Unplug

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Nessa Edição: Editora: Sarah Dieine Repórteres: Ana Paula Marques Guilherme Camargos Isis Corrêa Morgana Martins Rafaela Luiza Stefany Christina Sarah Dieine Fotografia: Guilherme Camargos Morgana Martins Diagramação: Ana Paula Marques Capa: Ana Paula Marques (Releitura do Pôster Woodstock) Agradecimentos: Cintia Siqueira Carlen Fonseca Banda Janela Verde Banda Whisky Paraguai Marcel Veríssimo Beatriz Caixeta

Séries

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As Clássicas da Telinha

Moda Outono Inverno 2014 Na onda do “Look do Dia“ Estilos da Moda

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Música Janela Verde Whisky Paraguai Brasil de Todos os rítmos A música e sua influência nas emoções humanas

Editorial É com grande alegria que concretizamos a primeira edição da “Revista Laboratorial: UNPLUG”, que tem como objetivo levar um conteúdo informativo e objetivo do assunto analisado, mantendo sempre a ética, a pluralidade, a informação e o entretenimento. Procuramos abordar nessa edição um conteúdo voltado para as séries clássicas da telinha, fizemos ainda um editorial outono inverno para você iniciar a nova estação bem preparado, realizamos uma entrevista com as bandas Janela Verde e Whisky Paraguai e para encerrar os clássicos das revistas em quadrinho que agora dominam as salas do cinema.

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Cinema O Capitão Voltou

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Literatura Livros São Amor

Trouxemos para capa uma releitura do pôster que estampava o grande festival de Woodstock, um evento responsável por revolucionar não só a música, mas também a sociedade, e em nossa revista procuramos retratar essa realidade: de quem já revolucionou e de quem ainda está no caminho para promover essa mudança. Gostou? Confira nas próximas páginas. Sarah Dieine Editora


SÉRIES

As Clássicas da Telinha

Que tal se recordar de algumas séries que fizeram parte de sua vida?

enas para os descentes nipônicos, os VH’s mais vendidos em sua locadora. Diante disso, ele enviou as fitas para as grandes emissoras da época, sendo recusado por várias delas, mas aceito pela TV Manchete e consequentemente a série entrou no ar no ano de 1986. Após o primeiro mês de exibição em programas infantis, ela alcançou o segundo lugar no Ibope. Jaspion foi o primeiro herói japonês a chegar ao Bra As séries estrangeiras ganharam sil e devido ao seu sucesso abriu as portas grande reconhecimento a partir da déca- para que muitos outros heróis pudessem da de 60, onde algumas delas se destaca- vir. ram e se popularizaram na TV brasileira, Friends confira: “I’ll be there for you”, assim começava a série que contava a história de seis amiO Fantástico Jaspion (Kyoju gos que moravam em Nova York. Foi lanTokuso Juspion) Exibido originalmente no Japão pela TV çada em 1994 sendo apresentada no canal Asahi em 1985, a história do investigador NBO, nos Estados Unidos. A comédia especial chegou ao Brasil, através do em- contava histórias de amizade, triunfos, presário Toshihiro Egashira, que era dono perdas e amor dos personagens. No Brasde uma locadora de vídeo e acabou perce- il, a série passou nos canais por assinatura bendo que as fitas de tokusatsus (japonês Sony e Warner Channel e na TV aberta “jissha tokusatsu” em português “filme de no canal no ano de 2000 na Rede TV! e no efeitos especiais”), eram destinadas ap- SBT em 2004. No Brasil, desde o início da televisão até a produção das telenovelas, as séries foram veiculadas em grande escala. Como por exemplo, “Alô Doçura”, a primeira série sitcom brasileira, que significa “situação engraçada”, inspirada na série norte-americana “I Love Lucy” ela fez muito sucesso por aqui, retratando de uma forma bem divertida o dia-a-dia de seus personagens.

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Jornada Nas Estrelas (Star Trek) A série intergaláctica começou com o episódio piloto “The Cage” na TV NBC no ano de 1966 nos EUA. Contava a história do capitão da nave Enterprise, Christopher Pike. No Brasil Star Trek foi transmitida pela primeira vez no ano de 1967, na programação noturna da extinta Tv Excelsior. A série que já está nas telinhas há quase 50 anos, mexeu com a imaginação de muitas pessoas conseguindo a atenção de diversos fãs.

crédito: vacanerd

Chaves A famosa história do garoto que morava em uma vila, veio para o Brasil de forma inesperada sendo enviada por engano junto com as fitas das telenovelas mexicanas que foram importadas pelo SBT da rede de TV Mexicana Televisa. Apesar de não ter atraído os dirigentes do SBT naquela época, Silvo Santos, apostou na série e a colocou no ar em 1984 no programa do Bozo. Conseguindo o grande feito de ficar durante 30 anos no ar, onde conquistou e continua conquistando diversos fãs.

Você acha que a mídia é capaz de fazer com que qualquer série se torne clássica? Ou o público é responsável por definir isso? Bianca Garcia - Acho que para uma série ser “clássica” ela tem que ter o maior número de fãs possíveis e uma grande audiência. Acho que a mídia sem o público não é nada e o público sem um bom enredo, muito menos. O que eu posso considerar por série boa, outras pessoas podem não gostar, então acho que o que vai definir uma série “clássica” são quantas pessoas, indiferente de idade e sexo, que a história do seriado vai conquistar.

Conversamos com alguns integrantes do Grupo Viciados em Séries/ Sagas do Facebook para saber a opinião desses “viciados” quanto às séries clássicas. Confira: Por Stéfany Christina

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MODA

Outono Inverno 2014


Preparados para a estação mais charmosa do ano? Selecionamos alguns looks para deixar vocês mais inspirados para o frio. Malhas, tricôs, conjuntos e jaquetas para você arrasar no inverno.

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Modelos

Marcel Veríssimo Ísis Côrrea Beatriz Caixeta

Fotos

Unplug

Figurinos

H2DÊ


Estilos da moda

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estilo Tomboy é a mistura do feminino e o masculino com camisas, blazers, calças de alfaiataria entre outras peças caracteristicamente masculinas. Cara Delievgne pode caracterizar este estilo. E aí, se identificou?! Em meio a tantas referências agora ficou fácil descobrir qual o seu estilo, o que não vai faltar são inspirações para compor seus looks.

Créditos: www.usmagazine.com

As tendências podem ser ditadas pelas mídias, mas o estilo de se vestir é característica única de um indivíduo, ele diz muito da personalidade de uma pessoa. Para definir um estilo deve ser levado em consideração muitos fatores, o estilo de vida, o que valoriza sua beleza, o tipo físico e principalmente o que te faz sentirse bem. São muitas as classificações e estilos, dentre eles o Boho, por exemplo, é um estilo com a mistura de várias tendências como hippie, boêmio, folk e vintage. Um exemplo seria a atriz Nicole Richie, com o uso de batas, vestidos e muitos acessórios, como colares e chapéus. O estilo Bohemian é a combinação de elementos clássicos e hippies, com um toque de sofisticação. Entre os produtos mais característicos desta tendência estão os coletes de pele, botas e chapéus countries, lenços coloridos, bolsas de couro e franjas e colares com “badulaques”. Pode ser observado em celebridades como Kate Moss. Rocker, este é um estilo que se renovou com o uso de peças de couro, camisetas com estampas e tachas fazem parte do estilo. Um exemplo deste estilo é Miley Cyrus. Girly é o estilo para a mulher que escolhe vestir-se e comportar-se de um modo especialmente delicado, usando saias rodadas com a cintura alta, cintura marcada, caimento godê, babados, coletes e boleros, acessórios podem ser laços, óculos vintage, lenços, cintos finos ou com laços. Como exemplo a famosa Taylor Swif. Já o

Rafaela luiza


Na onda do “look do dia”

por Isis Correa

Virou mania antes de sair de casa postar o famoso look do dia. Celeridades, personalidades do mundo do cinema, TV e moda não conseguiram resistir à febre do momento. #hashtags como #ootd (outfit of the day), #ootn (outfit of the night)

vem tomando conta do Instagram, Facebook, Twitter e outras diversas mídias. Fizemos uma seleção de alguns “looks” que vale a pena dar uma olhadinha!

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acervo unplug

Música

Janela Verde

por Morgana Martins

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Jovens músicos apaixonados por um som progressivo, psicodélico, regional, poético e altamente progressivo, assim surgiu em 2002 à banda Janela Verde. Na época conhecida como GLOBIS e com uma formação diferente. Hoje 14 anos depois, a banda Janela Verde é formada pelos integrantes, Pedro (baixista), Luiz (violonista e vocal), Davi (Órgão), Alex (baterista) e Divino (guitarrista). Em um bate papo bem descontraído com a repórter Morgana Martins, eles contam sobre o surgimento da banda, shows, sonhos, sucesso e muito mais. Gostou do tema? Confira na com um amigo meu e nós estávamos entrevista abaixo. ouvindo a música Tom de Dó, da banda “Secos e Molhados”, quando tocou o reMorgana: Como surgiu a banda? Pedro (baixista): A banda surgiu em 2002 frão da música, que dizia assim, “Mas que com o nome GLOBIS, era uma formação fiquem por conta daqueles que cantam. diferente. Quando aconteceu a segunda Nas janelas verdes. Um vira que lembre marcha na praça, atrás da Igreja Matriz um xaxado”. Imaginei porque não Janela nós tocamos com essa formação, porém Verde achei o nome legal e bem interesfoi apenas nesse dia. Nós tínhamos um sante e pensei esse seria o nome certo para integrante que tocava baixo na época, mas a banda. Então falei com o Alex, o Frank e decidiu sair. A partir desse dia, eu come- com o outro integrante que não está concei a tocar esse instrumento e a pensar em osco mais, eles gostaram e acabamos por um nome que a gente poderia adotar para adotar o nome e há 12 anos, nossa banda a banda. Um dia eu estava conversando é conhecida como Janela Verde.


banda procura fazer músicas de forma diferente, usamos algo que acontece no próprio dia-a-dia, de modo simples, autêntico e contemporâneo. Morgana: Como são tomadas as decisões no dia-a-dia de vocês? Geralmente procuram conselhos com pessoas mais experientes? Pedro (baixista): Com certeza. Os mais velhos possuem mais experiência nessa vida, e eu acho isso importante, pois já viveram muitas experiências no seu dia-a-dia, que valem muito mais do que qualquer doutorado. Acredito que o conhecimento é a chave para abrir muitas portas nessa vida.

Morgana: Quais as principais referências que as bandas atuais utilizam para produzir músicas e quais são utilizadas por vocês? Pedro (baixista): Geralmente as bandas costumam usar estilos variados na música, é algo que está na moda. Eles possuem muitas influências no Brasil, por exemplo, movimentos que rolaram na década de 60, Grude Nordestino, Ednardo, Zé Ramalho, Raul Seixas, ou bandas internacionais, como, Psicodélico Progressivo, Bob Dylan, Beatles, Pink Floyd e diversos outros. Já a nossa

Morgana: De onde vem a sua inspiração para compor músicas? Luiz (violonista e vocal): A maioria das músicas sou eu quem compõe e eu procuro sempre compor pensando nos outros, ou seja, penso naquilo que servirá para todo o mundo. É muito gratificante quando as pessoas falam comigo, “nossa aquela sua música mexeu comigo”, isso me deixa extremamente satisfeito. Morgana: Quais os canais de comunicação que vocês possuem para se comunicarem com os fãs? Pedro (baixista): Através das redes sociais, Facebook, Myspace, nos comunicamos com o público. Nas redes sociais também podemos mostrar nosso trabalho, nossas músicas, as fotos dos shows que fizemos etc. Além disso, os fãs podem também nos mandar suas dúvidas,

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Morgana: Quando você percebe que out- seja, mantemos uma base da lógica da ras bandas atingiram um nível de sucesso música e o restante a gente faz um impromaior que o seu, isso te inspira a ser ainda viso. melhor? Davi (organista): Nosso estilo preza a Luiz (violonista e vocal): As bandas de liberdade de expressão, a espontaneidade nossa cidade não possuem muito lugar na hora da execução, isto é, nós não nos para mostrar o seu trabalho. Para mim preocupamos em improvisar. seria um prazer ver alguém que conheço fazendo sucesso, a influência dessa pes- Morgana: Para você o que é música, soa poderia estar na gente e isso poderia qual(s) banda(s), você mais se identifica? influenciar outras bandas que gostam de E qual sonho você deseja alcançar sendo boa música a melhorarem e mostrarem músico? ainda mais o seu trabalho. Acredito que a Pedro (baixista): Acredito que a música música é uma eterna disé eterna, universal e não puta e sempre tem aque- “Quem sabe um dia, a tem idade. Para mim, la comparação à banda x gente não encontra um folclore indígena, barulé melhor que a banda y, ho na parede, três toques bilhete premiado da essa disputa é legal e se na madeira, aquele movtorna divertida nos in- Mega Sena e mudamos imento experimentalista spirando a ser cada vez de bambu, chamado Pasnossa sorte” melhores. qual, onde a ideia é fazer um disco totalmente Morgana: Como funacústico, uma coisa elcionam os ensaios de vocês? Vocês en- ementar da natureza, tudo isso para mim saiam como se estivessem no palco fazen- é música. O Cartoon uma banda de Belo do o show, a ponto de improvisarem sem Horizonte é o melhor conjunto musical riscos? que eu já vi na minha vida, eles já estiverDivino (guitarrista): Bom o improviso am muitas vezes aqui em Patos, para mim acontece na hora que temos que fazer eles poderiam ser a banda mais famosa do algum discurso. Eu gosto de improvisar Brasil, estarem na TV a todo o momento, tanto no ensaio, quanto no show. Ás vezes mas infelizmente não estão. Nós às vezes a gente cria arranjos, que irão modificar conversamos e ficamos sonhando em e melhorar nossas músicas, eu particular- melhorar nossa vida financeira, sonhamente adoro improvisar e até hoje todo mos até em ficarmos famosos, quem sabe mundo conseguiu entender a mensagem um dia, a gente não encontra um bilhete que eu quero passar. premiado da Mega Sena e mudamos nosPedro (baixista): A música é a base e o sa sorte (risos). restante dos arranjos é improvisado, ou

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acervo unplug

Whisky Paraguai por Morgana Martins

A Banda Whisky Paraguai foi formada em Patos de Minas no ano de 2003. Desde o início das atividades, a banda preza por composições de sua autoria, onde mescla MPB, Rock e Blues. Atualmente ela é formada pelos integrantes, Leo Silva (baterista), Anderson Perez (guitarrista e vocal), Alexandre Soares (guitarrista) e Thomas Martins (baixista). Na entrevista abaixo a repórter Morgana Martins retrata a trajetória da banda, que desperta orgulho em toda a região. Confira!

um som diferente, rock, blues nós fomos pela maioria, pois as bandas que tocam esses gêneros musicais possuem nomes que geralmente são relacionados a bebidas, eis que surgiu a ideia do nome, Whisky Paraguai, uma forma de representar a sátira da bebida.

Como vocês se organizam nos ensaios, principalmente na hora de escolher o repertório? Leo – Os ensaios são feitos na minha casa. Ensaiamos semanalmente escolhemos Como surgiu a banda e porque a escolha um repertório, montamos outro e selecionamos aquele que ficou realmente ledo nome? Anderson – Tudo começou quando eu fa- gal, ou seja, se nós gostamos e sentimos zia parte da banda Janela Verde. Eu já tin- prazer em tocar, posteriormente será o ha a ideia de criar uma banda desde 2000, repertório de nossos shows. mas somente em 2003, momento em que decidi seguir um estilo musical diferente Em quem a banda se inspira para resaí da banda e formei a Whisky Paraguai. alizar as composições? Na época, também faziam parte o Car- Leo – As composições do Anderson poslos e o Altamir. Em relação ao nome, suem uma variedade muito grande, não nós sempre gostamos de ir aos barzinhos só do rock’n’roll. Como ele possui um tomar uma cerveja, uma bebida destilada conhecimento musical vasto, ele faz uma e como a banda tinha o intuito de fazer mistura com a música mineira, com a

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a música mineira, com a música brasileira, o que se torna extremamente legal e por isso torna-se um som tão diferenciado. Anderson – O rock’n’roll voltado para a década de 70, 80, os cantores de blues, são várias inspirações que a gente tem na verdade. O meu intuito quando comecei a compor foi o de passar uma mensagem positiva e de forma indireta. Eu costumo fazer as minhas composições em metáforas, para que cada pessoa interprete da forma que julgue necessário. Eu não sigo uma linha de raciocínio. Geralmente as composições surgem naquele momento, eu sempre ando com um gravadorzinho, às vezes estou em casa, no carro, ou estou ouvindo uma canção, quando de repente surge uma inspiração. Algumas composições surgem de uma vez, como uma coisa divina mesmo, tem algumas que surgem e eu consigo compor com melodia e tudo, já outras demoram, escrevo a metade de uma letra e guardo, depois passam se anos, quando vou rever. É difícil falar um segmento, geralmente não tem.

tocar. Na verdade eu tento me esquecer de que vou tocar, assim não crio ansiedade e depois quando estou ali, procuro fazer o meu melhor. Outra coisa que não faço é beber antes do show acredito que isso é sagrado para não atrapalhar o meu desempenho. O objetivo principal da banda seria levar a música para a maior quantidade de pessoas que vocês conseguirem? Anderson – Com certeza, procuramos divulgar bastante o nosso som. Recentemente estivemos em Brasília para divulgar o nosso trabalho e lançar nosso primeiro videoclipe, cujo intuito é esse mesmo alcançar o máximo de pessoas possível, (risos).

Como funciona o mercado musical em Patos de Minas? Anderson – Pode parecer muito bom, pois possuem várias bandas no cenário do rock, mas infelizmente não é. Devíamos nos unir, mas ao invés disso ficamos cada um por si só e isso não é bom. Existe uma Qual o ritual de vocês antes de subir no ridícula competição entre as bandas que palco? acaba por prejudicar a todos nós. Estive Anderson – Eu fico muito tenso antes de em Brasília há pouco tempo e lá o cenário subir no palco, entro em crise de pânico independente é muito forte, eles dão muiuma semana ante do show, mas a partir to valor as bandas com um propósito audo momento em que respiro fundo, que toral, um cenário totalmente diferente do eu ligo minha guitarra e falo as primeiras que vivemos aqui. palavras “Boa Noite” eu relaxo, me solto, e deixo tudo isso para trás. Leo – Eu não possuo um ritual certo para

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Créditos: : vagalume

Brasil de todos os ritmos

“Não fira um coração cansado de chorar... A flecha do amor, só traz angústia e dor”

“Se eu quiser falar com Deus Tenho que me aventurar Tenho que subir aos céus Sem cordas pra segurar”

Música Popular Brasileira: de 1965 a 1996

“Quando descobri que é sempre só você Que me entende do inicio ao fim “

“Minha Brasília amarela Tá de portas abertas, Pra mode a gente se amar”

17 por Guilherme Camargos


A música e sua influência nas emoções humanas Segundo psicóloga a música interfere na psique do ser humano e é capaz de alterar sentimentos e emoções Por Sarah Dieine

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A palavra música vem do grego musiké téchne e significa a arte das musas, é uma forma de arte que constitui basicamente em combinar sons e ritmo seguindo uma pré-organização ao longo do tempo. Ela é considerada por muitos autores como uma prática cultural e humana. Atualmente não se conhece nenhuma civilização ou agrupamento que não possua manifestações musicais próprias. Além do cunho artístico a música é puramente uma mobilização sentimental, como qualquer manifestação artística, ela influência na vida e na formação da identidade de qualquer pessoa.

Segundo a psicóloga Flávia Franco Silva, o ser humano é caracterizado por vários aspectos, tais como culturais, sociais, afetivos e religiosos, capazes de interagir com o indivíduo e desenvolver um nivelamento de impressões, conceitos e gostos gerados a partir da influência do seu contexto ao longo do seu desenvolvimento, “cada um possui a sua própria percepção cognitiva, ou seja, independente do gênero, as músicas acabam trazendo nostalgia, e as pessoas a associam a certos momentos e a emoções sentidas por elas, como felicidade, tristeza, saudade, dor, dentre outros”.


Na adolescência, identifica-se a maior presença por gostos musicais, uma vez que este é um período de descobertas e um momento de formação da identidade, buscando na música uma afirmação pessoal em que o adolescente se projeta e que interfere muitas vezes na forma de se vestir, relacionar e comportar. A música também pode causar nostalgia, algumas pessoas associam situações e emoções vividas com as canções. Desta forma, é possível perceber como a música pode interferir em nossa psique, “aquilo que ouvimos é capaz de alterar os sentimentos e as expressões, bem como podem refletir na maneira como os indivíduos direcionam o seu comportamento diante da sociedade. Um exemplo claro é a presença de músicas em diferentes gêneros musicais em lojas e restaurantes, como forma de agitar ou tranquilizar os clientes, contribuindo para o bom humor, descontraindo e estimulando as pessoas”, ressalta a psicóloga Flávia Silva.

O que vem por aí...

19 Créditos: : livraria Cultura


CINEMA

O Capitão voltou E Trouxe Amigos Capitão América – O soldado invernal é um filme cheio de ação, aventura e que promete uma grande produção para as sequências. Com opiniões em sua maioria positivas, por parte do público, o capitão Rogers trouxe para a telona uma sequência digna de Os Vingadores. A Marvel tem investido forte nos heróis e dando ênfase as versões das famosas revistinhas. Um exemplo disso é O Espetacular Homem Aranha que retoma o herói aracnídeo. Em Capitão América 2 mais uma trama das revistas em quadrinhos ganha destaque, surpreendendo ao público com o retorno de um personagem que já no início se revela o grande vilão. Nos filmes anteriores Steve Rogers (Chris Evans) demonstra ao público um caráter perfeito para um mocinho, mas nesse longa especificamente os ideias do Capitão são questionados e postos a prova, e ele se

mantém firme como o herói que é. Os personagens secundários contam com um elenco impressionante com destaque para a já conhecida Viúva Negra (Scarlett Johansson) e para o novo amigo, o herói Falcão. (Anthony Mackie) Ambos os personagens são bem explorados e são esperados para as sequências. Outro detalhe é a pequena participação do possível interesse romântico do Capitão, Agente 13 (Emily VanCamp), que mesmo fazendo apenas algumas cenas já demonstra que será uma guerreira contra a Hidra e as forças do mal. Um filme com efeitos visuais, vilões, heróis e sub tramas perfeitos. Ana Paula Marques

Você Sabia? O Capitão américa teve sua estreia nas revistinhas em março de 1941 e já na sua 20 primeira edição estampava a capa dando

um soco na cara de Hitler. São 73 anos combatendo o mal. Créditos: Legião dos Heróis


22 de maio 5 de junho 17 de julho

créditos: adorocinema

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Eu achei um filme legal, é voltado para os filmes que estão ligando como Os Vingadores, e o seriado da Marvel que está passando também. E o Capitão América antes estava muito apagadinho, mas nesse eu gostei do ator, acho que ele coube muito bem no personagem, gostei da mudança no uniforme. E a Expectativa agora é ver Os Vingadores, Homem Aranha e X-Men juntos em um filme. VINÍCIUS DE SALLES

créditos: adorocinema

Achei decepcionante, não gostei, achei que foi uma cópia repetida muito mal feita dos anteriores, as minhas expectativas foram quebradas em certo momento e daí para frente eu já não prestei mais atenção ao filme. Achei legal a parte em que mostraram como serão gerados os novos vilões. Fora isso achei um filme vago. TALYSSON DIAS

créditos: adorocinema

créditos: adorocinema

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Nossos leitores acharam...

O que vem por aí...

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LITERATURA

Livros S達o Amor

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O que vem para Junho...

Ana Paula Marques


livros estão desaparecendo da rotina de muitos, mas alguns poucos ainda os conservam nas cabeceiras, e eu nunca vou abrir mão de estar inclusa nessa categoria. Na minha concepção ninguém nunca estará velho para descobrir o prazer da leitura. Independente de quem é o autor, qualquer livro pode acrescentar algo bom, seja vocabulário ou uma melhor desenvoltura na interpretação de textos. Sejam revistas em quadrinhos, sejam livros científicos, cada obra tem seu valor. Então vamos ler pra aprender... Claro! Mas, além disso, vamos ler para nos emocionar, nos encantar, nos instigar. Livros tem um grande poder transformador e as palavras podem nos conduzir a caminhos inimagináveis.

Crônica

Estamos vivendo a era dos 300 caracteres. As palavras são abreviadas, os livros reduzidos à edições incompletas e as pessoas preferem assistir ao filme, porque afinal “é a mesma coisa”. Nesse mundo imediatista que está desesperado para poupar tempo alguns ainda preferem sentar durante as tardes de sábado e ler aquele livro que já fede a mofo, mas que ainda é poderoso para emocionar, para impressionar. Sou de uma geração que buscou os livros por causa dos bruxos e dos vampiros, mas que, creio, aprendeu que literatura está muito além de apenas fantasia. Uma das minhas grandes alegrias é ir à biblioteca e encontrar um livro esquecido, e quanto mais páginas melhor! Eu ainda leio fantasia e romances bobos, mas aprendi a buscar também por Machado, Lispector e porque não Tolstoi? Hoje os

Créditos: Skoob



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