variam. Os compostos ficam impressos em um filme e então são aplicados aos painéis. Com produção no Japão e Alemanha, a nova tecnologia chegou comercialmente ao Brasil em 2015 pela Sunew, empresa do centro de pesquisa CSEM Brasil. No Brasil, entre as mais recentes iniciativas para testar tecnologias fotovoltaicas, está o projeto da Enel em parceria com a Tractebel para avaliar o desempenho de sete tipos de células em distintas regiões do país. Trata-se de um projeto de pesquisa e desenvolvimento, implementado por meio de edital da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que construirá oito plantas de 70 kWp cada em oito localidades. Além das tecnologias de silício amorfo; poli, mono e microcristalino, CdTe e CIGS, as empresas vão testar também o concentrador fotovoltaico (CPV), que é uma sequência de pequenas células em série e paralelamente. O CPV terá ras-

treamento, o que permitirá que o painel siga o movimento do sol. Entre as regiões contempladas, estão Aratiba (RS – Sul interior), Capivari de Baixo (SC – Sul litoral), Cachoeira Dourada (GO – Sudeste interior), Cabo Frio (RJ – Sudeste litoral), Igaporã (BA – Nordeste interior), Caucaia (CE – Nordeste litoral), Porto Velho (RO – Norte) e Itiquira (MT – Centro-Oeste). A iniciativa foi inaugurada em março de 2016 e, após avaliar os desempenhos técnico e econômico, planeja indicar a tecnologia mais aplicável e com maior rendimento para cada região.

Heliotérmica Prevista para 2019, a primeira planta heliotérmica do Brasil será instalada em Petrolina, Pernambuco. A desenvolvedora, Chesf, vai usar cilindros parabólicos na planta experimental de 1 MW de capacidade em uma área de 45 hectares, onde também instalará 3 MW fotovoltaicos. A expectativa é que os módulos fotovoltaicos fiquem prontos um pouco antes dos cilindros, já em 2017. A área foi cedida pela Codesvasf, empresa pública vinculada ao Ministério da Integração Nacional. A Chesf saiu na frente para implementar a tecnologia nacionalmente junto ao Centro de Pesquisas de Energia Elétrica (Cepel), da Eletrobras, e à Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), parceiros no projeto que começou a ser desenvolvido em 2015, com orçamento previsto em R$ 23 milhões. A tecnologia também é conhecida como termossolar ou como CSP, sigla em inglês Cenários Solar 2016-2017 39


Geração centralizada

n

Tecnologias

para energia solar concentrada, e é uma usina térmica a vapor gerado por irradiação solar. O princípio é de captação dos raios solares, com concentração em um só ponto, para produzir altas temperaturas, porém, diferentemente da tecnologia fotovoltaica, o calor é usado para aquecer água ou outro fluido, gerar vapor ou gás e então acionar uma turbina para produzir a eletricidade. É uma tecnologia ainda em desenvolvimento no mundo – até 2015, a fonte somava pouco mais de 3,6 GW instalados globalmente –, um dos motivos que a torna pouco explorada no Brasil. Além disso, outro fator de demora no desenvolvimento da fonte é o preço, ainda muito caro em comparação com outras fontes. Enquanto a energia solar chegou a ser negociada no leilão de reserva em novembro de 2015 a uma média de US$ 63,85/MWh, a energia de um sistema de torre central sai no mínimo a US$ 120/MWh e, em um sistema de cilindros parabólicos, os valores ficam entre US$ 60/MWh e US$ 130/MWh. A heliotérmica de Petrolina, por ser um projeto de pesquisa e desenvolvimento, ainda é bem pequena quando comparada

aos modelos comerciais internacionais, que partem de 50 MW para se tornar economicamente viáveis. O projeto tem o objetivo de criar conhecimento no Brasil sobre a fonte e, após a conclusão dos estudos, o Cepel planeja estudar as outras tecnologias disponíveis para CSP. Além dos cilindros parabólicos, considerados a tecnologia mais madura para a fonte atualmente, existem o disco parabólico, a torre solar e o coletor linear de Fresnel. Uma das grandes vantagens da heliotérmica é permitir também tecnologias de armazenamento térmico. Na planta pernambucana, a Chesf e o Cepel planejam procurar financiamento para tornar a instalação de um sistema de armazenamento a segunda fase do projeto. Os custos seriam da ordem de 30% a 40% do valor total da usina, uma vez que seria necessário aumentar em quase duas vezes o campo solar, que é o conjunto de espelhos e concentradores que compõem a planta. O sistema de armazenamento térmico permitiria guardar o calor produzido pela usina para utilização em períodos de ausência de irradiação solar.

Ouarzazate Noor 1, maior heliotérmica do mundo no deserto do Saara

40 Cenários Solar 2016-2017


Eólica + solar = sinergia perfeita Para impulsionar as potencialidades solar e eólica, os arranjos híbridos se mostram vantajosos para os empreendedores que planejam investir nas duas fontes. Entre os ganhos, estão a redução nos custos com construção, sinergias na operação e o compartilhamento das instalações de transmissão. No Brasil, a primeira usina híbrida eólico-solar foi inaugurada em setembro de 2015 pela italiana Enel Green Power (EGP). Com investimentos de R$ 18 milhões, o empreendimento foi instalado na cidade de Tacarutu, em Pernambuco, e agrupa duas usinas fotovoltaicas, Fontes Solar I e II, de 5,5 MW de capacidade cada, e o parque eólico Fontes dos Ventos, de 80 MW. A previsão da empresa é que a unidade seja capaz de gerar perto de 340 GWh/ano, equivalente às necessidades energéticas anuais de cerca de 170 mil unidades consumidoras residenciais brasileiras, o que mostra o proveito do potencial das fontes combinadas. Mesmo promissor, o arranjo só foi colocado em prática em escala comercial pela EGP até o momento, sendo o projeto de Tacarutu o único do país. O

tipo de empreendimento ainda aguarda regras específicas da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para participar de leilões, nos quais só participam separados e com duração de contratos distinta, além de maiores estudos sobre o impacto da geração híbrida no preço final da energia, técnicas de medição e aproveitamento conjunto para dimensionar e determinar o percentual ideal de geração de cada fonte no sistema, entre outros fatores. “Por enquanto, o país ainda estrutura uma série de projetos-piloto e de pesquisa e desenvolvimento para aprender a interação entre as diferentes fontes, como é o caso de algumas iniciativas feitas no estado de São Paulo e na região Nordeste do Brasil”, explicou o presidente da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), Rodrigo Sauaia. Um dos maiores projetos de P&D em termos de capacidade em andamento é o parque híbrido da Renova Energia, com previsão para começar a operar a partir de 2017, no município de Caetité, na Bahia. Serão 21,6 MW eólicos e 4,8 MW solares, com investimentos previstos em cerca de R$ 100 milhões, destinados ao mercado livre. Cenários Solar 2016-2017 41


Geração centralizada

n

Tecnologias

O projeto foi suportado em parte pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), que enquadrou o empreendimento na linha de “Inovação Pioneira”, que possui taxa de juros de 3,5% ao ano e prazo de amortização de dez anos, já incluída a carência.

escada de monitoramento para possibilitar a análise das duas fontes em conjunto”, informou Harry Schmelzer, gerente de Vendas da WEG, , fabricante que foi contratada para o projeto.

Mesmo sem caminhar de mãos dadas desde o início da concepção do projeto, é possível também avaliar a inclusão de uma das fontes em um projeto já pronto com as tecnologias adequadas. Foi o que fez a Tractebel, com a usina solar Cidade Azul, de 3 MW, em operação desde 2015 na cidade de Tubarão, Santa Catarina.

O monitoramento constante é necessário inclusive para adequação das instalações de transmissão existentes, como explica Schmelzer. O compartilhamento da transmissão é um dos grandes pontos fortes das unidades híbridas, pela queda nos custos de construção de novas instalações e alívio na rede após a implementação de uma segunda fonte no projeto.

“Foi feita a solar antes e depois uma eólica de 2 MW foi construída no mesmo local, então elas não caminharam juntas, mas desenvolvemos um sistema

E, como aponta o mercado, instalar uma segunda fonte nos sistemas e ter complementaridade na geração deverá ser o caminho futuro.

Planta híbrida da EGP em Tacarutu (PE): 11 MW de capacidade solar e 80 MW de eólica

42 Cenários Solar 2016-2017


Quando solar e hídrica se complementam A complementaridade hídrica-solar começa a ganhar contornos no Brasil. O governo formalizou os primeiros projetos de pesquisa da geração solar em reservatórios de hidrelétricas do país em dezembro de 2015, através de acordo do Ministério de Minas e Energia (MME), Eletronorte e Chesf com institutos de pesquisa parceiros. E ainda que muito incipiente, o passo já tem incentivado outros projetos do mesmo tipo pelo país. Os projetos-piloto do MME estão planejados em duas usinas e em duas fases. O primeiro foi lançado no início de março de 2016 na usina de Balbina (250 MW), localizada no Amazonas, seguido de Sobradinho (1.050 MW), na Bahia, que recebeu o lançamento no mesmo mês.

to das hidrelétricas em períodos secos. Além disso, com o sistema conjunto é possível aproveitar o compartilhamento de instalações de transmissão para as duas gerações e incentivar a expansão da fonte solar no Brasil. A pesquisa detalhará a eficiência do sistema de geração solar instalado na lâmina d’água e como será feita em duas regiões distintas – na região amazônica e no semi-árido nordestino –, avaliará também o impacto da radiação solar incidente em cada local; a produção e transporte de energia; e instalação e fixação no fundo dos reservatórios.

Os sistemas possuem cerca de 60 m² e terão 1 MWp de capacidade cada na primeira fase, com entrega esperada para o segundo semestre de 2016. A previsão é que as duas plantas sejam ampliadas na segunda fase para 5 MWp cada, na mesma área de instalação, em outubro de 2017.

“Os resultados ajudarão os agentes públicos e privados do setor elétrico a avaliar em que ambientes geográficos e em que condições é conveniente a instalação dessa tecnologia, que tem a vantagem de aproveitar infraestrutura já existente de transformadores e de linhas de transmissão, e de dispensar a necessidade de aquisição ou aluguel de terras e licenciamentos ambientais, entre outras”, explicou o MME, em nota.

A principal vantagem do sistema híbrido é possibilitar a geração solar em período de baixa hidrologia, com o objetivo de preservar o armazenamen-

Ainda segundo o ministério, para o campo privado, os resultados poderão ajudar “na instalação da tecnologia em projetos de geração distribuída rurais, Cenários Solar 2016-2017 43


Geração centralizada

n

Tecnologias

destinados, por exemplo, a bombeamento de água para irrigação”. Após todas as medições e análises dos dados coletados, a apresentação dos resultados está prevista para janeiro de 2019. Os sistemas receberam ao todo investimentos de R$ 100 milhões, sendo R$ 49,96 milhões dos recursos de Pesquisa e Desenvolvimento da Eletronorte e R$ 49,94 milhões da Chesf.

Propagação As empresas já dispõem de tecnologia consolidada para a instalação de painéis em reservatórios e lagos, que acontece por flutuadores feitos de estruturas plásticas de polietileno, dimensionáveis, flexíveis ou rígidos, e que não im-

Sistema flutuante de 1,18 MW da francesa Ciel et Terre em Okegawa, Japão

44 Cenários Solar 2016-2017

pactam a qualidade da água. Ainda que a tecnologia já esteja bastante avançada, inclusive pelo mundo, as pesquisas no Brasil começam a se propagar. A Cesp informou que planeja para 2016 a operação da usina fotovoltaica flutuante na hidrelétrica Porto Primavera (1.540 MW), em São Paulo. O projeto vai receber investimento de cerca de R$ 22,9 milhões em recursos do programa de P&D da concessionária, regulado pela a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Serão 100 painéis rígidos flutuantes de 25 kW totais e 180 flexíveis flutuantes de 25,92 kW. A área ocupada pelas placas é de aproximadamente 500 m², enquanto o reservatório possui área de 2.250 km².



FGV Energia

n

Ensaio sobre a Expansão Solar no Brasil

Perspectivas de expansão da tecnologia fotovoltaica

46 Cenários Solar 2016-2017

das mesmas, ou a redução dos impactos ambientais. No caso brasileiro, um país emergente, a principal causa da expansão do sistema é o aumento da demanda por eletricidade. Sem embargo da contração observada nos últimos dois anos em virtude das dificuldades econômicas do país, a demanda se expande por diversas razões: (i) a universalização da energia elétrica com programas sociais, como o Luz para Todos, aumentando o número de consumidores de energia; (ii) através da ligação de sistemas isolados como Manaus e Macapá; (iii) aumento de renda das famí-

lias; (iv) aumento da atividade econômica; (v) entre outros. O Gráfico 1 retrata o crescimento do consumo de energia elétrica por classe de consumidor juntamente com o PIB brasileiro. A expansão da geração no Brasil ocorre através de leilões de energia. A partir das previsões de demanda das distribuidoras para cinco anos à frente, a Empresa de Pesquisa Energética – EPE, responsável pelo planejamento energético do país, consolida a previsão de demanda nacional. Com isso, são programados os leilões de energia para o suprimento da demanda do Sistema Interligado Nacional

Gráfico 1: Crescimento do Consumo de Energia Elétrica por Classe de Consumidor e PIB Brasileiro 6,000,000 500,000 5,000,000

GWh

400,000

4,000,000

300,000

3,000,000

200,000

2,000,000

100,000

1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

0

1,000,000

Industrial

Residencial

Fonte: Elaboração própria a partir da EPE e IBGE

Comercial

Outros

0

PIB

Milhões R$

A expansão de um sistema elétrico passa por decisões e compromissos entre o uso imediato ou futuro dos recursos de capital disponíveis. O objetivo básico do planejamento da expansão, em linhas gerais, é determinar uma estratégia de implementação de projetos que atendam a previsão de consumo de energia elétrica, de tal forma que minimize a soma dos custos de investimento e dos valores esperados dos custos da operação, atendendo ainda a restrições de confiabilidade no suprimento de mercado consumidor. Novos investimentos de geração de energia podem resultar de alguns motivos. Um dos principais e mais óbvios é o crescimento do consumo, preponderante nos países em desenvolvimento, com altas taxas de crescimento econômico e que precisam do insumo eletricidade para dar prosseguimento a suas atividades. Numa outra vertente, os investimentos podem ser motivados pela necessidade de substituição do parque, na busca de modernização tecnológica das plantas, aumento da eficiência


– SIN pelo Ambiente de Contratação Regulado – ACR. São quatro tipos de leilões com vistas a implantação de novas usinas: (i) Leilão de Energia Nova – LEN; (ii) Leilão de Energia de Reserva – LER; (iii) Leilão de Fontes Alternativas – LFA; e (iv) Leilões Estruturantes. Geralmente, o prazo de construção das usinas ocorre em três ou cinco anos, dependendo da tecnologia e dos produtos negociados nos leilões. A matriz elétrica nacional vem passando por grandes mudanças. No início dos anos 2000, quando ocorreu o racionamento de energia, a matriz elétrica brasileira era quase exclusivamente hidrotérmica. A operação do SIN se dava a partir do despacho das hidrelétricas na base da carga, que apresentam menores custos, com a complementação das térmicas, unidades geradoras geralmente mais caras. A partir de 2004, com o lançamento do Programa de Incentivo às Fontes Alternativas – PROINFA, o governo sinalizava para uma nova tendência na matriz elétrica brasileira. O PROINFA propunha a expansão de até 3,3 GW de capacidade distribuída entre as tecnologias de geração renovável complementar: Biomassa, Eólica e Pequenas Centrais Hidrelétri-

Gráfico 2: Matriz Elétrica Brasileira 4.1%

3.7%

8.3%

Hidrelétrica de Grande Porte Térmica Nuclear

14.8%

Térmicas Fósseis Biomassa PCH Eólica

67.6% 1.5%

Fonte: Elaboração própria a partir de dados da EPE

cas – PCH. A contratação do PROINFA foi formalizada entre os geradores e a Eletrobras. A energia é rateada entre os consumidores e custeada através de um encargo setorial. Com o aprendizado adquirido no PROINFA, o governo pôde então inserir as fontes contempladas no Programa nos leilões de energia destinados a contratação de novas plantas de geração, inclusive formulando leilões específicos para essas fontes, os LFA. Já no 1° LEN, ocorrido em 2005, houve a contratação das fontes PCH e Biomassa. A primeira contratação da fonte eólica só ocorreu no 2° LER, em 2009, e até hoje foi a tecnologia renovável complementar que alcançou a maior competitividade na matriz, sendo a segunda fonte de menor custo para o sistema.

Hoje, a matriz elétrica brasileira se mostra cada vez mais diversificada. Ainda apresentamos a maioria da capacidade proveniente da fonte hídrica, sendo que as térmicas fósseis ocupam a segunda colocação. Dentro das renováveis complementares, a biomassa é a que apresenta maior participação, seguida da PCH, sendo a eólica a última. O Gráfico 2 mostra a diversidade da matriz elétrica nacional1. Análise do Cenário de Expansão do Parque Brasileiro nos Curto e Médio Prazos O atual cenário brasileiro é de recessão com uma desaceleração brusca em 2014 (+ 0,1%), decrescimento de 3,8 % em 2015, segundo o IBGE, e com expectativa de retração pelo segundo ano conCenários Solar 2016-2017 47


FGV Energia

n

Ensaio sobre a Expansão Solar no Brasil

secutivo de 3,25% em 2016 (15/07/2016), segundo o Relatório Focus do Banco Central. Vivemos um momento bem conturbado, com o cenário político bem difuso, devido ao processo de impeachment ocorrido recentemente e escândalos de corrupção. Com esse cenário político, o econômico também é afetado diretamente, pois a incerteza aumenta e qualquer tomada de decisão pelos agentes econômicos tende a ser postergada. As dúvidas sobre o futuro nos curto e médio prazos da economia brasileira são recorrentes. Ainda assim, algumas instituições traçaram alguns cenários, que podem ser acompanhados na Tabela 1, sobre a taxa de crescimento econômico do Brasil no qual podemos inferir algumas tendências. Segundo Seifi & Sepasian (2011)3, diversas variáveis são necessárias para a previsão de

carga de longo prazo, como: tendência tecnológica, indicadores econômicos, população, etc. Uma boa variável para representar indicadores econômicos é o PIB. De fato, a atividade econômica de qualquer país necessita do insumo eletricidade, ou seja, em linhas gerais, há uma relação entre carga de energia e PIB. Podemos observar que as variações de PIB e carga seguem tendências similares e apresentam correlação estatística. No caso brasileiro, entre os anos 2000 e 2015, a correlação foi de 0,98. Na última revisão da previsão de carga a EPE, utilizando suas projeções para o PIB conforme a Tabela 1, chegou-se a um valor de previsão de carga como mostra o Gráfico 3. É perceptível que até o ano de 2013, as curvas de carga e PIB crescem praticamente juntas. Em 2014, a curva da carga descola da curva do PIB.

Tabela 1: Previsão de Crescimento do PIB de diversos instituições FMI World Bank OECD Santander Itaú Bradesco PWC BACEN EPE IBRE/FGV

2016 -3,80% -4,00% -4,33% -3,70% -3,50% -3,50% -3,80% -3,25% -3,00% -3,50%

2017 -0,01% -0,20% -1,72% 2,00% 1,00% 1,50% 1,10% 0,80% -0,10%

2018 1,05% 0,80% 3,00% 4,00% 3,00% 2,60% -

Fonte: Elaboração própria a partir de dados das instituições mencionadas2

48 Cenários Solar 2016-2017

2019 1,96% 2,98% 4,00% 3,50% 3,20% -

2020 2,02% 2,98% 3,10% 3,50% 3,20% -

2021 2,02% 3,50% 3,50% -

Isso pode ser efeito da MP 579 que reduziu a tarifa de energia bruscamente e, apesar da desaceleração do PIB, sentida mais no consumo industrial, aumentou o consumo residencial, comercial e de outras classes consumidoras do sistema. Já com o realismo tarifário de 2015, conjuntamente com uma retração na economia, a carga de energia foi reduzida. A previsão para o PIB foi realizada a partir das taxas de crescimento verificadas na Tabela 1, onde foram extraídas as menores e maiores taxas de crescimento do PIB para cada ano, dentre as instituições listadas, com vistas a criar um cenário otimista e pessimista para o crescimento do PIB. A partir das previsões de carga realizadas pela EPE cinco anos à frente, foi calculada a correlação entre as curvas de PIB, incluindo as previsões otimistas e pessimistas, com a curva de carga. A correlação entre as curvas de carga e PIB otimista foi de 0,97 e a correlação entre carga e PIB pessimista foi de 0,90. Tal dado indica que a EPE está mais próxima de seguir uma tendência mais otimista do crescimento do PIB do que uma pessimista. Tomando outra vertente de análise, pode-se verificar o erro que a previsão de carga de


GrÁfico 3: Cenários de Previsão e Histórico da Carga do SIN e PIB brasileiro 80,000

7,000,000

70,000

6,000,000 5,000,000

50,000

4,000,000

40,000

3,000,000

30,000

2,000,000

20,000

1,000,000 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020

10,000 0

Milhões R$

MWmed

60,000

Carga Obs PIB Prev-

Carga Prev PIB Prev+

0

PIB

Fonte: Elaboração própria com base nos dados da EPE e IBGE

Tabela 2: Erro Médio Percentual

ta. Se aplicarmos os erros encontrados para cada período de previsão na previsão de carga da EPE, podemos ver que a curva é transladada para baixo como mostra o Gráfico 4. Através das análises empíricas realizadas pode-se inferir que existe uma possibilidade

A primeira vez que a fonte solar apareceu em um leilão de energia no Brasil foi quando o governo de Pernambuco

78,000 76,000 74,000 72,000 70,000 68,000 66,000 64,000

Ano

Média do Erro

62,000

A+1

-0,56%

60,000

A+2

-1,95%

58,000

A+3

-2,96%

A+4

-4,02%

A+5

-5,15%

Fonte: Elaboração própria

Garantia e Estratégia da Expansão Solar Fotovoltaica Centralizada na Matriz

GrÁfico 4: revisão de Demanda de Energia da EPE e Cenário de acordo com a Tabela 2

MWmed

longo prazo (anual) que a EPE apresenta. Extraindo os dados de previsão de carga 5 anos à frente a partir dos documentos das 1ª revisões quadrimestrais da carga que a EPE publica anualmente, é possível verificar que as previsões apresentam um erro médio percentual como mostra a Tabela 2. Verifica-se que os erros tendem a ser negativos, ou seja, a EPE vem sobrestimando a carga e que, por questões intrínsecas à modelagem, para períodos mais distantes, o erro aumen-

de a EPE estar sobrestimando a previsão de carga do SIN. Com tantas incertezas no cenário político e econômico, que são encarados como risco para o mercado, errar na previsão de carga pode significar um dispêndio de capital desnecessário. Com uma possível sobrestimação da carga, a contratação de novos empreendimentos de geração nos leilões, que são realizados com base na estimativa da demanda futura para até cinco anos, ocorrerá também de forma sobrestimada.

A1

A2

Previsto_EPE

A3

A4

A5

Previsto_Ajustado

Fonte: Elaboração própria a partir de dados da EPE

Cenários Solar 2016-2017 49


FGV Energia

n

Ensaio sobre a Expansão Solar no Brasil

realizou um leilão regional específico para a fonte solar a ser negociado no Ambiente de Contratação Livre – ACL. O leilão contratou 122,82 MW, a um preço médio de 228,63 R$/MWh a preços nominais, com deságio de 8,55%. Se tratando de leilão de energia público no ACR, a primeira vez que a fonte solar foi incluída foi no Leilão de Energia Nova - LEN A-3 de 2013. Na oportunidade, houve a habilitação do total de 813 MW de capacidade a partir da fonte fotovoltaica e o preço-teto adotado para todas as fontes foi de 126 R$/MWh a valores nominais. No entanto, nenhum projeto fotovoltaico conseguiu ser competitivo o suficiente para alcançar o preço-teto estipulado. A primeira vez que a fonte fotovoltaica conseguiu sucesso foi no 6º Leilão de Energia de Reserva - LER em 2014. Na época, foram cadastrados mais de 10 GW de projetos fotovoltaicos a um preço-teto de 262 R$/MWh a valores nominais, um preço bem superior ao estipulado no LEN A-3 de 2013. 889,6 MW foram contratados a um preço médio de 215,12 R$/MWh. Nos LER subsequentes, 7º e 8º, a fonte solar fotovoltaica foi novamente contratada, 50 Cenários Solar 2016-2017

a um preço médio de 301,64 e 297,37 R$/MWh, respectivamente. No total, mais de R$ 12 bilhões serão investidos na implantação dessas usinas em aproximadamente 2,6 GW contratados em leilões do ACR. Os preços alcançados nos leilões ficaram bem acima das demais fontes renováveis. No curto prazo, a expansão solar apresenta algumas incertezas. Hoje, já vivemos um cenário onde as distribuidoras de energia estão sobrecontratadas em média em 13%. Aliado com a queda na demanda de energia para os próximos anos, há uma previsão das distribuidoras permanecerem sobrecontratadas até, pelo menos, 2018. Isso por que as unidades geradoras que vão entrar em operação em 2017 já foram contratadas nos leilões de 2012 e 2014 e as que vão entrar em 2018, nos leilões de 2013 e 2015. Parte do parque com previsão de entrada em operação em 2019 e 2020, também já foi contratado em 2014 e 2015, respectivamente, para usinas programadas para 5 anos de construção. Apesar da ANEEL encarar que não há graves impedimentos à construção das usinas fotovoltaicas contratadas nos 6°, 7° e 8° LER, segundo o seu

relatório de acompanhamento das centrais geradoras fotovoltaicas, há uma probabilidade de algumas usinas contratadas no 6° LER de 2014 não serem implantadas. A razão se dá ao fato de, por ser uma tecnologia recente no mercado brasileiro, o percentual de conteúdo local ainda é muito baixo e, com isso, muitos componentes têm que ser importados. O risco cambial ainda é significativo para tal tecnologia e, por isso, projetos contratados em 2014 a patamares de dólar a R$ 2,40 podem ser prejudicados com a alta da moeda, que está por volta de R$ 3,30 (junho/16). Tal fato pode ser averiguado nos próprios lances vencedores dos leilões com contratação solar. No 6°LER o preço de venda médio para solar foi de R$ 215,53/MWh, enquanto que no 7° alcançou R$ 301,64 /MWh e no 8° R$ 297,37/ MWh. Ou seja, há uma certa linearidade entre os preços alcançados nos leilões e o preço do dólar, pois, quando o dólar apresentou alta de aproximadamente 40%, os preços de venda dos leilões acompanharam uma tendência parecida. Para este ano, até o momento (julho/16) estão previstos dois LER, um em setembro, destinado à contratação de PCH e CGH e o segundo em dezembro, para


contratações da fonte eólica e solar. O Ministério de Minas e Energia – MME ainda não definiu o montante a ser contratado nesses leilões. Dado ao atual cenário econômico e a sobrecontratação das distribuidoras, tem sido noticiado que o governo está mapeando a possibilidade de entrar em acordo com os vencedores do 6° LER para que os projetos não sejam implantados,

de contratação a partir de leilões, na inserção de uma tecnologia de geração nova, é importante uma sinalização da intenção de que determinada fonte fará parte da matriz elétrica pelo planejador. Isso se dá através da celebração de contratos entre os vencedores do leilão e o governo, que estabelece que, de fato, haverá a expansão da tecnologia no

Apesar das incertezas políticas e econômicas atuais, que estão afetando o setor elétrico como um todo, inclusive no setor de renováveis, o longo prazo se mostra favorável para a expansão fotovoltaica no sistema. porém sem prejuízos financeiros para nenhum dos lados. Já que os preços negociados no leilão não foram satisfatórios e há uma sobreoferta de energia no mercado regulado, tal medida parece ser benéfica para os dois lados. Em contrapartida, os fabricantes de componentes fotovoltaicos podem ser de alguma forma prejudicados. Em um mercado de energia elétrica que funciona a base

mercado. Da capacidade total contratada solar no ACR até hoje, aproximadamente, um terço foi oriunda do 6° LER e a não implantação desses projetos traria um impacto na demanda por equipamentos, afetando a tomada de decisão das empresas de componentes fotovoltaicas para se instalarem no Brasil. Apesar das incertezas políticas e econômicas atuais, que

estão afetando o setor elétrico como um todo, inclusive no setor de renováveis, o longo prazo se mostra favorável para a expansão fotovoltaica no sistema. Na COP 21, ocorrida em 2015, o Brasil apresentou medidas de redução de emissão de Gases do Efeito Estufa – GEE bem claras e desafiadoras expressas em seu INDC (Intended Nationally Determined Contribution). Até 2025, o Brasil se compromete a reduzir as emissões de GEE em 37% a níveis de 2005, com uma intenção posterior de chegar a 43% de redução em 2030. Para isso, no setor de energia, o Brasil se comprometeu a expandir o uso de fontes renováveis, além da fonte hídrica, na matriz total de energia para uma participação entre 28% a 33% até 2030. A tecnologia fotovoltaica será utilizada para alcançar tais metas. O MME vem enfatizando que a energia solar fotovoltaica terá papel garantido nos leilões de energia para o ACR e que conta com essa tecnologia para alcançar as metas ambiciosas de redução de emissão de GEE. Durante um evento recente no Rio de Janeiro a ABSOLAR alegou que o segmento solar fotovoltaico tem a necessidade de contratação de cerca de 2 GW da fonte por ano nos leilões de energia para viabilizar o segCenários Solar 2016-2017 51


FGV Energia

n

Ensaio sobre a Expansão Solar no Brasil

mento. O MME comentou que, atualmente, com a sobrecontratação das distribuidoras, ainda estão sendo realizados estudos para dimensionar os impactos econômicos, e que não sabe quando esse volume de contratação poderá começar a ocorrer, mas que haverá uma tentativa de alcançar os 2 GW por ano. A contratação da energia de reserva vem a ser uma boa estratégia para viabilizar uma demanda 2 GW/ano que é necessária à consolidação da indústria. Contratada nos LER, ela é destinada a aumentar a segurança no fornecimento de energia elétrica ao SIN. Esta energia adicional busca compatibilizar as Garantias Físicas atribuídas às usinas geradoras com a sua efetiva produção, sem que haja impacto nos contratos existentes e nos direitos das usinas geradoras. Essa energia aumenta a disponibilidade efetiva do sistema mitigando riscos decorrentes de atrasos de obras ou de hidrologias muito severas. Nos contratos de energia de reserva o gerador se obrigada a produzir energia nos montantes pactuados, porém ao contrário do que acontece nos contratos de energia nova, não fica exposto à liquidação financeira no Mercado de Curto Prazo – MCP. Nessa modali52 Cenários Solar 2016-2017

dade há uma Conta de Energia que anualmente compatibiliza a energia contratada e a energia efetivamente gerada pelo agente. As compensações a maior ou a menor ocorrem no exercício seguinte, de forma parcelada. Em outras palavras, o risco do PLD não fica com o gerador. Os custos de energia de reserva são rateados com os consumidores de energia através do Encargo de Energia de Reserva. Essas características fazem da energia de reserva um bom caminho para a expansão de uma nova tecnologia que apresente incertezas e intermitência. Com a demanda garantida em grande escala através dos leilões de energia e a viabilização de uma cadeia produtiva robusta, espera-se que os custos dos componentes fotovoltaicos reduzam. Por suas peculiaridades, dentre as fontes renováveis, a tecnologia fotovoltaica apresenta um maior potencial para a geração distribuída, devido a sua competitividade já atual para tal vertente, modularidade, flexibilidade em termos de implantação, entre outras coisas. De fato, se tratando de energia centralizada, a competitividade da tecnologia fotovoltaica é menor que outras fontes, muito por ainda apresentar altos custos, bem como por ter um

fator de capacidade inferior do que outras fontes, entre outros fatores. Porém, o alcance da viabilidade econômica ainda maior da geração distribuída fotovoltaica vai depender, em um primeiro momento, da demanda por equipamentos em grande escala, papel realizado pela expansão centralizada. Por Bruno Moreno e Paulo Cunha 1

Balanço Energético Nacional 2015

2 FMI-http://www.imf.org/external/pubs/ ft/weo/2016/01/weodata/weorept.as px?sy=2014&ey=2021&scsm=1&ssd= 1&sort=country&ds=%2C&br=1&pr1. x=61&pr1.y=17&c=223&s=NGDP_ RPCH&grp=0&a=#cs1

World Bank - http://www.worldbank. org/en/publication/global-economic-prospects OECD - http://stats.oecd.org/Index. aspx?DataSetCode=EO95_LTB# Santander - https://www.santander.com. br/br/o-santander/analise-economica/ destaques-semanais-e-projecoes-macroeconomicas Itaú - https://www.itau.com.br/itaubba-pt/analises-economicas/projecoes/ longo-prazo-junho-de-2016 Bradesco - http://www.economiaemdia. com.br/vgn-ext-templating/v/index.jsp? vgnextoid=065098037f782310VgnVC M100000882810acRCRD&vgnextfmt= default PWC - http://www.pwc.com/gx/en/issues/ economy/global-economy-watch/projections.html BACEN – Relatório Focus 15/07/16 http:// www.bcb.gov.br/pec/GCI/PORT/readout/ readout.asp EPE - 1ª Revisão Quadrimestral das Projeções da demanda de energia elétrica 2016 IBRE/FGV – Boletim Macro Junho/16 3 Seifi, H. & Sepasian, M. S. Electric Power System Planning: Issues, Algorithms and Solutions. Springer. 2011.



Geração Distribuída Após conquistar um ambiente favorável, geração distribuída precisa firmar seu espaço e solucionar entraves remanescentes para se consolidar

E

m 2015, o setor fotovoltaico ganhou um cenário favorável para crescer no Brasil: a modalidade conquistou uma regulação moderna e propícia ao desenvolvimento de novos negócios e importantes incentivos fiscais.

Isto sem falar da alta das tarifas das distribuidoras (37%, em média, de 2014 para 2015) e da queda no valor dos painéis fotovoltaicos (de aproximadamente 80% desde 2010), que neutralizaram até mesmo a recente alta do dólar. Mas desafios permanecem, como o financiamento (leia mais na pág. 66), e o setor já precisa defender suas recentes conquistas para garantir que o crescimento esperado – a expectativa para o fim do ano é que sejam 14.312 sistemas, com 53 MW.

Regras mais abrangentes Atualmente, o investimento em um sistema de minigeração ou microgeração, que varia muito, em torno R$ 20 mil a R$ 150 mil, a depender do tamanho do sistema, pode ser recuperado a partir do quinto ano de operação − sobretudo em estados onde não há cobrança de ICMS sobre a energia produzida. No entanto, possibilidades abertas pela nova regulação da microgeração – dada pela resolução 687 (2015) da Aneel, alterando o texto da 482 (2012) −, que entrou em vigor em março, como o aluguel de sistemas, tornam possível ao consumidor economizar desde o primeiro mês de operação do sistema fotovoltaico, sem necessidade de investimentos iniciais. A nova regulação da microgeração modernizou o sistema de compensação de energia, viabilizando novos modelos de negócios (leia mais na pág.62).

54 Cenários Solar 2016-2017


Sistema fotovoltaico em condomĂ­nio

CenĂĄrios Solar 2016-2017 55


Geração Distribuída

Entre as modalidades criadas, a que mais deve crescer neste ano é a que possibilita instalar sistemas em um local e consumir em outro – desde que na mesma área de concessão. “É provável que a geração remota cresça de forma mais rápida, já que esse formato independe da reunião de várias pessoas, como acontece no caso de condomínios e geração compartilhada, em que um

consumidores com microgeração

REN 482 Condomínio Geração longe da carga*

2024

2023

2022

2021

2020

2019

2018

2017

2016

2015

200.000 2014

As outras modalidades criadas com a resolução 687 possibilitam, principalmente, ganhos de escala: é menor o investimento por kW instalado quanto maior for o sistema. Neste caso sairiam ganhando os consumidores que aderissem à geração compartilhada ou em condomínios. Além de introduzir novos modelos de negócios, a nova resolução estabeleceu um ritmo mais célere para a burocracia que antecede a ligação dos sistemas: diminui o prazo entre o pedido de ligação e a conexão do sistema à rede de 82 dias para 32 dias, no caso da microgeração, e 49 dias, no da minigeração.

1.400.000

2013

grupo precisa se organizar juridicamente para iniciar a geração”, analisa Marcus Rissel, presidente da Prátil, empresa de serviços do grupo Enel.

Fonte: Aneel

Potência Instalada (MW)

Apesar disso, ainda há uma dúvida sobre se as distribuidoras conseguirão cumprir os novos prazos, já que não são raros os relatos de demora por parte das concessionárias em realizar as etapas que antecedem a ligação.

Crescimento lento

5.000

A estimativa é que os novos modelos de compensação de energia tornem o mercado cinco vezes maior em relação àquele alcançado pela resolução 482. A previsão da Aneel, quando reformulou a regulação, era que o ano acabasse com 14 mil sistemas. Não há, segundo a agência, previsão de rever essa projeção.

REN 482 Condomínio Geração longe da carga*

* Cenário mais favorável a partir da REN 687, isenção de ICMS nos estados, ProGD, entre outros Fonte: Aneel

56 Cenários Solar 2016-2017

2024

2023

2022

2021

2020

2019

2018

2017

2016

2015

2014

2013

500

Mas, se o ritmo dos primeiros cinco meses (356 por mês) for mantido até o fim do ano, serão conectados à rede aproxi-


madamente 4.272 novos sistemas, totalizando 6.057 conexões em 2016, pouco mais de metade do que a Aneel prevê. Entre janeiro e maio deste ano, foram ligados 1.780 novos sistemas de microgeração, acumulando 3.565 conexões no país – das quais 3.494 (24 MW) são da fonte solar. Por outro lado, é possível que o ritmo acelere no próximo semestre, já que as regras que ampliam o mercado potencial da microgeração só passaram a vigorar em março. Como as empresas instaladoras ainda estão se adaptando para oferecer as novas modalidades, é possível que os efeitos da ampliação do mercado ainda não possam ser identificados.

Apesar da massiva adesão dos estados, em novembro foi publicado o convênio 130/2015 que neutralizou parte do incentivo. A publicação altera o texto do convênio, limitando o desconto, por exemplo, para sistemas de até 1 MW, enquanto a microgeração passou a abranger projetos de até 5 MW (exceto para CGHs, cujo limite ficou em 3 MW). “É uma questão de interpretação do texto [do convênio 130]. Mas o fato de a redação abrir essa margem é um passo atrás. É preciso superar esse gargalo [da cobrança do imposto] e atualizar as definições de microgeração”, defende o presidente executivo da Absolar, Rodrigo Sauaia.

Por classe de consumo

No âmbito federal, a lei 13.169, de outu-

Passo atrás nos incentivos

bro de 2015, desonerou a energia produ-

Outra importante conquista do setor no ano passado foi a retirada da cobrança de ICMS da energia gerada pelos sistemas de microgeração. A isenção do imposto, de acordo com a Absolar, impacta em 30% a 40% o custo da produção de energia, considerando alíquota média de 25% do imposto.

zida em sistemas de mini e microgeração

O desconto foi oficializado pelo Conselho de Nacional de Política Fazendária em abril do ano passado, através do convênio ICMS 16/2015. Atualmente 16 estados concedem o incentivo: Goiás, Pernambuco, São Paulo, Rio Grande do Norte, Ceará, Tocantins, Bahia, Maranhão, Mato Grosso, Acre, Alagoas, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Amazonas e Distrito Federal. Esses estados representam 76% da população brasileira, de acordo com a Absolar.

de PIS/Cofins, cuja alíquota era de 9,25%. Uma definição sobre o desconto é importante porque as projeções de crescimento da Aneel para o mercado de geração distri-

Conexões por classe de consumo Poder público 1% Grupo A Rural 3% 2% Industrial Comercial 2% 14%

Fonte: Aneel

Residencial 78%

Cenários Solar 2016-2017 57


Geração Distribuída

buída consideram, além das modalidades da 687, o impacto da retirada do ICMS sobre a energia produzida na microgeração.

Revisão olhará para distribuidoras O setor acompanha o crescimento da microgeração com expectativas criadas pelas conquistas do ano passado. O horizonte parece guardar um crescimento enorme, chegando a 1,2 milhão de sistemas em 2024, dos quase 4 mil que estão hoje conectados. Mas a projeção da Aneel considera um cenário com incentivos fiscais, acesso ao financiamento – a nova resolução foi publicada na mesma época que o ProGD, que prometia linhas de crédito atrativas para pessoas físicas – e a manutenção da resolução 687, tão importante para ampliar o mercado potencial. Entretanto, a regulação da micro e minigeração deve ser revista em 2019 e mudar a direção desse nascente mercado. A expectativa é que o principal aspecto a ser considerado será o impacto da modalidade para o negócio da distribuição, de acordo com a própria Aneel.

A resolução 687 foi pensada para incentivar a modalidade, de certa forma fazendo vista grossa para os impactos na distribuição, que não seriam tão expressivos nesse começo do mercado. Por esse motivo, a agência sinaliza que olhará para esses aspectos na próxima revisão. De fato, existem custos criados pelos sistemas de microgeração para os demais consumidores que não puderem ou não optarem por gerar a própria energia. A agência reguladora estima que no cenário de maior desenvolvimento, o impacto da microgeração na tarifa de todos os consumidores brasileiros seria de 1%, com custos de R$ 1 bilhão até 2024. Para as distribuidoras, a expectativa é de uma redução de receita de até R$ 238 milhões, ou 0,30%, no mesmo período. Mas o saldo global entre custos e benefícios da microgeração é positivo: seriam R$ 4,1 bilhões até 2024. Os ganhos consideram arrecadação de impostos estaduais e federais com os serviços gerados pela modalidade, economia dos consumidores, entre outros.

Projeção de custos e benefícios da expansão da GD

Aqui, a Aneel considera o melhor cenário possível para o crescimento da modalidade no Brasil até 2024: modelos de negócios introduzidos pela 687, desoneração de ICMS e PIS/Pasep sobre a energia produzida pelos sistemas e acesso a financiamento incentivado. Fonte: Aneel

58 Cenários Solar 2016-2017


846

Cemig CPFL Ampla Coelce RGE Celpe CPFL Piratininga Eletropaulo CEB Celg Bandeirante Celtins Eletrobras Piaui Energisa MG Ceal Energisa Caiuá Elektro Energisa Nova Friburgo Coopercocal Cetril Coopera Cebranorte Cemat Energisa Nacional Cocel Coprel Cerci CPFL Sul Paulista Certaja

124 123 105 91 79 68 68 65 60 57 47 39 38 36 28 24 21 21 13 12 9 8 7 7 6 5 4 4 4 4 3 3 3 2 2 2 2 2 2 2 2 2 1 1 1 1 1 1 1 1

240 208 189 187 180 168

330

Conexões por distribuidora

Fonte: Aneel

“A agência vai acompanhar o desenvolvimento da geração distribuída para avaliar o impacto que ela está causando”, avalia o especialista em regulação da Aneel, Daniel Vieira. Uma das mudanças que poderiam ocorrer, por exemplo, seria na equivalência de um para um no sistema de compensação entre a energia gerada e consumida – a energia gerada poderia “valer menos” do que a consumida. A revisão seria válida para novos consumidores que aderissem à microgeração a partir de 2019. A agência garante que os consumidores previamente conectados não seriam afetados. Isso pode vir a ser necessário porque o uso da rede para transportar energia, quando o cliente gera em um ponto e consome em outro, atualmente não é remunerado, cita Vieira. Uma revisão mais restritiva à ampliação do mercado dependeria da realização dos números projetados. A expectativa da

Aneel é que em 2019 sejam 146 mil sistemas. Se o número de conexões não crescer dentro do esperado, por outro lado, a nova revisão pode derrubar ainda mais barreiras. “Vamos acompanhar”, afirma o especialista da Aneel. Por essa sinalização, a Absolar defende que se olhe para a projeção da Aneel até 2019, que seria mais factível. Afinal, 1,2 milhão de sistemas em 2024 dependeria da manutenção das regras, do acesso ao financiamento e da desoneração. Notadamente, a maior parte do crescimento projetado pela Aneel começaria a partir de 2020, ano seguinte à próxima revisão.

Capilarização do negócio Além do financiamento e tributação, outro desafio da microgeração é garantir mão de obra qualificada e capilaridade suficiente para atender à demanda, que é espalhada por todo o país. Não por acaso, o setor tem Cenários Solar 2016-2017 59


Geração Distribuída

atraído pequenas e médias empresas e pessoas físicas interessadas em atuar na área e já adota modelos de expansão do varejo, como o sistema de franquias. A BlueSol, que começou a oferecer a instalação de geração solar em 2009, identificou cedo a necessidade de ampliar o conhecimento sobre o setor no Brasil. A companhia criou um programa de treinamento em parceria com o Senai, que pode durar até 3 meses. “Há aproximadamente três anos, identificamos muitos pequenos e médios empreendedores que tinham interesse em desenvolver negócios nessa área”, comenta Nelson Colaferro, presidente da Blue Sol. A Bluesol já instalou 2,5 MW em sistemas (espera chegar ao fim deste ano com 6 MW), e já treinou cinco mil profissionais. “Se você pensar que o Brasil tem 5.000 municípios, a gente ainda tem um longo caminho a percorrer na área de treinamento”, avalia o executivo. A estimativa, baseada na observação de outros mercados, é de que sejam necessários entre 25 e 30 profissionais para cada MW instalado na microgeração distribuída. Alguns profissionais treinados pela Bluesol acabaram se tornando seus representantes comerciais. A companhia tem 150 integradores em todo o Brasil, uma forma de aumentar sua presença no mercado, prestando suporte a esses prestadores de serviço. A companhia também está elaborando um plano para oferecer franquias a partir deste ano. Outra empresa que também tem adotado a estratégia de usar representantes para aumentar a participação no mercado é a Prátil, braço de serviços do grupo Enel no Brasil. De 2014 60 Cenários Solar 2016-2017

para 2015, a companhia dobrou o número de estados em que atua na microgeração. A companhia instalou um total de 1.392 kW de projetos de mini e microgeração no país, a maior parte no ano passado. “Estamos focados também em aumentar nossa capilaridade, expandindo nossa atuação, por meio de representantes comerciais. Em 2015, recrutamos 30 representantes comerciais em nove

amazonas 0 1 0 1 2

108 175 4 27 29

Rondônia 2 1 0 0 3

Mato Grosso

39 71 3 11 11

1 1 0 0 2

50 82 2 23 24

Mato Grosso do Sul 107 11 4 3 125

paraná 209 47 15 7 278

5.985 10.230 358 1.555 1.575

santa catarina 179 25 8 7 219

5.018 7.968 235 1.235 1.189

1.937 3.112 165 510 547


estados brasileiros e pretendemos chegar até o

O conceito é reunir eletricistas instala-

meio do ano com 70”, conta Rissel, da Enel.

dores de várias partes do país sob um mesmo “guarda-chuva”, o que promete

A Prátil também investe em capacitação, ten-

conferir ao associado mais segurança e

do qualificado até o momento 100 instalado-

uma visão mais sólida de negócio no lon-

res, e tem planos de capacitar mais 200 pro-

go prazo. Lançado em 2015, o programa

fissionais. A carioca SolarGrid assume uma

da SolarGrid tem atualmente 30 franque-

estratégia parecida com a da BlueSol, embo-

ados e o objetivo é chegar a 100 franque-

ra chame seus instaladores de franqueados.

ados até o fim do ano.

Indicadores da geração distribuída por estado Piauí

Maranhão 16 11 1 0 28

7 13 1 0 21

2.161 4.398 81 588 587

Ceará

1.189 2.421 59 290 302

118 25 2 4 149

2.874 5.065 133 772 785

rio grande do norte 40 6 1 5 52

paraíba

Pará 3 3 0 0 6

10 0 1 0 11

441 479 14 104 92

tocantins 21 3 1 0 25

538 915 24 879 876

943 1.556 54 237 247

Distrito federal 26 1 0 2 29

1.015 2.295 34 246 245

500 45 17 31 593

2 2 0 0 4

152 91 6 38 39

39 10 0 1 50 São Paulo

8.662 14.772 387 2.300 2.378

498 839 14 124 115

10.789 18.110 132 2.840 2.759

Total 2.299 390 61 108 2.858

bahia

Espírito Santo

Rio grande do sul

6 3 0 0 9

sergipe

11.228 19.022 669 3.049 2.835

321 18 3 7 349

pernambuco

Alagoas

Minas Gerais

264 65 2 21 352

236 401 13 56 52

65 24 0 8 97

Goiás 33 5 0 3 41

5.464 9.030 118 1.374 1.248

6.139 13.789 427 2.165 2.215

859 1.597 57 219 212

rio de janeiro 269 49 3 7 328

10.216 19.245 607 2.754 2.700

61 21 2 1 85

5.095 8.635 170 1.075 1.025

81.636 144.298 3.766 22.470 22.089

Residencial Comercial Industrial Outros Total de conexões Quantidade de módulos Área total (m²) Quantidade inversores Potência Módulos (kWp) Potência Inversores (kWp) Fonte: Aneel

Cenários Solar 2016-2017 61


Geração Distribuída

n

Regulação

Legislação favorece solar As leis e resoluções normativas que estimularam o crescimento da geração distribuída com energia fotovoltaica Uma série de instrumentos legais lançados em 2015 deu ainda mais impulso ao crescimento do uso da energia solar no Brasil. Depois do grande estímulo advindo da Resolução Normativa 482, de 2012, que dispõe sobre a micro e a mini geração distribuída, outras leis e resoluções, como a 687/2015 - que aprimora a 482 em relação ao sistema de compensação de energia e implementa novos negócios como o autoconsumo remoto e a geração compartilhada - deram a segurança que faltava para que a fonte solar crescesse exponencialmente. A seguir, um resumo das principais resoluções normativas e leis que afetam diretamente a geração solar no Brasil: Lei 13.203/2015 • os projetos renováveis que injetem na rede até 300 MW e sejam autorizados ou resultem de leilão realizado a partir de janeiro de 2016 passarão a ter direito a um desconto de 50%

62 Cenários Solar 2016-2017

na tarifa de uso da rede – o limite anterior era de 30 MW. Além disso, o desconto passou a valer também para a parcela da energia destinada a consumo próprio, o que não era permitido até então. Portaria MME 538/ 2015 • criou o Programa de Desenvolvimento da Geração Distribuída de Energia Elétrica ProGD, com os objetivos de promover a ampliação da geração distribuída com base em fontes renováveis e cogeração, bem como incentivar a implantação de GD em escolas, universidades, hospitais, além de edificações comerciais, industriais e residenciais. Lei 13.169/2015 • reduz a zero as alíquotas da PIS e Cofins incidentes sobre a energia fornecida pela distribuidora à unidade consumidora, na quantidade correspondente à soma da energia elétrica ativa injetada na rede de distribuição pela mesma unidade consumidora com


os créditos de energia ativa originados na própria unidade consumidora no mesmo mês, em meses anteriores ou em outra unidade consumidora do mesmo titular, nos termos do Sistema de Compensação de Energia Elétrica para microgeração e minigeração distribuída, conforme regulamentação da Aneel. REN 687/2015 • Altera a REN 482/2012 e os módulos 1 e 3 do Prodist (Procedimentos de Distribuição). Inclui a possibilidade do empreendimento com múltiplas unidades consumidoras (condomínios) e da geração compartilhada, que passam também a poder aderir ao sistema de compensação de energia elétrica. Também aprimora as configurações de uso da energia no local e do autoconsumo remoto, já previstos na REN 482/2012. REN 517/2012 • faz alterações na REN 482/2012, em relação ao contrato com a distribuidora no sistema de compensação, e no Módulo 3 do Prodist REN 482/2012 • Estabelece as condições gerais para o acesso de microgeração (menor ou igual a 75 kW) e minigeração (entre 75 kW e 5 MW para solar) distribuída aos sistemas de distribuição de energia elétrica, o sistema de compensação de energia elétrica com a distribuidora (net meetering), entre outras providências. A 482 proíbe a divisão de central geradora em unidades de menor porte para se enquadrar nos limites de potência para microgeração ou minigeração distribuída, devendo a distribuidora identificar esses casos, solicitar a readequação da instalação e, caso não

As configurações de GD aprimoradas e inseridas pela REN 687/2015 Geração Compartilhada É o formato pelo qual os créditos de energia podem ser transferidos para uma outra propriedade de uma mesma pessoa física ou jurídica (mesmo CPF/ CNPJ) ou para uma pessoa diferente, através de cooperativas ou consórcios, desde que firmado em contrato. Assim, um grupo de empresas ou amigos pode construir uma geradora de energia solar e dividir a produção de energia entre eles. Mas para isso, todos os envolvidos no consórcio/cooperativa devem estar dentro da mesma área de cobertura da distribuidora. Geração em condomínios A energia pode ser gerada em condomínios, tanto para áreas comuns como partilhada em todas as contas de luz dos condôminos. Em caso de prédios é fundamental que se tenha área de fácil acesso e com muita insolação durante todo o dia. As unidades consumidoras devem estar localizadas em uma mesma propriedade ou em propriedades contíguas, sendo vedada a utilização de vias públicas, de passagem aérea ou subterrânea e de propriedades de terceiros não integrantes do empreendimento; Autoconsumo remoto Modalidade para produzir energia em locais que não possuem espaço ou sol suficiente ou nos casos em que o morador não é o proprietário do imóvel e não pode fazer a instalação. Dessa forma, é possível construir um sistema fotovoltaico em terreno de sua propriedade no campo, por exemplo, e compensar os créditos na conta de luz da sua casa na cidade. Essa opção só é válida para imóveis em áreas atendidas pela mesma concessionária.

Cenários Solar 2016-2017 63


Geração Distribuída

n

Regulação

atendido, negar a adesão ao Sistema de Compensação de Energia Elétrica.

autônomos com potência nominal entre 5 W e 10 kW; inversor para sistemas conectados à rede com potência nominal de até 10 kW; baterias estacionárias de baixa intensidade de descarga, para aplicação fotovoltaica.

REN 481/2012 • Altera a REN 17/2004 e dá desconto de 80% na TUST e na TUSD por dez anos para usinas solares que entrarem em operação até dezembro/2017. O desconto será reduzido para 50% após o décimo ano de operação da usina.

REN 414/2010 • estabelece as condições gerais de fornecimento de energia elétrica, com definições completas sobre modalidades de atendimento, consumidor, tarifa, etc. Determina os requisitos a serem observados pela distribuidora para reconhecer a sazonalidade requerida pelo consumidor; os serviços essenciais; as tensões de fornecimento; as subestações compartilhadas, os empreendimentos com múltiplas unidades consumidoras, etc

Portaria Inmetro 4/ 2011 • implementou o PBE (Programa Brasileiro de Etiquetagem) Fotovoltaico em caráter compulsório. Coordenado pelo Inmetro, foi complementado pelos critérios da Portaria Inmetro 357/2014 e da 17/2016. O objetivo dessa legislação é o estabelecimento de regras equânimes para os equipamentos de geração de energia fotovoltaica. Estão abrangidos pelo programa: módulos (placas fotovoltaicas); controladores de carga; inversor para sistemas

Evolução da política regulatória Jun/2013

DeZ/2012

Lei Estadual nº 20.824/13: ICMS sobre saldo nos 5 primeiros anos

EN 517/12: esclarece o sistema de compensação

REN 167/2005 • estabelece as condições para a comercialização da energia proveniente da geração distribuída.

MAI/2015 1- AP nº 26: Reforma da REN 482/12 e do Submódulo 3.7 do PRODIST; 2- Convênio CONFAZ nº 16: isenção da dupla tributação de ICMS dos projetos de GD que se beneficiam do sistema de compensação de energia no âmbito da REN 482/2012

Nov/2015 REN 687: altera a REN 482/12 e Módulo 3 do PRODIST;

ABR/2012

ABR/2013

Mai/2014

Out/2015

DEZ/2015

REN 482/12 e Módulo 3 do PRODIST; REN 481/12: dá desconto de 80% na TUST e na TUSD por dez anos para usinas solares que entrarem em operação até dezembro/2017

Convênio CONFAZ nº 6: ICMS sobre energia injetada

CP Nº 5: Incentivos a GD > 1 MW e Seminário GD

Lei 13.169/2015: isenção de PIS/ COFINS sobre a energia da REN 482/2012

1- Retificação da REN 687/2015 no DO; 2- Portaria 538/2015 cria o ProGD, programa para ampliar o uso de GD com fontes renováveis; 3- Lei 13.203/2015

Fonte: Aneel/MME/Cemig/Receita Federal

64 Cenários Solar 2016-2017


ProGD: R$ 100 bilhões em 15 anos

A expectativa é que o programa movimente pouco mais de R$ 100 bilhões até 2030, quando 2,7 milhões de unidades consumidoras poderão produzir a própria energia, entre residências, comércios, indústrias e propriedades agrícolas. Pelas contas do MME, em 15 anos, a geração distribuída poderá representar uma capacidade instalada de 23.500 MW. O ProGD atualiza os Valores Anuais de Referência Específicos (VRES, pagos pelas distribuidoras aos donos das usinas) em R$ 454,00/ MWh para a fonte solar fotovoltaica, e R$ 329,00/ MWh para a cogeração a gás natural. Também estabelece um mecanismo de atualização automática desse valor, anualmente pelo IPCA, durante a vigência do contrato. Pelas regras do setor, as distribuidoras podem comprar até 10% de seu mercado por meio de geração distribuída. Ainda prevê estudo para permitir venda no Mercado Livre (ACL) da energia gerada distribuidamente.

Financeiro

As ações a serem propostas

O Programa de Desenvolvimento da Geração Distribuída de Energia Elétrica (ProGD) lançado pela portaria 538/2015 do Ministério de Minas e Energia, foi desenvolvido para estimular a geração distribuída com base em fontes renováveis, com ênfase na solar.

Criação e expansão de linhas de crédito e financiamento de sistemas de GD

Industrial Incentivo à indústria de componentes e equipamentos, com foco no desenvolvimento produtivo, tecnológico e inovação

Emprego Fomento à capacitação e formação de RH para atuar em GD (estima-se a criação de até 30 postos a cada 1 MW instalado)

Investimento Promoção e atração de investimentos nacionais e internacionais e de tecnologias competitivas para energias renováveis

Além de levar os sistemas de geração distribuída solares fotovoltaicos para residências, instalações comerciais e industriais, o ProGD tem como meta ampliar o uso em universidades e escolas técnicas federais, além de hospitais federais, tendo como contrapartida o desenvolvimento de cursos específicos destinados a capacitar mão de obra para atividades de projeto, instalação e manutenção. Um Grupo de Trabalho com MME, Aneel, EPE, Cepel e CCEE foi instituido para acompanhar ações e propor aprimoramentos legais, regulatórios e tributários de estímulo à Geração Distribuída (veja quadro).

Potencial do ProGD até 2030 n Investimento de

R$ 100 bilhões

2,7 milhões de unidades consumidoras n Geração de 48 milhões de MWh (metade de Itaipu em um ano) n Redução na emissão de 29 milhões de toneladas/CO2 n Adesão de

Cenários Solar 2016-2017 65


Geração Distribuída

n

Financiamento

Linhas de crédito em ascensão Uma das principais barreiras para a expansão da microgeração é o financiamento: ainda que seja vantajoso aderir à microgeração em todo o país, o investimento inicial para adquirir um sistema é alto. Um projeto de 2 kW, por exemplo, que atende uma residência média, sai por cerca de R$ 20 mil. O número de linhas de crédito disponíveis para apoiar a modalidade vem aumentando (veja a lista com as principais delas), com nova oferta vinda de bancos e fundos regionais. Mas a maioria não oferece prazos e taxas com condições especiais. E as opções para as pessoas físicas − 79% dos sistemas de micro GD são instalados por consumidores residenciais − são as mais escassas. Além disso, o cenário de restrição de crédito e de mudança na política econômica torna maior o desafio de criar novas linhas incentivadas para a modalidade. Enquanto a oferta de financiamento se adapta, o próprio mercado tenta solucionar a questão, com empresas instaladoras buscando empréstimos para fornecer o próprio financiamento e com fundos de investimento avaliando o negócio. 66 Cenários Solar 2016-2017

Sem financiamento Entre as linhas atualmente disponíveis para a microgeração, poucas estão dentro das condições “ideais” pedidas pelo mercado. “Esse setor, que é emergente, vai precisar de condições especiais para ser de fato estimulado”, analisa o pesquisador da FGV Energia, Paulo Cunha. Para a Absolar, a linha FNE Sol, lançada no final de maio para apoiar a microgeração, pode ser vista como uma referência, pelas condições ofertadas. Entre os pontos fortes, o prazo de até 12 anos para o pagamento das parcelas. A demanda por empréstimos com esse tipo de condição é enorme. A FNE Sol já aprovou empréstimos que somam R$ 4,8 milhões, de 24 operações no Nordeste.O BNB ainda analisa outros R$ 47,9 milhões, de 86 operações em análise no banco. Os números, referentes a meados de julho, foram atingidos em menos de dois meses desde que a linha foi disponibilizada. Toda essa procura pelo financiamento do banco só não é maior porque a linha ainda não apoia pessoas físicas. A pessoa física é o principal desafio do financiamento para geração distribuída. De acordo com a Aneel, 79% dos siste-


mas ligados a rede são de consumidores residenciais. O próprio BNB, no lançamento da FNE Sol, deu indícios de que deve lançar uma linha específica para pessoas físicas. A Absolar estima que seriam necessários aproximadamente R$ 350 milhões em investimentos para atingir o número projetado pela Aneel para este ano. Até 2024, seriam R$ 40 bilhões. “A GD será financiada nos primeiros anos principalmente através de capital próprio dos consumidores, sejam eles residenciais, comerciais ou industriais. Nos dois últimos casos, devemos ter mais participação de financiamento bancário”, projeta o diretor geral da Sitawi, Gustavo Pimentel. De fato, as linhas disponíveis para pessoas jurídicas são muito mais atrativas, com taxa de juros chegando a 5,5% ao ano. Para Pimentel, essa oferta com condições especiais continuará a crescer por meio de agências de fomento e bancos de desenvolvimento estaduais.

ProGD e FGTS Enquanto isso, algumas alternativas para o consumidor residencial estão na pauta do governo. O Programa de Desenvolvimento da Geração Distribuída de Energia Elétrica (ProGD), criado no final do ano passado, deve apresentar propostas concretas em setembro. Há expectativa de que o programa lance linhas de financiamento para a geração distribuída voltados para a pessoa física,

através dos bancos federais Caixa Econômica e Banco do Brasil. A troca de equipes do ministério adiou o anúncio das ações de incentivo do ProGD. Com o governo interino do presidente Michel Temer, foram substituídos representantes da EPE e do ministério no grupo de trabalho que discute as propostas do programa. Apesar disso, Sauaia acredita que a equipe técnica que liderava os estudos sobre financiamento, mantida, deve seguir no mesmo sentido. “Era consenso [no grupo de trabalho] que o financiamento para a pessoa física é estratégico para o desenvolvimento do mercado”, comenta. Além da expectativa em torno das linhas específicas que podem surgir com o ProGD, outra proposta em análise que pode contribuir para o financiamento dos sistemas de microgeração é o resgate do FGTS para este fim. De autoria do senador Ciro Nogueira (PP-PI), o projeto de lei 371 de 2015 já foi aprovado na Comissão de Serviços de Infraestrutura do Senado e está sendo analisado em caráter terminativo na de Assuntos Sociais. A possibilidade de resgatar o fundo de garantia para investir em microgeração é muito bem-vista. “Disso tudo [que está em discussão], o mais interessante é o [resgate do] FGTS, porque se consegue dar uma entrada significativa na compra. Talvez até o valor inteiro”, comenta a analista chefe da Blomberg New Energy Finance para a América Latina, Lilian Alves. A analista comenta que o investimento em um sistema de microgeração, pela econoCenários Solar 2016-2017 67


Geração Distribuída

n

Financiamento

mia na conta de energia, é muito mais interessante do que deixar o FGTS parado.

Empresas buscam alternativas Enquanto os bancos e agências de fomento diversificam a oferta de crédito para a modalidade, as empresas integradoras também buscam soluções para tornar o investimento de seus clientes mais viável. Enquanto algumas, como a CasaLeve e a SolarEnergy, financiam os equipamentos em até 36 meses, outras, como a Green Solar, tentam viabilizar modelos de leasing (arrendamento de mercadorias).

por uma indústria, no Rio de Janeiro, em contratos de 15 anos. “É uma tendência, esse modelo, para a indústria”, aposta Ribeiro. A vantagem, descreve, é que não há necessidade de o consumidor realizar nenhum aporte. Para o investidor, o ganho é de longo prazo: ele absorve parte da economia na unidade consumidora, durante o período de contrato. E pode vender o equipamento, por um valor corrigido, depois de encerrado o acordo. Esse modelo, quando estiver mais desenvolvido, pode abrir espaço para fundos de investimento. “Quando o mercado atingir certa

A companhia fechou uma parceria com uma empresa global para investir em sistemas de geração no telhado de indústrias. De acordo com o diretor comercial da empresa, Maurício Ribeiro, a ideia é que a parceira invista no sistema, que será instalado pela Green Solar e alugado

massa crítica de instalações, os fundos serão fundamentais para dar liquidez aos desenvolvedores de projetos”, diz Pimentel, da Sitawi. Um estudo realizado pela consultoria sugere a possibilidade de criar um fundo de investimentos em energias renováveis, tendo

Linhas de financiamento Instituição

Linha

Part. máxima

Taxa de juros a.a.

Pronaf Desenvolve SP

Mais Alimentos Economia Verde

n/d 100%

5,50% 6,50%

BNDES (e agentes financeiros)¹

Finem

70%

7,5%¹

Agefepe Goiás Fomento

PE Solar Crédito produtivo energia solar

100% n/d

9,50% 10%

BNB

FNE Sol

100%

12,95%

Caixa Econômica Federal Santander

Construcard CDC Eficiência Energética

n/d n/d

22% 31,68%²

Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal

Proger (Urbano Empresarial e Turismo)

100%

variável

BB Serviços

Serviços Economia Verde

Sicredi

Consórcio Sustentável

Crédito de R$ 1,5 mil a R$ 15 mil Crédito de R$ 7 mil a R$ 350 mil

taxas de administração a partir de 0,56% ao mês (6,9% a. a.) taxas de administração de 0,075% a.m (0,9% a.a) a 0,216% a.m (2,62% a.a.)

Legenda: Consórcios Empréstimo ¹Segue a TJLP / ²Segue o CDC, cuja taxa média mensal era de 2,32% em maio OBS: crédito destinado a pessoas jurídica pode ser acessado através de associações de consumidores formadas para investir em GD, na modalidade de geração compartilhada. Fonte: Brasil Energia e empresas

68 Cenários Solar 2016-2017


como referência o FII − Fundo de Investimento Imobiliário, listado na bolsa de valores e que isenta pessoas físicas do imposto de renda sobre rendimentos. A comparação com o mercado imobiliário é o alto investimento necessário na construção e a possibilidade de renda com aluguel. “Estes fluxos podem ser securitizados e empacotados em Fundos de Investimento em Participações ou Fundos de Investimento em Direitos Creditórios”, sugere.

Bom investimento O preço dos equipamentos fotovoltaicos, cujas tecnologias ainda estão em desenvolvimento, tende a diminuir por muito tempo ainda. Até 2025, o preço da energia solar deve ser reduzido em 20% no mundo, segundo a consultoria internacional DNV GL. Até 2040, a BNEF projeta que a queda seja de 60% em relação aos preços atuais.

Paralelamente, a expectativa é de crescimento nas tarifas das distribuidoras. É esperado um aumento de 6% ao ano no preço da energia elétrica pelos próximos três anos. “Convenhamos que a tarifa jamais cai, exceto em casos de interferência”, comenta Lilian, da BNEF. As tendências contrárias ajudam a explicar a viabilidade da geração distribuída fotovoltaica. As vantagens financeiras de instalar um sistema de geração próprio (ou alugar um), é bom lembrar, são o principal motivo para o consumidor entrar na microgeração. Com investimentos a partir de R$ 20 mil, para uma residência média, o consumidor pode economizar até 90% da conta de energia, com um retorno a partir de cinco anos. Uma comparação frequente do nível de investimento necessário para instalar um sistema de microgeração, a compra de um carro popular é um bom exemplo das

Prazo para o pagamento Público

Outras informações

120 meses Até 120 meses

Pessoas físicas enquadradas como agricultores familiares Pessoas jurídicas estabelecidas no estado de SP

Limite de R$ 165 mil

72 meses (pode ser estendido)

Pessoas jurídicas

Até 96 meses Até 60 meses

Pessoas jurídicas estabelecidas no estado de PE Pessoas físicas e jurídicas

Até 144 meses

Pessoas jurídicas estabelecidas no Nordeste

72 a 240 meses 60 meses

Pessoas físicas e jurídicas Pessoas físicas e jurídicas

120 meses

Pessoas jurídicas

Investimento mínimo de R$ 5 milhões, com possibilidade de agrupamento de projetos Projetos de até R$ 300 mil Projetos de até R$ 50 mil Menor taxa se destina a produtores rurais, com bônus de adimplência e a maior, a grandes empresas, sem desconto n/d n/d A linha não é específica para GD, mas pode apoiar aquisição do sistema para empresas com faturamento de até R$ 10 milhões, com limite de desembolso de R$ 1 milhão

30 meses

Pessoas físicas e jurídicas

De 60 até 120 meses

Pessoas físicas e jurídicas

No caso do menor valor do crédito, as parcelas mensais são de R$ 140 ao mês por 60 meses

Cenários Solar 2016-2017 69


Geração Distribuída

n

Financiamento

vantagens do investimento. “Você compra um carro popular e ele sai da concessionária 10% depreciado”, compara o superintendente de Financiamento do banco Santander, Newton Ferrer. Enquanto o carro ainda tem custos altos de manutenção e desvaloriza consideravelmente, o sistema de microgeração não perde valor e gera uma economia para o usuário. A estimativa

é de que ao final da vida útil, entre 20 e 25 anos, os equipamentos gerem entre 80% e 85% do que geravam quando eram novos. Com esse cenário, crescendo ou não dentro do esperado, o fato é que ainda há muito espaço para linhas e soluções de financiamento que apoiem o desenvolvimento do mercado de microgeração distribuída.

O peso dos juros ONDE VALE A PENA GERAR... E A QUE PREÇO?

Taxa máxima de juros anual para que investimento seja vantajoso 7% 13,5%,

16,75% 20%

A taxa de juros do financiamento pode afetar consideravelmente a viabilidade da microgeração. Por solicitação da Brasil Energia, a consultoria PSR simulou os custos de montar um sistema para consumidores residenciais considerando diferentes taxas de financiamento: até 7% (parte mais clara do mapa), acima de 7% a 13,5%, acima de 13,5% a 16,75% e acima de 16,75% a 20% (parte mais escura do mapa). A viabilidade do investimento ocorre quando o custo da microgeração solar é mais barato que a tarifa residencial. As projeções realizadas pela PSR consideram: um custo de investimento de R$ 8 mil/kWp; vida útil dos sistemas de 25 anos, com custos de O&M e perda de eficiência das células; radiação solar nas regiões; tarifas residenciais das concessionárias (com impostos e descontando estados que retiraram a cobrança de ICMS da energia gerada); considera ainda o efeito da temperatura nas diferentes regiões sobre a operação das células. Fonte: André Granville e Tainá Martins, da PSR Consultoria

70 Cenários Solar 2016-2017


MAPA BRASIL - RENOVÁVEIS EDIÇÃO ATUALIZADA

DADOS E LOCALIZAÇÃO DE 523 USINAS DE BIOMASSA, 369 PARQUES EÓLICOS, 448 PCHS E 39 PLANTAS SOLARES

BIOMASSA

EÓLICA

PCH

SOLAR

E MAIS: • Mapa georreferenciado com as LTs e subestações • Ranking dos maiores investidores por tipo de usina • Gráfico das usinas em operação, construção e outorgadas • Evolução dos preços por fonte desde 2004 • Capacidade a ser adicionada até 2020 por fonte renovável • Participação das renováveis na matriz energética brasileira

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Geração Distribuída

n

Tecnologia

Qualquer revestimento poderá captar energia A evolução tecnológica dos equipamentos fotovoltaicos ao longo dos anos trouxe, além de maiores performances e eficiências das células, fabricação em escala industrial e redução dos custos do negócio.

corantes (DSC), de pontos quânticos e

Dos telhados, quintal de casa, cobertura de estacionamentos, torna-se cada vez mais viável produzir eletricidade e a tendência é de expandir ainda mais esses espaços para onde quer que o consumidor vá.

Com o tempo, através das tecnologias,

Uma das promessas para o mercado é a célula orgânica, que utiliza pequenas moléculas ou polímeros orgânicos para absorver a luz solar. Por ser fina e flexível consegue ser aplicável a edifícios e diversas superfícies.

células de CZTS (sulfeto de cobre, zinco e estanho). Segundo o órgão, essas variedades já atingiram a eficiência máxima de 11,9%, 9,9% e 12,6%, respectivamente.

será possível desassociar a energia fotovoltaica de uma geração feita exclusivamente a partir dos tradicionais módulos quadrados, rígidos e pesados, e tornar a mobilidade da produção cada vez mais viável ao consumidor. “Com o aprimoramento dos filmes finos, acredita-se que qualquer revestimento possa ter uma unidade de captação de energia solar integrada: telhas, calçadas, estradas, mochilas, carroce-

“Esses materiais [orgânicos] são geralmente abundantes e podem ser empregados em filmes finos através de técnicas de baixo custo. Além disso, o processo de produção é de baixo consumo energético”, informou a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), em estudo chamado Energia Renovável, de 2016.

rias, tecidos, etc”, ressaltou a EPE.

Há ainda uma série de variedade de tecnologias inovadoras de células fotovoltaicas, como as sensibilizadas por

Solar Roadways e será instalado na Rota

72 Cenários Solar 2016-2017

Muitas dessas superfícies já são utilizadas de forma experimental em diversos países. Em 2016, o Departamento de Transportes do Missouri, nos EUA, iniciou testes com painéis solares capazes de substituir o asfalto em estradas. O projeto será em parceria com a startup 66, uma das mais famosas rodovias do país, de Chicago à Califórnia.


A tendência deverá mudar o perfil do consumidor, que será cada vez mais ativo, trazer redes mais inteligentes às cidades e novas soluções de armazenamento de energia. Além da flexibilidade das células, outra característica importante que promete desencadear o desenvolvimento das novas tecnologias para a geração distribuída é a transparência. Como a orgânica, estão em desenvolvimento também uma série de protótipos de células transparentes à luz visível. “Esses dispositivos que absorvem os raios infravermelhos e UV permitiriam que vidros presentes em fachadas, janelas e telas de aparelhos eletrônicos possam gerar energia. Ou seja, cada vez mais a tecnologia fotovoltaica deixa de ser vista como uma solução em si mesma, tornando-se um atributo de outros produtos”, pontuou o órgão. No Brasil, os sistemas ainda de maior penetração nas unidades que utilizam a geração distribuída são os tradicionais módulos de silício mono ou policrista-

Com o tempo, através das tecnologias, será possível desassociar a energia fotovoltaica de uma geração feita exclusivamente a partir dos tradicionais módulos quadrados, rígidos e pesados, e tornar a mobilidade da produção cada vez mais viável ao consumidor. Com o aprimoramento dos filmes finos, acreditase que qualquer revestimento possa ter uma unidade de captação de energia solar integrada: telhas, calçadas, estradas, mochilas, carrocerias, tecidos, etc”, ressaltou a EPE

linos. Entre as células de filme fino, estão a de silício amorfo, telureto de cádmio e disseleneto de cobre-índio-gálio. Com o aprimoramento dos filmes finos, acredita-se que qualquer revestimento possa ter uma unidade de captação de energia solar integrada: telhas, calçadas, estradas, mochilas, carrocerias, tecidos, etc.

Eficiência das células fotovoltaicas por tecnologia Tecnologia

Eficiência típica de módulos comerciais

Eficiência dos melhores módulos (em laboratório)

Silício cristalino Monocristalino

17 a 21,5%

22,90%

14 a 17%

18,50%

4 a 8%

10,90%

Telureto de Cádmio (CdTe)

10 a 16,3%

18,20%

Disseleneto de cobre-índio-gálio (CIGS)

12 a 14,7%

17,50%

27 a 33%

38,90%

Policristalino Filmes finos Silício amorfo (a-Si)

Concentrador fotovoltaico (CPV)

Fonte: EPE (Levantamento feito através de sites de diversos fabricantes em 2015, além de (FRAUNHOFER ISE, 2015b))

Cenários Solar 2016-2017 73


Geração Distribuída

n

Tecnologia

Como instalar um sistema de

microgeração solar

Os sistemas de microgeração solar, já consolidados como forma eficiente de geração própria, ganham aos poucos cada vez mais aprimoramentos nas regulações e formas de financiamento, o que vem trazendo maior espaço para a tecnologia nas edificações pelo Brasil. Indicados para qualquer tipo de consumidor, os microgeradores geram benefícios que vão além da redução de gastos na conta. Participar de todo o processo de instalação do sistema e começar a gerar energia de maneira mais autônoma contribuem para maior conscientização no consumo e eficiência nos planejamentos energéticos da unidade. A seguir, as etapas para implementação de um sistema de microgeração solar detalhadas por especialistas do setor. 74 Cenários Solar 2016-2017


ANTES

Com o estudo do posicionamento, bem como do

Cálculo do consumo: estudo do comportamento de consumo da unidade que vai receber

1

da radiação na superfície do telhado e conhecer os

o sistema, através do histórico da conta de luz. É

breamento pode ser causado por outras edificações

preciso mapear o perfil, como consumo médio e pi-

ou vegetações próximas, bem como obstáculos no

cos mensais, bem como as variações médias entre

próprio telhado, como antenas, por exemplo.

entorno do edifício, será possível fazer medições locais de maior insolação e sombreamento. O som-

diferentes horários ao longo de um período. O estudo permitirá fazer o dimensionamento É importante definir também o quanto da demanda será atendida pelo sistema. Ele poderá ser superdimensionado ou ficar abaixo dos 100% de capacidade de geração, de acordo com objetivos e investimentos pré-estabelecidos. A etapa permite

da área e definir os locais exatos de instalação. Também são analisados o espaço no quadro elétrico e o caminho por onde passará toda a parte de cabeamento.

estabelecer a potência e quantidade de painéis necessários no projeto.

DICA A unidade consumidora pode aderir ao sistema de compensação de energia, de acordo com a Resolução Normativa 482/2012, da Aneel. O procedimento consiste em utilizar a quantidade de energia gerada pelo sistema para compensar o consumo ativo da unidade, ou seja, é possível injetar a energia excedente produzida pelo microgerador na rede e receber uma compensação em kWh da distribuidora na conta de luz.

Por isso, conhecer o consumo, entender os objetivos e fazer um bom dimensionamento são pas-

DICA O dimensionamento da área costuma ser feito presencialmente, durante visita técnica da empresa contratada, porém pode ser feito de forma remota, como explica o CEO da SolarGrid, Diogo Zaverucha. Há um software que funciona como simulador para fazer os cálculos da radiação solar a partir dos dados da própria conta de luz.

3

Levantamento dos equipamentos: escolha dos equipamentos mais adequados para as ne-

cessidades da unidade. É recomendado que se leve em consideração os tipos e modelos dos painéis, inversores e cabos, assim como

sos importantes para dar início ao planejamento

fatores de qualidade, garantia, sustentabilidade, viabi-

do sistema.

lidade financeira, certificações e atendimento às nor-

2

Estudo da localização: análise do posicionamento geográfico do imóvel e das condições

do telhado da unidade, como resistência para suportar peso e tamanho de área disponível. O telhado do edifício será geralmente o local de instalação dos módulos fotovoltaicos, uma vez que é onde eles costumam ter o maior aproveitamento

mas, especialmente, da Aneel, Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro).

DICA Os sistemas costumam ter a tecnologia de monitoramento remoto, a partir da qual é possível ter acesso aos dados de produção por períodos, que podem ser acompanhados pelo computador ou aplicativo de celular.

da radiação solar. Cenários Solar 2016-2017 75


Geração Distribuída

4

n

Tecnologia

Orçamento: conhecimento dos valores com a fabricante. De forma geral, as empresas já pos-

suem preços pré-estabelecidos por quantidades de painéis planejados, que inclui garantia dos equipamentos e mão de obra para o projeto e instalação. O esquema agiliza a proposta de orçamento final e negociação do sistema.

5

Projetos engenharia e de conexão à rede: detalhamento dos procedimentos técnicos e buro-

cráticos de instalação em formato de memorial descritivo, formulários diagramas, entre outros, de acordo com o responsável de Geração Distribuída da Prátil, Rafael Coelho. O documento deverá ser direcionado pela empresa contratada à distribuidora, à qual será solicitado o acesso à rede. O chamado Parecer de Acesso é o aval necessário para a instalação e conexão do sistema.

DURANTE

cam muito próximos às telhas, sofrem uma falta de ventilação na parte inferior, o que faz com que a geração caia significativamente”, ressalta.

2

Instalação elétrica: ligação das placas no painel de proteção, onde fica a parte elétrica da unidade, com conexão ao inversor de frequência.

3 4

Testes: verificação da produção, do desempenho dos módulos e das funções do inversor.

Vistoria técnica: vistoria da distribuidora local para analisar as condições de instalação e confecção de relatório de vistoria para eventuais ajustes e adequações do sistema. O sistema só passa a gerar de forma definitiva depois da vistoria e aprovação da concessionária.

5

Troca do medidor: substituição do medidor pela distribuidora, caso a unidade não tenha o modelo bidirecional. A troca é o que permitirá a aplicação do sistema de compensação de energia junto à concessionária.

A instalação é realizada necessariamente pela empresa especializada e é dividida em duas etapas: mecânica e elétrica, sem envolvimento de obras civis.

1

Instalação mecânica: montagem e fixação dos módulos sobre o telhado.

Segundo Rafael Coelho, é preciso tomar cuidado com estruturas inadequadas e improvisações, uma vez que elas podem causar infiltrações e queda de produtividade do sistema. “Os painéis, quando fi-

DEPOIS Os sistemas de microgeração solar funcionam de forma estática, sem movimentos mecânicos durante a geração. Tal característica diminui a necessidade de manutenção e a torna mais simples.

1

Limpeza: retirada de poeira, folhas de árvores e detritos no geral acumulados nas placas. Eles di-

DICA Além das regulações da Aneel, é importante atentar também para normas de outras entidades. Em edificações, como prédios públicos que ficam em centros históricos tombados como patrimônio cultural pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), por exemplo, há restrições quanto às instalações de painéis para não alterar a paisagem do local. Como explica o engenheiro de Medição e Tecnologia da Elektro, Alexandre da Silva, não só os próprios edifícios, como a paisagem são protegidos. Assim, em determinados casos, o instituto impede instalação de microgeradores para evitar interferências visuais nos edifícios.

76 Cenários Solar 2016-2017


minuem o potencial de captação solar. A limpeza pode ser feita sem necessidade de mão de obra especializada, bastando um pano úmido ou mangueira de água. Por estar no telhado, caso a pessoa tenha dificuldades de locomoção, a própria empresa que instalou poderá enviar um técnico para a limpeza.

DICA Além da ausência de movimentos, outro fator que contribui para baixa necessidade de manutenção periódica é o modo de instalação. Segundo Zaverucha, da SolarGrid, as placas são montadas sobre um plano inclinado, uma estrutura conhecida como inclinação artificial com triângulos, que facilita a limpeza dos equipamentos pela própria água da chuva. A inclinação é necessária para potencializar a captação solar, com exceção de locais onde essa radiação acontece de forma mais direta, como regiões próximas à linha do Equador, por exemplo.

2

Vistorias: nas vistorias para encontrar sujeira, também é importante observar a eventual presença de animais, como aves ou insetos, que podem acabar se acomodando nos equipamentos, e potenciais áreas de sombreamento não previstas no projeto original, como o crescimento de vegetação no entorno.

3

Troca de equipamentos: ao longo da vida útil do sistema, é possível que haja a necessidade de troca de alguns terminais e conexões na parte elétrica. Sobre os módulos, mesmo considerados resistentes, eles também podem sofrer desgastes com o tempo ou mesmo algum dano irreversível, como rachaduras e quebras. Nesses casos, recomendável a troca.

SOBRE MICROGERAÇÃO SOLAR O que é? São pequenas centrais geradoras de energia, compostas por painéis fotovoltaicos, inversores de frequência, estruturas de fixação das placas no telhado, parte elétrica e sistema de proteção. De acordo com regulação da Aneel, a microgeração distribuída se refere a sistemas com potência instalada menor ou igual a 100 kW. Há também a distinção em relação à minigeração, que fica entre 100 kW e 1 MW. Indicações O sistema é indicado para qualquer perfil de consumidor, que possua um telhado no edifício com radiação solar direta. Para viabilidade econômico-financeira do projeto, com retorno de investimento sustentável, o ideal é que a conta de luz seja maior a R$ 200, como explica o CEO da SolarGrid. Vantagens A redução dos gastos com consumo de energia elétrica é uma das principais vantagens da microgeração. É possível chegar ao valor mínimo da conta, pagando apenas a taxa de disponibilidade da rede cobrada pela distribuidora. Há também uma valorização do imóvel que possui a tecnologia. Em aspectos mais amplos, ocorre a mitigação dos impactos ambientais, se comparado à geração por fontes fósseis, e diversificação da matriz nacional, além de um alívio do uso da rede de transmissão nacional. Tempo de instalação Varia de acordo com o tamanho do sistema e tipo de estrutura utilizada. A média de montagem apontada por Rafael Coelho, da Prátil, gira em torno de seis a oito painéis por dia, o que, em sistemas pequenos, equivale a cerca de 1,5 kWp/dia de potência instalada. Custo estimado Semelhante ao tempo de instalação, o custo varia com o tamanho, a quantidade e potência das placas. Vida útil A vida útil média de cada módulo é de aproximadamente 30 anos. Geração de crédito com a distribuidora A partir da Resolução Normativa 482/2012, a Aneel tornou possível o sistema de compensação de energia. Como o consumidor permanece conectado à rede elétrica após instalar a microgeração, é possível ter energia fornecida pela distribuidora quando os painéis não gerarem, como quando não houver radiação solar suficiente, por exemplo. Da mesma forma, o sistema permite que o consumidor injete automaticamente na rede da concessionária a energia gerada que não é consumida. A energia injetada gera créditos, que devem ser concedidos em kWh pela distribuidora. Na prática, o consumidor paga a cada mês apenas o valor da diferença entre o que foi gerado de excedente e acabou injetado e a energia consumida da rede quando não havia geração própria.

Cenários Solar 2016-2017 77


Geração Distribuída

n

Aquecimento Solar

Brasil é o 5º maior do mundo Com tecnologia fabricada em território brasileiro, sustentável e com grande potencial de economia para o consumidor, a geração solar térmica entra no debate da substituição de energéticos tradicionais, como eletricidade e gás, para aquecimen-

Demanda por região

6% 3,6% 13,5% 61% 15,7% Fonte: Dasol/Abrava

78 Cenários Solar 2016-2017

to da água, seja para residências, comércios ou processos industriais. O Brasil alcançou a 5ª posição no ranking mundial em capacidade instalada de aquecedores até 2014, com 7.712 MW, crescimento de 14,66% frente o ano anterior. Os números são do relatório anual Solar Heat WorldWide 2016 (base 2014), da Agência Internacional de Energia (IEA). A capacidade nova, adicionada apenas no ano, foi de 1.009 MW, terceiro maior volume entre os países analisados. A capacidade instalada nos 61 países incluídos no relatório é estimada em 95% do total do mercado de aquecimento solar global. Ao todo, foram instalados no Brasil 3,2 milhões de sistemas de aquecimento até 2014, 1,7 milhão a mais na comparação anual. A quantidade representa área total de 11 milhões de m² em coletores, frente os 9,6 milhões verificados um ano antes. A geração total ficou em 7.189 GWh/ano, aumento de 12,2%. Com base em dados da EPE, a capacidade solar térmica representa cerca de 1,2% da


matriz elétrica brasileira ao final de 2015. Entretanto, a fonte está longe do seu potencial. O órgão estima que cerca de 20% do consumo de energia residencial seja atendido por coletores até 2050, como lembrou o secretário executivo do Departamento Nacional de Energia Solar Térmica (Dasol), da Abrava, Marcelo Mesquita.

Sistema de aquecimento solar

Números da IEA também revelam a situação. Na relação da quantidade de capacidade instalada por habitante, o Brasil cai da 5ª para a 32ª posição no ranking mundial. “Embora tenhamos leis de incentivo à fonte em cidades do Brasil, vemos ainda muitos projetos arquitetônicos sendo produzidos sem contemplar a energia solar térmica. Isso parte da necessidade de atualização dos currículos técnicos e de universidades e maior divulgação da tecnologia para novas obras”, ressaltou Mesquita. Existem cerca de 50 cidades no país com leis específicas, algumas de obrigação, outras de motivação, que estabelecem, por exemplo, descontos no IPTU para as unidades que utilizam o aquecimento, o que já seria um ponto de partida para o desenvolvimento da tecnologia. “Ainda falta, porém, uma política energética dedicada ao setor de aquecimento solar e maior inserção dos sistemas nos processos industriais. Falamos muito de aplicações para hotéis, piscinas, por exemplo, mas na indústria temos potencial nas farmacêuticas, alimentícias, mecânica, química, enfim, em todo processo que envolva água quente ou vapor”, explicou o executivo.

Outro ponto de avanço seria a criação de uma linha de crédito diretamente para o consumidor final. O financiamento do aquecimento é coberto pela redução no valor da conta de luz, mas, segundo Mesquita, ainda é necessário criar algo mais estruturado, como uma linha do governo, para viabilizar a fonte de uma forma mais abrangente. Atualmente, o custo de aquisição de um sistema fica em torno de R$ 2 mil, em média, com capacidade para aquecimento diário de quatro a cinco banhos em uma unidade residencial. O custo da

Demanda por segmento

54%

Residencial Programas habitacionais Comércio e serviços Industrial

20% 20%

6%

Fonte: Dasol/Abrava

Cenários Solar 2016-2017 79


Geração Distribuída

n

Aquecimento Solar

mão de obra para instalação é em torno de R$ 150. Além do payback do investimento ser relativamente rápido, de dois anos, a economia financeira depois desse período é um dos principais benefícios da tecnologia. “A maior parte do consumo de energia de uma casa vai para aquecer a água do banho e, portanto, o chuveiro deve ser o primeiro item em uma ação de medida de economia de energia. Pode-se ter uma economia de até 40% na conta com a instalação de um sistema desse tipo”, afirmou.

m². O montante de produção diminuiu 2,7% na comparação com o ano anterior, em razão da crise econômica e da descontinuidade do programa do governo federal Minha Casa Minha Vida.

Capacidade instalada

7.712 MW (crescimento de 14,66%)

Capacidade adicionada no ano

1.009 MW Sistemas instalados

3,2 milhões

A pesquisa do departamento contemplou a produção de coletores solares aberto, fechado e a vácuo, as principais tecnologias para a fonte, todas com fabricação 100% nacional e etiquetadas pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), incluindo também equipamentos associados, como os reservatórios.

Área total Outro benefício é a susOs abertos, normalmen11 milhões de m² tentabilidade. A cada te utilizados para piscina, metro quadrado de corepresentam hoje 43,5% Geração total letor instalado, é possídos coletores instalados, 7.189 GWh/ano vel eliminar o consumo decréscimo de 5,3% na de 215 kg de lenha, 67 Dados de 2014 base anual. Os fechados, m³ de gás natural ou indicados para aplicação 73 litros de gasolina por ano. Segundo em chuveiros, representam 54,7%, queda a IEA, a área total de 11 milhões de m² de 1,8%, enquanto os coletores de tubo a implantados ao final de 2014 foi responvácuo, para aplicações industriais com temsável pela redução de 2.494.159 tonelaperaturas elevadas, cresceram 57,9%, para das de CO2/ano. uma participação de 1,8%.

Mercado O mercado de aquecimento no país alcançou produção de 1.402,4 mil m² de coletores em 2015, o que dá uma área acumulada de cerca de 12,4 milhões de 80 Cenários Solar 2016-2017

A expectativa de vendas para 2016 é de crescimento em relação ao ano anterior. “Considerando o planejamento, a expectativa de vendas para grande parte dos fabricantes é crescer entre 16% e 20%”, comentou o Dasol.


Entre os segmentos, em 2015 o mais atendido foi o residencial, com 54% de participação nas vendas do mercado, seguido pelos programas habitacionais e pelo setor de comércio e serviços, que registraram igualmente 20%. A indústria ficou com 6% de participação no ano. Já entre as regiões, o Sudeste teve a maior demanda por aquecedores, com 61% das vendas, crescimento de 1 ponto percentual (p.p.) em relação a 2014. O Sul teve 15,7% de participação e caiu 5 p.p. na mesma comparação. O Centro-Oeste e Norte, ficaram com 13,5% e 5,9%, respectivamente, aumentos de 4 p.p. e 2 p.p., enquanto Nordeste ficou em 3,6%, evolução de 1 p.p.

Mão de obra e qualificação A indústria de aquecimento solar emprega hoje cerca de 42 mil trabalhadores, desde a fabricação, passando por engenharia até instalação e manutenção dos sistemas. O maior programa de qualificação da área foi criado em 2005 pelo Dasol, chamado Qualisol Brasil. A iniciativa é direcionada a empresas para capacitação técnica voltada a dimensionamento, fornecimento e implantação de equipamentos. “Atualmente, o programa está em processo de certificação pelo Senai. E já a partir de 2017 teremos então o profissional certificado para instalação de sistemas de aquecedores pela instituição. Os nossos produtos já são etiquetados pelo Inmetro há mais de 16 anos e agora nos-

sos profissionais também vão ter uma qualificação de excelência para a entrega e instalação dos equipamentos”, adiantou o executivo.

Mundo Dados da IEA apontam capacidade de 410,2 GW em sistemas ao redor do mundo até 2014. O volume vem a partir de 586 milhões de m² de área instalada de coletores solares em operação. A maioria concentra-se na China (289,5 GW) e Europa (47,5 GW), que juntas representam 82,1% do total da capacidade global instalada. A produção total ficou em 335 TWh/ano. A capacidade nova em 2014 foi de 46 MW, correspondentes a 66,7 milhões de unidades coletoras de diversos tipos. Entre eles estão os coletores planos com 8,6 GW (12,3 milhões de m²), tubos a vácuo com 36,3 GW (51,9 milhões de m²), coletores abertos com 1,6 GW (2,3 milhões de m²) e combinados abertos e fechados com 0,08 GW (0,11 milhões de m²).

PARA ADQUIRIR UM SISTEMA n Custo R$ 2.000 n Capacidade

4 a 5 banhos/dia

n Mão de obra

R$ 150

n Retorno do investimento n Economia na conta

2 anos

40%

Cenários Solar 2016-2017 81


FGV Energia

n

Ensaio sobre a Expansão Solar no Brasil

Fatores determinantes da viabilidade econômica de projetos de micro e minigeração fotovoltaica recursos energéticos, econômico-financeiros e ambientais. O otimismo com relação à expansão da geração distribuída fotovoltaica de pequeno porte diz respeito principalmente à tendência mundial de expansão da capacidade instalada e de redução dos custos de investimento. O custo de geração através de sistemas fotovoltaicos vem caindo e se aproximando das tarifas praticadas pelas distribuidoras de energia aos consumidores de energia elétrica em diversos países (EPE, 2016). A IEA1 prevê uma redução do custo da ge-

Há uma grande expectativa quanto à expansão da geração distribuída fotovoltaica de pequeno porte no Brasil para os dez próximos anos. De uma forma geral, a geração distribuída se encontra próxima ao consumidor final permitindo reduzir as perdas energéticas durante as etapas de transmissão e distribuição. Desta forma, a geração distribuída (GD) se apresenta como uma possível alternativa complementar ao atual modelo de planejamento da expansão do sistema energético brasileiro, podendo viabilizar o uso mais eficiente de

ração fotovoltaica residencial entre 2014 e 2025 de cerca de $110-430/MWh para $90-330/ MWh e da geração fotovoltaica comercial de pequena escala de $100-380/MWh para $80-290/ MWh no mesmo período. A EPE vem assumindo uma redução de custos do sistema fotovoltaico residencial entre 2012 e 2024 na ordem de 3,26%a.a no Brasil. Com a redução de custos dos sistemas fotovoltaicos, passou a ser verificada uma disseminação cada vez maior de sistemas de geração distribuída solar conectados à rede de distribui-

Gráfico 1: Viabilidade dos Projetos Hipotéticos de Microgeração Fotovoltaica Residenciais e a Diferença entre a Tarifa de Energia Elétrica e o Custo de Geração Fotovoltaica para as Capitais dos Estados Brasileiros R$ 400

R$ 10.000,00

R$ 350

R$ 5.000,00

R$ 300 R$ 250

R$ 0,00

R$ 200

-R$ 5.000,00

R$ 150

-R$ 10.000,00

R$ 100

-R$ 15.000,00

Tarifa menos Custo de Geração

Macapá

Boa Vista

Manaus

São Paulo

Natal

Florianópolis

São Luís

Rio Branco

Brasília

Salvador

Recife

Curitiba

Aracaju

Porto Velho

João Pessoa

Campo Grande

Vitória

Maceió

Teresina

Cuiabá

Palmas

Fortaleza

Belém

Belo Horizonte

Goiânia

R$ 0

Porto Alegre

R$ 50

VPL

Fonte: Elaboração Própria com base em ANEEL e CRESESB. *Foi considerado um consumo médio de 800 kWh/mês, que é coerente com as famílias de classes de renda mais alta, e a isenção de ICMS para todos os estados. Considerou-se que o investimento seria feito à vista.

82 Cenários Solar 2016-2017

-R$ 20.000,00

Valor Presente Líquido

R$ 15.000,00

Rio de Janeiro

Tarifa de Energia Elétrica menos Custo de Geração Fotovoltaica

R$ 450


ção em diversos países2. Seguindo esta tendência, em 2012, no Brasil, foi publicada a resolução normativa nº 482/2012 (atualizada recentemente pela resolução normativa nº 687/2015) em que a ANEEL estabelece as condições gerais sobre o acesso aos sistemas de distribuição de energia elétrica da microgeração (até 75 kW) e minigeração (de 75 kW até 5 MW para geração fotovoltaica) distribuída, bem como o sistema de compensação energética. A RN 482/2012 tem como objetivo estimular a geração distribuída, com foco principalmente no microgerador, que é isento da cobrança dos custos de eventuais melhorias ou reforços no sistema de distribuição. Contudo, a viabilidade dos projetos de micro e minigeração distribuída dependerá de uma série de fatores técnicos, econômicos e geográficos que influenciarão no custo da geração fotovoltaica. Independentemente do sistema fotovoltaico se enquadrar como micro ou minigerador, sua viabilidade econômica dependerá da relação entre o custo da geração da tecnologia solar fotovoltaica e a tarifa de energia elétrica praticadas pelas distribuidoras. Esta relação representa o benefício ou o prejuízo da geração distribuída frente à geração centralizada. Logo, quanto mais alta for a tarifa de energia elétri-

ca praticada e quanto mais baixo for o custo da geração fotovoltaica, maior será a probabilidade de um projeto de geração fotovoltaica ser viável. O Gráfico 1 mostra como se comportaria o valor presente líquido de um projeto de microgeração fotovoltaica residencial, de acordo com a diferença da tarifa de energia elétrica frente ao custo estimado da geração distribuída em cada uma das capitais dos estados brasileiros. A existência de diferenciação entre postos tarifários também influencia na viabilidade do sistema fotovoltaico. No caso da modalidade tarifária convencional, o sistema de compensação estabelece que a energia gerada de forma distribuída e injetada na rede pode ser abatida do consumo com a equivalência de um para um, fazendo com que o consumidor seja cobrado apenas pelo consumo faturado líquido. Já no caso das modali-

dades tarifárias que apresentam diferenciação entre postos tarifários, como acontece nas tarifas horárias Verde e Azul, a compensação entre postos tarifários deve levar em consideração a relação entre a tarifa de energia de horário de ponta e a tarifa de energia de horário fora de ponta, uma vez que a energia gerada ou consumida durante o horário de ponta apresenta um custo maior do que no horário fora de ponta. Desta forma, como a geração fotovoltaica ocorre fora do horário de ponta, esta se mostra mais vantajosa para os consumidores sob as modalidades tarifárias convencionais. Com relação aos níveis de tensão, os consumidores da baixa tensão residenciais (B1) e comerciais (B3) são os que apresentam as tarifas de energia elétrica mais altas, se mostrando mais atrativos para a instalação de sistemas fotovoltaicos (Tabela 1). Os consumidores da alta

Tabela 1: Tarifas Médias de 2016 Níveis de Tensão

Tarifa média com impostos

A1 (230 kV ou mais)

R$ 389,14

A2 (88 a 138 kV)

R$ 444,84

A3 (69 kV)

R$ 349,61

A3a (30 a 44 kV)

R$ 554,29

A4 (2,3 a 25 kV)

R$ 563,18

AS

R$ 655,52

B1 Residencial

R$ 687,80

B2 Cooperativas Rurais

R$ 403,44

B3 Comercial

R$ 674,17

B4 Iluminação Pública

R$ 370,46

Fonte: ANEEL

Cenários Solar 2016-2017 83


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Ensaio sobre a Expansão Solar no Brasil

tensão apresentarão menor viabilidade, porque, além de apresentarem tarifas sobre o consumo de energia mais baixas, estes independentemente do seu consumo líquido de energia elétrica ainda devem continuar a pagar pela sua demanda contratada como prevê o mecanismo de tarifação binômia. Contudo, o consumidor do “Grupo B” ao dimensionar o sistema fotovoltaico deve atentar para o custo de disponibilidade relativo à sua ligação junto à distribuidora. O consumidor sob o regime de tarifação monômia remunera mensalmente os serviços da distribuidora através do custo de disponibilidade que varia de acordo com o número de fases, exigindo que os consumidores da

baixa tensão, independentemente de seu consumo, paguem no mínimo à distribuidora o valor monetário equivalente a 100 kWh/ mês para ligações trifásicas, 50 kWh/mês para ligações bifásicas e 30 kWh/mês para monofásicas. Desta forma, os projetos de micro e mini geração distribuída para baixa tensão devem ser dimensionados com base no consumo médio mensal abatido do consumo mínimo relativo ao custo de disponibilidade. Esta consideração possibilita a construção de plantas geradoras de menor potência instalada com consequente menor custo de investimento, evitando o acúmulo excessivo de créditos pelo consumidor que apresenta geração distribuída, também conhecido como prosumidor.

Como tarifas de energia elétrica mais altas colaboram por tornar mais atrativos financeiramente projetos de geração distribuída fotovoltaica, a viabilidade do projeto também aumentará quanto maior for a taxa de crescimento das tarifas de energia elétrica em relação à taxa média de inflação prevista para o período de análise. As tarifas de energia elétrica entre 2003 e 20143 cresceram a uma taxa média de 4,5%a.a., enquanto a taxa média de inflação (IPCA) registrada para o mesmo período foi de 5,6% a.a.. Contudo, devido às expectativas de aumento da participação de fontes renováveis mais intermitentes na matriz elétrica nacional nos próximos anos, exigindo consequentemente também uma maior participação de terme-

Gráfico 2: Viabilidade dos Projetos Hipotéticos de Microgeração Fotovoltaica Residencial para as Capitais dos Estados Brasileiros R$ 15.000,00 R$ 10.000,00

-R$ 25.000,00 VPL (todos com isenção de ICMS)

VPL

Fonte: Elaboração Própria com base em ANEEL e CRESESB. *Foi considerado um consumo médio de 800 kWh/mês, que é coerente com as famílias de classes de renda mais alta, e que não haveria consumo no horário da geração fotovoltaica. Considerou-se que o investimento seria feito à vista.

84 Cenários Solar 2016-2017

Macapá

Manaus

Boa Vista

Curitiba

Florianópolis

Vitória

São Paulo

Belém

Natal

São Luís

Rio Branco

Brasília

Salvador

Recife

Aracaju

Porto Velho

Maceió

João Pessoa

Palmas

Teresina

Cuiabá

Fortaleza

-R$ 20.000,00

Campo Grande

-R$ 15.000,00

Belo Horizonte

-R$ 10.000,00

Goiânia

-R$ 5.000,00

Porto Alegre

R$ 0,00

Rio de Janeiro

R$ 5.000,00


létricas (segundo o PDE 2024), é possível haver uma tendência de crescimento mais alto da tarifa de energia elétrica nos próximos anos. Porém, como o BACEN estima uma taxa média de inflação (IPCA) de 5,3%a.a. para o período 2016-2020, projetos que assumam uma taxa de crescimento da tarifa de energia muito superior a este valor poderão ser considerados otimistas, colaborando excessivamente para o aumento da viabilidade do projeto. Outro aspecto importante diz respeito à tributação que incide sobre a energia elétrica, que corresponde hoje a aproximadamente 29% da conta de luz dos consumidores, segundo dados da ANEEL. Já foram verificados avanços com relação à isenção dos tributos PIS, COFINS e ICMS sobre a energia injetada na rede, porém esta somente é garantida atualmente aos consumidores cujas plantas de micro ou minigeração estejam sob a posse ou propriedade do mesmo CPF ou CNPJ da unidade consumidora. A isenção dos impostos federais PIS e COFINS entrou em vigor no dia 7 de outubro de 2015 em todo o território nacional, enquanto que o ICMS, por ser um imposto estadual, apresenta interpretações distintas de estado para estado. Até julho de 2016, 19 estados brasileiros, mais o Distrito Federal, isentam a geração distribuída da cobrança de ICMS.

O gráfico abaixo mostra que a capitais Campo Grande, Belém, Vitória e Curitiba apresentariam viabilidade financeira para projetos residenciais de geração fotovoltaica caso isentassem a geração distribuída da cobrança de ICMS. Com relação à fatores geográficos, o perfil de irradiação solar local é uma das variáveis chaves para estimar a potência de um sistema fotovoltaico. Desta forma, locais com maior irradicação solar possibilitam a instalação de plantas menores em termos de potência, que consequentemente implicam em investimentos iniciais menores para atender a um mesmo nível de consumo de energia elétrica. Segundo dados da CRESESB, a irradiação média diária dos estados brasileiros varia de 4,15 a 5,72 kWh/m², com destaque para o grande potencial solar do sertão nordestino. A conversão da irradiação solar em energia elétrica está relacionada a fatores técnicos da planta fotovoltaica como a eficiência dos módulos e o desempenho global do sistema fotovoltaico. A eficiência dos módulos representa a porcentagem de energia do sol que atinge a superfície do painel e é transformada em energia elétrica. Atualmente, a tecnologia de silício cristalino é a que apresenta maior eficiência na conversão da energia solar em energia elétrica, podendo variar de 15% a 21% (IRENA, 2014). O desem-

penho global do sistema fotovoltaico está relacionado também a fatores como perdas de energia nos inversores durante a transformação de corrente contínua para corrente alternada; eventuais sombreamentos ou acúmulo de poeira ou sujeira nos módulos; perdas ôhmicas nos cabos da instalação; eventuais reduções de eficiência dos módulos fotovoltaicos decorrente de temperaturas mais elevadas (normalmente acima de 25°C). Tais fatores podem resultar em perdas sistêmicas na ordem de 20% a 40% do total de energia elétrica gerada pelos painéis fotovoltaicos, resultando em um fator de Desempenho Global do Sistema (Performance Ratio) de 0,6 a 0,8 (ABINEE, 2012). Por fim, é importante ressaltar também que apesar de apresentarem uma vida útil estimada de 25 anos, a produtividade do sistema fotovoltaico apresenta uma degradação anual de 0,5%a.a. a 1,0%a.a. Desta forma, segundo Pinho e Galdino (2014), nos primeiros 10-12 anos é esperado que a potência de pico (Wp) alcance 90% de potência nominal do sistema e cerca de 80% em um período de 25 anos. Tais fatores técnicos e geográficos são responsáveis por determinar o fator de capacidade do sistema fotovoltaico. Servindo como uma medida de comparação entre diversas fontes energétiCenários Solar 2016-2017 85


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Ensaio sobre a Expansão Solar no Brasil

cas, o fator de capacidade é dado pela razão entre a geração efetiva da usina em um dado período de tempo e a geração máxima possibilitada pela potência instalada neste mesmo período. Desta forma, quanto maior o fator de capacidade, maior será o aproveitamento do sistema fotovoltaico, resultando em menores níveis de ociosidade da planta. Caso sejam considerados empreendimentos com as mesmas características técnicas, o fator de capacidade é diretamente proporcional ao nível de irradiação local, tornando algumas localidades mais atrativas do que outras para empreendimentos de geração fotovoltaica. De acordo com um estudo realizado pela FGVEnergia (Gráfico 3), se fosse adotada uma eficiência de 16,5%

para os módulos e um fator de desempenho global do sistema de 0,8, o fator de capacidade da geração fotovoltaica brasileira variaria de 0,14 a 0,20, sendo os maiores fatores de capacidade verificados nos estados da região Nordeste onde são encontrados também os maiores níveis de irradiação solar do país. Já com relação às variáveis econômicas, o custo de geração fotovoltaica está atrelado ao custo de investimento inicial, bem como aos custos de instalação, operação e manutenção. Assim como outros empreendimentos, os sistemas fotovoltaicos apresentam ganhos de escala, fazendo com que o preço do watt-pico instalado caia à medida que aumenta a capacidade instalada do sistema. Adicionalmente, no investimento

inicial, não podem ser desconsiderados os custos de projeto, montagem e instalação, que representam de 35% a 45% do custo do investimento inicial. Já as despesas anuais com Operação e Manutenção são estimadas em aproximadamente 1% do investimento inicial, segundo a EPE. Além de depender da escala e da tecnologia escolhida, o preço dos módulos e dos inversores no mercado nacional está relacionado também com a carga tributária e com a taxa de câmbio, uma vez que diversos elementos do sistema solar são importados. Atualmente, o Imposto de Importação (II) ainda incide sobre os módulos fotovoltaicos (12%) e sobre inversores (14%) importados e o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS)

Gráfico 3: Relação entre Fator de Capacidade e a Irradiação Solar pelas Capitais dos Estados Brasileiros

kWh/m .dia

5,00

0,20

4,00

0,15

3,00 0,10

2,00

0,05

Fonte: Elaboração própria com base em CRESESB

86 Cenários Solar 2016-2017

Fator de Capacidade

Curitiba

São Paulo

Rio Branco

Florianópolis

Porto Velho

Belo Horizonte

Porto Alegre

Rio de Janeiro

Manaus

São Luís

Macapá

Boa Vista

Vitória

Irradiação Média Diária

Belém

Palmas

Campo Grande

Cuiabá

Brasília

Goiânia

Maceió

Salvador

Aracaju

Teresina

João Pessoa

Fortaleza

Natal

0,00

Recife

1,00

0,00

Fator de Capacidade

0,25

6,00


sobre inversores (cerca de 12% embora a alíquota varie por estado), colaborando para um custo de investimento inicial mais alto (ABINEE, 2012). Os painéis fotovoltaicos e outros componentes dessa modalidade de energia renovável são isentos da cobrança de ICMS e há um projeto de lei que visa isentar os equipamentos fabricados no país do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), do PIS/ Pasep e da Cofins. Quanto a relação entre custo de investimento e taxa de câmbio, uma vez que diversos componentes do sistema fotovoltaico ainda são importados, quanto mais desvalorizado o real esteja em relação ao dólar, maior o custo de investimento e pior a viabilidade do projeto. O Gráfico 4 desenvolvido por NAKABAYASHI (2015) mostra os impactos da variação da taxa de câmbio e da carga tributária (II, IPI e ICMS) sobre preço final do Watt-pico instalado para duas escalas diferentes de planta fotovoltaica (5kW e 10kW). Por fim, como em qualquer outro empreendimento, a taxa de desconto e a taxa de financiamento são variáveis importantes na análise da viabilidade econômica da micro e minigeração distribuída. Quando muito altas, podem simplesmente impossibilitar a concretização do projeto. Com relação à taxa de desconto, o cus-

to de oportunidade representa a taxa de rendimento do investimento que o consumidor está disposto a abrir mão ao investir em sistemas de geração distribuída, como a taxa de rendimento da poupança, CDB, fundos de investimento, ouro, dólar comercial e Ibovespa. Logo, quanto mais alto o custo de oportunidade, maior será a dificuldade de viabilizar o projeto financeiramente. Atualmente, para pessoas físicas há a possibilidade de financiamento para investimento em países fotovoltaicos através do Construcard da Caixa Econômica Federal com taxas que vão de 1.45% a.m. a 1,85% a.m. (18,86%a.a. e 24,60%a.a. respectivamente) com prazo de financiamento de até 240 meses dependendo do valor a ser financiado e do perfil do cliente. Além disso, os consumidores residenciais podem recorrer a bancos privados que contam com análises rápidas e taxas próximas às praticadas no mercado para financiamento

de veículos novos (no Itaú, por exemplo, as taxas vão de 1,40% a 2,90% com prazo de 2 a 60 meses). Para pessoa jurídica, há possibilidades de financiamento mais atrativas, principalmente no BNB (para consumidores residentes da região Nordeste ou do norte de Minas Gerais ou do norte do Espírito Santo) e no BNDES. No BNB, existe o FNE Sol para pessoas jurídicas, que oferece financiamento com taxas de 0,62%a.m. a 1,02%a.m. (7,65%a.a. a 12,95%a.a. respectivamente) e prazo de até 12 anos, com até um ano de carência; financiamento de até 100% do investimento; e bônus de adimplência de até 6,5% a 11%. O BNDES, por sua vez, apresenta o FINEM, que é compatível com o financiamento de plantas de minigeração fotovoltaica de valor superior a R$ 20 milhões (financiando até 70% deste valor) com prazo de 20 anos a taxas de juros a partir de 10%a.a. (0,8%a.m.) para estados e municípios e a partir de 13,18%

Gráfico 4: Preço do Watt-Pico instalado vs. Taxa de câmbio (BRL/EUR)

Fonte: NAKABAYASHI, 2015

Cenários Solar 2016-2017 87


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Ensaio sobre a Expansão Solar no Brasil

a.a. (1,04%a.m.) para os demais clientes. Desta forma, embora o Programa de Desenvolvimento da Geração Distribuída de Energia Elétrica (ProGD) tenha dentre seus objetivos o desenvolvimento de meios de financiamento de equipamentos para geração distribuída, as taxas de financiamento para projetos de microgeração para pessoa física ainda são muito altas, sendo capazes inclusive de inviabilizar projetos inicialmente

interessantes do ponto de vista financeiro. Concluindo, a micro e minigeração distribuída prevista pela RN 482/12 hoje se mostra mais atrativa para projetos de microgeração distribuída em unidades consumidoras residenciais e comerciais conectadas à baixa tensão e com regime de tarifação sem diferenciação horária. Isso se deve tanto à isenção de custo de adaptação da rede de distribuição, como à prática de tarifas de energia

elétrica mais altas pelas distribuidoras para estes grupos de consumidores. Contudo, como a viabilidade de um projeto de micro ou minigeração distribuída é influenciada por uma lista extensa de fatores técnicos, econômicos e geográficos, é importante que seja feita uma análise criteriosa das premissas assumidas no modelo de viabilidade técnica econômica para que a decisão de investimento em sistemas fotovoltaicos não seja equivocada.

Os impactos econômicos sobre as distribuidoras da micro e minigeração distribuída No dia 1º de março, entrou em vigor a Resolução 687/2015 que atualiza a Resolução 482/2012 da ANEEL, estabelecendo as novas regras para o acesso da microgeração e minigeração distribuída por fonte de energia renovável aos sistemas de distribuição de energia elétrica. Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica ANEEL, esta atualização visava tornar mais simples os procedimentos de registro dos sistemas fotovoltaicos e disseminar a geração distribuída através dos incentivos do net metering. Desde 2014, o número de registros de geração distribuída fotovoltaica passou de 424 conexões para mais de 3500 conexões e, segundo a EPE (2016), 88 Cenários Solar 2016-2017

dentre as modalidades de gera-

No sistema de compensa-

ção distribuída, a geração foto-

ção previsto na RN 482/12, o

voltaica de pequeno porte será

consumidor brasileiro pode ge-

a que apresentará as maiores

rar sua própria energia elétrica e

taxas de crescimento em termos

fornecer o excedente para a rede

de capacidade instalada e ener-

de distribuição para ser descon-

gia gerada. A EPE estima que a

tado de seu consumo em um

geração distribuída solar foto-

prazo de até 60 meses. Assim

voltaica de 2015 a 2024 cresça

como em outros sistemas de net

a uma taxa média de 64%a.a.,

metering, a rede de distribuição

passando de 22 GWh em 2015

funciona como uma espécie de

para 1593 GWh em 2024. Isto

bateria virtual da geração distri-

significa que a capacidade ins-

buída e como um fornecedor de

talada de plantas fotovoltaicas

backup para os prosumidores,

de pequeno porte passaria de

fornecendo energia em casos

33 MWp em 2015 para 1.319

em que o consumo exceda a

MWp em 2024, representando

geração própria e em casos em

mais de 1,2 milhão de consu-

que a geração solar apresente

midores com micro ou minige-

grande intermitência. Desta for-

ração distribuída – também co-

ma, mesmo com a geração dis-

nhecidos como prosumidores.

tribuída, a rede de distribuição


Gráfico 5: Projeção da Geração Distribuída Fotovoltaica

dos custos operacionais e dos investimentos das distribuidoras. Apesar de todas as concessionárias serem incentivadas a reduzirem seus custos gerenciáveis (Parcela B) e se tornarem mais eficientes, no sistema de compensação previsto na RN 482/12 os microgeradores ligados à baixa tensão estarão colaborando para aumentar os custos operacionais, uma vez que

Fonte: NT Eficiência Energética e Geração Distribuída (EPE, 2016)

deve continuar de prontidão para atender ao prosumidor. Entretanto, o sistema de compensação proposto pela RN 482/12 não prevê até o momento uma remuneração adequada das distribuidoras pelos prosumidores da baixa tensão, que constituem justamente o nicho de mercado para o qual é esperada a maior disseminação da geração distribuída. O problema está no fato de os consumidores ligados à baixa tensão participarem de um sistema de tarifação monômia em que a cobrança é feita integralmente com base em unidades de consumo de energia, fazendo com que a receita da distribuidora esteja completamente relacionada ao montante do consumo de energia elétrica. Desta forma, à medida que cresce a penetração da geração distribuída dentre os consumidores da baixa tensão, ocorre uma redução do consu-

mo de energia proveniente da distribuidora e, como resultado, é verificado, em um primeiro momento, o declínio da receita das distribuidoras relativa a este grupo de consumidores, sem que tenha havido a redução dos respectivos custos operacionais. Consequentemente, é esperado que em um segundo momento, provavelmente na próxima revisão tarifária periódica que ocorre geralmente de 4 em 4 anos, a tarifa dos consumidores de baixa tensão seja majorada para compensar o crescimento

terão que ser feitos investimentos para garantir a qualidade do serviço prestado e compensar as oscilações provocadas pela microgeração à rede. No entanto, é importante destacar que um aumento das tarifas para o Grupo B incidirá sobre todos os consumidores, inclusive os de baixo poder aquisitivo. Desta forma, os custos das distribuidoras para adaptação de rede à geração distribuída recairão principalmente sobre os consumidores que não participam do sistema

Figura 2: Receita do Serviço de Distribuição Parcela A

Parcela B

Compra de energia

Custos operacionais

Transmissão

Cota de depreciação

Encargos Setoriais Custos não gerenciáveis

Remuneração do investimento Custos gerenciáveis

Tarifa de energia = Parcela A + Parcela B Fonte: Por Dentro da Conta de Luz 2016 - ANEEL

Cenários Solar 2016-2017 89


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Ensaio sobre a Expansão Solar no Brasil

de compensação. Como os consumidores que não apresentam geração distribuída são atendidos integralmente por centrais geradoras centralizadas contratadas pelas distribuidoras de energia elétrica, o aumento tarifário incidirá sobre o seu consumo total, ao passo que para os prosumidores tal aumento incidirá apenas sobre o possível excedente de consumo sobre geração ou sobre o custo de disponibilidade. A ABRADEE vem alertando que o net metering não é sustentável do ponto de vista econômico e social, se mostrando na verdade um subsídio perverso ao transferir os custos da geração distribuída na baixa tensão para os consumidores não participantes do sistema de compensação. Quanto maior o número de consumidores com micro e minigeração distribuída, maiores são as distorções na receita das distribuidoras e maiores os custos de adaptação da rede à geração distribuída que serão repassados aos consumidores. Desta forma, os impactos da geração distribuída em 2015 ainda poderiam ser rarefeitos, uma vez que a potência instalada de geração solar distribuída era de apenas 33 MWp. Contudo, como é previsto que até 2024 a potência instalada de geração fotovoltaica distribuída 90 Cenários Solar 2016-2017

alcance 1319 MWp, o equivalente a uma potência instalada de uma hidrelétrica de grande porte como a Usina Hidrelétrica de Furnas, é impossível ignorar os seus impactos sobre a rede de distribuída. Algumas experiências internacionais já demonstraram a insustentabilidade da utilização do net metering como incentivo à geração distribuída no longo prazo, fazendo com que diversos países europeus e estados norte-americanos estejam revisando suas políticas de incentivos à geração distribuída. Com base nestas experiências, é importante que o ambiente regulatório seja estruturado adequadamente com foco no cenário de longo prazo desde o início da inserção da geração distribuída, evitando ao máximo subsídios cruzados. Uma vez que quanto maior a disseminação da geração distribuída, mais complicada será uma mudança da regulamentação por interferir em diversos contratos já estabelecidos entre consumidores e distribuidoras. Nevada e California são exemplos de estados norte-americanos em que o sistema de net metering foi rediscutido recentemente devido à questão dos subsídios cruzados, dado que a energia injetada na rede pelo prosumidores era remunerada

pelo valor da tarifa de varejo e não pelo valor da tarifa de atacado. Em ambos os estados, a revisão do net metering ocorreu em meio a protestos dos consumidores devido às mudanças de regras para aos contratos de micro e minigeração assinados anteriormente. Como resultado, o modelo de net metering de Nevada foi reformulado, ao passo que optou-se por manter os incentivos à geração distribuída fotovoltaica na Califórnia pelo menos até 2019. Em Nevada, os geradores distribuídos podem ter até um 1MW de painéis instalados e injetar na rede o excedente gerado, que pode ser acumulado e liquidado anualmente de forma monetária pela distribuidora. A principal mudança trazida pela reforma é com relação ao preço a que estes créditos podem ser liquidados. Após a reforma em dezembro de 2015, os créditos deixaram de ser liquidados pelo preço médio dos últimos doze meses da tarifa de energia no mercado de varejo (tarifa ao consumidor final) e passaram a ser liquidados ao preço médio dos últimos doze meses da tarifa de energia no mercado de atacado, que seria equivalente à média dos Custos Marginais de Operação. Como o net metering está em vigor em Nevada desde 1997 e a geração distribuída já


A micro e minigeração distribuída prevista pela RN 482/12 hoje se mostra mais atrativa para projetos de microgeração distribuída em unidades consumidoras residenciais e comerciais conectadas à baixa tensão e com regime de tarifação sem diferenciação horária. se encontra bastante disseminada, a reforma teve como objetivo retirar os subsídios cruzados dados aos geradores distribuídos e reduzir os respectivos custos adicionais das distribuidoras para adaptação da rede, uma vez que estava onerando demasiadamente os consumidores sem geração fotovoltaica. Com a reforma, a distribuidora apenas estaria redirecionando o CMO para os prosumidores, sem custos extras para o sistema. Contudo, é importante destacar que a valoração pelo CMO da energia gerada de forma distribuída e injetada na rede apresenta dificuldade de previsão, além do conceito de CMO não ser de fácil entendimento para a maioria da população. Ademais, é necessário estabelecer limites máximos para o CMO de modo que autoprodutor não tenha sua

energia valorada a preços demasiadamente elevados em períodos secos. Atualmente, o Estado de Nova York também vem se destacando pela tentativa de desenvolvimento de um modelo de disseminação da geração distribuída que garanta a distribuição adequada de custos de rede. A discussão levantada pelo regulador, intitulada Reforming The Energy Vision (REV), vem ganhando apoio da sociedade e tem como principal objetivo reformular o papel das distribuidoras de energia. A Ideia é que as distribuidoras passassem a ser responsáveis, não só pela gestão do capital e pela entrega de energia ao consumidor final, mas também pela coordenação do sistema de recursos energéticos distribuídos. Desta forma, as distribuidoras passariam a

promover mercados competitivos que englobem os recursos distribuídos e a ser otimizadoras da Distribution System Plataform – DSP, sendo pagas por esta prestação de serviço. No Brasil, há algumas propostas com o objetivo de tornar sustentável o sistema de compensação, alocando devidamente os custos de rede entre autoprodutores e consumidores sem subsídios cruzados. Uma das principais sugestões é de ordem regulatória e propõe a aplicação da tarifação binômia aos usuários da baixa tensão de forma que os custos de rede sejam cobrados com base na demanda contratada. Como a tarifação binômia separa os componentes da tarifa que remuneram o uso dos fios da rede de distribuição e que remuneram a energia elétrica, os micro ou minigeradores sob o regime de tarifação binômia, independentemente da redução do consumo de energia proveniente da geração centralizada, continuariam a pagar a demanda de energia contratada remunerando os investimentos da distribuidora. Logo, os consumidores do Grupo B sendo tarifados pela tarifa binômia não causariam grandes distorções à receita das distribuidoras quando participantes do sistema de compensação. Cenários Solar 2016-2017 91


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Ensaio sobre a Expansão Solar no Brasil

A adoção da tarifação binômia para consumidores do Grupo B não apresenta restrições técnicas, dado que o medidor bidirecional utilizado nos sistemas de compensação já possui essa funcionalidade. As maiores restrições seriam basicamente regulatórias, dado que a cobrança da parcela do uso do sistema para os atendimentos em baixa tensão exigiria a alteração do Decreto nº 62.724/68, que é encarada como uma questão complexa pela ANEEL. O Decreto nº 62.724/68 estabelece que as tarifas a serem aplicadas aos consumidores do Grupo B divididos em estratos com base no seu consumo médio sejam inicialmente calculadas sob a forma binômia para os estratos de consumidores com uma componente de demanda de potência e outra de consumo de energia. Posteriormente, estas tarifas por estratos de consumidores do Grupo B são convertidas para a forma monômia equivalente para cada uma das classes de consumo (residencial, rural, comercial, iluminação pública) e aplicadas sobre o consumo faturado da respectiva unidade consumidora. Em 2019, a regulação da micro e minigeração será revista com o objetivo de reconsiderar os incentivos à geração distribuída e os respectivos impactos do sistema de compensação para negócio da distribuição com base no de92 Cenários Solar 2016-2017

senvolvimento da geração distribuída ao longo deste período. A ANEEL já se pronunciou dizendo que, caso a RN 482/12 consiga disseminar a geração distribuída, provavelmente será reavaliada a equivalência de um para um do sistema de compensação de energia, fazendo com que a energia gerada de forma distribuída passe a ser compensada a um valor menor do que a tarifa de energia que incide sobre o prosumidor. Desta forma, é previsto que aqui no Brasil seja feita uma reforma parecida com a que ocorreu no net metering de Nevada, porém com a preocupação de que as eventuais alterações no modelo de compensação não afetem os consumidores que aderiram à micro e minigeração distribuída previamente e preservem ao máximo a segurança regulatória dos micro e minigeradores distribuídos. Por Mariana Weiss NOTAS: 1

Energy Technology Perspective 2015.

Na década de 90, os sistemas fotovoltaicos eram opções viáveis para fornecer energia principalmente em sistemas isolados. Apesar de cara, a tecnologia fotovoltaica se mostrava viável perante os altos custos incorridos na construção da infraestrutura de transmissão e distribuição até locais distantes, na maioria das vezes com baixa densidade de carga. Neste contexto, no Brasil, foram implementados programas da esfera federal como o Programa de Desenvolvimento Energético de Estados e Municípios (PRODEEM) e posteriormente o LUZ PARA TODOS que tinham como objetivo solucionado o problema de algumas parcelas da população que não possuíam acesso à eletricidade através da 2

instalação de sistemas fotovoltaicos (EPE, 2016). De acordo com MME (2009), no PRODEEM foram instalados o equivalente a 5 MWp de painéis fotovoltaicos em aproximadamente 7.000 comunidades espalhadas por todo o Brasil. 3 Foi desconsiderado o ano de 2015, dado que com a crise hídrica houve um aumento da tarifa média de energia elétrica de 46% em relação ao ano de 2014.

Referências Bibliográficas: PINHO, João Tavares; GALDINO, Marco António. Manual de Engenharia para sistemas Fotovoltaicos. Grupo de Trabalho de Energia Solar – GTES, CEPEL – CRESESB, edição revisada e atualizada, Rio de Janeiro, Março de 2014. EPE. Série Estudos de Demanda: Avaliação da Eficiência Energética e Geração Distribuída para os próximos 10 anos (2015 – 2024). Nota Técnicas DEA 12/16. Abril de 2016. NAKABAYASHI, R.. Microgeração Fotovoltaica no Brasil: Viabilidade Econômica. Instituto de Energia e Ambiente da USP - Laboratório de Sistemas Fotovoltaicos. Divulgação ABINEE. Março de 2015. IEA. Energy Technology Perspectives 2015 - Mobilising Innovation to Accelerate Climate Action, OECD Publishing, 2015. MIRANDA, R. F. C.. Análise da Inserção de Geração Distribuída de Energia Solar Fotovoltaica no Setor Residencial Brasileiro. Dissertação de Mestrado. Programa de Pós-Graduação em Planejamento Energético da UFRJ. 2013. ABINEE. Propostas para Inserção da Energia Solar Fotovoltaica na Matriz Elétrica Brasileira. Junho 2012. LEITE, N. Os dilemas da Geração Distribuída no Brasil. Caderno Recursos Renováveis Dsitribuídos. Rio de Janeiro: FGV Energia. 2016. ANEEL. Por Dentro da Conta de Luz. 2016 ELEKTRO. CONTRIBUIÇÃO PARA AUDIÊNCIA PÚBLICA 026/2015 - Micro e mini Geração distribuída – NT 17/2015. 2015. https://www.nvenergy.com/ renewablesenvironment/ renewablegenerations/NetMetering.cfm http://www.utilitydive.com/news/ inside-the-decision-california-regulatorspreserve-retail-rate-net-meterin/413019/ http://www.abrapch.org.br/noticias/890/ proxima-revisao-da-microgeracao-deve-priorizar-distribuicao-diz-aneel http://fortune.com/2016/04/12/solarfirestorm-nevada/ http://fortune.com/2016/01/14/nevada-solar-battleground/



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Reflexões sobre a variabilidade das fontes renováveis A expansão solar fotovoltaica já é uma realidade mundial e atualmente estamos vivendo a inserção dessa tecnologia na matriz elétrica brasileira. Tanto na geração distribuída, com o nascimento da figura do “Prosumidor”, como na centralizada, através da contratação de energia por meio de leilões, o crescimento da energia fotovoltaica no Setor Elétrico Brasileiro se mostra como uma opção para o suprimento de energia. Todavia, algumas questões relacionadas à segurança no abastecimento são constantemente levantadas devido à alta variabilidade dessas fontes. Tradicionalmente a variabilidade se limitava à da demanda. Hoje, com a inserção das Fontes Variáveis de Energia Renovável – FVER, a variabilidade também é observada pelo lado da oferta de energia. A variabilidade em sistemas de energia pode ser entendida como a flutuação na entrega de potência ou energia 94 Cenários Solar 2016-2017

que uma fonte apresenta em função da disponibilidade do recurso energético – que pode variar em função do clima, da localização da planta e do período do ano (ou mesmo do dia). Essa é uma característica inerente à natureza das FVER. Em um sistema com alta inserção de FVER, são necessárias medidas para fazer face à variabilidade, que devem ampliar a flexibilidade do sistema. Nesse contexto, a flexibilidade vem proporcionar ao sistema meios de manter sua estabilidade e dar continuidade ao serviço face a rápidas e expressivas oscilações no suprimento de eletricidade. Os métodos mais conhecidos e maduros para o aumento de flexibilidade do sistema encontram-se do lado da oferta, com usinas com curto tempo de resposta. Do lado da demanda, as diversas opções de resposta da demanda já são estabelecidas em muitos mercados.

Para o caso brasileiro, que apresenta a maior parte da capacidade instalada do sistema a partir de hidroelétricas com reservatórios, sendo este o despacho na base da carga, a inserção de renováveis do estágio atual não se mostra como grande desafio. A reserva girante é o mecanismo que faz com que as hidrelétricas apresentem um tempo de resposta curto para fazer frente à variabilidade do SIN, seja a partir da demanda ou da oferta. No futuro teremos cada vez menor a capacidade de regularização no Sistema Interligado Nacional - SIN a partir do armazenamento hidráulico. Com o aumento da necessidade de reserva girante por causa do aumento da variabilidade causada pelas FVER, se não houver a expansão da capacidade de armazenamento de energia além do hidráulico, outra fonte deve ser utilizada para atuar na base da carga do sistema.


A fonte mais cotada para tal seria a térmica, sendo as que apresentam custos mais baixos, atualmente, são as fósseis e a nuclear. A realidade é que somente algumas térmicas apresentam tempo de reação de mais curto prazo, como as térmicas a gás natural de ciclo aberto, porém apresentam menor eficiência comparado a outras tecnologias de termoconversão, aumentando também o custo de operação. Térmicas a gás natural de ciclo combinado apresentam maior eficiência e custo de operação reduzido. No entanto, apresentam um tempo de reação maior que as de ciclo aberto e, por isso, devem operar na base da carga. Da mesma forma, são as térmicas de ciclo a vapor. De outra forma, a flexibilidade do SIN poderia ser aumentada pelo lado da demanda. Muitos países já incluíram

essa opção no planejamento da operação de seus sistemas de energia. De maneira resumida, são oferecidos pelas comercializadoras de energia alguns produtos a determinadas classes de consumidores para que estes sejam desligados voluntariamente durante determinados momentos, sendo isso um serviço remunerado. Além da flexibilidade pela demanda e pela oferta, há a possibilidade de ampliar o mercado de armazenamento de energia. Muitos países desenvolvidos estão organizando leilões de armazenamento centralizado para acomodar a inserção da FVER em seus sistemas de energia. De fato, com o mercado de armazenamento de energia desenvolvido, a problemática da variabilidade da carga e energia, seja pela oferta ou pela demanda, poderá ser minimizado. Se tal assunto ainda é uma barreira para países desenvolvidos, no Brasil é algo

bem distante. Todavia, algumas ações já estão sendo percebidas no Setor Elétrico Brasileiro, como por exemplo a Chamada de P&D Estratégico da ANEEL com o título “Arranjos Técnicos e Comerciais para a Inserção de Sistemas de Armazenamento de Energia no Setor Elétrico Brasileiro”. Prossumidor - Corresponde a um consumidor ligado à rede pública que produz a própria energia elétrica de forma distribuída. Ele ora exporta excedente energia, ora consome energia da rede quando sua produção não é suficiente para atender sua carga Reserva girante - É a diferença entre a potência ativa que é possível solicitar a um gerador e a potência que ele está a fornecer

Por Bruno Moreno e Paulo Cunha Cenários Solar 2016-2017 95


Quem é quem Com base em fábricas já cadastradas, BNDES estima que capacidade produtiva do Brasil alcance 850 MWp/ano de módulos fotovoltaicos

U

ma nova cadeia de fornecedores e empreendedores está se formando no Brasil para atender ao setor de energia solar fotovoltaica. Embora com crescimento ainda tímido por conta das condições adversas que se instalaram a partir do primeiro leilão para contratação de energia solar, o aumento das instalações de geração distribuída e a exigência de conteúdo local para obter financiamento do BNDES – Finem (superior a R$ 20 milhões) e Finame (aquisição isolada de máquinas e equipamentos novos, de fabricação nacional, sem limite de valor) - já estimulou a instalação de 20 fabricantes, de módulos a seguidores (trackers), e outros dois estão em análise no banco para cadastramento. Com base nesse parque fabril, o BNDES estima que a partir de 2017 o Brasil contará com uma capacidade produtiva de 850 MWp ao ano de módulos fotovoltaicos. As fábricas atualmente cadastradas somam cerca de 300 MW. Desta capacidade, cerca de 180 MW é da Globo Brasil, única entre as fabricantes capaz de atender projetos de larga escala, como as usinas negociadas em leilão. O restante está distribuído entre Tecnometal, Premier, Minas Sol e CSEM Brasil - esta última de filmes finos -, que miram atendimento ao mercado de geração distribuída, para sistemas menores. Além dessas, a Canadian Solar anunciou em junho uma fábrica em Sorocaba de 350 MW/ano, em parceria com a Flextronics, basicamente para atender a própria demanda e contar com os empréstimos do BNDES para construir suas usinas. A BYD, companhia chinesa que montou uma fábrica de ônibus elétricos, também ensaia trazer uma unidade de produção dos módulos fotovoltaicos. A ideia é ter uma capacidade de 200 MW ao ano, a partir de dezembro de 2016. A lista de fabricantes de outros componentes além dos módulos, como inversores e rastreadores, também vem crescendo.

96 Cenários Solar 2016-2017


Fรกbrica de mรณdulos da Globo Brasil, em Valinhos (SP)

Cenรกrios Solar 2016-2017 97


Quem é quem

Desoneração para acelerar A oferta de produção nacional ainda é enxergada com pouca confiança no mercado, já que as empresas não têm tradição ou track record conhecido de seus equipamentos. A capacidade adicional da Canadian, a primeira grande fabricante global a entrar no país, estará disponível a partir de 2017, mas comprometida com as usinas que a companhia vendeu nos dois primeiros leilões. Para ampliar a oferta de equipamentos nacionais, a indústria tem uma sugestão clara: a retirada de impostos sobre os maquinários e insumos utilizados na fabricação de módulos fotovoltaicos, cujas alíquotas chegam a 40% e 50%. A desoneração seria possível através da inclusão desses equipamentos no anexo III do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de Semicondutores e Displays (Padis). Essa atualização deve ser realizada através da publicação de uma Portaria assinada em conjunto pelos ministérios de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), e da Fazenda. A conquista do benefício é vista como “ponto crítico” para a decisão de fabricantes de investir em produção no Brasil. De acordo com Rodrigo Sauaia, da Absolar, a interlocução com seus cerca de 20 associados da cadeia produtiva, entre fabricantes de módulos, inversores e outros equipamentos, deixa essa expectativa bastante clara. 98 Cenários Solar 2016-2017

“Essas empresas não fizeram anúncios de investimento no país, mas já estão estudando o mercado brasileiro há um, dois anos. Já fizeram essa avaliação e o incentivo é considerado o principal para viabilizar a produção”, explica. Mas as crises política e econômica podem tornar a decisão mais distante. Enquanto o MCTI e o MDIC vêm se mostrando favoráveis à inclusão dos insumos no Padis, o entendimento é de que a Fazenda não estaria disposta a abrir mão de nenhum tipo de arrecadação, em tempos de ajuste fiscal. O argumento do setor é o de que a fonte fotovoltaica ainda está incipiente e não gera ainda um grande volume de negócios, ou seja, não representa uma renúncia fiscal significativa. Enquanto isso, as fábricas não tomam decisão de investimento e os investidores continuam com poucas opções de fornecedores para acessar o empréstimo do BNDES.

Mas afinal, qual é a demanda? Outro incentivo básico para a atração da indústria é a sinalização de demanda. Em 2017, mantidos os prazos, entrarão em operação 1.722 MW (2.091 MWp), entre agosto e outubro, do LER de 2014 e do primeiro de 2015. Destes, já é de conhecimento que 602 MW (802 MWp) da Enel serão importados para os projetos do primeiro leilão serão utilizados painéis da JA Solar e para os do segundo, da Jinko Solar. Além disso, a Canadian fornecerá para os próprios projetos vendidos nos mesmos leilões,


que somam 240 MW (286 MWp), excluindo outra parte da demanda.

Os maiores empreendedores com parques em operação Empreendedor Enel MPX Tractebel Brasil Solair Cemig Petrobras CPFL Eletrosul Algar Superint. Desportos BA AM Distribuidora Cemar Fapeu Renault

Assim, a demanda máxima para 2017, considerando que os prazos do primeiro leilão sejam mantidos, será de 863 MW (1.003 MWp). Caso entrem apenas os projetos do 1º LER de 2015, a demanda descoberta para 2017 é de no máximo 273 MW (317 MWp). Para 2018, são 929 MW (1.115 MWp), contratados no 2º LER de 2015.

Mais fácil de importar Com tudo isso, a pressão sobre a formação de uma cadeia produtiva para atender os projetos é afrouxada. Em um cenário em que o BNDES diminui sua participação nos projetos e a entrada de empresas internacionais é favorecida com a necessidade de maior participação de equity, a política de nacionalização é questionada.

Parques 3 1 1 1 1 1 1 1 1 1 11 2 1 1

UF PE CE SC BA MG RN SP SC MG BA AM MA RO PR

MW 11 5 3 2,1 1,4 1,1 1,1 0,9 0,6 0,4 0,1 0,05 0,02 0,02

As sinalizações do governo interino também apontam para uma dependência menor do setor em relação aos empréstimos do banco, o que enfraqueceria a política de conteúdo local. “A flexibilização [das regras] faz sentido, porque como o aporte que o BNDES vai oferecer para os desenvolvedores dimi-

Principais investidores em energia solar fotovoltaica no Brasil Player

País

Enel

Itália

Canadian Solar

6º LER

7º LER

8º LER

(Out/14)

(Ago/15)

(Nov/15)

210 MW

410 MW

-

Canadá

90 MW

150 MW

90 MW

Cobra

Espanha

270 MW

-

-

Solaire Direct

França

-

-

200 MW

SunEdison

EUA

50 MW*

30 MW*

119 MW

FRV

Espanha

150 MW

-

-

120 MW

244 MW

520 MW

Kroma; Renova; Gestamp, SER; Steelcon/Soliker; Vários Gransolar; Rio países Alto; European Energy

Total Sobre Italiano com forte atuação no setor de energia. Possui 710 plantas de 620 MW Grupo energia renovável em 16 países, somando uma capacidade instalada de 10,5 GW Grupo canadense com subsidiárias em 20 países. Além de desenvolver proje330 MW tos, é também fornecedora de painéis solares. Possui um pipeline de projetos com um total de 13,5 GW de capacidade instalada Grupo espanhol com atuação em diversos setores, incluindo linhas de trans270 MW missão, ferrovias, telecomunicação, O&G e geração de energia. Especificamente em projetos solares, possui mais de 500 MW de capacidade instalada Empresa do grupo Engie presente em 4 continentes, com atuação principal200 MW mente na França, Índia, África e América Latina. Possui atualmente 1,3 GW em projetos solares em construção e/ou operação Empresa americana presente em 35 países. Além de desenvolver projetos, também produz painéis fotovoltaicos e efetua O&M de plantas solares. Ad199 MW ministra mais de 1.000 usinas solares com potência total superior a 3,2 GW. Possui também 8 GW de projetos em desenvolvimento em diversos países. Em 2016, protocolou pedido proteção contra falência (Chapter 11) espanhola que desenvolveu mais de 532 MW nos 5 continentes. 150 MW Companhia Atualmente possui um pipeline de projetos de aproximadamente 4,3 GW os outros vencedores dos leilões estão players como Kroma , Renova, 884 MW Dentre Gestamp, SER, Steelcon/Soliker, Gransolar, Rio Alto, European Energy, etc.

Fonte: Santander, com base em dados de Aneel; CCEE; Sites das companhias

Cenários Solar 2016-2017 99


Quem é quem

Principais Fornecedores da cadeia solar Empresa

Especialidade

UF

Município

ABB* AVP-Luxolar AXITEC Benning Benning (EUA) Berg Brafer* Brametal* Briand Energies do Brasil Canadian Solar Carlo Gavazzi Clamper Condumax CSEM* Elos Eltek Enteuxes Finder Flextronics* Friem* Fronius G&M Teste e Medição GE* GFS (Erzeg)* Globo* Green Technology Desenvolvimento Ambiental Hartbau Ingeteam* Jema* Jinko Kron Kyocera Solar do Brasil Meteocontrol Minas Sol* Multi-Contact Obo Bettermann Painitec PHB* Phoenix Ponto Energias Premier* Pro Automação DEHN Prysmian PVH* Sanardi* Santander Santerno Schneider Electric Seaward Solar Seaward Solar USA SICES Sindustrial* Solar Energy* Sonnen Energia Soltec* Stinorland* Sunew* Tecnometal* Valentin WEG* Yingli Zarrad Estruturas Metálicas * Fabricantes cadastrados no BNDES Fonte: FGV, BNDES e empresas

Inversores Módulos Módulos Multímetro especial Multímetro especial Estruturas (iniciando) Tracker Tracker Integrador Módulos Monitoramento Componentes Elétricos Cabos fv Módulos Fusíveis fotovoltaicos Inversores Módulos Componentes Elétricos Tracker Inversores grande porte Inversores Multímetro especial (Seaward) Inversores Inversores Módulos Integrador Estruturas Inversores Inversores Módulos Componentes Elétricos Módulos Monitoramento, Comissionamento Módulos e sistemas Conectores e cabos DPS Estruturas Inversores Conectores Integrador Módulos e sistemas DPS Cabos fv Seguidores Sistemas Financiamento Inversores Inversores, componentes elétricos Multímetro especial Multímetro especial Kit completos, inversores Inversores Inversores e sistemas Estruturas Seguidores Seguidores Filmes fotovoltaicos Geradores, módulos e sistemas Software PV*Sol Inversores, componentes elétricos Módulos Estruturas

SP RJ BA

RJ PR ES RJ SP

São Paulo Rio de Janeiro Salvador Alemanha EUA Rio de Janeiro Araucária Linhares Rio de Janeiro SP

SP MG

Olímpia Belo Horizonte

100 Cenários Solar 2016-2017

SP RJ SP SP SP SP SP MG SC SP RJ SC/SP SP SP

Rio de Janeiro São Caetano do Sul Sorocaba Aibaia Diadema Betim Schroeder Valinhos São João de Meriti Valinhos Botucatu

SP RJ

São Paulo Rio de Janeiro

MG SP

Araguari

SP SP SP RJ SP SP SP SP SP SP

SP SP PR, MS RS BA TO MG SP

São Paulo São Paulo Rio de Janeiro Osasco

Jundiaí São José do Rio Preto Rio de Janeiro Santo André São Paulo Inglaterra EUA

RS

Bauru Curitiba e Campo Grande Santa Maria Lauro de Freitas Palmas Belo Horizonte Campinas Berlin, Alemanha Jaraguá do Sul

RJ

Rio de Janeiro


Estrutura

Conectores

X

Cabos

Inversores

X X

Componentes Elétricos

Módulos

Sistema completo

Desenvolvedor

Projetista

X

Treinamento

Instalação

X

Fornece Consultoria

Integradora

Distribuidora

Fabricante

Importador

Atuação

X X X X X X X X

X X X

X X X X

X X X X

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X X

X

X X X X

X

X X

X

Cenários Solar 2016-2017 101


Quem é quem

nuiu, não justifica que paguem mais por um sistema produzido no país”, diz Lilian Alves, chefe da Bloomberg New Energy Fiance (BNEF) para a América Latina. Mas há outro motivo para que se questione as regras de fabricação local dos equipamentos fotovoltaicos: a facilidade de se importar os módulos. “A logística da eólica, por exemplo, é muito complicada. Torres, pás, são componentes que não faz sentido importar. Solar é muito mais fácil de transportar”, compara Lilian. Além disso, a analista aponta que o nível de “sofisticação” da montagem dos módulos é baixo, o que não justificaria o argumento de “industrialização do Brasil”. Cabe lembrar que o BNDES estabeleceu regras ambiciosas de nacionalização, que incluem a produção das células solares no Brasil já a partir de 2020.

A regra valerá, portanto, para equipamentos utilizados em projetos contratados a partir do ano que vem. “Estamos passando por um momento diferente no setor e não faz sentido continuar com essa regra. Várias empresas que estavam interessadas em vir desistiram [como Yingli e First Solar]. E não estão em momento de apostar na fabricação em um local onde a competitividade não é tão grande”, conclui Lilian. Rodrigo Sauaia, diretor executivo da Absolar, é mais otimista. “O setor de energia solar deve seguir o mesmo caminho do eólico, que começou a usar tecnologia padrão e atualmente está desenvolvendo equipamentos e tecnologias adaptadas ao país. E no segmento solar a tecnologia foi desenvolvida em países com climas mais amenos, enquanto no Brasil temos desafios – como maior umidade e salinidade – que criam oportunidades” completa ele.

Potenciais fornecedores estrangeiros Canadian Solar

BYD J A Solar Jinko Solar ET Solar Yingli Solar First Solar Globo Brasil

Fundada em 2001, possui ações negociadas na Nasdaq e subsidiárias em 20 países. Nos últimos 15 anos vendeu mais de 70 milhões de módulos, somando um total de 15 GW. Em junho/2016 a companhia anunciou investimento de R$ 80 milhões na fábrica da Flextronics em Sorocaba. A capacidade de produção será de 350 MWp ao ano com previsão de inicio de operação em setembro de 2016 Com ações negociadas na bolsa de Hong Kong, o BYD é um grupo que atua nos setores de Energia, Automotivo, TI e iluminação. Atualmente é um dos maiores produtores do mundo de sistemas fotovoltaicos. A companhia possui uma montadora de ônibus elétricos em Campinas e anunciou que pretende investir R$ 150 milhões e utilizar o mesmo complexo para iniciar a produção de painéis solares, com capacidade inicial de 200 MWp/ano Com ações negociadas na Nasdaq, a JA solar é líder mundial na produção de células fotovoltaicas. A companhia possui uma capacidade de produção de 4,0 GW e já vendeu o equivalente a 15 GW em capacidade instalada. Com ações negociadas na NYSE, a Jinko solar é uma das líderes globais na indústria de energia solar fotovoltaica. A companhia possui uma capacidade de produção anual de 1,8 GW em módulos fotovoltaicos e atualmente é a 4ª maior produtora mundial de módulos cristalinos. O grupo anunciou em 2015 que paralisou o plano de construir uma planta de painéis solares no Brasil Fundada em 2005, A ET Solar atua em mais de 10 países e possui mais de 5 GW de painéis instalados em todo o mundo. No final de 2015 a companhia anunciou uma parceria com a WEG para oferecer soluções para projetos solares no Brasil utilizando a subsidiária da ET Solar no Chile. Com ações negociadas na NYSE, o grupo possui uma capacidade de produção de 2,45 GW. Desde sua fundação, já vendeu mais de 65 milhões de painéis solares (equivalentes a 15 GW) para 90 países. Com capital aberto na Nasdaq, a companhia já produziu mais de 100 milhões de módulos, totalizando mais de 10 GW de capacidade instalada em diversos países. Primeira grande indústria de painéis solares do país, com capacidade de produção de 2.000 painéis solares ao dia, mais de 180MW ao ano. Possui o Código Finame de módulos fotovoltaicos.

Fonte: Santander

102 Cenários Solar 2016-2017


MAPA DE CONCESSÕES GTD DE ENERGIA ELÉTRICA HIDRELÉTRICAS, TERMELÉTRICAS, EÓLICAS E AS LINHAS DE TRANSMISSÃO, EM OPERAÇÃO E EM PROJETO, LOCALIZADAS GEOGRAFICAMENTE.

O MAPA TRAZ: • Localização, potência e os concessionários das 250 maiores usinas de geração em operação. • O trajeto de 136 mil km de linhas de transmissão em operação e das linhas em projeto • Áreas geográficas das 71 concessionárias de distribuição do país, com número de municípios atendidos e unidades consumidoras. • Dados atualizados sobre consumo e oferta por região

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• Ranking das concessionárias por número de consumidores e por consumo de energia

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Capacitação Avanço da geração solar centralizada e distribuída abre milhares de postos de trabalho no país

A

implantação dos 3,3 GW em projetos contratados nos últimos leilões deve demandar não só mais de R$ 12 bilhões de investimentos do setor de energia solar até 2018, mas também milhares de empregos. A expectativa da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) é que a atual carteira seja capaz de gerar em torno de 60 mil empregos no país até aquele ano. Isso porque para cada megawatt solar instalado, os postos demandados giram entre 20 a 30, entre diretos e indiretos, segundo o professor do Instituto de Energia e Ambiente da Universidade de São Paulo (IEE/USP), Roberto Zilles. De acordo com a Agência Internacional de Energias Renováveis (Irena), no Brasil foram gerados 41 mil postos de trabalho em 2015, mesma quantidade observada no segmento eólico. Os empregos são gerados desde a elaboração dos equipamentos, passando pelos projetos dos sistemas até a partida para operação, entre engenheiros, eletricistas e técnicos de instalação de projetos fotovoltaicos. O segmento ligado à cadeia produtiva do módulo, mais intensivo, que engloba as atividades de fabricação das lâminas e células, de lingotes ou dos filmes finos, é o mais automatizado. Sendo assim, muitos cargos são criados nas demais áreas. “A maior parte dos empregos é gerada nos demais segmentos da cadeia produtiva. São eles a fabricação de insumos produtivos, inversores, cabos, conectores, estruturas de suporte e, sobretudo, nas áreas de comercialização, projeto, instalação de sistemas e serviços correlatos”, como explica a Absolar, em estudo feito em parceria com a organização não-governamental (ONG) WWF. Ainda segundo as entidades, os segmentos de serviços de projeto, instalação e manutenção somados respondem por cerca da metade dos empregos do setor solar fotovoltaico no país. A Absolar, que já tem um grupo de trabalho próprio para cuidar apenas de assuntos relacionados à mão de obra, assinou em junho de 2016 um termo de cooperação técnica com a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) para promover ações conjuntas que contri104 Cenários Solar 2016-2017


Instalação de painéis na sede de Itaipu

Cenários Solar 2016-2017 105


Capacitação

buam para o estabelecimento de uma cadeia produtiva e para mapear, entre outros, o volume de empregos gerados pelo segmento. “A ideia é que a gente possa aproveitar [o mapeamento] para ganhar um pouco mais de conhecimento e ter uma análise mais quantitativa da evolução da cadeia produtiva do setor na geração de empregos e do valor que já começa a gerar para o país, por exemplo. E, com base nisso, analisar se existem gargalos, onde eles estão localizados e que tipo de ações podem ser tomadas para superá-los, seja ações de políticas industriais, junto aos governos federal e estadual, seja atração de investimentos”, explicou o presidente da associação, Rodrigo Sauaia.

Quando são levadas em consideração as novas regras aprovadas em novembro de 2015 para micro e mini geração, pela Resolução Normativa 687/2015 da Aneel, seriam 2,8 milhões, alcançando os 6 milhões de sistemas instalados. Já o cenário ideal seria capaz de gerar 3,9 milhões de empregos até 2030. As condições para o país alcançar todo o potencial de vagas incluem a redução de tributos na aquisição de placas e equipamentos, entre eles o ICMS, PIS/Cofins e Imposto de Importação (IPI); redução no IPTU para as unidades que tiverem a geração; e liberação do FGTS para a instalação dos sistemas. As condições são desafiantes, porém factí-

Geração distribuída e aquecimento solar

veis e já começam a acontecer, como a isen-

No plano da microgeração solar, os números não são menos otimistas. Em um cenário de 15 anos, a fonte pode chegar perto dos 4 milhões de empregos, com mais de 8,7 milhões de sistemas instalados em residências e comércios. A estimativa considera condições ideais e está no estudo feito pelo Greenpeace em 2016, que aponta possíveis cenários e seus respectivos efeitos na geração de emprego até 2030.

estados. “A adoção de mecanismos que fa-

Num primeiro cenário, caso o país permaneça o mesmo, sem novos incentivos e com preços e condições atuais, seriam geradas 689,9 mil vagas, com 1,2 milhão de unidades solarizadas. No cenário que considera isenção em todos os estados do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) incidente sobre a microgeração, os postos seriam de cerca de 725,3 mil, com 1,3 milhão de unidades.

conexões, o que equivaleria a uma geração

106 Cenários Solar 2016-2017

ção de ICMS e outros tributos em diversos cilitem o financiamento e promovam uma política tributária diferenciada é necessária para tornar a energia solar cada vez mais vantajosa”, como ressalta o Greenpeace. Segundo a Aneel, até dezembro de 2015, existiam no país 1.502 sistemas (que somavam 19,7 MWp de potência instalada) entre mini e microgeração solar. A projeção da agência é chegar a 2024 com 1,2 milhão de de 4,5 GW/ano. Para o setor de aquecimento solar, os números ficam em 42 mil pessoas empregadas atualmente, distribuídas pelas atividades de instalação, consultorias, engenharia e também fabricação, com perspectivas de superar esse número nos próximos anos.


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Capacitação

Capacitação A tendência de constante aumento nos postos de trabalho deve vir acompanhada também de maior atenção na capacitação dos trabalhadores, como explicam profissionais de ensino do setor. Como ressaltou o professor da IEE/USP, Roberto Zilles, o segmento ainda necessita de maior atenção, uma vez que muitos profissionais são qualificados na área elétrica, porém não passam por nenhuma formação, seja de graduação ou técnica, específica no setor fotovoltaico.

Para o coordenador de Atividades Técnicas do Senai-SP, Edson Pereira dos Santos, é preciso também oferecer condições de referência dentro das instituições de ensino, com instalações bem equipadas e professores bem qualificados. “Levar o profissional que vai transferir o conhecimento a utilizar [nas aulas] uma aplicação real, bem estruturada, na qual ele possa maximizar as oportunidades de desenvolvimento do aluno, com diferentes tecnologias, e diferentes tipos de instalações, é o principal”, concluiu.

Cursos não param de crescer No segmento de educação e capacitação profissional, o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) é referência também nas áreas de energias renováveis. São dez cursos específicos em energia fotovoltaica oferecidos pela instituição em cinco estados.

O Núcleo de Energia e Eficiência Energética do Senai, em Pirituba (SP), chegou a formar 30 turmas nos cursos de capacitação solar ao longo de 2015 e, apenas de janeiro a junho de 2016, já somava 38 turmas formadas, ou quase 700 matrículas

108 Cenários Solar 2016-2017

No Ceará, há os cursos de Iniciação em Montagem de Sistemas Fotovoltaicos e Montador de Sistemas Fotovoltaicos, enquanto em Goiás, o curso é de Instalação de Módulos Fotovoltaicos. Na mesma linha, focados em instalação, estão os cursos das unidades de Pernambuco, Paraná e São Paulo. Este último estado sai na frente na capacitação, com cinco cursos, dos quais três em instalação – não só de fotovoltaica, mas também de integração de sistemas e microgeração –, um em dimensionamento e outro em conceitos e aplicações da energia solar. O curso técnico criado para debater os conceitos já mostra uma mudança de postura


frente ao ensino da fonte no país, como explica o coordenador de Atividades Técnicas do Senai-SP, Edson Pereira dos Santos. “Um dos passos para desenvolvimento do setor é não tratar a formação meramente como um negócio”, ressalta. O coordenador atua na escola Jorge Mahfuz, em Pirituba (SP), uma das mais completas no segmento. A escola possui um Núcleo de Energia e Eficiência Energética e são abertas em média 3,2 mil matrículas por ano para todos os cursos voltados para a área de energia. A solar tem se destacado de maneira gradual nesse número: a unidade chegou a formar 30 turmas nos cursos de capacitação solar ao longo de 2015 e, apenas de janeiro a junho de 2016, já somava 38 turmas formadas, o que fica próximo de 700 matrículas, com expectativa de dobrar o número ao fim do ano. “Desde o início das formações no país houve muitos avanços. Podemos sentir isso em diversas instituições, como na iniciativa de formar as Etecs [Escolas Técnicas Estaduais], Centro Paula Souza, e nas disciplinas técnicas específicas para tratar da energia permeando outras áreas, como eletrotécnica e eletroeletrônica”, afirmou. Além dos cursos para fotovoltaica, a unidade de Pirituba possui 17 cursos voltados para energia, como Sistemas de Gestão de Energia, Segurança no Sistema Elétrico de Potência, Luminotécnica, Gerenciamento de Energia e Energia Eólica – Tecnologia e Fundamentos.

abertas e há maior conscientização por parte dos trabalhadores para buscar as qualificações necessárias para atuar com mais segurança no mercado de trabalho. A tendência é que novos cursos, mais variados e focados na área, sejam demandados nos próximos anos, o que deve ser acompanhado de maiores incentivos. Nessa linha, a Jorge Mahfuz já começou a implementação para 2016 de um novo curso técnico, de Sistemas de Energia Renováveis, que deverá atrair mais profissionais. “A perspectiva do segmento de capacitação está totalmente ligada também à questão econômica. A partir do momento em que nós tivermos linhas de fomento para a capacitação, além de uma mudança de cultura em relação ao tema, junto com planejamento e apresentação da viabilidade técnica, financeira, econômica e sustentável, teremos perspectivas promissoras”, ressalta. Cursos oferecidos pelo Senai em energia solar Senai-CE n Iniciação em Montagem de Sistemas Fotovoltaicos (40h); n Montador de Sistemas Fotovoltaicos (40h)

Senai-GO n Instalação de Módulos Fotovoltaicos (40h)

Senai-PE n Instalação de Geradores de Energia Solar Fotovoltaica (100h)

Senai-PR n Instalação de Geradores de Energia Solar Fotovoltaica (16h)

Senai-SP n Energia Solar Fotovoltaica – Conceitos e Aplicações (24h); n Dimensionador de Sistemas de Energia Solar Fotovoltaica (80h);

De acordo com Santos, além do crescimento natural do mercado solar, atualmente as discussões sobre capacitação estão mais

n Instalação de Sistemas Fotovoltaicos (24h); n Instalador de Sistemas de Energia Solar Fotovoltaica (72h); n Instalador de Sistemas para Microgeração Fotovoltaica (48h)

Cenários Solar 2016-2017 109


Capacitação

Laboratório de capacitação e inovação no Sul Um dos mais completos centros de estudo do segmento elétrico tem foco especial na geração solar. O Centro de Demonstração em Energias Renováveis (Ceder) da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), em Porto Alegre, possui 20 painéis fotovoltaicos de filmes finos, quatro painéis de silício policristalino e um monocristalino e quatro placas para aquecimento de água.

e Itália interessadas no desenvolvimento das fontes renováveis”, ressaltou o coordenador do Ceder, Odilon Duarte, mestre em Engenharia Elétrica. O laboratório foi criado em parceria com a empresa nacional EPI Energia Projetos e Investimentos e a alemã WKA Sachsen Servise, além do apoio do Senai do Rio Grande do Sul (Senai-RS). A parceria aconteceu dentro de um acordo de cooperação técnica entre

Inaugurada em agosto de 2015 pela Faculdade de Engenharia da universidade, a iniciativa funciona como um laboratório, sendo um espaço com infraestrutura para capacitação, estudos de equipamentos, desenvolvimento de novas técnicas, realização de pesquisa, extensão acadêmica e geração de conhecimento, como explica a instituição.

as entidades para a criação de um centro de referência no setor. Como adiantou o coordenador, no segundo semestre de 2016 o centro passa a desenvolver cursos dedicados aos professores do Senai-RS, para que eles possam repassar posteriormente o conhecimento aos alunos. Nos cursos, serão abordados o panorama mundial das

“Desde a inauguração, temos recebido um público bastante eclético, entre estudantes do ensino superior, professores, profissionais da área, escolas maristas, Senai, a Fiergs [Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul], além de delegações da Alemanha 110 Cenários Solar 2016-2017

fontes renováveis, a questão tributária, geração solar fotovoltaica e termossolar, além de eólica e eficiência energética. Todo o sistema disponível no laboratório está integrado a uma central de monitoramento remoto, na qual é possível


Laboratório PUC-RS

também armazenar a energia gerada em baterias e a água aquecida, em boilers ou chillers. Os módulos fotovoltaicos e de aquecimento solar estão instalados no telhado do prédio da Faculdade de Engenharia, enquanto a central de monitoramento fica no subsolo do edifício. No telhado, estão ainda dois aerogeradores de pequeno porte, sendo um de eixo de vertical e o outro, horizontal, voltados à capacitação em energia eólica. “Os alunos, além de acompanhar de perto o sistema, podem fazer acompanhamentos online, com interações que possibilitam, entre outros, realização de análises quantitativas e qualitativas e realização de simulações”, explicou Duarte. A expectativa da instituição é ampliar a infraestrutura do centro, uma vez que a área do telhado ainda permite implementação de novos painéis, mas também expandir os sistemas para outros prédios da universidade, como o Museu de Ciência e Tecnologia da PUCRS.

“Temos uma área grande e disposição da universidade, então pretendemos usar outros espaços para novos sistemas e injetar a energia gerada na rede. Além disso, cada vez que surgirem novas tecnologias, planejamos expandir também para continuar inovando e permitir aos alunos fazer medições, análises de viabilidade técnica e econômicas e todos os estudos necessários sobre as tecnologias para uma boa formação”, concluiu.

Na vanguarda das pesquisas Também focado no desenvolvimento de conhecimento no setor de renováveis, a PUC possui na unidade de Minas Gerais uma iniciativa semelhante, porém inaugurada há quase 20 anos. O Grupo de Estudos em Energia (Green) aberto em 1997 possui linhas de pesquisa em energia solar fotovoltaica e solar térmica, arquitetura solar, ciência da informação, cogeração e projetos de interesse social. Cenários Solar 2016-2017 111


Panorama Internacional Energia solar tem crescimento recorde e deve responder por mais de 40% de toda a energia adicionada no planeta em 25 anos

A

s energias renováveis vêm avançando no mundo todo, incluindo a solar fotovoltaica. De 2010 a 2015 a capacidade instalada cresceu de 1.348 GW para 1.985 GW, dos quais a solar representou 38,8 GW em 2010 e 222,3 GW em 2015. Os dados são da IRENA, agência internacional de energias renováveis, em cujas previsões a energia solar vai alcançar um total de 1,87 TW de capacidade instalada em 2030, passando dos atuais 12% para quase 30% dos 6,4 TW das renováveis em todo o planeta. A China desponta no ranking dos dez países com maior capacidade instalada em 2015, com 43,06 GW de energia solar fotovoltaica, seguida por Alemanha (39,64 GW) e Japão (33,30 GW). Mas a relação vai mudar em 2016, segundo dados da Bloomberg New Energy Finance. No relatório New Energy Outlook 2016, a Alemanha cairá para quarto lugar, ultrapassada por Estados Unidos e Japão. A capacidade instalada fotovoltaica vai atingir 310 GW no mundo até o fim do ano, um acréscimo de 69 GW. Desse total, 70% estarão na China, Estados Unidos, Japão, Alemanha e Itália. O estudo da Bloomberg ressalta que o aumento de capacidade na Europa sofreu uma grande desaceleração a partir da redução dos incentivos fiscais na região. Entretanto, a demanda global permanece forte. A indústria fotovoltaica cresceu 35% em 2015 e deve ter uma acréscimo de 17% até o final de 2016. Para o REN 21 - rede compartilhada de pesquisa que produz relatórios anuais desde 2005 – os incentivos para o recorde de novas instalações solares em 2015, mesmo com o baixo preço dos combustíveis fósseis - foram os acordos feitos pelos governos dos países do G7 e do G20 com o objetivo de acelerar o acesso às fontes renováveis e a busca por 112 Cenários Solar 2016-2017


Usina fotovoltaica Siemens Solar na Alemanha

Cenรกrios Solar 2016-2017 113


Panorama Internacional

eficiência energética. A COP 21, realizada no fim de 2015 em Paris, coroou os esforços, a partir do compromisso assumido por 195 países de limitar a temperatura global a 2° Celsius.

2014 Chile e México tinham 61% de toda a geração solar fotovoltaica na região.

Geração de empregos A indústria fotovoltaica também é a que mais

América Latina e Caribe

tem gerado emprego entre as renováveis. A IRE-

A energia solar também avançou nos países da América Latina e Caribe. No final de 2015, a capacidade instalada na região proveniente de fontes renováveis alcançou 212,4 GW, dos quais 2,2 GW de solar fotovoltaica. A capacidade adicionada no ano foi de 13,1 GW, o maior índice desde o inicio da série levantada pela IRENA, no ano 2000. Solar teve 1,4 GW adicionados, crescimento de 166% no ano. Aliás, segundo a IRENA, a energia solar fotovoltaica vem dobrando ano a ano na região desde 2010. Chile e Honduras respondem por 78% da nova capacidade de solar. No Uruguai a fotovoltaica também cresceu exponencialmente, passando de 4 MW em 2014 para 68 MW em 2015. Em

NA calcula em 2,8 milhões de postos de trabalho em todo o mundo na cadeia de energia solar em 2016 – em 2015 foram 2,5 milhões. A geração de empregos nessa área cresceu no Japão e nos Estados Unidos, se manteve estável na China e caiu na Europa. Em segundo lugar vem o segmento de biocombustíveis, com 1,7 milhão, e eólica, com 1,1 milhão. Todo o setor de renováveis empregou 8,1 milhões, contra 7,7 milhões em 2015

Previsões otimistas Nos próximos 25 anos, as energias renováveis vão receber investimentos de US$ 7,8 trilhões, dos quais US$ 3,4 trilhões somente em projetos

G lobal R enewable E nergy C apac ity - B y R egion 2010: 1,348G W 2015: 1,985G W

Capacidade de energia renovável por região (em GW) 2010: 1.348 GW

88,8

497,4

330,3

17,5

11,6

36,7 180,3

114 Cenários Solar 2016-2017

2015: 1.985 GW

796,7 25,8


fotovoltaicos. A estimativa - que representa 2/3 do investimento em toda a cadeia de energia mundial - faz parte do relatório New Energy Outlook 2016, produzido pela Bloomberg New Energy Finance.

Ranking de capacidade de energia SOLAR instalada (em GW) T op Ins talled R enewable E nergy P ower C apac ity

43,06

39,64 33,30 27,32

5,17

5,03 Austrália

6,55 França

Espanha

Reino Unido

Itália

9,08 7,13

Índia

18,92

Estados Unidos

Japão

Alemanha

China

O estudo leva em conta uma queda de 60% nos custos da energia solar no mundo, passando da média atual entre US$ 74 e 220/MWh para US$ 40/MWh em 2040. Com isso, a capacidade adicionada de energia solar representará 43% de toda a nova energia do planeta, atingindo capacidade total de 3,7 TW em 2040. G lobal Inves tment in R enewable E nergy 2010: $239B n 2015: $286B n

1,3 trilhão

Investimento global em energia renovável (em dólar) 2010: 239 Bi

2015: 286 Bi

R E map 2030 Maré, onda e energia do oceano Biomassa e resíduos Geotérmica Biocombustíveis líquidos

239 2010

279

257

234

273

Solar

286

2011 2012 2013 2014 2015 G lobal R enewable E nergy C apac ity G rowth - B y T ec hnology

Eólica PCH

2030

2010: 1,348G W 2015: 1,985G W

6.407

Crescimento da capacidade de energia renovável por fonte (em GW) 2010: 1.348 GW

Maré, onda e oceano Geotérmica

2015: 1.985 GW

Bioenergia Biogás Biomassa Biocombustíveis líquidos Heliotérmica

1.348

1.457

1.571

1.698

1.833

1.985

Solar fotovoltaica Eólica offshore Eólica onshore Armazenamento Hidrelétrica grande porte Hidrelétrica médio porte PCH

2010

2011

2012

2013

2014

2015

2030 Cenários Solar 2016-2017 115


Artigo

n

Rodrigo Lopes Sauaia

Os avanços da energia solar fotovoltaica A participação da delegação brasileira na 21ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP21), realizada no final de 2015, em Paris, França, foi um marco para o setor solar fotovoltaico no país. Na ocasião, foi apresentado o compromisso nacional de reduzir em 43% as emissões de gases do efeito estufa até 2030, em comparação com o ano de 2005, e ampliar o uso de energia proveniente de fontes renováveis na matriz elétrica nacional. Em especial, o governo brasileiro anunciou planos de diversificar a matriz elétrica brasileira, ampliando para pelo menos 23% a geração de energia elétrica a partir de fontes renováveis não-hídricas até 2030, com destaque para as fontes solar fotovoltaica, eólica e biomassa. O Brasil é o maior mercado de energia elétrica da América Latina com uma capacidade instalada acumulada de aproximadamente 146 GW, considerando-se todas as fontes que fazem parte da nossa matriz.

brasileiras com geração distribuída solar fotovoltaica, a energia elétrica gerada seria capaz de abastecer 2,3 vezes toda a demanda residencial do país. Se adicionarmos a estes cálculos os edifícios comerciais, industriais, públicos e rurais, o potencial técnico da geração distribuída solar fotovoltaica será multiplicado e crescerá diversas vezes. Embora o Brasil tenha vivido recentemente um cenário de queda da atividade econômica, os próximos anos serão de crescimento acelerado para a fonte solar fotovoltaica no país. Segundo projeções recentes do Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE), elaborado pela EPE, a participação da fonte solar fotovoltaica na matriz elétrica deverá ultrapassar 4% em 2024, ante os atuais 0,02%, um crescimento de mais de 200 vezes em menos de 10 anos. Segundo projeções da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), a fonte poderá chegar a um percentual de mais de 8% em 2030, somando-se os segmentos de geração centralizada e geração distribuída.

O potencial técnico da energia solar fotovoltaica em nosso território é surpreendente e estratégico ao país. Segundo levantamento atualizado da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), divulgado em 2016 no novo livro eletrônico “Energia Renovável”, enquanto o potencial técnico hidrelétrico nacional é de 172 Gigawatts (GW) e o eólico é de 440 GW, o potencial técnico da geração centralizada solar fotovoltaica supera 28.500 GW, sendo maior do que o de todas as demais fontes de geração de energia combinadas. Adicionalmente, o potencial técnico da geração distribuída solar fotovoltaica foi parcialmente mapeado pela EPE, representando mais de 164 GW (32,8 GWmédios) quando consideramos apenas os telhados de residências. Isso significa que, se aproveitarmos os telhados de residências 116 Cenários Solar 2016-2017

Apesar de o país contar atualmente com poucas usinas solares de grande porte, menos de 30 MW ao todo, o segmento da geração centralizada solar fotovoltaica começa a dar sinais de fortes mudanças. Até 2018, entrarão em operação 99 empreendimentos de grande porte já contratados em leilão, elevando assim a presença da geração centralizada solar fotovoltaica para mais de 3.300 MW, um crescimento de 110 vezes no período. Para tanto, os empreendedores de geração centralizada investirão mais de R$ 12,5 bilhões no país até 2018 na construção de suas usinas solares fotovoltaicas. Este grande volume de recursos ajudará no processo de reaquecimento das economias de estados e municípios, contribuindo sensivelmente para a recuperação do crescimento do Brasil.


Para que o atual processo de desenvolvimento e adensamento da cadeia produtiva nacional, que conta com fabricantes locais de módulos fotovoltaicos, inversores, estruturas fixas, rastreadores solares e materiais elétricos, continue de forma bem-sucedida, a ABSOLAR recomenda ao governo federal a manutenção de uma contratação anual na faixa de 2 GW, por meio de leilões de geração centralizada. Além das usinas de grande porte, é possível aproveitar a energia solar fotovoltaica em telhados e fachadas de edifícios residenciais, comerciais, industriais, públicos e rurais ao redor de todo o país, por meio de sistemas de micro e minigeração distribuída solar fotovoltaica. Neste segmento, o setor registrou um crescimento anual de mais de 300% em 2015 e a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) projeta um crescimento de cerca de 800% em 2016, resultado da entrada em vigor da Resolução Normativa Nº 687/2015, que aprimorou a Resolução Normativa Nº 482/2012, ambas da ANEEL. O crescimento da micro e minigeração solar fotovoltaica é impulsionado por dois fatores principais: a redução no preço da energia solar fotovoltaica, que nos últimos 10 anos tornou-se entre 70% e 80% mais econômica no mundo, e o expressivo aumento nas tarifas de energia elétrica no país nos últimos dois anos. Apenas em 2015, estes aumentos atingiram mais de 50% na média nacional, sendo muito superiores à inflação do período, ou seja, a energia elétrica passou a pesar mais no bolso da população e das empresas. O resultado desta combinação foi um ganho de competitividade da fonte solar fotovoltaica, com uma redução expressiva no tempo de retorno sobre o investimento em um sistema solar fotovoltaico. Ou seja, já é mais barato gerar sua própria energia elétrica no seu telhado ou edifício, através do sol, do que comprá-la de terceiros. Além de seus conhecidos benefícios ambientais por ser uma fonte renovável, limpa e de baixo impacto, a energia solar fotovoltaica possui também uma característica social estratégica nas áreas de emprego e renda. A fonte solar fotovoltaica possui uma das maiores taxas de geração de emprego por

megawatt instalado por ano, já que envolve atividades nas áreas de instalação e montagem, fabricação de equipamentos, vendas e distribuição, operação e manutenção, bem como no desenvolvimento e engenharia de projetos. Para cada megawatt solar fotovoltaico instalado por ano, poderão ser gerados entre 25 e 30 empregos. Com isso, somando-se os segmentos de geração centralizada e geração distribuída no Brasil, a ABSOLAR projeta que o setor solar fotovoltaico será responsável pela geração de entre 20 mil e 60 mil novos postos de trabalho até 2020. Os empregos gerados pelo setor estão relacionados a postos de trabalho de qualidade, principalmente profissionais dos níveis técnico e superior. Ainda, a energia solar fotovoltaica contribui para o desenvolvimento regional de estados e municípios, na medida em que os empreendimentos são mais competitivos quando construídos com uso de mão de obra local. Para tornar estas oportunidades de crescimento uma realidade, a ABSOLAR tem trabalhado ativamente junto aos principais tomadores de decisão do país, construindo propostas e recomendações para aprimorar o desenvolvimento da energia solar fotovoltaica no Brasil, tanto para a geração centralizada, quanto para a geração distribuída, ambos segmentos de mercado cruciais para o setor. Um dos principais caminhos para isso está no desenvolvimento de novas fontes de financiamento para pessoas físicas e pessoas jurídicas. Um positivo avanço nesta área foi o recente estabelecimento, pelo Banco do Nordeste (BNB), da linha de crédito FNE SOL, que contou com participação ativa da ABSOLAR em sua formulação. A linha de financiamento, voltada para pessoas jurídicas e para agricultores, possibilita prazos de amortização de até 12 anos, com carências de até 1 ano, taxas de financiamento entre 6,5% e 11% ao ano e a possibilidade de uso do sistema solar fotovoltaico como garantia financeira para obtenção do empréstimo junto ao banco. Infelizmente, o BNB realiza operações apenas na região norCenários Solar 2016-2017 117


Artigo

n

Rodrigo Lopes Sauaia

Figura 1: Ranking dos 10 países líderes em capacidade instalada acumulada solar fotovoltaica ao final de 2015

deste e no norte dos estados de Minas Gerais e Espírito Santo, o que impede operações com esta linha de crédito nas demais regiões do país. Por isso, a ABSOLAR trabalha para o desenvolvimento de novas opções de financiamento através da Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil e outros bancos públicos capazes de abranger as demais regiões do país e também atender pessoas físicas. Outra área estratégica para o avanço da fonte solar fotovoltaica está na adesão dos estados brasileiros ao Convênio ICMS 16/2015, que permite a isenção do ICMS sobre a energia da micro e minigeração. Nesta área, a ABSOLAR tem atuado em todo o país, estado a estado, para garantir ampla adesão ao Convênio. No total, 20 estados brasileiros já adotaram esta medida, representando mais de 166 milhões de brasileiros beneficiados, ou seja, mais de 81% de nossa população. A ABSOLAR continuará trabalhando para motivar os 7 estados restantes a seguirem este mesmo caminho em prol do desenvolvimento da micro e minigeração distribuída no país.

são de baixa tensão, o que representa uma economia de US$ 192 milhões aos consumidores e aos cofres públicos do estado norte-americano. A decisão foi resultado de incentivos do governo californiano à instalação de geração distribuída solar fotovoltaica no estado, responsável pela redução na demanda de eletricidade da rede elétrica da região, evitando a necessidade de novos investimentos em linhas de transmissão, na substituição de transformadores e em melhorias na rede elétrica da área de concessão da distribuidora Pacific Gas & Electric (PG&E). Este é de um exemplo concreto dos benefícios financeiros trazidos pela geração distribuída para toda a população, tema que deveria ser acompanhado de perto pelas autoridades brasileiras. Ao promover investimentos privados em geração distribuída solar fotovoltaica, o Brasil poderá postergar investimentos em novos projetos de geração, transmissão e distribuição que demandariam aportes significativos de recursos por parte da nossa sociedade. Desse modo, a geração distribuída beneficia tanto quem investe diretamente na tecnologia, quanto toda a sociedade, ao evitar investimentos públicos em novas linhas de transmissão e distribuição, reduzir perdas elétricas e trazer maior autonomia energética à população, empresas e ao poder público.

Quanto aos benefícios da geração distribuída solar fotovoltaica, muitos são os dados que confirmam que a expansão destes projetos é um importante fator de economia aos cofres públicos e aos cidadãos.

Outro exemplo recente dos benefícios da geração distribuída para a rede elétrica foi o anúncio feito pela distribuidora Southern California Edison convidando seus clientes a instalar 50 megawatts de energia solar fotovoltaica em sua área de atuação até 2017, com o objetivo de postergar investimentos que a distribuidora precisaria fazer em duas subestações na região de Orange County.

A California Independent System Operator (CAISO), entidade operadora do sistema elétrico da Califórnia (EUA), solicitou recentemente o cancelamento de 13 projetos de transmis-

Ciente da oportunidade que a geração distribuída solar fotovoltaica representa para o estado, o governo californiano lançou um programa abrangente, destinado a

118 Cenários Solar 2016-2017


identificar novas formas de aproveitar sistemas de geração distribuída solar fotovoltaica em edifícios para reduzir custos de operação, manutenção e aprimoramento das redes de distribuição e transmissão do estado. Este tipo de iniciativa também poderia ser desenvolvido com sucesso no Brasil, valorizando a geração distribuída como importante ferramenta em favor de uma matriz elétrica mais robusta, eficiente e diversificada. Quanto ao mercado mundial de energia solar fotovoltaica, em 2015 o setor registrou um crescimento de cerca de 25%, segundo dados da International Renewable Energy Agency (IRENA). A evolução da capacidade acumulada global de energia solar fotovoltaica é apresentada na Figura 1. O levantamento mostra que foram instalados e conectados às redes ao redor do mundo aproximadamente 50 gigawatts (GW) em sistemas fotovoltaicos em 2015, ante os 40 GW verificados em 2014. Pelo terceiro ano consecutivo, os países asiáticos ocuparam o primeiro lugar no mercado global, com cerca de 60% dos projetos fotovoltaicos instalados em 2015. A China chegou a 15,2 GW em 2015 e é agora a líder mundial em termos de capacidade fotovoltaica acumulada, com 43,5 GW, ultrapassando a Alemanha, com 39,6 GW totais, seguida por Japão (33,3 GW), Estados Unidos (25,5 GW) e Itália (18,9 GW). O ranking dos 10 países com maior capacidade acumulada solar fotovoltaica é apresentado na Figura 2. Para os próximos anos, a expectativa é de que o crescimento do setor de energia solar fotovoltaica continue forte e que a fonte ganhe cada vez mais competitividade no cenário global. Segundo as projeções da Bloomberg New Energy Finance (BNEF), os custos da energia solar fotovoltaica poderão cair 60% até 2040, sendo a fonte com a trajetória mais acentuada de redução de custos no período. Com isso, a fonte passará a ser uma das formas

mais baratas de se gerar energia elétrica no mundo e atrairá o maior volume de novos investimentos em renováveis no período, mais de US$ 3,4 trilhões. O Brasil não ficará de fora deste processo e parte destes recursos serão canalizados ao nosso país. A BNEF projeta que a energia solar fotovoltaica terá crescimento expressivo nos segmentos de geração centralizada e geração distribuída no período, passando dos atuais 0,02% de participação na matriz elétrica brasileira para mais de 30% em 2040. Neste horizonte, a fonte solar deixara o seu papel de coadjuvante para assumir um papel de protagonista na matriz elétrica nacional, tornando-se uma das principais fontes de geração de energia renovável da nação. Com este prognóstico e potencial em mente, a ABSOLAR seguirá em frente no seu papel de representação institucional do setor solar fotovoltaico brasileiro, contribuindo nesta caminhada ensolarada rumo ao sucesso da fonte e do setor em nosso país. Precisaremos do apoio e da união das empresas e profissionais do setor solar fotovoltaico, tanto em geração distribuída quanto em geração centralizada, para fortalecer a nossa atuação junto aos principais tomadores de decisão do país. Vamos, juntos, construir um futuro cada vez mais ensolarado para o Brasil! Dr. Rodrigo Lopes Sauaia é Presidente Executivo da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica

Figura 2: Ranking dos 10 países líderes em capacidade instalada acumulada solar fotovoltaica ao final de 2015

Fonte: IRENA Fonte: IRENA

Cenários Solar 2016-2017 119


Artigo

n

Carlos Evangelista

O Sol brilha para todos! O Brasil desponta como um dos países mais atrativos do mundo para investimentos no segmento de energias renováveis, em especial solar fotovoltaica. Houve um grande crescimento no número de sistemas FV instalados em residências, comércio ou na indústria, por todo o país, tudo dentro do âmbito da REN 687/Aneel. Grandes empresas finalmente iniciando seus projetos fotovoltaicos, indústrias priorizando o assunto em suas reuniões estratégicas, inúmeras propostas solicitadas a fornecedores de equipamentos, prestadores de serviços qualificando as equipes, consultores atuando e prestando assessoria, congressos e seminários sobre energia fotovoltaica, tecnologia e mercado, etc. Quem visualiza o quadro atual do mercado de energia brasileiro e compara com o apresentado há 5 anos chega a imaginar que foi agora que surgiu a tecnologia solar fotovoltaica no Brasil. Mas a verdade é que “gerar” a própria energia de forma limpa, silenciosa e renovável, na porta de casa ou indústria é tecnologia dominada muito antes da “era Google”, e antes mesmo do surgimento do primeiro PC. O Brasil não participou da primeira fase da expansão mundial da energia solar fotovoltaica. Apesar de nosso imenso território, da excelente insolação e da abundância de reservas de silício de alta qualidade (matéria prima para o coração do sistema – a célula fotovoltaica), foram os fa120 Cenários Solar 2016-2017

tores políticos, econômicos e sociais que acabaram por impulsionar outras fontes de energia e, consequentemente, os investimentos foram direcionados para outras opções que eram mais atrativas e tinham maior robustez para sustentar nossa demanda energética. Mas isso mudou, sem dúvida alguma a energia solar fotovoltaica agora é a “bola da vez”. Isso devido à conjuntura econômica mundial e aos acontecimentos que tivemos no Brasil nesses últimos anos. Particularmente três eventos no Brasil influenciaram fortemente esse mercado e colocaram a energia solar fotovoltaica na pauta das discussões e no holofote dos investidores brasileiros e internacionais: I) A chamada 13/2011 da Aneel; II) A regulamentação da Geração Distribuída pela REN 482/Aneel (depois revisada pela REN 687/Aneel). III) Os leilões de energia exclusivos para fontes renováveis. Em 2011 a Aneel lançou a chamada 13/2011 para um projeto estratégico de P&D denominado “Arranjos Técnicos e Comerciais para Inserção da Geração Solar Fotovoltaica na Matriz Energética Brasileira”. No escopo desta chamada foram selecionados 18 projetos de sistemas fotovoltaicos conectados à rede elétrica com potência fixa instalada de 0,5 MWp a


3 MWp resultando em uma potência instalada total de cerca de 24 MWp.

ral). A seguir houve o leilão de energia de Pernambuco, exclusivo para fonte de energia solar fotovoltaica. Depois disso houveram Leilões de Energia de Reserva com fonte solar fotovoltaica (promovidos pelo Governo Federal). Desde então o governo federal vem realizando leilões todos os anos, o que demonstra claramente o quão promissor e competitivo será esse segmento na próxima década.

O segundo evento, igualmente importante, foi a regulamentação para sistemas fotovoltaicos (e outras fontes) conectados à rede de distribuição, associados a unidades consumidoras. Isso foi definido em 2012 pela publicação da Resolução Normativa 482 da Aneel que tratava de microgeração distribuída (na época, potência igual ou inferior a 100 kWp) e minigeração distribuída (na época, potência superior a 100 kWp até o limite de 1 MWp).

O Brasil é apontado como o 9º país mais atraente do mundo para investimentos em geração de energias renováveis, segundo o ranking Renewable Energy Country Attractiveness Index da consultoria EY que analisa o mercado de fontes limpas em 40 países. Também a EPIA (European Photovoltaic Industry Association) coloca o Brasil entre os países com maior potencial de crescimento em energia solar fotovoltaica (6º) dentro do chamado SunBelt (países localizados entre o trópico de Capricórnio e trópico de Câncer).

E finalmente, o terceiro evento, foram os leilões de energia. Estes sempre se mostraram como uma excelente ferramenta para criar um dos fatores primordiais para desenvolvimento de qualquer tecnologia ou mercado: o estímulo da demanda! Em novembro de 2013 houve o 1º Leilão de Energia (A-3) onde os empreendimentos com fonte de geração fotovoltaica com potência igual ou maior de 5 MWp foram habilitados pela EPE. O leilão permitia compra de energia de empreendimentos de geração eólica, solar e termoelétrica (a biomassa ou gás natu-

Poderíamos ilustrar com diferentes gráficos, pesquisas e as mais diversas análises mas seria desnecessário. Há quase unanimidade nas conclusões que mostram que esse é um dos mercados mais

Empregos pelo mundo (em milhares) Resto da Europa

644 170 355

Alemanha França

Estados Unidos

769

África do Norte

14

Resto da África Brasil

918

China

Índia

3.523

Japão

388

416 Bangladesh 141

17

África do Sul

29

Cenários Solar 2016-2017 121


Artigo

n

Carlos Evangelista

promissores no segmento de energias renováveis. Especificamente a energia solar fotovoltaica tem todas as condições para continuar crescendo com taxas vertiginosas nos próximos anos, a grande diferença é que antes isso acontecia no mundo todo e agora ocorre também no Brasil.

O Pilar Ambiental dispensa comentários. A REN 687/2015 já em sua redação deixa claro que as regras são para fontes de energias renováveis, portanto, perfeitamente alinhado com a tendência mundial, inclusive com o que foi discutido no COP21 em Paris, e os compromissos assumidos pelo governo brasileiro.

“GD para Todos” – Nesse contexto a Geração Distribuída veio para ficar. Podemos considerar que o oposto da GD (quando a “geração” elétrica é realizada junta ou próxima ao consumidor/ carga, independentemente da potência ou da fonte), seria Geração Centralizada. Sob o ponto de vista operacional são modelos opostos (GC e GD), no entanto, ambos devem coexistir. Não se cogita que devemos escolher entre uma dessas opções. Elas podem e devem conviver juntas, concomitantemente, harmonicamente, como já acontece no mundo inteiro em países com matriz elétrica já consolidada e deve ser assim também no Brasil. A ideia central da GD nasceu da busca pela segurança, equilíbrio e eficiência energética, nem seria preciso estender o texto comentando as vantagens que se tem em produzir energia elétrica junto ao consumo (carga), evitando as tão conhecidas perdas na transmissão e distribuição (estima-se de 17% a 20%). Então, podemos concluir que se esse modelo combater e evitar perdas, de modo contundente e incontestável, a GD é um benefício para todos os consumidores, ricos, pobres, indústria, comércio, serviços,

O Pilar Social também está perfeitamente alinhado, as vantagens da Geração Distribuída já citadas neste texto trazem benefícios não apenas aos investidores iniciais, mas a todos os usuários do sistema elétrico. Principalmente com a Geração Remota, que permite que os menos favorecidos, que não possuem área disponível em sua residência ou empresa, possam utilizar área relativamente distante e se beneficiar das vantagens da GD. Isso na forma das Cooperativas que permitem a todos, inclusive as camadas da população de baixo poder aquisitivo, se beneficiarem da divisão de um empreendimento em várias cotas, levando assim a todas as classes sociais a GD. Como se fosse um programa “Luz para Todos”, mas sob o codinome de “GD para Todos”. Há também o alto número de empregos gerados. Em um país onde se projeta 15 milhões de desempregados no final de 2016, estimular um dos setores que mais tem criado empregos no mundo, setor de energias renováveis (ver gráfico IRENA), vem ao encontro de uma ação social altamente positiva e extremamente oportuna em um momento tão crítico que vive a sociedade brasileira.

enfim, para todos os usuários finais, consequentemente, para o país. GD com fontes renováveis de energia - A sustentabilidade do modelo de Geração Distribuída está totalmente alinhada com os três conhecidos pilares: Ambiental, Econômico e Social. 122 Cenários Solar 2016-2017

O Pilar Econômico, apesar de distorcido por anos, também está alinhado. No Brasil adotamos o “net-metering”, portanto, não há de se falar dos altos incentivos que foram dados na Europa com outro modelo, conhecido como “feed-in”, em que os consumidores são remunerados pela


energia entregue. A distorção que existe no Brasil não é devido a GD, mas sim ao cruel sistema tarifário brasileiro, que trabalha com incentivos cruzados e distorcidos, onde muitos recebem pouco e todos pagam muito. A modicidade tarifária na verdade acabou tornando-se perversidade tarifária, onde “paga-se o dobro para se ter a metade”. A GD têm o poder de reverter parcialmente esse quadro. A ideia de que os consumidores remanescentes herdarão os custos de uso da rede, não se sustenta. Esse custo adicional, quando devidamente calculado ou estimado, é marginal. Primeiro, porque nenhum dos consumidores que aderem a GD deixa de pagar pelo uso da rede (pagam ou na forma de custo de Disponibilidade ou na forma de Demanda Mínima); segundo, porque o percentual de usuários que aderirem a GD (1.200.000 em 2024, segundo a EPE), comparado aos 77 milhões de consumidores residenciais e comerciais (sem falar dos consumidores industriais), nem de longe impacta a quantidade de energia entregue pelo sistema aos consumidores finais. Os mais otimistas calculam que poderia chegar a no máximo 1,5% (hoje estamos em 0,01%). Adicionalmente temos um quarto pilar, da sustentabilidade, que embora não esteja na literatura tradicional, é igualmente importante. É o Pilar Tecnológico. A GD anda de mãos dadas com “SmartGrid”, e um país que deseja continuar à frente das economias mundiais (costumava ser 7ª na economia mundial), deve se manter na vanguarda tecnológica em todos os setores, inclusive e especialmente no setor elétrico. A GD reforça ainda mais esse quarto pilar, com sua tecnologia de ponta, indústria de semicondutores, softwares de controle, monitoramento remoto, convertendo energia proveniente de di-

versas fontes renováveis (solar, biomassa, eólica, biogás, etc), com alta eficiência, em energia elétrica prontamente disponível, bem controlada, devidamente medida e de altíssima qualidade. É descabida a resistência que por vezes colocam sobre GD, principalmente sobre a excelente iniciativa da Aneel, que iniciou com a REN 482 e foi aperfeiçoada com a REN 687. A Resolução Normativa não foi um projeto unilateral do órgão regulador; foi resultado de inúmeros estudos e sugestões oriundas de consultas públicas onde opinaram todos os agentes do mercado, além da participação do meio acadêmico. Também está juridicamente bem fundamentada, segue a Lei, segue as resoluções e regulamentações do setor, está alinhada com a tendência mundial e principalmente, traz benefícios para toda a população. Dentro de todo esse contexto, em 2015 um grupo de 15 empresas se reuniu e fundou a ABGD Associação Brasileira de Geração Distribuída, entidade sem fins lucrativos, formada por empresas que tem em sua atividade principal ou estratégica a Geração Distribuída com Fontes Renováveis de Energia. Atualmente conta com 153 empresas associadas, todas trabalhando em prol do desenvolvimento desse mercado e consequentemente diversificação da matriz elétrica brasileira. O momento é adequado e oportuno, está na hora do Brasil realmente se inserir no século 21, em todas as perspectivas. O benefício de muitos tem que superar de longe o de poucos e o foco deve ser o consumidor residencial, comercial ou industrial, que no final é quem sempre pagará a conta (ou melhor, a fatura de energia). Carlos Evangelista, formado em Engenharia e Direito, MBA em Marketing e especialização em Política e Estratégia; atual presidente da ABGD – Associação Brasileira de Geração Distribuída Cenários Solar 2016-2017 123


Artigo

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Carlos Augusto Leite Brandão

Tecnologias maduras de armazenamento favorecem o setor elétrico brasileiro O Brasil está prestes a ingressar no denso universo das tecnologias dos sistemas de armazenamento de energia (SAE). A Aneel colocará em reunião de diretoria, em breve, a chamada número 20 sobre o Programa de P&D de Armazenamento de Energia.

assumiu compromissos com a COP21, o que faz com que tenha que providenciar, com urgência, respostas para os grandes desafios da descarbonização da geração elétrica e para as melhorias das condições ambientais de uma forma geral.

Assim, mesmo com grande atraso em relação a outros países, poderemos encontrar soluções para os problemas do setor elétrico em diversas tecnologias de armazenamento já amadurecidas comercial e tecnicamente. Elas permitem postergar ou reduzir investimentos em distribuição e transmissão. Em decorrência, permitem reduzir custos e tarifas, melhorar a qualidade dos serviços e mitigar riscos de interrupções e blecautes, entre outros.

De outro lado, o questionamento sobre a maturidade comercial e tecnológica dos diversos tipos de sistemas de armazenamento de energia já não se sustentam, diante dos números registrados no mercado mundial.

A visão historicamente dominante no país é que nossas águas são a solução para todos os desafios referentes à energia elétrica. De certa forma, esta visão impediu que o país avançasse mais rapidamente na aplicação de novas tecnologias, distanciando-se das principais tendências do mercado internacional. No entanto, já há alguns anos vivenciamos não só a escassez de água, mas também, a alteração de suas afluências causadas pelos regimes hidrológicos, já impactados pelas mudanças climáticas. Ao mesmo tempo, o Brasil 124 Cenários Solar 2016-2017

Em junho de 2016, computava-se um total de 350 projetos de usinas reversíveis, perfazendo cerca de 180GW - mais que a capacidade instalada do Brasil. Destes, grande parte está em operação há mais de 30 anos e muitos já estão em fase de projetos de reforma e ampliação. Além disso, se encontram em fase de projeto ou construção cerca de outros 50, perfazendo mais 11GW. Há mais de 20 anos, o mundo todo tem se dedicado aos projetos de baterias, dos mais diversos tipos e diferentes aplicações. Atualmente, há 2.874 MW em 930 projetos de armazenamento por baterias em diversos lugares do mundo, muitos deles na América Latina (excluindo-se o Brasil) e África (em países extremamente pobres).


Deste universo, 546 projetos estão em operação, totalizando 1.405 MW. O restante (344 projetos, totalizando 1.355 MW) se encontra em fase projeto e construção, denotando o grande avanço das aplicações comerciais das tecnologias em bateria. Em função de todo este movimento há, inclusive, a expectativa de redução de cerca de 50% dos custos atuais destas baterias nos próximos 5 anos, o que as tornará mais competitivas, ainda, que nos dias atuais. Não menos expressivo é o avanço do armazenamento térmico (calor e frio), atualmente com 202 projetos no mundo, perfazendo 3.616 MW. Neste caso, 176 (2.094 MW) encontram-se em operação e o restante em fase de projeto e construção. As tecnologias eletromecânicas (volante, ar comprido, etc.) também experimentam avanços rápidos. São 69 projetos (2.612 MW) no mundo, dos quais cerca de 52% em operação. Tais números mostram, de forma insofismável, que tais projetos são parte integrante de diversas soluções para energia elétrica, em um universo de aplicações que atinge centenas de itens.

tas usinas. Baterias são itens que se tornaram commodities e que poderiam ser importadas rapidamente, de forma a assegurar uma cadeia nacional de tecnologias em projetos, sistemas e softwares de controle, inversores, smart-grid, integração solar, eólica e CHP (combined heat and power), entre outros. Ao tomar estas iniciativas, estaríamos, ao mesmo tempo, criando um cenário de padronização nacional. Nossas universidade e centros de pesquisa estariam atuando firmemente no desenvolvimento de outras tecnologias e aplicações para sistemas de distribuição, transmissão e consumidores. O Brasil também está próximo de uma mudança rápida na forma de negócio com energia elétrica. Segue o processo mundial na área de serviços, onde o consumidor não exerce mais o papel de entidade passiva e quer participar não só na oferta de soluções, mas na demanda por menores preços e maior qualidade.

Para muitas destas aplicações, basta o esforço de instalar a tecnologia, uma vez que o armazenamento tem condições de competir em preços com as soluções tradicionais. Assim, é necessário, somente, prover as condições de importação de tecnologias em um primeiro momento, de forma a permitir a criação de uma cadeia industrial local.

Nesse contexto, a ABAQUE (Associação Brasileira de Armazenamento e Qualidade de Energia) elaborou e divulgou o primeiro levantamento de mercado para o uso de sistemas de armazenamento de energia, principalmente para casos de consumidores, transmissão e distribuição - uma vez que os casos de serviços ancilares precisam ser regulamentados. A conclusão é que há um mercado estimado de 95 GW em diversas aplicações, que dependem fundamentalmente de uma política industrial e comercial para internalização, no Brasil, sem incentivos extras ao processo.

O Brasil, atualmente, é produtor de equipamentos de usinas reversíveis para diversos países do mundo, apesar de não termos es-

Ao se ter o início de implantação dos SAEs, podemos dizer que o armazenamento de energia no Brasil irá, seguramente, alcançar o

Cenários Solar 2016-2017 125


Artigo

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Carlos Augusto Leite Brandão

mesmo sucesso do emprego intensivo de soluções renováveis, como as gerações eólica e solar nos últimos tempos.

do com smart-grid irá criar ilhas de confiabi-

As soluções, por baterias, para sistemas de transmissão na Amazônia, já mais baratas e competitivas que as tradicionais, podem representar uma significativa redução dos encargos pagos, atualmente, pelos consumidores. Da mesma forma, a exemplo do que tem sido feito em países pobres da África, o uso conjugado de solar com baterias é uma alternativa ideal para a substituição de geração diesel, entre outros aspectos.

Enfim, as aplicações são muitas, as alterna-

As diversas formas de armazenamento térmico e baterias são soluções comerciais para gestão de pico da demanda e processo de arbitragem por parte do consumidor, com significativos ganhos em custo e melhoria do sistema. O uso intensivo de geração distribuída nos remete, imediatamente, ao conceito de microgrid com baterias, onde o uso conjuga-

para os seus problemas e que atendam a exi-

Usina reversível Goldisthal, de 1060 MW, na Alemanha

126 Cenários Solar 2016-2017

lidade para os sistemas de distribuição, hoje tão deteriorados.

tivas variadas e os benefícios enormes. Só precisamos de entender que não se tratam de propostas para um futuro distante. Os números comprovam que, além de maduro, o armazenamento de energia já se estabeleceu em todo o mundo. E o Brasil não tem tempo a perder. Precisa caminhar para soluções que apresentem respostas rápidas gência nacional por menores custos e melhor qualidade. Carlos Augusto Leite Brandão é Diretor Superintendente da Abaque (Associação Brasileira de Armazenamento e Qualidade de Energia)


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Guia de Empresas

N

este Guia de Fornecedores de Energia Solar Fotovoltaica estão reunidos 700 empresas consideradas como parte da cadeia produtiva instalada no Brasil, formada para atender tanto aos projetos de geração centralizada quanto aos de geração distribuída.

Para facilitar a busca, as empresas podem ser encontradas através do índice de nomes em ordem alfabética ou pelos segmentos em que atuam. São eles: n Geradora n Comercializadora n Fabricante de Painéis n Fabricante de Inversores n Fabricante de componentes n Fabricantes de Estruturas de Fixação n Fabricantes de cabos, conectores, string boxes e junction boxes n Consultoria n Distribuidor de produtos n Empresas de engenharia e projetos n Instalador de sistemas n Integrador de sistemas n Empresas que fornecem a solução completa Os fornecedores que atuam em mais de um segmento têm as atividades complementares designadas nos seus verbetes principais, no item Atua também em. A determinação dos segmentos seguiu escolha do próprio fornecedor.

Índice de empresas 1 Solar Desenvolvimento Sustentável.......................... 153 3b Energy.................................................................. 138 60 Hz Energias Renováveis......................................... 145 ABB........................................................................... 133 Acme Solar................................................................ 145 Adjer Engenharia Solar............................................... 145 Advantis Soluções em Eletricidade.............................. 145 Aenel Energia............................................................. 145 Afluir......................................................................... 145 Agência Energia......................................................... 145 Agência Renova......................................................... 141 Ags Engenharia.......................................................... 140 Albacora.................................................................... 145 Allteck Energia........................................................... 145 Allux Energia.............................................................. 131 Alma Verde................................................................ 145 Alondra Energias Renováveis...................................... 141 Alpha Energia............................................................ 145 Alphalux - Soluções Em Energia.................................. 145 Alsol Energia.............................................................. 145 Alterna Energia.......................................................... 145 Alternative Energy - Energia Alternativa...................... 154 Alvor soluções Energéticas......................................... 145 Amazon Ecoluz.......................................................... 142 Amazon Solar Engenharia.......................................... 145 America Projetos........................................................ 145 Amper Energia........................................................... 145 Amt Engenharia......................................................... 145 Antares Energia.......................................................... 145 Apollo Ecoenergia...................................................... 131 Arasol Energia Solar................................................... 146 Araucom Sistemas...................................................... 158 Araxá Energia............................................................ 146 Arq Solar.................................................................... 152 Arquitetura Solar........................................................ 146 Atme Eco-Solutions.................................................... 146 Atme Eco-Solutions.................................................... 146 ATMG Automação Sustentável.................................... 141 Atomra Energia Renovável.......................................... 154 Atp Solar.................................................................... 140 Auster Energy............................................................. 146 Awr Tecnologia Solar.................................................. 146

Axitec do Brasil.......................................................... 133 Azimute do Brasil....................................................... 146 B2 Energia Alternativa................................................ 146 Barlovento Energias Renováveis................................. 138 Big Sol Energia Solar.................................................. 146 Blue Sol Energia Solar................................................ 146 Blue Sol Energia Solar................................................ 146 Bluesun do Brasil....................................................... 150 Bonsai Energia Solar.................................................. 156 Boreal Solar............................................................... 144 Brametal.................................................................... 136 Braselco..................................................................... 138 Brasil Enertech........................................................... 146 Brasil Enertech........................................................... 146 Brasmat..................................................................... 146 Bravo Energia............................................................. 141 BRB solar................................................................... 146 BRB solar................................................................... 146 Brc Energia Limpa...................................................... 146 Brenergia................................................................... 130 Brs Energia................................................................ 146 Bsb Energia Solar....................................................... 132 Bsb Energia Solar....................................................... 154 Bse solar – Energia Fotovoltaica................................. 146 Byd............................................................................ 133 Campos Engenharia Elétrica Ltda................................ 146 Canadian Solar Brasil................................................. 133 Captsol...................................................................... 146 Carto Solar Consultoria e Eficiencia Energetica............ 146 Casa Dos Filtros Pouso Alegre..................................... 154 CCS........................................................................... 135 Cegeo Ltda................................................................ 147 Celec......................................................................... 147 Cemacon Piscinas e Equipamentos............................. 146 Cenergel.................................................................... 147 Centro Oeste Energia Solar......................................... 151 Chint......................................................................... 147 Ciatrading Energia..................................................... 147 Cidade Solar.............................................................. 144 CISSynergy................................................................. 147 Civil Eco..................................................................... 147 CivilsNet Infrastructure Technologies........................... 140

128 Cenários Solar 2016-2017

Clean Energy.............................................................. 147 Compact Cia - A Casa da Sustentabilidade.................. 147 Compasso Solar......................................................... 147 Conceito Glass System............................................... 147 Conectsol Energia...................................................... 142 Conexão-Linux........................................................... 145 Confortec Tecnologia e Soluções................................. 147 Connectsolar.............................................................. 147 Constep - Energia Sustentável.................................... 147 Couto Centro Elétrico................................................. 147 Crufer Engenharia Solar.............................................. 141 CSE Solar Energy / Engenharia.................................... 141 Csl Energia Solar........................................................ 147 Dba Engenharia e Consultoria.................................... 147 Desenvolt Energia Sustentável.................................... 131 Dinâmica Trade........................................................... 156 Domingo e Rodrigues Engenharia............................... 147 Domus Engenharia..................................................... 147 D S P Engenharia e Assessoria.................................... 145 Dualband Tecnologia e Consultoria............................. 146 Dunatech Energia Solar.............................................. 147 Dusol Engenharia Sustentável..................................... 148 E2 Energia Eficiente................................................... 131 E3R – Eficiência em Engenharia de Energia Renovável.148 E4 Engenharia Eletrica Eficiencia Energetica................ 148 EAS Solar................................................................... 148 Ebes Empresa Brasileira de Energia Solar.................... 140 Ebf Solar.................................................................... 148 Ebf Solar.................................................................... 148 Ecoa Energias Renováveis........................................... 148 Eco Brasil Solar.......................................................... 148 Ecocil Engenharia....................................................... 130 Eco Energy Engenharia e Representações.................... 131 Ecoluz Solar............................................................... 148 Ecomar Engenharia.................................................... 148 Ecomontes Soluções Inteligentes................................ 148 Ecori - Pisos e Revestimentos Ecologicos..................... 148 Ecosol Aquecedores e Energia Solar............................ 148 Ecosolar Energia......................................................... 148 EcoSolar Energias Renováveis..................................... 131 Eco Solaris................................................................. 162 Eco Solar Móvel......................................................... 148

EcoSol Energia........................................................... 148 Ecosollare.................................................................. 146 Eco Sollar Energia Fotovoltaica................................... 154 Eco Sol Tecnologia...................................................... 148 Eco Soluções Em Energia............................................ 148 Ecosul Engenharia...................................................... 141 Ecovolt....................................................................... 131 EDB Renováveis......................................................... 138 Efeito Solar Energia Renovavel.................................... 148 Efficienza Soluções Em Energia................................... 148 Effitech...................................................................... 148 Eficimax..................................................................... 148 Efm Blue Energy......................................................... 148 Egnex........................................................................ 148 Eima.......................................................................... 149 EJS Energia................................................................ 131 Ekoligas..................................................................... 148 Elco Engenharia......................................................... 148 Eletric Power.............................................................. 141 Eletrobrax.................................................................. 149 Eletropontes Projetos E Instalações Eletricas............... 131 Eletro Saving.............................................................. 149 Eletrovara.................................................................. 151 Eletrovolts.................................................................. 142 Elite Engenharia......................................................... 149 Elithe Engenharia....................................................... 144 Elk Brasil.................................................................... 149 Elosol......................................................................... 149 Elysia Energia Solar.................................................... 141 Emap Solar................................................................ 149 Emep Engenharia e Automação.................................. 149 Emotion Energia e Automação.................................... 149 Eneergia Solar............................................................ 140 Enel Green Power Brasil e Uruguai ............................. 130 Enel Green Power Brasil e Uruguai ............................. 130 Enerbras Energias Renováveis..................................... 149 Enerbrasil................................................................... 149 Energia 21................................................................. 149 Energia Brasil Zero..................................................... 149 Energia Direta............................................................ 149 Energia Natural.......................................................... 149 Energia Plena............................................................. 149


Energia Própria.......................................................... 161 Energia Pura.............................................................. 149 Energia Solar Brasil.................................................... 131 Energia Solar FV......................................................... 141 Energias Renováveis do Apodi.................................... 130 Energia Total.............................................................. 145 Energize Soluções de Energia..................................... 149 Energy3..................................................................... 149 Energybras................................................................. 149 Energy Economy......................................................... 149 Energy Green............................................................. 149 Energy Infinity............................................................ 149 Energy Planet............................................................. 149 Energy Shop............................................................... 138 Energytech do Brasil................................................... 149 Energy Vale................................................................ 145 Enerray do Brasil........................................................ 140 Enersol....................................................................... 149 Enersol Brasil............................................................. 150 Enertecnica Nordeste Comércio e Serviços.................. 150 Engecad Engenharia................................................... 150 Engeco 2000.............................................................. 141 Engenhar SI............................................................... 150 Engesol Renováveis.................................................... 150 Engesolver................................................................. 150 Engesv - Engenharia Sustentável................................ 150 Engetudo Solar.......................................................... 146 Engie Brasil................................................................ 130 Engie Solar................................................................. 131 Engsoll - Engenharia Solar.......................................... 150 Enova Energia............................................................ 150 Enova Solar................................................................ 134 Enova Solar................................................................ 140 Ensolar - Geração de Energia Solar Fotovoltáica.......... 150 Ensolar - Geração de Energia Solar Fotovoltáica.......... 150 Ensolar - Geração De Energia Solar Fotovoltáica......... 141 Ensol Energia Solar..................................................... 150 Enterprise Solar.......................................................... 150 Eos Solar.................................................................... 152 EPI Energia................................................................ 150 Erasolar Energia......................................................... 150 Erssol Energia............................................................ 150 Erzeg......................................................................... 151 Esco Gd Tecnologia Em Energia.................................. 150 E&S Engenharia......................................................... 144 E-sol Brasil Indústria e Comércio de Soluções em Energia... 150 Estação Solar............................................................. 150 Evolight..................................................................... 150 Evoluz Engenharia...................................................... 150 Êxito Solar.................................................................. 131 Extra Energia.............................................................. 150 Fabor da Amazonia.................................................... 151 Fator Solar................................................................. 151 Fc Solar...................................................................... 151 FC Solar..................................................................... 151 Fênix Solar................................................................. 151 FFA Energia................................................................ 145 First Energy................................................................ 147 First Energy................................................................ 147 Firstoptionsolar.......................................................... 142 FK Engenharia............................................................ 151 FlexGrid..................................................................... 151 Flow Desenvolvimento Sustentavel e Consciente......... 161 Fluxo Solar................................................................. 141 Foco Energia.............................................................. 151 Forte Metal................................................................ 137 Fotoenergy Engenharia Fotovoltaica............................ 151 Fóton - Energia Inteligente......................................... 151 Fotovoltec.................................................................. 151 Fratelli........................................................................ 155 Fr Manutenção Elétrica............................................... 151 Fronius do Brasil......................................................... 134 Full Digital Service Ltda.............................................. 141 Fysol Energia Solar..................................................... 131 G2 Ecoenergia Solar................................................... 151 Gceng Engenharia Eletrica.......................................... 151 Gd Brasil Energia Renovavel....................................... 156 Gena Energia Solar..................................................... 151 General Cable............................................................ 137 Genergia.................................................................... 151 Genesis Energia Solar................................................. 132 Genesys..................................................................... 151 Genyx Solar................................................................ 151 GeoDesign Internacional............................................ 138 Geosolares Energias Renováveis................................. 151 Geração Solar Energias Renováveis............................. 151 Geração Sol - Energia Solar........................................ 151 Gerahr Geração Renovavel......................................... 141 Gerahr Geração Renovavel......................................... 151 Geramax.................................................................... 154 Gerasol Energia Solar Fotovoltaica.............................. 154 GeraSol Energia Solar Fotovoltaica.............................. 142 Gerasol Soluções Energéticas...................................... 151 Gfeng Engenharia...................................................... 141 Ghenova Brasil........................................................... 140 GH Solar.................................................................... 152 Global Automação..................................................... 152 Globo Brasil Painéis Solares........................................ 133 Gms Engenharia e Consultoria.................................... 152 Gold Energy - Soluções em Energias Renováveis......... 152 GotaSolar................................................................... 152 Goverde Energia........................................................ 130 GPTech Brasil............................................................. 134 Green Automation...................................................... 152 Greenbuilds............................................................... 152 Green Power Solar..................................................... 152 Green Solar................................................................ 155 Green Sun.................................................................. 152 Gridpower Engenharia................................................ 152 Gr Industrial............................................................... 148 Grt Energia Solar Ltda................................................ 153 Grupo Universo.......................................................... 161 GV Solar.................................................................... 152 H2D Energia............................................................... 152 Hard Engenharia........................................................ 162 Hartbau Sistemas de Suportação................................ 152 H.B. Fuller.................................................................. 133 Helio Energias Renovaveis.......................................... 152 Helium Solar.............................................................. 132 Hidrasol Instalações Hidraulicas.................................. 152 Hi-Energy................................................................... 152 HI Energy Engenharia................................................. 130 Hig Projetos e Reformas............................................. 152 Hiper Energy.............................................................. 135 Holambra Clean Energy.............................................. 152 HT Instruments Brasil................................................. 131 Hugo Projetos............................................................ 162 I3E Soluções Elétricas................................................. 145 Ia Energia Renovável.................................................. 152 Ideatek Engenharia e Automação............................... 137 Ideias......................................................................... 138 Ideia Soluções Tecnológicas........................................ 153 IDS Intelligent Digital Solutions................................... 144 Ilumisolar................................................................... 152 Iluz Solar.................................................................... 152

Imax Energia.............................................................. 152 Infinitto Solar............................................................. 152 Infra Energia Solar...................................................... 152 Ing Brasil.................................................................... 153 Inova Energy.............................................................. 138 Inove Energias Renováveis.......................................... 153 Insole Tecnologia Ambiental....................................... 153 Instaladora Solar........................................................ 153 Instalmann................................................................. 146 Instalo Solar............................................................... 138 Instrutemp................................................................. 153 Investenergy............................................................... 153 Invictus Energia Solar................................................. 153 Ion Energia................................................................ 153 Isofen Energy............................................................. 153 Jaguar Energia........................................................... 153 JCA Brasil - Vitória...................................................... 153 JEMA Energy Brasil..................................................... 134 Jhc Engenharia........................................................... 142 JJ Sol Engenharia Ltda................................................ 153 Jovic Engenharia........................................................ 142 JP&A Smart Energy Comércio & Serviços - MEI............ 153 JV Soluções de Engenharia Ltda.................................. 142 Kane Energia Solar..................................................... 142 Kasa Solar.................................................................. 152 Keysight Technologies................................................. 138 Ki-Brilho..................................................................... 132 kwp Energia Solar...................................................... 153 Kws Energia Sustentavel............................................. 154 L2 Energia.................................................................. 154 L2 Energia - Sistemas Solares..................................... 154 Lcecomerce Energia Sustentavel e Tecnologia.............. 154 L&D Renovável........................................................... 153 Legado Energias......................................................... 153 Leme Engenharia....................................................... 138 Lem Engenharia Soluções elétricas.............................. 144 Lf Solar Engenharia.................................................... 142 Lig Solar - Soluções em Energia Solar.......................... 145 Limersol..................................................................... 154 Logik Energia & Sistemas........................................... 154 Lúmeny Soluções em Energia...................................... 141 Lúmeny Soluções em Energia...................................... 147 Lúmina Solar - Energias Renovávies............................ 144 Lumus Engenharia Eletrica.......................................... 154 Luz Solar.................................................................... 142 Luz Solaris Energia Renovável..................................... 154 Ma Coneglian Engenharia E Instalações Elétricas........ 132 Madremax................................................................. 136 Maia & Rodrigues Engenharia.................................... 154 Mais Sol..................................................................... 142 Mapa Responsabilidade Social.................................... 138 Marques Instalacoes Eletricas e Automacao Industrial.147 Marsol Energia........................................................... 154 Martifer Renováveis................................................... 130 Master Solar Energy................................................... 137 Matias Projetos.......................................................... 154 Max Energias Renováveis........................................... 154 Maxsol....................................................................... 154 Mega Automção Ltda................................................. 155 Megajoule Do Brasil................................................... 140 Mega Solar Energy..................................................... 155 Mercoenergy Engenharia............................................ 155 Mersen do Brasil........................................................ 155 M Estrutura Metálica e Solar Ltda............................... 154 Metaltork................................................................... 135 Metz Energia.............................................................. 139 MHecon..................................................................... 142 Mhecon Fotovoltaica.................................................. 142 Microsolar.................................................................. 143 Minas Energy............................................................. 155 Minasol...................................................................... 133 Minas Solar Engenharia.............................................. 143 Minas Solar Engenharia.............................................. 162 Minastec.................................................................... 155 Monteg Serviços......................................................... 142 Montelux................................................................... 155 MonteSolar................................................................ 155 Moove Energia Solar.................................................. 155 Moove Energia Solar.................................................. 155 Moran Projetos Eletronicos......................................... 155 Mork - Soluções Em Energia Solar.............................. 139 Mov Energias Renovaveis........................................... 162 MRG Solutions........................................................... 155 Msctech Elétrica e Automação e Energia Solar............ 155 Ms Energy Engenharia................................................ 156 Ms Engenharia Elétrica............................................... 155 Multi Aquecimento..................................................... 155 Multi-Contact Brazil................................................... 160 Multimax Engenharia................................................. 158 Multisolar Energy....................................................... 133 Multitech Ecosystems................................................. 132 Multluz Engenharia.................................................... 139 Mundo Eletrico........................................................... 156 Mundo Verde Solar..................................................... 156 MV Solar.................................................................... 154 Navitas Engenharia.................................................... 142 Navitas Engenharia.................................................... 153 Nbp Engenharia......................................................... 156 Neosolar.................................................................... 139 Neosolar Energia........................................................ 156 Neosolius................................................................... 156 Netgreen Tecnologias................................................. 156 Newcobras................................................................. 156 Nexsolar.................................................................... 156 Next Energia Solar...................................................... 150 Nexus Engenharia...................................................... 157 Nível A Energia Solar.................................................. 156 Northsol..................................................................... 144 NossArquitetura......................................................... 156 Novaterra Soluções em Geoinformação....................... 138 Oben Power Energy.................................................... 156 Obo Bettermann........................................................ 136 Oca Solar Energia....................................................... 156 Ohl Energia Solar....................................................... 156 Olus America.............................................................. 156 Omexom.................................................................... 140 Optimizese - Soluções Em Engenharia......................... 143 Orangesun Energias Renováveis................................. 156 OTM Soluções............................................................ 156 Ownergy.................................................................... 156 Paci Engenharia......................................................... 156 Padrão Solar.............................................................. 156 P&A Engenharia e Serviços......................................... 156 Painitec...................................................................... 136 Panam Energy............................................................ 156 Parana Solar Energy................................................... 158 PD Energy.................................................................. 156 Pedh Energias Renovaveis.......................................... 143 Pek Teknep................................................................. 157 Pelper Soluções Energéticas Sustentáveis.................... 157 Pensys........................................................................ 135 Pentair....................................................................... 135 Peon Cercas Elétricas.................................................. 157 Perfil Aluminio do Brasil.............................................. 137 PHB........................................................................... 157

PHB Solar................................................................... 136 PLP Solar................................................................... 136 Plug Solar Energia...................................................... 141 Plv Engenharia........................................................... 157 P&N Energia Solar...................................................... 156 Ponto Engenharia....................................................... 157 Powersafe.................................................................. 137 Power Sun Energia Solar............................................. 143 Poyry.......................................................................... 140 Prátil.......................................................................... 149 Praxon Projetos Em Automação Residencial................ 131 Preserve Energia Solar................................................ 154 Prisma Energia Solar.................................................. 157 Proauto...................................................................... 137 Proetel Soluções Em Projetos e Tecnologias Integradas.... 157 Projetec Solucoes Em Energia..................................... 147 Projeten Engenharia................................................... 157 Prorec Soluções Sustentáveis...................................... 157 Proservice Energia Solar............................................. 157 Proservic Serviços Inteligentes.................................... 153 ProSolar Energia Renovável........................................ 130 Prosolar Engenharia................................................... 157 Pu-Kem Energia Sustentável....................................... 132 Pure Energy................................................................ 134 Pws Engenheria......................................................... 154 QSI Engenharia Elétrica.............................................. 157 Raio Instalações Elétricas............................................ 157 Rakia Energia............................................................. 132 RBI Solar.................................................................... 139 Rca Tec...................................................................... 143 Rca Tec...................................................................... 157 Rcm Express............................................................... 153 RDS Energia............................................................... 130 Real Solar.................................................................. 157 Redimax..................................................................... 147 Renenergy do Brasil.................................................... 157 ReneSola.................................................................... 134 Renew Energia........................................................... 157 Rennove Engenharia.................................................. 157 Renovare Energias Inteligentes................................... 157 Renovar Soluções Energéticas E Sustentáveis.............. 132 Renovasol.................................................................. 157 Renovigi Engenharia De Sustentabilidade................... 157 Renovigi Engenharia de Sustentabilidde...................... 139 Repensa Energia........................................................ 157 Resize Solar Energy - Soluções em Energia.................. 157 Rfgam Engenharia...................................................... 157 Riosolar..................................................................... 144 Rlc Engenharia Eletrica............................................... 157 Rolemberg Bomfim Engenharia.................................. 143 Romagnole Produtos Elétricos S.A............................... 136 S2E Energia Fotovoltaica............................................ 144 Satrix Energias Renováveis......................................... 158 SC Eletrica................................................................. 158 Schmid group............................................................. 135 Schneider Service....................................................... 158 Searq Solar................................................................ 143 Segel......................................................................... 158 Sei Sistemas de Energia Inteligentes........................... 153 Selb........................................................................... 158 Seltec......................................................................... 158 Ser............................................................................. 158 SermaqSolar............................................................... 139 Serra Sol Energia........................................................ 132 Sevenia...................................................................... 158 Sices Brasil................................................................. 139 SigaSol....................................................................... 143 Sigma Energia Solar................................................... 158 Sigma Inovar.............................................................. 143 Sime Serviços de Instalações e Manutenção Elétrica.... 158 Sinal Media................................................................ 158 Sinal Solar.................................................................. 158 Sindustrial.................................................................. 134 Sinergia - Soluções Sustentáveis................................. 153 Sinfonia Engenharia Inovadora................................... 158 Sisa - Sistemas Solares Alternativos............................ 158 Sistel.......................................................................... 158 Sistema energia solar................................................. 132 Sítio Solar.................................................................. 158 Sm Aquecedores......................................................... 131 Smart Living Soluções Inteligentes.............................. 158 Smartly Engenharia Sustentável.................................. 158 Smart Solar................................................................ 158 Smart Solar................................................................ 158 S.M.I Equipamentos e Sistemas Fotovotaicos Eireli...... 130 Sohlen Soluções Energéticas....................................... 158 Solar Advance............................................................ 159 Solar Americana......................................................... 159 Solarbras Energias Renováveis.................................... 159 Solar Brasil Investment............................................... 159 Solar City Energia....................................................... 159 Solare Energia Sustentável.......................................... 159 Sol & Ar Energias Renováveis...................................... 158 Solar Energy do Brasil................................................. 136 Solares Engenharia..................................................... 132 Solar Fonte................................................................. 151 Solar Fv...................................................................... 144 Solar Grid................................................................... 159 Solaria Brasil.............................................................. 159 Solaris........................................................................ 159 Solarium Soluções Energéticas.................................... 159 Solariza Eficiência Energética e Hídrica....................... 159 Solarizar..................................................................... 159 Solarize...................................................................... 159 SolarKw..................................................................... 159 Solarled Engenharia................................................... 162 SolarNorte................................................................. 159 Solar Power Energia Limpa......................................... 153 Solar Pro Energia........................................................ 141 SolarSeed................................................................... 159 Solarsou Soluções em Energia.................................... 159 Solartech.................................................................... 142 Solar-Tech.................................................................. 159 Solar Verde................................................................. 159 Solarvolt.................................................................... 159 Solarys Eletricidade.................................................... 159 Solbras Energia Solar do Brasil.................................... 159 Sol Brasil Empreendimentos Energéticos..................... 158 Sol Central Energias Alternativas................................. 159 Solcity Energia Solar................................................... 131 Solcity Energia Solar................................................... 147 Sol e Ar...................................................................... 143 Soleco - Soluções Sustentáveis................................... 159 Solefic Energias Renováveis........................................ 131 Solenergia Solutions................................................... 139 SolGera Energia Solar................................................. 160 SolGera Energia Solar................................................. 160 Solier......................................................................... 140 Solistec - Energia Solar............................................... 160 Solistec - Energia Solar............................................... 160 Sollar......................................................................... 132 Sollar Energias Renováveis......................................... 132 Sollar Engenharia Energética...................................... 160 Sollar Engenharia Energética...................................... 160 Sollar Minha Energia.................................................. 160

Solled Eficiência Energética........................................ 160 Sol Sebá Energias Renováveis..................................... 159 Solsist Energia............................................................ 130 Solsist Energia............................................................ 160 Solstar....................................................................... 160 Solstício Energia......................................................... 143 Solsul Aquecedores.................................................... 160 Soltec........................................................................ 134 Solução Energias Renováveis...................................... 160 Solution Energia......................................................... 143 Solvere Engenharia..................................................... 160 Solvix Energia Solar.................................................... 160 Somando Energias - Eólica e Fotovoltaica................... 160 Sonnen Energia.......................................................... 160 Sonne Solução em Energia......................................... 140 Sool - Soluções em Energia......................................... 160 Sorosolar - Energia Solar Fotovoltaica......................... 160 Sos Energy................................................................. 144 Sousas Energia Renovável.......................................... 160 Spider-Net Solar, Segurança e Informática................... 156 SS Solar..................................................................... 134 SS Solar..................................................................... 158 Start Engenharia Eletrica............................................ 160 Stonos Desenvolvimento Criativo................................ 160 STP Green.................................................................. 144 Str Engenharia........................................................... 150 Strom Brasil............................................................... 157 Studioeffi................................................................... 160 Studio Equinocio Solar Energy.................................... 143 Sul Brasil Aquecimento Solar...................................... 160 Sun7 Energia Solar..................................................... 161 Sunconnect Soluções Renováveis................................ 154 SunEdison.................................................................. 130 Sunenergy.................................................................. 161 Sunew Filmes Fotovoltaicos........................................ 134 Sunfox Solar............................................................... 154 Sun House................................................................. 161 Sunhybrid do Brasil.................................................... 161 Sun Life Energia Solar................................................. 143 Sunlight Energy.......................................................... 161 Sun Light Engenharia do Sol....................................... 161 Sunlyx........................................................................ 150 Sun Minas Energia Solar............................................. 161 Sunmove Energia....................................................... 145 Sunnyfield.................................................................. 132 Sunqüest Energia Renovável....................................... 132 Sun Rio...................................................................... 143 Sunshine Energy......................................................... 154 Suntec....................................................................... 161 Suntec Energy............................................................ 161 Suntech..................................................................... 143 Sunteco Brasil............................................................ 161 Sunvolt Energia Solar................................................. 139 Sustenergy Energias Renováveis................................. 138 Sustenergy Energias Renováveis................................. 152 Sustenergyn............................................................... 161 Sustenta Brasil........................................................... 161 T8M Energia Solar...................................................... 161 Tannure@Tel.............................................................. 158 Tct Engenharia........................................................... 145 Tecc4......................................................................... 161 Tech Inov................................................................... 150 Techsun do Brasil....................................................... 154 Tecmon...................................................................... 130 Técnica Solar.............................................................. 139 Tecnolar Energia......................................................... 161 Tecnosolar.................................................................. 161 Tecon Salvador S/A..................................................... 161 Tecsolar - Energia Fotovoltaica.................................... 151 Tecsol Engenharia E Soluções Energéticas................... 132 Tecsol Fotovoltaica..................................................... 143 Tecsulsolar................................................................. 161 Tek House.................................................................. 161 Telegel Solar Br.......................................................... 161 Telos Soluções Ambientais.......................................... 143 Tesni Energia Solar..................................................... 132 Thesan Energias Renováveis....................................... 136 T&M Engenharia........................................................ 161 Tomardi Engenharia................................................... 132 Top Projetos & Execução............................................ 161 Total Energia.............................................................. 130 Tpa - Engenharia........................................................ 161 Trafotek Power........................................................... 134 Tresco Engineering and Management......................... 144 Tropical Energia.......................................................... 132 Tse Energia & Automação........................................... 161 Ultrasol Energia Sustentavel....................................... 155 Unitá Soluções Sustentáveis....................................... 161 Uon Energia............................................................... 162 Upgrade Inovações Tecnológicas................................. 162 UrbSolar.................................................................... 162 Valeeco...................................................................... 142 Ventosolar Tecnologia................................................. 141 Viking Saeti................................................................ 146 Vilco Engenharia e Consultoria................................... 130 Viridis Engenharia...................................................... 162 Vis Technology........................................................... 130 Vitális Energia............................................................ 153 Viva Solaris - Energia Renovavel................................. 162 Vivuz | Solar Fotovoltaica............................................ 143 Vixsolar...................................................................... 144 Voltaica..................................................................... 162 Voltec Engenharia...................................................... 162 Voltmais..................................................................... 153 Volts Instalações Elétricas........................................... 162 Voltsolar Energia Solar............................................... 144 V&S Ambiental Ltda................................................... 138 Wamucy Energia Fotovoltaica..................................... 162 Wärtsilä Brasil............................................................ 140 Wattohms Energia Solar............................................. 162 Wec² Energia Solar..................................................... 162 Weg........................................................................... 134 Weingartner & Nunes................................................. 137 Wes - Energia............................................................. 162 Wilson Sons Logística................................................. 138 Windeo Brasil............................................................. 140 Wind Sun Brasil.......................................................... 162 WL Soluções em Energias Renováveis......................... 162 Worker Engenharia..................................................... 162 Worktec Energia......................................................... 162 Wst Engenharia.......................................................... 162 Wu Engenharia.......................................................... 162 Yingli Solar................................................................. 134 Young Energy Sistemas Fotovoltaicos.......................... 139 Yovel Engenharia....................................................... 162 Zion Control............................................................... 139 Zws Brasil.................................................................. 162

Cenários Solar 2016-2017 129


Geradoras

Brenergia Energias Renováveis Ltda

Brenergia Rua Comendador Azevedo, 140 90.220-150 Porto Alegre - RS (51) 3022-5353 trodrigues@brenergia.com.br www.brenergia.com.br Atua também em: Comercializadora e Engenharia e projetos Enel Green Power Brasil Participações Ltda

Enel Green Power Brasil e Uruguai Praça Leoni Ramos, 1 24210-205 Niterói, RJ (21) 2206-5600 comunicacao.egpbrasileuruguai@enel.com https://www.enelgreenpower.com/brazil Atua também em : Comercializadora Ecocil – Empresa de Construções Civis Ltda.

Ecocil Engenharia Avenida Deputado Antônio Florêncio de Queiroz, 2491-A Ponta Negra (Rota do Sol) 59.092-500 Natal, RN (84) 4009-3000 (84) 99131-7752 energia@ecocilengenharia.com.br www.ecocilengenharia.com.br Enel Green Power Brasil Participações Ltda

Enel Green Power Brasil e Uruguai Praça Leoni Ramos, 1 - São Domingos 24.210-205 Niterói, RJ www.enelgreenpower.com/brazil comunicacao.egpbrasileuruguai@enel.com (21) 2206-5600 Atua também em: Comercializadora Energias Renováveis do Apodi Ltda

Energias Renováveis do Apodi Avenida Engenheiro Santana Jr, 3000 Sala 2205 60.192-200 Fortaleza, CE (85) 3044-9500 davis.mesquita@durametal.com.br Engie Brasil Participações Ltda

Engie Brasil Avenida Almirante Barroso 52 / 1401 20.031-000 Rio de Janeiro, RJ (21) 3974-5400 com.brrio@engie.com www.engie.com.br Atua também em: Comercializadora / Empresas que fornecem a solução completa GM Tecnologia, Industria e Comércio Ltda

Vis Technology Avenida Professor Lineu Prestes, 2242 Cietec 05.508-000 São Paulo, SP (11) 2507-1669 carlos@vistechnology.com.br

130 Cenários Solar 2016-2017

www.vistechnology.com.br Atua também em: Instalador de sistemas, integrador de sistemas e Empresas de engenharia e projetos Goverde Energia e Servicos

Goverde Energia Avenida Brigadeiro Faria Lima, 1993 / 24A 14.520-001 São Paulo, SP (11) 4208-3215 ricardo@goverde.com.br www.goverde.com.br Atua também em: Comercializadora e Consultoria

Solsist Solucoes em Engenharia e Sistemas de Energia Solar Ltda - Me

Solsist Energia Rua Imperial,588 Bairro Serrano / 1° andar - Sala1 30.881-535 Belo Horizonte, MG (31) 3477-7714 contato@solsistenergia.com.br www.solsistenergia.com.br/ Atua também em: Comercializadora, Distribuidor de produtos e Instalador de sistemas

HI Energy Sistemas Solares Ltda- ME

SunEdison do Brasil Energia Ltda

HI Energy Engenharia Avenida Alexandre Petta, 872 13.405-236 Piracicaba, SP (19) 3382-9792 cesar.vitti@hienergy.com.br www.hienergy.com.br Atua também em: Comercializadora , distribuição de produtos e Instalações de sistemas

SunEdison

Martifer Renováveis LTDA

Martifer Renováveis Avenida Nações Unidades 12399 CJ 128 A 45.780-000 São Paulo, SP (11) 3473-9660 douglas.rezende@martifer.com.br www.martifer.com Atua também em: Distribuição de produtos, Fabricante de módulos e Integrador de sistemas

Avenida Das Naçoes Unidas, 12.399 Sala 29 A - Cidade Monçoes 04.578­-000 São Paulo, SP (11) 3513­9-092 infoBrazil@sunedison.com www.sunedison.com.br Atua também em: Comercializadora / Empresas que fornecem a solução completa Tecmon Montagens Técnicas Industriais Ltda

Tecmon Avenida C255, n. 400 Edificio Eldorado Business 74.280-010 Goiânia, GO

ProSolar Energia Renovável Ltda

ProSolar Energia Renovável Avenida Alberto Maranhão, 1870 Sala A 59.600-195 Mossoró, RN (84) 3317-2184 j.mendesa@hotmail.com Atua também em: Instalador de sistemas e Integrador de sistemas RDS Energias Renováveis Ltda

RDS Energia Rua Europa, 163 88.036-130 Florianópolis, SC (48) 3207-8879 rodrigo@rdsenergia.com.br www.rdsenergia.com.br Atua também em: Comercializadora

(62) 3299-9603 amarielly.pedroza@tecmon.com www.tecmon.com/ Atua também em: Instalador de sistemas e Empresas de engenharia e projetos Total Energia S/A

Total Energia Avenida Olinda, nº 960 Sala 404-A - Edificio Business Tower – Park Lozandes 74.884-120 Goiânia, GO (62) 3242-5554 rodrigo@rodrigopedroso.com.br contato@rodrigopedroso.com.br www.totalenergia.com Atua também em: Comercializadora / Fabricante de Painéis

S.M.I Equipamentos e Sistemas Fotovotaicos Eireli - ME

S.M.I Equipamentos e Sistemas Fotovotaicos Eireli - ME Avenida Brasília, 1241 89.870-000 Pinhalzinho, SC (49) 8808-4000 (49) 3366-2039 smi@smiequipamentos.com.br www.smiequipamentos.com.br Atua também em: Comercializadora, Instalador de sistemas e Integrador de sistemas

Vilco Engenharia e Consultoria Ltda – EPP

Vilco Engenharia e Consultoria Rua Vera Linhares de Andrade, 2845 88.034-700 Florianópolis, SC (48) 3232-9100 contato@vilco.net.br www.vilco.net.br Atua também em: Consultoria / Empresas de engenharia e projetos


Comercializadoras

Alberto Luis Guimaraes Duarte

E2 Comércio, Serviços e Representações Ltda EPP

Fabio Augusto Armbruster Pogi

Allux Energia Rua Professor Nabuco Lopes 87/301 57.036-730 Satuba, AL (82) 3325-4715 contatoalluxenergia@gmail.com Atua também em: Distribuidor de produtos, Instalador de sistemas e Integrador de sistemas

E2 Energia Eficiente Rua padre Agostinho Mendicute, 436 22.723-325 Rio de Janeiro, RJ (21) 3795-4268 ricardo.antares@e2energia.com.br www.e2energia.com.br Atua também em: Distribuidor de produtos, Instalador de sistemas e Integrador de sistemas

Praxon Projetos Em Automação Residencial Rua Presidente Vargas, 120 18.520-000 Cerquilho, SP (15) 99175-7868 fabio.pogi@praxon.com.br www.praxon.com.br Atua também em: Instalador de sistemas, Integrador de sistemas e Empresas de engenharia e projetos

Amperi Importação e Comércio Ltda

HT Instruments Brasil Rua Aguaçu, 171 Edificio Ipê - Sala 108 – Loteamento Alphaville 13.098321 Campinas, SP (19) 3367-8775 vendas@ht-instruments.com.br www.ht-instruments.com.br Atua também em: Fabricantes de cabos, conectores, string boxes e junction boxes

EcoSolar Energias Renováveis Ltda

EcoSolar Energias Renováveis Rua Engenheiro Leonardo Arcoverde 385 58.015-660 João Pessoa, PB (83) 98895-1106 ecosolarenergiasrenovaveis@gmail.com www.ecosolarer.com.br Atua também em: Distribuidor de produtos,Fabricante de componentes e Instalador de sistemas EJS Comércio, Instalação e Manutenção Ltda

Francisco Edson de Souza Pontes

Eletropontes Projetos E Instalações Eletricas Rua Francisco Batista , 1109 62.819-000 Fortim, CE (88) 99991-0278 edson@eletropontes.com.br www.eletropontes.com.br Atua também em: Instalador de sistemas, Empresas de engenharia e projetos

EJS Energia Rua México, 16 Qd 05 Lt 2-A 75.523-260 Itumbiara, GO (64) 3430-2021 emerson@ejsenergia.com.br www.ejsenergia.com.br Atua também em: Instalador de sistemas, Integrador de sistemas e Consultoria

Fysol Energia Solar Comercio e Representação Ltda

Energia Solar Brasil

GD Brasil Energia Solar S/A

Ecovolt Rua Ivon Cheim Masur, 42 28.390-000 Porciúncula, RJ (22) 99712-7379 av.toledo@hotmail.com Atua também em: Instalador de sistemas, Integrador de sistemas e Empresas de engenharia e projetos

Energia Solar Brasil Avenida Umbuzeiro 630/102 58.038-180 João Pessoa, PB (83) 3224-4948 mz@energia-solar-brasil.com www.energia-solar-brasil.com Atua também em: Distribuidor de produtos e Fabricante de componentes

Engie Solar Rua Emílio Blum, 131, Torre B - Sl 1107 - Centro 88.020-010 Florianópolis - SC minhaenergiasolar.com solarbr@engie.com (48) 3027-5050 Atua também em: Empresas de engenharia e projetos e Empresas que fornecem a solução completa

Desenvolt Energia Sustentável Ltda Me

Ernesto Baquero Martinez Instalações Elétricas e

Desenvolt Energia Sustentável Rua Luiz Araújo, 1329 / Térreo 96.270-000 Mostardas, RS (51) 3673-1640 cotato@desenvolt.com www.desenvolt.com Atua também em: Distribuidor de produtos, Fabricante de componentes e Instalador de sistemas

Fotovoltaicas-ME

Anmar Indústria e Comércio Representação Ltda- ME

Apollo Ecoenergia Odila Pasquali Mauri, 35 95.057-510 Caxias do Sul, RS (54) 9688-2288 contato@apolloecoenergia.com.br www.apolloecoenergia.com.br Atua também em: Distribuidor de produtos, Instalador de sistemas e Empresas de engenharia e projetos Av Toledo Andrade Me

Deusvane Rodrigo Godinho Lima

Solcity Energia Solar Rua Rio Pardo, 60 39.400-294 Montes Claros, MG (38) 3015-1556 contato@solcity.com.br www.solcity.com.br Atua também em: Instalador de sistemas, Integrador de sistemas e Empresas de engenharia e projetos

Solefic Energias Renováveis Avenida Brasil, 1650 - Centro 17.700-000 Osvaldo Cruz, SP (18) 3528-5048 solefic@solefic.com.br www.solefic.com.br Atua também em: Instalador de sistemas, Integrador de sistemas e Consultoria Êxito Solar

Êxito Solar Avenida Robert Koch,620 / Sala 8 86.038-350 Londrina, PR (43) 3354-9819 contato@exitosolar.com.br www.exitosolar.com.br Atua também em: Instalador de sistemas e Empresas de engenharia e projetos

Fysol Energia Solar Rua São José, 760 38.610-000 Unaí, MG (38) 3676-4342 danilo@fysol.com.br www.fysol.com.br Atua também em: Instalador de sistemas, Integrador de sistemas e Empresas de engenharia e projetos

GJMT Soluções e Serviços de Engenharia Ltda

Eco Energy Engenharia e Representações Rua Afonso Alvares 65/sala 202 91.920-430 Porto Alegre, RS (51) 9992-6207 gpreto@ecoenergy.eng.br www.ecoenergy.eng.br Atua também em: Instalador de sistemas, Integrador de sistemas e Empresas de engenharia e projetos José Carlos da Silva

Sm Aquecedores Praça José Honorato, 67 35.660-104 Pará de Minas, MG (37) 99997-9489 sm.aquecedores@hotmail.com www.smaquecedores.wix.com/aquecimento Atua também em: Distribuidor de produtos e Instalador de sistemas

Cenários Solar 2016-2017 131


Comercializadoras

Luciano R. Santana

Bsb Energia Solar Qe 23 Area especial S/N Corredor “B” Feira do Guara / banca 47 71.025-100 Brasília, DF (61) 9832-92602 luciano@bsbsolar.com www.bsbsolar.com Atua também em: Instalador de sistemas e Integrador de sistemas Ma Coneglian Central de Instalações Elétricas Ltda

Ma Coneglian Engenharia E Instalações Elétricas Rua Julio Andreolli, 261 18.685-795 Lençóis Paulista, SP (14) 3264-3404 gabriel@maconeglian.com.br www.maconeglian.com.br Atua também em: Instalador de sistemas e Empresas de engenharia e projetos Multitech Com. de Sistemas Renováveis de Energia Ltda

Multitech Ecosystems Rua Das Hortências, Nº 26/Sala 04 09.850-550 Santo André, SP (11) 2324-2527 contato@multitechecosystems.com.br www.multitechecosystems.com.br Atua também em: Instalador de sistemas e Integrador de sistemas Paulo Roberto Dal Cere Junior

Helium Solar Rua Benjamim Magalhaes 55 Cs 2 22.793-311 Rio de Janeiro, RJ (21) 97698-6929 pdalcere@hotmail.com www.heliumsolar.com.br Atua também em: Distribuidor de produtos e Instalador de sistemas Projettus Solares Engenharia Comércio e Serviços Ltda

Solares Engenharia Travessa São Paulo, 26 46.430-000 Guanambi, BA (77) 99902-4800 mkt@solaresengenharia.com www.solaresengenharia.com Atua também em: Instalador de sistemas e Empresas de engenharia e projetos Pu-Kem Energia Solar Ltda

Pu-Kem Energia Sustentável Avenida João Paulo II, 359 - Centro 38.183-000 Araxá, MG (34) 99238-6446 marcosdedeus@pu-kem.com.br www.energia.pu-kem.com.br Atua também em: Instalador de sistemas e Integrador de sistemas

132 Cenários Solar 2016-2017

R Gaudencio Schena

Sistema energia solar Rua rio branco, 703 - Fundos 86.430-000 Santo Antônio da Platina, PR (43) 3534-7992 contato@sistemaenergiasolar.com.br www.sistemaenergiasolar.com.br Atua também em: Distribuidor de produtos e Instalador de sistemas Rakia Instalacoes e Comércio de Matériais elétricos Ltda

Rakia Energia Rua Guilherme Wegner, 840/SL 01 88.355-050 Brusque, SC (47) 9916-6893 rafael@rakia.com.br www.rakia.com.br Atua também em: Instalador de sistemas

Renovar Soluções Energéticas E Sustentáveis Ltda

Renovar Soluções Energéticas E Sustentáveis Rua Prefeito Chagas, 100/Cobertura 37.701-734 Poços de Caldas, MG (35) 99922-5999 eduardo@renovarenergias.com www.renovarenergias.com Atua também em: Instalador de sistemas e Integrador de sistemas Sara Menezes Vidal ME

Ki-Brilho Rua Delmiro Gouveia, 622 63.050-216 Juazeiro do Norte, CE (88) 98805-2512 m.portela@hotmail.com Atua também em: Distribuidor de produtos e Instalador de sistemas Serrasol Energia Ltda Epp

Serra Sol Energia Avenida Ruben Bento Alves, 8392 95.012-500 Caxias do Sul, RS (54) 3538-5958 marianne@serrasolenergia.com.br www.serrasolenergia.com.br Atua também em: Instalador de sistemas e Empresas de engenharia e projetos Smartfield Consulting & Services Representações Ltda

Sunnyfield Estrada dos Bandeirantes 24006 / Loja G 22.785-092 Rio de Janeiro, RJ (21) 4042-7719 contatos@smartfield.com.br www.smartfield.com.br Atua também em: Integrador de sistemas e Consultoria Solarrj Energia Solar Ltda

Genesis Energia Solar Rua Iere 842 E 21.370-590 Rio de Janeiro, RJ (21) 4132-2486 fjesus@solarrj.com.br www.genesissolar.com.br Atua também em: Instalador de sistemas e Integrador de sistemas Sollar Energias renováveis EIRELI - ME

Sollar Energias Renováveis Rua José da Cruz,123 - Loja de esquina 29.850-000 Ecoporanga, ES

(27) 99709-4946 sollarer@gmail.com www.sollar.eco.br Atua também em: Instalador de sistemas e Empresas de engenharia e projetos Sollar Servivos de Engenharia EIRELLI - ME Sollar Rua Coronel Olímpio de Almeida, 74 37.460-000 Passa Quatro, MG (22) 99774-8136 adilson.leite@sollarservicos.com.br www.sollarservicos.com.br Atua também em: Integrador de sistemas e Empresas de engenharia e projetos Sunqüest Comercio E Serviços Ltda Me

Sunqüest Energia Renovável Rua Visconde Do Rio Branco 446 - Jd Marcelino 1o andar sala 02 77.140-640 Caieiras, SP (11) 99619-6317 anselmo.sunquest@gmail.com www.sunquestenergia.com Atua também em: Instalador de sistemas e Integrador de sistemas Tecsol Engenharia e Soluções Energéticas Ltda - ME

Tecsol Engenharia E Soluções Energéticas Rua Ítala Durão Guimarães,626 29.907-190 Linhares, ES (27) 99979-7766 contato@tecsolengenharia.com.br www.tecsolengenharia.com.br Atua também em: Instalador de sistemas,Empresas de engenharia e projetos e Consultoria Tesni Consultoria Soluções Energéticas renováveis Ltda

Tesni Energia Solar Rua Barao Homem de Melo, 200 - sala 5 13.091-554 Campinas, SP (19) 4062-7418 contato@tesni.com.br www.tesni.com.br Atua também em: Distribuidor de produtos, Integrador de sistemas e Consultoria Tomardi Serviços Ltda

Tomardi Engenharia Avenida Teofilo Salustiano B 87.730-080 Mogi das Cruzes, SP (11) 99685-7745 bruno.torres@tomardiengenharia.com.br www.tomardiengenharia.com.br Atua também em: Distribuidor de produtos, Instalador de sistemas e Integrador de sistemas Tropical Garden Center Ltda

Tropical Energia Rua José De Alencar, 878 Bairro Vila Nova 99.460-000 Não-Me-Toque, RS (54) 91591857 udwesc@gmail.com Atua também em: Instalador de sistemas, Integrador de sistemas e Consultoria


Fabricantes de Painéis

ABB Ltda

ABB Rodovia Senador José Ermírio de Moraes, km 11 - Vila Progresso 18.090-380 Sorocaba, SP www.abb.com.br abb.atende@br.abb.com 0800-014-9111 Atua também em: Fabricante de Inversores Axitec Componentes Solares do Brasil Ltda

Axitec do Brasil Rua André Luiz Ribeiro da Fonte, 331 - Quadra 09 - Lote 13 - Pitangueiras 42.700-000 Lauro de Freitas, BA www.axitecsolar.com info@axitecsolar.com.br (71) 3379-5559 Atua também em: Fabricante de Inversores

Canadian Solar Brasil Comercialização Importação e Exportação de Painéis Solares Ltda

Canadian Solar Brasil Avenida Roque Petroni Jr, 1089 - Sala 709 - Vila Gertrudes 04.707-120 São Paulo, SP www.canadiansolar.com sales.br@canadiansolar.com (11) 5096-0525 Atua também em: Distribuidor de equipamentos , Fabricante de Inversores e Empresas que fornecem a solução completa

Globo Brasil Industria de Paineis Solares e Acm Ltda

Globo Brasil Painéis Solares Alameda Itajubá, 3606 -Acesso pelo Km 85 da Rodovia

Byd Energy do Brasil

Byd Avenida Antonio Buscato, 230 Terminal Intermodal De Cargas 13.069­119 Campinas, SP www.byd.com/br (19) 3514­2550

Anhanguera 13.278-181 Valinhos , SP www.paineisglobobrasil.com.br surpreenda-se@paineisglobobrasil.com.br (19) 3849-7766

H.B. Fuller do Brasil Ltda

H.B. Fuller Rua Professor Joaquim Silva, 669 18.085-000 Sorocaba, SP www.hbfuller.com dsc@hbfuller.com (15) 2102-7200 Atua também em: Fabricante de Inversores Minas Sol Ltda.

Minasol Rua Pernambuco, 407 - Millenium 38.446-160 Araguar, MG www.minasolpaineis.com.br contato@minasolpaineis.com.br (34) 3249-3000 Atua também em: Cursos e Treinamentos / Empresas que fornecem a solução completa Premier Montagens de Produtos Eletro Eletronicos Eireli - Epp

Multisolar Energy Rua Horace Manley Lane, 75 - Chacara Everest 06.149-060 Guarulhos, SP www.mse.solar contato@mse.solar (11) 3609-1184 Atua também em: Fabricante de Painéis

Cenários Solar 2016-2017 133


Fabricantes de Painéis

Pure Energy Geração de Energia Ltda

Pure Energy Rodovia Divaldo Suruagy Km 12, via 09, S/N Polo Industrial José Aprígio Vilela - Marechal Deodoro 57.160-000 Maceió, AL www.pureenergy.com.br contato@pureenergy.com.br (82) 3435-5362 Atua também em: Cursos e Treinamentos / Empresas que fornecem a solução completa Renesola do Brasil Comércio e Representação Ltda

São Paulo, SP br.renesola.com brasil@renesola.com (11) 2874-4770 Atua também em: Fabricante de Painéis e Fabricante de Inversores

Belo Horizonte, MG

Setin & Stoyan Equipamentos de

completa

www.sunew.com.br contato@sunew.com.br (31) 3326-1600 Atua também em: Empresas que fornecem a solução

Energia Solar Ltda

SS Solar Avenida Queiroz Filho, 1560 - Torre Gaivota - Sala 02 e 03 - Vila Leopoldina 05.319-000 São Paulo, SP www.sssolar.com.br sssolar@sssolar.com.br (11) 3500-4560

Yingli Green Energy do Brasil S.A

Yingli Solar Rua Iguatemi, 192 13º andar Cj. 133 - Itaim Bibi 01.451-010 São Paulo, SP www.yinglisolar.com/br

Sunew Filmes Fotovoltaicos Impressos SA

brazil@yingliamericas.com

Sunew Filmes Fotovoltaicos Av. José Candido da Silveira, 2000 Horto Florestal 31.035-536

(11) 4561-6457

Enova Solar Energia Ltda - ME

info@gptech-brasil.com

Soltec Brasil Industria Comercio e Serviços de

Enova Solar Rua Poetisa Colombina, 166 Jardim Bonfiglioli 05.593-010 São Paulo, SP www.enovasolar.com.br contato@enovasolar.com.br comunicacao@enovasolar.com.br (11) 3586 9466 Atua também em: Fabricante de Inversores

(21) 2172-5351

Energias Renováveis Ltda

Atua também em: Empresas de engenharia e projetos /

Soltec

Empresas que fornecem a solução completa

Rua Doutor Barreto, 483

ReneSola Avenida Brigadeiro Faria Lima 1336 - 8/F Jardim Paulistano 01.451-001

Atua também em: Fabricante de Painéis e Fabricante de Inversores

Fabricantes de Inversores

Fronius do Brasil Comércio, Indústria e Serviços Ltda

Fronius do Brasil Avenida Doutor Ulysses Guimaraes, 3389 - Galpao 04 -Vila Nogueira 09.990-080 Diadema, SP www.fronius.com vendas.solar@fronius.com sac@fronius.com (11) 3563-3800

Pitangueiras Irizar Brasil Ltda

JEMA Energy Brasil Rodovia Marechal Rondon KM 252,5 Vila Sonia / Distrito Industrial 18.607­-810

GPTech Brasil Edificio Candelária Corporate, Rua Candelária, 65 16° andar - Centro 20.091-020 Rio de Janeiro, RJ www.gptech-brasil.com

134 Cenários Solar 2016-2017

Lauro de Freitas, BA www.soltec.com brasil@soltec.com

Botucatu, SP

(71) 3026-1444

www.jemaenergy.com

Atua também em: Fabricante de componentes / Fabrican-

jema.brasil@jemaenergy.com

tes de Estruturas de Fixação

(14) 3811-8000 Weg Equipamentos Elétricos S/A Sindustrial Engenharia Ltda

Sindustrial Rua Aparecida, 9-28 - Vila Rodrigues 17.020-210 Bauru - SP

GPTech Brasil Transmissão de Energia Ltda.

42.700-000

www.sindustrial.com.br faleconosco@sindustrial.com.br

Weg Avenida Prefeito Waldemar Grubba, 3000 Vila Lalau 89.256-501 Jaraguá do Sul, SC www.weg.net/solar

(14) 3366-5200

wau-solar@weg.net

Atua também em: Fabricantes de cabos, conectores,

(47) 3276-4707

string boxes e junction boxes e Empresas que fornecem a

Atua também em: Fabricante de componentes / Empresas

solução completa

que fornecem a solução completa


Fabricantes de Componentes

CCS Tecnologia e Serviços Ltda

CCS Rodovia Anhanguera km 145 13.480-970 Limeira, SP (19) 9814-21608 aparecido_carvalho@ccstec.com.br www.ccstec.com.br

Gebr. Schmid GmbH

Schmid group Rua Paraná, 256 25.957-247 Rio de Janeiro, RJ (21) 99289-8000 eggers.th@schmid-group.com www.schmid-group.com Hiper Energy do Brasil Soluçoes Energeticas Ltda

Hiper Energy Avenida Getulio Vargas 372 Ed. Milano sala 24 88.801-500 Criciúma, SC (48) 2102-7703 info@hiperenergy.com.br Metaltork Ind e Com de Auto Peças Ltda.

Metaltork Rua Brejaúva, 400 - Vila Santa Rita 09.950-630 Diadema, SP www.metaltork.com.br tatiane.mielo@metaltork.com.br (11) 4070-5524 Pensys Tecnologia

Pensys Rod. SC 401, Km 1 - ParqTec Alfa (Celta) - sala 1.12 88.030-000 Florianópolis, SC (48) 3012-1288 juliano.mazute@pensys.com.br www.pensys.com.br Atua também em: Instalador de sistemas e Integrador de sistemas Atua também em: Instalador de sistemas e Integrador de sistemas Pentair Water do Brasil Ltda.

Pentair Avenida Marginal Norte Da Via Anhanguera 53,7 13.206-245 Jundiaí, SP (11) 3378-5400 vendas.pwdb@pentair.com www.shurflo.com Trafotek Power Eletrônicos e Transformadores Ltda

Trafotek Power Rua Antonio Aparecido Simão, 180 Nucleo Industria Jardim Porto Seguro 13.312-094 Itu, SP (11) 95312-8000 klaus.franco@trafotek.com.br www.trafotek.fi Atua também em: Empresas que fornecem a solução completa

Cenários Solar 2016-2017 135


Fabricantes de Estruturas de Fixação

Brametal S.A.

Obo Bettermann do Brasil Ltda

Parque Industrial

Brametal Rod Gov Mário Covas, BR101, Km 163, S/N Rio Quartel 29.915-500 Linhares, ES www.brametal.com.br comercial@brametal.com.br (27) 2103-9430 Atua também em: Fabricante de componentes e Empresa de engenharia e projetos

Obo Bettermann Avenida Pirelli, 995 - Distrito Industrial Éden 18.103-085 Sorocaba, SP http://obobrasil.yolasite.com/ info@obo.com.br (15) 3335-1382 Atua também em: Fabricantes de Estruturas de Fixação , Fabricantes de cabos, conectores, string boxes e junction boxes , Empresas que fornecem a solução completa

86.975-000

Constálica Soufer Componentes Metálicos Ltda

PHB Eletronica Ltda

Madremax Av. Dolores Martins Rubinho, 945 - Distrito Industrial II 13.877-757 São João da Boa Vista, SP www.madremax.com.br comercial@constalica.pt (19) 3634-3635 Atua também em: Fabricantes de Estruturas de Fixação , Fabricantes de cabos, conectores, string boxes e junction boxes , Empresas que fornecem a solução completa

PHB Solar Rua Aroaba, 129 - Vila Leopoldina 05.315-020 São Paulo, SP http://www.phb.com.br/solar.aspx rogerio@phb.com.br (11) 3648-7849 Atua também em: Fabricantes de estruturas de fixação e Empresas que fornecem a solução completa

Mandaguari, PR www.romagnole.com.br comercial@romagnole.com.br (44) 3233-8556 Solar Energy do Brasil Ltda

Solar Energy do Brasil Avenida Sete de Setembro, 4.698 - Sala 2.201

PLP – Produtos para Linhas Preformados Ltda. Fabricio Albano Automacoes - ME

Painitec Rua Paineiras, 67 - Loja 01 - Jardim Pinheirinho 06.835-110 Embu das Artes, SP www.painitec.com.br contato@painitec.com.br (11) 4781-6753 Atua também em: Fabricantes de Estruturas de Fixação , Fabricantes de cabos, conectores, string boxes e junction boxes , Empresas que fornecem a solução completa

136 Cenários Solar 2016-2017

PLP Solar Avenida Tenente Marques, 1112 07.790-260 Cajamar, SP www.plp.com.br plp@plp.com.br (11) 4448-8000 Romagnole Produtos Elétricos S.A.

Romagnole Produtos Elétricos S.A. Avenida das Industrias, 510

Batel 80.240-000 Curitiba, PR http://solarenergy.com.br/ atendimento@solarenergy.com.br (41) 2108-1880 Atua também em: Fabricantes de estruturas de fixação e Empresas que fornecem a solução completa Thesan Comercio de Estruturas Para Energia Solar Ltda

Thesan Energias Renováveis Avenida Paulista, 2300 - Andar Pilotis Centro 01.310-300 São Paulo, SP http://www.thesan.com/home.php?ln=it info.brasil@thesan.com (11) 2847-4845


Fabricantes de cabos, conectores, string boxes e junction boxes

Forte Metal Estruturas Metalicas Ltda

Forte Metal Rua Wisard, 389 Cj. 04 Vila Madalena 05.434-080 São Paulo, SP fortemetal.com.br contato@fortemetal.com.br (11) 3816-1714 Atua também em: Fabricantes de Estruturas de Fixação

perfilcm@perfilcm.com.br (27) 2104-5900 Atua também em: Fabricantes de Estruturas de Fixação

Powersafe Importacao, Exportacao Ltda. Powersafe Rua Oriente, 44 Barcelona

General Cable Brasil Ind. e Com. de Condutores Elétricos Ltda

General Cable Av. Francisco Matarazzo, 1400 – Torre Milano – 7º and – cj 71 Água Branca 05.001-100 São Paulo, SP www.generalcablebrasil.com vendas@generalcablebrasil.com (11) 3457 - 0300

09.551-010 São Caetano do Sul, SP /www.powersafe.com.br/ engenharia@powersafe.com.br (11) 4227-2477 Atua também em: Empresas que fornecem a solução completa

Proauto - Produtos de Ideatek Engenharia e

Automação Ltda.

Comercio Ltda - ME

Proauto

Ideatek Engenharia e Automação Rua Tapajos, 543 Barcelona 09.551-230 São Caetano do Sul, SP ideatek.com.br info@ideatek.com.br (11) 2376-3387 Atua também em: Empresas que fornecem a solução completa

Rua:Cruz e Souza, 77 Árvore Grande 18.013-240 Sorocaba, SP www.proautomacao.com.br proauto@proautomacao.com.br (15) 3031-7400 Atua também em: Distribuidor de Produtos e

Master Solar Energy Ltda - ME

Master Solar Energy Avenida Tancredo Neves, 824 Centro 85.801-041 Cascavel, PR www.mastersolar.com.br/ rafael@mastersolar.com.br (45) 3035-5030 Perfil Aluminio do Brasil S/A

Perfil Aluminio do Brasil Rua Fernando Coelho, n°100 Ilha dos Ayres 29.106-640 Vila Velha, ES www.perfilcm.com.br

Empresas que fornecem a solução completa

Weingartner & Nunes Ltda - Epp

Weingartner & Nunes Rua Felício Czocher - 310 Jardim Do Contorno 83.402-230 Colombo, PR www.wnunes.com.br comercial@wnunes.com.br (41) 3621-4226 Atua também em: Fabricantes de Estruturas de Fixação

Cenários Solar 2016-2017 137


Consultoria

3b Energy Consultoria e Engenharia Ltda

3b Energy Rua Professor Lycio de Castro Vellozo, 107 80.710-650 Curitiba, PR (41) 3013-7383 contato@3-b-energy.com www.3-b-energy.com Atua também em: Integrador de sistemas, Empresas que fornecem a solução completa Barlovento Brasil Energias Renováveis Ltda

Barlovento Energias Renováveis Rua Voluntários da Pátria, 301 Sala 601 - Botafogo 22.270-003 Rio de Janeiro, RJ (21) 2147-­8537 bb@barlovento­recursos.com www.barloventorecursos.com Atua também em: Empresas de engenharia e projetos Inova Serviço de Engenharia Ltda

Inova Energy Rua Marcos Macedo, nº 1333

Sala 606 60.150-190 Fortaleza, CE (85) 3263-3699 info@inovaernergy.com.br www.inovaenergy.com.br Atua também em: Empresas de engenharia e projetos , Empresas que fornecem a solução completa Leme Engenharia Ltda

Leme Engenharia Avenida dos Andradas, 3.000 11º ao 13º andares - Boulevard Corporate Tower 30.260-070 Belo Horizonte, MG (31) 3249-7600 leme@lemeengenharia.com.br www.lemeengenharia.com.br Atua também em: Empresas de engenharia e projetos Novaterra Geoprocessamento e Consultoria em Meio Ambiente Ltda. Epp

Novaterra Soluções em Geoinformação Rua da Assembleia 10 Sala 3705 20.011-901

Rio de Janeiro, RJ (21) 3167-3006 novaterra@novaterrageo.com.br www.novaterrageo.com.br Atua também em: Distribuidor de produtos , Empresas de engenharia e projetos V&S Ambiental Ltda

V&S Ambiental Ltda Rua Rio Grande do Sul, n° 322, Pituba 7° andar 41.830-451 Salvador, BA (71) 3357-3979 marcelscarton@vesambiental.com.br www.vesambiental.com.br Wilson Sons Logística Ltda

Wilson Sons Logística Avenida dos Estados, 4530 Vila Metalurgica 09.220-­570 Santo André, SP (11) 4976-9688 comercial.saopaulo@wilsonsons.com.br www.wilsonsonslogistica.com.br

Distribuidor de produto

Braselco Serviços de Consultoria E Participações Ltda

Braselco Rua Dr. Gilberto Studart, 55 - Cocó Sala 1708 - Torre Norte | Duets Office Towers 60.192-105 Fortaleza, CE (85) 3261-2014 marketing@braselco.com.br www.braselco.com.br Atua também em: Empresas de engenharia e projetos,Consultoria Energy Shop Comércio de Energia Eireli

Energy Shop Rua Europa, 163 Sala D 88.036-135 Florianópolis, SC (48) 3207-5868 rodrigo@energyshop.com.br www.energyshop.com.br Engenharia e Desenvolvimento do Brasil Renováveis Ltda

EDB Renováveis Rua Helio de Almeida S/No Prédio 1 / Sala 6 21.941-614 Rio de Janeiro, RJ (21) 3733-1826 luiz.canedo@edb-renovaveis.com.br www.edbrenovaveis.com Atua também em: Instalador de sistemas , Integrador de

138 Cenários Solar 2016-2017

sistemas e Empresas de engenharia e projetos

Atua também em: Integrador de sistemas, Empresas de engenharia e projetos e Consultoria

GeoDesign Equipamentos e Projetos Ltda

GeoDesign Internacional Rua Vila Peralta, 42 - Térreo Centro 12.607-040 Lorena, SP (12) 3153-5115 sustentavel@geodesign.com.br www.vidrofv.geodesign.com.br Atua também em: Integrador de sistemas e Empresas de engenharia e projetos

Instalo Engenharia e Construções Ltda

Gustavo Honorato Silva

Keysight Technologies Medição Brasil Ltda

Sustenergy Energias Renováveis Jaraguá do Sul, SC (47) 8801-4642 sustenergy.contato@gmail.com www.sustenergy.eco.br Atua também em: Instalador de sistemas,Integrador de sistemas e Empresas de engenharia e projetos

Keysight Technologies Avenida Marcos Penteado de Ulhoa Rodrigues, 939 Tamboré 06.460-040 Barueri, SP (11) 4209-9800 tmobrasil@keysight.com www.keysight.com.br/find/inversorsolar

Instalo Solar Rua Chanceler Lauro Muller, 543 80.220-330 Curitiba, PR (41) 3333-6262 erick@instalo.com.br www.instalosolar.com.br/ Atua também em: Integrador de sistemas e Empresas de engenharia e projetos

Ideias Empreendimentos Sustentaveis Ltda

Ideias Avenida Leitão Da Silva, Nº 180 Sala 705 - Ed. Atlantis Tower 29.052-110 Vitória, ES (27) 3024-9071 vitor@grupoideias.com.br www.grupoideias.com.br

Mapa Assessoria e Consultoria Em Rsponsabilidade Social Ltda

Mapa Responsabilidade Social Avenida Águas Quentes, 900 Qd-f LT-47 78.600-000 Barra do Garças, MT (21) 98123-8482


Distribuidor de produto

marcelo@mapacrs.com.br www.mapacrs.com.br Atua também em: Instalador de sistemas, Integrador de sistemas e Empresas de engenharia e projetos

Catanduva, SP (17) 3523-8622 zion@zioncontrol.com.br www.zioncontrol.com.br

Metz Consultoria e Assessoria Empresarial Ltda

RBI Solar Brasil Ltda

Metz Energia Avenida Paulista,2278 A 2378 01.310-300 São Paulo, SP (11) 99726-3070 contato@metzenergia.com www.metzenergia.com Atua também em: Instalador de sistemas e Consultoria Mork Solar - Produtos E Serviços Elétricos Ltda

Mork - Soluções Em Energia Solar Rua Presidente Faria, 642 83.411-050 Colombo, PR (41) 3666-6336 mork@mork.com.br www.mork.com.br Atua também em: Instalador de sistemas e Integrador de sistemas Multluz Engenharia Ltda

Multluz Engenharia Rua Acre, 2715 Siqueira Campos 49.075-020 Aracaju, SE (79) 3259-5977 multluz@multluz.com.br www.multluz.com.br Atua também em: Instalador de sistemas, Integrador de sistemas e Empresas de engenharia e projetos Neosolar Energia Ltda

Neosolar Rua Coronel Paulino Carlos, 176 Paraíso 04.006-040 São Paulo, SP (11) 4328-5113 midiasocial@neosolar.com.br www.neosolar.com.br/ Pontocat Comercio de Equipamentos Industriais Ltda

Zion Control Avenida Engenheiro José Nelson Machado, 1645-2 - Piso Superior - Jardim Soto 15.810-185

RBI Solar Rua dos Inconfidentes – 867 2° andar – Savassi 30.140-120 Belo Horizonte, MG (31) 3654-3712 rnominato@rbisolar.com www.rbisolar.com.br Atua também em: Fabricante de componentes e Instalador de sistemas Renovigi Comércio de Equipamentos Para Geração de Energia Ltda

Renovigi Engenharia de Sustentabilidde Avenida Getulio Dorneles Vargas, 2479 N 89.805-001 Chapecó, SC (49) 3323-9933 alcione@renovigi.com.br www.renovigi.com.br Atua também em: Cursos e treinamento Sermaq

SermaqSolar 25 de Dezembro,37 - Jardim de Fáveri 13.150-000 Cosmópolis, SP (19) 3872-2595 giovanne@sermaqsolar.com.br www.sermaqsolar.com.br Atua também em: Instalador de sistemas e Integrador de sistemas

Solenergia Projetos, Comissionamentos e Serviços Ltda

Solenergia Solutions Passeio Brilhante, 302 15.385-000 Ilha Solteira, SP (18) 3742-2381 sol.energia@solenergia-solutions.com.br www.solenergia-solutions.com.br Atua também em: Instalador de sistemas, Integrador de sistemas e Empresas de engenharia e projetos Sunvolt Energia Solar Ltda

Sunvolt Energia Solar Avenida Esther Moretzshon Camargo, 1458 Sala 4 13.088-851 Campinas, SP (19) 3212-3360 henrique@sunvolt.com.br www.sunvolt.com.br Atua também em: Instalador de sistemas, Integrador de sistemas e Empresas de engenharia e projetos Tecnica - Comércio, Serviços e Manutenção - Eireli

Técnica Solar Rua Emilio de Almeida Torres, 150 cs 3 80.740-160 Curitiba, PR (41) 3339-6551 solarteccsm@gmail.com www.tecnicasolar.com.br Atua também em: Instalador de sistemas e Empresas de engenharia e projetos

Sices Brasil Ltda

Sices Brasil Avenida Portugal 1174 Condomínio empresarial ONIX - Galpão 3 e 4 – Jardim Nova Itapevi 06.696-060 Itapevi, SP (11) 4193-2008 comercial@sicesbrasil.com.br / contato@sicesbrasil. com.br http://www.sicesbrasil.com.br/ Atua também em: Distribuitor de equipamentos

Young Energy Sistemas Fotovoltaicos Ltda

Young Energy Sistemas Fotovoltaicos Avenida Nilo Peçanha, 1221 / 601 91.040-000 Porto Alegre, RS (51) 3519-9434 comercial@youngenergy.com.br www.youngenergy.com.br Atua também em: Instalador de sistemas, Empresas de engenharia e projetos e Consultoria

Cenários Solar 2016-2017 139


Empresas de Engenharia e Projetos

Ags Engenharia e Consultoria

info@enerray.com.br

Solier Solucoes Integradas de Energia e Ambiente

Empresarial Ltda

www.enerray.com.br

Ags Engenharia Rua São José - 1314 Anexo I 59.031-630 Natal, RN (84) 3322-3783 agseng.ltda@gmail.com webmail.agsengenharia.net Atua também em: Consultoria

Ltda

Atua também em: Empresas que fornecem a solução completa

Solier Avenida Senador Virgilio Tavora, 1500

Enova Solar Energia Ltda

Enova Solar Rua Poetisa Colombina, 166 - São Paulo - SP 05.593-010

Sala 103 60.170-078 Fortaleza, CE

São Paulo, SP

(85) 3224-9225

(11) 3586-9466

marketing@solier.com.br

Atp Solar - Industria e Comercio de Tecnologia

comunicacao@enovasolar.com.br

Ambiental Ltda

www.enovasolar.com.br

Atp Solar Avenida Cônsul Vilares Fragoso, nº. 291-I 50.760-540 Recife, PE (81) 2122-2399 contato@atpsolar.com.br www.atpsolar.com.br Atua também em: Instalador de sistemas , Empresas que fornecem a solução completa

Atua também em: Consultoria, Cursos e treinamento Ghenova Brasil Projetos Ltda.

Ghenova Brasil Rua da Ajuda, 35 - 24º andar

http://www.solier.com.br/ Atua também em: Consultoria

Sonne Soluação em Energia Ltda

Sonne Solução em Energia

20.040-000

Rua Otávio Pinto Cesar, 1135

Rio de Janeiro, RJ

Cidade Nova

(21) 2524-7179 info@ghenova.com.br

15.085-360

CivilsNet Brasil Industria e Comercio SA

http://www.ghenova.com.br

São José do Rio Preto, SP

CivilsNet Infrastructure Technologies Avenida Paulista, 97 – 4° andar Bela Vista 01.311-902 São Paulo, SP (11) 2246-2842 jtrecco@civilsnet.com www.civilsnet.com

Atua também em: Consultoria

(17) 99728-8488

Ebes Sistemas de Energia S.A.

Ebes Empresa Brasileira de Energia Solar Avenida Alexander Grahan Bell, 200 Bloco B - Modulo B.03 – Condominio Empresarial Grahan Bell - Techno Park 13.069-310 Campinas, SP (19) 3517-7400 faleconosco@ebes.com.br www.ebes.com.br Atua também em: Empresas que fornecem a solução completa Eneergia Serviços de Engenharia e Consultoria Ltda

Eneergia Solar Rua Simão Bolívar 457 / 108 69.010-130 Manaus, AM (92) 98273-9627 comercial@eneergia.com.br www.eneergia.com.br Atua também em: Consultoria Enerray do Brasil Comércio e Importação de Equipamentos de Energia Ltda

Enerray do Brasil Rua Abílio Figueiredo, 92 / Sala 91 13.208-140 Jundiaí, SP (11) 4523-3080

140 Cenários Solar 2016-2017

Megajoule do Brasil Serviços e Participações Ltda

Megajoule Do Brasil

contato@sonneenergia.com www.sonneenergia.com Atua também em: Consultoria, Cursos e treinamento

Rua Dr. Gilberto Studart, 55 - Cocó Sala 1707 - Torre Norte | Duets Office Towers 60.192-105

Wärtsilä Brasil Ltda

Fortaleza, CE

Wärtsilä Brasil

(85) 3224-6169

Rua da Alfândega, nº 33

marketing@megajoule.pt

Centro

www.megajoule.pt/ Atua também em: Consultoria, Cursos e treinamento

20.070-000 Rio de Janeiro, RJ

OEngenharia Ltda

Omexom Via Expressa, 3850

(21) 2206-2826 wbr.nfe@wartsila.com

Cincão

www.wartsila.com

30.530-440

Atua também em: Empresas que fornecem a solução

Contagem, MG

completa

(31) 3399-6683 contato@omexom.com www.vinci-energies.com.br/pt/atividades/unidades-de-

Windeo Brasil Importacao, Comercio e Distribuicao

-negocio/omexom/omexom

de Equipamentos S/A

Atua também em: Integrador de sistemas , Empresas que fornecem a solução completa Pöyry Tecnologia

Poyry Avenida Alfredo Egydio De Souza Aranha 100 Bloco B

Windeo Brasil Rua 15 De Novembro, 228 - 14° Andar Centro 01.013-000 São Paulo, SP

04.726-170

(11) 3104-9028

São Paulo, SP

contato@windeo.com.br

(11) 3472-7387 marcelo.braz@poyry.com

http://windeo.com.br/

www.poyry.com

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Atua também em: Consultoria, Cursos e treinamento

fornecem a solução completa


Instalador de Sistema

Agência Renova

Cesar Augusto Santos da Silva

Engeco 2000 Instalações

Agência Renova Avenida Raimundo Pereira de Magalhaes 4440 05.145-200 São Paulo, SP (11) 3853-3244 jean@agenciarenova.com.br www.agenciarenova.com.br Atua também em: Integrador de sistemas, Empresas de engenharia e projetos e Consultoria

Lúmeny Soluções em Energia Rua José Octávio Franco Bittencourt, 183 12.233-090 São José dos Campos, SP (12) 98814-5608 lumeny.energia@gmail.com lumenyenergia.simplesite.com/ Atua também em: Integrador de sistemas e Empresas de engenharia e projetos

Engeco 2000 Rua Otávio Tarquino 498/201 26.210-172 Nova Iguaçu, RJ (21) 97044-2829 irion@engeco2000.com.br www.engeco2000.com.br Atua também em: Empresas de engenharia e projetos, Consultoria

Colman Energias Sustentáveis

Fluxo Solar Equipamentos Ltda ME

Solar Pro Energia Avenida Paraná, 1319 / 1 andar 85.852-000 Foz do Iguaçu, PR (45) 9114-0896 luiz.colman@solarproeng.com.br www.solarproeng.com.br Atua também em: Integrador de sistemas, Empresas de engenharia e projetos e Consultoria

Fluxo Solar Rua Siderópolis, 315 Sl 01 89.053-230 Blumenau, SC (47) 9980-6812 fluxosolar@fluxosolar.com.br www.fluxosolar.com.br Atua também em: Integrador de sistemas e Empresas de engenharia e projetos

Crufer Engenharia e Comércio Ltda- ME

Francisco Czinar

Crufer Engenharia Solar Avenida Brigadeiro Eduardo Gomes Sl 204 30.870-100 Belo Horizonte, MG (31) 2535-9118 contato@crufer.com.br www.crufer.com.br Atua também em: Integrador de sistemas e Empresas de engenharia e projetos

Ventosolar Tecnologia Rua Cegonha 1863 c2 83.824-520 Fazenda Rio Grande, PR (41) 3024-9627 contato@ventosolartecnologia.com.br www.ventosolartecnologia.com.br Atua também em: Integrador de sistemas, Empresas de engenharia e projetos e Consultoria

Ecosul Projetos, Instalação e Manutenção Ltda

Full Digital Service Ltda

Ecosul Engenharia Rua Trinta, 246 27.259-320 Volta Redonda, RJ (24) 98182-5062 giovani@ecosuleng.com.br www.ecosuleng.com.br Atua também em: Integrador de sistemas e Empresas de engenharia e projetos

Full Digital Service Ltda Rua Franklin Lewis Gemmel, 85 04.671-320 São Paulo, SP (11) 5524-6614 jca3@fds.net.br www.fulldigitalservice.com Atua também em: Integrador de sistemas, Empresas de engenharia e projetos e Consultoria

Eletric Power Rio Engenharia Ltda

Gama Serviços Ltda

Eletric Power Avenida Dom Helder Camara, 5555/702 20.770-145 Rio de Janeiro, RJ (21) 9998-64496 e.power@terra.com.br Atua também em: Empresas de engenharia e projetos, Consultoria

Ensolar - Geração De Energia Solar Fotovoltáica Rua Doutor Zeferino Alves Do Amaral 925 12.940-410 Atibaia, SP (11) 99917-4400 contato@ensolarecia.com www.ensolarecia.com Atua também em: Integrador de sistemas e Empresas de engenharia e projetos

Alberto Nairo Aguiar Frota Junior - ME

Plug Solar Energia Rua Lelystad 157 13.825-000 Holambra, SP (19) 4141-8380 nairo@plugsolar.com.br www.plugsolar.com.br Atua também em: Integrador de sistemas e Empresas de engenharia e projetos Alondra Imppoving Life Energia Ltda

Alondra Energias Renováveis Avenida Engenheiro Roberto Freire, 1962 Loja 13 59.078-600 Natal, RN (84) 3642-2258 sidney.maloney@alondra.com.br www.alondraenergia.com Atua também em: Integrador de sistemas e Empresas de engenharia e projetos ATMG Automação Ltda- Epp

ATMG Automação Sustentável Terceira Avenida, 880 Sl 01 88.330-088 Balneário Camboriú, SC (47) 3344-1954 jorge@atmg.com.br www.atmg.com.br Atua também em: Integrador de sistemas e Empresas de engenharia e projetos Bravo Energia Ltda

Bravo Energia Avenida Curitiba, 1638 sobreloja 86.800-704 Apucarana, PR (43) 4101 0688 marcel@bravoenergia.com www.bravoenergia.com Atua também em: Integrador de sistemas e Empresas de engenharia e projetos Carlos Eduardo Locatelli

CSE Solar Energy / Engenharia Rua Belém do Pará 146 13.034-16 Campinas, SP (19) 9923-62335 carlos@csesolarenergy.com.br www.csesolarenergy.com.br Atua também em: Integrador de sistemas, Empresas de engenharia e projetos e Consultoria

Elysia Energia Solar Ltda - Epp

Elysia Energia Solar Rua Riachuelo 342 90.010-272 Porto Alegre, RS (51) 30238345 contato@elysia.com.br www.elysia.com.br Atua também em: Integrador de sistemas, Empresas de engenharia e projetos e Consultoria

Geraldo Santos de Araujo

Gerahr Geração Renovavel Avenida Dom João Vi, 770, Apartamento 203A - Palmeiras 30.575-460 Belo Horizonte, MG (31) 99134-3348 geraldo@gerahr.com.br www.gerahr.com.br

Energia Solar Projeto e Instalação Ltda

Geziel Araujo Frota - ME

Energia Solar FV Rua André Puente, 200/402 90.035-150 Porto Alegre, RS (51) 9964-1535 contato@energiasolarfv.com.br www.energiasolarfv.com.br Atua também em: Integrador de sistemas e Empresas de engenharia e projetos

Gfeng Engenharia Rua Rio Jutaí, 1013 - CJ. Vieira Alves 69.053-020 Manaus, AM (92) 3082-9495 gfeng.engenharia@gmail.com www.gfeng-engenharia.com Atua também em: Integrador de sistemas e Empresas de engenharia e projetos

Cenários Solar 2016-2017 141


Instalador de Sistema

Giuliano Lopes Alegretti

Valeeco Avenida Franscisca de Salles Damasco, 268 12.280-113 São José dos Campos, SP

Vitória, ES (27) 98882-1448 ronaldo@kane.solar www.kane.solar Atua também em: Integrador de sistemas, Empresas de engenharia e projetos e Consultoria

(12) 3221-4402 galegretti@yahoo.com.br Atua também em: Integrador de sistemas e Empresas de engenharia e projetos HBJ Sistemas de Energia e Automação

Amazon Ecoluz Rua Voluntários da Pátria,578 69.030-520 Manaus, AM

Keller E Oliveira Engenharia Ltda

Navitas Engenharia Rua José Winck, 79 93.180-000 Brasil Portão, RS (51) 8525-4183 contato@navitas.eng.br www.navitas.eng.br Atua também em: Empresas de engenharia e projetos, Consultoria

(92) 3673-0309 comercial@amazonecoluz.com.br www.amazonecoluz.com.br Atua também em: Integrador de sistemas e Empresas de engenharia e projetos Jhc Engenharia Ltda

Jhc Engenharia Praça Ives De Oliveira 48

Lf Solar Engenharia Ltda

Lf Solar Engenharia Rua São Pedro, 674, Bairro Cavalhada 78.200-000 Cáceres, MT (65) 99989-2274 luiz.felix.avlares@gmail.com lfsolar.com.br Atua também em: Integrador de sistemas e Empresas de engenharia e projetos

47.520-000 Ibotirama, BA (77) 3698-1376 jocelio@jhcengenharia.com.br www.jhcengenharia.com.br Atua também em: Empresas de engenharia e projetos, Consultoria Jovic Equipamentos e Sistemas Ltda - Epp

Lnb Silveira Epp

Eletrovolts Rua Sucupira 1138 Sl 01 69.307-270 Boa Vista, RR (95) 3624-8858 lnbsilveira@oi.com.br Atua também em: Integrador de sistemas e Empresas de engenharia e projetos

Jovic Engenharia

Luz Solar Energia Ltda

Avenida Dos Patos, 123 Sl 7

Luz Solar Rodovia Francisco Magno Vieira (SC-405), 3247 Sl 105 88.065-000 Florianópolis, SC (48) 3030-0614 luzsolar@luzsolar.com.br www.luzsolar.com.br Atua também em: Integrador de sistemas e Empresas de engenharia e projetos

06.429-120 Barueri, SP (11) 4192-2256 contato@jovic.eco.br www.jovic.eco.br Atua também em: Integrador de sistemas, Empresas de engenharia e projetos e Consultoria JV Soluções de Engenharia Ltda

Mais Sol Energias Renováveis Ltda

JV Soluções de Engenharia Ltda

Mais Sol Rua Humberto Monte, 2929 Sl 715 S2 60.440-593 Fortaleza, CE (85) 99705-9000 laercio.moreira@maissol.com.br www.maissol.com.br Atua também em: Integrador de sistemas e Empresas de engenharia e projetos

Avenida Barão do Rio Branco 4075 36.021-630 Juiz de Fora, MG (32) 3321-1671 marcio@jvsolucoes.eng.br www.jvsolucoes.eng.br Atua também em: Integrador de sistemas , Empresas de engenharia e projetos e Cursos e treinamento Kane Engenharia e Tecnologia Ltda- ME

Kane Energia Solar Rua Vitalino Biancucci 45 29.062-130

142 Cenários Solar 2016-2017

Manfer Comercial Ltda

Firstoptionsolar Rua Do Manifesto, 2830 Sl 02 04.209-003 São Paulo, SP (11) 2307-3993 jogouveia61@gmail.com

www.firstoptionsolar.com.br Atua também em: Integrador de sistemas e Empresas de engenharia e projetos Marcio Santos Passos Energia Solar- ME

GeraSol Energia Solar Fotovoltaica Rua Jacarandá, 396, Sao Francisco - Terreo 45.655-092 Ilhéus, BA (73) 98804-8386 marciopassos@gerasol.emp.br gerasol.emp.br Atua também em: Integrador de sistemas e Empresas de engenharia e projetos Menezes & Cia Servicos Ltda - ME

Conectsol Energia Rua Agripino Lima, 112 Centro 35.680-036 Itaúna, MG (37) 3402-7718 contato@conectsol.com.br www.conectsol.com.br Atua também em: Integrador de sistemas e Empresas de engenharia e projetos MHecon Fotovoltaica

MHecon Rua Waldir Leite Pena 135/301 31.140-420 Belo Horizonte, MG (31) 99888-2310 contato@mhecon.com.br www.mhecon.com.br Atua também em: Integrador de sistemas e Empresas de engenharia e projetos Mhecon Fotovoltaica

Mhecon Fotovoltaica Rua Waldir Leite Pena,135/301 31.140-420 Belo Horizonte, MG (31) 3309-8623 hugojunior@mhecon.com.br www.mhecon.com.br Atua também em: Integrador de sistemas e Empresas de engenharia e projetos Monteg Instalação e Manutenção Elétrica Eireli - ME

Monteg Serviços Avenida Presidente Epitácio Pessoa, 475 Sl. 210 58.030-906 João Pessoa, PB (83) 3044-5513 gutemberg.soares@montegservicosmg.com.br www.montegservicosmg.com.br Atua também em: Empresas de engenharia e projetos Net Sol Engenharia

Solartech Avenida José Américo De Almeida, 383 BL L 301 52.090-320 Recife, PE (81) 99900-1257 jadiel.ufpe@gmail.com solartechrecife.wix.com/solartech Atua também em: Integrador de sistemas, Empresas de engenharia e projetos e Consultoria


Instalador de Sistema

Optimize Soluções de Engenharia Ltda

Rolemberg Bomfim Serviços Ltda

Solution Eficiencia Energética ltda

Optimizese - Soluções Em Engenharia Rua Walfredo Carlo Amaral, 835 Bairro São Conrado 49.043-020 Aracaju, SE (79) 988355442 sergio@optimizese.com.br www.optimizese.com.br Atua também em: Integrador de sistemas e Empresas de engenharia e projetos

Rolemberg Bomfim Engenharia Rua Ferreira Itajubá, 747 Sl 08 59.611-030 Mossoró, RN (84) 3061-5233 erinaldorolemberg@hotmail.com rolembergbomfim.com Atua também em: Empresas de engenharia e projetos,Cursos e treinamento

Solution Energia Rua Doutor Renato Paes de Barros 104 45.300-01 São Paulo, SP (11) 2626-8102 adalberto.popovici@solutionenergia.com.br www.solutionenergia.com.br

Searq Serviços de Engenharia Ltda

Power Sun Energia Solar Rua Dom Pedro I / 130B 29.120-530 Vila Velha, ES (27) 3108-1810 contato@powersun.com.br www.powersun.com.br Atua também em: Integrador de sistemas e Empresas de engenharia e projetos

Searq Solar Rua Praia De Tibau, 103 Nova Parnamirim 59.151-550 Parnamirim, RN (84) 3608-0041 ecr.solar@searqsolar.eco.br www.searqsolar.eco.br Atua também em: Integrador de sistemas e Empresas de engenharia e projetos

Paulo Guilherme da Cunha Pereira Rocha

SigaSol Comércio e Serviços de Energia Solar Ltda

Microsolar Rua Desembargador Jorge Fontana, 83 Sl 103 30.320-670 Belo Horizonte, MG (31) 2537-5466 comercial@microsolar.com.br www.microsolar.com.br Atua também em: Integrador de sistemas e Empresas de engenharia e projetos

SigaSol Rua Brasileia, 50 Loja 02 31.340-090 Belo Horizonte, MG (31) 3568-0005 danilo@sigasol.com.br www.sigasol.com.br Atua também em: Integrador de sistemas e Empresas de engenharia e projetos

Pedh Energia Renovável Ltda - ME

Sigma Inovar coméro de Produtos Eletro-eletrônicos

Pedh Energias Renovaveis Rodovia Amaral Peixoto,2502 Casa 04 24.140-005 Niterói, RJ (21) 96760-2441 edson.castro@pedh.com.r www.pedh.com.br Atua também em: Integrador de sistemas e Empresas de engenharia e projetos

Ltda- ME

Predial Construções Ltda

Sol e Ar Energias Renováveis -Eireli-ME

Vivuz | Solar Fotovoltaica Avenida Getúlio Vargas 874 Sl 1.401 30.112-020 Belo Horizonte, MG (31) 3080-5060 vivuz@vivuz.com.br www.vivuz.com.br Atua também em: Integrador de sistemas e Empresas de engenharia e projetos

Sol e Ar Rua João Pereira Amorim, 700 2º andar 35.700-373 Sete Lagoas, MG (31) 2106-1707 luiz.franca@solear.net.br www.solear.net.br Atua também em: Integrador de sistemas

Patrick Ferro - Energias Renovaveis - ME

Sigma Inovar Rua Paulo Orozimbo, 675 Sl 131 01.535-001 São Paulo, SP (11) 2219-0576 luis.vanderlei@sigmainovar.com.br www.sigmainovar.com.br Atua também em: Integrador de sistemas e Consultoria

Solstício Energia Projetos e Engenharia Ltda Rca Construções, Reformas e Instalações Eireli - ME

Rca Tec Rua Plínio Rocha Lt 21 Qd 133 Monjolos 24.724-100 São Gonçalo, RJ (21) 4119-0262 comercial.rcatec@gmail.com www.rcatec.com Atua também em: Integrador de sistemas, Empresas de engenharia e projetos,Cursos e treinamento

Solstício Energia Avenida Oscar Pedroso Horta, 297 Cidade Universitária 13.083-510 São Paulo, SP (19) 3305-1153 pedro.carneiro@solsticioenergia.com www.solsticioenergia.com Atua também em: Integrador de sistemas e Empresas de engenharia e projetos

Studio Equinocio Solar Energy

Studio Equinocio Solar Energy Rua Arthur Itabirano 607 31.275-020 Belo Horizonte, MG (31) 98455-0756 contato@studioequinocio.com.br www.studioequinocio.com.br Atua também em: Empresas de engenharia e projetos,Cursos e treinamento Sun Life Energia Solar e Engenharia Ltda

Sun Life Energia Solar Rua Jaime Martins, 625 Sl 102 27.210-070 Volta Redonda, RJ (24) 3338-9158 thiago@sunlifebrasil.com www.sunlifebrasil.com Atua também em: Empresas de engenharia e projetos,Cursos e treinamento Sun Rio Energia Solar Me

Sun Rio Avenida São José Maria Escriva, 560 BL.7 / 601 22.753-200 Rio de Janeiro, RJ (21) 3936-0411 contato@sunrioenergiasolar.com.br www.sunrioenergiasolar.com.br Atua também em: Integrador de sistemas, Empresas de engenharia e projetos e Consultoria Suntech soluções em energia solar Ltda - ME

Suntech Rua Antonio João 1330 79.302-002 Corumbá, MS (67) 8403-6901 suntechpantanal@gmail.com Atua também em: Integrador de sistemas Tecnologia Solar Fotovoltaica Eireli

Tecsol Fotovoltaica Rua Rual de Leone 36 - Jardim Petropolis 32.655-124 Betim, MG (31) 3160-1192 engenharia@tecsolmg.com.br www.tecsolmg.com.br Atua também em: Integrador de sistemas Telos Soluções Ambientais

Telos Soluções Ambientais Rus Sao Miguel Arcanjo 1730 cj 651 13.040-061 Campinas, SP (19) 4042-1174 marcelobassi@telossolucoes.com.br www.telossolucoes.com.br Atua também em: Empresas de engenharia e projetos, Consultoria Vinicius Garcia dos Santos

Minas Solar Engenharia Rua Xingus, 285

Cenários Solar 2016-2017 143


Instalador de Sistema

35.162-148 Belo Horizonte, MG (31) 98559-5476 minassolarengenharia@gmail.com www.minassolarengenharia.com.br Atua também em: Empresas de engenharia e projetos,Cursos e treinamento

Vitória, ES (27) 99640-3015 tiago@vixsolar.com.br www.vixsolar.com.br Atua também em: Integrador de sistemas e Empresas de engenharia e projetos

Wemerson Forecchi Eleoterio - ME Voltsolar Energia Solar Ltda - ME

Vixsolar Construções e Efiência Energética Ltda - ME

Vixsolar Avenida Carlos Gomes de Sá, 335 – Sl 101 Mata da Praia 29.066-040

(38) 3754-4082 silvano@energiasemconta.com.br www.energiasemconta.com.br Atua também em: Integrador de sistemas e Empresas de engenharia e projetos

Voltsolar Energia Solar Rua Buriti Perdido, 75 Bairro Pequenas Empresas 39.205-000 Três Marias, MG

Sos Energy Rua Paulo Zanoteli ,35 29.702-450 Colatina, ES (27) 99821-3208 sosenergysolar@gmail.com

Integrador de sistemas

Cidade Solar Instalações Fotovoltaicas

Cidade Solar Rua Rubens Carlos de Jesus 355 86.055-240 Londrina, PR (43) 3329-1562 lessandro@cidadesolar.com www.cidadesolar.com Atua também em: Empresas de engenharia e projetos e Consultoria Eduardo Ferraz Prado ME

IDS Intelligent Digital Solutions Rua José Ferraz de Camargo, 367 13.416-060 Piracicaba, SP (19) 3434-7463 contato@idsdigital.com.br http://www.idsdigital.com.br Atua também em: Empresas de engenharia e projetos e Consultoria Elithe Engenharia e Consultoria Ltda - me

Elithe Engenharia Rua do Bosque, 495 98.700-000 Ijuí, RS (55) 3332-0212 elithe.energiasolar@gmail.com Atua também em: Empresas de engenharia e projetos e Consultoria Eraldo Jose Jiaqueto

S2E Energia Fotovoltaica Avenida Doutor José Eberle Martins, 1187 14.784-345 Barretos, SP (17) 99788-7774 eraldo@s2e.com.br http://www.s2e.com.br Atua também em: Empresas de engenharia e projetos e Consultoria Fabio Oliveira Souto - Me

Northsol Rua Pastor Raimundo Fernandes, N° 186 - Bairro Santa Rita 39.400-416

144 Cenários Solar 2016-2017

Montes Claros, MG (38) 3014-4567 fabiosouto@northsol.com.br www.northsol.com.br Atua também em: Empresas de engenharia e projetos e Consultoria JPRT Energias Renováveis

Lúmina Solar - Energias Renovávies Rua Augusto Cesas Andrade, 175 13.092-015 Campinas, SP (19) 99659-4429 pedro.felippe@luminasolar.com.br www.luminasolar.com.br Leandro fermino Gonçalves ME

Lem Engenharia Soluções elétricas Avenida Patrício Lima 735, Sl 5, Humaitá Sl-5 88.704-411 Tubarão, SC (48) 3052-3333 contato@lem.eng.br www.lem.eng.br Atua também em: Empresas de engenharia e projetos Rio-Solar Ltda

Riosolar Avenida Rio Branco, 25/19 andar 20.090-003 Rio de Janeiro, RJ (21) 2516-4442 stefan@riosolar.com www.riosolar.com Atua também em: Empresas de engenharia e projetos e Consultoria Solar FV Energia e Construção Ltda

Solar Fv Rodovia Amaral Peixoto km 106 - loja 01 24.753-563 São Pedro da Aldeia, RJ (21) 97202-0356 comercialsolarfv@gmail.com www.solarfv.com.br

STP Green Energias Renováveis Ltda - ME

STP Green Saus Qd. 03 Bloco C Lt 2/3 Sl 1102 70.070-030 Brasília, DF (61) 3224-5385 contato@stpgreen.com.br www.stpgreen.com.br Atua também em: Empresas de engenharia e projetos e Consultoria Sun Power - Energia Renovável Ltda

Boreal Solar Rua Artur Prado 621 01.322-000 São Paulo, SP (44) 9105-9229 contato@borealsolar.com.br http://www.borealsolar.com.br Atua também em: Empresas de engenharia e projetos e Consultoria Tiago Chinvelski Engenharia e Sustentabilidade

E&S Engenharia Rua Inez Maria Cuoghi, 200 Sl 75 12.244-875 São José dos Campos, SP (12) 98234-0255 tc.proenergia@gmail.com www.eesengenharia.com.br/ Atua também em: Empresas de engenharia e projetos e Consultoria Tresco Engenharia e Gestão Ltda

T resco Engineering and Management Rua Dona Maria, 107 20.541-030 Rio de Janeiro, RJ (21) 97631-3638 info@trescoeng.com www.trescoeng.com Atua também em: Empresas de engenharia e projetos e Consultoria


Empresas que fornecem a solução completa

3F Empreendimentos Ltda - Epp

FFA Energia Rua Tanagra, 42 - Olaria 21.031-560 Rio de Janeiro, RJ www.ffaenergia.com.br/ contato@ffaenergia.com.br (21) 3836-2328

60 Hz Energias Renovaveis Ltda

60 Hz Energias Renováveis Rua Bertoldo Drews, 43- Ilha da Figueira 89.258-442 Jaraguá do Sul, SC www.60hz.com.br atendimento@60hz.com.br (47) 3055-9291 A F D S Engenharia Ltda - ME

D S P Engenharia e Assessoria Avenida Rio Jutai, 670 Nossa Senhora Das Gracas 69.053-020 Manaus, AM www.dspengenharia.com/empresa.html dspengenharia@dspengenharia.com (92) 3645-2724 A. S Savani

Lig Solar - Soluções em Energia Solar Avenida Mogi Mirim, 1061, Sala 2 (Piso Superior) 13.844-110 Mogi Guaçu, SP www.ligsolar.com.br alex@savanilona.com.br (19) 98857-8332 Acme Solar

Acme Solar Rua Doutor Mario Jorge, 156 - São Marcos 83.090-180 São José dos Pinhais, PR acmesolar.com.br/index.php contato@acmesolar.com.br (41) 3556-1166 Adelia Aparecida Pereira Dos Santos

Energia Total Avenida Pedro Paulo De Faria Junior, 1934 - Sala 38 78.098-270 Cuiaba, MT www.energiatotal.com.br/br vendas@energiatotal.com.br (65) 3665-0858 Adjer Engenharia - Douglas Tavares e Silva

Adjer Engenharia Solar Rua Arthur Rodrigues de Alcântara,178 07.055-050 Guarulhos, SP www.adjer-engenharia.com.br suporte@adjer-engenharia.com.br (11) 2857-6505 Advantis Soluções em Eletricidade

Advantis Soluções em Eletricidade Avenida Monsenhor Ângelo Sampaio, 377 56.330-300 Petrolina, PE www.advantiseletricidade.com.br contato@advantiseletricidade.com.br (87) 3202-6008 Aenel Energia

Aenel Energia Rua Aracaju, Cajuru 82.930-080 Curitiba, PR www.aenel.com aenel@aenel.com (41) 3209-9710 Afluir - Afluir Negocio e Tecnologias Em Informatica Eireli - Epp

Afluir Rua Des. Westphalen, 824 - Sala 07 - Centro 80.230-200 Curitiba, PR www.afluir.com.br

afluir@afluir.com.br (41) 3284-1234 Agencia Energia Projetos e Consultoria Em Engenharia Termica - Eireli - Epp

Agência Energia Rua Doutor Jarbas Vidal Gomes, 30 - Cj 505 31.170-070 Belo Horizonte, MG www.agenciaenergia.com.br contato@agenciaenergia.com.br (31) 3486-3660 Albacora Ltda

Albacora R Dona Elisa De Moraes Mendes, 871 05.449-001 São Paulo, SP emporionautico.appsisecommerce.com.br vendas@albacora.com.br (11) 3021-4900 Allteck Sistemas de Energia e Infra-Estrutura Ltda

Allteck Energia Rua General André Chaves, 20 – Anil - Jacarepaguá 22.755-100 Rio de Janeiro, RJ allteck.com.br comercial@allteck.com.br (21) 2447-6114 Alma Verde Projetos de Eficiencia Energetica Ltda

Alma Verde R Doutor Bacelar, 173 - Conj 54 - Vila Clementino 04.026-000 São Paulo, SP www.avss.com.br contato@avss.com.br (11) 3129-5655 Alpha Energia Ltda - Epp

Alpha Energia Avenida Maracanã, 197 86.706-000 Arapongas, PR www.alphaenergia.com.br alphaenergia@alphaenergia.com.br (43) 3252-7865 Alphalux Serviços Elétricos Ltda - ME

Alphalux - Soluções Em Energia Rua Antonio Rabelo Júnior, nº81 - Miramar 58.032-090 João Pessoa, PB www.alphaluxsolucoes.com.br marcoabreu@alphaluxsolucoes.com.br (83) 3021-9872 Alsol Energia - Alsol Energias Renovaveis S/A

Alsol Energia Rua Arlindo Teixeira, 315 - Martins 38.400-352 Uberlandia, MG www.alsolenergia.com.br alsol@alsolenergia.com.br (34) 2512-8800 Alterna Energia

Alterna Energia Avenida Marechal Mascarenhas de Morais,1736 - Sala 101B - Imbiribeira 51.170-000 Recife, PE www.alternaenergia.com.br contato@alternaenergia.com.br (81) 99971-6799 Alvaro Caldeira e Rosa da Silva 07998811633

Sunmove Energia Rua Dom Joaquim Silverio, 435 - Apt 301 30.535-620 Belo Horizonte, MG sunmove.com.br sunmoveenergia@gmail.com (31) 9945-2125 Alves & Duque Ltda - ME

Energy Vale Rua Jurandir Martins Filho, 35 - Conjunto 501

12.041-065 Taubaté, SP www.energyvale.com.br comercial@energyvale.com.br (12) 4104-0016 Alvor soluções Energéticas Ltda

Alvor soluções Energéticas Rua Amável Costa, 123 - Jaraguá 31.270-470 Belo Horizonte, MG www.alvorenergia.com.br/ alvorenergia@gmail.com (31) 2127-1952 Amazon Solar Engenharia

Amazon Solar Engenharia Travessa Vileta,795 - Sala 9 66.087-422 Belém, PA www.amazonsolar.com.br/ contato@amazonsolar.com.br (91) 98176-9006 America Projetos Ltda - ME

America Projetos Rua Adelia Miguel Abrahão, 268 - Alto Umuarama 38.405-381 Uberlandia, MG www.americaprojetos.com.br projetos@americaprojetos.com.br (34) 3255-0621 Amper Comercio e Servicos de Manutencao Ltda

Amper Energia Rua Tirandentes, n.º 18 - Sala 02 - Kobrasol 88.102-040 São José, SC amperenergia.com.br/ contato@amperenergia.com.b (48) 3286-6677 Amt Engenharia Ltda

Amt Engenharia Rua Antonio Oliveira Freire Piuga, 665 - Loteamento Aruana - Atalaia 49.037-700 Aracaju, SE amtsolar.com.br contato@amtsolar.com.br (79) 3243-7003 Ana Carla de Almeida Lima

Tct Engenharia Rua Despachante Jerônimo Macieira, 32 57.080-505 Maceió, AL www.tctengenharia.com/ tarlis@tctengenharia.com (82) 3317-3412 Ana Claudia Gomes Batista - ME

Conexão-Linux Rua Eubia Barroso n° 1344 - Sala 106 62.500-000 Itapipoca, CE www.scmweb.com.br/portal/index.php?st=instituicao claudiarodrigues17@hotmail.com (88) 3631-1559 Anelio da Costa Ribeiro Neto 34112341806

I3E Soluções Elétricas Rua Coronel João Antônio Dos Reis, 154 37.004-080 Varginha, MG www.i3e.com.br saulo@i3e.com.br (35) 99810-8666 Antares Infraestrutura de Energia Ltda

Antares Energia Rua Quirino do Amaral Campos,144 - 12° Andar 13.023-570 Campinas, SP www.antaresenergia.com/ antares@antaresenergia.com (19) 2512-6017

Cenários Solar 2016-2017 145


Empresas que fornecem a solução completa

Arasol Energia Solar Ltda - Epp

Arasol Energia Solar Quadra 201 Sul Avenida - Lo 3, s/n - Lote 18 A Plano Diretor Sul 77.015-204 Palmas, TO www.arasolenergia.com.br daniel@arasolenergia.com.br (63) 3215-2188 Araxá Energia Solar Ltda

Araxá Energia Rua Emílio Blum, 131 - 2º andar - Salas 204 e 205 88.020-010 Florianópolis, SC www.araxasolar.com.br/ contato@araxasolar.com.br (48) 3733-5010 Arquitetura Solar

Arquitetura Solar Avenida Visconde de Indaiatuba, 272 - Centro 13.347-400 Indaiatuba, SP www.arquiteturasolar.com.br diretoria@arquiteturasolar.com.br (19) 3392-1268 Ativa Eletrica Comercial Ltda - ME

88.040-400 Florianópolis, SC www.azimutesolarbrasil.com.br/?p=28 contato@azimutesolarbrasil.com.br (48) 3879-2915 B&K Produtos Solares Ltda - ME

Ecosollare Rua Fernando Machado, 251 - America 89.204-400 Joinville, SC www.ecosollare.com.br bruno@ecosollare.com.br (47) 3028-5028 B2 - Energia & Engenharia Ltda ME

B2 Energia Alternativa Estm Crd 439, 520 - Baixote 16.260-000 Coroados, SP b2energiasolar.com.br vendas@b2energiasolar.com.br (18) 4104-0405 Berto & Figenio Ltda - ME

Brasil Solar Solucoes Em Energias Renovaveis Ltda

Brs Energia Rua J-18, Quadra 82 - Lote 18 - Setor Jaó 74.673-330 Goiânia, GO www.brsenergia.com.br/ contato@brsenergia.com.br (62) 4053-9900 Brasmat Comercio e Servicos Eletricos Ltda - ME

Brasmat Rua Dos Guaranis, n°115 - Quadra 20 - Lote 03 Parque das Laranjeiras 75.908-045 Rio Verde, GO www.grupobrasmat.com.br/ matheus@grupobrasmat.com.br (64) 3623-0884 BRB solar

BRB solar Avenida Josefina Giovana Rossi, 1291 13.360-000 Capivari, SP www.brbsolar.com/ contato@brbsolar.com (19) 97414-9422

Atme Eco-Solutions Rua Tiradentes, 183 - Centro 96.810-192 Santa Cruz do Sul, RS www.ativasolar.net/ contato@ativasolar.net (51) 3711-3843

Instalmann Estrada Blumenau, 1855 - Bremer 89.161-120 Rio do Sul, SC instalmann.com.br/ luiz.berto@instalmann.com.br (47) 3525-1198

BRC Energia Limpa Ltda – ME

Atme Eco-Solutions

Betuel B. Sauer & Cia Ltda - Epp

Bse solar – Energia Fotovoltaica

Atme Eco-Solutions Alameda Grajaú, 129 - 18º andar 06.454-050 Barueri, SP www.atme-ecosolutions.com contato@atme-ecosolutions.com (11) 4208-4021 Atria Eenergy - Atria Engenharia Civil e Implantacoes Energeticas Ltda

Brasil Enertech Rua Aguaçu, 171 - Cj. M02 - Edificio Açaí 13.098-321 Campinas, SP atriaeenergy.com.br iolanda.tadokoro@atriaeenergy.com.br (19) 3258-2282

Aurea Solaris Soluções em Engenharia e Energia Ltda

BRB solar Rua Itapecerica,791 - Sala 102 - Centro 35.500-018 Divinópolis, MG www.aureasolaris.com.br/ contato@aureasolaris.com.br (31) 99400-4600

Auster Energia, Engenharia e Comercio de Materiais Eletricos Ltda - ME

Auster Energy Avenida Desembargador Vitor Lima, 260 - Ed. Madison Center - Sala 1101 - Trindade 88.040-400 Florianópolis, SC www.austerenergy.com.br projetos@austerenergy.com.br (48) 3207-3329 Awr Tecnologia Solar Ltda - ME

Awr Tecnologia Solar Avenida C-182, - n° 363 - Qd.566 Setor Nova Suíça 74.275-020 Goiânia, GO awrsolar.com.br/ walter@wea.arq.br (62) 3932-6006 Azimute do Brasil

Azimute do Brasil Avenida Desembargador Vitor Lima, 260 - Edf. Madison Center - Sala 314 - Trindade

146 Cenários Solar 2016-2017

Cemacon Piscinas e Equipamentos Avenida Tuparendi, 1660 - Centro 98.900-000 Santa Rosa, RS www.cemacon.com.br contato@cemaconpiscinas.com.br (55) 3512-6006

Brc Energia Limpa Rua Eduardo Marquez, 92 - Martins 38.400-442 Uberlandia, MG www.brcenergia.com.br/ comercial1@brcenergia.com.br (34) 4101-1313 Bse solar – Energia Fotovoltaica Rua Adoniram Barbosa, 571 Jardim Gisela 85.905-270 Toledo, PR www.bsesolar.com.br/ euclides@bsesolar.com.br (45) 9957-9222

Big Sol Energias Renovaveis Ltda - ME

Build Locacao de Equipamentos Ltda - Epp

Big Sol Energia Solar Rua Alessandra Salum Cadar, 415 - Sala 310 Buritis 30.575-190 Belo Horizonte, MG bigsol.com.br/plus/ delcides@bigsol.com.br (31) 3267-1777

Engetudo Solar Rua Paulo Jacinto, 139 - Jardim Sao Vicente 06.713-180 Cotia, SP engetudo.com.br/energia-solar/ contato@engetudo.com.br (11) 4612-8700

Blue Sol Energia Solar Ltda

Blue Sol Energia Solar Avenida Antonio Diederichsen, 400 Jardim América 14.020-250 Ribeirão Preto, SP www.blue-sol.com/ contato@blue-sol.com (16) 4009-5600 Bories Energia e Comunicacao Ltda - ME

Viking Saeti Rua da Glória , 255 - Gercino Coelho 56.306-230 Petrolina, PE viking-tech.com.br/ direcao@viking-tech.com.br (87) 3862-5353 Brasil Enertech

Brasil Enertech Rodovia AL 101, Norte 8 - Letra E - Sala 8E Centro 57.935-000 Paripueira, AL www.brasilenertech.com.br/site/ info@brasilenertech.com.br (82) 9810-9491

C. A. de Souza Dualband

Dualband Tecnologia e Consultoria Rua Carmela Aluotto, 007 - Loja 03 - Araguaia 30.622-320 Belo Horizonte, MG www.dualband.com.br/ comercial@dualband.com.br (31) 3234-2950 Campos Engenharia Elétrica Ltda

Campos Engenharia Elétrica Ltda Rua E, n° 142 - Loteamento Aquarius I - Aruana 49.000-453 Aracaju, SE www.acamposeng.com.br alessandro.camposeng@gmail.com (71) 99982-3028 Captosol Engenharia Solar e Alternativa Ltda

Captsol Avenida Manoel Dias da Silva, nº 486 - Ed. Empresarial Manoel Dias - Sala 106 - Pituba 41.830-000 Salvador, BA www.captosol.com.br/ captosol@captosol.com.br (71) 3248-6007 Carto Solar Consultoria e Eficiencia Energetica Ltda

Carto Solar Consultoria e Eficiencia Energetica Rua Angela Lopes Almeida, 20 - Bloco A - Vale Do Sol 36.700-000


Leopoldina, MG cartosolar.com.br/ cartosolar@cartosolar.com.br (32) 3441-4477

civileco.com.br/ civileco@civil.com.br (71) 3241-5211

Cavalcanti & Carvalho Ltda - ME

Clean Energy Avenida Flor de Santana, 317 - 801 Parnamirim 52.060-290 Recife, PE www.cleanenergybrasil.com/ cleanenergybr@gmail.com (81) 3459-5827

Projetec Solucoes Em Energia Avenida Amintas Barros, 3700 - Bloco Unico - Sala 1602 - Lagoa Nova 59.075-810 Natal, RN www.projetecrn.com.br lagc@projetecrn.com.br (84) 2030-5822 Cegeo - Centro de Excelencia Em Geociencias Ltda

Cegeo Ltda Rua Colômbia, 750 Quitandinha 25.650-040 Petrópolis, RJ www.cegeo.com.br/ contato@cegeo.com.br (24) 2291-4265

Celec Soluções Eletricas Ltda - ME

Celec Avenida Universitária, 2167 - Lote 5 - Qudra 113 Setor Leste Universitário 74.605-010 Goiânia, GO celec.eng.br/ contato@celec.eng.br (62) 3636-6385 Cenergel Comercio e Consultoria Em Sistemas Energeticos Ltda - Epp

Cenergel Rua dos Expedicionarios, 415 Centro 37.701-041 Poços de Caldas, MG www.cenergel.com.br contato@cenergel.com.br (35) 3715-5431

Cesar Augusto Santos da Silva 21917034881

Lúmeny Soluções em Energia Rua Jose Octávio Franco Bittencourt, 183 Bosque Dos Eucaliptos 12.233-090 São José dos Campos, SP lumenyenergia.simplesite.com/420467020 lumeny.energia@gmail.com (12) 98814-5608 Chint

Chint Rua Treze de Junho, 48 - Frente - Centro 79.002-420 Campo Grande, MS po.chint.com ieda@experer.com.br (67) 3043-0365 Ciatrading - Energia

Ciatrading Energia Alameda Araguaia, 2044 - 5º Andar - Sala 510 Alphaville Industrial 06.455-000 Barueri, SP ciasolarenergia.com.br/ contato@ciasolarenergia.com.br (11) 3306-9595 CISSynergy

CISSynergy Rua Demócrito de Souza Filho 335 -1003 Madalena 50.610-120 Recife, PE www.cissynergy.com/ info@cissynergy.com (81) 98131-6205 Civil Eco

Civil Eco Avenida Presidente Castelo Branco, n° 750 - Edficio CentralValle - Loja 03 - Nazaré 40.046-900 Salvador, BA

Clean Energy

Comercial Eletrica Redimax Ltda - ME

Redimax Av. Yervant Kissajikian, 780 Vila Constancia 04.657-000 São Paulo, SP www.redimax.com.br/ redimax@globo.com (11) 5678-3362 Compact Cia - A Casa da Sustentabilidade

Compact Cia - A Casa da Sustentabilidade Rua Moyses Guelmann, 76 Novo Mundo 81.050-060 Curitiba, PR www.compactcia.com/ compact@compactcia.com (41) 3045-1031 Compasso Solar

Juazeiro Do Norte, CE coutorepne.blogspot.com.br/ couto.rep.ne@hotmail.com (85) 8751-3528 Csl Energia Solar

Csl Energia Solar Rua Elisa Volkmann Maass, n°471 Jaraguá 99 89.260-642 Jaraguá do Sul, SC csl-energia-solar.webnode.com/ cslenergiasolar@gmail.com (47) 8433-6409 Dclm Instalacao e Manutencao Eletrica Ltda

First Energy Rua Afrânio Peixoto, 215 Bingen 25.660.240 Petrópolis, RJ www.firstenergy.eco.br/ vendas@smartsolar.com.br (21) 98187-6864 Dclm Instalacao e Manutencao Eletrica Ltda

First Energy Rua Jorge Fuchs, 166 - Sala 01 Vila Mazzei 02.309-030 São Paulo, SP www.firstenergy.eco.br/ contato@firstenergy.eco.br (11) 99167-8523

Compasso Solar Rua Ministro Orozimbo Nonato, n° 102 - Torre A - Sala 2008 Vila da Serra 34.000-000 Nova Lima, MG www.compassosolar.com.br/ atendimento@compassosolar.com.br (31) 2537-5470

Deusvane Rodrigo Godinho Lima 07040381613

Conceito - Comercio, Representacao e Distribuicao de Artigos de Vidracaria e Para Construcao Ltda - ME

Dhff Instalacoes e Automacao Industrial Ltda - ME

Conceito Glass System Avenida Jorge Amado, 64 - Imbui 41.720-040 Salvador, BA www.conceitoglass.com.br/index2.asp info@conceitoglass.com.br (71) 4111-0355 Confortec Climatizacao de Ambientes Ltda - ME

Confortec Tecnologia e Soluções Rua Dom Pedro II, 219 - Pio X 95.180-000 Farroupilha, RS www.confortec.com.br/ confortec@confortec.com.br (54) 3401-0561 Connect Solar Energias Renovaveis Ltda - ME

Connectsolar Avenida Professor Manoel Jose Pedroso, 856 Parque Bahia 06.717-100 Cotia, SP www.connectsolar.com.br/ comercial@connectsolar.com.br (11) 4321-2617 Constep - Energia Sustentavel Ltda - ME

Constep - Energia Sustentável Rua Antônia Tomaz de Oliveira, 710 Ferreiro Torto 59.280-000 Macaíba, RN constepenergia.com.br/ contato@constepenergia.com.br (84) 3271-2708 Couto Montagens Instalacoes Comercio e Representacoes Ltda - ME

Couto Centro Elétrico Rua Carlos Gomes, 280 - Centro 63.010-234

Solcity Energia Solar Rua Rio Pardo, 60 Alto São João 39.400-294 Montes Claros, MG www.solcity.com.br/ rodrigo.godinho.lima@gmail.com (38) 3015-1556 Marques Instalacoes Eletricas e Automacao Industrial Rua Jose Justino Alves Taveira, 4841 Residencial Ana Dorotheia 14.412-216 Franca, SP www.marquesautomacao.com.br/ donizetemarques0421@gmail.com (16) 3704-1575 Diego Bomfim Andrade

Dba Engenharia e Consultoria Rua Gérson Sales, 52 - Sala 103 Centro 45.000-145 Vitória da Conquista, BA www.dbaengenharia.com.br/ consultoria@dbaengenharia.com.br (77) 9121-7934 Domingo e Rodrigues Ltda - ME

Domingo e Rodrigues Engenharia Rua Doutor Manoel Alexandre, 105 Cohab VI 56.309-660 Petrolina, PE www.domingoerodrigues.com.br/ contato@domingoerodrigues.com.br (87) 3862-7024 Domus Engenharia e Representacoes Ltda

Domus Engenharia Rua Bahia, 6849 Salto Weissbach 89.032-002 Blumenau, SC www.domus-eng.com/ engenharia@domus-eng.com (47) 3232-2329 Dunatech Energia Solar

Dunatech Energia Solar Rua Raul Gasparini, 600 - JD Panorama

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13.280-000 Vinhedo, SP dunatech.sitey.me/a-dunatech contato@dunatech.com.br (19) 3886-7025

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Dusol Engenharia Sustentável

Eco Solar Móvel

Eder Rodrigues Dos Santos & Cia Ltda - Epp

Dusol Engenharia Sustentável Rua 134, n°155 - Sala 56 Setor Oeste 74.120-900 Goiânia, GO www.dusolengenharia.com.br/ contato@dusolengenharia.com.br (62) 3101-3031

Eco Solar Móvel Rua Primeiro de Janeiro, 1225 - D Stocco 13.160-000 Artur Nogueira, SP ecosolarmovel.com.br/ ecosolarmovel@gmail.com (19) 3204-2261

Gr Industrial Rua 34 Esquina c/ Rua 25, n° 06 Vila Baylão 75.906-433 Rio Verde, GO www.grindustrial.ind.br/ contato@grindustrial.ind.br (64) 3018-4040

Ecoa Energias Renovaveis Ltda. - Epp

Ecoa Energias Renováveis Rua Dalcio Bortoluzzi, 07 - Sala 103 Vila Nova 89.237-455 Joinville, SC www.ecoaenergias.com.br/ ecoa@ecoaenergias.com.br (47) 3025-2700

Efeito Solar Energia Renovavel Ltda - ME

E Quatro Engenharia e Consultoria Ltda ME

Ecoluz Solar do Brasil S/A

Efficienza Solucoes Em Energia Ltda - ME

E4 Engenharia Eletrica Eficiencia Energetica Avenida Rui Barbosa, n° 12 - Galeria JL - Sala 23 - Piso Superior Parque Universitário 78.075-202 Cuiabá, MT www.e4engenharia.com.br/ contato@e4engenharia.com.br (65) 3665-1648 E3R Aquecimento Solar Ltda - ME

E3R – Eficiência em Engenharia de Energia Renovável Avenida Cristiano Machado, nº 2.940 - Loja 03 União 31.160-372 Belo Horizonte, MG www.e3r.com.br/ contato@e3r.com.br (31) 3586-4890 EAS Solar

EAS Solar Avenida Paulista, 1439 - 1° Andar - Conjunto 12 Bela Vista 01.310-100 São Paulo, SP www.eassolar.com.br/ comercial@eassolar.com.br (11) 3681-4450 Easy Energia Ltda - ME

Ebf Solar Rua Jose Felipe Antonio, 75 - Sala 01 Jardim Vivendas 15.090-430 São José do Rio Preto, SP easyenergia.eco.br/ easyenergia@terra.com.br (17) 9117-5930 Ebf Solar

Ebf Solar Rua Inocêncio de Oliveira, 259 Jardim do Lago 12.914-570 Bragança Paulista, SP www.ebfsolar.com.br/Home duvidas@ebfsolar.com.br (11) 98873-0277 Eco - Solucoes Em Energia Ltda - ME

Eco Soluções Em Energia Rua Vicente Leite, n° 2359-A - Aldeota 60.170-151 Fortaleza, CE www.ecoenergia.eng.br/ guilherme@ecoenergia.eng.br (85) 3032-9487 Eco Brasil Solar Ltda - ME

Eco Brasil Solar Rua Visconde Do Rio Branco, 1318 - Centro 13.730-250 Mococa, SP www.ecobrasilsolar.com/ contato@ecobrasilsolar.com (19) 99900-1806 Eco Sol Tecnologia

Eco Sol Tecnologia Rua Rosa Costa, 98 EOB

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Ecoluz Solar Alameda Zulmira Ferreira, 100 - Saboeiro 41.180-335 Salvador, BA www.ecoluz.com.br/ comercial@ecoluz.com.br (71) 2108-9200 Ecomar Engenharia Ltda - ME

Ecomar Engenharia Rua Augusto Ruschi, 55 Parque Residencial Laranjeiras 29.165-171 Serra, ES www.ecomareng.com/ projetos@ecomareng.com (27) 3011-7819

Ecomontes Soluções Inteligentes

Ecomontes Soluções Inteligentes Avenida Dulce Sarmento 140 - 1º andar - Sala 2 São José 39.400-318 Montes Claros, MG ecomontes.com.br/ contato@ecomontes.com.br (38) 3216-6367 Ecori - Comercio, Importacao e Exportacao de Produtos Ecologicos Ltda

Ecori - Pisos e Revestimentos Ecologicos Avenida Juscelino Kubitschek de Oliveira, 3660 Jardim Moysés Miguel Haddad 15.093-225 São José do Rio Preto, SP www.ecori.com.br/ ecori@ecori.com.br (17) 3222-2196 Ecosol Aquecedores e Energia Solar

Ecosol Aquecedores e Energia Solar Avenida Lucas Nogueira Garcez 5014 Jardim Paulista 12.941-650 Atibaia, SP www.ecosolaquecedores.com.br/ vendas@ecosolaquecedores.com.br (11) 4411-4138 EcoSol Energia

EcoSol Energia Avenida Pau Brasil, Lote 6 - Sala 1804 - Edificio E-Business Águas Claras 71.929-540 Brasilia, DF ecosolenergia.com.br/ contato@ecosolenergia.com.br (61) 3532-4931 Ecosolar Energia Ltda - ME

Ecosolar Energia Rua Drago, 967 - Terreo - Rubia 29.830-000

Efeito Solar Energia Renovavel Rua Prudente de Morais, 2073 Parque Industrial 15.025-045 São José do Rio Preto, SP www.efeitosolar.com.br/ marcelo@efeitosolar.com.br (17) 3223-8138

Efficienza Soluções Em Energia Rua Francisco Juglair, 628, Sala 306 Mossunguê 81.200-230 Curitiba, PR www.efficienza.eng.br/ contato@efficienza.eng.br (41) 3292-5603 Effitech Engenharia Ltda

Effitech Edifício Paulista Head Office - Rua Augusta, 1939 Conj.43 Consolação 01.305-000 São Paulo, SP www.effi-tech.com/ info@effi-tech.com (11) 2165-9198 Eficimax Eficiencia Energetica Ltda - ME

Eficimax Rodovia Vital Brasil, Br 267 - Km 87 - S/N - Anexo ao Posto Chamonix - Retiro 36.001-970 Juíz de Fora, MG www.eficimax.com.br/ eficimax@gmail.com (32) 3236-1155 Efm Blue Energy

Efm Blue Energy Rua Acelon Eduardo da Silva, 100 Córrego Grande 88.037-408 Florianópolis, SC www.efmblueenergy.com.br/ eraclito@efmblueenergy.com.br (48) 8803-7408 Egnex Eletrica Ltda - ME

Egnex Rua Francisco Braga, 187 Guabirotuba 81.510-190 Curitiba, PR www.egnex.com egnex@egnex.com (41) 4042-3334

Ekoligas - Ekoligas Comercio Servicos e Representacao Ltda - Epp

Ekoligas Av Queiroz Filho, 1700 - Conj: 810 Vila Hamburguesa 05.319-000 São Paulo, SP www.ekoligas.com/ eduardokeiner@ekoligas.com (11) 3582-9521

Elco - Engenharia de Montagens Ltda

Elco Engenharia Rua João Parolin, 295


Prado Velho 80.220-290 Curitiba, PR elco.eng.br nagai@elco.eng.br (41) 3213-3300

32.604-478 Betim, MG www.emotionautomacao.com/ contato@emotionautomacao.com (31) 3162-3633

Fortaleza, CE www.enerbrasil.com.br/wordpress/ juan.rapetti@enerbrasil.com.br (85) 3218-6744

Eletro Industrial Motores e Acionamentos Ltda

EN-Brasil Comércio e Serviços S.A.

Prátil Praça Leoni Ramos, 01 Bloco 02 - 4º andar - São Domingos 24.210-205 Niterói, RJ www.pratil.com.br / www.ligueosol.com.br faleconosco@pratil.com.br 0800-024-3236

Energize Soluções de Energia Avenida Visconde de Taunay, 205 - Quadra 70 - Lote 08 - Jundiaí 75.110-750 Anápolis, GO www.energizesolucoes.com.br/ contato@energizesolucoes.com.br (62) 3099-7050

Eima Avenida Professor Melo Cançado, 1037 Vila Sinho 35.660-084 Pará de Minas, MG www.eima.com.br/ contato@eima.parademinas.com.br (37) 3231-6355 Eletro Saving

Eletro Saving Rua Monsenhor Celso, 490 - n° 21 - Apto 31 Vila Maria 18.700-350 Avaré, SP www.eletrosaving.com.br/ atendimento@eletrosaving.com.br (14) 3733-1242 Eletrobrax

Enerbras Energias Renovaveis Ltda

Energy Economy Rua José Augusto dos Santos, nº 108 - Edifício Olimpus Office - Sala 612 Floradas de São José 12.230-085 São José dos Campos, SP energyeconomy.com.br contato.energyeconomy@gmail.com (12) 97403-6127

Energia 21

Energy Green Brasil Comercio e Servicos Ltda - ME

Energia 21 SBS Q.2 - BL. E -1201/2 - Edificio Prime Business Asa Sul 70.070-120 Brasilia, DF energia21.com.br/ contato@energia21.com.br (61) 3322-2122

Elite Engenharia Ltda

Energia Direta Ltda

Elk Brasil - Elk Energia Solar do Brasil Ltda

Elk Brasil Rua Maringá 154 Jardim Sáo Pedro 06.717-040 Cotia, SP www.elkbrasil.com/ info@elkbrasil.com (11) 4551-4808

Elosol Energia Limpa Ltda - ME

Elosol Avenida Pau Brasil, Lote 06 - Edificio E-Business - Sala 1509 Águas Claras 71.916-500 Brasília, DF www.elosolenergia.com/ atendimento@elosolenergia.com (61) 3046-1675 Emap Solar Ltda - ME

Emap Solar Alameda Oscar Niemeyer, 288 - Sala 304 Vale do Sereno 34.000-000 Nova Lima, MG emapsolar.com.br/ contato@emapsolar.com.br (31) 3223-1430 Emep Engenharia S/S Ltda - ME

Emep Engenharia e Automação Rua Almirante Barroso, 211 Setor Jardim da Luz 74.850-330 Goiânia, GO www.emep.eng.br/ contato@emep.eng.br (62) 3249-6477 Emotion Energia e Automação

Emotion Energia e Automação Rua Espanha, 791 - Ingá

Energy Economy

Enerbras Energias Renováveis Rua das Algas, 2202 Ponta Negra 59.090-410 Natal, RN www.enerbras-energia.com.br/ geral@enerbras-energia.com.br (84) 98801-4288

Eletrobrax Rua João de Albuquerque, 2573, Setor 5 - Centro 76.890-000 Jaru, RO www.eletrobrax.com.br/ eletrobrax.sp@gmail.com (69) 9379-8789 Elite Engenharia Estrada da Floresta, 1243 Floresta Sul 69.912-452 Rio Branco, AC www.eliteengenharia.com/ eliteengenharia@eliteengenharia.com (68) 3223-9290

Energize Soluções de Energia

Energy Green Avenida Santos Dumont, 3131 - Sala 1008 - Torre Comercial Del Paseo Aldeota 60.150-162 Fortaleza, CE energygreenbrasil.com.br/ contato@energygreenbrasil.com.br (85) 3456-3125

Energia Direta Avenida Das Industrias, 1100 - Bloco 6 - Andar 1 Centro 92.990-000 Eldorado Do Sul, RS www.edireta.com.br ana@edireta.com.br (51) 3015-8080

Energy Infinity

Energia Natural Empreendimentos e Representacoes Ltda - ME

Energy Planet Esco Ltda - ME

Energia Plena Solucoes Energeticas Ltda

Energy3 Engenharia e Consultoria Em Energias Renovaveis Ltda - ME

Energia Natural Avenida Osvaldo Aranha, 700 - Sala 03 - Centro 95.680-000 Canela, RS energianaturalcanela.wordpress.com/ energianatural@energianatural.srv.br (54) 3278-1610 Energia Plena Rua Nápolis, 590 Jardim Colibri II 06.712-380 Cotia, SP www.energiaplena.com.br/ contato@energiaplena.com.br (11) 2692-4958

Energia Pura Empreendimentos Ltda - Epp

Energia Pura Av. Brig. Faria Lima 1982 - Cj. 1401 Jardim Paulistano 01.452-000 São Paulo, SP www.energiapura.com/ vendas@energiapura.com (11) 4371-2002

Energia Zero Brasil Servicos de Engenharia Eireli - ME

Energia Brasil Zero Avenida Flávio Ribeiro Coutinho, nº205 - Business Center - Sala 209 - Manaíra 58.037-000 João Pessoa, PB energiazero.eco.br/site/ diogo@energiazerobrasil.com.br (83) 3042-7792 Energias Renováveis do Brasil S/A

Enerbrasil Avenida Santos Dumont 2122 / Sala 408 - Aldeota 60.150-162

Energy Infinity Rua Carlos Finkler, CP 182 - Centro 95.768-000 Vale Real, RS www.energyinfinity.com.br/ studyo10@studyo10.com.br (51) 8426-8647 Energy Planet Rua Doutor Eurico de Aguiar, 130, 130 Ed. Blue Chip B. Center - Loja 19 - Santa Helena 29.055-042 Vitória, ES www.facebook.com/EnergyPlanetEsco energy.planet@hotmail.com (27) 3063-4338

Energy3 Rua Inconfidentes, 395 - Incubadora Tecnológica Liberato - Sala 07 - Primavera 93.340-140 Novo Hamburgo, RS www.energy3.com.br/ contato@energy3.com.br (51) 3584-2077 Energybras Energias Renováveis Ltda

Energybras Avenida Joaquim Alves Corrêa, 2534 - Sala 01 Jardim Santo Antonio 13.277-055 Valinhos, SP www.energybras.com.br/ faleconosco@energybras.com.br (19) 3232-0118 Energytech do Brasil

Energytech do Brasil Rua “A”, 55 - Conjunto Pedro Teixeira Coqueiro 66.670-030 Belém, PA energytechdobrasil.com.br/index.html contato@energytechdobrasil.com.br (91) 3348-4946 Enersol

Enersol Rua Coronel Spíndola de Castro, 5020 - Centro

Cenários Solar 2016-2017 149


Empresas que fornecem a solução completa

15.015-500 São José do Rio Preto, SP www.enersol.eco.br/enersol.eco.br/ quantocusta@enersol.eco.br (17) 3364-4416 Enersol Comercio e Servicos Ltda

Enersol Brasil Avenida Santos Dumont, km 1 - Edificio Empresarial Refran - Salas 505 a 508 - Cagi 42.700-000 Lauro de Freitas, BA www.enersolbrasil.com/ info@enersolbrasil.com (71) 3288-0338 Enertecnica Nordeste Comercio e Servicos Ltda - ME

Enertecnica Nordeste Comércio e Serviços Rua Dezenove De Novembro, 109 - Madalena 50.610-240 Recife, PE www.enertecnicane.com.br/ contato@enertecnicane.com.br (81) 3038-5902

engsoll.com.br/index.php/ contato@engsoll.com.br (38) 3016-1690 Enova Energia

Enova Energia Estrada da Boa Viagem, 42 - Pindai 65.110-000 São José de Ribamar, MA www.enovaenergia.com.br/ contato@enovaenergia.com.br (98) 3264-7704 Ensol Energia Solar Ltda

Ensol Energia Solar Rua da Paz, 129 - Sala 33 - Edificio Trade Center Centro 79.002-190 Campo Grande, MS www.ensol.eco.br/index.html ensol@ensol.eco.br (67) 3222-6188 Ensolar - Geração de Energia Solar Fotovoltáica

Petrolina, PE www.erssolenergia.com.br/ olavo.erssolenergia@gmail.com (87) 3866-0036 Esco Gd Tecnologia Em Energia Ltda

Esco Gd Tecnologia Em Energia Avenida Tiarajú, n° 810 - Ibirapuitã 97.546-550 Alegrete, RS esco-gd.com.br/ contato@esco-gd.com.br (55) 3421-8400 E-sol Brasil – Indústria e Comércio de Soluções em Energia

E-sol Brasil – Indústria e Comércio de Soluções em Energia Avenida Campos Sales 1017 - Frutal 38.200-000 Uberlandia, MG www.esolbrasil.com.br/ contato@esolbrasil.com (34) 99667-0319

Engecad Engenharia Rua das Tulipas, 131 - Lourdes 38.035-160 Uberaba, MG www.engecadengenharia.com.br/ marcioarruda@engecadengenharia.com.br (34) 3316-7900

Ensolar - Geração de Energia Solar Fotovoltáica Rodovia Tertuliano Brito Xavier, 2786 Jurerê 88.054-601 Florianópolis, SC www.ensolarecia.com luiz@ensolarecia.com (48) 9834-4535

Engemetal Comercio e Manutencao Ltda

Ensolar - Geração de Energia Solar Fotovoltáica

Ester Rodrigues Dos Santos

Engenhar SI

Ensolar - Geração de Energia Solar Fotovoltáica Rua Pioneira Regina Marson Badan, 416 Jardim Iguaçu 87.060-160 Maringá, PR www.ensolarecia.com/ marcelo@ensolarecia.com (44) 9124-2233 Enterprise Solar Ltda – ME

Estruturas Engenharia Eireli - ME

Engecad Engenharia

Bluesun do Brasil Via Professor Jurandir Paixão, 2400 - Galpão 255/265Jardim Campo Belo 13.481-149 Limeira, SP www.bluesundobrasil.com.br/ contato@bluesundobrasil.com.br (19) 3443-8228 Engenhar SI Rua Onze de Fevereiro, 789 - 2º Andar Torrões 50.640-340 Recife, PE www1.engenharsi.com.br/ contato@engenharsi.com.br (81) 3103-7370 Engesol Renovaveis Ltda - ME

Engesol Renováveis Rua Gonçalves de Magalhães,172 Imbiribeira 51.190-500 Recife, PE www.engesol.eco.br/ engesol@engesol.eco.br (81) 3097-5933 Engesolver

Engesolver Estrada das Barreiras, 992 - Conjunto 7 Barreiras 41.195-000 Salvador, BA engesolver.com.br/ comercial@engesolver.com (71) 99380 5578 Engesv - Engenharia Sustentavel - Engesv Ltda - ME

Engesv - Engenharia Sustentável Rua Sao Paulo, 1620 Marta Helena 38.402-235 Uberlandia, MG www.engesv.com.br/ engenharia@engesv.com.br (34) 3211-9288 Engsoll - Engenharia Solar

Engsoll - Engenharia Solar Rua José Rodrigues de Carvalho, 415 São José 39.400-376 Montes Claros, MG

150 Cenários Solar 2016-2017

Estação Solar

Estação Solar Avenida Presidente Kennedy, 1585 - Salas D5 e D6 Horto 64.052-675 Teresina, PI www.estacaosolar.eco.br/ vendas@estacaosolar.eco.br (86) 3305-1509 Next Energia Solar Rua Álvaro Antonio Zini, 417 Jardim Chapadão 13.070-150 Campinas, SP nextsolar.com.br/ renato@nextsolar.com.br (19) 98221-2229

Enterprise Solar Rua do Rosário, 84, sala 402 Centro 20.041-004 Rio de Janeiro, RJ www.enterprisesolar.com.br/ contato@enterprisesolar.com.br (21) 2233-0493

Str Engenharia Rua C-161, n° 1568 - Quadra 413 - Lote 25 Jardim América 74.255-120 Goiânia, GO www.strsolar.com.br/ comercial@strsolar.com.br (62) 3996-4510

EPI Energia Projetos e Investimentos Ltda

Evanildo Rafael da Silva

EPI Energia Rua Eca De Queiroz, 75 - Petropolis 90.670-020 Porto Alegre, RS www.epienergia.com.br/ lisiane@epienergia.com.br (51) 3273-0191 Erasolar Energia - Erasolar Energia Renovavel Alternativa Ltda.

Erasolar Energia Rua Panema, 180 - Casa - Renascenca 31.130-620 Belo Horizonte, MG www.erasolar.com.br/ erasolar@erasolar.com.br (31) 3267-5755 Eren do Brasil Participações e Consultoria em Energia Solar Ltda

Sunlyx Avenida Paulista, 2439 - 13º andar - Bela Vista 01.311-300 São Paulo, SP www.sunlyx.com/ contato@sunlyx.com (21) 2586-6187 Erssol Energia Ltda - ME

Erssol Energia Avenida Souza Filho, 499 - 2º Andar - Sala - 204 Centro 56.310-785

Tech Inov Avenida Minguel Sutil, 261 - Sala 1 Dom Aquino 78.015-100 Cuiabá, MT www.techinov.com.br/ techinovsolucoessustentaveis@gmail.com (65) 9951-6430 Evolight

Evolight Avenida T-10, 208 - Quadra 102 - Lote 09/12 - Sala103 Edificio New Times Square Setor Bueno 74.223-060 Goiânia, GO grupoevolight.com.br/index.html atendimento@grupoevolight.com.br (62) 3432-6682 Evoluz Engenharia Ltda - ME

Evoluz Engenharia Rua Carlos Laet, n° 101 - Indianópolis 55.026-145 Caruaru, PE www.evoluz.eco.br/ contato@evoluz.eco.br (81) 3719-3763 Extra Energia Eireli - ME

Extra Energia Rua Remo Felipe Lauermann, 130 Dom Vicente


95.765-000 Bom Princípio, RS www.extraenergia.com.br/ contato@extraenergia.com.br (51) 3634-1556 F A Dos Santos Eletrica - ME

Tecsolar - Energia Fotovoltaica Avenida Archimedes Dutra, 189 Santa Rosa Ipes 13.414-300 Piracicaba, SP www.tecsolar.com.br/ contato@tecsolar.com.br (19) 3422-2737 Fabor Componentes da Amazonia Ltda - Epp

Fabor da Amazonia Rua Barão de Jaceguai, 700 Parque das Laranjeiras 69.058-180 Manaus, AM www.fabortecsolar.com.br/ contato@fabortec.com.br (92) 3642-3087 Fabricio Andre da Vara

Eletrovara Avenida Dos Pinhais, 07 - Letra A - Centro 96.150-000 Morro Redondo, RS eletrovara.com.br/index.php/ eletrovara@hotmail.com (53) 3274-7106 Fator Solar Energias Renovaveis Ltda - ME

Fator Solar Rua Romano Bertognoli, 146 - Mercês 80.710-060 Curitiba, PR fatorsolar.eco.br/ contato@fatorsolar.eco.br (41) 3205-5667 FC Solar Energias Alternativas Ltda

FC Solar Rua Joao Amaral Rios, 599 - Praia Comprida 88.103-475 São José, SC www.fcsolar.eco.br/ contato@fc-solar.com (48) 3342-3982 FC Solar Energias Alternativas Ltda - EPP

FC Solar Rua Capitão Euclides de Castro, 59 - Coqueiros 88.080-010 Florianópolis, SC www.fcsolar.eco.br/ contato@fcsolar.eco.br (48) 3342-3982

FlexGrid

FlexGrid Rua Doná Cândida, 36 - Bom Retiro 25.955-000 Teresópolis, RJ www.flexgrid.com.br/ contato@flexgrid.com.br (21) 2742-5788 Foco Energia

Genergia Serviços Ltda

Fonte Energia Solar Ltda - Me

Genesys Automacao Predial Ltda - ME

Genergia Rua Doutor Jeová Lins, 66 - Brisamar 58.033-210 João Pessoa, PB www.genergia.com.br/ contato@genergia.com.br (83) 3031-0083

Solar Fonte Rua Monte Carmelo, 325 - Sala 1 Bom Retiro 38.022-250 Uberaba, MG www.solarfonte.com.br/ solarfonte@solarfonte.com.br (34) 3075-4526

Genesys Rua Manoel Ribas, 1979 - Sala 3 - Centro 87.704-190 Paranavaí, PR www.genesys.eng.br/index.html contato@genesys.eng.br (44) 3422-9213

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Genyx Solar Rua Pitangueiras, 37 - Santo Antonio 30.350-200 Belo Horizonte, MG www.genyx.net.br/ andre.hipolito@genyx.com.br (31) 3037-6706

Fóton - Energia Inteligente Avenida Brigadeiro Alberto da Costa Matos, 508 Aracui 42.700-000 Lauro de Freitas, BA www.foton.eco.br/index.html comercial@foton.eco.br (71) 3508-8588 Fotovoltec Projetos e Consultoria de Energia Fotovoltaica Ltda - Epp

Fotovoltec Rua Juvenal Borges de Macedo, 780 Mediterrâneo 86.047-125 Londrina, PR www.fotovoltec.com.br/ contato@fotovoltec.com.br (43) 3037-3523

Fr Manutencao Eletrica Ltda - ME

Fr Manutenção Elétrica Rua Tiete, 1505 Jardim Manaus 85.857-220 Foz do Iguaçu, PR frmanutencaoeletrica.com/ frmanutencaoeletrica@hotmail.com (45) 3027-1736

Frederico Milward de Almeida Leitao Garcia 04393315600

Fotoenergy Engenharia Fotovoltaica Rua Bernardo Guimarães 202 - Apt.103 Funcionários 30.220-300 Belo Horizonte, MG www.fotoenergy.com.br/ atendimento@fotoenergy.com.br (31) 3657-4915

Fernando Cesar Azevedo

G2 Ecoenergia Solar Ltda - ME

Centro Oeste Energia Solar Avenida Governador Júlio Campos, 3280 Jardim Glória 78.140-400 Várzea Grande, MT www.centrooesteenergiasolar.com.br/ centrooesteenergiasolar@gmail.com (65) 8131-7700

G2 Ecoenergia Solar Rua José Mauro de Vasconcelos, 1850 - Edifício Das Pedras - Capim Macio 59.082-210 Natal, RN www.g2ecoenergiasolar.com.br/ g2ecoenergiasolar@hotmail.com (84) 3301-0011

FK Engenharia

Gceng Servicos de Engenharia Eletrica Ltda

FK Engenharia Rua Figueira, 580 Santa Rita 1 86.072-160 Londrina, PR www.fkengenhariaeletrica.com.br/index.php contato@fkengenhariaeletrica.com.br (43) 3064-0563

Gena Energia Solar Rua Padre Giácomo Cusmano, 223 - Cj. 12 Campina do Siqueira 80.730-230 Curitiba, PR www.gena.com.br/ contato@gena.com.br (41) 3044-4930

Foco Energia Rua Marechal Mascarenhas de Morães, 1453 Parque das Palmeiras 89.803-601 Chapecó, SC www.focoenergia.com.br/ focoenergia@focoenergia.com.br (49) 9146-5953

Fênix Solar Rua Vergilio Ponciano 133 - C10 - João Paulo 88.030-680 Florianópolis, SC www.fenixsolar.com.br/ fenixsolar123@gmail.com (48) 3207-4522

Fênix Solar - Energia Solar Fotovoltaica

Gena - Geracao de Energias Alternativas Ltda - ME

Gceng Engenharia Eletrica Rua Professor Pedro Viriato Parigot de Souza, 3901 - Sala 154 - Cidade Industrial 81.280-330 Curitiba, PR gceng.com.br contato@gceng.com.br (41) 3373-7374

Genyx Solar Comercio Ltda - ME

Geosolares Energias Renovaveis Ltda - ME

Geosolares Energias Renováveis Avenida Princesa Isabel, 395 - Ed. Trade Center - Sala 111 - Jardim Vitoria 45.605-460 Itabuna, BA www.geosolares.com.br/ contato@geosolares.com.br (73) 3617-3743 Geração Solar Energias Renováveis

Geração Solar Energias Renováveis Rua Gonçalo Fernandes, 211 Jardim Bela Vista 09.041-410 Santo André, SP geracaosolar.com/ contato@geracaosolar.com (11) 98354-9676 Geracaosol Energia Solar de Pirapozinho Ltda - ME

Geração Sol - Energia Solar Rua José de Alençar, 527 - Centro 19.200-000 Pirapozinho, SP www.geracaosol.com.br/ atendimento@geracaosol.com.br (18) 3269-5329 Geraldo Santos de Araujo

Gerahr Geração Renovavel Av. Dom joão VI, 770 – Apt. 203 A Palmeiras 30.575-460 Belo Horizonte, MG www.gerahr.com.br/ contato@gerahr.com.br (31) 3879-1974 Gerasol Solucoes Energeticas Ltda. - ME

Gerasol Soluções Energéticas Rua Quintino Bocaiúva, 1315 - Centro 89.300-000 Mafra, SC gerasolbr.com.br/ contato@gerasolbr.com.br (47) 3643-7030 Gfs Industria Eletroeletronica Ltda

Erzeg Rua Marechal Castelo Branco, 5203 - Centro 89.275-000 Schroeder, SC

Cenários Solar 2016-2017 151


Empresas que fornecem a solução completa

erzeg.com.br/cgi-bin/index contato@erzeg.com.br (47) 3374-6363

www.greenpowersolar.com.br/ contato@greenpowersolar.com (81) 3088-0419

GH Solar Integracao de Energia Solar Fotovoltaica Ltda

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Kasa Solar Rua Doutor Romero Abdon Q. da Nóbrega, 2023 Bivar Olinto 58.701-602 Patos, PB www.kasasolar.com.br/#section0 contato@kasasolar.com.br (83) 3421-1348 Gledson Ricardo Moreira Dos Santos - ME

Green Sun Ch Incra 6, 2/215 - Casa: 02 Brazlandia 72.772-010 Brasilia, DF greensundf.com.br/ contato@greensundf.com.br (61) 3710-4545 Gridpower Engenharia

Gridpower Engenharia Avenida Araçá 1022 Aldeia dos Camarás 54.786-500 Camaragibe, PE gridpower.com.br/ contato@gridpower.com.br (81) 3105-4540

Gms Engenharia e Consultoria Rua 3, n° 8 A Vila Vitória I 75.533-340 Itumbiara, GO gmsengenharia.eng.br/ gms@gmsengenharia.eng.br (64) 3431-8494

Gustavo Guillermo Smalt

Global Automação Ltda

Gustavo Honorato Silva

Arq Solar Rua Capitao Jose Maria, 1233 - Centro 29.900-172 Linhares, ES www.arqsolar.com.br/ arqsolar@yahoo.com.br (27) 99763-1700

Global Automação Avenida Antonio Comazzetto, 50 Figueroa 89.500-000 Caçador, SC www.globalautomacao.ind.br/ globalautomacao@globalautomacao.ind.br (49) 3561-0000

Sustenergy Energias Renováveis Rua Avelino Floriano de Borba, 285 Ilha da Figueira 89.258-600 Jaraguá do Sul, SC www.sustenergy.eco.br/ sustenergy.contato@gmail.com (47) 3084-1962

Gold Energy - Soluções em Energias Renováveis

GV Solucoes Em Engenharia Eletrica Ltda

Gold Energy - Soluções em Energias Renováveis Servidão Carioca, 50 Rio Tavares 88.048-305 Florianópolis, SC www.goldenergy.com.br/ contato@goldenergy.com.br (48) 3371-2426 GotaSolar

GotaSolar Rua Balduino Fernandes, 131 Santiago 38.444-414 Araguari, MG www.gotasolar.com.br/ gotasolar@hotmail.com (34) 3242-4606 Green Automation - F. A. Pereira Eletrica

Green Automation Avenida Doutor Plinio De Castro Prado, 544 - Loja 1 Jardim Palma Travassos 14.091-170 Ribeirão Preto, SP www.greenautomation.com.br/ leandro@greenautomation.com.br (16) 3877-9077 Green Builds Solucoes Ltda - ME

Greenbuilds Rua Expedicionário Orlindo Ferreira Cristino, 74 Terras Altas 36.073-238 Juiz de Fora, MG www.greenbuilds.com.br/ contato@greenbuilds.com.br (32) 3237-4260 Green Power Solar

Green Power Solar Avenida Pinheiros, 70 - Imbiribeira 51.170-120 Recife, PE

152 Cenários Solar 2016-2017

GV Solar Avenida Paulista, 1439 - Cj.12 Bela Vista 01.311-200 São Paulo, SP gvsolar.com.br/#home faleconosco@gvsolar.com.br (11) 4837-5767 H2D Energia

H2D Energia Avenida Nossa Senhora da Assunção, nº 203 - Sala 5 Vila Butantã 05.359-000 São Paulo, SP www.h2denergia.com.br/ renatoduarte@h2denergia.com.br (11) 2667-2384 Hartbau - Hartbau Importacao e Exportacao Ltda

Hartbau Sistemas de Suportação Av. Prestes Maia, 241 - Cj 904 Santa Efigênia 01.031-001 São Paulo, SP www.hartbau.com.br/ comercial@hartbau.com.br (11) 3228-9956

Hc Energia Limpa - Comercio de Equipamentos de Energia Solar Ltda

Holambra Clean Energy Rua Camélias, 87 - Centro 13.825-000 Holambra, SP www.hcenergy.com.br/site/index.html info@hcenergy.com.br (19) 3802-1057

Helio Projetos Em Energia Renovavel Ltda

Helio Energias Renovaveis Rua Vicente Linhares 500 - 11° Andar Aldeota 60.135-270 Fortaleza, CE www.helioenergiasrenovaveis.com.br/

contato@helioenergia.net (85) 3077-3045 Hidrasol Comercio e Instalacao de Materiais Hidraulicos Eireli - ME

Hidrasol Instalações Hidraulicas Avenida Dom Vicente, nº 99 - Centro 95.765-000 Bom Princípio, RS www.hidrasol.com.br/ contato@hidrasol.com.br (51) 3634-2344 Hi-Energy Sistemas Solares Ltda - ME

Hi-Energy Avenida Alexandre Petta, 872 - Vila Rezende 13.405-236 Piracicaba, SP www.hienergy.com.br/ cesar.vitti@hienergy.com.br (19) 3382-9792 Hig Solucoes Imobiliarias Eireli - ME

Hig Projetos e Reformas Rua Pouso Alto, 135 - Sala 02 - Centenário 35.920-000 Nova Era, MG www.higprojetosereformas.com.br/ contato@higprojetosereformas.com.br (31) 3861-1227 I2R Recursos Renovaveis Ltda - ME

Eos Solar Rua Serafin Grando, n° 5283 - Santa Rita 99.150-000 Marau, RS www.eosrenovaveis.com/ contato@eosrenovaveis.com (54) 3342-2446 Ia Energia Renovavel Ltda

Ia Energia Renovável Rua Alameda do Ingá, 840 - Sala 508 - Vale do Sereno 34.000-000 Nova Lima, MG www.imamambiente.com/br/ lorenzo.santi@imamambiente.com (31) 3234-4008 Ilumisolar

Ilumisolar Rua Via Vêneto, 100 - Sala 4 - Santa Felicidade 82.020-470 Curitiba, PR www.ilumisolar.com.br/ilumisolar/ contato@ilumisolar.com.br (41) 3342-1487 Iluz Solar

Iluz Solar Avenida João Spadoto, 325 - Padre Nóbrega 17.533-283 Marília, SP www.iluzsolar.com/ iluzsolar@iluzsolar.com.br (14) 3481-1033 Imax Energia Ltda

Imax Energia Rua Sucuri 120 - São Geraldo 31.050-580 Belo Horizonte, MG www.imaxenergia.com.br/ contato@imaxenergia.com.br (31) 3244-0612 Infinitto Solar Eireli - ME

Infinitto Solar Av Nossa Senhora de Nazareth 1035 - Itauna 28.990-000 Saquarema, RJ www.infinittosolar.com/ pedro@infinittosolar.com (22) 98844-1701 Infra Energia Solar - Aja-Infra Energia Solar Ltda

Infra Energia Solar Avenida Embaixador Aberlado Bueno n°1.111 - Bloco 1 Sala 349 - Barra da Tijuca


22.775-039 Rio de Janeiro, RJ www.infraenergiasolar.com.br/ contato@infraenergiasolar.com.br (21) 3500-4996

71.200-030 Brasília, DF www.isofenenergy.com.br/ contato@isofenenergy.com.br (61) 3710-4545

42.700-000 Lauro de Freitas, BA solar-power-energia.negociol.com/ solarpowerbrasil@gmail.com (71) 3432-0756

Ing Brasil Importacao e Exportacao de Equipamentos de Energia Eletrica Renovavel Ltda

Ivan Bruno Guerra Pereira - ME

Jorge Arnaldo Cleto Ortiz

Ing Brasil Avenida Sabino Monte, 3616 São João Do Tauapé 60.120-230 Fortaleza, CE www.ingltda.com.br/web/ info@ingltda.com.br (85) 8891-6312

Inove Energias Renovaveis Ltda

Inove Energias Renováveis Avenida Rheingantz, 82 Parque Residencial Coelho 96.202-110 Rio Grande, RS www.inoveenergias.com.br/ contato@inoveenergias.com.br (53) 3201-8088 Insole Indústria e Comércio de Tecnologia Ambiental Ltda

Insole Tecnologia Ambiental Praia do Flamengo, 66 - Bloco B Flamengo 22.210-030 Rio de Janeiro, RJ www.insole.com.br/index.html insole@insole.com.br (21) 3798-1772 Instaladora Solar

Instaladora Solar Rua Santa Bárbara, 11 Centro 13.450-010 Santa Bárbara D’oeste, SP www.instaladorasolar.com.br/ comercial@instaladorasolar.com.br (19) 99103-2062 Instrutemp Instrumentos de Medição Ltda

Instrutemp Rua Fernandes Vieira, 156 Belenzinho 03.059-023 São Paulo, SP www.instrutemp.com.br/instrutemp/ vendas@instrutemp.com.br (11) 3488-0200 Investenergy

Investenergy Rua Odenir Silveira, 31 81.810-080 Curitiba, PR investenergy.com.br/ contato@investenergy.com.br (41) 9684-9130

Sei Sistemas de Energia Inteligentes Rua 2B, Quadra 4 - Lote 1 Setor Planalto 73.770-000 Alto Paraíso, GO www.seienergias.com/ seienergias@gmail.com (62) 9693-9062 J. R. Tavares de Almeida Transporte Eireli - ME

Rcm Express Avenida Agamenon Magalhães, 900 Prazeres 54.310-420 Jaboatão dos Guararapes, PE www.rcmenergy.net/ rcmexpress@rcmexpress.com.br (81) 3341-5062 Jaguar Energia

Jaguar Energia SGAS - Quadra 901 - Conjunto D Asa Sul 70.390-010 Brasília, DF jaguarenergia.com.br/ contato@jaguarenergia.com.br (61) 99178-2621 Jamel Edim Consultoria e Investimentos Imobiliarios Ltda

Sinergia - Soluções Sustentáveis Avenida Getúlio Vargas, 668 - Savassi 30.112-020 Belo Horizonte, MG sinergiaprojetos.com/ contato@sinergiaprojetos.com (31) 3261-1797 Jblink Solucoes Em Energia Ltda - ME

Vitális Energia Rua 7 de Setembro 258, 13.280-000 Vinhedo, SP www.vitalisenergia.com.br/ contato@vitalisenergia.com.br (19) 3836-2806 JCA Brasil - Vitória

JCA Brasil - Vitória Rua Octacílio Justiniano de Mattos, 90 Goiabeiras 29.075-086 Vitória, ES jcabrasil.com/ info@jcabrasil.com (31) 2551-1884 JJ Sol Engenharia Ltda

Legado Energias Avenida Paranavaí, 10 Zona 06 87.015-630 Maringá, PR www.legadoenergias.com/ legado@legadoenergias.com (44) 3053-0427 Jose Maria Rocha Junior

Proservic Serviços Inteligentes Rua Capitão Francisco Ferreira, nº 251 Mecejana 69.304-400 Boa Vista, RR www.proservic.com.br/ rochajunior@proservic.com.br (95) 98118-7286 Jose Vicente Marin Prades

1 Solar Desenvolvimento Sustentável Quadra SMPW - Quadra 22 - Conjunto1 - Lote 1 Setor de Mansões Park Way 71.745-201 Brasília, DF www.1solar.com.br/ 1solards@gmail.com (61) 9379-0159 JP&A Smart Energy Comércio & Serviços - MEI

JP&A Smart Energy Comércio & Serviços MEI Rua João Batista Nogueira, 500 Vila Nova Cumbica 07.230-451 Guarulhos, SP www.jpasmartenergy.com.br/ jpasmartenergy@gmail.com (11) 99742-0253 Jtc Energia Solar Ltda - Epp

Grt Energia Solar Ltda Rua Padre Eustáquio, 245 São José 39.400-100 Montes Claros, MG grtsolar.com.br/ contato@grtsolar.com.br (38) 3014-7373 Julio Cesar Muller - ME

Voltmais Rua Porto Xavier, 64 - Sol Nascente 93.600-000 Estancia Velha, RS voltmais.com.br/energia-solar julio@voltmais.com.br (51) 9845-1418

Invictus Energia Solar Rua Goiás, 1.774 - Centro 86.020-410 Londrina, PR invictusenergiasolar.com.br/ londrina@invictusenergiasolar.com.br (43) 3347-2718

JJ Sol Engenharia Ltda Rua 40, esquina com Avenida C - Quadra A24 - Lote 12 - Sala 3 Jardim Goias 74.805-420 Goiânia, GO jjsolengenharia.com.br/ contato@jjsolengenharia.com.br (62) 3642-7614

Ion - Produtos Para Energia Sustentavel Ltda

Joao Brauko II

kwp Energia Solar

Ideia Soluções Tecnológicas Rua Mario Stela, 358 Vila Nova 18.870-000 Fartura, SP www.ideiasoltec.com.br/ contato@ideiasoltec.com.br (14) 99670-9767

kwp Energia Solar Av. José Silva de Azevedo Neto, 200 Edifício Evolution V 1 andar - Barra da Tijuca 22.775-056 Rio de Janeiro, RJ www.kwpenergiasolar.com.br/ contato@kwpenergiasolar.com.br (21) 2430-9909

Isofen Energy

Joao Carlos Pinto Monteiro

L&D Renovável Ltda

Invictus Energia Solar

Ion Energia Av. Ireno da Silva Venâncio, 199 G 07A - Sala 1 Protestantes 18.111 100 Votorantim, SP www.ion-energia.com/ contato@ion-energia.com (15) 3023 7799

Isofen Energy SIA Trecho 3/4 - Lote 625 - Edifício SIA Center – Sala 327A Zona Industrial (Guará)

Solar Power Energia Limpa Rua Doutor Girino Souza Filho, 420 - Casa 279 - Cond. Casa do Bosque - Cagi

Keller e Oliveira Engenharia Ltda

Navitas Engenharia Rua José Winck, 79 – Casa - Portao Velho 93.180-000 Portão, RS navitas.eng.br/ contato@navitas.eng.br (51) 8525-4183

L&D Renovável Av. Brig. Faria Lima, n° 2631 - Cj 304 Jardim Paulistano

Cenários Solar 2016-2017 153


Empresas que fornecem a solução completa

01.452-903 São Paulo, SP www.ledrenovavel.com.br/ contato@ledrenovavel.com.br (11) 4371-7224 L2 Energia - Solucoes Em Energias Renovaveis Ltda

L2 Energia Rua Santo Rafagnin, n° 986 - Vila Portes 85.865-370 Foz do Iguaçu, PR l2energia.com.br/site/ atendimento@l2energia.com.br (45) 3527-0030

L2 Energia - Solucoes em Energias Renovaveis Ltda

L2 Energia - Sistemas Solares Rua Santo Rafagnin N° 986 – Vila Portes - Foz do Iguaçu 85.865-370 Paraná, RS l2energia.com.br/site/ atendimento@l2energia.com.br (45) 3527-0030 Leo de Barros Dalmazo-Eletrica - ME

Geramax Rua Iljima, 510 - ila do Americano 08.533-200 Ferraz de Vasconcelos, SP geramax.com.br/ geramax@geramax.com.br (11) 4675-2391 Limersol

Limersol Rua Piauí, 340 Vila Cláudia 13.480-406 Limeira, SP www.limersol.com.br/ fernandes@limersol.com.br (19) 98413-4000 LM Comercio de Aquecedor Solar Ltda - ME

Sunfox Solar Rua Espanha, 87 - Sala 01 - Jardim Janaína 88.162-120 Biguaçu, SC sunfox.com.br/ contato@sunfox.com.br (48) 3285-3770

Logik Energia Comercio e Servicos Ltda - ME

Logik Energia & Sistemas Rua Alexandre Dumas, 1268 - Conj 51 Chacara Santo Antonio 04.717-003 São Paulo, SP www.logik.com.br/ vendas@logik.com.br (11) 2691-7481 Luciano R. Santana - ME

Bsb Energia Solar Quadra Qe 23 - Area Especial S/N - Corredor B - Banca 47 Feira Do Guara - Guara II 71.025-100 Brasilia, DF www.bsbsolar.com/ vendas@bsbsolar.com (61) 3381-8823 Luiz Carlos Barbosa Vieira & Cia Ltda - ME

Casa Dos Filtros Pouso Alegre Rua Bom Jesus, 806 - Centro 37.550-000 Pouso Alegre, MG www.casadosfiltrospa.com.br/ casadosfiltros@casadosfiltrospa.com.br (35) 3425-5555 Luiz Carlos de Jesus 03060344680

Lcecomerce Energia Sustentavel e Tecnologia Avenida Picadilly, nº 100 - Center lV - Sala 206 Alphaville Lagoa dos Ingleses 34.000.000 Nova Lima, MG www.lcecomerce.site.com.br lcecomerce@gmail.com (31) 3324-2979

154 Cenários Solar 2016-2017

Lumus Comercio e Servicos de Engenharia Eletrica LTDA

Lumus Engenharia Eletrica Rua Benedito Valadares 661 - Sala 103 - Centro 35.660-630 Pará de Minas, MG www.fweletrica.com/ contato@lumusengenhariaeletrica.com.br (37) 3077-4121 Luz Solaris Energia Renovável

Luz Solaris Energia Renovável Rua Equador, 453 Jardim América 15.055-390 São José do Rio Preto, SP www.luzsolaris.com.br/ comercial@luzsolaris.com.br (17) 98807-2484 M Estrutura Metálica e Solar Ltda

M Estrutura Metálica e Solar Ltda Avenida Coletora A, 1242 - Conjunto Marcos Freire II - Centro 49.160-000 Nossa Senhora do Socorro, SE www.mestruturasolar.com.br/ celia.comercial@mestruturasolar.com.br (79) 99981-0456 M&M Energia Solar Ltda

Sunshine Energy Avenida Cula Mangabeira, 1538 - Sagrada Família 39.401-001 Montes Claros, MG www.sunshinenergy.com.br/site/ vendas@sunshinenergy.com.br (38) 3014-6010 M. S. de Oliveira Campos - Climatizacao - Eireli - Epp

Pws Engenheria Avenida Brasília, 1212 - Jardim do Sol 86.027-020 Londrina, PR www.pwsengenharia.com.br/ marcos@pwsengenharia.com.br (43) 3027-3045 M. Vieira de Freitas & Cia Ltda

Alternative Energy - Energia Alternativa Avenida Getulio Vargas, 1691 - Sala 807 - Menino Deus 90.150-005 Porto Alegre, RS www.alternativenergy.com.br/ max@alternativenergy.com.br (51) 3062-4411 M.V.Solar Ltda - ME

MV Solar Avenida Moisés Lopes, 419 - São Carlos 37.550-000 Pouso Alegre, MG mvsolar.com.br/ falecom@mvsolar.com.br (35) 4102-0666 Maf Engenharia e Consultoria Eireli - ME

Preserve Energia Solar Rua Conde Marques Neto 756 - Condados Da Lagoa 33.400-000 Lagoa Santa, MG preserveenergia.com.br/plus/ contato@preserveenergia.com.br (31) 3681-9542 Maia & Rodrigues Engenharia

Maia & Rodrigues Engenharia Rua Frederico Simões, 98 - Sala 713 - Edificio Advanced Trade Center - Caminho das Árvores 41.820-774 Salvador, BA www.maiaerodriguesengenharia.com.br/ eng.aline@maiaerodriguesengenharia.com.br (71) 99924-7530 Marcelo Moraes Pellegrini - ME

Kws Energia Sustentavel Rua Bento Gonçalves, 81/ 05 - Centro 94.410-400 Viamão, RS www.kwsenergia.com.br/

contato@kwsenergia.com.br (51) 8310-7300 Marcio Santos Passos Energia Solar Me

Gerasol Energia Solar Fotovoltaica Rua Jacarandá 396 - Térreo - São Francisco 45.655-092 Ilhéus, BA gerasol.emp.br/ atendimento@gerasol.emp.br (73) 98804-8386 Marcos Eduardo de Souza Carvalho

Techsun do Brasil Avenida Governador Carlos de Lima Cavalcanti, 3899 Galeria Mayara Center - Casa Caiada 53.040-000 Olinda, PE www.techsunbrasil.com.br/ comercial@techsunbrasil.com.br (81) 3012-9648 Marcos Roberto Bruxel 67862926072

Marsol Energia Rua Tancredo Neves, 207 - Itapage 98.400-000 Frederico Westphalen, RS www.marsolenergia.com marcosrobertobruxel@yahoo.com.br (55) 3744-6319 Martins e Filgueira Ltda - ME

Eco Sollar Energia Fotovoltaica Rua Joaquim Cândido, nº 35 - Centro 75.800-053 Jataí, GO www.ecosollar.com/ contato@ecosollar.com (64) 3636-7863 Matias Instalacoes Eletricas Eireli

Matias Projetos Avenida Dom Pedro I, 1785 - Sala 110 Enseada 11.440-002 Guarujá, SP matiasprojetos.com.br/ contato@matiasprojetos.com.br (13) 3395-8268 Mauro Andre Dos Santos e Silva Eireli - ME

Sunconnect Soluções Renováveis Rua Pastor José Ferreira da Silva, 21 - Sala 305 Bessa 58.035-160 João Pessoa, PB sunconnect.com.br/ contato@sunconnect.com.br (83) 3185-6200 Max Energias Renovaveis Ltda - ME

Max Energias Renováveis Avenida Carmindo de Campos, 146 - Sala 05 Jardim Petrópolis 78.070-100 Cuiabá, MT www.maxenergiarenovavel.com.br/ carlosmaxenergias@gmail.com (65) 3028-2807 Maxsol Solucoes Ltda - ME

Maxsol Rua Noruega, 645-B Jardim Alto Rio Preto 15.020-230 São José do Rio Preto, SP www.maxsol.com.br/ contato@maxsol.com.br (17) 3014-3007

Medeiros e Guerzoni Engenharia Ltda - Epp

Atomra Energia Renovável Rua Doutor Luiz Migliano nº 1986 - Office: 1116 - Building Bonnaire Office Morumbi 05.711-001 São Paulo, SP www.atomra.com.br/ vendas@atomra.com.br (11) 2506-1566


Mega Automacao Comercio e Servicos Eletricos Ltda

Mega Automção Ltda Avenida Sampaio, 1039 - Centro 44.001-465 Feira de Santana, BA megaautomacaoltda.webnode.com.br/ megaautomacaoltda@gmail.com (75) 3023-6418 Mega Solar Energy

Mega Solar Energy Rua Custódio Ribeiro Sobrinho, 54 - Centro 37.800-000 Guaxupé, MG www.megasolarenergy.com.br/ rodrigo@megasolarenergy.com.br (35) 3551-0917 Mercoenergy Engenharia Ltda - ME

Minas Energy

Minas Energy Rua Comendador Schumann,145 - Sala 2 - Centro 37.500-029 Itajubá, MG www.minasenergy.com.br/ contato@minasenergy.com.br (35) 3622-6799 Minastec Produtos e Servicos Especializados Ltda

Minastec Av Lisboa, 343 Gra-Duquesa 35.057-450 Governador Valadares, MG www.minasteconline.com.br/ comercial@minasteconline.com.br (33) 3278-0100

Mercoenergy Engenharia Rua Desembargador Pedro Silva, 3078 - Sala 101 Itaguaçu 88.080-701 Florianópolis, SC www.mercoenergy.com/ contato@mercoenergy.com (48) 3012-4555

Montelux

Mersen do Brasil Ltda

Montesolar Ltda - ME

Mersen do Brasil Av Jabaquara, 3060 - Anexo - 510/511 Mirandopolis 04.046-500 São Paulo, SP https://www.mersen.com/pt/landing-pages/l/mersen-do-brasil.html vendas.ea.brasil@mersen.com (11) 2348-2360 Metalurgica Fratelli Ltda

Montelux Rua Pernambuco, 1155 - Centro 86.020-121 Londrina, PR www.montelux.com.br/ contato@montelux.com.br (43) 3037-4422 MonteSolar Rua Manoel de Carvalho Lima, nº 416 Jardim Bela Vista 15.910-000 Monte Alto, SP www.montesolar.com.br/ contato@montesolar.com.br (16) 3241-1418 Moove Energia Solar Ltda - ME

Fratelli Avenida Carlos Gomes, 700 - 08º andar - Auxiliadora 90.480-0000 Porto Alegre, RS www.fratelli.ind.br/2016/ diretoria@fratelli.ind.br (51) 2139-5834

Moove Energia Solar Avenida Sambaquis, Quadra 01, número 27 Calhau 65.071-390 São Luís, MA www.moove.eco.br/site/ marcelo.ecos@gmail.com (98) 3304-5398

Milton Monte Castelo e Santos Geracao de Energia

Moove Energia Solar Ltda - ME

Ultrasol Energia Sustentavel Avenida Custódio de Sá e Faria, nº784 Vila Renato (Zona Leste) 03.979-000 São Paulo, SP www.ultrasol.eco.br/ castelobartaline@bol.com.br (11) 2509-0986

Moove Energia Solar Rua Gonçalves Dias, número 89, Cobertura 01 Centro 20.050-030 Rio de Janeiro, RJ www.moove.eco.br/site/ marcelo.ecos@gmail.com (21) 3027-0087

Moran Projetos e Montagens Eletricas Ltda

Moran Projetos Eletronicos Rua Benjamin Constant, 291 Zona 07 87.020-060 Maringá, PR moranprojetos.com.br/ engenharia@moranprojetos.com.br (44) 3028-0258 Mrg Engineering S/A

MRG Solutions Rua Padre Agostinho, 228 - 1º andar Mercês 80.410-020 Curitiba, PR www.mrgsolutions.com.br/index.html contato@mrgsolutions.com.br (41) 3049-1285 Ms Engenharia Eletrica - Viza & Cia Ltda

Ms Engenharia Elétrica Avenida Parigot de Souza, 1908 Jardim das Paineiras 87.503-410 Umuarama, PR www.msengenhariaeletrica.com.br/ ms@msengenhariaeletrica.com.br (44) 3055-4514 Msctech Elétrica e Automação e Energia Solar

Msctech Elétrica e Automação e Energia Solar Avenida Doutor Enéas Pinheiro, n° 2375 Pedreira 66.095-105 Belém, PA www.msctech.com.br/ msctech_automacao@hotmail.com (91) 3116-4439 MT Energia Comercial Ltda. - EPP

Green Solar Estr. do Galeão, 841 – Sala 205 Jardim Guanabara 21.931-381 Rio de Janeiro, RJ www.greensolar.com.br/ comercial@mtprojetos.com.br (21) 3975-8300 Multi Aquecimento Ltda

Multi Aquecimento Rua Cavalheiro Jose Farina, 402 - Licorsul 95.700-000 Bento Gonçalves, RS

Cenários Solar 2016-2017 155


Empresas que fornecem a solução completa

www.multiaquecimento.com.br/ m@multiaquecimento.com.br (54) 3451-7777 Mundo Eletrico - Vitoria Comercio e Prestacao de Servicos Ltda - ME

Mundo Eletrico Avenida Jones dos Santos Neves, 875 Sernamby 29.930-000 São Mateus, ES www.mundoeletricoes.com.br/ contato@mundoeletricoes.com.br (27) 99988-9706

Mundo Verde Energias Renovaveis Ltda - ME

Mundo Verde Solar Avenida Norte, 2920 - 3º Andar Luciano Cavalcante 60.813-670 Fortaleza, CE www.mundoverdesolar.com.br/ contato@mundoverdesolar.com.br (85) 3113-6600 N.N Rodrigues - ME

Salvador, BA www.newcobras.com.br/anonymous/it/home info@newcobras.com.br (71) 3369-2267 Nexsolar - Nexsolar Solucoes Em Energia Solar Ltda

Nexsolar Doutor Arthur Jorge, 1096 - Sala 51 - Edifício 5º Avenida - Centro 79.002-450 Campo Grande, MS nexsolar.com.br/ comercial@nexsolar.com.br (27) 3019-0689 Nível A Energia Solar

Nível A Energia Solar Avenida Paulo VI, 190 -Pituba 41.810-971 Salvador, BA www.nivelaenergiasolar.com/ nivelaenergiasolar@hotmail.com (71) 98751-1621 NossArquitetura Solar

Spider-Net Solar, Segurança e Informática Avenida Brasil, 259A - Centro 75.860-000 Quirinópolis, GO www.spidernetsolar.com.br/ spidernet1736@gmail.com (64) 3651-1736

NossArquitetura Rua Gouveia de Barros, 214 Santo Amaro 50.100-030 Recife, PE www.nossarquitetura.com/ comercial@nossarquitetura.com.br (81) 3221-1392

Nbp Engenharia Ltda - ME

Oben Power Energy

Nbp Engenharia Rua 6, K-15 - Caixa Postal 238 Outeiro São Francisco 45.810-000 Porto Seguro, BA www.nbpengenharia.com.br/ nbpengenharia@gmail.com (73) 3679-1805 Neosolar Energia Ltda - ME

Neosolar Energia Rua Coronel Paulino Carlos, 176 Paraíso 04.006-040 São Paulo, SP www.neosolar.com.br/ midiasocial@neosolar.com.br (11) 4328-5113 Neosolius Green Energy Solutions

Neosolius Alameda Paissandu, quadra 02-a lote 21 casa 01 Duque de Caxias 25.230-570 Rio de Janeiro, RJ neosolius.com/ contato@neosolius.com (21) 98477-2377 Netgreen Tecnologias - Comercio de Maquinas e Equipamentos Ltda

Netgreen Tecnologias Largo do Machado, 21 - Sala 614 - Catete 22.221-020 Rio de Janeiro, RJ www.netgreen.com.br/index.php/pt/ luanaferreira@netgreen.com.br (21) 3734-7551 Neto da Cunha & Cia.Ltda. - ME

Bonsai Energia Solar Rua Rua Julio De Castilhos, 320 - Cassino 96.207-530 Rio Grande, RS www.bonsaienergiasolar.com/ bonsaienergiasolar@gmail.com (53) 3204-2092 Newcobras Comercio de Equipamentos de Energia Solar Ltda - ME

Newcobras Avenida Santos Dumont KM 01, 1752 - Sala 401 - Empresarial Refran Lauro de Freitas Bonfim 40.415-040

156 Cenários Solar 2016-2017

Oben Power Energy Rua Anita Ribas, 39 - Loja 1 - Bacacheri 82.520-610 Curitiba, PR www.obenpower.com.br/ caiomoreira@obenpower.com.br (41) 3092-8819 Oca Solar Energia Ltda - Epp

Oca Solar Energia Rua Joaquim Antonio Nascimento, 108 - Sala 02 Condominio Itamaraty 14.024-180 Ribeirão Preto, SP www.ocaenergia.com/ contato@ocaenergia.com (16) 3011-0547 Ohl Energia Solar

Ohl Energia Solar Rua Iporanga, 235 A - Jardim Satélite 12.230-700 São José dos Campos, SP www.ohlenergia.com.br/ ohlenergiasolar@gmail.com (12) 3307-4042 Olus America Engenharia e Consultoria Ltda

Olus America Avenida Andrômeda, 885 - Torre Office, 403 Green Valley Alphaville Empresarial 06.473-000 Barueri, SP www.olusamerica.com.br/ olus@olusamerica.com.br (11) 2476-0404 Orangesun Energias Renováveis

Orangesun Energias Renováveis Rua Santa Maria, 215 - Sala 01 - Progresso 89.027-201 Blumenau, SC www.orangesun.com.br/ contato@orangesun.com.br (47) 3237-2110 Otm Desempenho e Solucoes Ltda - ME

OTM Soluções Rua Antônio Crescêncio, 889 Bom Jesus 38.400-636 Uberlandia, MG otmsolucoes.com.br/index.html otm@otmsolucoes.com.br (34) 99992-8625

Ownergy Solucoes e Instalacoes Eco Eficientes Ltda

Ownergy Rua Senhora da Paz, 296 Cachoeirinha 31.130-020 Belo Horizonte, MG www.ownergy.com.br/index.php/ contato@ownergy.com.br (31) 3654-0098 P&A Engenharia e Serviços

P&A Engenharia e Serviços Rua Miguel Nunes Viana, n°48 Sítio Novo 53.110-250 Olinda, PE https://www.facebook.com/PA-Engenharia-e-Construção contato@engenhariapea.com (81) 3091-9171 P&N Energia Solar Ltda

P&N Energia Solar Avenida Arariva, 855 - Vale da Colina 13.226-500 Várzea Paulista, SP pnenergiasolar.com.br/ piva@pnenergiasolar.com.br (11) 99954-3070 P. D. Energy Ltda - ME

PD Energy Rua Carlos Botelho, 610 - Sala A - Centro 13.720-000 São José Do Rio Pardo, SP pdenergy.com.br/v1/ contato@pdenergy.com.br (19) 3608-4422 Paci Engenharia Ltda - ME

Paci Engenharia Rua Cromínia, 129 - Casa Amarela 52.081-280 Recife, PE paci.com.br/ paci@paci.com.br (81) 3265-7128 Padrao Solar Sistemas Alternativos de Energia Ltda

Padrão Solar Avenida dos Expedicionários, 3061 - Bom Jesus 83.604-360 Campo Largo, PR www.padraosolar.com.br/ padraosolar@padraosolar.com.br (41) 3032-4001 Pampulha Energia e Servicos Ltda - ME

Gd Brasil Energia Renovavel Rua Conceição do Mato Dentro, nº 245 - Sala 12 Ouro Preto 31.310-240 Belo Horizonte, MG www.gdbrasil.eng.br/ contato@gdbrasil.eng.br (31) 3443-3225 Panam Energy Energia Renovavel Ltda - ME

Panam Energy Rua Alberto Pasqualini, 321 - Centro 98.240-000 Santa Barbara do Sul, RS www.panamenergy.com.br/ contato@panamenergy.com.br (55) 3372-1232 Parisi & Cia Ltda

Ms Energy Engenharia Rua Euclides da cunha, 561 - Sala 6 Jardim dos Estados 79.020-230 Campo Grande, MS msenergysistem.com/ info@msenergysistem.com (67) 3029-5959 Paulo Sergio dos Santos 09672669801

Dinâmica Trade Rua das Andorinhas, 111 - Cidade Nova II 13.221-553


Várzea Paulista, SP dinamicatrade.com.br/ atendimento@dinamicatrade.com.br (11) 95550-4119 Pek Teknep Overseas Engenharia S. A.

Pek Teknep Av Rio Branco 277 - Conj 1410 - Centro 20.040-009 Rio de Janeiro, RJ www.pekteknep.com.br/ peksa@pekteknep.com.br (21) 2524 7511 Pelper Comercio e Representacoes Ltda - ME

Pelper Soluções Energéticas Sustentáveis Rua Souza Naves, 2947 - Centro 85.802-080 Cascavel, PR www.pelper.com.br/ pelper@pelper.com.br (45) 3322-1655 Peon Cercas Eletricas - A C Insumos Ltda - Epp

Peon Cercas Elétricas Avenida Tamandare, 3680 Vila Dalila 79.118-720 Campo Grande, MS www.peon.com.br/ peon@peon.com.br (67) 3326-6440 Peruzzo Engenharia Eireli - ME

Nexus Engenharia Rua Albino Torraca, 1840 - Vila Progresso 79.825-010 Dourados, MS www.nexusengenharia.com/ contato@nexusengenharia.com (67) 3032-5754 PHB Eletrônica Ltda

PHB Rua Aroaba, 129/147 - Vila Leopoldina 05.315-020 São Paulo, SP www.phb.com.br/ rogerio@phb.com.br (11) 3835-8300 Plv Engenharia Ltda

Plv Engenharia Rua Rebouças, 300 - Sala 4 - Vitoria 86.060-680 Londrina, PR www.plvengenharia.com.br/ contato@plvengenharia.com.br (43) 3367-1092 Ponto Engenharia

Ponto Engenharia R Madre Tereza De Calcuta, 410 - Casa 03 Village Rio Das Ostras 28.890-000 Rio das Ostras, RJ www.pontoengenharia.com.br/ projetos@pontoengenharia.com.br (22) 2771-0420 Prisma Energia Solar e Eficiencia Energetica Ltda

Prisma Energia Solar Rodovia Jorge Lacerda, 1010 - Armazém 3 - Sala 10 Espinheiros 88.307-010 Itajaí, SC www.prismaenergiasolar.com.br/ contato@prismaenergiasolar.com.br (47) 3349-6804 Proetel Instalações e Tecnologia Ltda - ME

Proetel Soluções Em Projetos e Tecnologias Integradas Rua Caminho do Carro, nº 237A - Centro 39.100-000 Diamantina, MG www.proetel.eng.br/ contato@proetel.eng.br (38) 3531-7222

Projeten Engenharia

Projeten Engenharia Rua Pedro Quinelato, nº 152 - Térreo Ferroviários 29.308-060 Cachoeiro de Itapemirim, ES www.projeten.com.br/ projeten@projeten.com.br (28) 3511-6766 Prorec Solar Ltda - Epp

Prorec Soluções Sustentáveis Avenida Afonso Pena, 544 - Sala 109 - Centro 39.400-098 Montes Claros, MG https://www.prorec.ind.br/ contato@prorec.ind.br (38) 3015-4550 Proservice Servicos Ltda - ME

Proservice Energia Solar Rua Castro Alves, 1040 Vila Bancaria 83.601-620 Campo Largo, PR pscon.eng.br/design/ contato@pscon.eng.br (41) 9963-2623

Prosolar Sistemas de Aquecimento Ltda - Epp

Prosolar Engenharia Avenida Tancredo Neves, 620 - Mundo Plaza - Sala 115 Caminho das Árvores 41.820-020 Salvador, BA prosolarbahia.com.br/ atendimento@prosolarbahia.com.br (71) 3358-2023 Pv Energia Ltda

Strom Brasil Avenida 136, n° 761 - 11° Andar - Setor Sul 74.093-250 Goiânia, GO www.strombrasil.com.br/ geral@strombrasil.com.br (62) 3932-3239 QSI Engenharia Elétrica

QSI Engenharia Elétrica Rua Emília Müller, 155 - Boa Vista 93.410-260 Novo Hamburgo, RS qsi1.hospedagemdesites.ws/ contato@qsi.eng.br (51) 9712-6420 Raio Instalações Elétricas Ltda

Raio Instalações Elétricas Rua Severino Ozias, n° 5330 Flodoaldo Pontes Pinto 76.820-562 Porto Velho, RO raioenergiasolar.com.br/ comercial@raioenergiasolar.com.br (69) 3221-3653 RCA Construcoes, Reformas e Instalacoes Eireli - ME

Rca Tec Rua Plínio Rocha, Lt 21 – Qd 133 Monjolos 24.724-100 São Gonçalo, RJ www.rcatec.com/ rcaservicostecnicos@gmail.com (21) 4119-0262 Real Solar Ltda

Real Solar Avenida Prudente de Morais - 744 - Tirol 59.020-510 Natal, RN real-solar.com/ info@real-solar.com (84) 2030-2444 Renenergy do Brasil Geracao de Energia Ltda

Renenergy do Brasil Avenida Santos Dumont, 2122 - Sala 2006 - Aldeota 60.150-161

Fortaleza, CE renenergy.co.uk/ info@renenergy.co.uk (85) 3311-9199 Renew Energias Renovaveis Ltda

Renew Energia Avenida Comendador Antonio Borin, 2746 - Sala 1 13.219-807 Jundiaí, SP renewenergia.com.br/ contato@renewenergia.com.br (11) 3395-7040 Rennove Engenharia e Consultoria Ltda

Rennove Engenharia QS-03, Torre Norte - Sala 1002 - Edificio Pátio Capital Águas Claras 71.953-000 Brasília, DF www.rennoveengenharia.com.br/ rennove@rennoveengenharia.com.br (61) 3554-4844 Renovare Servicos de Construcao e Transporte Eireli

Renovare Energias Inteligentes Quadra 701, Conjunto L, Lote 38 - Edificio Assis Chateaubriand - Bloco I - Sala 717 - Asa Sul 70.340-906 Brasília, DF renovareenergias.com.br/ luizfelipe2002@hotmail.com (61) 8238-5225 Renovasol Ltda - ME

Renovasol Avenida Estados Unidos, 52 - Sala 806 - Comércio 40.010-020 Salvador, BA www.renovasolenergia.com.br/ info@renovasolenergia.com.br (71) 3431-0949 Renovigi Comercio de Equipamentos Para Geracao de Energia Ltda

Renovigi Engenharia De Sustentabilidade Avenida Getúlio Dorneles Vargas, nº 2479 Passo dos Fortes 85.805-001 Chapecó, SC www.renovigi.com.br/ comercial@renovigi.com.br (49) 3323-9933 Repensa Energia

Repensa Energia Rua Claudio Soares, 72 - 9 andar - Cj. 912 - Pinheiros 05.422-030 São Paulo, SP www.repensaenergia.com.br/ contato@repensaenergia.com.br (11) 4890-2306 Resize Solar Energy - Soluções em Energia

Resize Solar Energy - Soluções em Energia Avenida das Maritacas, 1156 - Sala 05 Indústrias Leves 86.030-330 Londrina, PR www.resizesolar.com/ comercial@resizesolar.com (43) 3339 -5135 Rfgam Engenharia

Rfgam Engenharia Rua Frederico Leitner, 304 - Atuba 82.630-309 Curitiba, PR rfgamengenharia.wix.com/rfgam rfgamengenharia@gmail.com (41) 9244-1000 Rlc Engenharia Eletrica Ltda

Rlc Engenharia Eletrica Rua Kuluene 215 - Vigilato Pereira 38.408-392 Uberlandia, MG www.rlc.eng.br/ contato@rlc.eng.br (34) 3238-8788

Cenários Solar 2016-2017 157


Empresas que fornecem a solução completa

Roberval Gonçalves de Oliveira 53734513120

Araucom Sistemas Rua das Andorinhas, 87, Loja - 01 Novo Mundo 81.020-390 Curitiba, PR www.araucom.com.br/ roberval.oliveira@araucom.com.br (41) 3524-6311

Rosa & Merlo Engenharia Ltda - ME

Multimax Engenharia Avenida Eduardo de Castilho, nº 1 - Centro 16.300-000 Penapolis, SP www.multimaxengenharia.com/ rogerio@multimaxengenharia.com (18) 3652-1211 Sail Safe - Representacoes Comerciais Ltda

Parana Solar Energy Rua Vereador Arlindo Planas, 1977 Zona 06 87.080-330 Maringá, PR www.paranasolar.com.br/ comercial@paranasolar.com.br (44) 3346-7955

Satrix Indústria e Comércio de Equipamentos de Energias Renováveis Ltda

Satrix Energias Renováveis Rua Aluísio de Azevedo, 200 - Sala 507 Santo Amaro 50.100-090 Recife, PE www1.satrix.com.br/satrix/index.html comercial@satrix.com.br (81) 3128-3730 SC Eletrica

SC Eletrica Rua 20 de Setembro, 295 - Boa Vista 93.180-000 Portão, RS www.sceletrica.com.br/ contato@sceletrica.com.br (51) 3562-5837 Schneider Service Ltda - ME

Schneider Service Rua São Francisco, nº 204 São Francisco 89.609-000 Luzerna, SC www.schneiderservice.com.br/ engenharia@schneiderservice.com.br (49) 3523-1469 Segel Comercio Ltda

Segel Rua Eduardo Gonçalves D’avila, 150 - Sala 04 Itacorubi 88.034-496 Florianópolis, SC www.segel.com.br/index.php?q=clientes norton@segel.com.br (48) 4009-2119 Selb Comercio e Servicos Ltda - ME

Selb Rua Ribeiralta, 19 - Bacacheri 82.520-780 Curitiba, PR www.selb.com.br/br/ contato@selb.com.br (41) 3092-6353

Seltec Solucoes Eletricas e Tecnologicas Ltda

Seltec Rua Doutor Marcílio Rosa, 180 - Jardim Iracema 39.801-111 Teófilo Otoni, MG www.seltecminas.com.br/ administrativo@seltecminas.com.br (33) 3521-1353 Ser Sistemas de Energia Renovavel Ltda

Ser Avenida Magalhães Neto, 1550 - Sala 1407 - Pituba 41.810-012

158 Cenários Solar 2016-2017

Salvador, BA serbrasil.com.br/v2/ contato@serbrasil.com.br (71) 4062-1323

Rio Branco, AC www.sisasolar.com.br/ sac@sisasolar.com.br (68) 3221-5830

Servicos de Consultoria, Engenharia de Telecomunicacoes, Projetos Eletricos e Fotovoltaicos Ltda

Sistel - Sistel Engenharia Ltda - Epp

Tannure@Tel Rua Marechal Bitencourt, 1181 - Gutierrez 30.441-114 Belo Horizonte, MG www.tannuretel.com.br/ tannure@tannuretel.com.br (31) 3371-8355 Setin & Stoyan Equipamentos de Energia Solar Ltda

SS Solar Avenida Queiroz Filho, 1560 - Torre Gaivota - Sala 02 e 03 - Vila Leopoldina 05.319-000 São Paulo, SP www.sssolar.com.br/Home sssolar@sssolar.com.br (11) 3500-4560 Sevenia Inovação em Energia Ltda

Sevenia Avenida Ipiranga, 6681 - Prédio 96E - Sala 123 Partenon 90.619-900 Porto Alegre, RS www.sevenia.com.br/ contato@sevenia.com.br (51) 3095-2221 Sigma Energia Solar

Sigma Energia Solar Avenida Brigadeiro Faria Lima, 1234 - CJ. 115 Jardim Paulistano 01.451-913 São Paulo, SP www.sigmaenergia.com.br/ comercial@sigmaenergia.com.br (11) 95839 1597 Sime - Servicos de Instalacoes e Manutencao Eletrica Ltda - ME

Sime Serviços de Instalações e Manutenção Elétrica Rua Professor Trindade, 419 - Costa e Silva 89.220-400 Joinville, SC www.simeeletrica.com.br/ sime@simeeletrica.com.br (47) 3025 4839 Sinal Media Eletronica Ltda - ME

Sinal Media Avenida Cel. Bento De Godoy, 23 - Quadra 8 - Lote 17 Sala: 01 - Centro 75.690-000 Caldas Novas, GO www.sinalmedia.com.br/ leandro@sinalmedia.com.br (64) 3453-0267 Sinal Solar - instalações,projetos e equipamento

Sinal Solar Rodovia BR-493, 431, Santo Antônio (Manilha) 24.856-548 Juiz de Fora, MG ssenergiasolar.com.br ss@ssenergiasolar.com.br (21) 97255-0061 Sinfonia Engenharia Inovadora

Sinfonia Engenharia Inovadora Rua Coriolano, 2030, Conjunto 13 - Vila Romana 05.047-002 São Paulo, SP www.sinfonia.srv.br/ atendimento@sinfonia.srv.br (11) 2645-4990 Sisa - Sistemas Solares Alternativos Importacao e Exportacao Ltda. - ME

Sisa - Sistemas Solares Alternativos Rua da Sanacre , 1181 - Oficinas 69.906-098

Sistel Avenida Duque de Caxias, 2886 - V Coralina 17.030-520 Bauru, SP sistelengenharia.com.br/ contato@sistelengenharia.com.br (14) 3879-9974 Sítio Solar

Sítio Solar Rua Laurindo Januário da Silveira, 1364 - Serv. Juraci Pimentel 107 - Lagoa da Conceição 88.062-200 Florianópolis, SC www.sitiosolar.com.br/ sitiosolar@sitiosolar.com.br (48) 9143-2495 Smart Living Instalacoes de Equipamentos Ltda - ME

Smart Living Soluções Inteligentes Rua Aparício Galrão de França, 169 Vila Aparicio 07.600-000 Mairiporã, SP www.smartliving.eng.br/ contato@smartliving.eng.br (11) 3090-0620 Smart Solar - Rl Participacoes Ltda - ME

Smart Solar Av. Dr. Chucri Zaidan, 1170 Vila São Francisco (Zona Sul) 04.711-130 São Paulo, SP smartsolar.com.br/ atendimento@smartsolar.com.br (11) 2478-8590 Smartly Engenharia Sustentavel Ltda - ME

Smartly Engenharia Sustentável SCIA Quadra 14 - Conjunto 10 - Lote 13 Zona Industrial (Guará) 71.250-150 Brasília, DF www.smartly.com.br/ mateus@smartly.com.br (61) 3346-8321 Sohlen Solucoes Energeticas Ltda - ME

Sohlen Soluções Energéticas Av. Carlos Gomes, nº700 - 8º andar Auxiliadora 90.480-000 Porto Alegre, RS www.sohlen.com.br/ contato@sohlen.com.br (51) 3426-4797 Sol & Ar Energias Renováveis Eireli - ME

Sol & Ar Energias Renováveis Rua João Pereira Amorim, 700 - 2º Andar Jardim Arizona 35.700-373 Sete Lagoas, MG www.solear.net.br/energia.html contato@solear.net.br (31) 2106-1707 Sol Brasil Empreendimentos Energeticos Ltda - Epp

Sol Brasil Empreendimentos Energéticos Rua Pedro Ramires de Mello, 21 - Edificio Severino Cavazolla - Sala 03 - Centro 85.501-250


Pato Branco, PR www.solbrasilenergia.com.br/ contato@solbrasilenergia.com.br (46) 3199-0039 Sol Central Energias Alternativas

Sol Central Energias Alternativas Rua Altíno Gonçalves de Farias, nº 238 - Sala 103 Centro 89.520-000 Curitibanos, SC www.solcentral.com.br/ energia@solcentral.com.br (49) 3241-4500 Sol Sebá Energias Renováveis

Sol Sebá Energias Renováveis Rua Três Bandeirantes, 116 Praia De Guaeca 11.600-000 São Sebastião, SP www.solseba.com/ solsebaenergia@gmail.com (12) 98156-9514 Solar Advance Energia Solar Fotovoltaica - Ltda - ME

Solar Advance Rua Akibono, 783 Jardim Lar Paraná 87.305-130 Campo Mourão, PR www.solaradvance.com.br/ contato@solaradvance.com.br (44) 3068-1174

Solar Americana Aquecedores Solares Ltda - ME

Solar Americana Rua das Margaridas, 1181 Cidade Jardim II 13.467-600 Americana, SP www.solaramericana.com.br/ contato@solaramericana.com.br (19) 3648-4840

Solar Brasil Investment - Sbi Energias Renovaveis Ltda

Solar Brasil Investment Rua Antonio De Oliveira, 906 - Conj 1013 - Edif C. Corporate Office Chacara Santo Antonio (Zona Sul) 04.718-050 São Paulo, SP www.gruposolarbi.com.br/ contato@gruposolarbi.com.br (11) 2368-7374 Solar City Energia Ltda - ME

Solar City Energia Rua Abud Farah, 148 - Conj. 1 C - Centro 37.800-000 Guaxupé, MG www.solarcityenergia.com.br/ contato@solarcityenergia.com.br (35) 3551-7355 Solar Verde - D.L Comercio, Importacao e Exportacao Eireli - Epp

Solar Verde Travessa São Judas Tadeu, nº 189 - Cagi 42.700-000 Lauro de Freitas, BA www.solarverde.com.br/ contato@solarverde.com.br (71) 8663-0558

Solar Volt Soluções Comércio e Instalação Para Energia S.A

Solarvolt Rua Tome De Souza, 830 - Sala 501 Funcionários 30.140-131 Belo Horizonte, MG www.solarvoltenergia.com.br/ contato@solarvoltenergia.com.br (31) 4042-3055

Solarbras Tecnologia em Energia Renovável Ltda

Solarbras Energias Renováveis Avenida Divino Salvador, s/n° - Moema 04.078-011

São Paulo, SP solar-bras.com/ contato@solar-bras.com (11) 2611-0621 Solare Energia Sustentável

Solare Energia Sustentável Rua Alberto Mendes, 6 Loteamento Santa Terezinha 75.709-500 Catalão, GO www.solarecatalao.com/ solare@outlook.com.br (64) 3411-4432 Solargrid Energia Solar Comercio e Servicos Ltda

Solar Grid Rua Fidêncio Ramos, 160 Vila Olimpia 04.551-010 São Paulo, SP www.solargrid.com.br/ contato@casaleve.com.br (11) 3230-0080 Solargrid Energia Solar Comercio e Servicos Ltda

Solar Grid Rua General Rabelo, 43 - Gávea 22.451-010 Rio de Janeiro, RJ www.solargrid.com.br/ contato@casaleve.com.br (21) 4063-5085 Solaria Brasil - Comercializacao e Fornecimento de Produtos e Solucoes Energeticas Ltda

Solaria Brasil Alameda Santos, 2224 - Conjunto 82 Cerqueira César 01.418-200 São Paulo, SP www.solariaenergia.com/ contato@solariaenergia.com.br (11) 3062-0258 Solaris - Geração de Energia Fotovoltaica

Solaris Quadra 2 - Lote 780 - Galpão B - Parte 1 Setor de Industrial (Gama) 72.445-020 Brasília, DF www.energiasolaris.com.br/ atendimento@energiasolaris.com.br (61) 4103-0014 Solarium Soluções Energéticas

Solarium Soluções Energéticas Rua Januária, 605 - Centro 39.400-077 Montes Claros, MG www.solariummoc.com.br/ solariummoc@yahoo.com.br (38) 3216-9421 Solariza Eficiência Energética e Hídrica

Solariza Eficiência Energética e Hídrica Avenida Advogado Horácio Raccanello Filho, 6326 - Sala 02 - Centro Empresarial Torre Gêmea Zona 07 87.020-035 Maringá, PR www.solariza.eco.br/ contato@solariza.eco.br (44) 3052-7884 Solarizar

Solarizar Rua Américo Brasiliense, 1765 – 11° Andar Chácara Santo Antônio 04.715-005 São Paulo, SP

www.solarizar.com.br/ comercial@solarizar.com.br (11) 3790-5858 Solarize Serviços em Tecnologia Ambiental Ltda – ME

Solarize Rua Paschoal Carlos Magno, 57 Santa Teresa 20.240-290 Rio de Janeiro, RJ www.solarize.com.br/ contato@solarize.com.br (21) 2148-0973 SolarKw

SolarKw Rua Professor Paulo Augusto Bueno Wolf, 01 Ponta da Praia 11.030-395 Santos, SP www.solarkw.com.br/ contato@solarkw.com.br (13) 97415-7401 Solarnorte Energia Solar Ltda

SolarNorte Travessa Manoel Evaristo, 449 - Edif. Umarizal Office Sala 99 Umarizal 66.050-290 Belém, PA www.solarnortepa.com.br/ contato@solarnortepa.com.br (91) 3277-7082 SolarSeed

SolarSeed Rua das Fontes, 114 Atibaia Belvedere 12.954-412 Atibaia, SP www.solarseed.com.br/ contato@solarseed.com.br (11) 4217-0177 Solarsou Solucoes Em Energia Ltda - ME

Solarsou Soluções em Energia Rua Das Missões, 285 Ponta Aguda 89.051-000 Blumenau, SC solarsou.com.br/ contato@solarsou.com.br (47) 3053-2630 Solar-Tech

Solar-Tech Rua Vinícius de Morais, 455 Santa Rosa 38.401-274 Uberlandia, MG https://www.facebook.com/solartechuberlandia/ solar-tech@outlook.com.br (34) 99203-8048 Solarys Eletricidade Ltda - ME

Solarys Eletricidade Rua Artur Simões Ramalho, 120 São Cristovão 35.045-050 Governador Valadares, MG www.solarysengenharia.com.br/ contato@solarysengenharia.com.br (33) 3221-4502 Solbras Energia Solar do Brasil - Importacao e Exportacao Ltda

Solbras Energia Solar do Brasil Rua Teófilo Ribeiro de Andrade, 199 - Centro 13.870-210 São João da Boa Vista, SP www.solbras.com.br/ faleconosco@solbras.com.br (19) 3635-1791 Soleco - Soluções Sustentáveis

Soleco - Soluções Sustentáveis Rua Ataulfo Alves, 327 Higienópolis 13.424-370

Cenários Solar 2016-2017 159


Empresas que fornecem a solução completa

Piracicaba, SP www.soleco.eco.br/ soleco@soleco.eco.br (19) 2533-0165 Solen Comercio de Equipamentos de Energia Solar Ltda

SolGera Energia Solar Avenida Fernando Machado, 2807-D - Sala 01 (em frente ao posto Super Alfa) Jardim Itália 89.804-001 Chapecó, SC www.solenbioenergia.com.br/ contato@solenbioenergia.com.br (49) 3316-2832 Solen Comércio e Serviços de Energia Solar Ltda

Solistec - Energia Solar Rua Doutor Bacelar, 231 - Conj. 81 Vila Clementino 04.026-000 São Paulo, SP www.solenenergia.com.br/ comercial@solenenergia.com.br (11) 2691-5883 Solenerg Engenharia Ltda - ME

Sollar Engenharia Energética Rua dos Inconfidentes 1075 - Funcionários 30.140-120 Belo Horizonte, MG www.solenerg.com.br/blog/ solenerg@solenerg.com.br (31) 3261-0015 SolGera Energia Solar

contato@solsistenergia.com.br (31) 3477-7714 Solstar

Solstar Rua Orobó, 109 - Alto de Pinheiros 05.466-030 São Paulo, SP solstar.com.br/ contato@solstar.com.br (11) 2776-6968 Solstar

Solstar Rua Candelária, 65 – 16 andar - Centro 20.091-020 Rio de Janeiro, RJ solstar.com.br/ contato@solstar.com.br (21) 4042-6620 Solstar Energia Solar Comércio, Locação e Serviços Ltda

Solstar Energia Rua Candelária, 65 – 16 andar - Centro 20.091-020 Rio de Janeiro, RJ solstar.com.br/ fabio.carrara@solstar.com.br (21) 4042-6620 Solsul Aquecedores Industria Comercio Importacao e Exportacao Ltda - Epp

SolGera Energia Solar Rua Manoel Medeiros, 122 Jardim Lacerda 58.704-320 Patos, PB solgera.com.br/index.html queroeconomizar@email.com.br (83) 99669-0572

Solsul Aquecedores Rua Jose Fumagalli, 135 - Sala 01 - Universitario 99.560-000 Sarandi, RS www.solsul.com/ solsulaquecedores@gmail.com (54) 3361-2076

Solistec - Energia Solar

Solução Energias Renováveis

Solistec - Energia Solar Avenida Diário de Noticias, 1625 - Sala 404 - Cristal 90.810-080 Porto Alegre, RS solistec.com.br/ sergio@solistec.com.br (51) 2111-7199

Solução Energias Renováveis Quadra E - 8 Conjunto G, 34 - Guará I 71.010-076 Brasília, DF www.solucaosol.com.br/ atendimento@solucaosol.com.br (61) 9190-4224

Sollar Engenharia Energética

Sollar Engenharia Energética Rua Vale, Edifício Michelangelo Office - Sala 311 Renascença II 65.075-820 São Luis, MA www.sollareng.com/ vania.costa@sollareng.com.br (98) 3012-1350

Solvere Engenharia

Sollar Minha Energia

Solvix Energia Solar

Sollar Minha Energia Avenida Eurico Veloso do Carmo, 1549 - Sala 02 - Galeria Leane -Setor Central 75.901-070 Rio Verde, GO minhaenergiasollar.com.br/index.html atendimento@minhaenergiasollar.com.br (64) 3050-0323 Solled Eficiência Energética

Solled Eficiência Energética Rua Marechal Deodoro, 75 - Centro 96.810-110 Santa Cruz do Sul, RS www.solled.com.br/ solled@solled.com.br (51) 3713-1029 Solsist Solucoes Em Engenharia e Sistemas de Energia Solar Ltda - ME

Solsist Energia Rua Imperial, 588 - 1° andar - Sala 1 - Serrano 30.881-535 Belo Horizonte, MG www.solsistenergia.com.br/

160 Cenários Solar 2016-2017

Solvere Engenharia Rua 27B , 1411 W - Jardim Itália 78.300-000 Tangará da Serra, MT solvere.net.br/ solvere@solvere.net.br Solvix Energia Solar Avenida Reta da Penha, 1495 - Edificio Corporate Center - Sl 504 - Sta Lucia 29.056-243 Vitória, ES www.solvix.com.br/ solvix@solvix.com.br (27) 3029-3689 Somando Energias - Eólica e Fotovoltaica

Somando Energias - Eólica e Fotovoltaica Rua Zephilo Grizoni, 5-47, 547 -1º Andar - Jardim Petrópolis 17.064-080 Bauru, SP www.somandoenergias.com.br/ atendimento@somandoenergias.com.br (14) 3243-1340 Sonnen Energia Ltda - Epp

Sonnen Energia Avenida Roraima, 1000 - ITSM - Sala 19 - Camobi 97.105-970

Santa Maria, RS www.sonnen.com.br/ sonnen@sonnen.com.br (55) 3223-4858 Sool - Soluções em Energia

Sool - Soluções em Energia Rua Cabo José Correia, 411 - Chanadour 35.501-389 Divinopolis, MG www.soolenergia.com.br/ contato@soolenergia.com.br (37) 99109-4341 Sorosolar - Energia Solar Fotovoltaica

Sorosolar - Energia Solar Fotovoltaica Rua José Gonçalves, 367 - 1° andar - Sala 3 Jardim São Paulo 18.051-470 Sorocaba, SP www.sorosolar.com.br/ contato@sorosolar.com.br (15) 3411-4441 Sousas Energia Renovável

Sousas Energia Renovável Avenida San Conrado S/N - Sousas 13.104-164 Campinas, SP www.sousasenergia.com.br/ contato@sousasenergia.com.br (19) 3342-2670 Start Engenharia Ltda - Epp

Start Engenharia Eletrica Rua Padre Anchieta, 167 - Sala 02 - Centro 99.950-000 Tapejara, RS www.startrs.com.br/inicial.php contato@startrs.com.br (54) 3344-2139 Stäubli Comércio, Importação, Exportação e Representações Ltda

Multi-Contact Brazil Rua Henri Dunant, 137 – Conj. D - Santo Amaro 04.709-110 São Paulo, SP www.multi-contact.com.br/ b.cauma@staubli.com (11) 2348-7400 Stonos Desenvolvimento Criativo

Stonos Desenvolvimento Criativo Avenida Deputado Jamel Cecílio, nº 660 - 15º andar - Sala A-156 - Edificio New Business Style - Jardim Goiás 74.810-100 Goiânia, GO stonos.com.br/ contato@stonos.com.br (62) 3087-9900 Studioeffi Energia Ltda

Studioeffi Rua General Emilio Lucio Esteves, 415 Santa Maria Goretti 91.030-290 Porto Alegre, RS www.studioeffi.com.br/2016/ contato@studioeffi.com.br (51) 3027-5037 Sul Brasil Aquecimento Solar Ltda - Epp

Sul Brasil Aquecimento Solar Avenida Rio Branco, 1450 - Anexo A - Kayser 95.096-000 Caxias Do Sul, RS www.sulbrasilaquecimento.com.br/ sulbrasil@sulbrasilaquecimento.com.br (54) 3538-3835


Sun House Energias Renovaveis Ltda

Sun House Avenida Tancredo Neves, nº 909 - Sala 614 - Edificio André Guimarães Business Center Caminho das Árvores 41.820-021 Salvador, BA www.sunhouse.eco.br/ contato@sunhouse.com.br (71) 3012-8800 Sun Light Engenharia do Sol Eireli - ME

Sun Light Engenharia do Sol Rua da Esponja, Qd.110 - Lt 25 Jardim Atlântico 74.343-300 Goiânia, GO sunlightenergia.com.br/ santana@sunlightenergia.com.br (62) 3956-1756

Sun Minas Energia Solar Ltda - ME

Sun Minas Energia Solar Rua Quinzinho Brandão, 76B - Centro 37.610-000 Bom Repouso, MG www.sunminas.com/ sunminas@hotmail.com (35) 99813-8394 Sun7 Energia Solar

Sun7 Energia Solar Avenida Octávio Mangabeira, 6929 - Multishop Boca do Rio 41.706-690 Salvador, BA sun7energiasolar.com.br/ smoraes@sun7energiasolar.com.br (71) 98873-0777 Sunenergy Energia Fotovoltaica Ltda

Sunenergy Avenida Rita Vieira de Andrade, 358 - Jardim Mansur 79.051-770 Campo Grande, MS www.sunenergy.eco.br/sobre.php?menu=sobre contato@sunenergy.eco.br (67) 3211-7283 Sunhybrid do Brasil Ltda - Epp

Sunhybrid do Brasil Avenida Antônio Carlos Magalhães, 2487 - Ed. Fernandez Plaza - 610 - Parque Bela Vista 40.280-000 Salvador, BA www.sunhybrid.com.br/ info@sunhybrid.com.br (71) 3333-1943 Sunlight Energy do Brasil Ltda

Sunlight Energy Rua Dona Leopoldina, 1365 - Loja 04 - Centro 60.110-000 Fortaleza, CE www.sunlightbr.com/ contato@sunlightbr.com (85) 3252-1809 Suntec Energy Projetos em Eficiencia Ltda

Suntec Rua Euclides da Cunha, 1200 - Patio Da Estacao 19.200-000 Pirapozinho, SP www.suntec.com.br/ contato@suntec.com.br (18) 3269-2693 Suntec Energy Projetos Em Eficiencia Ltda

Suntec Energy Rua Euclides Da Cunha, 1200 Pátio Da Estação 19.200-000 Pirapozinho, SP www.suntec.com.br/ contato@suntec.com.br (18) 3269-2693

Sunteco Brasil Energias Renovaveis Ltda

Sunteco Brasil Avenida Alameda do Ingá, 840 - Sala 309 - Edifício St.

Hillaire - Vale do Sereno 34.000-000 Nova Lima, MG www.suntecobrasil.com.br/ comercial@suntecobrasil.com (31) 3234-4018 Sustenergyn Energia Solar Ltda - ME

Sustenergyn Rua do Boto, Qd. 60 - Lt. 03- Condomínio Privê Atlântico - Jardim Atlântico 74.343-120 Goiânia, GO www.sustenergyn.com.br/ contato@sustenergyn.com.br (62) 3607-3531 Sustenta Brasil - Comercio de Equipamentos para Solucoes Tecnologicas Ltda

Sustenta Brasil Avenida Dona Ana Costa, 48 - Conjunto 71 Vila Matias 11.060-000 Santos, SP sustentabr.com/ atendimento@sustentabr.com (13) 3221-4496 T&M Engenharia Solar

T&M Engenharia Rua Caxambu 83 Trindade - Trindade 24.456-160 São Gonçalo, RJ www.tmengenhariasolar.com/ contato@tmengenhariasolar.com (21) 96446-2281 T8M Engenharia e Energias Renovaveis Ltda - ME

T8M Energia Solar Rua Ponte Nova, 150 - Centro 35.160-017 Ipatinga, MG t8menergiasolar.com.br/ contato@t8menergiasolar.com.br (31) 3095-5756 Tatiana Prestes de Barros Araujo

Flow Desenvolvimento Sustentavel e Consciente Rua João Franscisco Lisboa, 179 - Praia De Guaeca 11.600-000 São Sebastião, SP www.flowsustentavel.com.br/ tatiana@flowdesenvolvimentosustentavel.com (11) 98111-0483 Tecc4 Tecnologia e Comunicacao Ltda - ME

Tecc4 Rua 1500, 990 - Sala 02 - Centro 88.330-526 Balneario Camboriu, SC www.tecc4.com.br/ contato@tecc4.com.br (47) 3248-5468 Tecnocenter Telecomunicacoes Ltda - ME

Tecnosolar Avenida Abel Cabral, 1163 - Residencial Natal Sul Nova Parnamirim 59.151-250 Parnamirim, RN tecnosolar.eco.br/ tecnocenter@hotmail.com (84) 98817-4456 Tecnolar Energia

Tecnolar Energia SHCES Quadra 601 - Bloco B - 203 Cruzeiro Novo 70.655-612 Brasília, DF www.tecnolarenergia.com/ tecnolar@tecnolarenergia.com.br (61) 3042-2014 Tecnologia Em Energia Solar Ltda - Epp

Energia Própria Rua Antonio Fornari, 347 - Bela Vista 95.940-000

Arroio Do Meio, RS www.energiapropria.com.br/ contato@energiapropria.com.br (51) 3716-9804 Tecon Salvador S/A

Tecon Salvador S/A Avenida Engenheiro Oscar Pontes, 97 Comercio 40.460-130 Salvador, BA www.teconsalvador.com.br marketing.tsv@teconsalvador.com.br (71) 2106-­1522 Tecsulsolar

Tecsulsolar Rua Carlos Benato, 229 - São Braz 82.320-440 Curitiba, PR www.tecsulsolar.com.br/ comercial@tecsulsolar.com.br (41) 3206-0350 Tek House - Iluminacao, Aquecimento, Refrigeracao A Ar Ltda - Epp

Tek House Avenida Andrade Neves, 1379 - Centro 13.013-161 Campinas, SP www.tekhouse.com.br/ tekhouse@tekhouse.com.br (19) 2511-5800 Telegel Solar Br

Telegel Solar Br Avenida Rui Barbosa, 357 - Centro 45.820-280 Eunápolis, BA www.telegelsolar.com.br/ geovaldo.miranda@telegelsolar.com.br (73) 3281-3158 Top Projetos Ltda - ME

Top Projetos & Execução Rua Colombo, 544 - Sala 14 - Centro 86.300-000 Cornélio Procópio, PR www.topprojetos.com.br/ engenharia@topprojetos.com.br (43) 3523-9150 Tpa - Tecnologia, Projetos, e Automacao Ltda - ME

Tpa - Engenharia Rua Corcovado, 1101 - Jardim America 30.460-370 Belo Horizonte, MG tpaengenharia.com.br/ tpa@tpaengenharia.com.br (31) 3373-1826 Tse Automacao Industrial LTDA

Tse Energia & Automação Rua Amélia Rosa, Qd Ch - Lote 27 - s/n Sitio de Recreio Ipê 74.681-420 Goiânia, GO www.tsesolarenergy.com.br/ anderson.pacheco@tsesolarenergy.com.br (62) 3204-2077 Unitá Soluções Sustentáveis Ltda

Unitá Soluções Sustentáveis Quadra 404 Sul, Alameda 05 - lote 03 77.021-620 Palmas, TO www.unita.solar/ unitacontato@gmail.com (63) 3322-5375 Universo Comercio & Servicos Ltda - - Epp

Grupo Universo Avenida Das Comunicações, 08 - Quadra 09 - Lote Cohafuma 65.074-785 São Luis, MA www.grupouniverso-ma.com.br/ contato@grupouniverso-ma.com.br (98) 3181-3512

Cenários Solar 2016-2017 161


Empresas que fornecem a solução completa

Uon Gestao em Energias Renovaveis Ltda

Uon Energia Rua Ardenante Dias Goncalves, 61 - Santa Rita 13.423-344 Piracicaba, SP www.uonenergia.com.br/ contato@uonenergia.com.br (11) 3042-3802 Upgrade Inovações Tecnológicas

Upgrade Inovações Tecnológicas Rua Ana Camelo da Silva, 263 - Boa Viagem 51.111-040 Recife, PE www.upgradeit.com.br/ contato.upgradeit@gmail.com (81) 3034-5254 UrbSolar

UrbSolar Avenida Engenheiro Santana Júnior, 2957 - Apt. 2002Cocó 60.192-205 Fortaleza, CE www.urbsolar.com.br/ contato@urbsolar.com.br (85) 99777-7701 Ventos Dos Lagos Servicos de Energia Ltda

Mov Energias Renovaveis Rua Bárbara de Alencar, nº 2044 - Aldeota 42.700-000 Fortaleza, CE movenergy.com.br/energia-solar/ contato@movenergy.com.br (85) 3224-6088 Victor Hugo Carvalho Pinheiro

Hugo Projetos Rua Gilberto Studart, 2055 - Apt 203 Cocó 60.192-105 Fortaleza, CE www.hugoprojetos.com.br/ contato@hugoprojetos.com.br (85) 98716-9934 Vinicius Garcia dos Santos

Minas Solar Engenharia Rua dos Xingus, 285 - Iguaçu 35.162-148 Ipatinga, MG www.minassolarengenharia.com.br/ minassolarengenharia@gmail.com (31) 98559-5476 Viridis Engenharia Ltda - Epp

Viridis Engenharia Rua Manoel Barbosa De Araujo, 62 - Lote Verdes Mares Quadra A - Lote 17 - Amazonia Park 58.106-422 Cabedelo, PB www.viridisengenharia.com.br/ contato@viridisengenharia.com.br (83) 3248-4494 Viva Solaris Solucoes Eireli - ME

Viva Solaris - Energia Renovavel Avenida Paulista, 807 Cequeira Cesar 01.311-200 São Paulo, SP www.vivasolaris.com.br/ contato@vivasolaris.com.br (11) 4063-7559 Voltaica Projeto e Instalacao de Sistemas Fotovoltaicos Ltda

Voltaica SRTVS, Quadra 701 - Conjunto L - Lote 38 - Edificio Assis Chateaubriand - Bloco I - Sala 717 Asa Sul 70.340-906 Brasilia, DF voltaica.com.br/ contato@voltaica.com.br (61) 3297-5529 Voltec - Engenharia e Comercio Ltda - ME

Voltec Engenharia Rua Rafael Vaz e Silva nº 3601 - Sala 01 - Liberdade

162 Cenários Solar 2016-2017

76.803-847 Porto Velho, RO voltec.eng.br/index.html rai@voltec.eng.br (69) 9219-9005 Volts Instalações Eletricas

Volts Instalações Elétricas Rua Senador Milton Campos, 225 - Angélica 36.400-000 Conselheiro Lafaiete, MG www.voltseletrica.com.br/ contato@voltseletrica.com.br (31) 98818-3530 Wamucy Energia Fotovoltaica

Wamucy Energia Fotovoltaica Rua Marcionilo Martins Filho, 99 - Dom Bosco 35.661-352 Pará de Minas, MG www.wamucy.com/ contato.wamucy@gmail.com (37) 3236-2691 Wattohms Telecomunicacoes Ltda - Epp

Wattohms Energia Solar Rua Tres De Maio, 130 - Centro 37.900-124 Passos, MG www.wattohms.com.br/solar/home.php solar@wattohms.com.br (35) 3521-5662 Wec² Energia Solar

Wec² Energia Solar Rua Francisco Augusto Nunes, 705 Jardim Novo Mundo 14.092-150 Ribeirão Preto, SP www.wec2.com.br/ vendas.rao@wec2.com.br (16) 3442-4508 Wellington Simoes e Cia Ltda - ME

Solarled Engenharia Rua Carrara, 03 - Quadra E8 Jardim Italia 78.060-745 Cuiabá, MT www.solarled.eng.br/site/ contato@solarled.eng.br (65) 3044-2133 Wes - Energia

Wes - Energia Rua Germânia, 579 - Bonfim 13.070-770 Campinas, SP www.wes-energia.com/ contato@wes-energia.com (19) 3203-3627 William Alesander Araujo Vaccari 09502921682

Eco Solaris Rua Lauro Magalhães Santeiro, 121 - Bom Jardim 34.000-000 Nova Lima, MG ecosolarismg.wix.com/eco-solaris ecosolarismg@gmail.com (31) 3694-3911 Wind Sun Brasil

Wind Sun Brasil Rua Nogueira Acioli, nº 996 - Centro 60.110-140 Fortaleza, CE www.windsunbrasil.com/ carlos@windsunbrasil.com (85) 99977-9830 WL Soluções em Energias Renováveis

WL Soluções em Energias Renováveis Rua Dom Manoel,69 Macedônia 28.930-000 Arraial do Cabo, RJ wlenergiarenovavel.com.br/ contato@wlenergiarenovavel.com.br (22) 2622-4894

Worker Engenharia Ltda - ME

Worker Engenharia Rua São José, 2166 - Lagoa Nova 59.064-150 Natal, RN www.worker.eng.br/ contato@worker.eng.br (84) 3082-3786 Worktec Energia Ltda

Worktec Energia Rua Marechal Rondon,158 - Sala 03 Salto Do Norte 89.065-200 Blumenau, SC www.worktec.com.br/energia/energia.php contato@worktec.com.br (47) 3323-9660 Wst Engenharia Ltda - ME

Wst Engenharia Rua Barbacena, 160 Santa Tereza 35.501-070 Divinopolis, MG www.wst.eng.br/ wst.engenharia@gmail.com.br (37) 99998-2648 Wu Servicos e Manutencao de Equipamentos Ltda - ME

Wu Engenharia Avenida Carlos Ferreira Endres, 1205 - Letra A - Bloco C - Apt 166 Vila Endres 07.041-030 Guarulhos, SP www.wuengenharia.com.br/ contato@wuengenharia.com.br (11) 4970-6761 Yovel Projetos e Consultoria Ltda - Epp

Yovel Engenharia Setor Bancário Sul, Quadra 02 - Bloco E - Lote 15 - Edificio Prime - Sala 206 Asa Sul 70.070-120 Brasília, DF www.yovel.com.br/yovel/ comercial@yovel.com.br (61) 4063-8191 Z A J Comercio de Equipamentos de Informatica Ltda - ME

Hard Engenharia Rua José Leonardi, 368 Aeroporto 85.503-000 Pato Branco, PR hardengenharia.com.br/ contato@hardengenharia.com.br (46) 3025-7878 Zws Brasil Ltda - ME

Zws Brasil Avenida Capitão Joaquim Antonio, 463 - Sala 02 Centro 35.640-000 Pompeu, MG https://www.facebook.com/ZWSBRASIL/ yon_rosther@hotmail.com (37) 3460-0405


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