Anuário
BRASIL GLOBAL 2011 • 6 a edição
51
parceiros comerciais
75
produtos exportados
26
estados analisados
Os países responsáveis por 90% das transações
desafios Os passos que o Brasil
precisa dar para ocupar seu espaço no mercado global, segundo os especialistas
A lista dos setores que mais vendem ao exterior
A fatia das unidades da federação no comércio
400
empresas
que se destacaram no comércio exterior www.analise.com
ão Ediç gue bilín uês ug port lês ing
Índice
A n u á rio
BRASIL GLOBAL Construção de barragem da mina de Brucutu, da Vale, em São Gonçalo do Rio Abaixo (MG): minério foi o produto mais exportado em 2010, atingindo 30,3 bilhões de dólares
ESPECIAl
Os oitos passos para o Brasil avançar no mercado internacional
29 08 12 14
39
Os destaques do comércio exterior Apresentação Metodologia Colaboradores
EMPRESAS
As 400 maiores exportadoras e importadoras
48
Maiores por comércio total
52
Maiores exportadoras
57
Maiores importadoras
63
PARCEIROS
Os 51 principais parceiros comerciais do Brasil em 2010
73 China 75 Estados Unidos 76 Argentina 4
BRASIL GLOBAL
77 78 79 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 91 91 92 92 93 94 95 96 96 96 97 97 98 98 99
Alemanha Japão Coreia do Sul Holanda Itália França Chile Inglaterra Índia México Nigéria Espanha Rússia Arábia Saudita Canadá Bélgica Taiwan Venezuela
100 100 101 101 101 102 103 104 104 105 105 106 106 106 107 107 107 107
109
Irã Cingapura
Os 75 produtos mais exportados pelo Brasil em 2010
Egito Portugal
114
Os produtos que mais avançaram
116
Os produtos mais exportados
118
Os itens mais exportados
124
Empresas exportadoras por produto
Suécia África do Sul Emirados Árabes Austrália Áustria Turquia Angola
PRODUTOS
Noruega
126 127 128 129 130 130
Marrocos Israel Finlândia Equador Ant. Holandesas Iraque
Minérios Petróleo Veículos e peças Soja Açúcar Ferro e aço
Suíça Bolívia
web
Tailândia Colômbia Argélia Indonésia Paraguai Uruguai Malásia Peru Santa Lúcia
www.analise.com
Para encontrar a Análise Editorial na internet, acesse um dos endereços abaixo. Mais informações sobre nossos produtos, conteúdos exclusivos e nossa loja online podem ser encontradas no nosso site facebook.com/AnaliseEditorial linkedin.com/company/analise-editorial twitter.com/analise_edit
Hong Kong www.analise.com
fotos: pág. 04 Cristiano Couto/AE; pág. 05 PAULO PINTO/AE
22
132 133 134 134 135 136 136 137 137 138 138 139 140 140 141 142 142 142 144 144 145 146 146 147 147 148 148 149 149 149 150 150 150 151 152 152 152 152 152 152 153
153 153 153 154 154 154 155 155 155 155 155 156 156 156 156 156 156 156 156 157 157 157 157 157 157 157 157 157
Papel e celulose Aves Produtos químicos Café Carne bovina Máquinas e equip. Aeronaves Plásticos Fumo Aparelhos elétricos Milho Couro Ouro Suco de laranja Calçados Alumínio Bombas e compr. Carne suína Madeira Telefonia Têxteis Farmacêuticos Álcool Rochas Algodão Móveis Pneus Fertilizantes Bovinos vivos Ferragens
159
Imagem e som Bebidas Castanhas Refrigeradores Equip. médicos Trigo Equip. de informática Camarão e pescado Níquel Não tecidos Balas e doces Embarcações Pedras e joias Arroz Motos Leite Zinco Ração Sementes Chocolate Material de limpeza Ovos Artigos de papelaria Ceras Cutelaria Bolachas Chá Mel
ESTADOS
O desempenho dos 26 estados e o Distrito Federal no comércio exterior
Perfumaria Cobre Frutas Equip. ferroviários Ferramentas Armas Vidros Energia elétrica
162
Exportações por município
164
Produtos exportados por estado
168
Exportadoras por estado
172 173
Aeroportos
Borracha Cacau Cerâmica www.analise.com
Montadora Volkswagen em São Bernardo (SP): vendas de veículos bateram recorde no mercado interno em 2010
Portos
NOTE TO the ENGLISh READERS The English language content was totally reformatted to make the searching process for foreign readers more practical
I
n the sixth edition of ANÁLISE GLOBAL BRAZIL the English-language content gets revamped. The goal of the overhaul is to make reading more objective and practical. The new structure of the English section, starting on page 175, was created as a magazine within the magazine, which can be read or consulted separately. The new section has tables, graphs and photographs, in addition to translated news reports and articles, mirroring the structure of the Portuguese edition. As such, the reading of the English version becomes linear and no longer requires the reader to return to specific pages in the Portuguese content to acquire additional information. The bilingual content on the same page was maintained only in the tables that occupy entire sections. The table of contents of the publication in English on page 176 displays the location of that
content in the issue. All sections that include Portuguese and English content on the same page are identified with CONTENT the seal .BILINGUAL ENGLISH AND PORTUGUESE The numbers of the pages that list the Portuguese and English content have been maintained. At the beginning of each section, the symbol indicates the page where the content is located in English and the English version also includes a reference to the page in Portuguese. The contents of ANÁLISE GLOBAL BRAZIL have been available in bilingual format since its second edition in 2006. With this new organization, Analise Editorial’s team seeks to enhance the experience of foreign readers interested in understanding the role of Brazil and its companies in the global market. The English version is also available separately on Análise Editorial’s web site in PDF format. To view it, go to www.analise.com. BRASIL GLOBAL
5
Apresentação
PARA entender UM NOVO BRASIL ANÁLISE BRASIL GLOBAL Um novo título com os compromissos de sempre e novos desafios English version page 177
a
publicação ANÁLISE COMÉRCIO EXTERIOR, cuja
primeira edição foi lançada pela Análise Editorial em 2005, surgiu em um momento em que o Brasil mostrava sinais de que o objetivo de se tornar um player importante no mercado global era mais uma realidade que uma promessa. Naquele ano, bateu, pela primeira vez, a marca de 100 bilhões de dólares exportados, e 11 companhias sediadas no país ultrapassaram a marca de 1 bilhão de dólares vendidos ao exterior. Além disso, foi protagonista de batalhas importantes na Organização Mundial do Comércio (OMC) e uma das primeiras nações a usar esse novo formato de resolução de conflitos. O Brasil discutia como vencer barreiras nos principais mercados consumidores do mundo e ocupava posição de destaque na produção de insumos agríco-
las, como soja, suco de laranja e café, e nas exportações de minério de ferro e carne. Naquele momento, a Análise Editorial percebeu que havia uma carência de informações organizadas sobre as trocas comerciais do país com seus parceiros, os produtos exportados e a participação das unidades da federação na balança comercial. Com o objetivo de suprir essa carência foi criada a ANÁLISE COMÉRCIO EXTERIOR. A primeira edição trouxe mais de 35 mil dados e uma análise detalhada em quatro principais seções: a lista das 250 maiores empresas exportadoras e importadoras, os 25 principais parceiros comerciais do país e a participação de cada estado brasileiro no resultado da balança. Para contabilizar com precisão os 50 principais produtos vendidos e evitar sobreposições de valores – fenômeno comum nos dados oficiais divulgados por associações representantes dos
ANUÁRIO
2010
BRASIL GLOBAL
2008 ANUÁRIO
ANUÁRIO 2008
2010
EDIÇÃO BILÍNGUE INGLÊS E PORTUGUÊS
2011 • 6 a Edição
75
PRODUTOS EXPORTADOS
26
ESTADOS ANALISADOS
Os países responsáveis por 90% das transações
DE SA FIOS Os passos que o Brasil
COMERCIO COMÉRCIO
precisa dar para ocupar seu espaço no mercado global, segundo os especialistas
A lista dos setores que mais vendem ao exterior
À direita as capas das cinco edições da publicação
A fatia das unidades da federação no comércio
400
empresas
que se destacaram no comércio exterior www.analise.com
ÃO ED IÇ GUE B IL ÍN u ê s ug p o rt lê s in g
Análise Comércio Exterior que, a
partir de 2011, passa a se chamar Brasil Global, à esquerda
8
BRASIL GLOBAL
EXTERIOR EXTERIOR E N EG Ó C I OS I N T E R N AC I O N A I S
E NEGÓCIOS INTERNACIONAIS ECIAL EDIÇÃO ESP
OURO DA DA DÉCADA DE RAIO X DA ÃO DO BRASIL AÇ LIZ NA IO AC INTERN
DISTRIBUIÇÃO D I R I G I D A
51
PARCEIROS COMERCIAIS
Destaques do setor • Exportação de serviços Exportação de produtos • Estados produtores Principais players • Infra-estrutura e logística Países parceiros
www.analise.com
CAPA1.indd 2
www.analise.com
www.analise.com
üe: íng ês bil tugu ã o e Por ç i Ed s Ing
lê
16.09.08 01:28:56
Apresentação
principais setores exportadores – a equipe de Análise Editorial consultou executivos, acadêmicos e especialistas em comércio exterior para construir uma nova metodologia. O resultado foi um ranking inédito, baseado em um sistema exclusivo de cruzamento de dados fornecidos pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). O volume de dados e o detalhamento da análise fizeram com que a publicação se firmasse como uma referência única de informação no campo do comércio exterior. Desde então, a discussão amadureceu e a economia brasileira também. O país parece ter finalmente entrado na rota dos grandes negócios internacionais, as agências de rating elevaram o Brasil ao grau de investimento e até as produções de Hollywood parecem ter descoberto o país. Em 2005, era possível conceber que a análise do sobe e desce da balança comercial brasileira podia explicar a atuação do país no mercado internacional. Hoje o panorama é bem diferente do da época em que a publicação foi criada. O capital nacional controla a maior companhia de proteína animal do mundo, a JBS, faz parte da Anheuser-Busch InBev – a maior cervejaria do planeta –, além da Coteminas, que domina o mercado têxtil global de cama, mesa e banho. São três exemplos de um Brasil que há pouco tempo
não existia. O Brasil de hoje é a sétima maior economia do mundo, segundo dados do primeiro semestre de 2011, e previsões indicam que chegará à quinta posição até 2050. No palco internacional, o país negocia em bases muito mais equilibradas com os mercados desenvolvidos. Os Estados Unidos tiveram de sentar à mesa depois que decisões da OMC favoráveis ao Brasil obrigaram a maior economia do mundo a fazer concessões; e o pleito de um assento permanente no Conselho de Segurança da ONU começa a ser avaliado seria-
mais espaço no mercado global. E esse movimento, a internacionalização, vai muito além das trocas comerciais, que caracterizam processos estanques e relacionamentos pontuais de compra e venda. Quando uma empresa decide internacionalizar suas operações assume compromissos que vão desde o respeito à cultura local até a conformidade com regras de negociação, financiamento e tributação. Para abordar essas questões, a edição conta com uma reportagem especial que aponta alguns dos principais desafios brasileiros nos próximos anos, segundo a análise de especialistas renomados na área (leia mais a partir da página 22). A edição continuará como referência para quem quer informação precisa e detalhada a respeito da balança comercial brasileira. Em 2011, a publicação lista as maiores empresas exportadoras e apresenta uma análise expandida com mais de 50 entre os principais parceiros comerciais e os 75 produtos mais vendidos. O Brasil Global é um país que tem marcas no exterior e patentes internacionais, seus executivos participam da administração de conglomerados que atuam em dezenas de nações, possui uma estratégia de atuação diplomática internacional estruturada, e troca serviços e tecnologia com o mundo. Mostrar esse novo Brasil é o desafio de ANÁLISE BRASIL GLOBAL. Boa leitura. 0
A internacionalização do Brasil vai muito além de simples trocas comerciais de produtos
2007
mente pela comunidade internacional. A balança comercial também mudou. Em cinco anos, o Brasil duplicou suas vendas de produtos e superou 200 bilhões de dólares exportados em 2010. Mais de 30 empresas exportaram acima de 1 bilhão de dólares. Em suma, os desafios de hoje são outros. Por isso, juntamente com a economia brasileira, esta publicação amadureceu e passa a se chamar ANÁLISE BRASIL GLOBAL. Mais que uma mudança de nome, o novo título revela as novas preocupações do país no caminho para ocupar cada vez
2006
EdIçãO bIlíngüE Português - inglês
As maiores exportadoras e as maiores importadoras
Parceiros
Perfil dos países que mais comercializam com o Brasil
Estados
O peso de cada um nas exportações
Produtos A listA dos 50 itens
EMPRESAS As 250 maiores exportadoras e as 250 maiores importadoras PARCEIROS Os 25 principais destinos dos produtos brasileiros
mAis exportAdos pelo BrAsil e umA
PRODUTOS A lista dos 50 mais exportados
AvAliAção do grAu de diversificAção
o s d FiA re edo is ce nál n ve A
dA pAutA
w w w.analise.com
COMERCIO EXTERIOR 2006
o Os êmi r P
www.analise.com
ESTADOS O peso de cada um nas exportações
www.analise.com
28 Mais .0 de os00
Empresas
A N U Á R I O
ANÁLISE COMÉRCIO EXTERIOR 2006
` COMERCIO EXTERIOR
2005
Os vencedores do prêmio Análise-FIA
2 0 0 7
da d
Anuário
6 edições 200 mil leitores 180 mil dados publicados BRASIL GLOBAL
9
Colaboradores
os colaboradores da Edição A produção de Análise Brasil Global contou com a contribuição de dezenas de profissionais. Por sua disposição em compartilhar seu conhecimento e nos ajudar a produzir esta edição, deixamos nossos sinceros agradecimentos Adler Martins, diretor do Depto. de Direito Internacional do Ornelas de Melo, Alexandre Fernandes Corrêa, professor associado de Antropologia da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) e diretor da Federação Nacional de Sociólogos (FNS), Alexandre Lira, diretor da Lira & Associados, André Almeida, professor da Fundação Dom Cabral, Armando Castelar Pinheiro, coordenador geral de Economia Aplicada do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre-FGV), Antonio Corrêa de Lacerda, economista-chefe da Siemens e professor de Economia da PUC-SP, Bernard Hoekman, diretor de comércio internacional do Banco Mundial, Camila Moura, gerente de comércio exterior da Câmara Americana de Comércio (Amcham-Brasil), Carla Schmitzberger, diretora da Alpargatas, Carlos Arruda, professor de Inovação e Competitividade da Fundação Dom Cabral, Carlos Kawall, economista-chefe do Banco J. Safra, Celso Calamita, assessor de imprensa da Associação Brasileira do Alumínio (Abal), Christian Lohbauer, presidente da Associação Nacional de Exportadores de Sucos Cítricos (CitrusBR), Claudia Reis, gerente de contas da Associação Brasileira de Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), Cristovão Pereira, professor da FGV, Daniel Prochalski, advogado-sócio do João Paulo Nascimento & Associados, Daniela Antoniolli, coordenadora técnica da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec), Dorothea Werneck, secretária de estado de desenvolvimento econômico de Minas Gerais, Eduardo Armando, professor doutor da Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado (Fecap), Eduardo Leão de Souza, diretor executivo da União da Indústria de Cana-deAçúcar (Unica), Eduardo Pedro da Silva, assessor de imprensa da Infraero, Evaldo Alves, professor de Economia Global da FGV, Fabio Pina, assessor econômico da Fecomércio, Fernando Nascimento Burattini, sócio da Burattini & Proença Ad14
BRASIL GLOBAL
vogados Associados, Fernando Ribeiro, economista-chefe da Fundação Centro de Estudos do Comércio Exterior (Funcex), Francisco Turra, presidente da União Brasileira de Avicultura (Ubabef), Gilmar Masiero, professor doutor especialista em Internacionalização de Empresas e Comércio Internacional e Planejamento e Desenvolvimento Econômico na América Latina e Leste Asiático da Universidade de São Paulo (USP), Isabel Aparecida Bertoletti, sócia do Machado Associados Advogados e Consultores, Jase Ramsey, coordenador do Núcleo de Internacionalização da Fundação Dom Cabral, Jean Carlo Martins, assistente de comunicação da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee), João Elek, diretor financeiro da Fibria, João Felipe Consentino, sócio do Ferragut Mendonça Amadio Advogados, José Márcio Camargo, economista da Opus Gestão de Recursos, José Roberto Mendonça de Barros, economista, sócio da MB Associados, Larissa Popp Abrahão, coordenadora de relações com o mercado da Associação Nacional dos Exportadores de Sucos Cítricos (Citrus-BR), Leonor Augusta Cordovil, sócia do Grinberg, Cordovil e Barros Advogados, Luiz Calado, vice-presidente do Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças de São Paulo (Ibef-SP), Luiz Carlos de Medeiros, assessor de comunicação da Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim), Luiz Paulo Rosenberg, economista da Rosenberg e Associados, Maílson da Nóbrega, sócio diretor da Tendências Consultoria Econômica, Manuel Enriquez Garcia, professor de Economia da Faculdade de Economia e Administração da USP (FEA-USP), Marcelo Cabrera de Luca, diretor administrativo e financeiro da Chemtech, Marcelo Oliveira, assessor de comunicação da União Brasileira de Avicultura (Ubabef), Marcos André Vinhas Catão, sócio do escritório Vinhas e Redenschi, professor de Direito Financeiro e Tributário da FGV, Maria Helena Tachinardi, assesso-
ra de comunicação da Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs), Maria Tereza Leme Fleury, diretora da Escola de Administração de São Paulo da FGV (EAESP), Marianna Carmelini, assessora de imprensa da Endesa Brasil, Mariane dos Santos, assessora de imprensa da Unica, Mauro Berenholc, sócio do Pinheiro Neto Advogados, Olavo Henrique Furtado, coordenador de pós-graduação e MBA da Trevisan Escola de Negócios, Patrícia Sampaio, professora de Direito Administrativo com especialidade em Agências Reguladoras da FGV, Paulo Godoy, presidente da Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base (Abdib), Paulo Yokota, sócio e consultor da Ideias Consultoria, Paulo Skaf, presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Pedro de Camargo Neto, presidente da Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs), Rabih Nasser, professor de Direito Internacional da Escola de Direito da FGV-SP, Renê Guilherme S. Medrado, sócio do Pinheiro Neto Advogados, Roberto Giannetti, presidente da Kaduna Consultoria, Roberto Hering Meyer, associado da Martinelli Advogados, Sandra Polónia Rios, diretora do Centro de Estudos de Integração e Desenvolvimento (Cindes), Sérgio Mendes, diretor geral da Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec), Sergio Pereira, diretor da Ankon Educação Executiva Internacional, Thais Castelli, sócia da Castelli&Castelli Sociedade de Advogados, Tharcisio Santos, diretor da Faculdade de Administração e do MBA da Fundação Armando Álvares Penteado (Faap), Tony Volpon, diretor executivo e chefe de pesquisas para a América Latina do Nomura Securities, Victor Prado, chefe de gabinete adjunto da diretoria-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), Vitoria Saddi, professora do Insper e sócia da SM Gestão de Ativos,Walter Cruz, gerente de estratégia e marketing da Marcopolo. 0 www.analise.com
A ANÁLISE EDITORIAL FALA COM QUEM FAZ O BRASIL CRESCER
e
d
i
t
o
r
i
a
l
Conselho editorial Eduardo Oinegue, Silvana Quaglio e Alexandre Secco
Diretora-presidente
1.500 Empresas
A
s companhias brasileiras e seus executivos são as principais fontes de informação consultadas pela Análise Editorial em seus projetos. Com a meta de produzir conteúdo que analisa, explica e apresenta conclusões a respeito do Brasil, criamos Análise 1.500 Empresas. Um banco de dados constantemente atualizado e resultado de um esforço editorial para representar a economia brasileira de forma abrangente e criteriosa. Esse grupo de empresas inclui
as maiores companhias do país por receita líquida e as principais instituições financeiras: bancos, seguradoras, corretoras e companhias de crédito. Além disso, o conjunto de entidades consultadas agrega segmentos da economia que movimentam um volume financeiro menor, mas possuem uma perspectiva e opinião extremamente relevantes para entender o país. Alguns exemplos são universidades, ONGs, entidades beneficentes, institutos de pesquisa, hospitais, agências de publicidade e propaganda, e auditores. Essas empresas e entidades foram selecionadas criteriosamente pela equipe da Análise Editorial com o objetivo de retratar a elite dos administradores e empreendedores que atuam no país e suas companhias. A Análise Editorial fala com um universo de pessoas que enfrentam diariamente o desafio de crescer e melhorar. O resultado é uma visão única do Brasil e seu lugar no mundo.
O peso das 1.500 fatia do pib do brasil
9% 62%
Comércio
Alexandre Secco
Diretor comercial Alexandre Raciskas Rua Major Quedinho, 111, 16° andar CEP 01050-904, São Paulo-SP Tel. (55 11) 3201-2300 Fax (55 11) 3201-2310 contato@analisecom
www.analise.com A n u á rio
BRASIL GLOBAL PUBLISHER Silvana Quaglio EDITOR Alexandre Secco Editor executivo: Gabriel Attuy Gerente de pesquisa e distribuição: Ligia Donatelli Coordenadoras de conteúdo: Giselle Godoi, Paula Quintas Coordenadora de pesquisa: Valquíria Oliveira Coordenadora de distribuição: Juliane Almeida Coordenador de arte: Cesar Habert Paciornik Equipe de conteúdo: Aline Fraga, Bruna Abjon, Carlos Larios Equipe de pesquisa: Abrahão de Oliveira, Alberto Barbosa, Beatriz França, Bruany Bianchi, Camila Casassa, Daniel Mendes, Ellen Lopes, Giulia Listo, Guilherme Cimatti, Jessica Marins, Juliana Colognesi Luisa Pierson, Leonardo Azzali, Lucas Boscariolli, Mara Speri, Mariana Lima, Mariana Marcondes, Naiara Teles, Patrícia Silva, Paulo de Andrade, Rita Albuquerque, Sumaya Oliveira, Taiane Silva, Talita Fernandes, Vivian Fróes, Yasmin Gomes Designers: Gustavo Moura, Régis Schwert Coordenador de TI: Cristiano Carlos da Silva Equipe de TI: Felipe Cavaliere, Jaelson Apolinário Colaboradores: Bela Letra Editora Ltda., Inaiê Sanchez, Revisão: Mary Ferrarini Tradução: Sogl Traduções
Atendimento e apoio administrativo: Fábio Lopes, Giseli Monteiro
Serviços
44%
Auditoria
ISSN 1808-9240
Tiragem: 35.000
9%
Indústria
38%
www.analise.com
Diretor de conteúdo
Publicidade/Gerentes de negócios: Alessandra Soares e Márcia Pires Assistente: Felipe Ricelle
Por atuação Agroindústria
Silvana Quaglio
Impressão: IBEP Gráfica Impresso em julho de 2011
Operação em Bancas: Assessoria: EdiCase www.edicase.com.br - Distribuição Exclusiva em Bancas: Fernando Chinaglia Comercial e Distribuidora S/A - Manuseio: FG Press www.fgpress.com.br Distribuição Dirigida: Door to Door www.d2d.com.br. BRASIL GLOBAL
15
ESPECIAL ESPECIAL
8 passos
PARA GANHAR O
MUNDO O Brasil ganhou espaço e respeito no mercado mundial na última década. Para continuar avançando no palco global, precisa agora superar alguns importantes desafios dentro de casa
inaiê sanchez e ligia donatelli
O
Brasil ocupa, em meados de 2011, a posição de sétima maior economia do mundo, registra índices de crescimento do PIB acima de 7% e possui grande influência em mercados mundiais importantes, como o de aeronaves e combustíveis, além de ser um dos maiores fornecedores globais de alimentos e minérios. Analisando a última década de atuação do país no mercado mundial é fácil ver que o Brasil mudou, ocupou novos espaços e ganhou relevância nas discussões multilaterais em órgãos como a Organização Mundial do Comércio (OMC), a Organização das Nações Unidas (ONU) e grupos de nações, como o G-20. A economia global também passou por mudanças importantes no período. O motor do desenvolvimento mundial ganhou novos componentes com a ascensão da economia e o rápido crescimento do mercado consumidor de países como China e Índia. A balança de produção e consumo
22
BRASIL GLOBAL
English version page 179
ficou mais equilibrada entre as nações desenvolvidas e aquelas descritas como em desenvolvimento, e abriu novas oportunidades para os dois grupos. Esta reportagem especial mostra os desafios estruturais que o Brasil precisará enfrentar nos próximos anos para consolidar seu novo papel como um país mais internacional e inserido no cenário econômico e político global. Para entender e explicar essas questões, a equipe de Análise Editorial ouviu 57 economistas, advogados, acadêmicos, consultores e executivos que traçaram um panorama da situação e listaram oito pontos essenciais a serem atacados. São desafios para uma geração ou mais. Envolvem a formulação de estratégias e investimentos que renderão frutos nas próximas décadas. Essas questões já foram atacadas por países mais desenvolvidos e, em alguns pontos, já é possível identificar avanços no Brasil. Nas próximas páginas, o leitor poderá entender quais são esses desafios e como o país pode se preparar para superá-los. www.analise.com
Lee Jae-Won/REUTERS
ESPECIAL
Professora de inglês dá aula em cursinho em Seul, na Coreia do Sul: deficiências na educação geram falta de mão de obra qualificada
Em 1941, ao abrir uma agência no exterior, o Banco do Brasil tornou-se a primeira empresa do país a se instalar fora do território nacional. Hoje, as dezenas de multinacionais brasileiras que seguem os passos da internacionalização, juntamente com companhias de outros países de rápido desenvolvimento, competem acirradamente com os tradicionais players globais em um fenômeno que tende a representar uma revolução nas relações capitalistas internacionais. O grupo brasileiro engloba gigantes, como Petrobras e Vale, com instalações no exterior desde 1972 e 1984, respectivamente, e empresas de menor porte, como Arezzo (2007) e Track & Field (2009). www.analise.com
As empresas brasileiras intensificaram sua expansão para outros países somente após a abertura econômica nos anos 1990, que rompeu com décadas de protecionismo industrial. Na maioria dos casos, as companhias primeiramente atendiam o mercado externo via exportações para depois partir para o investimento direto, com a instalação de representações comerciais ou unidades produtivas em outros países. Essa última categoria, até pouco tempo atrás era vista com grande desconfiança pelo governo por causa da percepção generalizada de que os empregos deveriam ser gerados dentro, e não fora do Brasil. “Até 2005, o tema era bem polêmico”, afirma
Carlos Kawall, economista-chefe do banco J. Safra. Foi apenas naquele ano que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou sua primeira operação de financiamento nesse âmbito por insistência da Friboi. A empresa recebeu 80 milhões de dólares para a compra da argentina Swift Armour, conta Kawall, na época diretor financeiro do banco. O movimento de internacionalização das empresas brasileiras ainda é pequeno quando comparado ao potencial do país, “mas pouco a pouco toma vulto”, diz Pedro Camargo Neto, presidente da Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs). BRASIL GLOBAL
23
destaques
Os clientes do Brasil em 2010 Os maiores países compradores de produtos básicos e industrializados do Brasil em 2010 e os outros 44 principais clientes no ano English version page 187
Holanda
6 5 ESTADOS UNIDOS
Alemanha
13 México
6
4
Os Estados Unidos foram o segundo maior cliente brasileiro em 2010. Petróleo e aeronaves corresponderam a mais de 30% das exportações nacionais para o parceiro.
BRASIL
A Argentina foi o maior cliente de produtos industrializados brasileiros em 2010. Veículos e autopeças corresponderam a 41% das exportações nacionais para o país vizinho.
34
BRASIL GLOBAL
17 Argentina
www.analise.com
5
destaques
Compras de industrializados do Brasil
Compras de básicos do Brasil
Compras de Até US$ 7 bi Até US$ 4 bi Até US$ 2 bi
Valores em bilhões de dólares
CHina
5
26
japão
5
A China é o maior cliente brasileiro e o principal comprador de produtos básicos. Os minérios corresponderam a 45% das exportações do Brasil para o país asiático em 2010.
Fotos: Da esquerda para a direita: REBECCA COOK/Reuters, Divulgação Embraer, Sheng Li/Reuters
www.analise.com
BRASIL GLOBAL
35
destaques
O que o Brasil exporta O quadro apresenta os 11 produtos mais exportados pelo Brasil e suas respectivas participações nas vendas totais do país em 2010 English version page 190
minérios
28 bilhões de US$
VEÍCULOS E PEÇAS
PETRÓLEO
18
23
bilhões de US$
bilhões de US$
36
BRASIL GLOBAL
www.analise.com
Na página da esquerda, em sentido horário: Sheng Li/Reuters, Rebecca Cook/Reuters, Agência Petrobras. Na página da direita, em sentido horário: Andres Stapff/Reuters, Paulo Whitaker/Reuters, Vivek Prakash/Reuters, Ina Fassbender/Reuters, Alf Ribeiro/AE, Yusuf Ahmad/Reuters, Jerry Lampen/Reuters, Toru Hanai/Reuters
destaques
SOJA açÚCAR
17
bilhões de US$
ferro e aço
bilhões de US$
quÍmicos
6
bilhões de US$
www.analise.com
bilhões de US$
6
13 bilhões de US$
PAPEL E CELULOSE
9
bilhões de US$
aves
cafÉ
carne bovina
BRASIL GLOBAL
7
bilhões de US$
6
5
bilhões de US$
37
Empresas Companies
exportadoras por setor EXPORTERS BY SECTOR Os quadros listam os principais setores de exportação, suas maiores empresas e a movimentação no ranking em relação a 2009 The tables list the main exporters sectors, the biggest companies and their performance in the ranking compared to 2009 Sid. e metalurgia Steel and metallurgy
Agroindústria Agribusiness 10
Exportação Exports U$$ mi
09
10
10
Exportação Exports U$$ mi
09
1
1 Bunge Alimentos
4.301
1
1 Arcelormittal Brasil
2.030
1
1 Braskem
2
3 Cargill Agrícola
3.028
2
2 CBMM
1.548
2
2 Basf
365
3
2 ADM do Brasil
2.631
3
5 Usiminas
1.119
3
3 Rhodia
320
4
5 Sadia
2.286
4
6 Gerdau Açominas
1.019
4
5 Lanxess do Brasil
183
5
4 Brasil Foods (BRF)
2.127
5
4 Albras
898
5
- Quattor Petroquímica
173
6
9 Copersucar
1.763
6
7 Paranapanema
646
6
8 Syngenta
166
7
6 Louis Dreyfus Brasil
1.755
7
3 CSN
601
7
- Quattor quÍMICOS Básicos
154
8
- JBS
1.734
8
- tUPY
435
8
9 Recofarma
149
9
7 Amaggi
1.067
9
10 Alcoa
312
9
- Cia. Brasileira de Estireno
133
1.062
10
278
10
- Cia. Brasileira Carb. Cálcio
124
10
10 Seara Alimentos
10
Exportação Exports U$$ mi
09
- Wellstream do Brasil
Veículos e peças Autos and parts
Mineração Mining 10
09
2.471
Máq. e equipamentos Machinery and equip.
Exportação Exports U$$ mi
10
Exportação Exports U$$ mi
09
24.043
1
1 Volkswagen do Brasil
1.759
1
- WEG EQUIPamentos ELÉTRICOS 587
1 Samarco Mineração
3.214
2
2 Mercedes-Benz do Brasil
1.548
2
- FLEXIBRás
468
3
2 Alunorte
1.308
3
4 General Motors do brasil
1.468
3
- tecsis
211
4
3 Namisa
1.003
4
5 Ford Brasil
1.351
4
- Thyssenkrupp metalúrgica
193
5
7 Kinross BrASIL Mineração
577
5
3 Fiat
1.229
5
- TECUMSEH
177
6
5 Mineração Maracá
505
6
8 Caterpillar Brasil
1.086
6
- STIHL FERRAMENTAS
171
7
6 AngloGold Ashanti
402
7
6 Renault do Brasil
1.068
7
- fmc technologies
169
8
- Votorantim Metais Níquel
401
8
7 Toyota do Brasil
693
8
- EATON
124
9
- Vale Manganês
277
9
9 Scania Latin America
558
9
- metso
113
- Anglo Ferrous Amapá
271
10
- Volvo do Brasil
472
-
-
1
- Vale
2
10
Papel e celulose Paper and pulp
Combustíveis Fuel 10
Exportação Exports U$$ mi
09
10
09
Eletroelet0rônicos Eletronics
Exportação Exports U$$ mi
10
Exportação Exports U$$ mi
09
18.187
1
1 Fibria Celulose
2.046
1
2 Whirlpool
674
1.936
2
2 Suzano Papel e Celulose
1.248
2
4 Bosch
497
4 Petrobras Distribuidora
807
3
4 Cenibra
711
3
3 Nokia do Brasil Tecnologia
366
4
- Chevron Brasil
587
4
5 International Paper Brasil
492
4
1 Motorola
312
5
3 Refap
341
5
3 Veracel Celulose
441
5
8 Siemens
196
6
5 Devon Energy do brasil
315
6
6 Klabin
396
6
7 Flextronics Int. Tecnologia
178
7
- Frade Japão Petróleo
229
7
7 Bahia Specialty CelLulose
312
7
5 Samsung Eletrônica da Am
160
8
- SK do Brasil
199
8
8 Jari Celulose
232
8
6 LG Electronics
135
9
6 Repsol do Brasil
142
9
- CMPC Celulose Riogrand.
181
-
-
- ONGC Campos
120
-
-
-
-
1
1 Petrobras
2
2 Shell Brasil
3
10
46
09
Químicos Chemicals
Exportação Exports U$$ mi
BRASIL GLOBAL
www.analise.com
BILINGUAL CONTENT
ENGLISH AND PORTUGUESE
importadoras por setor IMPORTERS BY SECTOR Os quadros listam os principais setores de importação, suas maiores empresas e a movimentação no ranking em relação a 2009 The tables list the main importers sectors, the biggest companies and their performance in the ranking compared to 2009f Eletroeletrônicos Electronics
Combustíveis Fuel 10
Importação Imports US$mi
09
10
09
Farmacêuticos Pharmaceuticals
Importação Imports US$mi
10
Importação Imports US$mi
09
19.576
1
1 Samsung Eletrônica da Am. 2.339
1
2 Roche Farmacêutica
670
2.402
2
- LG Electronics da Am.
981
2
1 Novartis
497
- Refinaria Riograndense
343
3
2 LG Electronics
938
3
- Fundação Butantan
403
4
- Univen Ref. de Petróleo
246
4
3 Nokia do Br. TEcnologia
781
4
7 Fundação Oswaldo Cruz
349
5
- Shell Brasil
149
5
5 Flextronics International Tec. 719
5
4 Abbott Lab. do Brasil
310
6
- Cosan Combustíveis e Lub.
104
6
7 Philips do Brasil
614
6
8 Astrazeneca do Brasil
293
- Sony Brasil
574
7
3 Sanofi-Aventis Farmacêutica
265
1
- Petrobras
2
- Refap
3
-
-
7
-
-
8
6 Bosch
552
8
- Merck
210
-
-
9
4 Motorola
524
9
5 Pfizer
205
-
-
10
- Semp Toshiba Amazônia
385
10
10 Wyeth
201
Veículos e peças Autos and parts 10
Comércio exterior International trade
Importação Imports US$mi
09
10
09
Indústria aeronáutica Aircraft industry
Importação Imports US$mi
10
Importação Imports US$mi
09
1
2 Volkswagen do Brasil
1.698
1
1 Cisa Trading
2.206
1
- Embraer
2.514
2
8 Caoa
1.653
2
3 Cotia Vitória
855
2
- GE Celma
729
3
1 Toyota do Brasil
1.627
3
8 Copper Trading
702
3
- helibras
130
4
5 Ford Brasil
1.511
4
6 Brazil Trading
608
-
-
5
6 Mercedes-Benz do Brasil
1.349
5
4 Trop Com. Exterior
597
-
-
6
3 Fiat
1.290
6
5 Sertrading
565
-
-
7
4 Honda do Brasil
1.263
7
- Centro Oeste Exp. Imp.
505
-
-
8
7 Peugeot-Citroën do Brasil
1.211
8
397
-
-
9
9 Renault do Brasil
996
9
9 First
370
-
-
- Caterpillar Brasil
806
10
- Sainte Marie
358
-
-
10
Químicos Chemicals 10
Sid. e metalurgia Steel and metallurgy
Importação Imports US$mi
09
10
1
1 braskem
2.540
1
2
5 Basf
1.056
2
3
2 Syngenta
1.037
3
4
4 Bayer
910
5
3 Bunge Fertilizantes
6
6 Fertilizantes Heringer
7
9 Yara Brasil
8
8 Du Pont do Brasil
9 10
10 Mosaic Fertilizantes do Br. 7 Dow Brasil
www.analise.com
10 Columbia Trading
09
Informática IT equipment
Importação Imports US$mi
2 Usiminas
10
Importação Imports US$mi
09
1.295
1
1 Dell Computadores do Brasil 661
1.231
2
4 Envision
468
- ArcelorMittal Brasil
1.070
3
2 Positivo Informática
414
4
- Paranapanema
1.000
4
- Smart Modular Technologies 286
728
5
1 CSN
972
5
3 HP Brasil
278
708
6
4 Gerdau Açominas
411
6
6 Itautec
163
576
7
5 Coimpa Industrial
403
7
- Digibrás Indústria do Brasil 148
553
8
8 Aço Cearense Industrial
376
8
549
9
- Votorantim Metais Zinco
163
9
374
10
- ArcelorMittal Inox
159
10
10 Thyssenkrupp CSA
10 IBM Brasil
135
9 Abano RJ Distribuidora
135
8 Intelbras
118
BRASIL GLOBAL
47
maiores EXPORTADORAS Sede
RK 2010 2009
EXPORTers 1 — 50
Sector
Exportação Exports
US$ mi
Variação Change
09/10
Participação Brasil Brazil share
2 Vale
RJ
BRA
Mineração Mining
24.043
+122%
11,91%
2
1 Petrobras
RJ
BRA
Combustíveis Fuel
18.187
+48%
9,01%
3
3 Bunge Alimentos
SP
BMU
Agroindústria e alimentos Agribusiness and foods
4.301
(-1%)
2,13%
4
4 Embraer
SP
BRA
Indústria aeronáutica Aircraft industry
4.160
+3%
2,06%
MG BRA
Mineração Mining
3.214
+120%
1,59%
6
6 Cargill Agrícola
SP
USA
Agroindústria e alimentos Agribusiness and foods
3.028
+30%
1,50%
7
5 ADM do Brasil
SP
USA
Agroindústria e alimentos Agribusiness and foods
2.631
(-5%)
1,30%
8
8 Braskem
SP
BRA
Químicos Chemicals
2.471
+30%
1,22%
9
9 Sadia
SP
BRA
Agroindústria e alimentos Agribusiness and foods
2.286
+22%
1,13%
7 Brasil Foods (BRF)
SP
BRA
Agroindústria e alimentos Agribusiness and foods
2.127
+41%
1,05%
BRA
10
EXPORTADORAS
Setor
HQ
1
5
14 Samarco Mineração
11
11 Fibria Celulose
SP
Papel e celulose Paper and pulp
2.046
+211%
1,01%
12
10 Arcelormittal Brasil
MG LUX
Siderurgia e metalurgia Steel and metallurgy
2.030
+20%
1,01%
13
27 Shell Brasil
RJ
NLD-GBR
Combustíveis Fuel
1.936
+131%
0,96%
14
19 Copersucar
SP
BRA
Agroindústria e alimentos Agribusiness and foods
1.763
+56%
0,87%
15
13 Volkswagen do Brasil
SP
DEU
Veículos e peças Autos and parts
1.759
+19%
0,87%
16
12 Louis Dreyfus Brasil
SP
FRA
Agroindústria e alimentos Agribusiness and foods
1.755
+14%
0,87%
17
25 JBS
SP
BRA
Agroindústria e alimentos Agribusiness and foods
1.734
+101%
0,86%
DEU
18
16 Mercedes-Benz do Brasil
SP
Veículos e peças Autos and parts
1.548
+25%
0,77%
19
22 Cia. Bras. de Metalurgia e Mineração
MG BRA
Siderurgia e metalurgia Steel and metallurgy
1.548
+65%
0,77%
20
26 General Motors do Brasil
SP
USA
Veículos e peças Autos and parts
1.468
+70%
0,73%
21
28 Ford Brasil
SP
USA
Veículos e peças Autos and parts
1.351
+66%
0,67%
22
17 Alunorte
PA
BRA
Mineração Mining
1.308
+11%
0,65%
23
23 Suzano Papel e Celulose
SP
BRA
Papel e celulose Paper and pulp
1.248
+35%
0,62%
24
24 Fiat
MG ITA
Veículos e peças Autos and parts
1.229
+41%
0,61%
25
41 Usiminas
MG BRA-JPN
Siderurgia e metalurgia Steel and metallurgy
1.119
+95%
0,55%
26
53 Caterpillar Brasil
SP
USA
Veículos e peças Autos and parts
1.086
+122%
0,54%
27
40 Renault do Brasil
PR
FRA
Veículos e peças Autos and parts
1.068
+85%
0,53%
28
15 Amaggi
MT
BRA
Agroindústria e alimentos Agribusiness and foods
1.067
(-24%)
0,53%
29
21 Seara Alimentos
SC
BMU
Agroindústria e alimentos Agribusiness and foods
1.062
+8%
0,53%
30
44 Gerdau Açominas
MG BRA
Siderurgia e metalurgia Steel and metallurgy
1.019
+80%
0,50%
31
35 Nacional Minérios (Namisa)
MG BRA
Mineração Mining
1.003
+48%
0,50%
32
31 Minerva
SP
BRA
Agroindústria e alimentos Agribusiness and foods
998
+36%
0,49%
33
32 Albras
PA
BRA-JPN
Siderurgia e metalurgia Steel and metallurgy
898
+26%
0,44%
34
64 Noble Brasil
SP
HKG
Agroindústria e alimentos Agribusiness and foods
855
+117%
0,42%
35
37 Multigrain
SP
BRA
Agroindústria e alimentos Agribusiness and foods
812
+28%
0,40%
36
46 Petrobras Distribuidora
RJ
BRA
Combustíveis Fuel
807
+46%
0,40%
37
29 Cosan
SP
BRA
Agroindústria e alimentos Agribusiness and foods
804
+6%
0,40%
38
60 Marfrig Frigoríficos
SP
BRA
Agroindústria e alimentos Agribusiness and foods
783
+84%
0,39%
39
51 LDC-SEV
SP
FRA
Agroindústria e alimentos Agribusiness and foods
776
+56%
0,38%
40
33 Coamo
PR
BRA
Agroindústria e alimentos Agribusiness and foods
771
+9%
0,38%
41
36 Sucocítrico Cutrale
SP
BRA
Agroindústria e alimentos Agribusiness and foods
770
+14%
0,38%
SP
BRA
Agroindústria e alimentos Agribusiness and foods
719
+96%
0,36%
Papel e celulose Paper and pulp
711
+80%
0,35%
42 43
- Cosan Açúcar e Álcool 63 Cenibra
MG JPN
44
49 Toyota do Brasil
SP
JPN
Veículos e peças Autos and parts
693
+28%
0,34%
45
65 Usina de Açúcar Santa Terezinha
PR
BRA
Agroindústria e alimentos Agribusiness and foods
680
+73%
0,34%
46
43 Bianchini
RS
BRA
Agroindústria e alimentos Agribusiness and foods
675
+18%
0,33%
47
48 Whirlpool
SP
USA
Eletroeletrônicos Eletronics
674
+23%
0,33%
48
62 Nidera Sementes
SP
NLD
Agroindústria e alimentos Agribusiness and foods
669
+69%
0,33%
49
- Paranapanema
SP
BRA
Siderurgia e metalurgia Steel and metallurgy
646
+1.134%
0,32%
RS
USA
Agroindústria e alimentos Agribusiness and foods
642
(-7%)
0,32%
50
52
Exporter ranking
34 Universal Leaf Tabacos BRASIL GLOBAL
www.analise.com
BILINGUAL CONTENT
ENGLISH AND PORTUGUESE
Sede
RK 2010 2009
51
Setor
HQ
18 Bertin
SP
Sector
BRA
Agroindústria e alimentos Agribusiness and foods
Exportação Exports
US$ mi
636
Variação Change
09/10
(-45%)
Participação Brasil
Brazil share
0,32%
52
38 Doux Frangosul
RS
FRA
Agroindústria e alimentos Agribusiness and foods
614
(-3%)
0,30%
53
30 Companhia Siderúrgica Nacional (CSN)
RJ
BRA
Siderurgia e metalurgia Steel and metallurgy
601
(-19%)
0,30%
RJ
EUA
Combustíveis Fuel
587
+1.451%
0,29%
55
50 Weg Equipamentos Elétricos
SC
BRA
Máquinas e equipamentos Machinery and equip
587
+10%
0,29%
56
79 Kinross Brasil Mineração
MG CAN
Mineração Mining
577
+82%
0,29%
54
- Chevron Brasil
57
47 Fischer Agroindústria
SP
BRA
Agroindústria e alimentos Agribusiness and foods
560
+2%
0,28%
58
75 Scania Latin America
SP
SWE
Veículos e peças Autos and parts
558
+67%
0,28%
59
54 Souza Cruz
RJ
GBR
Agroindústria e alimentos Agribusiness and foods
542
+11%
0,27%
60
42 Alliance One Brasil
RS
USA
Agroindústria e alimentos Agribusiness and foods
531
(-7%)
0,26%
61
58 Pirelli
SP
ITA
Borracha Rubber
524
+21%
0,26%
62
76 Mineração Maracá
GO
BRA-CAN
Mineração Mining
505
+52%
0,25%
63
74 Bosch
SP
DEU
Eletroeletrônicos Eletronics
497
+48%
0,25%
64
67 International Paper do Brasil
SP
USA
Papel e celulose Paper and pulp
492
+25%
0,24%
65
91 Volvo do Brasil
PR
SWE
Veículos e peças Autos and parts
472
+74%
0,23%
66
55 Flexibras Tubos Flexíveis
67 102 Sucden do Brasil
ES
FRA
Máquinas e equipamentos Machinery and equip
468
(-0,3%)
0,23%
SP
FRA
Agroindústria e alimentos Agribusiness and foods
465
+101%
0,23%
68
56 Caramuru Alimentos
GO
BRA
Agroindústria e alimentos Agribusiness and foods
455
(-2%)
0,23%
69
59 Veracel Celulose
SP
BR-FI-SE
Papel e celulose Paper and pulp
441
+3%
0,22% 0,22%
Siderurgia e metalurgia Steel and metallurgy
435
+111%
AL
BRA
Agroindústria e alimentos Agribusiness and foods
433
+64%
0,21%
72
88 Honda do Brasil
SP
JPN
Veículos e peças Autos and parts
407
+47%
0,20%
MG ZAF
Mineração Mining
402
+25%
0,20%
SP
BRA
Mineração Mining
401
+273%
0,20%
SP
BRA
Papel e celulose Paper and pulp
396
+25%
0,20%
SP
ESP
Equipamentos ferroviários Railroad equipment
371
-
0,18%
73
- AngloGold Ashanti Córrego do Sítio
74 202 Votorantim Metais Níquel 75 76
80 Klabin - Caf Brasil Indústria e Comércio
77
73 Nokia do Brasil Tecnologia
AM FIN
Eletroeletrônicos Eletronics
366
+5%
0,18%
78
81 Basf
SP
Químicos Chemicals
365
+18%
0,18%
79
66 CHS do Brasil
0,18%
80 105 Peugeot-Citröen do Brasil
DEU
SP
USA
Agroindústria e alimentos Agribusiness and foods
364
(-7%)
RJ
FRA
Veículos e peças Autos and parts
364
+65%
0,18%
MG ITA
Veículos e peças Autos and parts
357
+42%
0,18%
Comércio exterior International trade
351
(-4%)
0,17%
Agroindústria e alimentos Agribusiness and foods
349
+34%
0,17%
81
94 CNH Latin America
82
70 Copertrading
AL
83
93 Coop.de Cafeicultores em Guaxupé
MG BRA
BRA
84
20 Cia. de Interconexão Energética (Cien)
RJ
BRA
Energia Energy
343
(-68%)
0,17%
85
39 Refinaria Alberto Pasqualini (Refap)
RS
BRA
Combustíveis Fuel
341
(-45%)
0,17%
86
83 Granol
SP
BRA
Agroindústria e alimentos Agribusiness and foods
336
+10%
0,17%
87
87 Usina Coruripe
AL
BRA
Agroindústria e alimentos Agribusiness and foods
329
+18%
0,16%
88
90 Nestlé Brasil
SP
CHE
Agroindústria e alimentos Agribusiness and foods
328
+20%
0,16%
89
85 Rhodia
SP
FRA
Químicos Chemicals
320
+14%
0,16%
90
77 Louis Dreyfus Agroindustrial
SP
FRA
Agroindústria e alimentos Agribusiness and foods
316
(-2%)
0,16%
91 106 Devon Energy do Brasil
RJ
USA
Combustíveis Fuel
315
+47%
0,16%
92 119 Usina São Martinho
SP
BRA
Agroindústria e alimentos Agribusiness and foods
315
+71%
0,16%
SP
USA
Eletroeletrônicos Eletronics
312
(-44%)
0,15%
BA
CHN
Papel e celulose Paper and pulp
312
+37%
0,15%
SP
USA
Siderurgia e metalurgia Steel and metallurgy
312
+28%
0,15%
SP
JPN
Agroindústria e alimentos Agribusiness and foods
309
+82%
0,15% 0,15%
93
45 Motorola
94 104 Bahia Specialty Cellulose 95
97 Alcoa
96 124 Ajinomoto do Brasil 97 145 John Deere Brasil
RS
USA
Veículos e peças Autos and parts
307
+108%
98 118 MAN Latin America
SP
DEU
Veículos e peças Autos and parts
305
+62%
0,15%
99 123 Novo Nordisk do Brasil
SP
DIN
Farmacêuticos Pharmaceuticals
304
+72%
0,15%
SP
DEU
Veículos e peças Autos and parts
289
+48%
0,14%
100 117 Mahle Metal Leve www.analise.com
BRASIL GLOBAL
53
EXPORTers 51 — 100
BRA
92 Usina Caetê
EXPORTADORAS
SC
71
70 109 Tupy
Cont.
Parceiros Partners
Os 51 principais parceiros The 51 main partners O quadro lista os países que atingiram mais de 1 bilhão de dólares em comércio total com o Brasil em 2010 The table lists the countries that reached more than 1 billion dollars in total trade with Brazil in 2010
Comércio total
RK 2010 2009
Total trade
US$ mi
Variação Participação Exportação Variação Participação Importação Change
Share
09/10
Exports
Change
Share
US$ mi
09/10
Imports
US$ mi
Variação Participação
Saldo
Variação
US$ mi
09/10
Change
Share
Balance
09/10
Change
1
1 CHINA (CHN)
56.379
+53%
14,70%
30.786
+47%
15,25%
25.593
+61%
14,09%
5.193
+2%
2
2 ESTADOS UNIDOS (USA)
46.347
+30%
12,08%
19.307
+24%
9,56%
27.039
+35%
14,89% (-7.732)
(-75%)
3
3 ARGENTINA (ARG)
32.949
+37%
8,59%
18.523
+45%
9,17%
14.426
+28%
7,94%
4.096
+172%
4
4 ALEMANHA (DEU)
20.691
+29%
5,39%
8.138
+32%
4,03%
12.552
+27%
6,91% (-4.414)
(-20%)
5
5 JAPÃO (JPN)
14.123
+47%
3,68%
7.141
+67%
3,54%
6.982
+30%
3,84%
159
-
6
7 COREIA DO SUL (KOR)
12.182 +63%
3,18%
3.760
+41%
1,86%
8.422
+75%
4,64% (-4.662)
(-116%)
7
6 HOLANDA (NLD)
12.000
+32%
3,13%
10.228
+25%
5,07%
1.773
+82%
0,98%
8.455
+18%
8
8 ITÁLIA (ITA)
9.073
+36%
2,37%
4.235 +40%
2,10%
4.838
+32%
2,66%
(-602)
+7%
9 FRANÇA (FRA)
8.376
+28%
2,18%
3.576
+23%
1,77%
4.800
+33%
2,64% (-1.223)
(-72%)
10
14 CHILE (CHL)
8.350
+57%
2,18%
4.258 +60%
2,11%
4.091
+53%
2,25%
167
-
11
10 INGLATERRA (GBR)
7.789
+27%
2,03%
4.635
+24%
2,30%
3.155
+31%
1,74%
1.480
+12%
12
12 ÍNDIA (IND)
7.735
+38%
2,02%
3.492
+2%
1,73%
4.242
+94%
2,34%
(-750)
-
13
13 MÉXICO (MEX)
7.574
+39%
1,97%
3.715
+39%
1,84%
3.858
+39%
2,12%
(-143)
(-33%)
14
11 NIGÉRIA (NGA)
6.782
+16%
1,77%
863 (-19%)
0,43%
5.920
+24%
3,26% (-5.057)
(-37%)
15
15 ESPANHA (ESP)
6.667 +44%
1,74%
3.894 +46%
1,93%
2.773
+42%
1,53%
1.120
+58%
16
17 RÚSSIA (RUS)
6.063 +42%
1,58%
4.152
+45%
2,06%
1.911
+35%
1,05%
2.241
+54%
17
19 ARÁBIA SAUDITA (SAU)
5.158
+45%
1,34%
3.099
+59%
1,53%
2.059
+29%
1,13%
1.040
+193%
18
21 CANADÁ (CAN)
5.035
+52%
1,31%
2.321
+36%
1,15%
2.714
+69%
1,49%
(-393)
-
19
16 BÉLGICA (BEL)
4.985
+16%
1,30%
3.477
+11%
1,72%
1.508
+31%
0,83%
1.969
(-1%)
20
20 TAIWAN (TWN)
4.842 +44%
1,26%
1.738
+81%
0,86%
3.104
+29%
1,71% (-1.367)
(-6%)
21
18 VENEZUELA (VEN)
4.687
+12%
1,22%
3.854
+7%
1,91%
833
+43%
0,46%
3.021
(-0,2%)
22
22 SUÍÇA (CHE)
4.353
+37%
1,13%
1.477
+33%
0,73%
2.876
+39%
1,58% (-1.398)
(-46%)
23
24 BOLÍVIA (BOL)
3.396
+32%
0,89%
1.163
+27%
0,58%
2.233
+35%
1,23% (-1.070)
-47%
24
26 TAILÂNDIA (THA)
3.325
+38%
0,87%
1.486
+31%
0,74%
1.839
+45%
1,01%
(-352)
(-154%)
25
28 COLÔMBIA (COL)
3.275
+38%
0,85%
2.196
+22%
1,09%
1.079
+90%
0,59%
1.117
(-9%)
26
31 ARGÉLIA (DZA)
3.200
+53%
0,83%
839
+17%
0,42%
2.361
+71%
1,30% (-1.523)
(-128%)
27
30 INDONÉSIA (IDN)
3.181 +49%
0,83%
1.663
+45%
0,82%
1.518
+54%
0,84%
145
(-11%)
28
29 PARAGUAI (PRY)
3.159
+39%
0,82%
2.548
+51%
1,26%
611
+4%
0,34%
1.937
+76%
29
23 URUGUAI (URY)
3.105
+19%
0,81%
1.531
+13%
0,76%
1.574
+27%
0,87%
(-43)
-
30
32 MALÁSIA (MYS)
2.951
+45%
0,77%
1.202 +48%
0,60%
1.749
+43%
0,96%
(-548)
(-32%)
31
33 PERU (PER)
2.928 +48%
0,76%
2.021
+36%
1,00%
907
+87%
0,50%
1.113
+11%
32
25 SANTA LÚCIA (LCA)
2.744
+13%
0,72%
2.744
+13%
1,36%
-
-
-
2.744
+13%
33
27 HONG KONG (HKG)
2.452
+2%
0,64%
1.722
(-8%)
0,85%
730
+38%
0,40%
992
(-26%)
34
43 IRÃ (IRN)
2.244
+81%
0,59%
2.121
+74%
1,05%
123 +550%
0,07%
1.998
+67%
35
34 CINGAPURA (SGP)
2.155
+10%
0,56%
1.309
+1%
0,65%
845
0,47%
464
(-27%)
9
70
BRASIL GLOBAL
+28%
www.analise.com
BILINGUAL CONTENT
ENGLISH AND PORTUGUESE
Comércio total
RK 2010 2009
Total trade
US$ mi
Variação Participação Exportação Variação Participação Importação Change
Share
09/10
Exports
Change
Share
US$ mi
09/10
Imports
US$ mi
Variação Participação
Saldo
Variação
US$ mi
09/10
Change
Share
Balance
09/10
Change
36
38 EGITO (EGY)
2.136
+39%
0,56%
1.968
+36%
0,97%
169
+92%
0,09%
1.799
+33%
37
36 PORTUGAL (PRT)
2.089
+22%
0,54%
1.508
+18%
0,75%
581
+34%
0,32%
928
+10%
38
40 SUÉCIA (SWE)
2.077 +46%
0,54%
355
+14%
0,18%
1.721
+56%
0,95% (-1.366)
(-72%)
39
37 ÁFRICA DO SUL (ZAF)
2.063
+22%
0,54%
1.310
+4%
0,65%
753
+74%
0,41%
557
(-33%)
40
35 EMIR.ÁRABES UNI. (ARE)
2.032
+8%
0,53%
1.855
+5%
0,92%
177
+61%
0,10%
1.678
+1%
41
42 AUSTRÁLIA (AUS)
1.940
+45%
0,51%
587
+19%
0,29%
1.353
+60%
0,75%
(-766)
(-118%)
42
44 ÁUSTRIA (AUT)
1.698
+41%
0,44%
281
+32%
0,14%
1.417
+42%
0,78% (-1.137)
(-45%)
43
47 TURQUIA (TUR)
1.690 +68%
0,44%
1.034
+70%
0,51%
657
+64%
0,36%
377
+79%
44
39 ANGOLA (AGO)
1.448
(-2%)
0,38%
947 (-29%)
0,47%
501 +263%
0,28%
446
(-63%)
45
45 NORUEGA (NOR)
1.423
+28%
0,37%
722
+18%
0,36%
700
+41%
0,39%
22
(-81%)
46
51 MARROCOS (MAR)
1.369
+56%
0,36%
704
+31%
0,35%
665
+96%
0,37%
39
(-80%)
47
50 ISRAEL (ISR)
1.352
+47%
0,35%
340
+26%
0,17%
1.013
+55%
0,56%
(-673)
(-77%)
48
41 FINLÂNDIA (FIN)
1.304
(-6%)
0,34%
477
+59%
0,24%
827
(-24%)
0,46%
(-350)
+55%
49
54 EQUADOR (ECU)
1.036
+52%
0,27%
979
+53%
0,48%
57
+37%
0,03%
922
+54%
50
48 ANT. HOLANDEsas (ANT)
1.030
+5%
0,27%
953
(-2%)
0,47%
76 +872%
0,04%
877
(-9%)
51
49 IRAQUE (IRQ)
1.027
+6%
0,27%
288
+15%
0,14%
0,41%
(-451)
+4%
A Análise Editorial montou um mailing específico para cada uma de suas publicações. No total, são 80.000 leitores, no Brasil e no exterior, que realmente fazem a diferença. Faça sua mensagem chegar até eles e permanecer em suas mãos durante um ano. Conheça mais sobre os anuários da Análise Editorial em www.analise.com
www.analise.com
739
+3%
www.analise.com
(55 11) 3201-2300 contato@analise.com BRASIL GLOBAL
71
CHN
Stringer Shanghai/REUTERS
Parceiros Partners
Operário em um canteiro de obras na província de Shanxi, na China: país consolidou-se como o principal parceiro brasileiro em 2010, e é o maior importador de minério de ferro do Brasil. No ano, 44% das exportações brasileiras para o país asiático foram da commodity 72
BRASIL GLOBAL
www.analise.com
BILINGUAL CONTENT
ENGLISH AND PORTUGUESE
Ranking
1
Trade balance Brazil—CHN
CHN
35
US$ mi
10
09
1º
1º Comércio bilateral Total trade
56.379
2º
2º Saldo comercial Brazil’s trade balance
5.193
1º Exportações do Brasil para a 30.786 CHN Brazil's exports to CHN 2º Exportações da CHN para o 25.593 Brasil CHN's exports to Brazil
1º 2º
35 US$ bi
Exportações Exports
28
28
21
21
14
14
7
Exp. Brasil 10
1º
2º
2º
3º
3º
4º
4º
5º
7º
7º
8º
6º
Soja
7.920 26%
Petróleo
4.053 13%
Papel e celulose
1.206
Soybeans Oil
Paper and pulp
Ferro e aço
2%
Açúcar
515
2%
Aeronaves
373
1%
Fumo
343
1%
Couro
342
1%
Aves
220
1%
Sugar
Aircrafts
Tobacco
Leather
10º 18º
02
04
06
08
10
Poultry
Comércio global da CHN Global trade of CHN
4%
548
Iron and steel
9º 10º
00
13.536 44%
Ores
6º 12º
Importações Imports
0
US$ mi
Minérios
5º
7
CHN
09
1º
Comércio em perspectiva
Balança comercial Brasil—CHN
China
2010
US$ mi
Comércio total Total trade
Saldo da balança Trade balance
Valor das exportações Total exports
Variação das exportações
Change in exports
Valor das importações Total imports
Variação das importações
Change in imports
Exportações do Brasil Brazil exports
2.968.000 188.000 1.578.000 31,33% 1.390.000 38,21%
Básicos 84%
Industrialized products
Exp. CHN 10 1º
1º
2º
2º
3º
5º
4º
4º
5º
3º
6º
9º
7º
6º
8º
8º
9º
7º
10º 18º
08
1º
1º
Estados Unidos (USA) 221.295 18%
2º
2º
Hong Kong (HKG)
3º
3º
Japão (JPN)
97.911
9%
4º
4º
Coreia do Sul (KOR)
53.680
4%
5º
Alemanha (DEU)
49.920
4%
36.682
3%
Brasil US$ mi
09
Aparelhos elétricos
Electrical equipment
2.201
8%
1.747
7%
5º
Imagem e som
1.608
6%
6º
6º
Holanda (NLD)
7º
7º
Inglaterra (GBR)
31.277
3%
8º
9º
Cingapura (SGP)
30.066
3%
Índia (IND)
29.667
2%
Brasil (BRA)
14.119
1%
IT equipment
Video and audio equipment
Máquinas e equip.
Machinery and equipment
Telefonia
1.561
6%
1.334
5%
793
3%
Têxteis
611
2%
Veículos e peças
329
1%
Produtos químicos
197
1%
Telecom equipment
Ferro e aço
Iron and steel
Textiles
Autos and parts Chemicals
Fertilizantes
137 0,5%
Fertilizers
98% Industrializados
Básicos 2%
Industrialized products
Basic products
A importância de cada país The importance of each country
...como fornecedor da CHN
...as product supplier of CHN
166.217 14%
Equip. de informática
Exportações da CHN CHN exports
Brasil...
US$ mi
09
Basic products
CHN...
...como fornecedor do Brasil
...as product supplier of Brazil
www.analise.com
9º 10º 19º 18º
Importação Import US$ mi
09
08
1º
1º
Japão (JPN)
130.938 13%
2º
2º
Coreia do Sul (KOR)
102.552 10%
3º
3º
Estados Unidos (USA)
77.755
8%
4º
4º
Alemanha (DEU)
55.764
6%
5º
5º
Austrália (AUS)
39.439
4%
6º
6º
Malásia (MYS)
32.331
3%
7º
8º
Brasil (BRA)
28.281
3%
8º
9º
Tailândia (THA)
24.897
2%
9º
7º
Arábia Saudita (SAU)
23.620
2%
Rússia (RUS)
21.283
2%
10º 10º
manteve a posição de principal parceiro do Brasil, conquistada no ano anterior, e a corrente comercial chegou a 56,4 bilhões de dólares. Com isso, o país asiático ampliou a vantagem sobre os Estados Unidos, o segundo colocado, para 10 bilhões de dólares. • O saldo de 5,2 bilhões de dólares a favor do Brasil, em 2010, foi o segundo superávit consecutivo registrado com o parceiro asiático.
Causas e efeitos – O número de empresas brasileiras que exportam para a China aumentou 18% desde 2005. Em 2010, 11% das 17,8 mil companhias venderam ao país asiático. O número de importadoras de produtos chineses aumentou em ritmo mais acelerado. Em 2010, 51% das 36,8 mil importadoras compraram dos chineses, quase três vezes mais do que em 2005. Negócios e investimentos – A China liderou o investimento estrangeiro direto no Brasil em 2010 com cerca de 17 bilhões de dólares. • A State Grid Corporation of China adquiriu 3 mil quilômetros em linhas de transmissão no Brasil, por 2,6 bilhões de dólares, no final de 2010. • A Embraer tem planos de adaptar sua fábrica chinesa para produzir jatos Legacy, depois que o governo não permitiu que a empresa construísse o novo modelo, E-190, no país. Acordos e disputas – Em visita oficial à China, em abril de 2011, representantes dos governos dos países assinaram acordos de cooperação em diversas áreas, incluindo tecnologia, defesa, educação, agricultura, energia, telecom e aeronáutica, entre outros. • Entre os acordos estabelecidos, está a aprovação, pela primeira vez, de três frigoríficos brasileiros para exportar carne suína ao país asiático. • Durante a visita, o governo brasileiro anunciou que a Foxconn tem projetos para investir 12 bilhões de dólares no Brasil até 2016. A empresa, que já tem cinco fábricas no país, estuda produzir displays e iPads da Apple no Brasil. • O governo brasileiro, em 2010, renovou por cinco anos a sobretaxa de 13,85 dólares, por par, a um grupo de calçados chinesas. BRASIL GLOBAL
73
CHN
Exportação Export 16% Industrializados
Sobe e desce – Em 2010, a China
Produtos
de algodão. No fim de 2010, as compras de carne suína de frigoríficos de Santa Catarina já estavam liberadas, e os países negociavam a redução das restrições para a carne bovina. A expectativa dos produtores nacionais é de que o Brasil deve continuar investindo em negociações para liberar acesso a mercados que ainda impõem barreiras às carnes brasileiras. Japão e Coreia do Sul são os principais parceiros em que as iniciativas ainda não deram resultados concretos. Os produtos que mais subiram no ranking – O trigo foi o
produto que mais ganhou posições no ranking dos exportados pelo Brasil em 2010. As vendas em valor cresceram 261% no ano, e chegaram a 227 milhões de dólares, o que levou o produto a ganhar 19 posições e chegar ao 53º lugar. Analistas apontam que a escalada nas vendas do produto é pontual, e não deve ser sustentada. O Brasil é um tradicional importador de trigo, e registrou déficit de 1,3 bilhão de dólares na balança comercial do produto em 2010. O setor de equipamentos ferroviários foi o segundo que mais avançou no ranking. As vendas em dólar foram 150% maiores em 2010, e atingiram 603 milhões de dólares. Com isso, o setor subiu oito posições, para a 40ª colocação entre os mais vendidos. Os fabricantes nacionais exportaram 25 locomotivas e 52 carros de passageiros
em 2010, segundo a Associação Brasileira da Indústria Ferroviária (Abifer). Analistas apontam que a expansão do metrô de São Paulo, a ampliação de investimentos de mineradoras em infraestrutura e a perspectiva do projeto de Trem de Alta Velocidade, de olho na Copa do Mundo e nas Olimpíadas, irão estimular novos aportes no parque fabril brasileiro. A GE Transportation anunciou, em 2010, planos para ampliar sua unidade de locomotivas em Minas Gerais; e a Caterpillar afirmou que está estudando uma nova fábrica para produzir o equipamento no país.
da crise, em 2009, as vendas externas ficaram abaixo de 1 bilhão de dólares pela primeira vez desde 1999. Em 2010, o segmento de máquinas e equipamentos – tradicionalmente deficitário – juntou-se ao grupo de produtos que têm dificuldade para competir com os chineses e começam a sentir os efeitos em seu próprio mercado.Levantamento da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) indica que, entre 2004 e 2010, aumentou em 77% a compra de equipamentos no exterior, e a produção local cresceu quase metade disso: 40%. Desde 2006, o déficit do setor foi ampliado em cinco vezes, para 13,1 bilhões de dólares. Assim como os produtores de têxteis e calçados brasileiros, a indústria de bens de capital busca barreiras aos produtos chineses para proteger seu mercado. Em abril de 2011 a Abimaq estudava fazer cerca de 20 pedidos de salvaguarda à Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).
As exportações de minério de ferro e petróleo somadas responderam por 26% da receita total do Brasil em dólar Têxteis e máquinas enfrentam produtos chineses – O setor têxtil
vem enfrentando a concorrência chinesa desde meados dos anos 2000. A balança comercial se inverteu em 2006 e, desde então, o déficit só aumentou. O setor registrou saldo negativo de 3,8 bilhões de dólares em 2010 – resultado 64% pior que o do ano anterior – e a estimativa para 2011 é de déficit de 6 bilhões de dólares. As exportações do segmento avançam a passos lentos. O 1,1 bilhão de dólares exportados em 2010 são o pior resultado do setor desde 2003. No ano
Grandes exportadores perdem espaço – Entre os 75 produtos anali-
sados nesta edição, apenas 12 registraram retração, em 2010, nas vendas em valor. Desses, cinco tiveram vendas acima de 1 bilhão de dólares. O que mais perdeu foi o segmento de álcool, que registrou queda de 24%, para 1 bilhão de dólares em exporta-
As commodities viram o jogo 65 65
%
Industrializados
45% 39%
56 56 47 38 38 29
Básicos
20 20 91
112
97
BRASIL GLOBAL
03
foi a participação dos produtos básicos nas exportações do Brasil em 2010 foi a participação dos produtos industrializados nas exportações do Brasil em 2010
10
www.analise.com
Nacho Doce/REUTERS
Passageiros aguardam trem na Estação da Luz, em São Paulo (SP): o setor ferroviário está aquecido por conta da demanda interna com a expansão do metrô da cidade, ampliações de projetos de transporte de carga e perspectivas para o Trem de Alta Velocidade paulista
ções. Analistas apontam que o consumo no mercado interno brasileiro cresceu acima da velocidade com que os produtores conseguiram expandir suas operações. Além disso, os bons preços do açúcar no mercado levaram as usinas a privilegiar o produto sobre o álcool, o que levou a uma alta de preços para os consumidores nacionais e reduziu as vendas em volume de 5,1 bilhões de litros em 2008 para 1,9 bi-
lhão de litros em 2010. O produto perdeu sete posições e ficou em 29º entre os mais exportados em dólar. O setor de telefonia celular foi o que mais perdeu posições no ranking dos produtos exportados pelo Brasil em 2010, considerando aqueles com vendas acima de 500 milhões de dólares. As vendas caíram 23%, para 1,3 bilhão de dólares, e o segmento perdeu nove posições, ficando na 27ª colocação.
recuperação de produtos básicos 96,0 95 US$ bi
45% 18%
Industrializados
77,8 77 59 59,6
41,4 41 23,2 23 5 5,0 91
O Brasil perdeu seu principal mercado, a Venezuela, que vem incentivando a produção local nos últimos anos. Desde 2007, as vendas para os venezuelanos caíram 90% em valor. Segundo o setor, a valorização do real perante o dólar reduziu a competitividade da indústria no país, e os fabricantes globais deixaram de enxergar o Brasil como uma opção vantajosa de plataforma de exportação.
foi a recuperação das vendas de produtos básicos em 2010 ante queda de 15% em 2009 foi a recuperação das vendas de produtos industrializados em 2010 ante queda de 27% em 2009
Básicos 97
www.analise.com
03
10
BRASIL GLOBAL
113
PRODUTOS Products
os itens mais exportados THE MOST EXPORTED ITEMS O quadro lista os 182 itens mais exportados pelo Brasil em 2010 e o produto do qual eles fazem parte The table lists the 182 most exported items by Brazil in 2010 and the product of which they are a component RK 2010 2009
Item
Produto
Item
Product
Variação Participação Importação
Exports
Change
US$ mi
09/10
Share
Variação Participação
Saldo
Imports
Change
09/10
Share
Balance
US$ mi
+76%
0,01%
28.898
Variação Comércio total Change
Total trade
+118%
28.926
6.196 +2.076%
26.391
US$ mi
09/10
US$ mi
1
1
Minério de ferro
Ores
28.912
+118%
14,32%
14
2
3
Óleos brutos
Crude oil
Petróleo Oil
16.293
+74%
8,07%
10.097
+11%
5,56%
3
2
Soja em grãos
Soja
Soybeans
11.043
(-3%)
5,47%
44
+14%
0,02%
10.999
(-3%)
11.087
4
4
Açúcar bruto Raw sugar
Sugar
Açúcar
9.307
+56%
4,61%
0,1 +430%
-
9.307
+56%
9.307
5
Frango in natura
Aves
Poultry
5.797
+20%
2,87%
3 +109%
-
5.794
+20%
5.800
8
Café em grãos Coffee beans
Café
Coffee
5.182
+38%
2,57%
-
-
-
5.182
+38%
5.182
9
Celulose
Papel e celulose Paper and pulp
4.840
+43%
2,40%
420
+40%
0,23%
4.420
+43%
5.261
6
Farelo de soja Soymeal
Soja
Soybeans
4.733
+3%
2,34%
18
(-3%)
0,01%
4.715
+3%
4.752
Autopeças
Veículos e peças
5 6 7 8 9 10
Iron ore
Soybeans
Chicken in natura
Pulp
Minérios
Exportação
11
Auto parts
Autos and parts
4.526
+42%
2,24%
7.918
+47%
4,36% (-3.392)
(-55%)
12.444
10
Automóveis Automobiles
Veículos e peças
Autos and parts
4.417
+36%
2,19%
8.552
+68%
4,71% (-4.135)
(-125%)
12.969
Aviões
Aeronaves Aircraft
3.996
+3%
1,98%
626
+26%
0,34%
3.369
-
4.622
Carne bovina
+28%
1,91%
153
+40%
0,08%
3.708
27%
4.013
11
7
12
12
Carne bovina in natura Beef in natura
Beef
3.861
13
15
Combustível de aviação
Petróleo Oil
3.593
+38%
1,78%
1.075
-
-
2.518
(-4%)
4.669
14
17
Açúcar refinado Refined sugar
Sugar
Açúcar
3.455
+44%
1,71%
0,1
+79%
-
3.455
+44%
3.455
16
Químicos orgânicos
Organic chemicals
Produtos químicos Chemicals
3.289
+30%
1,63%
7.888
+57%
4,34% (-4.598)
(-85%)
11.177
14
Plásticos e suas obras
Plastic products and resins
Plásticos
Plastics
3.226
+16%
1,60%
6.734
+37%
3,71% (-3.508)
(-64%)
9.960
23
Motores
Engines
Veículos e peças
Autos and parts
2.761
+77%
1,37%
2.521
+41%
1,39%
240
-
5.281
13
Fumo em folhas
Fumo
Tobacco
2.707
(-10%)
1,34%
68
+9%
0,04%
2.639
(-10%)
2.775
19
Semimanuf. de ferro e aço
Semimanufactured iron and steel
Ferro e aço
Iron and steel
2.592
+50%
1,28%
46
(-3%)
0,03%
2.545
+51%
2.638
18
Óleos combustíveis
Petróleo
2.578
+28%
1,28%
5.202 +210%
2,86% (-2.624)
-
7.779
21
20
Químicos inorgânicos
Inorganic chemicals
Produtos químicos Chemicals
2.266
+33%
1,12%
2.137
+30%
1,18%
129
+121%
4.403
22
31
Milho em grãos
Grains
Milho Corn
2.206
+69%
1,09%
76
(-53%)
0,04%
2.130
+86%
2.282
23
33
Veículos de carga Cargo vehicles
Autos and parts
Veículos e peças
2.065
+81%
1,02%
2.244
+67%
1,24%
(-178)
+12%
4.309
24
26
Ferro-ligas
Ferro e aço
Iron and steel
2.042
+43%
1,01%
263 +105%
0,14%
1.779
+37%
2.305
22
Papel
Papel e celulose Paper and pulp
1.948
+19%
0,96%
1.279
0,70%
668
(-17%)
3.227
25
Laminados de ferro e aço
Laminated iron and steel
Ferro e aço
Iron and steel
1.813
+25%
0,90%
3.398 +159%
1,87% (-1.585)
-
5.210
28
Ouro em barras
Gold in bars
Ouro
Gold
1.786
+29%
0,88%
2
+141%
-
1.784
+29%
1.788
32
Couro em bruto Raw leather
Couro
Leather
1.771
+50%
0,88%
81
+37%
0,04%
1.690
+51%
1.852
24
Calçados
Calçados Footwear
1.648
+12%
0,82%
369
+14%
0,20%
1.279
+11%
2.017
42
Tratores Tractors
Veículos e peças
Autos and parts
1.539
+63%
0,76%
563
+68%
0,31%
975
+60%
2.102
31
21
Geradores elétricos
Eletrical generators
Aparelhos elétricos
Eletrical equipment
1.467
(-14%)
0,73%
2.480
+43%
1,37%
(-1.012) (-2.525%)
3.947
32
37
Bombas e compressores
Bombas e comp. Pumps and comp.
1.422
+31%
0,70%
2.330
+78%
1,28%
(-907)
(-302%)
3.752
33
29
Industrial machinery
Máquinas industriais
Máquinas e equip
Machinery and equipment
1.339
(-3%)
0,66%
6.594
+34%
3,63% (-5.255)
(-49%)
7.933
34
Carne suína in natura
Carne suína Pork
1.224
+10%
0,61%
-
1.224
+10%
1.224
39
Óleo bruto
Raw oil
Soja
1.190
+14%
0,59%
13
(-37%)
0,01%
1.177
+15%
1.204
49
Máq. para terraplan. e perf. Máquinas e Equip.
1.186
+99%
0,59%
1.435
+73%
0,79%
(-248)
(-8%)
2.621
15 16 17 18 19 20
25 26 27 28 29 30
34 35 36
118
Airplanes
Aircraft fuel
Tobacco leaves
Fuels
Iron alloys Paper
Footwear
Pumps and compressors
Pork in natura
Earthwork equipment
BRASIL GLOBAL
Oil
Soybeans Machinery and equip.
+54%
0,01 +247%
www.analise.com
BILINGUAL CONTENT
ENGLISH AND PORTUGUESE
RK 2010 2009
Item
Produto
Item
Product
Exportação
Variação Participação Importação
Exports
Change
US$ mi
09/10
Share
Variação Participação
Saldo
Change
Share
Balance
42 +495%
0,02%
Imports
US$ mi
09/10
Variação Comércio total Change
Total trade
1.067
+6%
1.151
US$ mi
09/10
US$ mi
40
Alumínio bruto
Raw aluminum
Alumínio Aluminum
1.109
+9%
0,55%
43
Suco de laranja não cong. Unfrozen orange juice
Suco de laranja
Orange juice
1.089
+19%
0,54%
4
-
-
1.085
+19%
1.093
27
Telefones celulares Mobile phones
Telefonia
Telecom equipment
1.028
(-27%)
0,51%
596
+7%
0,33%
432
(-49%)
1.624
40
30
Álcool etílico
Ethanol
Álcool
1.014
(-24%)
0,50%
39
-
0,02%
975
(-27%)
1.053
41
44
Medicamentos
Farmacêuticos Pharmaceuticals
993
+19%
0,49%
4.296
+57%
2,36% (-3.303)
(-74%)
5.289
42
36
Ferro e aço fundidos
Cast iron and steel
Ferro e aço
978
(-11%)
0,48%
9
+95%
-
969
(-11%)
987
43
38
Industrialized beef
Carne bovina industrializada Carne bovina Beef
907
(-16%)
0,45%
7
+55%
-
900
(-16%)
913
48
Granito
Granite
Rochas
Stones
828
+38%
0,41%
3
+92%
-
826
+38%
831
46
Algodão em bruto
Raw cotton
Algodão Cotton
823
+16%
0,41%
71 +240%
0,04%
753
+9%
894
45
Móveis e mobiliário médico
Furniture including medical
Móveis
Furniture
789
+11%
0,39%
464
+59%
0,26%
326
(-23%)
1.253
54
Máquinas agrícolas
Máquinas e equip. Machinery and equip.
767
+62%
0,38%
478
+16%
0,26%
289
375%
1.246
47
Suco de laranja congelado Frozen orange juice
Suco de laranja
Orange juice
686
(-3%)
0,34%
0,07
-
-
685
(-3%)
686
89
Fio-máquinas e barras
Iron and steel cords and bars
Ferro e aço
Iron and steel
676
+273%
0,33%
427
+161%
0,24%
249 +1.355%
1.103
Bovinos vivos
37 38 39
44 45 46 47 48 49
Medicinal drugs
Agricultural machinery
Ethanol
Iron and steel
50
56
Outros bovinos
Live bovines
633
+51%
0,31%
3
(-66%)
-
629
+54%
636
51
51
Veículos leves
Light vehicles
Pneus Tires
629
+19%
0,31%
544
+74%
0,30%
85
(-61%)
1.174
52
50
Bar., fios e chp. de cobre
Bars, wires, and plates
Cobre
Copper
629
+6%
0,31%
2.288
+89%
1,26%
(-1.659)
(-170%)
2.916
53
52
Graments
Confecções
Têxteis Textiles
608
+15%
0,30%
1.968
+47%
1,08% (-1.360)
+68%
2.575
77
Trens e material ferroviário Railroad equipments
Equip. ferroviários
Railroad equipment
603
+150%
0,30%
1.579 +429%
(-976) (-1.600%)
2.183
55
Café solúvel
Soluble coffee
Café
Coffee
535
+16%
0,26%
0,1
+13%
-
535
+16%
535
53
Frango industrializado
Industrialized chicken
Aves
Poultry
465
(-5%)
0,23%
-
-
-
465
(-5%)
465
63
Silício
Silicium
Minérios Ores
460
+34%
0,23%
35
+29%
0,02%
425
+34%
495
65
Tomadas e interruptores
Sockets
Aparelhos elétricos
Eletrical equipment
447
+31%
0,22%
1.874
+41%
1,03% (-1.427)
(-44%)
2.321
58
Fios e condutores
Wires and conductors
Aparelhos elétricos
Eletrical equipment
437
+11%
0,22%
2.016
+43%
1,11%
(-1.578)
(-55%)
2.453
60
68
Inseticidas e herbicidas Insecticides and herbicides
Fertilizantes
Fertilizers
423
+28%
0,21%
1.534
+20%
0,84%
(-1.110)
(-17%)
1.957
61
64
Madeira compensada
Plywood
Madeira Wood
418
+22%
0,21%
2
+44%
-
416
+22%
421
62
57
Sawn wood
Madeira serrada
Madeira Wood
418
+5%
0,21%
15
+6%
0,01%
403
+5%
433
63
61
Tools
Tools
Ferramentas
414
+20%
0,20%
695
+65%
0,38%
(-281)
(-276%)
1.109
66
Máq. de óptica e precisão
Precision tools
Máquinas e equip. Machinery and equip.
406
+21%
0,20%
3.416
+23%
1,88% (-3.010)
(-23%)
3.822
59
Torneiras
Faucets
Ferragens
Hardware
401
+3%
0,20%
318
+31%
0,18%
83
(-43%)
719
70
Tintas e extratos
Paints
Produtos químicos Chemicals
397
+28%
0,20%
1.208
+44%
0,66%
(-810)
(-52%)
1.605
41
Gasolina
Petróleo Oil
374
(-61%)
0,18%
285
-
0,16%
89
(-91%)
658
69
Peças aeronáuticas
Aeronaves Aircraft
357
+13%
0,18%
1.240
(-2%)
0,68%
(-883)
+6%
1.597
88
Minérios de manganês
Minérios Ores
357
+92%
0,18%
5
+175%
-
352
+91%
362
70
71
Vidro e suas obras
Vidros Glass
347
+22%
0,17%
730
+47%
0,40%
(-383)
+80%
1.077
71
35
Energia elétrica
Energia elétrica Electricity
347
(-68%)
0,17%
28
-45%
0,02%
319
(-69%)
375
72
67
Carpentry
Obras de marcenaria
Madeira
344
+3%
0,17%
27
+18%
0,01%
317
+1%
372
60
Bar., fios e chp. de alumínio Alumínio Bars, wires and plates
Aluminum
344
(-7%)
0,17%
624
+61%
0,34%
(-280) (-1.772%)
968
62
Motores e turbinas
Aeronaves
328
(-5%)
0,16%
1.724
(-11%)
0,95%
(-1.396)
+12%
2.052
72
Máquinas de uso doméstico Máquinas e equip.
324
+20%
0,16%
2.909
+64%
1,60% (-2.585)
(-72%)
3.234
54 55 56 57 58 59
64 65 66 67 68 69
73 74 75
Other bovines
Ferramentas
Gasoline
Aircraft parts
Manganese ores
Glass
Electric energy
Engines and turbines
Domestic use
Wood
Aircraft
Machinery and equip.
www.analise.com
0,87%
BRASIL GLOBAL
119
Cont.
PRODUTOS Products Ranking
O setor em perspectiva
Açúcar
5
Sugar 2010 Variação Change
10
09
5º
5º Exportações US$ mi Exports US$ mln
12.762
5º
5º Participação 2010 Share 2010
6,32% +0,8pp
8º
3º Variação 09/10 Change 09/10
+52%(-0,5pp)
Importações US$ mi 73º 75º
_
0,3 +158%
Imports US$ mln
3º Saldo US$ mi
12.761 +52%
Com. total US$ mi 9º 10º Total trade US$ mln
12.762 +52%
3º
Balance US$ mln
Itens vendidos Items sold 10
09
1º
1º
2º
2º
US$ mi
Em bruto
9.307 73%
Refinado
3.455 27%
Raw
Refined
Sugar
Açúcar
Os clientes The clients US$ mi
09 2º
Rússia (RUS)
2º
1º
Índia (IND)
986
8%
3º 13º
Irã (IRN)
694
5%
4º
3º
Emir. Árabes Un. (ARE)
637
5%
5º
6º
1.593 12%
Arábia Saudita (SAU)
572
4%
6º 17º
China (CHN)
515
4%
7º
Argélia (DZA)
509
4%
8º 10º
Egito (EGY)
490
4%
9º 12º
Indonésia (IDN)
487
4%
Nigéria (NGA)
439
3%
4º
_
_
Outros
5.839 46%
Others
Exportações de açúcar Sugar exports
25 25
Em milhões de toneladas In millions of tons
17 13
13
9
9
00
130
6º Exportações US$ mi Exports US$ mln
6º
6º Participação 2010 Share 2010
9º 8º
8º Com. total US$ mi Total trade US$ mln
Fonte Source: Unica 02
04
06
BRASIL GLOBAL
08
10
Organização Mundial do Comércio (OMC) aceitou questionamento do Brasil à decisão da União Europeia (UE) de exportar 500 mil toneladas de açúcar subsidiado, além do limite máximo anual autorizado pela organização para a operação. • Em novembro de 2011, a União Europeia decidiu suspender, de forma temporária, a tarifa de importação sobre uma cota de 334 mil toneladas de açúcar procedentes do Brasil. O setor estima que a medida possibilitou o fechamento de negócios no valor de 200 milhões de euros.
_
4,52%
_
5.661 +113%
Imports US$ mln
5º Saldo US$ mi
9.133
+31% +77pp
Importações US$ mi 8º 13º
3.471 (-19%)
Balance US$ mln
14.794 +54%
Itens vendidos Items sold 10
09
1º
1º
2º
3º
3º
5º -
2º 4º 5º -
US$ mi
Semimanufaturados
2.592 28%
Ferro-ligas
2.042 22%
Laminados
1.813 20%
Semimanufactured Iron alloys
Laminated products
Fundidos
978 11%
Fio-máquinas e barras
676
Outros
926 10%
Cast iron and Steel Steel cords and bars Others
7%
Os clientes The clients US$ mi
10
09
1º
2º
Estados Unidos (USA)
2º
3º
Coreia do Sul (KOR)
736
8%
3º
4º
Holanda (NLD)
629
7%
4º
1º
China (CHN)
548
6%
5º 12º
Argentina (ARG)
521
6%
6º
6º
Taiwan (TWN)
450
5%
7º
5º
1.393 15%
Japão (JPN)
333
4%
8º 15º
México (MEX)
262
3%
9º 10º
Tailândia (THA)
251
3%
Peru (PER)
250
3%
10º 11º _
17
Change
6º
Acordos e disputas – Em 2010, a
21
21
5
persucar, maior exportadora de açúcar do mundo, agregou cinco usinas ao grupo e passou a ter capacidade de moer mais de 100 milhões de toneladas de cana, 25% mais do que na safra de 2010. Sozinha, a empresa deve vender ao exterior 6,9 milhões de toneladas em 2011, o que corresponde a mais de 25% das vendas totais do Brasil em 2010. • O grupo indiano Shree Renuka Sugars, maior fabricante de açúcar daquele país, iniciou aquisições no Brasil em 2009 e, no fim de 2010, contava com quatro usinas após um investimento de cerca de 600 milhões de reais em aquisições. Em meados de 2010, anunciou um novo plano de investimentos, de 426 milhões de reais, para expandir sua produção e adquirir usinas.
2010 Variação 09
Variação 09/10 25º 73º Change 09/10
Causas e efeitos – Em 2010, o cres-
cimento das vendas foi impulsionado pela quebra da produção da Índia, que enfrenta baixa produtividade (5 a 9 toneladas por hectare de cana, ante 14 toneladas por hectare na média brasileira, a mais alta do mundo). • A Índia é o segundo maior produtor de açúcar do mundo. Com a baixa produtividade, a disponibilidade no mercado mundial cai e os preços sobem, beneficiando exportadores brasileiros.
Iron and steel
10
4º
10
10º
portador mundial de açúcar, o Brasil ampliou em 52% suas vendas externas atingindo 12,8 bilhões de dólares em 2010. O resultado manteve o açúcar como o quinto produto mais importante para a pauta de comércio externo.
Ferro e aço
6
Sobe e desce – Maior produtor e ex-
Negócios e investimentos – A Co-
1º
5º
Ranking
_
Outros
3.761 41%
Others
Exportações de aço Steel exports 14
Em milhões de toneladas In million of tons
12,8 12,8
11,6 11,6
10,4 10,4
9,2
9,2
8,0
00
Fonte Source: IBS 02
04
www.analise.com
06
08
10
BILINGUAL CONTENT
ENGLISH AND PORTUGUESE
O setor em perspectiva Sobe e desce – O Brasil ampliou em
31% suas exportações de ferro e aço em 2010 para 9,1 bilhões de dólares. O produto se manteve na sexta posição entre os mais exportados. • As importações duplicaram e chegaram a 5,7 bilhões de dólares, as maiores da história para o setor. Com isso, os produtos siderúrgicos passaram da 13ª para a oitava posição no ranking dos mais importados pelo país.
Causas e efeitos – Os preços, que já se encontravam em elevação, bateram recordes desde que as líderes do mercado global de minério de ferro – a brasileira Vale, a BHP Billiton e a Rio Tinto – fizeram um acordo, no primeiro trimestre de 2010, para reajustar o minério de ferro entre 80% e 100% ao longo do ano. O Brasil é o quarto maior exportador siderúrgico do mundo atrás de China, Rússia e Índia. • O aço brasileiro está entre os mais competitivos no que tange ao custo
direto de produção, mas perde força em razão da carga tributária. Levantamento da consultoria Booz & Company para o Instituto Aço Brasil (IABr) mostra que o tributo responde por 41% a 48% do custo final, o índice mais alto entre os principais produtores mundiais: Estados Unidos, Brasil, Alemanha, Turquia, Rússia e China. Na média dos demais países, a participação do imposto fica em 13%. • Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), o aço longo brasileiro custa 40% mais que o produto similar vindo da Europa, o que tem favorecido as importações. A indústria metalúrgica brasileira importou cerca de 42% do aço utilizado em 2010, segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).
co (MG), e um laminador de chapas grossas. Com isso, a Gerdau poderá a oferecer aços planos no Brasil a partir de 2012, produto que a empresa só produzia nos Estados Unidos. • Em dezembro de 2010, o governo de Pernambuco anunciou o investimento de 900 milhões de dólares para a criação da Siderúrgica de Suape em sociedade com o grupo local Moura Dubeux, a italiana Daniele e o grupo suíço Trasteel. As operações devem começar em 2014, com capacidade de 1 milhão de toneladas por ano. • Em junho de 2010, entrou em operação a Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA), no Rio de Janeiro. O complexo siderúrgico é uma associação entre a alemã ThyssenKrupp e a Vale, e recebeu investimento total de 6,6 bilhões de dólares desde 2005.
Negócios e investimentos – A
Acordos e disputas – Em novembro
Gerdau investiu 1,4 bilhão de dólares em um laminador de bobinas a quente, o primeiro da empresa no país, na unidade da Açominas em Ouro Bran-
de 2010 a Argentina aplicou uma taxa antidumping de 143% sobre acessórios de tubos de ferro da companhia brasileira Fundição Tupy.
Denis Sinyakov/REUTERS
Iron and steel
www.analise.com
BRASIL GLOBAL
131
Ferro e aço
Moradores de Moscou, na Rússia, participam de evento para iniciar a contagem regressiva para os Jogos Olímpicos de Inverno de 2014, em Sochi: o país voltou a ser o maior cliente brasileiro de açúcar em 2010, e ultrapassou a Índia com 1,6 bilhão de dólares
1
TABLE OF CONTENTS
yearbook
global BRAZIL
178 Highlights
179 Special report
The highlights of Brazilian international trade in 2010, shown in three tables
The eight steps needed for Brazil to grow in the international market, according to the experts
182 Companies
218 States
Analysis of Brazilian exporters and importers
The performance of Brazilian states in international trade
2
48 Largest by total trade
162 Exports by city
52 Exporter ranking
164 Products exported by state
57 Importer ranking
168 Exporters by state 172 Airports
184 Partners Profile of the 51 main trade partners of Brazil in 2010
200 products The 75 main products exported by Brazil in 2010
116 The 75 most
exported products
118 The most exported items 124 Exporters by product
173 Ports
178 Methodology 177 Staff 177 Presentation 3
web
www.analise.com
To see the online version of this edition go to our web site
Adobe
1 Model in front of Airbus A320 in the city of Tianjin, China 2 Automaker Volkswagen in São Bernardo, São Paulo state 3 Soybean plantation in Maringá, Paraná state Photos: 1. China Daily/Reuters, 2. Paulo Pinto/ae, 3. jonne roriz/ae
176
GLOBAL BRAZIL
www.analise.com
PRESENTATION
PRESENTATION APRESENTAÇÃO
APRESENTAÇÃO
PARA ENTENDER UM NOVO BRASIL ANÁLISE BRASIL GLOBAL Um novo título com os compromissos de sempre e novos desafios
A
publicação ANÁLISE COMÉRCIO EXTERIOR, cuja
primeira edição foi lançada pela Análise Editorial em 2005, surgiu em um momento em que o Brasil mostrava sinais de que o objetivo de se tornar um player importante no mercado global era mais uma realidade que uma promessa. Naquele ano, bateu, pela primeira vez, a marca de 100 bilhões de dólares exportados, e 11 companhias sediadas no país ultrapassaram a marca de 1 bilhão de dólares vendidos ao exterior. Além disso, foi protagonista de batalhas importantes na Organização Mundial do Comércio (OMC) e uma das primeiras nações a usar esse novo formato de resolução de conflitos. O Brasil discutia como vencer barreiras nos principais mercados consumidores do mundo e ocupava posição de destaque na produção de insumos agríco-
las, como soja, suco de laranja e café, e nas exportações de minério de ferro e carne. Naquele momento, a Análise Editorial percebeu que havia uma carência de informações organizadas sobre as trocas comerciais do país com seus parceiros, os produtos exportados e a participação das unidades da federação na balança comercial. Com o objetivo de suprir essa carência foi criada a ANÁLISE COMÉRCIO EXTERIOR. A primeira edição trouxe mais de 35 mil dados e uma análise detalhada em quatro principais seções: a lista das 250 maiores empresas exportadoras e importadoras, os 25 principais parceiros comerciais do país e a participação de cada estado brasileiro no resultado da balança. Para contabilizar com precisão os 50 principais produtos vendidos e evitar sobreposições de valores – fenômeno comum nos dados oficiais divulgados por associações representantes dos
principais setores exportadores – a equipe de Análise Editorial consultou executivos, acadêmicos e especialistas em comércio exterior para construir uma nova metodologia. O resultado foi um ranking inédito, baseado em um sistema exclusivo de cruzamento de dados fornecidos pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). O volume de dados e o detalhamento da análise fizeram com que a publicação se firmasse como uma referência única de informação no campo do comércio exterior. Desde então, a discussão amadureceu e a economia brasileira também. O país parece ter finalmente entrado na rota dos grandes negócios internacionais, as agências de rating elevaram o Brasil ao grau de investimento e até as produções de Hollywood parecem ter descoberto o país. Em 2005, era possível conceber que a análise do sobe e desce da balança comercial brasileira podia explicar a atuação do país no mercado internacional. Hoje o panorama é bem diferente do da época em que a publicação foi criada. O capital nacional controla a maior companhia de proteína animal do mundo, a JBS, faz parte da Anheuser-Busch InBev – a maior cervejaria do planeta –, além da Coteminas, que domina o mercado têxtil global de cama, mesa e banho. São três exemplos de um Brasil que há pouco tempo
não existia. O Brasil de hoje é a sétima maior economia do mundo, segundo dados do primeiro semestre de 2011, e previsões indicam que chegará à quinta posição até 2050. No palco internacional, o país negocia em bases muito mais equilibradas com os mercados desenvolvidos. Os Estados Unidos tiveram de sentar à mesa depois que decisões da OMC favoráveis ao Brasil obrigaram a maior economia do mundo a fazer concessões; e o pleito de um assento permanente no Conselho de Segurança da ONU começa a ser avaliado seria-
mais espaço no mercado global. E esse movimento, a internacionalização, vai muito além das trocas comerciais, que caracterizam processos estanques e relacionamentos pontuais de compra e venda. Quando uma empresa decide internacionalizar suas operações assume compromissos que vão desde o respeito à cultura local até a conformidade com regras de negociação, financiamento e tributação. Para abordar essas questões, a edição conta com uma reportagem especial que aponta alguns dos principais desafios brasileiros nos próximos anos, segundo a análise de especialistas renomados na área (leia mais a partir da página 22). A edição continuará como referência para quem quer informação precisa e detalhada a respeito da balança comercial brasileira. Em 2011, a publicação lista as maiores empresas exportadoras e apresenta uma análise expandida com mais de 50 entre os principais parceiros comerciais e os 75 produtos mais vendidos. O Brasil Global é um país que tem marcas no exterior e patentes internacionais, seus executivos participam da administração de conglomerados que atuam em dezenas de nações, possui uma estratégia de atuação diplomática internacional estruturada, e troca serviços e tecnologia com o mundo. Mostrar esse novo Brasil é o desafio de ANÁLISE BRASIL GLOBAL. Boa leitura. 0
A internacionalização do Brasil vai muito além de simples trocas comerciais de produtos mente pela comunidade internacional. A balança comercial também mudou. Em cinco anos, o Brasil duplicou suas vendas de produtos e superou 200 bilhões de dólares exportados em 2010. Mais de 30 empresas exportaram acima de 1 bilhão de dólares. Em suma, os desafios de hoje são outros. Por isso, juntamente com a economia brasileira, esta publicação amadureceu e passa a se chamar ANÁLISE BRASIL GLOBAL. Mais que uma mudança de nome, o novo título revela as novas preocupações do país no caminho para ocupar cada vez
ANUÁRIO
2010
BRASIL GLOBAL 51
COMERCIO COMÉRCIO
empresas
2007
2006
2005
6 edições
75 26
400
2008
À direita as capas das cinco edições da publicação
EXTERIOR EXTERIOR
` COMERCIO EXTERIOR
COMERCIO EXTERIOR 2006
200 mil leitores 180 mil dados publicados
que, a partir de 2011, passa a se chamar
UNDERSTANDING A NEW BRAZIL ANÁLISE GLOBAL BRAZIL: a new title with the same commitments and new challenges Refers to page 08
T
he ANÁLISE INTERNATIONAL TRADE yearbook of Análise Editorial, which debuted in 2005, appeared at a time when Brazil was showing signs that its goal of becoming a global market player was getting a lot closer. In that year, it reached the all-time record of US$ 100 billion exported and 11 companies based in the country reached the milestone of US$ 1 billion sold abroad. Additionally, the country took center stage in important disputes at the World Trade Organization (WTO) and was one of the first nations to make use of this new format of conflict resolution. Brazil was discussing how to lift barriers in major world consumer markets and occupied a leading position in the production of agricultural commodities such as soybeans, orange juice and coffee and in the export of iron ore and meat. At the time, Análise Editorial noticed a lack of organized information regarding the country’s trade with its partners, the products exported and the share of each state in the trade balance. With the aim of filling this need, ANÁLISE INTERNATIONAL TRADE was created. The first edition offered more than 35,000 facts and a detailed analysis set out in four main sections: the list of the 250 largest exporters and importers, the 25 main trade partners of the country and the share of each Brazilian state in the trade balance. In order to accurately calculate the 50 main products sold without overlapping the values - a common phenomena in official data reported by the associations that repwww.analise.com
resent the major exporters - Análise Editorial canvassed executives, academics and experts in international trade to construct a new methodology. The vast amount of data and the thorough analysis have enabled the publication to become a benchmark in the field of international trade. Since then, the Brazilian economy has changed. The country seems to have finally rooted itself in the international market, the rating agencies have elevated Brazil to investment grade and even Hollywood productions seem to have taken notice of the country. In 2005, it was possible to suppose that the analysis of the fluctuations of the Brazilian trade balance could explain the role of the country in the international market. The panorama has now changed a lot since the time when the publication was created. Local capital controls JBS, the world’s leading animal protein company, owns part of Anheuser-Busch Inbev – the largest brewery on the planet –, as well as Coteminas, the global market leader in bed and bath textiles. Three examples of a Brazil that a while back did not exist. Brazil is the seventh largest economy in the world, according to data released in the first half of 2011 and the forecasts point to it reaching fifth by 2050. In the international scenario, the country is now negotiating on much more even terms with the developed markets. The trade balance also changed. In five years, Brasil doubled its product sales and passed the mark of US$ 200 billion exported in 2010. In short, today's challenges have changed. As such, this publication, in line with the Brazilian economy, has matured and is now called ANÁLISE GLOBAL BRAZIL. More than just a name change, the new title conveys the new concerns of the country to expand its role in the global market. This phenomena, internationalization, goes much beyond simple trade. In order to discuss this matter, the edition offers a special article that points out some of the main challenges that Brazil will face in the near future, according to the analysis of acclaimed experts (see more on page 179). The edition will continue to be a benchmark for those who want accurate and detailed information about the Brazilian trade balance. Global Brazil is a country that has brands abroad and international patents, its executives take part in the management of global conglomerates that have businesses in dozens of countries, it has a diversified strategy for international political insertion, and exchanges services and technology with the world. Portraying this new Brazil is ANÁLISE GLOBAL BRAZIL challenge. Enjoy. 0
e
d
i
t
o
r
i
a
l
Publishing council Eduardo Oinegue, Silvana Quaglio and Alexandre Secco
President-director Silvana Quaglio
Content Director Alexandre Secco
Advertising director Alexandre Raciskas Rua Major Quedinho, 111, 16° floor CEP 01050-904, São Paulo-SP Tel. (55 11) 3201-2300 Fax (55 11) 3201-2310 contato@analisecom
www.analise.com y e arboo k
global BRAZIL PUBLISHER Silvana Quaglio EDITOR Alexandre Secco Executive editor: Gabriel Attuy Survey and distribution manager: Ligia Donatelli Content coordinators: Giselle Godoi, Paula Quintas Survey coordinator: Valquíria Oliveira Distribution coordinator: Juliane Almeida Art coordinator: Cesar Habert Paciornik Content staff: Aline Fraga, Bruna Abjon, Carlos Larios Survey staff: Abrahão de Oliveira, Alberto Barbosa, Beatriz França, Bruany Bianchi, Camila Casassa, Daniel Mendes, Ellen Lopes, Giulia Listo, Guilherme Cimatti, Jessica Marins, Juliana Colognesi, Luisa Pierson, Leonardo Azzali, Lucas Boscariolli, Mara Speri, Mariana Lima, Mariana Marcondes, Naiara Teles, Patrícia Silva, Paulo de Andrade, Rita Albuquerque, Sumaya Oliveira, Taiane Silva, Talita Fernandes, Vivian Fróes, Yasmin Gomes Layout: Gustavo Moura, Régis Schwert IT/Management: Cristiano Carlos da Silva IT: Felipe Cavaliere, Jaelson Apolinário Collaborators: Bela Letra Editora Ltda., Inaiê Sanchez, Revision: Mary Ferrarini Tradução: Sogl Traduções Advertising/Business executives: Alessandra Soares and Márcia Pires Assistent: Felipe Ricelle Customer care and administrative support: Fábio Lopes, Giseli Monteiro
Auditing
ISSN 1808-9240
Copies issued: 35, 000 Printing: IBEP Gráfica Printed in July 2011 Operation in Newsstands: Assistance: EdiCase www.edicase.com.br - Newsstand Distribution:
Fernando Chinaglia Comercial e Distribuidora S/A Handling: FG Press www.fgpress.com.br - Targeted Distribution: Door to Door www.d2d.com.br. GLOBAL BRAZIL
177
Anuรกrio
BRASIL GLOBAL www.analise.com