PRIMEIROS SOCORROS NO BASQUETE
Primeiros Socorros no BASQUETE AUTOR: ANDERSON CANTARELLI © 2010, ANDERSON CANTARELLI REVISÃO: ANDERSON CANTARELLI CAPA: ANDERSON CANTARELLI IMAGEM DA CAPA: ANDERSON CANTARELLI PAGINAÇÃO: ANDERSON CANTARELLI
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Prefácio O fenomeno esportivo conjuga diversas exigências e condições decorrentes do exercício físico, com características socioculturais inerentes ao meio circun- dante. A atividade física manifesta um conjunto de capacidades psicomotoras e desempenhos metabólicos, adquiridos durante o desenvolvimento, mas poten- cialmente moduláveis com a organização e sistematização progressiva de um processo de treino. As solicitações impostas no decorrer do gesto desportivo determinam alte- rações funcionais em diferentes sistemas orgânicos, independentes da idade do praticante e que genericamente aumentam a eficiência dos mesmos; são parti- cularmente referidas as áreas cardiovascular, respiratória, endócrina, psicológica e estruturas locomotoras. A dinâmica estabelecida entre os benefícios e a função social do esporto determina um número crescente de praticantes com níveis e objetivos diver- sos, definindo para além da competição um conceito de qualidade de vida. A preocupação acrescida com a prevenção lesional pers- pectiva novos horizontes terapêuticos que, sem menosprezar a atitude curativa, dinamiza uma dimensão compreensiva do ato médico.
Veremos neste livre formas de ajudar a ser um atleta completo e se prevenir de futuras lesões e acidente
Venha comigo nesta viajem a prevenção de lesões no basquete e esporte
SUMÁRIO Elogios antecipados ............................................................. Introdução ...................................................................................... Prefácio........................................................................................... Prevenção a lesões.. ....................................................................... Lesões de joelho............................................................................. Entorse ........................................................................................... Como estancar sangramentos ........................................................ Feridas por quedas ......................................................................... Tratamento de feridas .................................................................... Como tratar dedos ......................................................................... Principais lesões ............................................................................ Ferida nos olhos ............................................................................ Fraturas.......................................................................................... Traumatismo de crânio ................................................................. Insolação........................................................................................ Sobre o autor ................................................................................. RCP.................................................................................................................
Elogios antecipados GostarĂamos de agradecer primeiro a Deus, pois foi Ele quem nos fortalece e ajuda a virar o jogo em todos os segundos tempos da vida !!
ANDERSON CANTARELLI
Introdução
A prevenção é uma palavra-chave no panorama desportivo atual. A atividade desportiva pode ser utilizada com o objetivo de previ- nir a ocorrência de determinadas doenças, como por exemplo, as cardiovasculares, mas pode conduzir ao aparecimento de malefícios a nível do organismo de quem a pratica, se não forem tomados deter- minados cuidados na sua execução. Torna-se fundamental que todos os agentes ligados ao esporte colaborem num esforço inter e multidisciplinar, para que a atividade esportiva seja realizada de forma a que um dos seus principais objetivos seja alcançado – o bem-estar físico, psíquico e social dos desportistas. A incidência de lesões na atividade esportiva tem aumentado nos últimos anos devido às grandes exigências físicas e psíquicas que pressupõe. A prevenção de lesões é assim um tema fundamental na formação de todos ligados ao esportivo, assim como de todos os atletas. Este é um livro fundamental na formação de todos os técnicos esportivos,e atletas de forma a que jogadores pais e treinadores, médicos, fisioterapeutas, dirigentes e os próprios praticantes possam conceber programas de prevenção de lesões. Como este livro vai ajudar a todos a dar m maior suporte e prevenir tais acidentes e lesões .
Vamos conhecer e aprender como agir na hora do acidente e prevenir outros
Prevenção de Lesões
Principais tipos e graus de lesão A maioria das lesões esportivas está relacionada a contusões ou estiramentos musculares. A contusão acontece quando o músculo é submetido a uma força súbita de compressão. No estiramento, o músculo sofre uma força excessiva, levando à sobrecarga e à ruptura. As lesões podem acontecer durante qualquer tipo de atividade, basta que o músculo sofra uma pressão ou força maior do que a que está acostumado. Sobre os níveis de lesão, pode-se dizer que há, basicamente, três. 1. Grau I – É o estiramento de uma pequena quantidade de fibras musculares, menos de 5% do músculo. Você provavelmente vai sentir a dor em um ponto específico e durante a contração muscular. Pode haver edema. Os danos são mínimos e o prognóstico é rápido.
2. Grau II – Mesmos sintomas da lesão de primeiro grau, mas em maior intensidade. Você pode sentir dor e ter hemorragia moderada e maior diminuição da mobilidade do músculo.
3. Grau III – Geralmente provoca a ruptura completa do músculo ou de grande parte dele (mais de 50%). O edema e a hemorragia são grandes. A dor pode variar de moderada a muito intensa.
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Como prevenir as lesões Faça os exercícios corretamente Talvez a principal causa da formação de lesões seja por erro na execução das atividades. Quem pratica exercícios, principalmente musculação, precisa executá-los da maneira correta. Não adianta colocar muito peso e não conseguir fazer o movimento completo, por exemplo. Descanse O descanso é parte importante do treino. É quando seus músculos relaxam e se recuperam da força que você exerceu sobre eles. Hidrate-se Antes de começar um exercício, beba bastante água. Ela vai manter seu corpo hidratado durante a atividade física. Aumente sua flexibilidade Faça exercícios de alongamento antes e depois da atividade física. Eles protegem seu músculo de possíveis lesões. Se estiver com dor, pare o exercício Se você está com dor, é sinal de que o músculo já está cansado. Não force mais. Prefira parar o exercício e continuar depois do descanso do que sofrer uma lesão.
Use equipamentos de segurança Se a atividade que você pratica exige equipamentos de segurança (como joelheiras, caneleiras e outros acessórios), não abra mão de usá-los. Evite fazer exercícios no calor extremo O calor vai fazer com que seu corpo se esforce mais para gastar energia, sobrecarregando os músculos. Prefira fazer atividades em períodos do dia em que a temperatura está mais amena, como de manhã ou à noite.
Processo de cura das lesões esportivas A diferença entre a lesão muscular e um osso quebrado é que o músculo consegue cicatrizar por meio de um processo conhecido como reparação, em que um tecido fibroso se forma entre duas partes do músculo lesionado. O processo de cura tem três fases.
1. Destruição: Na primeira fase, acontece a ruptura e a formação de um hematoma entre as pontas do músculo rompido, além de uma reação inflamatória. 2. Reparação: O corpo produz uma cicatriz de tecido para “religar” as duas pontas do músculo. Também acontece o processo de revascularização. 3. Remodelação: É um período de retração e reorganização do tecido cicatricial e recuperação da mobilidade do músculo.
A prevenção de lesões musculares deve ser o cuidado número 1 de todo praticante de esportes e exercícios físicos. Com o corpo sempre em dia, você poderá manter sua rotina ativa e saudável, sem se preocupar com tratamentos musculares!
Lesþes no joelho: conheça as causas, sintomas e tratamentos
O joelho é uma das articulações mais importantes do corpo humano, pois auxilia na locomoção e está envolvido em diversos tipos de movimento. Essa articulação é formada por ossos, ligamentos, meniscos, cartilagem e membrana. Lesões no joelho podem ocorrer devido a traumas diretos ou por efeitos indiretos, como excesso de peso.
As lesões no joelho podem acometer qualquer uma das suas estruturas. Lesões ósseas ocorrem no fêmur, na tíbia ou na patela (rótula). Já contusões de ligamento podem prejudicar os ligamentos cruzado anterior (LCA), cruzado posterior (LCP), colateral medial ou colateral lateral. As lesões também podem afetar os meniscos — medial ou lateral —, as cartilagens e os tendões, localizados na região da coxa e abaixo da patela. Independentemente da região afetada, contusões no joelho podem provocar sérios prejuízos à saúde e ao bem-estar. Confira neste artigo os principais sintomas e causas dessas lesões e descubra como prevenir e remediar esse tipo de dano.
Quais são os sintomas de lesões no joelho? Os sintomas tendem a variar de acordo com o tipo e a gravidade da lesão. De modo geral, dores, dificuldade para andar ou movimentar as pernas, edema, sensação de desconforto e aumento da sensibilidade são sinais de algum trauma. Ao perceber qualquer incômodo na região dos joelhos, o mais recomendado é consultar um médico ortopedista. Apenas um bom especialista saberá realizar uma avaliação adequada e indicar o melhor tratamento para cada situação.
Quais são as principais causas?
Lesões no joelho podem ser causadas por diversos fatores, variando desde sedentarismo até atividade física muito intensa. Traumas por pancadas ou rotações no joelho (decorrentes de acidentes ou quedas, por exemplo) podem atingir ossos e meniscos, romper ligamentos ou deslocar a patela. Outras causas apontadas são atividade física feita de forma inadequada, predisposição genética e doenças ósseas, como artrose. Além disso, o excesso de peso e o uso frequente de saltos altos podem sobrecarregar as articulações dos joelhos, ocasionando o desgaste das cartilagens.
Como prevenir e quais os tratamentos mais recomendados? A prevenção de lesões no joelho pode ser feita por meio de exercícios de fortalecimento, de aquecimento pré-treino e de alongamento pós-treino. Além disso, não é recomendável o uso de tênis muito velhos durante a prática de atividades físicas.
Aconselha-se também que o treino seja supervisionado por um profissional capacitado e que não ultrapasse o tempo planejado. Por fim, é bom ter uma alimentação saudável, de modo a manter o peso ideal. Caso alguma lesão ocorra, o tratamento caseiro mais recomendado é a realização de compressas de gelo na região dolorida. Não deixe, no entanto, de consultar um especialista, pois um bom médico poderá pedir exames e avaliar se é preciso realizar cirurgia e/ou fisioterapia, ou até mesmo usar joelheira ortopédica.
Lesões no joelho podem afetar várias estruturas, e os sintomas e tratamentos variam de acordo com o tipo e a gravidade da lesão. Em geral, dores e incômodos nessa região são sinais de que algo pode ter acontecido. Nesses casos, o melhor é colocar gelo no local e consultar um ortopedista o quanto antes.
Cuidados no Entorse
Um entorse pode causar dor intensa, inchaço, descoloração e falta de mobilidade. Com tratamento e cuidados adequados, o entorse deve começar a melhorar em 24 a 72 horas. Os ligamentos nas articulações saram rapidamente e alongá-los durante o entorse não costuma exigir cirurgia ou outros cuidados médicos intensivos. No entanto, é importante tratar adequadamente um entorse, utilizando técnicas de primeiros socorros. Eis algumas dicas.
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Use a abordagem PRINCE recomendada por profissionais de primeiros socorros. PRINCE significa: Proteção, Repouso, Gelo, Anti-inflamatórios, Compressão e Elevação (do inglês Protection, Rest, Ice, NSAIDS, Compression and Elevation). Acredita-se que esse método é a estratégia mais eficaz ao tratar qualquer tipo de entorse. É importante incorporar todos os aspectos no tratamento para se recuperar da maneira adequada e reduzir a dor e o inchaço iniciais.
2 Proteja a articulação que sofreu o entorse. Como está mais vulnerável à dor e outras lesões imediatamente após o entorse, é necessário ter cautela e manter a articulação segura de outros danos e dor.
Se for um entorse de tornozelo, use uma atadura com desenho que incorpore uma almofada de ar por dentro. Uma atadura de punho deve manter o punho um tanto imobilizado, para não alongar ou lesionar os ligamentos ainda mais.
3 Deixe que a articulação repouse. Se torceu o tornozelo, não fique em pé. Se for necessário caminhar, use muletas até que a dor mais intensa passe. Se for uma lesão no punho, evite usar o braço/mão machucado para qualquer coisa.
4 Faça compressas de gelo na articulação lesionada durante 48 a 72 horas. Isso ajudará a reduzir o inchaço e a dor da lesão. Aplique gelo por 20 minutos a cada 1 ou 2 horas durante o dia. Pode usar compressas de gelo, gelo triturado em sacos plásticos ou gelo químico. Não se esqueça de colocar uma toalha ou pano entre o gelo e o tornozelo, para evitar sensibilidade da pele.
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Administre acetaminofeno ou AINEs regularmente, para ajudar a aliviar a dor e o inchaço.
Os AINEs incluem ibuprofeno e naproxeno. Geralmente, aconselha-se seguir as instruções de dosagem para o medicamento em particular que está sendo administrado ao paciente.
6 Envolva a lesão e aplique compressão. Utilizando uma bandagem elástica, envolva a articulação lesionada com força suficiente para oferecer compressão e suporte, mas não a ponto de fazer com que o braço ou perna formigue, fique dormente ou comece a inchar como resultado do curativo. A compressão não apenas ajuda com a dor e mantém a articulação mais imobilizada, mas também o lembra de não usar o membro lesionado.
7 Eleve a lesão. Mantenha o braço ou perna acima do nível da cabeça (ou coração) durante pelo menos 2 ou 3 horas todos os dias nas primeiras 72 horas. Manter a articulação elevada ajuda a aliviar o inchaço. Quando o inchaço começar a diminuir, pode começar a usar a articulação lesionada.
8 Procure ajuda profissional se a lesão não melhorar em 72 horas. Se apresentar qualquer outro sintoma, como febre, náusea extrema ou dormência prolongada, não hesite em entrar em contato com um médico.
Como estancar sangramentos
Estancando sangramentos menores de cortes pequenos
1 Use água. A água corrente não apenas limpará o ferimento, como também ajudará a estancar o sangramento. Passe água corrente no corte para contrair os vasos sanguíneos e interromper o sangramento. Fazer o mesmo com água quente cauterizará o corte, permitindo que o sangue se coagule. Não use água quente e fria – você só precisa de uma das duas. Você pode usar um cubo de gelo no lugar da água gelada para fechar artérias.
Pressione o gelo na área do corte por alguns segundos até o ferimento se fechar e parar de sangrar.
Se tiver múltiplos cortes pequenos no corpo, tomar um banho quente limpará o sangue e cauterizará múltiplos ferimentos como consequência.
2 Adicione vaselina. Tendo em vista a textura cerosa da vaselina, a aplicação de uma pequena quantidade.
Dela a cortes menores bloqueará o fluxo de sangue para fora da pele e dará tempo para que o ferimento se coagule.
Você pode usar protetor labial caso não tenha vaselina em mãos.
3 Aplique vinagre branco. As propriedades adstringentes do vinagre ajudam a desinfetar e a coagular pequenos cortes. Passe um pouco de vinagre branco no corte com a ajuda de uma bola de algodĂŁo, e espere o sangramento parar.
4 Experimente hamamélis. Semelhantemente ao vinagre branco, o hamamélis age como um adstringente natural para coagular o sangue em pequenos cortes. Despeje um pouco sobre o corte ou passe-a com a ajuda de uma bola de algodão para obter o mesmo efeito.
5 Passe um pouco de amido de milho. Espalhe um pouco de amido de milho no corte, tomando o cuidado para não esfregá-lo ou causar qualquer abrasão. Você pode pressionar ligeiramente o pó no corte para ajudar a acelerar o processo. Quando o corte parar de sangrar, use água corrente para remover o amido de milho da pele.
Feridas por quedas
1 Estabilize os ferimentos que ameacem a vida. Veja se você (ou a pessoa machucada) pode se mover livremente e se não há ossos quebrados. Caso contrário, pare imediatamente e ligue para a emergência ou peça para alguém que estiver por perto fazê-lo.[1] Se uma lesão na cabeça tiver ocorrido, veja se houve uma concussão e procure ajuda médica imediatamente.
2 Avalie a gravidade da ferida. Caso não consiga ver bem o machucado você mesmo, peça ajuda a outra pessoa. Ligue para a emergência se a lesão:
for profunda o bastante para se ver gordura, músculos ou ossos; estiver jorrando sangue. Em caso positivo, pressione a ferida com as mãos, usando roupas ou outro material enquanto espera por ajuda. Isso vai ajudar a deixar o sangramento mais lento; tiver bordas serrilhadas e distantes. 4 Veja se você tem outros ferimentos. Alguns danos podem estar escondidos embaixo da pele, onde você não consiga ver sinais deles. Se tiver ficado inconsciente, se sentir confuso, tiver limitações nos movimentos ou sentir uma dor extrema, procure um médico imediatamente para obter assistência.
Tratando a ferida
1 Lave as mãos antes de cuidar do machucado. Para não causar uma infecção, lave bem as mãos com água e sabão antes de começar a cuidar da ferida. Se quiser se proteger ainda mais, calce luvas descartáveis antes de iniciar a limpeza do ferimento.
2 Interrompa o sangramento. Caso a ferida esteja sangrando, faça-a parar aplicando pressão no local. Segure um pano limpo ou uma gaze sobre a parte que sangra e pressione por alguns minutos. Troque a gaze ou o pano se eles ficarem ensopados de sangue. Caso o sangramento não pare depois de dez minutos, entre em contato com um médico, pois você pode precisar de pontos ou outro tratamento. 3 Enxágue a ferida.
Despeje água fria sobre o ferimento ou deixe-o embaixo da água corrente. Peça ajuda a outra pessoa se não puder ver ou alcançar o local do machucado. Passe água por tempo o suficiente para garantir que toda a área seja lavada e remover qualquer sujeira ou detritos soltos.
4 Lave a ferida. Use um sabonete antibacteriano e água para lavar o local ao redor do ferimento, mas tente não deixar o sabão cair no machucado em si, pois pode causar irritação.A lavagem ajudará a remover a sujeira e as bactérias e a prevenir infecções.
O peróxido de hidrogênio e o iodo eram usados tradicionalmente para desinfectar as lesões na pele. No entanto, eles podem na verdade danificar as células vivas, portanto os profissionais médicos agora não aconselham a aplicação deles em feridas.
5 Remova os detritos. Se houver alguma coisa presa no ferimento, como sujeira, areia, farpas e outros, use uma pinça para remover o material com cuidado. Primeiro, limpe e esterilize a ferramenta esfregando uma bola de
algodão ou gaze embebida em álcool isopropílico nela. Enxágue com água fria depois de remover os detritos. Caso a sujeira ou o outro material estejam alojados tão profundamente no machucado que você não consiga removê-los, chame um médico.[17]
6 Dê batidinhas para secar. Depois que tiver enxaguado e lavado a ferida, use um pano limpo ou uma toalha para secar gentilmente a área. Dar batidinhas em vez de esfregar o local ajudará a evitar uma dor desnecessária. 7 Passe um creme antibiótico, especialmente se a ferida estava suja. Ele pode prevenir infecções e ajudar na cura. Existem diversos tipos de cremes e pomadas antibióticos contendo ingredientes ativos ou combinações diferentes (bacitracina, neomicina e polimixina, por exemplo).[20] Sempre siga à risca as indicações fornecidas com o creme quanto à quantidade a ser usada e ao método de aplicação.
Alguns antibióticos triplos, como a neosporina, contêm neomicina, que pode causar alergias de contato.
Caso note vermelhidão, coceira, inchaço etc. depois de usar um desses produtos, pare de utilizá-lo e mude para um que contenha polimixina ou bacitracina, mas não neomicina.
Se não puder usar um antibiótico em creme por qualquer motivo, passe vaselina ou Cutisanol na área do ferimento. Eles manterão o local úmido enquanto ele se recupera.
8 Cubra a ferida. Proteja o ferimento com uma atadura contra sujeira, infecções e irritações causadas pelas roupas durante o tempo de recuperação. Uma atadura não adesiva é melhor, ou você pode segurar uma gaze estéril no lugar com fita ou uma faixa elástica.
9 Eleve o machucado. Mantenha-o no nível do coração ou mais alto para ajudar a reduzir o inchaço e a dor. Esse gesto beneficia mais nas primeiras vinte e quatro a quarenta e oito horas após o acidente, e é especialmente importante se a ferida for grave ou estiver infectada.
Cuidando do ferimento durante a recuperação
1 Coloque ataduras novas conforme a necessidade. Troque a atadura que cobre a ferida diariamente ou com mais frequência, se ela ficar molhada ou suja.Lave a sujeira do local usando água e um sabonete antibacteriano, como descrito acima.
2 Aplique novamente o creme antibiótico todos os dias. Faça a aplicação ao trocar a atadura. Embora ele sozinho não faça a ferida se recuperar mais rápido, o creme diminui as chances de infecção e evita que o local resseque, o que pode causar descamação e talvez cicatrizes.
3 Eleve o machucado. Continuar a manter a ferida elevada ou acima do nível do coração o máximo possível ajudará a reduzir o inchaço e a dor, o que é especialmente importante se o ferimento for grave ou estiver infectado.
4 Cuide da dor. Tome um analgésico sem prescrição como ibuprofeno ou acetaminofeno se sentir dor, a menos que o médico diga outra coisa.
O ibuprofeno também é anti-inflamatório e pode ajudar a reduzir o inchaço.
Caso a pele ao redor da ferida esteja seca ou coçando, passe uma loção hidratante para aliviar esse desconforto.
Vista roupas que não irritem a área do machucado. Se possível, use peças que não se esfreguem contra o local da ferida enquanto ela se recupera. Por exemplo,
se o ferimento estiver no seu braço, procure usar mangas curtas; caso esteja na perna, use shorts. Assim, você ficará mais confortável.
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Evitar forçar demais a área
ajudará na recuperação dela.
Como tratar dedos machucados
Apesar de causar muita dor e ser uma lesão irritante, machucar um dedo do pé não é algo grave. Ainda assim, quando a contusão for mais séria, há sempre a possibilidade de que tenha ocorrido algum problema interno, como uma fratura ou torção dos ligamentos. Devido ao risco de complicações, como osteoartrite, é importante reconhecer e saber como tratar os dois tipos de lesão no dedo, já que os primeiros-socorros podem ser valiosos. Utilizando o tratamento básico para contusões nos dedos do pé 1 Verifique a condição do dedo logo após machucá-lo. A primeira medida de tratamento é analisar a extensão do dano no local; com cuidado, tire o calçado e a meia do pé lesionado. Examine-o e tome cuidado para não piorar a situação ao manusear o dedo de qualquer jeito (peça ajuda de um amigo). Procure pelos sinais abaixo: Dedo torto ou desalinhado; Sangramento; Unha quebrada ou fora do lugar; Hematomas; Muito inchaço ou descoloração; Dependendo dos indícios encontrados, o tratamento será diferente. Continue lendo para ver sugestões específicas. Se a dor for muito intensa e não conseguir tirar o calçado e a meia, provavelmente há algum tipo de fratura ou torção no dedo ou no
pé. Não é uma condição grave, mas é importante consultar um médico para que o tratamento adequado seja realizado. 2 Cortes e escoriações precisam ser limpos e desinfetados. Ao perceber que há partes do dedo em que a pele sofreu alguma lesão aberta (escoriações, cortes, abrasões e quebras na unha), faça a higiene para evitar uma infecção. Lave-o cuidadosamente com sabão e água quente, secando lentamente utilizando um pano limpo ou papel toalha. Passe um creme antibacteriano em qualquer parte que a pele estiver rompida e proteja o dedo com um curativo limpo. Substitua o curativo todos os dias durante a recuperação 3 Aplique gelo para diminuir o inchaço. É normal que uma topada no dedo do pé apresente dor e pelo menos um pouco de inchaço, deixando-o com uma sensação estranha, de peso e até mais vulnerável ao desconforto. Por sorte, é simples diminuir o inchaço usando uma compressa fria utilizando um dentre vários métodos; uma compressa de gel, que pode ser resfriada, um saco com gelo ou até mesmo uma embalagem de legumes congelados.
Independentemente do que for usado para fazer a compressa fria, enrole-a em uma toalha ou pano antes de colocá-la contra a pele. Há risco de queimadura pelo frio ao realizar o contato direto e prolongado da pele com o frio, piorando a lesão.
Nas primeiras 24 horas após machucar o dedo do pé, aplique gelo por 20 minutos sempre que estiver acordado. Depois, basta realizar a aplicação duas ou três vezes por dia até que a dor desapareça. Saiba mais sobre a aplicação de compressas frias 7 Marque uma consulta com um médico se a lesão aparenta ser séria. Todos os problemas mencionados acima (fraturas no dedo, hematomas e quebra da unha) são todas boas razões para consultar um médico . O profissional poderá pedir radiografias ou outros exames de imagem para diagnosticar com precisão a sua condição. Além disso, os especialistas possuem o treino necessário para instrui-lo e demonstrar como proteger o dedo durante a recuperação.
Novamente, é importante lembrar-se de que a grande maioria das topadas sequer precisa de cuidados médicos, mas se houver alguma razão para acreditar que aconteceu algo mais grave, consulte um médico.
Principais lesĂľes
Entorse:
é um movimento anormal de uma articulação, além do que os ligamentos podem suportar, resultando em lesões dos ligamentos. É o acidente mais freqüente no meio esportivo que afeta, sobretudo joelhos e tornozelos. O nome mais comum é a “torção”.
Contusão:
é um trauma ou uma batida, em qualquer parte do corpo, que provoca uma compressão violenta. Pode comprometer a função dos músculos ou tendões, além de causar inflamação local. Pode também ser chamada comumente de “pancada” ou “tostão”. Luxação: sinônimo de “desencaixe”. É o deslocamento anormal das superfícies de contato da articulação com os ossos. Às vezes, mais grave do que uma fratura. Normalmente, de forma leiga, esse diagnóstico é apontado como algo simples. Ouve-se, freqüentemente: “é apenas uma luxação”. No entanto, a luxação requer cuidados médicos urgentes. Comumente, pode-se dizer que: “Desloquei o ombro”.
Fratura:
é a perda da continuidade de um osso, que pode apresentar desvio ou não. É a famosa “quebra” do osso. No esporte, os atletas costumam ter fraturas causadas por estresse, ou seja, decorrentes do excesso de atividades. Nesse caso, o osso ¨racha¨ em dois pedaços e provoca muita dor.
Distensão ou estiramento: ocorre quando as fibras musculares alongam-se além do seu comprimento normal. O músculo distende-se e provoca dor, fisgada e às vezes, incapacidade de contrair normalmente.
Cãimbra:
é a contração involuntária e dolorosa do músculo. Pode ser provocada por acúmulo de ácido lático ou alteração no metabolismo de alguns elementos (sais minerais, potássio, cálcio), entre outras causas. Por exemplo, a famosa “câimbra de nó”. Tendinite: é a inflamação do tendão (cordão ou feixe fibroso localizado na extremidade dos músculos), conseqüência da repetição excessiva de movimentos. Muito comum aos atletas que estressam demais alguma articulação. Pode ser confundida com a bursite, e está presente também na famosa LER. 2. Causas de lesões provocadas por treinamento Supertreinamento: isto é, treino exagerado, que pode resultar em lesões nos atletas. Pode ser resultado de exercícios de curta duração e alta intensidade ou por exercícios de longa duração e baixa intensidade. A prevenção para essas lesões é evitar grandes aumentos no volume (número de dias por semana) ou na intensidade do treinamento (por exemplo, levantar peso, aumentar a distância da corrida). Aplica-se a regra dos 10%, que sugere que não se aumente mais do que 10% na intensidade ou na duração do treinamento. Por exemplo, um corredor que corre 20 quilômetros por semana pode aumentar a sua distância na semana seguinte para 22 quilômetros.
O uso de calçados inadequados: com a tecnologia atual pode-se contar com calçados específicos para cada modalidade esportiva. Os pés são o ponto de apoio que permitem ao indivíduo adotar as posturas adequadas às várias atividades físicas. Portanto, se o alicerce não for bom, a construção pode desmoronar e é isto que pode acontecer com o corpo humano,
além das dores nos pés, tornozelos, joelhos e na coluna.
Superfície de treinamento: evitar correr em superfícies muito duras, como asfalto e concreto, tanto em aclives como em declives. Hoje, nas Artes Marciais, já se tem o piso emborrachado que já traz muito conforto e alívio aos impactos sofridos pelo corpo.
Alimentação inadequada e falta de hidratação:
Estar sempre com a dieta equilibrada de acordo com os 3 macro nutrientes da cadeia: carboidratos, proteínas e gorduras. Estar atento à hidratação antes, durante e após os treinamentos, com a reposição correta e balanceada dos eletrólitos, que são perdidos com a transpiração exagerada. O que fazer neste momento? Procurar um nutricionista especializado. O que fazer imediatamente após uma lesão?
Repouso: a estrutura lesada deverá ficar em repouso imediatamente, respeitando-se a dor do atleta. Gelo: aplicar gelo na região lesada, durante quinze minutos, a cada duas horas. Compressão: a compressão da região afetada controla o edema (inchaço) e o hematoma. Elevação do membro afetado: é importante para evitar a reação inflamatória, pois favorece o retorno do sangue venoso, diminuindo a formação de edemas e hematomas.
O QUE NÃO FAZER Calor: evitar qualquer forma de calor na região, pois estimula a circulação local, podendo aumentar o edema e hematoma. Álcool: não ingerir bebidas alcoólicas porque o álcool tem características vasodilatadoras. Massagem: não é indicada na fase aguda ou inflamatória, pois poderá aumentar o edema. Após uma lesão, sempre procure um médico. Certamente, ele te encaminhará a um fisioterapeuta.
Ferida nos olhos
O tratamento para ferimentos e pancadas nos olhos dependem do tipo e gravidade da lesão, podendo ser necessário apenas um tratamento caseiro com água ou lágrimas artificiais para os acidentes menos graves ou uso de antibióticos e outros medicamentos nos casos mais graves. Os acidentes nos olhos são comuns em qualquer fase da vida, e é importante lembrar o que causou o acidente e há quanto tempo a ferida ou os sintomas de irritação foram identificados.
Arranhão na córnea - poeira ou unhas Também chamado de abrasão na córnea, o arranhão normalmente é causado por unhas, poeira, areia, serragem, partículas de metal da solta ou a ponta de uma folha de papel.
Em geral, arranhões simples curam naturalmente em até 2 dias, mas se surgirem sintomas de dor, sensação de areia no olho, visão turva, dor de cabeça e lacrimejamento, deve-se procurar ajuda médica. Nestes casos, é indicado lavar o olho apenas com água corrente limpa e piscar o olho várias vezes, para ajudar a eliminar o corpo estranho.
Além disso, para evitar complicações até chegar ao médico, devese evitar esfregar ou coçar o olho e não tentar remover o corpo estranho, principalmente utilizando objetos como as unhas, cotonete ou pinça, pois isso pode agravar a lesão ocular.
Ferida penetrante - Objetos pontiagudos ou socos
São feridas que perfuram o olho, sendo causadas principalmente por objetos pontiagudos como lápis, pinça ou utensílios de cozinha, ou por golpes ou socos. Esse tipo de machucado causa inchaço e sangramentos oculares e, se o objeto estiver sujo ou contaminado com micro-organismos, pode levar a uma infecção que se espalha em todo o organismo. Assim, o tratamento sempre deve ser feito com o médico, sendo indicado apenas cobrir o olho com gaze ou pano limpo até ir ao pronto socorro para iniciar rapidamente o tratamento.
Cortes nos olhos ou nas pálpebras
Também são causados por objetos pontiagudos ou cortantes, como facas, lápis e tesoura, e o paciente deve ser levado imediatamente ao pronto socorro. Dependendo do tipo de objeto cortante e da gravidade da lesão, pode ser necessário levar pontos ou usar antibióticos para combater infecções.
Sangramentos Os sangramentos podem ser decorrente de feridas e cortes nos olhos, e sempre devem ser avaliados pelo médico para identificar complicações como perfurações, ruptura do globo ocular ou descolamento da retina, que podem causar diminuição da visão ou cegueira. Em geral, os sangramentos param em até 1 semana, sendo necessário suspender o uso de medicamentos como aspirina e antiinflamatórios, pois podem estimular a hemorragia ocular.
Queimaduras por calor Em casos de queimadura por calor, como o contato com objetos quentes, deve-se apenas lavar o olho e as pálpebras com água fria corrente e colocar um pano úmido sobre o olho regularmente até chegar ao pronto socorro, para manter a região umedecida. No entanto, não deve-se fazer curativos, pois podem causar feridas e úlceras na córnea. Logo que surgirem estes sintomas, o médico deve ser procurado para iniciar o tratamento adequado.
Queimaduras por produtos químicos Podem ser causadas pelo uso de substâncias químicas no trabalho, por explosões da bateria do carro ou por produtos de limpeza em casa, por exemplo, e necessitam de cuidados de primeiros socorros com urgência. Assim, a vítima deve lavar o olho com água corrente por pelo menos 15 minutos, de preferência estando deitado ou sentado com a cabeça virada para trás. Ao chegar ao pronto socorro, o médico irá avaliar se a córnea foi afetada e poderá indicar o uso de comprimidos ou colírios antibióticos e gotas de vitamina C para colocar nos olhos.
Fraturas
O que são as fraturas Uma fratura é uma situação em que há perda da continuidade óssea, geralmente com separação de um osso em dois ou mais fragmentos. A gravidade varia bastante; alguns traumas se resolvem com facilidade sem precisar de intervenção medica, enquanto para outros casos a gravidade da lesão faz a intervenção ser essencial. Tipos de fraturas
Existem diversos tipos de fraturas, mas na prática, para quem vai prestar os primeiros socorros, o que vale saber são esses 2 tipos: Fechadas – Quando, apesar do choque, deixam a pele intacta. Nesse caso, não é possível ter certeza se realmente houve uma fratura. Abertas (expostas) – Ocorre quando o osso quebra e se desloca, perfurando a pele. Sintomas de fratura – Incapacidade total ou parcial de movimentos – Dor ao tentar movimentar o local – Inchaço na área atingida – Posição anormal do membro atingido (fora da posição anatômica) O que fazer em caso de fratura Inicialmente cabe aqui dizer que, para uma fratura não virar uma lesão mais séria ou permanente, dependerá muito de como a vítima irá se comportar até chegar a um atendimento médico.
– Faça um primeiro diagnóstico visual observando o que aconteceu. Se a pessoa sofreu uma fratura, ela sentirá muita dor no local ao apalpá-lo ou movimentá-lo, ou nem conseguirá fazê-lo.
– Evite movimentar o local afetado. – Imobilize o local – o lugar fraturado não pode ser mexido. Precisa ser imobilizado na forma que estiver. – Se o membro quebrado for braço ou perna, é preciso fazer a imobilização de todo o membro. Para isso, imobilize as articulações acima e abaixo do membro ou região lesionados (antes e depois da fratura), procurando movimentar o mínimo possível a área afetada, com talas apropriadas ou, não havendo-as, pode-se improvisar com pedaços de papelão dobrados, pedaços de madeira etc. – Em caso de fraturas fechadas, se puder, aplique compressas com gelo na área afetada.
Isso causará diminuição da dor e ajudará na recuperação da lesão no caso de entorses. Em caso de fratura aberta (exposta): – Imobilize o membro como ele está. Não tente colocar o osso no lugar! – Em fraturas expostas haverá a perda de sangue. Por isso, além de fazer a imobilização, é preciso também controlar a hemorragia (se for necessário faça um torniquete, jamais sobre a fratura). – Afaste as roupas. Se precisar, rasgue ou corte para evitar de mexer na área lesionada. – Após controlar a hemorragia, cubra o local de sangramento com um pano limpo ou gaze (que deve estar no seu kit de primeiros socorros), para evitar o contato com o ambiente. Independentemente do tipo ou gravidade da lesão, TODAS as fraturas precisam de atendimento médico. Esse é um problema que não pode ser “resolvido” no acampamento, ou seja, o que damos são
apenas dicas para os primeiros socorros antes do encaminhamento imediato para o hospital ou outro local com atendimento médico especializado. Somente após chegar ao hospital e realizar os exames radiográficos, combinados com a avaliação médica, será possível saber o tipo de lesão e a sua gravidade.
Dicas para acidentes em áreas remotas
Com possibilidade de deslocamento Se houve a fratura, mas ela aconteceu em uma parte do corpo que não impede que você se desloque, como braços, mãos, nesse caso: – Faça a imobilização do local seguindo as instruções acima e procure atendimento médico. Com possibilidade de deslocamento, mediante a ajuda de terceiros Se houve uma fratura em algum membro como pernas ou pé, e a vítima não consegue se deslocar sozinha mas sim com a ajuda de amigos, nesse caso:
– Primeiramente faça a imobilização do local, seguindo as instruções acima. Se a vítima precisar ser carregada no colo ou em alguma maca, é extremamente importante que a imobilização do membro fraturado seja feita com muito cuidado e eficiência. Dependendo da forma como a pessoa for carregada, poder vir a piorar a lesão. Se ficar em dúvida sobre a possibilidade de deslocar a vítima sem movimentar o membro lesionado, avalie a possibilidade de chamar o resgate até o local onde ocorreu a fratura.
Sem possibilidade de deslocamento Dependendo do tipo de fratura, se ela for nas pernas, pés, tronco ou outro local que impeça a vítima de caminhar e não seja possível fazer o deslocamento dela até algum local com estrutura, nesse caso: – Faça a imobilização do local fraturado e chame o resgate imediatamente!
Dependendo da hora e do local em que você estiver, se houver o risco de escurecer antes de o resgate chegar, procure providenciar agasalho, fonte de luz e água antes de começar a anoitecer.
Ao escurecer, fique junto à vítima e aguarde o resgate.
Você pode ser o diferencial sempre mantenha calma e ligue 193 ou 192
Insolação esportiva
Insolação É causada pela permanência, por longos períodos de tempo, sob sol forte. Pode ocasionar a perda da consciência, lesões generalizadas e até a morte. A pessoa com insolação começa sentindo dor de cabeça, tontura e náusea. Na sequência o pulso acelera e a visão fica embaralhada. Depois a respiração vai ficando mais difícil e a pessoa geralmente desmaia. Como agir: - Leve a vítima para um local fresco, na sombra. Borrife água fria pelo corpo e aplique compressas na testa, no pescoço, nas axilas e nas virilhas - Remova o máximo de peças de roupa dela - Mantenha a cabeça elevada e ofereça água fria ou qualquer bebida não alcoólica - Se houver parada respiratória, faça respiração boca a boca e massagem cardíaca, se necessário. Chame socorro imediatamente Como prevenir: - Evite se expor ao sol entre 10 e 16h - Use filtro com fator de proteção solar (FPS) no mínimo 15 - Reaplique a cada duas horas - Hidrate-se com água e sucos, nunca com bebidas alcoólicas - Proteja-se do sol com bonés e chapéus - Use barracas de algodão ou lona
socorro para queda leve
Os primeiros socorros para uma queda leve com menos de 2 metros, como ao andar ou jogar, são: 1. Lavar a região afetada com água e sabão ou soro fisiológico; 2. Aplicar uma solução anti-séptica, como o Curativo ou o Povidine, caso exista uma ferida aberta; 3. Cobrir o local com um curativo limpo ou esterilizado.
Primeiros socorros para queda grave Os primeiros socorros para queda grave com mais de 2 metros, como ao andar de moto ou cair de escadas altas, são: 1. Chamar imediatamente uma ambulância, 2. ligando para o número 192;
3. Observar se a vítima está acordada e se responde quando é chamada. Caso esteja inconsciente, verificar a respiração e se não estiver respirando fazer massagem cardíaca até chegar ajuda médica. 4. Evitar mover a vítima se ela não se conseguir levantar depois de cair; Em caso de fratura: imobilizar o membro lesionado na posição em que está com tábuas, ataduras ou lençóis,
5. Em caso de sangramento: fazer pressĂŁo sobre o local da hemorragia com um pano limpo por, pelo menos, 10 minutos ou atĂŠ chegada da ajuda mĂŠdica.
Traumatismo Do cranio
As pancadas na cabeça geralmente não precisam ser tratadas com urgência, no entanto, quando o trauma é muito forte, como o que acontece em acidentes de trânsito ou em quedas de grandes alturas, é preciso saber o que fazer para reduzir ou evitar possíveis complicações. Assim, se desconfiar de traumatismo craniano após um acidente: 1. Chame uma ambulância, ligando para o 192; 2. Observe se a pessoa está consciente: o Caso esteja consciente, deve acalmá-la até à chegada da ajuda médica; o Caso o indivíduo esteja inconsciente e não respire, deve iniciar massagem cardíaca, seguindo este passo-apasso. 3. Mantenha a vítima imobilizada, evitando mexer no pescoço, pois podem existir danos na coluna; 4. Pare hemorragias, caso existam, aplicando ligeira pressão sobre o local, com um pano, gaze ou compressa limpa; 5. Vigie a vítima até à chegada da ambulância, observando se ela respira. Inicie a massagem caso pare de respirar. Após o acidente, a pessoa pode apresentar vômitos persistentes e, nesses casos, é importante deitá-la de lado, tendo cuidado para não fazer movimentos bruscos com o pescoço, colocando um suporte, como casaco ou almofada, debaixo da cabeça.
Como identificar um traumatismo craniano Os primeiros sinais que ajudam a identificar quando é necessário utilizar este tipo de primeiros socorros incluem:
Sangramento grave na cabeça ou rosto; Saída de sangue ou líquido pelos ouvidos ou nariz; Perda de consciência ou sonolência excessiva; Náuseas intensas e vômitos incontroláveis; Confusão, dificuldade para falar ou perda de equilíbrio.
O traumatismo craniano é mais comum em situações em que existe uma pancada muito forte na cabeça, porém, no caso dos idosos ou crianças o traumatismo pode acontecer mesmo em quedas mais simples.
Caso não exista nenhum sintoma após o acidente é importante vigiar a pessoa durante, pelo menos 12 horas, pois pode existir um pequeno sangramento que vai acumulando e só apresenta sintomas após algum tempo.
Parada cardior respiratรณria
A parada cardiorrespiratória pode ser entendida como uma condição de emergência severa no qual há uma interrupção das atividades respiratórias e circulatórias. A intervenções de emergência visam restabelecer a circulação sanguínea e a oxigenação. O suporte Básico de Vida são medidas de primeiros socorros para pacientes em parada cardio respiratória fora do ambiente hopitalar. Em uma situação de parada cardiorrespiratória fora da Unidade de Saúde devemos utilizar o Suporte Básico de Vida através de seus passos chamados de “CABD primário“, em que:
“C” significa Checar se a vítima responde e se há respiração, Chamar por ajuda, Checar pulso, realizar Compressões (30 compressões); “A” significa Abertura de vias aéreas; “B” significa Boa ventilação (realizar 2 ventilações); “D” significa Desfibrilação.
Sequência Completa de Atendimento a uma Vítima em Parada cardiorrespiratória Segurança do Local A primeira decisão a tomar quando encontrar uma vítima em parada cardiorrespiratória fora da unidade hospitalar é avaliar a segurança do local. Deve haver segurança tanto para a vítima quanto para o socorrista. Caso o local seja de risco, o socorrista deverá primeiro garantir a segurança antes de iniciar as
manobras de suporte básico de vida. Ex.: Se a vítima encontra-se em um prédio em desmoronamento, o socorrista deverá retirar a vítima deste local; Caso a vítima esteja no trânsito, o socorrista deverá primeiro tornar o local seguro (sinalizando de forma a desviar ou parar o trânsito) ou remover a vítima para um local seguro. Depois de garantir a segurança, prosseguir o atendimento. Avaliar a Responsividade e a Respiração da Vítima Chamar a vítima, se ela não responder, aplique contato físico. Caso a vítima responda, apresente-se e converse com ela indagando se precisa de ajuda. Se a vítima não responder, cheque a respiração através da observação do tórax, se há elevação do tórax em menos de 10 segundos. Se a vítima tem respiração, permaneça ao seu lado e observe a sua evolução. Se achar necessário chame ajuda. Caso a vítima não tenha respiração ou estiver somente com gasping (respiração agonizante), chame ajuda imediatamente. Chame Ajuda
Em um ambiente fora do hospital, ligue para a emergência (Sistema de Atendimento Móvel de Saúde – SAMU 192). Se estiver sozinho no atendimento, peça para uma pessoa chamar ajuda, enquanto continua prestando assistência. A pessoa que ficou responsável por ligar para o Serviço Médico de Urgência deverá ter condições de responder as perguntas como a localização do incidente, condições da vítima, tipo de atendimento que está sendo prestado e o que já foi realizado, etc. Se por ventura, o socorrista estiver sozinho, sem ninguém por perto, e a vítima está em arada cardiorrespiratória por hipóxia (trauma, overdose de drogas e crianças), o socorrista deverá primeiro fazer 5 ciclos de ressuscitação cardiopulmonar “RCP” e só depois chamar ajuda.
Cheque o Pulso Caso a vítima não apresenta respiração, cheque o pulso carotídeo em menos de 10 segundos:
Vítima apresenta pulsação – faça ventilação a cada 5 a 6 segundos, mantendo uma frequência de 10 a 12 ventilações por minuto. Cheque o pulso a cada 2 minutos. Vítima não apresenta pulsação ou está em dúvida – Inicie cilos de compressões e ventilações (30 compressões por 2 ventilações).
Inicie Ciclos de 30 compressões seguidas por 2 Ventilações Caso haja ausência de pulso e respiração, inicia-se as compressões torácicas seguidas de 2 ventilações. Procedimento Adequado de Compressões Torácicas Para reverter a parada cardiorrespiratória é fundamental realizar as compressões torácicas de forma correta. Para realizar as compressões torácicas: 1. Posicione ao lado da vítima. Mantenha seus joelhos com certa distância um do outro de forma que dê uma melhor estabilidade; 2. Afaste as roupas, ou se tiver tesoura, corte as roupas que cobrem o tórax deixando essa região desnuda; 3. Posicione-se – Coloque a região hipotênar de uma mão sobre o esterno da vítima e coloque a outra mão sobre a primeira, de forma a entrelaça-las. Estenda os braços e posicione formando um ângulo de aproximadamente 90ºC acima da vítima; 4. Faça compreensões com uma frequência, de no mínimo, 100 compressões por minuto. A compressão deverá
realizar uma profundidade de, no mínimo, 5 cm. Permita que o tórax volte á posição normal antes de realizar a próxima compressão; Atente-se para minimizar interrupções das compressões; Observação: Importante reversar com outro socorrista, a cada 2 minutos, para evitar o cansaço e compressões de má qualidade. Ventilações
As ventilações deverão ocorrer apenas após as 30 compressões. Deve-se realizar 30 compressões para 2 ventilações com duração de 1 segundo cada e oferecer quantidade de ar que promova a elevação do tórax da vítima. Além disso, antes de iniciar as compressões e ventilações, será necessária a abertura da via aérea, que poderá ser feita inclinando a cabeça da vítima e elevando o seu queixo. Caso haja suspeita de trauma, proceda com a elevação das mandíbulas de modo a não tracionar a coluna cervical. Ventilação em Vítima com Apenas Parada Respiratória Quando a vítima apresenta somente uma parada respiratória ou em vítima com gasping apresentando pulso, o socorrista deverá fazer 1 ventilação a cada 5 ou 6 segundos que darão uma frequência média de 10 a 12 ventilações por minuto.
Sobre o autor :
Anderson de Faria Cantarelli, Casado com Raquel J Cantarelli Formado em Administração,eTeologia e Ed Fisica e Tec Enfermagem, Missiologia Massoterapia Presidente do EC Vasco da Gama Americana Basquete . Atua como escritor, conferencista , coaching e Palestrante, Ex Jogador de Basquete . Para compartilhar testemunhos, ler mais estudos ou nos chamar para a realização de conferências , palestras , clinicas e eventos em geral em sua igreja , escola , empresa , clubes
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