Durante o mês de abril, continuamos a celebrar a Páscoa: tempo da alegria da ressurreição. Não há discípulo/a que não se encha de alegria ao estar na presença do Cristo Ressuscitado. Afinal, este é o gesto que marca a passagem da escravidão do pecado e da morte, para a liberdade da vida e do amor. A narrativa que Jesus caminha com os discípulos de Emaús (Lc 24,13-34) nos provoca a melhor contemplar o Tempo Pascal: ainda que os discípulos estavam com os olhos “como vendados”, tiveram uma experiência do Cristo Ressuscitado. A indignação da morte de Jesus e a incompreensão de tal mistério (“Nós esperávamos que fosse ele quem libertaria Israel; mas, com tudo isso, já faz três dias que todas essas coisas aconteceram!”) não os deixam perceber a presença de Cristo. No entanto, aos poucos e de forma livre, Cristo se coloca no meio deles e sentem isso no coração: “Não estava ardendo nosso coração quando ele nos falava pelo caminho?”.