Pt. 2 - PARQUE QUEIXADAS: território educador de Perus - Ana Luísa Moreira

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: território educador

PARQUE PARTE 2

Figura: Ruínas das dependências da Fábrica de Cimentos Portland, e linha férrea Perus-Pirapora. Fonte: Acervo pessoal.
PARTE 5 diretrizes e ação

ÁREA E DELIMITAÇÃO

ÁREA TOTAL DO RECORTE GERAL = APROXIMADAMENTE 545.000m2

ÁREA CONSTRUÍDA DA FÁBRICA = 16.770m2

ÁREA “OCUPÁVEL” COM DESCONTO DA ÁREA JÁ CONSTRUÍDA DA FÁBRICA, E ESCOLA GAVIÃO PEIXOTO =APROXIMADAMENTE 510.000m2

RUAS A SEREM REQUALIFICADAS

RUA ANTÔNIO MAIA (aprox. 450 metros)

RUA PADRE MANOEL CAMPELLO (aprox. 500 metros)

RUA MOGEIRO (aprox. 300 metros)

TOTALIZANDO 1,25km LINEARES DE REQUALIFICAÇÃO VIÁRIA E PEATONAL

DIRETRIZES

Olhar ao Pré-Existente para incorporação ao Projeto: propondo contato visual e físico.

Viabilizar o usufruto e imersão nas inusitadas paisagens, por fusão da vegetação regenerada e projeto novo com a arquitetura tombada.

Características naturalísticas, com predominância de cobertura vegetal, grandes massas de porte arbóreo e percursos pela topografia.

Função lazer ativo (esportes coletivos e individuais), mas ainda com resguardo para contemplação e proteção do meio natural existente.

Setores, Acessos e Usos

Diferentes: projeto paisagístico setorizado por características e equipamentos diferenciados, para públicos distintos, por acessos diferentes também

Borda mais viva: qualificação e ampliação do espaço peatonal e cicloviário entre escolas principais mais próximas, arborização urbana, iluminação e sinalização ao longo do seu perímetro.

Parque Educador: protagonista nas propostas de transformação do espaço, que acolhe e conecta escolas públicas da região, aglutinando e agregando à temática educacional da região.

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PARTE 5 ~ DIRETRIZES E AÇÃO
RECORTE

ZONEAMENTO PROPOSTO A SER INCORPORADO

PARTE 5 ~ DIRETRIZES E AÇÃO

Zona Mista Ambiental (ZMa): porções do território localizadas na Macrozona de Proteção e Recuperação Ambiental, com parâmetros de parcelamento, uso e ocupação do solo compatíveis com as diretrizes da referida macrozona;

Zonas Especiais de Proteção Ambiental são porções do território do Município destinadas à preservação e proteção do patrimônio ambiental, que têm como principais atributos remanescentes de Mata Atlântica e outras formações de vegetação nativa, arborização de relevância ambiental, vegetação significativa, alto índice de permeabilidade e existência de nascentes, incluindo os parques urbanos existentes e planejados e os parques naturais planejados, que prestam relevantes serviços ambientais, entre os quais a conservação da biodiversidade, controle de processos erosivos e de inundação, produção de água e regulação microclimática.

A proposta de revisão do zoneamentos dentro do recorte a ser projetado se fez necessária à medida que a diretriz principal estabeleceu-se como a preservação absoluta da APP, com generosidade às proximidades desta, garantindo também respeito ao entorno da fábrica para/com o uso público de caráter cultural, e não residencial/imobiliário.

Dessa forma, propõe-se a expansão da ZEPAM já existente, de forma a englobar o patrimônio da fábrica, e a realocação da Zona Mista Ambiental para a extremidade mais próxima à zona de centralidade, irrigada pelo transporte público, de maneira que possibilite comércio ou serviços, sem que seja ignorado o fato

de que é um lote inserido em um Perímetro de Qualificação Ambiental, e numa macroárea de Controle e Qualificação Urbana e Ambiental (MCQUA).

Mediante também o fato de que o zoneamento original prevê uma ZEIS 2, constatou-se que não haveria desproveito se a gleba não edificada e subutilizada, fosse adequada à urbanização com interesse público por residências, e portanto a área de ZEIS foi mantida, apenas reduzida.

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ZMa - Zona Mista Ambiental ZEPAM -Zona Especial de Proteção Ambiental ZEIS 2 -Zona Especial de Interesse Social 2 ZMZona Mista Massa D’água

Mediante análise realizada por sucessão de imagens-satélite, e também visita em campo, constatase que a questão ambiental do território é crítica e vem sendo negligenciada em soluções que não sejam remediativas, pois são sucessivas as enchentes e transbordamento nas margens do Ribeirão Perus, consequências estas, de desrespeito e desatenção às necessidades de preservação e conservação da vegetação nativa prevista inclusive em lei(1) da diversidade biológica daquele ecossitema. Água e matas são indissociáveis. A vegetação, por ser diretamente relacionada à permeabilidade dos solos, é determinante para a regularidade da vazão dos rios e corpos d’água. A relação é ainda mais clara quando se trata daquela que ladeia os cursos d’água, a mata ciliar, que estabiliza as margens, impede a erosão e o assoreamento dos cursos hídricos, e por fim garantem em esfera geral melhor qualidade de vida para a comunidade que ali habita.

Desta forma, se somarmos os fatos de que o recorte de estudo para presente proposta de projeto engloba:

- Uma Área de Preservação Permanente do Curso D’água (APP) em faixa marginal com largura mínima de 30 metros(2) necessitando recuperar sua cobertura vegetal de Mata Ciliar já parcialmente degradada;

- Localização em um corredor de Mata Atlântica, propício para sucessão ecológica por proximidade à fragmentos florestais (como o Parque Anhanguera, e outros) que facilitam a resiliência e restauração ambiental natural;

- Potencial para tornar-se uma Unidade de Conservação da Natureza (UC(3)) como estratégia de proteger não só a biodiversidade (flora e fauna, com seus processos de interação), mas também promover igualmente a conservação dos valores históricos, arquitetônicos e culturais das populações e comunidades tradicionais que vivem no seu entorno, integrando-os assim ao Patrimônio Natural e participando do processo de desenvolvimento econômico sustentável;

se buscará, como estratégia de um Plano de Recuperação Ambiental para Perus, sugerir uma UC de Uso Sustentável(4), das categorias Área de Proteção Ambiental ou Área de Relevante Interesse Ecológico

(1) Segundo a Lei Federal 4.771/65, alterada pela Lei 7.803/89 e a Medida Provisória nº 2.166-67, de 24 de agosto de 2001, “Consideram-se de preservação permanente, pelo efeito de Lei, as áreas situadas nas nascentes, ainda que intermitentes e nos chamados “olhos d’água”, qualquer que seja a sua situação topográfica(...)”.

Segundo os Artigos 2.º e 3.º dessa Lei “A área protegida pode ser coberta ou não por vegetação nativa, com a função ambiental de preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica, a biodiversidade, o fluxo gênico de fauna e flora, proteger o solo e assegurar o bem-estar das populações humanas.”

(4) As UCs tipificadas pelo SNUC dividem-se em 2 grandes grupos, com características específicas: As Unidades de Proteção Integral, e as Unidades de uso Sustentável, com graus diferentes de restrição. As Unidades de Uso Sustentável objetivam compatibilizar a conservação da natureza com o uso sustentável de parcela dos seus recursos naturais. As intervenções no ambiente devem garantir a perenidade dos recursos ambientais renováveis e dos processos ecológicos, mantendo a biodiversidade e os demais atributos ecológicos, de forma socialmente justa e economicamente viável.

Na tentativa de responder a estas questões e contribuir com os processos de restauração ambiental, se proporá uma alternativa constituída por fundamentos que zelam pela formação de redes complexas da teia da vida, capazes de manter o equilíbrio e o princípio complementar da relação entre ser humano e ambiente.

(2) A fim de regulamentar o Art. 2º da Lei nº 4.771/65, publicaram-se a Resolução nº 303 e a Resolução nº 302, de março de 2002 (CONAMA) – a primeira revoga a Resolução Conama 004, de novembro de 1985, relativa às Áreas de Preservação Permanente (APP) quanto ao tamanho das áreas adjacentes a recursos hídricos; a segunda refere-se às áreas de preservação permanente no entorno dos reservatórios artificiais, determinando que: “Para cursos d’água, a área situada em faixa marginal (APP), medida a partir do nível mais alto alcançado pela água por ocasião da cheia sazonal do curso d’água perene ou intermitente, em projeção horizontal, deverá ter larguras mínimas de 30 metros, para cursos d’água com menos de 10 metros de largura;”.

A nucleação representa uma nova tendência que preza a integração da comunidade com a paisagem que a rodeia. A prioridade é refazer os processos da sucessão natural baseada numa visão sistêmica da paisagem.

A sucessão ecológica é o princípio que orienta o trabalho da restauração ecológica. Cada ambiente tem a sua própria resiliência, ou seja, a capacidade de um ecossistema em retornar ao seu estado original ou a um estado não degradado.

(3)As Unidades de Conservação da Natureza (UCs) constituem áreas de especial relevância para a preservação e conservação ambiental, desempenhando papel altamente significativo para a manutenção da diversidade biológica. As UCs prestam ainda serviços ambientais, tais como: fixação de carbono e manutenção de seus estoques, regularização e equilíbrio do ciclo hidrológico, purificação da água e do ar, controle de erosão, conforto térmico, perpetuação dos bancos genéticos, fluxo gênico da biodiversidade, controle biológico, manutenção da paisagem, áreas para recreação, lazer, educação e pesquisa científica, além do valor de herança para as futuras gerações.

A resiliência, por sua vez, varia de acordo com o grau de degradação, com as características ambientais de solo e com as eventualidades biológicas. E portanto, alguns dos fatores que condicionam uma alta resiliência ambiental, enquadram-se no projeto e área em questão, são eles: proximidade a fragmentos florestais que facilitam a chegada de propágulos (sementes, frutos), e heterogeneidade ambiental, que contribui para a existência de uma diversidade de habitats. É importante pensarmos que o princípio básico não é encher uma área de espécies, mas ajudar a natureza para que se criem condições básicas para que as espécies cheguem gradativamente, de forma a se integrarem dentro das funções que a nova comunidade exerce no tempo e nos seus distintos espaços.

Por isso, as ações propostas para o plano de recuperação ambiental do Ribeirão Perus buscarão devolver o ecossistema até o ponto em que ele seja resiliente, ou seja, tenha a capacidade de se sustentar.

Figura: Disposição das pioneiras e secundárias na área de plantio e uma recomposição da vegetação visando unir fragmentos de mata ciliar. Adaptado de Tabai (2002).

92 93 PARTE 5 ~ DIRETRIZES E AÇÃO PLANO DE RECUPERAÇÃO
AMBIENTAL

Com foco na estratégia da nucleação a proposta será criar pequenos habitats (núcleos) dentro da área degradada de forma a induzir uma heterogeneidade ambiental, e propiciando ambientes distintos no espaço e no tempo.

Os núcleos terão o papel de facilitar o processo de recrutamento de novas espécies dos fragmentos vizinhos, do banco de sementes local e também influenciam os novos núcleos formados ao longo do tempo. Os núcleos são elementos capazes de formar novas populações, novos nichos de regeneração e gerar conectividade na paisagem

A idéia da nucleação por meio da implantação dos núcleos é disparar gatilhos ecológicos no processo de regeneração natural, procurando imitar os processo de regeneração natural dos ecossistemas, onde a restauração ecológica propõe um conjunto mínimo de interferências no processo, apenas induzindo aos processos sucessionais.

Estado de São Paulo, na Resolução SMA Nº 08 de 31/1/2008, também dá orientação para recuperação florestal de áreas degradadas em áreas rurais, ou urbanas com uso rural, de acordo com essa norma: a recuperação florestal exige diversidade elevada, compatível com o tipo de vegetação nativa ocorrente no local. Adotará-se em projeto as três primeiras etapas da sequência:

1 Escolha do sistema de reflorestamento (nucleação);

2 Escolha das espécies

3 Combinação das espécies 2

4 Distribuição das espécies em campo3

5 Plantio e manutenção Com a perda das áreas nativas, desaparecem também os animais que habitavam essas áreas, pois estes ficam sem seu refúgio e sem alimento. Além disso, o solo fica mais suscetível à erosão, os rios ficam sujos, e assim por diante. Por isso se dará atenção à mata ciliar do Ribeirão Perus como um Corredor Ecológico: área nativa que servirá de ligação entre os fragmentos através dos fluxos ecológicos como animais polinizadores e dispersores de sementes.

PARTE 5 ~ DIRETRIZES E AÇÃO

(1) Baseia-se em levantamentos florísticos de formações florestais ciliares originais remanescentes próximas à área em questão. A lista de plantas poderá ainda ser acrescida de espécies nativas frutíferas e melíferas não amostradas no levantamento, com o objetivo de fomentar a recuperação da fauna terrestre e aquática. Se possível, deverão ser priorizadas espécies zoocóricas (cujas sementes são dispersadas pelos animais) nativas da vegetação regional.

(2) combinações que considerem os estádios sucessivos das espécies; proporção de espécies nos vários estádios sucessivos considerados no trabalho; espaçamento e densidade dos indivíduos no plantio, e estratégia usada para a implantação das espécies. Outro critério é considerar os grupos ecológicos. Deve-se procurar imitar o modo como as árvores crescem na natureza: primeiramente, nascem as espécies que precisam de luz para germinar e que crescem rápido, chamadas pioneiras, depois aparecem as espécies que precisam da sombra das outras árvores para crescer, chamadas secundárias.

(3) Aconselha-se plantar as mudas em grupos de 5, 9 ou 13, espaçadas a 0,5 m ou 1 m de distância entre elas.

Área de APP atual de 30 metros demarcada sobre cobertura vegetal extraída de satélite.

Sobreposição da APP de 30 metros atualmente demarcada (linha laranja) e já pressionada, com a nova demarcação de preservação permanente do Ribeirão Perus, propondo 60 metros. A intenção de dobrar a delimitação mínima, é de garantir à mata ciliar, independente do adensamento, uso, ou plantio do Parque, sua autonomia total para regeneração. A nova área demarcada é de mais de 227.000 metros quadrados (quase 23 hectares), dos quais 35-40% precisariam ser reflorestados praticamente do zero, para recuperar-se como ecossistema de mata atlântica e corredor ecológico do extremo norte de São Paulo.

94 95
I 30m I 60m

PARTE 5 ~ DIRETRIZES E AÇÃO

MUSEU DE SI MESMO: PROGRAMA

Levando em consideração que as ruínas e edificações ainda existentes do complexo da antiga Fábrica de Cimento Portland Perus são por essência um marco e monumento histórico de sua própria história, a proposta de que ele incorporasse o programa de Museu Paisagem - com um programa próprio e temático distribuído pelo seu percurso e espaços- inserido dentro do próprio perímetro e contexto do Parque Queixadas, deu-se como fio condutor de desenvolvimento do masterplan Parque. Desta forma, o estudo do programa do Museu “Firmeza Permanente” partiu sobretudo da análise de estado de conservação física das edificações, suas respectivas áreas úteis para locação dos usos, e viabilidade para restauro dos monumentos ou intervenções arquitetônicas contemporâneas anexas à ele.

Fez-se apropriado, para as respectivas edificações e ruínas, as seguintes locações:

Conservação/Restauração para preservação da materialidade e condições de segurança. Status de marco referencial e/ou ruína

Conservação/Restauração para preservação da materialidade e condições de segurança para status de novo uso sem acréscimos de instalações ou volumes novos.

Conservação/Restauração para preservação da materialidade e condições de segurança para status de novo uso com acréscimos de instalações ou volumes novos.

VILA TRIÂNGULO

ATRIBUIÇÃO: equipamento com uso USO: galerias para exposição do acervo permamente do museu, temático e biográfico das famílias Queixadas e comunidade

TRATAMENTO: reforma e restauro total ÁREA: 2.500m2 galerias + 7.000m2 praça eventos culturais

CAPELA SÃO JOSÉ PARTE 5 ~ DIRETRIZES E AÇÃO

ATRIBUIÇÃO: equipamento com uso

USO: visitação e eventos

TRATAMENTO: reforma e restauro total ÁREA: aproximadamente 75m2

Fluxos principais Fluxos secundários Fluxos alternativos

96 97
MAPA CHAVE: USOS E SETORES DO MUSEU COM PERCURSOS
MODALIDADES DE INTERVENÇÃO NO PATRIMÔNIO

PARTE 5 ~ DIRETRIZES E AÇÃO

RESTAURANTE

ATRIBUIÇÃO: equipamento com uso

USO: restaurante aberto ao público

TRATAMENTO: reforma e restauro total

ÁREA: aproximadamente 650m2

CASARÃO DO M

ATRIBUIÇÃO: equipamento com uso

USO: sede das associações internas à comunidade

TRATAMENTO: reforma e restauro total (NP1)

ÁREA: aproximadamente 230m2

SUBESTAÇÃO

ATRIBUIÇÃO: equipamento com uso

USO: galerias de exposições do acervo de destaque permanente e/ou temporário

TRATAMENTO: reforma adaptada com intervenções de arquitetura contemporânea

ÁREA: aproximadamente 1200m2

PARTE 5 ~ DIRETRIZES E AÇÃO

ENSACADORA

ATRIBUIÇÃO: equipamento com uso

USO: palco coberto de performance livre

TRATAMENTO: reforma e restauro parcial

ÁREA: aproximadamente 500m2

98 99

PARTE 5 ~ DIRETRIZES E AÇÃO

PORTARIA

ATRIBUIÇÃO: equipamento com uso restrito

USO: administrativo do museu

TRATAMENTO: reforma e restauro

ÁREA: 60m2

DEPÓSITO DE PEÇAS

ATRIBUIÇÃO: equipamento com uso

USO: galeria de exposições fotográficas

TRATAMENTO: reforma e restauro total

ÁREA: aproximadamente 260m2

CHAMINÉS

ATRIBUIÇÃO: monumento

USO: comtemplação

TRATAMENTO: restauro

MEDIDAS: __ metros de altura

SILOS DE CIMENTO

ATRIBUIÇÃO: monumento-equipamento

USO: comtemplação com mirante

TRATAMENTO: restauro

MEDIDAS: aproximadamente 350m2 e 20 metros de altura

PARTE 5 ~ DIRETRIZES E AÇÃO

SILOS DE MATÉRIA PRIMA

* Painel Artístico “ Jera Ariela”, graffiti original em mural pelo artista e arteeducador jaraguense Dinas Miguel, no Jaraguá, em representatividade e homenagem à região e aos guaranis.

Pós-graduado em Educação

Ambiental, é idealizador do projeto social “Cultura e Conceito, já esteve à frente de projetos junto aos indígenas guaranis do distrito e possui diversos trabalhos pelos bairros da zona noroeste de São Paulo. Realiza workshops de graffiti coletivo, pinturas ao vivo, aplicação de oficinas culturais, e programas em instituições educacionais infantis. Tem como missão “conectar e transformar as pessoas e os lugares por meio de suas Artes e Projetos. Em 2018, Dinas Miguel recebeu da Câmara Municipal de São Paulo o prêmio Sabotage na categoria “melhor grafiteiro da cidade”.

ESCRITÓRIO

ATRIBUIÇÃO: equipamento com uso restrito

USO: administração do parque

TRATAMENTO: reforma e restauro

ÁREA: aproximadamente 300m2

FORNO RESFRIADOR

ATRIBUIÇÃO: monumento

USO: comtemplação

TRATAMENTO: restauro

MEDIDAS: __ metros comprimento

VAGÕES ANTIGOS

ATRIBUIÇÃO: monumemnto

USO: comtemplação

TRATAMENTO: restauro

ATRIBUIÇÃO: equipamento com uso

USO: galerias contemplativas com intervenções artísticas e mobiliário

TRATAMENTO: reforma e restauro parcial

100 101

PARTE 5 ~ DIRETRIZES E AÇÃO

OFICINA MECÂNICA

ATRIBUIÇÃO: equipamento com uso

USO: auto-exposição do maquinário antigo

TRATAMENTO: reforma e restauro parcial

ÁREA: aproximadamente 360m2

LABORATÓRIO DE ENGENHARIA

ATRIBUIÇÃO: equipamento com uso

USO: área de pesquisa, manutenção de acervo, salas de palestras, e oficina de artes

TRATAMENTO: reforma e restauro total

ÁREA: aproximadamente 450m2 x 3 pavimentos

TRIPPER

ATRIBUIÇÃO: equipamento com uso

USO: anfiteatro com arquibancada e mirante

TRATAMENTO: restauro parcial com

intervenções de arquitetura e estrutura nova

ÁREA: aproximadamente 1700m2

PARTE 5 ~ DIRETRIZES E AÇÃO

DEPÓSITO DE PEDRAS

ATRIBUIÇÃO: equipamento com uso

USO: auditório ___pessoas

TRATAMENTO: reforma adaptada com

intervenções de arquitetura contemporânea

ÁREA: aproximadamente 850m2,

102 103

PARQUE QUEIXADAS: IDENTIDADE VISUAL PARTE 5 ~ DIRETRIZES E AÇÃO

O entendimento que o Parque deveria chamar-se Queixadas se deu na medida que o estudo da área, do patrimônio, e da história condicionaram o nome mais para um chamado de pertencimento e propriedade que qualquer outra coisa.

Dessa forma, também, priorizando a consideração da população e comunidades como donos e usuários do parque, o logotipo foi desenvolvido para simboliar tal união.

As cores foram pensadas não só para funcionarem conjuntamente à sinalização física do equipamento, em uniformes, lixeiras, mobiliários, como também em mídias digitais.

PARTE 5 ~ DIRETRIZES E AÇÃO

Foram estudados testes das cores para aplicações em diferentes objetos ou lugares, de forma que a leitura e interpretação perceptiva se desse da melhor forma ao longo dos setores do Parque.

104 105
NOME SÍMBOLO PALETA CULTURA CÍRCULO MAPA DO PARQUE LETRA Q DE QUEIXADAS NATUREZA LAZER C 23% M 85% Y 100% K 15% C 49% M 26% Y 88% K 5% C 58% M 49% Y 1% K 0% C 1% M 1% Y 3% K 0% C 51% M 73% Y 79% K 72% conexão harmonia comunidade lazer cultura natureza a população ao redor do parque
P ARQUEQUEIXADAS
SINALIZAÇÃO E APLICAÇÕES

PARTE

PARQUE

A setorização do Parque Queixadas incorpora a proposta do trio de cores da paleta e atribúi: Azul para o Setor de Lazer Livre e Ativo, Vermelho para o Setor Cultural, e verde para o Setor Ambiental. A estratégia de usar as cores dentro e como a própria sinalização do Parque foi estratégica, assim como a seleção das cores em si, objetivando uma rápida comunicação e orientação para melhorar a experiência dos visitantes.

PARQUE

Objetivando a clara leitura por todos, novamente, para utilização nas entradas principais e portões do Parque a preferência foi pelo nome “corrido” como título. Entretanto foram desenvolvidos símbolos relacionados aos setores de programa do equipamento, para facilitar a localização com pictogramas nas sinalizações internas.

PARQUE

ambiental cultural lazer ativo

PARQUE

PARQUE

106 107 1200 660 840
SETORES PARTE 5 ~ DIRETRIZES E AÇÃO
5 ~ DIRETRIZES E AÇÃO

PORTÕES E PERCURSOS

PROCESSO

E portões com estacionamentos

cobertura vegetal de densa biomassa

SUPERFÍCIE E DENSIDADE DE BIOMASSA

PARTE 5 ~ DIRETRIZES E AÇÃO

PORTÃO 1: Joaquim Antônio Arruda

PORTÃO 2: Orlando Peccicacco

PORTÃO 3: Antônio Maia

PORTÃO 4: Mogeiro 1 Gavião Peixoto

PORTÃO 5: Mogeiro 2 Vila Portland

PORTÃO 6: Mogeiro 3 Vila Triângulo

PORTÃO 7: Residencial Vila Alda

PORTÃO 8: Avenida Bandeirantes

área predominantemente plana com talude perimetral e densidade de biomassa opcional

área predominantemente inclinada com desnível natural e necessidade de proteção do solo contra erosão, assoreamento e deslizamentos

ACESSO/ENTRADA EXCLUSIVA DE PEDESTRES

ACESSO/ENTRADA VEÍCULOS + PEDESTRES

TRANSPOSIÇÕES RELEVANTES DE USUÁRIOS

108 109
PARTE 5 ~ DIRETRIZES E AÇÃO DIAGRAMAS E
110 111
PONTOS NODAIS, E APOIOS ------- FLUXOS DE PEDESTRES E USUÁRIOS FECHAMENTOS ESTACIONAMENTO NODAL BICICLETÁRIO
5 ~ DIRETRIZES E AÇÃO HORÁRIOS DE FUNCIONAMENTO E ILUMINAÇÃO 05:30-23hrs 05:30-19hrs USO INTEGRAL (sempre aberto) 05:30-22hrs 05:30-23hrs 1 SETOR DE USO CONTÍNUO 2 SETORES 05:30-23 HORAS 1 SETOR 05:30-22 HORAS (MUSEU) PARTE 5 ~ DIRETRIZES E AÇÃO
FECHAMENTOS,
PARTE

EQUIPAMENTOS POR SETORES

112
PARTE 5 ~ DIRETRIZES
1 Praça Piquinique 10 Lanchonete 3 Praça do Foodtruck 12 Mini Lagoa 5 Mirante 14 Pise Na Grama 8 Circuito Skate 17 Praça Zen do Ioga 2 Praça do Esporte 1 11 Playground 4 Praça do Pôr-do-Sol 13 Morrotes e Areia 7 Deck Adolescentes 16 Praça do Esporte 2 6 Praça da Chegada 15 Slackline 9 Pump Track Bike 18 Pet Place 1 Praça Vila Triângulo 3 Casarão do M Sede 5 Museu Queixadas 2 Anfiteatro Praça Cultural 4 Restaurante 1 Viveiro de Plantas 6 Horto Medic/Pomar 3 Sucatoteca 8 Orquidário 2 Minhocário/Composteira 7 Estufa de Mudas 4 Viveiro de Aves 9 Observatório 5 Bromeliário 10 Bosques/Trilhas 11 Arvorismos 0 100 200 LINHA RUBI CPTM 1 2 3 4 17 5 6 7 8 9 10 11 13 12 18 14 15 16 1 2 3 4 6 7 8 9 5 11 10 2 3 4 5 1 1 2 3 4 5 5 5 5 6 6 7 7 7 1 1 RODOVIA BANDEIRANTES
IMPLANTAÇÃO DO PARQUE
E AÇÃO
Bicicletário
Comércio Local
Quiosques
Churrasqueira
Estacionamento
Conjunto Residencial Vila Alda II (128 famílias)
Conjunto Residencial Vila Alda (160 famílias)
AMBIENTAL LAZER ATIVO
1
2
5
6
7
3
4
CULTURAL
IMPLANTAÇÃO DO PARQUE 0 100 200 LINHA RUBI CPTM RODOVIA BANDEIRANTES 1 2 5 3 4 6 7 8 PORTÕES AMPLIAÇÕES PRAÇA ESPORTE 1 PRAÇA VILA TRIÂNGULO PRAÇA CULTURAL PRAÇA DA CRIANÇA CEU Perus EE Gavião Peixoto
117 AMPLIAÇÕES
AMPLIAÇÕES
AMPLIAÇÕES

E AÇÃO AMPLIAÇÕES

CIRCUITO SKATE

(setor funcionamento sempre aberto) pista para skate circuito pump track bike mobiliário

PRAÇA DA CHEGADA

(setor funcionamento 05:30am-22:00hrs)

esculturas-nicho integradas ao jardim landscape design imersivo mobiliário

122 123
5
DIRETRIZES
PARTE
~
1:750
PORTÃO 3: ANTÔNIO MAIA

MARQUISE PERMEADA

(setor funcionamento 05:30am-19:00hrs)

pilotis em V margeando o caminho aberturas entremeadas por árvores adultas

PRAÇA DA CHEGADA

(funcionamento sempre aberto)

esculturas-nicho integradas ao jardim landscape design imersivo mobiliário

124 125
5 ~ DIRETRIZES
PARTE
E AÇÃO AMPLIAÇÕES
1:750
PORTÃO 5: RUA MOGEIRO

NICHO BICICLETÁRIO P

(setor funcionamento 05:30am-23:00hrs)

64 vagas de paraciclo para bicicletas cobertura em telha, aberturas laterais, e painéis em azulejos cerâmicos

PÓRTICO DE ENTRADA

(presente em todos os portões)

marco em estrutura porticada com diferentes alturas de aberturas com letreiro do Parque vermelho fixado em relevo

126 127 PARTE 5 ~ DIRETRIZES E AÇÃO
AMPLIAÇÕES
PRAÇA DO ESPORTE 1 E PORTÃO 8 1:750

PRAÇA CULTURAL (setor funcionamento 05:30am-22:00hrs)

anfiteatro com arquibancada palco/tripper com mirante ao topo auditório subsolo (no antigo depósito de pedras) auditório

arquibancada

tripper+mirante

1:750

128 129 PARTE 5 ~ DIRETRIZES E
SETOR
AÇÃO AMPLIAÇÕES
CULTURAL

PRAÇA VILA TRIÂNGULO

(setor funcionamento 05:30am-19:00hrs)

Casas da antiga Vila restauradas para incorporar uso de galerias da exposição histórica e temática biográfica dos Queixadas

Capela São José restaurada para pequenos eventos grande praça para eventos e feiras livres ou culturais eixo principal de acesso à cota do Setor Ambiental

APP com plantio adensado por nucleação para proteção e regeneração da mata ciliar

plantio por nucleação para proteção e regeneração da mata ciliar: mudas em grupos de 5, 9 ou 13, espaçadas a 1 m de distância

130 131
5
PARTE
~ DIRETRIZES E AÇÃO AMPLIAÇÕES PRAÇA VILA TRIÂNGULO 1/750

SETOR LAZER ATIVO (setor funcionamento 05:30am-22:00hrs)

gramadões “Pise na Grama” de uso livre espelho d’agua com vegetação aquática

Parque de Areia e Pomar

Playground

PARQUE DE AREIA

grande tanque de areia em desenho orgânico brinquedos de uso coletivo (barco e carroça)

frutíferas de porte pequeno/médio morrotes em grama (h máx=1.50m)

1/750

132 133 PARTE 5 ~ DIRETRIZES E
PRAÇA DA CRIANÇA
AÇÃO AMPLIAÇÕES

PARTE

~

AÇÃO PERSPECTIVA AÉREA TOTAL DO PARQUE + ENTORNO IMEDIATO

134 135
5
DIRETRIZES E
Escola Gavião Peixoto +780.00 Entrada Portão 3 Praça das Crianças +780.00 Alameda de Entrada Portão 1 +754.00
CORTE 1 PARTE 5 ~ DIRETRIZES E AÇÃO MAPA CHAVE CORTES 1 1 3 3 4 4 5 5 2 2
+775.00 +767.00

PARTE 5 ~ DIRETRIZES E AÇÃO CORTES

Quadra fachada ativa com comércio

PARTE 5 ~ DIRETRIZES E AÇÃO CORTES

do Portão 5

Entrada de Veículos pela Bandeirantes Saída de Veículos para a Bandeirantes

136 137
Praça
+747.00/+737.00
Rua Mogeiro Estacionamento
Córrego Perus +725.00 +781.50 +730.00
2 Praça Cultural +747.00/+737.00 Mirante Córrego Perus +725.00 Praça Lazer Ativo +775.00
Conjunto
CORTE 3
Cultural
Bosques “Vem pela sombra”
CORTE
CORTE 5 Praça Vila Triângulo +735.00
Residencial Vila Alda +770.00
+770.00 Praça
Pôr-do-Sol +760.00 Córrego Perus +725.00 Setor Esportivo +740.00 +745.00
4
Conjunto Residencial Vila Alda 2
do
CORTE

A seleção vegetal para o plantio do Parque priorizou a escolha de espécies nativas e/ou enquadradas no bioma Mata Atlântica, mais especificamente a fim de resgatar Floresta Ombrófila Densa e Campos Gerais.

Por conta também da importância e influência das espécies com relação à regeneração da mata ciliar, não foram selecionadas espécies ornamentais exóticas, a fim de reequilibrar o ecossistema e permitir a recuperação natural e gradativa do recorte.

Pontuando como premissas principais do projeto de Paisagismo Sustentável, portanto, estão:

1 Função ecológica

2 Espécies nativas regionais ou ocorrentes naturalmente no bioma de referência (Mata Atlântica) do Sudeste.

3 Alta biomassa vegetal

4 Biodiversidade nativa

5 Estética híbrida (monocultura para atividade/uso/ apreciação estética humana + trechos naturalistas de alta diversidade para restauração da Mata Atlântica.)

Por fim, como paisagem ecológica, buscará se prestar serviços ecossistêmicos de suporte, regulação e cultural, e levando em consideração a premissa da biodiversidade cabe ressaltar que as espécies vegetais a serem citadas a seguir seriam apenas uma parcela muito pequena da variedade e abundância que certamente uma equipe multidisciplinar de botânicos e profissionais iriam propôr após um diagnóstico ambiental de campo aprofundado, a fim de garantir a maior heterogeneidade ambiental possível.

PARTE 5 ~ DIRETRIZES E AÇÃO PALETA VEGETAL

138 139 PARTE 5 ~ DIRETRIZES E AÇÃO
E
PAISAGEM
VEGETAÇÃO
Falsa-érica Cuphea gracilis Orelha-de-Onça Tibouchina heteromalla Mague-formiga Clusia criuva Carqueja Baccharis trimera Manacá da Serra Tibouchina mutabilis Onze-horas Portulaca grandiflora Trepadeira-sangúinea Manettia cordifolia Solano-rasteiro Lycianthes asarifolia Verbena Glandularia tenera Filodendro Imperial Philodendron speciosum Solandra Solandra grandiflora Cipó Rosa Cuspidaria convoluta Primavera Bougainvillea glabra Pau-Tucano Cytharexyllum myrianthum Tamanqueiro Aegiphila sellowiana Pitanga-Preta Eugenia florida Pessegueiro Bravo Prunus myrtifolia (Prunus sellowii)

Filodendro-cordato Philodendron hederaceum

Ondulato Philodendron undulatum Clúsia Clusia fluminensis

Passuaré Sclerobium paniculatum

Bromélia-vermelha Aechmea lingulata L.

Dinheiro em Penca Dichondra microcalyx

Falso-íris Crinum jagus

Jacarandá Paulista Machaerium villosum

Araçá Piranga Eugenia leitonii

Guaimbé do Brejo Philodendron brasiliense

Guaimbé Philodendron bipinnatifidum

Camarão-Vináceo Lepidagathis floribunda

Palmeira Jerivá Syagrus romanzoffiana

Capim Barba de Bode Aristida jubata

Cavalinha Gigante Equisetum giganteum L.

Heliconia-vermelha Heliconia angusta

Jabuticabeira Paulista Plinia cauliflora

Azulzinha Evolvulus glomeratus

Açucena-do-Brejo Crinum jagus

Trapoeraba Commelina erecta L.

Capim dos Pampas Cortaderia selloana

Ruélia-Azul Ruellia simplex C. Wright Lutiela Alternanthera brasiliana

Tarumã Vitex montevidensis)

Jatobá Hymenaea courbaril

Perpétua-Roxa Centratherum punctatum

Marianinha Dichorisandra thyrsiflora J. C.

Aroeira Mansa Schinus terebinthifolius

Grama São Carlos Axonopus sp

Alamanda-Amarela Allamanda cathartica L. Margaridinha-rasteira Allamanda cathartica L.

Ipê Amarelo do Cerrado Tabebuia aurea

Picão-Amarelo

Bidens rubifolia

Botão-de-Ouro Unxia kubitzkii H.Rob.

Almecega Protium heptaphyllum

Ipê Roxo Sete Folhas Tabebuia heptaphylla

140 141
PARTE 5 ~ DIRETRIZES E AÇÃO PALETA VEGETAL

PARTE 5 ~ DIRETRIZES E AÇÃO PALETA VEGETAL

Mureré Pontederia cordata L.

Bromélia-Fogo Pitcairnia flammea

Calatéia Calathea lutea

Maranta-Pena-de-Pavão Maranta leuconeura

Caetê Maranta bicolor

Calateia-zebra Calathea zebrina

Araçá Piranga Eugenia leitonii

Ipê Amarelo Casca Lisa Tabebuia vellosoi

Palmito Jussara Euterpe edulis

Lombrigueira Ludwigia helminthorrhiza

Cerejeira do RIo Grande Eugenia involucrata

Grumixama Eugenia brasiliensis

Guapuruvu Schizolobium parahyba

Samambaia do Brejo Blechnum brasiliense

Maranta-de-Burle-Marx-Verde Calathea cylindrica

Siningia Sinningia warmingii

Capim Rabo de Burro Andropogon bicornis L Bromélia Porto-Seguro Aechmea blanchetiana

Laranja-de-Macaco Posoqueria acutifolia

Pau Jacaré Piptadenia gonoacantha

Mureré Pontederia cordata L.

Jequitibá Branco Posoqueria acutifolia

Angico Branco Anadenanthera colubrina

Bicuíba Virola bicuiba

Papiro Cyperus giganteus Alecrim do Campo Baccharis dracunculifolia

Grama de Santo Agostinho Stenotaphrum secundatum

Grama Batatais Paspalum notatum

Pau Santo Tabebuia aurea

Alface-dagua Pistia stratiotes L.

Bromélia-da-pedra Portea petropolitana

Cambuci Campomanesia phaea

Murtinha Blepharocalyx salicifolius

142 143

O PISO PERMEÁVEL

Inerente à relação topográfica em que se configura o Parque com seu terreno natural, levando em consideração a acessibilidade, e o favorecimento do fluxo de águas para permeabilidade e drenagem quase que total, o tratamento de piso empregado consiste no assentamento de placas cimentícias permeáveis megadreno Braston.

Devido a sua estrutura porosa, ele possibilita adquirir um Coeficiente de permeabilidade de 4,42.10-3 m/s, ou seja, permite a passagem de 3 litros de água em aproximadamente 5 segundos, evitando a impermeabilização do solo.

Nas cores mais claras, possui um alto índice de refletância solar (reduzindo as ilhas de calor): SRI – Índice de Refletância Solar = 40 (≥ 29 | LEED v3).

Juntamente a isto, tem alta resistência à quebra (suportanto até 2,5 MPa), e dispensa uso de contra-piso (cimento e argamassa) nas áreas externas, pois são aplicadas diretamente ao solo (precisando de apenas de uma rasa escavação, brita ou pedrisco, e areia), evitando a impermeabilização deste, e enquadrando-se como um material reciclado pré-consumo (que reaproveita porcelana, concreto, pneu, e fibra de coco, na forma de logística reversa).

100% reciclabilidade

RESÍDUOSCLASSIFICAÇÃO SÓLIDOS

- NBR 10.004

II B : não perigoso, inerte.

COMPOSIÇÃO

Matéria-prima virgem: basalto, granito, mármore, sílica, quartzo, areia. Produtos manufaturados: cimento CP5ARI cinza RS, cimento branco. Conteúdo reciclado pré-consumo: clínquer, calcário. Conteúdo reciclado pós-consumo: gesso, escória.

Conteúdo rapidamente renovável/ pós-consumo: fibra de coco

PERMITE A PASSAGEM DE 3L de água em aproximadamente 5 segundos, evitando empoçamento

RESOLUÇÃO CONAMA 307*

Classe A * Estabelece diretrizes, critérios e procedimentos para a gestão dos resíduos da construção civil.

Com relação à plasticidade e liberdade de recortes para os desenhos de piso, também existe uma variedade de dimensões oferecidas, com possibilidade ainda de personalização. Para os ambientes internos dos equipamentos do Parque, como Auditório, Restaurante, Banheiros, e Galerias, a opção seria por cerâmicas, cimento queimado, ou madeira.

ALVENARIAS E CONCRETOS

144 145 PARTE 5 ~ DIRETRIZES E
AÇÃO PISOS E REVESTIMENTOS
permite gravitacionalmente a passagem da água.
MEGADRENO FULGÊ PRATA-BRILI BRONZE FULGE MEDIO PLATINA PÉ-DE-MOLEQUE LEVIGADO BRANCO CORES DO PISO MEGRADRENO PRATA FULGE LEVE PALHA OURO FULGE LEVE GERGELIM PRATA LEVIGADO CERAMICA AZULEJOS CERÂMICOS LURCA AZUL ROYAL ONDA ALGA CERÂMICAS CORES DO PISO MEGRADRENO
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PARTE 5 ~ DIRETRIZES E AÇÃO MOBILIÁRIOS GERAIS
PONTO DE ÔNIBUS
BALIZADORES/PARACICLOS PARACICLOS EXTERNOS BICICLETÁRIOS COBERTOS BANCO (OPÇÃO BASE FIXA/CHUMBADA) LIXEIRAS (COR VERMELHA)

MUSEU ACERVO PRINCIPAL: ANTIGA SUBESTAÇÃO

149
PARTE 5 ~ DIRETRIZES E AÇÃO CENÁRIOS

PARTE 5 ~ DIRETRIZES E AÇÃO CENÁRIOS

151
NÍVEL PERCURSO AMBIENTAL

PARTE 5 ~ DIRETRIZES E AÇÃO CENÁRIOS

PRAÇA CULTURAL: ANFITEATRO

153

PARTE 5 ~ DIRETRIZES E AÇÃO CENÁRIOS

CASARÃO DO M: SEDE DAS

ORGANIZAÇÕES

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PARTE 5 ~ DIRETRIZES E AÇÃO CENÁRIOS

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PRAÇA DA CRIANÇA

PARTE 6 estudo de casos

Figura: Ruínas das estruturas da Fábrica de Cimentos Portland. Fonte: Acervo pessoal.

PARQUE DA JUVENTUDE

HISTÓRICO PRÉ-EXISTENTE: RESSIGNIFICAÇÃO E CULTURA

FICHA TÉCNICA

Projeto: ROSA KLIASS e Aflalo & Gasperini

Ano de Projeto: 1999/2003

Área total: 240.000m2

Localização: Avenida Cruzeiro do Sul, 2.630 (ao lado do metrô

Carandiru) Zona Norte, Santana São Paulo – SP

ANÁLISE

Projetado e erguido sobre o antigo Complexo Penitenciário do Carandiru, em linhas gerais, o parque foi responsável pela ressignificação espacial, transformando as sofridas marcas históricas do local, em áreas fluídas, agradáveis, e tornou-se o espaço público verde mais frequentado da Zona Norte da capital. Possui extensa agenda cultural, além de complexo institucional e esportivo.

JUSTIFICATIVA

Por ter mantido e transformado algumas ruínas e estruturas antigas do presídio pré-existente, não necessariamente tombado, porém sob uma poética de ressignificação urbana, o passeio dirigido e permeável dos visitantes, que transitam pelos espaços antigos com os novos, atribuise uma qualidade de novo simbolismo, de refino projetual com a marca histórica, que é desejável para o Projeto Urbano e Paisagístico a ser proposto. Poder levar os visitantes, e principalmente, os moradores do recorte local de Perus, à uma exploração e redescoberta da História própria daquele local, do valor do patrimônio da Fábrica de Cimento, e apresentá-los à uma novaantiga Paisagem, são as premissas desejadas do partido.

160 161
Figura: Parque da Juventude, 2016 Fonte: Foto Nelson Kon

Figura: Região do Jaraguá.

Fonte: Foto/Reprodução Gestão Urbana

TERRITÓRIO CEU PINHEIRINHO D’ÁGUA

METODOLOGIA: REQUALIFICAÇÃO E PERTENCIMENTO URBANO

ANÁLISE

Tem como elemento estruturador o Parque Pinheirinho D’Água, que foi um projeto do ano de 2000, elaborado como um projeto participativo da comunidade da SMDU, porém, executado com disparidades do projeto original. A proposta do Projeto Urbano Território CEU Pinheirinho foi, por sua vez, de protagoniza-lo como parque educador na transformação do espaço público e acolhimento das escolas públicas no raio de 1,5km. Ao todo foram propostas 10 praças com usos diversificados – área de estar, equipamentos de ginástica, brinquedos infantis, pista de skate, ampliação e qualificação do espaço do pedestre e cicloviário, arborização urbana, implantação de iluminação e mobiliário urbano e criação de espaços de permanência e contemplação ao longo do seu perímetro.

JUSTIFICATIVA

FICHA TÉCNICA

Projeto: Raul Pereira Arquitetos Associados (RPAA)

Ano de Projeto: 2016 Área total: 32.920m2

Localização: São Paulo, distrito do Jaraguá, Zona Noroeste do Município de SP, proximidades do Parque Pinheirinho D’água.

Tendo em vista que os objetivos desse projeto visaram integrar e potencializar a acessibilidade aos equipamentos sociais, educacionais, culturais e esportivos pré-existentes no território, a escolha deste projeto urbano como caso de referência, mesmo que ainda não executado, levou em consideração o caráter urbano de olhar para as “bordas mais vivas”, e para o tecido urbano, ao invés de somente o Parque como estruturador. Em critérios subjetivos, se buscará como referência constituir um espaço articulado para uso dos equipamentos urbanos novos e pré-existentes, possibilitando maior fruição dos espaços e o resgate do sentimento de pertencimento e cidadania.

163

MUSEU DO PAMPA

PATRIMÔNIO EM RUÍNAS: SIMBOLOGIA DA MEMÓRIA

FICHA TÉCNICA

Projeto: Brasil Arquitetura

Ano de Projeto: 2009

Área total: 1880m2

Localização: Jaguarão, Rio Grande do Sul, Rua da Paz.

ANÁLISE

Tombado pelo Patrimônio Histórico Artístico do Estado do Rio Grande do Sul (IPHAE-RS), o Museu do Pampa já foi uma edificação que serviu como antiga enfermaria militar de 1883, atendeu a diversos usos ao longo dos anos, em cenários e acontecimentos históricos regionais importantes, até que foi abandonada a partir de 1970, em situação de ruína. O edifícioruína teve seu tombamento em 1990 mas só em 2009 teve idealizado pela população, uma futura implantação de projeto em parceria com a prefeitura de Jaguarão, que consistisse em restauro e museu. O projeto do Museu do Pampa propôs a união entre a ruína da edificação tombada e os novos volumes contemporâneos de concreto, e procura justamente valorizar essa imagem do abandono e a força simbólica já impregnada no imaginário da comunidade. Esteticamente ele busca contrastar a ruína externa, com a construção contemporânea interna. Possui área de exposições temporárias, auditório e arena escavados diretamente no terreno, complementando com novas áreas as necessidades do programa do museu.

JUSTIFICATIVA

Ter como ideal central a singularidade da paisagem física e humana, no qual os visitantes podem vivenciar a especificidade e a riqueza da natureza, da cultura e da história da região, bem como da sua importância para a formação do país, por meio desses elementos – conceitos – de reabilitação da edificação histórica, promoveriam a transformação e a adequação do conjunto tombado em ruína à sua nova vida. Uma ediificação do passado que simboliza conquistas, trabalho e passado – feitos e fatos humanos – seria então ferramenta do futuro a ser construído, pautado na convivência.

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Figura: Museu Pampa, 2009 Fonte: Ilustração acervo site Brasil Arquitetura.

Figura: Foto Interna Parque Tangará

Fonte: Foto/Reprodução apresentação institucional da EMEA

PARQUE TANGARÁ - EMEA

EDUCAÇÃO SOCIOAMBIENTAL PARA CRIANÇAS E JOVENS

FICHA TÉCNICA

Projeto: Prefeitura Santo André (Arq. desconhecido)

Ano de Projeto: Parque 1997, Escola Munic. 2016

Área total: 50.000m2

Localização: Rua Anacleto Popote, 46, Valparaíso, Santo André - SP.

ANÁLISE

A visão da EMEA é de uma instituição pública em rede, atuando como um elemento aglutinador e potencializador de iniciativas já existentes nas escolas como um ponto de disseminação pública de informações, conhecimentos e experiências de educação socioambiental. São cerca de 50 mil m² de parque, que oferecem recursos pedagógicos para estimular e despertar a curiosidade sobre a temática ambiental, a botânica, a arte e o reaproveitamento de materiais, bem como a valorização do convívio social e as práticas educacionais. Além disso, dispõe de espaços para espetáculos teatrais, auditório, academia ao ar livre, quadra e espaço arborizado para caminhada. Os ambientes da EMEA são abertos para a comunidade, através de oficinas e palestras, visando a popularização do conhecimento junto à comunidade, em programações especiais de férias.

JUSTIFICATIVA

A EMEA demonstra como caso de estudo, a prova de que é possível agregar a um Parque Urbano, de acesso público da comunidade, um viés paralelo de caráter educativo não formal, focado às crianças. Se buscará incorporar as mesmas diretrizes de responsabilidade ambiental, acesso universal à informação, inter-multi-transdisciplinaridade, e interculturalidade. Fornecer à rede de ensino existente em Perus, a oportunidade de enriquecimento do processo de ensino-aprendizagem, em ações de educação não-formal, pela oferta de roteiros pedagógicos relacionados ao meio ambiente e sustentabilidade.

167

PARQUE VILLA LOBOS PARQUE URBANO TEMÁTICO

FICHA TÉCNICA

Projeto: Decio Tozzi

Paisagismo: Rodolfo Geiser

Ano de Projeto: 1989

Ano de Abertura: 1995

Área Total: 732.000 m2

Localização: Avenida Professor Fonseca Rodrigues, 2001

Alto de Pinheiros, São Paulo

Figura: Foto aérea Parque Villa Lobos

Fonte: Divulgação Décio Tozzi

ANÁLISE

O bosque projetado teve como partido um local de rica biodiversidade, contendo várias espécies originárias da flora do bioma da Mata Atântica, além de gramados para uso livre pelos frequentadores, contendo pequenas praças, trazendo os conceitos de parque urbano e parque natural planejado. O parque foi projetado tomando partido de um grande bosque biodiversificado com várias espécies de árvores e vegetação, além de gramados para uso livre dos frequentadores. Ainda na parte central fica a área destinada à cultura criada por Decio, constituída pela Esplanada de Acesso, Ilha Musical com auditório ao ar livre e outros grandes espaços de convívio.

JUSTIFICATIVA

A intenção de conceituar o tempo livre de lazer das populações urbanas como um tempo de cultura e de conhecimento, a proposição de um parque temático, moderno e contemporâneo, contendo, além das áreas verdes, equipamentos destinados à algum conhecimento específico ou simplesmente de proposta lúdica-infantil é a veia principal de inspiração deste caso.

168 169

considerações finais

No percurso de estudo e desenvolvimento deste trabalho final de graduação, entendendo o território e o passado industrial intrínsico à existência e configuração do bairro, compreendeu-se que justamente por sua história, hoje, Perus é palco e também narrativa de muitas manifestações culturais e contemporâneas, pela voz de muitos habitantes e já há algumas gerações.

Alguns dos principais desafios que Perus encontra, e os quais este projeto propõe reparar, são a pouca oferta de espaços públicos de lazer verde e a dificuldade de acesso ao seu patrimônio histórico, em contrapartida à grande demanda e requisição pela população jovem peruense, e ao potencial que o território guarda, como educador.

Aprofundando nos movimentos e premissas da própria população, adotou-se como trivial a preservação e apropriação da história material e imaterial de Perus, mais especificamente da Fábrica de Cimento Portland, sem silenciar as demandas atuais e cotidianas do bairro.

Para isso, o objetivo foi suprir a necessidade por espaços públicos de qualidade e envoltórios aos vários equipamentos educacionais, configurandose arquitetonicamente como um Parque protagonista de um território educador. Considerando não somente revitalizar o patrimônio histórico, mas também inseri-lo em um programa complementado de outros equipamentos ativos, a proposta foi de um projeto de Parque estritamente vinculado ao seu desenho urbano.

Não ignorando o contexto do adensamento urbano e a realidade de degradação ambiental já presentes no meio físico em questão, aderiu-se também uma abordagem de apelo à recuperação ambiental da Mata Atlântica ali remanescente, tendo em vista que mais área verde permeável seria também mais uma garantia de melhora na qualidade de vida do distrito e da população do seu entorno imediato, e ainda assim, seria possivel habitar e garantir acomodação a 288 famílias.

Evidenciando que este trabalho ainda seja apenas um ensaio, provocação, e projeto acadêmico, entende-se que por ser latente a inquietação e movimentação de Perus e seus habitantes em participar e tornar real a reapropriação da Fábrica de Cimento, estas considerações finais são sobretudo palavras de Reconhecimento ao real potencial que este distrito abriga, e de Instigação aos queixadas, quilombaques, peruenses e habitantes, que continuem intervindo e empenhando-se como unidade, para que por meio de um grupo multidisciplinar de profissionais, se concretize o projeto que é de vocês, e para vocês.

171 PARTE 7
PARTE 8 referências bibliográficas

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ALEX, Sun. Projeto da Praça: convívio e exclusão no espaço público 2. ed. São Paulo: Editora Senac São Paulo, 2011.

ALMEIRA, Elvira de. A Criança e a Invenção de seu Espaço. Pos FAUUSP, [S.l], v.1, n.2, p.5-20, 1992. DOI:10.11606/issn.2317-2762.v1i2p5-20. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/posfau/article/view/136177. Acesso em: 5 abr. 2022.

CALLIARI, Mauro. Espaço Público e Urbanidade em São Paulo. São Paulo: Bei, 2016.

CENTRO DE MEMÓRIA QUEIXADAS (CMQ). Quem Somos, os Queixadas. Disponível em: https://cmqueixadas.com.br/quem-somos/. Acesso em: 6 jun. 2022.

CARDIM, Ricardo. Paisagismo Sustentável para o Brasil: integrando natureza e human dade no século XXI. 1. ed. São Paulo: Olhares, 2022. p. 1-320.

INFRAESTRUTURA E MEIO AMBIENTE ESTADO DE SÃO PAULO. Parque da Juventude. Disponível em: https://www.infraestruturameioambiente.sp.gov.br/cpp/parque-dajuventude/. Acesso em: 2 abr. 2022.

ITAÚ CULTURAL. Mário de Andrade e Os Parques Infantis. Disponível em: https://www.itaucultural.org.br/mario-de-andrade-e-os-parques-infantis__2. Acesso em: 6 mar. 2022.

LIMA, Mayumi Souza. A Cidade e A Criança São Paulo: Nobel, 1989.

NEVES, Ana Mirena Nick. Museu Paisagem na Região Metropolitana de Curitiba. 2020. TCC (Graduação) - Curso de Arquitetura e Urbanismo, Universidade Federal do Paraná Ufpr, Curitiba, Paraná, 2020.

NIEMEYER, Carlos Augusto da Costa. Parques Infantis de São Paulo: lazer como expressão de cidadania. São Paulo: Annablume, 2002. 180 p. (672).

PREFEITURA DE SÃO PAULO. Plano Municipal Pela Primeira Infância 2018-2030 - Comitê Gestor Intersetorial da Política Municipal Integrada pela Primeira Infância. Disponível em: https://www. prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/Plano_Municipal_pela_Primeira_Infancia.pdf. Acesso em: 6 mar. 2022.

SAWAIA, Camila Pinto de Souza. Plano Urbano de Brincar: caderno 2. 2021. 208 f. TCC (Graduação)

- Curso de Arquitetura e Urbanismo, Fauusp, São Paulo, 2021. Disponível em: https://issuu.com/cocrianca/docs/plano_urbano_do_brincar/1. Acesso em: 13 jun. 2022.

VICENTE, Paula Martins. A Escola como um Parque e o Parque como uma Escola: aprendizado através da paisagem. 2012. 100 p. TFG (Graduação) - Universidade de São Paulo, Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, São Paulo, 2012.

VICENTE, Paula Martins. Novos Olhares: uma leitura da cidade por suas crianças. 2018. 269 p. Dissertação (Mestrado em Arquitetura e Urbanismo) - Universidade de São Paulo, Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, São Paulo, 2018.

VICTORINO, Gabriella. Se Essa Rua Fosse Nossa: reinventando os espaços de brincar na cidade sob a ótica infantil. 2020. 226 p. TFG (Graduação) - Universidade São Francisco, Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Campinas, 2020.

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PARQUE

: território educador

Centro Universitário Belas Artes de São Paulo

Arquitetura, Urbanismo, e Paisagismo

autora: Ana Luísa de Paula Moreira

orientador: Prof. Ivanir Reis

TFG 2022/2

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