Pranchas de TGI II

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It.g.i II Iana lígia de campos mendesI

ESCOLA LIVRE DE MÚSICA E ESPAÇO PARA APRESENTAÇÕES

REAPROPRIAÇÃO DO PARQUE DAS MONÇÕES NA CIDADE DE PORTO FELIZ


It.g.i II Iana lígia de campos mendesI

ESCOLA LIVRE DE MÚSICA E ESPAÇO PARA APRESENTAÇÕES

REAPROPRIAÇÃO DO PARQUE DAS MONÇÕES NA CIDADE DE PORTO FELIZ

Implantação da Escola

vista da área do projeto da mata do parque

deck sobre o Rio Tietê

vista da área do projeto de dentro do parque rua de acesso do centro da cidade ao projeto

O local escolhido retoma muito dos conceitos que constam no desenvolvimento do meu universo projetual e posteriormente das minhas açõe projetuais. A localização em minha cidade natal retoma os elementos da memória e da infância. o Parque das Monções apresentava certa aura mítica para mim, pelos seus aspectos naturais, o enorme paredão de salitre que de certa forma intimida o observador, por ser uma enorme massa vegetal sombria, úmida que, que o via com olhos curiosos, porém com um pouco de medo, devido a seus aspectos naturais, em relação a eles pode se citar, o paredão salitroso, a pedra aparece em minhas referencias de arquitetura, e nos meus partidos também, uso o termo arquitetura de pedra, edifício gruta, numa tentativa de tradução das minhas intenções. O elemento pedra apresenta possibilidades de ser referenciado no projeto, em sua forma, ou em sua própria materialidade. O parque se configura num terreno de elevada declividade, que contribuí para dar ao local um caráter de refúgio, de respiro, pois a vista da cidade não é possível de dentro do parque, pois ela se encontra num nível mais elevado, a visão exterior ao parque é a do Rio Tietê e de áreas rurais e, no entanto, o parque está incrustado na cidade, e seus acessos se dão pelo centro dela. Além da natureza há outros aspectos que fazem com que o local apresente uma carga simbólica, são eles: Fatores históricos, bandeirismo, que deu inicio a cidade e coloca a cidade nas Rotas das Monções,o local, portanto apresenta um elevado valor simbólico como parte das expedições que auxiliaram no conhecimento e posse das terras brasileiras. Em 1726 saiu de Porto Feliz para Cuiabá a maior expedição fluvial do Brasil: 3.000 pessoas. No parque há encenações dessa partida na Semana das Monções. Fator religioso, o Parque é conhecido pelos moradores de Porto Feliz, simplesmente como gruta, pois lá se localiza a Gruta Nossa Senhora das Monções, que referencia a Gruta de Lourdes em Portugal

paredão salitroso no parque, origina o primeiro nome vista da área do projeto para a usina de açúcar da cidade: Araritaguaba. tombada pelo CONDEPHAAT

PISCINA DESATIVADA PROPONHO UTILIZAR A ÁREA PARA INSTALAÇÃO DE PARTE DO PROJETO, A ESCOLHA EMBASOU-SE EM DOIS CRITÉRIO: DEGRADAÇÃO EXTREMA APRESENTADA PELA ÁREA SALVAGUARDAR A MAIOR PARTE DA ÁREA FLORESTAL,O LOCAL É UMA DAS ÚNICAS CLAREIRAS NA MASSA VEGETAL TRATA-SE DE UMA PROPRIEDADE PARTICULAR, SENDO QUE A DEMOLIÇÃO E IMPOSSIBILIDADE DE RETOMADA DAS ATIVIDADES FUTURAMENTE NÃO TRARÁ PREJUÍZOS PARA A POPULAÇÃO.

Para a cidade de Porto Feliz, o projeto visa a uma maior aproximação da cidade de Porto Feliz com o Rio Tietê, tendo em vista que foi a partir do rio que a cidade se originou, a partir das expedições bandeiristas que partiam da local, na época Vila de Araritaguaba, rumo a Cuiabá. A cidade possui poucos pontos de abertura para o Rio, sendo o Parque das Monções um deles. Na rua Wilma Antunes Garcia, vizinha ao parque, situa-se uma área de piscinas desativadas há longa data por problemas estruturais apresentados logo no inicio de sua instalação. O local encontra-se abandonado e bastante degradado e atualmente, após ter sido leiloado, é propriedade particular.

ELEMENTOS DO PARQUE

PARQUE DAS MONÇÕES

Natureza, religião história

A Cidade alcançando o Rio que a originou


Cortes

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REAPROPRIAÇÃO DO PARQUE DAS MONÇÕES NA CIDADE DE PORTO FELIZ

1.Sulcos no terreno determinam a circulação. 2.O terreno é puxado na região Acesso por escadarias ( acesso as mesmas pela extensão da Rua Conde) central, determinando a forma do edifício. 3. A parte central é deixada translúcida e as periféricas opacas( partido conceitual explicado no texto abaixo) 4. As superfícies resultantes da operação são elevadas configurarão as coberturas do edifício.

Modelo de Estudo feito no Sketchup para estudo do terreno.

A Unidade Quadripartida No desenvolvimento do meu projeto em TGI II optei por uma reformulação da volumetria apresentada em TGI 1, mantendo o programa da escola e acrescentando funções que julguei pertinentes e coerentes com o programa da Escola. Acrescentei ao programa uma sala de audições , um estúdio experimental de gravações, um acervo de instrumentos musicais, espaço para exposições, luteria e workshops. Busquei uma maior relação com o local de implantação, segundo recortes baseados em cortes no terreno no qual busquei referencia nas operações formais realizadas como partido projetual nos projetos do Escritório de Arquitetura BIG, numa tentativa de uma volumetria que se erguesse do relevo . Forest Crematorium. BIG ARCHITECTURE( A circulação e os acessos foram repensados, partindo de um principio de Stocolmo, Suécia) acessibilidade independente a partir dos quatros cantos da área de implantação, cada um dos três blocos poderiam Status do Projeto: Idealizado ser acessados , independentemente, bem como o Auditório e o espaço livre junto ao Rio.

Destacam -se a seguintes ideias no projeto: Refúgio -Opacidade externa e translucidez interna Iluminação do Edifício - a noite Pira (em meio a pouca iluminada vegetação) Circulação e Acessos –acessibilidade independente a partir dos quatros cantos da área de implantação. Passeio em cruz -conformados como corredores, ruas medievais (estreitas, de pedra) funcionando como ruas de pedestres. A exploração do local pelo prisma do pedestre dialoga com o “Parque das Monções”. A forma da exploração não se modifica e faz referências também as ruas tombadas de paralelepípedos da cidade de Porto Feliz. Semi-independencia entre os blocos: Cada um dos 4 espaços formulados apresentam um controle independente, sendo, porém, o auditório de acesso livre ao público. Mantem-se fechado apenas o foyer que acessa o bloco de apoio subterrâneo.

situação sem escala

Deixar o auditório aberto ao publico, visa a aproximação da música popular e herudita as várias camadas da população, haja visto a incerção do projeto num parque público, com elevada importancia para a cidade de Porto Feliz. O auditório que busca uma integração com o Rio Tiete, projetado com o intuito de que não se fechasse para o Rio ao mesmo tempo que apresentasse um bom suporte para as apresentações ataravéz da disposição de sua cobertura , palco e assentos. A forma de meio círculo do Foyer também faz parte da conformação de um espaço com boas qualidades acusticas e de visão dos espetáculos. Os passeios em cruz foram conformados segundo corredores, ruas medievais( estreitas, de pedra) funcionando como ruas de pedestres. A exploração do local pelo prisma do pedestre é um partido que dialoga com o Parque das Monções, a forma da exploração não se modifica e faz referencias também as ruas de paralelepipedos da cidade de Porto Feliz.( abordagem contextualista)

Bloco B Bloco D

Acesso por escadarias ( acesso as mesmas pela Rua Wilma Antunes Garcia)

Bloco A Bloco C (Auditório aberto)

Acesso por escadarias ( acesso as mesm pela extensão da Rua Conde)

Bloco B

Bloco A

Sala de Audição

Foyer

Subsolo

Bloco D

Acesso por rampa ao subsolo ( veículos e pessoas)

Bloco C (Auditório aberto)

Foyer

Subsolo

Corte B.B (escala 1:500

Corte A.A. (escala 1:500)

Programa - Setorização Bloco B- “ a escola” Coordenadoria Diretoria Secretaria Arquivos Depósitos de Materiais de Limpeza Salas modulares de estudo prático Individual Salas modulares de ensino prático Individual 3 salas de ensino prático coletivo 4 salas de ensino teórico coletivo 2 Banheiros com a acessibilidade universal elevador

Bloco A: Coordenação Administrativa e Cursos diferenciados Térreo Recepção Sectretaria Sala de Reuniões Arquivos Luteria Descarte de Material Espaço de Musicalização Infantil e Musicoterapia Área de Espera Banheiro para funcionários e visitantes Primeiro Pavimento Luteria, Worshop e Estúdio de Gravação Experimetal 2 banheiros Bloco D-Alojamento e Refeitório Térreo Cozinha Refeitório Servir refeições Lavagem de Pratos Frigorífico Dispensa Banheiros para funcionários Banheiro para refeitório Descanso de Funcionários Vestiário Carga e Descarga Mezanino-Sala de Estudos

Alojamento( primeiro e segundo pavimentos)

Bloco C- Auditório Público Auditório aberto ao Público Foyer—ligação com Subsolo Subsolo- Memória Exposições históricas, instrumentos antigos etc Acervo de instrumentos acessível por elevador e rampa( veículoscarga e descarga) 2 Banheiros e Camarins ou vestiários localizados em ambas extermidades do audiorio (Acesso do publico sem cruzar o Procênio)

Sala de Audição, anexa ao Bloco D

19 suítes duplas 6 suítes triplas Area de serviço no primeiro e segundo pavimentos Depósitos de Material de limpeza Almoxarifado Guarda e Zeladoria( Controle) Foyer Área de Convívio no primeiro e segundo pavimentos.

C

A B D

Cortes Bloco D

Bloco B Bloco D

Bloco D

Bloco B

Bloco A

BlocoA A Bloco

sem escala

Rio Tietê Rio Tietê

Perspectiva-Implantação

Sala de Audição Subsolo

Subsolo

Foyer Corte C.C (escala 1:500)

Corte D.D. (escala 1:500)


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C

D

Bloco A

Bloco A

Bloco B - A Escola

N Luteria Estúdio Experimental de Gravação B

B

Recepção do público

Planta pavimento térreo (escala 1:500)

Cobertura da Área de Convívio( na imagem foi descontinuada para mostrar o interior da Sala de Audição) acessível pois encontras-se mesmo nível da biblioteca do bloco C. Sala de Professores e Cordenadores Biblioteca

Bloco C-Auditório A

A

Foyer circular

Sala de Aulas ( terreo e primeiro pavimento) Banheiros

planta térreo(escala 1:500)

C C

Auditório aberto ao Púbico

D D

Planta do térreo (escala 1:500) Planta do térreo (escala 1:500)

Bloco D -Alojamento e Refeitório Esse bloco foi pensado como um bloco misto. No térreo localiza-se o refeitório bem como todo o apoio de cozinha industrial, pessoal Do conceito - interface de materiais, pedra, madeira e alvenaria que criam diferentes ambiências e dão a eles maior identidade com a função a que se destinam 3 mezaninos de convívio, um destinado a estudos e os outros 2 ao lazer, a circulação no primeiro e segundo pavimento e a ligação com os estares dá sepor passarelas . Há um elevador no edifício para acessibilidade universal Ligação com mezaninos da sala de audição: Achei de especial interesse que os moradores pudesse-se apropriar dela de forma mais íntima, podendo ser usada mesmo fora do horário de funcionamento da escola.

N

B

B

Planta do térreo (escala 1:750) A

A

Sala de Estudos Sala de Audição

C C

Convívio

Planta dos Primeiros Pavimentos( escala 1:500) D

Refeitório

D

Marquise Elevador e escadas Planta do primeiro pavimento (escala 1:750) B

B

B A

D

C

Planta de Implantação (escala 1:2000)

A

A

N C

Planta dos Segundos Pavimentos( escala 1:500)

D

N

Espaço onde acontecem as encenações da partida das Monções

Rua continuada Possível integração

Rua Descontinuada Área de interesse..relação com o parque e o Rio

Planta do primeiro (escala 1:500)

Salas Individuais


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