estudos
PRELIMINARES bloco de apoio _ pátio estação nova
UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CURSO DE GRADUAÇÃO EM ARQUITETURA E URBANISMO ATELIER INTEGRADO DE ARQUITETURA, URBANISMO E PAISAGISMO 2020.2e DOCENTES: ALCÍLIA AFONSO DE ALBUQUERQUE E MELO KAINARA LIRA DOS ANJOS DISCENTES:
ANA LÍVIA FARIAS MINÁ JOSETE CRISTINA SOARES DE LACERDA NYCOLE DE ARAÚJO RÉGIS
SUMÁRIO 1. ANÁLISE DA OBRA BLOCO DE APOIO ANÁLISE DAS DIMENSÕES 2. ESTUDOS CORRELATOS HOUSE OF RUINS CINEMATECA
PÁTIO FERROVIÁRIO - ESTAÇÃO NOVA
LOCALIZAÇÃO Campina Grande, PB
1907 – CHEGADA DO TREM A CAMPINA GRANDE
Fonte: Google Earth
1957 – INICIADA CONSTRUÇÃO DA ESTAÇÃO NOVA
1961 – INAUGURAÇÃO DA ESTAÇÃO NOVA
DEPÓSITO DE VIA PERMANENTE
Fonte: Google Imagens
DEPÓSITO DE VIA PERMANENTE
Fonte: Google Street View, 2011
DEPÓSITO ESCRITÓRIO
MANUTENÇÃO REUNIÃO AUTOS DE LINHA REBOQUES
Fonte: Josete Lacerda, 2021
José Cleófas, s/data
José Cleófas, s/data
ANÁLISE DA OBRA
ANÁLISE DAS DIMENSÕES ARQUITETÔNICAS DO OBJETO
DIMENSÃO
DADOS COLETADOS
FONTES (primárias, secundárias, orais) Legislação Federal Brasileira
LEGISLAÇÃO URBANA
NORMATIVA
PRODUTOS
●Lei n º 6.766, de 19 de dezembro de 1979 ●Decreto n º 7.929, de 13 de fevereiro de 2013
ANÁLISE RESUMIDA INICIAL
●Obra localizada na Macrozona Urbana e Zona de Recuperação Urbana em Campina Grande - PB. Deveria ser uma ZEI (Zona de Especial de Interesse), pelo seu valor histórico/cultural.
Plano Diretor do Município de Campina Grande
●Lei complementar n º 003, de 9 de outubro de 2006.
Legislação Federal Brasileira/ IPHAN
●Lei nº 11.483, de 31 de maio de 2007
IPHAEP
●Faixas de domínio público das rodovias e ferrovias: será obrigatória a reserva de uma faixa nãoedificável de 15 (metros de cada lado;
●Os bens imóveis da extinta RFFSA (Rede Ferroviária Federal Sociedade Anônima) ficam transferidos para a união, de responsabilidade do DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes).
LEGISLAÇÃO PATRIMONIAL
●O Pátio Ferroviário da Estação Ferroviária Nova não é tombado. Somente a Estação Ferroviária Velha é protegida pelo IPHAEP.
LEGISLAÇÃO AMBIENTAL
_________
_________
●Faixas de proteção para ferrovias: de 15 metros de cada lado;
ANÁLISE DAS DIMENSÕES ARQUITETÔNICAS DO OBJETO
DIMENSÃO
DADOS COLET ADOS
OBRA
FONTES (primárias, secundárias, orais)
Depoimento de José Cleófas, Presidente do Sindicato dos Ferroviários da Paraíba, 2021.
HISTÓRICA
1 PRODUTOS
NOMENCLATURA: DEPÓSITO DE VIA PERMANENTE - Pátio Ferroviário Estação Nova. “Este prédio era chamado de "depósito do setor da via permanente". Era o local onde os trabalhadores se reuniam e partiam para cumprir sua jornada ao longo do trecho ferroviário, consertando a estrada de ferro ou via férrea. Era também o local onde se guardava ferramentas e os autos de linhas e reboques (veículos ferroviários (imagem 3), que transportavam os trabalhadores para cumprirem suas jornadas laborais. Neste mesmo espaço tinha um dique que servia como uma oficina para fazer reparos destes veículos. Neste local ficava um pequeno escritório do mestre de linha(funcionário encarregado do setor).”
ANÁLISE RESUMIDA INICIAL
José Cleófas, 2014
2 DEPÓSITO DE VIA PERMANENTE - Pátio Ferroviário Estação Nova A partir do depoimento de José Cleófas, é possível compreender o antigo uso do edifício. Além de abrigar maquinário de manutenção dos trens, era local de reunião dos funcionários e ademais possuía um escritório para o funcionário encarregado do setor. Não tivemos acesso a fotografias de época do prédio em estudo, podendo-se presumir que teria uma importância secundária na memória arquitetônica do pátio ferroviário, quando comparado aos outros edifícios.
José Cleófas, 2014
3
José Cleófas, 2021.
AUTOR
SANTOS, J. Memórias Dos Trilhos: Construção e vivências da Estação Ferroviária Nova de Campina Grande – PB (1957-1998). Campina Grande, 2019.
José Cleófas, s/data
4 Equipe técnica da RFFSA.
● Autoria: Equipe técnica da RFFSA.
Construtora responsável: Camillo Collier Ltda.
●Construtora responsável pelo conjunto do Pátio Estação Ferroviária Nova: Camillo Collier Ltda. José Cleófas, 2014
ANÁLISE DAS DIMENSÕES ARQUITETÔNICAS DO OBJETO
ANÁLISE RESUMIDA INICIAL DIMENSÃO
DADOS COLETADOS
FONTES (primárias, secundárias, orais)
EXTERNA – LUGAR
Observação in loco, Google Earth/Street View, Grupo de Pesquisa Arquitetura e Lugar (GRUPAL), Trabalho de Déborah Duarte, Diego Diniz, Ingrid Oliveira, Julia Leite, Layza Lis e Roberta Rodrigues para a disciplina de Atelier Integrado de Arq. Urb. e Paisagismo 2019.2, TCC de Jessica Kaline Oliveira Santos “MEMÓRIAS DOS TRILHOS: CONSTRUÇÃO E VIVÊNCIAS DA ESTAÇÃO FERROVIÁRIA NOVA DE CAMPINA GRANDE – PB (19571998). “
Topografia com pontos críticos, pouca vegetação em geral, inserção privilegiada e próxima a rotas de ônibus, pontos nodais e avenidas importantes. Região predominantemente residencial e de baixo gabarito.
Trabalho de Alexandre Pessoa e Joyce Neves para a disciplina de Projeto de Arquitetura V 2016.
Planta simples com quatro ambientes, cada um com acesso isolado, sem informações sobre seu programa de necessidades, pouca permeabilidade visual.
ESPACIAL DEPÓSITO DE VIA PERMANENTE - Pátio Ferroviário Estação Nova
INTERNA – SOLUÇÃO ESPACIAL
1
PRODUTOS ●Topografia que dificulta a ligação do pátio ferroviário com seu entorno por possuir um desnível significativo em sua porção norte que é, inclusive, um dos acessos à região por meio de uma grande escadaria. Outra parte que merece atenção é o acesso na parte central ao sul, que também possui um desnível considerável. A parte mais baixa do pátio é onde passa a linha do trem; ●Em termos de vegetação, existem concentrações de árvores (de espécies ainda não identificadas pelo grupo) na entrada leste do pátio e na parte da escadaria, enquanto nas demais áreas elas são mais pontuais e o terreno de forma geral se encontra coberto por mato (imagem 2). ●A respeito do clima, o pátio se localiza na cidade de Campina Grande, semiárido paraibano, caracterizado pela baixa umidade e pouca pluviosidade anual. O Sol cruza o pátio em seu sentido longitudinal e os ventos da cidade são predominantemente nos sentidos Sudeste e Leste; ●Sua inserção é privilegiada no bairro do Quarenta, entre bairros populosos da cidade (Centenário, São José, Santa Rosa e Liberdade). Apresenta ligação com Avenidas importantes de Campina Grande, como a Floriano Peixoto, a Dom Pedro I, a Prof. Almeida Barreto e a Almirante Barroso, sendo as três últimas acessos direto ao pátio. O acesso à edificação 5 fica mais próximo de ruas locais, como a Rua Valdy Araújo Gama e a Tv. Men. de Sá. As seguintes rotas de ônibus passam em ruas adjacentes ao pátio ferroviário, são elas: 404, 444, 400, 009, 077, 090A, 090B, 900, 909, 092, 101, 111, 770, 902 e 922; ●A região onde se encontra o pátio é predominantemente residencial e composta por edificações com apenas 1 pavimento. Existem muitas ocupações irregulares na faixa de domínio da linha férrea e pouca relação do pátio ferroviário com as fachadas das casas do entorno. Alguns equipamentos importantes ficam muito próximos e podem contribuir para a atração de pessoas para a área, como os Hospitais Antônio Targino, Universitário e Pedro I, o Treze Futebol Clube, o 2º Batalhão da PM, Vila do Artesão, AABB, entre outros. O pátio em si é uma grande e significativa área livre dessa parte da cidade.
Google earth, 2021
2
Josete Lacerda, 2021
3
●A edificação 5 se localiza na parte Oeste do pátio, em uma área do terreno que não possui grandes desníveis, de costas para a Tv. Men. de Sá; Sua implantação apresenta as maiores fachadas direcionadas aos sentidos Leste (onde se localizam todas as portas) e Oeste (que não possui esquadrias), com o Sol cruzando a edificação em seu sentido transversal; ●Internamente, são quatro ambientes com acesso apenas pelo lado de fora da edificação, não há corredores internos que os conectem. O primeiro deles, no sentido Norte-Sul, é o menor, com formato retangular, iluminado e ventilado pelas pequenas aberturas da parede Norte (imagem 3), seu acesso se dá pela porta mais estreita, o segundo e quarto ambientes possuem quase um formato quadrangular, acessados por meio de portões maiores, e o terceiro ambiente é o maior de todos, tendo acesso por meio de dois portões. Não obtivemos ainda informação sobre o programa de necessidades original que se dividia entre esses ambientes, tampouco sobre o zoneamento das atividades que ocorriam em seu interior;
●Transparências e permeabilidade visual no projeto original praticamente não existem. A edificação possui duas fachadas cegas, pequenas aberturas na sua fachada norte e suas maiores esquadrias são as portas, que são de metal e sem nenhuma abertura.
Josete Lacerda, 2021
ANÁLISE DAS DIMENSÕES ARQUITETÔNICAS DO OBJETO
DIMENSÃO
DADOS COLETADOS
FONTES (primárias, secundárias, orais)
1 PRODUTOS
ESTRUTURA DE SUPORTE
Pilares em concreto
COBERTURA
Não há
ANÁLISE RESUMIDA INICIAL
A partir das observações, supõe-se que a estrutura é composta de pilares de concreto.
A cobertura original não existe mais na edificação (imagem 1). Josete Lacerda, 2021
TECTÔNICA DEPÓSITO DE VIA PERMANENTE Pátio Ferroviário Estação Nova
2 PELES
Observação in loco, Google Earth/Street View
Paredes em alvenaria tradicional, com reboco
DETALHES
Cobogó.
MATERIAIS
Pintura na coloração branca, com pichações presentes e alvenaria aparente
A vedação existente é em alvenaria convencional, um misto de tijolos maciços e tijolos baianos. De modo geral, se encontra em mal estado, com partes já ruindo, fissuras, descascamentos (imagem 2).
A edificação possui duas tipologias de cobogós.
É revestida por uma pintura branca, já desgastada, descascada. Algumas partes deixam aparente os tijolos da vedação. As esquadrias foram arrancadas. O prédio está coberto de pichações. Possui também alguns trechos de parede com revestimento cerâmico (imagem 2).
Josete Lacerda, 2021
ANÁLISE DAS DIMENSÕES ARQUITETÔNICAS DO OBJETO
DIMENSÃO
FUNCIONAL DEPÓSITO DE VIA PERMANENTE - Pátio Ferroviário Estação Nova
FONTES (primárias, secundárias, orais)
Grupo de Pesquisa Arquitetura e Lugar (GRUPAL), TCC de Jessica Kaline Oliveira Santos “MEMÓRIAS DOS TRILHOS: CONSTRUÇÃO E VIVÊNCIAS DA ESTAÇÃO FERROVIÁRIA NOVA DE CAMPINA GRANDE – PB (1957-1998). “, trabalho de Alexandre Pessoa e Joyce Neves para a disciplina de Projeto de Arquitetura V 2016.2
PRODUTOS
Originalmente projetada para servir de apoio para o pátio ferroviário para atividades de manutenção, inserida em um conjunto de importante valor para a cidade, porém atualmente está abandonada
ANÁLISE RESUMIDA INICIAL
●Originalmente, a edificação era utilizada como apoio técnico para as atividades do pátio ferroviário que envolviam manutenção (do maquinário, dos trilhos e dormentes) e atualmente encontra-se abandonada; ●Vale frisar que essa edificação faz parte do conjunto do pátio ferroviário da Estação Nova, que já foi um local de alta sociabilidade e importante página na história campinense. Planta Baixa- situação atual
FORMAL
DEPÓSITO DE VIA PERMANENTE - Pátio Ferroviário Estação Nova
Observação in loco, estudos fotográficos (Fonte: José Cleófas), Google Earth/Street View
Bloco único térreo
●Os aspectos formais da obra edificada consistem em um único volume de formato prismático, com 2 fachadas longitudinais em formato retangular e 2 outras fachadas em formato trapezoidal. A fachada principal é composta por 5 tipologias de aberturas, sendo elas: 3 aberturas quadrangulares em dimensões idênticas, 1 abertura quadrangular em dimensões maiores e 1 abertura retangular em dimensões habituais de porta de acesso, sendo todas atualmente (2021) sem esquadrias.
Fachada Leste
Fonte: produzidos pela equipe, 2021.
Fachada Norte
ANÁLISE DAS DIMENSÕES ARQUITETÔNICAS DO OBJETO
DIMENSÃO
DADOS COLETADOS
FONTES (primárias, secundárias, orais)
1 PRODUTOS
Josete Lacerda, 2021
GESTÃO
CONJUNTO - Pátio Ferroviário Estação Nova
DNIT
ANÁLISE RESUMIDA INICIAL
●Lei nº 11.483, de 31 de maio de 2007
●Ficam transferidos ao DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes): A propriedade dos bens móveis e imóveis operacionais da extinta RFFSA, os bens móveis não-operacionais utilizados pela Administração Geral e Escritórios Regionais da extinta RFFSA, ressalvados aqueles necessários às atividades da Inventariança, os demais bens móveis não-operacionais, incluindo trilhos, material rodante, peças, partes e componentes, almoxarifados e sucatas, os bens imóveis não operacionais;
2
●Não há gestão atuante no espaço. Está desocupado e ruindo.
CONSERVAÇÃO CONSERVAÇÃO FÍSICA
DEPÓSITO DE VIA PERMANENTE Pátio Ferroviário Estação Nova
Observação in loco, estudos fotográficos (Fonte: José Cleófas), Google Earth/Street View
Cobertura inexistente, mau estado de conservação.
●O prédio está em mau estado e descaracterizado. Não existem mais cobertas, esquadrias e equipamentos originais. Restam apenas as paredes do local, distantes de sua integridade original.
Josete Lacerda, 2021
3
Josete Lacerda, 2021
ESTUDOS CORRELATOS
1.
house of ruins
house of ruins
Saka, Letônia
Residência unifamiliar construída dentro das ruínas de um celeiro Letoniano do séc. 19.
Letônia
Mundo
Implantação em Saka, Letônia
Ganhou o Gran Prix for the Latvian Architecture Prize (2005) Best Technology Award at the Interior Digest Magazine (2006) Nomeado ao Mies van der Rohe Award (2007) Fonte: Archdaily. <https://www.archdaily.com/14450/house-of-ruins-drupas-nrja?ad_medium=gallery>
ÁREA 200m² AUTORES NRJA ANO 2002
Fonte: Google Earth; Archdaily. <https://www.archdaily.com/14450/house-of-ruins-drupas-nrja?ad_medium=gallery>
Pilares em perfil metálico H
Ruína original ACESSO
Rooftop Estrutura independente em aço
SALA ESTAR 2
SALA ESTAR JARDIM
Aberturas originais fechadas em vidro
BWC
A
A SALA JANTAR
COZINHA
Vedação com esquadrias de vidro Ruínas originais com reforço em concreto
DORM.
Planta baixa Rooftop
Ruína original
Acesso pedestre Aberturas originais fechadas em vidro
Fundação eleva a edificação do solo
Fonte: Archdaily. <https://www.archdaily.com/14450/house-of-ruins-drupas-nrja?ad_medium=gallery>
Corte AA
Concretagem para reforço de estrutura original
Fonte: Archdaily. <https://www.archdaily.com/14450/house-of-ruins-drupas-nrja?ad_medium=gallery>
Ruínas antes da intervenção
Fonte: Archdaily. <https://www.archdaily.com/14450/house-of-ruins-drupas-nrja?ad_medium=gallery>
A fundação para suporte da residência eleva a edificação do solo, separando-a do ambiente das ruínas também no plano horizontal. Fonte: Archdaily. <https://www.archdaily.com/14450/house-of-ruins-drupas-nrja?ad_medium=gallery>
Enxerga-se o recuo que respeita o espaço ocupado pela ruína e pela nova intervenção, observando-se clara distinção entre o antigo e novo. A leveza da vedação em vidro nas esquadrias da caixa metálica contrasta com o peso encontrado na materialidade petrificada das ruínas. Fonte: Archdaily. <https://www.archdaily.com/14450/hous e-of-ruins-drupasnrja?ad_medium=gallery>
Os arquitetos optaram por reforçar a estrutura fragilizada existente pela concretagem de pontos na ruína original, de forma que tornasse evidente a oposição entre a irregularidade da forma das ruínas e a regularidade do complemento em concreto. A preservação das ruínas serviu como estratégia de privacidade, visto que a casa é cercada em vidro, e também como estratégia de conforto térmico, protegendo a casa dos ventos fortes vindos do Mar Báltico. Fonte: Archdaily. <https://www.archdaily.com/14450 /house-of-ruins-drupasnrja?ad_medium=gallery>
Fonte: Archdaily. <https://www.archdaily.com/14450/house-of-ruins-drupas-nrja?ad_medium=gallery>
Trazer a externalidade verde da paisagem de inserção das ruínas para o interior do lote é uma das fortes características do projeto, explanada no posicionamento da grama na área de lazer da residência.
Fonte: Archdaily. <https://www.archdaily.com/14450/house-of-ruins-drupasnrja?ad_medium=gallery>
2.
cinemateca brasileira
cinemateca brasileira
São Paulo – SP Brasil
A cinemateca utiliza os edifícios remanescentes do “núcleo histórico do antigo matadouro” de 1884 para necessidades contemporâneas.
Brasil
Implantação na Vila Clementino
ÁREA TERRENO 40.000m² AUTORES DUPRÉ ARQUITETURA ANO 2007 Fonte: Blog Salas de Cinema de SP. <http://salasdecinemadesp2.blogspot.com/2012/12/cinemateca-brasileira-sao-paulo-sp_19.html/> Fonte: Google Earth; Dupre Arquitetura; <http://www.duprearquitetura.com.br/cinemateca.htm>
Estado de São Paulo
Fonte: Revista Projeto <https://revistaprojeto.com.br/acervo/nelson-dupre-centro-cultural-17-03-2009/>
Colunas da ponte rolante
Fonte: Revista Projeto <https://revistaprojeto.com.br/acervo/nelson-dupre-centro-cultural-17-03-2009/>
No restauro do Galpão 2, foram mantidas as marcas do tempo, componente importante da história do edifício: Os trilhos do trem estão preservados sob piso de vidro.
Em corte, observa-se a intervenção arquitetônica nas edificações com a inserção de uma nova coberta, destacando-se do edifício original afim de distinguir-se. Em fachada, observa-se que houve uma preocupação na recomposição dos tijolos, para que resgatassem as características dos originais, diferenciando-os a partir do tipo de argamassa utilizado.
Fonte: Mariana Marcon, 2011.
1887-1927
Redesenho das tesouras em aço com ligações articuladas
Fonte: Jornal Zona Sul <https://jornalzonasul.com.br/antigo-matadouro-se-transformou-em-sede-do-maior-acervo-audiovisual-do-pais/>
Atual
Fonte: Revista Projeto <https://revistaprojeto.com.br/acervo/nelson-dupre-centrocultural-17-03-2009/>
Fonte: Desacato <http://desacato.info/bolsonaristas-querem-impor-programacao-conservadora-para-a-cinemateca-chefiada-por-exsecretario-do-psl/>
A materialidade original do séc. 19 exposta nos tijolos contrasta com a intervenção arquitetônica contemporânea proposta em aço e vidro.
Fonte: Cinema Alternativo <https://www.cinemaalternativo.com/po st/coluna-a-cinemateca-brasileira-e-aimport%C3%A2ncia-de-se-preservar>
Fonte: Catraca Livre. <https://catracalivre.com.br/arquivo/visite-cinemateca-paraiso-para-os-amantes-da-setima-arte/>
Com a estrutura original das edificações comprometidas e fundações tendo necessidade de serem refeitas, os tirantes das marquises em aço foram apoiados nas colunas originais. Fonte: Amazon. <https://arcowebarquivosus.s3.amazonaws.com/imagens/50/95 /arq_15095.jpg/>
O lanternim preserva a forma original e a cobertura tem o redesenho das tesouras de aço inspirado em soluções do séc. 19. Os arcos têm batentes calandrados em aço e são vedados com vidros acústicos. A doca foi resgatada e remanescentes dos seus trilhos foram recuperados e expostos, sob o piso de vidro. Fonte: Cinemateca <http://cinemateca.org.br/> e Dupre Arquitetura <http://www.duprearquitetura.com.br/cinemateca.htm>
No galpão onde se encontra a sala de cinema BNDES, os trilhos do trem, utilizados para o transporte de animais à época do Matadouro, estão preservados sob piso de vidro. Fonte: Cinemateca <http://cinemateca.org.br/> e Dupre Arquitetura <http://www.duprearquitetura.com.br/cinemateca.htm>
Fonte: : Cinemateca <http://cinemateca.org.br/> e Lanfer Arquitetura <https://lanfer.arq.br/cinematecabrasileira>
Fonte: Golin. <https://golin.com.br/colaborador/passeios-gratuitos-cinemateca-brasileira/>
As colunas da ponte rolante lá estão, intactas. O isolamento acústico do espaço é garantido por forros de gesso e lã de rocha. A nova sala de espetáculos é flexível: pode ser cinema, tecnológica e moderna, ou pode permanecer galpão e antiga.
Silenciosamente, a intervenção insere-se na edificação original a partir do respeito na escolha da materialidade. Compondo ambientes internos, a coberta em forro de gesso e lã de rocha se junta às molduras em aço com vidros acústicos.
referências ARCHDAILY. Cinemateca Brasileira. Disponível em: <https://www.archdaily.com/14450/house-of-ruins-drupasnrja?ad_medium=gallery>. Acesso em: 03 jul. 2021. CINEMATECA BRASILEIRA. Cinemateca Brasileira. Disponível em: <http://cinemateca.org.br/>. Acesso em: 12 jul. 2021. DUPRÉ ARQUITETURA. Cinemateca. Disponível em: <http://www.duprearquitetura.com.br/cinemateca.htm>. Acesso em: 03 jul. 2021. FOLHA DE SÃO PAULO. Fotografia. Disponível em: <https://fotografia.folha.uol.com.br/galerias/32840-avaliacao-dos-cinemas2015>. Acesso em: 12 jul. 2021. Fonte: Folha de São Paulo. <https://fotografia.folha.uol.com.br/galerias/32840-avaliacao-dos-cinemas-2015/>
As aberturas originais foram mantidas, sendo adicionadas esquadrias em aço com fechamento em vidro. Os tijolos somados ao vidro causam reverberância, e para solucionar isto, os arquitetos propuseram uma cortina opaca com tecido de alta densidade que posicionam-se de forma inclinada, refletindo as ondas sonoras para baixo. O forro na cor preta possui isolamento acústico.
LANFER ARQUITETURA. Lanfer Arquitetura. Disponível em: <https://lanfer.arq.br/cinematecabrasileira>. Acesso em: 11 jul. 2021. MARCON, Mariana. Patrimônio arquitetônico da industrialização - A intervenção contemporânea no antigo Matadouro de São Paulo. Tese (Mestrado em Arquitetura e Urbanismo) - Universidade São Judas Tadeu. São Paulo, p.77. 2012. REVISTA PROJETO. Nelson Dupré: Cinemática Brasileira, SP. Disponível em: <https://revistaprojeto.com.br/acervo/nelson-dupre-centro-cultural-17-03-2009>. Acesso em: 03 jul. 2021.