EDIFICIOS
urbanismo vertical
EDIFICIO HIBRIDO
HIBRIDOS O presente trabalho consiste numa investigação acerca da produção de edificios hibridos e suas potencialidades com a reabilitação de vazios urbanos no centro da cidade. Atualmente, com a crescente demanda de construções e a escassez de terrenos vagos nos grandes centros, os usos mistos fazem-se necessários em uma mesma edificação. Esta concentração de funções distintas em uma mesma estrutura, segundo Steven Holl, é capaz de forçar os limites da arquitetura. Hibrido, por definição, corresponde ao cruzamento de espécies diferentes. Na arquitetura, pode ser entendido como um método para ativar o edificio, seus usos e o tecido urbano que o rodeia. Portanto, uma edificação hibrida vai além dos pressupostos e legislações impostas, propondo métodos que permitam transformações futuras desse edifício. Um edificio hibrido pode ser tão diverso como uma cidade e se carcterizam como a propria extensão do tecido urbano.
Ainda nessa inquietação de ativar o tecido urbano e suas edificações, este trabalho tem como análise os vazios urbanos inseridos na malha urbana dos centros da cidade. Os vazios, que são carcterizados espaço habitável entre as coisas, espaços gerados pelo abandono, intencional ou não. A cidade contemporanea se organiza através de fluxos, seja de capital, informação, rede, transporte. Esses fluxos fazem com que a cidade esteja em constante transformação. Os vazios, neste contexto, seguem o caminho oposto, enquanto a cidade se modifica e se reinventa, o vazio permanece imutável. Andrea Borde, exemplifica a significação de um vazio urbano no contexto da cidade: “O vazio urbano não é um fragmento da cidade, mas um outro lugar, que estabelece um contraponto com o ritmo urbano do seu entorno imediato.” Esses dois fatores tão significativos à vitalidadade da cidade foram essenciais para a escolha do terreno.
vazios URBANOS
“As cidades tem uma lógica que os edicios nao conseguem acompanhar; enquanto os edicios duram anos, os programas precisam alternar.” Rem Koolhaas. prancha
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CENTRO DE ENSINO SUPERIOR | JF CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
Aluna: Ana Luiza Carvalho Orientador: Raphael Rodrigues
[TERRENO] Inicialmente o terreno se restringia ao lote que abriga hoje, uma construção abandonada, situada na Avenida Rio Branco.
Com o decorrer das análises, uma passagem que liga duas das principais avenidas da cidade de Juiz de Fora foi incorporada ao projeto.
Ainda no processo de análise do terreno, a descoberta da demolição de uma casa antiga situada na Rua Dr. Gil Horta abriu a possibilidade da integração desse terreno à area escolhida.
[REFERÊNCIAS PROJETUAIS]
NODO
Após analise de pros e contras, optou-se pela escolha do lote com a edificação abandonada e a passagem que liga a Av. Rio Branco e a Av. Itamar Franco.
[HISTÓRICO] A área escolhida para trabalhar situase à Avenida Rio Branco, uma avenida de intensa movimentação da cidade de Juiz de Fora. O terreno escolhido possui uma edificação abandonada, que data de 1994 e desde então teve suas obras paralisadas. O terreno em si chama a a te n ç ã o p o r s u a l o c a l i z a ç ã o e potencial de transformação urbana. A principio, o terreno se restringia ao lote da edificação abandonada. porém, com as análises, verificou-se a existência de uma passagem de ligação com a Avenida Itamar Franco, que hoje é de uso exclusivo de moradores de uma pequena vila de apartamentos. A descoberta trouxe a possibilidade de ligação entre essas duas vias, o que contribuiria em muito em questão de desenho urbano. gerando uma ligação direta entre o contexto urbano e a edificação, tornando-a um potencial de gerador de aglomerações e atividades urbanas.
Anadalucia ofce A maior inovação arquitetônica do projeto baseia-se na possibilidade de que o arranhacéu está constantemente mudando. Se trata de uma exploração acerca da possibilidade de construir uma cidade vertical mutante, sensível às necessidades do momento, do lugar e do usuário. O projeto consta de duas partes distintas: a
permanente e a variável.
BIBLIOTECA DE LISBOA João P. F. Torres
A organização desse trabalho começa na escala urbana e termina concentrando-se em uma nova visão de como espaços
híbridos seriam no futuro. As soluções estão fundamentadas na localização do edifício, suas potencialidades e como esta refletirá na modificação do edifício e de seu entorno ao longo dos anos.
[IMAGENS]
[REFERÊNCIAS TEÓRICAS]
Ken Yeang J. Habraken defende uma teoria de
adensamento inteligente e urbanismo vertical, atraves da otimização do uso da terra através das sobras de espaços. Propõe ainda, levar o
propõe que os processos do projeto e da construção contemplem dois momentos de tomadas de decisão: individual e coletiva , confor me a teoria de Suportes. criando-se metodos que p e r m i t a m
Vista aérea do terreno.
Vista do terreno pela passagem de pedestres
Vista da Avenida Itamar Franco. Entrada da passagem
Vista dos fundos do terreno e parte da construção
Vista da Rua Antônio Carlos
Passagem de pedestres existente ao lado da área.
p l a n e j a m e n t o transformações urbano para dentro f u t u r a s d e s s a do edificio, tornando-o arquitetura. Habraken um elemento qualificador do espaço público.
ressalta ainda a importância dos
espaços transição.
de